mapeamento geomorfológico da região de cuiabá - LABOGEF
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MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA REGIÃO DE CUIABÁ<br />
CASTRO-JÚNIOR, P. R. 1<br />
1 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso, Aveni<strong>da</strong> Fernando Corrêa, s/nº Coxipó Cuiabá-MT 78060-900.<br />
Fone 65 3615 8751. pru<strong>de</strong>ncio@ufmt.com.br<br />
SALOMÃO, F. X. T. 2<br />
2 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso, Aveni<strong>da</strong> Fernando Corrêa, s/nº Coxipó Cuiabá-MT 78060-900.<br />
Fone 65 3615 8751. ximenes@ufmt.br<br />
BORDEST, S. M. L. 3<br />
3 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso, Aveni<strong>da</strong> Fernando Corrêa, s/nº Coxipó Cuiabá-MT 78060-900.<br />
Fone 65 3615 8482. bor<strong>de</strong>st@uol.com.br<br />
RESUMO<br />
O mapa <strong>geomorfológico</strong> <strong>da</strong> <strong>região</strong> <strong>de</strong> Cuiabá, escala 1:100 000, integra o Sistema <strong>de</strong> Informações Geoambientais<br />
(SIG-Cuiabá), tendo como objetivo principal, subsidiar as ações <strong>de</strong> planejamento e gestão ambiental do<br />
aglomerado urbano <strong>de</strong> Cuiabá. A área mapea<strong>da</strong> abrange os municípios <strong>de</strong> Cuiabá e Várzea Gran<strong>de</strong>, e parte dos<br />
municípios <strong>de</strong> Chapa<strong>da</strong> dos Guimarães, Nossa Senhora do Livramento e Santo Antônio <strong>de</strong> Leverger, envolvendo<br />
gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong> bacia do rio Cuiabá, perfazendo uma área <strong>de</strong> 5 250 km², entre as coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s 15º15' - 15º59' S e<br />
55º27' - 56º44' WGr. Contempla uma parte <strong>de</strong> três gran<strong>de</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfoestruturais brasileiras: a Bacia<br />
Sedimentar do Paraná, a Faixa <strong>de</strong> Dobramentos Paraguai-Araguaia e a Bacia Sedimentar do Pantanal. A ação<br />
climática sobre essas morfoesculturas elaborou três importantes regiões geomorfológicas do estado <strong>de</strong> Mato<br />
Grosso conheci<strong>da</strong>s como Planalto dos Guimarães, Depressão Cuiabana e Pantanal Matogrossense. A transição<br />
entre o Planalto dos Guimarães e a Depressão Cuiabana é feita por meio <strong>de</strong> escarpamentos elaborados sobre<br />
arenitos friáveis <strong>da</strong> Formação Botucatu originando uma escarpa festona<strong>da</strong> com <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> tálus, feições<br />
ruiniformes e esporões digitados, cujo recuo <strong>de</strong>ixa para trás uma superfície inuma<strong>da</strong> sob a forma <strong>de</strong> rampas<br />
coluviona<strong>da</strong>s. On<strong>de</strong> ocorrem os arenitos <strong>da</strong> Formação Furnas sobrepostos pela Formação Ponta Grossa, o<br />
escarpamento é simples, às vezes apenas ressaltos, cujo recuo revela um relevo exumado sob a forma <strong>de</strong> morros<br />
com cristas e encostas ravina<strong>da</strong>s. O Planalto dos Guimarães é compartimentado em duas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfológicas:<br />
O Planalto Conservado com superfícies cimeiras com formas <strong>de</strong> relevo do tipo Chapa<strong>da</strong>s, Colinas Amplas e<br />
Patamar, e o Planalto Dissecado com superfícies com média a forte dissecação, amplitu<strong>de</strong> média e <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
média a alta, com a presença <strong>de</strong> vales fechados e córregos encachoeirados. A Depressão Cuiabana apresenta três<br />
uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfológicas: Depressão Disseca<strong>da</strong>, constituí<strong>da</strong> por formas disseca<strong>da</strong>s em colinas morrotes e morros, a<br />
Depressão Pediplana<strong>da</strong>, constituí<strong>da</strong> por pedimentos em forma <strong>de</strong> rampas com a presença <strong>de</strong> raros inselbergs, e a<br />
planície <strong>de</strong> inun<strong>da</strong>ção do Rio Cuiabá, caracteriza<strong>da</strong> por uma superfície plana, sujeita à inun<strong>da</strong>ção durante as<br />
cheias excepcionais. O Pantanal Matogrossense é i<strong>de</strong>ntificado como uma única uni<strong>da</strong><strong>de</strong> morfológica <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong><br />
Planícies Fluviais, sendo possível separá-las em três uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> relevo agra<strong>da</strong>cional, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s Planície<br />
Fluvial com terraços baixos, Planície Aluvionar Meandriforme e Leque Aluvial.<br />
Palavras-chave: Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s geomorfológicas - Mapeamento <strong>geomorfológico</strong> - Classificação do relevo.<br />
INTRODUÇÃO<br />
O mapa <strong>geomorfológico</strong> <strong>da</strong> <strong>região</strong> <strong>de</strong> Cuiabá, escala 1:100 000, integra o Sistema <strong>de</strong><br />
Informações Geoambientais (SIG-Cuiabá), um programa do Ministério <strong>da</strong>s Minas e Energia,<br />
executado pelo Serviço Geológico do Brasil/Companhia <strong>de</strong> Pesquisa <strong>de</strong> Recursos Minerais-<br />
CPRM, Secretaria <strong>de</strong> Indústria, Comércio, Minas e Energia do Estado <strong>de</strong> Mato Grosso-<br />
SICME e Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso-UFMT, tendo como objetivo principal,<br />
subsidiar as ações <strong>de</strong> planejamento e gestão ambiental do aglomerado urbano <strong>de</strong> Cuiabá. Foi<br />
elaborado <strong>de</strong> maneira a permitir a interpretação dos processos <strong>geomorfológico</strong>s operante na<br />
1
área, subsidiando a <strong>de</strong>finição e avaliação <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s geoambientais, e orientando a forma<br />
mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong> uso e ocupação do solo.<br />
ÁREA DE ESTUDO<br />
A área mapea<strong>da</strong> abrange os municípios <strong>de</strong> Cuiabá e Várzea Gran<strong>de</strong>, e parte dos<br />
municípios <strong>de</strong> Chapa<strong>da</strong> dos Guimarães, Nossa Senhora do Livramento e Santo Antônio <strong>de</strong><br />
Leverger, envolvendo gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong> bacia do rio Cuiabá, perfazendo uma área <strong>de</strong> 5 250<br />
km², entre as coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s 15º15' - 15º59' S e 55º27' - 56º44' WGr, compreen<strong>de</strong>ndo as regiões<br />
geomorfológicas conheci<strong>da</strong>s como Pantanal Matogrossense, Depressão Cuiabana e Planalto<br />
dos Guimarães, conforme ilustra a Figura 1.<br />
Figura 1: Mo<strong>de</strong>lo tridimensional do relevo confeccionado a partir <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos topográficos <strong>da</strong> missão SRTM.<br />
Fonte: S. Araújo, 2005.<br />
METODOLOGIA<br />
A metodologia utiliza<strong>da</strong> encontra-se ampara<strong>da</strong> no conceito <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> relevo <strong>de</strong><br />
acordo com Ponçano et al (1979), no <strong>mapeamento</strong> do Ra<strong>da</strong>mbrasil (1982), aprimora<strong>da</strong> por<br />
Ross (1992), bem como no <strong>mapeamento</strong> <strong>geomorfológico</strong> do Zoneamento Sócio-Econômico-<br />
Ecológico do Estado <strong>de</strong> Mato Grosso (2000), conforme critérios estabelecidos por Latrubesse<br />
et al, (1998).<br />
2
Os procedimentos adotados envolvem a análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos do meio físico existentes na área<br />
objeto, a interpretação <strong>de</strong> cartas planialtimétricas, fotografias aéreas, imagens <strong>de</strong> satélite e<br />
mo<strong>de</strong>los digitais e numéricos do terreno, visando uma compartimentação preliminar em<br />
laboratório, segui<strong>da</strong> <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> campo com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>linear com maior precisão a<br />
compartimentação inicial, bem como <strong>de</strong>screver as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s geomorfológicas i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s.<br />
A <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong> relevo levam em consi<strong>de</strong>ração as várias propostas <strong>de</strong><br />
classificação do relevo, tais como a <strong>de</strong> Kudrnovská (1948 e 1969 apud Demeck, 1972),<br />
adotndo-se critérios baseados na amplitu<strong>de</strong> e gradiente topográfico, conforme apresentado<br />
pelo Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Tecnológicas do Estado <strong>de</strong> São Paulo (1981), porém, <strong>de</strong>vido a<br />
características <strong>da</strong> área mapea<strong>da</strong>, que abrange extensas áreas <strong>de</strong> topografia praticamente plana,<br />
com <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s inexpressivas, incluiu-se a forma <strong>de</strong> relevo plano, conforme ilustra a tabela<br />
abaixo.<br />
Tabela 1: Classificação <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong> relevo. Fonte: IPT (1981 apud Moreira et al, 1998) modificado.<br />
Amplitu<strong>de</strong> local Gradiente predominante Formas <strong>de</strong> relevo<br />
15% Morro<br />
>300 >15% Montanha<br />
O mapa <strong>geomorfológico</strong> do Projeto Ra<strong>da</strong>mbrasil, apresentado em escala 1:1 000 000,<br />
contempla uma compartimentação do território brasileiro em gran<strong>de</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
geomorfológicas que correspon<strong>de</strong>m aos planaltos, <strong>de</strong>pressões e planícies. Na área do SIG-<br />
Cuiabá, estão presentes a Depressão Cuiabana, ocupando a maior parte <strong>da</strong> área, parte do<br />
Planalto dos Guimarães ao norte e as Planícies e Pantanais Mato-grossenses ao sul.<br />
O mapa <strong>geomorfológico</strong> do SIG-Cuiabá é norteado também pela Taxonomia do Relevo<br />
Terrestre proposta por Ross (1992), que <strong>de</strong>fine seis níveis hierárquicos, encontrados <strong>de</strong> forma<br />
implícita no trabalho <strong>de</strong> Ponçano et al (1979).<br />
O presente <strong>mapeamento</strong> <strong>geomorfológico</strong> consi<strong>de</strong>ra ain<strong>da</strong> os estudos realizados por<br />
Bor<strong>de</strong>st (1984 e 1992) na Alta Bacia do Rio Coxipó, que <strong>de</strong>fine cinco uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
geomorfológicas sobre as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfoesculturais Planalto dos Guimarães e Depressão<br />
Cuiabana: Planalto Dissecado, Planalto Conservado, Patamares e Rampas Coluviona<strong>da</strong>s,<br />
Patamares em Cristas Ravina<strong>da</strong>s e Depressão Pediplana<strong>da</strong>.<br />
O Manual Técnico <strong>de</strong> Geomorfologia do IBGE, elaborado por Nunes et al (1995) foi<br />
também <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> neste <strong>mapeamento</strong>, no sentido <strong>de</strong> fornecer a simbologia dos fatos<br />
3
<strong>geomorfológico</strong>s encontrados na área, relacionados à ação fluvial, à dissecação e feições<br />
residuais, bem como à ação tectônica.<br />
Também foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a compartimentação geomorfológica apresenta<strong>da</strong> para o Estado <strong>de</strong><br />
Mato Grosso por Ross et al (1997), que <strong>de</strong>fine sete uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfoestruturais e 30 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
morfoesculturais, adota<strong>da</strong> pelo Zoneamento Econômico-Ecológico do Estado <strong>de</strong> Mato<br />
Grosso.<br />
Na área do SIG-Cuiabá, o sistema <strong>de</strong> classificação geomorfológica apresentado pelo<br />
Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico abrange os sistemas <strong>de</strong>nu<strong>da</strong>cional e agra<strong>da</strong>cional.<br />
O sistema <strong>de</strong>nu<strong>da</strong>cional, por sua vez, envolve sistemas em faixas dobra<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> dissecação, <strong>de</strong><br />
dissecação em colinas e morros, <strong>de</strong> aplanamento e <strong>de</strong> pedimento, enquanto que o sistema<br />
agra<strong>da</strong>cional envolve os sistemas <strong>de</strong> planície fluvial, <strong>de</strong> planície aluvionar meandriforme e <strong>de</strong><br />
leques fluviais.<br />
As uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>nu<strong>da</strong>cionais mapea<strong>da</strong>s receberam uma representação alfa-numérica<br />
estabeleci<strong>da</strong> com base nos sistemas <strong>geomorfológico</strong>s e na matriz dos índices <strong>de</strong> dissecação do<br />
relevo acompanhados <strong>de</strong> letras que qualificam quanto à morfologia do topo <strong>da</strong>s formas<br />
disseca<strong>da</strong>s (Ross, 1992).<br />
A documentação cartográfica utiliza<strong>da</strong> compreen<strong>de</strong> a carta planialtimétrica em escala<br />
1:100 000, com eqüidistância <strong>de</strong> 40 m entre as curvas <strong>de</strong> nível, prepara<strong>da</strong> pelo Serviço<br />
Geológico do Brasil; Cartas topográficas DSG/IBGE, escala 1:100 000; Fotografias aéreas,<br />
escala 1:60 000, obti<strong>da</strong>s pela USAF em 1966; Imagem <strong>de</strong> satélite Landsat escala 1:100 000;<br />
Mo<strong>de</strong>lo Digital do Terreno, relevo sombreado, extraído <strong>de</strong> imagens Áster com resolução<br />
espacial <strong>de</strong> 30 m, bem como o Mo<strong>de</strong>lo numérico do terreno, <strong>de</strong>rivado do produto Shuttle<br />
Ra<strong>da</strong>r Topography Mission – SRTM.<br />
A compartimentação geomorfológica foi feita inicialmente a partir <strong>da</strong> interpretação <strong>de</strong><br />
fotografias aéreas, com o minucioso traçado <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem e <strong>da</strong>s feições<br />
geomorfológicas, possibilitando i<strong>de</strong>ntificar a partir dos diferentes padrões <strong>de</strong> drenagem,<br />
uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> formas semelhantes <strong>de</strong> relevo, que foram <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfológicas,<br />
correspon<strong>de</strong>ndo ao 3º nível <strong>da</strong> Taxonomia do Relevo Terrestre.<br />
O limite entre algumas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfológicas nem sempre foi possível estabelecer<br />
apenas por meio <strong>da</strong> foto-interpretação; os mo<strong>de</strong>los digital e numérico do terreno foram<br />
ferramentas auxiliares bem eficazes, especialmente para estabelecer limites entre as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
morfológicas que compõem a Depressão Cuiabana.<br />
Tendo elaborado um esboço <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> formas semelhantes <strong>de</strong> relevo a partir <strong>de</strong><br />
imagens <strong>de</strong> satélite e fotografias aéreas, iniciaram-se os trabalhos <strong>de</strong> campo buscando-se<br />
4
caracterizar as formas <strong>de</strong> relevo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> tendo como guia os critérios estabelecidos<br />
por Ponçano et al (1979), conforme ilustra a Tabela 3.<br />
Tabela 3: Critérios <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> relevo em sistemas <strong>geomorfológico</strong>s. Fonte: Ponçano et al (1979).<br />
Critério Categoria Intervalo Conceito<br />
Pequena 0 - 100 m Altura máxima <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> em metros,<br />
Amplitu<strong>de</strong> local<br />
Média 100 - 300 m acima do assoalho dos gran<strong>de</strong>s vales<br />
Gran<strong>de</strong> > 300 m adjacentes.<br />
Baixa 0 - 15% Inclinação média do perfil <strong>da</strong> encosta<br />
Declivi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
Média 15 - 30% expressa em porcentagem.<br />
Alta<br />
> 30%<br />
Densi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem Baixa<br />
0 - 5 Número <strong>de</strong> cursos d’água perenes<br />
Média<br />
5 - 30 numa área <strong>de</strong> 10 km<br />
Alta<br />
> 30<br />
2 .<br />
Pequenas 4 km 2<br />
Área ocupa<strong>da</strong> pelas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
relevos entre seus vales limítrofes, ou<br />
seja, área dos interflúvios.<br />
Topos Extensos<br />
Restritos<br />
_____ Convencional<br />
Aplanados _____<br />
Formas <strong>de</strong> topos Arredon<strong>da</strong>dos<br />
Angulosos<br />
Convencional<br />
Convexo _____<br />
Perfil <strong>da</strong>s vertentes Retilíneo<br />
Côncavo<br />
Dendrítico<br />
Paralelo<br />
Convencional<br />
Padrão <strong>de</strong> drenagem Retangular<br />
Pinulado<br />
Treliça<br />
_____<br />
Convencional<br />
Vales Abertos<br />
Fechados<br />
_____ Convencional<br />
Planícies aluvionares Desenvolvi<strong>da</strong>s _____ Convencional<br />
interiores<br />
Restritas<br />
Existência <strong>de</strong> drenagem Presente _____ Ocorrência <strong>de</strong> lagoas perenes ou<br />
fecha<strong>da</strong><br />
Ausente<br />
intermitentes<br />
Existência <strong>de</strong> ravinamento Presente _____<br />
nas vertentes<br />
Ausente<br />
Convencional<br />
Delimita<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfológicas e <strong>de</strong>scritas as formas <strong>de</strong> relevo que as<br />
compõem, procurou-se inseri-las nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfoesculturais ou regiões geomorfológicas,<br />
e, por conseguinte, nos respectivos domínios morfoestruturais.<br />
Dessa forma, foi possível construir uma legen<strong>da</strong> contemplando os quatro primeiros<br />
níveis <strong>da</strong> Taxonomia do Relevo Terrestre. A primeira coluna refere-se aos domínios<br />
morfoestruturais representados pela Bacia Sedimentar do Paraná, Faixa <strong>de</strong> Dobramentos<br />
Paraguai-Araguaia e Bacia Sedimentar do Pantanal. A segun<strong>da</strong> coluna refere-se às respectivas<br />
regiões geomorfológicas, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s Planalto dos Guimarães, Depressão Cuiabana e<br />
5
Pantanal Matogrossense. A terceira coluna correspon<strong>de</strong> às uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfológicas conti<strong>da</strong>s em<br />
ca<strong>da</strong> <strong>região</strong> geomorfológica, a quarta coluna compreen<strong>de</strong> as formas <strong>de</strong> relevo, e, por fim, a<br />
quinta coluna contendo a <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong> relevo.<br />
A avaliação <strong>da</strong> amplitu<strong>de</strong> ou grau <strong>de</strong> entalhamento dos vales, bem como <strong>da</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> drenagem ou dimensão interfluvial média, permitiu estabelecer o índice <strong>de</strong> dissecação do<br />
relevo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> formas semelhantes, com a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> qualificação <strong>da</strong> morfologia dos<br />
topos <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong> relevo, <strong>de</strong> acordo com Ross (1992).<br />
RESULTADOS<br />
O mapa <strong>geomorfológico</strong> <strong>da</strong> <strong>região</strong> <strong>de</strong> Cuiabá <strong>de</strong>staca os Domínios Morfoestruturais, as<br />
Regiões Geomorfológicas, as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Morfológicas e as Formas <strong>de</strong> Relevo (Tabela 4).<br />
Os domínios morfoestruturais ou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfoestruturais (Guerassimov &<br />
Mecerjakov, 1968) correspon<strong>de</strong>m às gran<strong>de</strong>s estruturas geológicas representa<strong>da</strong>s pelas bacias<br />
sedimentares, plataformas ou crátons e cinturões orogênicos.<br />
Na área mapea<strong>da</strong> estão presentes pequenas porções <strong>de</strong> duas bacias sedimentares, uma atual ou<br />
quaternária, a Bacia Sedimentar do Pantanal e outra pretérita ou paleozóica, a Bacia<br />
Sedimentar do Paraná, bem como a parte mais <strong>de</strong>nu<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>de</strong> um cinturão orogênico précambriano,<br />
ou seja, a Faixa <strong>de</strong> Dobramentos Paraguai-Araguaia.<br />
As regiões geomorfológicas representam neste <strong>mapeamento</strong> os domínios<br />
morfoesculturais, consistindo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> relevo gera<strong>da</strong>s pela ação climática ao<br />
longo do tempo geológico, caracterizando-se nos Planaltos, Depressões e Planícies.<br />
Na área mapea<strong>da</strong> está presente uma parte do Planalto dos Guimarães, bem como <strong>da</strong> Depressão<br />
Cuiabana e <strong>da</strong> Planície do Pantanal Mato-grossense, conforme ilustra a figura 1.<br />
As uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfológicas representam áreas on<strong>de</strong> os processos morfoclimáticos<br />
atuais são facilmente notados constituindo conjuntos <strong>de</strong> formas menores do relevo, que<br />
apresentam distinções <strong>de</strong> aparência entre si em função <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> topográfica ou índice <strong>de</strong><br />
dissecação do relevo, bem como do formato dos topos, vertentes e vales <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> padrão<br />
existente (Ross, 1992).<br />
Na área do presente <strong>mapeamento</strong> foram <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Morfológicas Planalto<br />
Conservado, Planalto Dissecado, Depressão Disseca<strong>da</strong>, Depressão Pediplana<strong>da</strong> e Planícies<br />
Fluviais, conforme ilustra a figura 2.<br />
6
Ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> morfológica é constituí<strong>da</strong> por formas <strong>de</strong> relevo relativamente<br />
semelhantes, conforme. Neste <strong>mapeamento</strong>, adotou-se o critério <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong> formas <strong>de</strong><br />
relevo segundo a amplitu<strong>de</strong> e o gradiente, conforme IPT (1981, apud Moreira et al, 1988),<br />
apresentado na Tabela 1, com a inclusão do relevo plano para as superfícies com amplitu<strong>de</strong><br />
local menor que 100 metros e gradiente menor que 1%, comuns nos relevos <strong>de</strong> agra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s<br />
planícies fluviais, bem como nas superfícies <strong>de</strong> cimeira do planalto conservado.<br />
A esse critério ajustaram-se termos relacionados à gênese ou morfologia. Assim, as<br />
superfícies planas <strong>de</strong> cimeira foram <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Chapa<strong>da</strong>; superfícies planas entre<br />
ressaltos/escapa, com controle estrutural <strong>da</strong>s rochas sedimentares <strong>da</strong> Bacia do Paraná, foram<br />
<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Patamar; superfícies planas em áreas <strong>de</strong> agra<strong>da</strong>ção foram <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />
Planícies; aos morros e morrotes acrescentou-se <strong>de</strong>signações referentes a morfologia, tais<br />
como o alongamento <strong>da</strong>s formas, o alinhamento com a estrutura regional, ou ain<strong>da</strong> o topo<br />
aguçado, constituindo Cristas com Encostas Ravina<strong>da</strong>s; as rampas receberam <strong>de</strong>signação<br />
relaciona<strong>da</strong>s à sua origem, por coluvionamento ou pediplanação.<br />
7
CONCLUSÕES<br />
Tabela 4: Compartimentação Geomorfológica <strong>de</strong> Cuiabá, Várzea Gran<strong>de</strong> e Entorno.<br />
Domínios<br />
Morfoestruturais<br />
Bacia<br />
Sedimentar do<br />
Paraná<br />
Faixa <strong>de</strong><br />
Dobramentos<br />
Paraguai-<br />
Araguaia<br />
Bacia<br />
Sedimentar do<br />
Pantanal<br />
Regiões<br />
Geomorfológicas<br />
Planalto dos<br />
Guimarães<br />
Depressão<br />
Cuiabana<br />
Pantanal<br />
Mato-grossense<br />
Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Morfológicas Formas <strong>de</strong> Relevo<br />
Chapa<strong>da</strong>s<br />
Planalto Conservado Colinas Amplas<br />
Patamar<br />
Morros e Morrotes Alongados<br />
Planalto Dissecado<br />
Depressão Disseca<strong>da</strong><br />
Depressão Pediplana<strong>da</strong><br />
Colinas Médias e Amplas<br />
Relevos <strong>de</strong><br />
Transição<br />
Escarpa Erosiva<br />
Rampas Coluviona<strong>da</strong>s<br />
Morros com Cristas e<br />
Encostas Ravina<strong>da</strong>s<br />
Morros e Morrotes<br />
Alinhados<br />
Morrotes<br />
Colinas Médias<br />
Rampas Pediplana<strong>da</strong>s<br />
Planície Fluvial Planície Fluvial - Terraços Altos<br />
Planícies Fluviais<br />
Planície Fluvial - Terraços Baixos<br />
Planície Aluvionar<br />
Meandriforme<br />
Leque Fluvial<br />
O <strong>mapeamento</strong> <strong>geomorfológico</strong> <strong>da</strong> <strong>região</strong> <strong>de</strong> Cuiabá e Várzea Gran<strong>de</strong> contempla uma<br />
parte <strong>de</strong> três gran<strong>de</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfoestruturais brasileiras: a Bacia Sedimentar do Paraná, <strong>de</strong><br />
i<strong>da</strong><strong>de</strong> paleozóica, com suas rochas areníticas e argilíticas estratifica<strong>da</strong>s; a Faixa <strong>de</strong><br />
Dobramentos Paraguai-Araguaia on<strong>de</strong> predominam rochas metamórficas <strong>de</strong> baixo grau, <strong>de</strong><br />
i<strong>da</strong><strong>de</strong> pré-cambriana, especialmente filitos com xistosi<strong>da</strong><strong>de</strong> bem <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> e metarenitos<br />
com veios <strong>de</strong> quarto; e a Bacia Sedimentar do Pantanal com sedimentos recentes.<br />
A ação climática sobre essas morfoesculturas elaborou três importantes regiões<br />
geomorfológicas do estado <strong>de</strong> Mato Grosso conheci<strong>da</strong>s como Planalto dos Guimarães,<br />
ocupando a extremi<strong>da</strong><strong>de</strong> norte a oeste <strong>da</strong> área mapea<strong>da</strong>, alcançando as altitu<strong>de</strong>s em torno <strong>de</strong><br />
800 metros, sendo uma fonte ativa <strong>de</strong> sedimentos; a Depressão Cuiabana, representando a<br />
maior parte <strong>da</strong> área mapea<strong>da</strong>, com altitu<strong>de</strong>s que variam entre 150 a 300 metros; e o Pantanal<br />
Matogrossense, na porção sul <strong>da</strong> área, imensa planície inundável com altitu<strong>de</strong>s inferiores a<br />
8
150 metros, que recebe a <strong>de</strong>posição dos sedimentos gerados à montante, caracterizando-se por<br />
relevos agra<strong>da</strong>cionais.<br />
A transição entre o Planalto dos Guimarães e a Depressão Cuiabana é feita por meio<br />
<strong>de</strong> escarpamentos elaborados sobre arenitos friáveis <strong>da</strong> Formação Botucatu originando uma<br />
escarpa festona<strong>da</strong> com <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> tálus, feições ruiniformes e esporões digitados, cujo recuo<br />
<strong>de</strong>ixa para trás uma superfície inuma<strong>da</strong> sob a forma <strong>de</strong> rampas coluviona<strong>da</strong>s. On<strong>de</strong> ocorrem<br />
os arenitos <strong>da</strong> Formação Furnas sobrepostos pela Formação Ponta Grossa, o escarpamento é<br />
simples, às vezes apenas ressaltos, cujo recuo revela um relevo exumado sob a forma <strong>de</strong><br />
morros com cristas e encostas ravina<strong>da</strong>s.<br />
O Planalto dos Guimarães é niti<strong>da</strong>mente compartimentado em duas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
morfológicas, uma, representa<strong>da</strong> pela Chapa<strong>da</strong> dos Guimarães, com superfícies cimeiras,<br />
conserva<strong>da</strong>s a suavemente disseca<strong>da</strong>s com pequena amplitu<strong>de</strong>, cujas formas <strong>de</strong> relevo<br />
receberam a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> Chapa<strong>da</strong>s, Colinas Amplas e Patamar. A outra uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
morfológica apresenta formas <strong>de</strong> relevo com média a forte dissecação, amplitu<strong>de</strong> média e<br />
<strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong> média a alta, com a presença <strong>de</strong> vales fechados e córregos encachoeirados.<br />
A Depressão Cuiabana apresenta três uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfológicas, uma com dissecação<br />
média a forte, amplitu<strong>de</strong> média e controle estrutural <strong>da</strong> faixa <strong>de</strong> dobramentos, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong><br />
Depressão Disseca<strong>da</strong>, constituí<strong>da</strong> por formas disseca<strong>da</strong>s em colinas morrotes e morros. Outra<br />
uni<strong>da</strong><strong>de</strong> morfológica caracteriza-se por formas <strong>de</strong> relevo com suave dissecação, pequena<br />
amplitu<strong>de</strong>, baixa <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, baixa <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem e amplos interflúvios,<br />
<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> Depressão Pediplana<strong>da</strong>, sendo constituí<strong>da</strong> por pedimentos em forma <strong>de</strong> rampas<br />
com a presença <strong>de</strong> raros inselbergs, sugerindo que a <strong>de</strong>nu<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>u-se em<br />
paleoclima árido.<br />
Na Depressão Cuiabana i<strong>de</strong>ntifica-se também a presença <strong>de</strong> uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> morfológica<br />
<strong>de</strong> origem agra<strong>da</strong>cional, representa<strong>da</strong> pela planície <strong>de</strong> inun<strong>da</strong>ção do Rio Cuiabá, caracteriza<strong>da</strong><br />
por uma superfície plana, sujeita à inun<strong>da</strong>ção durante as cheias excepcionais.<br />
O Pantanal Matogrossense é i<strong>de</strong>ntificado como uma única uni<strong>da</strong><strong>de</strong> morfológica<br />
<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> Planícies Fluviais, sendo possível separá-las em três uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> relevo<br />
agra<strong>da</strong>cional, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s Planície Fluvial com terraços baixos, Planície Aluvionar<br />
Meandriforme e Leque Aluvial.<br />
A Planície Fluvial com terraços baixos representa uma superfície plana <strong>de</strong> formato<br />
alongado, <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> em alguns trechos <strong>de</strong> Rio Aricá-Açu, a Planície Aluvionar<br />
Meandriforme, está representa<strong>da</strong> por uma superfície plana inundável nas cheias anuais, ao<br />
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longo do Rio Cuiabá, <strong>de</strong>senvolvendo barras fluviais e meandros abandonados, o Leque<br />
Fluvial representa as superfícies planas compostas pela coalescência <strong>de</strong> cones aluviais.<br />
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