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PERDAS DE SOLO E NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA EM ...

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2 REVISÃO <strong>DE</strong> LITERATURA<br />

2.1 HISTÓRICO DO PREPARO DO <strong>SOLO</strong> <strong>EM</strong> PLANTAÇÕES FLORESTAIS<br />

De acordo com FONSECA (1978) os primeiros florestamentos realizados nas<br />

décadas de 60 e 70 baseavam-se nos sistemas de preparo agrícola convencionais<br />

então existentes, ou seja, abertura de áreas extensas, remoção da vegetação original,<br />

e revolvimento intensivo do solo com arados e grades. Embora este sistema tenha<br />

favorecido o desenvolvimento da silvicultura nacional, por outro lado, foram<br />

observados muitos aspectos negativos, principalmente relacionados à conservação<br />

do solo, que colocavam em risco a sustentabilidade de todo o sistema florestal<br />

(STAPE et al., 2002).<br />

Com o passar do tempo, houve um melhor conhecimento da dinâmica de<br />

crescimento da floresta e ficaram evidenciadas as diferenças em relação aos sistemas<br />

agrícolas, adotando-se então diferentes formas de preparo do solo em silvicultura<br />

(ZEN et al., 1995). Nos anos 80 surgiu a grade Bedding, trazendo avanços quanto<br />

aos aspectos de operacionalidade e conservação do solo. A denominação: Bedding<br />

se deve às camas ou camalhões que o equipamento forma em sua passagem. Os<br />

camalhões são feitos em nível, com menor revolvimento do solo que nos<br />

equipamentos convencionais, reduzindo desta maneira os riscos de erosão. Em áreas<br />

de reforma florestal onde foi efetuado o corte raso, ela possibilita o realinhamento<br />

das linhas de plantio (em nível) e facilita a realização conjunta do preparo e da<br />

adubação de base (SIMÕES et al., 1981).<br />

A partir da década de 90, a tendência foi o cultivo mínimo, com o objetivo de<br />

utilizar os resíduos florestais como barreira física ao escorrimento de água no<br />

interior dos talhões e a eliminação das práticas de construção de terraços que<br />

aumentavam os custos da reforma dos povoamentos florestais (SANCHES et al.,<br />

1995; GAVA, 2002). Mesmo sendo considerado como um avanço expressivo na<br />

silvicultura brasileira, o cultivo mínimo apresenta suas limitações e necessita de<br />

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