Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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Cada seção foi composta <strong>de</strong> três poços feitos através <strong>de</strong> trado “holandês”,<br />
revestido por um tubo <strong>de</strong> PVC <strong>de</strong> 75 mm <strong>de</strong> diâmetro, com 1,10 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>,<br />
perfurado a cada 10 cm <strong>em</strong> sentidos opostos para permitir fluxo <strong>de</strong> água<br />
(POZZOBON et al., 2010). A extr<strong>em</strong>ida<strong>de</strong> superior foi fechada com uma tampa para<br />
evitar a entrada <strong>de</strong> resíduos e água durante as cheias.<br />
Verificou-se a profundida<strong>de</strong> da água subterrânea através <strong>de</strong> uma régua<br />
graduada, medindo-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a superfície do solo até a lâmina d’água <strong>em</strong> intervalos<br />
<strong>de</strong> aproximadamente quinze dias, <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007 a janeiro <strong>de</strong> 2011.<br />
Este acompanhamento do lençol freático permitiu a classificação da<br />
hidromorfia da área <strong>em</strong> cada estação. As seções classificadas como hidromórficas<br />
possuíam lençol freático entre 0-50 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>; s<strong>em</strong>i-hidromórfica com<br />
lençol entre 50-100 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>; e não-hidromórfica com lençol com<br />
profundida<strong>de</strong>s superiores a 100 cm (CURCIO et al., 2006).<br />
Informações sobre os níveis fluviométricos foram obtidas pelo CEOPS<br />
(Centro <strong>de</strong> Operação do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Alerta da Bacia do Itajaí), coletadas a cada 12<br />
horas na estação tel<strong>em</strong>étrica situada a cerca <strong>de</strong> 2 km a montante da área <strong>em</strong><br />
estudo. Através dos dados <strong>de</strong> flutuação do canal fluvial, e admitindo que ocorra<br />
inundação da área com cota acima <strong>de</strong> 3,12 m, foram calculados o número <strong>de</strong> pulsos<br />
<strong>de</strong> inundação, a duração <strong>de</strong> cada evento, b<strong>em</strong> como o t<strong>em</strong>po total <strong>de</strong> inundação, por<br />
trimestre/estação.<br />
3.2.2.3 Desenvolvimento das espécies arbóreas<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento das nove espécies arbóreas plantadas foi avaliado por<br />
estação climática, ou seja, trimestralmente, e ao longo <strong>de</strong> cinco anos. Os t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong><br />
coleta <strong>de</strong> dados foram assim <strong>de</strong>nominados: T0, T1, T2, T3, T4 e T5, correspon<strong>de</strong>ndo<br />
respectivamente aos anos <strong>de</strong> 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011. As coletas <strong>de</strong><br />
dados entre os t<strong>em</strong>pos T0 a T2 foram realizadas por Pozzobon et al., (2010),<br />
enquanto aquelas realizadas entre T3 a T5 foram conduzidas através do presente<br />
estudo.<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento das nove espécies foi avaliado através dos seguintes<br />
dados morfométricos: diâmetro ou circunferência dos caules e altura <strong>de</strong> cada<br />
indivíduo. Os diâmetros foram mensurados com paquímetro, realizando duas<br />
medidas perpendiculares na base do caule <strong>de</strong> cada indivíduo, obtendo-se a média<br />
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