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Manual Técnico de Geologia - LABOGEF

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do diâmetro AB é prontamente estabelecida por meio da leitura <strong>de</strong> seu azimute <strong>de</strong> 0° a 360° para cada orientação<br />

do plano seu mergulho po<strong>de</strong>rá variar <strong>de</strong> 0° a 90° com sentido para um outro quadrante<br />

Desta maneira no plano equatorial da Figura 99 com as graduações construídas é possível ser locado por<br />

projeção estereográfica qualquer plano dado qualquer que seja sua atitu<strong>de</strong><br />

Projeção <strong>de</strong> Retas Normais a um Plano<br />

Imagine agora uma reta perpendicular a um plano usando a Figura 99 para visualização Se o plano for<br />

horizontal tal reta no caso VOP, irá furar o hemisfério num ponto P verticalmente abaixo <strong>de</strong> 0 <strong>de</strong>nominado pólo da<br />

reta cuja projeção no PE confundir se á com o próprio ponto 0 (letra O)<br />

Àmedida queo plano for girandoem torno <strong>de</strong> AB a reta a ele normal iria furando o hemisfério em vários pólos<br />

que se projetariam ao longo do diâmetro CD a partir <strong>de</strong>Ono sentido da circunferência perimetral do plano equa<br />

torial a qual seria atingida quando o plano se verticalizasse Por exemplo a reta FOP 1 perpendicular ao plano n°5<br />

fura o hemisfério em P 1 sua projeção em CD sendo P 1<br />

Tal fato permite representar um plano em projeção estereográfica por seu pólo isto é o ponto em que uma<br />

reta normal ao plano consi<strong>de</strong>rado fura o hemisfério a projeção é <strong>de</strong>signada polar A projeção ciclográfica <strong>de</strong> um<br />

plano é imediatamente obtida bastando contar a partir do pólo no sentido do centro do PE 90° ao longo do<br />

diâmetro no qual ele se encontra convencionalmente usa se oW-E<br />

Projeção <strong>de</strong> Retas Contidas em Planos<br />

É uma situação bastante frequente em geologia por exemplo eixos <strong>de</strong> dobras slikensi<strong>de</strong>s em superfícies <strong>de</strong><br />

falha interseção <strong>de</strong> superfícies S etc<br />

Suponha a reta horizontal passando por O ela representará a direção do plano AB (Figuras 96 97 99 e 100)<br />

Seja a reta OF contida em um plano e tendo qualquer posição neste (Figura 100) possuindo um caimento <strong>de</strong> 30°<br />

e tendo como obliqúida<strong>de</strong> (rake) um ângulo Girando o plano em torno <strong>de</strong> AB a partir da posição horizontal<br />

passando pela vertical até se horizontalizar novamente constatar se á quea obliquida<strong>de</strong> mantém se constante e<br />

que o pólo da reta OF isto é o ponto F <strong>de</strong>screverá uma semicircunferência FI cuja projeção ciclográfica será um<br />

arco cortando os arcos correspon<strong>de</strong>ntes às várias posições sucessivas do plano no caso representou se apenas<br />

um arco correspon<strong>de</strong>nte à projeção <strong>de</strong> uma das posições isto é ABE Por conseguinte variando se o valor da<br />

obliquida<strong>de</strong> da reta no plano por exemplo OF OG OH (Figura 100) <strong>de</strong>finir se ão arcos no plano equatorial que<br />

ten<strong>de</strong>rão para o limite CD (diâmetro W E do plano equatorial) à medida que o valor angular da obliqúida<strong>de</strong> se<br />

aproximar <strong>de</strong> 90° Obliquida<strong>de</strong>s com sentido oposto anterior <strong>de</strong>terminariam por construções análogas às supracitadas<br />

nova sucessão <strong>de</strong> arcos simétricos relativamente ao diâmetro CD prece<strong>de</strong>ntes quenão foram traçadas no <strong>de</strong>senho<br />

Figura 100 Princípio da projeção estereográfica Pequenos círculos <strong>de</strong>senhados no hemisfério inferior centrados em B Demais elementos geométricos como nas<br />

figuras anteriores (segundo Loczy & La<strong>de</strong>ira 1976)<br />

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<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Geologia</strong>

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