20.09.2013 Views

Uso do ATPDraw como Ferramenta para Análise do ...

Uso do ATPDraw como Ferramenta para Análise do ...

Uso do ATPDraw como Ferramenta para Análise do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

⎧ dω<br />

r<br />

⎪J<br />

= Te − Tm<br />

dt<br />

⎨<br />

⎪dθ<br />

r<br />

= ω<br />

⎪<br />

r<br />

⎩ dt<br />

Os conversores de freqüência foram modela<strong>do</strong>s por chaves<br />

ideais controladas e foi implementa<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> de modulação<br />

por largura de pulsos senoidais.<br />

V. SISTEMAS DE CONTROLE<br />

Dois sistemas de controle distintos compõem o sistema em<br />

analise. O sistema de controle <strong>do</strong> conversor <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>do</strong> gera<strong>do</strong>r<br />

tem por objetivo controlar a velocidade <strong>do</strong> gera<strong>do</strong>r de forma a<br />

se otimizar a extração da potência provida pelo vento,<br />

conforme apresenta<strong>do</strong> anteriormente. O conversor <strong>do</strong> la<strong>do</strong> da<br />

rede tem por objetivo controlar o fluxo de potência com a rede<br />

elétrica, pelo controle da tensão <strong>do</strong> barramento CC. Através<br />

desta estrutura pode-se projetar o sistema de controle de forma<br />

a se operar a usina com fator de potência deseja<strong>do</strong>, fornecen<strong>do</strong><br />

ou consumin<strong>do</strong> potência reativa <strong>do</strong> sistema elétrico, limita<strong>do</strong><br />

pela utilização da ociosidade <strong>do</strong>s conversores. O presente<br />

trabalho trabalha com operação da usina em fator de potência<br />

unitário, transferin<strong>do</strong> toda a potência gerada na forma de<br />

potência ativa <strong>para</strong> o sistema.<br />

Os sistemas de controle <strong>do</strong>s conversores <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>do</strong> gera<strong>do</strong>r<br />

e da rede são apresenta<strong>do</strong>s esquematicamente pelas fig. 3 e fig.<br />

4.<br />

Fig. 3. Controle <strong>do</strong> barramento CC<br />

(7)<br />

Fig. 4. Controle da velocidade <strong>do</strong> gera<strong>do</strong>r<br />

Para sintonia das malhas de controle de ambos os<br />

conversores utilizou-se a meto<strong>do</strong>logia de escolha das faixas de<br />

passagem toman<strong>do</strong>-se por referência a freqüência de<br />

chaveamento <strong>do</strong>s conversores. Para que o conversor tenha a<br />

capacidade de imposição de corrente ao sistema, faz-se<br />

necessário que o pólo da malha de corrente seja posiciona<strong>do</strong><br />

em uma freqüência suficientemente inferior àquela. Um<br />

critério de ordem prática sugere um afastamento de<br />

aproximadamente 5 vezes entre as faixas de freqüência [6].<br />

Sob este critério, o posicionamento <strong>do</strong> pólo da malha de<br />

corrente, a malha mais rápida, dá-se em aproximadamente 2<br />

kHz. A malha relativa ao ganho proporcional de tensão,<br />

segunda malha mais rápida, é, pelo mesmo critério, afastada da<br />

malha de corrente ten<strong>do</strong> seu pólo posiciona<strong>do</strong> em 200 Hz. Por<br />

último, <strong>para</strong> a malha mais lenta, a malha relacionada ao ganho<br />

integral de tensão obtém-se seu posicionamento em<br />

aproximadamente 20 Hz. Uma vez determinadas as faixas de<br />

passagem, procede-se o cálculo <strong>do</strong>s ganhos da referidas<br />

malhas.<br />

VI. SIMULAÇÕES<br />

As simulações dinâmicas realizadas neste trabalho têm por<br />

objetivo obter resulta<strong>do</strong>s <strong>para</strong> três distintas fontes de distúrbios<br />

<strong>para</strong> o sistema, diferenciadas quanto ao local de ocorrência:<br />

• Distúrbios provenientes <strong>do</strong> sistema elétrico<br />

interliga<strong>do</strong>;<br />

• Distúrbios provenientes <strong>do</strong> sistema elétrico<br />

dedica<strong>do</strong> à usina;<br />

• Distúrbios internos à usina.<br />

Através desta meto<strong>do</strong>logia, pode-se analisar as<br />

conseqüências sobre a usina causadas por distúrbios ocorri<strong>do</strong>s<br />

no sistema elétrico e vice-versa.<br />

A simulação <strong>do</strong> sistema <strong>como</strong> um to<strong>do</strong> deu-se <strong>para</strong> uma<br />

usina de 192 MW. passível conexão ao sistema elétrico<br />

nacional. Ainda que em realidade a potência total da usina<br />

equivalha ao somatório das potências de diversas turbinas,<br />

3

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!