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03/06/2007 Ingresso em agosto de 2007<br />
Exame de Seleção<br />
Curso Curso de Especialização em Administração<br />
Hospitalar e de Sistemas de Saúde<br />
Raciocínio Crítico<br />
A duração total <strong>da</strong> <strong>prova</strong> é de 2h30.<br />
13h00 - Início <strong>da</strong>s <strong>prova</strong>s.<br />
14h00 - O candi<strong>da</strong>to poderá retirar-se <strong>da</strong> sala, levando<br />
este caderno.<br />
15h30 - Término do exame.<br />
Compete ao candi<strong>da</strong>to administrar o tempo para responder<br />
às questões dos três cadernos de <strong>prova</strong>s.<br />
Favor aguar<strong>da</strong>r a autorização do fiscal para abrir o caderno e iniciar a <strong>prova</strong>.
| RAC. CRÍTICO | ESPECIALIZAÇÃO | 03/06/2007 |<br />
To<strong>da</strong>s as questões devem ser resolvi<strong>da</strong>s a partir do respectivo texto. Em ca<strong>da</strong> uma,<br />
assinale a alternativa correta.<br />
1 O novo milagre brasileiro é conseguir exportar US$ 120 bilhões por ano com uma população<br />
desprepara<strong>da</strong> para competir no mercado internacional. Será abusar <strong>da</strong> sorte continuar<br />
apostando nesse prodígio.<br />
Nenhum dos países mais dinâmicos nos últimos 20 anos assumiu esse risco e vários estão<br />
preparados para barrar o avanço do Brasil. Quem quiser um bom motivo de preocupação<br />
deve examinar o retrato <strong>da</strong> educação nacional na Síntese dos Indicadores Sociais divulga<strong>da</strong><br />
pelo IBGE.<br />
Cerca de um quarto <strong>da</strong> população brasileira com i<strong>da</strong>de igual ou superior a 15 anos tinha<br />
menos de quatro anos completos de estudo em 2004. Esses brasileiros são classificados, no<br />
relatório, como analfabetos funcionais. Podem rabiscar e ler algumas palavras, mas têm<br />
dificul<strong>da</strong>des para realizar operações aritméticas e para interpretar mensagens ou instruções.<br />
No exame do Programa Internacional de Avaliação aplicado no ano 2000 pela Unesco a<br />
estu<strong>da</strong>ntes de 15 anos em 41 países, o Brasil ficou em 37º lugar em leitura e em 40º em<br />
ciências e matemática. O quadro não mudou muito nos anos seguintes.<br />
A<strong>da</strong>ptado de Rolf Kuntz, jornalista de O Estado de S. Paulo<br />
A As estatísticas cita<strong>da</strong>s <strong>prova</strong>m que o Brasil está vencendo a guerra contra o<br />
analfabetismo, o qual estará logo totalmente erradicado.<br />
B Diversos países cui<strong>da</strong>m <strong>da</strong> educação e preparam sua população para competir; por isso<br />
estão preparados para deixar o Brasil para trás.<br />
C O analfabeto funcional quase não sabe ler nem escrever, mas pode desempenhar<br />
satisfatoriamente qualquer função na empresa, mesmo as de alto nível.<br />
D Alguns dos maiores cientistas <strong>da</strong> história eram totalmente analfabetos, mas essa<br />
deficiência não os impediu de publicar artigos científicos de alto valor.<br />
E Alguns pesquisadores aventaram que o analfabetismo é doença endêmica no Brasil,<br />
transmiti<strong>da</strong> por algum inseto, que tentam descobrir.<br />
2 Até agora, to<strong>da</strong>s as políticas recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s para melhorar a quali<strong>da</strong>de do ensino estão<br />
foca<strong>da</strong>s apenas nas condições de ensino.<br />
Os indicadores de desempenho dos alunos não têm evoluído. Os resultados de 2005<br />
revelaram que estamos nos mesmos patamares de 1995.<br />
Incorporar os indicadores resultantes dos processos de avaliação <strong>da</strong> aprendizagem em to<strong>da</strong>s<br />
as políticas e normas educacionais é o caminho mais efetivo para colocar a aprendizagem no<br />
foco central do funcionamento <strong>da</strong> escola. Desde a distribuição de recursos para as escolas,<br />
passando pelas regras <strong>da</strong> carreira do professor e de sua remuneração e chegando até a<br />
forma como designamos os diretores de escola e fixamos os objetivos para seu trabalho,<br />
tudo, enfim, relativo à escola pode hoje levar em consideração também os resultados dos<br />
processos de avaliação dos alunos. Obviamente, num país como o nosso, onde o sistema de<br />
ensino é bastante descentralizado, isso depende de iniciativas dos agentes responsáveis<br />
pela educação básica, que são os Estados e os municípios. Entretanto, a liderança do<br />
Ministério <strong>da</strong> Educação é imprescindível para que o País caminhe nessa direção.<br />
A<strong>da</strong>ptado de Paulo Renato Souza, O Estado de S. Paulo, 25-03-2007<br />
A As atuais políticas educacionais do País estão surtindo o efeito desejado.<br />
B A melhor solução para alfabetizar de vez o País é a educação a distância.<br />
C O computador de cem reais resolverá definitivamente o problema educacional do País.<br />
D A descentralização do sistema de ensino é a causa de todo o mal.<br />
E O autor lista algumas ações que recomen<strong>da</strong> para melhorar o panorama educacional<br />
brasileiro.<br />
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3 Eles lotam cruzeiros, excursões, resorts e até se arriscam em intercâmbios. O pessoal <strong>da</strong><br />
terceira i<strong>da</strong>de está ca<strong>da</strong> vez menos em casa – e mais nos quatro cantos do mundo. Mesmo<br />
assim, encontram dificul<strong>da</strong>des na hora de contratar assistência médica internacional para<br />
suas viagens.<br />
Nenhum dos planos <strong>da</strong> Isis, por exemplo, vale para pessoas com 70 anos ou mais. Quem tem<br />
de 66 a 69 anos até pode comprar a assistência, mas vai pagar 50% a mais que o valor <strong>da</strong><br />
tabela. O motivo, de acordo com o gerente <strong>da</strong> Isis do Brasil, não é discriminação, mas que os<br />
idosos “não são o público que a empresa escolheu para trabalhar”.<br />
Na Mondial Assistance, são aceitas pessoas de to<strong>da</strong>s as i<strong>da</strong>des, mas quem tem mais de 70<br />
anos paga cerca de 76% a mais e recebe menos benefícios. De acordo com a empresa,<br />
clientes de 71 a 85 anos têm apenas metade do valor <strong>da</strong> indenização em caso de morte<br />
acidental ou invalidez permanente. Já os que passaram dos 85 anos não ganham esses<br />
prêmios, nem indenização por extravio de bagagem.<br />
Dos 13 planos de assistência ao viajante vendidos pela Assist-Card, apenas três aceitam<br />
pessoas com mais de 70 anos.<br />
Silvia Campos, O Estado de S. Paulo, 23-01-2007<br />
A Os idosos pouco viajam fora do País, pois enfrentam dificul<strong>da</strong>des para adquirir<br />
assistência médica internacional.<br />
B O pessoal <strong>da</strong> terceira i<strong>da</strong>de consegue descontos maiores nos contratos de assistência<br />
médica internacional, porque não se envolvem em incidentes violentos.<br />
C Homens idosos são ain<strong>da</strong> mais discriminados que as mulheres idosas nos planos de<br />
assistência médica internacional, pois sua expectativa de vi<strong>da</strong> é menor.<br />
D Com raras exceções, pessoas de mais de 70 anos não conseguem planos de assistência<br />
médica em viagens ao exterior ou pagam mais por eles que viajantes jovens.<br />
E Como turistas idosos são mal recebidos em to<strong>da</strong> parte, uma técnica eficiente para fazêlos<br />
renunciar à absur<strong>da</strong> idéia de viajar nessa i<strong>da</strong>de é aumentar o preço do seguro saúde.<br />
4 A produção de um dos alimentos mais consumidos pelo brasileiro está em crise. Mesmo<br />
depois de uma brutal redução na área cultiva<strong>da</strong> nesta safra, os produtores de arroz<br />
brasileiros recebem preços muito abaixo do custo de produção. Os agricultores pedem a<br />
liberação imediata de recursos do governo para retirar parte <strong>da</strong> safra do mercado.<br />
A crise no setor se instalou no ano passado e não dá sinais de que vá diminuir. Na safra atual,<br />
os agricultores plantaram 3,140 milhões de hectares, 19,8% menos do que foi plantado na<br />
safra anterior. Estima-se que o volume de produção deste ano vá ficar 1,5 milhão de<br />
tonela<strong>da</strong>s abaixo do colhido no ano passado, mas a oferta se mantém acima <strong>da</strong> deman<strong>da</strong>,<br />
por causa do estoque remanescente <strong>da</strong> safra passa<strong>da</strong>. Com outras 750 mil tonela<strong>da</strong>s<br />
espera<strong>da</strong>s na importação, o mercado deverá dispor de 14,6 milhões de tonela<strong>da</strong>s, para um<br />
consumo estimado em 14 milhões de tonela<strong>da</strong>s.<br />
Os rizicultores gaúchos, que respondem por 55% de to<strong>da</strong> a produção nacional, pedem ao<br />
governo a liberação de R$ 370 milhões para apoiar a comercialização e <strong>da</strong>r sustentação aos<br />
preços do cereal. Estes recursos seriam suficientes para tirar do mercado 1,7 milhões de<br />
tonela<strong>da</strong>s do cereal.<br />
A<strong>da</strong>ptado de Sandra Hahn, O Estado de S. Paulo, 24-04-06<br />
A O arroz é sujeito à lei <strong>da</strong> oferta e <strong>da</strong> procura. Quando há muita oferta, o preço cai. Os<br />
agricultores pedem ao governo que retire produto do mercado, montando um estoque<br />
regulador de preço.<br />
B O Brasil tem exportado parte substancial de arroz produzido.<br />
C No Brasil, o consumo per capita anual de arroz é de 250 kg.<br />
D Cinqüenta e cinco por cento <strong>da</strong> produção agrícola do Rio Grande do Sul é representa<strong>da</strong><br />
pelo arroz.<br />
E Os problemas climáticos foram responsáveis pela redução <strong>da</strong> safra de arroz.<br />
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5 O governo de Mato Grosso realizou evento para chamar a atenção para a séria crise dos<br />
agronegócios em geral e nesse Estado, em particular. Há problemas microeconômicos<br />
(setoriais e regionais), como a ferrugem <strong>da</strong> soja, a febre aftosa, que prejudicou exportações<br />
de carne bovina, e a ameaça <strong>da</strong> gripe aviária asiática, com idêntico efeito na avicultura, entre<br />
outros.<br />
Quem está no ramo sabe que muitas vezes é para se molhar muito, e também enfrentar<br />
estiagens, pragas de todo o tipo e oscilações de preços de mercado.<br />
Mas hoje predomina um problema macroeconômico, o de um dos preços que afetam a<br />
economia como um todo e particularmente esse setor, a taxa de câmbio. Ela perdeu cerca de<br />
30% do seu valor em reais por dólar desde o final de 2004 até aqui. Imagine-se o leitor, por<br />
exemplo, como produtor de soja, vendendo-a em dólares com essa per<strong>da</strong> ao convertê-los<br />
em reais, que nesse período também perderam cerca de 13% por conta <strong>da</strong> inflação interna.<br />
Roberto Macedo, O Estado de S. Paulo, 13-04-2006<br />
A A soja é sujeita a pragas como ferrugem, broca, gripe aviária e febre aftosa, o que<br />
prejudica o plantador.<br />
B A principal doença <strong>da</strong> soja, no ano de 2006, foi causa<strong>da</strong> pela estiagem, ou seja, pela falta<br />
de irrigação.<br />
C O uso de sementes de soja transgênica mitigaria os problemas relatados no artigo.<br />
D A excelente infra-estrutura rodoviária de Mato Grosso permite absorver os prejuízos<br />
causados pelo clima.<br />
E Se o dólar valesse R$ 3,00 em vez de R$ 2,10, o produtor de soja estaria melhor de vi<strong>da</strong>.<br />
6 O pedido de compra é um documento formal que deve reproduzir as condições negocia<strong>da</strong>s<br />
entre as partes, tendo força de contrato quando aceito pelo fornecedor. Ele estabelece<br />
obrigações e direitos entre comprador e fornecedor, sendo a base para dirimir qualquer<br />
dúvi<strong>da</strong> ou controvérsia. As condições estabeleci<strong>da</strong>s no pedido devem ser atendi<strong>da</strong>s pelo<br />
fornecedor sob pena de inviabilizar a compra. Havendo divergência entre o pedido e a<br />
mercadoria entregue ou entre o pedido e a nota fiscal, o que não é um evento raro nos<br />
ambientes de negócios deste e de qualquer país, há uma quebra de contrato e, como<br />
conseqüência, irá aumentar o prazo de espera, o que pode comprometer o atendimento aos<br />
usuários. Por isso, é comum que os pedidos de compras contenham condições de devolução<br />
pelo não-atendimento, sem ônus para o comprador. No entanto, qualquer divergência que<br />
demore a ser sana<strong>da</strong>, ou que leve à não-aceitação <strong>da</strong> encomen<strong>da</strong>, sempre irá representar um<br />
ônus para o comprador se considerar os transtornos que isso causa aos usuários. Daí a<br />
importância de um bom processo de seleção de fornecedores.<br />
A<strong>da</strong>ptado de J.C. Barbieri e C. Machline, Logística Hospitalar, Saraiva, 2006<br />
A Pedidos de compra devem ser informais, a fim de eliminar burocracia e permitir<br />
liber<strong>da</strong>de criativa às partes.<br />
B Quando o fornecedor altera as condições do pedido, efetuando uma inovação, o<br />
comprador deve estar disposto a aceitar a melhoria com satisfação.<br />
C Em caso de dúvi<strong>da</strong> relativa às condições <strong>da</strong> compra, o pedido é a fonte apropria<strong>da</strong> para<br />
solucionar a divergência.<br />
D Prevenção, suspeita e desconfiança devem sempre prevalecer no relacionamento entre<br />
comprador e fornecedor.<br />
E Como o relacionamento com seus fornecedores é freqüentemente de natureza<br />
contenciosa, o comprador deve estar permanentemente preparado para a briga judicial.<br />
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7 Um grupo de cientistas acaba de descobrir que a Helicobacter pylori, bactéria responsável<br />
por boa parte <strong>da</strong>s gastrites e úlceras que atingem os humanos, está presente no sistema<br />
digestivo do homem desde que esse migrou do leste <strong>da</strong> África, há mais de 60 mil anos. O<br />
estudo chama a atenção não apenas por aumentar a compreensão a respeito de um<br />
patógeno, mas também por oferecer uma nova maneira de estu<strong>da</strong>r a migração e a<br />
diversificação do homem moderno em seus primórdios.<br />
Os cientistas combinaram análises genéticas com simulações em computador para indicar<br />
como a bactéria pode ter se espalhado pelo mundo. Os resultados apontam que a H. pylori<br />
deixou o leste africano na mesma época que os humanos, há cerca de 60 mil anos. “O estudo<br />
mostra que por milhares de anos nossos ancestrais têm sofrido com os efeitos dessa<br />
bactéria”.<br />
A<strong>da</strong>ptado de Agência Fapesp<br />
A Foram necessários centenas de milhares de anos para descobrir a causa desses flagelos<br />
<strong>da</strong> humani<strong>da</strong>de, a disenteria amebiana e a azia estomacal.<br />
B A longa convivência íntima de dois organismos, o homem e a helicobacter pylori, é um<br />
perfeito exemplo de sinergia e simbiose.<br />
C O estresse está definitivamente eliminado como causa de úlcera gástrica, mesmo porque<br />
não havia estresse nos tempos pré-históricos.<br />
D O homem moderno migrou do leste africano para outros locais no mínimo há 60 mil<br />
anos.<br />
E Assim como hoje, nos tempos antigos os emigrantes ilegais eram a causa predominante<br />
<strong>da</strong> propagação de doenças.<br />
8 Durante milhões de anos após se separar <strong>da</strong> África, a América do Sul permaneceu isola<strong>da</strong><br />
como se fosse uma enorme ilha no Atlântico, fazendo com que a fauna e a flora <strong>da</strong> região<br />
amazônica se desenvolvessem com características muito diferentes <strong>da</strong>s encontra<strong>da</strong>s nos<br />
demais continentes. Também houve um tempo em que o rio Amazonas tinha seu fluxo do<br />
leste para o oeste e desaguava no Pacífico, ao contrário do que ocorre hoje.<br />
Poucos pre<strong>da</strong>dores habitavam a América do Sul antes <strong>da</strong> inversão do curso do rio. Os<br />
primeiros felinos chegaram justamente após o Amazonas mu<strong>da</strong>r seu fluxo em direção ao<br />
Atlântico.<br />
“Com a formação do istmo do Panamá, uma espécie de ponte terrestre que ligou as<br />
Américas, esses animais começaram a chegar à América do Sul e impactaram<br />
profun<strong>da</strong>mente a fauna <strong>da</strong> Amazônia, há cerca de 2,5 milhões de anos.”<br />
Thiago Romero, Agência Fapesp, 07-03-2003<br />
A Há algum tempo, o rio Amazonas corria do oeste para o leste, ao contrário do que ocorre<br />
hoje.<br />
B A América do Sul teve que lutar muito para se separar <strong>da</strong> África, que a mantinha presa a<br />
si, como subjuga<strong>da</strong>.<br />
C A diferenciação <strong>da</strong> sua flora e <strong>da</strong> sua fauna deve-se ao fato de a América do Sul ter<br />
permanecido por milhões de anos isola<strong>da</strong> dos demais continentes.<br />
D A América do Norte construiu o canal do Panamá a fim de permitir aos felinos uma<br />
passagem fácil para a América do Sul e assim tomar conta <strong>da</strong> fauna amazônica.<br />
E Os índios <strong>da</strong> Amazônia chegaram a ser testemunhas oculares <strong>da</strong>s profun<strong>da</strong>s<br />
transformações ocorri<strong>da</strong>s na bacia amazônica há milhões de anos.<br />
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9 Existem muitas razões para educar, mas do ponto de vista biológico a educação faz parte <strong>da</strong><br />
estratégia de sobrevivência <strong>da</strong> espécie humana.<br />
O argumento se relaciona ao tipo de informação de que ca<strong>da</strong> espécie necessita para<br />
sobreviver. Nesse quesito podemos dividir os seres vivos em três grandes grupos.<br />
O primeiro contém as formas mais simples de vi<strong>da</strong>. Uma bactéria é um exemplo. Nesses<br />
seres vivos to<strong>da</strong> a informação necessária para a sobrevivência está codifica<strong>da</strong> no DNA.<br />
O segundo grupo é bem representado nos vertebrados. O cachorro é um exemplo. Esses<br />
seres vivos também nascem com grande parte de informações de que necessitam em seu<br />
DNA. A diferença é que nesse DNA está programa<strong>da</strong> a formação de um cérebro sofisticado,<br />
um órgão <strong>capa</strong>z de captar e estocar informação.<br />
No terceiro grupo o exemplo é o homem. Esse animal também nasce com a informação<br />
presente em seu DNA e um cérebro <strong>capa</strong>z de captar informações. A grande diferença é que<br />
somos <strong>capa</strong>zes de estocá-la e transmiti-la a outros membros de nossa espécie. É o que<br />
chamamos de cultura, aquilo que está nas bibliotecas, na internet, nos CDs e no cinema. Ao<br />
contrário dos cachorros, ca<strong>da</strong> ser humano não tem de readquirir to<strong>da</strong> a informação através<br />
<strong>da</strong> experiência direta, pode recorrer ao enorme depósito de informação que nossa espécie<br />
acumulou.<br />
A<strong>da</strong>ptado de Fernando Reinach, biólogo, O Estado de S. Paulo, 15-02-2007<br />
A Ao contrário <strong>da</strong>s demais espécies, o homem não tem de readquirir to<strong>da</strong> a informação<br />
mediante experiência direta, pois pode recorrer à informação acumula<strong>da</strong> durante<br />
milênios pelos ancestrais.<br />
B O homem consegue sobreviver sobretudo graças às suas manifestações culturais, isto é,<br />
à internet, ao cinema, aos CDs e às demais artes.<br />
C O cachorro é o melhor amigo do homem, porque seu cérebro é tão sofisticado quanto o<br />
do homem, existindo a possibili<strong>da</strong>de de elabora<strong>da</strong> comunicação entre esses dois seres.<br />
D Os seres vivos de qualquer espécie devem sua sobrevivência à educação, priori<strong>da</strong>de<br />
número um de todos eles.<br />
E As bactérias estão mais bem a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s do que o homem para sobreviver a um desastre<br />
ecológico planetário, pois seu DNA as educou para essa eventuali<strong>da</strong>de.<br />
10 Segundo um conhecido economista, a notícia sobre “que<strong>da</strong> <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de” do Brasil<br />
deve ser li<strong>da</strong> com cui<strong>da</strong>do. Afinal, a produtivi<strong>da</strong>de é medi<strong>da</strong> pela divisão entre produção e<br />
mão-de-obra.<br />
“Se é ver<strong>da</strong>de que a produção <strong>da</strong> indústria em 2001-2005 ain<strong>da</strong> não disparou, o emprego<br />
industrial parou de cair. Como o índice depende de numerador e denominador, ele caiu”,<br />
explica o economista.<br />
O crescimento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de nos períodos 1994-1997 e 1998-2001, por outro lado, se<br />
explica em boa parte pela que<strong>da</strong> de 14,8% do emprego no primeiro triênio e 15% no<br />
segundo, visto que o aumento de produção se mostrou fraco.<br />
Agora, entre 2002-2005, a que<strong>da</strong> do emprego, que havia iniciado no começo dos anos 90,<br />
virou pequeno aumento.<br />
A A produtivi<strong>da</strong>de é uma faca de dois gumes, inventa<strong>da</strong> pelo capitalismo. É uma tese que<br />
constitui séria ameaça para a economia e para o produtor.<br />
B Se um operário for substituído por um robô ou por um andróide, a produtivi<strong>da</strong>de, que é<br />
a produção per capita, não será altera<strong>da</strong>.<br />
C No período 2002-2005, o emprego industrial parou de cair e até aumentou um pouco. O<br />
fraco aumento <strong>da</strong> produção não compensou o aumento do emprego, de forma que a<br />
produtivi<strong>da</strong>de caiu.<br />
D Se todos os brasileiros perdessem o emprego, independentemente do que ocorresse<br />
com a produção, a produtivi<strong>da</strong>de aumentaria.<br />
E Se uma empresa terceirizasse, isto é, confiasse a terceiros, to<strong>da</strong>s as suas ativi<strong>da</strong>des<br />
produtivas, sua produtivi<strong>da</strong>de, seu faturamento e seu lucro aumentariam.<br />
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11 O governo anuncia mais um esforço para desemperrar o Instituto Nacional <strong>da</strong> Proprie<strong>da</strong>de<br />
Industrial (INPI), responsável por uma função de enorme importância em qualquer economia<br />
moderna: o exame, a concessão e o registro de marcas e patentes. O presidente do instituto<br />
prometeu abreviar os processos, mas, para isso, avisou, precisará de equipamentos<br />
modernos e de mais funcionários treinados.<br />
O INPI poderá reduzir de quatro anos para cerca de um a um e meio ano o tempo necessário<br />
para um registro de marca. O exame de um pedido de patente poderá ser abreviado de sete<br />
para cerca de cinco anos – objetivo modesto, mas que representará um avanço considerável.<br />
O desenvolvimento brasileiro depende de uma boa estratégia de apoio à pesquisa e de uma<br />
política eficaz de proprie<strong>da</strong>de intelectual.<br />
Estão acumulados no INPI entre 400 mil e 500 mil pedidos de registros de marcas e entre 50<br />
mil e 60 mil solicitações de patentes. Mesmo que seu desempenho melhore, o instituto<br />
levará algum tempo para pôr em dia todo esse trabalho.<br />
A<strong>da</strong>ptado de O Estado de S. Paulo, 20-09-2004<br />
A Se o governo conseguir desemperrar o INPI, destravar-se-á de uma vez o País, pois esse é<br />
o maior gargalo <strong>da</strong> infra-estrutura nacional.<br />
B Um ano e meio, tempo hoje necessário para registrar uma patente, é um excelente prazo<br />
de entrega, pois a tecnologia progride lentamente, levando muito tempo para tornar<br />
obsoletos um produto ou um processo inovadores.<br />
C O INPI é uma enti<strong>da</strong>de dota<strong>da</strong> de todos os recursos modernos necessários para<br />
desempenhar sua função a contento, haja vista a rapidez com que registra patentes.<br />
D Um sistema eficiente de registro de marcas e patentes é ferramenta básica para a<br />
estratégia de competição de qualquer país.<br />
E O Brasil registra 50 a 60 mil patentes por ano, um excelente desempenho.<br />
12 A trajetória <strong>da</strong> Toyota, hoje a mais rentável montadora e prestes a ser a número um em<br />
produção mundial, inspira número ca<strong>da</strong> vez maior de empresas a copiarem seus métodos,<br />
que pregam a produção enxuta e defeito zero nos produtos.<br />
Do ramo automotivo ao de alimentos, passando pela prestação de serviços e até hospitais,<br />
há uma corri<strong>da</strong> ao TPS (sigla em inglês para Sistema de Produção Toyota).<br />
O diferencial <strong>da</strong> Toyota é a disciplina na aplicação do TPS. Não fazer na<strong>da</strong> que não esteja no<br />
padrão.<br />
O Lean Manufacturing (produção enxuta) faz parte de estratégia para corte de custos e<br />
melhoria dos processos de produção em to<strong>da</strong>s as áreas. O resultado esperado é a redução<br />
dos principais tipos de desperdícios até sua total eliminação.<br />
Cleide Silva, O Estado de S.Paulo, 25-02-2007<br />
A To<strong>da</strong>s as empresas desejam tornar-se subsidiárias <strong>da</strong> Toyota.<br />
B O Sistema Toyota de Produção (TPS) é baseado em normas, disciplina e eliminação de<br />
qualquer desperdício.<br />
C Somente empresas cujo custo de mão-de-obra é baixo têm interesse e vantagem em<br />
usar o TPS.<br />
D A estratégia de lean factory (fábrica enxuta) deflagrou o movimento dos produtos<br />
diet e light, dos vigilantes do peso e <strong>da</strong>s modelos magras.<br />
E Aos poucos as empresas estão to<strong>da</strong>s migrando para o Japão, onde a mão-de-obra é<br />
barata.<br />
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13 Foi-se o tempo em que as caixinhas de leite não tinham endereço certo após o consumo.<br />
Com a tecnologia hoje disponível, já é possível isolar componentes de embalagens<br />
cartona<strong>da</strong>s – o plástico e o alumínio – que no passado eram enviados para aterros sanitários.<br />
Nessa época apenas o papel <strong>da</strong> embalagem era reciclado.<br />
A história é longa. Começa anos atrás com o incentivo à montagem de empresas<br />
recicladoras e à consciência ambiental, até chegar à tecnologia de plasma, que permite a<br />
separação desses elementos, levando valor a to<strong>da</strong> a cadeia de reciclagem, como explica<br />
Fernando von Zuben, diretor de meio ambiente <strong>da</strong> Tetra Pak: “ No começo nós montamos<br />
empresas recicladoras de papel no Brasil para comprar esse material <strong>da</strong>s cooperativas de<br />
papel reciclado. Hoje temos oito fábricas que compram <strong>da</strong>s cooperativas e retiram as fibras<br />
de papel <strong>da</strong>s embalagens – esse é o primeiro passo. No passado, o plástico e o alumínio que<br />
restavam eram enviados para aterros. Continuamos trabalhando no sentido de desenvolver<br />
novas tecnologias para recuperação desse plástico e desse alumínio. Até que chegamos à<br />
tecnologia de plasma.<br />
Essa tecnologia consiste basicamente numa tocha, um plasma térmico que está na faixa de<br />
12 a 15 mil graus Celsius. E esse material aquece o reator de plasma sem oxigênio. Como não<br />
há oxigênio, o alumínio sai praticamente puro.<br />
Trabalhamos com o objetivo de que nos próximos cinco anos atinjamos em torno de 60%,<br />
75% de reciclagem de embalagem longa vi<strong>da</strong>. Mais que isso fica praticamente impossível “.<br />
A<strong>da</strong>ptado de Vanzolini em Foco Ano XII, nº 57 – Julho-Agosto 2005<br />
A As embalagens longa vi<strong>da</strong> usa<strong>da</strong>s servem para fabricar televisores do tipo tela plana, de<br />
plasma.<br />
B As embalagens longa vi<strong>da</strong> são recupera<strong>da</strong>s, limpas e utiliza<strong>da</strong>s, assim como acontece<br />
com embalagens de vidros e garrafas de plástico PET.<br />
C O destino final de to<strong>da</strong>s as embalagens, inclusive as longa vi<strong>da</strong>, é o incinerador, quando<br />
não é o aterro.<br />
D Pretende-se atingir em cinco anos o objetivo de reciclar a totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s embalagens<br />
longa vi<strong>da</strong> consumi<strong>da</strong>s no País.<br />
E Além do papel, recuperam-se hoje o plástico e o alumínio <strong>da</strong> embalagem longa vi<strong>da</strong>.<br />
14 Cansado de ler estatísticas oficiais, que não condizem com sua experiência pessoal, Pirro<br />
resolve de ora em diante consultar sua emprega<strong>da</strong> para saber como an<strong>da</strong> a inflação e<br />
passear no seu bairro para se inteirar <strong>da</strong> situação econômica. Quando pergunta à<br />
emprega<strong>da</strong> se os preços estão subindo, a resposta é sempre: “Sim, e como!”. Nos passeios a<br />
pé, ele mede a conjuntura econômica pelo número de mendigos pedindo esmola, o número<br />
de desocupados nas ruas e o aspecto visual dos transeuntes.<br />
Desse procedimento, pode-se dizer que:<br />
A É mais revelador <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de que as estatísticas oficiais, mormente porque não é<br />
tendencioso nem falacioso.<br />
B A amostra usa<strong>da</strong> é aleatória, mas é pequena.<br />
C A metodologia é correta, mas os resultados deverão ser vali<strong>da</strong>dos para a base de <strong>da</strong>dos<br />
ser significativa.<br />
D A amostra é representativa, porém não é suficientemente enviesa<strong>da</strong>.<br />
E Seria ideal a comuni<strong>da</strong>de dispor de vários levantamentos e estatísticas independentes e<br />
insuspeitas para julgar melhor <strong>da</strong> veraci<strong>da</strong>de dos <strong>da</strong>dos.<br />
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| RAC. CRÍTICO | ESPECIALIZAÇÃO | 03/06/2007 |<br />
15 Somente empresas que ostentam excelente quali<strong>da</strong>de ganham o PNQ – Prêmio Nacional de<br />
Quali<strong>da</strong>de, instituído no Brasil em 1992 e conferido a um máximo de quatro empresas a ca<strong>da</strong> ano.<br />
Portanto:<br />
A To<strong>da</strong>s as empresas que possuem ótima quali<strong>da</strong>de ganham o Prêmio Nacional de<br />
Quali<strong>da</strong>de.<br />
B To<strong>da</strong> empresa que ganhou o PNQ tem excelente quali<strong>da</strong>de.<br />
C Nenhuma empresa que tenha boa quali<strong>da</strong>de deixará de ganhar o prêmio PNQ.<br />
D Alguma empresa que ganhou o PNQ não tinha excelente quali<strong>da</strong>de.<br />
E A empresa que ganhou dois PNQ tinha quali<strong>da</strong>de duas vezes melhor que suas<br />
competidoras.<br />
16 A observação de um grupo de macacos-prego batendo pedras com a possível finali<strong>da</strong>de de<br />
afugentar pre<strong>da</strong>dores representa mais uma evidência de que, assim como os humanos, os<br />
macacos são <strong>capa</strong>zes de transmitir tradições culturais.<br />
Estudos anteriores constataram a <strong>capa</strong>ci<strong>da</strong>de de transmissão cultural de determinados<br />
grupos de macacos. Desde 2001, sabe-se que os macacos-prego utilizam pedras como<br />
ferramentas para quebrar castanhas e outros objetos. Mas é a primeira vez que tais animais<br />
são observados realizando uma “sinfonia” de golpes com as pedras.<br />
Aparentemente, era um ato agressivo, dirigido a um pre<strong>da</strong>dor potencial. Bater objetos em<br />
superfícies parece ser uma característica inata, mas que pode ser mol<strong>da</strong><strong>da</strong> em<br />
comportamentos sociais para novas funções. Ao bater a pedra, o ruído viaja a uma distância<br />
bem maior que um grito, tornando-o um alarme eficiente.<br />
Nas observações feitas anteriormente, a “batuca<strong>da</strong>” só havia se manifestado pelos macacos<br />
para vasculhar ou quebrar alimentos principalmente em grupos em cativeiro. Desta vez foi<br />
constata<strong>da</strong> em um grupo selvagem. A falta do dispositivo em outras populações <strong>da</strong> mesma<br />
espécie, que têm acesso a pedras, sugere que bater pedras possa ser uma tradição social <strong>da</strong><br />
população estu<strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />
A<strong>da</strong>ptado de Fabio de Castro, Agência FAPESP, 03-04-2007<br />
A Os símios utilizam pedras para praticar batuca<strong>da</strong>s e outras formas de <strong>da</strong>nças nativas e<br />
manifestações culturais.<br />
B Os macacos-prego sabem atirar pedras para afugentar felinos, o que é melhor do que gritar.<br />
C Já se confirmou há alguns anos que macacos-prego utilizam pedras para quebrar castanhas.<br />
D Os macacos aprendem a usar ferramentas como pedras por imitação dos humanos.<br />
E No cativeiro, os macacos-prego não precisam quebrar nozes com pedras, pois são bem<br />
alimentados e esquecem essa tradição cultural.<br />
17 Sherlock fitava estranha seqüência de números que seu velho inimigo Moriarty lhe man<strong>da</strong>ra<br />
com um bilhete, desafiando-o a descobrir sua regra de formação:<br />
0, 1, 1, 2, 4, 7, 13, 24, 44, 81, 149, 274, 504, 927, 1705, 3136, ...<br />
Watson resmungou: “Será a série de Fibonacci?”<br />
Holmes retrucou: “Parece mais uma série de Tribonacci”.<br />
Assinale a alternativa que corresponde à regra de formação dessa série: a partir do quarto<br />
número, ca<strong>da</strong> número <strong>da</strong> série é:<br />
A A soma dos dois números anteriores.<br />
B O quadrado do número situado três posições antes.<br />
C O dobro do número anterior menos um número constante.<br />
D O resultado de uma extração de números aleatórios.<br />
E A soma dos três números anteriores.<br />
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18 Leonardo <strong>da</strong> Vinci foi uma <strong>da</strong>s maiores figuras do Renascimento italiano, no século XVI.<br />
Como pintor, produziu o retrato mais famoso do mundo, a Mona Lisa. No Museu do Louvre,<br />
em Paris, essa obra-prima é a estrela máxima. Sozinha, atrai mais visitantes que todo o resto<br />
do imenso acervo. O artista pintou ain<strong>da</strong> algumas obras célebres, como a Última Ceia (a<br />
Cena) e figuras de madonas e anjos de misterioso sorriso. Sua obra inclui ain<strong>da</strong> expressivos e<br />
originais desenhos e auto-retratos. Aperfeiçoou os conhecimentos <strong>da</strong> anatomia do corpo<br />
humano e as técnicas <strong>da</strong> perspectiva. Valeu-se <strong>da</strong> seção áurea, certa proporção que, defini<strong>da</strong><br />
entre as dimensões de um objeto, lhe confere uma beleza clássica. A serviço de poderosos,<br />
construiu engenhos bélicos, como o carro blin<strong>da</strong>do, o planador, o helicóptero, o submarino;<br />
desenvolveu também mecanismos e artefatos avançados para a época.<br />
Assinale a sentença que mais se coaduna com essas informações:<br />
A Leonardo <strong>da</strong> Vinci foi emblemática figura renascentista.<br />
B Leonardo descobriu a seção áurea, que é o famoso código <strong>da</strong> Vinci, uma relação mágica,<br />
segredo <strong>da</strong> estética e utiliza<strong>da</strong> nas proporções do rosto <strong>da</strong> Mona Lisa.<br />
C Leonardo <strong>da</strong> Vinci construiu o primeiro submarino, batizado de Nautilus.<br />
D Escrupulosos princípios éticos impediram o artista de colocar sua criativi<strong>da</strong>de a serviço<br />
<strong>da</strong> arte <strong>da</strong> guerra.<br />
E Com os direitos obtidos <strong>da</strong>s suas invenções, Leonardo dispensava a proteção dos<br />
mecenas do seu tempo.<br />
19 Das várias escalas de temperatura, a mais usa<strong>da</strong> no País é a centesimal ou escala Celsius. Nela o<br />
0ºC corresponde à temperatura de congelamento <strong>da</strong> água; e 100ºC à temperatura de ebulição<br />
(fervura) <strong>da</strong> água, à pressão atmosférica. Outra métrica, a escala Kelvin, expressa em ºK ,<br />
baseia-se na temperatura absoluta, medi<strong>da</strong> a partir do zero absoluto, a temperatura mais baixa<br />
existente no universo, que é o zero dessa escala.<br />
Então: 0ºK = – 273ºC.<br />
O gás hélio torna-se líquido a – 270ºC, ou 3ºK; o oxigênio, a – 183ºC ou 90ºK.<br />
Assinale, em conseqüência, a conclusão correta:<br />
A Para passar <strong>da</strong> escala Kelvin à escala Celsius, acrescente-se – 273.<br />
B A temperatura de liquefação do hélio é inferior à do zero absoluto, o que torna esse gás<br />
muito valioso em aplicações práticas.<br />
C A temperatura máxima na escala Kelvin é a mínima <strong>da</strong> escala centesimal.<br />
D A temperatura de liquefação do oxigênio é inferior à do hélio na escala Kelvin, mas é o<br />
contrário na escala Celsius.<br />
E Para passar <strong>da</strong> escala Celsius à escala Kelvin, subtrai-se 273.<br />
20 Na frente de batalha, dois oficiais, X e Y, jogavam cara ou coroa, com uma moe<strong>da</strong>. X apostara<br />
cara e Y, coroa. Ganharia o “bolo” de 1.000 moe<strong>da</strong>s, para o qual ca<strong>da</strong> um contribuíra com 500<br />
moe<strong>da</strong>s, aquele que obtivesse primeiro três lances vitoriosos. O desenlace viria<br />
forçosamente no 3º, 4º ou 5º lance. Depois de três lances, X tinha conseguido duas caras e Y<br />
tinha obtido uma vez coroa. O jogo foi interrompido nessa altura pela explosão de uma<br />
bomba que matou ambos os oficiais. Como se deve repartir o bolo entre suas viúvas?<br />
Assinale a única alternativa que não teria nenhuma justificativa lógica.<br />
A X: 2/3 , Y: 1/3<br />
B X: 1/2 , Y: 1/2<br />
C X: 3/4 , Y: 1/4<br />
D X: 4/5 , Y: 1/5<br />
E X: 1 , Y: 0<br />
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