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Épocas e fases metalogenéticas da Província Mineral de ... - ADIMB

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Lena Virgínia Soares Monteiro<br />

Instituto <strong>de</strong> Geociências, USP<br />

Grupo <strong>de</strong> Evolução Crustal & Metalogênese <strong>da</strong> UNICAMP<br />

INCT Geociências <strong>da</strong> Amazônia


Províncias Tectônicas do Estado do Pará<br />

Domínios Rio Maria e Carajás<br />

Vasquez et al. (2008)


Mapa geológico<br />

do Domínio Rio<br />

Maria (Vasquez<br />

et al., 2008b,<br />

Oliveira et al.,<br />

2010, Almei<strong>da</strong> et<br />

al., 2011).


• Dois estágios <strong>de</strong> acresção crustal com adição <strong>de</strong> material juvenil.<br />

• Em ca. 3,04 Ga, alto fluxo <strong>de</strong> calor, fusão parcial do manto superior e <strong>da</strong> crosta oceânica<br />

e produção <strong>de</strong> magma komatíitico e tholeíitico associado aos greenstone-belts<br />

formados em ambiente <strong>de</strong> arcos <strong>de</strong> ilhas;<br />

• Entre ca. 2,98 Ga e 2,92 Ga, subducção possibilitou fusão <strong>de</strong> crosta oceânica basáltica<br />

gerando magma TTG. Parte <strong>de</strong>sse magma TTG teria reagido, durante sua ascensão, com<br />

a cunha mantélica espessa<strong>da</strong>, resultando em metassomatismo do manto sublitosférico;<br />

• Em ca. 2,87 Ga, eventos termais relacionados a slab-break-off e ressurgência do manto<br />

astenosférico ou pluma mantélica, induziram a fusão do manto metassomatizado,<br />

gerando os magmas sanukitói<strong>de</strong>s. Esses magmas po<strong>de</strong>m ter aquecido a base <strong>da</strong> crosta<br />

continental e causado fusão <strong>da</strong> crosta basáltica, originando as suítes TTG mais novas;<br />

• Os leucogranitos potássicos <strong>de</strong> ca. 2,88-2,87 Ga são consi<strong>de</strong>rados como marcadores do<br />

último evento tectonotermal relacionado à cratonização do Domínio Rio Maria.<br />

Souza et al. (2001), Leite et al. (2004), Vasquez et al. (2008), Oliveira et al., (2009, 2010) e Almei<strong>da</strong> et al., (2011),


Arqueano<br />

(855 kg <strong>de</strong> Ouro; 7-10 g/t Au, Carvalho 2004),<br />

(7050 kg <strong>de</strong> Ouro; 7-10 g/t Au, Carvalho 2004)<br />

(4650 kg <strong>de</strong> Ouro; 7-10 g/t Au, Carvalho 2004)<br />

: Reservas medi<strong>da</strong> + indica<strong>da</strong>: 517.142 t; teor médio <strong>de</strong> 5,18 g/t e 8,7 t <strong>de</strong><br />

Au (MultiplicMineração S.A. 1989<br />

17 tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Ouro com teor médio <strong>de</strong> 10 ppm (Faraco et al. 1996).<br />

Paleoproterozóico<br />

508.300 tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minério, com teor médio <strong>de</strong> 1,01% <strong>de</strong> WO 3 (Cor<strong>de</strong>iro et al. 1988)


2.817 ± 4 Ga, Pb-Pb em zircão; Lafon & Scheller (1994)<br />

Mapa geológico do <strong>de</strong>pósito aurífero<br />

<strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma (Oliveira, 1993).<br />

Mapa e perfil geológico do <strong>de</strong>pósito aurífero <strong>de</strong><br />

Cumaru (Santos et al., 1998)


Mesoarqueano (ca. 2,86 – 2,8 Ga)<br />

hospe<strong>da</strong>dos comumente em<br />

sequências <strong>de</strong> greenstone belts localizados ao longo <strong>de</strong> zonas <strong>de</strong><br />

cisalhamento<br />

• Fluidos associados à evolução dos orógenos: tectonismo em<br />

margens convergentes (Groves et al., 1998, Goldfarb et al., 2001).<br />

• Último evento tectono-termal que antece<strong>de</strong>u à cratonização do<br />

Domínio Rio Maria em ca. 2,86-2,80 Ga.<br />

• Época metalogenética (ca. 2,8–2,55 Ga; Goldfarb et al., 2001)<br />

extremamente favorável para a formação <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos auríferos<br />

orogênicos, como os reconhecidos em sequências <strong>de</strong> greenstones<br />

dos crátons Yilgarn, na Austrália, Dharwar, na India, Slave, no<br />

Canadá, São Francisco, no Brasil, e Tanzânia.


Granito Musa:<br />

Fonte <strong>de</strong> metais<br />

1,88 Ga<br />

Mistura <strong>de</strong> fluidos<br />

Magmáticos e<br />

externamente<br />

<strong>de</strong>rivados,<br />

reduzidos (com<br />

CH 4 )<br />

(metamórficos???)<br />

Rios et al. (2003)<br />

1,88 Ga<br />

Gastai 1987, Cor<strong>de</strong>iro et<br />

al. 1984, 1988, Rios,<br />

1995, Rios et al., 1998 ;<br />

2003<br />

Mapa e perfil geológico do <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> Tungstênio <strong>de</strong> Pedra Preta (Rios et al., 1998)


Domínio Bacajá (Paleoproterozóico)<br />

2,86 Ga Complexo Xingu<br />

3,0 Ga Complexo Pium<br />

Tonalito Bacaba<br />

Granito Sequeirinho<br />

Granito Canaã dos Carajás<br />

Trondjemito Rio Ver<strong>de</strong><br />

Granito Serra Doura<strong>da</strong><br />

Granito Cruzadão<br />

Granito Bom Jesus<br />

Domínio Rio Maria<br />

Gomes, 2003, Moreto<br />

2010, Moreto et al.<br />

2011a, Feio 2011, Silva<br />

2011<br />

Mapa geológico do Domínio Carajás e áreas adjacentes (modificado <strong>de</strong> Vasquez et al., 2008b).


Cu<br />

Supergrupo Itacaiúnas<br />

Metavulcano-sedimentar<br />

Granitogênese<br />

Afini<strong>da</strong><strong>de</strong> cálcio-alcalina<br />

e alcalina<br />

Plaquê, Planalto, Igarapé<br />

Gelado, Estrela, Serra do<br />

Rabo<br />

Complexo Máfico-<br />

Ultramáfico Luanga e Suíte<br />

Intrusiva Cateté<br />

Formação Águas Claras<br />

Mapa geológico do Domínio Carajás e áreas adjacentes (modificado <strong>de</strong> Vasquez et al., 2008b).


Depósitos magmáticos <strong>de</strong> Cromo, Níquel-EGP (ca. 2,76 Ga)<br />

Depósitos VHMS (ca. 2,76 Ga)<br />

Depósitos IOCG (ca. 2,74 – 2,70 Ga; ca. 2,57 Ga)<br />

Formação dos jaspilitos <strong>da</strong> Formação Carajás (ca. 2,76 Ga)


Complexo máfico-ultramáfico Luanga<br />

Mapa <strong>da</strong> contagem total (CT) <strong>de</strong> radiação gama em pseudo-cor mostrando a <strong>de</strong>limitação dos corpos ultramáficos do<br />

Complexo Luanga, que possuem uma marcante assinatura <strong>de</strong> baixo CT (e do radionuclídio eTh).<br />

Fonte: Souza Filho et al. (2007)


Complexo máfico-ultramáfico Luanga<br />

2.763 ± 6 Ma<br />

U-Pb em zircão<br />

Machado et al. (1991)<br />

Zonas mineraliza<strong>da</strong>s em EGP-<br />

(Ni) são hospe<strong>da</strong><strong>da</strong>s por:<br />

(i) metaortopiroxenitos<br />

cumuláticos com pirrotita,<br />

pentlandita e calcopirita<br />

intercúmulus;<br />

(ii) níveis <strong>de</strong> cromita<br />

dissemina<strong>da</strong> a maciça;<br />

(iii) clorita-tremolita-actinolitatalco<br />

milonitos, originados<br />

do cisalhamento <strong>da</strong>s rochas<br />

metaultramáficas<br />

Secção esquemática do Complexo Luanga<br />

(modificado <strong>de</strong> VALE por Ferreira Filho et al., 2007)<br />

Suita, 1988, Suita & Nilson, 1988<br />

, Diella et al. 1995, Nunes, 2002,<br />

Girardi et al., 2006, Ferreira<br />

Filho et al., 2007;


Mobilização <strong>de</strong> EGP ao longo <strong>de</strong> zonas <strong>de</strong> cisalhamento<br />

Souza Filho et al. (2007)


Ferreira Filho et al. (2007)<br />

Segregação <strong>de</strong> um líquido sulfetado imiscível coletor <strong>de</strong> EGP (“Luanga Reef”)<br />

Mo<strong>de</strong>lo genético (Ferreira Filho et al., 2007) análogo ao <strong>de</strong> Naldrett (2004) para<br />

os <strong>de</strong>pósitos estratiformes <strong>de</strong> EGP associados a sulfetos <strong>de</strong> Bushveld (Merensky<br />

Reef), Stillwater (J-M Reef) e Great Dyke (Main Sulfi<strong>de</strong> Zone).<br />

Cristalização <strong>de</strong> cumulados <strong>de</strong> Minerais do Grupo <strong>da</strong> Platina diretamente a partir<br />

do magma (Ferreira Filho et al., 2007) no Complexo Serra <strong>da</strong> Onça<br />

Mobilização e redistribuição <strong>de</strong> EGP a partir <strong>de</strong> sulfetos magmáticos <strong>de</strong>vido à<br />

interação fluido-rocha envolvendo fluidos salinos ao longo <strong>de</strong> zonas <strong>de</strong><br />

cisalhamento (Suita 1988, Nunes, 2002, Ribeiro 2004, Ribeiro et al. 2005, Suita et<br />

al. 2005)


Regional-scale NW to ESE-NNW strike-slip fault systems


Geological map<br />

of the Sossego<br />

<strong>de</strong>posit area and<br />

satellite targets<br />

(VALE)<br />

Castanha<br />

VALE


Mesoarqueanas<br />

Neoarqueanas: granitos cálcio-alcalinos e<br />

alcalinos e noritos coevos


H<br />

Scp<br />

Scp<br />

Bt<br />

Ab<br />

Escapolita<br />

3.0 Ga Tonalite<br />

Ab<br />

G<br />

Ab<br />

Ep<br />

Act + Chl<br />

Actinolita<br />

Albita Ab<br />

Mt<br />

2.86 Ga Granite


Escapolitização + Albitização<br />

H<br />

Scp<br />

ca. 2,86 Ga<br />

Ab


Assinatura magmática sem contribuição <strong>de</strong> fluidos externos<br />

ca. 2,7 Ga (Carolina Moreto, <strong>da</strong>dos inéditos)<br />

Pirrotita-pentlandita<br />

Calcopirita-pirita


Bt-Scp<br />

mylonite<br />

VALE


Bt + Chl<br />

Alteração K<br />

Bt<br />

Ab<br />

Participação <strong>de</strong> fluidos externamente <strong>de</strong>rivados<br />

Kfs<br />

Chl + Bt<br />

Bt<br />

Qtz<br />

Scp<br />

Cpy<br />

Alteração Na<br />

Qtz<br />

Scp<br />

Ms<br />

Bt<br />

Qtz<br />

Qtz<br />

Alteração hidrolítica


Depósito <strong>de</strong> Sossego<br />

Felsic metavolcanic rocks<br />

(~2.76 Ga Itacaiúnas Supergroup ????)<br />

Granophyric granite (age????)<br />

(modified from Companhia Vale do Rio Doce)<br />

Gabbro (2.65 to 2.75 Ga)<br />

Migmatites<br />

(~2.8 Ga Xingu Complex) Tonalite (age????)


Geocronologia U-Pb<br />

Sequeirinho<br />

orebody<br />

host rock<br />

Sequeirinho Tonalite<br />

Albitization<br />

and incipient<br />

K alteration<br />

A<br />

B C D<br />

Carolina Moreto (2011)<br />

20µm<br />

CL<br />

BSE BSE BSE<br />

CL


Geocronologia U-Pb - Sossego <strong>de</strong>posit<br />

Sossego Granophyric Granite<br />

(Sossego orebody host rock)<br />

Incipient albitization<br />

Carolina Moreto (2011)<br />

A B C D<br />

BSE images<br />

20µm


Zonas <strong>de</strong> alteração hidrotermal no <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> Sossego<br />

Monteiro et al. (2008)


Evolução dos<br />

fluidos hidrotermais<br />

Monteiro et al. (2008)


Sistema IOCG raso<br />

Sistema<br />

IOCG profundo<br />

Monteiro et al. (2008)


Sossego <strong>de</strong>posit<br />

1,88 Ga<br />

118<br />

2,70 Ga<br />

1,88 Ga<br />

Sequeirinho/<br />

Pista<br />

Sossego/<br />

Curral<br />

Rio Branco<br />

Granite<br />

Figura 3.2 – Imagem Aster em composição falsa cor nas ban<strong>da</strong>s 321 (RGB) mostrando a localização dos <strong>de</strong>pósitos 118 e Sossego, subdividido nos corpos <strong>de</strong><br />

minério <strong>de</strong> Sequeirinho/Pista e Sossego/Curral. A cor vermelha indica áreas com mata <strong>de</strong>nsa, como a Floresta Nacional <strong>de</strong> Carajás, na porção norte <strong>da</strong><br />

imagem. Áreas em tons <strong>de</strong> rosa e ver<strong>de</strong> a azul indicam regiões <strong>de</strong>smata<strong>da</strong>s, com exposição <strong>de</strong> solo ou rochas.


Composição isotópica <strong>de</strong> fluidos associados a <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> Cu-Au<br />

Composição isotópica <strong>de</strong> oxigênio e hidrogênio do fluido hidrotermal em equilíbrio com minerais hidrotermais <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>pósitos cupro-auríferos <strong>de</strong> Carajás. Fonte dos <strong>da</strong>dos: Sossego (Monteiro et al., 2008a); Bacaba e Castanha<br />

(Pestilho, 2011), Estrela (Lin<strong>de</strong>nmayer et al., 2005) e Breves (Botelho et al., 2005).


Vertical zoning of hydrothermal alteration<br />

Fase II<br />

Low salinity, low temperature<br />

Seawater & Meteoric water<br />

EXUMAÇÃO<br />

Fase I<br />

Hypersaline, high temperature<br />

Metalliferous fluid


Mapa <strong>de</strong> Prospectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> para <strong>de</strong>pósitos IOCG em Carajás<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> prospectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> para <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> Cu-Au no Domínio Carajá gerados a partir <strong>de</strong><br />

análise espacial <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos exploratórios por re<strong>de</strong>s neurais artificiais. (Fonte: Leite & Souza Filho,<br />

2009).


(1) Tallarico et al. (2005); (2) Galarza et al., (2002); (3) Galarza and Macambira (2003); (4) Réquia et al.(2003); (5) Huhn et al. (1999); (6) Neves<br />

(2006); (7) Silva et al. (2005); (8) Tallarico (2003);(9) Pimentel et al. (2003);(10)Marshick et al. (2005); (11) Lin<strong>de</strong>nmayer et al. (2005); (12) Tallarico et<br />

al. (2004); (13) Grainger et al. (2008); (14) Santos et al.(2010); (15) Tassinari et al., 2003; (16) Galarza et al. (2008); (17) Galarza & Macambira (2002)


1) Relação com ascensão <strong>de</strong> plumas mantélicas ao longo <strong>de</strong> irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s nos limites<br />

litosféricos abaixo <strong>da</strong>s margens <strong>de</strong> crátons arqueanos<br />

2005)<br />

oceano-continente ou continente-continente (Tornos & Casquet,<br />

Neoarqueano no Domínio Carajás:<br />

Rifte continental para a formação <strong>da</strong> Bacia Carajás (Wirth et al., 1986, Gibbs et al. 1986,<br />

DOCEGEO, 1988, Tallarico et al. 2005);<br />

Ambiente <strong>de</strong> arco vulcânico associado a subducção (Dar<strong>de</strong>nne et al. 1988, Meirelles &<br />

Dar<strong>de</strong>nne 1993, Teixeira 1994), seguido por colisão continente-continente em ca. 2,74<br />

Ga, responsável pela justaposição dos domínios Rio Maria e Carajás (Teixeira et al., 2010);<br />

Herança <strong>de</strong> processos anteriores <strong>de</strong> subducção e fusão do manto litosférico<br />

subcontinental metassomatizado. Gran<strong>de</strong>s zonas cisalhamento translitosféricas E-W, que<br />

marcam os limites dos domínios tectônicos


Formação <strong>de</strong> crosta continental juvenil e eventos <strong>de</strong><br />

superplumas no Arqueano e Paleoproterozóico<br />

Groves & Bierlein (2007) -<br />

GEODYNAMIC SETTINGS OF MINERAL<br />

DEPOSITS. Journal of the Geological<br />

Society, London, Vol. 164, 2007, pp.<br />

19–30.


• Formação Águas Claras<br />

• Protominério: pelitos com rodocrosita<br />

• Minério sedimentar: oxi-hidróxidos <strong>de</strong><br />

Mn (criptomelana)<br />

• Minério laterítico: nsutita, criptomelana<br />

Mina <strong>de</strong> Manganês do Azul


Mina do Azul<br />

Intensa alteração supérgena<br />

Depósitos marinhos<br />

singenéticos:<br />

bacias estratifica<strong>da</strong>s ou em<br />

várias sub-bacias restritas<br />

(Costa et al., 2005).<br />

Condições <strong>de</strong> fO 2 do oceano:<br />

análogas às do período<br />

imediatamente posterior ao<br />

Great Oxi<strong>da</strong>tion Event em<br />

2,1±0,2 Ga<br />

Seção geológico transversal <strong>da</strong> Mina do Azul mostrando<br />

a sucessão <strong>de</strong> rochas sedimentares e a topo-sequência<br />

laterítica (a<strong>da</strong>ptado <strong>de</strong> Costa et al., 2005)<br />

Importante época<br />

metalogenética para<br />

formação <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos<br />

manganesíferos<br />

sedimentares, como os do<br />

Gabão e <strong>da</strong> África do Sul<br />

(Fabre et al., 2011)


Notável diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> metalogenética:<br />

Depósitos <strong>de</strong> W e Sn<br />

Depósitos <strong>de</strong> Au-EGP<br />

Depósitos <strong>de</strong> Fe<br />

Depósitos <strong>de</strong> Fe-Cu-Au-(ETR) ou IOCG<br />

Depósitos <strong>de</strong> Cu-Au-(Mo-W-Bi-Sn)<br />

Depósitos <strong>de</strong> Cu-Au-(Li-Be-Sn-W)<br />

Todos associados a sistemas magmático-hidrotermais<br />

relacionados à colocação dos granitos tipo-A?


Depósito Estrela<br />

Paleoproterozóico<br />

Depósitos <strong>de</strong> Cu-Au<br />

polimetálicos<br />

Cu-Au-(Mo-W-Bi-Sn)<br />

e Cu-Au-(Li-Be-Sn-W).<br />

Perfis geológicos do <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> Cu-Au-(Li-<br />

Be-Sn-W) <strong>de</strong> Estrela (VALE em Lin<strong>de</strong>nmayer<br />

et al., 2005).


Depósitos <strong>de</strong> Ferro


Depósitos <strong>de</strong> Ferro<br />

i) Jaspilitos: Formação<br />

Carajás, Grupo Grão Pará (ca. 2,76<br />

Ga) Ambiente marinho,<br />

ressurgência hidrotermal <strong>de</strong> águas<br />

marinhas anóxicas e profun<strong>da</strong>s<br />

(Lin<strong>de</strong>nmayer et al. 2001,<br />

Macambira 2003);<br />

ii) Processos hidrotermais:<br />

substituição dos jaspilitos e<br />

formação do minério compacto<br />

(Lobato et al., 2005, Figueiredo e<br />

Silva et al., 2008)<br />

Mapa geológico <strong>da</strong> Mina N4E (VALE em<br />

Lin<strong>de</strong>nmayer et al., 2005, 2008)<br />

Dois pulsos: ca. 1,7 e 1,6 Ga<br />

associa<strong>da</strong>s à fluidos bacinais<br />

Santos et al. (2010)<br />

iii) Processos supérgenos


Mapa geológico <strong>da</strong> área do <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> <strong>de</strong> Au-(Pd-Pt) <strong>de</strong> Serra Pela<strong>da</strong> (modificado <strong>de</strong><br />

Docegeo, 1988, Tallarico et al., 2000).


Meireles & Silva<br />

1988, Tallarico et<br />

al. 2000, Moroni et<br />

al. 2001, Cabral et<br />

al. 2002a, 2002b,<br />

2011, Berni, 2009,<br />

Bettencourt et al.,<br />

2010<br />

Perfil geológico do <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> Au-(Pd-Pt) <strong>de</strong> Serra Pela<strong>da</strong> mostrando a distribuição <strong>da</strong>s<br />

zonas <strong>de</strong> alteração hidrotermal (Colossus em Jones, 2010).


1.861±45 Ma (U-Pb em monazita hidrotermal;<br />

Grainger et al., 2008)<br />

1.882±3 Ma (Ar-Ar biotita do halo <strong>de</strong> alteração<br />

distal (Grainger et al., 2008).<br />

Ouro e EGP transportados por<br />

complexos cloretados em soluções<br />

oxi<strong>da</strong><strong>da</strong>s e áci<strong>da</strong>s (ms-ser-kao) em<br />

baixas temperaturas<br />

Precipitação dos metais:<br />

(i) aumento do pH do fluido <strong>de</strong>vido à<br />

dissolução do mármore dolomítico<br />

acompanha<strong>da</strong> por silicificação e<br />

formação do jasperói<strong>de</strong>;<br />

(ii) <strong>de</strong>créscimo <strong>da</strong> fO 2 (material<br />

carbonoso)<br />

(iii) diminuição <strong>da</strong> temperatura<br />

Sebastião Salgado<br />

Semelhança com o <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> Au-<br />

EGP-U <strong>de</strong> Coronation Hill, Austrália<br />

(Jones, 2010)


Processos supérgenos<br />

Depósitos lateríticos <strong>de</strong> Ouro, Níquel, Bauxita e enriquecimento supergênico<br />

nos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> Ferro e Manganês:<br />

Início: há 70 a 68 Ma (Vasconcellos et al., 1994, Costa et al., 2005).<br />

Cabral et al. (2011) obtiveram i<strong>da</strong><strong>de</strong> 40 Ar/ 39 Ar <strong>de</strong> 75±6 Ma para amostra <strong>de</strong><br />

massas <strong>de</strong> isomertieita e romanèchita intercresci<strong>da</strong>s, que substituem as<br />

brechas ricas em goethita, tipo “bonanza” <strong>de</strong> SERRA PELADA<br />

Significativo <strong>de</strong>senvolvimento entre 45 a 36 Ma Costa et al., 2005).<br />

Intenso intemperismo químico a partir <strong>de</strong> 26 Ma, seguidos por<br />

intemperismo físico-erosivo (Costa et al., 2005).


Mapa geológico do Domínio Carajás e áreas adjacentes (modificado <strong>de</strong> Vasquez et al., 2008b).


AGRADECIMENTOS<br />

Onildo Marini, <strong>ADIMB</strong> e SIMEXMIN

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