15 - Instituto Politécnico de Viseu
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Ester Araújo<br />
Comunicação, Cultura e Documentação - IPV<br />
earaujo@pres.ipv.pt<br />
A Aula Magna do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> recebeu, nos dias 9<br />
e 10 <strong>de</strong> Outubro, o Congresso Nacional <strong>de</strong> Enfermagem Veterinária –<br />
CNEV, o primeiro do género a ser realizado em Portugal e que nasceu da<br />
iniciativa da Secção <strong>de</strong> Ciências Veterinárias do Departamento <strong>de</strong> Zootecnia,<br />
Engenharia Rural e Veterinária (DZERV) da Escola Superior Agrária do IPV.<br />
“Proporcionar um fórum <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong>bate”, contribuindo<br />
para a divulgação do curso <strong>de</strong> Enfermagem Veterinária e respectiva<br />
profissão foi o objectivo dos organizadores <strong>de</strong>ste 1º Congresso, que<br />
contaram com o apoio e colaboração das Escolas Superiores Agrárias <strong>de</strong><br />
Bragança, Castelo Branco, Elvas e Ponte <strong>de</strong> Lima e ainda da Associação<br />
dos Enfermeiros Veterinários Portugueses (AEVP).<br />
A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> realizar uma iniciativa <strong>de</strong>ste tipo partiu das cinco Escolas<br />
Agrárias referidas, que ministram o Curso <strong>de</strong> Enfermagem Veterinária, as<br />
quais elegeram <strong>Viseu</strong> para a concretização <strong>de</strong>ste primeiro congresso.<br />
Entretanto, ficou já <strong>de</strong>cidido que o segundo CNEV irá ser organizado pela<br />
Escola Superior Agrária <strong>de</strong> Ponte <strong>de</strong> Lima e terá lugar em Outubro <strong>de</strong> 2011.<br />
Os gran<strong>de</strong>s temas do 1º Congresso Nacional <strong>de</strong> Enfermagem<br />
Veterinária foram a “Saú<strong>de</strong> Oral”, “Nutrição e<br />
Alimentação”, “Cuidados Gerais <strong>de</strong> Enfermagem”,<br />
“Enfermagem Veterinária em Portugal e no Mundo” e<br />
“O futuro da Profissão”.<br />
A iniciativa teve como <strong>de</strong>stinatários enfermeiros<br />
veterinários e estudantes <strong>de</strong> enfermagem veterinária,<br />
e contou, segundo a organização, com “uma<br />
surpreen<strong>de</strong>nte a<strong>de</strong>são” que rondou os 400<br />
participantes.<br />
Em paralelo, no segundo dia, <strong>de</strong>correu nas<br />
instalações da Escola Superior Agrária <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> um<br />
Workshop sobre o tema “Enfermagem Veterinária na<br />
Clínica <strong>de</strong> Animais Exóticos”, que preencheu por<br />
completo o número <strong>de</strong> vagas existentes.<br />
Continuação da Pág. 16<br />
observância isolada ou colectiva, em público ou em particular”. A<br />
cristalização <strong>de</strong>stes i<strong>de</strong>ais em direitos efectivos, foi uma das metas <strong>de</strong>sta<br />
Declaração. Embora esta i<strong>de</strong>ia tenha, há muito tempo, surgido na história<br />
e no pensamento humano, a concepção <strong>de</strong> que os direitos fundamentais<br />
dos seres humanos <strong>de</strong>vem constituir-se como objecto <strong>de</strong> uma regulação<br />
por parte da Comunida<strong>de</strong> Internacional, emergiu somente após as terríveis<br />
violações dos direitos humanos durante a II Guerra Mundial”.<br />
A Coor<strong>de</strong>nadora do Curso <strong>de</strong> Comunicação Social da ESEV<br />
sustentou, também a propósito, que “a socieda<strong>de</strong> oci<strong>de</strong>ntal tem vindo <strong>de</strong><br />
forma substantiva a transformar-se num espaço plural, multicultural e<br />
multirreligioso fazendo emergir os conceitos <strong>de</strong> “liberda<strong>de</strong> individual <strong>de</strong><br />
consciência” e <strong>de</strong> “liberda<strong>de</strong> religiosa”. Por outro lado, existe<br />
da parte dos principais lí<strong>de</strong>res religiosos, uma crescente<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar que existe um patamar comum <strong>de</strong><br />
moralida<strong>de</strong> que promove a urgência <strong>de</strong> um diálogo solidário. O<br />
reconhecimento <strong>de</strong> uma raiz comum, profundamente humana,<br />
é vital para que o diálogo se converta numa <strong>de</strong>scoberta<br />
permanente do que temos em comum e da riqueza do que nos<br />
diferencia”.<br />
A finalizar a sua análise, Teresa Antas <strong>de</strong> Barros<br />
<strong>de</strong>ixou ainda uma citação do então Presi<strong>de</strong>nte da República,<br />
Jorge Sampaio (2002): “A nossa vocação universalista<br />
reforçou-se sempre nos períodos <strong>de</strong> tolerância e recuou nos<br />
períodos <strong>de</strong> intolerância. Nos primeiros, Portugal progrediu e<br />
afirmou-se, nos segundos <strong>de</strong>caiu e negou-se.”