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Infiltração e balanço hídrico - Pliniotomaz.com.br

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Balanço Hídrico<<strong>br</strong> />

Capitulo 2- Noções de Hidrogeologia.<<strong>br</strong> />

Engenheiro Plínio Tomaz 15 de novem<strong>br</strong>o de 2005 pliniotomaz@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

2.24 Hyporheic zone<<strong>br</strong> />

A hyporheic zone é o volume de sedimentos saturados que estão abaixo ou ao lado do canal de água<<strong>br</strong> />

onde as águas subterrâneas e as águas superficiais se misturam, conforme Figura (2.17).<<strong>br</strong> />

A interface entre a água superficial e a subterrânea exerce influência na dinâmica do fluxo de<<strong>br</strong> />

nutrientes e materiais, no sentido lateral e longitudinal. Os processos ocorridos na hyporheic zone podem<<strong>br</strong> />

influenciar a qualidade da água superficial, conforme Anderson et al, 2002 da ESALQ.<<strong>br</strong> />

A hyporheic zone tem sido estudado ultimamente devido a importância para os organismos aquáticos,<<strong>br</strong> />

incluído peixes, conforme Dingman, 2002.<<strong>br</strong> />

A hyporheic zone é a dimensão vertical de um rio, sendo as outras duas, uma longitudinal e outra<<strong>br</strong> />

lateral.<<strong>br</strong> />

Figura 2.20 - Croquis mostrando a hyporheic zone<<strong>br</strong> />

2.25 Barragens subterrâneas<<strong>br</strong> />

Tive oportunidade, sendo Diretor de Exploração Mineral no Ministério de Minas e Energia, de ver os<<strong>br</strong> />

projetos de barragens subterrâneas elaborados pelo geólogo Waldir Costa da Universidade Federal de<<strong>br</strong> />

Pernambuco, onde me dei conta da importância das mesmas para o Brasil.<<strong>br</strong> />

Pesquisei na biblioteca do DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral e constatei que as<<strong>br</strong> />

primeiras pesquisas feitas no Brasil são do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo - IPT desde<<strong>br</strong> />

1978, sendo importante os trabalhos de vários geólogos da entidade entre eles: Antônio Manoel dos Santos<<strong>br</strong> />

Oliveira e seu colega Carlos Alberto Gonçalves Leite.<<strong>br</strong> />

No Brasil, onde se usa mais barragens subterrâneas, é no semi-árido (parte do nordeste do Brasil) em<<strong>br</strong> />

locais onde há os chamados rios intermitentes, isto é, durante uma fase do ano ficam sem água.<<strong>br</strong> />

Geralmente estes rios estão em áreas rochosas onde existe faixa do aqüífero aluvial de uns 100m<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> profundidade maior que 2m. Com um <strong>com</strong>primento a montante da barragem de 1 km aproximadamente,<<strong>br</strong> />

pode-se fazer uma barragem no aluvião, podendo a mesma ser feita de argila impermeável ou de lona<<strong>br</strong> />

plástica <strong>com</strong> custo muito baixo.<<strong>br</strong> />

Furam-se poços rasos e retira-se a água para alimentação de casas e aos animais, <strong>com</strong>o também<<strong>br</strong> />

para plantações. A exportação de melão no nordeste está, na maioria dos casos, em locais onde há barragem<<strong>br</strong> />

subterrânea.<<strong>br</strong> />

Os aluviões do rio que possibilitam a barragem subterrânea é a hyporheic zone.<<strong>br</strong> />

Os usos básicos das barragens subterrâneas, conforme A<strong>br</strong>eu et al:<<strong>br</strong> />

2-28

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