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Discursos 1978 (6,9 MB) - Paulo Egydio

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Governo do Estado de São <strong>Paulo</strong><br />

Governador <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong> Martins<br />

<strong>Discursos</strong><br />

1975-1979


*DISCU RSO PROPERIDO PEIA SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE<br />

BE FERRAZ DE VASCONCELOS, NO CIA 21/10/1977 .<br />

Exmo . sr. prefeite municipal de Ferraz de Vasconcelos, Angelo<br />

{?~, or . vice-prefeito Mario blaxtineli, or . presidente da Camara Municipal<br />

de Perraz de Vasc©ncelos, Onir Abraao, are . vereadores da Ciimara<br />

Municipal, Mrs. .<br />

prefeitoe da Regiao aqui presentea, or . secretario<br />

Cliefe da Casa Civil, Afraxio de Oliveira, or . eecretirio,de Estado,<br />

Adhemar de Barros Filho, da Administracao, sr. sub-chefe da Casa Civil,<br />

sea colaborador direto, meu anPare, mews senhores, minhas senhoras, sra .<br />

diretora do Grapo de 1$ Grau de Vila Cerrea :<br />

Linda ha poucos instantes, a Pouco s minutos, tive o prazer de inaugurar<br />

a Escola de 12 Grau de Jardirn Do urado, a agora, aqui em Vila Cerrea<br />

. Devo-lhes diver quo extra tedAPA~oe praeeres que ® gevernador tem<br />

de inaugurar obras publicas em sea governo, a' inat guracao de uma escela<br />

tern um lugar especial no coracao do gevernador : Perque a simples : se as<br />

prefesseras sae as maes de familias, ainda cam as criancinhas no cola,<br />

qae virae<br />

a ser alunas delta eseola, daqui a alguns anos, ester criancada,<br />

eu devo diner, era . diretora, que eu estou estranhando, ate, o sile"ncio<br />

delta meninada, que geralmente a uma algazarra tremenda que se<br />

ouve e e um ambiente sadio de conviver. E coma governador do Estado eu<br />

sea ebrigado, atraves de um exercicie de prospectivas, a olhar o future,<br />

a eu poder olhar hoje essas eriancas, que representam uma, parcela<br />

entre as quatro milhoes de criancas que wrap-Ofm a rode esc®lar do Estado<br />

de Sao Paul@ . Quatro milhses, Para dar uma ideia a voce"s, a tanto<br />

quanta a PoPulagae inteira de um Pads do taxanho do Uruguai . Entae floe<br />

taxes do criancas estadando Ras eeeolas do_Estade, quatro milh®es de<br />

criancas, sao quatro milhies de brasileiros que as preparam Para amaaha<br />

vir ecupar pesigies impertantee nests Brasil,<br />

qua vai continuar a<br />

crescer .<br />

'


Quando<br />

ea olho Para am Prefessoras, a vejo que hoje a rode escolar<br />

possui<br />

185 mil professores. Con as funcionarios da Secretaria'da Educaqao,<br />

isso perfaz ua total do 220 mil . Isto i mars gents qua o Exercito,<br />

a Marinha e a Aeronautica tam juntoe .Quando eu olho o orcamento da Secretaria<br />

da Educacao a vejo quo ele a superior, so 0 dessa Secretariat a varies<br />

Governes de Estado que existem no Brasil, a quando eu vejo qua maito<br />

mace ainda tam quo ser feite, m.uite male ainda Precisa ser investido,<br />

em escolas. Muito maim ainda tea que ser feito, tambim,<br />

as professoras uma remuneraQa,0<br />

para poder dar<br />

maim justa, mass humana . Quando eu vejo<br />

qua, ae lade Us eaeolas, a ainda ha peuco 0 Prefeito me falava, nos temes<br />

qua enfrentar a probloma do saneamento basico, da agtaa . E posso garantir<br />

a Ferraz do Vasconcelos qua ate o fire do ano qua ven nos nao teremos<br />

nenhum 1agar aqui faltando<br />

ague . A ague esters, atendend® Codas as familial.<br />

Neste ono ainda domecaremes o programer do esgoto . Quando eu lembro<br />

que ainda temos que construir maim linhas de Metr®,<br />

as<br />

senhores hao<br />

mail hospitais,<br />

de ver quo a trabalhe de governar um Estado com dinamiea,<br />

nos dial de hoje ., a um trabalho quo requer, glom do um planejarnento<br />

exaustivo, requer uRa atenQ'ao dioturna . E por isso que eu flee feliz, era .<br />

diretora, do perceber que essas crianQas estjo no meio melhor Para o aprendizado<br />

. Porque as construirmos, cmmo estamos construindo ., este Brasil de<br />

amanha, nao a tante Para nos, mas a fundamentaimente para elas, Para as<br />

criancas . E este Brasil de amanha vai Precisar de geracnes,male preparadas,<br />

maze caPazes de enfrentar uma sociedade cada vez mail comPlexa. Decidimes<br />

botarem todas as escolas de 19 a 22 gratis da rede escolar uma<br />

Praga de esportes iluminada . Nossa ideia,<br />

Como essa praQa onde eu agora<br />

fale, a permitir qua as criancas pessam Praticar as seas esportes . Mae,<br />

or. prefeito, . a Permitir tambin qua aqui, nos feriados, nos fine de somama<br />

e j noite - e per isso qua elas estao iluminadas - as familias tambare<br />

possam vir a Praticar os seis espertes . Entao eu dou time importancia<br />

suite grande as APMs, As Assoeiacoes de Pais a Mestres . E precise quo todam<br />

agaelas familias qua tam criancas nesta escola participem ativamente<br />

da AP'M• 2 preciso qua cada urn tenha nocao quo a conservags,o delta escola,<br />

Passa a ser 0 atributo da Ate. Nom estaremos dando uma quantia anual,


Per sales de aala a APM, Para que a A tenha recursos de manter os predios,<br />

de poder faZer desta easa na .o aPenas a esoola de seas filhos,<br />

Mess um pento de reuniao esportiva de Pais, de irmijes, de'cunhades, Para<br />

sentirem que 'a. 'edticacao a ama integracao completa entre a easa e a<br />

escola. Quo as professeras, alem da,inetracao, elas representam, era .<br />

diretera, a esteaca® do braces raterne que ampara a acoihe os filhos .<br />

Betou eatiefeito portanto, sr . prefeito, de -estar agai, ho je, nesta<br />

tarde, em Ferraz de Vasconcelos, inaugurando duas escolas e sabendo<br />

que tem mais uaa sutra, alit em ~constracis, praxima a ser inaugurada,ee<br />

main uma outra ali t na divisa de Poa, tambem Para in.aaguracao nas Pr®xinae<br />

semanas . Va*os continuar trabalhando, vamos oontinuar de ma,es dadas,<br />

vanos continuar main juntos do .que nunca, porque essa nosea uniao<br />

e que nos permite construir o Brasil de amanha .<br />

Nuito *brigade a todos .


DI GUR ;:i0 i-4~RCFE . IDU PELO GR . GU li-RNADUR F=~j,JLO c:GYDILL MAR7`I'Nj FJiA CID,-SDE DE<br />

MOGI DM CRUZEi, NO D14 21/10/1977 .<br />

sy<br />

Como voces virgin, b fsaiu~nada' errado . E o meu caro amigo 'v?alde-a"<br />

Costa. Filho fez aquilo que, no mea entender, Cuto idades aqui esen-l<br />

tes, prefeitos, vereadores, deputados e, Principal<br />

iri'gJ do<br />

+ a voces, povp' de liogi dal Crazes, ~, cabin ao prefeito : 91xfi<br />

afirmar com convic^go, baseado em compromisso<br />

assum.ido, o que sera ft +#f Se as ca.sas PoPulares p ara os tra,-<br />

balhadores de Mogi ainda n"o foram iniciadas, deve-se a = fa,to~tecnica<br />

. 0 primeiro terreno pesquisado, dada ,Is sua,s cords^oes<br />

geological,<br />

N<br />

exigia tal vulto -tj aProximadamente 65 bilhaes<br />

de cruzeiros em fundacaes e aterroso t o tornava' totalmente invi ,-<br />

Jt,.A-<br />

9 n! A'-a wt•3,<br />

. bcw kv cw s,<br />

velA gastar toda esta cifra *z casa5 que Nte~t~~ ser\b , Para o<br />

trabalhador . den" e_le nao _tOL a mlnuto, ined ~t + .ente coterreno<br />

~ kv Ys.%~ so condi^oes<br />

lequei a disposig -a da CECAP novos<br />

h c,, ^.& ahj<br />

tec icas m.elhores sees mil casas prometidas . Ser;o cor_struida JWuA<br />

. 3AUko M 4e s to ar o<br />

Outro ponto importante5 ~,~ 1#~ ~-fa1 µar#" t claro"<br />

s =tas---qu-e eu_ en.ho, um eu r.ao tenho-, fal^r por rneias ..p .lavras .<br />

-h;A_- dMeT R --tr sas- 4 tem que sew- d- i s, m zitas-vezes -sendo ate des -<br />

g ?vel, r _vexes raz vel~ Examinando e Problem a Yogi-aertiod~<br />

ga aqui esta, Presente o 'Prefeito de SartoZ'1 (JAS est~ar~gm- Y<br />

all-a-- verificardo se a Possivel, no trecho d--,t<br />

*aixada,<br />

coo .Peracao d a Prefeitura de S .a,ntos,<br />

/ asfalto 4sops da Serra . E verific~o `p `e a trecho de 1~ cai1 metr .3^<br />

coo de serraN tinhn no<br />

ego inteiramente imPossivel de ser re .,lizado . Converses novaren to<br />

c O !I 0 r • Prefeito ,, expOndo a-a . _. ~ificuldade s, 4 Problem-to de<br />

'0 8<br />

ordem tecnica • 1Y ldem it/me dL-ise<br />

XAl. ~<br />

V dos Imisr-inte f ^I<br />

do governo<br />

.x~! ~ verb :, de '30 mi 111c~e s<br />

`g?ranti 4 ,Z _-<br />

a, Pref.e :itura de Mogi d, ,.-Is Craze , cony: ru o .; 1 ~3 a itil.omft tvov<br />

it


faltam . Entao, Para ser preciso, em janeiro de 7b ,M-<br />

em-a,r receoera<br />

um compromisso que eu assumo~ antes de sair do governo, os 25<br />

milh©es que fa7,tam Para 198<br />

janeiro de 79, 10 milhoes, a 4'€ deixarei consignado,<br />

x essao :<br />

o<br />

sta}0<br />

o o © alde a 6i co igo<br />

~<br />

.k<br />

*<br />

uma estrada<br />

povo . Nao/b,,uma estrada ms<br />

e u com e ._ 1e use u'<br />

s, mas e fundamental<br />

(e* terra compactada<br />

Possa dar o conforto ao<br />

povo de Mogi de atingir 0 litoral em 45 minutos7~ Este foi o compromise<br />

so assumido a esteIsera' t compromisso 4<br />

Eu gostaria de dizer a voce"s qua o vernador de Sao<br />

mem igualW a quaiquer um outro Westa' presence,<br />

lissim.a/ alorOSa<br />

Vkh solenidade<br />

<strong>Paulo</strong> e um honesta<br />

beevernador<br />

de Sae <strong>Paulo</strong> nao tam a Poder de fazer ma,gicas .<br />

conh~dis<br />

a q telE~*_ Na3taL fl-6aa<br />

unica magica qua eu conheco,<br />

a ab<br />

do trabaLho . A memoria maitas vezes a fraca, mas voces<br />

devem estar lembrado ue eu assumi a 15 de marco de 1975 . Em Sao Pat),<br />

10 so se falava numa coisa : meningite . • is-v u `et=<br />

Os jornais noticiavam diariamente o nimero de internados, o ndmero<br />

¢, n<br />

de mortos . Tive a satisfacaa d ssumir o governo'Y inici o piano<br />

de vacina,Yao em massa/ em fins de abril .<br />

tirar doe jornais,<br />

m as principalmente, tirar das,~do 1i' de cada um,~principalmente d<br />

cx,~ ~S O o-<br />

WV mail humildes, Porque era la da meningite<br />

mais gra9-ava, flagelo da morte '<br />

n~<br />

C~ G~ /, o v K I ( Lc,t, . ca 4tucf (YNw, [ k~"'<br />

~42Nf lagelo<br />

~ .<br />

tiara sempre marcada5 com 1WOa marca horror',<br />

m L"<br />

cE(. 4~<br />

r<br />

IIU d° debimental l'~~<br />

ou~sem parali Depois Surgiu o problema d~<br />

agua, a mortalidade infantil . Quando, numa reuniao de governadores, .<br />

em Brasilia, eu of irme i que Sao <strong>Paulo</strong> ka-ra,nde Sao <strong>Paulo</strong> tinha A'<br />

cQ<br />

0indice d ortalidade infantil do Brasil, superior a<br />

s<br />

~, di-<br />

\Vstadot do Nordeste~ ~Principalment~meus<br />

colegas governadores,<br />

s<br />

#nordestinos, acharam qua cu estava fazendo aquela afirmativa, com o 1


tuito *e-<br />

MA,i W<br />

L<br />

in era r¢ d4ayg, :,x6 red<br />

p,,au ut<br />

"_<br />

o que era fa-<br />

tumado<br />

a lidar<br />

asico, agua e esgoto . 2Devo ser franco,~ estou aces<br />

com problemas grandes Fuii ministro de Estado .aos 36 a-<br />

nos, ne,quele, Ease critica de 1966 .<br />

toria<br />

q ae 9<br />

do Brasil, quarido o Brasil possuia 66 milhoes de sacas em esto-<br />

0 mundo nao sabia 0 que fazer con o cafe . I s ohhando p?ra, ---<br />

i<br />

maior safra de cafe da his-<br />

conhe endo problem po tanto . Eu d ihes izjer, quo c o se fala<br />

i<br />

bases Hoje, decorridos me nos de tres anon,<br />

no Proximo dia 15 de marco de <strong>1978</strong>, - eu j a.<br />

sei que 93% dos 11 milh©es<br />

litafa,Ino ano de <strong>1978</strong><br />

Nesta segunda-feira abro<br />

de brasileiros Que moram na Regia,o Metro-)oagua~<br />

eneanad<br />

a Primeira concorrencia do<br />

/ I tratada Pela SABESP .<br />

sistem SANEGRA',<br />

que e d resgotc . For razoes tecnicas, q ue nao<br />

a Prioridade coube a Zona heste . E' na Zona Leste a prioridade coube a'<br />

Ferraz de Vasconcelos, V Poa, Suzano e Mogi das Cruzes . E desta<br />

segunda-feira ate abril de 78, todo o de esgotos da Reg~_ao<br />

Metropolitana estara~®ntrat o e em execucao . E muito fa,cil, quando<br />

os senhores vao abrir a torneira .da Casa dos senhores, e de la, sair a<br />

agu e, . E muito simples, amanha, os senhores usarem o vase sanitario e<br />

nao se preocuparem para onde Vai o residuo aue la esta . Mae saibam que<br />

esse residue estava indo Para a Tiete, Para 0 rio Pinheiros e para a<br />

Billings . E 1a estava sendo, servindo de base Para se constituir a<br />

Grande Sao <strong>Paulo</strong>, o maior foco de poluicao e de epidemic,, que qualque<br />

reg z ao deste tam.nho, no mundo, estava sajeito .) "D ar to ^<br />

Nc_Itg yara abrir a5 torneira5 e<br />

ra que esteygoto venha a r trat<br />

a a.gua<br />

Pa<br />

Penh ~6LL a. Vt y<br />

arenta bilh6es de cruzeiros<br />

novos . E o maior Plano ja exe.cutado . Eu digo aqui, de publico,<br />

radios transmitindo a minha palavra Para Sao <strong>Paulo</strong> e para o Brasil,<br />

digo aqui, de pablico, cola toda a imprensa reanida, e o maior piano<br />

executado em qualq,uer epoca e em quglquer pais do mundo .


-4-<br />

Ao inves de tomar minhas PalavrasVcomo orgulho, eu digo w/ etu J,,,uL<br />

lamentavelmente e 0 maior Piano, porque o nosso atraso era<br />

I4 grand e~d urante -a-l1*a_ anos else problema foi oosto<br />

nivel secund,,rio, agora nos fomos obrigados Para enfrentaAo<br />

Problem--) . invesVir quarenta bilhoes realize maior Piano<br />

de saneamento basico jam.ais feito . E eu lhes explico um pouco mais : Quando<br />

eu estava Para decidir isto,<br />

alguns Politicos da velha escola chegaram<br />

a mim e me disseram : Governador, o senhor vai, corn essa sua decisao,<br />

o senhor vai buscar o sea enterro politico, porque 0 povo gosta' daquilo<br />

que ele vii . E ninguem vai ver cano enterrado . 0 cano vai estar debaixo<br />

da terra, o senhor vai enterrar quarenta bilhdes de cruzeiros, vai Dassar<br />

o sea governo, todo mundo vai abrir as torneiras, e vai achar que e<br />

a cOisa mais fa,cil do mundo dela escorrer agua, e ninguem vai se lembrar<br />

do senhor. Lembro-me bem o que resPondi : "Talvez isso Ocorra ; man<br />

a minha decisao ester tomada . Eu prefiro<br />

enterrar canon do que continuar<br />

enterrando criancinhas ."<br />

Governar \ , ~4 '1. Ter chegado aqui ho je, e . ter ao lado<br />

do Waldemar, de publico, afirmar que dos 18 itens, cinco nao foram atendidos<br />

. Agora, isto foi redazido a tres . Esses<br />

tres, confesso qae nao me<br />

lembro quais sao, man tenho ce rteza que o Waldemar vai me fazer lernbr.ar<br />

bem rapido,<br />

sem colocar ai outros itens, o program s da GESTAL, l<br />

uando<br />

ra 0<br />

ensino superior,<br />

144A,<br />

os jovens reclama j~' m melhores condiYoes paque<br />

eles tem razao, uA'k/e ,& ostumo, .Oetr<br />

~~ meus diilogos com os estudantes, dizer que estp-gastandoA<br />

meu governo nos quatro anon, (com as tre"s universidades uma importjncia,<br />

a ue . s e a,prox in dos 18 bilhoes de cruzeiros . Acho que ~ ! tee o -<br />

tres AxAtN e,e Qui era 'MW'atender a tudo e a todos . Mas q uan-<br />

9a<br />

de mental afetada,<br />

A<br />

sua, capacida-<br />

Uma crianga kAoftodh d14 Rte a ida-<br />

de de entrar ni primeiro grau, subnatrida I me revolt p; porter ue ZOO a s-<br />

~~~ Me ~J ~ d,v<br />

t-arnoe cri-ado condiQoes Para que essas crianYas<br />

,


goes com que ventura de poder alimentar melhor„<br />

Entao eriamos o GESTAL, um programa de suplementagao alimentar<br />

~ clk u L<br />

para a gestante, que est send o V ~ stado "i,+ 116s<br />

criamos o . . . (?), que Pega exatamente a crianga nesta idade em que ela<br />

precisa brincar, que se aProveita da brincadeira, Para poder fornecer<br />

a ela a alimentagao necessaria) E / desenvolvemos 0<br />

maior Programa de constracao de escolas que este`e~"stado ji teve, chegan<br />

'nao fim do meu mandato com 13 .500 novas salas de aula . q . 4b- ± 4<br />

eraos ho-je<br />

q u a•tro milhoes de alunos<br />

na cede escolar, r . - - - a POpulaYao de um\is<br />

como o Uruguai . :,ntemos 185 < professoras ) . porque floe damos a<br />

educagao fundamental a vida de uma nagaoA \<br />

s\<br />

que dese ja ser livre e democratica. E a = instrumento~<br />

!, a- ~a/a- h uM<br />

democracia<br />

educac, igaa,ldade de oportunidades<br />

~ ~<br />

n\__U<br />

-<br />

E e Por isso cue oNalderna diz que no ano o ue vem eu you ter que voltar<br />

aqui todo mes . Provavelmente isto nao vai ocorrer, porque se eu<br />

'<br />

voltasse aqui todo mes ele is mandar botar ama na Aorta de Mogi<br />

imPedindo 0 governador de vir aqui aborrecer voce"s . Nias virei aqui porque<br />

eu acredito que este programer, de construes de escolas, que 0 Waldemar<br />

mencionou ha pouco, ao lado das easas populaces, ao lado do acesso<br />

Para o lazer, que e<br />

o que significa a Mogi-Bertioga, ao lado de centros<br />

de laude, aO lado de outros problemas be,sicos que voces estao seni<br />

tindo necessidade, na propria carne (?), como e 0 caso das enchen- 1<br />

tes, existe como responsabilidade do governante algo maior ainda, que<br />

e fazer o que o Wldemar fez, aO se antecipar a mim no seụ discurso :<br />

prestar contas a sea povo, de sua administragao . E o que eu estou procurando<br />

fazer agora,<br />

nao apenas honrando os compromissos com o orefei<br />

to, mas sempre dando hoje aquilo que ele me pede, porque ele e eu so<br />

nos reapons,veis perante a voces, de realizar o que a possivel realizar,<br />

dizer sim para o que se pode dizer sim, e saber dizer nao, qua,ndo<br />

existem outros prioridades mail impQrtantes a serer atendidas .l Es-<br />

OVYA<br />

ta fr-~,nquceza ue o r . I/ refeito e eu nos dirigi.mos a, voces nester<br />

V


noite<br />

estabelece um elode so1idariedade p ~al~b`xm,, qu eu, s ve,Z,~<br />

n<br />

' b<br />

o lhar, , , turn aPe rto d e mao,<br />

um abrago, l' n beijo de uma crianga,Yque realmente<br />

rw<br />

a g ratifi cagao -do-,governante,<br />

governador<br />

prefe ito /<br />

a<br />

Qentio carinho~o afeto dV seu povo . Daqui ate o ultimo<br />

dia do mea mandato, ales de cumprir os meus compromissos A<br />

coin<br />

refeito~ auero afirmar de publico que as Aortas do Palacio dos Bandeirantes<br />

estao abertas a e como a s refeitos di/lZegiao Metropoli-<br />

Q- ~,t<br />

' ~d' r L<br />

tana'0/Vb ` prefeitos que, como ele, restari/ contas,diretamente ao<br />

sea PO-7k de seas administragoe~ ra e - 4~ we~nn conk r -<br />

E eu lhes digo sem hesita^oes .<br />

com a responsabilidade de governador deste Estado~,<br />

o<br />

kt"mi<br />

o u~- e s o c d, Com toda esta crise mundial que desde 73 est~,<br />

a<br />

I<br />

a floe . Com tOdas as dificuldades iA bala,n?a de pagamentos~<br />

Coin todos os atropelos da inflag*,r 3 i,o,<br />

ihes revelar ama cifra,, Ela<br />

exprime o que eu~ di tr Para finalizar o neu pronunci?mento .<br />

Neste ano de 1977,'fo Estado de Sao <strong>Paulo</strong> encerrar 31 de dezembro<br />

U MW O<br />

seas atividade~ ~ `) com um produto interno bruto de 44 bilhoes<br />

de dolares, superior ao produto interno brato de<br />

~11<br />

um ~ais como a Argentina . kAo'\j/9i0/' ul sz71%A<br />

~t 4tt -c i eu tomo Mogi das Cruzes como m testemunha4,<br />

Se continuarmos trabalhando sem demagogia,<br />

sem mentiras, seen<br />

medo de enfrentar as crises, mantendo esse Vais em Paz a em ordem, se<br />

continuarmos<br />

Para os male humildes, para<br />

que precicam de aPoio~l s t e s s V P-a-4 ^r ^-<br />

e .melhor oportunidade na vid Se t o t<br />

l<br />

m d s em [k .r ~tW enfrentar as crises<br />

manicipais, estaduais e federais, se continuarmos<br />

ed icando<br />

nossas crianQas, caidando de nossos doentes, e principalmente, se<br />

continuarmos trabalhando de moos dadas,<br />

nesses proximos dez anon Pals hAt ~ uma t ansforma^,.ao<br />

e rer3- ti . E queira Deus . todos nos este j-rnos<br />

^,, vivosVPresentes para confirmar s<br />

que~faro 0 em


Mogi das Cruzes, Para Sao <strong>Paulo</strong> e para o Brasil .<br />

Muito obrigado .


DISCURSO PROFERIDO PELO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE<br />

DE SUZANO, NO DIA 21/10/1977<br />

gC,<br />

Men care e querido amigo,<br />

prefeite do Sazano, Eetev&io de Oliveira,<br />

or. vice `prefeite, Kasuire Mori (?), or. presidente da Cimara Municipal<br />

de Suzano, Iamatou Iaaamote (?), era . deputados federals Diego Noaura<br />

e Mori Mite, or . deputade estadual Ricardo Izar, mews seereta .rioe<br />

do Eetade da Casa Civil, Aframio de Oliveira, e da Adminietraga .o Adhemar<br />

de<br />

Barren Filho, era . prefeitoa da Regiao, are . vereaderes de Sazano,<br />

vereadores da Regiao, or . diretor do Grape Escelar de Vila America,<br />

ergs. prefeeseras do Grape Escelar do 1¢ Gram de Vila AmErica,<br />

moue cares amlgee de Suzane :<br />

Ao euvir a prefeite falar a a` ter sob on memo olhes essa criangada,<br />

e ae identificar, sob memo ethos, a verdadeira raga brasileira, sendo<br />

aqui dificil distinguir a car da Pele, des que estudam sob a tote desta<br />

escola,<br />

eu pensava no image do men coragao, come n®e tomes as prinoipais<br />

bases Para se censtruir Uma grande Nagae,<br />

man sebretude uma Na-<br />

4ao ftliz, uma Naga® *.ad* nao ha discriminagao do air, uma nagae onde<br />

xao ha discriminagae do credo, urea nagae quo trabaiha Para que nee haja,<br />

inclusive, a discriminagao<br />

social daqueles main humildee, que ainda<br />

estio afastadoe doe melheres indices do qualidade de vide a que procieam<br />

do amparo main forte do govern* . B ao ver, sob es mean ethos, eats<br />

panorama, que me enche do orgulho, do alegria e do satisfagao, on<br />

lembrava-*e que ainda agora,<br />

na maim alta corte des Estades Unides, no<br />

Supreme Tribunal Federal, ester para ear julgado u* doe cases juridical<br />

Rain dificeis, erode ate ha peace, no periodo que chegou ao presidente<br />

Kennedy o esforge feito era Para latar contra a discriminagao racial<br />

doe hemens do cir. B agora entra Pela Primeira vez, pedindo o pronunciaaente<br />

do Supremo Tribunal, ua .hemem branco que se sente discriminado<br />

. . . per sor brance, Prevecando, .talvez, um dos mail dificeis canon<br />

de julgamento daquela Saprema Certe .


B ao ver puma escola, ao ver Pain, ao ver alunos a professores, sem<br />

que as possa eequer'Pensar no quo pods significar o pigmento de una pole,<br />

todos trabalhan.do<br />

juntos come irmaos, todos unidos, todos desejoses<br />

de veneer o processo do desenvolvimento, todoe desejosos de aliminar a<br />

pobreza, todos reivindicando main obras, que nao sao ebras main, como<br />

no Passado, do fontes luminosas . Sao centres de sands, s .o estradas,<br />

sao . .(?), s'ao casas, Para amparar a velhice, sao *bras que diretamento<br />

dizem respeite con a qualidade de vida a corn a sadde do Pave . Ate'<br />

ha aiguns memos atras, no Palacio dog Bandeixantes, se me falavaa em<br />

agua : "Governader, queremes agua" . Agora ngo as fala mail em agua . .Tode<br />

s Pedem agora a age to e, "no s de ligagae do a sgo to " .<br />

B no dia 25, so no me falha a mem®ria, a Pr®xima segunda-feira, estara<br />

eendo aborts a primeira concerrencia do SA'EGRAN .<br />

F elm, sera' eoaegada,<br />

a ebra do SABEGRAB, exatamente aqui na regime Leste . Sere,, comegada'em<br />

Ferraz de Vasconceles, em<br />

Pea e em Suzano . Entao, come o mea<br />

car* amigo Estevao dizia : Iris tenho de cabega qu.arito castou esta eseela,<br />

man dove ter custado dole milh®es a veil, tres milhoes de cruzeiroe<br />

dense<br />

investments corn a alegria que ea tenho do saber<br />

quo nesta escola, con, eats prineipio brasileir®, de todos Person iguais,<br />

• nao tomes nada que nos separe, talvez o Corinthians separe algune<br />

palmeirenses e saopaulinos .<br />

Mae coma a excegao(do fateboi, todes 3106 somas iguais . B quando jogam<br />

con aquela camisa canarinho, todos ass estanos torcendo per aquela ca-<br />

0<br />

• canarinho da noses Selegao, ns nos esquecemos quo tude into e<br />

una conquista nessa . Somas mo'n, come a pevo, aoa®s n® s, dirigentes, e<br />

nosea me*eira do sort a cada umm do voces . . . (?), i cada individuo<br />

que eats eonstru.indo a esperanga, quo<br />

a uma heranga do igualdade, que<br />

0<br />

• raga heranga de luta, Para vencernes a proceseo do deserivolvinente .<br />

Entao, quando eu assaui a governo, Para enfrentar o probleaa da agua<br />

• do esgote, a olha que eu sea engenheire, tenho a ebrigagao do entender<br />

a significado de una obra dense tips, eu vi as cifrae e teal nao<br />

peder chegar la . Pois boa. Hoje no's ja tomes contratade, assinado, exeeutade<br />

a em execugao a eoaprometido Para exeeugao, 40 bilhoee do erazeires<br />

Roves para resolver definitivamente 0 Problema, no ano que vem,


1Z<br />

da agaa, o ate 1984, o preblema do esgete em toda a Regiao<br />

e.a de<br />

Sae . <strong>Paulo</strong><br />

We trooalita<br />

Talvez aquelee male velhoe, que estao cam ass eabelos tingidos pole<br />

tempo<br />

saibam a quo eignifica viver buscando a agua de an pace centaminade<br />

. Talvez muites doe que eetao aqui Presenter ainda estejam usando<br />

us pogo contaainado . Mae a ainha alegria a<br />

peder afirmar que eatas<br />

criancaa que estao' mob ea mean elbes mao va® conhecer mail e que e a<br />

agaa de pees . Qae a ainha Palavra seja, pertanto, uma Palavra do confianga.<br />

Confianca na comunidade . Qua Beta esoola, or . diretor, eras .<br />

prefessorae, tranemita ease espirito de comunidade ; qua elm abrigue<br />

as criangas 0 as eaas faailias . Que as associaciee de pale a mestree,<br />

aqui dentro, sejaa uaa, realidade concrete, viva . Que es Pais a<br />

Go meetree<br />

zelem per esta eacola,<br />

abriga esta geracao, mar devera alada<br />

tenham carinho per esta escola. Porque elm<br />

abrigar a geracao deetas eriancas<br />

que ea veje no cold do euas mass . 2 que no's, sr .<br />

prefeito, are . deputades,<br />

are . vereadores, n6a que detemes, per um periodo liritado,<br />

mandate de vida p6blica, saibamos entender qua a<br />

de mass_ dadas corn eats povo,<br />

con a nossa uniao, e<br />

qua no's irenes construir este Brasil ainda<br />

melhor, am Braeil - onde alem da igualdade entre os homens, no que diz<br />

respeito a cir, as religiose, as eredoe, nee possamos ter um Brazil con<br />

memos centrastes sociais, con urn pave mail fe-liz a con a orgulhe do saber<br />

qua esta *bra eats sendo constru{da a sera construida can o<br />

trabaihe<br />

e a esforco do todos as brasileiros que vivem nesta terra .<br />

Naito *brigade pela presenca de todes .<br />

um


DISCURSU PROFERIDU PELO SR . GUVERNADJR PAULO EGYDIO Mt\RT 1 NS NA CIDADE<br />

DE SUZAN0, ND DIA 21/10/1977<br />

u~ 99<br />

MMeu carp amigo<br />

Pefeito<br />

de Suzano Estev~,o de Oliveira j<br />

S<br />

' r . vice . prefeito, I asuiro Mori fir . residente da, C mara Minicipa<br />

de Suzano, Iamatsu Iamamoto (? , i"rs .'eputados )ederais Diogo Nomura<br />

e Mori Mote, fir . 4eputado \ 'stadu.al Ricardo Tzar, [meus 4ecretarios<br />

de Estado da Casa Civil, Afraxiio de Oliveira, e da Administra?a,o Adhe-<br />

refeitos da Regiao,rs. lVr Vereadores de Sumar<br />

de Barros Filho, 'rs .<br />

Ip<br />

zalo, vereadores da Regiao, sr . diretor do Grupo Escolar de Vila kmn -<br />

rica, eras, professoras do Grupo Esoo lar de 1P Grau de Vila America,<br />

meas cares amigos de Suzano


,° &q `A .<br />

AO ouvir efeito a ao ter sob os me9.s olhos essa crian3ada,<br />

I ~ ,<br />

MA 42 &L . UO?U- 9 Qv-<br />

Ni identificaiW a verdadeira rata brasileira, . 1<br />

ui<br />

cao<br />

dos que estudam sob o teto desto<br />

escola, eu pensava no amago do meu coracaOAA)% (b~/~~~~ as AKII+<br />

.`c basesara W construir uma grande lagao, mas sobretudo uma Wa-<br />

feliz, NWNWA onde nao ha discriminagao de core<br />

K vy"k M~ L'<br />

9 a de credo,<br />

t abalhat para quethao ha-<br />

ja<br />

discriminacao<br />

soci al e s s<br />

sob Os meus olhos~ es<br />

to panorama, que me enche de orgulho, de alegria e de satisfa^ao, eu<br />

lemhrava-me clue ainda agora, na mais alta corte dos Estados Unidos, no<br />

Supremo Tribunal Federal, esta' para ser julgado um dos casos juridicoe<br />

mais dificeis, onde<br />

ate ha pouco, no periodo que chegou ao presidente<br />

Kennedy o esforco feito era para lutar contra a discrimina,-ao racial<br />

dos homens de c6r . E agora entra pela primeira vez, pedindo o prornrzncinoent.o<br />

do Supremo Tribunal, um homern branco que se sente diar .t`imi .nar<br />

d . . . por ser bra.nco, provocando, talvez, am dos mair3 dificeis c'tso v/<br />

de jui alnento d quela Suprema Corte .


E ao ver nums escola, aO ver Pais, ao ver alunos e professores . sent<br />

que se possa sequer Pensar no que Pode significar- o pigmento de uma pele,<br />

todos trabalhando juntos como irma.os, todos unidos, todos desejosos<br />

de veneer o processo do desenvolvimento, todos desejosos de eliminar a<br />

pobreza, todos reivindicando mais obras, que nao s o obras mail, como<br />

no Passado, de fontes luminosas . Sao centros de sgMe, Sao estradas,<br />

se, . . (?), sao casas, Para amparar a velhice, sjo obras que diretamento<br />

dizem respeito corn a qualidade de vida e corn a saude do povo . Ate<br />

ha alguns meses atr.s, no Palacio dos Bandeirantes, so me falavam em<br />

ague : "Governador,<br />

queremos agua" . Agora nao se fala mais em aquados<br />

pedem agora esgotos, "nos dd ligagao de esgoto" .<br />

E no dia 25,<br />

proxima,<br />

tarp,<br />

sendoO<br />

aberta a<br />

segunda-feira, esprimeira<br />

concorrencia do SANEGRAN<br />

l a ,<br />

mss deve ter custado dois milhoes e meio, tregs milhoes de crtzzei<br />

ros deste investimento corn a alegria que eu<br />

tenho de saber<br />

o_ue nests escola, corn este principio brasileiro, de todos sermos iguais<br />

• nao termos nada que nos separe, talvez o Corinthians separe alguns<br />

p a,lmeirenses e saopaulinos)<br />

Mas corn a excegao-' do futebol, todos nos somos iguais . E quando joganm<br />

d<br />

corn a,quela camisa canarinho, todos nos estamos torcendo<br />

por aquela camisa<br />

canarinho da nossa Selegao, nos nos esquecemos que tudo isto e<br />

uma conquista nessa. Somos nos, como o povo, somos nos, dirigentes,<br />

nossa maneira de ser, a cada umm de votes . . .<br />

We esta construindo a esperanca, que a<br />

uma heranca de igualdade, Que<br />

e rude, heranca de lata, Para vencermos o processo do desenvolvimento .<br />

o,MJJ<br />

I "n d/a<br />

A, A,,,,,AA J~ ~~N tMM<br />

En tao, 40AAO, ' o governo yfto problema<br />

exatamente aqui na giao Leste U 4<br />

X<br />

V sco ncelos, 1 Poa, e W* Suzano . Entao, corn o meu"I<br />

X"-<br />

em Ferraz d<br />

•<br />

card amigo Eeteva,o izia • 1 o tenho de cabega quarto custou esta esco-<br />

• do esgoto 7e tL& tv ~"~tY engenheiro A tenho a obrigaQao de entena,<br />

W..,<br />

Ik<br />

der o eignificado de obra eu vi as cifra e temi nao<br />

poder / Pois bem. Hoje nos<br />

cutado1It em execugaoVcomprometido<br />

zeiroe novos, para<br />

resolvex__d_efinitivamente o<br />

da agua<br />

j a' temo s contratado, assinado, exe-<br />

'A tc-o -c"L A06." p,<br />

Para execuCjo 0 bilhoes de cruproblema~<br />

no~ano NAAAA<br />

1


~ e, ate 1980, o problema d AL / esgoto~ em toda a Regiio Metro^olitana<br />

de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

(Talvez aqueles mais velhos, a_ue-estao corn os cabelos tingidos pelo<br />

tempo saibam o que significa viver buscando a agua de am pogo contaminado<br />

Talvez muitos doe que estao aqui presentes ainda estejam usardo<br />

um pogo contaminado . Mas a minha alegria a<br />

criangas que estao sob os meus olhos nao<br />

poder afirmar que estas<br />

m a i s<br />

agua de pogo . Que a minha palavra se ja, portanto, de conf<br />

ian.g a i na comunidade . Qiue ester escola, Ir . iretor, kras .<br />

VI ofessoras, transmits espirito de comunidade<br />

as cri angas a al seas familias . Que as associagoes de pais e mestres,<br />

[ui<br />

sejanJuma realidade concreta, viva . Que os Pais e os mestres<br />

zelem por esta escola, tenham carinho por esta escola<br />

r<br />

abriga gera ao devera ainda abrigar aS gera 1<br />

ro_ue el<br />

e nes, efeito, Mfrs . _ -<br />

putados, "rs . `vereadores, nos que detemos, por um periodo limitado, um<br />

m ndato '<br />

villa publica, saibamos entender que V corn a nossa unie,o,<br />

de maos dadas corn este povo, cons truir__ _ "bsVHrasil ainda<br />

melhor, i.gualdade entre os' homens,<br />

respeito a c©r, as aos credos,<br />

menos contrastes sociais, um Povo mais feliz V\4YV A orgulhede sa-<br />

I<br />

ber que<br />

ester sendo construidV~~ corn o traba,-<br />

iho e o esforgo de todos que vivem nesta terra .<br />

?t~uito obrigadO pela, presenca de todos .


( DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR GOVERNADOR PAULO EGYDIO<br />

MARTINS,NOPARQUEDA AGUA BRANCA, NO DIA 23/10/1977,DURANTE<br />

F<br />

A QUINZENA DE PARTICIPACAO COMUNITARIA DO FASPG . )<br />

Autoridades,<br />

M` eus Venhores, mtinhas tnhoras :<br />

uem nao ester vendo, neste instante, o<br />

f<br />

orgulho, a alegria, a satisfagao, dos pais~tei&eus filhos .<br />

1<br />

0 .<br />

.10 0 . 1; 0 a,<br />

Que bem fiaior podem ter<br />

o<br />

homem e a mulher do que a felicidade de poder educar seus fi<br />

Thos? Esta mesma alegria deve ter aquele que, como eu, detem<br />

a responsabilidade maior de governar a grande familia que com<br />

poeo l Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . E com esta festa, com esta alegria<br />

e preciso que cada um de nos sinta a paz desta quinzena<br />

A<br />

leva<br />

4~<br />

da a efeito pelo Fundo de Assistencia Social do Palacio do Go<br />

verno e dirigida por minha querida esposa e colaboradora . Por<br />

tress delta comemoragao e desta alegria existe um grande propo<br />

sito, o mesmo que um pai ou uma mere tem em relagao ao seu pro<br />

VF Vv ,<br />

prio filho . Se aiatuw~7 por um instante que o Estado<br />

de Sao <strong>Paulo</strong>, como o resto<br />

do Brasil, possui .hoje, pelo menos,<br />

cingtenta por cento da sua populagao composta de criangas,<br />

0 ?,.c e.cvi.<br />

que detem a re e s sabilidade d~governo e que devemN&I"r<br />

os<br />

-a-futuro~ ao podem imaginar um Brasil grande, desenvolvido e<br />

corn mais justiga social, se essaacrianga$ nao Liver je o de<br />

vido amparo . E neste amparo nao pode ser dado exclusivamente pe<br />

la familia, tampouco exclusivamente pelo Governo .<br />

sejo que<br />

do trabalho realizado aqui<br />

e<br />

nes<br />

to quinzena 4despertar da comunidad~ E a comunidade somos<br />

todos no's juntos, a comunidade e o Governo, o municiplo, sao<br />

os que trabalham e os que sao ajudados pelas obras de assisten


.2 .<br />

cia social . A comunidade e a familia, sao os vizinhos,,, e . o<br />

.- -~bai,<br />

ro,~ comunidade e a uniao que traz a forcaficiente, ~v'uficiente,~~w'~"'`^0 pa<br />

ra que se possa dar a estas criangas o amparo<br />

sz'4dh<br />

aM [Nao ha nada mais triste do que ver uma crianga abando<br />

nada . Nao ha sentimento mais doido para os pais do que perce<br />

ber que a seu filho esta sendo prejudicado~ por mal, alimenta<br />

ao<br />

medicamento de que precisa~<br />

pais, parayseusfilhooque sofre, deve<br />

ser tambam<br />

de todos aqueles que tem uma parcela<br />

d<br />

amor dentro do seu coragao\/que sentem'~responsabilidade que a<br />

IAIe- %I P. d,., n vci~<br />

vida colocou sobre os ombros de cads um .1<br />

V _Iv,<br />

g s diferengas ro ' '<br />

era<br />

mais ricos e<br />

mais pobres,<br />

un<br />

famiiias mais ric s e UWV~<br />

lias mais pobres ,<br />

- o<br />

\~st"/desigualdadesY~por uma -<br />

mais humana,<br />

mais crista, %Aakde maior justica .<br />

\Vara que isto ocorra, o trabalho integrado de today OLA<br />

comunidade$, a i . to obra ester sendo reali<br />

zada pelo Fundo de Assistencia Social do Palacio do<br />

Governo<br />

tem todo o nosso apoio, n<br />

ela<br />

P- I<br />

e Mr,ne". ~-ia~a411 W - p iH~~~ -<br />

a mi ha presenga aqui<br />

hoje, e a minha proposta a todos os senhores e a todas as<br />

I/<br />

se<br />

nhoras : Vamos continuar de mans dadas, vamos colaborar uns corn<br />

os outros, vamos formar uma comunidade unida que os<br />

\&"A~"se tornem indestrutiveis . E trabalhando pela<br />

elos<br />

crianca<br />

de hoje, n6s estamos criando o grande Brasil de amanha .<br />

Muito obrigado a todos voces .


DISCURSC FROFERIDO PELO SR . GOVERNADUR PAULO EGYDIO MARTINS; nO PARQUE DA<br />

4GUA BRANCANU DIA 23/10/1977 DURANTE A QUINZENA DE P AZTICIPAQA0 CUMUNIf<br />

TARIA DU FASPG .<br />

katoridades jieus senhores minhas senhorast Quern nao esta, vendo,<br />

neste instante, o orgalho, , a alegrif,, a satisfagao dos Dais con seas<br />

filhos nos s ou ~~rae~ pelak mio~f fue ben major podefter o ho<br />

mem*ptV4 mulher#W do que a fe licidade' de Poder educar seas filhos.<br />

Esta mesma-alegria deve ter aquele que, como eu, deter a responsabilidade<br />

major de governar a grande familia Q.ue compoe o Estado de<br />

cam'%<br />

Sao <strong>Paulo</strong> . E y yBM&4 esta festa esta ale<br />

gria, a p reciso que cads um de nos a Paz desta quinzena,, .levada<br />

a %w pelo Fundo de Assistencia Social do Pale,cio do GovernoVdi-<br />

• fL .<br />

. c .e.<br />

rigida }~~~ minha querida °~ r V<br />

tras desta a desta a=<br />

legria~' existe um Propositol 4 P/ • V S4 o mesmo que um Pal<br />

a,<br />

a_+a uma Mae f tern em relagao ao sea proprio filho . Se pararmos<br />

AM po.r um instante que o Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, como o resto do Era-<br />

6-


j<br />

sil,<br />

possui ho je, pelo men©s,-99' por c~e~nto da sua populagao composta de<br />

criangas, ` o AAgIAiW que detem a responsabilidade<br />

y<br />

x<br />

de governovv"~`"~''''~'m~~b olhar Para 0 futuro imaginar um Brasil grande,<br />

9i -<br />

-desertolvido Vcom mail justiga social,<br />

se essa erianga nao<br />

c~mparo„ , j m . F4ste amparo nao pode ser<br />

r ~'-~'<br />

do exclusivamente pela familia, t .aco h o exclasivamente pelo Go<br />

verno . 0 que eu pre so que se tire como mensagem do trabalho realizad<br />

. aaui nesta .quinzena~ e o despertar da comunidade . E a comunidade<br />

samos todos no's juntos, a a unidade e o Governo, I o munic pio, sjo<br />

\a'obras de assistincla social . A comunidade e a families' R dSvizinhd5<br />

vzr.A o C-<br />

o bairro, a eomunidade e<br />

forga suficiente para que<br />

0, 1<br />

se possa dar a estas criangas 0 ampa 7 I<br />

~"<br />

Nao hog, nada<br />

i 4 6. ~R,1<br />

do Para O<br />

do que * ver uma crianga abandonada . Nao hi sentimento mail do -<br />

Pam do' que perceber que a<br />

ester 'aendo pre judicadp ;<br />

mat aliennta , ou PO nao to ' o medicampnto<br />

(S


cisa Para se tratar .Yl7 olhar destespai~ Para , deve<br />

se o olhar de todos aqueles quo NAM uma parcela de azaor dentro do sees .<br />

coracao, que<br />

ct c4 ere& U<br />

responsabilidade que a vida colocou<br />

os so poderemos, efetivamente, chegar a este Bra<br />

oil onde as diferengas regionais, dos estados mais ricos e os estados<br />

mais pebres, podem dar imagem a um Brasil mais uniforme, onde as fam .ilia,s<br />

mais ricas e as familias mais pobres, inclusive miseravelmente no<br />

tires, possam .m ser substituidas, estas desigualdades, Por ama visa,o mais<br />

human,, uma visao mars crist'aw , ama visao de major justiQa. E i isto,<br />

trabalho- integrado de tods, esta comunidaa<br />

obra que ester sendo realizada pe~o<br />

4- '' dv o j c~<br />

4%<br />

o "'r' y^' i<br />

ndude Assisten oc&a d Palacio do Governor<br />

OAAA,,,,~<br />

estar„ minha mulher,<br />

sma equiPe de colaboradores e<br />

de voluntarios 7 ~as fundamentalmente po est seguindo<br />

P,<br />

Z , a diretriz basica do meu governo . V;/Or isso, a minha<br />

presenga aqui hoje \7a minha Pr©pesta a todos os senhores,/a todas<br />

senhoras : Vamos continuar de mjos dadas, vamps 'G<br />

r<br />

vamps<br />

se tornem indestrutiveis . trabaihando Pela crianYa hoje,<br />

nos estamos ,criando o grange Brasil de amanha .<br />

Muito obrigadO a todos vot es .<br />

as


._'`PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SEDE DA CESP,<br />

NO DIA 23/10/1977 .<br />

r<br />

minietro das Minas a Energia, Shigeaki Ueki, Prof . Arnaldo Rodrigues<br />

Barb alho, or. representante da Eletrob ras e de sea presidente, Antonio<br />

Carles Magalhaes, dr . Alcoa Cavalcanti, or . Presidente da CESP,<br />

or. Luiz Marcele Mereira de Azevedo, ors . diretores, are . secretaries<br />

de Estado e repreeentantes doe diverses organismes estaduais, sr . Presidente<br />

do Sindicato, que acaba de se fazer ouvir, representando, entre<br />

outrae areas, a area dos eletricitarios, mews senhores, minhas senhoras :<br />

Este a umm ano clue, per variass razies3, torna-se bastante significativo .<br />

Bevemes<br />

atingir, segundo as previsies da nossa Secretaria da Fazenda e<br />

Secretaria do Plane jament®, ate a texuino do ano fiscal, am produto interno<br />

brute Para ® Estado de Sao <strong>Paulo</strong> da ordem do 44 bilhoes de dalares .<br />

Isso nos da uma rends percaPta no estado da ordem de 2 .000 delares . Isso<br />

nos oaieoa na frente de inCuieros Paises, entre ales paises da magnitude<br />

Ir<br />

de uma Argentina . E aO sentirmos ease desenvolvimento de Sao <strong>Paulo</strong>, na,o<br />

pedemos, do forma algama, nes esquecer que isto se da, se realizes, num<br />

Perledo chamade de crise, arise mundial, onde o fator energitico e o fator<br />

preponderante . Entao inicialnente, a bem da verdade e , da Justica,<br />

se atingimos estas cifras nooses reconhecimentos se devem a dole hemens,<br />

quo no inioio de toda Problematica, tiveram a visao<br />

superior que a ger®u<br />

. 0 primeire, o ex-presidente da Petrobrass, gal . Ernesto Geisel que,<br />

previnindo do que is o orrer, Providencias tomadas interna e externamente,'<br />

foi caPaz de manter e fluxes do pstrnieo Para o Pals, enquanto nagoes<br />

come Holanda, a 'Bilgica e de uma oerta forma, a prCpria Inglaterra,<br />

maquelas heras e mesas critleess, se viram ameacadas deste mesmo sofrimento<br />

; a segundo, a ex-diretor de conercializacao daquela mesma em-


press, dr . Shigeaki Ueki, quo passando a naior Pane de sea tempo Junto<br />

aes fornecedores, foi capaz Rio aPenas de segurar a abastecimento,<br />

0 transPorte, a estocagem, inclusive fora de tele nacional, mas abrir<br />

as perspectives Para que a • . .(?) Pudesse, efetivamente, cemegar a Perfurar<br />

as areas promisseras do Oriente Midio . Ho je, um presidente da Repablica,<br />

a outro ministro das Minas a En.ergia, profundos<br />

conhecedores<br />

da Problema.tica energetica no ambito nacienal a internacional, vemos,<br />

camm mais<br />

razes do qua nunnca, qua a politica estabelecida Palo Governo<br />

Federal e a politica que conven as Pals comp um tads . E n®s, aqui em<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, sentindo a dina*ica de noose crescimento, preacupados em que<br />

as geragees qua esta.o ai par vir, irao indagar, tambem, s que nos fize-<br />

Des na nessa hera, estabelecemes come p®litica baeica a transformaYao<br />

da CESP numa cempanhia energetica, a fundamentalmente a usuaria grin.c i-<br />

Pal de tode e esfergo de pesgaisa qua js, vem sendo realizado nos varlos<br />

institutes do Estado . Una Companhia qua devera, come ea disse, de uma<br />

maneira excepcionalmente clara a Precisa, dr . Laiz Marcelo Moreira de<br />

A,zevedo, transforir, balancear<br />

•e resultados de caste a beneficio . Gostaria<br />

que ficasse Clare qua ester transformagae qua acaboa do se dar<br />

uma transformagao qua estei com es alhes postos no futuro . Quando falo<br />

future, este futuro ho je ja ultrapassa a marca doe anoe 2 .000 . Nao ha<br />

ninguem no seter energetica mundial clue n.ao este je pensando, a decidindo<br />

politicas, ja atinginde as anus de 2 .020 a 2 .030 . Ja nao haA mais riinguem<br />

raciecinando para a simpleeaente qua possa existir um fater unice,<br />

qua resolve, toda a Problematica energetica, cam as dems das crescentes<br />

aqui a la fore, atraves de uma esPicie de energia, inclusive a nuclear .<br />

Entaa, esta abertura de opgses ecanom .icas . . . (?) QFze ama empress, coneessienaria<br />

diretamente em combats com o consumidor, qua e o caso da CESP,<br />

e fundamental Para qua continuenos andando con os pis no chao a em ins-<br />

e<br />

tante algum pretendemos ou pretenderernos nos dedicar as<br />

pesquisas abstratas,<br />

qua tem sea lugar nas universidades . Trata-se de u. coordenagam<br />

global de todas as entidades do Estado, qua venha a nos indicar, nesto<br />

Period® de 20, 25 a 30 a*Os, a qua poderemess desenvolver aqui, corn<br />

as nessas coisas, cam as nossas gentes, e com a nossa ecologia . Aqui


temps e®mdicees que Pais algam do m.undo ten . Pois bend, vamps estudalas<br />

. Nio se trata de o Governo do Estado do Sao <strong>Paulo</strong> pretender ter<br />

una politica estadual energetica, Perque samente uma profunda ignora,ncia<br />

pederia ocorrer a quem imaginasse que, Sam <strong>Paulo</strong> nseri •d o nos conceitos<br />

do Pals e da Naca.a, pudesee Pretender ter uma politica dissociada<br />

da politica nacional . Sao <strong>Paulo</strong> esta, inserido no contexto nacional .<br />

*4<br />

Continuara inserido . E a visao de Sio <strong>Paulo</strong> 6 a visao da grande politica<br />

nacional neste instaxte estabelecida per S . Excia . o presidente da<br />

Republica, Ernesto Geisel a per S . Excia. a ministro Shigeaki Ueki . Entretanto,<br />

temps uma pretendee . Tames uma pretencao que dents delta politica<br />

nacienai, come no Passado, hoje a amanhj, cabe a Sao <strong>Paulo</strong> ama<br />

grande contribuigaa, uma eontribuicao de services, uma contribuigao<br />

despretenciesa, ama contribuicao POssa, realm .ente, fazer cons que esta<br />

P olitiea, emanada dos mail altos escalees da nossa Republica, venha a<br />

ser utilizada, corn esta experjencia do Estado que hoje represents um<br />

consume da ordem de 46 per cento da energia produzida em nosso Pais .<br />

Rio Pretendemos nos afastar daqueles recursos hidriods ainda a serem<br />

explorados . Estamos com data mareada Para inauguracao de Agua Vernelha.<br />

Aguardames a decisao para 0 inicio das obras de Porto Primavera,<br />

de . . . (?) do Sul . Estamos corn nova, . . . (?) pront j Para ser iniciada .<br />

Tree insos e o canal de adagio do Tiete, de ligacao do Tiete ao reservat®rim<br />

de llha Selteira . Isto significara,, numa hipetese conservadora,<br />

Pale manes 15 per cents a mail de potencia firme das ma,quinas ii instaladas<br />

a na ultima maquina, que sere, inetalada em <strong>1978</strong> . Sabemos que<br />

com o plane integrado do SANEGRAN, haves, disponibilidade eubetancial<br />

de aguas e.a Bacia Hidrica da'Grande Sao <strong>Paulo</strong> . Nos preecupamos no aproveitamento<br />

delta disponibilidade exceptional de igua, dentro desta Bacia,<br />

de igua proveniente de outran bacias . Sabemos que no case da reformulauao<br />

das usinas do Pate, novas tecnicas estao sende pesquisadas<br />

Pela CESP, a estas usinas eerie censtruidas, a estas novas •tecnicas<br />

Poderio ainda nos indicar outres aproveitamentos de baixa queda, ampliando<br />

ainda assimm a acae da CESP no campo do aproveitaaiente dos recurses<br />

hidricos . Mas sabemes tambe*m que a cress imento da deianda, hoje


,1 .<br />

-4-<br />

crescents expomencialmente no Interior de masse Estado, nao pedera ficar<br />

restrito a uma f©nte de energia renovavel, come e a hidrica, mas esgot'vel<br />

quanto is possibilidades de sea aproveitamento . Sabemos que a<br />

Primeira etaPa a ser encarada, nae temos ddvidas,<br />

i a nuclear . Mas sabemos<br />

que existem tambem, ja dentre do relacionamento do casto beneficie,<br />

alternativas ae#!tjes`"que<br />

deverae comegar a ser exploradas, Para<br />

quo se adquira a experie"ncia do pequeno investimento para nos prepararnos,<br />

Ma hera, das decisoes, nos grandee investimentos . E mail ainda :<br />

Ha necessidade de que' do uma maneira teeniea, coordenada, estruturada,<br />

nuna empresa do ports da CESP, estarmes permanen temente acompanhando<br />

tudo que as fag a em qualquer campe .do - mundo no setor energetico . Nao<br />

podemos nos dar ae luxo de deixar do acompanhar a experigncia, seja ela<br />

qual for, se apresente ela sob aspeeto inovador, que ela se apresente .<br />

Porque, meu.s senheres, extends que nao ha ob$taculo algum na transformacao<br />

deste Pals, num prazo carte de tempo, naquele Brasil petencia,<br />

Brasil petgneia de numeros a dados, de produto brute, de produto per<br />

capita, e, PrinciPalmente potincia de melhoria de qualidade do vida Para<br />

nossa gente, transformando a quadro social, quo ainda ester ai, sob<br />

on nossos olhos, as de umaa maneira consciente, objetiva, pragmatica,<br />

nao encontrarmos a solucae Para a desafio da nossa epoca, o imico obstaculo<br />

que perdura em nossso Pal's e e problema energetico . Causa me especie,<br />

inclusive, que o presidents da major potencia energetica do mando<br />

ocidental e oriental se encontre em plena fase de um vielento debate<br />

com o Congresso Americano, ends ele 'mesmo diz que a salvacao da civiliza9ae<br />

americana, comp a conhecida hoje, a preservacao do . . . (?) . . .<br />

depends de capacidade de governs e pevo equacionarem um nice problema,<br />

o problema energetico dos Proxinos 30 an.os . Enta.o nes, pretendemos dar<br />

a nossa centribuicao a Sao <strong>Paulo</strong> e ao Brassil .


PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SEDE DA CESP,<br />

NO DIA 23/10/1977 .<br />

S- tnistro dae Hinae a Energia, Shigeaki Ueki, 'ji-of . Arnaldo Rodrigaee<br />

Darbalho, i'r .<br />

represemtamte da Eletrobrae a de sea ''residente, Antonio<br />

Oarles Magalhaes, Alcea Cavalcanti, 4r . 'reeidente da CESP,<br />

~ sb ~S<br />

~r . Lui`~Marcele Moreira do Azevedo%e . iretores, 'rs . Yecretarios<br />

organisaos estaduai e, f . rede<br />

Eetade a rePreeentantes des<br />

sidente do Sindioato, que acaba do Be fazes ouvir, representando, entre<br />

eutrae areas, a .area doe eletricitarios, meuc senhores, minhas senhoras :<br />

'Este a um. •ano que, por varias razoes, torna-se baitante significativo .<br />

Deveaos atingir,<br />

segundo as provisi on daSnoeeaS Secrotari da Fazenda e<br />

da~Plane 38 lento, ate 0 terinc el do' an0 fiscal, UK produto interno<br />

bra.to • Eetado de Sao <strong>Paulo</strong> da ordem de 44 biihoee de dolares .<br />

Ieeo urea rends It- da ordem de 2 .000 dilares<br />

floe c Oleca a frente do iauaeroe 'mess, entre parse magnitude<br />

c 1 Argentina . E ao eentirnoe ease desenvolvimento de Sao <strong>Paulo</strong>, nao<br />

pedemos, de forma, alga, esquecer quo isto ~42 so realiza<br />

A<br />

nun<br />

aJQperiodo~~<br />

o de criee424 aandial,~~ fator energetico e<br />

\ prepanderaxite . Entao, ihicialmente\%a ben da verdade ~e , da uetica,<br />

ee atingieeos setae eifras) noeeoe reconheeiaentos 1 deve<br />

OV ' AV 1<br />

ini.cio de toga problematica<br />

tiveraa<br />

0 primeirc presidents da Petr®bras, Erneeto Geieel que,<br />

dc. %vyt ~;~y~s~u tine<br />

prey ind0' pravideneias ' intomma a externaaen-<br />

~h/<br />

te,` \R .caPaz''de master o'fluxo do pi coleo pare o ~aie, enq<br />

visao superior<br />

a dais hemene,<br />

ra goals horse it os, ram acad sets me<br />

r eegundoV0 diretor de eonercializacao daquela mesas, em-


presa, 0<br />

r . Shigeaki Ueki, quej Passa,rrdo a naior parts de sea tempo Jan<br />

to ass fsrnecedorea, foi capaz Rio aPenas deVeg-arar s • abasteeimento,<br />

o traxoPorte 7a estocagea, use na mere abri<br />

perspectivas Para que a .: ' Pudesse, efetivamenn a megar a perrrvo<br />

P<br />

fura~Aareas Promissoras 4W Orients Medio . Hoje am Iresidente da Re-<br />

piiblica, \ outro" inietro das Minas e Energia, profundos conhecedores<br />

da problematica<br />

energetiea no anbito nacional a internacional,<br />

U<br />

c r m razoes dg' que ahpolitica estabelecida pelo Governo<br />

Federal e<br />

a 'Al*" qae convex ao Vas come um tedo . E n®s, aqui em<br />

Sa. Paule, sentindo a dinamica de noses ereecirnento, preocupados em que<br />

as geragies que eetao ai per vir, irae indagar, tambem, o quo nos fizeass<br />

na nsssa hora, eetabelecemes come politiea basica a transfornagao<br />

da CESP guns csmpanhia energetica, a fundamentalmente a asaaria princi-<br />

Pal de todo o esforgo de pesgaisa .que ja vex sendo realizado nos varios<br />

institutes 'do Estade-) IIma eonpanhia que devera, coma ea diese, de ulna<br />

ZDI<br />

maneira exoepcionalmente elara a precisa, fir . La3e Parcels Mreira de<br />

Azevedo, transferir, balancear so resultados de caste e beneffeio . Gostaria<br />

"que ficasse Clare quo esta transformagao que acabou de se dar<br />

ester con so olhes pastes no futuro . Quando falo<br />

future, este futuro ho je ja d1trapasea a marca doA anok 2 .000 . Nao ha<br />

ningaem no seter energetice_mundial<br />

01<br />

quo nao estepensando, a decidindo<br />

politicas, ja atinginde so anos de 2 .020 a 2 .030 . Ja nao M mais'ninguem<br />

raciecinand© Aara e sinplesrnente que possa<br />

existir um fator anico,<br />

que reselva toda a probleaatiea energetica, com as demandas crescentes<br />

agai e la fora, atraves de urea especie de energia, inclusive a nuclear .<br />

Enters, esta abertura de opgVes economicas . . . f?) qua uma empresa conces<br />

siona.ria diretamente em centate corn o consumider, que e o caso da CESP,<br />

e fundamental Para que continueros andando com es pee no chao a em instate<br />

algum pretendemos eu pretenderemos nos dedicar as pesquisas abstratas,<br />

quo tern sea lugar Rae universidades . Trata-se de uma eo©rdenagas<br />

global de todas as entidades do Estado, que venha a nos indicar, nee<br />

to periods de 20, 25 e 30 axes, o que poderemes desenvolver aqui, com<br />

is nessas coisas, corn as nossas gentes, a corn a nossa ecologia . Aqui .


4<br />

temos eondig-ees que Pais alguwm do mundo tem . Pois bem, varos estudalas<br />

. Here se trata de 0 Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, Pretender ter<br />

tuna politica estadual energetica, porque s©mente uma profunda ignorancia<br />

poderia ocerrer a quern iraginasse que, Sao <strong>Paulo</strong> inserido nos eonceitos<br />

do Pale a da Nagao, pudesse pretender ter uma politica dissocia<br />

da da Politica nacionai) Sao <strong>Paulo</strong> ester, inserido no contexto nacional .<br />

E a ode Sao <strong>Paulo</strong> e\ da grande poll<br />

tica na tonal nests ins tants\ e stabs lee ida, par S. $teia . residents da<br />

Republica, Ernesto Geisel a ;or S. Excia. e'inistro Shigeaki Ueki . En<br />

tretanto, temms 0ta preten'44ao it < , que dentro delta politic~5aeienal,<br />

comp no passad® hoje a eaanha, cabs a Sao <strong>Paulo</strong> uma<br />

grande contribuigae se rvigosA ® '~o<br />

t a water eontribuigao possa, realmente, fazer corn que esta<br />

p olitica, ernanada des a altos escalees da nossa Republica, venha a<br />

ear utilizada<br />

)ILII<br />

AA .~4<br />

d t Estado ho je(representa um<br />

consume da ordem do 46 per canto da energies prodazida em nosso<br />

'Kite pretindemes<br />

recarsos hidricbs Vainda<br />

explorados . Estamos<br />

con data marcada Para inauguragao de<br />

Aqua Vermeiha.<br />

Aguardames a deciaao Para o ini.cie das obraa do Porto"Priaavera,<br />

Estames con nova . . . (?) prontg pare ser iniciad)<br />

Ties Jrm es e e canal de adagio do Tiete, de ligagao do Tiete ao reserrti,w<br />

5 0.,<br />

vat6rie de Iiha So .lteira. Isto significara, numa hip6tese<br />

rra'<br />

Palo menus 15 per cent* a main de potencia 4" nag aqu nas ja ins- .<br />

CIA,a G(nn<br />

taladas a na ultima i aquina, qua sera, instalada em <strong>1978</strong> . Sabemos que<br />

cam o piano integrade do SANEGRAN, haveri disponibilidade substancial<br />

~b,<br />

de iguas na)acia drica .da Grande Sao <strong>Paulo</strong> . Nos preocupa%"o aProveitamento<br />

d•e.etc/ disponibilidade<br />

excepcional dVigua' tReW desta BaciaV<br />

aS igua5 proveniente5 de outran baeias . Sabemos que no easo da reformu.lagao<br />

dan asinas do Pato, novas tecnicas estio sendo pesquisadas<br />

Pela CESP, a esters asinas serao censtruidae, a esters novas tecnicas<br />

poderao ainda nos indicar outrun aproveitamentos de baixa queda, ampliando<br />

ainda aseim a alters da CESP no cameo do aproveitamento doe re-<br />

.cursor hidrieoe . Mere sabenos tambem que a creeci,ento da demander, 'hoje


-4-<br />

ore eeen~ exponencialaente no Vnterior do noseo Estado, nao pod -era' fioar<br />

reetri4 a uma fonts de energia renovave1A come e a hidrica, man esgotavel<br />

quanto as possibilidades do 'sea aproveitamento . Sabemos que Ow,<br />

w<br />

ime a a ser u i s nuclear. Mae sabemos<br />

que existem tambem,<br />

40<br />

dentro do relacionamento do cueto/beneficie,<br />

alternativa~eie que<br />

doveri,o<br />

vjw*<br />

nor expl©radac, Para<br />

quo se adquira'k experiineia do pequeno inveetimento 1 Q/ nos preparar-% :r<br />

q~ r<br />

t]ROB<br />

y~~ h<br />

'~aoOdecie®es~ $os granges investimentos . E main ainda :<br />

neceesidade de que'<br />

tecnicavc ordenada7estraturada,<br />

numa empresa do porte da CESP, ~~eperaanene emente acompanhando<br />

~<br />

& tkz~ vo<br />

tude que as faga em qualquer LMs~do mundo no setor energetico .<br />

podemoc nes dar ao luxe de deixar de acompanhar a experiencia seja ela<br />

qual . for, apresente 4 sob aspeo .te inevador a<br />

Nao<br />

Porque, aeon senheree,<br />

entende que nao ha obetacule<br />

nagaa dente Pain,<br />

potencia,<br />

0-,.A<br />

potine ia de naneros e dads, ,rim pro d uto rate,<br />

~ pet<br />

cy , P poterncia AN^ 40 melhoria de qualidade de vida Para<br />

nessa, gente, traneformando oi'quadro social, qae- ainda ester .ai, sob<br />

'<br />

on nessos olhos, ce de uma maneira consciente, objetiva, pragmatica,<br />

nao excontrar e s a solugao Para a denafio da nossa epoca, o dnico obsta,calo<br />

que perdura em nesso Pais ' o problems, energetica . Cause ere espeeie<br />

que o presidents da maior potincia energetica do man<br />

do ecidental e oriental se encontre em plena face de um violento debato<br />

com o Congresso Anericano, onde ele mesmo diz que a salvagao da civilizagao<br />

americana, camo a conheeida hoje, a preservagao do . . . (?) . .<br />

depends de , capacidade do geverno e povo equacionarem um (mice problema<br />

o problema energetico dos proximoe 30 anon . Entao nse, pretendemos dar<br />

a nossa centribuigao a Sse <strong>Paulo</strong> e so Brasil .


PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS DURANTE A SOLENIDADE DE<br />

INAUGURACAO DO NOVO PRtDIO DA E<strong>MB</strong>RATEL, NO DIA 25/10/1977 .<br />

Meu prezado<br />

amigo, miniatro Edclides Quandt de Oliveira, sr . presidents<br />

da Embratel, e deaaie autoridades Presentes : Que as'minhas Primeiras<br />

Paiarras sejan de agradecimente do governador de Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, aqui representando<br />

o povo, a gente desta terra, polo extraordinario esforco e investimente<br />

tecnico quo a Embratel e a Telesp vim realizando em todo o<br />

Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . A V . Excia ., sr. ministro das ComunicaYnes, o reepensavel<br />

per ester batalha, batalha que Prossegue incansavelmente :rno sentido<br />

de dotar este Pal's doe meies modernos, para que a nossa producao<br />

pessa ter e alcancar os indices que tornem o Brasil cada vez menus dependen.te<br />

do Exterior e cada vez mais caPaz de Poder meihorar o padreo<br />

de vida, a qualidade de vida do nosso pove . Os numeros citados ainda ha<br />

pout© polo sr . presidente da Embratel, alem de impressionantes demonstramm<br />

qae o Ministerio dab Comunicacoes, num periodo dificil Para toda a<br />

economia mundial, mantem um ritmo extraordinario de inversoes (?), para<br />

servir melhor o nosso<br />

pove e a classe trabalhadora de todo o Brasil, e<br />

especialmente a de Sao <strong>Paulo</strong> . N"ao posse deixar de reconhecer e citar a


coriPanhia local, subsidiaria da Telebras, a Telesp, que se desdobra e<br />

Praticamente cobre todo o nosso Interior, ho je, core o sistera DDD, e<br />

uma boa parcela dele, ja, eon 0 sistema do DDI . Gastaria, sr . ministro,<br />

que nesta solenidade onde a Embratel atinge o termino de um Piano quinquenal,<br />

de : algra de agradecer este esferco, esta atencaa, especial per<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, mostrar que o praximo Plano quinquenal deve ser too ou mais<br />

ambieiaso clue else, We V . Excia, no momento, nos entrega . Porque nos,<br />

come o sea Ministerio, n.ao estaaos parando de crescer ; n®s, como V . Excia<br />

. , nae teases as crises e sabemos como enfrenta-las . Ainda ha Peace<br />

terminada a Projectse estimada do produto interno brato paulista Para<br />

1977, estimado, repite, a ser confirnado no ano fiscal de 31 de dezembro<br />

de 77, esta estimativa atinge a cifra impressionante de 44 bilh-ees<br />

de delares . 44 bilhmes de dAlares de um estado de 22 1tilhoes de<br />

habitantes, nos dando uma rends percapita da order de doffs nil dQiares .


E<br />

•<br />

mais •E ainda,<br />

propri a<br />

-2-<br />

nos colocando na frente de varios paisea, entre eles a<br />

Argentina, o que demonstra que o esforco de erescimento de prodacao<br />

de Sao <strong>Paulo</strong> junto corn o recto do Brasil, nestes altimos 13 anus,<br />

exatamente segaindo oo numere s do Ministerio que V . Excia . dirige com<br />

maos firmes e cem 0<br />

enchem de satisfacao<br />

e e rgulho, Para aqueles que viam um Brasil defasado,<br />

obsolete, inteiranente<br />

nerte Perfeitamente determinado, sao numeres que<br />

superado, que era o Brasil de 1963 . 0 traba-<br />

1ho feite nestes ultinos 13 anoe a um trabaiho que ai ester . Os resultados<br />

sae Pa1Payeis ,<br />

E evidente que cegos nao podem vi-los . Mar nos que<br />

temos olhos, n®s que tomes determinag ;o q,<br />

fies, iremos continuar o noaso trabaihe,<br />

ce ditas-ao gevernador do Minas Gerais, seraa confirmadas, Deus queira<br />

que nos possaros estar presenter . Este Brasil de 1977 sera outro, totalmente<br />

diferente a muito maior daqui a dez anus . E daqui a 25, totalmento<br />

irreeonhecivel per nos, flosses fiihos e nossos notes . E este o resultado<br />

nae de um senho, nae de urn desejo, mar o resultado de um .a experiencia,<br />

de uma caminhada, que foi medida a cada <strong>Paulo</strong>, a cada Passe, e que<br />

sera prosseguida, a todo e qualquer Gusto . Por isso, or. ministro, nas,<br />

em Sao <strong>Paulo</strong>, esPecialmente s governador do Estado, ester profundamente<br />

agradecido per ease esforco de vosso Ministerio em nos dar os elementos<br />

Para que continuemos a crescer e a nos aperfeicear cada vez mais, especificarente<br />

a Embratel, sob 0 vOsso comando, sr . presidente, e a. Telesp,<br />

sob o comando de seu presidente, aqui presente .<br />

Muito obrigado a todos .<br />

floe<br />

que nao :tememos os desa-<br />

E as minhas Palavras, ha pea-


PROPJUNCIAMENTO 00 SR . GOVLRNADOR PAULO EGYDIO MARTINS DURPNTE A SOLENIDADE DE<br />

INAUGURA[ O DO NOVO PREDIO DA E<strong>MB</strong>RATEL, NO DIA 25/10/1977 .<br />

S p<br />

Meu prezado amigo, inistro Euclides Quandt de Oliveira, ' r . residente<br />

da Embratel, 1denais autoridades Presentes : Que as minhas prineiras<br />

-\ atyvAy<br />

p?lavras sejam de agradecim.ento governador de Sao <strong>Paulo</strong>, aqui representando<br />

o povo, a gente desta terra,, pelo extraordinario esfor^o e investimento<br />

tecnico que a Embratel e a Telesp vem realizando em todo o<br />

Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . A V . Excia : , inistro das Comunica^oes, Ii res<br />

pons~vel por esta batalha w~~que prossegae<br />

incansavelmente no sendos<br />

Y modernosv pare que e5 nose OTIO<br />

possa~'4t v'A .alcancar os indices qae tornem o Brasil cada vez menos de-<br />

\9_1<br />

Pendente do Yxterior e cada~veez } giais capaz de poder melhorar o padrao<br />

de vida gualid o nosso POVO<br />

Os nftmeros citados ainda ha<br />

pouco pelo lr . yresidente da Embratel1\ de imPressionantei demonstram<br />

que o Ministerio das,Comunica9Oes, A, periodo dificil Para toda a<br />

economia mundial, mantem um ritmo extraordinario de inversoes para


servir meihor o nosso povo e a classe trabalhadora de todo 0 Brasil, e<br />

esPecialmente a de Sao <strong>Paulo</strong> . Nao posso deixar de reconhecer e citar a<br />

companhia local, subsidi~ria da TClebras, a Telesp, que se desdobra e<br />

pratibamente cobre todo o nosso in.terior *,vttjM com o sister, DDD,<br />

S<br />

boa parcela<br />

com o sistema AW DDI . ir_istro,<br />

nesta solenidade<br />

dg~<br />

Embratel atinge 0 termino de um piano q uinquenal,<br />

~( alem de agradeer este esforgo, ester atengao especial Por<br />

&Aro0.<br />

Sao <strong>Paulo</strong> mostrar que o proximo piano quinquenal deve ser tao ou mais<br />

ambicioso . que esse que V. Excia momento % Pora..ue nos,<br />

como o sea Ministerio, nao estamos pa,rando de crescer ; nos, como V . Excia.,<br />

nao t ememos .as crises e sabemos como enfrenta-las . Ainda h ,A no ,ico,<br />

teerminada a projegao estimada do produto interno bruto Paulista Para<br />

1977, estim<br />

do, t repito, a ser confirmado no ano fiscal de 31 de dezembro<br />

de 77, esta estimatina atinge<br />

a cifra impressionante de 44 bilhoes<br />

de dolares . 44 bilhoes de-d©lares de um estado de 22 milh'ae.s de<br />

habitantes, nos dando uma- render p Pita da orders de dois mil dolares .


para que conti uemos a crescer e a nos<br />

U;<br />

aperfeigoar cada, vez mail, esPe-<br />

C A, a ct, ,, ;v V IQ Z .<br />

cificamenteva Finbratel<br />

e i Telesp,<br />

&L AV L J<br />

-4,a _.ftmwio<br />

presidentel aqui passe~te - .,<br />

'" '~<br />

-2-<br />

E mass ainda, nos colacando na .frente de varios paises, entre eles a<br />

propri a ~Argentina, o que demonstra que o esforgo de orescimento de produgao<br />

de Sao <strong>Paulo</strong> junto com o resto do Brasil nestes ultimos 13 anos,<br />

exatamente seguindo os numeros do Ministerio que V . Excia . dirige corn<br />

mlos firmes e com o norte perfeitamente- determinado, sao numeros que<br />

enchem de satisfa^ao e orgulho,<br />

Para aqueles que via= um Brasil defasado,,<br />

obsoleto., inteiranente suaerado, que era 0<br />

Brasil de 1963 . 0 tra .baiho<br />

feito nestes ultimos 13 anos a um trabaiho que ai ester . Os resultados<br />

eao PalPaveis . E evidente que cegos nao poden v&-los . Xas nos que<br />

temos olhos, nos cue temos determinagao<br />

nos que n_Lo<br />

fios, iremos continuar o nosso trabalho . E as minhas palavras, ha pouco<br />

d itas .ao governador de Minas Gerais, sera,o confirmadas, Deus queira<br />

que nos possarnos estar presentes . Este Brasil de 1977 sera outro, total<br />

mente diferente e muito maior daqui a dez anos . E daqui a 25, totalmento<br />

irreconhecivel por nos, posses filhos e nossos netos . E este o resul<br />

tado n?o de un sonho, nao de um desejo, mas o resultado de uma experien<br />

cia, de uma caminhada, que foi medida a cada Paimo, a cads, Passo, e que<br />

S<br />

sera prosseguida, a .todo e qualquer custo . Por isso, r . inistro, nos,<br />

. 'S<br />

mlS o <strong>Paulo</strong>, 'a e e e este/'profunda*nente<br />

agradecidd_ por esse esforgo d' ' \ Ministerio em nos dar os elementos<br />

Muito obrigado a todos .<br />

:tememos osdesakft.4_~"<br />

16


Excelentissimo senhor Euclides Quandt de Oliveira,<br />

ministro das Comunicacoes, Senhor Presidente da Embratel, demais auto<br />

rida0es presentes : Que minhas primeira palavras sejam de agradecimento,<br />

falando em nome do povo, pelo extreordinario esforgo e investimento tec<br />

cmmco que a Embratel e a Telesp vem realizando em todo o Estado de Sao<br />

<strong>Paulo</strong> . Gratidao a Vossa Excelencia, Sr, Ministro das COmunicagoes,<br />

responsavel por esta batalha que prossegue incansavelmente no sentido<br />

de dttar o Brasil dos mail modernos equipamentos e para que as nossas<br />

comunicagoes possam aluangar indices que tornem .o Brasil cada vez menos<br />

dependente do exterior e cada vez mais capaz de melhorar o padrao de<br />

vida do nosso povo, pela qualidade de nossas interligag6es . Os numeros<br />

citados ainda ha pouco pelo Senhor Presidente da Embratel demonstram<br />

de modo impressionante que o Minist&rio das COmunicacoes, num periodo<br />

dif cil para toda a economia mundial, mantem um ritmo estraordinario de<br />

inversoes, para servir melhor o nosso povo, a ulasse trabalhadora de to<br />

do o Brasil, servindo de modo especial a Sao <strong>Paulo</strong> . Nao posso deixar<br />

de reconhecer e citar a°~~~m local, subsidiiria da Telebris, a<br />

Telesp, que se desdobra, cobrindo hoje quase todo o ninHerior com<br />

sistema DDD, e oferecendo tambem as vantagens do sistema DDI . Nesta<br />

solenidade com que a Embratel atinge o termino de um plano quinquenal,<br />

alem de agradecer, Senhor Ministro, este esforgo, esta sua atengao es<br />

pecial para com<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, gostaria de mogtrar que o proximo piano quin<br />

quenal deve ser tao ou mais audacxasoambicioso que esse encerrado neste<br />

momendo por V . Excia . Porque nos, como acontece no Ministerio,nos<br />

estbmos crescendo sempre . 0 produto interno paulista para o ano fis<br />

cal de 1977 a estimado em 44 bilhoes de dolares, dando-nos uma renda<br />

per capita de dois mil dolares, e colocando nosso Estado a frente de<br />

varios paises, entre eles a propria Argentina . Isso demonstra que o<br />

esforgo para o crescimento da produ4d de Sao <strong>Paulo</strong>, acompanhandw a


ascensao do Brasil nestes ultimos treze anos .<br />

* Por .isso, Senhor Ministro, n6s de Sao <strong>Paulo</strong>, esta<br />

mos profundam me agrddecidos- por este esforgo do Ministerio das Comunicag6es<br />

em nos dar os elementos para que continuemos a crescer e a nos<br />

aperfeicoar cada vez mais, agradecendo especialmente os subsidios, o<br />

apoio e a orientagao degura dadosn s Mb a eg u na°Telesp,ujos<br />

presidentes<br />

aqui estao e abonam minhas palavras . .<br />

Muito obrigado a todos .


i ,X) n ~<br />

c/' r 3<br />

SENHOR PRESIDENTE :<br />

MAIS<br />

UMA VEZ HONRA VOSSA EXCELENCIA A<br />

SAO PAULO E AO MEU GOVERNO, DEIXANDO 0 PLANALTO<br />

DE<br />

BRASILIA PARA-VIR ASSISTIR,NA HINTERLANDIA DESTE ESTADO,<br />

A UM ESPETACULO DA ATIVIDADg' DO ESPIRITO DE INICIATIVA<br />

DOS PAULISTAS<br />

A REITERADA PRESENCA DO PRESIDENTE DA<br />

REPUBLICA NO TERRITORIO ESTADUAL, SENHORES, DIZ<br />

E DIZ MUITO DO APRECO DE SUA EXCELENCIA POR SAO<br />

E PELOS PAULISTAS : EM NENJM MOMENTO TEM DEIXADO<br />

BE<br />

PAULO<br />

DE<br />

PRESTIGIA-LOS, COMO NESTE INSTANTE/AO MENOR ACENO DE<br />

SAO PAULO 0 CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL VEM<br />

ATE<br />

NOS PARA NOS ESTIMULAR//<br />

ACREDITO QUE ISTO ACONTECE PORQUE 0<br />

SEU PENSAMENTO, AINDA HA DIAS EXPRESSO NO DISCURSO')<br />

INAUGURAL DO SIMPOSIO PROMOVIDO PELA FUNDACAO<br />

MILTON<br />

CAMPOS, SE CASA E HARMONISAf,,, PLENAMENTE, COM AQUILO<br />

QUE E AUTENTICA VOCACAO DE SAO PAULO NA POLITICA QUE VEM<br />

REALIZANDO AO LONGO DE TODA A SUA EXISTENCIA : CONSIDERAR<br />

0 HOMEM - E AQUI CITO AS PALAVRAS DO PRESIDENTE - A ME<br />

DIDA DE TODAS AS CO`iSASj COMO INTEGRANTE DE UMA SOCIEDA,<br />

DE POLITICA QUE LHE DEVE ASSEGURAR, ANTES DE TUDO 0 MAIS,


'A POSSIBILIDADE FRANCA DE AUTODESENVOLVER, PLENAMENTE E<br />

EM SEGURANOA, SEU POTENCIAL DE VALORES HUMANOS, A! ESTA<br />

ELE INSERIDO COMO AGENTE E TA<strong>MB</strong>EM COMO PACIENTE, CONTRI<br />

BUINDO, PELA SUA ATUAOAO,'A DINAMICA POLITICA DA<br />

NIDADE E COLHENDO TA<strong>MB</strong>EM BENEFICIOS DA ACAO DO<br />

CON<br />

ESTADO,<br />

NUM JOGO DE DAR E RECEBER QUE TRADUZ TODO 0 METABOLISMO<br />

DO INDIVIDUO DENTRO DO CORPO SOCIAL<br />

J)<br />

-P<br />

IESTA CIDADE DE SAO JOSE DO RIO PRETO,<br />

ONDE, MAIS UMA VEZ, ENTRE TANTAS, DURANTE 0 SEU GOVERNO,<br />

0 PRESIDENTE ERNESTO GEISEL PISA 0 SOLOt DE<br />

SAO PAULO, POSSO EU PROCLAMAR DUE E UMA SINTESE DO ESPY .<br />

RITO EMPREENDEDOR DOS PAULISTAS<br />

VEJO ESTAS INDOSTRIAS QUE CRESCEM, 0<br />

SEU COMERCIO INTENSO, SUAS INDOSTRIAS AGRICOLAS<br />

CUJAS<br />

SAFRAS ASSUMEM UM RITMO-- 'CADA VEZ MAIS PROMISSOR, SUA PE<br />

CUARIA, COM A EXPOSICAO QUE NOS TROUXE ATE AQUI E QUE<br />

VEM SE IMPONDO, A CADA ANO QUE PASSA, COMO UM ACONTECI-<br />

MENTO DE RELEVO, E SINTO 0 PULS 0 LATEJAR DA VIDA<br />

ECONOMICA DE SAO PAULO . . QUI EM SAO JOSE DO RIO PRETO<br />

A<br />

VOLTO-MEA AGORA PARA A SUA REDE DE<br />

EDUCACAO E ENSINO, QUE CULMINA EM VARIAS FACULDADES ; DETE<br />

NHO-ME NAS SUAS BIBLIOTECAS, NO SEU MUSEU DE ARTE CONTEN<br />

PORANEA, NAS SUAS CASAS DE ESPETACULOS, NA SUA IMPRENSA,<br />

NO AVANCADO DA SUA URBANIZAOAO, E SINTO COMO CRESCEU ,<br />

COMO PROGREDIU, COMO SE AGIGANTOU 0 ANTIGO ARRAIAL<br />

DE<br />

SAO JOSE DO RIO PRETO, E COMO ESTE MUNICIPIO RESPIRA~ POR<br />

TODOS OS POROSA 0 LEGITIMO ESPIRITO DE SAO PAULO,<br />

PELA<br />

SUA ORDEM, SUA PREOcUPACAO PELO TRABALHO<br />

POR SEU INTERESSE PELAS COISAS DA INTELIGENCIA<br />

A RTE<br />

E<br />

DA


E,SENHOR PRESIDENTE, ALGO QUE SEI<br />

TOCAR PROFUNDAMENTE 0 CORACAO E A SENSIBILIDADE DE VO SA<br />

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EXCELENCIA, PO IS TEM SIDO WBASE$,<br />

_1 9/VV~ if MOLAt MESTRA4 DO GOVERNO DE VOSSA EXCE<br />

LENCIA ;<br />

A VIVA PREOCUPACAO PELO HOMEM, PELO SER HUMANO,<br />

PELO INDIVIDUO EM SI ASSISTENCIA SOCIAL E COOPERATIVIS--<br />

" •' Svw's<br />

MO, LIGADOS AOS ' , ll ~1 : A QUE ME REFER, MARCAM<br />

A EXISTENCIA -DESTE MUNICIPIO, E POR ISSO DIZIA EUj\<br />

QUE POR MUITOS ASPECTOS SAO JOSE DO RIO<br />

PRETO RESUME, NO INTERIOR DE SUAS FRONTEIRAS, 0 QUE<br />

up<br />

DE MELHOR<br />

0 NOSSO ESTADO<br />

DE I XAREMOS ESTA C I DADS ,JLIPOIS<br />

DE ASSISTIRMOS A MAIS UMA VITORIA DO SEU LABOR MAS<br />

TOS AQUI VIE<br />

l<br />

QUAFI<br />

TENHO CERTEZA, GUARDA<br />

RAO PARA SEMPR A RATA IMAGEM DE SAO JOSE DO RIO PRETO<br />

QUE NOS FICOU NOS OLHOS E NA LE<strong>MB</strong>RANCA : A DE UMA. GENTE<br />

QUE REFLETE FIELMENTE S TENDENCIAS DE SAO PAULO, 0 QUE<br />

VALE DIZER DO BRASIL<br />

SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, RENOVO<br />

A VOSSA EXOELENCIA OS MEUS AGRADECIMENTOS<br />

PARA 0 GOVERNADOR NAO HA MOTIVO MAIOR DE<br />

ALEGRIA DO QUE TESTEMUNHAR, NA PRESENCA DO<br />

PRESIDENTE<br />

DA REPUBLICA, A VITORIA DO TRABALHO, DA PERTINACIA,<br />

DESEJO DE SERVIR A SAO PAULO E AO BRASIL, E DISSO<br />

DO<br />

E<br />

EXEMPLO SAO JOSE DO RIO PRETO,


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SENHOR PRESIDENTE :<br />

MAIS UMA VEZ HONRA VOSSA EXCELENCIA<br />

A<br />

SAO PAULO E AO MEU GOVERNO, DEIXANDO 0 PLANALTO DE<br />

BRASILIA PARA-VIR ASSISTIR,NA HINTERLANDIA DESTE ESTADO,<br />

A UM ESPETACULO DA ATIVIDADD, DO ESPIRITO DE INICIATIVA<br />

E DE REALIZACAO DOS PAULISTAS/<br />

A REITERADA PRESENCA DO PRESIDENTE DA<br />

REPOBLICA NO TERRITORIO ESTADUAL, SENHORES, DIZ<br />

E DIZ MUITO DO APRECO DE SUA EXCELENCIA POR SAO<br />

E PELOS PAULISTAS : EM NENIJM MOMENTO TEM DEIXADO<br />

BE_ M<br />

PAULO<br />

DE<br />

PRESTIGIA-LOS, COMO NESTE INSTANTE/AO MENOR ACENO DE<br />

SAO PAULO 0 CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL VEM<br />

ATE<br />

NOS PARA NOS ESTIMULAR//<br />

ACREDITO QUE ISTO ACONTECE PORQUE 0<br />

SEU PENSAMENTO, AINDA HA DIAS EXPRESSO NO<br />

DISCURS.O<br />

INAUGURAL DO SIMPOSIO PROMOVIDO'PELA FUNDACAO MILTON<br />

CAMPUS, SE CASA E HARMONISA, PLENAMENTE, COM<br />

AQUI:LO<br />

QUE E AUTENTICA VOCACAO DE SAO PAULO NA POLITICA QUE VEM<br />

REALIZANDO AO LONGO DE TODA A SUA EXISTENCIA : CONSIDERAR<br />

0 HOMEM - E AQUI CITO AS PALAVRAS DO PRESIDENTE - AAA ME .<br />

DIDA DE TODAS AS COUSAS/ COMO INTEGRANTE DE UMA SOCIEDA<br />

DE POLITICA QUE LHE DEVE ASSEGURAR, ANTES DE TUDO 0 MATS,


A POSSIBILIDADE FRANCA DE AUTODESENVOLVER, PLENAMENTE E<br />

EM SEGURANOA, SEU POTENCIAL DE VALORES HUMANOS, AI ESTA<br />

ELE INSERIDO COMO AGENTE E TA<strong>MB</strong>EM COMO PACIENTE, CONTRI<br />

BUINDO, PELA SUA ATUAOAO,'A DINAMICA POLITICA DA COMU<br />

NIDADE .E COLHENDO TA<strong>MB</strong>EM BENEFICIOS DA AOAO DO ESTADO,<br />

NUM JOGO DE DARE RECEBER QUE TRADUZ TODO 0 METABOLISMO<br />

DO INDIVIDUO DENTRO DO CORPO SOCIAL .>><br />

r I/<br />

T)<br />

(ESTA CIDADE DE SAO 'JOSE DO RIO PRETO,<br />

ONDE, MAIS UMA VEZ, ENTRE TANTAS, DURANTE 0 SEU GOVERNO,<br />

0 PRESIDENTE ERNESTO GEISEL PISA 0 SOLO BRASILEIRO DE<br />

SAO PAULO,<br />

POSSO EU PROCLAMAR QUE E UMA SINTESE DO ESPI<br />

RITO EMPREENDEDOR DOS PAULISTAS<br />

VEJO ESTAS INDUSTRIAS QUE CRESCEM, 0<br />

SEU COMERCIO INTENSO, SUAS INDUSTRIAS AGRICOLAS<br />

SAFRAS ASSUMEM UM RITMO CADA VEZ MAIS PROMISSOR, SUA<br />

CUJAS<br />

PE<br />

CUARIA, COM A EXPOSIOAO QUE NOS TROUXE ATE AQUI E QUE<br />

VEM SE IMPONDO, A CADA ANO QUE PASSA, COMO UM ACONTECI-<br />

MENTO DE RELEVO, ESINTO0PULSAR, 0 LATEJAR DA VIDA<br />

ECONOMICA DE SAO PAULO, AQUI, EM SAO JOSE DO RIO PRETO/<br />

VOLTO-ME, AGORA PARA A SUA REDS DE<br />

EDUCAOAO E ENSINO, QUE CULMINA EM VARIAS FACULDADES ; DETE<br />

NHO-ME NAS SUAS BIBLIOTECAS, NO SEU MUSEU DE ARTE CONTEM<br />

PORANEA, NAS SUAS CASAS DE ESPETACULOS, NA SUA IMPRENSA,<br />

NO AVANCADO DA SUA URBANIZAOAO, E SINTO COMO CRESCEU ,<br />

COMO PROGREDIU, COMO SE AGIGANTOU 0 ANTIGO ARRAIAL DE<br />

SAO JOSE DO RIO PRETO, E COMO ESTE MUNICIPIO RESPIRA J POR<br />

TODOS OS POROS, 0 LEGITIMO ESPIRITO DE SAO PAULO,<br />

PELA<br />

SUA ORDEM, SUA PREOOUPAOAO PELO TRABALHO<br />

POR SEU INTERESSE PELAS COISAS DA INTELIGENCIA<br />

ARTE<br />

E<br />

DA


E,SENHOR PRESIDENTE, VEJO ALGO QUE SEI<br />

TOCAR PROFUNDAMENTE 0 CORAONO E A SENSIBILIDADE DE VOSSA<br />

EXCELENCIA, POIS TEM SIDO UMA DAS BASES, DAS PREOCUPACOES<br />

MAIORES, UMA DAS MOLAS MESTRAS DO GOVERNO DE VOSSA EXCE<br />

LENCIA, AVIVA PREOCUPACAO PELO HOMEM, PELO SER HUMANO,<br />

PELO<br />

INDIVIDUO EM SI, ASSISTENCIA SOCIAL E COOPERATIVIS-<br />

MO, LIGADOS AOS ELEMENTOS A QUE VENHO ME REFERIR, MARCAM<br />

A EXISTENCIA ,DESTE MUNICIPIO, E POR ISSO DIZIA EU, HA<br />

UM INSTANTE, QUE POR MUITOS ASPECTOS SAO JOSE DO<br />

RIO<br />

PRETO RESUME, NO INTERIOR `DE SUAS FRONTEIRAS, 0 QUE<br />

DE MELHOR POSSUI 0 NOSSO ESTADO, E 0 SINGULARIZA//<br />

HOJE MESMO DE I XAREMOS ESTA C I DADS, DEPOIS<br />

DE ASSISTIRMOS A MAIS UMA VITORIA DO SEU LABOR MAS QUAD .<br />

TOS AQUI __VI<br />

`_AM DE OUTRAS CIDADES, TENHO CERTEZA, GUARD .<br />

RAO PARA SEMPRE A GRATA IMAGEM DE SAO JOSE DO RIO PRETO<br />

QUE NOS FICOU NOS OLHOS E NA LE<strong>MB</strong>RANCA : A DE UMA GENTE<br />

QUE REFLETE FIELMENTE AS TENDENCIAS DE SAO PAULO, 0 QUE<br />

VALE DIZER DO BRASIL<br />

SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, RENOVO<br />

A VOSSA EXCELENCIA OS MEUS AGRADECIMENTOS<br />

PARA 0 GOVERNADOR NAO HA MOTIVO MAIOR DE<br />

ALEGRIA DO QUE TESTEMUNHAR, NA PRESENCA DO PRESIDENTE<br />

DA REPUBLICA, A VITORIA DO TRABALHO, DA PERTINACIA,<br />

DESEJO DE SERVIR A SAO PAULO E AO BRASIL . E DISSO<br />

DO<br />

E<br />

EXEMPLO SAO JOSE DO RIO PRETO .


D('NANGTT,O PAT.ACI0 ---<br />

f=.FANTAM FTO -DE, -DI S CUR9O<br />

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Discurso do enhorovernador <strong>Paulo</strong> Eg3dio Martins<br />

1-,,30 horas do din<br />

78 de novembrn de '1577, presidindo,<br />

I I<br />

no Teatro Popular do SESI, a<br />

061 enidade de posse da nova diretoria<br />

-<br />

da r ederago e do Centro dal Industrial do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . resleito'<br />

o h'r . Theoba"do De Nigris . Presentes s inistros da Fazenda, do Plane-'<br />

. : jamento s de Minas e Energia . Presentes ex-governadores e representantes<br />

de todas as entidades de cupu'1a das cla~ses produtoras .<br />

Apos considerar empossados para o tri*enio 1977-80 as duas<br />

diretorias (FIESP o CIESP) disse o overnador <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong> Martins :


"_Ao ter a- honra de presidir- esta solenidade,--volto meus,olhos para<br />

-os trinta anos do Viaduto Dona Paulina .4 ste instante, quando acaba de to<br />

mar posse a nova diretoria da Federagao a do Centro das Industrias de Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, com % Theobaldo De Nigris, a sua frente, gostaria<br />

enhores inistras<br />

de Estado, trio Henrique Simonsen, Reis Ve1 .losso a 2 tgi=xktx Shigeaki Ueki<br />

senhores ex-governadores, autoridades aqui presenter<br />

?embrar um pouco<br />

a epopeiaa desses<br />

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trinta anos .<br />

A comegar pela estrutura urbana da nossa Metropole,<br />

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n.,que1e _ redio e<br />

hoje, na primeira posse solene1 aqui no espigao da Paulista, este majestoso<br />

predio que tradu muito mais - que\/a sua forma de concreto, um marco da evolu-<br />

I<br />

gao d r rinta anos . Ainda ecoam, numa coincidencia feliz, meu caro Theobai_do<br />

0<br />

S<br />

De Nigris, no dia de sua posse , as palavras que ouvimos hojeA de ~ce-<br />

,`"<br />

esidente da Venezuela . Entusiasmado"a ainda sob o impacts<br />

e sua visao de Sao Pauto, mar princtpalmente<br />

(segu.s


em todos os seus `sdinistros,<br />

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vez, a capacidadetde respo'~IMvVA desafio<br />

dos Bandeirantes, iqss qu-- .7o jProduto interno Bruto<br />

ill,<br />

14 respondi''que no os aproximavamos dos 50 bithoes de dolares ainda agora<br />

corrigiu-me o nistro Mario lienrique Simonsen, com dados<br />

recentemente saidos de suas estatfsticas : Sao <strong>Paulo</strong> ultrapassan este ano<br />

A<br />

,,,,.~ ~,.~ \b,<br />

os 60 bilhoes de dolares !;4 * oduto Ynterno Iruto . Sao <strong>Paulo</strong> aproxima-se de<br />

uma renda<br />

per capita_ situada na faixa dos 3 mil dolares ; Sao <strong>Paulo</strong> ultrapassa<br />

a economia total d arias'agoes Vt con sideradas tAy4oIjAiEVA* desenvplvidas .<br />

B isto, meus senhores, aqueles<br />

que<br />

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aqueles<br />

que puderam transpor do<br />

Viaduto Dona Paulina para este sswlx espigao da Paulista, aqueles que<br />

suberam enfrentar todosss os desafios .desses periodos, destes anos, aqueles<br />

que realmente - construiram com suas maos o conteudo da Zxpo-77 sao homens<br />

wue como afirmava o ministro Shigeaki Ueki, sao homens<br />

capazes de enfrentar<br />

com otimismo -<br />

e nesta atmosfera descontraida, amena, amiga, que se caracteriza<br />

~a reuniao de hoje de posse das novas diretorias da FITSP-CIPSP .


Com estas patavras, al_em<br />

neste instante representar~o<br />

pensamento de nosso povo, eu afirmo<br />

presentes a esta solenidade qua o objetivo de Sao <strong>Paulo</strong> e'continuar trabalha<br />

0<br />

\_do cada vez mass para o engrandecimento does .<br />

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J<br />

engrandecimento do~ Sao <strong>Paulo</strong> continuara eI g sua marcha alms c~a nte,<br />

prof unda fraternidade qua<br />

A<br />

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coes de nossa terra, qua nos une a tod<br />

uneya todos<br />

os rin .-<br />

~y emos este do veT.ho centro para o novo, se 'soubemos<br />

'I~A~tavessar estes ultimos trinta anus-\, tenho a certeza de quel p%ta„vontadel<br />

e pela determinagao dos' empresarios de minha terra . estreita eolaboragao


3<br />

des representadas,<br />

corn o! orgaos publicos do a{s, nos iremos transpor muitos anos,<br />

kconstruir a riquesa para toda a nossa gente s para o nosso y povo .<br />

&,, _ _ _ - `~<br />

Agradecendo a presinga<br />

os 'enhores'iinistros<br />

de 3stado, dos senhores ex-governadores s de todas as autorida-<br />

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todos os induriais que mmubxxzwxxx<br />

engrandecem e enobrecem esta solenidade'`-, dou por encerrada a sessao :<br />

0<br />

em seu discurso, n mi-ii-tro Simonsen diss:~ que em<br />

J ~I J J<br />

i X77 o Produto Naciona' Bruto<br />

cruaeiros ou pouco abaixo desse<br />

brasileiro<br />

erontante . Ma-S,<br />

estaria em 1.60 bilhges de<br />

que acreditava que seriam<br />

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bilhgeso


i8-10 (Nov .)-77<br />

DQANGST,O .--- PAT.ACIO ---<br />

ANTAM~ itiTTb -D~ -Di SCHRSO<br />

Discurso do senhor governador <strong>Paulo</strong> Tggdio Martins<br />

as 1,30 horas do dia 18 de novembrn de 1577, presidindo,<br />

no Teatro Popular do SPSI, a f+ol enidade de posse da nova diretoria<br />

da r ederaco a do Centro das Industrias do Fstado de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

Resleito<br />

o sr . Theobaido De Nigris . Presentes os ministros da Fazenda, do Plane-<br />

.jamento s de Minas'e Znergia . Presenter ex-governadores e representantes<br />

de todas as entidades de cuDula das cia!~ses produtoras .<br />

Apos considerar empossados para o tri - enio as duas<br />

diretorias (FIESP CI'SSP) disse o governador Pau"o <strong>Egydio</strong> Martins :


".Ao ter a- honra de- presidir esta solenidade,- vol-to meus,olhos para<br />

-os trinta anos<br />

do Viaduto Dona Paulina. Neste instante, quando acaba de to<br />

mar posse a nova diretoria da Federagao e do Centro das Industrias de<br />

Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, com o Theobaldo De Nigris, a sua frente, gostaria senhores ministros<br />

de Estado, Mrio Henrique Simonsen, Reis Vel_osso e Sklgtreuktx Shigeaki Ueki,<br />

senhores ex-governadores, autoridades aqua presentes,-<br />

de 'embrar um pouco<br />

a epop'iax desses trinta anos .<br />

A comegar pela estrutura urbana da nossa Metropoie, a comegar pel .o<br />

nosso centro velho ; pffitas inumeras reunioes abrigadas n ., quel.e predio e<br />

hoje, na primeira posse solene , aqua no espigao da Paul_ista, este majestoso<br />

predio que traduz muito mais que a sua forma de concreto, um marco da evolu-<br />

M<br />

gao dos trinta anos . Ainda ecoam, numa coincidencia fell z, meu caro Theobaldo<br />

De Nigris, no dia de sua posse , as pal_avras que ouvimos hoje j de sua excelencia<br />

o presidente da Venezuela . Entusiasmado , e ainda sob o impacto<br />

de sua visao de Sa`o Pau'o, mas princtpalmente<br />

(sego .%


sob % prof undo impacto qua a Fxpo-77 produziu, nao so em sua excel°ncia mas<br />

eritodos os seus ministros, e~como se ale tivesse descoberto, pela primeira<br />

01<br />

vez, a capacidade de resposta de desafio qua este Pals e'capaz de dar .<br />

Perguntava-me, ainda, sua excel .encia, ontem a Noite, no Pat 'acio<br />

dos Bandeirantes, Xxiff qu-- ,l o 'Produto interno Bruto do Pals . $ timidamente "he<br />

respondi qua nos os aproximavamos dos 50 bilhoes de dolares<br />

. T ainda agora<br />

corrigiu-me sua excei,encia o ministro Mario "enrique Simonsen, com dados<br />

recentemente saidos de suas estatisticas, S_ao <strong>Paulo</strong> ul.trapassa, este ano,<br />

os 60 bilhoes de dolares de Produto Interno Bruto . Sgo <strong>Paulo</strong> aproxima-se de<br />

uma rends per capita situada na faixa dos 3 mil dolares ; Sgo <strong>Paulo</strong> ultrapassa<br />

J<br />

J<br />

J r<br />

r economia total_ devarias Nagoes ja consideradas, inclusive, desenvvlvidas .<br />

E isto, meus senhores, aqueles qua puderam ter a felicidu<br />

de de caminhar nestes ultimos trinta anon, aqueles que puderam transpor do<br />

Viaduto Dona Paulina para este<br />

KIV±gx espigao da Paulista, aqueles que<br />

suberam enfrentar todosze os desafios desses periodos, destes anos, aqueles<br />

v v " v J r<br />

qua realmente construiram com seas maos o conteudo da Expo-77 sgo homens<br />

wue como afirmava o ministro Shigeaki Ueki, sao homens capazes de enfrentar<br />

corn otimismo a nesta atmosfera descontraida, amena, amiga, qua se caracterizaj<br />

reuniao de hoje de posse das novas diretorias da FIISP-CIXSP .


Com estas palavras, alem de poder, neste instants, representar<br />

o pensamento de nosso povo, eu afirmo a suas excelencias os ministros<br />

J r r<br />

presentes a esta solenidade, que o objetivo de<br />

Sao Paul.o e'continuar trabalha;<br />

do cada vez mais para o engrandecimento do P4f s . Que ztX"'*x atraves don<br />

J<br />

engrandecimento do Pais Sao ?aul.o continuara eg sua marcha ascendente .<br />

1 .0 atraves de uma visao do profunda fraternidade ., que nos une y a todos os Jrin.<br />

coes de nossa terra, que nos une a toda a nossa gente, quo nos continuamos a<br />

trabal_har . E se demos este v pulo do veT.ho centro v para o novo, se soubemos~<br />

vomo-ittavessar , estes ultimos trinta anos , tenho a certeza de qua p%la„vontwde~<br />

e pel a determinagao dos • empresarios de minha terra uma estreita eolaboragao


3<br />

corn os orgos pubticos do meu `ais, nos iremos transpor<br />

muitos<br />

anos mais,<br />

iremos construir a riqueza para toda a nossa gente, para o nosso povo .<br />

Agradecendo a presinga fundamenta'mente dos<br />

senhores ministros<br />

de Istado, dos senhores ex-governadores aqui presentes, de todas as autoridades<br />

representadas, principalmente de todos os indudriais que xmx9oxmxxxxx<br />

;randecem e enobrecem esta solenidade , dou por encerrada a sessao:<br />

em seu discurso, n mi i-tro Simonsen diss, que em<br />

77 o Produto Nacionai .Bruto brasileiro estaria em 1.60 bi1_hoes de<br />

- .-cruzeiros ou pouco abaixo desse montan e . Mas, que acre-ditava que seriam<br />

xxxxax$x<br />

aicangados os 160 bilhoes . .


D SCURSO PRONUNCIADO FELO S8 . GOVERNADOR PAULO EGYDIO i'IARTINS QUANDO<br />

DA ENTREGA DOPRr2IO ."GOVERNADOR DO ESTADO", NO DIA 21/11/1977 .<br />

Senhora" ..JIbirajara Quaranta Cabral, representante do sr .<br />

ministro da Industria e Comercio, e presidente do Instituto Nacional da<br />

Propriedade industrial, sr . consul geral da Suiga, sre secretario da In<br />

dustria a Comercio de Goias, eel .. Thu lio Castro, sr. deputado estadual,<br />

Emil Razuk, presidente da Comissao de Ciencia e Cultura e Tecnologia da<br />

Assembleia Legislativa do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, sr. secretario da Casa<br />

Civil, Afranio de Oliveira, m.eu taro secretario da Cultura l Cz.encza e<br />

Teenologia, Max Feffer mews taros agraciados, meus senhores e Tpinhas<br />

senhoras ;<br />

A importancia desta solenidade,. desta tarde de hoje, aqui no<br />

Pala.cio dos Bandteirantes, pode ser medida claramente por esta profunda<br />

modificagao por que passa o nosso Pais . Ainda onten encerrava-se a Export-77,<br />

quando no Pavilhao do Anhembi pudemos mostrar aos olhos do mun<br />

do a nossa 'capacidade industrial. !"ias se permanecessemos estaticos, com<br />

a visao dos equipamentos quee la estavam, pares competir no mercado inter<br />

national, no's seriamos uma nagao que nao estava preparaudo o seu futuro .<br />

Quando criei, no Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, a secretaria ora dirigida por Max<br />

Peff er, a Secretaria da Cultura l Cieneia e Teenologia, eu vislumbrava,<br />

exatamente, este Brasil de amanha, que cabe,a toda a sociedade brasilei<br />

ra o estimulo, o incentivo do Govern construir . A missao do Governo<br />

muito mais de induzir o processo da politica tecnologica, do que realmente<br />

executar essa politic* . Porque hoje vejo esta representag ao da<br />

sociedade, que sao os senhores, agraciados com o premio e com as menseees<br />

honrosas, em home do Govern do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>$ que aqui pre<br />

sentes simbolizam esse futuro .. Simbolizam aquilo que no's queremos cons<br />

truir hoje, com os olhos voltados pare amanha. Simbolizam os equipamen<br />

tos que, talvez daqui a dois anos, la estejam tambem no Anhembi, maior<br />

incorporando o invento brasileiro,<br />

a dedicagao .<br />

a,genialidade brasileira, o esforgo,<br />

e


AAnda ha pouco, ao -ouvir as 'palavras -rlo representante dos agra<br />

-ciados, - >eu pude constatar que o ~esforgo, o sacrificio, do '-peso sobre a-<br />

-quele que cria .,<br />

a -o -mesmo, no decorrer- dos seculos . Ele sempre -sera um<br />

homem que -contara exclusivamente com a sua propria forg a, com a ~ sua de-<br />

4<br />

terminarao, com a sua vontade para veneer os obstaculos . Ele e, por excelencia,<br />

um .anti-individual. A criatividade, a 'sue, capacidade anventirva<br />

e a marca distinta de si proprio . E e neste sentido-gue no's, do--Goner<br />

no do .Estado,-entendemos a politics indutiva do processo tecnologico,<br />

ventivo brasileiros . N©s jamais pensari.amos em tent?.,x coletivi.zar a cria<br />

tividade ..<br />

Sa.o duas palavras que jamais poderao marcher juntas : a cri.ati-<br />

-iidade a um dom do homem, que, a deseuvolvido exclusivamente~-baseado<br />

sua propria vontad.e . Cabe a nos., representando a coletividade coma Goerno<br />

do Estado, aplauclir, estimular, incentivar -e premiar, dentro de urn<br />

criteria de julgamento- absoiutamente isento, como foi':o-~criterio :dent nstrado<br />

por esta Comissao Julgadora . Ela teve a missao de tornar o julga-<br />

Bmento justo, porque a atraves -de.sta justica a que novas estimulos serao<br />

-despertados .<br />

A atraves desta criatividade assim estimulsda que nos ire-<br />

Laos avangando para o futuro .<br />

especial a presenga aqui, hoje .,<br />

Sao posso deixar- de fazer uma referencia<br />

.represents do S . Excia. o ninistro Ange<br />

lo Calmon de Sa, do sr . presidente-do Instituto Nacional da Proprieda-<br />

*de Industrial . Lembro me bem, .dr. . Ubirajara Cabral, quando ., nos idos de<br />

66, quando tive a bona di.rigir o I1inisterio da Industria e do Comercib,<br />

no govern . do saudoso presidente Castelo Branco, e verificar o . quanto<br />

-nos do Brasil, tinhamos que 1azer neste pilar basico do processo criativo<br />

; quarto foi feito, ainda ini:ciado por Taim, a quanto de la para hoje,<br />

para ca, esse processo se tornou mais dinamico, mais complexo, mais<br />

efetivo . Porque os homens que gastam as . suas horas, os-seus anos, muitas<br />

- vezes as suas vidas sentados na mesa, criando, precisam de uma protecao .<br />

E - esta protegao,justamente a dada, em nosso Pals, pelo .Tns tituto que V .<br />

Excia . tao -bem dirige. Acho -que a :grande contribuigao dos senhores nao<br />

:teria validade ., se atras -dela :=os senhores nao pudessem encontrar agora, .<br />

efetivamente, o-.amp ,-o apoio, a - ass stencia do -Snstituto Nacional da,<br />

in


Pis . 3<br />

}da Propriedade Industrial . Entao sua presenca aqui, hoje, sr . TJbirajara,<br />

e,-para mim tambem, quase que um fechamento de um ciclo de quandorqueles<br />

.idos, .com uma penada, declarei caduca, caducas, perto de 30 mil patentes<br />

ubsoletas neste Pals, como V . Excia talvez ainda se recorde . Daquele ges<br />

to, procurei -com a .transformagao do antigo Departamento de Propriedade<br />

num Instituto,-criar um principio de apoio a uma politics tecnologica .<br />

Hoje, .mais de dez auos passados, vejo-me ao vosso :lado, neste Palacio,<br />

podendo, nao apenas premiar os inventores mas agradecer--lhes profundamente<br />

pelo trabaiho-que desenvolveram em beneficio de si proprios, protegidos<br />

poi . lei. leas fundamentalmente 7 em beneficio do prop rio Pa is . Devo<br />

agrat ecer de p~zblico 'ao secret&rio Max Feffer, pela maneira isenta,<br />

brilhante, con que ele conduz .a sua Secretaria de Estado, a Secretaria<br />

da Cultura, Ciencia a Teenologia . Um gesto ousado . de assumir, numa 11n,1-<br />

ca Secretaria de Estado, tres areas correlatas, porem tgo complexas que<br />

sorente um homem .de visao superior, coma e a de V. Excia, sr. secretario,<br />

-poderia ousar em dirig la .<br />

Jtgradero .a presenca de todos e quero extender, em particular,<br />

meus agradecimentos, de uma maneira muito especial a familia dos inventores,<br />

porque eu vislumbro-o quao necessario foi cada um dos senhores,<br />

poder contar, do seu .ado,com sua familia, Com a sua esposa, sua mae,<br />

-' tseus filhos, seus irmaas .<br />

_Nuito obrigado .<br />

10 * 0 .


t<br />

os<br />

DISCURSO PRONUNCIADO PEZO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS Q1TANDO<br />

DA ENTRJDGA,DO PRtMIO "GOVERNADOR DO ESTADO", NO DIA 21/11/1977 .<br />

t<br />

Senhork Ubira j ara Quaranta Cabral, representante do ~,<br />

`Vi$,stro da Industria e Com9rcio, e residents do Instituto National da<br />

S ~„ G c S .<br />

Propriedade Industrial, Vr . 4onsul Veral da Suiga, 4r1l . cretario da In<br />

dustria e Comercio . do Goias, l . Emilio Castro Vr .. \eputado Vstadual,<br />

Emil Razu3c, Vresidente da Comissao de Ciencia e Cultura e Tecnologia da<br />

r- c<br />

Assembleia Legislativa do Estado do Sao <strong>Paulo</strong>, r. cretario da Casa<br />

`S/<br />

Civil, Afranio de Oliveira, meu caro 'ecretario da Cultura l Ca.en.cza e<br />

Teenologia, Nax Peffer, meus caros agraciados, meus seashores e<br />

senhoras ;<br />

Tinhas<br />

A importancia desta solenidade, Mesta tarde) W&A+%4, aqui no<br />

Palacio dos Bandeirantes, pode ser medida claramente por esta profunda<br />

~i modificagao por que passa o nosso ais . ' da ontem encerrava-se a Ex--<br />

C%Xl<br />

~% port-77, o Pavilhao do Anhembi udemos mostrar aos olhos do mun<br />

do a nossa capacidade .industrial. Mas se<br />

national, nos<br />

dos equiparnentos<br />

que<br />

chi o 2.<br />

p c.rmanecessemos eststicos, .<br />

AV y<br />

C<br />

la estavam, competir no mercado inter<br />

• anvvu~<br />

nao esta:A; preparando o futuro .<br />

+quando oriei<br />

Estado de Sao <strong>Paulo</strong><br />

Feff er,<br />

a Secretaria da Cultura l Ciencia e Tecnologia, eu vislumbrava f1%<br />

este Brasil de amanha, que cabe a toda a sociedade brasilei<br />

a<br />

0 Governoconstruir . A missao do Governo e<br />

muito mais d 'nduzirlJ processo<br />

mente executar essa.politic94<br />

a pol ticajtecnologic~, e-do que realoje<br />

vejo esta representagao da<br />

sociedade<br />

©s senhores agraciado s con o premio e com as mensues<br />

honrosas me do Governo do Estado de Sao :<strong>Paulo</strong>\ue<br />

Q,/,(anVL O'<br />

aqui<br />

simbolizam Vie futuro . Simboliza aquilo que no's quere s cons<br />

\6, ~a _<br />

truir hoieA com os olhos voltados paraYamanha. Simbolizamequipamen<br />

que, talvez daqui a dois anos, U<br />

estejam tambem no Anhembi, ~ ~<br />

-a do o invento brasileiro, a genialidade brasileira, o esforco,<br />

a dedicagao .l r- tip


Fls . 2<br />

Ainda ha pouco, ao ouvir as palavras do representante dos agra<br />

nk<br />

ciados, eu pude constatar que o esforgo, o sacrificio,<br />

4'~<br />

'peso obte a-<br />

-L9 quele que,cria~ e<br />

honem que conta<br />

o mesmo, no decorrer dos seculose<br />

L9<br />

A0<br />

J.<br />

sempre sera um<br />

exclusivamente corn a sua.propria forga, corn a sua determinagao,<br />

com a sua vontade para veneer os obstacul .os . Ele e,<br />

por excelencia,<br />

um anti-individual . A criatividade, a sua capacidade inventiva<br />

e a marca distinta de si proprio . E e neste sentido que no's . do Gover<br />

no do Estado, entendemos a politica indutiva do processo tecnologicoRA<br />

brasileiro'. No's jamais pensariamos em<br />

coletivizar a cria<br />

tividade .,. Sao duas palavras que jamais poderao '. juntas : a c~cri atividade<br />

a um dom do homem<br />

sua propria vontade . Cabe a nos,<br />

e desenvolvido exclusivamente<br />

representando a coletividade como Godo<br />

Estado., aplaudir, estimular, incentivar e premiar, dentro de um<br />

oriterio de julgamento absolutamente isento, comp foi' :o -criterio . . :demdnstrado<br />

por esta Comissao Julgadora. Ela teve a missao de tornar o<br />

mento justo, porque~<br />

julga<br />

atraves desta justiga>4 novos estimulos serao<br />

despertados .t atraves desta criatividade assim estimulada que nos ire--<br />

mos avangando para o futuro . Nao posso deixar de fazer uma referencia<br />

especial a presenga' ^ refresentando S . Excia . o 4in1stro Ange<br />

de Industrial<br />

n de Sa, do Vr<br />

-E esta proteeao Ijustamente em nosso Pals, pelo Instituto queY<br />

Excia . tao bem dirige . Achy*que a grande contribuigao dos seashores nao'`vdAVIII<br />

Y<br />

Q ~<br />

teria , se<br />

os seashores nao pudessem encontrar 'agora,<br />

G-,V ,L-<br />

residente do. Instituto Nacional da Propriedaembro-me<br />

bev y i3birajara Cabral, was idos do<br />

66, quando tine a honra dirigir o Ninisterio da Industria e do Comercio,,<br />

no govern do saudoso p'residente Castelo Branco,<br />

verificar o quanto<br />

no s Vto Brasil A<br />

tinhamos que azer de precesce criativo<br />

; quanto foi feito, 3.nzciado por mim, e quanta de la para<br />

para ca, esse processo se tornou mais dinami .co, mais complexo, mais<br />

efetivo . Porque os homens que gastam as suas horas, Os seus anos, muitas<br />

vows as suss vidasl sentados Va mesa, criando, precisam do uma protegao .<br />

etetivamente, o amparo, o apoio, a asaistencia do Instituto Nacional da


Fis . 3<br />

da Propriedade Industrial . Entao sues presenga aqui, 114jy v r. Ubirajara,<br />

car vw ,B'~ Gnu ~w -<br />

e, pare mim tambem, ~~cre~s~que 1~m/ fechamento de um ciclo quaudo mqueles<br />

A At W H1<br />

`dos 1<br />

declarei 6W caducask perto de 30 mil patentes<br />

Co"t<br />

obsoletas<br />

comp V . Excia talvez ainda se recorde .,4aquele ges<br />

t procurer trausformagao. do antigo Departamento de Propriedade<br />

num Instituto, criar um prineipio de apoio a uma politics tecnologica .<br />

Hoje, mais de dez anos passados, vejo-me a<br />

lado, neste Palacio,<br />

Q, o by'<br />

~91<br />

nao apenas remiar os inventores~mess agradecer-lhes profunda--<br />

dente pelo trabalho que desenvol.veram em beneficio de si pr6prios, pro- .<br />

tegidos pork lei,<br />

sews filhos, seus irmaos -A/4- cw<br />

Muito obrigado .<br />

fundarnentalmente, em beneficio do proprio Tais . Devo<br />

-agradecer de publico so secretario Max Feffer, \<br />

pela maneira isenta, .Q -<br />

brilhantet corn que ele conduz a<br />

d<br />

a Secretaries<br />

da Cultura, Ciencia e Tecnologia .(Uf gesto ousado de assumir, puma<br />

wii.-<br />

ca Secretaries de Estado, tree areas correlates, porem tao complexes que<br />

somente um homem de visao superior, comp e a de V. Excia, sr, secretario<br />

poderia ousar em dirigi-la .)<br />

.Agradego a presenga de todos e quero extender<br />

mews agradecimentos, de uma mau,eira muito especial a fam .ilia dos inventones,<br />

porque eu vislumbro o quao necessario foi ads um dos se oresA<br />

III<br />

poder contar<br />

corn sua familial eom a sua esposa, sua mae,


DISCURSO PROFERIDO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS A<br />

23/11/77, 'DURANTE<br />

CERIMSNIA DE ASSINATURA DE CONANIO PARA CONSTRUQ10 DR CENTROS DE LAZER<br />

Meus caros amigos. Eu desejo, assim, englobar uniformemente, a todos os<br />

que<br />

aqui se encontram . .Ao vice-governador, aos secretarios de Estado ' aos deputados,<br />

aos atuais prefeitosaos ex-prefeitos, os presidentes de C maras, os ex- _<br />

presidentes, aos vereadores, atg aqueles que, num gesto human trouxeram seus<br />

parentes, seus filhoso Que todos n6s possamos ter a ventures de continuar pela :<br />

,,,'vida -a dentro nos chamando $ nao dmporta- .* que tftulo ostentemos, de caros<br />

e queridos amigo so<br />

Mxtt Muitos devem estar recordados das agruras de 74, Se - tindo pela<br />

primeira vez o impacto dart crise energ4tica, da elevagao brutal do prego do<br />

petrdleo a .A crise agrfcola em nosso Interior, que pratiumente nos salvou<br />

um produtoo E a do ca.fS e mamona. A crise dos cftricos, da laranjaa algodao,<br />

amendoim, acuilar, tudo enfim .<br />

Qxr*<br />

0 resultado adverso das eleigoes, ampliando, no fntimo de cada um de n6s,<br />

a incerteza, a ddvida, o porvir que se tornava ob scuro, o temor natural que<br />

sob<br />

tambdm habita a mente dos homens corajosos 9 Iniciamos o govern coo o sign<br />

da incerteza o Hoje ihes falo com a mesma franqueza com que sempre vos falei .<br />

Nunca deixei de dizer o que eu pensoo Possa atb dizer-lhes que sou um homem<br />

transparente, que mesmo sem diner, basta olhar para mim para saber o que eu<br />

sinto e o que eu pensoo Se isto muias<br />

vezes me causa inconvenientes9 a<br />

tranquilidade da minha conscie"ncia, de eu poder me apresentar peranteo meu<br />

pogo come eu sou l 9 a maior recompensa que a vida p6lica pode me dar e L a<br />

dnica que eu desejoo<br />

Sou controvertido, porque nao nasci para ser Vix pedra rolada em rio, nao nj<br />

e lut ar<br />

nasci para ser levado pelas Aguaso Nasci para fincar o p6 contra 'as Aguas o<br />

Por isso tenho arestas . 8 se naqueles momentos diffc+kis lhes dizia a verdade,


hoje, inclusive - como foi lembrado pelo Claret, ha pouco x o nosso prefeito<br />

de Batatais -<br />

um gesto simples de umaquisita, mas gesto umo que consagra um estac<br />

dista l um homem,; um gesto que demonstra aquela coragem interior de convict ao<br />

t irax supera a todoo mass que o cerca o Um gesto de visita do presidente do<br />

Egito Sadat a Israel, nesse instante, como que<br />

desanuviou o mundo, E isto se det<br />

pela expressao da coragem a da autenticidade do encontro e da forma com que<br />

ela foi recebido prlos adversa'rios do campo de batalha de ontem . L o encontro<br />

dos homens o L o encontro daqueles que desejam a paz l a fraternidade . Que exprime<br />

$<br />

sobretudo o amor o<br />

Neste encontro de ho je, minas palavras sao palavras de alegria i<br />

de poder<br />

ter cumprido o que tinha autorizado ; de poder contar em meu govern com homens<br />

que foram indispensaveis para que eu<br />

viesse a poder declarar, como declarei k<br />

`B,o je, de que todos os meus "Atenda-se" estao s xEa atenftidoso<br />

Tenho uma venturat Live<br />

a extrema felicidade de ter como companheiros de<br />

trahalho,, dentre os secretarios,, homens em que a minha confianga 4 total ;<br />

homens queajxxenawxtwx#nfsfexbrtxexata= como eu brincava h£ pouco am Jorge Maluly<br />

Neto, eu assino um, papel em<br />

branco; homens para quern um fio de barba 9 um<br />

eontrato ; homens que em todos os setores administrativos do meu gdverno - os<br />

uais conhecidos por votes, aqueles que dentro de -alias funC es ficam mais dentro<br />

dos gabinetes - representam um pensamento, lima vontade - que nao 9 a minha,<br />

9 a nossa= a do Governo do Estado do Sao <strong>Paulo</strong> o<br />

Este ato de .hoje, se nao foi realizado na semana passada y<br />

ou no mes passado,<br />

ou no inicio deste anon ele tern lima razaos quern governs este Estado deve sent r<br />

quo sua responsabilidade maxima , sua graride responsabilidade, 9 para os 22<br />

milhoes de brasileivos que habitam as fronteiras de Sao <strong>Paulo</strong>. E ainda ao<br />

sentir a inerteza l<br />

a maneira com que oscilava o fndice economico, corn a ousadia<br />

l pork com prun2ncia, eu punha em execugao os plans adicionais de govern .<br />

Aproximamo-nos do fim de 77.Pela primeira vez desde 74,<br />

apresentaremos o crescimento<br />

da receita positivae AtS agora perdemos receita, mas nao paramos<br />

Sao <strong>Paulo</strong>*<br />

Este ano jos aproximamos de um Produto Interno Bruto paulista de sessenta


e mais bilhoes de ddlares, o qua nos faz aproximar de uma renda "per capita"<br />

<strong>Paulo</strong> Passou<br />

de tres mil ddlareso Isto significa qua este ano o Estado de Sao W x<br />

va'rios parses, parses alguns magicos da mina adolescencia a que hoje, como gore<br />

vernador do X-stado r ser qua polo esforgo, pelo trabalho r pela dedicacao r pela del<br />

determinagao de todos, mas principalmente deste Interior de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, pudemos<br />

passar uma Argentina o 8 * xr ha pouco r na presenga do presidente Carlos £ndras<br />

pudemos<br />

Perez,, da Venezuela, constatar qua sornos maiores qua a Venezuela . E else presidente<br />

me perguntava t "Mas, caramba r<br />

governador, como puede isto sen petroleo?"<br />

eu the re spondit isto foi feito exclusivamente base" do . numa ufnica riquezaSt<br />

que ntamaior qua eu conhego : trabalho r<br />

trpbalho a mais trahalhoo<br />

XWM olhando esse panorama do final de 7? r nas vSsperas de ingressarmos em<br />

78, se na hora da dureza eu nao me abati, nao vai ser agora r na hora da colheita l<br />

qua irei me abaterq 8ntao S como se um efeito qua voces r prefeitos do Interior<br />

conhec"em a sabem : a como se um efeito magico tomasse conta de n6st quem vane a<br />

dificuldade, tern uma forgaxmitmr<br />

interior para proieguir corn determinagao de<br />

criar mais, de se desenvolver mais . Se nos momentos de incerteza r<br />

n6s tfnhamos<br />

certezas, nao vai ser agora, quando o panorama se torna mais laro qua nds<br />

acelerarmos<br />

vamos andar mais devagar. Ao contrario.E ste a o momento de a crrn ,xmais ainda<br />

nossa c aminhada .<br />

A cerimonia de hoje demonstra quo corm esta assinatura nos comprometemos em "p<br />

aproximadamente 120 mi4hges' de cruzeiroso Demonst .ra qua atendemos<br />

a'385 municfpioso<br />

Mas ainda ha mais munic fpios a serem atendidos; ainda ha mais cruzeiros a<br />

serem compromissados t a ales o seraoo Es#re otimismo 9 um otimismo de quern sempre<br />

em sua villa caminhou corn o pa no chao . L o otiniismo do quern ontem se apresentava<br />

e<br />

preocupado corn xx xa incerteza a nunca l4es negoou seus sentimentos. Este $<br />

o' otimismo quo justifica a minha expressaos queridos amigos$ porque isto<br />

so foi f<br />

xxu; xgc<br />

c<br />

fei o polo emend memo, que nos idos de 7 has concentrago w es que comecei a fazer<br />

i no Interior, antes de ser governo r se estabeleceu entre nbs. Nao foi<br />

um entendimento polfticoo Nunca pedi a ningugm que me assinasse .qualquer document<br />

of `qualcuer papelo Nunca indaguei de ningudm t prefeitorp vereador ou deputado ,)<br />

a qua grupo ale pertencnao Nunca procures saber se a palavra dada poderia na o


merecer minha confianga, que ela sempre mereceuo Que se estabeleceu com o espf .<br />

rito de solidariedade humana entre<br />

nSs, que 4 a maior forga qua une os homens<br />

e a tfnica forga que 4 capaz de veneer as grandes crises . E por isso<br />

vencemos, e $<br />

hoje eu afirmo, vencemos ja a graride crise quo se abatia sobre<br />

n6s . Vamos portanto continuar nossa caminhadao Vamos penetrar em 78, vamos<br />

continuar a querer qua o maior sentimento do uniao entre n6s se j a aquele da<br />

solidaaiedade dd* quo tem uma missao tfnica a cumpri.r, que gera a riqueza :<br />

distribuf-la meihor, aliviar o sofrimento dos mais humildes, engrandecer<br />

Sao <strong>Paulo</strong><br />

para que Sao <strong>Paulo</strong> engrandega o Brasil, dar tuna estabilidade economic<br />

.cap social, a pela nossa deterrrinagao dar uma estabilidade polftica ao regime<br />

brasileiro .<br />

Neste perfodoabsolvemos* uma derrota, a de 74, Neste perfodo ip curtimos uma<br />

alegria de uma vit6ria, a de 76 . 0 qua ira ocorrer em 78 vai depender da nosst<br />

determinaCao~ de que queremos ter em 784 A nossa vit6ria<br />

ou voltarmos, pela<br />

nossa indecisao, a nossa fait,, de acao diuturna 3 a curtirmos outra derrotao<br />

N minha mente,) XiU1t tenho dcfvidas,, eu desejo encerrar 78 - e desde ja ihes<br />

taco este convite aquai e agora -<br />

para na v4spera do Natal fecharmos 78 como<br />

o ano de vit6ria, o ano xonde nosso otimismo traga para cada um de n6s<br />

iesultados concretos, o ano onde cada um de<br />

n6s possa voltar-se e diner, como<br />

Maluly disses na areia do deserto 6 vento apagou o nome daquelkes que nos fizeram<br />

male . nas fibras do nosso coragao a da nossa mente quo n6s temos indelevelmente<br />

marcadoyftx mais do que na lapide ou na pedra, o nome daqueles<br />

que conosco atingiram a vit6ria .<br />

Momentos de decisao nos esperam em 78 o Eu continua calado, por enquantoo<br />

Jamais ±x me omiti s jamais me omitireio No momento apropriado,<br />

e quando eu julgar apropriado, todos, a especialmente os senhores, conhecerao<br />

o meu azm pensamentoo Conhecer o meu pensamento nao stkgnifica quo eu lb<br />

lhes pega para assinar nada, como nunca pedio Conhecer meu pensamento significE<br />

uma convocagao para que venham comigoo Conhecer meu pensamento significa sentiY<br />

mos o respeito mtftuo que debe permanecer entre n6s, e v qomo homens livres<br />

nos decidirmos nos dar as m O nos unirmos num a brago a caminharmos


conscientemente juntos na busca das solugoes que mats interesser ao povo<br />

de G"ao <strong>Paulo</strong> - e 9 s6 nele que temos de penaar. 8 pensando nesse povo n6s<br />

cumprimos com o nosso dever de homens puTlicos que estao nos cargos para<br />

respeitar os homens e servir a coletividadeo<br />

Muito obrig ado pela pre sent a de todos aquio a


DISGfURSO PRONUNCIADO<br />

P ELO SENHOR GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS,<br />

NA CIUADE DE BAURU, POR OCASIAO DA VISITA DO PRESIDENTE ERNESTO<br />

GEISEL, NO DIA 25/11/77<br />

4 1<br />

Exmo . Sr . Presidente da Republica, Ernesto Geisel, Exmo . Srs . ministros<br />

de Estado, Exmo . Sr . Prefeito<br />

Municipal de Bauru Oswaldo Sbeghen, de-<br />

mais autoridades, povo de Bauru :<br />

0 ato simbolico qua V . Excia . sr . Presidente, acaba de fazer, descerrarido<br />

a caps qua cobria a place comemorativa da restauragao da Av . das Nagoes<br />

Unidas, simboliza, de uma maneira clara, precisa, para todos nos, des<br />

to Eatado, qua temps acompanhado a ago energica de V . Excia, desde as primeiros<br />

dias, desde as primeiras horas de vosso governo .<br />

arise energetica, a geada qua se abateu sabre a nossa<br />

produgao a atin<br />

giu nosso principal produto, a cafe ; a seca ; as enchentes ; us problemas so<br />

ciais a politicos presentes em toda a qualquer n a gao do globo, mais particularmente<br />

naquelas que, coma nos, a Brasil, atravessa uma etapa de nagao<br />

am processo de desenvolvimento, para uma nagao qua esta para se tornar uma<br />

potencia energetica . V . Excia, cum a mesmo criteria cum que abordoura sua<br />

partida do aeroporto, a problema da explosao qua destruiu a mais bonita, a<br />

mais importante, a mais'querida avenida de Bauru, construida cam a esforgo<br />

a sacrificio do povo desta cidade, page integralmente cam as recursos<br />

do cofre municipal . V . Excia, ao saber, que cam a graga de Deus nao axistiam<br />

vitimas, V . Excia determinou, na hora, medidas para sua reconstrugao,<br />

da mesma maneira que V . Excia determinou as medidas para qua enfrentassemos<br />

a crise do petroleo, pars qua superassemos a geada, para que superasse<br />

mos as enchentes, para qua superassemos as secas, a pudessemos chegar, hoje,<br />

ao final 1977, nao cam uma visao de um otimismo panglosiano, mas cam<br />

uma visao de um otimismo real, calcado na realidade, de pe no chao, de qua


-2-<br />

superamos o pior, a continuamos o nosso caminho de progresso . Lluero qua V . Excia,<br />

sr . presidente, saiba qua aqui neste Estado, seguindo vosso exemplo, vossa determinagao,<br />

principalmente vossa serenidade, no's tambem enfrentamos as problemas<br />

qua se abateram sabre o Estado mais desenvolvido desta Nacao, podemos hojie enunciar<br />

tranquilamente qua ate a final deste ano, ultrapassaremos a cifra de 60 bilhoes<br />

de dolares de produto interno bruto . Isto a mais, sr . presidente, do qua<br />

varios paises do globo, istj a mais do qua paises de um porte de uma Argentina<br />

a uma Venezuela, a cam as 22 milhoes de brasileiros qua aqui vivem, no's nos apro<br />

cimamos cerelemente da cifre de tres mil dolares de renda per capita, nos colocan<br />

do no nivel de nagSes qua ja atingiram a .estado de desenvolvimento . Ainda ha pouco,<br />

um grande dignatario estrangeiro qua aqui esteve, me perguntava comp a Brasil<br />

podia ter realizado esse tremendo esforgo de desenvolvimento sem petroleo . E the<br />

respondi, sr . presidente : "Nao temos petroleo, mas trabalhamos, a a qua sabemos<br />

fazer a isso : trabalhar" .<br />

U simbolo, portanto, da reconstruGao da av . das Nagoes Unidas, permiti-me<br />

sr . presidente, amplia-lo para colocar a figura do primeiro chafe da Nacao, a<br />

maior dignatario do meu Pals, da perspective historica qua a justice manda qua<br />

se faga, cam esta orientagao firme, qua nos trouxe ate uqui . Foi cam esta orien<br />

tagao de V . Excia, qua reconstruimos aquilo qua crises sucessivas vinham tentan<br />

do realmente destruir, fazendo cam qua a nossa nagao sofresse um abalo mais pro<br />

fundo . A resposta da nacao, a resposta de Sao <strong>Paulo</strong> se fez presente . E saiba,<br />

V . Excia, qua daqui ate a ultimo minuto de vosso mandato, estaremos ao vosso la<br />

do, seguindo a vossa orientacao, enfrentando as desafios, sob o vosso comando,<br />

exclusivamente sob o vosso comando .


-- 1-i.12.4977<br />

0 0 GO<br />

0 GU T<br />

.,<br />

S CIENTr<br />

~ixxx~xex#~x~~x~i~.x~s~na~3cfjcax3c~sg#x~x~fxxx~ex~ix~<br />

a um ponto de uma jornada . Longe estou ~"Chegamos de considerar este<br />

ponto como a meta final a ser<br />

atingida. Entretanto, mesmo antes de assumir<br />

o Governo do Estado, ainda em minha residencia particular, no meu pri<br />

memo encontro com os senhores, deixei bastante claro que considerava o<br />

pesquisador uma meta prioritaria na minha gesta.o de governo*<br />

ikxrgxvAu Eu<br />

entendo que a paste form que o Governo vem preenchendo - a construcao<br />

de edificios, suprimento de equipamentos -<br />

seriam partes mortas se nao t<br />

tivessem como ob j etivo principal uma<br />

polftica de governo/ o hometuxx e )<br />

nes<br />

'11;e caso, o pesquisador cientiffico, Esta meta que atingimos com a assinatura<br />

deste decret9/ho je, devera ser acompanhpda i de imediata 2 de mais duas<br />

medidas que necessitam de retoques finais, mas que<br />

JS m erecer.am a minha m<br />

meditaq ;o e sobre as quais os meus drgaos de a,ssessoria l juntamente com o<br />

senhores, deverao providenciar de imediatoo A primeira sera a criacao<br />

ou<br />

se recriar, melhor dito, os fundos de pesquisa junto a f todos on<br />

drgaoso<br />

A outra, embora ainda necessite de estudos que me deem a situagav<br />

`jurfdica final, eu determinei aos drgaos de minh assessoria que dese<br />

'~<br />

v""rr"~ a<br />

senvolvesser esses estudos para examinar a dos inativos tamb<br />

b4m terem a sua capacitagao xaxii x avaliada na base da sua produgZo<br />

cientffica .


Gonsidero essas duas medidas como complementares ao "to rue assinamos<br />

hoje. A terceira 9 que eu considero realmente a grande caminhada daqui<br />

para a frente e para a qual eu gostaria, nests instants, aquai e agora,<br />

kit<br />

convoca-los a todos .<br />

dnico<br />

Esta lei, este decreto, traduziram - talvez tinham sido a dnica lei, 0<br />

decreto, que tenham traduzido da maneira mais completes, um pensamento,<br />

uma filosofia que expus em minha Estrat4gia de Governoo desenvolvi


mento cOm participagao social . Nao se pode dizer que esta lei, este de ere<br />

to pertenga a algubme Ele pertence, na . realidade 9 a toda a com, nidade<br />

paulista .<br />

Nao conhego melhor exemplo, em meu prdprio governo, de ver a integragao<br />

social feita dO uma maneira ttao cabal como no preparo da lei. A discussao<br />

que essa lei teve foi submetida, com as seas varias emendas, na Assem<br />

blSia Legisl g tiva; no trabalho austero, fntegro que foi realizado pelos<br />

senhores na avaliagao dos pesquisadores cientificose Nesta visao superior<br />

onde o interesse do todo, do coletivo se sobrepoe as eculiaridades dos<br />

e<br />

legftimos interesse v6lidos interesses individuaise %stimulado por e=x<br />

esse gomportamento da cofunidade do meu Estado que eu agora acho que chego<br />

chegou o momento de se tragar p .,ra<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, dentro da visao nacional,<br />

uma poiftica de pesquisa e de tecnologia . F 9 exatamente apara que se tq<br />

nha, se possfvel ainda dehtro de minha gestao, esta po3ftida enunciada<br />

oficialmente pelo Governo do Estado 2 quo -eu os uonvoco para que essa polftica<br />

venha a nascer da baseX 4 . numa verdadeira interagaoe Tanto os<br />

seashores, que sao o sustentaculo da pesquisa a como os drgaos superiores<br />

do Governo, nests caso a Secretaries da Cultura l Ciencia e Tecnologia,<br />

como a sua coordenadora, que os senhores venham com esse mesmo espfrito,<br />

dotar Sao <strong>Paulo</strong> desta polftida de pesquisa e de tecnologiao


Consider s. txiarxxx esta a nos&a maior missao . Estamos vivendo um moment<br />

to hist6rico pares nosso Estadoi pares nosso joais . fro contrario daqueles<br />

que veem na crise as razges para o desgnimo y acredito que a crise exatamente<br />

o e stfmulo indispensavel ao ere scimento . Esta crise que se ab ateu<br />

sobre o mundo e sobre n6s em particular, vira porporcionar a Sao P aulo<br />

e ao Brasil a possibilidade de um grande avanCo, de um grande pulo para a<br />

frente e Ao inv9s de olharmas a crise energ4tica como um fator de apreensa<br />

sao, de desestfmulo, devemos aceitar o desafio que nos foi proposto, e j<br />

talvez pela primeira vez, de o Sul se libertar definitive: ante do Norte .<br />

Ne ste dialogo que vem se travando h9 muito s anos; entre o s passes do Norte<br />

e do Sul, um<br />

dialogo muito vezes onde certas posig5ps de egorsmo irreconci<br />

liavel vem se mostrando cada mais patente e talvez caiba so Brasil - e no


Brasil a Sao <strong>Paulo</strong> - a grande esperanga dos palses do Sul . Para mostrarmos<br />

que nds aqui teremos a possibilidade de resp nder a e sse de safio - n6s 9<br />

pobres em produtos fdvsseis<br />

que foram' os grandes criadores da riqueza xp<br />

ap6s a Revolugao Industrial - n6s que nao tivemos a possibilidade do in*<br />

verno vir armazenar esta riqueza que atd hoje tem it sido 0<br />

apanagio do<br />

desenvoivimento dos pa(ses do Norte - nds poderemos contar com os nossos<br />

elementos a que sao nossost rids poderemos cont-ar com o sol, com a nossa<br />

terra, corn a kumidadeo Teremos que ter a visao de passar a olhar i e a<br />

pesquisar as coisas que dfazem parte<br />

do nosso meio e do nosso ambiente, da<br />

nossa ecologia a da nossa gente e da nossa cultura. No's devemos romper, e<br />

de uma maneira definitiva l<br />

com esta importagao que nos colocard fatalmentt<br />

#~ M M<br />

numa trilha que nao d nossa voc ag ao percorrer . Nao apenas na p ante de 31aue<br />

0<br />

energia, mas em tudo . Mnda agora i<br />

enfrentando profundo desafio do tratamento<br />

dos esgotos sanitarios desta cidade, estou convencido que<br />

sera<br />

impossfvel mantermos um padTao de<br />

atendimento a nossa populagao urbana<br />

que cresce e se desenvolve, se uma tecnologi cl<br />

nova nao for desenvolvida l<br />

quebrando definitivamente 0 processo tradicional e nos dando a possibili4<br />

dade de adaptarmos<br />

as nossas condigoes uma teenologia que venha realmente<br />

atender as nossas necessidades .


Se passo os olhos em nossa agricultura l novvamente of estao os cerrados<br />

a nos desafiar ; aC ester' a batalha pela produtividade ; a: ester a an-<br />

L)<br />

genharia l n4tica a fazer com qua o zebufno ppdesse alcangar, num espago<br />

de poucas Q d4cadas - umaa ganho de peso equivalents<br />

as antigasragas importa<br />

das da Europa; of ester a necessidade de novas sementes qua se adaptem as<br />

condigges de maior pobreza de nossso solo, mas qua venham novamente a dar<br />

um aprodutividade; qua nos coloque competitive c Z x interna e externamente<br />

com os produtos alienfgenas ; of ester no campo da sadde o magnffico<br />

trabalho desenvolvido .- talvez uj dos pontos onde internamente maior<br />

orguiho pessoal eu tenho no meu perfodo de governo - no comb ate a encefasl<br />

lite a no isolamento do virus da eneefalite do Litoral Sul* NMp conseguimos<br />

realizar esse trabalho i gragas aos senhores num perfodo,pouco maior<br />

de um ano y quando uma nagao como osxJIATx Estados Unidos da Am4ric do Norte,<br />

para ist>1ar o virus Saint Louis levou exatamente 10 anoso M isolado


*p6s J& temos a vacina de virus morto* pronta a atender ~, nossa carente $<br />

pobre populagao do Vale do Ribeirao<br />

Os exemplos Sao claros, os exemplos do passado ainda ditos ha pouco pe<br />

lo professor Reis,<br />

of estao pare, demonstrar que a comunidade cientifica<br />

paulista deu um passo a frente e acha-se a frente dentro da comunidade<br />

cient-ifica brasileirao 0 que nos importa agora d avang ar mais aindao Nio<br />

porque desejamos algum beneffcio especial para n6s e Sao <strong>Paulo</strong>, mas prig<br />

cipalmente pela responsabilidade de sermon o Estado mais<br />

volvido . E o fato de<br />

rico, mais desen-o<br />

3<br />

sermos mais ricos e mais desenvolvidos nos impoe uma<br />

responsabilidade dica Coda especial quando olhamos o conjunto que compoe<br />

a Nayao brasileirao Em fungao fiesta at*u* x visao dtica 6 que n6s temos am<br />

uma missao a cumprir de uma maneira mais acelerada g mais ra :-ida para que<br />

nosso conhecimento realmente estega a servigo, nao de n6s $ um Estado defin<br />

nido por fronteiras,<br />

cue habita esta nossa regiaoo<br />

mas da Nagao, definida pela qualidade do nosso povo


Nao creio que possaxnos pretender ter um desenvolvimento estavels ~eja e<br />

ela economico, social ou polfticoy Se nos dial em que vivemos e que temos<br />

a ventura de viver, nao se tiver uma visao clara do grgrtde desafio a o<br />

desafio<br />

da pesquisa, que o grande desafio pe criarmos hojeaquilo que os<br />

nosso antepassados criaram no passado e que nos fazem com que possaros<br />

contar efetivamente com condicoes der vida meihor coo que eles contaram .<br />

Foi dito que o quo nos inspira a Saint Exuper*. Ainda ha pouco, lendo<br />

um livro de uma discfpula de Jung,von kx tx; Frantzque analisa 0 perfil<br />

psicol(fgico de Saint Exupary, ela o define como um "puer eternus' t , - o ho<br />

meet que mantem dentro de si a juventur a xt eterna,, o homem que a capaz deb<br />

sonhar e de vir inclusive a morrer pela desilusao de seu son - o noa se a<br />

realizade . NS posso entender que nenhum pesquisador nao seja tambem um<br />

"puer eternus" . Lf aquele que busca enfrentar dos desconhecidos o mass des<br />

cpnhecidoo g aquel quo de uma certa forma - perdoem-me os senhores, nao Imr<br />

pretendo cometer nenh!?ma injdria cientffica -<br />

mas a q.quele- que cofno os<br />

alquimistas do passado, na busca da pedra filosofal '<br />

mas nos legaram uma tremenda riqueza espiritual que<br />

nao a encontraram, m<br />

a percorrer o camifhJ),


5<br />

da<br />

.kcho que essa inspirasao juventude tem que estar permanentemente em vos€<br />

son coraCOeso Essa busca de ideal s a busca de ver 3exx o sonho realizado e<br />

para<br />

a forga sec resistir a frustracao de talvez nao o realizar a a caminho a<br />

ser percorrido, que a o mais importante de tudo o Os senhores poderao atin<br />

gir o caminho concreto . Os senhores poderao ter realmente revelacoes importantes<br />

para si $<br />

para Sao <strong>Paulo</strong> e para o Brasil$ leas, mats importante<br />

de tudo, 4, dentro dense espfrito de juventmde Os senhores nunca par~rem<br />

de percorrer o caminho, porque a isso que nos levara, efetivamente a um<br />

de senvolvimento harmonico que almej amos para o Brasil .<br />

lvIuito obrig ado a todo so"


ice A matte a A ressureic5oc olhando , a aodar de urns ide'la aue ha ouase dais mil<br />

VC)c 110:19ecs 7 O<br />

rUma torrents de pensamentos, pma torrents de emagges, uma .dificuldade em<br />

saber a qua dizer, porque tenha ROAMcabOW, muito a qua falar . Emoq6es de nossos oncontras,<br />

recordolV2 . A caminhada de 74, nas posses concentrag6es, ande procurei<br />

sentir, antes de estabelecer a estrategla de Mau governo, as anselos do nosso povo,<br />

expressos pales mais legItimas liderangas' qua conhcqo, as vereadores a as<br />

.P. 1 . 0<br />

prefeitus de nossos municipics .<br />

A formaggo da estrate'gia, ~k a a'nsiedade de assumir a govarno paqueles -<br />

C..<br />

dias sombrios, as numerus, qua me aterrtivam, para solucionar problemas t4 ba'sicas<br />

a vitais da nossa gente, do nosso Estado . A angustia do problema politico, com a<br />

Terrota sofrida am 74, a recrudescimento de radicalismos, tentatido cads<br />

um nos<br />

I<br />

puxar pare um lade, pare a esquerda,Hpa'ra a direita, quanda 8ei,<br />

tenho a nonvicq5u<br />

do qua o nosso Pavo l a nossa gente, repudia igualmente a asses dois _, xtremos<br />

.<br />

Tudo isto, comp se me fosse possivel nesse instants ! reproduzir en mi-'<br />

nha mente cads encontro, cads gesto, cada expectativa, cads sorriso, cada reivindicargo,,<br />

coda s~im, cads n9o . Se tenho, porque n9o dizer, se tenho um profundo .<br />

orgulho, a porque convivi com pr efeitoa eleitos em dais 6"4 1 por1lados, com<br />

a )<br />

asses mesmos prefeitj3 )<br />

sempre me identifiquei . Nunca, na realidadd, olhando para<br />

esse passado qua teve inif cio &-,i maiu de 74, nunca, desdd la<br />

ate agora, realmente<br />

po3so dizer qua surgiu uma divergencia profunda, sob aspecto administrat<br />

tivo, sob a ._,specto humona, sub a aspecto politico . E i'a tudu isso quo carrega a<br />

aumenta a minha emaggo . E tudo isso que dificulta aquela sintese que .traga em meu<br />

curai;go a em minha men .-.e, mas qua ten, dificuldede de sair pelos mews la'bios . E<br />

reconhocendu qua nesse encontra de hoje, no edventu, nu aguardar daquele misfe -


anos ai esta, permanents na mente a no coragao dos homens, a mensagem do Cristo,<br />

~W"<br />

.mensagern do Deus, a*mensagem do homem sobretudo,<br />

o ecemplo . 0 destemoB<br />

de enfrentar a mo .rts, a derrota, o escornio, o menosprezo, S confianga de um Pe<br />

dro, sabendo a avisando-o que antes do galo cantar, ele iria nega-,lo tres vezes .<br />

E sabre este mesmo homem, ale edificou a sue Igreja . Ouvi a diferenga entre a humildade<br />

e o homem 614 humilde . Nao conhego maior exemplo de humildade que este<br />

exemplo do Cristo a do Pedro . . .(? a humildade qua impoe aquele dom mail precioso<br />

que o homem pods carregar em seu coragao, qua a o da confianga . Por isso,<br />

Y<br />

intomme, perante us senhores a as senhora5, qua nests instants, como senhoras(?)<br />

de homem publico, encarno.a figura da minha querida esposa, da mae dos meus seis<br />

I<br />

. .filhos, da minha companheira, da mulher que eu amo .<br />

Sinto*-me um homem transparente, porque aqueles que comigo convivem, sabem<br />

que quando nao consigo me expressar, traduzo no meu semblante, na minha expressao,<br />

o que vai dentro do minha alma .<br />

Nao me preocupo em ser cont .r•o vertido, nao busco<br />

a 1 coerencia, busco dizer aquilo que me assalta no instante, sobendo<br />

qua na vida do homem, ontem, hoje a amanha, enfrentamos<br />

situas goes<br />

nos<br />

obrigam, sendo diforentes, continuar coerentes com uma unica coisa : o nosso ideal<br />

de integridade, integridade, sobretudo, para nos mesmos .<br />

Por isso nunca procurei, com nenhum dos senhores, com nenhum politico desto<br />

kxV~ Estado, com nenhum secr ..tariu do meu governo, um pacto politico, um papal<br />

assinado, um compromisso .<br />

nao procurarei porque eu creio quo,fundamentalmente,<br />

a a visao dos problemas do Sao <strong>Paulo</strong>, deste Sao <strong>Paulo</strong> quo conhego, coma conhego a<br />

minha propria alma, nests nao <strong>Paulo</strong> que ano, polo que ele represents do forga dentra<br />

da nacionalidade brasileira ; Tests Sao<br />

<strong>Paulo</strong> qua confio porque o conhego, e<br />

sei a capqcidade quo ale tem de construir a servir, porque strvir nao significa


ser servii',` -servir a a,miasao dos qua male tam, a alhando ao seu redor sentem qua<br />

podem compart.lhar um pouco cum as que menus tem . Sao <strong>Paulo</strong>, qua ja ao nascer naa<br />

tinha alma de escravo, Sao <strong>Paulo</strong>, qua olha pare, a Brasil coma um todo de sim mesmo,<br />

a ama esse Brasil tanto ou mais qua qualqueramtxex outro brasileira, qua habite as<br />

nossas terras . E e par conhecer a minha terra que eu confio na nossa gents . E e par<br />

- aqui ester hoje, a lideranra da nossa gents, expressa nos prefeitos, nos ve .eadores,<br />

nos lideres politicos, mxd nos deputados esteduais, federais a nos secretarios de<br />

Estado, ?cx a que eu vus falo cum absolute transparencia ;',Se as senhores nao forem<br />

razes de mix vir a opinar, d participar, a,influir,xmno processo natural da politics,<br />

qua a a sucessao, enteo ninguem mais o Opinar, influenciar, escaiher e<br />

parte'de se fazer politics . E a politics a fundamentalmente<br />

a visas mais complete'<br />

da .vida, a politics a fundamentalmente a processo de no's rnelhor podermos servir as<br />

nossas coisas a, principalmente, a nossa gente . Homens capazes de governar este<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, existem, a muitos . Restrignes-a names, nao tenho a nenhum . Cads<br />

um A tem<br />

uma caracteristica, cada um tem urn<br />

$nkmazia* potencial, cada um se'apresenta debaixo`<br />

de uma determinada luz, nenhuma restrigao deve ser imposta a name algum . Entretanto<br />

lu_sr e pare um so . He ae se fazer, pois, urns selegao natural . He de se fazer, pois,<br />

. urna Ras escolha, qua a multipla, a complexa . Ela envolve desde equals afeto mais pescoal,<br />

mais diretu, para a capacidade adrninistl orativa que desponta mats bravamente num,<br />

a visao politics, a sensibilidade maior, que desponta mais claramente Mxmtxm em outro .<br />

A experir:ncia ja vivida, qua e a particularidade de urn outro . A esperanga, a especta~,,<br />

tiva de um qua emerge a qua no qual se pode santir aquilo que brota dentro da gente,<br />

que e a confianga . Portanto embora acompanhando em tudo, a ninguern se cunfunda a minha<br />

lealdade xx a S . Excia . a presidents Ernesto Geisel, nao a uma lealdade emotive,<br />

e uma lealdade consciente, MxxwsssKxxIkxx a em nossas vidas, ai daquele clue na`o tiver<br />

a depacidade de escoiher um lider, qua nao limxx souber distinguir entre as humans


.qua a cercam, um am quem acreditar.\Ha muitos anus eu escolhi a meu 1lder, a este<br />

homem a Ernesto Geisel, a a par isso-que eu a sigo . Nan me afastando, pois, par<br />

convicgao, da or ientaGaa de S. Excia a presidente,<br />

a obvio qua o processo sucessorio<br />

no estado ja e ;ta deslanchado .~t claro qua as kxx names ja correm de boca em<br />

boca, de ouvido em ouvido .' vidente que ja se procuram aliangas, compreensoes xxdk<br />

de problamas regionais, velhas amizadee, antigas ligacaes . Tudo isto faz paste .<br />

intrincica de se ser, de se agir_, de se fazer poiltica . 0 essencial, entratanto,<br />

ses hmmm names todos, as senhores deverao, num processo natural e normal, optar<br />

a qua us senhores ougam a minha palavra, a meu pensamento, coma ele o e . Entre aspar<br />

aquele que merega a s,ua prafarancia . Desses, a logico, qua um sxnrx* :;xxrmxxRmj%,<br />

cowmen concenso deve se produzir, exprimindo naturalmente, a dificuldade de Sao<br />

<strong>Paulo</strong> serum estado xzxx* rico em homens capazes do - servir, mas a cadeira la no<br />

segundo andar continuer carport ;ndo apenas um . E coma as senhares no momento propicio,<br />

depois do ouvi-losxat a todos, depois de ouvir aos meus secretarios, meus<br />

conseiheiros, meus auxiliares diretos . Depois de debater asses problemas na area<br />

federal, porque Sao <strong>Paulo</strong> nao pode aceitar imposig6es, mas Sao <strong>Paulo</strong>, par outro<br />

lado, a grandd demais para .que a responsabilidade de Sao <strong>Paulo</strong> nao venha a ter<br />

uma influencia curate em toda a nagao brasileira . Nao ha, quando se olha a problema<br />

cow esse senso de uma integridade, naa ha submissao de se ouvir, hovers submissao<br />

em aceitar aquilo qua nao fale de perto, realmente,<br />

gxeixxx aquele objeti<br />

vo basico, qua a ter um homem neste Palacio, qua sirva as puvo da nossa terra .<br />

Confio, portanto, sabendo que esse rocesso ja csta al, em efervescencia, qua as<br />

senhores nao se afastem da missao basics a fund=mental, qua a opinar, verificar,<br />

comparar, a esculher . 41ue as senhores nao procurem .entcndimentos cow tbdas as<br />

areas, porque quando temos a vista colocada sabre a bem comum de nosso Estado,<br />

nao podemos nos separar am, pequenas gr upos, nao podemos nos jdiftx dividir inutil-


mentor, dRm ;devemas nos-agregar, devemos nos unir, nao $x-devemos, tar a,pretangao<br />

_.de unanimidade, .mas ;._devemos -ter<br />

a , -p etengao ode seprbsentar a grande maiaria, a<br />

vontade da<br />

grande malaria do nosso Estado. Enganam-se aqueles -ue ;possam -pretender<br />

qua o .governador de Sao Pauio_busque de seu bolso -tun name,, a a -,x imponha<br />

a<br />

coletividade paulistana . Porque ore isso ocorresse, esse homem nao era digno de<br />

governar Sao Paula. Se a vontade de um A viesse a prevalecer sabre a concenso .qua<br />

representa as liderangas politicas de Sao Paula, .aste homem nos embates qua se<br />

travam nas decisoes dificeis de governar este Estado, num mundo em transformagao,<br />

este homem nao teria, realmento, aquela capacidade de messes momentos, poder de<br />

tdir, tendo sob seus olhos exclusivamente a interesse 'do nosso pave . Entetjdo tambem<br />

qua estamos num processo de modificagao .-Mg Mtravessamos uma fase tipica de<br />

mudanca das nossas relaroes econamicas internas a externas . Sentimos a angustia<br />

da toda<br />

a visao tributaria, expressamos nosso pensamento claramente, fax p= :rante<br />

. -mensagem enviada a nossa nobre Assenbleia Legislativa . Sentimos qua essa refor<br />

mulagao x tributaria devera ser feita para promover, efetivamente, uma malhor<br />

equagao de rendas, qua possa dar aos senhores prefeitos<br />

um amparo maior nos pro-<br />

Y<br />

.,--NYemas da base am .que as senhores vivem . Mesmo a Estado, em face<br />

as suas r.esponsabilidades<br />

crescentes, enfrentando problemas dos grandes numeros, problemas de<br />

transporte de massa na nossa regiao metropdlitana, saneamento basico, hospitais,<br />

problemas onde a unidade e a bilhao, a os bilhoes se multiplicam . 0 estada mesmo<br />

mais rico da Federayao, precisa a necessita de uma reformulagao tributaria qua o<br />

a<br />

tonne -mass apto a enfrentar as desafias dos 11 milhaes da area metropolitana, a<br />

'dos'22 milhoes<br />

de paulistas qua vive :n em-nosso Estado„A multiplicidade de prable<br />

mas do interior regioes extremamente desenvolvidas ao-lado de regioes ainda-ex-<br />

:'tremamente carentes, tenho debaixo be .minha vista, cads -um dos »_ ..(?) . . de nu-so<br />

Es adra.. Uejo aada municipic ; :dormitario ao lade -de :coda -municipio ai-tame-nte in-


dustriali.zado . Sinto q angustia do prefeito em x ter que crier a infra-estrutura sem<br />

ter .,do outro lado, a receita direta qua o posse, realmente a tamer solvavel . Tudo<br />

into, mais ainda, o desenvolvimento social, a sxitazsxt>l sobretudo a-desenvolvimento<br />

politico, nao ago acontecimentos qua se posse decidir em sspaixxs espagos curtos<br />

de tempo . Temos, portanto, que ter umo visao fundamental de tempo qua transcends<br />

o periodo de urha gestao, ou de dues, ou de tres . Temos qua partir, cads vez mais,<br />

coma foi expresso por e . Excia o presid me Ernesto ueisel, pare a aperfeigoamento<br />

do nosso desenvolvimento politico . , cauteloso, paciente, aguardando-se as momentos<br />

pare a area, mas perseguindo, sobretudo, um unico objetivo, dar so Brasil uma'd -<br />

mocracia cads vez melhor a mais perfeita a nossa gente .<br />

Podemos adotar temporariamente formulas diferentas de escoiha, eleir6es<br />

diretas pare uns casos, indiretas pare outros cargos . Mas a nesta caminhada, cons<br />

ciente, clara, precise, a qua no's irerjos juntos, aperfeiroando cada vez mais as<br />

instituir6es political brasileiras, uma coisa a carte, nao poderemos mais voltar<br />

ao caos politico representado par 1963 . E se olhamos as dificuldades de urns<br />

eco-<br />

Inomia qua se desehvolve a pobre falacia, de imaginar qua com mais desenvolvimento,<br />

a desenvolvimento de per/si resolve as , .roblemas . Mais desenvolvimento q significa<br />

mais problemas, mais recursos, mais capacitacao, mais sofisticarao, mais complexidads<br />

nas decis6es . Ilais desenvolvimento amplia as distorgaes sociais, o qua nos<br />

obriga a intorvenr6es mais profundas, tentando, se nao eliminar, parque seria impossivel,<br />

diminuir as 8esigualdades sociais qua aindaK existeri dabaixo do nossos olhos .<br />

axtremamente facil, e pueril, olharmos a nosso desenvolvimento politico a apresentarmos<br />

mmKxxMx aunt um arrezoado de criticas, immos buocar dentro de uma visao,<br />

de um regime imporfeito, tudo aquilo qua deveriamos fazer, deveriamos ser .,<br />

;A critica<br />

tem o s3u luger, mas a nos cabs, sobretudo, constrOdir as candiroes pare quo se venha


a atingir . com segurenga x a asses :objetivos .maior.es qua a nagao merece .-u ternos<br />

essa visao, se ,sentimas essas --compiexidades,-entao a nossa agao palitica<br />

a aquito<br />

qua :val determiner, efetivamente, o .ruma futuro da-nagao,de Sao <strong>Paulo</strong>, do Brasil<br />

. E a agao politica qua haje esẓa efervesente entre no's, e a agao politica qua<br />

de<br />

cada um dos senhores, qua cada-uma das senhoras, gxx cada-prefeito, de cada verea<br />

dor ., de cada deputado, de_ cada senador,,de cada secretario . E este e a momento de<br />

a senhores realmente compararern, dos senhores iniciarem seu processo de escolha,<br />

dos senhores £ xam fazerem'chegar as mintlas maos, as maos dos secretarios, as maos<br />

bas liderangas politicas deste tstadj,-qual a :seu sentimento, qual a sua vontade,<br />

qual a sue determinaYao . E sera trabalho nosso, conjun ;o, buscar aquilo qua repre<br />

sente aquele -concenso,<br />

aexxxxxk21xxx conversarmos junto ao governo federal, mostrando<br />

:iw o que e, a qua significa para Sao <strong>Paulo</strong>, a continuidade, para qua se<br />

posse vir a enfrentar todos asses probiemas no campo econo'mico, no cam.po social<br />

a no .campo politico . tUma coisa eu quero . .ihas dizer cam franqueza . Mau pensamento<br />

ja estava exposto . Fai expost.o loata perante uma reuniao de meu secretariado . De<br />

le eu nao me afasto . Irei ouvir, coma ja estvu ouvindo, todas as vozes de<br />

Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, todas as- vozes que se sentindo responsaveis, se chamam vozes pol ticas .<br />

Todas as vozes dos homens que,n cam aquela camplaxidade clue envolve a escolha, doverso<br />

se envolver nessa complexidade, a deverao fazer a sue as colha .<br />

.Sa eu.nao<br />

tivesse essa visao, se eu viesse a reclamar para mim a poder de decisao, eu come"<br />

teria aquilo que Exxxxaxxxxxjctxxx<br />

contrariaria profundamente a mais intima dd<br />

minha formagao . Eu is desrespeitar aqueles a-quem-eu respeito . Us<br />

senhores, qua<br />

estao em-contatu-cum a primeira base da nossa genie, do nosso povo . Us senhores,<br />

--vereadores Ds senhores, prefeitos,--eu fugiria de toda a rninha g programagao de


governo,<br />

r<br />

detoda a minha estrategia de governo . Eu, nesta altura<br />

sive, anulando aquele esforro'aixxammannix das concentragoes de 74, onde com as se--<br />

nhores eu fui bxsdex buscar as conhecimentos essenciais de'nossa realidade para<br />

estabelecer a estrategia do meu governo . E e em fun-go desse respeita, a em fungao<br />

dessa integridade qua eu nao teno enfrentar a processo de minha sucessao . Porque<br />

t eu tenho confianga em qua as senhores serao capazes de se exprimir, as sdnhores<br />

serao capazes de indicar a malhor caminho, as senhores serao capazes de, juntamen<br />

to com todas as forgas politicas de Sao <strong>Paulo</strong>, dizer que Sao <strong>Paulo</strong> esta presente,<br />

!~ na escolha<br />

lizer qua Sao <strong>Paulo</strong> reclema a sua participagao/de seu proprio dirigente, para ele<br />

poder continuar integrado a participando coda vez mais nos destinos de nosso Brasil .<br />

Sao <strong>Paulo</strong> continua aquele Sao <strong>Paulo</strong>, qua ao crescer, ao desenvolver-se, ao pmetmax<br />

participar coda vez mais ,<br />

em toda a formagao desse Brasil moderno, jamais reclamou<br />

para si a diregao suprerna da nagao . Maior exemplo do qua este,xxx maior dignidade<br />

de um estado, do qua esta demonstrada par Sao <strong>Paulo</strong>, talvez seja dificil de se iden<br />

tificar na historia da nossa querida patria . Mas, ao mesmo tempo qua Sao Rxis Pau 1`o<br />

s tem essa visao, ale necessita saber qua<br />

estaria, inclua<br />

sua gente ira escolher aquele qua vai<br />

dirigir as futuros destinos do meu Estado . .<br />

Mmtx%x Muito obrigado a todos .


sc Tf co ?R---FE Q too<br />

Dim<br />

Pir'LO Gt>V t R w p1 p--P- A uLo L-G'C D k c,<br />

vL s Tz A "nCNNG~Cn<br />

re rtcs<br />

VC#et A,G',ecs<br />

C<br />

JOG<br />

Una torrente de pen<br />

amentos'Vpma torrente de emogoes dificuldade em<br />

2<br />

porque tenho muito a rue r .XEmoroes de nossos ena<br />

qua<br />

dantros de 74, %as nossas concentraYoes, procurei<br />

sentir, antes de .estabelecer a estrategia de meu governo, as anseios do nosso pavo',<br />

expresses pelas .mass legitimas liderancas qua conh .;co, us veroadoras a os<br />

prefeitos de nossos municipios .<br />

A fore da estrategia, a ansiedade assumir o govrrno naqueles<br />

a,,<br />

~~ ,<br />

Bias sombrios m s' qua me .aterravame `~ par?I problemas basicos<br />

a vitaisYda nossa gente, do nos3L7 Estado; PLangustia do problems politico, com a<br />

flerrota sofrida em 74, a recrudescimento de radicalasmos, tentatido nos<br />

[QJ J<br />

pare a esquerda<br />

j3M<br />

direita~ (quando sei, tenho a con-<br />

vicsaa de .que o nosso povo, a nossa gente, repudia<br />

mos<br />

!I<br />

dicagao, cads sim, cad-a nao .<br />

&Ctv-<br />

Q,,c x<br />

conviviv Cam prefeitos<br />

orgulhoAN*2'<br />

V~ a<br />

udo isto<br />

possivel nesse instants ~ reproduzir eri m .<br />

1<br />

nha a encontro, cads gesto, cads expectativa, cads sorriso, cads reivinem<br />

~se~ enha -.ww<br />

eleitos em doish4 periudos,<br />

Na raolde,<br />

else passado qua teve inzcio en main de 74, ', ate argots, WWI<br />

~~ ' Pa<br />

surgiu uma divers :ncia<br />

~a~#'~uu a , s o b<br />

aspecto admitzi5 .rativo,<br />

sob a :jspar.to hur2no sub a aspecto politico . E I tudo isso kAI 6AA*<br />

CTIt&<br />

f<br />

r<br />

au:nenta a minha amo ;~aa tudo isso E:quel sls si ntese N ue tra g *. ~ am raE.t±<br />

rowagao a pin minha manta, mas que tam dificuldada de sair \meus lebius . I<br />

recorhecc.xdo qua nossu ancontro de hoje, no adventu, no aguurda daquele misTc-<br />

.rio da .mate a da ressureiguo, olhando o oder do uma idelo que ha quase dais mil


anus al esta, permanente na mente a no coracao dos humans, a mensagern do Cristo,<br />

mensagem do Deus, a mensagem do homem. a, sobretudo, o ecemplo . 0 destemor<br />

,de enfrenta .r a morte a derrota, o escarnio,<br />

o menosprezo, A confianra de urn Pedro,<br />

sabenda e . avisando-o qua, antes do galo canter, ale iria nega-31o tres vezes .<br />

E-sabre este mesmo hornem, ale edifico .u a sua I grej.a . Ouvi a diferenga entre a humildade<br />

a o homem humilde . Nao conhego maior exempla de humildade qua este<br />

exempla du Cri .sto a do Pedro . . .(?) . . . humildade qua impoe .aquele don mail precioso<br />

qua o homern .pode carregar e:,r seu coragao, qua a o da confianga . .Por . idso,<br />

sinto~Me, parents us seashores a as senhoras, que neste instante, como senhoras(?)<br />

tie,homem publico, encarno a figure da minha querida esposa, da"mae dos mews asis<br />

filhos, da minhaa companheira, - da mulher qua eu arno .<br />

Sintr -me .um homem transperente, porque aqueles qua comigo convivem, .sebem<br />

qua quando nao consiQo me expresser, traduzo no rneu semblante, na minha expressao,<br />

a qua vai dentro de mihha alma . Nao me preocupo em sera controvertido, rao busco<br />

a f rxs roerencia, busco dizer oquilo qua me assalta no instants, sabendo<br />

qua na vida do homem, ontem, hoje a amanha, enfrentamos situagaes qua nos<br />

1<br />

obrigam, sendo diforentes, continuer coerentes cum uma unica coisa : o noaso<br />

ideal<br />

tie integridade, integridade, sobretudo, pare nos mesmos .<br />

Por isso nunca ,irocurei, com nenhurn dos senhores, cum nenhum politico<br />

.desto<br />

kxW'Estado, com nenhum secr :~tario do meu governo, um pacto politico, um papal<br />

assinado, urn com promisso . E nao procurarei porquee eu creio qus,fundamentalrnente,<br />

a vis a dos problemas de Sau <strong>Paulo</strong>, desLe Sao <strong>Paulo</strong> quo conhego, coma conhego a<br />

minha prgpria alma, neste Seo <strong>Paulo</strong> qua amo, pelo qua ale representa de form dentro<br />

da-naciunalidade brasileira ; f4este Sao <strong>Paulo</strong> quo confio porque o conhego, a<br />

sei a-cepgcidade qua ale tam de construir a servir, porque survir nao significe


ser-serum,, servir a a miasao dos qua mais tem sentem qua<br />

Q<br />

-podem compare}lhar um pouco cam as qua menos tem . Sao <strong>Paulo</strong>, qua ja ao nascer non<br />

tinha alma de escravo, Sao <strong>Paulo</strong>, qua ache para o Brasil como um todo de six mesmo,<br />

e ama esse Brasil tanto ou mais qua qualquerextzxx outro brasileiro, qua habite as<br />

nossas terras . E e por conhecer , a minha terra'que eu confio na nossa gente . E e par<br />

aqui estar hoje,<br />

lideranga da nossa gente, expressa nos prefeitos, nos ve eadores,<br />

nos lideres-politicos,<br />

raxct<br />

nos deputados estaaduais, federais a nos secretarios de<br />

Estado, ~cx a qua eu vas falo cam absoluta tronsparenciae se as senhores naa forem<br />

capazes de x~ opinar, de participar ;a;influir taxno processo natural da politics,<br />

qua e a sucessao, entao ninguem mais a Opinar, influenciar, escoiher e<br />

fazer politico . E Ypolitica a fundamental Vvisa'a mais completa<br />

da vida, a politica a fundamentalmente o processo d<br />

melhor ~~ servir a4<br />

principalmente~ a nossa gente . Homens capazes de governor 6<br />

Sao. .<strong>Paulo</strong>, existem, a muitos .'Restr.igoes a names, nao tenho„4 Cada um iR tem<br />

urns caracteristica, cads um tem<br />

Oxtxx®zxt potencial, ~s p esen*.~b~,'<br />

nenhuma restrigao dove ser imposts a name algum . Entratanto<br />

a lu-3r a para um so . Ha de se fazer, pols, uma selegao natural . Ha de se fazer, pole,<br />

urns xxx escolhaj,~ complexa . Ela envolve deeds afeto mais pessoal,<br />

tai dirotu/para a capacidade adaini :, Wrativa quo •e ponta muss bravamente7 4 i<br />

f<br />

kv isao politica, a sensibilidacie maior, qua desponta mais clararnente mHmtrM am outro .<br />

A experioncia ja vivida a a particularidade de u-n outro .<br />

VkAAA<br />

~n<br />

qua a c fi a . Portantcr~ ernbora acumpanhando~tudu ni.nguem confuhda a mii<br />

nha lealdade ax a S . Excia . a residente Ernesto Geisel,<br />

kao a<br />

uma lealciade emotiva,<br />

a :una lealdade consciente, xxxxxxxxxxxdsx a<br />

daquele qua na"o tiver<br />

i apacidade de esculher um lider qua<br />

n5o ttuxz souber distinrg.uir) entre as homens


que -o cercam,0am quem acreditar .<br />

Ha muito" au escalhi a meu-l .{der,, a este<br />

M<br />

e Ernesto Geisel, par isso eu o'sigo ao me afastando, pois, par<br />

01 -<br />

conviccao, da -arientacao de s . .Excia a residente obvio qua a_processo sucessorio<br />

no tstado ja e as . ~ tiara, qua as 4axm names ja correm de boca em<br />

baca tie ouvido am ouvido . C vidente que ja se procuram aliangas, corpreensoes Rxgac<br />

de problemas regionais, velhas amizades, antigas ligagZes . Tudo isto faz parte<br />

intrincica de a ser, de flF agir, de *# fa.zer poiztica . entrotanto,<br />

a qua as senhores ougam a minha palavra, a meu pensamento, como ele 4<br />

a . `ntre asses<br />

kxmR names todos, as senhores deverao, num procasso natural a normal, optar<br />

por aquals qua meraga a sua pre : erencia . ?AA , it logicu qua um x~€aexs~ xxsx~asas~x.<br />

zzmxn4 cancenso deve se praduzir, exprimindo naturalmente, a dificuldade de<br />

Sao<br />

<strong>Paulo</strong> ser um \tado aixx* rico em homens capazes de servir .<br />

d<br />

's un o nda c tin _r o do s E coma as senhores no momento propicio,<br />

depois de ouvi-losx*t a -todos, .<br />

dapois de ouvir aos meus secretari.os, rreus<br />

cons.elheiros, meus auxiliares diretos . Depois de debater asses croblemas na area<br />

federal, porque Sao <strong>Paulo</strong> nao pode aceitar irnposicnes, mas<br />

:;go <strong>Paulo</strong>, par autro<br />

lado, a grandd demais para que a responsabilidade de .Sao Paula nao venha a ter<br />

uma influencia direta em toda a nagao brasileira . Nao ha, quando_so -aiha a problema<br />

com esse senso de uma integridade, nao ha submissuo de se ouvir, havera submissao<br />

em aceitsr aquilo qua nau fale de perto, realmenye, '(Nxtxxx aquele objetiva<br />

basiru, qua e ter um humem neste Palaci.o, qua<br />

Confio partantu~ d ;rocasso ja s a a em efervescencia, qua as<br />

r<br />

'\<br />

senhores nab se afastem da missau basica a fund :1mentalA qua a apinar,-vari-ficar,<br />

ccmparar. a asculher qua os senhores nac pracurem entandimentos com tudas as<br />

A<br />

areas, porquc quando temps u-vista, ulocada sabre a bem cumum-de nosso Estado,<br />

:-nap pademos =nos aeparar -am pequenos grupos,, :nao padenos


nos unir nao sx (fir tar a prete ao<br />

de,unanimidede, mss e a pretengeo de representar a grande maioria,<br />

vontade da grande maioria do nosso Estado . Enganam-se aqueles ue Mi =<br />

\fikAue a governador de Sao <strong>Paulo</strong><br />

um nome~ a o e imponha -a<br />

\S~ ~ ,w~<br />

coletividade paulistana . " iVe isso ocorresse, else homem nao digno de<br />

governar Sao Paula . Se a vontade de um 0 viesse a prevalecer sobre a concenso .que<br />

representa •a s liderangas puliticas de Sao <strong>Paulo</strong>, este hamem nos embates que se<br />

travam nas decisoes dificeis de governar este Estado, num mundo em transformagao,<br />

este homem nao teria, realmente, equals capacidade de nesses momentos, poder de<br />

cidir, tends sob seus olhos exciusivarnente o interesse do nosso povo) Enteddo tambem'que<br />

estamos num processo de modificagao . Kj Atravessamos uma face tipica de<br />

n<br />

mudan a nossas relagoes economicas internas<br />

a externas . Sentimos a angustia<br />

mulacao A<br />

tributaria<br />

devera ser feita pare promover efetivamente umf molhor<br />

de rendas~ qua posse dar aos Venhores refeitos um am era maior<br />

problemas<br />

Y& qua os tlesmo o Estedo, face as suas respon-<br />

0<br />

sabilidades crescentes, enfrentando problemas dos grandes<br />

numeros,problemas de<br />

' tributaria, expressamos Reel&e pensamento ~claramente, pa<br />

0.<br />

mensagem m enviada a nossa nobre Assernbleia Legislativa . Sentimos q,\ese-s refor-<br />

d transporte de masse nossa regi au metrop dlitana, aneamento<br />

tprobiemas onde a unidade a o bilhao<br />

basico, ocpitais,<br />

y t-~do mesmo<br />

mais rico da Federa .;ao~ precisa de urno raformiiil tributario qua o<br />

/\<br />

~<br />

turns mais apto a enfrentar as desafins dos 11 milhoe area mctropolitonai<br />

bus 22 milh5es ~w~ . ~ qua diven em nosso EsLado . A multiplicidcde de probl.e-<br />

-mas<br />

terior,`~regi,ues extremamente desonvolvidas ao lads de regions ainda ex-<br />

.tramamente carontes, tenho debaixa de minhavista, coda um dos . . .(7) . . . de nu so<br />

Estado . V..ojo dada municlpio<br />

dormitAo au lads de cada municipio altarnentu in-<br />

1


%t UK as -bt'- .<br />

OVOX<br />

d6strializad Sinto q angustia OwtKipref eito UW a crier a infra-estrutura I se,,r<br />

ter .dLutro lado, a receita direta wev_' h<br />

isto, male ainda, o desenvolvimento social, a<br />

RuJaxxxkm sobretudo o desenvolvimento<br />

politico, n9o ago acontecimentus .que se possa decidir em RmpaxEms espagos cuitos<br />

de tempo . Temps, portanto, qua tar uma visgo fundamental de tempo qua transcended<br />

o parfudo de uma gestao, oude duas, ou de trees Temos qua Nk-e44-Aif-cada vez mais,<br />

comp foi expresso por S. Excia o I/residente Ernesto i-eisel,<br />

4AVO U-10 U4<br />

1<br />

do nosso desenvolvimento politicoycauteloso, paciente, aguardando<br />

ape rf eigoamento<br />

os momeritos~4<br />

0<br />

pare a ago, *mas perseguindo<br />

Ak<br />

sobretud o<br />

A<br />

mocracia cada vela melhor a mais perfaita,<br />

um unico objativo, tier ao Brash Il uma de-<br />

- t<br />

a nossa genie<br />

Podernos adot3r temporariamento formulas diferentes de escoiha, eleigoes<br />

~yj<br />

diretas pare uns casos, indiretas pare outros cargos . flas k nests caminhada cons-<br />

A<br />

R-<br />

. "~'.<br />

Av-10<br />

ciente, claraVprecisa, ~Aw nos Awoose<br />

.1 '4 014~ untos, aperf21goando cada vez mais as -<br />

instituig5es political brasileiras, uma coup 'a berta, n9o poderemos mais voltar<br />

00 caps politico<br />

6-t- NW<br />

l96<br />

V? £ se olhamas as dificuldades do uMa EcOl<br />

nomia qua se -<br />

desebvolve .e pobre falacia, do imaginar qua corn mais desenvolvimento,<br />

o desenvolviriento de per/si resolve os .<br />

,,roblemaS- Mail desz .,<br />

nvolvimento g signif<br />

ica<br />

,MYM<br />

I<br />

vaj-~<br />

sivelnWminuir as cesigualdades sociais quo aindau existan<br />

mais problemas, mais recuroos, mais capacitaggo, mais sofisticaggo, mais complexidade<br />

nec dect368S . I4ais despnvolviinento amplia as disturqocs socials, o qua nos<br />

obriga a interveng6es mais profundas, tentando, se n5o eliminor, porque saris iinpos-<br />

TA"A-<br />

%41u-" ~o-~o


a etingIr cam seguranca m a asses objetivos maiores qua a--nagao merece .<br />

essa visao, se sentimos eases complexidades, entao a nossa agau politics a aquilo<br />

qua vai determiner, efetivamente, a rumo futuro da nacao,de Sao <strong>Paulo</strong>, . do - Srasil<br />

. E a acao politics qua hoje es .ta efervesente entre nos, e a acao politics qua<br />

de<br />

cada um dos senhores, qua cads uma das senhoras, xx cads prefeito, de cads verea<br />

dor, de cads deputado, de cads senador, de cads secretario . E este e a momento<br />

as senhores realmente_compararem, dos senhores iniciarem seu processo de escolha,<br />

dos s;nhorse fxza fazerem chegar as minhas maos, as maos dos secretarios, as maos<br />

dal liderangas political deste Estadu, qual a sau sentimento, qual a sue vontade,<br />

\ S<br />

qual a sue determinacao~ L\era trabaiho nosso,<br />

conjun ;,o, buscar nquilo qua repre<br />

sente af4uele concenso, s~ xxxf~3 xxx v junto ao governo federal, mostrando<br />

m a qua e o qua significa pore Sao <strong>Paulo</strong>, a continuidade, pare qus'se<br />

r<br />

1~<br />

posse vir a enfrentor todos<br />

A<br />

asses problemas no -Scampoleconomico,<br />

social<br />

e politico . uero lhes dizer cam franqueza . Meu pensamen-<br />

ja esteva exposto Fai<br />

Judas as vozes dos homPns qua,a corn equals complexidade qua envolve a escolha, .daperante<br />

uma reuniao de meu<br />

secretariado . at<br />

eu nao me afasto . Irei ouvir, coma ja<br />

estuu auvindo, todas as vozes de oao<br />

<strong>Paulo</strong>, todos as vozes qua so sentindo responsaveis, se chamam vozes political .<br />

versa se envolver nessa complexidade, a deverao fazer a sue escolba . Se eu na<br />

S<br />

tivesse essa visao, ' eu viesse a reclamar para mim o. poder de decisao,<br />

a q 1 t trx cxicxe~~aisx a : . cuntrariaria profundamente a moil Intimo dd<br />

au<br />

OA4<br />

- .1 r<br />

estao<br />

em cantata corn a primeira base do nose gente, do nosso povo . Os senhores,<br />

vereadores, as senhores, prefeitos, au fugiriq de tads a minha<br />

programacao do


.sive, anulando aquele esforgo jdaxenweaata des concentragoes de 74, onde cam as senhores<br />

eu fui<br />

bxsdsx buscar as conhecimentos essenciais de nossa realidade pare<br />

estabelecer a estrategia de meu governo . E e em fungao desse respeita, a em funga"o<br />

governo, d 'toda a minha estrategia de governo . Eu, nesta altura, estaria, includessa<br />

integridade qua eu<br />

nao t amo<br />

enfrentar a processo de minha sucessao .t?vb~~<br />

i'YI<br />

t CiTenho confianga\ez/que as senhores serao capazes de<br />

a<br />

indicar o melhnr caminho ; as senhores serao capazes de, juntamento<br />

cam todas,as forges politicas de Sao <strong>Paulo</strong>, dizer qua Sao <strong>Paulo</strong> esta presente,<br />

¢- na escolha<br />

z reclama a sus participagao/de seu I~b dirigente, paretx,<br />

lMcontinuer integrado a participando cada vez mais nos destinos- de nosso 8rasil .<br />

Sao <strong>Paulo</strong> continua aquele Sao <strong>Paulo</strong>, qua ao crescer, ao desenvolver-se, ao exztaaxx<br />

participar cads vez mais em toda a formagao desse Brasil moderno, jamais reclamou<br />

pare si a diregao supreme da nagao . Maior exemplo do qua este,xxx maior dignidade<br />

de urn estado, do quo esta demonstrada par Sao <strong>Paulo</strong>, talvez seja diflcil de se iden<br />

tificar na histaria da nossa querida patria . Mas, ao mesmo tempo qua Sao Rxis <strong>Paulo</strong><br />

tam essa viseo, ale necessita saber qua a sue gente ire escolher aquele qua vai<br />

dirigir as futuros destinos do meu Estado .<br />

Mmtx%x Muito obrigado a todos .


N<br />

qp~<br />

L I ~l..rJTC .: : . + i r LFERI .~ . . iG ]L V`,_~"~ryrtl•~:+ l..'Lr<br />

L t-1I1d-.TRL :.HIL ; i .I U :f I .<br />

t -r~rL+I 7~fr<br />

..U - r .~. [<br />

% tti _~ f ~ 7 ~1977<br />

. . . Sao <strong>Paulo</strong>, dr . Carlos Eduardo Moreira, presidente do Sindicato da<br />

Indastria de Energia Hidreletrica do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> e da Associa,-<br />

cio<br />

Brasileira de Concessionarias de Energia Eletrica, Exmo . Sr . Luis<br />

Carlos de Menezes, diretor-geral do DePartamen_to Naciona,l de Aguas e<br />

Energia Eletrica, Exmo . dr . Antonio Carlos Magalhaes, Presidente da Ele-<br />

.<br />

trobra* e ex-governador da Bahia, e xmo . sr . dr . <strong>Paulo</strong> da Rocha Camargo,<br />

--secret<br />

rio da Agriculture, do Estado de S~o <strong>Paulo</strong>, e =o . dr. Francisco<br />

Henrique Fernando de Barros, secretario de Obras e Meio- .k., 'R biente do Es-<br />

ta,do de Sao <strong>Paulo</strong>, meu velho e querido amigo, ex-ministro 0tivio Marconi(?)<br />

Ferraz-, ex-presidente de. Eletrobr~s ; meu velho e querido miR'o,<br />

comPanheiro de MIinisterio, ministro rio . . . (?) . . . , das Minas e Ener=<br />

gia, e xmo . s r . dr . Luis Marcelo Moreira, de Azevedo, presidente de, CESP,<br />

exmo . ens . Presidentes das concession rias aqui Presenter, mews senhores,<br />

minhas senhoras :<br />

Nesse findar de 77, o Brasil se cOlOca entre as- dez maiores economias<br />

mundiais . Male recisarnente, os seus quase 170 bilhoes de dolares<br />

,de Praduto Interno Bruto, o Brasil e ho je a decima economiA mundipl . . 0<br />

Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, com seus cuase 65 bilhdes de dolares de Produto<br />

Interno Bruto p aulista, e a 20a . economic mundial . E doe paises da, 9,merica<br />

Latina,, apenas um, o Mexico, Possui um Produto Interno Bruto li-<br />

,eiramente superior aO produto paulista .<br />

Na homenagem cae prestarn hoje ao ministro Shigeaki Ue=-i, alen dos<br />

relevantes tr .balhos prestados por ele a frente do MinistErio .'as Minas<br />

e Energia, h& um aspecto ~ :,-.rticular cue torna a escolha, dos seashores<br />

Particularmente feliz . N-9.0 teriamos atingido neste final de 77 essa


-2 -<br />

posig Para o nosso Pais e para o meu Estado se desde os idos de 1969,<br />

e principalmente desde 1974, nqo se tivesse planejado uma, gere"n_cia, energetica<br />

global cap az de dar o apoio indispens~vel a que tivessemos %tingido<br />

a essas cifras a que acabo de mencionar . Ainda r_a, Petrobr~s, Shigeaki<br />

Ueki, como sea diretor comercial e com uma,vis~ao de estadista,<br />

nao meramente uma visqo de um diretor da maior empresa estatal brasilei •-<br />

ra, soube criar as reservas necessarlas Para que atravessassemos os Dontoe<br />

nevralg?cos -da crise desencadeada pelo problema, do Petroleo .<br />

JA no Ministerio, alem de Promover esse esPantoso crescimen_to do<br />

poteneial hidreletrico e de .amPliar substancialmente a visao de Anrra<br />

I, continua gerenciandO como um todo 0 problema energetico brasileiro .<br />

E abrindo novas fontes de .pesgaisa e encontrando reservas em nosso litoral<br />

e ampliando as pesquisa,s e as reservas que a .Braspetro vem desenvolvendo<br />

no exterior,. que nos conseguimos efetivamente, nur mundo convulsionado,<br />

num mundo que passou a conhecer a estagfla,gao, como um estado<br />

permanente de desenvolvimento num mando onde, aO lado - da infla?jo<br />

dos paises industrializados, se nota claramente o problema do desem?rego<br />

como um fator constante e Permanente, e em contra-Partida, vemos o<br />

Brasil POT uma visao freudeana responder a,o desafio de se firmar num<br />

periodo dificil como uma_ nag .o o_ue tem os seas proprios valores,<br />

meritoe<br />

e continua a se desenvolver puma taxi media de eels por cento ao<br />

ano . Ainda ha poaco, numa longa conversa com o subsecre'l-ario do Tesouro<br />

Americano Para" Assuntos InternzF~cionais, sr . Bergsten, no exa.me profundo<br />

dos problemas brasileiros, Paulista, neste cen rio international,<br />

me dizia este ho3iem de grande reputag?o nos Estados -Unidos da America, :<br />

entre as surpresas 'que ele encontro-u no Brasil, a maior delas foi a ca-<br />

Pacidade que o Brasil teve em gerenciar 0 problema, do combastivel . E<br />

disse mais : que ele desconhecia quala_uer outra nagao ; i-rdistrializada<br />

ou nao, que tivesse tido a caPacidade de gerenciar 0 problema eneraetico<br />

no meio a esta crise como 0 Brasil . E mail : as cifras do 102 lar-ar


na escaa,a da economia mundi al e de 20° para Sio <strong>Paulo</strong>, foran ditas pena<br />

ProPria boca do sr. Bergsten . E e<br />

nesse cenerio que os senhores veem<br />

agora - e homen a,geiam - este ministro de Bastos .<br />

Este home= simboliz.a mais do que tudo o que Sio <strong>Paulo</strong> tem de mais<br />

Precioso - o cue Sao <strong>Paulo</strong> tem de .mais democritico -, que a uma estrutura<br />

de uma sociedade aberta, que Permite auxilio de imigrantee, agricultores,<br />

Pelo sea esforco, pelo sea merito,, numa verdadeira meritocracia,<br />

alcanQar os altos postos sempre corn integrida,de e honra, que Shigea,ki<br />

Ueki alcancou . Honra ele, mas honra tambem aO<br />

Pais q .ue' permute a um fiiho<br />

sea atingir os niveis que Shigeaki Ueki atingiu . Esta e a resposta<br />

mais cabal iqueles que, falando em democracia, vivem seas formalismos,<br />

vivem seas adjetivos, mas se esquecem de seus substantivos, e seu substantivo<br />

ai est~ : um homem que, pelo sea merito, sua caPacidade, nqo aPe-<br />

,nas atinge Os mais altos posto,s da nacao mas que, na minha opiniio, merece<br />

definitivamente os cumprimentos que 0 sr. Berg;s ten . az ao abordar_<br />

a forma com cue o Brasil pode gerenciar a sua crise energetica .<br />

Entjo, o otimismo do ministro Shigeaki Ueki nao a otimismo, e a<br />

realidade de alguem que vem de baixo, que Babe o que signific a,<br />

galgar<br />

os obsticulos da vida_, oue galgando-os aprende a enfrentar os desafios,<br />

cue a caPaz de superar aquilo que Para os fracos Parece insuperavel e<br />

e capaz, com discricao, de administrar nesta obra master, um dos pontos<br />

male criticos que o mundo jatnais enfrentou . Portanto mews senhores, o<br />

ministro Shigeaki Ueki na.o a um otim.ista ; a um realizador, um criador .<br />

Par isso ele merece nao aPenas 0 resPeito dos senhores e a homenapem oaae<br />

os senhores the prestam hoje •,<br />

mas sobretudo ele merece o respeito profando<br />

nao do amigo, mas do governa.dor de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

Dbito obrigado .


DISCURSO<br />

PRONUNCIADO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS EM PIRA-<br />

CICABA, NO DIA 12 DE JANEIRO DES:<br />

Iq 4 k<br />

. .* eu vim a esta Casa nesta noite, desejo colocar perante<br />

os senhores engenheiros agronomos, aos engenheiros florestais, as e-<br />

conomistas domesticas, algumas ideias, algumas reflexoes, alguns temas<br />

para meditagao . Assim, senhor comandante Sergio Ribeiro de Vasconcelos,<br />

representante de S . Excia, o Vice Presidente da Republica,<br />

general Adalberto Pereira dos Santos', sr . magnifico reitor Salik Simao,<br />

seashores membros desta mesa, autoridades, professores, meus senhores<br />

e minhas senhoras :<br />

Nos situamos num, quadro de um mundo que passa por profundas<br />

transformagoes . Transformagoes no campo economico, onde a flexibilidade<br />

do comercio internacional cede lugar a uma rigidez, a uma<br />

tendencia a volta ao mercantilismo, a acordos bilaterais, pelo profundo<br />

impacto da modificagao da estrutura do prego do petroleo, nas<br />

reservas monetarias, com sews reflexos diretos nos intercambios co -<br />

merciais . Passa o mundo uma profunda transformagao social, onde paises<br />

se distanciam,<br />

ja avangando para uma era de tecnologia pos-indus<br />

trial e onde ainda temos paises que comegam a sua marcha como nagoes<br />

recentes, dentro de um regime praticamente feudal .<br />

As diferengas entre os paises do Norte e os paises do Sul,<br />

as profundas modificagoes no desenvolvimento politico das nagoes, a<br />

mudanga brusca e repentina de regimes dentro de uma era que podera<br />

ser caracterizada como fim da epoca das ideologias . E e nesse quadro<br />

que nos situamos ; e neste maravilhoso mundo em transformagao que os<br />

senhores, formandos de hoje da Luiz de Queiros, comegam a atuar na<br />

vida da nagao brasileira . Ao inves de uma visao catastr6fica ou de<br />

pessimismo, eu os concito a olhar esta fase como um novo renascimento,<br />

que ainda pouco perceptivel a alguns, comega a tomar contornos do


inicio de um novo Humanismo, que ira reger o destino da Humanidade,<br />

e com certeza atravessar a barreira simbolica do fim deste seculo e<br />

do comego do ano doffs mil . Nesta epoca, os senhores e as senhoras,<br />

formandos de hoje, estarao na plenitude de suas vidas, na plenitude<br />

das suas atuag5es no campo que escolheram . E<br />

e neste campo, onde o<br />

que ha de mais importante ira ser o fator decisivo, determinante dessa<br />

evolugao . t neste campo que profundas transformagoes deverao ocorrer<br />

. E ousaria dizer que, saindo desta escola como engenheiros, economistas,<br />

mais do que isto, os senhores e as senhoras irao atuar como<br />

verdadeiros agentes de transformagao, transformagao delta realidade<br />

de hoje, para aquela que ainda com pouca nitidez ja so percebe, ja<br />

se vislumbra, e esta por chegar .<br />

E e neste inicio de 78, quando o Brasil, ultrapassando a<br />

marca dos 160 bilhoes de dolares de produto interno bruto, se torna<br />

a decima economia mundial ; e onde o Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, neste inicio<br />

de 78, ultrapassando a cifra dos 65 bilhoes de produto paulista, se<br />

torna a segunda economia da America Latina, abaixo apenas da economia<br />

brasileira, e a vigesima economia mundial .<br />

t onde a cada agricultura cab_era, com mais enfase ainda, nao<br />

apenas a manutengao da expressiva responsabilidade do nosso processo<br />

de desenvolvimento, de angariar 70 por cento das divisas que precisamos<br />

para o nosso desenvolvimento, mas onde cabers a ela, tambem, manter<br />

o Brasil como o segundo exportador mundial de produtos agricolas,<br />

e se aproximar mais ainda do primeiro, os Estados Unidos da America<br />

do Norte . De master a oferta no mercado interno, para que a nossa populagao,<br />

principalmente a mais humilde, sum complexo produgao-produtividade-armazenamento-transporte-atacado<br />

e varejo, nesta equagao que,<br />

numa simbologia do antigo engenheiro que fui, poder dizer que seria<br />

como o desafio da solugao de uma equagao diferenciada com "n" fabricas,<br />

onde a solugao de uma das incognitas nao nos dara, definitivamen


te, a solugao da equagao .<br />

f, neste quadro onde considero - e eis o tema para meditagao :<br />

a maior responsabilidade que vos cabe, e cabe ao setor agricola e rural<br />

brasileiros, principalmente paulista, do dialogo Norte-Sul entre<br />

as nagoes . Dificil sera a compreensao daquelas nagoes mais desenvolvidas<br />

com os problemas estruturais das nagoes menos desenvolvidas do Sul .<br />

Entretanto, se a revolugao industrial se deu, se a riquesa do carvao<br />

.e do petroleo, se a riquesa desses . . .(?) . . . a produto do inverno(?),<br />

cabe agora, quando estes recursos nao renovaveis se apresentam com horizonte<br />

curto de exaustao, das vinte - ninguem ousa afirmar mais que<br />

trinta,anos -, cabe agora as nagoes do Sul, as nagoes ensolaradas, a-<br />

proveitando o Sol, a terra, a humildade, e atraves deste esforgo neste<br />

setor que escolhestes, pela fotossintese it-se buscar o combustivel<br />

do futuro . Al esta o alcool, ai esta a madeira, a l<br />

estao os desafios<br />

,de obtermos a energia inesgotavel que o trato da terra, a preservagao<br />

ecologica, o respeito<br />

a natureza podera fazer com que as nagoes do Sul<br />

amanha invertam a tendencia do di&logo que nesta ultima decada, pela sua<br />

aridez, vem colocando os ouvidos surdos para as conferencias realizadas<br />

.<br />

E e<br />

neste cameo de'desafio, e exclusivamente neste, que o<br />

Brasil podera crescer . E s6mente atraves da asperesa dos problemas com<br />

que nos defrontamos a que teremos o direito de dizer que num Pais, que<br />

e<br />

um continente, num Pais que abriga 110 milh6es de almas hoje, 200 milhoes<br />

neste fim de seculo, a que no's poderemos nos afirmar como gente,<br />

capaz de decidir seus proprios destinos, capaz de encontrar suas proprias<br />

solugo"es, terminar o ciclo esteril das importagoes nao apenas dos<br />

produtos, mas, principalmente, de ideias, e gerar os novos modelos de<br />

desenvolvimento . Aqueles adequados a nossa natureza, a nossa ecologia<br />

de ser(?), de homens direitos(?) politicos . E - e dentro deste quadro,<br />

quadro onde as dificuldades se apresentam como el .emento de estimulo, de<br />

esperanga, de certeza, que eu lhes digo com o coragao na mao que o vos-


so preparo, a tradigao desta escola, o carinho dos vossos mestres,<br />

o amor de vossos pais os preparou para que no's, homens de hoje, post<br />

samos confiar em nossas nagoes no amanha que comega hoje .<br />

Muito obrigado .


m.scurso do governador <strong>Paulo</strong> tgydio no inauguragao do Tunel 4 do Sistema Cantareira,<br />

no dia 17 de Janeiro de <strong>1978</strong><br />

91<br />

N o quern der a esta cerimonia S de hoom um cunho de ancerramento de gestio .,<br />

porque ainda temos KIRA uma saris de obras importantes com a Sabesp, entre alas<br />

as elevatories da daixada Santista a do Morumbi . E, como faltam, pouco menus de 60<br />

dies pare a fim do mau governo, ainda ha muito trabalho a ser realizado .<br />

Mas depois des palavras do prezado amigo a presidents da Sabesp, Reinaldo<br />

de darros, pale presenga maciga, aqui hoje, da diretoria a dos tacnicoa de empress,<br />

juntamente com outras figures do meu governo a o sr . prefeito municipal Olavo Setubal,<br />

enpreiteiros, eu gostaria apenas, nests dia, de uma certa forma creio poder afi :<br />

mar, qua o problems de ague da Grande 'a <strong>Paulo</strong> esta definitivamente resolvido,<br />

me dominave<br />

lembrar um pouco qua os jornais publicam, ∎as a visao qua axamiaaxa em 74,<br />

na av . Brasil<br />

quando ainda eu tragava a estrat'gin do meu governo . E dal talvez tirar urns ilsgao<br />

pars as etapas futures


Em 74 enfrentevamos a crise do petroleo a programevamos mesmo um crescimento<br />

zero do nossa economia, verios poises do mundo chegavam mesmo a ter pianos pare<br />

'recessao, sablamos des dificuldades, orramentarias clessieas a cronicas do Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> a nao so do drasil, mas de qualquer grande pals, pequeno ou medio, ou<br />

qualquer Estado ou cidade de qualquer recanto dents nosso planets .<br />

a<br />

Refleti que atraves de homens, nao de estatisticas ; a atraves do criatividade,<br />

nao do temor ou do omissio a qua a possivel se vencer todos eases No's estanmos<br />

numa epoca tipica do cibernetica e e quase qua uma tendencia do homem denegar<br />

a maquine a sue capacidade de decidir, quando ale a absolutamente inerente so hoprocesso<br />

de<br />

mem, quando a dificuldade fez parts do crescimento desse mesmo homegi, como fez parcomunidade,<br />

to do crescimento de todo a qualquer tips de . .xxxdaxkvmmmIdada ; seja ela uma pequena<br />

comunidade ou uma grande nageo .


Cantareira -2-<br />

E a resposta de meu governo eats dada nestes quatro anos de administrageo .<br />

Nao houve um unico setor em qua eu neo houvesse enfrentado p probbiem com consciencia,<br />

austeridade, responsabilidade, integridade, sem a manor pretensoo de fazer<br />

do politics a arts facil de engodar a opiniso publica ou de arrebanhar carneiros,<br />

qua a rebanhos fazem muito pertencer, mas jamais constituem a forga viva de uma<br />

nagao coma a nossa, qua tom qua se afirmar par humans livees, qua eaergam suas vonta .<br />

des, qua exergam sues opgoes, sem precisarem do engodo do politicagem fscil, rendoas,<br />

porem altamente mistificadora, altamente castrante .<br />

Vejo, portanta, so terminar asses quatro anos, oihando pare todos as setores<br />

it<br />

do administragao publica, qua eu seria profundamente responsevel as ou dissesse quo<br />

equacionei todos as problemas quo atormantam as homens de respohaabilidade de nosso<br />

Estado . Mas quero crer, qom a humildade a neo com onipotencia, mas com a f irmeza,<br />

de quem trabalhou 24 horns par dia, eu posso diner qua neo houve setor onde a probleme<br />

quo la estivesse neo tivesse sido devidamente atacado .


Se nio foi resolvido, a porque havia outras prioridades mais urgentes . Se nao<br />

foi terminado a porque dispunhamos da escassez qua predomina nos dies de hoje, onde<br />

a administrador publico tern qua lever ease fator come um fator absolutamente ligado<br />

a administragio publica .t a que procurei ch anar "a gerencia da escassez" .<br />

Nio podemos pretends= resolver os problem=s num clime de abundancia, mas num<br />

clime de escassez . E as dificuldades at estio, dantro da realidade em qua estamos<br />

inseridos, a at qua temos qua administrar a coisa publics .<br />

Dentro disso, eu diria qua a SABESP, corn seu presidents,* cam blaus Reinach<br />

qua me serviu durante a governo cam extbema dedicageo a somente agora nos abandons,<br />

cam Reinaldo de darros a sue diretoria, cam todos as engenheiros<br />

a funcionerios,<br />

as senhores representarn muito mais qua as metros cubicos de concreto, as senhores<br />

representarn muito mais qua as metro a cubicos par segundo, as senoores representarn<br />

a realizagao de ume filosafia, de um pensamento, onde todos trabalhararn anonimamente,


Cantareire -3-<br />

'todos criaram ums empress publica, urns empress Quo, eu tenho carteza, qualquer<br />

um dos genhores qua nela trabalhara dove sentir orgulho de poder dizer a afirmar<br />

qua pertence a uma empress quo vem efetivamente pr stando servigos a noses populargo<br />

. Empress qua foi a maior nuclao do investimento em meu governo, qua investiu<br />

nesses quatro anus a impressionante cifra do 42 bilhaes do cruzeiros - cruzairos<br />

nao corrigidos - a sabre a qual jamais so levantou a manor suspaigao sabre a<br />

intregridade cam qua ease empress decidiu a aplicou as recursos publicos am seu<br />

poder .<br />

par isso, senhores, qua meu pronunciamanto nao a de fim de gastio . Ainda terei<br />

oportunidade de faze-lo num momento oportuno . Mas a o momento de compararmos<br />

um pouco as nossas proprias imprassoes, avaliarmos um pouco a qua fat faito e, sabre<br />

tudo, termos a constatagao clare a precise do qua nests pals nao he problems insonao<br />

luvel, nao ha desafio quo posse ter uma resposta, nao ha cries qua nao posse ser<br />

vencida, mas nao ha maquina alguma capaz do nos dar a solugao dos problemas brasileiros<br />

. Samoa nos, brasilairos , as unicos capszes de faze-lo . E, aqui am uao <strong>Paulo</strong>,<br />

um punhado de brasilairos deu seu recado nestes quatro anus de meu governo .<br />

Muito obrigado .


fn1'er. ^o rio kstado<br />

) ; r.cu :so rio uovi .rnudor, n 23/1/157&, ao rec^b_ -' m^norial dnc ; ~ci hi roc r'a Grrr.*!e<br />

' :<br />

c Paula<br />

3<br />

No receber este cioc ;.ir ; :n'.:o, sinto-me extramomente honrado, , tlsfoito c fcliz .<br />

Prineiro, porque ele ruconhace de manpira clara o esforgo ,uc cr'oc nos ~atamos<br />

itazemos . .Quando diao todoc nos nao estou usando uma forma de expr"rsoo : c!stou<br />

traduzindo uma realidade .<br />

Hoje, a administrarao de erea rctropolitana de ban <strong>Paulo</strong> a um esforgo publico,<br />

e um esforgo que preve o c^leniado tipo Lonsulti, 'odegran e o execu ;,ivo, etravesda<br />

'-'ccrctrria dos fuegocios i •i etropolitanos, que em boa hors criei a -iue eri boa hors entrrouei<br />

a Roberto Cerquoira esar, com toda a sua r quipe .


so o fato de eu ter criedo a Sfrii"i cam sta fung o, Bass misao<br />

copacifice, demons<br />

maneira<br />

traria de ume clara a inportancia que dou a esta administraga^ deote regiac .<br />

S<br />

A 01<br />

que me surpreendeu nestes quase tres anus de governo e quc squelos apreenooeet<br />

iniciais, :de que todos DS senhores devem ettar bem recordedos, de autonorria<br />

municipal, interferencia de noverno federal a estedual, ela nao ocorrsuo rIu1,.o anus<br />

nelo oontrario : no's tivernos uma forma conjunta de administrar, once x"v cada poder<br />

mon'eve a sua autonomia, onde a vontcde de .cada uri dos intograntoa do si~ > terno :, a que<br />

realmcnte criou a administrarao conjunta,<br />

`t uma nova mentalidade, no meu antender,*quo se instalq, quo se irnplonta e<br />

w -o <strong>Paulo</strong> a no brasil . Naffs curpreendente, coma as senho es indicam ncste docurnento,<br />

e quo nests regiao, em momenta alum se v :Lu proboema poll tico-p-rtidaric so sobrepo :-<br />

so problems comum aou aos problnrnas administrativos .


o problems sucessorio .<br />

-yuase quo nao identifico o prfeito da Arena co do iiDB, verifico oc prr'feitos<br />

da rcriao ~da Grande "ao Pa lo .<br />

-'m este documento as senhorcs dao tambe'm um exemplo de maturidade poiltica<br />

. Sendo um documento inteiramente nao polftico-partid'ario, qua nao visa nartidos<br />

nem names, ele a um documento qua quer manter uma atitude : portanto, documento<br />

extremamente polftico f<br />

a quo significe manter essa mentali ade, esse espirito<br />

que foi criado ne egigo metropolitana a qua depends de todos no's . Gepende desde a<br />

vereador do menor municipio ou do maior, da Capital, a todos as prefeitos, ao Governo<br />

do Estado, em particular a ti-NM,' a seus orggos de apoio, ao Gonculti, ao Codegran<br />

.<br />

Recebo, pois, honrado a achoa, qua nisto'ai ignificado e o Estado de bao<br />

<strong>Paulo</strong>, quo.possui homens publicos capazes de nests instants dar sou testemunhd<br />

de politics maiuscula, cam urns visas de objetivos a serem alcancados a nao uma visao<br />

pura a simplesmente personalidada em homens ou, nests caso, em 7artirJos .<br />

.sparo, comp o prefaito Greeco afirmou, qua amanha nao venhnm alegar tambem<br />

qua houve pressao para qua esse documento fosse assinadhpar unanimidade . i,ias as<br />

senhoros qua estao cam a mao no massa sabem peyfeitamente quo inow-t .nte foi a<br />

nesto que os 'senhores tiverem .<br />

Eu trasmitirei imediatamen te a Brasilia, par telex, a sua exa . a presidents<br />

Ernesto Geisel e a s . exa, o gen . o ao UUaptista r igueiredo a etor desse documento .<br />

c.ntrego ao chafe da Casa Liv it para qua ale seja transmitido ainda hoja .<br />

cm maos levarei o original logo apes a convencao nacional en quo for tratado


No qua me for permitido opiner a opinarei, desejaria qua C futuro novornador<br />

iao <strong>Paulo</strong> estivesse enquadrado dentro desse perfil qua as senhorcs, a nancira<br />

tao clara a objetiva, expuseram nests documento .<br />

Nuito obrigado a todos polo gesto, pela presenga, pelo p2triotismo, pela<br />

maneire coma os senhores dignificaram o <strong>Paulo</strong> .


Pail au em aualauer enoca . sue nunca foi realiaadn Am ntn'hiim Pair- am<br />

GOVERNADOR = ITATVI = 5/3/78,<br />

Talvez hoje valha a pens recordar uma decisgo que eu tomei, ainda<br />

antes de assumir o Governo do Estado, e e' aquela decisao que, no escritorio<br />

da av. Brasil, quando eu preparava<br />

o meu programa, meu piano, minha estrategia<br />

de Governo, que faz com que eu esteja aqui, hoje, em Itapevi, nesta<br />

praga publica . Ao verificar, pelos levantamentos tecnicos, a situagao da<br />

agua e do esgoto na Grande<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, para nao falar do Interior e nem da<br />

Baixada Santista,<br />

- vamos deixar isso de lado agora - os ntmeros eram de<br />

tai ordem," grandeza da obra era dd tal vulto, que era difieil, ainda antee<br />

de assumir o governo, nao temer, nao ter um receio, porque eu tambem<br />

iria passar pelo Governo do Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, deixando aquilo que precisava<br />

ser feito, aquilo que era urgente, nao este gesto facil, simples, .banal,<br />

corriqueiro, que<br />

a abrir um registro e dele escorrer a agua. Ninguem<br />

imagina o que se encontra por tras deste gesto que no's realizamos dezenas<br />

de vezes por dia . Em primeiro lugar estava perante os meus olhos, perante<br />

a minha consciencza, perante o meu coragao, perante a minha vaidade de<br />

paulista, aquela curva ascendente de mortalidade infantil .<br />

Vergonha, vergonha mesmo, que o Estado mais desenvolvido-do Braoil<br />

estivesse com as maiores taxas de mortalidade infantil e que a area ma<br />

is rica do Brasil, que e a Grande Sao <strong>Paulo</strong>, fosse a area que<br />

tinha a maior<br />

taxa. Voces sabem, eu nao preciso dizer, 0 que significa ter um pogo, aqui,<br />

ao lado da fossa, ali, e a eontaminagao que isso provocava na agua do pogo .<br />

Mas, para que agora uma torneira seja aberta e dela corm uma agua que nao<br />

vai mais star criancinhas, eu tinha °que tomar a decisao de investir bi<br />

lhoes e realizar - o que eu digo de praga publica, para ser contestado por<br />

quem que seja - o maior programs de saneamento basico ja feito em qualquer


Talvez hoje vaiha a pena recordar uma decisgo que eu tomei, ainda<br />

antes de assumir o Governo do Estado, e e' aquela decisgo que, no escritorio<br />

da av. Brasil, quando eu preparava 0 meu programa, meu piano, minha estrategia<br />

de Governo, que faz com que eu esteja aqui, hoje,<br />

.em Itapevi, nesta<br />

praga publica . Ao verificar, pelos levantamentos tecnicos, a situagao da<br />

agua e do esgoto na Grande Sao <strong>Paulo</strong>, para nao falar do Interior e nem da<br />

Baixada Santista, - vamos deixar isso de lado agora - os numeros eram de<br />

tal ordem,, a grandeza da obra era de tal vulto, que era dificil, ainda antea<br />

de assumir o governo, nao temer, nao ter um receio, porque eu tambem<br />

iria passar pelo Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, deixando aquilo que precisava<br />

ser feito, aquilo que era urgente, nao este gesto facil, simples,-banal,<br />

corriqueiro, que a abrir um registro e dele escorrer a agua . Ninguem<br />

imagina o que se encontra por tras dente gesto que no's realizamos dezenas<br />

de vezes por dia . Em primeiro lugar estava perante os meus oihos, perante<br />

a minha consciencia, perante o meu coragao, perante a minha vaidade de<br />

paulista, aquela curva ascendente de mortalidade infantil .<br />

Vergonha, vergonha mesmo, que o Estado main desenvolvido-do Braoil<br />

estivesse com as maiores taxas de mortalidade infantil e que a area ma<br />

is rica do Brasil, que e a Grande Sao <strong>Paulo</strong>, fosse a area que tinha a maior<br />

taxa. Votes sabem, eu nao preciso dizer, D que significa ter um pogo, aqui,<br />

ao lado da fossa, ali, e a contaminagao que isso provocava na~agua do pogo .<br />

Mas, pares que agora urns torneira seja aberta e dela come urns agua que nao<br />

vai main matar criancinhas, eu tinha que tomar a decisgo de investir bi<br />

lhoes e realizar - o que eu digo de praga publica, para ser conteetado por<br />

quem que seja - o maior programa de saneamento basico ja feito em .qualquer<br />

Pais ou em qualquer epoca, que nonce foi realizado em nenhum .Pais, em


que vao criar o Brasil de amanha, que eu dedico o trabalho que venho realizando<br />

no eaneamento basico . E elas nao podem votar.Entao, nao me cabia fazer<br />

s'40<br />

,nenhuma epoca, um piano . . .(?) . ., realmente meu governo hoje, no Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

Mae al' entaonessa historia, veio aquele conseiho na ponta do<br />

ouvido daquele politico do passado, daquele homem que ja' nao traduzia a<br />

consciencia dos tempos modernos, e dizia,.. para mim: "Nao enterre ease dinheiro<br />

todo . A obra de agua e de esgoto a obra enterrada. Voce vai gastar<br />

ease dimheirao todo e ningaem vai poder abrir o buraco pares ver onde o cano<br />

ester passando . E todo mundo que abrir umaa torneira vai achar que<br />

a coisa<br />

mail natural do mundo . 0 senhor faga obra bonita, obra que o povo veja,<br />

obra de concreto, construa viadutos, construa estradas" . E lembro-me que<br />

pensei no assunto, e tomei, enta4, a .decisao : eu prefiro ser esquecido como<br />

governador, eu prefiro ser esquecido como politico, eu prefiro que a minha .<br />

obra seta enterrada, poque a minha opgao esta' tomada . Eu prefiro enterrar<br />

canoe do que enterrar criancinhas .<br />

E assim, comegou entao essa historia que me traz hoje a Itapevi,<br />

sr. prefeito Jurandir Salvarani . Depois, sem distinguir entre a administragao<br />

passada e a atual, sem querer saber se um e' do meu partido, a Arena, e<br />

o outro a do partido da oposigao, o MDB . Foi com meus companheiros da Arena<br />

e com eases homens do MDB que me foi possivel, realmente, criar a estrutura<br />

que hoje leva aquilo que e' fundamental parauos : leva o bem-estar, a melhoria<br />

da qualidade de vida e, principalmente, nao clamar que ja estamos mais<br />

velhos, que ja' estamos comegando a ficar com os cabelos brancos, nao para<br />

voces,pais de famiiia, que tambem ja' atingiram a idade onde o corpo adquire<br />

a resistgncia propria e natural, mas pares essas criangas que votes estao<br />

carregando em seus bragos, pare essas criangas que estao aqui, ao pe deste<br />

I<br />

palanque, para essas criangas que ainda estao na barriga da mere, e que vao<br />

nascer daqui a alguns meses . 19 pare elas que ester dedicado ; a pare alas,


P<br />

0 s r<br />

Idistincao entre os dois partidos .da'bib~-me,t . into sim, procurar unir o que<br />

de melhor encontrasse no partido da oposigao ; o que de melhor eu tivesse<br />

no meu partdo, que e a Arena, e trabalharmos juntos sem aquela politica-<br />

91<br />

iha do passado, unidos na defesa doe interesses do povo . Quando chegar a<br />

campanha, no's iremos nos separar . Esta' aqui meu velho amigo, Ze' Camargo,<br />

deputado federal eleito pelo MDB . Eu you estar contra ele . Mas ele sabe<br />

que, independente de uma velha amizade, no's lutamos por um ideal<br />

comm,<br />

embora em partidos separados . No's lutamos pelo interesse deste povo, pelo<br />

interesse desta nacao .<br />

E se no's nao tivessemos as disputas partidarias, se aqui em Itapevi<br />

nao existissem grupos lutando, buscando o interesse do povo, o grande<br />

prejudicado seria um so,<br />

ease proprio povo . Portanto, gragas a Deus que<br />

existe a disputa politiea, no momento certo .<br />

:9 assim, que eu tendo em mente o que aqui foi dito, tanto pelo<br />

atual prefeito quanto pelo ex-prefeito ; eu tendo em mente que estou diante<br />

de meu secreta'rio de Estado, Afranio de Oliveira, da Casa Civil, Francisco<br />

de Barros, da Secretaria de Obras<br />

a Meio Ambiente, o responsa'vel<br />

principal po r essa obra, Reinaldo de Barros, o presidente da SABESP, Roberto<br />

Cerqueira Cesar, o secretario dos Negocios Metropolitanos e prefeitos<br />

da regiao . Acabei de chegar de Jandira, e aqui esta' o Dorvalino, aqui esto<br />

o prefeito de Cotia, aqui estava o GuaCu Piteri ate ha pouco, e eu digo<br />

que you continuar trabalhando ate o ultimo dia,<br />

o ultimo minuto e o<br />

ultimo segundo de meu governo . Compreendendo, ao sair do governo, estar<br />

perante Deus e perante o povo de minha terra, que sao voce" s, coin a minha<br />

conscie"ncia tranquila . Porque se eu nao fiz tudo, a porque nem Deus pode<br />

criar o mundo num unico dia : ele precisou de eels e um de descanso .<br />

Desejo de fazer tudo eu tive, desejo de aliviar os mais aflitos<br />

eu tive e tendo, desejo de acudir os mais desamparados, os mais humildes,


. .4 . .<br />

eu tive,-tenho e terei . Mao nao esta em maos "o milagre . Desejo, portanto,<br />

a continuidade desse trabalho ao sair do Governo do Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>,<br />

91<br />

e estar em paz perante Deus, estar em paz perante a minha propria consciencia<br />

e poder aqui voltar como um simples cidadao e olhar nos olhos de<br />

cada um de voce"s e poder ouvir : " Mae o senhor podia ter feito mail", mas<br />

poder sentir que o maximo que eu podia fazer eu fiz .<br />

Muito Obrigado .


f<br />

Talvez hoje valha a pane recorder uma decisao que,At tomei,<br />

antes de assumir o overno do Estado, -e-4--a c3a deciF ao u -~~oo ritori<br />

.~ ~ ~~ quando' preparava 0 meu programs., eu plano\rn1iih . astrategia<br />

de verno, faz com que eu esteja aqui hoje ne s to<br />

praga publicaP'Ao verificar, pelos levantamentos tecnicos, .a situacao der<br />

ague e d$iesgoto na Grande Sao'<strong>Paulo</strong>, pare nao falar do Interior j nem da<br />

Baixada Santista, d 08 numeros<br />

eram de<br />

aquilo que era<br />

tal ordem a grandeza da obra de tal v .tlto, que i icil<br />

a<br />

nao temer<br />

Q ' a^ (o~"" N<br />

J~K<br />

passarelo 4overno do Estado de' Sao <strong>Paulo</strong>, °~xan ^ °j c ^"p r°°±gente,


6AWI~ ckimagina<br />

dest,e gesto<br />

if--<br />

de vezes por d Em primeiro luga tava I.ax -P"<br />

I<br />

a 0<br />

agge<br />

U7-<br />

ue nos realizywqg,d zenas<br />

a minha conscienciaa<br />

o meu coraggo,-pavante a =ha vaidade<br />

___,paRa+vba-f-aquela curva ascendente da.mortalidade infantil .<br />

;4P99ehft +eT Wha m&em&r U*eM*T que o Estado mail deseipyido d Bra-<br />

ail jptivesse'&e~--a /maiores taxas de mortalidade infantil',<br />

que-a 4WW"N'<br />

is rica do Brasil, que e a Grande So <strong>Paulo</strong>, fosse a area que tinha a<br />

taxa . Voch sabem, eu nao preciso dizer, o que significa ter_>KVQo, aqui,<br />

ao lado da fossa, ali, e a contaminaggo que isso prowAva na agua do pogo .<br />

D'As, - para que agora una torneira seja ablyla'I dela corra una 4g;ua que n9o<br />

Oforo<br />

'que<br />

.tothar a decisgo de investir bi<br />

Wes a realizar - o qla-Adigo de pra9a piblica,<br />

Vara ser contestado ; por<br />

quem que Qjw"Oo naior programa de saneamento b9sico id' feito em qualquer<br />

ou em quaQUA poca, que nunca foi realizado em nenhum Pais,<br />

em


.de amanha, que eu dedico o trabalho que venho realindoAo<br />

saneamento basico . E elas nao podem votar .Entao, nao me cabia fazer .<br />

Mas a'- entaonessa historia, veio aquele,conselho na ponta do<br />

ouvido daquele politico do pasEiado, daquele homem que ja nao tra is a<br />

conscie"ncia do's tempos modernos, e diziai : pares in-im : "Tao e erre esse dinheiro<br />

todo . A obra de aguaIe de esgoto e' obra ente<br />

a . Voce vai gastar<br />

ease dimheirao todo e ningaem vai poder abrir<br />

uraco para ver onde o cano<br />

ester passando . E todo mundo,que abr uma torne.ira vai achar que e coy ; .,<br />

mail natural do mundo .<br />

:0 senhor ga obra bonita, obra quo o povo vejp<br />

.,<br />

obra de concreto, const<br />

iadutos, construa estradas" . E lembro me .que<br />

pensei no assunto<br />

omen. enta4, a decisao : eu prefiro ser esquecido como<br />

governador, e prefiro ser esquecido como politico, eu prefiro que a minha<br />

obra s a enterrada, poque a m-inha, op4ao esta tomada . Eu prefiro enterrar<br />

os do que enterrar crianeinhas .<br />

E assim, comegou entao essa-historia que me traz hoje a It evi<br />

sr . prefeito Jurandir Salvarani . Depois, sem distinguir entre a istranao<br />

passada e a atual, sem querer saber se um e' do meu parti<br />

a Arena, e<br />

o outro e do partido da oposigao, o MIDB . Foi com mews c panheiros da Arena<br />

e com esses homenstdo MDB qua me foi possivel, rea enter criar a estrutura<br />

clue hoje leva aquilo'que a fundamental parano<br />

. leva o bem-estar, .a meth<br />

ria da qualidade de villa e, principalmen<br />

velhos, que ja estamos comegando a car com os cabelos brancos, nao para<br />

voces,pais de famr]ia, pie tam m ja atingiram a idade onde o corpo adquire<br />

a resisteencia propr a e<br />

carregando em seus<br />

al mas pares essas criangas que voce"s estao<br />

para essas criangas que estao aqui, ao pe deste'<br />

palanque, pares e sas;-6 ngas que ainda es,tao na barri,ga da mae, e que vao<br />

nascer daq a algun9-,;-meses . t para elas que ester dedicado ; a para elas,<br />

que v criar o Brasil .


+-^ o.istincao.entre os dois partidos .GabiA-me,, ; isto sim, procurar unir o<br />

de melhor encontrasse no partido da oposicao ; o que de melhor eu tive<br />

no meu partdo,,que a a Arena, e'trabalharmos juntos sem aquela poli<br />

1ha do passado, unidos na defesa dos',interesses do povo . Quando c egar'a<br />

campanha, nos iremos .nos separar . Esta aqui meu velho amigo, Z ' Camargo,<br />

deputado federal'eleito ;pelo ]1DB. Eu you estar contra ele .<br />

que, irndependente de uma velha amizade, nos .lutamos por<br />

embora .em partidos separados . N s lutamos'pelo interess deste povo polo<br />

interesse desta naCao .<br />

E se no's<br />

nao tiveasemos as disputas parti<br />

pevi nao<br />

existissem grupos lutando,*buscando o teresse do povo, o grande<br />

prejudicado seria um so,<br />

ease proprio povo . P<br />

existe a disputa polftica,<br />

no momento cert<br />

assim,,que eu tendo em mente<br />

'ualfittl<br />

at preeoI quano peo U ltendoIem mente que estou dianto<br />

de meu secreterio de Estado, Afr nio de Oliveira, da Casa Civil, Francisco<br />

de Barros, da Secretaria d Obras e Meio Ambiente, o responsavel<br />

principal po r essa obra, Reina do de Barros, o presidente da SABESP, Roberto<br />

Cerqueira CJ`sar, .o se etario dos Negocios Metropolitanos a prefeitos .<br />

:r.<br />

r de Jandira, e aqui esta o Dorvalino, aqui.e s-<br />

to<br />

o prefeito de'Cotia aqui estava o Guaqu Piteri ate ha pouco, e eu dio<br />

que you continuar trabalhando ate o ultimo dia, 0 ultimo minuto e o<br />

i .<br />

eu governo .<br />

.'Compreendendo, ao sair do governo, estar<br />

perante Deus e erante o povo de minha terra, que sao voce"s, com a minha<br />

consciencia ranquila . Porque se eu nao fiz tudo, a porque nem Deus pode<br />

criar o • . do num unico dia : ele precisou de seis e um de descanso .<br />

Desejo de fazer tudo eu tive, desejo de aliviar os mais aflitos<br />

eu ve e tenho, desejo de acudir os mais desamparados, os mais humildes,


e . tive, .tenho . a terei . Mas - nao esta em maos ;." o .•milagre . Desejo,, portanto,<br />

i<br />

a continuidade desse,trabalho ao sair,do Governo do Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>,<br />

e estar em paz perante Deus •estar em!paz perante a minha propria .;consciencia<br />

e poder aqui voltar couio um simples cidadao e olhar nos olhos,de<br />

cada um de voces e poder ouvir :<br />

n<br />

Mas o senhor podia ter feito mais", mas<br />

poder sentir que .'o maximo que eu podia fazer eu'fiz .<br />

Muito Obrigado .


GOVERNADOR EM TANDTPA • = 5/3/78<br />

Talvez vocees nao entendem o significado, para mim, desta cerimonia,<br />

nesta manha de .<br />

domingo, ensolarada, onde o povo de Jandira se reune aqui,<br />

nove meses depois da minha u1tima visita para, terms ado o trabalho male<br />

pesado, mail dificil, da instalacao das redes e dos reservatorios, iniciarmos<br />

agora aquilo que cada dia, e todos os dias, ate maio, vai levar alegria<br />

e principalmente saude a cada uma dae casa de voces que habitam em Jandira .<br />

Essa alegria ester sendo misturada com a semente que voces me deram quando<br />

eu assumi o governo, com o volume de servicos, o volume de inve .stimentos,<br />

gara se'resolver o problema da agua, o vulto era tao grande clue eu tenho<br />

que confessar com humildade perante voces que estao me recebendo, que nao<br />

via como resolver o projeto . Desde que Jandira existe, nao como municipio,<br />

mas fisicamente, a agua era suborno . E o povo, contaminado pelo esgoto que<br />

nao foi jogado na fossa negra . Isso acontecia na Baixada Santista, no Litoral<br />

Norte Litoral Sul . No inicio do meu governo a SABESP existia num municipio<br />

do Interior.- dos<br />

571 tinha um municipio. Por que? Porque a SABESP nao<br />

inspirava a confianca necessaria . Alteradores como vereadores de Jandira<br />

aqui cortaram o projeto . E agora ouvi aqui um buxixo . . .<br />

Entao, quando eu falei, momentos atras, ao me saudarem, que isto<br />

exprime alegria, eu tenho que lhes dizer que neste ultimo ano do meu governo,<br />

que a um ano particularmente de progresso - daqui a alguns dias eu you<br />

fazer 25 anos de casado, comemorar minhas bodas de prata com a minha querida<br />

esposa . Daqui a mass um pouquinho eu you completar meio seculo .<br />

Nao parece<br />

mas you completar 50 anos . E neste ultimo ano de governo, ate julho, agosto, .<br />

setembro, no maximo em outubro, 93 por cento dos habitantes da Grande Sao


<strong>Paulo</strong> estargo com aqua ligada em awes reside"ncias .<br />

Estamos atacando o piano do SANEGRAN a todo vapor . Eu entendo quo<br />

existam pessoas contra, acho que e' um direito delas . Entraram ate na Justi-<br />

91<br />

ga pare ver se interrompiam a nossa obra . 19<br />

um direito deles, no's acatamos a<br />

decisgo da Justiga, mas como ela disse para nao pararmos nos nao vamos parar<br />

Vamos tocar a todo vapor . E va.mos botar esgoto aqui em Jandira tambem . Agora<br />

tem mais um detalhe : alem de ter dinheiro, eu conhego pessoalmente, o problema<br />

de saneamento basico. Eu trabalhei nessa area .<br />

Nao trabalhei s6 aqui,<br />

trabalhei em varias outras partes do Brasil . Eu discuto com qualquer um<br />

piano . . .<br />

Nesta hora, meu povo<br />

mail importante do que discutir a estar fazendo . Porqu<br />

discutir ester se discutindo ha 30 anos .E aqui nao tinha agua, nao tinha ergo<br />

to como nao tem . E aqui tem agua hoje e vai ter esgoto amanhah<br />

Ainda agora me diziam: o povo nosso ja tem estagoes prontas pare<br />

inaugurar. Ja tem tambem pontes e viadutos . Mas eu nao virei inaugurar estagoes,<br />

nem pontes, nem viadutos . Eu you estar aqui na hors em que o primeiro<br />

trem novo estiver correndo . E sera ate o fim do ano .


Outra coisa que me sensibilizou : eu sei o esforgo que minha mulher<br />

M<br />

esta fazendo . Mas hoje, ao ouvir a conversa de todos votes, eu posso deixar<br />

de ter tJna alegria muito grande ao ouvir que ela acredita no que ester fazendo<br />

. Ela acredita na participagao comunitaria . Ela acredita que cada um que<br />

ester sofrendo nao podendo ver um alivio ao sofrimento, confia na Assistencia<br />

Social do Palacio dos Bandeirantes do FASPG .<br />

E para terminar, quando eu venho fazer campanha politica eu falo -<br />

e votes sabem que nao me falta disposigao e energia - mas eu respeito os resultados<br />

das eleigoes, da escolha do povo .<br />

Term nada a campanha politica,seja<br />

ARENA ou MDB, nao quero saber,esta aqui o Guagu Piteri que pode falar,<br />

votes a que sao o objeto do meu governo ; na hora em que voces .se tornarem a<br />

parte mail importante nessa politica, entao nao vales a pena ter eleigao


3<br />

,r. ter governo, . . . E assim, nao serei so eu, ou essa equipe do meu governo<br />

- ester aqui o Afranio de Oliveira, chefe da Casa Civil ; ester aqui o<br />

Roberto Cerqueira Cesar, o primeiro secretario da Secretaria dos Negocios<br />

Metropolitamos no meu governo . E ao crier-la eu fiz exatamente a previsgo :<br />

esperava ouvir um dia o que eu ouvi agora mesmo :<br />

a essa Secrt~taria que hoje<br />

cuida de todos os problemas da area metropolitana . . . .<br />

Eats' aqui o meu secretario de Obras e do Meio Ambiente, Francisco de<br />

Barros, . . . que luta contra a poluigao, preservagao do meio ambiente, e,<br />

sobretudo, a saneamento ba'sico . . . .Vocee sabem tambem que eu sozinho . . .<br />

Mais ainda . Voce"s sabem que para que o Brasil responds ao seu desafio, eu<br />

e o meu secretariado estamos integrados, coesos com todos os prefeitos . 0 .<br />

que desejaria a que todos no's nos dessemos as maos, apertassemos as maos e<br />

fizessemos um apelo a vitoria para, juntos, com trabalho, sem demagogia,<br />

sem mentira, com integridade e sinceridade, veneer` mos o desafio doe problemas<br />

brasileiros . [ daremos . . .para nos e para nosso futuro .


( I GOVERNAD OR M 7XAXDIRj = 5/3/78 )<br />

Talvez e . nao entendYm o significa<br />

de,domingo ensolarada \ /opovo de Jandira<br />

nove mesas depois da minha ultima; visita,<br />

` erm nado o trabalho mais<br />

mos agora<br />

difioil da instalacao<br />

que cada dia<br />

s redes e dos reservatorios iciar-<br />

%^-%AA- . J i<br />

io ; vzdy if alegria<br />

e principalmente saude a cada<br />

Essa alegria ester<br />

,misturada om a<br />

eu assumi o governor Yom oYvolume de servico<br />

~a~unn<br />

'p;ira se resolver o problema da 'agua<br />

confessar com humildade~<br />

voceseque estao me recebendo, que ngo


,.t oft<br />

via como resolver o projeto . Desd que Jandira existe, - municipio,<br />

9 a agua era<br />

"' o' s n Isso aconteoial#a Baixada Santista, no . itoral<br />

orte .toral ul . No inicio do meu governo a SABESP ' "'V , l.<br />

a<br />

is dos 5 1 \L~a~ municI"I: 4 Por que^ Porque~aABESP nac<br />

inspirava a confianca necessaria ._<br />

c e E or o a i b<br />

Entao, .quando eu falei, momentos atras, ao me saudarem, que<br />

exprime alegria, eu tenho que lhes dizer que neste ultim • = .o do- meu governo,<br />

que a um ano partioularmente de progresso aqui a alguns dias eu you<br />

fazer 25 anos de casado, comemorar<br />

da esposa. Daqui a mais<br />

ouquinho eu you completar meio seculo . N6.6 parece<br />

mas you com 50 anos . E neste ultimo ano de governo, ate juiho, agosto,<br />

- I- of Vro no maximo em outubro, 93 por cento dos habitantes da Grande<br />

Sao,


.<br />

S<br />

OwmadAWar,aAbb<br />

WAV<br />

I<br />

.Q<br />

-max&Pozz no<br />

- -UA-- -Oee C&P<br />

N /<br />

. ~ _9~4- &', u.&L,3 ~ a-j -<br />

ter dinhUyllye<br />

saneamento SO= Eu trabalhei nessa area SocteaWbAIK s6vqui,<br />

Ainda agora me UAW : o povo nosso<br />

A temm estag5es prontas<br />

inaugurar .<br />

J4 temm tamb4w pontes e viadutos . Peas eu So virei ipjagirar 6sta-<br />

goes, nemm pontes, -nem viadutos .<br />

Eu you estar aqui<br />

tremm novo estiver correndo . E sera ate o'fim do<br />

Outra coisa qua me sensibilipoul,W - sei o esforgo que minha mulher<br />

esd fazendo .<br />

Mas h*je, ao ouvi>alionversa de Woo voces, eu posso deixar<br />

de ter Qa alegria m :u:Ltoq.gAn ~Lnde ao ,<br />

ouvir que ela acredita no que esta fazendo<br />

. Ela acredita participaggo comunitgria . Ela acredita que cada umm que<br />

esti sofr o n9o podendo ver um allvio ao sofrimentp, confia na AssistAcip .<br />

,fit ,a al do Pa1acio dos Bandeirantes do FASPG .<br />

E para term nar, quando eu venho fazer eazTanha polltica eu falo -<br />

I<br />

e votes sabemm que<br />

n9o me fulta disposiggo e energiA :n mas eu respeito os resultados<br />

das eleig3es, da escoiha do povo . Terminada a campanha poliftica,seja<br />

ARENA au MDB, nao quero<br />

0<br />

saber, esta aqui o Way Piteri que pode War,<br />

votes e quo' saifo,wobjto do meu governo ; na hora emm que voce^ s,se tornaremm a


ou ter governo, . . . E assim, nao serei a' eu, ou essa equipe do Meu go"<br />

verno . - ester aqui a Afranio de-Olivpira l chefe da Casa Civ!14 e . std aqui o<br />

Roberlp Cerqueily 04sar, o primairo, I<br />

ecrpNbio da Secretaria dos Nego''Cios<br />

Metropolitanoymeu govdrno,Q WOMAN eu fiz exatamente a previsao<br />

esperava oumIr' .ym - dia o que wa Vufj agora mesmo : e' essa Seerharia que hoje<br />

cuida de todos os problemas da area metropolitaaria . . .®<br />

Ester aqui o mau secretario de Obras e do Meid-Anbiente, Francisco de<br />

Barros, . . ; que luta contra a poluiggo, preservaggo do meio ambiente, e,<br />

sobretudo g .a oaneamento b9sicoo . . .VoWs sabem tambem que eu sozinho - . . i.<br />

Mais ainda . Voc9s sabem que para que o Brasil responda ao seu desafio, eu<br />

e o ,mou secretariado estamos ,.integrados, coesos cam todos as prefeitos . 0,<br />

que desejaria e' qu6 - t6dos no's nos de'ssemos as m9os, aperta'ssemos as maos e<br />

fize'asemos um apelo a vitobia para, juntos, cam trabaiho, sera demagogia,<br />

sem mentira, cam integridade e sinceridade, vencernmos o desafio dos pro-<br />

blemas brasileiros . kdaremos<br />

..a<br />

0<br />

para nos e para nosso futuro .<br />

I<br />

0


SOCIEDADE AMIGOS DE BAIRROS = DISCURSO PROFERIDO NO DIA 5/3/78<br />

v<br />

off<br />

. .uns 800 ou 900 mil cruzeiros e ate 1 .500 cruzeiros para a ligagao<br />

da agua que passava em frente a sua casa. E mais : aos que tiverem<br />

agua, voce" s, homens da periferia, conheciam melhor do que euuo/era<br />

o panorama de encontrar - como eu vi com meus olhos - um pogo de agua<br />

ao lado da fossa contaminando a agua que voces e seus filhos estavam<br />

tomando. Falava-se de mortalidade infantil . Ningueln avaliava que<br />

<strong>Paulo</strong>, o maior Estado, o mais rico Estado do Brasil, a nossa Capital,<br />

a sua periferia, a nossa Begiao Iietropolitana tinham batido o recorde<br />

vergonhoso para no's que aqui vivemos : o recorde de ter o maior indice<br />

de mortalidade infantil do Brasil . Entao respondi a esse reporter : eu<br />

sei o que dei para as Sociedades Amigos de Bairros, sim, porque so a-<br />

traves da agua que nos reduzimos esse indice . Poi atraves de umaa obra<br />

que hoje eu digo e desafio a quem me conteste, a maior obra de saneamento<br />

basico ja realizada em qualquer epoca ou qualquer pal's do =undo,<br />

nos dole milhoes de dolares de investimentos .<br />

Sao


Este ano, agua. eu ja tiro do meu arquivo . Noventa e tre"s por<br />

cento do povo que habits a regiao metropolitana tera agua e estamos<br />

atacando com todo vigor, e ja comecamos a fazer ligacoes de esgotos .<br />

Mas nao para af .Voce"s sabem o que significou o nosso remanejamento<br />

ffsico na rede escolar . Voce"s sabem quantas escolas estao sendo construfdas<br />

. Voces sabem perfeitamente na Seguranca Publica o que voces<br />

passavam na periferia sem o apoio da nossa polfcia e a modificacao que<br />

of nos introduzimos . .Entao,meustsenhores, se divulgo ou nao divuigo<br />

a obra de meu governo nao me interessa, o que me interessa a<br />

povo que sao voces saiba o que estou fazendo .<br />

que meu<br />

Na hora em que eu falo do meu governo, nao atingi na carne a-<br />

queles que como voces ha anos e anos estavam of sofrendo . Eu nao chamo<br />

a isso um piano de governo, eu chamo isso uma demagogia que tende<br />

a iludir o povo .<br />

Estou chegando agora de Itapevi e Jandira ; acabei de ligar a<br />

agua em Itapevi e Jandira . Ha 30 anos que eles pediam agua, hg 30<br />

anos que essa agua era prometida . Mas, hoje, junto a voces, das<br />

Sociedades Amigos de Bairros, estara a agua rolando, estara h agua<br />

ligada . E mais : eu quero que voces saibam que para um piano de governo,<br />

para podermds continuar essa politica - porque se eu pres-


2<br />

tigio a Sociedade Amigos de Bairro, nao e poroyue a cater de veto, e porque<br />

eu reconhego que a impossfvel, do meu gabinete, la daquele segundo<br />

andar,<br />

executar um piano de governo se nao vierem de voces, da base, as<br />

verdadeiras*reivindicagoes do nosso povo . Se eu venho prestigiar, se eu<br />

venho me reunir como ja me reuni com voces aqui neste mesmo Palacio,<br />

porque reconhego que num trabaiho voluntario, anonimo,nao rem .unerado, voces<br />

da periferia traduzem aquela vitalidade do nosso povo, indispensavel .<br />

e<br />

Ilude-se terrivelmente aquele que-pensar que governar<br />

Sao <strong>Paulo</strong> a um trabaiho<br />

de gabinete, porque nao e' . Saibam, e nunca se esquegam disso : neste<br />

5 de margo de <strong>1978</strong>, neste meu ultimo ano de governo, saibam e nunca esquegam<br />

que voces sao mais importantes, male necessaries a quem queira governar<br />

Sao <strong>Paulo</strong> com a consciencia, do que voces podem imaginar . 0 valor de vow- .<br />

ces a inestimavel para o governador de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

E num dia de festa, meus taros amigos, num dia feliz, voces me<br />

permitam abrir meu coragao . 0 ultimo ano de governo para mim pode ser<br />

tristeza, pode ser despedida . Para mim a alegria, porque eu sofri antes,<br />

eu sofri na hora de plane jar, eu sofri na hora de buscar os recursos, eu<br />

sofri na hora de enfrentar a crise do petroleo, eu sofri na hora do langamerito,<br />

mas no ultimo ano do meu governo, entrego a voces obras sobre obras,<br />

quando eu declaro o problema d'agua resolvido, quando eu deixei equacionado -<br />

o problema de esgoto, escolas e hospitais, todo o sistema viario de<br />

Sao <strong>Paulo</strong><br />

sera' enriquecido com o sistema do "Cebolao" que<br />

inauguro daqui a dias,<br />

quando o prefeito entrega a nova Praga da Se, quando o metro vai chegar ao<br />

,bairro do Tatuape' e a Santa Cecflia, quando os trilhos da FEPASA vao resolver-o<br />

transporte do povo da Zona Oeste, o ultimo ano de meu governo<br />

um ano de alegria e eu me encontro em paz perante Deus, eu me encontro em<br />

paz perante a minha conscie"neia, eu me encontro em paz perante a minha famflia,<br />

perante minha mulher que tem side »ma, companheira, uma colaboradora<br />

indispensa'vel no meu trabaiho . Eu nao preciso falar no trabalho de Lila,<br />

A<br />

porque voces sabem o que ela ester fazendo tambem, nao precisa de divulga-<br />

Cao ;<br />

voces conhecem o trabalho do Fundo de Assistencia Social do Palacio<br />

do Governo . Entao este ultimo ano a um ano de alegria .<br />

Daqui a dias, no's doffs contemplaremos ( ela me cutucou, ela nao<br />

quer que eu diga), mas no dia 20 deste mes no's comemoraremos nossa bodas de<br />

prata, 25 anos de casados . Mais um pouquinho para a frente este seu governador<br />

vai completar 50 anos de idade . E entao e um ano realmente feliz . :9 meu<br />

ultimo . ano de governo, e o ano em que eu completo 25 anos de casado e e o<br />

e


3<br />

ano em que eu completo meu meio se'culo de existencia . E me permitam dizer<br />

a voce"s agora, para terminar : principalmente, e o ano em que eu sinto maior<br />

recompensa que possa desejar como homem publico ; e o ano em que estou sentindo<br />

mai8 de perto, mais junto de mim, do meu povo, do meu coracao, o afeto e<br />

o carinho de voce"s .<br />

MMuito obrigado ."


SOCIEDADEAMIGOSDE BAIRROS = DISCURSO PROFERIVO NO DIA 5/3/78<br />

E f E To<br />

'oe<br />

0 e . sic u ze<br />

i i 41 .<br />

b a a p em<br />

-- JIr ve<br />

rem aqua, voces, homens da periferia, conheciam meihor do que eu o ra<br />

o panorama de encontrar -<br />

tomanda . Falava-se de mortalidade infantil . Ni-t- - avaliava quo Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, o maior Estado,<br />

a sua periferia,, a nossa.Regiao Metro •-<br />

como eu vi corn meus olhos - um<br />

ao lado da fossa Qontaminando a agues ague voces e<br />

o mais .rico Estado d rasil, a nossa Capital,<br />

itana tinham batido o recorde<br />

. vergonhoso, para,nos que aqui viv : .tos : o recorde de ter o maior indic'e<br />

de .mortalidade infantil do sil . Entao respondi a es<br />

sei o que dei para-as ociedades~.Amigos de Bairros, sim, porque so a-<br />

traves da aqua •- e no's reduzimos esse indice . Foi atraves de uma obra<br />

que hoje e igo e desafio a quern<br />

seus f<br />

me ,conteste, a malor obra de saneament<br />

asico ja.realizada em qualquer epoca ou qualquer pal's do mundo,<br />

dois milhoes,de dolares de investimentos .<br />

f1


cento do povo que habita a regigo metropolitana tera agua e<br />

atacando corn todo vigor, e ja comecamos a fazer ligacoes d<br />

Lias nao para ai,Voce"s sabem o que significou o nosso<br />

flsico Pa rede escolar . Voces sabem quantas esco s estao sendo consca<br />

Publica o que voce"s<br />

truidas . Voceees .sabem perfeitamente na<br />

passavam na periferia sem o apoio da sa policia e a mod .ificacao que<br />

of nos introduzimos . h~ntao,meus hpres, se divulgo ou nao divulgo<br />

tie,<br />

znteres,sa,,o que me interessa a que meu<br />

IDovo que sao voce"s sa o que estou fazendo .<br />

Na hora em e eu falo do meu governo, nao atingi na carne a-<br />

nueles que •*mo votes ha anos a anos estavam ai sofrendo . Eu •ngo chano<br />

a o um piano de governo,',eu chamo isso uma demagogia que te .nde<br />

a gua`<br />

Estou chegando de Itapevi' e Jandira "deYfZo c 4.<br />

que else<br />

gua era pro etida . bias<br />

r<br />

u<br />

to a<br />

as<br />

30<br />

d<br />

Y~ ! r<br />

U<br />

igos de Ba<br />

r Joe. eu quern<br />

saibam u<br />

od contin ess<br />

roland<br />

I .


P<br />

-trio<br />

que<br />

eu<br />

orcue reconhego quef um trraab~alho voluntario, anonimo<br />

, es as periferia tra.duzemY a vitaliiade do nosso povo,<br />

f.C,I A ,<br />

-re de alegria e eu me enoontro em Paz erante eus,<br />

vu1M, n t w !,,L, ~-VV cLA Ct<br />

-paz,~e a a minha consciencia,<br />

d a .-<br />

~m44,r pet~,~e minha<br />

i-ndispensavel no meu trabalho .<br />

j}orqu<br />

sabem o que ela esta<br />

Rao<br />

vo~oanhecebk o trabalho do 'undo de Assist e^ncia<br />

d o G overno<br />

a Sociedade Amigos de Bairro,<br />

reconhegb que a impossivel,~<br />

ex utar um piano de governo><br />

,,uer que eu diga), mas no dia 20 deste ins nos comemor<br />

prata, 25 anos de casados . Mais um pou<br />

u<br />

binete,'<br />

w"Fw \ 0- Vin 04<br />

reivindica .9oes, be.3 O~~ Se &W vwp.,a-o_prestigiarAz--e~ Z h2<br />

ven:,ao' -reunir" v corn voces aqui neste VAUW i' lacio, e<br />

voaqueleSque-pensa<br />

que governar Sao <strong>Paulo</strong> e um trabalho<br />

de gabinetea unca see esquecam<br />

ma de 8<br />

W I d_ ..<br />

voces, Sao<br />

Way<br />

u .<br />

importantes<br />

g<br />

all V 0<br />

us caxos- amz.gos, num dia feh.zr_~$-me<br />

permitam'abrir icoragao, 0 . ultimo ano de 'per pode ser<br />

tristeza, ~„ap ser despedida .,Pares mim e •<br />

e =`gria, porque eu sofr antes<br />

t sofri na=;he plane jar,'sofri na hora de ' os rec rsos, 160<br />

sofri enfrentar a cruse do petroleol ^sofri {<br />

CB,?,~; su o, - a~<br />

e; as h no ultimo ano do meu , entrego<br />

obras,<br />

A01__ 0 ~<br />

'Y"uando eu declarorproblema 4dgualresolvid)0,<br />

o problema de esgotd', escolas e hospitals,kt<br />

quando *eu deix(equacionado<br />

o sistema viar' de Sao <strong>Paulo</strong><br />

sera enriquecido corn 4'- do ebo / la _ o" queY inaugurVd=k. .b -i {das,<br />

• 0<br />

cuando o prefeito entrega a nova Praga da Se, quando o metro O1 os<br />

bairr6 do Tatua.pe e,<br />

Santa Cecilia, quando os trilhos da FEPASA vao resolver<br />

o transporte do povo da Zona Oeate, o ultimo o de meu<br />

• ,uhf. m<br />

Social do<br />

Daqui a dias, no's dole eontemplaremos ( ela me cutucou, el<br />

r e<br />

Palacio<br />

u .<br />

no de governo, e o ano em que eu completo 25 anos de casado e e o


junto &UA--do meu povo~*_o rneu corasaoA o af'eto e<br />

off,<br />

•<br />

E me perm<br />

001-<br />

izer<br />

•<br />

para terminarj_ incipalmentey(* o ano em que -e o raior<br />

recompensa que posse desejar como homem publico ; •• - sentin-<br />

W-2 . . ,<br />

tL VbR9'~<br />

~xa,,do<br />

.<br />

c,c' :,,c' may ft perto ma .is<br />

a~ao de<br />

. MMuito obri ;ado,"


DISCURSO E ENTREVISTA DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO IJIARTINS = FEBEM = 16/03/78<br />

r<br />

"Nao<br />

consigo, num momento sequer, afastar da retina dos meus olhos,<br />

meu taro e querido amigo Mario Altenfelder, aquela visita que na primeira<br />

semana de governo, no primeiro sabado, depois de empossado governador do<br />

Estado, de surpresa, no's doffs fizemos ao novo RPM. Seria impossfvel retirar<br />

de minhas vistas o que vi, porque a cena impressionou me demais .<br />

Talvez na literatura eu tenha constatado alguma coisa tao violenta,<br />

tao bestial, como constatei no novo RM . Dissemo-nos em duas vezes, que es-<br />

^ ,i sas .<br />

., no Emflio Ribas, onde tinha acabado de ter outras colocadas em celas<br />

feitas pares qua tr o, onde<br />

ja se encontravam mail de 40, nus, sem vaso sanitario,<br />

sequer sem uma torneira, onde pddessem praticar o mfnimo de higiene .<br />

Senhores, eles nao merecem esse tratamento . 0 que dizer de criangas<br />

que la' estavam para serem recuperadas? E no meio de um cenario onde junto<br />

com else drama encontravam-se, para vergonha nossa, em nosso Estado, em nossa<br />

Capital, o maior fndice de .mortalidade infantil do Brasil? Encontramos<br />

um programa de saneamento basico igualmente repugnante . Transporte urbano


de massa,<br />

o problema fundamental de postos de saude da periferia e dos hospitais<br />

. Talvez agora, quando ultrapasso o terceiro ano de governo,<br />

ja uma<br />

certa nostalgia traz a minha mente aqueles programas que de inicio me atemorizaram<br />

. Mas sempre acreditamos nos homens, sempre acreditei que a realidade<br />

al' ester para ser encarada como ela e, sem superficies, porojue cabe a<br />

nos, como agentes de transformagao, transforma-la . Nao a se escondendo do<br />

povo a realidade que no's iremos buscar colaboragao indispensavel Jesse mesmo<br />

povo para transformagao desta realidade . E foi assim que procedemos no<br />

trabalho .<br />

Ja na semana se guinte abri a<br />

imprensa aquela situagao do RPM para<br />

que ela constatasse aquilo que no's dois iima semana antes tinhamos constatado .


E hoje, como, um sfmbolo dessa transformacao nao nos preocupamos apenas com<br />

aqueles menores delinq{entes que ja se encontram em situagao bastante diferente,!,<br />

mais nos aprofundamos no ataque ao problema social . Assaque pela<br />

imprensa ja a uma fase tardia de socorro . .t aqui, no nucleo profissionalizante,<br />

onde o trabalho que ira impedir que amanha esse menor se torn um<br />

delingtlente, que a acao do Governo trara efetivamente resultados . E diante<br />

de uma profunda trangflilidade venho verificando que nesses tre"s anon, ambos,<br />

como<br />

ja afirmei, para um administrador publico, para aquele que governa, o<br />

milagre de'energia, a gere"ncia da escassez, a insuficie"ncia de meios de recursos<br />

para se realizar tudo aquilo que .e preciso, onde a gerencia dos conlflitos,<br />

que e' fundamental, para a sociedade como um todo se afirme e constitua<br />

realmente o espirito da Nacao . Nao creio que possa existir um Estado pa-<br />

missao<br />

ternalista, onipotente e com a magna/de tudo resolver, mas creio que uma<br />

nacao imbuida de um espirito onde cada,um se torne um agente de transformagao,<br />

todos juntos seremos capazes de minimizar os problemas que atingem mais<br />

diretamente aqueles menos comtemplados na vida .


9<br />

Meus caros amigos, se esse nucleo recebe o nome de Dona Marina, de<br />

tudo o que ela fe .z, o que ela representou em obras sociais, creio que pela<br />

L]importancia dessa missao dela como mulher, uma outra maior se faz sentir<br />

conforme os dias e os anos passam . It impossivel pretendermos construir o<br />

futuro sem nos- voltar ao passado,<br />

as nossas verdadeiras raizes . 0 alimento<br />

que essas raizes nos trazem para podermos . . . apresentar amanha . A Dona Marina,---a<br />

esposa, a mae, a mulher que participou de um dos mais importantes<br />

nucleos de pensamentos de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> . Ela que dedicava o seu tempo aos menos<br />

afortunados . Porque ela representa no passado a mulher que foi capaz de enfrentar<br />

todas as vicissitudes, foi corrigindo, enfrentou as agruras no momento.<br />

de perseguicao . Soube formar seus filhos clue ai estao c*omo continuadores,<br />

muito menos de urea obra, de um pensamento de mulher, mas de velhos pos-


tos, mas da formadora de um lar, continuadora, nos momentos difieeis, do<br />

pensamento,que emana do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, que queremos, neste instante,<br />

homenagea-la . It<br />

como uma verdadeira agente de transformacao de realidades<br />

que a vemos participar como pessoa, junto a obras de caridade, mas participando<br />

junto a homens como agente de transformagao tambem da nossa realidade .<br />

Este exemplo tem que ficar marcado quando este Instituto Profissionalizante<br />

se destina fundamentalmente a transformar a realidade desses menores, a propiciar<br />

aos seus pais uma esperanga que eles talvez venham a ter urea villa<br />

melhor do qua esses pais hoje toe"m, que_eles possam amanha vir a nos ajudar<br />

a construir um Sao <strong>Paulo</strong> e um Brasil com maiores oportunidades, com maior<br />

--~justica, com mais responsabilidade e com mail agentes transformadores da<br />

nossa realidade .<br />

Muito obrigado ."


da musica)o<br />

ENTREVISTAIINIPRENaCCNCEDIDA PELO GOVERNADOR NA FEB -16/03/78<br />

r<br />

P profissionalizante (ininteligivel) .<br />

Gov no inioio do meu govern . Ea acho que isso torna possivel, nao ha palavras<br />

que exprimam . . .<br />

P .<br />

- 0 senhor aoredita que esse programa de meu govern contribuira para livrar Sao<br />

<strong>Paulo</strong> do problema que<br />

so agora despertou, pois antigamente o govern nao se preocupava com<br />

o menor porque menor nao Java voto . Ha possibilidade de . . .<br />

Gov. - Eu acho que . . .<br />

( grande trecho da entrevista foi Bravado em meio a vozerio, barulho de musica, toriando<br />

impossivel a percepgao de perguntas e respostas)<br />

P . - ?<br />

Gov .<br />

- Fundamentalmente nos estamos tentando evitar aquela politica de tratar o menor<br />

infrator meramente numa base de repressao . Eu acho que esse estagio<br />

e um estagio funds<br />

mental para impedir justamente que o menor se tome infrator. Estamos conscientes a cientest<br />

e o nosso esforgo a grande mas nao vai resolver o problema de hoje papa amanha . Isso<br />

e uma obra que vai requerer tuna participagao da oomunidade .e de outros governs . Mas temos<br />

certeza que avangamos muito ja nesses ultimos tres anus . E a principal mudar_ga nao a tanto<br />

da mudanga do predio, da arquitetura, do concreto . E a mudanga de uma politica l de uma men<br />

talidade que antes pretendia reprimir e que agora nos pretendemos reeducar e reintegrar na<br />

sociedade esse menor que pode ser um filho nosso .<br />

(o restante nao foi possivel levantar pois se confundiu com os ruidos da multidao e


EGYDIO :AOBRIGACAODE<br />

MUDA R<br />

A REALIDADE<br />

Relembrando o inicio de sua administracao, oportunidade<br />

em que pode constatar a precariedade em que viviam os atendidos<br />

pelo entao RPM .(Recolhimento Provis6rio de Menores), o Governador <strong>Paulo</strong><br />

<strong>Egydio</strong> Martins destacou-em seu discurso que "_&realidade a uma . etapa<br />

a ser encarada como ela e, sem subterfugios, e que cabe a nos, como<br />

agentes transformadores, modifica-la, pois nao a escondendo dos olhos<br />

do povo a realidade existents, que buscaremos a colaboracao indispensa<br />

vel deste mesmo povo para a transformacao desta realidade" .<br />

Abaixo, a I'ntegra do discurso do Governador <strong>Paulo</strong><br />

<strong>Egydio</strong> Martins, na inauguracao do Nucleo Profissionalizante "D ..<br />

Vieira de Carvalho Mesquita" no dia 16 de marco de <strong>1978</strong> .<br />

'INao-consign afastar de minha retina e dos<br />

Marina<br />

mews<br />

olhos, meu caro amigo -Mario Altenfelder, aquela visita, na primeira se '<br />

mana de governo, no primeiro sa'bado depois de empossado governador do<br />

Estado, de surpresa nos_dois fizemos ao RPM . Se eu nao consi,go-retirar<br />

de minhas vistas o que vi, e porque a cena impressionou-se demais .<br />

Talvez s6 na literatura -<br />

eu tenha encontrado alguma<br />

coisa tao desumana,\tao bestial como eu constatei no RPM . Estavamos em<br />

plena fase da Mefingi-t<br />

.__Criancas que chegavam 'do hospital EmTlio Ribas<br />

de onde tinham acabado<br />

de ter alts, eram colocadas em celas feitas<br />

para quatro, onde ja,se encontravam mais de 4,0 . Luz nao existia, sem<br />

um vaso sanitario-, sin um- a torneira onde pudessem praticar ..um minimo<br />

de higiene . Se homens nao merecem este tratamento, o que dizer de-crrtan<br />

gas estarem ii para serem recuperadas ? E no meio de pan cenario destes,<br />

encontravamos para vergonha nossa, de nosso Estado e de nossa'Capital,<br />

o maior indice de mortalidade infantil no Brasil . Encontramos um pro -<br />

blema de saneamento basico igualmente vergonhoso e repugnante ; trans -<br />

porte urbano de massa, problemas fundamentais dos postos de saude na<br />

periferia e nos hospitais .<br />

Talvez agora, quando ultrapasso os tres anos de go<br />

verno, ja uma certa nostalgia traz `a minha mente aqueles problemas<br />

de inicio me atemorizavam . Mas sempre acreditei nos homens, sempre acre<br />

ditei que a .real idade a uma etapa a ser encarada como ela e, set subtler<br />

fugios, 6 que cabe a nos transfonna-la como agentes transformadores . . .<br />

que


Nao a escondendo dos olhos do povo a realidade, que nos iremos buscar<br />

a colaboracao indispensavel deste mesmo povo para a transformacao des<br />

to realidade . E foi assim que procedemos, Dr . Mario, ii na semana seguinte,<br />

abrindo a imprensa aquela situacao do RPM., .para que elas contasse<br />

aqu .ilo que, nos dois tTnhamos constatado . - E hoje, nao nos preocupamos<br />

apenas com aqueles menores delinqUentes, que ja se encontram/<br />

em situacao bastante diferente,-mas nos aprofundamos no ataque ao pro<br />

blema social .<br />

A fase da .delinquencia ji a-uma fase tardia de so<br />

corro . E aqui no Nucleo Profissionalizante, onde o trabalho ira impedir<br />

que aquele menor se torne um delinquente, que a acao governamen -<br />

tal deve efetivar-se, e e' com uma profunda tranquilidade, reconhecendo<br />

que nestes tres anos, anos onde ja afirmamos para a administrador/<br />

publico, para o que governa, o lidar de cada dia . E com a gerencia da<br />

escassez, a com a insuficiencia de meios e de recursos, que para se<br />

realizar tudo aquilo que a preciso, a que um todo e constitua realmen<br />

to o espirito da Nacao .<br />

Nao creio-que possa existir um Estado paternalista,<br />

onipotente e que se agarre `a missio de tudo resolver . Mas creio /<br />

que a Nacao imbuida de um espirito onde cada um se torne agente<br />

transformacao, todos juntos seremos capazes de minimizar os proble -<br />

mas que at*°mgem mais diretamente aqueles menos afortunados da vida .<br />

Meus caros amigos Julio Neto e Ruy Mesquita, se<br />

este Nucleo recebe o nome de D . Marina,. por tudo o que ela represen -<br />

tou em obras sociais, por tudo o que ela foi, creio que junto a impor<br />

tancia desta missio dela como mulher, uma outra se<br />

de,<br />

.faz sentir conforme<br />

os dias .e os anos se passam . E impossivel pretendermos construir /<br />

um futuro sem buscar no passado nossas raizes e o alimento que estas<br />

raizes nos trazem, para podermos no hoje, projetarmos o amanha . E a<br />

im<br />

D . Marina, a esposa, a mulher, a mae que participou de um dos mais<br />

portantes niicleos de pensamento de Sao <strong>Paulo</strong>, e a ela que queremos /<br />

neste momento, ao lado da mulher que se dedicava aos menos .afortuna -<br />

dos homenagear, porque ela representou a seiva do passado . tuna mulher<br />

que foi capaz de enfrentar todas as vicissitudes, enfrentou o auxilio,<br />

enfrentou as arduras dos momentos de perseguicao . Soube formar seus<br />

filhos que ai estao como continuadores de uma obra e de um pensamen -<br />

to .<br />

E com os olhos postos nesta formadora de um<br />

lar,<br />

nesta cultuadora dos-momentos dificeis, que queremos homenagea-la . E<br />

como uma agente transformadora de realidade que a vemos participando/<br />

como pessoa, junto as obras de caridade . Este exemplo tem que ficar<br />

marcado este Instituto Profissionalizante se destina fundamentalmente


3<br />

a transformar a realidade destes menores, a propiciar a seus pals uma<br />

esperanga de que eles talvez venham a ter uma vida melhor . Que eles<br />

possam amanha, vir a nos ajudar a construir um Sao <strong>Paulo</strong> e um Brasi.l<br />

com maior equidade, com maior justi .ca, com maior responsabilidade e<br />

com mais agentes transfoninadores de nossas realidades . Muito obrida -<br />

do . 11


URE-ENTREVISTADOGOVERNADORPAULOEGYDIO MARTINS FEBEM 16/03/78'<br />

CDI5050<br />

to sequer, afastar . -d&<br />

semana , pc±&i e-<br />

L- - Is r.<br />

rio Altenfel, quela visita que~a primeira<br />

C4%",V<br />

Estado, de surpresa nos dois .fizemos ao novo Seria impossivel reti-<br />

;rar de minkxas, vistas o que vi, porque a,cena impressionou me demais .<br />

do<br />

1* 1<br />

Talvez!na literature euu<br />

tenha constatado alguma coisa tao violent&,<br />

tao bestial, enmn nnnstatei •. nknovo RPM Dissemoµnos em dual vezes, que essas,<br />

. e no Emilib onde tinha acabado de ter outras colocadas em celas<br />

feitas para q o 1 :gnde ja se encontravam mail de 40, nus, sem vaso sanitario,<br />

sequer.`sem ;*torneira, onde pddessem praticar o m1nimo de higiene .<br />

Senhore e1es nao merecem esse tratamento . 0 que diner de criangas<br />

que<br />

la''estavam Sara serem recuperadas? E no meio de um cenario onde junto<br />

'corn ease drama encontravam-se, para vergonha nossa, em nosso Estado, em nossa<br />

Capital, o mai.o± indice<br />

de mortalidade infantil do Brasil? Encontramos<br />

um programa, .de sane, mento basico- .igualmente repugnante . Transporte urbano<br />

de massa, o ,probl2ma fundamental de postos de saude da periferia e i.os has


pitais . Taivez agora quando ultrapasso o terceiro anode governo, ja , uma<br />

certa nostal e<br />

a tray a,,minha mente aqueles programas que de inicio me atenorizaram<br />

. Teas sempre acreditamos nos homens, sempre acreditei que a reali-<br />

O.ade ai esta para ser encarada como ela e, sem superficies, porque cabe a<br />

nos, como a entes de transformagao transforma-la . Nao else escondendo do<br />

povo a realidade que no's iremos-buscar colaboragao indispensavel desse mesmo<br />

povo para transformagao desta .realidade . E -foi assim que procedemos no<br />

trabalho .<br />

Ja na semana seguinte abri a imprensa aquela situagao do RI para'<br />

que ela constatasse aquilo que nos dole uma semana antes tinhamos constatado .


B hoje, como ix sfmbolo dessa trans.formacao<br />

nao nos preocupamos apenas con<br />

aQueles menores delingientes que ,3 se enoontam • em situa,cao,'bastante diferente,,'mats<br />

nos aprofundamos no ataaue ao problema social . Assaque pela .<br />

imprensa ja a uma Case tardia .de .aocorro : aqui no nucleo profissionalizante,<br />

onde o trabalho que, i3^a impedir que amanha e•s se menor -.= se tonne um<br />

delingttente, que, a :agao do Governo :trara efetivamenteiesultados . E diante<br />

de uma profunda trangfiiilidade venho -verificanda que nesse',s tres anes , ambos ., •<br />

como ja afirmel., para um administrador publico, para aque :,le que governs, o<br />

i<br />

milagre de energia, a gereneia da escassez a insificien4a de meios de reoursos<br />

para se realizar .tudo aquilo que e' preciso, onde a gerencia dos con- .<br />

Nao creio que possa existir um Estado,pa-<br />

flitos, que e' fundamental,,para a sociedade como um todo se afirme e%constitua<br />

realmente o espfrito da NaQao .<br />

missao<br />

ternalista onipotente e com a magna/de tudo resolver, mas creio que uma<br />

nacao imbufda de um espfrito onde cada um - .se tonne um agente' de transformacao,<br />

todos juntos seremos capazes de minimizar os problemas que atingem mais<br />

diretamente aqueles menos oomtemplados na vida,


Meus taros amigos, se esse nucleo'recebe o nome de Dona<br />

tudo o que ela fez,, o que ela representou em obras sociais, creio que pela<br />

importancia dessa missaoa debt como mulher, uma outra maior se -faz<br />

sei tir<br />

confoxme os .-dias e os anos passam._' impossivel pretendermos construir o<br />

futuro seat-nos-voltar ssado s 'as'nossas verdadeiras ralzes . 0 alimento<br />

cue essas razes no$ trazem para podermos '<br />

apresentar amanha . A Dona Marina,-=a<br />

esposa, a , a mulher que ;participou de um doe mais importantes<br />

nueloos de pens n b de Sao <strong>Paulo</strong> . Ela que dedicava o seu tempo aos menos<br />

sfortunados . Porquea ela representa,,no passado a-mulher que foi capaz de en<br />

frentar todas as vicissitudes<br />

foi corrigindo enfrentou as @gruras no mo<br />

mento de perseguirao .<br />

Soube fo r'seus filhos que ai-estao como continuadores<br />

muito menos de uma ,obra, de um pensamento de muiher,, mas de velhos posy


Us<br />

mas da foxmadora de um lar, continuad .ora, no momentos difieeis,<br />

pensamento que emana do Estado de Sao Pa o,,ique . .'queremos, neste instante,<br />

homenagea-la .'<br />

9 como uma"'verdadeira agente de transformagao`de realidades<br />

Zue vemos partic~par como pessoa junto' la obras de caridade, mae participanc?o<br />

junto a homens como agente . de 4transformagao tambem da nossa realidade .<br />

Este exemplo tem que'ficar maroado quando :este Instituto Profissionalizante<br />

se destina fundamentalmente a transformar a'realidade desses menores, a proseus<br />

pais uma e,speranga~ que. eles , talvez venham a ter uma vida •<br />

melhor do que esses pais hoje tem,- . que eles,possam amanha vir<br />

a eonstruir urn Sao <strong>Paulo</strong> e<br />

um Brasil corn<br />

maiores oportunidades, com maior<br />

justiga, com male respbnsabilidade a com'maii :agentes transformadores da<br />

nossa realidade,<br />

Muito obrigado ."


SCURSO DO GOVERNADOR PAULO rGYDIO MARTIITS EL ITAPIRA = 18/03/78<br />

I<br />

"Hoje, aqui nesta manha ensolarada, aqui em Itapira tenho muito<br />

mais . . . do que simplesmente comemorar a RevoluCao e o Dia de Tiradentes,(?) .<br />

Ha' muito mail a ser registrado por todos voces, homens, mulheres, criangas,<br />

vocee"s deputados, vereadores, e corn o vosso governador de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, do que<br />

entregar ao seu povo uma obra de concreto, uma obra indispensavel, sim, mas<br />

que traz na sua concretizacao, algo que a precioso e e nosso, que nos une,<br />

como esta' unindo Vila Iize ao centro de Itapira .<br />

No's estamos desmentindo, de uma maneira cabal, formal, aos olhos<br />

de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> e do Brasil, que um piano, um programa, uma estrategia de governo<br />

deve ser feita por te'cnicos de gabinete ; que um governo que se tranca<br />

num gabinete afasta-se do povo e portanto nao o serve ; que um governo<br />

que desce ao povo aplica os recursos que oao desse mesmo povo, de uma manei-


a mais eficiente . E se essa integracao comeca no meu lar, entre nao apenas<br />

o amor que me une a minha esposa, mas as<br />

conviccoes que unem, que sao identiicas<br />

as conviccoes dela como mulher . Estamos unidos nao apenas pelo casamento<br />

: estamos unidos tambem por um ideal que pensamos e acreditamos e queremos<br />

trabalhar todos com a mesma filosofia de justiga social .<br />

Entao Lila comecou o trabalho aqui em Vila Iize, Aqui estive com<br />

ela,com os senhores prefeitoq com os vereadores, na primeira reuniao comunitaria.<br />

E como ela tambem nao esqueceu, eu nao pude esquecer do testemunho<br />

daquele rapaz que quisera eu estivesse aqui no meio de vocee"s . Quisera eu poder<br />

apertar a sua mao mais tarde . Ou daquela mulher simples, ou de tuna outra viuva<br />

que me pedia uma vaga no caminhao para poder it coiher cana porque ela nao<br />

tinha outra forma de sustento ; os canos de agua passando as porters dos casebres<br />

sem que os moradores tivessem dinheiro para poder liga-los ; e daquele<br />

rapaz que me dizia ;t .Eu nasci aqui, Ate' ontem estava envergonhado porque


diziam : ele a do Risca-faca . E a partir de hoje ou estou orgulhoso, porque<br />

a partir de hoje sou de Vila Ilze que estou ajudando a constuuir . ETfaco<br />

parte dela" .<br />

0 mais precioso a que eu me referia,mais forte que qualquer de s<br />

sa ponte,<br />

a esse esp%rito . Se voce"s olharem para tras na hist6ria do homem,<br />

os grandes monumentos do passado hoje sao ruinas e as que sobram de<br />

visitacao de turistas .0 que - ficou do passado e que eternamente cada vez mais<br />

,em nossos dias, foram as ideias. E das ide'ias, as de violencia, as de<br />

odzo nunea subsistiram no tempo . As ideias que venceram o tempo foram as<br />

ide'ias que traziam dentro de si, sobretudo o amor pelo proximo .<br />

Entao nesta uniao, este concreto talvez daqui a cem, duzentos<br />

anos venha a se acabar . Las a ideia que comecou, criada pela minha mulher<br />

em Vila Iize, a ide'ia da integracao (gaga?) por aquela comunidade e depois<br />

(paga?) por toda Itapira, essa ninguem ira destruir, passem-se seculos e<br />

mais se'culos e mais seculos .<br />

Se olhamos o concreto da obra de construcao, a obra de promocao<br />

do homem, se tentamos ajudar aqueles mais desprotegidos, Vila Ilze hoje<br />

assume o compromisso, e assume um compromisso comigo : Vila Iize ja nao<br />

e male Risca-faca . Mas ainda ha faihas, risca-facas de nsso Estado e do Brasil<br />

. Cada um de voces que se tornou agora morador de Vila Iize tem que olhar<br />

Tiara as outras risca-facas e tem que,voluntariamente colaborar pares que se<br />

transformem tambe'm em outras vilas em none de mulher, que inspirem o amor e<br />

o ;ue inspirem a determinacao de cada um . Quem recebe da de volta aquilo que<br />

I vcebeu .<br />

E assim, ao lado dessa integracao, pares as mentes pequenas, paos<br />

homens pequenos, teria existido uma divisao partidaria .<br />

No's `da ARENA,<br />

~~riamos ser inimigos do TSB . Eu, governador de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, da ARENA, nao<br />

vliria estar aqui inaugurando uma obra que fosse prestigiar o Teotonio,


meu<br />

adversario politico, porque ele foi eleito pelo JOB, A casa ficaria<br />

entao totalmente cindida . Entao, ao inves de um numero de homens no's deveriamos<br />

ser chamados de vermes, porque, se nao temos a capacidade de nos unir<br />

em nome deste povo, nao temos tamanho para nos unir em fungao de ideias politicas<br />

que nos separem . E este exemplo Sao <strong>Paulo</strong> ester dando para o Brasil .<br />

E eEJse exemplo eu com orgulho posso dizer : nenhum governador de Estado governou<br />

com a minoria que eu governo na Assembleia Legislativa . Nenhum . E se<br />

eu governo a porque o partido da oposigao, ao discutir minhas mensagens de<br />

lei, discute, aprova ou desaprova, mas temos juntos, a Assemble<br />

.o MDB e eu da ARENA no Executivo,do;do o exemplo para o Brasil de uniao<br />

quando se trata do interesse do povo paulista . E essa uniao tem existido . E<br />

male ainda : eu agora acredito que seja possivel se manterem em duas legendas<br />

as forgas politicas que caraeterizam a geografia brasileira .<br />

Eu acredito que dia vira onde outros partidos surgirao . E novos<br />

alinhamentos e aliangas terao que ser feitos . Terminando o meu mandato, no<br />

Governo de Sao <strong>Paulo</strong>, continuarei na vida publica .<br />

Nao quero cargos, nao estou<br />

a troca de favores, nao busco apoios em Secretarias . Vou fazer politica<br />

a re, mas com o povo de Sao <strong>Paulo</strong> inteiro . Direi, talvez, como eu fiz, e ninguem<br />

ire' calar minha voz, o que eu penso e que acabei de afirmar aqui a voces,<br />

neste historico vale, nesta ponte que eu chamarei Ponte do Amor, a Ponte<br />

da Caridade . 0 que eu penso nao ester incrustrado naquele latao, naquela<br />

sala, naquele Centro Comunitario . Traduziu-se nvma obra de governo . Quantas<br />

Itapiras nao existem por all Se eu baixar na barranca do Parana, se eu baixar<br />

no Capinzal, ao povo de Capinzal, eu you falar, e la you falar do mesmo<br />

jeito que estou falando em Itapira . Se eu for no Vale do Paraiba sera a<br />

mesma coisa . Levei a luz ao mais pobre, paupe'rrimo municipio, em<br />

16<br />

Sao <strong>Paulo</strong>,<br />

no Vale da Ribeira, a 4a graus de temperatura, o povo me viu e .me ouviu falar<br />

a mesm!i coisa . No Pontal do Paranapanema, em Teodoro Sampaio, Rosana, .o


4<br />

povo me ouviu falar a mesma coisa . So la' viu a obra que results do meu pensamento<br />

politico .<br />

E isto eu irei continuar a fazer enquanto Deus me der vida<br />

que nem o Estado de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

Irei fazer corn simplicidade, nao you chamar ninguem, nao you convocar<br />

ninguem,<br />

porque para certas missoes nao se chama nem se convoca . Vou<br />

sair andando, quern quiser que me acompanhe . Todo companheiro, corn homens<br />

unidos pelo coracao, corn homens unidos pela mente, corn homens que de maos<br />

juntas se considerem transformadores de uma realidade, que estgo dispostos<br />

a transformar essa realidade, e irao transforma-la .<br />

Muito obrigado ."


DISCURSO D'URANTE<br />

INAtTGURAgt*iO DE AGtNCIA DO BATESPA-30/03/78<br />

"Meus agradec imentos especiais, meu reconhecimento<br />

a presenca<br />

macica do Banco Central atraves do meu velho e particular amigo <strong>Paulo</strong> Lira,<br />

seu presidente e seus diretores nesta cerimonia .<br />

Nada do que o diretor-presidente desse estabelecimento, o meu secretario<br />

da Fazenda afirmaram, poderia ter sido realizado se nao contassemos<br />

naquele instante com o Banco Central fixando a polftica e nos amparando<br />

em todos os momentos . Externo, portanto, publicamente,<br />

a direcao do<br />

Banco Central, os agradecimentos do Governo de Sgo <strong>Paulo</strong> . Meus agradecimentos<br />

tambem pela presenca do seu chefe de Gabinete e de Sua Fxcele"ncia<br />

o ministro da Fazenda Mario Henrique Simonsen, aqui presente,<br />

as demais<br />

autoridades federais ; ao prefeito da Capital, sr . Olavo Setubal ; ao embaiaador<br />

Antonio Delfin Neto ; ao presidente do Tribunal de Contas do Estado<br />

de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, Anhaia Mello ; aos seashores secretarios de Estado ; aos senhores<br />

prefeitos do Interior que aqui se encontram presentes ; aos seashores<br />

banqueiros da rede privada que aqui se encontram presenter, e de uma manei-<br />

, ra particular aos funcionarios desta casa, aos funcionarios do ,SPA e<br />

aos dois homens que foram os pilares em meu governo do Banco do Es .tado e<br />

na programacao do sistema financeiro : Jofre e.Murilo .<br />

9 diffcil poder prever o futuro . A perspectiva futurfstica a<br />

profecia, principalmente na boca de um governador de Estado com a responsabilidade<br />

de Sao <strong>Paulo</strong>, a realmente temeraria . Entretanto, o que assistimos,<br />

ho je t nao a fruto ou produto de um governo .<br />

Nao a fruto da minha administracao<br />

como responsavel maior e unico, e essencialmente da minha equipe<br />

de traba7har pelo destino de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> . Seria um equfvoco elementar desconhecer<br />

que o que somos devemos fundamentalmente a nossa comunidade .<br />

E a nossa comunidade e<br />

o que e' . Por uma questgo de atitude eu


fago os desafios que caracterizaram sempre o comportamento do paulista .<br />

Paulista a antes de tudo um estado de espirito . Paulista a antes de tudo<br />

uma mostra de origens, mas paulista a fundamentalmente um homem que<br />

sempre respondeu, desde Tome de Souza, com os<br />

pes neste chao, aos desafios<br />

que the sao propostos . Se hoje, no ano de 1977, ultrapassamos os 63<br />

bilhoes de dolares de produto interno bruto paulista, se nos aproximamos<br />

dos tre"s mil dolares de renda "per capita" neste Estado, se_num esforgo<br />

titanico, entendendo que o desenvolvimento, a propensao<br />

a ansiedade de<br />

crescer deste Estado, deste pals,<br />

ja as autoridades monetarias federais,<br />

com problemas gravissimos, como o desequilibrio do balango de pagamentos,<br />

a administragao da divida externa', contengao da taxa de inflagao, manutengao<br />

da taxa, de emprego, manutengao da liquidez do sistema financeiro,<br />

nos que pertencemos ao Conselho TMTonetario, nas epocas dificeis de 66, entendemos<br />

o trabalho gigantesco que a atual administragao economico-financeira<br />

do Governo presidente Geisel executa numa epoca adversa, numa e'poca<br />

de desequilibrio monetario, de transfere"ncia maciga de recursos na reciclagem,<br />

numa e'poca em que o nosso comercio exterior se encontra perplexo,<br />

face<br />

a oscilagao cambial que se observa entre as nagoes mail desenvolvidas,<br />

entre aquelas consideradas maiores, e a gerencia dessa perplexidade,<br />

fazendo com que o nosso pal's consiga enfrentar a crise energetica, ter<br />

uma forga de empregos, manter aquele limite indescritivel da liquidez boa,<br />

sem ser escassa tao-pouco excessiva, de combater violentamente uma curva<br />

de inflagao que sabemos ser mortifera se ascendente, mas sabemos tambem<br />

ser totalmente indesejavel se cair bruscamente . E meu pals que se espante :<br />

posso afirmar perante essas autoridades que nos honram com sua presenga<br />

que desde ?5, sabedores que somos desse quadro, procuramos veneer nossos<br />

problemas com nossos recursos, enfrentamos as nossas crises de perdas da<br />

receitas do nosso orgamento recmrrendo modestamente a emissao de titulos


estaduais, Em 76, sabedores de que uma emissao de 93 autorizada, teria,<br />

num esforgo de colaboragao com o Governo Federal, de nao ser e_mitida, jamais<br />

comparecemos perante essas autoridades, jamais insistimos para que a<br />

autorizagao fosse mantida . Ao contrario, revemos nossa politica orgamentaria,<br />

apertamos as nossas despesas de custeio, mantivemos as<br />

nossas despesas<br />

de investimento e mantivemos fundamentalmente o orgamento do Estado<br />

dentro dos ntveis os mais aceitaveis no que diz respeito a capacidade de<br />

endividamento da administragao direta e descentralizada, Temos a capacidade<br />

global de restos a pagar, que se manfiem constantes desde dezembro de 1975 .<br />

E e' por entender que administrar Sao <strong>Paulo</strong> nao pode ser uma visao<br />

limitada por fronteiras, mas administrar<br />

Sao <strong>Paulo</strong> significa, sendo<br />

possivel absorver problemas gerais deste pats, desta nagao, na qual estamos<br />

inseridos, continuaremos inseridos e queremos cada vez mais participar


do seu desenvolvimento integrado, harmonico e total . E e por isso, senhores,<br />

que as tres principais agencias financeiras do Estado<br />

- este estabelecimento,<br />

a Caixa Economica e o Banco de Desenvolvimento - hoje apresentam<br />

recursos superiores a 70 bilhoes de cruzeiros, administrados atraves<br />

de uma orientagao unica de Sua Excelencia o secretario da Fazenda, Iiurilo<br />

ITacedo .<br />

Estamos con os olhos voltados as<br />

deficiencias do nosso orgamento,<br />

dos orgamentos das Prefeituras do Interior, mas sobretudo dos suporter<br />

aos creditos da aZropecuaria, do comercio, do indiIstria e dos servigos<br />

.<br />

Entao, seashores, fazer um pouco de prespectiva e futuristica<br />

talvez nao seja uma tentativa tao va cono parecia no principio .<br />

Sao homss<br />

como os outros . Ja completaram hoje 50 anon de atividades bancarias<br />

a<br />

testa desse estabelecimento . Contribui-_, como presidente do Banco do Es-<br />

N<br />

tado, mas como nome importante de minha adninistragao . . .


Enfrentamos os desafios mais arduos, mas posso dizer que te"m<br />

levado avante<br />

sua missao, muito mais em sileencio do que devia'e com muito<br />

mail brilho do que parece .<br />

E a todos os senhores, funcionarios do BANESPA, a esta figura -<br />

sfmbolo do BANESPA, esta figura que da austeridade no que se deve tratar<br />

os assuntos bancarios, aquele toque de suavidade human indispensavel pajunto<br />

com<br />

ra fazer com que /o crescimento economico numca terfamos em nossas<br />

mentes que objetivo deste a fundamentalmente a abertura da escala de oportunidade<br />

. E<br />

Sao <strong>Paulo</strong> a um exemplo, numa estrutura de uma sociedade aberta,<br />

como diria um (earl FoFperQ, "a oportunidade do humilde que sobe, sem limites,<br />

uma vez so, a particular, a publica, na estrutura de um banco, na vida<br />

polftica",<br />

9 esta, realmente, meus senhores,<br />

a grande forca propulsora de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, E e por ela que lutamos, e' nela que acreditamos . Por isso que<br />

esta magnffica agencia que hoje inauguramos, tenho certeza, em breve estara<br />

apoiada para conter a expansao indomavel deste banco dentro de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

dentro do Brasil .<br />

Muito obripado ."


D TRt1N .a INYicTG[TRAc O DE AGtNCIA DO Bi%,N ' SPA - 30/03/ 8<br />

J<br />

(FMMeus agradecimentos especiaisrneu reconhecimento epresensa . ' ,<br />

a<br />

vyv<br />

C<br />

d o Banco Central ' do meu- velho e j articuls.r ami o <strong>Paulo</strong> -r 4<br />

ra, se -a presidente. \(seus diretores .$.esta cer±:n nza.<br />

S<br />

C<br />

deraa is,~<br />

0.<br />

j<br />

lavo Setubal aO\mbair<br />

Nada do que<br />

retor-residente Kd-esse estabelecimento o meu secreterio<br />

da Fazenda a firmaram* poderia ter<br />

sido realizado se nao contessemos<br />

'i vz~C~a~~r corn o Banco central fixando a politicae nos amparar<br />

do em todos os momentoso<br />

Y. xtern`~ +~M portanto, publicamente a diregao do 8<br />

2<br />

os agradecimentos do Governo de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> TIJeus a,radecimemos<br />

tan ber:<br />

pela presenca<br />

o nti.stro da Fazenda r ario Henriayue<br />

Simonsen,<br />

ttoridades federais ; -&( refeito da Capital ;


xador Antonio DelfikNeto ; X ITesidente do Tribunal de Contas do Estado<br />

All<br />

do IS <strong>Paulo</strong>, Anh ia Mello oo s eenh ore s cretirios de Estado ; 0-<br />

X0<br />

^A<br />

ryes Vr~feitos do<br />

Xnterior ktu<br />

h rig<br />

barr,l.uoiros da ede\ wivnAaitue aqui se<br />

I<br />

o Dirticalar aos fulpiondrios<br />

nos doffs<br />

homens que*forymfbe pilares<br />

ova<br />

em meu governo<br />

no. pro;ranagao do sistema financeiro :(Jbfre I e<br />

f dificil SAW preveVo futuro .<br />

Iff<br />

aos serthores<br />

\ \).X, d1c<br />

DrK ecia, principalmente na boca de up governador de stado 00MO-ft re~srmn-<br />

%"tw<br />

S99 <strong>Paulo</strong>, e' realmente temeAria . Entretanto, o cue<br />

Wtv a A'- AA ~' sit -XIAAA \ 04-*-,'--'<br />

wiW914 V pptz<br />

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-0) j,' a,,, 4r3<br />

n-g -S<br />

-RaO it fruto dit minha admi-<br />

I<br />

%AA.Q-0 \ Nry-~V ~~~<br />

essencialmentdVagwminha equipe<br />

destinordanSao <strong>Paulo</strong> . Seria um equi'voco elementar descp- .*<br />

(WAR F a y!<br />

NOW presentes, e de Una ma lei- %<br />

I<br />

do BLit' Xe<br />

do Banco do Estador eA I<br />

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nhecor rue o cue somos, devemos fundamenualme 0 "Vs"=<br />

A<br />

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os desafios que caracteriz r sempre o comportamento do paulista, .<br />

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do `e re origens' paulista'e- f ndamentalmente<br />

sempre respondet j e `" , s s t<br />

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propostos . Se hoje,<br />

bilhues de dolares de produto<br />

no<br />

ano de '1977,<br />

E<br />

ull;ray~assamos<br />

se os aproximP<br />

dos tre"s mil dolares de renda<br />

"per' capita',<br />

se . num<br />

titanico, entendendo que o desenvolvimento, a propensao a ans'edade de<br />

crescer deste Estado, deste pals, ja as autoridades monet ias federais,<br />

corn 1roblemas gravissimos, como o desequilibrio do ba n9o de pagarneintos,<br />

a ad,ninistrasao da divida, externa', contengao da t a de ii.flacao, ' :arz,:,-<br />

ten, o do, taxa de emprego, ranuten~ao da lieu ez do sistema financeiro,<br />

no<br />

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A.<br />

clue pertencemos ao Conselho T onetario nas epocas dificeis de 66, enr.<br />

rabalho gigantesco que a a al administra .cao economico-financoir,<br />

do Governo presidente Geisel xecuta numa epoca adversa, numa epoca<br />

cde :;- .' :,c de, uiibrio monetario, d ran_sf eroncia macica de recursos na reci-<br />

:::~ 9 muna epoca em que o nosso comercio exterior se encontra perplexo,<br />

face<br />

a oscilacao ca4ia que se observa entre as napes Dais desenvolvi<br />

ccn-tre acyuelas onsideradas maiores', e a gerencia dessa perplexidade,<br />

fa a.o corn que nosso pals consiga enfrentar a crise energetica, ter<br />

z - ~. .forga de empregos, manter aquele . .limite indescritivel da liquidez boa,<br />

aos c esaser<br />

err scassa tao-pouco excessive, de combater violentamente uma curva<br />

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as autoridades que nos honram com sua presenca l<br />

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problemas com nossos recursos, enfrentamos as nossas crises de perdas da<br />

recea .ta.s do ' lzam<br />

orcamento rec(rrendo modestamente a, emissao de titulos<br />

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estaduais, Em 76, sabedores de que uma emissao d 93 autorizad<br />

num esforgo de colaboragao eom o .Governo'Federal,<br />

a<br />

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autorizagao Posse<br />

ria, apertamos as nossas despesas de custeio, mantivemo, as nossas de's<br />

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investimento e mantivemos fundamenta lm ente o orgamento do Estado<br />

dentro dos nfveis '3,mais,aceitaveis no que diz respeito a capacidade de<br />

endividamento da ad mi nistragao direta e descentralizada . Temos a capacidade<br />

global de restos a pagar, que se mantem constantel desde dezembro de 1975 .<br />

E e' por entender clue administrar Sao <strong>Paulo</strong> nao pode ser uma -<br />

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` limitada por fronteiras, ,s<br />

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~~ absorver problemas gerais deste pal's s no qual estacontinuaremos<br />

inseridos 4<br />

queremos cada vez niais participar<br />

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, clue as tree principals agencias fi nanceiras do Estado -- r -N c<br />

a Caixa Economica e o Banco de Desenvolvimento--<br />

apresenecursos<br />

superiores a 70 bilhoes de cruzeiros, adninistrados<br />

secretario da Fazenda M"_urilo<br />

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cr o os outros ., J' completaram ho<br />

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os assuntos banearios, aquele toque d,e s ade humana indisyrensavel paju7lto<br />

com<br />

ra fazes vo com que /o- e memo economico numca teriamos em nossas .<br />

a e . E Sao <strong>Paulo</strong> e um exemplo, nuiaa estrutura de uma socied .<br />

e<br />

como diria<br />

arl F-opper* "a opor umilde que sobe, sere limiar<br />

a publiea, na estrutura de um banco, na vida )<br />

sta.ca"<br />

A esta, realmente, meus senhores, a grande forca propulsora de<br />

Sg.o <strong>Paulo</strong> . B -P' por ela que lutam s<br />

nela que acreditamos, For isso'c .ue<br />

ester r1a, ifica .age"ncia que hoje .: in&ururainos, tenho certeza, -dDk)dwW esta#,K<br />

deste e' fundamentaliente a abertura da e sc .la de oporpara<br />

a expansao , indomavel deste banco dentro de Sao <strong>Paulo</strong>,<br />

dervo u o do Brasil,<br />

Muito obrigado,"


AU<br />

d<br />

DISCURSO E1=. TUR1 •"ALI TA-REX L 0 DA A? OP-14/04/78<br />

"Ao mais antigo da matriz aqui presente, vereadores, presidente da Ca<br />

mara, vice-prefeito, meus secretarios de Estado, Thomaz I :agalhaes, Baldacci, meus asses<br />

:sores, e de uma maneira muito especial a este homem a que hoje estou extremamente ligado,<br />

o dr . Mauricio Figueiredo, meus amigos, delutados federais, sr . Venturolli, dire<br />

toria da ANOP, meu querido amigo deputado t1aldemar0<br />

P tun privilegio a gente poder conversar um pouco, discutir problemas,<br />

I<br />

como nos estamos fazendo . Portas abertas sem janelas, com todOs presentes, cada um dizendo<br />

o que quer y o que pensa e o responsavel'maior tambem dizendo o que quer y o que<br />

pensa. Explicando o que a possivel e o que nao e, de que maneira ele conduz o destino<br />

do Estado e prestando contas do que ester fazendo . E o que estou fazendo, o que ester<br />

sendo feito so<br />

tem sentido se for sentido por votes . t por isso que na primeira reuniao<br />

que realizei antes de ser governador•, em 74, eu realizei aqui nesta area . Poi a-<br />

qui o primeiro posto que fizg foi realizado depois em Estrela do Oeste, depois Fernandonolis<br />

e depois Votuporanga .<br />

Eu ja dizia naquela epoca e volto a repetir hoje: evidente que eu sou<br />

governador dos paulistas, tenho sob minha responsabilidade 23 milhoes de seres, de<br />

brasileiros clue moram nesta fronteirae geografica que se chama Sao<br />

<strong>Paulo</strong> . Mas o que me<br />

comoveu sempre, nesse nosso Oeste, e o espirito da gente que habita esta terra s<br />

e a<br />

forma desabusada de votes colocarem seus pleitos, suas reivindicagoes, seus pedidos 4<br />

Ela a desabusada porque traduz o sentimento simples do homem que trabalha, que moureja<br />

e portanto ele ester reivindicando um direito seu . Ngo ester fazendo trocas, eu nunca<br />

vendi nada a voc"s . 0 clue eu acho a clue P, minha responsabilidade a governar e governar<br />

e<br />

atender aqueles que sao lideres, representam as suas comunidades, como votes, prefei<br />

tos desta regiao . Tenhe feito muito . Gostaria. de fazer muito mais ainda . Mas voces t


v<br />

-2<br />

como homens re'sponsaveis sabem que votes tambem gostariam de fazer muito mais . Cada um<br />

de voce"s na sua Frefeitura, como o pai de familia aq_ui presente, gostaria de fazer um<br />

pouco mais do que faz para promover sea filho . Eu gostaria de fazer mais do que tenho<br />

feito . IIas<br />

a justamente esse querer fazer mais do governador, do prefbito, do pai de<br />

familia r que e o simbolo devise movimento - e isso que traz o Progresso, a isso que faz<br />

uma familia crescer 2<br />

um municipio crescer e o Estado se desenvolver . bias ai daquele<br />

que da um lasso maior que as pernas - seja ele o rai de familia r o prefeito ou o governador.<br />

Dal o sentido de responsabilidade, dal o sentido de integridade quando se li<br />

da com o dinheiro publicos se saber que ao lidar-se com o dinheiro p blico o problema<br />

nao a aeenas o da prestagao de contas dense dinheiro . Isso a simples . 0 problema e a<br />

prestagao de contas da aplicagao desse dinheiro . Se ela esta re almente levando beneficio<br />

paraaquele que<br />

e o mais necessitado . E nao a facil fazer essas decisoes . Du rrocuro<br />

faze-las . Nao you dizer que acertei sempre . bias eu procuro errar o menos que posso .<br />

Entao o que nos liga a<br />

esse sentido desabusado que eu tambem tenho<br />

porque tambem sou meio desabusado ; de falar o que penso, oomo penso, porque tambem eu<br />

posso olhar nos olhos de qualquer um de votes como votes olham dentro dos mews olhos .<br />

Essa a uma identificagao . Ela'<br />

a mais profunda que uma identificagao politica ou adminis<br />

trativa, porque ela tem uma forga da natureza que nos une muito mais . E e por isso que<br />

eu realmente tenho uma atengao especial a esta terra, por causa desta gente que sao voces<br />

.<br />

Agora, votes seriam os primeiros a comesarem a olhar para mim meio<br />

desconfiantes se eu mudar o meu jeito de ser . Voces seriam os primeiros a perceberem<br />

que alguma coisa de estranho havia acontecido comigo, se eu comegasse a dar resposta en<br />

viesada . E quem fala simples tem que falar grosso . Porque falar fino . . .nao da para afinar<br />

a voz oE e por isso que eu tenho certeza que nos vans caminhar juntos durante muito<br />

tempo .


Voces nao sabem que alem dessas reivindicagoec, desses pedidos, desses<br />

contatos, aqueles momentos dificeis meus de 75, nos momentos em que eu vivi angustiado,<br />

sem saber corn is fechar o orgamento porque a receita so caia, no momento em que eu o-<br />

lhava Sao <strong>Paulo</strong> e via Sao <strong>Paulo</strong> ameagado de desemprego em massa, que atingiria talvez<br />

milhoes de pessoas . Na agonia de nao se saber como marcharia a crise do petroleo que<br />

nos afetaria diretamente, sendo Sao <strong>Paulo</strong> o Estado mail desenvolvido do Brasil - so a<br />

Grande Sao<br />

<strong>Paulo</strong> consome um tergo do petroleo de todo o Brasil . Mas eu vinha para ca,<br />

encontrava este povo franco, leal, dialogava com ele, ouviamos aquelas modas de viola e<br />

tomavamos nossas pingas . . .e<br />

comiamos ` nossa caga . Voces nao te"m ideia quanto isso me for<br />

talecia no meu ammo, na minha alma, no meu interior, ao voltar para Sao <strong>Paulo</strong> pensando<br />

em voce"s, lutar p ara resolver os problemas, como resolvi .<br />

Entao eu devo dizer, para finalizar agradecendo : eu devo muito aos mews<br />

pecretarios de Estado . Sem ales eu nao poderia ter vencido as dificuldades . Mas eu devo<br />

demais a esta gente desabusada, rude, mas que me a profundamente querida, do Oeste pau- -<br />

lista .<br />

Bluito obrigado ."


EI^^trR'C ^',' APA'~'IDA n' 0-"'TE-15/04/78<br />

"iu nao vim aqui a Aparecida D'Odste para ©obrar de votes<br />

nada em troca. das obras , em troca dos investimentos, das estra<br />

das, da Universidade de Ilha Solteira, da Integragao clue vai<br />

sair em Pereira Tarreto, nem de uma nova Santa Casa . Acho que a<br />

obrigasao do Governo, a obrigagao do governador<br />

a fazer e nao<br />

esperar nada em troca . Quem faz e col -,ra nao devia estar no Gove_rno,<br />

n9o devia estar na vida 'publica ; devia estar no conercn4<br />

s<br />

0 que eu estou fazendo e' o maximo que me e humananente possivel<br />

fazer . Eatou fazendo nuito porque - stou trabalhrndd muito . Eu<br />

nao e stou a cata de de sculpa . Que ' estamos~ tom - uia crise - international,<br />

uma crise de petroleo, que a situagao ester dificil<br />

porque ester mesmo ; mas a nessas situagoes dificeis que a gente~roei<br />

-a se ester usando calga comprida ou calga curta ; se a gente<br />

e' capaz de resolver o problema como homem ou se a gente<br />

e<br />

crianga . E nao da' para ter crianca no Governo do Estado de Sao<br />

P?ulo .<br />

1 preciso que se er_fren_te as adversidades exatamente<br />

como elas sao . E nao se deve usar desculpas de cl e estamos com<br />

crise , e petroleo - e parar de fazer aquilo cue e preciso ser<br />

feito . -<br />

se nao<br />

Esta al' o nosso presidente rrnesto Geisel, que pegou,<br />

mais dificil, talvez um dos mail dificeis periodos da<br />

Historia do Br.Asil . E; nao tem ninguem passa-do fome mesmno .<br />

Nao tem ninguem desempregado . 0 Brasil nao ester em guerra .<br />

Nao<br />

estamos em guerra . Fssas coisas nao acontecem por acontecer . A-<br />

contece que te?nos um chefe la em cima que sabe 0 clue ester fawn<br />

do, tem um punho de comandante e esta' mantendo o Pal's do jeito


0 que eu sinto e' nao ter podido fazer mais .Porque eu estou<br />

sentindo<br />

o probler^a de votes . Eu sei que tem gente que e<br />

a<br />

sofrendo mais do que devia, mas eu nao posso fazer milagre . Eu<br />

faro o maximo que posso para aliviar de preferancla as dores<br />

daqueles que sofrem mais . alas eu nao posso eliminar o sofrimentp<br />

Ao entrar aqui em Aparecida D'Oeste<br />

eu vi uma faixa que' estava<br />

coberta pela multidao . Estava nas ma,os<br />

de crian-as . Ao lade de<br />

urea estrada que ester custando alvjv.as dezenas de riiLh oes de<br />

cruzeiros , ccte, programa custa muito -eno . Ao lade da import"?;cia<br />

da estra,'_a oue vai transporter o<br />

-pr.oduto de voc~s,<br />

e_--?-o<br />

po'.eri a ,7eixar de estar olba_ndo a cri nr cju estava<br />

c ors<br />

una .carcnr:ia .<br />

^lin altar e portanto estava desr_utrida . Entao estave.<br />

le a feixa a .gradecen_do em nome da Pro-Nutri .<br />

Voces saber- que urea crianca numa idade ate' quatro 2nos, mal<br />

alime tada, ostaa ma alimentacao provoca u di stu -rbio mental quo<br />

nu nca mais a torna equiparavel a uma trim a norial . 4'oces sabmi<br />

quo ;:sae que este pans ter n filho, a g,stante, se estiiror -El<br />

ali mentada, aqua ela crianca que tens e :r ceu ventre vai sofrer - an<br />

tes de riascer iesmo . Eu nao podia estar construindo hic'reletrica.s<br />

come a do g+aa Verme? .' a- a .nui pertq estrad3.s, a^ua, esgoto,<br />

hosnit^ is, so eu r?,c os tivecse pensan ; o naouela _sae Lrest~'n_te<br />

p0<br />

bre que nao podia so alinentar, ou naquela crianga pobre que isa<br />

ficar diferente de urea crianga de um rico porque ela is<br />

sofrer,<br />

per falta de alinenta^ao,<br />

de um retardo mental. Dai o programa<br />

da Gestal e o programa do P •oNutri .<br />

Gove -"nar e' ol?-ar para o povo coamo um todo sabendo que o<br />

governador tem limitacoes . E dentre o povo, acudir aquele que


3<br />

0<br />

auxflio dq<br />

mais necessita do / Estado . Dar .preferencia'exatamente xquele que<br />

por uma falta de a-go do Governo vii ficar mais atingido<br />

. E<br />

ninguem mais precioso que uma crianca, esteja essa crianca no<br />

ventre da mae, esteja ela se preparardo para o ingresso na escola<br />

de 1°- grau .<br />

Outro aspecto que foi abordado<br />

pelo nosso vice-prefeito ; des<br />

to delegaCao que me pediu que aceitasse em none de votes, para<br />

agora, depois do governo, eu na vida publica continuar defendcn<br />

do os interesses legftimos do lavrador . E nesta regiao eu eei,<br />

melhor que ninguem, ela toda e composta do pequeno e do nedio<br />

lavrador . Aqui nao tem grande lavrador . Eu respondo que aceito<br />

essa missao sem cargo . Eu nao e stow a busca de cargo . Eu nao<br />

sou candidato a nada . Eu nao quero voltar para cargo nenhum . Eu<br />

quero aceitar essa missao coo companheiro, como cidadao igual<br />

a votes .<br />

Ainda agora estive em Trasflia discutindo o problema do cafe,<br />

assunto que eu sou obrigado a dizer que conheco a fundo, porque<br />

aos 36 anos de idade fni o ministro mais novo do governo Caste<br />

to Branco, justamente na Pasta da Industria e Comercio que e a<br />

Pasta que cuida do esquema do cafe . E tive a possibilidade de<br />

naquela, epoca resolver a maior crise da histbria do cafe no -' :<br />

Brgsil .<br />

Todos sabem da minha posicao tomada em Garga em outubro do<br />

ano passado, o _que eu defendi e o que ercaminhei ao G- overno Federal<br />

. Agora li estive com o governador de Minas e<br />

o do Parane.<br />

Com o presidente da Republica, o ministro da Fazenda, o ministno<br />

da Industria e Comercio, o presidente do IBO, o chefe da Casa


Civil, enfim, com a maior ctpula do Governo Federal . E passamos<br />

quatro horas discutindo. uu devo falar a verdade, 'Y'oces podem<br />

gostar ou nao gostare 0 que o Governo :Federal acabou concedendo<br />

era o miximo que ele podia conceder nessa circunstancia . Mesmo<br />

que esse maximo nao seja suficiente eu soa testemunho essoal<br />

de que era o maximo que<br />

ele podia concedes nesse instan'te . Concedendo<br />

ma. is, nos teriamos problemas abrindo estradas, porque o<br />

ano passado o cafe estava corn um registro de tree dblares e 40<br />

centavos por librq .:peso a agora ele ester<br />

com um registro de um<br />

d6lar e 70 centavos de libra-peso . u prego do mercado interno,<br />

Dat<br />

naCae~da inflagao, nao podia subir substaneialmerte ./Aquela<br />

colocagao de<br />

dole mil crazeiros do cafe tipo Santos .Mantivemoe<br />

a garantia de compra para o cafe<br />

tipo Santos a doffs e quinhen*<br />

toe . * fatei ao presidente : mas precisa-se gara~-tia efetiva . VT<br />

torque o pequeno lavrador, o lavrador 1a do' meu interi<br />

or, tambem quer vender para 0 1.$V<br />

e nao encontra jeito de vender<br />

. Complicam a vida dele . ale vende para o intermediario a<br />

c,'r$ 1 .700/1 .800 .<br />

E e' ease intermedi ar io que, sem tra'halhar,<br />

poe o lucro no bolso . Tntao e' preciso u,aa assistenc a especial<br />

para que o IM efetivam,, nte compre o cafe' por ease prego ao pequen<br />

o lavira.dor .<br />

uaenta~os o finsncia onto para Cr, 1 .250,00 para a co-iercia<br />

asao . If pouco por saca, eu sei . este ano tive-nos uma, sa-<br />

-f'ra de seis milhoes, do ano passauo . ' nests a O c'afeei-ra, com<br />

a safra que daqui a pouc o e stara se encerrand o, o minimo da pr- 1<br />

dug~o brasileira sera' de 18 . * ilhoes de - sscas,e 1:ntao, so o au*ien<br />

to por unidade/saca fei pequeno, pelo awmento da produgao iyso


deve lever mais dinhefo para o bolso do lavrador . Aurnentando e<br />

50 por c^nto 0 custeio - no ano p? s sc .d o 0 au ncnto do custeio f®i<br />

zero - este aur2ento, comm novos pe's plantados e corn "2ais ca.feT<br />

~ependen-' da flonada em ou -h'bro, deve d.ar, no --i ,10,<br />

50 por<br />

c^r_ to<br />

umento no custeio a .o lair--a or . PTenhum de voc precisa<br />

me dizer o que deveria ser o ideal que o governo da . "u sei,<br />

embora eu pess oa.'1 : •r,rIte ro to l_ .!, um p de cafe . O que eu deYo<br />

dizer e oue o '~,,ler^1, na atu .^l si tua e o , ne ste _ OT.? r.ntO,<br />

dou o ' ino que podia &ir . 0 q nao siZ;Liri ca jue a: '^nh ale<br />

ao porsaa d.ar m.ais . Se a-.anhc- el_ puder rlar uc,is v se o que voores<br />

tiverem pedido for justo, para 14'<br />

eu voltarei, p^ra ter Tra i<br />

o~?tr^ ret~~~~_ao obter coisa d.e volta, por pequena q.i1e se<br />

map trazer ma is alfu'n c of sa<br />

a :La voce -s! lavrads ore s do Oe ste<br />

ulista .<br />

7iu, n c po leria vir acrui sen d r essa sitisfagao, prircipalma=<br />

to sabendo pie tL arecida D'Oeste to ., cinco ?,]'noes de pes<br />

de cafe pl ntados c cue e junta.-,ente c pegueno lavra .dor, o me'-<br />

do, ater cac e<br />

dio lavrador, aquele cue mais precisa/do a iparo do Go-%erno .<br />

em Brasilia estava la, ficou 2 corago antes da reuniao e dopois<br />

da reuniao .E sae perfeitamente dos<br />

a tales e d a lilt, rue<br />

nos eY--rentao :,<br />

Feste instante o assunto ester er_cerra,do . Mas no memento opor<br />

tuno no's vanos voltar a, eonlrcrs<br />

E agora, pa:i a e_ncerrar : eu disse pie vm governante nad .a deveria<br />

e sperar do povo, porque o que ele faz e' obrigacao dele prra<br />

con este memo povo . Ele nao deve esperar nada mesmo . ?'as ele


deve ser c apaz.d e agradecer o carinho, o afeto, o aperto de maq<br />

o abraro, o olhe.r ar,.igo da . crianCa que redebee auan''oo o povo e<br />

r^cor_hecido ao seu esforso, ao seu tra.':_~aTho .<br />

F into eu aLra,deco<br />

a voce"s de Apareci la porque voces tin<br />

a dado I-'ito --.ais do oit<br />

0 a1i'-.==.nto do corpo, vocees tem -'e da^o o a1i- ento da a1--.a, voce<br />

te?r, a1 #ontado o ~_eu er pirito, nesse afetc,- nesse carinho, nee<br />

a.mor que, creiaza, eu retri ,-uo<br />

mesna msneira a voee"s .<br />

T.u=_to obrig-.d o o "<br />

r


DISCURSO Ell APAii'7^IDA 70'0 73TE . 15/04/78<br />

aGV RSrO<br />

`<br />

a Aparecida IX' 04ste, para bobrar<br />

.<br />

M em troca das obrasllil~',%_C dos investimentor d.as es±ra<br />

t "µ Y„a die<br />

das 9 da Universidade de 11ha Solte ira, d\ Intea:r a Fo ,<br />

eet -t - Pereira ?3arreto, -ears nova Santa CaaSa . Up_ra•o 'que a<br />

% ss 1 .cr\, ~, / - CA,,,~, i ~ ~, cGo~ t„~~t.o<br />

~, do Governo a ~rIgara4 do fazer<br />

e sPerar nadaj em troca . Quem faz e'cobra nao<br />

N<br />

devia e r.~tar no Governo,<br />

Ag,&na vida `publica ; devia estar no<br />

c omerc xo,<br />

N&~~\Z,`stou fazendo j o maximo que me<br />

e`humanamente possivel . .<br />

\J'<br />

s<br />

,r_Zat.ou fazendo muitoAorque ~ , stou trabalhandd ruito . -<br />

N<br />

~<br />

ue: estamos--<br />

AAAAW<br />

uma crise ' interz?-cional,<br />

crise de petroleo~~situa ao<br />

dificil,<br />

porque esta mes -no ;<br />

mas<br />

t :~rova se esta usando<br />

, . I<br />

calca comprida ou calsa curt se a genc_r<br />

ianea . E nao da para ter cri no (-ove .rno do 'Ostado de Sao<br />

11- 1210 . preciso oque s<br />

frente as adversidades exatamente<br />

nao se •deve usar de sculpas de qte e stamas c or<br />

pr-troleo e parar de fazer" aquilo que e preciso ser<br />

4~Ln o ss o<br />

o d vim . n ran ~.~. .Q ~wc.<br />

.:~ .y ,,Z,<br />

nosso prewidente rnesto Geisel que,vegeu<br />

ti"ritr~~<br />

dos mais dificeis periodos da<br />

4u<br />

t<br />

n<br />

as .)a<br />

em<br />

F s o~ cc'^~- .~peraenn+~cor A-<br />

em<br />

o d e e Dais do.'ei tit<br />

o<br />

Devemos agradecer`


4 . '(1--<br />

clue W& into a nao ter podido fazer mais .Po I estou 4•<br />

sentindo oti problemah de +v&14 .lei que . estao 'r<br />

s ofrendo,<br />

al &o maximo que posso 'pares aliviar~'~h;P'7~<br />

µ,ms<br />

'~v as Borer<br />

d,- que le s que . s ofrem maisI;<br />

S<br />

r<br />

fl .0<br />

Aparecida CL'Oeste eu vrna faixa que estava<br />

l<br />

nas maos de criancas . koN.2.,<br />

la estrada . ka~custa alas dezenas de nlilh oes de<br />

cruseiros, programs cust)t„ Vrlenos, irnpor<br />

estra(la, vai transrortar o produto ~1e voc^ ;, ~,<br />

'.?:o I-)o' .o L O.eixci.r<br />

a„ r, •±-4Y. o hq^"'a_°. H a$eric.ng-),5 ""c oo-'I5a''^ Con<br />

Pv 2N=s •o<br />

WO, . carenc is alimont) e e a de snutr4", -F4~, es-<br />

~. ;v es `<br />

a f a-ixa, agrade e end o yen-n rn -Ola<br />

Voces sabem, que tuna crianca t<br />

ate l atro o anon, ht<br />

ovccaund~u bi rental u<br />

.~ :~7ca L.^ is o~ A.w ..,~~~rur u a crianca norwal . V.eoZ,k"<br />

'WL<br />

1 . :~. .c v a da, crianga<br />

1 ; k-lascelj- rneZ~lo ao podia~~r construi e hiarolctric~<br />

, como a do gga.a Verrie"_! .1 a j estrada~ 4,7ua)J~ 9"Cn oto<br />

states po<br />

e o programa do<br />

Gove -~"nar e a --tea-e p ovo c omo um t od o sabend o que -e-<br />

a<br />

'"<br />

ague le. que


1110<br />

mais necessitam o Estado<br />

el<br />

-pieferencia'<br />

4ft^ficar mais<br />

ue =m.ascrianq<br />

i ae, C(L &C,,<br />

do os interesses legitimos do'lavrador . E testa regiao eu se i 9<br />

i<br />

toda ompoeta dt pequeno5 e Ids meal o6<br />

lavrador l<br />

s ou c andidato. kA<br />

Eu -I respondo que aceito<br />

Bu nao e stow a busca de v .;.irgo . Bu nao<br />

dlo<br />

Eu ni.o ero voltaar pcxa cargo nenh<br />

quero<br />

ace itar<br />

Corn.u-i~rt t<br />

e ssa missao c oiuo c ompanhe iro 9 c omo c idadao ig''maL<br />

is discutindo o pro'lema do cafe,<br />

CVL<br />

c onhe g d oo , p orqu~<br />

Ros 36 anos de idade ` ' o ministro mais novo o governo<br />

~..vl<br />

Caste-_<br />

q.^,ruola. 6poca resolver a .malor crise da hist8ria do cafe no ,. .:,. .<br />

Toil os saber da minha poslgao tomada em C rg I<br />

em outubro do - . :<br />

sxi o passado y<br />

o que eu de_fendi e o que encarninhei ao governo<br />

deral . Agora la v com o governador de Minas e o do Paran<br />

S<br />

eo oVpresidento da Repblica~ministrc~da Fazenda<br />

da Industria e Com6rcio<br />

o residence do IBC ' s o chefe da Casa<br />

a


A , Civil, enfirn, com a\ copula do Governo ederal . -9 PVCcoc<br />

qua.t?^o horad .<br />

Gove rno<br />

p<br />

dera,l -aoa* cor_ced -<br />

'lw4<br />

o m ximo glue W podia conceder\rc4o, a/c~iculistA,ncic/ 4-_ c<br />

que ~ ~<br />

v nao seja su ficiente r sou testemunh essoal<br />

de que<br />

o maximo<br />

ano passado o cafe estava com .4% registro de tres delares e 40<br />

centavos por libr4-peso e<br />

sta corn " registro de um'<br />

_<br />

d oar<br />

e 70 centavos libra-peso .<br />

r .<br />

-10<br />

garantij,a ompra<br />

- -<br />

tos .<br />

ara o cafe . tipo cantos a doffs e quinhen~<br />

pre cisa-V<br />

garamtia efetiva~<br />

torque o pequeno lavrador,<br />

tambem quei-O'vender para o<br />

.1~060 "-C- Y-Z~~<br />

9<br />

, ., er<br />

J ICAY<br />

.L1BU e nao enc ontra j e ito de ven_-<br />

intermediarioS*<br />

_<br />

--~=~ - c rev 1 .700/1 .800 .<br />

N<br />

u;la, assistenc-i_a<br />

eZp3 c<br />

~ . du o 13 efetivamontc compre 4 cafe e , YVao ywt-<br />

, o lav=ador, I"" `<br />

s<br />

Jù nta;tos o financio_i ento par a Or 1 .250,00/para a co, clcy .,<br />

y<br />

cafra que daqui a pouco estara<br />

P.<br />

N<br />

:ee3pg de 18 r:?ilhce s de sacz q e rntao,~ao, o -<br />

i<br />

N<br />

.c, nor u~!.idade/saca peclueno, polo ati lento da produ~ao e-


o au -iento do ctxstcio faL<br />

zero co3u novos plantacl os e<br />

c or!].<br />

f1orada ~ outubro,<br />

v<br />

cento do umento no custeio lavrador .<br />

no m.inino, 50 por,<br />

'n7 rar,y„ a ---<br />

t<br />

dou 0 t? xastl0 que podia do.r . 0 clue nao si rni~`ica u , a;'a~ h ale .<br />

nao poi sa dar'mais . Se aYa } :nha el pucker ; c a,r, u se ue vocc:s<br />

tiverem pedido for justo, volt ,:roi l ywra ter rino<br />

utra rezuziao c: obter<br />

coica d.e volta, por pocluona que co<br />

ma.c tr-7 a3.s a1Lmma c o i s a pa2:°a voces lavra,-'.oro do 0cst,.~<br />

E- u. n. ,o p,orie_ria vir arui scm dar<br />

to so, ,ar do que vAparecida r" a'Oeste tea cinco niT.oes do es<br />

de c f c2bA pc, r,I_en05 rn<br />

f VA,14 aten . ac<br />

(Iic+S or jdo Go ,..rerno .<br />

',ilia estavn<br />

L} 0 s . C' a -cuni w<br />

T1p instante 'assunto ester' encerro,d.o. . Mas no momonto opo_rr<br />

tuno no's vas os voltar a - ~ d<br />

X<br />

ara ne = cue urn overn.ante<br />

zo<br />

nodes cievcria<br />

o sperarl ovo, poraue o quo etc fs.? A obra~ a •c ~~ A<br />

com este mesmo povo .


,,,hra9 d<br />

agradecer<br />

olhar ar.igo<br />

N<br />

carinho ,t afeto, ~,apertcf de maq,<br />

U -,.-<br />

am or que<br />

o me u e cpI ito~<br />

- ~ I- µ " b.~ -Q- a


dOr<br />

PEQUENO DISCURSO-POHJLINA, DtJRANTE 'INAUGURAc!O DO A CESSO-15/04/78<br />

"Eu quero hoje, aqui em Populina, apresentar a voce"s, um secretario<br />

meu que contribuiu muito para esta integracao de Populina<br />

a rede asfaltica<br />

de Sgo <strong>Paulo</strong> . Eu quero que fate em nome do governo e em meu none o<br />

secreta'rio dos Transportes Thomas Pompeu Borges de Magalhaes .<br />

Mas eu nao podia deixar de agradecer as palavras de extremo ca<br />

rinho do Joao Marcelino que tambem e Toledo man que<br />

a conhecido por nos por<br />

Joao T:arcelino . E agradecer principalmente o carinho, o afeto, a expressao<br />

sincera dente homem simples, bom, dente homem rude, porque ele Babe por clue<br />

ester lutando, dente homem cue representa a forca da terra e que por isso<br />

mesmo tem a minha arizade .<br />

Nao podia deixar de fazer esta ref rencia ao<br />

Joao T.Rarcelino . Eu nao podia deixar de fazer o meu agradecimento pessoal do<br />

governador as palavras dele .<br />

E agora, con as palavras do Governo do Estado, o secretario<br />

Thomaz Magalhaes,"


*>•<br />

Eid CATAIfDUVA, DuRAHTE O AKIVSRSiÍRIO DA CIDADE - 16/04/78<br />

"Keu caro prefeito de Catanduva, 7/arley Agudo Romao; meu caro<br />

presidente da Câmara ISunicipal, Murilo Francisco Vieira; meus caros vereadores<br />

presentes; meus queridos prefeitos que vieram neste domingo de seus<br />

municípios para novamente nos encontrarmos. Prefeitos que já ontem haviam<br />

estado comigo* Meus caros secretários aqui presentes, o Thomaz, o Afrânio e<br />

o Baldacci que nao esta aqui no palanque, mas esta no campo de aviação. ...<br />

Ivieu querido povo de Catanduva o Venho aqui hoje, nesses 60 anos,<br />

venho aqui, ao lado de VTarley, numa ocasião diferente , "bem diferente daquela,<br />

quando estivemos ontem debaixo de chuva, onde, ao seu lado, lutamos para<br />

que ele se tornasse prefeito, porque tínhamos certeza que esse moço idealista<br />

ia poder provocar essa transformação que está à vista de todos de Ca-<br />

A<br />

tanduva. Vim'aqui para receber também, alem das naturais reivindicações, o<br />

carinho desse povo desta terra que tanto amo. Ainda hoje cado, ao inaugurarmos<br />

a praça rotatória, eu via aquele viaduto sobre os trilhos da FEFASA solto<br />

no espaço. E dizia ao Vfarley: aquilo nao pode ficar assim não. Nos vamos<br />

terminar essa obra e inaugura-la.<br />

Quanto ao pedido do hospital eu devo falar com vocês a minha<br />

' linguagem que é muito direta. Nestes últimos dois anos nos fizemos um levantamento<br />

do censo hospitalar em todo o Estado de 3ao <strong>Paulo</strong>. Pegamos os hospitais<br />

pelicos, os hospitais particulares, as Santas Casas da líieericárdia,


; v * • • - 2 -<br />

enfim, todos os hospitais em todos os municípios, em todos os distritos<br />

dos municípios de São <strong>Paulo</strong>. E então, estabelecendo uma política hospitalar,<br />

levantando enjcaãa carito o que existe de excesso de leitos para determinado<br />

tipo de enfermidade e qual a carência de leitos para outros tipos de<br />

enfermidades, Estamos tentando fazer que nem uma pirâmide: onde os casos<br />

possam ser tratados nos postos locais, de acordo com a sua gravidade e que<br />

anteriormente, salvo raros casos realmete sérios, eles desemboquem lá no<br />

hospital das Clínicas, hoje um dos maiores hospitais do mundo e mais bem<br />

equipados hospitais do mundo.<br />

Eu dou a resposta a uma desativação desse hospital para transformá-lo...<br />

e integrá-lo à UNBSP.<br />

Eu não posso dar agora, porque se eu desse agora estaria tornando<br />

inútil essas pesquisas do Centro Hospitalar de dois anos. A única coisa<br />

P<br />

que eu lhes garanto e que esse hospital não vai ficar fechado. Ele irá<br />

funcionar. Fode ser até que ele venha a se integrar à TJNBSP. Mas eu nao posso<br />

fazer essa afirmação sem antes consultar a política hospitalar e aquele<br />

que for responsável pela execução dessa política hospitalar em todos os municípios<br />

de 3ao <strong>Paulo</strong>.<br />

Quanto às suas o\ i .tras reivindicações, meu caro TFarley, você já<br />

me conhece, sabe do meu ritmo, eu estou em fim de mandato, mas vou traba-<br />

• Ihar ate o último dia, última hora, c último minuto do dia 15 de março de<br />

1979.


E finalizando: talvez nin/raem tenha notado nesta manha ensolarada<br />

a "beleza de<br />

síntese . . O de"baixo de nossos olhos. Sessenta anos: começamos<br />

cora os fatores dos tempos modernos e terminamos com a velha tropa de -<br />

•i<br />

burros, Nesses 60 anos esta terra de Catanduva teve o trabalho da tropa, teve<br />

o trabalho do trator* Mas nao vamos nos esquecer do principal: tanto a<br />

tropa quanto o trator tinham o homem dirigindo-os, E foram vocês, horneis de<br />

Catanduva, que criaram esta riqueza e è* a vocês que São <strong>Paulo</strong> tem que estar<br />

agradecido pelo que vocês fizeram: criaram Catanduva nestes últimos 60 anosV


CtJRS0 REM CATAITDUV3L , DURANTE 0 ANIVDRSZRIO DA CIDAD - . ,16/04/78<br />

Yan.<br />

S~¢ .V.~.,<br />

, .<br />

aU4+~'<br />

P efeito de Catanduva` ley j gudo Roma AA meu-ego<br />

peoidente da Camara Municipal Murilo Franc~`is"co Vieira . • uf+ r^s vereadores<br />

presenter ; prefeitos cue vieram n de seus y<br />

munic 3pios para<br />

R<br />

ecretarios ,. Thomaz o Afranzo e<br />

. o Baldacei - -9-_ - - •ui n - anq • - .~-s e . . •= +o • e a-<br />

s 00<br />

• ,.uerido povo de Catanduvao Venho iaW hoje ~¢ -ano-<br />

M<br />

ao lado elm , ,larley'ma ocasiao<br />

N<br />

diferente<br />

debaixo de chuva<br />

Z<br />

daquelutam\<br />

a-<br />

ra ue ele se tornasse prefeito, ~<br />

tinhamos certeza que esse morn ideaaw<br />

,lists, provocar e sa transforu1acao cyue ester a vista de todo#N a-<br />

Q<br />

tand .utia . Vim W4cara receber~Itambem,d ales dyers reivindica ;oes, o<br />

c ,.ri ."'ho povo desta terra que tanto amo . Ainda ho je cado, ao - : • Eurar<br />

n os a p raga rotat6ria, eu via aquele viaduto - : • e os trilhos da PEP"ISA sol<br />

to w.o espaco . E dizia a • ey : aa,,uilo nao pode ficar assim nao . No's vamos<br />

.r e , sa obra e inaugura-la .<br />

uanto ao pedido do hospital /-<br />

falar com votes<br />

tin ua em muito . Nestes ultimos dois anos nos fizemos jm lovan-<br />

.<br />

L _ ~6<br />

;amt-nto o--eenso hospitalar Lmr, todo o Estado de Sao <strong>Paulo</strong>,<br />

os hospj.-K<br />

~N<br />

talc publicos^& P- articulares, as Santas Casar, da I~lisericoraza,


f<br />

14<br />

yQ , r I, I A<br />

enfin, todos os.hospitais (s!, todos os mun,xcipios %4444A6%<br />

distritos<br />

de Sao <strong>Paulo</strong> . E e1itaof\ estabelecen&el uma po7:itica hospita--<br />

lar,\elevant<br />

do excesso~/de<br />

leitos para deter-<br />

miz,FaG.cr' tipO de enfe rmidade . - . - cia 1 - • -<br />

Estamos tentando ~- - • - ~~ uma piramide,\e~~<br />

p ser tratados nos post.os locais gravidade> e .=cue- &,6<br />

ant~ - ,®rmon<br />

casos realmete<br />

gospital das<br />

Clinicas o e um dos maiores e mais-been<br />

equipados hospitais do mundo<br />

esse. hospital<br />

•<br />

. .<br />

T S<br />

into gra a UN, P .<br />

L'u nzao posso a ora, porque estaria tornan.-<br />

no : ~~" L,1.7sas pesquisas do Centro Hospitalar• de dois anon z= ~n ~~<br />

o<br />

c^<br />

~nnGVt ~3ro~l2Mrt<br />

_- : -<br />

que esse hospital nao vai ficar fechado . Ele ly- ,<br />

so<br />

rczr•.,<br />

inteer a UN 3P . .as 1,, . eu ..na.o pos-<br />

%L W_<br />

vzt~<br />

afirmacao sem antes const 11-ar polltica hospitalar ~~~ -<br />

~3<br />

'..ao <strong>Paulo</strong> .<br />

Quanta as _mss&- outran reivindicacoes a<br />

- t<br />

-<br />

. . .~ u firn. de<br />

.1- 02<br />

manila<br />

you trs,ba.-<br />

1'~?at^ atr ,<br />

o ultimo dia,<br />

o ultimo minuto<br />

do, dia<br />

15 de marQo de<br />

1979,


a- r~we c,


"Hoje aqui em Mirassol, ;tivemos um pouco `daquilo que a vida<br />

nos reservao E ai do homem que •, nao estiver preparad-d pares, na<br />

sues caminhada na sua .j ornada, nao ene ont&ar acidente s e tropeg os .<br />

Hoje ., o que eu,gostaria, ao iniciar minhas palavras noste muni<br />

cfpio que visito pela primeira •vez, a .este povo que me acolhe,<br />

falando ao meu queaido.amigo Fernando Vendretaini prefeito,<br />

que a vida a assim inesmo . Cada momento .dela e importante, porque<br />

j<br />

nos nao sabemos o .que nos espera no pro i ximo .<br />

Graras a Deus, desse<br />

acidente em praca publica,'desse acidencfvico,<br />

nada oeorreu a ninguem, de grave . Uma pequena .torsao<br />

e<br />

no meu secretario do Interior, mas eu sei que aquele tablado/basja<br />

tante forte para at uentar torcoes, ryas; GstWos sempre preparados .<br />

0 que aconteeeu aqui fOi um acidente concreto, Uma madeira cedeu<br />

e o dal nque cs,iu . e -.Sao'~_~ieq enact . arms,dilhas que sc colocam<br />

erm o ra ssa vic3.a . Sao os pequpnos escorregoes das cas cas do ba~.ana<br />

cji .x . . :maliciosanonte muitas vezes colocam em nossos 1) r' s, Sao pala-<br />

'n,- a, que hoslem publico nao diz e que colocam, na boca dole`, ,como se<br />

tivosse dito e afirmado . Ainda hoje leros isso nose jornais :<br />

cy~ .:. h cu tennho procurado conduzir o proeesso cda minha sucescao em<br />

P!,,ulc dentro do navel etico que eu<br />

cor sidero, so . nao o maior,<br />

pctio nenos :,exemplar em nosso Estado .<br />

Jnmais omiti una Opiniao e por isso foi criticado : . A -favor ou<br />

contra quernn quer . que seja e que esteja disputando-a minha suc .essao,


iesrdo os prefeitos a qui presentes, ouviramm uma vez de minha<br />

boca que eu daria prefere""ncia por A, nor Bu ou p6 -2- C" , ou<br />

clue<br />

eu n:ao 5ostaria de verl0 . E so ev fiz zsszm, so eu fa.<br />

go assim e porque na consulta que fiz ?D- s bases co mov. artiilo<br />

eu pretendo dar a esta ;consu to a bpiniao dos prefeitos, a o-<br />

pil.iao<br />

dos dire torios municipa i's, aquilo 'quo files carre~ ;am de<br />

ftinclaiacntal no processo politico : a opi iiao<br />

dalase do rtou p,or<br />

t;id.o .<br />

'<br />

'Tn.tao nao' se iludam . t nao sou o miz ;~o9, o ..e o_-_oito, eu a-<br />

koota, fase d o prove ss o de de senvolvimento<br />

polftic o bxbasilc; iro,<br />

acho que fundamentalmente<br />

dove prevalecer a opiniao'das bases<br />

da consulta que eu fiz e quo a,-o--,-a esta. ciebaixo do e, a .e em<br />

Pr a, ilia .<br />

E n o me per~;untem zaais ouemm sera o f`0, taro rover ^adorn porque<br />

glaan do cu di o a verdade ningu r em. me . acredita . Du r=Lo se i . Eu a-<br />

r<br />

.rii ij'c o a infoiiiiagao vir de Bra,salia, e gvnndo cu a tiver^ - an -<br />

"<br />

-Dodos voces .<br />

Pretender modificar, nest,-), a1 -t ra da . j orn .ada, da minha . villa ..<br />

I<br />

c ;m oo^, Cirr cu scmpre fy_L assim., eu rtunca escolhi camir..hos<br />

tortuosos; a radando ou do-"sa radrnd=o, a r'liiiha linl~tf' c~ c'1.C1ucl cyan;<br />

u,7 rni-n'n + oonscie"neia, me traSa<br />

se<br />

eu recebo roje do voces es to<br />

homonagem, se eu recebo ,<br />

dos pre 'e itos<br />

acui presentes o<br />

tit-LO-0<br />

de presidents de honra pelas mais ir._portantes assoeiagoes do


mo . Porque a capaz que o Vendrqmini to rha : . .. me empurrado alguma<br />

prefeitos de,ste Es.tado, entre Oe pelo prefeito .c.o ?'^ulo de<br />

1'a-,<br />

ria, e que eles sabem a maneira de eu ser . n e H ; a praga pVibli<br />

ca eu vonve .rso com o povo de T,fiirassol .como . eu, c c ::ivorso c reunines,<br />

e voces sabers muito bem disso,<br />

raeus a:~ .igoa . E nao poderia<br />

de ixar de l ne ste instance , afirmar cue muito que j a' teneu,<br />

povo de<br />

nho feito, nem voce"s prefeitos : .'.e/Mirassol, nada c diver de na-{<br />

da, porque o que eu fiz, fiz cumprindo uma obrigagao . Quern governa<br />

em Sao <strong>Paulo</strong> tern obrigag ©e s para com seu povo e 0 que eu<br />

pocderAd, fazer, nesses tres<br />

anos',foi cumprk com a minha obrigag<br />

o l Quem cumpre, e omo eu . cumpri com a i.inha,<br />

obri gag ao ,<br />

nao<br />

niereee um acradeeimento e um obrigado de ningl~em, como eu na o<br />

merego . Ti talvez 'alto mais vtaquilo que nos une ;<br />

e talvez o<br />

afe to, e Calve z e sse meu j e ito do ser ; e talve z a franquq za,<br />

o ca.rinho que eu tenho. por esses homens que estao lutando bravs<br />

nlente para melhorar os seus munic$_pios .<br />

Este geotd que Xirass ol. me faz, v j a' de me<br />

receber deba kxo do<br />

vento do helicoptero, nao tendo.arredado o pe da praga publica,<br />

w<br />

essa expressao que eu vejo no rosto de todos, eu<br />

captei como<br />

um que<br />

do confianga . Na realidade neste acidente ninguem se<br />

aseustou o t como de todos estivesser sabendo que nada de<br />

grave oc or. reu .<br />

como so uma c onfiangan utL a estive sse a nos<br />

ligo.r ., no's do palanque e voces da prage publica .<br />

Os pedidos que o Vendramini no fez , aqueles que ja estao<br />

com 0 meu sim, serao apressados. 0 problerna das cans populares<br />

nao ha o ,que diseutir . Os outros eu you examinar, como, vamos mes


coisa . . .ele diz que i,a assinei mas eu you querer-ver se eu ja<br />

assinei . Se tiver assinado sera cumprido . So nao euv you examinar .<br />

E depois de gssinado'eu to digo<br />

qual foi o resultado . 0 palanque<br />

nao estaria aprovado . . .Este palanque eu fago .questao de doar para<br />

a Prefeitura . Mae ,e nesse espirito portanto de ainizade , de a-<br />

legrio., de felicidade que termino afirmando a: voces que nao temo<br />

os acidentes da vida ; eu nao temo as cascas de banana que tem<br />

botado debaixo do meu pe ; elx nao temo nem os palanques que desabrim<br />

com o peso . d o povo que ester junto a mim . Eu quern so tuna<br />

coisa : continuar.trabalhando ate' o ultimo<br />

dia, i fitimo 3ninuto<br />

da ultima hora, do meu governo . E ter o calor de voces, junto a<br />

m_im, mail nada .<br />

Obrigado ."


C)incurso tirl no,,v riur ftaulo Ltl ju iiu<br />

* I nPsta<br />

Hojt3, xjcxxxkx ostrarir3 tin tliras3ol a<br />

A-v 14:7 L 0 ,:!:7 0,4 4-R/<br />

urn Miruonol, no c'i ;a 21/f1h197f)<br />

ENs ~E30 . Q n 63 Sc v RSo<br />

V<br />

o '3 c!o kin f rnto, trstou m ;:: stun<br />

tinr!o muito mats st~guro do qua nunt::1, flocs n uncorltru nurn p .32snuuu tie =} ;u .<br />

Eli achr3 quo voccg nataviit n :3 :;uu1 i pram pu`ltira a viram ( :Uurldh u p'ilinque<br />

caiu mtis ell nao ca(, sahorn multu 13L ;i qua a<br />

10<br />

rjora ri p .ra todo a Governo _ sentir<br />

firma a seguro, coma a Artina aota firme i s unura .<br />

E ftou prufunt'orn :inte fcliz par ruturnar<br />

agLi<br />

ra3nol sla<br />

pra :3an ;, :3 r'o f utura<br />

prcsidente 3o7io 3atista r igtir:irt:do<br />

I<br />

As SahOr1US3 r{3 :311'3 vOC )t /Y O 'Jr3t31153ta, 1103 S_' Ju.103 Sun -'1iz.i!<br />

:,a-1<br />

fl3],<br />

pela<br />

ciliix sua progr.n°_tura nascida 113 Moss- Campinas . Man no'n s~+.fiu a iauito i`i3is . i<br />

sabesos qua :3eu pal, a ubura nao paulista de naacinento, snag p3ulista c' 3 a p ritn,<br />

em 1932 erpunhau a tnndeira da ruvoluYuo p iuiista em norm n a o-mica a d? lei .<br />

Estarnos nuraa ca, ;penha em qua n6s tcim0 .3 ra3put abi'.idud ,naiur sinr a qua<br />

nag Liutras . fJos tenor a respunsabi1tdaci rill vir a tsar a ide, nf343oca s ?i :; anos<br />

que ele ira governadr o Jrasil,, uma hass3 solid i, de hant'ns corn as pHS planta['oa<br />

no chao, tie homen :3 nue encrlram a no ;a.3 realir 3de coma ala r / .<br />

Sim, nos quere-lus till: iocracia, mdc nuu quNrerno3 hadarna a ;'t :3ordam carno no<br />

paesado .Sim, nos qut3remos libardatia, ri :a: qucr ;rius iib .rr: 3ric cart re spats-lililidhr!e .<br />

M -<br />

No's nao qucrenos a anarquia pragrada par '1qu 1cs uo ntio 5 1b .'^1 c,), s trr iir, ; fue<br />

I<br />

n iscerarn cam urns vocar3o de dastruiyao,<br />

;uanc!u no5sa obra auta a nos r3lhos tie<br />

todos . rJam vas tos fazer proparjanta3 i1ulas porque voce 1<br />

vmni!U u (u-1 nila csta'nr r3<br />

fazendo .<br />

Ent5o aqua eatarncs nvs, u future<br />

corn<br />

presenter a nusac canr!iuc+ata aoJefldro e<br />

bout rn?r'or rla :~, puultstt1 .,, "`aulo ]1i~ P .aiuf,<br />

rill : : ,n .3ra<br />

ss!r-,-r''rv r'q 'mrritos vii r,- : 1 i ntr'<br />

cheujar 11, Llaudtb t.crnborest io agr .ri as 2Q533U9 ^_-n ;'I :' :1tC?3 a ~:ntaa-a r tjernl .<br />

aqua am tlirassol ell nao poderia riaixer de citrir e :3ae mcii ax-s&cr .,t aria tin I,t~'riuir,<br />

qua realizou uma grands obra pats a uvurno, a thpuitar'o Lsfacl Jalc!acci .<br />

E agars uu.ius ouvir aquele :cue touus nos<br />

air's a taste nos :3 quarir'a [juste patlliato a :0 ., 1110<br />

uuvir+, nuraa<br />

Wit preci3ar 0C<br />

1<br />

;31;1V a d l -<br />

non p ir ;1 '0-<br />

vernar a 3rJrlll a nos3 n io vaaitls falhar : Jo~u :l t t 3 r it ua :irt:dn .


DISCURSO ~T<br />

; TI??AT 0L-16/04/78<br />

01<br />

"Hoje, aq_ui em tdirassol,* tivemos um pouco daq_uilo que a vida<br />

nos reserva . E ai do homem que-nao estiver preparado para, na<br />

M N<br />

sua c a'n inhada, na sua jornada, nao encont r acidentes e tropeCos .<br />

Hoje, o que eu gostaria, ao iniciar minhas palavras, neste municirio<br />

;due visito pela primeira vez, a este povo que me acolhe,<br />

falando ao meu queaido amigo Fernando -Vendramini, prefeito,<br />

e<br />

que a vida e' assim mosmo. Cada momento dela e' importante, porque<br />

nos nao sabemos o que nos espera no proximo .<br />

to<br />

Gracas a Deus, dense acidente em praca publica, desse acidencfvico,<br />

nada ocorreu a ninguem, de grave . Uma pequena<br />

r<br />

torggo<br />

no meu secretario do Interior, mas<br />

tante forte para aguentar toreoes .<br />

eL? se-4<br />

que aquele tabiado%'basju<br />

2."as este os sempre preparados .<br />

0 que aconteceu aqui foi um acid ..ente concreto . Uma ^s.deira cedr~u<br />

LvN<br />

o 0 11al^ngue e^iu . ( e o .) Sao 9equenas a±adilhas que so- eoloCan<br />

m nossa vie~.a . .~a.o os pequenos<br />

N<br />

escorregoes .das cascas de banana<br />

bm~N<br />

que maliciosaente muitss vezos colocn c- nossos<br />

N<br />

. 9- palavras<br />

clue honem publico n?n diz e que coloca-n^ boca dole como se<br />

el? tivesse dito e afiy .ado . Ain''a h!^- isso no ; or;a?is :<br />

cjue u tenho 2roci'ra~?o COnduzir 0 prose°SO aa mirth sucesc o em<br />

r<br />

o P~„1cdentro d.0 n vel etico cue cu coy-,ei f .ero, se n o o =ioN,<br />

pelo `nos exemnl,-r em n_osso 7st' .?o .<br />

Ja,l-ais o^iti w a 4rini-,o e per isso e'iicsdo , favor ou<br />

N<br />

contra a'aerl qu~r clue seja e glz .e este ju ai put ndo Sl7C0EP!!,-,


2<br />

mesmo<br />

os pre-reitos c Yui presenter, ouvirnn uma vez de mirha<br />

bore, aue eu daria. pre"erencia por fi~ por P ou por C -<br />

ou<br />

ayue cu r_a.o yostaria de ver?, . o . E se E„ -Fiz wssi~l, se e1 fwn<br />

.s° 1i' 2 po .retze nd consult- Cltlr fj 7 h~ S 5<br />

s 17) _r-n- -l no ±r(,CCFNO r011 ;i+^O :<br />

eu nreterdo c'ar a clta conslllta e_ o±inla .-) dos pre'eitoc, a o-<br />

N<br />

-inigo Gds dire UriOS nu_nicip~'1S, a1Vi10 Ct~»S 6h:s l??ri"C n,.rn de<br />

Op?_'ii :'.O da b?.Se r ,cu per<br />

n 7c) 1,101 O=:iSSO, 21G3C .G O: _i10, E'Z? '?-<br />

~n s±n fa se rc prove ss o de de senvolvimento olitic o btasil~-iro,<br />

acho ue fundannntalmente deve prey lever a opin-J_7o _';as boos<br />

8, consulta que eu fi3 n q ue G ora estcll debai ro flc e`=?--e em-<br />

Pra.<br />

E n-o rie perm)ntem laa.i s cluem seg o ruturo voverrador , po-Gyue<br />

oluando e1t di o a verdzde ninguc_ : e P4credit ; rno sei . ?{`u a-<br />

N<br />

r7uardo a infoxnm1 'ao vir de Prnslli^, e C ;t1?nr?^ f'll 'c tivel" t^^i?cr,-<br />

i tirci_<br />

a<br />

tea o5 voces s<br />

Preten(ler m.odi 'icar, nest" ~1t -rte o.e. j ornada da minha . j-ira.<br />

0 ?o-Ecu Sc.-pre T,ii na-iiY~110S<br />

to-tuocos ; agradando ou dese.-,-P. -ndo, a rarhe, lirule_<br />

aouela crag<br />

a ninhp nonscieT?ci me tr ga, e se eu recebo hoje d VOCPS ESta<br />

homena l<br />

~, m, se eu recebo dos prereitoS artti presenter o t .,t111o<br />

de presidente de horra pelas m.a,is i7-portantes associagoes de


prefeitos deste Estado, er_treiie pelo prefeito de P,ul.o rye raria,<br />

e que eles sabem a maneira ale eu ser . - nes~a praga ?'<br />

ca eu ronversc con o povo rye T"irassol como eu c onverso on reuni<br />

oes, e voces saber, muito be _ disso, neus a.-, .l<br />

os . E nao pode_ria<br />

dei ar do, neste inctante, afirmar glue muito que j"'I teneu<br />

povo de<br />

nho feito, nern voces pre eitos ej'Tirassol, nada e dever de nada,<br />

porque o que eu fiz, fiz cumprindo uma obrigagao . Quem governa<br />

em Sao <strong>Paulo</strong> tem ohrigag oe s para com seu povo e o que eu<br />

pocderAQ fazer, nesses tres anos,f6i cumprircom a minha obrigagao<br />

. Quem cumpre, como eu cumpri com a minha obrigagao, nao<br />

mereee um agradecimento e um obrigado de ning :zem, como eu nao<br />

merego . talvez alto mail daquilo slue mos une ; e talvez 0<br />

afeto ;<br />

a talvez esse meu jeito de ser ; e' talvez a franqueza,<br />

o cerinho que eu tenho por esses homens que estao lutando bravamente<br />

para melhorar os seus munic'pios .<br />

Este gemto que tiirassoT me faz,<br />

ja de me receber debaixo do<br />

vento do helicoptero, nao tendo arredado o pe' da praga publica,<br />

N<br />

essa expressao que eu veto no rosto de todos, eu captei como<br />

um cu; de confianga . Na. realidade neste acidente ninruem se<br />

a<br />

ssustou . 9 como se todos estivessen sabendo que nada 1e<br />

grave oc orreu .<br />

9 como se u- a confianga nutua estive sse a nos<br />

ligar , no's do palanque e voces da praga publica .<br />

Os pedidos que o Vendrarmini me fez , aqueles que ja gstao<br />

com o meu sin, serao apressados . 0 problemsa das casas populaces<br />

nao ha o que discutir . Os outros<br />

eu you exarminar, comos vamos mesmo<br />

. Porque e' capaz que o Vendramini<br />

to-12a . me empurrado alguma


4<br />

coisa . . .ele diz que ja assinei mas eu you querer ver se eu ja<br />

assinei . Se tiver assinado sera cumprido . Se nao eu you examinar .<br />

E depois de assinado eu to digo qual foi o resultado . 0 palanque<br />

nao estaria aprovzdo oe0Este palanque eu fago questao de doar para<br />

a Prefeiturao 'Las<br />

e nesse espirito port3_-Ito de amizade , de a-<br />

legria, de felicidade que termino afirmando a voces que nao temo<br />

os acidentds da vida ; eu nao temo as cascas de banana que tern<br />

botado debaixo do rieu p? ; eu nao te.mo nem os palanques que desabam<br />

com o peso do povo que esta junto a mim. Eu quero so uma<br />

coisa: continuar trabalh- ando ate o ultimo dia l o ultimo inirrato<br />

da u1tima hora do meu governo . E ter o calor de voces junto a<br />

min, mais nada .<br />

Obrigado . n


(DisauioSEST CAP.AcUAT1TUBA 20/04/78<br />

444 )<br />

o<br />

~G~<br />

,<br />

VSIenhor<br />

J C are i<br />

Jose Baurabeby,\irefeito4nicipdl de<br />

refeitoenhor<br />

residente da COD'"V LP refeito de<br />

nhores yrefeitos do Vale ,do .Parai,1 a ' enlioros cef.eitos<br />

do Litoral Norte (' rhor. residente da Camara M7tnicipal<br />

-sue<br />

Cara,,uatatuba<br />

~'emhores'Verdadores, -<br />

meu querido povo de Cara r uatatuba .<br />

a!44~' 10<br />

eeGta~M,,<br />

uxiliares~airo tew<br />

i .11v<br />

tuba, "JT'sse helicoptero aue ester ai vorndo ja devia, ter<br />

ue eu viesseVa. Caraguataa<br />

cortina d.a serra e nem mosquitos cstao voando .<br />

I rV<br />

r o que ocorre e que Sao


ser feitas,<br />

rotecao<br />

a cjue tivemos que dar<br />

Immigrontes . ei yu v er<br />

r muito go a e<br />

cortar a,fita inaugural, so b 1 p_ a<br />

mas<br />

star<br />

esse dinheir • •ras de protecao e algo que ge<br />

quele politico do passado n o gosta de fazer,<br />

ospero que ate a pr,oxima ester, o das chuvas~ ja so<br />

11,-ha - ^~~ande carte desce trabalho realizada, principalmente<br />

nov trochos mais critic os .<br />

Outra coisa que aquele politico do passado tanz'Aam n<br />

tava de fazes e eu estou f^zen • • inclusive aqui, em Cae<br />

sane eanen-t o baoico . Tnterrar c&no para nao enter-


z r<br />

W,<br />

as obraU cjue r e~tou realizo .ndo<br />

ek,<br />

SJL<br />

.ate_<br />

0 final<br />

do meu ni ndato<br />

que maisVorgu-<br />

lh<br />

que mais sensibiliz<br />

N<br />

L O<br />

ma<br />

erecursos . financeiros<br />

gram, de Aqua e de eegotos Nod rare tuna unica cidade dolki<br />

Lt<br />

w<br />

t or a.lYorto e c'4&„ fiVIEOA 'S(u.l seen Watmv to nd idp de o, ua e de is<br />

J.o emissario submaro ino do Santos<br />

mex~.-<br />

uhatao, I,t- •~ao resolver problems 49" ;<br />

/ I*,- t" 010<br />

~<br />

cm nuatro _Jt .<br />

r'<br />

_.<br />

.


t ~2 0 , as deixo<br />

bra,^ e ontratadas I obrasYc7ue<br />

»G k w ~lul~a ryortalidade infanti a poluiCao das nossas praias,<br />

I<br />

rondo agora c omo irrao de to :3 os os c idaclc±.os de Caa~,<br />

0 -<br />

~r . u ~~ tuba ~ ao receber e# t ftulo de gird .adD.nia WIC ~,<br />

outorc do pelos scus vereadores V#' ;<br />

re alm.en t -<br />

OA<br />

eu nasci j eri<br />

aao<br />

cTois anos de idade~ vim para Santos,<br />

RR ~<br />

ate<br />

aftos .<br />

-u pai foi convocado ara prestar seus<br />

MY<br />

4<br />

ror }, igos do en-enharia na construcao do Volta Itedone;-a . t fui cal


minha fanilia para o Rio . Voitei casado e_ mews filhos nasceram<br />

arui . /P mirA o homem do 1itoral "erce um a,scinio,<br />

hs pescarias . le lalazer,<br />

mais que .pP-t-wri ;'c oxj e 0<br />

contato com a natureza,<br />

ela tem aquilo de mail agreste e<br />

ac olhe dor a o me smo tempo . Motes ay - clue' viven na<br />

tic AAA.<br />

beira devise mar,g4& podem sa'.=er como oAtvw a um'eMa vivo<br />

e a•rigo ; bomo o mar e %u&<br />

sa.mra,d.o~lc e alimenta a gente,<br />

tOb crial'Pri.cfae za ; como o mar aue cansauo e-<br />

visa de A re,joiaso . .Eic nao -Lava apanas o eorpo, $ lava<br />

alma, d° r/1~;~1A~ tea' Ii .rhn intoe~ '<br />

era^ao ef7,to'rc ~-iaoVe<br />

I<br />

mais profundm do que<br />

Forquo so tenho na mon<br />

uma casa de repouso, em U"batuba, pares o one o c om . e ste mar,<br />

com este amigo, em Ubatuba eu<br />

ente •me reencontro a mim<br />

Hoje, €icTh<br />

ra0tatatuba,<br />

sino polo conta a natureza come ela E la gan .des ciej<br />

stos<br />

4Tidadao 6aigara e de Ilha Bola - q `<br />

~t~<br />

l<br />

que votes nao podeml/entender r como vao prnncl&ndo .a ~;ente<br />

- o coracao . Cad--a gesto desses ef como . ""me ra,a z quc! fixasse<br />

a7_2:ul, Yos aeus . ' a mirli .a votes . Fntao eu rece ho<br />

nao como- :: rcconheci .~mento as - obras que :Foran<br />

au ctu.c serao<br />

N<br />

s-~<br />

mess co 1o I i11~rtifi<br />

pessoas • clue sao ir :.i:. -


s s =palavras talvez nao c oube ssena nvni. , discs rao ofic ial do<br />

ovornador . Mas . senti cque abri u pouco o m u coragao,<br />

falando tam pouc o d o ' que vai den tro de, m i m Sid2 0 y ,`ati~,'1r<br />

L<br />

VA consolidaria else •tftulo , essa..~ cid.-d. ciia Liift princ ip a7men<br />

to esea fraternidad<br />

entre nos


DISCI) 0 E"" ^A"A"LTATATUBA-20/04/78<br />

"Amigo Jose' Bourabeby, prefeito municipal de Caragu .atatuba ;<br />

senhor vice-pre -"eito senhor presidente da CCD"VAP, prefeito de<br />

J'caref, senhores prefeitos do Vale do Parafra, senhores pref'eitos<br />

do Litoral Norte, senhor presidente da C&nara T .:iznicipal de<br />

Cara uatatuba, senhores vereadores, meus auxiliares diretos de<br />

Governo, meu queri':.o povo de Caraguatatuba .<br />

Seria diffcil Sao Pedro impedir que eu viesse a Caraguata .-<br />

tuba hoje . *"sse helicoptero que ester' of voando ja devia ter me<br />

3eixado aqui ha' algamas horas atras . Yas o que ocorre a que Sao<br />

Pedro fechou a cortina da serra e nem mosquit^%s estao voando .<br />

?as deu para, pe gando um carro emprestado, chegar ate'-aqui em<br />

Caraguat,a .tuba. E deu tambe'm para que o governador - e eu acho<br />

que era isso que Sao Pedro queria - descendo a serra, visse<br />

ter que<br />

N<br />

as o',ras que vao/ser feitas naquela serra, e vao ter que comegar<br />

logo, para pie se de a protegao como a que tivemos que dar<br />

a. Rodovia dos Imigrantes . :9 muito dinheiro que vai ser preciso .<br />

E e muito gostoso se cortar a fita inaugural, se botar a pla<br />

ca, mas gastar ease dinheiro em obras de protegao a algo que ge<br />

ralmente aquele politico do passado nao gosta de fazer . Mas eu<br />

you fazer e espero que ate' a proxima estagao das chuvas<br />

ja se<br />

- erha grande parte des a trabalho realizada, principalmente<br />

nos trechos mais critic os .<br />

Outra c oisa que aquele politico do passado taz :~1em nao go :=tava<br />

de fazer e eu estou fazendo ruito, inclusive aqui, em Carar,uatattiba,<br />

a sa_nearento }-hasico . Plnterrar cano para nao enter-


ar criancir_ha .<br />

. peIts , palavras do Bourabeby, neu querido Nilo Medina Coel<br />

li, presidente da nossa Caixa, das okras que estou realizendo e<br />

irei realizar ate' o final do meu mandato, aquela que mail orgulho<br />

me da', aquela que mail sensibiliza o meu coranao e a que<br />

mais recursos financeiros : requereu, foi justamente o meu programa<br />

de aqua e de esgotos .<br />

No deixarei uma unica cidade do Li<br />

toral Forte e do Litoral Sul sem estar atendida de agua e de es<br />

,Soto em execugao ate' o final do meu governo .<br />

f natural - ainda agora, quando fui ver o langamento final<br />

do emissario submarino de Santos, que me perguntassem : mas, governador,<br />

e Cukatao? Tom, eu nao powso resolver problemas que<br />

estavam con 30 ou 40 anos ae atraso 3 em quatro Mac, deixando to<br />

do a,cOndo e tudo perfeito . Ev sou feito qe carne e osso, nao<br />

tenho a capacidade de po?er deixar ease tipo de atraso totalmente<br />

em ordem, mas deixo--uma_politica estabelecida, deixo o-<br />

brsa s c ontratadas, obras que vao terminar e que vao aca" ..r c om o<br />

e c cm<br />

problema da ?iortalidade infantil, / a poli'igao das noseas praias<br />

do Litoral paulista .<br />

E falando agora como irmao de to .?os oz cidadaos aqui de Caraguatatuba,<br />

e ao receber este titulo de Cicladania da Cidade,<br />

outovE-ado pelos seus vereadores, eu realmente me sinto um c .aigara<br />

. Poucos t^lvez saib ai .,<br />

ras eu nasci le em Sao <strong>Paulo</strong> . .Com<br />

doll anos de idade vim para Santos', Vivi moleque de beira d' aga<br />

ate' meus 12 an os`: Ai meu pal foi c onvocado part pre star seus `a<br />

servigos de enTenharia na cor_struCao de Volta Redonda . E fui cai


3<br />

minha far_ilia para o Rio . Volte i casad o e meus f ilhos nasceram<br />

ariui . Pcira mi.m, o homer do litoral, do mar, exerce un fascmnio<br />

tremendc$ . 0 que ha pouco um vereador dizia a resprito das minhas<br />

pescarias de lazer, e mais que pescarias de lazer ; e o<br />

c ontato c om a na tore za, onde ela tem aquilo de nais afire ste e<br />

acolhedor ao mesmo tempo . So voces que sabers, que vivem na<br />

beira de -.se mar, e' aue podem sa'~~er como o mar a um ente vivo<br />

e<br />

a7igo ; bomo o mar a um ente sap-rado aue alimenta a gente,<br />

que cria riqueza ; como o mar acoiue tuele que cansuu :.<br />

-, Ceeisa<br />

de um ierouso . Ele xi .L. .va arm ., e ..r-po, vie tea: a<br />

alma taibem . O hoje a mi .~ha inte~;~agao n^j eata_.regiao e<br />

muito nais profundao do que parece . Porquc se tenho na montanha<br />

uma casa de repouso, em I7batuba, pares o enc ontro c om e ste mar,<br />

com este amigo, em Ubatuba eu real_mente me reencontro a mim<br />

mesmo pelo contato com a natureza como el -. E la grandes decisoes<br />

te"m sido tomadas . Hoje, Qidadao de Cara.guatatuba, recebi<br />

ha pouco o titulo de Cidadao Caigara e de Ilha Bela . Sao<br />

gestos que voces nao podem entender como vao prendendo a -ente<br />

p'lo coragao . Cada gesto desses a como =ma raiz que fixasse mais<br />

ainda o meu cora.4o, a riinra rente entre voces . Er_tao eu recebbo<br />

este gesto, nao cone'-- reconhecir'ento as obras que foran feitas<br />

N<br />

ou que serao feitas, mas eu recebo muito -:ats<br />

co--o uma iden_tifi<br />

cao, vn_ afeto de pesseas clue sao zr,La=, , quA escoheram ser ir-<br />

V<br />

que se querer b^ r, como eu quern a voces hoje ;,<br />

Corn else<br />

titulo dewcobri que voces ta : bem me querem :e~_ .


's sas palavras talve z nao c oube ssem nti m discurs o oric ial de<br />

;overnador . leas eu senti que abria urn pouco o Lieu coracao . EU .0<br />

falarrao um pouco do que v i dentro Je rim mesmo, a todcs vo -<br />

ces, ccneolidaria esse t2tu1o, essa ciO .^O nia, mas princ5pairnen<br />

r<br />

to essa, raterni~:aie entre nOS .<br />

Tauitjobriga do .


DI ._.CU~fU DI .~ 23/4/713, fJC R L +CIO DGIJ 3 :=sfJD :I .t :+NT~~ Reuiiiao do Consulti<br />

Muturidades federais, senhores secrotarios de Estcdo, etc . prefeitos qua compem o<br />

Consulti .<br />

Tivemos<br />

oportunidade nesta manha, na presenga de dois ministros de Estado (Veloso<br />

e Ueki), alem dos detalhes de colocaggo de politica, economics a social, feitas pelo<br />

prefeito Tito Costa, com as quais estarnos inceiranente de acordo, as Osposigoes do<br />

secretario Roberto Cerqueira Cesar, nosso diretor tecnico ria Emplasa, sr . ministro<br />

com palavras elogirsas a com medides praticas objetivas, estas qua v . axe* acaba de<br />

anunciar a qua trazem a aprovagao do sue e .cia . a presidente da Republica .<br />

M<br />

itcho portanto qua ao encerrarmos esta reunigo, cahe-me muito mass tecer consideragoes<br />

de ordem geral, qua em meu entender significam uma visao politica de male longo alcanca<br />

. Em prirneiro lugar, o Consulti hoje a uma realidade . L todo o quiparnento da regiac<br />

metropolitana, seja o Uonsulti, seja o Codegran, sejam as destinagoes dos fins (?)<br />

pare o desenvolvimento das regioes metropolitanas, tanto de area estadual comp de area,<br />

fedtrgl . Todo esse equipaaento de execugao .<br />

Da mesma forma que tive a feliz inspiraggo de crier a Secretaria dos Negocios rietroa<br />

orgao<br />

politanos, qua passou a ser/coordenador 9mxgmxxRx;kxmmxxRxsixtkm9u deste tr_balho . Entao,ao<br />

qua estamos essistindo? Estamos assistindo manutenggo intacta de certos principios<br />

b?sicos . C prirneiro dales, autonomia municipal mantem-sn intacta a deve-se<br />

manter intacta . Area de atuar o do Governo do Estado quo passou a ser uma agao dedicada<br />

muito mais a constatarao da realidade qua vivemos e a orientaggo no planejarnento<br />

am nivel estadual da realidade . Em terceito lugar, aggo federal . NJeste caso, representado<br />

dir ::tarnente por voxxa excelencia, senhor ministro Reis Veloso, qua num contacto


Intimo, com conhecimento pessoal profuhdo dos problsmas vividos em nossa regiao,<br />

gerencia da escassez<br />

tents, na essnssu$ dos recursos naturais, destinar a nossa regiao as recursos inse<br />

dispensaveis pare quo ela continue desenvolvendo . Acho portanto qua a rcsultado do<br />

esforro a do trabalho dc3 tes tree anus nos fez concluir qua a absolutamente possIve]<br />

manter-se um aspirito federativo,<br />

aonde num espiritn dE<br />

a manter-se um espirito municipal, 99 coordenaceo<br />

conjunta, cada um consige exprimir<br />

0<br />

tir :3nr;o dessei sentimento de en, orao<br />

o sentimento da sua coletiviriade so mesmo tempo<br />

ou eliminando a falacia a gerenciar a de-envolvimento<br />

.<br />

Embora parega contraditorio<br />

mra KZg a paradoxal, a gerencia de um desenvolvimento acelerado a bem mass<br />

complexe do qua a gerencia de areas subdesenvolvidas .<br />

Somas homens iu trabalhamos necessariamente com escalas dif&rentes a enfrentamos<br />

problsmas diferentes . Todos no's somas homens que sabemos qua a de3envolvimento<br />

nao traz em si uma solugao, mas si ale adiciona problemas novas, mats sofistic3doa,<br />

mats complexos, que passam a requerer mats invostimentos a mass capacidade intelec .<br />

tual no encaminhamento desses problsmas .<br />

Portanto, or . ministro, que hoje . n a presence, no Palecio dos 3andeirantes, destes<br />

tree poderes, nos estamos c ndo uma prove publica a cabal de qua a Federagao deve<br />

continuar existir, qua a autonomic municipal deve continuar exietir a qua a Governo<br />

Fedoral deve continuar olhando pare es yes dais poderes administrativos da forma<br />

coma o Governo, a presidents Ernesto Geisel vem fazendo .<br />

c evidente , coma ficou claro pale exposigao tecnica feita, quo alem da gerencia<br />

da escassez, nos nos .defrontamos cum a gerencia dos conflitos .<br />

c evidente que a<br />

Governo nao a apenes da area metropolitana, qua \ concentrarao industrial pela,


estrt'tura tributaria existente, gera as c-ontrastes, as conflitos, entre as municipios<br />

dorrnitorio a as municipios industriais . E cria uma politics false qua induz ao munici-,<br />

pio se tornar industrial quando necessariamente sue vocaggo nao deva ser industrial . .<br />

Entgo a sugestgo de urns adaptaYgo da politics tributaria no que diz respeito ao 1014<br />

indiscutivelmente se impoe, porque novamente no's devemos ter em mente minter a vocageo<br />

propria das areas .<br />

0 qua me parece extremamente importante a qua novamente fti muito bem enfocedo pelo<br />

.prefeito Tito Co .-zta, a que a uma visao primaria de qua a desenvolvimento deve-se tranu<br />

4<br />

par pare outras r egioes, cerceando-se o desenvolvimento das regiges aonde ale ja se<br />

implantou .<br />

Isto nao pode ocorrer a temos exe!nplos historicos qu- seria ocioso agora estar repetindo,<br />

mas parece-me notorio, do conhecimento geral, estudo do sociologo italiano<br />

Luiz de Basile, quando fez o exame dos 25 anos da politics de desenvolvimento do<br />

proporcionalmente<br />

"mezogiorno", qua exatamente as diferenras mantinharn-se/as mesmas 25 anos tepois,<br />

apesar de todos as esforgos feitos pare a transformaggo daquele jul da peninsula<br />

italica . E porque?<br />

Segundo esse sociologo porque nao houve, ne visgo do planejamento, a participacao<br />

social das comunidades locals . %96 nao ser qua esse participag o se de, atravas<br />

de urn orgao qua nesse planejamento assume uma importancia capital, sao as camaras<br />

municpais, sao as orgaos que devem aprovar as leis a . . . municipais, comp foi dito<br />

aqui pelo Lucia, sao as o gaos qua ja estageleceram de uma carte forma a zoneamento<br />

industrial' em seus municipios, nos estaremos fazendo urn planejamento ihtAramente<br />

desligadox da realidade vivida pelas nossas comunidedes .


Teriamos portanto uma aberracao que scria o desenvolvimento pelo desenvolvimento,<br />

qua nao o desen*olvimento corn a participacao social .<br />

Acho qua este a outro aspecto fundamental a ser abordado, porque a esta regiao<br />

cabem duas misses aparentemente contraditorias, mas apos tree anos de Governo, perfeitatnente<br />

gerenciadas :<br />

A melhoria da qualidade de vida do povo que habita esta regigo .<br />

Temos que a tuar para que haja else relhoria . Ela inclui desde toda a legislacao<br />

citada, a lei da poluigao, hoje totalmente posta em pratics pele Getesb . Ainda neste<br />

coma ela inclul<br />

semestre cam todo o equipamento em funcionamento em tode a area metropolitana,xxxxx<br />

9 lei de proterao dos mananciais, comp ela inclui a rede escolar, a trabalho desenvido<br />

neste sentido a do conhecimento dos senhores, coma ela inclui a rede hospitala , t;<br />

fundamentalmente<br />

coma ela inclui/e melhoria dos transportes coletivos, o prossetuimento das obras do<br />

metro a a entrada em funcionarnento de todo a sistema de transporte da zone Ueste


atraves da rede de suburbios da Fepasa, a fundamentalmente na melhoria da produtivi<br />

dada, principalmente do setor industrial, para qua atraves da pol{tics salarial do<br />

Governo a nosso trabalhador posse vir a er uma melhoria no seu ganho .<br />

.E pale criagao de novos empregos, dentro das necessarias normas, indicadas pale<br />

Secretaria dos Negocios tletropolitanos, aonde a vocagao de crescimento industrial<br />

delta zona na"o deve ser parada, mas ela deve s :3r reorintada . Isso no's estamos vendo<br />

acontecer hoje na Alemanha, aonde a proprio Govi~rno alemao procura, nas suas varies<br />

unidades federativas, reorintar a indice tecnologico das industrial qua la estao<br />

implantsdas t


5<br />

SmPxfmfa;<br />

jamais tentar suprimir o desenvolvimento industrial das regioes crfticas<br />

da Aletnanha .<br />

Finalmente, senhor ministro, eu quero crer que tambom foi perfeitamente expresso<br />

vendo<br />

nests reuniao'de hoje, que a vocagao politica de 3a`o <strong>Paulo</strong> a crescer xxx a Brasil<br />

tanto quanto<br />

Sao <strong>Paulo</strong> . No's nao desejamos, nunca foi esta a visao paulista, no's<br />

nao desejamos um crescimento sem a visao global do crescimento do Pals . fiaior<br />

exemplo esta em nossa proprie historia, onde apos a conquista territorial os nossos<br />

bandeirantes para ca riJtornaram deixando os nossos irmaos ocuparem DS espagos<br />

geograficos por eles conquistados .<br />

Acho que uma visao polltica que parta deste cstado so pode admitir a necessidade<br />

da criacao de varios outros polos de desenlvokento em outras reoio`es deste pals .<br />

S aria<br />

XXI M.M inadmisslvel, inclusive se raciocinassemos num sentimento que nao temos mas<br />

r;ue seria um sentimento pure a exclusivamente calculista a egoista, porque nap s<br />

(consumindo)<br />

desejamos um mercado interno forte neste pals, . . . nossos produtos .


E porque nos desejamos que as correntes migratorias cessem de fB fluir para ago<br />

<strong>Paulo</strong> aonde as problemas de concentraggo urbana provocam necessariamente umequilibrio<br />

na qualidade de vida que queremos preservar . &e portanto senhores ministri<br />

na visgo politica paulista, absolutamente clara a nitida, a que eote pals deve<br />

se desenuolver harmonicamente, a que regioes hoje mais subdesenvolvidas neste<br />

pals devem merecer a atenggo prioritaria a atenggo special do Governo Federal,<br />

porque sate e a obrig#ao do Governo Federal .<br />

Entretanto, sr . ministro nes ngo pretendemos parar de crescer . 8 que nos pretendemos<br />

a crescer de acordo com a realidade que vivemos . erojetar a no3so futuro,


6<br />

olhar no no 2 .000 . um ano qie se apnoxima velozmente, e atingirmos o ano 2 .000<br />

continuandk a nos desenvolver, continuando a crescer, melhorando a qualidade de vida<br />

de noses gunte, de nosso povo, a podendo assistir a um Brasil que se nivele corn os<br />

indices mais altos que ternos o orgulho de possuir, mas que nao chegue no ano 2 .000<br />

se invergonhando, a se nivelar pelos Indices mais aixos que ternos a humilharao de<br />

saber que em nosso querido solo ainda existem .<br />

E o que eu tiinha a dizer, agradecendo a presenga de todos .<br />

fim


DIMlMc,40 P07 OCW7ZO DC7707,377?AT,,TTT,- DO CC-17(-M,7S"0feT,'177TUCt<br />

PTOS, 77' 0A.71"OS 'DO JOTM70, N.A DATA DE 20 Qf ABRIL DE <strong>1978</strong><br />

~L'nllor tene ;inae 'jXAcitfilernando V<br />

ronteirok<br />

Cydio Sethal,<br />

Nq'~Iliaor Claw<br />

efeito A/ Vanicipal de Sao <strong>Paulo</strong> ; 000 " <strong>Paulo</strong><br />

A Aocha Camarxo N~/ecretbio de Estado 'para A Yea4cios da A-<br />

Gricultura ;<br />

It/e7_ or Tilla,x, Feffer,11crethio do Estado para o s '<br />

da Cultura,_Ci ;ncia e TPcnolo,,ia ;'&bnhor<br />

Jorge<br />

Alheim,<br />

Acry. thio do Estado lira os Neg6cios A fconoria e Plane jamcnto<br />

; *_ Rhor Voronel roacyr Teixeira A Silva 79raL?., ief 0 CIE, ' C[<br />

TTilitar do Governo do 7stado ;<br />

Uenrique Dun a<br />

blenutacio federal Antonio<br />

A bancala federal da AR ._, TA<br />

cm 'Bracilia, llknhor FjDtoputado Fstaaucal;!Aorlcio Ortiz<br />

-.enI-ioros<br />

Vrc'-003:cs do )Aanicibio Re Sao <strong>Paulo</strong>, .1'16-rio'<br />

Hato, Joc, .` _Tlastarn,-_n<br />

Furlpides de Salcs, 176,rio Ashico, Joh ADarccidc ~<br />

D<br />

P-ula,<br />

e ,e Stor 6,po'li ;'Aurolino Soy res de kndraJo , Nib o Oliveira ;<br />

hnhorApro2cito Aunicipa*1 de Canpos do Jordao t<br />

nhns<br />

F~I,-'ivio ~Rudgc Rasenhono<br />

prosidente<br />

e<br />

enhoras,<br />

da Cania~_- a_-a Municipal de Campos do Jordan,<br />

as osa, hoje homenagoada ; Senhores<br />

ayhq~~<br />

IS/<br />

enḥoresVireaore s,Lus Yanhore"s<br />

01i<br />

TTos pripeiros meses do meu governo, ao sobrevoar os quatro<br />

cn.-ntos de Sao <strong>Paulo</strong> 0. sentir a criminosa devastagao ac nosso<br />

patrimbio ecol6gico,<br />

pediYa Deus que<br />

fiz do fundo do meu coraggo uma prece<br />

que coltyrAplasset aq ele eapetA<br />

crlo~ deer. iment e?


n.a M vida. A vida de todos nos<br />

d,All ~ ~ ~<br />

da, flor"caidal, o peixe~'mortd',<br />

arvore5 destrui-<br />

~°<br />

riohesgot+ : pclo ar<br />

irrespiravel . . .E vi ester loucura poraue sentia que' .o proble<br />

.a<br />

coneciencia proi<br />

e cada crianca, de cada homem, de cada etude<br />

cad.a veiho . Creio que a .minha praxo ester ser_do atendida .<br />

M44M e %101<br />

.CL,<br />

ecologia<br />

-b~a,~ w~.ti.cEu<br />

numa psic ose c oletiya<br />

w<br />

comunidade paulista . E este XXII Congress<br />

dicou rra~ terra fundamental<br />

problema e c o1' obit oP<br />

,-Iic ac o ~ s vem de ene ontro ak meus&off/gas j a` o problema c olo<br />

c as o da f o_rma c omo e le tem que ser tratad o, da fase do 1 cura,<br />

cia, psic ose , ha ne ee ssidade que se faca ine diatame a fase da<br />

orc?cnacao e das -<br />

p:ioridades . Nao you repeti<br />

'oito e7a mou. governo . Mae, a Ilha do (' rdoso, o unico poi to em<br />

=:-cirri+orio national ' um dos i ni pontos da crosta terrest e<br />

c,rzde n~o ha vestigios em as matas da presenca do hor .em em no-<br />

.`i._<br />

^T)oca d a Civil aC~ao, osta pros 'rva :io . E la,') os lc^,borC''i0-<br />

/em pleno funci onanon -bo, peln. Coords:na.doria dos<br />

cat L os Nat a i da Seers taria da<br />

.-ricultu_r=-n , e s 1 ;uci a_nos o C OM-<br />

,`.`Oi"ti`vio 1<br />

ecolomico nesso laboratCrio, t~lvez mail pr cioso<br />

c:U .e u crn clue se pre oeupa ,efetiva ::'onte : can a ecologis,,i<br />

r<br />

o e : amt dog<br />

cx R<br />

'<br />

.do eCju 11' rio eco16 'ieo o<br />

~• c . c , n t a ~<br />

c or todos Os Zeus<br />

proi.'1enas,<br />

e,~ta h<br />

o - nnL?oha d.evast4cao indiscrirmin-aCui-<br />

Id<br />

cc


CavyC&Stv-SATON &A- At"OdywT<br />

~ !ct-wa!e<br />

dufvp e,<br />

net re,"lao cie<br />

045<br />

desapropriada<br />

"a -<br />

-L IAA4,-b 7uwCr CIvra ,<br />

vanza, polo amqr j\ pelo - ArinhoVypela devoglo de ste Erande pnui ,<br />

LIM~<br />

a f azenda do rarcelo Fer=z<br />

eftU.&<br />

qtKno'nio(inestimalve<br />

-<br />

3vorlco )<br />

'rOlfico l<br />

Ilha Taln,<br />

0<br />

juja tgobeholl por cite nranle ' predador quo e o homela, gag a0---<br />

Usapropriada cut .<br />

lkServes : a - a2qaii2.a- ILMTWQnv -<br />

A<br />

So "'or, do Per -Abo a 71b,-7cluia"bi Af Pic<br />

Ra SylyNalAq entraEue Coor~7enaJoria doe Recursos Tatvrais, .<br />

P l -ime policial para a preserves g7o za4le<br />

c, 7- imp ortantj de times serro,<br />

qve<br />

IIAdA- 1 4 V.<br />

mar fla<br />

2rate?qo an)MD'aquala que iien %overn .o. c-~ccutou na lodnvia doe<br />

01<br />

ynlidos, 4"s bilhq"o e 200 milhYs do oruzelros . 80 halnchiZ<br />

etp, anti lo<br />

lni~rnntes, onde exclusivamente em ohms N cantenggo 'ore m des-<br />

C.-<br />

presi'diol"AlisMQ?Qj!ajYT transform' la trove ;'onto<br />

em pras"I dio l ou ; %ntrwa-la para a exploragao T tur-LStica .


*omo nm.oagotaco cloctru'r,tab/em omorro oonhooido aor1o o I erro<br />

raz<br />

0<br />

afa<br />

51%<br />

zenda de ?arcelo Perms<br />

-~hr a,r pelo amor, pelo' c;arinho ela do vo9 o deste grande pa .u -<br />

'listte, clue 1=i manteve na .re .'fao- de Lins um verd~Ldeir o sgn -tuario<br />

eeoloc;ico cioje desapronriads<br />

ra do Mar, de Poru!be a fbatuba Bie,in uaba t.otalmente desairow<br />

Coordenad ori .a .<br />

Ilha Be 1a ,<br />

^.tri-nonio inestinSve nistorico, geb3rafico 'ecos_ogico, ai.eaa(a<br />

tnmbemb por elute grande pr ec<br />

d or que e o homem, qkioa 10<br />

desapropriada<br />

re servada<br />

Aw /<br />

r<br />

n<br />

a naturoza es-ruCda, nossa Scr-<br />

pvi adal ~ ^A ~ enfegtxe a Coort, ..enadoria dos Recursos Naturais,<br />

t<br />

~' nt .i:-ndo~Wregime policial par preservae"o ri „L da<br />

v<br />

c c o? . o ;x: r~ AM , , male importance de urn . serra<br />

que<br />

sit<br />

obras<br />

c rrote ao eeo+tte quo r


v to<br />

Li<br />

0 1 oc e a .<br />

. rs<br />

. . .I Entao<br />

an.tigo<br />

.,~ wi dro dcpresr-idio<br />

c m obras avangadas e s que sera.o terminced<br />

as ainda e ste an o trap - ormara= . Aiwa d os C rande lab orato<br />

rios de pesquisas oceanograficas do total patzlista .<br />

*14 muito o que fo feito' . -MMuito mais prec"isa s<br />

Qu.ando .'<br />

se fala em ecologia ha'<br />

1<br />

0<br />

equilibrio<br />

ncia de se esquecer que na prio<br />

eeologico, que sig ifica vida, exi .ste um<br />

problema que<br />

outr : -c<br />

V<br />

rye- saneamemo<br />

40444-<br />

basieo . Nao se_ pode pretender p&t uma industri<br />

d<br />

lancar seus detritos industriais num,curso ,d'agua,, e o Governo<br />

do Estacto se mostra in rante n tratamento dos esgotos jogados<br />

i<br />

natura"riesses mesmos oursos d'agua. Nao encontrei legisiacao<br />

alg a que desse ao Governo instrumentos pares o combate a poluirao.Propus<br />

a Assembleia Legislativa do Estado,» mensaFem, umal<br />

A1 A. Gr~<br />

discutida arduarnente pelos dois partidos . Poi aprovada :~ V a<br />

primeira leit existente no Brasil ° ' trata do prob ema da polui-<br />

~~- a<br />

q 'So , Em se guida ,,, observando' a gravidade naYGrande Sao-<strong>Paulo</strong> , ,-d0<br />

/tip 1 t,," ' 4A41<br />

outra<br />

problema d m an:cial hfdrico<br />

s<br />

men sage Ift enviada' ex ente rigorosa°<br />

T<br />

. elSistema<br />

EEGRAN1 e<br />

a allLASA P~riase~<br />

,ao l da Seerstaria 'dos . Negocios T?etropolit os, ja/ es-<br />

t<br />

atuand o<br />

w ' ' `G I i<br />

imped' ji.,f-~-ievas'tagao cue- e-<br />

observakaa . na area de Guarapiranga<br />

Novamintee* e o bastante? Tao, Was entre a pree zz<br />

para uma loucura coletiva, ent enagao dos di .versos problemas<br />

iso<br />

que cgda um de nos,tome conscieneia que governar


hoje e os senhores prefeitod sabem disto<br />

tao<br />

melhor<br />

do que eu lidar ess<br />

as<br />

ente<br />

cord doss inroblemas : a ge G<br />

a<br />

esca~ sez, e a gerencia do conflito,<br />

Pares<br />

dar um se ~H - n<br />

o<br />

indispensavelo programa de -'saneaanento basido,<br />

para curva de' mortalidade que, .para ve rgonha ,<br />

noss a1 era a mail alta dent pals, foi preciso - obter! recur. sos<br />

t<br />

que hA~, neste anon somam 40 milhoes de cruzeijlos ; foi preciso<br />

dar prioridadeYao'~abastecimento de a~_a, E hoje eu afirmo que na<br />

regiao metropolitana da Grande<br />

Sao <strong>Paulo</strong> ja atingimos a meta de<br />

90% da popularao atendida com agua tratada da SABESP, n conseguimos<br />

kAA o que uonsidero .. o ponto alto do is-~-meu<br />

governo :<br />

diminuir a curva de mortalidade infantil, •'o que nao<br />

ocorria, no Estado nos ultimos 30 anosa<br />

1%<br />

1<br />

oltamos aos indices<br />

Janeiro de <strong>1978</strong><br />

30 anos atraso<br />

Nao era possilvel,<br />

pelts<br />

finances<br />

a~ t car si-<br />

multanearentj 3. agua e o Equacionado , e resolvido o prox ;"'-<br />

blema de agua, a S'A SP receb


e sgoto dome- stic o produzido erg Sao <strong>Paulo</strong> ; rat<br />

,,o;,fcu, u p drd -<br />

estagoes de Alto de Pinheiros ee Vila heopoldinn, j stet!<br />

fsss dugs.• esta^, oes do try.`<br />

tamen to prim.ario ' s ;l~ y r trabalha l01 de saa capacd-<br />

L<br />

dade urn esgoto do oonjunto do Hospital das Cli icas~<br />

Emilio Ribas natural um corrego }<br />

que passaW entre<br />

a6ebougas eCardeal Arcoverde .. E foi preciso<br />

m e sf org o` psxa, WtA~ e levy<br />

,<br />

u .-; e star oes de tratumentD<br />

`<br />

&L<br />

a sua capncidq,de , orque op emissarios s' nao<br />

M chegavam a .<br />

wvt &~<br />

al imer to-las,<br />

!F esg l r1Ez "& s ins' a e s t a "<br />

%ap<br />

,_ l igad o a rede fluvial, o que'<br />

ignifica que o<br />

Tio~re, hoje com dues partes de agua para ma de esZoto, em memos<br />

do 10 snos teria essas proporrao . inve_rtida para duas de e sgoto e ,<br />

uma de a ua .<br />

Lncontramos a Billings . •c om um deposito de,lodo fees na sua<br />

parte centrals dell metros • prof ndidade<br />

Doe varios estudos .realizados c~to apenas um<br />

para indicar a<br />

r).v idade ' do problerna : se e6h-eguisser os injetar ar nessa<br />

camada<br />

central de lodo 24 horas por.dia, ucando a capacidade energetic .a<br />

total que e perto de um milhao'd, quilowatts da Usina Henry Bor<br />

aen a destruigao desta cakada levaria 20 unos .- Nao you entrar em<br />

male de talhe s . Apenas c omunic o . a os , irate re s aado s que<br />

dade de um assessor do meu lado 40<br />

a necessidade da consulta deo<br />

Um papel me pro<br />

a um debate ;publico com auem quer que seja,<br />

na visao • ou em recinto fechado . sobre o problema de sanesmen-to<br />

,mar


Aquele caso da um grupo de Diadema que apropos, , no seu dire<br />

.uma agao popular contra o governador e seus assessors ireito<br />

e ste inque sti oinavel . que defendo e defenders: i e<br />

or, porque aquele residuo tratado is acabar<br />

=eus mul .icipios . E eu nao tenha maneiras de jogar o<br />

insu -riciente para<br />

"ao<br />

Pnu1or de 40;''-<br />

do esgoto tratado<br />

goto coletado .<br />

Isso requercu um financeiro • .(it<br />

re la,tori o<br />

do<br />

r nco Mundial indida ~s afor orro realmadah por ru-.1<br />

wrw 1 i "~<br />

cj e pais~ i a--art-a de saneanento ba.sico . E W<br />

tonho a plena' consciencia'(ue tudo i sso ainda nao e• suficien<br />

tee T1jas ai esta o que caracteriza o horaem publico de nossos d* q<br />

r<br />

ti<br />

a _, e -enc i a da escassez, e a gerencia do con`'lito . Fa .- .<br />

c<br />

ntcs nao este jan presentese E e no murk<br />

m a7_ un que chegue a mesa do governador ; onde e doffs ingredit,rondo<br />

onde . .o devenuolvimento ac eta o r?.aior nhme:_ro de problemas,<br />

I<br />

e no rmrido onde o imper . vo de proservarnios uma qualidade de vith<br />

T so impoe urea me principal de . qualquer hornem publico, se j a ele<br />

vereado prefeito, governador ou presidente . 11, que no's temos,que<br />

,,,gar a nos entender sem . o estado d, loucura , de psicose e


.1 passarmos a nos comunicar como enter racionais ., debatendo os<br />

blemas, verificarmos os acertos e os erros, e verif'icarmos f d<br />

n.entalmente se era possivel fazer mais do que esta sendo 1 o<br />

com os recursos . E .e nessa tomada de .consciencia colet va clue eu<br />

acredito - e permita-me discordar da palavra de vm ereador - a-_<br />

quela infernal cidade chamada'Sao <strong>Paulo</strong>, que e adoro, cidade ad<br />

ministravel, uma cidade que pode .ter seus<br />

uma cidade onde q qualidade de villa da riferia pode e deve ser<br />

raelhorada . t una 'cidade-de saf io nas ue c onta con homens con :c ien<br />

tee como no's -aqui parra analisarm , esses ca.esafios, onde as inper-<br />

:E'ei( ;oes do um sistema dao ao vereadores a fo_rca, a intervencao<br />

necesseria por nossa comp eensao, pode e deve sor rlodi.zicada ;<br />

onde o prefeito, como u o'bservei no combato realizado no Litorr,l<br />

Yorte, atravres do Conlite do Prote ;ao ao Litoral Paulista, C'<br />

in :3iopc nsl-,~Vel<br />

lado da a ao do Cover~io 'Estadual . E e nc aye cli<br />

w .<br />

o tree anon do overno , apes rlinia primoira p :?-0C0,<br />

^,AUr<br />

:io t0 00 qUe eU pucie, 1i1ae oc}b0'ndo quo a iaior t n.ta ~ h Q C_--<br />

,<br />

t - dii ;acrores . E tem ter onipotenwcia, ainda ha,' riuito o que fa .7,oor,<br />

cvAOLKq~nC'~D akc.ow4c(° -<br />

- ,<br />

e ste<br />

~~ cr,,YU^71a<br />

1<br />

^-,<br />

C D000ienci 3 . pro l ;eC ao a0 noe 0 1010-? :'}.bio to 0<br />

MA'<br />

':Tour scnhOre, , minhas senhor a.s, c ontinu^rei _ .~ 71<br />

roroo C a onipotencia, e ela quo torna . . . . 0 Y10-<br />

~wstGUl t t, C'~ ~ ~<br />

nh,,ry~all~'-<br />

~, luta, d,.. !Y't&'Ob j e tip ate'-D ulLimo ate<br />

i<br />

do Ultimo Clia do<br />

N<br />

meu mane . I to . E~ ao c or_tr. Brio<br />

do<br />

que ocorrroou inter do<br />

.<br />

IMO_ assuinir o randato,<br />

c onfa<br />

a" 3-A~ -<br />

.<br />

N<br />

.a.nzias apreenooes, V& meus pespt titles, minha, ioitos 4wielivl , ..i . • . .. /,


ao se aproxirn.ar o fim.<br />

i T'?nu ~t ?~<br />

do meu mandato,<br />

ainto um vigor novo c rescen<br />

Jo *. • br. o -tc-~r d.entro de r1i ~- e `- c'~ s ad-, inistr~e ce m~ulzeipais<br />

i hor.;ons d~ec ie do : Q,~' ? • do sprena.idos,<br />

iC,n 1ri~ Vo-7_ -Ga.d.os p: ra a c oz' tip. pu?a7_?_co . hor:.ci ? ::~ ;c'('S~ 3ic-'i,)r)< .;!t07<br />

w<br />

ci~ ,Rn a_<br />

a ~ir as vezes do forma rude e -- c, ; . . ti<br />

l~ . 1ivre o's<br />

N<br />

T:~ta, meus senhores, e a mmaior riryueza 7; .',^c1 c do `" 0 Pule<br />

a<br />

.<br />

Tste cones eoso traduz sintose per--r- ei a I .aq, 9*ilo clu' vonlo<br />

l<br />

senfndo nesses ultirios tres anon, Quando trata da coisa pu~~li<br />

ca na,o ha inimigos politicos, nao ha pzrticios adversarios, Ha<br />

c .t ~. n espirito ecunenico e E o ecumeni^r o existe r~ funcao d~<br />

0<br />

sin v M<br />

uii a'. a.or<br />

e 'Kde entre osYho-<br />

x'13 ior,<br />

, ., r1s ~~liblicos . 0s 'senhorcs t,.,~TT~n ~,~ ~~ ; '~_ rn cue i~ o<br />

^? - C'iquoz & ur povo, Os senhore~ '_"`' . o quo<br />

ca tcr~ ~rocosso de desenvolvim .ento, .` r}^eio clue ultra.n .<br />

1t . . ~


DT'",-T7" (' PO?OrA^TZODCT;TYrF^"A-,.LTTrDC DOS "mNlrf<br />

PTOS, ''T"OV -PCS DO JCRD7~O, NA DATA DE 20 DP AIL DE <strong>1978</strong><br />

"Senhor general de exe'rcit ilex ando Monteiro ; senhor Olavo<br />

Emrdio Setub-).l, pre=eito municipal de<br />

Sae <strong>Paulo</strong> ; senhor <strong>Paulo</strong><br />

d.a tocha Cauargo, secretario de Tstado para os ITegocios da A-<br />

a<br />

gric'altura ; senhor I.7ax Fef,"er, secretario de Estado para os TNe-<br />

7oc i os da Cultura, Cienc is e<br />

Try cr_ologia ; senhor Jorge 7ilhe irn,<br />

secretario de Estado para os TTegocios da Econo, -_ia e Plane jamen-<br />

R<br />

to ; sert!or coronel T,"oacyr Teixeira da Silva Bra a, chefe do. Cam<br />

Militar do Governo do Estado ; senhor deputado federal Antonio<br />

Henrique Cunha 'Rueno ; coordenador da bancada federal da ALBITA<br />

em Brasilia ; senhor deputado estadual Horacio Ortiz ; senhores<br />

v .rcadores do municipio de<br />

Sao P'_ulo, T :Tario Hato, Jose Bustanan<br />

to, Euripides de Sales . ,<br />

M."axio Armerico, Joao Aparecido de P -~ula,<br />

Jose' Storopoli, Aurelino Soaves de Andrade, Nilo de Oliveira ;<br />

senhor prefeito municipal de Ca-epos do Jordao, Flavio Rudge Ramos<br />

; senhor presidente da Camara Municipal de Ca:npos do Jordao,<br />

Silvio Pereira ; minha cara esposa, hoje homenageada ; seashores<br />

prefeitos de Sao <strong>Paulo</strong>, senhores vereadores~ :neus seashores a mi<br />

nhas senhoras .<br />

Nos primeiros meses do meu governo, ao sobrevoar os quatro .<br />

cantos de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, ao sentir a criminosa devastacao de nosso<br />

patrimonio ecologico, fiz do fundo do meu coracao uma prece :<br />

pedi a Deus que dense a todos que co"tenplassem aquele e-spetaculo<br />

deprirnente como eu . . .uma loucura! uma loucura<br />

. . .que fizes


se<br />

de cads um um soldado na preservagao de uma c oisa que se chama<br />

a vida . A vida de todos no's, representada pela arvore destrufda,<br />

pela flor cafda, pelo peixe morto, pelo rio-esgoto, pelo ar<br />

irrespiravel ., .E vi esta loucura porque sentia que o problema era<br />

um problema que exigia muito mais do que leis, do que<br />

polfcia ou<br />

de qualquer outro instrumento de governo . Exigia uma tomada de<br />

consciencia profunda de cada crianga, de cada homem, de cada mulher,<br />

de cada velho . Creio que a minha praxe ester sendo atendida .<br />

Porque hoje o tema ecologia,realm .ente, como numa psicose coletiva<br />

tomou conta da comunidade paulista . E este XXII Congresso, que de<br />

dicou n tema fundamental de sua atuagao : o problema ecoio'gico,<br />

e<br />

estas sugestoes obtidas na Carta do Congresso d a pauta de<br />

reivindicagoes,<br />

vem de encontro ao meu pedido . Was<br />

ja o problema colocado<br />

da forma como ele tem que ser tratado, da fase da loucura,<br />

da psicose, ha necessidade que se faga imediatamente a fase da<br />

ordenagao e das prioridades, Nao you repetir<br />

aqui o que ja' foi<br />

feito em meu governo . Mas, a Ilha do Cardoso, o unico ponto em<br />

territorio nacional, um dos unicos pontos da crosta terrestpe<br />

onde nao ha vestfgios em suas matas da presenga do homem em nenhuma<br />

e'poca da civilizacao, ester pr=s ir-,-aco . E la,'os laboratorios<br />

instalados e em pleno funcionamento, pela Cocrdenadoria dos<br />

Recursos Naturais da Secretaria da Agriculture, estudamos o conportamento<br />

ecolocrico nesse 1aboratorio, talvez mail pre :cioso<br />

que a1 uMa,<br />

em que se preocupa efetiva ::ente _ corn a ecologia<br />

con o exa^_e do chalnad o equilirri o e c olo'gic o,<br />

Jacupira.nya, com todos os seus problemas, ester hDje pelo menos<br />

com avela deva.stOgao indiscr iminada est^_-:r.cada, . E medida.s


policiais tonadas para impedir que acabasse o Parque de Jacupiran<br />

ga, cono acabou a La-oa<br />

nao <strong>Paulo</strong>, na barranca do rio Poxara, ou<br />

como ameagotit-se destruir tarmb'en o morro con-hecido como<br />

0 2'orro<br />

do 'Diabo, no Pontal do Paronapanema ; a fazenda de TM'arcelo Ferr-z,<br />

a unica ^rea existonte no Interior c3o gstado . totalmente<br />

intocada, pelo armor, pelo carinho, pela<br />

devocao deste grande pauli<br />

st ue 1a• rn nteve, na regiao de Zinc, urn verdadeiro sa ..ntu rio<br />

ecolo~ico y Iloje, desapropriada e entre .l~e ta-?', em a ^oorderad^1<br />

doc T:nc -zrsoe T`-Ll-rais da Seeretaria 'a A`ricultura, .<br />

I1ha 7? 1 .^,<br />

patri-aonio inestimavel, geo j's -rico, ecolo gy ico, a eadad"<br />

t.ar~bem por este grande predador que e o honem, que e o loteador<br />

F<br />

desapropriada e je preservada n?quilo que e um teso- ro<br />

i?'rccu uruvel . Se aquelas florostas, aqueln.s matas, nontarha .s,<br />

se torn:rem ..a-_iarha a habitaCao<br />

dagueles que nao vao para c lazer,<br />

vao assistir simplos - -.ente a natureza 'estruida 4 i, nocsa Serra<br />

do T''2x, de Perufbe a Tjbatuba, a Picir_,Zuaba, totalmente de so .propriada,<br />

nov :-rnente entrcgue Cocr'; enadoria dos Recursos Naturals,<br />

2 atua_ndo en re-ime policial para a preservag?o nao apenas da<br />

ecologia, 'nas, mais importante, de uma serra viva, que se move,<br />

se desloca, rue sente o sulco de um trator e que orriga a obras<br />

de protecao corno aquelas ague men Croverno. executou na Rodovia dos<br />

I^irrantes, onde exclusivemente en obras '- contencao f_oram despendi<br />

os urn bilhio e 200 milhoes de cruzeiros, A<br />

Ilha Anchieta,<br />

antiC-o presfdio : recebi propostas de transforms-la novae ente<br />

em presfdio, ou- entrega-la para uma exploraCao turfstica . Ponto


vital do Litoral Norte, de condicocs ecologicas e ocemnor -ricers<br />

hastante diversas daquelas do Litoral Sul . Entao aguele anti,-o<br />

prey-1r1io , ja' con? Ob ^~~ ~~T^Y'C~'ca a , ~^ con obras que serao toy-<br />

-7riinar? aw ainda e ste an n, se trap f ornar nun dos Grande s 1„-b orat<br />

r1 OS pie pesoluii oceano~r'-ficae ddo Litot^1 `auli^t aa<br />

muito O Gue "oi feito o Z,=uito rais prccica ser feito . Q11mido<br />

se fala em ecologia ha um


5<br />

hoje - e os senhores prefeitod sabem cdisto tao ben ou meihor<br />

do que eu - e lidar esser_cialmente com dois problomas : a gerencia<br />

da esca -<br />

sez e a gerencia do conflito . Para poder vir a<br />

dar um segmento indispensavel no programa de sa_neanento basido,<br />

para poder diminnir urn curva de mortalidade que paxa vergonha<br />

nosssa era a mais alta deste rims, foi preciso obter recursos<br />

r<br />

que hoje, neste ano, somam 40 milhoes de cruzeij7os ; foi preciso<br />

dar prioridade ao abastecimento de awa . E hoje eu afirmo que na<br />

regiao me tropolitana da Grande Sao <strong>Paulo</strong> ja atir_giraos a seta de<br />

90% da populagao atendida com agua tratada da SABESP . E conseguimos,<br />

talvez, o que eu vonsidero o ponto alto do '-= neu<br />

governo : dirninuir a curva de mortalidade infantil, o que nao<br />

ocorria no Estado nos ultimos 30 anos . E voltai-mos aos indices<br />

neste janeiro de <strong>1978</strong>, de 30 anos atras .<br />

Ngo era possivel, pela complexidade financeira, atacar simultane<br />

arien to a agu.a e o e sgo to . Equac i onade e re s olvido o pro*,<br />

blema de aga, a SA??ESP tendo recelido<br />

un rlnicipio no in"<br />

cio do meu governo no Interior e hoje se aproximando da cifra<br />

de 30C- ---<br />

municipios, fazia com que o esforgo financd!iro e administrativo<br />

fosse derisi~do . Depois de estudos profundos, onde tpdos<br />

os tecnicos brasleiros e os grandes tecnicos de Exterior<br />

foram ouvidos, onde o Banco Mundial pati4ou diretamente nos<br />

est"dos, projetos, pans concessgo de financiame~-to<br />

ja assinado<br />

em "ashington, pares a area da Grande<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, adotnos o projeto<br />

chamado SA'PP"T'Ai? .<br />

Entenda-sg . rlos, ate' ho,ie, coletamos pouco mais de 30` do


7<br />

esgoto domestico produzido erg Sao P^ulo ; trata^os de 1,.5 a 5T,<br />

as estacoes de Alto de Pinheiros e Vila Leopoldina ; vin.os situ-_<br />

S o s dr^ l'I ..ticas l c oo s e lcoritr^vcr_ es .s duns estn oes do t<br />

t ,?,men"`0 prli''"~rio in^talade.s e tr-b7'Lh?ndo e- _0'" de Sam; C?'")'_'.cid<br />

.de . T`inharTos un es~oto do conjunto do Hospital z^ .s<br />

cpm o ETnflio Hibac a o lado, sen_do joy-,do nit natures" nu_a C or :'e g0,<br />

que passava entre a '_?e'-,ouYas e Cardeal rcoverde . E foi preciso<br />

brutal/<br />

u esfcrCo , para prmeiro elevar eszas dug ..ot^.^s oec de tratanent'<br />

c sue C ,p?Cldade verd?delra, porq e OS e 1` r^rlos ri^0 C}1C ava a<br />

a:1iv ento-las com e Jgoto . Todo o esEoto estava e ainda asta , na<br />

,ua -rande parte, ligado a rode fluvial, o cue significa que o<br />

Tir t , hoje com duns partcs de a ua pore: u_ra de ee : cto, em me,_os •<br />

de 1C aics teria essas proporc^.o in_vertic.w pare<br />

, u^s c'e e~:goto c<br />

tuna de a r'ua .<br />

Bncontra-os Q1. Billings com urn jep'sito do lodo fecal, na sua<br />

parte central, de 11 metros'de profundidade .<br />

DI<br />

s verios estudos realizados cito apenas un, para indicar a<br />

grqvida'.e do proble'aa : se conseguissemos injetar ar nessa camada<br />

central de lodo 24 horas por dia l<br />

usando a capacidade energe'tica<br />

total, que e' perto de um rnilhao de quilowatts, da Usina Henry Bor<br />

den, a destruiCao desta caaada levaria 20 anos . NTao you<br />

entrar em<br />

mail detalhes . Apenas conunico aos interes-ados que sem a necessi<br />

dade de um assessor do meu lado, sem a necessidade da consulta de<br />

um p2pel, me proponhm a um debate<br />

pui-lico com ouem quer que seja,<br />

na televisao ou em recinto fechado, sobre o problema de saneamenlo


~asico, de Sao P ulo .<br />

Aquele caso de um grupo de Diadema que propos,<br />

no seu direito,<br />

uma ag o popular contra o governad.or e seus assessores, direito<br />

e ste ir_que sti onavel que defendo e defendere i se- pr. e ,<br />

para dar uma<br />

ideia da gerencia de conflito aos senhores, junto com essa<br />

acao<br />

popular recebi um memorial de 38 Pre=°eitu., as do T11edio Tiete me<br />

dizendo que7o SATTEGRATT nao fosse conduzido avante como ester proposto,<br />

eles :<br />

iniciariam uma agao popular contra o Governo e<br />

contra o governador, porque aquele resfduo tratado is acabar<br />

atin`indo os -eus municfpios . E eu nao tenha maneiras de jogar o<br />

esgoto para o ar .<br />

Posso lhes afirmar que atingiremos a meta prosseguindo couo<br />

estsmos pro .''seguindo com o projeto ainda insuf'iciente para<br />

°ao<br />

<strong>Paulo</strong>, de 40°x' de esgoto tratado e 60' de - sgoto coletado . has<br />

isso requercu urn esforco financeiro d e-= -en re latorio escrito do<br />

Banco Mundial indida ter sido o major esforCo reali7ado por qual<br />

oyuer pail e em qualquer epoca na area de saneanento basico . E eu<br />

sei, tenho a plena consciencia que tudo isso ainda nao e<br />

suficien_<br />

te . Mas of ester o que caracteriza o horsey pu'ilico de nossos Bias :<br />

a gerencla da escassez,<br />

e a geren_cia do conflito, ITadha proble<br />

ma. algum que chegue a mesa do governador onde esses dois in,~redientes<br />

nao este jars. presentes . E e no rrundo mais sofisticado, e' no<br />

mundo onde - o dewenvolvinento acarreta o r .i.a for numero de problemas,<br />

e no m,,zido onde 0 imperativo de presorvaraos uma qualidade de vith<br />

Ty se impoe uns.meta principal de qualouer homer-,<br />

publico, seja ele<br />

vereador, prefeito, governador ou presidente . que no's temos que<br />

passar a nos entender sem o estado de loucura , de psicosl e


passarnos a nos comunicar cono entes racionois, debatendo os problemas,<br />

verificarrsos os acertos e os erros, e verificarmos fundamentalmente<br />

se era possivel fazer mais do que ester sendo feito<br />

com os recursos . E e nessa tomada de conscie"ncia coletiva que eu<br />

acredito - e permita-me discordar , da palavra de »m vereador -<br />

quela infernal cidade chenada Sao <strong>Paulo</strong>, que<br />

I<br />

eu adoro, cidade administravel,<br />

uma cidade que pods ter seus problemas resolvidos, e'<br />

uma cidade onde q qualidade de vida da periferia pode e deve ser<br />

melhorada . 19 vma cidade-desafio nas que conta com homens con=cien<br />

tee como no's aqui para analisarmos esses desafios, onde as imperfeigoes<br />

de um sistema dao aos voreadores a forga, a intervengao<br />

necesseria por nossa compreensao, pode e deve ser modificada ;<br />

onde o prefeito, como eu<br />

observei no combato realizado no Litor^,1<br />

Norte, atra-.-es o Comite de Protegao ao Litoral Paulista, e<br />

ird-is,Txrsavel, ao ? do da ayao r o 'over, o Estadual . E e nos se cli<br />

-,a onde J. -c' tre A e a.nos de overr_o , apes -:ir11a primeira p' - ece,<br />

:por ter feito o que eu pude, inas cabendo quFc 2 uaior tent ^c c1e<br />

A<br />

genre rn o e a oni p otenc ia, e ela aue lorna<br />

s<br />

os no-<br />

v r.,^<br />

s d_- i -+-a lo__rea .E er o~~ ~,<br />

A<br />

aey t ipotencia,, ainda ha ^~uito o que f-~.^er .<br />

a coin,<br />

Tar<br />

r reEe aue ester' foil-- rara se--- pre ; foi criacla aria<br />

consciencia p''.ulista c'_e pro'-e^ao ao noss'o meio-a-`ibion_te .<br />

Meuc sonhores, nintas serhoras, continuarei n .e. perseriiicao<br />

c? ~ ^t luta, de :te ob j e+itlo a to' 0 I'll timo ninuto d o L'ltino die do<br />

Vltirto :1e rI o meU to . E ao c on t r .'rio do C'yL?e oc orreu ?ntee de<br />

c aCSurir c T.-P-11 onde ~~ tive oport-unidade doo confess^r<br />

M<br />

a ~ r_inhas apreen^o^s,<br />

08 meuc nF sr 'elos, ninha_o _cites


- 0 -<br />

ao so nproximnr o fin do vau qandato, sinto um visor novn c encor,<br />

do e brot9 -r Or-ntro qn<br />

Cl"<br />

A.260i cam r' l<br />

--,%-.u 7Ttodb . 7ncoritrei bwons VeSidaacn<br />

Mmens desprenlilos,<br />

horc-r-5 - v ,-)7-t&cs parte. a coina homens lop-tenTcs, ai0pontos<br />

a liscutir - as vezvc Re fogOa rude c aron-z-Ac - h(-,,:i-nE-7<br />

7sta, mans senhorev, ef<br />

a rsior riqueza ~ z7o 7077n 0 77c Ppio<br />

ontinlo necs - Atinon u . trr:~S ~urnlo co trata Sa COWS 2117 li<br />

en<br />

7ste ncn,eano trnauz<br />

CC<br />

vAp<br />

e<br />

nintose DerTnita jaqufilo in?<br />

inimiZos polfticas, Go A panti acs Ove-shios .<br />

A<br />

Como um envy iri -to ecuAnico, E o Wumenisno cxioto zem fun= jo d~<br />

0<br />

Ha<br />

wil-ID<br />

a--3or rlaior, a.:Lic obpervei e obnervo hoje eristir entre os ho-<br />

''hlicos, Os sonbores talvez So unibam o que into signifiv-i<br />

camo riquo3a A um povo . Os senhores nTo 0 Cue into ei-ri"i<br />

I<br />

ca cc . ---,- o q qj nrocenso do dosenvolvimento . Oneio que ultr9passo7os<br />

11<br />

q f,-.semp InifAl-K-ante cscrit'? por<br />

orp<br />

vi<br />

a<br />

(ternita aqui a fita, No tondo sido Oravado O Acho jo Ai7cur<br />

so)


prcvocar crises qoe pudessem at n it Sao P^ulo<br />

lts se Qoltarmos p^ra . trds,: ve os ver que houve tea. linh: de<br />

1<br />

0%<br />

conduta, houve trateg .a que foi seguida . Nao foi apenas a<br />

estrateyia apresentada ao pov<br />

o roverno. Uma estrategia -de, conduta .<br />

zer ao meu .lfder que n^ao<br />

de nossa terra quar_do assnninos<br />

Thmea, nu ca deixoi de cli<br />

juntasse os votos do meu partido raga<br />

quaiquer cot!iss^o de inquerito que aquela Casa de lair_;, c?e -° o-<br />

calizacao da coisa public-a,, quisesee i2.por . Nunca dci-x-i Jr, ^._<br />

fir<br />

mar quantas corzis'oes de inque'rito vedids , t utters se_r^o por<br />

O<br />

nos aprovadas, funca deixamos de dizer a oposiea.o o q.uo p7rcava.<br />

mos a<br />

com.o pensavanos . Nunca deixanios de deixar cl


vieram a min me me mostraram que ale-pa' do eonv,,,, ie<br />

administratl o-politico, ou um oonviciio de qucrer been, e<br />

sou',<br />

talvez a maior forca, a maior ideta,, que main seculos atrave ,_;~<br />

que mail homens uniu: 0 exemplo a muito simples . To1os nos<br />

com as nossas imperfeicoes, todos no's com a carga que. carregamos<br />

na nossa natureza humans, procuramos, numa diminuta porcentage* ,<br />

ssa<br />

perfeicao, no momento em que temoe a coracem de<br />

nos apresentarmos como cantos,<br />

"sse momento nos comecamos a adquirir<br />

a integridade indispensavel para comunicar ao outro cDr=<br />

panheiro a direcao do cami4ho a seguir~9 . . . Esta me parece ser<br />

a maior marca nossa, nesta admir istrp.ca~o,<br />

que deixaremos ao po o<br />

de nossa terra . Quero crer que o volume de concreto , que`ro<br />

.crer que os-quilometros asfaltados , quero crer que as li`agZes<br />

de a.gua feitas, que . os indices de mortalidade, quero crer que<br />

nao sera 3bsolutamente a obra ffsica que irg :areas a nossaa e<br />

poca ; quern eras Pa- dr este Govern um dia alguem ira diner que<br />

que<br />

se<br />

era um grupdn_c+wc veo muito ante p3 ; o con°,~: io, same v .<br />

heteroge"neo,. representando aquilo que a nossa'est+utura stcial<br />

e, cads um sendo o que e, ele conseguiu umaa unidade, trwismitiu<br />

por um seguncdo, ao pcvo de uma terraJque<br />

e possivel governar c rn<br />

a integridade como eu a entenda, respeitando aos outrsos cono ncS<br />

respeitamos .<br />

If isso que - eu_estabeleco a voce"s, nesta data que e uma data<br />

transepnj,px.<br />

-daa minha vida . Aos meus companhe iron de . obra, ; aos<br />

meus companheiros, aos meus agentes de .transformacao<br />

- transformacao<br />

de um mentalidade, pole_ a atrave's dela que gerciinara<br />

uma nova serente no solo de nossa terra .


NO ')TA<br />

"r 0 7Il 2 `)^I•' -'IC '17107°<br />

of<br />

p-7,reoe<br />

1T<br />

et"pa.s . E<br />

c - n-e 74,<br />

rirou que<br />

oorgos c'e<br />

n!7~ -1 110<br />

I<br />

. . .nesta data -quero.homenagear una mulher extraordin ria<br />

que e a avo de minha mulher .<br />

Meus querido nigos, companheiros<br />

de trabalho, de alegria, companheiros de lutas, de tristezas,<br />

sobretudo companheiros de .sucesso . Porque neste dia de<br />

eu olho pares tress, olho pares tres anos e veto que '<br />

50 anos<br />

com voce"s, companheiros de trabalho . Se olho mais para tress ainda~<br />

tanbe'm ve-o que ate oje eu pude desde cedo enfrentar certos de .<br />

safios como aquele da ninha juventude, onde parecia cuase que<br />

imposs%vel,-e apenas vela vontade de times magna que se tem no<br />

interior da gente, pudessenos- -der--rotar a estrutura commnista<br />

que tinha tomgdo conta de norte a sul, de leste a ocste . do<br />

Eran<br />

centro da juventude de nosso v,ais . " ainda rmito pouca; muito<br />

E<br />

pouccsde inicio,/ess :s poucos se tornaran rnilha.res . Lnnbro-me<br />

que em 63, tamben nas mesrias dificuldades, nas ric.nas<br />

mass agora, neste xuoverro do 'stack, giiri do -n as ions<br />

$n.lvez o deles tenha silo er_frentac?.o rDr 11 , nno no M_inisterio,,<br />

cle 74 chegamios a prever . . .um crescin3_nto ztee - n.,, oe<br />

7--J mpes c a agonies de nao -ber o q' e f.^_zer naqueldt aerspectiva<br />

a sombria que se abatia sobre ri,os e so1-re o rur;.do . Hoje 74<br />

pesadelo • que nao fot nevi vivido. Vrence_nos todas as<br />

posso lhes diner quo, ^e sofrerios a derrota politiel^los<br />

foi<br />

'nor<br />

talvez u~.ria grr ode p-^o~ 0 , 1,~qre nos enh^<br />

o grincipio de liberdnf~e nestr .'Tats ,o . r0<br />

doi=<br />

opc"eico,o na. Asse .'1t)1Ci'1, C'~ .'j f' SE'S TI^^ ~1tt ras<br />

N<br />

N M<br />

op c,<br />

i( a ain(ic con . o ^o'"^O p ._^.Y'1i 1mido,<br />

recu1tado t21Vez den/cv c'?r_'o on e ten-11 .- p v 0 -- or<br />

Pollt .'±c0 ry~;n ~ , 7~k1nuer goin 17 . ('<br />

M<br />

ado<br />

~o ~~ceo .deix r,/ este<br />

'r :, i?i A1"r1 33 r?Z .' ~-r~ n-1-j . .;<br />

. . • • • .<br />

^ 1 i to nt r C' 0<br />

y<br />

- a to ben '<br />

P~'rou~ ^l e s Mb r1-_j_zcu e-_'-'',r -I elite =^ei atrav s eel-e c,L'e<br />

b± I IZOU acj i~t o ^''n -0 ,10S<br />

S . V -._a-<br />

,.. .,t,-e r-<br />

. -<br />

V<br />

n or c 0-1 1-Ion Oo<br />

1?_ _ t •e rYo T-ic efotiv^^- it a ?"J r tl ^1- .Ow , e


i<br />

(:I-n D de s ;er: tin , -,7 0 P - 1-11-0<br />

, V!_ . - _O^ n?? 3 .ti-C't?Vr' hY!~'1' . C'.e<br />

conduta, houve vi ,-_res ;.rat^~a_a Clue °ci sc,;ziac . o IT -0 fci apcnas<br />

7 , s -trnte •_ ia a resertoda ao povo de no_ca terra nuardo assu-?imos<br />

0 '"overn0, Um ^_ ectrate"- ia de conduta . 17-an ca, n.?'r_ca Jc,ixei cle 0i<br />

zer jo neu 1i'1er cLUe n~ao juntasse Os votoc dc reu pc.rtido para<br />

r?, n 1 .nv.e r co--iissao de it yi:erito quo aquele Gasa de leis_ , de fi s-<br />

c^~ 1_".e o da coioa ??t?''7._C'.~ Cui -e-se 1:_bOr . T': mca C c<br />

N<br />

quanta^ eor is"-l.ocs de inciuerit0 j38C'ids, !'?nt0.c cer o "S pOr<br />

C- C p O'-<br />

X10° ^ -)rnvada i unca deiv?T'OS C?f' C'7 zer c. op OS1~ 0 0 C,ue ip Y?S J'<br />

it c i<br />

n co : -_-, o ensavn"' s . T'Lt21Ca .BivaT'.OS de dei ::??^ C'-1.r0 a0 Intori.or,<br />

aoS seus ho--cns, aos seus prefeitos, de tur_1^ fnri^ tra'1spgrente,<br />

nosses tres anos, ^.. l3:ia-- de Gy=:.te, male mpo'tante do<br />

rue<br />

obras do e oncreto, riais my ortante do qv.e ac estradas<br />

aber'.as, do que c cano de a a ligado, era no's pod-e=os d .ei ar<br />

como heranga do nosso overno, '7na heraa ga do ran<br />

J ^a_S'E'nto .<br />

.11.1onsei de dizer que o -rondo estu cheio de rufnas, rui^ .as de<br />

cor_.creto, rue hoje nada :?ais sao do cue lugares onde os carielos<br />

lemb<br />

aos turistas, levam os turi tas a . lembrarpa ur, passado<br />

lon inr,um, 77-as s^.o poucas - as Tunas de ideia quo eu coy}'_nego,<br />

Tun nos acoapanhan ate hole . Porque o per_sazento, a heranga que<br />

rece'-)emoo nstr : todo ele calcado la, no infcio da Gr6cia, antes<br />

do, cristandade . E e' ele que nos move, nos conduz, estabelece o<br />

padrao da nossa agao, cria a separagao do e ssencial. d o superfluo,<br />

separa o substantivo do adjetivo, e aue permite, como<br />

um verdadeiro norte guiar os nossos passos nos opgtes conflitantes<br />

que o mundo i!oderno coloca sobre nossa mente, sobre nos<br />

sa alma, a todo dia .<br />

Entao, o que o (1iizinho?) dizia, he reunites a.tras, que eu<br />

me tornei o centro pu'-)lico transparente , de uma certa forma,<br />

hoje, eu senti, pelo calor hunano dos companheiros riais chegados<br />

que sao voces, meus colaboradores diretos, sem os quaffs<br />

n_ao poderia fazer nada do que foi feito, que<br />

e uma obra comum<br />

no-


vieram a mm , me abragaram, me mostraram que ale'm • do conv , vio<br />

administratito-politico, se criou um convi`dio de qucrer bem, e<br />

e talvez a major forga, .a maior ide'ia, que mais se'culos atraveG<br />

sou, que riais homens uniu . 0 exemplo e' muito simples . Tolos nos<br />

com as nossas imperfeigoes, todos no's com a carga que carregaraos<br />

na nossa natureza hunaana, procuranos, numa diminuta porcentgge3~,<br />

rcom a'nOssa iiperfeigao, no momento em que temos a coraVem de<br />

nos apresentasmos como conos, nesse momento no's comegamos a adquirir<br />

a integridade indispensavel para conuniear ao outro czarpanheiro<br />

a diregE o do camixiho a segutr v , , . . Esta me parece<br />

a maior marca nossa, nesta administragao, que dei_care-nos ao poio<br />

de nossa terra . Quero crer que o volume dec eoncreto<br />

, quero<br />

crer que os quilometros asfaltados , quero crer que as ligagoes<br />

de aqua feitas, que os Indices de mortalidade, quero crer que<br />

ngo sera lbsolutarente a obra ffsica que ira" marcar a nossa e-<br />

poca ; quern crer cue deste Coverno um dia alguem ira dizer que<br />

cue sem ser<br />

. era um grupo/iom.ogeneo, muito antes pel o contrario, sendo<br />

heterogeneo, representando aquilo que a nossa estcutura stcial<br />

e, cada um sendo o que e, ele consegu.iu uma unidade, transmitiu<br />

por um segundo, ao pnvo de tuna te_rra~que e' possfvel governar c m<br />

a integridade como eu a entendo, respeitando aos outros corio nc's<br />

respeita'1os .<br />

isso que eu estabelego a voce"s, nesta data que<br />

rwnscerI P~<br />

e uma data<br />

minha vida . Aos meus c o-apahe iros de obra-,, aos<br />

meus e o ripanhe iros, aos meus agen to s de transf ormagao<br />

- transformagao<br />

de uma mentalidade, pois<br />

uma nova serzente no solo de nossa terra .<br />

a atrave's dela que gerr-inara<br />

Riuit o o?:-!rigad o . tt<br />

scr


00<br />

Gl0 DA SOLENIDADE DA ENTREGA DA O RDr111 DO TESOURO SAGRADO AO GOVER-<br />

NADOR PAULO EGYDIO MARTINS, EY, 02/05/<strong>1978</strong>-3a feira, COM DISCURSO DO<br />

GOVERNADOR<br />

6<br />

"Senhor ministro-chefe do Gabinete do prim eiro -mini stro do Governo japo<br />

nes, ministro Fukuda ; senhor consul do Japao, autoridades japonesas, se<br />

nhores secretarios de Estado, meus senhores e minhas senhoras .<br />

0 ato que acabamos de presenciar representa, na essencia,<br />

a confirmagao dos lagos que unem Brasil e Japao . Dificil, hoje,<br />

podermos avaliar o progresso den ossa terra, de n ossa gente, diria de<br />

uma maneira toda especial, de nosso Estado, e dissociado, da forga da i-<br />

migragao japonesa que para ca veto, forga essa representando um povo,<br />

uma cultura e umaa<br />

regiao totalmente diferente da nossa, nia.s que por essas<br />

razes escapam a percepgao dos sociologos mas traduzem um estado de<br />

se<br />

espirito, conosco/irmanaram, de tal forma que nos a impossivel distinguir<br />

o nosso nissei de qualquer um dos filhos de nossa terra . E podemos<br />

nos orgulhar de que nesta integragao se observa claramente um espiri<br />

to de integragao de ragas, mas sobretudo um espirito de integragao de co<br />

ragoes dispostos a lutar e a progredir e sobretudo a manter suas duas<br />

pa<br />

trias unidaa . Recebo portanto, neste ano que comemoramos 70 anos da emigragao<br />

japonesa para o Brasil, extremamente honrado de Sua Alteza o Impe<br />

rador Hiroito, a Ordem do Sagrado Tesouro que me entrega por determinagao<br />

do senhor ministro Fukuda, pelas maos de Vossa Excelencia senhor ministro<br />

de Estado . E the entregamos aquilo de que mais preci oso temos em<br />

nosso Estado, que e a Ordem do Ipiranga, que simboliza a nossa Historia,<br />

o grito mars importante que ecoou em nossa patria e que ecoou em terras<br />

de Piratininga, nas terras do Anhembi, neste solo sagrado em que Vossa<br />

Excelencia, neste instante tem posto seus pes .<br />

0 grito da Independencia


-2-<br />

Du Iiorte, que significou a independencia de nossa Pa.tria .<br />

Este nome Ipiranga para todo brasileiro representa um<br />

momento decisivo da Historia da nossa gente, do nosso povo, representa<br />

um instante em que comecamos a formar, a caldear_a nossa propria<br />

personalidade . E na Historia Contemporanea os descendentes de<br />

vosso pals, senhor ministro, os japoneses que para ca vieram, passa<br />

ram a se incorporar cor nossa gente, na historia que estamos escre<br />

vendo . Se aqui eles nao estavam no longinquo tempo do grito onde<br />

ele ecoou, aqui hoje eles esta N o criando o Brasil do presente nos<br />

aju<br />

dando a construir o Brasil que queremos<br />

e haveremos de construir ama<br />

nha . Eu agradego a alta distinCao que me foi conferida pelo vosso im<br />

perador e referendada pelo vosso primeiro-ministro ."


IagX l ~!SOLENIDADE DA ENTREGA DA ORDEIYT DO TESOIIRO SAGRADO AO GOVER-<br />

Senhor inistro-hefe do Gabinete do irimeiro 'inistro do Governo<br />

nest Fukuda ;1enhor onsul =~ts~ do Japao, utoridades japonesas<br />

Lk<br />

S ~~ ~^ 1 nhores ecretarios ~eus de Estado,'enhoras<br />

JAI,<br />

enhores e nhas 1S<br />

:<br />

ato que acabamos de presenciar representa, na essencia,<br />

a confi<br />

o dos lagos que unem Brasil e Japao . Dificil A 'A44*<br />

avaliarYo progresso de n ossa terra, de nossa gente, diria de<br />

uma maneira toda especial, de nosso Estado,~dissociado~da forga da i-<br />

migracao japonesa k /i a forca essa\ epresenta um povo,<br />

uma cultura e uma regiao totalmente diferentesda nossa,<br />

mas traduz um estado de<br />

esrr; rito<br />

ni i n +~ c= f t n.<br />

o nosso nissei de qualquer um dos filhos de nossa terra . E podei<br />

mos nos orgulhar de que nesta integragao se observa, o3a to--um ocpịri<br />

• N<br />

de ragas, mas sobretudo<br />

de co<br />

ragoes dispostos'a lutar e a progredir e a manter -duas pa<br />

amtrias<br />

unidaa . ReceboJ<br />

\steranoVque comemoramosYO'.a~ros~da emijtev3~•antctO<br />

gracao japonesa pare o Brasil,~(extremamente honrado Sue Alteza) o Impe<br />

J<br />

r ,<br />

rador Hiroito, a Ordem do Sagrado Tesouro que me<br />

z<br />

gao do ~enhor'`'inistro Fukuda, pelas maos de Vossa Excelencia1<br />

/~\<br />

metro de Estado E The entregamos ~male preciosa<br />

enhor mi-<br />

nosso Estado, que e a Ordem do Ipiranga, simboltL .itnnossa istoria,<br />

h- a-do ^„-cam JCWA a4<br />

mail importantes que m nossa :\atria, ~~~ terras<br />

e<br />

de Piratininga, nas terras do Anhembi, neste solo sagrado em que Vossa<br />

Excelencia, neste instants tem posto seus pea .<br />

~e,rr<br />

0 grito d 'Independencia


ou Mortef<br />

significou a<br />

'2ste none IIpiranga para todo brasileiJ<br />

-vw~<br />

o nosso povo, repre-<br />

momento decisivo<br />

. . ,, . .<br />

~. a.. .<br />

sent is cnstante em pie comecamos a formar~1 ' = l '<br />

. nossa propria<br />

personalidade . E na 'istoria 'ntemporanea os<br />

de<br />

vosso 5ais,~enhor<br />

istro, os japoneses que para ca vieram, passa<br />

ram a se incorporar A It;a ~ l gente~ historia que estamos escre<br />

vendo. Se aqui eles nao<br />

no1L6temp'o -S,<br />

aqui hoje eles estao criando o Brasil do<br />

wVS<br />

dando'a cons ruir o Brasil que queremos e haveremos de<br />

k Gvt.<br />

aju<br />

-an *Ptt!kr ama,<br />

nha~u agradego a alta distincao que me foi conferida pelo vosso -<br />

M<br />

gerador e referendada pelo vosso rimeiro .IJ6'nistro .4


.<br />

DISO"SO NA INAU! URAQXO DA UNIDA'^E EDUCACIOT!AI1 "TlD'1 SETUBAL" _<br />

,<br />

96<br />

'#Autoridades . t 4eus'enhores t tinhas tenhoras, E~<br />

Cue minhas palavras - re si ples cono era Tide . due<br />

tenham a singeleza de sua<br />

de seu caster, que transmitaii<br />

aquele amor que Tide sempre k soube traze ao r s seus<br />

Vimw e aqueles que dela se aproximav2m .<br />

a g t nvolvet um compiexo probler_a is rc- -_- n. r.--<br />

N<br />

N<br />

tagao de recursos, na.o apenas fir.anmce :ros, mamas r ,' •eureos<br />

sobretado . Fntretento t 0 quo .fazenbs cons! :?er_ taoo' c'hri J,-- r.<br />

sa,o . Saberios quo lon er,, ainda es ta o VAAz%i n_os' o oh tivo, lont.~-<br />

; ainda *)s -ta, squiio que quere-ios alcancar . T' s se volt^rscs ~~<br />

ra tras , a aspereza do caninho oronrritoo :i ---<br />

mar som besitagao que -o que queretmos fazer de .-.elhor, n-ir .; ,<br />

teu-sc '~<br />

\W _ ~<br />

*% ja . Iaftaito ^inca for rue ser reito o _<br />

of ar ., hoje pares os pais destc:s ''.enores, rte t^s cry_ cv~,,,, .~<br />

destes adolescentes cue aq,,ui eot7o ou que pn .ra act~i v±raor . . aw ~<br />

nt<br />

e .


levar um pouco do conforto'coraMwM ja sofridd~ %K<br />

`v.~4<br />

suas condigoes sociais<br />

omo pass que so:ios<br />

dedicando um pouco da nossa atengao, como g<br />

antes,<br />

sos sews filhos . Porque eus filhos nao est<br />

sendo L ais trat'-<br />

dos como antes estavam sendo trata Que a cada lar humilde,<br />

que a cada casa despro que vive 0 drama do poder<br />

ver anianha a soy ie<br />

encamiz~r um de seus filhos para uma<br />

infancia<br />

nooso filho is tern, por parte do Estado :, m<br />

tamento main adequado} um tratomento melhor,<br />

w<br />

que 'bemos<br />

que nada eubstituLV ..M o amor, o carinho dos . pals, mas que to


mos que reconhecer que 'Jnossa estrutura social<br />

muitos sao a_<br />

quelee que Bern serems arfaos se veer abandonados ; iiuitos sao<br />

J<br />

aqueles que, sem estarem abandonaados, sao levados<br />

ti<br />

\&Ja se afastarem daa_ueles que seriam os ureic os a poderem<br />

efetivamente ajuda-los : sao seus pais, seus ' .<br />

0 Estado nao poderia cumprir corn o seu dever paysa com a-soca~xc,<br />

-- /<br />

ciedadej se n contemplaiftp6M.o que ocorre . Mas<br />

nao , tamicouco ter<br />

onipotente, m/ a ele ca e . .<br />

a solucao global de -todo o problema do rienor<br />

mos A>tAdk .><br />

consciencia de que nesses tree ano<br />

ce, .<br />

aquilo 'que nos era humwna;-ente possatre<br />

1<br />

calmente teaa situaCao\e encontramos .<br />

._ . a rt . .<br />

Cbandonado. Tec~vr`°5<br />

de 't gas criarcas, no<br />

Momento<br />

i n ceuc ~cv~ ~ ~ UAVP4<br />

instalac oe s<br />

rdA~O~<br />

sabz~ que pares<br />

men ores<br />

que aqui, alers .raw<br />

Cri<br />

instala_goe s ade quadas , t m ara servi-ldd homen s e rnulhe re s<br />

b<br />

.f -


desde um aceno carinhoso desde uma prece que nasga pos . .<br />

sa existir, em . nossos c orac oe s no's e mos igualmente c olabo •<br />

alivio de tuna situac2o e na respons~ .bi_<br />

z -nfe .-- .<br />

mos ant amo<br />

s nao fI r,<br />

=me<br />

ainda q+ie fazerI<br />

~w crru~•t , ~~GPMM70<br />

a guna c oisa6 f ize:aos Yu " te- r is t®<br />

%W juntos<br />

.p=."jato-r haveremos de faze-lo,


DVCIIR60 DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA POSSE DOS NOVOS SECRETARIOS<br />

V<br />

"Chegamos, por um dispositivo legal, a ester refirmulacao d® secretariado<br />

.<br />

Sao cinco secretarios que partem da area do Executivo, e os cinco se<br />

preparam para disputar as eleicoes de 15 de novembro pr6ximo, cargos no Congresso<br />

e na Assembleia,<br />

Sao homens que durante esses tree anon e alguns mesas,<br />

desde o infcio da minha administracao, vieram dando o melhor de si, dentro<br />

da estrategia que estabeleci como uma polftica do meu governo . A todos<br />

eu estendo, hoje, de publico, os meus agradecimentos pessoais que tive a oporexpressei<br />

tunidade de faze-lo individualmente pews cartas onde/meus sentimentos a cada<br />

um, pessoalmente .<br />

Desejo que nesta nova missao que os senhores irao desempenhar a par,<br />

tir deste instante, os senhores venham a ter o sucesso que tiveram ao ocupar<br />

o cargo de secretario de Estado do meu governo .<br />

Aos novos secretarios que acabam de ser empossados, todos profundamente<br />

ligados a administracao de meu Governo, todos absolutamente irnianados<br />

no mesmo pensamento, •--todos formuladores e executores da Estrategia que adotei<br />

desde a primeira reuniao do secretariado do Estado, aos seashores eu desejo<br />

na realidade uma continuacao do mesmo trabalho que os seashores iam desenvolvendo,<br />

agora em postos de maior responsabilidade . Para cada um dos seashores<br />

nao havera a necessidade daquela explicacao que normalmente o governador<br />

do Estado a obrigado a dar ao secretario novo . Cada um dos senhores, de per<br />

si, ester inteiramente integrado no espfrito, acao e na dinamica do memento, e<br />

principalmente, nos obstacu1os que ja enfrentamos juntos e que agora continuaremos<br />

a enfrentar .<br />

E toda administracao apresenta problemas tfpicos que ocorrem no Governo<br />

do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, no . .Governo da Rep6blica ou, de uma maneira mais


n<br />

generics,<br />

em qualquer transigao de governo que ocorra em qualquer pais do<br />

mend o .<br />

Ja tive oportunidade, desde o ultimo outubro, de debater, com os senhores<br />

estas dificuldades naturais e normais de transigao de Governo, principalmente<br />

no periodo que caracteriza o atual periodo economico e social brasileiro<br />

. Desta forma, com a indicagao dos seashores, eu tenho absolute convicgao,<br />

que tant .b a estrategia do meu governo como as modificagoes substanciais ora<br />

introduzidas no secretariado, essas modificagoes nao irgo apresentar a menor<br />

soluggo de continuidade nos pianos do Governo, pelo grau de familiaridade que<br />

:ada um dos seashores em si ja possui sobre os problemas em cada urns das cinco<br />

Pastas . t portanto com este reconhecimento da dedicagao que os seashores<br />

ja vinham<br />

preste,do ao meu governo, que ao empossa los agora como secretarios de Esta_,<br />

do eu os convido a redobrarem seus esforgos a favor da populaggo do nosso querido<br />

Sgo <strong>Paulo</strong> .<br />

Acho, tambem, que ao manter a orientaggo da estrategia de Governo<br />

foi possivel - e nem sempre a possivel - manter a mesma orientaggo politica .<br />

Porque cada um dos seashores ire, em seus lugares, continuar trabalhando pare<br />

os um Governo que representa um partido ; podemos nos apresentar juntos, unio<br />

s nas eleigoes de 15 de novembro, onde os seashores secretaries de Estado que<br />

acabam de se exonerar se apresentam como companheiros nossos numa luta politic ;.<br />

partidaria onde os seashores, podem ter certeza, nos terao ao seu lado . Sgo esse , d<br />

os meus desejos e felicidades pessoais a cada um dos que deixam, aos novos que<br />

entram, e, em particular, meus agradecimentos aos sofrimentos,<br />

as angListias dos<br />

familiares daqueles que viveram .estes tres anos conosco . E sem querer prometer<br />

so sacrificio, eu desejo tambem agradecer desde<br />

ja as esposas, aos f&lhos daque<br />

les secreta'rios que passam a partir deste instante a fazer paste do meu go-<br />

verno .Eu desejo lhes agradecer este gesto de desprendimento ngo para comigo,<br />

mas pare com nosso Estado, para com nosso Pals .<br />

Muito Obrigado •


8/05/78<br />

i<br />

DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA POSSE DOS NOVOS SECRETLRIOS<br />

. . : . ,- .~„ . . . . ~ .,_ . . . :~~ a esta ref0.rmulagao secrets-<br />

do<br />

6u- s:R<br />

6riado. Sao cinco eecretarios que partem da area do Executivo, g~; moo .<br />

~~<br />

prepara~ paraYdisputa # ~ eleigoes de 15 de novembro proximo, cargos no 44 ;\<br />

gresso e na Assembleia,<br />

iipft deste o infcio da<br />

Sao homens<br />

m;nhA,<br />

que durante esses trees anon<br />

istragao, vieram dando o meihor de si, den.<br />

tro da estrategia que estabeleci<br />

- q4-101 polftica do meu governo. A todos<br />

eu estendoA hoje, de publico, os meus agradecimentos pessoais que tive a oporaA<br />

f t expreseei<br />

tunidade de ca aA onde meus sentimentoss .<br />

a<br />

Desejo que nests nova<br />

;~ os senhores ixao desempenhar a par-<br />

C_ r+~U<br />

tir deste instante, - ve,rpu a e sucesso que tiveram`a-<br />

~,,,~<br />

CL&4-jC& o~Le-j oee-<br />

` de Estadoo meu governo<br />

_<br />

Aos novos secretarios que acabam de<br />

mente ligados a administragao de meu overno<br />

ser empossados, todos profunda-<br />

~!. A 0&,,-& ~ ~<br />

no mesmo pensamento<br />

•-<br />

- - - - _<br />

=-=_° - eu dese-<br />

Yt<br />

'o a eontinuagao do trabalho que .os seashores - desenvolvendo,<br />

agora em postos'de maior responsabilidade . . ~ -<br />

"'o haves I necessidade daquela expiicagao que<br />

governador<br />

' ad'S ecretaric novcf Cada um dos seashores, de per<br />

si, ester inteiramente integrado ~ espfrito agao e a dinamica do memento, e<br />

txwt &-j<br />

obstaculos que j0 juntos, fit/<br />

c<br />

enfrenteTm<br />

administragao apresent4roblemas tfpioos que ocorrem no Governo<br />

do Estado do Sao <strong>Paulo</strong>, no_.Governo da Republica do uma maneira mais'


generica, em qualquer .~<br />

Jag tive \bportunidade1, desde ultimo outubro, de debater4 com os senhores'1<br />

as dificuldades naturais a normais de transicao de overno, L)<br />

Desta forma, corn a indicacao dos seashores,<br />

tenho absoluta conviccao,dk<br />

que, tanta a estrategia do meu governo como as modificacoes substanciais ora<br />

introduzidas no secretariado<br />

\~M r,,.~ a J<br />

solucao de continuidadeY os pianos do<br />

~!'==05 ~'-<br />

Govern,<br />

nao<br />

S-a<br />

pelo grau de<br />

a menor<br />

can n~<br />

que<br />

I<br />

;ada um dos senhores 4" ja possui -s b<br />

problemas<br />

- P<br />

Pastas . L 'Iortanto~com este reconhecimento da dedicacao que os senhores ja vi-<br />

.t~<br />

o'J c Ayr Y i )<br />

nham ao meu governo ao empossa-los agora como secretarios de Estado4<br />

~ a redobrarem seus esforcos a favor da populacao do nosso quew4<br />

c9<br />

rid Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

'<br />

. ue , .r aster : : - ao • -91 d - -<br />

: . - - ,vel m sell- - o*-- to - ter a<br />

tv /<br />

~• ada um dos senhores/ em seus continuarcitrabalhando para<br />

UAj um Governo um partido ;% I- odemos nos apresentar juntos, uni-<br />

'dos, nas eleicoes de 15 de novembro,<br />

os seashores secretarios de Estado<br />

~<br />

exonera se apresentam como companheiros nossos puma luta polltic ;Q-<br />

00-<br />

partidaria #<br />

. • B :410 !'! .em $ : • Sao eases<br />

v ofic,, ~ a<br />

~~, - c~.~<br />

os meus<br />

felicidadel peasoaS~.a' cada um dos que deixam<br />

us agradecimentos = . - . . - , ' .---~ . -- - doe<br />

familiares daqueles que ri m estes tree anos conosco<br />

c 4 ' ! sejo tambem agradecer desde ja as esposaaaos filhos<br />

secretarios que passam a partir .deste instante a fazer parts do meu go-<br />

,- - -- .- •- - -- nao ra comigo,<br />

mas gara com nosso Estado, para com nosso Pals . Muito Obrigado<br />

M


Z, t Z- C , C49<br />

CON1T NIO COT 0 r^ L,, IM ATAf'OAS- AT,70 'Dr- -, '"-;PA-<br />

$Excelentiss ' 'Y'Kenho fovea^dor de _'11a~o~ >=, Divalcz o lti'll^--<br />

N<br />

gyi o Basra<br />

to da nossa prineira rni;niao, qu4ndo Os novoo `;vi e .rr ,. .ores f cry<br />

em o .os ca3ao os :,a ~celezic :.c, u .c :^.ba a- a -<br />

firmar, ernpatia ur:m 1 •-:ag~o<br />

e spont9"nea\natural, entre sere s/ h-rruan oss A qu, ao oe c o<br />

nhecerern passam aX - e~um respeito recfproco ,, 'oimpatinz, m A-,'<br />

ourgi.r , ^' ti<br />

Q%I2 .Q %k I %p wrr?c2 na ran cm nn craw, -t ,.e,, f mi n a+ ~ ,<br />

,a<br />

uma duradourai; 1x desses, hoinens idealistas\%trabalha<br />

o su desenvolvimento<br />

de sua gente, lagoas tornouse notavel na q'3ca e- t giie<br />

eu ocupava o finisteri , pela forma distinta con que tray v :r. #<br />

o proi lena da<br />

:-'roaug?o (o a--<br />

gucP,r, o pr b1e^.a c mavie i ro, Ala .1 :oa e cLe+5<br />

Estado do Nordeste que<br />

dade, quer agrfcola quer industrial 1<br />

Zt iatk de to rminagao dam Ala o s<br />

suas caracteris'-icas pecupolo<br />

de<br />

desenvolvimento<br />

a<br />

•r . *'<br />

ue<br />

a<br />

indices de<br />

d° ^°e* a se tornar um q<br />

liares,<br />

t com que Vossa Vxce-1;ncia tenlia tornado l a iniciative;, - r_ .<br />

acataW com muito prazer, de assinarmos ^h,oje~ este conveep<br />

nio para pesquisa e desenvolviraento tecnol6gico, referents sobretudo<br />

.a expioragao dos recursos naturals .<br />

Quero que Vossa'xcelencia saiba que o conve"nio e' upia~lee ra<br />

morta a que enuncia apenas teṉ<br />

. .<br />

gao,<br />

. A nossa intengao a muito nais am-


pla ; ela trauscende aquilo que est -c-or:-venoionado a que acaban w<br />

de assinar . If antes detudo uma trilha !~ que pelo nos<br />

so esforgo e pela nossa<br />

0%, s4x<br />

ca-ninho percorr&<br />

oderemos transformar main,<br />

largo<br />

_. .arise; Guilherme P~lmei~, seu sucessor no Governo do Est~do e fi<br />

1ho de urn veiho e querido ani-o nev.9 o saudoso R~Xi Pa3ne ir. c , j a'<br />

falecido, , corn quern time a honra e o grazer de privar intiria<br />

to na e'poca em que cupava o cargo de ministro da Ina .ustria<br />

e fromercio; el honrava o Senado pela sua personalidade, p ,-la<br />

sua integridade , pela sua visao doe problemas politicos_ brasileiroso<br />

ntao a minha felioidade c du~la porque eu vejo ha, ~~a .<br />

desses dole ovens ermitam;me -ass et ch~ama--los - .es-<br />

D i v ,-.1d.<br />

se Brasil que desabrocha,<br />

das melhores tradigaesZ ,r°jreLsentadas<br />

por Rui Pa.lmeiṙ a . dentro ds anao<br />

to 4-<br />

romper Corn aquilo que so a .vontade, a-for erior romps, quo<br />

e o subde senvolviiento<br />

o por Divaldo Suruag e tenho<br />

que sera' c ontinuado por Gui lherre Pa1r e ira .<br />

Eu dizia , e permita-me, erabora, nosta cerimonia irtim .a, r ._<br />

to Salao de Bespachos do Palacio dos I3andeiran_tes,tes, que o<br />

. r<br />

humano que me cerca - e permitam-: e estender un pc ,uco 1, r- o<br />

que seria nao protocolar . - Eu dizia xieste salao, t cola Superior<br />

de Guerra, na conferencia que eu pronunci sobre loco 'ro<br />

perr^anente, aos seus estagiarios, no ano -n sado, qu~.~~do al~;'ue.:<br />

me pere .intava qual era o modelo econo n<br />

c<br />

^ o P=:.ulo Scctiiya,<br />

que na rec.lidade tf desenvolvinen de Sao Pavlo so dava exataeeonome<br />

nente por ele nao ter um mod 0<br />

trico. Porclue o quo ca-<br />

racterizava Sao <strong>Paulo</strong> a estrut~a_ra de uma oocied- a aberta<br />

num conceito lobalr govcrnb. Pra muito mass uma socied! .de<br />

se a que se p -d chamar assin - onde a meritocracia interna,<br />

onde no's ca procursmos saber de onde veto a not- a rents,<br />

nos n a procuranos sa1rer qual a sua origen racial, a ova o-<br />

pem de rstado ou 41a paf sua crenca . TTos aprendemos que


par% se desenvolver a preciso dar a todos um tratamento igual .<br />

E dentro da arao precfpua do Governo de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, de proc<br />

atuar naquelas areas extremamente diferentes, senhor gov<br />

lamentavelmente ainda temos'onde seria utopico, iluso<br />

dor,<br />

poetico<br />

pretbnder . . . igualdade de oportunidade . Entao a .-sses setores,<br />

nessas areas que temos procurado atuar pares re<br />

ff<br />

faixa da populacao meios que poderiam vir ser aquilo que no's<br />

chamamos de igualdade . Essa caracteris ca do desenvolvimento de<br />

'Sao<br />

<strong>Paulo</strong> jamais passou pela. cabeca<br />

bite esta terra e que tenha aqu o que no's chanamos hoje ser paulista,<br />

o espfrito de Sao Pa Jamais passou pela nossa cabega<br />

que teria que se dar a c to do desenvolvimento por essas condi-<br />

I<br />

goes Muito antes pel contr&rin . qua,ln„ar hor a : ras cnsca .U .L_L.ldade<br />

que se senta cadeira do governador deste Estado - tem cue<br />

ter debaixo de seus olhos -<br />

tem que ser polftica sua - o desenvolvimento<br />

in egrado do Pafs como um todo .<br />

Se saf emos de uma visao igualitaria, de ima visao humanistica, e<br />

a<br />

quem cluer que seja que ha-<br />

essemos os numeros indicados pelas estatfsticas ou computados<br />

s<br />

senvolvimento de Sao <strong>Paulo</strong> que outros polos de desenvolvimento do<br />

resto do Brasil venham a ter a d3namica~<br />

que<br />

venham a participar-no processo brasileiro com a mesma intensidade<br />

com . que Sao <strong>Paulo</strong> participa . Isto a portanto uma palavra de<br />

ma politica mais integral, mais atuante, a uma respan idade<br />

que tem que estar presente naquele que diri e Estado . If um<br />

imperativo que outros polos venham ormar com igual ding<br />

mica, como aquele que aqua s opoe .<br />

Muitas vezes a fal eonhecimento e essa incapacidade de nos ho-<br />

. u •, to caxmos . . . quase que simbolizando no papal que assina-


tao parece que a situaro c a rnesna, IQds pas .<br />

entencur<br />

cjue -os<br />

objetivos que bu<br />

-no conflit •- rites, Mm a na reali.-<br />

o o sao TS fundamental que Ala.?o^s rer!lronto venha<br />

explora.r o maxino ko1~6ote nc i' .l<br />

Desejaria gazerr uma rererencia toda e'.peci^1 a urn<br />

ainda r_a pauco apontavna . . .o rn delo ecor_omet ico, ell<br />

crente .A tecniquizacao do homers de atingir<br />

mente cornanda, eu acredito muito mais<br />

persisttr_ci!, na<br />

vontade de cernnciar a escassez car.,.cteristica do- -<br />

noscos<br />

digs, gerenciar o con -LO<br />

que caracteriza os nossos intentos<br />

o r odelo -estatzstico, netenaitico e - eco-<br />

pelo seu aseado<br />

Bu credo- firmenonte, portarto, que Alago-^g<br />

4"4.<br />

to ~.~ c e to rr nr<br />

dda que"•rar as barreiras do seu esenvolvinen+o . 15 sei, nc1''r<br />

prbprias l3a.lavras eu cnro & 4oi&4 q-o Dival(to >un?agy,<br />

que Alagoas ester se aproalmanao h~r 0u~ . inc1iceq economi-<br />

I<br />

cos que tornam mznhas palavras umaa rea .Liaacte, *"Creio per. tnn -tr<br />

que este conveni.o expri.me mui .tco pals<br />

do que<br />

a intengao ere wn<br />

err nossos esiorgos , vive<br />

nossas experienczas, encon<br />

r%* caminhos conuns na area do desenvolvinento teenologico<br />

sir t V f1KA~Q<br />

pager a exploragao dos recursos naturais,l . rime b A,/Aii<br />

uma )k poll ica de integragao . Inas tuna integra<br />

. ._<br />

. f<br />

%my<br />

kU


'<br />

1<br />

as~g " e-daqueles que acreaitam na gente brasileira .<br />

suportalas ma.iores agruras<br />

as<br />

inundaQoes,<br />

as secas<br />

as geadas ass nossas regioes friar . i e*continua ~~<br />

porque o povo brasileiro ten dentro de si a deter :~.inagao de<br />

vLWtrUL<br />

bias- cstja,ts as nirinas paiavras, e . z esse o e<br />

earo e querid •<br />

na so enidade do convenio que ace-<br />

., a<br />

os de assinar,<br />

n


' 'TT'T<br />

T0, ' C n n 'nn AT<br />

n f1,<br />

5/7<br />

- .<br />

00<br />

"Excel enti-sirio - enhor ;over!- .? .or d-e<br />

ur-tz^-<br />

T, eu louvo o r-icu gjierir.1o nigo, louvo por- e no a _izade 0<br />

N<br />

to d^. nos a 7ri eira r~L'ni~.o, gUTnk :, c . nov o errs .dores fOru<br />

e pc sac os . Ela r e p r e ;ent~ . , corao v o s _ e :; 'e1Cnc~w caba d^ C -<br />

- irr^r, aquilo Cu', %iuito chamann dc e-. .,ipa4.`--a q -, --c Ulan<br />

e Epontanea, natural, entrc todos os cere s h ;ianos, que ao se c o<br />

rh-ccrem passer a ter um respeito reciproco , simpatia, e dai<br />

surgzr, - em seas alavras - Os nesr_os sentimentos dos clue ooa . .<br />

urea amizade duradotir^ uninjo esses homens idealistas, trabalha<br />

dores, que corn a graca de Deus existem em todo o nooso territorio,<br />

e vossex elencia personifica de tuna : maneira unica, --<br />

extremae a .racteristica da gente e das coisas cue no's to -<br />

mos .<br />

Representa tambem uma visao global do nosso pals, esta nossa<br />

ligacao . Representa a vontade de urn Tstado corno o de Alagoas,<br />

de vender o subdesenvolvimento, atrave's de um esforco proprio<br />

de sua gente . Alas, Alagoas tornou-se notavel na (Pica em . que<br />

eu ocupava o i"inisterio, pela forma distinta con cue tratava e<br />

continua tratando, e vem tr-tsndo, o problema da 2roducao do a-<br />

quc~.r, mas es•pecz-Lzcamente 0 p_roble- a caravieiro . Alagoas e o<br />

Estado do Tlordeste que trabalha den_tro dos indices de nrodutiv i<br />

d a,de , quer agrzc<br />

'<br />

ola cuer industria'-<br />

N<br />

, c om.o o -- Est?.do de Sao Taulo<br />

. Essa determinacao das Alagoas de continuarem a se tornar um<br />

polo de desenvolvimento proprio, corn suas caracteris -`icas peculia.res,<br />

ccm suas zonas ecologicas a'~soluta ente distintas, fa<br />

com que vossa excelencia tenha tornado essa iniciativa e eu<br />

acatado com muito prazer, de assinarrios aqui, hoje, este conveia<br />

nio para pesquisa e desenw-nlvimento tecr_ologico, referente so--<br />

bretudo n cxplorasao dos recursos naturais o<br />

Quero que vossa excelencza saiba que o c -onveenio e tuna letra<br />

uma<br />

morta l P scrita nwn pedac o de papel e que enuncia apenas X-n teri<br />

gao<br />

que ele nao pode conter . A nossa intencao e muito mais am-


h,<br />

T<br />

TTT n T1~ '^ ~'i<br />

C TT<br />

L/l /~, ~"~<br />

r.<br />

.T'r/~ T-"~ T' .Tl^1T • PITT^ .^~<br />

: :IC ,C : AD 7)"121 AI A 1- 1 - ~ - >/nV7<br />

".<br />

"Excelcntirsirio --enhor -ove=r-?o :,_ (I.- Div^l(o '.L! a^--<br />

r, eu louvo 0 mou queri rl o nigo, louvo porr_ue nos- a : : izade d=~<br />

N<br />

to d`a nossa ~ri-ieira ro ,.-niao,<br />

qua r'c Os no0c `_o,.-err _ores fc :r'<br />

e - po:saCos . Ela represent" , coao vos e :~2elcrc a acaba do a<br />

^irmar, aquilo quo nuitoc chamani pie e :apat`ia , c c e ui a li .,~uugao<br />

erpontanea, natural, entre todos os seres h --nanos, quo ao se co<br />

P-h-cerem passalm a ter um respeito reciproco , sir_patia, e dai<br />

surgir, - em suas alavras - os uesmos sentimentos dos que 00000<br />

uma amizade duradottra_ : uninjo esses hom-ens idealistas, trabalha<br />

dores, que con a graga de Deus existem em toio o nosso territo-i<br />

rio, e vossa excelencia personifica de una - maneira unica,<br />

mos .<br />

. extrema aracteristica da gente e das coisgs que no's to -<br />

Representa tambem uma visao global do nosso pats, esta nossa<br />

li.aagao,<br />

Representa a vontade de um Estado cono o de Alagoas,<br />

de vender o subdesenvolvimento, atraves de um esforso pro -prio<br />

de sua gente 0<br />

eu ocupava 0<br />

Alas, Alagoas tornou-se notavel na q'p'ca em clue<br />

TIniste'rio, pela forma distinta com que tratava e<br />

continua tratando, e vem tr-tando, o problema da nrodugao do a-<br />

gucar, mas especificarnente o proble^a canavieiro, Alagoas e o<br />

Estado do Tlordeste que trabalha dentro dos indices de produtivi<br />

Bade, quer agricola quer industrial., cono o Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong><br />

. Essa determinagao das Alagoas de continuarem a se tornar um<br />

polo de desenvolvimento proprio, com suas caracteris-icas peculia.res,<br />

c cm suas zonas ecological a?7soluta-,ente distintas,<br />

com que vossa excelencia tonha tonado essa iniciativa e eu<br />

acatado com muito prazer, de assinarnos aqui, hoje, este conveia<br />

ni o para pesquisa e desenvc'lvinento tecn_ologico, referents so-<br />

bretudo 11-1<br />

'4 oxxploragao<br />

dos reeurs oos naturais 0<br />

Quero que vossa excelencia saiba que o convenio e vna Tetra<br />

uma<br />

morta, escrita nun pedago de papel e que enuncia apenas Anten<br />

gao que ele nao pode conter . A nossa intengao e' muito axis am -<br />

fa


2<br />

pla ;<br />

ela transcende aquilo que esta conver_cionado e que acabamcs<br />

de assinare t antes detudo uma trilha, trilha - essa que pelo nos<br />

so esforgo e pela nossa visao podere- os transformer num largo<br />

caiinho para percorrermos . Ainda ha pouco, no meu gabznete,como<br />

dizia''vossa excelencia o senhor secretario da Industria e Comer<br />

cio, Guilherme Palm"ifl , seu sucessor no Governo do Est`ado e fi<br />

lho de um velho e querido ani o neu 9 o saudoso P-,xi Palneira, ja<br />

falecido, mae corn quem tune a honra e o prazer de privar intima<br />

mente na epoca em que ocupava o cargo de ministro da Industria<br />

e Comercio, ele honrava o Senado pela sue personalidade, p'la<br />

sue integ-ridade , pela sue visao dos problemas politicos brasileiros<br />

. Entao a ninha felicidade e du_~la porque eu ve jo :he<br />

ur_iao desses dois ~ .overns - e perrnitamme assim chazna-los - esse<br />

Brasil que desabrocha, teatro das *_nelhores tradigoes, representadas<br />

por Rui Palmeira, dentro da agao politica que tentava :<br />

romper eom aquuilo que so a vontade, a forga interior rompe, que<br />

e o subdesenvolvimento, expresso por Divaldo Suruagr e tenho<br />

_<br />

certeza o,,ue sera continuado por Guilherme Palrieira .<br />

Eu dizia , e permita-me, eTabora, nesta cerimonia it-tima, nesto<br />

Salao de Despachos do Palacio dos Bandeirantes, que o calor<br />

v<br />

human_o que me cerca - e permitam-me estender urn pouco mai s n!b<br />

N N ~<br />

que seria nao protocolar . ; Eu dizia heste ealao, a Tscola Sunerior<br />

de Gur=rra, na conferencia clue cu pro=nciei sobre soco~rc<br />

p_a,onte, aos aces estagiarics, nc an c . p s ado, q-LL ndo alE"u<br />

~ 1r , c ~,<br />

rc ,~cr~~nfav~ nual e= o u~o~ elo CC"111 - o - P ulo o Lt- -<br />

cue n.^ re,-, .lade 0 a .- . c~ivolvimer_to - 71-o a' o SL ~:av e= .~<br />

i<br />

--:^:nte :or ole n7c to-r i~ sodelo ee o onetric o . Porcue o c- ze ca--<br />

M<br />

r vcte -rizava Sao <strong>Paulo</strong> era a est~a- r~. de uma -ocieda.~.e a -<br />

erta<br />

nvn c onco7 . t o V1 obal rIP - -ovcrrb . "r- ui to :ale u a socied".de -<br />

i<br />

se e qi'e se n '.e chamar acain- - onaa meritocracia intern .a,<br />

c-n?e<br />

Los nunc^ procuramos sn_ er de on c - eio a r_ocsa . ,e te,<br />

ori`en r-,vial, a sna 0-<br />

nec nuncanroct?r?r!os S er C~h.al -n s,,, -<br />

7-r e aDrende , os que<br />

ri °em do T'.s ta'i o ou ' e pa sJou s crenna e


pain se desenvolver a preciso dar a todos um tra.tamento igual,<br />

E dentro da acao precfpua do Governo de Sao <strong>Paulo</strong>, de procurar<br />

atuar naquelas areas extremamente diferentes, senhor governador,<br />

lamentavelmente ainda temos onde seria utopico, ilus6rio poetico<br />

pretender . . . igualdade de oportunidade . Entao a nesses setores,<br />

nessas areas que temos procurado atuar para realmente dar a essa<br />

faixa da populacao meios que poderiam vir a ser aquilo que no's<br />

chamamos de igualdade . Essa caracterfstica do desenvolvimento de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> jamais passou pela cabeca de quern quer que seja que habite<br />

esta terra e que tenha aquilo que no's chamamos hoje ser paulista,<br />

o espfrito de Sao <strong>Paulo</strong> . Jamais passou pela nossa cabeca<br />

que teria que se dar a custa do desenvolvimento por essas conditoes<br />

. Tr;uito antes pelo contrario, qualquer homem de responsabilidade<br />

que se senta na cadeira do governador deste Estado tern que<br />

ter debaixo de seus olhos - tern que ser polftica sua - o desenvolvimento<br />

integrado do Pafs corn um todo .<br />

Se safssemos de uma visao zgualitaria, de uma visao humanfstica, e<br />

se dessemos os numeros indicados pelas estatfsticas ou colmputados<br />

pelas nossas rnaquinas, no's verfasmos que e um imperativo para o desenvolvimento<br />

de Cao <strong>Paulo</strong> clue outros solos de desenvolvimento do<br />

recto do Brasil verham a ter a mesna dinp- ica de Sao <strong>Paulo</strong>, que<br />

venham a participar no processo brasileiro corn a mesma intensidade<br />

cor que Sao <strong>Paulo</strong> participa . Isto e portanto uma, palavxa de u-<br />

ma polftica mais integral, mais atuante, a uma responsabilidade<br />

que tern que estar presente naquele C,ue dirige este Estado . um<br />

imperativo que outros polos venhan a se formar con igual din;-<br />

mica, como acjuele que aqui se propoe .<br />

T3uitas vezes a falta de conhecimento e essa incapacidade de no's homens<br />

nos comun.icarmos . . . quase que simbolizando no papel que assinamos<br />

neste momento . . .


Ent^.o narece oue a sitllar;^c n' ? 'yes"^ T?os pn .F- .^aftos entende»<br />

one os obietivos oue busca-!os s~.)o con-rlit-rites . r.ias na rc<br />

1i.--<br />

-ade n .o o s~.o . E fundar-ientnl ouc Ala-o^s ro<br />

.lr:onte venlna.-, a<br />

a ^lora,r o m6,xirao do potcnci-~l qu ela te-r .<br />

Dose-'!,aria "a .zer. u a re r erer_cia toda crreci^.1 a urn p,-to<br />

me<br />

ainda 1'A pouco apontava . . .0 modelo ecor_omet"ico, Oil so?I urn C<br />

crente .A tecniouizac o do hornen<br />

de atinrir aauilo que a sua<br />

mente copanda, eu aeredito muito *nais na persistenci-, na<br />

vontade 9e -(Ir-nciar a escassez, cara .cter _stica dc" noscos<br />

dias,<br />

.gerenciar o conflito cue caracteriza os nossos intentos<br />

e que sirnnlesnente 0 rod.elo estatf ctico, matenc tico e - econe--net-ico,<br />

seja rroduto do eerebro de tecnicos, air_ ,~a adicio<br />

nado de nii''eros . . .E`U, creio firrenente, portanto, C?ue Ala,?o^,s,<br />

polo seu naasado, mostrou que ten? urn ,--run ,.,<br />

de 'ente deternor_ap<br />

da a oue'-rar as barreiras do<br />

seu esenvolvimento . E eei, pela:<br />

a<br />

prOprle.s ral?.vra~ meu caro e ouerlao i'-z o siivaldo aura-1T,<br />

rue Ala,7oas esta, se R-)roc:inanao de nu" eros e indices econo-ricos<br />

que tornan minnas pa,lav_ras una rca .liaaae<br />

., .ureio p .-%rtant7<br />

aue este convenio ex?)rime mu1 -to -ais ao que a intencao ae Z ,n<br />

tarmos nossos est orcos , vive_ rios nossas xper, enclas, encon-<br />

-Garrnos ca_rain?los coziuns na area do d.esenvolvir?e - .t o tecnolbrico<br />

para a exploraaao dos recursos naturais e<br />

exprime muito male<br />

urea visao politica de into .cacaoL<br />

r^:as una integracao que tem<br />

q_ue sec teita, um intenragao em que os o.tjetivos nossos sejam<br />

alcanaados - indices superiores, vale mais :uma integrag


5<br />

onde<br />

a neaiocridade de uma visao tenha como objetivo a diminui<br />

gao de indices ja alcangados . Bs -ca, e` a vi ao aue deve conanaa<br />

a agao daqueles que acreaitam na gente brasileira . A gente<br />

brasileira e grande . h1a e<br />

capaz . ila e capaz prin_cipal .iente<br />

porque smportou e suporta as maiores agruras nas terras tbr-<br />

J.idas pelas secas ao Nordeste . Bla suporta as enchenties aas<br />

inundagbes, as secas das nossas rerioes teTperad .a.s . 5uporta<br />

as aeadas aas nossas redoes friar . r; ela continua crescendo,<br />

po''que o povo brasileiro tern dentro de si a deterl ._inagao de<br />

creseer,<br />

Sao a ssas as r inhas palavras, e r-_- r e sse o e "0 i<br />

ito, meu<br />

caro e querido governador, na solenidade do convenio que acetra'os<br />

de assinar . "


.fI'SCUfSO bURANTE CERTMNIA DA AS!~TffA' -= ',T C"! VEIQ C4 © --<br />

'rrRIO'D4,S<br />

TRAnS ORTr'S, NO PALACIO DOSPAN 3IRAIr35 ICS/O5/197n<br />

0e -A3<br />

"ExeelentCssimo<br />

nhor<br />

trn Dirceu Ara<br />

o No weir'<br />

nhores Vre feitos<br />

e re ado re s<br />

rid os<br />

.:os . ---<br />

4ventur<br />

am m<br />

0. 1v'<br />

dadestv rbf4f%*kv poded" sonhar<br />

um diej ver/ souls sonhos<br />

transforznados em xealidade`<br />

Quando assun!i d ovorno, em , plc- .l-.a.a arise do p t~ , o eo,<br />

sobre p-<br />

r<br />

cow as difieizlc~:ade : .o,,ue reca~ ;~ nuu ~, do o ~,s<br />

sobre, o Drasil, de vm- m nnira especjf cap<br />

tee:<br />

Temi polo say°r<br />

--n-to do men<br />

dtficuldades a+ue enfrentiv<br />

os e pc- pre- ;enc is


'<br />

k! % de inve•sti .en o<br />

vim"<br />

a '<br />

a-.t;Q o c<br />

1ticaw a .:.1 i a .' ( i<br />

e<br />

I<br />

a dice aos seashores vnrie.s vc<br />

s<br />

I<br />

c onfli -!-os e ge enc<br />

L<br />

cc~s^c r:ondlito r n ,c.,<br />

r.~<br />

C<br />

investiiientos<br />

rcquerenc?.o prim antes cue r -its_<br />

determiner rea dente qua delete era o s<br />

ta<br />

.-LoL<br />

porq'ze . as neee;~silades aue o nosso povo w de - nveot~ ,z- _ s n'-<br />

vos :-tee repre nta 20 o disporfvele"c' 1 . P ra o : how lie o a'<br />

capac dale pela su<br />

h hilidade<br />

crietivida~-ke . - :a"im la s a: .<br />

.pacidade de crier,<br />

sr each, cr-uzrirc ! por': p r 10, por<br />

5 - t polo cite nos fo 0 ultiy].icy-1o. F .4vb o do =-~ vi:--<br />

sao c or yuz~tz t<br />

.f#<br />

morn to<br />

s ptNliaa a v, der a necerml<br />

10<br />

,6erno . Vh<br />

wt se porea q e<br />

mail<br />

ad7inistreea coii<br />

cxronto do m is hirii'!<br />

.-<br />

tinder aquelee que mace precisem do apcio do bravo do G


6<br />

v w.<br />

a ^<br />

vv*TT .Lv.,-COfi 'eases .<br />

oc1-e cn~ci i<br />

q,,<br />

e• a l on" Leste<br />

i<br />

com a duplica,3mo da 'Dv<br />

~ 3V dt".<br />

0 .1<br />

a<br />

t(,<br />

• • : s<br />

11<br />

a ponte d,) :ar P<br />

en<br />

a<br />

f<br />

L eu caro Dorival e sac<br />

taro 1Coyu<br />

'?u sinto<br />

clue c


nao ,<br />

s iam de ste<br />

^1, a~cio hole c rn<br />

p orate Pens il r, o<br />

--adas per este povo, para ehc *_r aan :Ta ^ntns f o f33.<br />

deposj .ta--1a e ntrasse e. frr_cionur.icnto . .<br />

nossp ministro ? c? izia one n"n'taveno<br />

a' .<br />

I .t 0<br />

tempo corn a ass .in^.'ura<br />

des, er--convcl ios . Sen'^or nini,tro, talvc'z<br />

30 nin .tos .<br />

mss_ s, o<br />

oq de t rabalh do scu rrovcrno e do r er<br />

governo para qu<br />

nesses<br />

utos se realizassen a para<br />

quee a art r<br />

am.anha pudeseemos c ome tar a<br />

on ru a-sa o'->ra .<br />

E ca o disse<br />

messes 10 mesas vanos t- .& o.lhar<br />

I-<br />

:3<br />

do quo neases u1timos tree anos . -S v o<br />

realnente ' co<br />

inuar se--<br />

nd o uma Orientacao qua e a temos: oTar intere _I se<br />

do povo- so,,-)re tudo ; olhar aquelee quo ma a precisam do noaso a-<br />

ro a sentir, qua oe estamoa amparando . E eu neo teria como donxa r


ci*nento do vibriao c oleriec ,<br />

hoje, nei a eema . pas dial-vindouro~f tomando conheu<br />

ocorreu nos esgotos de<br />

N<br />

basico<br />

$ que a a' esta pro<br />

' da pelo sane amerrto<br />

jao<br />

exeeutadot - so eu n.-.o oubesee que .$ o '7n .109 que' a<br />

Grande' Sao <strong>Paulo</strong>, de 60,1t JA ultrapasaou seas 9O cc a tratada<br />

da SAB SP ;<br />

so eu nao soubesse que o Prajeto do 51~.~' 1 TI za rcha a<br />

ele . . . se eu nao Sou'~esse<br />

major a;velocida o quo eu puuer Car<br />

a<br />

r'ederal, doverno do Mst .tdo o<br />

governor, lnnicipais n.~o cstives<br />

rios, comp ficou olaro e<br />

evzdd .nci~? .do<br />

ne foi e :otivatiente calorosa,,


tra , •alh o pe o intere a do no: -,no povo,<br />

-nosca<br />

l~<br />

o "Irn0<br />

en peco a. vocsa exoelerrcia -cue<br />

-em -rineiro<br />

ac - ite<br />

n<br />

ayradneimentos a doe metes colLbo<br />

d ore; poi' '3 ^ ; Z o c o<br />

excel ncia de<br />

i ao3 nossos pro} ;?o~rzas0<br />

men<br />

o vo~ n ot~--<br />

Brioa que sentiu nos conta'4nar -a .tonos . o cstora. .<br />

cada um<br />

i.'nalmente<br />

aqui pxesente remeserrs =P - bPreela o .<br />

estao tendo coragao, hoje, a ales<br />

i3"ir'do . 1-3<br />

ni.lbo


tine tes esp3cif %mente ao funcionalismol mas qua influf am docisionto-<br />

nas decisoes do Estado, enfim, urns extrema commlexidade<br />

DISCUASO DURANTE ASSINATCTLIA DO<br />

k<br />

"RtOJET. O-12/0 /78 ~ 4<br />

OCA I Ill Ct'o<br />

S3nhor Manoel ongalves Ferreira Filho,<br />

da Assembleia Legislative ;<br />

GAVL<br />

Talvez a maior satisfagao qua ocorrel' meu coca^a o<br />

m .nha<br />

mente IthW a constatar qus entre os inum .3ros problemas qua me<br />

coube enfrentar, eu julgavq., mesmo antes de assutnir o Gov3r<br />

o ma grave .<br />

Estado ser o ptoblema do funcionalismo -publ .i •co de Sao<br />

Diga--<br />

cxo<br />

se de passagem clue<br />

eu o cotejava com p .rob emas da<br />

epidemia da meningite, do surto da encefali to que ofremos, do sang<br />

amento basi co, da mor talidade infantil, da s ' uagao hos-?i talar, d<br />

1nrra-estrutura do transportes, do problann . da subnutricao i<br />

dos pro<br />

gramas da gestante, polo G TAL a Pro-N i PLIM!-!C, do r3mansj•a -<br />

mento da redo fisica do ensino, -enfivv inu.maros probl-:~mas qua nos<br />

foi possivei atacar, ousar, se na resolver, - encaminhar para solo-<br />

-99o de .finitiva, Mas lhes conf so qua desde a experiencia vivida<br />

com o estabel9cimento da carreira do pesquisador cient-ifico<br />

, Pro'<br />

blema dos a tondentes, sentia a 9norme complexic1qde , eu sentia<br />

INC<br />

um desamparo prof ao tsntar comegar a olhar o equacionamnnto<br />

do problema do f cionalismo de Sao<br />

<strong>Paulo</strong> . Uma le-Islacao complexa,<br />

uma se de demandas peranta os tribunals uma serie de<br />

direitos a uiridos, uma serie de decretos cuja pro'pria colegao<br />

tisica chava-se incompleta, uma serie de artigos de leis nao per-


Devo lhes dizer quob nests ano de <strong>1978</strong>, os gastos do To -<br />

souro devsmascender com o funcionalismo do 9stado (uma cifra<br />

aproximada Yd<br />

50 bilhoss de cruzeiros . Significa jsto j e<br />

dotag oa na realidade, ' terceiroYorgamento da Uniao) t<br />

gamentcO do<br />

or-<br />

3L_<br />

Governo Federal\do Govern do Estado~<br />

M, ,<br />

VV4-Esta cifra e cicada para mostrar a profunda responsabilidade<br />

da decisao que tomes e qua tioje acabo de referendar ao eju<br />

caminhar a ASsembleia Iegislativa a mensagam propondo<br />

J.<br />

didas colocadas hoje como lei<br />

11c<br />

So tenho razoes, hoje, de uma profunda, de uma<br />

cants satisfa sao intarna, s poder dizer e to ?pro j3 tap, como 0<br />

r3s diretosy amigos, como Pericles Eugenio da S .lva Ramps, Petterdefini<br />

na Estrate mau Govorno, este projatao nao tern dono .<br />

• Yews<br />

ono dell somos todos nos . Em primeiro lugar vocis,,funcionori .os<br />

i<br />

g,,c<br />

e servidores p~Plicos do Sao <strong>Paulo</strong> for. am os inspi 'adores/ junta<br />

-p-<br />

Fernando Milliet de Oliveira eoordenador -da Comissao Especial<br />

fundamentalmente pnoblemade voces„<br />

n~ i ue melh~o~r~ d ue voce s p~ara indicar a lugao, a<br />

os tscnicos<br />

auxiliaa~°~<br />

- ~ ~ -<br />

todas as me-<br />

s tr


a semp uamos juntos : este Fernando Milti e<br />

erminado as teriamos que submeter a em a Assem-<br />

16j<br />

Z<br />

IN t . ~<br />

,, Assembleia<br />

par tido<br />

dro<br />

rdtA~ um tergo ~<br />

deputados, e 6G a oposi g ao detem<br />

.a esmagadora maioria de dois tergos, muitos) qua nao con?-i3cem a-<br />

quiles homens publicos qua sao os deputados do Estado d-3 Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, temeram pela sorte do projeto ou pela insoiragao el3itoreira<br />

do emandas, ou pela demagogia qua poderia<br />

tam<br />

foi o op^sto qua ocorreu, Cortecedor qua sou dos ham ns qua<br />

Ma<br />

la estZ<br />

rerrassntnr4A<br />

M<br />

"Di..L um ins tans ..,,<br />

uanc'o me r3uri<br />

com a Mesa da Assembleia Le ;islativa~<br />

pr3-<br />

sidida por natal Gale<br />

(n<br />

*446<br />

com o liter<br />

da oposi^ao,<br />

combativo deputado Robson .Miarinho aqui presents, 9 ~~_<br />

lider eputado Nabi Abi Chedid ; quando sntrei em<br />

contato com outros deputados que ocupavam posigoes de r1levo, prin<br />

cipalmente Pinheiro Junior, qua representa ra anos o funcionalismo<br />

do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>', W senti qua alem do nao ter o que tamer,<br />

eu poderia trabalhar num clima de absoluta confianga,<br />

s


Fernando Milrliet de<br />

inumeros relatorios<br />

Oliveira<br />

¢n~~wL<br />

madrugadas a dentro1 na Asnrtssas<br />

reu.nioes<br />

040 secretarios,<br />

os deputados,t<br />

da ATE A<br />

dos s todos '<br />

Vdre sidente t 4 i&q Yossa xcelsncia<br />

a its /'nao os meus agrgde cimentos, porque quando so cumpre<br />

um lover como a Assembleia cumpri6, nao ha o qua agradecer, mas<br />

e aAp ' oa<br />

o me u mais<br />

,~<br />

profundo respeitoo e1espi,rito ciwi P , tQ democra-<br />

1<br />

uma referencia esp c1a1 aos doss lideres<br />

Robson Marinho eYdeputado Nabi Abi Chedid )<br />

9 unu am<br />

interesse do povo, o interesse do funcionalismoYdo Rstado do<br />

Sao<br />

~~sociedade livre, a<br />

berta, democratic<br />

da discordancia1<br />

N, *os homens pubiicos fiscalizar fo Executive com rigors, come<br />

a_ Assembleia tem feito com o meu Governo, ` ' or gulho


igor com que a Ass3mbleia tem fiscalizado o mau Jover .<br />

~a~r 0 °(" ,~<br />

no (ianrais .f(t obstaculfl _ Ao contrario~ ,Rodea ini-<br />

I<br />

cJ.ativa teva o me u total apoio~<br />

nelo angulo que quisessem . Nao houve uma conissao d3 inquerito<br />

partido da oposicaoy naquela kss3mbleia<br />

que nao tivesse /determinagao expressa<br />

Mx<br />

S<br />

c<br />

enhores eputadosl I`<br />

na1s.vras '<br />

S.c vo ~+i't~ `u~'ysw<br />

residente da Assembler i resnai to~ -~<br />

A, 0(t,(,(4t.dQ,e, ° ~<br />

v .i.v Vkj11V,L V .L.V daillo,r Li QU 4 ui<br />

.<br />

se ha uma coisa que nodemos estar<br />

mostrando hoje nao a<br />

oosioao<br />

''ov3rnc e mil noria,<br />

nar e poden: levar as suas obrigaccies para a frente .<br />

Acho portanto qua desta ceri'n'~nia devemos reter, alam do de<br />

cumprido, do r3a,;uste salarial dado e concedido, da coir ao das<br />

distorC es existentes, no's devemos dar uma sati<br />

No conjunta I<br />

como conjunto foi este projeto, aqueles uem servimos, aqueles<br />

que sao a unica justificativa d ossa ni4iria existe"nci e,iz a<br />

servidores publicos, nos<br />

de governantes, nossa de r seprosentantes<br />

desse povo : e o D de nossa terra . Q ue cada um dos senhores saindo<br />

e comp ilhando da alegria que todos<br />

no's conrartilhamos nesta<br />

ao olhar para um homem, ao olbar para uma figura l<br />

ao olhar


para aquele qua precisa do auxilio do Estado ou do servico deste,<br />

os senl1ores o recebam com todo carinho a com toda a distincaoo<br />

qua cada um dos seashores ao lidar com o povo de nossa terr<br />

s<br />

to-se responsa.vel pela alegria e gala felicidade'deste er quo<br />

entrara em contato comm os sen} -.ores ;<br />

que os senhores a interessem,<br />

independents das ordens, ou das detera_nacoes d sews chafes, de<br />

saus secretarios a de se u governador, por c a um dos problemas<br />

Aprendi uma ligao nesses tres ano a governo : quando se traba.-<br />

lira com integri : ade, quando nao<br />

tem in.tsn' 3es ocltas, quando se<br />

diz o quo so pensa, quando so c ita a controversia como<br />

I-<br />

indispensavel na vida demo ratica l quando se ouve aqueles qua tam<br />

o qua dizer, quando so respeito a. interesse legitimo daqueles que<br />

t3m interesse qu do se diz o qua © possivel sem esconder nada<br />

para nao poder ntir, quando sa fala de uma maneira clara e dire<br />

ta, pode-s correr um risco muitas vezes<br />

-de nao se ser compreendtdo<br />

. Mas<br />

a curto prazo mesmo, esse entendimento<br />

scende as barreiras humans da desconfianga qua impede a comuni<br />

acao aberta a leal er tre os homens_z' ei nos passamos a nos entender .<br />

1 vque ocorreu entre o<br />

verno a a A=sembleia Legislativae . um exemplo) qus eu conside-<br />

ro a,.~aais praciosq.,d tudo aquilo qua este "pro jetao"<br />

Ct.<br />

resenta) ..Q,<br />

qua nao pode ser . .~_ . .quantificado nume<br />

ricamente1 em percentagens de aumentoj*,~a q p de v9ncimantos por


categoriasI ou plan de classificacao valores globais qua o Estado<br />

despende com seu funcionalismo. cifras, vos astatisticOsn<br />

acobertam, escondem aquilo qua e . .4 mais precioso em qualcow<br />

quer ato publico'*n4JbD espirito se praticou -<br />

MUM t<br />

dentro d3sse espirito de integridade, de lealdadeVcom qua<br />

trabalhamos juntos qua nos devemos continuar a exigir quo o<br />

9<br />

POW<br />

de nossa terra seja servido,<br />

Muito obrigado ."


DISCUASO DTJ_iANTE ASSINAT'JLIA DO "PJOJET .9O-1?/05/78<br />

" S3nhor Manoel Goncalves Ferreira Filho, meu taro presidenle<br />

da Assembleia Legislative do Estado .<br />

Talvez a maior satisfacao qua ocorre ao meu coracao e<br />

a minha<br />

mente hoje, e constatar aue entre os inumeros problemas que me<br />

coube enfrentar, eu julgavv, mesmo antes de assumir o Gov?rno do<br />

0 mass grave .<br />

Estado, ser o ptobiema do funcionalismo publico de Sao <strong>Paulo</strong>~ Digaso<br />

de passagem que eu o cotejava com problemas da gravidade da<br />

e pidemia da meningite, do surto da encefalite que sofremos, do sane<br />

amento basico, da mortalidade infantil, da situacao hospitalar, da<br />

infra-estrutura de transportes, do problema da subnutricao, dos pro r<br />

gramas de, gestante, polo GT TAL a Pro-Nutri a<br />

PLIMEC, do r9manejamento<br />

da redo fisica do ensino, enfim, inumeros problemas que nos<br />

foi poss%vel atacar, ousar, se nao resolver, encaminhar para solucao<br />

definitiva . Mas lhes corifesso quo desde a experienoia vivida<br />

com o estabelecimento da carreira do pesquisador cientifico , pro<br />

blema dos a tendentes, eu sentia a enorme complexidazde , eu sentia<br />

um desamparo profunbo ao tentar comecar a olhar o aquacionamnnto<br />

do problema do funcionalismo de Sao <strong>Paulo</strong> . Uma le-islacao complexa,<br />

uma serie de demandas perante os tribunais, uma serie do<br />

direitos adcuiridos, uma serie de decretos cuja propria colecao<br />

fisica achava-se incomnleta, uma serie do artigos cue leis nao pertinentes<br />

esp~cifikmente ao funcionali smo, mas quo influiam decisivamente<br />

nas decisoes do Estado, enfim, uma extrema comolexidade


f uncional, juridica l economica e financoira .<br />

Devo lhes dizer que hoje, neste ano de <strong>1978</strong>, os gastos do To -<br />

souro devem ascender com o funcionalismo do x_s tado r uma cifra<br />

aproximada de<br />

50 bilhoes de cruzeiros . Significa isto que esta<br />

dotacgo e na realidade o terceiro orcamento da Uniao : temos o orcamento<br />

do Governo Federal, do Governo do Estado e o terceiro orcamento<br />

passa a ser a rubica do pessoal do funcionalismo do Estado<br />

do Sgo °a ulo . Esta cifra e citada para mostrar a profunda responsabilidade<br />

da decisgo que tomei .e que hoje acabo do referendar, ao eLi<br />

caminhar<br />

a A ~sembleia Legislativa a mensagem propondo todas as medidas<br />

colocadas hoje como lei no "projetao" o<br />

E devo lhes dizer I<br />

A<br />

esta a ideia, a foraa que estava em minha mente quando comecei<br />

a falar . Se tenho razoes, hoje, de uma profunda, de uma gratificanto<br />

satisfacgo interna, e poder dizer que este projetao, como o<br />

defini na Estrategia do menu Governo r este projetao ngo tem dono .<br />

0 dono dole somos todos no's . Em primeiro lugar votes, funcionarios<br />

e servidores publicos de Sao Pa ulo quo foram os inspi :adores junto<br />

a Fernando Milliet de Oliveira, coordenador da Comissao Especial<br />

que designei, porque<br />

fundamentalmente o pDoblema de votes,<br />

ninguem melhor do que votes para indicar a solucgo desse problema .<br />

Foram os tecnicos de meu Gdverno mais do que tecnicos, auxiliaros<br />

diretos, amigoa, como Pericles Eugenio da S lva Ramos, Petternelli,<br />

e este jovem secratario da AIministracao, que eu acompanho<br />

quando ainda estudante estagiQra comigo em minha empresa, e desde


la sempre continuamos juntos : este Fernando Milliet de Oliveira .<br />

Terminado esse estagio, teriamos qua s.ubmeter a mer_sagem a Assembleia<br />

. Uma Assembleia onde o Governo ve" o seu par tido<br />

la representado<br />

com um tergo dos seashores deputados, e onde a oposigao detem<br />

a esmagadora maioria de dois tergos . Alt muitos que nao conhecem a-<br />

qug1es homens publicos<br />

qua sao os deputados do Estado de Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, temeram pela sorte do projeto ou pela inspiraCao eleitoreira<br />

do emandas, ou pela demagogica que poderia se apresentar ferti1<br />

a muitos, a ser feita com emendas absolutamente inaceitaveis . Mas ._<br />

foi o op~- sto qua ocorreu . Conhecedor qua sou dos homens quo la estz<br />

representando o nosso povo, nao temi um instants, quando me r3uri<br />

com a Mesa da Assembleia Legislativa, digna,<br />

i-itegr a ante pre<br />

sidida por Natal Gale . Quando me reuni com o lider da aposicao,<br />

-<br />

esse combativo deputado Robson Narinho aqua presents, a quando me<br />

reuni com o meu lider, deputado Nabi Abi Chedid ; quando entrei em<br />

contato com outros deputados qua ocupavam posigoes de relevo, prin<br />

cipalmente Pinheiro Junior, quo representa ha anos o funcionalismo<br />

do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, eu senti que alem de nao ter o qua temer i<br />

eu poderia trabalhar num clima de absoluta confianga -~com asses homens<br />

e talvez o mais inusitado relacionamento publico, politico,<br />

jammis ocorrido, nao em Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, neste Pals ou em outros, trabalhamos<br />

a quatro maos, ninguem olhando ou distinguindo quem era quem<br />

politicamente . Ninguem sentindo a menor tentativa de ninguem capitalizar<br />

nada para si, ninguem querendo aparecer<br />

mais qua o ou-


4<br />

tro . E ainda usando uma expressao do Fernando Mullet do Oliveira<br />

que me marcou profundamente, nos sews inumeros relatorios vindos a<br />

mim durante a tramitacao desse projeto me.drugadas a dentro na Assombleia,<br />

me dizia este secretario : "Governador, ressas reunioes<br />

eu nao sei quern sao os seus tecnicos, seus secretarios, quem sqo<br />

os deputados, quem e da ARETNTA, quem e do MDB . Somos todos integrados,<br />

somos todos iguais~ pensando daa me sma maneira . Entao, senhor<br />

presidente, eu queria qua vossa excelencia deputado Natal Gale<br />

tra% mitisse, nao os m„us agradecimentos, porq .ue quando se cumpre<br />

um dever como a Assembleia cumprib, nao ha o qua agradecer, mas<br />

queria qua vossa excelancia transmitisse aquela Casa o meu mais<br />

profundo respeito polo espirito do civismo, pelo espirito democraa<br />

tico, Palo espirito r<br />

de bem servir qua toda Casa<br />

dos deputados pa .uliJtas demonstrou . E queria neste instante fazer<br />

uma referencia especial aos dois lideres aqui presentes : deputado<br />

Robson Marinho a deputado Nabi Abi Chedid, quo comandaram as suas<br />

bancadas . E novamente, neste .nstante, a bem da verdade devo dizer :<br />

eu nao tinha o meu lider do • oartido do meu Govern ; o l der da oposicao<br />

e o lider do Governo se confundiram num so : o lidar que via<br />

o interesse do povo, o interesse do funcionalismo do Fstado do<br />

Sao<br />

Pa ulo .<br />

Ainda bem qua nem tudo marchou em nosso relacionamento como nesse<br />

projeto . So ha uma coma qua caracteriza uma sociedade livre, a-<br />

berta, democratica, e a capacidade da discordancia, e a capacidade<br />

dos homens publicos fiscalizarem o Executivo corn rigor, como<br />

a Assembleia tern feito corn o meu Governo . 0 unico orgulho qua eu


5<br />

tenho e que rigor com que a Assembleia tem fiscalizado o meu Governo<br />

jamais foi obstaculizado -<br />

por mim . Ao contrario . Toda iniciativa<br />

teve o meu total apoio para que fags° gxzminado - - .o meu<br />

Governo polo angulo que quisessem . Nao houve uma comissao de inquerito<br />

que o partido da oposicao tenha pedido naquela Assembleia<br />

uma r<br />

qua nao tivesse r - determinacao expressa minha ao meu lider para<br />

que o partido do Governo apoiasse integralmente a constitui^ao de<br />

toda e qualquer comissao que a Assembleeia quisesse abrir . E tenho<br />

a impressao, senhores deputados -, aaui presentes, que as palavras<br />

do presidente da Assembleia tralduzem esse espirito de respeito,<br />

de admiragao mutuas pelo convlvio democra .tico que soubemos tar . E<br />

se ha uma coisa que pademos estar mostrando hoje nao a Sao <strong>Paulo</strong><br />

mas a todo o Brasil, e que Governo e Oposi ao, uoverno e min_oria,<br />

podem governar e podem levar as suas obrigaco"es para a frente .<br />

Acho por tanto que desta cerim')-nia devemos reter, alem do dever<br />

cutflprido, do rea ;;uste salarial dado e concedido, da cor ecao das<br />

distorg es existentes, no's devemos dar uma satisfacao conjunta I<br />

como conjunto foi este orojeto, aqueles a quem serviltos, aaueles<br />

que sao a unica justificativa da nossa of<br />

ria existenci a., nossa de<br />

servidores publicos, nossa de governantes, nossa de representantes<br />

desse povo : e o novo de nossa terra . Q ue cada um dos senhores saindo<br />

e compartilhando da alegria que todos nos comDartilhamos nestsa<br />

manha, ao olhar tiara um homem, ao olhar para uma figura, ao olhar


6<br />

para aquele qua<br />

precisa do auxilio do Estado ou do servigo deste,<br />

os senhores o recebam corn todo carinho e com toda a distincao . E<br />

qua cada gun coos sen}-2ores ao lidar com o novo de nossa terra, si . -ito-se<br />

responsavel pela alegria e pela fslicidade deste ser qua<br />

entrara em contato com os senll -.ores ; cue os senhores se interessem,<br />

independente das ordens, ou das deter : ::,-nagoes do sews chafes, de<br />

sans secretarios a de seu governador, por cada um dos nroblemas<br />

qua afligem a nossa gente e o nosso povo .<br />

Aprendi uma licao nesses tr~`34 s anos do governo : quando se trabalkla<br />

com integri-ade, quando nao so tam intensoes ocltas, quando so<br />

diz o qua se pensa, quando se aceita a controversia como elemento<br />

indispensavel na vida democratica, quando se ouve aqueles qua t-3m<br />

o qua dizer, quando se respeito a interesse legitimo daqueles que<br />

tam interesse , quando se diz o qua e possivel, sem esconder nada<br />

para nao ooder mentir, quando se fala de uma maneira clara e direta<br />

i<br />

pode-se correr um risco muitas vezes do nao se ser compreendido<br />

. Mas nom a longo prazo, a curto prazo mesmo, esse entendimento<br />

transcende as barreiras humanas da desconfianga qua impede a comun4<br />

cacao aberta e leal entre os homens :. a nos passamos a nos entender,<br />

P o qua ocorreu entre o corpo do funvonalismo deste Estado l o Governo<br />

e a A=sembleia Legislativa . Esse a um exemplo qua eu considero<br />

o mais precioso de tudo aquilo qua este "nrojetao'° representa ;<br />

este a um exemplo qua nao pode ser quantificado nume<br />

ricarente em percentagens de aumento, em aumento de vencimantos por


categorias ; ou piano de classificacgo ; ou valores globais que o Esc<br />

tado despende com seu funcionalismo . Nesta hora as cifras, as estatisticas,<br />

acobertam, escondem aquilo que e . .o mais precioso em qualquer<br />

ato publico que e o espirito do que se praticou em certo pu -<br />

blico . t dentro d3sse espirito do J-_nte -ridade, de leald .ade com quo<br />

trabalhamos juntos que nos devemos continuar a exigir que o povo<br />

de nossa terra seja servido .<br />

Muito obrigado ."


o<br />

7DISCURSODOGOVERNADORPAULO EGYDIO MARTINS DURANTE ASSINA-<br />

TUBA DE CONTRATOS A FAVOR DA CESk, NO DIA 19 DE MAIO DE <strong>1978</strong><br />

1<br />

r<br />

C<br />

AGu-'-<br />

Senhor Presidents,, -<br />

Hoje, apos Vossa Excelencia<br />

assinado o decreto presidential<br />

outorgando a CESP<br />

concessoes pare a construgao das usinas de<br />

Porto Primavera, no rio Parana, e de Rosana e Taquarugu, no Paranapanema,<br />

cabe- lembrar 0<br />

que 1 OVA Vossa Excelencia contribuiu<br />

ara o Governo &, do Estado de<br />

a ¢r,,t '4<br />

gestao .<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, no periodo de vossa<br />

Considero fato extremamente significativo t a decisao de Vossa Exc~lencia,Yho<br />

inicio do meu governor ecundada pelo4enhor inistro das<br />

Minas e Energia, da venda da Companhia Paulista de Forga e Luz a :<br />

Centrais<br />

portanto ao<br />

two 6'<br />

Eletricas de<br />

Governo de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> S/A . Ester venda vein dar a C SP, e<br />

Girt da<br />

Sao l o<br />

<strong>Paulo</strong>, is<br />

ti's fry t owtZ<<br />

habitam Sao Paixlo , a<br />

consolidate<br />

possibilidade<br />

n a c~<br />

um programa de governor<br />

estabelecimento de um polo de desenvolvimento interior<br />

'~ ~O~~ ,<br />

~ criagao de 44 polos nas chamadas cidades madias . Alem do male,<br />

'nhor residents', a ultimaa grande concessao que o Governo do Estado<br />

havia<br />

recebido antes, foi 11 de fevereiro de 1971 .<br />

ft a concessao pares a construgao da using hidrelatrica de Lgua Vermelha<br />

'a enviei officio a Vossa Excelenci<br />

a<br />

convidando-o<br />

pare inaugura-la, a partir do die 12 de setembro deste ano, quando<br />

essa using entrara em operagao comercial .<br />

MA4?Yl ate ester data, todas<br />

as concessoes que recebemoe, se been que de menor ports, sob 0


V 2 -<br />

aspe-ct,o hidreletrico, lfundamentais para completar a obra -eke- ina an,,, .<br />

"~~ gotiornas' ra a navegabilidade do rio Tiete E Vossa Excelencia,<br />

em junho de 1976, 'bem a CESP concessao pares o aproveitamento<br />

de Nova Avanhandava, de Tres Irmaos eye s ep to inovado ?basico<br />

que a CESP introduziu no aproveitamento da navegabilidade do Tiet<br />

onstrugao do canal ligando o rio Tiete a bacia de Ilha Soltej_<br />

_ra, Aumentando em aproximadamente 15% a capacidade daquela using .<br />

Neste instante,<br />

devo dizer a Vossa Excele"ncia que com letarnos a instalagao<br />

da vigesima turbina daquela usina, permitindo o orgulho de poder -<br />

mos afirmar que o volume de turbinas instalado na usina de Ilha Soltei -<br />

ra,neste periodo, constitui um novo recorde mundial de instalagao e<br />

operagao,nesse volume de potencia clue passamos a operar .<br />

concessoes que Vossa Excelencia acabou de assinar e as de junho de<br />

1976, a CESP - Companhia Ene U tica de Sao <strong>Paulo</strong> S/A - tem agora o encargo<br />

de construir Nova Avanhandava, corn 300 megawatts anal de Pereira<br />

Barreto, que gerara o equivalente a ma.is 300 megazwatts ; 04 orto Pri<br />

mavera, com 1 .800 megawatts) Rosana, com 320 megawatts ; aquarugu, 4zm<br />

500 megawatts : ampliacac de RIO'! Chaves e Pi to 1 () megeviat+4 9- 1 -14;<br />

500 4<br />

wdo AL<br />

ampliagoes, 50 megawatts .<br />

'11a,114<br />

da, a partir deste instante obras<br />

que somam 3 .350 megawatts . Os recursos estlinados pare imp1antagao des<br />

sa nova pote"ncia sao da ordem de s bilhoe MSO milhoes de dolares .<br />

T' 1~j<br />

Se Vossa Excelencia me permitel gostaria de alinhar alguns dados<br />

_14<br />

do<br />

pare dar uma ideia do trabalho que procuramos desenvolve ~ imp1 a<br />

Nmais enebgia em nosso pals, onde temos observado que curvas de<br />

previsao de consumo tem sido sistematicamente superadasf e<br />

1V qAA olhando pare o futuro, senti'a expansao que o nosso .lnte_<br />

40<br />

ct-4t_<br />

riot esta tendo a eletrificagaol<br />

for - onde ja ultrapassamos a cifra dAW~- 40 mil lig-agoes /


n ,,<br />

Sentimos que Sao <strong>Paulo</strong> entra<br />

um acoplamento indispensavel<br />

que as curvas de previsao, hoje corn<br />

ativa folga pela numero de<br />

~z=<br />

potencia a_ser instalada,,de verso, pelo esforgo conjunto de toda essa<br />

I<br />

Regiao Sudes<br />

de todo o Brasil, vir a ser amanha, realmente, consi-<br />

a as figural de projecao conservadoras .<br />

Em 31 de dezembro de 1974,"enhoriresidente, a CESP tinha como inves-<br />

bro de <strong>1978</strong><br />

tsmento em Sao <strong>Paulo</strong> 2413 bilhoestdecruzeiro ~ correntes,s,ourse,ja, o<br />

.~<br />

' De 74 ate 31 de dezem-<br />

equivalente a 4,7 bilh3es de dolares;<br />

este investimento ire pares 115,8 bilhoes de cruzeiros,ou<br />

seja, ainda com bases de 77, 7,2 bilhoes de dolares . Da sua fundacao<br />

ate 31 de dezembro de 1977 o Governo do Estado de Sao iaulo investiu<br />

d<br />

na CESP recursos da ordem de 65 bilh3es de cruzeiros . Os investimen-<br />

~ A -Q'<br />

~--/ ton realizados pela CESP<br />

periodo<br />

do Estado<br />

de Sao Faulo,montam hoje a doll bilh3es de dolares . Apesar da<br />

enorme captacao de recursos externos, a CESP mantem excelent indices<br />

de endividsmento dentro dos main salutares niveis, ou seja, 1 .9<br />

de recursos pr6prios para 1 exigivel a longo prazo . Em 1966 a CESP<br />

foi fundada com 661 megawatts de capacidade instalada . Em dezembro<br />

de 74, ~enhor residente, a sua pote"ncia instalada era de 3 .824 megawatts<br />

. Em dezembro de <strong>1978</strong> estara efetivamente com 7 .136 megawatts,<br />

ou seja, um acrescimo de 87 % sobre 1974 . Hoje a CESP possui 26% da<br />

J'I~<br />

pote"ncia insta lada no 3A"/e gera 28% energies, P 4<br />

A-/<br />

A+<br />

I, sans data VAAAOW extremamente significativa, \enhor 1pr esidente, porque<br />

o dia 24 de abril dente ano pela primeira vez no Brasil uma ema<br />

.4 a<br />

presa conseguiu ultrapassar 5 .000 megawatts f • :<br />

uando a CESP<br />

atingiu 5 .022 megawatts, ~~ quatro dias apoe bateiK seu proprio


ecordeI<br />

a~<br />

chegandoY~5 .332 megawatts . No dia 29 de abril a CESP produziu<br />

97j 7 bilhoes de ki wattslhora,o .)que<br />

s. '<br />

brasileiro de produgao e que<br />

constitui um novo recorde<br />

29 .310 toneladas ~~ de petroleo, -ou seja, cerr~<br />

d~u~ -e.uti ww~ ~'<br />

ca de 200 mil barris de petroleo dia :<br />

` ~ J~<br />

~lu~ '\~ eenhor Iresidente,qu com esses numeros demonstra'omo<br />

o Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, co iente de sua responsabilidade<br />

sabilidade no panorama brasileiro, m procura4do dar waft,<br />

0 sxtt<br />

energetico a sua contribuicao positiva a polftica que Vossa<br />

Excele"ncia tragou Polftica essa que nao ha pal's algum do mundo<br />

je que nao reconhega ser talvez o Brasil o pal's que meihor<br />

em g<br />

renciando a crise energe'tica que se abateu sobre t<br />

. 9<br />

os passes<br />

industrializados, em processo de desenvolvime<br />

e principalmente<br />

sobre pos passes ainda em fase de subdes<br />

volvimento . 19 evidente que ,<br />

gerenciar escassez, gerenciar co<br />

itos, nao a uma tarefa que possa<br />

ao mesmo tempo merecer ap<br />

sos . Mas a evidente, senhor presidente,<br />

que a Historia um<br />

ira mostrar com clareza a politica que seu go<br />

verno neste m<br />

eos<br />

ento cruciante do mundo, tracou para enfrentarmos, co<br />

mo um<br />

o ainda nao auto-suficiente em petroleo, as agruras por que<br />

nossa epoca esta passando .<br />

E acredit+e<br />

O<br />

o Estado de S-o <strong>Paulo</strong> contri<br />

~~~'wL n'LtMt'1.<br />

IAA<br />

at-0<br />

de petr eo Representam ra o futuro maior produtividade<br />

agropecua'ria do nosso Estado l<br />

e<br />

tanto nos perfodos de seca> como nos perfodoe<br />

de mais prolongada estiagem. Representam eobretudo


e poupar agao<br />

no nosso Interior, atraves d<br />

gao dos nossos produtos<br />

agrCcolas em pr<br />

industriais, que irao obter melhor prego<br />

cgado na nossa pauta de balanga de pagamentos .<br />

Quero, para finalizar, agradecer a Vossa Excelencia a confianga<br />

fi<br />

depositada na politica tragada pelo meu governo representada pela<br />

concess que Vossa Excelencia acaba de<br />

~ Centrais Energeticas<br />

de Sao <strong>Paulo</strong> . E reafirrno que ate' dia 15 de margo de 1979<br />

envidaremos todos os esforgos para continuar mantendo o ritm<br />

C~Q A"L , I G r C-- X-na4tS R. Q-,u Wtw OL&<br />

V<br />

-'~<br />

it- .l :4 as cifras que tive o orgulho neste instante^<br />

perante Vossa Excelencia .<br />

I-<br />

duito obrigado .d


DISCURSODOGOVERNADORPAULO EGYDIO MARTINS DURANTE ASSINA-<br />

TURA DE CONTRATOS A FAVOR DA CESP, NO DIA 19 DE MAIO DE <strong>1978</strong><br />

"Senhor Presidente<br />

Hoje, ap6s Vossa Excelee"ncia ter assinado o decreto presidencial<br />

outorgando a CESP as concessoes para a construcao das usinas de<br />

Porto Primavera, no rio Parana, e de Rosana e Taquarugu, no Paranapanema,<br />

cabe-me lembrar o que o governo de Vossa Excelencia contribuiu<br />

para o Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, no perfodo de vossa<br />

gestao .<br />

Considero fato extremamente significativo, a decisao de Vossa Excelencia,<br />

no infcio do meu governo, secundada pelo senhor ministro das<br />

Minas e Energia, da venda da Companhia Paulista de Forca e Luz a . ,<br />

Centrais Eletricas de<br />

portanto ao Governo de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> S/A . Esta venda veio dar a CESP, e<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, e mais importante ainda, aos brasileiros<br />

que habitam Sao <strong>Paulo</strong>, a possibilidade de, ao lado de vossa<br />

polftica energetica,consolidarmos um programa de vosso governo e do<br />

meu, do estabelecimento de um polo de desenvolvimento interior atraves<br />

dal criaCao de<br />

44 polos sale chamadas cidades medics . Alem do male,<br />

senhor presidente, a ultima grande concessao que o Governo do Estado<br />

havia recebido antes, foi em 11 de fevereiro de 1971 .<br />

Foi a concessao para a construgao da usina hidreletrica de Lgua Vermelha,<br />

para a qual ja enviei officio a Vossa Excele"ncia convidando-o<br />

para inaugural-la, a partir do dia 12 de setembro deste ano, quando<br />

essa usina entrara em operacao comercial .E de 71 ate<br />

esta data,<br />

to-<br />

das as concessoes que recebemos, se bem que de menor porte, sob o


2<br />

aspecto hidreletrico, sao fundamentais para completar a obra de uma<br />

serie de governos para a navegabilidade do rio Tiete . E Vossa Excelencia,<br />

em junho de 1976, tambem deu a CESP concessao para o aproveitamento<br />

de Nova Avanhandava, de Tres Irmaos e o aspecto inovador, basico<br />

que a CESP introduziu no aproveitamento da navegabilidade do Tiete,<br />

a construgao do canal ligando o rio Tiete a bacia de Ilha Soltej_<br />

ra, aumentando em aproximadamente 15% a capacidade daquela usina .<br />

Neste instante, devo dizer a Vossa Excelencia que completamos a instalagao<br />

da vlgesima turbina daquela usina, permitindo o orgulho de podermos<br />

afirmar que o volume de turbinas instalado na usina de Ilha Soltei -<br />

ra,neste periodo, constiuui um novo recorde mundial de instalagao e<br />

operagao nesse volume de potencia que pasSamos a operar .<br />

As concessoes que Vossa Excelencia acabou de assinar e as de junho de<br />

1976, a CESP - Companhia Energe'tica de Sao <strong>Paulo</strong> S/A - tem agora o encargo<br />

de construir Nova Avanhandava, com 300 megawatts ;canal de Pereira<br />

Barreto, que gerara o equivalente a mais 300 megawatts ; Porto Primavera,<br />

com 1 .800 megawatts ; Rosana, com 320 megawatts ; Taquarugu,<br />

500 megawatts ; ampliagao de Eloi Chaves e Pinhal, 80 megawatts ; outras<br />

ampliagoes, 50 megawatts . 0 que nos da, a partir deste instante, obras<br />

que somam 3 .350 megawatts . Os recursos estimados para implantagao des<br />

.sa nova potee"ncia sao da ordem de dois bilhoes 150 milhoes de dolares .<br />

Se Vossa Excelencia me permite gostaria de alinhar alguns dados economicos<br />

para dar uma ideia do trabalho que procuramos desenvolver implan_<br />

tando mais enetgia em nosso pal's, onde temos observado que curvas de<br />

previsao de consumo tem sido sistematicamente superadas e onde nos<br />

achamos, olhando para o futuro, sentindo a expansao que o nosso Interior<br />

esta tendo, medindo a reagao da eletrificagao rural c_ue estamos<br />

levando e onde ja ultrapassamos a cifra das 40 mil ligagoes<br />

. segue . . .


urais executadas .<br />

Sentimos que Sao <strong>Paulo</strong> entra numa era onde a imigracao tern que ser<br />

um acoplamento indispensavel a sua atividade agropecuaria . Julgamos<br />

que as curvas de previsao, hoje com uma relativa folga pela numero de<br />

potencia a ser instalada, devergo, pelo esforco conjunto de toda essa<br />

Regiao Sudeste e de todo o Brasil, vir a ser amanha, realmente, consideradas<br />

figuras de projecao conservadoras .<br />

Em 31 de dezembro de 1974, senhor presidente, a CESP tinha como investimento<br />

em Sao <strong>Paulo</strong> 24 .3 bilhoes de cruzeiros correntes, ou seja, o<br />

equivalente a 4 .7 bilhoes de dolares de 1977 . De 74 ate 31 de dezembro<br />

de <strong>1978</strong> este investimento ira para 115 .8 bilhoes de cruzeiros,ou<br />

seja, ainda com bases de 77, 7 .2 bilhoes de do-ares . Da sua fundacao<br />

ate 31 de dezembro de 1977 o Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> investiu<br />

na CESP recursos da ordem de<br />

65 bilhoes de cruzeiros . Os investimentos<br />

realizados pela CESP no periodo de minha gestao, dentro do Estado<br />

de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> montam hoje a dois bilhoes de dolares . Apesar da<br />

enorme captacao de recursos externos, a CESP mantem excelentes indices<br />

de endividamento dentro dos mais salutares niveis, ou seja, 1 .9<br />

de recursos pr6prios para 1 exigivel a longo prazo . Em 1966 a CESP<br />

foi fundada com 661 megawatts de capacidade instalada . Em dezembro<br />

de 74, senhor presidente, a sua potencia instalada era de 3 .824 megawatts<br />

. Em dezembro de <strong>1978</strong> estara efetivamente com 7 .136 megawatts,<br />

ou seja, um acrescimo de 87 % sobre 1974 . Hoje a CESP possui 26% da<br />

potencia insta lada no Pais e gera 28% da energia de todo o Pais .<br />

Uma data que nos a extremim ente significativa, senhor presidente, porque<br />

no dia 24<br />

de abril deste ano, pela primeira vez no Brasil uma empresa<br />

conseguiu ultrapassar os<br />

5 .000 megawatts de ponta quando a CESP<br />

atingiu<br />

5 .022 megawatts, para, quatro dias apos bater seu pr6prio


ecorde chegando 5 .332 megawatts . No dia 29 de abril a CESP produziu<br />

97 .7<br />

bilhoes de kilwatts hora,o que constitui um novo recorde<br />

brasileiro de producao e que vai ate reduzir, senhor presidente, em<br />

um so dia,<br />

29 .310 toneladas equivalentes de petroleo, ou seja, cerca<br />

de 200 mil barris de petroleo/dia .<br />

Achamos,senhor presidente, que com esses numeros procuramos demonstrar<br />

como o Governo do Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, conciente de sua responsabilidade<br />

no panorama total brasileiro, vem procurando dar ao aspecto<br />

energetico a sua contribuigao positiva na politica que Vossa<br />

Excelencia tracou . Politica essa que nao ha pals algum do mundo hoje<br />

que nao reconheca ser talvez o Brasil o pal's que melhor vem gerenciando<br />

a crise energe'tica que se abateu sobre todos os pa3ses<br />

industrializados, em processo de desenvolvimento, e principalmente<br />

sobre os paises ainda em face de subdesenvolvimento . It evidente que<br />

gerenciar escassez, gerenciar conflitos, nao<br />

a uma tarefa que possa<br />

ao mesmo tempo merecer aplausos . Mas a evidente, senhor presidente,<br />

que a Hist6ria um dia ira mostrar com clareza a politica que seu governo<br />

neste momento cruciante do mundo, tracou para enfrentarmos, como<br />

um povo ainda nao auto-suficiente em petroleo, $s agruras por que<br />

a nossa epoca ester passando .<br />

E acreditando ter podido o Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> contribuido tambe'm para<br />

esse esforco '<br />

quero dizer a Vossa Excelencia que estas concessoes<br />

hoje assinadas representam, novamente, para o futuro, maior substituicao<br />

de petroleo importado . Representam para o futuro maior produtividade<br />

na area agropecuaria do nosso Estado . Representam para o<br />

futuro tentarmos combater as incleme"ncias do tempo, podendo dar indice<br />

de produtividade iguais, tanto nos periodos de seca como nos periodos<br />

de mais prolongada estiagem . Representam sobretudo procurarmos,


5<br />

ale'm de poupar divisas, criar divisors . Atraves desta nossa acao<br />

no nosso Interior, atrave's da transformacao dos nossos produtos<br />

agricolas em produtos industriais, que irao obter me lhor preco<br />

agregado na nossa pauta de balanca de pagamentos .<br />

Quero, para finalizar, agradecer a Vossa Excelencia a confianca<br />

depositada na politica tracada pelo meu governo representada pela<br />

concessao que Vossa Excelencia acaba de outorgar a Centrais Energeticas<br />

de Sao <strong>Paulo</strong>, E reafirmar que ate dia 15 de marco de 1979<br />

envidaremos todos os esforcos para continuar mantendo o ritmo e,<br />

principalmente, as cifras que tive o orgulho de neste instante,<br />

poder declinar perante Vossa Excelencia,<br />

T uito obrigado ."


atrave's da criagao de 44 pblos nas chamadas cidades medics . A-<br />

que um<br />

le'm do mais, srnhor presdente, a ultima grande concessao) Go'<br />

DISCURSO DO GO ERNADOR •<br />

"c- . gresidente e Hoje, apse, Vows °- cainado o<br />

decreto,V*14,~~ .<br />

outorgando a CESP as concessoes para a cons<br />

trugao da Usina de Porto Primavera, no rio Parana) dQ Rosana e<br />

~e~e~- o-<br />

Taquarugu, no Paranapanema, cabe-me lembrar 'que o governo de<br />

Vo s sa :~Xcelencia e omtribuiu para o Go"erno do Estado de SaoPaul<br />

s<br />

.,~um~<br />

no perfodo de nova esa Considero`w fato extremamente signifi<br />

cativo a decisao de Vossa Excelencia , no inicio do meu gover p1<br />

secundada pelo seu ministro das Minas e Energia, da venda da<br />

Companhia Paulista de Forga e Luz as Centr_,is Ele'tricas de<br />

Sao Paul /A . Essa vends veio dar Ors,<br />

N<br />

CESP, e portanto ao Governo<br />

de Sao Paa.lo,ef, o que •6 mais importante ainda, aos brasleiros .<br />

F<br />

R<br />

que habitam Sao <strong>Paulo</strong> a possibilidade de ao lado de uma polit* --<br />

ca energetica,consolidar um pro ama, n vosso overno e no mw<br />

dQ _"<br />

meu, do estabelecimento o de desenvolvimento interior


l verno do Estado havia recebid' antes dela, fof em 11 de feve<br />

/ -<br />

i<br />

i reiro de 1971 . Foi a concess^o para a construgao da Usina Hidrele'trica<br />

de .(gua Vermelha, para a qual JS enviei officio Vossa<br />

Excelencia convidando-o para inaugura-la y<br />

a partir do dia 1Q -de<br />

setembro deste ano9<br />

quando essa usina entrara em operagao comers'<br />

ial o<br />

Delfi~71<br />

ate' esta data, todas as concessoes qye recebemos, seer<br />

bem que de menor porte no aspecto hi4re4etrico, sao fundamentais<br />

que<br />

paral completar a obra uma eerie de governos vieram realizan<br />

do para a navegabilidade do ri iete", E Vossa Excelencia, em, ju<br />

nho de<br />

1976, tambe'm concedeu a<br />

CESP o aproveitamento de Nova Ava


nhandava, de Tres Irmaos e o aspeci;c inovador, basico, que a CESP<br />

,-Empim-A am<br />

introduziu<br />

no aproveitamento da navegabilidade do Tie#r-<br />

tes a construggo do<br />

canal ligando o rio Tiete a bacia de Ilha Sol<br />

teira,<br />

daquela usina .<br />

aumentando em aprom :imadamente 15 por cent o a capacidade<br />

11<br />

Neste instante quero dizer a Vtssa Excelencia que completurbine<br />

taros a instalagao da 202<br />

aquela usina, permitindo o orgu<br />

lho de podermos afirmar que o volume de turbinas insjtalado na<br />

usina de Ilha Solteira, neste perfodo, constitui um novo recorde<br />

mundial de instalagao e operagao deste volume de potencia que<br />

assamos a operaro<br />

Com as concessoes que Vossa Exce~encia acai , ou de assinar e as -<br />

cte junho de ly'(b, a UJ P - companhia Energetica do Estado de Sao<br />

<strong>Paulo</strong> S/A tem agorOL o encargo de - construir Nova Avanhandava, com<br />

300 Mw, canal de Pereira Barretos,<br />

que fetrrara o equivalente a<br />

mais de 300 bMw, Porto 'Primavera, com 1 .800 Mw, Rosana, 320 Mw, Ta-<br />

(` Eloi -s Chaves~<br />

quarugu, 500 biw, aam'p'ii Yao e inhal, 80 bMw ; e outras ampliag oe s<br />

- 50 Mw, o que nps da, a partir deste instante', obras que somam 2o<br />

Os<br />

3 .350 Mwe recursos estimados para a instalaggo desta nova po-6~w<br />

te"ncia sao da ordem de doss bilhoes e 150 milhoes de dolares .<br />

Se Vossq Excele"ncia me permite, gostaria de alinhavar alguns<br />

dados economicos para dar um- ideia do trabalho que procuramos<br />

desenvolver implantando mais energia em noddo pats, onde'temos<br />

observado que curvas de previsgo de consumo *e"m sido sistematicamente<br />

superadas e onde nos achanmoss olhando para o futuro, sentinab<br />

a expansao que 0 nosso Interior ester tendo, medindo a reagga da<br />

eletrificagao rural que estamos levandt e onde j ultrapassamos a


cifra das 40 mil ligacOea rurais eaecutadas, sentindo que Sao Pau<br />

~ sa lo * lembra -ma era onde migragao tera que ser, neces i^<br />

sariamente, um acoplamento indispensavel na sua atividade agropecua<br />

ria, Julgamos que<br />

as curvas de previsao hoje, com uma relatives fol<br />

ga, pelQ numero de pote"nc is a ser instal da, deverao, pelo esforgo<br />

vir a<br />

cond-anto de toda essa Regiao Sudoeste e de todo o Brasil, W er<br />

anh consideradas fi r uras de projegao conser*^<br />

vadoras0<br />

de 1974,<br />

'<br />

Em 31 de dezembro senhor presidente`, a .<br />

CESP tinha como invest*'<br />

timento em Sao <strong>Paulo</strong> 24,3 bilhoes de cruzeiros correntes9 ou seja_,<br />

o equivalente a 4,7 bilhoes de dolares de 19770 A 74 ate' 31 de<br />

1<br />

dezembro de <strong>1978</strong> este investimento subira para 115 .8 bilhoes<br />

de cruzeiros ou<br />

de d blare s .<br />

seja, ainda cam delares de 1977, 708 bilhoes


Da sua fundagao ate 31 de dezembro de 1977 o Governo do Estado<br />

de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>investiu na CESP recursosdx da ordem de 65 bilhoes de x<br />

cruzeiros . Os investimentos r*alizados pela CESP no perfodo de<br />

miA<br />

nha gestao , dentro do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, montam hoje a 2 bilhoes<br />

de dolares',<br />

~Apesar da ele vada cap!:agao de recursos externos, a CESP mantem<br />

excelentes nfveis de endividamento dentro dos mais salutares nfveis,<br />

ou seja, a relagao de 1,9 de recursos proprios para 1 de exigfvel<br />

Y<br />

a longo prazo,<br />

Em 1986 a CESP foi fundada com 661 Mw . de capacidade instalada.<br />

Em dezembro de 1974, senhor presidente' a sua potencia insta<br />

lada era de 3 .824 . Mw. Em dezembro de <strong>1978</strong> estaref. efetivamente x<br />

com 7 .136 Mw, ou seja, um acrescimo de 87 por cento sobre 1974 .<br />

Hoje, a CESP possui 26 p -nr cento dapote"ncia instalada no Pals,<br />

E gera 28 por cento do total de energia ado 3a Pais,<br />

/~-'IIma data que nos a s extremamente significativa , senhor<br />

/ presidente, porque no dia 24 de abril deste ano , pela primeira<br />

1<br />

vez no Brasil, uma empresa conseguiu u1trapassar os cinco mil MTw<br />

quando a CESP 4tingiu 5 .022 Mw,- para quatro dias apps, bater o seu proprio<br />

record, chegando a 5 .332 Mw .<br />

No dia 29 de abril, aCESP produziu 97,7 milhoes de quilowatts/hora,<br />

o que constitui um novo record brasileiro de produgao . Equivale a ter produzido,<br />

senhor presidents, em um so dia, 29 .310 toneladas equivalentes de<br />

petroleo, ou seja, cerca de 200 mil barris de petrolez/dia .<br />

Achamos, senhor<br />

presidente, que com esses numeros rocuramos demonstrar como o<br />

Governo do X<br />

Estado do Sao <strong>Paulo</strong> consciente de sua responsabilidade no panorama total<br />

N<br />

brasileiro, Yem procurando dar ae aspecto energetico a sua contribuigao


positiva na polltica_Qe . ossA : ccelencia__tr-ag u;--polltica essa que ngo ha<br />

pals algum do mundo hoje que nao reconheca ser talvez o Brasil o pals que<br />

1<br />

melhor vem gerenciando a arise energetica que se abateu sobre todos os paises<br />

industrializados, a pr qcgsso de des<br />

lvimento, e principalmente sobre<br />

os paiseo ainda em fase de *zxRnww%wtzvc my subdesenvolvime .t o .<br />

t evidente que, gerenciar a escassez, gerenciar conflitos, nao a<br />

uma to<br />

refa que'possa, ao mesmo tempo, merecer apl gau~os . Mas a evidente que a historia<br />

um dia ira mostrar com clareza a politica& seu ~overno,neste momento<br />

cruciante do mundo,-passou a enfrentar com um povo ainda nao autosuficiente<br />

em Detroleo, as agruras que a nossa epoca ester passando<br />

. E acreditando b<br />

Estado de Sao <strong>Paulo</strong> ter contribuido, tambem, nesse esforcog quero dizer a Voe<br />

sa Ezcelencia que estas concessoes hoje assinadas representam, novamente,<br />

para o futuro, maior substituicao de petroleo importado .


Representam,,para o futuro,<br />

maior produtividade na area agro-pecuaria<br />

do nosso Estado .Representam, para o futuro, tentarmos combater as inclemencias<br />

do tempo,, podendo dar indices de produtividade iguais tanto nos pert o-<br />

dos de seea como nos perf odos de z<br />

menor estiagem . Representa, sobretu<br />

do procurarmos, alem de poupar divisas, creditos, atraves destaagao em nosso<br />

interior, atraves da transformagao de nossos produtos agrfcolas em produtos<br />

industriais que irao refletir maior prego agregado em nossa balanga de pagamentos<br />

.<br />

Quero, para finalizar, agradecer a Vossa Excelencia pela confianga depositada<br />

na polftica tragada pelo meu .governo, representada pel'a concessao<br />

que V . Exa . acaba de outorgar as Centrais Energeticas de Sqo <strong>Paulo</strong> . E reafir<br />

mar que,ate o dia 15 de mango de 1979, desejvolveremos todo o esforgo para<br />

continuarmos a manter o ritmo e, principalmente, as cifras que tive o or<br />

'gulho, neste insante, de poder declinar perante a V . Exa .


J<br />

\s DISCURSO DO Mw-.^.... • •-• i<br />

"Sr 0 presidente,» Hoje, após Vossa Excelência ter assinado o<br />

decreto^^e^l#fe|á^l outorgando à CESP as concessões para a cons<br />

truçao da Usina de Porto Primavera, no rio Paranái dnsiderc>V^ fato extremamente signifi<br />

cativo<br />

a decisão de Vossa Excelência , no início do meu goverç.p<br />

secundada pelo seu ministro das Minas e Energia, da venda ãa<br />

Companhia Paulista de Força e Luz às Centrais Eléctricas de<br />

de Sao <strong>Paulo</strong>,e^ o que e mais importante ainda, aos brasleiros.<br />

São <strong>Paulo</strong>b/Ao Essa venda veio dar «?a CESP, e portanto ao Governo<br />

que habitam Sao <strong>Paulo</strong>, a possibilidade de, ao lado de uma polítg?"<br />

ca energética t consolidar nm p^n/rrama^, &gyosso governo e Ao<br />

de poios y<br />

meu, do estabelecimento áaBqgHSa de desenvolvimento interior<br />

atrave's da criação de 44 pólos nas chamadas cidades me*dias e A-<br />

le'm do mais, senhor presdente,<br />

a última grande concessão)<br />

verno do Estado<br />

havia recebid9t antes de^sa, foi em 11 de feve<br />

reiro de 1971» Foi a concessão para a construção da Usina Hidreletrica<br />

de ígua Vermelha, para a qual já enviei ofíciok Vossa<br />

Excelência convidando—o para inaugura-la, a partir de dia l fi "de<br />

setembro->deste ano' f quando essa"usina entrará em operação comerei<br />

c_ial o<br />

Deâi» 71 ^ate' esta data, todas as concessões q#e recebemos, se -ÍF<br />

bem que de menor porte no aspecto hifçre^etrico, são fundamentais<br />

Xque^<br />

parafl[ completar a obra T^ uma se'rie de governos vieram realizan<br />

do para a navegabilidade do riaPietê,<br />

E Vossa Excelência, em ju<br />

de 1976, também concedeu à CESP o aproveitamento de Kova Ava


nhandava, de Três Irmãos e o aspecto inovador, básico, que a CESP<br />

•jBggbprtipfre introduziu<br />

no aproveitamento da navegabilidade do Ti<br />

tes a construção do canal<br />

ligando o rio Tietê à bacia de Ilha Sol<br />

teira,<br />

aumentando em aproEimadamente 15 por cento a capacidade<br />

daquela usina,<br />

Neste instante quero dizer a Vossa Excelência que completamos<br />

a instalação da 20& fe^teÉoa^íaquela usina, permitindo o orgu<br />

lho de podermos afirmar que o volume de turbinas instalado na<br />

usina de Ilha Solteira, neste período, constitui um novo recorde<br />

mundial de instalação e operação deste volume de potência<br />

que<br />

assamos a operar©<br />

Com as concessões que Vossa Excelência acabou de assinar e as ifc<br />

de junho de 1976, a CESP - Companhia Energe'tica do Estado de São<br />

<strong>Paulo</strong> S/A tem agor&, o encargo de construir<br />

ITova Avanhandava, com<br />

300 I3W, canal de Pereira Barretos, que feirará o equivalente a<br />

mais de 300 Mw, Porto Primavera, com 1.800 Kw, Rosana, 320 Kw, Ta-<br />

/* Eloi XJ.IÚ uniu Chaves-^JÍ<br />

quaruçu, 5oo T*íw, ampliação ^êT^inhal, 80 Mw; e outras ampliações<br />

- 50 Mw, o que nps dá, a partir deste instante'; obras que somam<br />

Os<br />

335O Mw» ; fl^tf^recursos estimados para a instalação desta nova<br />

tência são da ordem de dois bilhões e 150 milhões de dólares o<br />

Se Vossa; Excelência me permite, gostaria de alinhavar alguns<br />

dados económicos para dar uma ideia do trabalho que procuramos<br />

desenvolver implantando-trais energia em noâáo país, onde temos<br />

observado que curvas de previsão de consumo £em sido sistematicamente<br />

superadas e onde nos achamos^ olhando para o futuro, sentinob<br />

a expansão que o nosso Interior está tendo, medindo a reação da<br />

eletrificação rural que estamos levando e onde já ultrapassamos a


- 3 -<br />

cifra<br />

das 40 mil ligações rurais executadas, sentindo que Sao Pau<br />

Io ítt lembra uma era onde almigração terá que ser, neces<br />

sariamente, um acoplamento indispensável na sua atividade agropecuá<br />

ria o Julgamos que as curvas de previsão hoje,<br />

com uma relativa foi<br />

ga, pelo numero de potência a ser instalada, deverão, pelo esforço<br />

vir a<br />

contanto de toda essa Região Sudoeste e de todo o Brasil,<br />

?<br />

:<br />

consideradas ^^ figuras áe projeçao<br />

Em 31 de dezembro^senhor presidente', a CESP tinha como invesV*<br />

timento em Sao <strong>Paulo</strong> 24o3 bilhões de cruzeiros correntes^ ou seja,<br />

o equivalente<br />

a 4o7 bilhões d.e dólares de 1977© Jâe 74 ate* 31 de<br />

dezembro de <strong>1978</strong> este investimento subirájãÉçàgc para 115»8 bilhões<br />

de cruzeiros^ou seja,<br />

ainda com dólares de 1977, 7o8 bilhões<br />

de dólares.


- 4 -<br />

Da sua fundação até*" 31 de dezembro de 1077 o Governo do Estado<br />

de São P a uloinvestiu na CE3P recursosàa da ordem de 65 bilhões de E<br />

cruzeiros. Os investimentos realizados<br />

pela CESP no período de mi»<br />

nha gestão , dentro do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, montam hoje a 2 bi-<br />

Ihões àe diflares.<br />

Apesar da elevada captação de recursos externos, a CESP<br />

mantém<br />

excelentes níveis de endividamento dentro dos mais salutares nívei^<br />

ou seja, a relação de Í O 9 de recursos próprios<br />

para 1 de exigível<br />

a longo prazo©<br />

Em 1956 a CESP foi fundada com 661 Mw.<br />

de capacidade instalada.<br />

Em dezembro de 1974, senhor presidente', a sua potência insta<br />

lada era de 3»824. Mw. Em dezembro de <strong>1978</strong> estará efetivamente E<br />

com 7»136 Mw, ou seja, um acréscimo de 87 por cento sobre 1974.<br />

Hoje, a CESP possui 26 prr cento dapotencia instalada no País o<br />

^ gera 28 por cento do total de energia HuxiHdo H País' o<br />

Uma data que nos e sxgrcrêix extremamente significativa , senhor<br />

presidente, porque no dia 24 de abril<br />

deste ano , pela primeira<br />

vez no Brasil, uma empresa conseguiu ulstrapassar os cinco mil Vtn<br />

quando a CESP a/tingiu<br />

5.022 Mw T . para quatro dias após, bater o seu próprio<br />

record, chegando a 5.332 I5w.<br />

No dia 29 de abril, aCE3P produziu 97,7 milhões de quilowatts/horaj<br />

o que constitui um novo record brasi leiro de produção. Equivale a ter produzido,<br />

senhor presidente, em um só dia, 29.310 toneladas equivalentes de<br />

petróleo, ou seja, cerca de 200 mil barris de petrólei>/dia B Achamos, senhc<br />

presidente, que com esses números procuramos demonstrar como o Governo do<br />

:stado de São ^aulo consciente de sua responsabilidade no panorajma__total<br />

dar ag asnecto energético a sua contribuição^

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