Download do arquivo
Download do arquivo
Download do arquivo
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Professor: sérgio rosa<br />
1. Marque a opção que caracteriza convenientemente o poema<br />
de Décio Pignatari.<br />
OSG.: 41410/11<br />
beba coca cola<br />
babe cola<br />
beba coca<br />
bebe cola caco<br />
caco<br />
cola<br />
cloaca<br />
a) Há apelo visual e verbal, ruptura da sintaxe e pode ser li<strong>do</strong><br />
na horizontal e na vertical.<br />
b) Os espaços brancos são irrelevantes na estrutura <strong>do</strong> poema.<br />
c) Não há traços de exploração das semelhanças sonoras.<br />
d) Há desagregação <strong>do</strong>s sintagmas <strong>do</strong>s morfemas.<br />
e) Há um níti<strong>do</strong> pre<strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> sentimentalismo.<br />
2. É típico da crônica de um Rubem Braga, de um Fernan<strong>do</strong> Sabino<br />
e de um Paulo Mendes Campos:<br />
a) buscar o simples entretenimento <strong>do</strong> leitor, comentan<strong>do</strong> em<br />
tom ligeiro uma notícia já explorada pelos jornais.<br />
b) promover uma reflexão aprofundada, em tom argumentativo,<br />
sobre alguma questão essencial da existência humana.<br />
c) valorizar os elementos de experiência pessoal <strong>do</strong> cotidiano,<br />
propician<strong>do</strong> uma visão mais criativa de fatos comuns.<br />
d) afastar-se <strong>do</strong> tom coloquial <strong>do</strong>s jornais e revistas, abrin<strong>do</strong><br />
espaço na imprensa para uma linguagem grave, próxima <strong>do</strong><br />
texto filosófico.<br />
e) empenhar-se na denúncia política, fazen<strong>do</strong> <strong>do</strong> espaço que<br />
lhe cabe no jornal uma espécie de tribuna combativa.<br />
3. Leia o texto.<br />
UM ÍNDIO<br />
um índio descerá<br />
de uma estrela colorida brilhante<br />
de uma estrela que virá<br />
numa velocidade estonteante<br />
e pousará no corarão <strong>do</strong> hemisfério sul na américa num<br />
claro instante<br />
(...)<br />
virá<br />
impávi<strong>do</strong> que nem Muhammad Ali<br />
virá que eu vi<br />
apaixonadamente como Peri<br />
virá que eu vi<br />
tranquilo e infalível como Bruce Lee<br />
virá que eu vi<br />
o aché <strong>do</strong> afoxé filhos de Ghandi<br />
virá<br />
Caetano Veloso<br />
Linguagens, Códigos e suas TeCnoLogias<br />
Modernismo Contemporâneo, Interpretação e Gramática<br />
N° 28<br />
O trecho anterior mostra, com uma visão contemporânea,<br />
determina<strong>do</strong> tipo de tratamento da<strong>do</strong> ao índio brasileiro em<br />
certo perío<strong>do</strong> de nossa literatura. Assinale a alternativa em<br />
que aparecem os nomes de <strong>do</strong>is autores que manifestaram tal<br />
tendência.<br />
a) Santa Rita Durão e Casimiro de Abreu.<br />
b) Gonçalves de Magalhães e Álvares de Azeve<strong>do</strong>.<br />
c) Castro Alves e Tobias Barreto.<br />
d) Fagundes Varella e Visconde de Taunay.<br />
e) Gonçalves Dias e José de Alencar.<br />
4. Quan<strong>do</strong> Caetano Veloso diz em “Sampa”: “da feia fumaça<br />
que sobe apagan<strong>do</strong> as estrelas, em vejo surgir seus poetas de<br />
campos e espaços...”, refere-se a um grupo no qual se incluem<br />
os poetas da:<br />
a) poesia futurista.<br />
b) metapoesia.<br />
c) poesia concreta.<br />
d) poesia revolucionária.<br />
e) poema-postal.<br />
5. Na década de 50 <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong>, a poesia concreta se<br />
apresentou como vanguarda revolucionária, ten<strong>do</strong> como<br />
principal característica de sua linguagem:<br />
a) a abolição da obrigatoriedade de rima, propon<strong>do</strong> o poema<br />
composto por versos brancos.<br />
b) o compromisso com as discussões da época, como a<br />
necessidade de o Brasil optar por uma economia de base<br />
exclusivamente agrária.<br />
c) a aproximação com a linguagem da prosa, de mo<strong>do</strong> a não<br />
haver diferença essencial entre um poema e uma crônica.<br />
d) a abolição de todas palavras, passan<strong>do</strong> a se valer de signos<br />
não verbais e tabelas gráficas.<br />
e) a abolição <strong>do</strong> verso tradicional, passan<strong>do</strong> a explorar a<br />
articulação física entre os signos verbais no espaço da página.<br />
Texto I<br />
DENTRO DA NOITE<br />
Você corria por dentro, eu corria por fora; você em pista<br />
de grama, eu em pista de areia. Você era uma égua de raça, meu<br />
amor, e se chamava Helena de Tróia; eu era um cavalo de criação<br />
nacional e meu nome era Black & White. Você era <strong>do</strong> vermelho<br />
castanho daquela rosa de velu<strong>do</strong>, chamada Príncipe Negro, eu era<br />
to<strong>do</strong> preto mancha<strong>do</strong> de branco no pescoço. Éramos <strong>do</strong>is belos<br />
animais e estávamos emparelha<strong>do</strong>s na frente, numa tropelada cheia<br />
de ritmo, muito longe <strong>do</strong>s outros que nos perseguiam inutilmente,<br />
num corpo a corpo incomparável.<br />
Não, ninguém me montava; corríamos libertos por uma<br />
campina, desaparecemos debaixo das árvores de um bosque,<br />
chegamos a uma planície onde existia apenas um anúncio de<br />
gasolina americana. E, além desse descampa<strong>do</strong>, sentimos, sem dizer<br />
nada, com nossos olhos grossos e ternos de cavalo, que o mar ao<br />
longe estava baten<strong>do</strong> e tremia, as ondas se empinavam em desafio,<br />
crinas de espuma eriçadas, relinchan<strong>do</strong> ao vento. Era um mar mais<br />
estranho que o mar, cavalos de água se erguiam e desmanchavam,<br />
nós corríamos de encontro a ele em galope igual.
ModernisMo ConTeMporâneo, inTerpreTação e graMáTiCa<br />
Ah! o mar não deteve a nossa corrida, mas avançamos sobre<br />
as ondas, as nossas patas mal tocan<strong>do</strong> a água verde, livre sobre o<br />
mar livre, focinho contra focinho, ilharga contra ilharga, passamos<br />
debaixo <strong>do</strong> arco-íris e decolamos. Voávamos perto das vagas que<br />
molhavam as nossas bocas com suas gotas salgadas quan<strong>do</strong>, de<br />
repente, anoiteceu sem qualquer solidão. Sentia o calor <strong>do</strong> teu<br />
grande corpo e meu coração me feria como se um punho fecha<strong>do</strong><br />
batesse com força em meu peito. Sim, sei perfeitamente, qualquer<br />
Freud de porta de venda pode explicar o meu sonho; mas nunca<br />
poderá roubá-lo.<br />
Houve um momento em que nos envolvemos num turbilhão<br />
de estrelas pequeninas. E nada mais.<br />
Paulo Mendes Campos<br />
6. Apesar de muitas tentativas de explicação, o sonho ainda<br />
pertence a um mun<strong>do</strong> irreal. Assinale a expressão que melhor<br />
confirma essa afirmativa.<br />
a) “O mar não deteve a nossa corrida.”<br />
b) “Corríamos libertos por uma campina.”<br />
c) “Sentia o calor de teu grande corpo.”<br />
d) “... passamos debaixo <strong>do</strong> arco-íris e decolamos.”<br />
7. Não há sonhos coletivos. É a manifestação individual, símbolo,<br />
talvez, de desejos passa<strong>do</strong>s ou futuros, mas pertence a cada<br />
pessoa. O autor confirma a individualidade <strong>do</strong>s sonhos com a<br />
frase:<br />
a) “Mas nunca poderá roubá-lo”.<br />
b) “Qualquer Freud de porta de venda pode explicar o meu<br />
sonho.”<br />
c) “Era um mar mais estranho que o mar.”<br />
d) “Não, ninguém me montava.”<br />
8. Há palavras que mostram o contato com a natureza no sonho<br />
<strong>do</strong> poeta. Marque a relação correta.<br />
a) pista de grama, meu amor, rosa de velu<strong>do</strong>, libertos.<br />
b) campina, árvores, bosque, gasolina.<br />
c) mar, galope, corrida, ondas.<br />
d) bosque, campina, descampa<strong>do</strong>, planície.<br />
9. A presença de diversas cores no ambiente nos relaciona com a<br />
palavra:<br />
a) cronologia.<br />
b) meteorologia.<br />
c) policromia.<br />
d) poligamia.<br />
10. A ideia de liberdade também se evidencia no texto. Assinale a<br />
frase que confirma a afirmativa.<br />
a) “Era um mar mais estranho que o mar.”<br />
b) “... passamos debaixo <strong>do</strong> arco-íris e decolamos.”<br />
c) “Corríamos libertos por uma campina.”<br />
d) “... meu coração me feria como se um punho fecha<strong>do</strong> batesse<br />
com força em meu peito.”<br />
11. (ITA)<br />
I. Ele foi a seção das 6:00 h;<br />
II. Ele foi à sessão das 6:00 h;<br />
III. Ele foi a sessão das 6:00 h;<br />
IV. Ele foi à seção das 6:00 h.<br />
Qual ou quais alternativas são corretas?<br />
a) I e II.<br />
b) II e Ill.<br />
c) I , II e IV.<br />
d) I.<br />
e) apenas a segunda é correta.<br />
2<br />
12. (UFMG) Assinale o item em que o significa<strong>do</strong> não corresponde<br />
à palavra dada.<br />
a) Expiar = pagar (a culpa), remir<br />
b) Secção = corte, divisão<br />
c) Sela = arreio<br />
d) Hera = planta trepadeira<br />
e) Concertar = remendar, tornar certo<br />
13. (UFMG) Idem ao exercício anterior.<br />
a) Tráfico = circulação de veículos<br />
b) Infringir = transgredir<br />
c) Conjectura = suposição<br />
d) Vultoso = de grande vulto<br />
e) Iminente = pendente, que ameaça cair<br />
14. (Cescem) “Aproxima-se a seca. O sertanejo _______-a e<br />
prefixa-a, graças ao ritmo singular com que se _______ o<br />
_______.”<br />
a) adivinha – desencadeia – flajelo<br />
b) advinha – desencadeia – flagelo<br />
c) adivinha – desencadeia – fajelo<br />
d) adivinha – desencadeia – flagelo<br />
e) advinha – desencadea – flagelo<br />
15. (Fuvest) “A _________ científica <strong>do</strong> povo levou-o a _______ de<br />
feiticeiros os ________ em astronomia”<br />
a) insipiência – tachar – expertos<br />
b) insipiência – taxar – expertos<br />
c) incipiência – taxar – espertos<br />
d) incipiência – tachar – espertos<br />
e) insipiência – taxar – espertos<br />
16. (ITA) Preenchen<strong>do</strong> os claros das sentenças<br />
Gastaram somas _______ (vultosas, vultuosas) para evitar o<br />
perigo.<br />
Ela tem o grave _______ (se não, senão) de ser invejosa.<br />
A cidade de que _______ (há, a) pouco você falou não mais<br />
existe.<br />
Ainda vou descobrir o_______ (porquê, porque, por que) dessa<br />
polêmica.<br />
Temos respectivamente:<br />
a) vultosas – senão – a – por quê<br />
b) vultuosas – senão – a – porquê<br />
c) vultuosas – senão – a – por que<br />
d) vultosas – senão – há – porquê<br />
e) vultosas – se não – há – porquê<br />
17. (ITA) Os sinônimos de<br />
ignorante – iniciante – sensatez – confirmar<br />
são respectivamente:<br />
a) Incipiente – insipiente – descrição – retificar<br />
b) Incipiente – insipiente – discrição – ratificar<br />
c) Insipiente – incipiente – descrição – ratificar<br />
d) insipiente – incipiente – discrição – ratificar<br />
e) Incipiente – insipiente – descrição – ratificar<br />
18. Devemos ser fiéis ao _______<strong>do</strong> dever.<br />
D. Pedro II _______ ao trono aos catorze anos.<br />
a) comprimento – ascendeu<br />
b) comprimento – acendeu<br />
c) cumprimento – ascendeu<br />
d) cumprimento – acendeu
ModernisMo ConTeMporâneo, inTerpreTação e graMáTiCa<br />
19. Os visitantes foram recebi<strong>do</strong>s pelo _______ da Pérsia. No antigo<br />
_______ Imperial de Petrópolis foi instala<strong>do</strong> magnífico museu.<br />
a) chá – paço<br />
b) xá – paço<br />
c) chá – passo<br />
d) xá – passo<br />
20. (ITA) Assinalar a alternativa correta.<br />
a) Comunicamos-lhe que ele foi preso em fragrante.<br />
b) Comunicamo-lhe que ele foi preso em fragrante.<br />
c) Comunicamos-lhe que ele foi preso em flagrante.<br />
d) Comunicamo-lhe que ele foi preso em flagrante.<br />
e) Comunicamos-lhe que ele foi preso em fragrante.<br />
1 2<br />
GABARITO – Nº 27<br />
3 4 5<br />
c d b e c<br />
6 7 8 9 10<br />
b c e b c<br />
11 12 13 14 15<br />
d c b e a<br />
16 17 18 19 20<br />
c b e e e<br />
3
ModernisMo ConTeMporâneo, inTerpreTação e graMáTiCa<br />
Anotações<br />
4<br />
OSG.: 41410/11<br />
Dig.: Vic. 16/08/11 / Rev.: MHC