05.07.2013 Views

3-Maria-Magdalena (P) Boletim n°3 - Arte Mistica 2013

3-Maria-Magdalena (P) Boletim n°3 - Arte Mistica 2013

3-Maria-Magdalena (P) Boletim n°3 - Arte Mistica 2013

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Boletim</strong> n° 3<br />

UMA MÍSTICA CONTROVERSA<br />

A lenda dos séculos indica-nos que<br />

a misteriosa <strong>Maria</strong> Madalena dos<br />

Evangelhos cristãos, esteve presente<br />

em Marselha, há quase 2000 anos.<br />

Durante o XII Congresso Europeu de<br />

Antropologia Gnóstica, cujo tema<br />

central evoca a <strong>Arte</strong> e a Mística,<br />

caminharemos sobre os vestígios<br />

desta mulher excepcional, e<br />

praticaremos nos lugares sagrados<br />

onde é suposto ela ter vivido.<br />

Associada aos mistérios do Amor,<br />

das <strong>Arte</strong>s e da Beleza, esta Eva-<br />

Vénus-Afrodite que representa<br />

<strong>Maria</strong> Madalena não pode deixar<br />

ninguém indiferente… tal como<br />

Pistis Sophia, símbolo da Alma<br />

eterna caída em desgraça pela sua queda energética,<br />

depois levantada pelos seus 13 arrependimentos, para<br />

voltar a brilhar no mais alto do firmamento; <strong>Maria</strong><br />

Madalena traz o Bálsamo necessário para todas as<br />

nossas feridas e mostra-nos o caminho que a nossa<br />

Alma deverá seguir para a sua própria libertação.<br />

Representada precisamente aqui neste quadro (acima),<br />

toda arranjada e ricamente vestida. Ela tem a sua<br />

vasilha de óleo curador perfumado na mão; e, no<br />

fundo, por detrás dela, está pintada a montanha da<br />

Sainte-Baume, lá onde ela se refugiou durante trinta<br />

anos em penitência e em arrependimentos. Quem era<br />

esta mulher? De onde ela veio? Esta criatura misteriosa<br />

e desconcertante terá ela apenas existido? Tantos<br />

mitos e lendas, tantas histórias contraditórias deram<br />

origem a idéias fantasiosas e falsas crenças sobre a<br />

sua chegada, sobre as suas origens, sobre as suas<br />

acções e sobre as suas funções ao lado do Venerável<br />

Rabino da Galileia, Jesus de Nazaré. Por exemplo,<br />

quando se fala dela, trata-se apenas de uma mulher ou<br />

de várias? De uma santa ou de uma perversa? Da<br />

companheira de Cristo ou de uma prostituta? De uma<br />

lenda ou de uma realidade? É o que iremos tentar<br />

esclarecer, ainda que seja difícil para aqueles entre<br />

nós, que mantêm os "OLHOS DO ESPÍRITO", ainda<br />

fechados aos mistérios do Real, e que não conseguem<br />

distinguir claramente a realidade da figura luminosa e<br />

flamejante de <strong>Maria</strong> Madalena!<br />

Introdução à misteriosa <strong>Maria</strong> Madalena<br />

OS ÓCULOS PSICOLÓGICOS DE CADA UM<br />

Isto é semelhante às diferentes refracções da luz. Se<br />

nós pusermos uns óculos azuis, tudo nos parecerá<br />

azul, e se nós pusermos uns óculos vermelhos,<br />

veremos todas as coisas dessa cor.<br />

<strong>Arte</strong> e Mística: expressões do divino<br />

O OBSERVADOR IMPARCIAL<br />

O observador imparcial não<br />

existe verdadeiramente até que<br />

este se liberte dos seus próprios<br />

defeitos, de todos os seus<br />

mecanismos subconscientes,<br />

infraconscientes e inconscientes;<br />

até que ele se livre da sua<br />

educação exterior, das "cores"<br />

da moral mecânica e rigorosa<br />

que ele recebeu na sua infância<br />

ou com os seus grupos de<br />

amigos ou familiares, e que<br />

bloquearam qualquer<br />

entendimento real dos mistérios<br />

da criação. A moral convencional<br />

de nada serve para a exploração<br />

dos mistérios, pois a moral é<br />

escrava dos costumes, do tempo, do lugar. O que era<br />

moral nas épocas passadas, revela-se agora imoral e o<br />

inverso. O que era moral na Idade Média, pode hoje ser<br />

imoral. O que num país é moral, no outro é imoral, etc.<br />

<strong>Maria</strong> Madalena, embora seja como a luz branca,<br />

olhando-a desde um ponto de vista exterior, ela será<br />

percebida por cada um através do cristal psicológico<br />

deformado com o qual se olha para ela: por exemplo,<br />

o historiador ateu irá vê-la como uma simples cortesã<br />

depravada, o artista ou o poeta romântico a verá talvez<br />

como a sua musa inspiradora, a feminista militante<br />

poderá vê-la como o ideal da mulher liberada no seu<br />

corpo, enquanto que o fanático religioso celibatário a<br />

verá como a encarnação da terrível tentadora<br />

demoníaca; talvez o romancista moderno em busca do<br />

sensacional, a retratará como o Sangue Real da<br />

linhagem de David, etc, etc...Por este motivo diz-se:<br />

(assim como para Jesus o Cristo, e como para qualquer<br />

fenômeno que observamos) que, embora eles estejam<br />

a olhar para <strong>Maria</strong> Madalena, as pessoas não a vêem.<br />

(eles não percebem o Mistério, a "Causa" ou o<br />

"Númeno" por detrás da Consequência ou do<br />

"Fenómeno"). Nós temos necessidade dos<br />

ensinamentos profundos e iluminados de um mestre<br />

auto-realizado, para começar a distinguir entre a<br />

verdade do falso e o Real da fantasia. Por conseguinte,<br />

utilizaremos, as preciosas revelações que o Venerável<br />

Mestre Samael Aun Weor encontrou nos Registos<br />

Akáshicos da Mãe Natureza com os seus "olhos abertos<br />

do Espírito" para melhor conhecer e perceber os 3<br />

aspectos fundamentais (histórica-interior e universal)<br />

da <strong>Maria</strong> Madalena a iniciada…<br />

2

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!