Edição n.º 94 - Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Jornal Oftalmológico
JOTA ZERO
JOTA ZERO
Nº 94 - março / abril de 2004
INFORMATIVO DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
(com circulação em maio)
Reconhecido como entidade de Utilidade Pública Federal pela Portaria 485/00 do Ministério da Justiça
JUSTIÇA FECHA CLÍNICAS DE OPTOMETRIA
PÁGINA 13
PÁGINA 13
CAMPANHA PEQUENOS OLHARES
OFTALMOLOGIA BRASILEIRA
REÚNE-SE COM INTEGRANTES DA
FRENTE PARLAMENTAR DA SAÚDE
PÁGINAS 6 E 7
XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE
PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E
REABILITAÇÃO VISUAL
PÁGINA 36 A 39

Caro LEITOR
07 DE MAIO
Em 07 de maio comemora-se o Dia Nacional da Saúde Ocular e da Prevenção
da Cegueira e Dia do Oftalmologista. No Estado de São Paulo, uma lei de
autoria do deputado e médico oftalmologista Antônio Salim Curiati oficializou
a data em 1968. Em 13 de abril de 1986, o então Ministro da Saúde, Seigo
Tsuzuki, através da Portaria nº 398, instituiu a data em caráter nacional.
A origem da data remonta a 1930. Em 07 de maio daquele ano foi fundada
a Sociedade de Ophthalmologia de São Paulo (apesar da reforma ortográfica,
instituída anos antes, ter abolido o ph e o th, os fundadores mantiveram a grafia
clássica). A reunião foi realizada na sala do curso de Oftalmologia da Escola de
Medicina de São Paulo, que na época funcionava na Enfermaria Santa Luzia da
Santa Casa de Misericórdia, então o grande hospital da capital.
Do grupo faziam parte José Pereira Gomes (fundador do Instituto Padre Chico
de Educação de Cegos), Aureliano Fonseca e Jacques Tupinambá (professores
de oftalmologia na escola de medicina). Archimede Busacca, Nicolino Rebello
Machado, Waldemar Belfort, Livramento Prado, Penido Burnier, Lech Júnior, Moacyr
Cunha, Antônio Augusto de Almeida e Benedito de Paula Santos.
Como o mandato da diretoria era anual, a cada 07 de maio os associados
encontravam-se para uma reunião solene na qual havia a apresentação do
relatório das atividades da diretoria que acabava seu mandato e a posse da
diretoria que iniciava sua gestão. Desta forma, para os oftalmologistas paulistas,
o 07 de maio estava ligado à comemoração e a data foi se consolidando de
uma forma quase que natural e expandindo-se para outros Estados.
A Sociedade de Ophthalmologia de São Paulo virou “de Oftalmologia”
somente na década de 50 e existiu até meados da década de 60.
Em 2004, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO, entidade que representa
a especialidade nacional e internacionalmente) comemora a data com o
lançamento da Campanha “Pequenos Olhares” (veja matéria na página 9)
José Vital Monteiro
Editor
Símbolo da Sociedade de Ophthalmologia
de São Paulo nos primeiros anos de existência.
O lema é um provérbio holandês: Wat
baet er kaers of bril als den uil niet zien en
wil - De que adiantam vela ou óculos, se a
coruja não quer ver?
2

PALAVRA
D A DIRETORIA
ELISABETO RIBEIRO GONÇALVES
O CBO LOUVA E
AGRADECE A
SOLIDARIEDADE DOS
COLEGAS E
PARLAMENTARES
(Incluamos o direito de ver entre os
direitos básicos do homem - Professor
Hilton Rocha, 1985)
OConselho Brasileiro de Oftalmologia
promoveu, em 24 de março passado,
duas reuniões em Brasília para tratar
da realização da campanha nacional
PEQUENOS OLHARES. Estiveram lá os
presidentes das sociedades oftalmológicas
estaduais, presidentes dos
departamentos de Oftalmologia das
federadas, o coordenador do CBO-
Brasília, o coordenador da Comissão
de Defesa Profissional do CBO e o Diretor
da Oftalmologia Social de Minas
Gerais. O CBO faz questão de registrar
e publicar a relação desses nomes não
só para agradecer a colaboração e o
empenho dos colegas convocados,
mas, igualmente, para destacar um aspecto
no qual temos insistido ao longo
desses anos: a necessidade de união
em torno de ideais e de interesses comuns.
Estiveram conosco:
Afonso Reichel Pereira (RS), Antônio
Afonso R. Farias (MA), Aristófanes
Canamary Ribeiro (CE), Cláudio Chaves
(Defesa Profissional do CBO, AM),
Fabíola Mansur de Carvalho (BA), Hilton
Arcoverde Gonçalves de Medeiros
(DF), Hiran Manuel Gonçalves da Silva
(RR), Ivandemberg Lima (PB), João
Batista Lopes (PI), Joel Carvalhal
Borges (SE), Ana Beatriz Dias (TO),
José Barbieri Júnior (SP), José Erodício
Martins (RO), José Geraldo V. Moraes
(ES), Jules Jesus Ayoub (Diretor da Oftalmologia
Social, MG), Lizabel Vieira
Barbosa Gemperli (MS), Luiz Carlos
Molinari Gomes (MG), Manuel
Neuzimar Pinheiro Júnior (AM), Marcos
Ávila (CBO-Brasília, GO), Maria
Regina V. A. Marques (MT), Nairo
Freitas (AL), Oscar Pereira Júnior (PA),
Otávio Nesi (SC), Paulo C. Veloso
Viana (AC), Pedro Florêncio dos Santos
(RN), Roberval da Silva Menezes
(AP), Samuel Cukierman (RJ), Solimar
Souza (GO), Tânia Maria Cunha
Schaefer (PR) e Theóphilo José de
Freitas Neto (PE). O CBO reitera o
agradecimento a esses colegas e aos
oftalmologistas de todo o país que eles
representam.
A primeira reunião foi desse grupo
com a Diretoria (Drs. Hamilton Moreira,
Walter Takahashi, Adamo Lui Netto
e Marco Antônio Rey de Faria), a Assessoria
Jurídica (Dr. Antônio Couto e
Flávio Winkler), a Assessora Administrativa
(Suzana L’Abatte), o Assessor
de Imprensa (José Vital Monteiro) e a
Assessoria de Marketing do Conselho
Brasileiro de Oftalmologia (Alice Selles
e Luciana Ribeiro).
A segunda, um desjejum reunindo
deputados e senadores integrantes da
Frente Parlamentar de Saúde, esses
colegas e todo o pessoal do CBO. Parlamentares
e oftalmologistas estão afinados
com o propósito de promover,
por todos os meios, a saúde ocular
da criança e do cidadão brasileiros.
Faz parte da comemoração do Dia do
Oftalmologista (07 de maio) a efetivação
da Semana Nacional da Saúde
Ocular na Infância, com a ação que
chamamos Pequenos Olhares. Essa
ação compreende uma campanha publicitária
que se estenderá por um mês
(comerciais exibidos em TV, rádio e
outdoors chamando a atenção da sociedade
para a importância do exame
oftalmológico de crianças), a realização
de palestras sobre medidas
preventivas em Oftalmologia, ministradas
por colegas em todo o país, e o
atendimento de crianças em idade escolar,
previamente selecionadas.
É comovente o entusiasmo dos oftalmologistas
e parlamentares com essa
meritória campanha e a incondicional
adesão a ela. O CBO fez questão de
aliar-se aos parlamentares, pois ninguém
conhece melhor que eles os problemas
sociais do nosso povo e, como
nós, médicos (o que muito deles são),
estão permanentemente atentos e preocupados
em resolver ou minorar essas
dificuldades. Nas suas respectivas
cidades, eles estarão apoiando o trabalho
dos colegas e facilitando o atendimento
às crianças incluídas no programa
Pequenos Olhares.
Agradecemos, na pessoa o presidente
da Frente Parlamentar de Saúde,
Deputado Rafael Guerra, a todos
os parlamentares que acorreram ao
chamamento do Conselho Brasileiro de
Oftalmologia. Estamos certos de que
essa é uma parceria ética e legitimada
pelo interesse de ambos - oftalmologistas
e parlamentares - em salvaguardar
e promover o bem comum.
Estamos certos que essa é a primeira
de uma longa série de parcerias entre
nós, oftalmologistas, e os parlamentares
brasileiros.
Por fim, agradecemos o decidido
apoio financeiro das conhecidas empresas
do segmento oftalmológico
Alcon, Allergan e Essilor que estão
contribuindo na concretização de
todo o projeto PEQUENOS OLHARES.
Elisabeto Ribeiro Gonçalves
Presidente do Conselho
Brasileiro de Oftalmologia
3

Conselho
Brasileiro de
Oftalmologia
E X P E D I E N T E
CONSELHO
BRASILEIRO
DE OFT
FTALMOL
ALMOLOGIA
OGIA
GESTÃO
2003-2005
Presidente:
Elisabeto Ribeiro Gonçalves
Vice-Presidente:
Hamilton Moreira
Secretário Geral:
Walter Yukihiko Takahashi
1º Secretário:
Marco Antônio Rey de Faria
Tesoureiro:
Adamo Lui Neto
JORNAL OFTALMOLÓGICO
JOTA ZERO
ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DO CBO
Conselho Editorial
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de Almeida, Miguel Laudelino Fernandes, Paulo
Augusto de Arruda Mello, Samuel Cukierman
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Jornalista Responsável:
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Jornal Oftalmológico JOTA ZERO nº 94
Março/Abril 2004 com circulação em
maio de 2004
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Í NDICE
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Palavra do presidente
Editorial
Frente Parlamentar da Saúde
Pequenos Olhares
Prova Nacional de Oftalmologia
Clínicas Optométricas fechadas
Educação Continuada em Oftalmologia
Sites de interesse
Linhas de Pesquisa
Atendimento à comunidade
Oftalmologia em Notícias
CBHPM e a Oftalmologia
XVI Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual
Notícias dos Cursos Credenciados
Oftalmologia Brasileira na ARVO
COOESO
Manifestações da Presidência do CBO
Posicionamentos da Secretaria Geral do CBO
Calendário Oftalmológico
4

EDITORIAL
(
* ) MARCO ANTÔNIO REY DE FARIA
Caros colegas,
Tomando como ponto de partida
o Dia do Oftalmologista, o CBO com
a ajuda de seus representantes regionais
pretende fazer uma grande
mobilização nacional para ressaltar
a importância do Oftalmologista na
saúde ocular da população.
É de grande importância o engajamento
de todos nessa mobilização
que terá tanto o caráter educativo, assistencial,
como também de nos aproximar
dos parlamentares.
Há dois anos, a campanha Olho
no Olho que, no meu modo de ver,
era a que mais nos relacionava com a
população, não é realizada, apesar
dos esforços do CBO em se comunicar
com o governo, que parece não
querer compreender a importância do
exame oftalmológico tanto para a saúde
ocular das nossas crianças, como
para o seu bom desempenho escolar.
Desta forma, a partir de 7 de
maio, estaremos realizando palestras,
entrevistas, treinamento de professoras
voluntárias, veiculadas tanto através
dos meios de comunicação, como
em clubes de serviço, escolas e em
todas as entidades que se mostrarem
interessadas. Os dias 17 e 18 de junho
serão voltados ao atendimento
dos escolares já previamente triados.
Obviamente, não temos a pretensão
de em apenas dois dias fazermos
todo o trabalho que desenvolvíamos
na campanha Olho no Olho, mas o
que queremos é que a população e
os nossos parlamentares entendam o
quanto é importante a nossa intervenção
na prevenção e tratamento das
doenças oculares.
Existem avanços preocupantes da
optometria e temos que estar atentos
tomando no devido tempo as medidas
necessárias. Para isso necessitamos
do apoio, além dos nossos órgãos
de classe(Conselho Federal de
Medicina e AMB), da população, dos
parlamentares e do governo. Tudo
isso só conseguiremos com união e
desprendimento. Não se trata da política
de São Francisco é dando que
se recebe, e sim da política é dando
que se sobrevive. Vamos todos nos
engajar nessa Campanha, mesmo sabendo
que podemos até não ter a resposta
que esperamos, mas que no final
tenhamos a sensação de termos
dado a nossa parcela de contribuição
para o bom relacionamento da
Oftalmologia Brasileira.
Para finalizar, gostaria de lembrar
a todos que Optomeria é parte importante
do nosso ofício. A prescrição
de um óculos não é um ato simplesmente
técnico. Existe toda uma integração
entre ele e o organismo do
paciente e não podemos deixar para
um técnico esta responsabilidade. É
preciso que o valor da refratometria
seja cada vez mais realçado nas nossas
residências credenciadas, lembrando
que o sucesso no diagnóstico
e tratamento (clínico ou cirúrgico) da
maioria das doenças oculares começa
com um bom exame de refração.
A optometria é nossa por direito e
por arte e apartir de 7 de maio até
17 e 18 de junho daremos todos a
nossa parcela de contribuição, para
que ela continue, para o bem da saúde
ocular da população brasileira,
nas mãos de quem realmente sabe valorizá-la.
(
* ) Marco Antônio Rey de Faria
é 1º secretário do CBO
Gestão 2003/2005
5

ENCONTRO COM INTEGRANTES DA FRENTE
PARLAMENTAR DA SAÚDE
Diretoria do CBO apresentando o projeto Pequenos Olhares aos parlamentares: Walter Takahashi, Adamo Lui Netto, Elisabeto Ribeiro Gonçalves e
Marco Rey de Faria
O presidente da Frente Parlamentar da Saúde,
DeputadoRafael Guerra, o presidente do CBO,
Elisabeto Ribeiro Gonçalves e a Deputada
Jandira Feghali
O Deputado Ronaldo Caiado, o presidente do Departamento de Oftalmologia
do Centro Médico Cearense, Aristófanes Ribeiro e o coordenador do CBO-
Brasília, Marcos Ávila
O estabelecimento de parcerias
para o encaminhamento do projeto “Pequenos
Olhares” (leia na página 9) teve
seu momento mais importante em 24 de
março, com a realização de uma reunião
entre a diretoria do CBO, os presidentes
e representantes de lideranças
das associações estaduais de Oftalmologia
e 18 deputados e um senador da
Frente Parlamentar da Saúde, organização
suprapartidária que atua há mais
de dez anos nas duas casas do Congresso
Nacional em benefício das grandes
diretrizes da saúde no País. O encontro,
realizado em hotel de Brasília,
foi organizado pelo CBO e teve o objetivo
de apresentar a proposta e obter a
participação dos parlamentares dos
vários partidos e de todos os Estados
da federação. Dele resultaram iniciativas
de organização do projeto em vários
municípios que estão sendo efetivadas
em preparação para as atividades
de 18 e 19 de junho.
Em sua apresentação do projeto, o
presidente do CBO enfatizou a importância
da participação do parlamentar
como orientador e agilizador das medidas
necessárias para a realização do
atendimento oftalmológico às crianças.
Também manifestou a preocupação da
entidade com o fornecimento dos óculos
e relatou as providências que estão
sendo tomadas para resolver a questão,
que podem ser multiplicadas graças
a ação dos integrantes da Frente
Parlamentar da Saúde.
De acordo com Elisabeto Ribeiro
Gonçalves, o parlamentar contribui-
6

ENCONTRO COM INTEGRANTES DA FRENTE
PARLAMENTAR DA SAÚDE
rá para o êxito do projeto coordenando
ou indicando um
coordenador no município no
qual o atendimento será realizado,
contribuindo para a determinação
de local do atendimento,
representando a organização
do projeto na região,
esclarecendo a imprensa sobre
a importância do atendimento
oftalmológico, identificando
formas de cadastramento para
os atendimentos e colaborando
para a obtenção de auxiliares
voluntários para a organização
do atendimento.
O deputado Rafael Guerra
(PSDB/MG), presidente da
Frente Parlamentar da Saúde,
ressaltou a seriedade e a importância
do projeto “Pequenos Olhares”,
bem como a disposição demonstrada
pela Oftalmologia Brasileira de
trabalhar de forma integrada com os
parlamentares comprometidos com a
causa da saúde. Mostrou seu entusiasmo
e sua disposição em participar
do projeto, bem como seu compromisso
de convencer os integrantes da frente
que não puderam participar do encontro
a tomarem uma atitude positiva em
Aspecto do encontro
relação à saúde ocular da população
e ao projeto em particular.
Os outros parlamentares presentes
à reunião convocada pelo CBO também
destacaram todos os sentidos do
projeto e comprometeram-se a participar
de todas as fases de sua preparação
e realização.
No encerramento do encontro,
Elisabeto Ribeiro Gonçalves destacou
a necessidade das lideranças das as-
sociações estaduais de Oftalmologia
entrarem com contato e efetivarem os
entendimentos com os parlamentares
de seus respectivos Estados para a determinação
dos locais e das formas
para a realização da triagem e do
atendimento oftalmológico às crianças.
Ao concluir, o presidente do CBO
citou o poeta maranhense Ferreira Gullar
afirmando que “caminhos não os há, mas
os pés na grama os inventarão”.
O coordenador do CBO-Brasília e a diretoria do
CBO
Hiran an Manuel da Silva va (assessor da Diretoria do CBO no Estado de Roraima), Senador
Augus
ugusto o Affonso Botelho Neto o e o Deputado Rafael ael Guer
uerr a. Á direita, a, aspecto o do encontro
Adelor Vieira(PMDB/SC)
Athos Avelino (PPS/MG)
Colbert Martins (PPS/BA)
Benedito Dias (PP/AP)
José Aristodemo Pinotti (PFL/SP)
Geraldo Thadeu (PPS/MG)
Gonzaga Patriota (PSB/PE)
PARLAMENTARES PARTICIPANTES DA REUNIÃO
Guilherme Menezes (PT/BA)
Jandira Feghali (PC do B/RJ)
Leonardo Mattos (PV/MG)
Maria Helena Veronese Rodrigues
(PPS/RR)
Mário Heringer (PDT/MG)
Max Rosenmann (PMDB/PR)
Milton Barbosa (PFL/BA)
Paulo Lima (PMDB/SP)
Rafael Guerra (PSBD/MG)
Raquel Teixeira (PSDB/GO)
Ronaldo Caiado (PFL/GO)
Senador Augusto Affonso Botelho Neto
(PDT/RR)
7

ENCONTRO COM INTEGRANTES DA FRENTE
PARLAMENTAR DA SAÚDE
OFTALMOLOGISTAS QUE PARTICIPARAM DO ENCONTRO COM PARLAMENTARES
Lideranças oftalmológicas estaduais e regionais, diretoria do CBO e pessoal de apoio pouco antes do encontro com os parlamentares
Elisabeto Ribeiro Gonçalves
(presidente do CBO)
Walter Takahashi (secretário geral do CBO)
Adamo Lui Netto (tesoureiro do CBO)
Marco Antônio Rey de Faria
(1º secretário do CBO)
Afonso Reichel Pereira
(presidente da Sociedade de Oftalmologia do Rio
Grande do Sul - SORIGS)
Antônio Afonso R. Farias
(presidente do Departamento de Oftalmologia da
Sociedade de Medicina e Cirurgia do Maranhão)
Aristófanes Ribeiro
(presidente do Departamento de Oftalmologia do
Centro Médico Cearense)
Cláudio do Carmo Chaves
(coordenador da Com. de Defesa Profissional do CBO)
Fabíola Mansur de Carvalho
(presidente da Sociedade Bahiana de Oftalmologia)
Hiran Manuel da Silva
(assessor da Diretoria do CBO no Estado de
Roraima)
Hilton Acorverde
(presidente da Soc. Brasiliense de Oftalmologia)
Ivandemberg Lima
(representande da Presidente da Sociedade
Paraibana de Oftalmologia, Débora Silva P. de Sá)
João Batista Lopes
(representante da Presidente do Departamento
de Oftalmologia da Associação Piauiense de
Medicina, Patrícia Dalia Medeiros)
Joel Carvalhal Borges
(representante do presidente do Departamento
de Oftalmologia da Sociedade Médica do Sergipe,
Augusto César Batista e Silva)
Ana Beatriz Dias
(representante do presidente da Sociedade
Tocantinense de Oftalmologia, Jorge Pereira
Guardiola)
José Barbieri Júnior
(presidente do Departamento de Oftalmologia da
Associação Paulista de Medicina)
José Erodício Martins
(assessor da Diretoria do CBO no Estado de
Rondônia)
José Geraldo V. Moraes
(presidente da Sociedade Capixaba de Oftalmologia)
Jules Jesus Ayoub
(coordenador de Oftalmologia Social da Secretaria
de Saúde do Estado de Minas Gerais)
Lizabel Vieira Barbosa Gemperli
(presidente do Departamento de Oftalmologia da
Associação Sul-Matogrossense de Medicina)
Luiz Carlos Molinari Gomes
(presidente do Departamento de Oftalmologia da
Associação Médica de Minas Gerais)
Manuel Neuzimar Pinheiro Júnior
(presidente da Sociedade Amazonense de Oftalmologia)
Marcos Pereira de Ávila
(coordenador do CBO - Brasília)
Maria Regina V. A. Marques
(representante do presidente do Departamento
de Oftalmologia da Associação Médica de Mato
Grosso, Iuri Caetano Rosa)
Nairo Freitas
(representante do presidente do Departamento
de Oftalmologia da Sociedade Médica de Alagoas,
Everaldo Lemos)
Oscar Pereira Júnior
(presidente da Soc. Paraense de Oftalmologia)
Otavio Nesi
(presidente da Soc. Catarinense de Oftalmologia)
Paulo C. Veloso Vianna
(representante de Renaldo Duarte Moreno, assessor
da Diretoria do CBO no Estado do Acre)
Pedro Florêncio dos Santos
(presidente da Sociedade de Oftalmologia do Rio
Grande do Norte - SOERN)
Roberval da Silva Menezes
(representante do Amapá)
Samuel Cukierman
(representante do presidente da Sociedade Brasileira
de Oftalmologia, Paulo César Fontes)
Solimar Souza
(presidente do Departamento de Oftalmologia da
Associação Médica de Goiás)
Tânia Mara Cunha Schaefer
(presidente da Associação Paranaense de Oftalmologia
- APO)
Theophilo José Freitas Neto
(presidente do Departamento de Oftalmologia da
Sociedade de Medicina de Pernambuco).
8

PEQUENOS OLHARES
CBO coordena realização de grande iniciativa de caráter
nacional para destacar a importância da saúde ocular
da infância e reafirmar a responsabilidade social
da Oftalmologia Brasileira. As articulações estão em fase
de conclusão e envolvem lideranças da especialidade
nos vários Estados, deputados e senadores integrantes
da Frente Parlamentar da Saúde, entidades e instituições
diversas e, principalmente, os médicos oftalmologistas
de todo o País que se comprometem cada
vez mais ativamente com o projeto “Pequenos Olhares”.
07 de maio, Dia Nacional da Saúde
Ocular, marcará o lançamento do
projeto. A partir dessa data, estará
sendo veiculada uma campanha publicitária
de conscientização da população.
Paralelamente, palestras e
atividades de divulgação sobre os
vários aspectos da saúde ocular passarão
a ser realizadas em todo o País
e crianças em idade pré-escolar passarão
por processos especiais de triagem
para posterior encaminhamento
à consulta oftalmológica.
A campanha publicitária, organizada
e coordenada pelo CBO, compreenderá
comerciais para rádio, TV e outdoors
que destacarão a importância do
exame oftalmológico das crianças. Será
veiculada por aproximadamente 45
dias (veja imagens da peça publicitária
para TV nesta página).
Em 18 e 19 de junho, nas cidades
nas quais o projeto for efetivado, médicos
oftalmologistas estarão efetivando
o atendimento oftalmológico gratuito
às crianças previamente triadas.
Este atendimento, além dos médicos,
envolverá voluntários, autoridades e
várias instituições.
De acordo com o presidente do
CBO, Elisabeto Ribeiro Gonçalves,
“Pequenos Olhares” mostrará uma
nova faceta da preocupação social
da Oftalmologia Brasileira: a atenção
à criança em idade pré-escolar. Além
disso, a ênfase da iniciativa será dividida
igualmente entre a organização
e a realização do atendimento
aos pacientes, por um lado, e o esclarecimento
e a conscientização da
sociedade, por outro.
“Por fim, o projeto demonstrará a capacidade
da Oftalmologia Brasileira de
dialogar e somar esforços com os vários
setores sociais interessados na melhoria
das condições de vida da população.
Demos início da uma atividade que se
desdobrará e adquirirá aspectos particulares
em cada parte do Brasil em que for
concretizada. Os oftalmologistas trabalharão
lado a lado, em perfeita integração,
com autoridades de diversos níveis e com
entidades diferenciadas, com as preocupações
únicas de destacar a importância
da saúde ocular e efetivar um trabalho
comunitário que beneficiará milhares de
pequenos cidadãos”, ponderou o presidente
do CBO.
9

PROVA PRÁTICA PARA ALUNOS DE CURSOS
CREDENCIADOS É PRÓXIMA ETAPA DA
COMISSÃO DE ENSINO DO CBO
(
* ) PAULO AUGUSTO DE ARRUDA MELLO
Estão praticamente concluídos os
preparativos para a implantação de
uma prova prática para os alunos dos
Cursos de Especialização em Oftalmologia
credenciados pelo CBO. Esta
medida tem os objetivos de aumentar
o rigor com que é elaborada a Prova
Nacional de Oftalmologia, valorizar
ainda mais o Título de Especialista em
Oftalmologia emitido pelo CBO/AMB
e aprimorar o ensino da especialidade
em nosso País.
A avaliação do conhecimento dos
candidatos ao Título de Especialista
em Oftalmologia no Brasil, atualmente,
passa por dois caminhos.
O primeiro é constituído pelos 53
cursos de especialização credenciados
pelo CBO e pelas 78 residências
credenciadas na Comissão Nacional
de Residência Médica (existem 37 serviços
com duplo credenciamento). Os
alunos dos cursos de especialização
credenciados pelo CBO, no final de
seus estudos, prestam a Prova Nacional
de Oftalmologia e, depois de
aprovados e referendados pelos coordenadores
de seus respectivos cursos,
recebem o Título de Especialista
emitido pelo CBO/AMB. Os freqüentadores
das residências credenciadas
pela CNRM , ao final do curso, recebem
o Título por ela emitido. Os dois
títulos são registrados no Conselho Federal
de Medicina e, legalmente, têm
o mesmo valor. Na prática, o Título
de Especialista emitido pelo CBO/
AMB é mais valorizado.
O segundo caminho para a avaliação
dos conhecimentos e concessão do
Título de Especialista em Oftalmologia
é o Exame de Habilitação que, a partir
de 2003 foi integrado à Prova Nacional
de Oftalmologia, aberto aos médicos
formados há cinco anos ou mais
que não frequentaram os cursos de especialização
credenciados pelo CBO.
Depois de aprovado na prova teórica,
o candidato nessa condição, passa por
uma análise de currículo (na qual tem
que satisfazer uma série de exigências
para provar sua ligação com a especialidade)
e por uma prova prática.
O aperfeiçoamento do ensino da
Oftalmologia e da avaliação dos conhecimentos
dos médicos que pretendem
exercê-la são objetivos prioritários
e permanentes do CBO e de sua
Comissão de Ensino.
Capacitar um jovem médico para
o exercício pleno de sua atividade
profissional é um grande desafio. Vários
fatores precisam ser analisados,
tais como a eficiência na educação
profissional e humanística, exercício
de cidadania, tempo e custos. O especialista
deve ter sólida formação científica,
apurado espírito de discernimento,
conhecimentos de administração,
de medicina curativa, preventiva
e sanitária. Educar o futuro oftalmologista
a analisar criticamente os
avanços tecnológicos e a absorvê-los
em sua prática diária sem deixar que
os mesmos amesquinhem a relação
médico-paciente é uma preocupação
constante em todos os envolvidos em
projetos educacionais voltados para
a medicina. A superação destes e de
tantos outros conflitos e contradições
só pode obtida através da ética e do
resgate das bases humanísticas que
devem reger qualquer projeto educacional,
para que as noções apreendidas
na fase de formação possam perdurar
e prosperar na vida profissional.
A implantação da Prova Prática
para os alunos de nossos cursos de
especialização, bem como outras providências
para o aprimoramento da
avaliação de todos os candidatos ao
Título de Especialista em Oftalmologia,
são medídas positivas que aumentam
os já elevados graus de seriedade
e credibilidade de nossos critérios
para a concessão deste título.
Ao mesmo tempo, até o final do
ano o CBO estará implantando um ambicioso
projeto de Educação Continuada
Interativa através de CD’s e da
utilização da Internet, etapa decisiva
para a posterior criação e institucionalização
de sistemas de revalidação
periódica do Título de Especialista.
Com essas medidas queremos garantir
à sociedade que o profissional
que cuidará da saúde ocular dos cidadãos
brasileiros demonstrou ter a
capacitação necessária em termos técnicos,
científicos, éticos e humanistas
para cumprir a missão.
O Título de Especialista em Oftalmologia,
como prova deste compromisso
ético e científico, é um patrimônio incomensurável
e sua valorização constante
é uma necessidade dos médicos e da
sociedade brasileira. Optar por um
caminho que aponte para o aumento
das facilidades para a concessão deste
documento é arriscar-se a contribuir
para a deterioração do exercício da
especialidade risco que, ninguém em
sã consciência, admite correr.
(
* ) Paulo Augusto de Arruda Mello
Coordenador da Comissão de
Ensino do CBO
11

FECHADAS CLÍNICAS OPTOMÉTRICAS NO
RIO GRANDE DO SUL
Fachada do estabelecimento
A Clínica de Optometria Boa Visão,
de Canoas (RS), que em suas peças
publicitárias garantia ser a primeira
clínica de optometria reconhecida
no Brasil, está fechada desde 30 de
março por força de uma liminar ditada
pelo Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul.
Este foi um dos resultados das
ações judicias que o CBO e a Sociedade
de Oftalmologia do Rio Grande
do Sul (SORIGS) ingressaram contra
estabelecimentos comerciais que
se anunciam como “clínicas optométricas”,
alardeando o fato de exercerem
ilegalmente a medicina.
Durante os meses de março e abril
de 2004, o CBO e a SORIGS abriram
três ações na Justiça do Estado
do Rio Grande do Sul, contra estabelecimentos
localizados nas cidades de
Canoas, Venâncio Aires e Sinimbu.
Na primeira ação, a pretora negou
a liminar e o CBO teve que recorrer
ao Tribunal de Justiça do RS
para obter a liminar buscada, que consistia
em que os bens da Clínica de
Optometria Boa Visão, de Canoas,
fossem inventariados, lacrados e apreendidos,
deixando-se a representante
legal da clínica como depositária dos
bens até que seja julgada a ação. O
Tribunal determinou o fechamento do
estabelecimento (no mínimo) até a
conclusão do processo.
Na segunda ação, distribuída na
cidade de Venâncio Aires, contra a
Opto Clínica – clínica de optometria
de Venâncio Aires, a liminar foi já foi
dada pelo próprio Juiz de Direito de
Primeiro Grau, que determinou que os
bens da clínica fossem imediatamente
inventariados, lacrados e apreendidos,
deixando-se o representante legal da
clínica como depositário dos bens. A
medida liminar também foi dada em
caráter de urgência e foi cumprida em
06 de abril, com pleno êxito.
Na terceira ação judicial, distribuída
na cidade de Santa Cruz do Sul,
pois a cidade de Sinimbu pertence a
esta comarca, o CBO conseguiu uma
ordem de urgência do Juiz de Direito
de Primeiro Grau, no sentido de que a
Opto Clínica de Optometria de Sinimbu
fosse imediatamente proibida de
realizar exames de refração, adaptação
de lentes de contato e quaisquer
outros exames oftalmológicos, sob
pena de pagamento de multa de 50
salários mínimos em favor do CBO.
De acordo com o assessor jurídico
do CBO, Flávio Winkler, em todas
essas ações foi citada a Portaria
n.º 2.948, de 21 de outubro de 2003,
do então Ministro da Educação,
Cristóvam Buarque, que “reconheceu
para fins de registro” os diplomas
expedidos pelo curso de optometria
da ULBRA e proibiu sua continuação.
“Entretanto, os magistrados não
levaram essa pitoresca portaria em
consideração e confirmaram a plena
validade dos Decretos 20.931/32 e
Equipamentos da clínica lacrados
Material publicitário da primeira ”clínica de
optometria”
24.492/34, que têm força de lei federal.
Todas as decisões tiveram
como fundamento básico o artigo 38
do Decreto de 32, que prevê que
optometristas não podem ter consultório
para atendimento de pacientes”,
concluiu Winkler.
13

EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA
EM OFTALMOLOGIA
Sites de interesse para os
oftalmologistas
Comentados por Paulo Elias Corrêa
Dantas, Editor Associado da revista
Arquivo Brasileiros de Oftalmologia
http://www.fda.gov/
Para se inteirar das drogas/técnicas
aprovadas ou não nos EUA
http://www.vademecum.com.br/iatros/
index.htm
Site nacional com boa base educacional
em estatística médica
www.freemedicaljournals.com
Jornais e revistas médicas com conteúdo
aberto. Os ABO estão lá...
http://www.medbioworld.com/cgi-bin/
displaycontents.cgi?table=med&type=
Journals&filecode=(M)%20Opthalmology
Outro site com jornais médicos on-line
http://www.metodologia.org/
Site nacional com orientações sobre
metodologia da pesquisa científica
http://www.evidencias.com/
Também nacional com informações científicas
sobre metodologia, estatística etc
http://www.eyeatlas.com
Fotos, esquemas da anatomia do olho
http://www.mrcophth.com/
electronicbooks/
electronicbooksdownloading.html
Livros (e-books) para dowload sobre
assuntos oftalmológicos
http://www.mic.ki.se/Diseases/
C11.html#C11
O melhor de todos! Tudo sobre qualquer
doença ocular. É mantido pelo Karolinska
Institute da Suécia, instituição extremamente
respeitada no mundo científico.
http://www.mic.ki.se/Diseases/
Alphalist.html
Mesma instituição com links para todas
as doenças (ou quase todas) conhecidas.
Ótimo para revisões. Melhor, em
lista alfabética!
http://www.cnpq.br/
Para procurar bolsas de estudo, auxílio
pesquisa, preencher Currículo Lattes
etc...
www.abonet.com.br
Nosso ABO
http://www.emedicine.com/oph/
index.shtml
Outro “must” para consulta. Imperdível,
Já está em fase final de elaboração o primeiro CD-ROM do Programa de
Educação Continuada (PEC) à Distância que o CBO, com a colaboração da
Alcon, distribuirá aos oftalmologistas de todo o Brasil OCD terá como temas
“Tratamento das Conjuntivites” (Ana Luísa Höfling-Lima), “Cirurgia de Catarata”
(Paulo César Fontes) e “Atualidades em Doenças da Mácula” (Marcos Ávila).
O CD-ROM, confeccionado dentro das técnicas de última geração, permitirá
que o oftalmologista tenha acesso aos conhecimentos de vanguarda dos
temas abordados, decidindo sobre o ritmo, velocidade e prioridades de seu
aperfeiçoamento. Cada CD virá acompanhado de testes para a verificação
do aproveitamento que poderá ser enviado ao CBO pela internet. Posteriormente,
o PEC fará parte de um programa maior com o objetivo de estabelecer
mecanismos para a revalidação do Título de Especialista em Oftalmologia.
O material foi planejado pela Comissão de Ensino do CBO, está sendo
elaborado pela empresa Unimagem com o apoio decisivo dos Laboratórios
alcon do Brasil, que também se encarregará da distribuição dos CD’s.
Momentos da gravação das mensagens do presidente do CBO, Elisabeto Ribeiro Gonçalves, do
coordenador da Comissão de Ensino do CBO, Paulo Augusto de Arruda Mello e do diretor da Alcon,
Normand Boudreault, que acompanharão os CD’s do programa
15

LINHAS DE PESQUISA
(
* ) SUEL ABUJAMRA
Em 2003, a Comissão de Ensino e a
Diretoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia
aprovaram a atualização da Bibliografia
Mínima Nacional da especialidade,
que serve de referência para a realização
da Prova Nacional de Oftalmologia
que, por sua vez, mede os conhecimentos
e a capacidade do médico aspirante
a receber o importante Título de Especialista
em Oftalmologia.
Nesta bibliografia foram incluídas 23
obras de referência, das quais apenas 3
eram de autores estrangeiros (um total de
10 volumes). Os títulos restantes, representam
algo como 90% da matéria a ser
estudada e aprendida pelo aspirante e é
fruto do trabalho de pesquisadores e professores
brasileiros que, sem nenhum favor
ou bairrismo, situam-se no mesmo patamar
da produção científica realizada em
países do 1º mundo onde os recursos financeiros
são mais generosos e as estruturas
de pesquisa mais consolidadas.
Este simples exemplo mostra a capacidade
de realização e a eficiência de nossas
universidades, institutos, professores e
alunos dedicados à pesquisa na Oftalmologia.
Muitos outros poderiam ser arrolados
e todos eles seriam motivo de orgulho para
todos os oftalmologistas brasileiros.
Entretanto, um campo de pesquisa tem
sido inexplicavelmente negligenciado pelos
nossos autores e pesquisadores: o do estudo
das complicações cirúrgicas, pré, intra e
pós operatórias, mais frequentes e, principalmente,
na mais frequente de todas, na
cirurgia da catarata. Esta lacuna tem um
efeito prático que ultrapassa em muito a sua
(grande) importância científica.
Ninguém ignora que os médicos em
geral e nós oftalmologistas em particular,
estamos submetidos a uma série de pressões
sociais e econômicas que deturpam
nossa atuação em favor do paciente. Uma
dessas pressões, que vem ganhando peso
e uma freqüência cada vez maior, é
representada pelos processos judiciais
contra erros médicos, reais ou supostos.
Os avanços científicos que possibilitaram
a democratização da cirurgia da
catarata, possibilitaram também a aparente
banalização do ato cirúrgico. Nós
oftalmologistas não somos totalmente inocentes
deste processo, já que são inúme-
Mensagem da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular
Prezados colegas,
Estamos enviando algumas orientações para os que desejarem
se filiar à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular.
Temos os sócios efetivos e os aspirantes. Todas as anuidades
têm igual valor: R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) a serem
depositadas na conta discriminada abaixo.
Os sócios efetivos são os já palestrantes em nosso tradicional
simpósio e os aspirantes compõem o grupo de médicos
oftalmologistas aptos a ministrarem aulas e que serão convidados
a fazê-lo. Nesse último grupo também estão incluídos todos
os demais médicos interessados em participar de nossas
atividades.
Para o ano de 2004, teremos um curso com aspectos básicos
da Cirurgia Plástica Ocular, destinado a oftalmologistas gerais
a ser realizado em São Paulo e para 2005 teremos o nosso
tradicional Simpósio de Cirurgia Plástica Ocular, em local a ser
definido.
Como sócio, você terá direito a ministrar aulas em nossos
cursos, além de um certificado da Sociedade. Terá também a
oportunidade de apresentar seus casos em nossas reuniões
científicas e direito a desconto na inscrição em nossos cursos e
simpósios, além de participar de nossa lista
de discussão e, futuramente, ser listado
em nosso site.
Em breve enviaremos instruções de
como acessar nossa lista de discussão.
Você tem direito a opinar sobre nossos cursos
dizendo local e assunto que prefere e
todas as sugestões serão bem-vindas.
Diretoria da SBCPO
Ana Estela Sant’Anna,
presidente da
SBCPO
Ana Estela Sant’Anna (presidente), Raquel Dantas (vice-presidente), Silvana
Schelline (secretária), Ricardo Morschbacher (vice-secretário), Suzana
Matayoshi (tesoureira), Midori Osaki (vice-tesoureira), Eduardo Masson (presidente
regional - RS), Leon Gruppenmaker (presidente regional - PR), Guilherme
Herzog (presidente regional - RJ), Rodrigo Souza (presidente regional
- GO), Cristina Baracuhy (presidente regional - PE), Sérgio Burnier
(presidente regional - SP), Liane Iglesias (comissão social), Lúcia Miriam
Lucci (comissão social), Eliana Forno (comissão social), Patrícia Myazato
(comissão social) e Ana Cláudia Fiúza (comissão social)
Orientações para filiação: efetuar depósito em nome da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO)
na Conta Corrente 29.252-4. agência 1787-6 do Bradesco
no valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais).
Enviar cópia do comprovante de depósito para a Avenida Indianópolis,
2787, CEP 04063-005, São Paulo - SP ou pelos faxes (11) 5581-
8707/5581-1844 ou ainda pelo e-mail anestela@uol.com.br
16

LINHAS DE PESQUISA
(
* ) SUEL ABUJAMRA
ros os colegas que, na ânsia de conquistar
clientes, apresentam uma cirurgia
complexa e delicada como um procedimento
simples e rápido, feito quase que exclusivamente
por uma máquina, sem chance
de erro.
Quando o processo judicial aparece,
o oftalmologista tem que mobilizar todos
os recursos para sua defesa, já que as indenizações
pedidas por danos físicos, funcionais
e morais podem, se aprovadas
pelo Judiciário, acabar com o patrimônio
acumulado numa vida de trabalho e estudos.
E nesta hora, o colega vê-se diante
de uma situação com contornos kafkanianos:
são muitos os tribunais que não aceitam
as provas de existência de complicações
na cirurgia de catarata se elas
forem originárias e publicadas na literatura
estrangeira.
Neste aspecto nossa literatura oftalmológica
é pobre tanto nas complicações
da cirurgia de catarata, transplantes de
córnea, pterígio, vitrectomias, endoftalmites,
etc... Faltam publicações indicando o
imprevisível, o impoderável e o intratável
nas complicações cirúrgicas. Por isso ficamos
indefesos cientificamente e juridicamente
.
Argumentos absolutamente claros de
que, na facectomia, a extensão da recuperação
visual vai depender da existência
ou não de doenças ou alterações
de outras estruturas oculares associadas
à catarata (doenças da córnea, doenças
da retina e do nervo óptico, principalmente)
e, igualmente, da magnitude dos riscos
e complicações que podem ocorrer
durante e após a cirurgia, são desconsiderados
se escritos por autores que vivem
e trabalham em qualquer lugar além das
nossas fronteiras. Da mesma forma, as
constatações de que a cirurgia da catarata
exige a abertura do globo ocular, que
expõe o olho a riscos de hemorragias e
infecções e de que o trauma cirúrgico,
mesmo sem intercorrências, pode precipitar,
em olhos predispostos, complicações
retinianas (edema, hemorragias e descolamento
de retina), corneanas (lesões
endoteliais, edemas) e processos inflamatórios
(uveítes) e infecções, independente
da perícia do cirurgião, deixam de
ser levadas em consideração com grande
facilidade se não forem abalizadas por
pesquisas e publicações realizadas no Brasil.
Os exemplos poderiam ser multiplicados
e o resultado seria sempre o mesmo:
dificuldade maior em articular a defesa
jurídica do médico processado.
Por esta e outras razões, o estudo das
complicações das cirurgias oftalmológicas
e a publicação dos resultados das pesquisas
nesta área recobre-se de uma necessidade
cada dia maior, como parte integrante
da grande literatura oftalmológica brasileira
que servirá para restaurar e proteger
a saúde ocular da população brasileira
e a dignidade da atividade médica e
da relação médico-paciente.
(
* ) Suel Abujamra,
ex-presidente do CBO (gestão 2001/
03), Professor Titular da Faculdade Medicina
Santo Amaro e ex-Professor Associado
da Faculdade de Medicina da USP
17

POPULAÇÃO KALUNGA ATENDIDA
Oásis kalunga
Em 10 de abril foi realizada a primeira
etapa da Campanha Saúde
Ocular ao Alcance de Todos – Kalunga,
cobrindo as regiões vinculadas
administrativamente aos municípios de
Monte Alegre, Terezina de Goiás e
Cavalcante. A população Kalunga vive
nas montanhas e nos vales, atravessaram
rios e corredeiras, viajando durante
horas para chegar ao local destinado
às consultas.
A população vive em locais de difícil
acesso e foi convocada por moto-
queiros especializados em trilhas, que
chegaram a cumprir sua missão a pé
ou em lombo de animais. Nos locais
de melhor acesso, caminhonetes com
tração nas quatro rodas transportavam
adultos e crianças e os que conseguiam
chegar às várzeas eram transportados
em caminhões do Exército.
O mutirão foi feito por uma equipe
de 45 profissionais do CEROF, auxiliada
por soldados do Exército, integrantes
do corpo de bombeiros e técnicos
das secretarias municipais de saúde.
Foram realizados atendimentos
completos e exames específicos com
equipamentos de última geração em
Escola publica montada pelo governo
federal, “Oásis Kalunga”. Foram
receitados óculos e agendadas cirurgias
para o inicio de maio. Também
houve distribuiçao de colírios aos pacientes
que deles necessitavam.
Todos os dados foram registrados
e serão armazenados em banco informatizado,
para permitir futuras avaliações
clínicas e epidemiológicas.
Casa de pau-a-pique típica da região dos
Kalunga visitada pela equipe do CEROF
Transporte dos moradores ate o local do exame
Membros da comunidade Kalunga chegando
para o atendimento
Morador da Comunidade,
agente de
saude,Marcos Ávila,
coordenador do
CEROF, D. Procopia
(liderença local) e a
antropóloga Mari
Baiocchi
Equipe do CEROF
18

O ESTADO E A UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS DETECTAM ALTOS ÍNDICES
DE RETINOPATIA DIABÉTICA E DE GLAUCOMA NA POPULAÇÃO KALUNGA,
REDUTO DE NEGROS DESCENDENTES DE QUILOMBOLAS EM GOIÁS
(
* ) MARCOS ÁVILA
A Oftalmologia assume espaço
entre as ações básicas de saúde
no Estado de Goiás, onde apenas
14 dos 246 municípios contam
com oftalmologistas em suas
equipes profissionais. Considerando
a excelência dos serviços
oftalmológicos oferecidos pelo
Centro de Referência em Oftalmologia
- CEROF - vinculado à
Universidade Federal de Goiás,
o Secretário Estadual de Saúde,
Fernando Cupertino, propôs
uma parceria entre a Secretaria
Estadual de Saúde, o CEROF e
as Secretarias Municipais de Saúde,
para o desenvolvimento de
uma grande campanha de atenção à saúde
visual no Estado.
Em atividade de grande porte, coordenada
pelo CEROF - UFG, foram examinados,
inicialmente, em consultas de
triagem, 247.469 idosos, dos quais
49.452 foram atendidos pela equipe
médica, em ações concentradas em 26
municípios pólo. No mesmo município
em que se realizaram as consultas foram
feitas 1.552 cirurgias de catarata e receitados
e doados 15.114 óculos. Outros
3.510 pacientes foram encaminhados
para atendimento especializado no
CEROF, em Goiânia. Toda esta atividade
foi desenvolvida em um período de
dez meses, permitindo que 20.177 cidadãos
tivessem a sua visão funcional restabelecida,
recebendo tratamento espe-
Transporte de membros da comunidade
cializado, submetendo-se a cirurgia corretiva
da catarata ou recebendo óculos ajustados
a suas necessidades visuais.
Ressalta-se que toda esta atividade foi
desenvolvida dentro dos limites residenciais
dos pacientes, sem deslocamentos
dispendiosos e traumáticos, o que amplia
a extensão do benefício social prestado.
A avaliação dos dados colhidos durante
aquela campanha evidenciou uma prevalência
de 67% de retinopatia entre os
diabéticos atendidos na cidade pólo de Porangatu,
quando a literatura fala de 30 a
50% nos grupos com a mesma característica
populacional. Além disso, foi alta a freqüência
de glaucoma (14,4%) nos indivíduos
provenientes do município de Cavalcante
e atendidos na cidade pólo de Campos
Belos. A prevalência média desta doença
na população nacional, na
mesma faixa etária, fica em torno
de 5%.
Uma sub-análise dos dados
estima em mais de 50% a participação
dos povos Kalunga naquela
amostra populacional
estudada, fato que exige uma
intervenção especial e imediata
para diminuir o impacto das
conseqüências desta doença na
população e o ônus social dela
decorrente. Ressalta-se que o
glaucoma e a retinopatia diabética
são duas importantes
causas de cegueira irreversível.
Kalunga é uma comunidade
de afrodescendentes, formada através
de processos migratórios, vindos
das minas de Goyaz e das minas de
Tocantins no século XVIII. Agruparamse
nas terras localizadas nos municípios
de Cavalcante, Monte Alegre e Teresina
de Goiás, entre as serras do Vão das Almas,
Vão do Moleque, Contenda, Ribeirão
dos Bois e Kalunga. Por 200 anos,
viveram praticando agricultura sustentável,
preservando sua cultura através das
tradições e festas.
Em 1981 foi criado o projeto Kalunga,
povo da terra, visando a construção
do conhecimento da história do Quilombo,
preservando a cultura dos diversos
núcleos daquele sítio histórico, abrindo
espaço para a reflexão sobre o racismo
e o preconceito e para o resgate da
Marcos Ávila, Prefeito de Monte Alegre, Ariton e equipe de apoio do município
Apoio no transporte com caminhão do exercito, Pick Up 4X4, Moto
de Trilha e lombo de animal
19

O ESTADO E A UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS DETECTAM ALTOS ÍNDICES
DE RETINOPATIA DIABÉTICA E DE GLAUCOMA NA POPULAÇÃO KALUNGA,
REDUTO DE NEGROS DESCENDENTES DE QUILOMBOLAS EM GOIÁS
(
* ) MARCOS ÁVILA
identidade e afirmação do poder das lideranças,
numa interface com a sociedade
regional e nacional.
A universalidade do atendimento
proposta pelo Sistema Único de Saúde
respeita o direito à diversidade entre os
indivíduos e os povos, garantindo-lhes a
atenção com qualidade. As ações de intervenção
em populações com características
especiais devem se ajustar ao comportamento
vigente e o SUS, na sua atenção
oftalmológica, ainda não tem experiência
nesta forma de abordagem. Justifica-se,
assim, a proposta feita pelo
CEROF, de realizar atendimento oftalmológico
permanente nos níveis primário,
secundário e terciário, nos municípios
de Cavalcante, Monte Alegre e Teresina
de Goiás, buscando cobrir a totalidade
da população Kalunga, definindo
metodologia específica para a atuação em
comunidades com características culturais
próprias como os redutos de quilombos
e as populações indígenas.
Em 12 de março, o Presidente da República
esteve presente na comunidade
Kalunga, acompanhado pelo Governador
do Estado, pelo Prefeito de Goiânia
e vários Ministros, para regularizar a situação
da posse de terras, anunciar a construção
de casas, estradas, escolas, creches
e a implantação de serviços de eletrificação
rural e de educação à distância. Ainda
como ação básica necessária e urgente,
foi firmado convênio com a Universidade
Federal de Goiás – CEROF – para
a realização de um grande projeto de saúde
visual a ser realizado durante o ano
2004.
É a primeira vez que a atenção oftalmológica
se destaca como ação básica de
saúde prioritária, ocasião em que serão
definidas estratégias capazes de levar serviços
de qualidade, com o máximo de
resolutividade, baseados no respeito à diversidade
cultural e com a exigência de
um mínimo esforço social.
Um projeto piloto foi iniciado no dia
10 de abril, sábado grande, festa maior
da comunidade, que reuniu os diversos
grupos populacionais na região do Riachão,
no espaço social liderado por D.
Procópia, quando foram oferecidas 300
consultas médicas, precedidas por triagem
feita pelos agentes de saúde, a nível
domiciliar, selecionando os casos de maior
gravidade.
Será feito doação de óculos e distribuídos
colírios para os portadores de
glaucoma e iniciados os procedimentos
preliminares para a realização das cirurgias
necessárias, agendadas imediatamente
e realizadas em Monte Alegre, onde
será montada toda a estrutura necessária,
utilizando-se da mais alta tecnologia.
A vivência que os técnicos envolvidos
no processo adquiram nesta primeira
abordagem deve definir os passos na elaboração
de uma segunda etapa, visando
a cobertura total da população da região,
quando os agentes de saúde serão acompanhados
por profissionais da oftalmologia,
de enfermagem e de serviço social.
Os exames serão realizados no peridomicílio
de cada grupo, encaminhandose
os casos que exigem tratamento especializado
para centros maiores. Para os
fins, serão equipados dois consultórios
oftalmológicos, nos Municípios de Monte
Alegre e Cavalcante, acoplados a centros
cirúrgicos capazes de oferecer suporte
para os procedimentos que se façam
necessários.
As condições geográficas da região
podem exigir a permanência dos pacientes
no centro urbano por uma ou duas
noites, para o que devem ser preparadas
hospedarias capazes de abrigá-los. O
acompanhamento pós-cirúrgico deve ser
feito a domicílio, pelos agentes de saúde,
estabelecendo-se um eficiente sistema
de comunicação que permita a interconsulta
e o suporte técnico indispensável.
Também deve haver garantia de
transporte para as situações de emergência,
que serão atendidas nos consultórios
de base (municípios de Cavalcante ou
Monte Alegre) ou no Centro de Referência
em Oftalmologia da Universidade
Federal de Goiás, em Goiânia.
Toda esta experiência deve ser registrada
e avaliada no seu potencial multiplicador
para as situações similares, em
todo o território nacional.
(
* ) Marcos Ávila,
ex-presidente do CBO,
Coordenador do CEROF
Assinatura do Convênion - Marcos Ávila e o Ministro da Saúde Humberto
Costa
Presidente Lula, Marcos Ávila e Governador de Goiás Marconi Perillo
20

OFTALMOLOGIA EM NOTÍCIAS
O Departamento de Oftalmologia
da Sociedade Médica de Maringá
(PR) promoveu de 11 a 13 de março
o VIII Simpósio Internacional de Atualização
em Oftalmologia de Maringá,
coordenado por Edna Almodin, que
contou com a participação de aproximadamente
300 inscritos.
Foram ministrados cursos de ortoceratologia,
retina, glaucoma, catarata
e cirurgia refrativa. O evento contou
com a presença de dois convidados
internacionais, Steve Arshinoff e Jack
Singer. A jornalista Salete Lemos (comentarista
econômica da Rede Record)
proferiu uma palestra organizada pela
Sociedade Brasileira de Administração
em Oftalmologia (SBAO) e também houve
um curso para secretárias, coordenado
por Márcia Campiollo.
Durante o evento houve uma homenagem
especial a José Ricardo Rehder,
professor de oftalmologia e coordenador
do Curso de Especialização
em Oftalmologia da Faculdade de Medicina
da Fundação Universidade do
ABC e também um concurso de temas
livres, vencido por Fernando Abib com
o trabalho “Ceratopatia microbolhosa
na incisão clear córnea”.
Mesa da solenidade de abertura: Thais Prajiante (presidente do Departamento de Oftalmologia da
Sociedade Médica de Maringá), Paulo Fadel (presidente da SBAO), Paulo César Fontes (presidente
da SBO), Marcelo Ventura (presidente da SBCII) e Edna Almodin (coordenadora do simpósio)
Reprodução do anúncio publicado pela
Sociedade Paraense de Oftalmologia
A Sociedade Paraense de
Oftalmologia publicou em
23 de novembro de 2003
um anúncio no jornal Diário
do Pará no qual ressaltou
dez instruções importantes
para a manutenção da
saúde ocular. O presidente
da sociedade, Oscar
Pereira Júnior está realizando
gestões para a transformação
desta peça publicitária
em folhetos e banners
para serem distribuídos em
clínicas e estabelecimentos
óticos de Belém.
Denise de Freitas, Eulina Shinzato Cunha (diretora
científica da SCO e coordenadora do
evento) e Luciene Barbosa de Souza
A Sociedade Catarinense de Oftalmologia
(SCO) promoveu em 13 de março,
em Florianópolis, uma Jornada Científica
com o tema “Atualização em
Doenças Externas e Infecção Ocular”.
O evento contou com a participação
de Denise de Freitas, Luciene Barbosa
de Souza e do bioquímico Edney
Silveira.
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, promulgou a lei que instituiu
a “Semana de Prevenção das Deficiências da Visão” nas escolas públicas estaduais
de ensino fundamental, a ser realizada, anualmente, na semana na qual se
inclui o dia 7 de Maio. Durante esta semana, os alunos da rede pública serão
submetidos a exame de acuidade visual e, aqueles que apresentarem problemas,
serão encaminhados para os hospitais da rede pública estadual, postos de saúde
com atendimento oftalmológico ou clínicas conveniadas, para exame por médico
oftalmologista e eventual prescrição de óculos.
O Massachusetts Eye and Ear Infirmary promoverá de 21 de junho a 06 de agosto o
“Lancaster Course in Ophthalmology”, coordenado por Lucy Young, profesora associada
de Oftalmologia da Harvard Medical Scholl. Maiores informações podem ser
obtidas na home page http://www.colby.edu/spec.prog/cme/ophthalmology/
lancaster/index.shtml ou pelos e-mails f.max_damico@meei.harvard.edu ou
lhyoung@meei.harvard.edu
25

OFTALMOLOGIA EM NOTÍCIAS
Adalmir Morterá Dantas e sua esposa Heida,
ao receberem placa de prata alusiva ao evento
Em 29 de março foi inaugurado o Centro
de Estudos Professor Adalmir Morterá
Dantas (Ex-presidente do CBO) - (CEPAMD,
localizado nas dependências do Hospital
de Olhos Niterói. A solenidade contou com
a participação de representantes de vári-
as universidades, do Presidente da Sociedade
Brasileira de Oftalmologia (SBO), Paulo
César Fontes, que na ocasião também
representava o presidente do CBO,
Elisabeto Ribeiro Gonçalves. No evento, o
professor Nassim Calixto proferiu uma palestra
sobre a “História da Oftalmologia”.
O CEPAMD tem como objetivos promover
cursos de atualização e especialização
em saúde ocular, realizar congressos
e reuniões científicas voltadas a saúde
ocular, promover programas de treinamento
e atualização para profissionais
da área de saúde e divulgar através dos
meios de comunicação, material relacionado
a saúde ocular. A diretoria do
CEPAMD é composta por Riuitiro Yamane
(presidente), Antonio Zangalli (vice-presidente),
Rafael Barbosa (secretário ge-
Diretoria do CEPAMD: Rafael Barbosa, César
Lizcano, Adriana Borges, Antonio Zangalli,
Riuitiro Yamane e Adalmir Morterá Dantas
ral), Adriana Borges (2ª Secretária), César
Lizcano (1º tesoureiro) e Marcelo
Dantas (2º tesoureiro).
DEPUTADO GARANTE QUE REGULAMENTAÇÃO
DA OPTOMETRIA NÃO SERÁ ANALISADA PELO
CONGRESSO EM 2004
Os projetos de lei que pretendem legalizar a prática da
optometria como atividade realizada por profissionais sem formação
médica ligados ao comércio ótico não serão apreciados
pelo Congresso Nacional em 2004. Foi o que garantiu o deputado
federal Eduardo Paes (PSDB-RJ) ao presidente da SBO, Paulo
César Fontes, durante reunião promovida pelo Conselho Regional
de Medicina do Rio de Janeiro e a Ordem dos Advogados do
Brasil, em 16 de abril.
Paes é integrante da comissão encarregada de analisar a
questão e, também, da Frente Parlamentar de Saúde. Juntamente
com Jandira Feghali - PcdoB, Denise Frossard - PSDB, Antonio
Biscaia - PT e Nelson Bornier - PMDB, participou da reunião
convocada pelo CRM/RJ para discutir a lei do ISS.
Embora a regulamentação da optometria não fizesse parte
da pauta do encontro, o presidente da SBO aproveitou a oportunidade
para entregar um documento sobre a questão a Eduardo
Paes. Com a garantia do deputado, Paulo César Fontes considera
que os oftalmologistas terão mais tempo para sensibilizar os
parlamentares quanto à total improcedência das reivindicações
dos setores minoritários do segmento ótico que desejam a regulamentação
da optometria como atividade independente da
medicina e subordinada a interesses comerciais.
ACADEMIA AMERICANA DE OFTALMOLOGIA
PROÍBE OPTOMETRISTAS NAS ATIVIDADES EDU-
CACIONAIS DE SUA REUNIÃO ANUAL
A Diretoria Executiva da Academia Americana de Oftalmologia,
seguindo as orientações do Conselho da entidade, emitiu a
seguinte resolução:
A Academia Americana de Oftalmologia não permite que
optometristas assistam ou participem em qualquer atividade educacional
em sua Reunião Anual.
Os programas educacionais da Academia Americana de Oftalmologia
são desenvolvidos para oftalmologistas, que têm a base
educacional da escola médica e da residência e estes programas
são apresentados com o propósito de assegurar a saúde do paciente
por integrantes da Academia.
Infelizmente, no passado, pessoas que não fazem parte da
AAO assistiram e participaram destes cursos e passaram a usar
esta participação como argumento para expandir o âmbito de
suas respectivas práticas diante de várias legislaturas. A Academia
Americana de Oftalmologia acredita que o uso destes eventos
educacionais de tal maneira não está de acordo com o interesse
público ou dos pacientes. Por isso, não será permitida a
participação sob nenhuma forma de optometristas em quaisquer
das atividades de educação do Encontro Anual da Academia
Americana de Oftalmologia.
Informamos que a Alcon ® Brasil, seguindo a tendência
de renovação de seu portfólio de marcas e adequação de
sua linha de produção local à estratégia global de manufatura
de produtos inovadores para a América Latina,
deixa de comercializar os produtos Lacrima ® ,
Iopidine ® 0,5% e Isopto Carpine ® 4%.
Informamos ainda, que por razões técnicas, a Alcon
COMUNICADO À CLASSE MÉDICA
deixa também de comercializar os produtos
Purpuralin ® e Miostat ® .
A Alcon ® , empresa 100% voltada para a Oftalmologia,
reitera seu compromisso com a pesquisa e desenvolvimento,
excelência com inovação, elevado
padrão tecnológico de serviços e parceria com a classe
médica.
Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Alcon Laboratórios do Brasil Ltda.
27

OFTALMOLOGIA EM NOTÍCIAS
Cleusa Coral-
Ghanem e o livro
BRASILEIROS LANÇAM LIVRO
SOBRE LENTES DE CONTATO NOS
EUA
A Editora Springer, de Nova Iorque acaba
de lançar o livro “Contact Lenses in Ophthalmic
Pratice”, de autoria de Cleusa Coral-Ghanem
e Newton Kara José.
Cleusa Coral-Ghanem é doutora pela Universidade
de São Paulo, ex-presidente da Sociedade
Brasileira de Lentes de Contato e Córnea
(SOBLEC) e Newton Kara José é diretor da clínica
oftalmológica do Hospital das Clínicas (SP) e professor titular da
Faculdade de Medicina da USP e da Faculdade de Ciências Médicas
da UNICAMP. Nos EUA, o livro foi lançado com a co-autoria
de Mark J. Mannis, diretor do Departamento de Oftalmologia da
Universidade Califórnia-Davis, em Sacramento e Karla Zadnik,
professora assistente da mesma universidade.
A obra aborda os vários aspectos da adaptação da lentes de
contato. Conta com a colaboração de um grupo de especialistas
americanos e brasileiros e foi elaborado no sistema de perguntas
e respostas com o objetivo de tornar o livro mais objetivo e
acessível.
A obra pode ser adquirida através do site
http://www.springeronline.com/sgw/cda/
frontpage/0,10735,4-40106-22-14004818-
0,00.html?changeHeader=true
ASSOCIAÇÃO PAN-AMERICANA DE
OFTALMOLOGIA
Curso básico de oftalmologia
Dr. Guillermo Pico Santiago
O próximo curso básico Dr. Guillermo Pico Santiago ocorrerá
de 31 de janeiro a 8 de abril de 2005, em Porto
Rico.
O curso é dirigido para residentes de oftalmologia em
formação. Aborda os fundamentos da oftalmologia de
maneira sistemática e organizada.
O Brasil tem direito a enviar seis alunos para este curso,
quatro dos quais com bolsa de ajuda de custo de US$
1.000,00 cada. A seleção dos candidatos brasileiros é
realizada pelo CBO e pelos delegados da APAO no País.
Os interessados em participar do processo de seleção
devem entrar em contato com o CBO para obterem maiores
informações e para receberem o formulário. Os contatos
devem ser feitos pelo telefone (11) 3266-4000, fax
(11) 3171-0953, e-mail ensino@cbo.com.br, com Srta.
Luciane.
29

OFTALMOLOGIA EM NOTÍCIAS
CONGRESSO CAIPIRA REÚNE OFTALMOLOGISTAS EM RIBEIRÃO PRETO
Ribeirão Preto (SP) sediará o IV Congresso
da Sociedade Caipira de Oftalmologia,
será realizado no Centro de Convenções
da cidade em 2 e 3 de julho. O evento
caracteriza-se pela informalidade, troca
de informações e ambiente de muita
discussão científica baseada no cotidiano
da clínica de oftalmologia. O encontro também
abre espaço para debates que envolvam
a mobilização da classe médica.
A festa caipira é outro ponto de destaque
divertindo não apenas os colegas
oftalmologistas mas também as suas famílias.
Simultaneamente ao encontro dos médicos
é realizado o III Simpósio da Sobreno,
focado às necessidades específicas da
enfermagem voltada para a Oftalmologia.
O Congresso tem como presidente Sérgio
Morello Júnior e o atual presidente da
Sociedade Caipira de Oftalmologia é Paulo
Barbisan, de Ribeirão Preto.
De acordo com seus organizadores, o
Congresso Caipira de Oftalmologia é diferente
de outros encontros da área médica.
Caracteriza-se pela informalidade e pela intensa
troca de informações a partir da criação
de um ambiente propício à participação
da platéia. A apresentação de casos clínicos
escolhidos dentre as centenas de trabalhos é
incentivada, o que torna a discussão científica
próxima ao dia-a-dia do consultório.
Paralelamente ao Congresso Caipira
de Oftalmologia será realizado o congresso
da Sociedade Brasileira de Enfermagem
em Oftalmologia - Sobreno, voltado
especificamente para as enfermeiras da
especialidade. Segundo Carmen Castilho
Missali, presidente da Sobreno, o evento
será “uma oportunidade única de aprimorar
o sentido da humanização no atendimento
aliado ao conhecimento do que há
de mais novo em tecnologia.”
PRORROGADO PRAZOS DAS CAMPANHAS DE CATARATA E DE RETINOPATIA DIABÉTICA
O Diário Oficial de 30 de abril publicou a Portaria nº 788, assinada
pelo Ministro da Saúde Humberto Costa, que prorrogou para o período
de maio junho a Campanha Nacional de Cirurgias Eletivas - Cirurgias
de Catarata, com a realização de 47.824 cirurgias. A portaria redefiniu
recursos da ordem de R$ 21.712.323,00 para o custeio das cirurgias
de catarata realizadas durante esse período, incluídos no Fundo de
Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) e por ele disponibilizados de
acordo com a realização das cirurgias em estados e municípios assinalados
pelo Ministério.
No mesmo dia foi publicada a Portaria nº 791, que prorrogou o
prazo da Campanha Nacional de Redução da Cegueira Decorrente da
Retinopatia Diabética, com a realização de 16.215 procedimentos, para
o que foram definidos recursos da ordem de R$ 1.995.998,86, também
incluídos no FAEC.
XXV CONGRESSO PAN-AMERICANO DE OFTALMOLOGIA
De 18 a 21 de março será realizado o
XXV Congresso Pan-Americano de Oftalmologia,
em Santiago, Chile. O evento reunirá
oftalmologistas de todo o continente numa
intensa programação científica e social na
aprazível capital chilena.
A programação científica prevê a realização
de quatro conferências magistrais,
46 simpósios, 210 horas de cursos, 140
horas de cursos individuais e 70 horas de
cursos de subespecialidades. Oftalmologistas
brasileiros serão responsáveis pela coordenação
de 36 horas de cursos, além
de muitas outras atividades do congresso.
Maiores informações e inscrições de trabalhos: e-
mail paao@paao.org ou das home pages
www.paao.org ou www.panamoftchile.cl/
index1.html
PROVA DO CONCILIUM OPHTHALMOLOGICUM
pendências do Hospital do Servidor Público
Estadual de São Paulo. As provas foram prestadas
por 20 candidatos de várias partes do
País e sua aplicação foi coordenada por Isaac
Neustein sob a supervisão do CBO, entidade
encarregada pelo exame no Brasil.
As provas de Certificação do Concilium
são realizadas anualmente em vários países
do mundo e o candidato aprovado conta
com uma série de facilidades para obtenção
de estágios e cursos em centros de excelência
de pesquisa e tratamento no exterior.
A Comissão de Ensino do CBO estabeleceu
uma série de negociações para am-
As provas de Certificação do Concilium
Ophthalmologicum Universale de 2004 no
Brasil foi realizada em 01 de abril nas depliar
o alcance e a divulgação dessas provas
de certificação no Brasil e como resultado
dessas gestões, houve um aumento do número
de candidatos em 2004, situação que
deve repetir-se no próximo ano.
Colegas Oftalmologistas Mineiros
Dr. Sebastião Cronemberger
Diretor-Presidente
É com enorme satisfação que lhes comunicamos que a COOESO-MG já se encontra
em pleno funcionamento. Conclamamos a todos a tornarem-se Cooperados.
Visitem o site www.cooesomg.com.br.
A COOESO-MG tem o objetivo único de lutar por melhores condições de trabalho para os
Oftalmologistas Mineiros. Contamos com o apoio incondicional do CBO.
Se preferirem, entrem em contato conosco pelos telefones: (31) 3273-0609 ou (31) 9952-0609.
30

OFTALMOLOGIA EM NOTÍCIAS
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CATARATA E
IMPLANTES INTRA-OCULARES
Homero Gusmão de Almeida foi eleito presidente da Sociedade
Brasileira de Catarata e Implantes Intra-Oculares, em sucessão
a Marcelo Carvalho Ventura. Terá como colegas de diretoria
da SBCII Durval Carvalho (vice-presidente), Paulo Cesar Fontes
(secretário geral), Felício Aristóteles da Silva (1º secretário), João
Ângelo Siqueira (tesoureiro), Frederico Pereira (1º tesoureiro),
Lincoln de Freitas e Lúcio Galvão (diretores de cursos), Armando
Crema e Miguel Ângelo Padilha (diretores de publicações) e
Carlos Gabriel de Figueiredo (diretor de vídeo).
Posse dasa novas diretores da SBCII e da SBCR
VIII CONGRESSO INTERNACIONAL
DE CATARATA E CIRURGIA REFRATIVA
Os presidentes das sociedades de Cirurgia
Refrativa e Catarata, José Eutrópio e Marcelo
Ventura com seus respectivos bonecos “mamulengos”
durante o evento que promoveram
Realizado de 21 a 24 de abril, no Recife, o VIII Congresso
Internacional de Catarata e Cirurgia Refrativa contou com a participação
de aproximadamente 2.000 congressistas, além de mais
de 60 convidados internacionais e 280 palestrantes brasileiros. Neste
evento, o segundo maior da especialidade no mundo, foram proferidas
cerca de 1.000 palestras, 80 cursos e realizados 20 wet labs.
Houve tradução simultânea de inglês, espanhol e português. A programação
social, tendo como cenário as cidades do Recife e Olinda,
foi elogiada por todos os presentes.
O evento também marcou a mudança das diretorias da Sociedade
Brasileira de Catarata e Implantes Intra-Oculares e da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Refrativa.
Já na SBCR, o presidente eleito foi Carlos
Heler Diniz, que terá como vice-presidente
Waldir Portellinha. Os outros nomes
da diretoria são: Orestes Miráglia Júnior
(secretário), Marco Antonio Tanuri (vice-secretário),
Sergio Schneyder Guimarães (tesoureiro),
Luiz Roberto Melo de Oliveira
(vice-tesoureiro), Raul Damásio e Renato
Ambrósio Júnior (diretores de cursos),
Mauro Campos e Wendy Falzoni (diretores
de publicações), Fernando Trindade (diretor
de vídeo), Adriana Forsetto, Mário José
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA REFRATIVA
Carvalho e Sérgio Kwitko (diretores de educação
continuada), Geraldo Wagner Reis,
Leonardo Gontijo e Paulo Ricardo de Oliveira
(diretores de divulgação), Halmélio
Sobral Neto, Jorge Luiz Dias e Reinaldo
Sieiro (diretores comerciais), Arnaldo Castro,
Gustavo Victor e Mário César M. de
Araújo (diretores de informática), Breno
Barth, César Braga e Frederico F. Ribeiro
(diretores sociais).
Como presidentes regionais foram escolhidos
Liana Ventura (Norte/Nordeste),
Lizabel V. B. Gemperli (Centro-Oeste) e Paulo
Fadel (Sul/Sudeste).
O Conselho Deliberativo da entidade
é formado por Antonio Carlos Violante,
Canrobert Oliveira, Carlos França Rangel,
Carlúcio Andrade, Edna Almodin, Ednei
Nascimento, José Eutrópio Vaz, José
Ricardo Rehder, Miguel Ângelo Padilha,
Newton Andrade, Paulo César Fontes,
Pedro Paulo Fabri, Renato Ambrósio Júnior,
Ricardo Guimarães, Tadeu Cvintal e Walton
Nosé
31

A OFTALMOLOGIA E A CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA
HIERARQUIZADA DE PROCEDIMENTOS MÉDICOS (CBHPM)
(
* ) NELSON LOUZADA
A prestação de serviços médicos deverá
sofrer em 2004 importantes modificações,
tais como, a implantação da Classificação
Brasileira Hierarquizada de Procedimentos
Médicos (CBHPM), o Contrato
Padrão a ser instituído pela ANS e, no
âmbito da oftalmologia, a Negociação Coletiva
a ser realizada pelas diversas
COOESO’s estaduais já criadas.
A CBHPM tem gerado inúmeras dúvidas
entre os colegas oftalmologistas e
alguns chegam a considerá-la um retrocesso.
Na verdade, a classificação é um degrau
importante da luta pela melhoria dos
honorários médicos e alguns de seus desajustes
não retiram o seu mérito. Cabe a
todos nós, através de nossas entidades,
trabalhar para sua efetiva implantação na
negociação com as empresas intermediadoras
da assistência médica e corrigir seus
pontos falhos.
Consulta Oftalmológica
Com relação a CBHPM, as Entidades
Médicas pretendem que a consulta seja
reajustada, em curto prazo, para R$
42,00, tendo como base para negociação
o valor mínimo de R$ 33,60, correspondente
ao desconto de 20% do preço
estipulado.
Os valores pagos pelas operadoras de
planos de saúde, congelados durante
anos, estão tornando impraticável manter
um consultório com todas as suas despesas:
aluguel, condomínio, luz, telefone,
taxas, salários de funcionários, encargos
sociais, impostos (de renda, ISS, IPTU), manutenção
de equipamentos.
Desta forma, com a progressiva implantação
da CBHPM, os médicos que têm
a consulta como principal atividade terão
aumento em seus rendimentos. A consulta
oftalmológica (consulta + tonometria ocular)
deverá ser superior a R$ 40,00. Nos locais
onde existe maior união da classe médica,
os valores de remuneração pelo serviço prestado
são melhores. No Rio de Janeiro as
operadoras de planos de saúde estão acenando
com R$ 34,00 para a consulta e R$
7,50 pela tonometria ocular, totalizando R$
41,50 pela Consulta Oftalmológica, a partir
de maio 2004, o que pode ser considerado
um importante passo para o objetivo
maior, que é obter o pagamento de R$
58,00 (R$ 42,00 pela consulta e R$ 16,00
pela tonometria ocular).
Cirurgias Oftalmológicas
A CBHPM estipulou nas suas Instruções
Gerais, o seguinte:
1.5 Esta Classificação constitui referência
para acomodações hospitalares
coletivas (enfermaria ou quartos com
dois ou mais leitos)...
6.2 Para os planos superiores ofertados
por operadoras, diferentemente do
previsto no citado item 1.5, fica prevista
a valoração do porte de no mínimo
o dobro de sua quantificação,
nos casos de pacientes internados,
atendidos ambulatorialmente, em
“day clinic” ou UTI.
Assim, a CBHPM encerrou com as antigas
pendências alegadas pelas operadoras,
que só pagavam em dobro nos casos
de internação com pernoite, pretendendo
com isto banalizar as cirurgias oftalmológicas,
classificando-as de “ambulatoriais”.
Consoante com a CBHPM, receberemos
nossos honorários cirúrgicos de acordo
com o plano do paciente: uma vez para
os casos de pacientes com direito a enfermaria
e duas vezes para os casos de pacientes
com direito a quarto privado.
Deve-se levar em conta que esta hierarquização
de pacientes foi feita pelos
próprios planos de saúde, que estipularam
planos diferenciados e por eles cobram
de forma diferenciada dos clientes.
Exames Complementares Oftalmológicos
Os valores estipulados na CBHPM referem-se
tão somente a UTM – Unidade de
Trabalho Médico, pois não foi cotada a
UCO - Unidade de Custo Operacional.
Dentre os Atributos do Ato Médico -
Custos envolvidos (financeiros, insumos e
operacional), Tempo, Freqüência, Impacto
na qualidade de vida, Risco, Qualificação,
Habilidade cognitiva, Habilidade Técnica,
Complexidade, Condições de trabalho,
Insalubridade e Tecnologia envolvida,
quatro foram os escolhidos para avaliar a
Unidade de Trabalho Médico (UTM): TEM-
PO (ao qual foi dado peso maior), Habilidade
Cognitiva, Habilidade Técnica e Risco/Responsabilidade.
Esta escolha foi realizada
em consenso por todas as Sociedades
Médicas de Especialidades.
Conforme os Atributos do Ato Médico
escolhidos, determinados exames complementares
podem ter seus valores medidos
em UTM depreciados em relação a exames
que requeiram interpretação, conhecimento,
destreza, demandem mais tempo
e/ou apresentem risco.
A Unidade de Custo Operacional
(UCO) é calculada levando-se em conta os
Custos envolvidos. Ela ainda não aparece
no capítulo de Oftalmologia da CBHPM e
deve se transformar em futuro próximo em
novo e delicado ponto de negociação que
deve envolver os médicos oftalmologistas,
entidades representativas da classe médica
e empresas intermediadoras.
O mesmo deve ser dito com relação à
Taxa de Materiais. Os oftalmologistas devem
ter claro que os instrumentos utilizados
sofrem deterioração e obsolescência
que devem ser calculadas, principalmente
com relação aos facoemulsificadores, vitreófagos,
microscópios cirúrgicos etc.
Apresentamos abaixo uma tabela com
a parte oftalmológica da CBHPM, comparando-a
com a Tabela AMB/90 e com a
Tabela Unidas. Algumas falhas de digitação
na CBHPM foram observadas pela Comissão
de Honorários Médicos do CBO e
pelo CBO-Convênios, são elas:
• Mapeamento de retina é monocular e
não binocular.
• Não consta avaliação das vias lacrimais.
• UBM foi acordado pela AMB-CFM
como 3A e publicado 2A.
• Facectomia com LIO com facoemulsificação
(3.03.06.002.6) e fixação iriana
de LIO (3.03.06.005.0), admitem
1 auxiliar.
• Ausência da UCO nos Procedimentos
Diagnósticos e Terapêuticos Oftalmológicos.
• Não cotação do material cirúrgico
oftalmológico.
Obs: Estas falhas estão grifadas (em
vermelho) na tabela comparativa (ANEXA)
entre os valores praticados pelas operadoras
que utilizam a Tabela AMB 90 (Seguradoras
e Medicina de Grupo), a Tabela
AMB 92 (Cooperativas Médicas e empresas
de auto-gestão – UNIDAS) e os indicados
pela CBHPM.
(
* ) Nelson Louzada
é coordenador da Comissão de Ética e
Defesa Profissional III
Honorários Médicos do CBO,
coordenador da Comissão de Convênios da
SBO e presidente da COOESO- RJ.
32

CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA HIERARQUIZADA DE PROCEDIMENTOS MÉDICOS 2003
Código
Procedimento Oftalmológico Bi /
Tabela
Tabela
Porte
Banda
Valor
Banda
Nº de Porte
CBHPM
Mono
AMB 90 Unidas
CBHPM
Mín.
Médio
Máx.
Auxil.
Anest.
Valor Atual
Valor Atual -20% +20%
Ch = 0,30 Ch = 0,30
Ø DIAGNOSE (50.01.000-0) - Obs: os valores do capítulo DIAGNOSE referem-se a Unidade de Trabalho Médico (UTM). Falta agregar a Unidade de Custo Operacional (UCO).
1.01.01.001-0 CONSULTA 30,00 30,00 2B 33,60 42,00 50,40 0 0
4.01.03.002-4 Análise computadorizada de papila
e/ou de fibras nervosas Monocular - - 3A 55,20 69,00 82,80 0 0
4.01.03.003-2 Análise computadorizada do segmento anterior Monocular - - 3A 55,20 69,00 82,80 0 0
4.01.03.013-0 Campimetria computadorizada Monocular 15,00 20,70 2A 25,60 32,00 38,40 0 0
4.01.03.024-5 Eletro-oculografia Monocular 45,00 46,50 2B 33,60 42,00 50,40 0 0
4.01.03.025-3 Eletro-retinografia Monocular 45,00 46,50 2B 33,60 42,00 50,40 0 0
4.01.03.047-4 Perimetria com scanning laser ophthalmoscope Monocular - - 3A 55,20 69,00 82,80 0 0
4.01.03.063-6 Potencial occipital visual evocado Binocular 60,00 64,50 2C 40,00 50,00 60,00 0 0
4.13.01.001-5 Angiofluoresceinografia Monocular 52,50 60,00 2C 40,00 50,00 60,00 0 0
4.13.01.002-3 Angiografia com indocianina verde Monocular - - 3A 55,20 69,00 82,80 0 0
4.13.01.003-1 Avaliação órbito-palpebral-exoftalmometria Binocular - - 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.13.01.007-4 Campimetria manual Monocular 15,00 20,70 1C 19,20 24,00 28,80 0 0
4.13.01.008-2 Ceratoscopia computadorizada Monocular - 64,50 2C 40,00 50,00 60,00 0 0
4.13.01.012-0 Curva tensional diária Binocular 37,50 38,70 2B 33,60 42,00 50,40 0 0
4.13.01.015-5 Estéreo-foto de papila Monocular - - 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.13.01.017-1 Estudo da película lacrimal Binocular - - 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.13.01.020-1 Exame de motilidade ocular (teste ortóptico) Binocular 9,00 10,20 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.13.01.024-4 Gonioscopia Binocular - 20,70 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.13.01.025-2 Mapeamento de retina (oftalmoscopia indireta)
– é monocular Binocular 19,50 20,70 2A 25,60 32,00 38,40 0 0
4.13.01.026-0 Microscopia especular da córnea Monocular 105,00 105,00 2C 40,00 50,00 60,00 0 0
4.13.01.027-9 Oftalmodinamometria Monocular 9,00 10,20 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.13.01.030-9 Potencial de acuidade visual Monocular 15,00 15,00 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.13.01.031-7 Retinografia (só honorário) Monocular 15,00 15,60 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.13.01.032-5 Tonometria Binocular 7,50 7,50 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.13.01.036-8 Visão subnormal Monocular 36,00 38,70 2C 40,00 50,00 60,00 0 0
4.14.01.030-2 Teste provocativo para glaucoma Binocular - - 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.14.01.027-2 Teste de sensibilidade de contraste ou de cores Monocular - - 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
4.15.01.001-2 Biometria ultra-sônica Monocular 45,00 51,60 2C 40,00 50,00 60,00 0 0
4.15.01.012-8 Paquimetria ultra-sônica Monocular 45,00 45,00 2A 25,60 32,00 38,40 0 0
4.15.01.014-4 Tomografia de coerência óptica Monocular - - 3A 55,20 69,00 82,80 0 0
4.15.01.015-2 Ultra-sonografia biomicroscópica - o correto é 3A Monocular - - 3A 55,20 69,00 82,80 0 0
4.15.01.016-0 Ultra-sonografia diagnóstica Monocular - 38,70 3A 55,20 69,00 82,80 0 0
2.01.01.019-4 Teste e adaptação de lentes de contato (sessão) Binocular 15,00 15,00 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
? Avaliação de vias lacrimais –
não consta na CBHPM Monocular - - 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
Ø TERAPIA (50.02.000-5)
4.12.01.005-4 Betaterapia de contato (placa de estrôncio) UCO=1,8 7,50 7,80 1A 6,40 8,0 9,60 0 0
2.01.04.010-7 Curativos 7,50 7,50 1A 6,40 8,0 9,60 0 0
2.01.03.023-3 Exercícios de ortóptica (por sessão) 4,50 5,10 1A 6,40 8,0 9,60 0 0
2.01.03.001-2 Adaptação e treinamento de recursos ópticos
para visão subnormal (por sessão) - Binocular - - 1B 12,80 16,00 19,20 0 0
Ø PÁLPEBRA (3.03.01.000-2)
3.03.01.001-0 Abscesso de pálpebra 18,00 20,70 2A 25,60 32,00 38,40 - 1
3.03.01.002-9 Biópsia de pálpebra 45,00 45,00 2A 25,60 32,00 38,40 - 1
3.03.01.003-7 Blefarorrafia 75,00 82,50 3B 70,40 88,00 105,60 - 1
3.03.01.004-5 Calázio 36,00 36,00 2A 25,60 32,00 38,40 - 0
3.03.01.005-3 Cantoplastia lateral - - 4B 105,60 132,00 158,40 1 2
3.03.01.006-1 Cantoplastia medial - - 4B 105,60 132,00 158,40 - 2
3.03.01.007-0 Coloboma - com plástica 120,00 141,90 7A 208,00 260,00 312,00 1 3
3.03.01.008-8 Correção cirúrgica de Ectrópio ou Entropio 90,00 103,20 7A 208,00 260,00 312,00 1 2
3.03.01.009-6 Correção de bolsas palpebrais (por lado) - - 5B 137,60 172,00 206,40 1 3
3.03.01.010-0 Dermatocalaze ou blefarocalaze (por lado) - - 7A 208,00 260,00 312,00 - 2
3.03.01.011-8 Epicanto – correção cirúrgica (por lado) 90,00 130,20 6B 176,00 220,00 264,00 1 2
3.03.01.012-6 Epilação 24,00 24,00 1C 19,20 24,00 28,80 - 1
3.03.01.013-4 Epilação de cílios (diatermo-coagulaçao) 45,00 45,00 3C 80,00 100,00 120,00 1 2
3.03.01.014-2 Fissura palpebral – correção cirúrgica - - 7A 208,00 260,00 312,00 - 3
3.03.01.015-0 Lagoftalmo - Correção cirúrgica - - 6B 176,00 220,00 264,00 1 2
3.03.01.016-9 Pálpebra - Reconstrução parcial
(com ou sem ressecção de tumor) - - 6B 176,00 220,00 264,00 1 3
3.03.01.017-7 Pálpebra - Reconstrução total
(com ou sem ressecção de tumor) - - 7A 208,00 260,00 312,00 2 4
33

CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA HIERARQUIZADA DE PROCEDIMENTOS MÉDICOS 2003
3.03.01.018-5 Ptose palpebral – correção cirúrgica (por lado) 105,00 116,10 7C 272,00 340,00 408,00 1 2
3.03.01.019-3 Ressecção de tumores palpebrais 60,00 / 90,00 4B 105,60 132,00 158,40 2 3
90,00
3.03.01.020-7 Retração palpebral - - 7A 208,00 260,00 312,00 1 3
3.03.01.021-5 Simbléfaro com ou sem enxerto - correção cirúrgica 90,00 6B 176,00 220,00 264,00 1 2
3.03.01.022-3 Supercílio – reconstrução total - - 7A 208,00 260,00 312,00 1 4
3.03.01.023-1 Sutura de pálpebra 45,00 46,50 3B 70,40 88,00 105,60 1 1
3.03.01.024-0 Tarsorrafia - 36,00 4B 105,60 132,00 158,40 - 3
3.03.01.025-8 Telecanto – correção cirúrgica (por lado) - - 6B 176,00 220,00 264,00 1 3
3.03.01.026-6 Triquíase com ou sem enxerto - - 5B 137,60 172,00 206,40 - 3
3.03.01.027-4 Xantelasma palpebral – exerese (por lado) 90,00 90,00 4B 105,60 132,00 158,40 - 1
Ø CAVIDADE ORBITÁRIA (3.03.02.000-8)
3.03.02.001-6 Correção da enoftalmia - - 8A 294,40 368,00 441,60 1 4
3.03.02.002-4 Descompressão de órbita ou nervo ótico 285,00 285,00 9B 380,80 476,00 571,20 1 5
3.03.02.003-2 Exenteração com osteotomia - - 9A 348,80 436,00 523,20 2 5
3.03.02.004-0 Exenteração de órbita 300,00 335,40 9C 419,20 524,00 628,80 1 5
3.03.02.005-9 Exerese de tumor c/ abordagem craniofacial oncologica
(tempo facial) palpebra cavidade orbitaria e olhos - - 11B 627,20 784,00 940,80 4 7
3.03.02.006-7 Fratura de órbita – redução cirúrgica - - 9A 348,80 436,00 523,20 1 3
3.03.02.007-5 Fratura de órbita - redução cirúrgica e enxerto ósseo - - 9C 419,20 524,00 628,80 1 4
3.03.02.008-3 Implante secundário de órbita - - 5C 147,20 184,00 220,80 1 5
3.03.02.009-1 Microcirurgia para tumores orbitarios - - 11B 627,20 784,00 940,80 2 7
3.03.02.010-5 Reconstituiçao da cavidade orbitária - - 9B 380,80 476,00 571,20 1 5
3.03.02.011-3 Reconstrução parcial de paredes orbital - por estágio - - 8C 326,40 408,00 489,60 1 4
3.03.02.012-1 Reconstrução total de paredes orbital - por estágio - 387,00 9B 380,80 476,00 571,20 1 5
3.03.02.013-0 Tumor de órbita - exérese 270,00 283,80 9C 419,20 524,00 628,80 1 5
Ø CONJUNTIVA (3.03.03.000-3)
3.03.03.001-1 Autotransplante conjuntival - 129,00 3C 80,00 100,00 120,00 1 5
3.03.03.002-0 Biópsia de conjuntiva 22,50 24,00 2A 25,60 32,00 38,40 - 1
3.03.03.003-8 Enxerto de membrana amniótica - - 3C 80,00 100,00 120,00 - 3
3.03.03.004-6 Infiltração subconjuntival 9,00 12,90 1B 12,80 16,00 19,20 - 0
3.03.03.005-4 Plástica de conjuntiva - - 4C 118,40 148,00 177,60 1 3
3.03.03.006-2 Pterígio – exérese (Qualquer técnica) 84,00 103,20 3C 80,00 100,00 120,00 - 1
3.03.03.007-0 Reconstituição de fundo de saco 165,00 245,10 6B 176,00 220,00 264,00 1 3
3.03.03.008-9 Sutura de conjuntiva 36,00 38,70 3A 55,20 69,00 82,80 - 1
3.03.03.009-7 Transplante de limbo - - 7C 272,00 340,00 408,00 - 5
3.03.03.010-0 Tumor de conjuntiva - exérese 84,00 90,30 3C 80,00 100,00 120,00 - 1
Ø CÓRNEA (3.03.04.000-9)
3.03.04.001-7 Cauterização de córnea 15,00 20,70 2A 25,60 32,00 38,40 - 1
3.03.04.002-5 Ceratectomia superficial - Monocular - - 3C 80,00 100,00 120,00 - 3
3.03.04.003-3 Corpo estranho da córnea - retirada 18,00 20,70 2A 25,60 32,00 38,40 - 3
3.03.04.004-1 PTK ceratectomia fototerapêutica - Monocular - - 7C 272,00 340,00 408,00 - 3
3.03.04.005-0 Recobrimento conjuntival 84,00 90,30 3C 80,00 100,00 120,00 - 1
3.03.04.006-8 Sutura de córnea (com ou sem hérnia de íris) 165,00 180,60 5C 147,20 184,00 220,80 1 3
3.03.04.007-6 Tarsoconjuntivoceratoplastia - - 7C 272,00 340,00 408,00 1 3
3.15.01.001-0 Transplante de córnea 435,00 516,00 10B 486,40 608,00 729,60 1 5
Ø CÂMARA ANTERIOR (3.03.05.000-4)
3.03.05.001-2 Paracentese da câmara anterior 60,00 64,50 3A 55,20 69,00 82,80 - 1
3.03.05.002-0 Reconstrução da câmara anterior - - 9B 380,80 476,00 571,20 1 4
3.03.05.003-9 Remoção de hifema - 103,20 7C 272,00 340,00 408,00 1 3
3.03.05.004-7 Retirada de corpo estranho da câmara anterior 150,00 167,70 7C 272,00 340,00 408,00 1 4
Ø CRISTALINO (3.03.06.000-0)
3.03.06.001-8 Capsulotomia YAG ou cirúrgica 195,00 210,00 5A 128,00 160,00 192,00 - 3
3.03.06.002-6 Facectomia com lente intra-ocular c/ facoemulsificação 330,00 387,00 10A 448,00 560,00 672,00 1 5
3.03.06.003-4 Facectomia com lente intra-ocular s/ facoemulsificação 330,00 387,00 9B 380,80 476,00 571,20 1 5
3.03.06.004-2 Facectomia sem implante 195,00 232,20 7C 272,00 340,00 408,00 1 5
3.03.06.005-0 Fixação iriana de lente intra-ocular - - 7C 272,00 340,00 408,00 1 5
3.03.06.006-9 Implante secundário/explante/fixação escleral ou iriana - 219,30 7C 272,00 340,00 408,00 1 5
3.03.06.007-7 Remoção de pigmentos da lente intra-ocular com yag-laser - - 5A 128,00 160,00 192,00 - 3
Ø CORPO VÍTREO (3.03.07.000-5)
3.03.07.001-3 Biópsia de tumor via pars plana - - 5A 128,00 160,00 192,00 1 3
3.03.07.002-1 Biópsia de vítreo via pars plana - - 3C 80,00 100,00 120,00 1 2
3.03.07.003-0 Endolaser / Endodiatermia - - 5A 128,00 160,00 192,00 1 3
3.03.07.004-8 Implante de silicone intravítreo 600,00 300,00 5A 128,00 160,00 192,00 1 7
34

CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA HIERARQUIZADA DE PROCEDIMENTOS MÉDICOS 2003
3.03.07.005-6 Infusão de perfluocarbono - - 5A 128,00 160,00 192,00 1 3
3.03.07.006-4 Membranectomia EPI ou sub-retiniana - - 7C 272,00 340,00 408,00 1 3
3.03.07.007-2 Retirada de corpo estranho 195,00 206,40 7C 272,00 340,00 408,00 1 3
330,00 330,00
3.03.07.008-0 Retirada de óleo de silicone Via Pars Plana - - 8C 326,40 408,00 489,60 - 3
3.03.07.009-9 Troca fluido gasosa - - 5A 128,00 160,00 192,00 1 3
3.03.07.010-2 Vitrectomia a céu aberto/ceratoprótese - - 10A 448,00 560,00 672,00 1 5
3.03.07.011-0 Vitrectomia anterior 195,00 210,00 7C 272,00 340,00 408,00 1 4
3.03.07.012-9 Vitrectomia vias pars plana 435,00 435,00 9C 419,20 524,00 628,80 1 5
Ø ESCLERA (3.03.08.000-0)
3.03.08.001-9 Biópsia de esclera 60,00 154,80 3A 55,20 69,00 82,80 - 1
3.03.08.002-7 Enxerto de esclera (qualquer técnica) - - 9B 380,80 476,00 571,20 - 4
3.03.08.003-5 Sutura de esclera 75,00 103,20 7C 272,00 340,00 408,00 - 1
Ø BULBO OCULAR (3.03.09.000-6)
3.03.09.001-4 Enucleação ou evisceração com ou sem implante 90,00 206,40 7C 272,00 340,00 408,00 1 2
120,00 258,00
3.03.09.002-2 Injeção retrobulbar 21,00 24,00 2A 25,60 32,00 38,40 - 1
3.03.09.003-0 Reconstituição de globo ocular com lesão de
estruturas intra-oculares 285,00 309,60 9B 380,80 476,00 571,20 1 5
Ø ÍRIS E CORPO CILIAR (3.03.10.000-1)
3.03.10.001-0 Biópsia de íris e corpo ciliar 90,00 103,20 4B 105,60 132,00 158,40 - 1
3.03.10.002-8 Cicloterapia antiglaucomatosoa qualquer técnica 60,00 103,20 5A 128,00 160,00 192,00 1 2
3.03.10.003-6 Cirurgias fistulizantes antiglaucomatosas 195,00 283,80 8A 294,40 368,00 441,60 1 4
3.03.10.004-4 Cirurgias fistulizantes com implantes valvulares - - 8C 326,40 408,00 489,60 1 4
3.03.10.005-2 Drenagem de descolamento de coróide - - 5A 128,00 160,00 192,00 1 4
3.03.10.006-0 Fototrabeculoplastia (laser) 120,00 129,00 5A 128,00 160,00 192,00 - 2
3.03.10.007-9 Goniotomia ou trabeculotomia - - 9B 380,80 476,00 571,20 1 5
3.03.10.008-7 Iridectomia (laser ou cirúrgica) 90,00 129,00 5A 128,00 160,00 192,00 - 2
3.03.10.009-5 Iridociclectomia 330,00 387,00 9C 419,20 524,00 628,80 - 5
3.03.10.010-9 Sinequiotomia (cirúrgica) - - 5A 128,00 160,00 192,00 1 3
3.03.10.011-7 Sinequiotomia (laser) - - 5A 128,00 160,00 192,00 - 3
OBSERVAÇÕES:
• Os procedimentos dos códigos 50.10.006-8 e 50.10.012-2, quando realizados por cirurgia, comportam um auxiliar.
Ø MÚSCULOS (3.03.11.000-7)
3.03.11.001-5 Biópsia de músculos 60,00 64,50 3A 55,20 69,00 82,80 - 2
3.03.11.002-3 Cirurgia com sutura ajustável 120,00 258,00 7C 272,00 340,00 408,00 1 4
3.03.11.003-1 Estrabismo ciclo vertical/transposição - Monocular 120,00 258,00 8A 294,40 368,00 441,60 1 4
3.03.11.004-0 Estrabismo horizontal - Monocular 120,00 258,00 7C 272,00 340,00 408,00 1 4
3.03.11.005-8 Injeção de Toxina Botulínica - Monocular - - 3C 80,00 100,00 120,00 - 0
Ø RETINA (3.03.12.000-2)
3.03.12.001-0 Aplicação de placa radiativa episcleral - - 7C 272,00 340,00 408,00 1 3
3.03.12.002-9 Biópsia de retina - - 4B 105,60 132,00 158,40 1 4
3.03.12.003-7 Exérese de tumor de coróide e/ou corpo ciliar - - 9C 419,20 524,00 628,80 1 4
3.03.12.004-5 Fotocoagulação (laser) - por sessão - Monocular 120,00 129,00 5A 128,00 160,00 192,00 - 2
3.03.12.005-3 Infusão de gás expansor - - 4B 105,60 132,00 158,40 - 4
3.03.12.006-1 Pancrioterapia periférica - - 7A 208,00 260,00 312,00 1 2
3.03.12.007-0 Remoção de implante episcleral - - 4B 105,60 132,00 158,40 1 3
3.03.12.008-8 Retinopexia com introflexão escleral 330,00 387,00 9B 308,80 476,00 571,20 1 5
3.03.12.009-6 Retinopexia pneumática - 154,80 7A 208,00 260,00 312,00 - 3
3.03.12.010-0 Retinopexia profilática (criopexia) 75,00 103,20 4B 105,60 132,00 158,40 - 2
3.03.12.011-8 Retinotomia relaxante - - 5A 128,00 160,00 192,00 - 4
Ø VIAS LACRIMAIS (3.03.13.000-8)
3.03.13.001-6 Cirurgia da glândula lacrimal - - 7A 208,00 260,00 312,00 1 4
3.03.13.002-4 Dacriocistectomia – unilateral 90,00 103,20 7A 208,00 260,00 312,00 1 2
3.03.13.003-2 Dacriocistorrinostomia com ou sem intubação - unilateral 210,00 258,00 8C 326,40 408,00 489,60 1 4
3.03.13.004-0 Fechamento dos pontos lacrimais 24,00 25,80 2A 25,60 32,00 38,40 - 1
3.03.13.005-9 Reconstituição de vias lacrimais com silicone ou
outro material 270,00 283,80 7A 208,00 260,00 312,00 1 4
3.03.13.006-7 Sondagem das vias lacrimais - com ou sem lavagem 24,00 25,80 2B 33,60 42,00 50,40 - 1
Ø TRANSPLANTE DE CORNEA (3.15.01.001-0)
3.15.01.001-0 Transplante de córnea 435,00 516,00 10B 486,40 608,00 729,60 1 5
3.03.99.000-7 OBSERVAÇÕES: A consulta de Oftalmologia padrão inclui: anamnese, refração, inspeção das pupilas, acuidade visual, retinoscopia e ceratometria, fundoscopia,
biomicroscopia do segmento anterior, exame sumário da motilidade ocular e do senso cromático.
35

XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO
DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL
RIO DE JANEIRO
04 A 07 DE SETEMBRO DE 2004
“O Congresso de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual
do Rio de Janeiro será um acontecimento marcante tanto em termos
científicos quanto sociais. A Comissão Organizadora do evento,
a Comissão Científica e a Comissão de Prevenção da Cegueira
do CBO estão trabalhando de forma harmônica para preparar
a programação que atenda a todos os interesses e que
reúna o que de mais avançado existe na Oftlamologia e, principalmente,
na prevenção da cegueira”
Estas são as palavras de Riuitiro Yamane, um dos
presidentes do congresso, para descrever o andamento
dos preparativos daquele que será o maior e mais importante
evento oftalmológico de 2004.
A grade de programação do evento está praticamente
pronta, com a realização de 37 simpósios, 96 cursos, 28
simpósios de sociedades de subespecialidades filiadas ao
CBO, 25 sessões de apresentação de temas livres, 3 fóruns
de residentes e de alunos de cursos de especialização, 2
sessões para apresentação dos trabalhos premiados (temas
livres e vídeos), 3 sessões de apresentação de vídeos, 2
assembléias do CBO e um simpósio em três dimensões abordando
temas de prevenção da cegueira e temas relevantes
da especialidade.
“A programação social terá como cenário da cidade do
Rio de Janeiro e sua vida cultural e artística. Também será uma
programação abrangente que agradará todos os gostos e será
um complemento à altura do congresso que a Oftalmologia
Brasileira merece”, afirmou o outro presidente do evento,
Yoshifumi Yamane.
COMISSÃO EXECUTIVA DO XVI CONGRESSO BRASILEIRO
DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL
Riuitiro Yamane
(presidente)
Yoshifume
Yamane
(presidente)
Luiz Carlos
Pereira Portes
(vice-presidente)
Renato Luiz
Naoum Curi
(secretário geral)
Yoshifume Yamane e Riuitiro
Yamane, presidentes da Comissão
Executiva do Congresso
João Gabriel
Zangalli
(tesoureiro)
Giovanni
Colombini
(1º tesoureiro)
36

XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO
DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL
MOBILIZAÇÃO PROFISSIONAL
“Durante a Sessão de Mobilização
Profissional do XVI Congresso Brasileiro
de Prevenção da Cegueira e Reabilitação
Visual faremos uma detalhada
prestação de contas da Campanha
Pequenos Olhares, incluindo o agradecimento
a todos os colegas que participaram
voluntariamente da iniciativa,
bem como dos resultados das gestões
que a Oftalmologia Brasileira vem realizando
no Congresso Nacional para
impedir a legalização da optometria
como atividade independente da medicina
e ligada ao comércio ótico. São
assuntos que interessam a todos os colegas
e o evento será uma oportunidade
única para aumentarmos a união
entre os oftalmologistas e sua entidade
maior nas lutas em defesa da saúde
ocular da população e pela valorização
da especialidade”.
Esta é a avaliação feita pelo presidente
do CBO, Elisabeto Ribeiro
Gonçalves sobre a importância Sessão
de Mobilização Profissional, que
será realizada em 06 de setembro,
em horário exclusivo, durante o congresso
do Rio de Janeiro.
Ressalta também que durante esta
importante sessão haverá uma rica troca
de opinião entre colegas dos vários
estados e que trabalham nas subespecialidades.
“O XVI Congresso Brasileiro de Prevenção
da Cegueira e Reabilitação Visual
tem características próprias que o tornam
um evento único, de importância fundamental
para todos os oftalmologistas
brasileiros. Ao lado da intensa progra-
mação científica, que abordará todos os
pontos da Oftalmologia, com ênfase
justificada na prevenção da cegueira e
na reabilitação visual, o congresso proporcionará
a oportunidade para um
amplo debate sobre os rumos de nossa
profissão a curto e médio prazos. E tudo
isto tendo como cenário o Rio de Janeiro
que continua merecendo a qualificação
de “Cidade Maravilhosa”, concluiu
Elisabeto Ribeiro Gonçalves.
ENSINO
A implantação da prova prática para os alunos dos
cursos de especialização em oftalmologia credenciados pelo
CBO será um dos pontos que a Comissão de Ensino do
CBO discutirá durante a realização do XVI Congresso Brasileiro
de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual de
setembro. As discussões envolverão também a diretoria e
o Conselho Deliberativo da entidade.
A pauta dos debates referentes ao ensino da Oftalmologia
em nosso País a ser cumprida durante o evento,
prevê também o credenciamento pelo CBO de novos cursos
de especialização e a alteração do número de vagas
dos cursos já credenciados.
Por fim, durante o congresso haverá o lançamento oficial
do Curso de Educação Continuada à Distância em
Oftalmologia, ambicioso projeto do CBO fruto da parceria
da entidade com a Alcon Laboratórios (veja matéria
na página 15). A apresentação pública e a distribuição
dos primeiros exemplares dos CD’s que integram esse curso
será também a oportunidade para o aprofundamento
das discussões sobre a revalidação do Título de Especialista
em Oftalmologia e dos mecanismos necessários para
sua implantação, de acordo com a orientação da Associação
Médica Brasileira (AMB).
37

XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO
DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL
ATENÇÃO
Uma das exigências do processo de concessão do Título de Especialista em
Oftalmologia para os médicos que não são egressos dos cursos de especialização
em oftalmologia credenciados pelo CBO é a comprovação da participação
em pelo menos três congressos de dimensão nacional promovidos pela
entidade (Congressos Brasileiros de Oftalmologia e Congressos Brasileiros de
Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual).
Visite a home page do
XVI Congresso Brasileiro de Prevenção da
Cegueira e Reabilitação Visual
http://www.cboprevcegueira04.com.br
INSCRIÇÕES
A inscrição pode ser feita em qualquer agência do Banco
do Brasil, agencia 0265-8, conta corrente 16783-5, em
nome de XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO
DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL/CBO. Depois de
efetuado o pagamento, o congressista deve escrever seu
nome na guia de depósito e enviar, juntamente com a ficha
de inscrição, para a Secretaria Executiva do evento (LK
Eventos, Rua General Argolo, 113, São Cristóvão, Rio de
Janeiro, RJ, CEP 20921-390).
Caso não exista agencia do Banco do Brasil na cidade,
o interessado deve enviar um cheque nominal ao XVI
CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEI-
RA E REABILITAÇÃO VISUAL/CBO para a Secretaria Executiva
do congresso, juntamente com a ficha de inscrição.
Por fim, as inscrições também podem ser feitas on line,
através do site www.cboprevcegueira04.com.br, com o
preenchimento da ficha e pagamento por home banking ou
emissão de boleto bancário pagável em qualquer banco.
Os preços das inscrições são:
Categoria até 30 de maio até 30 de julho no local
Sócios quites do CBO R$ 345,00 R$ 415,00 R$ 550,00
Não sócios do CBO R$ 650,00 R$ 750,00 R$ 900,00
Residentes e Acadêmicos* R$ 175,00 R$ 210,00 R$ 280,00
Outros profissionais da área de saúde ** R$ 175,00 R$ 210,00 R$ 280,00
Auxiliares em Oftalmologia*** R$ 90,00 R$ 110,00 R$ 130,00
Acopanhantes R$ 90,00 R$ 110,00 R$ 130,00
(
* ) Os residentes e acadêmicos precisam comprovar sua condição através de documento oficial da instituição a que pertencem; ( ** ) As
inscriççoes na categoria “Outgros profissionais da área de saúde necessitam de carta de apresentação de um oftalmologista ou clínica
oftalmológica; ( *** ) As inscrições das auxiliares em oftalmologia só serão aceitas se forem acompanhadas com carta de autorização do
oftlamologista; Não serão aceitas inscrições após 31 de julho. Após esta data, as inscrições só serão efetuadas no local do congresso.
38

XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO
DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL
Um Peugeot 206 zero quilômetro será sorteado entre
os inscritos do XVI Congresso Brasileiro de Prevenção da
Cegueira e Reabilitação Visual.
Os participantes que fizerem as respectivas inscrições
até 30 de março de 2004 receberão quatro números para
o concurso. Congressistas inscritos até 30 de maio de
2004 receberão três números, inscritos até 30 de julho de
2004, dois números e os participantes que realizarem suas
inscrições após 30 de julho receberão apenas um número
para o concurso.
O regulamento final do sorteio será divulgado na próxima
circular do Congresso
Quanto antes fizer a inscrição, mais chances de ganhar
o grande prêmio
CONVIDADOS INTERNACIONAIS CONFIRMADOS ATÉ MAIO
Richard L. Abott
Professor da Universidade
da Califórnia,
São Francisco
(EUA)
Rainald Duerksen
Diretor Executivo
da International
Agency for teh Prevention
of Blindness
(IAPB) para a
América Latina
(Paraguai)
Christopher Girkin
Professor Associado
e Diretor do
Serviço de Glaucoma
no Departamento
de Oftalmologia
do Callahan
Eye Fondation Hospital,
da Universidade
do Alabama
(EUA)
Miguel Burnier
Coordenador do
Departamento de
Oftalmologiada
McGill Univesity
(Canadá)
Kirk Packo
Professor do Rush
Medical College e
diretor da Seção
de Retina do Rush-
Presbyterian-St.
Luke’s Medical
Center (EUA)
39

NOTÍCIAS DOS CURSOS CREDENCIADOS
II CURSO BÁSICO DE OFTALMOLOGIA DA USP DE RIBEIRÃO PRETO
A segunda edição do Curso Básico de
Oftalmologia do Departamento de Oftalmologia
da Faculdade de Medicina da USP
de Ribeirão Preto foi realizado entre 19
de janeiro e 02 de fevereiro. Foi ministrado
pelos professores e médicos da Oftalmologia
da USP de Ribeirão e teve como
convidados especiais os professores Mário
Luiz Ribeiro Monteiro, de São Paulo,
e A. Duarte, do Rio de Janeiro.
Contou com a participação de 14 médicos
residentes de Ribeirão Preto e de
outros cursos. Durante duas semanas, receberam
aulas teóricas nas várias áreas
da oftalmologia, aulas práticas no ambulatório
e palestras sobre o funcionamento
do programa de residência. No próximo
ano, esse curso deve ser aprimorado e
preparado também para receber oftalmologistas
da região, interessados em atualizar
seus conhecimentos. O evento teve
apoio da Alcon e da Fundação de Apoio
ao Ensino e Pesquisa e Assistencia do
HCFMRP-USP (FAEPA).
Participantes do curso
CENTROS DE ENSINO DE OFTALMOLOGIA DO PARANÁ
Apresentação das bolsas e prêmios oferecidos pela Associação
Pan-Americana de Oftalmologia, palestras sobre cirurgia refrativa,
facoemulsificação, lentes de contato, administração e legislação na
especialidade e a realização de curso para auxiliares de oftalmologia
e enfermeiras serão as atividades principais do II Congresso dos
Centros de Ensino em Oftalmologia do Paraná e Reunião do Capítulo
Brasileiro da Associação Pan-Americana de Oftalmologia, que ocorrerá
de 18 a 20 de novembro em Curitiba.
De acordo com Hamilton Moreira, vice-presidente do CBO e
um dos coordenadores do evento, o congresso será uma oportunidade
para divulgar a APAO junto aos oftalmologistas brasileiros e
de incentivar a participação no Congresso do Chile de 2005.
“Todos os palestrantes são sócios da Pan-Americana. Este
congresso é uma reunião anual de todos os cursos de especialização
e de residência de oftalmologia do Paraná no qual são debatidos
os problemas e avanços da especialidade, ao mesmo tempo
em que é oportunidade para o reencontro de ex-colegas e de
uma rica troca de conhecimentos”, declarou.
Maiores informações sobre o II Congresso dos Centros de Ensino em
Oftalmologia do Paraná e Reunião do Capítulo Brasileiro da Associação
Pan-Americana de Oftalmologia podem ser obtidas através do telefone
(41) 3024-6065 ou do e-mail authentictour@onda.com.br
HOSPITAL OFTALMOLÓGICO DE SOROCABA
Em 19 e 20 de abril uma comissão do Instituto Qualisa de
Gestão (IQG), instituição acreditadora habilitada pela Organização
Nacional de Acreditação (ONA) do Ministério da Saúde formada
por representantes das áreas administrativa, médica e de
enfermagem, promoveu uma auditoria no Hospital de Oftalmológico
de Sorocaba e nos serviços terceirizados e concedeu a classificação
de “Acreditação Hospitalar” junto ao Ministério da Saúde,
tornando-o o 32º hospital a receber este classificação no Brasil e
o primeiro entre as instituições especializadas em oftalmologia.
A classificação atesta a qualidade dos serviços prestados, atendendo
ao padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde em 1996
e o compromisso do hospital com os critérios de segurança.
A Acreditação Hospitalar tem atualmente 32 instituições certificadas
em todo o Brasil, em três níveis de qualidade estabelecidos
pela ONA. O nível 1 é Acreditação, primeira etapa a ser
buscada por um hospital e que está relacionada aos critérios de
segurança - atualmente há vinte hospitais assim classificados. Na
segunda etapa, Acreditação Plena, há dez hospitais certificados
com aprofundamento no critério organizacional. Já o nível 3, o
mais alto e mais cobiçado pelas instituições é chamado de Acreditação
com Excelência e certifica qualidade em resultados.
De acordo com a direção do Hospital Oftalmológico de Sorocaba,
a busca da qualidade total vem sendo trabalhada há quatro anos,
mas foi no ano passado que surgiu o plano concreto para certificação.
Há aproximadamente sete meses foi dado o primeiro passo do caminho,
com o diagnóstico organizacional realizado pelo IQG.
O Hospital Oftalmológico de Sorocaba conta com programa
de especialização e residência médica, credenciado pelo CBO
e CNRM, obteve a Acreditação Nível II.
IBOPC
Os alunos do Curso de Especialização
e residentes do Instituto
Brasileiro de Oftalmologia e
Prevenção da Cegueira (IBOPC),
bem como os funcionários da instituição,
promoveram uma homenagem
em comemoração aos 79
anos do professor Humberto de
Castro Lima, coordenador da entidade.
Na ocasião, Humberto de
Castro Lima recebeu uma placa
de reconhecimento e agradecimento
por sua contribuição à oftalmologia
baiana e brasileira.
Durante o ano de 2003, o
IBOPC realizou 14.808 consultas
em pacientes do SUS e
10.146 consultas particulares
ou em pacientes conveniados,
7.595 cirurgias e 2.085 pequenas
cirurgias, das quais 7.243
em pacientes do SUS. Os 18 alunos
e residentes do IBOPC participam
de um rodízio em todas
as subespecialidades, com atividades
didáticas e práticas em
ambulatório e centro cirúrgico.
40

NOTÍCIAS DOS CURSOS CREDENCIADOS
FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
XVI JORNADA DE OFTALMOLOGIA DO CENTRO DE ESTUDOS
PROFESSOR HEITOR MARBACK
Aspectos do evento
Realizada em 12 e 13 de março, a Jornada reuniu aproximadamente
250 oftalmologistas no Fiesta Convention Center, em Salvador.
Entre os principais pontos debatidos estiveram ortoceratologia, LASIK,
retinopatia diabética, cirurgia refrativa, catarata traumática, refração
em criança, glaucoma e descolamento de retina. O evento contou com
a participação de professores convidados de São Paulo e do Rio de
Janeiro: Augusto Paranhos Júnior, Bruno Castelo Branco, Guilherme
Herzog Neto, Harley Edson Amaral Bicas, Mário Luiz Ribeiro Monteiro,
Newton Kara José Júnior, Oswaldo Moura Brasil e Paulo Augusto de
Arruda Mello. Foi presidido por Bruno Castelo Branco e coordenado
por Epaminondas Castelo Branco Neto e Roberto Lorens Marback,
com o apoio da Sociedade de Oftalmologia da Bahia.
41

NOTÍCIAS DOS CURSOS CREDENCIADOS
UNIFESP
CONFERÊNCIA RENATO DE
TOLEDO
Wallace Chamon na
conferência
O brilho dos olhos na
arte, na natureza, na ciência
foi o tema abordado
por Wallace Chamon
na XXIV Conferência Renato
de Toledo, tradicional
evento promovido pelo
Centro de Estudos Moacyr
E. Álvaro, do Departamento
de Oftalmologia da Universidade
Federal de São
Paulo. A conferência foi
realizada em 15 de março,
contou com a presença de aproximadamente 200 oftalmologistas
e também marcou a oficialização da troca da diretoria do
C.E.O. Moacyr E. Álvaro.
O escolhido para proferir a Conferência Renato de Toledo de
2004, Wallace Chamon, é livre docente da UNIFESP, especialista
em transplante de córnea, cirurgia de catarata e cirurgia refrativa,
foi o responsável pela montagem do primeiro serviço de Cirurgia
Refrativa do Departamento. Em sua conferência, mostrou a presença
do brilho dos olhos, como sinal de vida, em várias obras de arte,
bem como em vários tipos
de minetismo que animais
usam para enganar predadores.
Na ciência, o brilho
dos olhos foi objeto de
inúmeros pesquisadores,
dos quais Chamon destacou
um, Thomas Young, cientista
inglês que viveu entre
1773 e 1829 e que,
entre outras coisas, foi o Wilson de Freitas e César Lipener (ex-preprimeiro
a definir que era
o cristalino que acomodava, explicou o mecanismo das marés, explicou
o que era energia e contribuiu de forma decisiva para a tradução
dos hieróglifos da antiga civilização Egípcia.
A Conferência Renato de Toledo é realizada anualmente por
um professor do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP e,
entre outras coisas, marca o início das atividades de uma nova
diretoria do C.E.O. Moacyr E. Álvaro. Os novos diretores do
centro são: Wilson de Freitas (presidente), Paulo Schor (vicepresidente),
Sérgio Henrique Teixeira (tesoureiro) e Cecília Tobias
de Aguiar Moeller (secretária).
Luciene Barbosa será a coordenadora do XXVIII Simpósio Internacional
Moacyr E. Álvaro (SIMAsp), que será realizado de 17 a 19
de fevereiro de 2005, no Centro de Convenções do shopping frei
Caneca, em São Paulo. O evento terá como tema “Olho depois dos
40 anos - Oftalmologia do básico ao avançado”. Além dos debates,
simpósios, cursos, wet-labs e cirurgias ao vivo, o evento será oportunidade
para a realização da II Reunião Alumni do Departamento
de Oftalmologia da UNIFESP (que congrega todos seus ex-alunos
e ex-residentes). Informações adicionais podem ser obtidas
pelo telefone (11) 5085-2026 (c/ Cristina) ou pelo e-mail
lucienebarbosa@pobox.com
A discussão em tempo real
O Instituto da Visão da Universidade Federal de São Paulo,
realizou no início de março o primeiro Grand Round através de
video-conferência, com a Universidade da Califórnia - U. C. Davis.
Durante o evento, que teve a participação de especialistas,
professores e residentes dos dois centros de referência, foram
discutidos, em tempo real, casos de interesse didático e
assistencial, através de moderna tecnologia de telecomunicações,
que permite a transmissão à distância com alta qualidade e
definição de imagens e áudio, com racionalização de recursos.
Segundo Cristina Muccioli, coordenadora do evento esta foi a
primeira das várias videoconferências programadas pelo Instituto
da Visão com centros de pesquisa de oftalmologia internacionais.
O C.E.O. Moacyr E. Álvaro e a Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica Ocular promoverão em 31 de julho curso
com o tema “Cirurgia Plástica Ocular: Aspectos estéticos e
práticos de Pálpebra, Órbita e Vias lacrimais” no Edifício
José Carlos Reys, Departamento de Oftalmologia da Universidade
Federal de São Paulo. Maiores informações podem
ser obtidas pelo telefone (11) 5085-2087 ou através
do e-mail: anestela@uol.com.br
42

NOTÍCIAS DOS CURSOS CREDENCIADOS
USP
3º CONGRESSO DE RECICLAGEM
EM OFTALMOLOGIA
UNICAMP
Uma das palestras do evento
Tendo como tema oficial “O Direito de Enxergar Bem: Nossos
Compromissos e as Políticas de Saúde”, o 3º Congresso de
Reciclagem em Oftalmologia da USP reuniu centenas de oftalmologistas
de todo o País em São Paulo durante os dias 07 e 08 de
maio numa ampla gama de atividades científicas.
Ao todo foram realizados 23 cursos de todas as áreas da
Oftalmologia, enfocando principalmente os últimos avanços de
cada especialidade com o objetivo de atualizar os conhecimentos
dos médicos que exercem a especialidade para a atuação
clínico-cirúrgica cotidiana. Também foram realizados cursos e
atividades voltados para as auxiliares de oftalmologia.
Realizado em 26 e 27 de
março, o XI Simpósio Internacional
de Córnea e Lentes de Contato
reuniu cerca de 500 especialistas
em São Paulo. O evento foi
realizado pelo Seminário
Oftalmológico da Unicamp, com a coordenação
de Newton Kara José, Carlos
Eduardo Leite Arieta, Denize Fornazari
de Oliveira, Nilo Holzchuh e Rosane Silvestre
de Castro e contou com o apoio
da Sociedade Brasileira de Córnea, Lentes
de Contato e Refratometria -
SOBLEC.
Refração, infecções oculares,
anestesia, uso da toxina botulínica em
oftalmologia e a ortoceratologia foram
os pontos mais debatidos do simpósio,
que também contou com vários cursos e
atividades voltadas para as auxiliares de
oftalmologia, além de uma mesa redonda
sobre administração.
Newton Kara José e James Kei
Nicomedes Ferreira Filho,
presidente da SOBLEC ,
numa das atividades do
simpósio
43

PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NO
ENCONTRO DA ARVO 2004
Cerca de 370 pesquisadores, ligados a 42 instituições brasileiras, elaboraram 110 dos trabalhos
apresentados no encontro de 2004 da Association for Research in Vision and Ophthalmology (ARVO),
realizado em Fort Laudardale, Flórida, EUA, de 25 a 29 de abril.
Glaucoma, com 25 trabalhos, Córnea, com 14 e retina, também com 14, foram os segmentos da
oftalmologia mais abordados pelos pesquisadores das instituições brasileiras, embora existam estudos em
praticamente todas as subespecialidades. Nove trabalhos foram apresentados como temas livres orais e
101 na forma de poster. A esmagadora maioria dos estudos englobaram pesquisadores de mais de uma
instituição e muitos deles foram resultado de parcerias entre centros brasileiros e internacionais.
A lista completa dos temas apresentados pode ser consultada na home page http://www.arvo.org, nos links
“”ARVO 2004” e “2004 abstract search”, onde deve-se usar a palavra “brazil” no mecanismo de busca.
Os pesquisadores do Brasil que apresentaram os resultados de suas pesquisas no encontro da ARVO
de 2004 pertencem às seguintes instituições (por ordem alfabética):
Clínica de Olhos do Rio de Janeiro
Clínica Médica Komatsu - Piracicaba (SP)
Clínica Oftalmológica de Colatina
Clínica Silveira - Erechim (RS)
Escola de Ciências Farmacêuticas de
Araraquara
Escola de Medicina de Botucatu
Eye Clinic Day Hospital (São Paulo)
Faculdade de Medicina de Marília
Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro
Hospital da Visão (Goiânia)
Hospital de Olhos de Araraquara
Hospital de Olhos do Meier (RJ)
Hospital de Olhos do Paraná
Hospital de Olhos S. A. Gahnem
Hospital do Câncer A. C. Camargo de São
Paulo
Hospital Israelita Albert Einstein
Instituto da Visão - Belo Horizonte
Instituto de Oftalmologia de Niterói
Instituto de Olhos de Colatina (ES)
Instituto de Olhos de Goiânia
Instituto de Olhos Renato Ambrósio (RJ)
Instituto Suel Abujamra
Oftalmoclínica Botafogo (RJ)
Santa Casa de São Paulo
Universidade de Brasília
Universidade de Campinas
Universidade de Joinville
Universidade de São Paulo
Universidade do Estado de São Paulo - UNESP
Universidade Estadual de Londrina
Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Universidade Federal de Alagoas
Universidade Federal de Minas Gerais
Universidade Federal de Santa Catarina
Universidade Federal de São Paulo (engloba
Instituto da Visão)
Universidade Federal de Sergipe
Universidade Federal de Uberlândia
Universidade Federal do Pará
Universidade Federal do Paraná
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
USP – Ribeirão Preto
Visoclinic (RJ)
III SIMPÓSIO PRÉ ARVO DA ASSOCIAÇÃO PANAMERICANA PARA
PESQUISA EM OFTALMOLOGIA
Área de pôsteres
Uma das salas da reunião
Em 24 de abril, a Associação Pan-Americana
de Oftalmologia promoveu uma atividade
denominada “Dia Pré-ARVO”, no
qual os pesquisadores latino-americanos
que tiveram seus trabalhos aceitos no encontro
apresentaram resumos dos mesmos
e os colocaram em discussão entre seus
pares. O Dia Pré-ARVO foi realizado no
Harbor Marriott Resort & Spa, com o apoio
da Allergan
Foram apresentados cerca de 100 trabalhos
assim distribuídos:
• Brasil ........................................ 50
• México ..................................... 13
• Chile ........................................ 01
• Venezuela ................................ 04
• Peru ......................................... 02
• Costa Rica ................................ 01
• Comunidade Andina ................ 04
• Argentina................................. 10
• EUA ......................................... 14
De acordo com os organizadores do
evento, o pré-ARVO possibilita que um
grande grupo de jovens oftalmologistas do
continente que haviam ido para apresentar
seus trabalhos tivessem a oportunidade
de se conhecer e realizar novos relacio-
namentos e associações
para futuras investigações
e atividades
correlatas.
Graças ao patrocínio
da Allergan foram
sorteadas duas passagens
para a ARVO em
2005 entre os apresentadores
e mais uma
outra passagem entre
os assistentes.
Além dos 50 trabalhos
apresentados de
maneira dinâmica (3
minutos para apresentação
e 2minutos para
discussão, sem consideração
com dados
Rubens Belofort
Junior durante o
encontro Pré-
ARVO da Pan-
Americana
secundários) foram realizadas quatro conferências
de atualização em: Resistência
bacteriana; Implantes intra-oculares de
corticóide de outros medicamentos e;
Neuroproteção hoje, amanhã e depois de
amanhã, com algumas das possibilidades
fascinantes de neuroproteção para Glaucoma
e doenças de retina.
44

CRIADA A COOESO - SÃO PAULO (CAPITAL)
Em 13 de maio, foi realizada em São
Paulo uma reunião de confraternização
com representantes de 14 Cooeso’s regionais
(Cooperativa Estadual de Serviços
Administrativos em Oftalmologia) do Estado
de São Paulo, quando foi formalizada
a criação a décima quinta- a COOESO-
SP/SP.
Atualmente, no Estado de São Paulo,
funcionam as cooperativas regionais do
ABC, Araçatuba, Bauru, Campinas,
Marília, Osasco, Presidente Prudente, Ribeirão
Preto, Santo André, Santos, São
José do Rio Preto, São José dos Campos,
Sorocaba e Taubaté. Também existem
Cooesos no Rio de Janeiro, Bahia, Espíri-
to Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais
e Paraná. Para os próximos meses,
segundo Nelson Louzada, presidente da
COOESO-RJ, está prevista a criação de
cooperativas em outros estados, uma vez
que cresce a conscientização por partes
dos oftalmologistas de que esta é a melhor
maneira de negociar com as seguradoras
e convênios.
Iniciativa da Sociedade Brasileira de
Oftalmologia (SBO) que, na gestão de
Carlos Fernando Ferreira, constituiu a
COOESO-RJ, o movimento cooperativista
entre os oftalmologistas ganhou grande
impulso a partir de 2003, quando Paulo
César Fontes assumiu a presidência da
SBO. Entusiasta da idéia, o atual presidente
da SBO ressalta que atualmente as
cooperativas de serviços administrativos
em oftalmologia já atuam nos estados onde
está concentrada mais da metade nos oftalmologistas
brasileiros: Rio de Janeiro,
Minas Gerais e São Paulo. Com esta força,
ele acredita que ficará mais fácil a
negociação com os planos de saúde.
“Cada Cooeso trabalha dentro de sua
realidade regional, com diretoria própria
e de forma independente, mas o objetivo é
um só: deixar o oftalmologista livre para
praticar a medicina, ficando a cargo das
cooperativas intermediar a relação médico-convênios”,
declara Paulo César Fontes.
PELO INTERIOR DO ESTADO
Presidente Prudente
Araçatuba
Ribeirão Preto
São José dos Campos
Araraquara
Rio Preto
Bauru
A Cooperativa Estadual de Serviços
Administrativos em Oftalmologia (COOESO)
do Estado de São Paulo está em processo
de implementação de suas regionais. Algumas
dessas regionais ja definiram as respectivas
diretorias. São elas:
ABC
Jose Ricardo Rehder (presidente),
Edmundo Velasco Martinelli (vice-presidente),
Fabio Soccol e Marcio Maneta (Comissão
Técnica);
Santos
Eduardo Garcia (presidente), Marcos Bois
(vice-presidente), Eduardo Paulino, Cadmo
Gusmão, Henrique Carvalho e Jose Ely
da Silva (Comissão Técnica);
São José dos Campos
Sebastião Dominguez Neto (presidente),
Syogi Shinzato (vice-presidente), Fábio
Vilela e Carlos Bijos (Comissão Técnica);
Campinas
Roberto Caldato (presidente), Alexandre
Souto (vice-presidente), Ana Cristina
Holanda de Freitas, Gustavo Abreu, Marcelo
Sobrinho, Hilton Mello Oliveira, Armando
Signorelli e Henrique Balarin (Comissão
Técnica);
Sorocaba
José Roberto Tebet (presidente) e Ricardo
Pelegrino (vice-presidente);
São José do Rio Preto
Carlos Gabriel Figueiredo (presidente),
Sidney Amadeu Nassar Pardo (vice-presidente),
Jorge Luís Dias e Leonardo Pereira
(Comissão Técnica);
Marília
Dagoberto Teixeira Filho (presidente), Sérgio
Asperti (vice-presidente), Antônio
Carlos Carvalho e Rosana Lois (Comissão
Técnica);
Araraquara
Gustavo Paro (presidente), Valny Antonio
Laurini (vice-presidente), Norival Jose
Pazeto e Maria Inez Cristina Gomide Nascimento
de Matos (Comissão Técnica);
Araçatuba
José Carlos dos Santos (presidente).
46

MANIFESTAÇÕES DO PRESIDENTE DO CBO
Classificação Brasileira
Hierarquizada de
Procedimentos Médicos I
Em resposta ao ofício enviado, que solicita
manifestação referente à proposta
da UNIDAS sobre a Classificação Brasileira
Hierarquizada de Procedimentos Médicos,
o Conselho Brasileiro de Oftalmologia
esclarece que a exigência do Grupo
UNIDAS no ofício 25/2004, parágrafo
10, “reafirmação do papel das comissões
estaduais de negociação da AMB/CFM e
outras entidades médicas como único órgão
interlocutor a negociar cm nossas superintedências...,
sendo vedadas as negociações
paralelas com sociedades e especialidades...”,
não se enquadra na realidade
da classe oftalmológica.
Esclarecemos que a criação das cooperativas
em muitos estados brasileiros, que
contam com o irrestrito apoio do Conselho
Brasileiro de Oftalmologia e da Sociedade
Brasileira de Oftalmologia, principalmente
no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas
Gerais, Paraná e Bahia, vem ocorrendo
de forma significativa e que as mesmas
estão conseguindo negociações importantes
junto aos planos de saúde.
Portanto, não podemos concordar com
a aprovação do parágrafo acima citado,
que impede a atuação e a própria sobrevivência
das cooperativas médicas de especialidades
Elisabeto Ribeiro Gonçalves
(em resposta à Edmundo Chada Baracat,
secretário geral da AMB)
Classificação Brasileira
Hierarquizada de
Procedimentos Médicos II
Em resposta ao ofício enviado, que
solicita questões pontuais da Classificação
Brasileira Hierarquizada de Procedimentos
Médicos, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia,
respaldado por sua Comissão
de Honorários Médicos, solicita a revisão
nos procedimentos, conforme relacionamos
abaixo:
1) o mapeamento de retina (4.13.01.025-
2) é monocular e não binocular;
2) não consta o procedimento “avaliação
de vias lacrimais) 50.01.033-6)
na CBHPM;
3) ultra-sonografia biomicroscópica
(4.15.01.015-2) foi acordado como
3A e publicado 2A;
4) facectomia com LIO com
facoemulsificação (3.03.06.002-6) e
fixação iriana de LIO (3.03.06.005-
0) necessitam de um auxiliar;
5) ausência da UCO nos procedimentos
diagnósticos e terapêuticos
oftalmológicos. Os valores referem-se
somente à UTM
6) não cotação do material cirúrgico
oftalmológico. O material do cirurgião
oftalmológico é próprio, não estando disponível
em nenhum centro cirúrgico.
Diante do exposto acima, aguardamos
análise da Comissão Nacional de Honorários
Médicos. Certos de que nossas solicitações
serão atendidas, agradecemos
Elisabeto Ribeiro Gonçalves
(resposta enviada em 05 de março a
Amilcar Martins Giron, presidente da
Comissão Nacional de Honorários Médicos)
Medalha Tributo à Utopia
Em resposta ao convite do vereador Betinho
Duarte (PMDB) para assistir à solenidade
de entrega da Medalha Tributo à Utopia,
em Belo Horizonte, o presidente do
CBO e Cidadão Honorário de Belo Horizonte,
Elisabeto Ribeiro Gonçalves, enviou
o seguinte documento:
“Agradeço, sensibilizado, a nímia gentileza
do honroso convite para assistir à
solenidade de entrega da Medalha Tributo
à Utopia homenageando brasileiros perseguidos,
presos, exilados, banidos, desaparecidos
e mortos pela ditadura fardada
instaurada com o golpe militar de 31 de
março de 1964.
Infelizmente, por motivo de viagem
para atendimento de compromissos profissionais
previamente assumidos para esse
dia, não poderei comparecer com minha
família à memorável solenidade programada
e organizada por você e seus ilustres
companheiros da Câmara Municipal.
Quero, pois, por seu intermédio, parabenizar
todos os dignos e combativos vereadores
de Belo Horizonte por essa bela
e oportuna iniciativa, que se reveste de
alto e indiscutível significado cívico e humano.
A Câmara Municipal de Belo Horizonte,
ao lembrar e homenagear as vítimas
desse passado ignominioso, resgata
do limbo do esquecimento para a nossa
memória, para o nosso coração e nossa
gratidão, nomes de bravos, corajosos, idealistas
e abnegados brasileiros a quem
tanto devemos.
Além disso, o que já não é pouco, você
Betinho e a Câmara Municipal, reafirmam
a permanente luta contra a tirania e dificultam
a releitura apressada e generosa
dos desavisados ou dos tardios beneficiários
desses tempos negros, cumprindo e
tornando palavra viva o ensinamento de
Ecléa Bosi quando nos diz que um dos
mais cruéis exercícios da opressão é a
espoliação das lembranças.
Precisamos de homens com o seu idealismo
e coragem para conjurar eventuais
recaídas do nosso país em aventuras golpistas.
Essa possibilidade, a meu ver, sempre
existe. As forças que idealizaram e
plasmaram o golpe de 64 e os 21 anos de
terror que a ele se seguiram, estão, no
máximo, hibernando, à espreita de uma
desculpa (nunca falta!) para impor à nação
o peso de suas botas de chumbo, de
seus corações perversos e de suas mentes
obtusas e degeneradas.
Obrigado, Betinho, pelo convite. E
muito mais obrigado por sua luta. Abraços
fraternos, extensivos aos seus colegas.”
Sinotóforo na avaliação do
estrabismo
Em resposta à sua solicitação, informamos
que após consultarmos o Centro Brasileiro
de Estrabismo, entidade filiada ao
Conselho Brasileiro de Oftalmologia, e a
Dra. Maria de Lourdes M. M. Villas Boas,
estrabóloga, integrante da Comissão Científica
do CBO, informamos que o aparelho
Sinotóforo não é obrigatório na avaliação
de estrabismo.
Esclarecemos que:
• O Sinotóforo foi criado para mapear
áreas de escotoma visual e medir movimentos
vergenciais;
• Foi amplamente utilizado, no passado,
quando se valorizava testes e/ou
tratamentos subjetivos, sensoriais, atualmente
praticamente abandonados;
• Seu uso foi abolido por ser um aparelho
dissociativo, que introduz artifícios, para
os quais o sistema sensorial não está
adaptado e, portanto, os resultados obtidos
diferem bastante daqueles utilizados
de maneira mais próxima das condições
cotidianas de fixação;
• por se tratar de aparelho que não fornece
resultados confiáveis, foi abolido
do arsenal diagnóstico da estrabologia.
Elisabeto Ribeiro Gonçalves
(em resposta à Maria Helena Saldanha de Lima)
47

POSICIONAMENTOS DA
SECRETARIA GERAL DO CBO
Exames complementares no pré-operatório
de estrabismo
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia informa
que, após consulta ao Centro Brasileiro
de Estrabismo, entidade filiada ao CBO, que
os exames de ceartoscopia computadorizada,
mapenamento de retina, miscroscopia especular
e paquimetria ultra-sônica não são necessários
de rotina no pré-operatório de estrabismo.
Esclarecemos que em casos de pacientes
estrábicos e alto míopes, pode-se justificar o
mapeamento de retina.
Walter Yukihiko Takahashi
(em resposta à UNIMED de Palmas - TO)
Fotocoagulação para o tratamento
do pterígio
Solicitamos esclarecimentos à Sociedade
Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria
- SOBLEC, referente à fotocoagulação
para tratamento de pterígio, que assim se
posicionou:
• o procedimento de fotocoagulação a laser
não está indicado para o tratamento do
pterígio;
• a fotocoagulação (argônio) pode ter alguma
valia apenas nos casos de pós-operatório
recente de pterígio, nos quais se formam
vasos volumosos no local da cicatrização,
isto é, nos casos de vascularização
da córnea.
Walter Yokihiko Takahashi
(em resposta a Reinaldo Rubens de Barros)
Terapia fotodinâmica
Conforme solicitado na carta enviada, esclarecemos
que a terapia fotodinâmica é um
procedimento já aprovado pela FDA (Food
and Drug Administration) nos Estados Unidos
desde maio de 2000 e a comercialização do
Visudyne foi liberada pelo Ministério da Saúde
do Brasil em junho de 2000.
Walter Yukihiko Takahashi (em resposta
a Regina Ribeiro Parizi Carvalho, diretora
executa do GEAP)
Obrigatoriedade da presença do
anestesiologista nos exames de
angiofluoresceinografia
Conforme solicitado, encaminhamos parecer
da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo,
órgão ligado ao Conselho Brasileiro de
Oftalmologia, referente a obrigatoriedade do
anestesiologista nos exames de angiofluoresceinografia
realizados em clínicas oftalmológicas.
“O procedimento em questão, na grande
maioria dos casos, não necessita de anestesia,
quando a necessita é de anestesia tópica, o
que vários médicos de diferentes especialidades
estão habilitados e capacitados a realizar.
Portanto, a nosso ver, um médico com especialização
em anestesia é dispensável para este
procedimento.
Quanto ao atendimento às intercorrências
de reações adversas geradas por este procedimento,
todos os profissionais graduados médicos
estão habilitados para antendê-los. Sabemos
que iremos responder por imperícia,
negligência ou imprudência ao realizar esta
assistência. Vários profissionais médicos estão
capacitados em realizá-lo, não sendo exclusivo
dos anestesistas esta capacitação.
Portanto, a Sociedade Brasileira de Retina
e Vítreo se posiciona contra a obrigatoriedade
de existir na sala onde se realiza o exame de
angiofluoresceinografia um profissional médico
com especialização em anestesiologia
(assinado por Paulo Henrique Morales, secretário
geral da SBRV)” .
Walter Yukihiko Takahashi
(em reposta a Ubirajara Moulin de
Moraes, conselheiro e diretor do CRM-ES)
Consulta pública nº 17 - re-utilização
de material descartável
Inúmeros procedimentos cirúrgicos em Oftalmologia
envolvem a utilização de material
descartável, de uso único.
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia se
preocupa com a segurança destes procedimentos
cirúrgicos, visando sempre o melhor
resultado para o paciente.
Entretanto, é notório que o alto custo do
material dito descartável em procedimentos como
cirurgia de catarata e cirurgias que envolvem
doenças do humor vítreo e da retina. Os serviços
públicos têm verba limitada para aquisição
de tais materiais para viabilizar essas cirurgias,
resultando em forte demanda reprimida.
Visando dar vazão a essa demanda, dentro
das limitações das verbas públicas, pesquisas
são necessárias para se atestar a segurança
e confiabilidade da re-esterilização de alguns
itens dos materiais descartáveis, tanto do ponto
de vista da não deterioração da qualidade do
material quanto às condições de esterilização.
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia
apóia toda iniciativa nesse sentido.
Walter Yukihiko Takahashi
e Elisabeto Ribeiro Gonçalves
(em resposta a oficio da Unidade de
Tecnovigilância da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária)
CLASSIFICADOS
Aluga-se sala para profissionais de saúde
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2 cabeças e 3 motores. Equipamento
revisado pelo fabricante e em excelente
estado. Valor US$12.000,00 Maiores
detalhes: tel. (21) 3873-8181 Ramal
235 (Sr. João).
Vende-se Microscópio MÜLLER-WEDEL
FS 3000 com carona e adaptador para
câmara. Equipamento revisado pelo fornecedor
e em excelente estado. Valor
US$16.000,00. Informações: tel. (21)
3873-8181 Ramal 235 (Sr. João).
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aivilhorse@hotmail
48

CALENDÁRIO
OFTALMOLÓGICO
Maio
2004
14 e 15 VI Congresso da Associação Centro Oeste
de Oftalmologia
II Congresso da Sociedade Brasiliense de
Oftalmologia
I Simpósio da Sociedade Centro-Oeste de
Glaucoma
Academia de Tênis de Brasília - Brasília - DF
Inform: Tel.: (61) 248-4030/8116-3304 com Dr.
Hilton Medeiros ou (61) 248-4030/346-6971
com Ana Paula
14 e 15 V Curso Internacional de Glaucoma
Maksoud Plaza Hotel - São Paulo - SP
Promoção: Seminário Oftalmológico da UNICAMP
Inform: JDE Comunicação e Eventos - Tels.: (11) 5084-
5284/5082-3030 - fax: (11) 5574-8261
e-mail: jdecomev@uol.com.br
21 e 22 II Curso Teórico e Prático de Microscopia Especular
de Córnea
Curitiba - PR
Inform: Tel.: (41) 252-2609 c/ Dr. Fernando Abib
28 e 29 Simpósio Internacional de Oftalmologia
Pediátrica e Estrabismo
São Paulo - SP
Inform: Tel.: (11) 5085-2026
e-mail: ceo@oftalmo.epm.br
28 e 29 Jornada de Comemoração do XXXVIII Aniversário
da Clínica Oculistas Associados
Rio de Janeiro - RJ
Inform: Tel.: (21) 2552-3522
fax: (21) 2553-5039
Junho
03 a 05 XI Simpósio Internacional de Atualização
em Oftalmologia da Santa Casa de São
Paulo
Frei Caneca Shopping & Convention Center - São
Paulo - SP
Inform: JDE Comunicação e Eventos - Tels.: (11) 5084-
5284/5082-3030 - fax: (11) 5574-8261
e-mail: jdecomev@uol.com.br
09 a 12 XIII Congresso Internacional da Sociedade
Brasileira de Oftalmologia
Centro de Convenções Ribalta - Rio de Janeiro - RJ
Inform: Tel: (21) 2557-7298 fax: (21) 2205-2240
10 e 11 III Congresso da Sociedade Brasileira de
Administração em Oftalmologia
Centro de Convenções Ribalta - Rio de Janeiro - RJ
Inform: Tel: (21) 2557-7298 - fax: (21) 2205-2240
- e-mail: sbao@sbao.com.br
home page: www.oftalmo.org.br
18 a 22 XIII Congresso Afro-Asiático de Oftalmologia
Instambul - Turquia
Inform: home page: www.afroasian2004.com
24 a 26 Simpósio da Associação Paranaense de Oftalmologia
Bourbon Curitiba Hotel - Curitiba - PR
Inform: JDE Comunicação e Eventos - Tels.: (11) 5084-
5284/5082-3030 - fax: (11) 5574-8261
e-mail: jdecomev@uol.com.br
Junho/Julho
30/6 XIV Congresso Norte-Nordeste de Oftalmologia
3/7 Rio Poti Hotel - Teresina - PI
Inform.: tel./fax (86) 223-9444
e-mail: oftalmologia.nortenordeste.2004@bol.com.br
home page: www.agendapromocoes.yahoo.com.br/
oftalmo
Julho
02 e 03 IV Congresso da Sociedade Caipira de
Oftalmologia
Ribeirão Preto - S.Paulo
Inform.: CENACON - tel.: (17) 235-7017 - email:
cenacon@cenacon.com.br
31 Curso de Cirurgia Plástica Ocular
São Paulo - SP
Promoção C.E.O. Moacyr Álvaro e Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica Ocular
Inform.: tel.: (11) 5085-2087
email: anestela@uol.com.br
Agosto
25 a 28 I Encontro da Brazilian Research Association
in Vision and Ophthalmology
Águas de Lindóia - SP
O encontro será realizado dentro da programação
do congresso da Federação das Sociedades de Biologia
Experimental
Inform.: email: augusto.paranhos@uol.com.br ou pela
home page www.fesbe.org.br
Setembro
04 a 07 16º Congresso Brasileiro de Prevenção da
Cegueira e
Reabilitação Visual
RioCentro
Rio de Janeiro - RJ
Inform.:
LK Assessoria e Promoções
tel. (21)3878-2512
fax. (21)3878-1548
e-mail: evento@lk.com.br
Outubro
16 LV Jornada do Centro Brasileiro de Estrabismo
I Encontro dos Discípulos do Prof. Henderson
Celestino de Almeida
Hotel Caesar Business
Belo Horizonte - MG
Inform.: Tel.: (31) 3489-6171
fax (31) 3489-6040
e-mail: gribeiro@br.inter.net
Por decisão do Conselho Deliberativo do CBO, deve haver interstício de 45 dias antes e 30
dias depois dos Congressos Brasileiros de Oftalmologia e dos Congressos Brasileiros de
Prevenção da Cegueira, durante o qual não devem ser realizados eventos oftalmológicos
49

CALENDÁRIO
OFTALMOLÓGICO
As informações para divulgação de eventos devem ser enviadas pelo
fax (11) 3171-0953 ou pelo e-mail imprensa@cbo.com.br
23 a 26 Encontro da Academia Americana de Oftalmologia
New Orleans - EUA
Inform.: e-mail meetings@aao.org
home page: www.aao.org
22 a 24 14ª Jornada Gaúcha de Oftalmologia
Hotel Laje de Pedra - Canela - RS
Inform.: e-mail: salalrum@terra.com.br
22 a 27 8º Curso Cleber Godinho de Lentes de Contato
Belo Horizonte - MG
Inform.: Consult Comunicação e Eventos - tel./fax
(31)3274-1550
e-mail: comunica@consultcom.com.br
Novembro
11 a 13 XXV Congresso do Hospital São Geraldo
Belo Horizonte - MG
Inform.: Consult Comunicação e Eventos - tel./fax (31)
3274-1550 -
e-mail: comunica@consultcom.com.br
12 e 13 IV Simpósio de Oftalmologia Ivo Corrêa-Meyer
Porto Alegre - RS
Promoção: Associação de Ex-Alunos do Curso Ivo
Corrêa-Meyer
Inform: Tel./fax: (51) 3346-3423/3395-4868 - e-
mail: iicm@terra.com.br
18 a 20 II Congresso dos Centros de Ensino em
Oftalmologia do Paraná e Reunião do
Capítulo Brasileiro da Associação Pan-Americana
de Oftalmologia
Curitiba - PR
Inform.: Tel.: (41) 3024-6065
e-mail: authentictour@onda.com.br
25 a 27 VII Congresso da Sociedade de Oftalmologia
do Triângulo Mineiro
Uberlândia - MG
Inform.: tel./fax (34)3219-3333 - e-mail:
interld@netsite.com.br
26 a 28 7º Congresso de Oftalmologia e 6º Congresso
de Auxiliar de Oftalmologia da USP
Centro de Convenções Rebouças - São Paulo - SP
Inform: Tel.: (11) 5575-0254
fax (11) 5038-7460
e-mail: congressousp@terra.com.br
Dezembro
02 a 04 XL Reunião do Centro de Estudos Oftalmológicos
“Cyro de Rezende”
Ribeirão Preto - SP
Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia
e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da
Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto
Inform.: tels.: (11) 3361-3056
e-mail: oftalmo@eventus.com.br
HomePage: www.eventus.com.br/oftalmo
Fevereiro
2005
17 a 19 XXVIII SIMAsp -Simpósio Internacional
Moacyr E. Álvaro
São Paulo - SP
Inform.: Tel.: (11)5085-2026
e-mails: ceo@oftalmo.epm.br e
lucienebarbosa@pobox.com
Março
03 a 05 XIII Congresso Brasileiro de Uveítes
Ouro Preto - MG
Inform. Consult Comunicação e Eventos - tel./fax
(31)3274-1550 -
e-mail: comunica@consultcom.com.br
18 a 21 XXV Congresso Pan-Americano de Oftalmologia
Santiago - Chile
Inform: e-mail info@paao.org
Abril
21 a 23 II Congresso Brasileiro de Estrabismo, Oftalmologia
Pediátrica e Visão Subnormal
São Paulo - SP
Inform.: Tel.: (11) 3266-4000 (c/ Fabrício) ou pelo
e-mail convenio@cbo.com.br
Maio
01 a 05 Encontro da ARVO - Association for Research
in Vision and Ophthalmology
Fort Lauderdale - EUA
Inform.: home page: www.arvo.org
19 a 21 XI Simpósio da Sociedade Brasileira de
Glaucoma
Frei Caneca Shopping&Convention Center
São Paulo - SP
Inform.: JDE Comunicação e Eventos - Tels (11) 5082-
3030/5084-5284
fax: (11) 5574-8261
e-mail: jdecomev@uol.com.br
Junho
09 a 11 XII Simpósio Internacional da Santa Casa
de São Paulo
Frei Caneca Shopping&Convention Center
São Paulo - SP
Infor.: Tel.: (11) 3085-0480 c/ Dr. Mauro Goldchmit
Setembro
03 a 06 XXXIII Congresso Brasileiro
de Oftalmologia
Fortaleza - CE
50
Os interessados em divulgar suas atividades científicas no JORNAL OFTALMOLÓGICO JOTA ZERO devem
remeter as informações para a Secretaria Geral do CBO, na Al. Santos, 1.343 - 11º andar - Sl. 1110 -
CEP 01419-001 - São Paulo - SP Tel.: (11) 3266-4000 - Fax: (11) 171-0953 - E-mail: oftalmo@cbo.copm.br