BIOLOGIA 2 Série − Ensino Médio
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<strong>BIOLOGIA</strong><br />
2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong><br />
4º Bimestre<br />
Foco<br />
Apresentação<br />
Doenças e promoção da saúde<br />
A ênfase dada ao fisiologismo – funcionamento do organismo – na abordagem dos temas sobre<br />
saúde não contribui para o real entendimento das múltiplas dimensões (biológica, psicológica e<br />
social) relacionadas à manutenção da homeostase e do bem-estar do corpo. Tal abordagem deve<br />
ser realizada de forma abrangente, interligando os aspectos biológicos da busca pela homeostase<br />
aos fatores sociais e ambientais e apontando a influência das características da época e da política<br />
no tratamento das questões de saúde. Desta forma, torna-se mais fácil desenvolver no aluno<br />
atitudes de mudança em seu comportamento e no modo como entende a saúde, construindo<br />
uma visão ampla de seu significado e de sua importância, a nível individual, coletivo e de todo o<br />
planeta.<br />
Para desenvolvermos estas temáticas o bimestre será composto pela Unidade:<br />
“Da prevenção de doenças a promoção da saúde”.<br />
Unidade 1<br />
Da prevenção de doenças a promoção da saúde<br />
Nesta unidade, trabalharemos as características das principais doenças Infectocontagiosas e Parasitárias;<br />
doenças provocadas por toxinas ambientais, degenerativas, ocupacionais e DST; Doenças<br />
Tropicais como a dengue e a malária, bem como outras Endemias Brasileiras, indicando as estratégias<br />
de prevenção e a promoção da saúde, incluindo as noções de Saúde Ambiental.<br />
Conexões com as<br />
Habilidades do<br />
Currículo Mínimo<br />
As habilidades propostas no Currículo Mínimo de Biologia a serem conquistadas pelos alunos<br />
nesta unidade são:<br />
• Distinguir, entre as principais doenças, as infectocontagiosas e parasitárias, as degenerativas,<br />
as ocupacionais, as carenciais, as sexualmente transmissíveis (DST) e as provocadas por toxinas<br />
ambientais;<br />
• Reconhecer, através de análise de dados, as principais doenças que atingem a população brasileira,<br />
correlacionando-as ao ambiente e a qualidade de vida, indicando suas medidas profiláticas;<br />
• Elaborar propostas com vistas à melhoria das condições sociais, diferenciando as de responsabilidade<br />
individual das de cunho coletivo, destacando a importância do desenvolvimento de<br />
hábitos saudáveis e de segurança, numa perspectiva biológica e social.<br />
Ao desenvolvermos tais habilidades, teremos a oportunidade de abordar vários assuntos, como:<br />
- Saúde como valor adquirido: bem-estar e equilíbrio. O conceito de saúde da OMS e os Indicadores<br />
de qualidade de vida - saúde;<br />
- Classificação das doenças - doenças e agravos não transmissíveis (DANT) e doenças infectocontagiosas<br />
e parasitárias;<br />
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2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong> <strong>BIOLOGIA</strong><br />
- Panorama da saúde no Brasil e no mundo – aspectos históricos, geográficos, políticos e sociais;<br />
- Estratégias de prevenção e promoção da saúde<br />
- Saúde Ambiental e Ocupacional<br />
Sugestões de<br />
Atividades<br />
Só para lembrar...<br />
Considerando a sala de aula um ambiente multicultural, é de fundamental importância que antes<br />
de se introduzir qualquer assunto novo se realize uma avaliação diagnóstica. O objetivo é que o<br />
professor identifique e analise os conhecimentos que os alunos já possuem a respeito do tema e<br />
possa traçar estratégias pedagógicas adequadas ao perfil da turma. A primeira questão proposta<br />
é a própria definição do que é saúde. A partir das respostas, pode-se construir a lista de itens a<br />
serem abordados ao longo do bimestre. Lembre-se que o interesse do aluno por um determinado<br />
assunto deve ser levado em conta ao elencar os tópicos.<br />
Seguem alguns exemplos de estratégias pedagógicas:<br />
Atividades Desafiadoras<br />
Comece sempre uma aula de biologia com uma pergunta desafiadora:<br />
Perguntas:<br />
1) Para você, o que é saúde?<br />
2) Você sabia que a saúde é um direito de todos os brasileiros e está previsto na Constituição<br />
1988?<br />
3) O ambiente interfere em nosso bem-estar? E o trabalho, ele pode influenciar em nossa saúde?<br />
4) O que seria mais importante para manter a saúde do organismo?<br />
5) Até que ponto a herança genética é responsável pela nossa saúde?<br />
6) Os hábitos diários podem comprometer o funcionamento do organismo?<br />
7) Os aspectos psicossociais influenciam no processo saúde-doença?<br />
8) A saúde sempre foi tratada da mesma forma nas diferentes épocas da humanidade?<br />
9) A melhoria das condições sanitárias nas cidades e o desenvolvimento de novas tecnologias<br />
médicas elevaram a expectativa de vida da população. Mas de que forma isso influenciou no<br />
panorama das doenças/agravos?<br />
10) Quais são as doenças mais frequentes no mundo? E nos brasileiros? Há diferenças no perfil de<br />
doenças/agravos entre as várias partes do planeta?<br />
Proponha atividades como:<br />
a) Pedir aos alunos que, durante uma semana, coletem em jornais e revistas algumas notícias sobre<br />
doenças e tragam na próxima aula. Faça em sala a análise do material obtido, classificando<br />
as diferentes doenças (infectocontagiosas, parasitárias, degenerativas, ocupacionais, carenciais,<br />
DST e as provocadas por toxinas ambientais);<br />
b) Projeto HQ: por dentro das epidemias e endemias brasileiras através de histórias em quadrinhos.<br />
Peça a turma, dividida em grupos, para elaborar três histórias que abordem: (1ª) as causas<br />
da doença; (2º)medidas profiláticas e a 3ª história sobre atitudes individuais – o que cada um<br />
pode e deve fazer. Ao final, montar o Almanaque turma xxxx – endemias e epidemias brasileiras.<br />
Podem ser utilizadas ferramentas de construção de HQ encontradas na internet. Mas os próprios<br />
alunos podem desenhar suas histórias.<br />
Sugestões de site para construção das HQ online ou baixando o aplicativo:<br />
http://criancas.uol.com.br/atividades/crie-sua-hq.jhtm<br />
http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/ferramentasweb/toondoo_tutorial.pdf<br />
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<strong>BIOLOGIA</strong><br />
2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong><br />
Desenvolvimento de Projetos (2 tempos/aulas)<br />
As atividades devem partir de um problema, de questões a serem respondidas. Cabe ao professor<br />
orientar os alunos na busca das respostas. As questões propostas devem propiciar oportunidade<br />
para que os alunos elaborem os seus saberes e se apropriem do conteúdo.<br />
Projeto: Planejar a melhoria da qualidade de vida – o que isso tem a ver com saúde? (Biologia<br />
e Geografia)<br />
1ª Fase: Indicadores de qualidade de vida da população;<br />
2ª Fase: Políticas adequadas para a elevação da qualidade de vida;<br />
3ª Fase: Evidências de que o brasileiro ainda não possui o direito à saúde;<br />
4ª Fase: Os indicadores de saúde no Brasil;<br />
5ª Fase: Planejar para alcançar: estratégias para elevar a qualidade de vida e melhorar as condições<br />
de saúde;<br />
6º Fase: Papel da escola – combatendo a desinformação e Papel do cidadão.<br />
Simulações e Construções de Modelos<br />
1. É sempre bom colocar a turma para trabalhar. Essa atividade tem a grande vantagem de se<br />
ampliar de acordo com o número de alunos na sala.<br />
Reprodução: uma questão de consciência<br />
Tal atividade visa desenvolver uma postura responsável na atividade sexual e levantar questões<br />
como o comportamento de risco, as consequências da irresponsabilidade e os mecanismos de<br />
transmissão de doenças como a AIDS e demais DSTs. Mas também poderá trabalhar a dinâmica<br />
de uma epidemia, fazendo com que os alunos entendam as diferenças entre epidemia e endemia<br />
e a importância de atitudes conscientes para evitar o contágio.<br />
O material necessário são copos plásticos (=número de alunos da turma), solução de hidróxido de<br />
sódio (NaOH), água e fenolftaleína. Distribuir água nos copos e, a cada dez copos, pingar em um<br />
deles algumas gotas da solução de hidróxido de sódio. Explicar que não podem beber a "água".<br />
Distribuir os copos e pedir aos alunos que sorteiem os cartões que indicam o tipo de postura adotada<br />
na atividade sexual. Com vinte alunos, por exemplo, serão 2 brancos, 2 verde, 2 amarelo e os<br />
demais 14 serão vermelhos. Deixe que interajam por alguns minutes, colocando um pouco do seu<br />
conteúdo líquido no copo de outro colega – respeitando a permissão de fazê-lo ou não.<br />
Tabela de comportamento na dinâmica – cartões de cores diferentes:<br />
Cor do cartão Representa a pessoa: Na simulação de troca de fluidos<br />
orgânicos:<br />
branco sem atividade sexual não deverá trocar fluídos, i.é: não pode<br />
dar ou receber água<br />
verde<br />
amarelo<br />
vermelho<br />
com um parceiro fixo e sem<br />
relacionamento extra<br />
com um parceiro fixo e com<br />
vários relacionamentos extras<br />
sem parceiro fixo e com vários<br />
relacionamentos<br />
só poderá trocar fluído com sua "alma<br />
gêmea", i.é: dar e receber água apenas<br />
do outro com cartão verde.<br />
um poderá trocar fluído com todo mundo<br />
que pode trocar. O outro só poderá<br />
trocar fluído com sua "alma gêmea", i.é:<br />
dar e receber água apenas do outro com<br />
cartão amarelo.<br />
poderá trocar fluído com todo mundo<br />
que pode trocar.<br />
Após este intervalo, pingue fenolftaleína em todos os copos para descobrir os contaminados.<br />
Explique o que aconteceu e discuta com a turma os resultados, como evitar a proliferação e as<br />
causas das contaminações.<br />
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Fonte: Atividade adaptada da apostila Laboratório de Biologia e Programa de Saúde da Professora<br />
Ana Maria Pereira Schmitz - Unidade de São José da Escola Técnica Federal de Santa Catarina – PR.<br />
2. O jogo ZIG-ZAIDS fornece várias informações e estimula o debate sobre a transmissão e prevenção<br />
do HIV/AIDS, abordando aspectos sociais e psicológicos relacionados ao tema, além de<br />
ressaltar a importância da responsabilidade individual e coletiva, do respeito e da solidariedade<br />
nesse contexto. O jogo poderá ser baixado pela internet no site:<br />
a. http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=44<br />
3. Esse site na internet traz várias situações onde o aluno trabalha o passado das doenças que<br />
assolaram o país, mostrando as influências política e de época na busca pela saúde. Acessar:<br />
http://www.projetomemoria.art.br/OswaldoCruz/jogos/index.html<br />
4. Jogo das Calorias tem o objetivo é esclarecer que os ganhos e as perdas de peso são consequência<br />
de vários parâmetros importantes, como o consumo diário de energia, o valor calórico dos<br />
alimentos e fatores individuais, como por exemplo, fatores bioquímicos e metabólicos que, em<br />
última análise, são influenciados por fatores hereditários. Disponível em:<br />
a. http://genoma.ib.usp.br/educacao/materiais_didaticos_jogos_Jogo_das_Calorias.html<br />
Material de apoio<br />
para a sala de<br />
aula<br />
Objetos educacionais:<br />
Animações/filmes<br />
“Entre Rios”. Um excelente documentário sobre a urbanização de São Paulo, com um enfoque<br />
geográfico-histórico, permeando também questões sobre meio ambiente, como as enchentes sofridas<br />
hoje em dia. O aluno tem a oportunidade de defrontar, de forma interdisciplinar, com os<br />
interesses políticos, econômicos e pessoais que puderam impactar total ou parcialmente o futuro<br />
de uma comunidade, de uma região e de uma cidade. 25m11s. Disponível em:<br />
http://www.youtube.com/watch?v=Fwh-cZfWNIc<br />
Excelente desenho que dá importantes informações sobre a doença de chagas, suas características,<br />
agente etiológico, vetor, ciclo da doença e profilaxia. Disponível em: http://www.youtube.<br />
com/watch?v=GMcUAmXfB1k&feature=related<br />
Animação produzida para a Universidade Estadual de Londrina (UEL), departamento de veterinária,<br />
para conscientização sobre os perigos da Toxoplasmose. Desenvolvida em 2D com gravações<br />
de cenas do cotidiano explicando os fatores que levam a contrair a Toxoplasmose e como preveni-<br />
-la. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=QqHqAJPKb9w&feature=related<br />
O Centro de Apoio ao Tabagista divulga a animação "Fumar Pra Quê?", que foi realizada como<br />
projeto de conclusão do curso de Design Gráfico da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro,<br />
em dezembro de 2006. Esta animação gráfica, "Fumar pra quê?", pretende trazer o tema<br />
para debate, mas de forma leve e bem humorada. A pergunta principal induz à reflexão sobre<br />
como ajudar crianças e adolescentes a terem discernimento sobre o problema e conseguirem<br />
fazer as escolhas que lhes sejam mais adequadas. Disponível em: http://www.youtube.com/<br />
watch?v=7xxJVkZe4-k&feature=related<br />
Animação muito bem feita, sem diálogos e com imagens impactantes que levanta o tema sobre<br />
educação e vício para debate, usando uma linguagem visual interessante. Disponível em: http://<br />
www.youtube.com/watch?v=JxVbALpxOeE&feature=related<br />
O Hospital Albert Einstein apresenta uma série de animações que mostram os efeitos de drogas<br />
no organismo. Material visual bem dinâmico, interessante e de fácil entendimento.<br />
Cigarro:<br />
http://www.youtube.com/watch?v=EaTmgMbr0WI&feature=relmfu<br />
Crack: http://www.youtube.com/watch?v=OutwugmiPiY&feature=related<br />
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<strong>BIOLOGIA</strong><br />
2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong><br />
Maconha: http://www.youtube.com/watch?v=nmcsyZU19tU&feature=relmfu<br />
Cocaína:<br />
http://www.youtube.com/watch?v=-yr6KLQGT_o&feature=relmfu<br />
Ecstasy:<br />
http://www.youtube.com/watch?v=Nw2wd0q_VQs&feature=relmfu<br />
Roteiros de aula<br />
Este plano de aulas discute os conceitos de superdosagem e doses letais, e alerta para o perigo<br />
da automedicação, abordando a questão do uso indiscriminado dos medicamentos, muitas vezes<br />
sem a prescrição médica. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/cura-<br />
-pode-matar-uso-consciente-medicamentos-678655.shtml<br />
Explora o reconhecimento dos componentes ambientais que agravam as doenças respiratórias<br />
e como o organismo se comporta diante de um invasor, produzindo anticorpos, enfatizando que<br />
somente o frio não é o causador de doenças. Disponível em:<br />
http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/inverno-provoca-doencas-respiratorias-636207.<br />
shtml<br />
No plano intitulado “Drogas: quando a busca por prazer se torna uma doença” são abordados os<br />
mecanismos biológicos associados ao uso abusivo de drogas e as consequências físicas e psicológicas<br />
do consumo de drogas psicogênicas.<br />
http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/drogas-quando-busca-prazer-se-torna-doenca-635541.shtml<br />
Exploração do filme Osmose Jones (título original: Osmosis Jones) é um longa-metragem do ano<br />
de 2001, que intercala cenas de filmagem com atores e animação, Frank (interpretado por Bill<br />
Murray) é zelador de um zoológico, e um pai viúvo com sérios problemas de higiene e autoestima.<br />
Ao comer um ovo caído no chão, ele ingere muitas bactérias, além disso um vírus letal chamado<br />
Thrax, que pretende matá-lo em poucas horas. Enquanto Frank desenvolve a doença, dentro do<br />
seu organismo (mostrado como uma cidade em animações, com seus habitantes) um policial (um<br />
glóbulo branco) chamado Osmose Jones e seu parceiro Drix (uma cápsula antigripal) procuram<br />
combatê-lo. Disponível em: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=lcn&cod=_<br />
biologiarecursodemidiafi. Você poderá baixar o filme dublado. Acessar: http://www.baixarfilmesdublados.net/baixar-filme-osmose-jones-dublado/<br />
Sites/Programas<br />
1. DATASUS (Departamento de Informática do SUS). O DATASUS disponibiliza informações que podem<br />
servir para subsidiar análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas<br />
em evidências e elaboração de programas de ações de saúde. Neste site o docente é capaz de<br />
construir tabelas (via TABNET) que podem ser salvas em formado de arquivo .xls, podendo ser<br />
transformadas em gráficos para construção de questões interdisciplinares. Estão disponíveis dados<br />
de saúde relativos a internações hospitalares (morbidades), óbitos, dados de nascidos vivos,<br />
AIDS, Hiperdia, dados demográficos e socioeconômicos, entre outros. O docente pode construir<br />
as tabelas para todas as unidades da federação, bem como para o Brasil como um todo, podendo<br />
ainda criar diferentes estratificações, como por exemplo, sexo, idade, escolaridade, causa do<br />
óbito ou morbidade, etc. Os dados disponibilizados propiciam a construção de séries temporais,<br />
ampliando as possibilidades de análise.<br />
Acessar: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02<br />
2. TabWin (programa Tab para Windows). Este programa gratuito facilita ainda mais o trabalho de<br />
tabulação e tratamento de dados. O TabWin permite que você importe as tabulações efetuadas<br />
na Internet (geradas pelo aplicativo TABNET); realize operações aritméticas e estatísticas nos<br />
dados da tabela gerada ou importada pelo TabWin; elabore gráficos de vários tipos, inclusive<br />
mapas, a partir dos dados dessa tabela; efetue outras operações na tabela, ajustando-a às suas<br />
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2 ª 2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong> <strong>BIOLOGIA</strong><br />
necessidades. O programa facilita a construção e aplicação de incidência de doenças, agravos e<br />
mortalidade e dos aspectos demográficos de interesse (educação, saneamento, renda e etc) por<br />
estado e município.<br />
Acessar: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=040805<br />
Artigos<br />
Peste: uma doença do passado? Conhecida há milênios e uma das doenças mais temidas pelo<br />
homem, a peste ainda oferece perigo: sua incidência vem crescendo em vários países. No Brasil,<br />
novos sistemas de vigilância e controle estão em estudo para evitar que a bactéria infecte humanos,<br />
como mostra artigo de capa da Ciência Hoje de junho de 2012. Parcialmente disponível em:<br />
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2012/293/peste-uma-doenca-do-passado<br />
Conexão com os<br />
Livros do PNLD<br />
Livros aprovados pelo PNLD 2012/1 e escolhidos pelas Escolas Estaduais do Rio de<br />
Janeiro<br />
LOPES, S. e ROSSO, S. (2010). Bio. Editora Saraiva, Coleção com três volumes: no volume 2, unidade<br />
1: A espécie humana. No capítulo 1: Reprodução humana (páginas 26 e 27), os autores discutem<br />
sobre DSTs. No capítulo 4: Estrutura e função dos tecidos musculares e do tecido nervoso,<br />
é abordada a esclerose lateral amiotrófica levando a atrofia dos músculos (páginas 136 e 137).<br />
No capítulo 5, na página 149, os autores diferenciam gastrite de úlcera péptica; na página 159, a<br />
doença do bebê azul; nas páginas 159 e 160 as doenças cardiovasculares. No capítulo 6, na página<br />
186, é abordado de forma resumida as doenças renais e nas páginas 195 e 196, alguns problemas<br />
de visão.<br />
AMABIS, J. M. e MARTHO, G. R. (2010). Biologia. Editora Moderna, Coleção em três volumes: no<br />
volume 2, unidade B: Vírus, bactérias, algas, protozoários e fungos, no capítulo 2 Vírus e bactérias<br />
(páginas 51 a 54, 59 e 60, 61 a 64) e no capítulo 3 Algas, protozoários e fungos (página 92). No<br />
capítulo 8, páginas 227 a 229 os autores falam sobre as doenças humanas causadas por platelmintos,<br />
nas páginas 232 a 235 são tratadas as doenças causadas por nematódeos. Na unida E:<br />
Anatomia e fisiologia da espécie humana, no capítulo 12, as páginas 362 a 365 falam dos cuidados<br />
com a saúde do sistema digestório; no capítulo 13, nas páginas 381 e 382, cuidados com a saúde<br />
do sistema respiratório, nas páginas 398 e 399, os cuidados com a saúde do sistema respiratório<br />
e na página 406 com a saúde do sistema urinário. No capítulo 16, podemos observar nas páginas<br />
432 a 434, os cuidados com a saúde do sistema nervoso.<br />
LAURENCE, J. e MENDOZA, V. (2010) Biologia para a nova geração. Editora Nova Geração, o volume<br />
2, unidade1: Introdução ao estudo dos seres vivos e diversidade biológica 1. Nos capítulos 2:<br />
Vírus (páginas 32 a 44), capítulo 3: Moneras (páginas 56 a 60) e Capítulo 4: Protistas (páginas 77 a<br />
80) os autores discutem, respectivamente, a relação desses seres com a saúde humana. Na página<br />
94, há um pequeno texto sobre micoses. O capítulo 11: Platyhelminthes e Nematoda, apresenta<br />
diversas doenças causados por esses seres vivos.<br />
LINHARES, S. e GEWANDSZNAJDER, F. (2011) Biologia Hoje. Editora Ática, Coleção em três volumes:<br />
no volume 2, unidade 2: vírus e seres de organização mais simples, nos capítulos 2 (páginas<br />
31 a 38), 3(páginas 49 a 54) e 4 (página 64 a 68) os autores trabalham, respectivamente, com<br />
as doenças causadas por vírus, bactérias e protozoários. Na unidade IV, capítulo 13, os autores<br />
apresentam as verminoses como um problema social (página 207), o texto é seguido dos capítulos<br />
13 e 14 onde são discutidas diversas parasitoses humanas. Na unidade V: Anatomia e fisiologia<br />
comparada dos animais, observamos os problemas no sistema digestório (capítulo 25), no sistema<br />
respiratório (capítulo 26), doenças cardiovasculares (capítulo 27), problemas no sistema urinário<br />
(capítulo 28, página 415) e do sistema nervoso (capítulo 30).<br />
SANTOS, F. S.; AGUILAR, J. B. V. e OLIVEIRA, M. M. A. (organizadores) (2010). Ser Protagonista<br />
– Biologia. Editora SM, Coleção com três volumes. No volume 2, unidade 2: Vírus, seres procarióticos,<br />
protoctistas e fungos, no capítulo 2 (páginas 35 a 38) é tratado o caráter patogênico<br />
dos vírus. No capítulo 3 (páginas 51 a 53) as relações de simbiose e as bactérias e as doenças.<br />
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<strong>BIOLOGIA</strong><br />
2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong><br />
No capítulo 4 (página 64 a 66) os autores trabalham com os protozoários e as doenças. No final<br />
de cada um desses capítulos, os autores propõem atividades e práticas biológicas interessantes e<br />
de fácil execução.<br />
SILVA JR, C., SASSON, S. e CALDINI JR, N. (2010). Biologia. Editora Saraiva, Coleção em três volumes:<br />
no volume 2, na unidade 1: Seres vivos: classificação e estudo dos reinos, no capítulo 2: O<br />
Reino Monera, os autores apresentam um texto (página 29) sobre coliformes fecais. No capítulo<br />
5: Os vírus (página 69), o texto fala rapidamente sobre os vírus e as doenças, o aprofundamento<br />
dessas doenças pode ser encontrado no volume 3, capítulo 4.<br />
BIZZO, N. (2012). Novas Bases da Biologia. Editora Ática, Coleção em três volumes: no volume<br />
1, unidade 5, o livro explora o tema Reprodução e populações e, especificamente no capítulo<br />
10 apresenta vários temas interessantes para desenvolver a questão da sexualidade, métodos<br />
contraceptivos e DSTs. Na página 342, o autor aborda a questão do direito à saúde e dá informações<br />
sobre o SUS. Já no capítulo 11 desta unidade, o tema Populações humanas e qualidade de<br />
vida é apresentado e discutido a partir dos indicadores dessa qualidade na população brasileira e<br />
mundial, constituindo uma possibilidade de trabalhos interdisciplinares com a geografia, história<br />
e sociologia (pp.356 a 378). Os exercícios comentados e os de compreensão das páginas 387. 388<br />
e 389 poderão ser explorados como integradores dos vários temas discutidos nesse capítulo. Na<br />
página 390, duas perguntas podem ser utilizadas para uma discussão em sala de aula sobre os<br />
temas abordados nesse capítulo. Excelente material. No volume 2 da coleção, as doenças causadas<br />
por vírus e protozoários são apresentadas na unidade 2, capítulo 3, explorando a importância<br />
do estudo das grandes endemias brasileiras e apresentando mapas de distribuição mundial das<br />
doenças. As perguntas da página 131 configuram-se com um excelente momento de discussão<br />
sobre as doenças e seus determinantes ambientais. Na mesma unidade, no capítulo 7, são apresentados<br />
os vermes de interesse médico, dando um panorama das principais verminoses no Brasil<br />
e no mundo. Vale ressaltar a discussão sobre Determinação social das doenças, tema apresentado<br />
nas páginas 247 e 248. No volume 3, o capítulo 1 trabalha a fisiologia humana e apresenta várias<br />
informações sobre nutrição e diabetes. Aí, há um ótimo material para explorar o impacto da alimentação<br />
em nossa saúde. No capítulo 3, página 101, a proposição de discussão dá a oportunidade<br />
de integrar vários temas, enfatizando a questão dos hábitos de vida e seus impactos na saúde.<br />
PEZZI, A.; GOWDAK, D. O. e MATTOS, N. S. (2010). Biologia. Editora FTD, Coleção com três volumes:<br />
O volume 2 – capítulo 2 apresenta as doenças causadas por vírus, explorando a diversidade<br />
de formas virais e a produção de vacinas. Faz um panorama da AIDS pelo mundo e os desafios<br />
para o combate da doença. Nas páginas 35 e 36, há um histórico das diferentes pandemias que<br />
assolaram a população pelo mundo. O capítulo 3 aborda as doenças causadas por bactérias e<br />
discute a questão das superbactérias imunes a diferentes antibióticos. O capítulo 5 (Unidade 2)<br />
apresenta as diferentes parasitoses causadas por protozoários, destacando a distribuição da malária<br />
pelo mundo no mapa da página 77.<br />
Interdisciplinaridade<br />
Habilidades e Competências relacionadas a serem trabalhadas no 3º bimestre nas áreas do<br />
Conhecimento, que podem integrar um projeto multidisciplinar/interdisciplinar.<br />
Artes<br />
• Criar portfólio em suporte físico, programas de edição digital ou em hipertexto.<br />
• Refletir sobre corpo, dança, saúde e sexualidade.<br />
• Desenvolver projetos coletivos (sugestões: criação coreográfica, mostras de dança, seminários<br />
etc.) tendo a dança como tema e que envolvam as distintas profissões relacionadas à dança.<br />
Educação Física<br />
• Analisar a prática compulsiva de exercícios físicos da contemporaneidade.<br />
• Problematizar a relação entre exercício e saúde, evidenciados pelas mídias.<br />
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2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong> <strong>BIOLOGIA</strong><br />
Filosofia<br />
• Identificar e analisar as finalidades da escola enquanto espaço de democratização do saber e de<br />
construção do conhecimento.<br />
Física<br />
• Conhecer a natureza das interações e a dimensão da energia envolvida nas transformações nucleares<br />
para explicar seu uso em, por exemplo, usinas nucleares, indústria, agricultura ou medicina.<br />
• Compreender as transformações nucleares que dão origem à radioatividade para reconhecer<br />
sua presença na natureza e em sistemas tecnológicos.<br />
• Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos,<br />
considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou econômicas.<br />
• Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e/ou destino dos poluentes<br />
ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.<br />
Geografia<br />
• Identificar e compreender os princípios fundamentais das teorias demográficas, relacionando-as<br />
às questões atuais relativas ao crescimento populacional e às questões ambientais.<br />
• Analisar e diferenciar a dinâmica das estruturas da população nos países centrais e periféricos<br />
e discutir problemas como o envelhecimento da população, o desemprego em escala mundial,<br />
regional e local etc.<br />
• Identificar os principais fluxos migratórios atuais, em diferentes escalas, analisando-os em diversos<br />
contextos socioeconômicos, políticos e culturais.<br />
• Identificar os principais fluxos migratórios no Brasil, destacando os seus respectivos contextos e<br />
reconhecendo a diversidade étnica do povo brasileiro.<br />
Química<br />
• Avaliar as implicações ambientais de diferentes combustíveis utilizados na produção de energia<br />
e comparar sua eficiência térmica utilizando a entalpia de combustão.<br />
• Compreender e interpretar graficamente a cinética de decaimento radioativo.<br />
• Compreender e interpretar graficamente a cinética de decaimento radioativo (tempo de meia-vida).<br />
• Sociologia<br />
• Entender as diversas formas de estratificação e perceber a dinâmica da mobilidade social nas<br />
diferentes sociedades.<br />
• Identificar as principais formas de estratificação da sociedade brasileira e compreender a questão<br />
da desigualdade social no Brasil.<br />
Sugestão de<br />
Avaliação<br />
Sugestões de atividades de avaliação<br />
a) Avaliação Diagnóstica<br />
Antes de introduzir qualquer assunto novo, é muito importante que se realize uma avaliação diagnóstica<br />
para que o professor identifique e analise os conhecimentos que os alunos já possuem a<br />
respeito do tema. Esta etapa é essencial para o planejamento da aula. A partir deste diagnóstico é<br />
possível criar estratégias para engajar os alunos, despertando o interesse pelo tema, estimular os<br />
alunos a desvelar e expressar suas representações a respeito do assunto e reconhecer as diferentes<br />
interpretações que os alunos têm do conteúdo, para avaliar e decidir as estratégias adequadas<br />
para iniciar a abordagem/estudo do tema.<br />
Alguns exemplos de ferramentas que podem ser usadas:<br />
a) Questionários com conceitos básicos sobre os modelos de assistência a saúde vigentes no Brasil,<br />
relação homem-natureza, riscos relacionados a atividades profissionais, processos produtivos<br />
e contaminação ambiental, efeitos da poluição do ar, água e solo na saúde da população,
<strong>BIOLOGIA</strong><br />
2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong><br />
grupos de maior risco a exposição a contaminações, susceptibilidade, vulnerabilidade, doenças<br />
crônicas e sexualmente transmissíveis.<br />
b) Texto Livre: O professor solicita que os alunos escrevam um texto que relacione as mudanças<br />
no paradigma do modelo brasileiro de atenção à saúde, abortando os aspectos éticos, políticos<br />
e econômicos contemporâneos.<br />
c) Mapa Conceitual: os alunos devem construir um mapa conceitual com a palavra-chave: esquistossomose.<br />
d) Avaliação Formativa<br />
A avaliação formativa deve ocorrer ao longo de todo o período escolar. Pode ser composta por<br />
avaliações parciais, que tem como objetivo avaliar as diferentes etapas do processo de aprendizagem<br />
de um conceito, Elas ocorrem com frequência e em qualquer momento da aula. Em geral<br />
feitas, individualmente. São compostas por poucas questões. Seu objetivo é evidenciar para o<br />
professor a possibilidade da continuidade ou da retomada do assunto trabalhado e, para o aluno,<br />
buscar a melhora de seu desempenho, se necessário. O aluno corrige a avaliação e aponta ao<br />
professor as questões que apresenta dificuldades. Essas avaliações não têm caráter punitivo ou<br />
classificatório. O objetivo é nortear o planejamento para que todos alcancem o sucesso.<br />
Avaliação Quantitativa<br />
A avaliação quantitativa não deve ser, de forma alguma, a única nota do processo avaliativo dos<br />
alunos. Ela deve ser considerada como mais uma ferramenta avaliativa a ser usada. Os instrumentos<br />
podem ser provas, testes, questões de vestibular ou ENEM. Uma estratégia interessante<br />
é pedir que os alunos construam as questões e as pontuem. Desta forma o professor terá um panorama<br />
dos assuntos que os alunos apresentam dificuldades para poder trabalha-los com maior<br />
atenção.<br />
Questões ENEM que abordam o tema:<br />
a) ENEM 2011 – Prova Azul : Questão 10<br />
b) ENEN 2010 – Prova Amarela: Questões 4, 49 e 50<br />
c) ENEM 2008 – Prova Amarela: Questões 43, 48 e 49<br />
d) ENEM 2007 – Prova Amarela: Questões 12, 23, 24, 29, 30, 31 e 32<br />
e) ENEN 2006 – Prova Amarela: Questões 42 e 46<br />
f) ENEN 2005 – prova Amarela: Questões 21 e 51<br />
Sugestões de questões integradoras:<br />
Questão 1:.<br />
A esperança de vida ao nascer (EV), que<br />
corresponde ao número de anos que<br />
um indivíduo vai viver, considerando-<br />
-se a duração média da vida dos membros<br />
da população está ilustrada no<br />
gráfico abaixo, no período de 1940 a 2000:<br />
17
2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong> <strong>BIOLOGIA</strong><br />
a) Compare os dados de EV nos anos de 1940 e 2000. O que aconteceu?<br />
b) Indique algumas das causas para essa tendência ilustrada no gráfico.<br />
c) Que doenças e agravos à saúde provavelmente apresentaram um aumento em seus percentuais<br />
como consequência dessa tendência?<br />
Material de<br />
apoio para o(a)<br />
professor(a)<br />
Cabe a você, Professor:<br />
Desenvolver, nos estudantes, uma postura crítica diante da realidade, das informações e valores<br />
veiculados pela mídia e das influências socioculturais da comunidade envolvida. Para tanto, você,<br />
professor, precisará conhecer o assunto e, em geral, buscar junto com seus alunos mais informações<br />
em publicações ou com especialistas. Tal atitude representará maturidade de sua parte: temas<br />
da atualidade, em contínuo desenvolvimento, exigem uma permanente atualização; e fazê-lo<br />
junto com os alunos representa excelente ocasião de, simultaneamente e pela prática, desenvolver<br />
procedimentos elementares de pesquisa e sistematização da informação, medidas, considerações<br />
quantitativas, apresentação e discussão de resultados etc.. Uma arrebatadora oportunidade<br />
de produzir conhecimento com seus alunos, ou seja, de fazer ciência na escola.<br />
Ilustrações/Figuras:<br />
Gráfico animado Gripe A: pandemia ou epidemia? Disponível em: http://expresso.sapo.pt/grafico-animado-gripe-a-oms-declara-o-estado-de-pandemia=f511447<br />
Artigos<br />
Vários textos sobre temas de saúde atuais que poderão ser trabalhados em sala de aula com os<br />
alunos. Excelente material para discussão das doenças mais freqüentes e a atuação do Ministério<br />
da Saúde. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/18_03_2012.pdf<br />
Texto que caracteriza as doenças emergentes e reemergentes, diferenciando-as, dando exemplos.<br />
Disponível em: http://www.fmrp.usp.br/revista/1997/vol30n3/ponto_vista.pdf<br />
Já esse documento (INDICADORES E DADOS BÁSICOS PARA A SAÚDE – 2008 (IDB-2008)TEMA DO<br />
ANO: DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES)traz dados sobre a AIDS - doença emergente<br />
e sobre outras reemergentes, com gráficos que poderão ser utilizados em trabalhos na sala de<br />
aula ou explorados em questões de avaliação. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/<br />
idb2008/tema.pdf<br />
Panorama geral da saúde no Brasil, dividido por temas e por regiões brasileiras. Material amplo<br />
que poderá ser utilizado pelo professor como fonte de consulta e identificação dos comportamentos<br />
de risco e morbidade referida de doenças e agravos à saúde em 15 capitais brasileiras e<br />
no Distrito Federal.<br />
Disponível em: http://www.inca.gov.br/inquerito/docs/completa.pdf<br />
Filmes<br />
“Políticas de saúde do Brasil - um século pelo direito à saúde”. Esse documentário conta a história<br />
das políticas de saúde em nosso país, mostrando como ela se articulou com a história política<br />
brasileira, destacando os mecanismos que foram criados para sua implementação, desde as Caixas<br />
de Aposentadoria e Pensões até a implantação do SUS e da virada do século passado até o ano<br />
de 2006, e nesses diversos contextos, transformam-se as ciências e seus paradigmas, as tecnologias,<br />
a dinâmica das cidades, o perfil das epidemias e das formas de controlá-las, num desenrolar<br />
das diferentes facetas que o capitalismo vai assumindo no espaço mais particular dos modelos de<br />
18
<strong>BIOLOGIA</strong><br />
2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong><br />
atenção à saúde no Brasil. O que permanece como fio condutor de todos os contextos é o embate<br />
de sempre: o interesse público versus os interesses privados. Mais do que isso, o embate entre<br />
o direito à saúde e à dignidade dos povos e o seu grande algoz ao longo da história – a riqueza<br />
de poucos, e a consequente iniquidade que rege as relações sociais no capitalismo. 61m08s.<br />
Disponíveis em: http://www.youtube.com/watch?v=cSwIL_JW8X8<br />
“Erin Brockovich – Uma mulher de talento”. O filme aborta o impacto à saúde de uma população<br />
que utilizava água contaminada por uma empresa America. Podemos observar as etapas de uma<br />
avaliação de risco, toxicologia e aspectos éticos sendo trabalhados com uma linguagem simples.<br />
2h11m.<br />
O longa-metragem Contágio, do diretor Steven Soderbergh, conta a história da rápida propagação<br />
mundial de um novo vírus transmissível pelo ar e que mata em poucas horas e dos esforços das<br />
autoridades de saúde e dos cientistas para identificar as causas e conter a pandemia.<br />
Na revista Ciência Hoje especialistas da área de saúde comentam questões associadas a situações<br />
de pandemia.<br />
Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2011/10/ficcao-inspirada-na-<br />
-realidade/?searchterm=Fic%C3%A7%C3%A3o%20inspirada%20na%20realidade<br />
Livros<br />
LUÍS REY. Parasitologia - parasitos e doenças parasitarias: do homem nos trópicos ocidentais.<br />
4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 930p. O livro aborda em seus 66 capítulos, os<br />
parasitas e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. Os capítulos desta edição<br />
foram totalmente reescritos e ampliados, refletindo as experiências de ensino e pesquisa. O texto<br />
incorpora os importantes avanços técnicos e científicos dos últimos anos, bem como uma orientação<br />
voltada para o controle eficiente das endemias parasitárias. Inclui 20 pranchas, em sua<br />
maioria coloridas. Esta obra incorpora toda a experiência de ensino, de pesquisa e de participação<br />
na luta contra as endemias, que o autor teve a oportunidade de vivem em mais de 50 anos de<br />
atividades em serviços de saúde, em universidades, centros de investigação e em missões internacionais<br />
dirigidas pela OMS contra as doenças parasitárias.<br />
Brasil. Doenças infecciosas e parasitárias. 8 ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 444p. O<br />
Guia é especialmente dirigido aos profissionais que precisam obter informações atualizadas sobre<br />
aspectos clínicos, epidemiológicos e medidas de prevenção e controle das doenças que se encontram<br />
sob monitoramento devido à sua potencialidade em causar dano à saúde pública. Disponível<br />
em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1693<br />
GORDON, R. A assustadora história da medicina. 9 ed.Rio de Janeiro: Ediouro, 1997. Os capítulos<br />
desse livro exploram temas de saúde em um contexto histórico e social que possibilita o entendimento<br />
das diferentes abordagens na busca pelo bem-estar e a influência da época na conceituação<br />
de saúde e tratamento/profilaxia. Especial ênfase as ilustrações que o livro apresenta:<br />
material rico para discussões em sala de aula.<br />
GUYTON, A. R.; HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6 ed. Rio de Janeiro:<br />
Guanabara Koogan, 1998. O livro apresenta todos os sistemas do organismo humano de forma<br />
bem detalhada e profunda e faz associações entre a fisiologia e doenças.<br />
HERCULANO-HOUZEL, S. O cérebro nosso de cada dia. 8 ed. Rio de Janeiro: Vieira Lent, 2007. São<br />
47 ensaios sobre recentes descobertas da pesquisa sobre o cérebro. O livro como um todo tem<br />
linguagem fácil e apresenta muitas informações relevantes. No segmento ‘Na saúde e na doença”<br />
vários temas sobre doenças e cérebro são apresentados e explicados de forma bem simples e<br />
clara.<br />
SADAVA, D. et al. Vida – A ciência da Biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. São três volumes<br />
que abordam todos os temas de Biologia de uma forma detalhada e com ilustrações muito didáticas.<br />
Também apresenta várias atividades de questionamento e discussão.<br />
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2 ª <strong>Série</strong> <strong>−</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong> <strong>BIOLOGIA</strong><br />
Material Bibliográfico<br />
Apostila de Zoologia para o projeto Pró-Universitario da Universidade de São Paulo. Autores:<br />
Paulo Takeo Sano; Lyria Mori; Antonio Carlos Marques. Volume 5. Na unidade 10, a partir da página<br />
36, são apresentados os principais tópicos sobre parasitoses – é um excelente material de<br />
consulta. Disponível em: http://www.ib.usp.br/microgene/files/biblioteca-15-PDF.pdf<br />
Apostila sobre Doenças do Sangue – apresenta material resumido com as principais características<br />
das doenças e explorando os aspectos hereditários relacionados. Disponível em: http://www.<br />
ib.usp.br/microgene/files/biblioteca-21-PDF.pdf<br />
Por que informar aos alunos os problemas com o tabagismo?<br />
a)Ver a tabela 5.7.: Distribuição dos fumantes regulares na população de estudo de 15 anos ou<br />
mais, por idade de iniciação ao tabagismo, em 15 capitais brasileiras e DF, 2002-2003 no documento<br />
disponível em: http://www.inca.gov.br/inquerito/docs/completa.pdf<br />
Esse informativo traça um perfil bem esclarecedor sobre diversas doenças não transmissíveis (tabagismo,<br />
obesidade, consumo de álcool, entre outras) que são as causas de mais de 50% dos<br />
óbitos no Brasil. Também descreve um panorama dos hábitos dos brasileiros quanto da dieta,<br />
atividade física, realização de exames. É realmente muito esclarecedor e dá muitas informações<br />
para serem utilizadas em sala de aula.<br />
b) Outro documento bem atual (2011) que esclarece ainda mais vários aspectos sobre o tabagismo<br />
- Quais são os efeitos do tabagismo sobre a saúde? São dados sobre toda população brasileira,<br />
divida por estados. Está disponível em: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/situacao_tabagismo.pdf<br />
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