NOTÍCIAS MATÉRIAS RELEASES E MUITO MAIS... - Rock Post
ANO 01 - Nº 03
Entrevista com KEYS OF THE LIGHT
Entrevista com MARIO PASTORE(METAL É A LEI)
NOTÍCIAS
MATÉRIAS
RELEASES
E MUITO MAIS...
Entrevista e Matéria
Sobre a Banda
Entrevista com Renata Brant do Programa NA VEIA
Matéia Sobre os Franceses do NEMO
Caros leitores,
A terceira edição da Revista Rock Post já está disponível. Foi um mês de muito
trabalho, pois reformulamos nosso site e isso atrasou um pouco o lançamento desta edição.
Porém, os resultados estão cada vez melhores e nossa rede de contatos se amplia a
cada dia. Gostaria de agradecer a todos os que entraram em contato conosco e juntamente
com nossa equipe ajudaram a formar esta edição. Continuem participando da formação de
nossa site e revista, pois nosso trabalho é feito por inúmeras pessoas que enviam notícias,
idéias, opiniões e material para a produção da revista, sem isso não poderíamos continuar
trazendo o melhor do underground a nossos leitores.
Fernanda Duarte
Editora Chefe
Editora-Chefe Redação Artes Gráficas Corresp. Internacionais
e Tradução
Colaboradores
Fernanda Duarte Gabriel Gardini Douglas Santos Luiz H. Tiossi Lino Chiozzini Neto
Douglas Santos Rafael Alonso Lula Mendonça
03 – Metal é a Lei entrevista Mario Pastore
07 – A História de Iron Maiden
13 – Solo: Stratosphere (Stratovarius)
18 – Tradução: Judas Priest
19 – Entrevista: Signum Regis
22 - Matéria banda Nemo
23 – Entrevista: Renata Brant - Programa
Na Veia
25 – Entrevista: Keys of the Light
28 – News
30 – Releases
31 – Europe
A Coluna Metal é a Lei apresentou ótimos resultados no mês de janeiro/2009 em sua primeira aparição
na Revista Rock Post. Com notícias interessantissimas sobre o Metal Nacional e entrevistas super descontraídas
Lula Mendonça, realmente, está conduzindo esta coluna com muito profissionalismo, é devido a todo esse
empenho em fazer o melhor que a Revista Rock Post o parabeniza pelo seu trabalho. Este mês a entrevista é
com Mario Pastore e as notícias estão quentissimas.
Sergipanos do ALIQUID lançam primeira
demo
Após muitas promessas de lançamento
para o público, saiu no finalzinho
de 2008 a primeira demo da banda sergipana
“Aliquid”. Com três músicas, “Reloaded”,
“How the Story Ends” e “Pay the
Price”, a demo revela influências de bandas
como Angra, Megadeth, Dream Theater,
Symphony X e Yngwie Malmsteen.
A “Aliquid” é formada por Daniel Souza
(Vocal), Felipe Tibúrcio (guitarra), Randal
Souza (guitarra), Luciano Júnior (teclado),
ARTEMIS: Edu Falaschi será produtor do primeiro albúm
do grupo
A banda brasiliense ARTEMIS, que se encontra em fase
de pré-produção do seu debut álbum, sucessor do EP Fields Of
Ascension, confirmou o vocalista Eduardo Falaschi (Angra, Almah)
como produtor do material. Após a confirmação de Edu
Falaschi, o baterista Pedro Senna soltou o seguinte depoimento:
"Todos nós da ARTEMIS somos grandes admiradores do trabalho
de Edu Falaschi. Para nós, tê-lo como produtor é um sonho
realizado! A ansiedade é enorme pra começarmos a trabalhar
com ele, e por todas as nossas novas idéias em prática". O álbum
de estréia da ARTEMIS, que tem como título provisório Therefore
Realm, será lançado no segundo semestre de 2009.
Vitor Mendes (baixo) e Arnaldo Silva (Bateria).
Ouça a demo: http://www.myspace.com/aliquidmetal
Fevereiro 2009 - Rock Post 3
HATEND anuncia debut para o segundo semestre
A Banda de thrash metal, Hatend, de Paulo Afonso na Bahia, lança este ano seu primeiro cd, totalmente
independente, intitulado UNLOADING THE HATE. Os baianos já disponibilizam em seu myspace oficial
algumas faixas do álbum, que tem lançamento previsto para agosto deste ano.
Site: www.myspace.com/hatend666
SEPULTURA sai em tour pela Europa
A banda SEPULTURA está se preparando para começar
a turnê do novo disco A-LEX em fevereiro e março pela Europa.
Segundo a banda, o setlist já está montado e algumas surpresas
estão sendo preparadas. A partir de Fevereiro os caras percorrem
o velho continente e na seqüência embarcam para a América do
Norte. A-Lex" o novo album do SEPULTURA, será lançado no
Canadá pela SPV/Steamhammer no dia 10 de fevereiro.
Site : www.sepultura.uol.com.br
HANGAR escolhe novo vocalista
O Hangar participa do evento do seu patrocinador Power
Click no dia 05/02 às 19h00 na EM&T, demonstrando os produtos
da empresa, tocando algumas músicas e conversando com
a platéia. A banda convidou três grandes vocalistas para participar
da apresentação: Ricardo Bocci (Viper), Leandro Caiçolo
(Eterna) e Humberto Sobrinho (Glory Opera). No repertório estão
alguns covers e músicas próprias da banda. Além da banda,
também participarão do evento: Celso Pixinga, Giba Faveri e
Miqueas Santana. Segundo informações extra-oficiais, o novo
vocalista da banda deverá ser um dos três vocalistas convidados
para o evento.
Site: www.hangar.mus.br
4 Rock Post - Fevereiro 2009
CHAOSFERE é destaque em revista
americana
A banda CHAOSFEAR começou o
ano de 2009 com o pé direito, além de receberem
diversos elogios da revista americana
Explicitly Intense por conta do lançamento
de "IMAGE OF DISORDER", a
banda ainda teve a música VERGIFTEN
inserida no cd que acompanha a revista.
O novo CD será lançado dia 02 de fevereiro
de 2009, simultaneamente no Brasil
pela Voice Music e nos Eua e Europa pela
OSM Records.
Site: www.chaosfear.com
Alagoanos do MORCEGOS lançam box set
ENTREVISTA COM MARIO PASTORE: A VOLTA DA LENDA
O renomado e experiente vocalista Mario Pastore,
após grande contribuição para o cenário do Heavy Metal
brasileiro cantando em bandas como: Titânio, Acid Storm,
Opera's Noise, Tailgunners, Sacred Sinner e recentemente
Delpht, lança o seu mais recente projeto: A "Banda Pastore".
Em bate papo com Lula Mendonça, Pastore fala sobre
o início de sua carreira como vocalista, sobre a atual cena
heavy metal brasileira e, é claro, sobre seu novo trabalho.
ML: Gostaria de começar falando de sua iniciação musical..
Como foi sua iniciação na música e quais suas
principais influências?
A lendária banda alagoana Morcegos,
uma das precursoras do metal extremo no nordeste,
para festejar seu 21º aniversário lança
um Box Set contendo os álbuns EXTREME
POINT de 2000 (contendo toda parte gráfica)
e BADLY DONE DIVISION OF BREAKING
de 2007. Os alagoanos lançaram também o cd
“ERA” contendo uma gravação raríssima datada
de 1989 feita durante ensaios da banda.
Interessados podem adquirir os álbuns através
do e-mail/msn:
morcegosunderground@hotmail.com
Por Lula Mendonça
MP: Bom, a minha família sempre gostou de música, aos cinco anos meu pai fez um microfone de papelão
pra mim e eu ficava imitando o Elvis, então a partir daí eu cresci com aquela vontade de cantar. Aos 17 anos,
entrei na minha primeira banda de metal que se chamava Titânio, que cantava em português e tirava uns covers
de bandas gringas tipo Manowar, Iron Maiden, entre outros. Minhas principais influências são: Geoff Tate
(Queensryche), Bruce Dickinson, Ronnie James Dio e Tom Bellicoult(Lethal), Michael Kiske, Glenn Hugles,
entre outros caras bons que de vez em quando eu escuto.
ML: Você integrou a Acid Storm, considerada uma das mais promissoras bandas de metal do Brasil nos
anos 90. Por que a Acid Storm não teve uma vida longa?
MP: A Acid Storm foi uma banda que tinha um grande potencial, já vinha de um álbum muito bom, com outro
vocalista, que se chama ‘Why That War’. O segundo álbum, do qual eu fiz parte, Biotronic Genesis, foi um
disco muito bem aceito no Brasil e no exterior, inclusive ficando em primeiro lugar na rádio BBC de Londres
na frente do Pantera, Metallica , Sadus, etc. O grande problema é que não havia amizade e consideração entre
as pessoas que estavam na banda, além disso havia um patrão que mandava na banda, e eu acho que pra você
aceitar ordens pelo menos você tem que ganhar um salário, o que não acontecia. Então diante disso tudo eu
resolvi sair da banda, o baixista da banda vendo que eu tinha razão em muitos pontos resolveu sair junto comigo
e então montamos outra banda pra nos divertir e passar o tempo.
ML: Quais as principais lições que você retirou dessa fase?
MP: Eu acho que a principal lição que eu tirei dessa fase é que uma banda não pode ter só música, tem que ter
respeito, consideração, se não tiver isso uma hora ela vai quebrar, então isso é algo que consegui agora com o
Pastore e isso me deixa muito feliz.
ML: Com o Delpht, você lançou um álbum que teve uma repercussão muito boa pelo público, mas que não
teve a atenção devida por parte da gravadora. A que você deve esse descaso da gravadora?
MP: Nós procuramos a Hellion, que nos parecia um bom selo, e na época eles se animaram em lançar o cd,
Fevereiro 2009 - Rock Post 5
nós conversamos bastante, mas quando o cd foi
lançado não existia ainda um contrato assinado.
Eles nos prometeram uma assessoria de imprensa,
que não aconteceu, inclusive todas as entrevistas
que nós fizemos foram conseguidas pela banda, de
efetivo mesmo eles só colocaram uma propaganda
em duas revistas especializadas, então esse descaso
todo nos decepcionou bastante e resolvemos
não fazer o contrato.
ML: Você está trabalhando agora num projeto
que leva seu nome, Pastore. Qual vai ser o direcionamento
musical desse projeto e como anda
as gravações desse novo trabalho?
MP: Esse é o meu primeiro trabalho solo e eu estou muito bem assessorado por grandes músicos que, graças
a deus, são grandes amigos também, são eles: o guitarrista Raphael Gazal (Children of the Beast- Iron Maiden
Cover), no baixo o Ricardo Ravache (ex-Centúrias e ex-Harppia), é uma lenda do metal nacional esse cara;
na bateria o Fábio Bultvidas (Shadowside) que também está fazendo a produção do álbum. Além deles temos
dois grandes braços diretos que são o Marcelo de Paiva e a esposa dele, Milena, que estão nos ajudando bastante
na divulgação da banda. O direcionamento do som é o heavy metal tradicional com alguns elementos
atuais, assim, um pouco mais moderno e eu estou no momento gravando as vozes e, modéstia a parte, o negócio
está ficando muito bacana.
ML: Você é citado por vários vocalistas brasileiros como um exemplo
de vocalista de técnica apurada. Como você vê a cena heavy
metal brasileira atual?
MP: Eu fico feliz por ser citado dessa forma, isso é uma honra pra
mim, já que temos tantos vocalistas bons aqui no país. A cena brasileira
tem muito músicos bons, hoje em dia temos bons estúdios, uma
melhor estrutura de equipamento, bons lugares pra tocar, etc. O que
eu acho o grande problema é a falta de união das bandas, existem
muitas panelas, uns ficam falando mal de outros, tem muita falsidade
e isso tudo acaba atrapalhando a cena, porque se existisse uma união,
se houvesse respeito pelo trabalho do outro, rolariam mais shows bacanas
e haveria uma estrutura ainda bem melhor do que a que temos.
ML: E quais as dicas que você daria para um vocalista que ainda
está iniciando sua vida profissional?
MP: O conselho que eu dou para um vocalista iniciante é o seguinte:
estudar bastante, de preferência com um bom professor de técnica
vocal, ter bastante paciência para aprender como empregar a voz e
quais são seus limites, e quando estiver preparado, além de bom vocalista,
tenha um bom caráter, não pise na cabeça das pessoas para
conseguir alguma coisa, consiga seus objetivos com integridade, pelo
caminho do bem, porque além da voz todos vão admirar a sua pessoa
também.
ML: Mário, gostaria de lhe agradecer mais uma vez pela atenção
dada à revista Rock Post e a Coluna Metal é a Lei e para finalizar
gostaria que você deixasse um recado para todos os nossos leitores.
MP: Eu que agradeço a atenção da revista, agradeço essa oportunidade
e queria pedir pra galera continuar incentivando o metal nacional
porque tem muita banda legal no Brasil, e tem outra coisa, hoje, você
6 Rock Post - Fevereiro 2009
é público, mas amanhã você poderá ser
o artista. Gostaria de mandar um abração
pra todos, pros músicos da banda
e avisar que logo o cd estará saindo, o
som está muito pesado, variado, com
gritaria, vocalização na manha, fora a
performance dos meu amigos instrumentistas,
resumindo, está muito legal
o álbum.
Eu gostaria também de deixar
o contato da banda: têm a página do
Orkut, Pastore Banda, quem entrar lá
vai conversar direto com os integrantes
da banda e tem também o www.
myspace.com/bandapastore.
Valeu por tudo e uma abração
pra todos da Rock Post e do Metal é a
Lei.
acesse: www.myspace.com/bandapastore
A maioria dos fãs de Iron Maiden sabe sua história
toda, de ponta a ponta, mas nunca se cansam
se ela for repetida inúmeras vezes na mídia, pois enquanto
houver alguém falando de Iron Maiden, há
alguém falando de Heavy Metal e fazendo com que
novos fãs apareçam e despertem seu interesse por
este estilo tão polêmico e intenso.
Por mais que se passam os anos parece que a
energia do palco é sempre a mesma, Bruce Dickinson
de um lado para outro com o mesmo fôlego da adolescência
e a banda toda em sintonia. Eles mostram o
verdadeiro show de uma banda de Heavy Metal, com
muita troca de energia entre o público e a banda.
Falar de uma banda que une gerações, atraindo
público de todas as idades para seus shows são filhos,
pais, avós, querendo ver o Iron Maiden, é um desafio,
pois as opiniões são as mais diversas possíveis e
é claro que nunca se conseguirá agradar a todos. O
fenômeno Iron Maiden está pronto para passar mais
uma vez pelo Brasil e para começarmos nosso aquecimento
vamos relembrar um pouco desta história de
conquistas que o Maiden representa.
Foi em 1971 que esta história começou a ser
escrita, quando Steve Harris desistiu de ser jogador
de futebol e comprou sua primeira guitarra, decidindo
montar uma banda. No início sua banda chamavase
Influence e mais tarde passou a se chamar Gipsy
Kiss, outros nomes também fazem parte desta história
como Smiler.
Depois de alguns anos tentando em várias
bandas com diversos nomes, surge o Iron Maiden,
liderando o movimento pós-punk conhecido como
NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal). O
nome da banda foi dado devido uma das composições
de Harris Iron Maiden (a “donzela de ferro” era
um instrumento de tortura medieval, o nome veio do
filme O Homem da Máscara de Ferro). Neste mesmo
ano Bruce Dickinson monta sua primeira banda,
tocando bateria. Mas ele não se sai muito bem nisso
e a banda em que participava na época descobre que
Bruce era melhor cantando.
O Iron Maiden participou da época em que surgia
uma Nova Era das bandas de Heavy Metal, mas
como para muitos o Heavy Metal estava em baixa,
bandas como Saxon, Def Leppard, Samson e o próprio
Iron Maiden deram uma nova contribuição ao
estilo.
Em 1978, após várias mudanças em sua formação,
o Iron Maiden estava com Steve Harris (baixo),
Dave Murray (guitarra), Paul Di'anno (vocal) e Doug
Sampson (bateria). A chegada de Paul Di’Anno com
seu estilo punk e cabelos curtos, fez um misto dos
estilos, punk e metal, e o Iron Maiden começou a se
destacar pelo conjunto todo, vocal agudo, riffs marcantes
de guitarra e bateria bem marcada. Foi com
estes integrantes que a banda gravou o compacto
“Soundhouse Tapes” (em homenagem ao clube
Soundhouse, onde eles faziam muitos shows), com
as músicas Prowler, Invasion e Iron Maiden. As músicas
da fita demo foram publicadas por uma gravadora
independente (do próprio Iron Maiden) ‘Rock
Hard Records’.
O single vendeu cinco mil cópias (em shows e
via correio) e despertou o interesse de várias gravadoras,
mas foi com a EMI que a banda assinou contrato
em 1979, participando de algumas coletâneas
como ‘Metal for Muthas’ e lançando o single Running
Free, como empresário da banda eles contavam
com Rod Smallwood.
O ano de 1980 apresenta mudanças para o Iron
Maiden: sai Doug Sampson (por problemas de saúde)
e entra o baterista Clive Burr, entra também mais
um guitarrista, Dennis Stratton. E com esta formação
gravam o primeiro álbum ‘Iron Maiden’, produzido
por Will Malone, sendo um dos álbuns mais comentados
da banda até hoje, considerado por muitos como
um clássico do Heavy Metal. Nesta época a banda
abria os shows do Kiss e também abriu diversos shows
do Judas Priest.
Logo, surge Eddie (mascote da banda), uma
criação de Derek Riggs, que virou marca registrada
do Iron Maiden. Eddie se tornou personagem principal
das capas dos álbuns, além de ser atração nos
shows da banda.
O guitarrista Dennis Stratton é dispensado da
banda, dentre as razões havia “diferenças musicais” e
pessoais também, houve comentários de que ele não
gostava do tipo de som pesado da banda. Para seu
lugar chamam Adrian Smith que era vizinho e amigo
de Dave Murray (os dois já haviam tocado juntos na
banda Urchin em 1977).
Em 1981, o Maiden lança seu segundo álbum
‘Killers’, que ficou marcado como um dos álbuns
mais rápidos e pesados da banda, vendendo mais de
um milhão de cópias no mundo inteiro e tornando a
Killer World Tour um sucesso. O Iron Maiden conquistou
milhares de fãs no Japão, o que levou o lançamento
do EP ‘Maiden Japan’. Mas ao final desta
Fevereiro 2009 - Rock Post 7
turnê Paul Di'anno é dispensado da banda, as alegações
eram os estilos musicais, mas a realidade era
a dependência química de Paul que o prejudicava e
por conseqüência desagradava a banda que sempre
foi extremamente profissional.
É claro que os fãs em 1982 não imaginavam
que alguém pudesse substituir Paul no Maiden, porém
esta árdua tarefa foi destinada a Bruce Dickinson,
que na época cantava no Samson, seria a melhor
escolha feita pela banda. Substituir Di’anno não seria
fácil para Bruce, as vozes eram diferentes, e os estilos
não se aproximavam, mas todos os integrantes sabiam
que ele era o cara certo para agregar mais valor
a banda e que ele era capaz de cantar as músicas dos
primeiros álbuns e contribuir com coisas novas.
Sua diferente interpretação das canções da banda
com um tom mais melódico e a postura que ele
adotou foram fundamentais para o sucesso do álbum
de estréia de Dickinson no Maiden em 1982, o famoso
‘The Number of the Beast’, considerado por
muitos o albúm mais marcante da carreira da banda..
Sendo sucesso de vendas, atingiu o topo das paradas
no mundo todo, trazendo canções como "The Number
of the Beast", "Run to the Hills", "Children of
the Damned" e "Hallowed Be Thy Name". Bruce Dickinson
agora era um deus do Metal para os fãs.
É claro que a canção de Steve Harris, baseada
no filme Profecia, falando sobre o número da besta
não agradou a todos, principalmente aos religiosos,
alguns taxaram a banda de “satânica”, devido às
letras de suas canções, porém isso só atraiu mais a
curiosidade da imprensa em saber quem eram aque-
8 Rock Post - Fevereiro 2009
les garotos que provocavam tanta polêmica.
O álbum rendeu a ‘Beast on the Road Tour’ primeira
turnê mundial do Iron Maiden, composta por
mais de 170 shows passando pela Europa, EUA, Japão
e Austrália. É nesta turnê que aparece o primeiro
Eddie (medindo quase 3 metros de altura).
No final de 1982, a banda passa por uma nova
mudança, Clive Burr, eleito na época como um dos
melhores bateristas do mundo, sai da banda em clima
harmônico. Ele alegou sua saída por motivos familiares,
rapidamente precisavam substituí-lo, pois o Iron
estava em pleno auge da fama. Nicko McBrain, que
já havia passado por várias bandas foi o escolhido
para assumir a batera. Mcbrain assumiu a tarefa de
dar continuidade ao excelente trabalho de Clive no
Maiden, é claro que rapidamente conquistou os fãs
da banda e conseguiu se destacar entre os músicos.
A estréia de McBrain foi em ‘Piece of Mind’, o
quarto álbum da banda, lançado no ano de 1983, produzido
por Martin Birch. Com músicas como ‘Where
Eagles Dare’, ‘Revelations’, ‘Flight of Icarus’ e
‘The trooper’, o Maiden continuou conquistando fãs
no mundo todo e suas músicas tornavam-se hinos do
Metal. O álbum rendeu a ‘Piece of Mind Tour’ uma
turnê com mais de 180 shows em oito meses de estrada,
os cenários eram cada vez mais super-produzidos
e Eddie sempre tinha um tempinho reservado para
suas aparições durante o show.
Em 1984 é lançado o quinto álbum da banda
‘Powerslave’, nele encontramos faixas clássicas
como ‘Aces High’ e ‘2 Minutes to Midnight’. A turnê
‘The World Slavery Tour’ começou logo após o lan-
çamento do álbum, durando de 1984 até
o final de 1985 com mais de 300 apresentações
em 28 países. O Brasil esteve
dentre os privilegiados e, na primeira
edição do Rock In Rio, o Iron Maiden
se apresentou ao lado de grandes nomes
como Queen e Whitesnake.
Esta turnê resultou no primeiro
álbum ao vivo duplo do Iron Maiden o
‘Live After Death’, lançado em outubro
de 1985, considerado pela crítica um dos
melhores álbuns ao vivo que uma banda
de heavy metal já gravou, onde se destacam
os grandes shows em Hammersmith
Odeon em Londres e Long Beach Arena
em Los Angeles (EUA).
O EP ‘Aces High Maxi Single’,
foi lançado entre ‘Powerslave’ e ‘Live
After Death’, contendo cinco músicas,
entre elas há uma versão de "Cross Eyed
Mary" do Jethro Tull.
Uma das maiores diferenças do Iron Maiden
para as outras bandas são os temas das composições,
que em sua maioria, são baseados na literatura inglesa,
em fatos históricos, viajando por lugares que
poucas bandas de Heavy Metal se interessariam.
O Iron Maiden entra novamente no estúdio para
gravar o sexto álbum e em 1986 lança ‘Somewhere
in Time’, decidindo inovar, usaram pela primeira vez
guitarras sintetizadas. O álbum trazia temas futuristas
(inspirados no filme Blade Runner), uma das músicas
em destaque no álbum é ‘Heaven Can Wait’,
destaque também para ‘Wasted Years’ que foi o primeiro
single. Outro trabalho editado entre intervalos
foi ’12 Wasted years’, o quarto vídeo oficial do Iron
Maiden, contando um pouco da história da banda até
o momento.
Em 1988, sai o sétimo álbum de estúdio ‘Seventh
Son of a Seventh Son’, baseado no livro The
Seventh Son de Orson Scott Card, é um álbum conceitual,
que parte da história de uma criança que
tem poderes sobrenaturais e é enviada para ser um
representante do bem ou do mal na terra. Como foi
usado teclado neste álbum, havia participações nos
shows de Michael Kenny, que era o técnico de baixo
de Steve Harris. Na turnê de ‘Seventh Son of a Seventh
Son’ o Iron Maiden fez um único show na Inglaterra,
sendo atração principal da versão européia
do Festival Monsters of Rock (em Castle Donington,
no condado de Leicestershire) que trazia mais bandas
como Helloween, Guns'n Roses, Megadeth, David
Lee Roth, Metallica e Kiss.
Este álbum também marca a saída de Adrian
Smith da banda. Ele alegava diferenças musicais,
mas também não escondia o sonho de ter sua própria
banda com um som um pouco “menos pesado”. Ele
criou o A.S.A.P. (Adrian Smith and Project) e lançou
um álbum auto-intitulado.
No mesmo ano de 1989, ocorre a primeira gravação-solo
de Bruce, na trilha do filme A Nightmare
On Elm Street: The Dream Child ("A Hora Do Pesadelo
5 - O Maior Horror De Freddy"), de Stephen
Hopkins, com a música "Bring Your Daughter... to
The Slaughter”. Bastou isso para surgirem os primeiros
boatos de que Bruce Dickinson estaria para sair
do Maiden, devido algumas diferenças pessoais dentro
da banda, mas como não havia fundamento nestes
boatos, não foram levados adiante.
É claro, que com a saída de Adrian Smith da
banda eles precisavam de um novo guitarrista e para
completar o time veio Janick Gers, além de ser velho
conhecido da banda, tinha gravado o primeiro álbum
solo de Bruce Dickinson “Tatooed Millionaire”. Ele
fez sua estréia no álbum ‘No Prayer for the Dying’ de
1990, álbum que não foi alvo da grande mídia. O Iron
quis voltar à essência dos primeiros álbuns, trazendo
uma coisa mais crua, porém todos estavam tão acostumados
à superprodução crescente que não gostaram
muito, é claro que nem sempre se pode agradar a
todos. A turnê terminou logo, e começaram a compor
novamente. É deste álbum “Bring Your Daughter... to
Fevereiro 2009 - Rock Post 9
The Slaughter” música de Bruce Dickinson regravada
pelo Iron Maiden.
Ainda em 1990, é lançado outro compacto-solo
de Bruce, "All The Young Dudes" (regravação de um
hit do Mott The Hoople), a regravação teve fins beneficentes
e, foi feita casualmente. No mesmo ano é
lançado mais um compacto-solo de Bruce, desta vez,
ao vivo, "Dive! Dive! Dive!". No ano seguinte, o Iron
continua com seus shows da turnê ‘No Prayer On the
Road’ e prepara um novo álbum.
O ano de 1992 é marcado pelo lançamento de
‘Fear of the Dark’, provando que o Iron Maiden não
havia perdido o brilho de suas composições anteriores.
Com temas mais cotidianos, sob a produção de
Martin Birch e Steve Harris como co-produtor, foi
um dos álbuns mais vendidos da banda, com des-
taque para a canção
"Wasting Love", que
se tornou uma espécie
de “balada” e fez
com que Iron Maiden
consquistasse fãs mesmo
fora do cenário
Heavy Metal. A turnê
deste álbum rendeu o
lançamento de outros
dois álbuns ao vivo:
"A Real Live One e A
Real Dead One". Lançados
separadamente,
o primeiro trazia apenas
as músicas antigas
da banda e o segundo
as músicas da fase
mais nova.
Em 1993, Bruce
Dickinson, cansado
já do Iron Maiden e alegando estar sem tempo para
fazer coisas que gostaria, preferiu seguir com sua
carreira solo (já que havia experimentado isso com
o lançamento de seus compactos), dedicar-se mais a
esgrima (esporte praticado por ele desde adolescente)
e a família, também escrevia livros, ele é realmente
de uma versatilidade ímpar. A banda decidiu então
fazer um concurso mundial para preencher a vaga de
vocalista do Maiden.
Obviamente que não seria necessário tudo isso,
pois quem assumiu, em 1994, o lugar de Bruce foi
o vocalista de uma banda inglesa, a Wolfsbane, que
já havia aberto shows do Iron Maiden. Blaze Bayley,
o novo frontman do Maiden, faz sua estréia no
décimo álbum da banda ‘The X-Factor’ lançado em
1995. Para os fãs acostumados a Bruce foi muito di-
10 Rock Post - Fevereiro 2009
fícil aceitar Blaze, já que seu estilo era totalmente
diferente, sua voz bem mais grave e sem tantos artifícios
como era visto no antigo vocalista. Isso fez
com que as críticas chovessem sobre Blaze. O início
de Blaze na banda é marcado pela volta das superproduções
fantásticas dos shows, que os fãs já não
viam há algum tempo, a turnê ainda passa por locais
nunca visitados pelo Iron Maiden antes, como África
do Sul, Israel entre outros países asiáticos, fazendo
da ‘X-Factour’ um sucesso, porém não tanto como as
turnês anteriores.
Como Steve Harris passava por sérios problemas
pessoais (seu divórcio e a morte de seu pai), o
álbum acabou sendo parte do momento pelo qual ele
passava, trazendo canções mais sombrias e depressivas.
Dando destaque para ‘Blood on the World's Han-
ds’, ‘Fortunes of War’ e
‘Sign of the Cross’. Enquanto
isso, o segundo
trabalho solo de Bruce
Dickinson ‘Balls to Picasso’
já estava sendo
muito comentado e
Bruce viajava por diversos
países com sua
turnê.
Em 1996 é lançado
‘Best of the Beast’,
primeira coletânea com
os grandes clássicos do
Iron Maiden, enquanto
a banda se concentrava
na preparação do novo
álbum.
Em 1998 é lançado
o décimo primeiro
álbum de estúdio da banda e o segundo com Blaze
Bayley nos vocais, intitulado ‘Virtual XI’. Com um
tema meio futurista, o Maiden não estava agradando
a todos como antigamente, sem contar que a maioria
ainda não aceitava Blaze no vocal. A turnê de ‘Virtual
XI’ foi bem menor do que as anteriores, Blaze
desafinava durante as apresentações e as vendas do
álbum não iam muito bem. O que levou a banda a
tomar novos rumos.
O ano de 1999, foi uma festa para os fãs de Iron
Maiden, Bayley foi retirado da banda, e algum tempo
depois foi anunciada não só a volta de Bruce Dickinson,
mas também a do guitarrista Adrian Smith. Era
a formação clássica novamente, mas com uma pitada
a mais, já que Janick Gers continuaria na banda. O
Iron Maiden pela primeira vez se apresentaria com
três guitarristas.
Adrian não obteve o sucesso esperado com
seu projeto A.S.A.P. e uma banda chamada Psycho
Motel. Ele tocou com Bruce Dickinson também no
álbum ‘Accident of Birth’ em sua carreira solo, mas
seu lugar estava realmente reservado no Iron Maiden,
e graças aos fãs barulhentos a banda voltou formação
que não deveria ter se alterado jamais.
Com a volta de Adrian e Bruce, é lançado o
jogo ‘Ed Hunter’ que contém músicas do Maiden
como trilha sonora. Em 2000 ocorre o lançamento
de ‘Brave New World’, álbum responsável pela volta
do Iron Maiden ao topo das paradas e da mídia. Em
2001, durante a turnê de ‘Brave New World’, com a
participação da banda no Rock In Rio, ocorre a gravação
do CD e DVD ao vivo do Maiden, lançados em
2002, com toda a produção de palco, luzes e som que
esta super banda tem direito.
No ano de 2003, o Iron Maiden rodou por toda
a Europa com a turnê ‘Give Me Ed...’Til I’m Dead
Tour’ e em seguida anuncia o lançamento de mais um
trabalho ‘Dance of Death’, mantendo os três guitarristas
na banda.
O Iron Maiden tocou para mais de três milhões
de pessoas em 24 países na turnê em comemoração
aos 25 anos do lançamento do primeiro álbum e o trigésimo
aniversário da primeira formação da banda,
que ocorreu em 2005. A divulgação do DVD ‘The
Early Days’, também foi feita durante a turnê. Houve
também o lançamento do álbum ao vivo neste mesmo
ano ‘Death on the Road’, que contaria com um
DVD em 2006.
Ainda em 2006 a banda lança o décimo quarto
álbum de estúdio ‘A Matter of Life and Death’, com
canções mais longas que o habitual do Iron Maiden.,
as características progressivas se tornam cada vez
mais acentuadas no som do Maiden. A turnê ‘A Matter
of the Beast Tour de 2007’ comemora os 25 anos
de lançamento de ‘The Number of the Beast’.
Já em 2008 tivemos a honra de receber o Iron
Maiden mais uma vez no Brasil com a ‘Somewhere
Back in Time Tour 2008’, com Bruce Dickinson pilotando
o Boeing 757, batizado de Ed Force One, e
fazendo shows para mais de três milhões de pessoas.
A saga continua em 2009 e esperamos ver mais uma
vez o Iron Maiden levar multidões aos estádios com
a turnê 2009, e quem sabe para finalizar o ano não
venha um novo álbum, que segundo Bruce Dickinson
em declarações durante alguns shows, este ano começariam
os preparativos para o novo álbum.
Principais fontes: www.ironmaidenbrasil.com
www.geocities.com/area51/vault/9682/iron.html
Iron Maiden multimedia
Por Fernanda Duarte
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principais notícias do mundo do
rock e metal.
Fevereiro 2009 - Rock Post 11
1980 -Iron Maiden
1981 – Killers
1982 - The number of the beast
1983 – Piece of Mind
1984 – Powerslave
1986 – Somewhere in Time
1988 – Seventh Son of a Seventh
Son
12 Rock Post - Fevereiro 2009
1990 – No Prayer for the Dying
1992 – Fear of the Dark
1995 – The X Factor
1998 – Virtual XI
2000 – Brave New World
2003 - Dance of death
2006 - A Matter of Life and
Death
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Por Lino Chiozzini Neto
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Grátis*
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*contrato de 4 meses.
Por Luiz H. Tiossi
Painkiller
Judas Priest
Faster than a bullet
Terrifying scream
Enraged and full of anger
He's half man and half machine
Rides the Metal Monster
Breathing smoke and fire
Closing in with vengeance soaring high
He is the Painkiller
This is the Painkiller
Planets devastated
Mankind's on its knees
A saviour comes from out the skies
In answer to their pleas
Through boiling clouds of thunder
Blasting bolts of steel
Evils going under deadly wheels
He is the Painkiller
This is the Painkiller
Faster than a lazer bullet
Louder than an atom bomb
Chromium plated boiling metal
Brighter than a thousand suns
Flying high on rapture
Stronger free and brave
Nevermore encaptured
They've been brought back from the grave
With mankind ressurrected
Forever to survive
Returns from Armageddon to the skies
He is the Painkiller
This is the Painkiller
Wings of steel Painkiller
Deadly wheels Painkiller
18 Rock Post - Fevereiro 2009
Painkiller
Mais rápido que uma bala
Um grito apavorante
Enfurecido e cheio de raiva
Ele é metade homem, metade máquina
Cavalgando o Monstro de Metal
Respirando fogo e fumaça
Aproximando-se com vingança num vôo arrojado
Ele é o Painkiller
Esse é o Painkiller
Planetas devastados
A raça humana de joelhos
Um salvador vem dos céus
Em resposta ao apelo deles
Atravessando ferventes nuvens de trovão
Explodindo parafusos de aço
O mal desce em círculos mortais
Ele é o Painkiller
Esse é o Painkiller
Mais rápido que uma bala laser
Mais barulhento que uma bomba atômica
O cromo blindado, metal em ebulição
Mais luminoso do que mil sóis
Voando alto na captura
Fortalecido, livre e valente
Nunca mais capturado
Eles foram levados de volta á sepultura
Com a humanidade ressuscitada
Sobreviver eternamente ao
Retorno do Armageddon nos céus
Ele é o Painkiller
Isso é o Painkiller
Asas de aço - Painkiller
Círculos mortais - Painkiller
Por Fernanda Duarte Colaboração Luiz H. Tiossi e Rafael Alonso
A Revista Rock Post, teve o prazer de entrar em
contato com esta banda que vem conquistando seu
espaço na mídia mundial, a Signum Regis, fundada
pelo baixista e compositor Ronnie König em 2007,
vem apresentando boas resenhas do seu CD autointitulado.
A idéia de formar a banda surgiu, quando ele
percebeu que estava escrevendo vários tipos de músicas,
que muitas vezes não se encaixavam com sua
banda principal de heavy metal chamada Vindex. Signum
Regis é focada no metal melódico com elementos
neoclássicos e solos de guitarras. O som é uma
interessante combinação do estilo de Ronnie e suas
principais influências para este tipo de música: Yngwie
Malmsteen, Rainbow, Impellitteri e Helloween.
Para a gravação Ronnie convidou os guitarristas
Ado Kaláber e Filip Koluš, o tecladista Ján Tupy
e o baterista Luděk Struhař. Algo interessante sobre
Luděk é que além de ser um grande baterista ele também
é vocalista. O lugar de vocalista principal ainda
não era certo até o momento. Entretanto, não demorou
muito para tomar a decisão de convidar Göran
Edman, um ótimo e renomeado vocalista sueco com
uma voz mágica. Não foi preciso apresentá-lo aos
fãs do metal, pois sua performance em Yngwie Malmsteen
e no álbum de John Norum já tinham sido
trabalhos de grande destaque. A gravação começou
com demos, que foram posteriormente enviados para
Göran. Felizmente, ele ficou impressionado com o
som das três primeiras músicas, que foram enviadas
para ele (“Follow The Light”, “Neverland” and “Bright
Days Of Glory”) e o primeiro passo foi dado.
A produção foi pequena, mas foi evoluindo. As
primeiras músicas completas que foram gravadas foram
“All Over The World”, “Neverland”, “For Ever
And A Day”, “Bright Days Of Glory” e “Mountain
Haze” foram enviadas a várias produtoras. Houve algumas
respostas positivas, então a partir disso a banda
esteve aberta para
novos objetivos e
metas. A produtora
Japonesa chamada
Avalon/Marquee
ofereceu a Signum
Regis um contrato
após ouvir metade
do primeiro álbum
da banda. As gravaçõescontinuaram
em Abril de 2008, tudo estava pronto para ser um
sucesso ainda maior. As gravações foram feitas em
dois estúdios: “Vindex Studio” em Senec e “Göran
Edman Studio“ na Suécia. Todos os sons foram editados
por Ronnie e produzidos pelo famoso produtor
Tommy Hansen em Jailhouse Studio, Dinamarca. Em
Maio de 2008, após todo o processo de produção ter
terminado, era hora de encontrar uma gravadora na
região Européia. A decisão teve início com ajuda da
gravadora Locomotive Records. O auto-intitulado álbum
Signum Regis foi lançado no Japão, nos EUA e
na Europa.
A Rock Post conversou com Ronnie König ,
baixista e idealizador da banda, para saber um pouco
mais sobre eles. Confira a entrevista.
Rock Post: O Signum Regis é uma banda nova,
nasceu em 2007, e já conseguiu lançar seu primeiro
álbum em 2008, o que geralmente é muito difícil
para as bandas em geral. Tendo isso como ponto de
referência, como vocês vêem o Cenário Mundial do
Heavy Metal?
Ronnie: Eu acredito que fomos capazes de fazer uma
boa gravação devido as experiências anteriores que
ganhamos fazendo 2 gravações com a minha outra
banda chamada Vindex e da experiência com mixagem
e gravação que tenho de outros projetos. Quero
dizer, que acredito que até mesmo sobre a primeira
gravação em que eu estava envolvido, há muitas mú-
Fevereiro 2009 - Rock Post 19
sicas boas, mas nós apenas não tínhamos um bom
som, porque não tínhamos dinheiro para um estúdio
profissional. Isso é realmente como tudo começou.
Sempre tive um forte desejo de gravar minhas próprias
composições e a única maneira de fazer isso, foi
começar gravando em casa. Após alguns anos de prática,
tenho agora a possibilidade de emitir um som,
que é aceito pelos fãs e críticos. Eu tento e continuo a
melhorar o tempo todo. Então, acho que quando uma
nova banda pretende entrar para a Cena Heavy Metal,
tem que estar com boas composições, uma boa performance
e bom som. Quando alguma destas 3 coisas
faltar, não vai funcionar.
Rock Post: Para chegar à finalização deste álbum
auto intitulado “Signum
Regis” quais
foram as maiores dificuldades
enfrentadas
pela banda?
Ronnie: Na verdade,
não houve grandes dificuldades.
Todo o processo
foi muito bom,
natural e nos proporcinou
muito prazer. Nós
nos divertíamos com
tudo. Tínhamos pouco
dinheiro, mas isso é
um problema que 95%
das pessoas têm de enfrentar,
portanto, não é
oportuno falar disto.
Rock Post: Como está a divulgação do álbum “Signum
Regis”? Vocês já sentem a recepção do público?
Ronnie: No geral, estou muito satisfeito. Temos também
algumas opiniões publicadas. Foi muito legal. É
claro que alguns dos comentários não foram tão positivos,
mas não se pode agradar a todos. Isso é claro.
Temos muitas reações positivas por parte da Cena do
Metal em nosso país. Somos provavelmente a única
20 Rock Post - Fevereiro 2009
banda de metal da Eslováquia, que tem êxito mundial,
portanto, as pessoas aqui estão um bocado orgulhosas
de nós.
Rock Post: Todas as bandas sempre tem inspiração
em outras bandas ou outros músicos para formar
seu próprio estilo. A Signum Regis tem que banda
ou músicos como principais influências?
Ronnie: Eu sou um grande fã de heavy metal e não
vou negar minhas influências e raízes como alguns
músicos fazem, por um olhar mais original. Eu gosto
de Dave Mustaine (Megadeth), Chris Impellitteri,
Michael Angelo, John Fogerty (CCR), Rod Stewart,
Chris Boltendahl (Grave Digger), Helloween, Rainbow,
Yngwie Malmsteen, Gamma Ray, Dio, Black
Sabbath e muitos, muitos
outros.
Rock Post: Os integrantes
da banda possuem projetos
paralelos ou a Signum
Regis no momento é
o principal objetivo?
Ronnie: Como mencionado,
quatro dos membros
da Signum Regis tocam
em uma banda de metal
chamada Vindex, que tem
um som mais pesado e nós
conduzimos os vocais por
lá.
Göran está ativo em muitos outros projetos.
Alguns deles não são rock ou metal. Além disso, ele
está fazendo blues e jazz. Ele é muito versátil.
Rock Post: De onde surgiu a inspiração para o nome
da banda Signum Regis?
Ronnie: Há uma pequena “ironia” por trás disso. Significa
"A assinatura de um rei" e meu último nome
significa "rei". Exceto pela “ironia”, ele soa bem para
mim e eu não encontrei qualquer outra banda com
esse nome. Isso foi muito importante para nós tam-
ém. A idéia para o nome da banda veio do meu irmão
Tommy, ele é quem escreve as letras das músicas.
Rock Post: Quais são os principais projetos da banda
para 2009? Qual a previsão para lançamento de
um novo álbum?
Ronnie: Vamos entrar em estúdio novamente em março,
para gravar o nosso segundo álbum. Desta vez,
será um álbum conceitual sobre um período histórico
que ainda não foi tema de qualquer outra banda de
metal.
O tracklist do álbum foi escolhido dentre 20-
25 músicas que escrevi recentemente. Algumas das
canções foram escritas após o lançamento do debut
álbum, mas existem também algumas músicas mais
antigas, que se encaixam bem com o conceito. Algumas
faixas terão sons orientais especiais como referência
à história do álbum.
A banda também vai concentrar-se no reforço
da sombra do velho e grande metal, não negando sua
influência, mas criando um som único e original.
Há também uma mudança no line-up da banda.
Ludek Struhar que gravou a bateria para as faixas
do álbum debut foi substituído pelo ex-baterista da
Vindex - Adrian Ciel. A razão é que Ludek se encontra
muito ocupado com suas atividades não-musicais
e não tem tempo suficiente para a banda. Sem ressentimentos.
Como tudo vai bem, o segundo álbum será
lançado antes do final deste ano.
Temos também planos com a Vindex para este
ano, porque o terceiro álbum chamado Ultima Thule
está quase finalizado! Haverá alguma promoção, tocando
ao vivo e talvez uma gravação de vídeo. Vamos
ver ...
Rock Post: A Rock Post agradece a oportunidade de
entrevistar vocês e agradece pela atenção. Fiquem a
vontade para deixar seu recado aos fãs.
Ronnie: Muito obrigado por dedicar o seu tempo e
ler esta entrevista. E se esta é a primeira vez que ouviu
falar Signum Regis, por favor visite nosso website
www.signum-regis.com e dê-nos uma oportunidade,
porque vocês podem gostar. E cuidem-se.
website: www.signum-regis.com
Acesse: www.rockpost.com.br
Ronnie e Filip
Fevereiro 2009 - Rock Post 21
Por Fernanda Duarte
A
Revista Rock Post teve a oportunidade de
conhecer o trabalho desta banda francesa
de rock progressivo NEMO, liderada pelo
guitarrista JP Louveton, atuando desde 2000, em um
movimento que é internacionalmente liderado por
bandas como Dream Theater, Porcupine Tree, The
Mars Volta, The Flower Kings, Spock's Beard. Por
ter suas composições cantadas em francês por escolha
da banda, isso pode ser visto como uma barreira
para atingirem públicos de outros países, porém isso
não os limitou e participaram de grandes festivais na
Europa e nos EUA.
Tudo começou em 99 quando Pascal Bertrand
(bateria e percussão), Pierre Louveton (guitarra e
vocal) e Guillaume Fontaine (teclado)
decidiram fazer músicas
no estilo de rock progressivo.
Em 2000 o baixista Hervé Esquis
se juntou a NEMO, mas ele
rapidamente foi substituído por
Benoit Gaignon.
No começo de 2002, a
banda começou suas performances,
seguidas no mesmo ano,
em julho, do lançamento do seu
primeiro álbum chamado “Les Nouveax Mondes”,
alguns meses depois NEMO teve outro baixista, JB
Itier, que fez parte da banda. Nessa época NEMO
lançou seu segundo álbum intitulado “Présages”,
com dinâmicas e alternativas composições, muitas
mudanças de ritmos e atmosferas. Eles promoveram
este CD no Crescendo Festival, neste mesmo ano, ao
lado de bandas como ANGLAGARD, CAST e FO-
CUS.
Desde 2000 foram lançados seis álbuns (entre
eles um álbum ao vivo). A banda tem hoje um reconhecimento
cada vez maior do público, conquistan-
22 Rock Post - Fevereiro 2009
do vários países com sua música diferente e seu estilo
progressivo. A banda apresenta muita interação entre
teclado e guitarra o que pode ser visto como um ponto
forte em suas composições. Nemo já tocou com:
Focus, Adagio, The Flower Kings, 3, Anglagard, Galahad,
Carptree.
Patrocinados por imprensas internacionais especializadas
espalhadas por todo o mundo (Estados
Unidos, Alemanha, Suécia, Holanda, Inglaterra, Polônia...)
graças a trabalhos de internet e um alto desempenho
dos webshops, a banda teve a oportunidade
de tocar em grandes festivais
na Europa e nos Estados Unidos.
Em dezembro de 2008,
foi gravado em estúdio o sexto
álbum da banda, sendo uma edição
limitada, incluindo também
um bônus de uma hora e vinte
e cinco minutos de gravação ao
vivo! Este álbum recentemente
produzido, conta com oito anos
de experiência e também com a
vontade da banda de sempre ultrapassar as barreiras
de composição e de experimentação.
Discografia : Les nouveaux mondes (2002)
Présages (2003)
Prélude à la ruine (2004)
Immersion Publique - Live (2005)
Si - Partie I (2006)
Si - Partie II (2007)
Barbares (2009)
Por Fernanda Duarte
Como já dizia Rita Lee: “Quem é ele? Esse tal de rock and roll?”, este é o famoso slogan que o programa
Na Veia adotou e a Rock Post foi conferir de onde saiu esta novidade. O Na Veia é um programa de rock que
vai ao ar toda sexta por uma rádio web e tivemos a oportunidade de conversar com a idealizadora do programa
a jornalista Renata Brant que nos falou um pouco mais sobre seu programa e sobre o cenário do rock nacional.
Confira o bate-papo na íntegra:
Rock Post: Como surgiu a idéia de criar um programa de rádio virtual voltado ao Rock?
RB:Sempre gostei de rádio, pode parecer clichê, mas é verdade. Aqui no Rio, comecei fazendo locução no
Mercado Mistureba, um evento de moda que acontece mensalmente e abre espaço para bandas independentes
tocarem. Foi no Mistureba que tive o primeiro contato com as bandas independentes. Depois fui estagiar na
Radio Roquette Pinto e sempre estive envolvida com projetos ligados a rádio na faculdade. Terminei o curso
de Jornalismo em julho de 2008. Na época, eu estava formada e desempregada. Fiz o curso de locução na Escola
de Rádio e vi ali na escola o espaço para produzir algum programa e praticar locução. Foi aí que eu pensei
em um nome e num formato para o programa. Juntei a paixão pelo rock, o rádio e o jornalismo, e dessa tríade
surgiu o Programa Na Veia. Apresentei a sugestão para direção da escola e eles gostaram. Pedi para uma amiga
criar o banner do Programa Na Veia, coloquei o blog no ar, entrei em contato com alguns amigos e no dia 22
de agosto posso dizer que o Na Veia nasceu!!! A idéia era fazer algo descontraído que fosse bem a minha cara,
um misto de música boa com informação.
Rock Post: Quais as dificuldades que você encontrou para conseguir realizar este projeto?
RB:Tive dificuldade com a parte técnica, pois tive que aprender a mexer na mesa de áudio, ver o volume do
microfone, ficar atenta ao meu retorno no headfone e aprender a soltar as vinhetas no momento certo. Quando
se faz um estágio em rádio, a parte técnica não é responsabilidade de um jornalista ou estagiário, e sim
do operador, que é aquele cara que opera a mesa de áudio. É esse cara, numa rádio de grande porte, que fica
atento ao volume do microfone por exemplo. Com o Programa Na Veia foi totalmente diferente. Eu tive que
apresentar, produzir e ser um pouco de operadora de áudio também. Outra dificuldade que tive foi a questão de
improvisar. No início, escrevia roteiros enormes para não esquecer o que eu iria falar. Agora, com 5 meses de
programa, faço apenas o roteiro das músicas, que é o set list, tudo que eu falo é improvisação. A idéia é fazer
do programa um bate papo, como se eu estivesse conversando com os ouvintes.
Rock Post: Você faz alguma pré-seleção das bandas que enviam o material para ser tocado ou todas as
bandas, independente de qualidade, tem a oportunidade de mostrar o material no ar?
RB: Não faço nenhuma pré seleção. Todas as bandas independentes tem o espaço no programa. Aliás, a única
seleção que acontece é que a banda tem que ser de rock, pois se for de samba ou outros afins não toca no programa.
Mas acredito que isso não contaria como uma seleção ou pré requisito. Mas tem algo que eu priorizo
desde o início, que é a qualidade. Portanto, a única exigência que faço com a banda, é que tenha uma gravação
bacana, pois se a gravação estiver ruim, não tem como tocar no programa. Eu não posso tocar uma música com
a gravação ruim, pois estaria me queimando e queimando o trabalho da banda. Tem que ter qualidade, pois o
ouvinte exige isso.
Rock Post: Já teve alguma saia justa ao vivo, durante a apresentação do programa ou em alguma entrevista?
RB: Ihhh já tive várias. Uma vez, durante a entrevista com a banda Stereologica, eu soltei a vinheta de uma
propaganda de doação de órgãos. (risos) Foi muito engraçado. Juro que até hoje não sei como fiz essa façanha.
Fevereiro 2009 - Rock Post 23
Na hora foi totalmente embaraçador. O que uma vinheta de doação de órgãos está fazendo num programa de
rock? Era como se um ET estivesse acabado de chegar no estúdio. Mas eu consegui contornar a situação e
consegui terminar o programa numa boa. Outra saia justa foi com a banda Cabeza de Panda. Nesse dia foram
o Mauro (baixista) e o Lourenço (baterista), e eu cismei de chamar o Mauro de Alexandre, que é o vocalista
da banda, e que no dia não estava presente. Troquei o nome do Mauro várias vezes por Alexandre durante
o programa. No final eu já estava até sem graça. Outra coisa legal que aconteceu foi a participação da Carol
Lima da banda Fuzzcas e do Pedro Dias da Filhos da Judith. Não foi bem uma saia justa. Mas foi uma situação
engraçada. O Pedro, durante o programa, fazia várias gracinhas, e era super engraçado pois eu ficava rindo ao
invés de entrevistá-los.
Rock Post: Sabemos que o cenário do Rock Nacional está realmente precisando de apoio e sem dúvida
vocês estão fazendo muito bem este papel. Para você como está este cenário hoje?
RB: Esta pergunta é algo difícil de responder. O que eu vejo hoje são bandas que tem a mesma sonoridade,
falam sobre as mesmas coisas, vestem as mesmas roupas, tem o mesmo corte de cabelo e por ai vai. Dificilmente,
você encontra algo diferente. O que está faltando é uma pimenta a mais para arder no caldeirão. Por um
outro lado, eu vejo que não tem espaço para as bandas divulgarem seus trabalhos. Aqui no Rio, por exemplo,
não existe mais uma rádio que tenha somente uma programação rock. O rock brasileiro precisa de espaço e
acredito que a internet é um excelente aliado. O rock brasileiro precisa mostrar a cara. Nos anos 80 teve seu
auge, mas isso já passou e nós estamos em outra época. O que vejo também é que as pessoas não estão dispostas
a conhecer bandas novas e outras sonoridades, elas preferem optar pela mesmice. No Brasil, banda de
rock só faz sucesso quando aparece na MTV. Daí todo mundo gosta, antes disso todo mundo vira cara. Então
acredito que as mídias livres são caminhos que você pode percorrer. O que são as mídias livres: as webradios,
as revistas na internet, os blogs, fotologs, etc. A força para uma banda independente está na internet. O boom
é agora. Tem que se fazer da internet o que foi os anos 80.
Rock Post: O Na Veia tem alguma surpresa para 2009? Você poderia citar algo que este ano promete para
os ouvintes?
RB: O que pretendo para 2009 é levar o Programa Na Veia para uma rádio FM. Em março, vamos transmitir
o 8º Festival Coletânea de Bandas com entrevistas no programa e matérias para o blog. Pretendo também fechar
uma parceria com a Trevo Digital, um canal onde o artista independente pode vender sua musica por até
R$ 1,99. E para os ouvintes, o programa tem o espaço do playlist, que o ouvinte manda uma playlist com três
musicas diferentes. Quem sabe eu não transformo isso numa participação ao vivo! O ouvinte apresentando sua
própria playlist. Seria super bacana!
Rock Post: Gostaria de agradecer pela entrevista e dizer que a Rock Post tem a finalidade de apoiar todos os
movimentos que surgem a favor do Rock. Esperamos que o Na Veia continue fazendo sua parte e conquistando
mais ouvintes a cada dia. Deixe um recado para os leitores da Rock Post e fãs do Na Veia.
RB: Eu também gostaria muito de agradecer a Rock Post, é super importante encontrar parcerias que proporcionam
espaço para o rock brasileiro. Na verdade, não vejo como parceiros, mas sim amigos, pois estamos
todos em prol de uma única causa: o nosso velho e bom rock! E quero convidar a todos para se conectarem
ao Programa Na Veia. É super fácil! Basta entrar no site www.escoladeradio.com.br toda sexta as 20h!! E no
blog www.naveiaprograma.blogspot.com você encontra noticias, vídeos, entrevistas e matérias tudo sobre o
universo rock e música independente. Um super beijo!! And keep rockin' baby!!
24 Rock Post - Fevereiro 2009
Acesse www.naveiaprograma.blogspot.com
A Revista Rock Post entrevistou uma banda
independente muito promissora, o Keys of the Light,
que foi formado em 2002 e conseguiu lançar seu primeiro
trabalho agora em 2008. Com sua musicalidade
leve e ao mesmo forte, a banda vem conquistando
seu espaço, com o lançamento do CD auto-intitulado,
a banda pretende alçar voos mais altos e é acreditando
em bandas assim, com força de vontade e empenho
que a Rock Post abre espaço com entrevistas para novas
bandas falarem um pouco sobre seu trabalho.
Rock Post: Como surgiu a idéia de fundar o Keys of
the Light? Todos participaram de bandas anteriormente
ou esta é a primeira experiência?
K: O Keys of the Light começou quando Kethelin
Cocchi (piano e voz) chamou a baixista Daniela Agonila
para formar uma banda que tocasse musica próprias
e covers de desenhos japoneses (animes). Em
2002, com sua formação completa, a banda começa a
se apresentar em diversos eventos do gênero , sendo
a primeira banda a tocar covers desse estilo.
Quase todos da banda já haviam passado por outras
experiências : Kethelin Cocchi e Daniela Agonila já
haviam formado a banda Noxalkvek em meados de
1994 e Márcio Kishimoto tocou durante muitos anos
na banda Urbanus que toca clássicos do rock.
Rock Post: A banda está em atividade desde 2002 e
agora recentemente conseguiu lançar seu primeiro
trabalho auto intitulado. Como foi o percurso para
chegar à concretização deste álbum?
K: Antes de gravá-lo oficialmente, fizemos uma
demo de algumas músicas que chegamos a vender
em vários eventos. Porém, apenas em 2006 conseguimos
entrar num estúdio para gravação, visto o
dispendioso custo para uma banda independente em
gravar um cd. Antes disso tocamos inúmeras vezes
como Nightwish e Therion cover, sem abandonar, é
claro, nosso som próprio.
Rock Post: Vocês já têm uma idéia de como está
sendo a recepção do álbum “Keys of the Light” pelo
público? E quais são os projetos para 2009?
K: Já foram vendidas várias cópias do cd, mas pretendemos
divulgá-lo melhor esse ano e fazer shows
direcionados somente as nossas músicas.
Por Fernanda Duarte
Rock Post: Como são feitas as composições da banda?
Há participação de todos os integrantes?
K: Todas as músicas são feitas pela Kethelin. As
letras tem compositores variados : Dalton Rocha e
Daniela Agonila, e algumas participações de Felipe
Rico que são integrantes e ex-integrantes da banda.
A banda, em geral completa a composição em seu
arranjo final.
Rock Post: Há diferença na faixa etária dos integrantes
da banda, sendo o mais novo com18 anos e
o mais velho com 33 anos. Isso atrapalha as questões
de relacionamento interno da banda ou pode
ser visto como uma vantagem?
K: De maneira alguma. Na verdade , anteriormente a
diferença era ainda maior, pois o saxofonista era Sr.
Dárcio Souza, pai de Kethelin, com 68 anos, que veio
a falecer 4 anos atrás. Certamente é uma vantagem ,
pois as idéias são mais variadas e as músicas tornamse
mais diferenciadas devido a mistura de estilos no
arranjo.
Rock Post: Quais as principais influências dos integrantes
da banda?
K: Os integrantes tem influências muito diversificadas.
A vocalista, por exemplo, tem formação erudita
e adora música clássica, mas não dispensa um trash
metal, um heavy metal e até mesmo um hard rock.
Já Márcio Kishimoto, tem influências totais do hard
rock e de guitarristas como Paul Gilbert, Nuno Bettencourt
entre outros. Carlão, o batera, curte metal
Fevereiro 2009 - Rock Post 25
Stratovarius, Rhapsody e ainda bandas como DIO,
Judas entre outras. Felipe Rico (tecladista) curte sons
variados, desde o gótico como Épica e Within Temptation
até bandas com batidas mais eletrônicas. E por
fim, Grasiele Nunes, a mais nova integrante, baixista
que curte bandas de hard rock, e clássicos, como
Withesnake, Judas Priest, outras como Deep Purple,
Pearl Jam,, Nightwish, Metallica, entre outras.
Rock Post: Percebe-se que as músicas do Keys of
the Light, tratam bastante de elementos da natureza
e sentimentos. Para os trabalhos futuros, não alterando
o estilo, a banda pretende continuar as composições
na mesma linha?
K: Sim, na mesma linha e também falaremos sobre
espiritualidade. Sem focar em nenhuma religião,
pois não fazemos White Metal, mas sim focando no
âmago dos sentimentos e atitudes das pessoas.
Rock Post: Quais foram as maiores dificuldades
enfrentadas pela banda durante as gravações do
“Keys of the Light”? Vocês pretendem assinar com
alguma gravadora?
K: As maiores dificuldades são as financeiras... Além
delas existe a falta de oportunidade para bandas independentes.
As bandas que tocam covers tem um espaço
bem maior do que as bandas que tocam músicas
próprias. Não sabemos do futuro em relação a gravadoras,
pois com o advento do mp3 , a divulgação
via internet tornou-se imensa e os CDs não tem mais
grande poder de venda. Sendo assim, talvez fiquemos
ainda como “independentes” mas, fazendo uma di-
26 Rock Post - Fevereiro 2009
vulgação forte via web.
Rock Post: A Rock Post agradece a disposição de
vocês em responder esta entrevista e deseja muito
sucesso ao Keys of the Light.
K: Gostaríamos de agradecer a oportunidade da entrevista,
agradecer as pessoas que curtem o nosso
som e dizer a todos que não desistam de seus sonhos,
por mais complexos e por mais difíceis que possam
parecer, se formos persistentes, determinados e esforçados,
alcançaremos a meta esperada. Obrigado.
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Nova banda: Ex-guitarrista do Smashing
Pumpkins junto com integrante do Hanson
O guitarrista James Iha, ex-integrante do Smashing
Pumpkins, está com um novo projeto musical. Sua nova banda
conta com o baterista Bun E. Carlos, do Cheap Trick, o
baixista Adam Schleisinger, do Fountains of Wayne, e o tecladista
Taylor Hanson, do grupo Hanson. A Tinted
Windows, nome dado a banda, já está com o primeiro
álbum pronto para ser lançado nos próximosmeses.
O albúm foi gravado no Stratosphere Sound
Studios (de Iha e Schleisinger) e a banda terá sua
estréia nos palcos em março nos Estados Unidos.
U.F.O. : novo álbum
Rock Post no Grito
Rock RJ 2009
A edição do mês de março
promete. A revista Rock
Post representada pela jornalista
Renata Brant (apresentadora
e idealizadora do
programa Na Veia) e pelo
fotógrafo Igor Morais. Na
próxima edição você acompanhará
a cobertura completa
deste evento.
O U.F.O. que será uma das atrações do festival
Wacken Open Air 2009, está com o novo álbum pronto,
chama-se “The Visitor”, e será lançado ainda neste
semestre. O álbum estará disponível na Áustria, Suíça
e Alemanha em maio e em outros países europeus e na
América do Norte em junho.
Napalm Death: “Time Waits for No
Slave”
Os Ingleses do Napalm
Death são referência em termos
de Metal Extremo e para alegria
dos adeptos ao estilo estão
com um novo trabalho intitulado
“Time Waits for No Slave”
, com destaque para a faixa
“Work to Rule”. O som pesado
e emolgante dessa banda pioneira
continua despertando a fúria
dos fãs.
website: www.napalmdeath.org
Por Gabriel Gardini
Queensryche: Não há
substituto definitivo
para Mike Stone
Mike Stone (guitarrista),
que deixou a banda americana
Queensryche neste mês de fevereiro,
por enquanto será substituído
por Parker Lundgren, mas esta
substituição é provisória até o momento.
Eles apenas precisam cumprir
os shows da turnê de divulgação do último disco da banda, intitulado "American
Soldier". Parker é guitarrista da banda do vocalista do Queensryche, Geoff Tate.
Sons of seasons: música nova
no Myspace
Oliver Palotai, também tecladista do KAME-
LOT, informou a imprensa que o MySpace
do Sons of Seasons já está com a nova música
de trabalho "Gods of Vermin" pela Napalm
Records e constam também as datas de lançamento
do álbum.
Malmsteen: Novo CD
O novo CD de YNGWIE J. MALMSTEEN, intitulado
“Angels Of Love”, será lançado pela Rising Force
Records e distribuido pela Universal Music, e de acordo
com Malmsteen Brasil Fan Site a data programada para o
lançamento é para primeiro de Abril de 2009 no Japão e
dia 10 mundialmente.
Este novo trabalho conterá um material totalmente
diferente da linha na qual o Yngwie está acostumado a tocar.
São baladas acústicas gravadas durante o ano de 2008
e ele pode ser considerado como um álbum experimental.
KISS ainda nao começou a
gravar novo álbum
Em uma entrevista para a ACTV no
dia 16 de fevereiro, Eric Singer, baterista
do KISS, afirmou que as gravações
do novo álbum ainda não
começaram. A entrevista está disponível
no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=-
WTl1KXEVnc
Confira mais: www.malmsteenbrasil.com.br
www.myspace.com/sonsofseasons
NAVEGADORES DO DESERTO
O Navegadores do deserto define-se como uma
autêntica banda de rock, com composições marcadas por
forte apelo poético e arranjos de talentosa batida anos
80.
O grupo, teve seu trabalho elogiado pela crítica
de renome nacional (revista MTV, Rock Brigade, Starshow
e jornais locais). A banda está na divulgação do seu
segundo CD independente, buscando espaço no cenário
do país.
A banda é formada por Luciano Schultz (baixo,
programação de teclados e voz), Jeferson Kosloski (guitarra,
violão e voz) e Júnior Rhe (bateria e percussão).
O CD “A todo vapor” foi gravado e mixado no Quanta
estúdio. Tendo influências extremamente oitentistas do
rock brasileiro a banda ainda faz tributo ao Engenheiros
do Hawai.
Contato:
Ponto Rock Produtora (55)9611-6424 / (55)8112-0578
e-mails: pontorockprodutora@yahoo.com.br
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30 Rock Post - Fevereiro 2009
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www.navegadoresdodeserto.com.br
Por Gabriel Gardini
A história do Europe começa em 1978 em Upplands
Väsby, quando o tecladista Joey Tempest, o
guitarrista John Norum, o baixista Peter Oslon e o
baterista Tony Reno formaram a banda Force influenciados
por clássicos como Deep Purple, Thin Lizzy
e UFO. Em meados de 1979 a banda enviava vários
“Demo Tapes” para gravadoras, mas a resposta era
sempre a mesma. “Que teriam que cortar os cabelos
e cantar em Sueco”. Mas dois anos depois o baixista
deixava a banda sendo substituído por John Levén,
que meses depois saia da banda para se juntar a Yngwie
J. Malmsteen na banda Rising Force sendo então
substituído por Marcel Jacob da banda de Malmsteen.
Porém essa “troca de baixistas” durou apenas
três meses, pois Levén e Malmsteen tinham muitos
conflitos, então Levén e Jacob trocaram de lugar novamente.
Em 1982, a namorada de Tempest inscreveu a
banda no concurso de talentos de Rock Sueco. Competindo
com 4.000 bandas do país inteiro ganharam
o primeiro lugar e a recompensa era um contrato de
gravação de um álbum. Foram premiados também
Joey Tempest como melhor vocalista e John Norum
como melhor guitarrista. Foi nesta época que a banda
mudou o nome de Force para Europe, nome que quatro
anos depois seria conhecido no mundo todo.
O primeiro disco auto-intitulado, lançado em
1983, vendeu tanto na Suécia como no Japão. Com o
single “Seven Doors Hotel” atingia o Top 10 no Japão
e isso começava a provar a aceitação do som da
banda. Um ano após, Mic Michaeli foi chamado para
fazer os teclados nos concertos ao vivo, mas acabou
se tornando membro oficial pouco tempo depois. Mic
é um excelente tecladista que sempre usou no Europe
elementos modernos, mas sem exageros sempre com
melodias bem posicionadas no contexto das canções.
Com o segundo álbum “Wings of Tomorrow”,
apresentaram um trabalho mais maduro e profissional
que o seu antecessor junto com o single “Open Your
Heart” a banda chamava a atenção da gravadora CBS
Records que lhes oferecia um grande contrato até
1985. Foi neste álbum também que o baterista Tony
Reno foi despedido da banda, os motivos foram a sua
falta de motivação e sua ausência constante aos ensaios,
sendo substituído pelo baterista Ian Haugland.
Em 1985, o Europe gravava a trilha sonora para
o filme “On the loose”, Rock the Night foi sucesso
entre os adolescentes da época. Alguns meses depois
Tempest foi convidado a escrever uma canção para
representar o Rock Sueco em um projeto de solidariedade
chamado Swedish Metal Aid, eles entraram
com a canção “Give A Helping Hand”. O ganho das
vendas do single foi revertido para as pessoas famintas
da Etiópia.
Em 1986, com “The Final Countdown” a banda
ganhava o mundo com o disco de maior sucesso de
sua história vendendo 18 milhões de cópias no mundo
todo, sendo três vezes Platina nos Estados Unidos
e 8º lugar na Billboard, além da faixa título atingir 1º
lugar em diversos países, também com a balada “Carrie”
atingiu 3º lugar nos Estados Unidos e outros hits
também fizeram sucesso como “Cherokee”, “Love
Chaser” e “Rock the Night”.
O álbum também é marcado pela forte presença
dos teclados de Mic Michaeli, com mais importância
até que a guitarra de John Norum em alguns momentos.
Incerto quanto ao futuro da banda logo após o
lançamento do disco John Norum seguiria em carreira
solo, sem mesmo fazer turnê. John foi logo substituído
por um conhecido de Joey Tempest chamado
Kee Marcello. Com a turnê deste álbum, o Europe
conquistava, o mundo lotando arenas de espetáculo
por onde passava, o que fica claro no vídeo “The Final
Tour” que mostra a banda em completo estado de
inspiração e também um desempenho impecável em
apresentações ao vivo. Kee Marcello deixou também
seu recado mostrando ser tão bom ou melhor que John
Norum, usando em suas linhas muita influência da
música clássica na canção ‘Sting of the Bumblebee’.
Após dois anos de turnê em promoção do dis-
Fevereiro 2009 - Rock Post 31
co “The Final Countdown”, em 1988 a banda lançava
“Out Of This” seguindo a mesma linha do disco anterior.
O single “Superstitious” foi sucesso nos EUA,
com destaque para as faixas, “Let The Good Times
Rock”, “More Than Meets The Eye”. A pesada e rápida
“Ready or Not” e “Sign of the Times”, e também
as tradicionais baladas “Tomorrow “e “Coast to
Coast”, que agradaram muitas rádios, não podendo
deixar de notar também neste disco uma regravação
da musica “Open Your Heart” do disco “Wings of Tomorrow”.
O disco trazia o guitarrista Kee Marcello em sua
primeira atuação em estúdio, porém este é um disco
muito injustiçado pela mídia, pois o que esperaram
era um disco que superasse “The Final Countdown”.
Depois de mais três anos em turnê pelo mundo
é lançado em 1991 “Prisioners of Paradise”, em meio
ao surgimento do movimento Grunge, as gravadoras
começavam a descartar as bandas de Hard Rock dos
anos 80, este disco mostra o Europe fazendo um estilo
mais pesado de Hard Rock com a guitarra de Kee
Marcello mais distorcida e o vocal de Joey Tempest
com agudos mais “sujos”. Os destaques para este
disco são as faixas “Seventh signs”, “Bad Blood”,
“Halfway to Heaven” e a faixa título “Prisioners of
Paradise”.
Após 10 anos tocando juntos o Europe decide
tirar “longas férias”, Kee Marcello e Joey Tempest
saem em carreira solo, Mic Michael, John Leven e Ian
Haugland começaram a tocar com Gleen Hughes.
Em 1993, Joey Tempest lança no mercado uma
coletânea chamada “Europe 1982 – 1992 que traz os
maiores sucessos da banda desde o início da carreira.
No ano de 2003 surgem boatos de uma possível
volta do Europe. Então em 2004 a banda, se reúne
para um único show no Sweden Rock Festival, contando
com os guitarristas John Norum e Kee Mar-
32 Rock Post - Fevereiro 2009
cello tocando juntos.
Em setembro de 2004 era lançado “Start From
The Dark” o primeiro em 13 anos com direito a turnê
mundial e gravação de DVD, com John Norum de
novo sozinho na guitarra após Kee Marcello ter recusado
o convite para voltar à banda. O álbum vendeu
bem para os padrões da época sendo aclamado por fãs
e críticos e também apresentou um Europe um pouco
diferente do tradicional, mas mesmo assim colocando
a banda nas paradas de sucesso.
Seguindo também a mesma linha foi lançado
em 2006 “Secret Society” mais pesado e moderno,
também aclamado pelos fãs e pela crítica, a banda sai
então para mais uma turnê mundial
Em 2008 a banda fez um show acústico na sala
Nalen em Estocolmo, chamado Almost Unplugged
no qual a banda tocou versões trabalhadas de suas
músicas, além de covers de bandas que influenciaram
o som da banda como Pink Floyd, UFO, Led Zeppelin
e Thin Lizzy. O show foi transmitido pela internet
no site oficial da banda.
O Europe anunciou em 7 de dezembro de 2008
que estaria entrando em estúdio para a gravação de
um novo disco que esta para ser lançado em maio de
2009.
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