Notícias diversas - Biblioteca Digital da Universidade de Coimbra
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N.° 234 COIMBRA—Quinta fçira, 20 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1897<br />
A FEBOCIDADE DO EGOÍSMO<br />
á falia <strong>de</strong> penali<strong>da</strong><strong>de</strong>s legaes, os<br />
nomes d esses pusilânimes sejam<br />
publicados, para sobre elles recair<br />
o labéu infamante do <strong>de</strong>sprêzo público<br />
!<br />
LAGARTOS AO SOL<br />
Centro Fraterni<strong>da</strong><strong>de</strong> Republicana<br />
promette uma extraordinária impo<br />
néncia.<br />
Que essa manifestação seja o início<br />
<strong>de</strong> alguma coisa mais do que<br />
ribombar <strong>da</strong> rhetóricae o fuzilar do<br />
palavriado sam os únicos e mais<br />
ar<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>sejos cie todo o pôvo "por<br />
tuguês.<br />
HEROES<br />
A opinião <strong>da</strong> imprensa <strong>de</strong> Paris<br />
revolta-se indigna<strong>da</strong> contra o pro-<br />
Aqui têem os senhores uma coi-<br />
Um plumitivo mancebo, ambicedimento<br />
covar<strong>de</strong>e<strong>de</strong>shumano dos<br />
sa que me faz espanto: — que seja<br />
cioso e sem escrúpulos, preparando<br />
janotas, pela maior parle perten-<br />
justamente nesta epocha <strong>de</strong> dissocentes<br />
á aristocracia francêsa, quê<br />
A G A R A N T I A o memorial, que terá em breve <strong>de</strong><br />
lução e <strong>de</strong>cádéncia^que" entreq <strong>de</strong><br />
se achavam no bazar <strong>de</strong> cari<strong>da</strong><strong>de</strong>, Diz um nosso collega <strong>de</strong> Lisboa<br />
apparecer heroes por to<strong>da</strong> a parte<br />
submelter á benigni<strong>da</strong><strong>de</strong> do minis-<br />
no momento do pavoroso incêndio. que se annuncía, para breve, a en-<br />
on<strong>de</strong> as armas portuguêsas se distro,<br />
continúa na Or<strong>de</strong>m, jornal ca-<br />
Na quasi totali<strong>da</strong><strong>de</strong>, as víctimas tra<strong>da</strong> d'uma gran<strong>de</strong> esquadra ingleparam<br />
contra o pôvo rebel<strong>de</strong> <strong>da</strong>s<br />
d'esta medonha hecatombesam musa no Tejo.<br />
thólico, a vociferar rábido contra a<br />
nossas colónias. Faz-me isto <strong>de</strong>slheres<br />
1<br />
E a Inglaterra que se prepara jacobinagem republicana.<br />
Circulam os boatos mais enconconfiar <strong>da</strong> authentici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tanto<br />
trados ácêrca do empréstimo.<br />
E nos entulhos não se encontrou para abafar os clamôres d'um pôvo<br />
heroe, com retrato no Século e ain-<br />
Com gran<strong>de</strong>s berros a fingir-se<br />
nem um chapéu <strong>de</strong> homem, nem espoliado, garantindo, pela bôcca<br />
Sobre o quantitativo d'elle variam <strong>da</strong> noutros papeis... aliás sem se-<br />
convicto; gran<strong>de</strong>s punha<strong>da</strong>s a si-<br />
uma bengala I<br />
dos canhões dos seus couraçados, a<br />
as versões entre oito e oitenta mi rem <strong>de</strong> crédito.<br />
Todos os homens <strong>da</strong> alta socie- coasummação <strong>da</strong> suprêma infâmia. mular indignação, e chumaços <strong>de</strong> contos. Relativamente a garantias Está pela hora <strong>da</strong> amargura o<br />
<strong>da</strong><strong>de</strong>, que ahi se achavam, fugiram Não po<strong>de</strong>m restar dúvi<strong>da</strong>s ao palha a <strong>da</strong>r-se ares <strong>de</strong> corpulência<br />
têem-se arranjado nos caminhos <strong>de</strong> preço <strong>da</strong> heroici<strong>da</strong><strong>de</strong> portuguêsa, a<br />
ao primeiro alarme; e ha casos <strong>de</strong> pôvo português.<br />
ferro do Estado, nos monopólios do avaliar pelo processo fácil com que<br />
athlética, o intrujão banal preten<strong>de</strong><br />
uma selvageria incomprehensivel e Tem assento no thrôno um so-<br />
tabaco e dos phósphoros, nos ren se celebrísam patuscos que vam á<br />
<strong>da</strong>r nas vistas, ser notado e por-<br />
atroz: senhoras aggredi<strong>da</strong>s e prosbrinho <strong>da</strong> rainha Victoria. Presi<strong>de</strong><br />
dimentos alfan<strong>de</strong>gários, na ven<strong>da</strong> Ásia e á África ganhar a vi<strong>da</strong>, em<br />
tra<strong>da</strong>s, porque embaraçavam a pas- a um gabinete <strong>de</strong> traidores o hoventura temido!<br />
<strong>de</strong> Lourenço Marques e não sabe- vez <strong>de</strong> par#lá irem, á antiga, exsagem<br />
a êsses bravos 1<br />
mem do tratado <strong>de</strong> Lourenço Mar- Pelo visto, dois aggravos princimos<br />
já em que mais.<br />
pôr-se á morte. Qualquer que, por<br />
Uma religiosa <strong>de</strong>sfalleci<strong>da</strong> perto ques e do ultimatum <strong>de</strong> 1890.<br />
De positivo sabe-se que o gover- empenho graúdo, obteve passagem<br />
palmente assanham e engasgam no pensa em o contrair, que tem a bordo do Admirai ou do Von Bis-<br />
do torniquete <strong>da</strong> entra<strong>da</strong>, foi esma- E lempo <strong>de</strong> preparar.<br />
paladino chibante: 1.°—porque os havido negociações a êsse respeito marck, ê raro que não traga para o<br />
ga<strong>da</strong> sob os pés dos medrosos em Não ha esquadras, por mais po-<br />
<strong>de</strong>ban<strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />
tentes, que consigam abafar o direi jornalistas republicanos atacam sys com a alta finança extrangeira, que reino informação condigna para a<br />
não ha quem se preste a <strong>da</strong>r-nos<br />
Uma senhora, que tentava abrir to d'um pôvo livre.<br />
temáticamente os homens do go-<br />
Torre e Espa<strong>da</strong>, com o direito ad-<br />
um ceitil sem garantias especiaes e quirido <strong>de</strong> figurar no Século em ga-<br />
uma janella, foi violentamente arverno;<br />
2.°—porque a imprensa re- que, até com estas, as condições do leria <strong>de</strong> heroes!<br />
ranca<strong>da</strong> a esta tentativa <strong>de</strong> salva- O reclamo d.o crime publicana não inventa soluções ao empréstimo sam altamente ruino Assim fica a gente espanta<strong>da</strong>,<br />
ção por um grupo <strong>de</strong> quatorze cavalheiros,<br />
que se puseram a salvo Tem continuado, em Lisboa ( problema <strong>da</strong> crise nacional! sas.<br />
não raras vezes, <strong>de</strong> vêr como é fá-<br />
primeiro que ella!<br />
arredores, a série <strong>de</strong> assassinatos Chega-se, em última anályse, á<br />
Sabe-se lambem que, se o go cil lá fora fazer <strong>de</strong> um poltrão um<br />
Os poltrões lactavam braço a<br />
e tentativas <strong>de</strong> assassinato, por<br />
verno não obtiver um empréstimo valente, e <strong>de</strong> qualquer Jean Foutre<br />
conclusão <strong>de</strong> que o esperançoso<br />
braço e á bengala<strong>da</strong>, para se <strong>de</strong>s<br />
motivos <strong>de</strong> ciúmes.<br />
importante, abandonará o po<strong>de</strong>r um D. João <strong>de</strong> Castro!<br />
embaraçarem <strong>de</strong> sennorás, que lhes S Esta m1ineira~4e4iq.oi<strong>da</strong>r (^^Sp guar<strong>da</strong> suisso só acharia toleráveis <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucos mêses, pela im- Meninos^ gue eu conheci em Lis-<br />
dificultavam a evasão 1...<br />
tões amorosas e <strong>de</strong> adquirir celebri- os repQblitandffsTellés fossem <strong>de</strong>possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> satisfazêP'compr(^ToTcabú a rir dos ursos na<br />
5<br />
Êstes factos e muitos outros,<br />
<strong>da</strong><strong>de</strong> nos jornaes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circu-<br />
missos inadiáveis, e que ha quem<br />
votados ao jôgo <strong>da</strong> monarchia!<br />
olytéchnica e a <strong>da</strong>r manteiga aos<br />
egualmente ignóbeis e revoltantes,<br />
lação é profun<strong>da</strong>mente asquerosa<br />
se esteja preparando para o substi- "entes, namorando-lhes as filhas e<br />
O pequeno scelerado lá tem fis-<br />
estám sendo apurados pelo juiz <strong>de</strong><br />
Indivíduos sem as mais rudimentuir.<br />
comprando livros novos <strong>de</strong> Physica<br />
instrucção do inquérito.<br />
tares noções <strong>de</strong> morali<strong>da</strong><strong>de</strong>, sem gado o seu plano I<br />
Não faltarám assim servidores ao sr. Vi<strong>da</strong>l— livros caros como o<br />
E é profun<strong>da</strong>mente edificante o<br />
brios, sem digni<strong>da</strong><strong>de</strong>, sem consciên- Assim se começa pela gymnástica monarchia, nem no próprio momen- diabo! — para lhe adoçar a bôcca,<br />
contraste do egoismo d'êsses polcia,<br />
não pó<strong>de</strong>m ter jus ao reclamo, <strong>da</strong> bajulação a <strong>de</strong>sarticular a dito<br />
<strong>da</strong> liqui<strong>da</strong>ção; não faltará quem )ropiciando-o generosamente nas<br />
trões, que taes vilezas commettiam,<br />
embora triste e <strong>de</strong>sprezível, <strong>da</strong> im-<br />
esteja disposto a explorar até á úl- aulas, foram agora á África e d'alli<br />
gni<strong>da</strong><strong>de</strong>, em benefício <strong>da</strong> ociosi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
enquanto que a gente <strong>da</strong> plebe corprensa<br />
periódica.<br />
tima êste <strong>de</strong>sgraçado país.<br />
voltaram com carregação <strong>de</strong> louros,<br />
ria a affrontar o perigo e a praticar Longe <strong>de</strong> buscarem no exemplo e do estômago.<br />
O facto facilmente se explica. ^ergunta-se como arranjaram a coi-<br />
actos d'uma coragem e d'uma <strong>de</strong>- <strong>de</strong> outros miseráveis a sufíiciente Com gente nova d'esta têmpera, Tem sido tal a indifferença com sa? Quando Deus quer, ás vezes,<br />
dicação sem limites.<br />
repulsão pela prática dos actos a<br />
que a nação tem assistido aos cri- )or idênticos processos aos usados<br />
religiosa por cálculo, conservadora<br />
Ha senhoras espanca<strong>da</strong>s e lace-<br />
que elles <strong>de</strong>sceram, tiram <strong>da</strong> abjecmes<br />
praticados pelos seus dirigen aqui; com a differença apenas que,<br />
)or especulação, as instituições esra<strong>da</strong>s,<br />
que conhecem os seus malção<br />
um incentivo para a mesma<br />
tes, <strong>de</strong> que <strong>de</strong>riva a miserável si- jor não serem já meninos nem esfeitores<br />
e se recusam generosamen-<br />
fórma <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r.<br />
ám servi<strong>da</strong>s!!...<br />
tuação em que se encontra, que u<strong>da</strong>ntes, em logar <strong>de</strong> amanteigate<br />
a <strong>de</strong>nunciá-los.<br />
E' por isso que nos collocamos ao Na e<strong>da</strong><strong>de</strong> em que & ardência im- poucos acreditam já num movimenrem professores, se enten<strong>de</strong>ram, é<br />
Sabia-se que a aristocracia dou-<br />
lado dos que combatem as espalhato<br />
<strong>de</strong> energia que a leve a punir claro, com o commissário régio ou<br />
)etuosa do espírito, sem o correra<strong>da</strong>,<br />
enfraqueci<strong>da</strong> na ociosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
fatosas narrações dos periódicos,<br />
<strong>de</strong>sapie<strong>da</strong><strong>da</strong>mente quem tam vil- com o governador <strong>da</strong> colónia. Pasctivo<br />
<strong>da</strong> experiência, impelle ás mais<br />
vi<strong>da</strong> inútil, tinha por única missão<br />
por prejudiciaes á boa morali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
mente a sacrificou.<br />
saram <strong>de</strong> meninos a meninos, que é<br />
malbaratar nas prodigali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do<br />
d'um pôvo que procura no escân- generosas e revolucionárias aspira- Se até parece que nem a ameaça como quem diz: — houveram por<br />
gôso e nos escan<strong>da</strong>los do luxo, as<br />
<strong>da</strong>lo <strong>da</strong> publici<strong>da</strong><strong>de</strong> um entretenições, estamos vendo d'êstes exem- d'uma administração extrangeira, a )em medrar na intrujice.<br />
opulências bem ou mal her<strong>da</strong><strong>da</strong>s,<br />
mento para as horas d'ócio, um )lares, que por ahi borbulham, <strong>de</strong>- sujeição d'um país que a história Que isto, afinal, é vulgar e prócom<br />
a tabolêta heráldica <strong>da</strong>s aven-<br />
exemplo para seguir em circunstân-<br />
diz heroico a uma tutela vergonhoormisados<br />
pela relaxação moral <strong>da</strong><br />
)rio do regimen: —vêr a gente os<br />
turas e façanhas cavalleirosas dos<br />
cias idênticas, e um espelho on<strong>de</strong><br />
síssima, <strong>de</strong>termina um protesto pa- inórios traçarem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio<br />
avoengos.<br />
<strong>de</strong>va refleclir-se o dia d amanhã. avi<strong>de</strong>z, a farejarem o interesse, em triótico, vehemente e unísono! linha <strong>de</strong> conducta 8 irem furando<br />
público tirocínio <strong>de</strong> baixêzas e por- Embora sejam assustadores al- sempre e persistentemente, á custa<br />
Sabia.-se que êsses representantes<br />
<strong>de</strong> raças extinctas, <strong>de</strong>bilitados e<br />
carias!guns<br />
symptomas, nós nunca duvi- <strong>da</strong> sem-vergonha e <strong>da</strong> ignorância<br />
Coisas <strong>da</strong> santa igreja<br />
<strong>da</strong>mos <strong>de</strong> que o país, embora já au<strong>da</strong>z. Ahi on<strong>de</strong> houver um nicho<br />
entorpecidos pela sacie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> to-<br />
Porque lhes fallecem sentimendos<br />
os prazêres, não sam por to<strong>da</strong><br />
O bispo do Algarve suspen<strong>de</strong>u,<br />
ardiamenle, ha <strong>de</strong> fazer inteira jus- ou coisa apetitosa <strong>de</strong> roer, elles lá<br />
a parle mais que perniciosos exem-<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns e <strong>de</strong> jurisdicção, por tos nobres <strong>de</strong> inteirêza, <strong>de</strong> abnegaiça a quem cavou a sua ruína, e se apresentam requerendo — os fuplos<br />
perante as energias do século,<br />
quinze dias, um párocho <strong>de</strong> Olhão ção è <strong>de</strong> coragem; porque em tam >raticar os mais heroicos sacrifícios ra-vi<strong>da</strong>s—fiados nos empenhos que<br />
em que só é legítima a nobrêza <strong>da</strong><br />
por ter <strong>da</strong>do sepultura em sagrado<br />
)ara reconquistar, com uma mu<strong>da</strong>n-<br />
ver<strong>de</strong>s annos comprehen<strong>de</strong>ram, com<br />
arranjam como uns catitas.<br />
intelligéncia e do trabalho.<br />
a um velho que se suicidou.<br />
ça <strong>de</strong> regimen, a sua liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
a sagaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> precoces facíno-<br />
Figuram o país um queijo — el-<br />
Porque não suspen<strong>de</strong>u o sr.<br />
acção. E talvez nlo esteja muito dises os ratos.<br />
O que não po<strong>de</strong>ria prevêr-se é<br />
Gar<strong>de</strong>al-patriarcha o prior <strong>de</strong> S. ras, que é pela adulação e pela tante o momento em que isso se dê. Ambiciosos, atiram-se a tudo, in-<br />
que <strong>de</strong>ntro dos peitos espartilhados<br />
d'êsses alfenins <strong>de</strong> sangue azul não<br />
Sebastião <strong>da</strong> Pedreira quando, ha mentira, que, nêste regimen <strong>de</strong> la- O projectado empréstimo pô<strong>de</strong> usivè ao logar <strong>de</strong> heroe, que ó<br />
pulsasse um coração semelhante ao<br />
annos, <strong>de</strong>u sepultura em sagrado drões e <strong>de</strong> servis, os au<strong>da</strong>ciosos e razer muitas surprêsas...<br />
agora mo<strong>de</strong>rno nos <strong>de</strong>spachos.<br />
dos outros homens, para <strong>de</strong>ixarem,<br />
um dos nossos mortos illustres,<br />
cynicos po<strong>de</strong>m trepar e luzir!...<br />
Isto faz que a gente <strong>de</strong> mérito se<br />
ante uma <strong>de</strong>sgraça <strong>de</strong> tal or<strong>de</strong>m, <strong>de</strong><br />
contra a expressa <strong>de</strong>terminação do<br />
retraia, por se não emparceirar com<br />
correr em auxílio <strong>de</strong> fracas crealu-<br />
finado?<br />
ali*<br />
Eschóla Livre <strong>da</strong>s Artes do Desenho elles; attenta, para mais, a circunras,<br />
que se <strong>de</strong>batiam entre todos os E porque não se cumpre com<br />
i stância <strong>de</strong> falharem padrinhos, qua-<br />
horrores!<br />
tanto rigor a lei cathólica, por todo PARTIDO REPUBLICANO De novo <strong>de</strong>sperta a iniciativa e si sempre, a quem não an<strong>da</strong> feito<br />
esse país, on<strong>de</strong> taes casos se repe-<br />
o enthusiasmo d'esta prestantíssima com a maroteira do regimen ou <strong>da</strong><br />
Assim se portaram os pimpôlhos<br />
tem continuamente?<br />
Deve realizar-se no primeiro do- associação.<br />
política e a quem não tem a ventu-<br />
brazonados <strong>de</strong> troncos sêccos, os<br />
mingo, em Lisboa, um comício <strong>de</strong> Trata-se <strong>da</strong> sua reorganização, ra <strong>de</strong>, por si ou por outrem, arran-<br />
mais lídimos sustentáculos dos pri-<br />
protesto contra quaesquer planos <strong>de</strong> fórma a continuar a sua obía <strong>de</strong> jar cara lin<strong>da</strong> para lhe servir <strong>de</strong><br />
vilégios, do ultramontanismo e do Sáe brevemente para a capital o governativos que tenham por fim a propagan<strong>da</strong> artística inspira<strong>da</strong> pe- empenho.<br />
realismo absoluto!..,<br />
sr. dr. Pereira Dias, governador ci- alienação <strong>de</strong> território português. as honrosas tradicções do seu pas-<br />
A imprensa vae até reclamar que,<br />
Que hoje—isto é sabido — quem<br />
vil d'êste districto.<br />
Versão integral disponível em digitalis.uc.pt<br />
O comício, que é promovido pelo sado.<br />
nlo tiver uma sata (ou coiea que q<br />
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