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RIMA Final.pdf - Ibama

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4. Os Impactos Ambientais<br />

56<br />

Alteração das vazões e níveis d´água dos rios<br />

Para construir a usina, será necessário desviar o rio no local onde será construída<br />

a barragem, fazendo-o passar, temporariamente, por um caminho mais estreito,<br />

ao lado da barragem. Nessa situação, a velocidade da água aumentará nesse trecho.<br />

Para encher a represa, uma parte da água do rio será represada por cerca de 20<br />

dias. Nesse período, a quantidade de água rio abaixo, depois da barragem, será<br />

menor e o nível da água acima da barragem aumentará, até chegar à altura necessária<br />

para operação da usina.<br />

Essas situações significam alteração nas vazões do rio Teles Pires e nos níveis<br />

d’água desse rio e de seus afluentes nos trechos diretamente afetados pela represa.<br />

Trata-se de um impacto negativo. A alteração na quantidade de água que passa<br />

pelo rio Teles Pires será mais intensa durante o enchimento da represa, mas esse<br />

impacto será temporário. A alteração do nível d’água dos rios situados acima da<br />

barragem será definitiva, mas apenas nos trechos diretamente afetados pela represa.<br />

O controle e o monitoramento dos efeitos desse impacto deverá ser feito com<br />

ações do programa de monitoramento hidrossedimentológico. Essas ações foram<br />

consideradas de alta eficácia para redução dos efeitos do impacto. As alterações<br />

mais importantes deverão ser informadas à população por meio do programa de<br />

comunicação social.<br />

Aumento da possibilidade de erosão nas margens dos rios<br />

Após a formação da represa, a água poderá penetrar no solo e deixá-lo menos<br />

firme. É possível que ocorra desmoronamento de margens em alguns pontos em<br />

torno da represa.<br />

Abaixo da usina, as margens do rio Teles Pires poderão ficar instáveis no curto<br />

trecho entre a barragem e a foz do rio Apiacás e sofrerem erosão. Mais adiante,<br />

o rio fica mais largo e plano, as margens são mais baixas e a velocidade da água é<br />

menor. Essas características não criam condições para desmoronamentos.<br />

Trata-se de impacto negativo que poderá ocorrer:<br />

• acima da barragem, durante a construção da usina e o enchimento da represa;<br />

• em pequeno trecho rio abaixo, ao longo da vida da usina, mas em pequena<br />

proporção, tendo em vista a operação a fio d’água da represa.<br />

Os efeitos desse impacto serão reduzidos com as ações previstas no plano ambiental<br />

para construção e no programa de monitoramento da estabilidade das<br />

encostas marginais. Essas ações foram consideradas de média eficácia para redução<br />

dos efeitos do impacto. Ações do programa de monitoramento hidrossedimentológico<br />

contribuirão para controlar e reduzir os efeitos desse impacto.

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