MEU QUERIDO COMPUTADOR... - Mundo Universitário

Discurso ERASMUS
Carnaval
em Sitges
MARIANA SERUYA CABRAL*
Nem costumo levar o Carnaval muito
a sério, mas desta vez valeu a pena.
Na Catalunha a capital do Carnaval
é Sitges, uma espécie de
estância balnear a trinta minutos de
Barcelona. Eu, toda lampeira, levei
uns óculos fundo de garrafa à nerd e
uma bandelete com pompons que
devia ser proibida nos outros dias do
ano. Achei, na minha inocência carnavalesca,
que já levava uma dose
simpática de ridículo só em acessórios.
Mas isso foi até ver os outros.
Subi para o comboio e num flash
deu-me a sensação de estar a entrar
numa super-produção macabra
da Disney: bruxas, retretes,
Wallys, diabos, enfermeiras (sempre
muito requisitadas para tratar
dos “dói-dóis” fictícios), Elvis Presleys
à conversa com matarruanos
e sado-masoquistas em amena cavaqueira
com princesas Quebra-
Nozes... uma mistura difícil de assimilar
para uma principiante nestas
lides. Também não precisei de muito
tempo para detectar a envolvente
gayfriendly, a avaliar pela assustadora
quantidade de homens
mascarados de mulher – será que
estavam mesmo mascarados? – e
vice-versa.
O desfile foi engraçado, talvez uma
versão pouco aperfeiçoada do Carnaval
de Torres Vedras. Não percebo
porque é que tentam sempre
imitar o carnaval do Brasil, como se
fosse imitável! Lá desfilaram os pavões
de lantejoulas, as fatiotas fluorescentes,
as maminhas destapadas,
com a diferença de que as
moçoilas não eram tão garbosas e
tinham o dobro da celulite. Reconheço-lhes
o mérito de uma semana
de aulas de samba, mas ficavam
muito aquém.
Foi um serão no mínimo “fantasioso”
e só sei que voltei para casa
mais mascarada do que à ida. Trouxe
uma espada inter-galáctica, um
bigode daqueles que acaba em espiral
e um belo nariz de palhaço, a fazer
jus à dona.
E por aí, que tal o Carnaval? Mal
posso esperar para ver o Alberto João
Jardim de cuecas e penas coloridas
a abanar as flacidezes em frente
às câmaras. Ninguém leva a mal!
* Aluna Erasmus em Barcelona
info@mundouniversitario.pt
POSTS
PRESSA
Sinto-me uma criança.
Com pressa.
Empurrada. Sinto.
Tenho nas pernas aquela pressa estranha,
que só cabe no corpo dos mais pequenos.
Uma pressa estranha nas pernas, que se
sente no coração.
Pressa de te ter. Sempre. Sentido.
Coisas de miúda. Com pressa.
Pressa que as saudades empurram até fazer
brilhar os olhos.
http://www.parvoicesminhas.blogspot.com/
Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2008.
Isto
Um viva às pessoas que mentem. Um viva às
pessoas que tão bem enganam, às pessoas
que fingem na perfeição.
Diz-se que "a verdade vem sempre ao de cima"...
(Obrigada, a ti que fingiste, por, ao mesmo
tempo, teres acabado por me abrir os olhos!)
PS: E dá-me uma 'raivinha' tão grande pensar
nisto... Mais um viva, à minha sempre brilhante
ingenuidade!)
http://comecar-denovo.blogspot.com/
Posted by Sofia, Segunda-feira, 4 de Fevereiro de 2008
VoX
PoP
Nuno Braga aka Bart Simpson
23 anos
4ºano de Jornalismo
Universidade de Coimbra
«Não, porque não tenho namorada mas acho engraçado
o dia em si, sobretudo, quando se está
apaixonado. Costumava oferecer presentes ou fazer
algo especial.»
Inês Figueiredo, aka Jerry
3º ano de Enfermagem
Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
20 anos
«Não acho o dia nada de especial. Deve ser comemorado
todos os dias.»
Daniela Lopes aka Lisa Simpson
20 anos
Comunicação Social
Escola Superior de Comunicação Social
de Lisboa
«Costumo festejar quando estou com alguém. Mas é
um dia muito comercial. Os sentimentos pelo pai, mãe
ou namorado devem ser expressos todos os dias.»
É memo pa rebentar
Na passada terça-feira, a polícia (uma qualquer brigada, vá) rebentou,
na estação de Metro de Telheiras, uma mochila de aspecto
suspeito.
O que é que há de errado nisto?
1. As mochilas não têm "aspecto suspeito". São objectos, logo,
sem aspecto. Aspecto suspeito tem o Avô Cantigas, e a esse nunca
ninguém rebentou não sei porquê.
2. Se o objecto, neste caso uma mochila, fosse uma bomba, rebentar
com ele não provocaria ainda mais danos? Eu pensava que
os explosivos, quando expostos a algo - digamos, que rebente -
rebentavam ainda mais, e a explosão daí resultante seria maior.
...não estará na altura de as brigadas de minas e armadilhas reverem
o conceito de "trabalho bem feito"?
Não é por mim. É porque eu estou a ver que no dia em que explodirem
com um objecto que seja de facto uma bomba, a devastação
será ainda maior do que aquela causada caso esse objecto
explodisse por si só.
Isto é só uma ideia. Ou então é parvoíce, porque eu não percebo
nada de explosivos. O mais explosivo que tive na mão foi uma
bombinha chinesa, por alturas do carnaval de mil-nove-noventae-seis.
...e não estava acesa.
Sempre que ouço a expressão "brigada de minas e armadilhas"
penso numa pandilha de seres humanos que anda assim muito
juntinha e que tem como actividade principal jogar Minesweeper.
http://www.radioactivos.blogspot.com/
Posted by David, Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2008
» Costumas festejar o dia de São Valentim?
Poder à Palavra
m@nda
b@la
Se és daqueles que tem
sempre uma opinião
para manifestar ou um
sentimento para partilhar,
então por que ficas
calado? Bem, ouvimos
dizer que não é bem o
caso...e até criaste um
blogue para deitar tudo
cá para fora. Partilha!
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“diário online” ou elege
mesmo um post e envia
para info@mundouniversitario.pt.
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