02.10.2013 Views

Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

VEGETAÇÃO<br />

As florestas da área <strong>de</strong> estudo são classificadas como Floresta Estacional<br />

Decidual Aluvial e Submontana, que se encontram <strong>de</strong>sfalcadas <strong>de</strong> parte dos<br />

el<strong>em</strong>entos el<strong>em</strong>entos arbóreos <strong>de</strong>vido à exploração ma<strong>de</strong>ireira seletiva (IBGE, 1986;<br />

IBGE, 1992; RAMBO, 2005). Essas formações são caracterizadas por<br />

apresentar<strong>em</strong> uma estação térmica <strong>de</strong>sfavorável, o inverno, que provocam a<br />

estacionalida<strong>de</strong> dos el<strong>em</strong>entos arbóreos dominantes do estrato <strong>em</strong>ergente. A queda<br />

<strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura implica na perda <strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 50% dos indivíduos do dossel,<br />

o que caracteriza a floresta como estacional <strong>de</strong>cidual (LEITE e KLEIN, 1990; IBGE,<br />

1992).<br />

A Floresta Estacional Decidual Aluvial reveste os terraços aluviais na<br />

Depressão Central, ao longo do rio Jacuí e <strong>de</strong> seus afluentes. Esta unida<strong>de</strong><br />

fisionômica apresenta pequenas variações estruturais e florísticas <strong>em</strong> função das<br />

condições locais <strong>de</strong> drenag<strong>em</strong>. Nas áreas <strong>de</strong> drenag<strong>em</strong> lenta e frequent<strong>em</strong>ente<br />

inundável, o estrato arbóreo é aberto, com domínio <strong>de</strong> Erythrina crista-galli<br />

(corticeira), Salix humboldtiana (salseiro), Inga spp. (ingás), Syagrus romanzoffiana<br />

(jerivá), Sebastiania commersoniana (branquilho) e outras. Nos locais drenados,<br />

esporadicamente inundáveis, a cobertura arbórea é <strong>de</strong>nsa, sendo formada<br />

principalmente por Luehea divaricata (açoita-cavalo), Cordia americana (guajuvira),<br />

Parapipta<strong>de</strong>nia rigida (angico), Ruprechtia laxiflora (farinha-seca) e Cupania vernalis<br />

(camboatá). No estrato inferior <strong>de</strong>stacam-se as arvoretas Sebastiania brasilensis<br />

(branquilho-leiteiro), Phyllanthus sellowianus (sarandi), Pouteria salicifolia (mata-<br />

olho-branco), Casearia sylvestris (cafeeiro-do-mato) e outras (IBGE, 1986; IBGE,<br />

1992).<br />

Já a Floresta Estacional Submontana está limitada entre as cotas altimétricas<br />

entre 30 e 400 m, ocupando relevos que variam <strong>de</strong> suave ondulado a dissecado. No<br />

estrato <strong>em</strong>ergente predominam Apuleia leiocarpa (grápia), Parapipta<strong>de</strong>nia rigida<br />

(angico), Myrocarpus frondosus (cabriúva), Cordia trichotoma (louro) e Phytolacca<br />

dioica (umbu); um estrato constituído por Cordia americana, Luehea divaricata,<br />

Nectandra megapotamica (canela-preta), Eugenia rostrifolia (batinga), Ocotea<br />

puberula (canela-guaicá) e Pachystroma longifolium (mata-olho); e um estrato <strong>de</strong><br />

arvoretas formado por Actinost<strong>em</strong>on concolor (laranjeira-do-mato), Sorocea<br />

bonplandii (cincho) e Trichilia claussenii (catiguá), além <strong>de</strong> regeneração <strong>de</strong> outras<br />

29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!