02.07.2013 Views

NOTÍCIAS MATÉRIAS RELEASES E MUITO MAIS... - Rock Post

NOTÍCIAS MATÉRIAS RELEASES E MUITO MAIS... - Rock Post

NOTÍCIAS MATÉRIAS RELEASES E MUITO MAIS... - Rock Post

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ANO 01 - Nº 03<br />

Entrevista com KEYS OF THE LIGHT<br />

Entrevista com MARIO PASTORE(METAL É A LEI)<br />

<strong>NOTÍCIAS</strong><br />

<strong>MATÉRIAS</strong><br />

<strong>RELEASES</strong><br />

E <strong>MUITO</strong> <strong>MAIS</strong>...<br />

Entrevista e Matéria<br />

Sobre a Banda<br />

Entrevista com Renata Brant do Programa NA VEIA<br />

Matéia Sobre os Franceses do NEMO


Caros leitores,<br />

A terceira edição da Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> já está disponível. Foi um mês de muito<br />

trabalho, pois reformulamos nosso site e isso atrasou um pouco o lançamento desta edição.<br />

Porém, os resultados estão cada vez melhores e nossa rede de contatos se amplia a<br />

cada dia. Gostaria de agradecer a todos os que entraram em contato conosco e juntamente<br />

com nossa equipe ajudaram a formar esta edição. Continuem participando da formação de<br />

nossa site e revista, pois nosso trabalho é feito por inúmeras pessoas que enviam notícias,<br />

idéias, opiniões e material para a produção da revista, sem isso não poderíamos continuar<br />

trazendo o melhor do underground a nossos leitores.<br />

Fernanda Duarte<br />

Editora Chefe<br />

Editora-Chefe Redação Artes Gráficas Corresp. Internacionais<br />

e Tradução<br />

Colaboradores<br />

Fernanda Duarte Gabriel Gardini Douglas Santos Luiz H. Tiossi Lino Chiozzini Neto<br />

Douglas Santos Rafael Alonso Lula Mendonça<br />

03 – Metal é a Lei entrevista Mario Pastore<br />

07 – A História de Iron Maiden<br />

13 – Solo: Stratosphere (Stratovarius)<br />

18 – Tradução: Judas Priest<br />

19 – Entrevista: Signum Regis<br />

22 - Matéria banda Nemo<br />

23 – Entrevista: Renata Brant - Programa<br />

Na Veia<br />

25 – Entrevista: Keys of the Light<br />

28 – News<br />

30 – Releases<br />

31 – Europe


A Coluna Metal é a Lei apresentou ótimos resultados no mês de janeiro/2009 em sua primeira aparição<br />

na Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>. Com notícias interessantissimas sobre o Metal Nacional e entrevistas super descontraídas<br />

Lula Mendonça, realmente, está conduzindo esta coluna com muito profissionalismo, é devido a todo esse<br />

empenho em fazer o melhor que a Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> o parabeniza pelo seu trabalho. Este mês a entrevista é<br />

com Mario Pastore e as notícias estão quentissimas.<br />

Sergipanos do ALIQUID lançam primeira<br />

demo<br />

Após muitas promessas de lançamento<br />

para o público, saiu no finalzinho<br />

de 2008 a primeira demo da banda sergipana<br />

“Aliquid”. Com três músicas, “Reloaded”,<br />

“How the Story Ends” e “Pay the<br />

Price”, a demo revela influências de bandas<br />

como Angra, Megadeth, Dream Theater,<br />

Symphony X e Yngwie Malmsteen.<br />

A “Aliquid” é formada por Daniel Souza<br />

(Vocal), Felipe Tibúrcio (guitarra), Randal<br />

Souza (guitarra), Luciano Júnior (teclado),<br />

ARTEMIS: Edu Falaschi será produtor do primeiro albúm<br />

do grupo<br />

A banda brasiliense ARTEMIS, que se encontra em fase<br />

de pré-produção do seu debut álbum, sucessor do EP Fields Of<br />

Ascension, confirmou o vocalista Eduardo Falaschi (Angra, Almah)<br />

como produtor do material. Após a confirmação de Edu<br />

Falaschi, o baterista Pedro Senna soltou o seguinte depoimento:<br />

"Todos nós da ARTEMIS somos grandes admiradores do trabalho<br />

de Edu Falaschi. Para nós, tê-lo como produtor é um sonho<br />

realizado! A ansiedade é enorme pra começarmos a trabalhar<br />

com ele, e por todas as nossas novas idéias em prática". O álbum<br />

de estréia da ARTEMIS, que tem como título provisório Therefore<br />

Realm, será lançado no segundo semestre de 2009.<br />

Vitor Mendes (baixo) e Arnaldo Silva (Bateria).<br />

Ouça a demo: http://www.myspace.com/aliquidmetal<br />

Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 3


HATEND anuncia debut para o segundo semestre<br />

A Banda de thrash metal, Hatend, de Paulo Afonso na Bahia, lança este ano seu primeiro cd, totalmente<br />

independente, intitulado UNLOADING THE HATE. Os baianos já disponibilizam em seu myspace oficial<br />

algumas faixas do álbum, que tem lançamento previsto para agosto deste ano.<br />

Site: www.myspace.com/hatend666<br />

SEPULTURA sai em tour pela Europa<br />

A banda SEPULTURA está se preparando para começar<br />

a turnê do novo disco A-LEX em fevereiro e março pela Europa.<br />

Segundo a banda, o setlist já está montado e algumas surpresas<br />

estão sendo preparadas. A partir de Fevereiro os caras percorrem<br />

o velho continente e na seqüência embarcam para a América do<br />

Norte. A-Lex" o novo album do SEPULTURA, será lançado no<br />

Canadá pela SPV/Steamhammer no dia 10 de fevereiro.<br />

Site : www.sepultura.uol.com.br<br />

HANGAR escolhe novo vocalista<br />

O Hangar participa do evento do seu patrocinador Power<br />

Click no dia 05/02 às 19h00 na EM&T, demonstrando os produtos<br />

da empresa, tocando algumas músicas e conversando com<br />

a platéia. A banda convidou três grandes vocalistas para participar<br />

da apresentação: Ricardo Bocci (Viper), Leandro Caiçolo<br />

(Eterna) e Humberto Sobrinho (Glory Opera). No repertório estão<br />

alguns covers e músicas próprias da banda. Além da banda,<br />

também participarão do evento: Celso Pixinga, Giba Faveri e<br />

Miqueas Santana. Segundo informações extra-oficiais, o novo<br />

vocalista da banda deverá ser um dos três vocalistas convidados<br />

para o evento.<br />

Site: www.hangar.mus.br<br />

4 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

CHAOSFERE é destaque em revista<br />

americana<br />

A banda CHAOSFEAR começou o<br />

ano de 2009 com o pé direito, além de receberem<br />

diversos elogios da revista americana<br />

Explicitly Intense por conta do lançamento<br />

de "IMAGE OF DISORDER", a<br />

banda ainda teve a música VERGIFTEN<br />

inserida no cd que acompanha a revista.<br />

O novo CD será lançado dia 02 de fevereiro<br />

de 2009, simultaneamente no Brasil<br />

pela Voice Music e nos Eua e Europa pela<br />

OSM Records.<br />

Site: www.chaosfear.com


Alagoanos do MORCEGOS lançam box set<br />

ENTREVISTA COM MARIO PASTORE: A VOLTA DA LENDA<br />

O renomado e experiente vocalista Mario Pastore,<br />

após grande contribuição para o cenário do Heavy Metal<br />

brasileiro cantando em bandas como: Titânio, Acid Storm,<br />

Opera's Noise, Tailgunners, Sacred Sinner e recentemente<br />

Delpht, lança o seu mais recente projeto: A "Banda Pastore".<br />

Em bate papo com Lula Mendonça, Pastore fala sobre<br />

o início de sua carreira como vocalista, sobre a atual cena<br />

heavy metal brasileira e, é claro, sobre seu novo trabalho.<br />

ML: Gostaria de começar falando de sua iniciação musical..<br />

Como foi sua iniciação na música e quais suas<br />

principais influências?<br />

A lendária banda alagoana Morcegos,<br />

uma das precursoras do metal extremo no nordeste,<br />

para festejar seu 21º aniversário lança<br />

um Box Set contendo os álbuns EXTREME<br />

POINT de 2000 (contendo toda parte gráfica)<br />

e BADLY DONE DIVISION OF BREAKING<br />

de 2007. Os alagoanos lançaram também o cd<br />

“ERA” contendo uma gravação raríssima datada<br />

de 1989 feita durante ensaios da banda.<br />

Interessados podem adquirir os álbuns através<br />

do e-mail/msn:<br />

morcegosunderground@hotmail.com<br />

Por Lula Mendonça<br />

MP: Bom, a minha família sempre gostou de música, aos cinco anos meu pai fez um microfone de papelão<br />

pra mim e eu ficava imitando o Elvis, então a partir daí eu cresci com aquela vontade de cantar. Aos 17 anos,<br />

entrei na minha primeira banda de metal que se chamava Titânio, que cantava em português e tirava uns covers<br />

de bandas gringas tipo Manowar, Iron Maiden, entre outros. Minhas principais influências são: Geoff Tate<br />

(Queensryche), Bruce Dickinson, Ronnie James Dio e Tom Bellicoult(Lethal), Michael Kiske, Glenn Hugles,<br />

entre outros caras bons que de vez em quando eu escuto.<br />

ML: Você integrou a Acid Storm, considerada uma das mais promissoras bandas de metal do Brasil nos<br />

anos 90. Por que a Acid Storm não teve uma vida longa?<br />

MP: A Acid Storm foi uma banda que tinha um grande potencial, já vinha de um álbum muito bom, com outro<br />

vocalista, que se chama ‘Why That War’. O segundo álbum, do qual eu fiz parte, Biotronic Genesis, foi um<br />

disco muito bem aceito no Brasil e no exterior, inclusive ficando em primeiro lugar na rádio BBC de Londres<br />

na frente do Pantera, Metallica , Sadus, etc. O grande problema é que não havia amizade e consideração entre<br />

as pessoas que estavam na banda, além disso havia um patrão que mandava na banda, e eu acho que pra você<br />

aceitar ordens pelo menos você tem que ganhar um salário, o que não acontecia. Então diante disso tudo eu<br />

resolvi sair da banda, o baixista da banda vendo que eu tinha razão em muitos pontos resolveu sair junto comigo<br />

e então montamos outra banda pra nos divertir e passar o tempo.<br />

ML: Quais as principais lições que você retirou dessa fase?<br />

MP: Eu acho que a principal lição que eu tirei dessa fase é que uma banda não pode ter só música, tem que ter<br />

respeito, consideração, se não tiver isso uma hora ela vai quebrar, então isso é algo que consegui agora com o<br />

Pastore e isso me deixa muito feliz.<br />

ML: Com o Delpht, você lançou um álbum que teve uma repercussão muito boa pelo público, mas que não<br />

teve a atenção devida por parte da gravadora. A que você deve esse descaso da gravadora?<br />

MP: Nós procuramos a Hellion, que nos parecia um bom selo, e na época eles se animaram em lançar o cd,<br />

Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 5


nós conversamos bastante, mas quando o cd foi<br />

lançado não existia ainda um contrato assinado.<br />

Eles nos prometeram uma assessoria de imprensa,<br />

que não aconteceu, inclusive todas as entrevistas<br />

que nós fizemos foram conseguidas pela banda, de<br />

efetivo mesmo eles só colocaram uma propaganda<br />

em duas revistas especializadas, então esse descaso<br />

todo nos decepcionou bastante e resolvemos<br />

não fazer o contrato.<br />

ML: Você está trabalhando agora num projeto<br />

que leva seu nome, Pastore. Qual vai ser o direcionamento<br />

musical desse projeto e como anda<br />

as gravações desse novo trabalho?<br />

MP: Esse é o meu primeiro trabalho solo e eu estou muito bem assessorado por grandes músicos que, graças<br />

a deus, são grandes amigos também, são eles: o guitarrista Raphael Gazal (Children of the Beast- Iron Maiden<br />

Cover), no baixo o Ricardo Ravache (ex-Centúrias e ex-Harppia), é uma lenda do metal nacional esse cara;<br />

na bateria o Fábio Bultvidas (Shadowside) que também está fazendo a produção do álbum. Além deles temos<br />

dois grandes braços diretos que são o Marcelo de Paiva e a esposa dele, Milena, que estão nos ajudando bastante<br />

na divulgação da banda. O direcionamento do som é o heavy metal tradicional com alguns elementos<br />

atuais, assim, um pouco mais moderno e eu estou no momento gravando as vozes e, modéstia a parte, o negócio<br />

está ficando muito bacana.<br />

ML: Você é citado por vários vocalistas brasileiros como um exemplo<br />

de vocalista de técnica apurada. Como você vê a cena heavy<br />

metal brasileira atual?<br />

MP: Eu fico feliz por ser citado dessa forma, isso é uma honra pra<br />

mim, já que temos tantos vocalistas bons aqui no país. A cena brasileira<br />

tem muito músicos bons, hoje em dia temos bons estúdios, uma<br />

melhor estrutura de equipamento, bons lugares pra tocar, etc. O que<br />

eu acho o grande problema é a falta de união das bandas, existem<br />

muitas panelas, uns ficam falando mal de outros, tem muita falsidade<br />

e isso tudo acaba atrapalhando a cena, porque se existisse uma união,<br />

se houvesse respeito pelo trabalho do outro, rolariam mais shows bacanas<br />

e haveria uma estrutura ainda bem melhor do que a que temos.<br />

ML: E quais as dicas que você daria para um vocalista que ainda<br />

está iniciando sua vida profissional?<br />

MP: O conselho que eu dou para um vocalista iniciante é o seguinte:<br />

estudar bastante, de preferência com um bom professor de técnica<br />

vocal, ter bastante paciência para aprender como empregar a voz e<br />

quais são seus limites, e quando estiver preparado, além de bom vocalista,<br />

tenha um bom caráter, não pise na cabeça das pessoas para<br />

conseguir alguma coisa, consiga seus objetivos com integridade, pelo<br />

caminho do bem, porque além da voz todos vão admirar a sua pessoa<br />

também.<br />

ML: Mário, gostaria de lhe agradecer mais uma vez pela atenção<br />

dada à revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> e a Coluna Metal é a Lei e para finalizar<br />

gostaria que você deixasse um recado para todos os nossos leitores.<br />

MP: Eu que agradeço a atenção da revista, agradeço essa oportunidade<br />

e queria pedir pra galera continuar incentivando o metal nacional<br />

porque tem muita banda legal no Brasil, e tem outra coisa, hoje, você<br />

6 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

é público, mas amanhã você poderá ser<br />

o artista. Gostaria de mandar um abração<br />

pra todos, pros músicos da banda<br />

e avisar que logo o cd estará saindo, o<br />

som está muito pesado, variado, com<br />

gritaria, vocalização na manha, fora a<br />

performance dos meu amigos instrumentistas,<br />

resumindo, está muito legal<br />

o álbum.<br />

Eu gostaria também de deixar<br />

o contato da banda: têm a página do<br />

Orkut, Pastore Banda, quem entrar lá<br />

vai conversar direto com os integrantes<br />

da banda e tem também o www.<br />

myspace.com/bandapastore.<br />

Valeu por tudo e uma abração<br />

pra todos da <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> e do Metal é a<br />

Lei.<br />

acesse: www.myspace.com/bandapastore


A maioria dos fãs de Iron Maiden sabe sua história<br />

toda, de ponta a ponta, mas nunca se cansam<br />

se ela for repetida inúmeras vezes na mídia, pois enquanto<br />

houver alguém falando de Iron Maiden, há<br />

alguém falando de Heavy Metal e fazendo com que<br />

novos fãs apareçam e despertem seu interesse por<br />

este estilo tão polêmico e intenso.<br />

Por mais que se passam os anos parece que a<br />

energia do palco é sempre a mesma, Bruce Dickinson<br />

de um lado para outro com o mesmo fôlego da adolescência<br />

e a banda toda em sintonia. Eles mostram o<br />

verdadeiro show de uma banda de Heavy Metal, com<br />

muita troca de energia entre o público e a banda.<br />

Falar de uma banda que une gerações, atraindo<br />

público de todas as idades para seus shows são filhos,<br />

pais, avós, querendo ver o Iron Maiden, é um desafio,<br />

pois as opiniões são as mais diversas possíveis e<br />

é claro que nunca se conseguirá agradar a todos. O<br />

fenômeno Iron Maiden está pronto para passar mais<br />

uma vez pelo Brasil e para começarmos nosso aquecimento<br />

vamos relembrar um pouco desta história de<br />

conquistas que o Maiden representa.<br />

Foi em 1971 que esta história começou a ser<br />

escrita, quando Steve Harris desistiu de ser jogador<br />

de futebol e comprou sua primeira guitarra, decidindo<br />

montar uma banda. No início sua banda chamavase<br />

Influence e mais tarde passou a se chamar Gipsy<br />

Kiss, outros nomes também fazem parte desta história<br />

como Smiler.<br />

Depois de alguns anos tentando em várias<br />

bandas com diversos nomes, surge o Iron Maiden,<br />

liderando o movimento pós-punk conhecido como<br />

NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal). O<br />

nome da banda foi dado devido uma das composições<br />

de Harris Iron Maiden (a “donzela de ferro” era<br />

um instrumento de tortura medieval, o nome veio do<br />

filme O Homem da Máscara de Ferro). Neste mesmo<br />

ano Bruce Dickinson monta sua primeira banda,<br />

tocando bateria. Mas ele não se sai muito bem nisso<br />

e a banda em que participava na época descobre que<br />

Bruce era melhor cantando.<br />

O Iron Maiden participou da época em que surgia<br />

uma Nova Era das bandas de Heavy Metal, mas<br />

como para muitos o Heavy Metal estava em baixa,<br />

bandas como Saxon, Def Leppard, Samson e o próprio<br />

Iron Maiden deram uma nova contribuição ao<br />

estilo.<br />

Em 1978, após várias mudanças em sua formação,<br />

o Iron Maiden estava com Steve Harris (baixo),<br />

Dave Murray (guitarra), Paul Di'anno (vocal) e Doug<br />

Sampson (bateria). A chegada de Paul Di’Anno com<br />

seu estilo punk e cabelos curtos, fez um misto dos<br />

estilos, punk e metal, e o Iron Maiden começou a se<br />

destacar pelo conjunto todo, vocal agudo, riffs marcantes<br />

de guitarra e bateria bem marcada. Foi com<br />

estes integrantes que a banda gravou o compacto<br />

“Soundhouse Tapes” (em homenagem ao clube<br />

Soundhouse, onde eles faziam muitos shows), com<br />

as músicas Prowler, Invasion e Iron Maiden. As músicas<br />

da fita demo foram publicadas por uma gravadora<br />

independente (do próprio Iron Maiden) ‘<strong>Rock</strong><br />

Hard Records’.<br />

O single vendeu cinco mil cópias (em shows e<br />

via correio) e despertou o interesse de várias gravadoras,<br />

mas foi com a EMI que a banda assinou contrato<br />

em 1979, participando de algumas coletâneas<br />

como ‘Metal for Muthas’ e lançando o single Running<br />

Free, como empresário da banda eles contavam<br />

com Rod Smallwood.<br />

O ano de 1980 apresenta mudanças para o Iron<br />

Maiden: sai Doug Sampson (por problemas de saúde)<br />

e entra o baterista Clive Burr, entra também mais<br />

um guitarrista, Dennis Stratton. E com esta formação<br />

gravam o primeiro álbum ‘Iron Maiden’, produzido<br />

por Will Malone, sendo um dos álbuns mais comentados<br />

da banda até hoje, considerado por muitos como<br />

um clássico do Heavy Metal. Nesta época a banda<br />

abria os shows do Kiss e também abriu diversos shows<br />

do Judas Priest.<br />

Logo, surge Eddie (mascote da banda), uma<br />

criação de Derek Riggs, que virou marca registrada<br />

do Iron Maiden. Eddie se tornou personagem principal<br />

das capas dos álbuns, além de ser atração nos<br />

shows da banda.<br />

O guitarrista Dennis Stratton é dispensado da<br />

banda, dentre as razões havia “diferenças musicais” e<br />

pessoais também, houve comentários de que ele não<br />

gostava do tipo de som pesado da banda. Para seu<br />

lugar chamam Adrian Smith que era vizinho e amigo<br />

de Dave Murray (os dois já haviam tocado juntos na<br />

banda Urchin em 1977).<br />

Em 1981, o Maiden lança seu segundo álbum<br />

‘Killers’, que ficou marcado como um dos álbuns<br />

mais rápidos e pesados da banda, vendendo mais de<br />

um milhão de cópias no mundo inteiro e tornando a<br />

Killer World Tour um sucesso. O Iron Maiden conquistou<br />

milhares de fãs no Japão, o que levou o lançamento<br />

do EP ‘Maiden Japan’. Mas ao final desta<br />

Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 7


turnê Paul Di'anno é dispensado da banda, as alegações<br />

eram os estilos musicais, mas a realidade era<br />

a dependência química de Paul que o prejudicava e<br />

por conseqüência desagradava a banda que sempre<br />

foi extremamente profissional.<br />

É claro que os fãs em 1982 não imaginavam<br />

que alguém pudesse substituir Paul no Maiden, porém<br />

esta árdua tarefa foi destinada a Bruce Dickinson,<br />

que na época cantava no Samson, seria a melhor<br />

escolha feita pela banda. Substituir Di’anno não seria<br />

fácil para Bruce, as vozes eram diferentes, e os estilos<br />

não se aproximavam, mas todos os integrantes sabiam<br />

que ele era o cara certo para agregar mais valor<br />

a banda e que ele era capaz de cantar as músicas dos<br />

primeiros álbuns e contribuir com coisas novas.<br />

Sua diferente interpretação das canções da banda<br />

com um tom mais melódico e a postura que ele<br />

adotou foram fundamentais para o sucesso do álbum<br />

de estréia de Dickinson no Maiden em 1982, o famoso<br />

‘The Number of the Beast’, considerado por<br />

muitos o albúm mais marcante da carreira da banda..<br />

Sendo sucesso de vendas, atingiu o topo das paradas<br />

no mundo todo, trazendo canções como "The Number<br />

of the Beast", "Run to the Hills", "Children of<br />

the Damned" e "Hallowed Be Thy Name". Bruce Dickinson<br />

agora era um deus do Metal para os fãs.<br />

É claro que a canção de Steve Harris, baseada<br />

no filme Profecia, falando sobre o número da besta<br />

não agradou a todos, principalmente aos religiosos,<br />

alguns taxaram a banda de “satânica”, devido às<br />

letras de suas canções, porém isso só atraiu mais a<br />

curiosidade da imprensa em saber quem eram aque-<br />

8 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

les garotos que provocavam tanta polêmica.<br />

O álbum rendeu a ‘Beast on the Road Tour’ primeira<br />

turnê mundial do Iron Maiden, composta por<br />

mais de 170 shows passando pela Europa, EUA, Japão<br />

e Austrália. É nesta turnê que aparece o primeiro<br />

Eddie (medindo quase 3 metros de altura).<br />

No final de 1982, a banda passa por uma nova<br />

mudança, Clive Burr, eleito na época como um dos<br />

melhores bateristas do mundo, sai da banda em clima<br />

harmônico. Ele alegou sua saída por motivos familiares,<br />

rapidamente precisavam substituí-lo, pois o Iron<br />

estava em pleno auge da fama. Nicko McBrain, que<br />

já havia passado por várias bandas foi o escolhido<br />

para assumir a batera. Mcbrain assumiu a tarefa de<br />

dar continuidade ao excelente trabalho de Clive no<br />

Maiden, é claro que rapidamente conquistou os fãs<br />

da banda e conseguiu se destacar entre os músicos.<br />

A estréia de McBrain foi em ‘Piece of Mind’, o<br />

quarto álbum da banda, lançado no ano de 1983, produzido<br />

por Martin Birch. Com músicas como ‘Where<br />

Eagles Dare’, ‘Revelations’, ‘Flight of Icarus’ e<br />

‘The trooper’, o Maiden continuou conquistando fãs<br />

no mundo todo e suas músicas tornavam-se hinos do<br />

Metal. O álbum rendeu a ‘Piece of Mind Tour’ uma<br />

turnê com mais de 180 shows em oito meses de estrada,<br />

os cenários eram cada vez mais super-produzidos<br />

e Eddie sempre tinha um tempinho reservado para<br />

suas aparições durante o show.<br />

Em 1984 é lançado o quinto álbum da banda<br />

‘Powerslave’, nele encontramos faixas clássicas<br />

como ‘Aces High’ e ‘2 Minutes to Midnight’. A turnê<br />

‘The World Slavery Tour’ começou logo após o lan-<br />

çamento do álbum, durando de 1984 até<br />

o final de 1985 com mais de 300 apresentações<br />

em 28 países. O Brasil esteve<br />

dentre os privilegiados e, na primeira<br />

edição do <strong>Rock</strong> In Rio, o Iron Maiden<br />

se apresentou ao lado de grandes nomes<br />

como Queen e Whitesnake.<br />

Esta turnê resultou no primeiro<br />

álbum ao vivo duplo do Iron Maiden o<br />

‘Live After Death’, lançado em outubro<br />

de 1985, considerado pela crítica um dos<br />

melhores álbuns ao vivo que uma banda<br />

de heavy metal já gravou, onde se destacam<br />

os grandes shows em Hammersmith<br />

Odeon em Londres e Long Beach Arena<br />

em Los Angeles (EUA).<br />

O EP ‘Aces High Maxi Single’,<br />

foi lançado entre ‘Powerslave’ e ‘Live<br />

After Death’, contendo cinco músicas,<br />

entre elas há uma versão de "Cross Eyed<br />

Mary" do Jethro Tull.


Uma das maiores diferenças do Iron Maiden<br />

para as outras bandas são os temas das composições,<br />

que em sua maioria, são baseados na literatura inglesa,<br />

em fatos históricos, viajando por lugares que<br />

poucas bandas de Heavy Metal se interessariam.<br />

O Iron Maiden entra novamente no estúdio para<br />

gravar o sexto álbum e em 1986 lança ‘Somewhere<br />

in Time’, decidindo inovar, usaram pela primeira vez<br />

guitarras sintetizadas. O álbum trazia temas futuristas<br />

(inspirados no filme Blade Runner), uma das músicas<br />

em destaque no álbum é ‘Heaven Can Wait’,<br />

destaque também para ‘Wasted Years’ que foi o primeiro<br />

single. Outro trabalho editado entre intervalos<br />

foi ’12 Wasted years’, o quarto vídeo oficial do Iron<br />

Maiden, contando um pouco da história da banda até<br />

o momento.<br />

Em 1988, sai o sétimo álbum de estúdio ‘Seventh<br />

Son of a Seventh Son’, baseado no livro The<br />

Seventh Son de Orson Scott Card, é um álbum conceitual,<br />

que parte da história de uma criança que<br />

tem poderes sobrenaturais e é enviada para ser um<br />

representante do bem ou do mal na terra. Como foi<br />

usado teclado neste álbum, havia participações nos<br />

shows de Michael Kenny, que era o técnico de baixo<br />

de Steve Harris. Na turnê de ‘Seventh Son of a Seventh<br />

Son’ o Iron Maiden fez um único show na Inglaterra,<br />

sendo atração principal da versão européia<br />

do Festival Monsters of <strong>Rock</strong> (em Castle Donington,<br />

no condado de Leicestershire) que trazia mais bandas<br />

como Helloween, Guns'n Roses, Megadeth, David<br />

Lee Roth, Metallica e Kiss.<br />

Este álbum também marca a saída de Adrian<br />

Smith da banda. Ele alegava diferenças musicais,<br />

mas também não escondia o sonho de ter sua própria<br />

banda com um som um pouco “menos pesado”. Ele<br />

criou o A.S.A.P. (Adrian Smith and Project) e lançou<br />

um álbum auto-intitulado.<br />

No mesmo ano de 1989, ocorre a primeira gravação-solo<br />

de Bruce, na trilha do filme A Nightmare<br />

On Elm Street: The Dream Child ("A Hora Do Pesadelo<br />

5 - O Maior Horror De Freddy"), de Stephen<br />

Hopkins, com a música "Bring Your Daughter... to<br />

The Slaughter”. Bastou isso para surgirem os primeiros<br />

boatos de que Bruce Dickinson estaria para sair<br />

do Maiden, devido algumas diferenças pessoais dentro<br />

da banda, mas como não havia fundamento nestes<br />

boatos, não foram levados adiante.<br />

É claro, que com a saída de Adrian Smith da<br />

banda eles precisavam de um novo guitarrista e para<br />

completar o time veio Janick Gers, além de ser velho<br />

conhecido da banda, tinha gravado o primeiro álbum<br />

solo de Bruce Dickinson “Tatooed Millionaire”. Ele<br />

fez sua estréia no álbum ‘No Prayer for the Dying’ de<br />

1990, álbum que não foi alvo da grande mídia. O Iron<br />

quis voltar à essência dos primeiros álbuns, trazendo<br />

uma coisa mais crua, porém todos estavam tão acostumados<br />

à superprodução crescente que não gostaram<br />

muito, é claro que nem sempre se pode agradar a<br />

todos. A turnê terminou logo, e começaram a compor<br />

novamente. É deste álbum “Bring Your Daughter... to<br />

Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 9


The Slaughter” música de Bruce Dickinson regravada<br />

pelo Iron Maiden.<br />

Ainda em 1990, é lançado outro compacto-solo<br />

de Bruce, "All The Young Dudes" (regravação de um<br />

hit do Mott The Hoople), a regravação teve fins beneficentes<br />

e, foi feita casualmente. No mesmo ano é<br />

lançado mais um compacto-solo de Bruce, desta vez,<br />

ao vivo, "Dive! Dive! Dive!". No ano seguinte, o Iron<br />

continua com seus shows da turnê ‘No Prayer On the<br />

Road’ e prepara um novo álbum.<br />

O ano de 1992 é marcado pelo lançamento de<br />

‘Fear of the Dark’, provando que o Iron Maiden não<br />

havia perdido o brilho de suas composições anteriores.<br />

Com temas mais cotidianos, sob a produção de<br />

Martin Birch e Steve Harris como co-produtor, foi<br />

um dos álbuns mais vendidos da banda, com des-<br />

taque para a canção<br />

"Wasting Love", que<br />

se tornou uma espécie<br />

de “balada” e fez<br />

com que Iron Maiden<br />

consquistasse fãs mesmo<br />

fora do cenário<br />

Heavy Metal. A turnê<br />

deste álbum rendeu o<br />

lançamento de outros<br />

dois álbuns ao vivo:<br />

"A Real Live One e A<br />

Real Dead One". Lançados<br />

separadamente,<br />

o primeiro trazia apenas<br />

as músicas antigas<br />

da banda e o segundo<br />

as músicas da fase<br />

mais nova.<br />

Em 1993, Bruce<br />

Dickinson, cansado<br />

já do Iron Maiden e alegando estar sem tempo para<br />

fazer coisas que gostaria, preferiu seguir com sua<br />

carreira solo (já que havia experimentado isso com<br />

o lançamento de seus compactos), dedicar-se mais a<br />

esgrima (esporte praticado por ele desde adolescente)<br />

e a família, também escrevia livros, ele é realmente<br />

de uma versatilidade ímpar. A banda decidiu então<br />

fazer um concurso mundial para preencher a vaga de<br />

vocalista do Maiden.<br />

Obviamente que não seria necessário tudo isso,<br />

pois quem assumiu, em 1994, o lugar de Bruce foi<br />

o vocalista de uma banda inglesa, a Wolfsbane, que<br />

já havia aberto shows do Iron Maiden. Blaze Bayley,<br />

o novo frontman do Maiden, faz sua estréia no<br />

décimo álbum da banda ‘The X-Factor’ lançado em<br />

1995. Para os fãs acostumados a Bruce foi muito di-<br />

10 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

fícil aceitar Blaze, já que seu estilo era totalmente<br />

diferente, sua voz bem mais grave e sem tantos artifícios<br />

como era visto no antigo vocalista. Isso fez<br />

com que as críticas chovessem sobre Blaze. O início<br />

de Blaze na banda é marcado pela volta das superproduções<br />

fantásticas dos shows, que os fãs já não<br />

viam há algum tempo, a turnê ainda passa por locais<br />

nunca visitados pelo Iron Maiden antes, como África<br />

do Sul, Israel entre outros países asiáticos, fazendo<br />

da ‘X-Factour’ um sucesso, porém não tanto como as<br />

turnês anteriores.<br />

Como Steve Harris passava por sérios problemas<br />

pessoais (seu divórcio e a morte de seu pai), o<br />

álbum acabou sendo parte do momento pelo qual ele<br />

passava, trazendo canções mais sombrias e depressivas.<br />

Dando destaque para ‘Blood on the World's Han-<br />

ds’, ‘Fortunes of War’ e<br />

‘Sign of the Cross’. Enquanto<br />

isso, o segundo<br />

trabalho solo de Bruce<br />

Dickinson ‘Balls to Picasso’<br />

já estava sendo<br />

muito comentado e<br />

Bruce viajava por diversos<br />

países com sua<br />

turnê.<br />

Em 1996 é lançado<br />

‘Best of the Beast’,<br />

primeira coletânea com<br />

os grandes clássicos do<br />

Iron Maiden, enquanto<br />

a banda se concentrava<br />

na preparação do novo<br />

álbum.<br />

Em 1998 é lançado<br />

o décimo primeiro<br />

álbum de estúdio da banda e o segundo com Blaze<br />

Bayley nos vocais, intitulado ‘Virtual XI’. Com um<br />

tema meio futurista, o Maiden não estava agradando<br />

a todos como antigamente, sem contar que a maioria<br />

ainda não aceitava Blaze no vocal. A turnê de ‘Virtual<br />

XI’ foi bem menor do que as anteriores, Blaze<br />

desafinava durante as apresentações e as vendas do<br />

álbum não iam muito bem. O que levou a banda a<br />

tomar novos rumos.<br />

O ano de 1999, foi uma festa para os fãs de Iron<br />

Maiden, Bayley foi retirado da banda, e algum tempo<br />

depois foi anunciada não só a volta de Bruce Dickinson,<br />

mas também a do guitarrista Adrian Smith. Era<br />

a formação clássica novamente, mas com uma pitada<br />

a mais, já que Janick Gers continuaria na banda. O<br />

Iron Maiden pela primeira vez se apresentaria com


três guitarristas.<br />

Adrian não obteve o sucesso esperado com<br />

seu projeto A.S.A.P. e uma banda chamada Psycho<br />

Motel. Ele tocou com Bruce Dickinson também no<br />

álbum ‘Accident of Birth’ em sua carreira solo, mas<br />

seu lugar estava realmente reservado no Iron Maiden,<br />

e graças aos fãs barulhentos a banda voltou formação<br />

que não deveria ter se alterado jamais.<br />

Com a volta de Adrian e Bruce, é lançado o<br />

jogo ‘Ed Hunter’ que contém músicas do Maiden<br />

como trilha sonora. Em 2000 ocorre o lançamento<br />

de ‘Brave New World’, álbum responsável pela volta<br />

do Iron Maiden ao topo das paradas e da mídia. Em<br />

2001, durante a turnê de ‘Brave New World’, com a<br />

participação da banda no <strong>Rock</strong> In Rio, ocorre a gravação<br />

do CD e DVD ao vivo do Maiden, lançados em<br />

2002, com toda a produção de palco, luzes e som que<br />

esta super banda tem direito.<br />

No ano de 2003, o Iron Maiden rodou por toda<br />

a Europa com a turnê ‘Give Me Ed...’Til I’m Dead<br />

Tour’ e em seguida anuncia o lançamento de mais um<br />

trabalho ‘Dance of Death’, mantendo os três guitarristas<br />

na banda.<br />

O Iron Maiden tocou para mais de três milhões<br />

de pessoas em 24 países na turnê em comemoração<br />

aos 25 anos do lançamento do primeiro álbum e o trigésimo<br />

aniversário da primeira formação da banda,<br />

que ocorreu em 2005. A divulgação do DVD ‘The<br />

Early Days’, também foi feita durante a turnê. Houve<br />

também o lançamento do álbum ao vivo neste mesmo<br />

ano ‘Death on the Road’, que contaria com um<br />

DVD em 2006.<br />

Ainda em 2006 a banda lança o décimo quarto<br />

álbum de estúdio ‘A Matter of Life and Death’, com<br />

canções mais longas que o habitual do Iron Maiden.,<br />

as características progressivas se tornam cada vez<br />

mais acentuadas no som do Maiden. A turnê ‘A Matter<br />

of the Beast Tour de 2007’ comemora os 25 anos<br />

de lançamento de ‘The Number of the Beast’.<br />

Já em 2008 tivemos a honra de receber o Iron<br />

Maiden mais uma vez no Brasil com a ‘Somewhere<br />

Back in Time Tour 2008’, com Bruce Dickinson pilotando<br />

o Boeing 757, batizado de Ed Force One, e<br />

fazendo shows para mais de três milhões de pessoas.<br />

A saga continua em 2009 e esperamos ver mais uma<br />

vez o Iron Maiden levar multidões aos estádios com<br />

a turnê 2009, e quem sabe para finalizar o ano não<br />

venha um novo álbum, que segundo Bruce Dickinson<br />

em declarações durante alguns shows, este ano começariam<br />

os preparativos para o novo álbum.<br />

Principais fontes: www.ironmaidenbrasil.com<br />

www.geocities.com/area51/vault/9682/iron.html<br />

Iron Maiden multimedia<br />

Por Fernanda Duarte<br />

Acesse nosso site e acompanhe as<br />

principais notícias do mundo do<br />

rock e metal.<br />

Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 11


1980 -Iron Maiden<br />

1981 – Killers<br />

1982 - The number of the beast<br />

1983 – Piece of Mind<br />

1984 – Powerslave<br />

1986 – Somewhere in Time<br />

1988 – Seventh Son of a Seventh<br />

Son<br />

12 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

1990 – No Prayer for the Dying<br />

1992 – Fear of the Dark<br />

1995 – The X Factor<br />

1998 – Virtual XI<br />

2000 – Brave New World<br />

2003 - Dance of death<br />

2006 - A Matter of Life and<br />

Death


h = 160<br />

: 4 4<br />

c<br />

1<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

3<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

5<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

7<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

9<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

Page 1/5<br />

11<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

Stratosphere


13<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

15<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

17<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

19<br />

"#<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

21<br />

"#<br />

B<br />

*<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

")<br />

B<br />

D<br />

"$<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

F<br />

"$<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

Page 2/5<br />

23<br />

"!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

)<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B


25<br />

)<br />

B<br />

&<br />

B<br />

'<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

&<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

&<br />

B<br />

'<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

&<br />

B<br />

'<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

D<br />

""<br />

B<br />

D<br />

"#<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

27<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

D<br />

"(<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

#!<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

D<br />

"(<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

#!<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

29<br />

"#<br />

B<br />

*<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

")<br />

B<br />

D<br />

"$<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

F<br />

"$<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

31<br />

"!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

(<br />

B<br />

)<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

33<br />

)<br />

B<br />

&<br />

B<br />

'<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

&<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

&<br />

B<br />

'<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

&<br />

B<br />

'<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

D<br />

""<br />

B<br />

D<br />

"#<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"&<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

Page 3/5<br />

35<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

D<br />

"(<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

#!<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

D<br />

"(<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

#!<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"(<br />

B


37<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

D<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

)<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

39<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

D<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

D<br />

41<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

D<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

)<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

43<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

D<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

""<br />

B<br />

D<br />

"%<br />

B<br />

D<br />

"#<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"#<br />

A<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

D<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

46<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

)<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

D<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

Page 4/5<br />

48<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

D<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

D<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

%<br />

B


50<br />

&<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

&<br />

B<br />

(<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

)<br />

B<br />

(<br />

B<br />

)<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

D<br />

"!<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

D<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

*<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"!<br />

B<br />

""<br />

B<br />

D<br />

"%<br />

B<br />

D<br />

"#<br />

B<br />

""<br />

B<br />

"#<br />

A<br />

3<br />

4<br />

53<br />

"*<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"*<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

D<br />

"'<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

"(<br />

B<br />

6 6<br />

6 6<br />

6 6<br />

"'<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"'<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

D<br />

"$<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

"$<br />

B<br />

6 6 6 6 6 6<br />

55<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"%<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

"#<br />

B<br />

6 6<br />

6 6<br />

6 6<br />

""<br />

B<br />

D<br />

""<br />

B<br />

""<br />

B<br />

""<br />

B<br />

""<br />

B<br />

""<br />

B<br />

)<br />

B<br />

)<br />

B<br />

)<br />

B<br />

)<br />

B<br />

)<br />

B<br />

)<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

!<br />

B<br />

6 6 6 6<br />

6 6 4 4<br />

!<br />

rall.<br />

B<br />

"<br />

B<br />

$<br />

B<br />

!<br />

B<br />

Page 5/5<br />

58<br />

"<br />

B<br />

$<br />

B<br />

!<br />

B<br />

"<br />

B<br />

#<br />

#<br />

!<br />

=<br />

Por Lino Chiozzini Neto<br />

Anuncie aqui<br />

primeiro mês<br />

Grátis*<br />

comercial@rockpost.com.br<br />

*contrato de 4 meses.


Por Luiz H. Tiossi<br />

Painkiller<br />

Judas Priest<br />

Faster than a bullet<br />

Terrifying scream<br />

Enraged and full of anger<br />

He's half man and half machine<br />

Rides the Metal Monster<br />

Breathing smoke and fire<br />

Closing in with vengeance soaring high<br />

He is the Painkiller<br />

This is the Painkiller<br />

Planets devastated<br />

Mankind's on its knees<br />

A saviour comes from out the skies<br />

In answer to their pleas<br />

Through boiling clouds of thunder<br />

Blasting bolts of steel<br />

Evils going under deadly wheels<br />

He is the Painkiller<br />

This is the Painkiller<br />

Faster than a lazer bullet<br />

Louder than an atom bomb<br />

Chromium plated boiling metal<br />

Brighter than a thousand suns<br />

Flying high on rapture<br />

Stronger free and brave<br />

Nevermore encaptured<br />

They've been brought back from the grave<br />

With mankind ressurrected<br />

Forever to survive<br />

Returns from Armageddon to the skies<br />

He is the Painkiller<br />

This is the Painkiller<br />

Wings of steel Painkiller<br />

Deadly wheels Painkiller<br />

18 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

Painkiller<br />

Mais rápido que uma bala<br />

Um grito apavorante<br />

Enfurecido e cheio de raiva<br />

Ele é metade homem, metade máquina<br />

Cavalgando o Monstro de Metal<br />

Respirando fogo e fumaça<br />

Aproximando-se com vingança num vôo arrojado<br />

Ele é o Painkiller<br />

Esse é o Painkiller<br />

Planetas devastados<br />

A raça humana de joelhos<br />

Um salvador vem dos céus<br />

Em resposta ao apelo deles<br />

Atravessando ferventes nuvens de trovão<br />

Explodindo parafusos de aço<br />

O mal desce em círculos mortais<br />

Ele é o Painkiller<br />

Esse é o Painkiller<br />

Mais rápido que uma bala laser<br />

Mais barulhento que uma bomba atômica<br />

O cromo blindado, metal em ebulição<br />

Mais luminoso do que mil sóis<br />

Voando alto na captura<br />

Fortalecido, livre e valente<br />

Nunca mais capturado<br />

Eles foram levados de volta á sepultura<br />

Com a humanidade ressuscitada<br />

Sobreviver eternamente ao<br />

Retorno do Armageddon nos céus<br />

Ele é o Painkiller<br />

Isso é o Painkiller<br />

Asas de aço - Painkiller<br />

Círculos mortais - Painkiller


Por Fernanda Duarte Colaboração Luiz H. Tiossi e Rafael Alonso<br />

A Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>, teve o prazer de entrar em<br />

contato com esta banda que vem conquistando seu<br />

espaço na mídia mundial, a Signum Regis, fundada<br />

pelo baixista e compositor Ronnie König em 2007,<br />

vem apresentando boas resenhas do seu CD autointitulado.<br />

A idéia de formar a banda surgiu, quando ele<br />

percebeu que estava escrevendo vários tipos de músicas,<br />

que muitas vezes não se encaixavam com sua<br />

banda principal de heavy metal chamada Vindex. Signum<br />

Regis é focada no metal melódico com elementos<br />

neoclássicos e solos de guitarras. O som é uma<br />

interessante combinação do estilo de Ronnie e suas<br />

principais influências para este tipo de música: Yngwie<br />

Malmsteen, Rainbow, Impellitteri e Helloween.<br />

Para a gravação Ronnie convidou os guitarristas<br />

Ado Kaláber e Filip Koluš, o tecladista Ján Tupy<br />

e o baterista Luděk Struhař. Algo interessante sobre<br />

Luděk é que além de ser um grande baterista ele também<br />

é vocalista. O lugar de vocalista principal ainda<br />

não era certo até o momento. Entretanto, não demorou<br />

muito para tomar a decisão de convidar Göran<br />

Edman, um ótimo e renomeado vocalista sueco com<br />

uma voz mágica. Não foi preciso apresentá-lo aos<br />

fãs do metal, pois sua performance em Yngwie Malmsteen<br />

e no álbum de John Norum já tinham sido<br />

trabalhos de grande destaque. A gravação começou<br />

com demos, que foram posteriormente enviados para<br />

Göran. Felizmente, ele ficou impressionado com o<br />

som das três primeiras músicas, que foram enviadas<br />

para ele (“Follow The Light”, “Neverland” and “Bright<br />

Days Of Glory”) e o primeiro passo foi dado.<br />

A produção foi pequena, mas foi evoluindo. As<br />

primeiras músicas completas que foram gravadas foram<br />

“All Over The World”, “Neverland”, “For Ever<br />

And A Day”, “Bright Days Of Glory” e “Mountain<br />

Haze” foram enviadas a várias produtoras. Houve algumas<br />

respostas positivas, então a partir disso a banda<br />

esteve aberta para<br />

novos objetivos e<br />

metas. A produtora<br />

Japonesa chamada<br />

Avalon/Marquee<br />

ofereceu a Signum<br />

Regis um contrato<br />

após ouvir metade<br />

do primeiro álbum<br />

da banda. As gravaçõescontinuaram<br />

em Abril de 2008, tudo estava pronto para ser um<br />

sucesso ainda maior. As gravações foram feitas em<br />

dois estúdios: “Vindex Studio” em Senec e “Göran<br />

Edman Studio“ na Suécia. Todos os sons foram editados<br />

por Ronnie e produzidos pelo famoso produtor<br />

Tommy Hansen em Jailhouse Studio, Dinamarca. Em<br />

Maio de 2008, após todo o processo de produção ter<br />

terminado, era hora de encontrar uma gravadora na<br />

região Européia. A decisão teve início com ajuda da<br />

gravadora Locomotive Records. O auto-intitulado álbum<br />

Signum Regis foi lançado no Japão, nos EUA e<br />

na Europa.<br />

A <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> conversou com Ronnie König ,<br />

baixista e idealizador da banda, para saber um pouco<br />

mais sobre eles. Confira a entrevista.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: O Signum Regis é uma banda nova,<br />

nasceu em 2007, e já conseguiu lançar seu primeiro<br />

álbum em 2008, o que geralmente é muito difícil<br />

para as bandas em geral. Tendo isso como ponto de<br />

referência, como vocês vêem o Cenário Mundial do<br />

Heavy Metal?<br />

Ronnie: Eu acredito que fomos capazes de fazer uma<br />

boa gravação devido as experiências anteriores que<br />

ganhamos fazendo 2 gravações com a minha outra<br />

banda chamada Vindex e da experiência com mixagem<br />

e gravação que tenho de outros projetos. Quero<br />

dizer, que acredito que até mesmo sobre a primeira<br />

gravação em que eu estava envolvido, há muitas mú-<br />

Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 19


sicas boas, mas nós apenas não tínhamos um bom<br />

som, porque não tínhamos dinheiro para um estúdio<br />

profissional. Isso é realmente como tudo começou.<br />

Sempre tive um forte desejo de gravar minhas próprias<br />

composições e a única maneira de fazer isso, foi<br />

começar gravando em casa. Após alguns anos de prática,<br />

tenho agora a possibilidade de emitir um som,<br />

que é aceito pelos fãs e críticos. Eu tento e continuo a<br />

melhorar o tempo todo. Então, acho que quando uma<br />

nova banda pretende entrar para a Cena Heavy Metal,<br />

tem que estar com boas composições, uma boa performance<br />

e bom som. Quando alguma destas 3 coisas<br />

faltar, não vai funcionar.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Para chegar à finalização deste álbum<br />

auto intitulado “Signum<br />

Regis” quais<br />

foram as maiores dificuldades<br />

enfrentadas<br />

pela banda?<br />

Ronnie: Na verdade,<br />

não houve grandes dificuldades.<br />

Todo o processo<br />

foi muito bom,<br />

natural e nos proporcinou<br />

muito prazer. Nós<br />

nos divertíamos com<br />

tudo. Tínhamos pouco<br />

dinheiro, mas isso é<br />

um problema que 95%<br />

das pessoas têm de enfrentar,<br />

portanto, não é<br />

oportuno falar disto.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Como está a divulgação do álbum “Signum<br />

Regis”? Vocês já sentem a recepção do público?<br />

Ronnie: No geral, estou muito satisfeito. Temos também<br />

algumas opiniões publicadas. Foi muito legal. É<br />

claro que alguns dos comentários não foram tão positivos,<br />

mas não se pode agradar a todos. Isso é claro.<br />

Temos muitas reações positivas por parte da Cena do<br />

Metal em nosso país. Somos provavelmente a única<br />

20 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

banda de metal da Eslováquia, que tem êxito mundial,<br />

portanto, as pessoas aqui estão um bocado orgulhosas<br />

de nós.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Todas as bandas sempre tem inspiração<br />

em outras bandas ou outros músicos para formar<br />

seu próprio estilo. A Signum Regis tem que banda<br />

ou músicos como principais influências?<br />

Ronnie: Eu sou um grande fã de heavy metal e não<br />

vou negar minhas influências e raízes como alguns<br />

músicos fazem, por um olhar mais original. Eu gosto<br />

de Dave Mustaine (Megadeth), Chris Impellitteri,<br />

Michael Angelo, John Fogerty (CCR), Rod Stewart,<br />

Chris Boltendahl (Grave Digger), Helloween, Rainbow,<br />

Yngwie Malmsteen, Gamma Ray, Dio, Black<br />

Sabbath e muitos, muitos<br />

outros.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Os integrantes<br />

da banda possuem projetos<br />

paralelos ou a Signum<br />

Regis no momento é<br />

o principal objetivo?<br />

Ronnie: Como mencionado,<br />

quatro dos membros<br />

da Signum Regis tocam<br />

em uma banda de metal<br />

chamada Vindex, que tem<br />

um som mais pesado e nós<br />

conduzimos os vocais por<br />

lá.<br />

Göran está ativo em muitos outros projetos.<br />

Alguns deles não são rock ou metal. Além disso, ele<br />

está fazendo blues e jazz. Ele é muito versátil.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: De onde surgiu a inspiração para o nome<br />

da banda Signum Regis?<br />

Ronnie: Há uma pequena “ironia” por trás disso. Significa<br />

"A assinatura de um rei" e meu último nome<br />

significa "rei". Exceto pela “ironia”, ele soa bem para<br />

mim e eu não encontrei qualquer outra banda com<br />

esse nome. Isso foi muito importante para nós tam-


ém. A idéia para o nome da banda veio do meu irmão<br />

Tommy, ele é quem escreve as letras das músicas.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Quais são os principais projetos da banda<br />

para 2009? Qual a previsão para lançamento de<br />

um novo álbum?<br />

Ronnie: Vamos entrar em estúdio novamente em março,<br />

para gravar o nosso segundo álbum. Desta vez,<br />

será um álbum conceitual sobre um período histórico<br />

que ainda não foi tema de qualquer outra banda de<br />

metal.<br />

O tracklist do álbum foi escolhido dentre 20-<br />

25 músicas que escrevi recentemente. Algumas das<br />

canções foram escritas após o lançamento do debut<br />

álbum, mas existem também algumas músicas mais<br />

antigas, que se encaixam bem com o conceito. Algumas<br />

faixas terão sons orientais especiais como referência<br />

à história do álbum.<br />

A banda também vai concentrar-se no reforço<br />

da sombra do velho e grande metal, não negando sua<br />

influência, mas criando um som único e original.<br />

Há também uma mudança no line-up da banda.<br />

Ludek Struhar que gravou a bateria para as faixas<br />

do álbum debut foi substituído pelo ex-baterista da<br />

Vindex - Adrian Ciel. A razão é que Ludek se encontra<br />

muito ocupado com suas atividades não-musicais<br />

e não tem tempo suficiente para a banda. Sem ressentimentos.<br />

Como tudo vai bem, o segundo álbum será<br />

lançado antes do final deste ano.<br />

Temos também planos com a Vindex para este<br />

ano, porque o terceiro álbum chamado Ultima Thule<br />

está quase finalizado! Haverá alguma promoção, tocando<br />

ao vivo e talvez uma gravação de vídeo. Vamos<br />

ver ...<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: A <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> agradece a oportunidade de<br />

entrevistar vocês e agradece pela atenção. Fiquem a<br />

vontade para deixar seu recado aos fãs.<br />

Ronnie: Muito obrigado por dedicar o seu tempo e<br />

ler esta entrevista. E se esta é a primeira vez que ouviu<br />

falar Signum Regis, por favor visite nosso website<br />

www.signum-regis.com e dê-nos uma oportunidade,<br />

porque vocês podem gostar. E cuidem-se.<br />

website: www.signum-regis.com<br />

Acesse: www.rockpost.com.br<br />

Ronnie e Filip<br />

Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 21


Por Fernanda Duarte<br />

A<br />

Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> teve a oportunidade de<br />

conhecer o trabalho desta banda francesa<br />

de rock progressivo NEMO, liderada pelo<br />

guitarrista JP Louveton, atuando desde 2000, em um<br />

movimento que é internacionalmente liderado por<br />

bandas como Dream Theater, Porcupine Tree, The<br />

Mars Volta, The Flower Kings, Spock's Beard. Por<br />

ter suas composições cantadas em francês por escolha<br />

da banda, isso pode ser visto como uma barreira<br />

para atingirem públicos de outros países, porém isso<br />

não os limitou e participaram de grandes festivais na<br />

Europa e nos EUA.<br />

Tudo começou em 99 quando Pascal Bertrand<br />

(bateria e percussão), Pierre Louveton (guitarra e<br />

vocal) e Guillaume Fontaine (teclado)<br />

decidiram fazer músicas<br />

no estilo de rock progressivo.<br />

Em 2000 o baixista Hervé Esquis<br />

se juntou a NEMO, mas ele<br />

rapidamente foi substituído por<br />

Benoit Gaignon.<br />

No começo de 2002, a<br />

banda começou suas performances,<br />

seguidas no mesmo ano,<br />

em julho, do lançamento do seu<br />

primeiro álbum chamado “Les Nouveax Mondes”,<br />

alguns meses depois NEMO teve outro baixista, JB<br />

Itier, que fez parte da banda. Nessa época NEMO<br />

lançou seu segundo álbum intitulado “Présages”,<br />

com dinâmicas e alternativas composições, muitas<br />

mudanças de ritmos e atmosferas. Eles promoveram<br />

este CD no Crescendo Festival, neste mesmo ano, ao<br />

lado de bandas como ANGLAGARD, CAST e FO-<br />

CUS.<br />

Desde 2000 foram lançados seis álbuns (entre<br />

eles um álbum ao vivo). A banda tem hoje um reconhecimento<br />

cada vez maior do público, conquistan-<br />

22 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

do vários países com sua música diferente e seu estilo<br />

progressivo. A banda apresenta muita interação entre<br />

teclado e guitarra o que pode ser visto como um ponto<br />

forte em suas composições. Nemo já tocou com:<br />

Focus, Adagio, The Flower Kings, 3, Anglagard, Galahad,<br />

Carptree.<br />

Patrocinados por imprensas internacionais especializadas<br />

espalhadas por todo o mundo (Estados<br />

Unidos, Alemanha, Suécia, Holanda, Inglaterra, Polônia...)<br />

graças a trabalhos de internet e um alto desempenho<br />

dos webshops, a banda teve a oportunidade<br />

de tocar em grandes festivais<br />

na Europa e nos Estados Unidos.<br />

Em dezembro de 2008,<br />

foi gravado em estúdio o sexto<br />

álbum da banda, sendo uma edição<br />

limitada, incluindo também<br />

um bônus de uma hora e vinte<br />

e cinco minutos de gravação ao<br />

vivo! Este álbum recentemente<br />

produzido, conta com oito anos<br />

de experiência e também com a<br />

vontade da banda de sempre ultrapassar as barreiras<br />

de composição e de experimentação.<br />

Discografia : Les nouveaux mondes (2002)<br />

Présages (2003)<br />

Prélude à la ruine (2004)<br />

Immersion Publique - Live (2005)<br />

Si - Partie I (2006)<br />

Si - Partie II (2007)<br />

Barbares (2009)


Por Fernanda Duarte<br />

Como já dizia Rita Lee: “Quem é ele? Esse tal de rock and roll?”, este é o famoso slogan que o programa<br />

Na Veia adotou e a <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> foi conferir de onde saiu esta novidade. O Na Veia é um programa de rock que<br />

vai ao ar toda sexta por uma rádio web e tivemos a oportunidade de conversar com a idealizadora do programa<br />

a jornalista Renata Brant que nos falou um pouco mais sobre seu programa e sobre o cenário do rock nacional.<br />

Confira o bate-papo na íntegra:<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Como surgiu a idéia de criar um programa de rádio virtual voltado ao <strong>Rock</strong>?<br />

RB:Sempre gostei de rádio, pode parecer clichê, mas é verdade. Aqui no Rio, comecei fazendo locução no<br />

Mercado Mistureba, um evento de moda que acontece mensalmente e abre espaço para bandas independentes<br />

tocarem. Foi no Mistureba que tive o primeiro contato com as bandas independentes. Depois fui estagiar na<br />

Radio Roquette Pinto e sempre estive envolvida com projetos ligados a rádio na faculdade. Terminei o curso<br />

de Jornalismo em julho de 2008. Na época, eu estava formada e desempregada. Fiz o curso de locução na Escola<br />

de Rádio e vi ali na escola o espaço para produzir algum programa e praticar locução. Foi aí que eu pensei<br />

em um nome e num formato para o programa. Juntei a paixão pelo rock, o rádio e o jornalismo, e dessa tríade<br />

surgiu o Programa Na Veia. Apresentei a sugestão para direção da escola e eles gostaram. Pedi para uma amiga<br />

criar o banner do Programa Na Veia, coloquei o blog no ar, entrei em contato com alguns amigos e no dia 22<br />

de agosto posso dizer que o Na Veia nasceu!!! A idéia era fazer algo descontraído que fosse bem a minha cara,<br />

um misto de música boa com informação.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Quais as dificuldades que você encontrou para conseguir realizar este projeto?<br />

RB:Tive dificuldade com a parte técnica, pois tive que aprender a mexer na mesa de áudio, ver o volume do<br />

microfone, ficar atenta ao meu retorno no headfone e aprender a soltar as vinhetas no momento certo. Quando<br />

se faz um estágio em rádio, a parte técnica não é responsabilidade de um jornalista ou estagiário, e sim<br />

do operador, que é aquele cara que opera a mesa de áudio. É esse cara, numa rádio de grande porte, que fica<br />

atento ao volume do microfone por exemplo. Com o Programa Na Veia foi totalmente diferente. Eu tive que<br />

apresentar, produzir e ser um pouco de operadora de áudio também. Outra dificuldade que tive foi a questão de<br />

improvisar. No início, escrevia roteiros enormes para não esquecer o que eu iria falar. Agora, com 5 meses de<br />

programa, faço apenas o roteiro das músicas, que é o set list, tudo que eu falo é improvisação. A idéia é fazer<br />

do programa um bate papo, como se eu estivesse conversando com os ouvintes.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Você faz alguma pré-seleção das bandas que enviam o material para ser tocado ou todas as<br />

bandas, independente de qualidade, tem a oportunidade de mostrar o material no ar?<br />

RB: Não faço nenhuma pré seleção. Todas as bandas independentes tem o espaço no programa. Aliás, a única<br />

seleção que acontece é que a banda tem que ser de rock, pois se for de samba ou outros afins não toca no programa.<br />

Mas acredito que isso não contaria como uma seleção ou pré requisito. Mas tem algo que eu priorizo<br />

desde o início, que é a qualidade. Portanto, a única exigência que faço com a banda, é que tenha uma gravação<br />

bacana, pois se a gravação estiver ruim, não tem como tocar no programa. Eu não posso tocar uma música com<br />

a gravação ruim, pois estaria me queimando e queimando o trabalho da banda. Tem que ter qualidade, pois o<br />

ouvinte exige isso.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Já teve alguma saia justa ao vivo, durante a apresentação do programa ou em alguma entrevista?<br />

RB: Ihhh já tive várias. Uma vez, durante a entrevista com a banda Stereologica, eu soltei a vinheta de uma<br />

propaganda de doação de órgãos. (risos) Foi muito engraçado. Juro que até hoje não sei como fiz essa façanha.<br />

Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 23


Na hora foi totalmente embaraçador. O que uma vinheta de doação de órgãos está fazendo num programa de<br />

rock? Era como se um ET estivesse acabado de chegar no estúdio. Mas eu consegui contornar a situação e<br />

consegui terminar o programa numa boa. Outra saia justa foi com a banda Cabeza de Panda. Nesse dia foram<br />

o Mauro (baixista) e o Lourenço (baterista), e eu cismei de chamar o Mauro de Alexandre, que é o vocalista<br />

da banda, e que no dia não estava presente. Troquei o nome do Mauro várias vezes por Alexandre durante<br />

o programa. No final eu já estava até sem graça. Outra coisa legal que aconteceu foi a participação da Carol<br />

Lima da banda Fuzzcas e do Pedro Dias da Filhos da Judith. Não foi bem uma saia justa. Mas foi uma situação<br />

engraçada. O Pedro, durante o programa, fazia várias gracinhas, e era super engraçado pois eu ficava rindo ao<br />

invés de entrevistá-los.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Sabemos que o cenário do <strong>Rock</strong> Nacional está realmente precisando de apoio e sem dúvida<br />

vocês estão fazendo muito bem este papel. Para você como está este cenário hoje?<br />

RB: Esta pergunta é algo difícil de responder. O que eu vejo hoje são bandas que tem a mesma sonoridade,<br />

falam sobre as mesmas coisas, vestem as mesmas roupas, tem o mesmo corte de cabelo e por ai vai. Dificilmente,<br />

você encontra algo diferente. O que está faltando é uma pimenta a mais para arder no caldeirão. Por um<br />

outro lado, eu vejo que não tem espaço para as bandas divulgarem seus trabalhos. Aqui no Rio, por exemplo,<br />

não existe mais uma rádio que tenha somente uma programação rock. O rock brasileiro precisa de espaço e<br />

acredito que a internet é um excelente aliado. O rock brasileiro precisa mostrar a cara. Nos anos 80 teve seu<br />

auge, mas isso já passou e nós estamos em outra época. O que vejo também é que as pessoas não estão dispostas<br />

a conhecer bandas novas e outras sonoridades, elas preferem optar pela mesmice. No Brasil, banda de<br />

rock só faz sucesso quando aparece na MTV. Daí todo mundo gosta, antes disso todo mundo vira cara. Então<br />

acredito que as mídias livres são caminhos que você pode percorrer. O que são as mídias livres: as webradios,<br />

as revistas na internet, os blogs, fotologs, etc. A força para uma banda independente está na internet. O boom<br />

é agora. Tem que se fazer da internet o que foi os anos 80.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: O Na Veia tem alguma surpresa para 2009? Você poderia citar algo que este ano promete para<br />

os ouvintes?<br />

RB: O que pretendo para 2009 é levar o Programa Na Veia para uma rádio FM. Em março, vamos transmitir<br />

o 8º Festival Coletânea de Bandas com entrevistas no programa e matérias para o blog. Pretendo também fechar<br />

uma parceria com a Trevo Digital, um canal onde o artista independente pode vender sua musica por até<br />

R$ 1,99. E para os ouvintes, o programa tem o espaço do playlist, que o ouvinte manda uma playlist com três<br />

musicas diferentes. Quem sabe eu não transformo isso numa participação ao vivo! O ouvinte apresentando sua<br />

própria playlist. Seria super bacana!<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Gostaria de agradecer pela entrevista e dizer que a <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> tem a finalidade de apoiar todos os<br />

movimentos que surgem a favor do <strong>Rock</strong>. Esperamos que o Na Veia continue fazendo sua parte e conquistando<br />

mais ouvintes a cada dia. Deixe um recado para os leitores da <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> e fãs do Na Veia.<br />

RB: Eu também gostaria muito de agradecer a <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>, é super importante encontrar parcerias que proporcionam<br />

espaço para o rock brasileiro. Na verdade, não vejo como parceiros, mas sim amigos, pois estamos<br />

todos em prol de uma única causa: o nosso velho e bom rock! E quero convidar a todos para se conectarem<br />

ao Programa Na Veia. É super fácil! Basta entrar no site www.escoladeradio.com.br toda sexta as 20h!! E no<br />

blog www.naveiaprograma.blogspot.com você encontra noticias, vídeos, entrevistas e matérias tudo sobre o<br />

universo rock e música independente. Um super beijo!! And keep rockin' baby!!<br />

24 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

Acesse www.naveiaprograma.blogspot.com


A Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> entrevistou uma banda<br />

independente muito promissora, o Keys of the Light,<br />

que foi formado em 2002 e conseguiu lançar seu primeiro<br />

trabalho agora em 2008. Com sua musicalidade<br />

leve e ao mesmo forte, a banda vem conquistando<br />

seu espaço, com o lançamento do CD auto-intitulado,<br />

a banda pretende alçar voos mais altos e é acreditando<br />

em bandas assim, com força de vontade e empenho<br />

que a <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> abre espaço com entrevistas para novas<br />

bandas falarem um pouco sobre seu trabalho.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Como surgiu a idéia de fundar o Keys of<br />

the Light? Todos participaram de bandas anteriormente<br />

ou esta é a primeira experiência?<br />

K: O Keys of the Light começou quando Kethelin<br />

Cocchi (piano e voz) chamou a baixista Daniela Agonila<br />

para formar uma banda que tocasse musica próprias<br />

e covers de desenhos japoneses (animes). Em<br />

2002, com sua formação completa, a banda começa a<br />

se apresentar em diversos eventos do gênero , sendo<br />

a primeira banda a tocar covers desse estilo.<br />

Quase todos da banda já haviam passado por outras<br />

experiências : Kethelin Cocchi e Daniela Agonila já<br />

haviam formado a banda Noxalkvek em meados de<br />

1994 e Márcio Kishimoto tocou durante muitos anos<br />

na banda Urbanus que toca clássicos do rock.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: A banda está em atividade desde 2002 e<br />

agora recentemente conseguiu lançar seu primeiro<br />

trabalho auto intitulado. Como foi o percurso para<br />

chegar à concretização deste álbum?<br />

K: Antes de gravá-lo oficialmente, fizemos uma<br />

demo de algumas músicas que chegamos a vender<br />

em vários eventos. Porém, apenas em 2006 conseguimos<br />

entrar num estúdio para gravação, visto o<br />

dispendioso custo para uma banda independente em<br />

gravar um cd. Antes disso tocamos inúmeras vezes<br />

como Nightwish e Therion cover, sem abandonar, é<br />

claro, nosso som próprio.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Vocês já têm uma idéia de como está<br />

sendo a recepção do álbum “Keys of the Light” pelo<br />

público? E quais são os projetos para 2009?<br />

K: Já foram vendidas várias cópias do cd, mas pretendemos<br />

divulgá-lo melhor esse ano e fazer shows<br />

direcionados somente as nossas músicas.<br />

Por Fernanda Duarte<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Como são feitas as composições da banda?<br />

Há participação de todos os integrantes?<br />

K: Todas as músicas são feitas pela Kethelin. As<br />

letras tem compositores variados : Dalton Rocha e<br />

Daniela Agonila, e algumas participações de Felipe<br />

Rico que são integrantes e ex-integrantes da banda.<br />

A banda, em geral completa a composição em seu<br />

arranjo final.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Há diferença na faixa etária dos integrantes<br />

da banda, sendo o mais novo com18 anos e<br />

o mais velho com 33 anos. Isso atrapalha as questões<br />

de relacionamento interno da banda ou pode<br />

ser visto como uma vantagem?<br />

K: De maneira alguma. Na verdade , anteriormente a<br />

diferença era ainda maior, pois o saxofonista era Sr.<br />

Dárcio Souza, pai de Kethelin, com 68 anos, que veio<br />

a falecer 4 anos atrás. Certamente é uma vantagem ,<br />

pois as idéias são mais variadas e as músicas tornamse<br />

mais diferenciadas devido a mistura de estilos no<br />

arranjo.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Quais as principais influências dos integrantes<br />

da banda?<br />

K: Os integrantes tem influências muito diversificadas.<br />

A vocalista, por exemplo, tem formação erudita<br />

e adora música clássica, mas não dispensa um trash<br />

metal, um heavy metal e até mesmo um hard rock.<br />

Já Márcio Kishimoto, tem influências totais do hard<br />

rock e de guitarristas como Paul Gilbert, Nuno Bettencourt<br />

entre outros. Carlão, o batera, curte metal<br />

Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 25


Stratovarius, Rhapsody e ainda bandas como DIO,<br />

Judas entre outras. Felipe Rico (tecladista) curte sons<br />

variados, desde o gótico como Épica e Within Temptation<br />

até bandas com batidas mais eletrônicas. E por<br />

fim, Grasiele Nunes, a mais nova integrante, baixista<br />

que curte bandas de hard rock, e clássicos, como<br />

Withesnake, Judas Priest, outras como Deep Purple,<br />

Pearl Jam,, Nightwish, Metallica, entre outras.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Percebe-se que as músicas do Keys of<br />

the Light, tratam bastante de elementos da natureza<br />

e sentimentos. Para os trabalhos futuros, não alterando<br />

o estilo, a banda pretende continuar as composições<br />

na mesma linha?<br />

K: Sim, na mesma linha e também falaremos sobre<br />

espiritualidade. Sem focar em nenhuma religião,<br />

pois não fazemos White Metal, mas sim focando no<br />

âmago dos sentimentos e atitudes das pessoas.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Quais foram as maiores dificuldades<br />

enfrentadas pela banda durante as gravações do<br />

“Keys of the Light”? Vocês pretendem assinar com<br />

alguma gravadora?<br />

K: As maiores dificuldades são as financeiras... Além<br />

delas existe a falta de oportunidade para bandas independentes.<br />

As bandas que tocam covers tem um espaço<br />

bem maior do que as bandas que tocam músicas<br />

próprias. Não sabemos do futuro em relação a gravadoras,<br />

pois com o advento do mp3 , a divulgação<br />

via internet tornou-se imensa e os CDs não tem mais<br />

grande poder de venda. Sendo assim, talvez fiquemos<br />

ainda como “independentes” mas, fazendo uma di-<br />

26 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

vulgação forte via web.<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: A <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> agradece a disposição de<br />

vocês em responder esta entrevista e deseja muito<br />

sucesso ao Keys of the Light.<br />

K: Gostaríamos de agradecer a oportunidade da entrevista,<br />

agradecer as pessoas que curtem o nosso<br />

som e dizer a todos que não desistam de seus sonhos,<br />

por mais complexos e por mais difíceis que possam<br />

parecer, se formos persistentes, determinados e esforçados,<br />

alcançaremos a meta esperada. Obrigado.<br />

http://www.keysofthelight.com/<br />

http://www.myspace.com/keysofthelight


PROMOÇÃO<br />

Keys of the Light<br />

Concorra a CDs da banda<br />

enviando para nossa<br />

redação um e-mail dizendo:<br />

“Eu leio <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>”<br />

Capa do CD Keys of the Light<br />

(rockpost@rockpost.com.br)<br />

O resultado do sorteio sairá na próxima edição.<br />

Uma promoção Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> em parceria com Keys of the light<br />

Leia nossa revista e participe de<br />

promoções que você só encontra<br />

aqui. Dê sua opinião através do<br />

nosso e-mail de contato:<br />

rockpost@rockpost.com.br<br />

Você tem uma banda? Quer promover seu CD?<br />

Entre em contato com nossa revista<br />

comercial@rockpost.com.br


Nova banda: Ex-guitarrista do Smashing<br />

Pumpkins junto com integrante do Hanson<br />

O guitarrista James Iha, ex-integrante do Smashing<br />

Pumpkins, está com um novo projeto musical. Sua nova banda<br />

conta com o baterista Bun E. Carlos, do Cheap Trick, o<br />

baixista Adam Schleisinger, do Fountains of Wayne, e o tecladista<br />

Taylor Hanson, do grupo Hanson. A Tinted<br />

Windows, nome dado a banda, já está com o primeiro<br />

álbum pronto para ser lançado nos próximosmeses.<br />

O albúm foi gravado no Stratosphere Sound<br />

Studios (de Iha e Schleisinger) e a banda terá sua<br />

estréia nos palcos em março nos Estados Unidos.<br />

U.F.O. : novo álbum<br />

<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> no Grito<br />

<strong>Rock</strong> RJ 2009<br />

A edição do mês de março<br />

promete. A revista <strong>Rock</strong><br />

<strong>Post</strong> representada pela jornalista<br />

Renata Brant (apresentadora<br />

e idealizadora do<br />

programa Na Veia) e pelo<br />

fotógrafo Igor Morais. Na<br />

próxima edição você acompanhará<br />

a cobertura completa<br />

deste evento.<br />

O U.F.O. que será uma das atrações do festival<br />

Wacken Open Air 2009, está com o novo álbum pronto,<br />

chama-se “The Visitor”, e será lançado ainda neste<br />

semestre. O álbum estará disponível na Áustria, Suíça<br />

e Alemanha em maio e em outros países europeus e na<br />

América do Norte em junho.<br />

Napalm Death: “Time Waits for No<br />

Slave”<br />

Os Ingleses do Napalm<br />

Death são referência em termos<br />

de Metal Extremo e para alegria<br />

dos adeptos ao estilo estão<br />

com um novo trabalho intitulado<br />

“Time Waits for No Slave”<br />

, com destaque para a faixa<br />

“Work to Rule”. O som pesado<br />

e emolgante dessa banda pioneira<br />

continua despertando a fúria<br />

dos fãs.<br />

website: www.napalmdeath.org<br />

Por Gabriel Gardini


Queensryche: Não há<br />

substituto definitivo<br />

para Mike Stone<br />

Mike Stone (guitarrista),<br />

que deixou a banda americana<br />

Queensryche neste mês de fevereiro,<br />

por enquanto será substituído<br />

por Parker Lundgren, mas esta<br />

substituição é provisória até o momento.<br />

Eles apenas precisam cumprir<br />

os shows da turnê de divulgação do último disco da banda, intitulado "American<br />

Soldier". Parker é guitarrista da banda do vocalista do Queensryche, Geoff Tate.<br />

Sons of seasons: música nova<br />

no Myspace<br />

Oliver Palotai, também tecladista do KAME-<br />

LOT, informou a imprensa que o MySpace<br />

do Sons of Seasons já está com a nova música<br />

de trabalho "Gods of Vermin" pela Napalm<br />

Records e constam também as datas de lançamento<br />

do álbum.<br />

Malmsteen: Novo CD<br />

O novo CD de YNGWIE J. MALMSTEEN, intitulado<br />

“Angels Of Love”, será lançado pela Rising Force<br />

Records e distribuido pela Universal Music, e de acordo<br />

com Malmsteen Brasil Fan Site a data programada para o<br />

lançamento é para primeiro de Abril de 2009 no Japão e<br />

dia 10 mundialmente.<br />

Este novo trabalho conterá um material totalmente<br />

diferente da linha na qual o Yngwie está acostumado a tocar.<br />

São baladas acústicas gravadas durante o ano de 2008<br />

e ele pode ser considerado como um álbum experimental.<br />

KISS ainda nao começou a<br />

gravar novo álbum<br />

Em uma entrevista para a ACTV no<br />

dia 16 de fevereiro, Eric Singer, baterista<br />

do KISS, afirmou que as gravações<br />

do novo álbum ainda não<br />

começaram. A entrevista está disponível<br />

no Youtube:<br />

http://www.youtube.com/watch?v=-<br />

WTl1KXEVnc<br />

Confira mais: www.malmsteenbrasil.com.br<br />

www.myspace.com/sonsofseasons


NAVEGADORES DO DESERTO<br />

O Navegadores do deserto define-se como uma<br />

autêntica banda de rock, com composições marcadas por<br />

forte apelo poético e arranjos de talentosa batida anos<br />

80.<br />

O grupo, teve seu trabalho elogiado pela crítica<br />

de renome nacional (revista MTV, <strong>Rock</strong> Brigade, Starshow<br />

e jornais locais). A banda está na divulgação do seu<br />

segundo CD independente, buscando espaço no cenário<br />

do país.<br />

A banda é formada por Luciano Schultz (baixo,<br />

programação de teclados e voz), Jeferson Kosloski (guitarra,<br />

violão e voz) e Júnior Rhe (bateria e percussão).<br />

O CD “A todo vapor” foi gravado e mixado no Quanta<br />

estúdio. Tendo influências extremamente oitentistas do<br />

rock brasileiro a banda ainda faz tributo ao Engenheiros<br />

do Hawai.<br />

Contato:<br />

Ponto <strong>Rock</strong> Produtora (55)9611-6424 / (55)8112-0578<br />

e-mails: pontorockprodutora@yahoo.com.br<br />

navegadoresdodeserto@navegadoresdodeserto.com.br<br />

Importante: todos os conteúdos são informações<br />

passadas pelas próprias bandas.<br />

Divulgue<br />

Atenção Bandas: todas as resenhas<br />

de CDs serão publicadas<br />

em nosso site.<br />

www.rockpost.com.br<br />

sua<br />

Banda<br />

Envie seu release para rockpost@rockpost.com.br<br />

30 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

acesse: www.myspace.com/navegadoresdodeserto<br />

www.navegadoresdodeserto.com.br


Por Gabriel Gardini<br />

A história do Europe começa em 1978 em Upplands<br />

Väsby, quando o tecladista Joey Tempest, o<br />

guitarrista John Norum, o baixista Peter Oslon e o<br />

baterista Tony Reno formaram a banda Force influenciados<br />

por clássicos como Deep Purple, Thin Lizzy<br />

e UFO. Em meados de 1979 a banda enviava vários<br />

“Demo Tapes” para gravadoras, mas a resposta era<br />

sempre a mesma. “Que teriam que cortar os cabelos<br />

e cantar em Sueco”. Mas dois anos depois o baixista<br />

deixava a banda sendo substituído por John Levén,<br />

que meses depois saia da banda para se juntar a Yngwie<br />

J. Malmsteen na banda Rising Force sendo então<br />

substituído por Marcel Jacob da banda de Malmsteen.<br />

Porém essa “troca de baixistas” durou apenas<br />

três meses, pois Levén e Malmsteen tinham muitos<br />

conflitos, então Levén e Jacob trocaram de lugar novamente.<br />

Em 1982, a namorada de Tempest inscreveu a<br />

banda no concurso de talentos de <strong>Rock</strong> Sueco. Competindo<br />

com 4.000 bandas do país inteiro ganharam<br />

o primeiro lugar e a recompensa era um contrato de<br />

gravação de um álbum. Foram premiados também<br />

Joey Tempest como melhor vocalista e John Norum<br />

como melhor guitarrista. Foi nesta época que a banda<br />

mudou o nome de Force para Europe, nome que quatro<br />

anos depois seria conhecido no mundo todo.<br />

O primeiro disco auto-intitulado, lançado em<br />

1983, vendeu tanto na Suécia como no Japão. Com o<br />

single “Seven Doors Hotel” atingia o Top 10 no Japão<br />

e isso começava a provar a aceitação do som da<br />

banda. Um ano após, Mic Michaeli foi chamado para<br />

fazer os teclados nos concertos ao vivo, mas acabou<br />

se tornando membro oficial pouco tempo depois. Mic<br />

é um excelente tecladista que sempre usou no Europe<br />

elementos modernos, mas sem exageros sempre com<br />

melodias bem posicionadas no contexto das canções.<br />

Com o segundo álbum “Wings of Tomorrow”,<br />

apresentaram um trabalho mais maduro e profissional<br />

que o seu antecessor junto com o single “Open Your<br />

Heart” a banda chamava a atenção da gravadora CBS<br />

Records que lhes oferecia um grande contrato até<br />

1985. Foi neste álbum também que o baterista Tony<br />

Reno foi despedido da banda, os motivos foram a sua<br />

falta de motivação e sua ausência constante aos ensaios,<br />

sendo substituído pelo baterista Ian Haugland.<br />

Em 1985, o Europe gravava a trilha sonora para<br />

o filme “On the loose”, <strong>Rock</strong> the Night foi sucesso<br />

entre os adolescentes da época. Alguns meses depois<br />

Tempest foi convidado a escrever uma canção para<br />

representar o <strong>Rock</strong> Sueco em um projeto de solidariedade<br />

chamado Swedish Metal Aid, eles entraram<br />

com a canção “Give A Helping Hand”. O ganho das<br />

vendas do single foi revertido para as pessoas famintas<br />

da Etiópia.<br />

Em 1986, com “The Final Countdown” a banda<br />

ganhava o mundo com o disco de maior sucesso de<br />

sua história vendendo 18 milhões de cópias no mundo<br />

todo, sendo três vezes Platina nos Estados Unidos<br />

e 8º lugar na Billboard, além da faixa título atingir 1º<br />

lugar em diversos países, também com a balada “Carrie”<br />

atingiu 3º lugar nos Estados Unidos e outros hits<br />

também fizeram sucesso como “Cherokee”, “Love<br />

Chaser” e “<strong>Rock</strong> the Night”.<br />

O álbum também é marcado pela forte presença<br />

dos teclados de Mic Michaeli, com mais importância<br />

até que a guitarra de John Norum em alguns momentos.<br />

Incerto quanto ao futuro da banda logo após o<br />

lançamento do disco John Norum seguiria em carreira<br />

solo, sem mesmo fazer turnê. John foi logo substituído<br />

por um conhecido de Joey Tempest chamado<br />

Kee Marcello. Com a turnê deste álbum, o Europe<br />

conquistava, o mundo lotando arenas de espetáculo<br />

por onde passava, o que fica claro no vídeo “The Final<br />

Tour” que mostra a banda em completo estado de<br />

inspiração e também um desempenho impecável em<br />

apresentações ao vivo. Kee Marcello deixou também<br />

seu recado mostrando ser tão bom ou melhor que John<br />

Norum, usando em suas linhas muita influência da<br />

música clássica na canção ‘Sting of the Bumblebee’.<br />

Após dois anos de turnê em promoção do dis-<br />

Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 31


co “The Final Countdown”, em 1988 a banda lançava<br />

“Out Of This” seguindo a mesma linha do disco anterior.<br />

O single “Superstitious” foi sucesso nos EUA,<br />

com destaque para as faixas, “Let The Good Times<br />

<strong>Rock</strong>”, “More Than Meets The Eye”. A pesada e rápida<br />

“Ready or Not” e “Sign of the Times”, e também<br />

as tradicionais baladas “Tomorrow “e “Coast to<br />

Coast”, que agradaram muitas rádios, não podendo<br />

deixar de notar também neste disco uma regravação<br />

da musica “Open Your Heart” do disco “Wings of Tomorrow”.<br />

O disco trazia o guitarrista Kee Marcello em sua<br />

primeira atuação em estúdio, porém este é um disco<br />

muito injustiçado pela mídia, pois o que esperaram<br />

era um disco que superasse “The Final Countdown”.<br />

Depois de mais três anos em turnê pelo mundo<br />

é lançado em 1991 “Prisioners of Paradise”, em meio<br />

ao surgimento do movimento Grunge, as gravadoras<br />

começavam a descartar as bandas de Hard <strong>Rock</strong> dos<br />

anos 80, este disco mostra o Europe fazendo um estilo<br />

mais pesado de Hard <strong>Rock</strong> com a guitarra de Kee<br />

Marcello mais distorcida e o vocal de Joey Tempest<br />

com agudos mais “sujos”. Os destaques para este<br />

disco são as faixas “Seventh signs”, “Bad Blood”,<br />

“Halfway to Heaven” e a faixa título “Prisioners of<br />

Paradise”.<br />

Após 10 anos tocando juntos o Europe decide<br />

tirar “longas férias”, Kee Marcello e Joey Tempest<br />

saem em carreira solo, Mic Michael, John Leven e Ian<br />

Haugland começaram a tocar com Gleen Hughes.<br />

Em 1993, Joey Tempest lança no mercado uma<br />

coletânea chamada “Europe 1982 – 1992 que traz os<br />

maiores sucessos da banda desde o início da carreira.<br />

No ano de 2003 surgem boatos de uma possível<br />

volta do Europe. Então em 2004 a banda, se reúne<br />

para um único show no Sweden <strong>Rock</strong> Festival, contando<br />

com os guitarristas John Norum e Kee Mar-<br />

32 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />

cello tocando juntos.<br />

Em setembro de 2004 era lançado “Start From<br />

The Dark” o primeiro em 13 anos com direito a turnê<br />

mundial e gravação de DVD, com John Norum de<br />

novo sozinho na guitarra após Kee Marcello ter recusado<br />

o convite para voltar à banda. O álbum vendeu<br />

bem para os padrões da época sendo aclamado por fãs<br />

e críticos e também apresentou um Europe um pouco<br />

diferente do tradicional, mas mesmo assim colocando<br />

a banda nas paradas de sucesso.<br />

Seguindo também a mesma linha foi lançado<br />

em 2006 “Secret Society” mais pesado e moderno,<br />

também aclamado pelos fãs e pela crítica, a banda sai<br />

então para mais uma turnê mundial<br />

Em 2008 a banda fez um show acústico na sala<br />

Nalen em Estocolmo, chamado Almost Unplugged<br />

no qual a banda tocou versões trabalhadas de suas<br />

músicas, além de covers de bandas que influenciaram<br />

o som da banda como Pink Floyd, UFO, Led Zeppelin<br />

e Thin Lizzy. O show foi transmitido pela internet<br />

no site oficial da banda.<br />

O Europe anunciou em 7 de dezembro de 2008<br />

que estaria entrando em estúdio para a gravação de<br />

um novo disco que esta para ser lançado em maio de<br />

2009.


Confira mais detalhes sobre esta promoção<br />

em nosso site www.rockpost.com.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!