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minr<br />

Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

PLANO DE FORTALECIMENTO<br />

INSTITUCIONAL DA GESTÃO<br />

PÚBLICA DO TURISMO DE BOMBINHAS<br />

004/2010 CONTRATO Nº. 009/2010 FMT<br />

Produto 6<br />

“Versão Final <strong>do</strong> Plano de<br />

Fortalecimento Institucional da Gestão<br />

Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>”<br />

DEZEMBRO/2012


CONTREI CONSULTORIA E TREINAMENTO LTDA<br />

<strong>Governo</strong> Federal<br />

PRESIDENTE DA REPUBLICA<br />

Dilma Vana Rousseff<br />

Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

MINISTRO DE ESTADO DO TURISMO<br />

Gastão Dias Vieira<br />

DEPARTAMENTO DE PROGRAMAS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO DO<br />

TURISMO -DPRDT<br />

Gabrielle Nunes de Andrade<br />

<strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina<br />

GOVERNADOR<br />

João Raimun<strong>do</strong> Colombo<br />

SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO, CULTURA E ESPORTE - SOL<br />

SECRETÁRIO<br />

Celso Antonio Calcagnotto<br />

Prefeitura Municipal de Bombinhas<br />

PREFEITO MUNICIPAL<br />

Manoel Marcilio <strong>do</strong>s Santos<br />

Secretaria Municipal de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico de<br />

Bombinhas<br />

SECRETÁRIO<br />

Cláudio Osval<strong>do</strong> de Souza<br />

DIRETORA DE TURISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO<br />

Keli Regina Benvegnú<br />

Empresa Responsável pela elaboração <strong>do</strong> plano<br />

Contrei Consultoria e Treinamento Ltda.<br />

Realização <strong>do</strong>s trabalhos<br />

Julho de 2010 à julho de 2011


SUMÁRIO<br />

INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 28<br />

1 PLANO DE TRABALHO ............................................................................................ 30<br />

1.1 METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO .................... 30<br />

1.1.1 Oficina de mobilização e formação de equipe de trabalho ............................. 30<br />

1.1.2 Diagnóstico da gestão municipal ...................................................................... 30<br />

1.1.3 Estratégia e plano de ação ................................................................................ 33<br />

1.1.4 Plano de execução por ações prioritárias ........................................................ 34<br />

1.1.5 Versão preliminar <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento Institucional ......................... 34<br />

1.1.6 Versão final <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento Institucional, conten<strong>do</strong> a<br />

consolidação <strong>do</strong>s relatórios anteriores .................................................................... 35<br />

1.2 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES........................................................................ 35<br />

1.3 REUNIÃO COM A EQUIPE DA SECRETARIA ....................................................... 35<br />

2 OFICINA DE MOBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DE EQUIPE DE TRABALHO ............ 37<br />

2.1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 37<br />

2.2 EQUIPE DE CONSULTORES CONTREI CONSULTORIA ..................................... 37<br />

2.3 OBJETIVOS DA OFICINA ....................................................................................... 38<br />

2.4 PARTICIPANTES DA OFICINA ............................................................................... 38<br />

2.5 APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA E VALIDAÇÃO DOS TRABALHOS ......... 38<br />

2.6 LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES REFERENTE À ATIVIDADE TURÍSTICA<br />

DO MUNICÍPIO DE BOMBINHAS ................................................................................. 40<br />

2.6.1 A vocação turística de Bombinhas ................................................................. 42<br />

2.6.2 Visão de futuro <strong>do</strong> turismo de Bombinhas ..................................................... 42<br />

2.6.3 Fatores positivos .............................................................................................. 43<br />

2.6.4 Fatores negativos ou a melhorar .................................................................... 44<br />

2.7 EQUIPE DE TRABALHO E APOIO PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE<br />

FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL DA GESTÃO PÚBLICA DO TURISMO DE<br />

BOMBINHAS ................................................................................................................. 45<br />

2.8 ENCAMINHAMENTOS ............................................................................................ 45<br />

3 DIAGNÓSTICO DA GESTÃO MUNICIPAL ............................................................... 46<br />

3.1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 46<br />

3.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO ........................................................ 48<br />

3.3 ANÁLISE TEMÁTICA .............................................................................................. 50


3.3.1 Planejamento e Gestão Estratégica <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.............................................. 50<br />

3.3.1.1 Fichas da Análise Temática ............................................................................... 51<br />

3.3.2 Qualificação da Oferta Turística ........................................................................ 90<br />

3.3.3 Gestão <strong>do</strong> uso turístico <strong>do</strong>s recursos naturais, culturais e <strong>do</strong> patrimônio<br />

histórico ..................................................................................................................... 127<br />

3.3.4 Melhoria de Estrutura, Organização e Operação da Gestão Turística ......... 140<br />

3.3.5 Gestão <strong>do</strong> meio ambiente ................................................................................ 204<br />

3.4 ANÁLISE PERCEPTIVA ........................................................................................ 215<br />

3.4.1 Síntese das entrevistas com membros <strong>do</strong> órgão municipal de turismo –<br />

Secretaria De <strong>Turismo</strong> E Desenvolvimento Econômico ........................................ 216<br />

3.4.2 Síntese das entrevistas com entidades relacionadas ao turismo ................ 218<br />

3.4.3 Síntese das entrevistas com o Conselho Municipal de turismo .................. 221<br />

3.5 SÍNTESE GENÉRICA DA MATRIZ SWOT ............................................................ 246<br />

3.6 SEMINÁRIO DE VALIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA GESTÃO PÚBLICA DO<br />

TURISMO DE BOMBINHAS ....................................................................................... 249<br />

3.6.1 Apresentação .................................................................................................... 249<br />

3.6.2 Objetivos <strong>do</strong> Seminário .................................................................................... 249<br />

3.6.3 Participantes <strong>do</strong> Seminário ............................................................................. 249<br />

3.6.4 Apresentação da meto<strong>do</strong>logia e validação <strong>do</strong>s trabalhos ............................ 249<br />

3.6.5 Encaminhamentos ........................................................................................... 251<br />

4 ESTRATÉGIAS E PLANO DE AÇÃO ..................................................................... 252<br />

4.1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 252<br />

4.2 PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA DO TURISMO ............................ 253<br />

4.2.1 Espelho das estratégias e ações .................................................................... 254<br />

4.2.2 Estratégias e ações .......................................................................................... 256<br />

4.2.2.1 Ação: Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas ......................... 256<br />

4.2.2.2 Ação: Definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong> a monitoria e a<br />

avaliação sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo no município de Bombinhas,<br />

com foco na sustentabilidade, qualidade <strong>do</strong> produto e economia local ....................... 259<br />

4.2.2.3 Ação: Desenvolver um software <strong>para</strong> gestão das informações da atividade<br />

turística de Bombinhas ................................................................................................ 262<br />

4.2.2.4 Ação: Criação de um grupo intersetorial de acompanhamento das ações de<br />

governo.. ..................................................................................................................... 265<br />

4.2.2.5 Ação: Apontar diretrizes <strong>para</strong> o alinhamento da segmentação turística <strong>do</strong>


município com a estratégia de promoção <strong>do</strong> turismo da região, de mo<strong>do</strong> a<br />

potencializar os impactos positivos das ações realizadas em conjunto com outros<br />

destinos, no entanto, ressaltan<strong>do</strong> as especificidades <strong>do</strong>s atrativos locais .................. 267<br />

4.2.2.6 Ação: Acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo de implantação <strong>do</strong> plano<br />

diretor municipal e suas leis complementares, inclusive com proposições de<br />

alterações, quan<strong>do</strong> necessárias. ................................................................................. 270<br />

4.2.2.7 Ação: Elaborar Projeto de Lei regulamentan<strong>do</strong> a atividade “residencial” ........ 272<br />

4.2.2.8 Ação: Projeto de Lei regulamentan<strong>do</strong> o funcionamento <strong>para</strong> eventos festivos 275<br />

4.2.2.9 Ação: Implementar cadastro multifinalitário, sen<strong>do</strong> capaz de organizar e<br />

disponibilizar os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s no sistema de informações da prefeitura de<br />

Bombinhas, integran<strong>do</strong> as secretarias municipais em relação a atividade turística,<br />

através de software adequa<strong>do</strong>, principalmente na questão de geoprocessamento. ... 277<br />

4.2.2.10 Ação: Criação <strong>do</strong> Comitê de Acompanhamento das Ações Pró-turismo ....... 279<br />

4.3 QUALIFICAÇÃO DA OFERTA TURÍSTICA ........................................................... 282<br />

4.3.1 Espelho das estratégias e ações..................................................................... 283<br />

4.3.2 Estratégias e ações .......................................................................................... 285<br />

4.3.2.1 Ação: Propor melhorias nas condições <strong>do</strong>s produtos turísticos <strong>do</strong> município<br />

de mo<strong>do</strong> a assegurar sua evolução de forma sustentável .......................................... 285<br />

4.3.2.2 Ação: Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res da qualidade<br />

<strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos ............................................................................... 287<br />

4.3.2.3 Ação: Definir parcerias com o setor priva<strong>do</strong>, ou empregar as parcerias<br />

existentes, no intuito de elevar a competitividade da oferta turística local, de realizar<br />

a promoção <strong>do</strong> destino e de promover capacitação <strong>para</strong> atendimento ao turista ....... 291<br />

4.3.2.4 Ação: Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação ao turista,<br />

consideran<strong>do</strong> a capacidade de atendimento, as informações prestadas, as<br />

instalações físicas <strong>do</strong>s centros de atendimento e a otimização da gestão da<br />

informação turística ..................................................................................................... 294<br />

4.3.2.5 Ação: Elaborar um Plano de Marketing <strong>para</strong> Bombinhas ................................ 296<br />

4.3.2.6 Ação: Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong> material promocional de<br />

Bombinhas .................................................................................................................. 299<br />

4.3.2.7 Ação: O envolvimento <strong>do</strong> setor turístico nas decisões sobre os diversos<br />

sistemas de infraestrutura urbana que direta ou indiretamente afetam o setor. .......... 302<br />

4.4 GESTÃO DO USO TURÍSTICO DOS RECURSOS NATURAIS, CULTURAIS E<br />

DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO .................................................................................. 304


4.4.1 Espelho das estratégias e ações..................................................................... 305<br />

4.4.2 Estratégias e ações ........................................................................................ 306<br />

4.4.2.1 Ação: Implementar controle de carga .............................................................. 306<br />

4.4.2.2 Ação: Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> à atividade turística ......................... 309<br />

4.4.2.3 Ação: Trabalhar a culinária associada à atividade turística ............................. 313<br />

4.4.2.4 Ação: Criar comissão mista interconselhos <strong>para</strong> regulamentar e fiscalizar a<br />

prestação de serviços turísticos, bem como minimizar seu impacto nas atividades de<br />

preservação <strong>do</strong> patrimônio natural, histórico e cultural. .............................................. 316<br />

4.4.2.5 Ação: Estabelecer o processo de gestão integrada entre Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Fundação Cultural, Fundação Municipal de<br />

Amparo ao Meio Ambiente, identifican<strong>do</strong> e integran<strong>do</strong> suas competências <strong>para</strong> a<br />

gestão articulada <strong>do</strong> patrimônio natural, histórico e cultural de Bombinhas. ............... 319<br />

4.5 MELHORIA DE ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO E OPERAÇÃO DA GESTÃO<br />

TURÍSTICA ................................................................................................................. 322<br />

4.5.1 Espelho estratégias e ações ............................................................................ 323<br />

4.5.2 Estratégias e ações .......................................................................................... 325<br />

4.5.2.1 Ação: Promover a participação <strong>do</strong> trade turístico <strong>do</strong> município de Bombinhas<br />

na Instância de Governança. ....................................................................................... 325<br />

4.5.2.2 Ação: Promover a efetivação <strong>do</strong> Programa de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em<br />

Bombinhas. ................................................................................................................. 326<br />

4.5.2.3 Ação: Fortalecer os arranjos institucionais com os demais municípios, <strong>para</strong><br />

que a comercialização <strong>do</strong>s roteiros regionais seja realizada de forma integrada........ 329<br />

4.5.2.4 Ação: Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong> departamento da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico. .............................................. 331<br />

4.5.2.5 Ação: Promover a to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> COMTUR a participação na tomada<br />

de decisão, visan<strong>do</strong> a maior interação e transparência da atividade turística no<br />

município, consolidan<strong>do</strong> seu caráter deliberativo. ....................................................... 333<br />

4.5.2.6 Ação: Promover a capacitação da equipe técnica da secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico <strong>para</strong> ampliar o envio de projetos <strong>para</strong> captação de<br />

recursos..................................................................................................................... ..335<br />

4.5.2.7 Ação: Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o desempenho da equipe<br />

técnica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e estagiários <strong>do</strong>s<br />

Postos de Informação Turística, em áreas como: planejamento estratégico, gestão<br />

de pessoas e atendimento aos turistas. ...................................................................... 337


4.5.2.8 Ação: Fortalecer a relação entre as entidades <strong>para</strong> a integração das ações<br />

merca<strong>do</strong>lógicas. .......................................................................................................... 340<br />

4.5.2.9 Ação: Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s direta ou<br />

indiretamente com a atividade turística sobre o desenvolvimento <strong>do</strong> segmento de<br />

<strong>Turismo</strong> de Aventura e Natureza. ................................................................................ 342<br />

4.5.2.10 Ação: Propor a reestruturação e adequação <strong>do</strong>s eventos existentes e captar<br />

novos eventos <strong>para</strong> o município. ................................................................................. 344<br />

4.5.2.11 Ação: Apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de espaços públicos com foco<br />

na segurança e acessibilidade .................................................................................... 346<br />

4.5.2.12 Ação: Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico. ...................................................................................... 349<br />

4.5.2.13 Ação: Adequar a estrutura <strong>do</strong>s serviços e equipamentos nos espaços<br />

frequenta<strong>do</strong>s pelos visitantes, por parte da gestão pública. ........................................ 351<br />

4.5.2.14 Ação: Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> ............................................ 355<br />

4.5.2.15 Ação: Estabelecer o processo de gestão <strong>do</strong> turismo de forma integrada e<br />

articulada no âmbito municipal .................................................................................... 364<br />

4.5.2.16 Ação: Implementar sistema Administrativo e operacional <strong>para</strong> a <strong>aqui</strong>sição e<br />

controle de materiais. .................................................................................................. 367<br />

4.5.2.17 Ação: Aperfeiçoar o sistema de administração financeira da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico ..................................................................... 369<br />

4.5.2.18 Ação: Aperfeiçoar o sistema de controle e fiscalização das atividades<br />

relacionadas com a arrecadação de tributos ............................................................... 372<br />

4.5.2.19 Ação: Adequar sistema de City Tours <strong>para</strong> diminuir o fluxo de veículos no<br />

município de Bombinhas. ............................................................................................ 375<br />

4.6 GESTÃO DO MEIO AMBIENTE ............................................................................ 378<br />

4.6.1 Espelho estratégias e ações ............................................................................ 379<br />

4.6.2 Estratégias e ações .......................................................................................... 380<br />

4.6.2.1 Ação: Elaborar os planos de Gestão Ambiental das Unidades Municipais de<br />

Conservação ............................................................................................................... 380<br />

4.6.2.2 Ação: Garantir, junto a FATMA, o monitoramento de um número maior de<br />

praias no município ..................................................................................................... 383<br />

4.6.2.3 Ação: Estruturar campanha educacional com o tema: <strong>Turismo</strong> e<br />

responsabilidade ambiental. ........................................................................................ 385<br />

4.6.2.4 Ação: Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong> ........ 387


4.7 Cronograma físico-financeiro de execução das ações .......................................... 389<br />

4.8 SEMINÁRIO DE VALIDAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS E PLANO DE AÇÃO ........... 390<br />

4.8.1 Apresentação .................................................................................................... 390<br />

4.8.2 Equipe de consultores Contrei Consultoria ................................................... 390<br />

4.8.3 Objetivos <strong>do</strong> seminário .................................................................................... 391<br />

4.8.4 Participantes <strong>do</strong> seminário .............................................................................. 391<br />

4.8.5 Apresentação da meto<strong>do</strong>logia e validação <strong>do</strong>s trabalhos ............................ 391<br />

4.8.6 Encaminhamentos ............................................................................................ 393<br />

5 PLANO DE EXECUÇÃO POR AÇÕES PRIORITÁRIAS ......................................... 394<br />

5.1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 394<br />

5.2 INTERDEPENDÊNCIA ENTRE AS AÇÕES ......................................................... 396<br />

5.3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS AÇÕES ................................................... 401<br />

5.4 TERMOS DE REFERÊNCIAS ............................................................................... 404<br />

5.4.1 Termo de Referência “01” - Elaboração <strong>do</strong> plano estratégico municipal de<br />

Bombinhas ................................................................................................................. 404<br />

5.4.2 Termo de referência “02” - gestão de informações e monitoramento da<br />

atividade turística ...................................................................................................... 415<br />

5.4.3 Termo de referência “03” - a política pública <strong>do</strong> turismo e a<br />

operacionalização <strong>do</strong> Programa de Regionalização <strong>do</strong> turismo no município de<br />

bombinhas ................................................................................................................. 428<br />

5.4.4 Termo de referência “04” - implantação de controle de carga turística ...... 451<br />

5.4.5 Termo de referência “05” - sistemas de informação ao turista, normas e<br />

gestão da informação turística ................................................................................ 462<br />

5.4.6 Termo de referência “06” - adequação da infraestrutura tecnológica da<br />

secretaria de turismo e desenvolvimento econômico ........................................... 473<br />

5.4.7 Termo de referência “07a" - elaboração de plano de manejo (plano de<br />

gestão ambiental) <strong>para</strong> a área de relevante interesse ecológico da costeira de<br />

Zimbros – Bombinhas ............................................................................................... 481<br />

5.4.8 Termo de referência “07b” - elaboração de plano de manejo (plano de<br />

gestão ambiental) <strong>para</strong> os parques naturais municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro<br />

<strong>do</strong> Macaco – Bombinhas .......................................................................................... 500<br />

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 519<br />

7 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 521<br />

8 REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ................................................................... 526


APÊNDICE A – SLIDES DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO ......... 527<br />

APÊNCIDE B – FORMULÁRIO DE ENTREVISTAS MEMBROS DA SECRETARIA<br />

DE TURISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO .............................................. 534<br />

APÊNDICE C - FORMULÁRIO DE ENTREVISTAS REPRESENTANTES DAS<br />

ENTIDADES... ............................................................................................................. 538<br />

APÊNCIDE D – FORMULÁRIO DE ENTREVISTAS MEMBROS DO COMTUR ....... 541<br />

APENDICÊ E - SLIDES DA APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO ......................... 544<br />

APÊNDICE F - RELAÇÃO DAS “ESTRATÉGIAS E AÇÕES “ANALISADAS E<br />

PRIORIZADAS. ........................................................................................................... 555<br />

ANEXO A – LISTA DA REUNIÃO DE ALINHAMENTO ESTRATÉGICO E<br />

FORMAÇÃO DE EQUIPE DE TRABALHO ................................................................ 561<br />

ANEXO B – LISTA DE PRESENÇA PARTICIPANTES DA OFICINA DE<br />

MOBILIZAÇÃO ........................................................................................................... 562<br />

ANEXO C - LISTA DE PRESENÇA PARTICIPANTES DO SEMINÁRIO DE<br />

VALIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA GESTÃO ........................................................ 563


LISTA DE FIGURAS<br />

Figura 1 - Representação da Matriz SWOT .............................................................. 31<br />

Figura 2 – Participantes da oficina de mobilização. .................................................. 37<br />

Figura 3 - Abertura da oficina pelo Secretario de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico................................................................................................................. 39<br />

Figura 4 - Apresentação <strong>do</strong> plano de trabalho pelo coord. da equipe. ...................... 40<br />

Figura 5 - Apresentação da meto<strong>do</strong>logia. ................................................................. 40<br />

Figura 6 - Modera<strong>do</strong>res <strong>do</strong> METAPLAN. ................................................................... 41<br />

Figura 7 - Preenchimento das tarjetas. ..................................................................... 41<br />

Figura 8 - Vocações turísticas de Bombinhas. .......................................................... 42<br />

Figura 9 - Vocações turísticas de Bombinhas. .......................................................... 43<br />

Figura 10 - Fatores Positivos <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas. ......................................... 44<br />

Figura 11 - Fatores negativos ou a melhorar no <strong>Turismo</strong> de Bombinhas. ................. 45<br />

Figura 12 - Análise SWOT......................................................................................... 48<br />

Figura 13- Quadro de relação entre as unidades - Política Pública .......................... 58<br />

Figura 14 - Fachada da Central de Informações de Bombinhas. .............................. 97<br />

Figura 15 - Placa da Praia de Mariscal degradada. .................................................. 98<br />

Figura 16 - Espaço interno da Central de Informações <strong>do</strong> Centro de Bombinhas. .. 105<br />

Figura 17 - Espaço interno da Central de Informações <strong>do</strong> Centro de Bombinhas. .. 105<br />

Figura 18 - Fachada da Central de Informações de Bombas. ................................. 106<br />

Figura 19 - Espaço interno da Central de Informações de Bombas. ....................... 106<br />

Figura 20 - Espaço interno da Central de Informações de Bombas. ....................... 107<br />

Figura 21 - Espaço interno da Central de Informações de Bombas. ....................... 107<br />

Figura 22 - Ponto suspeito de esgoto na praia. ....................................................... 122<br />

Figura 23 - Falta de estacionamento. ...................................................................... 123<br />

Figura 24 - Sinalização <strong>do</strong>s equipamentos. ............................................................ 124<br />

Figura 25 - Sinalização <strong>do</strong>s equipamentos. ............................................................ 125<br />

Figura 26 - Reunião da Associação Empresarial - AEMB. ...................................... 167<br />

Figura 27 - Abertura pelo Secretário de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico .. 250<br />

Figura 28 - Apresentação <strong>do</strong> diagnóstico ................................................................ 250<br />

Figura 29 - Planejamento estratégico. ..................................................................... 253<br />

Figura 30 - Estruturação <strong>do</strong> produto turístico. ......................................................... 282<br />

Figura 31 - Patrimônio Cultural de Bombinhas. ....................................................... 304


Figura 32 - Gestão .................................................................................................. 322<br />

Figura 33 - Mergulho em Bombinhas ...................................................................... 378<br />

Figura 34 - Abertura pelo Secretário de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico .. 392<br />

Figura 35 - Apresentação das etapas <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento ......................... 392<br />

Figura 36 - Apresentação das etapas <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento ......................... 393<br />

Figura 37 - Fluxograma termo 1 .............................................................................. 397<br />

Figura 38 - Fluxograma termo 2 .............................................................................. 398<br />

Figura 39 - Fluxograma termo 3 .............................................................................. 398<br />

Figura 40 - Fluxograma termo 4 .............................................................................. 399<br />

Figura 41 - Fluxograma termo 5 .............................................................................. 400<br />

Figura 42 - Fluxograma termo 6 .............................................................................. 400<br />

Figura 43 - Fluxograma termo 7 .............................................................................. 401


LISTA DE QUADROS<br />

Quadro 1 - Característica tripartite .......................................................................... 162<br />

Quadro 2 - Síntese das entrevistas com membros <strong>do</strong> órgão municipal de turismo . 216<br />

Quadro 3 - Síntese das entrevistas com representantes das entidades ................. 219<br />

Quadro 4 - Síntese das entrevistas com representantes <strong>do</strong> COMTUR ................... 226<br />

Quadro 5 - Síntese das entrevistas com representantes <strong>do</strong> COMTUR ................... 244<br />

Quadro 6 - Espelho das estratégias e ações <strong>do</strong> planejamento e gestão estratégica<br />

<strong>do</strong> turismo................................................................................................................ 254<br />

Quadro 7 - Etapas da ação Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas<br />

................................................................................................................................ 256<br />

Quadro 8 - Quadro de investimentos da ação Elaborar o Plano Estratégico Municipal<br />

de Bombinhas ......................................................................................................... 257<br />

Quadro 9 - Cronograma da ação Elaborar o Plano Estratégico Municipal de<br />

Bombinhas .............................................................................................................. 258<br />

Quadro 10 - Monitoramento da ação Elaborar o Plano Estratégico Municipal de<br />

Bombinhas .............................................................................................................. 258<br />

Quadro 11- Etapa da ação "definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong> a<br />

monitoria e a avaliação sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo" ..................... 259<br />

Quadro 12 - Investimento <strong>para</strong> a ação "definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos<br />

<strong>para</strong> a monitoria e a avaliação sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo" .......... 260<br />

Quadro 13 - Cronograma da ação "definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong><br />

a monitoria e a avaliação sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo" .................. 261<br />

Quadro 14 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e<br />

instrumentos <strong>para</strong> a monitoria e a avaliação sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong><br />

turismo" ................................................................................................................... 261<br />

Quadro 15 - Etapas da ação "Desenvolver um software <strong>para</strong> gestão das informações<br />

da atividade turística de Bombinhas" ...................................................................... 262<br />

Quadro 16 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Desenvolver um software <strong>para</strong> gestão das<br />

informações da atividade turística de Bombinhas" .................................................. 263<br />

Quadro 17 - Cronograma da ação - "Desenvolver um software <strong>para</strong> gestão das<br />

informações da atividade turística de Bombinhas" .................................................. 263<br />

Quadro 18 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Desenvolver um software <strong>para</strong><br />

gestão das informações da atividade turística de Bombinhas" ............................... 263


Quadro 19 - Etapas da ação "Criação de um grupo intersetorial de acompanhamento<br />

das ações de governo" ............................................................................................ 265<br />

Quadro 20 - Cronograma físico da ação "Criação de um grupo intersetorial de<br />

acompanhamento das ações de governo" .............................................................. 266<br />

Quadro 21 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Criação de um grupo<br />

intersetorial de acompanhamento das ações de governo" ...................................... 266<br />

Quadro 22 - Etapas da ação "Apontar diretrizes <strong>para</strong> o alinhamento da segmentação<br />

turística" .................................................................................................................. 267<br />

Quadro 23 - Cronograma da ação "Apontar diretrizes <strong>para</strong> o alinhamento da<br />

segmentação turística" ............................................................................................ 268<br />

Quadro 24 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Apontar diretrizes <strong>para</strong> o<br />

alinhamento da segmentação turística" ................................................................... 269<br />

Quadro 25 - Etapas da ação "acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo de<br />

implantação <strong>do</strong> plano diretor municipal e suas leis complementares" .................... 270<br />

Quadro 26 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo<br />

de implantação <strong>do</strong> plano diretor municipal e suas leis complementares" ................ 271<br />

Quadro 27 - Cronograma da ação "acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo de<br />

implantação <strong>do</strong> plano diretor municipal e suas leis complementares" .................... 271<br />

Quadro 28 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "acompanhamento e avaliação<br />

<strong>do</strong> processo de implantação <strong>do</strong> plano diretor municipal e suas leis complementares"<br />

................................................................................................................................ 272<br />

Quadro 29 - Etapas da ação "Elaborar Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> a atividade<br />

residencial” .............................................................................................................. 273<br />

Quadro 30 - Cronograma da ação "Elaborar Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> a<br />

atividade residencial” ............................................................................................... 273<br />

Quadro 31 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Elaborar Projeto de lei<br />

regulamentan<strong>do</strong> a atividade residencial” ................................................................. 274<br />

Quadro 32 - Etapas da ação "Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> o funcionamento <strong>para</strong><br />

eventos festivos" ..................................................................................................... 275<br />

Quadro 33 - Cronograma da ação "Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> o funcionamento<br />

<strong>para</strong> eventos festivos" ............................................................................................. 276<br />

Quadro 34 - Investimento <strong>para</strong> a ação "Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> o<br />

funcionamento <strong>para</strong> eventos festivos" ..................................................................... 276<br />

Quadro 35 - Etapas da ação "Implementar cadastro multifinalitário" ...................... 278


Quadro 36 - Investimentos na ação "Implementar cadastro multifinalitário" ............ 278<br />

Quadro 37 - Cronograma da ação "Implementar cadastro multifinalitário" .............. 279<br />

Quadro 38 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Implementar cadastro<br />

multifinalitário" ......................................................................................................... 279<br />

Quadro 39 - Etapas da ação "Criação <strong>do</strong> Comitê de Acompanhamento das Ações<br />

Pró-turismo" ............................................................................................................ 280<br />

Quadro 40 - Cronograma da ação "Criação <strong>do</strong> Comitê de Acompanhamento das<br />

Ações Pró-turismo" .................................................................................................. 280<br />

Quadro 41 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Criação <strong>do</strong> Comitê de<br />

Acompanhamento das Ações Pró-turismo" ............................................................. 281<br />

Quadro 42 - Espelho das estratégias e ações de qualificação da oferta turística ... 283<br />

Quadro 43 - Etapas da ação "Propor melhorias nas condições <strong>do</strong>s produtos<br />

turísticos" ................................................................................................................. 286<br />

Quadro 44 - Cronograma da ação "Propor melhorias nas condições <strong>do</strong>s produtos<br />

turísticos" ................................................................................................................. 287<br />

Quadro 45 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Propor melhorias nas<br />

condições <strong>do</strong>s produtos turísticos" .......................................................................... 287<br />

Quadro 46 - Etapas da ação "Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e<br />

indica<strong>do</strong>res da qualidade <strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos" ................................. 288<br />

Quadro 47 - Investimento <strong>para</strong> a ação "Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e<br />

indica<strong>do</strong>res da qualidade <strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos" ................................. 289<br />

Quadro 48 - Cronograma da ação "Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e<br />

indica<strong>do</strong>res da qualidade <strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos" ................................. 289<br />

Quadro 49 - Indica<strong>do</strong>res da ação "Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e<br />

indica<strong>do</strong>res da qualidade <strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos" ................................. 290<br />

Quadro 50 - Etapas da ação "Definir parcerias com o setor priva<strong>do</strong>" ..................... 292<br />

Quadro 51 - Cronograma da ação "Definir parcerias com o setor priva<strong>do</strong>" ............. 292<br />

Quadro 52 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Definir parcerias com o setor<br />

priva<strong>do</strong>" ................................................................................................................... 293<br />

Quadro 53 - Etapas da ação "Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação ao<br />

turista" ..................................................................................................................... 294<br />

Quadro 54 - Investimento <strong>para</strong> a ação "Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de<br />

informação ao turista" .............................................................................................. 295<br />

Quadro 55- Cronograma da ação "Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação


ao turista" ................................................................................................................ 295<br />

Quadro 56 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Indicar melhorias <strong>para</strong> o<br />

sistema de informação ao turista" ........................................................................... 296<br />

Quadro 57 - Etapas da ação "Elaboração <strong>do</strong> Plano de Marketing" ......................... 297<br />

Quadro 58 - Investimentos na ação "Criar uma marca <strong>para</strong> Bombinhas" ............... 298<br />

Quadro 59 - Cronograma da ação "Criar uma marca <strong>para</strong> Bombinhas" ................. 298<br />

Quadro 60 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Criar uma marca <strong>para</strong><br />

Bombinhas" ............................................................................................................. 299<br />

Quadro 61 - Etapas da ação "Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong> material<br />

promocional de Bombinhas" .................................................................................... 300<br />

Quadro 62 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong><br />

material promocional de Bombinhas" ...................................................................... 300<br />

Quadro 63 - Cronograma da ação "Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong> material<br />

promocional de Bombinhas" .................................................................................... 301<br />

Quadro 64 - Indica<strong>do</strong>res da ação "Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong> material<br />

promocional de Bombinhas" .................................................................................... 301<br />

Quadro 65 - Etapas da ação "O envolvimento <strong>do</strong> setor turístico nas decisões sobre<br />

os diversos sistemas de infraestrutura urbana" ....................................................... 302<br />

Quadro 66 - Cronograma da ação "O envolvimento <strong>do</strong> setor turístico nas decisões<br />

sobre os diversos sistemas de infraestrutura urbana" ............................................. 303<br />

Quadro 67 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "O envolvimento <strong>do</strong> setor<br />

turístico nas decisões sobre os diversos sistemas de infraestrutura urbana" ......... 303<br />

Quadro 68 - Espelho das estratégias e ações de Gestão <strong>do</strong> uso turístico <strong>do</strong>s<br />

recursos naturais, culturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico .............................................. 305<br />

Quadro 69 - Etapas da ação "Implementar controle de carga" ............................... 306<br />

Quadro 70 - Investimentos <strong>para</strong> a ação “Implementar Controle de Carga” ............. 307<br />

Quadro 71 - Cronograma da ação "Implementar controle de carga" ....................... 307<br />

Quadro 72 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Implementar controle de carga"<br />

................................................................................................................................ 308<br />

Quadro 73 - Etapas da ação "Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> a atividade turística"<br />

................................................................................................................................ 309<br />

Quadro 74 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> a<br />

atividade turística" ................................................................................................... 311<br />

Quadro 75 - Cronograma da ação "Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> à atividade


turística" .................................................................................................................. 312<br />

Quadro 76 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Trabalhar o artesanato<br />

associa<strong>do</strong> a atividade turística" ............................................................................... 312<br />

Quadro 77 - Etapas da ação "Trabalhar a culinária associada a atividade turística"<br />

................................................................................................................................ 313<br />

Quadro 78 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Trabalhar a culinária associada a atividade<br />

turística" .................................................................................................................. 314<br />

Quadro 79 - Cronograma da ação "Trabalhar a culinária associada a atividade<br />

turística" .................................................................................................................. 314<br />

Quadro 80 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Trabalhar a culinária associada<br />

a atividade turística" ................................................................................................ 315<br />

Quadro 81 - Etapas da ação "Criar comissão mista interconselho" ........................ 317<br />

Quadro 82 - Cronograma da ação "Criar comissão mista interconselho" ............... 318<br />

Quadro 83 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Criar comissão mista<br />

interconselho" .......................................................................................................... 318<br />

Quadro 84 - Etapas da ação "Estabelecer o processo de gestão integrada entre<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Fundação Cultural, Fundação<br />

Municipal de Amparo ao Meio Ambiente" ................................................................ 320<br />

Quadro 85 - Cronograma da ação "Estabelecer o processo de gestão integrada entre<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Fundação Cultural, Fundação<br />

Municipal de Amparo ao Meio Ambiente" ................................................................ 320<br />

Quadro 86 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Estabelecer o processo de<br />

gestão integrada entre Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico,<br />

Fundação Cultural, Fundação Municipal de Amparo ao Meio Ambiente" ................ 321<br />

Quadro 87 - Espelho estratégias e ações Melhoria de estrutura, organização e<br />

operação da gestão turística ................................................................................... 323<br />

Quadro 88 - Etapas da ação "Promover a participação <strong>do</strong> trade turístico <strong>do</strong> município<br />

de Bombinhas na instância de governança" ........................................................... 325<br />

Quadro 89 - Cronograma da ação "Promover a participação <strong>do</strong> trade turístico <strong>do</strong><br />

município de Bombinhas na instância de governança" ........................................... 326<br />

Quadro 90 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Promover a participação <strong>do</strong> trade<br />

turístico <strong>do</strong> município de Bombinhas na instância de governança" ......................... 326<br />

Quadro 91 - Etapas da ação “Promover a efetivação <strong>do</strong> Programa de Regionalização<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em Bombinhas" .................................................................................... 327


Quadro 92 - Cronograma da ação “Promover a efetivação <strong>do</strong> Programa de<br />

Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em Bombinhas" ........................................................... 328<br />

Quadro 93 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação “Promover a efetivação <strong>do</strong><br />

Programa de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em Bombinhas" ..................................... 329<br />

Quadro 94 - Etapas da ação "Fortalecer os arranjos institucionais com os demais<br />

municípios" .............................................................................................................. 329<br />

Quadro 95 - Cronograma "Fortalecer os arranjos institucionais com os demais<br />

municípios" .............................................................................................................. 330<br />

Quadro 96 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Fortalecer os arranjos institucionais com<br />

os demais municípios" ............................................................................................. 330<br />

Quadro 97 - Etapas da ação "Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong><br />

departamento da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico" .............. 331<br />

Quadro 98 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong><br />

departamento da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico" .............. 332<br />

Quadro 99 - Cronograma físico "Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong><br />

departamento da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico" .............. 332<br />

Quadro 100 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Elaboração de Planejamento<br />

Estratégico <strong>do</strong> departamento da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico" ............................................................................................................. 333<br />

Quadro 101 - Etapas da ação "Promover a to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> COMTUR a<br />

participação na tomada de decisão"........................................................................ 333<br />

Quadro 102 - Cronograma "Promover a to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> COMTUR a<br />

participação na tomada de decisão"........................................................................ 334<br />

Quadro 103 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Promover a to<strong>do</strong>s os<br />

membros <strong>do</strong> COMTUR a participação na tomada de decisão" ............................... 335<br />

Quadro 104 - Etapas da ação "Promover a capacitação da equipe técnica da<br />

secretaria de turismo e desenvolvimento econômico" ............................................. 335<br />

Quadro 105 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Promover a capacitação da equipe técnica<br />

da secretaria de turismo e desenvolvimento econômico" ........................................ 336<br />

Quadro 106 - Cronograma da ação "Promover a capacitação da equipe técnica da<br />

secretaria de turismo e desenvolvimento econômico" ............................................. 336<br />

Quadro 107 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento “ Promover a capacitação da equipe<br />

técnica da secretaria de turismo e desenvolvimento econômico" ........................... 337<br />

Quadro 108 - Etapas da ação "Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o


desempenho da equipe técnica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico e estagiários <strong>do</strong>s postos de informação turística" ................................. 338<br />

Quadro 109 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o<br />

desempenho da equipe técnica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico e estagiários <strong>do</strong>s postos de informação turística" ................................. 338<br />

Quadro 110 - Cronograma <strong>para</strong> ação "Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o<br />

desempenho da equipe técnica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico e estagiários <strong>do</strong>s postos de informação turística" ................................. 338<br />

Quadro 111 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Promover capacitações <strong>para</strong><br />

maximizar o desempenho da equipe técnica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico e estagiários <strong>do</strong>s postos de informação turística" .... 339<br />

Quadro 112 - Etapas da ação "Fortalecer a relação entre as entidades <strong>para</strong> a<br />

integração das ações merca<strong>do</strong>lógicas" ................................................................... 340<br />

Quadro 113 - Cronograma da ação "Fortalecer a relação entre as entidades <strong>para</strong> a<br />

integração das ações merca<strong>do</strong>lógicas" ................................................................... 341<br />

Quadro 114 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Fortalecer a relação entre as entidades<br />

<strong>para</strong> a integração das ações merca<strong>do</strong>lógicas" ........................................................ 341<br />

Quadro 115 - Etapas da ação "Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os atores<br />

envolvi<strong>do</strong>s direta ou indiretamente com a atividade turística" ................................. 342<br />

Quadro 116 - Investimento <strong>para</strong> a ação "Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os<br />

atores envolvi<strong>do</strong>s direta ou indiretamente com a atividade turística" ...................... 343<br />

Quadro 117 - Cronograma da ação "Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os atores<br />

envolvi<strong>do</strong>s direta ou indiretamente com a atividade turística" ................................. 343<br />

Quadro 118 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os<br />

atores envolvi<strong>do</strong>s direta ou indiretamente com a atividade turística" ...................... 344<br />

Quadro 119 - Etapas da ação "Propor a reestruturação e adequação <strong>do</strong>s eventos<br />

existentes e captar novos eventos <strong>para</strong> o município".............................................. 344<br />

Quadro 120 - Cronograma da ação "Propor a reestruturação e adequação <strong>do</strong>s<br />

eventos existentes e captar novos eventos <strong>para</strong> o município" ................................ 345<br />

Quadro 121 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Propor a reestruturação e adequação<br />

<strong>do</strong>s eventos existentes e captar novos eventos <strong>para</strong> o município" ......................... 346<br />

Quadro 122 - Etapas da ação "apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de espaços<br />

públicos com foco na segurança e acessibilidade” ................................................. 346<br />

Quadro 123 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de


espaços públicos com foco na segurança e acessibilidade” ................................... 347<br />

Quadro 124 - Cronograma da ação "apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de<br />

espaços públicos com foco na segurança e acessibilidade” ................................... 348<br />

Quadro 125 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação<br />

de espaços públicos com foco na segurança e acessibilidade” .............................. 348<br />

Quadro 126 - Etapas da ação "Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de<br />

turismo e desenvolvimento econômico" .................................................................. 349<br />

Quadro 127 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Adequar a infraestrutura tecnológica da<br />

secretaria de turismo e desenvolvimento econômico" ............................................. 350<br />

Quadro 128 - Cronograma da ação "Adequar a infraestrutura tecnológica da<br />

secretaria de turismo e desenvolvimento econômico" ............................................. 350<br />

Quadro 129 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Adequar a infraestrutura<br />

tecnológica da secretaria de turismo e desenvolvimento econômico"..................... 351<br />

Quadro 130 - Etapas da ação "Adequar a estrutura <strong>do</strong>s serviços e equipamentos nos<br />

espaços freqüenta<strong>do</strong>s pelos visitantes, por parte da gestão pública" ..................... 352<br />

Quadro 131 - Cronograma da ação "Adequar a estrutura <strong>do</strong>s serviços e<br />

equipamentos nos espaços freqüenta<strong>do</strong>s pelos visitantes, por parte da gestão<br />

pública" .................................................................................................................... 353<br />

Quadro 132 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Adequar a estrutura <strong>do</strong>s<br />

serviços e equipamentos nos espaços frequenta<strong>do</strong>s pelos visitantes, por parte da<br />

gestão pública" ........................................................................................................ 354<br />

Quadro 133 - Etapas da ação "Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>" .............. 361<br />

Quadro 134 - Cronograma da ação "Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>" ..... 362<br />

Quadro 135 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Elaborar a Política Municipal<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>" ............................................................................................................. 363<br />

Quadro 136 - Etapas da ação "Estabelecer o processo de gestão <strong>do</strong> turismo de<br />

forma integrada e articulada no âmbito municipal" .................................................. 365<br />

Quadro 137 - Cronograma da ação "Estabelecer o processo de gestão <strong>do</strong> turismo de<br />

forma integrada e articulada no âmbito municipal" .................................................. 366<br />

Quadro 138 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Estabelecer o processo de gestão <strong>do</strong><br />

turismo de forma integrada e articulada no âmbito municipal" ................................ 366<br />

Quadro 139 - Etapas da ação "Implementar sistema Administrativo e operacional<br />

<strong>para</strong> a <strong>aqui</strong>sição e controle de materiais" ................................................................ 367<br />

Quadro 140 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Implementar sistema Administrativo e


operacional <strong>para</strong> a <strong>aqui</strong>sição e controle de materiais" ............................................ 368<br />

Quadro 141 - Cronograma da ação "Implementar sistema Administrativo e<br />

operacional <strong>para</strong> a <strong>aqui</strong>sição e controle de materiais" ............................................ 368<br />

Quadro 142 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Implementar sistema<br />

Administrativo e operacional <strong>para</strong> a <strong>aqui</strong>sição e controle de materiais" .................. 368<br />

Quadro 143 - Etapas da ação "Aperfeiçoar o sistema de administração financeira da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico" .......................................... 370<br />

Quadro 144 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Aperfeiçoar o sistema de administração<br />

financeira da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico" .................... 370<br />

Quadro 145 - Cronograma da ação "Aperfeiçoar o sistema de administração<br />

financeira da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico" .................... 371<br />

Quadro 146 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Aperfeiçoar o sistema de<br />

administração financeira da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico"<br />

................................................................................................................................ 371<br />

Quadro 147 - Etapas da ação "Aperfeiçoar o sistema de controle e fiscalização das<br />

atividades relacionadas com a arrecadação de tributos" ........................................ 372<br />

Quadro 148 - Investimentos na ação "Aperfeiçoar o sistema de controle e<br />

fiscalização das atividades relacionadas com a arrecadação de tributos" .............. 373<br />

Quadro 149 - Cronograma da ação "Aperfeiçoar o sistema de controle e fiscalização<br />

das atividades relacionadas com a arrecadação de tributos" .................................. 373<br />

Quadro 150 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Aperfeiçoar o sistema de controle e<br />

fiscalização das atividades relacionadas com a arrecadação de tributos" .............. 374<br />

Quadro 151 - Etapas da ação "Adequar sistema de City Tours <strong>para</strong> diminuir o fluxo<br />

de veículos no município de Bombinhas" ................................................................ 375<br />

Quadro 152 - Cronograma da ação "Adequar sistema de City Tours <strong>para</strong> diminuir o<br />

fluxo de veículos no município de Bombinhas" ....................................................... 376<br />

Quadro 153 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Adequar sistema de City Tours <strong>para</strong><br />

diminuir o fluxo de veículos no município de Bombinhas" ....................................... 377<br />

Quadro 154 - Espelho estratégias e ações da Gestão <strong>do</strong> meio ambiente .............. 379<br />

Quadro 155 - Etapas da ação "Elaborar os planos de Gestão Ambiental das<br />

Unidades Municipais de Conservação" ................................................................... 380<br />

Quadro 156 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Elaborar os planos de Gestão Ambiental<br />

das Unidades Municipais de Conservação" ............................................................ 381<br />

Quadro 157 - Cronograma da ação "Elaborar os planos de Gestão Ambiental das


Unidades Municipais de Conservação" ................................................................... 382<br />

Quadro 158 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Elaborar os planos de Gestão<br />

Ambiental das Unidades Municipais de Conservação" ........................................... 382<br />

Quadro 159 - Etapas da ação "Garantir, junto a FATMA, o monitoramento de um<br />

número maior de praias no município" .................................................................... 383<br />

Quadro 160 - Cronograma "Garantir, junto a FATMA, o monitoramento de um<br />

número maior de praias no município" .................................................................... 383<br />

Quadro 161 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Garantir, junto a FATMA, o<br />

monitoramento de um número maior de praias no município" ................................ 384<br />

Quadro 162 - Etapas da ação "Estruturar campanha educacional com o tema:<br />

<strong>Turismo</strong> e responsabilidade ambiental" ................................................................... 385<br />

Quadro 163 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Estruturar campanha educacional com o<br />

tema: <strong>Turismo</strong> e responsabilidade ambiental" ......................................................... 385<br />

Quadro 164 - Cronograma da ação "Estruturar campanha educacional com o tema:<br />

<strong>Turismo</strong> e responsabilidade ambiental" ................................................................... 386<br />

Quadro 165 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Estruturar campanha educacional com<br />

o tema: <strong>Turismo</strong> e responsabilidade ambiental" ...................................................... 386<br />

Quadro 166 - Etapas da ação "Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da Reserva<br />

<strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>" ........................................................................................................... 387<br />

Quadro 167 - Cronograma da ação "Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da<br />

Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>" ............................................................................................. 388<br />

Quadro 168 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão<br />

Ambiental da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>" ....................................................................... 388<br />

Quadro 169 - Cronograma <strong>do</strong> termo "gestão de informações, monitoramento e<br />

avaliação da atividade turística" .............................................................................. 401<br />

Quadro 170 - Cronograma <strong>do</strong> termo "Adequar a infraestrutura tecnológica da<br />

secretaria de turismo e desenvolvimento econômico .............................................. 402<br />

Quadro 171 - Cronograma <strong>do</strong> termo "Elaborar o Plano Estratégico Municipal de<br />

Bombinhas" ............................................................................................................. 402<br />

Quadro 172 - Cronograma <strong>do</strong> termo "Elaboração de Política Pública <strong>para</strong> o <strong>Turismo</strong><br />

de Bombinhas" ........................................................................................................ 402<br />

Quadro 173 - Cronograma <strong>do</strong> Termo "Aperfeiçoamento de normas e regulações da<br />

qualidade <strong>do</strong> produto turístico e melhoria da Central de Informações" ................... 402<br />

Quadro 174 - Cronograma <strong>do</strong>s termos de "elaboração <strong>do</strong>s planos de manejo" ...... 403


Quadro 175 - Cronograma <strong>do</strong> termo "Implementar controle de carga" ................... 403<br />

Quadro 176 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Elaborar o Plano Estratégico Municipal de<br />

Bombinhas" ............................................................................................................. 414<br />

Quadro 177 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Gestão de informações, monitoramento e<br />

avaliação da atividade turística" .............................................................................. 426<br />

Quadro 178 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Elaboração de Política Pública <strong>para</strong> o <strong>Turismo</strong><br />

de Bombinhas" ........................................................................................................ 449<br />

Quadro 179 - Desembolso to termo "Implementar controle de carga" .................... 460<br />

Quadro 180 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Aperfeiçoamento de normas e regulações da<br />

qualidade <strong>do</strong> produto turístico e melhoria da Central de Informações" ................... 471<br />

Quadro 181 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Adequar a infraestrutura tecnológica da<br />

secretaria de turismo e desenvolvimento econômico" ............................................. 479<br />

Quadro 182 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Elaboração de plano de manejo (plano de<br />

gestão ambiental) <strong>para</strong> a área de relevante interesse ecológico da Costeira de<br />

Zimbros – Bombinhas" ............................................................................................ 498<br />

Quadro 183 - Desembolso <strong>do</strong> termo "elaboração de plano de manejo (plano de<br />

gestão ambiental) <strong>para</strong> os parques naturais municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong><br />

Macaco – Bombinhas" ............................................................................................. 518


LISTAS DE TABELAS<br />

Tabela 1 - Matriz <strong>para</strong> o diagnóstico da Gestão Municipal ........................................ 32<br />

Tabela 2 - Matriz de orientação <strong>para</strong> as ações ......................................................... 34<br />

Tabela 3- Cronograma de atividades - plano de trabalho ......................................... 35<br />

Tabela 4 - Fontes de receita <strong>do</strong> município em porcentagem nos últimos anos ....... 189<br />

Tabela 5 - Estimativa de despesa no turismo em 2009 ........................................... 193<br />

Tabela 6 - Cronograma físico-financeiro de execução das ações ........................... 389


LISTA DE GRÁFICOS<br />

Gráfico 1 - De que forma o Sr(a) se tornou conselheiro? ........................................ 224<br />

Gráfico 2 - É a primeira vez que o Sr (a) participa <strong>do</strong> Conselho Municipal de turismo?<br />

................................................................................................................................ 225<br />

Gráfico 3 - Há quanto tempo o Sr(a) participa <strong>do</strong> Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> em<br />

meses ou anos? ...................................................................................................... 225<br />

Gráfico 4 - Quantas vezes o Sr(a) foi eleito ou indica<strong>do</strong> como Conselheiro Municipal<br />

de <strong>Turismo</strong>? ............................................................................................................ 226<br />

Gráfico 5 - O que o levou a candidatar-se e/ou aceitar a indicação ao papel de<br />

Conselheiro? ........................................................................................................... 230<br />

Gráfico 6 - Quantas horas por mês o Sr(a) se dedica ao Conselho? ...................... 231<br />

Gráfico 7 - Na sua opinião, qual a principal dificuldade <strong>para</strong> exercer o papel de<br />

conselheiro? ............................................................................................................ 232<br />

Gráfico 8 - O que o levou a candidatar-se e/ou aceitar a indicação ao papel de<br />

Conselheiro? ........................................................................................................... 233<br />

Gráfico 9 - Em relação aos interesses políticos, o Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> 234<br />

Gráfico 10 - O Sr(a) confia no Conselho, nas suas decisões? ................................ 234<br />

Gráfico 11 - Qual nota o Sr(a) dá ao Conselho de <strong>Turismo</strong> de sua cidade de zero a<br />

dez? ........................................................................................................................ 235<br />

Gráfico 12 - O Sr(a) considera a prestação de informações e esclarecimentos da<br />

prefeitura <strong>para</strong> o Conselho, de que forma? ............................................................. 236<br />

Gráfico 13 - Em relação à prestação de contas e esclarecimentos da prefeitura sobre<br />

a execução das atividades ...................................................................................... 236<br />

Gráfico 14 - Na sua opinião, a contratação de Conselheiros ou ex-conselheiros(as)<br />

<strong>para</strong> ocupar cargos comissiona<strong>do</strong>s (de confiança) na prefeitura ou órgãos públicos<br />

contribui <strong>para</strong> o desenvolvimento das Políticas de <strong>Turismo</strong>? .................................. 237<br />

Gráfico 15 - Qual associação/ Organização o Sr. Representa no Conselho? ......... 237<br />

Gráfico 16 - Há quanto tempo o Sr. Participa desta organização? .......................... 238<br />

Gráfico 17 - Esta organização foi fundada em que ano? ........................................ 238<br />

Gráfico 18 - Esta entidade/associação/organização tem convênio com a prefeitura?<br />

................................................................................................................................ 239<br />

Gráfico 19 - Como é realiza<strong>do</strong> o retorno <strong>para</strong> a Organização (que o sr. Representa)<br />

das atividades desenvolvidas no conselho? ........................................................... 240


Gráfico 20 - Na maioria das vezes, como é o seu relacionamento com a organização<br />

que representa? ...................................................................................................... 241<br />

Gráfico 21 - Na maioria das vezes, como é o seu relacionamento e os demais<br />

conselheiros? .......................................................................................................... 241<br />

Gráfico 22 - Na maioria das vezes, como é o seu relacionamento e comunicação<br />

com os representantes da prefeitura? ..................................................................... 242


LISTA DE SIGLAS<br />

ABS - Associação Bombinhas Surf<br />

ACZ - Associação Cultural Zé Amândio<br />

AEMB - Associação Empresarial de Bombinhas<br />

AMA - Associação das Mulheres que Agem<br />

AMB - Associação <strong>do</strong>s Maricultores de Bombinhas<br />

AMFRI - Associação <strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí<br />

APP - Áreas de Preservação Permanentes<br />

ARIE - Área de Relevante Interesse<br />

CADASTUR - Cadastro de <strong>Turismo</strong> - o Sistema de Cadastro de pessoas físicas e<br />

jurídicas que atuam no setor <strong>do</strong> turismo<br />

CASAN – Companhia Catarinense de Águas e Saneamento<br />

CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas<br />

CIT – Centro de Informações Turísticas<br />

CITMAR - Consórcio de Municípios da Região Turística Costa Verde Mar<br />

COMDEMA - Conselho Municipal de Defesa <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

COMPAB - Conselho Municipal <strong>do</strong> Patrimônio Cultural de Bombinhas<br />

COMTUMA - Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> e Meio Ambiente<br />

COMTUR – Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong><br />

CONAMA - Conselho Nacional <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

CONSEG - Conselho de Segurança<br />

CONSEMA - Conselho Estadual <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

EIA - Estu<strong>do</strong> de Impacto Ambiental<br />

EIP - Estu<strong>do</strong> de Impacto da Paisagem<br />

EIV - Estu<strong>do</strong> de Impacto de Vizinhança<br />

EMBRATUR - Instituto Brasileiro de <strong>Turismo</strong><br />

ETA – Estação de Tratamento de Água<br />

FAMAB - Fundação Municipal de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas<br />

FATMA - Fundação de Amparo à Tecnologia e ao Meio Ambiente<br />

FMT – Fun<strong>do</strong> Municipal de <strong>Turismo</strong><br />

FUNDEB - Fun<strong>do</strong> de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de<br />

Valorização <strong>do</strong>s Profissionais da Educação


FUNDEF – Fun<strong>do</strong> de Manutenção e Desenvolvimento <strong>do</strong> Ensino Fundamental e de<br />

Valorização <strong>do</strong> Magistério<br />

FUNTURISMO – Fun<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong> (Secretaria de Esta<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong>, Cultura e<br />

Esporte de Santa Catarina).<br />

GAAB - Grupo de Artistas e Artesãos de Bombinhas<br />

IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis<br />

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística<br />

ICMS - Competência Estadual<br />

IDH-M - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal<br />

IFES - Instituto Cenecista Fayal de Ensino Superior<br />

IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano<br />

IPVA – Competência Estadual<br />

ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza<br />

ITBI - Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Intervivos<br />

JUCESC - Junta Comercial de Santa Catariana<br />

LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias<br />

MAMB - Museu Aquário Marinho de Bombinhas<br />

MINC - Ministério da Cultural<br />

MTUR – Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

ONG – Organização Não Governamental<br />

PAC - Programa de Aceleração <strong>do</strong> Crescimento<br />

PAT - Perfil da Área Turística<br />

PDIL - Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Lazer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina<br />

PDITS - Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável<br />

PEMTI - Plano Estratégico de Marketing Turístico Integra<strong>do</strong><br />

PIB - Produto Interno Bruto<br />

PIT – Ponto de Informações Turísticas<br />

PRODETUR - Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Santa Catarina<br />

REFIM - Programa de Recuperação Fiscal de Bombinhas<br />

REGIN - Sistema de Registro Integra<strong>do</strong><br />

SANTUR - Santa Catarina <strong>Turismo</strong><br />

SEBRAE-SC - Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas de Santa<br />

Catarina<br />

SETUR – Secretaria de <strong>Turismo</strong>


SOL - Secretaria de Esta<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong>, Cultura e Esporte<br />

SWOT - Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades<br />

(Opportunities) e Ameaças (Threats)<br />

TCE – Tribunal de Contas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

UC – Unidade de Conservação<br />

UNESCO - Organização das Nações Unidas <strong>para</strong> a educação, a ciência e a cultura


28<br />

INTRODUÇÃO<br />

A atividade turística, em função da abrangência de elementos que se<br />

complementam na estruturação <strong>do</strong> produto turístico, demanda uma visão integra<strong>do</strong>ra<br />

<strong>do</strong> território, <strong>para</strong> possibilitar uma gestão mais eficiente e sustentável. Como expõe<br />

Beni (2006, p. 73) “o turismo, no Brasil, ainda não atingiu índices de<br />

desenvolvimento mais expressivos por causa da falta de uma visão sistêmica e<br />

holística”.<br />

Desta forma, propician<strong>do</strong> esta demandada visão holística da atividade<br />

turística no município de Bombinhas, foi elabora<strong>do</strong> o Plano de Fortalecimento<br />

Institucional pela empresa Contrei Consultoria em <strong>Turismo</strong> e Treinamento Ltda.,<br />

(conforme contrato nº 009/2010 FMT), envolven<strong>do</strong> análise (focan<strong>do</strong> no conjunto <strong>do</strong>s<br />

subsistemas, econômico, ambiental, cultural e social) e proposição de ações e<br />

estratégias num foco macro da gestão pública, com intervenções propostas a to<strong>do</strong>s<br />

os setores com respal<strong>do</strong> no turismo.<br />

O plano é destina<strong>do</strong> à gestão pública <strong>do</strong> turismo, que envolve o órgão gestor<br />

municipal e as entidades intervenientes na atividade. O produto formata<strong>do</strong> consiste<br />

em uma ferramenta <strong>para</strong> orientar o desenvolvimento sustentável da atividade<br />

turística de Bombinhas.<br />

Para a elaboração deste plano, foram realizadas 5 etapas, consistin<strong>do</strong> em:<br />

1ª etapa – Oficina de mobilização e formação de equipe de trabalho –<br />

nesta oficina foi apresenta<strong>do</strong> o plano de trabalho, constan<strong>do</strong> os objetivos,<br />

meto<strong>do</strong>logia e cronograma <strong>do</strong> plano, assim como, foram defini<strong>do</strong>s os representantes<br />

e também formada a equipe de trabalho.<br />

2ª etapa – Diagnóstico da gestão – o diagnóstico foi realiza<strong>do</strong> a partir da<br />

análise de to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos relaciona<strong>do</strong>s à atividade turística (planos, projetos,<br />

legislações etc.), aplicação de formulários pré-estrutura<strong>do</strong>s aos colabora<strong>do</strong>res da<br />

Secretaria Municipal de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, representantes <strong>do</strong><br />

COMTUR (Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong>) e representantes das Entidades<br />

relacionadas à atividade turística. Para elaborar o diagnóstico, foi seguidas a lista de<br />

atividades pré-definidas no <strong>do</strong>cumento de referência <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> plano.<br />

3ª etapa - Estratégias e plano de ações - as estratégias e ações propostas<br />

foram subsidiadas nas deficiências e necessidades de intervenções apontadas pelo<br />

diagnóstico da gestão pública <strong>para</strong> o turismo. Foi também seguida a lista de


29<br />

atividades pré-definidas no <strong>do</strong>cumento de referência <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> plano. As<br />

ações prioritárias foram indicadas e também priorizadas a partir <strong>do</strong> “Seminário de<br />

discussão das Estratégias e Plano de Ação”.<br />

4º etapa - Plano de Execução por Ações Prioritárias – com base nas<br />

ações priorizadas foram cria<strong>do</strong>s os fluxogramas de inter-relações e elabora<strong>do</strong>s os<br />

termos de referência.<br />

5º etapa - Versão preliminar <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento Institucional da<br />

Gestão Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> – a versão preliminar consiste neste <strong>do</strong>cumento, que<br />

engloba todas as etapas realizadas no plano em um único volume.<br />

O <strong>do</strong>cumento encontra-se dividi<strong>do</strong> em seis capítulos, sen<strong>do</strong>: 1º introdução,<br />

2º relatório da oficina de mobilização e formação da equipe de trabalho; 3º relatório<br />

<strong>do</strong> diagnóstico da gestão; 4º Estratégias e plano de ação segun<strong>do</strong>; 5º termos de<br />

referências das ações priorizadas e interdependência das ações e considerações<br />

finais.


30<br />

1 PLANO DE TRABALHO<br />

1.1 METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO<br />

1.1.1 Oficina de mobilização e formação de equipe de trabalho<br />

A oficina terá como objetivos:<br />

- Formar equipe de trabalho, no âmbito da administração municipal relativos<br />

à pasta turismo <strong>para</strong> acompanhamento das ações;<br />

- Elaborar Plano de Trabalho;<br />

- Realizar revisão e aprovação <strong>do</strong>s instrumentos de coleta de da<strong>do</strong>s que<br />

serão a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s na elaboração <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>:<br />

a) Pesquisa <strong>do</strong>cumental e normativa;<br />

b) Pesquisa semiestruturada, com representantes <strong>do</strong>s órgãos envolvi<strong>do</strong>s e<br />

atores <strong>do</strong> turismo;<br />

c) Pesquisa estruturada, com os gestores e técnicos <strong>do</strong>s Órgãos gestores<br />

municipais.<br />

- Alinhamento estratégico acerca da gestão <strong>para</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong><br />

turismo, com os titulares e dirigentes da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e demais órgãos<br />

intervenientes na atividade turística e a validação <strong>do</strong> Plano de Trabalho.<br />

A oficina será realizada mediante aplicação de meto<strong>do</strong>logias de<br />

planejamento participativo.<br />

1.1.2 Diagnóstico da gestão municipal<br />

O diagnóstico da gestão municipal, no âmbito <strong>do</strong> turismo, contempla<br />

análises diagnósticas da atuação <strong>do</strong> órgão gestor <strong>do</strong> turismo, conforme defini<strong>do</strong><br />

nos instrumentos formais de sua institucionalização, como também das condições<br />

de seu desempenho na sua organização e funcionamento, incluin<strong>do</strong> a estrutura<br />

administrativa.<br />

Como componentes da análise diagnóstica, ressalta-se ainda a aferição <strong>do</strong><br />

grau de associativismo local e de participação social na concepção, realização e<br />

avaliação <strong>do</strong> planejamento turístico, consideran<strong>do</strong>, por conseguinte, o diálogo entre


31<br />

as distintas instâncias institucionais <strong>para</strong> a definição de interesses comuns.<br />

O termo SWOT é uma sigla oriunda <strong>do</strong> idioma inglês, e é um acrónimo de<br />

Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e<br />

Ameaças (Threats).Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise,<br />

segun<strong>do</strong> PÚBLIO (2008) a análise SWOT foi criada por <strong>do</strong>is professores da<br />

Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro la<strong>do</strong>,<br />

TARAPANOFF (2001:209) indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há<br />

mais de três mil anos quan<strong>do</strong> cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu:<br />

"Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades<br />

e proteja-se contra as ameaças " (SUN TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante<br />

divulgada e citada por autores, é difícil encontrar uma literatura que aborde<br />

diretamente esse tema.<br />

Figura 1 - Representação da Matriz SWOT<br />

Fonte: Google, 2010.


32<br />

Tabela 1 - Matriz <strong>para</strong> o diagnóstico da Gestão Municipal<br />

Diagnóstico da Gestão Municipal<br />

SETOR:<br />

ITEM:<br />

SITUAÇÃO ATUAL:<br />

ANÁLISE SWOT:<br />

FORÇAS<br />

FRAQUEZAS<br />

OPORTUNIDADES<br />

AMEAÇAS<br />

PARECER:<br />

OBSERVAÇÃO:<br />

Fonte: Contrei, 2010<br />

Obs: Todas as ações solicitadas no termo de referência terão esta estrutura quan<strong>do</strong> possível.


33<br />

1.1.3 Estratégia e plano de ação<br />

Para contemplar este item deve-se apresentar o marco das diretrizes<br />

estratégicas, ten<strong>do</strong> em vista as alternativas de intervenção <strong>para</strong> o aperfeiçoamento<br />

da Gestão Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Há ainda o imperativo de definir, de forma estruturada, to<strong>do</strong>s os<br />

procedimentos e recursos que serão mobiliza<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a execução <strong>do</strong>s objetivos que<br />

foram expressos no escopo <strong>do</strong> termo. Ressalta-se, dessa forma, que o Plano de<br />

Ação de um projeto especifica ações, atividades, tarefas e recursos, encadea<strong>do</strong>s no<br />

tempo e no espaço, no intuito de potencializar a eficiência na realização das<br />

atividades <strong>do</strong> projeto.<br />

Para a concepção <strong>do</strong> marco de diretrizes estratégicas e <strong>do</strong> plano de ação e<br />

implementação deverá realizar as atividades a seguir:<br />

a) Marco das diretrizes estratégicas, incluin<strong>do</strong> alternativas de intervenção<br />

<strong>para</strong> o aperfeiçoamento da Gestão Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

b) Plano de Ação e Plano de Implementação <strong>do</strong> projeto;<br />

c) Indicação de prioridades das ações integrantes <strong>do</strong> Plano de ação;<br />

d) Cronograma físico-financeiro de execução das ações, destacan<strong>do</strong> as<br />

Categorias de Investimentos (Capacitação, consultoria, sistemas e equipamentos de<br />

informática, material de apoio e comunicação, instalações físicas e demais<br />

investimentos), os produtos, recursos e prazos.<br />

e) Seminário de trabalho <strong>para</strong> discussão das Estratégias e Plano de<br />

Ação, com posterior elaboração <strong>do</strong> relatório, conten<strong>do</strong> inclusive fotos, lista de<br />

presença e demais instrumentos comprobatórios da realização <strong>do</strong> evento;<br />

f) Estratégias e Plano de Ação apresenta<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong>.


34<br />

Tabela 2 - Matriz de orientação <strong>para</strong> a formulação das ações<br />

OBJETIVO 1<br />

ESTRATÉGIA A:<br />

O que<br />

Por que<br />

Como<br />

Quem faz<br />

Quan<strong>do</strong><br />

Investimento<br />

Resulta<strong>do</strong>s<br />

espera<strong>do</strong>s<br />

Indica<strong>do</strong>res<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

AÇÃO 1<br />

1.1.4 Plano de execução por ações prioritárias<br />

Cada uma das ações priorizadas na etapa anterior, a partir da discussão<br />

realizada em seminário de apresentação das proposições, deverá ser especificada<br />

de forma a permitir a seleção de fornece<strong>do</strong>r <strong>para</strong> sua implementação, bem como,<br />

deverão ser elabora<strong>do</strong>s os correspondentes termos de referência <strong>para</strong> contratação<br />

<strong>do</strong>s serviços e especificações <strong>do</strong>s equipamentos a serem adquiri<strong>do</strong>s, com o<br />

correspondente custo estima<strong>do</strong> e o memorial descritivo de eventuais propostas de<br />

adequações de instalações físicas.<br />

a) Fluxograma de interdependência das ações;<br />

b) Plano de Execução das Ações priorizadas, conten<strong>do</strong> cronograma e<br />

termos de referência.<br />

1.1.5 Versão preliminar <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento Institucional<br />

Será elaborada e entregue uma versão preliminar <strong>do</strong> plano, conten<strong>do</strong> a<br />

consolidação <strong>do</strong>s relatórios anteriores.


35<br />

1.1.6 Versão final <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento Institucional, conten<strong>do</strong> a<br />

consolidação <strong>do</strong>s relatórios anteriores<br />

Será elaborada e entregue uma versão final <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento<br />

Institucional da Gestão Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, concebi<strong>do</strong> após aprovação <strong>do</strong><br />

Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

1.2 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES<br />

Tabela 3- Cronograma de atividades - plano de trabalho<br />

PRODUTOS DESCRIÇÃO PRAZO DESEMBOLSO DATA<br />

Produto 1 Oficina de Mobilização e 20 dias a 10 % 18/08<br />

Formação de equipe de partir da<br />

trabalho<br />

assinatura <strong>do</strong><br />

contrato<br />

Produto 2 Diagnóstico da Gestão 60 dias a 25 % 29/09<br />

Municipal<br />

partir da<br />

assinatura <strong>do</strong><br />

contrato<br />

Produto 3 Estratégia e Plano de Ação 120 dias a 25 % 27/10<br />

partir da<br />

assinatura <strong>do</strong><br />

contrato<br />

Produto 4 Plano de Execução por 150 dias a 20 % 24/11<br />

Ações Prioritárias<br />

partir da<br />

assinatura <strong>do</strong><br />

contrato<br />

Produto 5 Versão preliminar <strong>do</strong> Plano 180 dias a 10 % 01/12<br />

de<br />

Fortalecimento partir da<br />

Institucional, conten<strong>do</strong> a assinatura <strong>do</strong><br />

consolidação <strong>do</strong>s relatórios contrato<br />

anteriores<br />

Produto Final Versão Final <strong>do</strong> Plano de - 10 % 08/12<br />

Fortalecimento Institucional<br />

da Gestão <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

1.3 REUNIÃO COM A EQUIPE DA SECRETARIA<br />

No dia 09 de agosto de 2010, foi realizada a primeira reunião com a equipe<br />

da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, <strong>para</strong> alinhamento<br />

estratégico e formação de equipe de trabalho, conforme lista de presença (Anexo A).<br />

Na oportunidade foram valida<strong>do</strong>s os instrumentos de coletas de da<strong>do</strong>s<br />

(questionários), a relação de <strong>do</strong>cumentos a serem disponibiliza<strong>do</strong>s e a serem<br />

consulta<strong>do</strong>s pela equipe da empresa contratada, assim como, definida a equipe de<br />

trabalho <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> departamento. To<strong>do</strong>s estes itens, apesar de serem valida<strong>do</strong>s


36<br />

pela Secretaria, também seriam leva<strong>do</strong>s à apreciação e validação na oficina de<br />

Mobilização e Formação de Equipe de Trabalho.


37<br />

2 OFICINA DE MOBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DE EQUIPE DE TRABALHO<br />

2.1 APRESENTAÇÃO<br />

Este capítulo tem por objetivo relatar a “Oficina de Mobilização e Formação<br />

de Equipe de Trabalho”, realizada no dia 19 de agosto de 2010, no Auditório da<br />

Prefeitura Municipal de Bombinhas. Esta atividade estava prevista na ação “Plano de<br />

Fortalecimento Institucional da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas”, conforme<br />

processo licitatório 004/2010, contrato nº. 009/2010 FMT.<br />

Figura 2 – Participantes da oficina de mobilização.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

2.2 EQUIPE DE CONSULTORES CONTREI CONSULTORIA<br />

A oficina foi organizada por alguns membros da empresa contratada, Contrei<br />

Consultoria, composta pelos seguintes consultores presentes:<br />

Rafael Koepp Soldateli – Coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Projeto - Bacharel em <strong>Turismo</strong><br />

e Hotelaria; Especialista em Marketing Comunicação e Negócios; Especialista em<br />

Desenvolvimento Territorial e <strong>Turismo</strong> Rural;


38<br />

Daiana Bastezini – Bacharel em <strong>Turismo</strong>; Especialista em Desenvolvimento<br />

Territorial e <strong>Turismo</strong> Rural; Mestranda em Arquitetura e Urbanismo;<br />

Marinês Walkowski – Bacharel em <strong>Turismo</strong>; Mestre em Arquitetura e<br />

Urbanismo; Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo;<br />

Murilo de Carvalho – Bacharel em Arquitetura e Urbanismo; Especialista<br />

em Engenharia Ambiental; Mestran<strong>do</strong> em Gestão Urbana;<br />

Roberto Wöhlke – Bacharel em Direito; Bacharel em Ciências Políticas;<br />

Especialista em Direito Empresarial; Mestran<strong>do</strong> em Sociologia Política;<br />

2.3 OBJETIVOS DA OFICINA<br />

O objetivo foi mobilizar os atores locais a participarem <strong>do</strong> processo e buscar<br />

subsídios <strong>para</strong> o alinhamento estratégico acerca da gestão <strong>do</strong> turismo de<br />

Bombinhas, com os titulares e dirigentes da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico e demais órgãos intervenientes na atividade turística,<br />

com vistas a validar o Plano de Trabalho proposto pela empresa contratada.<br />

2.4 PARTICIPANTES DA OFICINA<br />

Partici<strong>para</strong>m da oficina: representantes das Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, de Planejamento e da Pesca; Fundação <strong>do</strong> Meio<br />

Ambiente; da Policia Civil; <strong>do</strong> Conselho de <strong>Turismo</strong> (COMTUR); <strong>do</strong> Conselho de<br />

Segurança – CONSEG; equipamentos turísticos (pousadas, museus, entre outros);<br />

<strong>do</strong> Grupo de Artistas e Artesãos de Bombinhas (GAAB); da Associação das<br />

Mulheres que Agem (AMA) e da Associação de Mora<strong>do</strong>res de Zimbros totalizan<strong>do</strong><br />

17 pessoas, conforme lista de presença constante no anexo B.<br />

2.5 APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA E VALIDAÇÃO DOS TRABALHOS<br />

A oficina teve início às 17 horas com a abertura e anúncio <strong>do</strong>s trabalhos pelo


39<br />

Secretario Municipal de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Sr. Cláudio Souza.<br />

Na sequencia o Sr. Rafael Soldateli, coordena<strong>do</strong>r da equipe da empresa contratada<br />

(CONTREI), apresentou o plano de trabalho proposto <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> Plano de<br />

Fortalecimento Institucional da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> município.<br />

A explanação consistiu na apresentação sobre a premissa <strong>do</strong> Programa de<br />

Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Santa Catarina (PRODETUR/SC); o Plano de<br />

Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável (PDITS), enfatizan<strong>do</strong> o<br />

enquadramento de Bombinhas nas nucleações de “<strong>Turismo</strong> de Aventura e Natureza”<br />

e “Sol e Praia”; os objetivos <strong>do</strong> plano, meto<strong>do</strong>logia e etapas <strong>do</strong> trabalho; o<br />

cronograma e a equipe da empresa responsável pela execução <strong>do</strong> trabalho. Os<br />

slides referentes a esta apresentação encontram-se no Apêndice A.<br />

O plano de trabalho foi valida<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> como único questionamento o<br />

perío<strong>do</strong> de vigência <strong>do</strong> plano a ser elabora<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> o esclarecimento de que este<br />

deverá orientar as ações da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico<br />

sem tempo determina<strong>do</strong>. As fotos da oficina seguem abaixo (Figuras 3 e 4) :<br />

Figura 3 - Abertura da oficina pelo Secretario de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.


40<br />

Figura 4 - Apresentação <strong>do</strong> plano de trabalho pelo coord. da equipe.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

2.6 LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES REFERENTE À ATIVIDADE<br />

TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE BOMBINHAS<br />

Com vistas a obter informações com os participantes da oficina sobre a<br />

situação da atividade turística de Bombinhas, foi aplicada uma meto<strong>do</strong>logia de<br />

planejamento participativo, denominada METAPLAN. A oficina foi moderada pelos<br />

profissionais da equipe da Contrei, Murilo de Carvalho e Marinês Walkowski.<br />

Conforme fotos (figura 5 e 6).<br />

Figura 5 - Apresentação da meto<strong>do</strong>logia.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.


41<br />

Figura 6 - Modera<strong>do</strong>res <strong>do</strong> METAPLAN.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010<br />

Ten<strong>do</strong> em vista o tamanho <strong>do</strong> grupo, foram distribuídas tarjetas individuais,<br />

<strong>para</strong> os participantes. Em todas as etapas cada participante preencheu uma ou mais<br />

tarjetas referente ao tema (Figura 7), na sequencia elas foram coladas na parede e<br />

discutidas com o grupo, forman<strong>do</strong> uma priorização por tema, conforme arranjos<br />

abaixo descritos. Cada etapa durou aproximadamente 15 minutos, sen<strong>do</strong> 5 <strong>para</strong><br />

preenchimento e 10 <strong>para</strong> discussão e priorização.<br />

Figura 7 - Preenchimento das tarjetas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010


42<br />

2.6.1 A vocação turística de Bombinhas<br />

Foram priorizadas as 3 (três) vocações mais importantes (com sugestões<br />

que se complementam), conforme foto 8, as quais consistiram em:<br />

- Ecoturismo/<strong>Turismo</strong> de Natureza;<br />

- <strong>Turismo</strong> de Praia (incluin<strong>do</strong> atividades náuticas, mergulho e aventura);<br />

- <strong>Turismo</strong> Cultural (incluin<strong>do</strong> gastronomia, arte e pesca/<strong>aqui</strong>cultura)<br />

Figura 8 - Vocações turísticas de Bombinhas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010<br />

2.6.2 Visão de futuro <strong>do</strong> turismo de Bombinhas<br />

Novamente ocorreu a priorização (figura 9), onde as tarjetas foram<br />

organizadas de uma forma complementar, buscan<strong>do</strong> formar uma visão única sobre:<br />

- Paraíso;<br />

- Sustentabilidade turística e ambiental;<br />

- Preservação <strong>para</strong> um ambiente mais desenvolvi<strong>do</strong>;<br />

- Cidade Parque;<br />

- Belas Praias/Muitas opções de ecoturismo/Muitos atrativos<br />

culturais/excelente gastronomia;


43<br />

Figura 9 - Vocações turísticas de Bombinhas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010<br />

2.6.3 Fatores positivos<br />

Os pontos positivos <strong>do</strong> turismo de Bombinhas foram cola<strong>do</strong>s (figura 10) e<br />

discuti<strong>do</strong>s com o grupo:<br />

- Potencial turístico/ museus/ título de 4ª melhor praia/ Festa da Tainha, <strong>do</strong><br />

Marisco e Semana da Gastronomia;<br />

- Vontade administrativa;<br />

- Mar/ Belas praias/ muitos atrativos culturais/ excelentes insumos <strong>para</strong> a<br />

gastronomia/ muitos atrativos naturais;<br />

- Infraestrutura de mergulho;<br />

- Trilhas;<br />

- Belezas naturais/ áreas verdes/ natureza/ sossego/ qualidade <strong>do</strong>s atrativos<br />

naturais/ Beleza natural (praias, mar);<br />

- Oferta de meios de hospedagem.


44<br />

Figura 10 - Fatores Positivos <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010<br />

2.6.4 Fatores negativos ou a melhorar<br />

Os pontos negativos ou a melhorar no turismo de Bombinhas foram desta<br />

forma elenca<strong>do</strong>s pelos grupos (figura 11):<br />

- Superlotação/ Segurança/ Estruturar trilhas existentes no município/<br />

Segun<strong>do</strong> acesso/ Vias urbanas;<br />

- Falta de comprometimento/ Falta de integração e cooperação/<br />

Negativismo/ Inadimplência tributária;<br />

- Saneamento/ Infraestrutura pública (escola, educação, lixo, ruas) /<br />

Melhorar acesso/ Serviços nos restaurantes;<br />

- Falta de cuida<strong>do</strong>s com a conservação das praias/ Falta explorar os<br />

atrativos naturais e culturais/ Falta aproveitar melhor o potencial gastronômico/<br />

Cidade feia;<br />

- Poluição sonora.


45<br />

Figura 11 - Fatores negativos ou a melhorar no <strong>Turismo</strong> de Bombinhas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010<br />

2.7 EQUIPE DE TRABALHO E APOIO PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE<br />

FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL DA GESTÃO PÚBLICA DO TURISMO DE<br />

BOMBINHAS<br />

Após a finalização da oficina, formalizou-se a equipe de trabalho, com os<br />

membros da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, sen<strong>do</strong> que to<strong>do</strong>s<br />

os participantes da oficina disponibilizaram-se a apoiar, acompanhar os processos e<br />

participar das etapas de elaboração <strong>do</strong> plano, fornecen<strong>do</strong> as informações<br />

necessárias <strong>para</strong> a formulação <strong>do</strong> mesmo.<br />

2.8 ENCAMINHAMENTOS<br />

A oficina possibilitou a equipe de consultores terem contato com<br />

representantes de alguns setores <strong>do</strong> turismo de Bombinhas.<br />

Além de validar o plano de trabalho, foi possível verificar o ponto de vista da<br />

população local sobre a atividade turística, considerada no Plano de Gestão.<br />

Na oportunidade a equipe aproveitou <strong>para</strong> comunicar ao grupo sobre as<br />

entrevistas da etapa seguinte, que integram o diagnóstico, realizadas com os<br />

membros da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, COMTUR e<br />

Entidades relacionadas ao turismo de Bombinhas, além de explicar os<br />

procedimentos de agendamento e de aplicação <strong>do</strong>s questionários.


46<br />

3 DIAGNÓSTICO DA GESTÃO MUNICIPAL<br />

3.1 APRESENTAÇÃO<br />

Para embasar a proposta <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento Institucional da Gestão<br />

Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>do</strong> Município de Bombinhas, foi necessária a realização <strong>do</strong><br />

diagnóstico da gestão <strong>do</strong> turismo deste município.<br />

O diagnóstico pressupõe um abrangente conhecimento <strong>do</strong> objeto foco da<br />

pesquisa (neste caso o município de Bombinhas), consistin<strong>do</strong> num amplo<br />

levantamento de informações, interpretação e descrição <strong>do</strong> cenário da gestão<br />

turística <strong>do</strong> destino.<br />

Conforme solicitação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento referência (edital 004/2010/contrato nº.<br />

009/2010 FMT):<br />

O diagnóstico da gestão municipal, no âmbito <strong>do</strong> turismo, contemplou a<br />

análise diagnóstica da atuação <strong>do</strong> órgão gestor <strong>do</strong> turismo, conforme<br />

defini<strong>do</strong> nos instrumentos formais de sua institucionalização, como<br />

também das condições de seu desempenho na sua organização e<br />

funcionamento, incluin<strong>do</strong> a estrutura administrativa. Como componentes<br />

da análise diagnóstica, ressalta-se ainda a aferição <strong>do</strong> grau de<br />

associativismo local e de participação social na concepção, realização e<br />

avaliação <strong>do</strong> planejamento turístico, consideran<strong>do</strong>, por conseguinte, o<br />

diálogo entre as distintas instâncias institucionais <strong>para</strong> a definição de<br />

interesses comuns.<br />

Foram consideradas duas análises neste processo, a técnica, focada na<br />

análise <strong>do</strong>cumental, estrutural, arranjo institucional, entre outros, e a social, baseada<br />

no ponto de vista da sociedade civil organizada e <strong>do</strong>s representantes <strong>do</strong> órgão oficial<br />

de turismo municipal.<br />

A etapa de diagnóstico contou com a seguinte meto<strong>do</strong>logia <strong>para</strong> a sua<br />

realização:<br />

1ª - Na reunião de mobilização da população local <strong>para</strong> o Plano de<br />

Fortalecimento Institucional, realizada no dia 18 de agosto de 2010, no Auditório da<br />

Prefeitura Municipal de Bombinhas, onde partici<strong>para</strong>m os membros das principais<br />

entidades <strong>do</strong> Município, foi aplica<strong>do</strong> o METAPLAN, onde foram coleta<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

sobre os pontos fortes e fracos <strong>do</strong> turismo <strong>do</strong> município e as sugestões <strong>para</strong><br />

melhorar a atividade, os quais foram considera<strong>do</strong>s neste diagnóstico.


47<br />

As quatro etapas seguintes (2ª, 3ª, 4ª e 5ª) ocorreram <strong>para</strong>lelamente,<br />

consistin<strong>do</strong> cada uma em:<br />

2ª – Levantamento e análise de <strong>do</strong>cumentos pertinentes a gestão da<br />

atividade turística <strong>do</strong> município e região turística <strong>do</strong> qual ele integra, assim como de<br />

materiais promocionais.<br />

3ª – Entrevista com o Prefeito e os membros da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> (COMTUR) e de<br />

entidades relacionadas a atividade turística. O objetivo das entrevistas foi propiciar<br />

uma análise da percepção <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s com relação ao turismo e a gestão<br />

pública da atividade turística. Para cada um <strong>do</strong>s segmentos foi elabora<strong>do</strong> um<br />

formulário individual, coletan<strong>do</strong> informações genéricas da atividade e específicas da<br />

atuação de cada setor.<br />

4ª – Pesquisa in loco da estruturação turística. Nesta etapa, a equipe<br />

percorreu to<strong>do</strong> o município, identifican<strong>do</strong> equipamentos e atrativos turísticos;<br />

levantan<strong>do</strong> pontos deficientes e potenciais; analisan<strong>do</strong> questões ambientais e<br />

sociais entre outros. Foi realiza<strong>do</strong> um levantamento fotográfico <strong>do</strong>s aspectos mais<br />

importantes.<br />

5ª – Entrevistas não estruturadas com representantes das Secretarias e<br />

órgãos da estrutura administrativa (com maior relação com a Secretaria de <strong>Turismo</strong><br />

e Desenvolvimento Econômico) <strong>para</strong> obtenção de informações acerca de aspectos<br />

relaciona<strong>do</strong>s à urbanização, fiscalizações, cadastro, questões ambientais,<br />

legislação, entre outras.<br />

6ª – Análise e descrição geral de to<strong>do</strong>s os elementos levanta<strong>do</strong>s. Para<br />

auxiliar esta etapa, conforme orienta<strong>do</strong> no Termo de Referência (edital<br />

004/2010/contrato nº. 009/2010 FMT), foi aplica<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> SWOT (figura 12), sigla<br />

oriunda <strong>do</strong> idioma inglês que é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas<br />

(Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).


48<br />

Figura 12 - Análise SWOT.<br />

Fonte: Google, 2010.<br />

7ª – Tabulação das informações quantitativas das pesquisas. Com base na<br />

aplicação <strong>do</strong>s questionários com os membros <strong>do</strong> COMTUR, foram tabuladas<br />

algumas questões e o resulta<strong>do</strong>, na integra, encontra-se nos diversos setores, foco<br />

desta análise.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na etapa <strong>do</strong> diagnóstico estão descritos a seguir. Vale<br />

ressaltar que este <strong>do</strong>cumento encontra-se dividi<strong>do</strong> em 3 etapas, a primeira, consiste<br />

em uma breve caracterização <strong>do</strong> município, a segunda caracteriza-se pela análise<br />

temática e a terceira consiste de uma análise perceptiva efetuada junto aos diversos<br />

segmentos turísticos <strong>do</strong> município de Bombinhas.<br />

A análise temática encontra-se sub dividida em 5 áreas:<br />

A. Planejamento e Gestão Estratégica <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

B. Qualificação da Oferta Turística;<br />

C. Gestão <strong>do</strong> Uso Turístico <strong>do</strong>s Recursos Naturais, Culturais e <strong>do</strong><br />

Patrimônio Histórico;<br />

D. Melhoria de Estrutura, Organização e Operação da Gestão Turística;<br />

E. Gestão <strong>do</strong> Meio Ambiente.<br />

3.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO<br />

Bombinhas, localiza<strong>do</strong> no esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e integrante da<br />

Secretaria de Desenvolvimento Regional de Itajaí, está distante aproximadamente


49<br />

60 km da Capital Catarinense. De acor<strong>do</strong> com o Instituto Brasileiro de Geografia e<br />

Estatística - IBGE (2010) possui 14.312 habitantes, distribuí<strong>do</strong>s em uma área de<br />

36,6 km² (menor município em área <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina).<br />

Habitada inicialmente por índios, que deixaram suas marcas nos sítios<br />

arqueológicos e inscrições rupestres junto às praias, foi posteriormente coloniza<strong>do</strong><br />

por espanhóis, que a serviço <strong>do</strong> Rei da Espanha, chegaram a enseada de Zimbros,<br />

dan<strong>do</strong>-lhe o nome de São Sebastião (ACHO TUDO E REGIÃO, 2010, web).<br />

Pertenceu ao município de Porto Belo até 1992, quan<strong>do</strong> então foi emancipa<strong>do</strong>.<br />

O clima <strong>do</strong> município é tempera<strong>do</strong> quente, com temperatura média entre<br />

16ºC e 27ºC. A economia encontra-se baseada no turismo, maricultura e a pesca<br />

artesanal.<br />

Em relação aos seus aspectos sociais, conforme SEBRAE-SC (2010) o<br />

município ocupa a 94ª posição estadual no Índice de Desenvolvimento Humano<br />

Municipal (IDH-M) e a 104º referente ao Produto Interno Bruto (PIB), contribuin<strong>do</strong><br />

com 0,14% da composição <strong>do</strong> PIB catarinenses. A taxa de alfabetismo é 93,97%.<br />

Referente a infraestrutura de saúde, possui 5 Centros de Unidade Básica de<br />

Saúde e 1 unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia. Não existem leitos<br />

hospitalares.<br />

Bombinhas é uma península, com aproximadamente 37 praias<br />

(PREFEITURA MUNICIPAL DE BOMBINHAS, 2009), com acesso pela SC 412,<br />

interligada a BR 101, principal ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e também<br />

acesso de turistas ao litoral catarinense. Contu<strong>do</strong>, a existência de apenas um acesso<br />

tem mostra<strong>do</strong> uma deficiência, especialmente na alta temporada, pelo excessivo<br />

fluxo de veículos, causan<strong>do</strong> congestionamentos.<br />

Atualmente integra a Região Turística denominada COSTA VERDE & MAR,<br />

juntamente com outros 10 municípios da região, entre eles o destino indutor<br />

Balneário Camboriú e as cidades de Itapema, Balneário Piçarras, Itajaí e Penha.<br />

Esta Região Turística obteve uma participação média na movimentação turística <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de 46,11%, consideran<strong>do</strong> os três últimos anos de pesquisa de demanda<br />

realizada pela SANTUR. Vale evidenciar que o município integra a AMFRI<br />

(Associação <strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí), onde se encontra estrutura<strong>do</strong> o<br />

Consórcio Turístico Intermunicipal CITMAR, que vem promoven<strong>do</strong> diversas ações<br />

pautadas na política de regionalização turística.<br />

Também participa <strong>do</strong> Convention & Visitors Bureau Costa Esmeralda,


50<br />

juntamente com Itapema e Porto Belo.<br />

O órgão oficial de turismo em Bombinhas é a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que conta com cinco funcionários, sen<strong>do</strong> três efetivos<br />

(<strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma turismóloga) e <strong>do</strong>is comissiona<strong>do</strong>s (Diretora de<br />

<strong>Turismo</strong>, que atualmente é uma publicitária, e Secretário, atualmente um bacharel<br />

em turismo). A Secretaria funciona junto a um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is Postos de Informações<br />

Turísticas <strong>do</strong> município, sen<strong>do</strong> que, durante os meses de maior fluxo turístico, o<br />

atendimento nestes postos é feito por técnicos em turismo ou estagiários<br />

contrata<strong>do</strong>s temporariamente.<br />

Recentemente, a Praia de Bombinhas, pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivo, ficou<br />

em 4º lugar no prêmio da Revista Viagem e <strong>Turismo</strong> 2010, “A Escolha <strong>do</strong> Leitor”, na<br />

modalidade “Melhores praias <strong>do</strong> país”. Este fato demonstra o potencial já reconheci<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> município como destino turístico.<br />

O fluxo turístico já é consolida<strong>do</strong>, comprova<strong>do</strong> nas pesquisas de demanda<br />

tanto <strong>do</strong> órgão oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – Santa Catarina <strong>Turismo</strong> (SANTUR), conforme<br />

menciona<strong>do</strong>, como da pesquisa realizada pelo órgão oficial <strong>do</strong> município, que serão<br />

mais bem abordadas no decorrer deste <strong>do</strong>cumento.<br />

3.3 ANÁLISE TEMÁTICA<br />

3.3.1 Planejamento e Gestão Estratégica <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

A análise referente ao Planejamento e a Gestão Estratégica <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

contempla os seguintes compromissos:<br />

1. Identificar, quantificar e qualificar a importância da atividade turística na<br />

economia local;<br />

2. Analisar o sistema de informações estatísticas e <strong>do</strong>cumentais <strong>do</strong><br />

turismo que alimentam o planejamento e a tomada de decisão no segmento,<br />

consideran<strong>do</strong> o exame <strong>do</strong>s procedimentos, instrumentos, fluxos e registros das<br />

informações;<br />

3. Identificar as ações de cooperação entre as unidades setoriais da<br />

Prefeitura Municipal e demais instituições na ordenação <strong>do</strong> espaço turístico e<br />

regulamentação da atividade


51<br />

4. Examinar a adequação da segmentação turística a<strong>do</strong>tada no município<br />

com a estratégia de promoção <strong>do</strong> turismo da região, ten<strong>do</strong> em vista as diretrizes<br />

referendadas nos planos de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo;<br />

5. Analisar os procedimentos de aprovação de parcelamento <strong>do</strong> solo<br />

urbano <strong>para</strong> fins turísticos;<br />

6. Analisar os procedimentos de concessão de habite-se <strong>para</strong> as<br />

edificações ou de alvará de funcionamento <strong>para</strong> os estabelecimentos, especialmente<br />

os destina<strong>do</strong>s às atividades turísticas;<br />

7. Analisar os procedimentos de abertura de empresa <strong>do</strong> segmento<br />

turístico, seu fluxo e legislação;<br />

8. Avaliar a capacidade de fiscalização municipal referente aos aspectos<br />

urbanísticos e edilícios;<br />

9. Avaliar o Cadastro Imobiliário implanta<strong>do</strong> no município, com vista a sua<br />

transformação em Cadastro Multifinalitário, que permita o estabelecimento de<br />

parâmetros <strong>para</strong> a cobrança <strong>do</strong> Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a<br />

identificação e espacialização das áreas e edificações servidas com infraestrutura<br />

básica, equipamentos urbanos e comunitários, a melhor distribuição destes<br />

equipamentos, a hierarquização <strong>do</strong> sistema viário e definição <strong>do</strong>s circuitos <strong>para</strong><br />

transporte coletivo.<br />

3.3.1.1 Fichas da Análise Temática<br />

ITEM A.1<br />

Identificar, quantificar e qualificar a importância da atividade turística<br />

na economia local<br />

Situação atual<br />

O turismo é considera<strong>do</strong> a principal atividade econômica <strong>do</strong> município,<br />

segui<strong>do</strong> da Pesca Artesanal e maricultura. Bombinhas apresenta um significativo<br />

número de equipamentos turísticos. Segun<strong>do</strong> a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico (PREFEITURA MUNICIPAL DE BOMBINHAS, 2009),


52<br />

existem 141 pousadas e hotéis, soman<strong>do</strong> 11.560 leitos; 15 campings e 1 albergue.<br />

Além deles, somam-se 96 residenciais, alguns deles, utiliza<strong>do</strong>s <strong>para</strong> aluguel aos<br />

turistas nas temporadas. Referente a serviço de alimentação (restaurantes,<br />

pizzarias, lanchonetes e confeitarias) há um total de 57 estabelecimentos 1 .<br />

Na arrecadação municipal o turismo é uma das principais atividades,<br />

entretanto, não foi possível mensurar, em função da existência de inúmeros<br />

equipamentos informais, principalmente as casas de aluguel e os residenciais, que<br />

atualmente pagam impostos referentes à habitação, mas prestam serviços de<br />

hospedagem com foco turístico. Esta é uma dificuldade encontrada pela gestão<br />

pública, que vem buscan<strong>do</strong> alternativas <strong>para</strong> saná-la.<br />

Os equipamentos de hospedagem possuem uma taxa de ocupação média<br />

de 29% anual. A baixa ocupação se dá em função <strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> número de casas e<br />

apartamentos de aluguel e a sazonalidade.<br />

Segun<strong>do</strong> a última pesquisa de demanda de 2009 e 2010 da Prefeitura<br />

Municipal (BOMBINHAS, 2010)), a maioria <strong>do</strong>s turistas que visitam o município se<br />

hospedam em casa-própria (segunda residência), casa de aluguel ou de amigos ou<br />

parentes, permanecen<strong>do</strong> em média mais de 6 dias, considera<strong>do</strong> uma boa média de<br />

permanência.<br />

Há um número eleva<strong>do</strong> de excursionistas que passa por Bombinhas,<br />

aponta<strong>do</strong> na pesquisa como 13% <strong>do</strong> total de visitantes. O gasto médio de mais da<br />

metade <strong>do</strong>s visitantes é de R$ 300,00 a cada três pessoas. Isto demonstra a<br />

necessidade de pensar estratégias que possibilitem o aumento <strong>do</strong>s gastos <strong>do</strong> turista,<br />

inclusive, que ampliem o consumo daqueles que utilizam as casas de aluguel e<br />

segunda residência.<br />

A sazonalidade é um agravante. A temporada inicia em 01 de novembro e<br />

geralmente se estende até o carnaval, após este perío<strong>do</strong> o fluxo turístico diminui<br />

drasticamente. Com base nas entrevistas realizadas durante a elaboração <strong>do</strong><br />

diagnóstico, obteve-se a informação de que o mergulho foi, durante muito tempo,<br />

uma estratégia de atração de turistas com perfil qualifica<strong>do</strong> que utilizavam os<br />

1<br />

Os da<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s referem-se ao levantamento na época da realização <strong>do</strong><br />

diagnóstico, contu<strong>do</strong>, conforme da<strong>do</strong>s de 2012 disponíveis no site<br />

(Bombinhas, 2012), atualmente são 137 hotéis (totalizan<strong>do</strong> 9 mil<br />

leitos) e 200 estabelecimentos de alimentação. Ressalta-se que após a realização deste diagnóstico<br />

(em 2010) foi realizada uma ação que motivou o cadastramento de empreendimentos de Bombinhas<br />

no CADASTUR.


53<br />

serviços fora de temporada. Entretanto, com a implantação da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>,<br />

o potencial de mergulho <strong>do</strong> município (conforme informações obtidas nas<br />

entrevistas), diminuiu <strong>para</strong> 15% da capacidade, tornan<strong>do</strong>-se pouco atrativo a este<br />

público. Em função desta queda, fora de temporada alguns equipamentos fecham,<br />

deixan<strong>do</strong> de gerar receita.<br />

Vale ressaltar que há também <strong>do</strong>is agravantes: o primeiro refere-se a<br />

informalidade de alguns empreendimentos, especialmente de hospedagem, que<br />

assumem condições de registro diferentes da atividade prática (pousada), refletin<strong>do</strong><br />

na isenção <strong>do</strong> pagamento de impostos. Atualmente, os equipamentos de<br />

hospedagem cadastra<strong>do</strong>s na receita são inferiores ao que consta no inventário da<br />

Secretaria. O segun<strong>do</strong> ponto refere-se aos excursionistas. Estes turistas usufruem<br />

pouco <strong>do</strong>s serviços turísticos, além disto, o consumo maior é em barracas ou<br />

carrinhos <strong>do</strong>s ambulantes, que contribuem com um valor fixo anual (pago no início<br />

de cada temporada) embora seja significativo, são valores que não geram receita<br />

com a oscilação <strong>do</strong> consumo.<br />

Com base nos Decretos nº 1452/2010 e 1461/2010, que dispõem sobre o<br />

licenciamento das atividades temporárias de ambulantes e presta<strong>do</strong>res de serviços,<br />

as taxas de ambulantes variam de R$ 50,00 (artesãos, vende<strong>do</strong>res de rede e<br />

alugueis de cadeiras, caiaques etc.) e R$ 10.000,00 (<strong>para</strong> venda de sorvetes e<br />

picolés em caixa de isopor, por empresa), as demais atividades de presta<strong>do</strong>res de<br />

serviços em pontos fixos, varia de R$ 200,00 e R$ 500,00, conforme a atividade<br />

praticada. Ainda, os ambulantes estão limita<strong>do</strong>s a venda de apenas refrigerante,<br />

água, churros e picolé. Foi reduzi<strong>do</strong> o ponto de vendas de redes, passan<strong>do</strong> de 32<br />

<strong>para</strong> 12 pontos fixos.<br />

Ainda com relação a importância <strong>do</strong> turismo <strong>para</strong> a economia, ressalta-se<br />

que, com base no relatório <strong>do</strong> Plano Estratégico <strong>do</strong> Marketing Turístico Integra<strong>do</strong> –<br />

PEMTI (IFES, 2006), o município se destacou com um <strong>do</strong>s maiores índices de<br />

empreendimentos novos, 14,75%, <strong>do</strong> total de municípios que compõem a AMFRI<br />

(Associação <strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí), geran<strong>do</strong> em 2004, 2.505 postos de<br />

trabalho, sen<strong>do</strong> um total de 197,85% de evolução entre 2000 e 2004, perden<strong>do</strong><br />

apenas <strong>para</strong> o município de Balneário Camboriú com 31,48%.


54<br />

Pontos fortes<br />

- Número de equipamentos turísticos;<br />

- Elevada contribuição <strong>do</strong> turismo na economia local;<br />

- Legislação específica <strong>para</strong> os ambulantes;<br />

Pontos fracos<br />

- Baixo gasto médio de turistas;<br />

- Sazonalidade;<br />

- Baixa ocupação;<br />

- Eleva<strong>do</strong> número de casas e apartamentos de aluguel (limitan<strong>do</strong> a<br />

arrecadação a cobrança <strong>do</strong> IPTU);<br />

-Equipamentos informais;<br />

Oportunidades<br />

- Pensar estratégias <strong>para</strong> ampliar o potencial das atividades de mergulho;<br />

- Incentivos a diversificação da oferta turística o ano inteiro;<br />

- Pensar estratégias em conjunto com a iniciativa privada <strong>para</strong> ampliar o<br />

consumo <strong>do</strong>s turistas e excursionistas;<br />

Ameaças<br />

- Baixa nos investimentos no setor hoteleiro;<br />

- Fechamento de alguns empreendimentos em função da sazonalidade;<br />

- Restrição <strong>do</strong> potencial de mergulho;<br />

Parecer<br />

O turismo, sem dúvida, se apresenta como a principal atividade econômica<br />

<strong>do</strong> município. Além disto, as demais atividades econômicas principais acabam direta<br />

ou indiretamente receben<strong>do</strong> a influência <strong>do</strong> turismo. Um exemplo disto são os


55<br />

produtos da pesca e da maricultura, consumi<strong>do</strong>s pelos equipamentos, ofertan<strong>do</strong>-os<br />

aos turistas.<br />

Contu<strong>do</strong>, <strong>do</strong>is aspectos relevantes são o eleva<strong>do</strong> número de excursionistas,<br />

que apenas passam o dia e não usufruem significativamente <strong>do</strong>s produtos locais,<br />

além <strong>do</strong>s visitantes que usufruem de casas de aluguel ou segunda residência e<br />

deixam de refletir em resulta<strong>do</strong>s efetivos na arrecadação <strong>do</strong> ISS pela prestação de<br />

serviços de hospedagem. Consideran<strong>do</strong> também o descontrole relaciona<strong>do</strong> aos<br />

equipamentos informais.<br />

A sazonalidade também se mostra um agravante, especialmente após a<br />

redução <strong>do</strong> potencial de mergulho, que era um nicho estratégico de merca<strong>do</strong> <strong>para</strong> o<br />

perío<strong>do</strong> de baixa temporada.<br />

ITEM A.2<br />

Analisar o sistema de informações estatísticas e <strong>do</strong>cumentais <strong>do</strong><br />

turismo que alimentam o planejamento e a tomada de decisão no segmento,<br />

consideran<strong>do</strong> o exame <strong>do</strong>s procedimentos, instrumentos, fluxos e registros<br />

das informações<br />

Situação atual<br />

Embora não exista um software específico <strong>para</strong> o registro e manuseio de<br />

informações, a Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Desenvolvimento Econômico de<br />

Bombinhas possui informações consistentes. Além da pesquisa de demanda,<br />

realizada frequentemente pelo órgão oficial de turismo no Esta<strong>do</strong> de Santa<br />

Catariana – SANTUR (a última realizada foi na temporada de 2008) realizam<br />

também uma pesquisa própria. Justifica-se tal ação em função da necessidade de<br />

conhecer de forma mais abrangente o perfil <strong>do</strong>s turistas que percorrem o município,<br />

inclusive os procedentes de municípios próximos (também os excursionistas), que<br />

são desconsidera<strong>do</strong>s pela pesquisa da SANTUR.<br />

Existe um inventário da oferta turística, realiza<strong>do</strong> pela própria secretaria,<br />

abrangen<strong>do</strong> os equipamentos turísticos e de apoio, atrativos, aspectos sociais,<br />

econômicos e culturais, entre outros. Contu<strong>do</strong>, os da<strong>do</strong>s são bastante genéricos e


56<br />

não contemplam os detalhes específicos, especialmente <strong>do</strong>s equipamentos. Além<br />

disto, as informações culturais e <strong>do</strong>s atrativos naturais não esclarecem se estes se<br />

encontram estrutura<strong>do</strong>s e em condições de comercialização turística. Não foram<br />

identifica<strong>do</strong>s processos de registros contínuos destas informações, evidencian<strong>do</strong> a<br />

necessidade de atualização imediata e constante <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s.<br />

Também se demanda que as informações não tenham um caráter apenas<br />

cadastral, são necessárias informações mais específicas referentes as opções e<br />

tipos de serviços que ofertam, estrutura física, padrão de qualidade, dias e horários<br />

de atendimento, particularidades e diferenciais de cada empreendimento, entre<br />

outros.<br />

Ainda, não existe um planejamento estratégico de Bombinhas, com a<br />

definição de objetivos e estratégias que propiciem a orientação e a atuação da<br />

Secretaria na implementação de ações efetivas e no controle da atividade turística.<br />

No planejamento estratégico, pode-se propor indica<strong>do</strong>res que permitam uma análise<br />

continuada <strong>do</strong>s avanços <strong>do</strong> turismo.<br />

Em relação às informações entre os membros da Secretaria, a equipe<br />

afirmou ser necessário ampliar o compartilhamento das informações. Algumas,<br />

nitidamente são fragmentadas por área de atuação de cada profissional,<br />

demonstran<strong>do</strong> um panorama positivo <strong>do</strong> ponto de vista da divisão de tarefas,<br />

contu<strong>do</strong>, afetan<strong>do</strong> a gestão integrada da atividade.<br />

Pontos fortes<br />

- Existência de pesquisa própria de demanda;<br />

Pontos fracos<br />

- Inexistência de software específico;<br />

- Informações genéricas e inconsistentes sobre os atrativos;<br />

- Atualização das informações;<br />

- Compartilhamento das informações;


57<br />

Oportunidades<br />

- Aquisição de um software <strong>para</strong> o gerenciamento das informações;<br />

- Aquisição de um sistema de informações integra<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s confiáveis<br />

sobre os impactos socioambientais;<br />

- Elaboração <strong>do</strong> Planejamento Estratégico da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico;<br />

Ameaças<br />

- Dificuldades na elaboração de projetos pela falta de da<strong>do</strong>s atualiza<strong>do</strong>s e<br />

cruzamento de informações;<br />

Parecer<br />

O município dispõe de pesquisas de demanda. Até 2008 estas vinham<br />

sen<strong>do</strong> realizadas pela Santur. A pesquisa atual (2009/2010) foi realizada pela<br />

própria secretaria, através da contratação de uma empresa especializada, a qual<br />

teve por objetivo conhecer de forma mais abrangente o perfil <strong>do</strong> visitante.<br />

Segun<strong>do</strong> informações da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, as próximas pesquisas deverão ser realizadas pelo Consócio CITMAR<br />

nos municípios da região turística.<br />

Possui um inventário turístico, contu<strong>do</strong>, este não dispõe de informações<br />

suficientes, geran<strong>do</strong> dificuldades <strong>para</strong> planejar a atividade turística e conhecer<br />

melhor o perfil da oferta turística local. Para um estu<strong>do</strong> de merca<strong>do</strong> as informações<br />

disponíveis <strong>do</strong>s equipamentos e atrativos são válidas, contu<strong>do</strong>, consideram-se ainda<br />

insuficientes <strong>para</strong> um estu<strong>do</strong> eficaz. Há necessidade de atualização e<br />

complementação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s.<br />

Há também uma demanda por ampliar o compartilhamento das informações<br />

entre a equipe que compõe a secretaria e o trade turístico. Além disto, o<br />

planejamento estratégico é outra ferramenta importante <strong>para</strong> a tomada de decisão,<br />

sen<strong>do</strong> que o departamento ainda não conta com ele.


58<br />

ITEM A.3<br />

Identificar as ações de cooperação entre as unidades setoriais da<br />

Prefeitura Municipal e demais instituições na ordenação <strong>do</strong> espaço turístico e<br />

regulamentação da atividade;<br />

Situação atual<br />

Para melhor identificar as ações existentes entre as unidades da Prefeitura e<br />

as instituições que ordenam o espaço Turístico <strong>do</strong> Município, se faz necessário<br />

visualizar o desenho institucional da Política Pública. Segue abaixo um quadro que<br />

melhor representa esta relação:<br />

Figura 13- Quadro de relação entre as unidades - Política Pública<br />

Cabe neste momento apresentar as ações que cada unidade (órgão) opera<br />

na realização da Política Público <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Segun<strong>do</strong> consta na Lei Complementar 96 de 13 de novembro de 2009 que<br />

dispõe sobre a estrutura organizacional da administração municipal, o município de<br />

Bombinhas possui a seguinte estrutura:


59<br />

Art. 25 A estrutura da organização Administrativa da Prefeitura<br />

Municipal de Bombinhas está assim constituída:<br />

I - Gabinete <strong>do</strong> Prefeito:<br />

a) Articulação Institucional; e<br />

b) Controla<strong>do</strong>ria Geral.<br />

II - Gabinete <strong>do</strong> Vice-Prefeito<br />

III - Procura<strong>do</strong>ria Geral<br />

IV - Secretarias Municipais:<br />

a) Secretaria da Administração;<br />

b) Secretaria da Fazenda;<br />

c) Secretaria da Educação;<br />

d) Secretaria de Assistência Social;<br />

e) Secretaria de Saúde e Saneamento;<br />

f) Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico;<br />

g) Secretaria de Infraestrutura Urbana;<br />

h) Secretaria de Planejamento e Regulação Urbana; e<br />

i) Secretaria da Pesca e Aquicultura.<br />

Parágrafo Único - Para efeito deste artigo, a estrutura da<br />

Organização Administrativa dentro <strong>do</strong>s princípios organizacionais,<br />

forma um conjunto sistemático inter-atuantes, inter-relaciona<strong>do</strong>s e<br />

interdependentes.<br />

No que compete ao setor <strong>do</strong> turismo, a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico é composta pelas seguintes divisões: a) Divisão de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico; b) Divisão de Comunicação e c) Fun<strong>do</strong><br />

Municipal de <strong>Turismo</strong> (FMT).<br />

Sua principal responsabilidade está na formulação da Política Municipal de<br />

Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> sobre os princípios estabeleci<strong>do</strong>s na Lei Orgânica com<br />

a participação das comunidades locais e da iniciativa privada, além de divulgar as<br />

potencialidades turísticas <strong>do</strong> município como instrumento básico de<br />

desenvolvimento.


60<br />

A divisão de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico possui a função de<br />

articular e implementar a política formulada pela secretaria. A divisão de<br />

Comunicação é competente <strong>para</strong> assessorar a secretaria e a própria estrutura <strong>do</strong><br />

poder público municipal na divulgação e promoção <strong>do</strong>s eventos, além de toda a<br />

agenda pública municipal.<br />

As competências <strong>do</strong>s secretários municipais estão dispostas no Decreto<br />

Municipal 1.363 de 29 de dezembro de 2009, dispon<strong>do</strong> <strong>para</strong> o secretário de <strong>Turismo</strong><br />

as seguintes atribuições:<br />

Art. 01 (...)<br />

VI - Secretário de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico:<br />

a) resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem<br />

dirigidas;<br />

b) enviar no prazo de até 15 (quinze) dias corri<strong>do</strong>s os pedi<strong>do</strong>s de informações e<br />

<strong>do</strong>cumentos feitos pela Câmara;<br />

c) planejar, organizar, coordenar e avaliar e, conforme o caso, executar as<br />

atividades relativas a:<br />

1. formulação da política municipal de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo e lazer, de<br />

negócios, ecológico e cultura, estimulan<strong>do</strong>;<br />

2. valorização da coparticipação das comunidades locais e da colaboração e<br />

experiências da iniciativa privada;<br />

3. divulgação e o aproveitamento das potencialidades e atrativos turísticos <strong>do</strong><br />

Município; e<br />

4. reconhecimento <strong>do</strong> turismo como instrumento básico de desenvolvimento e<br />

integração regional;<br />

d) qualificação de recursos humanos <strong>para</strong> o setor <strong>do</strong> turismo, inclusive com a<br />

colaboração de órgãos e entidades públicas ou privadas;<br />

e) organização <strong>do</strong> lazer, voltada aos munícipes e como forma de expandir e<br />

qualificar a atividade turística;<br />

f) articulação com órgãos federais e estaduais <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

g) como gestor <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal de <strong>Turismo</strong>, firmar contrato, convênio ou ajuste<br />

com estabelecimentos;<br />

h) gerenciamento <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal de <strong>Turismo</strong>; e<br />

i) outras atividades afins, inerentes às atribuições da Secretaria.<br />

Além destas competências acima descritas, é função <strong>do</strong>s secretários<br />

municipais a supervisão das atividades desenvolvidas nas secretarias. A própria lei<br />

que dispõe sobre a estrutura administrativa, estabelece a forma de gestão


61<br />

descentralizada e o planejamento <strong>para</strong> execução as atividades municipais. Dois<br />

preceitos legais podem ser destaca<strong>do</strong>s na estrutura de governo: o primeiro diz<br />

respeito ao modelo de gestão descentralizada e o segun<strong>do</strong> o compromisso de<br />

articulação das secretarias no desenvolvimento das metas <strong>do</strong> governo.<br />

No que diz respeito ao Conselho Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, é importante<br />

destacar a sua natureza institucional, segun<strong>do</strong> Leonar<strong>do</strong> Avritzer, (2010) destaca-se<br />

pelo elemento inova<strong>do</strong>r no campo das políticas públicas a participação paritária de<br />

representantes <strong>do</strong> governo, com representantes da sociedade civil, nestes espaços<br />

de dialogo e que operam sistematicamente na construção e gestão a política pública<br />

no âmbito local. Neste senti<strong>do</strong> é importante destacar que o conselho Municipal de<br />

<strong>Turismo</strong> de Bombinhas representa um <strong>do</strong>s mais antigos conselhos <strong>do</strong> município,<br />

demonstran<strong>do</strong> o interesse os munícipes com a questão <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Destaca-se com isso a lei 336 de 21 de março de 1997 que dispõe sobre a<br />

criação <strong>do</strong> Conselho Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> e dá outras providências. Esta lei<br />

estabelece a estrutura <strong>do</strong> conselho, dispõe sobre sua competência e composição.<br />

Ao longo de sua existência o conselho foi altera<strong>do</strong> 2 vezes, sucessivamente<br />

pelas seguintes leis: a) lei 632/2001 e pela lei Complementar 32/2005, ambas<br />

alterações modificaram as competências e a composição. Destaca-se atualmente<br />

que a natureza institucional <strong>do</strong> Conselho é deliberativa com a função de assessorar<br />

o poder executivo na implementação da política pública de desenvolvimento <strong>do</strong><br />

turismo e possui dentre suas atribuições as seguintes:<br />

Art. 3º - Respeitan<strong>do</strong> as funções <strong>do</strong>s Poderes Legislativo e executivo, são<br />

atribuições <strong>do</strong> COMTUR:<br />

I - Coordenar, incentivar e promover o turismo, divulgan<strong>do</strong> o Município;<br />

II - Estudar, propor e orientar a Administração Municipal, medidas de difusão e<br />

amparo ao turismo, em colaboração com os órgãos e entidades oficiais<br />

especializa<strong>do</strong>s;<br />

III - Fazer a ligação entre a comunidade local e o Poder Executivo, tanto trazen<strong>do</strong><br />

à Prefeitura as reivindicações da população como apresentan<strong>do</strong> à mesma os<br />

planos <strong>do</strong> órgão municipal de turismo <strong>para</strong> debate e apreciação;<br />

IV - estabelecer o Plano de Desenvolvimento Turístico e Econômico <strong>do</strong> Município<br />

definin<strong>do</strong> as medidas a serem observadas <strong>para</strong> implantação e manutenção;<br />

(Redação dada pela Lei Complementar n° 32/2005)<br />

V - Promover a gestão junto à iniciativa local <strong>para</strong> a montagem de campanhas<br />

promocionais <strong>para</strong> o turismo;


62<br />

VI - Promover gestões <strong>para</strong> a captação de novos investimentos <strong>para</strong> o setor<br />

turístico e investimentos <strong>para</strong> a conservação e utilização <strong>do</strong> desenvolvimento<br />

sustentável;<br />

VII - Contribuir <strong>para</strong> a promoção de campanhas em defesa <strong>do</strong> patrimônio histórico,<br />

almejan<strong>do</strong> um desenvolvimento harmonioso;<br />

VIII - Contribuir <strong>para</strong> a promoção de campanhas de conscientização da<br />

comunidade <strong>para</strong> o desenvolvimento turístico, proporcionan<strong>do</strong> um turismo de<br />

qualidade.<br />

IX - propor políticas <strong>para</strong> a atividade econômica de turismo, inclusive náuticas <strong>para</strong><br />

serem desenvolvidas nas praias <strong>do</strong> município, como atividades ambulantes, de<br />

prestação de serviços.<br />

X - estabelecer o Plano de Paisagismo <strong>para</strong> o Município, bem como as medidas<br />

<strong>para</strong> sua manutenção, com a anuência da Assessoria de Planejamento e<br />

Regulação Urbana. (Redação acrescentada pela Lei Complementar n° 32/2005)<br />

Destaca-se que o plano de desenvolvimento turístico <strong>do</strong> município constitui<br />

um importante instrumento da política municipal e esta função pertence ao conselho.<br />

Além da secretaria <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, através de sua divisão <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, na<br />

atuação <strong>do</strong> conselho municipal, outra importante unidade de planejamento da<br />

política municipal é o Fun<strong>do</strong> Municipal de <strong>Turismo</strong>. Este está também<br />

regulamentan<strong>do</strong> na lei complementar 96/2003 como o objetivo de criar condições<br />

financeiras e gerir os recursos destina<strong>do</strong>s ao desenvolvimento das ações de<br />

incremento das atividades de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo local. Destaca-se que<br />

segun<strong>do</strong> a lei, dentre outras atribuições compete ao gestor <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> firmar contrato,<br />

convênio ou ajuste com estabelecimentos locais <strong>para</strong> execução direta ou mediante a<br />

contratação, <strong>do</strong>s serviços de divulgação, intermediação, venda e/ou reservas de<br />

hospedagens e demais serviços correlatos de apoio ao desenvolvimento <strong>do</strong> turismo<br />

local.<br />

O Fun<strong>do</strong> terá orçamento, observa<strong>do</strong> as leis orçamentárias <strong>do</strong> município,<br />

além de ser diretamente geri<strong>do</strong> pelo Secretário Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Pontos Fortes<br />

- Existência de uma estrutura administrativa regulamentada com distribuição<br />

específica <strong>do</strong>s órgãos, funções e competências;<br />

- Previsão legal da necessidade de articulação entre as secretarias <strong>para</strong> o


63<br />

desenvolvimento das metas.<br />

Pontos Fracos<br />

- Vínculo <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal de <strong>Turismo</strong> com a secretaria;<br />

- Falta de articulação da secretaria municipal de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico com o COMTUR nas deliberações;<br />

- Centralização da secretaria na formulação da política municipal <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>.<br />

Oportunidades<br />

- Articular na secretaria espaços <strong>para</strong> o diálogo com o conselho;<br />

- Criar mecanismos formais de comunicação das ações de turismo entre as<br />

secretarias;<br />

- Efetivar articulação das secretarias amplian<strong>do</strong> o conselho de governo (que<br />

é a estrutura destacada pela lei Complementar 96 <strong>para</strong> integrar a agenda de<br />

governo) <strong>para</strong> a participação direta <strong>do</strong>s secretários.<br />

Ameaças<br />

- Centralização da política pública <strong>do</strong> turismo no âmbito da administração<br />

municipal;<br />

- Atividades, projetos duplica<strong>do</strong>s;<br />

- Espaços turísticos pouco atrativos e sem uma correta regulamentação;<br />

Parecer<br />

Dentro <strong>do</strong>s princípios preconiza<strong>do</strong>s pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> no modelo de<br />

gestão pública <strong>do</strong> turismo, destaca-se a descentralização, a cooperação intersetorial<br />

e interinstitucional <strong>para</strong> a sinergia de decisões objetivan<strong>do</strong> o desenvolvimento da<br />

atividade turística possibilitan<strong>do</strong> a inclusão e a participação da comunidade local<br />

neste processo.<br />

As relações intersetoriais na administração pública local só se


64<br />

desenvolverão a partir da construção de uma política pública <strong>do</strong> turismo, definin<strong>do</strong><br />

estratégias e objetivos, além da infraestrutura necessária <strong>para</strong> o fiel cumprimento<br />

das atividades.<br />

Cabe destacar que a lei que dispõe sobre a organização administrativa é<br />

avançada e estabelece mecanismos concretos de uma gestão descentralizada e<br />

articulada.<br />

O ponto de maior destaque está no fato de que a competência pela<br />

elaboração da Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> está a cargo da secretaria municipal,<br />

bem como a gestão <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Com isso, a secretaria<br />

centraliza seu poder e desvincula as operações e procedimentos das deliberações<br />

tomadas pelo Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong>.<br />

É evidente a necessidade de promover um diálogo entre os setores da<br />

administração pública, destacan<strong>do</strong> a importância <strong>do</strong> turismo <strong>para</strong> a região. Além de<br />

discutir e promover a regulamentação das competências <strong>do</strong> corpo funcional da<br />

divisão <strong>do</strong> turismo e desenvolvimento econômico com o próprio papel <strong>do</strong> Conselho<br />

Municipal de <strong>Turismo</strong>.<br />

Percebe-se evidentemente a necessidade de firmar ações de cooperação<br />

entre as unidades que operam a política pública local.<br />

Destaca-se o importante papel que deve exercer o COMTUR como órgão de<br />

Gestão da Política Local, com atribuições diretas sobre o fun<strong>do</strong> municipal <strong>do</strong> turismo,<br />

caben<strong>do</strong> à secretaria municipal a função dada pela lei orgânica <strong>do</strong> município de<br />

exclusivamente executar a política publica construída pelo conselho.<br />

ITEM A.4<br />

Examinar a adequação da segmentação turística a<strong>do</strong>tada no município<br />

com a estratégia de promoção <strong>do</strong> turismo da região, ten<strong>do</strong> em vista as<br />

diretrizes referendadas nos planos de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo<br />

Situação atual<br />

Com relação ao desenvolvimento <strong>do</strong>s segmentos turísticos, pelo Plano de<br />

Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável – PDTIS, Bombinhas encontre-


65<br />

se enquadra<strong>do</strong> na nucleação Aventura e Natureza, embora na prática o segmento<br />

de maior procura seja o de Sol e Praia, receben<strong>do</strong> um destaque igual ou maior que o<br />

de <strong>Turismo</strong> de Aventura e Natureza. O enquadramento se deu em função da<br />

atividade de mergulho (Bombinhas é considerada a Capital <strong>do</strong> Mergulho), contu<strong>do</strong>,<br />

com a perda da capacidade, que, segun<strong>do</strong> relatos nas entrevistas aplicadas com<br />

representantes <strong>do</strong> COMTUR e entidades, foi reduzida <strong>para</strong> 15% <strong>do</strong> seu potencial<br />

desde a implantação da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>. Desta forma, o segmento Sol e Praia<br />

vem se destacan<strong>do</strong>, inclusive, se sobressain<strong>do</strong> nas ações promocionais.<br />

Em função disto, o município a<strong>do</strong>tou também o segmento Sol e Praia como<br />

vocação, o qual está sen<strong>do</strong> considera<strong>do</strong> nesta análise junto com o de Aventura e<br />

Natureza.<br />

Segun<strong>do</strong> o Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (BRASIL, 2010, p. 1):<br />

A segmentação é entendida como uma forma de organizar o turismo <strong>para</strong><br />

fins de planejamento, gestão e merca<strong>do</strong>. Os segmentos turísticos podem<br />

ser estabeleci<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong>s elementos de identidade da oferta e também<br />

das características e variáveis da demanda.<br />

Desta forma, conclui-se que ambos os segmentos que vem sen<strong>do</strong><br />

trabalha<strong>do</strong>s refletem o potencial turístico. O de Aventura e Natureza justifica-se,<br />

além <strong>do</strong> mergulho, também pelas trilhas, embora sejam bastante limitadas. Ressaltase<br />

que anteriormente a redução <strong>do</strong> potencial de mergulho, era atraí<strong>do</strong> um público<br />

bastante qualifica<strong>do</strong> e fora <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s de alta temporada, combaten<strong>do</strong> a<br />

sazonalidade, possuin<strong>do</strong> um nível de destaque nacional e até internacional.<br />

Atualmente o foco da atividade está mais volta<strong>do</strong> ao credenciamento <strong>do</strong>s<br />

mergulha<strong>do</strong>res, sem grande atratividade. As trilhas também apresentam agravantes<br />

em relação à estruturação. Vale ressaltar que se encontram listadas dentre as<br />

atividades de aventura ofertadas no município algumas o rapel, a escalada, o voo<br />

livre, as cavalgadas, todavia, estas não apresentam grande representatividade.<br />

Com relação ao segmento de Sol e Praia, há uma grande procura. Segun<strong>do</strong><br />

a pesquisa de demanda realizada pela Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, 39% <strong>do</strong>s aspectos marcantes que fazem os turistas lembrarem<br />

Bombinhas são as praias, mas, alguns problemas vêm sen<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong>s em<br />

função deste segmento. Segun<strong>do</strong> relatos durante as entrevistas com os membros <strong>do</strong><br />

COMTUR e das entidades, tem surgi<strong>do</strong> muita especulação imobiliária, atrain<strong>do</strong><br />

empreendimentos de baixa qualidade e consequentemente surge o turista que não


66<br />

está sensibiliza<strong>do</strong> <strong>para</strong> as fragilidades ecológicas e sociais <strong>do</strong> destino. Os preços<br />

<strong>do</strong>s serviços são eleva<strong>do</strong>s durante a temporada, e não há fiscalização com relação<br />

aos empreendimentos novos.<br />

Ambos os segmentos integram o material e ações promocionais, incluin<strong>do</strong><br />

os guias de hospedagem e o Portal de Bombinhas (site). Mas, reforçan<strong>do</strong> o já<br />

menciona<strong>do</strong>, o segmento Aventura e Natureza é pouco representativo <strong>do</strong> ponto de<br />

vista qualitativo e quantitativo <strong>para</strong> se configurar no segmento principal.<br />

Além destes <strong>do</strong>is segmentos (Sol e Praia e Aventura e Natureza), ficou<br />

evidente que há um grande potencial <strong>para</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> segmento cultural,<br />

que segun<strong>do</strong> o Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (BRASIL, 2008, p. 16) “compreende as<br />

atividades turísticas relacionadas à vivência <strong>do</strong> conjunto de elementos significativos<br />

<strong>do</strong> patrimônio histórico e cultural e <strong>do</strong>s eventos culturais, valorizan<strong>do</strong> e promoven<strong>do</strong><br />

os bens materiais e imateriais da cultura”. Neste senti<strong>do</strong>, Bombinhas demonstra<br />

evidente tanto aspectos materiais - museus, engenhos e sítios arqueológicos, cujos<br />

artefatos estão expostos em alguns museus; - como imateriais - cultura da pesca<br />

artesanal e nas manifestações como boi de mamão, os canta<strong>do</strong>res de folgue<strong>do</strong>s,<br />

grupo de dança folclórica, pesca da tainha, onde são feitas algumas demonstrações<br />

da canoa de um remo, no artesanato e na gastronomia. Com relação aos museus,<br />

existem hoje 5, sen<strong>do</strong> eles:<br />

- Museu Engenho <strong>do</strong> Sertão;<br />

- Museu Casa <strong>do</strong> Homem <strong>do</strong> Mar;<br />

- Instituto Kat Schurmann;<br />

- Museu e Aquário Marinho;<br />

- Museu Eco 360º;<br />

Vale ressaltar que hoje há várias organizações relacionadas às questões<br />

culturais, as quais serão mais bem abordadas adiante. Entretanto, atualmente,<br />

ligada a Secretaria de Educação, existe a Fundação Municipal de Cultura que vem<br />

fazen<strong>do</strong> um trabalho bastante envolvente, entre eles, possui hoje um informativo<br />

denomina<strong>do</strong> “Tu Visse?”, além de vários projetos relaciona<strong>do</strong>s à promoção cultural.<br />

Existe um roteiro (embora não esteja devidamente estrutura<strong>do</strong>) denomina<strong>do</strong><br />

“Caminho das Artes”, compostos por artesões, que recebem em seus locais de<br />

produção <strong>para</strong> oferecer oficinas de arte, vivências e divulgação da cultura local, além<br />

de venda <strong>do</strong>s produtos. Também há uma proposta de criação de um roteiro<br />

composto por Engenhos, mas a grande maioria deles não se encontra em condições


67<br />

e os proprietários não demonstram interesse <strong>para</strong> receber os visitantes (apenas <strong>do</strong>is<br />

encontram-se pre<strong>para</strong><strong>do</strong>s <strong>para</strong> receber). Neste aspecto, observou-se que há<br />

demanda por maior atenção <strong>do</strong> poder público aos aspectos culturais, especialmente,<br />

ficou evidente que o apoio aos roteiros culturais ainda é limita<strong>do</strong>.<br />

Durante a oficina de mobilização, realizada no dia 19 de agosto de 2010, os<br />

segmentos aponta<strong>do</strong>s (pelos participantes) como vocação turística de Bombinhas<br />

foram: ecoturismo/natureza, turismo de praia/Sol e Mar (incluin<strong>do</strong> atividades<br />

náuticas, mergulho e aventura) e o turismo cultural (incluin<strong>do</strong> gastronomia, arte e<br />

pesca/agricultura). Diretamente relaciona<strong>do</strong>s ao potencial evidencia<strong>do</strong> na<br />

observação in loco.<br />

Pontos fortes<br />

- Segmentos defini<strong>do</strong>s (Sol e Praia e Natureza e Aventura);<br />

- Potencial <strong>para</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> segmento cultural;<br />

Pontos fracos<br />

- Falta de estruturação <strong>do</strong>s roteiros culturais;<br />

- Falta de estruturação das trilhas e outras atividades relacionadas ao<br />

turismo de natureza;<br />

- Falta de opções de lazer na baixa temporada;<br />

Oportunidades<br />

- Desenvolvimento de novos produtos liga<strong>do</strong>s ao segmento Sol e Praia;<br />

- Captação de recursos <strong>para</strong> apoio a projetos culturais;<br />

- Melhor estruturar o ecoturismo e turismo de aventura;<br />

- Apoio <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>para</strong> ações de segmentação turística;<br />

- Editais <strong>do</strong> Ministério da Cultura <strong>para</strong> promoção das manifestações<br />

culturais;


68<br />

Ameaças<br />

- Perda da identidade cultural;<br />

- Degradação <strong>do</strong> meio ambiente;<br />

Parecer<br />

Atualmente o município de Bombinhas vem desenvolven<strong>do</strong> <strong>do</strong>is segmentos<br />

que são bastante evidentes na prática turística. Entretanto, vale ressaltar que, no<br />

turismo de Sol e Praia há necessidade de pensar estratégias que possibilitem<br />

desenvolver o segmento sem causar efeitos negativos aos demais, assim como<br />

garantir a integridade local (comunidade e ambiente ecológico).<br />

Com relação a Natureza e Aventura, destaca-se especialmente o mergulho,<br />

ainda bastante pratica<strong>do</strong>, mas com drástica redução <strong>do</strong> seu potencial a partir <strong>do</strong><br />

Plano de Manejo da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>, fato que gerou outro agravante, que é a<br />

sazonalidade, pelo aban<strong>do</strong>no <strong>do</strong> turista que praticava a atividade fora da temporada<br />

de verão. Há também uma desestruturação das trilhas e pouco apelo pelas<br />

atividades de aventura.<br />

O segmento cultural se encontra nitidamente evidencia<strong>do</strong> no patrimônio<br />

material e imaterial, mas não vem receben<strong>do</strong> a devida atenção. Salienta-se que<br />

Bombinhas têm potencial <strong>para</strong> ofertar um serviço bastante diferencia<strong>do</strong>, unin<strong>do</strong><br />

estes três segmentos (Sol e Praia, de Natureza e Aventura e Cultural), além disto,<br />

com capacidade <strong>para</strong> atender um público mais qualifica<strong>do</strong>, com consciência social e<br />

ecológica. Para a estruturação <strong>do</strong>s segmentos, em especial o de <strong>Turismo</strong> Cultural,<br />

cabe a articulação conjunta das demais secretarias e setor priva<strong>do</strong>,<br />

aproveitan<strong>do</strong>/envolven<strong>do</strong> iniciativas já consolidadas.<br />

ITEM A.5<br />

Analisar os procedimentos de aprovação de parcelamento <strong>do</strong> solo<br />

urbano <strong>para</strong> fins turísticos


69<br />

Contextualização legal<br />

O parcelamento <strong>do</strong> solo é a divisão da terra em unidades juridicamente<br />

independentes, <strong>do</strong>tadas de individualidade própria, e acesso público destina<strong>do</strong> ao<br />

uso e a ocupação <strong>do</strong> solo.<br />

O parcelamento <strong>do</strong> solo afeta o processo de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo<br />

quan<strong>do</strong> loteamentos, desmembramentos ou mesmo con<strong>do</strong>mínios urbanísticos são<br />

implanta<strong>do</strong>s conflitan<strong>do</strong> visualmente com a paisagem natural ou construída ou,<br />

ainda, quan<strong>do</strong> estes se encontram localiza<strong>do</strong>s em áreas de risco ou foram<br />

implanta<strong>do</strong>s sem a mínima infraestrutura básica.<br />

O turismo também é afeta<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> novos parcelamentos de interesse<br />

municipal deixam de ser viabiliza<strong>do</strong>s ou tem a sua implantação postergada,<br />

motiva<strong>do</strong>s por entraves burocráticos ao processo de aprovação e/ou implantação de<br />

parcelamentos <strong>do</strong> solo.<br />

Base Legal<br />

O Parcelamento <strong>do</strong> Solo <strong>para</strong> fins urbanos no município de Bombinhas é<br />

regi<strong>do</strong> pela seguinte Base Legal:<br />

1. Base Legal Federal<br />

a. Lei n o 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento <strong>do</strong> solo urbano e<br />

suas alterações;<br />

b. Lei n o 7.661,/88, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento<br />

Costeiro;<br />

c. Decreto n o 5.300/04 que regulamenta a Lei n o 7.661/88 que dispõe<br />

sobre regras de uso e ocupação da zona costeira e estabelece critérios de gestão da<br />

orla marítima;<br />

d. Decreto-Lei n o 2.490/40, que estabelece novas normas <strong>para</strong> o<br />

aforamento <strong>do</strong>s terrenos de marinha;<br />

e. Decreto-Lei n o 3438/41, que amplia o Decreto-Lei n o 2.490/40 que<br />

estabelece novas normas <strong>para</strong> o aforamento <strong>do</strong>s terrenos de marinha.<br />

2. Base legal Estadual<br />

a. Lei n o 6.063/82, que dispõe sobre o parcelamento <strong>do</strong> solo urbano e<br />

suas alterações;


70<br />

b. Lei n o 13.553/05, que institui o Plano Estadual de Gerenciamento<br />

Costeiro.<br />

3. Base Legal Municipal<br />

a. Lei Orgânica Municipal;<br />

b. Lei Municipal n o 329/97, que dispõe sobre o parcelamento <strong>do</strong> solo.<br />

c. Lei n o 104/09, que institui a Lei <strong>do</strong> parcelamento <strong>do</strong> solo urbano <strong>do</strong><br />

município de Bombinhas;<br />

d. Lei Municipal n o 106/09, que dispõe sobre o perímetro urbano, o<br />

zoneamento, uso e ocupação <strong>do</strong> solo urbano <strong>do</strong> município de Bombinhas;<br />

e. Lei Municipal n o 107/09, que institui o Plano Diretor <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas;<br />

Situação atual<br />

Os primeiros coloniza<strong>do</strong>res açorianos que chegaram à região de Bombinhas<br />

preferiram fixar-se nos morros e dedicaram-se, sobretu<strong>do</strong>, à agricultura.<br />

No entanto, a partir da década de 60, a população local passou a ocupar a<br />

parte mais plana da região; a ela se adicionou uma população flutuante de<br />

veranistas. A chegada desses turistas promoveu uma rápida transformação na<br />

região. Durante a década de 70 ocorreu um incremento significativo no número de<br />

residências de praia. Glebas sofreram parcelamentos, que, em grande parte, foram<br />

parcela<strong>do</strong>s à margem da legislação urbanística em vigor.<br />

No início da década de 90, aconteceu a emancipação política e<br />

desmembramento <strong>do</strong> município de Porto Belo. Em decorrência da emancipação,<br />

toda uma legislação urbanística foi desenvolvida <strong>para</strong> o município, passan<strong>do</strong> a<br />

vigorar a partir de 1997, inclusive a Lei Municipal nº 329/97, que dispõe<br />

especificamente sobre o parcelamento <strong>do</strong> solo.<br />

Cabe destacar que o município de Bombinhas é um <strong>do</strong>s menores municípios<br />

em área territorial de Santa Catarina e com sua topografia acidentada, restringin<strong>do</strong><br />

boa parte <strong>do</strong> seu território à ocupação urbana. Hoje, praticamente toda a área<br />

passível de ocupação está parcelada. Na maioria são parcelamentos feitos através<br />

<strong>do</strong> fracionamento de uma área maior em pequenos lotes, sem a devida <strong>do</strong>ação de<br />

áreas destinadas a equipamentos públicos (escolas, áreas de lazer, etc.) e com um<br />

sistema viário subdimensiona<strong>do</strong> (vias estreitas).


71<br />

A partir de 1997, com a entrada em vigor da lei nº 329/97, o município<br />

conquistou maior controle sobre os processos de parcelamento <strong>do</strong> solo, porém,<br />

grande parte <strong>do</strong> município já estava fragmentada. Os casos mais traumáticos desses<br />

fracionamentos ocorreram nas orlas das praias de Zimbros, Canto Grande, Bombas<br />

e Bombinhas, com a ocupação em terras de marinha, com forte restrição visual das<br />

praias e acessos feitos por vielas estreitíssimas.<br />

Conforme a leitura técnica <strong>do</strong> Plano Diretor de 2006, a lei nº 329/97, atendia<br />

parcialmente aos interesses <strong>do</strong> município, porém necessitava de adequações,<br />

principalmente em relação ao Estatuto da Cidade.<br />

Em dezembro de 2009, o novo Plano Diretor foi aprova<strong>do</strong> e junto com ele<br />

uma nova lei de parcelamento <strong>do</strong> solo, a Lei Complementar nº 104/09, entretanto, a<br />

sua aplicação somente ocorrerá a partir de janeiro de 2011.<br />

No município de Bombinhas não há um levantamento <strong>do</strong> Poder Executivo<br />

Municipal identifican<strong>do</strong> os parcelamentos irregulares ou clandestinos.<br />

Em entrevista com técnicos da Secretaria Municipal de Planejamento e<br />

Regulação Urbana, responsável pelo controle <strong>do</strong>s parcelamentos <strong>do</strong> solo no<br />

município, foi afirma<strong>do</strong> que, apesar <strong>do</strong>s parcelamentos ocorri<strong>do</strong>s em<br />

desconformidades com a legislação em vigor, eles não são considera<strong>do</strong>s pela<br />

própria comunidade uma situação de conflito.<br />

Em Bombinhas o processo <strong>para</strong> aprovação de parcelamentos <strong>do</strong> solo,<br />

conforme Lei municipal nº 096/09 é de competência da Secretaria Municipal de<br />

Planejamento e Regulação Urbana, através da sua Divisão de Regulação Urbana,<br />

fican<strong>do</strong> a Divisão de Fiscalização com a responsabilidade pela correta implantação<br />

<strong>do</strong>s empreendimentos. Segun<strong>do</strong> informações desta Secretaria, o Conselho<br />

Municipal de Desenvolvimento Urbano previsto na lei no 327/97, está desativa<strong>do</strong>,<br />

não participan<strong>do</strong> <strong>do</strong>s processos relaciona<strong>do</strong>s à aprovação de loteamentos ou<br />

con<strong>do</strong>mínios urbanísticos de significativo impacto urbanístico.<br />

Observa-se que a tramitação <strong>do</strong>s processos relaciona<strong>do</strong>s à aprovação de<br />

parcelamentos de solo é rápida, a exceção fica com os parcelamentos que<br />

demandam pareceres ou certidões de órgãos vincula<strong>do</strong>s a outras esferas<br />

governamentais, que não a municipal.<br />

Cabe também destacar que a Lei Estadual nº 6.063/82 determina que em<br />

áreas litorâneas, numa faixa de 2.000 (<strong>do</strong>is mil metros) a partir das terras de<br />

Marinha, o parcelamento <strong>do</strong> solo depende de análise prévia da Fundação de


72<br />

Amparo à Tecnologia e ao Meio Ambiente – FATMA, fato normalmente descumpri<strong>do</strong><br />

pelos governos municipais.<br />

Pontos fortes<br />

- O processo municipal <strong>para</strong> aprovação de parcelamento de solo ágil e<br />

desburocratiza<strong>do</strong>;<br />

- A presença de poucas áreas passíveis de receber novos empreendimentos<br />

na forma de loteamentos ou con<strong>do</strong>mínios urbanísticos;<br />

- O perímetro urbano envolven<strong>do</strong> toda a área territorial <strong>do</strong> município;<br />

- A nova legislação urbanística com entrada em vigor prevista <strong>para</strong> janeiro<br />

de 2011.<br />

- A restituição aerofotogramétrica digital <strong>do</strong> município, em vias de ser<br />

finalizada.<br />

Pontos fracos<br />

- A inatividade <strong>do</strong> Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano;<br />

- A ocorrência de ocupações irregulares em Terras de Marinha;<br />

- A ocorrência de ocupações irregulares em Áreas de Preservação<br />

Permanente (APP);<br />

- A existência de parcelamentos de solo, na forma de loteamentos e/ou<br />

desmembramentos aprova<strong>do</strong>s, em desconformidade com a legislação atual;<br />

- O baixo nível de informatização <strong>do</strong> setor responsável pela aprovação e<br />

fiscalização de projetos de parcelamento <strong>do</strong> solo;<br />

Oportunidades<br />

- O substitutivo ao Projeto de Lei Federal n o 3.057/00, ora tramitan<strong>do</strong> junto<br />

ao Congresso Nacional que dentre as suas propostas, incorpora ao parcelamento <strong>do</strong><br />

solo a conceito de con<strong>do</strong>mínio urbanístico;<br />

- A revisão <strong>do</strong> código florestal, ora tramitan<strong>do</strong> no Congresso Nacional, com<br />

propostas consideran<strong>do</strong> o espaço urbano já consolida<strong>do</strong> em Áreas de Preservação<br />

Permanente – APP.


73<br />

Ameaças<br />

- Interpretações conflituosas em relação ao Código Florestal, principalmente,<br />

com relação às Áreas de Preservação Permanentes (APP) nas margens de rios e<br />

córregos.<br />

Parecer<br />

A presença de poucas áreas passíveis ao recebimento de novos<br />

loteamentos ou con<strong>do</strong>mínio, a inexistência de uma área rural e a legislação em vigor<br />

são pontos positivos que ajudaram a manter, um bom controle sobre o processo de<br />

parcelamento <strong>do</strong> solo em Bombinhas.<br />

No entanto, o processo de parcelamento ocorri<strong>do</strong> principalmente nas<br />

décadas de 70 e 80 deixou cicatrizes. Ocupações em terras de marinha, bloqueios<br />

das faixas de praia, ocupações em APP’s e loteamentos mascara<strong>do</strong>s como<br />

desmembramentos é um passivo que necessita de ações mitiga<strong>do</strong>ras.<br />

A falta de um Conselho da Cidade atuante que compartilhe as principais<br />

decisões enfraquece o processo de legitimação das ações necessárias,<br />

principalmente aquelas referentes à regularização <strong>do</strong> que foi edificada a margem da<br />

lei.<br />

A nova legislação, entran<strong>do</strong> em vigor, facilitará o controle sobre novos<br />

parcelamentos e também permitirá a regularização d<strong>aqui</strong>lo que o tempo já<br />

consoli<strong>do</strong>u. Cabe destacar que a ocupação da orla, com destaque <strong>para</strong> as praias de<br />

Zimbros e Canto Grande, onde o bloqueio visual é total e o acesso à praia é feito por<br />

estreitas vielas são entraves de difícil solução, quer pela forte consolidação da<br />

ocupação ou mesmo pelos reduzi<strong>do</strong>s recursos financeiros que o poder público<br />

dispõe <strong>para</strong> efetuar as desapropriações necessárias.<br />

ITEM A.6a<br />

Analisar os procedimentos de aprovação de alvará de construção e<br />

habite-se <strong>para</strong> fins turísticos


74<br />

Contextualização legal<br />

Alvará de Construção é o <strong>do</strong>cumento elabora<strong>do</strong> por autoridade<br />

administrativa competente a favor de alguém, onde contém ordem, autorização ou<br />

permissão <strong>para</strong> a execução de uma determinada construção, reforma ou ampliação.<br />

Já a certidão <strong>do</strong> habite-se atesta que o imóvel foi construí<strong>do</strong> seguin<strong>do</strong> as exigências<br />

estabelecidas pela legislação <strong>para</strong> a aprovação de projetos.<br />

A análise deste procedimento não faz parte <strong>do</strong> escopo <strong>do</strong> trabalho, mas,<br />

permitirá uma melhor compreensão da etapa seguinte – Alvará de Localização e<br />

Funcionamento.<br />

A emissão Alvará de Construção afeta o turismo local, de forma muito<br />

semelhante ao parcelamento <strong>do</strong> solo. Quan<strong>do</strong> empreendimentos são implanta<strong>do</strong>s<br />

conflitan<strong>do</strong> com a paisagem natural e/ou construída, quan<strong>do</strong> se encontram<br />

localiza<strong>do</strong>s em áreas de risco, ou mesmo quan<strong>do</strong> não dispõem da infraestrutura<br />

básica mínima.<br />

A Base Legal<br />

A construção de imóveis no município de Bombinhas é regida pela seguinte<br />

base legal:<br />

1. Base Legal Federal<br />

a. Lei n o 7.771/88, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento<br />

Costeiro;<br />

b. Decreto n o 5.300/04 que regulamenta a Lei n o 7.661/88 que dispõe<br />

sobre regras de uso e ocupação da zona costeira e estabelece critérios de gestão da<br />

orla marítima;<br />

c. Decreto-Lei n o 2.490/40, que estabelece novas normas <strong>para</strong> o<br />

aforamento <strong>do</strong>s terrenos de marinha;<br />

d. Decreto-Lei n o 3438/41, que amplia o Decreto-Lei n o 2.490/40 que<br />

estabelece novas normas <strong>para</strong> o aforamento <strong>do</strong>s terrenos de marinha;<br />

2. Base Estadual<br />

a. Lei n o 13.553/05, que institui o Plano Estadual de Gerenciamento<br />

Costeiro.<br />

3. Base Legal Municipal


75<br />

a. Lei Orgânica Municipal;<br />

b. Lei Municipal n o 106/09, que dispõe sobre o perímetro urbano, o<br />

zoneamento, uso e ocupação <strong>do</strong> solo urbano <strong>do</strong> município de Bombinhas;<br />

c. Lei Municipal n o 107/09, que institui o Plano Diretor <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas;<br />

d. Lei Municipal n o 327/97, que aprovou o zoneamento e uso <strong>do</strong> solo e<br />

cria o Conselho Municipal de Planejamento Urbano <strong>do</strong> município de Bombinhas;<br />

e. Lei Municipal n o 330/97, que dispõe sobre as normas que regulam as<br />

edificações no município de Bombinhas;<br />

f. Lei Municipal n 0 089/09, que dispõe sobre penalidades aplicáveis as<br />

obras edificadas sem a observância da legislação vigente.<br />

Situação atual<br />

A ocupação urbana no município de Bombinhas aconteceu de forma<br />

nucleada com uma intensidade maior na faixa litorânea. O interior <strong>do</strong> município<br />

permaneceu com baixa ocupação e vegeta<strong>do</strong>, principalmente, devi<strong>do</strong> à dificuldade<br />

de acesso motivada pelo relevo e presença de unidades municipais de conservação<br />

da natureza.<br />

Há uma tendência de ocupação urbana na região de Bombas, Bombinhas,<br />

Zimbros, Canto Grande e Mariscal. O oeste <strong>do</strong> Município, por conta da sua<br />

topografia e da presença da Área de Relevante Interesse Ambiental da Costeira de<br />

Zimbros, apresenta baixíssima ocupação e pressão legal <strong>para</strong> não ocupação. Os<br />

parques municipais <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong> Macaco e da Galheta, apesar de não possuírem,<br />

ainda, os seus devi<strong>do</strong>s planos de gestão, permanecem com baixa ocupação urbana,<br />

sen<strong>do</strong> boa parte desta ocupação existente, remanescente de um perío<strong>do</strong> anterior à<br />

criação das unidades.<br />

A partir de 1997, com a entrada em vigor das leis municipais nº 327 e 330, o<br />

município conquistou um maior controle sobre as novas edificações construídas em<br />

Bombinhas. No entanto, boa parte <strong>do</strong> município já estava edificada, boa parte<br />

ferin<strong>do</strong> a legislação local, tanto no uso como também na forma de ocupação.<br />

Como já cita<strong>do</strong> anteriormente, em dezembro de 2009, o novo Plano Diretor<br />

foi aprova<strong>do</strong> e com ele a nova lei de uso e ocupação <strong>do</strong> solo. Entretanto, assim<br />

como a lei de parcelamento <strong>do</strong> solo, a Lei Complementar nº 106/09 será aplicada


76<br />

somente a partir de janeiro de 2011. Esta nova lei traz consigo, novos mecanismos,<br />

tais como: Estu<strong>do</strong> de Impacto da Paisagem, Estu<strong>do</strong> de Impacto de Vizinhança e<br />

diversos outros instrumentos de controle, de indução e promoção <strong>do</strong><br />

desenvolvimento urbano, preconiza<strong>do</strong>s pelo Estatuto da Cidade. Tanto o Estu<strong>do</strong> de<br />

Impacto da Paisagem, bem como o Estu<strong>do</strong> de Impacto de Vizinhança oportunizarão<br />

à SETUR participar ativamente nos processos da emissão de alvarás de<br />

construções <strong>para</strong> empreendimentos imbrica<strong>do</strong>s com o setor turístico.<br />

Em entrevista com técnicos da Secretaria de Planejamento, responsável<br />

pela aprovação de novos projetos no município, verificou-se que conflitos<br />

relaciona<strong>do</strong>s aos usos são as principais desconformidades com a legislação em<br />

vigor. Mas, também, com a que passará a vigorar.<br />

Em diversas situações, são questões de difícil solução em curto prazo, tanto<br />

que, o poder executivo emitiu um decreto dan<strong>do</strong> um prazo de 10 anos <strong>para</strong> que as<br />

edificações com os usos em desconformidades com a lei possam buscar a sua<br />

regularização.<br />

No município, o processo <strong>para</strong> aprovação de projetos e emissão de habitese,<br />

conforme Lei municipal nº 096/09 é de competência da Secretaria Municipal de<br />

Planejamento e Regulação Urbana, através da sua Divisão de Regulação Urbana,<br />

fican<strong>do</strong> a Divisão de Fiscalização com a responsabilidade pela correta implantação<br />

desses empreendimentos.<br />

O interessa<strong>do</strong> em construir ou reformar uma edificação precisa protocolar,<br />

no mínimo projeto arquitetônico, projeto hidrossanitário e projeto aprova<strong>do</strong> de<br />

prevenção contra incêndio - exceção <strong>para</strong> o uso residencial.<br />

Não há um levantamento que demonstre o montante das construções no<br />

município que se encontra na informalidade.<br />

Observa-se que a tramitação <strong>do</strong>s processos relaciona<strong>do</strong>s a alvará de<br />

construção costuma ser rápida, a exceção fica com os empreendimentos que<br />

demandam pareceres ou certidões de órgãos de outras esferas governamentais,<br />

que não o municipal.<br />

Pontos Fortes<br />

- O processo municipal <strong>para</strong> aprovação de projetos e emissão <strong>do</strong> alvará de<br />

construção e de habite-se ágil e desburocratiza<strong>do</strong>;


77<br />

- A obrigatoriedade de implantação <strong>do</strong> sistema de “fossa e filtro”;<br />

- A legislação urbanística em vigor;<br />

- A aplicação <strong>do</strong> novo Plano Diretor e sua legislação complementar;<br />

- A lei que permite a regularização das edificações construídas em<br />

desconformidade com a legislação em vigor;<br />

- O decreto que garante um prazo satisfatório <strong>para</strong> a regularização da<br />

atividade perante a lei de uso e ocupação <strong>do</strong> solo;<br />

- O fato de toda área <strong>do</strong> município ser considerada urbana.<br />

Pontos Fracos<br />

- A ocorrência de ocupações irregulares em Terras de Marinha;<br />

- A ocorrência de ocupações irregulares em Áreas de Preservação<br />

Permanente (APP);<br />

- A existência de edificações aprovadas em desconformidade com a<br />

legislação atual;<br />

- O baixo nível de informatização <strong>do</strong> setor responsável pela aprovação e<br />

fiscalização de projetos;<br />

- A inatividade <strong>do</strong> Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.<br />

Oportunidades<br />

- A revisão <strong>do</strong> código florestal, ora tramitan<strong>do</strong> no Congresso Nacional, com<br />

propostas consideran<strong>do</strong> o espaço urbano já consolida<strong>do</strong>;<br />

Ameaças<br />

- As interpretações conflituosas em relação ao Código Florestal.<br />

Parecer<br />

O processo municipal <strong>para</strong> aprovação de projetos e emissão <strong>do</strong> alvará de<br />

construção e habite-se é ágil e desburocratiza<strong>do</strong>. Está apoia<strong>do</strong> em uma legislação<br />

ampla e recentemente revisada, cujo objetivo foi atualizá-la em relação lei superior -


78<br />

Estatuto da Cidade - e corrigir situações pontuais da legislação em vigor.<br />

A vigência dessa nova lei, prevista <strong>para</strong> janeiro de 2011, preocupa, visto<br />

que, em prévia avaliação, observa-se que a lei aprovada traz exigências acima da<br />

capacidade de análise e fiscalização <strong>do</strong> poder público. Em Estu<strong>do</strong>s de Impactos, os<br />

novos projetos estarão sujeitos a três: Estu<strong>do</strong> de Impacto Ambiental - EIA, Estu<strong>do</strong> de<br />

Impacto da Paisagem - EIP e Estu<strong>do</strong> de Impacto de Vizinhança – EIV. No entanto,<br />

esta observação só poderá ser constatada a partir <strong>do</strong> próximo ano, quan<strong>do</strong> a lei<br />

estiver vigoran<strong>do</strong>.<br />

Quanto aos problemas relativos à emissão de Alvará de Construção e <strong>do</strong><br />

Habite-se, verifica-se que eles possuem a sua origem em legislações<br />

hierarquicamente superiores – estadual ou federal. Questões quanto à propriedade<br />

<strong>do</strong> imóvel – parcelamentos efetua<strong>do</strong>s em terras de marinha. Interpretações recentes<br />

ao código florestal. Muitas dessas áreas estão consolidadas como área urbana, mas<br />

qualquer tipo de construção, ampliação ou até mesmo reforma, sofre restrições<br />

quanto a emissão <strong>do</strong> alvará.<br />

ITEM A.6b<br />

Analisar os procedimentos de aprovação de alvará de funcionamento<br />

<strong>para</strong> fins turísticos;<br />

Contextualização legal<br />

O Alvará de Funcionamento é o <strong>do</strong>cumento que autoriza o exercício de uma<br />

atividade, levan<strong>do</strong> em consideração o local, o tipo de atividade, o meio ambiente, a<br />

segurança, a moralidade e o sossego público.<br />

Nenhum imóvel poderá ser ocupa<strong>do</strong> ou utiliza<strong>do</strong> <strong>para</strong> instalação e<br />

funcionamento de usos não residenciais, sem a prévia emissão pela prefeitura da<br />

licença correspondente.<br />

O exercício irregular de uma atividade turística desconsiderara questões<br />

relativas, principalmente, a higiene e a segurança <strong>do</strong>s equipamentos.


79<br />

A Base Legal<br />

O Alvará de Funcionamento no município de Bombinhas é regi<strong>do</strong> pela<br />

seguinte base legal:<br />

1. Lei Municipal n o 088/93 que institui o Código Tributário<br />

Municipal;<br />

2. Lei n o 95/2009, que dispõe sobre a regulamentação <strong>do</strong> comércio<br />

ambulante na área <strong>do</strong> município de Bombinhas;<br />

3. Lei Municipal n o 327/97, que aprovou o zoneamento e uso <strong>do</strong><br />

solo e cria o Conselho Municipal de Planejamento Urbano <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas;<br />

4. Lei Municipal n 0 089/09, que dispõe sobre penalidades<br />

aplicáveis as obras edificadas sem a observância da legislação vigente;<br />

5. Decreto Municipal n o 1441/10, que dispõe sobre análise de<br />

zoneamento <strong>para</strong> fins de localização e funcionamento de atividades desconformes.<br />

Situação atual<br />

A atividade turística se desenvolve pelo Município nas áreas litorâneas. São<br />

pousadas, hotéis entre outros, que procuram instalar-se próximo aos atrativos<br />

naturais da região.<br />

O comércio e os serviços estão inseri<strong>do</strong>s nas áreas urbanas mais<br />

consolidadas – em especial em Bombas e Bombinhas. Na alta temporada, o<br />

comércio ambulante ganha destaque, principalmente nas praias da região.<br />

Por lei, cabe ao Poder Executivo Municipal a emissão e fiscalização <strong>do</strong>s<br />

alvarás de localização e de funcionamento <strong>do</strong>s comerciantes e presta<strong>do</strong>res de<br />

serviço. No caso de Bombinhas a emissão e fiscalização deste alvará, conforme Lei<br />

municipal nº 096/09 é de competência da Secretaria Municipal da Fazenda, através<br />

das suas Divisões de Tributação e Cadastro e de Fiscalização.<br />

Conforme informação repassada através da Secretaria da Fazenda o<br />

processo é rápi<strong>do</strong>, consumin<strong>do</strong> em média 15 dias úteis <strong>para</strong> a emissão <strong>do</strong> alvará,<br />

consideran<strong>do</strong> que toda a <strong>do</strong>cumentação esteja em ordem.<br />

No caso <strong>do</strong> comércio ambulante é feita uma seleção <strong>do</strong>s comerciantes,<br />

através de edital, no perío<strong>do</strong> que antecede a alta temporada.


80<br />

Até a implantação sistema REGIN, a emissão de alvará de localização e<br />

funcionamento estava desvinculada <strong>do</strong> zoneamento urbano, fato que, ao longo <strong>do</strong><br />

tempo, acarretou a instalação de várias empresas em desconformidade com a lei de<br />

uso e ocupação <strong>do</strong> solo. Com a implantação <strong>do</strong> REGIN, o sistema passou a vincular<br />

a instalação da empresa ao zoneamento urbano. A partir de então, várias<br />

renovações de alvará passaram a ter impedimentos, dada a proibição imposta pelo<br />

zoneamento urbano. Esses impedimentos passaram a ser fator preponderante <strong>para</strong><br />

a não emissão <strong>do</strong> alvará de localização e funcionamento.<br />

Para minimizar o problema, o prefeito municipal, através <strong>do</strong> Decreto<br />

Municipal nº 1441/10 prorrogou em até 10 anos o prazo <strong>para</strong> que as empresas se<br />

adequem ao zoneamento.<br />

Uma situação bastante conflituosa são os residenciais que funcionam como<br />

hospedaria. A Secretaria de Fazenda vinha emitin<strong>do</strong> alvará de localização <strong>para</strong> esse<br />

tipo de empreendimento. No entanto, a partir deste ano, por orientação da<br />

procura<strong>do</strong>ria <strong>do</strong> município, não serão mais emiti<strong>do</strong>s alvarás de funcionamento <strong>para</strong><br />

esses empreendimentos.<br />

Nos eventos festivos que ocorrem no município, mesmo com<br />

comercialização de alimentos, não se costuma emitir, nem fiscalizar a emissão <strong>do</strong><br />

alvará de funcionamento, fato que conflita com a legislação em vigor.<br />

As taxas e alíquotas cobradas são compatíveis com as de municípios<br />

assemelha<strong>do</strong>s.<br />

Pontos Fortes<br />

- O processo ágil e desburocratiza<strong>do</strong>;<br />

- A lei que regulamenta o comércio ambulante;<br />

- A lei que permite a regularização das edificações construídas em<br />

desconformidade com a legislação em vigor;<br />

- O decreto que garante um prazo satisfatório <strong>para</strong> a regularização da<br />

atividade perante a lei de uso e ocupação <strong>do</strong> solo.<br />

Pontos Fracos<br />

- A ocorrência de ocupações em Terras de Marinha, de Preservação


81<br />

Permanente (APP) e de Risco que dificulta a emissão <strong>do</strong> habite-se, inviabilizan<strong>do</strong> a<br />

emissão <strong>do</strong> alvará de funcionamento;<br />

- A existência de edificações aprovadas em desconformidade com a<br />

legislação dificultan<strong>do</strong> a emissão <strong>do</strong> habite-se ou <strong>do</strong> alvará sanitário, inviabilizan<strong>do</strong> a<br />

emissão <strong>do</strong> alvará de funcionamento;<br />

- A inexistência, na prática, de um procedimento de emissão de alvará <strong>para</strong><br />

eventos festivos.<br />

- A falta de uma legislação especifica <strong>para</strong> as residências que funcionam<br />

como pousadas informais.<br />

Oportunidades<br />

- A revisão de leis federais que poderá permitir um contingente maior de<br />

imóveis conquistarem o seu Habite-se e por consequência o Alvará de<br />

Funcionamento;<br />

Parecer<br />

A existência de edificações em desconformidade com a legislação municipal<br />

atual dificulta a emissão <strong>do</strong> habite-se ou <strong>do</strong> alvará sanitário, inviabilizan<strong>do</strong> a emissão<br />

<strong>do</strong> alvará de funcionamento. Porém, o poder executivo demonstra sensibilidade ao<br />

tema e apresenta caminhos que podem ajudar a viabilizar boa parte <strong>do</strong>s<br />

empreendimentos em desconformidades com a legislação.<br />

Com frequência observa-se que as dificuldades de emissão <strong>do</strong> alvará de<br />

localização e funcionamento estão vinculadas à dificuldade <strong>do</strong> imóvel conseguir o<br />

seu habite-se e/ou alvará sanitário, principalmente <strong>para</strong> os empreendimentos de<br />

pequeno porte por motivos acima da legislação municipal. Verifica-se que os<br />

problemas relativos à emissão de Alvará de Localização e Funcionamento possuem<br />

a sua origem em legislações hierarquicamente superiores – estadual ou federal.<br />

Alguns exemplos são as questões quanto à propriedade <strong>do</strong> imóvel –<br />

parcelamentos efetua<strong>do</strong>s em terras de marinha e em Áreas de Preservação<br />

Permanente. Muitas dessas áreas estão consolidadas como área urbana, mas<br />

qualquer tipo de construção, ampliação ou até mesmo reforma, sofre restrições<br />

quanto à emissão <strong>do</strong> seu alvará de construção, por consequência, impedem a


82<br />

emissão <strong>do</strong> Habite-se e <strong>do</strong> Alvará de Localização e Funcionamento.<br />

A legislação <strong>para</strong> comércio ambulante e a prática desta em relação,<br />

principalmente, ao ambulante de praia em alta temporada, apresenta bons<br />

resulta<strong>do</strong>s. No entanto a inexistência da mesma prática <strong>para</strong> emissão de alvará em<br />

eventos festivos que ocorrem ao longo <strong>do</strong> ano, pode trazer algum tipo de revés ao<br />

turismo local, se considerar que questões relacionadas à saúde pública e a<br />

segurança, não estão sen<strong>do</strong> fiscalizadas.<br />

A falta de uma legislação especifica <strong>para</strong> os residenciais que funcionam<br />

como pousadas informais e a decisão <strong>do</strong> município em não solicitar alvará de<br />

instalação destes empreendimentos traz a presença de uma concorrência desleal<br />

destes residenciais com as demais formas de hospedagem formalmente instaladas.<br />

ITEM A.7<br />

Analisar os procedimentos de abertura de empresa <strong>do</strong> segmento<br />

turístico, seu fluxo e legislação;<br />

Situação atual<br />

A abertura de empresas obedece a legislação federal nos requisitos<br />

indispensáveis a sua constituição. Seu registro, por força de lei, é realiza<strong>do</strong> nas<br />

juntas comerciais de cada esta<strong>do</strong> da federação. Hoje no país existem basicamente<br />

três fontes que dispõem sobre a constituição de empresas.<br />

O empreende<strong>do</strong>r individual, regulamenta<strong>do</strong> pela lei complementar federal nº<br />

128/08, o empresário e as sociedades empresariais regulamenta<strong>do</strong>s pelo Código<br />

Civil. Cabe lembrar que a Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte não são<br />

tipos empresariais, mas somente um tipo de qualificação tributária especial<br />

regulamentada pela Lei Federal Complementar nº 123/06.<br />

O esta<strong>do</strong> de Santa Catarina ao dispor uma Junta Comercial <strong>para</strong> efetuar os<br />

registros de empresas disponibiliza e regulamenta os procedimentos de registro.<br />

Além deste órgão, um forte parceiro na abertura de empresas é o SEBRAE/SC com<br />

sua missão de estimular e promover o empreende<strong>do</strong>rismo.<br />

O município de Bombinhas possui <strong>do</strong>is tipos específicos de legislação sobre


83<br />

o setor. 1) Lei Complementar Municipal nº 102 de 03 de dezembro de 2009 – que<br />

estabelece tratamento diferencia<strong>do</strong> a Microempresas e Empresas de Pequeno Porte;<br />

2) Legislação que regulamenta setores específicos da atividade turística sen<strong>do</strong><br />

assim destaca<strong>do</strong>s: Lei nº 70/93 Dispõe sobre o licenciamento de atividades<br />

comerciais e prestação de serviços de caráter ambulante, onde institui a taxa de<br />

licença; Lei Complementar nº 95/2009 que estabelece os critérios de registro das<br />

atividades temporárias; Lei nº 391/97 que dispõe sobre a regulamentação,<br />

execução, licenciamento e fiscalização <strong>do</strong> transporte turístico por via terrestre, de<br />

Bombinhas, juntamente com o Decreto nº 1.356/2009 que o regulamenta.<br />

Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> SEBRAE/SC (2010) Bombinhas, no perío<strong>do</strong> de 2004 a<br />

2008, possuía formalmente registrada 1.255 empresas apresentan<strong>do</strong> um<br />

crescimento médio de 8%, embora não seja possível destacar as empresas<br />

específicas <strong>do</strong> segmento <strong>do</strong> turismo. Nota-se possivelmente uma forte participação<br />

<strong>do</strong> segmento, ten<strong>do</strong> em vista que das empresas registradas em 2008, 89%<br />

pertencem ao setor terciário de (comercio e serviços).<br />

Cabe destacar que o município participa <strong>do</strong> convênio estabeleci<strong>do</strong> com a<br />

JUCESC (Junta Comercial de Santa Catariana) no REGIN (SISTEMA DE<br />

REGISTRO INTEGRADO) exigin<strong>do</strong> obrigatoriamente <strong>para</strong> cada empreendimento um<br />

estu<strong>do</strong> de viabilidade da empresa no município. Além desta parceria a própria Lei<br />

Municipal Complementar nº 102 assim também estabelece.<br />

Pontos fortes<br />

turístico;<br />

- Legislação própria de incentivo ao micro e pequeno empreende<strong>do</strong>r;<br />

- Regulamentação das atividades prestadas pelas empresas de transporte<br />

Pontos fracos<br />

- Ausência de incentivo especificamente direciona<strong>do</strong> as empresas<br />

presta<strong>do</strong>res de serviços turísticos;<br />

- Ausência de fiscalização rápida e eficiente.


84<br />

Oportunidades<br />

- Regulamentar outros setores/atividades <strong>do</strong> turismo;<br />

Ameaças<br />

- Excesso de procedimentos <strong>para</strong> abertura de empresas no ramo turístico;<br />

- Tributação excessiva sobre o setor.<br />

Parecer<br />

É um avanço, em com<strong>para</strong>ção aos municípios vizinhos, a Lei Complementar<br />

nº 102 que disponibiliza incentivos fiscais às empresas qualificadas com<br />

microempresa ou empresa de pequeno porte, pois, além de estabelecer os critérios<br />

existentes, cria o procedimento de acesso e consulta a viabilidade <strong>do</strong> registro.<br />

Especificamente sobre a abertura de empresas <strong>do</strong> segmento turístico, não<br />

há. O que ocorre é a regulamentação, por decreto, de algumas importantes<br />

atividades. Destaca-se entre elas, a regulamentação no setor <strong>do</strong>s transportes com a<br />

instituição de taxa e licença.<br />

O que se faz necessário é estabelecer este tipo de regulamentação a outros<br />

segmentos <strong>do</strong> turismo, estabelecen<strong>do</strong> mecanismos de controle e fiscalização das<br />

atividades. Além de incentivar especificamente as empresas que trabalham de forma<br />

permanente com o turismo.<br />

ITEM A.8<br />

Analisar a capacidade de fiscalização municipal referente aos aspectos<br />

urbanísticos e edilícios<br />

Contexto legal<br />

A fiscalização aos aspectos urbanísticos e edilícios envolve a plena<br />

verificação <strong>do</strong> cumprimento da legislação em vigor, quan<strong>do</strong> da implantação de um


85<br />

parcelamento <strong>do</strong> solo – loteamento e/ou desmembramento ou da construção,<br />

ampliação ou reforma de um edifício.<br />

Nenhum imóvel pode ser construí<strong>do</strong> ou parcela<strong>do</strong>, sem a prévia emissão,<br />

pela prefeitura, da licença correspondente, <strong>para</strong> não ser configurada situação<br />

irregular.<br />

A questão fiscalização aos aspectos urbanísticos e edilícios já foi alvo de<br />

considerações neste trabalho quan<strong>do</strong> da análise de parcelamentos de solo e da<br />

emissão de alvará de construção e habite-se.<br />

A Base Legal<br />

A fiscalização municipal relativa aos aspectos urbanísticos e edilícios em<br />

Bombinhas é regida pela seguinte base legal:<br />

1. Base Legal Federal<br />

a. Lei n o 6.766/79, que dispõem sobre o parcelamento <strong>do</strong> solo urbano e<br />

suas alterações;<br />

2. Base Legal Municipal<br />

a. Lei n o 104/09, que institui a Lei <strong>do</strong> parcelamento <strong>do</strong> solo urbano <strong>do</strong><br />

município de Bombinhas;<br />

b. Lei Municipal n o 106/09, que dispõe sobre o perímetro urbano, o<br />

zoneamento, us o e ocupação <strong>do</strong> solo urbano <strong>do</strong> município de Bombinhas;<br />

c. Lei Municipal n o 327/97, que aprovou o zoneamento e o uso <strong>do</strong> solo e<br />

cria o Conselho Municipal de Planejamento Urbano <strong>do</strong> município de Bombinhas;<br />

d. Lei Municipal n o 330/97, que dispõe sobre as normas que regulam as<br />

edificações no município de Bombinhas;<br />

e. Lei Municipal n o 329/97, que dispõe sobre o parcelamento <strong>do</strong> solo<br />

f. Lei Municipal n o 88/93, que institui o Código Tributário Municipal;<br />

g. Lei Municipal n o 95/2009, que dispõe sobre a regulamentação <strong>do</strong><br />

comércio ambulante na área <strong>do</strong> município de Bombinhas;<br />

Situação atual<br />

Por lei, cabe ao Poder Executivo Municipal a fiscalização <strong>do</strong>s parcelamentos<br />

<strong>do</strong> solo, da construção das novas edificações e reformas ou ampliações das atuais e


86<br />

<strong>do</strong> funcionamento das empresas no município. No caso de Bombinhas a<br />

fiscalização, conforme Lei municipal nº 096/09 é de competência da Secretaria<br />

Municipal de Planejamento e Regulação Urbana, através da sua Divisão de<br />

Fiscalização e da Secretaria Municipal de Fazenda, também, através da sua divisão<br />

de Fiscalização.<br />

O processo de fiscalização possui um rito natural, porém, passível de ser<br />

encurta<strong>do</strong>, considerada a gravidade da situação, principalmente na eminência de<br />

riscos à segurança.<br />

A princípio, tem-se o seguinte ritual:<br />

1. Notificação <strong>para</strong> regularização, passível de embargo ou não;<br />

2. Embargo e emissão de multa;<br />

3. Suspensão <strong>do</strong> alvará de construção ou de funcionamento; se for o<br />

caso;<br />

4. Ação demolitória.<br />

Apesar de diversas edificações e parcelamentos estarem em situação<br />

irregular, com notificação, registro de embargo e emissão de multa, não há registro<br />

de um único caso que tenha ti<strong>do</strong> ação demolitória consumada.<br />

Conforme informação prestada pela Secretaria Municipal de Planejamento e<br />

Regulação Urbana, apesar da pequena estrutura existente, seja de recursos<br />

humanos ou de equipamentos e veículos, a Divisão de Fiscalização responde, com<br />

relativa agilidade, as notificações, embargos e multas as situações de irregularidade,<br />

porém, quan<strong>do</strong> nenhuma das ações surte o efeito necessário a ação <strong>do</strong> poder<br />

público passa a ser de omissão, em virtude <strong>do</strong> não encaminhamento de uma ação<br />

demolitória ou até mesmo por não efetuar a demolição quan<strong>do</strong> esta é aceita pela<br />

justiça.<br />

Cabe destacar, que este tipo de procedimento é comum na grande maioria<br />

<strong>do</strong>s municípios brasileiros em decorrência de razões sociais.<br />

Pontos fortes<br />

- A existência de uma legislação municipal urbanística e fazendária<br />

consistente;<br />

- A restituição aerofotogramétrica digital em vias de ser finalizada.<br />

- Lei Municipal n 0 089/09, que dispõe sobre penalidades aplicáveis as obras


87<br />

edificadas sem a observância da legislação vigente;<br />

- Decreto Municipal n o 1441/10, que dispõe sobre análise de zoneamento<br />

<strong>para</strong> fins de localização e funcionamento de atividades desconformes.<br />

Pontos fracos<br />

urbano.<br />

- Os conflitos existentes entre alvará de funcionamento e o zoneamento<br />

Oportunidades<br />

- As manifestações <strong>do</strong> Ministério Público Federal;<br />

- A tecnologia de sensoriamento remoto (fotos de satélites) como ferramenta<br />

de auxilio a fiscalização.<br />

Ameaças<br />

- As manifestações <strong>do</strong> Ministério Público Federal<br />

Parecer<br />

Observa-se que as dificuldades encontradas pelo setor de fiscalização são<br />

comuns as <strong>do</strong>s demais municípios brasileiros. Falta de pessoal e de equipamentos,<br />

alia<strong>do</strong>s a dificuldade política e social <strong>do</strong> gestor público em efetivar a ação demolitória<br />

referente ao que foi construí<strong>do</strong> irregularmente.<br />

ITEM A.9<br />

Avaliar o Cadastro Imobiliário implanta<strong>do</strong> no município, com vista a<br />

sua transformação em Cadastro Multifinalitário, que permita o estabelecimento<br />

de parâmetros <strong>para</strong> a cobrança <strong>do</strong> Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU),<br />

a identificação e espacialização das áreas e edificações servidas com<br />

infraestrutura básica, equipamentos urbanos e comunitários, a melhor


88<br />

distribuição destes equipamentos, a hierarquização <strong>do</strong> sistema viário e<br />

definição <strong>do</strong>s circuitos <strong>para</strong> transporte coletivo.<br />

Contextualização<br />

Cadastro Imobiliário é um conjunto de informações de identificação,<br />

localização e características <strong>do</strong>s imóveis urbanos, cujos da<strong>do</strong>s são coleta<strong>do</strong>s em<br />

campo e/ou em instituições, que atuam no município.<br />

Cadastro Multifinalitário é um conjunto de da<strong>do</strong>s geoespaciais que servem<br />

de base a toda infraestrutura de um município. Esses da<strong>do</strong>s permitem gerar<br />

informações que darão suporte à tomada de decisão <strong>do</strong>s gestores públicos.<br />

Base Legal<br />

Lei Federal n o 10.257/01 que instituiu o Estatuto da Cidade;<br />

Lei Municipal n o 088/93 que institui o Código Tributário Municipal.<br />

Situação Atual<br />

Conforme leitura técnica <strong>do</strong> Plano Diretor, a administração local tem seu<br />

cadastro imobiliário atual com base no último levantamento de 1998. Estas<br />

informações foram atualizadas com imagens de 2003. A planta genérica de valores<br />

teve sua última atualização em 2002.<br />

Em relação à cobrança, cabe destacar a existência de um significativo grau<br />

de inadimplência. Fato comum na grande maioria <strong>do</strong>s municípios brasileiros.<br />

O município vem desenvolven<strong>do</strong> uma nova restituição aerofotogamétrica<br />

digital, em vias de conclusão.<br />

Pontos fortes<br />

- A nova restituição aerofotogamétrica digital com previsão de entrega em<br />

novembro/2010;<br />

- A reduzida dimensão territorial <strong>do</strong> município.


89<br />

Pontos fracos<br />

- A elevada inadimplência em relação aos impostos municipais;<br />

- A indisponibilidade de um cadastro multifinalitário;<br />

- A desatualização da planta de valores.<br />

Oportunidades<br />

-A implantação de contribuição de melhoria;<br />

- A implantação de IPTU progressivo;<br />

Ameaças<br />

- O hábito <strong>do</strong>s municípios brasileiros em utilizar o cadastro de imóveis<br />

apenas como um instrumento de arrecadação.<br />

Parecer<br />

Conforme informações levantadas junto a Secretaria Municipal de Fazenda,<br />

há possibilidade de incrementar a arrecadação, apenas com a atualização cadastral,<br />

referente ao valor potencial de arrecadação.<br />

A leitura técnica <strong>do</strong> Plano Diretor (2008) destaca que a Planta Genérica de<br />

Valores permite fixar previamente os valores básicos unitários <strong>do</strong>s terrenos e das<br />

edificações, expressos por metro quadra<strong>do</strong> de área, o que, por sua vez, possibilita<br />

obter uma melhor justiça fiscal na medida em que padroniza e uniformiza os critérios<br />

de apuração <strong>do</strong> valor venal <strong>do</strong>s imóveis, base <strong>para</strong> a cobrança <strong>do</strong> IPTU e das<br />

transações imobiliárias, poden<strong>do</strong>, ainda, ser toma<strong>do</strong> como limite mínimo <strong>para</strong> a<br />

cobrança <strong>do</strong> ITBI.<br />

No entanto, a atualização da Planta Genérica de Valores, não representa<br />

necessariamente, aumento imediato da arrecadação ou <strong>do</strong> valor <strong>do</strong>s impostos.<br />

A leitura técnica <strong>do</strong> Plano Diretor faz uma interessante reflexão sobre a<br />

Planta Genérica de Valores quan<strong>do</strong> cita que além <strong>do</strong> aspecto tributário, deve-se<br />

ressaltar que a Planta Genérica de Valores também é um instrumento <strong>para</strong> o<br />

planejamento municipal, na medida em que reflete os índices de valorização


90<br />

imobiliária e propicia, portanto, a ação regulariza<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> governo municipal quanto<br />

ao uso e ocupação <strong>do</strong> solo. Neste senti<strong>do</strong>, uma planta desatualizada diminui esta<br />

capacidade de regulação e cumprimento <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong> plano.<br />

No entanto, independente da atualização da base cadastral e <strong>do</strong>s valores<br />

relativos à cobrança <strong>do</strong> imposto imobiliário, é mister constituir um cadastro<br />

multifinalitário, que atenda, outros interesses municipais, além da política tributária.<br />

No caso da implantação de um cadastro multifinalitário, a prefeitura não<br />

possui, ainda, uma estrutura de articulação entre as secretarias, sen<strong>do</strong> necessária a<br />

implementação de um órgão responsável pelas informações, que alimente e seja<br />

alimenta<strong>do</strong> pelos diversos setores <strong>do</strong> poder executivo.<br />

3.3.2 Qualificação da Oferta Turística<br />

A análise referente à qualificação da oferta turística contempla os seguintes<br />

compromissos:<br />

1. Analisar as condições <strong>do</strong>s produtos turísticos <strong>do</strong> município e sua<br />

tendência de evolução;<br />

2. Identificar sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res da qualidade<br />

<strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos;<br />

3. Avaliar o padrão <strong>do</strong>s serviços turísticos ofereci<strong>do</strong>s em áreas públicas<br />

sob gestão municipal;<br />

4. Analisar sistema de terceirização <strong>do</strong>s serviços turísticos em espaços<br />

públicos, de mo<strong>do</strong> a averiguar a diversificação da oferta, as deficiências de<br />

atendimento e os descumprimentos da legislação;<br />

5. Identificar as ações de qualificação da oferta turística desenvolvidas<br />

em parceria com o setor priva<strong>do</strong>;<br />

6. Avaliar o sistema de informação ao turista, consideran<strong>do</strong> a capacidade<br />

de atendimento, as informações prestadas, as instalações físicas <strong>do</strong>s centros de<br />

atendimento e a gestão da informação;<br />

7. Examinar a qualidade <strong>do</strong>s serviços municipais de interesse turístico,<br />

como a limpeza, o transporte e o ordenamento <strong>do</strong> tráfego e estacionamento nas<br />

zonas turísticas;


91<br />

ITEM B.1<br />

Analisar as condições <strong>do</strong>s produtos turísticos <strong>do</strong> município e sua<br />

tendência de evolução<br />

Situação atual<br />

Como produto turístico subtende-se o conjunto de bens e serviços, acesso e<br />

atrativos disponíveis ao turista (consumi<strong>do</strong>r) de forma organizada. Segun<strong>do</strong> Rose<br />

(2002, p. 45), “trata-se <strong>do</strong> composto de atrativos naturais, culturais, estrutura<br />

turística, preço e comercialização. Sem estes itens não há como uma destinação<br />

integrar-se em um circuito turístico, e consequentemente, receber visitantes”.<br />

O produto turístico é consequência da combinação <strong>do</strong>s componentes<br />

tangíveis com os intangíveis. Desta forma, a qualidade <strong>do</strong> produto não está apenas<br />

nos aspectos físicos <strong>do</strong> que é ofereci<strong>do</strong>, mas nas sensações e experiências <strong>do</strong><br />

turista em to<strong>do</strong>s os momentos da viagem. Para tanto, demanda-se cooperação entre<br />

os fornece<strong>do</strong>res priva<strong>do</strong>s e públicos <strong>do</strong>s serviços turísticos, <strong>para</strong> possibilitar que as<br />

expectativas e necessidades <strong>do</strong>s turistas sejam atendidas.<br />

Consideran<strong>do</strong> Bombinhas num panorama geral <strong>do</strong>s municípios litorâneos, há<br />

uma estrutura considerável. Conforme já menciona<strong>do</strong>, possui segmentos defini<strong>do</strong>s<br />

(embora nem to<strong>do</strong>s estejam sen<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>s) e há outros pontos a destacar:<br />

- Sinalização de praias, atrativos culturais e equipamentos;<br />

- Oferta de serviços turísticos (mergulho, passeios, visita a museus, entre<br />

outros)<br />

- Equipamentos turísticos de qualidade, com destaque especial <strong>para</strong> os de<br />

hospedagem;<br />

- Duas Centrais de Informações Turísticas;<br />

- Serviços de receptivos e guias (opera<strong>do</strong>ras);<br />

- Encontra-se inseri<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is roteiros regionais: Costa Verde Mar (região<br />

turística) e Costa Esmeralda (com os municípios de Porto Belo e Itapema);<br />

Entretanto, há diversos pontos a serem considera<strong>do</strong>s:<br />

1º Embora existam roteiros a serem trabalha<strong>do</strong>s, apenas um está sen<strong>do</strong><br />

promovi<strong>do</strong> (que é o <strong>do</strong>s museus), contu<strong>do</strong>, não é oferta<strong>do</strong> o produto turístico em si<br />

(equipamentos, serviços e atrativos integra<strong>do</strong>s/conjunto);


92<br />

2º Material de comercialização deficiente (existem apenas o guia de hotel e<br />

o mapa turístico <strong>para</strong> promoção e divulgação);<br />

3º Comercialização isolada. Existem agências (embora poucas) que<br />

comercializam Bombinhas, contu<strong>do</strong>, não é o produto formata<strong>do</strong>, mas sim os<br />

equipamentos individualmente;<br />

4º A malha viária de acesso e interno <strong>do</strong> município tem si<strong>do</strong> uma grande<br />

dificuldade. No perío<strong>do</strong> de alta temporada, formam-se longos e demora<strong>do</strong>s<br />

congestionamentos, afetan<strong>do</strong> também o município vizinho de Porto Belo;<br />

Alguns atrativos turísticos se encontram em esta<strong>do</strong> ruim de conservação ou<br />

desestrutura<strong>do</strong>s. Os mirantes, que promovem a paisagem de Bombinhas, (um <strong>do</strong>s<br />

principais elementos orienta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> fluxo turístico ao destino) não são devidamente<br />

estrutura<strong>do</strong>s.<br />

Em relação à sinalização, foram verificadas algumas placas degradadas,<br />

além disto, <strong>para</strong> alguns equipamentos, como os museus, são insuficientes (alguns<br />

não possuem).<br />

Não há lixeiras suficientes durante a temporada nas praias. Com relação aos<br />

Engenhos, com base em da<strong>do</strong>s da própria Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, apenas <strong>do</strong>is se encontram em esta<strong>do</strong> <strong>para</strong> receber visitantes. Os<br />

artesões locais não encontram apoio <strong>para</strong> divulgação em eventos e feiras, além de<br />

disputarem espaço com os ambulantes na alta temporada. Outro fator é o custo<br />

cobra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s ônibus e a pouca disponibilidade de horários.<br />

O município não oferece espaços de lazer <strong>para</strong> shows e manifestações<br />

culturais. Também não há casas noturnas - já evidencia<strong>do</strong> pelo PEMTI (IFES, 2006),<br />

ocasionan<strong>do</strong> o deslocamento de visitantes <strong>para</strong> Porto Belo e Itapema à procura de<br />

diversão (contu<strong>do</strong>, pela proximidade com Porto Belo, o município recebe grande<br />

parcela <strong>do</strong>s visitantes que chegam de cruzeiro marítimo). A construção de áreas<br />

<strong>para</strong> eventos e manifestações culturais seria uma oportunidade <strong>para</strong> diversificar o<br />

produto o ano inteiro.<br />

Outra possibilidade seria ampliar a estruturação e promoção <strong>do</strong>s roteiros de<br />

cicloturismo e roteiro a pé (roteiros regionais), os quais já possuem demanda. A<br />

arqueologia é outro potencial que poderá ser desenvolvi<strong>do</strong> no Município. Segun<strong>do</strong><br />

da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> INSTITUTO CENECISTA FAYAL DE ENSINO SUPERIOR (IFES, 2006), o<br />

município possui escavações, oficinas líticas, inscrições rupestres e monumentos<br />

naturais como a Pedra Descansa Defunto, a Toca <strong>do</strong> Cabo e a Pedra 2 Irmãs, mas


93<br />

pelas observação em loco e informações da população entrevistada, estes bens não<br />

são conserva<strong>do</strong>s.<br />

Pontos fortes<br />

- Infraestrutura de equipamentos;<br />

- Infraestrutura de sinalização;<br />

- Centrais de Informações;<br />

- Roteiros integra<strong>do</strong>s com outros destinos;<br />

- Belezas naturais;<br />

Pontos fracos<br />

- Espaços <strong>para</strong> lazer e recreação;<br />

- Sinalização <strong>do</strong>s museus;<br />

- Formatação, promoção e comercialização <strong>do</strong> produto turístico;<br />

Oportunidades<br />

- Formatação de produtos turísticos (pacotes, roteiros, entre outros);<br />

- Ampliar a oferta <strong>do</strong> ecoturismo (trilhas, observação de pássaros, pesca<br />

artesanal e da tainha, entre outros)<br />

- Parcerias <strong>para</strong> promoção e comercialização (opera<strong>do</strong>ras e agências e<br />

iniciativa privada);<br />

Ameaças<br />

- Falta de qualidade <strong>do</strong> produto oferta<strong>do</strong> ao visitante;<br />

- Queda no número de investimentos no setor (priva<strong>do</strong>s e públicos);<br />

- Aumento da demanda amplian<strong>do</strong> os congestionamentos;


94<br />

Parecer<br />

Segun<strong>do</strong> o Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDTIS Bombinhas encontra-se enquadra<strong>do</strong> na nucleação Aventura e Natureza, mas<br />

sua prática está mais voltada <strong>para</strong> o segmento de Sol e Praia em função das<br />

belezas naturais que oferece. O município possui uma boa estrutura genérica de<br />

sinalização, oferta de serviços, alguns equipamentos de qualidade (especialmente<br />

hospedagem) e integração com os demais roteiros (Costa Verde Mar e Costa<br />

Esmeralda). Contu<strong>do</strong>, observa-se a falta de espaços destina<strong>do</strong>s ao lazer, fazen<strong>do</strong><br />

com que os visitantes se desloquem <strong>para</strong> outros destinos a procura de diversão,<br />

como casas noturnas.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, será necessário identificar os diferenciais competitivos e<br />

desenvolver estratégias <strong>para</strong> diversificação e comercialização <strong>do</strong> produto local.<br />

O produto turístico não está formata<strong>do</strong>. Equipamentos e atrativos são<br />

vendi<strong>do</strong>s se<strong>para</strong>damente, além disto, a comercialização ainda é bastante restrita.<br />

Problemas de estrutura são ainda um agravante e a demanda não condiz<br />

com a estrutura disponível, especialmente focan<strong>do</strong> o problema da concentração de<br />

pessoas na alta temporada, que acabam geran<strong>do</strong> falta de água, congestionamentos,<br />

acúmulo de lixos, entre outros. Embora tenha facilidades <strong>para</strong> tal, ainda não há um<br />

controle de capacidade de carga.<br />

O produto oferta<strong>do</strong> não demonstra estar foca<strong>do</strong> em um público específico,<br />

por isto, em função desta generalização, tem atraí<strong>do</strong> alguns turistas não<br />

sensibiliza<strong>do</strong>s e conscientes das fragilidades <strong>do</strong> destino.<br />

Há muito potencial <strong>para</strong> ser explora<strong>do</strong> – por exemplo, os roteiros culturais, a<br />

pé e de cicloturismo, - e estruturas a serem implantadas.<br />

ITEM B.2<br />

Identificar sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res da qualidade<br />

<strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos


95<br />

Situação atual<br />

Durante a etapa <strong>do</strong> diagnóstico foi identificada a ausência de um sistema de<br />

normatização da qualidade <strong>do</strong>s serviços e produtos turísticos. Não há um processo<br />

de certificação ou classificação, embora a necessidade esteja evidente e se<br />

pretenda implantar (segun<strong>do</strong> informações da Secretaria).<br />

Em relação a indica<strong>do</strong>res, atualmente a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico possui a pesquisa de demanda (recentemente<br />

realizada pelo próprio departamento e da SANTUR, realizada em anos anteriores até<br />

2008). Mas não há um conjunto defini<strong>do</strong> de indica<strong>do</strong>res qualitativos e quantitativos<br />

que demonstrem integralmente os reais resulta<strong>do</strong>s da atividade turística e a<br />

qualidade <strong>do</strong> produto. Vale ressaltar que a pesquisa de demanda 2009/2010, foi<br />

realizada por uma empresa especializada, contu<strong>do</strong>, os indica<strong>do</strong>res foram defini<strong>do</strong>s<br />

conforme demanda da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

Conforme menciona<strong>do</strong>, a implantação de um sistema de normas e<br />

regulamentações é evidente, especialmente relaciona<strong>do</strong> aos serviços de<br />

hospedagem. Atualmente, muitos equipamentos estão atenden<strong>do</strong> os turistas sem o<br />

devi<strong>do</strong> cadastro e com serviços bastante fora <strong>do</strong> padrão da qualidade demanda<strong>do</strong>s<br />

pelo destino. Por exemplo, alguns residenciais hoje, utilizam o título de pousadas,<br />

contu<strong>do</strong>, não oferecem os serviços exigi<strong>do</strong>s por tal denominação.<br />

Além disto, a maioria <strong>do</strong>s meios hospedagem não se encontra cadastra<strong>do</strong><br />

no CADASTUR (Cadastro de <strong>Turismo</strong>), segun<strong>do</strong> a Lei 11.771 (Lei <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>),<br />

obrigatório <strong>para</strong> estes equipamentos. Esta iniciativa facilita o levantamento <strong>do</strong><br />

potencial de uma localidade e o controle por parte <strong>do</strong> poder público.<br />

Pontos fortes<br />

- Vontade política de implantar um sistema de normas e regulamentação <strong>do</strong>s<br />

produtos e serviços turísticos;<br />

- Pesquisas de demanda;<br />

Pontos fracos<br />

- Ausência de Sistema de certificação/Qualificação;


96<br />

Oportunidades<br />

- Implantação de um sistema de normas integran<strong>do</strong> o poder público e trade;<br />

Ameaças<br />

razão social;<br />

- Qualidade <strong>do</strong> produto turístico;<br />

- Equipamentos prestan<strong>do</strong> serviços que não condizem com a estrutura e<br />

Parecer<br />

Foi identificada a ausência de um sistema regulamenta<strong>do</strong>r, com normas que<br />

assegurem a qualidade <strong>do</strong> produto turístico <strong>do</strong> município de Bombinhas. Entretanto,<br />

o poder público reconhece e tem interesse em implementar tal sistema.<br />

Com relação a indica<strong>do</strong>res, o que hoje pode ser considera<strong>do</strong> são as<br />

pesquisas de demanda, que apontam a qualidade da atividade turística local, o que<br />

já indica alguns importantes aspectos, que permitem a definição de algumas<br />

estratégias de planejamento (estrutural marketing e promoção).<br />

ITEM B.3<br />

Avaliar o padrão <strong>do</strong>s serviços turísticos ofereci<strong>do</strong>s em áreas públicas<br />

sob gestão municipal<br />

Situação atual<br />

Com relação aos serviços ofereci<strong>do</strong>s em áreas públicas sob gestão<br />

municipal, citam-se as Centrais de Informações Turísticas nos Bairros Centro<br />

(Bombinhas) e Bombas (avaliadas em outros itens). Em ambas as instalações,<br />

existem atendentes que fornecem informações turísticas aos visitantes. Os espaços<br />

são devidamente estrutura<strong>do</strong>s, com sofás <strong>para</strong> os turistas sentarem, banheiros,


97<br />

material promocional, sen<strong>do</strong> que a Central localizada em Bombas (na entrada <strong>do</strong><br />

município), onde também funciona a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, possui uma TV LCD onde são apresenta<strong>do</strong>s vídeos institucionais <strong>do</strong><br />

município.<br />

Vale ressaltar que ambas as estruturas possuem problemas com<br />

estacionamento. A CIT de Bombinhas está mal sinalizada e, apesar de possuir<br />

plotagem em toda a sua frente, sua visualização não fica evidente por estar em um<br />

corre<strong>do</strong>r de uma calçada que possui outras lojas, conforme figura abaixo (figura 13):<br />

Figura 14 - Fachada da Central de Informações de Bombinhas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010<br />

Além das Centrais, está sen<strong>do</strong> construí<strong>do</strong> um Portal Turístico na entrada <strong>do</strong><br />

município, que servirá também <strong>para</strong> informações turísticas, mas o foco principal é o<br />

atendimento aos ônibus de turistas pela vigilância sanitária.<br />

Outro fator relevante é que não há no Município espaços culturais. As praças<br />

são escassas em sem grandes atrativos e espaços de convivialidade.<br />

As trilhas existentes são de <strong>do</strong>mínio priva<strong>do</strong>, em sua grande maioria. Vale<br />

ressaltar que houve uma iniciativa <strong>do</strong> poder público em estruturar uma trilha no<br />

Morro <strong>do</strong> Macaco (que leva ao Museu Eco 360º). Foram implantadas passarelas em<br />

madeira em locais de maior dificuldade, entretanto, não foram realizadas<br />

manutenção, sen<strong>do</strong> que a estrutura já se encontra em esta<strong>do</strong> precário. Destaca-se<br />

que esta trilha é de propriedade privada, constituin<strong>do</strong>-se uma parceria entre


98<br />

proprietário e poder público.<br />

Os museus e espaços culturais, disponíveis <strong>para</strong> visitação são de<br />

propriedade e gestão privada, manti<strong>do</strong>s com recursos próprios ou através de<br />

captação particular de recursos com órgãos externos, e se encontram em bom<br />

esta<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> alguns deles com acervos e serviços muito interessantes. Contu<strong>do</strong>, a<br />

sinalização deste está em esta<strong>do</strong> ruim ou já inexistem.<br />

Há também demanda por espaços <strong>para</strong> exposição e comercialização <strong>do</strong><br />

artesanato local. Os artesões locais não possuem uma área específica e disputam<br />

espaço com os ambulantes na alta na alta temporada. Durante as entrevistas ficou<br />

evidente que há demanda <strong>para</strong> a construção de um Centro Cultural <strong>para</strong><br />

apresentação de shows e venda de artesanato local.<br />

Com relação à gestão das praias, embora estejam sinalizadas, algumas<br />

estão degradadas, como por exemplo, a da Praia de Mariscal abaixo (figura 14):<br />

Figura 15 - Placa da Praia de Mariscal degradada.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010<br />

A fiscalização nas praias é realizada por funcionários da Secretaria da<br />

Fazenda, que são contrata<strong>do</strong>s <strong>para</strong> o perío<strong>do</strong> de temporada. A fiscalização abrange<br />

as atividades realizadas nas praias, garantin<strong>do</strong> a integridade das mesmas e o<br />

respeito a to<strong>do</strong>s os usuários, mas é especialmente focada na questão <strong>do</strong> comércio<br />

ambulante.


99<br />

Pontos fortes<br />

- Existência de duas centrais de informações turística;<br />

- Fiscalização nas praias;<br />

Pontos fracos<br />

- Localização <strong>do</strong> Portal Turístico;<br />

- Sinalização nas centrais de informação e museus;<br />

- Inexistência de espaços culturais e ciclovias;<br />

- Estrutura das trilhas;<br />

- Praças escassas e sem muito espaço <strong>para</strong> convivialidade;<br />

Oportunidades<br />

- Construção de áreas destinadas a diversas manifestações culturais;<br />

- Buscar parcerias entre os presta<strong>do</strong>res de serviços turísticos, gestores e<br />

órgãos oficiais de turismo, gestores e sociedade civil organizada <strong>para</strong> ampliar a<br />

oferta de serviços em áreas públicas;<br />

- Parcerias com a iniciativa privada <strong>para</strong> gestão de recursos naturais como<br />

atrativos turísticos;<br />

Parecer<br />

Os serviços de gestão pública são limita<strong>do</strong>s no município, atenden<strong>do</strong><br />

especialmente a informações turísticas e fiscalização nas praias na alta temporada.<br />

Embora tenha ti<strong>do</strong> uma iniciativa de parceria no intuito de estruturar e ofertar<br />

uma interessante trilha, não se levou adiante. Atrativos culturais e demais atrativos<br />

naturais (além das praias) que são oferta<strong>do</strong>s não são de gestão pública municipal.<br />

Os museus são de propriedade e gestão privadas, conforme já menciona<strong>do</strong>,<br />

manti<strong>do</strong>s com recursos priva<strong>do</strong>s ou capta<strong>do</strong>s de organizações externas, também<br />

através de articulação privada.<br />

Com relação à qualidade <strong>do</strong>s serviços, as centrais de informações são


100<br />

estruturadas, apresentan<strong>do</strong> deficiências relacionadas à sinalização, visibilidade<br />

(especialmente <strong>do</strong> Centro de Bombinhas) e o estacionamento.<br />

Em relação à oferta de serviços públicos, há demanda <strong>para</strong> ampliar,<br />

especialmente relaciona<strong>do</strong> a espaços que possibilitem as manifestações culturais e<br />

a exposição e comercialização de artesanato.<br />

ITEM B.4<br />

Analisar sistema de terceirização <strong>do</strong>s serviços turísticos em espaços<br />

públicos, de mo<strong>do</strong> a averiguar a diversificação da oferta, as deficiências de<br />

atendimento e os descumprimentos da legislação<br />

Situação atual<br />

Não há nenhum tipo de terceirização de serviços turísticos. Com base na<br />

análise, não foram identificadas demanda <strong>para</strong> terceirização, por não existirem<br />

espaços de titularidade ou gestão pública. Além disto, as informações turísticas, um<br />

serviço com potencial <strong>para</strong> terceirização, é bem geri<strong>do</strong> pela Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que contrata técnicos e estagiários suficientes <strong>para</strong> a<br />

execução <strong>do</strong> trabalho e capacita-os e <strong>para</strong> o fornecimento das informações. Além<br />

disto, há o apoio <strong>do</strong>s cinco colabora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> departamento, (<strong>do</strong>is bacharéis em<br />

turismo, <strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma publicitária), sen<strong>do</strong> que <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s membros<br />

possuem curso de guia de turismo, regulamenta<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Pontos fortes<br />

- Qualificação <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res;<br />

- Contratação de técnicos e estagiários da área de turismo;<br />

Pontos fracos<br />

- Inexistência de espaços de titularidade ou gestão pública;


101<br />

Oportunidades<br />

- Implantação de Totens de Informações Turísticas;<br />

Ameaças<br />

turísticas;<br />

- Comprometimento <strong>do</strong>s estagiários com a qualidade das informações<br />

Parecer<br />

Atualmente não há nenhum serviço de terceirização, contu<strong>do</strong>, também não<br />

foi visualizada como uma demanda. Nas entrevistas, assim como na análise técnica,<br />

não foram apontadas deficiências nas informações que demonstre necessidade de<br />

alterar a meto<strong>do</strong>logia de trabalho e a gestão das Centrais de Informações. Esta falta<br />

de demanda também é justificada pela inexistência de espaços de titularidade ou<br />

gestão pública que necessitam de pessoas <strong>para</strong> a execução de serviços.<br />

Entretanto, uma possibilidade apontada refere-se a prestação de serviços<br />

<strong>para</strong> a implantação de totens eletrônicos de informações turísticas, o que<br />

possibilitaria ampliar as áreas de atendimento e garantiria a integridade das<br />

informações, embora reduzisse o contato pessoal, automaticamente, ocasionan<strong>do</strong><br />

impessoalidade no atendimento.<br />

ITEM B.5<br />

Identificar as ações de qualificação da oferta turística desenvolvidas<br />

em parceria com o setor priva<strong>do</strong><br />

Situação atual<br />

Foi identificada uma ação de parceria com o setor priva<strong>do</strong>, por meio de um<br />

curso de guia de turismo em 2008/2009, onde foram forma<strong>do</strong>s cerca de 60 guias de<br />

turismo regionais, cadastra<strong>do</strong>s pela EMBRATUR.


102<br />

Embora não seja em parceria com a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, a Associação Empresarial de Bombinhas – AEMB<br />

promove treinamentos de profissionais de diversas áreas, como hotelaria,<br />

gastronomia, comércio e cursos de capacitação e profissionalização. Esta<br />

associação também faz diversas campanhas como de projeto de saneamento, de<br />

construção <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> acesso, de movimento de limpeza de praias (com a parceria<br />

da prefeitura e outras entidades), de implantação urgente da coleta seletiva, além de<br />

projeto de implantação <strong>do</strong> conselho municipal de trânsito/sinalização, cobranças de<br />

sistema de transporte coletivo (demanda há quatro anos) e projeto de implantação<br />

<strong>para</strong> espaço de cultura e lazer. Neste senti<strong>do</strong>, observa-se grande potencial <strong>para</strong><br />

futuras parcerias visan<strong>do</strong> a qualificação <strong>do</strong> setor turístico, que também estão<br />

relaciona<strong>do</strong>s a qualificação <strong>do</strong> produto turístico.<br />

Outras parcerias não foram identificadas.<br />

Pontos fortes<br />

- Parceria já realizada (neste caso <strong>para</strong> curso de guia);<br />

Pontos fracos<br />

- Inexistência de parcerias <strong>para</strong> capacitações na atualidade;<br />

Oportunidades<br />

- Sensibilizar o setor priva<strong>do</strong> <strong>para</strong> a realização de parcerias com vistas a<br />

ações de qualificação;<br />

- Parceria com a Associação Empresarial de Bombinhas – AEMB;<br />

Ameaças<br />

- Qualidade da oferta de serviços e equipamentos turísticos;


103<br />

Parecer<br />

Foi diagnosticada apenas uma parceria com o setor priva<strong>do</strong>, por meio de um<br />

curso de guia de turismo. Contu<strong>do</strong> foi observada grande potencial de aproximação<br />

com a Associação Empresarial de Bombinhas – AEMB, que já realiza diversos<br />

cursos no setor de turismo no Município.<br />

Ressalta-se a necessidade sensibilizar os presta<strong>do</strong>res de serviços turísticos,<br />

gestores e órgãos oficiais de turismo <strong>para</strong> tal aproximação e parceria.<br />

ITEM B.6<br />

Avaliar o sistema de informação ao turista, consideran<strong>do</strong> a capacidade<br />

de atendimento, as informações prestadas, as instalações físicas <strong>do</strong>s centros<br />

de atendimento e a gestão da informação<br />

Situação atual<br />

Com relação às informações turísticas, atualmente a Secretaria de <strong>Turismo</strong><br />

e Desenvolvimento Econômica possui duas estruturas, uma na entrada de Bombas<br />

(onde funciona a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico) e outra no<br />

centro de Bombinhas. Para atendimento ao turista na alta temporada, contam com 6<br />

técnicos (forma<strong>do</strong>s na escola técnica de <strong>Turismo</strong> e Hospitalidade) e 1 estagiário<br />

(estudante de turismo). Atualmente, fora <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de temporada, estão atuan<strong>do</strong> 3<br />

estagiários.<br />

A estrutura de Bombas encontra-se bem equipada com TV e DVD, central<br />

telefônica, acesso wireless a internet e diversos materiais de divulgação. Já na de<br />

Bombinhas a estrutura é menor, mas com espaço suficiente <strong>para</strong> as informações<br />

turísticas. Ambas possuem banheiro. Está sen<strong>do</strong> construí<strong>do</strong> um portal de entrada no<br />

município, que também servirá <strong>para</strong> informações, mas está mais volta<strong>do</strong> a cobrança<br />

da taxa pela vigilância sanitária (recepção <strong>do</strong>s ônibus de turistas que visitam o<br />

município, conforme a Lei nº 94, de 11 de novembro de 2009).<br />

Os horários de funcionamento das centrais na alta temporada são: Bombas<br />

das 8h às 20h e Centro de Bombinhas 8h às 22h. Fora de temporada, o atendimento<br />

é respectivamente 8h às 17h30 (com intervalo das 12h às 14h) e 8h às 18h. Para


104<br />

cada turno ficam 2 pessoas disponíveis em cada central. Além disto, contam com o<br />

apoio <strong>do</strong>s 5 colabora<strong>do</strong>res da equipe da Secretaria, sen<strong>do</strong> <strong>do</strong>is bacharéis em<br />

turismo, <strong>do</strong>is técnicos em turismo e 1 publicitária.<br />

A capacitação destes estagiários, anteriormente era restrita ao repasse de<br />

informações turísticas, entretanto, à medida que os estagiários eram substituí<strong>do</strong>s,<br />

era ministra<strong>do</strong> um treinamento inicial, intensivo, com aproximadamente 3 horas,<br />

onde era apresentada a estrutura da Secretaria referida, os princípios básicos da<br />

atividade turística e também relaciona<strong>do</strong> ao trabalho em equipe. Na oportunidade,<br />

materiais impressos constan<strong>do</strong> as informações turísticas <strong>do</strong> município e região, era<br />

forneci<strong>do</strong> <strong>para</strong> cada participante da capacitação.<br />

A partir de agora, além desta ação, o CITMAR (Consórcio de Municípios da<br />

Região Turística Costa Verde Mar, da qual o município integra) fará um famtour em<br />

to<strong>do</strong>s os municípios da Região. Além disto, <strong>para</strong> complementação, a Secretaria<br />

promoverá um estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s atrativos turísticos através de dinâmicas de grupo.<br />

Vale ressaltar que uma das dificuldades observadas em ambas as centrais<br />

de informações são os estacionamentos. A primeira, de Bombas, onde também<br />

funciona a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, há um pequeno<br />

estacionamento na frente. A de Bombinhas, o estacionamento é na rua,<br />

consideran<strong>do</strong> que em dias movimenta<strong>do</strong>s a disponibilidade de vagas é bastante<br />

escassa. Além disto, não há sinalização suficiente <strong>para</strong> a Central de Bombinhas.<br />

Com relação ao atendimento, as informações disponibilizadas pelos<br />

atendentes são bastante abrangentes, sobre o local (especialmente) e sobre os<br />

municípios próximos (Costa Esmeralda e Costa Verdade Mar). Contu<strong>do</strong>, o material<br />

de promoção institucional <strong>do</strong> município é deficiente. Atualmente, contam apenas<br />

com o mapa turístico e o guia hoteleiro.<br />

Abaixo seguem fotos (figuras15 e 16) das estruturas da Central de<br />

Informações <strong>do</strong> Centro de Bombinhas:


105<br />

Figura 16 - Espaço interno da Central de Informações <strong>do</strong> Centro de Bombinhas.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Figura 17 - Espaço interno da Central de Informações <strong>do</strong> Centro de Bombinhas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

As figuras 17, 18, 19 e 20 são fotos da Central de Informações de Bombas:


106<br />

Figura 18 - Fachada da Central de Informações de Bombas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

Figura 19 - Espaço interno da Central de Informações de Bombas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.


107<br />

Figura 20 - Espaço interno da Central de Informações de Bombas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

Figura 21 - Espaço interno da Central de Informações de Bombas.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

Vale ressaltar que em relação às informações na internet, o município possui<br />

deficiência. Atualmente, no site institucional da prefeitura municipal, não constam<br />

informações turísticas. Embora, conforme membros da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, esteja em construção um site específico e<br />

independente, onde constarão todas as informações turísticas de Bombinhas, não<br />

há uma previsão oficial da disponibilização <strong>do</strong> mesmo <strong>para</strong> acesso ao público. Hoje,


108<br />

as informações <strong>do</strong> destino são encontradas em um site priva<strong>do</strong>.<br />

Conforme menciona<strong>do</strong> em item anterior, a implantação de totens eletrônicos<br />

<strong>para</strong> informações é uma alternativa a considerar, possibilitan<strong>do</strong> uma maior<br />

abrangência no atendimento as informações turísticas.<br />

Pontos fortes<br />

- Existência de duas Centrais de Informações;<br />

- Qualidade da infraestrutura das Centrais;<br />

- Pessoas capacitadas;<br />

Pontos fracos<br />

- Sinalização das Centrais (especialmente centro de Bombinhas);<br />

- Estacionamento (especialmente centro de Bombinhas);<br />

- Material promocional;<br />

- Ausência de um site específico <strong>do</strong> turismo;<br />

Oportunidades<br />

- Mais uma CI no portal turístico;<br />

- Totens eletrônicos de informações turísticas;<br />

Ameaças<br />

sinalização;<br />

- Não visitação <strong>do</strong>s turistas as Centrais por falta de estacionamento ou<br />

Parecer<br />

Em relação às informações disponibilizadas ao turista no destino, existem<br />

duas centrais estruturadas, que contam com técnicos e estagiários exclusivamente<br />

destina<strong>do</strong>s <strong>para</strong> este serviço.<br />

Foi perceptível um avanço nas informações turísticas, tanto na


109<br />

disponibilidade de pessoas como na formação <strong>do</strong>s mesmos (melhoria na<br />

meto<strong>do</strong>logia de treinamento). Com relação às deficiências das Centrais, foi<br />

perceptível a sinalização e visibilidade (especialmente <strong>do</strong> Centro de Bombinhas) e a<br />

falta de estacionamento, que é agrava<strong>do</strong> nos perío<strong>do</strong>s de alta temporada. As<br />

instalações internas permitem, perfeitamente, a disposição de materiais e o acesso<br />

<strong>do</strong>s turistas.<br />

As maiores deficiências referem-se à qualidade <strong>do</strong> material promocional, que<br />

se limita a um mapa turístico e um guia hoteleiro, assim como, a ausência de um site<br />

específico da atividade turística.


110<br />

ITEM B.7<br />

Examinar a qualidade <strong>do</strong>s serviços municipais de interesse turístico,<br />

como a limpeza, o transporte e o ordenamento <strong>do</strong> tráfego e estacionamento<br />

nas zonas turísticas<br />

SUBITEM A<br />

Sistema de abastecimento de água potável<br />

Contextualização<br />

Sistema de Abastecimento de Água Potável é um sistema composto pela<br />

captação, tratamento e distribuição de água potável aos diversos imóveis localiza<strong>do</strong>s<br />

em uma determinada localidade, cidade ou região.<br />

O Sistema de Abastecimento de Água Potável costuma afetar o processo de<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo local, quan<strong>do</strong>, principalmente, na alta temporada, parte<br />

das edificações não são atendidas pelo fornecimento de água ou são atendidas com<br />

produto de qualidade inferior àquele preconiza<strong>do</strong> pelas normas técnicas.<br />

Situação Atual<br />

O sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável no<br />

município de Bombinhas funciona de forma integrada com o município de Porto Belo<br />

e a responsabilidade está a cargo da CASAN.<br />

O município esta desenvolven<strong>do</strong> um Plano de Saneamento Ambiental,<br />

envolven<strong>do</strong> todas as questões relativas ao abastecimento de água potável, coleta,<br />

transporte e tratamento de esgoto, coleta, transporte e destino final <strong>do</strong> lixo e<br />

drenagem urbana.<br />

Conforme, <strong>do</strong>cumento preliminar produzi<strong>do</strong> pelo grupo envolvi<strong>do</strong> no Plano<br />

de Saneamento Ambiental de Bombinhas o principal manancial de captação é o rio<br />

Perequê que abastece a ETA Porto Belo. A ETA de Zimbros é abastecida pelo<br />

manancial rio da Lagoa. A ETA Porto Belo possui uma Vazão na alta temporada


111<br />

entre 140 a 150 l/s, e na baixa entre 80 a 100 l/s. O <strong>do</strong>cumento manifesta uma<br />

preocupação em relação ao manancial <strong>do</strong> rio Perequê, dada a sua proximidade com<br />

os arrozais da região. A rizicultura necessita de grande quantidade de água e<br />

costuma despejar quantidade significativa de agrotóxicos no sistema hídrico.<br />

Bombinhas conta, ainda, com um sistema auxiliar de poços artesianos, são 05<br />

poços, que atualmente contribuem com um incremento de vazão de<br />

aproximadamente 10l/s.<br />

No município é muito comum o abastecimento individual por ponteiras com o<br />

objetivo de complementar o abastecimento efetua<strong>do</strong> pela CASAN<br />

Pontos Fortes<br />

- A abrangência <strong>do</strong> Sistema de Abastecimento de Água que atinge<br />

praticamente toda a população <strong>do</strong> município.<br />

- O plano de saneamento ambiental.<br />

Pontos Fracos<br />

- A distribuição da população residente e flutuante ocorre através de<br />

diversas comunidades afastadas entre si;<br />

- O baixo controle e monitoramento sobre os sistemas alternativos de<br />

captação de água.<br />

Oportunidades<br />

- O financiamento já contrata<strong>do</strong> pela CASAN, junto a entidade internacional,<br />

<strong>para</strong> investimentos na rede de esgoto <strong>do</strong> município;<br />

Ameaças<br />

- O incremento da população flutuante;<br />

- A ampliação <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s de estiagem no município e região;<br />

- A rizicultura, principalmente em municípios vizinhos.


112<br />

Parecer<br />

Ações relativas a garantir a captação, o tratamento e a distribuição de água<br />

na quantidade e qualidade desejada, são de vital importância <strong>para</strong> o crescimento<br />

sustentável da atividade turística no município.<br />

O sistema convencional não consegue suprir as necessidades da população<br />

ao longo <strong>do</strong> ano. Na alta temporada, várias são as regiões que sofrem com o<br />

desabastecimento.<br />

A forma alternativa de captação de água, <strong>para</strong> minimizar o<br />

desabastecimento da rede dificulta o controle e deixa o sistema vulnerável, poden<strong>do</strong><br />

comprometer a qualidade <strong>do</strong> produto oferta<strong>do</strong>.<br />

SUBITEM B<br />

esgoto.<br />

Sistema de coleta, tratamento e destino final de resíduos líqui<strong>do</strong>s –<br />

Contextualização<br />

Sistema de Coleta, Tratamento e Destino Final de Resíduos Líqui<strong>do</strong>s é um<br />

sistema composto pela coleta, tratamento e destino final <strong>do</strong>s efluentes - esgotos <strong>do</strong>s<br />

imóveis localiza<strong>do</strong>s em uma determinada localidade, cidade ou região.<br />

O Sistema de Coleta, Tratamento e Destino Final de Resíduos Líqui<strong>do</strong>s<br />

costuma afetar o turismo local, quan<strong>do</strong> córregos, rios e praias estão em processo de<br />

degradação ambiental, ocasionan<strong>do</strong> restrições tanto na captação da sua água, como<br />

na balneabilidade das praias.<br />

Situação Atual<br />

Geralmente, a mesma empresa que abastece de água em um determina<strong>do</strong><br />

município, assume também, a responsabilidade pela coleta e tratamento <strong>do</strong>s<br />

esgotos. No caso de Bombinhas, apesar <strong>do</strong> sistema, por concessão, ser de<br />

responsabilidade da CASAN – Companhia Catarinense de Águas e Saneamento,


113<br />

sua operação é praticamente nula.<br />

Segun<strong>do</strong> informações coletadas junto à prefeitura, há rede pública de coleta<br />

de esgoto sanitário apenas na localidade de Bombinhas. O tratamento <strong>do</strong> esgoto,<br />

quan<strong>do</strong> feito, é por meio de sistemas individuais, tipo “fossa, filtro, sumi<strong>do</strong>uro ou vala<br />

de infiltração”.<br />

Conforme o <strong>do</strong>cumento de leitura técnica <strong>do</strong> Plano Diretor de Bombinhas,<br />

nas regiões onde o terreno oferece condições satisfatórias de infiltração, via de regra<br />

é feito o lançamento <strong>do</strong>s afluentes excedentes <strong>do</strong>s sumi<strong>do</strong>uros ou vala de infiltração<br />

na rede de drenagem urbana, quan<strong>do</strong> não é feita direto da própria fossa séptica e<br />

filtro anaeróbico na rede. Estes condutos afluem aos pequenos cursos de água que<br />

atravessam a área urbanizada <strong>do</strong> município, que, por sua vez, deságuam no mar<br />

através das praias.<br />

Em uma amostra conten<strong>do</strong> 193 <strong>do</strong>micílios com sistemas individuais de<br />

coleta de esgotos, o Departamento de Saneamento da Prefeitura de Bombinhas, em<br />

conjunto com a CASAN, verificaram que apenas 53% da amostra encontravam-se<br />

de acor<strong>do</strong> com as normas técnicas em vigor, 43% estavam em desconformidade.<br />

Esses 43% foram notifica<strong>do</strong>s a regularizar a situação, mas, apenas a quarta parte<br />

deles fez as devidas correções.<br />

Pontos fortes<br />

- A obrigatoriedade da implantação de sistema de “fossa e filtro” <strong>para</strong><br />

liberação de novas edificações;<br />

- A distribuição da área urbanizada em diversas localidades, permitin<strong>do</strong> a<br />

implantação de sistemas de coleta e tratamento independentes;<br />

- Plano Municipal de Saneamento Ambiental em elaboração;<br />

Pontos fracos<br />

- O ineficiente, quase inexistente sistema de coleta, tratamento e destino<br />

final de resíduos liqui<strong>do</strong> – esgoto - no município.<br />

- A falta de controle sobre os sistemas individuais de tratamento de esgotos.


114<br />

Oportunidades<br />

- O contrato firma<strong>do</strong> entre a concessionária e uma instituição financeira<br />

internacional <strong>para</strong> a implantação <strong>do</strong> Sistema de Coleta, Tratamento e Destino Final<br />

de Resíduos Líqui<strong>do</strong>s.<br />

Ameaças<br />

- A contaminação <strong>do</strong>s cursos hídricos a níveis incompatíveis com o<br />

abastecimento de água e balneabilidade das praias da região;<br />

- Ações restritivas, por parte <strong>do</strong> Ministério Público, a novos<br />

empreendimentos imobiliários.<br />

Parecer<br />

Como não há garantia de manutenção adequada e limpeza periódica <strong>do</strong>s<br />

sistemas individuais, o comprometimento das condições sanitárias, e<br />

consequentemente, da balneabilidade das praias existentes no município vem<br />

crescen<strong>do</strong> significativamente nos últimos anos, a ponto de merecer uma atenção<br />

especial por parte das autoridades locais e de entidades ligadas a proteção <strong>do</strong> meio<br />

ambiente que atuam na região.<br />

Ações buscan<strong>do</strong> garantir o tratamento <strong>do</strong>s efluentes manten<strong>do</strong>, em níveis<br />

compatíveis, a qualidade <strong>do</strong>s mananciais e balneabilidade das praias são vitais <strong>para</strong><br />

o crescimento sustentável da atividade turística em Bombinhas.<br />

Sob esta ótica, a falta de tratamento <strong>do</strong>s efluentes poderá comprometer a<br />

atividade turística na região. Existe uma necessidade premente de tratamento, seja<br />

através de sistemas individuais – fossa e filtro ou de sistemas coletivos – rede e<br />

estação de tratamento de esgoto.<br />

Estu<strong>do</strong>s e projetos precisam embasar a melhoria <strong>do</strong> sistema, de tal forma<br />

que não somente as novas edificações e parcelamentos <strong>do</strong> solo fiquem em<br />

conformidade, mas que a cidade já construída também atenda aos requisitos<br />

mínimos de um ambiente saudável, despoluí<strong>do</strong> e que garanta a preservação de rios,<br />

córregos e mananciais.<br />

A real possibilidade da efetivação de um Sistema de Coleta, Tratamento e


115<br />

Destino Final de Resíduos Líqui<strong>do</strong>s via financiamento internacional traz uma<br />

expectativa positiva <strong>para</strong> o município, afastan<strong>do</strong> intenções anteriores de<br />

municipalização <strong>do</strong> sistema.<br />

SUBITEM C<br />

Sistema de coleta, transporte e destino final <strong>do</strong> resíduo sóli<strong>do</strong> – lixo<br />

Contextualização<br />

Sistema de coleta, transporte e destino final <strong>do</strong> resíduo sóli<strong>do</strong> é um sistema<br />

urbano de vital importância ao bom funcionamento de uma cidade.<br />

Normalmente, refere-se à coleta de lixo consideran<strong>do</strong> apenas o lixo<br />

<strong>do</strong>méstico, no entanto, o sistema é mais complexo, contempla outros tipos de<br />

resíduos, dentre eles podemos destacar: o lixo hospitalar, a poda de árvores, a<br />

varrição de ruas, a limpeza das praias, os resíduos da construção civil, etc.<br />

O turismo local é afeta<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> lixos são deixa<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a coleta e não são<br />

recolhi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s logra<strong>do</strong>uros públicos e praias amanhecem repletas de detritos.<br />

Situação atual<br />

Por lei, em seu território, é atribuição <strong>do</strong> Poder Executivo Municipal a coleta,<br />

transporte e o destino final <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s – lixo.<br />

Em Bombinhas a coleta e o transporte são feitos através da empresa<br />

terceirizada ProActiva. Durante a baixa temporada a coleta é realizada 3 vezes por<br />

semana, já na alta temporada a coleta passa a ser diária, ocorren<strong>do</strong> inclusive aos<br />

<strong>do</strong>mingos e feria<strong>do</strong>s. Nas vias de uso comercial mais intenso, na alta temporada a<br />

coleta é feita no perío<strong>do</strong> da noite.<br />

Após a coleta, os resíduos são encaminha<strong>do</strong>s a um aterro sanitário,<br />

localiza<strong>do</strong> no município de Biguaçu e de propriedade, também, da empresa<br />

PróActiva.<br />

Durante a baixa temporada, a limpeza das praias acontece uma vez por<br />

semana ou após a ocorrência de chuvas torrenciais. Na alta temporada, costuma-se


116<br />

contratar empresas terceirizadas <strong>para</strong> a execução <strong>do</strong>s serviços.<br />

Outras competências relativas ao resíduo sóli<strong>do</strong>, tais como poda de árvores<br />

e varrição de ruas são efetuadas pelo próprio município.<br />

Foram feitas algumas tentativas em relação à coleta seletiva, no entanto,<br />

devi<strong>do</strong> à farta oferta de emprego na alta temporada, o poder público encontra<br />

dificuldades em manter o programa ao longo <strong>do</strong> ano.<br />

Estu<strong>do</strong>s efetua<strong>do</strong>s pelo poder executivo demonstram que o sistema é<br />

deficitário. A arrecadação referente à taxa de lixo é significativamente inferior ao<br />

custo <strong>do</strong>s serviços.<br />

A estrutura municipal responsável pelo sistema é a Divisão de Infraestrutura,<br />

vinculada a Secretaria Municipal de Infraestrutura.<br />

Pontos Fortes<br />

- A coleta eficaz <strong>do</strong> lixo <strong>do</strong>méstico, mesmo, na alta temporada;<br />

- A presença de um aterro sanitário, cujo destino final atende aos prérequisitos<br />

ambientais;<br />

- A terceirização da coleta, transporte e tratamento final <strong>do</strong>s resíduos<br />

<strong>do</strong>mésticos e hospitalares;<br />

- Plano Municipal de Saneamento Ambiental em elaboração.<br />

Pontos fracos<br />

nas praias;<br />

- A ausência de duchas, lixeiras (existentes em algumas praias) e banheiro<br />

- A inexistência de um programa contínuo de coleta seletiva.<br />

Oportunidades<br />

- A possibilidade de implantação de um plano de gestão metropolitano de<br />

coleta, tratamento e destino final de resíduos sóli<strong>do</strong>s.


117<br />

Ameaças<br />

- A capacidade <strong>do</strong> aterro sanitário de Biguaçu;<br />

- A necessidade de licitações anuais <strong>para</strong> os serviços de limpeza das praias.<br />

- O custo <strong>do</strong>s serviços.<br />

Parecer<br />

Garantir a assiduidade na coleta e a eficiência no tratamento final <strong>do</strong>s<br />

resíduos sóli<strong>do</strong>s, juntamente com a limpeza contínua <strong>do</strong>s atrativos turísticos - praias,<br />

logra<strong>do</strong>uros e equipamentos turísticos - são fatores relevantes que serão avalia<strong>do</strong>s<br />

pelos que visitam o município.<br />

O sistema atual apresenta vulnerabilidades, que devem ser consideradas,<br />

tais como o desequilíbrio entre valor arrecada<strong>do</strong> e custo <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s,<br />

inexistência de um programa de coleta seletiva e uma maior segurança<br />

administrativa (licitação anual) quanto aos serviços de limpeza de praias.<br />

SUBITEM D<br />

Sistema de trânsito<br />

Contextualização<br />

O Sistema de Trânsito compõe-se de vias, que necessitam fluidez,<br />

segurança e de áreas de estacionamento.<br />

O desenvolvimento <strong>do</strong> turismo local é afeta<strong>do</strong> pelo sistema de trânsito<br />

quan<strong>do</strong> a mobilidade e a acessibilidade <strong>do</strong> turista ficam comprometidas.<br />

Situação atual<br />

O acesso ao município de Bombinhas é feito a partir da entrada da BR-101,<br />

percorren<strong>do</strong> aproximadamente oito quilômetros até a área urbana <strong>do</strong> município de<br />

Porto Belo, trecho com pavimentação em lajota que se alterna com asfalto e


118<br />

<strong>para</strong>lelepípe<strong>do</strong>s. Seguin<strong>do</strong> pela Av. Governa<strong>do</strong>r Celso Ramos, ainda em Porto Belo,<br />

chega-se, então ao município de Bombinhas, na praia de Bombas. Atualmente to<strong>do</strong><br />

o trecho que atravessa a área urbana de Porto Belo está subdimensiona<strong>do</strong> <strong>para</strong> o<br />

tráfego e estacionamento.<br />

Durante a alta temporada a infraestrutura viária de acesso e os principais<br />

trechos de circulação intramunicipal não atendem a demanda. Uma das<br />

consequências são os constantes congestionamentos, principalmente nas praias de<br />

Bombas e Bombinhas.<br />

O relevo acabou sen<strong>do</strong> um forte indutor da configuração viária <strong>do</strong> município.<br />

A presença de elevadas declividades e a proximidade com o mar dificultaram a<br />

implantação de vias compatíveis com o trânsito de pedestres, ciclistas e veículos<br />

automotores. Nos trechos mais planos, a especulação imobiliária, optou por vias<br />

estreitas e pela ausência de espaços <strong>para</strong> estacionamentos, opção equivocada, que<br />

tornou complexa a funcionalidade <strong>do</strong> sistema.<br />

A estrutura municipal responsável pelo Sistema é composta da Divisão de<br />

Trânsito, vinculada a Secretaria Municipal de Planejamento e Regulação Urbana.<br />

Pontos Fortes<br />

- A presença de pista dupla na praia de Bombas.<br />

Pontos Fracos<br />

- A presença de congestionamentos, na alta temporada, principalmente, nas<br />

praias de Bombas e de Bombinhas;<br />

- A inexistência de passeios, principalmente nas ocupações tradicionais,<br />

destaque <strong>para</strong> Zimbros e Canto Grande;<br />

- A inexistência de ciclovias em praticamente to<strong>do</strong> o município (exceção <strong>para</strong><br />

a praia de Quatro Ilhas);<br />

- A presença de um sistema de sinalização de trânsito deficiente;<br />

- A indisponibilidade de vagas de estacionamentos, principalmente nas<br />

praias de Zimbros, Canto Grande, Bombas e Bombinhas;


119<br />

Oportunidades<br />

- As modalidades de transportes alternativos, motoriza<strong>do</strong>s ou não.<br />

Ameaças<br />

Belo;<br />

- O acesso único transpassan<strong>do</strong> pela área urbana <strong>do</strong> município de Porto<br />

- A ampliação <strong>do</strong> fluxo de veículos de turistas;<br />

Parecer<br />

As retenções no trânsito, a insegurança e as dificuldades em localizar vagas<br />

de estacionamento refletem no humor <strong>do</strong> turista e faz com que ele deixe de consumir<br />

ou reduza o seu tempo de permanência no município.<br />

A escassa oferta de áreas de estacionamento, nas regiões mais<br />

consolidadas, dificulta o acesso a grande parte <strong>do</strong>s estabelecimentos comerciais<br />

(restaurantes, lojas de roupas, estabelecimento bancário, etc.) e <strong>do</strong>s atrativos<br />

turísticos.<br />

A falta de simples passeios em trechos de eleva<strong>do</strong> fluxo de veículos e<br />

pedestres afeta, sobremaneira, a segurança tanto <strong>do</strong> turista, como de toda a<br />

comunidade residente. A forma como foram implantadas as vias ao longo <strong>do</strong> tempo,<br />

com residências muito próximas a via urbana, dificultam a visualização de uma<br />

solução <strong>para</strong> o problema.<br />

Ações relacionadas à ampliação da fluidez no trânsito através de um<br />

segun<strong>do</strong> acesso que não transponha a área mais urbanizada <strong>do</strong> município de Porto<br />

Belo, a garantia de vagas nas áreas de forte atração e a ampliação da segurança<br />

nas vias são de essencial importância <strong>para</strong> a atividade turística na região e devem<br />

ser trabalhadas.<br />

SUBITEM E<br />

Sistema de transporte público


120<br />

Contextualização<br />

Sistema de Transporte Público é um sistema forma<strong>do</strong> pelas diversas<br />

modalidades de transportes, seja individual ou coletivo, no caso de Bombinhas, cabe<br />

destacar o transporte por ônibus.<br />

Esse sistema afeta o processo de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo local, quan<strong>do</strong><br />

a oferta de transporte não atende aos desejos de deslocamentos <strong>do</strong> turista, seja<br />

pela falta de itinerários ou mesmo pelo custo <strong>do</strong>s seus deslocamentos.<br />

Situação atual<br />

No município de Bombinhas, o sistema de transporte urbano inexiste. Os<br />

deslocamentos coletivos <strong>do</strong>s munícipes são feitos através <strong>do</strong> transporte<br />

intermunicipal, hoje, atendi<strong>do</strong> por empresa particular. Não há um terminal de ônibus<br />

e poucos pontos de <strong>para</strong>da possuem abrigos ou mesmo baias <strong>para</strong> a <strong>para</strong>da <strong>do</strong><br />

veículo.<br />

Não há um terminal urbano, nem mesmo intermunicipal.<br />

Pontos fortes<br />

- A legislação municipal referente a concessão <strong>do</strong> transporte coletivo urbano<br />

recentemente aprovada.<br />

Pontos Fracos<br />

- A inexistência de um sistema de transporte por ônibus urbano;<br />

- A inexistência de terminal de ônibus urbano ou intermunicipal;<br />

- A presença de pontos de <strong>para</strong>da de ônibus, sem abrigos ou baias de<br />

estacionamento;<br />

- A distância entre as diversas localidades urbanas;<br />

- O custo eleva<strong>do</strong> da tarifa intermunicipal;<br />

- A reduzida oferta de horários e itinerários, principalmente na baixa<br />

temporada.


121<br />

Ameaças<br />

- A ampliação <strong>do</strong>s congestionamentos de veículos, desestimulan<strong>do</strong> as<br />

empresas de transporte intermunicipal em efetuar os seus itinerários até a localidade<br />

<strong>do</strong> Canto Grande;<br />

Oportunidades<br />

- O poder <strong>aqui</strong>sitivo da população.<br />

Parecer<br />

A falta por opções de deslocamentos restringe a mobilidade não só <strong>do</strong>s que<br />

visitam Bombinhas, mas também de toda uma população local. A inexistência de<br />

abrigos e a falta de um pequeno terminal elevam o grau de desconforto. A<br />

segurança está comprometida pela falta de baias ao longo das vias que além <strong>do</strong><br />

risco, traz retenções no trânsito. São necessárias, em curto prazo, ações que<br />

garantam uma estrutura com mais qualidade e confiabilidade e que considere a<br />

segurança ao longo de to<strong>do</strong> itinerário.<br />

SUBITEM F<br />

Qualidade <strong>do</strong>s serviços municipais de interesse turístico.<br />

Situação atual<br />

Nas entrevistas realizadas com representantes das entidades e COMTUR,<br />

foi amplamente exposto o problema com o saneamento básico. Embora seja<br />

praticamente imperceptível o deságue destes nas praias, a falta de um sistema tem<br />

ocasiona<strong>do</strong> o escoamento indevi<strong>do</strong>, que acaba poluin<strong>do</strong> o lençol, inclusive<br />

prejudican<strong>do</strong> as “ponteiras” que são pontos de coleta de água de várias residências.<br />

Esta falta de estrutura acaba prejudican<strong>do</strong> a balneabilidade (mesmo<br />

indiretamente através de riachos que correm <strong>para</strong> o mar). Vale ressaltar que foram


122<br />

observa<strong>do</strong>s in loco, vários pontos suspeitos nas praias, conforme imagem abaixo<br />

(figura 21):<br />

Figura 22 - Ponto suspeito de esgoto na praia.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

O tráfego é um grande problema. Além <strong>do</strong> acesso até o município que é<br />

único, contan<strong>do</strong> com pista única (via dupla), sem muitas áreas de ultrapassagem, os<br />

congestionamentos na época da alta temporada são longos e demora<strong>do</strong>s. Já há um<br />

movimento pela abertura <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> acesso, contu<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> alguns<br />

entrevista<strong>do</strong>s (mesmo apoian<strong>do</strong> a iniciativa), confessam que com o segun<strong>do</strong> acesso<br />

o problema seria transferi<strong>do</strong> <strong>para</strong> o trânsito interno ao município, pois a malha<br />

interna não tem potencial <strong>para</strong> o tráfego.<br />

Vale ressaltar que hoje a prefeitura conta com 5 (cinco) projetos envia<strong>do</strong>s<br />

<strong>para</strong> estruturar algumas avenidas e ruas principais, na tentativa de “desafogar” o<br />

trânsito, contu<strong>do</strong>, os recursos ainda não se encontram libera<strong>do</strong>s. Destaca-se<br />

também que, na aplicação das entrevistas afirmou-se que Bombinhas não se<br />

encontra integra<strong>do</strong> ao Sistema Nacional de Trânsito, o que impossibilita o<br />

gerenciamento das áreas públicas <strong>para</strong> estacionamento (cobrança de taxas por<br />

hora). Além disto, o convênio com a Polícia Militar limita-se a rádio patrulha o que<br />

não os obriga ao monitoramento <strong>do</strong> trânsito. Além disto, constam diversas placas de<br />

sinalização erradas. Ainda existem no município algumas ruas (inclusive vias<br />

arteriais) sem pavimentação.<br />

Os estacionamentos são um grande agravante. Na alta temporada é difícil<br />

encontrar vaga. Além disto, segun<strong>do</strong> informações colhidas nas entrevistas, as


123<br />

calçadas são usadas <strong>para</strong> tal. Abaixo foto (figura 22) <strong>do</strong> uso de espaços sinaliza<strong>do</strong>s<br />

com “proibi<strong>do</strong> estacionar” sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>s por falta de estacionamentos. Os<br />

estabelecimentos gastronômicos, bem como os museus não possuem<br />

estacionamento em sua maioria. Contu<strong>do</strong>, algumas praias como a <strong>do</strong> Mariscal<br />

oferecem um amplo espaço <strong>para</strong> estacionamento.<br />

Figura 23 - Falta de estacionamento.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

As calçadas são insuficientes, inclusive, segun<strong>do</strong> depoimento <strong>do</strong>s<br />

entrevista<strong>do</strong>s, alguns locais não têm segurança em função desta falta. Além disto,<br />

em alguns locais são irregulares. Outro aspecto analisa<strong>do</strong> é que, praticamente não<br />

existem estruturas <strong>para</strong> porta<strong>do</strong>res de deficiências se locomoverem.<br />

Embora o município integre o roteiro de cicloturismo da Costa Verde Mar,<br />

não disponibiliza de ciclovias <strong>para</strong> acesso de cicloturistas ou mesmo <strong>para</strong> o<br />

deslocamento de ciclistas locais.<br />

O município possui placas de sinalização às praias e alguns locais, como<br />

exemplo o centro de Bombinhas e Bombas, encontram-se bem sinaliza<strong>do</strong>s, inclusive<br />

com orientações de equipamentos de hospedagem.<br />

Contu<strong>do</strong>, o município está buscan<strong>do</strong> recursos <strong>para</strong> implantar a sinalização<br />

completa no município, com indicações de to<strong>do</strong>s os atrativos, equipamentos e<br />

bairros. Vale considerar que existe uma lei (858 de 30 de novembro de 2005) que<br />

regulamenta a fixação de placas e anúncios publicitários de empresas e presta<strong>do</strong>res<br />

de serviços, buscan<strong>do</strong> padronizar e evitar a poluição visual.<br />

Ressalta-se que tal lei gerou polêmica quan<strong>do</strong> sancionada, porém, melhorou


124<br />

a imagem e o visual <strong>do</strong> município, embora, atualmente não vem sen<strong>do</strong><br />

rigorosamente cumprida. Há também que evidenciar que as placas <strong>do</strong>s<br />

equipamentos <strong>do</strong> Centro de Bombinhas e em Bombas (já cita<strong>do</strong>s) foram implantadas<br />

através de uma parceria com uma opera<strong>do</strong>ra de cartão de crédito, conforme consta<br />

na figura 23:<br />

Figura 24 - Sinalização <strong>do</strong>s equipamentos.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

Além da sinalização citada, existem placas <strong>do</strong>s empreendimentos<br />

implantadas pelo poder público, mas, segun<strong>do</strong> informações, estas serão retiradas<br />

pelo não cumprimento integral <strong>do</strong> objeto da licitação pela empresa contratada. As<br />

fotos da sinalização constam na figura 24:


125<br />

Figura 25 - Sinalização <strong>do</strong>s equipamentos.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

Referente à segurança nas praias, segun<strong>do</strong> informações <strong>do</strong> setor de<br />

planejamento, a estrutura de guarda vidas é considerada um <strong>do</strong>s mais estrutura<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> esta<strong>do</strong>. Praticamente todas as praias possuem um posto.<br />

Pontos fortes<br />

- Sinalização integral de equipamentos e serviços em alguns bairros<br />

(Bombas e Bombinhas);<br />

Pontos fracos<br />

- Esta<strong>do</strong> de conservação das vias de acesso;<br />

- Congestionamentos intensos;<br />

- Espaços <strong>para</strong> estacionamento;<br />

- Coleta de lixo;<br />

Oportunidades<br />

- Captação de recursos <strong>para</strong> a padronização das placas de sinalização <strong>do</strong>s<br />

equipamentos e serviços;<br />

- Reivindicação <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> acesso;


126<br />

Ameaças<br />

- Baixa qualificação <strong>do</strong> turista em função da falta de infraestrutura;<br />

- Aumento <strong>do</strong>s congestionamentos com o crescimento da demanda;<br />

Parecer<br />

A qualidade <strong>do</strong>s serviços municipais de interesse turístico ainda é deficiente,<br />

as vias se encontram em esta<strong>do</strong> ruim e não há espaços <strong>para</strong> estacionamento<br />

suficiente na maioria <strong>do</strong>s estabelecimentos.<br />

Os estacionamentos são escassos (especialmente em perío<strong>do</strong>s de alta<br />

temporada). Além disto, as calçadas não são devidamente adequadas <strong>para</strong> a<br />

passagem de pedestres, como demanda um destino turístico.<br />

A coleta de lixo também é um agravante, especialmente pela proposta<br />

ecológica que demanda o município, a inexistência da coleta seletiva influencia<br />

negativamente na imagem <strong>do</strong> local.<br />

Existe sinalização que permite o deslocamento de pessoas entre praias, e<br />

há projeto <strong>para</strong> totalizar a sinalização municipal (atrativos, equipamentos e bairros).<br />

Foi observada a existência de sinalização no Centro de Bombinhas e Bombas,<br />

através de parceria com o setor priva<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> útil na orientação, mas também na<br />

comercialização <strong>do</strong>s produtos turísticos. Pode-se pensar esta estratégia <strong>para</strong> to<strong>do</strong> o<br />

município.<br />

O grande agravante de Bombinhas são os congestionamentos, tanto interno,<br />

como, especialmente externo. Contu<strong>do</strong>, embora estejam organiza<strong>do</strong>s na Campanha<br />

<strong>do</strong> Segun<strong>do</strong> Acesso, este é responsabilidade <strong>do</strong> poder público estadual,<br />

consideran<strong>do</strong> também, que Bombinhas por ser uma península, é o único<br />

diretamente interessa<strong>do</strong> e beneficia<strong>do</strong> por esta obra (embora Porto Belo também<br />

sofre com os reflexos <strong>do</strong>s congestionamentos, não tem grandes problemas).


127<br />

3.3.3 Gestão <strong>do</strong> uso turístico <strong>do</strong>s recursos naturais, culturais e <strong>do</strong> patrimônio<br />

histórico<br />

A análise referente a gestão <strong>do</strong> uso turístico <strong>do</strong>s recursos naturais, culturais<br />

e <strong>do</strong> patrimônio histórico contempla os seguintes compromissos:<br />

1. Avaliar a gestão <strong>do</strong>s recursos naturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico e<br />

cultural <strong>do</strong> município, consideran<strong>do</strong> os impactos socioambientais negativos da<br />

atividade turística;<br />

2. Analisar os procedimentos de autorização, supervisão e fiscalização da<br />

prestação de serviços turísticos, consideran<strong>do</strong> a gestão <strong>do</strong>s impactos da atividade<br />

no patrimônio natural, cultural e histórico;<br />

3. Identificar arranjos operacionais entre os órgãos gestores municipais<br />

<strong>do</strong>s recursos naturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico-cultural, no intuito de aperfeiçoar o<br />

desenvolvimento e promoção desses ativos em atrativos turísticos;<br />

4. Examinar o uso público <strong>do</strong>s atrativos turísticos de titularidade da<br />

gestão municipal;<br />

ITEM C.1<br />

Avaliar a gestão <strong>do</strong>s recursos naturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico e<br />

cultural <strong>do</strong> município, consideran<strong>do</strong> os impactos socioambientais negativos<br />

da atividade turística<br />

Contextualização<br />

Patrimônio Natural (Recurso Natural): são formações físicas, biológicas ou<br />

geológicas consideradas excepcionais, habitat animais e vegetais ameaça<strong>do</strong>s, e<br />

áreas que tenham valor científico, de conservação ou estético (Organização das<br />

Nações Unidas <strong>para</strong> a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO).<br />

Patrimônio Histórico e Cultural são os bens de natureza material e imaterial<br />

que expressam ou revelam a memória e a identidade das populações e<br />

comunidades. São bens culturais, de valor histórico, artístico, científico, simbólico,


128<br />

passíveis de atração turística: arquivos, edificações, conjuntos urbanísticos, sítios<br />

arqueológicos, ruínas; museus e outros espaços destina<strong>do</strong>s à apresentação ou<br />

contemplação de bens materiais e imateriais; manifestações, como música,<br />

gastronomia, artes visuais e cênicas, festas e outras. Os eventos culturais englobam<br />

as manifestações temporárias, enquadradas ou não na definição de patrimônio.<br />

Incluem-se nesta categoria os eventos religiosos, musicais, de dança, de teatro, de<br />

cinema, gastronômicos, exposições de arte, de artesanato e outros.<br />

Contextualização legal<br />

O Meio Ambiente e o Patrimônio Histórico Cultural no município de<br />

Bombinhas é regi<strong>do</strong> pela seguinte Base Legal:<br />

1. Base Legal Federal<br />

a. Lei n o 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional <strong>do</strong> Meio<br />

Ambiente;<br />

b. Lei n o 9.885/00, que institui o Sistema Nacional de Unidade de<br />

Conservação – SNUC;<br />

c. Lei n o 4.771/65, que institui o Código Florestal;<br />

d. Decreto Federal n o 99142/90 que criou a Reserva Biológica Marinha <strong>do</strong><br />

Arvore<strong>do</strong>.<br />

e. Decreto n o 4.340/02, que regulamenta os artigos da lei n o 9.985/00;<br />

f. Decreto n o 750, que dispõe sobre o corte de vegetação na mata<br />

atlântica;<br />

g. Resolução <strong>do</strong> CONAMA n o 13/90, referente ao entorno das unidades<br />

de conservação;<br />

h. Resolução <strong>do</strong> CONAMA n o 303/02, que dispõe sobre parâmetros;<br />

definições e limites de Áreas de Preservação Permanente;<br />

2. Base Legal Estadual<br />

a. Lei n o 3924/61, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e préhistóricos;<br />

b. Decreto-lei n o 25/37, que organiza a proteção <strong>do</strong> Patrimônio Histórico e<br />

Artístico Nacional;


129<br />

3. Base Legal Municipal<br />

a. Lei Municipal n o 614/01, que dispõe sobre a preservação <strong>do</strong> patrimônio<br />

natural e cultural <strong>do</strong> município de Bombinhas;<br />

b. Lei Municipal n o 078/08, que institui a Fundação Municipal de Amparo ao<br />

Meio Ambiente de Bombinhas - FAMAB<br />

c. Lei Municipal n o 097/94, que cria o Parque Municipal da Galheta<br />

d. Lei Municipal n o 113/94, que cria o Parque Municipal da Costeira de<br />

Zimbros;<br />

e. Decreto Municipal n o 418/2001, que instituiu a Área de Relevante<br />

Interesse Ecológico da Costeira de Zimbros;<br />

Situação Atual<br />

Bombinhas, além de abrigar Unidades de Conservação da Natureza e <strong>fazer</strong><br />

parte da Reserva Biológica Marinha de Arvore<strong>do</strong>, apresenta um relevante patrimônio<br />

cultural.<br />

O município conta com três unidades de conservação (UC), todas elas<br />

legalmente instituídas, porém, ainda, sem os seus planos de gestão ambiental. São<br />

elas:<br />

Parque da Galheta: Localiza<strong>do</strong> na porção mais ao norte <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas, nos morros da porção extrema da península de Bombas. Tem como<br />

objetivos a conservação e proteção da Floresta Ombrófila Densa Sub Montana<br />

(morros e encostas) assim como as regiões de costeiras. O parque apresenta<br />

paisagens de altíssima qualidade e faz divisa com áreas já loteadas estan<strong>do</strong><br />

inclusive muitas delas subjúdice.<br />

Parque <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong> Macaco – Localiza<strong>do</strong> no final da planície de Mariscal/<br />

Canto Grande. Tem como finalidade conservar e proteger a região <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s<br />

Macacos e Ilha <strong>do</strong> Amen<strong>do</strong>im/ Macuco, sua vegetação e sua paisagem singular que<br />

contrasta com os remanescentes de vegetação da floresta Atlântica algumas<br />

porções pouco alteradas e outras em processo de regeneração natural e induzida.<br />

Área de Relevante Interesse ARIE – Costeira de Zimbros – localiza<strong>do</strong> na<br />

porção mais ao sul <strong>do</strong> município, tem com finalidade conservar e proteger a região<br />

<strong>do</strong>s morros e costeira de Zimbros onde ocorrem relictos intactos da Floresta<br />

Atlântica – Floresta Ombrófila Densa –Sub-montana, assim como uma série de


130<br />

praias e costeira intactos.<br />

Os recursos naturais são os principais atrativos <strong>do</strong> município, as diversas<br />

praias com diferentes características, algumas com vocação <strong>para</strong> o banho e<br />

esportes náuticos, outras, com vocação <strong>para</strong> a prática de surf.<br />

Um agravante percebi<strong>do</strong> na utilização destas refere-se à falta de<br />

infraestrutura. A inexistência de banheiros tem si<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s grandes problemas, pois<br />

no verão as praias ficam lotadas e pela ausência destes, o próprio mar é usa<strong>do</strong><br />

como tal.<br />

Há uma grande área de mata preservada pelo município, com a presença de<br />

praias desertas demonstran<strong>do</strong> um potencial <strong>para</strong> o ecoturismo.<br />

O município possui várias trilhas exploradas pelos visitantes e mora<strong>do</strong>res<br />

locais, nas quais, nenhuma apresenta infraestrutura necessária <strong>para</strong> evitar a<br />

degradação <strong>do</strong> ambiente natural. A Trilha <strong>do</strong> Parque <strong>do</strong> Macaco possui alguma<br />

estrutura, não adequada à visitação controlada. Nestas trilhas é possível observar a<br />

fauna e a flora local.<br />

Quanto ao Patrimônio Histórico Cultural, o relatório <strong>do</strong> Plano Diretor, com<br />

bastante propriedade observa que existe uma grande quantidade de bens de valor<br />

histórico, cultural e natural no município. São bens imateriais, como o trabalho <strong>do</strong>s<br />

farinheiros, as três festas de interesse cultural no município: a Festa <strong>do</strong> Marisco, a<br />

Festa <strong>do</strong> Município, cuja principal atração é a corrida de embarcações a remo e a<br />

Festa <strong>do</strong> Pesca<strong>do</strong>r, que conta com a corrida de embarcações a motor e bens<br />

materiais.<br />

Segun<strong>do</strong> a leitura técnica <strong>do</strong> Plano Diretor, o turismo cultural de Bombinhas<br />

não agrega valor ao turismo de Sol e Praia. Isso se dá principalmente por não haver<br />

uma coesão em torno de um referencial cultural <strong>do</strong> município.<br />

No município de Bombinhas a gestão ambiental, conforme Lei municipal n o<br />

078/08 é de competência da Fundação Municipal de Amparo ao Meio Ambiente.<br />

A gestão <strong>do</strong> patrimônio Histórico Cultural, conforme Lei Municipal n o 61/07 é<br />

de competência da Fundação Cultural.<br />

A lei n o 614, de 05 de julho de 2001, criou o Conselho Municipal <strong>do</strong><br />

Patrimônio Cultural de Bombinhas - COMPAB e instituiu o Livro <strong>do</strong> Tombo Municipal.


131<br />

Pontos fortes<br />

- Diversidades de potenciais naturais, culturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico;<br />

- Existência de Área de Proteção Ambiental (APA), Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>;<br />

- Potencial <strong>para</strong> o ecoturismo;<br />

- A existência de três unidades de conservação da natureza;<br />

- As praias urbanas e as desertas;<br />

- O patrimônio imaterial;<br />

Pontos fracos<br />

- Inexistência de medidas de conservação (bens tomba<strong>do</strong>s);<br />

- A dependência das estruturas estadual e federal de licenciamento e<br />

fiscalização ambiental (FATMA e IBAMA);<br />

- A falta de um Plano de Gestão Ambiental <strong>para</strong> as Unidades de<br />

Conservação;<br />

- A ocupação urbana em Áreas de Preservação Permanente (APP);<br />

- A ausência de matas ciliares nos rios urbanos;<br />

- A alta de infraestrutura em praias;<br />

- As trilhas sem estruturação;<br />

- A inexistência de uma estrutura municipal focada no Patrimônio Histórico<br />

Cultural;<br />

- A perda da identidade cultural;<br />

Oportunidades<br />

- Diversificação da oferta turística por meio <strong>do</strong> Artesanato e <strong>do</strong>s Engenhos;<br />

- Aproveitar o potencial imaterial (histórico-cultural);<br />

- Ampliar o uso <strong>do</strong>s recursos naturais <strong>para</strong> o ecoturismo;<br />

- A legislação ambiental existente;<br />

- As manifestações <strong>do</strong> Ministério Público Federal;<br />

- Ampliar o uso <strong>do</strong>s recursos naturais <strong>para</strong> o ecoturismo.


132<br />

Ameaças<br />

- Falta de incentivo público e priva<strong>do</strong> <strong>para</strong> manutenção <strong>do</strong>s recursos naturais<br />

e culturais;<br />

- Praias impróprias <strong>para</strong> banhos;<br />

- Degradação de caminhos naturais por falta de estruturação de trilhas;<br />

- As manifestações <strong>do</strong> Ministério Público Federal;<br />

- Praias impróprias <strong>para</strong> banhos;<br />

- A depreciação <strong>do</strong> patrimônio existente;<br />

Parecer<br />

A pressão <strong>do</strong> processo de adensamento urbano, a especulação imobiliária, o<br />

desconhecimento <strong>do</strong> valor cultural e patrimonial <strong>do</strong>s bens, o descaso, a falta de<br />

orientação nas intervenções e de políticas públicas de preservação, os bens, seja<br />

ele histórico, cultural ou mesmo ambiental encontram-se desprotegi<strong>do</strong>s e tendem ao<br />

desaparecimento, descaracterização ou mesmo degradação.<br />

É perceptível que o uso <strong>do</strong>s recursos encontra-se foca<strong>do</strong> nos naturais,<br />

especialmente nas praias. Embora exista um amplo potencial cultural, acima<br />

evidencia<strong>do</strong>, não há uma política efetiva de estruturação deste potencial como<br />

atrativo turístico.<br />

A realização de estu<strong>do</strong>s, levantamentos e pesquisas que visem colaborar<br />

<strong>para</strong> a identificação <strong>do</strong>s principais problemas ambientais, suas causas e possíveis<br />

soluções são fundamentais <strong>para</strong> definir os rumos das Unidades de Conservações<br />

localizadas no município e a sua relação com a atividade turística. Nesse caso,<br />

destaque, <strong>para</strong> da ARIE da Costeira de Zimbros.<br />

Com os investimentos externos na questão imobiliária, as áreas privilegiadas<br />

estão sen<strong>do</strong> tomadas por pessoas de eleva<strong>do</strong> poder <strong>aqui</strong>sitivo, que compram as<br />

áreas mais próximas a praia, afastan<strong>do</strong> a comunidade. Tal situação é mais nítida na<br />

Praia de Mariscal, que está sen<strong>do</strong> ocupada com segundas residências, tornan<strong>do</strong>-se<br />

um espaço “morto” fora da temporada.<br />

Consideran<strong>do</strong> o amplo potencial <strong>do</strong> município tanto natural como históricocultural,<br />

uma diversidade de atividades podem ser desenvolvidas com foco turístico,<br />

contribuin<strong>do</strong> com a preservação <strong>do</strong>s recursos naturais - amplian<strong>do</strong> o cuida<strong>do</strong>,


133<br />

controle e manutenção, evitan<strong>do</strong> o uso indevi<strong>do</strong> como vem ocorren<strong>do</strong> hoje - e<br />

culturais - pela valorização de algumas manifestações que atualmente se encontram<br />

reprimidas (folclore, artesanato entre outras). Além disso, é preciso estimular a<br />

criação de espaços <strong>para</strong> que estas manifestações materiais e imateriais sejam<br />

incentivada no município e <strong>para</strong> que as mesmas não se percam.<br />

Apesar da existência de uma Fundação direcionada especificamente <strong>para</strong> a<br />

gestão <strong>do</strong>s recursos naturais <strong>do</strong> município e; ter ainda as suas Unidades de<br />

Conservação definidas e delimitadas por decretos. Ainda assim; a gestão <strong>do</strong>s<br />

impactos socioambientais provoca<strong>do</strong>s pela atividade turística, não estão sob<br />

controle, principalmente devi<strong>do</strong> ao fato das Unidades de Conservações não<br />

possuirem os seus Planos de Gestão Ambiental, bem seus Comitês Gestores;<br />

elementos fundamentais <strong>para</strong> a gestão ambiental de uma Unidade de Conservação.<br />

Exceção <strong>para</strong> as praias urbanas que possuem algum, porém ainda incipiente<br />

monitoramento ambiental.<br />

Quanto ao patrimônio cultural, pode-se afirmar que há um monitoramento<br />

<strong>do</strong>s impactos produzi<strong>do</strong>s pela atividade turística, porém a situação é menos<br />

alarmante, se com<strong>para</strong>da com o patrimônio ambiental, pois os atrativos culturais não<br />

produzem um fluxo significativo de turistas.<br />

ITEM C.2<br />

Analisar os procedimentos de autorização, supervisão e fiscalização da<br />

prestação de serviços turísticos, consideran<strong>do</strong> a gestão <strong>do</strong>s impactos da<br />

atividade no patrimônio natural, cultural e histórico<br />

Contextualização<br />

Atualmente, dentre os procedimentos relaciona<strong>do</strong>s acima, vale ressaltar que<br />

o evidencia<strong>do</strong> pela Secretaria <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico (que é<br />

coordena<strong>do</strong> e executa<strong>do</strong> pela Secretaria da Fazenda) é relacionada a fiscalização<br />

das praias e manutenção das mesmas no perío<strong>do</strong> de alta temporada. O poder<br />

público conta com funcionários fixos e contrata<strong>do</strong>s temporariamente, que se<br />

revezam durante os dias e locais de fiscalização.<br />

A fiscalização foca-se no uso <strong>do</strong>s recursos (controle das atividades


134<br />

realizadas nas praias) e nos ambulantes, verifican<strong>do</strong> se estão seguin<strong>do</strong> as<br />

disposições constantes no Decreto nº 1331, de 12 de novembro de 2009, que dispõe<br />

sobre licenciamentos de atividades temporárias ambulantes e presta<strong>do</strong>res de<br />

serviços. Vale ressaltar, que através deste mesmo decreto, são autorizadas as<br />

atividades ambulantes, sen<strong>do</strong> que a seleção <strong>do</strong>s presta<strong>do</strong>res de serviços ocorrem<br />

anualmente mediante edital.<br />

Hoje, a Secretaria de Planejamento e Regulação Urbana em conjunto com a<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, estão em busca da<br />

regularização <strong>do</strong> comércio que atua na área de recuo da praia. Embora seja<br />

proibida, muitos comerciantes estão instala<strong>do</strong>s nesta área. Desta forma, os<br />

secretários <strong>do</strong>s departamentos menciona<strong>do</strong>s, estão em busca de soluções,<br />

basea<strong>do</strong>s em casos semelhantes de municípios vizinhos.<br />

Não há políticas de monitoramento ambiental sen<strong>do</strong> executadas. Em relação<br />

ao patrimônio histórico, conforme menciona<strong>do</strong> em item anterior, os equipamentos<br />

disponíveis <strong>para</strong> visitação são de gestão privada, além disto, sítios arqueológicos e<br />

inscrições rupestres não são comercializa<strong>do</strong>s turisticamente e não possuem ações<br />

de conservação, proteção ou semelhante.<br />

Vale ressaltar que, por integrar a Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>, que é de<br />

competência <strong>do</strong> IBAMA, a atividade de mergulho, que antes era referência, está<br />

limitada, restringin<strong>do</strong> a atuação de várias opera<strong>do</strong>ras, algumas foram fechadas,<br />

ocasionan<strong>do</strong> um impacto econômico e social considerável.<br />

Contu<strong>do</strong>, a fiscalização <strong>do</strong> IBAMA é precária, segun<strong>do</strong> informações obtidas<br />

com as entrevistas, existe apenas um fiscal permanente, e eventualmente da<br />

capitania <strong>do</strong>s portos. Conforme menciona<strong>do</strong>, as unidades de conservação não<br />

possuem planos de manejo.<br />

O que possui um rigoroso controle é a entrada de transportes de<br />

passageiros. Hoje a lei nº 38/2007, a lei complementar nº 94, de 11 de novembro de<br />

2009 e o Decreto Nº 1337, de 19 de novembro 2009, regulamentam a cobrança,<br />

fiscalização e cobrança de taxa sanitária. A cobrança incide em transporte com<br />

capacidade <strong>para</strong> 6 ou mais pessoas. Os ônibus que comprovarem permanência <strong>do</strong>s<br />

turistas (com hospedagem) ficam isentos de tal taxa que auxilia no controle ao<br />

excursionista, automaticamente, reduzin<strong>do</strong> o turista de massa que utiliza o<br />

transporte coletivo.<br />

Em relação ao cadastramento <strong>do</strong>s empreendimentos turísticos, vem sen<strong>do</strong>


135<br />

realizada uma ação de mobilização <strong>para</strong> o cadastramento <strong>do</strong>s empreendimentos<br />

turístico no Cadastur, abrangen<strong>do</strong> um eleva<strong>do</strong> número de equipamentos, foto que<br />

permitirá monitorar a oferta turística, embora possa persistir o problema relaciona<strong>do</strong><br />

aos equipamentos informais, necessitan<strong>do</strong> a busca de alternativa ou medida de<br />

controle diferenciada.<br />

Pontos fortes<br />

- Fiscalização das praias;<br />

- Estruturação de reservas de proteção ambiental;<br />

- Controle sanitário e cobrança da taxa, limitan<strong>do</strong> o excursionista;<br />

Pontos fracos<br />

- Ausência de ações de monitoramento ambiental;<br />

- Redução <strong>do</strong> potencial de mergulho pelas limitações <strong>do</strong> plano de manejo;<br />

- Falta de plano de manejo das unidades de conservação;<br />

Oportunidades<br />

- A<strong>do</strong>tar procedimentos de monitoramento e controle ambiental e históricocultural;<br />

- Implantar o plano de manejo das unidades de conservação, focan<strong>do</strong> no<br />

controle e monitoramento da atividade turística;<br />

Ameaças<br />

- Descaracterização de recursos histórico-culturais;<br />

- Uso indevi<strong>do</strong> e degradação <strong>do</strong>s recursos naturais e culturais;<br />

- Limitação excessiva <strong>do</strong> uso <strong>do</strong>s recursos em função da ausência de planos<br />

de manejo;


136<br />

Parecer<br />

Em relação aos processos de autorização, salientam-se <strong>do</strong>is importantes<br />

aspectos: 1º referente aos trabalhos ambulantes, que são regulamenta<strong>do</strong>s por<br />

decreto, como consequência, são o principal foco da fiscalização nas praias em alta<br />

temporada; 2º O controle da entrada de ônibus pela vigilância sanitária,<br />

indiretamente controlan<strong>do</strong> o fluxo de excursionistas em massa (que utilizam<br />

transporte coletivo).<br />

Em contraponto, a falta de manejo das unidades de conservação e ausência<br />

de ações de monitoramento ambiental pode levar a degradação <strong>do</strong>s recursos<br />

existentes, ainda mais pela falta de um plano de manejo <strong>do</strong>s mesmos.<br />

ITEM C.3<br />

Identificar arranjos operacionais entre os órgãos gestores municipais<br />

<strong>do</strong>s recursos naturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico-cultural, no intuito de<br />

aperfeiçoar o desenvolvimento e promoção desses ativos em atrativos<br />

turísticos<br />

Contextualização<br />

Atualmente estão avançan<strong>do</strong> as ações integradas entre as Secretarias da<br />

estrutura administrativa no senti<strong>do</strong> de propor ações conjuntas. Por exemplo, uma<br />

das ações refere-se à regularização <strong>do</strong> comércio no recuo, conforme acima<br />

aborda<strong>do</strong>.<br />

Em relação aos recursos naturais, atualmente as ações estão limitadas a<br />

fiscalização e manutenção das praias na alta temporada (Secretaria de Infraestrutura<br />

Urbana e da Fazenda). Não há arranjo no senti<strong>do</strong> de ofertar os recursos <strong>para</strong> o<br />

turismo.<br />

Com relação ao patrimônio histórico cultural, recentemente, foi promovida a<br />

Festa <strong>do</strong> Pesca<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> Maricultor (considerada festa cultural) promovida em<br />

parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e <strong>Turismo</strong> e as demais<br />

secretarias da estrutura administrativa.


137<br />

Além disto, a Fundação Cultural, ligada a Secretaria de Educação, vem<br />

realizan<strong>do</strong> uma série de ações voltadas a questão cultural. Existe um informativo<br />

denomina<strong>do</strong> “Tu Visse?”, abrangen<strong>do</strong> especialmente a história da população de<br />

Bombinhas (com foco no pesca<strong>do</strong>r), abordan<strong>do</strong> a evolução linguística. A Fundação<br />

tem uma série de projetos com o Ministério da Cultura, entre eles o Cine Clube<br />

(cinema semanal <strong>para</strong> a comunidade), construção da Casa da Cultura e Selo Cultura<br />

Viva. Entretanto, não há grande articulação entre as secretarias (educação com<br />

turismo e desenvolvimento econômico).<br />

Os demais atrativos culturais, conforme já menciona<strong>do</strong>, são de gestão<br />

privada, sen<strong>do</strong> que a parceria limita-se à Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, com foco exclusivo na promoção turística.<br />

Vale ressaltar que há uma parceria entre a Secretaria de Saúde e de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico. A primeira é responsável pela cobrança das<br />

taxas <strong>do</strong>s ônibus (taxa de vigilância sanitária). Mas a parceria consiste no<br />

compartilhamento <strong>do</strong> espaço na entrada <strong>do</strong> município entre ambas. A Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico utiliza o espaço <strong>para</strong> a aplicação da<br />

pesquisa de demanda turística. Destaca-se que, mesmo o dinheiro sen<strong>do</strong> gera<strong>do</strong><br />

como resulta<strong>do</strong> da atividade turística, to<strong>do</strong> o recurso é completamente destina<strong>do</strong> a<br />

Secretaria da Saúde.<br />

Não foram identificadas ações em conjunto entre a Fundação Municipal de<br />

Meio Ambiente e Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico. Novamente<br />

menciona-se a ausência de plano de manejo das unidades, o que pode justificar em<br />

parte a limitação das relações <strong>para</strong> a promoção <strong>do</strong>s recursos naturais.<br />

A Secretaria de Infraestrutura tem maior aproximação com a de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, no que se relaciona a manutenção das praias, ruas,<br />

calçadas etc., as quais são acessadas pelos turistas.<br />

Pontos fortes<br />

- Parcerias já firmadas entre secretaria <strong>para</strong> fiscalização, manutenção e<br />

realização de eventos;<br />

- Interesse político na aproximação das Secretarias e órgãos liga<strong>do</strong>s;


138<br />

Pontos fracos<br />

- Parcerias/arranjos limita<strong>do</strong>s entre os órgãos gestores <strong>para</strong><br />

aperfeiçoamento e estruturação <strong>do</strong>s atrativos histórico-culturais e naturais;<br />

- Desarticulação <strong>para</strong> promover os atrativos naturais e culturais;<br />

Oportunidades<br />

- Firmar parcerias mais efetivas entre as secretarias da estrutura<br />

administrativa <strong>para</strong> ofertar atrativos naturais e histórico-culturais;<br />

- Estreitar ainda mais a relação entre as Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico com as Secretarias de Educação e Secretaria de<br />

Planejamento e Regulação Urbana e Meio Ambiente, <strong>para</strong> proposição de ações<br />

conjuntas <strong>para</strong> promoção <strong>do</strong>s recursos naturais e histórico-culturais;<br />

Ameaças<br />

- Ações isoladas e ineficientes em relação aos bens naturais e culturais;<br />

- Uso desregula<strong>do</strong> pela ausência de articulação e comunicação entre<br />

departamentos <strong>para</strong> gestão <strong>do</strong>s atrativos;<br />

Parecer<br />

Os arranjos entre os órgãos gestores municipais ainda são limita<strong>do</strong>s,<br />

embora estejam avançan<strong>do</strong> gradativamente. Há deficiência visível de comunicação<br />

entre eles, inclusive, desconhecimento de ações que vem sen<strong>do</strong> realizadas por parte<br />

de um setor em relação ao outro.<br />

Estas desarticulações dificultam a promoção <strong>do</strong>s atrativos naturais e<br />

culturais. Consideran<strong>do</strong> as limitações de cada secretaria, tanto financeira como de<br />

recursos estruturais, é primordial que se estruture os arranjos internos da estrutura<br />

administrativa, <strong>para</strong> que se efetivem ações <strong>para</strong> promoção <strong>do</strong>s recursos, tornan<strong>do</strong>os<br />

atrativos naturais e culturais consolida<strong>do</strong>s.


139<br />

ITEM C.4<br />

Examinar o uso público <strong>do</strong>s atrativos turísticos de titularidade da<br />

gestão municipal<br />

Situação atual<br />

Não existe no município nenhum atrativo histórico-cultural ou natural de<br />

titularidade pública.


140<br />

3.3.4 Melhoria de Estrutura, Organização e Operação da Gestão Turística<br />

A análise referente à melhoria de estrutura, organização e operação da<br />

gestão turística contempla os seguintes compromissos:<br />

1. Analisar a influência de fatores externos e as forças e fragilidades <strong>do</strong>s<br />

órgãos gestores <strong>do</strong> turismo que influenciam seu desempenho;<br />

2. Realizar análise institucional focada no desempenho <strong>do</strong> órgão gestor<br />

<strong>do</strong> turismo no município, de mo<strong>do</strong> a averiguar a adequação da estrutura<br />

organizacional, a organicidade, funcionalidade e convergência das competências e<br />

atribuições da administração, e as interfaces de atuação com as demais unidades<br />

administrativas intervenientes na gestão <strong>do</strong> turismo;<br />

3. Revisar os instrumentos legais e institucionais necessários à<br />

implantação das mudanças propostas na estrutura organizacional desses órgãos;<br />

4. Avaliar adequação <strong>do</strong> marco legal e institucional e <strong>do</strong> modelo de<br />

gestão <strong>do</strong> turismo a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>, de forma a identificar sobreposições e descontinuidades<br />

nas atuações <strong>do</strong> setor público federal, estadual e municipal, organizações <strong>do</strong> setor<br />

priva<strong>do</strong> e da sociedade civil;<br />

5. Identificar os mecanismos de participação social no desenvolvimento<br />

da atividade turística, de forma a aferir o grau de inclusão da sociedade na definição<br />

das políticas públicas e na gestão <strong>do</strong> turismo;<br />

6. Analisar atribuição e constituição <strong>do</strong> Conselho de <strong>Turismo</strong>;<br />

7. Examinar a articulação, integração e participação das entidades <strong>do</strong><br />

trade turístico na gestão municipal <strong>do</strong> turismo, de mo<strong>do</strong> a identificar as<br />

desarticulações e descontinuidades das atuações institucionais;<br />

8. Identificar as políticas públicas que influenciam e contribuem <strong>para</strong> o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo no município;<br />

9. Identificar os programas e projetos, públicos e priva<strong>do</strong>s, locais e<br />

regionais, intervenientes na atividade turística que estejam previstos ou em<br />

desenvolvimento, de mo<strong>do</strong> a verificar a complementaridade e convergência das<br />

ações;<br />

10. Analisar os sistemas administrativos operacionais relaciona<strong>do</strong>s à<br />

<strong>aqui</strong>sição e controle de materiais, às normas de monitoramento e desfazimento de<br />

bens móveis e imóveis, aos procedimentos de tramitação processual e de


141<br />

<strong>do</strong>cumentação, e aos padrões de <strong>do</strong>cumentos e contratos;<br />

11. Avaliar a infraestrutura tecnológica e de equipamentos de informática<br />

em rede, softwares gerenciais básicos e de acesso à internet;<br />

12. Examinar a administração <strong>do</strong>s recursos humanos, consideran<strong>do</strong><br />

políticas de RH, dimensionamento e força de trabalho, necessidades de treinamento<br />

ou capacitação técnica e gerencial <strong>do</strong>s profissionais, e normas de distribuição,<br />

alocação, cessão e requisição de pessoal;<br />

13. Identificar necessidades de melhorias nas condições físicas <strong>do</strong><br />

ambiente de trabalho, inclusive <strong>aqui</strong>sição de bens móveis e outros materiais de<br />

apoio e comunicação;<br />

14. Analisar a gestão e o desempenho fiscal da atividade turística, de<br />

mo<strong>do</strong> a relacionar a efetividade <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong> poder tributário, a automatização<br />

<strong>do</strong>s processos de lançamento, arrecadação e cobrança <strong>do</strong>s créditos tributários,<br />

sistematização <strong>do</strong> processo de controle da tributação, e montagem, depuração,<br />

ampliação e/ou integração das bases cadastrais <strong>para</strong> fins fiscais e controle de<br />

inadimplência;<br />

15. Avaliar a administração financeira <strong>do</strong> órgão gestor <strong>do</strong> turismo,<br />

ponderan<strong>do</strong> a racionalidade <strong>do</strong>s gastos e despesas públicas, a transparência e<br />

controle pela sociedade civil organizada das contas públicas, racionalização e<br />

controle <strong>do</strong>s gastos públicos, e integração da gestão e <strong>do</strong>s procedimentos nas áreas<br />

de orçamento, execução financeira, pagamento e dívida pública.<br />

16. Avaliar as possibilidades de aperfeiçoamento e expansão <strong>do</strong>s<br />

produtos turísticos municipais e sua promoção;<br />

17. Avaliar os serviços ofereci<strong>do</strong>s em espaços frequenta<strong>do</strong>s pelos turistas<br />

quan<strong>do</strong> em deslocamento <strong>para</strong> os atrativos ou mesmo em momentos de lazer, como<br />

vendas de ambulantes e nos estabelecimentos comerciais, estacionamentos,<br />

serviços de guias, roteiros turísticos a pé, e outros;<br />

18. Analisar o sistema de gestão municipal de visitação em vista de seu<br />

aperfeiçoamento, de mo<strong>do</strong> a incrementar o número de turistas em museus, parques,<br />

mirantes e demais atrativos naturais e culturais existentes no município;<br />

19. Analisar o sistema de transporte e city tours, e eventual necessidade<br />

de criação de novos espaços de estacionamentos junto aos atrativos e postos de<br />

informações turísticas.


142<br />

ITEM D.1<br />

Analisar a influência de fatores externos e as forças e fragilidades <strong>do</strong>s<br />

órgãos gestores <strong>do</strong> turismo que influenciam seu desempenho<br />

Situação atual<br />

Com relação às influências internas, a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico possui uma infraestrutura com condições que<br />

propiciam a realização <strong>do</strong> trabalho da equipe. Tanto infraestrutura física - salas,<br />

mesas, computa<strong>do</strong>res desktop (cinco estações ligadas a um único servi<strong>do</strong>r) e<br />

notebook (<strong>do</strong> secretário), transporte (Fiat uno) da secretaria, espaço <strong>para</strong><br />

armazenamento de materiais, duas centrais <strong>para</strong> atendimento ao turistas, entre<br />

outros, como técnica – equipe formada por profissionais capacita<strong>do</strong>s (três com<br />

nível superior: <strong>do</strong>is em turismo e um em publicidade).<br />

Entretanto, a atual situação da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico apresenta dificuldades em relação ao orçamento. A <strong>do</strong>tação com<br />

recursos ordinário de 2009, 2010 e previsto <strong>para</strong> 2011 é respectivamente: R$<br />

425.000,00, R$ 725.000,00 e R$ 645.500,00 (consideran<strong>do</strong> os recursos vincula<strong>do</strong>s,<br />

totalizam respectivamente aos anos menciona<strong>do</strong>s: R$ 425.000,00, R$ 875.000,00 e<br />

R$ 938.000,00). Estes valores demonstram-se insuficientes <strong>para</strong> a demanda<br />

estrutural da atividade turística de Bombinhas.<br />

Embora existam diversos programas em nível federal e estadual, com<br />

capacidade <strong>para</strong> captação de recursos, existem poucos projetos envia<strong>do</strong>s e<br />

contempla<strong>do</strong>s com estes recursos. Além da <strong>do</strong>tação (ordinária e vinculada), não<br />

existem outros recursos que sejam direciona<strong>do</strong>s ao fun<strong>do</strong> de turismo, como taxas de<br />

turismo, por exemplo.<br />

Outro agravante percebi<strong>do</strong> é a limitação da parceria com o setor priva<strong>do</strong>.<br />

Embora exista o COMTUR e várias entidades representadas por setor, há algumas<br />

ações <strong>do</strong>s equipamentos turísticos que vem sen<strong>do</strong> desenvolvidas de forma isoladas.<br />

Há uma demanda evidente no senti<strong>do</strong> de reivindicar melhores condições<br />

<strong>para</strong> o desenvolvimento da atividade de mergulho, que era o principal diferencial de<br />

Bombinhas e que hoje se encontra com potencial limita<strong>do</strong> após a implantação <strong>do</strong><br />

plano de manejo da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>.


143<br />

Com relação aos fatores externos, vale ressaltar que atualmente o Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> vem fomentan<strong>do</strong> o Projeto de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (que também<br />

tem si<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelo Esta<strong>do</strong>). Tal projeto propõe a gestão integrada e<br />

regionalizada <strong>do</strong> turismo, <strong>para</strong> tanto, as regiões turísticas estão se organizan<strong>do</strong> com<br />

grupos gestores, forman<strong>do</strong> a Instância de Governança.<br />

A região Costa Verde Mar, a qual Bombinhas integra, possui uma Instância<br />

ainda incipiente e sem grande notoriedade, entretanto, os municípios encontram-se<br />

organiza<strong>do</strong>s na forma de um consórcio, denomina<strong>do</strong> CITMAR. Através deste<br />

consórcio, os municípios (os 11 que compõem a região turística) contribuem com<br />

recursos financeiros anualmente, desta forma, é realizada a promoção integrada no<br />

merca<strong>do</strong> nacional e internacional (com destaque aos países <strong>do</strong> Mercosul, com maior<br />

potencial emissivo).<br />

Com relação à Instância de Governança, os representantes da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico de Bombinhas têm participa<strong>do</strong>, todavia,<br />

estão encontran<strong>do</strong> (a nível regional) resistência com relação à participação <strong>do</strong> trade<br />

turístico, em função das discussões virem se estenden<strong>do</strong> desde 2008 sem grandes<br />

avanços. Evidencia-se que há uma demanda exógena (estadual e nacional) <strong>para</strong> a<br />

estruturação das Instâncias de Governança Regionais, vinculan<strong>do</strong> a captação de<br />

recursos pelos os municípios participação nas Instâncias.<br />

Um importante aspecto que tem influencia<strong>do</strong> o desenvolvimento,<br />

especialmente em nível regional, é a demora no retorno, por parte <strong>do</strong>s órgãos<br />

estaduais de turismo, de vários resulta<strong>do</strong>s importantes <strong>para</strong> o planejamento e<br />

estruturação regional (recursos, <strong>do</strong>cumentos, pesquisas entre outros).<br />

Outro aspecto de destaque, que tem influencia<strong>do</strong> positivamente, é a<br />

organização <strong>do</strong> Consórcio CITMAR, que tem possibilita<strong>do</strong> a integração entre a<br />

Região Turística Verde Mar, propician<strong>do</strong> a promoção e o desenvolvimento de<br />

projetos turísticos integra<strong>do</strong>s. O CITMAR é uma ação da Associação <strong>do</strong>s Municípios<br />

da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí (AMFRI).<br />

Com relação a prioridade de tal secretaria na estrutura administrativa,<br />

segun<strong>do</strong> membros da equipe, está em 3º lugar, atrás de educação e saúde, o que é<br />

compreensível, consideran<strong>do</strong> que as duas que ocupam os primeiros lugares<br />

possuem <strong>do</strong>tação já pré-estabelecida e são prioridades indiscutíveis em nível social.


144<br />

Pontos fortes<br />

- Qualificação da equipe;<br />

- Estrutura física da Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Desenvolvimento Econômico;<br />

- Veículo próprio;<br />

- Centrais de Informações;<br />

- Consórcio CITMAR;<br />

Pontos fracos<br />

- Poucos projetos envia<strong>do</strong>s <strong>para</strong> captação de recursos;<br />

- Dotação orçamentária insuficiente;<br />

Oportunidades<br />

- Diversidade de programas de apoio ao turismo a nível nacional;<br />

- Fun<strong>do</strong> Estadual de <strong>Turismo</strong>;<br />

Ameaças<br />

federal;<br />

- Demora no retorno de planos pelos órgãos públicos a nível estadual e<br />

Parecer<br />

Com relação aos fatores internos, vale ressaltar que a Secretaria de <strong>Turismo</strong><br />

e Desenvolvimento Econômico conta com uma equipe qualificada, composta por<br />

profissionais com formação na área. Possui boa estrutura física e encontra-se<br />

informatizada, apesar de algumas limitações, mas que não inviabilizam o trabalho.<br />

Contam também com um veículo próprio. As maiores dificuldades são relacionadas<br />

ao orçamento, que embora seja considerável, é insuficiente, impedin<strong>do</strong> a execução<br />

plena das ações demandadas pelo destino.<br />

Referente aos fatores externos, a integração entre os 11 municípios da<br />

Região Turística através <strong>do</strong> CITMAR é um avanço no senti<strong>do</strong> da política federal de


145<br />

Regionalização Turística. Entretanto, como fator de deficiência, encontra-se a<br />

demora no retorno de importantes <strong>do</strong>cumentos, produzi<strong>do</strong>s na região, por parte <strong>do</strong>s<br />

órgãos estaduais.<br />

ITEM D.2<br />

Realizar análise institucional focada no desempenho <strong>do</strong> órgão gestor<br />

<strong>do</strong> turismo no município, de mo<strong>do</strong> a averiguar a adequação da estrutura<br />

organizacional, a organicidade, funcionalidade e convergência das<br />

competências e atribuições da administração, e as interfaces de atuação com<br />

as demais unidades administrativas intervenientes na gestão <strong>do</strong> turismo<br />

Situação atual<br />

A análise <strong>do</strong> desempenho <strong>do</strong> órgão gestor <strong>do</strong> turismo foi principalmente<br />

baseada nos indica<strong>do</strong>res propostos no formulário de entrevista. De forma sintética, a<br />

atuação é vista como boa, contu<strong>do</strong>, alguns aspectos foram levanta<strong>do</strong>s, embora<br />

alguns <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s, de importantes entidades, desconhecem as ações<br />

desenvolvidas pelo mesmo.<br />

Dentre os aspectos levanta<strong>do</strong>s, especialmente, foram evidencia<strong>do</strong>s: a troca<br />

frequente de gestão (secretário), dan<strong>do</strong> outra dinâmica ao processo, a falta de<br />

orçamento, o foco <strong>do</strong> departamento na realização de eventos.<br />

Com relação à análise in loco, observou-se uma organização devida, tanto<br />

estrutural como das informações.<br />

Com relação às funções da Secretaria, segun<strong>do</strong> a Lei complementar nº 96,<br />

de 13 de novembro de 2009, é função da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

econômico:<br />

I - Formulação da política municipal de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo e lazer,<br />

de negócios, ecológico e cultura, estimulan<strong>do</strong>:<br />

a) valorização da coparticipação das comunidades locais e da colaboração e<br />

experiências da iniciativa privada;<br />

b) divulgação e o aproveitamento das potencialidades e atrativos turísticos<br />

<strong>do</strong> Município; e


146<br />

c) reconhecimento <strong>do</strong> turismo como instrumento básico de desenvolvimento;<br />

e integração regional;<br />

II - qualificação de recursos humanos <strong>para</strong> o setor <strong>do</strong> turismo, inclusive com<br />

a colaboração de órgãos e entidades públicas ou privadas;<br />

III - organização <strong>do</strong> lazer, voltada aos munícipes e como forma de expandir e<br />

qualificar a atividade turística;<br />

IV - articulação com órgãos federais e estaduais <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>; e<br />

V - outras atividades afins, inerentes às atribuições da Secretaria.<br />

Vale ressaltar que há um esforço no senti<strong>do</strong> de cumprir com todas as<br />

funções sobrescritas, contu<strong>do</strong>, o que se percebe menores atuações são nos<br />

subitens II e III, quan<strong>do</strong> se pensa o turismo com foco no bem estar da população e a<br />

capacitação <strong>do</strong> trade, através das parcerias. Ainda, em relação ao item “a”, é fraca a<br />

parceria com a iniciativa privada, caracterizada por ações isoladas. A divulgação,<br />

com base no item “b” pode ser considerada deficiente, contan<strong>do</strong> apenas com o guia<br />

de hotel e o mapa turístico <strong>para</strong> promoções, além da falta de um site específico <strong>do</strong><br />

turismo. Com relação aos subitens II e III, a iniciativa privada, representada pela<br />

AEMB, oferece diversos cursos de capacitação, porém, não há parceria com a<br />

iniciativa pública e não há espaços específicos <strong>para</strong> o lazer e entretenimento,<br />

deixan<strong>do</strong> assim de diversificar a oferta turística local.<br />

Além <strong>do</strong> cumprimento destas funções, a Secretaria possui três subseções:<br />

de <strong>Turismo</strong> de Desenvolvimento Econômico, de Comunicação e o Fun<strong>do</strong> Municipal<br />

de <strong>Turismo</strong>. As três encontram-se ativas.<br />

Com relação à interface com as demais unidades administrativas<br />

intermitentes a gestão turística, conforme menciona<strong>do</strong> em itens anteriores, há um<br />

esforço no estreitamento das relações e na convergência das ações, contu<strong>do</strong> ainda<br />

é um processo a ser consolida<strong>do</strong>.<br />

A infraestrutura <strong>do</strong> departamento permite o armazenamento da<br />

<strong>do</strong>cumentação e manuseio, assim como, a estrutura de informática também<br />

possibilita isto.<br />

Pontos fortes<br />

- Cumprimentos das funções;<br />

- Organicidade;


147<br />

- Equipa estrutura e capacitada;<br />

Pontos fracos<br />

- Troca de gestão <strong>do</strong> departamento com muita frequência nos últimos anos;<br />

Oportunidades<br />

- Estreitamento das relações entre as estruturas administrativas;<br />

Parecer<br />

O departamento (secretaria) apresenta um desempenho bom, segun<strong>do</strong> os<br />

representantes de classes empresariais e entidades. Contu<strong>do</strong>, as críticas se focaram<br />

na troca contínua de gestão, em consequência, descontinuidade <strong>do</strong>s processos.<br />

Com relação às competências, a secretaria está atuan<strong>do</strong> ao que lhe é<br />

conferi<strong>do</strong>, mas em algumas atribuições apresenta mais limitações, especialmente<br />

relacionada às questões sociais voltadas à população local (não foram identificadas<br />

ações deste cunho). Mais uma vez é evidenciada a tentativa de convergência entre<br />

as unidades administrativas na gestão <strong>do</strong> turismo que vem ocorren<strong>do</strong> no município,<br />

mas que ainda demonstram-se incipientes.<br />

ITEM D.3<br />

Revisar os instrumentos legais e institucionais necessários à<br />

implementação das mudanças propostas na estrutura organizacional desses<br />

órgãos.<br />

Situação atual<br />

Na atual estrutura organizacional da administração pública, pode-se<br />

destacar duas importantes legislações: 1) Lei Complementar 96/2009 que<br />

estabelece a estrutura organizacional da administração pública juntamente com o


148<br />

Decreto 1.362 que dispõe sobre as funções da administração pública <strong>do</strong>s secretários<br />

municipais; 2) Lei 336 /97 e Lei Complementar 5/2009 que dispõe sobre a criação <strong>do</strong><br />

Conselho Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> – COMTUR<br />

Segun<strong>do</strong> preconiza a Organização Mundial <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o principal órgão de<br />

gestão da política municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> é o COMTUR. Este deverá elaborar e definir<br />

as diretrizes da política pública, além de deliberar sobre os gastos, repasses a<br />

aplicações <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Ao dispor sobre as competências da Secretaria Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> e <strong>do</strong><br />

Desenvolvimento Econômico, não há uma articulação com o Conselho Municipal <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> nas atividades e atribuições da secretaria. O Fun<strong>do</strong> Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

não possui regulamentação e nenhuma articulação com o conselho.<br />

Segue abaixo uma tabela propositiva das principais alterações necessária<br />

<strong>para</strong> que ocorram as mudanças necessárias na administração publica<br />

potencializan<strong>do</strong> as ações na Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

ÓRGÃO EXECUTIVO COMTUR FUNDO MUNICIPAL<br />

Lei Complementar 96/2003<br />

Art 70<br />

Lei 336 /97<br />

Art. 3<br />

Lei Complementar 96/2003<br />

Art. 73<br />

a) resolver sobre os<br />

I - Coordenar, incentivar e Art. 73 O Fun<strong>do</strong> Municipal<br />

requerimentos, reclamações promover o turismo, de <strong>Turismo</strong> visa criar<br />

ou representações que lhe<br />

forem dirigidas;<br />

divulgan<strong>do</strong> o Município; condições financeiras e gerir<br />

os recursos destina<strong>do</strong>s ao<br />

desenvolvimento das ações<br />

de incremento das<br />

atividades<br />

de<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo<br />

local, executadas ou<br />

coordenadas<br />

pela<br />

Administração Municipal em<br />

conformidade com os<br />

preceitos da Lei de criação.<br />

b) enviar no prazo de até 15<br />

(quinze) dias corri<strong>do</strong>s os<br />

pedi<strong>do</strong>s de informações e<br />

<strong>do</strong>cumentos feitos pela<br />

Câmara;<br />

II - Estudar, propor e orientar<br />

a Administração Municipal,<br />

medidas de difusão e<br />

amparo ao turismo, em<br />

colaboração com os órgãos<br />

e entidades oficiais<br />

especializa<strong>do</strong>s;<br />

Parágrafo Único - Dentre<br />

outras atribuições compete<br />

ao gestor <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> firmar<br />

contrato, convênio ou ajuste<br />

com estabelecimentos locais<br />

<strong>para</strong> execução direta, ou<br />

mediante contratação, <strong>do</strong>s<br />

serviços de divulgação,<br />

intermediação, venda e/ou<br />

reservas de hospedagens e<br />

demais serviços correlatos<br />

de apoio ao<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo<br />

local.


149<br />

c) planejar, organizar,<br />

coordenar e avaliar e,<br />

conforme o caso, executar<br />

as atividades relativas a:<br />

1. formulação da política<br />

municipal de<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo<br />

e lazer, de negócios,<br />

ecológico e cultura,<br />

estimulan<strong>do</strong>;<br />

COMPENTÊNCIA DO<br />

COMTUR<br />

2. valorização da<br />

coparticipação das<br />

comunidades locais e da<br />

colaboração e experiências<br />

da iniciativa privada;<br />

COMPETÊNCIA<br />

CONJUNTA COMTUR E<br />

ÓRGÃO EXECUTIVO<br />

3. divulgação e o<br />

aproveitamento das<br />

potencialidades e atrativos<br />

turísticos <strong>do</strong> Município; e<br />

4. reconhecimento <strong>do</strong><br />

turismo como instrumento<br />

básico de desenvolvimento e<br />

integração regional;<br />

(COMPETÊNCIA<br />

CONJUNTA COMTUR E<br />

ÓRGÃO EXECUTIVO).<br />

d) qualificação de recursos<br />

humanos <strong>para</strong> o setor <strong>do</strong><br />

turismo, inclusive com a<br />

colaboração de órgãos e<br />

entidades públicas ou<br />

privadas;<br />

e) organização <strong>do</strong> lazer,<br />

voltada aos munícipes e<br />

como forma de expandir e<br />

qualificar a atividade<br />

turística;<br />

III - Fazer a ligação entre a<br />

comunidade local e o Poder<br />

Executivo, tanto trazen<strong>do</strong> à<br />

Prefeitura as reivindicações<br />

da população como<br />

apresentan<strong>do</strong> à mesma os<br />

planos <strong>do</strong> órgão municipal<br />

de turismo <strong>para</strong> debate e<br />

apreciação;<br />

IV - estabelecer o Plano de<br />

Desenvolvimento Turístico e<br />

Econômico <strong>do</strong> Município<br />

definin<strong>do</strong> as medidas a<br />

serem observadas <strong>para</strong><br />

implantação e manutenção;<br />

(Redação dada pela Lei<br />

Complementar n° 32/2005)<br />

V - Promover a gestão junto<br />

à iniciativa local <strong>para</strong> a<br />

montagem de campanhas<br />

promocionais <strong>para</strong> o turismo;<br />

VI - Promover gestões <strong>para</strong><br />

a captação de novos<br />

investimentos <strong>para</strong> o setor<br />

turístico e investimentos<br />

<strong>para</strong> a conservação e<br />

utilização<br />

<strong>do</strong><br />

desenvolvimento<br />

sustentável;<br />

VII - Contribuir <strong>para</strong> a<br />

promoção de campanhas em<br />

defesa <strong>do</strong> patrimônio<br />

histórico, almejan<strong>do</strong> um<br />

desenvolvimento<br />

harmonioso;<br />

VIII - Contribuir <strong>para</strong> a<br />

promoção de campanhas de<br />

conscientização da<br />

comunidade <strong>para</strong> o<br />

desenvolvimento turístico,<br />

proporcionan<strong>do</strong> um turismo<br />

de qualidade.<br />

IX - propor políticas <strong>para</strong> a<br />

atividade econômica de<br />

turismo, inclusive náuticas<br />

<strong>para</strong> serem desenvolvidas<br />

nas praias <strong>do</strong> município,<br />

como atividades ambulantes,<br />

de prestação de serviços.<br />

Art. 74 O Fun<strong>do</strong> será geri<strong>do</strong><br />

pelo Secretário Municipal de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

(COMPETÊNCIA AO<br />

PRESIDENTE COM<br />

APROVAÇÃO DO<br />

COMTUR)<br />

Art. 75 O orçamento <strong>do</strong><br />

Fun<strong>do</strong> evidenciará as<br />

políticas e o programa de<br />

trabalhos governamentais,<br />

observa<strong>do</strong>s o Plano<br />

Plurianual e a Lei das<br />

Diretrizes Orçamentárias, e<br />

os princípios da<br />

universalidade e o equilíbrio.


150<br />

f) articulação com órgãos<br />

federais e estaduais <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>;<br />

g) como gestor <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong><br />

Municipal de <strong>Turismo</strong>, firmar<br />

contrato, convênio ou ajuste<br />

com estabelecimentos;<br />

COMPETÊCIA DO<br />

COMTUR<br />

h) gerenciamento <strong>do</strong>s<br />

recursos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal<br />

de <strong>Turismo</strong>; e<br />

COMPENTÊCIA DO<br />

COMTUR<br />

i) outras atividades afins,<br />

inerentes às atribuições da<br />

Secretaria.<br />

X - estabelecer o Plano de<br />

Paisagismo <strong>para</strong> o<br />

Município, bem como as<br />

medidas <strong>para</strong> sua<br />

manutenção, com a<br />

anuência da Assessoria de<br />

Planejamento e Regulação<br />

Urbana.<br />

(Redação<br />

acrescentada pela Lei<br />

Complementar n° 32/2005)<br />

(ÓRGÃO EXECUTIVO<br />

ELABORA; COMTUR<br />

APROVA)<br />

Pontos fortes<br />

- Regulamentação das atividades e atribuições <strong>do</strong> órgão público Municipal;<br />

- Definição das competências <strong>do</strong> Secretário Municipal e <strong>do</strong> modelo de<br />

gestão <strong>do</strong> Município.<br />

Pontos fracos<br />

- Ausência de articulação entre o conselho municipal e a secretaria;<br />

- Ausência de mecanismos de captação de recursos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> bem como regras e procedimentos <strong>para</strong> sua utilização;<br />

- Ausência de mecanismos de controle <strong>do</strong> Conselho sobre os gastos <strong>do</strong><br />

Fun<strong>do</strong> Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Oportunidades<br />

- Regulamentar a articulação <strong>do</strong>s órgãos responsáveis pela gestão <strong>do</strong>


151<br />

<strong>Turismo</strong>;<br />

- Fortalecer o COMTUR;<br />

- Ampliar a captação de recursos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Ameaças<br />

município.<br />

- Centralização da administração pública sobre a gestão <strong>do</strong> turismo;<br />

- Ausência de controle e fiscalização nas ações e atividades turísticas <strong>do</strong><br />

Parecer<br />

Embora bastante avançada a legislação referente à estrutura administrativa<br />

<strong>do</strong> Município, existe uma ausência de articulação <strong>do</strong> COMTUR com a Secretaria<br />

Municipal. Faz-se necessário rever as atribuições, fortalecer o papel <strong>do</strong> COMTUR e<br />

dispor sobre mecanismos de controle e arrecadação <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong><br />

Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> - conforme aponta<strong>do</strong> na tabela acima. É importante ressaltar<br />

que os respectivos regimentos internos, só poderão ser altera<strong>do</strong>s a partir das<br />

mudanças institucionais estabelecidas neste conjunto normativo destaca<strong>do</strong>. Entre as<br />

ações futuramente traçadas neste plano está a elaboração da Política Pública, neste<br />

momento destaca-se a necessidade de considerar quais modificações <strong>para</strong><br />

decentralizar as atribuições <strong>do</strong> órgão gestor e fortalecer a atuação <strong>do</strong> COMTUR.<br />

ITEM D.4<br />

Avaliar adequação <strong>do</strong> marco legal e institucional e <strong>do</strong> modelo de<br />

gestão <strong>do</strong> turismo a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>, de forma a identificar sobreposições e<br />

descontinuidades nas atuações <strong>do</strong> setor público federal, estadual e municipal,<br />

organizações <strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong> e da sociedade civil;<br />

Situação atual<br />

O sistema de Gestão Pública a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>para</strong> executar a Política Nacional de


152<br />

<strong>Turismo</strong> segue o mesmo modelo gerencial a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pela Constituição de 1988, onde<br />

além de atribuir competências específicas <strong>para</strong> cada ente da Federação (União,<br />

Esta<strong>do</strong>s e Municípios), propõe-se uma série de mecanismos no senti<strong>do</strong> de<br />

descentralizar a execução das Políticas Públicas.<br />

Neste aspecto, o desenho jurídico-constitucional da<strong>do</strong> aos municípios foi de<br />

proporcionar autonomia político-administrativa destes entes. Com isso o processo de<br />

implementação de políticas públicas no âmbito municipal obteve importância ímpar,<br />

pois é através da modificação e articulação <strong>do</strong>s espaços locais que a política pública<br />

de fato se efetiva.<br />

Além desta autonomia, a constituição enfatiza alguns mecanismos <strong>para</strong><br />

ampliar a participação <strong>do</strong>s cidadãos no processo de tomada de decisão, crian<strong>do</strong><br />

espaços de diálogo entre a sociedade civil e o poder público. No caráter institucional,<br />

estes espaços são representa<strong>do</strong>s pelos Conselhos de Políticas Públicas (Saúde,<br />

Educação, Assistência Social, Criança e A<strong>do</strong>lescente, etc.).<br />

No que diz respeito à Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> não é diferente. O<br />

modelo a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelo <strong>Governo</strong> Federal segue exatamente estes moldes,<br />

incentivan<strong>do</strong>, em cada área setorial <strong>do</strong> governo, políticas públicas que ampliem o<br />

processo de participação e principalmente sejam estruturadas de forma<br />

descentralizada.<br />

O Plano Nacional de <strong>Turismo</strong> 2007-2010 (BRASIL, 2010a) obedece a um<br />

processo participativo e descentraliza<strong>do</strong>. Deste mo<strong>do</strong>, o papel <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> está em estabelecer as diretrizes da Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>,<br />

conjuntamente com o órgão colegia<strong>do</strong> e participativo denomina<strong>do</strong> Conselho<br />

Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Além deste órgão existe o Fórum Nacional <strong>do</strong>s Secretários e<br />

Dirigentes Estaduais de <strong>Turismo</strong> com o papel de operacionalizar a gestão<br />

descentralizada da política. Este processo participativo também se estabelece nos<br />

Esta<strong>do</strong>s e Municípios da federação com suas respectivas secretarias e conselhos de<br />

<strong>Turismo</strong>, caben<strong>do</strong> aos Esta<strong>do</strong>s elaborarem as estratégias regionais e aos municípios<br />

o importante papel de executarem a política local.<br />

Paralelamente ao desenvolvimento setorial da Política Nacional <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, o atual governo (2007-2010) lançou o PAC (Programa de Aceleração <strong>do</strong><br />

Crescimento), que consiste numa série de investimentos em infraestrutura com<br />

apoio de medidas econômicas que visa, por um la<strong>do</strong> estimular o setor produtivo e<br />

por outro, diminuir o déficit social <strong>do</strong> país. Estes investimentos constituem três


153<br />

grandes eixos, a saber: (a) suporte logístico – investir na construção de<br />

infraestrutura de transporte, aumentan<strong>do</strong> a capacidade de distribuir bens e serviços;<br />

(b) suporte energético – garantir a geração e distribuição da energia elétrica no<br />

país e (c) suporte social urbano – garantir o desenvolvimento ordena<strong>do</strong> das<br />

cidades através <strong>do</strong> investimento em projetos de habitação e saneamento básico.<br />

Os reflexos deste programa <strong>para</strong> a Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> são visíveis<br />

uma vez que o PAC desenvolverá condições materiais <strong>para</strong> que os municípios<br />

possam implementar seus planos de desenvolvimento turístico.<br />

O grande avanço <strong>do</strong> desenvolvimento turístico em nível nacional se deu a<br />

partir da criação <strong>do</strong> Ministério de <strong>Turismo</strong> e, como elemento de integração das<br />

ações, elaborou-se de maneira participativa o Plano Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (2003-<br />

2007) com suas diretrizes, metas e programas. A apresentação deste <strong>do</strong>cumento foi<br />

essencial <strong>para</strong> o fortalecimento da atividade no país. O Plano Nacional foi concebi<strong>do</strong><br />

de forma coletiva, com uma ampla consulta às mais diversas regiões brasileiras e a<br />

to<strong>do</strong>s os setores representativos <strong>do</strong> turismo. Traduziu-se em um <strong>do</strong>cumento cujo<br />

principal objetivo meto<strong>do</strong>lógico foi o da regionalização, interiorização e segmentação<br />

da atividade turística brasileira.<br />

Na continuidade <strong>do</strong> Plano Nacional de <strong>Turismo</strong> (2007-2010) existe a<br />

inclusão de novas temáticas destacan<strong>do</strong> as políticas de acessibilidade das minorias<br />

(estudantes, i<strong>do</strong>sos, deficientes físicos etc.) na economia <strong>do</strong> turismo, proporcionan<strong>do</strong><br />

um grande estímulo ao merca<strong>do</strong> interno.<br />

Bombinhas se caracteriza como um destino turístico em fase de<br />

desenvolvimento, pois está localiza<strong>do</strong> em um ponto estratégico, próximo aos<br />

municípios cujas atividades econômicas também estão direta ou indiretamente<br />

ligadas ao turismo.<br />

Bombinhas também integra a importante nucleação <strong>Turismo</strong> de Natureza e<br />

Aventura, conforme classificação concluída em relatório <strong>do</strong> PAT - Perfil da Área<br />

Turística, apresenta<strong>do</strong> no PDITS - Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong><br />

Sustentável (SANTA CATARINA, 2004).<br />

O PDITS integra esta gama de <strong>do</strong>cumentos que contribuem com o<br />

desenvolvimento das políticas de turismo <strong>para</strong> Bombinhas porque mostra de forma<br />

nítida toda a área turística <strong>do</strong> litoral catarinense e região. O relatório apresenta um<br />

diagnóstico completo de ações que deverão ser discutidas na etapa <strong>do</strong> PRODETUR-<br />

SUL.


154<br />

Ainda no que se refere ao Plano Nacional de <strong>Turismo</strong>, pode-se abordar as<br />

políticas já traçadas a partir <strong>do</strong> Macroprograma 4 que originaram o Programa de<br />

Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> - Roteiros <strong>do</strong> Brasil, importante ação em nível nacional<br />

que atinge diretamente o Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina por consequência o município,<br />

objeto deste diagnóstico.<br />

No que se refere à Política Estadual <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o atual governo (2006-<br />

2010) a<strong>do</strong>ta o sistema de descentralização turística, dividin<strong>do</strong> Santa Catariana em<br />

nove roteiros turísticos regionais. Bombinhas pertence ao Roteiro da Costa Verde e<br />

Mar envolven<strong>do</strong> mais 10 municípios circunscritos em torno <strong>do</strong> Litoral de Santa<br />

Catarina. O processo de articulação regional <strong>do</strong>s municípios é realiza<strong>do</strong> pela AMFRI<br />

– Associação <strong>do</strong>s Municípios da Região da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí, principal eixo unifica<strong>do</strong>r<br />

da região.<br />

Outro <strong>do</strong>cumento importante <strong>para</strong> a articulação política de Bombinhas no<br />

panorama da gestão estratégica <strong>do</strong> turismo é o Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Lazer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina (PDIL). Este <strong>do</strong>cumento tem como objetivos a<br />

definição de políticas e processos de implementação de equipamentos <strong>para</strong> a<br />

viabilização das atividades e seus respectivos prazos, a coordenação e controle <strong>do</strong><br />

desenvolvimento espontâneo, a promoção <strong>do</strong>s incentivos necessários <strong>para</strong> estimular<br />

a implantação e maximizar os benefícios socioeconômicos e minimizar os custos,<br />

visan<strong>do</strong> o bem estar das comunidades e a rentabilidade <strong>do</strong>s empreendimentos <strong>do</strong><br />

setor, a minimização da degradação <strong>do</strong>s locais sobre os quais as atividades se<br />

estruturam, a capacitação <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s de órgãos públicos e instituições privadas,<br />

a garantia de que a imagem das atividades oferecidas se relacione com a proteção<br />

ambiental e a qualidade <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s, a atração de investimentos<br />

nacionais e estrangeiros e a coordenação das atividades <strong>do</strong> turismo, da cultura e<br />

<strong>do</strong>s esportes com outras atividades econômicas, integran<strong>do</strong>-os a outros planos em<br />

curso no Esta<strong>do</strong> ou no país.<br />

Este <strong>do</strong>cumento serve como marco direciona<strong>do</strong>r das ações da atual gestão<br />

pública estadual. Bombinhas possui identificação e diagnóstico evidencia<strong>do</strong>s no<br />

PDIL. Estes da<strong>do</strong>s contribuirão <strong>para</strong> análise deste diagnóstico, principalmente no<br />

item que avalia o produto turístico local.<br />

No âmbito Municipal inexistem normas defini<strong>do</strong>ras de uma política pública<br />

municipal <strong>para</strong> o turismo, exceto as diretrizes nortea<strong>do</strong>ras da lei orgânica e a<br />

legislação específica <strong>para</strong> cada órgão da Política <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.


155<br />

Com relação aos programas apresenta<strong>do</strong>s é importante destacar que entre<br />

to<strong>do</strong>s eles, não existe um relação direta entre cada um <strong>do</strong>s entes da federação <strong>para</strong><br />

uma verdadeira uniformização da implementação das políticas públicas.<br />

No que se refere à implementação to<strong>do</strong>s eles possuíram um atraso liga<strong>do</strong>s<br />

principalmente a desconexão de suas ações em virtude principalmente das<br />

descontinuidades gerencias promovidas delas mudanças de governo em to<strong>do</strong>s os<br />

níveis <strong>do</strong> governo.<br />

Destaca-se um importante passo <strong>para</strong> alterar este quadro de<br />

descontinuidade da política foi a aprovação da lei Federal que estabelece a Política<br />

Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, consolidan<strong>do</strong> o sistema, seus órgãos e estrutura além de<br />

promover o incentivo a atividade, profissionalizan<strong>do</strong> ainda mais o setor.<br />

No âmbito local outra ferramenta inova<strong>do</strong>ra de gestão integrada <strong>do</strong> turismo<br />

foi a criação <strong>do</strong> consorcio público CITMAR – cujo objetivo era formar um colegia<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s secretários municipais <strong>do</strong> turismo da região da AMFRI ( Associção <strong>do</strong>s<br />

Município da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí.<br />

A constituição em 2005 desta pessoa jurídica, promoveu a regionalização <strong>do</strong><br />

turismo no oferecimento de produtos turísticos regionaliza<strong>do</strong>s, integran<strong>do</strong> com as<br />

demais projetos e programas na definição da rota <strong>do</strong> sol catarinense.<br />

Pontos fortes<br />

- Consolidação da política pública no âmbito federal;<br />

- Articulação existente entre os entes da federação;<br />

- Destaque <strong>para</strong> o turismo catarinense.<br />

- Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

Pontos fracos<br />

- Ausência de planos e projetos de políticas públicas locais;<br />

- Excesso de burocracia na execução integrada <strong>do</strong>s planos.<br />

Oportunidades<br />

- Potencializar a integração de políticas públicas;


156<br />

- Incentivar a municipalidade, elaboran<strong>do</strong> a política pública municipal,<br />

a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> modelo próprio que integralize princípios da política nacional e desenvolva<br />

competências articuladas entre a Secretaria e o COMTUR.<br />

Ameaças<br />

- Perda de recursos federais pela falta de regulamentação <strong>do</strong> setor;<br />

- Ações duplicadas no município e região.<br />

Parecer<br />

O município como ente mais singular <strong>do</strong> pacto federativo exerce um papel<br />

fundamental na elaboração e execução final de toda e qualquer política pública<br />

nacional. Com o turismo não é diferente.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, o município ainda carece de uma legislação unifica<strong>do</strong>ra <strong>para</strong><br />

tornar efetiva a política nacional <strong>do</strong> turismo.<br />

É através <strong>do</strong> Conselho Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, da revisão e planejamento das<br />

ações <strong>do</strong> governo que o município aos poucos se adapta às diretrizes da política<br />

pública das outras esferas <strong>do</strong> governo.<br />

Conforme já visto em outros itens, é fundamental articular uma maior<br />

participação <strong>do</strong>s setores produtivos e comunitários <strong>do</strong> município <strong>para</strong> que a política<br />

municipal nasça num contexto de ampla participação. É visível que a realização<br />

deste trabalho é um <strong>do</strong>s meios necessários <strong>para</strong> que Bombinhas alcance esta meta.<br />

Recentemente o Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> lançou o programa de<br />

Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> que pretende desenvolver e potencializar as instâncias<br />

de governança regional por meio de processos mais integra<strong>do</strong>s de desenvolvimento<br />

<strong>do</strong>s segmentos de turismo, bem como seus produtos.<br />

Além da estrutura necessária <strong>para</strong> o aprimoramento das políticas regionais<br />

<strong>do</strong> turismo, destaca-se o importante fator de desenvolvimento regional que o<br />

Consórcio CITMAR vem desenvolven<strong>do</strong> junto aos municípios da AMFRI. O<br />

consórcio já articula de forma regionalizada e possui a consolidação de segmento e<br />

roteiros próprios. Destaca-se a importância estas estruturas, pois nascem pela força<br />

<strong>do</strong> municipalismo e possuem a autonomia necessária <strong>para</strong> o desenvolvimento de<br />

suas atividades. O CITMAR já desenvolveu o Plano Estratégico de Marketing


157<br />

Turístico e apresenta uma série de projetos <strong>para</strong> desenvolver as potencialidades de<br />

cada região. Neste senti<strong>do</strong>, caso não seja dada à devida importância a este espaço<br />

de articulação da política pública, poderá ocorrer além de atividades, processos<br />

duplica<strong>do</strong>s no âmbito da regionalização <strong>do</strong> turismo em Bombinhas.<br />

ITEM D.5<br />

Identificar os mecanismos de participação social no desenvolvimento<br />

da atividade turística, de forma a aferir o grau de inclusão da sociedade na<br />

definição das políticas públicas e na gestão <strong>do</strong> turismo.<br />

Situação atual<br />

A participação passou a ser o elemento fundamental <strong>para</strong> qualquer processo<br />

de tomada de decisão nos dias de hoje, apesar de ainda em proporções reduzidas a<br />

sua real necessidade. Um processo considera<strong>do</strong> participativo tende a ser mais<br />

legítimo, porque a participação não pode significar apenas a “presença” <strong>do</strong>s atores,<br />

passivos ou meros especta<strong>do</strong>res, o que não necessariamente poderia se configurar<br />

como legítimo, se não representar to<strong>do</strong>s os setores da sociedade, inclusive as<br />

minorias.<br />

Além <strong>do</strong>s planos estratégicos diretamente relaciona<strong>do</strong>s ao turismo, existem<br />

hoje no município de Bombinhas <strong>do</strong>is outros processos de implementação de<br />

políticas públicas que pressupõem a participação como elemento fundamental na<br />

construção de planos estratégicos. Estes processos estão concentra<strong>do</strong>s em duas<br />

importantes áreas, a saber: planejamento urbano e meio ambiente. Cabe destacar<br />

que, estas discussões estão relacionadas direta e indiretamente às questões<br />

turísticas.<br />

Especificamente na área <strong>do</strong> turismo, a participação é estabelecida pela<br />

representação das entidades no Conselho Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Percebe-se nos<br />

últimos anos que as reformas e alterações na legislação que dispõe sobre o<br />

conselho ampliou sua participação, estan<strong>do</strong> atualmente com 18 cadeiras, fican<strong>do</strong><br />

assim estabelecida a participação neste espaço, conforme dispõe a lei 336/97<br />

alterada pela lei Complementar 32 de 2005:


158<br />

Poder Público Iniciativa Privada Sociedade civil<br />

(2) Poder Executivo (2) Ramo Hoteleiro; (2) OSC – Meio ambiente<br />

(2) Poder Legislativo (2) Ramo gastronômico (2) Sindicatos <strong>do</strong>s<br />

Trabalha<strong>do</strong>res Ambulantes<br />

(2) Ramo Imobiliário<br />

(1) Escola de Mergulho<br />

(2) Ramo Construção Civil<br />

(1) Câmara de Dirigistes<br />

Lojistas<br />

TOTAL DE REPRESENTAÇÃO<br />

4 10 4<br />

Destaca-se nesta tabela que a participação no Conselho está concentrada<br />

na representação <strong>do</strong>s interesses das classes economicamente ativas, o que pode<br />

ser interpreta<strong>do</strong> como um déficit de legitimação, uma vez que as deliberações<br />

podem, muitas vezes, ser tencionadas a favor de alguns grupos de interesse. Como<br />

por exemplo, o ramo Imobiliário com o ramo da construção civil, onde juntos possui a<br />

mesma representação <strong>do</strong> poder público e das próprias Organizações da Sociedade<br />

Civil, sem estabelecer um critério mais restritivo da participação <strong>do</strong> sindicato como<br />

organização da sociedade civil.<br />

Outro ponto importante é a periodicidade com que são realizadas as<br />

reuniões e a frequência <strong>do</strong>s conselheiros.<br />

Segun<strong>do</strong> consta no Regimento Interno <strong>do</strong> Conselho, as reuniões são<br />

realizadas mensalmente com um calendário pré-estabeleci<strong>do</strong>, existin<strong>do</strong> o registro<br />

das discussões através de atas com a participação <strong>do</strong>s Poderes Executivo e<br />

Legislativo.<br />

Pontos Fortes<br />

- Existência <strong>do</strong> Regimento Interno;<br />

- Ampla representação <strong>do</strong>s setores não governamentais.<br />

Pontos Fracos<br />

- Ausência de articulação <strong>do</strong> conselho com as ações da secretaria;<br />

- Ausência de normas sobre os procedimentos necessários <strong>para</strong> deliberar<br />

sobre os recursos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal de <strong>Turismo</strong>;<br />

- Definição na distribuição das vagas <strong>do</strong>s conselheiros <strong>para</strong> entidades


159<br />

específicas.<br />

Oportunidades<br />

- Fortalecer o Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong>;<br />

- Redefinir competência <strong>do</strong>s órgãos gestores <strong>do</strong> turismo.<br />

Ameaças<br />

- Apatia política;<br />

- Ações desarticuladas;<br />

- Expansão individual de empreendimentos.<br />

Parecer<br />

É evidente a necessidade de promover um diálogo entre os setores da<br />

administração pública destacan<strong>do</strong> a importância <strong>do</strong> turismo <strong>para</strong> a região. Além de<br />

discutir e promover a regulamentação das competências <strong>do</strong> corpo funcional da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

Além da ampla participação já estabelecida na legislação que regulamenta o<br />

COMTUR, é importante observar a efetiva deliberação, uma vez que a elaboração<br />

da Política Municipal e a gestão <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> estão diretamente vinculadas à secretaria,<br />

não haven<strong>do</strong> normas que estabeleçam o controle pelo Conselho Municipal limitan<strong>do</strong><br />

formalmente a participação.<br />

Outro importante critério <strong>para</strong> legitimar os mecanismos de participação é a<br />

possibilidade de articular, através das atribuições <strong>do</strong>s Conselhos Municipais, ações<br />

conjuntas e sistemáticas <strong>para</strong> promover a sinergia das ações e troca de experiências<br />

entre conselheiros.<br />

Na análise da participação efetiva <strong>do</strong> conselho é importante rever sua<br />

composição <strong>para</strong> dar mais legitimidade aos grupos tradicionais liga<strong>do</strong>s às práticas<br />

culturais. O ramo imobiliário e da construção civil, embora importantes na<br />

composição da construção de uma política <strong>do</strong> turismo, já estão bem representa<strong>do</strong>s,<br />

deven<strong>do</strong> cada um <strong>do</strong>s ramos repassar uma de suas cadeiras <strong>para</strong> os representantes<br />

da sociedade civil.


160<br />

Outro ponto importe de destacar, refere-se especificamente a representação<br />

<strong>do</strong>s conselheiros. No regimento interno <strong>do</strong> COMTUR não existem objetivos claros<br />

referentes a indicação <strong>do</strong>s representantes de cada um <strong>do</strong>s segmentos. Para uma<br />

maior legitimidade é importante criar fóruns municipais de turismo <strong>para</strong> discutir<br />

projetos, programas e pautas específicos <strong>do</strong> conselho, além de deliberarem sobre<br />

cada um das indicações as cadeiras <strong>do</strong> COMTUR. Assim a representação constituirá<br />

num processo contínuo entre os grupos de interesse e os representantes <strong>do</strong><br />

conselho.<br />

Ao verificar a participação <strong>do</strong> conselho percebeu-se que os pesca<strong>do</strong>res<br />

artesanais, como as associações <strong>do</strong> surf não possuem cadeira.<br />

ITEM D.6<br />

Analisar atribuição e constituição <strong>do</strong> Conselho de <strong>Turismo</strong>.<br />

Situação atual<br />

Uma das principais inovações no campo da participação social estabelecidas<br />

na Constituição Federal são os Conselhos Gestores de Políticas Públicas. Estas<br />

instituições possibilitam qualificar a democracia representativa, permitin<strong>do</strong> a<br />

sociedade civil deliberar sobre os assuntos públicos.<br />

O fundamento jurídico <strong>do</strong> COMTUR está previsto na Lei Orgânica <strong>do</strong><br />

Município que assim estabelece:<br />

Art. 173 - A lei criará e regulará a composição, o funcionamento e as<br />

atribuições <strong>do</strong> Conselho Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, que será composto obrigatoriamente<br />

por membros <strong>do</strong> Poder Executivo, <strong>do</strong> Poder Legislativo, representantes da iniciativa<br />

privada e membros da sociedade civil organizada.<br />

Parágrafo Único - O Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> tem por objetivo<br />

formular e controlar a execução da política municipal de turismo, principalmente no<br />

que diz respeito:<br />

I - à elaboração de um calendário de eventos;<br />

II - ao registro das atrações turísticas de natureza geofísicas, históricas,<br />

étnicas e culturais <strong>do</strong> Município incentivan<strong>do</strong> a sua preservação;


161<br />

III - à classificação de to<strong>do</strong>s os estabelecimentos liga<strong>do</strong>s ao atendimento <strong>do</strong><br />

turista, incentivan<strong>do</strong> a melhoria de seus serviços;<br />

IV - fixação de padrões de qualidade nos serviços e nas instalações que<br />

atendem os turistas;<br />

V - ao aspecto econômico e financeiro <strong>do</strong> turismo <strong>do</strong> Município, elaboran<strong>do</strong><br />

programas de colaboração mútua entre iniciativa privada e o Poder Público, fixan<strong>do</strong><br />

atribuições e responsabilidades.<br />

Percebe-se que o papel <strong>do</strong> conselho, enquanto gestor da política pública<br />

municipal, já se encontra defini<strong>do</strong> na Carta Constitutiva <strong>do</strong> Município, pois além<br />

destas diretrizes especificas <strong>para</strong> o turismo, a própria lei dedica uma seção <strong>para</strong><br />

tratar <strong>do</strong>s conselhos municipais, evidencian<strong>do</strong> uma significativa atenção aos<br />

mecanismos de participação popular.<br />

Inicialmente, no ano de 1995, o município publica a lei 202 que cria o<br />

Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> e Meio Ambiente, constituí<strong>do</strong> por 12 membros e com<br />

o objetivo de assessorar a administração pública na Política de Preservação <strong>do</strong> Meio<br />

Ambiente e no Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Naquele momento, a atuação <strong>do</strong><br />

conselho era limitada em função <strong>do</strong> caráter consultivo e <strong>do</strong> momento histórico<br />

vivencia<strong>do</strong>, pois a efetividade das diretrizes federais da política ambiental e turística<br />

ainda se encontrava em fase de planejamento<br />

Em 21 de março de 1997, o poder público aprovou a Lei 336 que dispõe<br />

sobre a criação <strong>do</strong> Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> se<strong>para</strong>n<strong>do</strong>-o das funções <strong>do</strong><br />

Conselho Municipal <strong>do</strong> Meio Ambiente. Percebe-se que a definição das diretrizes<br />

<strong>para</strong> a construção de uma política pública municipal já aparecem nesta lei.<br />

Destaca-se que não basta só criar, é necessário que a participação social<br />

seja efetiva. E <strong>para</strong> isso, conforme preconiza<strong>do</strong> pela Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, a<br />

composição <strong>do</strong> conselho deverá atender uma formação tripartite, haven<strong>do</strong><br />

representantes <strong>do</strong> poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil.<br />

Nas leis que regulamentam os conselhos, as alterações são previstas por<br />

leis complementares. Neste senti<strong>do</strong>, em 2007 é publicada a lei Complementar 53<br />

que altera a composição <strong>do</strong> conselho.<br />

Tanto a lei 337/97 como a lei complementar 53∕2007, pressupõe uma<br />

formação tripartite e com poderes de deliberar sobre a política <strong>do</strong> turismo.<br />

Inicialmente o conselho possuía 12 representantes, passan<strong>do</strong> posteriormente <strong>para</strong><br />

15 representantes e na última composição aumentou o número de conselheiros <strong>para</strong>


162<br />

27 representantes.<br />

No que se refere especificamente à representação <strong>do</strong>s conselheiros, tem-se<br />

a seguinte composição, conforme defini<strong>do</strong> na lei complementar 53 de 28 de março<br />

de 2008:<br />

Art. 1º O COMTUR será constituí<strong>do</strong> com 27 (vinte e sete) membros que<br />

representam a iniciativa privada, a sociedade civil organizada e o Poder Público<br />

Municipal na forma abaixo:<br />

a) 02 (<strong>do</strong>is) representantes <strong>do</strong> Poder Executivo;<br />

b) 02 (<strong>do</strong>is) representantes <strong>do</strong> Poder Legislativo;<br />

c) 02 (<strong>do</strong>is) representantes <strong>do</strong> ramo hoteleiro;<br />

d) 02 (<strong>do</strong>is) representantes <strong>do</strong> ramo de residências;<br />

e) 01 (um) representante da Associação de artesanato;<br />

f) 01 (um) representante da área cultural;<br />

g) 01 (um) representante da Associação de maricultores;<br />

h) 01 (um) representante da Colônia de Pesca<strong>do</strong>res;<br />

i) 02 (<strong>do</strong>is) representantes <strong>do</strong> da sociedade civil organizada com atuação no<br />

meio ambiente;<br />

j) 02 (<strong>do</strong>is) representantes <strong>do</strong> ramo gastronômico;<br />

k) 02 (<strong>do</strong>is) representantes <strong>do</strong> ramo imobiliário;<br />

l) 01 (um) representante das escolas de mergulho;<br />

m) 02 (<strong>do</strong>is) representantes <strong>do</strong> ramo da construção civil;<br />

n) 02 (<strong>do</strong>is) representantes <strong>do</strong> comercio em geral (AEMB e CDL);<br />

o) 01 (um) representante <strong>do</strong> Sindicato <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res Ambulantes;<br />

p) 01 (um) representante da Associação de Surf;<br />

q) 02 (<strong>do</strong>is) representantes da Associação de Mora<strong>do</strong>res.<br />

Sobre a característica tripartite, pode-se assim observar:<br />

Quadro 1 - Característica tripartite<br />

PODER PÚBLICO INICIATIVA PRIVADA SOCIEDADE CIVIL<br />

4 representantes 12 representantes 11 representantes<br />

Fonte: Contrei, 2010.


163<br />

Além de aumentar a representatividade <strong>do</strong>s conselheiros, é visível a forte<br />

ênfase que a municipalidade atribui ao conselho. Afinal, o poder público não possui<br />

muitos representantes, ao mesmo tempo em que não permite que representantes<br />

<strong>do</strong>s poderes executivo e legislativo participem da diretoria executiva.<br />

Esta realidade por um la<strong>do</strong> amplia a participação das entidades que não<br />

pertencem ao governo, democratizan<strong>do</strong> a relação. Mas por outro la<strong>do</strong>, destacam-se<br />

duas preocupações: a primeira refere-se a pouca representatividade de outros<br />

setores importantes <strong>do</strong> governo, como representantes da Fundação Municipal <strong>do</strong><br />

Meio Ambiente e da Secretaria de Planejamento e Infraestrutura Urbana. A segunda<br />

está diretamente ligada com o requisito da operacionalização da política uma vez<br />

que, pelo eleva<strong>do</strong> número de representantes nas decisões passam a tornar-se mais<br />

lenta sua aprovação em virtude <strong>do</strong> quorum mínimo de aprovação.<br />

Outro importante ponto a destacar é que <strong>para</strong> sempre manter a<br />

representação e legitimidade <strong>do</strong>s representantes <strong>do</strong>s setores é necessário que a lei<br />

determine a constituição <strong>do</strong>s conselhos por segmentos, evitan<strong>do</strong> que vincule a<br />

entidade da disponibilidade da vaga, uma vez que a associação pode em<br />

determina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> deixar de representar bem o segmento, impedin<strong>do</strong> que outra<br />

com os mesmos objetivos sociais exerça a vaga.<br />

Outro importante avanço na regulamentação <strong>do</strong> conselho é a presença <strong>do</strong><br />

regimento interno. Para além de definição da finalidade os objetivos <strong>do</strong> conselho. O<br />

Regimento Interno dispõe sobre a estrutura administrativa <strong>do</strong> conselho em: a)<br />

plenária; b) diretoria executiva; c) comissões permanentes e d) comissões<br />

temporárias. Estes órgãos, além de organizar o conselho e a própria discussão<br />

sobre o turismo, permitem a elaboração e planejamento das atividades.<br />

Por fim, cabe destacar os objetivos dispostos na lei 336 e consubstancia no<br />

Regimento interno, conforme abaixo:<br />

I - Coordenar, incentivar e promover o turismo, divulgan<strong>do</strong> o Município;<br />

II - Estudar, propor e orientar a Administração Municipal, medidas de difusão<br />

e amparo ao turismo, em colaboração com os órgãos e entidades oficiais<br />

especializa<strong>do</strong>s;<br />

III - Fazer a ligação entre a comunidade local e o Poder Executivo, tanto<br />

trazen<strong>do</strong> à Prefeitura as reivindicações da população como apresentan<strong>do</strong> à mesma<br />

os


164<br />

IV - estabelecer o Plano de Desenvolvimento Turístico e Econômico <strong>do</strong><br />

Município definin<strong>do</strong> as medidas a serem observadas <strong>para</strong> implantação e<br />

manutenção; (Redação dada pela Lei Complementar n° 32/2005)<br />

V - Promover a gestão junto à iniciativa local <strong>para</strong> a montagem de<br />

campanhas promocionais <strong>para</strong> o turismo;<br />

VI - Promover gestões <strong>para</strong> a captação de novos investimentos <strong>para</strong> o setor<br />

turístico e investimentos <strong>para</strong> a conservação e utilização <strong>do</strong> desenvolvimento<br />

sustentável;<br />

VII - Contribuir <strong>para</strong> a promoção de campanhas em defesa <strong>do</strong> patrimônio<br />

histórico, almejan<strong>do</strong> um desenvolvimento harmonioso;<br />

VIII - Contribuir <strong>para</strong> a promoção de campanhas de conscientização da<br />

comunidade <strong>para</strong> o desenvolvimento turístico, proporcionan<strong>do</strong> um turismo de<br />

qualidade.<br />

IX - propor políticas <strong>para</strong> a atividade econômica de turismo, inclusive<br />

náuticas <strong>para</strong> serem desenvolvidas nas praias <strong>do</strong> município, como atividades<br />

ambulantes, de prestação de serviços.<br />

X - estabelecer o Plano de Paisagismo <strong>para</strong> o Município, bem como as<br />

medidas <strong>para</strong> sua manutenção, com a anuência da Assessoria de Planejamento e<br />

Regulação Urbana.<br />

Dos objetivos assinala<strong>do</strong>s observa-se que são ações pontuais de<br />

fiscalização e promoção da atividade turística, são poucas as iniciativas de<br />

integração ou interdisciplinaridade <strong>do</strong>s setores. Lembran<strong>do</strong> que a Organização<br />

Mundial <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> preconiza o turismo como uma atividade complexa e<br />

interdisciplinar, envolven<strong>do</strong> os aspectos relaciona<strong>do</strong>s à cultura e ao meio ambiente.<br />

É necessário dispor de ações concretas neste senti<strong>do</strong>.<br />

BASE LEGAL<br />

- Lei nº 202/95 - (Revogada Pela Lei n° 336/1997) - dispõe sobre a criação<br />

<strong>do</strong> conselho municipal de turismo e meio ambiente - COMTUMA, e dá outras<br />

providências.<br />

- Lei nº 336/97 (vide lei complementar n° 53/2007) - dispõe sobre a criação<br />

<strong>do</strong> conselho municipal de turismo - COMTUR, e dá outras providências.<br />

- Lei nº 632 de 03 de outubro de 2001. - Altera a lei nº 336, de 21 de março<br />

de 1997.


165<br />

- Lei complementar nº 53 de 28 de março de 2007. – Altera as leis<br />

municipais nº 336/97 e nº 632/2001 e a Lei complementar nº 32 – que dispõe sobre<br />

o conselho municipal de <strong>Turismo</strong> – COMTUR e dá outras providencias.<br />

- Decreto nº 975 de 18 de Abril de 2007 – Homologa regimento interno <strong>do</strong><br />

conselho municipal de <strong>Turismo</strong> – COMTUR.<br />

Pontos fortes<br />

- Organização e regulamentação <strong>do</strong> Marco Jurídico <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

- Ampla participação <strong>do</strong>s atores da Sociedade Civil;<br />

- Quorum qualifica<strong>do</strong> <strong>para</strong> alteração legislativa.<br />

Pontos fracos<br />

- Ausência da unificação da legislação na Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

- Ausência de integração das ações com outros setores.<br />

Oportunidades<br />

- Ordenação e regulamentação da atividade turística;<br />

- Ampla discussão da Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Ameaças<br />

- Força da iniciativa privada em detrimento <strong>do</strong>s demais interesses.<br />

Parecer<br />

O município de Bombinhas possui um conselho atuante e representativo,<br />

existe um sistema normativo atualiza<strong>do</strong> que garante a deliberação das ações além<br />

de organizar a gestão administrativa <strong>do</strong> próprio conselho.<br />

As últimas atualizações nas normas demonstram a ampliação <strong>do</strong>s<br />

representantes no conselho, mas é importante destacar que a distribuição das vagas<br />

deveria ser estabelecida por segmentos, uma vez que a dinâmica das relações


166<br />

sociais permite alterar a representação das entidades.<br />

Outro destaque importante é a evidente falta de integração e<br />

interdisciplinaridade <strong>do</strong> Conselho com seus pares, ponto importante <strong>para</strong> efetivação<br />

da Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Embora seja um destaque a avançada regulamentação <strong>do</strong> setor, não há<br />

previsão <strong>do</strong>s objetivos destaca<strong>do</strong>s na legislação, a construção de uma política<br />

pública <strong>do</strong> turismo e a presença importante de alguns instrumentos de gestão <strong>para</strong> o<br />

turismo, como por exemplo, o plano diretor <strong>do</strong> turismo e o diagnóstico participativo<br />

<strong>para</strong> o turismo.<br />

ITEM D.7<br />

Examinar a articulação, integração e participação das entidades <strong>do</strong><br />

trade turístico na gestão municipal <strong>do</strong> turismo, de mo<strong>do</strong> a identificar as<br />

desarticulações e descontinuidades das atuações institucionais<br />

Situação atual<br />

O município possui diversidade de estabelecimentos presta<strong>do</strong>res de serviços<br />

turísticos, contu<strong>do</strong> há uma limitação na participação destes na gestão turística<br />

integrada <strong>do</strong> destino.<br />

Há uma parcela representada no COMTUR, entretanto, abrange uma<br />

minoria. Vale ressaltar que as mudanças de gestão (três) <strong>do</strong> departamento de<br />

turismo ao longo destes <strong>do</strong>is anos tiveram influência em certo distanciamento <strong>do</strong><br />

trade, por ter ocasiona<strong>do</strong> descontinuidades das ações.<br />

As entidades existentes no município atualmente, que possuem relação com<br />

a atividade turística são: Associações de mora<strong>do</strong>res; de surf, pesca<strong>do</strong>res,<br />

maricultores, artesãos, folclórica, representantes de museus, rádios locais,<br />

associações de hotéis, bares e restaurantes, AEMB, além de algumas<br />

representações <strong>do</strong> setor civil e residenciais. O COMTUR abrange todas estas<br />

entidades.<br />

Algumas organizações realizam trabalhos relaciona<strong>do</strong>s à atração turística,<br />

cita-se, por exemplo, os museus, contu<strong>do</strong>, a articulação destes com a Secretaria de


167<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico é limitada. Não existem ações conjuntas que<br />

vão além da promoção.<br />

Embora o COMTUR tenha uma representatividade significativa e esteja<br />

atuante, segun<strong>do</strong> relatos <strong>do</strong>s componentes, dificilmente as decisões tomadas em<br />

reunião e levadas ao conhecimento <strong>do</strong> poder público são acatadas e executadas,<br />

fato que gerou desmotivação e certo descrédito ao Conselho.<br />

Atualmente o COMTUR está passan<strong>do</strong> por uma nova estruturação e alguns<br />

membros foram troca<strong>do</strong>s. Observou-se durante as entrevistas que esta modificação<br />

trouxe uma nova expectativa com relação ao envolvimento <strong>do</strong>s mesmos. Evidenciase<br />

também que há um desconhecimento das ações realizadas pela Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico por algumas entidades locais.<br />

Não foram identificadas ações articuladas ou conjuntas da secretaria de<br />

turismo e trade. Embora, atualmente esteja ocorren<strong>do</strong> uma aproximação da AEMB e<br />

a referida Secretaria. Esta entidade desenvolve uma séria de ações, desde<br />

capacitações, ações promocionais, entre outras, fato que ressalta a viabilidade <strong>do</strong><br />

firmamento de uma parceria. Além disto, a organização tem um forte poder de<br />

mobilização. Recentemente, por iniciativa interna, envolveu vários representantes <strong>do</strong><br />

trade <strong>para</strong> uma discussão da vocação turística de Bombinhas, reunin<strong>do</strong> 28 pessoas,<br />

conforme foto abaixo (Figura 25):<br />

Figura 26 - Reunião da Associação Empresarial - AEMB.<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010.<br />

A grande dificuldade de envolvimento <strong>do</strong> trade refere-se à Instância de


168<br />

Governança Regional, que em função de indefinições ao longo <strong>do</strong> processo, gerou<br />

descrédito e consequentemente a estagnação da participação <strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong>.<br />

Pontos fortes<br />

- COMTUR no papel de articula<strong>do</strong>r;<br />

- Empoderamento de algumas entidades;<br />

Pontos fracos<br />

- Falta de participação de algumas entidades;<br />

- Falta de conhecimento das ações realizadas pela secretaria por parte <strong>do</strong>s<br />

membros <strong>do</strong> COMTUR;<br />

Oportunidades<br />

- Integrar a Secretaria com as entidades existentes;<br />

- Apoiar e fortalecer as entidades a partir da definição de projetos conjuntos;<br />

Ameaças<br />

- Desmotivação das classes em função da descontinuidade de ações;<br />

Parecer<br />

Embora ainda seja deficiente a integração <strong>do</strong> trade com a gestão pública, há<br />

iniciativas de reversão deste cenário. Já vem ocorren<strong>do</strong> uma aproximação da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico com uma entidade bastante<br />

influente entre os presta<strong>do</strong>res de serviços. As entidades <strong>do</strong> município demonstraram<br />

empoderamento e poder de mobilização, contu<strong>do</strong>, o estreitamento da relação<br />

público x priva<strong>do</strong> precisa acontecer.


169<br />

ITEM D.8<br />

Identificar as políticas públicas que influenciam e contribuem <strong>para</strong> o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo no município;<br />

Situação atual<br />

Sabe-se que <strong>para</strong> analisar a realidade <strong>do</strong> fenômeno <strong>do</strong> turismo é necessário<br />

ter uma visão sistêmica e uma interpretação interdisciplinar. Identificar as políticas<br />

públicas que influenciam e contribuem <strong>para</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> turismo no<br />

município, pressupõe articular as informações e prover a sinergia das políticas<br />

setoriais já existentes.<br />

Conforme destaca Beni (p.51, 2006) a análise sistêmica <strong>do</strong> turismo<br />

pressupõe a interface de três importantes setores: cultura, meio ambiente e turismo.<br />

Identificar as políticas que contribuem <strong>para</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> turismo é destacar<br />

em cada setor as ações desenvolvidas.<br />

No âmbito da cultura, conforme já visto nos itens anteriores, existe uma<br />

evidente necessidade de elaborar estratégias e ações <strong>para</strong> desenvolver a<br />

preservação <strong>do</strong> patrimônio cultural. Este, entendi<strong>do</strong> como bens materiais e imateriais<br />

de identidade e constitutivos <strong>do</strong>s laços de sociabilidade das comunidades locais.<br />

Bombinhas apresenta condições <strong>para</strong> articular e planejar ações concretas neste<br />

setor.<br />

No âmbito <strong>do</strong> meio ambiente, conforme já destaca<strong>do</strong> anteriormente, o<br />

município necessita, também articular com os órgãos gestores <strong>do</strong> turismo, ações<br />

voltadas à preservação <strong>do</strong> meio ambiente, exercen<strong>do</strong> um constante controle e<br />

fiscalização sobre as atividades realizadas no município. O principal agente<br />

protagonista deste setor é o conselho municipal <strong>do</strong> meio ambiente e as diretrizes a<br />

serem desenvolvidas, então consubstanciadas no Programa da Agenda 21 Local,<br />

regulamenta<strong>do</strong> por este município através da lei nº 855 de 23 de novembro 2005.<br />

Além destes <strong>do</strong>is importantes indutores <strong>do</strong> turismo, cabe ainda destacar a<br />

necessidade de criar convergência com os programas e projetos desenvolvi<strong>do</strong>s pela<br />

Fundação Municipal de Esporte, que além de promover a inclusão de jovens nesta<br />

prática, proporciona a realização de eventos esportivos com dimensões regionais.<br />

Destacam-se ainda duas importantes políticas públicas que possuem sua


170<br />

relação direta com o planejamento e organização <strong>do</strong> espaço territorial <strong>do</strong> município.<br />

A primeira se refere ao plano diretor, política que orienta de forma estratégica o<br />

desenvolvimento e a expansão <strong>do</strong> município, além de determinar o uso e ocupação<br />

<strong>do</strong> solo. Esta política instituída pela lei complementar 107 de 23 de dezembro de<br />

2009 deverá estabelecer parâmetros <strong>para</strong> a utilização <strong>do</strong>s espaços além de priorizar<br />

outras áreas ameaçadas pela ocupação irregular.<br />

A segunda política pública está na regulamentação o uso da orla marinha,<br />

com destaque <strong>para</strong> a preservação <strong>do</strong>s ecossistemas, visto que o município possui<br />

atividades ligadas diretamente como o turismo náutico. Tal política resultou no ano<br />

de 2003 no Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima que prevê uma série<br />

ações <strong>para</strong> reduzir conflitos e potencializar a preservação ambiental da vida<br />

marinha.<br />

No aspecto especifico da política pública <strong>do</strong> turismo, destaca-se Bombinhas<br />

como o destino turístico em fase de desenvolvimento, pois está localiza<strong>do</strong> em um<br />

ponto estratégico, próximo aos municípios cujas atividades econômicas também<br />

estão direta ou indiretamente ligadas ao turismo. Bombinhas integra duas<br />

importantes nucleações, já destacadas em itens anteriores, conforme classificação<br />

concluída em relatório <strong>do</strong> PAT - Perfil da Área Turística, apresenta<strong>do</strong> no PDITS -<br />

Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong> Sustentável (SANTA CATARINA,<br />

2004).<br />

O PDITS integra esta gama de <strong>do</strong>cumentos que contribuem com o<br />

desenvolvimento das políticas de turismo <strong>para</strong> Bombinhas porque mostra de forma<br />

nítida toda a área turística <strong>do</strong> litoral catarinense e região. O relatório apresenta um<br />

diagnóstico completo de ações que deverão ser discutidas na etapa <strong>do</strong> PRODETUR-<br />

SUL.<br />

No Plano Nacional de <strong>Turismo</strong> 2007-2010 (BRASIL, 2010a), a região<br />

destaca-se por abordar as políticas já traçadas pelo Macroprograma 4 –<br />

especificamente no que diz respeito ao Programa de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> -<br />

Roteiros <strong>do</strong> Brasil.<br />

No que se refere à Política Estadual <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o atual governo (2006-<br />

2010) a<strong>do</strong>ta o sistema de descentralização turística, dividin<strong>do</strong> Santa Catariana em<br />

nove roteiros turísticos regionais. Bombinhas pertence ao Roteiro da Costa Verde e<br />

Mar envolven<strong>do</strong> mais 10 municípios circunscritos em torno <strong>do</strong> Litoral de Santa<br />

Catarina. O processo de articulação regional <strong>do</strong>s municípios é realiza<strong>do</strong> pela AMFRI


171<br />

– Associação <strong>do</strong>s Municípios da Região da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí, principal eixo unifica<strong>do</strong>r<br />

da região.<br />

Outro <strong>do</strong>cumento importante <strong>para</strong> a articulação política de Bombinhas no<br />

panorama da gestão estratégica <strong>do</strong> turismo é o Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Lazer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina (PDIL). Este <strong>do</strong>cumento tem como objetivo a<br />

definição de políticas e processos de implementação de equipamentos <strong>para</strong> a<br />

viabilização das atividades e seus respectivos prazos, a coordenação e controle <strong>do</strong><br />

desenvolvimento espontâneo, a promoção <strong>do</strong>s incentivos necessários <strong>para</strong> estimular<br />

a implantação e maximizar os benefícios socioeconômicos e minimizar os custos,<br />

visan<strong>do</strong> ao bem estar das comunidades e a rentabilidades <strong>do</strong>s empreendimentos <strong>do</strong><br />

setor, a minimização da degradação <strong>do</strong>s locais sobre os quais as atividades se<br />

estruturam, a capacitação <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s de órgãos públicos e instituições privadas,<br />

a garantia de que a imagem das atividades oferecidas se relacione com a proteção<br />

ambiental e a qualidade <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s, a atração de investimentos<br />

nacionais e estrangeiros e a coordenação das atividades <strong>do</strong> turismo, da cultura e<br />

<strong>do</strong>s esportes com outras atividades econômicas, integran<strong>do</strong>-os a outros planos em<br />

curso no Esta<strong>do</strong> ou no país.<br />

Este <strong>do</strong>cumento serve como marco direciona<strong>do</strong>r das ações da atual gestão<br />

pública estadual. Bombinhas possui identificação e diagnóstico evidencia<strong>do</strong>s no<br />

PDIL. Estes da<strong>do</strong>s contribuirão <strong>para</strong> análise deste diagnóstico, principalmente no<br />

item que avalia o produto turístico local.<br />

Mais recentemente, o Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina lançou o Plano de<br />

Desenvolvimento Regional <strong>para</strong> o <strong>Turismo</strong> (2010-2020) fruto da Instância de<br />

Governança Costa Verde e Mar, formalizada na forma de conselho.<br />

Entre os pilares <strong>do</strong> plano, um importante papel foi atribuí<strong>do</strong> às políticas<br />

públicas locais como protagonistas e parceiras da execução da política pública <strong>do</strong><br />

turismo.<br />

No âmbito Municipal inexistem normas defini<strong>do</strong>ras de uma política pública<br />

municipal <strong>para</strong> o turismo, exceto as diretrizes nortea<strong>do</strong>ras da lei orgânica e a<br />

legislação específica <strong>para</strong> cada órgão da Política <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Pontos fortes<br />

- Regulamentação jurídica da Instância de Governança;


172<br />

Pontos fracos<br />

- Existência de plano de Desenvolvimento Regional;<br />

- Existência <strong>do</strong> protocolo de intenção <strong>do</strong>s municípios vizinhos;<br />

- Participação fragmentada <strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong>;<br />

- Pouca iniciativa <strong>do</strong>s municípios vizinhos;<br />

- Desconhecimento por parte <strong>do</strong>s gestores da potencialidade da Instância de<br />

Governança;<br />

- Pouca articulação com as políticas públicas setoriais<br />

Oportunidades<br />

- Articular e fortalecer parcerias intermunicipais;<br />

- Efetivar o programa de regionalização <strong>do</strong> turismo;<br />

- Desencadear ações e atividades de promoção e desenvolvimento <strong>do</strong><br />

turismo regional;<br />

- Planejamento da ocupação ordenada <strong>do</strong> espaço urbano <strong>do</strong> município;<br />

Ameaças<br />

- Descontinuidade de governos;<br />

- Centralização das iniciativas por parte <strong>do</strong> governo estadual e federal;<br />

- Pouco compromisso <strong>do</strong>s municípios participantes;<br />

- Baixa atuação <strong>do</strong>s conselhos municipais de turismo.<br />

- Fragilidade <strong>do</strong>s ecossistemas marinhos existentes na região;<br />

- Uso predatório <strong>do</strong>s recursos naturais disponíveis no município;<br />

Parecer<br />

Segun<strong>do</strong> os relatos nas entrevistas, ainda é pouco conhecida a Instância de<br />

Governança por parte <strong>do</strong>s conselheiros e gestores <strong>do</strong> turismo. O reflexo deste<br />

desconhecimento resulta na fragmentação das ações e na desarticulação existente<br />

entre a iniciativa privada e a administração pública.


173<br />

Bombinhas por ser um município pequeno, apresenta forte dependência de<br />

acesso e infraestrutura de municípios vizinhos. É fundamental planejar e articular<br />

ações regionais <strong>para</strong> o turismo e o fortalecimento deste espaço de discussão é<br />

essencial. Neste ponto, percebe-se a integralidade das ações e atividades, pois se<br />

torna inócuo o desenvolvimento <strong>do</strong> turismo municipal sem o desenvolvimento<br />

regional com municípios vizinhos, incluin<strong>do</strong> em cada um deles a participação ativa<br />

da sociedade civil e da iniciativa privada.<br />

Diante da fragilidade da intersetorialidade das políticas públicas, o município<br />

de Bombinhas deveria identificar na sua estrutura administrativa uma secretaria de<br />

planejamento que pudesse construir ações voltadas à análise das políticas públicas<br />

<strong>aqui</strong> discutidas <strong>para</strong> propor o alinhamento <strong>do</strong>s projetos e programas que serão<br />

discuti<strong>do</strong>s no próximo item.<br />

ITEM D.9<br />

Identificar os programas e projetos, públicos e priva<strong>do</strong>s, locais e<br />

regionais, intervenientes na atividade turística que estejam previstos ou em<br />

desenvolvimento, de mo<strong>do</strong> a verificar a complementaridade e convergência<br />

das ações<br />

Situação atual<br />

Existem alguns projetos em execução como eventos de cunho turístico<br />

(Festa <strong>do</strong> Pesca<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> Maricultor, temporada de verão, Carnaval); o Roteiro a pé<br />

(parceria com Itapema e Porto Belo); projetos de divulgação, como <strong>do</strong> workshop<br />

Word Trade 2010; projetos de sinalização turística (em tramitação) e o Portal<br />

Turístico (em obras). Além destas, outras ações foram (ou estão sen<strong>do</strong>) realizadas,<br />

como: jornada fotográfica e inventário turístico. Contu<strong>do</strong>, apenas os projetos de<br />

sinalização e Portal receberam recursos <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> Federal.<br />

O Município também faz parte da Instância de Governança da Grande<br />

Florianópolis, no qual participa das reuniões de forma efetiva, embora a organização<br />

esteja se estruturan<strong>do</strong> de forma devida recentemente, ainda com resistência <strong>do</strong><br />

setor priva<strong>do</strong>. Mas com relação à regionalização, está organizada em forma de


174<br />

consórcio (CITMAR). Com relação ao CITMAR também integra um roteiro de<br />

cicloturismo, bem referencia<strong>do</strong> em nível estadual.<br />

Em parceria com a Secretaria de Planejamento e Regulação Urbana, possui<br />

cinco projetos encaminha<strong>do</strong>s (emendas parlamentares) na tentativa de melhor<br />

coordenação <strong>do</strong> trânsito, focan<strong>do</strong> a revitalização das ruas, mudança de senti<strong>do</strong> e<br />

obras de alteração. Além disto, existem outros <strong>para</strong> saneamento. Estes projetos,<br />

apesar <strong>do</strong> caráter estrutural, terão efeitos diretos na atividade turística.<br />

Em relação aos projetos das entidades <strong>do</strong> município, há uma que merece<br />

ser menciona<strong>do</strong>, que é a Associação Bombinhas de Surf, que pretende implantar<br />

projetos sociais e recentemente organizou um Campeonato Ama<strong>do</strong>r Municipal de<br />

Surf, além de possuir parceria com a Confederação Brasileira de Canoagem e<br />

Remo.<br />

A Associação Empresarial de Bombinhas – AEMB desenvolve diversas<br />

campanhas de divulgação no Município e oferece capacitações nas áreas de<br />

hotelaria, gastronomia, e <strong>para</strong> o comércio local. A Fundação Cultural está com pelo<br />

menos três projetos aprova<strong>do</strong>s pelo Ministério da Cultural – MINC (Cineclube, Selo<br />

Cultura Viva e Construção da Casa de Cultura).<br />

Outros projetos referem-se a: criação de um Parque pelo Instituto Kat<br />

Schurmann e a implantação de passeios de barco e de trilhas ecológicas; a<br />

revitalização de um roteiro de artesãos e a abertura de uma nova feira de artesanato<br />

(pela associação de artesãos); a exploração <strong>do</strong> turismo aquático entre outros.<br />

A tabela 4 expressa uma síntese com os principais projetos e ações:


175<br />

Tabela 4 - Projetos e ações públicos e priva<strong>do</strong>s desenvolvi<strong>do</strong>s em Bombinhas e região<br />

PROJETOS/AÇÕES MUNICIPAIS<br />

NOME<br />

INÍCIO E<br />

TÉRMINO<br />

EXECUTOR FONTE DE<br />

RECURSO<br />

DESCRIÇÃO DO PROJETO<br />

Capacitação A cada <strong>do</strong>is<br />

meses<br />

Festa<br />

Pesca<strong>do</strong>r<br />

Maricultor,<br />

Carnaval<br />

Réveillon<br />

Temporada<br />

Verão<br />

<strong>do</strong><br />

e<br />

e<br />

de<br />

Associação<br />

Empresarial<br />

em parcerias<br />

com<br />

Sebrae/CDL<br />

Anualmente Secretarias de<br />

(perío<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong> e<br />

organização e Desenvolvime<br />

realização de nto Econômico<br />

cada evento) e Cultura e<br />

COMTUR<br />

Anual Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvime<br />

nto<br />

Econômico,<br />

COMTUR e<br />

parceria com<br />

outros<br />

departamentos<br />

da<br />

administração<br />

pública<br />

Indetermina<strong>do</strong> Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvime<br />

nto Econômico<br />

<strong>Governo</strong> federal e<br />

5% de contrapartida<br />

própria (AEMB).<br />

Obs. Eventualmente<br />

há colaboração<br />

financeira <strong>do</strong>s<br />

participantes.<br />

Recursos próprios<br />

(Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico).<br />

Recursos próprios<br />

(Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico).<br />

Capacitações nas áreas de<br />

hotelaria, gastronomia,<br />

garçom, recepcionista e<br />

auxiliar de cozinha,<br />

atendimento ao cliente,<br />

marketing, vendas, gestão<br />

de pessoas e <strong>para</strong> o<br />

comércio local.<br />

Atrações culturais, shows<br />

exposições, espaços<br />

gastronômicos (adapta<strong>do</strong>s a<br />

cada evento)<br />

Programações de shows e<br />

outras manifestações. Inclui<br />

também controle de trânsito<br />

e limpeza das praias.<br />

RELAÇÃO COM A<br />

ATIVIDADE<br />

TURÍSTICA<br />

Participação de<br />

empreende<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

setor.<br />

As festas atraem<br />

turistas em função das<br />

atrações<br />

e<br />

manifestações<br />

ofertadas.<br />

Atrações aos turistas,<br />

infraestrutura e<br />

segurança aos<br />

visitantes e controle de<br />

demanda.<br />

RESULTADOS<br />

Qualificação <strong>do</strong>s<br />

empreende<strong>do</strong>res.<br />

Atração de turistas e<br />

promoção <strong>do</strong><br />

destino.<br />

Maior atratividade e<br />

infraestrutura ao<br />

turista.<br />

Sinalização<br />

Ministério <strong>do</strong> Implantação/complementaçã Facilidade de acesso Atrativos turísticos e<br />

Turística<br />

<strong>Turismo</strong><br />

o da sinalização turística de aos atrativos e equipamentos<br />

Bombinhas<br />

equipamentos pelos turísticos sinaliza<strong>do</strong>s<br />

turistas.<br />

e mais acessíveis<br />

aos turistas<br />

Jornada Evento anual Secretarias de Recursos próprios Concurso de fotografia É realizada uma Premiação e


176<br />

Fotográfica <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvime<br />

nto Econômico<br />

e de Cultura<br />

Portal Turístico Em execução Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvime<br />

nto Econômico<br />

(Secretaria<br />

<strong>Turismo</strong><br />

Desenvolvimento<br />

Econômico).<br />

Ministério<br />

<strong>Turismo</strong><br />

de<br />

e<br />

<strong>do</strong><br />

temáticas <strong>do</strong> destino exposição das<br />

fotografias premiadas<br />

e são expostas como<br />

uma atração na festa<br />

<strong>do</strong> Pesca<strong>do</strong>r e<br />

Maricultor<br />

Construção <strong>do</strong> Portal O espaço é<br />

Turístico na entrada <strong>do</strong> essencialmente<br />

município de Bombinhas volta<strong>do</strong> ao atendimento<br />

de turistas.<br />

exposição de fotos<br />

Espaço<br />

atendimento<br />

informações<br />

turísticas<br />

de<br />

e<br />

Inventário<br />

Turístico<br />

Cineclube, Selo<br />

Cultura Viva e<br />

Construção da<br />

Casa de Cultura<br />

Criação de um<br />

Parque e<br />

atividades e<br />

implantação de<br />

atividades<br />

aquáticas<br />

Rota<br />

Gastronômica e<br />

V Semana<br />

Internacional de<br />

Indetermina<strong>do</strong> Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvime<br />

nto Econômico<br />

Indetermina<strong>do</strong> Fundação de<br />

Cultura<br />

Indetermina<strong>do</strong><br />

(estão no<br />

processo de<br />

regularização de<br />

parque)<br />

Setembro<br />

(evento anual)<br />

Instituto Kat<br />

Schurmann<br />

Costa<br />

Esmeralda<br />

Convention &<br />

Visitors<br />

Recursos próprios<br />

(Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico).<br />

Ministério da Cultural<br />

- MINC<br />

Recursos próprios<br />

(Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico).<br />

PROJETO REGIONAIS<br />

Costa Esmeralda<br />

Convention &<br />

Visitors Bureau<br />

Levantamento da oferta<br />

turística de Bombinhas<br />

- Sessões de cinema <strong>para</strong> a<br />

comunidade;<br />

- Construção da casa da<br />

cultura;<br />

- Selo cultura viva, que<br />

consiste na certificação da<br />

qualidade <strong>do</strong>s serviços<br />

presta<strong>do</strong>s pela comunidade<br />

Ampliar as atividades de<br />

educação ambiental e<br />

explorar o turismo aquático<br />

Evento de gastronomia com<br />

a realização de workshops,<br />

palestras e aulas show com<br />

chef's renoma<strong>do</strong>s. No mês<br />

Conhecimento da<br />

oferta turística de<br />

Bombinhas<br />

- Sessões de cinema<br />

<strong>para</strong> a comunidade;<br />

- Construção da casa<br />

da cultura<br />

Oferta de atividades<br />

turísticas – já trabalha<br />

com visitação ao<br />

museu e conduzem a<br />

atividades de<br />

educação ambiental,<br />

mas pretendem<br />

ampliar a oferta.<br />

O evento atrai turistas<br />

na baixa temporada,<br />

além de incentivar a<br />

melhoria <strong>do</strong>s serviços<br />

Estruturação de<br />

informações sobre a<br />

oferta turística de<br />

Bombinhas<br />

A Casa da Cultura<br />

construída e em<br />

funcionamento<br />

Implantação de<br />

passeios de barco e<br />

de trilhas ecológicas;<br />

exploração <strong>do</strong><br />

turismo aquático e<br />

ampliação das<br />

atividades de<br />

educação ambiental.<br />

Melhoria<br />

serviços<br />

gastronomia<br />

incentivo<br />

nos<br />

de<br />

e<br />

a


177<br />

Gastronomia da<br />

Costa Esmeralda<br />

Workshop Trade<br />

2010 (Argentina<br />

e Chile)<br />

Fonte: Contrei, 2010<br />

Datas<br />

eventos<br />

<strong>do</strong>s<br />

Bureau de setembro vários<br />

restaurantes <strong>do</strong>s municípios<br />

que integram o Convention e<br />

Visitors Bureau (Bombinhas,<br />

Porto Belo e Itapema)<br />

oferecem pratos especiais a<br />

preços diferencia<strong>do</strong>s.<br />

CITMAR CITMAR Participação em eventos<br />

turísticos <strong>do</strong> Mercosul<br />

de gastronomia e<br />

promover o destino.<br />

Promoção <strong>do</strong> produto<br />

turístico de Bombinhas<br />

e demais municípios<br />

integrantes <strong>do</strong><br />

CITMAR<br />

promoção<br />

associada. Além da<br />

divulgação integrada<br />

da região.<br />

Atração de turistas<br />

<strong>do</strong> Mercosul <strong>para</strong><br />

municípios que<br />

integram o<br />

Consórcio CITMAR.


178<br />

Com relação aos projetos e programas em nível federal, os quais o<br />

município poderia a<strong>do</strong>tar e, inclusive, captar recursos, cita-se os macroprogamas <strong>do</strong><br />

Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, conforme tabela<br />

Tabela 5 - Relação macroprogramas <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> e possíveis projetos <strong>para</strong> captação de<br />

recursos<br />

PROGRAMA DEFICIÊNCIAS PROJETOS POSSÍVEIS<br />

Informação e<br />

estu<strong>do</strong>s turísticos –<br />

SNPTUR<br />

Logística de<br />

Transportes –<br />

SNPTUR/EMBRATU<br />

R<br />

Regionalização <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong><br />

Qualificação <strong>do</strong>s<br />

equipamentos e<br />

serviços turísticos –<br />

SNPDTUR/SNPTUR<br />

Infraestrutura<br />

pública<br />

Promoção e apoio à<br />

comercialização –<br />

SNPTUR/EMBRATU<br />

R<br />

- Ausência de um Sistema de<br />

Informações Turísticas;<br />

- Insuficiência de informações<br />

referentes à oferta turística;<br />

- Ausência de um estu<strong>do</strong> da<br />

capacidade de carga.<br />

- Problemas de acesso viário ao<br />

destino;<br />

- Segmentos turísticos potenciais<br />

que não estão sen<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>s;<br />

- Desarticulação entre atividades<br />

potencialmente integráveis;<br />

- Problema relaciona<strong>do</strong> a<br />

padronização da qualidade <strong>do</strong>s<br />

serviços turísticos oferta<strong>do</strong>s pelo<br />

destino;<br />

- Insuficiência de qualificação da<br />

mão de obra <strong>para</strong> o turismo.<br />

- Problemas de infraestrutura<br />

urbana (estacionamentos,<br />

sinalização, acessibilidade,<br />

implementação <strong>do</strong> plano diretor,<br />

saneamento etc.)<br />

- Problemas relaciona<strong>do</strong>s a<br />

divulgação e promoção <strong>do</strong> destino;<br />

- Ausência de identidade <strong>para</strong><br />

promoção e representação nos<br />

materiais promocionais;<br />

- Falta de orientação nas ações<br />

merca<strong>do</strong>lógicas.<br />

- Realização de inventário turístico;<br />

- Realização de estu<strong>do</strong> da capacidade<br />

de carga;<br />

- Estruturação de um Sistema de<br />

Informações Turísticas (incluin<strong>do</strong><br />

indica<strong>do</strong>res e méto<strong>do</strong>s de<br />

monitoramento da atividade turística);<br />

- Sensibilização <strong>do</strong>s atores locais <strong>para</strong><br />

o turismo.<br />

- Possível consórcio com Porto Belo<br />

<strong>para</strong> melhoria ou construção de<br />

acesso viário secundário ao destino<br />

(ro<strong>do</strong>via estadual);<br />

- Plano Estratégico Municipal de<br />

Bombinhas;<br />

- Trabalhar novos segmentos<br />

potenciais;<br />

- Produção associada;<br />

- Normatização e certificação da<br />

qualidade <strong>do</strong>s produtos;<br />

- Melhorias <strong>do</strong> sistema de informação<br />

ao turista (Centrais de Informações);<br />

- Capacitações.<br />

- Ampliação e estruturação <strong>do</strong>s<br />

estacionamentos e complementação<br />

da sinalização turística;<br />

- Implementar cadastro multifinalitário;<br />

- Acompanhamento e avaliação <strong>do</strong><br />

processo de implantação <strong>do</strong> plano<br />

diretor municipal<br />

- Infraestrutura de acessibilidade<br />

(poderia ser incluí<strong>do</strong>s estruturas <strong>para</strong><br />

deficientes físicos e porta<strong>do</strong>res de<br />

mobilidade reduzida), assim como, a<br />

inserção de ciclovias;<br />

Obs.: É possível ser proposto um<br />

projeto consorcia<strong>do</strong> entre os<br />

municípios, especialmente relaciona<strong>do</strong><br />

as ciclovias, visto a existência de um<br />

roteiro consolida<strong>do</strong> de cicloturismo.<br />

- Plano de marketing;<br />

- Ampliar e a melhorar a abrangência<br />

<strong>do</strong> material promocional<br />

Obs.: As sugestões de projetos presentes na tabela foram os mais evidentes, não esgotan<strong>do</strong><br />

as possibilidades nem os macroprogramas e programas federais.<br />

Fonte: Contrei, 2010


179<br />

Em nível estadual existe o Fun<strong>do</strong> de Incentivo ao <strong>Turismo</strong> – FUNTURISMO,<br />

da Secretaria de Esta<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong>, Cultura e Esporte (SOL). O Fun<strong>do</strong> também visa<br />

investir em projetos relaciona<strong>do</strong>s a melhoria <strong>do</strong> produto turístico, infraestrutura,<br />

qualificação entre outros. A SOL busca seguir as políticas públicas <strong>do</strong> governo<br />

federal, por isto, recentemente lançou o “Plano de Desenvolvimento Regional de<br />

<strong>Turismo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina 2010/2020”, que está basea<strong>do</strong> nos<br />

macroprogramas <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Tal <strong>do</strong>cumento foi considera<strong>do</strong> neste<br />

estu<strong>do</strong>.<br />

Pontos fortes<br />

- Projetos cadastra<strong>do</strong>s;<br />

- Projetos aprova<strong>do</strong>s;<br />

- Diversidade de projetos da iniciativa privada;<br />

Pontos fracos<br />

poder público;<br />

- Quantidade limitada de projetos <strong>para</strong> captação de recursos externos pelo<br />

Oportunidades<br />

- Projetos com características <strong>para</strong> captação de recursos em outros órgãos,<br />

como Ministério das Cidades (praça multiuso), Ministério da Cultura Festas e roteiro<br />

gastronômico;<br />

- Parcerias com entidades <strong>para</strong> a execução;<br />

Parecer<br />

Com relação aos projetos <strong>para</strong> captação de recursos, ten<strong>do</strong> em vista a<br />

diversidade de programa apoia<strong>do</strong>res (especialmente no Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>,<br />

Ministérios das Cidades e Ministério da Cultura), e também consideran<strong>do</strong> o potencial<br />

de Bombinhas (proximidade com <strong>do</strong>is destinos indutores, belezas naturais ímpares,<br />

entre outros), existem poucos projetos <strong>para</strong> captação de recursos externos.


180<br />

A iniciativa privada apresenta projetos interessantes, contu<strong>do</strong>, não estão<br />

ocorren<strong>do</strong> uma visão holística da atividade turística em Bombinhas. As ações estão<br />

muito pontuais e desarticuladas entre as entidades e o poder público.<br />

ITEM D.10<br />

Analisar os sistemas administrativos operacionais relaciona<strong>do</strong>s à<br />

<strong>aqui</strong>sição e controle de materiais, às normas de monitoramente e desfazimento<br />

de bens móveis e imóveis, aos procedimentos de tramitação processual e de<br />

<strong>do</strong>cumentação, e aos padrões de <strong>do</strong>cumentos e contratos;<br />

Situação atual<br />

De mo<strong>do</strong> geral, toda <strong>aqui</strong>sição onerosa de imóveis <strong>para</strong> o município<br />

depende de lei que autorize e de avaliação prévia, poden<strong>do</strong> dispensar este processo<br />

se o bem escolhi<strong>do</strong> for o único que convenha à administração.<br />

Já os bens móveis destina<strong>do</strong>s ao consumo e ao serviço público, como por<br />

exemplo os materiais de escritório, sua <strong>aqui</strong>sição dispensa autorização legislativa<br />

especial por já estar subentendida na lei orçamentária ao conceder <strong>do</strong>tação própria.<br />

Mas dependerá de licitação, na modalidade adequada ao valor <strong>do</strong> contrato, poden<strong>do</strong><br />

ser por concorrência, tomada de preço ou convite, conforme disposto na lei 8.666 de<br />

1993 que dispõe sobre a licitação e os contratos da administração pública, salvo se<br />

o valor da compra estiver na reduzida faixa de inexigibilidade ou dispensa legal da<br />

licitação será permiti<strong>do</strong>.<br />

Cabe destacar que toda a <strong>aqui</strong>sição de bens pelo município deverá constar<br />

de processo regular na qual se especifique o que será adquiri<strong>do</strong> e sua destinação, a<br />

forma e condições de <strong>aqui</strong>sição, além das <strong>do</strong>tações próprias <strong>para</strong> a despesa. To<strong>do</strong>s<br />

estes requisitos necessitarão <strong>do</strong> respectivo empenho nos termos <strong>do</strong> contrato<br />

<strong>aqui</strong>sitivo precedi<strong>do</strong> da devida licitação, quan<strong>do</strong> for o caso, salvo legislação local.<br />

O desatendimento das exigências legais na <strong>aqui</strong>sição de bens <strong>para</strong> o<br />

município poderá, além de invalidar o contrato, <strong>fazer</strong> com que o prefeito responda<br />

por crime de desvio de verba ou improbidade administrativa.<br />

Outra consequência <strong>do</strong> descumprimento das normas legais e


181<br />

regulamentares na <strong>aqui</strong>sição de bens <strong>para</strong> o município e na efetivação da despesa é<br />

a rejeição das contas <strong>do</strong> prefeito pelo parecer <strong>do</strong> Tribunal de Contas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

(TCE) e o julgamento da Câmara de Verea<strong>do</strong>res, nos termos constitucionais (CF.<br />

art. 31).<br />

Da mesma forma que adquire bens, a administração pública necessita de<br />

processo específico <strong>para</strong> o desfazimento de bens, a modalidade mais comum<br />

prevista em lei é o leilão.<br />

No município de Bombinhas a competência é realizada pela Secretaria<br />

Municipal da Administração, especificamente por três divisões: a) Divisão de<br />

Compras, Licitações & Almoxarifa<strong>do</strong>; b) Divisão de Patrimônio e Serviços Gerais; c)<br />

Divisão de Convênios e Contratos de Repasses.<br />

Na própria lei Complementar 95/2009 que dispõe sobre a estrutura<br />

administrativa, esta estabelece a competência de cada órgão. Além desta lei, existe<br />

o Decreto nº 584 de 28 de maio que dispõe especificamente sobre o controle de<br />

bens patrimoniais e estabelece o processo de inventário <strong>do</strong> patrimônio público.<br />

Base Jurídica – Processos de <strong>aqui</strong>sição de Bens e Serviços.<br />

a) Lei Federal nº 8.666 de 21 de julho de 1993 que institui normas <strong>para</strong><br />

licitações e contratos da Administração Pública.<br />

b) Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964 que institui normas gerais <strong>para</strong> o<br />

Direito Financeiro.<br />

Cumpre destacar que no decorrer da realização <strong>do</strong> presente diagnóstico a<br />

Prefeitura Municipal não possuía nenhum procedimento ou sistema administrativo de<br />

controle de materiais ou desfazimento de bens imóveis e móveis públicos, tal pouco<br />

qualquer relação direta e indireta com os instrumentos da política pública <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>.<br />

Pontos fortes<br />

- Cumprimento da legislação federal<br />

- Regulamentação no âmbito local;


182<br />

Pontos fracos<br />

- Inexistência de software específico <strong>para</strong> gerenciamento e controle <strong>do</strong>s<br />

processos locais;<br />

- inexistência de procedimentos administrativos;<br />

Oportunidades<br />

- Utilização de software <strong>para</strong> controle a administração <strong>do</strong>s pedi<strong>do</strong>s de<br />

compra <strong>aqui</strong>sição de bens;<br />

- Padronização de procedimentos evitan<strong>do</strong> desperdícios e sobreposições;<br />

Ameaças<br />

- Suspensão <strong>do</strong>s recursos e repasses orçamentários devi<strong>do</strong> à inobservância<br />

de procedimentos técnicos;<br />

- Processos de improbidade administrativa;<br />

Parecer<br />

O controle <strong>do</strong>s gastos públicos mostra-se como uma excelente ferramenta<br />

de austeridade fiscal. Com o estabelecimento de rotinas e procedimentos é possível<br />

mensurar e avaliar o desperdício na <strong>aqui</strong>sição de bens e serviços. A utilização de<br />

softwares específicos de busca e cotação de preços permite reduzir custos em curto<br />

prazo e alocar recursos orçamentários em setores prioritários a médio e longo prazo.<br />

A a<strong>do</strong>ção de procedimentos garante a transparência e lisura da administração<br />

pública com o gasto <strong>do</strong>s recursos públicos.<br />

Não há dúvida que o controle e monitoramento <strong>do</strong>s bens públicos tornam a<br />

gestão administrativa eficiente. Como o avanço da tecnologia e o desenvolvimento<br />

de sistemas integrativos de gerenciamento de bens, fica indispensável <strong>para</strong> a<br />

administração pública não dispor de tal tecnologia.<br />

A alternativa de sistemas integra<strong>do</strong>s de gerenciamento e controle <strong>do</strong>s bens<br />

estará na implementação <strong>do</strong> Cadastro Multifinalitário, importante sistema de<br />

informações descritivas de propriedades imobiliárias públicas e particulares com o


183<br />

sistema cartográfico <strong>para</strong> uso múltiplo de informações sociais, econômicas,<br />

urbanísticas, fundiárias, tributárias e muito outras. A implementação deste cadastro<br />

auxiliará o gestor público no controle <strong>do</strong>s bens móveis e imóveis, assim como<br />

poderá utilizar este instrumento <strong>para</strong> potencializar planos e projetos de cunho<br />

turístico obten<strong>do</strong> informações fundamentais <strong>do</strong>s procedimentos de cobrança e<br />

destinação <strong>do</strong>s tributos, assim com a <strong>aqui</strong>sição de novos materiais.<br />

ITEM D.11<br />

Avaliar a infraestrutura tecnológica e de equipamentos de informática<br />

em rede, softwares gerenciais básicos e de acesso à internet<br />

Situação atual<br />

A infraestrutura tecnológica e de equipamentos de informática em rede,<br />

softwares gerenciais básicos e de acesso à internet, demonstrou parcial deficiência.<br />

Com exceção <strong>do</strong> Secretário que possui um notebook, to<strong>do</strong>s os demais<br />

colabora<strong>do</strong>res possuem uma estação de computa<strong>do</strong>r (monitores e tecla<strong>do</strong>s<br />

interliga<strong>do</strong>s a um único servi<strong>do</strong>r). Este fato limita a atuação por <strong>do</strong>is importantes<br />

pontos: 1º não permite a instalações de software <strong>para</strong> manuseio de imagens<br />

(demanda existente no departamento), 2º um problema no servi<strong>do</strong>r afetará toda a<br />

equipe.<br />

Além disto, possuem apenas uma impressora, que não é copia<strong>do</strong>ra e nem<br />

scanner. Não há máquina fotográfica disponível (a que possuíam estragou) e não<br />

dispõe de softwares básicos de gerenciamento. Em relação a um sistema, a<br />

demanda é por acesso ao <strong>do</strong> protocolo da prefeitura, dan<strong>do</strong> maior autonomia e<br />

agilidade nos processos internos da secretaria de turismo (<strong>para</strong> tanto necessitariam<br />

de um servi<strong>do</strong>r melhor) e também a criação de um software que permita o<br />

cadastramento de equipamentos turísticos, que também possa ser acessa<strong>do</strong> pelo<br />

trade <strong>para</strong> atualização de cadastros. Vale ressaltar que o departamento está<br />

equipa<strong>do</strong> com TV, LCD, DVD, geladeira, central telefônica e wireless.


184<br />

Pontos fortes<br />

- To<strong>do</strong>s os colabora<strong>do</strong>res contam com estações <strong>para</strong> uso individual;<br />

Pontos fracos<br />

- Dependência de todas as estações a um único servi<strong>do</strong>r;<br />

- Falta de equipamentos como máquina fotográfica, scanner e Xerox;<br />

Oportunidades<br />

- Criação de um software <strong>para</strong> cadastramento e atualização <strong>do</strong>s<br />

equipamentos turísticos;<br />

- Integração da secretaria ao sistema de protocolo da prefeitura, dan<strong>do</strong> mais<br />

autonomia e agilidade ao departamento;<br />

Ameaças<br />

- Limitação no desempenho especialmente <strong>do</strong> setor de comunicação pela<br />

falta de software adequa<strong>do</strong>.<br />

Parecer<br />

Com relação à infraestrutura de informática, apesar das limitações, to<strong>do</strong>s os<br />

funcionários possuem acesso a equipamentos individuais, possibilitan<strong>do</strong> o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> trabalho de cada um. A demanda por softwares seria <strong>para</strong><br />

melhorar o desempenho.<br />

A demanda mais evidente é por um servi<strong>do</strong>r com maior potência ou a<br />

ampliação <strong>do</strong> número de processa<strong>do</strong>res individuais, <strong>para</strong> possibilitar o uso de<br />

softwares que exigem maior desempenho <strong>do</strong> equipamento.<br />

ITEM D.12<br />

Examinar a administração <strong>do</strong>s recursos humanos, consideran<strong>do</strong>


185<br />

políticas de RH, dimensionamento e força de trabalho, necessidades de<br />

treinamento ou capacitação técnica e gerencial <strong>do</strong>s profissionais, e normas de<br />

distribuição, alocação, cessão e requisição de pessoal<br />

Situação atual<br />

A equipe que compõe a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico é composta por cinco colabora<strong>do</strong>res, sen<strong>do</strong> <strong>do</strong>is bacharéis em turismo,<br />

<strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma publicitária. Vale ressaltar que to<strong>do</strong>s os profissionais<br />

são aloca<strong>do</strong>s no departamento, sen<strong>do</strong> três deles efetivos e <strong>do</strong>is cargos de<br />

confiança.<br />

Além disso, a secretaria conta com estagiários e técnicos que atuam nos<br />

postos de informação turística, varian<strong>do</strong> conforme o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano (alta ou baixa<br />

temporada). Embora a equipe seja qualificada, foram apontadas durante as<br />

entrevistas algumas necessidades de capacitações, <strong>para</strong> maximizar o desempenho,<br />

como: planejamento estratégico, gestão de pessoas, atendimento aos turistas e<br />

idiomas (<strong>para</strong> os estagiários <strong>do</strong> PIT’s) e elaboração de projetos.<br />

Com relação à estrutura da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, segun<strong>do</strong> a Lei Complementar nº 96/09 de 13 de Novembro de 2009, fica<br />

composta pela seguinte estrutura organizacional:<br />

I - Divisão de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico;<br />

II - Divisão de Comunicação; e<br />

III - Fun<strong>do</strong> Municipal de <strong>Turismo</strong> - FMT<br />

Referente à contratação, este processo é realiza<strong>do</strong> pelo RH mediante a<br />

demanda apresentada pelo departamento. Vale evidenciar que nesta temporada<br />

serão contrata<strong>do</strong>s seis técnicos em <strong>Turismo</strong> e Hospitalidade e um estagiário <strong>do</strong><br />

curso de turismo <strong>para</strong> atuarem nos postos de informação. To<strong>do</strong> o processo de<br />

contratação foi realiza<strong>do</strong> pelo Setor de RH, mas com acompanhamento direto da<br />

uma das diretoras da referida Secretaria.<br />

Embora exista uma quantidade elevada de trabalho, não foi evidenciada a<br />

necessidade imediata de ampliação da equipe.


186<br />

Pontos fortes<br />

- Qualificação da equipe da Secretaria;<br />

- Equipe completamente alocada no departamento;<br />

- Três membros da equipe efetivos;<br />

Pontos fracos<br />

- Não foram identifica<strong>do</strong>s pontos fracos neste senti<strong>do</strong>.<br />

Oportunidades<br />

- Capacitações nas áreas de turismo oferecidas pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

em parceria com a Secretaria de Educação a Distância da Universidade Federal de<br />

Santa Catarina nos temas: Gestão Pública <strong>para</strong> o <strong>Turismo</strong>, Segmentação Turística,<br />

Regionalização entre outros.<br />

Parecer<br />

Com relação à capacidade técnica da Secretaria, esta se demonstrou bem<br />

estruturada. Também não foram observadas dificuldades com relação à contratação<br />

de recursos humanos. As demandas por capacitações são evidentes e servirão <strong>para</strong><br />

qualificar ainda mais os profissionais envolvi<strong>do</strong>s no setor.<br />

ITEM D.13<br />

Identificar necessidades de melhorias nas condições físicas <strong>do</strong><br />

ambiente de trabalho, inclusive <strong>aqui</strong>sição de bens móveis e outros materiais<br />

de apoio e comunicação<br />

Situação atual<br />

Com relação à necessidade de melhoria nas condições física <strong>do</strong> ambiente


187<br />

de trabalho não foram encontradas. To<strong>do</strong>s os colabora<strong>do</strong>res possuem mesas<br />

próprias. O espaço está adequa<strong>do</strong>, com corre<strong>do</strong>res de circulação, <strong>do</strong>is banheiros,<br />

cozinha, mesa <strong>para</strong> reuniões internas, armários e espaço <strong>para</strong> armazenamento de<br />

materiais (apesar de limita<strong>do</strong>).<br />

A demanda real é por estrutura de um melhor servi<strong>do</strong>r de computa<strong>do</strong>r,<br />

conforme já aponta<strong>do</strong> e outros itens, já que estão limita<strong>do</strong>s a alguns processos em<br />

função da capacidade reduzida <strong>do</strong> equipamento, além de câmera fotográfica,<br />

scanner e copia<strong>do</strong>ra.<br />

Pontos fortes<br />

- Estrutura física;<br />

Pontos fracos<br />

- Servi<strong>do</strong>r e equipamentos complementares de informática;<br />

Oportunidades<br />

- Aquisição de softwares <strong>para</strong> gerenciamento e monitoramento;<br />

Parecer<br />

Em relação às condições físicas, a secretaria não demonstrou grandes<br />

necessidades de melhorias. O espaço onde está aloca<strong>do</strong> o departamento é<br />

adequa<strong>do</strong> <strong>para</strong> a execução das tarefas. Possui a infraestrutura necessária de<br />

mesas, cadeiras, armários, banheiros, cozinha. Novamente se evidenciou a melhoria<br />

<strong>do</strong>s equipamentos de informática.<br />

ITEM D.14<br />

Analisar a gestão e o desempenho fiscal da atividade turística, de mo<strong>do</strong><br />

a relacionar a efetividade <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong> poder tributário, a automatização <strong>do</strong>s


188<br />

processos de lançamento, arrecadação e cobrança <strong>do</strong>s créditos tributários,<br />

sistematização e/ou integração das bases cadastrais <strong>para</strong> fins fiscais e<br />

controle de inadimplência;<br />

Situação atual<br />

Por preceito constitucional os municípios possuem autonomia financeira,<br />

sen<strong>do</strong> lhes assegurada à instituição e arrecadação <strong>do</strong>s tributos de sua competência.<br />

Ao exercer o poder de tributar, o município encontrará as mesmas limitações<br />

aplicadas aos outros entes da federação. Tais limites estabelecem nosso sistema<br />

constitucional tributário.<br />

O marco jurídico <strong>para</strong> avaliar e dimensionar a gestão tributária municipal não<br />

seria outro, senão a legislação Federal, estenden<strong>do</strong> também aos municípios, os<br />

tributos que possui competência <strong>para</strong> arrecadar. Portanto a base da legislação<br />

tributária compõe-se da seguinte estrutura:<br />

Base Jurídica Federal:<br />

a) Constituição da República Federativo <strong>do</strong> Brasil (da ordem tributária)<br />

b) Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1966 - Dispõe sobre o Sistema Tributário<br />

Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Esta<strong>do</strong>s e<br />

Municípios.<br />

c) Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000 - estabelece normas de<br />

finanças públicas voltadas <strong>para</strong> a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras<br />

providências.<br />

Base Jurídica Municipal:<br />

a) Lei nº 88 de 17 de dezembro de 1993 – Institui o Código Tributário<br />

Municipal.<br />

b) Lei Complementar nº 50 de 29 de setembro de 2006 – Aprova o<br />

regulamento <strong>do</strong> processo administrativo tributário;<br />

c) Lei Complementar nº 49 de 29 de setembro de 2006 – dispõe sobre o<br />

imposto sobre serviço de qualquer natureza;<br />

O produto da arrecadação <strong>do</strong>s tributos pelo município pode ser classifica<strong>do</strong><br />

da seguinte forma: os tributos privativos, aqueles com o qual o município possui toda<br />

a renda de sua arrecadação; tributos partilha<strong>do</strong>s, aqueles cuja arrecadação não é de


189<br />

sua competência, mas possui parcela <strong>do</strong> valor arrecada<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> ao imperativo <strong>do</strong><br />

artigo 165 da Constituição Federal que estabelece os parâmetros <strong>para</strong> a repartição<br />

tributária.<br />

Dos tributos privativos <strong>do</strong> município de Bombinhas pode-se destacar:<br />

a) IPTU – Imposto predial Territorial Urbano;<br />

b) ITBI – Imposto sobre transmissão “inter vivos” de imóveis e de direitos<br />

reais;<br />

c) Imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISS);<br />

d) Taxas;<br />

Dos tributos cujo município possui parcela <strong>do</strong> valor arrecada<strong>do</strong>, pode-se<br />

destacar:<br />

a) ICMS – Competência Estadual – parcela de 25% <strong>do</strong> arrecada<strong>do</strong>;<br />

b) IPVA – Competência Estadual – parcela de 50% <strong>do</strong> arrecada<strong>do</strong>;<br />

c) Fun<strong>do</strong> de Participação <strong>do</strong>s Municípios – constituí<strong>do</strong> por uma alíquota<br />

definida pelo Tribunal de Contas da União sobre a participação no município no<br />

produto da arrecadação <strong>do</strong> imposto de renda;<br />

Na tabela abaixo, pode-se destacar as fontes de receita <strong>do</strong> município em<br />

porcentagem nos últimos anos, identifican<strong>do</strong> o percentual e a fonte de arrecadação<br />

<strong>do</strong> município.<br />

Tabela 6 - Fontes de receita <strong>do</strong> município em porcentagem nos últimos anos<br />

% da Receita<br />

Fontes<br />

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Receita Corrente 100,0 100,0 99,1 93,9 97,0 98,9 99,7 99,7 99,5<br />

Receita Tributária 42,2 44,6 45,2 48,8 47,9 48,1 40,5 44,3 44,9<br />

IPTU 25,9 28,1 20,8 26,8 25,2 23,7 20,4 23,5 21,1<br />

IRRF 0,0 0,0 0,0 0,8 1,1 1,3 1,2 1,3 1,2<br />

ISS 2,7 2,7 6,3 5,1 4,3 5,4 4,9 4,9 7,2<br />

ITBI 8,1 6,9 8,5 6,6 6,2 7,5 5,9 6,3 5,5<br />

Taxas 5,5 6,9 6,9 9,0 10,1 9,4 7,9 8,3 9,3<br />

Contribuições de Melhoria 0,0 0,0 2,7 0,4 0,9 0,8 0,1 0,0 0,6<br />

Receita de Contribuições 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,3 5,6 5,0 5,1<br />

Receita Patrimonial 1,3 1,2 2,4 1,6 3,1 2,5 2,7 3,0 2,0<br />

Receita Agropecuária 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Receita Industrial 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Receita de Serviços 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,5<br />

Transferências Correntes 34,5 34,6 32,6 27,3 28,3 29,5 40,3 36,9 37,2<br />

ICMS 8,6 7,9 8,2 7,0 6,9 7,0 6,7 6,8 6,3


190<br />

FPM 19,2 17,0 15,9 14,5 12,0 11,7 15,7 16,8 16,6<br />

Outras Transf. e Deduções<br />

Fundef/Fundeb 6,8 9,6 8,6 5,7 9,4 10,8 17,9 13,3 14,3<br />

Outras Receitas Correntes 22,0 19,6 18,8 16,3 17,7 13,4 10,6 10,4 9,9<br />

Receita de Capital 0,0 0,0 0,9 6,1 3,0 1,1 0,3 0,3 0,5<br />

Operações de Crédito 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Alienação de Bens 0,0 0,0 0,3 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Amortização de Empréstimos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Transferências de Capital 0,0 0,0 0,6 6,1 2,7 1,1 0,3 0,3 0,5<br />

Outras Receitas de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100<br />

Fonte: Tribunal de Contas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina, 2009.<br />

Constata-se que o produto de arrecadação <strong>do</strong>s tributos pelo município é<br />

estável, pois o percentual nos últimos anos oscilou pouco, consideran<strong>do</strong> que este<br />

percentual representa a totalidade <strong>do</strong>s tributos privativos e com<strong>para</strong>n<strong>do</strong> com outros<br />

municípios, é regular sua arrecadação. Estima-se que este percentual é compatível<br />

a municípios pequenos. Destaca-se o IPTU como o principal produto da receita<br />

tributária.<br />

Segun<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Tribunal de Contas (2009) a principal fonte de receita<br />

<strong>do</strong> município está nas transferências realizadas em virtude de projetos, programas e<br />

financiamentos entre pessoas jurídicas de direito público ou priva<strong>do</strong>. Este tipo<br />

específico de transferência é uma atividade típica de captação de recursos <strong>do</strong>s<br />

municípios junto a grandes instituições de fomento. Dos tributos partilha<strong>do</strong>s destacase<br />

o Fun<strong>do</strong> de Participação <strong>do</strong>s Municípios, que constituiu nestes últimos anos, a<br />

terceira principal fonte de receita <strong>do</strong> município.<br />

Não é possível verificar diretamente o impacto da atividade turística nesta<br />

fonte de receita, pois não há por parte da localidade municipal um planejamento e<br />

controle sobre a atividade turística.<br />

No que se refere aos processos de arrecadação, lançamento, controle e<br />

sistematização <strong>do</strong>s tributos esta é uma competência específica da Secretaria da<br />

Fazenda. Esta possui três divisões; a primeira com a competência contábil e<br />

financeira; a segunda, com a competência de arrecadar tributos e por fim a divisão<br />

de fiscalização.<br />

Sobre os procedimentos e rotinas a<strong>do</strong>tadas pela municipalidade, cabe<br />

destacar a utilização da legislação federal, uma vez que os próprios fiscais relatam<br />

uma acentuada desatualização no Código Tributário Municipal.


191<br />

O município possui procedimento de rotinas próprias <strong>para</strong> administrar o<br />

sistema de arrecadação, estabeleci<strong>do</strong>s na Lei complementar nº 50 que aprovou o<br />

regulamento <strong>do</strong> processo administrativo tributário.<br />

Cabe por fim destacar que no âmbito da legislação municipal a<br />

administração possui o programa de recuperação fiscal <strong>do</strong> Bombinhas, REFIM I. O<br />

objetivo <strong>do</strong> programa é efetuar cobranças extrajudiciais de pessoas físicas e<br />

jurídicas com débito junto a prefeitura municipal. O programa além de conceder<br />

descontos nos juros aplica<strong>do</strong>s à inadimplência estabelece prazos <strong>para</strong> o pagamento.<br />

Programas como este são importantes, pois estimulam os cidadãos a<br />

regularizar sua situação fiscal, além de permitir melhorar o sistema de arrecadação.<br />

Forças<br />

- Implementação <strong>do</strong> Programa de Recuperação Fiscal;<br />

- Índices positivos de arrecadação <strong>do</strong>s tributos privativos;<br />

Fraquezas<br />

- Dependência de recursos externos;<br />

Oportunidades<br />

- Criar programas de estimulem a educação fiscal <strong>do</strong> contribuinte;<br />

- Operacionalizar (regulamentar) a taxa de estímulo ao turismo.<br />

Ameaças<br />

- Ineficiências no sistema de arrecadação pela falta de controle;<br />

-Suspensão das transferências externas de recursos pela irregularidade no<br />

controle e administração tributária.<br />

Parecer<br />

Além de um planejamento eficaz <strong>para</strong> a política pública <strong>do</strong> turismo,


192<br />

propostas de integrar sistemas de controle de gestão são sempre bem-vindas. O<br />

desenvolvimento local será o resulta<strong>do</strong> de um trabalho permanente, continua<strong>do</strong>,<br />

exigin<strong>do</strong> quase sempre persistência e obstinação de to<strong>do</strong>s aqueles que estão<br />

envolvi<strong>do</strong>s neste processo.<br />

O município de Bombinhas, não apresenta ações integradas <strong>para</strong><br />

objetivamente tornar, mas eficiente o sistema de arrecadação de tributos. Embora se<br />

observe, conforme já evidencia<strong>do</strong>s em outros pontos, ações importantes <strong>para</strong> isso.<br />

Entre elas destaca-se o Plano Diretor <strong>do</strong> município e consequentemente a<br />

atualização das leis de zoneamento e perímetro urbano. Estes <strong>do</strong>is instrumentos<br />

asseguram a correta identificação e incidência <strong>do</strong> IPTU, evitan<strong>do</strong> a existência de<br />

situações irregulares e consequentemente a inadimplência.<br />

No controle e administração <strong>do</strong> sistema tributário municipal outro importante<br />

fator de sucesso, refere-se ao número de recursos humanos disponibiliza<strong>do</strong>s pela<br />

prefeitura <strong>para</strong> realização das atividades de arrecadação e fiscalização. O número<br />

de fiscais é pequeno no município, existin<strong>do</strong> a necessidade, nas operações de<br />

veraneio, da contratação de terceiros. Além das questões ligadas às atribuições <strong>do</strong><br />

servi<strong>do</strong>r temporário, um número maior de fiscais efetivos, auxiliaria na execução<br />

além de coibir a sonegação.<br />

ITEM D.15<br />

Avaliar a administração financeira <strong>do</strong> órgão gestor <strong>do</strong> turismo,<br />

ponderan<strong>do</strong> a racionalidade <strong>do</strong>s gastos e despesas públicas, a transparência e<br />

controle pela sociedade civil organizada das contas públicas, racionalização e<br />

controle <strong>do</strong>s gastos públicos, e integração da gestão e <strong>do</strong>s procedimentos nas<br />

áreas de orçamento, execução financeira, pagamento da dívida pública.<br />

Situação atual<br />

A análise da gestão financeira <strong>do</strong> município pressupõe os atos e<br />

procedimentos na captação, aplicação e distribuição eficiente <strong>do</strong>s recursos públicos<br />

necessários <strong>para</strong> satis<strong>fazer</strong> aos anseios da população e aos objetivos e metas aos<br />

quais se propõe o governo.


193<br />

Por tratar-se de um município com proporções muito pequenas e por<br />

consequência existir uma estrutura própria da administração pública <strong>para</strong> executar a<br />

política municipal <strong>do</strong> turismo, pode estabelecer a estimativa das despesas geradas<br />

no ano de 2009 <strong>para</strong> a secretaria e <strong>para</strong> o Fun<strong>do</strong> Municipal, conforme a tabela<br />

abaixo:<br />

Tabela 7 - Estimativa de despesa no turismo em 2009<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Fun<strong>do</strong> Municipal de turismo<br />

Econômico<br />

R$ 397.000,00 R$ 425.000,00<br />

Fonte: Tribunal de Contas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina, 2009.<br />

Não é possível, nesta análise, mensurar com precisão os recursos e<br />

investimentos aloca<strong>do</strong>s diretamente no turismo. Da mesma forma, sen<strong>do</strong> <strong>do</strong> turismo,<br />

um fenômeno sistêmico, será fundamental observar outros setores da<br />

municipalidade <strong>para</strong> elaborar uma estimativa <strong>do</strong>s recursos envolvi<strong>do</strong>s na atividade<br />

turística <strong>do</strong> município.<br />

A gestão financeira <strong>do</strong> município constitui em quatro operações básicas de<br />

análise: Receita, Despesa, Orçamento, Créditos.<br />

Base Jurídica<br />

As legislações básicas <strong>para</strong> o fiel cumprimento das obrigações financeiras<br />

são:<br />

a) Lei nº 4.320 que estatui normas gerais de direito financeiro <strong>para</strong><br />

elaboração e controle <strong>do</strong>s orçamentos e balanços da união, <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>s<br />

municípios e <strong>do</strong> distrito federal.<br />

b) Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000 - estabelece normas<br />

de finanças públicas voltadas <strong>para</strong> a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras<br />

providências.<br />

Conforme já visto, no item da análise tributária, a receita <strong>do</strong> município é<br />

composta pelas receitas correntes, que corresponde originariamente às receitas<br />

tributárias, patrimoniais e de transferências e pela receita de capital, que<br />

corresponde: às operações de crédito, as alienações de bens, às amortizações de<br />

empréstimos concedi<strong>do</strong>s, às transferências de capital entre outras.


194<br />

No município de Bombinhas pela análise da tabela <strong>do</strong> Tribunal de Contas<br />

constitui nos últimos anos mais de 80% das fontes <strong>do</strong> município são originárias da<br />

receita corrente, com destaque <strong>para</strong> os recursos financeiros recebi<strong>do</strong>s de outras<br />

entidades de direito público ou privada.<br />

O sistema orçamentário <strong>do</strong> município é constituí<strong>do</strong> de três leis, a saber:<br />

1) Lei <strong>do</strong> plano plurianual – que estabelece de forma regionalizada, as principais<br />

diretrizes e metas da administração municipal <strong>para</strong> as despesas relativas aos<br />

programas de duração continuada.<br />

2) Lei de diretrizes orçamentárias (LDO) – que estabelece as metas e<br />

prioridades da Administração Pública, incluin<strong>do</strong> as despesas de capital <strong>para</strong> o<br />

exercício financeiro subsequente, além de orientar a elaboração da lei<br />

orçamentária anual.<br />

3) Lei Orçamentária Anual – que compreender o orçamento referente aos<br />

poderes municipais, seus fun<strong>do</strong>s, órgãos e entidades da administração<br />

pública direta e indireta, preven<strong>do</strong> a fixação de todas as despesas <strong>do</strong><br />

município.<br />

Em Bombinhas as leis que constituem este sistema <strong>para</strong> o ano de 2010 são:<br />

a) Lei nº 1116 de 15 de julho de 2009 – dispõe sobre o Plano Plurianual <strong>do</strong><br />

Município <strong>para</strong> o Quadriênio 2010/2013; b) Lei nº 1133 de 01 setembro de 2009 –<br />

dispõe sobre as diretrizes <strong>para</strong> a elaboração da lei orçamentária <strong>para</strong> 2010 e dá<br />

outras providências; c) Lei nº 1159 de 01 de dezembro de 2009 – estima a receita e<br />

fixa a despesa <strong>do</strong> Município de Bombinhas <strong>para</strong> o Exercício de 2010.<br />

Salienta-se que, <strong>do</strong>s recursos apresenta<strong>do</strong>s pela secretaria municipal não se<br />

destinam somente a executar atividades ligadas ao setor <strong>do</strong> turismo. Além desta<br />

área a secretaria possui outras funções, já destacadas, de assessoria de imprensa.<br />

Não há, portanto um controle específico sobre os gastos no turismo, muito<br />

menos um acompanhamento por parte da sociedade civil, pois o conselho iniciou<br />

suas atividades recentemente.<br />

Pontos fortes<br />

- Existência da legislação regulamenta<strong>do</strong>ra da prestação de serviços;


195<br />

Pontos fracos<br />

- Ausência de regulamentação <strong>do</strong>s gastos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

- Ausência de regulamentação e fiscalização <strong>do</strong> Conselho nas atividades da<br />

secretaria.<br />

- Pouco recurso aloca<strong>do</strong> na secretaria;<br />

- Ausência da participação da sociedade civil na discussão <strong>do</strong> orçamento.<br />

Oportunidades<br />

- Criar um sistema eficiente e integra<strong>do</strong> gestão fiscal;<br />

- Regulamentar as atividades de prestação de serviços;<br />

- Definir nas competências <strong>do</strong> conselho <strong>para</strong> fiscalizar, regulamentar e<br />

acompanhar a arrecadação e gastos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> e da Secretaria.<br />

Ameaças<br />

- Dependência <strong>do</strong> município das receitas oriundas das transferências;<br />

- Inadimplência <strong>do</strong> contribuinte pela falta de fiscalização;<br />

- Baixa participação da sociedade civil;<br />

Parecer<br />

Por definição legal, a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação<br />

planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de<br />

afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de<br />

resulta<strong>do</strong>s entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que<br />

tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade<br />

social e outras.<br />

Bombinhas apresenta uma enorme potencialidade <strong>para</strong> uma eficiente gestão<br />

fiscal, no entanto esta meta só será atingida com atividades planejadas e<br />

principalmente que possam ser integradas.<br />

O fato de existir um Fun<strong>do</strong> Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> e este não possuir<br />

regulamentação de sua operacionalização, nem mesmo a destinação das taxas e


196<br />

licenças produto da arrecadação das atividades <strong>do</strong>s ambulantes, evidencia a falta de<br />

planejamento. Além de dificultar a fiscalização <strong>do</strong> processo.<br />

ITEM D.16<br />

Avaliar as possibilidades de aperfeiçoamento e expansão <strong>do</strong>s produtos<br />

turísticos municipais e sua promoção<br />

Situação atual<br />

O Município possui diversas possibilidades de aperfeiçoamento e expansão<br />

<strong>do</strong> produto. Com base no inventário turístico de Bombinhas (2009), foram<br />

identifica<strong>do</strong>s os seguintes atrativos que ainda são pouco fomenta<strong>do</strong>s:<br />

- Esportes de natureza: composto por vários roteiros de cavalgadas,<br />

noturnas e com lua cheia;<br />

- Trekking/ Caminhada: há várias opções e <strong>para</strong> to<strong>do</strong>s os níveis. As<br />

principais são: Trilha da Costeira de Zimbros, que faz parte da Área de Interesse<br />

Ecológica da Costeira de Zimbros, com aproximadamente 5 horas de duração; Trilha<br />

da Tainha, na Comunidade de Canto Grande; Trilha da Galheta, rica em Mata<br />

Atlântica e em belas paisagens, de onde se avista toda Praia de Bombas; Trilha <strong>do</strong><br />

Morro <strong>do</strong> Macaco, com vista panorâmica, vai até o topo <strong>do</strong> Morro, com<br />

aproximadamente 220 metros de altitude.<br />

- Escalada em Rocha e Rapel: Em uma parede natural de aproximadamente<br />

40 metros de altura, localizada no Parque Municipal <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong> Macaco. Segun<strong>do</strong><br />

o inventário, é ofereci<strong>do</strong> aos participantes, treinamento com monitores<br />

especializa<strong>do</strong>s e equipamentos normatiza<strong>do</strong>s. Contu<strong>do</strong>, não foi possível identificar<br />

estruturas no local.<br />

- Tirolesa: travessia onde o participante se lança de um ponto alto e desliza<br />

por polias a um ponto mais baixo, sen<strong>do</strong> recepciona<strong>do</strong> por um monitor, que garante<br />

toda segurança.<br />

Os demais itens menciona<strong>do</strong>s foram: Parapente no Morro <strong>do</strong> Macaco;<br />

Caiaque; Pescaria em conjunto com os pesca<strong>do</strong>res; Roteiros de Bicicleta, incluin<strong>do</strong><br />

passeios noturnos; Mergulho, que apesar <strong>do</strong> potencial evidente, teve sua atuação


197<br />

reduzida, conforme já menciona<strong>do</strong>; Surf composto por escolinhas de Surf nas Praias<br />

de Bombas, Quatro Ilhas e Mariscal.<br />

Além disso, também foram cadastra<strong>do</strong>s alguns pontos históricos como a<br />

Capela da Imaculada Conceição, Pedra Duas Irmãs, Cruz de Quatro Ilhas, Pedra<br />

Descansa Defunto, Ranchos de Pesca, Pedra da Florinda e Sítio Arqueológico.<br />

Outro destaque é o Instituto Kat Schürmann, entidade sem fins lucrativos,<br />

que se dedica ao desenvolvimento de programas de educação ambiental marinha. O<br />

instituto está localiza<strong>do</strong> em meio a Mata Atlântica e abriga um espaço de<br />

exposições, trilha ecológica, auditório, estação de tratamento de esgoto própria e um<br />

laboratório de educação ambiental marinha. Além de acompanhar as viagens da<br />

Família Schürmann através de fotos e peças trazidas de várias partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

Esta iniciativa se tornou um diferencial que poderá atrair visitantes <strong>para</strong> à<br />

prática <strong>do</strong> turismo pedagógico. Além dele, outros museus podem integrar este<br />

segmento. Dos demais atrativos menciona<strong>do</strong>s, embora existam roteiros sen<strong>do</strong><br />

comercializa<strong>do</strong>s, apenas um está sen<strong>do</strong> promovi<strong>do</strong> (que é o <strong>do</strong>s museus).<br />

Há necessidade de estruturação <strong>do</strong> produto, não existe uma junção <strong>do</strong>s<br />

diversos produtos e serviços oferta<strong>do</strong>s e organiza<strong>do</strong>s por segmento. Além disto, a<br />

comercialização é limitada.<br />

Em relação às atividades supramencionadas, muitas delas são limitadas a<br />

um número pequeno de opera<strong>do</strong>ras que as ofertam, além disto, são pouco<br />

divulgadas e comercializadas.<br />

A promoção <strong>do</strong> destino é bastante deficiente, não há material promocional<br />

impresso de relevância (apenas o guia hoteleiro e o mapa), além da ausência de um<br />

site, que é a ferramenta mais acessível ao público consumi<strong>do</strong>r. A comercialização é<br />

restrita a algumas agências e com equipamentos isola<strong>do</strong>s.<br />

Existem poucas iniciativas de trabalhar a produção associada <strong>do</strong> turismo. Há<br />

o roteiro <strong>do</strong>s artesãos, contu<strong>do</strong>, ainda bastante desestrutura<strong>do</strong> <strong>do</strong> ponto de vista de<br />

produto turístico. Destaca-se que há potencial, além <strong>do</strong> artesanato, a gastronomia e<br />

a pesca artesanal (cultura).<br />

Pontos fortes<br />

- Diversidade de atrativos e serviços inventaria<strong>do</strong>s;


198<br />

Pontos fracos<br />

- Falta de estruturação e formatação <strong>do</strong> produto turístico;<br />

- Deficiência na promoção e comercialização;<br />

- Pouco fomento de atividades de aventura, ecoturismo e turismo cultural;<br />

Oportunidades<br />

- Roteiros integra<strong>do</strong>s;<br />

- Ofertar atividades que possibilitem a realização <strong>do</strong> turismo fora <strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />

de alta temporada;<br />

Ameaças<br />

Parecer<br />

- Aumento da sazonalidade;<br />

Foram inventaria<strong>do</strong>s diversos atrativos e recursos no Município, tanto<br />

naturais e culturais, demonstran<strong>do</strong> grande variedade de potenciais a serem<br />

aperfeiçoa<strong>do</strong>s.<br />

Entretanto, o fomento, promoção e comercialização destes são deficientes.<br />

Algumas iniciativas como o Instituto Kat Schürmann e os demais museus <strong>do</strong><br />

município, por meio <strong>do</strong>s trabalhos volta<strong>do</strong>s a educação, podem se tornar um<br />

referencial em termos de turismo pedagógico. A produção associada também se<br />

demonstra como potencial.<br />

ITEM D.17<br />

Avaliar os serviços ofereci<strong>do</strong>s em espaços frequenta<strong>do</strong>s pelos turistas<br />

quan<strong>do</strong> em deslocamento <strong>para</strong> os atrativos ou mesmo em momentos de lazer,<br />

como vendas de ambulantes e nos estabelecimentos comerciais,<br />

estacionamentos, serviços de guias, roteiros turísticos a pé, e outros


199<br />

Situação atual<br />

Os serviços ofereci<strong>do</strong>s em espaços frequenta<strong>do</strong>s pelos turistas podem ser<br />

considera<strong>do</strong>s deficitários. As áreas de lazer são escassas (quase inexistentes), não<br />

há um calçadão nem praças <strong>para</strong> convivialidade. Existem alguns mirantes,<br />

entretanto, não estão devidamente estrutura<strong>do</strong>s com sinalização, proteções,<br />

banheiros, entre outros, embora a paisagem seja um <strong>do</strong>s elementos essenciais da<br />

atração de turistas.<br />

Hoje o município conta com três guias de turismo, mas apenas um está<br />

regulariza<strong>do</strong> (carteirinha renovada) junto ao MTur, e atua como autônomo. Além<br />

deste, as opera<strong>do</strong>ras de receptivo oferecem este serviço.<br />

O município conta com um roteiro a pé, intermunicipal, promovi<strong>do</strong> pelo<br />

CITMAR, além <strong>do</strong> roteiro de cicloturismo também regional, que apesar de não estar<br />

perfeitamente estrutura<strong>do</strong>, possui grande procura no município.<br />

Com relação a estacionamentos, são extremamente deficitários, com maior<br />

destaque a algumas praias, cita-se Morrinhos, onde as calçadas são utilizadas <strong>para</strong><br />

este fim.<br />

Pontos fortes<br />

- Roteiro a pé e de cicloturismo;<br />

- Presença de opera<strong>do</strong>ras de receptivo;<br />

Pontos fracos<br />

- Inexistência de áreas de lazer;<br />

- Falta de estrutura <strong>do</strong>s mirantes;<br />

- Existência de apenas um guia regulariza<strong>do</strong>;<br />

Oportunidades<br />

- Capacitação <strong>para</strong> novos guias locais;


200<br />

Parecer<br />

Os serviços ofereci<strong>do</strong>s aos visitantes são deficitários em relação às<br />

estruturas ofertadas aos visitantes e a falta de espaços destina<strong>do</strong>s ao lazer. O<br />

município conta com um guia regulariza<strong>do</strong> e com o serviço de opera<strong>do</strong>ra de<br />

receptivo, além de um roteiro a pé, intermunicipal (CITMAR) e um roteiro de<br />

cicloturismo.<br />

ITEM D.18<br />

Analisar o sistema de gestão municipal de visitação em vista de seu<br />

aperfeiçoamento, de mo<strong>do</strong> a incrementar o número de turistas em museus,<br />

parques, mirantes e demais atrativos naturais e culturais existentes no<br />

município<br />

Situação atual<br />

O sistema de gestão municipal de visitação, com base no que já foi exposto<br />

anteriormente, está sen<strong>do</strong> incrementa<strong>do</strong> com a construção <strong>do</strong> Portal Turístico na<br />

entrada <strong>do</strong> Município, o qual servirá também <strong>para</strong> informações turísticas. Contu<strong>do</strong> o<br />

foco principal é o atendimento aos ônibus de turistas pela vigilância sanitária.<br />

Além disto, há mais <strong>do</strong>is pontos de informações turísticas (um em Bombas e<br />

outro em Bombinhas) com boa estrutura. Os museus e espaços culturais,<br />

disponíveis <strong>para</strong> visitação são de propriedade e gestão privada, manti<strong>do</strong>s com<br />

recursos próprios ou através de captação particular de recursos com órgãos<br />

externos, e encontram-se em bom esta<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> alguns deles com acervos e<br />

serviços muito interessantes. Contu<strong>do</strong>, a sinalização destes, encontra-se em esta<strong>do</strong><br />

ruim ou já inexistem.<br />

Os parques municipais <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong> Macaco e da Galheta, bem como a<br />

Unidade de Conservação da praia da Sepultura, apesar de não possuírem, ainda, os<br />

seus devi<strong>do</strong>s planos de gestão, permanecem com baixa ocupação urbana, sen<strong>do</strong><br />

boa parte desta ocupação existente, remanescente de um perío<strong>do</strong> anterior à criação<br />

das unidades. Existem alguns mirantes, entretanto, não estão devidamente


201<br />

estrutura<strong>do</strong>s com sinalização, proteções, banheiros, entre outros.<br />

Atrativos culturais e demais atrativos naturais que são oferta<strong>do</strong>s não são de<br />

gestão pública municipal, embora exista demanda <strong>para</strong> a construção de um espaço<br />

destina<strong>do</strong> à divulgação das manifestações culturais. Tantos os atrativos culturais,<br />

quanto os naturais, encontram-se com problemas de sinalização, falta de<br />

estacionamento, entre outros.<br />

Pontos fortes<br />

- Boa estrutura <strong>do</strong>s postos existentes;<br />

Pontos fracos<br />

- Estrutura <strong>do</strong>s equipamentos e serviços oferta<strong>do</strong>s;<br />

- Falta de estrutura <strong>do</strong>s atrativos naturais e culturais;<br />

- Diversificação da oferta;<br />

Oportunidades<br />

- Aprimoramentos <strong>do</strong>s serviços, visan<strong>do</strong> incrementar o número de visitantes;<br />

Ameaças<br />

- Estagnação da oferta de produtos e consequentemente, a diminuição no<br />

número de visitantes.<br />

Parecer<br />

O sistema de gestão municipal de visitação necessita de várias intervenções<br />

<strong>do</strong> poder público, uma vez que os equipamentos e serviços oferta<strong>do</strong>s aos visitantes<br />

não se encontram estrutura<strong>do</strong>s, em sua maioria.<br />

Observa-se a necessidade de diversificação e aperfeiçoamento <strong>do</strong>s produtos<br />

<strong>para</strong> que haja o incremento no número de visitantes e qualificação <strong>do</strong>s mesmos.


202<br />

ITEM D.19<br />

Analisar o sistema de transporte e city tours, e eventual necessidade<br />

de criação de novos espaços de estacionamentos junto aos atrativos e postos<br />

de informações turísticas<br />

Situação atual<br />

No município de Bombinhas, o sistema de transporte urbano é ineficiente,<br />

com poucos horários e há apenas uma empresa atuante (Auto Viação Praiana),<br />

tanto <strong>para</strong> o transporte interno quanto intermunicipal. Atualmente, devi<strong>do</strong> ao alto<br />

fluxo de veículos e a falta de infraestrutura viária, demonstra-se inviável<br />

economicamente <strong>para</strong> a empresa implantar mais ônibus circulan<strong>do</strong> no município.<br />

Não há um terminal de ônibus e poucos pontos de <strong>para</strong>da possuem abrigos<br />

ou mesmo baias.<br />

Com relação ao City Tour, há apenas uma opera<strong>do</strong>ra que atua com<br />

agendamento prévio. Embora o município seja pequeno e possua lindas paisagens,<br />

há que considerar algumas questões em relação a esta prática, especialmente a <strong>do</strong><br />

trânsito (supramencionada), a falta de mirantes e a falta de serviços ao longo <strong>do</strong><br />

caminho.<br />

Com relação a outros tipos de transportes, há serviços de aluguel de vans e<br />

também de taxis. Como já menciona<strong>do</strong>, existem <strong>do</strong>is pontos de informações<br />

turísticas, em Bombas e no Centro de Bombinhas. Há demanda por informações em<br />

outros pontos. Uma boa prática da secretaria foi a implantação de banners fixos nas<br />

praias com a indicação de alguns atrativos, especialmente museus, mas alguns<br />

destes foram degrada<strong>do</strong>s.<br />

São poucos os espaços destina<strong>do</strong>s a estacionamento e na alta temporada o<br />

fluxo é intenso e não há acostamento.<br />

Durante a alta temporada a infraestrutura viária de acesso e <strong>do</strong>s principais<br />

trechos de circulação intramunicipal não atendem a demanda da alta temporada. As<br />

vias estreitas e a ausência de espaços <strong>para</strong> estacionamentos tornam complexa a<br />

funcionalidade <strong>do</strong> sistema. A escassa oferta de áreas de estacionamento nas<br />

regiões mais consolidadas dificulta acessibilidade à parte significativa <strong>do</strong>s<br />

estabelecimentos comerciais (restaurantes, lojas de roupas, estabelecimento


203<br />

bancário, entre outros) e <strong>do</strong>s atrativos turísticos.<br />

A falta de simples passeios em trechos de eleva<strong>do</strong> fluxo de veículos e<br />

pedestres afeta sobremaneira a segurança tanto <strong>do</strong> turista, como de toda a<br />

comunidade residente. A forma como foram implantadas as vias ao longo <strong>do</strong> tempo,<br />

com residências muito próximas ao alinhamento, dificultam a visualização de uma<br />

solução <strong>para</strong> o problema.<br />

Pontos fortes<br />

- Existência de presta<strong>do</strong>r de serviços de city tour e transportes;<br />

Pontos fracos<br />

- Ausência de espaços <strong>para</strong> estacionamentos;<br />

- Limitação da oferta de serviço de City Tour;<br />

- Mobilidade de turistas e pedestres pela ausência de calçadas e vias<br />

seguras;<br />

Oportunidades<br />

- Implementação <strong>do</strong> projeto de segun<strong>do</strong> acesso;<br />

- Ampliação de novos roteiros de City Tours;<br />

- Implantação de totens em pontos estratégicos;<br />

Ameaças<br />

- Desestímulo por parte <strong>do</strong> visitante em se deslocar <strong>para</strong> visitar pontos<br />

turísticos no município (Mirantes, museus, entre outros);<br />

Parecer<br />

O sistema de transporte e city tours é deficiente devi<strong>do</strong>, entre outros<br />

motivos, ao alto fluxo de veículos que causam longos congestionamentos. Além<br />

disso, não há um terminal de ônibus e poucos pontos de <strong>para</strong>da possuem abrigos ou


204<br />

mesmo baias <strong>para</strong> a <strong>para</strong>da <strong>do</strong> veículo. Não há um terminal urbano, nem mesmo<br />

intermunicipal e as vias são estreitas e há ausência de espaços <strong>para</strong><br />

estacionamentos, dificultan<strong>do</strong> o deslocamento <strong>do</strong>s turistas. O problema de<br />

mobilidade é bastante evidente no município.<br />

3.3.5 Gestão <strong>do</strong> meio ambiente<br />

A análise referente a gestão <strong>do</strong> meio ambiente contempla os seguintes<br />

compromissos:<br />

1. Diagnosticar a situação atual da gestão ambiental <strong>do</strong> município e da<br />

condição de atuação <strong>do</strong>s órgãos responsáveis pelo meio ambiente;<br />

2. Analisar o marco legal <strong>do</strong>s recursos naturais utiliza<strong>do</strong>s pela atividade<br />

turística, consideran<strong>do</strong> os instrumentos de planejamento e monitoramento da<br />

qualidade ambiental;<br />

3. Examinar ou verificar a existência de sistema de normas, padrões,<br />

procedimentos de licenciamento, fiscalização e monitoria <strong>do</strong>s serviços turísticos, de<br />

mo<strong>do</strong> a assegurar a integridade <strong>do</strong>s recursos naturais;<br />

4. Identificar viabilidade de desenvolvimento da Agenda 21 <strong>do</strong> turismo<br />

<strong>para</strong> o município;<br />

5. Avaliar a interseção da dimensão ecológica com os programas,<br />

projetos e planos de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo previstos e em elaboração <strong>para</strong> o<br />

município;<br />

6. Identificar grau de consciência ambiental <strong>do</strong>s gestores públicos, da<br />

população e <strong>do</strong>s turistas.<br />

ITEM E.1<br />

Diagnosticar a situação atual da gestão ambiental <strong>do</strong> município e da<br />

condição de atuação <strong>do</strong>s órgãos responsáveis pelo meio ambiente


205<br />

Contextualização<br />

Gestão Ambiental é a administração <strong>do</strong> exercício de atividades econômicas<br />

e sociais de forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais, renováveis ou<br />

não. A gestão ambiental deve visar o uso de práticas que garantam a conservação e<br />

preservação da biodiversidade, a reciclagem das matérias-primas e a redução <strong>do</strong><br />

impacto ambiental das atividades humanas sobre os recursos naturais.<br />

Base Legal<br />

- Decreto Federal n o 99142/90, que criou a Reserva Biológica Marinha <strong>do</strong><br />

Arvore<strong>do</strong>.<br />

- Lei Municipal n o 078/08, que institui a Fundação Municipal de Amparo ao<br />

Meio Ambiente de Bombinhas - FAMAB<br />

- Lei Municipal n o 097/94, que cria o Parque Municipal da Galheta<br />

- Lei Municipal n o 113/94, que cria o Parque Municipal Morro <strong>do</strong> Macaco;<br />

- Decreto Municipal n o 418/2001, que instituiu a Área de Relevante Interesse<br />

Ecológico da Costeira de Zimbros<br />

Situação Atual<br />

Através da lei municipal n o 078/08, o município instituiu a sua Fundação<br />

Municipal de Amparo ao Meio Ambiente. Com uma estrutura administrativa que<br />

possui uma Presidência e três Diretorias, são elas: Diretoria Administrativa<br />

Financeira, Diretoria de Licenciamento e Fiscalização e Diretoria de Educação<br />

Ambiental e Áreas Protegidas, demonstran<strong>do</strong> uma forte intenção <strong>do</strong> município em<br />

assumir parte <strong>do</strong> licenciamento, da fiscalização e da educação ambiental no<br />

município, além de reforçar as ações sobre as Unidades de Conservação.<br />

A Lei municipal n o 078/08, também instituiu o Conselho Municipal de Defesa<br />

<strong>do</strong> Meio Ambiente - COMDEMA, órgão colegia<strong>do</strong> autônomo, de caráter permanente,<br />

consultivo, deliberativo e normativo, sen<strong>do</strong> composto por 14 membros,<br />

representan<strong>do</strong> os órgãos governamentais e organizações civis de interesse público.<br />

O ano de 2010 serviu <strong>para</strong> que a Fundação pudesse buscar a sua<br />

estruturação, inclusive com a aprovação <strong>do</strong> seu estatuto, também serviu <strong>para</strong> que o


206<br />

município nomeasse o seu Conselho, efetiva<strong>do</strong> através <strong>do</strong> Decreto n o 1382, de 24<br />

de março de 2010.<br />

O município como já dito anteriormente, possui três unidades de<br />

conservação da natureza, porém, nenhuma delas possui o seu plano de gestão<br />

ambiental.<br />

Pontos fortes<br />

- A Fundação Municipal de Amparo ao Meio Ambiente;<br />

- A presença de três Unidades Municipais de Conservação da Natureza;<br />

- A presença de parte de uma Unidade Federal de Conservação da Natureza<br />

– Reserva Biológica Marinha <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>;<br />

- O Conselho Municipal de Defesa <strong>do</strong> Meio Ambiente – COMDEMA.<br />

Pontos fracos<br />

da Natureza<br />

- A falta de Plano de Gestão <strong>para</strong> as Unidades Municipais de Conservação<br />

Oportunidades<br />

- A Resolução <strong>do</strong> CONSEMA n o 02/06<br />

Ameaças<br />

- A Reserva Biológica Marinha <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong> e o seu Plano de Gestão<br />

Parecer<br />

A presença de uma estrutura focada especificamente no meio ambiente –<br />

FAMAB, aliada a presença de três unidades municipais de conservação e <strong>do</strong><br />

COMDEMA, demonstram uma preocupação <strong>do</strong> município com a preservação <strong>do</strong> seu<br />

patrimônio natural. Porém, cabe destacar que tanto a FAMAB como o COMDEMA<br />

são estruturas recém criadas, que necessitam de um prazo maior <strong>para</strong> a sua


207<br />

consolidação. As unidades de conservação, apesar de mais antigas, ainda não<br />

possuem os seus planos de gestão ambiental o que dificulta a gestão sobre os seus<br />

territórios.<br />

A Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>, de iniciativa federal e com o seu plano de gestão já<br />

aprova<strong>do</strong>, apresenta o que se quer <strong>para</strong> as demais unidades de conservação <strong>do</strong><br />

município, ou seja, um plano que dite as regras. Independente das restrições<br />

delimitadas por ele, a restrição ao mergulho pode servir de exemplo. O fato é que ter<br />

um plano de gestão consolida o que se objetivava ao criar a Unidade de<br />

Conservação.<br />

ITEM E.2<br />

Analisar o marco legal <strong>do</strong>s recursos naturais utiliza<strong>do</strong>s pela atividade<br />

turística, consideran<strong>do</strong> os instrumentos de planejamento e monitoramento da<br />

qualidade ambiental;<br />

Contextualização<br />

Para efeito deste item serão considera<strong>do</strong>s recursos naturais utiliza<strong>do</strong>s pela<br />

atividade turística no município de Bombinhas, as Unidades Conservação <strong>do</strong> Parque<br />

Municipal da Galheta, <strong>do</strong> Parque Municipal <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong> Macaco, a Área de<br />

Relevante Interesse Ecológico da Costeira de Zimbros, a Reserva Biológica Marinha<br />

<strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong> e várias praias <strong>do</strong> município.<br />

Base Legal<br />

1. Base Legal Federal<br />

a. Decreto Federal n o. 99.142/90 que criou a Reserva Biológica Marinha<br />

<strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>;<br />

b. Plano de Gestão Ambiental da Reserva Biológica Marinha <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>.


208<br />

Catarina;<br />

2. Base Legal Estadual<br />

a. Programa de Monitoramento da Balneabilidade das praias de Santa<br />

3. Base Legal Municipal<br />

a. Lei Municipal n o 097/94, que cria o Parque Municipal da Galheta<br />

b. Lei Municipal n o 113/94, que cria o Parque Municipal da Costeira de<br />

Zimbros;<br />

c. Decreto Municipal n o 418/2001, que instituiu a Área de Relevante<br />

Interesse Ecológico da Costeira de Zimbros;<br />

d. Lei Municipal n o 614/01, que dispõe sobre a preservação <strong>do</strong> patrimônio<br />

natural e cultural <strong>do</strong> município de Bombinhas;<br />

Situação Atual<br />

Como já cita<strong>do</strong> em outros momentos deste diagnóstico, <strong>do</strong>s diversos<br />

recursos naturais utiliza<strong>do</strong>s pela atividade turística apenas a Reserva Biológica<br />

Marinha <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong> possui um Plano de Gestão, conten<strong>do</strong> os instrumentos de<br />

planejamento e monitoramento da qualidade ambiental. As demais unidades de<br />

conservação possuem apenas leis ou decretos conten<strong>do</strong> a delimitação territorial e os<br />

objetivos que se pretende atingir com a sua criação.<br />

Forças<br />

- As leis e decretos de criação das Unidades de Conservação municipais.<br />

Fraquezas<br />

- A falta de Plano de Gestão Ambiental <strong>para</strong> as Unidades de Conservação<br />

(UC) municipais, com seus respectivos programas de monitoramento ambiental;


209<br />

Oportunidades<br />

- O monitoramento, pela FATMA, das condições de balneabilidade das<br />

praias de Bombas (03 pontos), Bombinhas (03 pontos), Canto Grande (01 ponto) e<br />

Mariscal (01 ponto);<br />

- O Plano de Gestão Ambiental da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>.<br />

Ameaças<br />

- As Ações <strong>do</strong> Ministério Público Estadual e Federal;<br />

Parecer<br />

O plano de gestão ambiental, através <strong>do</strong>s seus programas e planos de ação<br />

são instrumentos que tendem a garantir a sustentabilidade da atividade turística nas<br />

Unidades de Conservação da Natureza. O monitoramento da balneabilidade das<br />

praias, além <strong>do</strong> controle ambiental, traz ao turista a garantia de utilização de um<br />

recurso natural saudável.<br />

Apesar de possuir três unidades de conservação, cuja iniciativa de criação<br />

partiu da própria municipalidade ou comunidade local, a inexistência das etapas<br />

seguintes, ou seja, criação de um conselho gestor <strong>para</strong> as unidades e elaboração<br />

<strong>do</strong>s seus respectivos planos gestores, transmite o receio de que os objetivos<br />

pretendi<strong>do</strong>s ao se criar as unidades não serão alcança<strong>do</strong>s. O monitoramento<br />

ambiental não é feito até por que não se sabe o que deve ser monitora<strong>do</strong>.<br />

O monitoramento da FATMA, quanto a balneabilidade das praias restringese<br />

apenas a quatro praias mais centrais O ideal seria expandir a um número maior<br />

delas.<br />

ITEM E.3<br />

Examinar ou verificar a existência de sistema de normas, padrões,<br />

procedimentos de licenciamento, fiscalização e monitoria <strong>do</strong>s serviços<br />

turísticos, de mo<strong>do</strong> a assegurar a integridade <strong>do</strong>s recursos naturais.


210<br />

Situação atual<br />

Atualmente, dentre os procedimentos relaciona<strong>do</strong>s acima, o único a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong><br />

de forma mais efetiva pela municipalidade é a fiscalização das praias e manutenção<br />

das mesmas no perío<strong>do</strong> de alta temporada. A fiscalização é realizada por uma<br />

pequena equipe de funcionários.<br />

Não há política de monitoramento ambiental, consideran<strong>do</strong> os impactos <strong>do</strong>s<br />

serviços turísticos executa<strong>do</strong>s.<br />

O monitoramento da balneabilidade das praias é feito pela Fundação de<br />

Amparo ao Meio Ambiente de Santa Catarina – FATMA.<br />

Forças<br />

- As unidades de conservação da natureza<br />

- A regulamentação <strong>do</strong>s serviços de comércio ambulante<br />

- A fiscalização das praias, principalmente na alta temporada.<br />

Fraquezas<br />

- A inexistência de uma regulamentação que abranja os principais serviços<br />

turísticos pratica<strong>do</strong>s no município<br />

- A fiscalização municipal, quan<strong>do</strong> a é questão ambiental, sem poder de<br />

polícia;<br />

- Ausência de ações municipais de monitoramento ambiental.<br />

Oportunidades<br />

- Convênios com a FATMA e IBAMA;<br />

Ameaças<br />

- Atividades turísticas com demanda acima da capacidade de absorção <strong>do</strong><br />

ambiente natural local;


211<br />

Parecer<br />

Reiteramos que, esforços relaciona<strong>do</strong>s a fiscalização das praias na alta<br />

temporada é perceptível, contu<strong>do</strong>, há um foco grande nos ambulantes, Fora isto,<br />

não existem ações que garantam e integridade <strong>do</strong>s recursos naturais de Bombinhas.<br />

Excetua-se neste caso o monitoramento da balneabilidade das praias efetua<strong>do</strong> pela<br />

FATMA.<br />

ITEM E.4<br />

Avaliar a interseção da dimensão ecológica com os programas,<br />

projetos e planos de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo previstos e em elaboração<br />

<strong>para</strong> o município.<br />

Situação atual<br />

O município de Bombinhas não possui um plano de ação listan<strong>do</strong><br />

programas, projetos e planos <strong>para</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> turismo. Porém, como já<br />

cita<strong>do</strong> item D.9 existem alguns projetos em execução como eventos de cunho<br />

turístico (Festa <strong>do</strong> Pesca<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> Maricultor, temporada de verão, Carnaval); o<br />

Roteiro a pé (parceria com Itapema e Porto Belo); projetos de divulgação; projetos<br />

de sinalização turística (em tramitação) e o Portal Turístico (em obras).<br />

Possui, ainda, projetos referentes a criação de um Parque pelo Instituto Kat<br />

Schurmann; a implantação de passeios de barco e de trilhas ecológicas; a<br />

revitalização de um roteiro de artesãos e a abertura de uma nova feira de artesanato<br />

(pela associação de artesãos) e a exploração <strong>do</strong> turismo aquático.<br />

Nesses projetos, o inbricamento com a questão ecológica se manifesta<br />

apenas nos projetos de cunho turístico-ambiental, ou seja, nos projetos: <strong>do</strong> Parque,<br />

das trilhas ecológicas e da exploração <strong>do</strong> turismo aquático.


212<br />

Fraquezas<br />

- A falta de um plano de ação listan<strong>do</strong> os programas, projetos e planos que o<br />

município pretende desenvolver<br />

Oportunidades<br />

- Linhas de financiamento nacionais e internacionais.<br />

Ameaças<br />

- Descredenciamento de planos, programas e projetos.<br />

Parecer<br />

A interseção da dimensão ecológica com os programas, projetos e planos de<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, previstos e em elaboração, salvo determina<strong>do</strong>s projetos<br />

já especifica<strong>do</strong>s, fica prejudicada em virtude <strong>do</strong> município não possuir um plano de<br />

ação consolida<strong>do</strong>.<br />

ITEM E.5<br />

Identificar o grau de consciência ambiental <strong>do</strong>s gestores públicos, da<br />

população e <strong>do</strong>s turistas.<br />

Situação atual<br />

O município possui diversos conselhos com foco em questões ambientais,<br />

urbanas e turísticas, entre eles: o Conselho Municipal de Defesa <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

(CONDEMA), cria<strong>do</strong> em 05 de dezembro de 2008, o Conselho Municipal de<br />

Planejamento Urbano, cria<strong>do</strong> em 23 de fevereiro de 1997, porém, segun<strong>do</strong><br />

informações obtidas junto a Secretaria Municipal de Planejamento e regulação


213<br />

Urbana, o mesmo não foi empossa<strong>do</strong> e o Conselho de <strong>Turismo</strong> (COMTUR).<br />

Cabe destacar que a nova lei <strong>do</strong> Plano Diretor revogou a lei n o 327/97, que<br />

criou o Conselho Municipal de Planejamento Urbano e instituiu um novo Conselho,<br />

com a denominação de Conselho da Cidade de Bombinhas, porém, a própria lei <strong>do</strong><br />

Plano Diretor, no seu art. 113, remete à lei específica toda a estruturação e<br />

regulamentação deste novo Conselho, fican<strong>do</strong>, então, uma lacuna temporal entre a<br />

extinção <strong>do</strong> antigo Conselho e a criação de fato <strong>do</strong> novo Conselho.<br />

Bombinhas possui uma estrutura recém criada com foco no meio ambiente,<br />

a Fundação Municipal de Meio Ambiente, uma estrutura consolidada focada no<br />

Planejamento e na regulação <strong>do</strong> espaço urbano, através da Secretaria Municipal de<br />

Planejamento e Regulação Urbana e uma pequena estrutura administrativa focada<br />

no desenvolvimento da atividade turística, inserida na estrutura da Secretaria<br />

Municipal de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico. Isto demonstra uma intenção<br />

com relação ao tema, ainda que primária. Ambos os conselhos, cita<strong>do</strong>s acima, são<br />

compostos por membros da administração pública e da sociedade.<br />

No município, existem várias entidades <strong>do</strong> terceiro setor, são ONG’s<br />

(organizações não governamentais), associações de mora<strong>do</strong>res, associações de<br />

segmentos econômicos, entre outras, grande parte delas focadas na questão<br />

ambiental, mesmo quan<strong>do</strong> não possuem o seu objeto final no meio ambiente.<br />

Em virtude <strong>do</strong> momento de realização deste trabalho – baixa temporada, não<br />

foi possível identificar o grau de consciência ambiental <strong>do</strong>s turistas.<br />

Forças<br />

- A legitimidade <strong>do</strong>s Conselhos Municipais;<br />

- A criação da Fundação Municipal de Meio Ambiente, com uma Diretoria de<br />

Educação Ambiental e Área Protegidas.<br />

- As entidades existentes <strong>do</strong> terceiro setor.<br />

Fraquezas<br />

- A inatividade <strong>do</strong> Conselho Municipal de Planejamento Urbano;<br />

- O pouco tempo de vida <strong>do</strong>s CONDEMA e <strong>do</strong> COMTUR.


214<br />

Oportunidades<br />

- A criação de novas ONG’s e de Associações representativas da sociedade<br />

Parecer<br />

Identificar o grau de consciência ambiental <strong>do</strong>s gestores públicos é uma<br />

tarefa difícil de ser quantificada. Porém, no caso de Bombinhas, de<strong>para</strong>-se com três<br />

unidades de conservação da natureza, todas de iniciativa municipal, raros os<br />

municípios brasileiros que possuem tantas unidades de conservação. Este fato,<br />

atrela<strong>do</strong> ainda, a inserção de uma estrutura de educação ambiental na recém-criada<br />

Fundação Municipal <strong>do</strong> Meio Ambiente demonstram que os gestores públicos estão<br />

preocupa<strong>do</strong>s com a questão ambiental.<br />

Identificar o grau de consciência ambiental da população não é menos<br />

complexo, se tomarmos o grau de participação da comunidade em conselhos<br />

municipais e entidades <strong>do</strong> terceiro setor, neste caso, a população de Bombinhas<br />

surge como uma comunidade bastante envolvida com a questão ambiental. Vale<br />

destacar que a criação das unidades de conservação teve a comunidade como a<br />

base de to<strong>do</strong> o processo.<br />

ITEM E.6<br />

Identificar a viabilidade de desenvolvimento da Agenda 21 <strong>do</strong> turismo<br />

<strong>para</strong> o município.<br />

Situação atual<br />

O programa da Agenda 21 Local <strong>do</strong> município de Bombinhas foi fruto de<br />

discussões iniciadas nos bairros <strong>do</strong> município no ano de 2002, sen<strong>do</strong> indicada<br />

oficialmente sua representatividade por um decreto municipal em 2003 e instituí<strong>do</strong><br />

por lei municipal em 2005, através da Lei Nº 855 de 23 de novembro de 2005, a lei<br />

instituiu o “Forum 21” <strong>para</strong> realização de debates referentes aos vários capítulos que


215<br />

iriam compor a Agenda 21 Local. Porém, acompanhan<strong>do</strong> a grande maioria <strong>do</strong>s<br />

municípios brasileiros, a sua discussão não avançou muito e a agenda caiu no<br />

esquecimento, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> atingi<strong>do</strong> os objetivos cita<strong>do</strong>s na lei que criou o<br />

programa. O setor de turismo possuía uma cadeira dentre as dezoito que<br />

compunham o Fórum. Como não ocorreu a instituição da Agenda 21 Local, os seus<br />

des<strong>do</strong>bramentos não aconteceram, ou seja, não houve nenhum movimento no<br />

município no senti<strong>do</strong> de elaborar a Agenda 21 <strong>do</strong> turismo.<br />

Fraquezas<br />

- O descrédito local em relação a Agenda 21;<br />

Parecer<br />

O município de Bombinhas apenas acompanha o que já vem ocorren<strong>do</strong> nos<br />

demais municípios brasileiros em relação a Agenda 21 local, ou seja, um forte<br />

descrédito quanto elaboração e eficácia deste <strong>do</strong>cumento.<br />

3.4 ANÁLISE PERCEPTIVA<br />

Para contextualizar a análise da situação da estrutura <strong>do</strong> município em<br />

relação à atividade turística, apresentam-se de forma sintética os resulta<strong>do</strong>s das<br />

entrevistas aplicadas com os membros <strong>do</strong> órgão oficial de turismo <strong>do</strong> município, -<br />

Prefeito de Bombinhas, equipe da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, <strong>Turismo</strong> – ITEM F; entidades relacionadas a atividades turística – ITEM<br />

G e Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> – COMTUR -ITEM H. Os modelos <strong>do</strong>s<br />

questionários encontram-se respectivamente nos apêndices (APÊNDICE B,<br />

APÊNDICE C E APÊNDICE D). Vale ressaltar que este capítulo é apenas um<br />

resumo, sen<strong>do</strong> que os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s foram utiliza<strong>do</strong>s na análise de cada temática<br />

e na aplicação SWOT.


216<br />

3.4.1 Síntese das entrevistas com membros <strong>do</strong> órgão municipal de turismo –<br />

Secretaria De <strong>Turismo</strong> E Desenvolvimento Econômico<br />

Foram entrevista<strong>do</strong>s cinco colabora<strong>do</strong>res da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento econômico, atingin<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os colabora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> quadro técnico<br />

permanente que atuam no departamento.<br />

Quadro 2 - Síntese das entrevistas com membros <strong>do</strong> órgão municipal de turismo<br />

Idiomas fala<strong>do</strong>s pelos colabora<strong>do</strong>res To<strong>do</strong>s falam espanhol, <strong>do</strong>is inglês e um italiano (seja no nível<br />

básico ou intermediário).<br />

Necessidades de capacitação Três <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res já partici<strong>para</strong>m de capacitações, contu<strong>do</strong>,<br />

ainda existem demandas principalmente <strong>para</strong> as seguintes áreas:<br />

Atendimento ao turista;<br />

Capacitação <strong>para</strong> elaboração de projetos;<br />

Trabalho em equipe / Gestão de pessoas;<br />

Idiomas;<br />

Planejamento estratégico.<br />

Informatização da secretaria<br />

A maioria <strong>do</strong>s equipamentos possui no máximo <strong>do</strong>is anos de<br />

uso. A principal reclamação foi a falta de um servi<strong>do</strong>r mais<br />

potente ou processa<strong>do</strong>res individuais, já que estão interliga<strong>do</strong>s<br />

através de estações a um único servi<strong>do</strong>r. Além disto, citaram a<br />

necessidade de acesso ao sistema da prefeitura. Foi informa<strong>do</strong><br />

que seria interessante implementar:<br />

Um sistema administrativo e contábil;<br />

Sistema <strong>para</strong> cadastro hoteleiro/restaurantes,<br />

sen<strong>do</strong> que cada um <strong>do</strong>s empreendimentos deveria<br />

receber uma senha <strong>para</strong> atualização de da<strong>do</strong>s<br />

diretamente no sistema de cadastro <strong>do</strong> departamento.<br />

Obs.: Recebem assessoria em informática da prefeitura.<br />

Principais projetos em execução Os principais projetos que estão sen<strong>do</strong> executa<strong>do</strong>s são:<br />

Festa <strong>do</strong> Pesca<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> Marisco;<br />

Projeto de divulgação no Mercosul (Workshop<br />

World Trade);<br />

Inventário turístico;<br />

Jornada fotográfica;<br />

Portal (obra em execução);<br />

Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>para</strong><br />

o <strong>Turismo</strong>;<br />

Temporada de verão;<br />

Roteiros a pé (com Porto Belo e Itapema);<br />

Projeto de estruturação <strong>do</strong>s serviços de praias,<br />

como quiosques.<br />

<br />

Projeto com recursos externos Plano de fortalecimento e gestão;<br />

Projeto de sinalização;<br />

Portal turístico;<br />

Ações conforme políticas públicas Ação com a AMFRI (Associação <strong>do</strong>s Municípios<br />

da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí) de roteiros com 11 municípios<br />

(regionalização);<br />

Projeto de cicloturismo regional;<br />

Participação na Instância de Governança e<br />

Consórcio CITMAR;


217<br />

Ações da produção associada;<br />

Plano Catarina (partici<strong>para</strong>m da elaboração),<br />

através <strong>do</strong> consórcio que participa <strong>do</strong>s eventos turísticos<br />

e fazem parte <strong>do</strong> calendário turístico;<br />

Dentro da Região Turística está sen<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong><br />

a segmentação turística e a roteirização;<br />

Produção associada (especialmente a<br />

gastronomia, através da Semana Internacional de<br />

Gastronomia – 2ª edição)<br />

Participação na Instância de A participação é ativa, segun<strong>do</strong> os entrevista<strong>do</strong>s, mas alguns<br />

governança da Grande Florianópolis consideram que ainda não possui adesão da iniciativa privada<br />

(trade turístico).<br />

Principais dificuldades da Secretaria Financeira/orçamento insuficiente;<br />

Falta de apoio da iniciativa privada;<br />

Interrupção da continuidade <strong>do</strong>s projetos com a<br />

troca de gestões <strong>do</strong> departamento;<br />

Integração entre as secretarias;<br />

Setores ou áreas <strong>do</strong> turismo que Infraestrutura urbana;<br />

demandam investimentos<br />

Saneamento básico;<br />

Pavimentação e sinalização das ruas;<br />

Roteirização turística;<br />

Marca / identidade turística;<br />

Opções <strong>para</strong> a sazonalidade.<br />

Relação da secretaria com as Considerada boa, principalmente com a secretaria de cultura.<br />

demais secretarias da administração Participam de reuniões quinzenais com to<strong>do</strong>s os secretários.<br />

pública<br />

Escala de prioridade <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> na Conforme os entrevista<strong>do</strong>s, o turismo encontra-se em terceiro,<br />

estrutura administrativa<br />

Relação da Secretaria com<br />

empreende<strong>do</strong>res e comunidade<br />

atrás de saúde e educação.<br />

A maioria considera boa, com<strong>para</strong>da a gestões anteriores.<br />

Destaca-se a relação com a Associação Empresarial (AEMB);<br />

participação de alguns conselhos municipais (<strong>do</strong> meio ambiente e<br />

<strong>do</strong>s direitos da criança e <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes); mantém um bom<br />

relacionamento com o COMTUR. Entretanto, existem algumas<br />

resistências <strong>do</strong> trade, como o fornecimento de informações <strong>do</strong>s<br />

empreendimentos à secretaria; a troca frequente de gestão que<br />

gerou um distanciamento, além disto, foi menciona<strong>do</strong> que muitas<br />

das decisões <strong>do</strong> COMTUR não são acatadas pela prefeitura<br />

municipal.<br />

Pontos positivos das atividades de Estreitamento e articulação entre os grupos da<br />

cada colabora<strong>do</strong>r<br />

sociedade civil organizada e setor público;<br />

Planejamento;<br />

Participação nos conselhos;<br />

Divulgação;<br />

Participação em eventos.<br />

Indica<strong>do</strong>res de avaliação<br />

Neste ponto existe divergência entre os entrevista<strong>do</strong>s. Alguns<br />

disseram que não existe nenhum tipo de avaliação, porém outros<br />

mencionaram a pesquisa de demanda da SANTUR e outra<br />

contratada pela prefeitura.<br />

Projetos que se pretende implantar Estruturação de trilhas;<br />

Revitalização <strong>do</strong>s roteiros;<br />

Sinalização;<br />

Réveillon;<br />

Carnaval;<br />

Divulgação / marketing <strong>do</strong> município;<br />

Instalação de quiosques nas praias;<br />

Controle de trânsito entre Bombinhas e Porto<br />

Belo;<br />

Planejamento de ações <strong>para</strong> 2011.


218<br />

Expectativa com o Plano de<br />

Fortalecimento da Gestão Municipal<br />

de Bombinhas<br />

Eventos realiza<strong>do</strong>s no município com<br />

finalidade turística<br />

Espera-se que o plano traga subsídios <strong>para</strong> demonstrar ao gestor<br />

o diagnóstico da situação <strong>do</strong> turismo no município, ao mesmo<br />

tempo, ressaltan<strong>do</strong> a importância <strong>do</strong> planejamento, pauta<strong>do</strong> no<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> plano. Também se espera que a secretaria<br />

seja fortalecida.<br />

Carnaval;<br />

Festa <strong>do</strong> pesca<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> marisco;<br />

Semana da gastronomia,<br />

Festa de embarcação a remo (foco mais local);<br />

Aniversário de Bombinhas;<br />

Jornada fotográfica;<br />

Réveillon;<br />

Shows de temporada de verão.<br />

Sugestões / Comentários Falta de entrosamento/comunicação dentro da<br />

secretaria;<br />

Secretaria tem carro, mas não tem motorista;<br />

Carência de material gráfico;<br />

O material <strong>para</strong> eventos é um mapa e o guia<br />

hoteleiro. Não há nada institucional (que seja persuasivo<br />

e “apetitoso”).<br />

Fonte: Entrevistas membro da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, 2010.<br />

3.4.2 Síntese das entrevistas com entidades relacionadas ao turismo<br />

Foram entrevista<strong>do</strong>s 11 representantes de entidades relacionadas a<br />

atividade turística. Vale ressaltar que houve algumas dificuldades em relação ao<br />

contato com representantes, ou mesmo, disponibilidade destes em responder o<br />

questionário no perío<strong>do</strong> da aplicação. Tentou-se, <strong>para</strong> aqueles que estavam<br />

indisponíveis, o envio por e-mail, entretanto, não foram obtidas respostas.<br />

Entidades entrevistadas:<br />

- Grupo de Artistas e Artesãos de Bombinhas – GAAB;<br />

- Associação de Mora<strong>do</strong>res Amigos de Zimbros;<br />

- Associação <strong>do</strong>s Maricultores de Bombinhas (AMB);<br />

- Associação Bombinhas Surf (ABS);<br />

- Associação Empresarial de Bombinhas (AEMB);<br />

- Associação Folclórica Grupo;<br />

- Associação Cultural Zé Amândio (ACZ);<br />

- Rádio Mariscal;<br />

- Associação das Mulheres que Agem (AMA);


219<br />

- Museu Aquário Marinho de Bombinhas (MAMB)<br />

- Instituto Kat Schürmann.<br />

Quadro 3 - Síntese das entrevistas com representantes das entidades<br />

SÍNTESE DAS ENTREVISTAS COM AS ENTIDADES<br />

Expectativas sobre o plano Dentre as expectativas, as principais citadas foram:<br />

Potencialização <strong>do</strong>s recursos turísticos;<br />

Integração entre as secretarias da pesca,<br />

cultura e turismo;<br />

Criar alternativas <strong>para</strong> estruturação <strong>do</strong> turismo<br />

fora da temporada de verão;<br />

Atividades culturais como alternativa <strong>para</strong> o<br />

turismo foca<strong>do</strong> nas praias;<br />

Estruturação viária e de saneamento básico;<br />

Que satisfaça as necessidades <strong>do</strong> município<br />

referente à atividade turística;<br />

Compatibilização entre o planejamento da<br />

cidade e das alternativas e conveniências <strong>para</strong> o<br />

turismo;<br />

Plano de turismo mais estrutura<strong>do</strong>, com foco e<br />

metas desenhadas;<br />

Desenvolvimento <strong>do</strong> turismo de qualidade.<br />

Ações que conhece da A maioria <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s desconhece as ações, em virtude<br />

Secretaria<br />

da falta de comunicação das gestões anteriores da secretaria.<br />

Os demais entrevista<strong>do</strong>s citaram:<br />

Festa <strong>do</strong> Pesca<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> Maricultor;<br />

Roteiro Caminho das Artes;<br />

Pesquisa de demanda e divulgação <strong>do</strong><br />

município em feiras;<br />

Exposições e participação <strong>do</strong> Consórcio da<br />

Falta no município <strong>para</strong> um<br />

melhor resulta<strong>do</strong> da<br />

atividade turística<br />

Pontos fortes da atividade<br />

turística<br />

AMFRI.<br />

Na opinião <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s, falta no município <strong>para</strong> melhorar<br />

o desenvolvimento da atividade turística:<br />

Infraestrutura urbana, como saneamento<br />

básico, esgoto, água e coleta <strong>do</strong> lixo;<br />

<strong>Turismo</strong> fora de época;<br />

Preservação ambiental;<br />

Segun<strong>do</strong> acesso <strong>para</strong> melhor escoamento <strong>do</strong><br />

trânsito;<br />

Fiscalização <strong>do</strong>s bares e restaurantes que<br />

colocam cadeiras e guarda-sóis ocupan<strong>do</strong> o espaço da<br />

praia;<br />

Fiscalização e monitoramento das obras<br />

discutidas no plano;<br />

Ouvir a comunidade local e explorar o<br />

artesanato;<br />

Limpeza das vias públicas;<br />

Dar mais importância a atividade turística na<br />

gestão pública;<br />

Visão holística da atividade turística no<br />

município.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Praias;<br />

Rede hoteleira;<br />

Belezas naturais;<br />

Esportes náuticos;<br />

Mergulho;


220<br />

Pontos fracos da atividade<br />

turística<br />

Oportunidades <strong>para</strong> a<br />

atividade turística<br />

Ameaças <strong>para</strong> a atividade<br />

turística<br />

Participação de Bombinhas<br />

na região turística Costa<br />

Verde Mar<br />

Áreas ou setores que<br />

necessitam de investimentos<br />

<strong>para</strong><br />

melhor<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo<br />

Projetos que a entidade<br />

pretende implantar na área<br />

turística<br />

Trilhas;<br />

Cultura;<br />

Restaurantes.<br />

<strong>Turismo</strong> de massa;<br />

Vias de acesso;<br />

Infraestrutura de estradas;<br />

Saneamento básico;<br />

Falta de um centro multiuso <strong>para</strong> festas e<br />

eventos;<br />

Coleta seletiva de lixo;<br />

Vias mal sinalizadas<br />

Sazonalidade;<br />

Falta de opções de atrações culturais;<br />

Falta de fiscalização e regularização <strong>do</strong>s<br />

empreendimentos;<br />

Crescimento desordena<strong>do</strong>;<br />

Falta de planejamento turístico.<br />

As principais oportunidades citadas foram:<br />

Trilhas;<br />

Ecoturismo;<br />

Esportes náuticos;<br />

Sistema de transporte fluvial;<br />

Exploração da culinária típica <strong>do</strong> local;<br />

Observação de pássaros;<br />

Mergulho;<br />

<strong>Turismo</strong> de aventura.<br />

Falta de integração das áreas pública e privada<br />

no segmento da agenda 21, plano diretor e plano de<br />

habitação;<br />

Tratamento de esgoto precário;<br />

Abastecimento de água raciona<strong>do</strong> durante o dia<br />

no verão;<br />

<strong>Turismo</strong> de massa;<br />

Destruição da mata nativa;<br />

Especulação imobiliária;<br />

Balneabilidade das praias.<br />

Grande parte <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s não soube responder ou não<br />

tinha conhecimento. Outros entrevista<strong>do</strong>s consideraram fraca e<br />

desintegrada. Também foi comenta<strong>do</strong> que Bombinhas não<br />

observa muito a atuação e divulgação da Costa Verde Mar,<br />

citan<strong>do</strong> maior popularidade da Costa Esmeralda (Itapema,<br />

Bombinhas e Porto Belo).<br />

Os setores que necessitam de investimentos são:<br />

Planejamento urbano;<br />

Integração entre os bairros;<br />

Falta de ancora<strong>do</strong>uros e píers;<br />

Falta de um centro de eventos;<br />

Saneamento básico e coleta de lixo;<br />

Infraestrutura das estradas e mobilidade<br />

urbana;<br />

Ações da iniciativa privada e promoção <strong>do</strong><br />

turismo local;<br />

Sinalização turística.<br />

Foram cita<strong>do</strong>s os seguintes projetos:<br />

Explorar o turismo aquático;<br />

Sede <strong>para</strong> divulgação da cultura local;<br />

Revitalizar o caminho das artes;<br />

Abrir uma nova feira em Bombas;


221<br />

Transformar a Rua Paraty em um calçadão.<br />

Obs.: Alguns não responderam e outros disseram que não<br />

tinham recursos.<br />

Avaliação <strong>do</strong> COMTUR e<br />

Secretaria<br />

Com relação ao COMTUR, alguns entrevista<strong>do</strong>s afirmaram<br />

incapacidade de avaliação por desconhecerem a atuação.<br />

Outros entrevista<strong>do</strong>s afirmaram que a atuação no momento é<br />

fraca e precisa se fortalecer.<br />

A maioria <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s mencionou que veem uma boa<br />

atuação da secretaria, com uma equipe dedicada e empenhada,<br />

mas consideram que são muito volta<strong>do</strong>s <strong>para</strong> eventos. Em<br />

contrapartida, um entrevista<strong>do</strong> (basea<strong>do</strong> em gestões anteriores)<br />

afirmou que é fraca, não haven<strong>do</strong> retorno das ações.<br />

Conhecimento de projetos<br />

da Secretaria<br />

A grande maioria <strong>do</strong>s representantes de entidades desconhece<br />

as ações da Secretaria. Foram citadas a participação da<br />

secretaria nos projetos de DTS (Desenvolvimento Territorial<br />

Sustentável), o projeto de gastronomia (Semana Internacional<br />

de Gastronomia) e o portal turístico.<br />

Sugestão ao fortalecimento Em relação ao COMTUR, foram cita<strong>do</strong>s:<br />

das atividades relacionadas Maior comprometimento das pessoas<br />

ao COMTUR e a secretaria<br />

envolvidas <strong>do</strong> setor público e priva<strong>do</strong>;<br />

Envolver mais a comunidade e tornar-se mais<br />

participativo;<br />

Maior entrosamento, poder de decisão e<br />

participação política nas decisões <strong>do</strong> COMTUR;<br />

Aumento da representatividade e articulação.<br />

Já em relação a secretaria, os seguintes aspectos foram<br />

levanta<strong>do</strong>s:<br />

Maior atenção às solicitações da comunidade;<br />

Realizar um trabalho de envolvimento da<br />

comunidade.<br />

Sugestões/ Comentários Bombinhas não possui área de lazer como uma<br />

praça;<br />

Segun<strong>do</strong> acesso, por Zimbros;<br />

Aproveitar um plano estrutura<strong>do</strong> <strong>do</strong> órgão<br />

turístico e colocar em prática com prefeito e verea<strong>do</strong>res;<br />

União entre as pousadas <strong>para</strong> cuidar <strong>do</strong> local;<br />

Valorizar a cultura local.<br />

Fonte: Entrevistas membros das entidades, 2010.<br />

3.4.3 Síntese das entrevistas com o Conselho Municipal de turismo<br />

Foram entrevista<strong>do</strong>s 14 representantes de entidades relacionadas a<br />

atividade turística. Vale ressaltar que houve algumas dificuldades em relação ao<br />

contato com representantes, ou mesmo, disponibilidade <strong>do</strong>s representantes em<br />

responder o questionário no perío<strong>do</strong> da aplicação, uma vez que alguns estavam em<br />

perío<strong>do</strong> de campanha política. Tentou-se, <strong>para</strong> aqueles que estavam indisponíveis, o<br />

envio por e-mail, entretanto, na grande maioria não foram obtidas respostas.<br />

O Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> – COMTUR, de Bombinhas, foi cria<strong>do</strong><br />

pela Lei Municipal nº 336, de 21 de março de 1997 e demais disposições legais,<br />

vincula<strong>do</strong> a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico. É um órgão


222<br />

deliberativo e propositivo autônomo, que tem como função auxiliar e participar na<br />

coordenação <strong>do</strong> desenvolvimento da atividade turística e econômica <strong>do</strong> Município de<br />

Bombinhas, SC.<br />

De acor<strong>do</strong> com o artigo 2 o , <strong>do</strong> regimento interno, forneci<strong>do</strong> pela Secretaria<br />

de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, o Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> –<br />

COMTUR tem por finalidade a formulação das políticas e plano municipal de turismo,<br />

programas e projetos dele deriva<strong>do</strong>s e, o acompanhamento e avaliação das<br />

atividades turísticas no Município, caben<strong>do</strong>-lhe:<br />

I - Coordenar, incentivar e promover o turismo, divulgan<strong>do</strong> o<br />

Município;<br />

II - Estudar, propor e orientar a Administração Municipal,<br />

medidas de difusão e amparo ao turismo, em colaboração com<br />

os órgãos e entidades oficiais especializa<strong>do</strong>s;<br />

III - Fazer a ligação entre a comunidade local e o Poder<br />

Executivo, tanto trazen<strong>do</strong> à Prefeitura as reivindicações da<br />

população como apresentan<strong>do</strong> à mesma os planos <strong>do</strong> órgão<br />

municipal de turismo <strong>para</strong> debate e apreciação;<br />

IV - Estabelecer o Plano de Desenvolvimento Turístico e<br />

Econômico <strong>do</strong> Município definin<strong>do</strong> as medidas a serem<br />

observadas <strong>para</strong> implantação e manutenção;<br />

V - Promover a gestão junto à iniciativa local <strong>para</strong> a montagem<br />

de campanhas promocionais <strong>para</strong> o turismo;<br />

VI - Promover gestões <strong>para</strong> a captação de novos investimentos<br />

<strong>para</strong> o setor turístico e investimentos <strong>para</strong> a conservação e<br />

utilização <strong>do</strong> desenvolvimento sustentável;<br />

VII - Contribuir <strong>para</strong> a promoção de campanhas em defesa <strong>do</strong><br />

patrimônio histórico, almejan<strong>do</strong> um desenvolvimento


223<br />

harmonioso;<br />

VIII - Contribuir <strong>para</strong> a promoção de campanhas de<br />

conscientização da comunidade <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

turístico, proporcionan<strong>do</strong> um turismo de qualidade;<br />

IX - propor políticas <strong>para</strong> a atividade econômica de turismo,<br />

inclusive náuticas <strong>para</strong> serem desenvolvidas nas praias <strong>do</strong><br />

município, como atividades ambulantes e de prestação de<br />

serviços;<br />

X - estabelecer o plano de paisagismo <strong>para</strong> o município, bem<br />

como, as medidas <strong>para</strong> sua manutenção, com anuência da<br />

Assessoria de Planejamento e Regulação Urbana.<br />

Atualmente, o COMTUR está passan<strong>do</strong> por uma reestruturação e alguns<br />

membros estão sen<strong>do</strong> substituí<strong>do</strong>s. O antigo COMTUR era composto por 25<br />

membros, sen<strong>do</strong> que alguns órgãos tinham de 1 a 2 representantes. Ainda não<br />

estão defini<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> conselho, em função disto, alia<strong>do</strong> aos fatos de<br />

alguns estarem envolvi<strong>do</strong>s com campanhas eleitorais e por indisponibilidade no<br />

perío<strong>do</strong>, apenas 14 foram entrevista<strong>do</strong>s. Ainda assim, observou-se variada<br />

representatividade das classes existentes no trade turístico <strong>do</strong> município.<br />

O instrumento de pesquisa utiliza<strong>do</strong> procurou medir a participação <strong>do</strong><br />

conselheiro; sua opinião sobre o próprio conselho; sua opinião sobre o compromisso<br />

da prefeitura/secretaria/órgãos públicos com o Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong>;<br />

medir sua participação popular e comunitária e a representatividade <strong>do</strong> mesmo em<br />

relação à sociedade e analisar a relação com a atividade turística local.<br />

Analisan<strong>do</strong> a formação <strong>do</strong>s conselheiros, tem-se 10 com grau superior,<br />

sen<strong>do</strong> que um destes possui especialização, 01 com ensino médio, 02 com ensino<br />

fundamental e 01 com ensino fundamental incompleto. Quanto às áreas de<br />

formação, tem-se 03 administra<strong>do</strong>res, 01 corretor de imóveis, 02 comerciantes, 01<br />

professor, 01 Arquiteto, 01 Engenheiro Civil, 02 empresários, 02 Autônomos e 01<br />

artesão. Observa-se que o nível de formação <strong>do</strong>s conselheiros é no geral superior.<br />

Com relação à participação <strong>do</strong> conselheiro, 79% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s tornaram-


224<br />

se conselheiros por indicação, 7% foi por iniciativa própria e 14% por outros motivos,<br />

como, por exemplo, ter si<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> como representante da classe, exercer um<br />

cargo que já pertencia ao conselho ou por convite nomea<strong>do</strong> pelo decreto.<br />

Gráfico 1 - De que forma o Sr(a) se tornou conselheiro?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

O gráfico abaixo apresenta o índice de participação <strong>do</strong>s membros em<br />

conselhos municipais, sen<strong>do</strong> que 71% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s participam pela primeira<br />

vez e os demais, 29% não partici<strong>para</strong>m pela primeira vez. Com base nos da<strong>do</strong>s,<br />

mais de <strong>do</strong>is terços participam pela primeira vez, fato este que pode mostrar uma<br />

tendência de que o conselho seja novo, tenha si<strong>do</strong> reorganiza<strong>do</strong> há pouco tempo ou<br />

que a rotatividade de membros seja alta, conforme gráfico 2.


225<br />

Gráfico 2 - É a primeira vez que o Sr (a) participa <strong>do</strong> Conselho Municipal de turismo?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Gráfico 3 - Há quanto tempo o Sr(a) participa <strong>do</strong> Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> em meses ou anos?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Destaca-se a concentração de participantes de 1 à 2 anos, representan<strong>do</strong><br />

58% <strong>do</strong>s participantes, sen<strong>do</strong> que 22% participam há 1 ano e 36% participam há 2<br />

anos. Além destes, temos 14% que participam há 4 anos, 7% que participam há 5<br />

anos, 14% que participam há 6 anos e 7 % que já participam há 12 anos.<br />

Analisan<strong>do</strong> estes da<strong>do</strong>s e associan<strong>do</strong> com o gráfico 1, percebe-se a<br />

coerência de informações, onde mais de 50% participam há pouco tempo, assim<br />

como 2 terços participam pela primeira vez, e que já desfaz a possibilidade de que o<br />

conselho fosse algo novo no município, uma vez que existe informação de que


226<br />

membros participam a 12 anos <strong>do</strong> conselho.<br />

O gráfico 4 apresenta o quantitativo de indicações <strong>para</strong> o conselho, onde se<br />

percebe que 72% foram indica<strong>do</strong>s pela primeira vez, 14% pela segunda vez, 7%<br />

pela terceira vez e 7% pela quarta vez.<br />

Gráfico 4 - Quantas vezes o Sr(a) foi eleito ou indica<strong>do</strong> como Conselheiro Municipal de <strong>Turismo</strong>?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Questionou-se sobre o papel <strong>do</strong> Conselho Municipal <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

da atividade turística de Bombinhas, a função <strong>do</strong> conselho e sobre quem devia <strong>fazer</strong><br />

parte. Os resulta<strong>do</strong>s constam na tabela abaixo:<br />

Quadro 4 - Síntese das entrevistas com representantes <strong>do</strong> COMTUR<br />

Papel <strong>do</strong> Conselho Municipal<br />

<strong>para</strong> o desenvolvimento da<br />

atividade turística de Bombinhas<br />

- Inserir diretamente nas iniciativas ligadas ao turismo.<br />

- Muito mais figurativo <strong>do</strong> que efetivo nas prioridades e<br />

políticas voltadas <strong>para</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> turismo. Até<br />

hoje não viu nenhuma deliberação <strong>do</strong> COMTUR que<br />

influenciasse de maneira direta ou tivesse si<strong>do</strong> acatada<br />

pelo poder executivo. A atuação é muito mais por<br />

pressão, influência, persuasão <strong>do</strong>s membros junto a<br />

determina<strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> executivo. Mais interesse<br />

individual (priva<strong>do</strong>s) <strong>do</strong> que coletivos.<br />

- É de suma importância, desde que ouvi<strong>do</strong> o conselheiro,<br />

não adianta criar e na prática não ter representatividade.<br />

- De fundamental importância <strong>para</strong> reunir os setores da<br />

sociedade (representante de to<strong>do</strong>s os setores) importante<br />

<strong>para</strong> discutir as questões da cidade de igual <strong>para</strong> igual,<br />

tem pessoas <strong>do</strong> conselho que são nativas.<br />

- Considera importante, porque ele consegue através da<br />

sua representatividade levar os anseios e levantar<br />

situação que seriam importantes <strong>para</strong> o fomento <strong>do</strong> setor<br />

de turismo.<br />

- Deveria ser deliberativo, mas as coisas demoram a<br />

acontecer. Existe entre o poder público e COMTUR uma


227<br />

Função <strong>do</strong> Conselho<br />

lacuna, deveria ser mais participativo na gestão pública,<br />

em relação ao turismo de praia as coisas foram feitas e<br />

não houve consulta, participou <strong>do</strong> CONDEMA (meio<br />

ambiente). Fizeram as reuniões dentro da prefeitura,<br />

existem muitas brigas na praia.<br />

- Fazer intermediação entre poder público, trade e<br />

população, pesca<strong>do</strong>r, escutar as pessoas. Devolver a<br />

informação à iniciativa privada. Gestão pública,<br />

supervisionar as ações.<br />

- Não consegue exercer, deliberativo só no papel, poder<br />

ajudar onde aplicar os recursos <strong>para</strong> incrementar o<br />

turismo na região. Teria que ser consultivo <strong>para</strong> as outras<br />

atividades, exemplo: calçar as ruas, indican<strong>do</strong> a melhor<br />

rua e as melhorias nos municípios que envolvem vários<br />

setores.<br />

- O papel <strong>do</strong> COMTUR é fundamental criar políticas<br />

púbicas no desenvolvimento <strong>do</strong> setor e <strong>para</strong> organizar o<br />

próprio setor.<br />

- Forma<strong>do</strong> por membros de classes, deveria levar<br />

informações das necessidades <strong>para</strong> que o turismo se<br />

desenvolva. Discutir o que falta <strong>para</strong> o Município, deveria<br />

ser mais bem ouvi<strong>do</strong> pela prefeitura. Tu<strong>do</strong> barra nos<br />

verea<strong>do</strong>res. Não há união entre prefeitura e membros. O<br />

que cada classe pode <strong>fazer</strong> de melhor. Cobrança grande<br />

em cima <strong>do</strong> poder, mas não ficou defini<strong>do</strong> o que as<br />

classes podem <strong>fazer</strong> <strong>para</strong> ajudar o poder público. Definir<br />

ações.<br />

- Deveria ter o devi<strong>do</strong> respeito como órgão deliberativo,<br />

participativo e construtivo <strong>para</strong> política de turismo. Ter as<br />

suas direções consideradas, os devi<strong>do</strong>s recursos <strong>para</strong><br />

executar as atividades.<br />

- Órgão que seja respeita<strong>do</strong> que tenha poder de<br />

sugestões <strong>para</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> Município.<br />

Demandas devem ser encaminhadas e respeitadas.<br />

Conselho tem que ter planejamento de ações tem que<br />

funcionar de forma articulada com outros conselhos e ter<br />

um plano, identificar o papel <strong>do</strong> Conselho. Estatuto não é<br />

discuti<strong>do</strong>. Isso acontece por falta de liderança, não há<br />

representatividade.<br />

- Deveria ter mais poder de decisão.<br />

- Ajudar o poder público nas atividades turísticas.<br />

- O COMTUR, pela legislação, é apenas deliberativo, mas<br />

acha que deveria ser um órgão fiscaliza<strong>do</strong>r das políticas<br />

municipais, da gestão financeira <strong>do</strong> turismo. O COMTUR<br />

não tem por incumbência fiscalizar o fun<strong>do</strong> e nem<br />

relacionadas às contas da gestão política.<br />

- Orientar, discutir, apoiar - to<strong>do</strong> o papel de fortalecimento<br />

<strong>do</strong> conselho – como legislativo, criar um fun<strong>do</strong> <strong>para</strong> o<br />

turismo, hoje 90% <strong>do</strong> município é turismo.<br />

- Cobrar bem feitorias, planos turísticos, ajudar nas<br />

decisões – papel bastante abrangente tem que ser<br />

participativo nas decisões. Participação ativa dentro <strong>do</strong><br />

município na área de turismo/ criar planos, projetos,<br />

ajudar a deliberar as ações relacionadas a turismo.<br />

- Há uma distorção de como deveria ser reconheci<strong>do</strong> o<br />

COMTUR. O que sente nestes anos é que tem uma pauta<br />

levantada lá, mas no meio da pauta aparecem várias<br />

pautas <strong>do</strong>s membros, precisaria uma coisa mais<br />

organizada, que houvesse etapas, levantamento <strong>do</strong><br />

problema, debate da solução e levar <strong>para</strong> fase final,


228<br />

Composição <strong>do</strong> COMTUR<br />

acompanhar o desfecho da situação. O estatuto prevê<br />

que ele é deliberativo, ele deveria ter força de decisão<br />

(aceito pelo restante da gestão), mas ele bate em outros<br />

jogos de interesse políticos ou administrativo. E não se vê<br />

a efetivação. Gera desmotivação. Não tem sensação de<br />

que chegará um encaminhamento <strong>do</strong> Conselho<br />

deliberativo. O COMTUR é uma excelente ferramenta<br />

<strong>para</strong> a prefeitura, responsabilidade sobre as decisões.<br />

Não tem o poder de deliberação efetivamente. Existe<br />

exceção, mas na maioria das vezes não ocorre. Situação<br />

se repete gestão após gestão.<br />

Tem servi<strong>do</strong> como sala de reclamação. Não conseguem<br />

avistar a solução das situações. Perde-se com as<br />

lamentações, a parte jurídica/regulamentação tem se<br />

perdi<strong>do</strong> tempo. Existem membros de outras entidades,<br />

que tem grupos organiza<strong>do</strong>s e dentro <strong>do</strong> COMTUR há<br />

uma discussão meio generalizada <strong>do</strong> que está<br />

acontecen<strong>do</strong>, até acompanha, o presidente as vezes<br />

participa das reuniões de entidades, as vezes se<br />

desenrola nas outras instituições. Não visualiza<br />

objetividade e talvez gera certo descrédito. Não se lembra<br />

de algo que foi encaminha<strong>do</strong> e concluí<strong>do</strong> através de<br />

debate e orientação. Sugeriu acompanhamento de<br />

imprensa <strong>para</strong> que relatasse o que foi decidi<strong>do</strong> <strong>para</strong> que<br />

já fosse encaminha<strong>do</strong>, ajudasse a cobrar e relatasse o<br />

que está pendente – colocar meta e tivessem acesso a<br />

todas as propostas encaminhadas e que não estão<br />

solucionadas – priorizar o que não foi concluí<strong>do</strong> – cada<br />

reunião aparece novas demandas.<br />

- Deliberar sobre assuntos conciliar, decisão comum.<br />

- Auxiliar as decisões, indican<strong>do</strong> as atitudes.<br />

- Auxiliar dan<strong>do</strong> ideias e opiniões. Caráter deliberativo<br />

deveria ser acata<strong>do</strong> pelos gestores municipais.<br />

- Deve colocar o seu anseio, mas não pode só cobrar,<br />

deve se colocar à disposição e precisa saber ouvir.<br />

Precisa entrar em consenso. Deve contribuir com ações.<br />

- Função não são mais efetivamente executadas, há<br />

descrença na realização <strong>do</strong> que se propõe. Não tem<br />

eficácia. As ações não se tornam política de governo. Não<br />

tem voz ativa.<br />

- Tem que estar muito envolvi<strong>do</strong> no processo, visão<br />

holística visão ampla no setor <strong>do</strong> turismo e ao pensar só<br />

no seu negócio e visão ampla. Compromisso com o<br />

COMTUR.<br />

- Tem que ser um fiscal das ações <strong>do</strong> poder público em<br />

relação ao turismo e levar isto <strong>para</strong> o COMTUR, dar<br />

opiniões e soluções aos problemas.<br />

- Reunir a ideias de to<strong>do</strong>s os representantes <strong>para</strong> chegar<br />

a um bom senso.<br />

- Está bem representativo. O máximo de setores que<br />

poder se <strong>fazer</strong> presente melhor.<br />

- Considera que é mais desenvolvimento econômico <strong>do</strong><br />

que turismo. O turismo de veraneio cresceu <strong>aqui</strong>.<br />

Conhece bastante e viu as coisas que mudaram. As<br />

pessoas vêm em função <strong>do</strong> clima e praia, mas tem<br />

aconteci<strong>do</strong> de virem <strong>para</strong> <strong>fazer</strong> festa.<br />

- Acredita que o conselho deva ter to<strong>do</strong> o segmento da<br />

sociedade civil organizada (que tenha<br />

representatividade), até mesmo <strong>para</strong> criar tem que trazer<br />

to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> (tu<strong>do</strong> é turismo), o atendimento <strong>do</strong> balcão da


229<br />

farmácia.<br />

- Acredita que as opiniões devem vir desde o empresário<br />

até o nativo, que com certeza tem muitas informações,<br />

poder público, civil.<br />

- Em nível de representatividade está abrangente/houve<br />

uma reestruturação.<br />

- Pessoas que trabalham com turismo, artesãos,<br />

comunidade, associações.<br />

- As lideranças, representantes de todas as secretarias da<br />

prefeitura. Polícia civil, bairros, reunião conselhos de<br />

bairro <strong>para</strong> nomear um representante.<br />

- Todas as associações que representam a comunidade e<br />

alguém <strong>do</strong> órgão público, segurança pública.<br />

- To<strong>do</strong>s os representantes <strong>do</strong>s setores envolvi<strong>do</strong>s com o<br />

setor.<br />

- Representantes sec. de turismo, sec. de cultura,<br />

esporte, saúde, defesa civil, meio ambiente e entidades<br />

de classe, AEMB.<br />

- Os órgãos relaciona<strong>do</strong>s ao turismo <strong>para</strong> dar legitimidade<br />

ao conselho estão to<strong>do</strong>s contempla<strong>do</strong>s.<br />

- A representatividade tem que ser completa,<br />

gastronomia, hotelaria, AEMB, pesca, planejamento,<br />

saúde, sec. de turismo, cultura, esporte, o turismo é um<br />

sistema e se quebra uma das partes (sec. obras) tem que<br />

estar ali. O representante está ali <strong>para</strong> cumprir tabela.<br />

Tem que ter representatividade perante o setor. Perde<br />

credibilidade, ser respeita<strong>do</strong> tem que ser representativo,<br />

poder de decisão <strong>para</strong> levar demanda. Não temos um<br />

plano e nem resulta<strong>do</strong> das demandas as pessoas se<br />

desmotivam, o poder público, o prefeito não dá retorno.<br />

- To<strong>do</strong>s os segmentos <strong>do</strong> município, entidades<br />

representativas e com voz ativa, cada uma na sua área.<br />

Fonte: Entrevista membros <strong>do</strong> COMTUR, 2010.<br />

Com base nos depoimentos coleta<strong>do</strong>s e que constam na tabela, observa-se<br />

que as demandas estão mais voltadas <strong>para</strong> a necessidade de maior poder de<br />

decisão e deliberação por parte <strong>do</strong> Conselho, bem como foi ressalta<strong>do</strong> a<br />

necessidade de retorno por parte <strong>do</strong> poder público e participação nas decisões. Em<br />

relação a função <strong>do</strong> conselho, ficou evidente o papel de fiscaliza<strong>do</strong>r das ações que<br />

são tomadas pelo poder público, além de importância da atuação <strong>do</strong> mesmo na<br />

elaboração de projetos e ideias <strong>para</strong> o setor de turismo. Com relação à composição<br />

<strong>do</strong>s membros, segun<strong>do</strong> a maioria <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s, atualmente o COMTUR<br />

encontra-se bem representan<strong>do</strong>.<br />

Um <strong>do</strong>s aspectos que foi analisa<strong>do</strong> é a motivação das pessoas que<br />

compõem o COMTUR, segun<strong>do</strong> o gráfico 5. Através da opção dentre uma lista de<br />

motiva<strong>do</strong>res pré-estabelecida foi possível perceber diferentes motiva<strong>do</strong>res <strong>para</strong> a<br />

participação.<br />

Conforme o gráfico, não houve opção pelos motivos de convite de algum


230<br />

representante <strong>do</strong> governo/funcionário da prefeitura, porque faz parte da proposta de<br />

seu parti<strong>do</strong> político e <strong>para</strong> incentivar o comércio no município.<br />

Com relação aos itens indica<strong>do</strong>s como motivação, 7% afirmaram a vontade<br />

de participar, 7% receberam convite de alguma liderança comunitária, 22%<br />

participam <strong>para</strong> resolver algum problema da comunidade/rua/bairro, 22% por<br />

acreditar que tem o dever de participar da vida pública/interesse por política, 14%<br />

por acreditar na atuação <strong>do</strong> conselho e 29% por outros motivos.<br />

O resulta<strong>do</strong> no gráfico 5 demonstra a diversidade de fatores motiva<strong>do</strong>res à<br />

participação <strong>do</strong>s membros no COMTUR.<br />

Gráfico 5 - O que o levou a candidatar-se e/ou aceitar a indicação ao papel de Conselheiro?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Outro da<strong>do</strong> importante <strong>para</strong> traçar o perfil <strong>do</strong>s participantes é o grau de<br />

dedicação ao COMTUR, <strong>para</strong> isso o gráfico 6 representa a quantidade de horas/mês<br />

que cada membro dedica ao conselho.<br />

Percebe-se pelo gráfico a inexistência de membros com dedicação integral<br />

ao COMTUR, bem como 43% <strong>do</strong>s membros não souberam responder e 29%<br />

participam apenas das reuniões. Os 28% restantes dedicam de 2 a 10 horas<br />

mensais ao conselho, demonstran<strong>do</strong> pouca dedicação às questões <strong>do</strong> turismo.


231<br />

Gráfico 6 - Quantas horas por mês o Sr(a) se dedica ao Conselho?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

O fato que chamou bastante a atenção no gráfico 6 é que quase a metade<br />

(43%) <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s não souberam responder quanto tempo dedicam ao<br />

COMTUR. O que demonstra a falta de articulação das ações e organização por<br />

parte <strong>do</strong>s membros.<br />

O gráfico 7 apresenta, segun<strong>do</strong> a visão <strong>do</strong>s membros, qual a maior<br />

dificuldade encontrada <strong>para</strong> exercer o papel <strong>do</strong> conselho, sen<strong>do</strong> que não houve<br />

indicação de falta de estrutura/assessoria. Ainda nesta questão, 22% reclamam <strong>do</strong><br />

pouco tempo <strong>para</strong> tomar as decisões sobre as demandas e propriedades, 14%<br />

reclamam da falta de apoio da comunidade, 21% reclamam da falta de participação<br />

<strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> conselho, 7% reclamam da desorganização das reuniões e<br />

assembleias, 7% reclamam de preconceitos e atitudes desfavoráveis a uma maior<br />

participação das atividades <strong>do</strong> conselho e 29% reclamaram de outros fatores.<br />

Analisan<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s, percebe-se que as poucas horas/mês desprendidas<br />

<strong>para</strong> o COMTUR refletem pouco tempo <strong>para</strong> tomar decisões, além de ter pouco<br />

apoio da comunidade, porém outro fator é a falta de participação <strong>do</strong>s próprios<br />

membros, bem como a desorganização e demais fatores


232<br />

Gráfico 7 - Em sua opinião, qual a principal dificuldade <strong>para</strong> exercer o papel de conselheiro?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Outro ponto de destaque revela<strong>do</strong> na pesquisa é o que levou o conselheiro a<br />

candidatar-se e/ou aceitar a indicação ao papel de Conselheiro (gráfico 8). Nesta<br />

questão, obtiveram-se resulta<strong>do</strong>s bem varia<strong>do</strong>s, onde 57% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s<br />

consideram ter comprometimento/interesse/envolvimento com a atividade turística,<br />

sen<strong>do</strong> este, o fator mais importante, segui<strong>do</strong> da opinião de 22% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s<br />

que consideraram conhecer bem os problemas e necessidades da sua comunidade/<br />

rua/ bairro/ região. Os demais da<strong>do</strong>s, 14% variam em relação a conhecer as<br />

demandas de toda cidade e ser empreende<strong>do</strong>r/funcionário de equipamento turístico.<br />

Este resulta<strong>do</strong> demonstra a representatividade <strong>do</strong> trade turístico e a preocupação<br />

com o bem estar da comunidade.


233<br />

Gráfico 8 - O que o levou a candidatar-se e/ou aceitar a indicação ao papel de Conselheiro?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Na avaliação referente aos interesses políticos <strong>do</strong> Conselho (gráfico 9), 65%<br />

considera que defende os interesses da população e da atividade turística enquanto<br />

14% considera que sensibiliza o governo <strong>para</strong> atender as demandas da população,<br />

14% consideram que defende os interesses pessoas/ particulares e 7% mantém a<br />

população dependente <strong>do</strong> governo. O gráfico demonstra que 79% <strong>do</strong>s membros<br />

estão conscientes <strong>do</strong> papel que o Conselho deveria exercer, contu<strong>do</strong> 21% ainda têm<br />

receio quanto aos interesses políticos em função das práticas observadas durante a<br />

atuação <strong>do</strong> COMTUR.


234<br />

Gráfico 9 - Em relação aos interesses políticos, o Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong><br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Na avaliação <strong>do</strong> nível de confiança <strong>do</strong> conselheiro em relação às decisões<br />

<strong>do</strong> COMTUR (gráfica 10), 57% afirmam confiar quase sempre, segui<strong>do</strong> de 22% que<br />

confiam sempre, 14% quase nunca e 7% não souberam responder ou se negaram a<br />

responder. Este resulta<strong>do</strong> varia tanto pela confiança estabelecida de fato ou pelo<br />

descaso e descompromisso com a finalização e encaminhamento das ações. Fato<br />

este que foi relata<strong>do</strong> pela não priorização <strong>do</strong>s problemas e descontinuidade das<br />

ações a cada nova gestão.<br />

Gráfico 10 - O Sr(a) confia no Conselho, nas suas decisões?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.


235<br />

Ao questionar sobre uma nota ao COMTUR, a média dada ao desempenho<br />

<strong>do</strong> conselho foi 5,6 (conforme aponta o gráfico 11), considerada baixa, ten<strong>do</strong> muitos<br />

pontos a melhorar <strong>para</strong> atingir a excelência em suas ações.<br />

Gráfico 11 - Qual nota o Sr(a) dá ao Conselho de <strong>Turismo</strong> de sua cidade de zero a dez?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Em seguida, foram questiona<strong>do</strong>s sobre o compromisso da prefeitura e<br />

órgãos públicos locais e sua relação com o COMTUR (gráfico 12). Com relação à<br />

prestação de informações, 36% avaliaram como bom, 36% como regular, 21% como<br />

ruim e 7% não souberam responder. Na prestação de esclarecimentos quanto na<br />

prestação de contas e execução <strong>do</strong>s projetos (gráfico 13), 50% considera ruim, 22%<br />

bom, 14% regular, 7% ótimo e os demais 7% não souberam responder.<br />

Demonstran<strong>do</strong> novamente a falta de transparência e participação <strong>do</strong>s membros nas<br />

decisões tomadas pelo poder público local.


236<br />

Gráfico 12 - O Sr(a) considera a prestação de informações e esclarecimentos da prefeitura <strong>para</strong> o<br />

Conselho, de que forma?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Gráfico 13 - Em relação à prestação de contas e esclarecimentos da prefeitura sobre a execução das<br />

atividades<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Na avaliação sobre a contratação de conselheiros ou ex-conselheiros <strong>para</strong><br />

ocupar cargos comissiona<strong>do</strong>s (de confiança), visan<strong>do</strong> o desenvolvimento de políticas<br />

de turismo (gráfico 14), 36% consideram que nunca contribui, 29% quase sempre,<br />

sen<strong>do</strong> este resulta<strong>do</strong> justifica<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> relatos, pela participação de<br />

pessoas/classes com interesses pessoais. Os demais 35%, variam como quase<br />

nunca, quase sempre e os que não têm opinião formada sobre o assunto.


237<br />

Gráfico 14 - Em sua opinião, a contratação de Conselheiros ou ex-conselheiros(as) <strong>para</strong> ocupar<br />

cargos comissiona<strong>do</strong>s (de confiança) na prefeitura ou órgãos públicos contribui <strong>para</strong> o<br />

desenvolvimento das Políticas de <strong>Turismo</strong>?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Em relação à participação popular e comunitária <strong>do</strong> conselheiro, o gráfico<br />

abaixo aponta <strong>para</strong> as diversas áreas que estão sen<strong>do</strong> representadas no COMTUR,<br />

comprovan<strong>do</strong> os relatos de que o Conselho está bem representa<strong>do</strong> por diversas<br />

classes.<br />

Gráfico 15 - Qual associação/ Organização o Sr. Representa no Conselho?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Contu<strong>do</strong>, vale salientar que o tempo de participação (gráfico 16), varia<br />

bastante pelo fato de já atuar há mais tempo no Município, contu<strong>do</strong>, a maioria <strong>do</strong>s<br />

entrevista<strong>do</strong>s, 43%, participa de 1 a 2 anos. No entanto, o COMTUR está passan<strong>do</strong>


238<br />

por uma nova reestruturação e ainda não se sabe ao certo o número total de<br />

representantes.<br />

Com relação ao ano de fundação das entidades que estão representadas no<br />

COMTUR (gráfico 17). Varia bastante em função da grande representatividade <strong>do</strong>s<br />

mesmos, ressalta-se que algumas entidades não possuem sede própria e os<br />

representantes foram indica<strong>do</strong>s pela classe que representa, não existin<strong>do</strong> uma<br />

entidade física com data de fundação.<br />

Gráfico 16 - Há quanto tempo o Sr. Participa desta organização?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Gráfico 17 - Esta organização foi fundada em que ano?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.


239<br />

Um fator relevante é que 72% das entidades, associações e organização<br />

não possuem convênio com a prefeitura, conforme o gráfico 18, o que ressalta a<br />

necessidade de se firmar parcerias entre a iniciativa pública e privada, possibilitan<strong>do</strong><br />

ações conjuntas.<br />

Gráfico 18 - Esta entidade/associação/organização tem convênio com a prefeitura?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Em relação à representatividade <strong>do</strong> conselheiro frente ao COMTUR e à<br />

instituição na qual representa, deve ser significativa <strong>para</strong> que o conselho realmente<br />

seja um instrumento participativo da sociedade perante as decisões <strong>do</strong> turismo local.<br />

Com relação ao gráfico 20, 57% <strong>do</strong>s conselheiros relataram que o retorno<br />

da<strong>do</strong> à instituição sobre as discussões estabelecidas nas reuniões <strong>do</strong> COMTUR se<br />

dá por reunião na própria organização, 37%, optou pela opção “outros”, na qual<br />

relatam a utilização das atas de reunião <strong>do</strong> COMTUR como forma de disseminar as<br />

informações e 7% por meio de conversas informais com os dirigentes da<br />

Organização. Este resulta<strong>do</strong> evidencia uma preocupação pela maioria em repassar<br />

as informações de forma formal, seja em forma de em reunião ou repasse da ata da<br />

reunião <strong>do</strong> COMTUR.


240<br />

Gráfico 19 - Como é realiza<strong>do</strong> o retorno <strong>para</strong> a Organização (que o Sr. Representa) das atividades<br />

desenvolvidas no conselho?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Na avaliação <strong>do</strong> nível de relacionamento <strong>do</strong> conselheiro com a organização<br />

que representa (gráfico 20), com os demais conselheiros (gráfico 21) e com os<br />

representantes da prefeitura (gráfico 22), a maioria <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s avalia como<br />

ótima e boa. Este resulta<strong>do</strong> demonstra que poderá ser solucionada a falta de<br />

articulação entre os mesmos (público e priva<strong>do</strong>) na tentativa de se buscar maior<br />

atuação e respeito às decisões deliberadas pelo COMTUR.


241<br />

Gráfico 20 - Na maioria das vezes, como é o seu relacionamento com a organização que representa?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Gráfico 21 - Na maioria das vezes, como é o seu relacionamento e os demais conselheiros?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.


242<br />

Gráfico 22 - Na maioria das vezes, como é o seu relacionamento e comunicação com os<br />

representantes da prefeitura?<br />

Fonte: Contrei Consultoria, 2010.<br />

Com relação às expectativas que os mesmos possuem em relação ao Plano<br />

de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas, os principais itens<br />

pontua<strong>do</strong>s foram:<br />

- Vê mais <strong>do</strong> que uma expectativa, vê como uma necessidade. Veio em boa<br />

hora.<br />

- Tu<strong>do</strong> o que possa trazer uma expansão <strong>do</strong> conhecimento, principalmente<br />

<strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res municipais efetivos, uma nova visão. Espera que se conclua o<br />

diagnóstico e apresente-se aos servi<strong>do</strong>res municipais (<strong>para</strong> to<strong>do</strong>s). Estamos fazen<strong>do</strong><br />

um trabalho/ medidas corretivas, as vezes assusta, muitas vezes as pessoas que<br />

estão dentro <strong>do</strong> processo se assustam, acham absur<strong>do</strong>, mas acha que é isto que<br />

precisa. É a favor de consultoria externa, <strong>para</strong> ter a visão de fora (macro) da<br />

situação.<br />

- Que realmente seja ouvi<strong>do</strong> e executa<strong>do</strong> as informações prestadas pelo<br />

órgão contrata<strong>do</strong>.<br />

- A expectativa é boa, tentam melhorar o próprio COMTUR, discutem<br />

inclusive o que “é o COMTUR”. Expectativa é boa, desde que envolva/engaje to<strong>do</strong>s<br />

os setores, público, priva<strong>do</strong> e comunidade. A comunidade também precisa estar por<br />

dentro <strong>do</strong> que está acontecen<strong>do</strong>. Se pensar em fortalecer é porque algo está falho.<br />

Se não envolver a comunidade, torna-se elitiza<strong>do</strong>. Precisa fortalecer buscan<strong>do</strong> ajuda<br />

com a comunidade, ela tem algumas respostas, não se pode ignorar.<br />

- De que realmente aponte o ama<strong>do</strong>rismo no turismo, qualquer iniciativa que


243<br />

venha a mostrar os potenciais e alternativas a se seguir é bem vin<strong>do</strong>.<br />

- Espera que a relação <strong>do</strong> COMTUR com a prefeitura melhore, as pessoas<br />

vêm de fora e trabalham e vão embora, não há envolvimento.<br />

- Bombinhas ainda não sabe qual a vocação turística <strong>do</strong> Município, estão<br />

buscan<strong>do</strong> encontrar, falta uma nova identidade, que a empresa ajude, o que o turista<br />

acha de Bombinhas. O que falta em to<strong>do</strong>s os setores.<br />

- Que faça alguma ação e jus às necessidades. Basta administrar o recurso<br />

das necessidades.<br />

- Possui expectativa que se apure as demandas que o município tem e se<br />

possa projetar soluções a curto, médio e longo prazo, mas que fundamentalmente se<br />

torne instrumento de ação administrativa. Que saia <strong>do</strong> papel.<br />

- Expectativa que se tenha um plano de turismo mais estrutura<strong>do</strong>, com foco,<br />

metas desenhadas, destino cobiça<strong>do</strong>, mas está viran<strong>do</strong> um "piscinão" de ramos,<br />

ouvir as pessoas e ver o que se quer. Fazer as pessoas enxergarem. Desenvolver o<br />

turismo de qualidade. A prefeitura se preocupa em pagar contas, priva<strong>do</strong> alguns<br />

querem melhora e outros querem explorar. A pousada foi premida por iniciativa<br />

sustentável. Possui um manual. Guia quatro rodas como hotel sustentável. Quer<br />

trazer um público que reconheça o potencial e trabalhe.<br />

- Espera que se abra mais porta e que o COMTUR tenha mais poder de<br />

decisão e que os governantes acatem o que foi decidi<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> à representatividade<br />

de to<strong>do</strong>s.<br />

Avalian<strong>do</strong> a atividade turística em geral no município, o quadro abaixo<br />

apresenta os principais pontos destaca<strong>do</strong>s e avalia<strong>do</strong>s como fortes e fracos:


244<br />

Quadro 5 - Síntese das entrevistas com representantes <strong>do</strong> COMTUR<br />

Pontos Fortes<br />

Fraquezas<br />

- Qualidade <strong>do</strong> mar (banho). - Tinha “mergulho”.<br />

- Infraestrutura (ausência de calçamentos e<br />

calçadas em boas condições, de água com<br />

frequência, de saneamento básico);<br />

- Inexistência de segun<strong>do</strong><br />

acesso/Congestionamento frequente<br />

- A vocação de Bombinhas está na ecológica<br />

– mas isto está sen<strong>do</strong> pouco explora<strong>do</strong>.<br />

- Setor hoteleiro. - Bombinhas cresceu desordenadamente,<br />

ausência de planejamento a médio e longo<br />

prazo.<br />

- Não circula por Bombinhas sem passar por<br />

lama (sistema viário) – malha viária;<br />

- Qualidade <strong>do</strong>s turistas (nível <strong>do</strong> público que<br />

frequenta), está se priorizan<strong>do</strong> a quantidade e<br />

não qualidade.<br />

- Inexistência de um sistema de esgoto<br />

sanitário;<br />

- Deficiência fornecimento de água – há anos<br />

a Casan não faz investimentos – quem não<br />

tem cisterna não tem água durante o dia.<br />

- Ausência de integra<strong>do</strong>s Sistema Nacional de<br />

trânsito, não podem gerenciar áreas públicas<br />

<strong>para</strong> estacionamento. Pelo convênio com<br />

município e Polícia Militar não tem atuação<br />

<strong>para</strong> transito, apenas rádio patrulha. Muito<br />

desrespeito a legislação de trânsito, não há<br />

sinalização correta de trânsito (tu<strong>do</strong> erra<strong>do</strong>);<br />

- Falta de comprometimento com o município<br />

pelas pessoas que dependem<br />

economicamente <strong>do</strong> turismo (município é<br />

usa<strong>do</strong> economicamente por pessoas que não<br />

estão estabelecidas <strong>aqui</strong>).<br />

-Carência de Bons restaurantes abertos ao<br />

ano to<strong>do</strong>, os que ficam abertos no ano to<strong>do</strong>,<br />

abrem apenas finais de semana. As receitas<br />

ganhas em Bombinhas não reinvestem<br />

(gastam) no município.<br />

- Característica geográfica – potencialidades - Cidade suja.<br />

naturais;<br />

- Nenhuma exploração <strong>do</strong>s pontos turísticos.<br />

- Reconhecimento externo/imagem de<br />

Bombinhas;<br />

- Cultura da pesca;<br />

- Belezas naturais (mergulho, atividades<br />

náuticas, tem lugar <strong>para</strong> diversas atividades<br />

ligadas a natureza);<br />

- Gastronomia – quan<strong>do</strong> está ativa (problema<br />

sazonalidade) – e hospedagem (nível bem<br />

evoluí<strong>do</strong>)<br />

- Limpeza das praias (ainda não envolveu a<br />

comunidade nisto/ praias poluídas – primeira<br />

a sofrer é de Bombas/coleta seletiva;<br />

QUEREM CRIAR FAMINTÃO – BONECO<br />

LIXEIRA – vão construir o boneco/ação junto<br />

a escola / ter em todas as praias e ter um<br />

itinerante;<br />

- Turista quan<strong>do</strong> chega não tem informações<br />

suficientes sobre o município (questão<br />

cultural), portal descaracteriza a cidade – se<br />

aceita o dinheiro <strong>para</strong> <strong>fazer</strong> qualquer coisa.<br />

Poderia ter um portal característico com a<br />

cultura local.<br />

- Parte de espaço <strong>para</strong> o mergulho – redução<br />

da disponibilidade de pontos de mergulho. O<br />

que tem credencia<strong>do</strong> não tem muita


245<br />

- Melhor estrutura de mergulho a nível<br />

nacional e internacional quan<strong>do</strong> operava com<br />

to<strong>do</strong> o seu potencial (com o fechamento pela<br />

reserva as empresas sofreram o impacto e se<br />

adequaram a nova realidade);<br />

Pousadas confortáveis, limpeza das praias é<br />

boa.<br />

Qualidade <strong>do</strong> turista, praia e qualidade da<br />

água.<br />

Belezas naturais e Sossego.<br />

Praia e a natureza.<br />

Belezas naturais e hospedagem.<br />

Diversidade de hotéis e restaurantes 200.<br />

Fonte: Entrevista membro <strong>do</strong> COMTUR, 2010.<br />

atratividade. Ausência <strong>do</strong> cliente certifica<strong>do</strong><br />

(na baixa temporada).<br />

- Alternativas de turismo ecológico, não há<br />

profissionalização, estrutura de trilhaspessoas<br />

tem que <strong>fazer</strong> por conta própria, não<br />

tem guias, já foram barra<strong>do</strong>s por questões de<br />

propriedades particulares. Município não<br />

explora ou explora mal este setor.<br />

Os estabelecimentos fecham a porta por<br />

causa da sazonalidade, o pessoal de fora<br />

vem alugar as salas e depois vão embora.<br />

Infraestrutura viária, engarrafamentos,<br />

saneamento falta água esgoto.<br />

Infraestrutura e o acesso a bombinhas.<br />

Sazonalidade e não se promove nada no<br />

perío<strong>do</strong> de baixa temporada.<br />

Desenvolvimento de atrações culturais e<br />

outras opções. Infraestrutura.<br />

A falta de fiscalização e regularização <strong>do</strong>s<br />

empreendimentos e o crescimento<br />

desordena<strong>do</strong>.<br />

Falta de saneamento e trânsito das ruas e<br />

péssimos esta<strong>do</strong> de conservação.<br />

Prefeitura e saneamento básico, turismo não<br />

é planeja<strong>do</strong>, fazem festas e não divulgam.<br />

Festas feitas apenas <strong>para</strong> o nativo.


246<br />

3.5 SÍNTESE GENÉRICA DA MATRIZ SWOT<br />

Tabela 8 - Matriz SWOT - análise geral<br />

FORÇAS<br />

- Existência de uma estrutura administrativa regulamentada com distribuição<br />

específicas <strong>do</strong>s órgãos, funções e competências;<br />

- Dotação própria <strong>do</strong> departamento de turismo;<br />

- Contribuição <strong>do</strong> turismo na economia local;<br />

- Equipamentos diversifica<strong>do</strong>s de alimentação e hospedagem, com<br />

capacidade considerável de atendimento à demanda e presta<strong>do</strong>res de<br />

serviços turísticos de lazer, transporte e afins;<br />

- O processo municipal <strong>para</strong> aprovação de parcelamento de solo ágil e<br />

desburocratiza<strong>do</strong>;<br />

- Existência de pesquisa própria de demanda;<br />

- A aplicação <strong>do</strong> novo Plano Diretor e sua legislação complementar;<br />

- Legislação própria de incentivo ao micro e pequeno empreende<strong>do</strong>r;<br />

- Roteiros integra<strong>do</strong>s com outros destinos;<br />

- Equipe própria da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico;<br />

- Profissionais capacita<strong>do</strong>s e com formação na área de turismo atuan<strong>do</strong> na<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico;<br />

- Qualidade da infraestrutura das Centrais de Informações Turísticas;<br />

- Diversidades de potenciais naturais, culturais (material e imaterial) e <strong>do</strong><br />

patrimônio histórico, possibilitan<strong>do</strong> a diversificação de segmentos turísticos;<br />

- Existência de Área de Proteção Ambiental (APA), Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>;<br />

- A existência de três unidades de conservação da natureza;<br />

- Controle sanitário e cobrança da taxa, limitan<strong>do</strong> o excursionista;<br />

- Articulação regional (consórcio CITMAR) e planos regionais de<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo;<br />

- Leis e decretos de criação das Unidades de Conservação municipais.<br />

- A legitimidade <strong>do</strong>s Conselhos Municipais;<br />

- Fundação Municipal de Meio Ambiente, com Diretoria de Educação<br />

Ambiental e Áreas Protegidas;<br />

- Entidades <strong>do</strong> terceiro setor atuantes no território.<br />

MATRIZ SWOT<br />

FRAQUEZAS<br />

- Sazonalidade, eleva<strong>do</strong> número de equipamentos informais e<br />

inexistência de legislação especifica <strong>para</strong> a regulamentação de<br />

residências que funcionam como pousadas informais;<br />

- Ausência de sistema de certificação/ normatização;<br />

- Reduzida diversificação da oferta turística com foco em roteiros<br />

culturais e atividades de ecoturismo e natureza e espaços de lazer,<br />

entretenimento e cultura;<br />

- Infraestrutura precária de atrativos naturais;<br />

- A ocorrência de ocupações irregulares em Áreas de Preservação<br />

Permanente (APP);<br />

- A existência de parcelamentos de solo, na forma de loteamentos e/ou<br />

desmembramentos aprova<strong>do</strong>s, em desconformidade com a legislação<br />

atual;<br />

- O baixo nível de informatização <strong>do</strong> setor responsável pela aprovação e<br />

fiscalização de projetos de parcelamento <strong>do</strong> solo;<br />

- A existência de edificações aprovadas em desconformidade com a<br />

legislação dificultan<strong>do</strong> a emissão <strong>do</strong> habite-se ou <strong>do</strong> alvará sanitário,<br />

inviabilizan<strong>do</strong> a emissão <strong>do</strong> alvará de funcionamento;<br />

- A indisponibilidade de um cadastro multifinalitário;<br />

- Ineficiência <strong>do</strong> sistema de coleta, tratamento e destino final de<br />

resíduos líqui<strong>do</strong>s – esgoto - no município;<br />

- Acessibilidade urbana (inexistência de passeios, em alguns pontos<br />

importantes, inexistência de um sistema de transporte por ônibus<br />

urbano, sistema de sinalização de trânsito deficiente; má conservação<br />

das vias de acesso e inexistência de ciclovias; frequência de<br />

congestionamentos);<br />

- A dependência das estruturas estadual e federal de licenciamento e<br />

fiscalização ambiental (FATMA e IBAMA);<br />

- A inexistência de uma estrutura municipal focada no Patrimônio<br />

Histórico Cultural;


247<br />

OPORTUNIDADES<br />

- Inserção da discussão da atividade de mergulho aos debates sobre o<br />

Plano de Manejo da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>;<br />

- Diversidade de programas e órgão financia<strong>do</strong>res públicos (federai s ou<br />

estaduais) e possibilidade de captação de recursos <strong>para</strong> projetos em<br />

diversas áreas, direta e indiretamente relaciona<strong>do</strong>s ao turismo, com<br />

capacidade <strong>para</strong> atender as demandas municipais de Bombinhas;<br />

- Elaboração <strong>do</strong> Planejamento Estratégico da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico;<br />

- Criação de mecanismos formais de comunicação as ações de turismo<br />

entre as secretarias;<br />

- Desenvolvimento de novos segmentos turísticos - a partir <strong>do</strong> potencial local<br />

alia<strong>do</strong> aos incentivos federais e estaduais – <strong>para</strong> diversificação da oferta e<br />

- Redução <strong>do</strong> potencial de mergulho pelas limitações <strong>do</strong> plano de<br />

manejo;<br />

- Parcerias/arranjos limita<strong>do</strong>s entre os órgãos gestores <strong>para</strong><br />

aperfeiçoamento e estruturação <strong>do</strong>s atrativos histórico-culturais e<br />

naturais;<br />

- Dotação orçamentária insuficiente;<br />

- Ausência de mecanismos de captação de recursos <strong>para</strong> o Fun<strong>do</strong><br />

Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> bem como regras e procedimentos <strong>para</strong> sua<br />

utilização;<br />

- Ausência de planos e projetos de políticas públicas locais e de<br />

unificação da legislação na Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

- Excesso de burocracia na execução integrada <strong>do</strong>s planos.<br />

-Deficiências na estrutura, formatação, promoção e comercialização <strong>do</strong><br />

produto turístico;<br />

- A falta de Plano de Gestão Ambiental <strong>para</strong> as Unidades de<br />

Conservação (UC) municipais, com seus respectivos programas de<br />

monitoramento ambiental;<br />

- A inatividade <strong>do</strong> Conselho Municipal de Planejamento Urbano;<br />

- O pouco tempo de vida <strong>do</strong>s CONDEMA e <strong>do</strong> COMTUR;<br />

- Sinergia e articulação entre as unidades administrativas;<br />

- Ausência de plano estratégico <strong>do</strong> turismo de Bombinhas e <strong>do</strong><br />

departamento de turismo;<br />

- Participação efetiva <strong>do</strong> trade na instância de governança.<br />

AMEAÇAS<br />

- Dificuldades no monitoramento da atividade turística e planejamento<br />

subsidia<strong>do</strong> em da<strong>do</strong>s imprecisos;<br />

- Perda da identidade cultural e degradação <strong>do</strong> meio ambiente pelo<br />

turismo massivo ou pelo uso indevi<strong>do</strong>;<br />

- As interpretações conflituosas em relação ao Código Florestal;<br />

- Queda no número de investimentos no setor (priva<strong>do</strong>s e públicos);<br />

- Aumento <strong>do</strong>s congestionamentos em função <strong>do</strong> fluxo turístico na<br />

temporada;<br />

- Qualidade da oferta de serviços e equipamentos turísticos;<br />

- A contaminação <strong>do</strong>s cursos hídricos a níveis incompatíveis com o<br />

abastecimento de água e balneabilidade das praias da região;<br />

- O acesso único transpassan<strong>do</strong> pela área urbana <strong>do</strong> município de Porto


248<br />

redução da sazonalidade;<br />

- O substitutivo ao Projeto de Lei Federal no 3.057/00, ora tramitan<strong>do</strong> junto<br />

ao Congresso Nacional que dentre as suas propostas, incorpora ao<br />

parcelamento <strong>do</strong> solo a conceito de con<strong>do</strong>mínio urbanístico;<br />

- A revisão <strong>do</strong> código florestal, ora tramitan<strong>do</strong> no Congresso Nacional, com<br />

propostas consideran<strong>do</strong> o espaço urbano já consolida<strong>do</strong> em Áreas de<br />

Preservação Permanente – APP;<br />

- A possibilidade de implantação de um plano de gestão metropolitano de<br />

coleta, tratamento e destino final de resíduos sóli<strong>do</strong>s e de controle ambiental<br />

e histórico-cultural;<br />

- As modalidades de transportes alternativos, motoriza<strong>do</strong>s ou não;<br />

- Implantar o plano de manejo das unidades de conservação, focan<strong>do</strong> no<br />

controle e monitoramento da atividade turística;<br />

- Estreitamento das relações entre as estruturas administrativas,<br />

especialmente da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico com<br />

as Secretarias de Educação e de Planejamento e Regulação Urbana e Meio<br />

Ambiente, <strong>para</strong> proposição de ações conjuntas <strong>para</strong> promoção <strong>do</strong>s recursos<br />

naturais e histórico-culturais;<br />

- Regulamentar a articulação <strong>do</strong>s órgãos responsáveis pela gestão <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> e fortalecer o COMTUR;<br />

- Incentivar a municipalidade, elaboran<strong>do</strong> a política pública municipal,<br />

a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> modelo próprio que integralize princípios da política nacional e<br />

desenvolva competências articuladas entre a Secretaria e o COMTUR;<br />

- Desencadear ações e atividades de estruturação, promoção e<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> produto turístico local e regional;<br />

- Regulamentar as atividades de prestação de serviços;<br />

- Definir nas competências <strong>do</strong> conselho <strong>para</strong> fiscalizar, regulamentar e<br />

acompanhar a arrecadação e gastos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> e da Secretaria;<br />

- Implementação <strong>do</strong> projeto de segun<strong>do</strong> acesso;<br />

- O Plano de Gestão Ambiental da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>;<br />

- Convênios com a FATMA e IBAMA.<br />

Belo;<br />

- Baixa qualificação <strong>do</strong> turista em função da falta de infraestrutura;<br />

- Falta de incentivo público e priva<strong>do</strong> <strong>para</strong> manutenção <strong>do</strong>s recursos<br />

naturais e culturais;<br />

- Limitação excessiva <strong>do</strong> uso <strong>do</strong>s recursos em função da ausência de<br />

planos de manejo;<br />

- Ações isoladas e ineficientes em relação aos bens naturais e culturais;<br />

- Morosidade nas ações regionais em função da demora no feedback de<br />

planos regionais pelos órgãos responsáveis;<br />

- Dependência <strong>do</strong> município das receitas oriundas das transferências;<br />

- Aumento da sazonalidade;<br />

- Estagnação da oferta de produtos e consequentemente, a diminuição<br />

no número de visitantes;<br />

- A Reserva Biológica Marinha <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong> e o seu Plano de Gestão<br />

- As Ações <strong>do</strong> Ministério Público Estadual e Federal;<br />

- Descredenciamento de planos, programas e projetos.<br />

Obs.: Esta matriz é uma análise genérica <strong>do</strong> diagnóstico, entretanto, em cada item das 5 temáticas há uma análise minuciosa das forças e<br />

fraquezas, oportunidades e ameaças.<br />

Fonte: Contrei, 2010.


249<br />

3.6 SEMINÁRIO DE VALIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA GESTÃO PÚBLICA DO<br />

TURISMO DE BOMBINHAS<br />

3.6.1 Apresentação<br />

Este subcapítulo tem por objetivo relatar o “Seminário de Validação <strong>do</strong><br />

Diagnóstico da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas”, atividade prevista na<br />

ação “Plano de Fortalecimento Institucional da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de<br />

Bombinhas”, conforme processo licitatório 004/2010, contrato nº. 009/2010 FMT, a<br />

qual foi realizada no dia 29 de novembro de 2010, no Auditório da Prefeitura<br />

Municipal de Bombinhas.<br />

3.6.2 Objetivos <strong>do</strong> Seminário<br />

O objetivo foi apresentar e validar junto ao trade turístico e poder público o<br />

diagnóstico da gestão municipal referente a gestão turística <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas.<br />

3.6.3 Participantes <strong>do</strong> Seminário<br />

Partici<strong>para</strong>m <strong>do</strong> seminário 26 pessoas, entre representantes das secretarias<br />

de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e de Planejamento; da Fundação<br />

Municipal de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (FAMAB), <strong>do</strong> Conselho<br />

Municipal de <strong>Turismo</strong> (COMTUR); equipamentos turísticos (pousadas, hotéis,<br />

opera<strong>do</strong>ra); das Associações: Empresarial de Bombinhas e Zé Amândio; da Câmara<br />

<strong>do</strong>s Dirigentes Lojistas (CDL); <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (MTUR); da Secretaria de<br />

Esta<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong>, Cultura e Esporte (SOL) e a equipe da CONTREI, conforme lista<br />

de presença anexa (Anexo C).<br />

3.6.4 Apresentação da meto<strong>do</strong>logia e validação <strong>do</strong>s trabalhos<br />

A oficina teve início às 17 horas com a abertura e anúncio <strong>do</strong>s trabalhos pelo<br />

Secretario Municipal de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Sr. Cláudio Souza


250<br />

(figura 26).<br />

Na sequencia o Sr. Rafael Soldateli, coordena<strong>do</strong>r da equipe da empresa<br />

contratada (CONTREI) falou brevemente sobre o andamento <strong>do</strong> trabalho e passou a<br />

palavra ao modera<strong>do</strong>r Sr. Murilo de Carvalho (figura 27), que apresentou as etapas<br />

de to<strong>do</strong> o plano institucional, a meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> diagnóstico e os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

diagnóstico, conforme apresentação anexa (Apêndice E).<br />

Figura 27 - Abertura pelo Secretário de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010<br />

Figura 28 - Apresentação <strong>do</strong> diagnóstico<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2010


251<br />

Ao final da apresentação <strong>do</strong> Sr. Murilo, a Sr. Lorena, representante <strong>do</strong><br />

Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, vali<strong>do</strong>u o seminário (segun<strong>do</strong> ela ocorreu conforme previsto<br />

no Termo de Referência) e destacou a importância <strong>do</strong> processo de elaboração <strong>do</strong><br />

plano ser participativo.<br />

O seminário seguiu com os questionamentos, comentários e sugestões. O<br />

primeiro comentário referiu-se ao planejamento estratégico <strong>do</strong> turismo, que no<br />

diagnóstico foi identifica<strong>do</strong> como inexistente, mas que visualizam este Plano<br />

Institucional da Gestão Pública como o início <strong>do</strong> processo de planejamento.<br />

Os principais questionamentos foram referentes a questão cultural de<br />

Bombinhas, que é bastante evidente, desta forma, questionaram como foi<br />

contempla<strong>do</strong> no diagnóstico. A equipe explicou o processo, relatan<strong>do</strong> as entrevistas<br />

com representantes de importantes organizações de cunho cultural, a análise de<br />

materiais produzi<strong>do</strong>s no município (revistas, DVDs etc.) e visitas in loco. Outra<br />

sugestão foi a transformação <strong>do</strong> plano em lei municipal. Foi esclareci<strong>do</strong> que esta<br />

transformação é inviável, entretanto, é possível que as ações a serem propostas<br />

sejam contempladas no Plano Plurianual. O debate se estendeu em torno de outras<br />

questões, como perfil <strong>do</strong> turista de Bombinhas, ocupação <strong>do</strong> solo (construção de<br />

prédios) entre outras.<br />

Uma consideração importante foi relacionada a baixa participação <strong>do</strong>s<br />

empresários e também <strong>do</strong>s representantes das outras secretarias da gestão<br />

municipal.<br />

3.6.5 Encaminhamentos<br />

Com a validação <strong>do</strong> diagnóstico no referi<strong>do</strong> seminário, ficou como<br />

encaminhamento a realização das próximas etapas (que consiste na elaboração de<br />

estratégias e plano de ação) e organização <strong>do</strong> próximo seminário, a princípio o<br />

mesmo deverá ocorrer no mês de dezembro.


252<br />

4 ESTRATÉGIAS E PLANO DE AÇÃO<br />

4.1 APRESENTAÇÃO<br />

As estratégias e o plano de ação consistem na terceira etapa <strong>do</strong> Plano de<br />

Fortalecimento Institucional da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>do</strong> Município de<br />

Bombinhas. Para embasar este <strong>do</strong>cumento, a equipe da CONTREI (responsável<br />

pela elaboração <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> plano) seguiu os itens solicita<strong>do</strong>s pelo “termo de<br />

referência”, contu<strong>do</strong>, aprofun<strong>do</strong>u-se também em demandas apresentadas no<br />

diagnóstico (etapa anterior que subsidiou as estratégias e ações propostas), as<br />

quais não estavam contempladas na solicitação <strong>do</strong> termo.<br />

Foram propostas 26 estratégias, seguidas de 45 ações, das quais foram<br />

defini<strong>do</strong>s objetivos, meto<strong>do</strong>logia de implementação, investimento, cronograma<br />

resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s e indica<strong>do</strong>res de monitoramento e avaliação. Destaca-se que<br />

com base nas ações propostas será realizada, através de processo participativo, a<br />

priorização das mesmas.<br />

Ressalta-se que algumas das ações propostas foram indicadas <strong>para</strong><br />

captação de recursos em órgãos federais. Consideran<strong>do</strong> que <strong>para</strong> a aprovação de<br />

propostas nestes órgãos o valor mínimo é de R$ 100.000,00 (cem mil reais), sugerese<br />

o agrupamento das ações <strong>para</strong> a proposição de projetos.<br />

Nas páginas a seguir é apresenta<strong>do</strong> o detalhamento das ações. O<br />

<strong>do</strong>cumento encontra-se dividi<strong>do</strong> em cinco eixos, sen<strong>do</strong>: planejamento e gestão<br />

estratégica <strong>do</strong> turismo; qualificação da oferta turística; gestão <strong>do</strong> uso turístico <strong>do</strong>s<br />

recursos naturais, culturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico; melhoria de estrutura,<br />

organização e operação da gestão turística e gestão <strong>do</strong> meio ambiente. Entretanto,<br />

algumas proposições (em função da abrangência e multidisciplinaridade), mesclam<br />

as temáticas solicitadas pelos eixos. Para cada seção há um espelho das ações.


253<br />

4.2 PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA DO TURISMO<br />

Figura 29 - Planejamento estratégico.<br />

Fonte: Google, 2010.


254<br />

4.2.1 Espelho das estratégias e ações<br />

Quadro 6 - Espelho das estratégias e ações <strong>do</strong> planejamento e gestão estratégica <strong>do</strong> turismo<br />

PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA DO TURISMO<br />

Estratégia Nº<br />

Ação<br />

Ação<br />

A1 4.2.2.1 Elaborar o Plano Estratégico Municipal de<br />

Bombinhas<br />

B1 4.2.2.2 Definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong> a<br />

monitoria e a avaliação sistemática <strong>do</strong><br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo no município de<br />

Bombinhas, com foco na sustentabilidade,<br />

qualidade <strong>do</strong> produto e economia local<br />

B1 4.2.2.3 Desenvolver um software <strong>para</strong> a gestão das<br />

informações da atividade turística de Bombinhas<br />

C1 4.2.2.4 Criação de um grupo intersetorial de<br />

acompanhamento das ações de governo<br />

D1 4.2.2.5 Apontar diretrizes <strong>para</strong> o alinhamento da<br />

segmentação turística <strong>do</strong> município com a<br />

estratégia de promoção <strong>do</strong> turismo da região, de<br />

mo<strong>do</strong> a potencializar os impactos positivos das<br />

ações realizadas em conjunto com outros destinos,<br />

no entanto, ressaltan<strong>do</strong> as especificidades <strong>do</strong>s<br />

atrativos locais<br />

E1 4.2.2.6 Acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo de<br />

implantação <strong>do</strong> plano diretor municipal e suas leis<br />

complementares, inclusive com proposições de<br />

alterações, quan<strong>do</strong> necessárias.<br />

E1 4.2.2.7 Elaborar Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> a atividade<br />

“residencial”<br />

F1 4.2.2.8 Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> o funcionamento<br />

<strong>para</strong> eventos festivos<br />

Itens contempla<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

“Termo de Referência”<br />

TODOS OS ITENS<br />

- ORIENTADOR DO<br />

DESENVOLVIMENTO DA<br />

ATIVIDADE TURÍSTCA -<br />

Orçamento (R$)<br />

Início<br />

Prazo<br />

Término<br />

60.000,00 Fev/2013 Jun/2013<br />

A 13.200,00 Jan/2013 Jul/2013<br />

B 15.960,00 Mai/2013 Mai/2014<br />

C NÃO HÁ Fev/2013 Dez/2013<br />

D<br />

NÃO HÁ<br />

Mar/2013<br />

Abr/2013<br />

E, F, G e H 30.000,00 Fev/2013 Dez/2013<br />

F e G NÃO HÁ Jun/2013 Maio/2014<br />

F e G NÃO HÁ Fev/2013 Dez/2013


255<br />

G1 4.2.2.9 Implementar cadastro multifinalitário, sen<strong>do</strong> capaz<br />

de organizar e disponibilizar os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s no<br />

sistema de informações da prefeitura de<br />

Bombinhas, integran<strong>do</strong> as secretarias municipais<br />

em relação a atividade turística, através de<br />

software adequa<strong>do</strong>, principalmente na questão de<br />

geoprocessamento.<br />

G1 4.2.2.10 Criação <strong>do</strong> Comitê de Acompanhamento das<br />

Ações Pró-turismo<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

I 60.000,00 Fev/2013 Dez/2013<br />

DEMANDA<br />

DIAGNÓSTICO<br />

NÃO HÁ Fev/2013 Abr/2013<br />

VALOR TOTAL 179.160,00


256<br />

4.2.2 Estratégias e ações<br />

ESTRATÉGIA A1 - Identificar a vocação turística e orientar o desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> turismo no município de Bombinhas, visan<strong>do</strong> o equilíbrio econômico, social, cultural<br />

e ambiental.<br />

4.2.2.1 Ação: Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas<br />

O Plano Estratégico Municipal de Bombinhas é o processo que mobilizará o<br />

município <strong>para</strong> escolher e construir o seu futuro. É um processo dinâmico e interativo<br />

na determinação das vocações, visão de futuro, objetivos, estratégias e ações <strong>do</strong><br />

município. Deverá ser elabora<strong>do</strong> por meio de técnicas administrativas envolven<strong>do</strong>, de<br />

forma ativa os diversos atores (entidades, munícipes, outros) que integram o município.<br />

Deverá considerar as múltiplas temáticas municipais e valorizar a forma<br />

participativa e contínua de pensar o município no presente e no futuro. Ele, portanto,<br />

extrapola a gestão <strong>do</strong> turismo, mas é fundamental <strong>para</strong> que esta tenha foco.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Identificar e potencializar as verdadeiras vocações turísticas atuais e futuras,<br />

consideran<strong>do</strong>, principalmente, a inserção regional e a sazonalidade da atividade no<br />

município;<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 7 - Etapas da ação "Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de processo Elaboração de processo Secretarias de<br />

licitatório<br />

licitatório <strong>para</strong> a contratação de Administração e de<br />

consultoria externa referente ao <strong>Turismo</strong><br />

e<br />

acompanhamento da elaboração <strong>do</strong> Desenvolvimento<br />

Plano estratégico municipal de Econômico<br />

Bombinhas<br />

2. Analisar os ambientes<br />

interno e externo;<br />

Através de reuniões com os<br />

diversos atores que compõem o<br />

município identificar, analisar e<br />

diagnosticar os ambientes internos<br />

(pontos fortes e pontos fracos) e<br />

externos (oportunidades e ameaças) <strong>do</strong><br />

município.<br />

Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Empresa de<br />

Consultoria<br />

3. Identificar as principais Através de reuniões com os Secretaria de


257<br />

vocações atuais e futuras; diversos atores que compõem o<br />

município, identificar as principais<br />

vocações atuais e futuras <strong>do</strong> município.<br />

4. Definir princípios que<br />

balizarão as ações;<br />

5. Construir uma visão de<br />

futuro a ser conquistada;<br />

6. Identificar objetivos a<br />

serem atingi<strong>do</strong>s<br />

7. Criar programas<br />

estratégicos e planos de<br />

ação <strong>para</strong> o município.<br />

8. Elaborar <strong>do</strong>cumento final<br />

referente ao plano<br />

estratégico<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Através de reuniões com os<br />

diversos atores que compõem o<br />

município, definir princípios que<br />

balizarão as ações <strong>do</strong> município.<br />

Através de reuniões com os<br />

diversos atores que compõem o<br />

município, construir uma visão de<br />

futuro a ser conquistada pelo<br />

município.<br />

Através de reuniões com os<br />

diversos atores que compõem o<br />

município, identificar e validar os<br />

objetivos a serem alcança<strong>do</strong>s pelo<br />

município.<br />

Através de reuniões com os<br />

diversos atores que compõem o<br />

município, construir e validar os<br />

programas estratégicos e planos de<br />

ação que irão compor o Plano<br />

Estratégico de Bombinhas<br />

Formatar e entregar o<br />

<strong>do</strong>cumento final referente ao Plano<br />

Estratégico Municipal de Bombinhas<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Empresa de<br />

Consultoria<br />

Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Empresa de<br />

Consultoria<br />

Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Empresa de<br />

Consultoria<br />

Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Empresa de<br />

Consultoria<br />

Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Empresa de<br />

Consultoria<br />

Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Empresa de<br />

Consultoria<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 8 - Quadro de investimentos da ação "Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

Contratação de consultoria Recursos<br />

01 60.000,00<br />

externa <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> próprios<br />

Plano Estratégico Municipal de<br />

Bombinhas, utilizan<strong>do</strong> um<br />

processo participativo.<br />

Total Geral 60.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.


258<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 9 - Cronograma da ação "Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaborar processo<br />

licitatório <strong>para</strong> contratação<br />

de consultoria externa<br />

2. Analisar os<br />

ambientes interno e<br />

externo;<br />

3. Identificar as<br />

principais vocações atuais<br />

e futuras;<br />

4. Definir princípios que<br />

balizarão as ações;<br />

5. Construir uma visão<br />

de futuro a ser<br />

conquistada;<br />

6. Identificar objetivo a<br />

serem atingi<strong>do</strong>s<br />

7. Criar programas<br />

estratégicos e planos de<br />

ação <strong>para</strong> o município.<br />

8. Elaborar <strong>do</strong>cumento<br />

final referente ao plano<br />

estratégico<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Fortalecer o município de Bombinhas no contexto <strong>do</strong> turismo regional;<br />

- Reduzir a sazonalidade da atividade turística no município.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 10 - Monitoramento da ação "Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

3. Elaboração <strong>do</strong> Plano Estratégico Municipal Documento final <strong>do</strong> Plano<br />

Fonte: Contrei, 2010.


259<br />

ESTRATÉGIA B1 – Implantar sistema de informações completo, de fácil atualização e<br />

acesso <strong>para</strong> auxílio na tomada de decisão, planejamento e monitoramento da atividade<br />

turística de Bombinhas.<br />

4.2.2.2 Ação: Definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong> a monitoria e a<br />

avaliação sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo no município de Bombinhas, com<br />

foco na sustentabilidade, qualidade <strong>do</strong> produto e economia local<br />

O monitoramento da atividade turística no município de Bombinhas<br />

possibilitará: conhecer o perfil <strong>do</strong> turista que frequenta o destino, avaliar a qualidade<br />

<strong>do</strong>s serviços e produtos turísticos, acompanhar as mudanças na oferta, identificar os<br />

pontos de estrangulamento da atividade turística, perceber os avanços ou retrocessos<br />

<strong>do</strong> turismo, verificar os efeitos gera<strong>do</strong>s pela atividade turística aos subsistemas<br />

econômicos, sociais, ecológicos e culturais, identificar a relação demanda e capacidade<br />

de carga e também com finalidade de controle fiscal.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

turística.<br />

- Desenvolver uma meto<strong>do</strong>logia que possibilite o monitoramento da atividade<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 11- Etapa da ação "definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong> a monitoria e a avaliação<br />

sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Oficina <strong>para</strong> definição<br />

de indica<strong>do</strong>res<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de consultoria externa referente<br />

a criação de meto<strong>do</strong>logia monitoramento<br />

A oficina deverá ser participativa e<br />

moderada, com duração de 4 horas,<br />

contan<strong>do</strong> com a participação <strong>do</strong> poder<br />

público e o trade turístico. Através dela,<br />

serão defini<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res que possibilitem<br />

identificar to<strong>do</strong>s os possíveis efeitos da<br />

atividade turística aos subsistemas<br />

econômicos, sociais, ecológicos e culturais.<br />

Secretaria<br />

de<br />

Administração e de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico, COMTUR e<br />

Empresa de Consultoria<br />

3. Criar formulário <strong>para</strong> Com base nos indica<strong>do</strong>res defini<strong>do</strong>s, criar Empresa de Consultoria


260<br />

aplicação com turistas e<br />

<strong>para</strong> a oferta turística<br />

9. Treinar/sensibilizar<br />

a aplicação <strong>do</strong>s<br />

formulários<br />

(especialmente os que<br />

serão aplica<strong>do</strong>s nos<br />

atrativos naturais e<br />

histórico-culturais) e os<br />

formulários<br />

inventariação.<br />

de<br />

formulário estrutura<strong>do</strong>, de fácil<br />

preenchimento (FICHA DO TURISTA), <strong>para</strong><br />

que sejam distribuí<strong>do</strong>s entre os<br />

equipamentos turísticos e estejam<br />

disponíveis <strong>para</strong> to<strong>do</strong>s os frequenta<strong>do</strong>res e<br />

aplica<strong>do</strong>s mensalmente (mesmo nas baixas<br />

temporadas) nas praias e demais atrativos<br />

naturais e histórico-culturais.<br />

Também deverá ser cria<strong>do</strong> um formulário<br />

por categoria de serviços turísticos<br />

(alimentação, hospedagem, atrativos<br />

naturais, atrativos histórico-culturais,<br />

equipamentos de apoio, equipamentos de<br />

recreação e opera<strong>do</strong>ras/receptivos) <strong>para</strong><br />

inventariação da oferta e cadastramento de<br />

novos empreendimentos (ou atualização de<br />

serviços).<br />

Serão realizadas duas oficinas:<br />

1º com vistas a sensibilizar os<br />

empreende<strong>do</strong>res <strong>para</strong> a aplicação <strong>do</strong>s<br />

formulários <strong>do</strong>s turistas e apresentação <strong>do</strong>s<br />

formulários (4 horas). Esta ação também<br />

deverá focar na sensibilização <strong>do</strong> trade <strong>para</strong><br />

o cadastramento <strong>do</strong>s empreendimentos no<br />

CADASTUR.<br />

2ª treinar representantes da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico<br />

<strong>para</strong> a aplicação <strong>do</strong>s formulários <strong>do</strong>s<br />

turistas que visitam os atrativos naturais e<br />

históricos culturais e de inventariação da<br />

oferta turística (4 horas).<br />

Obs.: A sistematização e a transformação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s em<br />

ocorrerá através de um software que será descrito na ação 3.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Empresa de Consultoria<br />

informações <strong>para</strong> monitoramento<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 12 - Investimento <strong>para</strong> a ação "definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong> a monitoria e a<br />

avaliação sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

1.Oficinas<br />

MTur<br />

10 hs (4 hs de oficina e R$ 1.200,00<br />

(pre<strong>para</strong>ção/realização)<br />

6 de pre<strong>para</strong>ção) x R$<br />

120,00<br />

2. Elaboração de formulários MTur 8 formulários x 10 hs x R$ 9.600,00<br />

R$ 120,00<br />

3. Treinamento MTur 20 hs (2 oficinas x 4hs R$ 2.400,00<br />

de oficina x 6 de<br />

pre<strong>para</strong>ção)<br />

Total Geral 13.200,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.


261<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 13 - Cronograma da ação "definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong> a monitoria e a<br />

avaliação sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaborar processo<br />

licitatório <strong>para</strong> contratação de<br />

consultoria externa<br />

2. Oficina <strong>para</strong> definição de<br />

indica<strong>do</strong>res<br />

3. Criar formulário <strong>para</strong><br />

aplicação com turista e <strong>para</strong><br />

a oferta turística<br />

4. Treinar/sensibilizar a<br />

aplicação <strong>do</strong>s formulários<br />

(especialmente os que serão<br />

aplica<strong>do</strong>s nos atrativos<br />

naturais e histórico culturais)<br />

e os formulários de<br />

inventariação.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Possuir informações da oferta e demanda turística que possibilitem a tomada<br />

de decisão <strong>para</strong> o planejamento turístico;<br />

- Possuir um monitoramento ativo <strong>do</strong>s efeitos <strong>do</strong> turismo no município de<br />

Bombinhas;<br />

- Conhecer e acompanhar quantitativamente os ganhos econômicos com a<br />

atividade turística de Bombinhas.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 14 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong> a<br />

monitoria e a avaliação sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

3. Oficina <strong>para</strong> definição de indica<strong>do</strong>res Relatório constan<strong>do</strong> os indica<strong>do</strong>res defini<strong>do</strong>s em<br />

oficina, lista de presença e fotos<br />

4. Criar formulário <strong>para</strong> aplicação com turista e Formulários de demanda e oferta turística<br />

<strong>para</strong> a oferta turística<br />

estrutura<strong>do</strong>s<br />

5. Treinar/sensibilizar a aplicação <strong>do</strong>s Relatório <strong>do</strong> treinamento, com fotos, lista de<br />

formulários de inventariação.<br />

presença e relato da aplicação <strong>do</strong>s formulários<br />

teste.<br />

Fonte: Contrei, 2010.


262<br />

4.2.2.3 Ação: Desenvolver um software <strong>para</strong> gestão das informações da atividade<br />

turística de Bombinhas<br />

O desenvolvimento de um software possibilitará otimizar a gestão das<br />

informações, desta forma, os da<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s a partir das pesquisas realizadas (com<br />

base nos instrumentos relaciona<strong>do</strong>s no item anterior, ação 2) serão trabalha<strong>do</strong>s,<br />

transforman<strong>do</strong>-os em informações <strong>para</strong> gerenciamento e monitoramento da atividade<br />

turística de Bombinhas.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Desenvolver um software que possibilite adequar e facilitar a gestão das<br />

informações <strong>do</strong> turismo, manusear os da<strong>do</strong>s e criar informações que possam ser<br />

acessadas e utilizadas <strong>para</strong> subsidiar a tomada de decisões.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 15 - Etapas da ação "Desenvolver um software <strong>para</strong> gestão das informações da atividade<br />

turística de Bombinhas"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Desenvolver um<br />

software específico de<br />

gestão turística de<br />

Bombinhas<br />

3. Treinamento <strong>para</strong><br />

gerenciamento <strong>do</strong><br />

software<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de consultoria externa referente<br />

ao desenvolvimento <strong>do</strong> software.<br />

O software deverá ser cria<strong>do</strong> com base nos<br />

indica<strong>do</strong>res relata<strong>do</strong>s na ação 3. Ele deverá<br />

possibilitar a alimentação com da<strong>do</strong>s<br />

coleta<strong>do</strong>s nos instrumentos de<br />

monitoramento. Deverá oferecer recursos<br />

<strong>para</strong> que o trade turístico possa acessá-lo,<br />

atualizan<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s referentes aos<br />

serviços (inserir novos, excluir da<strong>do</strong>s), <strong>para</strong><br />

tanto, um formulário por categoria de<br />

serviço turístico (conforme menciona<strong>do</strong> na<br />

ação 2) deverá estar disponível <strong>para</strong><br />

preenchimento via software. O sistema<br />

também possibilitará o manuseio <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

com a finalidade de criar informações que<br />

possam responder a to<strong>do</strong>s os indica<strong>do</strong>res<br />

pré-defini<strong>do</strong>s. O sistema será monitora<strong>do</strong><br />

pela Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico.<br />

Oficina, com duração de 8 horas, <strong>para</strong><br />

treinamento da Equipe da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico<br />

referente ao gerenciamento <strong>do</strong> Software.<br />

Secretaria<br />

de<br />

Administração e de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Empresa Contratada<br />

Empresa Contratada


263<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 16 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Desenvolver um software <strong>para</strong> gestão das informações da<br />

atividade turística de Bombinhas"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

1. Desenvolver um software MTur 100 hs x 120,00 12.000,00<br />

específico de gestão turística<br />

de Bombinhas<br />

2. Treinamento <strong>para</strong> MTur 10 hs x R$ 120,00 960,00<br />

gerenciamento <strong>do</strong> software<br />

3. Suporte técnico MTur 6 meses x R$ 500,00 3.000,00<br />

Total Geral 15.960,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 17 - Cronograma da ação - "Desenvolver um software <strong>para</strong> gestão das informações da atividade<br />

turística de Bombinhas"<br />

2013/2014<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Desenvolver um<br />

software específico de<br />

gestão turística de<br />

Bombinhas<br />

3. Treinamento <strong>para</strong><br />

gerenciamento <strong>do</strong> software<br />

4. Suporte técnico<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Otimizar a gestão das informações turísticas de Bombinhas;<br />

- Possuir um sistema eficiente <strong>para</strong> monitoramento da atividade turística.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 18 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Desenvolver um software <strong>para</strong> gestão das<br />

informações da atividade turística de Bombinhas"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

3. Desenvolver um software específico de Relatório de funcionalidades <strong>do</strong> sistema e<br />

gestão turística de Bombinhas<br />

software em mídia digital


4. Treinamento <strong>para</strong> gerenciamento <strong>do</strong> software Relatório da oficina com lista de presença, fotos<br />

e relato da operacionalização <strong>do</strong> sistema pelos<br />

treina<strong>do</strong>s.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

264


265<br />

ESTRATÉGIA C1 – Fortalecer e solidificar a cooperação e integração de ações<br />

setoriais e interinstitucionais na ordenação <strong>do</strong> espaço turístico.<br />

4.2.2.4 Ação: Criação de um grupo intersetorial de acompanhamento das ações<br />

de governo.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Possibilitar maior cooperação entre os setores (internos e externos à gestão<br />

municipal) envolvi<strong>do</strong>s nas ações de governo, inclusive, e com destaque <strong>para</strong> as ações<br />

de ordenamento <strong>do</strong> espaço turístico.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 19 - Etapas da ação "Criação de um grupo intersetorial de acompanhamento das ações de<br />

governo"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Estruturação <strong>do</strong> Grupo<br />

intersetorial<br />

de<br />

acompanhamento das<br />

ações de governo<br />

2. Indicação <strong>do</strong>s<br />

representantes <strong>do</strong> grupo<br />

de acompanhamento<br />

3. Elaboração de decreto<br />

nomean<strong>do</strong> o grupo de<br />

acompanhamento das<br />

ações de governo<br />

4. Reuniões de<br />

acompanhamento das<br />

ações de governo<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Elaboração de reuniões de trabalho <strong>para</strong><br />

a estruturação <strong>do</strong> grupo de<br />

acompanhamento das ações de governo<br />

Solicitação das indicações <strong>do</strong>s<br />

representantes das secretarias e<br />

Fundações Municipais e<br />

encaminhamento de convite às<br />

instituições externas ao governo<br />

municipal.<br />

Elaboração e assinatura de decreto<br />

nomean<strong>do</strong> os representantes de grupo<br />

de acompanhamento das ações de<br />

governo<br />

Reuniões, sob meto<strong>do</strong>logia própria de<br />

acompanhamento de ações<br />

governamentais entre os diversos setores<br />

envolvi<strong>do</strong>s<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

Gabinete <strong>do</strong> Prefeito<br />

Municipal<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

Gabinete <strong>do</strong> Prefeito<br />

Municipal<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

Gabinete <strong>do</strong> Prefeito<br />

Municipal<br />

Procura<strong>do</strong>ria municipal<br />

Grupo de Acompanhamento<br />

das Ações de <strong>Governo</strong><br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos nesta ação.


266<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 20 - Cronograma físico da ação "Criação de um grupo intersetorial de acompanhamento das<br />

ações de governo"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Estruturação <strong>do</strong><br />

Grupo intersetorial de<br />

Acompanhamento das<br />

ações de governo<br />

2. Indicação <strong>do</strong>s<br />

representantes <strong>do</strong> grupo<br />

de acompanhamento<br />

3. Elaboração de<br />

decreto nomean<strong>do</strong> o<br />

grupo<br />

de<br />

Acompanhamento das<br />

ações de governo<br />

4. Reuniões de<br />

acompanhamento das<br />

ações de governo<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Maior ordenamento <strong>do</strong> espaço turístico;<br />

- Maior agilidade na consumação das ações municipais.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 21 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Criação de um grupo intersetorial de<br />

acompanhamento das ações de governo"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração da proposta <strong>do</strong> grupo de<br />

acompanhamento das ações de governo<br />

2. Indicação <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> grupo de<br />

acompanhamento das ações de governo<br />

3. Reuniões <strong>do</strong> grupo de acompanhamento<br />

das ações de governo<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Proposta de formatação <strong>do</strong> grupo de<br />

acompanhamento das ações de governo<br />

Decreto publica<strong>do</strong> nomean<strong>do</strong> o grupo de<br />

acompanhamento das ações de governo<br />

Ata das reuniões <strong>do</strong> grupo de acompanhamento das<br />

ações de governo


267<br />

ESTRATÉGIA D1 - Definir os segmentos turísticos de Bombinhas, com base na oferta<br />

turística <strong>do</strong> município (tanto <strong>do</strong>s atrativos como <strong>do</strong>s equipamentos), possibilitan<strong>do</strong> a<br />

proposição de um produto e roteiros condizentes com as características e<br />

particularidades locais e orientan<strong>do</strong> estratégias de marketing e promoção eficientes.<br />

4.2.2.5 Ação: Apontar diretrizes <strong>para</strong> o alinhamento da segmentação turística <strong>do</strong><br />

município com a estratégia de promoção <strong>do</strong> turismo da região, de mo<strong>do</strong> a potencializar<br />

os impactos positivos das ações realizadas em conjunto com outros destinos, no<br />

entanto, ressaltan<strong>do</strong> as especificidades <strong>do</strong>s atrativos locais<br />

A segmentação turística refere-se à organização <strong>do</strong> turismo a fim de<br />

planejamento, gestão e comercialização. Ela pode ser definida pela oferta e também<br />

pela demanda. Através da segmentação é possível propor um produto pauta<strong>do</strong> na<br />

realidade local, pensan<strong>do</strong> também alternativas que combatam a sazonalidade, além de<br />

orientar as ações de marketing direcionan<strong>do</strong>-as ao perfil de público alvo <strong>do</strong> destino.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Definir os segmentos turísticos de Bombinhas, nivelan<strong>do</strong>-os com os<br />

pratica<strong>do</strong>s na região turística Costa Verde Mar, de mo<strong>do</strong> que propicie a elaboração de<br />

estratégias de estruturação <strong>do</strong> produto e de marketing, visan<strong>do</strong> atingir o público alvo e<br />

atender suas necessidades.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 22 - Etapas da ação "Apontar diretrizes <strong>para</strong> o alinhamento da segmentação turística"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Analisar os resulta<strong>do</strong>s Com base nos da<strong>do</strong>s da inventariação e Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

da inventariação e da pesquisa de demanda, trabalhar as Desenvolvimento<br />

pesquisa de demanda informações de mo<strong>do</strong> a fornecer um Econômico<br />

panorama geral da oferta turística e <strong>do</strong> perfil<br />

2. Definir os segmentos<br />

mais evidentes<br />

3. Nivelar com a<br />

segmentação definida<br />

pela região<br />

<strong>do</strong> turista de Bombinhas.<br />

Definir os segmentos mais evidentes, que<br />

oferecem maior número de atrativos e<br />

equipamentos, além disto, que motivam o<br />

deslocamento <strong>do</strong>s turistas até o destino.<br />

Levantar (a partir de planos: Plano<br />

Estratégico de Marketing Turístico<br />

Integra<strong>do</strong>, Plano de Desenvolvimento<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico


268<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Regional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa<br />

Catarina: Costa Verde Mar, Plano Catarina,<br />

relatórios, pesquisas e demais <strong>do</strong>cumentos<br />

já existentes) os segmentos que vem sen<strong>do</strong><br />

desenvolvi<strong>do</strong>s na região turística Costa<br />

Verde Mar, da qual participa o município de<br />

Bombinhas e relacionar os segmentos em<br />

comum <strong>do</strong> município com a região.<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos financeiros diretos nesta ação<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 23 - Cronograma da ação "Apontar diretrizes <strong>para</strong> o alinhamento da segmentação turística"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Analisar os resulta<strong>do</strong>s da<br />

inventariação e da pesquisa<br />

de demanda<br />

2. Definir os segmentos mais<br />

evidentes<br />

3. Nivelar com a<br />

segmentação definida pela<br />

região<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Ter segmentos turísticos defini<strong>do</strong>s no município de Bombinhas, possibilitan<strong>do</strong><br />

a estruturação de produtos e roteiros adequa<strong>do</strong>s;<br />

- Possuir segmentos turísticos de Bombinhas alinha<strong>do</strong>s com os pratica<strong>do</strong>s na<br />

Região Turística Costa Verde Mar.


269<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 24 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Apontar diretrizes <strong>para</strong> o alinhamento da<br />

segmentação turística"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Analisar os resulta<strong>do</strong>s da inventariação e da<br />

pesquisa de demanda<br />

Relatório com a sistematização <strong>do</strong> perfil da<br />

oferta e da demanda turística de Bombinhas<br />

2. Definir os segmentos mais evidentes Relatório com os segmentos defini<strong>do</strong>s<br />

3. Nivelar com a segmentação definida pela<br />

região<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Relatório com os segmentos comuns de<br />

Bombinhas e região turística Costa Verde Mar


270<br />

ESTRATÉGIA E1 - Garantir uma gestão físico-territorial ágil, harmônica com o meio<br />

ambiente e coerente com as vocações turísticas <strong>do</strong> município.<br />

4.2.2.6 Ação: Acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo de implantação <strong>do</strong><br />

plano diretor municipal e suas leis complementares, inclusive com proposições de<br />

alterações, quan<strong>do</strong> necessárias.<br />

É o monitoramento da implantação <strong>do</strong> Plano Diretor Municipal e de suas leis<br />

complementares (parcelamento, uso e ocupação <strong>do</strong> solo, código de obras e de<br />

posturas, outras). O monitoramento será feito através da elaboração de relatórios e de<br />

minutas de projetos de lei. A aplicação da nova legislação urbanística está prevista<br />

<strong>para</strong> janeiro de 2011.<br />

Objetivos da ação proposta<br />

- Garantir uma ocupação urbana <strong>do</strong>tada de infraestrutura básica e que respeita<br />

a legislação ambiental;<br />

- Evitar “lacunas” ou “processos de engessamentos” provoca<strong>do</strong>s pela nova<br />

legislação em vigor (ocorrência natural quan<strong>do</strong> se implanta uma revisão completa de<br />

uma legislação urbanística). As “lacunas” ou “processos de engessamento”, se não<br />

resolvi<strong>do</strong>s em curto prazo poderão inviabilizar projetos turísticos de interesse <strong>do</strong><br />

município.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 25 - Etapas da ação "acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo de implantação <strong>do</strong> plano diretor<br />

municipal e suas leis complementares"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração <strong>do</strong><br />

processo licitatório<br />

2. Acompanhamento <strong>do</strong>s<br />

novos pedi<strong>do</strong>s de alvará de<br />

construção, habite-se,<br />

alvará de funcionamento,<br />

licença de parcelamento <strong>do</strong><br />

solo entre outros;<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong><br />

a contratação de consultoria externa<br />

referente ao acompanhamento da<br />

implantação <strong>do</strong> Plano Diretor<br />

Municipal de Bombinhas<br />

Acompanhamento <strong>do</strong>s novos pedi<strong>do</strong>s<br />

de alvará de construção, habite-se,<br />

alvará de funcionamento, licença de<br />

parcelamento <strong>do</strong> solo entre outros,<br />

consideran<strong>do</strong> pontos de conflitos com<br />

a nova lei em vigor e as diversas<br />

etapas de tramitação <strong>do</strong> item<br />

Secretarias<br />

de<br />

Administração e de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Empresa<br />

de Consultoria


271<br />

solicita<strong>do</strong>;<br />

3. Análise das Com<strong>para</strong>ção entre os resulta<strong>do</strong>s<br />

aprovações<br />

e/ou encontra<strong>do</strong>s através das diversas<br />

reprovações<br />

das solicitações de alvarás e os reais<br />

solicitações acima e se interesses <strong>do</strong> município e <strong>do</strong> plano<br />

elas estão de acor<strong>do</strong> com diretor<br />

os interesses <strong>do</strong> município.<br />

4. Proposição, ao poder<br />

executivo, de alterações na<br />

legislação urbanística.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Elaboração de minutas de projetos de<br />

lei sugerin<strong>do</strong> alterações na legislação<br />

em vigor, adequan<strong>do</strong>-a aos reais<br />

interesses <strong>do</strong> município, se necessário<br />

for.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Empresa<br />

de Consultoria<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Empresa<br />

de Consultoria<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 26 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo de implantação <strong>do</strong><br />

plano diretor municipal e suas leis complementares"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

Contratação de consultoria Recursos<br />

01 30.000,00<br />

externa <strong>para</strong> acompanhamento próprios<br />

da implantação <strong>do</strong> Plano<br />

Diretor e legislação<br />

complementar.<br />

Total Geral 30.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 27 - Cronograma da ação "acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo de implantação <strong>do</strong> plano<br />

diretor municipal e suas leis complementares"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração <strong>do</strong><br />

processo licitatório<br />

2. Acompanhamento<br />

<strong>do</strong>s novos pedi<strong>do</strong>s de alvará<br />

de construção, habite-se,<br />

alvará de funcionamento,<br />

licença de parcelamento <strong>do</strong><br />

solo entre outros;<br />

3. Analise das<br />

aprovações<br />

e/ou<br />

reprovações das solicitações<br />

acima e se elas estão de<br />

acor<strong>do</strong> com os interesses <strong>do</strong><br />

município.<br />

4. Proposição de<br />

alterações na legislação<br />

urbanística ao poder<br />

executivo.<br />

Fonte: Contrei, 2010.


272<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Ser possui<strong>do</strong>r de uma paisagem construída harmônica com o meio ambiente,<br />

condizente com a vocação turística <strong>do</strong> município.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 28 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo de<br />

implantação <strong>do</strong> plano diretor municipal e suas leis complementares"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

3. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

4. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

5. Acompanhamento <strong>do</strong> processo de<br />

implantação <strong>do</strong> plano diretor e leis<br />

complementares<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Relatório mensal de acompanhamento e<br />

proposição referente a implantação <strong>do</strong> plano<br />

diretor e suas leis complementares<br />

4.2.2.7 Ação: Elaborar Projeto de Lei regulamentan<strong>do</strong> a atividade “residencial”<br />

A regulamentação da atividade “residencial” é a transformação em lei <strong>do</strong>s<br />

direitos e deveres de quem exerce a atividade de locação temporária de imóvel<br />

destinada a atividade hospedagem com foco no turismo de veraneio.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Proporcionar um ambiente municipal saudável <strong>para</strong> a instalação <strong>do</strong>s diversos<br />

equipamentos turísticos (gastronomia, hospedagem e outros), sen<strong>do</strong> ele,<br />

desburocratiza<strong>do</strong>, de justa e livre concorrência e gera<strong>do</strong>r de baixo índice de conflitos;<br />

- Garantir a ocorrência segura e ordeira de eventos que promovam o turismo<br />

local;


273<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 29 - Etapas da ação "Elaborar Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> a atividade residencial”<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Análise de Análise da viabilidade jurídica referente a Procura<strong>do</strong>ria<br />

viabilidade<br />

regulamentação da atividade “residencial” e<br />

2. Elaboração <strong>do</strong><br />

Projeto de Lei<br />

3. Análise e parecer<br />

<strong>do</strong> COMTUR<br />

4. Encaminhamento<br />

<strong>do</strong> Projeto de Lei<br />

5. Aprovação <strong>do</strong><br />

Projeto de lei<br />

da sua implementação<br />

Elaboração da minuta <strong>do</strong> projeto de lei<br />

regulamentan<strong>do</strong> a atividade “residencial”<br />

Avaliação e emissão de parecer referente<br />

ao projeto de lei<br />

Encaminhamento <strong>do</strong> projeto de lei à Câmara<br />

de Verea<strong>do</strong>res de Bombinhas <strong>para</strong><br />

transformação em lei<br />

Acompanhamento e aprovação <strong>do</strong> projeto<br />

de lei junto ao legislativo<br />

6. Aplicação da lei Aplicação da regulamentação da atividade<br />

”residencial” aprovada em lei<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Procura<strong>do</strong>ria, Secretaria<br />

de Fazenda e Secretaria<br />

de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

Econômico<br />

COMTUR e Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Procura<strong>do</strong>ria e Gabinete<br />

<strong>do</strong> Prefeito Municipal<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Câmara de<br />

Verea<strong>do</strong>res<br />

Secretaria de Fazenda<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos financeiros diretos nesta ação<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 30 - Cronograma da ação "Elaborar Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> a atividade residencial”<br />

2013/2014<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Análise de viabilidade<br />

2. Elaboração <strong>do</strong> projeto<br />

de lei<br />

3. Análise e parecer <strong>do</strong><br />

COMTUR<br />

4. Encaminhamento a<br />

Câmara de Verea<strong>do</strong>res<br />

5. Acompanhamento e<br />

aprovação <strong>do</strong> Projeto<br />

de lei<br />

6. Aplicação da lei<br />

Fonte: Contrei, 2010.


274<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Ter equipamentos turísticos diversifica<strong>do</strong>s, de qualidade e que atendam aos<br />

diversos interesses <strong>do</strong>s turistas que visitam Bombinhas, dentro de uma concorrência<br />

justa de merca<strong>do</strong>.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 31 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Elaborar Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> a atividade<br />

residencial”<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Análise da viabilidade de regulamentação da Parecer da procura<strong>do</strong>ria Jurídica<br />

atividade<br />

2. Elaboração da minuta <strong>do</strong> Projeto de lei Minuta <strong>do</strong> Projeto de Lei<br />

3. Emissão de parecer <strong>do</strong> COMTUR Parecer <strong>do</strong> COMTUR<br />

4. Lei de regulamentação da atividade<br />

Lei municipal aprovada junto a Câmara de<br />

“residencial”<br />

Verea<strong>do</strong>res<br />

Fonte: Contrei, 2010.


275<br />

ESTRATÉGIA F1 – Garantir a ocorrência segura e ordeira de eventos que promovam o<br />

turismo local.<br />

4.2.2.8 Ação: Projeto de Lei regulamentan<strong>do</strong> o funcionamento <strong>para</strong> eventos<br />

festivos<br />

A regulamentação da atividade “eventos festivos” é a transformação em lei <strong>do</strong>s<br />

direitos e deveres de quem promove a atividade de eventos temporários, seja ele de<br />

caráter religioso, turístico ou cultural.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

local.<br />

- Garantir a ocorrência segura e ordeira de eventos que promovam o turismo<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 32 - Etapas da ação "Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> o funcionamento <strong>para</strong> eventos festivos"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> projeto de lei Elaboração da minuta <strong>do</strong> projeto de lei<br />

regulamentan<strong>do</strong> a ocorrência da atividade<br />

“eventos festivos”<br />

2. Análise e parecer <strong>do</strong><br />

COMTUR<br />

3. Encaminhamento a Câmara<br />

de Verea<strong>do</strong>res<br />

4. Acompanhamento e<br />

aprovação <strong>do</strong> Projeto de lei<br />

Avaliação e emissão de parecer referente<br />

ao projeto de lei<br />

Encaminhamento <strong>do</strong> projeto de lei à<br />

Câmara de Verea<strong>do</strong>res de Bombinhas <strong>para</strong><br />

transformar o projeto em lei<br />

Acompanhamento e aprovação <strong>do</strong> projeto<br />

de lei junto a Câmara de Verea<strong>do</strong>res de<br />

Bombinhas<br />

5. Aplicação da lei Aplicação da regulamentação da atividade<br />

”eventos festivos”, aprovada em lei<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Procura<strong>do</strong>ria, Secretaria<br />

de Fazenda e Secretaria<br />

de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

Econômico<br />

COMTUR e Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Procura<strong>do</strong>ria e Gabinete<br />

<strong>do</strong> Prefeito Municipal<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e Câmara de<br />

Verea<strong>do</strong>res<br />

Secretaria de Fazenda<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos financeiros diretos nesta ação


276<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 33 - Cronograma da ação "Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> o funcionamento <strong>para</strong> eventos festivos"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração <strong>do</strong><br />

projeto de lei<br />

2. Análise e parecer <strong>do</strong><br />

COMTUR<br />

3. Encaminhamento a<br />

Câmara de Verea<strong>do</strong>res<br />

4. Acompanhamento e<br />

aprovação <strong>do</strong> Projeto<br />

de lei<br />

5. Aplicação da lei<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Ter eventos diversifica<strong>do</strong>s, seguros, de qualidade e que atendam aos<br />

diversos interesses <strong>do</strong>s turistas que visitam Bombinhas e <strong>do</strong>s munícipes que prestigiam<br />

os eventos locais.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 34 - Investimento <strong>para</strong> a ação "Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> o funcionamento <strong>para</strong> eventos<br />

festivos"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração da minuta <strong>do</strong> Projeto de lei Minuta <strong>do</strong> Projeto de Lei<br />

2. Emissão de parecer <strong>do</strong> COMTUR Parecer <strong>do</strong> COMTUR<br />

3. Lei de regulamentação da atividade<br />

“eventos festivos”<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Lei municipal aprovada junto a Câmara de<br />

Verea<strong>do</strong>res


277<br />

ESTRATÉGIA G1 – Gerar informações multidisciplinares que possibilite eficiência na<br />

gestão territorial integrada.<br />

4.2.2.9 Ação: Implementar cadastro multifinalitário, sen<strong>do</strong> capaz de organizar e<br />

disponibilizar os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s no sistema de informações da prefeitura de<br />

Bombinhas, integran<strong>do</strong> as secretarias municipais em relação a atividade turística,<br />

através de software adequa<strong>do</strong>, principalmente na questão de geoprocessamento.<br />

O Cadastro Multifinalitário pode ser entendi<strong>do</strong> como um conjunto de<br />

informações descritivas sobre a propriedade imobiliária e particular e seus<br />

proprietários, apoiada por um sistema cartográfico próprio e de uso múltiplo.<br />

Incorporan<strong>do</strong>-se a estas informações, destacam-se as informações socioeconômicas e<br />

físico-ambientais que também se apoiam no mesmo sistema cartográfico, ou seja, o<br />

Cadastro Multifinalitário permite a disponibilização e o manuseio de da<strong>do</strong>s e<br />

informações sociais, urbanísticas, fundiárias, bem como da<strong>do</strong>s referentes à oferta de<br />

serviços públicos, que podem instruir a gestão municipal e a elaboração de planos e<br />

projetos de desenvolvimento econômico.<br />

Além disso, o cadastro desempenha um importante papel no lançamento <strong>do</strong>s<br />

tributos imobiliários (especialmente o IPTU) e no suporte à aplicação de instrumentos<br />

de política urbana, como a regularização fundiária, a cobrança <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> espaço<br />

público, as operações urbanas e o cumprimento da função social da propriedade.<br />

Na gestão <strong>do</strong> turismo de Bombinhas, a implantação de um cadastro desta<br />

natureza é de extrema importância, poden<strong>do</strong>-se consolidar a troca das informações de<br />

diversos setores, integralizan<strong>do</strong>-se ações e objetivos.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Conquistar uma gestão pública ágil, integrada no segmento turístico e que<br />

seja ao mesmo tempo justa.


278<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 35 - Etapas da ação "Implementar cadastro multifinalitário"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a Secretarias<br />

de<br />

processo licitatório contratação de empresa de assessoria na Administração e de<br />

construção e implementação <strong>do</strong> cadastro <strong>Turismo</strong><br />

e<br />

multifinalitário de Bombinhas, com foco no Desenvolvimento<br />

turismo.<br />

Econômico<br />

2. Definição <strong>do</strong>s Definição de quais os principais aspectos a Secretaria de Fazenda e<br />

principais aspectos a serem observa<strong>do</strong>s na construção e gestão <strong>do</strong> Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

serem observa<strong>do</strong>s Cadastro Multifinalitário<br />

desenvolvimento<br />

3. Definição da forma<br />

de intercâmbio das<br />

informações<br />

4. Definição das<br />

relações<br />

e<br />

informações<br />

Definição de como promover o intercâmbio de<br />

informações ou a conexão entre cadastro e o<br />

desenvolvimento turístico<br />

Identificação de quais as relações entre o<br />

cadastro e a avaliação <strong>do</strong> turismo e quais as<br />

informações <strong>do</strong> cadastro podem contribuir <strong>para</strong><br />

o aperfeiçoamento <strong>do</strong> processo de avaliação<br />

<strong>do</strong> produto turístico.<br />

Econômico<br />

Secretaria de Fazenda e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Secretaria de Fazenda e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

Econômico<br />

5. Definição das<br />

tecnologias de<br />

software e hardware<br />

Identificação das tecnologias cadastrais e<br />

ferramentas que devam ser apropriadas pela<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Secretaria de Fazenda e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

Econômico<br />

6. Definição da<br />

modelagem de da<strong>do</strong>s<br />

7. Implementação <strong>do</strong><br />

Cadastro<br />

Multifinalitário<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Como deve ser feita a modelagem de da<strong>do</strong>s<br />

no Cadastro Multifinalitário<br />

Implementação <strong>do</strong> Cadastro Multifinalitário<br />

<strong>para</strong> o segmento turístico<br />

Secretaria de Fazenda e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Secretaria de Fazenda e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 36 - Investimentos na ação "Implementar cadastro multifinalitário"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

Contratação de empresa <strong>para</strong> Recursos<br />

01 60.000,00<br />

a construção e implementação próprios<br />

<strong>do</strong> cadastro multifinalitário de<br />

Bombinhas, segmento <strong>do</strong><br />

turismo.<br />

Total Geral 60.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.


279<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 37 - Cronograma da ação "Implementar cadastro multifinalitário"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração de processo<br />

licitatório<br />

2. Definição <strong>do</strong>s principais<br />

aspectos a serem<br />

observa<strong>do</strong>s<br />

3. Definição da forma de<br />

intercambio das informações<br />

3. Definição das relações e<br />

informações<br />

4. Definição das tecnologias<br />

de software e hardware<br />

5. Definição da modelagem<br />

de da<strong>do</strong>s<br />

6. Implementação <strong>do</strong><br />

Cadastro Multifinalitário<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Estabelecer parceria com secretaria da fazenda <strong>para</strong> alinhar o cadastro<br />

multifinalitário de acor<strong>do</strong> com as necessidades da realidade <strong>do</strong> turismo no município e<br />

adequar um software relaciona<strong>do</strong> a questão <strong>do</strong> geoprocessamento.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 38 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Implementar cadastro multifinalitário"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

3. Elaboração <strong>do</strong> Cadastro Multifinalitário Documento final <strong>do</strong> Plano<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.2.2.10 Ação: Criação <strong>do</strong> Comitê de Acompanhamento das Ações Pró-turismo<br />

Ao Comitê Pró-turismo compete o acompanhamento de parte das ações<br />

listadas neste plano. São ações que necessitam de supervisão quanto ao estágio em<br />

que se encontram. O Comitê manterá a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico e, principalmente o COMTUR atualiza<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estágio em que se encontram


280<br />

determinadas ações.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Garantir transparência e efetividade no cumprimento das ações propostas<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 39 - Etapas da ação "Criação <strong>do</strong> Comitê de Acompanhamento das Ações Pró-turismo"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Apresentação da proposta<br />

de criação <strong>do</strong> Comitê<br />

2. Elaboração <strong>do</strong> decreto de<br />

criação <strong>do</strong> Comitê e<br />

nomeação integrantes<br />

3. Posse e definição <strong>do</strong> plano<br />

de trabalho<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Apresentação e validação da proposta de<br />

criação <strong>do</strong> Comitê de Acompanhamento<br />

das ações pró-turismo ao COMTUR<br />

Elaboração <strong>do</strong> decreto de criação <strong>do</strong><br />

Comitê e nomeação integrantes<br />

Posse <strong>do</strong>s integrantes e reunião de<br />

definição <strong>do</strong> plano de trabalho<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Procura<strong>do</strong>ria e Secretaria<br />

de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Comitê<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos financeiros diretos nesta ação<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 40 - Cronograma da ação "Criação <strong>do</strong> Comitê de Acompanhamento das Ações Pró-turismo"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Apresentação da proposta<br />

de criação <strong>do</strong> Comitê<br />

2. Elaboração <strong>do</strong> decreto de<br />

criação <strong>do</strong> Comitê e<br />

nomeação integrantes<br />

3. Posse e definição <strong>do</strong> plano<br />

de trabalho<br />

Fonte: Contrei, 2010.


281<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Maior transparência em relação a execução <strong>do</strong> plano de fortalecimento da<br />

gestão municipal <strong>do</strong> turismo<br />

- Maior efetividade das ações propostas no plano de fortalecimento da gestão<br />

municipal <strong>do</strong> turismo<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 41 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Criação <strong>do</strong> Comitê de Acompanhamento das Ações Próturismo"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Apresentação da proposta de criação <strong>do</strong> Parecer <strong>do</strong> COMTUR<br />

Comitê ao COMTUR<br />

2. Elaboração <strong>do</strong> decreto de criação e<br />

Decreto publica<strong>do</strong><br />

nomeação <strong>do</strong> Comitê<br />

3. Reunião de posse e validação <strong>do</strong> plano de Ata da Reunião<br />

trabalho<br />

Fonte: Contrei, 2010.


282<br />

4.3 QUALIFICAÇÃO DA OFERTA TURÍSTICA<br />

Figura 30 - Estruturação <strong>do</strong> produto turístico.<br />

Fonte: Google, 2010.


283<br />

4.3.1 Espelho das estratégias e ações<br />

Quadro 42 - Espelho das estratégias e ações de qualificação da oferta turística<br />

QUALIFICAÇÃO DA OFERTA TURÍSTICA<br />

Estratégia Nº<br />

Ação<br />

Ação<br />

A2 3.3.2.1 Propor melhorias nas condições <strong>do</strong>s produtos<br />

turísticos <strong>do</strong> município de mo<strong>do</strong> a assegurar sua<br />

evolução de forma sustentável<br />

A2 3.3.2.2 Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e<br />

indica<strong>do</strong>res da qualidade <strong>do</strong>s produtos e serviços<br />

turísticos<br />

Apresentar mecanismos de gestão <strong>do</strong>s serviços turísticos ofereci<strong>do</strong>s em<br />

áreas públicas sob gestão municipal, no intuito de assegurar a elevação <strong>do</strong><br />

padrão de qualidade<br />

Definir sistema de qualidade <strong>para</strong> os serviços turísticos terceiriza<strong>do</strong>s<br />

presta<strong>do</strong>s em espaços públicos<br />

B2 3.3.2.3 Definir parcerias com o setor priva<strong>do</strong>, ou empregar<br />

as parcerias existentes, no intuito de elevar a<br />

competitividade da oferta turística local, de realizar<br />

a promoção <strong>do</strong> destino e de promover capacitação<br />

<strong>para</strong> atendimento ao turista<br />

Itens contempla<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Orçamento (R$)<br />

Prazo<br />

plano<br />

início Término<br />

Mar/2013 Set/2013<br />

A<br />

NÃO HÁ<br />

B 36.900,00 Out/2013 Set/2014<br />

NÃO HÁ DEMANDA<br />

NÃO HÁ DEMANDA<br />

E NÃO HÁ Fev/2013 Abr/2013<br />

C2 3.3.2.4 Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação ao<br />

F 45.100,00 Jan/2013 Ago/2014<br />

turista, consideran<strong>do</strong> a capacidade de atendimento,<br />

as informações prestadas, as instalações físicas<br />

<strong>do</strong>s centros de atendimento e a otimização da<br />

gestão da informação turística<br />

C2 3.3.2.5 Elaborar um Plano de Marketing <strong>para</strong> Bombinhas DEMANDA<br />

DIAGNÓSTICO<br />

40.800,00 Fev/2014 Nov/2014


284<br />

C2 3.3.2.6 Ampliar e a melhorar a abrangência <strong>do</strong> material DEMANDA<br />

60.000,00 Mai/2013 Nov/2013<br />

promocional de Bombinhas<br />

DIAGNÓSTICO<br />

D2 3.3.2.7 O envolvimento <strong>do</strong> setor turístico nas decisões<br />

G NÃO HÁ Abr/2013 Dez/2013<br />

sobre os diversos sistemas de infraestrutura urbana<br />

que direta ou indiretamente afetam o setor.<br />

VALOR TOTAL R$ 182.800,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.


285<br />

4.3.2 Estratégias e ações<br />

ESTRATÉGIA A2 - Promover a integração da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico com a iniciativa privada, a fim de propiciar a discussão<br />

sobre a regulamentação <strong>do</strong>s empreendimentos, a estruturação <strong>do</strong>s roteiros, as<br />

competências e responsabilidades de cada organização, além disso, buscar a parceria<br />

com as agências e opera<strong>do</strong>ras <strong>para</strong> a divulgação e comercialização <strong>do</strong> produto local.<br />

4.3.2.1 Ação: Propor melhorias nas condições <strong>do</strong>s produtos turísticos <strong>do</strong><br />

município de mo<strong>do</strong> a assegurar sua evolução de forma sustentável<br />

Nesta ação serão propostas melhorias <strong>para</strong> o produto turístico, consideran<strong>do</strong><br />

que, <strong>para</strong> que um local se configure como destino turístico ele necessita de produtos<br />

turísticos consistentes, que tenham personalidade e que seus componentes se<br />

complementem de forma harmônica.<br />

Para ofertar um produto estrutura<strong>do</strong> mesclar-se-á acesso,<br />

qualificação/capacitação, orientação/sinalização, atrativos e equipamentos e,<br />

infraestrutura, alia<strong>do</strong>s a eficientes estratégias de marketing e promoção. To<strong>do</strong>s estes<br />

elementos devem estar pauta<strong>do</strong>s no contexto da sustentabilidade, com foco nos<br />

aspectos sociais, ecológicos, econômicos e culturais, não apenas como uma estratégia<br />

de marketing, mas como garantia de sustentação <strong>do</strong> próprio destino.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Apresentar propostas <strong>para</strong> melhoria <strong>do</strong> produto turístico de Bombinhas, com<br />

base na sua estruturação e na comercialização <strong>do</strong> mesmo, respeitan<strong>do</strong> os critérios de<br />

sustentabilidade.


286<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 43 - Etapas da ação "Propor melhorias nas condições <strong>do</strong>s produtos turísticos"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Formatar o<br />

produto turístico<br />

2. Estruturar roteiros<br />

temáticos<br />

3. Definir o perfil <strong>do</strong><br />

turista<br />

4. Estabelecer<br />

parcerias<br />

opera<strong>do</strong>ras<br />

agências<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

com<br />

e<br />

O produto deverá ser formata<strong>do</strong> com base<br />

nos segmentos defini<strong>do</strong>s na ação 4,<br />

organizan<strong>do</strong> atrativos, equipamentos e<br />

serviços (conforme inventário) de forma que<br />

se complementem no atendimento das<br />

necessidades <strong>do</strong> turista. O produto deverá<br />

possuir como elementos básicos:<br />

hospedagem, alimentação, atrativos, venda<br />

de produtos e demais serviços turísticos.<br />

Além disto, precisa possuir estratégia de<br />

promoção e marketing, foca<strong>do</strong> no público<br />

que deseja atender. Toda a estruturação<br />

deverá considerar os efeitos relaciona<strong>do</strong>s<br />

aos aspectos sociais, ecológicos,<br />

econômicos e culturais.<br />

Com base na estruturação <strong>do</strong> produto<br />

turístico de Bombinhas, serão propostos<br />

roteiros temáticos, por segmento ou subroteiros<br />

dentro de um mesmo segmento.<br />

Ex.: Segmento cultural – Roteiro <strong>do</strong>s<br />

Museus. Formatar os roteiros basea<strong>do</strong> na<br />

complementaridade (alimentação,<br />

hospedagem, atividades de lazer e<br />

entretenimento, venda de produtos e<br />

demais serviços pertinentes) e inserir<br />

preços.<br />

A definição <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong> turista será baseada<br />

nas informações geradas a partir da<br />

pesquisa de demanda e da oferta turística<br />

de Bombinhas (ação 2). A definição <strong>do</strong><br />

público alvo também deverá considerar os<br />

efeitos relaciona<strong>do</strong>s aos aspectos sociais,<br />

ecológicos, econômicos e culturais.<br />

Buscar parcerias com opera<strong>do</strong>ras e<br />

agências de viagem condizentes com a<br />

proposta e o produto turístico oferta<strong>do</strong> por<br />

Bombinhas. As parcerias deverão ocorrer<br />

através de visitas às agências e opera<strong>do</strong>ras<br />

de viagem <strong>para</strong> apresentação <strong>do</strong> produto<br />

turístico de Bombinhas.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos financeiros diretos nesta ação


287<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 44 - Cronograma da ação "Propor melhorias nas condições <strong>do</strong>s produtos turísticos"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Formatar o produto<br />

turístico<br />

2. Estruturar roteiros<br />

temáticos<br />

3. Definir o perfil <strong>do</strong> turista<br />

4. Estabelecer parcerias com<br />

opera<strong>do</strong>ras e agências<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Ter um produto turístico formata<strong>do</strong>, completo e pauta<strong>do</strong> na sustentabilidade;<br />

- Obter parceria com agências e opera<strong>do</strong>ras <strong>para</strong> a comercialização <strong>do</strong> produto<br />

e roteiros turísticos de Bombinhas;<br />

- Criar roteiros atrativos e condizentes com a oferta turística de Bombinhas.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 45 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Propor melhorias nas condições <strong>do</strong>s produtos<br />

turísticos"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Formatar o produto turístico Documento descreven<strong>do</strong> o produto turístico<br />

formata<strong>do</strong><br />

2. Estruturar roteiros temáticos Relatórios estrutura<strong>do</strong>s e com preço<br />

2. Definir o perfil <strong>do</strong> turista Relatório com definição <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong> turista de<br />

Bombinhas<br />

3. Estabelecer parcerias com opera<strong>do</strong>ras e Relatório de visitas a agências e opera<strong>do</strong>ras<br />

agências<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.3.2.2 Ação: Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res da<br />

qualidade <strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos<br />

O sistema de normas consiste na definição de regras padrões <strong>para</strong> serem<br />

seguidas pelos empreendimentos e presta<strong>do</strong>res de serviços turísticos, com o intuito de<br />

ofertar qualidade ao turista.


288<br />

A definição de normas e regulamentações possibilita padronizar a qualidade<br />

<strong>do</strong>s serviços e produtos oferta<strong>do</strong>s aos turistas, assim como, dá credibilidade ao destino<br />

turístico. Além disto, a partir da certificação, é possível trabalhar uma marca de<br />

qualidade <strong>do</strong> destino turístico, <strong>para</strong> ser utilizada pelos empreendimentos e também no<br />

material de divulgação.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Propor um sistema de normatização e certificação da qualidade <strong>do</strong>s produtos<br />

e serviços turísticos oferta<strong>do</strong>s em Bombinhas e possibilitar o acesso <strong>do</strong> turista a<br />

informações coerentes e completas referentes ao destino Bombinhas e região turística<br />

Costa Verde Mar.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 46 - Etapas da ação "Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res da qualidade <strong>do</strong>s<br />

produtos e serviços turísticos"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Oficina de definição de<br />

normas/criação de<br />

<strong>do</strong>cumento referencial<br />

3. Criação de <strong>do</strong>cumento<br />

referencial<br />

4. Elaboração de<br />

formulários <strong>para</strong> inspeção<br />

5. Proposição de um<br />

sistema de certificação<br />

participativa/ definição de<br />

uma comissão de<br />

certificação<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de consultoria externa referente<br />

a criação de meto<strong>do</strong>logia de normatização<br />

e certificação<br />

Definir, através de oficina participativa<br />

envolven<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o trade turístico, normas<br />

<strong>para</strong> to<strong>do</strong>s os tipos de serviços e produtos<br />

turísticos ofereci<strong>do</strong>s ou com potencial, que<br />

são ou possam ser oferta<strong>do</strong>s no município<br />

de Bombinhas. A oficina será de 8 horas,<br />

sen<strong>do</strong> 4 horas destinadas <strong>para</strong> definição de<br />

regras gerais e 4 horas <strong>para</strong> definição por<br />

categoria, onde serão definidas por grupos<br />

de trabalho.<br />

Com base nos resulta<strong>do</strong>s da oficina deverá<br />

ser elabora<strong>do</strong> um <strong>do</strong>cumento que será<br />

referência <strong>para</strong> a certificação.<br />

A partir <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento referência serão<br />

elabora<strong>do</strong>s formulários (por serviço),<br />

transforman<strong>do</strong> as normas em itens de<br />

inspeção, <strong>para</strong> possibilitar a aplicação das<br />

normas no processo de certificação.<br />

Os formulários deverão ser valida<strong>do</strong>s em<br />

um empreendimento de cada serviço<br />

turístico. Além disto, será elaborada uma<br />

proposta de certificação participativa. Para<br />

tanto, uma comissão por categorias<br />

(alimentação, hospedagem, opera<strong>do</strong>ra)<br />

será selecionada <strong>para</strong> que ocorra a<br />

certificação participativa. As comissões de<br />

cada categoria deverão fiscalizar outra<br />

Secretaria<br />

de<br />

Administração e de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

e empresa contratada<br />

Empresa contratada<br />

Empresa contratada<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

e empresa contratada


289<br />

6. Seminário de<br />

apresentação <strong>do</strong> processo<br />

de certificação<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

categoria que não seja a sua (ex. a<br />

comissão de restaurantes fiscaliza a<br />

categoria hoteleira). Para que o<br />

empreendimento receba a certificação de<br />

qualidade, deverá atingir requisitos mínimos<br />

que serão estipula<strong>do</strong>s. Para comprovar a<br />

certificação, o empreendimento recebe o<br />

direito de utilizar a marca de Bombinhas e<br />

estar inseri<strong>do</strong> com destaque de qualidade<br />

nos materiais promocionais.<br />

Deverá ser realiza<strong>do</strong> um seminário de 8<br />

horas, <strong>para</strong> apresentação <strong>do</strong> processo de<br />

certificação, <strong>para</strong> to<strong>do</strong>s os representantes<br />

<strong>do</strong>s empreendimentos turísticos.<br />

Empresa Contratada<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 47 - Investimento <strong>para</strong> a ação "Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res da<br />

qualidade <strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s<br />

recursos<br />

Quantidade<br />

Total (R$)<br />

1. Oficina de definição de normas Projeto MTur 20 hs x R$ 205,00 R$ 4.100,00<br />

2. Criação de <strong>do</strong>cumento Projeto MTur 40 hs x R$ 205,00 R$ 8.200,00<br />

referencial<br />

3. Elaboração de formulários <strong>para</strong> Projeto MTur 40 hs x R$ 205,00 R$ 8.200,00<br />

inspeção<br />

4. Proposição/verificação de um Projeto MTur 60 hs x R$ 205,00 R$ 12.300,00<br />

sistema de certificação<br />

participativa/Definição de uma<br />

comissão de certificação<br />

5. Seminário de apresentação <strong>do</strong> Projeto MTur 20 hs (8 horas de<br />

R$ 4.100<br />

processo de certificação<br />

oficina e 12 de<br />

pre<strong>para</strong>ção) x R$<br />

105,00<br />

Total Geral R$ 36.900,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 48 - Cronograma da ação "Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res da<br />

qualidade <strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos"<br />

2013/2014<br />

Etapas set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set<br />

1. Elaboração de processo<br />

licitatório<br />

2. Oficina de definição de<br />

normas/criação<br />

de<br />

<strong>do</strong>cumento referencial<br />

3. Criação de <strong>do</strong>cumento<br />

referencial


290<br />

4. Elaboração de formulário<br />

<strong>para</strong> inspeção<br />

5. Proposição de um<br />

sistema de certificação<br />

participativa/Definição de<br />

uma comissão de<br />

certificação<br />

6. Seminário de<br />

apresentação <strong>do</strong> processo<br />

de certificação<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

Bombinhas.<br />

- Implementar normas de qualidade <strong>para</strong> os serviços e produtos turístico de<br />

- Alcançar um padrão de qualidade referência pelo destino turístico Bombinhas.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 49 - Indica<strong>do</strong>res da ação "Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res da qualidade<br />

<strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

3. Oficina de definição de normas Relatório constan<strong>do</strong> lista de presença e fotos<br />

4. Criação de <strong>do</strong>cumento referencial Documento de normas formata<strong>do</strong><br />

5. Elaboração de formulário <strong>para</strong> inspeção Formulários estrutura<strong>do</strong>s <strong>para</strong> aplicação<br />

6. Proposição/verificação de um sistema de<br />

certificação participativa/Definição de uma<br />

comissão de certificação<br />

7. Seminário de apresentação <strong>do</strong> processo de<br />

certificação<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Proposta <strong>para</strong> inspeção validade e relatório da<br />

aplicação <strong>do</strong>s formulários/nomes <strong>do</strong>s integrantes<br />

da comissão certifica<strong>do</strong>ra.<br />

Relatório constan<strong>do</strong> lista de presença e fotos


291<br />

ESTRATÉGIA B2 – Promover a aproximação e integração <strong>do</strong> poder público, priva<strong>do</strong> e<br />

organização <strong>do</strong> terceiro setor, visan<strong>do</strong> convergir os esforços em prol de estruturar um<br />

produto com capacidade competitiva, assim como, capacitar o trade possibilitan<strong>do</strong><br />

melhorar e garantir a oferta de produtos e serviços turísticos de qualidade.<br />

4.3.2.3 Ação: Definir parcerias com o setor priva<strong>do</strong>, ou empregar as parcerias<br />

existentes, no intuito de elevar a competitividade da oferta turística local, de realizar a<br />

promoção <strong>do</strong> destino e de promover capacitação <strong>para</strong> atendimento ao turista<br />

A definição de parcerias consiste em aproximar o trade e o poder público,<br />

possibilitan<strong>do</strong> a junção de esforços a fim de estruturar um produto turístico mais<br />

estrutura<strong>do</strong> e capacita<strong>do</strong>, de forma que possibilite torná-lo mais competitivo <strong>do</strong> ponto<br />

de vista da eficiência.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Firmar parcerias com o setor público e priva<strong>do</strong> no intuito de somar esforços<br />

<strong>para</strong> a implementação de ações de promoção, capacitação e estruturação, visan<strong>do</strong><br />

alcançar a eficiência competitiva <strong>do</strong> destino turístico Bombinhas.<br />

Etapas da Ação<br />

Analisou-se que um <strong>do</strong>s principais gargalos <strong>do</strong> destino é a ausência de<br />

parcerias entre os setores público e priva<strong>do</strong>. Para tanto, antes da proposição de ações<br />

específicas, se faz necessário anteriormente definir o papel <strong>do</strong>s atores e organizações.<br />

O início <strong>do</strong> processo <strong>para</strong> a melhoria <strong>do</strong> produto turístico de Bombinhas se<br />

dará a partir da estruturação de arranjos entre os equipamentos e atrativos, que exige<br />

entrosamento entre os gestores (público ou priva<strong>do</strong>) e ações que sejam definidas<br />

conforme a necessidade sob o ponto de vista endógeno.


292<br />

Quadro 50 - Etapas da ação "Definir parcerias com o setor priva<strong>do</strong>"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Reunião com as<br />

organizações <strong>do</strong> turismo<br />

Realizar reuniões (envolven<strong>do</strong> representantes<br />

de todas as organizações) <strong>para</strong> nivelar as<br />

ações e definir parcerias entre o trade e com<br />

a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico. Levantar e relacionar todas as<br />

ações que vem ocorren<strong>do</strong> isoladamente,<br />

assinalar ações em duplicidade e identificar<br />

as necessidades de ações (que ainda não<br />

estejam sen<strong>do</strong> implementadas) focadas na<br />

capacitação, estruturação e promoção <strong>do</strong><br />

destino.<br />

2. Parcerias Estabelecer parcerias entre o setor público e<br />

priva<strong>do</strong>, de forma a definir o papel de cada<br />

instituição (Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, COMTUR e<br />

instituições relacionadas ao turismo) e<br />

determinar ações conjuntas <strong>para</strong> suprir todas<br />

as necessidades de promoção, capacitação e<br />

estruturação – pautan<strong>do</strong>-se na proposta de<br />

competitividade por eficiência <strong>do</strong> destino.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos financeiros diretos nesta ação<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 51 - Cronograma da ação "Definir parcerias com o setor priva<strong>do</strong>"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Reunião com as<br />

organizações <strong>do</strong> turismo<br />

2. Parcerias<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Integrar esforços <strong>do</strong> poder público e priva<strong>do</strong> <strong>para</strong> a promoção, capacitação e<br />

estruturação <strong>do</strong> destino.<br />

- Ter estabeleci<strong>do</strong> o papel das instituições <strong>para</strong> implementação de ações<br />

relacionadas à promoção, capacitação e estruturação.


293<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 52 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Definir parcerias com o setor priva<strong>do</strong>"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Reunião com as organizações <strong>do</strong> turismo Relatório das reuniões (poden<strong>do</strong> ser memorial<br />

ou ata), constan<strong>do</strong> fotos e lista de presença<br />

2. Parcerias Termos de parceria<br />

Fonte: Contrei, 2010.


294<br />

ESTRATÉGIA C2 - Melhorar a acessibilidade, qualidade e ampliar a abrangência das<br />

informações aos turistas que visitam Bombinhas.<br />

4.3.2.4 Ação: Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação ao turista,<br />

consideran<strong>do</strong> a capacidade de atendimento, as informações prestadas, as instalações<br />

físicas <strong>do</strong>s centros de atendimento e a otimização da gestão da informação turística<br />

As informações turísticas são essenciais ao turista <strong>para</strong> que este tenha<br />

conhecimento e/ou acesse os atrativos e equipamentos quan<strong>do</strong> na chegada ao destino.<br />

A central de informações é o “cartão” de entrada <strong>do</strong> município, que deverá<br />

estar bem estruturada, com informações coerentes e pessoas capacitadas. Para<br />

melhorar este sistema, propõe-se ampliar a acessibilidade <strong>do</strong> turista, diversificar a<br />

oferta de informações e otimizar a gestão das mesmas.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Possibilitar o acesso <strong>do</strong> turista a informações coerentes e completas<br />

referentes ao destino Bombinhas e região turística Costa Verde Mar.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 53 - Etapas da ação "Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação ao turista"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Destacar as Colocar uma placa maior e mais visível na Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Centrais de Informações frente das estruturas das Centrais de Desenvolvimento<br />

já existentes<br />

Informações (especialmente <strong>do</strong> Centro de Econômico e COMTUR<br />

Bombinhas), ressaltan<strong>do</strong> e tornan<strong>do</strong> os<br />

espaços mais visíveis <strong>para</strong> o turista que<br />

2. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

3. Implantar totens<br />

eletrônicos<br />

procura por informações.<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de empresa <strong>para</strong> implantação<br />

de totens eletrônicos.<br />

Implantar totens eletrônicos em locais<br />

movimenta<strong>do</strong>s, onde não existam Centrais<br />

de Informações Turísticas. Estes estarão<br />

distribuí<strong>do</strong>s de forma a reduzir ao máximo o<br />

deslocamento <strong>do</strong>s turistas <strong>para</strong> acessá-los<br />

(dimensionar as distâncias). Os totens<br />

necessitam estar sempre atualiza<strong>do</strong>s e com<br />

informações completas e abrangentes,<br />

tanto <strong>do</strong> município como da região turística.<br />

Cada toten possuirá um terminal de<br />

Secretaria<br />

de<br />

Administração e de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Empresa contratada


295<br />

4. Parcerias <strong>para</strong><br />

implantação <strong>do</strong>s totens<br />

5. Treinamento <strong>para</strong><br />

gestão<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

computa<strong>do</strong>r, com um sistema (software)<br />

que contenha além das informações<br />

turísticas (inclusive acesso por internet ao<br />

site institucional), também a previsão <strong>do</strong><br />

tempo, horários de ônibus, postos de<br />

saúde, telefones de emergências, telefones<br />

de táxis, além de noticiais atuais sobre a<br />

região turística.<br />

Serão firmadas parcerias com<br />

empreendimentos comerciais com maior<br />

fluxo, mais fácil acesso e amplitude nos<br />

horários de funcionamento, <strong>para</strong> a<br />

colocação destes totens.<br />

O sistema <strong>do</strong>s totens será gerencia<strong>do</strong> pela<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, <strong>para</strong> tanto, um treinamento (16<br />

h) deverá ser realiza<strong>do</strong> com a equipe.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Empresa contratada<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 54 - Investimento <strong>para</strong> a ação "Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação ao turista"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

1. Ampliar a sinalização das Projeto MTur 2 x R$ 2.050,00 R$ 4.100,00<br />

Centrais de informações já<br />

existente<br />

2. Implantar totens eletrônicos Projeto MTur 4 x R$ 9.225,00 R$ 36.900,00<br />

3. Treinamento <strong>para</strong> gestão Projeto MTur 40 hs x 102,50 h R$ 4.100,00<br />

Valor total R$ 45.100,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 55- Cronograma da ação "Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação ao turista"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out<br />

1. Destacar as Centrais<br />

de Informações já existentes<br />

2. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

3. Implantar totens<br />

eletrônicos<br />

4. Parcerias <strong>para</strong><br />

implantação <strong>do</strong>s totens<br />

5. Treinamento <strong>para</strong><br />

gestão<br />

Fonte: Contrei, 2010.


296<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

município;<br />

- Ter uma maior área de abrangência <strong>do</strong>s pontos de informações turísticas no<br />

- Maior acesso <strong>do</strong>s turistas as informações turísticas de Bombinhas.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 56 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação ao<br />

turista"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Destacar as Centrais de Informações já Placas de sinalização nas Centrais<br />

existentes<br />

2. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

3. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

4. Implantar totens eletrônicos Totens eletrônicos implanta<strong>do</strong>s<br />

5. Parcerias <strong>para</strong> implantação <strong>do</strong>s totens Contratos de parcerias<br />

6. Treinamento <strong>para</strong> gestão Relatório com fotos e lista de presença<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.3.2.5 Ação: Elaborar um Plano de Marketing <strong>para</strong> Bombinhas<br />

O Plano de Marketing é uma importante ferramenta estratégica gerencial, que<br />

orienta especialmente as ações merca<strong>do</strong>lógicas de uma organização - neste caso um<br />

destino. Propicia o alcance de ações mais eficientes, eficazes e efetivas, por estarem<br />

baseadas na realidade e competências <strong>do</strong> destino, possibilitan<strong>do</strong> uma visão sistêmica<br />

e focan<strong>do</strong> os esforços nas potencialidades. Como consequência, torna o destino mais<br />

competitivo no merca<strong>do</strong>.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Elaborar um plano de marketing <strong>para</strong> orientar as ações de Bombinhas de<br />

mo<strong>do</strong> a tornar o destino mais competitivo no merca<strong>do</strong>.


297<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 57 - Etapas da ação "Elaboração <strong>do</strong> Plano de Marketing"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Processo de<br />

cotação de preço<br />

e contratação<br />

2. Elaboração e<br />

entrega da<br />

Meto<strong>do</strong>logia<br />

3. Seminário de<br />

apresentação de<br />

meto<strong>do</strong>logia e<br />

sensibilização <strong>do</strong><br />

trade<br />

Elaboração de cotação processo<br />

licitatório <strong>para</strong> a contratação de<br />

consultoria externa referente à<br />

elaboração <strong>do</strong> plano de marketing<br />

A empresa deverá elaborar e<br />

apresentar uma meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> plano<br />

de marketing, constan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os<br />

elementos essenciais <strong>para</strong> sua<br />

construção, tais como: análises SWOT,<br />

de merca<strong>do</strong> e demanda, de<br />

concorrência, da competitividade <strong>do</strong><br />

destino, marketing mix, entre outros<br />

elementos essenciais. Além disto, um<br />

plano de ações, constan<strong>do</strong><br />

investimentos e um cronograma<br />

detalha<strong>do</strong>. Dentre os <strong>do</strong>cumentos que<br />

deverão estar presentes na análise <strong>do</strong><br />

plano estão: Plano Estratégico de<br />

Marketing Turístico Integra<strong>do</strong> (PEMTI),<br />

o Plano de Fortalecimento Institucional<br />

da Gestão Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de<br />

Bombinhas; Pesquisa de Demanda<br />

Turística de Bombinhas e o Plano<br />

estratégico e o Sistema de Informações<br />

Turísticas (os <strong>do</strong>is últimos estão<br />

proposto neste plano e deverão estar<br />

concluí<strong>do</strong>s até a realização desta<br />

ação).<br />

Deverão estar englobadas na<br />

meto<strong>do</strong>logia as visitas a campo <strong>para</strong><br />

identificação de elementos<br />

iconográficos de Bombinhas que<br />

auxiliarão nas estratégias de marketing<br />

a serem propostas, assim como, na<br />

elaboração da marca <strong>do</strong> destino. O<br />

plano deverá prever ações participativas<br />

<strong>para</strong> sua construção (além <strong>do</strong>s<br />

seminários que estão previstos <strong>para</strong><br />

apresentação da meto<strong>do</strong>logia e versão<br />

final), onde também serão colhi<strong>do</strong>s<br />

subsídios <strong>para</strong> o produto final.<br />

Esta etapa deverá ser validada pela<br />

equipe da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico antes<br />

de ser apresentada ao trade e<br />

comunidade.<br />

O seminário terá como objetivos<br />

apresentar e validar a meto<strong>do</strong>logia -<br />

proposta pela equipe da empresa<br />

contratada <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> plano -<br />

e sensibilizar o trade e comunidade<br />

<strong>para</strong> estarem presentes e contribuírem<br />

com as ações participativas previstas na<br />

meto<strong>do</strong>logia.<br />

Secretaria de Administração e<br />

de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Empresa contratada<br />

Empresa contratada<br />

4. Elaboração <strong>do</strong> O plano deverá ser elabora<strong>do</strong> basea<strong>do</strong> Empresa contratada


298<br />

plano e entrega<br />

versão final<br />

preliminar <strong>do</strong><br />

Plano de<br />

marketing<br />

5. Seminário de<br />

avaliação da<br />

versão final<br />

preliminar <strong>do</strong><br />

plano<br />

6. Versão final <strong>do</strong><br />

plano<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

na meto<strong>do</strong>logia proposta, sen<strong>do</strong> que<br />

uma versão final preliminar deverá ser<br />

entregue <strong>para</strong> apreciação e validação<br />

pela equipe da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, <strong>para</strong><br />

posteriormente ser apresentada no<br />

seminário de validação.<br />

Neste seminário deverá ser<br />

apresenta<strong>do</strong> o plano e valida<strong>do</strong> com a<br />

comunidade. As considerações<br />

levantadas no seminário deverão ser<br />

pautadas e consideradas na versão<br />

final.<br />

A versão final <strong>do</strong> plano deverá<br />

considerar as possíveis manifestações<br />

apresentadas no seminário de validação<br />

e posteriormente ser entregue e<br />

validada pela equipe da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

Empresa contratada<br />

Empresa contratada<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 58 - Investimentos na ação "Criar uma marca <strong>para</strong> Bombinhas"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

1. Elaboração e entrega da MTur 40 hs x R$ 120,00 R$ 4.800,00<br />

Meto<strong>do</strong>logia<br />

2. Seminário de apresentação MTur 20 hs x R$ 120,00 R$ 2.400,00<br />

de meto<strong>do</strong>logia e<br />

sensibilização <strong>do</strong> trade<br />

3. Elaboração <strong>do</strong> plano – MTur 220 hs x 120,00 R$ 26.400,00<br />

entrega da versão final<br />

preliminar <strong>do</strong> Plano de<br />

marketing<br />

4. Seminário de avaliação da MTur 20 hs x 120,00 R$ 2.400,00<br />

versão final preliminar <strong>do</strong><br />

plano<br />

5. Versão final <strong>do</strong> plano MTur 40 hs x 120,00 R$ 4.800,00<br />

Valor total 40.800,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 59 - Cronograma da ação "Criar uma marca <strong>para</strong> Bombinhas"<br />

2014<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Processo de cotação de<br />

preço e contratação<br />

2. Elaboração e entrega da<br />

Meto<strong>do</strong>logia


299<br />

2. Seminário de<br />

apresentação<br />

de<br />

meto<strong>do</strong>logia e sensibilização<br />

<strong>do</strong> trade<br />

3. Elaboração <strong>do</strong> plano –<br />

entrega da versão final<br />

preliminar <strong>do</strong> Plano de<br />

marketing<br />

4. Seminário de avaliação da<br />

versão final preliminar <strong>do</strong><br />

plano<br />

5. Versão final <strong>do</strong> plano<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Obs.: O valor da ação pressupõe que as outras ações presentes no plano (prérequisito<br />

<strong>para</strong> este) tenham si<strong>do</strong> executadas.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Possuir um instrumento que oriente efetivamente as ações merca<strong>do</strong>lógicas <strong>do</strong><br />

destino Bombinhas.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 60 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Criar uma marca <strong>para</strong> Bombinhas"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração e entrega da Meto<strong>do</strong>logia Meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong>cumentada e entregue à<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

2. Seminário de apresentação de meto<strong>do</strong>logia Relatório <strong>do</strong> seminário, com lista de presença<br />

e sensibilização <strong>do</strong> trade<br />

3. Elaboração <strong>do</strong> plano – entrega da versão<br />

final preliminar <strong>do</strong> Plano de marketing<br />

e fotos<br />

Versão preliminar <strong>do</strong> plano <strong>do</strong>cumentada e<br />

entregue a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico<br />

4. Seminário de avaliação da versão final Relatório <strong>do</strong> seminário, com lista de presença<br />

preliminar <strong>do</strong> plano<br />

e fotos<br />

5. Versão final <strong>do</strong> plano Versão final <strong>do</strong> plano <strong>do</strong>cumentada e entregue<br />

a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico (impressa e em versão digital)<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.3.2.6 Ação: Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong> material promocional de<br />

Bombinhas<br />

A melhoria <strong>do</strong> material promocional de Bombinhas envolve a criação de um site<br />

promocional (abrangen<strong>do</strong> toda a oferta turística <strong>do</strong> destino) e a melhoria da folheteria,


300<br />

visto que com a criação de uma marca (baseada nos elementos <strong>do</strong> imaginário comum<br />

e identidade) o material promocional deverá estar adequa<strong>do</strong> a ela, fazen<strong>do</strong> também<br />

apelo ao site, onde as informações turísticas constarão na íntegra.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Ofertar um material promocional <strong>do</strong> destino turístico de Bombinhas de<br />

qualidade, atrativo e acessível ao público alvo.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 61 - Etapas da ação "Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong> material promocional de Bombinhas"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Criação <strong>do</strong> site<br />

promocional<br />

3. Material<br />

promocional<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de presta<strong>do</strong>r de serviço<br />

referente à criação/produção e/ou<br />

impressão de material promocional<br />

O site cria<strong>do</strong> estará pauta<strong>do</strong> no inventário<br />

turístico de Bombinhas. Nele constará toda<br />

a oferta <strong>do</strong> município. O layout <strong>do</strong> site será<br />

adequa<strong>do</strong> a marca de Bombinhas<br />

(conforme ação 5). O sistema será cria<strong>do</strong><br />

em uma linguagem de programação que<br />

possibilite o gerenciamento pela equipe da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

O material promocional seguirá a mesma<br />

linguagem <strong>do</strong> site. Serão cria<strong>do</strong>s:<br />

- um catálogo da oferta turística <strong>para</strong> ser<br />

encaminha<strong>do</strong> as agências que efetuarão<br />

parceria com o destino (Ação 1) e também<br />

estará disponível <strong>para</strong> consulta <strong>do</strong>s turistas<br />

nas Centrais de Informações e em formato<br />

digital nos totens e no site;<br />

- Folder promocionais com apelo ao site.<br />

Secretaria<br />

de<br />

Administração e de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Empresa contratada<br />

Empresa Contratada<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 62 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong> material promocional de<br />

Bombinhas"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

1. Criação <strong>do</strong> site Projeto MTur 1 R$ 15.000,00<br />

promocional<br />

2. Material promocional – Projeto MTur 2000 cópias x R$ 15,00 R$ 30.000,00<br />

catálogo (criação e impressão)


301<br />

3. Material promocional – Projeto MTur 20.000 x R$ 0,75 = R$ 15.000,00<br />

folder (criação e impressão)<br />

15.000<br />

Valor total R$ 60.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 63 - Cronograma da ação "Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong> material promocional de<br />

Bombinhas"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração de processo<br />

licitatório<br />

2. Criação <strong>do</strong> site<br />

promocional<br />

3. Material promocional<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Promover e fortalecer o destino turístico Bombinhas.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 64 - Indica<strong>do</strong>res da ação "Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong> material promocional de<br />

Bombinhas"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

3. Criação <strong>do</strong> site promocional Site acessível na internet, com busca pelo<br />

Google.<br />

Estatística de acesso ao site.<br />

4. Material promocional – catálogo (criação e 2 mil cópias impressas <strong>do</strong> catálogo<br />

impressão)<br />

5. Material promocional – folder (criação e 20 mil cópias impressas <strong>do</strong>s folders<br />

impressão)<br />

Fonte: Contrei, 2010.


302<br />

ESTRATÉGIA D2 - Garantir que as decisões relativas aos sistemas de infraestrutura<br />

urbana consideraram as observações feitas pelo segmento turístico <strong>do</strong> município<br />

4.3.2.7 Ação: O envolvimento <strong>do</strong> setor turístico nas decisões sobre os diversos<br />

sistemas de infraestrutura urbana que direta ou indiretamente afetam o setor.<br />

Participação nas reuniões cuja pauta envolva assuntos relativos aos sistemas<br />

de infraestrutura urbana <strong>do</strong> município de Bombinhas (abastecimento de água,<br />

tratamento de esgoto, coleta de lixo, transito e transporte), que estejam de alguma<br />

forma vincula<strong>do</strong>s ao setor turístico.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Garantir que as decisões relativas aos sistemas de infraestrutura urbana<br />

consideraram as observações feitas pelo segmento turístico <strong>do</strong> município.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 65 - Etapas da ação "O envolvimento <strong>do</strong> setor turístico nas decisões sobre os diversos sistemas<br />

de infraestrutura urbana"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Agenda de<br />

reivindicações<br />

2. Elaboração de ofícios e<br />

memoran<strong>do</strong>s<br />

Elaboração de uma agenda de<br />

reivindicações e preocupações <strong>do</strong><br />

setor em relação a cada uma das<br />

infraestruturas urbanas<br />

Elaboração de ofícios e memoran<strong>do</strong>s<br />

dirigi<strong>do</strong>s aos responsáveis pelos<br />

setores de abastecimento de água,<br />

tratamento <strong>do</strong> esgoto, recolhimento<br />

<strong>do</strong> lixo, trânsito e transporte público<br />

solicitan<strong>do</strong> a participação de um<br />

representante <strong>do</strong> comitê nas reuniões<br />

cuja pauta tenha algum assunto<br />

envolven<strong>do</strong> o setor turístico.<br />

3. Reuniões Participação nas reuniões <strong>do</strong> Comitê<br />

e <strong>do</strong>s diversos órgãos cuja pauta<br />

envolva assunto relativo ao segmento<br />

turístico<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico<br />

e Comitê de<br />

Acompanhamento de Ações<br />

Pró-turismo<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico<br />

e Comitê de<br />

Acompanhamento de Ações<br />

Pró-turismo


303<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos diretos nesta ação<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 66 - Cronograma da ação "O envolvimento <strong>do</strong> setor turístico nas decisões sobre os diversos<br />

sistemas de infraestrutura urbana"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Agenda de reivindicações<br />

2. Elaboração de ofícios e<br />

memoran<strong>do</strong>s<br />

3. Reuniões<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Melhoria da infraestrutura básica no município de Bombinhas<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 67 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "O envolvimento <strong>do</strong> setor turístico nas decisões<br />

sobre os diversos sistemas de infraestrutura urbana"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração da Agenda mínima de<br />

Agenda elaborada<br />

reivindicações<br />

2. Elaboração <strong>do</strong>s memoran<strong>do</strong>s e ofícios Ofícios e memoran<strong>do</strong>s entregues e respondi<strong>do</strong>s<br />

3. Reuniões Ata das reuniões<br />

Fonte: Contrei, 2010.


304<br />

4.4 GESTÃO DO USO TURÍSTICO DOS RECURSOS NATURAIS, CULTURAIS E<br />

DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO<br />

Figura 31 - Patrimônio Cultural de Bombinhas.<br />

Fonte: Contrei, 2010.


305<br />

4.4.1 Espelho das estratégias e ações<br />

Quadro 68 - Espelho das estratégias e ações de Gestão <strong>do</strong> uso turístico <strong>do</strong>s recursos naturais, culturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico<br />

GESTÃO DO USO TURÍSTICO DOS RECURSOS NATURAIS, CULTURAIS E DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO<br />

Estratégia Nº<br />

Ação<br />

Itens contempla<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

Orçamento (R$)<br />

Prazo<br />

Ação<br />

“Termo de Referência”<br />

Início<br />

Início<br />

A3 4.4.2.1 Implementar controle de carga A 45.000,00 Jun/2014 Jun/2015<br />

B3 4.4.2.2 Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> a atividade<br />

A 58.300,00 Fev/2013 Dez/2013<br />

turística<br />

B3 4.4.2.3 Trabalhar a culinária associada a atividade turística A 66.600,00 Fev/2013 Nov/2013<br />

C3 4.4.2.4 Criar comissão mista interconselhos <strong>para</strong><br />

B NÃO HÁ Mar/2013 Dez/2013<br />

regulamentar e fiscalizar a prestação de serviços<br />

turísticos, bem como minimizar seu impacto nas<br />

atividades de preservação <strong>do</strong> patrimônio natural,<br />

histórico e cultural.<br />

C3 4.4.2.5 Estabelecer o processo de gestão integrada entre<br />

C NÃO HÁ Fev/2013 Set/2013<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, Fundação Cultural, Fundação Municipal<br />

de Amparo ao Meio Ambiente, identifican<strong>do</strong> e<br />

integran<strong>do</strong> suas competências <strong>para</strong> a gestão<br />

articulada <strong>do</strong> patrimônio natural, histórico e cultural<br />

de bombinhas.<br />

Definir modelo de gestão <strong>do</strong>s visitantes <strong>do</strong>s atrativos turísticos de titularidade<br />

NÃO HÁ DEMANDA<br />

da gestão municipal;<br />

VALOR TOTAL R$ 169.900,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.


306<br />

4.4.2 Estratégias e ações<br />

ESTRATÉGIA A3 – Promover o uso adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong> destino, com vistas a adequar o<br />

fluxo turístico conforme capacidade estrutural, ecológica e social, consideran<strong>do</strong> as<br />

fragilidades locais.<br />

4.4.2.1 Ação: Implementar controle de carga<br />

O controle de carga serve <strong>para</strong> limitar/adequar o número de visitantes por<br />

perío<strong>do</strong> e espaço, consideran<strong>do</strong> a capacidade que o destino possui <strong>para</strong> atender a<br />

demanda e também as fragilidades <strong>do</strong> espaço. Observan<strong>do</strong> que Bombinhas possuiu<br />

um enorme patrimônio natural e cultural, medidas de controle são essenciais <strong>para</strong><br />

garantir a integridade <strong>do</strong> ambiente. Para o controle, demanda-se um estu<strong>do</strong> da<br />

realidade local.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Criar um sistema de controle basea<strong>do</strong> na capacidade de carga turística <strong>do</strong><br />

município de Bombinhas, <strong>para</strong> garantir a integridade <strong>do</strong> local e a sustentabilidade da<br />

atividade turística.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 69 - Etapas da ação "Implementar controle de carga"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Realizar um estu<strong>do</strong><br />

da capacidade de<br />

carga <strong>do</strong> município e<br />

<strong>do</strong>s atrativos com<br />

maior sensibilidade<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de consultoria externa referente<br />

a estu<strong>do</strong> de capacidade de carga e criação<br />

de meto<strong>do</strong>logia de controle de carga<br />

O estu<strong>do</strong> abrangerá aspectos físicos,<br />

ecológicos, socioeconômico, culturais,<br />

sociais, perfil <strong>do</strong> público alvo e oferta<br />

turística <strong>do</strong> município. A análise da pesquisa<br />

de demanda e <strong>do</strong> inventário (ação 1)<br />

integrará esta etapa. O estu<strong>do</strong> envolve<br />

atenção específica aos atrativos com maior<br />

sensibilidade, <strong>para</strong> tanto, visitas in loco<br />

serão necessárias.<br />

Obs.: Necessariamente serão utiliza<strong>do</strong>s<br />

mapas no estu<strong>do</strong>.<br />

Secretaria de Administração<br />

e de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Empresa Contratada<br />

3. Apresentar relatório A empresa contratada deverá apresentar Empresa Contratada


307<br />

da capacidade de<br />

carga e meto<strong>do</strong>logia<br />

de controle<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

um relatório de capacidade de carga de<br />

Bombinhas. Nele, constarão indica<strong>do</strong>res de<br />

capacidade diferencia<strong>do</strong>s <strong>para</strong> as áreas<br />

mais sensíveis (atrativos histórico-culturais e<br />

naturais). O relatório também apresentará<br />

uma meto<strong>do</strong>logia <strong>para</strong> implantação <strong>do</strong><br />

controle de carga no acesso ao município, e<br />

diferenciada <strong>para</strong> os atrativos com maior<br />

sensibilidade, inclusive constan<strong>do</strong><br />

investimento e infraestrutura necessários<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 70 - Investimentos <strong>para</strong> a ação “Implementar Controle de Carga”<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

1. Estu<strong>do</strong> da capacidade basea<strong>do</strong> Recursos<br />

1 R$ 9.000,00<br />

em <strong>do</strong>cumentos e planos próprios<br />

existentes<br />

2. Estu<strong>do</strong> a partir de visitas in loco<br />

<strong>para</strong> análise das sensibilidades <strong>do</strong><br />

município<br />

3. Sistematização <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s –<br />

informações coletadas<br />

2. Apresentar relatório da<br />

capacidade de carga e<br />

meto<strong>do</strong>logia de controle <strong>do</strong><br />

município<br />

Recursos<br />

próprios<br />

Recursos<br />

próprios<br />

Recursos<br />

próprios<br />

1 R$ 13.500,00<br />

1 R$ 9.000,00<br />

1 R$ 13.500,00<br />

Total Geral R$ 45.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 71 - Cronograma da ação "Implementar controle de carga"<br />

2014/2015<br />

Etapas jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Estu<strong>do</strong> da capacidade<br />

basea<strong>do</strong> em <strong>do</strong>cumentos e<br />

planos existentes<br />

3. Estu<strong>do</strong> a partir de visitas<br />

in loco <strong>para</strong> análise das<br />

sensibilidades <strong>do</strong> município<br />

4. Sistematização <strong>do</strong>s<br />

estu<strong>do</strong>s – informações<br />

coletadas<br />

5. Apresentar relatório da<br />

capacidade de carga e<br />

meto<strong>do</strong>logia de controle <strong>do</strong><br />

município<br />

Fonte: Contrei, 2010.


308<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Possuir um sistema de controle de carga <strong>para</strong> garantir a integridade <strong>do</strong><br />

destino e a sustentabilidade da atividade turística.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 72 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Implementar controle de carga"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

3. Estu<strong>do</strong> da capacidade basea<strong>do</strong> em Relatório parcial<br />

<strong>do</strong>cumentos e planos existentes<br />

4. Estu<strong>do</strong> a partir de visitas in loco <strong>para</strong> análise Relatório parcial das visitas<br />

das sensibilidades <strong>do</strong> município<br />

5. Sistematização <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s – informações Relatório final<br />

coletadas<br />

6. Apresentar relatório da capacidade de carga e Relatório final constan<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia de<br />

meto<strong>do</strong>logia de controle <strong>do</strong> município<br />

controle de carga, com descrição <strong>do</strong> processo<br />

de implantação.<br />

Fonte: Contrei, 2010.


309<br />

ESTRATÉGIA B3 - Trabalhar a produção associada ao turismo, especialmente <strong>do</strong><br />

artesanato e da culinária, com vistas a ampliar a atratividade turística, gerar renda e<br />

agregar valor ao produto local, em contrapartida, contribuin<strong>do</strong> com a conservação e<br />

preservação da cultura e história de Bombinhas.<br />

4.4.2.2 Ação: Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> à atividade turística<br />

O trabalho com o artesanato envolve a identificação e revitalização de técnicas<br />

e processos históricos de produção, utilização de matéria prima local, capacitação <strong>do</strong>s<br />

artesãos e melhoria <strong>do</strong>s produtos artesanais <strong>do</strong> município, visan<strong>do</strong> tornar atrativo (<strong>do</strong><br />

ponto de vista turístico) tanto o produto final, como também os processos de produção.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Desenvolver o produto artesanal <strong>do</strong> município de Bombinhas.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 73 - Etapas da ação "Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> a atividade turística"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a Secretaria<br />

de<br />

processo licitatório contratação de empresa <strong>para</strong> Administração e de<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> artesanato de <strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Bombinhas<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

2. Identificação e Esta etapa consiste na mobilização de Empresa Contratada e<br />

mobilização de agentes agentes/multiplica<strong>do</strong>res locais (incluin<strong>do</strong> Secretaria de <strong>Turismo</strong><br />

locais<br />

representantes de entidades de extensão,<br />

órgão públicos etc.), que poderão auxiliar<br />

no desenvolvimento <strong>do</strong> processo, inclusive<br />

3. Capacitação de<br />

agentes<br />

4. Sensibilização de<br />

artesãos<br />

na sensibilização <strong>do</strong>s empreende<strong>do</strong>res.<br />

Serão promovi<strong>do</strong>s encontros com os<br />

empreende<strong>do</strong>res e agentes locais <strong>para</strong> a<br />

qualificação, valorização <strong>do</strong> “saber <strong>fazer</strong>” e<br />

aspectos mais genéricos como a<br />

sensibilização e realização de diagnóstico.<br />

Ressalta-se que o papel <strong>do</strong> agente local<br />

será de “anima<strong>do</strong>r” na sensibilização e<br />

mobilização <strong>do</strong>s produtores e no suporte a<br />

ação proporcionan<strong>do</strong> sua continuidade. Os<br />

agentes farão parte de processo, contu<strong>do</strong> a<br />

capacitação será realizada pela empresa<br />

contratada.<br />

A sensibilização consistirá em várias<br />

etapas, sen<strong>do</strong> as principais visitas aos<br />

Empresa contratada<br />

Empresa contratada


310<br />

5. Diagnóstico:<br />

identificação de atividades<br />

artesanais e possíveis<br />

associações com os<br />

segmentos turísticos<br />

6. Identidade e Design<br />

<strong>do</strong>s produtos<br />

artesãos (estas podem estar integradas a<br />

primeira etapa <strong>do</strong> projeto), seminário de<br />

sensibilização e reuniões com grupos<br />

estratégicos. Também deverá ser realizada<br />

uma visita técnica a um evento com<br />

exposição de artesanatos referência.<br />

O trabalho deverá ser inicialmente foca<strong>do</strong><br />

nos segmentos turísticos existentes no<br />

município de Bombinhas. A partir destes<br />

segmentos, identificar as atividades<br />

artesanais possíveis de serem associadas<br />

aos referentes segmentos. Para o<br />

levantamento e análise, alguns aspectos<br />

são importantes <strong>para</strong> subsidiar o trabalho,<br />

tais como: identificar iniciativas de produção<br />

artesanal (Caminhos das Artes e outros<br />

independentes) e produtores, processos<br />

produtivos culturais, iniciativas de produção<br />

artesanal e organização, pesquisa de<br />

elementos influencia<strong>do</strong>res da produção<br />

(cultura, fauna, flora...), reconhecimento da<br />

matéria prima disponível, análise da<br />

produção já existente (qualidade <strong>do</strong><br />

produto, apelo a identidade, diferencial...) e<br />

entre outros;<br />

Trabalhar o imaginário comum <strong>para</strong> chegar<br />

a uma identidade (considerar o plano de<br />

marketing, onde constarão aspectos da<br />

iconografia e a marca de Bombinhas) /<br />

desenvolvimento de embalagens e selos<br />

<strong>do</strong>s produtos. A identidade deverá ser<br />

trabalhada nas oficinas, <strong>para</strong> estarem<br />

representadas nos produtos.<br />

7. Capacitação artesãos Oficinas referentes a: melhoria de técnicas<br />

de produção, adequação <strong>do</strong> produto ao<br />

merca<strong>do</strong> e gestão. Cada oficina deverá ter<br />

duração de 40 hs e to<strong>do</strong> o processo deverá<br />

ser acompanha<strong>do</strong> por um designer.<br />

Ressalta-se que na ação deverão ser<br />

considera<strong>do</strong>s e valoriza<strong>do</strong>s o “saber <strong>fazer</strong>”<br />

e a matéria prima local, ou seja, valorizar as<br />

técnicas de produção que fazem parte da<br />

história de Bombinhas e das famílias locais<br />

(hereditariedade), ao mesmo tempo,<br />

adequar os produtos <strong>para</strong> usabilidade e<br />

merca<strong>do</strong>.<br />

8. Promoção <strong>do</strong><br />

artesanato associa<strong>do</strong> ao<br />

turismo<br />

Elaborar um catálogo da produção<br />

associada (artesanato e turismo). Deverá<br />

integrar a arte <strong>do</strong> material informações<br />

referentes aos produtos artesanais e<br />

também um roteiro, basea<strong>do</strong> no<br />

mapeamento produzi<strong>do</strong> no diagnóstico.<br />

Empresa Contratada<br />

Empresa Contratada<br />

Empresa Contratada<br />

Empresa<br />

Contratada/Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Obs.: Os agentes integrarão todas as ações <strong>do</strong> trabalho, fican<strong>do</strong> sob a responsabilidade destes a<br />

continuidade <strong>do</strong> processo, especialmente relacionada à animação constante <strong>do</strong> grupo e<br />

manutenção da ação após a conclusão <strong>do</strong> trabalho pela empresa contratada.<br />

Fonte: Contrei, 2010.


311<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 74 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> a atividade turística"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s<br />

recursos<br />

Quantidade<br />

Total (R$)<br />

1. Identificação e mobilização Funturismo 20 hs x R$ 120,00 R$ 2.400,00<br />

de agentes locais<br />

2. Capacitação de agentes Funturismo 20 hs x R$ 120,00 R$ 2.400,00<br />

3. Sensibilização de artesãos Funturismo - Seminário e reunião<br />

4. Diagnóstico: identificação de<br />

atividades artesanais e<br />

possíveis associações com os<br />

segmentos turísticos<br />

Funturismo<br />

20 h x R$ 120,00<br />

- Visita técnica:<br />

*2 diárias x 20 pessoas<br />

x R$ 150,00<br />

* aluguel de ônibus R$<br />

5.500,00<br />

- Elaboração de<br />

formulários de<br />

diagnóstico 20 hs x R$<br />

120,00<br />

- Visita de diagnóstico<br />

(aplicação formulários)<br />

e mapeamento<br />

artesãos 120 h x R$<br />

120,00<br />

R$ 13.900,00<br />

R$ 16.800,00<br />

5. Identidade e Design <strong>do</strong>s Funturismo 60 horas x R$ 120,00 R$ 7.200,00<br />

produtos<br />

6. Capacitação artesãos Funturismo - 3 oficinas x 40 h x R$ R$ 14.400,00<br />

120,00<br />

7. Promoção <strong>do</strong> artesanato Funturismo 10 h x R$ 120,00 R$ 1.200,00<br />

associa<strong>do</strong> ao turismo<br />

Valor total R$ 58.300,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.


312<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 75 - Cronograma da ação "Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> à atividade turística"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração de processo<br />

licitatório<br />

2. Identificação e mobilização<br />

de agentes locais<br />

3. Capacitação de agentes<br />

4. Sensibilização de artesãos<br />

5. Diagnóstico: identificação<br />

de atividades artesanais e<br />

possíveis associações com<br />

os segmentos turísticos<br />

6. Identidade e Design <strong>do</strong>s<br />

produtos<br />

7. Capacitação <strong>do</strong>s artesãos<br />

8. Promoção <strong>do</strong> artesanato<br />

associa<strong>do</strong> ao turismo<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Agentes locais capacita<strong>do</strong>s e atuan<strong>do</strong> como multiplica<strong>do</strong>res e anima<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

processo de desenvolvimento da produção associada <strong>do</strong> artesanato com o turismo;<br />

- Produtos artesanais e artesãos qualifica<strong>do</strong>s;<br />

- Produção artesanal organizada, geran<strong>do</strong> renda à população local e atrativa <strong>do</strong><br />

ponto de vista turístico;<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 76 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> a atividade<br />

turística"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório e Edital de licitação publica<strong>do</strong> e contrato assina<strong>do</strong><br />

contratação de empresa de consultoria<br />

com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

2. Identificação e mobilização de agentes locais - Relatório constan<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s da ação<br />

3. Capacitação de agentes - Relatório da capacitação constan<strong>do</strong> lista de<br />

presença e fotos<br />

4. Sensibilização de artesãos - Relatórios <strong>do</strong> seminário e reunião, constan<strong>do</strong><br />

fotos, lista de presença ou formulários assina<strong>do</strong>s<br />

3. Diagnóstico: identificação de atividades Relatório constan<strong>do</strong> todas as informações <strong>do</strong>s<br />

artesanais e possíveis associações com os artesãos e tipo de produto (técnica, matéria<br />

segmentos turísticos<br />

prima e processo), incluin<strong>do</strong> relato das visitas<br />

5. Identidade e Design <strong>do</strong>s produtos - Relatório constan<strong>do</strong> o processo de definição da<br />

identidade e iconografia e a aplicação realizada


313<br />

nas capacitações;<br />

- Modelos das embalagens desenvolvidas.<br />

6. Capacitação <strong>do</strong>s artesãos - Relatórios constan<strong>do</strong> lista de presença e fotos.<br />

7. Promoção <strong>do</strong> artesanato associa<strong>do</strong> ao - Arte <strong>do</strong> catálogo<br />

turismo<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.4.2.3 Ação: Trabalhar a culinária associada à atividade turística<br />

A gastronomia auxilia no direcionamento <strong>do</strong> fluxo turístico. Desta forma, a<br />

culinária associada e comercializada junto com a atividade turística é altamente<br />

atrativa. Um apelo a cultura e a matéria prima local será considera<strong>do</strong> na estruturação,<br />

especialmente relacionada a pesca artesanal, que consiste em um <strong>do</strong>s principais<br />

elementos da cultura e da economia <strong>do</strong> município de Bombinhas.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

Bombinhas<br />

- Desenvolver a culinária associada à atividade turística no município de<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 77 - Etapas da ação "Trabalhar a culinária associada a atividade turística"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a Secretaria<br />

de<br />

processo licitatório contratação de empresa <strong>para</strong> Administração e de<br />

desenvolvimento da culinária de <strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Bombinhas, destacan<strong>do</strong> a identidade <strong>do</strong> Desenvolvimento<br />

local.<br />

Econômico<br />

2. Diagnóstico <strong>do</strong>s Para a realização <strong>do</strong> diagnóstico <strong>do</strong>s Empresa contratada<br />

principais elementos da principais pratos (basea<strong>do</strong>s na matéria<br />

culinária local (pratos prima e cultura local), será cria<strong>do</strong> um<br />

típicos)<br />

formulário e aplica<strong>do</strong> nos restaurantes,<br />

junto aos pesca<strong>do</strong>res tradicionais e<br />

possivelmente a alguns historia<strong>do</strong>res locais.<br />

3. Capacitação A capacitação será através de uma oficina Empresa contratada<br />

dividida em 4 módulos, de 8 horas cada,<br />

referentes a: elaboração de cardápio<br />

(basea<strong>do</strong> na cultura, economia e história<br />

local), elaboração e decoração <strong>do</strong>s pratos,<br />

organização e decoração da mesa e como<br />

servir os pratos/mesa (apresentação <strong>do</strong><br />

prato ao cliente, tipos de serviços, regras<br />

básicas de como servir a mesa...)<br />

4. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de trabalhos gráficos <strong>para</strong><br />

Secretaria<br />

de<br />

Administração e de


314<br />

5. Guia de restaurante<br />

promocional<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

criação e impressão <strong>do</strong> guia de restaurante <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Um guia com o principal prato de cada Gráfica contratada<br />

estabelecimento deverá ser cria<strong>do</strong>. Será um<br />

livro de bolso, constan<strong>do</strong> especificações e<br />

informações de cada estabelecimento. O<br />

guia deverá ter 30 páginas (2<br />

empreendimentos por página), coloridas,<br />

papel reciclato, gramatura 80.<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 78 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Trabalhar a culinária associada a atividade turística"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

1. Diagnóstico <strong>do</strong>s principais Funturismo 40 h x R$ 120,00 R$ 4.800,00<br />

elementos da culinária local<br />

(pratos típicos)<br />

2. Capacitação Funturismo - 4 módulos x 20 horas R$ 12.000,00<br />

(8 cada módulo e 12<br />

pre<strong>para</strong>ção) x R$ 120,00<br />

- 20 horas x 1 apostila<br />

(com to<strong>do</strong>s os módulos)<br />

x R$ 120,00<br />

3. Guia de restaurante Funturismo - Criação <strong>do</strong> guia 40 h x R$ 49.800,00<br />

promocional<br />

R$ 120,00<br />

- Impressão 10.000 x R$<br />

4,50<br />

Valor total R$ 66.600,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 79 - Cronograma da ação "Trabalhar a culinária associada a atividade turística"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração de processo<br />

licitatório<br />

2. Diagnóstico <strong>do</strong>s principais<br />

elementos da culinária local<br />

(pratos típicos)<br />

3. Capacitação<br />

4. Elaboração de processo<br />

licitatório<br />

5. Guia de restaurante<br />

promocional<br />

Fonte: Contrei, 2010.


315<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Gastronomia local atraente e qualificada;<br />

- Cultura gastronômica conservada;<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 80 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Trabalhar a culinária associada a atividade turística"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

2. Diagnóstico <strong>do</strong>s principais elementos da<br />

culinária local (pratos típicos)<br />

Relatório com os resulta<strong>do</strong>s da aplicação <strong>do</strong><br />

diagnóstico<br />

4. Capacitação Relatório das capacitações, com fotos e lista de<br />

presença<br />

5. Guia de restaurante promocional 10 mil guias impressos<br />

Fonte: Contrei, 2010.


316<br />

ESTRATÉGIA C3 – Articular e fomentar a gestão pública <strong>do</strong>s Recursos Naturais,<br />

Culturais e <strong>do</strong> Patrimônio Histórico <strong>para</strong> promover o desenvolvimento turístico de forma<br />

sustentável.<br />

4.4.2.4 Ação: Criar comissão mista interconselhos <strong>para</strong> regulamentar e fiscalizar<br />

a prestação de serviços turísticos, bem como minimizar seu impacto nas atividades de<br />

preservação <strong>do</strong> patrimônio natural, histórico e cultural.<br />

É importante <strong>para</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> turismo de Bombinhas que este<br />

fenômeno seja conheci<strong>do</strong>, trabalha<strong>do</strong>, estuda<strong>do</strong> e consideran<strong>do</strong> na pauta das diversas<br />

discussões, uma vez que a atividade turística interfere muito no desenvolvimento de<br />

toda a sociedade e as ações devem convergir <strong>para</strong> a sua gestão sustentável.<br />

A partir da participação de atores envolvi<strong>do</strong>s diretamente no turismo, que estes<br />

auxiliem os conselhos a inserir o turismo nas áreas e projetos de sua competência,<br />

readequan<strong>do</strong> ações <strong>para</strong> minimizar o impacto <strong>do</strong> turismo no desenvolvimento das<br />

ações de prevenção e proteção <strong>do</strong> patrimônio histórico-cultural <strong>do</strong> município.<br />

As responsabilidades de tal ação recaem primeiramente sobre o Conselho<br />

Municipal de <strong>Turismo</strong>, órgão gestor e fomenta<strong>do</strong>r das políticas municipais <strong>para</strong> o<br />

turismo. De forma secundária caberá ao Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, ao<br />

Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e ao Conselho <strong>do</strong> Meio ambiente.<br />

Justifica a implementação desta ação uma vez que a readequação <strong>do</strong>s<br />

objetivos <strong>do</strong>s Conselhos Municipais irão proporcionar a ampliação <strong>do</strong> tema referente às<br />

questões turísticas, introduzin<strong>do</strong> na pauta <strong>do</strong>s demais conselhos as atividades, as<br />

propostas e projetos referentes à regulamentação e fiscalização da atividade turística.<br />

Objetivos desta ação:<br />

- Criar comissão interconselhos <strong>para</strong> regulamentar e fiscalizar a prestação <strong>do</strong>s<br />

serviços turístico;


317<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 81 - Etapas da ação "Criar comissão mista interconselho"<br />

Etapa Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Criação de Comissão<br />

Mista Regulamenta<strong>do</strong>ra<br />

O conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> deverá criar<br />

uma comissão técnica que a partir <strong>do</strong><br />

diagnóstico traçará um quadro com<strong>para</strong>tivo os<br />

Conselho <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

2. Identificar objetivos<br />

comuns aos conselhos<br />

3. Definir critérios de<br />

participação<br />

<strong>do</strong>s<br />

conselheiros nas<br />

atividades<br />

4. Definir instrumentos de<br />

fiscalização e controle da<br />

atividade turística<br />

5. Realizar reuniões<br />

intersetoriais<br />

6. Consolidar a proposta<br />

de integração.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

objetivos existentes entre os quatro conselhos.<br />

Através da análise <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong>s conselhos<br />

será possível identificar ações ou atividades<br />

comuns.<br />

No processo de integração é fundamental que<br />

o conselho defina os critérios de participação<br />

<strong>do</strong>s conselheiros nas atividades <strong>do</strong>s outros<br />

conselhos e principalmente os mecanismos de<br />

retorno <strong>para</strong> o conselho (atas, relatórios, etc.)<br />

A partir da definição <strong>do</strong>s instrumentos de<br />

controle e normatização a comissão poderá<br />

apresentar ao COMTUR propostas <strong>para</strong><br />

regulamentar as atividades <strong>do</strong> setor através de<br />

resoluções.<br />

Com os objetivos identifica<strong>do</strong>s e por meio de<br />

convites oficiais, a comissão mista <strong>do</strong>s<br />

conselhos deverá participar nas reuniões de<br />

outros conselhos com o objetivo de avaliar e<br />

normatizar os serviços e atividades turísticas<br />

que gerarem impacto nos demais setores da<br />

sociedade bombinense.<br />

Após a realização das reuniões intersetoriais é<br />

fundamental que cada conselho realize a<br />

atualização de seus objetivos através da<br />

alteração da lei que os instituiu e <strong>do</strong> regimento<br />

interno que o disciplinou.<br />

Conselho <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>,<br />

<strong>do</strong> Meio Ambiente, <strong>do</strong><br />

Patrimônio Cultural e<br />

<strong>do</strong> Desenvolvimento<br />

Urbano.<br />

Conselho <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>,<br />

<strong>do</strong> Meio Ambiente, <strong>do</strong><br />

Patrimônio Cultural e<br />

<strong>do</strong> Desenvolvimento<br />

Urbano.<br />

Conselho <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>,<br />

<strong>do</strong> Meio Ambiente, <strong>do</strong><br />

Patrimônio Cultural e<br />

<strong>do</strong> Desenvolvimento<br />

Urbano.<br />

Conselho <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>,<br />

<strong>do</strong> Meio Ambiente, <strong>do</strong><br />

Patrimônio Cultural e<br />

<strong>do</strong> Desenvolvimento<br />

Urbano.<br />

Conselho <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>,<br />

<strong>do</strong> Meio Ambiente, <strong>do</strong><br />

Patrimônio Cultural e<br />

<strong>do</strong> Desenvolvimento<br />

Urbano.<br />

Investimento<br />

Não há investimentos nesta ação


318<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 82 - Cronograma da ação "Criar comissão mista interconselho"<br />

2013<br />

Etapas mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Criação de Comissão<br />

Mista Regulamenta<strong>do</strong>ra<br />

2. Identificar objetivos<br />

comuns aos conselhos<br />

3. Definir critérios de<br />

participação<br />

<strong>do</strong>s<br />

conselheiros<br />

nas<br />

atividades<br />

4. Definir instrumentos de<br />

fiscalização e controle da<br />

atividade turística<br />

5. Realizar reuniões<br />

intersetoriais<br />

6. Consolidar a proposta<br />

de integração<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s<br />

- Integração da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> com a efetiva participação <strong>do</strong>s<br />

setores envolvi<strong>do</strong>s;<br />

- Regulamentação e fiscalização da atividade turística no âmbito da gestão<br />

Pública;<br />

- Maior preservação <strong>do</strong>s recursos naturais, históricos e culturais <strong>do</strong> município.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 83 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Criar comissão mista interconselho"<br />

Monitoramento<br />

1. Legitimar que a criação da comissão seja<br />

democrática;<br />

Avaliação<br />

Criação da comissão.<br />

2. Acompanhar as ações definidas em cada reunião<br />

de trabalho.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Levantar diagnóstico semestral de avaliação das<br />

ações desenvolvidas estabelecen<strong>do</strong> medidas<br />

com<strong>para</strong>tivas.


319<br />

4.4.2.5 Ação: Estabelecer o processo de gestão integrada entre Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Fundação Cultural, Fundação Municipal de<br />

Amparo ao Meio Ambiente, identifican<strong>do</strong> e integran<strong>do</strong> suas competências <strong>para</strong> a<br />

gestão articulada <strong>do</strong> patrimônio natural, histórico e cultural de Bombinhas.<br />

É importante que as instituições que planejam e organizam o turismo no<br />

município entendam suas competências de forma ampla e articulada, promoven<strong>do</strong><br />

sinergia nas ações <strong>para</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> turismo.<br />

Segun<strong>do</strong> a Organização Mundial <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, as estratégias <strong>para</strong> consolidar o<br />

desenvolvimento de um turismo sustentável está na sinergia existente nos vários<br />

segmentos que formam este setor.<br />

As responsabilidades de tal ação recaem sobre to<strong>do</strong>s os participantes de<br />

ambas as instituições, lidera<strong>do</strong>s por seus representantes.<br />

Justifica a implementação desta ação porque foi diagnosticada a sobreposição<br />

de atividades; ações divergentes e problemas de comunicação entre os órgãos da<br />

administração pública. A identificação e a integralização das competências de ambas<br />

as entidades favorece a gestão articulada <strong>do</strong> turismo no município.<br />

Para realizar esta ação será necessário elaborar um quadro com<strong>para</strong>tivo das<br />

competências descritas por cada órgão, destacan<strong>do</strong> os pontos comuns e evidencian<strong>do</strong><br />

as diferenças. Cabe destacar que esta ação se integra com as demais deste objetivo<br />

uma vez que as competências e diretrizes <strong>para</strong> a atuação compartilhada <strong>do</strong>s órgãos<br />

obedecem aos princípios destaca<strong>do</strong>s na Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Critérios utiliza<strong>do</strong>s <strong>para</strong> o desenvolvimento desta ação devem estar<br />

embasa<strong>do</strong>s nos objetivos defini<strong>do</strong>s e desenha<strong>do</strong>s nas ações de elaboração da Política<br />

municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Fortalecen<strong>do</strong> o COMTUR como órgão de gestão e os órgãos<br />

municipais como executores da política. Esta ação auxiliará na definição de metas e no<br />

desenho institucional <strong>do</strong> modelo de gestão a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>para</strong> o turismo no município.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Reestruturar o regimento interno, estatuto, e as competências de cada um<br />

<strong>do</strong>s órgãos Públicos, <strong>para</strong> que as funções, atribuições, responsabilidades e<br />

competências de ambas se complementem e se inter-relacionem aprimoran<strong>do</strong> o<br />

sistema de gestão.


320<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 84 - Etapas da ação "Estabelecer o processo de gestão integrada entre Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, Fundação Cultural, Fundação Municipal de Amparo ao Meio Ambiente"<br />

Etapa Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Criar uma<br />

comissão mista,<br />

entre<br />

representantes de<br />

cada entidade<br />

2. Realizar<br />

reuniões setoriais<br />

em cada um <strong>do</strong>s<br />

órgãos envolvi<strong>do</strong>s<br />

3. Validar a<br />

proposta com<br />

to<strong>do</strong>s os membros<br />

<strong>do</strong> COMTUR<br />

4. Encaminhar a<br />

proposta de<br />

alteração<br />

legislativa na<br />

Câmara de<br />

Verea<strong>do</strong>res<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Esta comissão deverá ser composta com critérios de<br />

paridade entre os representantes <strong>do</strong>s órgãos, com o<br />

objetivo de realizarem a análise com<strong>para</strong>tiva das<br />

competências.<br />

Por meio de reuniões de trabalho, definir as<br />

competências de gestão e execução da política<br />

municipal de <strong>Turismo</strong> e áreas correlatas.<br />

Após as reuniões setoriais a comissão mista deverá<br />

validar esta ação numa reunião específica com to<strong>do</strong>s<br />

os membros <strong>do</strong> COMTUR.<br />

Definida a competência <strong>do</strong>s órgãos a comissão mista<br />

deverá encaminhar <strong>para</strong> a procura<strong>do</strong>ria <strong>do</strong> município<br />

<strong>para</strong> que procedam as revisões necessárias e envie<br />

<strong>para</strong> a Câmara de Verea<strong>do</strong>res efetuarem as<br />

alterações nas normas jurídicas institui<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>s<br />

órgãos.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

Econômico, Fundação<br />

Cultural, Fundação<br />

municipal de amparo ao<br />

Meio Ambiente e<br />

Procura<strong>do</strong>ria <strong>do</strong><br />

Município.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

Econômico, Fundação<br />

Cultural, Fundação<br />

municipal de amparo ao<br />

Meio Ambiente.<br />

Comissão Mista<br />

Procura<strong>do</strong>ria<br />

Município.<br />

<strong>do</strong><br />

Investimento<br />

Não há investimentos<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 85 - Cronograma da ação "Estabelecer o processo de gestão integrada entre Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Fundação Cultural, Fundação Municipal de Amparo ao Meio<br />

Ambiente"<br />

2013<br />

Etapas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set<br />

1 Criar a comissão<br />

2 Realizar as<br />

reuniões<br />

3 Validar a proposta<br />

4. Encaminhar a<br />

proposta a Câmara<br />

de Verea<strong>do</strong>res<br />

Fonte: Contrei, 2010.


321<br />

Resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s<br />

- Clareza na definição das competências das entidades responsáveis pela<br />

Gestão Pública <strong>do</strong> Patrimônio Natural, cultural e histórico <strong>do</strong> município;<br />

- Delineamento <strong>do</strong>s órgãos, crian<strong>do</strong> objetivos de Gestão e Planejamento <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> em cada um <strong>do</strong>s órgãos;<br />

- Fortalecimento <strong>do</strong> COMTUR como principal órgão Gestor da Política<br />

Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 86 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Estabelecer o processo de gestão integrada entre<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Fundação Cultural, Fundação Municipal de<br />

Amparo ao Meio Ambiente"<br />

Monitoramento<br />

1. Criação da Comissão<br />

2. Elaboração <strong>do</strong> Quadro com<strong>para</strong>tivo <strong>do</strong>s objetivos<br />

<strong>do</strong>s órgãos executivos<br />

3. Delimitação e definição das Competências<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Avaliação<br />

Publicação no diário Oficial da Lei.


322<br />

4.5 MELHORIA DE ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO E OPERAÇÃO DA GESTÃO<br />

TURÍSTICA<br />

Figura 32 - Gestão<br />

Fonte: Google, 2010


323<br />

4.5.1 Espelho estratégias e ações<br />

Quadro 87 - Espelho estratégias e ações Melhoria de estrutura, organização e operação da gestão turística<br />

MELHORIA DE ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO E OPERAÇÃO DA GESTÃO TURÍSTICA<br />

Estratégia Nº<br />

Ação<br />

Itens contempla<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

Orçamento (R$)<br />

Prazo<br />

Ação<br />

“Termo de Referência”<br />

Início<br />

Início<br />

A4 4.5.2.1 Promover a participação <strong>do</strong> trade turístico <strong>do</strong><br />

município de Bombinhas na instância de governança<br />

A4 4.5.2.2 Promover a efetivação <strong>do</strong> Programa de<br />

Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em Bombinhas<br />

A4 4.5.2.3 Fortalecer os arranjos institucionais com os demais<br />

municípios, <strong>para</strong> que a comercialização <strong>do</strong>s roteiros<br />

regionais seja realizada de forma integrada.<br />

B4 4.5.2.4 Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong><br />

departamento da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico<br />

B4 4.5.2.5 Promover a to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> COMTUR a<br />

participação na tomada de decisão, visan<strong>do</strong> maior<br />

interação e transparência da atividade turística no<br />

município, consolidan<strong>do</strong> seu caráter deliberativo<br />

B4 4.5.2.6 Promover a capacitação da equipe técnica da<br />

secretaria de turismo e desenvolvimento econômico<br />

<strong>para</strong> o aumento no número de envio de projetos<br />

<strong>para</strong> captação de recursos<br />

B4 4.5.2.7 Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o<br />

desempenho da equipe técnica da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e estagiários<br />

<strong>do</strong>s postos de informação turística em áreas como:<br />

planejamento estratégico, gestão de pessoas,<br />

atendimento aos turistas e idiomas<br />

C4 4.5.2.8 Fortalecer a relação entre as entidades <strong>para</strong> a<br />

integração das ações merca<strong>do</strong>lógicas<br />

D4 4.5.2.9 Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os atores<br />

envolvi<strong>do</strong>s direta ou indiretamente com a atividade<br />

A e G NÃO HÁ Mai/2013 Out/2013<br />

A e H NÃO HÁ Jun/2014 Jan/2014<br />

I NÃO HÁ Jun/2013 Fev/2013<br />

B 10.000,00 Mai/2013 Set/2013<br />

G e F NÃO HÁ Mai/2013 Nov/2013<br />

L 12.000,00 Fev/2013 Mai/2013<br />

B e L R$ 5.040,00 Fev/2013 Jun/2013<br />

I NÃO HÁ Fev/2013 Jun/2013<br />

B 38.000,00 Fev/2013 Jul/2013


324<br />

turística sobre o desenvolvimento <strong>do</strong> segmento de<br />

<strong>Turismo</strong> de Aventura e Natureza<br />

D4 4.5.2.10 Propor a reestruturação e adequação <strong>do</strong>s eventos<br />

P NÃO HÁ Fev/2013 Dez/2013<br />

existentes e captar novos eventos <strong>para</strong> o município<br />

D4 4.5.2.11 Apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de espaços<br />

Q 80.000,00 Fev/2014 Set/2014<br />

públicos com foco na segurança e acessibilidade<br />

E4 4.5.2.12 Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de<br />

K e M 19.500,00 Jul/2013 Out/2013<br />

turismo e desenvolvimento econômico<br />

E4 4.5.2.13 Adequar a estrutura <strong>do</strong>s serviços e equipamentos<br />

R 20.000,00 Fev/2014 Set/2014<br />

nos espaços frequenta<strong>do</strong>s pelos visitantes, por parte<br />

da gestão pública<br />

F4 4.5.2.14 Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> C, D, E e F NÃO HÁ Jun/2013 Mai/2014<br />

G4 4.5.2.15 Estabelecer o processo de gestão <strong>do</strong> turismo de C, F e H NÃO HÁ Fev/2013 Dez/2013<br />

forma integrada e articulada no âmbito municipal<br />

I4 4.5.2.16 Implementar sistema Administrativo e operacional<br />

J 23.000,00 Mar/2013 Nov/2013<br />

<strong>para</strong> a <strong>aqui</strong>sição e controle de materiais<br />

I4 4.5.2.17 Aperfeiçoar o sistema de administração financeira da<br />

O 18.000,00 Mar/2013 Dez/2013<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

I4 4.5.2.18 Aperfeiçoar o sistema de controle e fiscalização das<br />

N 30.000,00 Mar/2013 Dez/2013<br />

atividades relacionadas com a arrecadação de<br />

tributos<br />

J4 4.5.2.19 Apresentar proposta <strong>para</strong> melhoria <strong>do</strong> sistema de<br />

S NÃO HÁ Fev/2014 Jun/2014<br />

city tours disponibiliza<strong>do</strong> aos turistas<br />

VALOR TOTAL R$ 255.540,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.


325<br />

4.5.2 Estratégias e ações<br />

ESTRATÉGIA A4 - Contribuir com a consolidação da Instância de Governança Costa<br />

Verde Mar <strong>para</strong> a gestão integrada <strong>do</strong> turismo regional.<br />

4.5.2.1 Ação: Promover a participação <strong>do</strong> trade turístico <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas na Instância de Governança.<br />

Para que o turismo se desenvolva no município, por meio de uma gestão<br />

integrada e regionalizada, deve-se envolver os principais atores <strong>do</strong> setor. Além disso,<br />

deve-se incentivar a participação mais direta <strong>do</strong> trade nas decisões (juntamente com a<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico) da Instância Regional <strong>do</strong><br />

turismo, da qual Bombinhas integra.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Possibilitar maior poder de decisão ao trade e a gestão integrada <strong>do</strong> turismo.<br />

- Fortalecer a gestão integrada e regionalizada <strong>do</strong> turismo na região por meio<br />

da participação na Instância de Governança.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 88 - Etapas da ação "Promover a participação <strong>do</strong> trade turístico <strong>do</strong> município de Bombinhas na<br />

instância de governança"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de reuniões<br />

de sensibilização<br />

2. Indicar representantes<br />

<strong>do</strong> trade<br />

3. Sensibilizar e treinar os<br />

representantes<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Elaboração de reuniões de sensibilização<br />

<strong>para</strong> que o trade tome conhecimento <strong>do</strong>s<br />

benefícios de uma gestão integrada e <strong>do</strong><br />

seu papel no desenvolvimento da<br />

atividade turística.<br />

Indicar representantes <strong>do</strong> trade <strong>para</strong> que<br />

os mesmos, juntamente com a Secretaria<br />

de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico se façam presentes nas<br />

reuniões da Instância de Governança.<br />

Sensibilizar e treinar os representantes<br />

<strong>para</strong> que os mesmos, juntamente com a<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, possam<br />

propor ações conjuntas.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR.


326<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos nesta ação.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 89 - Cronograma da ação "Promover a participação <strong>do</strong> trade turístico <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas na instância de governança"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração de reuniões de<br />

sensibilização<br />

2. Indicar representantes <strong>do</strong><br />

trade<br />

3. Sensibilizar e treinar os<br />

representantes<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Estimular a participação <strong>do</strong> trade na Instância de Governança;<br />

- Promover a criação de ações conjuntas entre Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico e trade.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 90 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Promover a participação <strong>do</strong> trade turístico <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas na instância de governança"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração de reuniões de sensibilização Listas de presença <strong>do</strong>s participantes.<br />

2. Indicar representantes <strong>do</strong> trade Listas de presença <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s e ata da<br />

reunião<br />

3. Sensibilizar e treinar os representantes Relatório final constan<strong>do</strong> material utiliza<strong>do</strong> na<br />

oficina e listas de presença<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.5.2.2 Ação: Promover a efetivação <strong>do</strong> Programa de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

em Bombinhas.<br />

Os municípios da região que Bombinhas integra estão organiza<strong>do</strong>s na região<br />

turística Costa Verde & Mar e também em forma de consórcio (CITMAR). Contu<strong>do</strong>, as


327<br />

ações necessitam de maior envolvimento <strong>do</strong> trade turístico, visto que o Consórcio está<br />

mais consolida<strong>do</strong> que a Instância de Governança da região, mas é integra<strong>do</strong> apenas<br />

por representantes <strong>do</strong> setor público. Há necessidade de envolver o setor priva<strong>do</strong> e<br />

mobilizá-los a participar das ações em prol da regionalização, a qual trará maior<br />

articulação entre os arranjos produtivos <strong>do</strong> turismo, diversifican<strong>do</strong> produtos e serviços.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Sensibilizar e mobilizar o trade turístico de Bombinhas a participar das ações<br />

regionais;<br />

- Promover a convergência das ações individuais, adequan<strong>do</strong> às ações <strong>do</strong> destino<br />

a política de regionalização <strong>do</strong> turismo;<br />

- Estimular as discussões de diversificação <strong>do</strong>s produtos e serviços;<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 91 - Etapas da ação “Promover a efetivação <strong>do</strong> Programa de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em<br />

Bombinhas"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Reunião de<br />

sensibilização e<br />

mobilização<br />

Realizar reunião de sensibilização, visan<strong>do</strong><br />

apresentar a política de regionalização <strong>do</strong><br />

turismo aos atores locais. Enfatizar as<br />

políticas e ações nacionais, estaduais,<br />

regionais e municipais, demonstran<strong>do</strong> a<br />

importância da hierarquização e da interrelação.<br />

Além disto, abordar-se-á a<br />

importância da representatividade de to<strong>do</strong>s<br />

os setores nos órgão gestores <strong>do</strong> turismo a<br />

nível local e regional (e suas respectivas<br />

representatividades nos órgão superiores).<br />

Esta primeira reunião consistirá em motivar<br />

a discussão em torno da efetivação da<br />

representatividade no COMTUR e na<br />

Instância de Governança da região. Será<br />

reavaliada a participação efetiva de<br />

representantes municipais dentro da<br />

Instância de Governança regional. Caso<br />

necessário, será proposta a eleição de uma<br />

nova comissão <strong>para</strong> integrar as cadeiras<br />

cabíveis a Bombinhas dentro da Instância.<br />

Os representantes desta comissão deverão<br />

assinar um termo de compromisso, que<br />

garanta a representação efetiva <strong>do</strong><br />

município na gestão regional. Também será<br />

apresentada uma proposta de pauta <strong>para</strong> as<br />

reuniões <strong>do</strong> COMTUR visan<strong>do</strong> o<br />

monitoramento da política de regionalização,<br />

pelo município. Além das ações específicas<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico


328<br />

2. Elaboração de<br />

pauta das reuniões <strong>do</strong><br />

COMTUR<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

da regionalização, deverá ser solicita<strong>do</strong> ao<br />

conselho espaço <strong>para</strong> apresentação <strong>do</strong>s<br />

projetos públicos e priva<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> o<br />

conhecimento coletivo de ações <strong>do</strong> território,<br />

possibilitan<strong>do</strong> a convergência destas.<br />

A comissão que integra a Instância de<br />

Governança deverá se reunir<br />

periodicamente, antes das reuniões <strong>do</strong><br />

COMTUR e elaborar assunto de pauta e<br />

enviar solicitação ao conselho de inserção<br />

em sua pauta. A comissão deverá utilizar o<br />

espaço <strong>do</strong> conselho <strong>para</strong> apresentar as<br />

informações acerca das ações que estão<br />

sen<strong>do</strong> realizadas pela Instância.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos nesta ação.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 92 - Cronograma da ação “Promover a efetivação <strong>do</strong> Programa de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

em Bombinhas"<br />

2014<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan<br />

1. Reunião de sensibilização<br />

e mobilização<br />

2. Elaboração de pauta das<br />

reuniões <strong>do</strong> COMTUR<br />

Obs.: A última etapa é contínua.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Consolidar o programa de regionalização <strong>do</strong> turismo na região turística da<br />

qual integra o município de Bombinhas;


329<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 93 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação “Promover a efetivação <strong>do</strong> Programa de<br />

Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em Bombinhas"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Reunião de sensibilização e mobilização Listas de presença e ata da reunião<br />

2. Elaboração de pauta das reuniões <strong>do</strong> Pauta <strong>do</strong>cumentada e solicitação enviada ao<br />

COMTUR<br />

COMTUR<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.5.2.3 Ação: Fortalecer os arranjos institucionais com os demais municípios,<br />

<strong>para</strong> que a comercialização <strong>do</strong>s roteiros regionais seja realizada de forma integrada.<br />

A partir da venda organizada em roteiros, o turismo poderá se desenvolver de<br />

forma integrada. No entanto, é preciso criar parcerias efetivas <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

destes produtos de forma adequada, uma vez que ações isoladas acabam por<br />

enfraquecer as classes envolvidas e não resultam em um produto de qualidade. É<br />

necessário buscar o aumento de produtos mais acessíveis e aumentar o fluxo de<br />

turistas na região.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Desenvolver parcerias <strong>para</strong> a comercialização <strong>do</strong>s roteiros.<br />

- Aumentar a quantidade de produtos acessíveis e de qualidade.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 94 - Etapas da ação "Fortalecer os arranjos institucionais com os demais municípios"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de A elaboração de reuniões periódicas com Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

reuniões periódicas os demais municípios integran<strong>do</strong> ações Desenvolvimento<br />

2. Analisar o potencial<br />

turístico<br />

promocionais e de planejamento.<br />

Através de reuniões com os demais<br />

municípios, serão analisa<strong>do</strong>s os potenciais<br />

turísticos existentes de cada um e<br />

formata<strong>do</strong> o roteiro final a ser<br />

comercializa<strong>do</strong>.<br />

3. Buscar parcerias Buscar parcerias com as agências e<br />

opera<strong>do</strong>ras <strong>para</strong> a divulgação e<br />

comercialização <strong>do</strong> produto local.<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico, COMTUR e<br />

Municípios que integram<br />

o arranjo institucional<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico, COMTUR e<br />

Municípios que integram<br />

o arranjo institucional


330<br />

4. Fortalecer relações Fortalecer as relações com os demais<br />

municípios, <strong>para</strong> que a venda <strong>do</strong>s roteiros<br />

regionais sejam realizadas de forma<br />

integrada.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico, COMTUR e<br />

Municípios que integram<br />

o arranjo institucional.<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos nesta ação.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 95 - Cronograma "Fortalecer os arranjos institucionais com os demais municípios"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai Jun jul ago set out nov dez jan fev<br />

1. Elaboração de<br />

reuniões periódicas<br />

2. Analisar o potencial<br />

turístico<br />

3. Buscar parcerias<br />

4. Fortalecer relações<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

institucional;<br />

- Promover a articulação entre os municípios que compõem o arranjo<br />

- Integrar ações de comercialização de roteiro.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 96 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Fortalecer os arranjos institucionais com os demais<br />

municípios"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração de reuniões periódicas Listas de presença e ata da reunião<br />

2. Analisar o potencial turístico Relatório parcial<br />

3. Fortalecer relações Relatório final conten<strong>do</strong> as parcerias firmadas<br />

<strong>para</strong> esta ação<br />

Fonte: Contrei, 2010.


331<br />

ESTRATÉGIA B4 – Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong> departamento da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico<br />

4.5.2.4 Ação: Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong> departamento da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

É importante que o departamento que planeja e organiza o turismo no<br />

município entenda suas competências de forma ampla e articulada. Da mesma forma,<br />

é imprescindível promover a sinergia de ações com foco no desenvolvimento <strong>do</strong><br />

turismo, interno e externo ao departamento (com outras unidades da estrutura<br />

administrativa). Neste senti<strong>do</strong>, a elaboração <strong>do</strong> Planejamento Estratégico no setor<br />

auxiliará na convergência de ações e na interação com as demais unidades<br />

administrativas <strong>para</strong> a gestão articulada <strong>do</strong> turismo em Bombinhas.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Definir papéis, funções e responsabilidade de cada setor administrativo;<br />

- Convergir ações com foco no desenvolvimento <strong>do</strong> turismo.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 97 - Etapas da ação "Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong> departamento da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Planejamento<br />

Estratégico<br />

Contratação de prestação de serviço<br />

<strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> Planejamento<br />

Estratégico <strong>do</strong> setor interno da Secretaria<br />

de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

O contrata<strong>do</strong> em parceria com o<br />

departamento de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico irá realizar<br />

a mobilização das demais unidades<br />

administrativas <strong>do</strong> município e elaborar o<br />

Planejamento Estratégico interno <strong>do</strong><br />

setor. O Planejamento deverá ser foca<strong>do</strong><br />

no setor de turismo e desenvolvimento<br />

econômico, entretanto, é imprescindível<br />

estar prevista a articulação com os<br />

demais setores - exigin<strong>do</strong> nesta etapa a<br />

participação <strong>do</strong>s demais setores da<br />

administração pública com relação direta<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Contrata<strong>do</strong>


332<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

e indireta com o turismo. A mobilização<br />

<strong>do</strong>s participantes é responsabilidade <strong>do</strong><br />

contrata<strong>do</strong> em parcerias com a secretaria<br />

de turismo e desenvolvimento<br />

econômico. Deverá ser realiza<strong>do</strong> o<br />

encontro <strong>para</strong> subsidiar a elaboração <strong>do</strong><br />

Planejamento Estratégico com a<br />

moderação realizada pelo contrata<strong>do</strong>. O<br />

plano deverá englobar uma análise<br />

situacional <strong>do</strong> departamento (fazen<strong>do</strong><br />

uma interface com as outras estruturas<br />

da administração), definir a missão e<br />

visão, estabelecer metas e objetivos,<br />

propor ações, definir papéis, funções e<br />

responsabilidades, estabelecer um<br />

processo de monitoramento, entre outros<br />

elementos que fazem parte <strong>do</strong> processo.<br />

Ao final, um <strong>do</strong>cumento deverá ser<br />

elabora<strong>do</strong>, entregue e valida<strong>do</strong> pelo<br />

departamento de turismo.<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 98 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong> departamento da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação Fonte <strong>do</strong>s recursos Quantidade Total (R$)<br />

Contratação de Recursos próprios 1 R$ 10.000,00<br />

prestação de serviço<br />

<strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong><br />

Planejamento<br />

Estratégico da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

Total geral<br />

R$10.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 99 - Cronograma físico "Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong> departamento da Secretaria<br />

de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico"<br />

2013<br />

Etapas Jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Processo licitatório<br />

2. Planejamento Estratégico<br />

Fonte: Contrei, 2010.


333<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

administrativa;<br />

- Promover a articulação e sinergia entre as unidades da estrutura<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 100 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong> departamento<br />

da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Planejamento Estratégico Relatório final <strong>do</strong> plano, conten<strong>do</strong> as ações<br />

estabelecidas e o planejamento estratégico.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.5.2.5 Ação: Promover a to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> COMTUR a participação na<br />

tomada de decisão, visan<strong>do</strong> a maior interação e transparência da atividade turística no<br />

município, consolidan<strong>do</strong> seu caráter deliberativo.<br />

O Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> é composto por membros de diferentes<br />

setores da sociedade, tanto priva<strong>do</strong> como público. Desta forma, faz-se necessário que<br />

o mesmo tenha participação nas decisões, estimulan<strong>do</strong> que as discussões referentes à<br />

atividade turística atendam aos interesses <strong>do</strong> setor. O COMTUR, quan<strong>do</strong> atuante,<br />

resulta em maior credibilidade de suas ações junto à iniciativa local, tornan<strong>do</strong>-se<br />

deliberativo perante o poder executivo.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Incentivar a tomada de decisão <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> COMTUR;<br />

- Exercer o caráter deliberativo;<br />

- Obter maior credibilidade de suas ações.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 101 - Etapas da ação "Promover a to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> COMTUR a participação na tomada de<br />

decisão"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Reuniões Formação continuada com os membros <strong>do</strong> Secretarias de <strong>Turismo</strong> e


334<br />

com o COMTUR<br />

2. Promover oficinas<br />

de formação<br />

continuada<br />

3. Elaborar plano<br />

com ações prioritárias<br />

<strong>para</strong> o turismo no<br />

Município<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

COMTUR que possibilitem o conhecimento<br />

da atividade turística, analisan<strong>do</strong> as<br />

deficiências e oportunidades.<br />

1º Promover oficinas de formação<br />

continuada que permitam colocar em pauta<br />

as principais ações a serem discutidas e<br />

solucionadas em relação à atividade<br />

turística.<br />

2º Promover a interação entre as classes<br />

<strong>para</strong> que as ações favoreçam o setor como<br />

um to<strong>do</strong> e não somente aos interesses<br />

individuais.<br />

Através da oficina, construir um plano com<br />

ações prioritárias <strong>para</strong> execução pelo<br />

COMTUR e Secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico. Este plano<br />

poderá estar vincula<strong>do</strong> ao Plano<br />

Estratégico, conforme ação 01, da<br />

estratégia A <strong>do</strong> item “Planejamento e<br />

Gestão Estratégica <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>”.<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos nesta ação.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 102 - Cronograma "Promover a to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> COMTUR a participação na tomada de<br />

decisão"<br />

2012<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Reuniões com o<br />

COMTUR<br />

2. Promover oficinas de<br />

formação continuada<br />

3. Elaborar plano com<br />

ações prioritárias <strong>para</strong> o<br />

turismo no Município<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Maior participação <strong>do</strong> COMTUR na tomada de decisão.<br />

- Atribuir funções a cada membro <strong>do</strong> COMTUR.


335<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 103 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Promover a to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> COMTUR a<br />

participação na tomada de decisão"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Reuniões com o COMTUR Listas de presença e ata da reunião<br />

2. Promover oficinas de formação continuada Relatório parcial com material utiliza<strong>do</strong> na<br />

3. Elaborar plano com ações prioritárias <strong>para</strong> o<br />

turismo no Município<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

oficina<br />

Relatório final constan<strong>do</strong> plano de ações<br />

prioritárias <strong>para</strong> o turismo no Município<br />

4.5.2.6 Ação: Promover a capacitação da equipe técnica da secretaria de turismo<br />

e desenvolvimento econômico <strong>para</strong> ampliar o envio de projetos <strong>para</strong> captação de<br />

recursos.<br />

Para que o turismo se desenvolva no município é importante conhecer os<br />

mecanismos de incentivo e arrecadação específicos <strong>para</strong> a atividade, objetivan<strong>do</strong><br />

movimentar as ações e concretizá-las, assim como adequá-las as políticas de turismo<br />

que interferem na gestão pública.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

novos projetos.<br />

- Tornar a equipe técnica da secretaria de turismo habilitada <strong>para</strong> o envio de<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 104 - Etapas da ação "Promover a capacitação da equipe técnica da secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Capacitação <strong>do</strong>s<br />

colabora<strong>do</strong>res<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de consultoria externa<br />

referente à capacitação da equipe da<br />

secretaria.<br />

Capacitação com os colabora<strong>do</strong>res da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, a fim de aumentar a captação<br />

de recursos externos <strong>para</strong> execução de<br />

novas ações e projetos. A capacitação<br />

Secretarias<br />

da<br />

Administração e de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Empresa de Consultoria


336<br />

3. Elaboração de<br />

projetos<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

deverá ocorrer em 40 horas cada,<br />

envolven<strong>do</strong>: como escrever projetos<br />

(justificativa, plano de trabalho, memória de<br />

cálculo etc.); fontes concedentes;<br />

macroprogramas <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

e FUNTURISMO (principais financia<strong>do</strong>res);<br />

Cadastramento de Projeto no Sistema<br />

Integra<strong>do</strong> de Convênios – SICONV e<br />

SEITEC. Será disponibilizada apostila com<br />

orientações.<br />

Através de reuniões com o COMTUR e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico serão defini<strong>do</strong>s projetos em<br />

conjunto <strong>para</strong> captação de recursos <strong>para</strong> o<br />

setor.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico, COMTUR e<br />

Empresa de Consultoria<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 105 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Promover a capacitação da equipe técnica da secretaria de<br />

turismo e desenvolvimento econômico"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

Capacitação com os Recursos - 80 h (40 h de oficina e 12.000,00<br />

colabora<strong>do</strong>res da secretaria de próprios 40 h de pre<strong>para</strong>ção) x<br />

turismo e desenvolvimento<br />

R$ 120,00<br />

econômico<br />

- Elaboração de<br />

apostila 20 h x R$<br />

120,00<br />

Total Geral 12.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 106 - Cronograma da ação "Promover a capacitação da equipe técnica da secretaria de turismo<br />

e desenvolvimento econômico"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração de processo<br />

licitatório<br />

2. Capacitação <strong>do</strong>s<br />

colabora<strong>do</strong>res<br />

3. Elaboração de projetos<br />

Fonte: Contrei, 2010.


337<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Aumento <strong>do</strong> número de projetos;<br />

- Equipe técnica da secretaria atuan<strong>do</strong> com maior eficácia na proposição de<br />

projetos;<br />

- Obtenção de mais recursos <strong>para</strong> investimentos no setor.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 107 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento “ Promover a capacitação da equipe técnica da secretaria<br />

de turismo e desenvolvimento econômico"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração de processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

3. Capacitação <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res Relatório parcial conten<strong>do</strong> material utiliza<strong>do</strong><br />

na capacitação<br />

4. Elaboração de projetos Relatório final conten<strong>do</strong> os projetos<br />

elabora<strong>do</strong>s <strong>para</strong> captação de recursos <strong>para</strong> o<br />

setor<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.5.2.7 Ação: Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o desempenho da equipe<br />

técnica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e estagiários <strong>do</strong>s<br />

Postos de Informação Turística, em áreas como: planejamento estratégico, gestão de<br />

pessoas e atendimento aos turistas.<br />

A equipe técnica da secretaria de turismo é composta por profissionais<br />

qualifica<strong>do</strong>s na área de turismo. Contu<strong>do</strong>, foram identificadas demandas por cursos<br />

que irão maximizar o desempenho <strong>do</strong>s mesmos.<br />

Objetivos da ação proposta<br />

- Tornar a equipe capacitada e aumentar seu desempenho.


338<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 108 - Etapas da ação "Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o desempenho da equipe técnica<br />

da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e estagiários <strong>do</strong>s postos de informação<br />

turística"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong><br />

a contratação de consultoria externa<br />

referente à capacitação em diferentes<br />

áreas.<br />

2. Realizar capacitações Realizar oficinas de capacitação com a<br />

equipe técnica da secretaria, divididas<br />

em 3 módulos de 4 horas cada, cujos<br />

temas serão: planejamento estratégico,<br />

inter-relacionamento pessoal e<br />

atendimento aos turistas.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Secretarias<br />

da<br />

Administração e de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Contratada<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 109 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o desempenho da<br />

equipe técnica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e estagiários <strong>do</strong>s postos de<br />

informação turística"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

Contratação de prestação de<br />

serviços externos <strong>para</strong><br />

capacitação em diferentes<br />

áreas.<br />

recursos<br />

Recursos<br />

próprios<br />

- 3 módulos x 14 h (4<br />

horas de curso e 10<br />

horas de pre<strong>para</strong>ção) x<br />

R$ 120,00<br />

R$ 5.040,00<br />

Total Geral R$ 5.040,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 110 - Cronograma <strong>para</strong> ação "Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o desempenho da equipe<br />

técnica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e estagiários <strong>do</strong>s postos de informação<br />

turística"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração de processo<br />

licitatório<br />

2. Realizar capacitações<br />

Fonte: Contrei, 2010.


339<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Aumentar o desempenho da equipe técnica da secretaria;<br />

- Subsidiar o planejamento da atividade turística no município.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 111 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o<br />

desempenho da equipe técnica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e estagiários<br />

<strong>do</strong>s postos de informação turística"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

2. Realizar capacitações Relatório final conten<strong>do</strong> material utiliza<strong>do</strong> nas<br />

capacitações e lista de presença<br />

Fonte: Contrei, 2010.


340<br />

ESTRATÉGIA C4 - Incentivar a construção de uma política de integração de turismo de<br />

forma participativa e democrática, com ações transparentes, possibilitan<strong>do</strong> um maior<br />

diálogo entre os atores envolvi<strong>do</strong>s, geran<strong>do</strong> confiabilidade nas decisões.<br />

4.5.2.8 Ação: Fortalecer a relação entre as entidades <strong>para</strong> a integração das<br />

ações merca<strong>do</strong>lógicas.<br />

Para que as estratégias de comercialização <strong>do</strong> produto turístico no município<br />

sejam eficientes, é importante que todas as entidades responsáveis pela promoção<br />

turística estejam integradas, assim como a própria interação com o consórcio CITMAR,<br />

introduzin<strong>do</strong> ações de comercialização integradas, auxilian<strong>do</strong> na redução de custos de<br />

promoção <strong>do</strong>s municípios.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Buscar a eficiência na comercialização <strong>do</strong> produto <strong>do</strong> destino por meio de<br />

ações integradas.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 112 - Etapas da ação "Fortalecer a relação entre as entidades <strong>para</strong> a integração das ações<br />

merca<strong>do</strong>lógicas"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Reunião com<br />

as entidades<br />

2. Promover<br />

oficinas<br />

3. Definir estratégias<br />

<strong>para</strong> comercialização<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Reunir as entidades relacionadas ao turismo<br />

<strong>do</strong> município e região turística <strong>para</strong> debates<br />

das prioridades nas ações de<br />

comercialização <strong>do</strong> produto turístico.<br />

Promover oficinas com os membros de<br />

entidades e representantes <strong>do</strong> Consórcio<br />

CITMAR <strong>para</strong> identificação, priorização e<br />

adequação <strong>do</strong>s produtos que serão<br />

oferta<strong>do</strong>s.<br />

Com base nas prioridades levantadas,<br />

definir estratégias <strong>para</strong> atingir o público alvo<br />

e identificar canais de comercialização <strong>do</strong><br />

produto turístico de Bombinhas.<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Quadro de Investimentos<br />

Nesta ação não há investimentos.


341<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 113 - Cronograma da ação "Fortalecer a relação entre as entidades <strong>para</strong> a integração das ações<br />

merca<strong>do</strong>lógicas"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Reunião com as<br />

entidades<br />

2. Promover oficinas<br />

3. Definir estratégias <strong>para</strong><br />

comercialização<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Promover ações merca<strong>do</strong>lógicas integradas.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 114 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Fortalecer a relação entre as entidades <strong>para</strong> a integração<br />

das ações merca<strong>do</strong>lógicas"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Reunião com as entidades Listas de presença e ata da reunião<br />

2. Promover oficinas Relatório conten<strong>do</strong> produtos identifica<strong>do</strong>s,<br />

prioriza<strong>do</strong>s e adequa<strong>do</strong>s<br />

3. Definir estratégias <strong>para</strong> comercialização Relatório conten<strong>do</strong> estratégias definidas<br />

Fonte: Contrei, 2010.


342<br />

ESTRATÉGIA D4 - Readequar a legislação específica <strong>para</strong> o segmento de <strong>Turismo</strong> de<br />

Aventura e Natureza e <strong>Turismo</strong> Cultural. Além de buscar a adequação da legislação<br />

específica <strong>para</strong> a acessibilidade aos atrativos e equipamentos.<br />

4.5.2.9 Ação: Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s direta ou<br />

indiretamente com a atividade turística sobre o desenvolvimento <strong>do</strong> segmento de<br />

<strong>Turismo</strong> de Aventura e Natureza.<br />

Segun<strong>do</strong> o Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDITS (SANTA CATARINA, 2004), Bombinhas encontra-se na nucleação Aventura e<br />

Natureza, embora na prática o segmento de maior procura seja o de Sol e Praia. A<br />

sensibilização consistirá em evidenciar o potencial <strong>para</strong> estes outros segmentos que<br />

ainda não vem sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong>s no município (Aventura e Natureza) e as<br />

possibilidades de desenvolver serviços e estruturas <strong>para</strong> atender ao público que<br />

procura por estes produtos.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Incentivar o desenvolvimento de turismo de Aventura e Natureza.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 115 - Etapas da ação "Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s direta ou<br />

indiretamente com a atividade turística"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Atualizar<br />

inventário<br />

2. Promover<br />

encontros<br />

3. Conscientização<br />

<strong>do</strong>s atores<br />

Atualizar o inventário turístico <strong>do</strong>s atrativos<br />

naturais conten<strong>do</strong> informações atuais e<br />

consistentes.<br />

Promover encontros e palestras com os<br />

gestores públicos municipais e COMTUR<br />

apresentan<strong>do</strong> a realidade da atividade<br />

turística.<br />

Buscar conscientização <strong>do</strong>s atores locais<br />

buscan<strong>do</strong> alternativas <strong>para</strong> o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> segmento <strong>do</strong> turismo<br />

de aventura e natureza.<br />

4. Visitas técnicas Realizar visita técnica a destinos de<br />

Ecoturismo e <strong>Turismo</strong> de Aventura.<br />

Participarão das viagens representantes de<br />

entidades relaciona<strong>do</strong>s aos segmentos,<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR


343<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 116 - Investimento <strong>para</strong> a ação "Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s direta<br />

ou indiretamente com a atividade turística"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

Visitas técnicas FUNTURISMO - Passagens aéreas R$ 38.000,00<br />

município de Socorro<br />

(Aventura Acessível)<br />

10 x R$ 1.400,00<br />

- 4 diárias x R$<br />

150,00 x 10 pessoas<br />

- Passagem aérea<br />

município de Bonito<br />

(Ecoturismo) 6 x R$<br />

1.800,00<br />

- 6 diárias x R$<br />

200,00 x 6 pessoas<br />

Total Geral R$ 38.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 117 - Cronograma da ação "Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s direta ou<br />

indiretamente com a atividade turística"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Atualizar inventário<br />

2. Promover encontros<br />

3. Conscientização <strong>do</strong>s<br />

atores<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Banco de da<strong>do</strong>s atual sobre as áreas que necessitam de melhoria na<br />

infraestrutura <strong>para</strong> readequar ao segmento.<br />

- Atores, gestão pública e privada sensibilizadas sobre o potencial <strong>do</strong> segmento<br />

<strong>Turismo</strong> de Aventura e Natureza.


344<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 118 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s<br />

direta ou indiretamente com a atividade turística"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Atualizar inventário Formulário de inventário<br />

2. Promover encontros Listas de presença e atas da reunião<br />

3. Conscientização <strong>do</strong>s atores Relatório final conten<strong>do</strong> material utiliza<strong>do</strong> <strong>para</strong><br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

conscientização <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s<br />

4.5.2.10 Ação: Propor a reestruturação e adequação <strong>do</strong>s eventos existentes e<br />

captar novos eventos <strong>para</strong> o município.<br />

A realização de eventos tem capacidade de movimentar direta e indiretamente<br />

a economia <strong>do</strong> município. Desta forma, faz-se essencial que os eventos <strong>do</strong> município<br />

sejam reestrutura<strong>do</strong>s e capta<strong>do</strong>s como forma de fortalecer e atrair a demanda interna e<br />

externa e combater a sazonalidade (realizan<strong>do</strong>-os fora <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de temporada de<br />

verão).<br />

Além disso, é necessário incentivar e apoiar projetos culturais (visan<strong>do</strong><br />

conservação e revitalizar a cultura e história de Bombinhas), adequan<strong>do</strong> um novo<br />

espaço <strong>para</strong> realização de shows e feiras.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Diversificar e estruturar os eventos no Município.<br />

- Aumentar o fluxo interno e externo no município.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 119 - Etapas da ação "Propor a reestruturação e adequação <strong>do</strong>s eventos existentes e captar<br />

novos eventos <strong>para</strong> o município"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Fortalecer<br />

atividades<br />

Fortalecer as atividades <strong>do</strong> Convention<br />

Bureau <strong>para</strong> o fortalecimento e captação<br />

de novos eventos <strong>para</strong> o Município.<br />

2. Buscar parcerias 1º Buscar trabalhar em parceria com a<br />

Fundação Cultural, COMTUR e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR


345<br />

3. Buscar recursos e<br />

parcerias<br />

4. Captação de<br />

recurso <strong>para</strong> construção<br />

ou readequação de<br />

espaço <strong>para</strong> eventos<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Econômico.<br />

2ª Readequar os eventos, de forma<br />

participativa com os atores locais e<br />

membros <strong>do</strong> COMTUR, definin<strong>do</strong> o local,<br />

o público e a temática a ser trabalhada de<br />

acor<strong>do</strong> com as características locais.<br />

Buscar recursos nas esferas federais e<br />

estaduais e iniciativa privada <strong>para</strong><br />

captação de novos eventos como<br />

alternativa de diversificação <strong>do</strong> produto,<br />

atrain<strong>do</strong> mais visitantes na baixa<br />

temporada.<br />

Captar recursos <strong>para</strong> a construção ou<br />

readequação de um novo espaço <strong>para</strong><br />

eventos.<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Quadro de Investimentos<br />

Nesta ação não há investimentos.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 120 - Cronograma da ação "Propor a reestruturação e adequação <strong>do</strong>s eventos existentes e<br />

captar novos eventos <strong>para</strong> o município"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Fortalecer atividades<br />

2. Buscar parcerias<br />

3. Buscar recursos e<br />

parcerias<br />

4. Construção ou<br />

readequação de espaço <strong>para</strong><br />

eventos<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Eventos estrutura<strong>do</strong>s;<br />

- Diversificação <strong>do</strong> produto através de novos eventos;<br />

- Aumento <strong>do</strong> fluxo de visitantes na baixa temporada.


346<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 121 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Propor a reestruturação e adequação <strong>do</strong>s eventos<br />

existentes e captar novos eventos <strong>para</strong> o município"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Buscar recursos Relatório das propostas e envio de<br />

projetos<br />

2. Construção ou readequação de<br />

Relatório com proposta de<br />

espaço <strong>para</strong> eventos<br />

readequação ou construção de espaço <strong>para</strong><br />

eventos<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.5.2.11 Ação: Apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de espaços públicos com foco<br />

na segurança e acessibilidade<br />

Em Bombinhas foi diagnostica<strong>do</strong> que os atrativos, em especial trilhas e<br />

mirantes, não oferecem segurança suficiente <strong>para</strong> receberem visitantes. Ainda, os<br />

atrativos e equipamentos não estão adequa<strong>do</strong>s em relação à acessibilidade, sen<strong>do</strong><br />

esta, uma medida fundamental <strong>para</strong> o desenvolvimento de um turismo que vise à<br />

inclusão social e a diversificação <strong>do</strong> produto local.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Elaborar projeto foca<strong>do</strong> na melhoria das estruturas, objetivan<strong>do</strong> ampliar a<br />

acessibilidade e segurança;<br />

- Apresentar projeto aos órgãos financia<strong>do</strong>res.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 122 - Etapas da ação "apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de espaços públicos com foco na<br />

segurança e acessibilidade”<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de consultoria <strong>para</strong> elaboração<br />

e cadastramento <strong>do</strong> projeto<br />

Secretarias<br />

da<br />

Administração e de<br />

<strong>Turismo</strong><br />

e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico


347<br />

2. Elaboração de<br />

projeto<br />

Elaborar projeto contemplan<strong>do</strong> a melhoria<br />

da infraestrutura urbana (locais com maior<br />

uso turístico e de equipamentos de apoio<br />

essenciais) e de atrativos turísticos, com<br />

foco na acessibilidade (lei nº 10.098 / NBR<br />

9050) e segurança (NBR 15331/demais<br />

normatizações). O projeto deverá ser<br />

elabora<strong>do</strong> pela empresa, constan<strong>do</strong> o<br />

projeto descritivo, projeto arquitetônico/civil,<br />

orçamento, cronogramas e resumo<br />

executivo. Para elaboração <strong>do</strong> projeto<br />

deverão ser realizadas saídas de campo e<br />

reuniões <strong>para</strong> discussão e alinhamentos<br />

com o poder público, COMTUR, trade e<br />

comunidade (inclusive <strong>do</strong>s espaços a<br />

serem contempla<strong>do</strong>s no projeto).<br />

Obs.: O projeto deverá ser segmenta<strong>do</strong>,<br />

<strong>para</strong> que facilite a captação de recursos e a<br />

execução em etapas. Também,<br />

possibilitan<strong>do</strong> que possa ser capta<strong>do</strong>s<br />

recursos em diferentes programas e órgãos<br />

financia<strong>do</strong>res, todavia, os fragmentos<br />

devem ser complementares, forman<strong>do</strong> um<br />

projeto único.<br />

3. Cadastramento A empresa contratada será responsável<br />

por apresentar to<strong>do</strong>s os elementos<br />

necessários <strong>para</strong> o cadastramento <strong>do</strong><br />

projeto no Sistema de Convênios<br />

(SICONV), o qual deverá ser cadastra<strong>do</strong><br />

nos órgão e programas relaciona<strong>do</strong>s.<br />

Sugere-se o Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

(Macroprograma de infraestrutura pública –<br />

SNDPTUR – programa de articulação<br />

interministerial de apoio ao turismo) e o<br />

Ministério das Cidades.<br />

Empresa contratada<br />

Empresa contratada e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

Obs.: A ação 4.9 prevê uma visita técnica aos gestores públicos e representantes <strong>do</strong> COMTUR,<br />

ao município de Socorro/SP, que é referência em <strong>Turismo</strong> de Aventura Especial. Tal destino<br />

possui infraestrutura urbana e equipamentos turísticos e atividades adequa<strong>do</strong>s a diversos tipos<br />

de porta<strong>do</strong>res de deficiências. Pode oportunizar esta viagem <strong>para</strong> um benchmarking <strong>do</strong>s<br />

gestores, oportunizan<strong>do</strong> que conheçam as boas práticas deste destino e possam replicá-las em<br />

Bombinhas.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 123 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de espaços públicos com<br />

foco na segurança e acessibilidade”<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s<br />

recursos<br />

Quantidade<br />

Total (R$)<br />

Elaboração de projeto próprios 1 80.000,00<br />

Total Geral 80.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.


348<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 124 - Cronograma da ação "apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de espaços públicos com foco<br />

na segurança e acessibilidade”<br />

2014<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Elaboração de projeto<br />

3. Cadastramento O cadastramento dependerá da abertura de programas afins.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

de Bombinhas;<br />

- Captar recursos <strong>para</strong> a melhoria das estruturas de acessibilidade e segurança<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 125 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de espaços públicos<br />

com foco na segurança e acessibilidade”<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong> e contrato<br />

assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

2. Elaboração de projeto Projeto arquitetônico/civil com descritivo e<br />

resumo executivo<br />

3. Cadastramento Extratos das propostas de cadastramento nos<br />

órgãos financia<strong>do</strong>res.<br />

Fonte: Contrei, 2010.


349<br />

ESTRATÉGIA E4 - Adequar a infraestrutura <strong>do</strong>s serviços e equipamentos sob gestão<br />

pública, bem como tecnológica e administrativa da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico.<br />

4.5.2.12 Ação: Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico.<br />

Para que a gestão <strong>do</strong> turismo possa ser realizada de forma eficiente pela<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, torna-se necessária a<br />

adequação das ferramentas tecnológicas de trabalho. Para tanto, foi proposta<br />

<strong>aqui</strong>sição de 01 servi<strong>do</strong>r <strong>para</strong> a instalação de um espelho <strong>do</strong> sistema Protocolo Betha,<br />

bem como a compra de 04 microcomputa<strong>do</strong>res <strong>para</strong> substituição <strong>do</strong>s terminais, que<br />

além de obsoletos, são equipamentos descontinua<strong>do</strong>s e que já apresentam<br />

incompatibilidades com as versões mais atuais <strong>do</strong> Win<strong>do</strong>ws. Além disso, também será<br />

necessária a <strong>aqui</strong>sição de 01 notebook, 06 licenças de Win<strong>do</strong>ws Seven Professional e<br />

de um aparelho de DVD.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Adequar a infraestrutura tecnológica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 126 - Etapas da ação "Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Buscar<br />

recursos e parcerias<br />

2. Aquisição de<br />

ferramentas<br />

tecnológicas<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Buscar recursos nas esferas federais e<br />

estaduais e em parceria com a iniciativa<br />

privada.<br />

Aquisição de ferramentas tecnológicas<br />

capazes de facilitar o andamento <strong>do</strong>s<br />

trabalhos da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, com<br />

eficiência e eficácia.<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR


350<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 127 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

Aquisição de 01 servi<strong>do</strong>r <strong>para</strong><br />

instalação de um espelho <strong>do</strong><br />

Próprio 1 micro computa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> tipo<br />

servi<strong>do</strong>r (Processa<strong>do</strong>r Intel(r)<br />

01 micro computa<strong>do</strong>r - R$<br />

4.000,00<br />

sistema Protocolo Betha,<br />

Pentium G6950, 2.8GHz, 3M,<br />

<strong>aqui</strong>sição de 04<br />

Memória de 1GB, 1x1GB, 04 Processa<strong>do</strong>res – R$<br />

microcomputa<strong>do</strong>res, 01 notebook,<br />

06 licenças de Win<strong>do</strong>ws Seven<br />

Professional e de um aparelho de<br />

DVD.<br />

1333MHz, UDIMM HD de 8.000,00<br />

01 aparelho de DVD - R$<br />

300,00<br />

250GB SATA, 7.2K RPM,<br />

Monitor 17" Widescreen), e 4<br />

microcomputa<strong>do</strong>res<br />

(Processa<strong>do</strong>r Intel® Core2<br />

Duo E7500 (2.93 GHz, 3 MB<br />

Cache, 1066 MHz FSB,<br />

Memória de 2GB non-<br />

ECC,DDR3 1333MHz,<br />

(1DIMM), Monitor Dell 17"<br />

Widescreen, Disco rígi<strong>do</strong> de<br />

250GB SATA, 3.0Gb/s, Placa<br />

Gráfica Integrada Intel#174;<br />

GMA 4500, Unidade de<br />

DVD+/-RW SATA 16x), 1<br />

Notebook (Processa<strong>do</strong>r Intel®<br />

Core I5-560 Turbo Boost<br />

(2.66 GHz, 3 MB cachê,<br />

Memória DDR3 1333MHz de<br />

2GB, 2 DIMM, Disco Rígi<strong>do</strong><br />

de 160GB (5400RPM), Intel®<br />

Graphics Media Accelerator<br />

HD com PC Card, Grava<strong>do</strong>r<br />

de DVD+/-RW 8X, Tela LED<br />

14.1"), 1 aparelho de DVD<br />

que Reproduza: DVD, DVD-<br />

RW/-R/-R DL/+RW/+R/+R DL,<br />

DVD-RW (VR),<br />

CD, CD-R/RW, VCD, MP3,<br />

JPEG e SVCD, com entrada<br />

USB e de cartão de memória<br />

e 6 licenças de Win<strong>do</strong>ws<br />

Seven Professional Edition<br />

em Português.<br />

01 notebook – R$ R$<br />

3.000,00<br />

06 Licenças de Win<strong>do</strong>ws<br />

Seven - R$ 4.200<br />

Total Geral 19.500,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 128 - Cronograma da ação "Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Buscar recursos e<br />

parcerias<br />

2. Aquisição de ferramentas<br />

tecnológicas<br />

Fonte: Contrei, 2010.


351<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Aumentar o desempenho da infraestrutura de informática na Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

- Suprimir deficiência no acesso a sistemas da prefeitura.<br />

- Possibilitar a instalação de softwares nas estações de trabalho.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 129 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria<br />

de turismo e desenvolvimento econômico"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Aquisição de ferramentas tecnológicas Relatório constan<strong>do</strong> materiais adquiri<strong>do</strong>s<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

4.5.2.13 Ação: Adequar a estrutura <strong>do</strong>s serviços e equipamentos nos espaços<br />

frequenta<strong>do</strong>s pelos visitantes, por parte da gestão pública.<br />

Revitalizar e estruturar os roteiros temáticos <strong>para</strong> adequar e melhorar o<br />

aproveitamento turístico <strong>do</strong>s equipamentos e resgate as manifestações culturais, por<br />

meio da divulgação <strong>do</strong>s engenhos, museus, além de parcerias com os municípios<br />

integrantes <strong>do</strong> consórcio CITMAR e demais centros emissores, buscan<strong>do</strong> divulgar e<br />

diversificar a oferta turística local e regional.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Diversificar a oferta turística <strong>para</strong> ampliar a permanência <strong>do</strong> turista em<br />

Bombinhas;<br />

- Buscar a revitalização e estruturação da infraestrutura e <strong>do</strong>s roteiros<br />

temáticos associa<strong>do</strong>s.


352<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 130 - Etapas da ação "Adequar a estrutura <strong>do</strong>s serviços e equipamentos nos espaços<br />

frequenta<strong>do</strong>s pelos visitantes, por parte da gestão pública"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Contratação<br />

de empresa de<br />

consultoria <strong>para</strong><br />

revitalização e<br />

estruturação de<br />

roteiros temáticos e<br />

estabelecimento de<br />

parcerias <strong>para</strong><br />

diversificação <strong>do</strong>s<br />

roteiros e canais de<br />

distribuição<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de consultoria externa<br />

referente à revitalização e estruturação <strong>do</strong>s<br />

roteiros temáticos <strong>para</strong> adequar e melhorar<br />

o aproveitamento turístico, buscan<strong>do</strong><br />

divulgar e diversificar a oferta turística local<br />

e regional.<br />

A empresa contratada deverá realizar um<br />

estu<strong>do</strong> (com base no inventário) <strong>do</strong>s<br />

roteiros existentes (museus, engenhos,<br />

etc.) e potenciais. A partir deste estu<strong>do</strong>,<br />

propor a revitalização e a estruturação de<br />

novos roteiros temáticos. Com base no<br />

mapeamento e desenho <strong>do</strong>s roteiros,<br />

realizará um diagnóstico apura<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

principais atrativos e das necessidades de<br />

infraestrutura e adequações físicas, de<br />

atendimento, qualificação <strong>do</strong>s serviços,<br />

capacitações etc. Também será proposto<br />

um estu<strong>do</strong> visan<strong>do</strong> associar os roteiros,<br />

integran<strong>do</strong> as diferentes temáticas, por<br />

exemplo, mesclar os roteiros <strong>do</strong><br />

cicloturismo com o roteiro <strong>do</strong>s engenhos (a<br />

maioria na área rural, onde os cicloturistas<br />

poderão percorrer). A proposta de<br />

integração deverá ser apresentada ao<br />

trade e poder público, onde as deficiências<br />

e potenciais deverão ser discuti<strong>do</strong>s. Da<br />

mesma forma, deverão ser apresentadas<br />

ações <strong>para</strong> melhoria das estruturas,<br />

compatibilizan<strong>do</strong> com a apresentação da<br />

viabilidade <strong>do</strong> roteiro, ten<strong>do</strong> explícitas<br />

estratégias de promoção e canais de<br />

distribuição, inclusive de combate a<br />

sazonalidade.<br />

Como estratégias será elaborada – pela<br />

empresa contratada – uma proposta de<br />

parceria com o município vizinho, Porto<br />

Belo - pertencente ao consórcio CITMAR,<br />

visan<strong>do</strong> à realização de ações conjuntas<br />

<strong>para</strong> a diversificação e divulgação <strong>do</strong>s<br />

roteiros locais e regionais. Dentre as ações<br />

a serem propostas, será a de integração da<br />

Ilha de Porto Belo nos roteiros de<br />

Bombinhas. Além disto, buscar-se-á<br />

diversificar os segmentos a serem<br />

trabalha<strong>do</strong>s, alia<strong>do</strong> aos canais de<br />

distribuição. Por exemplo, trabalhar-se-á o<br />

turismo pedagógico, que ocorre em<br />

intervalos de alta temporada e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR<br />

Empresa contratada,<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e COMTUR


353<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

especialmente durante os dias úteis da<br />

semana, quan<strong>do</strong> há baixa procura de<br />

turistas – propicia um turismo mais<br />

educacional e cultural. Também o turismo<br />

de melhor idade. Para isso serão buscadas<br />

agências e opera<strong>do</strong>ras especializadas.<br />

Deverão ser realizadas visitas in loco em<br />

to<strong>do</strong>s os atrativos e equipamentos, assim<br />

como, realizar reuniões <strong>para</strong> o alinhamento<br />

das propostas.<br />

Quadro de Investimentos<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação Fonte <strong>do</strong>s recursos Quantidade Total (R$)<br />

1. Contratação de Fun<strong>do</strong> Estadual de 1 R$ 20.000,00<br />

empresa de consultoria <strong>Turismo</strong>/SEITEC<br />

<strong>para</strong> revitalização e<br />

estruturação de roteiros<br />

temáticos<br />

e<br />

estabelecimento de<br />

parcerias <strong>para</strong><br />

diversificação <strong>do</strong>s<br />

roteiros e canais de<br />

distribuição<br />

Total geral R$ 20.000,00<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 131 - Cronograma da ação "Adequar a estrutura <strong>do</strong>s serviços e equipamentos nos espaços<br />

frequenta<strong>do</strong>s pelos visitantes, por parte da gestão pública"<br />

2014<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Contratação de<br />

processo licitatório<br />

2. Contratação de<br />

empresa de consultoria <strong>para</strong><br />

revitalização e estruturação<br />

de roteiros temáticos e<br />

estabelecimento de parcerias<br />

<strong>para</strong> diversificação <strong>do</strong>s<br />

roteiros e canais de<br />

distribuição<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Diversificação e ampliação da oferta turística;<br />

- Ampliação <strong>do</strong>s canais de distribuição <strong>do</strong> produto turístico de Bombinhas.


354<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 132 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Adequar a estrutura <strong>do</strong>s serviços e equipamentos<br />

nos espaços frequenta<strong>do</strong>s pelos visitantes, por parte da gestão pública"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Processo licitatório Edital publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de empresa de<br />

consultoria <strong>para</strong> revitalização e estruturação de<br />

roteiros temáticos e estabelecimento de<br />

parcerias <strong>para</strong> diversificação <strong>do</strong>s roteiros e<br />

canais de distribuição<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Relatório conten<strong>do</strong> as ações previstas nas<br />

etapas.


355<br />

ESTRATÉGIA F4 – Readequar a legislação <strong>para</strong> potencializar a política pública <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>.<br />

4.5.2.14 Ação: Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

A partir da definição de diretrizes <strong>para</strong> o ordenamento <strong>do</strong> turismo de<br />

Bombinhas (Plano Estratégico <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>), é de fundamental importância que a<br />

sociedade discuta os planos de governos existentes e suas metas <strong>para</strong> o turismo. Criar<br />

de forma ampla e participativa uma Política de <strong>Turismo</strong> <strong>para</strong> Bombinhas, respeitan<strong>do</strong><br />

os preceitos <strong>do</strong> desenvolvimento sustentável <strong>do</strong> turismo.<br />

É importante dar unidade da gestão turística de forma sistematizada,<br />

evidencian<strong>do</strong> através de legislação específica a caracterização da política pública <strong>do</strong><br />

turismo no município de Bombinhas, possibilitan<strong>do</strong> consolidar o turismo enquanto uma<br />

política de Esta<strong>do</strong>, não estan<strong>do</strong> mais sujeita a provisória administração <strong>do</strong>s governos<br />

locais.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas, por meio de<br />

audiências públicas, debates e reuniões de trabalho <strong>para</strong> que o Município possa<br />

construir diretrizes que contemple o entendimento da sociedade sobre o fenômeno <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> <strong>para</strong> que possa tornar-se um instrumento nortea<strong>do</strong>r <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

turístico local.<br />

Neste <strong>do</strong>cumento devem ser destaca<strong>do</strong>s os princípios, diretrizes e objetivos da<br />

política pública <strong>do</strong> turismo, de forma participativa e dialogada com toda a sociedade.<br />

No processo de elaboração da futura lei da Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> é<br />

importante destacar alguns tópicos que deverão integrar as ações propostas neste<br />

plano.<br />

Diretrizes <strong>para</strong> elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

A construção da Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em Bombinhas é um valioso<br />

momento <strong>para</strong> agregar valores, planejar metas e integrar propostas já existentes.<br />

Justifica a implementação desta ação porque a partir das diretrizes criadas e de


356<br />

uma política de turismo bem definida, o turismo passa a ser considera<strong>do</strong> por toda a<br />

sociedade como atividade significativa, de investimentos, esforços e cuida<strong>do</strong>s,<br />

fundamentais <strong>para</strong> o alcance de objetivos sustentáveis.<br />

Segun<strong>do</strong> o que preconiza o Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, “o modelo de<br />

desenvolvimento proposto pelo governo contempla e harmoniza a força e o<br />

crescimento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> com a distribuição de renda e a redução das desigualdades,<br />

integran<strong>do</strong> soluções nos campos econômicos, social, político, cultural e ambiental” 2 .<br />

Com isso, o turismo deve construir caminhos <strong>para</strong> que possa ser efetivamente, um<br />

direito de to<strong>do</strong>s, independentemente de condição social, respeitan<strong>do</strong> as diferenças, sob<br />

a perspectiva da valorização <strong>do</strong> ser humano e de seu ambiente.<br />

No processo de construção da Política Pública <strong>do</strong> turismo, a visão preconizada<br />

pelo Plano Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> 2007-2010 deve exercer a função nortea<strong>do</strong>ra neste<br />

trabalho. Para tanto destacamos abaixo a visão <strong>do</strong> Plano Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> 3 .<br />

Visão:<br />

“O turismo no Brasil contemplará as diversidades regionais, configuran<strong>do</strong>-se<br />

pela geração de produtos marcadas pela brasilidade, proporcionan<strong>do</strong> a expansão <strong>do</strong><br />

merca<strong>do</strong> interno e a inserção efetiva <strong>do</strong> pais no cenário turístico mundial. A criação de<br />

emprego e ocupação, a geração e distribuição de renda a redução das desigualdades<br />

sociais e regionais, a promoção da igualdade de oportunidades, o respeito ao meio<br />

ambiente, a proteção ao patrimônio histórico e cultural e a geração de divisas sinalizam<br />

o horizonte a ser alcança<strong>do</strong> pelas ações estratégicas indicadas” (BRASIL, 2010)<br />

Além <strong>do</strong> Plano Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, em setembro de 2008, foi aprovada e<br />

publicada a Lei 11.771 que dispõe sobre a Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Neste texto<br />

estão presentes as disposições basilares <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo no país.<br />

Lei 11.771 de 17 de setembro de 2008 – Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Princípios<br />

2<br />

Plano Nacional de <strong>Turismo</strong> 2007-2010 – Uma viagem de Inclusão.. Disponível em<br />

. Acesso 22/10/08<br />

3 Idem


357<br />

Art. 4º. A Política Nacional de <strong>Turismo</strong> é regida por um conjunto de leis e<br />

normas, voltadas ao planejamento e ordenamento <strong>do</strong> setor, e por diretrizes, metas e<br />

programas defini<strong>do</strong>s no Plano Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> - PNT estabeleci<strong>do</strong> pelo <strong>Governo</strong><br />

Federal.<br />

Parágrafo único. A Política Nacional de <strong>Turismo</strong> obedecerá aos princípios<br />

constitucionais da livre iniciativa, da descentralização, da regionalização e <strong>do</strong><br />

desenvolvimento econômico-social justo e sustentável. (Grifo nosso).<br />

Objetivos<br />

Art. 5º. A Política Nacional de <strong>Turismo</strong> tem por objetivos:<br />

I - democratizar e propiciar o acesso ao turismo no País a to<strong>do</strong>s os segmentos<br />

populacionais, contribuin<strong>do</strong> <strong>para</strong> a elevação <strong>do</strong> bem-estar geral;<br />

II - reduzir as disparidades sociais e econômicas de ordem regional,<br />

promoven<strong>do</strong> a inclusão social pelo crescimento da oferta de trabalho e melhor<br />

distribuição de renda;<br />

III - ampliar os fluxos turísticos, a permanência e o gasto médio <strong>do</strong>s turistas<br />

nacionais e estrangeiros no País, mediante a promoção e o apoio ao desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> produto turístico brasileiro;<br />

IV - estimular a criação, a consolidação e a difusão <strong>do</strong>s produtos e destinos<br />

turísticos brasileiros, com vistas em atrair turistas nacionais e estrangeiros,<br />

diversifican<strong>do</strong> os fluxos entre as unidades da Federação e buscan<strong>do</strong> beneficiar,<br />

especialmente, as regiões de menor nível de desenvolvimento econômico e social;<br />

V - propiciar o suporte a programas estratégicos de captação e apoio à<br />

realização de feiras e exposições de negócios, viagens de incentivo, congressos e<br />

eventos nacionais e internacionais;<br />

VI - promover, descentralizar e regionalizar o turismo, estimulan<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>s,<br />

Distrito Federal e Municípios a planejar, em seus territórios, as atividades turísticas de<br />

forma sustentável e segura, inclusive entre si, com o envolvimento e a efetiva<br />

participação das comunidades receptoras nos benefícios advin<strong>do</strong>s da atividade<br />

econômica;<br />

VII - criar e implantar empreendimentos destina<strong>do</strong>s às atividades de expressão<br />

cultural, de animação turística, entretenimento e lazer e de outros atrativos com


358<br />

capacidade de retenção e prolongamento <strong>do</strong> tempo de permanência <strong>do</strong>s turistas nas<br />

localidades;<br />

VIII - propiciar a prática de turismo sustentável nas áreas naturais, promoven<strong>do</strong><br />

a atividade como veículo de educação e interpretação ambiental e incentivan<strong>do</strong> a<br />

a<strong>do</strong>ção de condutas e práticas de mínimo impacto compatíveis com a conservação <strong>do</strong><br />

meio ambiente natural;<br />

IX - preservar a identidade cultural das comunidades e populações tradicionais<br />

eventualmente afetadas pela atividade turística;<br />

X - prevenir e combater as atividades turísticas relacionadas aos abusos de<br />

natureza sexual e outras que afetem a dignidade humana, respeitadas as<br />

competências <strong>do</strong>s diversos órgãos governamentais envolvi<strong>do</strong>s;<br />

XI - desenvolver, ordenar e promover os diversos segmentos turísticos;<br />

XII - implementar o inventário <strong>do</strong> patrimônio turístico nacional, atualizan<strong>do</strong>-o<br />

regularmente;<br />

XIII - propiciar os recursos necessários <strong>para</strong> investimentos e aproveitamento <strong>do</strong><br />

espaço turístico nacional de forma a permitir a ampliação, a diversificação, a<br />

modernização e a segurança <strong>do</strong>s equipamentos e serviços turísticos, adequan<strong>do</strong>-os às<br />

preferências da demanda, e, também, às características ambientais e socioeconômicas<br />

regionais existentes;<br />

XIV - aumentar e diversificar linhas de financiamentos <strong>para</strong> empreendimentos<br />

turísticos e <strong>para</strong> o desenvolvimento das pequenas e microempresas <strong>do</strong> setor pelos<br />

bancos e agências de desenvolvimento oficiais;<br />

XV - contribuir <strong>para</strong> o alcance de política tributária justa e equânime, nas<br />

esferas federal, estadual, distrital e municipal, <strong>para</strong> as diversas entidades componentes<br />

da cadeia produtiva <strong>do</strong> turismo;<br />

XVI - promover a integração <strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong> como agente complementar de<br />

financiamento em infraestrutura e serviços públicos necessários ao desenvolvimento<br />

turístico;<br />

XVII - propiciar a competitividade <strong>do</strong> setor por meio da melhoria da qualidade,<br />

eficiência e segurança na prestação <strong>do</strong>s serviços, da busca da originalidade e <strong>do</strong><br />

aumento da produtividade <strong>do</strong>s agentes públicos e empreende<strong>do</strong>res turísticos priva<strong>do</strong>s;<br />

XVIII - estabelecer padrões e normas de qualidade, eficiência e segurança na<br />

prestação de serviços por parte <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res, empreendimentos e equipamentos<br />

turísticos;


359<br />

XIX - promover a formação, o aperfeiçoamento, a qualificação e a capacitação<br />

de recursos humanos <strong>para</strong> a área <strong>do</strong> turismo, bem como a implementação de políticas<br />

que viabilizem a colocação profissional no merca<strong>do</strong> de trabalho; e<br />

XX - implementar a produção, a sistematização e o intercâmbio de da<strong>do</strong>s<br />

estatísticos e informações relativas às atividades e aos empreendimentos turísticos<br />

instala<strong>do</strong>s no País, integran<strong>do</strong> as universidades e os institutos de pesquisa públicos e<br />

priva<strong>do</strong>s na análise desses da<strong>do</strong>s, na busca da melhoria da qualidade e credibilidade<br />

<strong>do</strong>s relatórios estatísticos sobre o setor turístico brasileiro.<br />

Parágrafo único. Quan<strong>do</strong> se tratar de unidades de conservação, o turismo será<br />

desenvolvi<strong>do</strong> em consonância com seus objetivos de criação e com o disposto no<br />

plano de manejo da unidade.<br />

Construção meto<strong>do</strong>lógica da Política Pública<br />

Após esta breve apresentação <strong>do</strong>s princípios e objetivos nortea<strong>do</strong>res da<br />

Política Pública Nacional é importante referenciar a meto<strong>do</strong>logia de construção desta<br />

política pública, uma fez que o texto <strong>do</strong> futuro projeto de lei deverá contemplar além<br />

<strong>do</strong>s objetivos e interesses locais, as políticas públicas regionais, os planos de<br />

desenvolvimentos setoriais, a legislação pertinente <strong>do</strong> Município, <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e da União.<br />

Estes pontos deverão estar inter-relaciona<strong>do</strong>s <strong>para</strong> que haja a sinergia necessária <strong>do</strong><br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo sustentável.<br />

O modelo de gestão deverá atender os preceitos de uma gestão pública<br />

descentralizada e participativa caben<strong>do</strong> a cada ente da federação o desenvolvimento<br />

das ações e metas específicas, mas compartilhadas.<br />

Conforme preconiza<strong>do</strong> no <strong>do</strong>cumento elabora<strong>do</strong> pela Organização Mundial de<br />

<strong>Turismo</strong> (OMT) 4 o turismo, <strong>para</strong> se desenvolver de forma sustentável, necessitará<br />

dialogar com outros setores e integrar a outras propostas.<br />

Neste senti<strong>do</strong> como forma de proporcionar um roteiro <strong>para</strong> integrar as políticas<br />

publicas locais, apresenta-se abaixo uma relação de <strong>do</strong>cumentos e setores que<br />

deverão ser observa<strong>do</strong>s no desenvolvimento desta ação.<br />

4 Organização Mundial <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Guia de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável.<br />

Porto Alegre: Bookman, 2003.


360<br />

A construção deste próprio plano de Fortalecimento da Gestão Pública indica o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo pela a<strong>do</strong>ção de políticas especificas <strong>para</strong> ao setor. Além<br />

deste, conforme destaca<strong>do</strong> no diagnóstico, existem <strong>do</strong>cumentos específicos que<br />

trabalham com o fenômeno <strong>Turismo</strong>, destacam-se alguns trechos abaixo.<br />

Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDITS<br />

“O PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e gestão <strong>do</strong><br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, <strong>para</strong> permitir a exploração racional <strong>do</strong>s recursos turísticos,<br />

em respeito ao meio ambiente natural e constituí<strong>do</strong> e à identidade cultural das<br />

populações onde o turismo se desenvolve 5 ”<br />

Objetivos <strong>do</strong> Plano<br />

a) Implementar projetos integra<strong>do</strong>s de desenvolvimento de turismo sustentável;<br />

b) Priorizar as áreas com alto grau de atratividade natural, cultural e étnica,<br />

buscan<strong>do</strong> transformá-las em destino turístico consolida<strong>do</strong>;<br />

c) Promover a integração <strong>do</strong>s esforços entre o setor público, a iniciativa privada e a<br />

comunidade das áreas selecionadas de forma a garantir a sustentabilidade <strong>do</strong><br />

desenvolvimento turístico.<br />

d) Dotar as áreas selecionadas de infraestrutura e <strong>do</strong>s serviços públicos<br />

necessários à atração de investimentos priva<strong>do</strong>s volta<strong>do</strong>s que explorem os<br />

econômicos <strong>do</strong>s produtos turísticos existentes ou potenciais;<br />

e) Atuar integralmente em cada área selecionada, evitan<strong>do</strong> ações pontuais;<br />

f) Buscar a sinergia entre as áreas a serem consolidadas como destino turístico<br />

possibilitan<strong>do</strong> que uma atue como vetor de promoção da outra;<br />

g) Promover o fortalecimento institucional <strong>do</strong>s gestores locais a fim de <strong>do</strong>tá-los <strong>do</strong>s<br />

instrumentos e da capacidade operacional necessários ao gerenciamento das<br />

novas condições da implementação <strong>do</strong> programa;<br />

h) Garantir a participação da comunidade local em to<strong>do</strong> o processo decisório sobre<br />

a identificação das ações em cada área selecionada.<br />

Além <strong>do</strong> PDITS, Bombinhas possui uma série de ações já desenvolvidas no<br />

que diz respeito a políticas voltadas ao turismo. Destacam-se algumas delas, de<br />

deverão ser observadas no elaborar desta ação:<br />

Estrutura da Lei – Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>:<br />

5 SANTA CATARINA. Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer. Plano de desenvolvimento<br />

integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> turismo sustentável - PDITS. Florianópolis, 2004


361<br />

1) Princípios nortea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> – descrever os princípios<br />

nortea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> município <strong>para</strong> com o turismo, evidencian<strong>do</strong>, uma gestão<br />

democrática, o respeito ao meio ambiente (natural e artificial).<br />

2) Sistema Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Apresentar os órgãos gestores da<br />

política sua estrutura e competência. (Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong>,<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Fun<strong>do</strong> Municipal<br />

de <strong>Turismo</strong>, etc.)<br />

3) Objetivos da Política Municipal de <strong>Turismo</strong>;<br />

4) Responsabilidades aos Presta<strong>do</strong>res de serviços turísticos<br />

5) Incentivos a atividade turística<br />

6) Recursos e gerencia <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal de <strong>Turismo</strong><br />

No processo de construção é de fundamental importância a análise setorial de<br />

outras políticas públicas <strong>para</strong> destaque e integração das propostas. Apresentam-se<br />

<strong>aqui</strong> alguns destes setores:<br />

1 Meio Ambiente;<br />

2 Patrimônio Histórico e Cultural;<br />

3 Planejamento Urbano.<br />

As responsabilidades de tal ação recaem sobre a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, juntamente com o Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> e a<br />

Câmara de Verea<strong>do</strong>res de Bombinhas.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 133 - Etapas da ação "Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Formação de um grupo<br />

de discussão das<br />

diretrizes<br />

Criação, através de um decreto municipal,<br />

de uma comissão intersetorial<br />

(representantes da Secretaria, <strong>do</strong> Conselho<br />

e da Câmara de Verea<strong>do</strong>res) <strong>para</strong> analisar<br />

os <strong>do</strong>cumentos propostos e definir a<br />

meto<strong>do</strong>logia de trabalho.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

econômico, COMTUR e<br />

Câmara de Verea<strong>do</strong>res


362<br />

2. Elaboração de<br />

<strong>do</strong>cumento geral<br />

3. Apresentação <strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>cumento ao grupo e à<br />

comunidade em audiência<br />

pública<br />

4. Aprovação pela Câmara<br />

de Verea<strong>do</strong>res e Prefeito<br />

Municipal<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Com base nos <strong>do</strong>cumentos oficiais, planos,<br />

projetos e a legislação aplicada ao turismo,<br />

a comissão elaborará um relatório<br />

apresentan<strong>do</strong> uma síntese das fontes<br />

referenciadas.<br />

Com base no relatório a comissão deverá<br />

apresentar o trabalho ao plenário <strong>do</strong><br />

COMTUR e possibilitar a ampla divulgação<br />

<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento <strong>para</strong> coletar novas<br />

contribuições através da realização de<br />

audiências públicas por setores e/ou<br />

regiões.<br />

Após a realização das audiências públicas<br />

o projeto de lei da Política Pública <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> deverá ser posto em votação, <strong>para</strong><br />

sua aprovação e sancionamento.<br />

Comissão intersetorial<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

desenvolvimento<br />

econômico, COMTUR e<br />

Câmara de Verea<strong>do</strong>res<br />

Câmara de Verea<strong>do</strong>res.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 134 - Cronograma da ação "Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>"<br />

2013/2014<br />

Etapas jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai<br />

1 Formação de um<br />

grupo de discussão das<br />

diretrizes<br />

2 Elaboração de<br />

<strong>do</strong>cumento geral<br />

3 Apresentação <strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>cumento ao grupo e<br />

à comunidade em<br />

audiência pública<br />

4 Aprovação pela<br />

Câmara de Verea<strong>do</strong>res<br />

e Prefeito Municipal<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos diretos nesta ação<br />

Resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s<br />

- Bombinhas tenha força e diretriz orienta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> desenvolvimento turístico;<br />

- Com uma Política de <strong>Turismo</strong> instituída, a sociedade passa a participar de<br />

forma ampla e ativa de todas as discussões e ações pelo turismo; inicie-se com os<br />

debates que formatarão a política e continue com a fiscalização de seu processo de


363<br />

implementação;<br />

- O turismo possa ser conduzi<strong>do</strong> por uma política de Esta<strong>do</strong> e não uma política<br />

de governo que comumente não possui continuidade na mudança político-partidária.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 135 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>"<br />

Monitoramento<br />

1. Realização de audiências Públicas<br />

2. Apresentação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento público no Conselho<br />

3. Protocolo <strong>do</strong> projeto de Lei na Câmara de<br />

Verea<strong>do</strong>res<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Avaliação<br />

Publicação no diário Oficial <strong>do</strong> Projeto de Lei.


364<br />

ESTRATÉGIA G4 – Fortalecer o Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> como órgão essencial<br />

<strong>para</strong> as decisões da atividade turística.<br />

4.5.2.15 Ação: Estabelecer o processo de gestão <strong>do</strong> turismo de forma integrada e<br />

articulada no âmbito municipal<br />

É importante que as instituições que planejam e organizam o turismo no<br />

município entendam suas competências de forma ampla e articulada, promoven<strong>do</strong><br />

sinergia nas ações <strong>para</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> turismo.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Reestruturar o regimento interno <strong>do</strong> Conselho Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> bem<br />

como as funções, atribuições, responsabilidades da Secretaria <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico.<br />

Segun<strong>do</strong> a Organização Mundial <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, as estratégias <strong>para</strong> consolidar o<br />

desenvolvimento de um turismo sustentável está na sinergia existente nos vários<br />

segmentos que formam este setor.<br />

As responsabilidades de tal ação recaem sobre to<strong>do</strong>s os participantes de<br />

ambas as instituições.<br />

Justifica a implementação desta ação porque foi diagnosticada a centralização<br />

das competências da secretaria com pouca ou nenhuma necessidade de deliberação<br />

por parte <strong>do</strong> conselho municipal. A identificação e a integralização das competências<br />

de ambas as entidades favorece a gestão articulada <strong>do</strong> turismo no município.<br />

O Conselho Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, juntamente com a Secretaria Municipal de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico são considera<strong>do</strong>s os principais órgãos<br />

propulsores da atividade turística. Redefinin<strong>do</strong> suas posições realizarão com muito<br />

mais eficiência e eficácia todas as suas ações.<br />

Para realizar esta ação será necessário elaborar um quadro com<strong>para</strong>tivo das<br />

competências descritas por cada órgão, destacan<strong>do</strong> os pontos comuns e evidencian<strong>do</strong><br />

as diferenças. Cabe destacar que esta ação se integra as demais deste plano uma vez<br />

que as competências e diretrizes <strong>para</strong> a atuação compartilhada <strong>do</strong>s órgãos obedecem<br />

aos princípios destaca<strong>do</strong>s na Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.


365<br />

Critérios utiliza<strong>do</strong>s <strong>para</strong> o desenvolvimento desta ação devem estar<br />

embasa<strong>do</strong>s nos objetivos defini<strong>do</strong>s e desenha<strong>do</strong>s nas ações de elaboração da Política<br />

municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, fortalecen<strong>do</strong> o COMTUR como órgão de gestão e os órgãos<br />

municipais como executores da política.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 136 - Etapas da ação "Estabelecer o processo de gestão <strong>do</strong> turismo de forma integrada e<br />

articulada no âmbito municipal"<br />

Etapa Descrição Estrutura Envolvida<br />

1 Criar uma<br />

comissão mista,<br />

entre representantes<br />

<strong>do</strong> Conselho e da<br />

Secretaria.<br />

2. Realizar reuniões<br />

setoriais em cada<br />

um <strong>do</strong>s órgãos<br />

envolvi<strong>do</strong>s<br />

3. Validar a proposta<br />

com to<strong>do</strong>s os<br />

membros <strong>do</strong><br />

COMTUR<br />

4. Encaminhar a<br />

proposta de<br />

alteração legislativa<br />

na Câmara de<br />

Verea<strong>do</strong>res<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Esta comissão deverá ser composta com<br />

critérios de paridade entre os representantes<br />

<strong>do</strong>s órgãos, com o objetivo de realizarem a<br />

análise com<strong>para</strong>tiva das competências.<br />

Por meio de reuniões de trabalho, definir as<br />

competências de gestão e execução da<br />

política municipal de <strong>Turismo</strong> e áreas<br />

correlatas.<br />

Após as reuniões setoriais a comissão mista<br />

deverá validar esta ação numa reunião<br />

específica com to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong><br />

COMTUR.<br />

Definida a competência <strong>do</strong>s órgãos a<br />

comissão mista deverá encaminhar <strong>para</strong> a<br />

procura<strong>do</strong>ria <strong>do</strong> município <strong>para</strong> que procedam<br />

as revisões necessárias e envie <strong>para</strong> a<br />

Câmara de Verea<strong>do</strong>res efetuarem as<br />

alterações nas normas jurídicas institui<strong>do</strong>ras<br />

<strong>do</strong>s órgãos.<br />

Conselho Municipal de<br />

<strong>Turismo</strong> e Secretaria<br />

Municipal de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico<br />

Conselho Municipal de<br />

<strong>Turismo</strong> e Secretaria<br />

Municipal de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico<br />

Conselho Municipal de<br />

<strong>Turismo</strong> e Secretaria<br />

Municipal de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico<br />

Conselho Municipal de<br />

<strong>Turismo</strong> e Secretaria<br />

Municipal de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico<br />

Investimento<br />

Não há investimentos diretos nesta ação.


366<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 137 - Cronograma da ação "Estabelecer o processo de gestão <strong>do</strong> turismo de forma integrada e<br />

articulada no âmbito municipal"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1 Criar a<br />

comissão<br />

2 Realizar as<br />

reuniões<br />

3 Validar a<br />

proposta<br />

4.<br />

Encaminhar a<br />

proposta a<br />

Câmara de<br />

Verea<strong>do</strong>res<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s<br />

- Clareza na definição das competências das entidades responsáveis pela<br />

Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

- Delineamento <strong>do</strong>s órgãos, crian<strong>do</strong> objetivos de Gestão e Planejamento <strong>do</strong><br />

turismo em cada um <strong>do</strong>s órgãos;<br />

- Fortalecimento <strong>do</strong> COMTUR como principal órgão Gestor da Política<br />

Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 138 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Estabelecer o processo de gestão <strong>do</strong> turismo de forma<br />

integrada e articulada no âmbito municipal"<br />

Monitoramento<br />

1. Criação da Comissão<br />

2. Elaboração <strong>do</strong> Quadro com<strong>para</strong>tivo <strong>do</strong>s objetivos<br />

<strong>do</strong>s órgãos executivos<br />

3. Delimitação e definição das Competências<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Avaliação<br />

Publicação no diário Oficial da Lei.


367<br />

ESTRATÉGIA I4 – Fortalecer a estrutura, organização da Administração Pública.<br />

4.5.2.16 Ação: Implementar sistema Administrativo e operacional <strong>para</strong> a <strong>aqui</strong>sição<br />

e controle de materiais.<br />

O controle <strong>do</strong>s gastos públicos com materiais, tanto na <strong>aqui</strong>sição quanto no<br />

desfazimento é uma excelente ferramenta de austeridade <strong>do</strong> município. Com o<br />

estabelecimento de rotinas e procedimentos é possível mensurar e avaliar o<br />

desperdício na <strong>aqui</strong>sição de bens e serviços. A utilização de software específico de<br />

cadastro, controle, <strong>aqui</strong>sição garante a transparência e lisura da administração.<br />

Objetivo da Ação proposta<br />

- Garantir eficiência e qualidade na <strong>aqui</strong>sição e desfazimento <strong>do</strong>s materiais,<br />

bem como na a<strong>do</strong>ção de normas e procedimentos <strong>para</strong> controle e manutenção.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 139 - Etapas da ação "Implementar sistema Administrativo e operacional <strong>para</strong> a <strong>aqui</strong>sição e<br />

controle de materiais"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Análise e avaliação <strong>do</strong>s<br />

procedimentos e rotinas<br />

a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s<br />

pela<br />

administração<br />

3. Implementação <strong>do</strong><br />

software<br />

4. Capacitação <strong>do</strong>s<br />

Usuários <strong>do</strong> Sistema<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de empresa especializada em<br />

Tecnologias da Informação e/ou logística<br />

Após a contratação, a empresa deverá<br />

elaborar um relatório avaliativo das rotinas e<br />

procedimentos a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pela administração<br />

pública propon<strong>do</strong> a automação e<br />

organização <strong>do</strong> setor através da <strong>aqui</strong>sição<br />

de software específico.<br />

A empresa, após apresentação e validação<br />

<strong>do</strong> relatório pela Secretaria de<br />

Administração, irá implementar o software.<br />

No decorrer <strong>do</strong> processo de implementação<br />

a empresa contratada deverá realizar<br />

cursos de atualização e capacitação <strong>do</strong>s<br />

usuário <strong>para</strong> utilizá-lo.<br />

Secretaria<br />

Administração<br />

Secretaria<br />

Administração<br />

Empresa contratada<br />

Empresa contratada<br />

de<br />

de


368<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 140 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Implementar sistema Administrativo e operacional <strong>para</strong> a<br />

<strong>aqui</strong>sição e controle de materiais"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

1. Contratação da Empresa Próprios R$ 23.000,00 23.000,00<br />

através <strong>do</strong> processo licitatório.<br />

Valor total R$ 23.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 141 - Cronograma da ação "Implementar sistema Administrativo e operacional <strong>para</strong> a <strong>aqui</strong>sição e<br />

controle de materiais"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração de processo<br />

licitatório<br />

2. Analise e avaliação <strong>do</strong>s<br />

procedimentos e rotinas<br />

a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pela administração<br />

3. Implementação <strong>do</strong> software<br />

4. Capacitação <strong>do</strong>s Usuários <strong>do</strong><br />

Sistema<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s<br />

sobreposição<br />

- Padronização de procedimentos evitan<strong>do</strong> assim o desperdício e a<br />

- Eficiência e eficácia na <strong>aqui</strong>sição, desfazimento e controle <strong>do</strong>s materiais.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 142 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Implementar sistema Administrativo e operacional<br />

<strong>para</strong> a <strong>aqui</strong>sição e controle de materiais"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Processo Licitatório Relatório Avaliativo<br />

2. Contratação da Empresa Software em funcionamento<br />

3. Software implementa<strong>do</strong> Curso de Capacitação<br />

Fonte: Contrei, 2010.


369<br />

4.5.2.17 Ação: Aperfeiçoar o sistema de administração financeira da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico<br />

Segun<strong>do</strong> o diagnóstico realiza<strong>do</strong> no município, Bombinhas não apresenta<br />

ações integradas <strong>para</strong> tornar eficiente o sistema de administração financeira e de<br />

recursos da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, não realizan<strong>do</strong> o<br />

controle de arrecadação <strong>do</strong>s tributos cobra<strong>do</strong>s em função da atividade turística.<br />

Para operacionalizar esta ação a secretaria deverá contratar uma empresa<br />

especializada em gestão financeira a fim de elaborar um Plano estratégico financeiro<br />

<strong>para</strong> a secretaria.<br />

O desenvolvimento de um sistema administrativo financeiro eficaz <strong>para</strong> o órgão<br />

deverá passar necessariamente pela valorização e ampliação <strong>do</strong>s recursos humanos,<br />

pela modernização <strong>do</strong> sistema de informação e, principalmente, pela articulação da<br />

secretaria com demais entidades. Destacam-se <strong>aqui</strong>, alguns pontos relevantes desta<br />

ação que deverão integrar com as demais propostas deste plano de ação: (a) fortalecer<br />

o fun<strong>do</strong> municipal de <strong>Turismo</strong>, destinan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os tributos arrecada<strong>do</strong>s diretamente<br />

em função da atividade turística <strong>para</strong> sua gestão, com destaque <strong>para</strong> a taxa de ônibus<br />

excursionista. (b) Atribuir ao COMTUR a função da gestão <strong>do</strong>s recursos arrecada<strong>do</strong>s<br />

por estas atividades; (c) articular e delinear as atividades referentes a fiscalização com<br />

a secretaria da fazenda; (d) ampliar, valorizar e atribuir as funções <strong>do</strong>s agentes de<br />

fiscalização; (e) aperfeiçoar os recursos humanos da secretaria <strong>para</strong> atividades ligadas<br />

a captação de recursos em agencias de fomento. (f) integrar procedimentos e rotinas<br />

entre as secretarias.<br />

Cabe destacar que esta ação integra-se com as demais presentes neste plano.<br />

Objetivos desta ação<br />

- Implementar um sistema de controle e fiscalização nas atividades<br />

relacionadas a administração financeira da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

- Garantir a transparência e eficácia <strong>do</strong>s recursos arrecada<strong>do</strong>s pelas atividades<br />

turísticas;<br />

- Propiciar efetiva aplicação <strong>do</strong>s recursos arrecada<strong>do</strong>s no turismo nas<br />

deliberações <strong>do</strong> COMTUR.


370<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 143 - Etapas da ação "Aperfeiçoar o sistema de administração financeira da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico"<br />

Etapa Descrição Estrutura<br />

envolvida<br />

1. Contratar empresa<br />

de consultoria<br />

(processo Licitatório)<br />

<strong>para</strong> avaliar o sistema<br />

de arrecadação de<br />

tributos da prefeitura<br />

municipal e em<br />

específico os tributos<br />

relaciona<strong>do</strong>s com as<br />

atividades turísticas<br />

2. Elaborar relatório<br />

avaliativo sobre o<br />

sistema<br />

de<br />

administração<br />

financeira da<br />

secretaria<br />

3. Análise e avaliação<br />

pela secretaria e<br />

COMTUR<br />

4 Implementar o<br />

sistema e as rotinas<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

A empresa de consultoria e assessoria em gestão<br />

fiscal e financeira analisará os processos<br />

administrativos e rotinas a<strong>do</strong>tadas pela Secretaria<br />

de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, além<br />

de sugerir alterações de competências e<br />

atribuições entre o conselho e a secretaria a gestão<br />

<strong>do</strong> fun<strong>do</strong> municipal de turismo.<br />

O relatório da empresa contratada será analisa<strong>do</strong><br />

ten<strong>do</strong> em vista os critérios destaca<strong>do</strong>s nesta ação.<br />

Após validação, a secretaria deverá encaminhar<br />

<strong>para</strong> a procura<strong>do</strong>ria <strong>do</strong> município as alterações<br />

legislativas necessárias <strong>para</strong> implementar as<br />

mudanças necessárias ao controle e fiscalização,<br />

bem como estabelecer as adequações nos tributos<br />

incidentes nas atividades turísticas, inclusive<br />

direcionan<strong>do</strong>-os <strong>para</strong> o Fun<strong>do</strong> municipal de<br />

<strong>Turismo</strong>.<br />

A empresa contrata deverá, além de implementar a<br />

operacionalização <strong>do</strong> sistema, proporcionar aos<br />

usuários da administração pública completa<br />

assessoria na manutenção.<br />

Secretaria<br />

<strong>Turismo</strong><br />

Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

de<br />

e<br />

Empresa Contratada<br />

Secretaria<br />

<strong>Turismo</strong><br />

desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

Empresa contratada<br />

de<br />

e<br />

Quadro de Investimento<br />

Quadro 144 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Aperfeiçoar o sistema de administração financeira da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico"<br />

Natureza <strong>do</strong>s investimentos<br />

TOTAL<br />

Especificação<br />

Quantidade Total R$<br />

1. Contratação de empresa especializada em gestão fiscal<br />

e financeira.<br />

Total geral<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

1 18.000,00<br />

18.000,00


371<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 145 - Cronograma da ação "Aperfeiçoar o sistema de administração financeira da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico"<br />

2013<br />

Etapa fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Contratar empresa de<br />

consultoria (processo<br />

Licitatório) <strong>para</strong> avaliar o<br />

sistema de arrecadação<br />

de tributos da prefeitura<br />

municipal e em<br />

específico os tributos<br />

relaciona<strong>do</strong>s com as<br />

atividades turísticas<br />

2. Elaborar relatório<br />

avaliativo sobre o<br />

sistema<br />

de<br />

administração financeira<br />

da secretaria<br />

3. Analise e avaliação<br />

pela secretaria e<br />

COMTUR<br />

4. Implementar o<br />

sistema e as rotinas<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s<br />

- Eficiência e Eficácia na gestão <strong>do</strong>s recursos financeiros;<br />

- Valorização <strong>do</strong>s recursos humanos da secretaria;<br />

- Planejamento na execução <strong>do</strong>s investimentos no turismo;<br />

- Controle e transparência na aplicação <strong>do</strong>s recursos<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 146 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Aperfeiçoar o sistema de administração financeira<br />

da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico"<br />

Monitoramento<br />

1. Criação da Comissão<br />

2. Processo de Licitação<br />

3. Contratação da Empresa<br />

4. Proposição das alterações legislativas<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Avaliação<br />

Relatório avaliativo<br />

Projeto de leis sugerin<strong>do</strong> alterações no sistema de<br />

arrecadação de tributos municipais


372<br />

4.5.2.18 Ação: Aperfeiçoar o sistema de controle e fiscalização das atividades<br />

relacionadas com a arrecadação de tributos<br />

Segun<strong>do</strong> o diagnóstico realiza<strong>do</strong> no município, Bombinhas não apresenta<br />

ações integradas <strong>para</strong> tornar eficiente o sistema de arrecadação de tributos e a operar<br />

com planejamento os tributos que especificamente recai sobre o setor turístico.<br />

Neste senti<strong>do</strong> são fundamentais novas ferramentas de controle e fiscalização,<br />

que combatam a inadimplência e a sonegação além de garantir uma correta aplicação<br />

<strong>do</strong>s recursos utiliza<strong>do</strong>s. Esta ação integra-se com as demais presentes neste plano.<br />

Objetivos desta ação<br />

- Implementar um sistema de controle e fiscalização nas atividades<br />

relacionadas ao fisco municipal.<br />

- Garantir a transparência e eficácia <strong>do</strong>s recursos arrecada<strong>do</strong>s pelas atividades<br />

turísticas<br />

- Propiciar efetiva aplicação <strong>do</strong>s recursos arrecada<strong>do</strong>s no turismo nas<br />

deliberações <strong>do</strong> COMTUR.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 147 - Etapas da ação "Aperfeiçoar o sistema de controle e fiscalização das atividades<br />

relacionadas com a arrecadação de tributos"<br />

Etapa Descrição Estrutura<br />

envolvida<br />

1 Criar uma comissão<br />

mista,<br />

entre<br />

representantes <strong>do</strong><br />

COMTUR e da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong><br />

e Desenvolvimento<br />

econômico<br />

2. Definir a<br />

operacionalização <strong>do</strong><br />

Fun<strong>do</strong>.<br />

3. Contratar empresa<br />

de consultoria<br />

(processo Licitatório)<br />

<strong>para</strong> avaliar o sistema<br />

de arrecadação de<br />

tributos da prefeitura<br />

municipal e em<br />

Esta comissão deverá ser composta com critérios<br />

de paridade entre os representantes <strong>do</strong>s órgãos,<br />

com o objetivo de revisarem os mecanismos de<br />

arrecadação e regulamentação <strong>do</strong> setor.<br />

A comissão irá, através <strong>do</strong>s critérios defini<strong>do</strong>s no<br />

termo de referência <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento da<br />

Gestão Pública de Bombinhas, discutir a proposta<br />

consideran<strong>do</strong> as diretrizes municipais <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

e a nova definição de competências <strong>do</strong>s órgãos.<br />

A empresa de consultoria e assessoria em gestão<br />

fiscal e financeira analisará e avaliação os<br />

processos administrativos e rotinas a<strong>do</strong>tadas pela<br />

administração municipal, além de sugerir<br />

alterações de competências e atribuições entre o<br />

conselho e a secretaria a gestão <strong>do</strong> fun<strong>do</strong><br />

municipal de turismo.<br />

COMTUR<br />

Secretaria<br />

<strong>Turismo</strong><br />

Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

COMTUR<br />

Secretaria<br />

<strong>Turismo</strong><br />

Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

Secretaria<br />

<strong>Turismo</strong><br />

Desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

e<br />

de<br />

e<br />

e<br />

de<br />

e<br />

de<br />

e


373<br />

específico os tributos<br />

relaciona<strong>do</strong>s com as<br />

atividades turísticas<br />

4. Elaborar relatório<br />

situacional sobre o<br />

sistema<br />

de<br />

arrecadação da<br />

prefeitura municipal<br />

5. Alterações<br />

Legislativas<br />

6 Implementar o<br />

sistema e as rotinas<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

O relatório da empresa contrata será analisa<strong>do</strong> e<br />

reajusta<strong>do</strong> pela comissão mista que poderá propor<br />

alterações.<br />

Após aprovação pela comissão mista, a secretaria<br />

deverá encaminhar <strong>para</strong> a procura<strong>do</strong>ria <strong>do</strong><br />

município as alterações legislativas necessárias<br />

<strong>para</strong> implementar as mudanças necessárias ao<br />

controle e fiscalização, bem como estabelecer as<br />

adequações nos tributos incidentes nas atividades<br />

turísticas, inclusive direcionan<strong>do</strong>-os <strong>para</strong> o Fun<strong>do</strong><br />

municipal de <strong>Turismo</strong>.<br />

A empresa contrata deverá além de implementar a<br />

operacionalização <strong>do</strong> sistema, deverá<br />

proporcionar aos usuários da administração<br />

publica completa assessoria na manutenção.<br />

Empresa Contratada<br />

Secretaria<br />

<strong>Turismo</strong><br />

desenvolvimento<br />

Econômico.<br />

Empresa contratada<br />

de<br />

e<br />

Quadro de Investimento<br />

Quadro 148 - Investimentos na ação "Aperfeiçoar o sistema de controle e fiscalização das atividades<br />

relacionadas com a arrecadação de tributos"<br />

Natureza <strong>do</strong>s investimentos<br />

TOTAL<br />

Especificação<br />

Quantidade Total R$<br />

1. Contratação de empresa especializada em<br />

soluções fiscais e financeiras.<br />

Total geral<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

1 30.000,00<br />

30.000,00<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 149 - Cronograma da ação "Aperfeiçoar o sistema de controle e fiscalização das atividades<br />

relacionadas com a arrecadação de tributos"<br />

2013<br />

Etapa fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1 Criar uma comissão<br />

mista,<br />

entre<br />

representantes <strong>do</strong><br />

COMTUR e da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

econômico<br />

2. Definir a<br />

operacionalização <strong>do</strong><br />

Fun<strong>do</strong>.<br />

3. Contratar empresa de<br />

consultoria (processo


374<br />

Licitatório) <strong>para</strong> avaliar o<br />

sistema de arrecadação<br />

de tributos da prefeitura<br />

municipal e em<br />

específico os tributos<br />

relaciona<strong>do</strong>s com as<br />

atividades turísticas<br />

4. Elaborar relatório<br />

avaliativo sobre o<br />

sistema de arrecadação<br />

da prefeitura municipal<br />

5. Alterações Legislativa<br />

6 Implementar o sistema<br />

e as rotinas<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s<br />

- Maior autonomia na Gestão <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> por parte <strong>do</strong> COMTUR;<br />

- Priorização <strong>do</strong>s investimentos no setor turístico;<br />

- Definição de uma cota orçamentária especifica ao Fun<strong>do</strong>;<br />

- Controle e transparência na arrecadação e gastos <strong>do</strong>s recursos públicos.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 150 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Aperfeiçoar o sistema de controle e fiscalização das<br />

atividades relacionadas com a arrecadação de tributos"<br />

Monitoramento<br />

1. Criação da Comissão<br />

2. Processo de Licitação<br />

3. Contratação da Empresa<br />

4. Proposição das alterações legislativas<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Avaliação<br />

Relatório de avaliativo<br />

Projeto de leis sugerin<strong>do</strong> alterações no sistema de<br />

arrecadação de tributos municipais


375<br />

ESTRATÉGIA J4 – Adequar o sistema de transporte e city tours nas áreas de interesse<br />

turístico e de gestão pública.<br />

4.5.2.19 Ação: Adequar sistema de City Tours <strong>para</strong> diminuir o fluxo de veículos no<br />

município de Bombinhas.<br />

O sistema de City Tours poderá auxiliar na diminuição <strong>do</strong> fluxo de veículos no<br />

município, além de trazer maior comodidade ao visitante. Para adequar este sistema se<br />

torna fundamental pensar em alternativas como um rodízio entre os veículos por meio<br />

de um controle e fiscalização por parte da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, Secretaria de Planejamento e Infraestrutura Urbana e Órgão Oficial de<br />

Trânsito. Além disso, também é importante estabelecer normas e critérios de<br />

funcionamento <strong>para</strong> o City Tour, visan<strong>do</strong> atender aos padrões mínimos de qualidade no<br />

serviço.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

funcionamento.<br />

- Adequar o sistema de City Tours, estabelecen<strong>do</strong> normas e critérios de<br />

- Diminuir o alto fluxo de veículos por meio de um rodízio entre os veículos.<br />

Etapas da ação<br />

Quadro 151 - Etapas da ação "Adequar sistema de City Tours <strong>para</strong> diminuir o fluxo de veículos no<br />

município de Bombinhas"<br />

Etapas Descrição Estrutura<br />

Envolvida<br />

1. Promover<br />

reuniões entre as<br />

secretarias e<br />

COMTUR<br />

2. Criar proposta<br />

de sistema de rodízios<br />

Promover reuniões entre a Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico,<br />

Secretaria de Planejamento e Infraestrutura<br />

Urbana e COMTUR <strong>para</strong> discussões<br />

referentes aos problemas de mobilidade<br />

que interferem no sistema de City Tours.<br />

1º Criar uma proposta de sistema de<br />

rodízios, estabelecen<strong>do</strong> quais veículos<br />

(diferencian<strong>do</strong> por placa), poderão circular<br />

em determina<strong>do</strong>s dias e/ou horários na alta<br />

temporada.<br />

2º Delimitar e fiscalizar, nas áreas de maior<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

e<br />

Planejamento e<br />

Infraestrutura Urbana e<br />

COMTUR<br />

Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

e<br />

Planejamento e<br />

Infraestrutura Urbana e<br />

COMTUR


376<br />

3. Elaborar plano<br />

de normas e critérios<br />

de funcionamento<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

fluxo de veículos, a proibição de<br />

estacionamento e <strong>para</strong>da em vias públicas<br />

Elaborar plano de adequação Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

estabelecen<strong>do</strong> normas e critérios de Desenvolvimento<br />

funcionamento ao City Tours. Como por Econômico<br />

e<br />

exemplo: capacidade de passageiros, Planejamento e<br />

tamanho máximo <strong>do</strong> veículo, pontos de Infraestrutura Urbana e<br />

<strong>para</strong>da, perío<strong>do</strong> máximo de permanência, e COMTUR<br />

faixa de horários e escala <strong>do</strong> serviço. Esta<br />

etapa, poderá ser inclusa na ação 3, da<br />

Estratégia A, referente ao item<br />

“Qualificação da Oferta Turística”,<br />

Planejamento Estratégico.<br />

Quadro de Investimentos<br />

Será nulo <strong>para</strong> esta ação em função da mesma, já estar contida em outro item.<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 152 - Cronograma da ação "Adequar sistema de City Tours <strong>para</strong> diminuir o fluxo de veículos no<br />

município de Bombinhas"<br />

2014<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Promover reuniões entre<br />

as secretarias e COMTUR<br />

2. Criar proposta de sistema<br />

de rodízios<br />

3. Elaborar plano de normas<br />

e critérios de funcionamento<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Ofertar serviço de City Tours de qualidade.<br />

- Desafogar o trânsito no município.


377<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 153 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Adequar sistema de City Tours <strong>para</strong> diminuir o fluxo de<br />

veículos no município de Bombinhas"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Promover reuniões entre as secretarias e Lista de presença e ata da reunião<br />

COMTUR<br />

2. Criar proposta de sistema de rodízios Relatório conten<strong>do</strong> as estratégias de rodízio<br />

3. Elaborar plano de normas e critérios de Relatório conten<strong>do</strong> o plano de normas e<br />

funcionamento<br />

critérios<br />

Fonte: Contrei, 2010.


378<br />

4.6 GESTÃO DO MEIO AMBIENTE<br />

Figura 33 - Mergulho em Bombinhas<br />

Fonte: Google, 2010.


379<br />

4.6.1 Espelho estratégias e ações<br />

Quadro 154 - Espelho estratégias e ações da Gestão <strong>do</strong> meio ambiente<br />

GESTÃO DO MEIO AMBIENTE<br />

Estratégia Nº<br />

Ação<br />

Ação<br />

A5 5.1 Elaborar os planos de Gestão Ambiental das<br />

Unidades Municipais de Conservação<br />

A5 5.2 Garantir, junto a FATMA, o monitoramento de um<br />

número maior de praias no município<br />

Apresentar diretriz <strong>para</strong> o desenvolvimento e implantação da Agenda 21 <strong>do</strong><br />

turismo <strong>para</strong> o município<br />

B5 5.3 Estruturar campanha educacional com o tema:<br />

<strong>Turismo</strong> e responsabilidade ambiental<br />

C5 5.4 Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da Reserva<br />

<strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong><br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Itens contempla<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

“Termo de Referência”<br />

Orçamento (R$)<br />

Início<br />

Prazo<br />

Início<br />

A, B e E 150.000,00 Nov/2012 Jul/2013<br />

C NÃO HÁ Fev/2013 Fev/2013<br />

NÃO HÁ DEMANDA<br />

F 10.000,00 Jun/2013 Dez/2013<br />

DEMANDA<br />

DIAGNÓSTICO<br />

NÃO HÁ Mar/2013 Dez/2013<br />

VALOR TOTAL R$ 160.000,00


380<br />

4.6.2 Estratégias e ações<br />

ESTRATÉGIA A5 - Garantir que as unidades de conservação alcancem os objetivos<br />

lista<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> da sua instituição.<br />

4.6.2.1 Ação: Elaborar os planos de Gestão Ambiental das Unidades Municipais<br />

de Conservação<br />

O Plano de Gestão Ambiental das Unidades Municipais de Conservação tem a<br />

finalidade de estabelecer procedimentos a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s no manejo das Unidades e<br />

terá como pressuposto a a<strong>do</strong>ção de uma abordagem sistêmica, processual e<br />

participativa, resultan<strong>do</strong> em um trabalho objetivo, porém flexível, a ser aplicada à<br />

realidade da região, observan<strong>do</strong> os recursos institucionais, sociais e financeiros<br />

disponíveis.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Garantir que as unidades de conservação alcancem os objetivos lista<strong>do</strong>s<br />

quan<strong>do</strong> da sua instituição;<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 155 - Etapas da ação "Elaborar os planos de Gestão Ambiental das Unidades Municipais de<br />

Conservação"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração<br />

de processo<br />

licitatório<br />

2. Elaboração<br />

<strong>do</strong> Quadro<br />

Socioambiental<br />

Elaboração de processo licitatório <strong>para</strong> a<br />

contratação de consultoria externa referente a<br />

elaboração <strong>do</strong>s Planos de gestão ambiental das<br />

unidades de conservação<br />

Contém o aporte de da<strong>do</strong>s, análises e<br />

interpretações da dinâmica socioambiental.<br />

Abrange análises <strong>do</strong> meio biótico, abiótico,<br />

socioeconômico e <strong>do</strong>s aspectos políticos e<br />

institucionais, no âmbito <strong>do</strong> território das<br />

Unidades de Conservação. Conclui com a<br />

identificação <strong>do</strong>s problemas e oportunidades e o<br />

diagnóstico de suas causas. É realiza<strong>do</strong> de<br />

forma participativa com agentes interessa<strong>do</strong>s na<br />

gestão, a partir da sistematização <strong>do</strong><br />

conhecimento técnico existente sobre as<br />

Secretarias<br />

de<br />

Administração, Secretaria<br />

de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e FAMAB<br />

Consultoria externa,<br />

FAMAB, COMDEMA e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico


381<br />

Unidades de Conservação.<br />

3. Definição É a forma de estruturar e apresentar os Consultoria<br />

da Matriz <strong>do</strong> principais elementos <strong>do</strong> Plano. Realça as<br />

Quadro Lógico ligações lógicas entre os recursos previstos, as<br />

ações planificadas e os resulta<strong>do</strong>s propostos.<br />

Proporciona uma visualização <strong>do</strong> plano de forma<br />

sintética, a partir da missão das Unidades de<br />

Conservação e da estratégia a<strong>do</strong>tada <strong>para</strong> atingila.<br />

4. Definição O Zoneamento Ambiental é o instrumento que Consultoria<br />

<strong>do</strong> Zoneamento estabelece a ordenação <strong>do</strong> território da APA, e<br />

Ambiental e sua as normas de parcelamento, uso e ocupação <strong>do</strong><br />

Normatização solo e <strong>do</strong>s recursos naturais. Atua organizan<strong>do</strong> o<br />

espaço das Unidades de Conservação em áreas<br />

com graus diferencia<strong>do</strong>s de proteção e sobre nas<br />

quais foi aplica<strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> normativo específico.<br />

5. Definição Os Programas de Ação organizam o conjunto de Consultoria<br />

<strong>do</strong>s Programas de atividades a realizar <strong>para</strong> alcançar os objetivos<br />

Ação<br />

específicos das Unidades de Conservação,<br />

dentro das estratégias estabelecidas.<br />

Econômico<br />

6. Definição<br />

Consultoria<br />

<strong>do</strong>s Sistemas de<br />

Gestão<br />

O Sistema de Gestão constituí-se no<br />

componente gerencial das Unidades de<br />

Conservação. Apresenta a composição <strong>do</strong> Órgão<br />

Gestor, instância de direção colegiada e <strong>do</strong>s<br />

instrumentos legais que o estabelecem. Este<br />

órgão é forma<strong>do</strong> por representantes <strong>do</strong>s agentes<br />

públicos, priva<strong>do</strong>s e da sociedade civil atuantes<br />

na região, pelo COMDEMA, e por outras<br />

instâncias executivas necessárias à<br />

implementação das ações nas Unidades de<br />

Conservação.<br />

7. Elaboração Elaboração <strong>do</strong> produto final de Plano de Gestão<br />

<strong>do</strong> Produto Final Ambiental das Unidades de Conservação<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

externa,<br />

FAMAB, COMDEMA e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

externa,<br />

FAMAB, COMDEMA e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

externa,<br />

FAMAB, COMDEMA e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

externa,<br />

FAMAB, COMDEMA e<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Consultoria externa e<br />

FAMAB<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 156 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Elaborar os planos de Gestão Ambiental das<br />

Unidades Municipais de Conservação"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Contratação de consultoria<br />

externa <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong>s<br />

Planos de Gestão Ambiental<br />

das Unidades de Conservação<br />

Fonte <strong>do</strong>s<br />

recursos<br />

Recursos<br />

próprios<br />

Quantidade<br />

Total (R$)<br />

01 150.000,00<br />

Total Geral 150.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.


382<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 157 - Cronograma da ação "Elaborar os planos de Gestão Ambiental das Unidades Municipais<br />

de Conservação"<br />

2012/2013<br />

Etapas nov dez jan fev mar abr mai jun jul<br />

1. Elaboração de<br />

processo licitatório<br />

2. Elaboração <strong>do</strong><br />

Quadro Socioambiental<br />

3. Definição da Matriz<br />

<strong>do</strong> Quadro Lógico<br />

4. Definição<br />

Zoneamento Ambiental e sua<br />

Normatização<br />

5. Definição <strong>do</strong>s<br />

Programas de Ação<br />

6. Definição <strong>do</strong>s<br />

Sistemas de Gestão<br />

7. Elaboração <strong>do</strong><br />

Produto Final<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Atendimento aos objetivos explicita<strong>do</strong>s nas leis e decretos de criação das<br />

Unidades de Conservação.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 158 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Elaborar os planos de Gestão Ambiental das Unidades<br />

Municipais de Conservação"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> Processo licitatório Edital de licitação publica<strong>do</strong><br />

2. Contratação de Empresa de Consultoria Contrato assina<strong>do</strong> com empresa vence<strong>do</strong>ra<br />

3. Elaboração <strong>do</strong>s Planos de Gestão Ambiental<br />

das Unidades de Conservação<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Documento final <strong>do</strong>s Planos de Gestão<br />

Ambiental


383<br />

4.6.2.2 Ação: Garantir, junto a FATMA, o monitoramento de um número maior de<br />

praias no município<br />

Os esforços relaciona<strong>do</strong>s a fiscalização das praias na alta temporada é<br />

perceptível, contu<strong>do</strong>, fora isto, não existem ações que garantam a integridade <strong>do</strong>s<br />

recursos naturais de Bombinhas. Excetua-se neste caso o monitoramento da<br />

balneabilidade das praias efetua<strong>do</strong> pela FATMA, que, em virtude <strong>do</strong> extenso litoral <strong>do</strong><br />

município, poderia ter seu número de pontos de monitoramento amplia<strong>do</strong>s.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Garantir que um número maior de praias seja monitora<strong>do</strong> quanto a sua<br />

balneabilidade, pela Fundação de Amparo ao Meio Ambiente.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 159 - Etapas da ação "Garantir, junto a FATMA, o monitoramento de um número maior de praias<br />

no município"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Elaboração de ofício Elaboração de ofício endereça<strong>do</strong> à<br />

FATMA solicitan<strong>do</strong> a ampliação <strong>do</strong>s<br />

pontos de monitoramento no litoral <strong>do</strong><br />

município.<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos diretos nesta ação<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 160 - Cronograma "Garantir, junto a FATMA, o monitoramento de um número maior de praias no<br />

município"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Elaboração<br />

de ofício<br />

Fonte: Contrei, 2010.


384<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

praias.<br />

- Ampliação <strong>do</strong> número de pontos de monitoramento da balneabilidade das<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 161 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Garantir, junto a FATMA, o monitoramento de um número<br />

maior de praias no município"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> ofício Resposta ao ofício<br />

Fonte: Contrei, 2010.


385<br />

ESTRATÉGIA B5 – Promover o turismo consciente no Município de Bombinhas<br />

4.6.2.3 Ação: Estruturar campanha educacional com o tema: <strong>Turismo</strong> e<br />

responsabilidade ambiental.<br />

Elaboração de uma campanha educacional, com foco no público infantil,<br />

relacionan<strong>do</strong> o turismo e a sustentabilidade ambiental.<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Promover o turismo consciente.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 162 - Etapas da ação "Estruturar campanha educacional com o tema: <strong>Turismo</strong> e<br />

responsabilidade ambiental"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Concepção de campanha<br />

educacional<br />

2. Desenvolvimento da<br />

Campanha educacional<br />

3. Aplicação da campanha<br />

educacional<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Concepção de campanha educacional<br />

focada no tema turismo e<br />

responsabilidade ambiental, com foco<br />

no público infantil, com destaque <strong>para</strong> o<br />

público visitante<br />

Desenvolvimento da Campanha<br />

educacional nas suas várias etapas<br />

Aplicação da campanha educacional,<br />

consideran<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> de alta<br />

temporada<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e FAMAB<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e FAMAB<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento<br />

Econômico e FAMAB<br />

Quadro de Investimentos<br />

Quadro 163 - Investimentos <strong>para</strong> a ação "Estruturar campanha educacional com o tema: <strong>Turismo</strong> e<br />

responsabilidade ambiental"<br />

Investimentos<br />

Total<br />

Especificação<br />

Fonte <strong>do</strong>s Quantidade<br />

Total (R$)<br />

recursos<br />

Aplicação da campanha Recursos<br />

01 10.000,00<br />

educacional<br />

próprios<br />

Total Geral 10.000,00<br />

Fonte: Contrei, 2010.


386<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 164 - Cronograma da ação "Estruturar campanha educacional com o tema: <strong>Turismo</strong> e<br />

responsabilidade ambiental"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Concepção de campanha<br />

educacional<br />

2. Desenvolvimento da<br />

Campanha educacional<br />

3. Aplicação da campanha<br />

educacional<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

Maior conscientização ambiental <strong>do</strong>s turistas que visitam Bombinhas<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 165 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento "Estruturar campanha educacional com o tema: <strong>Turismo</strong> e<br />

responsabilidade ambiental"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração da Campanha Educacional Plano da campanha educacional estrutura<strong>do</strong><br />

2. Implementação da Campanha Educacional Número de Apresentações<br />

Fonte: Contrei, 2010.


387<br />

ESTRATÉGIA C5 – Reavaliar a restrição à atividade de mergulho na Reserva <strong>do</strong><br />

Arvore<strong>do</strong>.<br />

4.6.2.4 Ação: Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong><br />

A atividade “mergulho”, após a implantação <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da<br />

Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>, sofreu grande impacto, com redução significativa <strong>do</strong> número de<br />

praticantes no município. A atividade vista positivamente pelos representantes <strong>do</strong><br />

segmento turístico, principalmente por não ser uma atividade sazonal sofreu severas<br />

restrições quanto à área passível da prática <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> esporte. Essas restrições são<br />

constantemente questionadas, principalmente, sob a alegação de que a sua prática é<br />

sustentável, passível de convivência com os objetivos dispostos <strong>para</strong> a Reserva<br />

Objetivo da ação proposta<br />

- Reavaliar o Plano de Gestão Ambiental da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>,<br />

consideran<strong>do</strong> os impactos ocorri<strong>do</strong>s após a sua implantação, com destaque <strong>para</strong> a<br />

atividade de “mergulho”.<br />

Etapas da Ação<br />

Quadro 166 - Etapas da ação "Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>"<br />

Etapas Descrição Estrutura Envolvida<br />

1. Encaminhamento Elaboração de <strong>do</strong>cumento relatan<strong>do</strong> os Secretarias de <strong>Turismo</strong> e<br />

de ofício aos impactos surgi<strong>do</strong>s no município após a Desenvolvimento Econômico<br />

gestores da Unidade implantação <strong>do</strong> plano de gestão ambiental,<br />

de Conservação. destacan<strong>do</strong> as restrições impostas a<br />

atividade de mergulho e sugerin<strong>do</strong> a<br />

instituição de um processo de revisão <strong>do</strong><br />

Plano, consideran<strong>do</strong> os seus impactos<br />

negativos e positivos. Propor uma reunião<br />

de sensibilização entre os gestores <strong>do</strong><br />

plano e representantes <strong>do</strong> setor turístico<br />

2. Visita de<br />

sensibilização;<br />

de Bombinhas.<br />

Reunião de sensibilização entre os<br />

gestores <strong>do</strong> plano e representantes <strong>do</strong><br />

setor turístico de Bombinhas.<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico,<br />

COMTUR e gestores <strong>do</strong> Plano<br />

de Gestão Ambiental da<br />

Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>


388<br />

3. Processo de<br />

revisão <strong>do</strong> Plano<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Participação no processo de revisão <strong>do</strong><br />

Plano de Gestão Ambiental da Reserva <strong>do</strong><br />

Arvore<strong>do</strong><br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico,<br />

COMTUR e gestores <strong>do</strong> Plano<br />

de Gestão Ambiental da<br />

Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong><br />

Quadro de Investimentos<br />

Não há investimentos diretos nesta ação<br />

Cronograma físico<br />

Quadro 167 - Cronograma da ação "Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>"<br />

2013<br />

Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez<br />

1. Encaminhamento de ofício<br />

aos gestores da Unidade de<br />

Conservação.<br />

2. Visita de sensibilização;<br />

3. Processo de revisão <strong>do</strong><br />

Plano<br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />

- Resgate da atividade mergulho como fonte de turismo sustentável no<br />

município de Bombinhas;<br />

- Redução da sazonalidade da atividade turística no município.<br />

Indica<strong>do</strong>res de monitoramento e de avaliação <strong>para</strong> as ações<br />

Quadro 168 - Indica<strong>do</strong>res de monitoramento da ação "Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da<br />

Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>"<br />

Monitoramento<br />

Avaliação<br />

1. Elaboração <strong>do</strong> ofício aos gestores da Reserva Ofício encaminha<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong><br />

2. Visita de sensibilização Ocorrência da visita de sensibilização<br />

3. Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da<br />

Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong><br />

Fonte: Contrei, 2010.<br />

Plano de Gestão revisa<strong>do</strong> e publica<strong>do</strong>


389<br />

4.7 Cronograma físico-financeiro de execução das ações<br />

Tabela 9 - Cronograma físico-financeiro de execução das ações<br />

Categoria<br />

de Início Término Recursos<br />

investimento<br />

Próprios<br />

Recursos<br />

Federais<br />

Recursos<br />

Estaduais<br />

Consultoria Jan/2013 Jun/2015 R$ 483.000,00 R$ 145.000,00 R$ 54.800,00<br />

Capacitação Mar/2013 Dez/2013 R$ 17.040,00 5.060,00 R$ 40.300,00<br />

Sistemas e equipamentos<br />

de informática<br />

Jan/2013 Ago/2014 R$ 42.500,00 R$ 63.900,00 -<br />

Viagens Fev/2013 Dez/2013 - - R$ 38.000,00<br />

Material promocional e<br />

site<br />

Mai/2013 Nov/2013 R$ 10.000,00 R$ 45.000,00 R$ 49.800,00<br />

Demais investimentos Jan/2013 Ago/2014 - R$ 4.100,00 -<br />

Fonte: Contrei, 2010.


390<br />

4.8 SEMINÁRIO DE VALIDAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS E PLANO DE AÇÃO<br />

4.8.1 Apresentação<br />

Este sub capítulo tem por objetivo relatar o “Seminário de Validação e Discussão <strong>do</strong><br />

Produto 03: “Estratégias e Plano de Ação”, atividade prevista no “Plano de Fortalecimento<br />

Institucional da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas”, conforme processo licitatório<br />

004/2010, contrato nº. 009/2010 FMT, a qual foi realiza<strong>do</strong> no dia 15 de fevereiro de 2011, no<br />

Auditório da Prefeitura Municipal de Bombinhas.<br />

4.8.2 Equipe de consultores Contrei Consultoria<br />

O seminário foi organiza<strong>do</strong> pela equipe da empresa contratada, Contrei<br />

Consultoria, composta pelos seguintes consultores:<br />

Rafael Koepp Soldateli – Coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Projeto - (Bacharel em <strong>Turismo</strong> e<br />

Hotelaria, Especialista em Marketing Comunicação e Negócios, Especialista em<br />

Desenvolvimento Territorial e <strong>Turismo</strong> Rural)<br />

Daiana Bastezini – (Bacharel em <strong>Turismo</strong>, Especialista em Desenvolvimento<br />

Territorial e <strong>Turismo</strong> Rural, Mestranda em Arquitetura e Urbanismo)<br />

Marinês Walkowski – Bacharel em <strong>Turismo</strong> - (Bacharel em <strong>Turismo</strong>, Mestre<br />

em Arquitetura e Urbanismo, Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo)<br />

Murilo de Carvalho – (Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, Especialista em<br />

Engenharia Ambiental, Mestran<strong>do</strong> em Gestão Urbana)<br />

Roberto Wöhlke – (Bacharel em Direito, Bacharel em Ciências Políticas,<br />

Especialista em Direito Empresarial, Mestran<strong>do</strong> em Sociologia Política)


391<br />

4.8.3 Objetivos <strong>do</strong> seminário<br />

O objetivo foi apresentar, validar e priorizar junto ao trade turístico e poder<br />

público as “Estratégias e Plano de Ação”, referente a gestão turística <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas.<br />

4.8.4 Participantes <strong>do</strong> seminário<br />

Partici<strong>para</strong>m <strong>do</strong> seminário 25 pessoas, entre representantes das secretarias de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e de Planejamento; Secretaria de Saúde, da<br />

Fundação Municipal de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (FAMAB), <strong>do</strong><br />

Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> (COMTUR); equipamentos turísticos (pousadas, hotéis,<br />

restaurantes, opera<strong>do</strong>ra); das Associações: AMFRI/CITMAR (Associação <strong>do</strong>s<br />

Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí/Consórcio Intermunicipal de <strong>Turismo</strong> da Costa Verde e<br />

Mar), CONSEG – Conselho de Segurança Comunitária, da Câmara <strong>do</strong>s Dirigentes<br />

Lojistas (CDL); da Secretaria de Esta<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong>, Cultura e Esporte (SOL) e a<br />

equipe da CONTREI, conforme lista de presença anexa. (Anexo D).<br />

4.8.5 Apresentação da meto<strong>do</strong>logia e validação <strong>do</strong>s trabalhos<br />

O seminário teve início às 17 horas com a abertura e anúncio <strong>do</strong>s trabalhos<br />

pelo Secretario Municipal de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Sr. Cláudio<br />

Souza (figura 33). Na sequencia o Sr. Rafael Soldateli (figura 34), coordena<strong>do</strong>r da<br />

equipe da empresa contratada (CONTREI) recor<strong>do</strong>u com os pressentes as etapas e<br />

produtos a serem desenvolvi<strong>do</strong>s na elaboração <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento da Gestão<br />

Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas passan<strong>do</strong> na sequencia a palavra ao modera<strong>do</strong>r Sr.<br />

Murilo de Carvalho, que apresentou a meto<strong>do</strong>logia a ser aplicada <strong>para</strong> a realização da<br />

análise e priorização das “Estratégias e Ações” <strong>do</strong> Produto 03, conforme resulta<strong>do</strong> das<br />

atividades. (Apêndice F).


392<br />

Figura 34 - Abertura pelo Secretário de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2011<br />

Figura 35 - Apresentação das etapas <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento<br />

Fonte: Acervo Contrei, 2011<br />

Para a priorização das ações, os presentes foram dividi<strong>do</strong>s em três grupos<br />

(figura 35), onde foram debatidas as estratégias e ações e então priorizadas, conforme<br />

a meto<strong>do</strong>logia GUT, que enumera por ordem de importância decrescentes os itens: G –<br />

Gravidade, U – Urgência, T – Tendência. Em cada grupo foi eleito um relator, que ao<br />

final repassou ao modera<strong>do</strong>r os resulta<strong>do</strong>s da priorização, os quais foram


393<br />

contabiliza<strong>do</strong>s (multiplica<strong>do</strong>s os valores de cada item GUT), resultan<strong>do</strong> então no<br />

conjunto das ações priorizadas.<br />

Figura 36 - Apresentação das etapas <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

O modera<strong>do</strong>r apresentou <strong>para</strong> o grupo alguns resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, onde, <strong>para</strong> o<br />

fechamento final da priorização das ações, a equipe da Contrei analisa a<br />

interdependência das ações em conjunto com a equipe da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico.<br />

O Sr. Rafael Soldateli explanou sobre as próximas etapas <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong><br />

Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas, passan<strong>do</strong> na<br />

sequencia a palavra <strong>para</strong> o Sr. Cláudio de Souza onde realizou as considerações finais<br />

e o encerramento das atividades.<br />

4.8.6 Encaminhamentos<br />

Com a validação das “Estratégias e Plano de Ação” no referi<strong>do</strong> seminário, ficou<br />

como encaminhamento a realização da próxima etapa que consiste no Produto 04 -<br />

Plano de Execução por Ações Prioritárias.


394<br />

5 PLANO DE EXECUÇÃO POR AÇÕES PRIORITÁRIAS<br />

5.1 APRESENTAÇÃO<br />

Este <strong>do</strong>cumento tem por objetivo apresentar o PRODUTO 4 – Plano de<br />

Execução por Ações Prioritárias - <strong>do</strong> Plano Institucional de Fortalecimento da Gestão<br />

Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas, que consiste nos “termos de referência <strong>para</strong><br />

execução das ações prioritárias”.<br />

Ressalta-se que foram propostas 42 ações, dentre as quais 14 foram<br />

priorizadas, levan<strong>do</strong> em consideração os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s com a aplicação da<br />

meto<strong>do</strong>logia GUT (gravidade, urgência e tendência), em oficina realizada com o trade e<br />

poder público, na qual os participantes (em grupo) enumeraram (de 1 a 5, gradativo a<br />

importância) cada item GUT por ação. Os números foram então multiplica<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong><br />

que as ações que apresentaram valor superior foram as prioritárias. Além da aplicação<br />

desta meto<strong>do</strong>logia, foram consideradas a análise e priorização técnica.<br />

As ações priorizadas, que apresentavam semelhança e complementaridade<br />

foram agrupadas e incluídas, desta forma, geran<strong>do</strong> as ações que originaram os termos<br />

de referências (conforme os eixos pré-defini<strong>do</strong>s no termo de referência <strong>do</strong> Plano de<br />

Fortalecimento), conforme descrição a seguir:<br />

A - PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA DO TURISMO<br />

Termo 1 – Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas;<br />

1.1. Apontar diretrizes <strong>para</strong> o alinhamento da segmentação turística <strong>do</strong><br />

município com a estratégia de promoção <strong>do</strong> turismo da região, de mo<strong>do</strong> a potencializar<br />

os impactos positivos das ações realizadas em conjunto com outros destinos,<br />

ressaltan<strong>do</strong> as especificidades <strong>do</strong>s atrativos locais;<br />

1.2 Definir parcerias com o setor priva<strong>do</strong>, ou empregar as parcerias existentes,<br />

no intuito de elevar a competitividade da oferta turística local de realizar a promoção <strong>do</strong><br />

destino e de promover capacitação <strong>para</strong> atendimento ao turista;<br />

1.3 Sensibilizar o trade e a gestão pública sobre a necessidade de adequar os<br />

atrativos turísticos em relação à questão de segurança e acessibilidade e propor ações<br />

de adequação.


395<br />

Termo 2 – Gestão de informações, monitoramento e avaliação da atividade<br />

turística;<br />

2.1 Definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong> a monitoria e a avaliação<br />

sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo no município de Bombinhas, com foco na<br />

sustentabilidade, qualidade <strong>do</strong> produto e economia local;<br />

2.2 Desenvolver um software <strong>para</strong> a gestão das informações da atividade<br />

turística de Bombinhas.<br />

B - QUALIFICAÇÃO DA OFERTA TURÍSTICA<br />

Termo 5 – Aperfeiçoamento de normas e regulações da qualidade <strong>do</strong> produto<br />

turístico e melhoria da Central de Informações;<br />

3.1 Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res da qualidade <strong>do</strong>s<br />

produtos e serviços turísticos;<br />

3.2 Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação ao turista, consideran<strong>do</strong> a<br />

capacidade de atendimento, as informações prestadas, as instalações físicas <strong>do</strong>s<br />

centros de atendimento e a otimização da gestão da informação turística.<br />

C - GESTÃO DO USO TURÍSTICO DOS RECURSOS NATURAIS,<br />

CULTURAIS E DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO<br />

Termo 4 - Implementar controle de carga.<br />

D - MELHORIA DE ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO E OPERAÇÃO DA<br />

GESTÃO TURÍSTICA<br />

Termo 3 – Elaboração de Política Pública <strong>para</strong> o <strong>Turismo</strong> de Bombinhas;<br />

5.1 Promover a efetivação <strong>do</strong> Programa de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em<br />

Bombinhas;<br />

5.2 Fortalecer os arranjos institucionais com os demais municípios, <strong>para</strong> que a<br />

comercialização <strong>do</strong>s roteiros regionais seja realizada de forma integrada;<br />

5.3 Elaborar projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> a atividade “residencial”.<br />

Termo 6 - Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de turismo e


396<br />

desenvolvimento econômico.<br />

E - GESTÃO DO MEIO AMBIENTE<br />

Termo 7 - Elaborar os planos de Gestão Ambiental das Unidades Municipais<br />

de Conservação.<br />

5.2 INTERDEPENDÊNCIA ENTRE AS AÇÕES<br />

As ações propostas estão todas interligadas. A relação entre elas encontramse<br />

figuradas a seguir, por ação definida em cada termo:<br />

Termo de referência 1 – Plano estratégico possui interligação com todas as<br />

demais ações propostas. Em relação ao termo 2 (gestão de informações e<br />

monitoramento), possui uma reciprocidade, já que as informações embasarão a<br />

elaboração <strong>do</strong> plano e o sistema possibilitará o monitoramento e avaliação da atividade<br />

turística após a elaboração <strong>do</strong> plano, propician<strong>do</strong>, entre outras coisas, analisar a<br />

execução <strong>do</strong> plano estratégico. O termo 6 tem relação indireta por possibilitar<br />

tecnologia de melhor qualidade <strong>para</strong> as ações que demandem o uso especialmente de<br />

computa<strong>do</strong>res. Com relação aos termos 3, 4, 5 e 7, o plano é subsídio <strong>para</strong> a execução<br />

das mesmas, conforme fluxograma (figura 36).


397<br />

Figura 37 - Fluxograma termo 1<br />

Fonte: Contrei 2011.<br />

Termo de referência 2 - gestão de informações e monitoramento, conforme<br />

mencionada acima, possui relação recíproca com o termo 1 (Plano estratégico), já que<br />

possibilita a geração de informações que subsidiem a proposição de ações e a tomada<br />

de decisões, assim como o monitoramento da atividade turística (através de ações que<br />

serão estabelecidas por este plano) – e com o termo 5 (aperfeiçoar normas e melhorar<br />

sistema de informações aos turistas), já que este termo criará normas que integrarão<br />

os indica<strong>do</strong>res de monitoramento. Referente ao termo 6 (adequar infraestrutura<br />

tecnológica da Secretaria), este é requisito <strong>para</strong> possibilitar a eficiente gestão das<br />

informações a partir <strong>do</strong> software.<br />

Em relação aos demais termos, este atuará como pré-requisito, já que as<br />

informações subsidiarão as ações propostas. Conforme fluxograma (figura 37).


398<br />

Figura 38 - Fluxograma termo 2<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

Termo de referência 3 – Elaboração de política de turismo – também possui<br />

relação com to<strong>do</strong>s os outros termos (ações). Contu<strong>do</strong>, <strong>para</strong> os termos 4, 5 e 7 ele é<br />

requisito; já os termos 1 e 2 subsidiarão a elaboração desta política <strong>para</strong> o turismo. O<br />

termo 6 tem relação indireta por possibilitar tecnologia de melhor qualidade <strong>para</strong> ações<br />

relacionadas à execução das políticas públicas de turismo (fluxograma - figura 38).<br />

Figura 39 - Fluxograma termo 3<br />

Fonte: Contrei, 2011


399<br />

Termo de referência 4 - implantar controle de carga turística – esta ação<br />

possui dependência com to<strong>do</strong>s os termos relaciona<strong>do</strong>s neste <strong>do</strong>cumento, conforme<br />

fluxograma (figura 39).<br />

Figura 40 - Fluxograma termo 4<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

Termo de referência 5 – aperfeiçoar normas e melhorar sistema de<br />

informações aos turistas – é subsídio <strong>para</strong> o termo 4, já que regulamentará a atividade,<br />

orientan<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> de capacidade e a implantação <strong>do</strong> controle de carga. Possui uma<br />

relação de reciprocidade com o termo 7, consideran<strong>do</strong> que as normas devem<br />

enquadrar-se nos planos de manejo e ao mesmo tempo a ação (termo 5) possibilitará a<br />

regulamentação <strong>do</strong> plano de manejo. Os termos 1, 2 e 3 são requisitos <strong>para</strong> a<br />

elaboração das normas e regulamentações.<br />

O termo 6 tem relação indireta por<br />

possibilitar a melhoria no sistema de atendimento ao turista, mediante a<br />

disponibilização de computa<strong>do</strong>res <strong>para</strong> atividades que demandam este equipamento<br />

(figura 40).


400<br />

Figura 41 - Fluxograma termo 5<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

Termo de referência 6 – adequar infraestrutura tecnológica da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico – embora pela realidade <strong>do</strong> setor, não seja prérequisito<br />

(já que existem equipamentos de informática que possibilitam a operação)<br />

possui relação indireta com to<strong>do</strong>s os demais termos (ações), consideran<strong>do</strong> que a<br />

tecnologia (especialmente de informática) é indispensável <strong>para</strong> a gestão de<br />

informações, monitoramento, avaliação, comunicação, entre outros. O que possibilita a<br />

execução mais eficiente das ações previstas nos termos. Conforme fluxograma (figura<br />

41).<br />

Figura 42 - Fluxograma termo 6<br />

Fonte: Contrei, 2011


401<br />

Termo de referência 7 - elaborar planos de gestão ambiental – esta ação<br />

possui dependência com to<strong>do</strong>s os demais termos relaciona<strong>do</strong>s neste <strong>do</strong>cumento.<br />

Entretanto, é subsídio <strong>para</strong> o termo 4, por dar suporte ao estu<strong>do</strong> de controle de carga<br />

(figura 42).<br />

Figura 43 - Fluxograma termo 7<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

5.3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS AÇÕES<br />

O prazo <strong>para</strong> a execução das ações prioritárias é de aproximadamente 32<br />

meses, sen<strong>do</strong> o valor total R$ 505.660,00 conforme cronograma a seguir:<br />

Quadro 169 - Cronograma <strong>do</strong> termo "gestão de informações, monitoramento e avaliação da atividade<br />

turística"<br />

Fonte: Contrei, 2011


402<br />

Quadro 170 - Cronograma <strong>do</strong> termo "Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

Quadro 171 - Cronograma <strong>do</strong> termo "Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas"<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

Quadro 172 - Cronograma <strong>do</strong> termo "Elaboração de Política Pública <strong>para</strong> o <strong>Turismo</strong> de Bombinhas"<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

Quadro 173 - Cronograma <strong>do</strong> Termo "Aperfeiçoamento de normas e regulações da<br />

qualidade <strong>do</strong> produto turístico e melhoria da Central de Informações"<br />

Fonte: Contrei, 2011


403<br />

Quadro 174 - Cronograma <strong>do</strong>s termos de "elaboração <strong>do</strong>s planos de manejo"<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

Quadro 175 - Cronograma <strong>do</strong> termo "Implementar controle de carga"<br />

Fonte: Contrei, 2011


404<br />

5.4 TERMOS DE REFERÊNCIAS<br />

Os termos de referência encontram-se na sequência deste <strong>do</strong>cumento,<br />

seguin<strong>do</strong> a ordem de numeração.<br />

5.4.1 Termo de Referência “01” - Elaboração <strong>do</strong> plano estratégico municipal de<br />

Bombinhas<br />

A - OBJETO DA CONTRATAÇÃO<br />

CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA EXTERNA PARA ELABORAÇÃO DO<br />

PLANO ESTRATÉGICO MUNICIPAL DE BOMBINHAS UTILIZANDO UM PROCESSO<br />

PARTICIPATIVO<br />

B - APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO<br />

Bombinhas é um município que integra a Secretaria de Desenvolvimento<br />

Regional de Itajaí, distante aproximadamente 60 km da Capital Catarinense. Possui<br />

13.241 habitantes, distribuí<strong>do</strong>s em uma área de 36,6 km² (menor município em área <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina). Pertenceu ao município de Porto Belo até 1992, quan<strong>do</strong><br />

então foi emancipa<strong>do</strong> (IBGE, 2010).<br />

O clima <strong>do</strong> município é tempera<strong>do</strong> quente, com temperatura média entre 16 ºC<br />

e 27 ºC. A economia encontra-se baseada no turismo, maricultura e a pesca artesanal.<br />

Em relação aos seus aspectos sociais, conforme SEBRAE-SC (2010), o<br />

município ocupa a 94ª posição estadual no Índice de Desenvolvimento Humano<br />

Municipal (IDH-M) e a 104ª referente ao Produto Interno Bruto (PIB), contribuin<strong>do</strong> com<br />

0,14% da composição <strong>do</strong> PIB catarinenses. A taxa de alfabetismos é 93,97%.<br />

Referente à infraestrutura de saúde possui cinco centros de unidade básica de<br />

saúde e uma unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia. Não existem leitos<br />

hospitalares.<br />

Bombinhas é uma península com aproximadamente 37 praias, com acesso<br />

pela SC 412, interligada a BR 101, principal ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e


405<br />

também acesso de turistas ao litoral catarinense. Contu<strong>do</strong>, a existência de apenas um<br />

acesso tem mostra<strong>do</strong> uma deficiência, especialmente na alta temporada, pelo<br />

excessivo fluxo de veículos, que vem causan<strong>do</strong> congestionamentos.<br />

Atualmente integra a região turística denominada COSTA VERDE & MAR,<br />

juntamente com outros 10 municípios da região, entre eles o destino indutor Balneário<br />

Camboriú e as cidades de Itapema, Balneário Piçarras, Itajaí e Penha.<br />

Esta região turística obteve uma participação média na movimentação turística<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de 46,11%, consideran<strong>do</strong> os três últimos anos de pesquisa de demanda<br />

realizada pela SANTUR. Vale evidenciar que o município integra a AMFRI (Associação<br />

<strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí), onde se encontra estrutura<strong>do</strong> o Consórcio<br />

Turístico Intermunicipal CITMAR, que vem promoven<strong>do</strong> diversas ações pautadas na<br />

política de regionalização turística. Bombinhas também participa <strong>do</strong> Convention &<br />

Visitors Bureau Costa Esmeralda, juntamente com Itapema e Porto Belo.<br />

O órgão público de turismo em Bombinhas é a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que conta com cinco funcionários, sen<strong>do</strong> três efetivos<br />

(<strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma turismóloga) e <strong>do</strong>is comissiona<strong>do</strong>s (Diretor de <strong>Turismo</strong><br />

e Secretário). A Secretaria funciona junto a um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is postos de informações<br />

turísticas <strong>do</strong> município, sen<strong>do</strong> que, durante os meses de maior fluxo turístico, o<br />

atendimento nestes postos é feito por técnicos em turismo ou estagiários contrata<strong>do</strong>s<br />

temporariamente.<br />

Recentemente, a praia de Bombinhas, pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivo, ficou em<br />

4º lugar no prêmio da Revista Viagem e <strong>Turismo</strong> 2010, “A Escolha <strong>do</strong> Leitor”, na<br />

modalidade melhores praias <strong>do</strong> país. Este fato demonstra o potencial já reconheci<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

município como destino turístico.<br />

O fluxo turístico já é consolida<strong>do</strong>, comprova<strong>do</strong> tanto nas pesquisas de<br />

demanda tanto <strong>do</strong> órgão oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – Santa Catarina <strong>Turismo</strong> (SANTUR),<br />

conforme menciona<strong>do</strong>, como da pesquisa realizada pelo órgão oficial <strong>do</strong> município.<br />

C - CONTEXTO<br />

a- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública<br />

No contexto de expandir e consolidar a Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> lançou o Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> com ênfase nas


406<br />

regiões <strong>do</strong> país com visível potencial turístico.<br />

O Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> na Região Sul <strong>do</strong> Brasil -<br />

PRODETUR SUL, conta com recursos financeiros <strong>do</strong> Banco Interamericano de<br />

Desenvolvimento – BID (60%), da União Federal (10%) e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s participantes<br />

(30%), e foi concebi<strong>do</strong> <strong>para</strong> incentivar o turismo com foco na correção e dinamização<br />

<strong>do</strong>s fatores menciona<strong>do</strong>s, bem como no fortalecimento <strong>do</strong> município e na participação<br />

social.<br />

O PRODETUR SUL tem como premissa básica a integração <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />

beneficiários pelo programa – Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Sul – por meio <strong>do</strong> estabelecimento de corre<strong>do</strong>res regionais que irão nortear<br />

a formatação de roteiros turísticos integra<strong>do</strong>s.<br />

Estrategicamente, a fim de atender a estes objetivos em um curto perío<strong>do</strong> de<br />

tempo, os esta<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s foram orienta<strong>do</strong>s a selecionar um destino turístico, o qual<br />

foi objeto de análise <strong>do</strong> “Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDITS”, apresentan<strong>do</strong> propostas em consonância com as diretrizes de planejamento<br />

a<strong>do</strong>tadas pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (MTur) e pelo BID.<br />

No âmbito de Santa Catarina, as atividades relativas ao PRODETUR SUL<br />

competem à Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer, através da Unidade de<br />

Coordenação Estadual – UCE, criada pela Lei Complementar nº. 267, de 04.02.2004,<br />

ten<strong>do</strong> o Decreto nº. 1768, de 07.05.2004, instituí<strong>do</strong> o programa e estabeleci<strong>do</strong> outras<br />

providências.<br />

Neste contexto, o PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e<br />

gestão <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, destina<strong>do</strong> a permitir a exploração racional <strong>do</strong>s<br />

recursos turísticos, em respeito ao meio ambiente natural e construí<strong>do</strong> e à identidade<br />

cultural das populações residentes onde a atividade turística acontece.<br />

O PDITS tem como objetivo geral o desenvolvimento sustentável <strong>do</strong> turismo na<br />

área escolhida, consideran<strong>do</strong> metas, investimentos, prioridades e impactos.<br />

Embora o PDITS trate de aspectos ambientais, institucionais, de educação<br />

profissional, de infraestrutura, de sistema viário, transporte, equipamentos urbanos e<br />

comunitários, faz-se necessário considerá-los sempre sob a ótica de sua participação<br />

como facilita<strong>do</strong>res <strong>do</strong> desenvolvimento turístico na área prioritária.<br />

O município de Bombinhas insere-se nesta proposta por estar localiza<strong>do</strong> na<br />

área de abrangência e da nucleação Sol e Praia, juntamente com os municípios de<br />

Itapema, Balneário Camboriú e Porto Belo.


407<br />

Entre outras atividades, no âmbito local deste município, o PRODETUR-SUL<br />

financiou planos de fortalecimentos <strong>do</strong>s órgãos públicos que tratam diretamente com a<br />

questão turística, aprimoran<strong>do</strong> a gestão e incentivan<strong>do</strong> o desenvolvimento de futuras<br />

potencialidades.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, no ano de 2010 o município de Bombinhas abriu o processo<br />

licitatório <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> plano de fortalecimento institucional da gestão pública<br />

<strong>do</strong> turismo, que envolve o órgão gestor municipal e as entidades intervenientes na<br />

atividade. O produto elabora<strong>do</strong> será utiliza<strong>do</strong> como ferramenta <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

sustentável <strong>do</strong> turismo em Bombinhas.<br />

Cabe à Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico a realização de<br />

planos, projetos e ações que visem a melhoria <strong>do</strong> turismo na cidade, assim como o<br />

desenvolvimento sustentável local, ten<strong>do</strong> em vista que o turismo é a maior fonte de<br />

receita na alta temporada, ao mesmo tempo em que a cidade sofre com o perío<strong>do</strong><br />

sazonal de aproximadamente nove meses e que a secretaria possui dificuldades em<br />

fomentar o turismo nesta época, por conta das limitações financeiras.<br />

Outro ponto a ser analisa<strong>do</strong> é a inter-relação entre a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico com as demais secretarias <strong>do</strong> poder executivo que<br />

possuem um olhar fragmenta<strong>do</strong> de suas atividades. Outra carência é a falta <strong>do</strong><br />

planejamento estratégico das ações.<br />

Com o constante crescimento da demanda turística, faz-se necessário um<br />

estu<strong>do</strong> minucioso, haja vista que o município não oferece registros e da<strong>do</strong>s suficientes<br />

e atualiza<strong>do</strong>s, necessários <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> planejamento e gestão <strong>do</strong> turismo.<br />

A secretaria de turismo precisa estar equipada <strong>para</strong> desenvolver um trabalho<br />

de qualidade, tanto na estrutura física, como com profissionais capacita<strong>do</strong>s.<br />

Com o plano de fortalecimento institucional aprova<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, será possível um processo de planejamento, basea<strong>do</strong> em pesquisas <strong>para</strong><br />

avaliar os problemas existentes, suas causas e efeitos e criar um plano de trabalho na<br />

busca de soluções <strong>para</strong> melhor desenvolvimento <strong>do</strong> turismo na cidade. (Adapta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

termo de referência <strong>do</strong> edital 004/2010/contrato nº. 009/2010 FMT).<br />

Fruto desta iniciativa, o presente termo de referência estabelece áreas<br />

prioritárias <strong>para</strong> novos e futuros investimentos, dan<strong>do</strong> com isso continuidade ao<br />

processo de desenvolvimento turístico da região e consolidan<strong>do</strong> a política nacional <strong>do</strong><br />

turismo no âmbito local.


408<br />

b- Contexto<br />

O <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Município de Bombinhas tem a atribuição de contratar e <strong>fazer</strong><br />

executar os projetos inseri<strong>do</strong>s no Plano de Ação <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento da Gestão<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

No contexto <strong>do</strong> Plano de Ação, foram priorizadas ações e projetos que<br />

consubstanciam uma dada Matriz de Investimentos, dentre os quais se inclui a<br />

elaboração <strong>do</strong> Plano Estratégico Municipal de Bombinhas.<br />

O Plano Estratégico Municipal é um processo que vem mobilizan<strong>do</strong> municípios<br />

<strong>para</strong> estes possam escolher e construir o seu futuro. É um processo dinâmico e<br />

interativo na determinação das vocações, visão de futuro, objetivos, estratégias e<br />

ações <strong>do</strong> município, que deve ser elabora<strong>do</strong> por meio de técnicas administrativas<br />

envolven<strong>do</strong>, de forma ativa, os diversos atores (entidades, munícipes, outros) que<br />

integram um município. Ele considera as múltiplas temáticas municipais e valoriza a<br />

forma participativa e contínua de pensar o município no presente e no futuro. Ele,<br />

portanto, extrapola a gestão <strong>do</strong> turismo, mas é fundamental <strong>para</strong> que a cidade tenha<br />

foco.<br />

D - JUSTIFICATIVA<br />

O turismo, sem dúvida, se apresenta como a atividade econômica central <strong>do</strong><br />

município. Além disto, as principais atividades econômicas secundárias acabam direta<br />

ou indiretamente receben<strong>do</strong> a influência desta atividade. Um exemplo disto são os<br />

produtos da pesca e da maricultura, consumi<strong>do</strong>s pelos equipamentos turísticos.<br />

Contu<strong>do</strong>, <strong>do</strong>is aspectos relevantes são: o significativo número de excursionistas,<br />

que apenas passam o dia e não usufruem <strong>do</strong>s produtos locais, além <strong>do</strong>s visitantes que<br />

usufruem de casas de aluguel ou segunda residência e deixam de refletir em<br />

resulta<strong>do</strong>s efetivos na arrecadação <strong>do</strong> ISS pela prestação de serviços de hospedagem.<br />

A sazonalidade também se mostra um agravante, especialmente após a redução<br />

<strong>do</strong> potencial de mergulho, que era um nicho estratégico de merca<strong>do</strong> <strong>para</strong> o perío<strong>do</strong> de<br />

baixa temporada.<br />

O município passa por um momento em que precisa rever as suas verdadeiras<br />

vocações, de tal forma que possa consolidar as boas vocações atuais e descobrir<br />

novas vocações.


409<br />

E - OBJETIVO<br />

a- Objetivo Geral<br />

O objetivo deste Termo de Referência é dar subsídios <strong>para</strong> a contratação de<br />

serviços, ten<strong>do</strong> em vista a elaboração <strong>do</strong> Plano Estratégico Municipal de Bombinhas.<br />

b- Objetivo Específicos<br />

- Identificar e potencializar as verdadeiras vocações turísticas atuais e<br />

futuras, consideran<strong>do</strong>, principalmente, a inserção regional e a sazonalidade da<br />

atividade no município;<br />

- Fortalecer o município de Bombinhas no contexto <strong>do</strong> turismo regional;<br />

- Reduzir a sazonalidade da atividade turística no município.<br />

F - METODOLOGIA (ETAPAS, ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS E<br />

PRODUTOS)<br />

Os serviços de consultoria <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> Plano Estratégico Municipal<br />

de Bombinhas deverão seguir as etapas de trabalho apresentadas neste Termo de<br />

Referência.<br />

Sen<strong>do</strong> assim, a seguir são definidas as etapas <strong>do</strong> plano de trabalho, as<br />

atividades a serem desenvolvidas, os respectivos produtos e a forma de apresentação.<br />

O Plano Estratégico <strong>do</strong> Município deverá ser elabora<strong>do</strong> em 07 (sete) etapas,<br />

conforme detalhamento a seguir.<br />

a - Estruturação <strong>do</strong>s Trabalhos<br />

Em conjunto com a equipe local, deverá ser detalhada a operacionalização de<br />

todas as etapas <strong>do</strong> Plano Estratégico Municipal. Deverão ser realizadas no mínimo 02<br />

(duas) reuniões internas com a equipe local. O resulta<strong>do</strong> espera<strong>do</strong> é o “Plano de<br />

Ação” Detalha<strong>do</strong>.<br />

Produto – Caderno “Plano de Ação”


410<br />

b - Divulgação <strong>do</strong> Plano Estratégico Municipal (Sensibilização)<br />

Etapa de sensibilização da comunidade quanto à importância da elaboração <strong>do</strong><br />

Plano Estratégico Municipal<br />

A etapa deverá ser efetuada através de reuniões expositivas com segmentos<br />

representativos da comunidade de Bombinhas e através da divulgação na mídia local.<br />

Serão realizadas no mínimo 02 (duas) reuniões de sensibilização e entrevistas<br />

com a mídia local, em um prazo de 01 (uma) semana. O resulta<strong>do</strong> espera<strong>do</strong>: 80% das<br />

lideranças locais cientes da elaboração e necessidade <strong>do</strong> Plano Estratégico como<br />

instrumento de gestão <strong>para</strong> uma Bombinhas competitiva.<br />

Produto – Relatório relativo ao processo de Sensibilização<br />

c - Diagnóstico (leitura Comunitária)<br />

Através da meto<strong>do</strong>logia SWOT esta etapa será de identificação <strong>do</strong>s ambientes<br />

internos (Pontos Fortes e Fracos) e <strong>do</strong> ambiente externo (Oportunidades e<br />

Ameaças) existentes no município de Bombinhas<br />

A etapa deverá ser desenvolvida através da distribuição de um questionário<br />

junto a uma parcela significativa de mora<strong>do</strong>res de Bombinhas (estima-se algo em torno<br />

de 1.000 questionários). Deverão ser ainda desenvolvidas reuniões de abrangência<br />

espacial (bairros, localidades, distritos, etc.) e de abrangência por segmentos<br />

(entidades comerciais, assistenciais, etc.).<br />

Deverão ser realizadas no mínimo 05 (cinco) reuniões de abrangência espacial<br />

e por segmento, no prazo de 02 (duas) semanas.<br />

O resulta<strong>do</strong> espera<strong>do</strong> é o Caderno “Diagnóstico Comunitário” com os<br />

principais pontos fortes e fracos <strong>do</strong> município de Bombinhas e das ameaças e<br />

oportunidades que poderão afetar o município de Bombinhas.<br />

Produto - Caderno “Diagnóstico Comunitário”<br />

d - Discussão com Conselho Estratégico da Cidade<br />

Etapa de discussão com participantes das instituições representativas <strong>do</strong><br />

município de Bombinhas (estima-se, aproximadamente, 50 participantes).<br />

Nesta etapa, os participantes serão dividi<strong>do</strong>s em 05 (cinco) grupos de trabalho


411<br />

e cada um <strong>do</strong>s grupos irá formular, com base no diagnóstico comunitário, as vocações<br />

<strong>do</strong> município de Bombinhas, a sua visão de futuro, os seus princípios (ou valores), os<br />

seus macro-objetivos (ou desafios) e as questões estratégicas necessárias <strong>para</strong> se<br />

alcançar a visão de futuro.<br />

Nesta etapa será necessária a formação <strong>do</strong> Conselho Estratégico da Cidade.<br />

Deverão ser realizadas 02 (duas) reuniões com o Conselho Estratégico da<br />

Cidade e uma reunião interna com a equipe local (consolidação <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

grupos <strong>do</strong> Conselho da cidade), no prazo de 03 (três) semanas.<br />

O resulta<strong>do</strong> espera<strong>do</strong> é a primeira parte da minuta <strong>do</strong> Plano Estratégico de<br />

Bombinhas.<br />

Produto – Minuta da primeira parte <strong>do</strong> “Plano Estratégico de Bombinhas”<br />

e - Elaboração das Estratégias e Programas Estratégicos<br />

Etapa de definição <strong>do</strong>s Programas Estratégicos. Esta etapa deverá ser<br />

desenvolvida através de grupos de trabalho temáticos (munícipes com conhecimento<br />

específico), consideran<strong>do</strong> as questões estratégicas identificadas pelo Conselho<br />

Estratégico da Cidade.<br />

Deverão ser realizadas, no mínimo, 08 (oito) com grupos temáticos e uma com<br />

equipe local, no prazo de 02 (duas) semanas.<br />

O resulta<strong>do</strong> espera<strong>do</strong> é o Capítulo - Programas Estratégicos.<br />

Produto – Minuta <strong>do</strong> capítulo – programas estratégicos <strong>do</strong> Plano<br />

Estratégico de Bombinhas<br />

f - Reunião com Conselho Estratégico da Cidade<br />

É a etapa de apresentação da minuta <strong>do</strong> Plano Estratégico de Bombinhas.<br />

Deverá ser realizada 01 (uma) reunião com o Conselho Estratégico da Cidade, no<br />

prazo de 01 (uma) semana.<br />

O resulta<strong>do</strong> espera<strong>do</strong> é a Minuta <strong>do</strong> Plano Estratégico de Bombinhas aprova<strong>do</strong><br />

pelo Conselho Estratégico da Cidade.<br />

Produto – Minuta <strong>do</strong> Plano Estratégica de Bombinhas


412<br />

g - Lançamento <strong>do</strong> Plano Estratégico de Bombinhas<br />

Etapa de finalização e lançamento <strong>do</strong> Plano Estratégico de Bombinhas, bem<br />

como da elaboração <strong>do</strong> plano de implantação <strong>do</strong> Plano Estratégico Municipal. Deverá<br />

ser realiza<strong>do</strong> 01 (um) evento de lançamento <strong>do</strong> Plano Estratégico de Bombinhas.<br />

O resulta<strong>do</strong> espera<strong>do</strong> é o lançamento <strong>do</strong> Plano Estratégico de Bombinhas<br />

aprova<strong>do</strong> pelo Conselho Estratégico da Cidade.<br />

Produto – Evento de lançamento <strong>do</strong> Plano<br />

G - PRODUTOS<br />

a- Plano de Ação.<br />

b- Relatório relativo ao processo de Sensibilização.<br />

c- Caderno “Diagnóstico Comunitário”.<br />

d- Minuta da primeira parte <strong>do</strong> “Plano Estratégico de Bombinhas”.<br />

e- Minuta <strong>do</strong> capítulo – programas estratégicos <strong>do</strong> Plano Estratégico de<br />

Bombinhas.<br />

f- Minuta <strong>do</strong> Plano Estratégica de Bombinhas.<br />

g- Evento de lançamento <strong>do</strong> Plano.<br />

H - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA<br />

Experiência da Empresa Proponente<br />

A empresa proponente deverá comprovar sua experiência na elaboração de<br />

Planos Estratégicos de Municípios.<br />

Equipe Técnica<br />

A proponente deverá apresentar um técnico comprovadamente qualifica<strong>do</strong> <strong>para</strong><br />

a elaboração <strong>do</strong> Plano Estratégico <strong>do</strong> Município, deven<strong>do</strong> demonstrar experiência<br />

prévia na coordenação de equipes interdisciplinares e na elaboração de Planos<br />

Estratégicos, além de visão ampla <strong>do</strong> planejamento de municípios.<br />

A equipe técnica de apoio deverá ser estruturada de acor<strong>do</strong> com as


413<br />

peculiaridades da meto<strong>do</strong>logia aplicada.<br />

A equipe técnica de apoio deve ser composta, no mínimo, por 03 auxiliares.<br />

A proponente deverá apresentar, ainda, a estrutura organizacional da equipe<br />

técnica <strong>para</strong> a execução das atividades previstas, na forma de organograma. Deve-se<br />

indicar a função a ser desenvolvida por cada um <strong>do</strong>s membros da equipe técnica.<br />

I - FORMA DE APRESENTAÇÃO<br />

To<strong>do</strong>s os produtos lista<strong>do</strong>s nas etapas de trabalho deverão ser entregues ao<br />

contratante em versão preliminar, sen<strong>do</strong> que depois de analisa<strong>do</strong>s e adequa<strong>do</strong>s<br />

deverão ser entregues em versão final.<br />

Sen<strong>do</strong> assim, os produtos preliminares serão entregues em uma via impressa e<br />

uma via digital <strong>para</strong> que a equipe de supervisão possa proceder a análise e eventual<br />

solicitação de adequações.<br />

Posteriormente a aprovação <strong>do</strong> produto pela equipe de supervisão, o mesmo<br />

deverá ser entregue em 02 via(s) impressa(s) e uma via digital.<br />

To<strong>do</strong>s os produtos devem ser redigi<strong>do</strong>s em português.<br />

Todas as tabelas, quadros, croquis e quaisquer formas de sistematização de<br />

da<strong>do</strong>s deverão ser numera<strong>do</strong>s, apresentar título, legenda, fonte e outros explicativos<br />

necessários a sua total compreensão.<br />

O banco de da<strong>do</strong>s bibliográfico em formato digital, se necessário, deverá ser<br />

elabora<strong>do</strong> e entregue ao contratante no formato <strong>do</strong> Microsoft Access.<br />

To<strong>do</strong> o material cartográfico, se necessário, deverá ser entregue em formato<br />

impresso, como parte <strong>do</strong>s produtos, sen<strong>do</strong> que as respectivas informações<br />

cartográficas digitais deverão ser entregues em formato shape-file (SHP). To<strong>do</strong>s os<br />

mapas temáticos e ilustrações devem ser entregues também em formato PDF.<br />

J - PRAZO<br />

A proponente deverá apresentar um cronograma de atividades conten<strong>do</strong> todas<br />

as etapas de trabalho, com prazo <strong>para</strong> a realização das atividades e entrega <strong>do</strong>s<br />

produtos, sen<strong>do</strong> que o plano estratégico deverá ser concluí<strong>do</strong> no prazo de 120 (cento e<br />

vinte) dias, a partir da assinatura <strong>do</strong> contrato.


414<br />

K - VALOR TOTAL E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO<br />

A proponente deverá apresentar o preço global e memorial de cálculo,<br />

demonstran<strong>do</strong> como chegou ao preço oferta<strong>do</strong>. Este demonstrativo deverá ser<br />

efetua<strong>do</strong> de forma clara, objetiva e que não deixe margem a dúvidas.<br />

O demonstrativo deve apresentar discriminadamente os valores orça<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a<br />

equipe técnica, despesas de viagens e reuniões, serviços gráficos e material de<br />

consumo, dentre outros julga<strong>do</strong>s necessários, consideran<strong>do</strong>-se as despesas indiretas<br />

da empresa.<br />

Cabe, no entanto, às empresas licitantes apresentarem suas propostas onde<br />

será vence<strong>do</strong>ra aquela que apresentar um custo compatível com a realidade local e<br />

melhor técnica de serviço. Os pagamentos serão executa<strong>do</strong>s apenas após análise e<br />

aprovação <strong>do</strong>s produtos pela equipe de acompanhamento <strong>do</strong>s serviços.<br />

Quadro 176 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas"<br />

Etapa Produto Desembolso Prazo<br />

(R$)<br />

01 Plano de Ação 6.000 (10%) 15 dias<br />

02 Relatório relativo ao processo de Sensibilização 6.000 (10%) 15 dias<br />

03 Caderno “Diagnóstico Comunitário” 12.000 (20%) 30 dias<br />

04 Minuta da primeira parte <strong>do</strong> “Plano Estratégico de 12.000 (20%) 15 dias<br />

Bombinhas”.<br />

05 Minuta <strong>do</strong> capítulo – programas estratégicos <strong>do</strong> 12.000 (20%) 15 dias<br />

Plano Estratégico de Bombinhas.<br />

06 Minuta <strong>do</strong> Plano Estratégica de Bombinhas 6.000 (10%) 15 dias<br />

06 Evento de lançamento <strong>do</strong> Plano 6.000 (10%) 15 dias<br />

Valor Total 60.000 (100%) 120 dias<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

L - SUPERVISÃO<br />

O órgão competente <strong>para</strong> supervisionar será a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que instituirá uma comissão de supervisão composta por<br />

três servi<strong>do</strong>res públicos municipais.<br />

M - DOCUMENTOS DISPONÍVEIS E COMPLEMENTARES<br />

Bombinhas;<br />

- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> no Município de<br />

- Plano Diretor de Bombinhas.


415<br />

5.4.2 Termo de referência “02” - gestão de informações e monitoramento da<br />

atividade turística<br />

A - OBJETO DA CONTRATAÇÃO<br />

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS, PESSOA JURÍDICA, PARA<br />

CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA O: A) DESENVOLVIMENTO E<br />

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA MONITORAMENTO E A<br />

AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NO MUNICÍPIO<br />

DE BOMBINHAS; B) DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA A GESTÃO DAS<br />

INFORMAÇÕES DA ATIVIDADE TURÍSTICA DE BOMBINHAS.<br />

B - APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO<br />

Bombinhas é um município que integra a Secretaria de Desenvolvimento<br />

Regional de Itajaí, distante aproximadamente 60 km da Capital Catarinense. Possui<br />

13.241 habitantes, distribuí<strong>do</strong>s em uma área de 36,6 km² (menor município em área <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina). Pertenceu ao município de Porto Belo até 1992, quan<strong>do</strong><br />

então foi emancipa<strong>do</strong> (IBGE, 2010).<br />

O clima <strong>do</strong> município é tempera<strong>do</strong> quente, com temperatura média entre 16 ºC<br />

e 27 ºC. A economia encontra-se baseada no turismo, maricultura e a pesca artesanal.<br />

Em relação aos seus aspectos sociais, conforme SEBRAE-SC (2010), o<br />

município ocupa a 94ª posição estadual no Índice de Desenvolvimento Humano<br />

Municipal (IDH-M) e a 104ª referente ao Produto Interno Bruto (PIB), contribuin<strong>do</strong> com<br />

0,14% da composição <strong>do</strong> PIB catarinenses. A taxa de alfabetismos é 93,97%.<br />

Referente à infraestrutura de saúde possui cinco centros de unidade básica de<br />

saúde e uma unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia. Não existem leitos<br />

hospitalares.<br />

Bombinhas é uma península com aproximadamente 37 praias, com acesso<br />

pela SC 412, interligada a BR 101, principal ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e<br />

também acesso de turistas ao litoral catarinense. Contu<strong>do</strong>, a existência de apenas um<br />

acesso tem mostra<strong>do</strong> uma deficiência, especialmente na alta temporada, pelo<br />

excessivo fluxo de veículos, que vem causan<strong>do</strong> congestionamentos.


416<br />

Atualmente integra a região turística denominada COSTA VERDE & MAR,<br />

juntamente com outros 10 municípios da região, entre eles o destino indutor Balneário<br />

Camboriú e as cidades de Itapema, Balneário Piçarras, Itajaí e Penha.<br />

Esta região turística obteve uma participação média na movimentação turística<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de 46,11%, consideran<strong>do</strong> os três últimos anos de pesquisa de demanda<br />

realizada pela SANTUR. Vale evidenciar que o município integra a AMFRI (Associação<br />

<strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí), onde se encontra estrutura<strong>do</strong> o Consórcio<br />

Turístico Intermunicipal CITMAR, que vem promoven<strong>do</strong> diversas ações pautadas na<br />

política de regionalização turística. Bombinhas também participa <strong>do</strong> Convention &<br />

Visitors Bureau Costa Esmeralda, juntamente com Itapema e Porto Belo.<br />

O órgão público de turismo em Bombinhas é a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que conta com cinco funcionários, sen<strong>do</strong> três efetivos<br />

(<strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma turismóloga) e <strong>do</strong>is comissiona<strong>do</strong>s (Diretor de <strong>Turismo</strong><br />

e Secretário). A Secretaria funciona junto a um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is postos de informações<br />

turísticas <strong>do</strong> município, sen<strong>do</strong> que, durante os meses de maior fluxo turístico, o<br />

atendimento nestes postos é feito por técnicos em turismo ou estagiários contrata<strong>do</strong>s<br />

temporariamente.<br />

Recentemente, a praia de Bombinhas, pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivo, ficou em<br />

4º lugar no prêmio da Revista Viagem e <strong>Turismo</strong> 2010, “A Escolha <strong>do</strong> Leitor”, na<br />

modalidade melhores praias <strong>do</strong> país. Este fato demonstra o potencial já reconheci<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

município como destino turístico.<br />

O fluxo turístico já é consolida<strong>do</strong>, comprova<strong>do</strong> tanto nas pesquisas de<br />

demanda tanto <strong>do</strong> órgão oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – Santa Catarina <strong>Turismo</strong> (SANTUR),<br />

conforme menciona<strong>do</strong>, como da pesquisa realizada pelo órgão oficial <strong>do</strong> município.<br />

C - CONTEXTO<br />

a- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública<br />

No contexto de expandir e consolidar a Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> lançou o Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> com ênfase nas<br />

regiões <strong>do</strong> país com visível potencial turístico.<br />

O Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> na Região Sul <strong>do</strong> Brasil -<br />

PRODETUR SUL, conta com recursos financeiros <strong>do</strong> Banco Interamericano de


417<br />

Desenvolvimento – BID (60%), da União Federal (10%) e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s participantes<br />

(30%), e foi concebi<strong>do</strong> <strong>para</strong> incentivar o turismo com foco na correção e dinamização<br />

<strong>do</strong>s fatores menciona<strong>do</strong>s, bem como no fortalecimento <strong>do</strong> município e na participação<br />

social.<br />

O PRODETUR SUL tem como premissa básica a integração <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />

beneficiários pelo programa – Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Sul – por meio <strong>do</strong> estabelecimento de corre<strong>do</strong>res regionais que irão nortear<br />

a formatação de roteiros turísticos integra<strong>do</strong>s.<br />

Estrategicamente, a fim de atender a estes objetivos em um curto perío<strong>do</strong> de<br />

tempo, os esta<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s foram orienta<strong>do</strong>s a selecionar um destino turístico, o qual<br />

foi objeto de análise <strong>do</strong> “Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDITS”, apresentan<strong>do</strong> propostas em consonância com as diretrizes de planejamento<br />

a<strong>do</strong>tadas pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (MTur) e pelo BID.<br />

No âmbito de Santa Catarina, as atividades relativas ao PRODETUR SUL<br />

competem à Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer, através da Unidade de<br />

Coordenação Estadual – UCE, criada pela Lei Complementar nº. 267, de 04.02.2004,<br />

ten<strong>do</strong> o Decreto nº. 1768, de 07.05.2004, instituí<strong>do</strong> o programa e estabeleci<strong>do</strong> outras<br />

providências.<br />

Neste contexto, o PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e<br />

gestão <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, destina<strong>do</strong> a permitir a exploração racional <strong>do</strong>s<br />

recursos turísticos, em respeito ao meio ambiente natural e construí<strong>do</strong> e à identidade<br />

cultural das populações residentes onde a atividade turística acontece.<br />

O PDITS tem como objetivo geral o desenvolvimento sustentável <strong>do</strong> turismo na<br />

área escolhida, consideran<strong>do</strong> metas, investimentos, prioridades e impactos.<br />

Embora o PDITS trate de aspectos ambientais, institucionais, de educação<br />

profissional, de infraestrutura, de sistema viário, transporte, equipamentos urbanos e<br />

comunitários, faz-se necessário considerá-los sempre sob a ótica de sua participação<br />

como facilita<strong>do</strong>res <strong>do</strong> desenvolvimento turístico na área prioritária.<br />

O município de Bombinhas insere-se nesta proposta por estar localiza<strong>do</strong> na<br />

área de abrangência e da nucleação Sol e Praia, juntamente com os municípios de<br />

Itapema, Balneário Camboriú e Porto Belo.<br />

Entre outras atividades, no âmbito local deste município, o PRODETUR-SUL<br />

financiou planos de fortalecimentos <strong>do</strong>s órgãos públicos que tratam diretamente com a<br />

questão turística, aprimoran<strong>do</strong> a gestão e incentivan<strong>do</strong> o desenvolvimento de futuras


418<br />

potencialidades.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, no ano de 2010 o município de Bombinhas abriu o processo<br />

licitatório <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> plano de fortalecimento institucional da gestão pública<br />

<strong>do</strong> turismo, que envolve o órgão gestor municipal e as entidades intervenientes na<br />

atividade. O produto elabora<strong>do</strong> será utiliza<strong>do</strong> como ferramenta <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

sustentável <strong>do</strong> turismo em Bombinhas.<br />

Cabe à Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico a realização de<br />

planos, projetos e ações que visem a melhoria <strong>do</strong> turismo na cidade, assim como o<br />

desenvolvimento sustentável local, ten<strong>do</strong> em vista que o turismo é a maior fonte de<br />

receita na alta temporada, ao mesmo tempo em que a cidade sofre com o perío<strong>do</strong><br />

sazonal de aproximadamente nove meses e que a secretaria possui dificuldades em<br />

fomentar o turismo nesta época, por conta das limitações financeiras.<br />

Outro ponto a ser analisa<strong>do</strong> é a inter-relação entre a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico com as demais secretarias <strong>do</strong> poder executivo que<br />

possuem um olhar fragmenta<strong>do</strong> de suas atividades. Outra carência é a falta <strong>do</strong><br />

planejamento estratégico das ações.<br />

Com o constante crescimento da demanda turística, faz-se necessário um<br />

estu<strong>do</strong> minucioso, haja vista que o município não oferece registros e da<strong>do</strong>s suficientes<br />

e atualiza<strong>do</strong>s, necessários <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> planejamento e gestão <strong>do</strong> turismo.<br />

A secretaria de turismo precisa estar equipada <strong>para</strong> desenvolver um trabalho<br />

de qualidade, tanto na estrutura física, como com profissionais capacita<strong>do</strong>s.<br />

Com o plano de fortalecimento institucional aprova<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, será possível um processo de planejamento, basea<strong>do</strong> em pesquisas <strong>para</strong><br />

avaliar os problemas existentes, suas causas e efeitos e criar um plano de trabalho na<br />

busca de soluções <strong>para</strong> melhor desenvolvimento <strong>do</strong> turismo na cidade. (Adapta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

termo de referência <strong>do</strong> edital 004/2010/contrato nº. 009/2010 FMT).<br />

Fruto desta iniciativa, o presente termo de referência estabelece áreas<br />

prioritárias <strong>para</strong> novos e futuros investimentos, dan<strong>do</strong> com isso continuidade ao<br />

processo de desenvolvimento turístico da região e consolidan<strong>do</strong> a política nacional <strong>do</strong><br />

turismo no âmbito local.<br />

b- Contexto<br />

Este termo consiste em um referencial de orientação <strong>para</strong> a contratação de


419<br />

serviços de terceiro, pessoa jurídica de direito priva<strong>do</strong>, com a finalidade de estruturar<br />

uma meto<strong>do</strong>logia que propicie o monitoramento e avaliação da atividade turística de<br />

Bombinhas, incluin<strong>do</strong> o desenvolvimento de um software <strong>para</strong> gestão.<br />

As ações descritas foram propostas no “Plano de Fortalecimento da Gestão<br />

Pública Municipal de Bombinhas”, que sucedeu o “Diagnóstico Institucional da Gestão<br />

Pública Municipal de Bombinhas”. Esta ação baseou-se nas deficiências apontadas<br />

pelo diagnóstico, onde, <strong>para</strong> cada item analisa<strong>do</strong> foram propostas ações corretivas, as<br />

quais foram posteriormente validadas e priorizadas pelo poder público e trade turístico.<br />

Vale ressaltar que, embora existissem algumas ações de monitoramento,<br />

evidenciadas no diagnóstico, elas não se mostraram suficientes <strong>para</strong> avaliar o<br />

desempenho e a eficiência <strong>do</strong> turismo <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> município. Desta forma, a<br />

meto<strong>do</strong>logia que demanda este termo pauta-se na sustentabilidade, qualidade <strong>do</strong><br />

produto e economia local.<br />

Para o monitoramento adequa<strong>do</strong>, este termo requer <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong> o<br />

desenvolvimento de uma meto<strong>do</strong>logia que permita conhecer o perfil e a satisfação <strong>do</strong><br />

turista, a oferta turística e também o processamento e sistematização de da<strong>do</strong>s<br />

permitin<strong>do</strong> a geração de informações que possam ser gerenciadas e acessadas,<br />

possibilitan<strong>do</strong> utilizá-las como subsídios <strong>para</strong> a gestão pública e privada, especialmente<br />

com foco no planejamento e tomada de decisões.<br />

D - JUSTIFICATIVA<br />

A informação é requisito essencial <strong>para</strong> o adequa<strong>do</strong> monitoramento e avaliação<br />

<strong>do</strong>s efeitos gera<strong>do</strong>s pela atividade turística. Um sistema de informações adequa<strong>do</strong><br />

possibilita, entre outras coisas, conhecer o perfil <strong>do</strong> turista que frequenta o destino,<br />

avaliar a qualidade <strong>do</strong>s serviços e produtos turísticos, acompanhar as mudanças na<br />

oferta, identificar os pontos de estrangulamento da atividade turística, perceber os<br />

avanços ou retrocessos <strong>do</strong> turismo, verificar os efeitos gera<strong>do</strong>s pela atividade turística<br />

aos subsistemas econômicos, sociais, ecológicos e culturais, identificar a relação<br />

demanda e capacidade de carga e também com finalidade de controle fiscal.<br />

Embora Bombinhas possua um inventário da oferta turística e pesquisas de<br />

demanda (realizada até 2009 pela Santa Catarina <strong>Turismo</strong> – SANTUR, e em 2010 pela<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, através de uma empresa de<br />

contratada), os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s ainda são insuficientes (ocorrem apenas em perío<strong>do</strong>s


420<br />

determina<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano) e não estão sistematiza<strong>do</strong>s de forma que possam embasar com<br />

propriedade ações de planejamento com foco na atividade.<br />

Em função desta demanda, foram propostos instrumentos (com indica<strong>do</strong>res a<br />

serem defini<strong>do</strong>s de forma participativa, foca<strong>do</strong>s na sustentabilidade, qualidade <strong>do</strong><br />

produto e economia local), que possibilitem a coleta de da<strong>do</strong>s. Um software <strong>para</strong><br />

sistematização de da<strong>do</strong>s e gerenciamento das informações será desenvolvi<strong>do</strong>, de<br />

forma que resultem em informações realistas e confiáveis.<br />

Além da utilização de tais informações pelo setor público responsável pela<br />

gestão turística, estas serão disponibilizadas <strong>para</strong> consulta pelo trade e comunidade,<br />

subsidian<strong>do</strong> a tomada de decisão <strong>para</strong> investimentos na área de turismo.<br />

E - OBJETIVO<br />

a- Objetivo geral<br />

- Desenvolver e implantar uma meto<strong>do</strong>logia que possibilite o monitoramento e<br />

avaliação da atividade turística, com foco na sustentabilidade, qualidade <strong>do</strong> produto e<br />

economia local.<br />

b- Objetivos Específicos<br />

- Propor indica<strong>do</strong>res <strong>para</strong> avaliação da sustentabilidade, qualidade <strong>do</strong> produto<br />

e economia local;<br />

- Criar instrumentos <strong>para</strong> a coleta de da<strong>do</strong>s da oferta e da demanda turística de<br />

to<strong>do</strong> o município de Bombinhas;<br />

- Definir méto<strong>do</strong>s <strong>para</strong> aplicação <strong>do</strong>s instrumentos de coleta de da<strong>do</strong>s da oferta<br />

e demanda turística;<br />

- Desenvolvimento de software <strong>para</strong> gestão das informações turísticas e<br />

monitoramento da atividade.<br />

F - METODOLOGIA<br />

Para o desenvolvimento e implantação da meto<strong>do</strong>logia <strong>para</strong> monitoramento e<br />

avaliação da atividade turística, foram propostas as seguintes etapas:


421<br />

a- Oficina <strong>para</strong> definição de indica<strong>do</strong>res<br />

A oficina será participativa, envolven<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o trade turístico, sociedade civil<br />

organizada, comunidade, secretarias municipais (com destaque a Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico) e COMTUR. Será moderada pela empresa<br />

contratada, sen<strong>do</strong> que os profissionais serão responsáveis por desenvolver a<br />

meto<strong>do</strong>logia que estimule o apontamento <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res pelos participantes. Os<br />

indica<strong>do</strong>res mais relevantes aponta<strong>do</strong>s serão extraí<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong>s<br />

formulários, os quais deverão possibilitar a identificação de to<strong>do</strong>s os possíveis efeitos<br />

da atividade turística aos subsistemas econômicos, sociais, ecológicos e culturais. A<br />

oficina terá duração de 4 horas.<br />

b- Elaboração de formulários <strong>para</strong> aplicação com turistas e <strong>para</strong> a oferta<br />

turística<br />

Com base nos indica<strong>do</strong>res defini<strong>do</strong>s no item anterior (oficina), a empresa<br />

contratada elaborará formulários estrutura<strong>do</strong>s, de fácil preenchimento (FICHA DO<br />

TURISTA), <strong>para</strong> que sejam distribuí<strong>do</strong>s entre os equipamentos turísticos e atrativos e<br />

possam ser aplica<strong>do</strong>s mensalmente em áreas públicas, como praias, trilhas, atrativos<br />

histórico-culturais, etc. Para a pesquisa de demanda um único formulário deverá ser<br />

cria<strong>do</strong>.<br />

Também serão elabora<strong>do</strong>s formulários por categoria de serviços turísticos,<br />

sen<strong>do</strong> eles: 1) alimentação, 2) hospedagem, 3) atrativos naturais, 4) atrativos históricoculturais,<br />

5) equipamentos de apoio, 6) equipamentos de recreação e 7)<br />

opera<strong>do</strong>ras/receptivos, <strong>para</strong> inventariação da oferta e cadastramento de novos<br />

empreendimentos (ou atualização de serviços). Os formulários deverão ser<br />

estrutura<strong>do</strong>s e de fácil preenchimento.<br />

c- Treinar/sensibilizar a aplicação <strong>do</strong>s formulários (especialmente os que<br />

serão aplica<strong>do</strong>s nos atrativos naturais e histórico-culturais) e os formulários de<br />

inventariação.<br />

A empresa deverá realizar duas oficinas:<br />

1ª – Sensibilização e apresentação <strong>do</strong>s formulários<br />

Nesta oficina a empresa deverá utilizar ferramentas que sensibilizem o trade


422<br />

sobre: a importância da aplicação <strong>do</strong>s formulários e <strong>do</strong> uso das informações geradas<br />

através deles <strong>para</strong> a melhoria <strong>do</strong> produto turístico, estratégias de marketing e<br />

monitoramento da atividade turística. Além disto, deverão ser apresenta<strong>do</strong>s (de forma<br />

didática) os formulários de pesquisa de demanda turística, (os quais serão preenchi<strong>do</strong>s<br />

pelos turistas que frequentarem os equipamentos) e também referente à oferta<br />

turística, que serão preenchi<strong>do</strong>s e constantemente atualiza<strong>do</strong>s pelos empreende<strong>do</strong>res.<br />

A oficina terá duração de 4 horas.<br />

2ª – Treinamento <strong>para</strong> aplicação de formulários em áreas públicas<br />

Como alguns atrativos são abertos ao público, muitas vezes utiliza<strong>do</strong>s<br />

dissocia<strong>do</strong>s de outros serviços, faz-se necessário que a equipe da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico seja treinada <strong>para</strong> a aplicação <strong>do</strong>s formulários<br />

<strong>do</strong>s turistas (em atrativos naturais e históricos culturais) e de inventariação da oferta<br />

turística. A apresentação <strong>do</strong>s mesmos deverá ser de forma didática, envolven<strong>do</strong> entre<br />

outras coisas, a abordagem ao turista. Esta oficina terá duração de (4 horas).<br />

d- Desenvolver um software específico de gestão turística de Bombinhas<br />

Deverá ser cria<strong>do</strong> um software com base nos indica<strong>do</strong>res defini<strong>do</strong>s pela<br />

empresa a partir da oficina (item 1 deste termo). Este software deverá dispor de<br />

ferramentas que permitam:<br />

- A criação de perfis de usuários <strong>para</strong> a equipe da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, <strong>para</strong> alimentação com as pesquisas de demanda<br />

turística e oferta turística (atrativos e equipamentos);<br />

- A alimentação com da<strong>do</strong>s da demanda turística, obtidas a partir <strong>do</strong>s formulários<br />

aplica<strong>do</strong>s com os turistas;<br />

- A geração de informações estatísticas a partir <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s das pesquisas de<br />

demanda turística inseri<strong>do</strong>s;<br />

- Disponibilização de formulários da oferta turística (7 categorias, conforme<br />

elenca<strong>do</strong> no item 2 deste termo) <strong>para</strong> preenchimento online;<br />

- A criação de perfis de usuários <strong>para</strong> o trade turístico, <strong>para</strong> preenchimento e<br />

atualização <strong>do</strong>s formulários da oferta turística (atrativos e equipamentos);<br />

- Sistematização <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s e geração de informações a partir da alimentação<br />

com da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> trade turístico (oferta turística);<br />

- Consulta pública das informações da demanda e oferta turística (da<strong>do</strong>s já


423<br />

sistematiza<strong>do</strong>s);<br />

- Gestão <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s e informações pela Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, com a finalidade de criar informações que possam<br />

responder a to<strong>do</strong>s os indica<strong>do</strong>res pré-defini<strong>do</strong>s;<br />

Embora a gestão <strong>do</strong> sistema deva ser realizada pela equipe da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, a empresa contratada deverá oferecer suporte<br />

por 6 meses a partir da finalização e implantação <strong>do</strong> sistema.<br />

e-Treinamento <strong>para</strong> gerenciamento <strong>do</strong> software<br />

A empresa deverá ministrar uma oficina, com duração de 8 horas, <strong>para</strong><br />

treinamento da equipe da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico<br />

referente ao gerenciamento <strong>do</strong> software. Todas as funcionalidades <strong>do</strong> sistema deverão<br />

ser abordadas e testadas na oficina.<br />

f- Suporte técnico<br />

O suporte técnico consiste no atendimento a demanda da Secretaria de <strong>Turismo</strong><br />

e Desenvolvimento Econômico, referente a eventuais bugs ou dificuldades na<br />

operacionalização. O atendimento poderá ser realiza<strong>do</strong> por telefone ou meio digital, ou<br />

se necessário mediante a visita <strong>do</strong> técnico da empresa contratada ao departamento. O<br />

prazo <strong>para</strong> o atendimento a demanda não deverá ultrapassar de 24 horas da<br />

solicitação.<br />

G - PRODUTOS<br />

Os produtos previstos <strong>para</strong> cada item descrito na meto<strong>do</strong>logia consistem em:<br />

a- Relatório constan<strong>do</strong> os indica<strong>do</strong>res defini<strong>do</strong>s na oficina e extraí<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a<br />

produção <strong>do</strong>s formulários, lista de presença e fotos.<br />

b- Formulários de demanda e oferta turística estrutura<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> 1 formulário<br />

<strong>para</strong> a pesquisa de demanda turística e 7 formulários <strong>para</strong> a oferta, por categoria de<br />

serviços: 1) alimentação, 2) hospedagem, 3) atrativos naturais, 4) atrativos histórico-


424<br />

culturais, 5) equipamentos de apoio, 6) equipamentos de recreação e 7)<br />

opera<strong>do</strong>ras/receptivos.<br />

c- Relatório da sensibilização e treinamento, apontan<strong>do</strong> o conteú<strong>do</strong> ministra<strong>do</strong>,<br />

dúvidas levantadas e esclarecidas, receptividade <strong>do</strong>s participantes pelos formulários,<br />

etc. Deverão constar no relatório fotos e lista de presença, além <strong>do</strong> relato da aplicação<br />

<strong>do</strong>s formulários teste.<br />

d- Relatório de funcionalidades <strong>do</strong> sistema e software em mídia digital, onde o<br />

relatório deverá ser entregue no formato de um manual <strong>do</strong> software, que oriente os<br />

usuários no caso de dúvidas na sua utilização. Além <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> escrito, deverão<br />

constar figuras explicativas. To<strong>do</strong> o processo de uso, inclusive a instalação <strong>do</strong> sistema,<br />

deverá estar incluso neste manual. O software deverá ser entregue em formato digital<br />

(multimídia), sen<strong>do</strong> instala<strong>do</strong> e devidamente testa<strong>do</strong> em no mínimo um computa<strong>do</strong>r da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

e- Relatório da oficina, que deverá constar o conteú<strong>do</strong> ministra<strong>do</strong>, dificuldades<br />

<strong>para</strong> utilização <strong>do</strong> software, dúvidas e esclarecimento, e o relato da operacionalização<br />

<strong>do</strong> sistema pelos treina<strong>do</strong>s. Deverá também contar lista de presença e fotos.<br />

f- Suporte técnico, sen<strong>do</strong> a empresa será responsável pelo suporte ao software<br />

desenvolvi<strong>do</strong> por um perío<strong>do</strong> de 6 meses, a contar da data de entrega e instalação <strong>do</strong><br />

produto. Ao final <strong>do</strong> deste perío<strong>do</strong>, um relatório <strong>do</strong>s atendimentos e resoluções deverá<br />

ser entregue.<br />

H - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA<br />

Experiência da empresa proponente<br />

A empresa proponente deverá apresentar no mínimo um atesta<strong>do</strong> de<br />

capacidade técnica emiti<strong>do</strong> por pessoa jurídica de direito público ou priva<strong>do</strong>, referente à<br />

realização de serviços similares aos descritos no objeto deste termo de referência.


425<br />

Equipe Técnica<br />

A proponente deverá dispor <strong>para</strong> o trabalho de no mínimo 02 (<strong>do</strong>is)<br />

profissionais com nível superior em turismo e em ciências da computação ou sistema<br />

de informações, com experiência devidamente comprovada de no mínimo 03 (três)<br />

anos em desenvolvimento de indica<strong>do</strong>res e monitoramento da atividade turística,<br />

aplicação de pesquisas, oficinas participativas e desenvolvimento de software.<br />

A equipe técnica deverá ser composta ainda de, no mínimo, 02 (<strong>do</strong>is)<br />

auxiliares.<br />

A Proponente deverá apresentar ainda a estrutura organizacional da equipe<br />

técnica <strong>para</strong> a execução das atividades previstas, na forma de organograma. Deve-se<br />

indicar a função a ser desenvolvida por cada um <strong>do</strong>s membros da equipe técnica.<br />

I - FORMA DE APRESENTAÇÃO<br />

To<strong>do</strong>s os produtos lista<strong>do</strong>s nas etapas de trabalho deverão ser entregues ao<br />

contratante em versão preliminar, sen<strong>do</strong> que depois de analisa<strong>do</strong>s e adequa<strong>do</strong>s<br />

deverão ser entregues em versão final.<br />

Sen<strong>do</strong> assim, os produtos preliminares serão entregues em uma via impressa e<br />

uma via digital <strong>para</strong> que a equipe de supervisão possa proceder a análise e eventual<br />

solicitação de adequações.<br />

Posteriormente à aprovação <strong>do</strong> produto pela equipe de supervisão, o mesmo<br />

deverá ser entregue em 2 vias impressas e 1 via digital.<br />

Os relatórios devem ser sucintos, em língua portuguesa, seguin<strong>do</strong> as regras de<br />

formatação da ABNT. Deverão ser entregues impressos (em folha A4, 2 cópias) e em<br />

formato digital (PDF - Portable Document Format, arquivos inferiores a 1 MB, se<br />

necessário fragmenta<strong>do</strong>s, 3 cópias).<br />

Os formulários, escritos em língua portuguesa, deverão seguir as regras de<br />

formatação da ABNT. Deverão ser entregues impressos (em folha A4, 2 cópias <strong>do</strong><br />

conjunto) e em formato digital (PDF - Portable Document Format., arquivos inferiores a<br />

1 MB, se necessário fragmenta<strong>do</strong>s, 3 cópias).<br />

O software deverá ser entregue em DVD personaliza<strong>do</strong> (3 cópias),<br />

acompanha<strong>do</strong> <strong>do</strong> manual de instalação e operacionalização. O mesmo deverá ser<br />

instala<strong>do</strong> em um computa<strong>do</strong>r da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.


426<br />

To<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos entregues devem ser apresenta<strong>do</strong>s com o nível de<br />

detalhamento e linguagem adequa<strong>do</strong>s <strong>para</strong> sua perfeita compreensão, de acor<strong>do</strong> com<br />

os prazos estabeleci<strong>do</strong>s no cronograma de execução.<br />

Os produtos entregues pela empresa contratada serão de propriedade da<br />

Prefeitura Municipal de Bombinhas, através da Secretaria Municipal de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, de acor<strong>do</strong> com as disposições legais referentes aos<br />

direitos autorais.<br />

J - PRAZO<br />

Para o cumprimento <strong>do</strong> objeto, a proponente deverá apresentar um<br />

cronograma de atividades conten<strong>do</strong> todas as etapas de trabalho, com prazo <strong>para</strong> a<br />

realização das atividades e entrega <strong>do</strong>s produtos, sen<strong>do</strong> que o prazo máximo é de 14<br />

meses, a contar a partir da assinatura <strong>do</strong> contrato.<br />

K - VALOR TOTAL E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO<br />

Quadro 177 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Gestão de informações, monitoramento e avaliação da atividade<br />

turística"<br />

Etapa Produto Desembolso (R$) Prazo<br />

01 Relatório 10h (4h de oficina e 6h de pre<strong>para</strong>ção) x R$ 30 dias<br />

120,00 = R$ 1.200,00<br />

02 Formulários 8 formulários x 1.200,00 = R$ 9.600,00 60 dias<br />

03 Relatório 20h (2h oficinas x 4h de oficina e 6h de 30 dias<br />

pre<strong>para</strong>ção) x R$ 120,00 = R$ 2.400,00<br />

04 Relatório (manual) e R$ 12.000,00 90 dias<br />

software<br />

05 Relatório 8h (treinamento) x R$ 120,00 = 960,00 30 dias<br />

06 Relatório 6 meses x R$ 500,00 = R$ 3.000,00 180 dias<br />

Valor Total R$ 29.160,00 420 dias<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

L - SUPERVISÃO<br />

A supervisão <strong>do</strong>s serviços executa<strong>do</strong>s pela empresa contratante será realizada<br />

pela Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e Conselho Municipal de<br />

<strong>Turismo</strong> (COMTUR). A validação <strong>do</strong>s produtos ocorrerá mediante análise e aprovação<br />

por estas duas organizações.


427<br />

M - DOCUMENTOS DISPONIVEIS E COMPLEMENTARES<br />

- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> Município de Bombinhas<br />

(Relatório Final);<br />

- Pesquisa de Demanda Turística de Bombinhas 2009-2010;<br />

- Inventário Turístico de Bombinhas;<br />

- Pesquisa de Demanda Turística – SANTUR;<br />

- Plano Estratégico de Marketing Turístico Integra<strong>do</strong> – PEMTI (IFES, 2006);;<br />

- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> Município de Bombinhas<br />

(Relatório Final).


428<br />

5.4.3 Termo de referência “03” - a política pública <strong>do</strong> turismo e a<br />

operacionalização <strong>do</strong> Programa de Regionalização <strong>do</strong> turismo no município de<br />

bombinhas<br />

A - OBJETO DA CONTRATAÇÃO<br />

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS<br />

TÉCNICO ESPECIALIZADO NO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE<br />

METODOLOGIA PARTICIPATIVA PARA ELABORAR A POLÍTICA MUNICIPAL DO<br />

TURISMO, DE MODO A FORTALECER OS ARRANJOS INSTITUCIONAIS<br />

INTERNOS E EXTRAMUNICIPAIS, COM O INTUITO DE REGULAR AS ATIVIDADES.<br />

B - APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO<br />

Bombinhas é um município que integra a Secretaria de Desenvolvimento<br />

Regional de Itajaí, distante aproximadamente 60 km da Capital Catarinense. Possui<br />

13.241 habitantes, distribuí<strong>do</strong>s em uma área de 36,6 km² (menor município em área <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina). Pertenceu ao município de Porto Belo até 1992, quan<strong>do</strong><br />

então foi emancipa<strong>do</strong> (IBGE, 2010).<br />

O clima <strong>do</strong> município é tempera<strong>do</strong> quente, com temperatura média entre 16 ºC<br />

e 27 ºC. A economia encontra-se baseada no turismo, maricultura e a pesca artesanal.<br />

Em relação aos seus aspectos sociais, conforme SEBRAE-SC (2010), o<br />

município ocupa a 94ª posição estadual no Índice de Desenvolvimento Humano<br />

Municipal (IDH-M) e a 104ª referente ao Produto Interno Bruto (PIB), contribuin<strong>do</strong> com<br />

0,14% da composição <strong>do</strong> PIB catarinenses. A taxa de alfabetismos é 93,97%.<br />

Referente à infraestrutura de saúde possui cinco centros de unidade básica de<br />

saúde e uma unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia. Não existem leitos<br />

hospitalares.<br />

Bombinhas é uma península com aproximadamente 37 praias, com acesso<br />

pela SC 412, interligada a BR 101, principal ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e<br />

também acesso de turistas ao litoral catarinense. Contu<strong>do</strong>, a existência de apenas um<br />

acesso tem mostra<strong>do</strong> uma deficiência, especialmente na alta temporada, pelo<br />

excessivo fluxo de veículos, que vem causan<strong>do</strong> congestionamentos.


429<br />

Atualmente integra a região turística denominada COSTA VERDE & MAR,<br />

juntamente com outros 10 municípios da região, entre eles o destino indutor Balneário<br />

Camboriú e as cidades de Itapema, Balneário Piçarras, Itajaí e Penha.<br />

Esta região turística obteve uma participação média na movimentação turística<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de 46,11%, consideran<strong>do</strong> os três últimos anos de pesquisa de demanda<br />

realizada pela SANTUR. Vale evidenciar que o município integra a AMFRI (Associação<br />

<strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí), onde se encontra estrutura<strong>do</strong> o Consórcio<br />

Turístico Intermunicipal CITMAR, que vem promoven<strong>do</strong> diversas ações pautadas na<br />

política de regionalização turística. Bombinhas também participa <strong>do</strong> Convention &<br />

Visitors Bureau Costa Esmeralda, juntamente com Itapema e Porto Belo.<br />

O órgão público de turismo em Bombinhas é a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que conta com cinco funcionários, sen<strong>do</strong> três efetivos<br />

(<strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma turismóloga) e <strong>do</strong>is comissiona<strong>do</strong>s (Diretor de <strong>Turismo</strong><br />

e Secretário). A Secretaria funciona junto a um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is postos de informações<br />

turísticas <strong>do</strong> município, sen<strong>do</strong> que, durante os meses de maior fluxo turístico, o<br />

atendimento nestes postos é feito por técnicos em turismo ou estagiários contrata<strong>do</strong>s<br />

temporariamente.<br />

Recentemente, a praia de Bombinhas, pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivo, ficou em<br />

4º lugar no prêmio da Revista Viagem e <strong>Turismo</strong> 2010, “A Escolha <strong>do</strong> Leitor”, na<br />

modalidade melhores praias <strong>do</strong> país. Este fato demonstra o potencial já reconheci<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

município como destino turístico.<br />

O fluxo turístico já é consolida<strong>do</strong>, comprova<strong>do</strong> tanto nas pesquisas de<br />

demanda tanto <strong>do</strong> órgão oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – Santa Catarina <strong>Turismo</strong> (SANTUR),<br />

conforme menciona<strong>do</strong>, como da pesquisa realizada pelo órgão oficial <strong>do</strong> município.<br />

C - CONTEXTO<br />

a- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública<br />

No contexto de expandir e consolidar a Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> lançou o Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> com ênfase nas<br />

regiões <strong>do</strong> país com visível potencial turístico.<br />

O Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> na Região Sul <strong>do</strong> Brasil -<br />

PRODETUR SUL, conta com recursos financeiros <strong>do</strong> Banco Interamericano de


430<br />

Desenvolvimento – BID (60%), da União Federal (10%) e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s participantes<br />

(30%), e foi concebi<strong>do</strong> <strong>para</strong> incentivar o turismo com foco na correção e dinamização<br />

<strong>do</strong>s fatores menciona<strong>do</strong>s, bem como no fortalecimento <strong>do</strong> município e na participação<br />

social.<br />

O PRODETUR SUL tem como premissa básica a integração <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />

beneficiários pelo programa – Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Sul – por meio <strong>do</strong> estabelecimento de corre<strong>do</strong>res regionais que irão nortear<br />

a formatação de roteiros turísticos integra<strong>do</strong>s.<br />

Estrategicamente, a fim de atender a estes objetivos em um curto perío<strong>do</strong> de<br />

tempo, os esta<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s foram orienta<strong>do</strong>s a selecionar um destino turístico, o qual<br />

foi objeto de análise <strong>do</strong> “Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDITS”, apresentan<strong>do</strong> propostas em consonância com as diretrizes de planejamento<br />

a<strong>do</strong>tadas pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (MTur) e pelo BID.<br />

No âmbito de Santa Catarina, as atividades relativas ao PRODETUR SUL<br />

competem à Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer, através da Unidade de<br />

Coordenação Estadual – UCE, criada pela Lei Complementar nº. 267, de 04.02.2004,<br />

ten<strong>do</strong> o Decreto nº. 1768, de 07.05.2004, instituí<strong>do</strong> o programa e estabeleci<strong>do</strong> outras<br />

providências.<br />

Neste contexto, o PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e<br />

gestão <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, destina<strong>do</strong> a permitir a exploração racional <strong>do</strong>s<br />

recursos turísticos, em respeito ao meio ambiente natural e construí<strong>do</strong> e à identidade<br />

cultural das populações residentes onde a atividade turística acontece.<br />

O PDITS tem como objetivo geral o desenvolvimento sustentável <strong>do</strong> turismo na<br />

área escolhida, consideran<strong>do</strong> metas, investimentos, prioridades e impactos.<br />

Embora o PDITS trate de aspectos ambientais, institucionais, de educação<br />

profissional, de infraestrutura, de sistema viário, transporte, equipamentos urbanos e<br />

comunitários, faz-se necessário considerá-los sempre sob a ótica de sua participação<br />

como facilita<strong>do</strong>res <strong>do</strong> desenvolvimento turístico na área prioritária.<br />

O município de Bombinhas insere-se nesta proposta por estar localiza<strong>do</strong> na<br />

área de abrangência e da nucleação Sol e Praia, juntamente com os municípios de<br />

Itapema, Balneário Camboriú e Porto Belo.<br />

Entre outras atividades, no âmbito local deste município, o PRODETUR-SUL<br />

financiou planos de fortalecimentos <strong>do</strong>s órgãos públicos que tratam diretamente com a<br />

questão turística, aprimoran<strong>do</strong> a gestão e incentivan<strong>do</strong> o desenvolvimento de futuras


431<br />

potencialidades.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, no ano de 2010 o município de Bombinhas abriu o processo<br />

licitatório <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> plano de fortalecimento institucional da gestão pública<br />

<strong>do</strong> turismo, que envolve o órgão gestor municipal e as entidades intervenientes na<br />

atividade. O produto elabora<strong>do</strong> será utiliza<strong>do</strong> como ferramenta <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

sustentável <strong>do</strong> turismo em Bombinhas.<br />

Cabe à Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico a realização de<br />

planos, projetos e ações que visem a melhoria <strong>do</strong> turismo na cidade, assim como o<br />

desenvolvimento sustentável local, ten<strong>do</strong> em vista que o turismo é a maior fonte de<br />

receita na alta temporada, ao mesmo tempo em que a cidade sofre com o perío<strong>do</strong><br />

sazonal de aproximadamente nove meses e que a secretaria possui dificuldades em<br />

fomentar o turismo nesta época, por conta das limitações financeiras.<br />

Outro ponto a ser analisa<strong>do</strong> é a inter-relação entre a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico com as demais secretarias <strong>do</strong> poder executivo que<br />

possuem um olhar fragmenta<strong>do</strong> de suas atividades. Outra carência é a falta <strong>do</strong><br />

planejamento estratégico das ações.<br />

Com o constante crescimento da demanda turística, faz-se necessário um<br />

estu<strong>do</strong> minucioso, haja vista que o município não oferece registros e da<strong>do</strong>s suficientes<br />

e atualiza<strong>do</strong>s, necessários <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> planejamento e gestão <strong>do</strong> turismo.<br />

A secretaria de turismo precisa estar equipada <strong>para</strong> desenvolver um trabalho<br />

de qualidade, tanto na estrutura física, como com profissionais capacita<strong>do</strong>s.<br />

Com o plano de fortalecimento institucional aprova<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, será possível um processo de planejamento, basea<strong>do</strong> em pesquisas <strong>para</strong><br />

avaliar os problemas existentes, suas causas e efeitos e criar um plano de trabalho na<br />

busca de soluções <strong>para</strong> melhor desenvolvimento <strong>do</strong> turismo na cidade. (Adapta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

termo de referência <strong>do</strong> edital 004/2010/contrato nº. 009/2010 FMT).<br />

Fruto desta iniciativa, o presente termo de referência estabelece áreas<br />

prioritárias <strong>para</strong> novos e futuros investimentos, dan<strong>do</strong> com isso continuidade ao<br />

processo de desenvolvimento turístico da região e consolidan<strong>do</strong> a política nacional <strong>do</strong><br />

turismo no âmbito local.


432<br />

b- Contexto<br />

1- Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

O sistema de gestão pública a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>para</strong> executar a Política Nacional de<br />

<strong>Turismo</strong> segue o mesmo modelo gerencial a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pela Constituição de 1988, onde<br />

além de atribuir competências específicas <strong>para</strong> cada ente da Federação (União,<br />

Esta<strong>do</strong>s e Municípios), propõe uma série de mecanismos no senti<strong>do</strong> de descentralizar<br />

a execução das políticas públicas.<br />

Neste aspecto, o desenho jurídico-constitucional da<strong>do</strong> aos municípios foi de<br />

proporcionar a autonomia político-administrativa destes entes, e com isso o processo<br />

de implementação de políticas públicas no âmbito municipal obteve importância ímpar,<br />

pois é através da modificação e articulação <strong>do</strong>s espaços locais que a política pública de<br />

fato se efetiva.<br />

Além desta autonomia, a constituição enfatiza alguns mecanismos <strong>para</strong> ampliar<br />

a participação <strong>do</strong>s cidadãos no processo de tomada de decisão, crian<strong>do</strong> espaços de<br />

diálogo entre a sociedade civil e o poder público. No caráter institucional, estes<br />

espaços são representa<strong>do</strong>s pelos Conselhos de Políticas Públicas (saúde, educação,<br />

assistência social, criança e a<strong>do</strong>lescente, etc.).<br />

No que diz respeito à Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> não é diferente. O modelo<br />

a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelo governo federal segue exatamente estes moldes, incentivan<strong>do</strong> em cada<br />

área setorial <strong>do</strong> governo políticas públicas que amplie o processo de participação e<br />

principalmente sejam estruturadas de forma descentralizada.<br />

O Plano Nacional de <strong>Turismo</strong> 2007-2010 (BRASIL, 2010) obedece a um<br />

processo participativo e descentraliza<strong>do</strong>. Deste mo<strong>do</strong>, o papel <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

está em estabelecer as diretrizes da Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, conjuntamente com<br />

o órgão colegia<strong>do</strong> e participativo denomina<strong>do</strong> Conselho Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Além<br />

deste órgão, existe o Fórum Nacional <strong>do</strong>s Secretários e Dirigentes Estaduais de<br />

<strong>Turismo</strong>, com o papel de operacionalizar a gestão descentralizada da política. Este<br />

processo participativo também se estabelece nos esta<strong>do</strong>s e municípios da federação<br />

com suas respectivas secretarias e conselhos de turismo, caben<strong>do</strong> aos esta<strong>do</strong>s<br />

elaborarem as estratégias regionais e aos municípios o importante papel de<br />

executarem política local.


433<br />

Paralelamente ao desenvolvimento setorial da Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o<br />

atual governo (2007-2010) lançou o PAC (Programa de Aceleração <strong>do</strong> Crescimento),<br />

que consiste numa série de investimentos em infraestrutura com apoio de medidas<br />

econômicas, que visa por um la<strong>do</strong> estimular o setor produtivo, e por outro diminuir o<br />

déficit social <strong>do</strong> país. Estes investimentos constituem três grandes eixos, a saber: (a)<br />

suporte logístico – investir na construção de infraestrutura de transporte, aumentan<strong>do</strong> a<br />

capacidade de distribuir bens e serviços; (b) suporte energético – garantir a geração e<br />

distribuição da energia elétrica no país e (c) suporte social urbano – garantir o<br />

desenvolvimento ordena<strong>do</strong> das cidades através o investimento em projetos de<br />

habitação e saneamento básico.<br />

Os reflexos deste programa <strong>para</strong> a Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> são visíveis,<br />

uma vez que o PAC desenvolverá condições materiais <strong>para</strong> que os municípios possam<br />

implementar seus planos de desenvolvimento turístico.<br />

O grande avanço <strong>do</strong> desenvolvimento turístico em nível nacional se deu a partir<br />

da criação <strong>do</strong> Ministério de <strong>Turismo</strong> e, como elemento de integração das ações,<br />

elaborou-se de maneira participativa, o Plano Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (2003-2007), com<br />

suas diretrizes, metas e programas. A apresentação deste <strong>do</strong>cumento foi essencial<br />

<strong>para</strong> o fortalecimento da atividade no país. O Plano Nacional foi concebi<strong>do</strong> de forma<br />

coletiva, com uma ampla consulta às mais diversas regiões brasileiras e a to<strong>do</strong>s os<br />

setores representativos <strong>do</strong> turismo. Traduziu-se em um <strong>do</strong>cumento cujo principal<br />

objetivo meto<strong>do</strong>lógico foi o da regionalização, interiorização e segmentação da<br />

atividade turística brasileira.<br />

Na continuidade <strong>do</strong> Plano Nacional de <strong>Turismo</strong> (2007-2010) existe a inclusão<br />

de novas temáticas destacan<strong>do</strong> as políticas de acessibilidade das minorias<br />

(estudantes, i<strong>do</strong>sos, deficientes físicos, etc.) na economia <strong>do</strong> turismo, proporcionan<strong>do</strong><br />

um grande estímulo ao merca<strong>do</strong> interno.<br />

Bombinhas é um destino turístico em fase de desenvolvimento, pois está<br />

localiza<strong>do</strong> em um ponto estratégico, próximo aos municípios cujas atividades<br />

econômicas também estão direta ou indiretamente ligadas ao turismo.<br />

Bombinhas também integra uma importante nucleação (turismo de natureza e<br />

aventura, conforme classificação concluída em relatório <strong>do</strong> PAT - Perfil da Área<br />

Turística, apresenta<strong>do</strong> no PDITS (Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong><br />

Sustentável) em 2004.<br />

O PDITS integra esta gama de <strong>do</strong>cumentos que contribuem com o


434<br />

desenvolvimento das políticas de turismo <strong>para</strong> Bombinhas porque mostra de forma<br />

nítida toda a área turística <strong>do</strong> litoral catarinense e região. O relatório apresenta um<br />

diagnóstico completo de ações que deverão ser discutidas na etapa <strong>do</strong> PRODETUR-<br />

SUL.<br />

Ainda no que se refere ao Plano Nacional de <strong>Turismo</strong>, pode-se abordar as<br />

políticas já traçadas a partir <strong>do</strong> Macroprograma 4 que originaram o Programa de<br />

Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> - Roteiros <strong>do</strong> Brasil, importante ação em nível nacional que<br />

atinge diretamente o esta<strong>do</strong> de Santa Catarina, e por consequência o município,<br />

objeto deste diagnóstico.<br />

No que se refere à Política Estadual <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o atual governo (2006-<br />

2010) a<strong>do</strong>ta o sistema de descentralização turística, dividin<strong>do</strong> Santa Catariana em nove<br />

roteiros turísticos regionais. Bombinhas pertence ao roteiro da Costa Verde e Mar<br />

envolven<strong>do</strong> mais 10 municípios circunscritos em torno <strong>do</strong> litoral de Santa Catarina. O<br />

processo de articulação regional <strong>do</strong>s municípios é realiza<strong>do</strong> pela AMFRI – Associação<br />

<strong>do</strong>s Municípios da Região da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí, principal eixo unifica<strong>do</strong>r da região.<br />

Outro <strong>do</strong>cumento importante <strong>para</strong> a articulação política de Bombinhas no<br />

panorama da gestão estratégica <strong>do</strong> turismo é o Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Lazer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina (PDIL).<br />

Este <strong>do</strong>cumento tem como objetivos a definição de políticas e processos de<br />

implementação de equipamentos <strong>para</strong> a viabilização das atividades e seus respectivos<br />

prazos; a coordenação e controle <strong>do</strong> desenvolvimento espontâneo; a promoção <strong>do</strong>s<br />

incentivos necessários <strong>para</strong> estimular a implantação e maximizar os benefícios<br />

socioeconômicos e minimizar os custos, visan<strong>do</strong> ao bem estar das comunidades e a<br />

rentabilidades <strong>do</strong>s empreendimentos <strong>do</strong> setor; a minimização da degradação <strong>do</strong>s locais<br />

sobre os quais as atividades se estruturam; a capacitação <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s de órgãos<br />

públicos e instituições privadas; a garantia de que a imagem das atividades oferecidas<br />

se relacionem com a proteção ambiental e a qualidade <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s; a<br />

atração de investimentos nacionais e estrangeiros e a coordenação das atividades <strong>do</strong><br />

turismo, da cultura e <strong>do</strong>s esportes com outras atividades econômicas, integran<strong>do</strong>-os a<br />

outros planos em curso no esta<strong>do</strong> ou no país.<br />

Este <strong>do</strong>cumento serve como marco direciona<strong>do</strong>r das ações da atual gestão<br />

pública estadual. Bombinhas possui identificação e diagnóstico evidencia<strong>do</strong>s no PDIL.<br />

Estes da<strong>do</strong>s contribuirão <strong>para</strong> análise deste diagnóstico, principalmente no item que<br />

avalia o produto turístico local.


435<br />

No âmbito municipal, inexistem normas defini<strong>do</strong>ras de uma política pública<br />

municipal <strong>para</strong> o turismo, exceto as diretrizes nortea<strong>do</strong>ras da lei orgânica e a legislação<br />

específica <strong>para</strong> cada órgão da política <strong>do</strong> turismo.<br />

2 - A Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em Bombinhas<br />

A Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico possui uma<br />

infraestrutura com condições que propiciam a realização <strong>do</strong> trabalho da equipe.<br />

Entretanto, a atual situação da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico<br />

apresenta dificuldades em relação ao orçamento. Embora existam diversos programas<br />

em nível federal e estadual, com capacidade <strong>para</strong> captação de recursos, existem<br />

poucos projetos envia<strong>do</strong>s e contempla<strong>do</strong>s com estes recursos. Além da <strong>do</strong>tação<br />

(ordinária e vinculada), não existem outros recursos que sejam direciona<strong>do</strong>s ao fun<strong>do</strong><br />

de turismo, como taxas de turismo, por exemplo.<br />

Outro agravante percebi<strong>do</strong> é a limitação da parceria com o setor priva<strong>do</strong>.<br />

Embora exista o COMTUR e várias entidades representadas por setor, há algumas<br />

ações <strong>do</strong>s equipamentos turísticos que vem sen<strong>do</strong> desenvolvidas de forma isolada. Há<br />

uma demanda evidente no senti<strong>do</strong> de reivindicar melhores condições <strong>para</strong> o<br />

desenvolvimento da atividade de mergulho, que era o principal diferencial de<br />

Bombinhas e que hoje se encontra com potencial limita<strong>do</strong> após a implantação <strong>do</strong> plano<br />

de manejo da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>.<br />

Com relação aos fatores externos, vale ressaltar que atualmente o Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> vem fomentan<strong>do</strong> o projeto de regionalização <strong>do</strong> turismo (que também tem<br />

si<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelo esta<strong>do</strong>). Tal projeto propõe a gestão integrada e regionalizada <strong>do</strong><br />

turismo, <strong>para</strong> tanto, as regiões turísticas estão se organizan<strong>do</strong> com grupos gestores,<br />

forman<strong>do</strong> Instância de Governança. A região Costa Verde Mar a qual Bombinhas<br />

integra possui uma Instância ainda incipiente e sem grande notoriedade, entretanto, os<br />

municípios encontram-se organiza<strong>do</strong>s na forma de um consórcio, o qual é denomina<strong>do</strong><br />

CITMAR. Através deste consórcio, os municípios (os 11 que compõem a região<br />

turística) contribuem com recursos financeiros anualmente, desta forma, é realizada a<br />

promoção integrada no merca<strong>do</strong> nacional e internacional (com destaque aos países <strong>do</strong><br />

Mercosul, com maior potencial emissivo).


436<br />

Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

Com relação à Instância de Governança, os representantes da Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico de Bombinhas têm participa<strong>do</strong>, todavia, estão<br />

encontran<strong>do</strong> (a nível regional) resistência com relação à participação <strong>do</strong> trade turístico,<br />

em função das discussões virem se estenden<strong>do</strong> desde 2008 sem grandes avanços.<br />

Evidencia-se que há uma demanda exógena (estadual e nacional) <strong>para</strong> a estruturação<br />

das Instâncias de Governança regionais, vinculan<strong>do</strong> a captação de recursos pelos os<br />

municípios participação nas Instâncias.<br />

Um importante aspecto que tem influencia<strong>do</strong> o desenvolvimento,<br />

especialmente em nível regional, é a demora no retorno – por parte <strong>do</strong>s órgãos<br />

estaduais de turismo – de vários resulta<strong>do</strong>s importantes <strong>para</strong> o planejamento e<br />

estruturação regional (recursos, <strong>do</strong>cumentos, pesquisas entre outros).<br />

Outro aspecto de destaque, que tem influencia<strong>do</strong> positivamente, é a<br />

organização <strong>do</strong> Consórcio CITMAR, que tem possibilita<strong>do</strong> a integração entre a Região<br />

Turística Verde Mar, propician<strong>do</strong> a promoção e o desenvolvimento de projetos<br />

turísticos integra<strong>do</strong>s. O CITMAR é uma ação da Associação <strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong><br />

Rio Itajaí (AMFRI).<br />

Com relação à prioridade de tal secretaria na estrutura administrativa, segun<strong>do</strong><br />

membros da equipe, está em 3º lugar, atrás de educação e saúde, o que é<br />

compreensível, consideran<strong>do</strong> que as duas que ocupam os primeiros lugares possuem<br />

<strong>do</strong>tação já pré-estabelecida e são prioridades indiscutíveis a nível social.<br />

Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong><br />

O Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> COMTUR representa uma das principais<br />

inovações no campo da participação social estabelecidas na Constituição Federal são<br />

os Conselhos Gestores de Políticas Públicas. Estas instituições possibilitam qualificar a<br />

democracia representativa, permitin<strong>do</strong> a sociedade civil deliberar sobre os assuntos<br />

públicos.<br />

O fundamento jurídico <strong>do</strong> COMTUR está previsto na Lei Orgânica <strong>do</strong> município<br />

que assim estabelece: “Art. 173 - A lei criará e regulará a composição, o funcionamento<br />

e as atribuições <strong>do</strong> Conselho Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, que será composto


437<br />

obrigatoriamente por membros <strong>do</strong> Poder Executivo, <strong>do</strong> Poder Legislativo,<br />

representantes da iniciativa privada e membros da sociedade civil organizada”.<br />

Percebe-se que o papel <strong>do</strong> conselho enquanto gestor da política pública<br />

municipal já se encontra defini<strong>do</strong> na Carta Constitutiva <strong>do</strong> Município, pois além destas<br />

diretrizes especificas <strong>para</strong> o turismo, a própria lei dedica uma seção <strong>para</strong> tratar <strong>do</strong>s<br />

conselhos municipais, evidencian<strong>do</strong> uma significativa atenção aos mecanismos de<br />

participação popular.<br />

Inicialmente, no ano de 1995, o município publica a lei 202 que cria o Conselho<br />

Municipal de <strong>Turismo</strong> e Meio Ambiente, constituí<strong>do</strong> por 12 membros e possuía como<br />

objetivo assessorar a administração pública na Política de Preservação <strong>do</strong> Meio<br />

Ambiente e no Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Naquele momento, a atuação <strong>do</strong><br />

conselho era limitada em função <strong>do</strong> caráter consultivo e <strong>do</strong> momento histórico<br />

vivencia<strong>do</strong>, pois a efetividade das diretrizes federais da política ambiental e turística<br />

ainda se encontrava em fase de planejamento. Cabe ressaltar que neste contexto não<br />

existia o programa nacional de municipalização <strong>do</strong> turismo, o que torna o município de<br />

Bombinhas avança<strong>do</strong> no aspecto da participação social.<br />

Em 21 de março de 1997, o poder público aprovou a lei 336 que dispõe sobre a<br />

criação <strong>do</strong> Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> se<strong>para</strong>n<strong>do</strong>-o das funções <strong>do</strong> Conselho<br />

Municipal <strong>do</strong> Meio Ambiente. Percebe-se que a definição das diretrizes <strong>para</strong> a<br />

construção de uma política pública municipal já aparecem nesta lei.<br />

Destaca-se que não basta só criar, é necessário que a participação social seja<br />

efetiva. Para isso, conforme preconiza<strong>do</strong> pela Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, a<br />

composição <strong>do</strong> conselho deverá atender uma formação tripartite, haven<strong>do</strong><br />

representantes <strong>do</strong> poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil. Segun<strong>do</strong><br />

dispõe a própria lei, as leis que regulamentam os conselhos preveem suas alterações<br />

por lei complementar. Em 2007 é publicada a lei complementar 53 que altera a<br />

composição <strong>do</strong> conselho.<br />

Tanto a lei 337/97 como a lei complementar 53, pressupõe uma formação<br />

tripartite e com poderes de deliberar sobre a política <strong>do</strong> turismo. Inicialmente o<br />

conselho possuía 12 representantes, passan<strong>do</strong> posteriormente por 15 representantes e<br />

na última composição aumentou o número de conselheiros <strong>para</strong> 27 representantes.<br />

Além de aumentar a representatividade <strong>do</strong>s conselheiros, é visível a forte<br />

ênfase que a municipalidade atribui ao conselho. Afinal, o poder público não possui<br />

muitos representantes, ao mesmo tempo em que não permite que pessoas


438<br />

representantes <strong>do</strong>s poderes executivo e legislativo participem da diretoria executiva.<br />

Esta realidade por um la<strong>do</strong> amplia a participação das entidades que não<br />

pertencem ao governo, democratizan<strong>do</strong> a relação. Mas, por outro la<strong>do</strong>, destacam-se<br />

duas preocupações: a primeira refere-se a pouca representatividade de outros setores<br />

importantes <strong>do</strong> governo, como representantes da Fundação Municipal <strong>do</strong> Meio<br />

Ambiente e da Secretaria de Planejamento e Infraestrutura Urbana. A segunda está<br />

diretamente ligada com o requisito da operacionalização da política, uma vez que pelo<br />

eleva<strong>do</strong> número de representantes nas decisões passa a tornar-se mais lenta sua<br />

aprovação, em virtude <strong>do</strong> quórum mínimo de aprovação.<br />

Outro importante ponto é destacar que <strong>para</strong> sempre manter a representação e<br />

legitimidade <strong>do</strong>s representantes <strong>do</strong>s setores é necessário que a lei determine a<br />

constituição <strong>do</strong>s conselhos por segmentos, evitan<strong>do</strong> que vincule a entidade da<br />

disponibilidade da vaga, uma vez que a associação pode em determina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />

deixar de representar bem o segmento, impedin<strong>do</strong> que outra com os mesmos objetivos<br />

sociais exerçam a vaga.<br />

Outro importante avanço na regulamentação <strong>do</strong> conselho é a presença <strong>do</strong><br />

regimento interno. Para além de definição da finalidade os objetivos <strong>do</strong> conselho. O<br />

regimento interno dispõe sobre a estrutura administrativa <strong>do</strong> conselho em: a) plenária;<br />

b) diretoria executiva; c) comissões permanentes e d) comissões temporárias. Estes<br />

órgãos, além de organizar o conselho e a própria discussão sobre o turismo, permitem<br />

a elaboração e planejamento das atividades.<br />

Dos objetivos assinala<strong>do</strong>s, observa-se que são ações pontuais de fiscalização<br />

e promoção da atividade turística, com poucas iniciativas de integração ou<br />

interdisciplinaridade <strong>do</strong>s setores. Lembran<strong>do</strong> que a Organização Internacional <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> preconiza o turismo como uma atividade complexa e interdisciplinar,<br />

envolven<strong>do</strong> os aspectos relaciona<strong>do</strong>s à cultura e ao meio ambiente. É necessário<br />

dispor de ações concretas neste senti<strong>do</strong>.<br />

Regulamentação das Atividades Turísticas<br />

Com relação às atividades turísticas, destaca-se a necessidade de<br />

regulamentar as atividades de locação temporária de imóveis <strong>para</strong> hospedagem de<br />

turistas na alta temporada.


439<br />

D - JUSTIFICATIVA<br />

O município como ente mais singular <strong>do</strong> pacto federativo exerce um papel<br />

fundamental da elaboração e execução final de toda e qualquer política pública<br />

nacional. Com o turismo não é diferente.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, o município ainda carece de uma legislação unifica<strong>do</strong>ra <strong>para</strong><br />

tornar efetiva a política nacional <strong>do</strong> turismo. É através <strong>do</strong> Conselho Municipal <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, da revisão e planejamento das ações <strong>do</strong> governo que o município aos poucos<br />

se adapta às diretrizes da política pública das outras esferas <strong>do</strong> governo. É<br />

fundamental articular uma maior participação <strong>do</strong>s setores produtivos e comunitários <strong>do</strong><br />

município <strong>para</strong> que a política municipal nasça num contexto de ampla participação.<br />

No que diz respeito à secretaria municipal, ela apresenta um bom<br />

desempenho. Contu<strong>do</strong>, as críticas se focaram na troca contínua de gestão, em<br />

consequência, quebra <strong>do</strong> processo. Com relação às competências, a secretaria está<br />

atuan<strong>do</strong> ao que lhe é conferida, mas em algumas das atribuições apresenta mais<br />

limitações, especialmente relacionada às questões sociais voltadas a população local<br />

(não foram identificadas ações deste cunho). Mais uma vez é evidenciada a tentativa<br />

de convergência entre as unidades administrativas na gestão <strong>do</strong> turismo que vem<br />

ocorren<strong>do</strong> no município, mas que ainda demonstra-se incipiente.<br />

Já o processo de regionalização é muito pouco conheci<strong>do</strong>, principalmente por<br />

parte <strong>do</strong>s conselheiros e gestores <strong>do</strong> turismo. O reflexo deste desconhecimento resulta<br />

na fragmentação das ações e na desarticulação existente entre a iniciativa privada e a<br />

administração pública.<br />

Bombinhas, por ser um município pequeno, apresenta forte dependência de<br />

acesso e infraestrutura de municípios vizinhos. É fundamental planejar e articular ações<br />

regionais <strong>para</strong> o turismo. O fortalecimento deste espaço de discussão é essencial.<br />

Neste ponto, percebe-se a integralidade das ações e atividades, pois se torna inócuo o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo municipal sem o desenvolvimento regional com municípios<br />

vizinhos, incluin<strong>do</strong> em cada um deles a participação ativa da sociedade civil e da<br />

iniciativa privada.<br />

É visível que a realização deste trabalho é um <strong>do</strong>s meios necessários <strong>para</strong> que<br />

Bombinhas alcance esta meta.


440<br />

E - OBJETIVO<br />

a- Objetivo geral<br />

Elaborar, através da construção de meto<strong>do</strong>logias participativas, a Política<br />

Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, evidencian<strong>do</strong> ações integra<strong>do</strong>ras e a efetiva regionalização <strong>do</strong><br />

turismo além de promover a regulamentação das atividades turísticas no âmbito local.<br />

b- Objetivos Específicos<br />

- Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas, por meio de<br />

audiências públicas, debates e reuniões de trabalho <strong>para</strong> que o Município possa<br />

construir diretrizes que contemple o entendimento da sociedade sobre o fenômeno <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> <strong>para</strong> que possa tornar-se um instrumento nortea<strong>do</strong>r <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

turístico local;<br />

- Efetivar o Programa de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> através de ações<br />

integradas entre os municípios que compõem o arranjo institucional;<br />

- Efetivar o Programa de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> através de ações<br />

integradas entre os municípios que compõem o arranjo institucional;<br />

- Promover a diversificação <strong>do</strong>s produtos e serviços, adequan<strong>do</strong> as ações nos<br />

programas existentes pela política de regionalização.<br />

F - METODOLOGIA<br />

a- Diretrizes <strong>para</strong> elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

As diretrizes <strong>aqui</strong> descritas servirão de guia <strong>para</strong> a construção da política<br />

pública, oferecen<strong>do</strong> uma integração com as políticas nacionais e estaduais com o<br />

objetivo de promover a efetividade da regionalização <strong>do</strong> turismo.<br />

Segun<strong>do</strong> o que preconiza o Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, “o modelo de<br />

desenvolvimento proposto pelo governo contempla e harmoniza a força e o<br />

crescimento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> com a distribuição de renda e a redução das desigualdades,<br />

integran<strong>do</strong> soluções nos campos econômicos, social, político, cultural e ambiental” 6 .<br />

Acesso 22/10/08<br />

6 Plano Nacional de <strong>Turismo</strong> 2007-2010 – Uma viagem de Inclusão.. Disponível em www.turismo.gov.br.


441<br />

Com isso, o turismo deve construir caminhos <strong>para</strong> que possa ser efetivamente,<br />

um direito de to<strong>do</strong>s, independentemente de condição social, respeitan<strong>do</strong> as diferenças,<br />

sob a perspectiva da valorização <strong>do</strong> ser humano e de seu ambiente.<br />

No processo de construção da política pública <strong>do</strong> turismo, a visão preconizada<br />

pelo Plano Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> 2007-2010 deve exercer a função nortea<strong>do</strong>ra neste<br />

trabalho. Para tanto destacamos abaixo a visão <strong>do</strong> Plano Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> 7 .<br />

Visão:<br />

O turismo no Brasil contemplará as diversidades regionais, configuran<strong>do</strong>-se pela<br />

geração de produtos marcadas pela brasilidade, proporcionan<strong>do</strong> a expansão<br />

<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> interno e a inserção efetiva <strong>do</strong> pais no cenário turístico mundial. A<br />

criação de emprego e ocupação, a geração e distribuição de renda a redução<br />

das desigualdades sociais e regionais, a promoção da igualdade de<br />

oportunidades, o respeito ao meio ambiente, a proteção ao patrimônio histórico<br />

e cultural e a geração de divisas sinalizam o horizonte a ser alcança<strong>do</strong> pelas<br />

ações estratégicas indicadas. (PLANO NACIONAL DE TURISMO, 2007)<br />

Além <strong>do</strong> Plano Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, em setembro de 2008, foi aprovada e<br />

publicada a Lei 11.771 de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre a Política<br />

Nacional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Neste texto estão presentes as disposições basilares (princípios,<br />

objetivos) <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo no país.<br />

Princípios:<br />

Art. 4º. A Política Nacional de <strong>Turismo</strong> é regida por um conjunto de leis e normas,<br />

voltadas ao planejamento e ordenamento <strong>do</strong> setor, e por<br />

diretrizes, metas e programas defini<strong>do</strong>s no Plano Nacional <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> - PNT estabeleci<strong>do</strong> pelo <strong>Governo</strong> Federal.<br />

Parágrafo único. A Política Nacional de <strong>Turismo</strong> obedecerá aos princípios<br />

constitucionais da livre iniciativa, da descentralização, da<br />

regionalização e <strong>do</strong> desenvolvimento econômico-social justo<br />

e sustentável. (Grifo nosso).<br />

Objetivos:<br />

Art. 5º. A Política Nacional de <strong>Turismo</strong> tem por objetivos:<br />

7 Idem


442<br />

I - democratizar e propiciar o acesso ao turismo no País a to<strong>do</strong>s os segmentos<br />

populacionais, contribuin<strong>do</strong> <strong>para</strong> a elevação <strong>do</strong> bem-estar geral;<br />

II - reduzir as disparidades sociais e econômicas de ordem regional, promoven<strong>do</strong> a<br />

inclusão social pelo crescimento da oferta de trabalho e melhor<br />

distribuição de renda;<br />

III - ampliar os fluxos turísticos, a permanência e o gasto médio <strong>do</strong>s turistas nacionais e<br />

estrangeiros no País, mediante a promoção e o apoio ao<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> produto turístico brasileiro;<br />

IV - estimular a criação, a consolidação e a difusão <strong>do</strong>s produtos e destinos turísticos<br />

brasileiros, com vistas em atrair turistas nacionais e estrangeiros,<br />

diversifican<strong>do</strong> os fluxos entre as unidades da Federação e<br />

buscan<strong>do</strong> beneficiar, especialmente, as regiões de menor nível de<br />

desenvolvimento econômico e social;<br />

V - propiciar o suporte a programas estratégicos de captação e apoio à realização de<br />

feiras e exposições de negócios, viagens de incentivo, congressos<br />

e eventos nacionais e internacionais;<br />

VI - promover, descentralizar e regionalizar o turismo, estimulan<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>s, Distrito<br />

Federal e Municípios a planejar, em seus territórios, as atividades<br />

turísticas de forma sustentável e segura, inclusive entre si, com o<br />

envolvimento e a efetiva participação das comunidades<br />

receptoras nos benefícios advin<strong>do</strong>s da atividade econômica;<br />

VII - criar e implantar empreendimentos destina<strong>do</strong>s às atividades de expressão cultural,<br />

de animação turística, entretenimento e lazer e de outros atrativos<br />

com capacidade de retenção e prolongamento <strong>do</strong> tempo de<br />

permanência <strong>do</strong>s turistas nas localidades;<br />

VIII - propiciar a prática de turismo sustentável nas áreas naturais, promoven<strong>do</strong> a<br />

atividade como veículo de educação e interpretação ambiental e<br />

incentivan<strong>do</strong> a a<strong>do</strong>ção de condutas e práticas de mínimo impacto<br />

compatíveis com a conservação <strong>do</strong> meio ambiente natural;<br />

IX - preservar a identidade cultural das comunidades e populações tradicionais<br />

eventualmente afetadas pela atividade turística;<br />

X - prevenir e combater as atividades turísticas relacionadas aos abusos de natureza<br />

sexual e outras que afetem a dignidade humana, respeitadas as<br />

competências <strong>do</strong>s diversos órgãos governamentais envolvi<strong>do</strong>s;


443<br />

XI - desenvolver, ordenar e promover os diversos segmentos turísticos;<br />

XII - implementar o inventário <strong>do</strong> patrimônio turístico nacional, atualizan<strong>do</strong>-o<br />

regularmente;<br />

XIII - propiciar os recursos necessários <strong>para</strong> investimentos e aproveitamento <strong>do</strong> espaço<br />

turístico nacional de forma a permitir a ampliação, a<br />

diversificação, a modernização e a segurança <strong>do</strong>s equipamentos<br />

e serviços turísticos, adequan<strong>do</strong>-os às preferências da demanda,<br />

e, também, às características ambientais e socioeconômicas<br />

regionais existentes;<br />

XIV - aumentar e diversificar linhas de financiamentos <strong>para</strong> empreendimentos turísticos<br />

e <strong>para</strong> o desenvolvimento das pequenas e microempresas <strong>do</strong><br />

setor pelos bancos e agências de desenvolvimento oficiais;<br />

XV - contribuir <strong>para</strong> o alcance de política tributária justa e equânime, nas esferas<br />

federal, estadual, distrital e municipal, <strong>para</strong> as diversas entidades<br />

componentes da cadeia produtiva <strong>do</strong> turismo;<br />

XVI - promover a integração <strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong> como agente complementar de<br />

financiamento em infraestrutura e serviços públicos necessários<br />

ao desenvolvimento turístico;<br />

XVII - propiciar a competitividade <strong>do</strong> setor por meio da melhoria da qualidade, eficiência<br />

e segurança na prestação <strong>do</strong>s serviços, da busca da originalidade<br />

e <strong>do</strong> aumento da produtividade <strong>do</strong>s agentes públicos e<br />

empreende<strong>do</strong>res turísticos priva<strong>do</strong>s;<br />

XVIII - estabelecer padrões e normas de qualidade, eficiência e segurança na<br />

prestação de serviços por parte <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res,<br />

empreendimentos e equipamentos turísticos;<br />

XIX - promover a formação, o aperfeiçoamento, a qualificação e a capacitação de<br />

recursos humanos <strong>para</strong> a área <strong>do</strong> turismo, bem como a<br />

implementação de políticas que viabilizem a colocação<br />

profissional no merca<strong>do</strong> de trabalho; e<br />

XX - implementar a produção, a sistematização e o intercâmbio de da<strong>do</strong>s estatísticos e<br />

informações relativas às atividades e aos empreendimentos<br />

turísticos instala<strong>do</strong>s no País, integran<strong>do</strong> as universidades e os<br />

institutos de pesquisa públicos e priva<strong>do</strong>s na análise desses<br />

da<strong>do</strong>s, na busca da melhoria da qualidade e credibilidade <strong>do</strong>s


444<br />

relatórios estatísticos sobre o setor turístico brasileiro.<br />

Parágrafo único. Quan<strong>do</strong> se tratar de unidades de conservação, o turismo será<br />

desenvolvi<strong>do</strong> em consonância com seus objetivos de criação e<br />

com o disposto no plano de manejo da unidade.<br />

b - Construção meto<strong>do</strong>lógica da Política Pública<br />

Após esta breve apresentação <strong>do</strong>s princípios e objetivos nortea<strong>do</strong>res da<br />

Política Pública Nacional, é importante referenciarmos a meto<strong>do</strong>logia de construção<br />

desta política pública, uma vez que o texto <strong>do</strong> futuro projeto de lei deverá contemplar,<br />

além <strong>do</strong>s objetivos e interesses locais, as políticas públicas regionais, os planos de<br />

desenvolvimentos setoriais a legislação pertinente <strong>do</strong> município, <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e da união.<br />

Estes pontos deverão estar inter-relaciona<strong>do</strong>s <strong>para</strong> criarmos a sinergia<br />

necessária <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo sustentável.<br />

O modelo de gestão deverá atender os preceitos de uma gestão pública<br />

descentralizada e participativa, caben<strong>do</strong> a cada ente da federação o<br />

desenvolvimento das ações e metas específicas, mas compartilhadas.<br />

Conforme preconiza<strong>do</strong> no <strong>do</strong>cumento elabora<strong>do</strong> pela Organização Mundial de<br />

<strong>Turismo</strong> (OMT) 8 , o turismo <strong>para</strong> se desenvolver de forma sustentável necessitará<br />

dialogar com outros setores e integrar a outras propostas.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, como forma de proporcionar um roteiro <strong>para</strong> integrar as políticas<br />

publicas locais, apresenta-se abaixo uma relação de <strong>do</strong>cumentos e setores que<br />

deverão ser observa<strong>do</strong>s no desenvolvimento desta ação.<br />

A construção deste próprio Plano de Fortalecimento da Gestão Pública indica o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo pela a<strong>do</strong>ção de políticas especificas <strong>para</strong> ao setor. Além<br />

deste, conforme destaca<strong>do</strong> no diagnóstico, existem <strong>do</strong>cumentos específicos que<br />

trabalham com o fenômeno turismo, destacaremos alguns trechos abaixo.<br />

Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável – PDITS<br />

O PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e gestão <strong>do</strong><br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, <strong>para</strong> permitir a exploração racional <strong>do</strong>s recursos<br />

8 Organização Mundial <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Guia de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável.<br />

Porto Alegre: Bookman, 2003.


445<br />

turísticos, em respeito ao meio ambiente natural e constituí<strong>do</strong> e à identidade<br />

cultural das populações onde o turismo se desenvolve (SANTA CATARINA.<br />

Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer. Plano de desenvolvimento<br />

integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> turismo sustentável - PDITS. Florianópolis, 2004)<br />

Objetivos <strong>do</strong> Plano<br />

Implementar projetos integra<strong>do</strong>s de desenvolvimento de turismo<br />

sustentável;<br />

Priorizar as áreas com alto grau de atratividade natural, cultural e<br />

étnica, buscan<strong>do</strong> transformá-las em destino turístico consolida<strong>do</strong>;<br />

Promover a integração <strong>do</strong>s esforços entre o setor público, a iniciativa<br />

privada e a comunidade das áreas selecionadas de forma a garantir a<br />

sustentabilidade <strong>do</strong> desenvolvimento turístico.<br />

Dotar as áreas selecionadas de infraestrutura e <strong>do</strong>s serviços públicos<br />

necessários à atração de investimentos priva<strong>do</strong>s volta<strong>do</strong>s que<br />

explorem os econômicos <strong>do</strong>s produtos turísticos existentes ou<br />

potenciais;<br />

Atuar integralmente em cada área selecionada, evitan<strong>do</strong> ações<br />

pontuais;<br />

Buscar a sinergia entre as áreas a serem consolidadas como destino<br />

turístico possibilitan<strong>do</strong> que uma atue como vetor de promoção da<br />

outra;<br />

Promover o fortalecimento institucional <strong>do</strong>s gestores locais a fim de<br />

<strong>do</strong>tá-los <strong>do</strong>s instrumentos e da capacidade operacional necessários<br />

ao gerenciamento das novas condições da implementação <strong>do</strong><br />

programa;<br />

Garantir a participação da comunidade local em to<strong>do</strong> o processo<br />

decisório sobre a identificação das ações em cada área selecionada.<br />

Além <strong>do</strong> PDITS, Bombinhas possui uma séria de ações já desenvolvidas no<br />

que diz respeito a políticas voltadas ao turismo. Destacamos a seguir algumas delas,<br />

que deverão ser observadas no elaborar desta ação:


446<br />

c - Estrutura da Lei – Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>:<br />

7) Princípios nortea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> – descrever os princípios<br />

nortea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> município <strong>para</strong> com o turismo, evidencian<strong>do</strong>, uma gestão<br />

democrática, o respeito ao meio ambiente (natural e artificial);<br />

8) Sistema Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Apresentar os órgãos gestores da<br />

política sua estrutura e competência. (Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong>,<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Fun<strong>do</strong> Municipal<br />

de <strong>Turismo</strong>, etc.);<br />

9) Objetivos da Política Municipal de <strong>Turismo</strong>;<br />

10) Responsabilidades aos Presta<strong>do</strong>res de serviços turísticos;<br />

11) Incentivos a atividade turística;<br />

12) Recursos e gerencia <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal de <strong>Turismo</strong>.<br />

No processo de construção, é de fundamental importância a análise setorial de<br />

outras políticas públicas <strong>para</strong> destaque e integração das propostas. Apresentam-se<br />

<strong>aqui</strong> alguns destes setores:<br />

1 - Meio Ambiente;<br />

2 - Patrimônio Histórico e Cultural;<br />

3 - Planejamento Urbano.<br />

d - Etapas de execução <strong>do</strong> termo<br />

1. Reunião de Planejamento e Formação da equipe técnica – criar no<br />

âmbito municipal comissão intersetorial com o objetivo de dar suporte e informações à<br />

empresa contratada, além de ser a comissão responsável pela supervisão imediata das<br />

atividades da empresa. Na reunião proposta, a empresa apresentará o detalhamento<br />

de suas atividades além da meto<strong>do</strong>logia participativa utilizada <strong>para</strong> as consultas<br />

públicas.<br />

2. Documento A – Plano de Trabalho – a empresa deverá apresentar de<br />

forma detalhada o plano de trabalho, conten<strong>do</strong> a descrição da meto<strong>do</strong>logia participativa<br />

utilizada, a execução das etapas e os responsáveis técnicos <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>cumentos.


447<br />

3. Documento B – Relatório Revisional/avaliativo – <strong>do</strong>cumento conten<strong>do</strong><br />

uma analise <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos oficiais, planos e projetos além de uma revisão na<br />

legislação municipal <strong>para</strong> o levantamento <strong>do</strong>s atos normativos que direta e<br />

indiretamente relacionam-se com o turismo. Este <strong>do</strong>cumento conterá 3 subitens a<br />

saber:<br />

3.1 Ementário da legislação turística, conten<strong>do</strong> informações e atos<br />

normativos sobre os órgãos públicos <strong>do</strong> turismo e respectivamente sobre as normas<br />

que direta e indiretamente dispões sobre a atividade turística.<br />

3.2 Plano descritivo da regionalização <strong>do</strong> turismo, o <strong>do</strong>cumento deverá<br />

conter cronograma de reuniões (mínimo 3) de sensibilização com a iniciativa privada e<br />

com a comunidade sobre a importância da regionalização <strong>do</strong> turismo e seu impacto na<br />

economia local. Além destas reuniões, o <strong>do</strong>cumento deverá promover um curso de<br />

formação <strong>para</strong> gestores públicos e conselheiros sobre a importância <strong>do</strong> turismo e o<br />

senti<strong>do</strong> de sua regionalização.<br />

3.2 Plano de planejamento das atividades turísticas. Segun<strong>do</strong> o “Plano de<br />

Fortalecimento da Gestão Pública”, das atividades turísticas existentes no município,<br />

duas careciam de maiores detalhes; a situação <strong>do</strong>s “ambulantes” e a situação <strong>do</strong>s<br />

“residentes”. O <strong>do</strong>cumento deverá prever no mínimo duas reuniões com os setores<br />

liga<strong>do</strong>s a estas situações descritas acima, e a meto<strong>do</strong>logia de trabalho utilizada como<br />

proposta <strong>para</strong> regulamentar as atividades.<br />

4. Relatório avaliativo com apresentação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s – <strong>do</strong>cumento<br />

deverá conter descrição, análise, e o resulta<strong>do</strong>: a) <strong>do</strong> ementário jurídico; b) <strong>do</strong> plano<br />

descritivo de regionalização <strong>do</strong> turismo; c) plano de planejamento das atividades<br />

turísticas, com a referida <strong>do</strong>cumentação anexa ao presente relatório. Os resulta<strong>do</strong>s<br />

deverão ser apresenta<strong>do</strong>s em audiência pública no Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong>,<br />

com a possibilidade de apresentação de sugestões e acréscimos pelos conselheiros.<br />

5. Anteprojeto da lei - Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> – a empresa contrata<br />

deverá elaborar o texto da lei de acor<strong>do</strong> com as técnicas legislativas existentes<br />

conten<strong>do</strong> no mínimo a estrutura apresentada neste termo, além da exposição de<br />

motivos.<br />

6. Anteprojeto da lei que regula as atividades turísticas – a empresa<br />

contrata deverá elaborar o texto de lei de acor<strong>do</strong> com as técnicas legislativas conten<strong>do</strong><br />

a regulamentação das atividades turísticas com sua perfeita integração no conjunto <strong>do</strong>s<br />

demais instrumentos da política pública <strong>do</strong> turismo.


448<br />

G - PRODUTOS<br />

Relatório da Reunião de Planejamento e Formação da equipe técnica;<br />

a- Documento A – Plano de Trabalho;<br />

b- Documento B – Relatório Avaliativo;<br />

c- Relatório Avaliativo com apresentação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s;<br />

d- Anteprojeto da lei “Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>”;<br />

f- Anteprojeto da lei que regulamenta as atividades turísticas;<br />

H - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA<br />

A Empresa contratada deverá apresentar a equipe técnica com experiência<br />

comprovada na elaboração de planos, estu<strong>do</strong>s e projetos no setor público, além disso,<br />

a equipe técnica deverá ter, no mínimo, a seguinte composição:<br />

- 01 (um) coordena<strong>do</strong>r com formação em administração e experiência<br />

comprovada na supervisão de elaboração de planos de gestão, responsável pela<br />

coordenação <strong>do</strong>s trabalhos;<br />

- 02 (<strong>do</strong>is) advoga<strong>do</strong>s com especialização em direito público responsáveis pela<br />

elaboração de anteprojetos ou único responsável pelo serviço;<br />

- 01 (um) Turismólogo com experiência em planejamento turístico.<br />

I - FORMA DE APRESENTAÇÃO<br />

Para os produtos 1, 2, 3, 4, os trabalhos serão apresenta<strong>do</strong>s sob a forma de<br />

relatório sucinto, tecnicamente embasa<strong>do</strong>s, acompanha<strong>do</strong>s por mapas, croquis, tabelas<br />

ou desenhos apropria<strong>do</strong>s, sempre que necessários <strong>para</strong> a perfeita compreensão.<br />

O material pre<strong>para</strong><strong>do</strong> pela empresa contratada será de propriedade da<br />

Prefeitura Municipal de Bombinhas, através da Secretaria Municipal de <strong>Turismo</strong>, de<br />

acor<strong>do</strong> com as disposições legais referentes aos direitos autorais.<br />

To<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos deverão ser apresenta<strong>do</strong>s com o nível de detalhamento<br />

e linguagem adequa<strong>do</strong>s <strong>para</strong> sua perfeita compreensão, de acor<strong>do</strong> com os prazos<br />

estabeleci<strong>do</strong>s no cronograma de execução. A apresentação <strong>do</strong>s trabalhos deverá ser<br />

em língua portuguesa, em 03 (três) vias originais impressas em qualidade "laserprint"<br />

ou similar, em papel formato A4, respeitadas as normas vigentes no merca<strong>do</strong>,


449<br />

acompanhada de CD, formata<strong>do</strong> e grava<strong>do</strong> no formato PDF – Portable Document<br />

Format.<br />

Para os produtos 5, 6 (anteprojetos), os trabalhos deverão observar a lei<br />

complementar 95 de 26 de dezembro de 1998, que dispões sobre a elaboração, a<br />

redação, a alteração e a consolidação das leis, bem como as normas e procedimentos<br />

a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pela câmara de verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> município de Bombinhas.<br />

J - PRAZO<br />

O prazo <strong>para</strong> o desenvolvimento de todas as atividades descritas no edital de<br />

licitação, bem como estabelecidas neste termo é de 365 dias contatos a partir da<br />

assinatura <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong> com a prefeitura municipal.<br />

K - VALOR TOTAL E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO<br />

Quadro 178 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Elaboração de Política Pública <strong>para</strong> o <strong>Turismo</strong> de Bombinhas"<br />

Etapa Produto Desembolso Prazo<br />

(R$)<br />

1ª Etapa Relatório da Reunião de Planejamento e Formação R$ 3.000,00 30 dias<br />

da equipe técnica;<br />

(5%)<br />

2ª Etapa Documento A – Plano de Trabalho; R$ 6.000,00 30 dias<br />

(10%)<br />

3ª Etapa Documento B – Relatório Avaliativo; R$ 9.000,00 90 dias<br />

(15%)<br />

4ª Etapa Relatório Avaliativo com apresentação <strong>do</strong>s R$ 18.000,00 35 dias<br />

resulta<strong>do</strong>s;<br />

(30%)<br />

5ª Etapa Anteprojeto da lei “Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>”; R$ 12.000,00 90<br />

(20%)<br />

6ª Etapa Anteprojeto da lei que regulamenta as atividades R$ 12.000,00 90<br />

turísticas;<br />

(20%)<br />

TOTAL<br />

R$60.000,00<br />

(100%)<br />

365<br />

dias<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

L - SUPERVISÃO<br />

A responsabilidade de supervisão destas atividades de mo<strong>do</strong> imediato caberá à<br />

comissão interdisciplinar criada especificamente <strong>para</strong> este fim, de mo<strong>do</strong> subsidiário o<br />

Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong>.<br />

M - DOCUMENTOS DISPONÍVEIS E COMPLEMENTARES<br />

- Legislação <strong>do</strong> município de Bombinhas.


450<br />

- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> Município de Bombinhas<br />

(Relatório Final);<br />

- Cadernos – Programa de Regionalização <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>;<br />

- Guia <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável da Organização Mundial <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.


451<br />

5.4.4 Termo de referência “04” - implantação de controle de carga turística<br />

A - OBJETO DA CONTRATAÇÃO<br />

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS, PESSOA JURÍDICA, PARA<br />

CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA ESTUDO DE CAPACIDADE DE CARGA E<br />

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE CARGA TURÍSTICA PARA O<br />

MUNICÍPIO DE BOMBINHAS/SC.<br />

B - APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO<br />

Bombinhas é um município que integra a Secretaria de Desenvolvimento<br />

Regional de Itajaí, distante aproximadamente 60 km da Capital Catarinense. Possui<br />

13.241 habitantes, distribuí<strong>do</strong>s em uma área de 36,6 km² (menor município em área <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina). Pertenceu ao município de Porto Belo até 1992, quan<strong>do</strong><br />

então foi emancipa<strong>do</strong> (IBGE, 2010).<br />

O clima <strong>do</strong> município é tempera<strong>do</strong> quente, com temperatura média entre 16 ºC<br />

e 27 ºC. A economia encontra-se baseada no turismo, maricultura e a pesca artesanal.<br />

Em relação aos seus aspectos sociais, conforme SEBRAE-SC (2010), o<br />

município ocupa a 94ª posição estadual no Índice de Desenvolvimento Humano<br />

Municipal (IDH-M) e a 104ª referente ao Produto Interno Bruto (PIB), contribuin<strong>do</strong> com<br />

0,14% da composição <strong>do</strong> PIB catarinenses. A taxa de alfabetismos é 93,97%.<br />

Referente à infraestrutura de saúde possui cinco centros de unidade básica de<br />

saúde e uma unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia. Não existem leitos<br />

hospitalares.<br />

Bombinhas é uma península com aproximadamente 37 praias, com acesso<br />

pela SC 412, interligada a BR 101, principal ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e<br />

também acesso de turistas ao litoral catarinense. Contu<strong>do</strong>, a existência de apenas um<br />

acesso tem mostra<strong>do</strong> uma deficiência, especialmente na alta temporada, pelo<br />

excessivo fluxo de veículos, que vem causan<strong>do</strong> congestionamentos.<br />

Atualmente integra a região turística denominada COSTA VERDE & MAR,<br />

juntamente com outros 10 municípios da região, entre eles o destino indutor Balneário<br />

Camboriú e as cidades de Itapema, Balneário Piçarras, Itajaí e Penha.


452<br />

Esta região turística obteve uma participação média na movimentação turística<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de 46,11%, consideran<strong>do</strong> os três últimos anos de pesquisa de demanda<br />

realizada pela SANTUR. Vale evidenciar que o município integra a AMFRI (Associação<br />

<strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí), onde se encontra estrutura<strong>do</strong> o Consórcio<br />

Turístico Intermunicipal CITMAR, que vem promoven<strong>do</strong> diversas ações pautadas na<br />

política de regionalização turística. Bombinhas também participa <strong>do</strong> Convention &<br />

Visitors Bureau Costa Esmeralda, juntamente com Itapema e Porto Belo.<br />

O órgão público de turismo em Bombinhas é a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que conta com cinco funcionários, sen<strong>do</strong> três efetivos<br />

(<strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma turismóloga) e <strong>do</strong>is comissiona<strong>do</strong>s (Diretor de <strong>Turismo</strong><br />

e Secretário). A Secretaria funciona junto a um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is postos de informações<br />

turísticas <strong>do</strong> município, sen<strong>do</strong> que, durante os meses de maior fluxo turístico, o<br />

atendimento nestes postos é feito por técnicos em turismo ou estagiários contrata<strong>do</strong>s<br />

temporariamente.<br />

Recentemente, a praia de Bombinhas, pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivo, ficou em<br />

4º lugar no prêmio da Revista Viagem e <strong>Turismo</strong> 2010, “A Escolha <strong>do</strong> Leitor”, na<br />

modalidade melhores praias <strong>do</strong> país. Este fato demonstra o potencial já reconheci<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

município como destino turístico.<br />

O fluxo turístico já é consolida<strong>do</strong>, comprova<strong>do</strong> tanto nas pesquisas de<br />

demanda tanto <strong>do</strong> órgão oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – Santa Catarina <strong>Turismo</strong> (SANTUR),<br />

conforme menciona<strong>do</strong>, como da pesquisa realizada pelo órgão oficial <strong>do</strong> município.<br />

C - CONTEXTO<br />

a - Plano de Fortalecimento da Gestão Pública<br />

No contexto de expandir e consolidar a Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> lançou o Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> com ênfase nas<br />

regiões <strong>do</strong> país com visível potencial turístico.<br />

O Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> na Região Sul <strong>do</strong> Brasil -<br />

PRODETUR SUL, conta com recursos financeiros <strong>do</strong> Banco Interamericano de<br />

Desenvolvimento – BID (60%), da União Federal (10%) e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s participantes<br />

(30%), e foi concebi<strong>do</strong> <strong>para</strong> incentivar o turismo com foco na correção e dinamização<br />

<strong>do</strong>s fatores menciona<strong>do</strong>s, bem como no fortalecimento <strong>do</strong> município e na participação


453<br />

social.<br />

O PRODETUR SUL tem como premissa básica a integração <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />

beneficiários pelo programa – Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Sul – por meio <strong>do</strong> estabelecimento de corre<strong>do</strong>res regionais que irão nortear<br />

a formatação de roteiros turísticos integra<strong>do</strong>s.<br />

Estrategicamente, a fim de atender a estes objetivos em um curto perío<strong>do</strong> de<br />

tempo, os esta<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s foram orienta<strong>do</strong>s a selecionar um destino turístico, o qual<br />

foi objeto de análise <strong>do</strong> “Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDITS”, apresentan<strong>do</strong> propostas em consonância com as diretrizes de planejamento<br />

a<strong>do</strong>tadas pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (MTur) e pelo BID.<br />

No âmbito de Santa Catarina, as atividades relativas ao PRODETUR SUL<br />

competem à Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer, através da Unidade de<br />

Coordenação Estadual – UCE, criada pela Lei Complementar nº. 267, de 04.02.2004,<br />

ten<strong>do</strong> o Decreto nº. 1768, de 07.05.2004, instituí<strong>do</strong> o programa e estabeleci<strong>do</strong> outras<br />

providências.<br />

Neste contexto, o PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e<br />

gestão <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, destina<strong>do</strong> a permitir a exploração racional <strong>do</strong>s<br />

recursos turísticos, em respeito ao meio ambiente natural e construí<strong>do</strong> e à identidade<br />

cultural das populações residentes onde a atividade turística acontece.<br />

O PDITS tem como objetivo geral o desenvolvimento sustentável <strong>do</strong> turismo na<br />

área escolhida, consideran<strong>do</strong> metas, investimentos, prioridades e impactos.<br />

Embora o PDITS trate de aspectos ambientais, institucionais, de educação<br />

profissional, de infraestrutura, de sistema viário, transporte, equipamentos urbanos e<br />

comunitários, faz-se necessário considerá-los sempre sob a ótica de sua participação<br />

como facilita<strong>do</strong>res <strong>do</strong> desenvolvimento turístico na área prioritária.<br />

O município de Bombinhas insere-se nesta proposta por estar localiza<strong>do</strong> na<br />

área de abrangência e da nucleação Sol e Praia, juntamente com os municípios de<br />

Itapema, Balneário Camboriú e Porto Belo.<br />

Entre outras atividades, no âmbito local deste município, o PRODETUR-SUL<br />

financiou planos de fortalecimentos <strong>do</strong>s órgãos públicos que tratam diretamente com a<br />

questão turística, aprimoran<strong>do</strong> a gestão e incentivan<strong>do</strong> o desenvolvimento de futuras<br />

potencialidades.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, no ano de 2010 o município de Bombinhas abriu o processo<br />

licitatório <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> plano de fortalecimento institucional da gestão pública


454<br />

<strong>do</strong> turismo, que envolve o órgão gestor municipal e as entidades intervenientes na<br />

atividade. O produto elabora<strong>do</strong> será utiliza<strong>do</strong> como ferramenta <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

sustentável <strong>do</strong> turismo em Bombinhas.<br />

Cabe à Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico a realização de<br />

planos, projetos e ações que visem a melhoria <strong>do</strong> turismo na cidade, assim como o<br />

desenvolvimento sustentável local, ten<strong>do</strong> em vista que o turismo é a maior fonte de<br />

receita na alta temporada, ao mesmo tempo em que a cidade sofre com o perío<strong>do</strong><br />

sazonal de aproximadamente nove meses e que a secretaria possui dificuldades em<br />

fomentar o turismo nesta época, por conta das limitações financeiras.<br />

Outro ponto a ser analisa<strong>do</strong> é a inter-relação entre a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico com as demais secretarias <strong>do</strong> poder executivo que<br />

possuem um olhar fragmenta<strong>do</strong> de suas atividades. Outra carência é a falta <strong>do</strong><br />

planejamento estratégico das ações.<br />

Com o constante crescimento da demanda turística, faz-se necessário um<br />

estu<strong>do</strong> minucioso, haja vista que o município não oferece registros e da<strong>do</strong>s suficientes<br />

e atualiza<strong>do</strong>s, necessários <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> planejamento e gestão <strong>do</strong> turismo.<br />

A secretaria de turismo precisa estar equipada <strong>para</strong> desenvolver um trabalho<br />

de qualidade, tanto na estrutura física, como com profissionais capacita<strong>do</strong>s.<br />

Com o plano de fortalecimento institucional aprova<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, será possível um processo de planejamento, basea<strong>do</strong> em pesquisas <strong>para</strong><br />

avaliar os problemas existentes, suas causas e efeitos e criar um plano de trabalho na<br />

busca de soluções <strong>para</strong> melhor desenvolvimento <strong>do</strong> turismo na cidade. (Adapta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

termo de referência <strong>do</strong> edital 004/2010/contrato nº. 009/2010 FMT).<br />

Fruto desta iniciativa, o presente termo de referência estabelece áreas<br />

prioritárias <strong>para</strong> novos e futuros investimentos, dan<strong>do</strong> com isso continuidade ao<br />

processo de desenvolvimento turístico da região e consolidan<strong>do</strong> a política nacional <strong>do</strong><br />

turismo no âmbito local.<br />

b - Contexto<br />

Este termo consiste em um referencial de orientação <strong>para</strong> a contratação de<br />

serviços de terceiro, pessoa jurídica de direito priva<strong>do</strong>, com a finalidade de criar um<br />

sistema de controle de carga turística no município de Bombinhas, basea<strong>do</strong> na<br />

capacidade física, ecológica, biológica, estrutural, social e cultural, com vistas a garantir


455<br />

a integridade <strong>do</strong> local e a sustentabilidade da atividade turística.<br />

As ações descritas foram propostas no “Plano de Fortalecimento da Gestão<br />

Pública Municipal de Bombinhas”, que sucedeu o “Diagnóstico Institucional da Gestão<br />

Pública Municipal de Bombinhas”. Esta ação baseou-se nas deficiências apontadas<br />

pelo diagnóstico, onde, <strong>para</strong> cada item analisa<strong>do</strong> foram propostas ações corretivas, as<br />

quais foram posteriormente validadas e priorizadas pelo poder público e trade turístico.<br />

O município de Bombinhas não possui nenhum sistema de controle de carga,<br />

nem <strong>do</strong> município como tão pouco <strong>do</strong>s atrativos turísticos (sejam naturais ou históricoculturais).<br />

A única ação restritiva é a cobrança de taxa <strong>para</strong> ônibus de excursionistas. A<br />

ação de controle foi proposta também como consequência da demanda apontada pela<br />

comunidade local e poder público, visto a necessidade de restringir o turismo<br />

desordena<strong>do</strong>.<br />

A meto<strong>do</strong>logia que prevê este plano consiste num amplo estu<strong>do</strong> da capacidade<br />

<strong>do</strong> município em geral.<br />

D - JUSTIFICATIVA<br />

O controle de carga é um instrumento utiliza<strong>do</strong> no planejamento turístico <strong>para</strong><br />

adequar o fluxo turístico a capacidade que o destino suporta de turistas, sem depreciar<br />

o meio ambiente, cultural ou gerar efeitos sociais indesejáveis.<br />

Para a OMT (2001), capacidade de carga significa o máximo de uso que se<br />

pode <strong>fazer</strong> <strong>do</strong> destino, sem que causem efeitos negativos sobre seus próprios recursos<br />

biológicos, sem reduzir a satisfação <strong>do</strong>s visitantes ou sem que se gerem efeitos<br />

adversos sobre a sociedade receptora, a economia ou cultura local.<br />

Entretanto, em função <strong>do</strong> controle de carga ser algo bastante complexo, há<br />

dificuldade em estabelecer um limite máximo de capacidade, em consequência não há<br />

uma meto<strong>do</strong>logia pré-definida <strong>para</strong> aplicação genérica. Desta forma, o que se propõe<br />

neste termo é a realização de um estu<strong>do</strong> minucioso de Bombinhas, nos diversos<br />

aspectos onde a atividade turística possa gerar efeitos, possibilitan<strong>do</strong> assim a<br />

proposição de um controle que seja adequa<strong>do</strong> ao destino. Evidencia-se que a<br />

capacidade de carga não se pauta apenas na quantidade de turistas, mas também nos<br />

tipos nos segmentos turísticos desenvolvi<strong>do</strong>s, nas atividades desenvolvidas pelos<br />

turistas durante suas estadas e na relação destes com a comunidade local, justifican<strong>do</strong><br />

um aprofunda<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>.


456<br />

Embora seja complexo, <strong>para</strong> a realidade <strong>do</strong> município de Bombinhas este<br />

controle mostrou-se necessário. Consideran<strong>do</strong> as características físicas, ambientais e<br />

sociais, cita-se: as dificuldades de acesso, em função de ser uma península e possuir<br />

apenas uma ro<strong>do</strong>via de acesso; o tamanho <strong>do</strong> município (menor <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de SC em<br />

extensão); integrar a área da Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>; possuir áreas municipais de<br />

conservação; ter seu produto turístico pauta<strong>do</strong> nos atrativos naturais; ter como uma das<br />

atividades econômicas essenciais à pesca artesanal e a maricultura (junto com a<br />

atividade turística); possuir fortes características culturais relacionadas à pesca, etc.<br />

O município já possui alguns visíveis problemas, como os congestionamentos<br />

(tanto <strong>do</strong> acesso principal como interno no município); sazonalidade acentuada; fluxo<br />

eleva<strong>do</strong> de excursionistas; infraestrutura e oferta incompatível com a demanda da alta<br />

temporada entre outros.<br />

E - OBJETIVO<br />

a- Objetivo geral<br />

- Criar um sistema de controle basea<strong>do</strong> na capacidade de carga turística <strong>do</strong><br />

município de Bombinhas, <strong>para</strong> garantir a integridade <strong>do</strong> local e a sustentabilidade da<br />

atividade turística.<br />

b- Objetivos Específicos<br />

- Realizar um estu<strong>do</strong> da capacidade de carga de turistas <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas, basea<strong>do</strong> na oferta turística e nas fragilidades ecológicas e sociais <strong>do</strong><br />

destino;<br />

- Realizar um estu<strong>do</strong> da capacidade de carga <strong>do</strong>s atrativos turísticos com maior<br />

sensibilidade, como trilhas, praias <strong>para</strong> mergulho, áreas de preservação etc.;<br />

- Propor uma meto<strong>do</strong>logia de controle de carga <strong>para</strong> o município e <strong>para</strong> os<br />

atrativos mais sensíveis.<br />

F - METODOLOGIA<br />

Para a implantação de um sistema de controle de carga <strong>para</strong> o município de


457<br />

Bombinhas, estão previstas as seguintes ações:<br />

a - Realização de um estu<strong>do</strong> da capacidade de carga <strong>do</strong> município, que<br />

deverá abranger:<br />

- Análise <strong>do</strong>s aspectos físicos – infraestrutura urbana: sistema viário (interno e<br />

externo), transportes (urbano e intermunicipal), saneamento (água, esgoto, lixo),<br />

capacidade de atendimento básico de saúde;<br />

- Análise <strong>do</strong>s aspectos ecológicos e biológicos – geomorfologia, geologia,<br />

hidrografia, vegetação e clima.<br />

- Análise <strong>do</strong>s aspectos socioeconômicos – efeitos gera<strong>do</strong>s pela atividade aos<br />

autóctones (comunidades de pesca<strong>do</strong>res, maricultores, etc.); satisfação/aceitação da<br />

comunidade local (<strong>para</strong> tanto, um instrumento de coleta de da<strong>do</strong>s deverá ser cria<strong>do</strong>);<br />

base da econômica local; participação da atividade turística na economia local;<br />

- Analise <strong>do</strong>s aspectos culturais – influência <strong>do</strong> turismo nos costumes e<br />

tradições; conservação de manifestações culturais com foco turístico (possível<br />

transformação das manifestações em produto turístico); preservação das<br />

características tradicionais de festas e eventos culturais; valorização e preservação da<br />

cultura e história local.<br />

- Análise <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong> turista – análise das pesquisas de demanda turística e<br />

coleta de da<strong>do</strong>s empíricos. A sazonalidade deverá ser considerada neste item.<br />

Obs.: pelo fato das pesquisas de demanda serem realizadas em perío<strong>do</strong>s<br />

determina<strong>do</strong>s, geralmente na alta temporada, a empresa deverá coletar da<strong>do</strong>s sobre a<br />

demanda turística a partir da aplicação de pesquisas (sugere-se que esteja inserida<br />

junto a de satisfação da comunidade com a atividade turística) com empreende<strong>do</strong>res<br />

(especialmente de alimentação e hospedagem), poder público e comunidade local. A<br />

rotatividade turística deverá ser considerada (especialmente nos atrativos mais<br />

sensíveis).<br />

- Análise da oferta turística <strong>do</strong> município – identificação <strong>do</strong>s segmentos<br />

turísticos de Bombinhas; a disponibilidade de equipamentos turísticos de hospedagem,<br />

alimentação, atividades de lazer, transporte turístico, equipamentos de apoio<br />

(farmácias, supermerca<strong>do</strong>s, postos de gasolina, loca<strong>do</strong>ras de carros, agências<br />

bancárias), opera<strong>do</strong>ras de receptivos e atividades de lazer, etc. Envolve também a<br />

análise <strong>do</strong> inventário turístico.<br />

Alguns <strong>do</strong>cumentos deverão ser analisa<strong>do</strong>s, como: pesquisas de demanda


458<br />

turística, inventário turístico, Plano Diretor, legislações relacionadas, planos turísticos<br />

municipais e da Região Turística Costa Verde Mar. Também requer um amplo estu<strong>do</strong><br />

in loco no município, incluin<strong>do</strong> visitas de campo aos atrativos naturais e históricoculturais<br />

(to<strong>do</strong>s os atrativos).<br />

As etapas <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> consistem em:<br />

A1. Análise de <strong>do</strong>cumentos e diagnóstico <strong>do</strong>cumental;<br />

A2. Visitas in loco (análise genérica <strong>do</strong> município e visita aos equipamentos e<br />

atrativos);<br />

A3. Sistematização <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s e estruturação <strong>do</strong> relatório.<br />

b - Meto<strong>do</strong>logia de controle de carga<br />

Meto<strong>do</strong>logia de controle de carga deverá estar pautada no resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>.<br />

Ressalta-se que, como este controle é bastante complexo e polêmico, claramente não<br />

existin<strong>do</strong> um limite definitivo, pretende-se que esta meto<strong>do</strong>logia adeque a visitação<br />

garantin<strong>do</strong> o mínimo de efeitos negativos aos subsistemas ecológico, social, cultural e<br />

econômico.<br />

Esta ação possui apenas uma etapa, que consiste em:<br />

B1 - Desenvolvimento de meto<strong>do</strong>logia de capacidade de carga.<br />

G - PRODUTOS<br />

Os produtos previstos <strong>para</strong> cada item descrito na meto<strong>do</strong>logia consistem em:<br />

a - Relatórios <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>:<br />

1 – Relatório da análise <strong>do</strong>cumental;<br />

2 – Relatório das visitas in loco;<br />

3 – Relatório final com a sistematização <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s.<br />

Nos <strong>do</strong>cumentos deverá constar minuciosamente o processo de análise e<br />

definição da capacidade de carga, tanto genérico <strong>do</strong> município de Bombinhas como<br />

<strong>do</strong>s atrativos com maior sensibilidade. Os relatórios deverão ser muni<strong>do</strong>s de fotos e<br />

mapas.


459<br />

b – Relatório constan<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia de controle de carga – neste <strong>do</strong>cumento<br />

deverá constar a meto<strong>do</strong>logia proposta pela empresa <strong>para</strong> o controle de carga <strong>do</strong><br />

município e <strong>do</strong>s atrativos com maior sensibilidade. A meto<strong>do</strong>logia deve ser<br />

minuciosamente descrita, constan<strong>do</strong> também informações referentes e infraestrutura e<br />

recursos humanos necessários; indicação <strong>do</strong>s setores envolvi<strong>do</strong>s no processo;<br />

sistematização <strong>do</strong> processo de controle, recursos financeiros <strong>para</strong> os investimentos<br />

necessários.<br />

H - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA<br />

Experiência da empresa proponente<br />

A empresa proponente deverá apresentar no mínimo um atesta<strong>do</strong> de<br />

capacidade técnica emiti<strong>do</strong> por pessoa jurídica de direito público ou priva<strong>do</strong>, referente à<br />

realização de serviços similares aos descritos no objeto deste termo de referência.<br />

Equipe Técnica<br />

A proponente deverá dispor <strong>para</strong> o trabalho de no mínimo 5 profissionais com<br />

nível superior em turismo, biologia, sociologia, direito e agronomia/engenharia<br />

topográfica/arquitetura ou engenharia civil, com especialidade na área ambiental. Os<br />

profissionais deverão comprovar experiência de no mínimo 3 anos em estu<strong>do</strong>s e/ou<br />

trabalhos ambientais e projetos na área de turismo.<br />

A equipe técnica deverá ser composta ainda de, no mínimo, de 2 auxiliares.<br />

A proponente deverá apresentar ainda a estrutura organizacional da equipe<br />

técnica <strong>para</strong> a execução das atividades previstas, na forma de organograma. Deve-se<br />

indicar a função a ser desenvolvida por cada um <strong>do</strong>s membros da equipe técnica.<br />

I - FORMA DE APRESENTAÇÃO<br />

To<strong>do</strong>s os produtos lista<strong>do</strong>s nas etapas de trabalho deverão ser entregues ao<br />

contratante em versão preliminar, sen<strong>do</strong> que depois de analisa<strong>do</strong>s e adequa<strong>do</strong>s<br />

deverão ser entregues em versão final.<br />

Sen<strong>do</strong> assim, os produtos preliminares serão entregues em uma via impressa e


460<br />

uma via digital <strong>para</strong> que a equipe de supervisão possa proceder a análise e eventual<br />

solicitação de adequações.<br />

Posteriormente à aprovação <strong>do</strong> produto pela equipe de supervisão, o mesmo<br />

deverá ser entregue em 02 vias impressas e uma via digital.<br />

Os relatórios, sucintos, em língua portuguesa, devem seguir as regras de<br />

formatação da ABNT. Deverão ser entregues impressos (em folha A4, 2 cópias) e em<br />

formato digital (PDF - Portable Document Format, arquivos inferiores a 1 MB, se<br />

necessário fragmenta<strong>do</strong>s, 3 cópias).<br />

To<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos entregues e apresenta<strong>do</strong>s precisam estar com o nível de<br />

detalhamento e linguagem adequa<strong>do</strong>s <strong>para</strong> sua perfeita compreensão, de acor<strong>do</strong> com<br />

os prazos estabeleci<strong>do</strong>s no cronograma de execução.<br />

Os produtos entregues pela empresa contratada serão de propriedade da<br />

Prefeitura Municipal de Bombinhas, através da Secretaria Municipal de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, de acor<strong>do</strong> com as disposições legais referentes aos<br />

direitos autorais.<br />

J - PRAZO<br />

Para o cumprimento <strong>do</strong> objeto deste contrato o prazo é de 10 meses, a contar<br />

a partir da assinatura <strong>do</strong> contrato da empresa vence<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> edital, após adjudicação e<br />

homologação <strong>do</strong> processo licitatório.<br />

K - VALOR TOTAL E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO<br />

Quadro 179 - Desembolso to termo "Implementar controle de carga"<br />

Etapa Produto Desembolso Prazo (dias)<br />

(R$)<br />

A1 Relatório parcial 9.000,00 (20%) 60 dias<br />

A2 Relatório das visitas 13.500,00 (30%) 90 dias<br />

A3 Relatório final <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> 9.000,00 (20%) 240 dias após a<br />

assinatura <strong>do</strong><br />

B1<br />

Relatório descreven<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia de<br />

controle de carga<br />

contrato<br />

13.500,00 (30%) 300 dias após a<br />

assinatura <strong>do</strong><br />

contrato<br />

Valor Total 45.000,00 300 dias<br />

Fonte: Contrei, 2011


461<br />

L - SUPERVISÃO<br />

A supervisão <strong>do</strong>s serviços executa<strong>do</strong>s pela empresa contratante será realizada<br />

pelas Secretarias de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, Cultura, Diretoria de Meio<br />

Ambiente e Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> (COMTUR). A validação <strong>do</strong>s produtos<br />

ocorrerá mediante análise e aprovação por estas duas organizações.<br />

M - DOCUMENTOS DISPONÍVEIS E COMPLEMENTARES<br />

- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> Município de Bombinhas<br />

(Relatório Final);<br />

- Pesquisa de demanda turística de Bombinhas 2009-2010;<br />

- Inventário turístico de Bombinhas;<br />

- Pesquisa de demanda turística – SANTUR;<br />

- Plano Diretor de Bombinhas;<br />

- Planos de manejo;<br />

- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> Município de Bombinhas<br />

(Relatório Final).


462<br />

5.4.5 Termo de referência “05” - sistemas de informação ao turista, normas e<br />

gestão da informação turística<br />

A - OBJETO DA CONTRATAÇÃO<br />

CONTRATAÇÃO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ESPECIALIZADA PARA<br />

APERFEIÇOAR SISTEMA DE NORMAS, REGULAÇÕES E INDICADORES DA<br />

QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS TURÍSTICOS E INDICAR MELHORIAS<br />

PARA O SISTEMA DE INFORMAÇÃO AO TURISTA, CONSIDERANDO A<br />

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO, AS INFORMAÇÕES PRESTADAS, AS<br />

INSTALAÇÕES FÍSICAS DOS CENTROS DE ATENDIMENTO E A OTIMIZAÇÃO DA<br />

GESTÃO DA INFORMAÇÃO TURÍSTICA.<br />

B - APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO<br />

Bombinhas é um município que integra a Secretaria de Desenvolvimento<br />

Regional de Itajaí, distante aproximadamente 60 km da Capital Catarinense. Possui<br />

13.241 habitantes, distribuí<strong>do</strong>s em uma área de 36,6 km² (menor município em área <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina). Pertenceu ao município de Porto Belo até 1992, quan<strong>do</strong><br />

então foi emancipa<strong>do</strong> (IBGE, 2010).<br />

O clima <strong>do</strong> município é tempera<strong>do</strong> quente, com temperatura média entre 16 ºC<br />

e 27 ºC. A economia encontra-se baseada no turismo, maricultura e a pesca artesanal.<br />

Em relação aos seus aspectos sociais, conforme SEBRAE-SC (2010), o<br />

município ocupa a 94ª posição estadual no Índice de Desenvolvimento Humano<br />

Municipal (IDH-M) e a 104ª referente ao Produto Interno Bruto (PIB), contribuin<strong>do</strong> com<br />

0,14% da composição <strong>do</strong> PIB catarinenses. A taxa de alfabetismos é 93,97%.<br />

Referente à infraestrutura de saúde possui cinco centros de unidade básica de<br />

saúde e uma unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia. Não existem leitos<br />

hospitalares.<br />

Bombinhas é uma península com aproximadamente 37 praias, com acesso<br />

pela SC 412, interligada a BR 101, principal ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e<br />

também acesso de turistas ao litoral catarinense. Contu<strong>do</strong>, a existência de apenas um<br />

acesso tem mostra<strong>do</strong> uma deficiência, especialmente na alta temporada, pelo


463<br />

excessivo fluxo de veículos, que vem causan<strong>do</strong> congestionamentos.<br />

Atualmente integra a região turística denominada COSTA VERDE & MAR,<br />

juntamente com outros 10 municípios da região, entre eles o destino indutor Balneário<br />

Camboriú e as cidades de Itapema, Balneário Piçarras, Itajaí e Penha.<br />

Esta região turística obteve uma participação média na movimentação turística<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de 46,11%, consideran<strong>do</strong> os três últimos anos de pesquisa de demanda<br />

realizada pela SANTUR. Vale evidenciar que o município integra a AMFRI (Associação<br />

<strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí), onde se encontra estrutura<strong>do</strong> o Consórcio<br />

Turístico Intermunicipal CITMAR, que vem promoven<strong>do</strong> diversas ações pautadas na<br />

política de regionalização turística. Bombinhas também participa <strong>do</strong> Convention &<br />

Visitors Bureau Costa Esmeralda, juntamente com Itapema e Porto Belo.<br />

O órgão público de turismo em Bombinhas é a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que conta com cinco funcionários, sen<strong>do</strong> três efetivos<br />

(<strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma turismóloga) e <strong>do</strong>is comissiona<strong>do</strong>s (Diretor de <strong>Turismo</strong><br />

e Secretário). A Secretaria funciona junto a um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is postos de informações<br />

turísticas <strong>do</strong> município, sen<strong>do</strong> que, durante os meses de maior fluxo turístico, o<br />

atendimento nestes postos é feito por técnicos em turismo ou estagiários contrata<strong>do</strong>s<br />

temporariamente.<br />

Recentemente, a praia de Bombinhas, pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivo, ficou em<br />

4º lugar no prêmio da Revista Viagem e <strong>Turismo</strong> 2010, “A Escolha <strong>do</strong> Leitor”, na<br />

modalidade melhores praias <strong>do</strong> país. Este fato demonstra o potencial já reconheci<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

município como destino turístico.<br />

O fluxo turístico já é consolida<strong>do</strong>, comprova<strong>do</strong> tanto nas pesquisas de<br />

demanda tanto <strong>do</strong> órgão oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – Santa Catarina <strong>Turismo</strong> (SANTUR),<br />

conforme menciona<strong>do</strong>, como da pesquisa realizada pelo órgão oficial <strong>do</strong> município.<br />

C - CONTEXTO<br />

a- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública<br />

No contexto de expandir e consolidar a Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> lançou o Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> com ênfase nas<br />

regiões <strong>do</strong> país com visível potencial turístico.<br />

O Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> na Região Sul <strong>do</strong> Brasil -


464<br />

PRODETUR SUL, conta com recursos financeiros <strong>do</strong> Banco Interamericano de<br />

Desenvolvimento – BID (60%), da União Federal (10%) e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s participantes<br />

(30%), e foi concebi<strong>do</strong> <strong>para</strong> incentivar o turismo com foco na correção e dinamização<br />

<strong>do</strong>s fatores menciona<strong>do</strong>s, bem como no fortalecimento <strong>do</strong> município e na participação<br />

social.<br />

O PRODETUR SUL tem como premissa básica a integração <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />

beneficiários pelo programa – Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Sul – por meio <strong>do</strong> estabelecimento de corre<strong>do</strong>res regionais que irão nortear<br />

a formatação de roteiros turísticos integra<strong>do</strong>s.<br />

Estrategicamente, a fim de atender a estes objetivos em um curto perío<strong>do</strong> de<br />

tempo, os esta<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s foram orienta<strong>do</strong>s a selecionar um destino turístico, o qual<br />

foi objeto de análise <strong>do</strong> “Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDITS”, apresentan<strong>do</strong> propostas em consonância com as diretrizes de planejamento<br />

a<strong>do</strong>tadas pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (MTur) e pelo BID.<br />

No âmbito de Santa Catarina, as atividades relativas ao PRODETUR SUL<br />

competem à Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer, através da Unidade de<br />

Coordenação Estadual – UCE, criada pela Lei Complementar nº. 267, de 04.02.2004,<br />

ten<strong>do</strong> o Decreto nº. 1768, de 07.05.2004, instituí<strong>do</strong> o programa e estabeleci<strong>do</strong> outras<br />

providências.<br />

Neste contexto, o PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e<br />

gestão <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, destina<strong>do</strong> a permitir a exploração racional <strong>do</strong>s<br />

recursos turísticos, em respeito ao meio ambiente natural e construí<strong>do</strong> e à identidade<br />

cultural das populações residentes onde a atividade turística acontece.<br />

O PDITS tem como objetivo geral o desenvolvimento sustentável <strong>do</strong> turismo na<br />

área escolhida, consideran<strong>do</strong> metas, investimentos, prioridades e impactos.<br />

Embora o PDITS trate de aspectos ambientais, institucionais, de educação<br />

profissional, de infraestrutura, de sistema viário, transporte, equipamentos urbanos e<br />

comunitários, faz-se necessário considerá-los sempre sob a ótica de sua participação<br />

como facilita<strong>do</strong>res <strong>do</strong> desenvolvimento turístico na área prioritária.<br />

O município de Bombinhas insere-se nesta proposta por estar localiza<strong>do</strong> na<br />

área de abrangência e da nucleação Sol e Praia, juntamente com os municípios de<br />

Itapema, Balneário Camboriú e Porto Belo.<br />

Entre outras atividades, no âmbito local deste município, o PRODETUR-SUL<br />

financiou planos de fortalecimentos <strong>do</strong>s órgãos públicos que tratam diretamente com a


465<br />

questão turística, aprimoran<strong>do</strong> a gestão e incentivan<strong>do</strong> o desenvolvimento de futuras<br />

potencialidades.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, no ano de 2010 o município de Bombinhas abriu o processo<br />

licitatório <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> plano de fortalecimento institucional da gestão pública<br />

<strong>do</strong> turismo, que envolve o órgão gestor municipal e as entidades intervenientes na<br />

atividade. O produto elabora<strong>do</strong> será utiliza<strong>do</strong> como ferramenta <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

sustentável <strong>do</strong> turismo em Bombinhas.<br />

Cabe à Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico a realização de<br />

planos, projetos e ações que visem a melhoria <strong>do</strong> turismo na cidade, assim como o<br />

desenvolvimento sustentável local, ten<strong>do</strong> em vista que o turismo é a maior fonte de<br />

receita na alta temporada, ao mesmo tempo em que a cidade sofre com o perío<strong>do</strong><br />

sazonal de aproximadamente nove meses e que a secretaria possui dificuldades em<br />

fomentar o turismo nesta época, por conta das limitações financeiras.<br />

Outro ponto a ser analisa<strong>do</strong> é a inter-relação entre a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico com as demais secretarias <strong>do</strong> poder executivo que<br />

possuem um olhar fragmenta<strong>do</strong> de suas atividades. Outra carência é a falta <strong>do</strong><br />

planejamento estratégico das ações.<br />

Com o constante crescimento da demanda turística, faz-se necessário um<br />

estu<strong>do</strong> minucioso, haja vista que o município não oferece registros e da<strong>do</strong>s suficientes<br />

e atualiza<strong>do</strong>s, necessários <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> planejamento e gestão <strong>do</strong> turismo.<br />

A secretaria de turismo precisa estar equipada <strong>para</strong> desenvolver um trabalho<br />

de qualidade, tanto na estrutura física, como com profissionais capacita<strong>do</strong>s.<br />

Com o plano de fortalecimento institucional aprova<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, será possível um processo de planejamento, basea<strong>do</strong> em pesquisas <strong>para</strong><br />

avaliar os problemas existentes, suas causas e efeitos e criar um plano de trabalho na<br />

busca de soluções <strong>para</strong> melhor desenvolvimento <strong>do</strong> turismo na cidade. (Adapta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

termo de referência <strong>do</strong> edital 004/2010/contrato nº. 009/2010 FMT).<br />

Fruto desta iniciativa, o presente termo de referência estabelece áreas<br />

prioritárias <strong>para</strong> novos e futuros investimentos, dan<strong>do</strong> com isso continuidade ao<br />

processo de desenvolvimento turístico da região e consolidan<strong>do</strong> a política nacional <strong>do</strong><br />

turismo no âmbito local.


466<br />

b- Contexto<br />

No município, foi identificada a ausência de um sistema de normatização da<br />

qualidade <strong>do</strong>s serviços e produtos turísticos e de um processo de certificação ou<br />

classificação. Em relação a indica<strong>do</strong>res, atualmente na Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico não há um conjunto defini<strong>do</strong> de indica<strong>do</strong>res qualitativos e<br />

quantitativos que demonstrem integralmente os reais resulta<strong>do</strong>s da atividade turística e<br />

a qualidade <strong>do</strong> produto. Para tanto, será necessário implantar um sistema de normas e<br />

regulamentações, especialmente relaciona<strong>do</strong> aos serviços de hospedagem.<br />

Atualmente, muitos equipamentos estão atenden<strong>do</strong> os turistas sem o devi<strong>do</strong> cadastro e<br />

com serviços bastante fora <strong>do</strong> padrão da qualidade demanda<strong>do</strong>s pelo destino.<br />

Com relação às informações turísticas, atualmente a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômica possui duas estruturas, uma na entrada de Bombas (onde<br />

funciona a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico) e outra no centro de<br />

Bombinhas, sen<strong>do</strong> necessário melhorar a sinalização. Vale ressaltar que uma das<br />

dificuldades observadas em ambas as centrais de informações são os<br />

estacionamentos. A primeira, de Bombas, onde também funciona a Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, há um pequeno estacionamento na frente. A<br />

de Bombinhas, o estacionamento é na rua, consideran<strong>do</strong> que em dias movimenta<strong>do</strong>s a<br />

disponibilidade de vagas é bastante escassa. Uma das alternativas será implantar<br />

totens eletrônicos em locais movimenta<strong>do</strong>s, onde não existam centrais de informações<br />

turísticas.<br />

D - JUSTIFICATIVA<br />

O sistema de normas consiste na definição de regras padrões <strong>para</strong> serem<br />

seguidas pelos empreendimentos e presta<strong>do</strong>res de serviços turísticos, com o intuito de<br />

ofertar qualidade ao turista. A definição de normas e regulamentações possibilita<br />

padronizar a qualidade <strong>do</strong>s serviços e produtos oferta<strong>do</strong>s aos turistas, assim como dá<br />

credibilidade ao destino turístico. Além disto, a partir da certificação, é possível<br />

trabalhar uma marca de qualidade <strong>do</strong> destino turístico <strong>para</strong> ser utilizada pelos<br />

empreendimentos e no material de divulgação.<br />

As informações turísticas são essenciais ao turista <strong>para</strong> que este tenha<br />

conhecimento e/ou acesse os atrativos e equipamentos quan<strong>do</strong> na chegada ao destino.


467<br />

A central de informações é o “cartão” de entrada <strong>do</strong> município, o qual deverá estar bem<br />

estruturada, com informações coerentes e pessoas capacitadas. Para melhorar este<br />

sistema, propõe-se ampliar a acessibilidade <strong>do</strong> turista, diversificar a oferta de<br />

informações e otimizar a gestão das mesmas.<br />

As informações não são relevantes apenas quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> acesso <strong>do</strong> turista ao<br />

destino, mas é imprescindível que elas cheguem até o público alvo com o objetivo de<br />

atraí-lo ao destino, o que justifica que as estratégias promocionais sejam abrangentes e<br />

eficientes.<br />

E - OBJETIVO<br />

a- Objetivo geral<br />

- Propor um sistema de normatização e certificação da qualidade <strong>do</strong>s produtos<br />

e serviços turísticos oferta<strong>do</strong>s em Bombinhas e possibilitar o acesso <strong>do</strong> turista a<br />

informações coerentes e completas referentes ao destino Bombinhas e região turística<br />

Costa Verde Mar.<br />

b- Objetivos Específicos<br />

- Implementar normas de qualidade <strong>para</strong> os serviços e produtos turístico de<br />

Bombinhas;<br />

- Alcançar um padrão de qualidade referência pelo destino turístico Bombinhas;<br />

- Ter uma maior área de abrangência <strong>do</strong>s pontos de informações turísticas no<br />

município;<br />

- Maior acesso <strong>do</strong>s turistas as informações turísticas de Bombinhas –<br />

informações promocionais e internas <strong>do</strong> destino.<br />

F - METODOLOGIA<br />

1. Oficina de definição de normas/criação de <strong>do</strong>cumento referencial:<br />

definir, através de oficina participativa envolven<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o trade turístico, normas <strong>para</strong><br />

to<strong>do</strong>s os tipos de serviços e produtos turísticos ofereci<strong>do</strong>s ou com potencial, que são<br />

ou possam ser oferta<strong>do</strong>s no município de Bombinhas. A oficina será de 8 horas, sen<strong>do</strong>


468<br />

4 horas destinadas <strong>para</strong> definição de regras gerais e 4 horas <strong>para</strong> definição por<br />

categoria, onde serão definidas por grupos de trabalho.<br />

2. Documento referencial: com base nos resulta<strong>do</strong>s da oficina deverá ser<br />

elabora<strong>do</strong> um <strong>do</strong>cumento que será referência <strong>para</strong> a certificação.<br />

3. Formulários <strong>para</strong> inspeção: a partir <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento referência, serão<br />

elabora<strong>do</strong>s formulários (por serviço), transforman<strong>do</strong> as normas em itens de inspeção,<br />

<strong>para</strong> possibilitar a aplicação das normas no processo de certificação.<br />

4. Proposição de um sistema de certificação interna/Definição de uma<br />

comissão de certificação: os formulários deverão ser valida<strong>do</strong>s em um<br />

empreendimento de cada serviço turístico. Além disto, será elaborada uma proposta de<br />

certificação participativa. Para tanto, uma comissão por categorias (alimentação,<br />

hospedagem, opera<strong>do</strong>ra, etc.) será selecionada <strong>para</strong> que ocorra a certificação<br />

participativa. As comissões de cada categoria deverão fiscalizar outra categoria que<br />

não seja a sua (a comissão de restaurantes fiscaliza a categoria hoteleira, por<br />

exemplo). Para que o empreendimento receba a certificação de qualidade, deverá<br />

atingir requisitos mínimos que serão estipula<strong>do</strong>s. Para comprovar a certificação, o<br />

empreendimento recebe o direito de utilizar a marca de Bombinhas e estar inseri<strong>do</strong><br />

com destaque de qualidade nos materiais promocionais.<br />

5. Seminário de apresentação <strong>do</strong> processo de certificação: deverá ser<br />

realiza<strong>do</strong> um seminário de 8 horas, <strong>para</strong> apresentação <strong>do</strong> processo de certificação,<br />

<strong>para</strong> to<strong>do</strong>s os representantes <strong>do</strong>s empreendimentos turísticos.<br />

6. Destacar as centrais de informações já existentes: colocar uma placa<br />

maior e mais visível na frente das estruturas das Centrais de Informações<br />

(especialmente <strong>do</strong> Centro de Bombinhas), ressaltan<strong>do</strong> e tornan<strong>do</strong> os espaços mais<br />

visíveis <strong>para</strong> o turista que procura por informações.<br />

7. Implantar totens eletrônicos: implantar totens eletrônicos em locais<br />

movimenta<strong>do</strong>s, onde não existam Centrais de Informações Turísticas. Estes estarão<br />

distribuí<strong>do</strong>s de forma a reduzir ao máximo o deslocamento <strong>do</strong>s turistas <strong>para</strong> acessá-los<br />

(dimensionar as distâncias). Os totens necessitam estar sempre atualiza<strong>do</strong>s e com<br />

informações completas e abrangentes, tanto <strong>do</strong> município como da região turística.<br />

Cada totem possuirá um terminal de computa<strong>do</strong>r, com um sistema (software) que<br />

contenha além das informações turísticas (inclusive acesso por internet ao site<br />

institucional), também a previsão <strong>do</strong> tempo, horários de ônibus, postos de saúde,<br />

telefones de emergências, telefones de táxis, além de noticiais atuais sobre a região


469<br />

turística.<br />

8. Parcerias <strong>para</strong> implantação <strong>do</strong>s totens: serão firmadas parcerias com<br />

empreendimentos comerciais com maior fluxo, mais fácil acesso e amplitude nos<br />

horários de funcionamento, <strong>para</strong> a colocação destes totens.<br />

9. Treinamento <strong>para</strong> gestão: o sistema <strong>do</strong>s totens será gerencia<strong>do</strong> pela<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, <strong>para</strong> tanto, um treinamento (16<br />

hs) deverá ser realiza<strong>do</strong> com a equipe.<br />

10. Criação <strong>do</strong> site promocional: O site cria<strong>do</strong> estará pauta<strong>do</strong> no inventário<br />

turístico de Bombinhas, nele constará toda a oferta <strong>do</strong> município. O layout <strong>do</strong> site será<br />

adequa<strong>do</strong> à iconografia de Bombinhas (conforme ação 5). O sistema será cria<strong>do</strong> em<br />

uma linguagem de programação que possibilite o gerenciamento pela equipe da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

11. Material promocional: O material promocional seguirá a mesma<br />

linguagem <strong>do</strong> site. Serão cria<strong>do</strong>s:<br />

- um catálogo da oferta turística em arte <strong>para</strong> impressão (que deverá estar<br />

disponível <strong>para</strong> consulta <strong>do</strong>s turistas nas Centrais de Informações) e em formato digital<br />

(<strong>para</strong> ser instala<strong>do</strong> nos totens e estar acessível no site);<br />

- Folders promocionais com apelo ao site.<br />

12. Impressão de material:<br />

- Catálogo: capa: 4 páginas, papel duplex reciclato 220g, 4 x 1 cores, tamanho<br />

A4 / miolo: 40 páginas, tamanho A4, 4x4 cores, papel reciclato 90g – 2 mil cópias;<br />

- Folder: papel reciclato 150 g, tamanho A4 3 <strong>do</strong>bras, 4 x 4 cores – 20 mil<br />

cópias.<br />

Obs.: Por consistirem em serviços de natureza distinta, poderão ser se<strong>para</strong><strong>do</strong>s em<br />

diferentes itens (macro ou individuais), possibilitan<strong>do</strong> concorrência mais ampla no<br />

processo licitatório.<br />

G - PRODUTOS<br />

a- Relatório da oficina de definição de normas/criação de <strong>do</strong>cumento<br />

referencial;<br />

b- Documento referencial<br />

c- Formulários <strong>para</strong> inspeção;


470<br />

d- Relatório <strong>do</strong> sistema de certificação participativa/Definição de uma comissão<br />

de certificação;<br />

e- Relatório <strong>do</strong> seminário de apresentação <strong>do</strong> processo de certificação;<br />

f- Relatório da ação de destaque das centrais de informações;<br />

g- Relatório da implantação <strong>do</strong>s totens eletrônicos (incluin<strong>do</strong> os termos de<br />

parceria);<br />

h- Relatório <strong>do</strong> treinamento <strong>para</strong> gestão;<br />

i- Site em funcionamento e relatório de funcionalidades;<br />

j- Catálogo em arte <strong>para</strong> impressão e em formato digital e arte <strong>do</strong> folder;<br />

k- Catálogos e folders impressos.<br />

H - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA<br />

a) No mínimo 1 atesta<strong>do</strong> de capacidade técnica emiti<strong>do</strong> por pessoa jurídica de<br />

direito público ou privada, que comprove experiência no segmento de turismo e na<br />

realização similar de to<strong>do</strong>s os serviços ao exigi<strong>do</strong> no presente edital.<br />

b) Conforme supramenciona<strong>do</strong>, este edital poderá ser apresenta<strong>do</strong> em itens<br />

<strong>para</strong> a licitação, desta forma, a(s) empresa(s) deverá dispor <strong>para</strong> a execução <strong>do</strong> objeto<br />

<strong>do</strong> presente edital de equipe com, no mínimo, 2 profissionais gradua<strong>do</strong>s em turismo e 1<br />

profissional gradua<strong>do</strong> em administração e com experiência profissional comprovada no<br />

segmento de turismo e sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res da qualidade <strong>do</strong>s<br />

produtos e serviços turísticos, sinalização, implantação de totens e treinamento e<br />

gestão <strong>do</strong>s mesmos, 1 designer com experiência na elaboração materiais promocionais<br />

e websites.<br />

Os proponentes deverão apresentar declaração de que cumprem plenamente<br />

os requisitos <strong>para</strong> habilitação. É faculta<strong>do</strong> ao proponente credencia<strong>do</strong> manifestar a<br />

declaração oralmente.<br />

I - FORMA DE APRESENTAÇÃO<br />

a) Os trabalhos serão apresenta<strong>do</strong>s em forma de relatório constan<strong>do</strong> lista de<br />

presença e fotos de todas as atividades, bem como o relatório com a definição de<br />

normas/criação de <strong>do</strong>cumento referencial, análise e tabulação <strong>do</strong>s formulários<br />

estrutura<strong>do</strong>s.


471<br />

b) Relatório com a proposta das placas de sinalização nas centrais e<br />

proposta de totens eletrônicos.<br />

c) Site em funcionamento e hospeda<strong>do</strong> em página da web/acessível na<br />

internet e relatório de funcionalidades em <strong>do</strong>cumento impresso e digital.<br />

d) Artes <strong>do</strong> material promocional em formato digital e <strong>para</strong> impressão e<br />

material impresso.<br />

e) Materiais promocionais impressos.<br />

J - PRAZO<br />

O prazo <strong>para</strong> o desenvolvimento de todas as atividades descritas no edital de<br />

licitação, bem como estabelecidas neste termo é de 365 dias contatos a partir da<br />

assinatura <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong> com a prefeitura municipal.<br />

K - VALOR TOTAL E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO<br />

Quadro 180 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Aperfeiçoamento de normas e regulações da qualidade <strong>do</strong> produto<br />

turístico e melhoria da Central de Informações"<br />

Etapa Produto Desembolso R$ Prazo<br />

01 Oficina de definição de normas 4.100,00 330 dias<br />

02 Criação de <strong>do</strong>cumento referencial 8.200,00 630 dias<br />

03 Elaboração de formulários <strong>para</strong> inspeção 8.200,00 360 dias<br />

04 Proposição/verificação de um sistema de 12.300,00 360 dias<br />

certificação interna/Definição de uma<br />

comissão de certificação<br />

05 Seminário de apresentação <strong>do</strong> processo de 4.100 330 dias<br />

certificação<br />

06 Ampliar a sinalização das Centrais de<br />

4.100 660 dias<br />

informações já existente<br />

07 Implantar totens eletrônicos 36.900 660 dias<br />

08 Treinamento <strong>para</strong> gestão 4.100,00 660 dias<br />

09 Criação <strong>do</strong> site promocional 15.000,00 160 dias<br />

10 Criação de material promocional 12.000,00 660 dias<br />

11 Impressão Catálogo 20.000,00 145 dias<br />

12 Impressão Folder 13.000,00 145 dias<br />

Valor Total R$ 142.000,00 360 dias<br />

Fonte: Contrei, 2011<br />

L -SUPERVISÃO<br />

Econômico.<br />

Secretaria de Administração e Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento


472<br />

M - DOCUMENTOS DISPONIVEIS E COMPLEMENTARES<br />

- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> Município de Bombinhas<br />

(Relatório Final);<br />

- Plano de marketing (a ser elabora<strong>do</strong>).


473<br />

5.4.6 Termo de referência “06” - adequação da infraestrutura tecnológica da<br />

secretaria de turismo e desenvolvimento econômico<br />

A - OBJETO DA CONTRATAÇÃO<br />

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS<br />

TÉCNICO ESPECIALIZADO PARA ADEQUAR A INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA<br />

DA SECRETARIA DE TURISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, VISANDO<br />

AGILIZAR OS PROCESSOS E GERAR MAIOR EFICIÊNCIA E AUTONOMIA PARA A<br />

EQUIPE TÉCNICA.<br />

B - APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO<br />

Bombinhas é um município que integra a Secretaria de Desenvolvimento<br />

Regional de Itajaí, distante aproximadamente 60 km da Capital Catarinense. Possui<br />

13.241 habitantes, distribuí<strong>do</strong>s em uma área de 36,6 km² (menor município em área <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina). Pertenceu ao município de Porto Belo até 1992, quan<strong>do</strong><br />

então foi emancipa<strong>do</strong> (IBGE, 2010).<br />

O clima <strong>do</strong> município é tempera<strong>do</strong> quente, com temperatura média entre 16 ºC<br />

e 27 ºC. A economia encontra-se baseada no turismo, maricultura e a pesca artesanal.<br />

Em relação aos seus aspectos sociais, conforme SEBRAE-SC (2010), o<br />

município ocupa a 94ª posição estadual no Índice de Desenvolvimento Humano<br />

Municipal (IDH-M) e a 104ª referente ao Produto Interno Bruto (PIB), contribuin<strong>do</strong> com<br />

0,14% da composição <strong>do</strong> PIB catarinenses. A taxa de alfabetismos é 93,97%.<br />

Referente à infraestrutura de saúde possui cinco centros de unidade básica de<br />

saúde e uma unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia. Não existem leitos<br />

hospitalares.<br />

Bombinhas é uma península com aproximadamente 37 praias, com acesso<br />

pela SC 412, interligada a BR 101, principal ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e<br />

também acesso de turistas ao litoral catarinense. Contu<strong>do</strong>, a existência de apenas um<br />

acesso tem mostra<strong>do</strong> uma deficiência, especialmente na alta temporada, pelo<br />

excessivo fluxo de veículos, que vem causan<strong>do</strong> congestionamentos.<br />

Atualmente integra a região turística denominada COSTA VERDE & MAR,<br />

juntamente com outros 10 municípios da região, entre eles o destino indutor Balneário


474<br />

Camboriú e as cidades de Itapema, Balneário Piçarras, Itajaí e Penha.<br />

Esta região turística obteve uma participação média na movimentação turística<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de 46,11%, consideran<strong>do</strong> os três últimos anos de pesquisa de demanda<br />

realizada pela SANTUR. Vale evidenciar que o município integra a AMFRI (Associação<br />

<strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí), onde se encontra estrutura<strong>do</strong> o Consórcio<br />

Turístico Intermunicipal CITMAR, que vem promoven<strong>do</strong> diversas ações pautadas na<br />

política de regionalização turística. Bombinhas também participa <strong>do</strong> Convention &<br />

Visitors Bureau Costa Esmeralda, juntamente com Itapema e Porto Belo.<br />

O órgão público de turismo em Bombinhas é a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que conta com cinco funcionários, sen<strong>do</strong> três efetivos<br />

(<strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma turismóloga) e <strong>do</strong>is comissiona<strong>do</strong>s (Diretor de <strong>Turismo</strong><br />

e Secretário). A Secretaria funciona junto a um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is postos de informações<br />

turísticas <strong>do</strong> município, sen<strong>do</strong> que, durante os meses de maior fluxo turístico, o<br />

atendimento nestes postos é feito por técnicos em turismo ou estagiários contrata<strong>do</strong>s<br />

temporariamente.<br />

Recentemente, a praia de Bombinhas, pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivo, ficou em<br />

4º lugar no prêmio da Revista Viagem e <strong>Turismo</strong> 2010, “A Escolha <strong>do</strong> Leitor”, na<br />

modalidade melhores praias <strong>do</strong> país. Este fato demonstra o potencial já reconheci<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

município como destino turístico.<br />

O fluxo turístico já é consolida<strong>do</strong>, comprova<strong>do</strong> tanto nas pesquisas de<br />

demanda tanto <strong>do</strong> órgão oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – Santa Catarina <strong>Turismo</strong> (SANTUR),<br />

conforme menciona<strong>do</strong>, como da pesquisa realizada pelo órgão oficial <strong>do</strong> município.<br />

C - CONTEXTO<br />

a - Plano de Fortalecimento da Gestão Pública<br />

No contexto de expandir e consolidar a Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> lançou o Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> com ênfase nas<br />

regiões <strong>do</strong> país com visível potencial turístico.<br />

O Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> na Região Sul <strong>do</strong> Brasil -<br />

PRODETUR SUL, conta com recursos financeiros <strong>do</strong> Banco Interamericano de<br />

Desenvolvimento – BID (60%), da União Federal (10%) e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s participantes<br />

(30%), e foi concebi<strong>do</strong> <strong>para</strong> incentivar o turismo com foco na correção e dinamização


475<br />

<strong>do</strong>s fatores menciona<strong>do</strong>s, bem como no fortalecimento <strong>do</strong> município e na participação<br />

social.<br />

O PRODETUR SUL tem como premissa básica a integração <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />

beneficiários pelo programa – Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Sul – por meio <strong>do</strong> estabelecimento de corre<strong>do</strong>res regionais que irão nortear<br />

a formatação de roteiros turísticos integra<strong>do</strong>s.<br />

Estrategicamente, a fim de atender a estes objetivos em um curto perío<strong>do</strong> de<br />

tempo, os esta<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s foram orienta<strong>do</strong>s a selecionar um destino turístico, o qual<br />

foi objeto de análise <strong>do</strong> “Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDITS”, apresentan<strong>do</strong> propostas em consonância com as diretrizes de planejamento<br />

a<strong>do</strong>tadas pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (MTur) e pelo BID.<br />

No âmbito de Santa Catarina, as atividades relativas ao PRODETUR SUL<br />

competem à Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer, através da Unidade de<br />

Coordenação Estadual – UCE, criada pela Lei Complementar nº. 267, de 04.02.2004,<br />

ten<strong>do</strong> o Decreto nº. 1768, de 07.05.2004, instituí<strong>do</strong> o programa e estabeleci<strong>do</strong> outras<br />

providências.<br />

Neste contexto, o PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e<br />

gestão <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, destina<strong>do</strong> a permitir a exploração racional <strong>do</strong>s<br />

recursos turísticos, em respeito ao meio ambiente natural e construí<strong>do</strong> e à identidade<br />

cultural das populações residentes onde a atividade turística acontece.<br />

O PDITS tem como objetivo geral o desenvolvimento sustentável <strong>do</strong> turismo na<br />

área escolhida, consideran<strong>do</strong> metas, investimentos, prioridades e impactos.<br />

Embora o PDITS trate de aspectos ambientais, institucionais, de educação<br />

profissional, de infraestrutura, de sistema viário, transporte, equipamentos urbanos e<br />

comunitários, faz-se necessário considerá-los sempre sob a ótica de sua participação<br />

como facilita<strong>do</strong>res <strong>do</strong> desenvolvimento turístico na área prioritária.<br />

O município de Bombinhas insere-se nesta proposta por estar localiza<strong>do</strong> na<br />

área de abrangência e da nucleação Sol e Praia, juntamente com os municípios de<br />

Itapema, Balneário Camboriú e Porto Belo.<br />

Entre outras atividades, no âmbito local deste município, o PRODETUR-SUL<br />

financiou planos de fortalecimentos <strong>do</strong>s órgãos públicos que tratam diretamente com a<br />

questão turística, aprimoran<strong>do</strong> a gestão e incentivan<strong>do</strong> o desenvolvimento de futuras<br />

potencialidades.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, no ano de 2010 o município de Bombinhas abriu o processo


476<br />

licitatório <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> plano de fortalecimento institucional da gestão pública<br />

<strong>do</strong> turismo, que envolve o órgão gestor municipal e as entidades intervenientes na<br />

atividade. O produto elabora<strong>do</strong> será utiliza<strong>do</strong> como ferramenta <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

sustentável <strong>do</strong> turismo em Bombinhas.<br />

Cabe à Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico a realização de<br />

planos, projetos e ações que visem a melhoria <strong>do</strong> turismo na cidade, assim como o<br />

desenvolvimento sustentável local, ten<strong>do</strong> em vista que o turismo é a maior fonte de<br />

receita na alta temporada, ao mesmo tempo em que a cidade sofre com o perío<strong>do</strong><br />

sazonal de aproximadamente nove meses e que a secretaria possui dificuldades em<br />

fomentar o turismo nesta época, por conta das limitações financeiras.<br />

Outro ponto a ser analisa<strong>do</strong> é a inter-relação entre a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico com as demais secretarias <strong>do</strong> poder executivo que<br />

possuem um olhar fragmenta<strong>do</strong> de suas atividades. Outra carência é a falta <strong>do</strong><br />

planejamento estratégico das ações.<br />

Com o constante crescimento da demanda turística, faz-se necessário um<br />

estu<strong>do</strong> minucioso, haja vista que o município não oferece registros e da<strong>do</strong>s suficientes<br />

e atualiza<strong>do</strong>s, necessários <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> planejamento e gestão <strong>do</strong> turismo.<br />

A secretaria de turismo precisa estar equipada <strong>para</strong> desenvolver um trabalho<br />

de qualidade, tanto na estrutura física, como com profissionais capacita<strong>do</strong>s.<br />

Com o plano de fortalecimento institucional aprova<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, será possível um processo de planejamento, basea<strong>do</strong> em pesquisas <strong>para</strong><br />

avaliar os problemas existentes, suas causas e efeitos e criar um plano de trabalho na<br />

busca de soluções <strong>para</strong> melhor desenvolvimento <strong>do</strong> turismo na cidade. (Adapta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

termo de referência <strong>do</strong> edital 004/2010/contrato nº. 009/2010 FMT).<br />

Fruto desta iniciativa, o presente termo de referência estabelece áreas<br />

prioritárias <strong>para</strong> novos e futuros investimentos, dan<strong>do</strong> com isso continuidade ao<br />

processo de desenvolvimento turístico da região e consolidan<strong>do</strong> a política nacional <strong>do</strong><br />

turismo no âmbito local.<br />

b - Contexto<br />

Na Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, a infraestrutura<br />

tecnológica e de equipamentos de informática em rede, softwares gerenciais básicos e<br />

de acesso à internet, demonstrou parcial deficiência. O setor possui um notebook


477<br />

antigo e quatro estações de trabalho (monitores e tecla<strong>do</strong>s interliga<strong>do</strong>s a um único<br />

servi<strong>do</strong>r). Este fato limita a atuação por <strong>do</strong>is importantes pontos: 1º não permite a<br />

instalações de software <strong>para</strong> manuseio de imagens (demanda existente no<br />

departamento); 2º um problema no servi<strong>do</strong>r afetará toda a equipe. Além disto, possuem<br />

um aparelho de DVD com defeito. O departamento está equipa<strong>do</strong> com TV LCD,<br />

geladeira, central telefônica e internet sem fio.<br />

D - JUSTIFICATIVA<br />

O espaço físico onde está alocada a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico é adequa<strong>do</strong> <strong>para</strong> a execução das tarefas, possui a infraestrutura necessária<br />

de mesas, cadeiras, armários, banheiros, cozinha. Novamente se evidenciou a<br />

melhoria <strong>do</strong>s equipamentos de informática.<br />

A <strong>aqui</strong>sição <strong>do</strong>s equipamentos de informática faz-se necessária <strong>para</strong> suprir a<br />

deficiência de acesso a sistemas externos a secretaria e <strong>para</strong> utilização de softwares,<br />

devi<strong>do</strong> ao tipo de equipamento existente onde ao invés de computa<strong>do</strong>res, existem 4<br />

terminais acopla<strong>do</strong>s a um servi<strong>do</strong>r, fazen<strong>do</strong> com que os 4 usuários compartilhem um<br />

mesmo processamento. Para tanto, foi proposta a <strong>aqui</strong>sição de um servi<strong>do</strong>r <strong>para</strong><br />

instalação de um espelho <strong>do</strong> sistema Protocolo Betha, bem como a compra de 4<br />

microcomputa<strong>do</strong>res <strong>para</strong> substituição <strong>do</strong>s terminais, pois além de obsoletos, os<br />

terminais são equipamentos descontinua<strong>do</strong>s e que já apresentam incompatibilidades<br />

com as versões mais atuais <strong>do</strong> Win<strong>do</strong>ws.<br />

A <strong>aqui</strong>sição de um notebook também se faz necessária <strong>para</strong> a atualização <strong>do</strong><br />

notebook obsoleto, com pouca memória e baixa capacidade de processamento, que<br />

inviabiliza a utilização <strong>do</strong> sistema operacional padroniza<strong>do</strong> <strong>para</strong> a prefeitura.<br />

A <strong>aqui</strong>sição de 6 licenças de Win<strong>do</strong>ws Seven Professional é necessária, pois<br />

foi padroniza<strong>do</strong> nos equipamentos da prefeitura este sistema operacional original, <strong>para</strong><br />

que em eventuais auditorias referentes a uso de softwares piratas, a prefeitura esteja<br />

am<strong>para</strong>da com softwares originais.<br />

A <strong>aqui</strong>sição de um aparelho de DVD refere-se à substituição de um<br />

equipamento que atualmente encontra-se danifica<strong>do</strong> e trata-se de um equipamento<br />

multimídia fundamental <strong>para</strong> o dia-a-dia da secretaria.


478<br />

E - OBJETIVO<br />

a- Objetivo geral<br />

- Adequar a infraestrutura tecnológica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico.<br />

b- Objetivos Específicos<br />

- Aumentar o desempenho da infraestrutura de informática na Secretaria de<br />

<strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico;<br />

- Suprimir a deficiência no acesso a sistemas da prefeitura;<br />

- Possibilitar a instalação de softwares nas estações de trabalho.<br />

F - METODOLOGIA<br />

a- Buscar recursos e parcerias: buscar recursos nas esferas federais e<br />

estaduais e em parceria com a iniciativa privada.<br />

b- Aquisição de ferramentas tecnológicas: adquirir recursos <strong>para</strong> <strong>aqui</strong>sição de<br />

ferramentas tecnológicas capazes de facilitar o andamento <strong>do</strong>s trabalhos da Secretaria<br />

de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico, com eficiência e eficácia.<br />

G - PRODUTOS<br />

A infraestrutura de informática será composta de: 1 microcomputa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> tipo<br />

servi<strong>do</strong>r (Processa<strong>do</strong>r Intel® Pentium G6950, 2.8GHz, 3M, memória de 1GB, 1x1GB,<br />

1333MHz, UDIMM HD de 250GB SATA, 7.2K RPM, Monitor 17" widescreen), e 4<br />

microcomputa<strong>do</strong>res (Processa<strong>do</strong>r Intel® Core 2 Duo E7500 (2.93 GHz, 3 MB Cache,<br />

1066 MHz FSB, memória de 2GB non-ECC,DDR3 1333MHz, (1DIMM), Monitor Dell 17"<br />

widescreen, disco rígi<strong>do</strong> de 250GB SATA, 3.0Gb/s, placa gráfica integrada Intel#174;<br />

GMA 4500, unidade de DVD+/-RW SATA 16x), 1 notebook (Processa<strong>do</strong>r Intel® Core<br />

I5-560 Turbo Boost (2.66 GHz, 3 MB cachê, memória DDR3 1333MHz de 2GB, 2<br />

DIMM, disco rígi<strong>do</strong> de 160GB (5400RPM), Intel® Graphics Media Accelerator HD com<br />

PC Card, grava<strong>do</strong>r de DVD+/-RW 8X, tela LED 14.1"), 1 aparelho de DVD que<br />

reproduza: DVD, DVD-RW/-R/-R DL/+RW/+R/+R DL, DVD-RW (VR),


479<br />

CD, CD-R/RW, VCD, MP3, JPEG e SVCD, com entrada USB e de cartão de memória e<br />

6 licenças de Win<strong>do</strong>ws Seven Professional Edition em português.<br />

H - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA<br />

a- Empresa com personificação jurídica, apta à comercialização de produtos de<br />

informática e eletrônicos.<br />

b- Equipe técnica apta à instalação <strong>do</strong>s equipamentos, comprovada através de<br />

registro em entidade de classe.<br />

Os proponentes deverão apresentar declaração de que cumprem plenamente<br />

os requisitos <strong>para</strong> habilitação. É faculta<strong>do</strong> ao proponente credencia<strong>do</strong> manifestar a<br />

declaração oralmente.<br />

I - FORMA DE APRESENTAÇÃO<br />

a- Aquisição de ferramentas tecnológicas: nota fiscal <strong>do</strong>s produtos adquiri<strong>do</strong>s.<br />

J - PRAZO<br />

60 dias após assinatura de contrato de prestação de serviços.<br />

K - VALOR TOTAL E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO<br />

Quadro 181 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico"<br />

Etapa Produto Desembolso (R$) Prazo<br />

01 Aquisição de um microcomputa<strong>do</strong>r tipo<br />

servi<strong>do</strong>r<br />

4.000 (21%) 10 dias<br />

02 Aquisição 4 microcomputa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> 8.000 (40%) 10 dias<br />

tipo estação de trabalho<br />

03 Aquisição de 1 Notebook 3.000 (15%) 10 dias<br />

04 Aquisição de 1 aparelho de DVD 300 (2%) 10 dias<br />

05 Aquisição de 6 licenças <strong>para</strong> Win<strong>do</strong>ws 4.200 (22%) 20 dias<br />

Seven Professional Edition<br />

Valor Total R$ 19.500 (100%) 60 dias<br />

Fonte: Contrei, 2011.


480<br />

L - SUPERVISÃO<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico e COMTUR.<br />

M - DOCUMENTOS DISPONIVEIS E COMPLEMENTARES<br />

- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> Município de Bombinhas<br />

(Relatório Final).


481<br />

5.4.7 Termo de referência “07a" - elaboração de plano de manejo (plano de<br />

gestão ambiental) <strong>para</strong> a área de relevante interesse ecológico da costeira de<br />

Zimbros – Bombinhas<br />

A - OBJETO DA CONTRATAÇÃO<br />

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS<br />

TÉCNICOS ESPECIALIZADOS NA ELABORAÇÃO DE PLANO DE MANEJO<br />

DESTINADO À AREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO DA COSTEIRA DE<br />

ZIMBROS.<br />

B - APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO<br />

Bombinhas é um município que integra a Secretaria de Desenvolvimento<br />

Regional de Itajaí, distante aproximadamente 60 km da Capital Catarinense. Possui<br />

13.241 habitantes, distribuí<strong>do</strong>s em uma área de 36,6 km² (menor município em área <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina). Pertenceu ao município de Porto Belo até 1992, quan<strong>do</strong><br />

então foi emancipa<strong>do</strong> (IBGE, 2010).<br />

O clima <strong>do</strong> município é tempera<strong>do</strong> quente, com temperatura média entre 16 ºC<br />

e 27 ºC. A economia encontra-se baseada no turismo, maricultura e a pesca artesanal.<br />

Em relação aos seus aspectos sociais, conforme SEBRAE-SC (2010), o<br />

município ocupa a 94ª posição estadual no Índice de Desenvolvimento Humano<br />

Municipal (IDH-M) e a 104ª referente ao Produto Interno Bruto (PIB), contribuin<strong>do</strong> com<br />

0,14% da composição <strong>do</strong> PIB catarinenses. A taxa de alfabetismos é 93,97%.<br />

Referente à infraestrutura de saúde possui cinco centros de unidade básica de<br />

saúde e uma unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia. Não existem leitos<br />

hospitalares.<br />

Bombinhas é uma península com aproximadamente 37 praias, com acesso<br />

pela SC 412, interligada a BR 101, principal ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e<br />

também acesso de turistas ao litoral catarinense. Contu<strong>do</strong>, a existência de apenas um<br />

acesso tem mostra<strong>do</strong> uma deficiência, especialmente na alta temporada, pelo<br />

excessivo fluxo de veículos, que vem causan<strong>do</strong> congestionamentos.


482<br />

Atualmente integra a região turística denominada COSTA VERDE & MAR,<br />

juntamente com outros 10 municípios da região, entre eles o destino indutor Balneário<br />

Camboriú e as cidades de Itapema, Balneário Piçarras, Itajaí e Penha.<br />

Esta região turística obteve uma participação média na movimentação turística<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de 46,11%, consideran<strong>do</strong> os três últimos anos de pesquisa de demanda<br />

realizada pela SANTUR. Vale evidenciar que o município integra a AMFRI (Associação<br />

<strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí), onde se encontra estrutura<strong>do</strong> o Consórcio<br />

Turístico Intermunicipal CITMAR, que vem promoven<strong>do</strong> diversas ações pautadas na<br />

política de regionalização turística. Bombinhas também participa <strong>do</strong> Convention &<br />

Visitors Bureau Costa Esmeralda, juntamente com Itapema e Porto Belo.<br />

O órgão público de turismo em Bombinhas é a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que conta com cinco funcionários, sen<strong>do</strong> três efetivos<br />

(<strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma turismóloga) e <strong>do</strong>is comissiona<strong>do</strong>s (Diretor de <strong>Turismo</strong><br />

e Secretário). A Secretaria funciona junto a um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is postos de informações<br />

turísticas <strong>do</strong> município, sen<strong>do</strong> que, durante os meses de maior fluxo turístico, o<br />

atendimento nestes postos é feito por técnicos em turismo ou estagiários contrata<strong>do</strong>s<br />

temporariamente.<br />

Recentemente, a praia de Bombinhas, pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivo, ficou em<br />

4º lugar no prêmio da Revista Viagem e <strong>Turismo</strong> 2010, “A Escolha <strong>do</strong> Leitor”, na<br />

modalidade melhores praias <strong>do</strong> país. Este fato demonstra o potencial já reconheci<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

município como destino turístico.<br />

O fluxo turístico já é consolida<strong>do</strong>, comprova<strong>do</strong> tanto nas pesquisas de<br />

demanda tanto <strong>do</strong> órgão oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – Santa Catarina <strong>Turismo</strong> (SANTUR),<br />

conforme menciona<strong>do</strong>, como da pesquisa realizada pelo órgão oficial <strong>do</strong> município.<br />

C - CONTEXTO<br />

a- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública<br />

No contexto de expandir e consolidar a Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> lançou o Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> com ênfase nas<br />

regiões <strong>do</strong> país com visível potencial turístico.<br />

O Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> na Região Sul <strong>do</strong> Brasil -<br />

PRODETUR SUL, conta com recursos financeiros <strong>do</strong> Banco Interamericano de


483<br />

Desenvolvimento – BID (60%), da União Federal (10%) e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s participantes<br />

(30%), e foi concebi<strong>do</strong> <strong>para</strong> incentivar o turismo com foco na correção e dinamização<br />

<strong>do</strong>s fatores menciona<strong>do</strong>s, bem como no fortalecimento <strong>do</strong> município e na participação<br />

social.<br />

O PRODETUR SUL tem como premissa básica a integração <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />

beneficiários pelo programa – Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Sul – por meio <strong>do</strong> estabelecimento de corre<strong>do</strong>res regionais que irão nortear<br />

a formatação de roteiros turísticos integra<strong>do</strong>s.<br />

Estrategicamente, a fim de atender a estes objetivos em um curto perío<strong>do</strong> de<br />

tempo, os esta<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s foram orienta<strong>do</strong>s a selecionar um destino turístico, o qual<br />

foi objeto de análise <strong>do</strong> “Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDITS”, apresentan<strong>do</strong> propostas em consonância com as diretrizes de planejamento<br />

a<strong>do</strong>tadas pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (MTur) e pelo BID.<br />

No âmbito de Santa Catarina, as atividades relativas ao PRODETUR SUL<br />

competem à Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer, através da Unidade de<br />

Coordenação Estadual – UCE, criada pela Lei Complementar nº. 267, de 04.02.2004,<br />

ten<strong>do</strong> o Decreto nº. 1768, de 07.05.2004, instituí<strong>do</strong> o programa e estabeleci<strong>do</strong> outras<br />

providências.<br />

Neste contexto, o PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e<br />

gestão <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, destina<strong>do</strong> a permitir a exploração racional <strong>do</strong>s<br />

recursos turísticos, em respeito ao meio ambiente natural e construí<strong>do</strong> e à identidade<br />

cultural das populações residentes onde a atividade turística acontece.<br />

O PDITS tem como objetivo geral o desenvolvimento sustentável <strong>do</strong> turismo na<br />

área escolhida, consideran<strong>do</strong> metas, investimentos, prioridades e impactos.<br />

Embora o PDITS trate de aspectos ambientais, institucionais, de educação<br />

profissional, de infraestrutura, de sistema viário, transporte, equipamentos urbanos e<br />

comunitários, faz-se necessário considerá-los sempre sob a ótica de sua participação<br />

como facilita<strong>do</strong>res <strong>do</strong> desenvolvimento turístico na área prioritária.<br />

O município de Bombinhas insere-se nesta proposta por estar localiza<strong>do</strong> na<br />

área de abrangência e da nucleação Sol e Praia, juntamente com os municípios de<br />

Itapema, Balneário Camboriú e Porto Belo.<br />

Entre outras atividades, no âmbito local deste município, o PRODETUR-SUL<br />

financiou planos de fortalecimentos <strong>do</strong>s órgãos públicos que tratam diretamente com a<br />

questão turística, aprimoran<strong>do</strong> a gestão e incentivan<strong>do</strong> o desenvolvimento de futuras


484<br />

potencialidades.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, no ano de 2010 o município de Bombinhas abriu o processo<br />

licitatório <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> plano de fortalecimento institucional da gestão pública<br />

<strong>do</strong> turismo, que envolve o órgão gestor municipal e as entidades intervenientes na<br />

atividade. O produto elabora<strong>do</strong> será utiliza<strong>do</strong> como ferramenta <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

sustentável <strong>do</strong> turismo em Bombinhas.<br />

Cabe à Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico a realização de<br />

planos, projetos e ações que visem a melhoria <strong>do</strong> turismo na cidade, assim como o<br />

desenvolvimento sustentável local, ten<strong>do</strong> em vista que o turismo é a maior fonte de<br />

receita na alta temporada, ao mesmo tempo em que a cidade sofre com o perío<strong>do</strong><br />

sazonal de aproximadamente nove meses e que a secretaria possui dificuldades em<br />

fomentar o turismo nesta época, por conta das limitações financeiras.<br />

Outro ponto a ser analisa<strong>do</strong> é a inter-relação entre a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico com as demais secretarias <strong>do</strong> poder executivo que<br />

possuem um olhar fragmenta<strong>do</strong> de suas atividades. Outra carência é a falta <strong>do</strong><br />

planejamento estratégico das ações.<br />

Com o constante crescimento da demanda turística, faz-se necessário um<br />

estu<strong>do</strong> minucioso, haja vista que o município não oferece registros e da<strong>do</strong>s suficientes<br />

e atualiza<strong>do</strong>s, necessários <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> planejamento e gestão <strong>do</strong> turismo.<br />

A secretaria de turismo precisa estar equipada <strong>para</strong> desenvolver um trabalho<br />

de qualidade, tanto na estrutura física, como com profissionais capacita<strong>do</strong>s.<br />

Com o plano de fortalecimento institucional aprova<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, será possível um processo de planejamento, basea<strong>do</strong> em pesquisas <strong>para</strong><br />

avaliar os problemas existentes, suas causas e efeitos e criar um plano de trabalho na<br />

busca de soluções <strong>para</strong> melhor desenvolvimento <strong>do</strong> turismo na cidade. (Adapta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

termo de referência <strong>do</strong> edital 004/2010/contrato nº. 009/2010 FMT).<br />

Fruto desta iniciativa, o presente termo de referência estabelece áreas<br />

prioritárias <strong>para</strong> novos e futuros investimentos, dan<strong>do</strong> com isso continuidade ao<br />

processo de desenvolvimento turístico da região e consolidan<strong>do</strong> a política nacional <strong>do</strong><br />

turismo no âmbito local.<br />

b - Contexto<br />

O governo <strong>do</strong> município de Bombinhas tem a atribuição de contratar e <strong>fazer</strong>


485<br />

executar os projetos inseri<strong>do</strong>s no Plano de Ação <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento da Gestão<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

No contexto <strong>do</strong> Plano de Ação, foram priorizadas ações e projetos que<br />

consubstanciam uma dada matriz de investimentos, dentre os quais se inclui a<br />

elaboração <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental, da Área de Relevante Interesse Ecológico<br />

(ARIE) da Costeira de Zimbros.<br />

A Lei nº 9.989, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de<br />

Unidades de Conservação – SNUC, define em seu Art. 16:<br />

Área de Relevante Interesse Ecológico – ARIE como uma área em geral de<br />

pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com<br />

características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota<br />

regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância<br />

regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de mo<strong>do</strong> a<br />

compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza.<br />

O art. 27° § 1 da referida lei determina que as unidades de conservação<br />

devam dispor de plano de manejo, o qual é defini<strong>do</strong> no seu Art. 2º como:<br />

Documento técnico mediante o qual, com fundamentos nos objetivos gerais de<br />

uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas<br />

que devem presidir o uso da área o manejo <strong>do</strong>s recursos naturais, inclusive a<br />

implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade.<br />

O Plano de Gestão Ambiental nas Unidades Municipais de Conservação,<br />

denomina<strong>do</strong>s na lei nº 9.989 como de plano de manejo, tem a finalidade de estabelecer<br />

procedimentos a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s no manejo das unidades e tem como pressuposto a<br />

a<strong>do</strong>ção de uma abordagem sistêmica, processual e participativa, resultan<strong>do</strong> em um<br />

trabalho objetivo, porém flexível, a ser aplicada à realidade da região, observan<strong>do</strong> os<br />

recursos institucionais, sociais e financeiros disponíveis.<br />

D - JUSTIFICATIVA<br />

A Área de Relevante Interesse Ecológico da Costeira de Zimbros, objeto <strong>do</strong><br />

presente Termo de Referência, criada pelo decreto municipal n o 418/2001, apresenta<br />

peculiaridades de ordem ambiental e socioeconômica que a caracterizaram como uma<br />

Unidade de Conservação <strong>do</strong> tipo Área de Relevante Interesse Ecológico.<br />

Diante das condições mencionadas, considera-se que o plano de manejo,<br />

instrumento de planejamento e gerenciamento de unidades de conservação, deve ser


486<br />

elabora<strong>do</strong> de forma integrada ao Plano de Fortalecimento da Gestão Municipal <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, possibilitan<strong>do</strong>:<br />

- Utilização <strong>do</strong> conceito de sustentabilidade ambiental, social, econômica e<br />

institucional;<br />

- Proteção <strong>do</strong>s atrativos e produtos turísticos afetos à ARIE;<br />

- A ampla participação <strong>do</strong>s segmentos da sociedade civil e outros grupos de<br />

interesse nas decisões que vierem a ser tomadas;<br />

- Utilização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s e o conhecimento adquiri<strong>do</strong><br />

no âmbito <strong>do</strong> Polo Turístico de Bombinhas.<br />

O Plano de Manejo da Área de Relevante Interesse Ecológico da Costeira de<br />

Zimbros, com base na análise <strong>do</strong>s fatores bióticos, abióticos, socioeconômicos e<br />

institucionais, bem como suas inter-relações, deverá contemplar: o zoneamento da<br />

área, as ações de manejo e as normas que orientarão o uso e a conservação <strong>do</strong>s<br />

recursos naturais da referida ARIE.<br />

E - OBJETIVO<br />

O objetivo deste Termo de Referência é dar subsídios <strong>para</strong> a contratação de<br />

serviços, ten<strong>do</strong> em vista a elaboração <strong>do</strong> Plano de Manejo da Área de Relevante<br />

Interesse Ecológico da Costeira de Zimbros – ARIE.<br />

F - METODOLOGIA (ETAPAS, ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS E<br />

PRODUTOS)<br />

Os serviços de consultoria <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> Plano de Manejo da Área de<br />

Relevante Interesse Ecológico da Costeira de Zimbros -ARIE deverão seguir as etapas<br />

de trabalho apresentadas neste Termo de Referência, além das orientações <strong>do</strong> IBAMA<br />

e <strong>do</strong> Instituto Chico Mendes.<br />

A meto<strong>do</strong>logia deverá seguir os Roteiros Meto<strong>do</strong>lógicos <strong>para</strong> Gestão de<br />

Unidades de Conservações (IBAMA). Desse mo<strong>do</strong>, deverão ser observadas as<br />

adequações apresentadas neste Termo de Referência e, eventualmente, incluídas<br />

outras que se mostrarem pertinentes, consultan<strong>do</strong> o IBAMA e/ou Instituto Chico<br />

Mendes, quan<strong>do</strong> necessário.


487<br />

Sen<strong>do</strong> assim, a seguir são definidas as etapas <strong>do</strong> plano de trabalho, as<br />

atividades a serem desenvolvidas, os respectivos produtos e a forma de apresentação.<br />

O Plano de Manejo da Área de Relevante Interesse Ecológico da Costeira de<br />

Zimbros deverá ser elabora<strong>do</strong> em 9 (nove) etapas, conforme detalhamento a seguir.<br />

1 a Etapa – Organização <strong>do</strong> Planejamento<br />

Deverá ser realizada uma reunião técnica – organização <strong>do</strong> planejamento,<br />

quan<strong>do</strong> deverão ser estabelecidas as estratégias de trabalho, avaliadas as condições<br />

logísticas da unidade de conservação, meios e apoios necessários ao desenvolvimento<br />

<strong>do</strong>s trabalhos.<br />

Na matriz de organização <strong>do</strong> planejamento, (conforme roteiro meto<strong>do</strong>lógico <strong>do</strong><br />

IBAMA - 2002) deverão ser definidas as datas e pessoas envolvidas nas atividades<br />

estratégicas, como: reconhecimento de campo, reuniões técnicas e oficina de<br />

planejamento.<br />

Eventuais adequações de abrangência <strong>do</strong>s trabalhos e das áreas temáticas<br />

deverão ser feitas, de acor<strong>do</strong> com as peculiaridades da ARIE em questão.<br />

IMPORTANTE: As Ações deverão ser desenhadas de forma a garantir a ampla<br />

participação de to<strong>do</strong>s os grupos de interesse efetivamente relaciona<strong>do</strong>s com a unidade<br />

de conservação e com as atividades turísticas ali existentes, de forma que o<br />

<strong>do</strong>cumento de planejamento e gestão da ARIE (Plano de Manejo) esteja em sintonia<br />

com a realidade e as demandas locais.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, cabe considerar no plano de trabalho que o estu<strong>do</strong> deverá<br />

avaliar o nível de conhecimento da população local em relação à ARIE, assim como<br />

sua percepção da unidade de conservação e suas expectativas, identifican<strong>do</strong>-se, junto<br />

à comunidade, de forma participativa, os problemas (causas e efeitos) e<br />

potencialidades que, eventualmente, as propostas da unidade de conservação poderão<br />

representar <strong>para</strong> suas condições de vida.<br />

O princípio básico <strong>do</strong> planejamento participativo é o comprometimento <strong>do</strong>s<br />

atores sociais relevantes na elaboração <strong>do</strong> plano de manejo, <strong>para</strong> que estes mesmos<br />

atores comprometam-se com a sua futura implementação, buscan<strong>do</strong>-se a cogestão da<br />

ARIE.<br />

PRODUTOS: relatório das ações iniciais (composto por: relatório das<br />

reuniões técnicas, revisão <strong>do</strong> plano de trabalho, matriz de organização <strong>do</strong>


488<br />

planejamento, entre outros).<br />

2 a Etapa – Coleta e Análise das Informações Básicas Disponíveis –<br />

Atualização Bibliográfica e Cartográfica<br />

Essa etapa deve incluir atividades de levantamento, coleta e análise de<br />

informações bibliográficas, iconográficas e cartográficas existentes sobre a ARIE e<br />

respectivas áreas de influência, junto aos órgãos públicos, universidades, instituições<br />

privadas e sociedade civil organizada. É a etapa de formação <strong>do</strong> conhecimento sobre a<br />

realidade da ARIE, básica <strong>para</strong> sua contextualização internacional, federal, estadual e<br />

local.<br />

Também devem ser avaliadas as informações e os da<strong>do</strong>s cartográficos<br />

existentes <strong>para</strong> a ARIE e seu entorno, identifican<strong>do</strong>-se a necessidade de<br />

complementações. Um mapa-base deverá ser elabora<strong>do</strong>, preliminarmente, em escala<br />

apropriada <strong>para</strong> ser utiliza<strong>do</strong> na etapa reconhecimento de campo.<br />

Dois bancos de da<strong>do</strong>s – bibliográfico e georreferencia<strong>do</strong> - deverão ser<br />

estrutura<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a organização <strong>do</strong>s materiais coleta<strong>do</strong>s. Ambos os bancos de da<strong>do</strong>s,<br />

nessa etapa, são apresenta<strong>do</strong>s em sua versão preliminar, ou seja, com suas estruturas<br />

e formatações analisadas, <strong>para</strong> que os mesmos sejam alimenta<strong>do</strong>s no decorrer <strong>do</strong>s<br />

trabalhos.<br />

O levantamento dessas informações constitui subsídio <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong><br />

encarte 1 – Contextualização da Unidade Conservação, que deverá apresentar tópicos,<br />

de acor<strong>do</strong> com o roteiro meto<strong>do</strong>lógico (IBAMA, 2002), ou que vier a sucedê-lo.<br />

PRODUTOS: encarte 1, banco de da<strong>do</strong>s das referências bibliográficas<br />

preliminar (impresso e digital) e mapa–base preliminar.<br />

3 a Etapa – Reconhecimento de Campo<br />

O reconhecimento de campo será basea<strong>do</strong> e instruí<strong>do</strong> pela atualização<br />

bibliográfica e cartográfica.<br />

O objetivo desta atividade é realizar um primeiro reconhecimento da área, <strong>para</strong><br />

a identificação <strong>do</strong>s problemas, das características ambientais relevantes, das ameaças<br />

e das fragilidades que afetam a unidade de conservação, bem como as oportunidades<br />

antevistas <strong>para</strong> melhoria da ocupação <strong>do</strong> espaço e manejo <strong>do</strong>s seus recursos naturais.<br />

Nessa etapa deverão ser realizadas reuniões envolven<strong>do</strong> os vários setores das


489<br />

comunidades mora<strong>do</strong>ras na ARIE, verifican<strong>do</strong> os usos e ocupação <strong>do</strong> solo, as<br />

capacidades instaladas das infraestruturas disponíveis, dentre outros aspectos<br />

importantes.<br />

Igualmente, deverão ser identifica<strong>do</strong>s os agentes que poderão ser envolvi<strong>do</strong>s<br />

futuramente na gestão da ARIE, suas expectativas e leitura <strong>do</strong>s problemas ambientais<br />

e conflitos existentes.<br />

Deverão ser realizadas ainda reuniões com o conselho da ARIE (se já estiver<br />

estabeleci<strong>do</strong>) <strong>para</strong> informar o início da elaboração <strong>do</strong> plano de manejo e estabelecer a<br />

forma de sua participação.<br />

Ainda durante o reconhecimento de campo deverão ser realizadas checagens<br />

das informações contidas no mapa-base da ARIE e seu entorno, no senti<strong>do</strong> de<br />

consolidá-lo.<br />

PRODUTOS: mapa-base final.<br />

4 a Etapa – Levantamento e Sistematização <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s de Campo e<br />

Elaboração <strong>do</strong> Diagnóstico da ARIE<br />

O levantamento de campo constitui-se na coleta de da<strong>do</strong>s primários<br />

específicos necessários à complementação <strong>do</strong> reconhecimento de campo e das<br />

informações secundárias existentes sobre a ARIE, sen<strong>do</strong> importante identificar com<br />

clareza as reais questões a serem focadas, perseguin<strong>do</strong> sempre um dirigismo analítico.<br />

Sen<strong>do</strong> assim, nesta etapa, deverão ser realizadas as análises <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

secundários e específicos de campo <strong>para</strong> a caracterização <strong>do</strong>s componentes<br />

socioeconômicos, institucionais, bióticos e abióticos e <strong>para</strong> a consolidação <strong>do</strong> quadro<br />

socioambiental da ARIE em questão.<br />

Deverão ser efetuadas análises de integração propriamente ditas, abrangen<strong>do</strong><br />

o conhecimento das características <strong>do</strong>s componentes menciona<strong>do</strong>s no território da<br />

ARIE, como também no seu âmbito macrorregional, indican<strong>do</strong> suas inter-relações,<br />

oportunidades, problemas, conflitos e pressões externas existentes.<br />

Nesta etapa, deverão ser estabelecidas relações mútuas entre os da<strong>do</strong>s, de<br />

maneira a se obter sínteses parciais de cada um <strong>do</strong>s meios (abiótico, biótico,<br />

socioeconômico e institucional) e conjuntas que, a partir de suas potencialidades e<br />

fragilidades, devidamente espacializadas, sinalizarão ações estratégicas necessárias à<br />

eficiente gestão e efetivação da unidade de conservação.


490<br />

As análises parciais <strong>do</strong>s diferentes meios que compõem a ARIE, assim como<br />

as análises de integração <strong>do</strong>s mesmos, deverão permitir o entendimento <strong>do</strong>s processos<br />

internos a ARIE, como também daqueles de âmbito macrorregional que a envolvem,<br />

indican<strong>do</strong> suas inter-relações, oportunidades, ameaças, problemas, conflitos e<br />

pressões externas existentes.<br />

O Diagnóstico da ARIE deverá, portanto, ser dividi<strong>do</strong> em 2 (duas) áreas:<br />

- A área da ARIE propriamente dita, tal como sua delimitação institucional,<br />

definida em seu decreto de criação;<br />

- A área de influência, a ser definida com base nas interações ecológicas e<br />

socioeconômicas identificadas em escala mais ampla, que direta ou indiretamente<br />

afetem a sua dinâmica interna.<br />

O conhecimento das características de cada uma dessas espacialidades<br />

permitirá a elaboração de diagnósticos da ARIE e de sua Área de Influência (AI), que<br />

comporão respectivamente o encarte 2 – Análise da Unidade de Conservação (UC).<br />

Ressalte-se que no encarte 2 também deverá ser feita a Declaração de<br />

Significância da ARIE, por meio da análise da efetividade e representatividade da UC,<br />

consideran<strong>do</strong>-se: importância ecológica; existência de endemismos e de espécies<br />

raras; atributos cênicos e atrativos turísticos relevantes; exclusividades culturais,<br />

históricas, arquitetônicas e/ou arqueológicas; representatividade em relação a<br />

ecossistemas, fauna e flora e presença de áreas com condições significativas <strong>para</strong> a<br />

conservação da biodiversidade; além <strong>do</strong>s aspectos relaciona<strong>do</strong>s ao planejamento e<br />

gestão da UC, como recursos humanos e financeiros, equipamentos, infraestrutura,<br />

dentre outros.<br />

PRODUTOS: encarte 2, conforme roteiro meto<strong>do</strong>lógico, relatórios parciais<br />

de análise <strong>do</strong>s diferentes meios. Banco de da<strong>do</strong>s das referências bibliográficas<br />

final (impresso e digital).<br />

5 a Etapa – Zoneamento da ARIE<br />

O Zoneamento da ARIE deverá ser elabora<strong>do</strong> levan<strong>do</strong>-se em conta as<br />

informações provenientes <strong>do</strong> diagnóstico - caracterização <strong>do</strong>s componentes bióticos,<br />

abióticos e socioeconômicos, bem como das oficinas com as comunidades, das<br />

oficinas de pré-zoneamento e, posteriormente, da oficina de planejamento.<br />

O processo de elaboração <strong>do</strong> zoneamento da ARIE deverá ser realiza<strong>do</strong> por


491<br />

meio de identificação e avaliação de compartimentos ambientais, conflitos decorrentes<br />

<strong>do</strong> uso e ocupação <strong>do</strong> solo e <strong>do</strong> uso público, trabalhan<strong>do</strong>-se a capacidade de suporte<br />

<strong>do</strong>s terrenos, visan<strong>do</strong> à definição de medidas corretivas a serem incorporadas.<br />

Meto<strong>do</strong>logicamente, a manipulação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong><br />

zoneamento deverá utilizar as ferramentas <strong>do</strong> geoprocessamento.<br />

Oficinas de Pré–Zoneamento<br />

As oficinas de pré-zoneamento devem ter a participação <strong>do</strong>s grupos de<br />

interesse envolvi<strong>do</strong>s com a UC e serão no mínimo três: com a comunidade, com as<br />

instituições e órgãos envolvi<strong>do</strong>s e com os pesquisa<strong>do</strong>res.<br />

De cada uma dessas oficinas deve sair uma proposta de pré-zoneamento da<br />

ARIE.<br />

Todas as propostas de pré-zoneamento deverão ser realizadas com base nos<br />

resulta<strong>do</strong>s e mapas temáticos <strong>do</strong> diagnóstico da ARIE, consideran<strong>do</strong>-se to<strong>do</strong>s os<br />

condicionantes ambientais, legais e fragilidades e potencialidades da UC.<br />

As propostas de pré-zoneamento da ARIE devem ser levadas <strong>para</strong> a oficina de<br />

planejamento e apresentadas pelos respectivos grupos de interesse. A proposta única<br />

de zoneamento da ARIE será definida durante a oficina de planejamento.<br />

Zoneamento<br />

O zoneamento da ARIE deverá contemplar zonas com diferentes níveis de<br />

restrições e usos, adequadas às peculiaridades e à categoria Área de Relevante<br />

Interesse Ecológico.<br />

Para cada uma das zonas deverão ser apresenta<strong>do</strong>s os seguintes aspectos:<br />

critérios orienta<strong>do</strong>res, definição, objetivos, geral e específicos, e descrição aproximada<br />

<strong>do</strong>s seus limites e normas gerais de manejo (atividades permitidas, restrições e<br />

recomendações). A possibilidade de exploração turística de cada uma das zonas<br />

delimitadas deverá ser detalhada neste momento.<br />

A partir destas informações, deverá ser elabora<strong>do</strong> um quadro síntese <strong>do</strong><br />

zoneamento, apresentan<strong>do</strong> os critérios a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>para</strong> o estabelecimento de cada zona<br />

e permitin<strong>do</strong> uma visão geral <strong>do</strong> zoneamento da ARIE – da Costeira de Zimbros.<br />

PRODUTO: relatório conten<strong>do</strong> as propostas de pré-zoneamento com


492<br />

respectivos mapas e textos descritivos. Este mesmo relatório deverá apresentar<br />

uma análise integrada das propostas de pré-zoneamento, buscan<strong>do</strong>-se identificar<br />

um consenso entre as mesmas. Apresentar o zoneamento basea<strong>do</strong> nas<br />

propostas de pré-zoneamento e no diagnóstico.<br />

6 a Etapa – Oficina de Planejamento<br />

A oficina de planejamento tem a finalidade de obter as contribuições sociais<br />

(em especial da população local) a fim de se adequar o diagnóstico e os prézoneamentos,<br />

possibilitan<strong>do</strong> o planejamento estratégico e participativo.<br />

Deverão participar desta oficina: (i) toda a equipe de planejamento; (ii) os<br />

representantes das instituições (públicas, privadas e não governamentais) diretamente<br />

relacionadas ao turismo de Bombinhas (iii) além de representantes da sociedade civil.<br />

Deverá ser desenvolvi<strong>do</strong> por um modera<strong>do</strong>r que tenha experiência comprovada em<br />

meto<strong>do</strong>logias de planejamento participativo/estratégico.<br />

Como subsídio <strong>para</strong> a oficina de planejamento, a equipe contratada deverá<br />

elaborar o <strong>do</strong>cumento síntese, o qual tem por objetivo dar conhecimento a to<strong>do</strong>s os<br />

convida<strong>do</strong>s sobre o diagnóstico e propostas de pré-zoneamento e, assim, facilitar as<br />

discussões e decisões relativas ao planejamento da UC. O <strong>do</strong>cumento síntese deverá<br />

possuir uma linguagem acessível e estar disponível <strong>para</strong> consulta da população num<br />

prazo mínimo de 15 dias antes da oficina de planejamento. Deverão ser elaboradas<br />

estratégias eficazes de comunicação pública, de amplo alcance – rádio, jornais,<br />

internet, cartilhas, carro de som, considera<strong>do</strong>s muito úteis <strong>para</strong> mobilizar os cidadãos e<br />

divulgar as informações e propostas. Os subsídios obti<strong>do</strong>s na oficina de planejamento<br />

deverão ser consolida<strong>do</strong>s e complementa<strong>do</strong>s pela equipe contratada, com base nos<br />

conhecimentos técnicos e nas orientações da equipe de supervisão.<br />

IMPORTANTE: a oficina de planejamento deverá contar com a participação de<br />

no máximo 30 pessoas, ser divulgada antecipadamente em por um prazo de 15 dias, e<br />

com a moderação de profissional com experiência em meto<strong>do</strong>logias de planejamento<br />

estratégico e participativo.<br />

PRODUTO: <strong>do</strong>cumento síntese e relatório da oficina de planejamento.<br />

Após o término da oficina de planejamento, deverá ser realizada uma reunião<br />

da equipe de planejamento da ARIE <strong>para</strong> a estruturação/consolidação <strong>do</strong> plano de


493<br />

manejo, com base nos subsídios advin<strong>do</strong>s da oficina de planejamento.<br />

7 a Etapa – Planejamento da Unidade de Conservação<br />

Nesta etapa, serão estabelecidas as diretrizes gerais <strong>para</strong> o planejamento da<br />

ARIE, sen<strong>do</strong> finalizada com a elaboração <strong>do</strong> encarte 3 e <strong>do</strong> resumo executivo.<br />

Com base no diagnóstico da UC, nas oficinas com as comunidades, nas<br />

oficinas de pré-zoneamento e na oficina de planejamento, deverá ser consolidada a<br />

proposta única de zoneamento da ARIE, as áreas estratégicas internas e externas, os<br />

programas temáticos com respectivos programas de ação, de forma associada ao<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, dentre outros aspectos a comporem o plano de manejo da<br />

ARIE.<br />

Os programas temáticos e programas de ação visam definir ações estratégicas<br />

e prioritárias <strong>para</strong> o planejamento e gestão da ARIE, buscan<strong>do</strong>-se aumentar o grau de<br />

efetividade da UC.<br />

Os programas de ação deverão ser detalha<strong>do</strong>s em tópicos, que possibilitem a<br />

sua justificativa e a identificação <strong>do</strong>s objetivos, resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res de<br />

aferição, ações/prioridades/recomendações a serem implantadas, parceiros,<br />

coordena<strong>do</strong>res e possíveis fontes de financiamentos.<br />

Deverão ser trabalha<strong>do</strong>s o cronograma e a estimativa de custos <strong>do</strong>s programas<br />

de ação.<br />

É importante destacar a necessidade de se desenvolver programa de ação de<br />

monitoria e avaliação, ambos os instrumentos que visam assegurar a interação entre<br />

planejamento e execução, possibilitan<strong>do</strong> a correção de desvios e a retroalimentação<br />

permanente <strong>do</strong> contínuo processo de planejamento e gestão da unidade de<br />

conservação, consideran<strong>do</strong>-se as experiências vivenciadas durante a elaboração e<br />

implementação <strong>do</strong> plano de manejo.<br />

Sen<strong>do</strong> as áreas de relevante interesse ecológico tipo/categoria de unidade de<br />

conservação muito dinâmica, devi<strong>do</strong> ao seu objetivo de conciliar a conservação <strong>do</strong>s<br />

recursos naturais com a ocupação humana, considera-se de extrema importância<br />

prever ações contínuas de educação ambiental e de cogestão, dan<strong>do</strong> continuidade ao<br />

processo de planejamento e gestão participativa inicia<strong>do</strong> e fortaleci<strong>do</strong> com a<br />

elaboração <strong>do</strong> plano de manejo da ARIE em questão.<br />

Assim como se destaca a importância da elaboração de programas de ação<br />

que enfoquem a educação ambiental, a cogestão e o monitoramento e avaliação <strong>do</strong>s


494<br />

resulta<strong>do</strong>s como formas de integrar o planejamento à execução propriamente dita <strong>do</strong><br />

plano de manejo, é importante que outros aspectos, também relevantes e relaciona<strong>do</strong>s<br />

ao sistema de gestão da ARIE da Costeira de Zimbros sejam considera<strong>do</strong>s no<br />

momento da definição <strong>do</strong>s temas a serem trata<strong>do</strong>s pelos programas de ação.<br />

Por fim, destaca-se a necessidade de elaborar programas de ação<br />

relaciona<strong>do</strong>s ao planejamento e desenvolvimento <strong>do</strong> turismo (uso público) na ARIE em<br />

questão, onde deverão ser indicadas sugestões de aproveitamento turístico na<br />

unidade, com cadastramento de to<strong>do</strong>s os potenciais atrativos turísticos, acompanha<strong>do</strong>s<br />

de definições sobre uso sustentável destes.<br />

O resumo executivo, por sua vez, deverá apresentar as principais<br />

características e objetivos da ARIE, seu zoneamento e principais atividades propostas<br />

<strong>para</strong> o seu manejo. Este <strong>do</strong>cumento deverá ser escrito em linguagem acessível a to<strong>do</strong>s<br />

os grupos de interesse envolvi<strong>do</strong>s, conten<strong>do</strong> mapas, ilustrações e figuras que facilitem<br />

a compreensão de seu conteú<strong>do</strong>.<br />

PRODUTO: encarte 3, resumo executivo e banco de da<strong>do</strong>s<br />

georreferencia<strong>do</strong>.<br />

Após a avaliação <strong>do</strong> Plano de Manejo da ARIE, mais especificamente <strong>do</strong><br />

encarte 3 e <strong>do</strong> resumo executivo, a equipe de supervisão deve realizar reunião técnica<br />

com o coordena<strong>do</strong>r e responsáveis técnicos da equipe contratada <strong>para</strong> a realização<br />

das adequações necessárias.<br />

8 a Etapa – Entrega e Aprovação <strong>do</strong> Plano de Manejo<br />

Nesta etapa, está prevista a entrega <strong>do</strong> encarte 4, <strong>do</strong> resumo executivo e <strong>do</strong><br />

banco de da<strong>do</strong>s georreferencia<strong>do</strong>, com respectivas adequações identificadas como<br />

necessárias na última reunião técnica.<br />

PRODUTOS: encarte 4 e resumo executivo (VERSÃO FINAL)<br />

9 a Etapa – Apresentação <strong>do</strong> Plano de Manejo às comunidades envolvidas<br />

Aprova<strong>do</strong> o plano de manejo, este deverá ser apresenta<strong>do</strong> <strong>para</strong> to<strong>do</strong>s os<br />

grupos de interesse envolvi<strong>do</strong>s no processo de planejamento da ARIE.<br />

De acor<strong>do</strong> com o processo de planejamento participativo traça<strong>do</strong> <strong>para</strong> a ARIE,


495<br />

deve-se definir o formato desse retorno e apresentação <strong>do</strong> plano de manejo <strong>para</strong> as<br />

comunidades envolvidas.<br />

Ao menos uma reunião deve ser prevista <strong>para</strong> apresentar o plano de manejo<br />

ao Conselho da ARIE (caso esteja instala<strong>do</strong>) e ao Conselho de <strong>Turismo</strong> (COMTUR).<br />

PRODUTO: relatórios das palestras de apresentação.<br />

G - PRODUTOS<br />

a- relatório das ações iniciais (composto por: relatório das reuniões técnicas,<br />

revisão <strong>do</strong> plano de trabalho, matriz de organização <strong>do</strong> planejamento, entre outros);<br />

b- encarte 1, banco de da<strong>do</strong>s das referências bibliográficas preliminar<br />

(impresso e digital) e mapa–base preliminar;<br />

c - mapa-base final;<br />

d - encarte 2, relatórios parciais de análise <strong>do</strong>s diferentes meios. Banco de<br />

da<strong>do</strong>s das referências bibliográficas final (impresso e digital);<br />

e - relatório conten<strong>do</strong> as propostas de pré-zoneamento com respectivos mapas<br />

e textos descritivos;<br />

f - <strong>do</strong>cumento síntese e relatório da oficina de planejamento;<br />

g - encarte 3, resumo executivo e banco de da<strong>do</strong>s georreferencia<strong>do</strong>;<br />

h - encarte 4 e resumo executivo (VERSÃO FINAL);<br />

i - relatórios das palestras de apresentação.<br />

H - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA<br />

Experiência da Empresa Proponente<br />

A empresa proponente deverá comprovar sua experiência na elaboração de<br />

planos de manejo de unidades de conservação e/ou em áreas correlatas, tais como:<br />

elaboração de diagnóstico socioambiental; levantamento de campo; zoneamento<br />

ambiental; elaboração de planos, programas e projetos ambientais; identificação e<br />

caracterização de grupos de interesse e definição de Matriz Institucional; trabalhos com<br />

participação comunitária; instrumentos meto<strong>do</strong>lógicos de planejamento participativo,<br />

mapeamento e caracterização de conflitos e análise estratégica; dentre outros.


496<br />

Equipe Técnica Básica<br />

A proponente deverá apresentar uma equipe técnica básica comprovadamente<br />

qualificada <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> plano de manejo de uma ARIE. A equipe básica<br />

deverá ser composta por:<br />

- 1 coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> plano de manejo;<br />

- 1 responsável técnico pelo quadro ambiental (meios físico e biótico);<br />

- 1 responsável técnico pelo quadro socioeconômico (com experiência em<br />

trabalhos de participação comunitária);<br />

- 1 responsável técnico pelo geoprocessamento;<br />

- 1 responsável técnico pelo quadro da dinâmica turística <strong>do</strong>s atrativos da<br />

ARIE.<br />

O coordena<strong>do</strong>r e os responsáveis técnicos devem demonstrar experiência<br />

prévia na coordenação de equipes interdisciplinares e na elaboração de planos de<br />

manejo, além de visão ampla <strong>do</strong> planejamento de unidades de conservação, ou na<br />

elaboração de trabalhos correlatos.<br />

Equipe Técnica de Apoio<br />

A equipe técnica de apoio deverá ser estruturada de acor<strong>do</strong> com as<br />

peculiaridades da unidade de conservação em questão, buscan<strong>do</strong>-se ao máximo<br />

montar um quadro técnico interdisciplinar com especialistas nas áreas temáticas de<br />

maior relevância.<br />

A equipe técnica de apoio deve ser composta, no mínimo, por especialistas nas<br />

seguintes áreas:<br />

- flora e vegetação;<br />

- fauna;<br />

- geologia, geomorfologia, hidrologia, clima;<br />

- legislação ambiental e situação fundiária.<br />

A proponente deverá apresentar ainda a estrutura organizacional da equipe<br />

técnica <strong>para</strong> a execução das atividades previstas, na forma de organograma. Deverá<br />

indicar a função a ser desenvolvida por cada um <strong>do</strong>s membros da equipe técnica.


497<br />

I - FORMA DE APRESENTAÇÃO<br />

To<strong>do</strong>s os produtos lista<strong>do</strong>s nas etapas de trabalho deverão ser entregues ao<br />

contratante em versão preliminar, sen<strong>do</strong> que depois de analisa<strong>do</strong>s e adequa<strong>do</strong>s<br />

deverão ser entregues em versão final.<br />

Sen<strong>do</strong> assim, os produtos preliminares serão entregues em uma via impressa e<br />

uma via digital <strong>para</strong> que a equipe de supervisão possa proceder a análise e eventual<br />

solicitação de adequações.<br />

Posteriormente à aprovação <strong>do</strong> produto pela equipe de supervisão, o mesmo<br />

deverá ser entregue em 2 vias impressas e uma via digital.<br />

To<strong>do</strong>s os produtos devem ser redigi<strong>do</strong>s em português, e todas as tabelas,<br />

quadros, croquis e quaisquer formas de sistematização de da<strong>do</strong>s deverão ser<br />

numera<strong>do</strong>s, apresentar título, legenda, fonte e outros explicativos necessários a sua<br />

total compreensão.<br />

O banco de da<strong>do</strong>s bibliográfico em formato digital deverá ser elabora<strong>do</strong> e<br />

entregue ao contratante no formato <strong>do</strong> Microsoft Access.<br />

To<strong>do</strong> o material cartográfico deverá ser entregue em formato impresso, como<br />

parte <strong>do</strong>s produtos, sen<strong>do</strong> que as respectivas informações cartográficas digitais<br />

deverão ser entregues em formato shape-file (SHP). To<strong>do</strong>s os mapas temáticos e<br />

ilustrações devem ser entregues também em formato PDF.<br />

J - PRAZO<br />

A Proponente deverá apresentar um cronograma de atividades conten<strong>do</strong> todas<br />

as etapas de trabalho, com prazo <strong>para</strong> a realização das atividades e entrega <strong>do</strong>s<br />

produtos, sen<strong>do</strong> que o plano de manejo deverá ser concluí<strong>do</strong> no prazo de 270<br />

(duzentos e setenta) dias, a partir da assinatura <strong>do</strong> contrato.<br />

K - VALOR TOTAL E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO<br />

A proponente deverá apresentar o preço global e memorial de cálculo,<br />

demonstran<strong>do</strong> como chegou ao preço oferta<strong>do</strong>. Este demonstrativo deverá ser<br />

efetua<strong>do</strong> de forma clara, objetiva e que não deixe margem a dúvidas.<br />

O demonstrativo deve apresentar discriminadamente os valores orça<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a


498<br />

equipe técnica, despesas de viagens e reuniões, serviços gráficos e material de<br />

consumo, dentre outros julga<strong>do</strong>s necessários, consideran<strong>do</strong>-se as despesas indiretas<br />

da empresa.<br />

Cabe, no entanto, às empresas licitantes apresentarem suas propostas onde<br />

será vence<strong>do</strong>ra aquela que apresentar um custo compatível com a realidade local e<br />

melhor técnica de serviço. Os pagamentos serão executa<strong>do</strong>s apenas após análise e<br />

aprovação <strong>do</strong>s produtos pela equipe de acompanhamento <strong>do</strong>s serviços.<br />

Neste item, faz-se necessária a apresentação de um cronograma físicofinanceiro,<br />

apresenta<strong>do</strong> a seguir.<br />

Quadro 182 - Desembolso <strong>do</strong> termo "Elaboração de plano de manejo (plano de gestão ambiental) <strong>para</strong> a<br />

área de relevante interesse ecológico da Costeira de Zimbros – Bombinhas"<br />

Etapa Produto Desembolso Prazo<br />

(R$)<br />

01 Relatório das Ações Iniciais 5.000 (5%) 15 dias<br />

02 Encarte 1, Banco de Da<strong>do</strong>s das Referências 5.000 (5%) 15 dias<br />

Bibliográficas Preliminar (impresso e digital) e Mapa –<br />

base preliminar<br />

03 Mapa-base final 10.000 (10%) 30 dias<br />

04 Encarte 2, Relatórios Parciais de Análise <strong>do</strong>s 25.000 (25%) 30 dias<br />

Diferentes Meios. Banco de Da<strong>do</strong>s das Referências<br />

Bibliográficas Final<br />

05 Relatório conten<strong>do</strong> as Propostas de Pré-Zoneamento 25.000 (25%) 60 dias<br />

com respectivos mapas e textos descritivos<br />

06 Documento Síntese e Relatório da Oficina de 10.000 (10%) 45 dias<br />

Planejamento<br />

07 Encarte 3, Resumo Executivo e Banco de Da<strong>do</strong>s 10.000 (10%) 45 dias<br />

Georreferencia<strong>do</strong><br />

08 Encarte 4 e Resumo Executivo (VERSÃO FINAL) 5.000 (5%) 15 dias<br />

09 Relatórios das palestras de apresentação 5.000 (5%) 15 dias<br />

Valor total 100.000 (100%) 270 dias<br />

Fonte: Contrei, 2011.<br />

L - SUPERVISÃO<br />

O órgão competente <strong>para</strong> supervisionar será a Fundação Municipal de Amparo<br />

<strong>do</strong> Meio Ambiente de. Bombinhas – FAMAB, que instituirá uma comissão de<br />

supervisão composta por <strong>do</strong>is servi<strong>do</strong>res da própria fundação e um servi<strong>do</strong>r da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

M - DOCUMENTOS DISPONIVEIS E COMPLEMENTARES<br />

Acesso a toda a <strong>do</strong>cumentação existente no órgão administra<strong>do</strong>r da ARIE da


499<br />

Costeira de Zimbros, inclusive o Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong><br />

Município de Bombinhas e ao Plano Diretor <strong>do</strong> município.


500<br />

5.4.8 Termo de referência “07b” - elaboração de plano de manejo (plano de<br />

gestão ambiental) <strong>para</strong> os parques naturais municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong><br />

Macaco – Bombinhas<br />

A - OBJETO DA CONTRATAÇÃO<br />

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS<br />

TÉCNICOS ESPECIALIZADOS NA ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE MANEJO<br />

DESTINADOS AOS PARQUES NATURAIS MUNICIPAIS DA GALETA E DO MORRO<br />

DO MACACO.<br />

B - APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO<br />

Bombinhas é um município que integra a Secretaria de Desenvolvimento<br />

Regional de Itajaí, distante aproximadamente 60 km da Capital Catarinense. Possui<br />

13.241 habitantes, distribuí<strong>do</strong>s em uma área de 36,6 km² (menor município em área <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina). Pertenceu ao município de Porto Belo até 1992, quan<strong>do</strong><br />

então foi emancipa<strong>do</strong> (IBGE, 2010).<br />

O clima <strong>do</strong> município é tempera<strong>do</strong> quente, com temperatura média entre 16 ºC<br />

e 27 ºC. A economia encontra-se baseada no turismo, maricultura e a pesca artesanal.<br />

Em relação aos seus aspectos sociais, conforme SEBRAE-SC (2010), o<br />

município ocupa a 94ª posição estadual no Índice de Desenvolvimento Humano<br />

Municipal (IDH-M) e a 104ª referente ao Produto Interno Bruto (PIB), contribuin<strong>do</strong> com<br />

0,14% da composição <strong>do</strong> PIB catarinenses. A taxa de alfabetismos é 93,97%.<br />

Referente à infraestrutura de saúde possui cinco centros de unidade básica de<br />

saúde e uma unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia. Não existem leitos<br />

hospitalares.<br />

Bombinhas é uma península com aproximadamente 37 praias, com acesso<br />

pela SC 412, interligada a BR 101, principal ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Santa Catarina e<br />

também acesso de turistas ao litoral catarinense. Contu<strong>do</strong>, a existência de apenas um<br />

acesso tem mostra<strong>do</strong> uma deficiência, especialmente na alta temporada, pelo<br />

excessivo fluxo de veículos, que vem causan<strong>do</strong> congestionamentos.<br />

Atualmente integra a região turística denominada COSTA VERDE & MAR,


501<br />

juntamente com outros 10 municípios da região, entre eles o destino indutor Balneário<br />

Camboriú e as cidades de Itapema, Balneário Piçarras, Itajaí e Penha.<br />

Esta região turística obteve uma participação média na movimentação turística<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de 46,11%, consideran<strong>do</strong> os três últimos anos de pesquisa de demanda<br />

realizada pela SANTUR. Vale evidenciar que o município integra a AMFRI (Associação<br />

<strong>do</strong>s Municípios da Foz <strong>do</strong> Rio Itajaí), onde se encontra estrutura<strong>do</strong> o Consórcio<br />

Turístico Intermunicipal CITMAR, que vem promoven<strong>do</strong> diversas ações pautadas na<br />

política de regionalização turística. Bombinhas também participa <strong>do</strong> Convention &<br />

Visitors Bureau Costa Esmeralda, juntamente com Itapema e Porto Belo.<br />

O órgão público de turismo em Bombinhas é a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico, que conta com cinco funcionários, sen<strong>do</strong> três efetivos<br />

(<strong>do</strong>is técnicos em turismo e uma turismóloga) e <strong>do</strong>is comissiona<strong>do</strong>s (Diretor de <strong>Turismo</strong><br />

e Secretário). A Secretaria funciona junto a um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is postos de informações<br />

turísticas <strong>do</strong> município, sen<strong>do</strong> que, durante os meses de maior fluxo turístico, o<br />

atendimento nestes postos é feito por técnicos em turismo ou estagiários contrata<strong>do</strong>s<br />

temporariamente.<br />

Recentemente, a praia de Bombinhas, pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivo, ficou em<br />

4º lugar no prêmio da Revista Viagem e <strong>Turismo</strong> 2010, “A Escolha <strong>do</strong> Leitor”, na<br />

modalidade melhores praias <strong>do</strong> país. Este fato demonstra o potencial já reconheci<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

município como destino turístico.<br />

O fluxo turístico já é consolida<strong>do</strong>, comprova<strong>do</strong> tanto nas pesquisas de<br />

demanda tanto <strong>do</strong> órgão oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – Santa Catarina <strong>Turismo</strong> (SANTUR),<br />

conforme menciona<strong>do</strong>, como da pesquisa realizada pelo órgão oficial <strong>do</strong> município.<br />

C - CONTEXTO<br />

a- Plano de Fortalecimento da Gestão Pública<br />

No contexto de expandir e consolidar a Política Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, o Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> lançou o Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> com ênfase nas<br />

regiões <strong>do</strong> país com visível potencial turístico.<br />

O Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> na Região Sul <strong>do</strong> Brasil -<br />

PRODETUR SUL, conta com recursos financeiros <strong>do</strong> Banco Interamericano de<br />

Desenvolvimento – BID (60%), da União Federal (10%) e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s participantes


502<br />

(30%), e foi concebi<strong>do</strong> <strong>para</strong> incentivar o turismo com foco na correção e dinamização<br />

<strong>do</strong>s fatores menciona<strong>do</strong>s, bem como no fortalecimento <strong>do</strong> município e na participação<br />

social.<br />

O PRODETUR SUL tem como premissa básica a integração <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />

beneficiários pelo programa – Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Sul – por meio <strong>do</strong> estabelecimento de corre<strong>do</strong>res regionais que irão nortear<br />

a formatação de roteiros turísticos integra<strong>do</strong>s.<br />

Estrategicamente, a fim de atender a estes objetivos em um curto perío<strong>do</strong> de<br />

tempo, os esta<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s foram orienta<strong>do</strong>s a selecionar um destino turístico, o qual<br />

foi objeto de análise <strong>do</strong> “Plano de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> Sustentável –<br />

PDITS”, apresentan<strong>do</strong> propostas em consonância com as diretrizes de planejamento<br />

a<strong>do</strong>tadas pelo Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> (MTur) e pelo BID.<br />

No âmbito de Santa Catarina, as atividades relativas ao PRODETUR SUL<br />

competem à Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer, através da Unidade de<br />

Coordenação Estadual – UCE, criada pela Lei Complementar nº. 267, de 04.02.2004,<br />

ten<strong>do</strong> o Decreto nº. 1768, de 07.05.2004, instituí<strong>do</strong> o programa e estabeleci<strong>do</strong> outras<br />

providências.<br />

Neste contexto, o PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e<br />

gestão <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, destina<strong>do</strong> a permitir a exploração racional <strong>do</strong>s<br />

recursos turísticos, em respeito ao meio ambiente natural e construí<strong>do</strong> e à identidade<br />

cultural das populações residentes onde a atividade turística acontece.<br />

O PDITS tem como objetivo geral o desenvolvimento sustentável <strong>do</strong> turismo na<br />

área escolhida, consideran<strong>do</strong> metas, investimentos, prioridades e impactos.<br />

Embora o PDITS trate de aspectos ambientais, institucionais, de educação<br />

profissional, de infraestrutura, de sistema viário, transporte, equipamentos urbanos e<br />

comunitários, faz-se necessário considerá-los sempre sob a ótica de sua participação<br />

como facilita<strong>do</strong>res <strong>do</strong> desenvolvimento turístico na área prioritária.<br />

O município de Bombinhas insere-se nesta proposta por estar localiza<strong>do</strong> na<br />

área de abrangência e da nucleação Sol e Praia, juntamente com os municípios de<br />

Itapema, Balneário Camboriú e Porto Belo.<br />

Entre outras atividades, no âmbito local deste município, o PRODETUR-SUL<br />

financiou planos de fortalecimentos <strong>do</strong>s órgãos públicos que tratam diretamente com a<br />

questão turística, aprimoran<strong>do</strong> a gestão e incentivan<strong>do</strong> o desenvolvimento de futuras<br />

potencialidades.


503<br />

Neste senti<strong>do</strong>, no ano de 2010 o município de Bombinhas abriu o processo<br />

licitatório <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> plano de fortalecimento institucional da gestão pública<br />

<strong>do</strong> turismo, que envolve o órgão gestor municipal e as entidades intervenientes na<br />

atividade. O produto elabora<strong>do</strong> será utiliza<strong>do</strong> como ferramenta <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

sustentável <strong>do</strong> turismo em Bombinhas.<br />

Cabe à Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico a realização de<br />

planos, projetos e ações que visem a melhoria <strong>do</strong> turismo na cidade, assim como o<br />

desenvolvimento sustentável local, ten<strong>do</strong> em vista que o turismo é a maior fonte de<br />

receita na alta temporada, ao mesmo tempo em que a cidade sofre com o perío<strong>do</strong><br />

sazonal de aproximadamente nove meses e que a secretaria possui dificuldades em<br />

fomentar o turismo nesta época, por conta das limitações financeiras.<br />

Outro ponto a ser analisa<strong>do</strong> é a inter-relação entre a Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico com as demais secretarias <strong>do</strong> poder executivo que<br />

possuem um olhar fragmenta<strong>do</strong> de suas atividades. Outra carência é a falta <strong>do</strong><br />

planejamento estratégico das ações.<br />

Com o constante crescimento da demanda turística, faz-se necessário um<br />

estu<strong>do</strong> minucioso, haja vista que o município não oferece registros e da<strong>do</strong>s suficientes<br />

e atualiza<strong>do</strong>s, necessários <strong>para</strong> elaboração <strong>do</strong> planejamento e gestão <strong>do</strong> turismo.<br />

A secretaria de turismo precisa estar equipada <strong>para</strong> desenvolver um trabalho<br />

de qualidade, tanto na estrutura física, como com profissionais capacita<strong>do</strong>s.<br />

Com o plano de fortalecimento institucional aprova<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, será possível um processo de planejamento, basea<strong>do</strong> em pesquisas <strong>para</strong><br />

avaliar os problemas existentes, suas causas e efeitos e criar um plano de trabalho na<br />

busca de soluções <strong>para</strong> melhor desenvolvimento <strong>do</strong> turismo na cidade. (Adapta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

termo de referência <strong>do</strong> edital 004/2010/contrato nº. 009/2010 FMT).<br />

Fruto desta iniciativa, o presente termo de referência estabelece áreas<br />

prioritárias <strong>para</strong> novos e futuros investimentos, dan<strong>do</strong> com isso continuidade ao<br />

processo de desenvolvimento turístico da região e consolidan<strong>do</strong> a política nacional <strong>do</strong><br />

turismo no âmbito local.<br />

b- Contexto


504<br />

O governo <strong>do</strong> município de Bombinhas tem a atribuição de contratar e <strong>fazer</strong><br />

executar os projetos inseri<strong>do</strong>s no Plano de Ação <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento da Gestão<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

No contexto <strong>do</strong> Plano de Ação, foram priorizadas ações e projetos que<br />

consubstanciam uma dada matriz de investimentos, dentre os quais se inclui a<br />

elaboração <strong>do</strong>s Planos de Gestão Ambiental, <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais da<br />

Galheta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos.<br />

A lei nº 9.989, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de<br />

Unidades de Conservação – SNUC, define em seu Art. 11:<br />

Parques Naturais como tem como objetivo básico a preservação de<br />

ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica,<br />

possibilitan<strong>do</strong> a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de<br />

atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato<br />

com a natureza e de turismo ecológico.<br />

O art. 27°, § 1 da referida lei determina que as unidades de conservação<br />

devem dispor de plano de manejo, o qual é defini<strong>do</strong> no seu Art. 2º como:<br />

Documento técnico mediante o qual, com fundamentos nos objetivos gerais de<br />

uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas<br />

que devem presidir o uso da área o manejo <strong>do</strong>s recursos naturais, inclusive a<br />

implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade.<br />

O Plano de Gestão Ambiental nas Unidades Municipais de Conservação,<br />

denomina<strong>do</strong>s na lei nº 9.989 como de plano de manejo tem a finalidade de estabelecer<br />

procedimentos a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s no manejo das unidades e tem como pressuposto a<br />

a<strong>do</strong>ção de uma abordagem sistêmica, processual e participativa, resultan<strong>do</strong> em um<br />

trabalho objetivo, porém flexível, a ser aplicada à realidade da região, observan<strong>do</strong> os<br />

recursos institucionais, sociais e financeiros disponíveis.<br />

D - JUSTIFICATIVA<br />

Os Parques Naturais Municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos, objeto <strong>do</strong><br />

presente Termo de Referência, cria<strong>do</strong>s pelas leis municipais n o 097/94, 113/94<br />

respectivamente, apresenta peculiaridades de principalmente de ordem ambiental que<br />

os caracterizaram como unidades de conservação <strong>do</strong> tipo Parques Naturais Municipais.


505<br />

Diante das condições mencionadas, considera-se que o plano de manejo,<br />

instrumento de planejamento e gerenciamento de unidades de conservação, deva ser<br />

elabora<strong>do</strong> de forma integrada ao Plano de Fortalecimento da Gestão Municipal <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>, possibilitan<strong>do</strong>:<br />

a- Uso <strong>do</strong> conceito de sustentabilidade ambiental, social, econômica e<br />

institucional;<br />

b- Proteção <strong>do</strong>s atrativos e produtos turísticos afetos aos parques;<br />

c- Ampla participação <strong>do</strong>s segmentos da sociedade civil e outros grupos de<br />

interesse nas decisões que vierem a ser tomadas;<br />

d- Utilização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s e o conhecimento adquiri<strong>do</strong><br />

no âmbito <strong>do</strong> Polo Turístico de Bombinhas.<br />

O Plano de Manejo <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s<br />

Macacos, com base na análise <strong>do</strong>s fatores bióticos, abióticos, socioeconômicos e<br />

institucionais, bem como suas inter-relações, deverá contemplar: o zoneamento da<br />

área, as ações de manejo e as normas que orientarão o uso e a conservação <strong>do</strong>s<br />

recursos naturais <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s parques.<br />

E - OBJETIVO<br />

O objetivo deste Termo de Referência é dar subsídios <strong>para</strong> a contratação de<br />

serviços, ten<strong>do</strong> em vista a elaboração <strong>do</strong> Plano de Manejo <strong>do</strong>s Parques Naturais<br />

Municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos.<br />

F - METODOLOGIA (ETAPAS, ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS E<br />

PRODUTOS)<br />

Os serviços de consultoria <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> Plano de Manejo <strong>do</strong>s Parques<br />

Naturais Municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos deverão seguir as etapas de<br />

trabalho apresentadas neste Termo de Referência, além das orientações <strong>do</strong> IBAMA e<br />

<strong>do</strong> Instituto Chico Mendes.<br />

A meto<strong>do</strong>logia deverá seguir os roteiros meto<strong>do</strong>lógicos <strong>para</strong> gestão de<br />

unidades de conservação (IBAMA). Desse mo<strong>do</strong>, deverão ser observadas as<br />

adequações apresentadas neste Termo de Referência e, eventualmente, incluídas<br />

outras que se mostrarem pertinentes, consultan<strong>do</strong> o IBAMA e/ou Instituto Chico


506<br />

Mendes, quan<strong>do</strong> necessário.<br />

Sen<strong>do</strong> assim, a seguir são definidas as etapas <strong>do</strong> plano de trabalho, as<br />

atividades a serem desenvolvidas, os respectivos produtos e forma de apresentação.<br />

O Plano de Manejo <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s<br />

Macacos deverá ser elabora<strong>do</strong> em 9 (nove) etapas, conforme detalhamento a seguir.<br />

1 a Etapa – Organização <strong>do</strong> Planejamento<br />

Deverá ser realizada uma reunião técnica – organização <strong>do</strong> planejamento,<br />

quan<strong>do</strong> deverão ser estabelecidas as estratégias de trabalho, avaliadas as condições<br />

logísticas das unidades de conservação, meios e apoios necessários ao<br />

desenvolvimento <strong>do</strong>s trabalhos.<br />

Na matriz de organização <strong>do</strong> planejamento, (conforme roteiro meto<strong>do</strong>lógico <strong>do</strong><br />

IBAMA) deverão ser definidas as datas e pessoas envolvidas nas atividades<br />

estratégicas, como: reconhecimento de campo, reuniões técnicas e oficina de<br />

planejamento.<br />

Eventuais adequações de abrangência <strong>do</strong>s trabalhos e das áreas temáticas<br />

deverão ser feitas, de acor<strong>do</strong> com as peculiaridades <strong>do</strong>s Parques Naturais em questão.<br />

IMPORTANTE: As ações deverão ser desenhadas de forma a garantir a ampla<br />

participação de to<strong>do</strong>s os grupos de interesse efetivamente relaciona<strong>do</strong>s com a unidade<br />

de conservação e com as atividades turísticas aí existentes, de forma que o <strong>do</strong>cumento<br />

de planejamento e gestão <strong>do</strong>s parques (Plano de Manejo) esteja em sintonia com a<br />

realidade e as demandas locais.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, cabe considerar no plano de trabalho que o estu<strong>do</strong> deverá<br />

avaliar o nível de conhecimento da população local em relação aos parques, assim<br />

como sua percepção das unidades de conservação e suas expectativas, identifican<strong>do</strong>se<br />

junto à comunidade de forma participativa os problemas (causas e efeitos) e<br />

potencialidades que, eventualmente, as propostas das unidades de conservação<br />

poderão representar <strong>para</strong> suas condições de vida.<br />

O princípio básico <strong>do</strong> planejamento participativo é o comprometimento <strong>do</strong>s<br />

atores sociais relevantes na elaboração <strong>do</strong> plano de manejo, <strong>para</strong> que estes mesmos<br />

atores comprometam-se com a sua futura implementação, buscan<strong>do</strong>-se a cogestão <strong>do</strong>s<br />

Parques Naturais Municipais.<br />

PRODUTOS: relatório das ações iniciais (composto por: relatório das<br />

reuniões técnicas, revisão <strong>do</strong> plano de trabalho, matriz de organização <strong>do</strong>


507<br />

planejamento, entre outros).<br />

2 a Etapa – Coleta e Análise das Informações Básicas Disponíveis –<br />

Atualização Bibliográfica e Cartográfica<br />

Essa etapa deve incluir atividades de levantamento, coleta e análise de<br />

informações bibliográficas, iconográficas e cartográficas existentes sobre os Parques<br />

Naturais e respectivas áreas de influência, junto aos órgãos públicos, universidades,<br />

instituições privadas e sociedade civil organizada. É a etapa de formação <strong>do</strong><br />

conhecimento sobre a realidade <strong>do</strong>s parques, básica <strong>para</strong> sua contextualização.<br />

Também devem ser avaliadas as informações e os da<strong>do</strong>s cartográficos<br />

existentes <strong>para</strong> os parques e seu entorno, identifican<strong>do</strong>-se a necessidade de<br />

complementações. Um mapa-base deverá ser elabora<strong>do</strong>, preliminarmente, em escala<br />

apropriada <strong>para</strong> ser utiliza<strong>do</strong> na etapa reconhecimento de campo.<br />

Dois bancos de da<strong>do</strong>s – bibliográfico e georreferencia<strong>do</strong> - deverão ser<br />

estrutura<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a organização <strong>do</strong>s materiais coleta<strong>do</strong>s. Ambos os bancos de da<strong>do</strong>s,<br />

nessa etapa, são apresenta<strong>do</strong>s em sua versão preliminar, ou seja, com suas estruturas<br />

e formatações analisadas, <strong>para</strong> que os mesmos sejam alimenta<strong>do</strong>s no decorrer <strong>do</strong>s<br />

trabalhos.<br />

O levantamento dessas informações constitui subsídio <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong><br />

encarte 1 – Contextualização das Unidades de Conservação, que deverá apresentar<br />

tópicos, de acor<strong>do</strong> com o roteiro meto<strong>do</strong>lógico (IBAMA), ou que vier a sucedê-lo.<br />

PRODUTOS: encarte 1, banco de da<strong>do</strong>s das referências bibliográficas<br />

preliminar (impresso e digital) e mapa-base preliminar.<br />

3 a Etapa – Reconhecimento de Campo<br />

O reconhecimento de campo será basea<strong>do</strong> e instruí<strong>do</strong> pela atualização<br />

bibliográfica e cartográfica.<br />

O objetivo desta atividade é realizar um primeiro reconhecimento da área, <strong>para</strong><br />

a identificação <strong>do</strong>s problemas, das características ambientais relevantes, das ameaças<br />

e das fragilidades que afetam a unidade de conservação, bem como as oportunidades<br />

antevistas <strong>para</strong> melhoria da ocupação <strong>do</strong> espaço e manejo <strong>do</strong>s seus recursos naturais.<br />

Nessa etapa, deverão ser realizadas reuniões envolven<strong>do</strong> os vários setores


508<br />

das comunidades mora<strong>do</strong>ras na área <strong>do</strong>s parques ou próximas, verifican<strong>do</strong> os usos e<br />

ocupação <strong>do</strong> solo, as capacidades instaladas das infraestruturas disponíveis, dentre<br />

outros aspectos importantes.<br />

Igualmente, deverão ser identifica<strong>do</strong>s os agentes que poderão ser envolvi<strong>do</strong>s<br />

futuramente na gestão <strong>do</strong>s parques, suas expectativas e leitura <strong>do</strong>s problemas<br />

ambientais e conflitos existentes.<br />

Deverão ser realizadas ainda reuniões com o conselho <strong>do</strong>s parques (se já<br />

estiverem estabeleci<strong>do</strong>s) <strong>para</strong> informar o início da elaboração <strong>do</strong> plano de manejo e<br />

estabelecer a forma de sua participação.<br />

Ainda durante o reconhecimento de campo deverão ser realizadas checagens<br />

das informações contidas no mapa-base <strong>do</strong>s Parques e seu entorno, no senti<strong>do</strong> de<br />

consolidá-lo.<br />

PRODUTOS: mapa-base final.<br />

4 a Etapa – Levantamento e Sistematização <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s de Campo e<br />

Elaboração <strong>do</strong> Diagnóstico <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais<br />

O levantamento de campo constitui-se na coleta de da<strong>do</strong>s primários<br />

específicos necessários à complementação <strong>do</strong> reconhecimento de campo e das<br />

informações secundárias existentes sobre os parques, sen<strong>do</strong> importante identificar com<br />

clareza as reais questões a serem focadas, perseguin<strong>do</strong> sempre um dirigismo analítico.<br />

Sen<strong>do</strong> assim, nesta etapa, deverão ser realizadas as análises <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

secundários e específicos de campo <strong>para</strong> a caracterização <strong>do</strong>s componentes<br />

socioeconômicos, institucionais, bióticos e abióticos e <strong>para</strong> a consolidação <strong>do</strong> quadro<br />

socioambiental <strong>do</strong>s parques em questão.<br />

Deverão ser efetuadas análises de integração propriamente ditas, abrangen<strong>do</strong><br />

o conhecimento das características <strong>do</strong>s componentes menciona<strong>do</strong>s no território <strong>do</strong>s<br />

parques, como também no seu âmbito macrorregional, indican<strong>do</strong> suas inter-relações,<br />

oportunidades, problemas, conflitos e pressões externas existentes.<br />

Nesta etapa, deverão ser estabelecidas relações mútuas entre os da<strong>do</strong>s, de<br />

maneira a se obter sínteses parciais de cada um <strong>do</strong>s meios (abiótico, biótico,<br />

socioeconômico e institucional) e conjuntas que, a partir de suas potencialidades e<br />

fragilidades, devidamente espacializadas, sinalizarão ações estratégicas necessárias à<br />

eficiente gestão e efetivação da unidade de conservação.


509<br />

As análises parciais <strong>do</strong>s diferentes meios que compõem os parques, assim<br />

como as análises de integração <strong>do</strong>s mesmos, deverão permitir o entendimento <strong>do</strong>s<br />

processos internos <strong>do</strong>s Parques, como também daqueles de âmbito macrorregional<br />

que a envolvem, indican<strong>do</strong> suas inter-relações, oportunidades, ameaças, problemas,<br />

conflitos e pressões externas existentes.<br />

O diagnóstico <strong>do</strong>s parques deverá, portanto, ser dividi<strong>do</strong> em 2 (duas) áreas:<br />

- As áreas <strong>do</strong>s parques, propriamente dita, tal como suas delimitações<br />

institucionais, definidas em suas leis de criação;<br />

- As áreas de influência, a serem definidas com base nas interações ecológicas<br />

e socioeconômicas identificadas em escala mais ampla, que direta ou indiretamente<br />

afetem as suas dinâmicas internas.<br />

O conhecimento das características de cada uma dessas espacialidades<br />

permitirá a elaboração de diagnósticos <strong>do</strong>s parques e de suas Áreas de Influência (AI),<br />

que comporão respectivamente o encarte 2 – Análise das Unidades de Conservação<br />

(UC).<br />

Ressalte-se que no encarte 2 também deverá ser feita a declaração de<br />

significância <strong>do</strong>s parques, por meio da análise da efetividade e representatividade da<br />

UC, consideran<strong>do</strong>-se: importância ecológica; existência de endemismos e de espécies<br />

raras; atributos cênicos e atrativos turísticos relevantes; exclusividades culturais,<br />

históricas, arquitetônicas e/ou arqueológicas; representatividade em relação a<br />

ecossistemas, fauna e flora e presença de áreas com condições significativas <strong>para</strong> a<br />

conservação da biodiversidade; além <strong>do</strong>s aspectos relaciona<strong>do</strong>s ao planejamento e<br />

gestão da UC, como recursos humanos e financeiros, equipamentos, infraestrutura,<br />

dentre outros.<br />

PRODUTOS: encartes 2, conforme roteiro meto<strong>do</strong>lógico, relatórios<br />

parciais de análise <strong>do</strong>s diferentes meios. Banco de da<strong>do</strong>s das referências<br />

bibliográficas final (impresso e digital).<br />

5 a Etapa – Zoneamento <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais da Galeta e <strong>do</strong><br />

Morro <strong>do</strong>s Macacos<br />

O zoneamento <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s<br />

Macacos deverão ser elabora<strong>do</strong>s levan<strong>do</strong>-se em conta as informações provenientes <strong>do</strong><br />

diagnóstico - caracterização <strong>do</strong>s componentes bióticos, abióticos e socioeconômicos,


510<br />

bem como das oficinas com as comunidades, das oficinas de pré-zoneamento e,<br />

posteriormente, da oficina de planejamento.<br />

O processo de elaboração <strong>do</strong> zoneamento <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais da<br />

Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos deverão ser realiza<strong>do</strong>s por meio de identificação e<br />

avaliação de compartimentos ambientais, conflitos decorrentes <strong>do</strong> uso e ocupação <strong>do</strong><br />

solo e <strong>do</strong> uso público, trabalhan<strong>do</strong>-se a capacidade de suporte <strong>do</strong>s terrenos, visan<strong>do</strong> a<br />

definição de medidas corretivas a serem incorporadas.<br />

Meto<strong>do</strong>logicamente, a manipulação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong><br />

zoneamento deverá utilizar as ferramentas <strong>do</strong> geoprocessamento.<br />

Oficinas de Pré – Zoneamento<br />

As oficinas de pré-zoneamento devem ter a participação <strong>do</strong>s grupos de<br />

interesse envolvi<strong>do</strong>s com a UC e serão no mínimo três: com a comunidade, com as<br />

instituições e órgãos envolvi<strong>do</strong>s e com os pesquisa<strong>do</strong>res.<br />

De cada uma dessas oficinas deve sair uma proposta de pré-zoneamento <strong>do</strong>s<br />

parques.<br />

Todas as propostas de pré-zoneamento deverão ser realizadas com base nos<br />

resulta<strong>do</strong>s e mapas temáticos <strong>do</strong> diagnóstico <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais da<br />

Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos, consideran<strong>do</strong>-se to<strong>do</strong>s os condicionantes ambientais,<br />

legais e fragilidades e potencialidades da UC.<br />

As propostas de pré-zoneamento <strong>do</strong>s parques devem ser levadas <strong>para</strong> a<br />

oficina de planejamento e apresentadas pelos respectivos grupos de interesse. A<br />

proposta única de zoneamento <strong>do</strong>s parques será definida durante a oficina de<br />

planejamento.<br />

Zoneamento<br />

O zoneamento <strong>do</strong>s parques deverão contemplar zonas com diferentes níveis<br />

de restrições e usos, adequadas às peculiaridades e à categoria Parques Municipais.<br />

Para cada uma das zonas deverão ser apresenta<strong>do</strong>s os seguintes aspectos:<br />

critérios orienta<strong>do</strong>res, definição, objetivos geral e específicos, e descrição aproximada<br />

<strong>do</strong>s seus limites e normas gerais de manejo (atividades permitidas, restrições e<br />

recomendações). A possibilidade de exploração turística de cada uma das zonas


511<br />

delimitadas deverá ser detalhada neste momento.<br />

A partir destas informações, deverá ser elabora<strong>do</strong> um quadro síntese <strong>do</strong><br />

zoneamento, apresentan<strong>do</strong> os critérios a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>para</strong> o estabelecimento de cada zona<br />

e permitin<strong>do</strong> uma visão geral <strong>do</strong> zoneamento <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais da<br />

Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos.<br />

PRODUTO: relatório conten<strong>do</strong> as propostas de pré-zoneamento com<br />

respectivos mapas e textos descritivos. Este mesmo relatório deverá apresentar<br />

uma análise integrada das propostas de pré-zoneamento, buscan<strong>do</strong>-se identificar<br />

um consenso entre as mesmas. Apresentar o zoneamento basea<strong>do</strong> nas<br />

propostas de pré-zoneamento e no diagnóstico.<br />

6 a Etapa – Oficina de Planejamento<br />

A oficina de planejamento tem a finalidade de obter as contribuições sociais, a<br />

fim de se adequar ao diagnóstico e ao pré-zoneamento, possibilitan<strong>do</strong> o planejamento<br />

estratégico e participativo.<br />

Deverão participar desta oficina: (i) toda a equipe de planejamento; (ii) os<br />

representantes das instituições (públicas, privadas e não governamentais) diretamente<br />

relacionadas ao turismo de Bombinhas (iii) além de representantes da sociedade civil.<br />

Deverá ser desenvolvi<strong>do</strong> por um modera<strong>do</strong>r que tenha experiência comprovada em<br />

meto<strong>do</strong>logias de planejamento participativo/estratégico.<br />

Como subsídio <strong>para</strong> a oficina de planejamento, a equipe contratada deverá<br />

elaborar o <strong>do</strong>cumento síntese, o qual tem por objetivo dar conhecimento a to<strong>do</strong>s os<br />

convida<strong>do</strong>s sobre o diagnóstico e propostas de pré-zoneamento, e assim facilitar as<br />

discussões e decisões relativas ao planejamento da UC. O <strong>do</strong>cumento síntese deverá<br />

possuir uma linguagem acessível e estar disponível <strong>para</strong> consulta da população num<br />

prazo mínimo de 15 dias antes da oficina de planejamento. Deverão ser elaboradas<br />

estratégias eficazes de comunicação pública, de amplo alcance – rádio, jornais,<br />

internet, cartilhas, carro de som, considera<strong>do</strong>s muito úteis <strong>para</strong> mobilizar os cidadãos e<br />

divulgar as informações e propostas. Os subsídios obti<strong>do</strong>s na oficina de planejamento<br />

deverão ser consolida<strong>do</strong>s e complementa<strong>do</strong>s pela equipe contratada, com base nos<br />

conhecimentos técnicos e nas orientações da equipe de supervisão.<br />

IMPORTANTE: a Oficina de Planejamento deverá contar com a participação de


512<br />

no máximo 30 pessoas, ser divulgada antecipadamente em por um prazo de 15 dias, e<br />

com a moderação de profissional com experiência em meto<strong>do</strong>logias de planejamento<br />

estratégico e participativo.<br />

PRODUTO: <strong>do</strong>cumento síntese e relatório da oficina de planejamento.<br />

Após o término da oficina de planejamento, deverá ser realizada uma reunião<br />

da equipe de planejamento <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais <strong>para</strong> a<br />

estruturação/consolidação <strong>do</strong> plano de manejo, com base nos subsídios advin<strong>do</strong>s da<br />

oficina de planejamento.<br />

7 a Etapa – Planejamento da Unidade de Conservação<br />

Nesta etapa, serão estabelecidas as diretrizes gerais <strong>para</strong> o planejamento <strong>do</strong>s<br />

Parques Naturais Municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos, sen<strong>do</strong> finalizada com<br />

a elaboração <strong>do</strong> encarte 3 e <strong>do</strong> resumo executivo.<br />

Com base no diagnóstico da UC, nas oficinas com as comunidades, nas<br />

oficinas de pré-zoneamento e na oficina de planejamento, deverá ser consolidada a<br />

proposta única de zoneamento <strong>do</strong>s parques, as áreas estratégicas internas e externas,<br />

os programas temáticos com respectivos programas de ação, de forma associada ao<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, dentre outros aspectos a comporem o Plano de Manejo<br />

<strong>do</strong>s Parques.<br />

Os programas temáticos e programas de ação visam definir ações estratégicas<br />

e prioritárias <strong>para</strong> o planejamento e gestão <strong>do</strong>s parques, buscan<strong>do</strong>-se aumentar o grau<br />

de efetividade da UC.<br />

Os programas de ação deverão ser detalha<strong>do</strong>s em tópicos, que possibilitem a<br />

sua justificativa e a identificação <strong>do</strong>s objetivos, resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res de<br />

aferição, ações/prioridades/recomendações a serem implantadas, parceiros,<br />

coordena<strong>do</strong>res e possíveis fontes de financiamentos.<br />

Deverão ser trabalha<strong>do</strong>s o cronograma e a estimativa de custos <strong>do</strong>s programas<br />

de ação.<br />

É importante destacar a necessidade de se desenvolver programa de ação de<br />

monitoria e avaliação, ambos os instrumentos que visam assegurar a interação entre<br />

planejamento e execução, possibilitan<strong>do</strong> a correção de desvios e a retroalimentação<br />

permanente <strong>do</strong> contínuo processo de planejamento e gestão da unidade de<br />

conservação, consideran<strong>do</strong>-se as experiências vivenciadas durante a elaboração e


513<br />

implementação <strong>do</strong> plano de manejo.<br />

Sen<strong>do</strong> os Parques Naturais Municipais tipo/categoria de unidade de<br />

conservação muito dinâmica, devi<strong>do</strong> ao seu objetivo de conciliar a conservação <strong>do</strong>s<br />

recursos naturais, considera-se de extrema importância prever ações contínuas de<br />

educação ambiental e de cogestão, dan<strong>do</strong> continuidade ao processo de planejamento<br />

e gestão participativa inicia<strong>do</strong> e fortaleci<strong>do</strong> com a elaboração <strong>do</strong> Plano de Manejo <strong>do</strong>s<br />

Parques em questão.<br />

Assim como se destaca a importância da elaboração de programas de ação<br />

que enfoquem a educação ambiental, a cogestão e o monitoramento e avaliação <strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s como formas de integrar o planejamento à execução propriamente dita <strong>do</strong><br />

plano de manejo, é importante que outros aspectos, também relevantes e relaciona<strong>do</strong>s<br />

ao Sistema de Gestão <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s<br />

Macacos, sejam considera<strong>do</strong>s no momento da definição <strong>do</strong>s temas a serem trata<strong>do</strong>s<br />

pelos programas de ação.<br />

Por fim, destaca-se a necessidade de elaborar programas de ação<br />

relaciona<strong>do</strong>s ao planejamento e desenvolvimento <strong>do</strong> turismo (uso público) <strong>do</strong>s Parques<br />

Naturais Municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos em questão, onde deverão ser<br />

indicadas sugestões de aproveitamento turístico na unidade, com cadastramento de<br />

to<strong>do</strong>s os potenciais atrativos turísticos, acompanha<strong>do</strong>s de definições sobre uso<br />

sustentável destes.<br />

O resumo executivo, por sua vez, deverá apresentar as principais<br />

características e objetivos <strong>do</strong>s parques, seu zoneamento e principais atividades<br />

propostas <strong>para</strong> o seu manejo. Este <strong>do</strong>cumento deverá ser escrito em linguagem<br />

acessível a to<strong>do</strong>s os grupos de interesse envolvi<strong>do</strong>s, conten<strong>do</strong> mapas, ilustrações e<br />

figuras que facilitem a compreensão de seu conteú<strong>do</strong>.<br />

PRODUTOS: encarte 3, resumo executivo e banco de da<strong>do</strong>s<br />

georreferencia<strong>do</strong>.<br />

Após a avaliação <strong>do</strong> Plano de Manejo <strong>do</strong>s Parques Naturais Municipais da<br />

Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos, mais especificamente <strong>do</strong> encarte 3 e <strong>do</strong> resumo<br />

executivo, a equipe de supervisão deve realizar reunião técnica com o coordena<strong>do</strong>r e<br />

responsáveis técnicos da equipe contratada <strong>para</strong> a realização das adequações<br />

necessárias.


514<br />

8 a Etapa – Entrega e Aprovação <strong>do</strong> Plano de Manejo<br />

Nesta etapa, está prevista a entrega <strong>do</strong> encarte 4, <strong>do</strong> resumo executivo e <strong>do</strong><br />

banco de da<strong>do</strong>s georreferencia<strong>do</strong>, com respectivas adequações identificadas como<br />

necessárias na última reunião técnica.<br />

PRODUTOS: encarte 4 e resumo executivo (VERSÃO FINAL).<br />

9 a Etapa – Apresentação <strong>do</strong> Plano de Manejo às comunidades envolvidas<br />

Aprova<strong>do</strong> o plano de manejo, este deverá ser apresenta<strong>do</strong> <strong>para</strong> to<strong>do</strong>s os<br />

grupos de interesse envolvi<strong>do</strong>s no processo de planejamento <strong>do</strong>s Parques Naturais<br />

Municipais.<br />

De acor<strong>do</strong> com o processo de planejamento participativo traça<strong>do</strong> <strong>para</strong> os<br />

parques, deve-se definir o formato desse retorno e apresentação <strong>do</strong> plano de manejo<br />

<strong>para</strong> as comunidades envolvidas.<br />

Ao menos uma reunião deve ser prevista <strong>para</strong> apresentar o Plano de Manejo<br />

ao Conselho <strong>do</strong>s Parques (caso esteja instala<strong>do</strong>) e ao Conselho de <strong>Turismo</strong><br />

(COMTUR)<br />

PRODUTOS: relatórios das palestras de apresentação.<br />

G - PRODUTOS<br />

a- relatório das ações iniciais (composto por: relatório das reuniões técnicas,<br />

revisão <strong>do</strong> plano de trabalho, matriz de organização <strong>do</strong> planejamento, entre outros);<br />

b- encarte 1, banco de da<strong>do</strong>s das referências bibliográficas preliminar<br />

(impresso e digital) e mapa-base preliminar;<br />

c- mapa-base final;<br />

d- encarte 2, relatórios parciais de análise <strong>do</strong>s diferentes meios. Banco de<br />

da<strong>do</strong>s das referências bibliográficas final (impresso e digital);<br />

e- relatório conten<strong>do</strong> as propostas de pré-zoneamento com respectivos mapas<br />

e textos descritivos;<br />

f- <strong>do</strong>cumento síntese e relatório da oficina de planejamento;<br />

g- encarte 3, resumo executivo e banco de da<strong>do</strong>s georreferencia<strong>do</strong>s;<br />

h- encarte 4 e resumo executivo (VERSÃO FINAL);


515<br />

i - relatórios das palestras de apresentação.<br />

H - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA<br />

Experiência da Empresa Proponente<br />

A empresa proponente deverá comprovar sua experiência na elaboração de<br />

planos de manejo de unidades de conservação e/ou em áreas correlatas, tais como:<br />

elaboração de diagnóstico socioambiental; levantamento de campo; zoneamento<br />

ambiental; elaboração de planos, programas e projetos ambientais; identificação e<br />

caracterização de grupos de interesse e definição de matriz institucional; trabalhos com<br />

participação comunitária; instrumentos meto<strong>do</strong>lógicos de planejamento participativo,<br />

mapeamento e caracterização de conflitos e análise estratégica; dentre outros.<br />

Equipe Técnica Básica<br />

A proponente deverá apresentar uma equipe técnica básica comprovadamente<br />

qualificada <strong>para</strong> a elaboração <strong>do</strong> Plano de Manejo de um Parque Natural Municipal. A<br />

equipe básica deverá ser composta por:<br />

- 1 coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> plano de manejo;<br />

- 1 responsável técnico pelo quadro ambiental (meios físico e biótico);<br />

- 1 responsável técnico pelo quadro socioeconômico (com experiência em<br />

trabalhos de participação comunitária);<br />

- 1 responsável técnico pelo geoprocessamento;<br />

- 1 responsável técnico pelo quadro da dinâmica turística <strong>do</strong>s atrativos <strong>do</strong>s<br />

parques.<br />

O coordena<strong>do</strong>r e os responsáveis técnicos devem demonstrar experiência<br />

prévia na coordenação de equipes interdisciplinares e na elaboração de planos de<br />

manejo, além de visão ampla <strong>do</strong> planejamento de unidades de conservação, ou na<br />

elaboração de trabalhos correlatos.<br />

Equipe Técnica de Apoio


516<br />

A equipe técnica de apoio deverá ser estruturada de acor<strong>do</strong> com as<br />

peculiaridades da unidade de conservação em questão, buscan<strong>do</strong>-se ao máximo<br />

montar um quadro técnico interdisciplinar com especialistas nas áreas temáticas de<br />

maior relevância.<br />

A equipe técnica de apoio deve ser composta de no mínimo por especialistas<br />

nas seguintes áreas:<br />

- flora e vegetação;<br />

- fauna;<br />

- geologia, geomorfologia, hidrologia, clima;<br />

- legislação ambiental e situação fundiária.<br />

A proponente deverá apresentar ainda a estrutura organizacional da equipe<br />

técnica <strong>para</strong> a execução das atividades previstas, na forma de organograma. Deverá<br />

indicar a função a ser desenvolvida por cada um <strong>do</strong>s membros da equipe técnica.<br />

I - FORMA DE APRESENTAÇÃO<br />

To<strong>do</strong>s os produtos lista<strong>do</strong>s nas etapas de trabalho deverão ser entregues ao<br />

contratante em versão preliminar, sen<strong>do</strong> que depois de analisa<strong>do</strong>s e adequa<strong>do</strong>s<br />

deverão ser entregues em versão final.<br />

Sen<strong>do</strong> assim, os produtos preliminares serão entregues em uma via impressa e<br />

uma via digital <strong>para</strong> que a equipe de supervisão possa proceder a análise e eventual<br />

solicitação de adequações.<br />

Posteriormente à aprovação <strong>do</strong> produto pela equipe de supervisão, o mesmo<br />

deverá ser entregue em 2 vias impressas e uma via digital.<br />

To<strong>do</strong>s os produtos devem ser redigi<strong>do</strong>s em português, e todas as tabelas,<br />

quadros, croquis e quaisquer formas de sistematização de da<strong>do</strong>s deverão ser<br />

numera<strong>do</strong>s, apresentar título, legenda, fonte e outros explicativos necessários a sua<br />

total compreensão.<br />

O banco de da<strong>do</strong>s bibliográfico em formato digital deverá ser elabora<strong>do</strong> e<br />

entregue ao contratante no formato <strong>do</strong> Microsoft Access.<br />

To<strong>do</strong> o material cartográfico deverá ser entregue em formato impresso, como<br />

parte <strong>do</strong>s produtos, sen<strong>do</strong> que as respectivas informações cartográficas digitais<br />

deverão ser entregues em formato shape-file (SHP). To<strong>do</strong>s os mapas temáticos e<br />

ilustrações devem ser entregues também em formato PDF.


517<br />

J - PRAZO<br />

A Proponente deverá apresentar um cronograma de atividades conten<strong>do</strong> todas<br />

as etapas de trabalho, com prazo <strong>para</strong> a realização das atividades e entrega <strong>do</strong>s<br />

produtos, sen<strong>do</strong> que o plano de manejo deverá ser concluí<strong>do</strong> no prazo de 270<br />

(duzentos e setenta) dias, a partir da assinatura <strong>do</strong> contrato.<br />

K - VALOR TOTAL E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO<br />

A proponente deverá apresentar o preço global e memorial de cálculo<br />

demonstran<strong>do</strong> como chegou ao preço oferta<strong>do</strong>. Este demonstrativo deverá ser<br />

efetua<strong>do</strong> de forma clara, objetiva e que não deixe margem a dúvidas.<br />

O demonstrativo deve apresentar discriminadamente os valores orça<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a<br />

equipe técnica, despesas de viagens e reuniões, serviços gráficos e material de<br />

consumo, dentre outros julga<strong>do</strong>s necessários, consideran<strong>do</strong>-se as despesas indiretas<br />

da empresa.<br />

Cabe, no entanto, às empresas licitantes apresentarem suas propostas onde<br />

será vence<strong>do</strong>ra aquela que apresentar um custo compatível com a realidade local e<br />

melhor técnica de serviço. Os pagamentos serão executa<strong>do</strong>s apenas após análise e<br />

aprovação <strong>do</strong>s produtos pela equipe de acompanhamento <strong>do</strong>s serviços.<br />

Neste item, faz-se necessária a apresentação de um cronograma físicofinanceiro.


518<br />

Quadro 183 - Desembolso <strong>do</strong> termo "elaboração de plano de manejo (plano de gestão ambiental) <strong>para</strong><br />

os parques naturais municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong> Macaco – Bombinhas"<br />

Etapa Produto Desembolso (R$) Prazo<br />

01 Relatório das Ações Iniciais 2.500 (5%) 15 dias<br />

02 Encarte 1, Banco de Da<strong>do</strong>s das Referências Bibliográficas 2.500 (5%) 15 dias<br />

Preliminar (impresso e digital) e Mapa –base preliminar<br />

03 Mapa-base final 5.000 (10%) 30 dias<br />

04 Encarte 2, Relatórios Parciais de Análise <strong>do</strong>s Diferentes 12.500 (25%) 30 dias<br />

Meios. Banco de Da<strong>do</strong>s das Referências Bibliográficas Final<br />

05 Relatório conten<strong>do</strong> as Propostas de Pré-Zoneamento com 12.500 (25%) 60 dias<br />

respectivos mapas e textos descritivos<br />

06 Documento Síntese e Relatório da Oficina de Planejamento 5.000 (10%) 45 dias<br />

07 Encarte 3, Resumo Executivo e Banco de Da<strong>do</strong>s 5.000 (10%) 45 dias<br />

Georreferencia<strong>do</strong><br />

08 Encarte 4 e Resumo Executivo (VERSÃO FINAL) 2.500 (5%) 15 dias<br />

09 Relatórios das palestras de apresentação 2.500 (5%) 15 dias<br />

Valor total 50.000 (100%) 270 dias<br />

Fonte: Contrei, 2011.<br />

L - SUPERVISÃO<br />

O órgão competente <strong>para</strong> supervisionar será a Fundação Municipal de Amparo<br />

<strong>do</strong> Meio Ambiente de. Bombinhas – FAMAB, que instituirá uma comissão de<br />

supervisão composta por <strong>do</strong>is servi<strong>do</strong>res da própria Fundação e um servi<strong>do</strong>r da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

M - DOCUMENTOS DISPONÍVEIS E COMPLEMENTARES<br />

Acesso a toda a <strong>do</strong>cumentação existente no órgão administra<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s Parques<br />

Naturais Municipais da Galeta e <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong>s Macacos, inclusive o Plano de<br />

Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> Município de Bombinhas e ao Plano Diretor <strong>do</strong><br />

município.


519<br />

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

O município de Bombinhas (foco deste plano de fortalecimento da gestão<br />

pública <strong>para</strong> o turismo) demonstrou, acima das deficiências identificadas, bastante<br />

potencial turístico, especialmente relaciona<strong>do</strong> aos segmentos turísticos de Sol e Praia -<br />

que já vem sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong>s - e de ecoturismo e turismo cultural – ainda<br />

incipientes.<br />

Em relação ao quadro institucional, existe uma secretaria de turismo e<br />

desenvolvimento econômico com uma equipe composta por profissionais com<br />

formação na área, além disto, a estrutura física é adequada, tanto <strong>para</strong> o<br />

funcionamento <strong>do</strong> departamento, como as estruturadas de informações turísticas.<br />

Dispõe de <strong>do</strong>tação própria e transporte, demonstran<strong>do</strong> a autonomia <strong>do</strong> setor.<br />

Em relação às deficiências mais acentuadas, foi primeiramente diagnosticada a<br />

limitação na parceria público/priva<strong>do</strong>. Ainda há fragmentação das ações de cunho<br />

turístico que vem sen<strong>do</strong> realizadas pela instituição pública e as entidades privadas.<br />

Este cenário é agrava<strong>do</strong> pela inexistência de um planejamento estratégico que, dentre<br />

outras coisas, possibilita a indicação de ações prioritárias e definição de<br />

responsabilidades das organizações <strong>do</strong> território (público e privadas)<br />

Em consequência deste distanciamento público/priva<strong>do</strong>, o produto turístico de<br />

Bombinhas apresenta falta de padrão de qualidade. Não há (ou são limita<strong>do</strong>s): a)<br />

normas <strong>para</strong> esta padronização, em consequência, inexiste um processo de<br />

certificação de qualidade, b) roteiros estrutura<strong>do</strong>s, c) comercialização e promoção<br />

conjuntos e d) ações de capacitação integradas.<br />

Há também que destacar as fragilidades físicas <strong>do</strong> município. Por tratar-se de<br />

uma península, é acessa<strong>do</strong> por um único trajeto, que nos perío<strong>do</strong>s de alta temporada é<br />

insuficiente, geran<strong>do</strong> filas de grande proporção, além disto, a mobilidade interna<br />

também é um agravante, visto a escassez de transportes coletivos.<br />

Destaca-se também que o município possui áreas de proteção, sem a<br />

existência de planos de manejo adequa<strong>do</strong>s; problemas urbanos, especialmente<br />

relaciona<strong>do</strong>s ao uso e ocupação <strong>do</strong> solo e de saneamento (distribuição de água e<br />

tratamento de esgotos), embora exista um plano em elaboração de saneamento<br />

ambiental <strong>do</strong> município. Estes problemas podem afetar drasticamente a atividade<br />

turística, já que os grandes atrativos <strong>do</strong> município são os recursos naturais.<br />

Outra questão a ser considerada é o alto fluxo turístico na alta temporada e a


520<br />

existência de perío<strong>do</strong>s com sazonalidade. A concentração excessiva de turistas podese<br />

agravar e, embora exista a cobrança de taxas <strong>do</strong>s ônibus de excursionistas<br />

restringin<strong>do</strong> parte da demanda, não há o controle de carga.<br />

Em relação à legislação, embora existam leis, verificou-se a necessidade da<br />

criação de uma política de turismo.<br />

Diante destas deficiências apresentadas nesta conclusão, foram propostas<br />

ações, sen<strong>do</strong> 10 (dez) priorizadas <strong>para</strong> intervenções diretamente na busca pela<br />

resolução das carências mais acentuadas e urgentes.<br />

Os termos de referência foram elabora<strong>do</strong>s com base nas 10 (dez) ações<br />

priorizadas, ressaltan<strong>do</strong>, que estas são de caráter mais emergencial, consideran<strong>do</strong> que<br />

as demais apresentadas no plano de ação também devem ser acatadas pela gestão<br />

municipal.<br />

Adverte-se que caberá ao órgão gestor <strong>do</strong> turismo a execução de Plano de<br />

Fortalecimento da Gestão Pública <strong>para</strong> o <strong>Turismo</strong>, caben<strong>do</strong> a ele também a articulação<br />

com os outros setores, a captação de recursos e o estabelecimento de parcerias <strong>para</strong> a<br />

implementação das ações.<br />

Evidencia-se que Bombinhas já apresenta o turismo como uma atividade<br />

consolidada, consideran<strong>do</strong> que o não cumprimento das ações propostas poderá<br />

ocasionar a geração de efeitos degradantes de difícil reversão, consideran<strong>do</strong> as<br />

fragilidades já mencionadas.


521<br />

7 REFERÊNCIAS<br />

ACHO TUDO E REGIÃO. Acessível em < http://www.achetu<strong>do</strong>eregiao.com.br>.<br />

Disponível em 16 de agosto de 2010.<br />

BENI, Mário Carlos. Política e planejamento de turismo no Brasil. São Paulo: Aleph,<br />

2006.<br />

BOMBINHAS. Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico. Inventário<br />

Turístico. Bombinhas, 2009.<br />

_______. Pesquisa de demanda turística Bombinhas Santa Catarina 2009/2010.<br />

Bombinhas: Duplan, 2010.<br />

__. Lei Orgânica Municipal. Disponível em: www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22<br />

out.2010.<br />

_______. Lei nº 70/93 Dispõe sobre o licenciamento de atividades comerciais e<br />

prestação de serviços de caráter ambulante, onde institui a taxa de licença. Disponível<br />

em: www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei № 327/97, aprovou o zoneamento e uso <strong>do</strong> solo e cria o Conselho<br />

Municipal de Planejamento Urbano <strong>do</strong> município de Bombinhas. Disponível em:<br />

www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei № 329 de 23 de fevereiro de 1997, dispõe sobre o parcelamento <strong>do</strong> solo.<br />

Disponível em: www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei № 330/97, dispõe sobre as normas que regulam as edificações no<br />

município de Bombinhas. Disponível em: www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22<br />

out.2010.<br />

_______. Lei nº 391/97, dispõe sobre a regulamentação, execução, licenciamento e<br />

fiscalização <strong>do</strong> transporte turístico por via terrestre. Disponível em:<br />

www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei № 70/93, dispõe sobre o licenciamento de atividades comerciais e<br />

prestação de serviços de caráter ambulante. Disponível em:<br />

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www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

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Zimbros. Disponível em: www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei № 614/01, dispõe sobre a preservação <strong>do</strong> patrimônio natural e cultural <strong>do</strong><br />

município de Bombinhas. Disponível em: www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22<br />

out.2010.


522<br />

_______. Lei № 078/08, institui a Fundação Municipal de Amparo ao Meio Ambiente de<br />

Bombinhas – FAMAB. Disponível em: www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22<br />

out.2010.<br />

_______. Decreto nº 1.356/2009, regulamenta a lei № 391/97. Disponível em:<br />

www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei № 088/93 que institui o Código Tributário Municipal. Disponível em:<br />

www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei Complementar nº 95/2009 que estabelece os critérios de registro das<br />

atividades temporárias. Disponível em: www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22<br />

out.2010.<br />

_______. Lei № 089/09, dispõe sobre penalidades aplicáveis as obras edificadas sem<br />

a observância da legislação vigente. Disponível em: www.leismunicipais.com.br.<br />

Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei № 95/2009, dispõe sobre a regulamentação <strong>do</strong> comércio ambulante na<br />

área <strong>do</strong> município de Bombinhas. Disponível em: www.leismunicipais.com.br. Acesso<br />

em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei № 96 de 13 de novembro de 2009. Dispõe sobre a estrutura<br />

organizacional da administração municipal e dá outras providências. Disponível em:<br />

www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei № 104/09, institui a Lei <strong>do</strong> parcelamento <strong>do</strong> solo urbano <strong>do</strong> município de<br />

Bombinhas. Disponível em: www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

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ocupação <strong>do</strong> solo urbano <strong>do</strong> município de Bombinhas. Disponível em:<br />

www.leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 out.2010.<br />

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localização e funcionamento de atividades desconformes. Disponível em:<br />

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_______. Disponível em . Acesso em 12 de<br />

agosto de 2012.<br />

BRASIL. MINISTÉRIO DO TURISMO. Marcos Conceituais: segmentação <strong>do</strong> turismo.<br />

Disponível em . Acesso em 06 de setembro de 2010.<br />

________. <strong>Turismo</strong> Cultural. Orientações básicas. Brasília: Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

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BRASIL. MINISTÉRIO DO TURISMO. PLANO NACIONAL DE TURISMO 2007/2010.<br />

Disponível em . Acesso em 15 de agosto de 2010a.


523<br />

BRASIL. Decreto-lei 25 de 30 de novembro de 1937, organiza a proteção <strong>do</strong> patrimônio<br />

histórico e artístico nacional. Disponível em: www.planalto.gov.br/legislação. Acesso<br />

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Acesso em: 22 out.2010.<br />

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2.490/40 que estabelece novas normas <strong>para</strong> o aforamento <strong>do</strong>s terrenos de marinha.<br />

Disponível em: www.planalto.gov.br/legislação. Acesso em: 22 out.2010.<br />

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_______. Lei n.º 6.766 de 19 de dezembro de 1979, dispõe sobre o parcelamento <strong>do</strong><br />

solo urbano e suas alterações. Disponível em: www.planalto.gov.br/legislação. Acesso<br />

em: 22 out.2010.<br />

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22 out.2010.<br />

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Arvore<strong>do</strong>. Disponível em: www.mma.gov.br/legislação. Acesso em 02 de nov. 2010.<br />

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02 de nov. 2010.<br />

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de conservação da natureza e dá outras providências. Disponível em:<br />

www.planalto.gov.br/legislação. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Conselho Nacional <strong>do</strong> Meio Ambiente. Resolução 303/02, dispõe sobre<br />

parâmetros definições e limites de Áreas de Preservação Permanente; Disponível em:<br />

www.mma.gov.br/legislação. Acesso em 02 de nov. 2010.<br />

_______. Projeto de lei № 3.057/00, incorpora ao parcelamento <strong>do</strong> solo o conceito de<br />

con<strong>do</strong>mínio urbanístico. Disponível em: www.planalto.gov.br/legislação. Acesso em: 22<br />

out.2010.<br />

_______. Lei № 10.257 de 10 de julho de 2001, estabelece diretrizes gerais da política<br />

urbana e dá outras providencias. Disponível em: www.planalto.gov.br/legislação.<br />

Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Decreto n.º 5.300 de 7 de setembro de 2004, regulamenta a Lei no 7.661/88


524<br />

que dispõe sobre regras de uso e ocupação da zona costeira e estabelece critérios de<br />

gestão da orla marítima. Disponível em: www.planalto.gov.br/legislação. Acesso em:<br />

22 out.2010.<br />

_______. Lei № 11.771 de 17 de setembro de 2008, dispõe sobre a Política Nacional<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>. Disponível em: www.planalto.gov.br/legislação. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei Complementar 123 de 19 de dezembro de 2008, institui o Estatuto<br />

Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Disponível em:<br />

www.planalto.gov.br/legislação. Acesso em: 22 out.2010.<br />

_______. Lei Complementar 128 de 19 de dezembro de 2008, altera a lei<br />

complementar 123 de 14 de dezembro de 2006. Disponível em:<br />

www.planalto.gov.br/legislação. Acesso em: 22 out.2010.<br />

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em . Acesso em 15 de agosto de 2010.<br />

INSTITUTO CENECISTA FAYAL DE ENSINO SUPERIOR – IFES. Plano Estratégico<br />

de Marketing Turístico Integra<strong>do</strong> – PEMTI. Itajaí: AMFRI, 2006.<br />

PLANO INTEGRADO DO LAZER (PDIL 2005). Disponível em<br />

. Acesso em 28 de agosto de 2010.<br />

ORGANIZAÇAO MUNDIAL DO TURISMO- OMT. Guia de Desenvolvimento <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> Sustentável. Porto Alegre: Bookman, 2003.<br />

ROSE, Alexandre Turatti. <strong>Turismo</strong>: Planejamento e marketing. Barueri, Manole, 2002.<br />

SANTA CATARINA. Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Organização <strong>do</strong> Lazer. Plano de<br />

desenvolvimento integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> turismo sustentável - PDITS. Florianópolis, 2004.<br />

_______. Secretaria de Esta<strong>do</strong> de <strong>Turismo</strong>, Cultura e Esporte. Plano de<br />

Desenvolvimento Regional <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina 2010/2010: Costa<br />

Verde Mar. Florianópolis, 2010.<br />

_______. Lei № 3.924/61, dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.<br />

Disponível em: www.alesc.sc.gov.br. Acesso em: 22 out. 2010.<br />

_______. Lei № 6.063 de 24 de maio de 1982, dispõe sobre o parcelamento <strong>do</strong> solo<br />

urbano e suas alterações. Disponível em: www.alesc.sc.gov.br. Acesso em: 22 out.<br />

2010.<br />

_______. Lei № 13.553 de 16 de novembro 2005, institui o Plano Estadual de<br />

Gerenciamento Costeiro. Disponível em: www.alesc.sc.gov.br. Acesso em: 22 out.<br />

2010.<br />

SANTA CATARINA TURISMO (SANTUR). Disponível em<br />

. Acesso em 28 de agosto de 2010.<br />

SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE SANTA CATARINA


(SEBRAE-SC). Disponível em . Acesso em 22 de<br />

setembro de 2010.<br />

525


526<br />

8 REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES<br />

BRASIL. MINISTÉRIO DO TURISMO. SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO<br />

E PEQUENAS EMPRESA. ASSOCIAÇÃO DE CULTURA GERAIS. Manual <strong>para</strong> o<br />

desenvolvimento e a integração de atividades turísticas com foco na produção<br />

associada. Brasília: Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, 2011.


527<br />

APÊNDICE A – SLIDES DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO<br />

Plano de Fortalecimento<br />

Institucional da Gestão<br />

Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de<br />

Bombinhas – 004/2010<br />

PRODETUR/SC<br />

CONTREI CONSULTORIA E TREINAMENTO LTDA<br />

Ano de constituição:<br />

• Fundação em 1999;<br />

Áreas de atuação:<br />

• Planejamento e organização <strong>do</strong> turismo;<br />

• Desenvolvimento local e territorial;<br />

• Planejamento estratégico;<br />

• Treinamento empresarial.<br />

Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>


528<br />

PRODETUR SC<br />

PDITS<br />

• O PRODETUR SC tem como premissa básica a integração <strong>do</strong>s<br />

municípios beneficiários pelo Programa – Florianópolis,<br />

Governa<strong>do</strong>r Celso Ramos, Bombinhas, Porto Belo, Itapema,<br />

Balneário Camboriú, Itajaí, Navegantes, Penha, Blumenau,<br />

Pomerode, São Francisco <strong>do</strong> Sul e Joinville – por meio <strong>do</strong><br />

estabelecimento de corre<strong>do</strong>res regionais que irão nortear a<br />

formatação de roteiros turísticos integra<strong>do</strong>s.<br />

• O PDITS é um instrumento <strong>do</strong> processo de planejamento e<br />

gestão <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo, destina<strong>do</strong> a permitir a<br />

exploração racional <strong>do</strong>s recursos turísticos, em respeito ao meio<br />

ambiente natural e construí<strong>do</strong> e à identidade cultural das<br />

populações residentes onde a atividade turística acontece.


529<br />

PDITS<br />

As motivações principais evidentes na área prioritária foram analisadas e distribuídas em seis<br />

nucleações que são turisticamente homogêneas e que constam da fase inicial <strong>do</strong> Programa. São<br />

elas:<br />

PDITS<br />

1a) Ilha de Florianópolis: com seus atrativos múltiplos como praias, lagoas, parques,<br />

história, cultura e negócios;<br />

2a) Aventura e Natureza: caracteriza<strong>do</strong> pelos promontórios de Porto Belo/Bombinhas e<br />

Governa<strong>do</strong>r Celso Ramos e a Reserva Biológica <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>;<br />

3a) Sol e Praia: onde se concentram importantes balneários como Balneário Camboriú,<br />

Itapema, Porto Belo e Bombinhas;<br />

.<br />

4a) Centro de Apoio e Distribuição: composto pelo aeroporto de Navegantes e a cidade<br />

de Itajaí;<br />

5a) Vale Europeu: caracteriza<strong>do</strong> pela cultura européia, principalmente a germânica;<br />

6a) Centro de Negócios: capitanea<strong>do</strong> por Joinville, município intensamente industrializa<strong>do</strong>.


530<br />

OBJETIVO GERAL DO PLANO<br />

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PLANO<br />

• Elaboração de um plano destina<strong>do</strong> ao fortalecimento<br />

institucional da gestão pública municipal <strong>do</strong> turismo em<br />

Bombinhas, com vistas a indicar os instrumentos necessários<br />

<strong>para</strong> o pleno funcionamento <strong>do</strong> órgão oficial de turismo no<br />

município e sua inter-relação com os demais órgãos correlatos,<br />

promoven<strong>do</strong> fomento da atividade turística, com<br />

sustentabilidade econômica, social, ambiental e históricocultural.<br />

• Fornecer subsídios <strong>para</strong> o fortalecimento da gestão de serviços<br />

municipais e a valorização das zonas turísticas;<br />

• Promover o fortalecimento da gestão <strong>do</strong> uso e ocupação <strong>do</strong><br />

solo;<br />

• Possibilitar o aprimoramento da regulamentação e da<br />

normatização da atividade turística <strong>do</strong> município;<br />

• Oferecer subsídios <strong>para</strong> o aperfeiçoamento <strong>do</strong> planejamento e<br />

da gestão estratégica <strong>do</strong> turismo.


531<br />

PLANO DE FORTALECIMENTO - ETAPAS<br />

PLANO DE FORTALECIMENTO - ETAPAS<br />

• 1ª. Produto: Oficina de Mobilização e Formação de equipe de trabalho;<br />

• 3ª. Produto: Estratégia e Plano de Ação;<br />

• 2ª. Produto: Diagnóstico da Gestão Municipal;<br />

• 4ª. Produto: Plano de Execução por Ações Prioritárias;<br />

• Planejamento e gestão estratégica <strong>do</strong> turismo ;<br />

• Qualificação da oferta turística ;<br />

• Gestão <strong>do</strong> uso turístico <strong>do</strong>s recursos naturais, culturais e <strong>do</strong> patrimônio<br />

histórico ;<br />

• Melhoria de estrutura, organização e operação da gestão turística;<br />

• Gestão <strong>do</strong> meio ambiente.<br />

• 5ª. Produto: Versão preliminar <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento Institucional da<br />

Gestão Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

• 6ª. Produto: Versão Final <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento Institucional da Gestão<br />

Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.


532<br />

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES - 2010<br />

Ago Set Out Out Nov Dez<br />

Produtos<br />

01 1ª. Produto: Oficina de Mobilização e Formação<br />

19/08 18/08<br />

de equipe de trabalho;<br />

02 2ª. Produto: Diagnóstico da Gestão Municipal; 29/09 06/10<br />

03 3ª. Produto: Estratégia e Plano de Ação; 29/10 27/10<br />

04 4ª. Produto: Plano de Execução por Ações<br />

Prioritárias;<br />

05 5ª. Produto: Versão preliminar <strong>do</strong> Plano de<br />

Fortalecimento Institucional da Gestão Municipal<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

06 6ª. Produto: Versão Final <strong>do</strong> Plano de<br />

Fortalecimento Institucional da Gestão Municipal<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

24/11<br />

01/12<br />

08/12


533<br />

Analises Preliminares <strong>para</strong> a Elaboração <strong>do</strong> Diagnóstico<br />

Plano de Fortalecimento Institucional da Gestão Pública<br />

• Legislações <strong>do</strong> município (Relacionadas ao turismo);<br />

• Lei orgânica <strong>do</strong> município;<br />

• Planejamento estratégico <strong>do</strong> município;<br />

• Planos de desenvolvimentos turísticos já realiza<strong>do</strong>s ou em andamento;<br />

• Plano Diretor (Mapeamento <strong>do</strong> município);<br />

• COMTUR (Lei, estatuto/regimento interno, relação <strong>do</strong>s membros);<br />

• Projetos em desenvolvimento;<br />

• Inventário turístico;<br />

• Sistema de Informação Turística;<br />

• Pesquisa COMTUR;<br />

• Pesquisa Secretaria Municipal de <strong>Turismo</strong>;<br />

• Da<strong>do</strong>s estatísticos <strong>do</strong> município.


534<br />

APÊNCIDE B – FORMULÁRIO DE ENTREVISTAS MEMBROS DA SECRETARIA DE<br />

TURISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO<br />

Informações Gerais:<br />

Este questionário destina-se exclusivamente a obtenção de informações da estrutura Organizacional e<br />

estrutural da Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas, <strong>para</strong> a sequencia da elaboração <strong>do</strong> Plano de<br />

Fortalecimento Institucional da Gestão Pública <strong>do</strong> Município de Bombinhas.<br />

DADOS CADASTRAIS<br />

Data da aplicação <strong>do</strong> questionário: 09/09/2010<br />

Nome <strong>do</strong> responsável pelas informações:<br />

CNPJ:<br />

Insc. Est.:<br />

Ano de fundação:<br />

Endereço:<br />

Bairro:<br />

CEP: Cidade: UF:<br />

Fone: Fax: e-mail:<br />

Web site:<br />

Nome Completo <strong>do</strong>s representantes: Cargo Ocupa<strong>do</strong>: Escolaridade:<br />

a) ( ) 1º G ( ) 2º G<br />

( ) Superior ( ) Pós<br />

Formação:<br />

b) ( ) 1º G ( ) 2º G<br />

( ) Superior ( ) Pós<br />

Formação:<br />

d) ( ) 1º G ( ) 2º G<br />

( ) Superior ( ) Pós<br />

Formação:<br />

e) ( ) 1º G ( ) 2º G<br />

( ) Superior ( ) Pós<br />

Formação:<br />

1. A Secretaria é exclusiva de turismo? Caso não seja, qual é a ordem de prioridade <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>?<br />

2. Identificação:<br />

2.1. Quantos colabora<strong>do</strong>res trabalham na Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas?<br />

N°<br />

3. Número de colabora<strong>do</strong>res por área?<br />

SETOR<br />

Nº. DE COLABORADORES<br />

4. Qual a escolaridade <strong>do</strong>s que trabalham na Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas? (Em número de<br />

funcionários)<br />

Grau de Escolaridade N° Grau de Escolaridade N° Grau de Escolaridade N°<br />

Não alfabetiza<strong>do</strong> 2º Grau Completo Pós Gradua<strong>do</strong>


535<br />

1º Grau Incompleto Superior Incompleto Mestra<strong>do</strong><br />

1º Grau Completo Gradua<strong>do</strong> Doutora<strong>do</strong><br />

2º Grau Incompleto Pós Incompleta PHD<br />

Obs: Descrever a formação <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res:<br />

5. Quais os idiomas fala<strong>do</strong>s pelos colabora<strong>do</strong>res?<br />

6. No último ano os colabora<strong>do</strong>res partici<strong>para</strong>m de capacitações?<br />

( ) Sim. ( ) Não<br />

Áreas e Instituição:<br />

7. Qual a necessidade de capacitações <strong>para</strong> os colabora<strong>do</strong>res da Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas?<br />

8. A Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas esta informatizada?<br />

( ) Sim. Idade média <strong>do</strong> equipamento? ( ) Não<br />

Descrever (quantidade de equipamentos, tipo de hardware...):<br />

9. Qual o principal sistema (software) que utiliza caso a entidade possua?<br />

10. Recebe assessoria em informática?<br />

( ) Sim. Qual empresa? ( ) Não<br />

11. Que outros equipamentos a Secretaria disponibiliza?<br />

( )Impressora ( ) Scanner ( ) Telefone (linha<br />

individual)<br />

( ) Fax ( ) Máquina fotográfica ( ) Xerox<br />

12. Quais são seus problemas atuais em relação a informatização da Secretaria de <strong>Turismo</strong> de<br />

Bombinhas?<br />

( ) adaptação processo ( ) treinamento pessoal ( ) depender terceiros ( ) custos/mensalidade<br />

( ) software ( ) hardware ( ) instalações básicas ( ) outros: quais?______<br />

13. Quais os principais projetos em execução pela Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas?


536<br />

14.Algum <strong>do</strong>s projetos cita<strong>do</strong>s recebe recurso <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> Federal ou Estadual (MTur, Funturismo...)?<br />

15. Que ações a Secretaria vem desenvolven<strong>do</strong> conforme as políticas públicas de turismo estaduais e<br />

federais (regionalização, segmentação...)?<br />

16. Como é a participação da Secretaria de <strong>Turismo</strong> na Instância de Governança da Região Turística?<br />

17 Quais as principais dificuldades da Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas?<br />

18. Quais os setores ou áreas que necessitam de investimento <strong>para</strong> um melhor desenvolvimento das<br />

atividades da Secretaria de Bombinhas?<br />

19. Como é a relação desta secretaria com as demais secretarias da administração pública?<br />

20. Na estrutura administrativa, em que escala de prioridade encontra-se a atividade turística?<br />

21. Como é a relação desta secretaria com os empreende<strong>do</strong>res da área de turismo e comunidade<br />

(frequência de reuniões, ações conjuntas, relação com o COMTUR?


537<br />

22. Quais os pontos positivos em relação ao desenvolvimento das suas atividades?<br />

23. Existe um sistema de avaliação <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res turísticos <strong>do</strong> município? Como são coletadas estas<br />

informações?<br />

23. Qual(is) o(s) serviço(s) ou projeto(s) que a Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas pretende implantar?<br />

Em que prazo?<br />

24. Qual sua expectativa com o Plano de Fortalecimento da Gestão Municipal de Bombinhas?<br />

25. Quais eventos são realiza<strong>do</strong>s no município com finalidade turística? Em que data <strong>do</strong> ano?<br />

Sugestões/comentários :


538<br />

APÊNDICE C - FORMULÁRIO DE ENTREVISTAS REPRESENTANTES DAS<br />

ENTIDADES<br />

Informações Gerais:<br />

Este questionário destina-se exclusivamente <strong>para</strong> a obtenção de informações das Entidades <strong>do</strong><br />

município de Bombinhas com relação com a atividade turística.<br />

DADOS CADASTRAIS<br />

Data da aplicação <strong>do</strong> questionário:<br />

Nome <strong>do</strong> responsável pelas informações:<br />

Entidade:<br />

Nome Fantasia:<br />

CNPJ:<br />

Insc. Est.:<br />

Ano de fundação:<br />

Endereço:<br />

Bairro:<br />

CEP: Cidade: UF:<br />

Fone: Fax: e-mail:<br />

Web site:<br />

Nome Completo <strong>do</strong>s representantes: Cargo Ocupa<strong>do</strong>: Escolaridade:<br />

a) ( ) 1º G ( ) 2º G<br />

( ) Superior ( ) Pós<br />

b) ( ) 1º G ( ) 2º G<br />

( ) Superior ( ) Pós<br />

Formação:<br />

d) ( ) 1º G ( ) 2º G<br />

( ) Superior ( ) Pós<br />

Formação:<br />

e) ( ) 1º G ( ) 2º G<br />

( ) Superior ( ) Pós<br />

Formação:<br />

1. Qual sua expectativa com o Plano de Fortalecimento da Gestão Municipal de Bombinhas?<br />

2. Conhece a ações da secretaria de turismo com relação ao turismo?<br />

3. Na sua visão, o que falta <strong>para</strong> o município de Bombinhas ter um melhor resulta<strong>do</strong> na atividade<br />

turística?


539<br />

4. Cite <strong>do</strong>is pontos fortes da atividade turística de Bombinhas?<br />

4. Cite <strong>do</strong>is pontos fracos da atividade turística de Bombinhas?<br />

5. Cite duas oportunidades <strong>para</strong> a atividade turística de Bombinhas<br />

6. Cite duas ameaças <strong>para</strong> a atividade turística de Bombinhas?<br />

7. Como você a participação de Bombinhas na Região Turística da Costa Verde Mar?<br />

8. Quais os setores ou áreas que necessitam de investimento <strong>para</strong> um melhor desenvolvimento da<br />

atividade turística de Bombinhas?<br />

9. Qual(is) o(s) serviço(s) ou projeto(s) que a sua entidade pretende implantar na área turística? Em que<br />

prazo?<br />

10. Como você avalia a atuação <strong>do</strong> COMTUR e da Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas?<br />

Comtur:<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas:


540<br />

11. Tem conhecimento de algum projeto que vem sen<strong>do</strong> executa<strong>do</strong> pela Secretaria de <strong>Turismo</strong> de<br />

Bombinhas?<br />

12. Qual a sua sugestão em relação ao fortalecimento das atividades relacionadas ao COMTUR e a da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas?<br />

Comtur:<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas:<br />

Sugestões/comentários:


541<br />

APÊNCIDE D – FORMULÁRIO DE ENTREVISTAS MEMBROS DO COMTUR<br />

Roteiro de entrevista com os Conselheiros <strong>do</strong> COMTUR - Bombinhas<br />

A - DADOS CADASTRAIS<br />

Data da aplicação <strong>do</strong> questionário:<br />

Nome <strong>do</strong> responsável pelas informações:<br />

Entidade:<br />

Nome Fantasia:<br />

CNPJ:<br />

Insc. Est.:<br />

Ano de fundação:<br />

Endereço:<br />

Bairro:<br />

CEP: Cidade: UF:<br />

Fone: Fax: e-mail:<br />

Web site:<br />

Nome Completo <strong>do</strong>s representantes: Cargo Ocupa<strong>do</strong>: Escolaridade:<br />

a) ( ) 1º G ( ) 2º G<br />

( ) Superior ( ) Pós<br />

Formação:<br />

b) ( ) 1º G ( ) 2º G<br />

( ) Superior ( ) Pós<br />

Formação:<br />

PROFISSAO<br />

B - PARTICIPAÇÃO DO CONSELHEIRO<br />

1. De que forma o Sr(a) se tornou Conselheiro? ( ) eleito ( ) indica<strong>do</strong> ( ) iniciativa própria ( )<br />

outro(s) Qual(is)?_____________________________________________________________<br />

2. É a primeira vez que o Sr(a) participa <strong>do</strong> Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong>? ( ) sim ( ) não<br />

3. Há quanto tempo o Sr(a) participa <strong>do</strong> Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> em meses ou<br />

anos?______________<br />

4. Quantas vezes o Sr(a) foi eleito ou indica<strong>do</strong> como Conselheiro Municipal de <strong>Turismo</strong>?<br />

_________________<br />

5. Qual a sua opinião sobre o papel <strong>do</strong> Conselho Municipal <strong>para</strong> o desenvolvimento da atividade turística<br />

de Bombinhas?<br />

6. Em sua opinião, qual a função de um conselho?<br />

7. Em sua opinião, quem deveria <strong>fazer</strong> parte <strong>do</strong> conselho?<br />

8. O que o levou a candidatar-se e/ou aceitar a indicação ao papel de Conselheiro?<br />

(marque apenas uma opção)<br />

( ) vontade de participar<br />

( ) convite de alguma liderança comunitária<br />

( ) convite de algum representante <strong>do</strong> governo/funcionário da prefeitura<br />

( ) <strong>para</strong> resolver algum problema da comunidade/rua/bairro<br />

( ) por acreditar que tem o dever de participar da vida pública/interesse por política<br />

( ) por acreditar na atuação <strong>do</strong> Conselho<br />

( ) porque faz parte da proposta <strong>do</strong> seu parti<strong>do</strong> político<br />

( ) <strong>para</strong> incentivar o comercio no município<br />

( ) outro (s)______________________<br />

9. Quantas horas por mês o Sr(a) se dedica ao Conselho? _____horas mensais


542<br />

10. Em sua opinião, qual a principal dificuldade <strong>para</strong> exercer o papel de conselheiro?<br />

(marque apenas uma resposta)<br />

( ) pouco tempo de discussão <strong>para</strong> tomar as decisões sobre as demandas e prioridades<br />

( ) falta de apoio e de participação da comunidade<br />

( ) falta de participação <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> conselho<br />

( ) falta de estrutura/assessoria<br />

( ) desorganização das reuniões e assembleias<br />

( ) preconceitos e atitudes desfavoráveis à uma maior participação das atividades <strong>do</strong> Conselho<br />

( ) outro(s) Qual(is)?__________________________________________________________<br />

11. O que o Sr(a) considera importante <strong>para</strong> a formação <strong>do</strong> conselheiro? (marque apenas uma resposta)<br />

( ) ter si<strong>do</strong> eleito ou indica<strong>do</strong> mais de uma vez como conselheiro<br />

( ) participar de entidades, organizações comunitárias e associações<br />

( ) ter participa<strong>do</strong> de diretorias de entidades, associações, e conselhos<br />

( ) militar em parti<strong>do</strong>s políticos<br />

( ) ter o ensino fundamental (primeiro grau completo) completo<br />

( ) conhecer bem os problemas e necessidades da sua comunidade/rua/bairro/região<br />

( ) conhecer as demandas de toda a cidade<br />

( ) ter concorri<strong>do</strong> a cargos eletivos, tais como verea<strong>do</strong>r, presidente de associações, conselheiro, etc.<br />

( ) frequentar cursos de capacitação<br />

( ) ser ou ter si<strong>do</strong> funcionário da prefeitura ou de outro órgão público<br />

( ) ser empreende<strong>do</strong>r/funcionário de equipamento turístico<br />

( ) ter comprometimento/interesse/envolvimento com a atividade turística<br />

( ) outro(s) Qual(is)?__________________________________________<br />

C - OPINIÃO DOS CONSELHEIROS SOBRE O PRÓPRIO CONSELHO:<br />

12. Em relação aos interesses políticos, o Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong>: (marque apenas uma<br />

resposta)<br />

( ) enfraquece o papel <strong>do</strong>s verea<strong>do</strong>res<br />

( ) defende interesses políticos partidários<br />

( ) defende interesses eleitorais<br />

( ) defende interesse pessoais/particulares<br />

( ) manipula a população<br />

( ) sensibiliza o governo <strong>para</strong> atender as demandas da população<br />

( ) mantém a população dependente <strong>do</strong> governo<br />

( ) defende os interesses da população e da atividade turística<br />

( ) outro(s) Qual(is)?______________________________________________________________<br />

13. O Sr(a) confia no Conselho, nas suas decisões?<br />

( ) sempre ( ) quase sempre ( ) quase nunca ( ) nunca<br />

14. Qual nota o Sr(a) dá ao Conselho de <strong>Turismo</strong> de sua cidade de zero a dez? _______<br />

D - OPINIÃO SOBRE O COMPROMISSO DA PREFEITURA/SECRETARIA/ÓRGÃOS PÚBLICOS COM<br />

O CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO<br />

15. O Sr(a) considera a prestação de informações e esclarecimentos da prefeitura <strong>para</strong> o Conselho, de<br />

que forma? ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim<br />

16. Em relação à prestação de contas e esclarecimentos da prefeitura sobre a execução das atividades,<br />

projetos e serviços prioriza<strong>do</strong>s pelo Conselho, o Sr(a) considera: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( )<br />

ruim<br />

17. Em sua opinião, a contratação de Conselheiros ou ex-conselheiros(as) <strong>para</strong> ocupar cargos<br />

comissiona<strong>do</strong>s (de confiança) na prefeitura ou órgãos públicos contribui <strong>para</strong> o desenvolvimento das<br />

Políticas de <strong>Turismo</strong>?


543<br />

( ) sempre ( ) quase sempre ( ) quase nunca ( ) nunca<br />

E - PARTICIPAÇÃO POPULAR E COMUNITÁRIA DO CONSELHEIRO:<br />

18. Qual associação/ Organização o Sr. Representa no Conselho?<br />

___________________________________<br />

19. Há quanto tempo o Sr. Participa desta organização? _________________ anos / meses.<br />

20. Está organização foi fundada em que ano? __________________anos<br />

21. Esta entidade/associação/organização tem convênio com a prefeitura? ( ) sim ( ) não<br />

F - REPRESENTATIVIDADE<br />

22. Como é realiza<strong>do</strong> o retorno <strong>para</strong> a Organização (que o Sr. Representa) das atividades desenvolvidas<br />

no conselho?<br />

( ) reuniões na própria organização<br />

( ) relatório das atividades<br />

( ) Conversar informais com os dirigentes da Organização<br />

( ) Não preciso estabelecer retornos<br />

( ) Não <strong>do</strong>u retorno das atividades <strong>do</strong> Conselho<br />

( ) outro(s) Qual(is)? ____________________________________________________<br />

23. Na maioria das vezes, como é o seu relacionamento com a organização que representa?<br />

( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim<br />

24. Na maioria das vezes, como é o seu relacionamento e os demais conselheiros?<br />

( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim<br />

25. Na maioria das vezes, como é o seu relacionamento e comunicação com os representantes da<br />

prefeitura?<br />

( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim<br />

26. Qual sua expectativa com o Plano de Fortalecimento da Gestão Municipal de Bombinhas?<br />

27. Cite <strong>do</strong>is pontos fortes da atividade turística de Bombinhas?<br />

28. Cite <strong>do</strong>is pontos fracos da atividade turística de Bombinhas?<br />

29. Quais os setores ou áreas que necessitam de investimento <strong>para</strong> um melhor desenvolvimento da<br />

atividade turística de Bombinhas?<br />

30. Qual(is) o(s) serviço(s) ou projeto(s) que a sua entidade pretende implantar na área turística? Em<br />

que prazo?<br />

31. Como você avalia a atuação <strong>do</strong> COMTUR e da Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas?<br />

32. Como é a relação <strong>do</strong> COMTUR com a Secretaria de <strong>Turismo</strong>?<br />

33. Como é a relação <strong>do</strong> COMTUR com as outras secretarias da estrutura administrativa?<br />

34. Qual a sua sugestão em relação ao fortalecimento das atividades relacionadas ao COMTUR e a<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> de Bombinhas?<br />

35. Sugestões/ Comentários.


544<br />

APENDICÊ E - SLIDES DA APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO<br />

Plano de Fortalecimento<br />

Institucional da Gestão<br />

Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de<br />

Bombinhas<br />

PRODETUR<br />

Ministério<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

O BOM É ÓTIMO,<br />

NEM SEMPRE O ÓTIMO É BOM.<br />

NORMALMENTE, COM 20% DE ESFORÇO<br />

RESOLVE-SE 80% DE UM PROBLEMA.<br />

PORÉM, PARA RESOLVER OS 20%<br />

RESTANTES, NORMALMENTE<br />

PRECISAMOS DE 80% DE ESFORÇO.<br />

O que acontece quan<strong>do</strong> não se<br />

tem foco?<br />

Quan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s usam a energia no<br />

mesmo ritmo e senti<strong>do</strong> torna-se fácil<br />

alcançar os objetivos<br />

Visão Estratégica<br />

Externo:<br />

•Oportunidades<br />

•Ameaças<br />

Visão Atual<br />

Análise <strong>do</strong> Ambiente<br />

Diagnósticos Interno:<br />

•Forças<br />

•Fraquezas<br />

Vocações atuais e potenciais<br />

Visão Futura<br />

Princípios<br />

Visão Estratégica (continuação)<br />

Objetivos<br />

Estratégias<br />

Programas Estratégicos<br />

Projetos e Ações


545<br />

Vocações<br />

Negócio<br />

Princípios<br />

Ecoturismo<br />

<strong>Turismo</strong> de Aventura<br />

<strong>Turismo</strong> de Sol e Praia<br />

Encantar aqueles que visitam<br />

Bombinhas, através da exuberância<br />

<strong>do</strong>s seus recursos naturais e da<br />

hospitalidade da sua gente.<br />

Compromisso com o ambiente natural<br />

e a sua biodiversidade;<br />

Compromisso com o patrimônio<br />

cultural e valores locais;<br />

Compromisso com os direitos da<br />

população local;<br />

Compromisso com a legislação vigente.<br />

Visão de Futuro<br />

Objetivos<br />

Análise <strong>do</strong> Ambiente<br />

(Diagnóstico)<br />

Ser um destino turístico reconheci<strong>do</strong><br />

pelas suas belas praias, pela<br />

exuberância da sua natureza, pelas<br />

suas opções de aventura e pelo seu<br />

comprometimento com o meio<br />

ambiente.<br />

1. Reduzir, em ....%, as disparidades<br />

sociais e econômicas no município,<br />

até o ano de 2016;<br />

2. Ampliar, no mínimo em ...% ao ano, o<br />

fluxo de turistas, a permanência e os<br />

gastos médio <strong>do</strong>s turistas no<br />

município;<br />

3. ...<br />

A prática <strong>do</strong> eco-turismo pressupõe:<br />

• O uso sustentável <strong>do</strong>s atrativos<br />

turísticos;<br />

• Atividades que promovam a reflexão de<br />

integração entre o homem e ambiente;<br />

• A distribuição <strong>do</strong>s benefícios resultantes<br />

das ativdades eco-turísticas com as<br />

comunidades receptivas.


546<br />

Análise <strong>do</strong> Ambiente<br />

(Diagnóstico)<br />

Análise <strong>do</strong> Ambiente<br />

(Diagnóstico)<br />

Estratégia<br />

A prática <strong>do</strong> turismo de aventura<br />

pressupõe:<br />

A oferta de serviços, equipamentos e<br />

produtos de: hospedagem, alimentação,<br />

transporte, recepção e condução de<br />

turistas, recreação e entretenimento e<br />

operação e agenciamento.<br />

A prática <strong>do</strong> turismo de sol e praia<br />

pressupõe:<br />

A oferta de praias com ótimo nível de<br />

balneabilidade, de serviços,<br />

equipamentos e produtos de:<br />

hospedagem, alimentação, transporte,<br />

recepção e condução de turistas,<br />

recreação e entretenimento e operação e<br />

agenciamento.<br />

1. Garantir a integridade das Unidades<br />

de Conservação;<br />

2. Garantir a balneabilidade das praias;<br />

3. ...<br />

Ação (Plano de Ação)<br />

Objetivo Geral<br />

Ação 01: Constituir um Conselho<br />

Gestor das Unidades de Conservação<br />

O que<br />

faz?<br />

Porque<br />

faz?<br />

Onde<br />

Faz?<br />

Quan<strong>do</strong><br />

Faz?<br />

Como<br />

faz?<br />

Quem<br />

Faz?<br />

Quanto<br />

Custa?<br />

Ação 02: reduzir o percentual de<br />

esgoto <strong>do</strong>mestico lança<strong>do</strong> nas praias<br />

O que<br />

faz?<br />

Porque<br />

faz?<br />

Onde<br />

Faz?<br />

Quan<strong>do</strong><br />

Faz?<br />

Como<br />

faz?<br />

Quem<br />

Faz?<br />

Quanto<br />

Custa?<br />

O Plano<br />

Elaboração de um plano destina<strong>do</strong> ao fortalecimento<br />

institucional da gestão pública municipal <strong>do</strong> turismo em<br />

Bombinhas, com vistas a indicar os instrumentos<br />

necessários <strong>para</strong> o pleno funcionamento <strong>do</strong> órgão<br />

oficial de turismo no município e sua inter-relação com<br />

os demais órgãos correlatos, promoven<strong>do</strong> fomento da<br />

atividade turística, com sustentabilidade econômica,<br />

social, ambiental e histórico-cultural.


547<br />

Objetivos Específicos<br />

As Etapas<br />

Fornecer subsídios <strong>para</strong> o fortalecimento da gestão de serviços<br />

municipais e a valorização das zonas turísticas;<br />

Promover o fortalecimento da gestão <strong>do</strong> uso e ocupação <strong>do</strong> solo;<br />

Possibilitar o aprimoramento da regulamentação e da<br />

normatização da atividade turística <strong>do</strong> município;<br />

Oferecer subsídios <strong>para</strong> o aperfeiçoamento <strong>do</strong> planejamento e<br />

da gestão estratégica <strong>do</strong> turismo.<br />

1. Oficina de Mobilização e Formação de equipe de trabalho;<br />

2. Diagnóstico da Gestão Municipal;<br />

• Planejamento e gestão estratégica <strong>do</strong> turismo ;<br />

• Qualificação da oferta turística ;<br />

• Gestão <strong>do</strong> uso turístico <strong>do</strong>s recursos naturais, culturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico ;<br />

• Melhoria de estrutura, organização e operação da gestão turística;<br />

• Gestão <strong>do</strong> meio ambiente.<br />

3. Estratégia e Plano de Ação;<br />

4. Plano de Execução por Ações Prioritárias;<br />

5. Versão preliminar <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento Institucional da Gestão<br />

Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>;<br />

6. Versão Final <strong>do</strong> Plano de Fortalecimento Institucional da Gestão<br />

Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Diagnóstico<br />

Análise/Diagnóstico<br />

Diagnóstico – Análise Temática<br />

A análise e diagnóstico temático<br />

encontra-se sub-dividida em 5 áreas:<br />

Análise Temática<br />

• Levantamento e análise de <strong>do</strong>cumentos pertinentes a<br />

gestão da atividade turística <strong>do</strong> município e região<br />

turística, assim como de materiais promocionais.<br />

• Pesquisa in loco da estruturação turística.<br />

Análise Perceptiva<br />

• Aplicação de formulários de entrevistas com o Prefeito e<br />

os membros: da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico, Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> (COMTUR) e<br />

de entidades relacionadas a atividade turística.<br />

• Entrevistas com representantes das Secretarias e órgãos<br />

da estrutura administrativa<br />

Para auxiliar o diagnóstico temático,<br />

conforme orientação <strong>do</strong> Termo de<br />

Referência :<br />

• foi aplica<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> SWOT, termo que<br />

consistem em identificar Forças<br />

(Strengths), Fraquezas (Weaknesses),<br />

Oportunidades (Opportunities) e<br />

Ameaças (Threats).<br />

1. Planejamento e Gestão Estratégica <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>;<br />

2. Qualificação da Oferta Turística;<br />

3. Gestão <strong>do</strong> Uso Turístico <strong>do</strong>s Recursos<br />

Naturais, Culturais e <strong>do</strong> Patrimônio<br />

Histórico;<br />

4. Melhoria de Estrutura, Organização e<br />

Operação da Gestão Turística;<br />

5. Gestão <strong>do</strong> Meio Ambiente.


548<br />

Planejamento e Gestão<br />

Estratégica <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong><br />

A análise contemplou os seguintes<br />

compromissos:<br />

1. Identificar, quantificar e qualificar a importância da atividade turística<br />

na economia local;<br />

2. Analisar o sistema de informações estatísticas e <strong>do</strong>cumentais <strong>do</strong><br />

turismo que alimentam o planejamento e a tomada de decisão no<br />

segmento, consideran<strong>do</strong> o exame <strong>do</strong>s procedimentos, instrumentos,<br />

fluxos e registros das informações;<br />

3. Identificar as ações de cooperação entre as unidades setoriais da<br />

Prefeitura Municipal e demais instituições na ordenação <strong>do</strong> espaço<br />

turístico e regulamentação da atividade<br />

4. Examinar a adequação da segmentação turística a<strong>do</strong>tada no município<br />

com a estratégia de promoção <strong>do</strong> turismo da região, ten<strong>do</strong> em vista as<br />

diretrizes referendadas nos planos de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo;<br />

5. Analisar os procedimentos de aprovação de parcelamento <strong>do</strong> solo urbano<br />

<strong>para</strong> fins turísticos;<br />

A análise contemplou os seguintes<br />

compromissos:<br />

6. Analisar os procedimentos de concessão de habite-se <strong>para</strong> as<br />

edificações ou de alvará de funcionamento <strong>para</strong> os<br />

estabelecimentos, especialmente os destina<strong>do</strong>s às atividades<br />

turísticas;<br />

7. Analisar os procedimentos de abertura de empresa <strong>do</strong> segmento<br />

turístico, seu fluxo e legislação;<br />

8. Avaliar a capacidade de fiscalização municipal referente aos<br />

aspectos urbanísticos e edilícios;<br />

9. Avaliar o Cadastro Imobiliário implanta<strong>do</strong> no município, com vista a<br />

sua transformação em Cadastro Multifinalitário, que permita o<br />

estabelecimento de parâmetros <strong>para</strong> a cobrança <strong>do</strong> Imposto Predial<br />

e Territorial Urbano (IPTU), a identificação e Espacialização das<br />

áreas e edificações servidas com infra-estrutura básica,<br />

equipamentos urbanos e comunitários, a melhor distribuição destes<br />

equipamentos, a hierarquização <strong>do</strong> sistema viário e definição <strong>do</strong>s<br />

circuitos <strong>para</strong> transporte coletivo.<br />

Resumo <strong>do</strong> Diagnóstico<br />

Planejamento e Gestão Estratégica <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong><br />

Planejamento e Gestão Estratégica <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> - Diagnóstico<br />

1. Existe um significativo número de excursionistas, que<br />

apenas passam o dia e não usufruem <strong>do</strong>s produtos locais,<br />

além <strong>do</strong>s visitantes que usufruem de casas de aluguel ou<br />

segunda residência;<br />

2. Existe uma sazonalidade, especialmente após a redução <strong>do</strong><br />

potencial de mergulho, que era um nicho estratégico de<br />

merca<strong>do</strong> <strong>para</strong> o perío<strong>do</strong> de baixa temporada.<br />

3. Existe um inventário turístico, contu<strong>do</strong>, ele não dispõe de<br />

informações suficientes.<br />

4. Há uma necessidade por ampliar o compartilhamento das<br />

informações entre to<strong>do</strong>s os envolvi<strong>do</strong>s com a atividade<br />

turística.<br />

5. O município não dispõe de um plano estratégico com foco na<br />

atividade turística, ferramenta importante <strong>para</strong> a tomada<br />

de decisões.<br />

Planejamento e Gestão Estratégica <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong> - Diagnóstico<br />

6. O município dispõe de uma estrutura administrativa<br />

avançada e de mecanismos concretos de gestão<br />

descentralizada e articulada.<br />

7. Há uma desestruturação <strong>do</strong> ecoturismo e pouco apelo as<br />

atividades de aventura.<br />

8. A tramitação <strong>do</strong>s processos relaciona<strong>do</strong>s a alvará de<br />

construção <strong>para</strong> empreendimentos turísticos costuma ser<br />

rápida, a exceção fica com os empreendimentos que<br />

demandam pareceres ou certidões de órgãos de outras<br />

esferas governamentais.


549<br />

Planejamento e Gestão Estratégica<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> - Diagnóstico<br />

Planejamento e Gestão Estratégica<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> - Diagnóstico<br />

Planejamento e Gestão Estratégica<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> - Diagnóstico<br />

10. A existência de edificações em desconformidade com a<br />

legislação municipal atual – muitos estabelecimentos<br />

turísticos não atendem a lei de uso e ocupação <strong>do</strong> solo -<br />

dificulta a emissão <strong>do</strong> alvará sanitário ou <strong>do</strong> habite-se,<br />

inviabilizan<strong>do</strong> a emissão <strong>do</strong> alvará de funcionamento;<br />

11. Parcelamentos efetua<strong>do</strong>s em terras de marinha ou em Áreas<br />

de Preservação Permanente, em áreas já consolidadas como<br />

área urbana. Novas construções, ampliações e até mesmo<br />

reforma, sofrem restrições quanto à emissão <strong>do</strong> seu alvará<br />

de construção, por conseqüência, impedem a emissão <strong>do</strong><br />

Habite-se e <strong>do</strong> Alvará de Localização e Funcionamento.<br />

12. A legislação <strong>para</strong> comércio ambulante apresenta bons<br />

resulta<strong>do</strong>s. No entanto a inexistência da mesma prática <strong>para</strong><br />

emissão de alvará em eventos festivos pode trazer algum<br />

tipo de revés ao turismo local.<br />

13. A falta de uma legislação especifica <strong>para</strong> os “residenciais”<br />

que funcionam como pousadas informais e a decisão <strong>do</strong><br />

município em não solicitar alvará de instalação destes<br />

empreendimentos traz a presença de uma concorrência<br />

desleal destes “residenciais” com as demais formas de<br />

hospedagem formalmente instaladas.<br />

14. Existe a regulamentação por decreto de algumas importantes<br />

atividades. Destaca-se entre elas, a regulamentação no setor<br />

<strong>do</strong>s transportes com a instituição de taxa e licença;<br />

15. Há necessidade de estabelecer a regulamentação de outros<br />

segmentos <strong>do</strong> turismo, estabelecen<strong>do</strong> mecanismos de controle<br />

e fiscalização das atividades. Além de incentivar<br />

especificamente as empresas que trabalham de forma<br />

permanente com o turismo;<br />

16. Observa-se que as dificuldades encontradas pelo setor de<br />

fiscalização são comuns as <strong>do</strong>s demais municípios brasileiros<br />

Planejamento e Gestão Estratégica<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> - Diagnóstico<br />

17. Em relação à cobrança <strong>do</strong> IPTU, cabe destacar a existência<br />

de um significativo grau de inadimplência, fato comum na<br />

grande maioria <strong>do</strong>s municípios brasileiros. Há possibilidade<br />

de incrementar a arrecadação, consideran<strong>do</strong>,<br />

principalmente, a atualização cadastral.<br />

18. É preciso constituir um cadastro multifinalitário, que<br />

atenda, outros interesses municipais, além da questão<br />

tributária, porém, no caso da implantação de um cadastro<br />

multifinalitário, a prefeitura não possui, uma estrutura de<br />

articulação entre os seus órgãos.<br />

A análise e diagnóstico temático<br />

encontra-se sub-dividida em 5 áreas:<br />

1. Planejamento e Gestão Estratégica <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>;<br />

2. Qualificação da Oferta Turística;<br />

3. Gestão <strong>do</strong> Uso Turístico <strong>do</strong>s Recursos<br />

Naturais, Culturais e <strong>do</strong> Patrimônio<br />

Histórico;<br />

4. Melhoria de Estrutura, Organização e<br />

Operação da Gestão Turística;<br />

5. Gestão <strong>do</strong> Meio Ambiente.<br />

Qualificação da Oferta<br />

Turística


550<br />

A análise contemplou os seguintes<br />

compromissos:<br />

1. Analisar as condições <strong>do</strong>s produtos turísticos <strong>do</strong> município<br />

e sua tendência de evolução;<br />

2. Identificar sistema de normas, regulações e indica<strong>do</strong>res<br />

da qualidade <strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos;<br />

3. Avaliar o padrão <strong>do</strong>s serviços turísticos ofereci<strong>do</strong>s em<br />

áreas públicas sob gestão municipal;<br />

4. Analisar sistema de terceirização <strong>do</strong>s serviços turísticos<br />

em espaços públicos, de mo<strong>do</strong> a averiguar a diversificação<br />

da oferta, as deficiências de atendimento e os<br />

descumprimentos da legislação;<br />

A análise contemplou os seguintes<br />

compromissos:<br />

5. Identificar as ações de qualificação da oferta turística<br />

desenvolvidas em parceria com o setor priva<strong>do</strong>;<br />

6. Avaliar o sistema de informação ao turista,<br />

consideran<strong>do</strong> a capacidade de atendimento, as<br />

informações prestadas, as instalações físicas <strong>do</strong>s<br />

centros de atendimento e a gestão da informação;<br />

7. Examinar a qualidade <strong>do</strong>s serviços municipais de<br />

interesse turístico, como a limpeza, o transporte e o<br />

ordenamento <strong>do</strong> tráfego e estacionamento nas zonas<br />

turísticas;<br />

Resumo <strong>do</strong> Diagnóstico<br />

Qualificação da Oferta Turística<br />

Qualificação da Oferta Turística -<br />

Diagnóstico<br />

1. O município possui uma boa estrutura de sinalização, oferta<br />

de serviços, alguns equipamentos de qualidade<br />

(especialmente hospedagem) e integração com os demais<br />

roteiros (Costa Verde Mar e Costa Esmeralda). Contu<strong>do</strong>,<br />

observa-se a falta de espaços destina<strong>do</strong>s ao lazer, fazen<strong>do</strong><br />

com que os visitantes se desloquem <strong>para</strong> outros destinos a<br />

procura de diversão, como casas noturnas;<br />

2. O produto turístico não está formata<strong>do</strong>. Equipamentos e<br />

atrativos são vendi<strong>do</strong>s se<strong>para</strong>damente, além disto, a<br />

comercialização ainda é bastante restrita.<br />

3. Problemas de infra-estrutura são ainda um agravante, onde,<br />

na alta temporada, acabam geran<strong>do</strong> falta de água,<br />

congestionamentos, acúmulo de lixos, entre outros.<br />

Qualificação da Oferta Turística -<br />

Diagnóstico<br />

4. Não há um controle de capacidade de carga;<br />

5. O produto oferta<strong>do</strong> não demonstra estar foca<strong>do</strong> em um<br />

público específico, por isto, em função desta generalização<br />

<strong>do</strong> público, tem atraí<strong>do</strong> turistas sem a consciência das<br />

fragilidades <strong>do</strong> destino.<br />

6. Foi identificada a ausência de um sistema regulamenta<strong>do</strong>r,<br />

com normas que assegurem a qualidade <strong>do</strong> produto turístico<br />

<strong>do</strong> município de Bombinhas;<br />

7. Os serviços de gestão pública (em áreas públicas) são<br />

limita<strong>do</strong>s, aten<strong>do</strong> especialmente a informações turísticas e<br />

fiscalização nas praias na alta temporada.<br />

Qualificação da Oferta Turística -<br />

Diagnóstico<br />

8. Atrativos culturais e demais atrativos naturais oferta<strong>do</strong>s (além<br />

das praias) não são de gestão pública municipal;<br />

9. Os museus são de propriedade e gestão privadas, manti<strong>do</strong>s com<br />

recursos priva<strong>do</strong>s ou capta<strong>do</strong>s de organizações externas,<br />

também através de articulação privada;<br />

10. Com relação às deficiências das Centrais de Informações,<br />

destaque <strong>para</strong> a sinalização e a visibilidade da edificação<br />

(especialmente <strong>do</strong> Centro de Bombinhas), bem como da falta de<br />

áreas de estacionamento, agrava<strong>do</strong> nos perío<strong>do</strong>s de alta<br />

temporada. As instalações internas permitem, perfeitamente, a<br />

disposição de materiais e o acesso <strong>do</strong>s turistas.<br />

11. O material promocional se limita a um mapa turístico e um guia<br />

hoteleiro, assim como, a ausência de um site específico da<br />

atividade turística.


551<br />

Qualificação da Oferta Turística -<br />

Diagnóstico<br />

Planejamento e Gestão Estratégica<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> - Diagnóstico<br />

Planejamento e Gestão Estratégica<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> - Diagnóstico<br />

11. Quanto a Infra-estrutura urbana:<br />

• Água<br />

• O sistema convencional de abastecimento de água não<br />

consegue suprir as necessidades da população ao longo <strong>do</strong> ano.<br />

Na alta temporada, várias são as regiões de desabastecimento.<br />

• As formas alternativas de captação de água – principalmente<br />

ponteira, dificulta o controle e deixa o sistema vulnerável,<br />

poden<strong>do</strong> comprometer a qualidade <strong>do</strong> produto oferta<strong>do</strong>.<br />

• Esgoto<br />

• É praticamente inexistente a rede de coleta e tratamento <strong>do</strong><br />

esgoto. Grande parte <strong>do</strong> município é atendida pelo sistema<br />

individual – fossa, filtro e sumi<strong>do</strong>uro.<br />

• O comprometimento das condições sanitárias, e;<br />

conseqüentemente, da balneabilidade das praias existentes no<br />

município cresceu significativamente nos últimos anos.<br />

• Lixo<br />

O sistema atual apresenta vulnerabilidades, que devem ser consideradas:<br />

• desequilíbrio entre valor arrecada<strong>do</strong> e custo <strong>do</strong>s serviços<br />

presta<strong>do</strong>s,<br />

• inexistência de um programa de coleta seletiva;<br />

• segurança administrativa (licitação anual) quanto aos serviços de<br />

limpeza de praias.<br />

• Trânsito<br />

• É escassa oferta de áreas de estacionamento nas regiões mais<br />

consolidadas.<br />

• Há falta de passeios em trechos de eleva<strong>do</strong> fluxo de veículos e<br />

pedestres;<br />

• O grande agravante de Bombinhas, porém, são os<br />

congestionamentos, tanto interno, como especialmente externo,<br />

devi<strong>do</strong> a um único acesso ao município.<br />

• Transportes<br />

• A falta por opções de deslocamentos restringe a mobilidade<br />

não só <strong>do</strong>s que visitam Bombinhas, mas também de toda uma<br />

população local.<br />

• A inexistência de abrigos e a falta de um pequeno terminal<br />

elevam o grau de desconforto.<br />

• A segurança esta comprometida pela falta de baias ao longo<br />

das vias que além <strong>do</strong> risco, traz retenções no trânsito.<br />

A análise e diagnóstico temático<br />

encontra-se sub-dividida em 5 áreas:<br />

1. Planejamento e Gestão Estratégica <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>;<br />

2. Qualificação da Oferta Turística;<br />

3. Gestão <strong>do</strong> Uso Turístico <strong>do</strong>s Recursos<br />

Naturais, Culturais e <strong>do</strong> Patrimônio<br />

Histórico;<br />

4. Melhoria de Estrutura, Organização e<br />

Operação da Gestão Turística;<br />

5. Gestão <strong>do</strong> Meio Ambiente.<br />

Gestão <strong>do</strong> Uso Turístico <strong>do</strong>s<br />

Recursos Naturais, Culturais e <strong>do</strong><br />

Patrimônio Histórico<br />

A análise contemplou os seguintes<br />

compromissos:<br />

1. Avaliar a gestão <strong>do</strong>s recursos naturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico e<br />

cultural <strong>do</strong> município, consideran<strong>do</strong> os impactos socioambientais<br />

negativos da atividade turística;<br />

2. Analisar os procedimentos de autorização, supervisão e fiscalização da<br />

prestação de serviços turísticos, consideran<strong>do</strong> a gestão <strong>do</strong>s impactos da<br />

atividade no patrimônio natural, cultural e histórico;<br />

3. Identificar arranjos operacionais entre os órgãos gestores municipais<br />

<strong>do</strong>s recursos naturais e <strong>do</strong> patrimônio histórico-cultural, no intuito de<br />

aperfeiçoar o desenvolvimento e promoção desses ativos em atrativos<br />

turísticos;<br />

4. Examinar o uso público <strong>do</strong>s atrativos turísticos de titularidade da<br />

gestão municipal;


552<br />

Resumo <strong>do</strong> Diagnóstico<br />

Gestão <strong>do</strong> Uso Turístico <strong>do</strong>s Recursos Naturais,<br />

Culturais e <strong>do</strong> Patrimônio Histórico;<br />

A análise e diagnóstico temático<br />

encontra-se sub-dividida em 5 áreas:<br />

1. Planejamento e Gestão Estratégica <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>;<br />

2. Qualificação da Oferta Turística;<br />

3. Gestão <strong>do</strong> Uso Turístico <strong>do</strong>s Recursos<br />

Naturais, Culturais e <strong>do</strong> Patrimônio<br />

Histórico;<br />

4. Melhoria de Estrutura, Organização e<br />

Operação da Gestão Turística;<br />

5. Gestão <strong>do</strong> Meio Ambiente.<br />

Melhoria de Estrutura,<br />

Organização e Operação da<br />

Gestão Turística<br />

A análise contemplou os seguintes<br />

compromissos:<br />

A análise contemplou os seguintes<br />

compromissos:<br />

A análise contemplou os seguintes<br />

compromissos:<br />

1. Analisar a influência de fatores externos e as forças e fragilidades <strong>do</strong>s<br />

órgãos gestores <strong>do</strong> turismo que influenciam seu desempenho;<br />

2. Realizar análise institucional focada no desempenho <strong>do</strong> órgão gestor <strong>do</strong><br />

turismo no município, de mo<strong>do</strong> a averiguar a adequação da estrutura<br />

organizacional, a organicidade, funcionalidade e convergência das<br />

competências e atribuições da administração, e as interfaces de<br />

atuação com as demais unidades administrativas intervenientes na<br />

gestão <strong>do</strong> turismo;<br />

3. Revisar os instrumentos legais e institucionais necessários à implantação<br />

das mudanças propostas na estrutura organizacional desses órgãos;<br />

4. Avaliar adequação <strong>do</strong> marco legal e institucional e <strong>do</strong> modelo de gestão<br />

<strong>do</strong> turismo a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>, de forma a identificar sobreposições e<br />

descontinuidades nas atuações <strong>do</strong> setor público federal, estadual e<br />

municipal, organizações <strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong> e da sociedade civil;<br />

5. Identificar os mecanismos de participação social no desenvolvimento da<br />

atividade turística, de forma a aferir o grau de inclusão da sociedade na<br />

definição das políticas públicas e na gestão <strong>do</strong> turismo;<br />

6. Analisar atribuição e constituição <strong>do</strong> Conselho de <strong>Turismo</strong>;<br />

7. Examinar a articulação, integração e participação das entidades <strong>do</strong> trade<br />

turístico na gestão municipal <strong>do</strong> turismo, de mo<strong>do</strong> a identificar as<br />

desarticulações e descontinuidades das atuações institucionais;<br />

8. Identificar as políticas públicas que influenciam e contribuem <strong>para</strong> o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> turismo no município;<br />

9. Identificar os programas e projetos, públicos e priva<strong>do</strong>s, locais e regionais,<br />

intervenientes na atividade turística que estejam previstos ou em<br />

desenvolvimento, de mo<strong>do</strong> a verificar a complementaridade e convergência<br />

das ações;<br />

10. Analisar os sistemas administrativos operacionais relaciona<strong>do</strong>s à <strong>aqui</strong>sição e<br />

controle de materiais, às normas de monitoramento e desfazimento de bens<br />

móveis e imóveis, aos procedimentos de tramitação processual e de<br />

<strong>do</strong>cumentação, e aos padrões de <strong>do</strong>cumentos e contratos;<br />

11. Avaliar a infra-estrutura tecnológica e de equipamentos de informática em<br />

rede, softwares gerenciais básicos e de acesso à internet;<br />

12. Examinar a administração <strong>do</strong>s recursos humanos, consideran<strong>do</strong> políticas de<br />

RH, dimensionamento e força de trabalho, necessidades de treinamento ou<br />

capacitação técnica e gerencial <strong>do</strong>s profissionais, e normas de distribuição,<br />

alocação, cessão e requisição de pessoal;<br />

13. Identificar necessidades de melhorias nas condições físicas <strong>do</strong> ambiente de<br />

trabalho, inclusive <strong>aqui</strong>sição de bens móveis e outros materiais de apoio e<br />

comunicação;<br />

14. Analisar a gestão e o desempenho fiscal da atividade turística, de mo<strong>do</strong> a<br />

relacionar a efetividade <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong> poder tributário, a automatização<br />

<strong>do</strong>s processos de lançamento, arrecadação e cobrança <strong>do</strong>s créditos<br />

tributários, sistematização <strong>do</strong> processo de controle da tributação, e<br />

montagem, depuração, ampliação e/ou integração das bases cadastrais <strong>para</strong><br />

fins fiscais e controle de inadimplência;


553<br />

A análise contemplou os seguintes<br />

compromissos:<br />

15. Avaliar a administração financeira <strong>do</strong> órgão gestor <strong>do</strong> turismo, ponderan<strong>do</strong> a<br />

racionalidade <strong>do</strong>s gastos e despesas públicas, a transparência e controle pela<br />

sociedade civil organizada das contas públicas, racionalização e controle <strong>do</strong>s<br />

gastos públicos, e integração da gestão e <strong>do</strong>s procedimentos nas áreas de<br />

orçamento, execução financeira, pagamento e dívida pública.<br />

16. Avaliar as possibilidades de aperfeiçoamento e expansão <strong>do</strong>s produtos<br />

turísticos municipais, e sua promoção;<br />

17. Avaliar os serviços ofereci<strong>do</strong>s em espaços freqüenta<strong>do</strong>s pelos turistas<br />

quan<strong>do</strong> em deslocamento <strong>para</strong> os atrativos ou mesmo em momentos de lazer,<br />

como vendas de ambulantes e nos estabelecimentos comerciais,<br />

estacionamentos, serviços de guias, roteiros turísticos a pé, e outros;<br />

18. Analisar o sistema de gestão municipal de visitação em vista de seu<br />

aperfeiçoamento, de mo<strong>do</strong> a incrementar o número de turistas em museus,<br />

parques, mirantes e demais atrativos naturais e culturais existentes no<br />

município;<br />

19. Analisar o sistema de transporte e city tours, e eventual necessidade de<br />

criação de novos espaços de estacionamentos junto aos atrativos e postos de<br />

informações turísticas.<br />

Resumo <strong>do</strong> Diagnóstico<br />

Melhoria de Estrutura, Organização e Operação<br />

da Gestão Turística;<br />

Melhoria de Estrutura, Organização e<br />

Operação da Gestão Turística - Diagnóstico<br />

1. A Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico conta<br />

com uma equipe qualificada, composta por profissionais com<br />

formação na área. Possui boa estrutura física e encontra-se<br />

informatizada, apesar de algumas limitações, mas que não<br />

inviabilizam o trabalho. Contu<strong>do</strong>, as maiores dificuldades são<br />

relacionadas ao orçamento, que embora seja considerável, é<br />

insuficiente, impedin<strong>do</strong> a execução plena das ações demandadas<br />

pelo destino.<br />

2. Com relação aos fatores externos, a integração entre os 11<br />

municípios da Região Turística através <strong>do</strong> CITMAR é um avanço<br />

no senti<strong>do</strong> da política federal de Regionalização Turística.<br />

Entretanto, como fator de deficiência, encontra-se a demora no<br />

retorno de importantes <strong>do</strong>cumentos produzi<strong>do</strong>s na região por<br />

parte <strong>do</strong>s órgãos estaduais.<br />

Melhoria de Estrutura, Organização e<br />

Operação da Gestão Turística - Diagnóstico<br />

Melhoria de Estrutura, Organização e<br />

Operação da Gestão Turística - Diagnóstico<br />

Melhoria de Estrutura, Organização e<br />

Operação da Gestão Turística - Diagnóstico<br />

3. Com relação às competências, a secretaria está atuan<strong>do</strong> ao<br />

que lhe é conferi<strong>do</strong>, mas em algumas das atribuições<br />

apresenta mais limitações, especialmente relacionada as<br />

questões sociais voltadas a população local (não foram<br />

identificadas ações deste cunho).<br />

4. Embora bastante avançada a legislação referente à<br />

estrutura administrativa <strong>do</strong> Município, existe uma ausência<br />

de articulação <strong>do</strong> COMTUR com a Secretaria Municipal.<br />

Faz-se necessário rever as atribuições, fortalecer o papel<br />

<strong>do</strong> COMTUR e dispor sobre mecanismos de controle e<br />

arrecadação <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

5. O município de Bombinhas possui um conselho<br />

representativo, existe um sistema normativo atualiza<strong>do</strong> que<br />

garante a deliberação das ações além de organizar a gestão<br />

administrativa <strong>do</strong> próprio conselho.<br />

6. Outro destaque importante é evidenciar a falta de<br />

integração e interdisciplinaridade <strong>do</strong> Conselho com seus<br />

pares, ponto importante <strong>para</strong> efetivação da Política Pública<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

7. Bombinhas apresenta forte dependência de acesso e infraestrutura<br />

de municípios vizinhos. É fundamental planejar e<br />

articular ações regionais <strong>para</strong> o turismo.<br />

8. Com relação aos projetos <strong>para</strong> captação de recursos, ten<strong>do</strong><br />

em vista a diversidade de programa apoia<strong>do</strong>res<br />

(especialmente no Ministério <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong>, Ministérios das<br />

Cidades e Ministério da Cultura) e também consideran<strong>do</strong> o<br />

potencial de Bombinhas (proximidade com <strong>do</strong>is destinos<br />

indutores, belezas naturais ímpares, entre outros), existem<br />

poucos projetos <strong>para</strong> captação de recursos externos em<br />

andamento.<br />

9. A iniciativa privada apresenta projetos interessantes,<br />

contu<strong>do</strong>, não esta ocorren<strong>do</strong> uma visão holística da atividade<br />

turística em Bombinhas, as ações estão muito pontuais e<br />

desarticuladas entre as entidades e o poder público.


554<br />

Melhoria de Estrutura, Organização e<br />

Operação da Gestão Turística - Diagnóstico<br />

A análise contemplou os seguintes<br />

compromissos:<br />

13. O número de fiscais é pequeno no Município, existin<strong>do</strong> a<br />

necessidade, nas operações de veraneio, da contratação de<br />

terceiros..<br />

14. O fato de existir um Fun<strong>do</strong> Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> e este não<br />

possuir regulamentação de sua operacionalização, nem<br />

mesmo a destinação das taxas e licenças produto da<br />

arrecadação das atividades <strong>do</strong>s ambulantes, dificulta a<br />

elaboração de um planejamento.<br />

15. O sistema de transporte e city tours é deficiente devi<strong>do</strong>,<br />

entre outros motivos, ao alto fluxo de veículos que causam<br />

longos congestionamentos. Não há um terminal urbano, nem<br />

mesmo intermunicipal e as vias são estreitas e sem espaços<br />

<strong>para</strong> estacionamentos, dificultan<strong>do</strong> o deslocamento <strong>do</strong>s<br />

turistas. O problema de mobilidade é bastante evidente no<br />

município.<br />

Gestão <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

1. Diagnosticar a situação atual da gestão ambiental <strong>do</strong> município e da<br />

condição de atuação <strong>do</strong>s órgãos responsáveis pelo meio ambiente;<br />

2. Analisar o marco legal <strong>do</strong>s recursos naturais utiliza<strong>do</strong>s pela atividade<br />

turística, consideran<strong>do</strong> os instrumentos de planejamento e<br />

monitoramento da qualidade ambiental;<br />

3. Examinar ou verificar a existência de sistema de normas, padrões,<br />

procedimentos de licenciamento, fiscalização e monitoria <strong>do</strong>s serviços<br />

turísticos, de mo<strong>do</strong> a assegurar a integridade <strong>do</strong>s recursos naturais;<br />

4. Identificar viabilidade de desenvolvimento da Agenda 21 <strong>do</strong> turismo<br />

<strong>para</strong> o município;<br />

5. Avaliar a interseção da dimensão ecológica com os programas, projetos<br />

e planos de desenvolvimento <strong>do</strong> turismo previstos e em elaboração <strong>para</strong><br />

o município;<br />

6. Identificar grau de consciência ambiental <strong>do</strong>s gestores públicos, da<br />

população e <strong>do</strong>s turistas.<br />

Resumo <strong>do</strong> Diagnóstico<br />

Gestão <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

Gestão <strong>do</strong> Meio Ambiente - Diagnóstico<br />

1. A presença de uma estrutura focada especificamente no<br />

meio ambiente – FAMAB, aliada a presença de três unidades<br />

municipais de conservação e <strong>do</strong> COMDEMA, demonstram<br />

uma preocupação <strong>do</strong> município com a preservação <strong>do</strong> seu<br />

patrimônio natural. As unidades de conservação, apesar de<br />

antigas, ainda não possuem os seus planos de gestão<br />

ambiental o que dificulta a gestão sobre os seus territórios.<br />

2. A Reserva <strong>do</strong> Arvore<strong>do</strong>, de iniciativa federal e com o seu<br />

plano de gestão já aprova<strong>do</strong>, apresenta o que se quer <strong>para</strong><br />

as demais unidades de conservação <strong>do</strong> município, ou seja, um<br />

plano que dite as regras. O fato é que ter um plano de<br />

gestão consolida o que se objetivava ao criar a Unidade de<br />

Conservação.<br />

Gestão <strong>do</strong> Meio Ambiente - Diagnóstico<br />

3. Apesar de possuir três unidades de conservação, cuja<br />

iniciativa de criação partiu da própria municipalidade ou<br />

comunidade local, a inexistência das etapas seguintes, ou<br />

seja, criação de um conselho gestor <strong>para</strong> as unidades e<br />

elaboração <strong>do</strong>s seus respectivos planos gestores, transmite<br />

o receio de que os objetivos pretendi<strong>do</strong>s ao se criar as<br />

unidades não serão alcança<strong>do</strong>s. O monitoramento ambiental<br />

não é feito até por que não se sabe o que deve ser<br />

monitora<strong>do</strong>.<br />

4. O monitoramento da FATMA, quanto a balneabilidade das<br />

praias restringe-se apenas a quatro praias mais centrais O<br />

ideal seria de expandir a um número maior delas.


555<br />

APÊNDICE F - RELAÇÃO DAS “ESTRATÉGIAS E AÇÕES “ANALISADAS E PRIORIZADAS.<br />

Priorização das “Estratégias e Ações”<br />

Plano de Fortalecimento da Gestão Pública <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> de Bombinhas - 15/02/11<br />

1 PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA DO TURISMO<br />

ESTRATÉGIA Ação Orçamento<br />

A1 - Identificar a vocação turística e orientar o desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> turismo no município de Bombinhas, visan<strong>do</strong> o equilíbrio<br />

econômico, social, cultural e ambiental<br />

PRIORIZAÇÃO<br />

(R$) G U T Total<br />

1.1. Elaborar o Plano Estratégico Municipal de Bombinhas 60.000,00 5 5 3 75<br />

B1 – Implantar sistema de informações completo, de fácil<br />

atualização e acesso <strong>para</strong> auxílio na tomada de decisão,<br />

planejamento e monitoramento da atividade turística de<br />

Bombinhas<br />

C1 – Fortalecer e solidificar a cooperação e integração de<br />

ações setoriais e interinstitucionais na ordenação <strong>do</strong> espaço<br />

turístico<br />

D1 - Definir os segmentos turísticos de Bombinhas, com base<br />

na oferta turística <strong>do</strong> município (tanto <strong>do</strong>s atrativos como <strong>do</strong>s<br />

equipamentos), possibilitan<strong>do</strong> a proposição de um produto e<br />

roteiros condizentes com as características e particularidades<br />

locais e orientan<strong>do</strong> estratégias de marketing e promoção<br />

eficientes.<br />

E1- Garantir uma gestão físico-territorial ágil, harmônica com o<br />

meio ambiente e coerente com as vocações turísticas <strong>do</strong><br />

município.<br />

F1 – Garantir a ocorrência segura e ordeira de eventos que<br />

promovam o turismo local.<br />

1.2. Definir méto<strong>do</strong>s, indica<strong>do</strong>res e instrumentos <strong>para</strong> a<br />

monitoria e a avaliação sistemática <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong><br />

turismo no município de Bombinhas, com foco na<br />

sustentabilidade, qualidade <strong>do</strong> produto e economia local<br />

1.3. Desenvolver um software <strong>para</strong> a gestão das informações<br />

da atividade turística de Bombinhas<br />

1.4. Criação de um grupo intersetorial de acompanhamento das<br />

ações de governo<br />

1.5 Apontar diretrizes <strong>para</strong> o alinhamento da segmentação<br />

turística <strong>do</strong> município com a estratégia de promoção <strong>do</strong> turismo<br />

da região, de mo<strong>do</strong> a potencializar os impactos positivos das<br />

ações realizadas em conjunto com outros destinos, no entanto,<br />

ressaltan<strong>do</strong> as especificidades <strong>do</strong>s atrativos locais<br />

1.6 Acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> processo de implantação<br />

<strong>do</strong> plano diretor municipal e suas leis complementares, inclusive<br />

com proposições de alterações, quan<strong>do</strong> necessárias.<br />

1.7 Elaborar Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> a atividade<br />

“residencial”<br />

1.8 Projeto de lei regulamentan<strong>do</strong> o funcionamento <strong>para</strong><br />

eventos festivos<br />

13.200,00 5 5 3 75<br />

15.960,00 5 5 3 75<br />

NÂO HÀ 4 1 2 8<br />

NÂO HÁ 5 5 5 125<br />

30.000,00 4 4 3 24<br />

NÃO HÁ 5 5 5 125<br />

NÃO HÁ 2 2 2 8


556<br />

G1 – Gerar informações multidisciplinares que possibilite<br />

eficiência na gestão territorial integrada.<br />

1.9 Implementar cadastro multifinalitário, sen<strong>do</strong> capaz de<br />

organizar e disponibilizar os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s no sistema de<br />

informações da prefeitura de Bombinhas, integran<strong>do</strong> as<br />

secretarias municipais em relação a atividade turística, através<br />

de software adequa<strong>do</strong>, principalmente na questão de<br />

geoprocessamento.<br />

1.10 Criação <strong>do</strong> Comitê de Acompanhamento das Ações Próturismo<br />

60.000,00 3 3 3 27<br />

NÃO HÁ 4 4 3 48<br />

2 QUALIFICAÇÃO DA OFERTA TURÍSTICA<br />

ESTRATÉGIA Ação Orçamento PRIORIZAÇÃO<br />

(R$) G U T Total<br />

A2 - Promover a integração da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e 2.1 Propor melhorias nas condições <strong>do</strong>s produtos turísticos NÃO HÁ 3 4 3 36<br />

Desenvolvimento Econômico com a iniciativa privada, a fim de <strong>do</strong> município de mo<strong>do</strong> a assegurar sua evolução de forma<br />

propiciar a discussão sobre a regulamentação <strong>do</strong>s<br />

sustentável<br />

empreendimentos, a estruturação <strong>do</strong>s roteiros, as competências e<br />

responsabilidades de cada organização, além disso, buscar a 2.2 Aperfeiçoar sistema de normas, regulações e 36.900,00 3 3 5 34<br />

parceria com as agências e opera<strong>do</strong>ras <strong>para</strong> a divulgação e<br />

comercialização <strong>do</strong> produto local.<br />

indica<strong>do</strong>res da qualidade <strong>do</strong>s produtos e serviços turísticos<br />

B2 – Promover a aproximação e integração <strong>do</strong> poder público,<br />

priva<strong>do</strong> e organização <strong>do</strong> terceiro setor, visan<strong>do</strong> convergir os<br />

esforços em prol de estruturar um produto com capacidade<br />

competitiva, assim como, capacitar o trade possibilitan<strong>do</strong> melhorar e<br />

garantir a oferta de produtos e serviços turísticos de qualidade.<br />

C2 - Melhorar a acessibilidade, qualidade e ampliar a abrangência<br />

das informações aos turistas que visitam Bombinhas.<br />

D2 - Garantir que as decisões relativas aos sistemas de<br />

infraestrutura urbana consideraram as observações feitas pelo<br />

segmento turístico <strong>do</strong> município.<br />

2.3 Definir parcerias com o setor priva<strong>do</strong>, ou empregar as<br />

parcerias existentes, no intuito de elevar a competitividade<br />

da oferta turística local, de realizar a promoção <strong>do</strong> destino e<br />

de promover capacitação <strong>para</strong> atendimento ao turista<br />

NÃO HÁ 5 5 4 100<br />

2.4 Indicar melhorias <strong>para</strong> o sistema de informação ao 45.100,00 5 5 4 100<br />

turista, consideran<strong>do</strong> a capacidade de atendimento, as<br />

informações prestadas, as instalações físicas <strong>do</strong>s centros<br />

de atendimento e a otimização da gestão da informação<br />

turística<br />

2.5 Elaborar um Plano de Marketing <strong>para</strong> Bombinhas 40.800,00 5 3 2 45<br />

2.6 Ampliar e melhorar a abrangência <strong>do</strong> material<br />

promocional de Bombinhas<br />

2.7 Ampliar o envolvimento <strong>do</strong> setor turístico nas decisões<br />

sobre os diversos sistemas de infraestrutura urbana que<br />

direta ou indiretamente afetam o setor.<br />

60.000,00 3 3 3 27<br />

NÃO HÁ 5 5 5 125


557<br />

3 GESTÃO DO USO TURÍSTICO DOS RECURSOS NATURAIS, CULTURAIS E DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO<br />

ESTRATÉGIA Ação Orçamento PRIORIZAÇÃO<br />

(R$) G U T Total<br />

A3 – Promover o uso adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong> destino, com vistas a adequar o<br />

3.1 Implementar controle de carga 45.000,00 5 4 4 80<br />

fluxo turístico conforme capacidade estrutural, ecológica e social,<br />

consideran<strong>do</strong> as fragilidades locais.<br />

B3 - Trabalhar a produção associada ao turismo, especialmente <strong>do</strong> 3.2 Trabalhar o artesanato associa<strong>do</strong> à atividade turística 58.300,00 3 3 3 27<br />

artesanato e da culinária, com vistas a ampliar a atratividade<br />

turística, gerar renda e agregar valor ao produto local, em<br />

contrapartida, contribuin<strong>do</strong> com a conservação e preservação da 3.3 Trabalhar a culinária associada à atividade turística 66.600,00 4 4 3 48<br />

cultura e história de Bombinhas.<br />

C3 – Articular e fomentar a gestão pública <strong>do</strong>s Recursos Naturais, 3.4 Criar comissão mista interconselhos <strong>para</strong> regulamentar NÃO HÁ 4 4 4 64<br />

Culturais e <strong>do</strong> Patrimônio Histórico <strong>para</strong> promover o<br />

e fiscalizar a prestação de serviços turísticos, bem como<br />

minimizar seu impacto nas atividades de preservação <strong>do</strong><br />

desenvolvimento turístico de forma sustentável.<br />

patrimônio natural, histórico e cultural.<br />

3.5 Estabelecer o processo de gestão integrada entre<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico,<br />

Fundação Cultural, Fundação Municipal de Amparo ao Meio<br />

Ambiente, identifican<strong>do</strong> e integran<strong>do</strong> suas competências<br />

<strong>para</strong> a gestão articulada <strong>do</strong> patrimônio natural, histórico e<br />

cultural de bombinhas.<br />

NÃO HÁ 5 5 5 125


558<br />

4 - MELHORIA DE ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO E OPERAÇÃO DA GESTÃO TURÍSTICA<br />

ESTRATÉGIA Ação Orçamento PRIORIZAÇÃO<br />

(R$) G U T Total<br />

A4 - Contribuir com a consolidação da Instância de Governança<br />

Costa Verde Mar <strong>para</strong> a gestão integrada <strong>do</strong> turismo regional.<br />

4.1 Promover a participação <strong>do</strong> trade turístico <strong>do</strong> município<br />

de Bombinhas na instância de governança<br />

NÃO HÁ 4 3 4 48<br />

4.2 Promover a efetivação <strong>do</strong> Programa de Regionalização<br />

<strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> em Bombinhas<br />

NÃO HÁ 5 5 5 125<br />

B4 - Capacitar os atores envolvi<strong>do</strong>s direta ou indiretamente na<br />

atividade turística <strong>do</strong> Município focan<strong>do</strong> na sustentabilidade <strong>do</strong><br />

setor.<br />

C4 - Incentivar a construção de uma política de integração de<br />

turismo de forma participativa e democrática, com ações<br />

transparentes, possibilitan<strong>do</strong> um maior diálogo entre os atores<br />

envolvi<strong>do</strong>s, geran<strong>do</strong> confiabilidade nas decisões.<br />

D4 - Readequar a legislação específica <strong>para</strong> o segmento de<br />

<strong>Turismo</strong> de Aventura e Natureza e <strong>Turismo</strong> Cultural. Além de buscar<br />

a adequação a legislação específica <strong>para</strong> a acessibilidade aos<br />

4.3 Fortalecer os arranjos institucionais com os demais<br />

municípios, <strong>para</strong> que a comercialização <strong>do</strong>s roteiros<br />

regionais seja realizada de forma integrada.<br />

4.4 Elaboração de Planejamento Estratégico <strong>do</strong><br />

departamento da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

4.5 Promover a to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> COMTUR a<br />

participação na tomada de decisão, visan<strong>do</strong> a maior<br />

interação e transparência da atividade turística no<br />

município, consolidan<strong>do</strong> seu caráter deliberativo<br />

4.6 Promover a capacitação da equipe técnica da secretaria<br />

de turismo e desenvolvimento econômico <strong>para</strong> o aumento<br />

no número de envio de projetos <strong>para</strong> captação de recursos<br />

4.7 Promover capacitações <strong>para</strong> maximizar o desempenho<br />

da equipe técnica da Secretaria de <strong>Turismo</strong> e<br />

Desenvolvimento Econômico e estagiários <strong>do</strong>s postos de<br />

informação turística em áreas como: planejamento<br />

estratégico, gestão de pessoas, atendimento aos turistas e<br />

idiomas<br />

4.8 Fortalecer a relação entre as entidades <strong>para</strong> a<br />

integração das ações merca<strong>do</strong>lógicas<br />

4.9 Promover a sensibilização de to<strong>do</strong>s os atores<br />

envolvi<strong>do</strong>s direta ou indiretamente com a atividade turística<br />

sobre o desenvolvimento <strong>do</strong> segmento de <strong>Turismo</strong> de<br />

NÃO HÁ 5 5 5 125<br />

10.000,00 5 5 5 125<br />

NÃO HÁ 3 4 4 48<br />

12.000,00 3 3 3 27<br />

5.040,00 2 3 3 18<br />

NÃO HÁ 5 5 5 125<br />

38.000,00 4 4 4 64


559<br />

atrativos e equipamentos.<br />

Aventura e Natureza<br />

4.10 Propor a reestruturação e adequação <strong>do</strong>s eventos<br />

existentes e captar novos eventos <strong>para</strong> o município<br />

NÃO HÁ 5 4 4 80<br />

E4 - Adequar a infraestrutura <strong>do</strong>s serviços e equipamentos sob<br />

gestão pública, bem como tecnológica e administrativa da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico.<br />

F4 – Readequar a legislação <strong>para</strong> potencializar a política pública <strong>do</strong><br />

<strong>Turismo</strong>.<br />

G4 – Fortalecer o Conselho Municipal de <strong>Turismo</strong> como órgão<br />

essencial <strong>para</strong> as decisões da atividade turística.<br />

I4 – Fortalecer a estrutura, organização da Administração Pública.<br />

J4 – Adequar o sistema de transporte e city tours nas áreas de<br />

interesse turístico e de gestão pública.<br />

4.11 Apresentar projeto <strong>para</strong> estruturação de espaços<br />

públicos com foco na segurança e acessibilidade<br />

4.12 Adequar a infraestrutura tecnológica da secretaria de<br />

turismo e desenvolvimento econômico<br />

80.000,00 4 4 4 64<br />

19.500,00 3 4 3 36<br />

4.13 Adequar a estrutura <strong>do</strong>s serviços e equipamentos nos<br />

espaços frequenta<strong>do</strong>s pelos visitantes, por parte da gestão<br />

pública<br />

20.000,00 5 5 5 125<br />

4.14 Elaborar a Política Municipal <strong>do</strong> <strong>Turismo</strong> NÃO HÁ 3 3 3 27<br />

4.15 Estabelecer o processo de gestão <strong>do</strong> turismo de forma<br />

integrada e articulada no âmbito municipal<br />

4.16 Implementar sistema Administrativo e operacional <strong>para</strong><br />

a <strong>aqui</strong>sição e controle de materiais<br />

4.17 Aperfeiçoar o sistema de administração financeira da<br />

Secretaria de <strong>Turismo</strong> e Desenvolvimento Econômico<br />

4.18 Aperfeiçoar o sistema de controle e fiscalização das<br />

atividades relacionadas com a arrecadação de tributos<br />

4.19 Apresentar proposta <strong>para</strong> melhoria <strong>do</strong> sistema de city<br />

tours disponibiliza<strong>do</strong> aos turistas<br />

NÃO HÁ 3 4 3 36<br />

23.000,00 2 2 2 8<br />

18.000,00 3 3 3 27<br />

30.000,00 2 2 2 8<br />

NÃO HÁ 5 5 5 125


560<br />

5 GESTÃO DO MEIO AMBIENTE<br />

ESTRATÉGIA Ação Orçamento<br />

A5 - Garantir que as unidades de conservação alcancem os<br />

objetivos lista<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> da sua instituição.<br />

B5 – Promover o turismo consciente no Município de Bombinhas.<br />

C5 – Reavaliar a restrição à atividade de mergulho na Reserva <strong>do</strong><br />

Arvore<strong>do</strong>.<br />

5.1 Elaborar os planos de Gestão Ambiental das Unidades<br />

Municipais de Conservação<br />

5.2 Garantir, junto a FATMA, o monitoramento de um<br />

número maior de praias no município<br />

5.3 Estruturar campanha educacional com o tema: <strong>Turismo</strong><br />

e responsabilidade ambiental<br />

5.4 Revisão <strong>do</strong> Plano de Gestão Ambiental da Reserva <strong>do</strong><br />

Arvore<strong>do</strong><br />

PRIORIZAÇÃO<br />

(R$) G U T Total<br />

150.000,00 5 5 5 125<br />

NÃO HÁ 1 1 1 1<br />

10.000,00 4 3 3 36<br />

NÃO HÁ 5 5 5 125<br />

LEGENDA<br />

G - GRAVIDADE U –URGÊNCIA T – TENDÊNCIA PONTUAÇÃO<br />

OS PREJUIZOS E AS DIFICULDADES<br />

A AÇÃO SE NADA FOR FEITO -<br />

SÃO<br />

...extremamente graves .... deve ser imediata ... irá piorar rapidamente 5<br />

... muito graves ... é urgente, mas não imediata ... vai piorar em pouco tempo 4<br />

... graves ... deve acontecer o mais ce<strong>do</strong> possível ... vai piorar no médio prazo 3<br />

... pouco graves ... pode esperar um pouco ... vai piorar no longo prazo 2<br />

... sem gravidade ... pode esperar ... não vai piorar e pode até melhorar 1


ANEXO A – LISTA DA REUNIÃO DE ALINHAMENTO ESTRATÉGICO E FORMAÇÃO DE EQUIPE DE TRABALHO<br />

561


ANEXO B – LISTA DE PRESENÇA PARTICIPANTES DA OFICINA DE MOBILIZAÇÃO<br />

562


ANEXO C - LISTA DE PRESENÇA PARTICIPANTES DO SEMINÁRIO DE VALIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA GESTÃO<br />

563


564


ANEXO D – Lista de presença participantes Seminário de Validação Estratégias e Plano de Ações<br />

565


566

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