Juizo Critico das ObraS literarias da Ex.ma Snr.a D.a ... - Ceara.pro.br

•<br />


--=·- 7i;::b,.<br />

li·t · Z· 0 <br />

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· · ·<br />

sicção<br />


-----··• .... v·•..,..,.•<br />

... - -- -.= ..<br />

I L\ \ ( ; l\ I ) .J 1\1 I 1\ U l 1\ ll L N S I •<br />

•••••=='· •. ,.. _, -· <br />

-- .• .... .... .<br />

. ___ . -----<br />

---· .. -----<br />

-- --- -- .... ....<br />


1 JH<br />

.. ... ---<br />

dia de ponlp(l8 e g·[tlas; e que foi sempre de faustos<br />

e expressivas alegricts, d íz a trad ic ção, tão ''eilerada.<br />

Un1 dia festivo, e111fitn.<br />

Aquelle e111 l]Lle deve re11dê r - se preito ao disci<br />

pulo querido do N azú reno. E' um tr.a.dicção nobre;<br />

e a lgrejtt vê, co11tente, b:\star.te respeitada sêr.<br />

Tambe111 (1Ssigtlala(Jo erá o flia fie hoje partt mim,<br />

.um dia festi\'O; pot·que) assir11 cl assifico aquelle etn<br />

que tenho a fortur1a. de:- a braça r aos filhos proxi<br />

mos a. mim, e ttqlli reside11tes ; -<br />

sentes; ..<br />

rcc<br />

têr<br />

11oticia. dos au<br />

bê r carta de a.lgurn parente estirrJado<br />

ou de arnigos, dos poucos que reser\10 en1 lugar de<br />

distit . 1cção, e ce:t.utelosamente, como intimidade pt·o<br />

picia á vida socegad[t do n1eu coração.<br />

A unica a.8piraçào de grandeza., q·ue almejo, n'es- .<br />

té ·cabos de d esordens, infortunios, afflicções e mi·<br />

seria.s cha.ma.do Mt1ndo; n.'essa passagetn de tran-<br />

força.da, obedece11do á lei da contingencia .<br />


Por isso, hoje foi em re alid ade un1 d 'estes dias.<br />

Estava só, frtlindo a exqtlisita, mas pacifica vi<br />

da do ern1itão, tdoptada como 1neio de têr paz no<br />

meu coração, e tra.nquilJidade na minha consciencia.<br />

_Na penumbra, é eerto, não luzem os fulgôres das<br />

apparencias banaes, que dizem gozo social; mas<br />

tambem, oS raios igneos da i n veja não crêam phan<br />

taSmas de perversidades para vi o I en ta. rem o moral,<br />

a cujos accidentes chrismáram de·-· baixíos socia.es.<br />

.Já a.tnei n1uito a sociedacle; IlÍ11gt1err1 a quer n1ais<br />

do que e.u; certo sendo que o isolamento é para<br />

mim um castigo moral tre m e ndo. Detesto-o, em ab<br />

soluto.<br />

Mas, positivo é, tambem, em sua organisação,<br />

que, ainda. magôando-s( a existencia, sente-se van-<br />

tagem no sacrifício (lo affastaJ11ento.<br />

E' pezar m aior; ma, sal v a - s e do pccado d e<br />

suprortar-se :---o f i n gim ento das h ,v poens 1as e elas<br />

astueias em seus cn.P rie h o s . Ji tanto mai:-; dd:iesp n r a ·<br />

dôr, quanto é enrto: qu' a l'l'iiHqueza tornn tHH<br />





. _ __.<br />



I<br />


<br />


l<br />



• ,I<br />

•'<br />







t








pI' O lll O\'( ('I 11 R li; l,




1( )()<br />

- --· ·---<br />

-- --·- ·<br />

c a. 111 '- , , ( ·<br />


---- -- -- -- -- -- -- -- -<br />

ll A A ( 1 A J) 1 M I A ( A I t I· N S E<br />

-.... . - ----·-·- ----- -- ------·-<br />

porque veio ella tcstemunha t ·- me W r e s t a d o em s u a<br />

lembr·arlÇê:t; e111 t()dít tt s ol






..<br />



·- ·--· ...<br />


H V I H 'I'<br />

mãe encarecia os l>ellos )J til(' . t :) d• P a n toJa, Velas<br />

admira çft o pelo typo [ ellll lllllO de beJicza, pn v ati v o<br />

panha) que, t{Iz t f('l1lítJlCl:-Jt.(t IJIOI J Ia _Pat do J3a,zal1,<br />

tão latjreada, fSt(}, perdc tl ( l o -sc, tort•atldo-8e cada vez<br />

mais raro. Perda, que cotlSi(1eta. nuito rn;tjs grétve e<br />

lHmentavel, 11ào só p(tfít l 1-Iesp



...<br />


t propor.cionarlltr<br />

. ses<br />

· litteraria.s,<br />



. - -.<br />

... _ _, ___ .. __ -- - -.... -· ___ .._ _<br />

ginando d eíllusõos e rua g·o a :-i poiorce, abalam c fé<br />

lisrno êto píttleg· )r rit o


.<br />



· opunao<br />

1.1 ()<br />

-- ---- -- ---<br />

---- -<br />

co n .•na eondic ão, i n· e voga vel : ---promettêr-mc sua<br />

po _ r ? scrtpto. Renda, C8se eult0 que é justo •.<br />

Reap e1te1, sempre e tanto, o seu criterio, refie-<br />

dava a.pE:\llas o seu favôr.<br />

E.<br />

IS a Rorpres












/ . estarnpa,,<br />

, livro<br />

a<br />

-·-- -· --··- -- -·- - ·---<br />


----- -.<br />


J J. I<br />

-- -- -<br />

--·--·-<br />

---···- --<br />

----<br />

to ao eg·oismo, eu alegro- m e ao dizêr-lhc: fôram ju<br />

diciosas suas ponderaçoeo, suas a.ppre h e n sões justas.<br />

Esttts con1 I= osiçõ(S sa11eár:;t.m-me a alma déram<br />

conforto ao meu espírito , e serviram de balamo ao<br />

111eu coração.<br />

E, muito obrigado, por suu favôr; vou obedecêr-lhe.<br />

I) d<br />

, .<br />

011 o-rne a. seus peR, on1 o rna,Ior acatamento,<br />

subscrevo· me, como sempre,<br />



---<br />

Seu attento admiradôr<br />

José Pereira Rego l!'ilho.<br />

--- --<br />

-- -- -- ---- -<br />

Iniciarei pelos t Verso».<br />



*<br />

* *<br />

No bello \70lume que Anto11io F'oga.zzaro deu e:i<br />

con1 c) titulo de «Malombra», con1posiçào<br />

sua pr·edilectêl, \7ê e ..<br />

esta observa.ção muito leg'itiina<br />

e es. pressào ela verclade: ( .<br />




















I

I '<br />


,<br />

i<br />





J<br />


J<br />
















11 ..<br />


- _.,.,--<br />

l f .· · d 0 r êJ t ( l <br />

as c a d e i as q u e esc r a v i s a m , e o 1 ; 1 t ) r i t 1 1 n i 1 •<br />

;<br />

1 r ) n; ; t , ; t<br />

.razão, a alrna se111pre livt·e s( · , i ri ;t rt1 }J()8:, tl;t \'rr·<br />

d ade .<br />

·<br />

E ) b e ll íl a i d é (: t. . ( ) s o r r r i !l J c 11 l ( ' ' I • ' ) ll l l u ( 1 ) I J ( ) s f ( l s<br />

111a.t·tyrios, n[to t., ( t I t -<br />

gria e belleza, para adol'itt:,;êi.o do t·r(·11t·:: ;tlti. i.Jll d e<br />

4) l) e z a r n à o e x i s te o lt ( l ( , o ( · o r ll · < t ( ) , ; 1 r I










-- •m- -· .,..._<br />

I ) t\ A < ! A I ) I• M J 1\ br />

• --<br />

--·--<br />


I l fJ<br />

tla otit'd(lCI(, l'•tri(t,

!f<br />








114 -·<br />

-- ·<br />

------- - · ------ - --<br />

como p o<br />

e a bondade,<br />

ga an<br />

Irmo<br />

<<br />

J _j K V I S'f A<br />

• • • • •<br />


_<br />

; • t ( r 1 t t.J r : t<br />

Não se trata rlo eudeosamentc ou enttcd, c. esH<br />

bulo tão feroz en1 su





• • •<br />




--•4'' -<br />


. __ ...,. . -- - -.. - --<br />

- ---- --· .<br />

- ·--- - -<br />

--- --·-- . ..<br />

_ -- - . -<br />

v assem f i n oz.a.s J u cidas ao moral ; o eern bro, tra n s -<br />

, formado em astueia, estú, eogitando do imrw 1 i o , que<br />

. pulos<br />

. em<br />

as m agnHicone ias , form





. joso,<br />


res banaes, só acha-se a plena luz, qun JLJutu 11w : •<br />

alma. Esta J"econh ec(' , cheia de en cantos a hso J ut oH<br />

e indefini\'eis, aS graças sem l'im, o m que v A t radu<br />

zir·se a vida eter11a, nas h1rmor1 ias, sern J )fC : t J t.n A (•<br />

elevadas ; que a propt·ia belJezt, que, etn ( X}J rc s' it ()<br />

ha pouco conhecid:,t, é o 8ymbolo do tnurlc J o, ttJ, ( • O tlJ(J<br />

é, lugubre, ignobi l e irt1becil, é tan1b e m Ll t1i t l)l· ut; t <br />

lidade, quando cotnpi'!lz-se e1n domin;lr, OH( ra v í s 1tr,<br />

fazê r soffrêr aos feios, aus pobres e aos desgraçarJ ( ) A .<br />

originando tantas impacietlcias. E que ta n t0s ( J e s <br />

contenta n1entos e escarr1eos promovem, en1 s uas v(l'<br />

tigens funesta.s.<br />

· Bem<br />

feita a pintura da deseguaJdade humana ,<br />

quando, mostrando o expira r de um l1ornt ttt : t. J l ( J r; t<br />

a traduz n'estas bellas quadras :<br />




En opulenta estancia y blando Iecho<br />

bajo pliegues de holanda y _ se de ria<br />

hay um hombre que espira .<br />

madvert1do, solo, sin hermanos<br />

otro hombre hay que agoniza. '<br />

Hijos ambos de Dios, igual condena<br />

menesterosa o r1ca.<br />

Não se pode exi i"r m· · ,.,<br />


Jt s (l em desenh' , :<br />

e 1<br />

. . ' que r IstancJa os homens 1 . dá pri \ i l cgit\ R<br />













«t lei d«-1, d e ..<br />

• •<br />



•






· Não<br />

_-""-!"' ____________ _.,.__._. ___<br />



117<br />

....<br />

------ -- ---<br />

--------- ------ -<br />

- ·•• SJ"!IIIi .... _..... --<br />

ás sympttthitts ; t:ttlnulla as e.Apontarteidades . J .>he JJú<br />

meno natural na vi d a so c i a l ; tão positi vo, em Reus<br />

designios, como é i n contcs tavel : « que os p o v os v a<br />

lem quanto \' aletn 3S rtt


llH<br />

- --E r..,...<br />

s w•-s•-_._ - - ----- -- -·-<br />


deSVêltlecenl nossos olhos?<br />

--w=-·- __ , __<br />

------ --<br />

_------· , __ _<br />

Quantos snsphos não têr-se-hão desprendido do<br />

corítÇão, 1.1 'essa · hora triste em que o amôr conc(iu<br />

tr








e +17"2 .. .... . .... . . ·-· - ·-.... ·-· . -·=-m -'PSI-·... . .. ""- .<br />

llU<br />

-·· ... ---- .. - - -·..;=.<br />

setls escrupulos t(,t1lt ; t.s ttláH sorpresa ambic ionart -<br />



{o clpeltlts as · v1soes





• 1\E<br />

VJAT A<br />

------- <br />

sOes funestas e peRadelol:i, q u o ta u to adonu e n tarn a<br />

alma. . .<br />

soturno do crep usculo gera, faz a n ewd a des a ex t s te u -<br />

dos sentidos e O itlllOl' do COI':têt(J , Ollt r t f ) S [) ra0r



. jubilosas<br />


--------·-,·-·-· I 9'<br />

1 )A A< A I l E M I A ( a A lt. f1NSJ!: ll<br />

.... ........ . ..,... . . tlil!'!o----- -- - ·----- -ll'!! ··-·· -- - - -"""" " ""<br />

. -....<br />

__<br />

..,. . ,<br />

-,. _, __ ........ -----<br />

"• 2 u•:..:owr<br />

J I • ., ....<br />

uem diz t;au dad e diz e n te rnecim e n tos, pre fe <br />

renc 1aR n1 oraes essct1e taeR , ()S .v mbolism o a fo rtu <br />

nados da felicidade ainda que em p rospecto s .<br />

Mais, diz ambem --o isola m e nto , o aby smo l'u <br />

tlesto do ser1titne11to , rnartyrio esmagadôr e serr1<br />

tregoas da vontad e. á v i ole n c i a de d ó r egois ta ; e,<br />

portanto, treme11 da rettli cJ ade, visãc) pezarosa e bi <br />

zarrtt tltt posse





1 20 --,..<br />

._..<br />

-- .........<br />

-------<br />

... ._..._.,,.III' ·-· --·-....,.<br />


_ . _, ..... .. .<br />


· R<br />

V]Srr A<br />

.... .<br />

L'automne tiêde et joyeux .<br />

•-·•-• ·- I .. _.,.,... .._. .---= '<br />

Luit au fond. des e a l ttleH fle u x ,<br />

Sur les arands chmnpe Uén évolo ;<br />

-Nous venons , ó coou r blessé <br />

Des longs jours de ton pa.ssé !<br />

• .. ... *'' v-r-- .... .. -<br />

Como é nobre esta. i nvoc ação ao p assa d o r <br />

Quanto suavisa este congraçamento da te r n ura.; que<br />

balsamo ás feridas da ctltna ! Proceso crt1el, em que<br />

o desdém absolr1to dos esquecin1 e ntos violerttos (I as<br />

venturas ex ti netas, corporisa.r1 do as pa, ixões do co-<br />

ração, em preocupações ir1 exprimiveis, de sell<br />

sibilidades singulares de escrupulosa ct>Ilt:ciet1cia ,<br />

tanto a faz soffrer e penar; desafiando essa acti\ridafle<br />

sentintental, que so11ha com exploAões dos d esesperos<br />

e das desconfianças, qae são as esperanças e os con<br />

solos phantasticos, creados pelas desill usões em seLlS<br />

castigos ferozes .<br />

Momento critico da existetlcia, em que cheg'





...,_ ,_.... .. ..<br />

llA AEM IA ( ' EARE N S <br />

._ __ .,·---- ,...,. ._...<br />

.._ •- 1 .... •••••-•:na<br />

....,_---·- - ---- --·--<br />

t\s mag·otls, {ts :tfflicçõ eH, serve m -se ern consolos ro -<br />


ctprocos.<br />

Pois; êlSSÍtll como (t be l le7Ja é í t c arieaturcl da,<br />

fealdade, como disse espirituosament e alguem , a<br />

alegria. é apenas um disfarce trans itorio para os<br />

espi11bos e ag·grêt vos da dõr, que só te·m seu balsa <br />

mo 11 a perfeição moral, cuja expr0são 11obre e rtl <br />

blema-se no amor, vocabulo que evoca sempre a<br />

le1nbra11Ça de amparo, do •Juxilio 111utuo ele perso<br />

nalidades all1eias :to nosso sê r, a e q uaes ItilS suas<br />

purezas e e rlct-t n to. crêarn a. 11ossa, s ubmissão á pro<br />

pria idolatricl ..<br />

E em qtle fut1 da-se o bel lo dos encantos sociaes ;<br />

gar11tias de jtlbilos e frenesis de contentamentos<br />

ineffa veis, quando o pensa.n1e11 to affirma ao cot·a<br />

ção : que ten1 quen1 o uç c:t -lhe os getnidos e pre<br />

vina, etn consolos, os queixtlmes da. aJlma .<br />

Sendo<br />

esse o i dea.I el o coração afortunado, e essa , a inte t·<br />

pretação a ligar-s e á an1enidade do espírito da poe<br />

tisa no seu -<br />

Acuerdate<br />

de mi I<br />

Elia stremece á voz lu-gubre que aponta-l he<br />

. o pedregoso caminho da soli dão ; quer, ao mr1os<br />

em pintura icleal, a p romessa de ser lenll)rada. e<br />

· · bem. -<br />

. . E um desejo justo(. Porqae negar-se-llle, S ( ella<br />


soube pedir, tão<br />

bellissimas :<br />

geJtero.samente, r1 ' essa.s estrophes<br />

Si á la caída. de la tarde ll tnbrosa,<br />

Quando inclina su fre11te el aleli<br />

Oy es, lli UY q ue do, pronu11ciar tu. n.otnbre,<br />

Acuerdate de mi !<br />


·Si e11 tu frente marmórea, y e11 ttls<br />

,y en tus divinos labios cJe l'Ubi<br />

dejalt 1 as aurtts t:ll pa sn r 1.11n })eso ...<br />

ac11erda.te de 111i !<br />





OJOS,<br />







f<br />



I I<br />


l





· D'ahi<br />

tt!t V 1 S'J' A<br />

8i acaso si entes ineorpó t'Pa l::w m "·"" .<br />

entre Jas brumas d eflee nd 1' a l1 ...<br />

E:'n torno tuyo (-\ l e ln r uru al w : 1 ...<br />

íl cu e r cl f\ te () e 0.1 i ! !<br />




· 1<br />


.,... • T·<br />

Mas jmtificadam(>n t e exi geu to · i 1 u thôra , n 'es<br />

stts doçurl:ls profundas, ew qtw d e e.1a. . ell ar o co -<br />

oc-<br />

_<br />

feita e completa, seu idea l de f' o rrecçõe s ma10re ,<br />

ella scr·upulisa, doctrinando, n a & relidad es pos31-<br />

veis d'esses esperanças de illimi t ad a s lllusüe f; , em<br />

que desej a at11parar a vida.<br />

Teme por isso tanto as impre v i de11 cias e os e r-<br />

ros humanos, que sendo tantos, en1 s uas sentenças<br />

e desvios os pei o res inimigos el as a legrias, propor<br />

cionam taJttos des11ganos e Irl aiot·es rl ec.ep ções .<br />

os naturaes receios da!§ inqu ietações ; e desde<br />

que nào pode gara11tir-se a paz







.. . " -- ----<br />

... _ .. - _ ...._<br />

__<br />

J ó<br />


.Tulga-8e o m uae lhor e a rui uho ' ou fe ssa u d o -o i u <br />

creduht


t<br />



r<br />

f<br />























••<br />

I tE VIS'!' A<br />

de illusões, apoio da vida munda ua, m e lho r ( 1gno<br />

rar as cogitações do coração que ao pensruoento<br />

sóem atorn1er1tar ttiJlto ; d'Jhi



----·------- - ·--- -·- -- --·-· --------- -....----· -----·l-.4/·<br />

éstro possa infJ i ngi r martyrios ao R eu coração e crear<br />

phantasmas fto seu est,irito , por isso d es\r ia-o do<br />

scenario das fectld:tdes de Roma, co n demnad a á ex<br />

piação pel os vicios d

















. I '<br />

' l t<br />






I I I<br />

• I<br />








. i<br />



!<br />









J I<br />

o<br />





---- -- -<br />

lt.lil V I S'f A<br />

---- -- ----- ------·-<br />

Se ostenta alli tan deJici oso<br />

--------- ·-·<br />

de una hada hallars e en el ed c: n h e rrnos u<br />

ó dei Ato o r en la tnan sion







_ apor1t}1<br />

.,....,<br />


., _ ....<br />





_ .. .. _.,_." • •• --•••f'-í•w_ .__._<br />

· hallo<br />


_ .. -.---,_ ....<br />

J')J\ ACADMLA ( ) J AltEN SJ<br />

.. _ _ _ ._<br />

• ....,.<br />

• .,_,...<br />

.. _ ,......<br />

, .... .. ., . _ -. ..- . --- ----••- - -··•-J• ,·---.x.1: . .,.,._ -- ---· .-<br />

Ayer la ir1certidutnbre êttorn1er1taba<br />

mi pobre corazón ;<br />

\' enclavada ha.sta el for1do dei s e ntia.<br />

"<br />

la garra dei dolor.<br />

lla llegado por fi11 de la certeza<br />

la an1a rga realidad,<br />

y en mi a11gustiosa desazón no acirto<br />

si .reirme ó llorar .<br />


Cierto és que ayet·, s'in norte, yo sentime<br />

en la dudaj morrir,<br />

P_ero tambien lo es que hoy . mismo para eso<br />

fuerzas en mi .<br />

E complemer1ta sua idéa, ensinando-lhe o cami<br />

nho, pa1·a têr segura fé, em sua poesia bem tra çad a ,<br />

e que tanto vigoriará tos sectRrios dos princípios<br />

nob res, legitimos e unicos para os quaes todas as<br />

homenager1s são poucas, quando orienta-o d3 missão<br />

da fé e na sua vigo·rosa meditação- cCabe al Alta1·»,<br />

este corno o caminho dl y,rdade e diz, mos<br />

tratldo o valôr da confissão, que ·o mortal de\re fazêr<br />

de suas dôres, de ·suas penas e peccados, em lingua-<br />

gem pura e de facil percepção :<br />

· · que<br />

· mar<br />

.. Abrete coraz.ón, muestra el quebra.nto<br />

mina ·tu existe11cia: y paz deneg·a ;<br />

desbórdese e11randales ya tu llanto<br />

do perdida la iJusion navega.<br />

Llora a·quí á solas con tu Dio_s, y enta.nto<br />

. que el mortal infe.liz consigo brega,<br />

á la ignota region dei infinito<br />

suba, en justo clamor, tu acerbo g·rito.<br />


* *<br />

Muito cheia de preciosas imagens é a invocação,<br />

que, na Rua bem cogitada inspiração «Â IJio.r;., d'elle<br />



fi<br />


















•

!'<br />



13()<br />

lt; V 1 H'J' A<br />

dá idéa 110 re ; s1 ° J<br />

- ---·- ----·- -·-<br />

--<br />

sublimidades. . . . . .<br />

suas expansões.<br />


Eis como pronuncia- se a poe t i sa :<br />


correr a Ti, como à la mar el rio ,<br />

esclava tuya ser, y su albedrío<br />

inmolar á tu amor que el orbe llerla .<br />

Al mundanal placer viviendo . ajena !<br />

quiero por tl vivir, por Ti, Dws n:w :<br />

No desoigas mi acento amante y pio,<br />

Que en aras de tu luz esplendorosa<br />

en tu solio it1mortal el alma mia,<br />

templand0 un dia su creciente anhel0,<br />

gozarã de esa vida ve11 turosa<br />

que todo aquél que en tu bondad co11fia<br />

goza v_olando á las regiones dei Cielo.<br />

-sur•-- -<br />


· ( lll<br />

J l :t H<br />

Aprecieí immensan1e11 te esta ideal isação, que fêz·<br />

me revivêr aquelles bel los \7 ersos dos '< Po e nlct,.\ da<br />

Morte », àe Emilio de Menezes, dos c< Trez Olhare.. de<br />

Maria», quando na. cAnnunciaçãO >> pinta em tanta<br />

elevaçã.o e tão. lindamente a Christo e diz :<br />

Diz uma tradicção de santa leu da archaica<br />

Cuja veracidade · a Escriptufa ga rante<br />

Inoresce a melhor flôr da familia judaica<br />

. Como um lotus ideal de aroma pelle trante .<br />


Vive calma e feliz. Todo o seu bem resume<br />













I







\<br />


. . -<br />




























... .... .. .,. ._,. ..___ .... . -- --- --··--- - .. ... _ -· - .... --·- -· . .. ... ....-- -- ---- - __ .... __ ..,. .. -- - - .., _ - _ - _ . ------ ...<br />

'l,f'to JlOlJre é e sH





132 ---=<br />

--.... ..<br />

· Gaudencio·<br />

.-.---- _...._<br />

_ --- ...-.- -- -<br />

- ---· . .... .. .<br />

C1tst\ flôr de lo H v (Lll' "s,<br />

toda ar11brosia ,<br />

l1o tlte rtbat.1do11es<br />

que sustento del alma<br />

son tus (l tnores !<br />

·a• ··----- ·---c.,.<br />

difficil salientar tod os os per fe i tos ; porque t ê r-s o - h w,<br />

de fazêr fiel reproducção de toda a p oe:; ia,. Apc m s<br />

direi : q ue asRignalou tão bem os p restigi?s d e « Ma,J 'la<br />

SantüJsima», que faz lembra r bem a « Ratnha dü Oeo» .<br />

Por isso, tambem é titulo da poef:li a immediata<br />

•A' la Reina del Cielo », qu e é uma excellente p agi -<br />

na de bôa litteratur8, .<br />

Mui bem expressae são as graciosidades da V i r-<br />

gem Ma,ria, fazéndo crêr --<br />

traçá<br />

-... --<br />

r a suas inspirações,<br />

copiand o as bellezas da primorosa «Virgem da Trin<br />

dade» de Velasq uez, ou as de Murillo, na phrase<br />

de Dayot, bellas hespan holas de carnes doiradas,<br />

11 ascidas sobre .as mat'gens do Guadalquivir ; que<br />

tanto faz recordar a « Pietá• d o Musêo de Se v i ll1tt<br />

do Di\rino 1\'I ora.les ; rivaes das bellissimas

Jr •<br />




{<br />



<<br />











lJA ACAJJKM I A t A H.JNS<br />

---- -- -- -- --<br />


----- -- ... -- ------·-=- . .__<br />

essas p er·feições fla ê:trte , deHcl e a « Virgern Mat·ia das<br />

Catacumbas» de Priscell ele l) ellc zu, , ele fJ Ureza r,<br />

e 11obrezas que fazian1 :-t adm iraç ão : na phrrtse de<br />

cultôr da litterat.ura moderna, e das qllCJ,es .F)etra rcha<br />

p ossuindo un1 morle1o, d'elle r1 ã() separav a . -se jar11 ais,<br />

levando- o comsigo, co mo utn palladium em suas nu<br />

lllerosas pereg'rinações.<br />

Toda a poesia é perfeita. Os sextetos são del i<br />

Ilea.dos en1 c.prich f)Sa téla, e pa.jneis -que realçam pri<br />

ttlôres. Impossível separ« : ll-os ptlra sal iental-os,.porqu e<br />

cadíl q ul é mais i11teressante, recon1 n"1 et1dando- sf:<br />

pela ling·uage111 sua, v e e getterosa, em que suste11 ta <br />

se- toda poesia., já nas doçuras, já nas elegat1cias de<br />

st1as i11sp i rações, qtier no estylo, C} uer 11a forma, qtier<br />

na idéa.<br />

ldéa avantajada colher· se-h a só c,on1 o co nhe ci-<br />


mento d'esta.s sublimes estancias :<br />



Hija querida de Joaquin y A11a,<br />

Estre lla li ivin;tl de la mafia. 11a,<br />

Fuente pura e i nortal el e todo







· sere<br />





1 34<br />

----- -- ·<br />



--··---<br />

·--<br />

••<br />

ltKVIS'fA<br />

cot1servante la pa







.,<br />






.,.<br />








.... .. .. .... .. ---- ..._. .,.,. .. .. ..._,.% • -Q;) -...<br />

_, <br />

.. ..<br />

- - - -.... .......<br />

- ...., ....<br />

_ - . .,_.. •• - - .. ""_.... .. ---'I• ... -<br />



---- - .. , ... '*ii= 1-·-·-- .... .. _ ... itltJIW,.;io--<br />

t,tt.H tt os






--- -<br />


J(, Jfj V i N I /\<br />

11aotas l'ô nun a:-: d tt:. u r a H dt u.t ;d I U -t<br />



• -<br />

. .. L : tllt(J 'Jb<br />

nhos fossem e ondflll till' · s e u 11' t JOhrt . · J WH:trt lf· tlto, :<br />

e 11 f n 11 o n 1 m n, i s a J '· ; t 1 1 t ( l J () ( l u f) : • 11 c) 1 r 1 ( ; 11 ; 1 ,'..; ( •<br />

P,. 0 o e n i t ô r ct, q u e t ( 1 l 1 J) o r t í t 1 1 J o -<br />

o<br />

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. 1 ' ''l i /v/ t t r I .,. r, I<br />

. )<br />

t 11 ! ,, :-; 1 1 ; t:<br />

A pi ll tu I' ;l, l rl (1. J'lll o l l I () t t \ t i l d ' t d. jl ; f J ; .. I r ;. i tI ) ( J' -<br />

ç o a d a ; e 11 i n g· u e n • d i r i • t t t 1 t J lt t> r t 1 ( ) ( 1 r ' ( ) ( • f<br />

J a s f i , t i ( > .<br />

f is sua ex p r e s s itO R i 11 g c I n , n 1 · t ..., d ( · :-; 1 J d v 1 • J> ( , ... f-l i

Juizo Critico das ObraS literarias da Ex.ma Snr.a D.a ... - Ceara.pro.br

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