E mais... O adeus a Ruy Mesquita - Jornalistas & Cia

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Edição 898 22 a 28 de maio de 2013
O adeus a Ruy Mesquita
daria esse privilégio ao Carmo
Chagas, ex-profissional da casa
com quem há anos já havia se
comprometido. Nem a família o
demovia dessa decisão, como
revelou o filho Ruyzito também
num encontro com Eduardo.
“Tenho aqui em casa pilhas de
documentos sobre o meu pai e
sua história de vida. E cederei
com a maior alegria para um livro
com a sua biografia. O problema
é que ele não quer e não há o
que o demova dessa decisão. Se
vocês conseguirem, terão o meu
apoio”, disse então.
• Com a morte do Dr. Ruy, os olhares
dos colaboradores e do mercado
voltam-se para os próximos
passos da família Mesquita, que,
dividida e com dezenas de herdeiros,
tem em mãos uma empresa
que enfrenta um momento difícil
e delicado e que, pela revolução
uma empresa de medicina e saúde
imprensa: (11) 3897-4122
• Com a saúde debilitada e internado
desde 25/4 no Hospital
Sírio-Libanês, em São Paulo, para
tratamento de um câncer detectado
em estado avançado na base
de sua língua, faleceu na noite
desta 3ª.feira (21/5), às 20h40,
aos 88 anos, Ruy Mesquita,
diretor de O Estado de S. Paulo.
Dr. Ruy, como o chamavam, era o
principal nome da família Mesquita
no comando do Grupo Estado
desde a morte de seu irmão Júlio
de Mesquita Neto, em 1996, e o
único representante ainda vivo e
na ativa da terceira geração dos
Mesquita. Com 60 anos de atuação
no Grupo Estado, seu primeiro
trabalho no jornal O Estado de
S.Paulo deu-se na editoria de Internacional,
ao lado de Giannino
Carta (pai de Mino Carta), nos
anos 1950. Nessa época, durante
a revolução cubana, foi o único
jornalista brasileiro a entrevistar
Fidel Castro, por quem chegou
a ser homenageado no ano seguinte
e de quem mais tarde se
tornaria um crítico contumaz, por
discordar dos caminhos trilhados
pela revolução do “comandante”.
Um dos momentos mais fulgurantes
de sua carreira foi a criação
do Jornal da Tarde, em 1966, com
Mino e companhia, que acabou
marcando a história do jornalismo
em curso na atividade jornalística,
também tem pela frente um futuro
repleto de complexos desafios e
muitas incertezas.
• Casado com Laura Maria Sampaio
Lara Mesquita, Dr. Ruy deixa
os filhos Ruyzito, Fernão, Rodrigo
e João, 12 netos e um bisneto.
• Ironia do destino, no mesmo
Hospital Sírio Libanês, onde Ruy
Mesquita esteve internado por
quase um mês, outro ilustre
paciente da imprensa brasileira,
capitão da mídia como ele, está
sob cuidados médicos há semanas:
Roberto Civita, presidente
executivo do Grupo Abril, por coincidência
um fã declarado dos editoriais
do Estadão, como declarou
a este Jornalistas&Cia, em 2007,
numa extensa entrevista para a
série Protagonistas da Imprensa
Brasileira (www.jornalistasecia.
com.br/protagonista09.htm). Civita
sofreu um aneurisma abdominal
e foi internado para uma cirurgia
de implantação de stent na veia
aorta. Uma hemorragia de graves
proporções, no entanto, tornou
o quadro de saúde dele grave,
prolongando por prazo indeter-
brasileiro pela ousadia da proposta
editorial, combinando pautas
brilhantes, visual refinado e um
aprimorado e requintado texto,
muitas vezes fazendo fronteira
com a literatura. Enquanto teve
forças, conseguiu manter o JT
como um dos mais importantes
jornais brasileiros, mas com os
prejuízos financeiros se acumulando
e as mudanças ocorridas
na gestão da empresa, viu seu
projeto perder espaço, desfigurar-
-se e se esvair progressiva e
continuamente, até fechar em
definitivo, de forma melancólica,
no final do ano passado.
• As informações de que ele
havia sido submetido a uma delicada
cirurgia de garganta, para a
retirada do tumor, correram discretamente
o mercado desde sua
internação. Pela idade avançada,
já se anteviam as dificuldades de
sobrevida. Segundo informa o
próprio Estadão, Dr Ruy manteve
até a véspera de sua internação
uma rotina constante de trabalho
minado sua internação e os cuidados
médicos a que vem sendo
submetido. Isso levou a empresa,
inclusive, a comunicar ao mercado
seu afastamento temporário e a
nomeação interina de seu filho
Giancarlo Civita, o Gianca, para
a Presidência Executiva do Grupo.
• Influentes formadores de
opinião e dirigentes de dois dos
mais importantes grupos de comunicação
do País, Civita e Mesquita
são personagens relevantes
da imprensa brasileira desde a
segunda metade do Século XX.
Com a ausência de Ruy, perde a
imprensa brasileira um dos mais
notáveis protagonistas de sua
história, herdeiro das tradições
de seus antepassados.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
no jornal, reunindo-se diariamente
com os editorialistas para traçar
as linhas gerais dos artigos do
dia seguinte.
• Sua biografia, a consagrada
história de vida que construiu
por quase nove décadas, nunca
foi registrada em livro. Não por
falta de oportunidades, mas por
decisão dele próprio, que sempre
se mostrou avesso às incursões
a respeito. Em 2007, Eduardo
Ribeiro, diretor deste J&Cia,
num encontro com ele, em que
esteve na companhia de Audálio
Dantas, Dr. Ruy agradeceu o interesse
da Mega Brasil em fazer
um livro com a sua biografia, descartou
a hipótese por não cogitar
que isso acontecesse em vida e
adiantou que, se um dia cedesse,
• Homenageado pela Mega Brasil
em abril de 2004 com o Prêmio
Personalidade da Comunicação,
em concorrida solenidade no Centro
de Convenções Rebouças, em
São Paulo, Ruy Mesquita fez um
dos mais duros discursos contra
o que chamou de murdochização
da mídia, em alusão ao megaempresário
Rupert Murdoch, então
acusado de adotar uma postura
mercantilista e negocial nas empresas
jornalísticas que adquiriu e
que comandava. No ano seguinte,
o mesmo prêmio foi concedido a
Roberto Civita.
• Veja na pág. 3 a íntegra da
nota sobre esse discurso que
Jornalistas&Cia publicou em sua
edição 434.
1 Brazilian Corporate Communications Day Berlin
st
anuncio jorn e cia.pdf 1 21/5
th
June, 5 - Berlin, Germany
aberje.com.br/brday/berlin
E mais...
Adeus também a Alberto Tamer (pág. 3)
Jornal do Senado celebra maioridade (pág. 7)
Anik Suzuki assume Diretoria de Comunicação
Corporativa do Grupo RBS (pág. 8)
Ouça também Jornalistas&Cia na Rádio Mega Brasil Online (www.megabrasil.com),
toda 4ª.feira, às 18h, com reapresentações na 5ª, às 10h, e na 6ª, às 20 horas.

Edição 898
Página 2

São Paulo - O adeus a Ruy Mesquita (continuação da capa)
(Íntegra de nota publicada em J&Cia 434, de 21/4/2004)
Edição 898
Página 3
Murdochização da mídia é risco real para a imprensa brasileira, diz Ruy Mesquita
O jornalista Ruy Mesquita foi aplaudido de pé ao receber, na última 4ª.feira (14/4), o Prêmio Personalidade da Comunicação, na
abertura solene do 7º Congresso Brasileiro de Jornalismo Empresarial, Assessoria de Imprensa e Relações Públicas. O evento
contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e da prefeita Marta Suplicy e foi prestigiado por cerca de 500 pessoas
• No discurso que fez, Mesquita
atacou de forma incisiva o que
denomina de a murdochização
da imprensa, que põe em risco o
bom jornalismo. Disse que não se
pode pensar em jornalismo como
numa fábrica de salsichas. Foi
uma alusão ao império construído
por Rupert Murdoch, que investe
em empresas de comunicação
no Reino Unido sem critérios ou
compromissos com a prática do
jornalismo, mas apenas como um
bom negócio – como qualquer
outro.
O adeus a Alberto Tamer
• Alberto Tamer, um dos grandes
nomes do jornalismo de
Economia no Brasil, com mais de
50 anos de atuação no Estadão,
faleceu em São Paulo em 19/5,
aos 81 anos, vítima de insuficiência
cardíaca. Ele estava internado
desde fevereiro, quando realizou
uma cirurgia no Hospital Albert
Einstein, e havia um mês foi transferido
para o Incor, onde acabou
falecendo. Filho de libaneses,
nascido em Santos, em 17 de
janeiro de 1932, Tamer começou
no jornalismo em 1952, pela rádio
Excelsior e jornal O Tempo, ambos
de São Paulo, cobrindo a área de
Política. Quando O Tempo fechou,
passou a trabalhar no Correio
Paulistano, onde chegou a titular
da coluna Janela Aberta. Ainda
na cobertura política, passou pela
Folha da Noite.
• Em janeiro de 1958, em plena
lua-de-mel, foi despedido do jornal
apenas por ter sido o último
repórter admitido pela editoria,
pois a empresa sempre cortava
os recém-contratados quando
havia aumento de salário obtido
por intermédio do sindicato. Desorientado,
conseguiu uma vaga
em O Estado de S.Paulo por dois
meses, na área de Economia.
Dois em um
Um dos grandes mestres do
jornalismo econômico, o querido
Alberto Tamer, morto aos 81
anos, no último domingo, 19 de
maio, era natural de Santos (SP),
filho de pai libanês e adorava a
política, mas, para fazer gosto à
família, tentou por duas vezes o
vestibular de medicina. Pretendia,
como muitos jovens originários
de famílias que imigraram do
País dos Cedros, tornar-se um
hakim, palavra que no idioma
árabe, língua de seu pai, significa,
igualmente, médico e sabedoria.
Tamer nunca conseguiria ser
médico, porém, foi um hakim,
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• Suas palavras: “Se não fosse
a manutenção dessa separação
rigorosa entre o interesse comercial
e os ideais políticos e culturais,
nós não teríamos chegado
aonde chegamos. Infelizmente, é
esse tipo de jornalismo que sofre
hoje uma terrível ameaça e pode
ter sua vida interrompida, daqui
para a frente, pelo que chamo de
murdochização da imprensa, ou
seja, a subordinação dos interesses
da política editorial aos interesses
de marketing dos jornais”.
• “O sr. Murdoch escolheu o
setor da mídia por achar que daria
mais dinheiro do que fabricar
salsichas. Mas se ele estivesse
convencido de que fabricar salsichas
daria mais dinheiro do
que dirigir jornais e televisões,
certamente iria fabricar salsichas.
Esse é o grande perigo que corre
a imprensa: que jornais como O
Estado de S. Paulo não possam
mais existir em futuro não muito
remoto”.
• Em outro trecho, Ruy fez questão
de estender a homenagem
recebida aos seus antecessores
Para garantir a permanência no
emprego – ao lado de César
Costa, Robert Appy e Frederico
Heller –, dedicou-se com afinco a
aprender tudo o que podia sobre
o setor. Desde então, nunca mais
deixou de escrever para o jornal.
Com Heller, aprendeu a fazê-lo
sem usar palavras difíceis: “Uma
vez ele implicou com uma palavra
que usei, me mandou buscar o
dicionário, viu que estava bem aplicada,
mas quando eu já ia saindo,
todo orgulhoso de ter dado ‘uma
volta’ no chefe, perguntou com
aquele sotaque carregado (Heller
era austríaco): ‘Senhorrr Tamerrr!
O senhorrr dirrria esta palavrrra à
sua namorrrada?’. Perplexo, eu
disse que não. E ele retrucou:
‘Enton, non use no texto!’ Nunca
mais esqueci”, lembrou ele no
depoimento que deu a J&Cia
quando completou 50 anos de
Estadão. Não deixou de escrever
para o jornal nem mesmo nas duas
vezes em que foi adido cultural de
imprensa na embaixada brasileira
em Londres, entre 1975 e 1977
e entre 1980 e 1983, convidado
pelo então embaixador Roberto
Campos (1917-2001). Para evitar
problemas com o governo militar,
passou a assinar com o pseudô-
um original sábio, que passou por
poucas redações, na arte da reportagem,
com linguagem acessível,
e nos editoriais da tradicional
terceira página do Estadão, onde
ingressou em 1958, numa vaga
precária de um mês na seção de
Economia, e lá ficaria por 55 anos.
Havia começado na Rádio Excelsior,
atual CBN, transferindo-se,
em 1952, para a seção de Política
do jornal O Tempo e, com o fechamento
do diário, ingressou no
Correio Paulistano, onde assinava
a coluna Janela Aberta, passando
depois pela Folha da Noite antes
da chegada ao Estadão.
Só trabalharia com o hakim
Tamer, como eu o chamava, ao
desembarcar no SBT em julho de
1988, vindo da Telemontecarlo.
Ele havia sido contratado dois
meses antes e o seu programa
Economia Popular já estava no
ar – e era um sucesso. Tamer foi
uma das primeiras contratações
feitas pelo então novo diretor
de Jornalismo do SBT Marcos
Wilson e pelo diretor executivo
Luiz Fernando Emediato, am-
nimo de Altino Tavares. Pediu
demissão quando soube da morte
de Vladimir Herzog (1937-1975),
mas, atendendo aos pedidos dos
correspondentes brasileiros em
Londres, permaneceu no cargo
até o ano seguinte, quando da
visita do ex-presidente Ernesto
Geisel (1907-1996) à Inglaterra.
• Foi, também, comentarista e
apresentador nas rádios Jovem
Pan e Eldorado e nas tevês Bandeirantes
e SBT, em São Paulo, e
Manchete, no Rio de Janeiro. Em
1994, mudou-se para Paris, de
onde enviou matérias especiais
para o Estadão, sem deixar de
escrever sua coluna. Com seu
filho, Luís Sérgio Tamer, criou
um site sobre mercado financeiro
e imposto de renda que chegou a
receber mais de 500 consultas diárias,
mas que acabou desativando
no final dos anos 1990.
• Foi convidado para participar da
criação do primeiro Curso de Jornalismo
Econômico na Faculdade
Cásper Líbero, na década de 1960,
mesmo não tendo diploma, nem
de Jornalismo, nem de Economia.
Deu palestras em faculdades durante
muitos anos, muitas vezes
com professores e alunos de
Economia na plateia.
bos também vindos do Estadão.
Economia Popular, com duração
de três minutos, ia ao ar entre o
TJ São Paulo e o TJ Brasil – no
qual era comentarista econômico.
Ele e o âncora Boris Casoy mantinham,
diariamente, um diálogo
privilegiado e de altíssimo nível,
entre 1988 e 1990, um momento
especialmente desastroso da
economia nacional – marcado
pela inflação de 80% ao mês no
período do ministro Maílson da
Nóbrega e o confisco imposto
pela ministra “colorida” Zélia
Cardoso de Mello.
Ele foi pioneiro ao tentar traduzir
com simplicidade todos os mistérios
da Economia e costumava
dizer que, pela intensidade de sua
trajetória, tinha vivido duas vidas.
Autoditada, como muitos jornalistas
de sua geração, Tamer, que desistira
do ensino superior após não
passar em dois vestibulares para
Medicina, aprendeu com método
próprio o inglês, assistindo por
duas vezes o mesmo filme, em
sessões seguidas. Falava com desenvoltura
o idioma de Shakespe-
e à união total e absoluta entre
os membros da família que participaram
da vida do jornal como
diretores. Foi, na interpretação
dos presentes, um claro recado
à própria família, que enfrenta
uma das mais duras crises de relacionamento
da história do jornal,
colocando em risco, na sua visão,
o maior de todos os patrimônios
do Grupo Estado: sua opinião,
seu posicionamento editorial e
seu engajamento político, na
intransigente defesa da liberdade
e da democracia.
• É autor dos livros O mesmo
Nordeste (Herder, 1968), Nordeste
até quando? (Apec, 1968),
Transamazônica, solução para
2001 (Apec, 1970), Nordeste, os
mesmos caminhos – Reforma
agrária, afinal (Apec, 1972), Petróleo,
o preço da dependência (Nova
Fronteira, 1980), Os caminhos do
dinheiro (Ática, 1988), e Os novos
caminhos do mercado financeiro
(Saraiva, 1991).
• Sua coluna já foi reproduzida
em mais de 40 jornais pelo País,
mas passou a ser exclusiva do
Grupo Estado. Orgulhava-se de
ter incentivado a contratação de
Dinaura Landini – a primeira
mulher a trabalhar na redação de
O Estado de S.Paulo –, de ter sido
o primeiro repórter do jornal a ir
para a Amazônia e de ser reconhecido
pela qualidade e simplicidade
do texto. Era leitor assíduo do
Jornalistas&Cia e sempre se comunicava
conosco, comentando
notícias ou passando informações.
Seu corpo foi cremado ainda na
tarde deste domingo, no crematório
de Itapecerica da Serra. Deixa
a esposa Linda Tamer, três filhos
e cinco netos.
• Sobre ele escreveu o amigo
Albino Castro (SBT):
are e, por isso, desempenhou-se
bem em Londres, por duas vezes
(em 1975 a 1977e 1980 a 1983),
como adido cultural de imprensa
da Embaixada do Brasil, quando
comandada pelo ex-ministro da Fazenda
Roberto Campos. O hakim
Tamer, apaixonado pelas letras,
escreveria sete livros, cinco dos
quais sobre o Nordeste, inspirado
por reportagens para o Estadão,
e deixa, para além das obras, a
lembrança de sua personalidade,
quase singela para alguém que
conhecia tanto, amável com os
companheiros e sempre preocupado
em ensinar aos mais jovens.
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Edição 898
Página 4
São Paulo – continuação
Luiz Sérgio Guimarães terá coluna de Finanças no Brasil Econômico
• Luiz Sérgio Guimarães estreia
na próxima 2ª.feira (27/5)
uma coluna diária no Brasil Econômico.
Integrante da primeira
equipe do Valor Econômico,
onde manteve por oito anos uma
coluna sobre juros e câmbio,
ultimamente era colunista da
CartaCapital. Luiz Sérgio entrará
na equipe de Finanças da editora
Vaivém-SP
• Dois anos depois de seu retorno
à Car and Driver, o editor Gustavo
Henrique Ruffo despede-se
da publicação e se une a Marcelo
de Queiroz para cuidar do conteúdo
do site Autopolis, atualmente
integrado editorialmente ao Portal
RAC, da Rede Anhanguera de
Comunicação. Com passagens
por Folha de S.Paulo, Gazeta
Mercantil, Oficina Mecânica e
Ford, Ruffo começou na Car and
Driver em 2010, como colaborador
e mais tarde editor de testes,
saiu e após rápida passagem por
Quatro Rodas retornou à publicação,
em maio de 2011. Antes,
Dança das contas-SP
Josette Goulart, também ex-
-Valor, que chegou recentemente
ao jornal e ao Rio de Janeiro,
para onde foi transferida a sede
do periódico, mas ficará baseado
em São Paulo. “Estamos em
nova fase e estreamos o novo
projeto gráfico há duas semanas”,
diz Josette. “O publisher
Ramiro Alves está apostando
ainda em 2010, fundou ao lado
de Mercedes Cumaru a Agência
Motor. Os novos contatos dele
são 11-99601-4357 e ghruffo@
autopolis.com.br.
• Renato Bellote, editor do canal
Garagem do Bellote TV no youtube
(www.youtube.com/rbellote),
passou a integrar o time de colunistas
do Webmotors. Ele passa
a produzir textos e matérias semanais,
e reviews em vídeo com
modelos clássicos e exóticos de
automóveis. Bellote é também
colaborador das revistas Driver
e YachtBrasil, e do blog Jalopnik.
• Entre os que deixaram o Brasil
Econômico no final de abril (ver
S2Publicom passa a atender à Bayer CropScience; e RP1, à Sky
• A S2Publicom é a nova agência Branco responderá pelo planejamento,
Carlos Lima apoiará na
de relações públicas da Bayer
CropScience no Brasil. A conta área de criação e Nathalie Folco
inclui as áreas de assessoria de atuará no monitoramento e análise
de reputação digital. E-mails
imprensa e digital, além de apoio
de comunicação em projetos estratégicos
da empresa no País e s2publicom.com.br. A equipe vai
no formato nome.sobrenome@
de Marketing na América Latina. se reportar à Diretoria de Comunicação
da Bayer CropScience.
A coordenação geral estará sob
a responsabilidade da diretora • Na RP1 (11-5501-4655), a novidade
fica por conta dos serviços
Cláudia Pires, com gerência de
imprensa de Camila Gonzaga e de comunicação que a agência
de América Latina de Gustavo passa a prestar à operadora de
Moura. O atendimento à imprensa
será feito por Silvia Palhares, dimento estarão William Crispim
tevê por assinatura SKY. No aten-
os projetos estratégicos ficarão e Marcela Borges, com coordenação
de Lúcia Guimarães e
por conta de Felipe Fonseca e
a interface latino-americana será direção de Marcia Glogowski.
feita por Eri Yoshiy. A equipe E-mails formados por nomeso
contará também com o apoio brenome@rp1.com.br. Até 15/6,
estratégico da área de Digital & a equipe da RP1 vai trabalhar em
Design da agência, liderada por um processo de transição com
Everton Schultz. Ian Castello a Art Presse, que responde pelo
Agenda-SP
fotojornalismo em instituições
22/5 (4ª.feira) – • Às 19h30, na de ensino de São Paulo. Ernesto
Fnac Pinheiros (av. Pedroso de iniciou como repórter fotográfico
Morais, 858), a Olhares, maior comunidade
de fotografia em língua 1999, começou a trabalhar para
em 1987 no interior paulista. Em
portuguesa do mundo, promove a Folha de S.Paulo e atualmente
bate-papo com Keiny Andrade e trabalha no Estadão. Em paralelo
Ernesto Rodrigues como parte ao trabalho no jornal, desenvolve
um projeto fotografando os
das comemorações dos seus dez
anos de criação. Keiny começou romeiros de Padre Cícero em
como repórter fotográfico na Folha
de S.Paulo, em 1998. Depois 22 e 23/5 (4ª e 5ª.feiras) – • A
Juazeiro do Norte (CE).
de alguns anos em Portugal, Faculdade Santa Marcelina promove
desde 3ª.feira (21/5) até
retornou ao Brasil em 2009 e
juntou-se à equipe de O Estado 5ª.feira (23/5) o ciclo de debates
de S. Paulo. Em 2010, entrou A Comissão Nacional da Verdade:
para a agência norte-americana O Brasil revê a sua história, com a
Getty Images e no ano seguinte presença de Frei Betto e de Ivo
abriu o Estúdio Photo5, dedicado
à fotografia de gastronomia, lizado a partir das 17h na unidade
Herzog. O evento, gratuito, é rea-
retratos e reportagens para revistas
corporativas. Desde 2009, Informações e inscrições pelo
Perdizes (rua Emílio Ribas, 89).
ministra cursos de fotografia e 11-3824-5800.
em uma equipe renovada, sob a
liderança da editora-chefe Sonia
Soares (ex-editora-executiva de
O Globo)”.
• Também a Bandews TV estreia
na 2ª.feira duas colunas: Por um
Brasil melhor, diária, que vai
mostrar ações empresariais nas
áreas de sustentabilidade ambiental
e social, com reportagens
J&Cia 894) está Carolina Pereira,
que era repórter de Empresas
desde a abertura do jornal em
2009. Antes disso, trabalhou na
Gazeta Mercantil e em revistas
especializadas. Os contatos dela
são pereira.carolinas@mail.com e
11-99473-8954.
• Nesta 2ª.feira (20/5), quem
deixou o Brasil Econômico foi Rachel
Cardoso, depois de um ano
e meio como editora-assistente
de Empresas. Com passagens
pelo Grupo Estado, Gazeta Mercantil,
Diários Associados e Grupo
Clarín, da Argentina, também
colaborou para Valor Econômico,
CartaCapital e Abril, além de ter
trabalho. Após essa data, a RP1
assume inteiramente a comunicação
da empresa.
• A Approach (11-3846-5787) é a
nova assessoria de imprensa das
marcas Fila e Tryon, pertencentes
ao Grupo Dass. Analú Barbosa
(analu.barbosa@approach.com.
br) fará o atendimento institucional
de moda da marca e Tassia
Morozetti (tassia.morozetti@)
responderá pela área de produção
de moda. Na coordenação está
Gefferson Eusébio (gefferson.
eusebio@), com supervisão geral
da diretora de Operações Deborah
Castro (deborahcastro@).
• A Ogilvy PR Brasil renovou contrato
com a Aggreko, fornecedora
temporária de energia, resfriamento
de processos e climatização.
Além de ser a agência no Brasil, a
Ogilvy PR já coordena o trabalho
25/5 (sábado) – • Para encerrar
os eventos especiais pelo mês de
aniversário de 14 anos, o projeto
O Autor na Praça recebe Mylton
Severiano e Palmério Dória.
Eles estarão no Espaço Plínio
Marcos autografando os livros
Honoráveis Bandidos, Realidade,
a revista que virou uma lenda e
apresentando o e-book Crimes de
Imprensa. Também participarão
do evento Paulo César Peréio e
o cartunista Junior Lopes, que
fará caricaturas. A partir das 15h,
na Praça Benedito Calixto, em
Pinheiros.
27/5 (2ª.feira) – • A ESPM lança
o primeiro Centro Acadêmico
de Negócios Sociais da América
Latina e recebe Muhammad
Yunus, Nobel da Paz, que ministrará
a palestra Social Business:
formação na academia e futuros
de Candida Oliveira e Fabio
Piperno; e A boa notícia, com
Nelson Gomes, em que o mais
antigo âncora do canal trará boas
notícias nas áreas do conhecimento,
pesquisa, saúde e ações
comunitárias. A edição é de Monica
José, editora-executiva do
canal, e do próprio Nelson.
experiência em revistas corporativas
(Santander e BRF). Os contatos
dela são emailrachelcardoso@
uol.com.br e 11-98445-9823.
• Geriane Oliveira, ex-redatora
de perfis do Portal dos Jornalistas,
começou no SBT como
produtora de reportagens para o
projeto especial de cobertura da
Jornada Mundial da Juventude,
que receberá o Papa Francisco
em junho, no Rio de Janeiro.
Geriane também é agente do
Vicariato para a Pastoral da Comunicação
(Vicom) da Arquidiocese
de São Paulo. Seus contatos são
11-3867-3187 e 11-97201-6884.
de Relações Públicas da Aggreko
no Chile e na Argentina e agora
também irá conduzir as atividades
no Peru, onde a parceira local será
a Porter Novelli. A gerente de atendimento
Susi Maeda responde
pela coordenação geral, com apoio
de Isabella Ayub e do executivo
de contas Gustavo Ribeiro. Os
e-mails são nome.sobrenome@
ogilvy.com.
• A Burson-Marsteller conquistou
a conta do MercadoLivre
(www.mercadolivre.com.br) para
o trabalho de comunicação e relacionamento
com a imprensa no
Brasil. O atendimento será feito
por Carolina Machado e Vanessa
Antonoff (11-3094-2415),
sob gerência de Raquel Vitorino
e direção de Alessandra Neris.
E-mails formados por nome.
sobrenome@bm.com.
profissionais e, das 12h às 12h30,
estará disponível para entrevistas.
A partir das 9h, no Auditório Philip
Kotler do campus Prof.º Francisco
Gracioso (rua Dr. Álvaro Alvim,
123). Para credenciamento, enviar
nome completo, nome do
veículo, telefone e número do
RG para geyse@tamer.com.br
ou cristiane@tamer.com.br. Mais
informações pelo 11-3031-2388.
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Perfis biográficos dos jornalistas
brasileiros e o noticiário com
o vaivém profissional

São Paulo – continuação
Assessorias-SP
Mateus Braga assume Criação da FSB Digital
• Mateus Braga (ex-Publicis)
acaba de assumir a Diretoria de
Criação da FSB Digital. Atuando a
partir do escritório de São Paulo,
ele chega para completar o corpo
executivo da agência, que conta
ainda com as diretoras-executivas
Maria Claudia Bacci e Rizzo Miranda,
além dos diretores Vitor
Conceição e Marcelo Morales.
• Helena Eilers está de mudança
de Porto Alegre para São Paulo,
onde passa a integrar a equipe da
Light Up como analista de mídia
social. Formada pela PUC-RS,
esteve por dois anos na Rádio
Ipanema FM (Band RS) e chega
para atender a clientes como
Associação dos Lojistas da Oscar
Freire, Samsung, Net, Mercedes
Benz, Whirlpool e Odebrecht.
• Tania Kulb, Mariana Marcolini,
Nelson Moraes, Regina Sales e
Flavio Ferrari são os novos consultores
associados da SGPA. Eles
se juntam a Luiz Sales, Alex Periscinoto,
Sérgio Guerreiro, Walter
Fontoura e Daniel Bruin para
prestar consultoria nas áreas de
avaliação e seleção de agências,
relações públicas e diagnósticos
e estratégias. Vão somar esforços
principalmente em inteligência de
marketing e de mídia, branding e
identidade de marcas, pesquisas
qualitativas, reestruturação de
empresas, assessoria e negociação
em processos de M&A.
Contatos pelo sgpa@spga.com.
br ou 11-3078-1161. A agência
também está com novas marca
e identidade visual. Confira em
www.sgpa.com.br.
Edição 898
Página 5
Curtas-SP
• O Memorial da América Latina
e a Fundación Fondo Internacional
de Las Artes convidam fotógrafos
profissionais, principiantes ou
amadores, com idade entre 18 e
35 anos, para participar do Concurso
Fotográfico do Projeto Saltando
Muros. Com Maureen Bisiliat
(ex-Quatro Rodas e Realidade)
como coordenadora, o concurso
traz como tema A fotografia como
ferramenta eficaz de transformação
social. Os trabalhos devem
representar as possibilidades do
impacto da imagem fotográfica
como portadora de análise crítica
de uma realidade social. Os vencedores
do concurso receberão um
total de R$5 mil, sendo R$ 2,5 mil
para o primeiro colocado, R$ 1,5
mil para o segundo e R$ 1 mil para
o terceiro. O edital completo está
disponível em www.memorial.
org.br.
• José Emílio Ambrósio (ex-
-Band e RedeTV) e o publicitário
Toninho Rosa estão lançando a
produtora Infiniti 8 (www.infiniti8.
tv), que irá atuar com foco na
gestão, criação, produção e consultoria
de conteúdo e imagem
para o mercado televisivo e afins.
• O Rudge Ramos Jornal chega
à milésima edição nesta 6ª.feira
(24/5). Quinzenal, produzido pelos
alunos de Jornalismo da Universidade
Metodista de São Paulo, foi
criado em 1980 e circula em São
Bernardo do Campo, onde está
o campus da universidade. No
jornal, os alunos têm a oportunidade
de atuar como repórteres,
pauteiros, repórteres-fotográficos,
sempre orientados por professores-editores,
prestando serviços à
comunidade e, ao mesmo tempo,
aprendendo a lidar com apuração,
reportagem etc.. Além da edição
impressa, o jornal está integrado
a uma Redação Multimídia, que
conta com produções em rádio,
tevê e web. A edição-executiva do
Rudge Ramos Jornal está a cargo
da professora Margarete Vieira.
• O Centro Universitário Belas Artes
de São Paulo abriu inscrições
para o processo seletivo de sua
primeira turma de graduação em
Jornalismo, que se junta na grade
de Comunicação da instituição aos
cursos de Rádio e TV, Publicidade
e Propaganda e Relações Públicas.
Com foco em Convergência de
Mídias, Cultura e Entretenimento,
e destaque na produção de
conteúdo para internet e redes
sociais, o curso será coordenado
por Natalicio Batista dos Santos
Junior. Informações e inscrições
pelo http://migre.me/eDznh.
São Paulo – Interior e Litoral (*)
Wilson Rocha muda de canal, anuncia novo programa de tevê e assume esportes da Rádio Bandeirantes de Ribeirão Preto
• O programa Esporte Show,
apresentado por Wilson Rocha,
deixou o canal 20 da NET e desde
1º/5 passou a ser exibido pelo
novo canal 26 NET Cidade de Ribeirão
Preto, que chega inclusive
ao município de Sertãozinho. A
mudança também traz como novidade
a transmissão ao vivo em
HD pela recém-inaugurada produtora
de Rochinha, a Time Ball. A
partir de julho, quando reiniciam
os campeonatos para os times
locais Botafogo e Comercial, o
programa iniciará temporada de
transmissões ao vivo fora do estúdio,
com atuação de repórteres
direto dos estádios Santa Cruz e
Palma Travassos, em Ribeirão
Preto. Ele também anuncia para
julho, no mesmo canal, um
novo programa de entrevistas
sob o seu comando, com pautas
baseadas nas principais notícias
da semana em Ribeirão Preto
e no mundo. Rochinha acertou
ainda com o Grupo Bandeirantes
de São Paulo e o Sistema Thathi
e assumiu toda a programação
esportiva da Rádio Bandeirantes
AM 1270 Ribeirão. Diariamente,
de 2ª a 6ª.feira, das 11h30 às
12h30, apresenta com sua equipe
o Esporte Show na emissora
e passará a narrar os jogos de
Botafogo e Comercial.
(*) Com a colaboração de Thell de Castro (thellfgcastro@gmail.com e 16-8833-0543).
Minas Gerais (*)
• Opinião Minas, da Rede Minas,
reestreou com nova apresentadora,
Técia Garcias, editora-chefe
do Emprego&Renda.
• Wesley Gonçalves (wgsouza@
hojeemdia.com.br) é o novo correspondente
do Hoje em Dia em
Montes Claros.
Curtas-MG
• Morte S/A, série de reportagens
do Estado de Minas que
venceu a Regional Sudeste do
Prêmio Imprensa Embratel (ver
J&Cia 895), mostrou o submundo
de quem lucra com a dor de
pessoas que perderam parentes
em acidentes ou homicídios, pela
venda de serviços funerários a
preços muito acima do mercado.
As reportagens, produzidas pelos
repórteres Mateus Parreiras,
Valquíria Lopes e Luiz Ribeiro
foram publicadas em outubro e
novembro de 2011.
• Já está em circulação a quarta
edição da revista DC Análise,
publicação trimestral do grupo
Diário do Comércio, que desta
vez aborda o tema Água como
elemento estratégico para o
desenvolvimento das atividades
econômicas tanto em Minas Gerais
quanto no Brasil. Sugestões
de temas para a revista podem
ser enviadas para dcanalise@
diariodocomercio.com.br.
• A Associação Comercial e
Empresarial de Minas instituiu
em 7/5 o Conselho Empresarial
de Comunicação de Minas Gerais,
presidido pelo publicitário
Helinho Faria, diretor da Faz. O
órgão tem como pilares estimular
novos negócios, criar um mercado
proativo, avaliar e monitorar
o mercado constantemente e
retomar o crescimento e reposicionamento
do mercado mineiro
no cenário nacional. O formato do
conselho, inédito no País, reúne
37 segmentos mineiros da área
mais o Sindicato dos Jornalistas,
a seção local da OAB e a Fundação
Dom Cabral (FDC). Integram
o conselho Roberto Bastianetto
(vice-presidente), André
Giffoni, Carlos Rubes Doné,
Cefas Alves Meira, Décio Mitre,
Edson Zenóbio, Juliano Sales,
Lindolfo Paoliello, Lúcio Perez,
Luiz Tito, Mário Neves, Nestor
Oliveira, Paulo Vasconcelos,
Régis Souto, Rubens Ribeiro,
Sérgio Botelho, Sérgio Ésser,
Teodomiro Braga, Vanderlei
Azevedo, Washington Melo e
Wagner Espanha.
(*) Com a colaboração de Admilson Resende (aresende@zoomcomunicacao.com.br – 31- 8494-9605), da Zoom Comunicação (31-2511-3111 / 8111)
Santa Catarina
• A Associação Comercial e Industrial
de Floranópolis divulgou
em 15/5 os vencedores do 3º Prêmio
Acif de Jornalismo. Alexandre
Lenzi (Diário Catarinense) foi
o ganhador da categoria Webjornalismo,
com Perfil do administrador
de SC: homem, 30 anos, pronto
para liderar. Cristian Delosantos
(Rádio CBN) ficou com o primeiro
lugar em Radiojornalismo, com Dia
internacional da Mulher / Mulheres
que brilham. Em Telejornalismo,
destaque para Iuri Grechi (RIC
Record), com Tecnologia da Informação
/ Tablets. Paulo Simões
(Jornal Ilha Capital) recebeu o
Prêmio Mídia Regional, com a
matéria Esgoto – Uma pequena
história. O Prêmio Especial do Júri
ficou com Janaina Cavalli (Diário
Catarinense) – também vencedora
da categoria Impresso –, com
Muito mais que um paraíso: a
transformação econômica do polo
turístico do Estado.
• O jornal O Sol Diário lançou a seção
Mãos à Obra, espaço dedicado
à construção civil, segmento em
ascensão em Santa Catarina. Todos
os sábados, durante três meses, a
seção será publicada no caderno
impresso, com matérias especiais
sobre o segmento na região de
Itajaí, Balneário Camboriú e Litoral
Norte. Serão 12 reportagens sobre
o perfil do consumidor, a valorização
do setor na região, o acesso a
crédito e a utilização de materiais
sustentáveis, dentre outros assuntos.
Além da versão impressa, a
seção também pode ser acessada
no site www.osoldiario.com.br,
com informações adicionais.
Leia na edição 205
• A saída de Gustavo Henrique Ruffo da Car and Driver e sua chegada ao Autopolis; as estreias de
Renato Bellote como colunista do Webmotors e de Leandro Mansano como editor de motos no Jornal
Alpha Autos; e o XII Encontro de Carros Antigos do Pantanal, evento que o AutoNewsTV prepara
para junho. A edição também destaca o case de pré-lançamento do Novo EcoSport, que recebeu o prêmio de melhor campanha de RP da
América Latina no Sabre Awards; a formação do primeiro board internacional da MAN no México, que terá Roberto Cortes no comando; e
o início das atividades do Ano Alemanha+Brasil 2013-2014, que conta com apoios, entre outras, de BMW, Mercedes-Benz e Volkswagen.
• Em Destaque da semana, Luís Perez faz novos comentários sobre a morte de Eduardo Hiroshi.
Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva – todas as 6ªs.feiras nas mesas e computadores
dos principais jornalistas e assessores de imprensa ligados ao setor automotivo.
Peça sua inclusão no mailing gratuito pelo e-mail silvio@jornalistasecia.com.br ou leia diretamente no site www.jornalistasecia.com.br.

Edição 898
Página 6
Rio de Janeiro
World Press Photo abre exposição com imagem polêmica
O Globo exibe documentários em full HD
• A exposição de fotojornalismo
World Press Photo 2012, que teve
abertura em 20/5, este ano veio
cercada de polêmica. O sueco
Paul Hansen, do jornal Dagens
Nyheter, grande vencedor do
concurso com a fotografia do funeral
de crianças mortas durante
um ataque à Faixa de Gaza, foi
acusado de manipulação dessa
imagem, que seria a sobreposição
de três diferentes flagrantes. A
Vaivém-RJ
• A partir de junho, Flávio Fachel
passa a apresentar o Bom Dia Rio
na TV Globo. Ele está na reportagem
há cerca de um ano, desde
que voltou de Nova York, onde
foi correspondente da emissora.
Entra no lugar de Ana Luiza
Guimarães, que vai para o RJTV
2ª Edição. A troca de cadeiras é
resultado do rodízio de correspondentes
no exterior, anunciado
em janeiro, como noticiamos em
J&Cia 882. Marcos Gomes segue
para Tóquio, Roberto Kovalick
para Londres e Marcos Losekann
volta para Brasília.
Assessorias-RJ
• Paschoal Simões é o diretor
de Marketing e Comunicação
do Sesc Rio. Ele foi da Icatu
Seguros e da Nestlé. O Sesc
organização contratou uma perícia
e, com base nesse parecer, o júri
decidiu manter o prêmio. Na categoria
Vida cotidiana, o que surgiu
foi um retrato realista da crise
por que passa a União Europeia.
O ganhador, o português Daniel
Rodrigues, estava desempregado
e vendendo o equipamento para
pagar as contas. Com a notoriedade,
logo conseguiu trabalho na
Câmara de Lisboa.
Rio acaba de reconfigurar essa
área, e criou novas gerências:
Paulo Gramado na Imprensa, a
publicitária Carol Falci na Comunicação
Institucional e Elisângela
Monteiro nas Mídias Digitais.
Eles já trabalhavam na casa
como coordenadores e, com a
promoção, assumiram novas
responsabilidades.
• Edna Araripe e Hierania Soares,
da 3 Na Pauta (www.3napauta.
com.br), têm duas contas novas:
Argumentare, empresa de coaching
e soluções de RH, que
mantém o blog Salada Corporativa;
e a galeria de arte Fotospaço,
localizada no Shopping Cassino
Atlântico. Os contatos da agência
são 3napauta@3napauta.com.br e
21-3547-8275.
• Andrea Pessôa (andrea@
mniemeyer.com.br), na MNiemeyer
• Além dessas e outras fotos,
O Globo apresenta, pelo quinto
ano, o salão Sem legendas, com
a projeção das melhores fotos
publicadas no jornal em 2012,
e três documentários em full
HD produzidos por fotógrafos
da casa. A mostra fica até 23/6
na livraria da Caixa Cultural (av.
Almirante Barroso, 25). No dia 2/6
haverá um debate no Oi Futuro
(rua Visconde de Pirajá, 54, 3º),
(21-2178-2103), responde pela
assessoria do 10º Festival Mimo,
com apoio de Tatiana Souza
(tatianasouza@mniemeyer.com.
br) e Rodolfo Franco (rodolfo@
mniemeyer.com.br). A agência
assume o trabalho pelo quinto ano
consecutivo, e o Mimo se firma
como evento musical relevante e
gratuito, armando seu palco em
prédios do patrimônio histórico
em Paraty (RJ), Ouro Preto (MG) e
Olinda (PE). Nele já se apresentaram
Buena Vista Social Club, Chucho
Valdés, os franceses do Gotan
Project e Egberto Gismonti.
Também ficam com a MNiemeyer
as contas do Rock in Rio – O musical,
que estreia em junho em São Paulo,
e da peça Beatriz, baseada no livro
de Cristovão Tezza, com direção
de Daniel Herz. Os jobs estão sob
a responsabilidade de Alex Cunha
(alexcunha@mniemeyer.com.br),
que foi repórter da Globo por dez
anos.
Livros
• Eduardo Shor está lançando
Amor do Mundo (Verve), obra escrita
em linguagem poética, fruto
de um trabalho jornalístico que envolveu
40 horas de entrevistas – a
maioria com idosos de idade entre
80 e 96 anos – além de visitas do
autor às cidades que servem de cenário
para a história. O livro aborda
temas como sentimentos, sonhos
e realizações, e ainda mostra os
paradoxos do amadurecimento
do País e da sociedade, de acordo
com as evoluções tecnológicas.
• Está chegando ao mercado Assessoria
de imprensa para prefeituras,
órgãos públicos e mandatos
– Executivo e Legislativo (Exterior
Editora), novo livro de Cíntia Cury
para auxiliar profissionais da área
para organizar as ações do dia a
dia e identificar com antecedência
as crises. Com passagens
pela assessoria de Imprensa da
Sites, blogs e afins
• Mario Ernesto Humberg,
presidente da CL-A e consultor
palestrante sobre mudanças
empresariais, gestão de crises,
comunicação e ética empresarial,
abriu uma conta no twitter
(@mariohumberg) para esclarecer,
de forma rápida e objetiva,
dúvidas sobre questões éticas
nas organizações. Por meio da
ferramenta as pessoas podem
fazer perguntas, que serão ou não
com a presença do brasileiro Felipe
Dana, da Associated Press,
e do belga Frederik Buyckx, da
National Geographic, ambos recebedores
de menção honrosa por
fotos sobre segurança pública no
Rio, já na edição 2013. O encontro
será mediado por Ricardo Mello,
editor de imagens multiplataforma
de O Globo, com a participação
de Alexandre Sassaki, editor
de Fotografia do jornal.
Curtas-RJ
• Beto Largman estreou esta
semana (20/5) no programa Entrevista
do canal Futura. Na segunda
temporada, ele comanda uma série
que trata do impacto das novas tecnologias
na sociedade. Os temas
vão desde a influência das redes
sociais nos relacionamentos até as
simulações cada vez mais realistas
dos novos videogames. As 26 entrevistas
são apresentadas às 2 as
e 4 as .feiras, às 21h, com repetição
em horários alternativos. Entre os
convidados estão Jaime Lerner,
Silvio Meira, Luli Radfahrer, Batman
Zavareze e Roberto Cassano.
• O braço Comer & Beber da
Veja Rio faz festa no Píer Mauá
nesta 5ª.feira (23/5) para premiar
seus escolhidos entre o melhor
da gastronomia carioca. São 40
casas, divididas em cinco categorias,
como bares, restaurantes,
comidinhas, vinhos e prêmios especiais,
com direito a uma edição
especial da revista.
Secretaria de Comunicação do
Governo do Estado de São Paulo
nos governos de Mário Covas,
Geraldo Alckmin (responsável pelo
prefácio do livro), Cláudio Lembo
e José Serra, Cíntia hoje atua na
implantação do Planejamento Estratégico
de Comunicação em órgãos
públicos, oferece consultoria
para a implantação de estruturas
de comunicação e treinamento de
equipes e ministra cursos e palestras
para profissionais da área.
• Em homenagem a Vinícius de
Moraes, a BB Editora lança 100
Vinicius 100 – A poesia festeja o
centenário de seu grande mestre
(250 págs., R$ 49,90). A obra de
Alex Solnik foi atualizada e traz
depoimentos de amigos e parceiros
de arte do poeta-diplomata,
como Toquinho, Jorginho Guinle,
Oscar Niemeyer, Cândido Portinari
e Ferreira Gullar.
compartilhadas, de acordo com a
vontade do usuário que formulou
a questão.
• Nicolas Behr passou a reforçar
o time de colunistas do Congresso
em Foco, escrevendo para
o portal todas as 5 as .feiras. Em
prosa, o poeta abordará aspectos
muitas vezes pouco conhecidos
da Capital Federal. O texto de
estreia pode ser conferido em
http://migre.me/eDGi0.
Internacional
• Após três anos atuando como
gerente de atendimento da FSB
para a conta da Microsoft, Rita
Cunha despede-se da agência
e está de malas prontas para
passar um período de em Londres.
Também com passagens
por Ketchum, G&A e Trama, ela
embarca em junho e deve ficar
por lá até o final do ano, onde
estará disponível para frilas pelo
ritagcunha@gmail.com.

Brasília
Jornal do Senado celebra maioridade
• O Jornal do Senado completou
18 anos no início de maio, e para
comemorar publicou em 14/5 um
especial, intitulado Maioridade de
notícias, em que conta sua história
e avanços ao longo desses anos.
Com 3.870 edições, o jornal ampliou
o acesso à informação para
além do papel, agora em redes
sociais, e produz, como encartes,
a versão em braile, a revista Em
Discussão! e o Especial Cidadania.
O jornal começou a ser veiculado
em 1995 em caráter experimental,
com quatro páginas em preto e
branco no formato A4 – como uma
Direitos Humanos do Senado. O
conselheiro da Abert Alexandre
Jobim foi o único a defender a flexibilização
do horário do programa,
sob o argumento de que há queda
na audiência e prejuízos quando as
emissoras têm de interromper a
programação para o transmitir. A
entidade defendeu que as rádios
possam escolher um horário entre
as 19h e as 22 horas.
• O ex-presidente do STF Ayres
Britto defendeu, durante a 8ª
Conferência Legislativa sobre
Liberdade de Expressão, realizada
em 14/5 pela Câmara Federal e
pelo Instituto Palavra Aberta, que
Patrocine os Jornalistas
Escritores
11-3861-5288 ou 3861-5283
Clique aqui para conhecer a comunidade
evolução do boletim bissemanal
Carta do Senado, produzido desde
1989 e enviado pelos Correios a
jornais do interior. Naquela época,
o Senado começava a criar veículos
de comunicação próprios,
como a Agência Senado, que
enviava notícias por fax a cem
redações pré-selecionadas. Com
a criação da Secretaria Especial de
Comunicação Social, no mesmo
ano, e a publicação de quatro periódicos
do Quórum, juntamente
com o primeiro concurso público
realizado para jornalistas, o órgão
pôde implementar as mudanças
a própria imprensa crie mecanismos
de controle dos excessos
por ela cometidos. Ele afirmou
que a liberdade de imprensa é
um direito absoluto previsto na
Constituição, e que só existe um
meio de combater o excesso de
liberdade, com mais liberdade. Na
visão do ex-ministro, existe um
paralelismo entre a liberdade de
imprensa e a liberdade do Poder
Judiciário: “Não se pode impedir
o Poder Judiciário de dar a última
palavra, assim como não se
pode impedir a imprensa de dar
a primeira palavra”. Segundo ele,
o Judiciário já criou mecanismo
Agenda-DF
22/5 (4ª.feira) – • A Faculdade de
Comunicação da UnB recebe, às
19h, o professor Carlos Soria,
para falar sobre Comunicação
informativa digital, as ameaças
ao jornalismo e as empresas jornalísticas
da era eletrônica. Soria
é ex-decano da Universidade de
Navarra (Espanha), formado em
Direito, e com experiências em
empresas jornalísticas antes de
se tornar professor. Mais informações
pelo 61-3107-6627.
24/5 (6ª.feira) – • Sérgio Garschagen
lança, no Auditório Dois
Candangos da Faculdade de
Educação da UnB, o livro Novas
mídias, novas comunicações,
novas educações. O evento, organizado
pelo Laboratório Ábaco
de Pesquisas Interdisciplinares
sobre Informática e Educação da
FE/UnB, contará com debates
sobre os novos meios de informação
e comunicação na produção
de informações, notícias e conhecimentos.
Entre os debatedores
estão Hugo Costa, secretário de
Comunicação da UnB, o promoter
e blogueiro Tiago Correia; a colunista
do Correio Braziliense Dad
Squarisi; e a professora Mariana
Letti, da Secretaria de Educação
do DF. Mais informações nos 61-
3307-1117 / 2130.
25/5 (sábado) – • Afonso Romano
de Sant’Anna é o entrevistado
de André Amaro no programa
Trilha das Artes, da Rádio Câmara,
às 19 horas. Ex-presidente da
Biblioteca Nacional, ele relembra
Edição 898
Página 7
desejadas. Antes disso, o jornalismo
da Casa consistia basicamente
num serviço de clipping criado em
1967 no Serviço de Radiofusão do
Senado, que desde 1963 gerava
conteúdo para o programa A Voz
do Brasil.
• A Secretaria Especial de
Comunicação do Senado anunciou a
criação do Manual de Comunicação
da Casa, lançado este mês. As
orientações abrangem Agência,
Rádio, TV, Jornal, Relações Públicas
e Criação e Marketing, além da
área de Pesquisa e Opinião, que
passa agora a integrar a Secretaria
seus mais de 50 anos de carreira –
com mais de 50 obras publicadas.
• Data-limite para jornalistas
votarem no plebiscito sobre a
revisão dos estatutos do Sindicato
dos Jornalistas e do Clube
da Imprensa do DF. Funcionários
do Sindicato estão agendando
visitas às redações e repartições
públicas para colher os votos dos
associados. Solicitações pelos 61-
3343-2251 / 8282-0004.
27/5 (2ª.feira) – • Como parte das
comemorações pelos 55 anos
da Rádio Nacional de Brasília, a
EBC promove, das 16h às 19h,
no Espaço Cultural EBC, o seminário
Desafios da digitalização
das rádios públicas em ondas
médias. O evento terá abertura
do diretor-presidente da EBC Nélson
Breve, além dos convidados
Elza Fernandes, do Ministério
das Comunicações; João Batista
Abreu, professor da UFF e pesquisador
sobre políticas de comunicação
e rádio; e representantes
da Transparência. O conteúdo
do manual (www12.senado.
leg.br/manualdecomunicacao) é
abrangente: além de padrões para
texto, há 12 diretrizes que orientam
a atuação conjunta das áreas.
• No Correio Braziliense, comemora
15 anos a coluna Favas Contadas,
que Liana Sabo escreve
às 6 as .feiras, no caderno Divirta-se
de Fim de Semana.
• Entidades querem manter o
programa A Voz do Brasil no horário
das 19h, de acordo com a
audiência publica realizada nesta
2ª.feira (20/5), na Comissão de
de controle interno, o Conselho
Nacional de Justiça; “da mesma
forma, para evitar excessos, a
imprensa deve criar mecanismos
internos de acompanhamento,
como ombudsman e cartilhas
internas”, opinou, sugerindo a
criação de um tipo de CNJ para
a imprensa. Ayres foi relator do
processo que revogou a Lei da
Imprensa (5.250/67) no STF, em
2009. No voto, afirmou que a
questão do direito de resposta
carecia de regulamentação específica.
O diretor de Conteúdo do
Grupo Estado Ricardo Gandour
destacou que “volta e meia instâncias
do Judiciário censuram
previamente a imprensa”.
• A Faculdade de Comunicação
da UnB promoveu em 17/5 a
palestra Um encontro com Geneton
Moraes Neto e exibiu o
documentário Garrafas ao mar:
a víbora manda lembranças. Autor
de diversos livros, Geneton
trabalha na Rede Globo desde
1985. O evento, apoiado pelo
programa Globo Universidade,
mostrou detalhes da produção do
documentário dele sobre a vida do
amigo Joel Silveira, que foi um
dos maiores repórteres brasileiros.
da EBC, como Takashi Tome, da
Câmara de Rádio do Conselho
Curador, também integrante da
Fundação CPqD e do Conselho
Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico; Eduardo
Castro, diretor de Conteúdo
e Programação. A mediação será
de Taís Ladeira, gerente regional
de Brasília das Rádios EBC. Após
os debates, haverá coquetel e
pocket show com a Banda EBC,
composta de músicos e cantores
de diferentes equipes da própria
empresa.
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Serão mais de R$ 100 mil em prêmios
e um importante upgrade no currículo!
Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Tel 11-3861-5280 • Diretor: Eduardo Ribeiro (eduribeiro@jornalistasecia.com.
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com.br) • Assinaturas: Silvio Ribeiro, 11-3861-5283 (assinaturas@jornalistasecia.com.br) • Novos negócios: Oswaldo Braglia Jr. (oswaldo@jornalistasecia.com.br).

Rio Grande do Sul (*)
• Anik Suzuki acaba de assumir
a recém-criada Diretoria de Comunicação
Corporativa do Grupo
RBS. Na empresa há dez anos, ela
começou como coordenadora de
Produção em Zero Hora e depois
migrou para as áreas de assessoria
de imprensa e marketing.
Antes, atuou como assessora de
imprensa, repórter e editora de
jornais e revista. Formada pela
maio. O suplemento foi ampliado
para variar e aprofundar seus
conteúdos, agora com foco na
qualidade de vida da família, em
todos os seus aspectos. Na versão
online, os leitores dispõem de
vídeos, infográficos e textos para
complementar a edição ao longo
da semana.
• O Grupo RBS prepara para o fim
do mês o lançamento da versão
beta de um novo portal que irá
unir as funcionalidades de seus
sites Hagah, Oba Oba e Guia da
Edição 898
Página 8
Anik Suzuki assume Diretoria de Comunicação Corporativa do Grupo RBS
(*) Com o portal Coletiva.Net (www.coletiva.net)
Ceará (*)
• A VSM faz a assessoria de chaves e manual técnico aos
imprensa do D’ivino Italiano lojistas aconteceu com show de
Contemporâneo, nova casa de Diogo Nogueira no último final
pastas de Fortaleza, e tem a de semana.
conta de divulgação do Shopping
• Rafael Barros (rafael.barros@
Parangaba, empreendi-
cearasc.com) divulga o tricampe-
mento do Grupo Marquise e onato do Ceará Sporting e a conquista
Aliansce. Com 87% das lojas
do I Campeonato Cearense
comercializadas, a entrega de Chevrolet de Futebol.
PUC-RS, com MBA Empresarial
pela Fundação Dom Cabral e
pós-MBA pela Kellogg School of
Management (EUA), também é
vice-presidente de Projetos Especiais
e Comunicação da ADVB e
Conselheira da ONG Canta Brasil.
Em seu novo posto, responde
por gestão da marca, imagem e
reputação da empresa, atuando
com branding, assessoria de im-
Semana. O projeto está sendo
desenvolvido há mais de um ano
e deverá ser uma plataforma com
foco em entretenimento com o
conceito de busca local. A produção
do novo espaço está sendo
feita em São Paulo, onde fica o
braço digital da empresa.
• E em 17/5 a empresa celebrou
a renovação de sua sede em
Porto Alegre, que ganhou novo
restaurante corporativo e o Espaço
Conexão, para convivência
de seus profissionais.
prensa, publicidade institucional,
comunicação interna, eventos,
redes sociais e investimento
social privado.
Agenda-RS
24 e 25/5 (6ª.feira e sábado) – •
O Sindicato de Jornalistas do
RS promove a quinta edição do
Encontro Estadual de Jornalistas
em Assessoria de Imprensa,
que terá como principais discussões
os desafios e avanços
em assessoria de imprensa
nos setores público e sindical.
Profissionais sindicalizados com
mensalidades em dia e estudantes
pré-sindicalizados podem se
inscrever gratuitamente; para os
• Ana Luzia Brito (85-8653-8337
e analuziabrito@gmail.com) está
na assessoria de imprensa do
1º Seminário Internacional de
Inovação Têxtil para empresários
e profissionais da indústria
têxtil e estudantes de moda, que
acontece nesta 4ª.feira (22/5), em
Fortaleza.
Curtas-RS
• O Segundo Caderno de Zero
Hora estreou na última semana
sua nova distribuição de colunistas,
passando a contar com o
reforço de outros sete colaboradores
mensais: o diretor de teatro
Luciano Alabrase, os escritores
Cintia Moscovich, Ismael Caneppele,
Pedro Gonzaga e Carol
Bensimon, os críticos Eduardo
Veras (arte), Marcelo Perrone
(cinema) e Fábio Prikladnicki,
além do diretor de cinema Carlos
Gerbase.
• Também o caderno Vida de ZH
tem novo leiaute desde 18 de
demais jornalistas e acadêmicos,
o valor é de R$ 30 e R$ 10,
respectivamente. As inscrições
podem ser feitas na sede do
Sindicato (rua dos Andradas,
1.270, 13º) ou no próprio encontro,
que acontece no auditório
Sady Schiwitz da Prefeitura
de Canoas (rua 15 de Janeiro,
11). A programação do evento
está disponível em http://bit.ly/
YWDTuI. Mais informações pelo
51-3228-8146.
Registro-CE – • Morreu dia
19/5, em Fortaleza, aos 72 anos,
vítima de AVC, o repórter policial
Cidrack Ratts, que teve longas
passagens nas rádios Uirapuru
e Dragão do Mar e nos jornais O
Povo, Correio do Ceará e Diário
do Nordeste. O sepultamento
aconteceu na 2ª.feira (20/5).
(*) Colaboração de Lauriberto Braga (lauribertobraga@gmail.com e 85-9139-3235), com Rendah Mkt & Com (contato@rendah.com.br e 85-3231-4239).
Movimento Landell de Moura
• Em artigo no Observatório da
Imprensa de 14/5, no qual analisa
a evolução científica do rádio, Tiago
Eloy Zaidan, mestre em Comunicação Social e professor da Escola
Superior de Marketing do Recife, fala do pioneirismo do padre-cientista
Roberto Landell de Moura na transmissão e recepção da voz humana
sem fio. O texto pode ser conferido em http://migre.me/eDzth.
• A propósito do padre-cientista, vai aí uma dica para as editorias de
Ciência e Tecnologia de todo o País: no próximo dia 30/6 completam-
-se 85 anos da morte de Roberto Landell de Moura. Uma ótima
oportunidade para revisitar sua saga, seus feitos e o que tem sido
feito na luta pelo resgate de sua memória pelo Movimento Landell
de Moura (MLM).
• A revista cultural alemã eXperimenta (escreve-se assim mesmo, com
letras minúsculas e o X em vermelho, maiúscula) publicou em sua edição
de março entrevista com o editor Heinz Prange, da Editora Debras
Verlag, da cidade de Konstanz, na qual ele cita os livros que vai expor na
tradicional Feira do Livro de Frankfurt, em outubro, considerada a maior
do gênero no mundo. Entre eles está Pater und Wissenschaftler, edição
alemã de Padre Landell de Moura, um herói sem glória, de Hamilton
Almeida, que aborda a incrível história do padre-cientista. Já a edição
de maio da revista traz reportagem com a radioamadora brasileira Alda
Niemeyer, de Blumenau, que é membro do MLM e autora de livro
traduzido para o alemão sobre as enchentes que arrasaram a cidade
catarinense nos anos 1980. E volta a citar o livro de Almeida, que Alda
ajudou a traduzir para a edição alemã da Debras Verlag.
De papo pro ar
Assis Ângelo, jornalista, estudioso
da cultura popular e presidente do
Instituto Memória Brasil
http://assisangelo.blogspot.com.br
Tristeza de morte
Eleito presidente da União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas de Salvador
exatamente no dia da decretação do AI-5
(13/12/1969) pela ditadura militar, o atual
secretário de Cultura do Município de São
Paulo Juca Ferreira teve de exilar-se na Suécia,
onde viveu tempos difíceis. Seu lenitivo
eram as visitas de compatriotas. Mas o que
lhe fazia bem, mesmo, eram as músicas do
rei do baião, Luiz Gonzaga, que recebia em
fitas cassete.
Asa Branca e Juazeiro eram as que mais
lhe tocavam.
A um amigo, confessou:
– Se não fosse Gonzaga, acho que eu teria
morrido de tristeza.
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Curtas
• Embora Governo Federal e
Câmara dos Deputados afirmem
ter atendido a mais de 80% dos
pedidos feitos com base na Lei de
Acesso à Informação, que completou
um ano no último dia 16/5,
pesquisa da Abraji indica que dois
em cada três dos repórteres ouvidos
relataram problemas ao pedir
informações públicas a governos
municipais, estaduais e federais
e aos poderes Legislativo e Judiciário.
De 20/2 a 9/4, a entidade
consultou online 87 profissionais
de 14 estados para avaliar como
a imprensa vem usando essa
ferramenta – e descobrir em que
pontos a aplicação da lei ainda está
deixando a desejar. A pesquisa
mostrou que o Poder Executivo,
nas três esferas, é o que recebe
• Pelo 19º ano consecutivo os
canais ESPN farão uma cobertura
completa da final da UEFA
Champions League. O jogo entre
Borussia Dortmund e Bayern de
Munique, no próximo sábado
(25/5), terá equipe in loco, exibição
em 3D em mais de 50 salas
de cinema espalhadas por 26
cidades do País e transmissão
também pela Rádio ESPN (www.
E mais...
• A Editora Abril vem promovendo
um contínuo ajuste em seu quadro
de funcionários nos últimos
meses. De um lado, promoveu
discretamente cortes em diversas
redações, visando equilíbrio orçamentário
das unidades de negócios;
e, de outro, realizou, também
sem alarde, várias contratações,
tendo em vista que, sob pressão
do Sindicato dos Jornalistas de São
Paulo e do Ministério Público do
Trabalho, viu-se obrigada a acabar,
quase que repentinamente, com o
regime de frilas fixos, ao qual tanto
estava acostumada, a exemplo de
muitas outras empresas. Parte das
vagas que se abriram com o fim
dos frilas fixos foi formalizada, daí
as muitas contratações ocorridas
o maior número requerimentos
da imprensa. E também é aquele
em que há o maior número de
problemas. O relatório, disponível
para download no http://migre.
me/eDeZ1, também informa que
dados administrativos – referentes
a contratos, repasses e salários de
servidores – são os mais citados
entre os negados pelos governos,
seja em nível federal, estadual ou
municipal. Há também relatos de
negativas de acesso a dados de
fiscalização – como relatórios de
auditoria e procedimentos de controle
interno –, mencionados por
47% dos jornalistas que pediram
dados aos legislativos estaduais.
Informações que expressam o
posicionamento dos dirigentes
públicos – como notas técnicas,
• Como exemplo do uso de informações
obtidas com base na Lei
de Acesso à Informação, Zero Hora
acaba de lançar em seu site uma
radiografia do Poder Legislativo
Brasileiro, com uma ferramenta
que permite comparar e avaliar
o grau de transparência, dados
funcionais e financeiros das 26 assembleias
dos estados brasileiros
e da Câmara Legislativa do Distrito
Federal. Dentre os itens avaliados
pelo serviço, disponível em http://
bit.ly/14JZUh2, estão informações
como valor do orçamento, número
de servidores ativos e inativos,
cargos de confiança e concursados,
gasto anual com pessoal,
diárias e publicidade, subsídios,
benefícios e verba de gabinete.
Segundo Juliana Bublitz, repórter
da editoria de Política de ZH responsável
pela captação do material,
as informações foram solicitadas
às assembleias estaduais com
base na Lei, mas o retorno nem
sempre foi o esperado. “Foram
mais de 40 ligações e 95 e-mails
enviados nesses dois meses de
elaboração, mas ainda assim 11
dessas assembleias não responderam.
Com isso, fomos buscar nos
sites, mas muitos deles são ruins e
ainda deixam a desejar em termos
espn.com.br/radio), no Watch
ESPN e no portal ESPN.com.br.
A narração será de Paulo Andrade,
com comentários de José
Trajano, Paulo Vinicius Coelho
e Mauro Cezar Pereira. João
Castelo Branco acompanha dos
treinos do Borussia em Dortmund
e Mendel Bydlowski cobre o
Bayern direto de Munique. Os
dois repórteres seguem para
(que o Sindicato estima em 120),
onde a situação era mais grave do
ponto de vista funcional; e parte
continuará a ser ocupada por free-
-lancers, mas aí de acordo com o
que permite a legislação em vigor,
ou seja, por um máximo de três
meses seguidos, para não caracterizar
vínculo empregatício. Se
isso movimentará a presença de
frilas nas redações da Abril, também
poderá representar maiores
dificuldades na integração desses
profissionais com as respectivas
equipes, pelo rodízio natural que a
decisão provocará.
• No entanto, convém frisar que
todas as atenções da empresa já
não se voltam para esse “passado”,
e sim para o futuro. Além da
ausência do presidente Roberto
Edição 898
Página 9
Dois terços dos jornalistas têm problemas para obter dados do Poder Executivo
ESPN faz ampla cobertura da final da UEFA Champions League
ofícios, e-mails e memorandos
– foram negadas a 39% dos repórteres
ouvidos no levantamento
que solicitaram dados ao Governo
Federal. Dentre os 44 órgãos onde
encontraram mais problemas para
obter informações de interesse
público destacam-se a Casa Civil
da Presidência e o Comando do
Exército (quatro menções cada um)
e a Assembleia Legislativa de São
Paulo (três menções). “Jornalistas
aproveitaram o aniversário da Lei
de Acesso para trazer, por meio da
Abraji, uma série de sugestões e
reivindicações fundamentais à implementação
da lei na forma prevista”,
informa seu presidente Marcelo
Moreira. Entre as medidas
sugeridas citaram a necessidade
de estabelecimento de prazos para
Banco de dados de Zero Hora mostra radiografia do Legislativo Brasileiro
de transparência, mas a agente vai
seguir em busca dessas informações”.
Além da base de dados e do
serviço para os leitores, o levantamento
vem gerando, desde a sua
publicação, uma série de reportagens
e artigos para o jornal sobre
os custos do Poder Legislativo no
País. A partir dos dados levantados,
é possível cruzar informações e
ver, por exemplo, que no Distrito
Federal cada parlamentar custa em
média R$ 16,5 milhões aos cofres
públicos, enquanto em São Paulo
o valor cai para R$ 8,9 milhões. As
discrepâncias também aparecem
quando o assunto é a média de
Londres nesta 5ª (23/5) com as
duas delegações. A equipe vem
fazendo entradas ao vivo nos principais
programas do canal, que
também exibe até 6ª.feira edições
especiais do Fora de Jogo, às
15h, e, na sequência, reapresenta
jogos históricos em O melhor da
UEFA Champions League. No
sábado (25/5), a programação
começa às 13h com mais um Fora
Civita, que continua hospitalizado
e com a saúde inspirando cuidados,
há na empresa o temor generalizado
de que até o final do mês sejam
anunciadas outras medidas de
contenção, entre elas novo corte
de pessoal. É muita aflição junta.
• A vitória sindical, que consolida
anos de luta da entidade e
abre caminho para fiscalização
similar em outras empresas,
não chegou a agradar a todos os
jornalistas. Da própria Abril, um
editor indagou: “Foi bom para a
categoria? Acho que não. A Abril
deixou de fazer coisas, menos
emprego e agora menos trabalho
para todos. A legislação nesse
sentido é retrógrada...”. Um outro
assinalou que as contratações de
fato ocorreram e até continuam a
que a Controladoria Geral da União
responda a recursos anteriormente
negados em instâncias inferiores;
fizeram considerações sobre o
formato dos dados disponibilizados
(que nem sempre é aberto, como
determina a lei); destacaram a falta
de estrutura e regulamentação para
cumprimento da legislação em alguns
órgãos de diferentes esferas
do poder; a falta de clareza quanto
a obrigações de concessionárias,
agências governamentais e empresas
de capital misto; a repetição de
respostas negativas, mesmo após
a apresentação de novos argumentos;
e a falta de transparência na
Comissão Mista de Reavaliação
de Informações, que é a última
instância recursal da lei.
funcionários por parlamentar, com
86 no Ceará, 39 em São Paulo e 27
no Rio Grande do Sul. Implantado
em 2012 em Zero Hora, o projeto
de jornalismo de dados dispõe hoje
de diversas informações e análises
sobre variados temas locais e
nacionais, como o acompanhamento
da situação dos suspeitos
de ligação com a tragédia na boate
Kiss, o mapa de furtos e roubos
de veículos em Porto Alegre e as
características urbanas das cidades
gaúchas. Esses e outros estudos
também estão disponíveis na página
de Zero Hora (http://zerohora.
clicrbs.com.br).
de Jogo, dessa vez com a análise
do confronto decisivo, seguida do
Abre Jogo. A partida começará
às 16h45, com transmissão de
ESPN, ESPN HD e ESPN+, direto
de Wembley. Logo após o final do
jogo outro Fora de Jogo especial
trará análises e repercussões
da decisão, com a participação
dos profissionais que estarão na
Europa.
ocorrer, mas foram emergenciais,
para as redações que, já enxutas,
ficaram ainda mais vulneráveis
com o fim dos frilas fixos. “Temos
casos de publicações em que só
sobraram o diretor, um editor e
um repórter”, argumentou.
• Maior editora de revistas do
País e uma das maiores empregadoras
de jornalistas, a Abril é
referência de mercado e é natural
que tudo o que lá acontece seja
alvo das atenções de todo o mercado
editorial. Com mudanças tão
profundas na indústria jornalística
e, no caso da empresa, com
resultados econômicos que não
os esperados – e muito menos
os desejados –, fica de fato no ar
a preocupação sobre cada passo
que ela venha a dar.
www.portaldosjornalistas.com.br
Perfis biográficos dos
jornalistas brasileiros
e o noticiário com o
vaivém profissional

Edição 898
Página 10
Curtas – continuação
• Ewaldo Dantas Ferreira, 87
anos, está internado há vários
dias no Hospital Samaritano, em
São Paulo, acometido do Mal de
Alzheimer e outros problemas
próprios da idade. Ewaldo fez
história no jornalismo paulistano
principalmente em função de três
episódios. O primeiro, em 1961,
em que, na condição de presidente
do Sindicato dos Jornalistas,
comandou, entre 1º e 5 de dezembro,
uma greve vitoriosa que
estabeleceu o piso profissional de
22 mil cruzeiros. Naquela época,
80% dos jornalistas paulistas recebiam
apenas o salário mínimo
de 13 mil cruzeiros. A conquista,
Outras...
• A família de João Apolinário
(1924-1988), que por mais de
dez anos, nas décadas de 1960
e 1970, escreveu sobre teatro
na edição paulistana do Última
Hora,.acaba de doar seu arquivo
pessoal à Unicamp. A julgar pela
coleção de cartazes de peças que
ele guardou metodicamente no
período, certamente há muita coisa
saborosa nessa papelada. Quando
a Revolução dos Cravos derrubou
a ditadura de Antonio Salazar em
1975, ele se apressou em voltar a
Portugal. Somente nessa ocasião
o discreto João Apolinário revelou-
-se um refugiado político em
nosso País. Ele também foi pai de
João Ricardo, idealizador do grupo
Secos & Molhados, que teve em
Ney Matogrosso sua maior estrela,
relativas ao ano de 2012, que
devem conter também os dados
comparativos de 2011. Os documentos
podem ser remetidos
para ramona@amanha.com.br ou
para a sede da Amanhã em Porto
Alegre (rua dos Andradas, 1.001,
sala.1.402, CEP 90020-015). Mais
informações pelos 51-3061-4839
e 51-3230-3505.
• Já está aberto o credenciamento
para a ABF Franchising Expo
2013, marcada para de 12 a
15/6 no Expo Center Norte,
em São Paulo. Solicitações de
cadastro com Debora Freire,
pelo debora@dfreire.com.br.
• A Abracom divulgou sua relação
de cursos para os meses
de junho, julho e agosto. Estão
programadas dez atividades nesse
período, abertas para sócios e
não sócios da entidade. A relação
completa, com valores, pode ser
Prêmios
• Uma das dúvidas
no momento da inscrição
do Prêmio
Jornalistas&Cia/
HSBC de Imprensa
e Sustentabilidade
é se o trabalho deve entrar
na categoria Mídia Nacional ou
Mídia Regional. Os trabalhos devem
ser inscritos inicialmente em
um dos segmentos da categoria
Mídia Nacional – Jornal, Revista,
• A Associação dos Defensores
Públicos do Estado do Rio Grande
do Sul divulgou na última semana
os vencedores da segunda edição
do Prêmio Adpergs de Jornalismo.
Em cinco categorias, a premiação
reconheceu os trabalhos que se
conferida no http://bit.ly/1920WIF.
Mais informações pelo thayrine@
abracom.org.br ou 11-3079-6839.
De Brasília
• Novamente o Correio Braziliense
foi eleito entre as dez
melhores capas do mundo, agora
pela notícia sobre a dupla mastectomia
da atriz Angelina Jolie,
publicada em 16 de maio. Com
imagem que mescla foto e ilustração
da atriz nua feita pelo designer
Maurenilson, o trabalho do
jornal destacou-se ao lado de De
Morgen (Bruxelas, Bélgica), The
Globe and Mail (Toronto, Canadá),
Bild (Berlin, Alemanha), La Stampa
(Torino, Itália), Tages-Anzeiger
(Zurich, Suíça), USA Today (McLean,
EUA), Los Angeles Times
(Los Angeles, EUA), The Times
(Londres, Reino Unido) e United
Daily News (Taipei, Taiwan). De
Em qual categoria inscrever o trabalho?
Rádio, Televisão, Webjornalismo
ou Imagem (este subdividido em
Fotografia e Criação Gráfica) – ou
na Categoria Especial Água, se
tiverem esta temática como eixo
central. Os trabalhos finalistas nos
segmentos da categoria Mídia
Nacional que não vencerem serão
automaticamente redirecionados
para a categoria Mídia Regional,
nas respectivas regiões onde
foram veiculados. No caso de
destacaram sobre os temas Defensoria
Pública, Acesso à Justiça
e Sistema Prisional. Na categoria
TV, Roberta Salinet, da RBS TV/
RS, foi a vencedora, com a reportagem
O pior lugar do mundo; em
Rádio, o primeiro lugar ficou com
além de criar jurisprudência para o
resto do País, revestiu a categoria
de uma esquecida dignidade.
• O segundo episódio foi sua renúncia,
inesperada, à Presidência
do Sindicato, pouco tempo após a
greve vitoriosa. A decisão deveu-
-se a uma assembleia dos jornalistas,
convocada por um grupo de
esquerda, que pedia prestação
de contas a Ewaldo, sob a acusação
de haver conduzido mal
as negociações. Tudo porque o
aumento conquistado e que ele,
como presidente endossou, foi
de 45%, quando o pleito era de
um reajuste de 60%. Durante a
agitada assembleia Ewaldo, que
lançado em 1973 e que fez furor
na música popular brasileira. No
último dia 15/5, sua viúva Maria
Luiza Vasconcellos lançou em
São Paulo A crítica de João Apolinário
– Memória do teatro paulista
de 1964 a 1971 (sem editora).
• Numa demonstração de que
vai mesmo fundo na investigação
de temas a que se propõe
cobrir, a Agência Pública está
fazendo circular a reportagem
Olhar indigesto, em que Gabriel
Monteiro e Jessica Mota entrevistaram
parentes de agentes
da repressão para mostrar como
os tentáculos da ditadura militar
no Brasil chegaram às relações
familiares. Confira em http://
migre.me/eDHis.
• Conforme adiantamos em
J&Cia 892, Fátima Turci rees-
era considerado conservador e de
direita, renunciou, indignado por
ser cobrado daquela forma, tendo
sido à época sucedido por Manoel
Araujo, do Estadão Esse é um
episódio muito pouco conhecido
da história do Sindicato dos Jornalistas.
Nem Audálio Dantas,
que presidiu a entidade nos anos
1970, num dos momentos mais
críticos da história do País, sabia
desses detalhes.
• O terceiro episódio é a própria
referência jornalística que criou
em torno de si e que salta do rico
currículo. São muitos os exemplos.
A destacar, a localização, na
Bolívia, do criminoso de guerra
treou em 20/5, às 22h45, na
Record News, seu programa de
entrevistas Economia & Negócios,
que havia deixado a grade da
emissora na ampla reformulação
que esta promoveu em novembro
passado. Semanal, o programa recebe
especialistas de diversos setores
da economia para falar sobre
vários segmentos do mercado e
analisar o cenário e as tendências
econômicas do mercando nacional
e internacional, além de opinar
sobre oportunidades de negócios.
Os primeiros convidados desta
nova série foram o presidente da
Fiat/Chrysler na América Latina,
Cledorvino Belini, e a economista
Tereza Fernandez, diretora da
consultoria MB Associados. Nas
próximas semanas, estão confirmados
Paulo Skaf (presidente
veículos de abrangência nacional,
prevalecerá, para efeito de classificação
regional, a região de origem
do trabalho.
• As inscrições e o envio dos
trabalhos devem ser feitos exclusivamente
pelo site do prêmio
(www.premiojornalistasecia.com.
br) até 5 de setembro, sendo
que o período de produção é de
1º de setembro de 2012 a 31 de
agosto de 2013. Ainda há tempo
Defensoria Pública do RS divulga vencedores de seu prêmio de Jornalismo
Wendell Rodrigues da Silva, da
Jovem Pan/PB, com Anjos sem
asas; na categoria Impresso, Nathalia
Ziemkiewicz de Carvalho,
da IstoÉ, foi a vencedora, com o
trabalho Histórias que assustam a
ONU; em Fotojornalismo, ganhou
nazista Klaus “Barbie” Altman
(l913-1991), conhecido como o
“carniceiro de Lyon”, cuja série
de dez capítulos no Estadão e no
Jornal da tarde em l972 repercutiu
intensamente como furo
internacional. Sua rica e complexa
personalidade pode ser avaliada
pelo carinho com que se dedicou
à voluntária assessoria de
imprensa de Amacio Mazzaropi
(1912-1981). Nada exigia e nem
recebia do célebre artista caipira.
Pretendia apenas homenagear
sua arte interiorana, que certamente
o remetia à infância da
cidade de Catanduva, na região
da Mogiana, onde nasceu.
da Fiesp), o economista Gustavo
Loyola (ex-presidente do Banco
Central), Guilherme de Paula (CEO
do grupo Petronas), Luiz Aubert
Neto (presidente da Abimaq) e
Flávio Meneghetti (presidente da
Fenabrave).
• Revista Amanhã e PwC recebem
até 29/5 balanços para a
edição 2013 do Ranking Grandes
& Líderes – 500 maiores do
Sul, que apontará as maiores
e mais eficientes empresas da
Região Sul, mas também as 500
emergentes – em um amplo
painel que reunirá os principais
números de mil companhias
com sede em Paraná, Santa
Catarina ou Rio Grande do Sul.
Para pleitear participação nas
listas, as empresas devem enviar
suas demonstrações contábeis
acordo com o Newseum, o museu
da notícia de Washington/DC
nos EUA, que elegeu o trabalho
das edições internacionais, “algumas
páginas escolheram fotos
glamourosas, enquanto outras
optaram por retratos mais graves.
E o Correio Braziliense foi direto
ao ponto com uma foto-ilustração
sugestiva”.
• Rosane da Silva Borges foi
nomeada em 15/5 a nova coordenadora
do Centro Nacional de
Informação e Referência da Cultura
Negra (CNIRC), da Fundação
Cultural Palmares. Doutora em
Comunicação, já tendo atuado
como coordenadora do Núcleo
de Estudos Afro-Asiáticos da Universidade
Estadual de Londrina,
ela vai contribuir para o fomento
e a execução de atividades de
estudo, pesquisa e referência da
cultura afro-brasileira.
para a produção de boas pautas,
inserindo ainda mais a sustentabilidade
na imprensa. Em caso de
dúvidas sobre o concurso ou regulamento,
a coordenadora Lena
Miessva está à disposição pelo
e-mail lena@jornalistasecia.com.
br ou pelo telefone 11-2679-6994.
Há ainda apoio técnico, prestado
pela equipe da Maxpress, pelo telefone
11-3341-2799, em horário
comercial.
Mateus Bruxel, do Diário Gaúcho,
com Preso por engano: A luta de
uma mãe para libertar o filho; e
em Novas Mídias, Paola Bello,
do Diário Catarinense Online, foi
agraciada pelo trabalho Um mês
sem Defensoria.

Edição 898
Página 11
A greve dos jornalistas, há 34 anos
Memórias da redação
• A história desta semana é novamente uma colaboração de Milton Saldanha (milton-saldanha@uol.
com.br), que edita o jornal mensal Dance, dedicado à dança de salão, e mantém um blog de crônicas
sobre assuntos variados. Como o texto, embora condensado, é extenso (a íntegra pode ser solicitada ao
autor), J&Cia optou por publicá-lo em duas partes.
Dia 22 de maio foi o 34º aniversário
da greve dos jornalistas de São
Paulo, ocorrida em 1979. Tanto tempo
depois, o assunto ainda continua
tabu nas redações e, por incrível que
pareça, ainda divide os velhos jornalistas.
Certamente porque, acima
de um movimento reivindicatório,
a greve teve uma forte conotação
ideológica. Vale lembrar que era
uma época em que ainda existiam
esquerda e direita, conceitos que
foram se pulverizando a partir da
queda do Leste europeu.
Os jornalistas formam uma classe
curiosa. Alguns ganham bem,
mas a maioria sempre ganhou mal.
No entanto, a profissão lhes dá
acesso a oportunidades que não
teriam em outras carreiras. Desde
bons almoços no melhores restaurantes,
pagos por empresários
interessados em operar seus interesses,
até viagens internacionais,
nos melhores hotéis. Não poucos
utilizaram também a profissão
como fonte de faturamento pa-
eleito Salvador Allende, em 11 de
setembro de 1971.
Em 1979 eu chefiava a redação,
com meia dúzia de repórteres, da
Sucursal do ABC do Grupo Estado,
então integrado por Estadão, Jornal
da Tarde, Agência Estado e Rádio
Eldorado. Fiquei lá quatro anos
e tinha muito a perder: trabalhava
com total liberdade; estava satisfeito
com o salário; tinha prestígio
na empresa e orgulho do cargo;
me dava ao luxo de ter uma sala
exclusiva e com telefone direito;
escolhia minhas próprias pautas;
saia quando bem entendia para as
ruas para fazer matérias ou ficava
na redação coordenando; estava
fisicamente a 45 km das cobras
criadas das grandes redações da
matriz e sem nenhum superior
hierárquico por perto. Enfim, o que
mais poderia querer? Resposta:
que nunca tivessem inventado
aquela greve.
A inspiração para o movimento,
ninguém poderá negar, veio do
sindicalismo metalúrgico do ABC,
sindical. O grande problema é que
um jornal não é como uma fábrica
de parafusos...
Mas, ao contrário do que muita
gente fez depois da derrota,
não culpo totalmente o então
presidente, David de Morais.
Culpo apenas parcialmente. Ora,
todo mundo era maior, vacinado,
consciente dos seus atos. Ele não
fez nada sozinho. Mesmo levando
em conta que toda assembleia
envolve táticas de manipulação.
A grande prova é que antes de
qualquer votação, nas grandes assembleias
metalúrgicas, a gente,
com boas fontes, já sabia o que seria
decidido. Era raríssimo, quase
impossível, a multidão confrontar
a posição de suas lideranças.
Jamais, por exemplo, ouvi de um
palanque um discurso de alguém
contra a greve. Esse tipo de democracia
era impensável no ABC.
Entre jornalistas não funciona
assim. A gente cobra espaço à
opinião, afinal é o que fazemos
a vida inteira. E foi o que fiz na
ralelo. O suborno vinha na forma
charmosa e acima de qualquer
suspeita de convidar para proferir
palestras. O cara ganhava em duas
horas o equivalente a outro salário
mensal, ou até mais. Depois passava
o resto do ano escrevendo a
favor daquele setor, sobretudo na
pressão ao governo por renúncias
fiscais. O suborno é relevado nas
redações. Leva o divertido nome
de jabaculê, ou simplesmente
jabá, para os íntimos. Que atire a
primeira pedra quem resistiu a eles,
não importa o valor. Conheci jornalistas,
não provindos de famílias
ricas, vivendo com um padrão de
vida totalmente incompatível com
a realidade dos salários praticados
no mercado. Então, essa é uma
classe curiosa, integrada pelos
mais diferentes perfis humanos.
E que desfruta de todas as aspirações
típicas da classe média alta,
o que não é nenhum desdouro,
digo isso apenas para mostrar seu
modo de ser. E mais: independen-
com vários grandes líderes, e que
tinha em Lula sua principal estrela.
Eles tinham peitado a ditadura em
1978, quebrando um jejum de muitos
anos sem greves. Com planejamento
e organização impecáveis,
a primeira foi uma impressionante
greve sem piquetes: os trabalhadores
entravam nas fábricas e simplesmente
não ligavam as máquinas,
permanecendo ao lado de braços
cruzados. Eu tinha na minha equipe
uma excelente jornalista, a Valdir
dos Santos, que roubei do Diário
do Grande ABC. Era encarregada da
cobertura sindical. Quando a greve
começou, primeiro na Scania, foi a
única repórter lá dentro, percorrendo
a fábrica ao lado do delegado
do Trabalho. Ele entrou anunciando
aos gritos a prerrogativa do cargo
e arrastou a Valdir junto. Naquele
dia fizemos cabelo, barba, bigode
e depilação, mostrando a qualidade
da Sucursal, que já tinha uma
tradição de excelentes equipes e
chefes, como Enock Sacramento,
Dirceu Martins Pio, José Maria
primeira assembleia, na Igreja da
Consolação, emprestada ao nosso
Sindicato, porque seu pequeno
auditório não comportaria os cerca
de dois mil jornalistas presentes.
Já iam começar a votação, praticamente
sem discussão, todo mundo
claramente intimidado (a mesa
havia oferecido encaminhamento
contrário e ninguém se inscreveu),
quando levantei uma questão de
ordem, sob forte tensão. Fui ao
microfone e ponderei, sob vaias
de radicais, que não se poderia
decidir uma greve por aclamação
e sem ampla discussão. Aí foi a
rebordosa: um monte de gente,
finalmente pedindo a palavra, debates
pró e contra, incluindo baixarias
e até palavrões, inevitáveis nessas
horas. Depois do aterrador silêncio
inicial, quebrado por minha questão
de ordem, a assembleia se transformou
numa grande confusão. A
mesa teve grande dificuldade para
conduzir os trabalhos. O corredor
central que divide os bancos da
igreja em duas alas foi transforma-
temente de suas convicções ou
inclinações ideológicas, o jornalista
é um ser que assume a bandeira
da empresa onde trabalha. Enche
a boca para dizer que trabalha em
tal jornal, revista, rádio ou tevê de
grande audiência. Faz horas extras
sem ganhar para isso. Alguns se
ofendem com críticas à instituição
a que servem. E não poucos veneram
seus patrões com fidelidade
canina. Até o dia em que levam o
solene pontapé na bunda. Mesmo
assim nunca aprendem. No próximo
emprego já estão novamente
puxando o saco do patrão.
São todos assim? Claro que
não. Alguns são apenas mais ou
menos assim. Outros, certamente
a maioria, são de independência
intelectual e dignidade impecáveis.
Mas do jabazinho, vamos
dizer a verdade, ninguém escapa...
Agora imaginem o que seja
fazer uma greve numa categoria
assim. É claro que não pode dar
certo, como não deu em 1979.
Santana. Foi José Marqueiz,
repórter da Sucursal, o detentor de
um famoso Prêmio Esso. É longa a
lista de ótimos jornalistas que lá trabalharam.
Pio foi quem me indicou
para a Sucursal, ao Raul Martins
Bastos, que chefiava a fantástica
e inesquecível rede de sucursais e
correspondentes, de uma qualidade
que o jornalismo brasileiro nunca
mais verá.
Em 1979, os metalúrgicos mudaram
a estratégia: a greve passou
a ser com piquetes nos portões das
fábricas. Agora já esperando, a ditadura,
aliada com a Fiesp, montou
um forte aparato repressivo. Ocorreram
assembleias memoráveis
no Estádio de Vila Euclides, uma
delas sobrevoada por helicópteros
do Exército, com atiradores apontando
metralhadoras. O prefeito
de São Bernardo, Tito Costa, dava
apoio e suporte logístico aos grevistas.
A Igreja Católica guardava
o Fundo de Greve, estocando
mantimentos na casa paroquial da
matriz. O arcebispo Dom Claudio
do em fronteira. Solicitou-se que os
favoráveis à greve ficassem à esquerda,
os contrários à direita. Um
nada sutil simbolismo. Nossa ala,
a dos contrários, era maciçamente
ocupada por pessoal do Estadão,
incluindo a turma do Jornal da
Tarde. As discussões avançaram a
madrugada e ficou célebre a intervenção
do jornalista Emir Macedo
Nogueira, da Folha, dizendo: “O
meu maior medo é ver amanhã
nossa greve como manchete dos
jornais”. Os patrões e os fura-greve
adoraram a deixa e, quando a greve
finalmente aconteceu, lá estavam
as manchetes. Incluindo, claro, a
famosa frase. Era o primeiro passo
para desmoralizar a greve dos
jornalistas.
A divisão entre os dois grupos
era tão clara que tiveram que
contar cada pessoa antes da
proclamação da decisão final.
Vencemos por reduzida margem.
A greve estava rejeitada pela categoria.
Ou, como alguns diziam,
pelo Estadão. No dia seguinte, na
A categoria paulista já tinha feito
uma greve antes, em 1961. Existe
até uma foto famosa, tomada na
frente dos Diários Associados, de
um piquete sendo atingido por
jatos de água de uma mangueira
dos bombeiros. Essa greve foi
vitoriosa, mas vale lembrar que os
salários eram realmente de fome.
A greve dos jornalistas de São
Paulo durou oito dias (incluindo o
final de semana), de 22 a 29 de
maio de 1979. No dia 28 o TRT
julgou a greve ilegal. A desobediência,
nesses casos, submete
o sindicato a pesadas multas
diárias. O nosso Sindicato é pequeno,
não tem como suportar
algo assim. O único caso que se
conhece na história, de algum organismo
sustentando uma greve,
foi no Chile, onde a CIA bancou
os mais de seis meses da greve
dos caminhoneiros, para ferrar
com a economia do país, e assim
fomentar condições ideais para a
derrubada do democraticamente
Hummes apoiava Lula e fazia o
meio de campo nas negociações.
Teve a intervenção militar no Sindicato,
numa madrugada, e a prisão
de Lula, pelo Deops, dirigido por
Romeu Tuma. Tudo isso ocupava
as manchetes dos jornais e capas
das revistas semanais. Lula foi capa
da Time e da Newsweek, revistas
internacionais. O ABC era o centro
de todas as atenções no País.
Outras categorias poderosas,
como os químicos e petroleiros,
ou desprovidas de charme, como
os motoristas de ônibus, também
fizeram suas greves. Todo o sindicalismo
brasileiro estava inoculado
pelo vírus da greve. A interpretação,
naqueles dias, era a de que sindicato
bom era o sindicato capaz de
fazer uma grande greve. O resto era
visto como sindicato pelego e bundão.
O Sindicato dos Jornalistas não
precisava nem deveria, cometendo
um grande erro de avaliação, mas
inventou que teria que ter também a
sua greve. No fundo, era uma forma
de afirmação política da liderança
Sucursal, recebi várias ligações
telefônicas de jornalistas da matriz,
principalmente editores, me
cumprimentando pela atuação
na assembleia. Mas não foi nada
agradável. Esses embates são
desgastantes, nos deixam muito
expostos. Tem a turma sem argumentos,
e covarde, porque não
se apresenta para a discussão, só
sabe vaiar, escondida na multidão.
Radicais de esquerda que não são
de nada, na hora H se borram nas
calças, como já cansei de ver. E
tem o outro radical, de direita,
pensando que você é cretino
como ele. A única razão que me
colocou contra a greve é que tive
a percepção de que aquilo era uma
aventura juvenil, sem a menor
chance de vitória. E que colocaria
nossos empregos em risco. Os fatos
provaram que eu estava certo.
As greves de outras categorias,
politizadas e bem organizadas,
quase sempre tiveram a minha
simpatia e, quando possível,
apoio. (Continua em J&Cia 899)