Crescer com um livro de cada vez - Kika Toys

Crescer com um
livro de cada vez

A Chicco e a ASA
a colecção de livros que
apresentam… BabyBoo,
crescem com as crianças!
6 m +
EXPLORAR
COM OS
SENTIDOS
12 m +
DESCOBRIR
O ANTES
E O DEPOIS
18 m +
DESCOBRIR
A BRINCAR
24 m + 36 m +
APRENDER
COM
PALAVRAS
EXPERIMENTAR
AS EMOÇÕES
Provavelmente já nos conhece, mas nunca nos viu trabalhar juntos.
A Chicco, graças ao profissionalismo e à experiência que lhe conferem os seus mais
de 50 anos de actividade, é um dos maiores especialistas no mundo das crianças.
A ASA, por sua vez, está entre as editoras portuguesas com conhecimentos mais
enraizados e alargados no que diz respeito ao livro dedicado à primeira infância.
O trabalho em conjunto destas duas marcas deu vida a uma abordagem à leitura
única e completamente inovadora, que parte das necessidades das crianças nas
diferentes fases do seu desenvolvimento.
Assim nasce BabyBoo, uma colecção de livros divididos por cinco faixas
etárias, dos 6 aos 36 meses, que oferecem os estímulos apropriados para
ajudar a criança a crescer.
Os livros são envolventes e apresentam conteúdos narrativos, ilustrações e
elementos extratextuais divertidos que colmatam as necessidades de estímulo
das crianças.
Para além disso, acompanham o crescimento das crianças pois também
“crescem” em formato, são cartonados e possuem cantos arredondados e
capas com um design especial, tudo para um manuseamento fácil e seguro
pelas próprias crianças.
Estamos muito satisfeitos com os livros BabyBoo, pois são a melhor forma de
satisfazer o desejo natural de aprender que todas as crianças possuem.
Boa leitura e… bom crescimento!

Livros concebidos com uma
psicóloga que também é mãe
Dr.ª Emanuela Iacchia,
Psicóloga e Psicoterapeuta
na área da Idade Evolutiva.
Eu também sou mãe e gostaria de partilhar
convosco algumas reflexões.
Comecemos pelos mimos, tão importantes para
a criança desde os primeiros momentos da sua
vida. Inicialmente, os mimos são sobretudo
beijos, abraços e festinhas, mas ao crescer a
criança precisa de receber outros mimos, que
estimulem o seu desejo de aprender e respondam
à sua necessidade de autonomia.
Ler juntamente com a nossa criança é, sem
dúvida, um mimo, porque se é um momento
emocionante para nós, pais, imagine-se então
para o nosso filho!
Pensemos em tudo aquilo que podemos encontrar
numa história: factos, personagens, palavras
novas, cores e imagens, emoções ainda por
explorar… Elementos que podem ser imaginados
e correlacionados.
Por falar em histórias, é vital escolhermos um tema familiar: assim será mais
fácil a criança identificar-se com os personagens e com as suas emoções.
A leitura permite à criança experimentar emoções naturais como o medo, a
alegria, a raiva ou o ciúme, e pode funcionar como um bilhete de entrada para
o seu mundo interior.
Com os livros BabyBoo, começar a ler é mais fácil e as crianças descobrem
amiguinhos que as acompanham nestes primeiros (e incríveis!) 36 meses de
vida.
Por fim, aviso que vamos precisar de toda a nossa paciência para ler e reler
o mesmo livro muitas vezes. É algo de que as crianças gostam muito porque
lhes permite reviver as sensações da primeira leitura, ainda que de uma forma
diferente, porventura com mais participação e menos medo.
Desejo a todos muitos momentos agradáveis de leitura na alegre companhia
das nossas crianças!
Ler para as crianças e com as crianças constitui uma pausa essencial no ritmo
agitado da nossa vida diária, mas é necessário que a história lida esteja ao
alcance da criança a que se destina. Se for demasiado difícil, a criança distrai-se
e perdemos a oportunidade de a aproximar da leitura, tão importante na vida e
tão útil para prevenir eventuais problemas de atenção e linguagem.
Conceber um livro que seja “mesmo” para crianças exige criar algo muito
especial.
Por isso, estou muito orgulhosa do projecto BabyBoo, que sinto como
meu porque pude investir nele todo o meu entusiasmo de mãe e a minha
especialização profissional, em perfeita sintonia com a Chicco e a ASA, que
dedicaram a esta colecção toda a sua atenção e todos os seus recursos.
Neste âmbito, os livros BabyBoo oferecem uma resposta concreta, mês após
mês, ao pedido natural de estímulo que nos é dirigido pelas nossas crianças:
com estes livros, as crianças conseguem perceber que todas aquelas imagens
e palavras formam uma história!

À MINHA VOLTA
Neste livro estão os objectos
de todos os dias, aqueles que
estão intimamente ligados às
necessidades da criança: o ursinho,
o biberão, a caminha... Desenhos
fáceis de reconhecer e descobrir
através da visão e do tacto.
CUCU!
As coisas desaparecem e reaparecem de repente:
uma das primeiras brincadeiras que ajudam a
perceber que um objecto, mesmo que já não esteja
à vista, não deixou de existir.
Os protagonistas deste livro são pais e filhos que
jogam às escondidas.
6 m +
A HORA DA PAPA
Aqui estão reunidos seis simpáticos animais
que a criança pode alimentar e que lhe farão
companhia na hora da refeição, e cinco objectos
característicos deste momento do dia que podem
ser explorados com vários sentidos.
Explorar com
os sentidos
Características técnicas: livros cartonados com cantos arredondados; 14 x 14 cm; 10 páginas;
ilustrações vibrantes; páginas texturadas ou com janelas; €6,90. Ilustrações: Cristina Raiconi
6m+ Explorar com os sentidos
Estudos específicos provam que habituar as crianças aos livros desde cedo permite
ampliar os seus conhecimentos e torna o livro uma experiência agradável; e este é sem
dúvida alguma o primeiro passo para criar hábitos de leitura que as acompanharão ao
longo da vida.
Por volta dos 6 meses, a criança está no chamado estádio sensório-motor e aprende
a conhecer a realidade através dos sentidos e do movimento corporal.
Um livro que tenha sido especialmente concebido para esta faixa etária é um grande
companheiro da criança nesta fase do crescimento, pois estimula a visão, o tacto e a
primeira coordenação dos movimentos.
Os livros BabyBoo dedicados aos mais pequenos possuem estímulos tácteis e visuais.
Para além das texturas, apresentam ilustrações e cores adequadas para activar, através
dos sentidos, o primeiro e fundamental processo mental da criança: a interligação da
observação com o reconhecimento dos objectos.

HORA DE DORMIR!
Todos fazem oó: o esquilo no tronco, a tartaruga
na carapaça… Mas, para as crianças, a hora
de ir para a cama nem sempre é pacífica. Com
o texto rimado e o exemplo dos animais que
surgem neste livro, será mais fácil as crianças
adormecerem.
UM DIA NA CRECHE
A creche constitui muitas
vezes a primeira experiência
de separação do ambiente
familiar. Mas este livro
apresenta um dia feliz do
pequeno Marco na creche,
com texto rimado e páginas
coloridas e texturadas que
ajudam a estimular a memória.
12 m +
Descobrir o antes
BRINCA COMIGO!
Neste livro, “o antes e o depois” é experienciado
através de cinco divertidas brincadeiras entre
pais e filhos. Quatro janelas grandes reforçam
a surpresa e as rimas estimulam o ritmo musical
que está na base da linguagem.
e o depois
Características técnicas: livros cartonados com cantos arredondados; 16 x 16 cm; 10 páginas;
páginas com janelas grandes e/ou ilustrações vibrantes com pormenores estampados ou
texturas; €7,90. Ilustrações: Cristina Raiconi /Textos: Beniamino Sidoti
12m+ Descobrir o antes e o depois
Aos 12 meses, a criança começa a estabelecer ligações entre objectos e acções, ou
seja, é capaz de associar a cadeira de refeição à hora da papa. Aprende também que,
numa acção, há um antes e um depois, quando por exemplo se apercebe de que,
ao deixar cair um objecto no chão, ouve um som e a mãe ou o pai chegam para o
apanhar; e a criança diverte-se a deixá-lo cair outra vez…
Nesta fase, com efeito, a criança é mais sensível ao som e ao ritmo da linguagem.
É aliás às percepções auditivas que os estudos mais avançados atribuem um papel
fundamental como meio de transmissão de conhecimento nesta fase.
Daí a importância das lengalengas e dos textos rimados, pois ajudam a criança a criar
associações e a alcançar um novo nível de conhecimento.
Em perfeita sintonia com esta visão tão actual e para promover a descoberta do antes
e do depois, os livros BabyBoo oferecem conteúdos rimados em histórias curtas,
apropriadas à capacidade de concentração das crianças desta idade.

BRINCAMOS NA QUINTA
A história deste livro permite à criança ficar a
conhecer a quinta e o ambiente que nela se vive.
A história é rimada e cada dupla página apresenta
uma brincadeira bem divertida que promove a
interacção da criança com o livro.
ADEUS, CHUPETA!
Neste livro, uma criança larga a
chupeta porque quer falar e fazer
coisas muito mais interessantes:
coisas de adultos! O ratinho que
encontra a chupeta quer devolvê-la
ao dono e dá origem a uma divertida
história rimada.
18 m +
UM PASSEIO PELA CIDADE
A Sara e o pai vão passear pela cidade e, até
chegarem ao jardim, vão ver e ficar a conhecer
muitas coisas: um dia normal que se torna especial
graças às descobertas no ambiente da cidade; e que
a criança descobrirá também através das janelas
que encerram surpresas.
Descobrir
a brincar
Características técnicas: livros cartonados com cantos arredondados; 16 x 20 cm; 10 páginas;
páginas com elementos móveis e janelas; €9,90.
Ilustrações: Desideria Guicciardini /Textos: Beniamino Sidoti
18m+ Descobrir a brincar
Uma criança com 18 meses já andará sem qualquer dificuldade e já se divertirá a
explorar o mundo através do movimento.
Nesta fase, a criança vê a leitura como uma brincadeira de exploração e, por isso, os
livros para esta faixa etária enriquecem-se com rodinhas, linguetas, janelas e muito
mais, de forma a satisfazerem a vontade da criança de se movimentar e para lhe
permitirem participar activamente na “leitura” da história.
A brincadeira, o movimento e a diversão são os pressupostos essenciais para convidar
uma criança desta faixa etária a “ler” com satisfação, primeiro as figuras e depois as
palavras.
Também as rimas se tornam mais articuladas e o conteúdo do livro é verdadeiramente
uma história, muito simples mas acompanhada de imagens ricas.
Como não poderia deixar de ser, a colecção BabyBoo coloca ao dispor de pais e crianças
vários “livros de exploração” que satisfazem as necessidades específicas destas últimas
nesta fase.

O BACIO
A Francisca está a aprender
a usar o bacio e com a ajuda
especial do amigo Lucas, que já
passou por esta fase, a menina
ultrapassa as dificuldades típicas
deste momento do crescimento.
24 m +
Aprender com
palavras
O PEQUENO ESCURO
Para lidar com o medo do escuro, nada melhor
do que um amigo. A mãe do João sabe isso como
ninguém e cria um pequeno amigo que dá coragem
ao filho – uma estratégia que funciona às mil
maravilhas.
CORAGEM DE LEÃO
Esta é a história de um corajoso leãozinho que,
movido pela curiosidade, se afasta da família.
Como seria de esperar, o desconhecido trouxe-lhe
uma surpresa, mas foi uma surpresa boa porque ele
aprendeu algo com ela.
Características técnicas: livros cartonados com cantos arredondados; 18 x 22,5 cm;
20 páginas; €11,90. Ilustrações: Desideria Guicciardini/Textos: Beniamino Sidoti
24m+ Aprender com palavras O vocabulário fica mais rico e a criança aprende a acrescentar adjectivos aos nomes.
Por volta dos 24 meses, começa a fase do jogo simbólico e da imitação: a criança já
consegue fingir que é um personagem que conheceu – o polícia, a professora…
Também consegue imaginar situações e objectos não presentes: a cadeira passa a ser
um avião para pilotar e o sofá, um comboio para conduzir.
Também a palavra adquire um novo valor, tornando-se um instrumento fundamental
para comunicar.
Nesta fase, ouvir histórias ajuda-a a aperfeiçoar a capacidade de escutar e a adquirir
os instrumentos que lhe serão úteis para se tornar, por sua vez, um narrador.
Os livros BabyBoo são ricos em ilustrações pormenorizadas e favorecem a aprendizagem
de novas palavras e conteúdos específicos que a criança consegue acompanhar e
compreender.
O final feliz tem por objectivo dar segurança física, afectiva e psicológica.

NÃO, NÃO! SIM, SIM!
Não: dizer sempre esta
palavra não nos torna mais
felizes. O Lucas vai aprender
a dizer também a palavra “sim”
e ficará mais contente e satisfeito.
36 m +
Experimentar
as emoções
MINHA, MINHA, MINHA!
Três crianças lutam pela posse de uma bola,
mas o egoísmo torna a bola pesada. Então,
as crianças aprendem a partilhar brinquedos
e brincadeiras, e a felicidade é enorme.
VOU TER UM IRMÃO
O Tomás vê com preocupação a chegada do irmão: receia que este lhe
tire os brinquedos e o carinho dos pais. Mas a mãe explica-lhe o que
vai acontecer quando o Hugo nascer e o medo dá lugar à felicidade.
Características técnicas: livros cartonados com cantos arredondados; 20 x 25 cm; 20 páginas;
€12,90. Ilustrações: Federica Nuccio e Roberta Vottero (Funnybooks)/Textos: Roberto Piumini
36m+ Experimentar as emoções Estar com os seus pares suscita na criança diversas emoções que ela terá de controlar
Nos primeiros anos de vida, a par do desenvolvimento cognitivo, motor e perceptivo do
eu, dão-se mudanças em todos os aspectos da esfera das emoções.
A criança aprende a reconhecer as emoções que experimenta, distinguindo as positivas
das negativas, e a compreender também as emoções das outras pessoas.
No entanto, só por volta dos 3 anos tem plena consciência dos estados emocionais que
vive diariamente, sobretudo na relação com as crianças da mesma idade.
e ultrapassar, no caso das emoções negativas. Nesta idade, podem ser muito úteis as
histórias sobre momentos específicos do crescimento porque induzem emoções reais,
como o medo, a alegria, a raiva e o nojo. Ao ler, a criança identifica-se com as
experiências vividas pelo personagem, participa na história e deixa de ser um mero
observador. Por este motivo, as histórias da colecção BabyBoo versam emoções
críticas, como o ciúme e as birras, e ajudam a criança a reflectir.

Livros que
ajudam em
algumas etapas
do crescimento
O desmame
Após o sexto mês de vida da criança, é necessário introduzir novos alimentos (e novos
sabores) porque o leite por si só já não chega. Cada novo alimento é um pequeno passo
da criança rumo à independência: é a descoberta do mundo que a rodeia, que vai da
mama ou do biberão à primeira colher de água e da maçã à papa.
A ligação íntima que a mãe tem com a sua criança durante o período de amamentação
pode e deve continuar na altura em que a refeição da criança passa a incluir outras coisas.
Convém então intensificar os mimos, falando carinhosamente à criança quando ela está
na cadeira ou abraçando-a com intensidade quando a refeição termina. Há que controlar os
nervos. A chave do sucesso é a paciência e o trabalho em equipa: o pai também deve estar
presente e participar.
Para a criança se familiarizar com esta nova etapa do crescimento, este livro poderá ser
bastante útil.
Conselho:
Escolha um momento calmo para folhear as páginas deste livro com a sua criança. Mostre-
-lhe as ilustrações, descreva-as, convide-a a tocar-lhes, ajude-a a dar de comer aos animais
com a sua pequena colher. A adaptação à hora da papa será certamente mais agradável.

A adaptação à creche
Largar a chucha
A par da família, a creche proporciona à criança as maiores oportunidades de
crescimento, pois é onde ela constrói os alicerces da socialização. E as crianças gostam
de estar com outras crianças, sentem-se estimuladas e com vontade de as imitar.
No entanto, por vezes a criança pode sentir-se perdida, inquieta e ansiosa com a
separação. Não há razão para alarmes: trata-se de uma manifestação muito frequente
entre os 8 e os 14 meses; é uma atitude normal, de natureza transitória, que irá passar
mal a criança se sinta à vontade no novo ambiente.
É importante falar disso à criança, por exemplo, através de um livro que lhe mostre os
momentos do seu dia na creche. Identificando-se com o protagonista, a criança perde o
medo da “novidade”, começa a participar activamente numa rotina diferente (a chegada,
as actividades, o almoço, a sesta e o regresso a casa) e sente que consegue lidar com esta
pequena experiência de separação porque compreende que, ao fim do dia, volta a
abraçar a mãe e o pai.
Conselho:
Inspire-se nas imagens do livro para falar à criança da riqueza da multiculturalidade,
do bom que é estar com os outros e partilhar as actividades com eles.
Num bebé, a sucção não é apenas essencial para se alimentar. Também lhe confere
tranquilidade. Ao chuchar, o bebé sente-se mais seguro e relaxado. Sugar é um “mimo”,
por isso é absolutamente normal que uma criança utilize a chucha em situações difíceis
ou para a ajudar a adormecer.
Trata-se de um ritual de comportamento que, com o crescimento, é substituído por outras
formas de autocontrolo, mais maduras e mais “eficientes”.
A chucha é um aliado valioso, não só para as crianças mas também para os adultos. A
certa altura, porém, chega o momento de a largar. É claro que não será fácil. Então, como
fazer? Antes de mais, há que ter muita paciência, evitando raspanetes e punições. E nunca
tirar a chucha à criança se ela não estiver de acordo; o ideal será o educador e a criança
deitarem a chucha fora juntos. É importante falar com a criança, convidá-la a sentir-se
“adulta” e a largar a chucha por vontade própria.
Como auxílio, temos esta divertida história rimada e protagonizada por animais que
ajudará a criança a ultrapassar este importante desafio do crescimento.
O final realça a mensagem educativa de toda a história: é a criança que percebe que já
não precisa da chucha e a larga espontaneamente. E então já pode fazer muitas outras
coisas divertidas e que trazem satisfação: “coisas de adultos”.
Conselho:
Convide a criança a abrir as janelas do livro para descobrir tudo aquilo que os animais
conseguem fazer sem a chucha.

Largar a fralda
A chegada de um irmão
Começar a usar o bacio é um passo muito importante na caminhada do crescimento.
A maioria das crianças revela estar pronta, física e emocionalmente, algures entre os
2 e os 3 anos de idade – há, porém, crianças que o conseguem antes e outras só depois.
Como acontece nos restantes momentos do crescimento, há que ultrapassar esta etapa
com tranquilidade: não é possível levar o nosso filho a começar a usar o bacio num
período de grandes alterações no seio da família, como o nascimento de outro filho,
a mudança para uma nova creche ou uma separação.
Uma boa ajuda para a criança é fazer-lhe ver que outras crianças estão a fazer o mesmo
percurso e a ter as mesmas dificuldades. Para isso, podemos utilizar este livro, que conta
a história de dois amigos que estão a aprender a utilizar o bacio. Nesta idade, o processo
de identificação e o exemplo pela positiva são muito úteis!
Como mostra a história, o bacio pode ser da cor preferida da criança e, num primeiro
momento, pode ser utilizado num local que não a casa de banho.
Naturalmente, ocorrerão acidentes ao longo do percurso, como acontece à nossa
pequena protagonista. Mas nada de desanimar ou humilhar o nosso filho! Antes pelo
contrário, ele precisa de receber incentivos tranquilos. Nestas primeiras fases não deve
haver punições, nem mesmo se houver uma inundação na sala!
Conselho:
Dê os parabéns à criança quando ela utiliza o bacio, salientando que ela se portou bem
e que todos estão orgulhosos dela.
O nascimento de um irmão traz sempre grandes mudanças nos hábitos familiares e os
pais ficam muitas vezes preocupados e ansiosos quanto à forma como a criança irá
reagir à notícia. Ter um irmão ou uma irmã significa perder a exclusividade de que ela
gozou até ao momento. Mesmo quando já existem outros irmãos, o novo membro pode
ser considerado um intruso que perturba o equilíbrio da família.
A criança considera difícil esclarecer na sua cabeça e expressar a confusão causada
pelo sentimento contraditório que a leva a viver momentos de grande felicidade e
também de raiva, ciúmes e rivalidade. Para os adultos, nem sempre é fácil interpretar
os estados de alma da criança.
A história do Tomás dá-nos uma ideia sobre como ajudar a criança a compreender
os seus sentimentos e os momentos de regressão. A criança irá identificar-se com o
protagonista e partilhar com ele a sua experiência.
É importante que o adulto seja compreensivo e procure explicar à criança que o irmão
que se encontra na barriga da mãe vai nascer e crescer para ser um óptimo companheiro
de brincadeiras.
Conselhos:
Convide a criança a sentir o irmão encostando a mão dela à barriga da mãe e
incentive-a a falar com ele para criar desde logo uma relação afectiva entre os dois.
Aumente os mimos e os momentos de cumplicidade com a criança, tranquilizando-a
e dizendo-lhe que a ama e amará sempre.

Saiba que...
1. Quando folheamos um livro com as nossas crianças, é necessário fazê-lo
devagar e ler o texto com calma, a fim de lhes dar tempo para construírem
as suas próprias imagens mentais.
2. Antes de iniciar a leitura de um livro, seja ele longo ou curto, é indicado
adiantar à criança o conteúdo do mesmo. Diga coisas como:
“O livro que vou ler para ti conta a história de uma criança que vai para a
creche. Ouve bem.”
3. Um ambiente adequado para contar a história é um factor extremamente
importante. Opte por um local confortável onde possa ficar à vontade
com a criança, de preferência longe de ruídos e distracções. Com crianças
muito pequenas, as pernas do contador da história serão o lugar ideal para
as sentar.
4. Convém reservar para a leitura um determinado momento do dia; por
exemplo, antes da sesta, depois da papa ou antes de ir para a cama; crie
um ritual para todos os dias.
5. Se a criança se distrai durante a leitura, fica com sono ou se aborrece, não
desmoralize e não considere isso um sinal de fracasso. O melhor é tentar
novamente num momento mais favorável.
6. As histórias devem ser lidas às crianças várias vezes, para que elas se
familiarizem com os personagens e tudo à volta deles. Assim, é-lhes
possível perceber aspectos que por vezes não estão explícitos no texto
(por exemplo, o que os personagens têm vestido e como se comportam).
7. É muito importante apresentar os livros às crianças desde os seus primeiros
meses de vida, deixando que elas lhes toquem e os folheiem, de modo a
sentirem que ler é uma experiência agradável.
8. As crianças que têm a possibilidade de conviver diariamente com os livros
melhoram mais rapidamente a sua expressão linguística e aumentam o
seu vocabulário, possuindo uma variedade progressiva essencialmente de
nomes e verbos.
9. Quando contamos uma história, devemos movimentar-nos em sintonia
com o seu ritmo, da forma mais natural possível e sem exagerar: o principal
papel do narrador é fazer com que a criança visualize a história e não se
fique pela sua interpretação da mesma.
10. A leitura é uma experiência gradual que se prolonga por toda a vida. A
criança vai descobrindo como orientar o livro, como virar as páginas e
como se apoderar das histórias; no fundo, vai aprendendo a interagir com
os elementos concretos e imaginários.

6 m +
EXPLORAR
COM OS
SENTIDOS
12 m +
DESCOBRIR
O ANTES
E O DEPOIS
18 m +
DESCOBRIR
A BRINCAR
24 m + 36 m +
APRENDER
COM
PALAVRAS
EXPERIMENTAR
AS EMOÇÕES
Boa leitura, bom crescimento
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Tradução: Silvia Steiner / Paginação: G3DS.com