05.07.2013 Views

Notícias diversas - Biblioteca Digital da Universidade de Coimbra

Notícias diversas - Biblioteca Digital da Universidade de Coimbra

Notícias diversas - Biblioteca Digital da Universidade de Coimbra

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

RESISTENCIA — Domingo, 16 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1897<br />

como a que a prece<strong>de</strong>u, só alli enmuceno, entrou numa phase sobrecontra<br />

ain<strong>da</strong> motivos para recear e modo diverti<strong>da</strong>, após um ligeiro in-<br />

hesitar.<br />

ci<strong>de</strong>nte— o do filho do fallecido ar-<br />

Por isso não irá por <strong>de</strong>ante a chitecto procurar o director do Paiz,<br />

excepção em beneficio do sr. <strong>de</strong> S. não para lhe explicar a procedên-<br />

Januario e por isso se manterá a cia dos azulejos, mas para lhe pa-<br />

lei dos limites d'e<strong>da</strong><strong>de</strong> que a folha tentear modos aggressivos que fo-<br />

do sr. general Cornélio <strong>da</strong> Silva ram promptamente reprimidos.<br />

apropria<strong>da</strong>mente classifica <strong>de</strong> «si- O presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> commissão dos<br />

necura inventa<strong>da</strong> por ambiciosos monumentos nacionaes, tomando<br />

sem escrúpulos, que sacrificam ás conhecimento do facto, reclamou<br />

suas vantagens pessoaes os inte- providências ao ministro, lamentanresses<br />

do thesouro, as conveniêndo que a commissão na<strong>da</strong> pu<strong>de</strong>sse<br />

cias do serviço e os mais elementa- fazer, por não ter po<strong>de</strong>res.<br />

res princípios <strong>da</strong> justiça».<br />

E <strong>de</strong> ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro grão-ducado,<br />

x<br />

como dizia ha tempos o gran<strong>de</strong> Marianno.<br />

Em questões <strong>de</strong> digni<strong>da</strong><strong>de</strong> pa- Existe uma gran<strong>de</strong> commissão<br />

triótica, posta ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> parte a hy- para fiscalizar e zelar pelos monupóthese<br />

<strong>da</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> Lourenço Marmentos do Estado, para se oppôr<br />

ques, os que hontem bramavam in- aos attentados que contra elles posdignações<br />

contra os adversários, acsam praticar-se, mas essa commissão<br />

cusando-os <strong>de</strong> estarem vendidos á não tem auctorização para <strong>da</strong>r um<br />

Inglaterra t á South Africa, vam-se passo, para tomar uma iniciativa,<br />

affirmando eloquentemente. para emfim <strong>de</strong>sempenhar o papel<br />

Esta semana fizeram uma d'essas que lhe foi entregue.<br />

affirmações, publicando o <strong>de</strong>creto Lembra o caso o que succe<strong>de</strong>u<br />

que prorogara por 25 annos a con- com, a commissão <strong>de</strong> inquérito ás<br />

cessão á Companhia <strong>de</strong> Moçambi- casas religiosas, nomea<strong>da</strong> pelo parque,<br />

<strong>de</strong>mais accusa<strong>da</strong> d'affini<strong>da</strong><strong>de</strong>s lamento para as inspeccionar sob<br />

com a mesma South Africa, con- três aspectos — <strong>de</strong> hygiene, <strong>de</strong> restituí<strong>da</strong><br />

em gran<strong>de</strong> parte por capiligião e <strong>de</strong> ensino—e propôr o que<br />

taes dos sequazes <strong>de</strong> Cecil Rho<strong>de</strong>s houvesse por conveniente.<br />

e ácêrca <strong>da</strong> qual o orgão do sr. Sem gastar um real ao thesouro,<br />

José Luciano contou, com os <strong>de</strong>- visitou essa commissão to<strong>da</strong>s as cavidos<br />

commentários, estes e outros sas <strong>de</strong> Lisboa e arrabal<strong>de</strong>s. Depois<br />

factos:<br />

officiou ao ministro que três dos<br />

«Não imaginas a vergonhosa <strong>de</strong>sna- seus membros iam visitar as casas<br />

cionalização a que aquillo chegou ! <strong>da</strong> província e fariam to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>s-<br />

A lingua que se falia é a inglesa; pêzas á sua custa, excepto as <strong>de</strong><br />

nella se escrevem os editaes officiaes transportes, as quaes pediam fossem<br />

<strong>da</strong> companhia. A moe<strong>da</strong> corrente — é pagas pelo thesouro.<br />

inglesa. O capital—inglês. A proprie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

inglêsa.<br />

Era ministro o João Franco e<br />

O caminho <strong>de</strong> ferro — inglês, com presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Commissão o sr. Serpa<br />

operários e empregados inglêses. A na- Pimentel.<br />

vegação—inglêsa. As minas—inglêsas, A resposta foi que o governo<br />

com mineiros também inglêses. 0 commércio—<br />

inglês. Colonos portuguêses nem mesmo podia abonar as <strong>de</strong>s-<br />

três por junto, <strong>de</strong>vendo êste anno ha-' pêzas <strong>de</strong> transporte e a commissão<br />

ver para cima <strong>de</strong> 1:000 famílias por- dissolveu-se, inutilizando todos os<br />

tuguêsas estabeleci<strong>da</strong>s como o <strong>de</strong>ter- trabalhos feitos.<br />

minavam as obrigações do contrato!<br />

Os nossos dias santos e <strong>de</strong> gala não<br />

Os dois episódios, complelando-<br />

se respeitam. No <strong>da</strong> Padroeira do Reise, documentam o que sam em<br />

no e nos dos annos d'el-rei, está aber- Portugal as commissões—mero jogo<br />

ta a secretaria: No dia dos annos <strong>da</strong> scénico, <strong>de</strong>stinado a entreter in-<br />

rainha Victória ha festejos: E mil coicautos.sas mais graves que lerás, se os jornaes<br />

obrigarem o governo, como <strong>de</strong>-<br />

F. B.<br />

vem, a publicar o relatório que o Ay-<br />

« Q o<br />

res d'0rnella8 apresentou ao governador<br />

geral ácêrca <strong>da</strong> sua i<strong>da</strong> á Beira,<br />

acompanhando as praças que foram Ha dias um official do exército<br />

vigiar a passagem <strong>da</strong>s tropas inglêsas entrou na re<strong>da</strong>cção do Paiz, e <strong>de</strong>s-<br />

para Mashonaland e que, segundo me embainhou a espa<strong>da</strong>, na hypóthe-<br />

dizem, é um documento precioso a resse <strong>de</strong> que, aggredindo o re<strong>da</strong>ctor<br />

peito <strong>da</strong> questão.»<br />

<strong>da</strong>quellejornal,ficava <strong>de</strong>monstrado<br />

a to<strong>da</strong>s as luzes, que os azulejos<br />

Ain<strong>da</strong> esta semana, trouxe-nos o<br />

actualmente em leilão, do fallecido<br />

jornal a South Africa a nova <strong>de</strong> que architecto Nepomuceno, não foram<br />

o inglês John Scar <strong>de</strong>clarou que o subtrahidos ao estado.<br />

sr. Barros Gomes, o ministro que<br />

Pela frequência com que estes<br />

recebeu o ultimatum <strong>de</strong> 1890, não<br />

estava, como lhe haviam dito, mal<br />

factos se <strong>da</strong>m, e, por outro lado,<br />

pela abstenção com que os senhores<br />

disposto com os inglêses e que teve<br />

officiaes <strong>de</strong>ixam correr o marfim<br />

occasião <strong>de</strong> observar o contrário.<br />

dos negócios públicos, parece con-<br />

Mais ain<strong>da</strong>: — O Johannesburg<br />

cluir-se que as espa<strong>da</strong>s <strong>de</strong> s. ex.<br />

Times affirmou que a Inglaterra vae<br />

tomar posse <strong>da</strong> ilha <strong>da</strong> Luluca para<br />

fins absolutamente pacíficos, e a imprensa<br />

do governo não protestou<br />

nem negou.<br />

Em face d'êstes factos e d'outros<br />

não resta dúvi<strong>da</strong> <strong>de</strong> que a alliança<br />

com a Inglaterra, levando aos extrêt<br />

mos <strong>da</strong> mais requinta<strong>da</strong> indigni<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

não é dos progressistas nem dos<br />

regeneradores.<br />

É <strong>da</strong> monarchia, e, por conseguinte<br />

os perigos sam os mesmos, enquanto<br />

ella existir, governem, em<br />

seu nome ou á sua or<strong>de</strong>m, regeneradores<br />

ou progressistas.<br />

X<br />

A questão dos azulejos, pertencentes<br />

a conventos do Estado, que<br />

ham <strong>de</strong> ser vendidos na próxima<br />

quinta feira, em leilão paiticular,<br />

como expólio do architecto Nepo-<br />

a! tram as ruas principaes <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, as corporações resente-se <strong>da</strong> inca- aprendiz garôto e inconsciente, e<br />

que nas outras nem é bom fallar. paci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> governação suprêma. Peixoto (serralheiro).<br />

Uma perfeita e absoluta vergo- Uma anedocta basta a stereoty- De resto, uma perfeita <strong>de</strong>sgraça.<br />

nha; é a ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> canto, a par a situação. Reconheceu-se ha Do drama resalta um único ar-<br />

gritar a incúria, o <strong>de</strong>sleixo, o <strong>de</strong>s- tempos, que as águas <strong>da</strong>s fontes esgumento <strong>de</strong> mór valor: a miséria do<br />

mazelo municipal, para que não ha tavam inquina<strong>da</strong>s <strong>de</strong> princípios <strong>de</strong>- operariado. Mas é estafado <strong>de</strong> mais<br />

<strong>da</strong> parle dos edis illustres um moletérios, que constituíam a ameaça para assumptos <strong>de</strong> theatro.<br />

mento <strong>de</strong> attenção.<br />

contagiosa e permanente <strong>de</strong> doen- O <strong>de</strong>sempenho revela-nos só-<br />

Em qualquer ponto a que nos ças graves.<br />

mente a fraqueza extrema <strong>da</strong> com-<br />

queiramos referir, sam constantes Houve <strong>de</strong>scomedi<strong>da</strong> agitação <strong>de</strong> panhia. Por isso lhe retirámos a<br />

os factos a <strong>de</strong>monstrar o <strong>de</strong>sprezo susto, e todos os agentes adminis- benevolência que lhe dispensámos<br />

<strong>da</strong> câmara pajo cumprimento dos trativos,compenetrados <strong>da</strong>s respon- no último número. Por isso e para<br />

seus <strong>de</strong>veres.<br />

sabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s suas atlribuições, evitar que <strong>Coimbra</strong> seja avalia<strong>da</strong><br />

A Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz encon- enten<strong>de</strong>ram congregar os seus es- pela indulgência <strong>da</strong> sua plateia.<br />

tra-se num estado <strong>de</strong>plorável, e os forços para impedir a prorogação Hontem, A Dama <strong>da</strong>s Camélias,<br />

proprietários teem razões <strong>de</strong> sobra do mal.<br />

<strong>de</strong> que já fallámos ha tempos, quan-<br />

para accusar a câmara <strong>de</strong> os ter Meditaram com afinco e <strong>de</strong>batedo <strong>de</strong>sempenhado pelos mesmos ar-<br />

ludibriado, visto tê-los obrigado a ram longamente, até que uma idéa tistas.<br />

construir sem lhes <strong>da</strong>r garantias luminosa brotou <strong>da</strong>s locubrações<br />

<strong>de</strong> nenhuma or<strong>de</strong>m.<br />

dos cérebros escan<strong>de</strong>cidos.<br />

A rua oriental <strong>de</strong> Montarroio Em ca<strong>da</strong> fonte foi posto o seguin-<br />

está cheia <strong>de</strong> barrancos fundos, <strong>de</strong> te dístico: — « Esta água não serve Uo Oriente<br />

4<br />

meio metro e mais, a todo o com- para uso interno.»<br />

primento. Completamente inutiliza- E lavavam suas mãos numa bem- Ain<strong>da</strong> não está assegura<strong>da</strong> a paz<br />

<strong>da</strong>, lia muitos annos sem um reparo. aventurança <strong>de</strong> tranquiili<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> entrega Grécia'e a Turquia, e, con-<br />

Economias municipaes. ..<br />

gôso!<br />

seguintemente, ain<strong>da</strong> não estám sus-<br />

As ruas em volta <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, Mas reclamar providências, apospensas as hostili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, por a Tur-<br />

<strong>de</strong>testáveis. Pois se até as centraes trophar os que dormem, tudo será quia não consentir no armistício, te-<br />

eslám uma vergonha!.. .<br />

inútil!<br />

mendo uma reorganização <strong>da</strong>s for-<br />

Senhores vereadores, mais pudor Nêste torrão abençoado para as ças gregas.<br />

administrativo e mais consciência gran<strong>de</strong>s cal tmi<strong>da</strong><strong>de</strong>s têmos o recur- Chegou a phase <strong>de</strong> pôr <strong>de</strong> parte<br />

dos seus <strong>de</strong>veres!<br />

so inexaurível <strong>da</strong> protecção divina. a piéguice do sentimentalismo e<br />

Será o que Deus quizer — é o olhar, <strong>de</strong> ânimo sereno, o campo <strong>da</strong><br />

prolóquio lusitano, que <strong>de</strong>safoga <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrota entre as duas raivosas ini-<br />

DE JUSTIÇA cui<strong>da</strong>dos e nos tem levado á glómigas. Consta-nos que os empregados<br />

ria !<br />

A Turquia está, a nosso vêr, no<br />

incontestável direito <strong>de</strong> pôr as con-<br />

do commércio, no ramo <strong>de</strong> merceadições<br />

<strong>de</strong> paz, que julgue compatíria,<br />

vam constituir <strong>de</strong>ntre si uma<br />

veis com o seu brio militar oííendi-<br />

commissão encarrega<strong>da</strong> <strong>de</strong> promo- Museu arclieológ-ico<br />

do, procurando, quanto possível,<br />

ver o encerramento <strong>da</strong>s mercearias<br />

ao domingo, <strong>da</strong>s 3 horas <strong>da</strong> tar<strong>de</strong><br />

O sr. dr. José <strong>de</strong> Sousa Nazareth resarcir-se dos prejuízos causados<br />

em diante, a exemplo do quejá suc-<br />

offereceu ao museu archeológico do por uma guerra que não provocou,<br />

ce<strong>de</strong> em outros ramos do commér-<br />

Instituto quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> notáveis antes força<strong>da</strong>mente acceilou.<br />

cio.<br />

peças <strong>de</strong> olaria romana, <strong>de</strong>scobertos Allega-se por ahi que a Grécia<br />

no local on<strong>de</strong> em tempos existiu o não dispõe <strong>de</strong> recursos para o paga-<br />

Achámos justíssima a pretensão,<br />

caslrum <strong>de</strong> Medobriga, vulgarmente mento <strong>da</strong> in<strong>de</strong>mnização exigi<strong>da</strong>.<br />

em cuja realização não vêmos in-<br />

conhecido pelo nome <strong>de</strong> Aramenha.<br />

convenientes irreductiveis.<br />

Para que se lançou entám numa<br />

Estas peças; algumas cm perfeita guerra <strong>de</strong> resultados duvidosos ?<br />

conservação e com a marca do ar- Para que pôs entám o rei Jorge<br />

tífice, foram colligidos pelo sr. José a sua corôa na ponta <strong>da</strong>s espa<strong>da</strong>s<br />

0 miasma ás soltas Augusto d'Orb Camarate, <strong>de</strong> Por- dos seus generaes ?<br />

talegre, com o <strong>de</strong>svêlo d'um amador Francamente, o bárbaro por ser<br />

É corrente que os assumptos <strong>de</strong> inlelligente e <strong>de</strong>dicado. t bárbaro tem direitos como os civi-<br />

preferência impostos á sollicitu<strong>de</strong><br />

v<br />

lizados, como os cultos, que pro-<br />

<strong>da</strong>s vereações municipaes sam os<br />

• • • — f r — clamam a efficácia do abuso contra<br />

que interessam á limpêza e á hy-<br />

os <strong>de</strong>sprotegidos <strong>da</strong> sympathia dos<br />

giene públicas.<br />

THEATRO PRÍNCIPE REAL gran<strong>de</strong>s.<br />

Com tudo, por uma inversão que<br />

O heroísmo do pôvo grêgo, em<br />

atropella os mais rudimentares pre- Subiu á scena na quinta feira, que tanto confiámos no começo <strong>da</strong><br />

ceitos <strong>de</strong> honesti<strong>da</strong><strong>de</strong> administrati- como dissémos, o drama A vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> questão, <strong>de</strong>ixou muito a <strong>de</strong>sejar nos<br />

va, é exactamente em <strong>Coimbra</strong> essa um rapaz pobre. Não assistimos, e, campos <strong>de</strong> batalha. Além <strong>da</strong> cobar-<br />

questão que menos preoccupa os por isso, na<strong>da</strong> podêmos dizer. dia <strong>da</strong> fuga, tem a <strong>de</strong>primi-lo, ain-<br />

prestimosos ci<strong>da</strong>dãos que os sufrá- Na sexta feira, como annunciá<strong>da</strong> mais. a vergonha <strong>da</strong> súpplica ás<br />

gios do concelho empoleirou nos ramos, representou-se, no mesmo potências para por ellas interce<strong>de</strong>-<br />

escabellos curues.<br />

theatro, o drama Os que trabalham, rem junto d'aquelles a quem lança-<br />

Por vezes, médicos e hygienistas <strong>de</strong> Ernesto <strong>da</strong> Silva. Tem <strong>de</strong>feitos, ra o mais au<strong>da</strong>cioso dos reptos.<br />

têem estado á frente <strong>da</strong> gerência e muitos. Ha nelle algumas scenas Magoou-nos o procedimento <strong>da</strong><br />

camarária, sem que a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> se te- bem <strong>de</strong>linea<strong>da</strong>s a par d'outras <strong>de</strong>- Grécia. Não esperávamos d'ella a<br />

nha purgado <strong>da</strong> infecção dos monmasiado fracas. A acção, em si, não vergonha <strong>da</strong> sujeição. Esperávamos,<br />

turos.<br />

é attrahente, embora haja nella mui- sim, a lucta porfia<strong>da</strong>, tenaz, lucta<br />

Ha ruas qu(ídurante a noite sam to <strong>de</strong> bom. Para obra <strong>de</strong> propagan- sem tréguas, guerra sem quartel, a<br />

intransitáveis, como collectores <strong>de</strong> <strong>da</strong> achámo-la excessivamente pala- que só <strong>da</strong>riam fim a morte ou a vi-<br />

,<br />

esgôto.<br />

vrosa e muito pouco convincente. ctória.<br />

quando não representam fielmente<br />

O mercado nas horas <strong>de</strong> maior Isto quanto á obra em si.<br />

Não comprehendêmos como pos-<br />

uma insígnia <strong>de</strong> paz, sám consi<strong>de</strong>-<br />

•calor exhala o fétido nauseante <strong>de</strong> Quanto ao <strong>de</strong>sempenho, é ver<strong>da</strong>sa viver com digni<strong>da</strong><strong>de</strong> qaem não<br />

rados objectos <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> particu-<br />

matérias pútri<strong>da</strong>s!<br />

<strong>de</strong>iramente <strong>de</strong>testável. Chega a fa- soube morrer no campo <strong>da</strong> honra.<br />

laríssima para os <strong>de</strong>sabafos pes- Os passeios mais frequentados, zer per<strong>de</strong>r as estribeiras á paciên- Só admittimos dois extrêmos na<br />

soaes.<br />

como o Caes, a estra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Beira, o cia do mais indulgente espectador! lucta d'um fraco contra um forte.<br />

Penedo <strong>da</strong> Sau<strong>da</strong><strong>de</strong>, etc., pesa so- Pato Moniz <strong>de</strong>u-nos um serra- Evite aquelle, quanto possível,<br />

Como <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> bravura<br />

bre elles uma almosphera <strong>de</strong> estrulheiro (tecelão, segundo a informa- o <strong>de</strong>senlace. Mas. na impossibili<strong>da</strong>-<br />

militar, é para fazer rir; como<br />

comprehensão do préstimo d'uma<br />

meira!ção<br />

<strong>da</strong> mulher) que tem muito pou<strong>de</strong> do bom êxito <strong>de</strong> todos os recur-<br />

espa<strong>da</strong> é para fazer chorar 1<br />

Por lodos os recantos nas ruas co <strong>de</strong> operário e algo <strong>de</strong> popular sos <strong>da</strong> prudência, uma vez arremes-<br />

<strong>de</strong> maior trânsito se improvisam José Augusto. Não sabe dizer; <strong>de</strong>sado ao fragôr <strong>da</strong> peleja, saiba cum-<br />

mictórios; e os poucos que existem clama, sempre que para tal tem enprir o <strong>de</strong>ver que a si mesmo se im-<br />

apropriados estám convertidos em sejo; e, quanto a lágrimas... é um pôs.<br />

A incúria municipal<br />

chiqueiros úricos e immundos que louvar a Deus.<br />

Supplícou misericórdia. Pois sim;<br />

Na rua <strong>da</strong> Ca<strong>de</strong>ia, que está qua- repellem!<br />

Antónia <strong>de</strong> Sousa apresentou-se mas ao vencedor é que assiste o insi<br />

intransitável como to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong> Voltámos positivamente aos an- com uma lysica que faria rir um contestável direito <strong>de</strong> dictar as cláu-<br />

<strong>Coimbra</strong>, com covas significativas tigos tempos dos zeladores munici- companheiro <strong>de</strong> infortúnio. sulas do seu perdão.<br />

<strong>da</strong> acura<strong>da</strong> attenção que merecem paes, em que a via pública era o Luciano e Emília, attentas as Perdão vergonhoso e humilhante,<br />

á Câmara municipal os interesses receptáculo <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>spejos e péssimas quali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> companhia, perdão que um fraco nunca <strong>de</strong>ve<br />

dos munícipes, andou um calcetei- <strong>de</strong>jecções; havia porcos e gallinhas com muito custo pu<strong>de</strong>ram fazer coi-1 acceilar, e muito menos pedir a um<br />

ro a espalhar remendos d'um cal- pelas ruas, e no páteo <strong>da</strong> Universi- sa que algum geito tivesse. forte, lenha embora <strong>de</strong> cair em poscetamento<br />

irrisóiio. A coisa ficou <strong>da</strong><strong>de</strong> pastavam livremente um ju- Os únicos que souberam manter tas sob o gládio do vencedor.<br />

como estava, se não peor do que mento e duas cabras 1...<br />

nos seus papeis uma certa natura- * Um telegramma do Herald, pro«<br />

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt<br />

d'antes, e do mesmo modo se encon- A acção administrativa <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s li<strong>da</strong><strong>de</strong> foram A<strong>de</strong>lina Ruas, como veniente <strong>de</strong> Constantinopla, insist§

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!