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Casa Eficiente - Laboratório de Eficiência Energética em ...

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Simulações para o projeto da <strong>Casa</strong> <strong>Eficiente</strong><br />

Observa-se também que, a <strong>de</strong>speito das diferenças entre o Mo<strong>de</strong>lo 10 e o Mo<strong>de</strong>lo 9 quanto às<br />

conFigurações dos componentes construtivos, ambos apresentaram o mesmo consumo <strong>de</strong> energia. No<br />

entanto, convém <strong>de</strong>stacar que o <strong>em</strong>prego das tipologias <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>, cobertura, vidros das aberturas e<br />

proteções solares simulados nos Mo<strong>de</strong>los 4 a 8 se justifica não só pela redução no consumo <strong>de</strong> energia,<br />

mas também pelos benefícios ao <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho térmico da edificação e, por conseguinte, ao conforto<br />

térmico dos usuários.<br />

O <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho térmico satisfatório do Mo<strong>de</strong>lo 10 po<strong>de</strong> ser constatado comparando-se o somatório<br />

<strong>de</strong> graus-hora obtidos <strong>em</strong> cada ambiente interno com o somatório correspon<strong>de</strong>nte ao ambiente externo,<br />

com base no arquivo climático para o ano <strong>de</strong> referência (TRY) <strong>de</strong> Florianópolis.<br />

As Figuras 2.6 e 2.7 ilustram a comparação entre os somatórios <strong>de</strong> graus-hora dos ambientes<br />

internos e externos no verão e inverno, respectivamente. Observa-se que os somatórios <strong>de</strong> graus-hora dos<br />

ambientes internos foram inferiores ao somatório do ambiente externo, salientando-se que tal resultado<br />

foi alcançado com o uso <strong>de</strong> estratégias passivas <strong>de</strong> condicionamento ambiental, associadas à mudança<br />

<strong>de</strong> hábitos dos ocupantes da residência e à substituição dos equipamentos elétricos por alternativas mais<br />

eficientes. No verão foram verificadas significativas reduções no somatório <strong>de</strong> graus-hora <strong>em</strong> relação ao<br />

ambiente externo, inclusive nos ambientes <strong>de</strong> maior permanência, <strong>de</strong>stacando-se o quarto <strong>de</strong> casal: 91%.<br />

Na sala <strong>de</strong> estar/jantar, a redução foi <strong>de</strong> 23%. No inverno, a simulação indicou reduções ainda maiores no<br />

somatório <strong>de</strong> graus-hora <strong>em</strong> relação ao ambiente externo: superiores a 86% <strong>em</strong> quase todos os cômodos,<br />

exceto no quarto <strong>de</strong> casal, on<strong>de</strong> o somatório <strong>de</strong> graus-hora foi 50% menor do que o valor correspon<strong>de</strong>nte<br />

para o ambiente externo.<br />

Com isso, é possível concluir que a adoção <strong>de</strong> materiais com inércia e isolamento térmico no<br />

envelope do edifício resultaram <strong>em</strong> uma gran<strong>de</strong> melhoria no <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho térmico da edificação e, consequent<strong>em</strong>ente,<br />

no conforto térmico dos usuários.<br />

Somatório <strong>de</strong> Graus-Hora<br />

4542<br />

3503<br />

403<br />

Estar/jantar Quarto <strong>Casa</strong>l<br />

24 <strong>Casa</strong> <strong>Eficiente</strong> | Volume IV<br />

773<br />

2804<br />

3939<br />

738<br />

Quarto Solteiro Serviço Cozinha BWC<br />

FIGURA 2.6 – Somatórios <strong>de</strong> graus-hora necessários para resfriamento no verão: Mo<strong>de</strong>lo 10 (<strong>Casa</strong> <strong>Eficiente</strong>).<br />

Ambiente<br />

Externo

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