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informe epidemiológico do sus informe epidemiológico do sus

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- Méto<strong>do</strong> para larvas<br />

Os estágios de larva têm si<strong>do</strong> muito<br />

utiliza<strong>do</strong>s como índice de infestação de<br />

casas e medida de risco para ocorrência<br />

de febre amarela. Seria errôneo considerar<br />

os níveis de significância das densidades<br />

de transmissão da febre amarela<br />

igualmente váli<strong>do</strong>s para a dengue.<br />

Nos programas de controle, os<br />

índices larvários são os mais usa<strong>do</strong>s e<br />

compreende um grupo constituí<strong>do</strong> por<br />

várias propostas meto<strong>do</strong>lógicas. 11 Alguns<br />

exemplos podem ser cita<strong>do</strong>s, como a<br />

proporção da infestação por edifícios<br />

correspondente ao Índice de Edifício ou<br />

Índice Predial (IE).<br />

Uma outra forma de medida da<br />

infestação poderia ser a razão <strong>do</strong> número<br />

de recipientes positivos para cem casas<br />

pesquisadas, denomina<strong>do</strong> de Índice de<br />

Breteau. É usa<strong>do</strong> na estimativa da<br />

densidade da espécie alvo. A desvantagem<br />

<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is méto<strong>do</strong>s é que ambos não consideram<br />

a produtividade <strong>do</strong>s cria<strong>do</strong>uros<br />

identifica<strong>do</strong>s. Com base em índices larvários,<br />

Bang e colabora<strong>do</strong>res14 propuseram<br />

o Índice Estegômico, que relaciona recipiente<br />

com larva de Aedes aegypti para<br />

cada mil pessoas residentes em uma<br />

área. 11<br />

Os índices de larva são os mais<br />

emprega<strong>do</strong>s como medidas <strong>do</strong>s níveis de<br />

infestação de uma localidade. Ibañez-<br />

Bernal e Gómez-Dantas15 concordam<br />

com isso ao demonstrar nítida opção por<br />

esses índices, em cuja argumentação<br />

expõe facilidades para se trabalhar com<br />

larvas.<br />

- Méto<strong>do</strong> para pupa<br />

A taxa de incorporação de mosquito<br />

adulto em uma área, a partir de diversos<br />

tipos de recipientes, é uma medida difícil. 16<br />

Entretanto, o méto<strong>do</strong> comumente utiliza<strong>do</strong><br />

para essa medida tem si<strong>do</strong> o emprego <strong>do</strong><br />

Índice de Pupa. Esse índice permite<br />

comparar e diferenciar a produtividade de<br />

indivíduos adultos segun<strong>do</strong> o tipo e<br />

quantidade de recipiente de uma área, daí<br />

a quantidade <strong>do</strong> que produz mais pupas<br />

poder ser usa<strong>do</strong> como diferencia<strong>do</strong>r de<br />

riscos entre duas áreas.<br />

85<br />

Almério de Castro Gomes<br />

- Méto<strong>do</strong>s para formas adultas<br />

A fundamentação teórica <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s<br />

usa<strong>do</strong>s para captura de adultos tem<br />

base científica na exploração de estímulo<br />

atrativo ou não. No primeiro caso, a atratividade<br />

está fundamentada no princípio<br />

fisiológico da preferência hospedeira e <strong>do</strong><br />

comportamento relaciona<strong>do</strong> ao homem.<br />

Portanto, os mosquitos são captura<strong>do</strong>s,<br />

utilizan<strong>do</strong>-se <strong>do</strong> biotropismo ou empregan<strong>do</strong>-se<br />

o quimiotropismo e o termotropismo.<br />

Os méto<strong>do</strong>s podem utilizar uma<br />

variável ou interpolar mais de uma, intra<br />

e inter categorias. O méto<strong>do</strong> não-atrativo<br />

está representa<strong>do</strong> na forma passiva de<br />

captura <strong>do</strong>s mosquitos, que é feita por<br />

aspiração mecânica em locais de abrigo.<br />

A seguir, apresentam-se índices para<br />

adulto. No entanto, lembra-se que indica<strong>do</strong>res<br />

entomológicos sobre adultos<br />

serão sempre uma medida relativa, porque<br />

nunca se saberá o tamanho verdadeiro da<br />

população no momento da coleta.<br />

Quan<strong>do</strong> se deseja conhecer a infestação<br />

<strong>do</strong>miciliar para um vetor abriga<strong>do</strong><br />

dentro ou fora das casas, usa-se aspiração.<br />

Com esse material, calcula-se o<br />

Índice de Densidade de Casas (IDC).<br />

Levan<strong>do</strong>-se em conta o perío<strong>do</strong> sazonal<br />

de maior e menor abundância da espécie<br />

capturada, existem duas formas para<br />

calculá-los. Quan<strong>do</strong> o mosquito estiver<br />

muito abundante, o denomina<strong>do</strong>r da<br />

fórmula será o tempo gasto durante as<br />

coletas, mas quan<strong>do</strong> for o contrário o<br />

denomina<strong>do</strong>r será o número de casas<br />

pesquisadas. 11<br />

Quan<strong>do</strong> a captura <strong>do</strong> vetor é em<br />

ambiente extra<strong>do</strong>miciliar, se empregam<br />

méto<strong>do</strong>s atrativos como a Armadilha de<br />

Shannon, a Armadilha CDC (Center for<br />

Disease Control and Prevention) e a Armadilha<br />

New Jersey. A medida da densidade<br />

<strong>do</strong> mosquito pode ser feita pelo cálculo da<br />

Média Horária (MH) ou pela taxa da presença<br />

<strong>do</strong> vetor por armadilha-noite.<br />

b) Flebotomíneos: os cria<strong>do</strong>uros<br />

de flebotomíneos são pouco conheci<strong>do</strong>s<br />

para possibilitar índices de larva ou pupa.<br />

Somente os estágios adultos geram<br />

indica<strong>do</strong>res para a Vigilância Entomológica.<br />

Assim sen<strong>do</strong>, a taxa de infestação<br />

IESUS<br />

Os indica<strong>do</strong>res<br />

fundamentam-se<br />

em quatro<br />

parâmetros:<br />

estágios de<br />

desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> vetor,<br />

capacidade<br />

vetorial,<br />

competência<br />

vetorial e fatores<br />

ambientais nãobiológicos.<br />

volume 11, nº 2<br />

abril/junho 2002

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