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Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular SBCCV Boletim ...

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<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Cirurgia</strong> <strong>Cardiovascular</strong><br />

<strong>SBCCV</strong><br />

<strong>Boletim</strong> Científico<br />

Número 6 - 2011<br />

Editores: Walter J. Gomes – wjgomes.dcir@epm.br<br />

Domingo M. Braile – domingo@braile.com.br<br />

Editores Associados: Luciano Albuquerque – alb.23@terra.com.br<br />

Orlando Petrucci -<br />

petrucci@unicamp.br<br />

Para pedido do artigo na íntegra – revista@sbccv.org.br<br />

- Educação Médica Continuada<br />

Mantenha-se Atualizado<br />

A Revista <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Cirurgia</strong> <strong>Cardiovascular</strong> / Brazilian Journal of <strong>Cardiovascular</strong> Surgery<br />

disponibiliza 30 testes do EMC <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o volume 24.1. Cada teste concluído com 100% <strong>de</strong> acerto vale<br />

1 ponto para Obtenção ou Reavaliação do título <strong>de</strong> Especialista.<br />

Acesse: http://www.rbccv.org.br/emc


1.Um coração com 67 stents<br />

Rami N. Khouzam, MD, Rajvir Dahiya, MD, Richard Schwartz, MD<br />

Mineola, New York<br />

Journal of the American College of Cardiology Vol. 56, No. 19, 2010<br />

Paciente do sexo masculino com 56 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> com angina, sem alterações<br />

eletrocardiográficas ou elevação <strong>de</strong> troponina. A coronariografia mostrou oclusão total<br />

da artéria circunflexa on<strong>de</strong> foi liberado um novo stent, sendo o stent <strong>de</strong> número 67. O<br />

paciente tem 28 cateterismos cardíacos prévios em 10 anos <strong>de</strong> evolução com stents<br />

colocados em suas artérias coronárias nativas e também em três pontes <strong>de</strong> safena.<br />

Todos os stents foram colocados para aliviar a sua angina que é refratária utilizando<br />

medicação máxima e laser transmiocárdico. Os stents po<strong>de</strong>m ser uma boa ferramenta<br />

para aliviar a dor e ajudar na revascularização, mas eles são propensos a trombose e<br />

reestenose. Se eles falham, assim como o tratamento médico otimizado não temos<br />

outras ferramentas alternativas. Este caso é mostrado apenas para pensarmos em<br />

algumas questões: “Quanto <strong>de</strong>vemos investir neste tipo <strong>de</strong> tratamento?”, “temos<br />

diretrizes para estes casos?” e “O que po<strong>de</strong> ser oferecido a mais para a melhora dos<br />

sintomas?” necessitamos <strong>de</strong> mais estudos para avaliar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida versus o<br />

risco <strong>de</strong> tantos stents.<br />

2.Complicações Neurológicas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> cirurgia <strong>de</strong> revascularização sem CEC com e<br />

sem a manipulação da aorta ascen<strong>de</strong>nte: Meta análise <strong>de</strong> 11.398 pacientes <strong>de</strong> 8<br />

estudos observacionais.<br />

Martin Misfeld, R. John L. Brereton, Elizabeth A. Sweetman and Gordon S. Doig.<br />

The Journal of Thoracic and <strong>Cardiovascular</strong> Surgery Volume 142, Issue 2, August<br />

2011, Pages e11-e17


OBJETIVO: Complicações neurológicas após a cirurgia <strong>de</strong> revascularização do<br />

miocárdio ainda é um assunto que preocupa. A cirurgia sem CEC é uma estratégia<br />

cirúrgica proposta para diminuir esta preocupação. O uso <strong>de</strong> cirurgia sem CEC com a<br />

técnica <strong>de</strong> não tocar a aorta ascen<strong>de</strong>nte po<strong>de</strong> ainda trazer maiores benefícios. Esta é<br />

uma revisão sistemática da literatura <strong>de</strong> todas as evidências publicadas comparando<br />

complicações neurológicas em pacientes submetidos a cirurgia com CEC não tocando a<br />

aorta versus pacientes que tiveram manipulação da aorta ascen<strong>de</strong>nte.<br />

MÉTODOS: Foram pesquisados o PubMed e Embase <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2008 até os dias<br />

atuais. Especialistas foram contatados e uma lista <strong>de</strong> referências também foi feita<br />

manualmente. O processo <strong>de</strong> procura não foi limitado a língua inglesa. Os estudos<br />

observacionais comparando técnicas padrão sem CEC com técnicas sem CEC sem<br />

tocar a aorta ascen<strong>de</strong>nte foram incluídos no estudo se nestes havia <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> danos<br />

neurológicos (aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral ou aci<strong>de</strong>nte isquêmico transitório). A meta<br />

análise foi feita analisando as diferenças entre os grupos consi<strong>de</strong>rando as diferenças<br />

neurológicas.<br />

RESULTADOS: A procura eletrônica i<strong>de</strong>ntificou 1428 resumos que resultaram em 331<br />

artigos completos. Oito estudos observacionais <strong>de</strong>screveram um total <strong>de</strong> 5619 casos <strong>de</strong><br />

complicações neurológicas em pacientes com a cirurgia sem CEC sem manipular a<br />

aorta e 5779 casos com manipulação da aorta. As complicações pós operatórias foram<br />

menores no grupo sem manipulação da aorta ascen<strong>de</strong>nte (Odds ratio 0,46; intervalo <strong>de</strong><br />

confiança 95% 0.29 – 0,72); P


RESULTADOS: o índice <strong>de</strong> achados <strong>de</strong> coronariopatia obstrutiva em cateterismos<br />

cardíacos eletivos variou <strong>de</strong> 23 a 100% entre os hospitais (mediana 45%, interquartil 39<br />

a 52%) e foram semelhantes <strong>de</strong> ano para ano e mesmo quando diferentes <strong>de</strong>finições <strong>de</strong><br />

coronariopatia foram empregadas. Os locais com menor incidência <strong>de</strong> achados <strong>de</strong><br />

doença coronária tinham pacientes mais jovem submetidos ao cateterismo, baixo risco<br />

segundo a classificação <strong>de</strong> Framinghan (33% vs. 21% , P


<strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> durante o seguimento tardio. I<strong>de</strong>ntificar os mecanismos que ocasionam<br />

estes achados é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para melhora da sobrevida tardia nos pacientes<br />

com baixa albumina e que são submetidos a revascularização do miocárdio.<br />

5.Reversão <strong>de</strong> Insuficiência Cardíaca Grave com Mecanismo <strong>de</strong> Assistência<br />

Circulatória com Fluxo Contínuo e Terapia Farmacológica. Um estudo prospectivo.<br />

Emma J. Birks, FRCP, PhD; Robert S. George, BSc, BM, MRCS; Mike Hedger, RN;<br />

Toufan Bahrami, FRCS; Penny Wilton, FRACS; Christopher T. Bowles, PhD; Carole<br />

Webb, BSc; Robert Bougard, BSc; Mohammed Amrani, FRCS; Magdi H. Yacoub,<br />

FRS;
Gilles Dreyfus, FRCS; Asghar Khaghani, FRCS<br />

Circulation. 2011;123:381-390<br />

INTRODUÇÃO: O uso combinado <strong>de</strong> terapia medicamentosa e mecanismos <strong>de</strong><br />

assistência ventricular que <strong>de</strong>scomprimam o ventrículo esquerdo proporcionam melhora<br />

significativa do mesmo, permitindo a remoção da bomba em 2/3 dos pacientes com<br />

miocardiopatia dilatada que receberam o Heartmate I que é um mecanismo pulsátil.<br />

Entretanto, este protocolo não foi testado em pacientes que receberam o Heartmate II<br />

que é um mecanismo <strong>de</strong> assistência não pulsátil.<br />

MÉTODOS: Estudo prospectivo com 20 pacientes que receberam a combinação <strong>de</strong><br />

inibidores <strong>de</strong> enzima conversora, beta bloqueadores, inibidor <strong>de</strong> angiotensina II e<br />

antagonistas <strong>de</strong> aldosterona e foram regularmente avaliados com ecocardiograma, teste<br />

<strong>de</strong> esforço e cateterismos e utilizaram a bomba <strong>de</strong> fluxo contínuo em baixa rotação.<br />

Antes do equipamento <strong>de</strong> assistência ventricular ter sido introduzido a ida<strong>de</strong> média dos<br />

pacientes era 35±12 anos (16 sexo masculino), os pacientes estavam com 2±0,9<br />

inotrópicos, 7 tinham balão intra aórtico, 2 foram hemofiltrados, 2 em ventilação<br />

mecânica e 3 tinham usado antes outro mecanismo <strong>de</strong> assistência (Levitronix) e 1<br />

estava em ECMO. O índice cardíaco era <strong>de</strong> 1,4±0,4 L.min -1 .m -2 , a pressão <strong>de</strong> capilar era<br />

31±6 mmHg, a história <strong>de</strong> insuficiência cardíaca era <strong>de</strong> 3±3 anos <strong>de</strong> evolução. Um<br />

paciente per<strong>de</strong>u o seguimento e morreu <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 240 dias do suporte circulatório. Dos<br />

19 pacientes que restaram, 12 foram explantados do suporte circulatório 268±5 dias<br />

após o implante. Oito estavam sintomáticos quanto a insuficiência cardíaca por menos<br />

<strong>de</strong> 6 meses e 4 por mais <strong>de</strong> 6 meses. Antes do explante, com o fluxo baixo por 15<br />

minutos, a fração <strong>de</strong> ejeção era <strong>de</strong> 70±7%, o diâmetro diastólico <strong>de</strong> 48±5 mm, o<br />

diâmetro sistólico era <strong>de</strong> 32±5 mm, o consumo <strong>de</strong> oxigênio era <strong>de</strong> 21 mL.kg -1 .min. -1 , a<br />

pressão <strong>de</strong> capilar era <strong>de</strong> 5±4 mmHg, e o índice cardíaco <strong>de</strong> 3,6±0,6 L.min -1 .m -2 . A<br />

sobrevida estimada sem recorrência <strong>de</strong> insuficiência cardíaca foi <strong>de</strong> 83% com 1 e 3 anos<br />

<strong>de</strong> seguimento. Depois <strong>de</strong> 430±337 dias <strong>de</strong> seguimento, os pacientes que apresentavam<br />

fração <strong>de</strong> ejeção <strong>de</strong> 58±13%, diâmetro diastólico <strong>de</strong> 59±9 mm, diâmetro sistólico <strong>de</strong><br />

42±10 e o consumo <strong>de</strong> oxigênio <strong>de</strong> 22±5 mL.kg -1 .min. -1 .<br />

CONCLUSÕES: A reversão <strong>de</strong> insuficiência cardíaca terminal secundária a<br />

miocardiopatia não isquêmica po<strong>de</strong> ser atingida em uma substancial proporção <strong>de</strong><br />

pacientes com fluxo não pulsátil e em combinação com a terapia farmacológica.


6. O treinamento <strong>de</strong> anastomoses em mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> simulação qualifica a<br />

performance <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes em cirurgia cardiovascular.<br />

A randomized evaluation of simulation training on performance of vascular<br />

anastomosis on a high-fi<strong>de</strong>lity in vivo mo<strong>de</strong>l: The role of <strong>de</strong>liberate practice. Price<br />

J, Naik V, Boodhwani M et al. J Thorac Cardiovasc Surg. 2011 Sep;142(3):496-503.<br />

Epub 2011 Jul 13.<br />

Apesar dos indícios <strong>de</strong> benefício da prática <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s cirúrgicas em um ambiente<br />

simulado, o uso <strong>de</strong> simulação no treinamento em cirurgia cardíaca tem sido limitado.<br />

Neste estudo, 39 resi<strong>de</strong>ntes em cirurgia cardiovascular foram randomizados para<br />

receberem, durante 2 semanas, (1) orientação supervisionada por um tutor<br />

especialistaum tutorial especialista ou (2) a mesma supervisão do tutor acrescida <strong>de</strong> um<br />

treinamento individual utilizando um simulador. A prática individual consistiu <strong>de</strong> 10<br />

anastomoses realizadas no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> banco comercialmente disponível, com enxertos<br />

<strong>de</strong> 4 mm <strong>de</strong> politetrafluoretileno, simulando vasos sanguíneos . Ao término, os<br />

indivíduos realizaram uma anastomose término-lateral, em um mo<strong>de</strong>lo suíno vivo, em<br />

condições realistas <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> operação. Os <strong>de</strong>sfechos incluíram qualida<strong>de</strong> na<br />

anastomose e tempo <strong>de</strong> execução. Análise estatística foi realizada utilizando não<br />

paramétricos, técnicas <strong>de</strong> análise univariada.<br />

Resi<strong>de</strong>ntes que praticaram o treinamento individual em simuladores apresentaram<br />

pontuação maior na avaliação da anastomose (p = 0,02) e realizaram a anastomose<br />

significativamente mais rápido (777 seg vs 977 seg p= 0,04). A confiabilida<strong>de</strong><br />

interobservador foi alta entre os observadores especialistas (coeficiente <strong>de</strong> correlação =<br />

0,8).Em conclusão, os autores sugerem que o treinamento em simulador <strong>de</strong>ve ser<br />

incorporado aos currículos <strong>de</strong> residência em cirurgia cardiovascular, para melhorar o<br />

<strong>de</strong>sempenho sala <strong>de</strong> cirurgia.<br />

7. A recomendação <strong>de</strong> não revascularizar coronárias ocluídas, após 24 horas <strong>de</strong><br />

evolução do infarto, não vem sendo seguida nos Estados Unidos.<br />

Impact of National Clinical Gui<strong>de</strong>line Recommendations for Revascularization of<br />

Persistently Occlu<strong>de</strong>d Infarct-Related Arteries on Clinical Practice in the United<br />

States. Deyell MW, Buller CE, Miller LH et al. Arch Intern Med. 2011 Jul 11. [Epub<br />

ahead of print]<br />

O ensaio clínico OAT (Occlu<strong>de</strong>d Artery Trial), publicado em 2006., não <strong>de</strong>monstrou<br />

benefício da intervenção percutânea, em coronárias ocluídas por mais <strong>de</strong> 24 horas, após<br />

infarto do miocárdio . O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi <strong>de</strong>terminar o impacto dos resultados do<br />

OAT na prática clínica.Foram i<strong>de</strong>ntificados todos os pacientes inscritos no Registro<br />

CathPCI, <strong>de</strong> 2005 a 2008, submetidos a cateterismo no mínimo 24 horas após IAM. Um<br />

total <strong>de</strong> 28 780 registro <strong>de</strong> pacientes , em 896 hospitais foram incluídos. Em geral, não<br />

houve redução significativa na taxa mensal <strong>de</strong> angioplastias, realizadas para oclusões<br />

com mais <strong>de</strong> 24 horas, após a publicação do OAT trial (OR 0,997) ou mesmo após a<br />

publicação <strong>de</strong> Diretriz, incorporando esta recomendação (OR 1,007). Estes achados<br />

sugerem que os resultados do estudo OAT, que não <strong>de</strong>monstrou benefício com a<br />

revascularização percutânea tardia pós-IAM, não tem sido incorporados à prática<br />

clínica dos hospitais nos Estados Unidos.


8. Terapia antitrombótica combinada acrescenta riscos <strong>de</strong> sangramento em<br />

pacientes com fibrilação atrial, revela subanálise do estudo AMADEUS.<br />

Bleeding Risk in Patients With Atrial Fibrillation: The AMADEUS Study. Lane DA,<br />

Kamphuisen PW, Minini P et al. Chest. 2011 Jul;140(1):146-55. Epub 2011 Mar 17.<br />

Para avaliar o impacto da terapia antitrombótica combinada, na prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte<br />

vascular cerebral, e no risco <strong>de</strong> hemorragia grave, em pacientes com fibrilação atrial<br />

(FA), realizamos uma análise post-hoc <strong>de</strong> 4.576 pacientes inscritos no ensaio<br />

AMADEUS . Pacientes com fibrilação atrial crônica foram randomizados para receber<br />

idraparinux (2,5 mg por semana) (n = 2.283) ou dose ajustada antagonistas da vitamina<br />

K ((n = 2.293). Desses pacientes, 848 (18,5%) receberam terapia antiplaquetária<br />

(aspirina, ticlopidina, clopidogrel, etc), associada ao tratamento <strong>de</strong> anticoagulação<br />

(terapia antitrombótica combinada). Da amostra total, 572 pacientes (15% ao ano)<br />

apresentaram sangramento, e 103 (2,6% ao ano) apresentaram graves eventos<br />

hemorrágicos. Pacientes que receberam terapia antitrombótica combinada tiveram 2,5<br />

vezes maior risco <strong>de</strong> eventos hemorrágicos graves, em comparação com aqueles que<br />

receberam apenas a terapia anticoagulante. Análise multivariada revelou que ida<strong>de</strong><br />

maior que 65 a 74 anos (1,44, 1,14-1,82) e ≥ 75 anos (1,59, 1,24-2,04, P = 0,001) e por<br />

terapia <strong>de</strong> combinação antitrombótica (2,47, 2,07-2,96, P


experiência, os autores afirmam não haver evidência <strong>de</strong> um excesso <strong>de</strong> risco<br />

perioperatório, em pacientes submetidos a cirurgias cardíacas, nas condições <strong>de</strong><br />

transmissão ao vivo.<br />

10. Indivíduos casados procuram atendimento mais rápido, em casos <strong>de</strong> infarto<br />

agudo do miocárdio.<br />

Atzema CL, Austin PC , Huynh T et al. Effect of marriage on duration of chest pain<br />

associated with acute myocardial infarction before seeking care. CMAJ<br />

10.1503/cmaj.110170 2011 [Epub ahead of print]<br />

Para <strong>de</strong>terminar se o estado civil associa-se com a duração da dor no peito, sofrida<br />

pelos pacientes com infarto agudo do miocárdio, antes <strong>de</strong> procurarem atendimento,<br />

analisou-se uma coorte <strong>de</strong> base populacional <strong>de</strong> pacientes com infarto agudo do<br />

miocárdio, internados em 96 hospitais do Canadá. Usando análise multivariada, foram<br />

avaliados o estado civil em relação à apresentação da dor torácica, e a possível<br />

influência do gênero. Entre 4403 pacientes elegíveis com IAM, a ida<strong>de</strong> média foi 67<br />

anos, e 1.486 (34%) eram mulheres. Quase a meta<strong>de</strong> (46%) procuraram um hospital<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> duas horas, e 73% <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seis horas. Na análise geral, 75% dos pacientes<br />

casados, 68% dos solteiros, 69% dos divorciados e 71% dos viúvos apresentara-se<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seis horas do aparecimento da dor torácica. Ser casado reduziu em 55% a<br />

chance <strong>de</strong> apresentação tardia (superior a 6 horas), em relação a ser sozinho (OR 0,46 -<br />

p

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