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Anastomose arterial no<br />
Anastomose arterial no<br />
transplante hepático: sutura<br />
contínua nua versus sutura em<br />
pontos separados mostra<br />
diferença a em incidência de<br />
trombose da artéria ria hepática.<br />
Autor: Alexandre Saboia Leitão Júnior J<br />
Orientador: José Huygens Parente<br />
Garcia
Introdução<br />
Trombose da artéria ria hepática (TAH)- importante<br />
causa de morte e perda do enxerto no<br />
transplante hepático<br />
Outras complicações: estenose, aneurisma e<br />
síndrome do roubo ( (steal<br />
syndome).<br />
Incidência em algumas séries s 3<br />
ries 3-9%<br />
A TAH pode ser: precoce (< que 4 semanas) e<br />
tardia (>4 semanas)<br />
Sintomas associados
Introdução<br />
Fatores cirúrgicos rgicos e não cirúrgicos<br />
rgicos<br />
associados a TAH<br />
O tipo de anastomose mais importante<br />
Tratamento: TAH precoce: cirúrgico<br />
rgico<br />
cirúrgico<br />
rgico<br />
TAH tardio: conservador ou<br />
Necessidade de retransplante
Objetivo<br />
O objetivo desse trabalho é comparar as<br />
incidências de TAH entre o grupo de<br />
pacientes submetidos à anastomose<br />
arterial com sutura contínua nua e o grupo de<br />
sutura em pontos separados
Materiais e Métodos M<br />
Estudo retrospectivo<br />
200 transplantes entre maio de 2002 e<br />
dezembro de 2006<br />
Revisão dos registros médicos m<br />
Revisados aspectos como: idade, sexo,<br />
tempo de isquemia fria e isquemia quente,<br />
número e tipo de anastomose arterial e<br />
sinais e sintomas de TAH
Materiais e Métodos M<br />
Os pacientes foram divididos em 2 grupos:<br />
105 pacientes submetidos a anastomose arterial<br />
com Prolene 7/0 com sutura contínua nua (grupo<br />
SC)<br />
95 pacientes submetidos a anastomose arterial<br />
com sutura em pontos separados (grupo SPS)<br />
Anastomose preferencial tronco celíaco do<br />
Anastomose preferencial tronco cel<br />
doador com artéria hep<br />
ria hepática do receptor
Materiais e Métodos M<br />
Todos os pacientes transplantados submeteram-<br />
se a US com doppler na 1ª 1 semana (no primeiro<br />
PO e no 7o. PO)<br />
Suspeita de TAH ao US confirmado por<br />
arteriografia<br />
Hematócrito<br />
foi mantido em 30%, enzimas<br />
hepáticas e coagulação controladas<br />
rigorosamente<br />
Imunossupressores
Materiais e Métodos M<br />
Critério rio de exclusão: pacientes submetidos<br />
a anastomose que utilizaram conduto<br />
aórtico<br />
Os dados foram analisados por SPSS<br />
O teste chi quadrado foi utilizado para<br />
análise estatísticas<br />
sticas
Resultados<br />
Dos 200 transplantados, 151 homens e 49<br />
mulheres<br />
Idade média m<br />
de 48 anos<br />
Cirrose por hepatite C e alcoólica<br />
lica-<br />
Principais causas de transplante<br />
De todos os pacientes, 13 pacientes<br />
apresentaram TAH<br />
Incidência global de 6%
Resultados<br />
Dos 13 casos de TAH, 9 foram precoces e<br />
4 tardios<br />
Todos diagnosticados com US e<br />
confirmados com arteriografia<br />
Análise estatística stica dos outros fatores<br />
demonstrou que não houve diferença<br />
significativa entre os dois grupos ( tab. . 1)
Tabela1. Dados demográficos e cirúrgicos em pacientes dos grupos SC e SPS<br />
Variável<br />
Grupo SC<br />
(n=105)<br />
Grupo SPS<br />
(n=94)<br />
Idade do receptor 48+/- 13 49+/- 13 NS<br />
Valor do p<br />
Razão sexo (M:H) 1:3 1:3 NS<br />
Tempo de<br />
isquemia fria<br />
Tempo de<br />
isquemia quente<br />
358+/-70,4<br />
349+/-84,2<br />
NS<br />
51+/-10,1<br />
10,1 48+/-12,0<br />
NS<br />
TAH<br />
(precoce/tardia)<br />
11(10%)<br />
(8/3)<br />
2(2%)<br />
(2/0)<br />
0,0173<br />
Os dados são apresentados em médias e desvios padrões. Os tempos de isquemia<br />
Quente e frio são apresentados em minutos.<br />
Abreviações: SC, sutura contínua; SPS, sutura em pontos separados; H, homem;<br />
M, mulher; TAH, trombose da artéria hepática; NS, não significante
Resultados<br />
No grupo SC, houve 11 casos de TAH,<br />
com incidência de 10%.<br />
No grupo SPS, houve 2 casos de TAH,<br />
com incidência de 2%<br />
Diferença a significativa entre os grupos,<br />
com RR=1,674, e um IC de 1,276 a 2,198<br />
com p
Discussão<br />
Apesar da melhora nas técnicas t<br />
cirúrgicas,<br />
rgicas,<br />
a anastomose arterial permanece com<br />
altos riscos de trombose<br />
Muitos fatores de risco são implicados,<br />
porém m o tipo de anastomose é o principal<br />
No transplante, há h um cuidado importante<br />
no manuseio na anastomose arterial
Discussão<br />
As manifestações clínicas variaram desde<br />
assintomáticos, ticos, até perda de enxerto e<br />
morte.<br />
Uma vez diagnosticada TAH,<br />
trombectomia deve ser realizada<br />
imediatamente<br />
imediatamente<br />
Retransplante<br />
Retransplante deve ser tentado, apesar da<br />
grande mortalidade associada
Discussão<br />
O grupo de SC apresentou uma incidência de<br />
TAH de 10%, enquanto que o SPS foi de 2%<br />
Essa diferença a foi estatisticamente significativa,<br />
indicando que a sutura em pontos separados<br />
tem menor risco de TAH que a sutura contínua<br />
nua<br />
Os dois grupos foram estatisticamente<br />
semelhantes nos dados demográficos,<br />
reforçando essa afirmativa
Conclusão<br />
Houve diferença a entre os dois tipos de<br />
anastomose arterial no Transplante<br />
hepático<br />
O estudo sugere que a sutura em pontos<br />
separados é a melhor para reconstrução<br />
arterial, e sua utilização<br />
é uma boa forma<br />
de prevenção de TAH
Referências<br />
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620.