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Aula 4-Movimentos ,Grandezas e Processos

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Os movimentos entre ferramenta e peça durante a usinagem são aqueles que<br />

permitem a ocorrência do processo de usinagem.Convencionalmente se supõe a<br />

peça parada e todo o movimento sendo realizado pela ferramenta.<br />

Os movimentos podem ser ativos ou passivos. Só os movimentos ativos<br />

promovem a remoção de material.<br />

<strong>Movimentos</strong> de Corte<br />

Prof. Wanderley do Prado


<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Os movimentos ativos são: movimento de corte, movimento de avanço e<br />

movimento efetivo de corte.<br />

<strong>Movimentos</strong> de Corte<br />

Os movimentos passivos são: movimento de ajuste, movimento de correção,<br />

movimento de aproximação e movimento de recuo.<br />

Tanto os movimentos ativos quanto os passivos são importantes , pois a eles<br />

estão associados tempos que, somados resultam no tempo total de fabricação.<br />

Prof. Wanderley do Prado


Os tempos passivos nem sempre são facilmente calculáveis. Geralmente são<br />

estimados por técnicas de cronometragem.<br />

O tempo de corte resume a totalidade dos tempos ativos, pois ele representa o<br />

tempo em que os movimentos de corte e de avanço estão efetivamente<br />

ocorrendo.<br />

<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

<strong>Movimentos</strong> de Corte<br />

Prof. Wanderley do Prado


<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Torneamento<br />

No torneamento, , a matéria prima tem inicialmente a forma<br />

cílíndrica .A forma final é cônica ou cilíndrica .<br />

Na operação de corte a ferramenta executa movimento de<br />

translação , enquanto a peça gira em torno de seu próprio eixo .<br />

Abaixo as variações do processo de torneamento:<br />

Torneamento<br />

cilíndrico externo<br />

Torneamento<br />

cilíndrico interno<br />

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Torneamento<br />

cilíndrico axial


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Processo de Fresamento<br />

No fresamento a remoção de material e a geração<br />

da superfície usinada ocorrem em decorrência do<br />

movimento relativo entre a peça e a ferramenta.<br />

Há dois movimentos a considerar:<br />

o de rotação da ferramenta<br />

e o de avanço da peça.<br />

Em determinados casos, a ferramenta também<br />

pode realizar os dois movimentos.<br />

Vantagens do processo: processo:<br />

grande variedade de formas e superfícies que podem ser geradas;<br />

a qualidade do acabamento da superfície usinada;<br />

altas taxas de remoção de cavaco;<br />

a variedade de tipos de máquinas e a flexibilidade destas;<br />

e a diversidade de tipos de ferramentas faz o fresamento ter larga<br />

aplicação na usinagem de peças.<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Na operação de fresamento a ferramenta de corte possui múltiplas<br />

arestas e executa movimento de giro, enquanto é pressionada contra a<br />

peça.<br />

A peça ou a ferramenta movimenta-se (alimentação) durante o<br />

processo.<br />

A superfície usinada resultante pode ter diferentes formas, planas e<br />

curvas .<br />

Fresamento Frontal<br />

Ângular<br />

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Fresamento<br />

Tangencial


<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Métodos de Fresamento<br />

o frontal;<br />

o periférico (ou tangencial concordante ou discordante ).<br />

No fresamento periférico a superfície fresada se encontra, de modo geral,<br />

paralela ao eixo da fresa.<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Fresamento Periférico Concordante<br />

No fresamento periférico<br />

concordante (ou apenas<br />

fresamento concordante),<br />

os sentidos das<br />

velocidades de corte e de<br />

avanço são, em média, os<br />

mesmos .<br />

A espessura do cavaco<br />

decresce durante a sua<br />

formação. Assim sendo, a<br />

espessura do cavaco é<br />

máxima no início do corte e<br />

mínima no final<br />

(teoricamente zero).<br />

Na saída da aresta ,<br />

ocorre o esmagamento de<br />

material e maior atrito entre<br />

a aresta e a superfície de<br />

corte.<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Fresamento Periférico Concordante<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Fresamento Periférico Discordante<br />

Os sentidos das velocidades de corte e<br />

de avanço são, em média, opostos.<br />

A espessura do cavaco cresce durante a<br />

sua formação.<br />

Neste caso, a espessura do cavaco é<br />

mínima no início do corte e máxima no<br />

final.<br />

Se ocorre fresamento discordante<br />

puro :<br />

a espessura inicial é teoricamente<br />

zero;<br />

no momento da entrada da aresta,<br />

não há corte, mas apenas o<br />

esmagamento de material;<br />

conseqüentemente os esforços e a<br />

tendência a vibrações na ferramenta<br />

são maiores.<br />

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Fresamento Periférico Discordante<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Vantagens do Fresamento Concordante<br />

Menor desgaste e, como conseqüência, maior vida da ferramenta;<br />

Melhor qualidade superficial;<br />

Menor potência requerida para o corte;<br />

A força resultante empurra a peça contra a mesa onde está fixada,<br />

reduzindo os efeitos de vibração.<br />

Mas deve-se deve se preferir o fresamento discordante nas seguintes situações:<br />

Quando existe folga no fuso da mesa da máquina-ferramenta;<br />

Quando a superfície da peça tiver resíduo de areia de fundição, ou for<br />

muito irregular ou o material for proveniente de processos de<br />

forjamento.<br />

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Fresamento Frontal<br />

No Fresamento Frontal, ocorrem simultaneamente fresamento concordante e<br />

discordante .<br />

Tomando um dente em particular para estudo:<br />

primeiro se comporta como fresamento discordante - A espessura do<br />

cavaco que está se formando cresce até um valor máximo na linha que<br />

passa pelo centro da fresa e com direção igual à do avanço.<br />

A partir deste ponto o corte passa a ser concordante. A espessura do<br />

cavaco decresce até a aresta sair da peça.<br />

No caso de fresamento frontal em cheio, tanto a espessura inicial e a final do<br />

cavaco são teoricamente zero .<br />

Fresamento Frontal<br />

em Cheio<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

<strong>Grandezas</strong> de corte - fresamento<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Ferramentas para fresamento tangencial<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Ferramentas para fresamento frontal (topo)<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Ferramentas para fresamento frontal (topo)<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Processo de Fresamento Frontal<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Fresadora Horizontal<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Fresadora Vertical CNC<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Furação<br />

Na furação uma ferramenta ( broca ) tendo duas arestas produz uma cavidade<br />

cilíndrica na peça.<br />

O movimento da ferramenta é uma combinação de rotação e deslocamento<br />

retilíneo (ao longo do eixo do furo).<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Ferramentas para Furação<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Furação<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Processo de Furação<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Processo de Retificação<br />

Prof. Wanderley do Prado


<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Ferramentas Abrasivas<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Máquina Retificadora CNC<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Lapidar é retificar com elevado grau de acabamento.<br />

Processo : lapidar é produzir atrito entre a peça e um pó abrasivo ( ou abrasivo<br />

em forma de pedra de lapidar ) na presença de um agente refrigerante ;<br />

Exemplos de aplicação : blocos-padrão, pinos e furos de alta precisão; pistas de<br />

anéis de rolamento;<br />

Processo de Lapidação<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Processo e Grau de tolerância padrão<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Processo de fabricação e Ra esperado<br />

Prof. Wanderley do Prado


<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Centro de Usinagem<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Detalhe do magazin de ferramentas de um Centro de Usinagem<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Ler capítulos 1,2,3 e 4 ( do livro texto );<br />

Ler as notas de aula ;<br />

Resolver a lista de exercícios;<br />

Fazer resumos por escrito;<br />

Preparação para a prova<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Meio ambiente<br />

Medidas Método<br />

2º Trabalho para 08-06-2006<br />

Material Mão-de-obra<br />

Máquina<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

2º Trabalho para 08-06-2006<br />

O Mundo das Máquinas<br />

Grupo 1 - USA Grupo 4 - Resto da Europa<br />

Grupo 2 - Japão Grupo 5 - China e Coréia<br />

Grupo 3 - Alemanha Grupo 6 - Resto do mundo<br />

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<strong>Aula</strong> 4-<strong>Movimentos</strong> ,<strong>Grandezas</strong> e <strong>Processos</strong><br />

Diretrizes para o trabalho<br />

Estratificar de modo a apresentar um cenário representativo do país;<br />

Conceituar os tipos de máquinas;<br />

Destacar pontos fortes e fracos ;<br />

Falar da tradição do país/ países;<br />

Apresentar novos conceitos.<br />

2º Trabalho para 08-06-2006<br />

Prof. Wanderley do Prado


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