18.08.2013 Views

Capítulo 6. – Organização da Informação - Ibict

Capítulo 6. – Organização da Informação - Ibict

Capítulo 6. – Organização da Informação - Ibict

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

COMPETÊNCIA INFORMACIONAL EM TEMPOS DE WEB<br />

SUMÁRIO GERAL SUMÁRIO DO CAPÍTULO 14<br />

2.3. Comunicação de <strong>da</strong>dos<br />

Embora existentes desde o surgimento dos computadores eletrônicos, tecnologias cujo uso tem se destacado recentemente são as que permitem<br />

a intercomunicação de <strong>da</strong>dos. São um tipo especial de TIC, porque conjugam hardware e software em uni<strong>da</strong>des básicas com o intuito de transmitir<br />

<strong>da</strong>dos.<br />

A melhor forma de visualizar esta descrição complexa é imaginar a transmissão de <strong>da</strong>dos entre dois computadores ligados por um cabo de rede. A<br />

rede de comunicação de <strong>da</strong>dos monta<strong>da</strong> entre esses dois computadores é forma<strong>da</strong> pelo hardware (as placas de redes em ambos os computadores, além<br />

do próprio cabo) e pelo software (programas especiais de transmissão de <strong>da</strong>dos instalados em ambos os computadores, de forma que ca<strong>da</strong> um enten<strong>da</strong><br />

o que o outro enviou através do hardware).<br />

Mais uma vez, embora o exemplo mencionado envolva o emprego de computadores convencionais, as redes de comunicação de <strong>da</strong>dos podem<br />

ocorrer em escalas variáveis. Isso permite que dispositivos como um relógio digital, um telefone celular ou mesmo um computador, possam funcionar de<br />

forma autônoma. Da mesma forma, permite que redes complexas de comunicação <strong>–</strong> tais como redes sem fio, de celular ou mesmo a Internet <strong>–</strong> existam.<br />

Partindo de escalas menores (e até microscópicas), as redes de <strong>da</strong>dos podem se constituir de simples barramentos de transmissão de<br />

informações em uma placa eletrônica ou entre várias. Isso possibilita, por exemplo, que os números que você digita no teclado de um telefone sejam<br />

efetivamente transmitidos até o interior do aparelho onde são convertidos nos tons de discagem. Num segundo momento, estes mesmos tons são<br />

transmitidos via rede telefônica para uma central, onde formam um padrão de endereçamento que permitirá à central saber para quem você quer ligar.<br />

A própria existência <strong>da</strong>s redes de comunicação de <strong>da</strong>dos permite que os computadores funcionem. Ao descrevermos o hardware, vários<br />

dispositivos foram citados. Porém, para que funcionem em conjunto é necessário existir componentes que transmitam <strong>da</strong>dos entre eles, controlando<br />

para onde vão, como vão e como serão tratados por ca<strong>da</strong> componente que os recebe. Por isso, ao digitar as letras que formam este texto em um<br />

componente de hardware de entra<strong>da</strong>, elas passam por um longo caminho de transmissão de <strong>da</strong>dos, pelo processador, até aparecerem na tela do<br />

monitor. O fluxo de informação, controlado pelo software (sistema operacional e pela aplicação de edição de texto), passa pela rede de <strong>da</strong>dos interna do<br />

computador.<br />

Uma vez esclarecido o conceito <strong>da</strong>s redes de comunicação de <strong>da</strong>dos, passemos ao que é largamente definido como o papel dessas TICs na<br />

socie<strong>da</strong>de atual. Da mesma forma como podem interligar componentes internos de um dispositivo eletrônico (cujos computadores são apenas um<br />

exemplo), elas podem conectar diversos dispositivos eletrônicos. O exemplo <strong>da</strong> telefonia convencional acima é uma aplicação relativamente antiga. Mas,<br />

atualmente, as redes de computadores e de telefonia celular são as vedetes, e ca<strong>da</strong> vez mais confundíveis entre si.<br />

Computadores e celulares possuem várias características em comum. Uma delas é a diversi<strong>da</strong>de de hardware e software que empregam. Ambos<br />

podem possuir processadores, sistemas operacionais e dispositivos de comunicação distintos. Para que o processo de intercâmbio de informação seja<br />

possível, é necessária a definição de protocolos de troca de <strong>da</strong>dos. Como em diplomacia, um protocolo é um padrão de códigos que deve ser seguido<br />

pelas partes envolvi<strong>da</strong>s. Logo, para que computadores completamente diferentes troquem informação, devem fazê-lo segundo um padrão pré-definido.<br />

Protocolos são a chave <strong>da</strong>s redes de <strong>da</strong>dos. Sem eles, elas não existiriam. E com o avanço no desenvolvimento deles, também elas são<br />

impulsiona<strong>da</strong>s. Com o aumento <strong>da</strong> escala de uso de um protocolo, maiores são as chances de que vários dispositivos possam trocar informação entre si.<br />

Assim surgiram as redes de computadores. Primeiro, em ambientes pequenos, com poucas máquinas. Posteriormente, se espalhando por um prédio.<br />

Depois, para outros prédios. Finalmente, não respeitando fronteiras, seja pelo tamanho <strong>da</strong>s redes ou pelo grande número de dispositivos interligados<br />

que abrangem, e tampouco as barreiras físicas, com as redes sem fio (que utilizam protocolos próprios) e que, por exemplo, permitem a comunicação<br />

móvel.<br />

327

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!