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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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INTRODUÇÃO GERAL<br />

O Estado <strong>de</strong> Santa Catarina possui uma extensão territorial <strong>de</strong> 95.985km²,<br />

dos quais 85% estavam originalmente cobertos por floresta, comumente chamada<br />

<strong>de</strong> Mata Atlântica. Atualmente, cerca <strong>de</strong> 18% da área do estado mantém sua<br />

vegetação original. Uma <strong>de</strong>scrição mais <strong>de</strong>talhada da vegetação do estado <strong>de</strong><br />

Santa Catarina revela que a cobertura <strong>florestal</strong> está subdivida <strong>em</strong>: (1) Floresta<br />

Ombrófila Densa e seus ecossist<strong>em</strong>as associados, manguezais e restingas, (2)<br />

Floresta ombrófila Mista, (3) Floresta Estacional S<strong>em</strong>i<strong>de</strong>cidual, (4) áreas <strong>de</strong><br />

campos e (5) as porções com floresta nebular (RBMA, 2008).<br />

O Planalto Norte Catarinense era originalmente coberto, <strong>em</strong> sua maior<br />

parte, por florestas úmidas dos tipos Floresta Ombrófila Mista com áreas <strong>de</strong><br />

tensão ecológica entre esta e a Floresta Ombrófila Densa. Entretanto, esta região<br />

foi alvo da intensa exploração pela indústria ma<strong>de</strong>ireira durante as ultimas<br />

décadas, culminando no chamado “ciclo da ma<strong>de</strong>ira”. Após o esgotamento dos<br />

recursos ma<strong>de</strong>ireiros <strong>de</strong>u-se início ao plantio <strong>de</strong> exóticas, presentes atualmente<br />

nesta região, formando um mosaico entre estes e os fragmentos <strong>de</strong> vegetação<br />

nativa.<br />

A fragmentação <strong>de</strong> habitats possui três componentes essenciais: a perda<br />

<strong>de</strong> habitat original, aumento do isolamento das manchas <strong>de</strong> habitat e a redução do<br />

tamanho do habitat, gerando a queda da diversida<strong>de</strong> biológica <strong>em</strong> relação ao<br />

habitat original (WILCOX e MURPHY, 1985; METZGER, 2000). Nesse sentido,<br />

são fundamentais estudos comparativos entre a abundância e distribuição <strong>de</strong><br />

espécies <strong>em</strong> paisagens com usos distintos.<br />

A drástica alteração na paisag<strong>em</strong> é imediatamente refletida na estrutura e<br />

composição das comunida<strong>de</strong>s da fauna, porém são percebidas com mais<br />

freqüência para as espécies <strong>de</strong> médio e gran<strong>de</strong> porte, <strong>em</strong>bora as comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

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