CDC em Foco - Apiaí (SP) - Instituto Camargo Corrêa

FUTURO IDEAL
Futuro Ideal desenvolve dois projetos em Apiaí e Itaóca
com o objetivo de fortalecer o artesanato local
Além do Bairro Encapoeirado, município vizinho recebe incentivos à produção de cerâmica
Por Lia de Camargo Ferreira, diretora de Cultura de Apiaí
Desde 201 0, o Futuro Ideal atua em Apiaí. O programa
do Instituto Camargo Corrêa (ICC) visa apoiar projetos
cujo foco é a geração de renda para a comunidade.
Em Apiaí e Itaóca, o Futuro desenvolve dois projetos,
ligados à produção de cerâmica.
Moldando o futuro
O projeto Moldando um Futuro Melhor, financiado pelo
ICC e executado pelo Instituto Meio, em parceria
com a Prefeitura, alavancou a Associação de Artesãos
de Apiaí Custódia de Jesus da Cruz, no bairro Encapoeirado.
O grupo, que produz cerâmicas de acordo com o conceito
de economia solidária, recebeu oficinas de gestão,
design e financiamento para a aquisição de
equipamentos. Tudo isso facilitou a produção e a sustentabilidade
da Associação.
A Associação Custódia de Jesus da Cruz existe desde
1 995, quando o grupo recebeu capacitação pela Secretaria
do Emprego e do Trabalho do Estado de São
Paulo. A capacitação incluiu um curso de cerâmica primitiva,
além de teorias sobre cooperativismo, associativismo,
cidadania, ética e planejamento. A partir de
Foto: Arquivo CDC
então, juntaram-se 1 9 mulheres que, com seus próprios
recursos, conseguiram construir uma sede.
O Futuro em nossas mãos
Em 201 1 , foi a vez de artesãos dos municípios de
Barra do Chapéu e Itaóca serem beneficiados com
projeto semelhante. O Futuro em Nossas Mãos é um
projeto do ICC que tem como objetivo fortalecer a
região do Alto Vale do Ribeira como principal Pólo
de Cerâmica Tradicional do estado de São Paulo.
O projeto prevê oficinas de gestão e custo, melhorias
no acabamento das peças, solução de problemas
das embalagens e transportes das peças, além da
melhoria na divulgação e a logística das vendas para
todo o Brasil. O projeto tem duração de dois anos
é realizado em parceria com o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os artesãos do Alto do Vale do Ribeira já estão organizados
desde 1 997 na Associação de Artesãos do
Alto Vale. A Associação foi criada para reunir esses
profissionais e facilitar o escoamento dos produtos.
Hoje, eles expõem e vendem suas peças na Casa do
Artesão, em Apiaí, e em feiras e eventos culturais.
Projeto já foi tema de reportagens das revistas Casa Cláudia e Época Negócios
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