Estudo da remodelação óssea no úmero após uma artroplastia do ...
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não existência de osso e existência de osso cortical, respectivamente. Para valores intermédios,<br />
como referi<strong>do</strong> anteriormente, obtém-se a existência de osso trabecular com porosi<strong>da</strong>de variável.<br />
Figura 2.1 – Modelo material de optimização (Fonte: (Folga<strong>do</strong> 2004))<br />
Esta formulação conduz a um material ortotrópico, permitin<strong>do</strong> a identificação <strong>da</strong> orientação<br />
<strong>da</strong>s células unitárias e consequentemente a simulação de osso como um material orienta<strong>do</strong>.<br />
Assim sen<strong>do</strong>, em ca<strong>da</strong> ponto, o osso é caracteriza<strong>do</strong> pelos parâmetros <strong>da</strong> microestrutura<br />
= , , , que caracterizam a densi<strong>da</strong>de relativa µ e, pela orientação <strong>da</strong> célula, defini<strong>da</strong><br />
pelos ângulos de Euler, = , , . De <strong>no</strong>tar <strong>no</strong> entanto que, <strong>da</strong><strong>do</strong> o objectivo <strong>do</strong> presente<br />
trabalho se centrar n<strong>uma</strong> análise de densi<strong>da</strong>des, apenas se têm em conta os parâmetros =<br />
, , .<br />
As proprie<strong>da</strong>des mecânicas são obti<strong>da</strong>s através <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> de homogeneização, que<br />
procura encontrar, para um material poroso e consequentemente heterogéneo, um material<br />
homogéneo com proprie<strong>da</strong>des equivalentes, cuja dependência <strong>da</strong> microestrutura deixe de ser<br />
explícita (Guedes e Kikuchi 1990). De um mo<strong>do</strong> geral, o méto<strong>do</strong> consiste na consideração, para<br />
ca<strong>da</strong> ponto <strong>do</strong> espaço, de <strong>uma</strong> célula de dimensões microscópicas, quan<strong>do</strong> compara<strong>da</strong> com a<br />
dimensão global <strong>do</strong> material, na qual se aplicam seis casos independentes de tensão ou extensão.<br />
Ca<strong>da</strong> caso conduz a um conjunto de seis equações e, <strong>no</strong> total, de trinta e seis equações<br />
constitutivas que permitem a determinação <strong>do</strong> tensor E H ijkl, através <strong>da</strong> relação entre a média de<br />
tensões e extensões, como descrito em (1). Para a análise descrita ser váli<strong>da</strong>, a célula<br />
considera<strong>da</strong> tem que ser suficientemente pequena para que, a nível macroscópico, possa ser<br />
considera<strong>da</strong> como pontual e suficientemente grande para que represente <strong>uma</strong> amostra estatística<br />
<strong>da</strong> microestrutura (Zohdi e Wrigges 2005).<br />
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