04.08.2013 Views

informe epidemiológico do sus informe epidemiológico do sus

informe epidemiológico do sus informe epidemiológico do sus

informe epidemiológico do sus informe epidemiológico do sus

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

IESUS<br />

Informe Epidemiológico<br />

<strong>do</strong> SUS<br />

Perfil Epidemiológico da Malária no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará em 1999<br />

Atualmente, o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará possui<br />

143 municípios dividi<strong>do</strong>s em termos<br />

regional e político, em seis mesorregiões<br />

e 22 microrregiões. Contu<strong>do</strong>, para efeito<br />

das atividades de combate e controle da<br />

malária, está dividi<strong>do</strong> em nove Distritos<br />

Sanitários, sedia<strong>do</strong>s nos seguintes municípios:<br />

Altamira, Ananindeua, Breves,<br />

Cametá, Capanema, Conceição <strong>do</strong><br />

Araguaia, Itaituba, Marabá e Santarém.<br />

Coleta de da<strong>do</strong>s<br />

As informações referentes aos da<strong>do</strong>s<br />

brutos sobre a ocorrência de casos de<br />

malária foram obtidas no Núcleo Estadual<br />

de Endemias da Secretaria Estadual <strong>do</strong> Pará<br />

(NUEND-SESPA) e na Gerência Técnica<br />

de Malária (GTMAL) da FUNASA.<br />

Os da<strong>do</strong>s sobre as características<br />

geofísicas e socioeconômicas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Pará foram obti<strong>do</strong>s mediante consultas<br />

aos <strong>do</strong>cumentos disponíveis no Instituto<br />

Brasileiro de Geografia e Estatística<br />

(IBGE), bem como as informações sobre a<br />

estrutura <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, relacionadas às ações<br />

de saúde, foram fornecidas pelo Núcleo de<br />

Informações em Saúde (NIS-SESPA).<br />

Análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

A meto<strong>do</strong>logia utilizada no presente<br />

estu<strong>do</strong>, para descrever o perfil <strong>epidemiológico</strong><br />

da malária no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará,<br />

foi fundamentada na construção <strong>do</strong><br />

diagrama de controle, com base numa série<br />

histórica correspondente ao perío<strong>do</strong> de<br />

1992 a 1998 (da<strong>do</strong>s disponíveis). O gráfico<br />

permite o acompanhamento no tempo,<br />

mês a mês, da evolução <strong>do</strong>s coeficiente<br />

de incidência da <strong>do</strong>ença, objetivan<strong>do</strong><br />

identificar possíveis ocorrências de picos<br />

epidêmicos no perío<strong>do</strong> de observação.<br />

A distribuição espacial da malária no<br />

Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará foi analisada segun<strong>do</strong> o<br />

agrupamento de municípios distribuí<strong>do</strong>s<br />

nos diversos Distritos Sanitários da<br />

FUNASA.<br />

Resulta<strong>do</strong>s<br />

A avaliação epidemiológica da<br />

malária no Brasil, consideran<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong><br />

de 1989 a 1998, destaca o pre<strong>do</strong>mínio da<br />

72<br />

região amazônica brasileira em relação<br />

ao restante <strong>do</strong> país, ten<strong>do</strong> em vista que<br />

ela detém a quase totalidade <strong>do</strong>s casos de<br />

malária, com percentuais na ordem de<br />

96,6% em 1989 a 99,7% em 1998.<br />

O número de casos de malária<br />

notifica<strong>do</strong>s no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará, no perío<strong>do</strong><br />

de 1989 a 1999, com sua distribuição por<br />

espécie infectante, série histórica utilizada<br />

como base para o estu<strong>do</strong>, consta da Figura<br />

1.<br />

A distribuição <strong>do</strong>s casos segun<strong>do</strong><br />

a espécie de plasmódio mostra valores<br />

semelhantes entre as espécies P. falciparum<br />

e P. vivax no perío<strong>do</strong> de 1989 a 1990,<br />

com a proporção de P. falciparum<br />

discretamente superior. A partir de<br />

1991, ocorre uma mudança significativa<br />

no perfil <strong>epidemiológico</strong>, quan<strong>do</strong> se<br />

evidencia o aumento <strong>do</strong>s casos de P. vivax<br />

em relação ao P. falciparum, chegan<strong>do</strong>,<br />

aquele, a representar, em 1998, 76,3% <strong>do</strong><br />

total <strong>do</strong>s casos (Figura 1).<br />

A estratificação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará<br />

por Distritos Sanitários, segun<strong>do</strong> a<br />

intensidade <strong>do</strong> risco da população de<br />

a<strong>do</strong>ecer de malária em função da avaliação<br />

<strong>do</strong> índice parasitário anual (IPA), pode<br />

ser observada nas Tabelas 1 e 2, correspondente<br />

aos anos de 1998 e 1999,<br />

respectivamente. Segun<strong>do</strong> a classificação<br />

de risco, evidenciava-se, em 1998, que<br />

79 de 143 casos (55,2%), apresentavam<br />

riscos médio (26,6%) e alto (28,6%),<br />

destacan<strong>do</strong>-se os Distritos Sanitários<br />

de Itaituba e Breves, com 57,2 e 54,5%<br />

<strong>do</strong>s seus municípios com alto risco,<br />

respectivamente. Já em 1999, 92 (64,3%)<br />

municípios estão na classificação de médio<br />

(28,6%) e alto (35,7%) riscos.<br />

Comparan<strong>do</strong>-se o perío<strong>do</strong> de janeiro<br />

a dezembro de 1998 e 1999 (Tabela 2),<br />

evidencia-se um aumento quantitativo <strong>do</strong>s<br />

municípios com maior risco de transmissão<br />

de malária. No primeiro ano, 41 (28,6%)<br />

e, em 1999, passou para 51 municípios<br />

(35,7%), notadamente Santarém (25<br />

pontos percentuais em relação ao perío<strong>do</strong><br />

anterior), Cametá (21,4), Ananindeua<br />

(11,1) e Altamira (11).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!