Páginas 52-62 - Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Correspondência Recebida pela Ouvidoria do CBO
Prezado Paulo Elias Corrêa Dantas
Ouvidoria do CBO
Quero lhe congratular pelo trabalho sério que vem desenvolvendo a frente da Ouvidoria e pela nova apresentação
desta na página eletrônica do CBO, tornando ainda mais democrático este canal de comunicação.
Fiquei muito satisfeito pela intermediação ética e respeitosa feita por esta Ouvidoria junto à empresa...
Informo que aceitarei o reembolso com correção, proposto pela referida empresa através da conta ...
(carta de oftalmologista que, graças à intervenção do CBO, teve resolvida pendência
que mantinha com empresa fornecedora de equipamentos oftalmológicos)
Manifestação da Ouvidoria
Como sugerido por ambas as partes, encerra-se a pendência. Em nome dos meus colegas Ouvidores, agradeço
à empresa e ao colega por responderem de modo civilizado e objetivo às questões levantadas.
Porém, como organismo criado não apenas para intermediar crises, propomos ao presidente do CBO, Harley E.
A. Bicas, a criação de uma comissão (pequena e eficaz) que estude, junto às empresas que vendem equipamentos
e insumos oftalmológicos e junto aos órgãos de defesa do consumidor (Procon, por exemplo), a criação de uma
cartilha com regras básicas (já existentes, diga-se) da relação comercial em feiras e eventos patrocinados pelo CBO.
Esta comissão teria 30 (trinta) dias para apresentar tal cartilha, que seria distribuída nas pastas do congressista,
colocada no site do CBO e talvez até colocada em pôsteres ao longo da área de exposição.
Paulo Elias Corrêa Dantas, coordenador
Entre em contato com a Ouvidoria do CBO através do e-mail ouvidoria@cbo.com.br
ou então a partir da home page www.cbo.com.br
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Justiça Emite Liminares Contra Optometristas
Mobilização Profissional
Pela legislação em vigor, a prescrição de lentes de grau é prerrogativa
exclusiva do profissional médico. O exercício dessa atividade
por profissionais sem formação médica pode causar danos irreparáveis
ou de difícil reparação para a população. Este foi o argumento
utilizado por três juízes diferentes para analisar três casos em que
o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, em conjunto com sociedade
estadual de oftalmologia, buscou a Justiça para coibir a ação dos
chamados optometristas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
As três decisões favoreceram liminarmente o CBO.
A primeira delas foi em Brusque (SC), onde o Juiz Osmar Mohr
deferiu o pedido do CBO e da Sociedade Catarinense de Oftalmologia
de tutela antecipada e determinou a expedição de mandado de inventário,
lacre e apreensão dos equipamentos médicos existentes no
estabelecimento da optometrista Leila Cristina Kohler. A mesma sentença
determinou que a “...ré abstenha-se de realizar os exames de
refração, sobre-refração, adaptação de lentes de contatos, e outros exames
e testes de visão, e de fazer propagandas de tais práticas.”
Citando o resultado de outro processo semelhante ocorrido no
Estado de Santa Catarina, o Juiz Osmar Mohr assinalou em sua
sentença que “Assim sendo, se o óptico prático age ao arrepio da
aludida legislação específica, põe em risco a saúde pública da
população onde atua, sobretudo a incauta, legitimando-se, pois, a
ação ministerial para coibir definitivamente essa prática indevida
e mesmo ilegal” (Apelação cível n. 46.963, de Biguaçu. Rel. Des.
Eládio Torret Rocha).”
Ainda, segundo o mesmo Juiz, “são notórios e conhecidos os
resultados negativos da atividade irregular do optometrista, porquanto
trata-se de atividade relacionada à saúde, sendo que a parte
ré possui estabelecimento comercial de renome no Município, atingindo
assim um grande número de pessoas que efetivamente possam
ser prejudicadas ante a irregularidade da atividade que a parte
ré exerce, caracterizando, assim, o fundado receio de dano irreparável
ou de difícil reparação.”
A segunda sentença foi proferida em Pelotas (RS) no processo
que o Conselho Brasileiro de Oftalmologia e a Sociedade de Oftalmologia
do Rio Grande do Sul ajuizaram contra a Óptica Fokus e
Simone Salaberry.
Neste caso, o Juiz João Luís Pires Tedesco determinou a descrição,
apreensão e colocação de lacre em todos os equipamentos
destinados a exames oftalmológicos e de uso exclusivo de profissional
da medicina encontrados na óptica determinada e a interdição
das atividades relacionadas com exames e testes de visão naquele
estabelecimento comercial. O Juiz Pires Tedesco assinalou que graças
à atividade dos réus “...uma massa indeterminada de consumidores
está exposta à realização de exames sem o devido respaldo
profissional, pondo em risco a sua integridade física.”
Por fim, também em Pelotas (RS), o CBO e a SORIGS obtiveram que
a Justiça determinasse que o optometrista Clóvis da Silva Silveira parasse
de realizar “...atos exclusivos do médico oftalmologista, tais
como exame de refração, sobre-refração, adaptação de lentes de contato
e outros exames para teste de visão, sob pena de multa em valor
equivalente a 10 salários mínimos por cada ato doravante praticado.”
A Pretora Edilamar Lopes Gonzalez determinou também que
fosse promovido o inventário e lacre dos equipamentos de uso médico
encontrados no estabelecimento e a busca e apreensão de
prontuários e documentos de pacientes encontrados no mesmo local.
De acordo com o assessor jurídico do CBO, Flávio Winkler,
embora tenham caráter liminar, as três sentenças ganham importância
quando se leva em conta que foram proferidas contra portadores de
diplomas expedidos pelo curso de Optometria da Universidade
Luterana do Brasil e reconhecidos, para fins de emissão e registro,
pelo Ministério da Educação.
“Estas três sentenças judiciais vieram a confirmar o que todos nós
sabíamos: que tais diplomas não dão a seus portadores o direito de
prescreverem lentes de grau e de montarem consultórios para a
realização de exames médico-oftalmológicos”, afirmou.
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Exames Complementares: quem deve realizá-los?
Mobilização Profissional
Se concordamos com a assustadora tendência de delegar
cada vez mais as nossas atribuições a terceiros, brevemente
só restará como Ato Médico a assinatura do recibo de prestação
de serviços profissionais (Edson de Oliveira Andrade,
presidente do CFM. Medicina CFM, junho/99)
(*) Elisabeto Ribeiro Gonçalves
Para essa pergunta, repetida amiudadamente nesses últimos
anos, só tenho uma resposta: o médico. Por que o médico?
Porque não tenho dúvidas de que esse item (exames complementares)
faz parte do Ato Médico. E o que são Atos Médicos?
São aqueles privativos dos médicos, isto é, que envolvem
o diagnóstico de doenças e as indicações terapêuticas. E a
que se presta um exame complementar? Ele complementa o
conhecimento do médico, isto é, traz subsídios que ajudam o
médico a confirmar ou afastar uma suspeição diagnóstica. Se
ele me ajuda a diagnosticar, também me ajuda, conseqüentemente,
a tratar. Vejamos: diagnóstico e tratamento - Atos Médicos
por excelência.
Esse é um dos aspectos - e o mais importante - para que
deixemos os exames complementares por conta do médico.
Eu acredito que entre o paciente e o médico não deve existir
ninguém - técnicos, tecnólogos, auxiliares ou qualquer outro
nome que se queira dar. Se começamos por abrir uma fresta à
participação dos não-médicos numa atividade essencialmente
médica, amanhã seremos forçados a escancarar uma porta
larga e sem chances de fechá-la novamente.
Hoje há quem defenda a participação do leigo até na
anamnese. Quer dizer, o que é para ser uma relação particular
e revestida de um caráter estritamente humano, é despojada
dessa sacralidade ao ser tratada por profissionais que, por
mais bem orientados que sejam, não dispõem da cultura
humanística que o médico agrega ao seu preparo científico. A
anamnese é um momento singular e de confessa intimidade
entre paciente e médico. Por que inibir a liberdade e a confiança
tão importantes no relacionamento médico/paciente ao
introduzir um elemento estranho, sem a validação legal, ética
e científica própria e exclusiva do médico? Na minha clínica,
o único papel da secretária é coligir e registrar os elementos
de identificação do paciente, mas deixando dois dados em
aberto: a idade e o estado civil. Esses eu mesmo os anoto na
intimidade do consultório, a fim poupar ao cliente o constrangimento
de ter de confessá-los em meio a desconhecidos de
uma sala de espera.
Todos os exames complementares - ocetêgrafia,
angiofluoresceinografia, eletrofisiologia, ecografia, perimetria,
microscopia especular, todos, enfim - são partes integrantes
do Ato Médico. Eu costumo dizer que o resultado de um
exame complementar já deve ser conhecido, de antemão,
pelo médico que o realiza. Se é assim, por que fazê-lo? O que
quero dizer é que só o oftalmologista tem conhecimento antecipado
e em profundidade sobre o que um determinado exame
deve mostrar frente a uma suspeita diagnóstica. Isso permite
conduzir racional e produtivamente o exame, instruir
melhor o paciente, tornando a semiologia mais rápida, menos
cansativa, mais eficaz e, portanto, mais confiável para quem a
solicitou.
Por que não deixar com o jovem oftalmologista, tão necessitado
de apoio, a realização dos exames complementares?
Dirão que o técnico sai mais barato... É possível, é possível...
Mas, em Medicina, o raciocínio não pode e nem deve ser
exclusivamente financeiro. O ganho qualitativo e o prestígio
que essa prática dá a serviços e clínicas compensam, de sobra,
o investimento maior com exames feitos por médicos.
Em vez de retalharmos cada vez mais a nossa especialidade,
vamos assumi-la por inteiro, sem reservas, sem acanhamento.
Oftalmologia é Medicina – óculos, exames, cirurgias.
E é melancólico assistir à tendência de o médico delegar atribuições
a técnicos, repartir sua prerrogativa profissional com
leigos e apequenar, enfim, o nobre exercício da Medicina
com parcerias desnecessárias.
O modelo Medicina feita por médicos não deve ser modificado.
O século XX, se nos trouxe muitas coisas boas, legounos
também alguns equívocos. Um deles é esse absurdo de
se querer fazer Medicina sem médicos ou com uma ínfima
participação deles. Dá para entender que setores alheios à
Medicina defendam essa prática, mas que nós, médicos, façamos
o mesmo, não! Pode ser até que essa prática venha a ser
adotada, consagrada e vire rotina. Mas aí, senhores, teremos
de dar a ela outro nome, que não Medicina, pois essa nova
Medicina seria tão só uma contrafação! Pelo andar da carruagem,
é de se esperar que a Medicina do futuro (próximo?) seja
exercida e dominada, infelizmente, pelos complementaristas.
Ou complementólogos, sei lá..!
(*) Elisabeto Ribeiro Gonçalves, presidente do CBO (gestão 2003/
2005), integrante do Colégio de Diretrizes e Gestão da entidade e
Coordenador da Comissão de Defesa e Representatividade do CBO
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XXXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
“A realização de uma atividade no Congresso Nacional, onde deputados, senadores e
oftalmologistas possam discutir as condições para a melhoria da saúde ocular da população
brasileira, será um dos pontos de destaque do XXXIV Congresso Brasileiro de
Oftalmologia. Durante um dos períodos do evento, a Oftalmologia Brasileira estará
ocupando o Congresso Nacional para debater diretrizes a serem seguidas no futuro”.
Marcos Ávila
EEsta é a avaliação de Marcos Ávila, um dos presidentes do XXXIV
Congresso Brasileiro de Oftalmologia, que será realizado em Brasília,
de 03 a 06 de setembro de 2007.
Para Marcos Ávila, o evento de Brasília terá características especiais
que o distinguirão de todos os outros. Afirma que, além da
atividade no Congresso Nacional, estão sendo organizados eventos
nos vários ministérios e órgãos públicos que tenham alguma ligação
com a saúde ocular da população.
“Não será um programa de visitas a órgãos e autoridades, mas a
efetivação de parcerias, reuniões com apresentação de reivindicações,
sugestões e propostas às autoridades dos vários ministérios como
saúde, educação e ciência e tecnologia e órgãos autônomos como a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tenho certeza que a partir
do congresso, o marco institucional no qual a Oftalmologia exerce
suas atividades será diferente e mais sólido,” declara Marcos Ávila.
Porém, o presidente do evento ressalta que o destaque para as
atividades institucionais não significa o abandono da preocupação
com a parte científica do congresso. Para Marcos Ávila, o caminho
aberto pelo Congresso Mundial de Oftalmologia em São Paulo, em
fevereiro de 2006, abre novas possibilidades para transformar o encontro
de Brasília num marco científico de grande importância. Além
das apresentações e debates sobre os últimos avanços em todos os
aspectos da especialidade, existe a intenção de transformar o congresso
no ponto de convergência da massa crítica nacional e internacional
que possibilite o estabelecimento de sistemáticas para a geração de
novos conhecimentos na Oftalmologia e na Saúde Ocular.
Marcos Ávila expressa a certeza que o XXXIV Congresso Brasileiro
de Oftalmologia será o marco inicial de pesquisas multicêntricas de
grande importância para o futuro da especialidade no País. De acordo
com ele, os oftalmologistas do País já estão maduros para deixarem
de ser consumidores privilegiados de tecnologia para se tornarem
criadores de conhecimento. Cita o congresso mundial como demonstração
desse fato e considera que o congresso de Brasília será
o momento privilegiado no qual está mudança se consolidará.
“Por todas estas razões e mais por uma programação científica
abrangente, uma programação social espetacular e oportunidades
que o congresso propiciará que todos os oftalmologistas d Brasil e
da América Latina devem se programar para participar do evento.
Será uma experiência única e inesquecível”, conclue Marcos Ávila,
que juntamente com João Eugênio Gonçalves de Medeiros divide a
presidência executiva do XXXIV Congresso Brasileiro de Oftalmologia.
João Eugênio Gonçalves
de Medeiros
Comissão Organizadora do XXXIV Congresso Brasileiro de Oftalmologia
Presidente de Honra - Harley Edison Amaral Bicas
Presidentes - João Eugênio Gonçalves de Medeiros e Marcos Ávila
Vice-presidentes - Eduardo Almeida de Menezes e Procópio Miguel dos Santos
Secretário Geral - Alípio de Sousa Neto
Tesoureiros - José Domingos Costa e Marco Antônio Vieira Paschoal
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Gente que faz nossa Oftalmologia
Os Estranhos Óculos
do Dr. Marcelo
Iniciada com peças emprestadas (e
não devolvidas!) de seu pai, há cerca de
doze anos, a coleção de óculos do oftalmologista
Marcelo Martins Ferreira
Júnior ostenta a respeitável cifra de 1.106
objetos catalogados e cerca de uma centena
aguardando catalogação, todos
com uma característica em comum: jamais
serão usados por pessoas sóbrias
em situações normais.
Formado há vinte cinco anos, com
especialização em catarata e cirurgia refrativa,
Marcelo Martins Ferreira Júnior é
filho de oftalmologista. Seu pai, hoje aposentado,
atendia muitas crianças e, na
sala de espera de seu consultório, mantinha
uma estande com brinquedos,
objetos e óculos esquisitos, sendo estes
últimos os preferidos pelos pequenos
pacientes.
“Há cerca de doze anos decidi abrir
um consultório no Recreio dos Bandeirantes,
apostando no crescimento da
cidade do Rio de Janeiro para a Barra e
para o extremo oeste. Fui chamado de
“doido”, já que era uma região afastada
e de difícil acesso. Mesmo assim, decidi
apostar e, na hora de montar meu consultório,
peguei algumas coisas da clínica
que mantinha com meu pai, inclusive
os óculos de brinquedo que faziam sucesso
com as crianças. Coincidentemente,
na mesma época fui para um congresso
nos Estados Unidos e entrei numa loja
de bugigangas para comprar óculos de
plástico, coloridos, esquisitos. No final
daquele ano, estava com mais de vinte
modelos diferentes e, aí virou coleção,
hobby e terapia”, declara.
O oftalmologista conta que sua coleção
de óculos exóticos tem o poder de
seduzir adultos e crianças, tornando a
primeira visita ao médico oculista algo
muito mais divertido e inusitado que seria
em condições usuais. Conta que a
relação médico-paciente torna-se mais
natural e afetiva, com todas as vantagens
que tal situação produz para a aceitação
do tratamento e para a continuidade do
relacionamento.
Além de colecionar óculos exóticos
e expô-los em seu consultório, Marcelo
Martins Ferreira Júnior mantém um site
dedicado à sua clínica no qual a coleção
recebe uma ênfase quase total. Cada
objeto tem uma história particular e o
acervo está classificado por ano de
aquisição.
Entre os modelos de que mais se
orgulha está aquele considerado o primeiro:
óculos cujas hastes são flexíveis
e terminam penduradas nas orelhas,
dando a impressão de serem brincos.
Existe outro adquirido por sua filha
numa loja do World Trade Center de
Nova Iorque aproximadamente um ano
antes do atentado que o destruiu, sem
contar vários modelos que ele próprio
fabricou em sua oficina, outros tantos
que são luminosos, trazem mensagens
em neon, servem de canudo de refrigerante
etc, etc, etc. Não falta nem mesmo
um toque erótico, concretizado por óculos
que imitam um falo humano, prudentemente
censurado da exposição do
consultório e da internet.
“No início, deixava os pacientes
mexerem na coleção e chegava a emprestar
peças para que os jovens usassem
no carnaval, mas eles quebravam
ou então não devolviam. Hoje sou rigoroso.
O que está exposto é só para olhar
e somente os que estão na prateleira,
que tenho repetidos, podem ser manipulados
pelas crianças”, conta o zeloso
colecionador.
Nos próximos meses, o consultório
de Marcelo passará por uma reforma
coordenada por uma arquiteta que idealizou
um sistema para expor sua crescente
coleção de forma que não atrapalhe
as funções que, afinal, de contas,
um consultório precisa ter de atender
os pacientes. Atualmente, ele não ganha
mais presentes dos amigos e parentes,
só óculos exóticos. Suas viagens sempre
têm, como uma importante segunda intenção,
a visita a lojas e estabelecimentos
que possam ter os procurados óculos
esquisitos para aumentar sua
coleção.
“Eu me divirto. Mais ainda, é uma
terapia e uma coisa que começou com
meu pai e que meus filhos demonstram
muito interesse em continuar”, conclue
Marcelo Martins Ferreira Júnior.
Veja a coleção completa na home
page www.colecaodeoculos.com.br
Óculos adquiridos no World Trade Center de Nova
Iorque alguns meses antes do atentado que o
destruiu
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Gente que faz nossa Oftalmologia
O Oftalmologista mais idoso do Brasil
Nascido em 7 de outubro de 1917, o carioca Antônio
Giardulli, ex-professor titular de Oftalmologia da Faculdade de
Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
é o oftalmologista mais velho do Brasil, de acordo com o cadastro
mantido pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. (*)
Nascido na Itália, veio para o Brasil, mais precisamente
para a região de Ribeirão Preto (SP) com um ano e meio. Seu
pai era médico bastante querido da grande colônia italiana
da região nas primeiras décadas do século XX e sempre falava
ao filho sobre seu desejo de ser oftalmologista. Antônio
Giardulli conta, inclusive, que seu pai chegou a frequentar o
serviço de J. Britto, na Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo, mas sua especialização foi frustrada pelas enormes
necessidades da região onde morava.
“Ele era chamado dia e noite para fazer partos, para resolver
emergências, para realizar cirurgias e curar febres. No
meio dessa correria toda, ele vivia me falando que se pudesse,
seria oftalmologista”, conta.
Cursou a Escola de Medicina e Cirurgia da então Universidade
do Rio de Janeiro, instituição autônoma e particular que
mais tarde seria federalizada e transformada na Uni-Rio. Formou-se
em 1942. Foi aluno de Paulo Filho, Professor Titular
de Oftalmologia da Faculdade, com quem começou a trabalhar
depois de formado, tanto no Hospital Universitário Gafreé
Guinle, quanto na Clínica de Olhos Paulo Filho. Em 1952
Paulo Filho aposentou-se na universidade e Giardulli ocupou
seu lugar na chefia da clínica. Prestou concurso para professor
titular em 1970, foi aprovado e ocupou este posto até 1987,
quando foi alcançado pela aposentadoria compulsória.
Sempre clinicou no Rio de Janeiro e ainda hoje passa alguns
dias por mês na Clínica de Olhos Paulo Filho para realizar
consultas de pacientes que exigem sua presença e para serviços
de consultoria. Também frequenta o consultório de seu sobrinho,
que também é oftalmologista. É casado com Diva Giardulli
e não teve filhos.
“Gosto muito de viajar e se a vida não tivesse me guiado
para a Medicina e a Oftalmologia, seria marinheiro. Se eu puder
dizer alguma coisa sobre a atividade que exerci por décadas é
que estou assombrado com o progresso da Oftalmologia. Temos
uma segurança cada vez maior nas seguranças e nos tratamentos
que realizamos e a cada dia surgem novos avanços. Doenças
da retina, que há vinte anos só podíamos acompanhar a evolução
e consolar o paciente, hoje permitem nossa intervenção
para retardar sua evolução e já começamos a vislumbrar caminhos
para cura. Apesar da idade, estou deslumbrado com este
avanço e, de certa forma, orgulhoso de ter participado dele”,
afirmou o mais velho oftalmologista do Brasil.
(*) O Conselho Brasileiro de Oftalmologia mantém um cadastro de oftalmologistas com mais de 12 mil nomes que, sem dúvida, é o mais
completo do País. Esse cadastro traz uma série de informações, algumas de caráter obrigatório e outras não. Entre aquelas que o
oftalmologista presta voluntariamente está a data de nascimento. Desta forma, é possível que entre aqueles que não prestaram esta
informação, haja alguém mais idoso que Antônio Giardulli. Entretanto, de acordo com os dados oficiais coletados e registrados pelo CBO,
ele é o decano dos oftalmologistas brasileiros na atualidade.
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Organizações para-oftalmológicas
Quando a Lágrima é Gratificante
A Síndrome de Sjögren é doença auto-imune crônica em que o sistema inumológico ataca
as glândulas produtoras de lágrimas e saliva. Os línfócitos infiltram-se por essas glândulas
provocando diminuição da produção das secreções. Seu sintoma principal é secura nos olhos
e na boca, podendo ainda causar secura de pele, nariz e vagina e afetar outros órgãos como
rins, vasos sanguíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro. Provoca fadiga intensa e dores nas
articulações.
O portador tem dificuldade em engolir, bebe muita água, tem voz rouca, língua dolorida ou
rachada. Há aumento de cáries e perda de dentes, mudanças no paladar e olfato e a doença
também compromete a parte psicoemocional e a memória.
Os olhos ficam secos, com sensação de corpo estranho, areia, queimação e fotofobia.
Sua incidência maior ocorre entre mulheres, embora seja encontrada em crianças,
adolescentes e adultos jovens. Suas causas ainda não foram determinadas com precisão e
acredita-se que fatores genéticos, viróticos e hormonais estejam envolvidos.
No Brasil, ainda não se dispõe de uma base de dados confiável para se saber o número
exato de portadores da doença, mas sabe-se que a maioria deles não tem o diagnóstico preciso.
Stella De’Carli Cardoso de Oliveira é portadora da Síndrome Sjögren.
Apesar de sempre ter apresentado problemas nos olhos, que eram secos, vermelhos e
apresentavam fotofobia, a doença começou a se manifestar em 1971 em decorrência do
estresse provocado por um acidente automobilístico.
Pouco depois do acidente, começou a apresentar dores nas articulações, principalmente
do punho e tornozelo.
“Um dia, acordei com a perna, do joelho até o pé, cheio de edemas nodosos, vermelhos e
doloridos, que pareciam pitombas”, conta.
Por orientação médica, realizou muitos exames diagnósticos e um deles apresentou
resultado positivo em sarcoidose, uma das 108 doenças reumáticas auto-imunes. Ela começou
a se tratar como portadora de sarcoidose, mas nem sempre os efeitos eram os esperados.
Em 1998 ocorre a morte de seu pai, que desencadeia um distúrbio psiquiátrico que exigiu
nova bateria de exames. Seu imunologista solicitou o teste de Schiermer e de rosa bengala,
cujos resultados levaram a solicitação do teste para verificação de Síndrome Sjögren, que
finalmente foi detectada, diagnosticada e pode começar a ser controlada de forma correta.
Depois desta maratona de décadas, Stella resolveu fundar a Organização Não-Governamental
Lágrima Brasil, para ajudar a divulgar a doença entre médicos e leigos, para providenciar
remédios para portadores da síndrome carentes e para contribuir para o maior conhecimento
da doença. Nesta entrevista, conta um pouco de sua atuação nos últimos meses e de seus
projetos para o futuro próximo.
Jota Zero - O que você faz da vida?
Stella De’Carli Cardoso de Oliveira - Faço o que mais gosto. Até
ficar doente, trabalhei em produção para televisão e agora faço a
produção da Lágrima Brasil que consiste em educar, ensinar, compartilhar
experiências com médicos e doentes, obter subsídios
para conseguir medicamentos de uso contínuo para portadores da
síndrome de Sjögren carentes e muitas outras atividades que tomam
todo o tempo. Ainda recentemente, em dezembro, organizamos o
I Simpósio Internacional de Sjögren, no Hotel Intercontinental, no
Rio de Janeiro para obter maior integração entre os médicos de
várias especialidades que lidam com doentes portadores de
síndrome de Sjögren.
Jota Zero - Quais foram os resultados?
Stella De’Carli Cardoso de Oliveira - Fantásticos. Colocamos os
maiores especialistas de Sjögren do mundo discutindo a tal de
interdisciplinaridade. Representantes de todas as regiões brasileiras
puderam aproveitar o debate sobre os vários enfoques. Estes profissionais
voltaram para suas respectivas áreas passaram a atuar
com mais consciência e colaboração. Tivemos a participação de
várias empresas e o evento foi um grande sucesso.
Jota Zero - E depois do Simpósio
Stella De’Carli Cardoso de Oliveira - Neste momento estou organizando
novas parcerias para fornecimento de lágrimas artificiais e
medicamentos de uso básico, corticóides para os portadores carentes.
Estamos com um trabalho junto ao Ministério da Saúde para a
substituição de um medicamento, a cloroquina, um antimalárico
que é utilizado em doenças reumáticas e que ataca a mácula dos
portadores de Sjögren, pelo hidróxido de cloroquina, que aparentemente
tem o mesmo efeito nas doenças reumáticas e não tem os
efeitos colaterais negativos para a visão. Também estamos tentando
ampliar nossas atividades em São Paulo através do voluntariado e
da parceria com as empresas e, por fim, estou tentando colaborar
com a realização de um estudo continental sobre a epidemiologia
de Sjögren, que está sendo coordenado por Juan Manoel Ayala,
médico da Colômbia. Trabalho, realmente é o que não falta, da
mesma forma que a vontade.
A home page da Lágrima Brasil é
http://www.lagrima-brasil.org.br
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Instruções Jurídicas/CBO
Instruções para a compra de Equipamentos Oftalmológicos,
elaborada pelo Departamento Jurídico e pela Ouvidoria do
Conselho Brasileiro de Oftalmologia
• O pagamento de sinal ou entrada não deve ultrapassar a
20% do valor total do equipamento. Desconfie de descontos
vantajosos condicionados ao pagamento imediato (no ato da
compra), sem que o fornecedor possa entregar o equipamento
naquele momento;
• Negocie o restante do pagamento, ou a segunda parcela, na
entrega e instalação dos equipamentos. Não dê cheques prédatados
confiando na promessa de entrega para breve;
• Exija a via de seu pedido contendo a razão social da empresa,
o CNPJ, endereço completo, nome do comprador no cabeçalho
do pedido, data e local, endereço de entrega dos equipamentos,
discriminação de cada equipamento comprado (tipo, marca e
referência do fabricante), valores unitários de cada um deles,
condições de pagamento acordadas e data em que o fornecedor
se compromete a entregar e instalar os equipamentos. E, finalmente,
a assinatura do vendedor e do comprador;
• O fornecedor tem a obrigação de entregar, na hora, recibo
declarando o valor que recebeu de sinal ou adiantamento.
Este recibo deverá conter os dados da empresa (razão social e
CNPJ) e os dados do comprador, seja pessoa física ou jurídica;
• Guarde bem a via do pedido e o comprovante de pagamento
do sinal;
• Não compre equipamentos sem nota fiscal. Ela é a sua garantia.
Além disso, a compra sem nota pode contribuir para o
aumento do mercado de equipamentos oftalmológicos roubados
e furtados que, mais tarde, pode se voltar contra você.
Mesmo que a compra seja de colega conhecido, solicite a
nota fiscal do equipamento;
• Caso o fornecedor não entregue na data marcada, interrompa
os pagamentos imediatamente e mande uma carta com Aviso
de recebimento (A.R.) ao fornecedor acusando o atraso na entrega
e comunicando a suspensão dos pagamentos até a entrega
e instalação dos equipamentos. Guarde cópia da carta, com o
Aviso de recebimento devolvido pelos correios, junto com a
via do pedido e o recibo do valor que já foi pago;
• É impossível para o Departamento Jurídico do CBO mover
ação judicial para cada oftalmologista lesado por empresas.
Sugerimos que as providências judiciais sejam tomadas o
quanto antes, por meio de um advogado contratado pelo
médico ou clínica. Em caso de compras feitas em nome de
pessoa física existem dois caminhos: PROCON ou a Justiça
Civil. Já em compras realizadas em nome de pessoa jurídica,
somente por meio da Justiça Civil. O importante é munir-se de
toda documentação referida nos itens anteriores;
• Apesar do Conselho Brasileiro de Oftalmologia tomar todas
as precauções possíveis para selecionar as empresas que participam
da exposição comercial dos Congressos Brasileiros de
Oftalmologia e de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual,
é impossível evitar e controlar a sublocação de estandes. Por
esta razão, as precauções aqui listadas também devem ser tomadas
nas compras realizadas em eventos oftalmológicos, já que
a entidade promotora não tem condições de se responsabilizar
pelas transações realizadas nos eventos que promove;
• A reclamação através de jornais ou de manifestações em
reuniões públicas sobre problemas de entrega de equipamentos
pagos deve ser feita com o máximo cuidado somente se o
reclamante tiver todos os documentos que provam, de forma
inequívoca, suas declarações. Atitudes intempestivas devem
ser evitadas, pois voltam-se rapidamente contra o reclamante.
Solicite orientação a seu advogado ou mesmo ao Departamento
Jurídico do CBO antes de tomar qualquer medida nesse
sentido. A utilização de ameaças de divulgação como arma
de negociação para apressar a entrega sem o devido respaldo
com documentos que comprovem as alegações apresentadas,
também precisam ser muito bem pesadas para não prejudicar
ainda mais o médico que se sente lesado.
Departamento Jurídico do CBO - juridico@cbo.com.br
Ouvidoria do CBO - ouvidoria@cbo.com.br
Furtos de Consultório
O consultório da oftalmologista Magda Miranda, localizado em Osasco (SP), foi furtado em 28 de junho e os
ladrões levaram oftalmoscópio e retinoscópio Neitz, lâmpada de fenda BOBS com tonômetro, lensômetro Sion e
ceratômetro BOBS (veja algumas fotos dos aparelhos). Qualquer informação sobre os aparelhos pode ser transmitida
pelo e-mail mag_miranda@terra.com.br
Em 13 de agosto, ladrões entraram no consultório oftalmológico situado na Avenida Jane Maria Martins Figueira,
36, em Rio das Ostras, Rio de Janeiro, e furtaram um auto-refrator Potec PRK 5000.
Qualquer informação pode ser fornecida através do e-mail erickmarcet@yahoo.com.br
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Título de Especialista - DIVULGAÇÃO
Oftalmologistas com direito ao Título de
Especialista que ainda não o requereram
Muitos colegas foram aprovados nos exames para obtenção do Título de Especialista em Oftalmologia e não
efetuaram os procedimentos necessários para requerer o diploma correspondente. O JORNAL OFTALMOLÓGICO
JOTA ZERO vem publicando a lista dos colegas que se encontram nessa situação, como forma de lembrá-los para
que entrem em contato com a Comissão de Ensino do CBO, pelo telefone (11) 3266-4000 ou através do e-mail
ensino@cbo.cm.br para iniciar as medidas para a emissão do documento. O Diploma correspondente ao Título de
Especialista é um documento importantíssimo da vida profissional do oftalmologista e sua emissão envolve o CBO
e a Associação Médica Brasileira, que se esmeram em efetivar todos os controles para garantir a lisura do documento.
Desta forma, sua emissão tem um ritual demorado que não pode ser abreviado. Para evitar situações em que
oportunidades são perdidas por falta do diploma, solicite sua elaboração e remessa o quanto antes.
Justina Maria Sousa da Costa D’Elia
Karen Krist Sary Sunahara
Karin Fernandes Jaegger
Karin Nemnon Ayan
Karin Toledo de Oliveira
Karine Koller
Karine Nascimento Braga
Karla daniela de Souza Antunes
Karla Maria Barreto Alves
Karyna Ferreira da Silva
Kassey Henrique Vasconcelos
Kátia Denise Missner Siegel
Kátia Maria Mendes Andrade
Kátia Regina Marquinis
Kátia Regina Martins da Silva
Kazuo Nishiuchi
Keila Rachel Martins da Costa
Kimble teixeira Fonseca Matos
Klass da Silva Lopes
Laetitia B. Libano Moreira Penna
Lais Marques da Silva
Larissa Almeida Andrade
Larissa Morimoto Doi
Lauro Augusto de Oliveira
Lázara Fernandes Maciel
Léa Cinthia Formigoni
Lendro Belucio
Leciana Rorato Chiconelli Vanzo
Leila Maria Morige
Léo de Oliveira Carvalho
Leonardo do Nascimento Barbosa
Leonardo Fantozzi Vieira
Leonardo Ferreira Mollica
Leonardo Noleto Negry Santos
Leonardo Rodrigues Pereira
Leonardo Romano Tibúrcio
Leonardo Takashi Matsuda
Leônicas Ricardo Lopez Monge
Letícia Mostardeiro velasco T. Franche
Leyse Barbosa dos Anjos
Liang Shih Jung
Líbero Rossi Filho
Lígia Cristina Viana Neves
Lilian Teixeira de Paula
Liliana Maria Alves Bastos Cruz
Liliana Rocha Galvão Machado
Liliane Weber
Linameli Pazin
Lirianne Adzugauskas Silva
Lísia Michel Torres
Loredana Stopa Mercham de Santana
Lucas Borelli Bovo
Lúcia de Fátima Peixoto Carneiro
Luciana Barbosa Carneiro
Luciana da Cruz Noia
Luciana Duarte Rodrigues
Luciana Freitas Saker
Luciana Gonçalves Bueno
Luciana Horovitz
Luciana Leal Reis
Luciana Luna de Andrade
Luciana Mares de Freitas
Luciana Meirelles Franklin
Luciana Meister Dei Ricardi
Luciana Peixoto dos Santos Finamor
Luciano Ambrósio Alves
Luciano de Sousa Pereira
Luciano Gonçalves
Luciano Moreira Pinto
Lucien Borges Dantas
Lucila Achy Santos
Lúcio André Cavinato
Lúcio Antônio Duque Silva
Luís Augusto Cruz Castelo Branco
Luís Augusto Esteves
Luís Augusto Gesteira de Campos
Luís Carlos Bauken
Luís Fernando Pinotti
Luís Tibiriçá Aguiar
Luiz Alberto Laborne Tavares
Luiz Augusto Finotti
Luiz Carlos de Araújo
Luiz Carlos Mantovani
Luiz Fernando Boglini Cavalieri
Luiz Fernando Caradone Olarte
Luiz Fernando Taranta Martin
Luiz Fernando Teixeira
Luiz Henrique de Araújo Guerra
Luiz Humberto De Biase
Luiz José Gomes Neto
Luiz Paulo Gomes Rossatto
Luiz Sílvio Bonini
Luzia Rosa Vilela
Manoel Moura Rezende Neto
Manuel Guilhermo Robles Salcedo
Manuel Tolentino Filho
Marcelo Alexandre Agra C. Costa
Marcelo Bezerra de Melo Mendonça
Marcelo César Mahon e Silva
Marcelo Galiano Credie
Marcelo Gonçalves de Carvalho
Marcelo Hatanaka
Marcelo Intrator Dimantas
Marcelo Maia Valença
Marcelo Severo de Almeida
Marcelo Torigoe
Marcelo Vicente de Andrade
Sobrinho
Marcelo Wesley Lopes Dall’Col
Márcia Bins Giraldi
Márcia Brazuna de Castro
Márcia Cordeiro Emery Lopes
Márcia Cristina de Oliveira e Silva
Márcia Fernanda C. Reis Guimarães
Márcia Gonçalves da Rocha
Márcia Paiva Ribeiro
Márcio Antônio Rodrigues Cunha
Márcio Cristiano Mahon e Silva
Marco Antônio Cunha Borges Leal
Marco Antônio de Andrade Júnior
Marcos Antônio Andreatta
Marcos Brunstein
Marcos Corrêia de Oliveira Romano
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Título de Especialista - DIVULGAÇÃO
Marcos Guilherme da Silva
Marcos José Machado dos Santos
Marcos Jun Hashimoto
Marcos Lopes de Oliveira
Marcos Trajano de Siqueira Rego
Marcus Diego Ravelli Monteiro
Marcus Grigato Campos
Marcus Vinícius Marcondes Brasileiro
Margara Zanotele Hemerly de Almeida
Maria Alice Barbosa Rocha
Maria Angélica Pavão Dimantas
Maria Antonieta A. Guingerra
Nascimento
Maria Aparecida A, Spizzirri
Maria Beatriz Simões Corrêa
Maria Beatriz Simões de Assis Guerios
Maria Cândida Sotto Maior
Maria Carolina de Miranda Mello
Maria Carolina Machado Gomides
Maria Cecília Santos Cavalcanti Melo
Maria Claudete Ribeiro Duarte
Maria Cristina Rodrigues Juca
Maria de Fátima Margarida F. Lubisco
Maria de Lourdes Resende Leal
Maria do Socorro de O. Mesquita
Carreiro
Maria Elena Santos Freitas
Maria Elizabeth Couto Natal
Maria Elizabeth M. Contino
Maria Emília Darwich Apgaua
Maria Ester Coutinho
Maria Inês Resende Valim Henriques
Maria Isabel Bora C. Andrade
Maria Lúcia do Sacramento
Maria Lúcia Habib Simão
Maria Lúcia Rossatti
Maria Luísa da Cunha Paiva Barreto
Maria Marta Reis Sari
Maria Olindina Luna Brandão
Maria Orfilia L. Ferretjans
Maria Teresa de Andrade Silveira
Maria Teresa Reno Gonçalves
Maria Valéria Corrêia Pereira
Maria Valéria de Farias Ribeiro
Maria Verônica Costa Valença
Maria Victória Santa Figueiroa
Maria Vitória de Oliveira Moura Brasil
Marian Queiroz Cantisano
Mariana Macedo de Souza
Mariany Senra da Lomba
Mariluci Costa da Silva
Mariluze Maria dos Santos Sardinha
Marina Aya Kamiyama Yoshida
Mário Antônio Della Giustina Filho
Mário Carlos Alves Ribeiro
Mário de Paula Dias
Mário Enami
Mário Gonçalves dos Reis
Mário Melins Neto
Marisa Florence
Marisa Vieira Frederico
Marli Marico Ishizaki
Marlon Moraes Ibrahim
Martha Germana Aguiar do Monte
Martin Kirst
Massamiti Nina
Maurício Arruda Câmara Barros
Maurício Favaron Filho
Maurício Guidotti Cardoso
Maurício Lima Palácio
Mauris Romero de Oliveira
Mauro Albuquerque
Mauro de Magalhães Mancuso
Mauro Furlanetto
Mauro Goldbaum
Mauro Massao Kinoshita
Maxuel Alves Vasconcelos
Micheline Ibiapina Cantanhede
Milton Alves Pamplona
Míriam Rotemberg
Mírian Sizue Nisioka Kim
Mohamed Ali Aouada
Mônica Aparecida Tibúrcio Alves
Vieira Perez
Mônica Campos Kickinger
Mônica Dias Bahia
Murilo de Campos Borges
Mylene Gomes de Oliveira
Myriam Abi Samara
Nádia Vaz da Silva
Nadyr Antônia Pereira da Silva
Naiara Faria Xavier
Napoleão Batista Sobrinho
Neide de Souza
Nelson Telichevesky
Neuman Cristina da Costa Dantas
Nicanor Simeão da Silva
Nilce Maria Abreu Wanderley
Nilce Maria de Carvalho Nogueira
Nilson Nunes de Paula
Nilson Shigueaki Furukawa
Nilson Teixeira Flores
Nívia Saldanha Xavier Oliveira
Norimar Pinto de Oliveira
Norton Souto Severo
Obdi Ferreira Azevedo Júnior
Octaviano Magalhães Júnior
Olivar Zunta Júnior
Omar Leonel Paredes Aguirre
Omar Massayoshi Assae
Onaldo Araújo do Nascimento
Orlando Ferreira da Costa
Oscar Donato Radomille
Osvaldo Augusto Filho
Osvaldo Pereira Gomes
Oswaldo Ferreira Moura Brasil do
Amaral
Otávio Augusto Lima de Sá
Otávio Siqueira Bisneto
Oton Alves Uchoa Filho
Otto Frederico Feuerschutte Neto
Ozanan Gazolla do Amaral
Patrícia Barreto Vianna Skolaude
Patrícia Bezerra de Menezes Botelho
Patrícia Corrêa de Mello Araújo
Patrícia da Silva Curvelo
Patrícia de Freitas Dotto
Patrícia Garcia de Araújo
Patrícia Lury Fuke
Patrícia Yuri Miyasato
Patrick Frensel de Moraes Tzelikis
Paul Francis Saut
Paula Taciana Vidal de Figueiredo
Paulo Célio Muradi
Paulo Décio de Escobar Paiva
Paulo Euzébio Silva de Souza
Paulo Francisco Homrich
Paulo Frederico Kollenz de Mello
Paulo Henrique Gonçalves Escarião
Paulo Henrique Spirandeli
Paulo Lener P. de Araújo Filho
Paulo Leonardi Filho
Paulo Roberto de Oliveira Mattos
Paulo Roberto de Oliveira Silveira
Paulo Rogers Parente Gomes
Paulo Ronaldo Ikuno
Paulo Rubens dos Santos Vieira
e Silva
Paulo Tadeu Komatsu
Paulo Yoshio Assato
Atenção:
Os portadores do Título de Especialista em Oftalmologia devem entrar em contato
com o Conselho Regional de Medicina de seu estado para registrar o título n CFM.
Maiores informações com a Comissão de Ensino do CBO,
pelo telefone (11) 3266-4000 ou através do e-mail ensino@cbo.com.br
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Classificados
O JORNAL OFTALMOLÓGICO JOTA ZERO publica gratuitamente, nesta seção de classificados, anúncios
de interesse da comunidade oftalmológica com a única finalidade de prestar mais um serviço aos associados.
Sempre que possível, os anúncios são confirmados antes de sua publicação.
Entretanto, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia e o jornal não têm qualquer responsabilidade pelo conteúdo
dos anúncios e muito menos pelos negócios eventualmente efetivados a partir de sua publicação. É fundamental
que o comprador tome os devidos cuidados para verificar a procedência dos materiais e equipamentos
que estiver adquirindo e que o vendedor se precavenha com as garantias necessárias nesse tipo de transação.
Para anunciar, envie as informações através do e-mail imprensa@cbo.com.br ou pelo fax (11) 3171-0953.
Cirurgião com mais de 2.000 facos tópicas
e com aparelhagem própria disponibiliza
tempo para operar em centros cirúrgicos
de Brasília e cidades próximas. Informações
pelo telefone (61) 9617-0821 c/ Dr.
Angel Augusto Barreto Cadena.
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astigmatismo, cavidade nova, manutenção
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seria US$ 60.000,00). Contatos pelo telefone
(19) 3231-5119.
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estado e com todas as manutenções periódicas
realizadas pela empresa; vitreófato
Visitrec para Vitrectomia anterior, portátil.
Contatos pelo telefone (16) 9111-2326 no
horário comercial.
Clinica Oftalmológica necessita de oftalmologista
para trabalhar na regiãoo de Osasco,
grande São Paulo. Entrar em contato com
Vanessa pelo telefone (11) 3654-2761.
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comprar um Refrator Greens,
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em ótimo estado. Contatos pelo e-maililvieira@hotmail.com
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em ótimo estado. Valor: 18.000,00 em 3x.
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(12) 3882-1692/3883-2814/3883-5347.
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Piloto e totalmente equipada, necessita de
médico oftalmologista para fazer parte de
seu corpo clínico. Contatos pelo telefone
(61) 3323-1014 com Sra. Elizete.
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conservação, por R$ 12.000,00 (condições
de pagamento a negociar). Contatos pelos
telefones (47) 3344.0045 e 0800.6450450
ou através do e-mail:
contato@oftalmos.com.br
Hospital de Olhos seleciona oftalmologistas
(clínico e cirurgião) para atuar com seu
corpo clínico nas unidades de Itabuna e
Eunápolis – Bahia nas subespecialidades
de glaucoma, retina e segmento anterior.
Exige-se Título de Especialista emitido pelo
CBO/AMB. Maiores informações através
do e-mail gestao@dayhorc.com.br
Compro auto lensometro e auto projetor
usados. Contatos com Dra. Regina pelo
telefone (65) 32663330 ou através do
e-mail regina_oliveira@hotmail.com
Vende-se facoemulsificador Legacy em
ótimo estado, úníco dono. Contatos através
do e-mail coitape@yahoo.com
Vende-se ultra-som marca Sonomed modelo
5.500 com onda A e B + biometro +
impressora térmica Sony, pouco uso, valor
R$ 27.000,00. Maiores informações c/ Dr.
Isaias Fortkamp, pelo telefone (48) 3224-
7642 ou através do e-mail:
oftal@matrix.com.br
Livros
O oftalmologista Astenio Cesar Fernandes acaba de lançar o
livro “Discuso Memorial: pegadas acadêmicas e outros rastros”
onde retrata, em tom memorialista e pessoal, sua trajetória médicoprofissional,
bem como biografias de pessoas e histórias de instituições
que tiveram importante papel em sua vida.
Astenio Cesar Fernandes formou-se pela Universidade Federal
da Paraíba, obteve o doutorado
na Universidade Federal de
Minas Gerais, pós doutorado em
Oftalmologia na Universidade de
Paris VI e atualmente leciona oftalmologia
na Universidade Federal
da Paraíba.
Em seu livro aborda, entre
outros tantos, a figura do professor
Hilton Rocha, do educador
Felipe Tiago Gomes, a universidade
onde se formou e onde leciona
e o Centro de Referência
em Oftalmologia nela existente.
Pedidos e maiores informações:
tel.:(83) 3224-3461 c/ Sra. Severina
O livro “Marketing para Serviços
de Saúde - Manual de Talento e Bom
Senso” foi lançado pela Editora Cultura
Médica durante o XIV Congresso
Internacional da SBO. A obra, de
autoria de Alice Selles e Roberto
Minadeo, traz em linguagem didática,
os conceitos fundamentais da
ciência do marketing, com ênfase na
sua aplicação aos serviços de saúde.
Tendo como colaboradores os
oftalmologistas Elisabeto Ribeiro
Gonçalves (ex-presidente do CBO)
e Nelson Louzada (presidente da
Federação das Cooesos -
FECOOESO), o livro aborda o conceito de marketing, o marketing
de serviços, o ambiente de marketing, mix de marketing, atendimento,
planejamento e endomarketing.
Alice Selles é professora de Comunicação Social na Universidade
Castelo Branco e Roberto Minadeo é coordenador da Graduação
em Administração de Empresas da FASAR.
Pedidos e maiores informações: Editora Cultura Médica,
tel. (21) 2567-3888, e-mail cultura@culturamedica.com.br,
home page www.culturamedica.com.br
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