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Acadêmica Comunicação e Branding O Retorno Proporcionado ...

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Alguns autores levantaram questões pertinentes em relação à seleção e<br />

gerenciamento de ações de patrocínio. Becker-Olsen e Simmons (2002) alertam<br />

para a necessidade de uma combinação perfeita entre a firma que e a causa (ou<br />

evento, ou entidade) que está sendo patrocinada. Os efeitos positivos em discussão<br />

neste trabalho são limitados ou nulos se não se o “encaixe” entre patrocinador e<br />

patrocinado for baixo. Mais do que isso, as incongruências podem resultar em<br />

associações e pensamentos negativos e reduzir o valor da marca (BECKER-OLSEN<br />

e SIMMONS, 2002). Esses autores também argumentam que o patrocínio tem um<br />

efeito mais favorável se este for comunicado (de maneira geral) pela entidade ou<br />

causa patrocinada. Para Becker-Olsen e Simmons (2002), quando um patrocínio é<br />

anunciado pela empresa, os consumidores podem pensar que o mecanismo ou ação<br />

de patrocínio serve apenas para o aumento de vendas. Outros autores<br />

desenvolveram percepções acerca da integração do patrocínio com outras<br />

ferramentas de comunicação (WALLISER, 2003).<br />

O estudo realizado por Cornwell, Roy e Steinard II (2001) junto aos gerentes<br />

responsáveis pela administração de ações de patrocínio demonstra que patrocínios<br />

podem contribuir para a diferenciação da Marca frente a seus concorrentes e adição<br />

de valor financeiro para a marca, o que pode se traduzir em uma competência<br />

distinta para a firma.<br />

3.4 A influência do patrocínio nas intenções de compra dos consumidores<br />

Revisando os estudos sobre patrocínio, é possível identificar que freqüentemente a<br />

transferência de imagem é investigada em conjunto com objetivos de lembrança ou<br />

relacionados à compra (WALLISER, 2003). Segundo Walliser (2003), as respostas<br />

das pesquisas sobre atitude em relação ao patrocínio tipicamente afirmam a maior<br />

probabilidade dos respondentes de comprar os produtos do patrocinador em<br />

comparação com produtos dos concorrentes.<br />

Madrigal (2000), em seu estudo aplicado com torcedores de um determinado time,<br />

procurando verificar a intenção de compra resultante de uma aliança social<br />

(patrocínio) de uma empresa/ marca com esse time, afirma que as intenções de<br />

compra estão mais propensas a ocorrer se (1) houver uma forte identificação do<br />

torcedor e do time e essa identificação crescer e (2) quando essas intenções de<br />

compra são percebidas como normas do grupo. Esse autor analisa os torcedores<br />

como um grupo social cujo comportamento individual sofre influência das regras e<br />

normas do grupo como um todo (identidade social x identidade pessoal). Essa<br />

tendência de seguir um comportamento normativo acaba por reforçar esses valores<br />

compartilhados pelos membros do grupo. O estudo realizado por Madrigal (2000)<br />

sugere que a lealdade em relação a um time pode resultar em conseqüências<br />

benéficas para os patrocinadores. Principalmente se as intenções de compra são<br />

percebidas como importantes por outros membros do grupo.<br />

Outro estudo que aborda o impacto do patrocínio na intenção de compra dos<br />

consumidores é o trabalho de Kuzma et al. (2003). Os autores realizaram uma<br />

pesquisa experimental no campus de uma universidade para examinar o impacto de<br />

informações negativas em relação ao patrocinador na atitude e nas intenções de<br />

compra por parte do consumidor. Os resultados indicaram que, se a atitude em

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