22.06.2013 Views

educação ambiental - Mediação

educação ambiental - Mediação

educação ambiental - Mediação

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Resumo<br />

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESVENDANDO A<br />

CONCEPÇÃO DAS CRIANÇAS EM RELAÇÃO AOS<br />

ANFÍBIOS ANUROS<br />

Christiano Demétrio de Lima Ribeiro ▪<br />

Priscila Paschoalino Ribeiro ▪<br />

Nayara G. Irias ▪<br />

Manuella Tomichi Horta Silva ▪<br />

O conhecimento elaborado pela criança é o resultado da apreensão sensível, intuitiva, imediata e pessoal dos elementos<br />

do ambiente físico e cultural no qual o aluno está inserido. Esses conhecimentos buscam explicar o como e o porquê dos<br />

fenômenos da natureza. Ela atribui significados para as palavras usadas em ciências muito antes do ensino formal dos<br />

conhecimentos científicos. Este trabalho foi conduzido em três escolas, com estudantes do 2º ano do Ensino<br />

Fundamental. Primeiramente, pediu-se às crianças que desenhassem um animal qualquer, a fim de verificar se eles<br />

consideravam o anfíbio anuro um animal. Posteriormente, pediu-se para que elas desenhassem um sapo, sem haver<br />

qualquer explicação sobre o mesmo. Foram apresentadas seis imagens de animais vertebrados, através de fotos em preto<br />

e branco, por meio da qual se questionou o conhecimento das crianças sobre os animais. Posteriormente, apresentaramse<br />

imagens dos anfíbios anuros bem como animais vivos e fixados. Foram elaboradas questões sobre as diferenças e<br />

semelhanças entre sapo, rã, perereca. Para finalizar, os alunos desenharam mais um anfíbio, a partir do qual se realizou<br />

uma comparação entre desenhos dos estudantes. Buscou-se, através deste trabalho, uma reflexão sobre o olhar das<br />

crianças sobre tais seres vivos, fazendo-se uma discussão mais complexa em relação aos conceitos construídos e<br />

absorvidos ao longo de nossa vida, relacionados a esses animais. Obteve-se o resultado esperado, pois pode-se perceber<br />

a mudança no olhar das crianças e a empolgação das mesmas ao expressarem o último desenho proposto na<br />

metodologia. Os resultados obtidos foram avaliados através da análise qualitativa dos desenhos dos alunos, que<br />

formaram argumentos para a elaboração de uma cartilha educativa.<br />

Palavras-chave<br />

Educação Ambiental, Anfíbios Anuros, Ensino de Ciências.<br />

▪ Biólogo MSc. Biologia Animal – UFV /MG, christiano.demetrio@uemguba.edu.br.<br />

▪ Letras – UFJF /MG, DrSC – UFV/MG, Dra. Literatura – PUC/MG, priscila.pr@uemguba.edu.br.<br />

▪ Graduando em Ciências Biológicas – UEMG – Ubá/MG, nayara.irias@gmail.com.<br />

▪Graduando em Ciências Biológicas – UEMG /MG, manutomich@gmail.com


INTRODUÇÃO<br />

Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

A Classe dos Anfíbios está dividida em três Ordens: a) Anura (desprovido de cauda),<br />

que compreende, como já citado, os sapos, rãs, jias e pererecas; b) Caudata (provido de<br />

cauda), que compreende os tritões e salamandras, pouco conhecidos no Brasil e c) Apoda<br />

(ausência de membros locomotores), onde encontramos as cecílias e cobras-cegas. Com<br />

relação aos caudados, só há registro de uma espécie de salamandra no Brasil, que habita a<br />

região Amazônica. Tritões, por sua vez, não existem em nosso País.<br />

Os anfíbios podem ser encontrados em quase todas as partes do mundo, estando<br />

ausentes apenas nas regiões Ártica e Antártica, algumas ilhas oceânicas e alguns desertos<br />

extremamente áridos (Pough, 1999). Existem aproximadamente 4000 espécies viventes de<br />

anfíbios anuros no mundo, sendo a maior parte destas (aproximadamente 44%) registrada<br />

exclusivamente nas regiões tropicais do planeta (Pough, 1999). A fauna de anuros do Brasil<br />

é uma das mais ricas do mundo, com as maiores diversidades encontradas nas florestas<br />

Amazônica e Atlântica.<br />

Os anuros são animais que apresentam características bem diferentes. Passam por<br />

duas fases de vida, uma na água e outra na terra; possuem a pele bastante permeável, e esta<br />

tem importante papel nos processos respiratórios, e é por tal razão que precisam se<br />

resguardar dos raios solares para evitar o ressecamento da pele; pelo fato da pele ser um<br />

importante órgão no auxílio à respiração, esses animais precisam estar constantemente em<br />

ambientes úmidos e sombreados, e suas atividades, na maior parte do tempo, são realizadas<br />

durante o crepúsculo e à noite; apresentam dois pares de membros locomotores, sendo os<br />

membros posteriores maiores que os anteriores, justamente para auxiliá-los no ato de<br />

saltar; a pele, em algumas espécies, é munida de glândulas de veneno, que são utilizadas no<br />

momento de defesa contra predadores. Facilmente podem ser encontrados em diversos<br />

ambientes, como lagos, rios, riachos, poças d’água formadas na época das chuvas, e nas<br />

matas, podendo viver no chão da floresta ou sobre arbustos, árvores e bromélias (Barros &<br />

Arzabe, não publicado).<br />

Quanto à reprodução, os anuros só se comparam aos peixes, pois detêm uma grande<br />

diversidade de modos reprodutivos, podendo esse fenômeno ocorrer na água, próximo dela<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 55


Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

ou mesmo fora (na liteira da floresta, dentro de bromélias, em buracos no chão, dentro de<br />

folhas, entre outros lugares), havendo ainda espécies que disponibilizam no ambiente seus<br />

filhotes já prontos, sem passar pela então chamada fase larval. A fecundação geralmente<br />

ocorre fora do corpo da fêmea e na maioria dos casos se dá na água, onde machos e fêmeas<br />

depositam seus gametas após o momento do abraço nupcial (também conhecido como<br />

amplexo), formando ninhos de espuma para agregar os ovos. Os indivíduos na fase de larva<br />

recebem o nome de girino.<br />

O processo de transformação destes em indivíduos adultos chama-se metamorfose,<br />

que, dependendo da espécie, pode levar dias ou até meses (Barros & Arzabe, não<br />

publicado). O canto (ou vocalização) é um importante instrumento de comunicação entre os<br />

sapos, rãs e pererecas.<br />

Tem importante papel para a reprodução, onde os machos vocalizam para atrair as<br />

fêmeas. Serve também para defesa de território e, cientificamente, desempenha relevante<br />

função na identificação das espécies. É importante ressaltar que só os machos possuem tal<br />

ferramenta de comunicação.<br />

Este trabalho foi realizado para buscar uma reflexão sobre o olhar de algumas<br />

crianças sobre esses seres e fazer uma discussão mais complexa em relação aos conceitos<br />

que construímos e absorvemos ao longo de nossa vida e que têm ligação com esses animais.<br />

Teve como objetivos específicos:<br />

METODOLOGIA<br />

• Identificar os tipos de sentimentos expressados (verbalmente) pelas<br />

crianças ao verem um anfíbio anuro ou a sua imagem;<br />

• Identificar as prováveis origens desse sentimento;<br />

• Formar agentes ambientais multiplicadores.<br />

O trabalho foi conduzido em três escolas do município de Ubá: particular e urbana<br />

(denominada X), pública e urbana (denominada Y), pública com características rurais<br />

(denominada Z), com os estudantes do 2 o ano do Ensino Fundamental, com faixa etária de 7<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 56


a 8 anos.<br />

Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

Inicialmente, na sala de aula, pediu às crianças que desenhassem um animal<br />

qualquer, utilizando lápis-de-cor, a fim de verificar se consideram o anfíbio anura um animal<br />

ou não, caso fosse desenhado. No verso da folha, foi pedido para que elas desenhassem um<br />

sapo, sem haver qualquer explicação sobre esse animal.<br />

Logo que cada aluno terminou a tarefa, foi chamado, sucessivamente, para uma<br />

entrevista. Essa atividade foi interrompida no intervalo do recreio, o que acarretará um<br />

número variável de crianças entrevistadas em cada escola. Foram apresentadas aos<br />

estudantes imagens separadas de seis animais vertebrados: tubarão, cobra, gato, cachorro,<br />

lagartixa e urubu. Essa mostra foi feita através de fotos preto e branco coladas em cartões,<br />

plastificados, com tamanho aproximado de 7x10cm. A ausência de cor nas imagens é para<br />

não interferir na escolha dos alunos.<br />

Foi questionado a cada criança se ela sabiam identificar os nomes de todos os<br />

animais, se já os tinha visto e em que lugar. Após essas perguntas, os alunos separaram os<br />

animais que gostam e os que não gostam em duas caixas diferentes e explicarão o motivo de<br />

sua escolha.<br />

Posteriormente, o cartão contendo a fotografia de um sapo, rã ou perereca foi<br />

separado. Questões foram elaboradas sobre as diferenças e semelhanças entre sapo, rã e<br />

pereca apresentados nas fotos e, em seguida, uma rã, sapo ou pereca viva ou fixada, foram<br />

mostrados durante a conversa. Ao observarem os animais, algumas perguntas foram<br />

conduzidas às crianças: Quantas patas têm? Como ela se reproduz? Onde vive? O que come?<br />

Como se alimenta? ETC.<br />

Depois da entrevista, várias atividades serão conduzidas. Primeiramente, será<br />

explicada a biologia dos anfíbios anuros para a turma com a finalidade de identificar as<br />

semelhanças e diferenças entre as espécies e que a grande maioria delas não oferecem<br />

perigo a eles, dando ênfase nas suas funções ecológicas.<br />

Para finalizar, os alunos desenharam um sapo, ou rã, ou perereca em uma folha.<br />

Assim, foi possível fazer uma comparação entre os dois desenhos dos estudantes (antes e<br />

depois de ver um anfíbio anuro com explicações sobre o mesmo).<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 57


Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

Os alunos-pesquisadores deverão visitar as escolas dos municípios a fim de<br />

palestrar sobre os resultados da pesquisa, democratizando o conhecimento adquirido na<br />

universidade. Os dados coletados foram submetidos às análises pertinentes, cujos<br />

resultados foram divulgados em seminários e/ou congressos por meio de uma cartilha que<br />

foi elaborada.<br />

RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

Diante da metodologia adotada e das observações feitas pelas escolas particular-<br />

urbana (x), pública – urbana (y),publica com características rurais (z), obteve-se as<br />

informações referentes dos alunos do 2º ano do ensino fundamental a cerca dos<br />

conhecimentos e sentimentos expressados sobre os anfíbios anuros.<br />

O conhecimento elaborado pela criança é o resultado da apreensão sensível,<br />

intuitiva, imediata e pessoal dos elementos do ambiente físico e cultural no qual o aluno está<br />

inserido. Esses conhecimentos buscam explicar o como e o porquê dos fenômenos da<br />

natureza, e as crianças atribuem significados para as palavras usadas em ciências muito<br />

antes do ensino formal dos conhecimentos científicos. Esta atividade traduz-se numa<br />

construção ativa de ―teorias ‖ simples, mas que fazem sentido e produzem explicações para<br />

os diversos fenômenos da natureza. É um tipo de conhecimento que possui uma estrutura<br />

lógica interna própria e desempenha um papel de estrutura receptora que influencia a<br />

observação e a interpretação dos elementos do meio e, naturalmente, na aquisição de novas<br />

informações.<br />

Segundo Veiga et-al (2005) a problemática da Educação Ambiental (EA) não se<br />

constitui um tema recente nas agendas públicas dos governos, no entanto pouco se tem<br />

realizado na implementação concreta de programas, diretrizes e políticas como propósito<br />

de incentivá-la e promovê-la, tanto no âmbito da <strong>educação</strong> formal quanto no da <strong>educação</strong><br />

informal. O Brasil vem realizando esforços neste sentido desde a segunda metade dos anos<br />

90 e ganhando força na agenda pública no início da atual década; uma prova desta<br />

afirmação é o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), lançado no início do<br />

governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 58


Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

Na escola de ensino privado-urbana (X) observou-se ao inicialmente uma<br />

curiosidade dos alunos pela metodologia da pesquisa, por se tratar de uma atividade fora do<br />

roteiro cotidiano. Ao ser pedido para desenhar os animais preferidos ou os não preferidos,<br />

os anfíbios não foram lembrados, observou-se que as crianças não tem contato com esses<br />

animais ou os consideram insignificantes. Logo que a imagem de um anfíbio anuro foi<br />

apresentada a reação da maioria foi de repugnância. Através de conversas informais notou-<br />

se um preconceito das crianças em relação aos anfíbios, pois os viam como animais<br />

nojentos, feios e perigosos. Isso mostra que as crianças trazem consigo um conceito pré<br />

estabelecido do seu meio a respeito desses animais, demonstrando a influencia familiar e<br />

social na formação humana afetando assim as verdadeiras relações ambientais. Para Porto-<br />

Gonçalves (1990), toda sociedade cria e institui uma determinada idéia do que seja<br />

natureza; o conceito de natureza não é natural, é construído pelo homem, constituindo<br />

pilares nos quais erguerá sua cultura, relações sociais etc.<br />

Na escola denominada y a reação dos alunos foi paralela aos alunos da escola x. Ao<br />

ser abordado o tema sobre <strong>educação</strong> <strong>ambiental</strong> (EA) foi perceptível o interesse e a<br />

interação com os membros da equipe. Nas atividades seguintes como a elaboração do<br />

desenho obteve-se os mesmos resultados da escola x. Nenhuma ilustração apresentava um<br />

anfíbio. Nas etapas posteriores : conversa informal, apresentação dos anfíbios e a segunda<br />

ilustração após a exposição obteve-se o esperado para a concepção de uma escola pública<br />

urbana. As crianças nesse ambiente são privadas de conhecimentos relacionados ao modo<br />

de como acontecem as interações naturais. Elas possuem uma idéia limitada da importância<br />

de animais que não estão presentes no seu cotidiano, passam a ver a natureza como uma<br />

parte dissociada do ambiente social o qual elas estão integradas.<br />

Segundo Elali (2003) dar maior atenção às características sócio-físicas dos<br />

ambientes e às relações entre estes e a criança, garantindo a ela oportunidades de contato<br />

com espaços variados, tanto construídos pelo homem quanto naturais, é uma maneira de<br />

proporcionar à infância condições plenas de desenvolvimento, gerando a consciência de si e<br />

do entorno que são provenientes da riqueza experiencial.<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 59


Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

Na escola z com características rurais a reação das crianças foi basicamente a<br />

mesma. Em se tratando do sentimento das crianças em relação aos anfíbios, porém pode-se<br />

perceber que elas possuem um contato maior com estes animais no seu dia a dia. Mas este<br />

contato não impede que o preconceito sobre os anfíbios passado de seus ascendentes<br />

diminua, neste tipo de ambiente pela conversa com os alunos pode–se perceber que as<br />

crianças possuem um conhecimento lendário a partir de historias contadas na tentativa de<br />

seus familiares de proteger–las submetendo a um conhecimento enganoso a respeito destes<br />

animais.<br />

Após as apresentações nas escolas pode-se verificar que foi possível uma mudança<br />

de comportamento dos alunos em relação aos anfíbios. Essa observação deu-se tanto nas<br />

escolas x, y e z. Obteve-se sucesso na metodologia utilizada uma vez que a atenção era<br />

visível nas atitudes expressadas pelos mesmos. Na confecção do segundo desenho<br />

percebeu-se que os estudantes absorveram todos os detalhes morfológicos presentes nos<br />

anfíbios e transmitiam nitidamente os conhecimentos adquiridos.<br />

A <strong>educação</strong> <strong>ambiental</strong> vem sendo trabalhada cada vez mais na <strong>educação</strong> brasileira,<br />

com o propósito de alertar os estudantes/sociedade para as transformações que vem<br />

ocorrendo no meio ambiente. Nesse contexto Jacobe (2003) diz que a necessidade de<br />

abordar o tema da complexidade <strong>ambiental</strong> decorre da percepção sobre o incipiente<br />

processo de reflexão acerca das práticas existentes e das múltiplas possibilidades de, ao<br />

pensar a realidade de modo complexo, defini-la como uma nova racionalidade e um espaço<br />

onde se articulam natureza, técnica e cultura. Refletir sobre a complexidade <strong>ambiental</strong> abre<br />

uma estimulante oportunidade para compreender a gestação de novos atores sociais que se<br />

mobilizam para a apropriação da natureza, para um processo educativo articulado e<br />

compromissado com a sustentabilidade e a participação, apoiado numa lógica que privilegia<br />

o diálogo e a interdependência de diferentes áreas de saber. Mas também questiona valores<br />

e premissas que norteiam as práticas sociais prevalecentes, implicando mudança na forma<br />

de pensar e transformação no conhecimento e nas práticas educativas.<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 60


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro:<br />

Contraponto, 2006.<br />

BARROS, F. B. & ARZABE, C. Anfíbios anuros da Mata da AMEM. Relatório de<br />

atividades. CEMAVE, IBAMA, PB.<br />

BELL, B; FREYBERG, P. El lenguaje en la classe de ciencias. In: OSBORNE, R. &<br />

FRYBERG, P. El aprendizaje de las ciencias. Madrid: Narcea Edicion, 1995.<br />

CARNEIRO, M. H. S. Étude des représentations dans le domaine de la<br />

reproduction et developpement. Constructions progressive de ces<br />

concepts chez les enfants de l’école primaire de Brasília.1992. Tese<br />

(Doutorado) – Universidade Paris VII, França, 1992.<br />

CARNEIRO, M. H. S. Études des représentations des élèves sur le concept<br />

d’animal. In: XIX JOURNEES INTERNATIONALES SUR LA COMMUNICATION,<br />

L’ÉDUCATION ET LA CULTURE SCIENTIFIQUES ET INDUSTRIELLES A, 1997,<br />

Chamonix. Atas..., 1997, p. 495-498.<br />

DRIVER, R. Psicologia cognoscitiva y esquemas conceptuales de los alumnos.<br />

Enseigñanza de las ciencias, v. 4, n. 1, p. 3-15, 1986.<br />

10<br />

GIORDAN, A; HENRIQUES, A; VINH BANG, Psychologie génétique et<br />

didactique des sciences. Paris: Peter Lang, 1989.<br />

LURIA, A. R; LEONTIEV, A. N; VIGOTSKY, S. Psicologia pedagógica I. Lisboa:<br />

Editorial Estampa, 1991.<br />

POUGH, F. H.; HEISER, J. B. & McFARLAND, W. N. 1999. A vida dos<br />

vertebrados. 2ª edição, Atheneu editora, São Paulo.<br />

QUEIROZ, N. M. Imagem e pensamento: da atração do olhar à significação<br />

do conceito. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de<br />

Educação, Universidade de Brasília, Brasília, 2007.<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 61


ANEXOS<br />

Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

ALINE V. ERICA A. MAURICIO B. Um Retrato da Presença da Educação<br />

Ambiental no Ensino Fundamental Brasileiro: o percurso de um<br />

processo acelerado de expansão. MEC(Ministério da Educação) INEP 2005.<br />

PORTO- GONÇALVES, C. W. O conceito de natureza não é natural. IN:<br />

PORTO-GONÇALVES, C. W. Os (dês)caminhos do meio ambiente. São Paulo:<br />

Contexto, 1990.<br />

GLEICE A. E., O ambiente da escola – o ambiente na escola: uma discussão<br />

sobre a relação escola–natureza em <strong>educação</strong> infantil. Universidade<br />

Federal do Rio Grande do Norte, Estudos de Psicologia 2003, 8(2), 309-319<br />

PEDRO J. EDUCAÇÃO AMBIENTAL, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE.<br />

Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 189-205, março/ 2003<br />

Cartilha<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 62


Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 63


Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 64


Fotos<br />

Revista <strong>Mediação</strong><br />

Ano 1, Vol. 1, julho-dezembro/2012<br />

http://www.uemguba.edu.br/revista 65

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!