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LEONÍ ADRIANA DE SOUZA BARBOSA, ET AL.<br />

Avaliação da Abordagem<br />

Terapêutica de Pacientes<br />

com Urgência Hipertensiva<br />

no Pronto-Socorro do<br />

Hospital Samaritano de<br />

Campinas/SP<br />

Evaluation of the Therapeutic<br />

Approach of Patients with Urgent<br />

Hypertension at an Emergency Health<br />

Unit in the City of Campinas, Brazil<br />

LEONÍ ADRIANA DE SOUZA<br />

BARBOSA<br />

Curso de Farmácia – Faculdade de<br />

Ciências da Saúde (UNIMEP/SP)<br />

FÁBIA CRISTINA ROSSETTI<br />

Curso de Farmácia – Faculdade de<br />

Ciências da Saúde (UNIMEP/SP)<br />

ORIENTADORA: PROFA. DRA.<br />

LUCIANE CRUZ LOPES*<br />

Curso de Farmácia – Faculdade de<br />

Ciências da Saúde (UNIMEP/SP)<br />

*Correspondências:<br />

Rua Gomes Carneiro, 570, ap. 141,<br />

13400-530, Piracicaba/SP<br />

luslopes@terra.com.br<br />

RESUMO Um dos grandes problemas da hipertensão arterial é a crise hipertensiva,<br />

que pode gerar um estado de emergência (com riscos a órgãos-alvo)<br />

ou de urgência (sem risco). Este trabalho avaliou a<br />

abordagem terapêutica de pacientes hipertensos em uma unidade de<br />

Urgência Hipertensiva (UH) de um hospital de Campinas, entre os meses<br />

de julho a dezembro de 2002. Foram analisados 1.040 prontuários<br />

de pacientes com UH (somente CID 10 I-10), sendo 56,9% do sexo feminino,<br />

com idade acima de 45 anos (54%). Do total, 26,4% faziam<br />

uso de medicação anti-hipertensiva e foram diagnosticados com HAS<br />

moderada (37,7%). O captopril (92%) foi o fármaco mais utilizado, na<br />

dose de 25mg (75%), seguido pela nifedipina (5,5%) – ambos por via<br />

sublingual SL (55,7%) – e pela furosemida (2,3%), por via intramuscular<br />

IM (72,3%). Naqueles cujas cifras pressóricas não se reduziam com a<br />

primeira medicação, aplicava-se um segundo medicamento, prática não<br />

preconizada pela IV Diretrizes Brasileiras de Tratamento de Crises Hipertensivas.<br />

Pode-se concluir que a forma de uso dos fármacos elencados,<br />

bem como a escolha de uma segunda medicação antes da<br />

utilização de três doses da primeira, são inadequadas. Esses procedimentos<br />

aumentam os custos do hospital e a incidência de efeitos adversos,<br />

pois o captopril não é disponibilizado no Brasil para utilização SL, o<br />

que pode diminuir sua biodisponibilidade, reduzindo sua eficácia. O<br />

uso de nifedipina SL aumenta os riscos de infarto e isquemia cerebrovascular.<br />

Esses resultados sugerem uma revisão da abordagem terapêutica<br />

de pacientes com UH naquela unidade de pronto atendimento.<br />

Palavras-chave ABORDAGEM TERAPÊUTICA – URGÊNCIA HIPERTENSIVA –<br />

HIPERTENSÃO ARTERIAL.<br />

ABSTRACT One of the great problems of arterial hypertension is the<br />

hypertensive crisis, which can generate an emergency status (with end-organ<br />

damage) or an urgency one (without risks). This study evaluated the<br />

therapeutic approach of hypertense patients in the Hypertensive Urgency<br />

Unit (HU) of a hospital in Campinas, from July to December/2002. One<br />

thousand and forty patient files were analyzed (only CID 10 I-10). From this<br />

Saúde em Revista 71<br />

AVALIAÇÃO DA ABORDAGEM TERAPÊUTICA DE PACIENTES COM URGÊNCIA HIPERTENSIVA NO PRONTO-SOCORRO DO HOSPITAL SAMARITANO DE CAMPINAS/SP

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