Discursos 1978 (6,9 MB) - Paulo Egydio
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Governo do Estado de São <strong>Paulo</strong><br />
Governador <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong> Martins<br />
<strong>Discursos</strong><br />
1975-1979
*DISCU RSO PROPERIDO PEIA SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE<br />
BE FERRAZ DE VASCONCELOS, NO CIA 21/10/1977 .<br />
Exmo . sr. prefeite municipal de Ferraz de Vasconcelos, Angelo<br />
{?~, or . vice-prefeito Mario blaxtineli, or . presidente da Camara Municipal<br />
de Perraz de Vasc©ncelos, Onir Abraao, are . vereadores da Ciimara<br />
Municipal, Mrs. .<br />
prefeitoe da Regiao aqui presentea, or . secretario<br />
Cliefe da Casa Civil, Afraxio de Oliveira, or . eecretirio,de Estado,<br />
Adhemar de Barros Filho, da Administracao, sr. sub-chefe da Casa Civil,<br />
sea colaborador direto, meu anPare, mews senhores, minhas senhoras, sra .<br />
diretora do Grapo de 1$ Grau de Vila Cerrea :<br />
Linda ha poucos instantes, a Pouco s minutos, tive o prazer de inaugurar<br />
a Escola de 12 Grau de Jardirn Do urado, a agora, aqui em Vila Cerrea<br />
. Devo-lhes diver quo extra tedAPA~oe praeeres que ® gevernador tem<br />
de inaugurar obras publicas em sea governo, a' inat guracao de uma escela<br />
tern um lugar especial no coracao do gevernador : Perque a simples : se as<br />
prefesseras sae as maes de familias, ainda cam as criancinhas no cola,<br />
qae virae<br />
a ser alunas delta eseola, daqui a alguns anos, ester criancada,<br />
eu devo diner, era . diretora, que eu estou estranhando, ate, o sile"ncio<br />
delta meninada, que geralmente a uma algazarra tremenda que se<br />
ouve e e um ambiente sadio de conviver. E coma governador do Estado eu<br />
sea ebrigado, atraves de um exercicie de prospectivas, a olhar o future,<br />
a eu poder olhar hoje essas eriancas, que representam uma, parcela<br />
entre as quatro milhoes de criancas que wrap-Ofm a rode esc®lar do Estado<br />
de Sao Paul@ . Quatro milhses, Para dar uma ideia a voce"s, a tanto<br />
quanta a PoPulagae inteira de um Pads do taxanho do Uruguai . Entae floe<br />
taxes do criancas estadando Ras eeeolas do_Estade, quatro milh®es de<br />
criancas, sao quatro milhies de brasileiros que as preparam Para amaaha<br />
vir ecupar pesigies impertantee nests Brasil,<br />
qua vai continuar a<br />
crescer .<br />
'
Quando<br />
ea olho Para am Prefessoras, a vejo que hoje a rode escolar<br />
possui<br />
185 mil professores. Con as funcionarios da Secretaria'da Educaqao,<br />
isso perfaz ua total do 220 mil . Isto i mars gents qua o Exercito,<br />
a Marinha e a Aeronautica tam juntoe .Quando eu olho o orcamento da Secretaria<br />
da Educacao a vejo quo ele a superior, so 0 dessa Secretariat a varies<br />
Governes de Estado que existem no Brasil, a quando eu vejo qua maito<br />
mace ainda tam quo ser feite, m.uite male ainda Precisa ser investido,<br />
em escolas. Muito maim ainda tea que ser feito, tambim,<br />
as professoras uma remuneraQa,0<br />
para poder dar<br />
maim justa, mass humana . Quando eu vejo<br />
qua, ae lade Us eaeolas, a ainda ha peuco 0 Prefeito me falava, nos temes<br />
qua enfrentar a probloma do saneamento basico, da agtaa . E posso garantir<br />
a Ferraz do Vasconcelos qua ate o fire do ano qua ven nos nao teremos<br />
nenhum 1agar aqui faltando<br />
ague . A ague esters, atendend® Codas as familial.<br />
Neste ono ainda domecaremes o programer do esgoto . Quando eu lembro<br />
que ainda temos que construir maim linhas de Metr®,<br />
as<br />
senhores hao<br />
mail hospitais,<br />
de ver quo a trabalhe de governar um Estado com dinamiea,<br />
nos dial de hoje ., a um trabalho quo requer, glom do um planejarnento<br />
exaustivo, requer uRa atenQ'ao dioturna . E por isso que eu flee feliz, era .<br />
diretora, do perceber que essas crianQas estjo no meio melhor Para o aprendizado<br />
. Porque as construirmos, cmmo estamos construindo ., este Brasil de<br />
amanha, nao a tante Para nos, mas a fundamentaimente para elas, Para as<br />
criancas . E este Brasil de amanha vai Precisar de geracnes,male preparadas,<br />
maze caPazes de enfrentar uma sociedade cada vez mail comPlexa. Decidimes<br />
botarem todas as escolas de 19 a 22 gratis da rede escolar uma<br />
Praga de esportes iluminada . Nossa ideia,<br />
Como essa praQa onde eu agora<br />
fale, a permitir qua as criancas pessam Praticar as seas esportes . Mae,<br />
or. prefeito, . a Permitir tambin qua aqui, nos feriados, nos fine de somama<br />
e j noite - e per isso qua elas estao iluminadas - as familias tambare<br />
possam vir a Praticar os seis espertes . Entao eu dou time importancia<br />
suite grande as APMs, As Assoeiacoes de Pais a Mestres . E precise quo todam<br />
agaelas familias qua tam criancas nesta escola participem ativamente<br />
da AP'M• 2 preciso qua cada urn tenha nocao quo a conservags,o delta escola,<br />
Passa a ser 0 atributo da Ate. Nom estaremos dando uma quantia anual,
Per sales de aala a APM, Para que a A tenha recursos de manter os predios,<br />
de poder faZer desta easa na .o aPenas a esoola de seas filhos,<br />
Mess um pento de reuniao esportiva de Pais, de irmijes, de'cunhades, Para<br />
sentirem que 'a. 'edticacao a ama integracao completa entre a easa e a<br />
escola. Quo as professeras, alem da,inetracao, elas representam, era .<br />
diretera, a esteaca® do braces raterne que ampara a acoihe os filhos .<br />
Betou eatiefeito portanto, sr . prefeito, de -estar agai, ho je, nesta<br />
tarde, em Ferraz de Vasconcelos, inaugurando duas escolas e sabendo<br />
que tem mais uaa sutra, alit em ~constracis, praxima a ser inaugurada,ee<br />
main uma outra ali t na divisa de Poa, tambem Para in.aaguracao nas Pr®xinae<br />
semanas . Va*os continuar trabalhando, vamos oontinuar de ma,es dadas,<br />
vanos continuar main juntos do .que nunca, porque essa nosea uniao<br />
e que nos permite construir o Brasil de amanha .<br />
Nuito *brigade a todos .
DI GUR ;:i0 i-4~RCFE . IDU PELO GR . GU li-RNADUR F=~j,JLO c:GYDILL MAR7`I'Nj FJiA CID,-SDE DE<br />
MOGI DM CRUZEi, NO D14 21/10/1977 .<br />
sy<br />
Como voces virgin, b fsaiu~nada' errado . E o meu caro amigo 'v?alde-a"<br />
Costa. Filho fez aquilo que, no mea entender, Cuto idades aqui esen-l<br />
tes, prefeitos, vereadores, deputados e, Principal<br />
iri'gJ do<br />
+ a voces, povp' de liogi dal Crazes, ~, cabin ao prefeito : 91xfi<br />
afirmar com convic^go, baseado em compromisso<br />
assum.ido, o que sera ft +#f Se as ca.sas PoPulares p ara os tra,-<br />
balhadores de Mogi ainda n"o foram iniciadas, deve-se a = fa,to~tecnica<br />
. 0 primeiro terreno pesquisado, dada ,Is sua,s cords^oes<br />
geological,<br />
N<br />
exigia tal vulto -tj aProximadamente 65 bilhaes<br />
de cruzeiros em fundacaes e aterroso t o tornava' totalmente invi ,-<br />
Jt,.A-<br />
9 n! A'-a wt•3,<br />
. bcw kv cw s,<br />
velA gastar toda esta cifra *z casa5 que Nte~t~~ ser\b , Para o<br />
trabalhador . den" e_le nao _tOL a mlnuto, ined ~t + .ente coterreno<br />
~ kv Ys.%~ so condi^oes<br />
lequei a disposig -a da CECAP novos<br />
h c,, ^.& ahj<br />
tec icas m.elhores sees mil casas prometidas . Ser;o cor_struida JWuA<br />
. 3AUko M 4e s to ar o<br />
Outro ponto importante5 ~,~ 1#~ ~-fa1 µar#" t claro"<br />
s =tas---qu-e eu_ en.ho, um eu r.ao tenho-, fal^r por rneias ..p .lavras .<br />
-h;A_- dMeT R --tr sas- 4 tem que sew- d- i s, m zitas-vezes -sendo ate des -<br />
g ?vel, r _vexes raz vel~ Examinando e Problem a Yogi-aertiod~<br />
ga aqui esta, Presente o 'Prefeito de SartoZ'1 (JAS est~ar~gm- Y<br />
all-a-- verificardo se a Possivel, no trecho d--,t<br />
*aixada,<br />
coo .Peracao d a Prefeitura de S .a,ntos,<br />
/ asfalto 4sops da Serra . E verific~o `p `e a trecho de 1~ cai1 metr .3^<br />
coo de serraN tinhn no<br />
ego inteiramente imPossivel de ser re .,lizado . Converses novaren to<br />
c O !I 0 r • Prefeito ,, expOndo a-a . _. ~ificuldade s, 4 Problem-to de<br />
'0 8<br />
ordem tecnica • 1Y ldem it/me dL-ise<br />
XAl. ~<br />
V dos Imisr-inte f ^I<br />
do governo<br />
.x~! ~ verb :, de '30 mi 111c~e s<br />
`g?ranti 4 ,Z _-<br />
a, Pref.e :itura de Mogi d, ,.-Is Craze , cony: ru o .; 1 ~3 a itil.omft tvov<br />
it
faltam . Entao, Para ser preciso, em janeiro de 7b ,M-<br />
em-a,r receoera<br />
um compromisso que eu assumo~ antes de sair do governo, os 25<br />
milh©es que fa7,tam Para 198<br />
janeiro de 79, 10 milhoes, a 4'€ deixarei consignado,<br />
x essao :<br />
o<br />
sta}0<br />
o o © alde a 6i co igo<br />
~<br />
.k<br />
*<br />
uma estrada<br />
povo . Nao/b,,uma estrada ms<br />
e u com e ._ 1e use u'<br />
s, mas e fundamental<br />
(e* terra compactada<br />
Possa dar o conforto ao<br />
povo de Mogi de atingir 0 litoral em 45 minutos7~ Este foi o compromise<br />
so assumido a esteIsera' t compromisso 4<br />
Eu gostaria de dizer a voce"s qua o vernador de Sao<br />
mem igualW a quaiquer um outro Westa' presence,<br />
lissim.a/ alorOSa<br />
Vkh solenidade<br />
<strong>Paulo</strong> e um honesta<br />
beevernador<br />
de Sae <strong>Paulo</strong> nao tam a Poder de fazer ma,gicas .<br />
conh~dis<br />
a q telE~*_ Na3taL fl-6aa<br />
unica magica qua eu conheco,<br />
a ab<br />
do trabaLho . A memoria maitas vezes a fraca, mas voces<br />
devem estar lembrado ue eu assumi a 15 de marco de 1975 . Em Sao Pat),<br />
10 so se falava numa coisa : meningite . • is-v u `et=<br />
Os jornais noticiavam diariamente o nimero de internados, o ndmero<br />
¢, n<br />
de mortos . Tive a satisfacaa d ssumir o governo'Y inici o piano<br />
de vacina,Yao em massa/ em fins de abril .<br />
tirar doe jornais,<br />
m as principalmente, tirar das,~do 1i' de cada um,~principalmente d<br />
cx,~ ~S O o-<br />
WV mail humildes, Porque era la da meningite<br />
mais gra9-ava, flagelo da morte '<br />
n~<br />
C~ G~ /, o v K I ( Lc,t, . ca 4tucf (YNw, [ k~"'<br />
~42Nf lagelo<br />
~ .<br />
tiara sempre marcada5 com 1WOa marca horror',<br />
m L"<br />
cE(. 4~<br />
r<br />
IIU d° debimental l'~~<br />
ou~sem parali Depois Surgiu o problema d~<br />
agua, a mortalidade infantil . Quando, numa reuniao de governadores, .<br />
em Brasilia, eu of irme i que Sao <strong>Paulo</strong> ka-ra,nde Sao <strong>Paulo</strong> tinha A'<br />
cQ<br />
0indice d ortalidade infantil do Brasil, superior a<br />
s<br />
~, di-<br />
\Vstadot do Nordeste~ ~Principalment~meus<br />
colegas governadores,<br />
s<br />
#nordestinos, acharam qua cu estava fazendo aquela afirmativa, com o 1
tuito *e-<br />
MA,i W<br />
L<br />
in era r¢ d4ayg, :,x6 red<br />
p,,au ut<br />
"_<br />
o que era fa-<br />
tumado<br />
a lidar<br />
asico, agua e esgoto . 2Devo ser franco,~ estou aces<br />
com problemas grandes Fuii ministro de Estado .aos 36 a-<br />
nos, ne,quele, Ease critica de 1966 .<br />
toria<br />
q ae 9<br />
do Brasil, quarido o Brasil possuia 66 milhoes de sacas em esto-<br />
0 mundo nao sabia 0 que fazer con o cafe . I s ohhando p?ra, ---<br />
i<br />
maior safra de cafe da his-<br />
conhe endo problem po tanto . Eu d ihes izjer, quo c o se fala<br />
i<br />
bases Hoje, decorridos me nos de tres anon,<br />
no Proximo dia 15 de marco de <strong>1978</strong>, - eu j a.<br />
sei que 93% dos 11 milh©es<br />
litafa,Ino ano de <strong>1978</strong><br />
Nesta segunda-feira abro<br />
de brasileiros Que moram na Regia,o Metro-)oagua~<br />
eneanad<br />
a Primeira concorrencia do<br />
/ I tratada Pela SABESP .<br />
sistem SANEGRA',<br />
que e d resgotc . For razoes tecnicas, q ue nao<br />
a Prioridade coube a Zona heste . E' na Zona Leste a prioridade coube a'<br />
Ferraz de Vasconcelos, V Poa, Suzano e Mogi das Cruzes . E desta<br />
segunda-feira ate abril de 78, todo o de esgotos da Reg~_ao<br />
Metropolitana estara~®ntrat o e em execucao . E muito fa,cil, quando<br />
os senhores vao abrir a torneira .da Casa dos senhores, e de la, sair a<br />
agu e, . E muito simples, amanha, os senhores usarem o vase sanitario e<br />
nao se preocuparem para onde Vai o residuo aue la esta . Mae saibam que<br />
esse residue estava indo Para a Tiete, Para 0 rio Pinheiros e para a<br />
Billings . E 1a estava sendo, servindo de base Para se constituir a<br />
Grande Sao <strong>Paulo</strong>, o maior foco de poluicao e de epidemic,, que qualque<br />
reg z ao deste tam.nho, no mundo, estava sajeito .) "D ar to ^<br />
Nc_Itg yara abrir a5 torneira5 e<br />
ra que esteygoto venha a r trat<br />
a a.gua<br />
Pa<br />
Penh ~6LL a. Vt y<br />
arenta bilh6es de cruzeiros<br />
novos . E o maior Plano ja exe.cutado . Eu digo aqui, de publico,<br />
radios transmitindo a minha palavra Para Sao <strong>Paulo</strong> e para o Brasil,<br />
digo aqui, de pablico, cola toda a imprensa reanida, e o maior piano<br />
executado em qualq,uer epoca e em quglquer pais do mundo .
-4-<br />
Ao inves de tomar minhas PalavrasVcomo orgulho, eu digo w/ etu J,,,uL<br />
lamentavelmente e 0 maior Piano, porque o nosso atraso era<br />
I4 grand e~d urante -a-l1*a_ anos else problema foi oosto<br />
nivel secund,,rio, agora nos fomos obrigados Para enfrentaAo<br />
Problem--) . invesVir quarenta bilhoes realize maior Piano<br />
de saneamento basico jam.ais feito . E eu lhes explico um pouco mais : Quando<br />
eu estava Para decidir isto,<br />
alguns Politicos da velha escola chegaram<br />
a mim e me disseram : Governador, o senhor vai, corn essa sua decisao,<br />
o senhor vai buscar o sea enterro politico, porque 0 povo gosta' daquilo<br />
que ele vii . E ninguem vai ver cano enterrado . 0 cano vai estar debaixo<br />
da terra, o senhor vai enterrar quarenta bilhdes de cruzeiros, vai Dassar<br />
o sea governo, todo mundo vai abrir as torneiras, e vai achar que e<br />
a cOisa mais fa,cil do mundo dela escorrer agua, e ninguem vai se lembrar<br />
do senhor. Lembro-me bem o que resPondi : "Talvez isso Ocorra ; man<br />
a minha decisao ester tomada . Eu prefiro<br />
enterrar canon do que continuar<br />
enterrando criancinhas ."<br />
Governar \ , ~4 '1. Ter chegado aqui ho je, e . ter ao lado<br />
do Waldemar, de publico, afirmar que dos 18 itens, cinco nao foram atendidos<br />
. Agora, isto foi redazido a tres . Esses<br />
tres, confesso qae nao me<br />
lembro quais sao, man tenho ce rteza que o Waldemar vai me fazer lernbr.ar<br />
bem rapido,<br />
sem colocar ai outros itens, o program s da GESTAL, l<br />
uando<br />
ra 0<br />
ensino superior,<br />
144A,<br />
os jovens reclama j~' m melhores condiYoes paque<br />
eles tem razao, uA'k/e ,& ostumo, .Oetr<br />
~~ meus diilogos com os estudantes, dizer que estp-gastandoA<br />
meu governo nos quatro anon, (com as tre"s universidades uma importjncia,<br />
a ue . s e a,prox in dos 18 bilhoes de cruzeiros . Acho que ~ ! tee o -<br />
tres AxAtN e,e Qui era 'MW'atender a tudo e a todos . Mas q uan-<br />
9a<br />
de mental afetada,<br />
A<br />
sua, capacida-<br />
Uma crianga kAoftodh d14 Rte a ida-<br />
de de entrar ni primeiro grau, subnatrida I me revolt p; porter ue ZOO a s-<br />
~~~ Me ~J ~ d,v<br />
t-arnoe cri-ado condiQoes Para que essas crianYas<br />
,
goes com que ventura de poder alimentar melhor„<br />
Entao eriamos o GESTAL, um programa de suplementagao alimentar<br />
~ clk u L<br />
para a gestante, que est send o V ~ stado "i,+ 116s<br />
criamos o . . . (?), que Pega exatamente a crianga nesta idade em que ela<br />
precisa brincar, que se aProveita da brincadeira, Para poder fornecer<br />
a ela a alimentagao necessaria) E / desenvolvemos 0<br />
maior Programa de constracao de escolas que este`e~"stado ji teve, chegan<br />
'nao fim do meu mandato com 13 .500 novas salas de aula . q . 4b- ± 4<br />
eraos ho-je<br />
q u a•tro milhoes de alunos<br />
na cede escolar, r . - - - a POpulaYao de um\is<br />
como o Uruguai . :,ntemos 185 < professoras ) . porque floe damos a<br />
educagao fundamental a vida de uma nagaoA \<br />
s\<br />
que dese ja ser livre e democratica. E a = instrumento~<br />
!, a- ~a/a- h uM<br />
democracia<br />
educac, igaa,ldade de oportunidades<br />
~ ~<br />
n\__U<br />
-<br />
E e Por isso cue oNalderna diz que no ano o ue vem eu you ter que voltar<br />
aqui todo mes . Provavelmente isto nao vai ocorrer, porque se eu<br />
'<br />
voltasse aqui todo mes ele is mandar botar ama na Aorta de Mogi<br />
imPedindo 0 governador de vir aqui aborrecer voce"s . Nias virei aqui porque<br />
eu acredito que este programer, de construes de escolas, que 0 Waldemar<br />
mencionou ha pouco, ao lado das easas populaces, ao lado do acesso<br />
Para o lazer, que e<br />
o que significa a Mogi-Bertioga, ao lado de centros<br />
de laude, aO lado de outros problemas be,sicos que voces estao seni<br />
tindo necessidade, na propria carne (?), como e 0 caso das enchen- 1<br />
tes, existe como responsabilidade do governante algo maior ainda, que<br />
e fazer o que o Wldemar fez, aO se antecipar a mim no seụ discurso :<br />
prestar contas a sea povo, de sua administragao . E o que eu estou procurando<br />
fazer agora,<br />
nao apenas honrando os compromissos com o orefei<br />
to, mas sempre dando hoje aquilo que ele me pede, porque ele e eu so<br />
nos reapons,veis perante a voces, de realizar o que a possivel realizar,<br />
dizer sim para o que se pode dizer sim, e saber dizer nao, qua,ndo<br />
existem outros prioridades mail impQrtantes a serer atendidas .l Es-<br />
OVYA<br />
ta fr-~,nquceza ue o r . I/ refeito e eu nos dirigi.mos a, voces nester<br />
V
noite<br />
estabelece um elode so1idariedade p ~al~b`xm,, qu eu, s ve,Z,~<br />
n<br />
' b<br />
o lhar, , , turn aPe rto d e mao,<br />
um abrago, l' n beijo de uma crianga,Yque realmente<br />
rw<br />
a g ratifi cagao -do-,governante,<br />
governador<br />
prefe ito /<br />
a<br />
Qentio carinho~o afeto dV seu povo . Daqui ate o ultimo<br />
dia do mea mandato, ales de cumprir os meus compromissos A<br />
coin<br />
refeito~ auero afirmar de publico que as Aortas do Palacio dos Bandeirantes<br />
estao abertas a e como a s refeitos di/lZegiao Metropoli-<br />
Q- ~,t<br />
' ~d' r L<br />
tana'0/Vb ` prefeitos que, como ele, restari/ contas,diretamente ao<br />
sea PO-7k de seas administragoe~ ra e - 4~ we~nn conk r -<br />
E eu lhes digo sem hesita^oes .<br />
com a responsabilidade de governador deste Estado~,<br />
o<br />
kt"mi<br />
o u~- e s o c d, Com toda esta crise mundial que desde 73 est~,<br />
a<br />
I<br />
a floe . Com tOdas as dificuldades iA bala,n?a de pagamentos~<br />
Coin todos os atropelos da inflag*,r 3 i,o,<br />
ihes revelar ama cifra,, Ela<br />
exprime o que eu~ di tr Para finalizar o neu pronunci?mento .<br />
Neste ano de 1977,'fo Estado de Sao <strong>Paulo</strong> encerrar 31 de dezembro<br />
U MW O<br />
seas atividade~ ~ `) com um produto interno bruto de 44 bilhoes<br />
de dolares, superior ao produto interno brato de<br />
~11<br />
um ~ais como a Argentina . kAo'\j/9i0/' ul sz71%A<br />
~t 4tt -c i eu tomo Mogi das Cruzes como m testemunha4,<br />
Se continuarmos trabalhando sem demagogia,<br />
sem mentiras, seen<br />
medo de enfrentar as crises, mantendo esse Vais em Paz a em ordem, se<br />
continuarmos<br />
Para os male humildes, para<br />
que precicam de aPoio~l s t e s s V P-a-4 ^r ^-<br />
e .melhor oportunidade na vid Se t o t<br />
l<br />
m d s em [k .r ~tW enfrentar as crises<br />
manicipais, estaduais e federais, se continuarmos<br />
ed icando<br />
nossas crianQas, caidando de nossos doentes, e principalmente, se<br />
continuarmos trabalhando de moos dadas,<br />
nesses proximos dez anon Pals hAt ~ uma t ansforma^,.ao<br />
e rer3- ti . E queira Deus . todos nos este j-rnos<br />
^,, vivosVPresentes para confirmar s<br />
que~faro 0 em
Mogi das Cruzes, Para Sao <strong>Paulo</strong> e para o Brasil .<br />
Muito obrigado .
DISCURSO PROFERIDO PELO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE<br />
DE SUZANO, NO DIA 21/10/1977<br />
gC,<br />
Men care e querido amigo,<br />
prefeite do Sazano, Eetev&io de Oliveira,<br />
or. vice `prefeite, Kasuire Mori (?), or. presidente da Cimara Municipal<br />
de Suzano, Iamatou Iaaamote (?), era . deputados federals Diego Noaura<br />
e Mori Mite, or . deputade estadual Ricardo Izar, mews seereta .rioe<br />
do Eetade da Casa Civil, Aframio de Oliveira, e da Adminietraga .o Adhemar<br />
de<br />
Barren Filho, era . prefeitoa da Regiao, are . vereaderes de Sazano,<br />
vereadores da Regiao, or . diretor do Grape Escelar de Vila America,<br />
ergs. prefeeseras do Grape Escelar do 1¢ Gram de Vila AmErica,<br />
moue cares amlgee de Suzane :<br />
Ao euvir a prefeite falar a a` ter sob on memo olhes essa criangada,<br />
e ae identificar, sob memo ethos, a verdadeira raga brasileira, sendo<br />
aqui dificil distinguir a car da Pele, des que estudam sob a tote desta<br />
escola,<br />
eu pensava no image do men coragao, come n®e tomes as prinoipais<br />
bases Para se censtruir Uma grande Nagae,<br />
man sebretude uma Na-<br />
4ao ftliz, uma Naga® *.ad* nao ha discriminagao do air, uma nagae onde<br />
xao ha discriminagae do credo, urea nagae quo trabaiha Para que nee haja,<br />
inclusive, a discriminagao<br />
social daqueles main humildee, que ainda<br />
estio afastadoe doe melheres indices do qualidade de vide a que procieam<br />
do amparo main forte do govern* . B ao ver, sob es mean ethos, eats<br />
panorama, que me enche do orgulho, do alegria e do satisfagao, on<br />
lembrava-*e que ainda agora,<br />
na maim alta corte des Estades Unides, no<br />
Supreme Tribunal Federal, ester para ear julgado u* doe cases juridical<br />
Rain dificeis, erode ate ha peace, no periodo que chegou ao presidente<br />
Kennedy o esforge feito era Para latar contra a discriminagao racial<br />
doe hemens do cir. B agora entra Pela Primeira vez, pedindo o pronunciaaente<br />
do Supremo Tribunal, ua .hemem branco que se sente discriminado<br />
. . . per sor brance, Prevecando, .talvez, um dos mail dificeis canon<br />
de julgamento daquela Saprema Certe .
B ao ver puma escola, ao ver Pain, ao ver alunos a professores, sem<br />
que as possa eequer'Pensar no quo pods significar o pigmento de una pole,<br />
todos trabalhan.do<br />
juntos come irmaos, todos unidos, todos desejoses<br />
de veneer o processo do desenvolvimento, todoe desejosos de aliminar a<br />
pobreza, todos reivindicando main obras, que nao sao ebras main, como<br />
no Passado, do fontes luminosas . Sao centres de sands, s .o estradas,<br />
sao . .(?), s'ao casas, Para amparar a velhice, sao *bras que diretamento<br />
dizem respeite con a qualidade de vida a corn a sadde do Pave . Ate'<br />
ha aiguns memos atras, no Palacio dog Bandeixantes, se me falavaa em<br />
agua : "Governader, queremes agua" . Agora ngo as fala mail em agua . .Tode<br />
s Pedem agora a age to e, "no s de ligagae do a sgo to " .<br />
B no dia 25, so no me falha a mem®ria, a Pr®xima segunda-feira, estara<br />
eendo aborts a primeira concerrencia do SA'EGRAN .<br />
F elm, sera' eoaegada,<br />
a ebra do SABEGRAB, exatamente aqui na regime Leste . Sere,, comegada'em<br />
Ferraz de Vasconceles, em<br />
Pea e em Suzano . Entao, come o mea<br />
car* amigo Estevao dizia : Iris tenho de cabega qu.arito castou esta eseela,<br />
man dove ter custado dole milh®es a veil, tres milhoes de cruzeiroe<br />
dense<br />
investments corn a alegria que ea tenho do saber<br />
quo nesta escola, con, eats prineipio brasileir®, de todos Person iguais,<br />
• nao tomes nada que nos separe, talvez o Corinthians separe algune<br />
palmeirenses e saopaulinos .<br />
Mae coma a excegao(do fateboi, todes 3106 somas iguais . B quando jogam<br />
con aquela camisa canarinho, todos ass estanos torcendo per aquela ca-<br />
0<br />
• canarinho da noses Selegao, ns nos esquecemos quo tude into e<br />
una conquista nessa . Somas mo'n, come a pevo, aoa®s n® s, dirigentes, e<br />
nosea me*eira do sort a cada umm do voces . . . (?), i cada individuo<br />
que eats eonstru.indo a esperanga, quo<br />
a uma heranga do igualdade, que<br />
0<br />
• raga heranga de luta, Para vencernes a proceseo do deserivolvinente .<br />
Entao, quando eu assaui a governo, Para enfrentar o probleaa da agua<br />
• do esgote, a olha que eu sea engenheire, tenho a ebrigagao do entender<br />
a significado de una obra dense tips, eu vi as cifrae e teal nao<br />
peder chegar la . Pois boa. Hoje no's ja tomes contratade, assinado, exeeutade<br />
a em execugao a eoaprometido Para exeeugao, 40 bilhoee do erazeires<br />
Roves para resolver definitivamente 0 Problema, no ano que vem,
1Z<br />
da agaa, o ate 1984, o preblema do esgete em toda a Regiao<br />
e.a de<br />
Sae . <strong>Paulo</strong><br />
We trooalita<br />
Talvez aquelee male velhoe, que estao cam ass eabelos tingidos pole<br />
tempo<br />
saibam a quo eignifica viver buscando a agua de an pace centaminade<br />
. Talvez muites doe que eetao aqui Presenter ainda estejam usando<br />
us pogo contaainado . Mae a ainha alegria a<br />
peder afirmar que eatas<br />
criancaa que estao' mob ea mean elbes mao va® conhecer mail e que e a<br />
agaa de pees . Qae a ainha Palavra seja, pertanto, uma Palavra do confianga.<br />
Confianca na comunidade . Qua Beta esoola, or . diretor, eras .<br />
prefessorae, tranemita ease espirito de comunidade ; qua elm abrigue<br />
as criangas 0 as eaas faailias . Que as associaciee de pale a mestree,<br />
aqui dentro, sejaa uaa, realidade concrete, viva . Que es Pais a<br />
Go meetree<br />
zelem per esta eacola,<br />
abriga esta geracao, mar devera alada<br />
tenham carinho per esta escola. Porque elm<br />
abrigar a geracao deetas eriancas<br />
que ea veje no cold do euas mass . 2 que no's, sr .<br />
prefeito, are . deputades,<br />
are . vereadores, n6a que detemes, per um periodo liritado,<br />
mandate de vida p6blica, saibamos entender qua a<br />
de mass_ dadas corn eats povo,<br />
con a nossa uniao, e<br />
qua no's irenes construir este Brasil ainda<br />
melhor, am Braeil - onde alem da igualdade entre os homens, no que diz<br />
respeito a cir, as religiose, as eredoe, nee possamos ter um Brazil con<br />
memos centrastes sociais, con urn pave mail fe-liz a con a orgulhe do saber<br />
qua esta *bra eats sendo constru{da a sera construida can o<br />
trabaihe<br />
e a esforco do todos as brasileiros que vivem nesta terra .<br />
Naito *brigade pela presenca de todes .<br />
um
DISCURSU PROFERIDU PELO SR . GUVERNADJR PAULO EGYDIO Mt\RT 1 NS NA CIDADE<br />
DE SUZAN0, ND DIA 21/10/1977<br />
u~ 99<br />
MMeu carp amigo<br />
Pefeito<br />
de Suzano Estev~,o de Oliveira j<br />
S<br />
' r . vice . prefeito, I asuiro Mori fir . residente da, C mara Minicipa<br />
de Suzano, Iamatsu Iamamoto (? , i"rs .'eputados )ederais Diogo Nomura<br />
e Mori Mote, fir . 4eputado \ 'stadu.al Ricardo Tzar, [meus 4ecretarios<br />
de Estado da Casa Civil, Afraxiio de Oliveira, e da Administra?a,o Adhe-<br />
refeitos da Regiao,rs. lVr Vereadores de Sumar<br />
de Barros Filho, 'rs .<br />
Ip<br />
zalo, vereadores da Regiao, sr . diretor do Grupo Escolar de Vila kmn -<br />
rica, eras, professoras do Grupo Esoo lar de 1P Grau de Vila America,<br />
meas cares amigos de Suzano
,° &q `A .<br />
AO ouvir efeito a ao ter sob os me9.s olhos essa crian3ada,<br />
I ~ ,<br />
MA 42 &L . UO?U- 9 Qv-<br />
Ni identificaiW a verdadeira rata brasileira, . 1<br />
ui<br />
cao<br />
dos que estudam sob o teto desto<br />
escola, eu pensava no amago do meu coracaOAA)% (b~/~~~~ as AKII+<br />
.`c basesara W construir uma grande lagao, mas sobretudo uma Wa-<br />
feliz, NWNWA onde nao ha discriminagao de core<br />
K vy"k M~ L'<br />
9 a de credo,<br />
t abalhat para quethao ha-<br />
ja<br />
discriminacao<br />
soci al e s s<br />
sob Os meus olhos~ es<br />
to panorama, que me enche de orgulho, de alegria e de satisfa^ao, eu<br />
lemhrava-me clue ainda agora, na mais alta corte dos Estados Unidos, no<br />
Supremo Tribunal Federal, esta' para ser julgado um dos casos juridicoe<br />
mais dificeis, onde<br />
ate ha pouco, no periodo que chegou ao presidente<br />
Kennedy o esforco feito era para lutar contra a discrimina,-ao racial<br />
dos homens de c6r . E agora entra pela primeira vez, pedindo o prornrzncinoent.o<br />
do Supremo Tribunal, um homern branco que se sente diar .t`imi .nar<br />
d . . . por ser bra.nco, provocando, talvez, am dos mair3 dificeis c'tso v/<br />
de jui alnento d quela Suprema Corte .
E ao ver nums escola, aO ver Pais, ao ver alunos e professores . sent<br />
que se possa sequer Pensar no que Pode significar- o pigmento de uma pele,<br />
todos trabalhando juntos como irma.os, todos unidos, todos desejosos<br />
de veneer o processo do desenvolvimento, todos desejosos de eliminar a<br />
pobreza, todos reivindicando mais obras, que nao s o obras mail, como<br />
no Passado, de fontes luminosas . Sao centros de sgMe, Sao estradas,<br />
se, . . (?), sao casas, Para amparar a velhice, sjo obras que diretamento<br />
dizem respeito corn a qualidade de vida e corn a saude do povo . Ate<br />
ha alguns meses atr.s, no Palacio dos Bandeirantes, so me falavam em<br />
ague : "Governador,<br />
queremos agua" . Agora nao se fala mais em aquados<br />
pedem agora esgotos, "nos dd ligagao de esgoto" .<br />
E no dia 25,<br />
proxima,<br />
tarp,<br />
sendoO<br />
aberta a<br />
segunda-feira, esprimeira<br />
concorrencia do SANEGRAN<br />
l a ,<br />
mss deve ter custado dois milhoes e meio, tregs milhoes de crtzzei<br />
ros deste investimento corn a alegria que eu<br />
tenho de saber<br />
o_ue nests escola, corn este principio brasileiro, de todos sermos iguais<br />
• nao termos nada que nos separe, talvez o Corinthians separe alguns<br />
p a,lmeirenses e saopaulinos)<br />
Mas corn a excegao-' do futebol, todos nos somos iguais . E quando joganm<br />
d<br />
corn a,quela camisa canarinho, todos nos estamos torcendo<br />
por aquela camisa<br />
canarinho da nossa Selegao, nos nos esquecemos que tudo isto e<br />
uma conquista nessa. Somos nos, como o povo, somos nos, dirigentes,<br />
nossa maneira de ser, a cada umm de votes . . .<br />
We esta construindo a esperanca, que a<br />
uma heranca de igualdade, Que<br />
e rude, heranca de lata, Para vencermos o processo do desenvolvimento .<br />
o,MJJ<br />
I "n d/a<br />
A, A,,,,,AA J~ ~~N tMM<br />
En tao, 40AAO, ' o governo yfto problema<br />
exatamente aqui na giao Leste U 4<br />
X<br />
V sco ncelos, 1 Poa, e W* Suzano . Entao, corn o meu"I<br />
X"-<br />
em Ferraz d<br />
•<br />
card amigo Eeteva,o izia • 1 o tenho de cabega quarto custou esta esco-<br />
• do esgoto 7e tL& tv ~"~tY engenheiro A tenho a obrigaQao de entena,<br />
W..,<br />
Ik<br />
der o eignificado de obra eu vi as cifra e temi nao<br />
poder / Pois bem. Hoje nos<br />
cutado1It em execugaoVcomprometido<br />
zeiroe novos, para<br />
resolvex__d_efinitivamente o<br />
da agua<br />
j a' temo s contratado, assinado, exe-<br />
'A tc-o -c"L A06." p,<br />
Para execuCjo 0 bilhoes de cruproblema~<br />
no~ano NAAAA<br />
1
~ e, ate 1980, o problema d AL / esgoto~ em toda a Regiio Metro^olitana<br />
de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />
(Talvez aqueles mais velhos, a_ue-estao corn os cabelos tingidos pelo<br />
tempo saibam o que significa viver buscando a agua de am pogo contaminado<br />
Talvez muitos doe que estao aqui presentes ainda estejam usardo<br />
um pogo contaminado . Mas a minha alegria a<br />
criangas que estao sob os meus olhos nao<br />
poder afirmar que estas<br />
m a i s<br />
agua de pogo . Que a minha palavra se ja, portanto, de conf<br />
ian.g a i na comunidade . Qiue ester escola, Ir . iretor, kras .<br />
VI ofessoras, transmits espirito de comunidade<br />
as cri angas a al seas familias . Que as associagoes de pais e mestres,<br />
[ui<br />
sejanJuma realidade concreta, viva . Que os Pais e os mestres<br />
zelem por esta escola, tenham carinho por esta escola<br />
r<br />
abriga gera ao devera ainda abrigar aS gera 1<br />
ro_ue el<br />
e nes, efeito, Mfrs . _ -<br />
putados, "rs . `vereadores, nos que detemos, por um periodo limitado, um<br />
m ndato '<br />
villa publica, saibamos entender que V corn a nossa unie,o,<br />
de maos dadas corn este povo, cons truir__ _ "bsVHrasil ainda<br />
melhor, i.gualdade entre os' homens,<br />
respeito a c©r, as aos credos,<br />
menos contrastes sociais, um Povo mais feliz V\4YV A orgulhede sa-<br />
I<br />
ber que<br />
ester sendo construidV~~ corn o traba,-<br />
iho e o esforgo de todos que vivem nesta terra .<br />
?t~uito obrigadO pela, presenca de todos .
( DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR GOVERNADOR PAULO EGYDIO<br />
MARTINS,NOPARQUEDA AGUA BRANCA, NO DIA 23/10/1977,DURANTE<br />
F<br />
A QUINZENA DE PARTICIPACAO COMUNITARIA DO FASPG . )<br />
Autoridades,<br />
M` eus Venhores, mtinhas tnhoras :<br />
uem nao ester vendo, neste instante, o<br />
f<br />
orgulho, a alegria, a satisfagao, dos pais~tei&eus filhos .<br />
1<br />
0 .<br />
.10 0 . 1; 0 a,<br />
Que bem fiaior podem ter<br />
o<br />
homem e a mulher do que a felicidade de poder educar seus fi<br />
Thos? Esta mesma alegria deve ter aquele que, como eu, detem<br />
a responsabilidade maior de governar a grande familia que com<br />
poeo l Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . E com esta festa, com esta alegria<br />
e preciso que cada um de nos sinta a paz desta quinzena<br />
A<br />
leva<br />
4~<br />
da a efeito pelo Fundo de Assistencia Social do Palacio do Go<br />
verno e dirigida por minha querida esposa e colaboradora . Por<br />
tress delta comemoragao e desta alegria existe um grande propo<br />
sito, o mesmo que um pai ou uma mere tem em relagao ao seu pro<br />
VF Vv ,<br />
prio filho . Se aiatuw~7 por um instante que o Estado<br />
de Sao <strong>Paulo</strong>, como o resto<br />
do Brasil, possui .hoje, pelo menos,<br />
cingtenta por cento da sua populagao composta de criangas,<br />
0 ?,.c e.cvi.<br />
que detem a re e s sabilidade d~governo e que devemN&I"r<br />
os<br />
-a-futuro~ ao podem imaginar um Brasil grande, desenvolvido e<br />
corn mais justiga social, se essaacrianga$ nao Liver je o de<br />
vido amparo . E neste amparo nao pode ser dado exclusivamente pe<br />
la familia, tampouco exclusivamente pelo Governo .<br />
sejo que<br />
do trabalho realizado aqui<br />
e<br />
nes<br />
to quinzena 4despertar da comunidad~ E a comunidade somos<br />
todos no's juntos, a comunidade e o Governo, o municiplo, sao<br />
os que trabalham e os que sao ajudados pelas obras de assisten
.2 .<br />
cia social . A comunidade e a familia, sao os vizinhos,,, e . o<br />
.- -~bai,<br />
ro,~ comunidade e a uniao que traz a forcaficiente, ~v'uficiente,~~w'~"'`^0 pa<br />
ra que se possa dar a estas criangas o amparo<br />
sz'4dh<br />
aM [Nao ha nada mais triste do que ver uma crianga abando<br />
nada . Nao ha sentimento mais doido para os pais do que perce<br />
ber que a seu filho esta sendo prejudicado~ por mal, alimenta<br />
ao<br />
medicamento de que precisa~<br />
pais, parayseusfilhooque sofre, deve<br />
ser tambam<br />
de todos aqueles que tem uma parcela<br />
d<br />
amor dentro do seu coragao\/que sentem'~responsabilidade que a<br />
IAIe- %I P. d,., n vci~<br />
vida colocou sobre os ombros de cads um .1<br />
V _Iv,<br />
g s diferengas ro ' '<br />
era<br />
mais ricos e<br />
mais pobres,<br />
un<br />
famiiias mais ric s e UWV~<br />
lias mais pobres ,<br />
- o<br />
\~st"/desigualdadesY~por uma -<br />
mais humana,<br />
mais crista, %Aakde maior justica .<br />
\Vara que isto ocorra, o trabalho integrado de today OLA<br />
comunidade$, a i . to obra ester sendo reali<br />
zada pelo Fundo de Assistencia Social do Palacio do<br />
Governo<br />
tem todo o nosso apoio, n<br />
ela<br />
P- I<br />
e Mr,ne". ~-ia~a411 W - p iH~~~ -<br />
a mi ha presenga aqui<br />
hoje, e a minha proposta a todos os senhores e a todas as<br />
I/<br />
se<br />
nhoras : Vamos continuar de mans dadas, vamos colaborar uns corn<br />
os outros, vamos formar uma comunidade unida que os<br />
\&"A~"se tornem indestrutiveis . E trabalhando pela<br />
elos<br />
crianca<br />
de hoje, n6s estamos criando o grande Brasil de amanha .<br />
Muito obrigado a todos voces .
DISCURSC FROFERIDO PELO SR . GOVERNADUR PAULO EGYDIO MARTINS; nO PARQUE DA<br />
4GUA BRANCANU DIA 23/10/1977 DURANTE A QUINZENA DE P AZTICIPAQA0 CUMUNIf<br />
TARIA DU FASPG .<br />
katoridades jieus senhores minhas senhorast Quern nao esta, vendo,<br />
neste instante, o orgalho, , a alegrif,, a satisfagao dos Dais con seas<br />
filhos nos s ou ~~rae~ pelak mio~f fue ben major podefter o ho<br />
mem*ptV4 mulher#W do que a fe licidade' de Poder educar seas filhos.<br />
Esta mesma-alegria deve ter aquele que, como eu, deter a responsabilidade<br />
major de governar a grande familia Q.ue compoe o Estado de<br />
cam'%<br />
Sao <strong>Paulo</strong> . E y yBM&4 esta festa esta ale<br />
gria, a p reciso que cads um de nos a Paz desta quinzena,, .levada<br />
a %w pelo Fundo de Assistencia Social do Pale,cio do GovernoVdi-<br />
• fL .<br />
. c .e.<br />
rigida }~~~ minha querida °~ r V<br />
tras desta a desta a=<br />
legria~' existe um Propositol 4 P/ • V S4 o mesmo que um Pal<br />
a,<br />
a_+a uma Mae f tern em relagao ao sea proprio filho . Se pararmos<br />
AM po.r um instante que o Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, como o resto do Era-<br />
6-
j<br />
sil,<br />
possui ho je, pelo men©s,-99' por c~e~nto da sua populagao composta de<br />
criangas, ` o AAgIAiW que detem a responsabilidade<br />
y<br />
x<br />
de governovv"~`"~''''~'m~~b olhar Para 0 futuro imaginar um Brasil grande,<br />
9i -<br />
-desertolvido Vcom mail justiga social,<br />
se essa erianga nao<br />
c~mparo„ , j m . F4ste amparo nao pode ser<br />
r ~'-~'<br />
do exclusivamente pela familia, t .aco h o exclasivamente pelo Go<br />
verno . 0 que eu pre so que se tire como mensagem do trabalho realizad<br />
. aaui nesta .quinzena~ e o despertar da comunidade . E a comunidade<br />
samos todos no's juntos, a a unidade e o Governo, I o munic pio, sjo<br />
\a'obras de assistincla social . A comunidade e a families' R dSvizinhd5<br />
vzr.A o C-<br />
o bairro, a eomunidade e<br />
forga suficiente para que<br />
0, 1<br />
se possa dar a estas criangas 0 ampa 7 I<br />
~"<br />
Nao hog, nada<br />
i 4 6. ~R,1<br />
do Para O<br />
do que * ver uma crianga abandonada . Nao hi sentimento mail do -<br />
Pam do' que perceber que a<br />
ester 'aendo pre judicadp ;<br />
mat aliennta , ou PO nao to ' o medicampnto<br />
(S
cisa Para se tratar .Yl7 olhar destespai~ Para , deve<br />
se o olhar de todos aqueles quo NAM uma parcela de azaor dentro do sees .<br />
coracao, que<br />
ct c4 ere& U<br />
responsabilidade que a vida colocou<br />
os so poderemos, efetivamente, chegar a este Bra<br />
oil onde as diferengas regionais, dos estados mais ricos e os estados<br />
mais pebres, podem dar imagem a um Brasil mais uniforme, onde as fam .ilia,s<br />
mais ricas e as familias mais pobres, inclusive miseravelmente no<br />
tires, possam .m ser substituidas, estas desigualdades, Por ama visa,o mais<br />
human,, uma visao mars crist'aw , ama visao de major justiQa. E i isto,<br />
trabalho- integrado de tods, esta comunidaa<br />
obra que ester sendo realizada pe~o<br />
4- '' dv o j c~<br />
4%<br />
o "'r' y^' i<br />
ndude Assisten oc&a d Palacio do Governor<br />
OAAA,,,,~<br />
estar„ minha mulher,<br />
sma equiPe de colaboradores e<br />
de voluntarios 7 ~as fundamentalmente po est seguindo<br />
P,<br />
Z , a diretriz basica do meu governo . V;/Or isso, a minha<br />
presenga aqui hoje \7a minha Pr©pesta a todos os senhores,/a todas<br />
senhoras : Vamos continuar de mjos dadas, vamps 'G<br />
r<br />
vamps<br />
se tornem indestrutiveis . trabaihando Pela crianYa hoje,<br />
nos estamos ,criando o grange Brasil de amanha .<br />
Muito obrigadO a todos vot es .<br />
as
._'`PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SEDE DA CESP,<br />
NO DIA 23/10/1977 .<br />
r<br />
minietro das Minas a Energia, Shigeaki Ueki, Prof . Arnaldo Rodrigues<br />
Barb alho, or. representante da Eletrob ras e de sea presidente, Antonio<br />
Carles Magalhaes, dr . Alcoa Cavalcanti, or . Presidente da CESP,<br />
or. Luiz Marcele Mereira de Azevedo, ors . diretores, are . secretaries<br />
de Estado e repreeentantes doe diverses organismes estaduais, sr . Presidente<br />
do Sindicato, que acaba de se fazer ouvir, representando, entre<br />
outrae areas, a area dos eletricitarios, mews senhores, minhas senhoras :<br />
Este a umm ano clue, per variass razies3, torna-se bastante significativo .<br />
Bevemes<br />
atingir, segundo as previsies da nossa Secretaria da Fazenda e<br />
Secretaria do Plane jament®, ate a texuino do ano fiscal, am produto interno<br />
brute Para ® Estado de Sao <strong>Paulo</strong> da ordem do 44 bilhoes de dalares .<br />
Isso nos da uma rends percaPta no estado da ordem de 2 .000 delares . Isso<br />
nos oaieoa na frente de inCuieros Paises, entre ales paises da magnitude<br />
Ir<br />
de uma Argentina . E aO sentirmos ease desenvolvimento de Sao <strong>Paulo</strong>, na,o<br />
pedemos, do forma algama, nes esquecer que isto se da, se realizes, num<br />
Perledo chamade de crise, arise mundial, onde o fator energitico e o fator<br />
preponderante . Entao inicialnente, a bem da verdade e , da Justica,<br />
se atingimos estas cifras nooses reconhecimentos se devem a dole hemens,<br />
quo no inioio de toda Problematica, tiveram a visao<br />
superior que a ger®u<br />
. 0 primeire, o ex-presidente da Petrobrass, gal . Ernesto Geisel que,<br />
previnindo do que is o orrer, Providencias tomadas interna e externamente,'<br />
foi caPaz de manter e fluxes do pstrnieo Para o Pals, enquanto nagoes<br />
come Holanda, a 'Bilgica e de uma oerta forma, a prCpria Inglaterra,<br />
maquelas heras e mesas critleess, se viram ameacadas deste mesmo sofrimento<br />
; a segundo, a ex-diretor de conercializacao daquela mesma em-
press, dr . Shigeaki Ueki, quo passando a naior Pane de sea tempo Junto<br />
aes fornecedores, foi capaz Rio aPenas de segurar a abastecimento,<br />
0 transPorte, a estocagem, inclusive fora de tele nacional, mas abrir<br />
as perspectives Para que a • . .(?) Pudesse, efetivamente, cemegar a Perfurar<br />
as areas promisseras do Oriente Midio . Ho je, um presidente da Repablica,<br />
a outro ministro das Minas a En.ergia, profundos<br />
conhecedores<br />
da Problema.tica energetica no ambito nacienal a internacional, vemos,<br />
camm mais<br />
razes do qua nunnca, qua a politica estabelecida Palo Governo<br />
Federal e a politica que conven as Pals comp um tads . E n®s, aqui em<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, sentindo a dina*ica de noose crescimento, preacupados em que<br />
as geragees qua esta.o ai par vir, irao indagar, tambem, s que nos fize-<br />
Des na nessa hera, estabelecemes come p®litica baeica a transformaYao<br />
da CESP numa cempanhia energetica, a fundamentalmente a usuaria grin.c i-<br />
Pal de tode e esfergo de pesgaisa qua js, vem sendo realizado nos varlos<br />
institutes do Estado . Una Companhia qua devera, come ea disse, de uma<br />
maneira excepcionalmente clara a Precisa, dr . Laiz Marcelo Moreira de<br />
A,zevedo, transforir, balancear<br />
•e resultados de caste a beneficio . Gostaria<br />
que ficasse Clare qua ester transformagae qua acaboa do se dar<br />
uma transformagao qua estei com es alhes postos no futuro . Quando falo<br />
future, este futuro ho je ja ultrapassa a marca doe anoe 2 .000 . Nao ha<br />
ninguem no seter energetica mundial clue n.ao este je pensando, a decidindo<br />
politicas, ja atinginde as anus de 2 .020 a 2 .030 . Ja nao haA mais riinguem<br />
raciecinando para a simpleeaente qua possa existir um fater unice,<br />
qua resolve, toda a Problematica energetica, cam as dems das crescentes<br />
aqui a la fore, atraves de uma esPicie de energia, inclusive a nuclear .<br />
Entaa, esta abertura de opgses ecanom .icas . . . (?) QFze ama empress, coneessienaria<br />
diretamente em combats com o consumidor, qua e o caso da CESP,<br />
e fundamental Para qua continuenos andando con os pis no chao a em ins-<br />
e<br />
tante algum pretendemos ou pretenderernos nos dedicar as<br />
pesquisas abstratas,<br />
qua tem sea lugar nas universidades . Trata-se de u. coordenagam<br />
global de todas as entidades do Estado, qua venha a nos indicar, nesto<br />
Period® de 20, 25 a 30 a*Os, a qua poderemess desenvolver aqui, corn<br />
as nessas coisas, cam as nossas gentes, e com a nossa ecologia . Aqui
temps e®mdicees que Pais algam do m.undo ten . Pois bend, vamps estudalas<br />
. Nio se trata de o Governo do Estado do Sao <strong>Paulo</strong> pretender ter<br />
una politica estadual energetica, Perque samente uma profunda ignora,ncia<br />
pederia ocorrer a quem imaginasse que, Sam <strong>Paulo</strong> nseri •d o nos conceitos<br />
do Pals e da Naca.a, pudesee Pretender ter uma politica dissociada<br />
da politica nacional . Sao <strong>Paulo</strong> esta, inserido no contexto nacional .<br />
*4<br />
Continuara inserido . E a visao de Sio <strong>Paulo</strong> 6 a visao da grande politica<br />
nacional neste instaxte estabelecida per S . Excia . o presidente da<br />
Republica, Ernesto Geisel a per S . Excia. a ministro Shigeaki Ueki . Entretanto,<br />
temps uma pretendee . Tames uma pretencao que dents delta politica<br />
nacienai, come no Passado, hoje a amanhj, cabe a Sao <strong>Paulo</strong> ama<br />
grande contribuigaa, uma eontribuicao de services, uma contribuigao<br />
despretenciesa, ama contribuicao POssa, realm .ente, fazer cons que esta<br />
P olitiea, emanada dos mail altos escalees da nossa Republica, venha a<br />
ser utilizada, corn esta experjencia do Estado que hoje represents um<br />
consume da ordem de 46 per cento da energia produzida em nosso Pais .<br />
Rio Pretendemos nos afastar daqueles recursos hidriods ainda a serem<br />
explorados . Estamos com data mareada Para inauguracao de Agua Vernelha.<br />
Aguardames a decisao para 0 inicio das obras de Porto Primavera,<br />
de . . . (?) do Sul . Estamos corn nova, . . . (?) pront j Para ser iniciada .<br />
Tree insos e o canal de adagio do Tiete, de ligacao do Tiete ao reservat®rim<br />
de llha Selteira . Isto significara,, numa hipetese conservadora,<br />
Pale manes 15 per cents a mail de potencia firme das ma,quinas ii instaladas<br />
a na ultima maquina, que sere, inetalada em <strong>1978</strong> . Sabemos que<br />
com o plane integrado do SANEGRAN, haves, disponibilidade eubetancial<br />
de aguas e.a Bacia Hidrica da'Grande Sao <strong>Paulo</strong> . Nos preecupamos no aproveitamento<br />
delta disponibilidade exceptional de igua, dentro desta Bacia,<br />
de igua proveniente de outran bacias . Sabemos que no case da reformulauao<br />
das usinas do Pate, novas tecnicas estao sende pesquisadas<br />
Pela CESP, a estas usinas eerie censtruidas, a estas novas •tecnicas<br />
Poderio ainda nos indicar outres aproveitamentos de baixa queda, ampliando<br />
ainda assimm a acae da CESP no campo do aproveitaaiente dos recurses<br />
hidricos . Mas sabemes tambe*m que a cress imento da deianda, hoje
,1 .<br />
-4-<br />
crescents expomencialmente no Interior de masse Estado, nao pedera ficar<br />
restrito a uma f©nte de energia renovavel, come e a hidrica, mas esgot'vel<br />
quanto is possibilidades de sea aproveitamento . Sabemos que a<br />
Primeira etaPa a ser encarada, nae temos ddvidas,<br />
i a nuclear . Mas sabemos<br />
que existem tambem, ja dentre do relacionamento do casto beneficie,<br />
alternativas ae#!tjes`"que<br />
deverae comegar a ser exploradas, Para<br />
quo se adquira a experie"ncia do pequeno investimento para nos prepararnos,<br />
Ma hera, das decisoes, nos grandee investimentos . E mail ainda :<br />
Ha necessidade de que' do uma maneira teeniea, coordenada, estruturada,<br />
nuna empresa do ports da CESP, estarmes permanen temente acompanhando<br />
tudo que as fag a em qualquer campe .do - mundo no setor energetico . Nao<br />
podemos nos dar ae luxo de deixar do acompanhar a experigncia, seja ela<br />
qual for, se apresente ela sob aspeeto inovador, que ela se apresente .<br />
Porque, meu.s senheres, extends que nao ha ob$taculo algum na transformacao<br />
deste Pals, num prazo carte de tempo, naquele Brasil petencia,<br />
Brasil petgneia de numeros a dados, de produto brute, de produto per<br />
capita, e, PrinciPalmente potincia de melhoria de qualidade do vida Para<br />
nossa gente, transformando a quadro social, quo ainda ester ai, sob<br />
on nossos olhos, as de umaa maneira consciente, objetiva, pragmatica,<br />
nao encontrarmos a solucae Para a desafio da nossa epoca, o imico obstaculo<br />
que perdura em nossso Pal's e e problema energetico . Causa me especie,<br />
inclusive, que o presidents da major potencia energetica do mando<br />
ocidental e oriental se encontre em plena fase de um vielento debate<br />
com o Congresso Americano, ends ele 'mesmo diz que a salvacao da civiliza9ae<br />
americana, comp a conhecida hoje, a preservacao do . . . (?) . . .<br />
depends de capacidade de governs e pevo equacionarem um nice problema,<br />
o problema energetico dos Proxinos 30 an.os . Enta.o nes, pretendemos dar<br />
a nossa centribuicao a Sao <strong>Paulo</strong> e ao Brassil .
PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SEDE DA CESP,<br />
NO DIA 23/10/1977 .<br />
S- tnistro dae Hinae a Energia, Shigeaki Ueki, 'ji-of . Arnaldo Rodrigaee<br />
Darbalho, i'r .<br />
represemtamte da Eletrobrae a de sea ''residente, Antonio<br />
Oarles Magalhaes, Alcea Cavalcanti, 4r . 'reeidente da CESP,<br />
~ sb ~S<br />
~r . Lui`~Marcele Moreira do Azevedo%e . iretores, 'rs . Yecretarios<br />
organisaos estaduai e, f . rede<br />
Eetade a rePreeentantes des<br />
sidente do Sindioato, que acaba do Be fazes ouvir, representando, entre<br />
eutrae areas, a .area doe eletricitarios, meuc senhores, minhas senhoras :<br />
'Este a um. •ano que, por varias razoes, torna-se baitante significativo .<br />
Deveaos atingir,<br />
segundo as provisi on daSnoeeaS Secrotari da Fazenda e<br />
da~Plane 38 lento, ate 0 terinc el do' an0 fiscal, UK produto interno<br />
bra.to • Eetado de Sao <strong>Paulo</strong> da ordem de 44 biihoee de dolares .<br />
Ieeo urea rends It- da ordem de 2 .000 dilares<br />
floe c Oleca a frente do iauaeroe 'mess, entre parse magnitude<br />
c 1 Argentina . E ao eentirnoe ease desenvolvimento de Sao <strong>Paulo</strong>, nao<br />
pedemos, de forma, alga, esquecer quo isto ~42 so realiza<br />
A<br />
nun<br />
aJQperiodo~~<br />
o de criee424 aandial,~~ fator energetico e<br />
\ prepanderaxite . Entao, ihicialmente\%a ben da verdade ~e , da uetica,<br />
ee atingieeos setae eifras) noeeoe reconheeiaentos 1 deve<br />
OV ' AV 1<br />
ini.cio de toga problematica<br />
tiveraa<br />
0 primeirc presidents da Petr®bras, Erneeto Geieel que,<br />
dc. %vyt ~;~y~s~u tine<br />
prey ind0' pravideneias ' intomma a externaaen-<br />
~h/<br />
te,` \R .caPaz''de master o'fluxo do pi coleo pare o ~aie, enq<br />
visao superior<br />
a dais hemene,<br />
ra goals horse it os, ram acad sets me<br />
r eegundoV0 diretor de eonercializacao daquela mesas, em-
presa, 0<br />
r . Shigeaki Ueki, quej Passa,rrdo a naior parts de sea tempo Jan<br />
to ass fsrnecedorea, foi capaz Rio aPenas deVeg-arar s • abasteeimento,<br />
o traxoPorte 7a estocagea, use na mere abri<br />
perspectivas Para que a .: ' Pudesse, efetivamenn a megar a perrrvo<br />
P<br />
fura~Aareas Promissoras 4W Orients Medio . Hoje am Iresidente da Re-<br />
piiblica, \ outro" inietro das Minas e Energia, profundos conhecedores<br />
da problematica<br />
energetiea no anbito nacional a internacional,<br />
U<br />
c r m razoes dg' que ahpolitica estabelecida pelo Governo<br />
Federal e<br />
a 'Al*" qae convex ao Vas come um tedo . E n®s, aqui em<br />
Sa. Paule, sentindo a dinamica de noses ereecirnento, preocupados em que<br />
as geragies que eetao ai per vir, irae indagar, tambem, o quo nos fizeass<br />
na nsssa hora, eetabelecemes come politiea basica a transfornagao<br />
da CESP guns csmpanhia energetica, a fundamentalmente a asaaria princi-<br />
Pal de todo o esforgo de pesgaisa .que ja vex sendo realizado nos varios<br />
institutes 'do Estade-) IIma eonpanhia que devera, coma ea diese, de ulna<br />
ZDI<br />
maneira exoepcionalmente elara a precisa, fir . La3e Parcels Mreira de<br />
Azevedo, transferir, balancear so resultados de caste e beneffeio . Gostaria<br />
"que ficasse Clare quo esta transformagao que acabou de se dar<br />
ester con so olhes pastes no futuro . Quando falo<br />
future, este futuro ho je ja d1trapasea a marca doA anok 2 .000 . Nao ha<br />
ningaem no seter energetice_mundial<br />
01<br />
quo nao estepensando, a decidindo<br />
politicas, ja atinginde so anos de 2 .020 a 2 .030 . Ja nao M mais'ninguem<br />
raciecinand© Aara e sinplesrnente que possa<br />
existir um fator anico,<br />
que reselva toda a probleaatiea energetica, com as demandas crescentes<br />
agai e la fora, atraves de urea especie de energia, inclusive a nuclear .<br />
Enters, esta abertura de opgVes economicas . . . f?) qua uma empresa conces<br />
siona.ria diretamente em centate corn o consumider, que e o caso da CESP,<br />
e fundamental Para que continueros andando com es pee no chao a em instate<br />
algum pretendemos eu pretenderemos nos dedicar as pesquisas abstratas,<br />
quo tern sea lugar Rae universidades . Trata-se de uma eo©rdenagas<br />
global de todas as entidades do Estado, que venha a nos indicar, nee<br />
to periods de 20, 25 e 30 axes, o que poderemes desenvolver aqui, com<br />
is nessas coisas, corn as nossas gentes, a corn a nossa ecologia . Aqui .
4<br />
temos eondig-ees que Pais alguwm do mundo tem . Pois bem, varos estudalas<br />
. Here se trata de 0 Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, Pretender ter<br />
tuna politica estadual energetica, porque s©mente uma profunda ignorancia<br />
poderia ocerrer a quern iraginasse que, Sao <strong>Paulo</strong> inserido nos eonceitos<br />
do Pale a da Nagao, pudesse pretender ter uma politica dissocia<br />
da da Politica nacionai) Sao <strong>Paulo</strong> ester, inserido no contexto nacional .<br />
E a ode Sao <strong>Paulo</strong> e\ da grande poll<br />
tica na tonal nests ins tants\ e stabs lee ida, par S. $teia . residents da<br />
Republica, Ernesto Geisel a ;or S. Excia. e'inistro Shigeaki Ueki . En<br />
tretanto, temms 0ta preten'44ao it < , que dentro delta politic~5aeienal,<br />
comp no passad® hoje a eaanha, cabs a Sao <strong>Paulo</strong> uma<br />
grande contribuigae se rvigosA ® '~o<br />
t a water eontribuigao possa, realmente, fazer corn que esta<br />
p olitica, ernanada des a altos escalees da nossa Republica, venha a<br />
ear utilizada<br />
)ILII<br />
AA .~4<br />
d t Estado ho je(representa um<br />
consume da ordem do 46 per canto da energies prodazida em nosso<br />
'Kite pretindemes<br />
recarsos hidricbs Vainda<br />
explorados . Estamos<br />
con data marcada Para inauguragao de<br />
Aqua Vermeiha.<br />
Aguardames a deciaao Para o ini.cie das obraa do Porto"Priaavera,<br />
Estames con nova . . . (?) prontg pare ser iniciad)<br />
Ties Jrm es e e canal de adagio do Tiete, de ligagao do Tiete ao reserrti,w<br />
5 0.,<br />
vat6rie de Iiha So .lteira. Isto significara, numa hip6tese<br />
rra'<br />
Palo menus 15 per cent* a main de potencia 4" nag aqu nas ja ins- .<br />
CIA,a G(nn<br />
taladas a na ultima i aquina, qua sera, instalada em <strong>1978</strong> . Sabemos que<br />
cam o piano integrade do SANEGRAN, haveri disponibilidade substancial<br />
~b,<br />
de iguas na)acia drica .da Grande Sao <strong>Paulo</strong> . Nos preocupa%"o aProveitamento<br />
d•e.etc/ disponibilidade<br />
excepcional dVigua' tReW desta BaciaV<br />
aS igua5 proveniente5 de outran baeias . Sabemos que no easo da reformu.lagao<br />
dan asinas do Pato, novas tecnicas estio sendo pesquisadas<br />
Pela CESP, a esters asinas serao censtruidae, a esters novas tecnicas<br />
poderao ainda nos indicar outrun aproveitamentos de baixa queda, ampliando<br />
ainda aseim a alters da CESP no cameo do aproveitamento doe re-<br />
.cursor hidrieoe . Mere sabenos tambem que a creeci,ento da demander, 'hoje
-4-<br />
ore eeen~ exponencialaente no Vnterior do noseo Estado, nao pod -era' fioar<br />
reetri4 a uma fonts de energia renovave1A come e a hidrica, man esgotavel<br />
quanto as possibilidades do 'sea aproveitamento . Sabemos que Ow,<br />
w<br />
ime a a ser u i s nuclear. Mae sabemos<br />
que existem tambem,<br />
40<br />
dentro do relacionamento do cueto/beneficie,<br />
alternativa~eie que<br />
doveri,o<br />
vjw*<br />
nor expl©radac, Para<br />
quo se adquira'k experiineia do pequeno inveetimento 1 Q/ nos preparar-% :r<br />
q~ r<br />
t]ROB<br />
y~~ h<br />
'~aoOdecie®es~ $os granges investimentos . E main ainda :<br />
neceesidade de que'<br />
tecnicavc ordenada7estraturada,<br />
numa empresa do porte da CESP, ~~eperaanene emente acompanhando<br />
~<br />
& tkz~ vo<br />
tude que as faga em qualquer LMs~do mundo no setor energetico .<br />
podemoc nes dar ao luxe de deixar de acompanhar a experiencia seja ela<br />
qual . for, apresente 4 sob aspeo .te inevador a<br />
Nao<br />
Porque, aeon senheree,<br />
entende que nao ha obetacule<br />
nagaa dente Pain,<br />
potencia,<br />
0-,.A<br />
potine ia de naneros e dads, ,rim pro d uto rate,<br />
~ pet<br />
cy , P poterncia AN^ 40 melhoria de qualidade de vida Para<br />
nessa, gente, traneformando oi'quadro social, qae- ainda ester .ai, sob<br />
'<br />
on nessos olhos, ce de uma maneira consciente, objetiva, pragmatica,<br />
nao excontrar e s a solugao Para a denafio da nossa epoca, o dnico obsta,calo<br />
que perdura em nesso Pais ' o problems, energetica . Cause ere espeeie<br />
que o presidents da maior potincia energetica do man<br />
do ecidental e oriental se encontre em plena face de um violento debato<br />
com o Congresso Anericano, onde ele mesmo diz que a salvagao da civilizagao<br />
americana, camo a conheeida hoje, a preservagao do . . . (?) . .<br />
depends de , capacidade do geverno e povo equacionarem um (mice problema<br />
o problema energetico dos proximoe 30 anon . Entao nse, pretendemos dar<br />
a nossa centribuigao a Sse <strong>Paulo</strong> e so Brasil .
PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS DURANTE A SOLENIDADE DE<br />
INAUGURACAO DO NOVO PRtDIO DA E<strong>MB</strong>RATEL, NO DIA 25/10/1977 .<br />
Meu prezado<br />
amigo, miniatro Edclides Quandt de Oliveira, sr . presidents<br />
da Embratel, e deaaie autoridades Presentes : Que as'minhas Primeiras<br />
Paiarras sejan de agradecimente do governador de Sao<br />
<strong>Paulo</strong>, aqui representando<br />
o povo, a gente desta terra, polo extraordinario esforco e investimente<br />
tecnico quo a Embratel e a Telesp vim realizando em todo o<br />
Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . A V . Excia ., sr. ministro das ComunicaYnes, o reepensavel<br />
per ester batalha, batalha que Prossegue incansavelmente :rno sentido<br />
de dotar este Pal's doe meies modernos, para que a nossa producao<br />
pessa ter e alcancar os indices que tornem o Brasil cada vez menus dependen.te<br />
do Exterior e cada vez mais caPaz de Poder meihorar o padreo<br />
de vida, a qualidade de vida do nosso pove . Os numeros citados ainda ha<br />
pout© polo sr . presidente da Embratel, alem de impressionantes demonstramm<br />
qae o Ministerio dab Comunicacoes, num periodo dificil Para toda a<br />
economia mundial, mantem um ritmo extraordinario de inversoes (?), para<br />
servir melhor o nosso<br />
pove e a classe trabalhadora de todo o Brasil, e<br />
especialmente a de Sao <strong>Paulo</strong> . N"ao posse deixar de reconhecer e citar a
coriPanhia local, subsidiaria da Telebras, a Telesp, que se desdobra e<br />
Praticamente cobre todo o nosso Interior, ho je, core o sistera DDD, e<br />
uma boa parcela dele, ja, eon 0 sistema do DDI . Gastaria, sr . ministro,<br />
que nesta solenidade onde a Embratel atinge o termino de um Piano quinquenal,<br />
de : algra de agradecer este esferco, esta atencaa, especial per<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, mostrar que o praximo Plano quinquenal deve ser too ou mais<br />
ambieiaso clue else, We V . Excia, no momento, nos entrega . Porque nos,<br />
come o sea Ministerio, n.ao estaaos parando de crescer ; n®s, como V . Excia<br />
. , nae teases as crises e sabemos como enfrenta-las . Ainda ha Peace<br />
terminada a Projectse estimada do produto interno brato paulista Para<br />
1977, estimado, repite, a ser confirnado no ano fiscal de 31 de dezembro<br />
de 77, esta estimativa atinge a cifra impressionante de 44 bilh-ees<br />
de delares . 44 bilhmes de dAlares de um estado de 22 1tilhoes de<br />
habitantes, nos dando uma rends percapita da order de doffs nil dQiares .
E<br />
•<br />
mais •E ainda,<br />
propri a<br />
-2-<br />
nos colocando na frente de varios paisea, entre eles a<br />
Argentina, o que demonstra que o esforco de erescimento de prodacao<br />
de Sao <strong>Paulo</strong> junto corn o recto do Brasil, nestes altimos 13 anus,<br />
exatamente segaindo oo numere s do Ministerio que V . Excia . dirige com<br />
maos firmes e cem 0<br />
enchem de satisfacao<br />
e e rgulho, Para aqueles que viam um Brasil defasado,<br />
obsolete, inteiranente<br />
nerte Perfeitamente determinado, sao numeres que<br />
superado, que era o Brasil de 1963 . 0 traba-<br />
1ho feite nestes ultinos 13 anoe a um trabaiho que ai ester . Os resultados<br />
sae Pa1Payeis ,<br />
E evidente que cegos nao podem vi-los . Mar nos que<br />
temos olhos, n®s que tomes determinag ;o q,<br />
fies, iremos continuar o noaso trabaihe,<br />
ce ditas-ao gevernador do Minas Gerais, seraa confirmadas, Deus queira<br />
que nos possaros estar presenter . Este Brasil de 1977 sera outro, totalmente<br />
diferente a muito maior daqui a dez anus . E daqui a 25, totalmento<br />
irreeonhecivel per nos, flosses fiihos e nossos notes . E este o resultado<br />
nae de um senho, nae de urn desejo, mar o resultado de um .a experiencia,<br />
de uma caminhada, que foi medida a cada <strong>Paulo</strong>, a cada Passe, e que<br />
sera prosseguida, a todo e qualquer Gusto . Por isso, or. ministro, nas,<br />
em Sao <strong>Paulo</strong>, esPecialmente s governador do Estado, ester profundamente<br />
agradecido per ease esforco de vosso Ministerio em nos dar os elementos<br />
Para que continuemos a crescer e a nos aperfeicear cada vez mais, especificarente<br />
a Embratel, sob 0 vOsso comando, sr . presidente, e a. Telesp,<br />
sob o comando de seu presidente, aqui presente .<br />
Muito obrigado a todos .<br />
floe<br />
que nao :tememos os desa-<br />
E as minhas Palavras, ha pea-
PROPJUNCIAMENTO 00 SR . GOVLRNADOR PAULO EGYDIO MARTINS DURPNTE A SOLENIDADE DE<br />
INAUGURA[ O DO NOVO PREDIO DA E<strong>MB</strong>RATEL, NO DIA 25/10/1977 .<br />
S p<br />
Meu prezado amigo, inistro Euclides Quandt de Oliveira, ' r . residente<br />
da Embratel, 1denais autoridades Presentes : Que as minhas prineiras<br />
-\ atyvAy<br />
p?lavras sejam de agradecim.ento governador de Sao <strong>Paulo</strong>, aqui representando<br />
o povo, a gente desta terra,, pelo extraordinario esfor^o e investimento<br />
tecnico que a Embratel e a Telesp vem realizando em todo o<br />
Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . A V . Excia : , inistro das Comunica^oes, Ii res<br />
pons~vel por esta batalha w~~que prossegae<br />
incansavelmente no sendos<br />
Y modernosv pare que e5 nose OTIO<br />
possa~'4t v'A .alcancar os indices qae tornem o Brasil cada vez menos de-<br />
\9_1<br />
Pendente do Yxterior e cada~veez } giais capaz de poder melhorar o padrao<br />
de vida gualid o nosso POVO<br />
Os nftmeros citados ainda ha<br />
pouco pelo lr . yresidente da Embratel1\ de imPressionantei demonstram<br />
que o Ministerio das,Comunica9Oes, A, periodo dificil Para toda a<br />
economia mundial, mantem um ritmo extraordinario de inversoes para
servir meihor o nosso povo e a classe trabalhadora de todo 0 Brasil, e<br />
esPecialmente a de Sao <strong>Paulo</strong> . Nao posso deixar de reconhecer e citar a<br />
companhia local, subsidi~ria da TClebras, a Telesp, que se desdobra e<br />
pratibamente cobre todo o nosso in.terior *,vttjM com o sister, DDD,<br />
S<br />
boa parcela<br />
com o sistema AW DDI . ir_istro,<br />
nesta solenidade<br />
dg~<br />
Embratel atinge 0 termino de um piano q uinquenal,<br />
~( alem de agradeer este esforgo, ester atengao especial Por<br />
&Aro0.<br />
Sao <strong>Paulo</strong> mostrar que o proximo piano quinquenal deve ser tao ou mais<br />
ambicioso . que esse que V. Excia momento % Pora..ue nos,<br />
como o sea Ministerio, nao estamos pa,rando de crescer ; nos, como V . Excia.,<br />
nao t ememos .as crises e sabemos como enfrenta-las . Ainda h ,A no ,ico,<br />
teerminada a projegao estimada do produto interno bruto Paulista Para<br />
1977, estim<br />
do, t repito, a ser confirmado no ano fiscal de 31 de dezembro<br />
de 77, esta estimatina atinge<br />
a cifra impressionante de 44 bilhoes<br />
de dolares . 44 bilhoes de-d©lares de um estado de 22 milh'ae.s de<br />
habitantes, nos dando uma- render p Pita da orders de dois mil dolares .
para que conti uemos a crescer e a nos<br />
U;<br />
aperfeigoar cada, vez mail, esPe-<br />
C A, a ct, ,, ;v V IQ Z .<br />
cificamenteva Finbratel<br />
e i Telesp,<br />
&L AV L J<br />
-4,a _.ftmwio<br />
presidentel aqui passe~te - .,<br />
'" '~<br />
-2-<br />
E mass ainda, nos colacando na .frente de varios paises, entre eles a<br />
propri a ~Argentina, o que demonstra que o esforgo de orescimento de produgao<br />
de Sao <strong>Paulo</strong> junto com o resto do Brasil nestes ultimos 13 anos,<br />
exatamente seguindo os numeros do Ministerio que V . Excia . dirige corn<br />
mlos firmes e com o norte perfeitamente- determinado, sao numeros que<br />
enchem de satisfa^ao e orgulho,<br />
Para aqueles que via= um Brasil defasado,,<br />
obsoleto., inteiranente suaerado, que era 0<br />
Brasil de 1963 . 0 tra .baiho<br />
feito nestes ultimos 13 anos a um trabaiho que ai ester . Os resultados<br />
eao PalPaveis . E evidente que cegos nao poden v&-los . Xas nos que<br />
temos olhos, nos cue temos determinagao<br />
nos que n_Lo<br />
fios, iremos continuar o nosso trabalho . E as minhas palavras, ha pouco<br />
d itas .ao governador de Minas Gerais, sera,o confirmadas, Deus queira<br />
que nos possarnos estar presentes . Este Brasil de 1977 sera outro, total<br />
mente diferente e muito maior daqui a dez anos . E daqui a 25, totalmento<br />
irreconhecivel por nos, posses filhos e nossos netos . E este o resul<br />
tado n?o de un sonho, nao de um desejo, mas o resultado de uma experien<br />
cia, de uma caminhada, que foi medida a cada Paimo, a cads, Passo, e que<br />
S<br />
sera prosseguida, a .todo e qualquer custo . Por isso, r . inistro, nos,<br />
. 'S<br />
mlS o <strong>Paulo</strong>, 'a e e e este/'profunda*nente<br />
agradecidd_ por esse esforgo d' ' \ Ministerio em nos dar os elementos<br />
Muito obrigado a todos .<br />
:tememos osdesakft.4_~"<br />
16
Excelentissimo senhor Euclides Quandt de Oliveira,<br />
ministro das Comunicacoes, Senhor Presidente da Embratel, demais auto<br />
rida0es presentes : Que minhas primeira palavras sejam de agradecimento,<br />
falando em nome do povo, pelo extreordinario esforgo e investimento tec<br />
cmmco que a Embratel e a Telesp vem realizando em todo o Estado de Sao<br />
<strong>Paulo</strong> . Gratidao a Vossa Excelencia, Sr, Ministro das COmunicagoes,<br />
responsavel por esta batalha que prossegue incansavelmente no sentido<br />
de dttar o Brasil dos mail modernos equipamentos e para que as nossas<br />
comunicagoes possam aluangar indices que tornem .o Brasil cada vez menos<br />
dependente do exterior e cada vez mais capaz de melhorar o padrao de<br />
vida do nosso povo, pela qualidade de nossas interligag6es . Os numeros<br />
citados ainda ha pouco pelo Senhor Presidente da Embratel demonstram<br />
de modo impressionante que o Minist&rio das COmunicacoes, num periodo<br />
dif cil para toda a economia mundial, mantem um ritmo estraordinario de<br />
inversoes, para servir melhor o nosso povo, a ulasse trabalhadora de to<br />
do o Brasil, servindo de modo especial a Sao <strong>Paulo</strong> . Nao posso deixar<br />
de reconhecer e citar a°~~~m local, subsidiiria da Telebris, a<br />
Telesp, que se desdobra, cobrindo hoje quase todo o ninHerior com<br />
sistema DDD, e oferecendo tambem as vantagens do sistema DDI . Nesta<br />
solenidade com que a Embratel atinge o termino de um plano quinquenal,<br />
alem de agradecer, Senhor Ministro, este esforgo, esta sua atengao es<br />
pecial para com<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, gostaria de mogtrar que o proximo piano quin<br />
quenal deve ser tao ou mais audacxasoambicioso que esse encerrado neste<br />
momendo por V . Excia . Porque nos, como acontece no Ministerio,nos<br />
estbmos crescendo sempre . 0 produto interno paulista para o ano fis<br />
cal de 1977 a estimado em 44 bilhoes de dolares, dando-nos uma renda<br />
per capita de dois mil dolares, e colocando nosso Estado a frente de<br />
varios paises, entre eles a propria Argentina . Isso demonstra que o<br />
esforgo para o crescimento da produ4d de Sao <strong>Paulo</strong>, acompanhandw a
ascensao do Brasil nestes ultimos treze anos .<br />
* Por .isso, Senhor Ministro, n6s de Sao <strong>Paulo</strong>, esta<br />
mos profundam me agrddecidos- por este esforgo do Ministerio das Comunicag6es<br />
em nos dar os elementos para que continuemos a crescer e a nos<br />
aperfeicoar cada vez mais, agradecendo especialmente os subsidios, o<br />
apoio e a orientagao degura dadosn s Mb a eg u na°Telesp,ujos<br />
presidentes<br />
aqui estao e abonam minhas palavras . .<br />
Muito obrigado a todos .
i ,X) n ~<br />
c/' r 3<br />
SENHOR PRESIDENTE :<br />
MAIS<br />
UMA VEZ HONRA VOSSA EXCELENCIA A<br />
SAO PAULO E AO MEU GOVERNO, DEIXANDO 0 PLANALTO<br />
DE<br />
BRASILIA PARA-VIR ASSISTIR,NA HINTERLANDIA DESTE ESTADO,<br />
A UM ESPETACULO DA ATIVIDADg' DO ESPIRITO DE INICIATIVA<br />
DOS PAULISTAS<br />
A REITERADA PRESENCA DO PRESIDENTE DA<br />
REPUBLICA NO TERRITORIO ESTADUAL, SENHORES, DIZ<br />
E DIZ MUITO DO APRECO DE SUA EXCELENCIA POR SAO<br />
E PELOS PAULISTAS : EM NENJM MOMENTO TEM DEIXADO<br />
BE<br />
PAULO<br />
DE<br />
PRESTIGIA-LOS, COMO NESTE INSTANTE/AO MENOR ACENO DE<br />
SAO PAULO 0 CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL VEM<br />
ATE<br />
NOS PARA NOS ESTIMULAR//<br />
ACREDITO QUE ISTO ACONTECE PORQUE 0<br />
SEU PENSAMENTO, AINDA HA DIAS EXPRESSO NO DISCURSO')<br />
INAUGURAL DO SIMPOSIO PROMOVIDO PELA FUNDACAO<br />
MILTON<br />
CAMPOS, SE CASA E HARMONISAf,,, PLENAMENTE, COM AQUILO<br />
QUE E AUTENTICA VOCACAO DE SAO PAULO NA POLITICA QUE VEM<br />
REALIZANDO AO LONGO DE TODA A SUA EXISTENCIA : CONSIDERAR<br />
0 HOMEM - E AQUI CITO AS PALAVRAS DO PRESIDENTE - A ME<br />
DIDA DE TODAS AS CO`iSASj COMO INTEGRANTE DE UMA SOCIEDA,<br />
DE POLITICA QUE LHE DEVE ASSEGURAR, ANTES DE TUDO 0 MAIS,
'A POSSIBILIDADE FRANCA DE AUTODESENVOLVER, PLENAMENTE E<br />
EM SEGURANOA, SEU POTENCIAL DE VALORES HUMANOS, A! ESTA<br />
ELE INSERIDO COMO AGENTE E TA<strong>MB</strong>EM COMO PACIENTE, CONTRI<br />
BUINDO, PELA SUA ATUAOAO,'A DINAMICA POLITICA DA<br />
NIDADE E COLHENDO TA<strong>MB</strong>EM BENEFICIOS DA ACAO DO<br />
CON<br />
ESTADO,<br />
NUM JOGO DE DAR E RECEBER QUE TRADUZ TODO 0 METABOLISMO<br />
DO INDIVIDUO DENTRO DO CORPO SOCIAL<br />
J)<br />
-P<br />
IESTA CIDADE DE SAO JOSE DO RIO PRETO,<br />
ONDE, MAIS UMA VEZ, ENTRE TANTAS, DURANTE 0 SEU GOVERNO,<br />
0 PRESIDENTE ERNESTO GEISEL PISA 0 SOLOt DE<br />
SAO PAULO, POSSO EU PROCLAMAR DUE E UMA SINTESE DO ESPY .<br />
RITO EMPREENDEDOR DOS PAULISTAS<br />
VEJO ESTAS INDOSTRIAS QUE CRESCEM, 0<br />
SEU COMERCIO INTENSO, SUAS INDOSTRIAS AGRICOLAS<br />
CUJAS<br />
SAFRAS ASSUMEM UM RITMO-- 'CADA VEZ MAIS PROMISSOR, SUA PE<br />
CUARIA, COM A EXPOSICAO QUE NOS TROUXE ATE AQUI E QUE<br />
VEM SE IMPONDO, A CADA ANO QUE PASSA, COMO UM ACONTECI-<br />
MENTO DE RELEVO, E SINTO 0 PULS 0 LATEJAR DA VIDA<br />
ECONOMICA DE SAO PAULO . . QUI EM SAO JOSE DO RIO PRETO<br />
A<br />
VOLTO-MEA AGORA PARA A SUA REDE DE<br />
EDUCACAO E ENSINO, QUE CULMINA EM VARIAS FACULDADES ; DETE<br />
NHO-ME NAS SUAS BIBLIOTECAS, NO SEU MUSEU DE ARTE CONTEN<br />
PORANEA, NAS SUAS CASAS DE ESPETACULOS, NA SUA IMPRENSA,<br />
NO AVANCADO DA SUA URBANIZAOAO, E SINTO COMO CRESCEU ,<br />
COMO PROGREDIU, COMO SE AGIGANTOU 0 ANTIGO ARRAIAL<br />
DE<br />
SAO JOSE DO RIO PRETO, E COMO ESTE MUNICIPIO RESPIRA~ POR<br />
TODOS OS POROSA 0 LEGITIMO ESPIRITO DE SAO PAULO,<br />
PELA<br />
SUA ORDEM, SUA PREOcUPACAO PELO TRABALHO<br />
POR SEU INTERESSE PELAS COISAS DA INTELIGENCIA<br />
A RTE<br />
E<br />
DA
E,SENHOR PRESIDENTE, ALGO QUE SEI<br />
TOCAR PROFUNDAMENTE 0 CORACAO E A SENSIBILIDADE DE VO SA<br />
a~,<br />
EXCELENCIA, PO IS TEM SIDO WBASE$,<br />
_1 9/VV~ if MOLAt MESTRA4 DO GOVERNO DE VOSSA EXCE<br />
LENCIA ;<br />
A VIVA PREOCUPACAO PELO HOMEM, PELO SER HUMANO,<br />
PELO INDIVIDUO EM SI ASSISTENCIA SOCIAL E COOPERATIVIS--<br />
" •' Svw's<br />
MO, LIGADOS AOS ' , ll ~1 : A QUE ME REFER, MARCAM<br />
A EXISTENCIA -DESTE MUNICIPIO, E POR ISSO DIZIA EUj\<br />
QUE POR MUITOS ASPECTOS SAO JOSE DO RIO<br />
PRETO RESUME, NO INTERIOR DE SUAS FRONTEIRAS, 0 QUE<br />
up<br />
DE MELHOR<br />
0 NOSSO ESTADO<br />
DE I XAREMOS ESTA C I DADS ,JLIPOIS<br />
DE ASSISTIRMOS A MAIS UMA VITORIA DO SEU LABOR MAS<br />
TOS AQUI VIE<br />
l<br />
QUAFI<br />
TENHO CERTEZA, GUARDA<br />
RAO PARA SEMPR A RATA IMAGEM DE SAO JOSE DO RIO PRETO<br />
QUE NOS FICOU NOS OLHOS E NA LE<strong>MB</strong>RANCA : A DE UMA. GENTE<br />
QUE REFLETE FIELMENTE S TENDENCIAS DE SAO PAULO, 0 QUE<br />
VALE DIZER DO BRASIL<br />
SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, RENOVO<br />
A VOSSA EXOELENCIA OS MEUS AGRADECIMENTOS<br />
PARA 0 GOVERNADOR NAO HA MOTIVO MAIOR DE<br />
ALEGRIA DO QUE TESTEMUNHAR, NA PRESENCA DO<br />
PRESIDENTE<br />
DA REPUBLICA, A VITORIA DO TRABALHO, DA PERTINACIA,<br />
DESEJO DE SERVIR A SAO PAULO E AO BRASIL, E DISSO<br />
DO<br />
E<br />
EXEMPLO SAO JOSE DO RIO PRETO,
'v<br />
SENHOR PRESIDENTE :<br />
MAIS UMA VEZ HONRA VOSSA EXCELENCIA<br />
A<br />
SAO PAULO E AO MEU GOVERNO, DEIXANDO 0 PLANALTO DE<br />
BRASILIA PARA-VIR ASSISTIR,NA HINTERLANDIA DESTE ESTADO,<br />
A UM ESPETACULO DA ATIVIDADD, DO ESPIRITO DE INICIATIVA<br />
E DE REALIZACAO DOS PAULISTAS/<br />
A REITERADA PRESENCA DO PRESIDENTE DA<br />
REPOBLICA NO TERRITORIO ESTADUAL, SENHORES, DIZ<br />
E DIZ MUITO DO APRECO DE SUA EXCELENCIA POR SAO<br />
E PELOS PAULISTAS : EM NENIJM MOMENTO TEM DEIXADO<br />
BE_ M<br />
PAULO<br />
DE<br />
PRESTIGIA-LOS, COMO NESTE INSTANTE/AO MENOR ACENO DE<br />
SAO PAULO 0 CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL VEM<br />
ATE<br />
NOS PARA NOS ESTIMULAR//<br />
ACREDITO QUE ISTO ACONTECE PORQUE 0<br />
SEU PENSAMENTO, AINDA HA DIAS EXPRESSO NO<br />
DISCURS.O<br />
INAUGURAL DO SIMPOSIO PROMOVIDO'PELA FUNDACAO MILTON<br />
CAMPUS, SE CASA E HARMONISA, PLENAMENTE, COM<br />
AQUI:LO<br />
QUE E AUTENTICA VOCACAO DE SAO PAULO NA POLITICA QUE VEM<br />
REALIZANDO AO LONGO DE TODA A SUA EXISTENCIA : CONSIDERAR<br />
0 HOMEM - E AQUI CITO AS PALAVRAS DO PRESIDENTE - AAA ME .<br />
DIDA DE TODAS AS COUSAS/ COMO INTEGRANTE DE UMA SOCIEDA<br />
DE POLITICA QUE LHE DEVE ASSEGURAR, ANTES DE TUDO 0 MATS,
A POSSIBILIDADE FRANCA DE AUTODESENVOLVER, PLENAMENTE E<br />
EM SEGURANOA, SEU POTENCIAL DE VALORES HUMANOS, AI ESTA<br />
ELE INSERIDO COMO AGENTE E TA<strong>MB</strong>EM COMO PACIENTE, CONTRI<br />
BUINDO, PELA SUA ATUAOAO,'A DINAMICA POLITICA DA COMU<br />
NIDADE .E COLHENDO TA<strong>MB</strong>EM BENEFICIOS DA AOAO DO ESTADO,<br />
NUM JOGO DE DARE RECEBER QUE TRADUZ TODO 0 METABOLISMO<br />
DO INDIVIDUO DENTRO DO CORPO SOCIAL .>><br />
r I/<br />
T)<br />
(ESTA CIDADE DE SAO 'JOSE DO RIO PRETO,<br />
ONDE, MAIS UMA VEZ, ENTRE TANTAS, DURANTE 0 SEU GOVERNO,<br />
0 PRESIDENTE ERNESTO GEISEL PISA 0 SOLO BRASILEIRO DE<br />
SAO PAULO,<br />
POSSO EU PROCLAMAR QUE E UMA SINTESE DO ESPI<br />
RITO EMPREENDEDOR DOS PAULISTAS<br />
VEJO ESTAS INDUSTRIAS QUE CRESCEM, 0<br />
SEU COMERCIO INTENSO, SUAS INDUSTRIAS AGRICOLAS<br />
SAFRAS ASSUMEM UM RITMO CADA VEZ MAIS PROMISSOR, SUA<br />
CUJAS<br />
PE<br />
CUARIA, COM A EXPOSIOAO QUE NOS TROUXE ATE AQUI E QUE<br />
VEM SE IMPONDO, A CADA ANO QUE PASSA, COMO UM ACONTECI-<br />
MENTO DE RELEVO, ESINTO0PULSAR, 0 LATEJAR DA VIDA<br />
ECONOMICA DE SAO PAULO, AQUI, EM SAO JOSE DO RIO PRETO/<br />
VOLTO-ME, AGORA PARA A SUA REDS DE<br />
EDUCAOAO E ENSINO, QUE CULMINA EM VARIAS FACULDADES ; DETE<br />
NHO-ME NAS SUAS BIBLIOTECAS, NO SEU MUSEU DE ARTE CONTEM<br />
PORANEA, NAS SUAS CASAS DE ESPETACULOS, NA SUA IMPRENSA,<br />
NO AVANCADO DA SUA URBANIZAOAO, E SINTO COMO CRESCEU ,<br />
COMO PROGREDIU, COMO SE AGIGANTOU 0 ANTIGO ARRAIAL DE<br />
SAO JOSE DO RIO PRETO, E COMO ESTE MUNICIPIO RESPIRA J POR<br />
TODOS OS POROS, 0 LEGITIMO ESPIRITO DE SAO PAULO,<br />
PELA<br />
SUA ORDEM, SUA PREOOUPAOAO PELO TRABALHO<br />
POR SEU INTERESSE PELAS COISAS DA INTELIGENCIA<br />
ARTE<br />
E<br />
DA
E,SENHOR PRESIDENTE, VEJO ALGO QUE SEI<br />
TOCAR PROFUNDAMENTE 0 CORAONO E A SENSIBILIDADE DE VOSSA<br />
EXCELENCIA, POIS TEM SIDO UMA DAS BASES, DAS PREOCUPACOES<br />
MAIORES, UMA DAS MOLAS MESTRAS DO GOVERNO DE VOSSA EXCE<br />
LENCIA, AVIVA PREOCUPACAO PELO HOMEM, PELO SER HUMANO,<br />
PELO<br />
INDIVIDUO EM SI, ASSISTENCIA SOCIAL E COOPERATIVIS-<br />
MO, LIGADOS AOS ELEMENTOS A QUE VENHO ME REFERIR, MARCAM<br />
A EXISTENCIA ,DESTE MUNICIPIO, E POR ISSO DIZIA EU, HA<br />
UM INSTANTE, QUE POR MUITOS ASPECTOS SAO JOSE DO<br />
RIO<br />
PRETO RESUME, NO INTERIOR `DE SUAS FRONTEIRAS, 0 QUE<br />
DE MELHOR POSSUI 0 NOSSO ESTADO, E 0 SINGULARIZA//<br />
HOJE MESMO DE I XAREMOS ESTA C I DADS, DEPOIS<br />
DE ASSISTIRMOS A MAIS UMA VITORIA DO SEU LABOR MAS QUAD .<br />
TOS AQUI __VI<br />
`_AM DE OUTRAS CIDADES, TENHO CERTEZA, GUARD .<br />
RAO PARA SEMPRE A GRATA IMAGEM DE SAO JOSE DO RIO PRETO<br />
QUE NOS FICOU NOS OLHOS E NA LE<strong>MB</strong>RANCA : A DE UMA GENTE<br />
QUE REFLETE FIELMENTE AS TENDENCIAS DE SAO PAULO, 0 QUE<br />
VALE DIZER DO BRASIL<br />
SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, RENOVO<br />
A VOSSA EXCELENCIA OS MEUS AGRADECIMENTOS<br />
PARA 0 GOVERNADOR NAO HA MOTIVO MAIOR DE<br />
ALEGRIA DO QUE TESTEMUNHAR, NA PRESENCA DO PRESIDENTE<br />
DA REPUBLICA, A VITORIA DO TRABALHO, DA PERTINACIA,<br />
DESEJO DE SERVIR A SAO PAULO E AO BRASIL . E DISSO<br />
DO<br />
E<br />
EXEMPLO SAO JOSE DO RIO PRETO .
D('NANGTT,O PAT.ACI0 ---<br />
f=.FANTAM FTO -DE, -DI S CUR9O<br />
as<br />
e-1 _<br />
Discurso do enhorovernador <strong>Paulo</strong> Eg3dio Martins<br />
1-,,30 horas do din<br />
78 de novembrn de '1577, presidindo,<br />
I I<br />
no Teatro Popular do SESI, a<br />
061 enidade de posse da nova diretoria<br />
-<br />
da r ederago e do Centro dal Industrial do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . resleito'<br />
o h'r . Theoba"do De Nigris . Presentes s inistros da Fazenda, do Plane-'<br />
. : jamento s de Minas e Energia . Presentes ex-governadores e representantes<br />
de todas as entidades de cupu'1a das cla~ses produtoras .<br />
Apos considerar empossados para o tri*enio 1977-80 as duas<br />
diretorias (FIESP o CIESP) disse o overnador <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong> Martins :
"_Ao ter a- honra de presidir- esta solenidade,--volto meus,olhos para<br />
-os trinta anos do Viaduto Dona Paulina .4 ste instante, quando acaba de to<br />
mar posse a nova diretoria da Federagao a do Centro das Industrias de Sao<br />
<strong>Paulo</strong>, com % Theobaldo De Nigris, a sua frente, gostaria<br />
enhores inistras<br />
de Estado, trio Henrique Simonsen, Reis Ve1 .losso a 2 tgi=xktx Shigeaki Ueki<br />
senhores ex-governadores, autoridades aqui presenter<br />
?embrar um pouco<br />
a epopeiaa desses<br />
J<br />
trinta anos .<br />
A comegar pela estrutura urbana da nossa Metropole,<br />
aut n<br />
, nosso centro<br />
vii8as inumeras reunioes<br />
°<br />
4Jw i<br />
n.,que1e _ redio e<br />
hoje, na primeira posse solene1 aqui no espigao da Paulista, este majestoso<br />
predio que tradu muito mais - que\/a sua forma de concreto, um marco da evolu-<br />
I<br />
gao d r rinta anos . Ainda ecoam, numa coincidencia feliz, meu caro Theobai_do<br />
0<br />
S<br />
De Nigris, no dia de sua posse , as palavras que ouvimos hojeA de ~ce-<br />
,`"<br />
esidente da Venezuela . Entusiasmado"a ainda sob o impacts<br />
e sua visao de Sao Pauto, mar princtpalmente<br />
(segu.s
em todos os seus `sdinistros,<br />
L<br />
vez, a capacidadetde respo'~IMvVA desafio<br />
dos Bandeirantes, iqss qu-- .7o jProduto interno Bruto<br />
ill,<br />
14 respondi''que no os aproximavamos dos 50 bithoes de dolares ainda agora<br />
corrigiu-me o nistro Mario lienrique Simonsen, com dados<br />
recentemente saidos de suas estatfsticas : Sao <strong>Paulo</strong> ultrapassan este ano<br />
A<br />
,,,,.~ ~,.~ \b,<br />
os 60 bilhoes de dolares !;4 * oduto Ynterno Iruto . Sao <strong>Paulo</strong> aproxima-se de<br />
uma renda<br />
per capita_ situada na faixa dos 3 mil dolares ; Sao <strong>Paulo</strong> ultrapassa<br />
a economia total d arias'agoes Vt con sideradas tAy4oIjAiEVA* desenvplvidas .<br />
B isto, meus senhores, aqueles<br />
que<br />
p~c P VjjLcw^-<br />
f el i c i d a<br />
aqueles<br />
que puderam transpor do<br />
Viaduto Dona Paulina para este sswlx espigao da Paulista, aqueles que<br />
suberam enfrentar todosss os desafios .desses periodos, destes anos, aqueles<br />
que realmente - construiram com suas maos o conteudo da Zxpo-77 sao homens<br />
wue como afirmava o ministro Shigeaki Ueki, sao homens<br />
capazes de enfrentar<br />
com otimismo -<br />
e nesta atmosfera descontraida, amena, amiga, que se caracteriza<br />
~a reuniao de hoje de posse das novas diretorias da FITSP-CIPSP .
Com estas patavras, al_em<br />
neste instante representar~o<br />
pensamento de nosso povo, eu afirmo<br />
presentes a esta solenidade qua o objetivo de Sao <strong>Paulo</strong> e'continuar trabalha<br />
0<br />
\_do cada vez mass para o engrandecimento does .<br />
VtAA<br />
J<br />
engrandecimento do~ Sao <strong>Paulo</strong> continuara eI g sua marcha alms c~a nte,<br />
prof unda fraternidade qua<br />
A<br />
M<br />
coes de nossa terra, qua nos une a tod<br />
uneya todos<br />
os rin .-<br />
~y emos este do veT.ho centro para o novo, se 'soubemos<br />
'I~A~tavessar estes ultimos trinta anus-\, tenho a certeza de quel p%ta„vontadel<br />
e pela determinagao dos' empresarios de minha terra . estreita eolaboragao
3<br />
des representadas,<br />
corn o! orgaos publicos do a{s, nos iremos transpor muitos anos,<br />
kconstruir a riquesa para toda a nossa gente s para o nosso y povo .<br />
&,, _ _ _ - `~<br />
Agradecendo a presinga<br />
os 'enhores'iinistros<br />
de 3stado, dos senhores ex-governadores s de todas as autorida-<br />
AJQAA.-<br />
todos os induriais que mmubxxzwxxx<br />
engrandecem e enobrecem esta solenidade'`-, dou por encerrada a sessao :<br />
0<br />
em seu discurso, n mi-ii-tro Simonsen diss:~ que em<br />
J ~I J J<br />
i X77 o Produto Naciona' Bruto<br />
cruaeiros ou pouco abaixo desse<br />
brasileiro<br />
erontante . Ma-S,<br />
estaria em 1.60 bilhges de<br />
que acreditava que seriam<br />
xaAIIx<br />
al cangados os 160<br />
bilhgeso
i8-10 (Nov .)-77<br />
DQANGST,O .--- PAT.ACIO ---<br />
ANTAM~ itiTTb -D~ -Di SCHRSO<br />
Discurso do senhor governador <strong>Paulo</strong> Tggdio Martins<br />
as 1,30 horas do dia 18 de novembrn de 1577, presidindo,<br />
no Teatro Popular do SPSI, a f+ol enidade de posse da nova diretoria<br />
da r ederaco a do Centro das Industrias do Fstado de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />
Resleito<br />
o sr . Theobaido De Nigris . Presentes os ministros da Fazenda, do Plane-<br />
.jamento s de Minas'e Znergia . Presenter ex-governadores e representantes<br />
de todas as entidades de cuDula das cia!~ses produtoras .<br />
Apos considerar empossados para o tri - enio as duas<br />
diretorias (FIESP CI'SSP) disse o governador Pau"o <strong>Egydio</strong> Martins :
".Ao ter a- honra de- presidir esta solenidade,- vol-to meus,olhos para<br />
-os trinta anos<br />
do Viaduto Dona Paulina. Neste instante, quando acaba de to<br />
mar posse a nova diretoria da Federagao e do Centro das Industrias de<br />
Sao<br />
<strong>Paulo</strong>, com o Theobaldo De Nigris, a sua frente, gostaria senhores ministros<br />
de Estado, Mrio Henrique Simonsen, Reis Vel_osso e Sklgtreuktx Shigeaki Ueki,<br />
senhores ex-governadores, autoridades aqua presentes,-<br />
de 'embrar um pouco<br />
a epop'iax desses trinta anos .<br />
A comegar pela estrutura urbana da nossa Metropoie, a comegar pel .o<br />
nosso centro velho ; pffitas inumeras reunioes abrigadas n ., quel.e predio e<br />
hoje, na primeira posse solene , aqua no espigao da Paul_ista, este majestoso<br />
predio que traduz muito mais que a sua forma de concreto, um marco da evolu-<br />
M<br />
gao dos trinta anos . Ainda ecoam, numa coincidencia fell z, meu caro Theobaldo<br />
De Nigris, no dia de sua posse , as pal_avras que ouvimos hoje j de sua excelencia<br />
o presidente da Venezuela . Entusiasmado , e ainda sob o impacto<br />
de sua visao de Sa`o Pau'o, mas princtpalmente<br />
(sego .%
sob % prof undo impacto qua a Fxpo-77 produziu, nao so em sua excel°ncia mas<br />
eritodos os seus ministros, e~como se ale tivesse descoberto, pela primeira<br />
01<br />
vez, a capacidade de resposta de desafio qua este Pals e'capaz de dar .<br />
Perguntava-me, ainda, sua excel .encia, ontem a Noite, no Pat 'acio<br />
dos Bandeirantes, Xxiff qu-- ,l o 'Produto interno Bruto do Pals . $ timidamente "he<br />
respondi qua nos os aproximavamos dos 50 bilhoes de dolares<br />
. T ainda agora<br />
corrigiu-me sua excei,encia o ministro Mario "enrique Simonsen, com dados<br />
recentemente saidos de suas estatisticas, S_ao <strong>Paulo</strong> ul.trapassa, este ano,<br />
os 60 bilhoes de dolares de Produto Interno Bruto . Sgo <strong>Paulo</strong> aproxima-se de<br />
uma rends per capita situada na faixa dos 3 mil dolares ; Sgo <strong>Paulo</strong> ultrapassa<br />
J<br />
J<br />
J r<br />
r economia total_ devarias Nagoes ja consideradas, inclusive, desenvvlvidas .<br />
E isto, meus senhores, aqueles qua puderam ter a felicidu<br />
de de caminhar nestes ultimos trinta anon, aqueles que puderam transpor do<br />
Viaduto Dona Paulina para este<br />
KIV±gx espigao da Paulista, aqueles que<br />
suberam enfrentar todosze os desafios desses periodos, destes anos, aqueles<br />
v v " v J r<br />
qua realmente construiram com seas maos o conteudo da Expo-77 sgo homens<br />
wue como afirmava o ministro Shigeaki Ueki, sao homens capazes de enfrentar<br />
corn otimismo a nesta atmosfera descontraida, amena, amiga, qua se caracterizaj<br />
reuniao de hoje de posse das novas diretorias da FIISP-CIXSP .
Com estas palavras, alem de poder, neste instants, representar<br />
o pensamento de nosso povo, eu afirmo a suas excelencias os ministros<br />
J r r<br />
presentes a esta solenidade, que o objetivo de<br />
Sao Paul.o e'continuar trabalha;<br />
do cada vez mais para o engrandecimento do P4f s . Que ztX"'*x atraves don<br />
J<br />
engrandecimento do Pais Sao ?aul.o continuara eg sua marcha ascendente .<br />
1 .0 atraves de uma visao do profunda fraternidade ., que nos une y a todos os Jrin.<br />
coes de nossa terra, que nos une a toda a nossa gente, quo nos continuamos a<br />
trabal_har . E se demos este v pulo do veT.ho centro v para o novo, se soubemos~<br />
vomo-ittavessar , estes ultimos trinta anos , tenho a certeza de qua p%la„vontwde~<br />
e pel a determinagao dos • empresarios de minha terra uma estreita eolaboragao
3<br />
corn os orgos pubticos do meu `ais, nos iremos transpor<br />
muitos<br />
anos mais,<br />
iremos construir a riqueza para toda a nossa gente, para o nosso povo .<br />
Agradecendo a presinga fundamenta'mente dos<br />
senhores ministros<br />
de Istado, dos senhores ex-governadores aqui presentes, de todas as autoridades<br />
representadas, principalmente de todos os indudriais que xmx9oxmxxxxx<br />
;randecem e enobrecem esta solenidade , dou por encerrada a sessao:<br />
em seu discurso, n mi i-tro Simonsen diss, que em<br />
77 o Produto Nacionai .Bruto brasileiro estaria em 1.60 bi1_hoes de<br />
- .-cruzeiros ou pouco abaixo desse montan e . Mas, que acre-ditava que seriam<br />
xxxxax$x<br />
aicangados os 160 bilhoes . .
D SCURSO PRONUNCIADO FELO S8 . GOVERNADOR PAULO EGYDIO i'IARTINS QUANDO<br />
DA ENTREGA DOPRr2IO ."GOVERNADOR DO ESTADO", NO DIA 21/11/1977 .<br />
Senhora" ..JIbirajara Quaranta Cabral, representante do sr .<br />
ministro da Industria e Comercio, e presidente do Instituto Nacional da<br />
Propriedade industrial, sr . consul geral da Suiga, sre secretario da In<br />
dustria a Comercio de Goias, eel .. Thu lio Castro, sr. deputado estadual,<br />
Emil Razuk, presidente da Comissao de Ciencia e Cultura e Tecnologia da<br />
Assembleia Legislativa do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, sr. secretario da Casa<br />
Civil, Afranio de Oliveira, m.eu taro secretario da Cultura l Cz.encza e<br />
Teenologia, Max Feffer mews taros agraciados, meus senhores e Tpinhas<br />
senhoras ;<br />
A importancia desta solenidade,. desta tarde de hoje, aqui no<br />
Pala.cio dos Bandteirantes, pode ser medida claramente por esta profunda<br />
modificagao por que passa o nosso Pais . Ainda onten encerrava-se a Export-77,<br />
quando no Pavilhao do Anhembi pudemos mostrar aos olhos do mun<br />
do a nossa 'capacidade industrial. !"ias se permanecessemos estaticos, com<br />
a visao dos equipamentos quee la estavam, pares competir no mercado inter<br />
national, no's seriamos uma nagao que nao estava preparaudo o seu futuro .<br />
Quando criei, no Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, a secretaria ora dirigida por Max<br />
Peff er, a Secretaria da Cultura l Cieneia e Teenologia, eu vislumbrava,<br />
exatamente, este Brasil de amanha, que cabe,a toda a sociedade brasilei<br />
ra o estimulo, o incentivo do Govern construir . A missao do Governo<br />
muito mais de induzir o processo da politica tecnologica, do que realmente<br />
executar essa politic* . Porque hoje vejo esta representag ao da<br />
sociedade, que sao os senhores, agraciados com o premio e com as menseees<br />
honrosas, em home do Govern do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>$ que aqui pre<br />
sentes simbolizam esse futuro .. Simbolizam aquilo que no's queremos cons<br />
truir hoje, com os olhos voltados pare amanha. Simbolizam os equipamen<br />
tos que, talvez daqui a dois anos, la estejam tambem no Anhembi, maior<br />
incorporando o invento brasileiro,<br />
a dedicagao .<br />
a,genialidade brasileira, o esforgo,<br />
e
AAnda ha pouco, ao -ouvir as 'palavras -rlo representante dos agra<br />
-ciados, - >eu pude constatar que o ~esforgo, o sacrificio, do '-peso sobre a-<br />
-quele que cria .,<br />
a -o -mesmo, no decorrer- dos seculos . Ele sempre -sera um<br />
homem que -contara exclusivamente com a sua propria forg a, com a ~ sua de-<br />
4<br />
terminarao, com a sua vontade para veneer os obstaculos . Ele e, por excelencia,<br />
um .anti-individual. A criatividade, a 'sue, capacidade anventirva<br />
e a marca distinta de si proprio . E e neste sentido-gue no's, do--Goner<br />
no do .Estado,-entendemos a politics indutiva do processo tecnologico,<br />
ventivo brasileiros . N©s jamais pensari.amos em tent?.,x coletivi.zar a cria<br />
tividade ..<br />
Sa.o duas palavras que jamais poderao marcher juntas : a cri.ati-<br />
-iidade a um dom do homem, que, a deseuvolvido exclusivamente~-baseado<br />
sua propria vontad.e . Cabe a nos., representando a coletividade coma Goerno<br />
do Estado, aplauclir, estimular, incentivar -e premiar, dentro de urn<br />
criteria de julgamento- absoiutamente isento, como foi':o-~criterio :dent nstrado<br />
por esta Comissao Julgadora . Ela teve a missao de tornar o julga-<br />
Bmento justo, porque a atraves -de.sta justica a que novas estimulos serao<br />
-despertados .<br />
A atraves desta criatividade assim estimulsda que nos ire-<br />
Laos avangando para o futuro .<br />
especial a presenga aqui, hoje .,<br />
Sao posso deixar- de fazer uma referencia<br />
.represents do S . Excia. o ninistro Ange<br />
lo Calmon de Sa, do sr . presidente-do Instituto Nacional da Proprieda-<br />
*de Industrial . Lembro me bem, .dr. . Ubirajara Cabral, quando ., nos idos de<br />
66, quando tive a bona di.rigir o I1inisterio da Industria e do Comercib,<br />
no govern . do saudoso presidente Castelo Branco, e verificar o . quanto<br />
-nos do Brasil, tinhamos que 1azer neste pilar basico do processo criativo<br />
; quarto foi feito, ainda ini:ciado por Taim, a quanto de la para hoje,<br />
para ca, esse processo se tornou mais dinamico, mais complexo, mais<br />
efetivo . Porque os homens que gastam as . suas horas, os-seus anos, muitas<br />
- vezes as suas vidas sentados na mesa, criando, precisam de uma protecao .<br />
E - esta protegao,justamente a dada, em nosso Pals, pelo .Tns tituto que V .<br />
Excia . tao -bem dirige. Acho -que a :grande contribuigao dos senhores nao<br />
:teria validade ., se atras -dela :=os senhores nao pudessem encontrar agora, .<br />
efetivamente, o-.amp ,-o apoio, a - ass stencia do -Snstituto Nacional da,<br />
in
Pis . 3<br />
}da Propriedade Industrial . Entao sua presenca aqui, hoje, sr . TJbirajara,<br />
e,-para mim tambem, quase que um fechamento de um ciclo de quandorqueles<br />
.idos, .com uma penada, declarei caduca, caducas, perto de 30 mil patentes<br />
ubsoletas neste Pals, como V . Excia talvez ainda se recorde . Daquele ges<br />
to, procurei -com a .transformagao do antigo Departamento de Propriedade<br />
num Instituto,-criar um principio de apoio a uma politics tecnologica .<br />
Hoje, .mais de dez auos passados, vejo-me ao vosso :lado, neste Palacio,<br />
podendo, nao apenas premiar os inventores mas agradecer--lhes profundamente<br />
pelo trabaiho-que desenvolveram em beneficio de si proprios, protegidos<br />
poi . lei. leas fundamentalmente 7 em beneficio do prop rio Pa is . Devo<br />
agrat ecer de p~zblico 'ao secret&rio Max Feffer, pela maneira isenta,<br />
brilhante, con que ele conduz .a sua Secretaria de Estado, a Secretaria<br />
da Cultura, Ciencia a Teenologia . Um gesto ousado . de assumir, numa 11n,1-<br />
ca Secretaria de Estado, tres areas correlatas, porem tgo complexas que<br />
sorente um homem .de visao superior, coma e a de V. Excia, sr. secretario,<br />
-poderia ousar em dirig la .<br />
Jtgradero .a presenca de todos e quero extender, em particular,<br />
meus agradecimentos, de uma maneira muito especial a familia dos inventores,<br />
porque eu vislumbro-o quao necessario foi cada um dos senhores,<br />
poder contar, do seu .ado,com sua familia, Com a sua esposa, sua mae,<br />
-' tseus filhos, seus irmaas .<br />
_Nuito obrigado .<br />
10 * 0 .
t<br />
os<br />
DISCURSO PRONUNCIADO PEZO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS Q1TANDO<br />
DA ENTRJDGA,DO PRtMIO "GOVERNADOR DO ESTADO", NO DIA 21/11/1977 .<br />
t<br />
Senhork Ubira j ara Quaranta Cabral, representante do ~,<br />
`Vi$,stro da Industria e Com9rcio, e residents do Instituto National da<br />
S ~„ G c S .<br />
Propriedade Industrial, Vr . 4onsul Veral da Suiga, 4r1l . cretario da In<br />
dustria e Comercio . do Goias, l . Emilio Castro Vr .. \eputado Vstadual,<br />
Emil Razu3c, Vresidente da Comissao de Ciencia e Cultura e Tecnologia da<br />
r- c<br />
Assembleia Legislativa do Estado do Sao <strong>Paulo</strong>, r. cretario da Casa<br />
`S/<br />
Civil, Afranio de Oliveira, meu caro 'ecretario da Cultura l Ca.en.cza e<br />
Teenologia, Nax Peffer, meus caros agraciados, meus seashores e<br />
senhoras ;<br />
Tinhas<br />
A importancia desta solenidade, Mesta tarde) W&A+%4, aqui no<br />
Palacio dos Bandeirantes, pode ser medida claramente por esta profunda<br />
~i modificagao por que passa o nosso ais . ' da ontem encerrava-se a Ex--<br />
C%Xl<br />
~% port-77, o Pavilhao do Anhembi udemos mostrar aos olhos do mun<br />
do a nossa capacidade .industrial. Mas se<br />
national, nos<br />
dos equiparnentos<br />
que<br />
chi o 2.<br />
p c.rmanecessemos eststicos, .<br />
AV y<br />
C<br />
la estavam, competir no mercado inter<br />
• anvvu~<br />
nao esta:A; preparando o futuro .<br />
+quando oriei<br />
Estado de Sao <strong>Paulo</strong><br />
Feff er,<br />
a Secretaria da Cultura l Ciencia e Tecnologia, eu vislumbrava f1%<br />
este Brasil de amanha, que cabe a toda a sociedade brasilei<br />
a<br />
0 Governoconstruir . A missao do Governo e<br />
muito mais d 'nduzirlJ processo<br />
mente executar essa.politic94<br />
a pol ticajtecnologic~, e-do que realoje<br />
vejo esta representagao da<br />
sociedade<br />
©s senhores agraciado s con o premio e com as mensues<br />
honrosas me do Governo do Estado de Sao :<strong>Paulo</strong>\ue<br />
Q,/,(anVL O'<br />
aqui<br />
simbolizam Vie futuro . Simboliza aquilo que no's quere s cons<br />
\6, ~a _<br />
truir hoieA com os olhos voltados paraYamanha. Simbolizamequipamen<br />
que, talvez daqui a dois anos, U<br />
estejam tambem no Anhembi, ~ ~<br />
-a do o invento brasileiro, a genialidade brasileira, o esforco,<br />
a dedicagao .l r- tip
Fls . 2<br />
Ainda ha pouco, ao ouvir as palavras do representante dos agra<br />
nk<br />
ciados, eu pude constatar que o esforgo, o sacrificio,<br />
4'~<br />
'peso obte a-<br />
-L9 quele que,cria~ e<br />
honem que conta<br />
o mesmo, no decorrer dos seculose<br />
L9<br />
A0<br />
J.<br />
sempre sera um<br />
exclusivamente corn a sua.propria forga, corn a sua determinagao,<br />
com a sua vontade para veneer os obstacul .os . Ele e,<br />
por excelencia,<br />
um anti-individual . A criatividade, a sua capacidade inventiva<br />
e a marca distinta de si proprio . E e neste sentido que no's . do Gover<br />
no do Estado, entendemos a politica indutiva do processo tecnologicoRA<br />
brasileiro'. No's jamais pensariamos em<br />
coletivizar a cria<br />
tividade .,. Sao duas palavras que jamais poderao '. juntas : a c~cri atividade<br />
a um dom do homem<br />
sua propria vontade . Cabe a nos,<br />
e desenvolvido exclusivamente<br />
representando a coletividade como Godo<br />
Estado., aplaudir, estimular, incentivar e premiar, dentro de um<br />
oriterio de julgamento absolutamente isento, comp foi' :o -criterio . . :demdnstrado<br />
por esta Comissao Julgadora. Ela teve a missao de tornar o<br />
mento justo, porque~<br />
julga<br />
atraves desta justiga>4 novos estimulos serao<br />
despertados .t atraves desta criatividade assim estimulada que nos ire--<br />
mos avangando para o futuro . Nao posso deixar de fazer uma referencia<br />
especial a presenga' ^ refresentando S . Excia . o 4in1stro Ange<br />
de Industrial<br />
n de Sa, do Vr<br />
-E esta proteeao Ijustamente em nosso Pals, pelo Instituto queY<br />
Excia . tao bem dirige . Achy*que a grande contribuigao dos seashores nao'`vdAVIII<br />
Y<br />
Q ~<br />
teria , se<br />
os seashores nao pudessem encontrar 'agora,<br />
G-,V ,L-<br />
residente do. Instituto Nacional da Propriedaembro-me<br />
bev y i3birajara Cabral, was idos do<br />
66, quando tine a honra dirigir o Ninisterio da Industria e do Comercio,,<br />
no govern do saudoso p'residente Castelo Branco,<br />
verificar o quanto<br />
no s Vto Brasil A<br />
tinhamos que azer de precesce criativo<br />
; quanto foi feito, 3.nzciado por mim, e quanta de la para<br />
para ca, esse processo se tornou mais dinami .co, mais complexo, mais<br />
efetivo . Porque os homens que gastam as suas horas, Os seus anos, muitas<br />
vows as suss vidasl sentados Va mesa, criando, precisam do uma protegao .<br />
etetivamente, o amparo, o apoio, a asaistencia do Instituto Nacional da
Fis . 3<br />
da Propriedade Industrial . Entao sues presenga aqui, 114jy v r. Ubirajara,<br />
car vw ,B'~ Gnu ~w -<br />
e, pare mim tambem, ~~cre~s~que 1~m/ fechamento de um ciclo quaudo mqueles<br />
A At W H1<br />
`dos 1<br />
declarei 6W caducask perto de 30 mil patentes<br />
Co"t<br />
obsoletas<br />
comp V . Excia talvez ainda se recorde .,4aquele ges<br />
t procurer trausformagao. do antigo Departamento de Propriedade<br />
num Instituto, criar um prineipio de apoio a uma politics tecnologica .<br />
Hoje, mais de dez anos passados, vejo-me a<br />
lado, neste Palacio,<br />
Q, o by'<br />
~91<br />
nao apenas remiar os inventores~mess agradecer-lhes profunda--<br />
dente pelo trabalho que desenvol.veram em beneficio de si pr6prios, pro- .<br />
tegidos pork lei,<br />
sews filhos, seus irmaos -A/4- cw<br />
Muito obrigado .<br />
fundarnentalmente, em beneficio do proprio Tais . Devo<br />
-agradecer de publico so secretario Max Feffer, \<br />
pela maneira isenta, .Q -<br />
brilhantet corn que ele conduz a<br />
d<br />
a Secretaries<br />
da Cultura, Ciencia e Tecnologia .(Uf gesto ousado de assumir, puma<br />
wii.-<br />
ca Secretaries de Estado, tree areas correlates, porem tao complexes que<br />
somente um homem de visao superior, comp e a de V. Excia, sr, secretario<br />
poderia ousar em dirigi-la .)<br />
.Agradego a presenga de todos e quero extender<br />
mews agradecimentos, de uma mau,eira muito especial a fam .ilia dos inventones,<br />
porque eu vislumbro o quao necessario foi ads um dos se oresA<br />
III<br />
poder contar<br />
corn sua familial eom a sua esposa, sua mae,
DISCURSO PROFERIDO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS A<br />
23/11/77, 'DURANTE<br />
CERIMSNIA DE ASSINATURA DE CONANIO PARA CONSTRUQ10 DR CENTROS DE LAZER<br />
Meus caros amigos. Eu desejo, assim, englobar uniformemente, a todos os<br />
que<br />
aqui se encontram . .Ao vice-governador, aos secretarios de Estado ' aos deputados,<br />
aos atuais prefeitosaos ex-prefeitos, os presidentes de C maras, os ex- _<br />
presidentes, aos vereadores, atg aqueles que, num gesto human trouxeram seus<br />
parentes, seus filhoso Que todos n6s possamos ter a ventures de continuar pela :<br />
,,,'vida -a dentro nos chamando $ nao dmporta- .* que tftulo ostentemos, de caros<br />
e queridos amigo so<br />
Mxtt Muitos devem estar recordados das agruras de 74, Se - tindo pela<br />
primeira vez o impacto dart crise energ4tica, da elevagao brutal do prego do<br />
petrdleo a .A crise agrfcola em nosso Interior, que pratiumente nos salvou<br />
um produtoo E a do ca.fS e mamona. A crise dos cftricos, da laranjaa algodao,<br />
amendoim, acuilar, tudo enfim .<br />
Qxr*<br />
0 resultado adverso das eleigoes, ampliando, no fntimo de cada um de n6s,<br />
a incerteza, a ddvida, o porvir que se tornava ob scuro, o temor natural que<br />
sob<br />
tambdm habita a mente dos homens corajosos 9 Iniciamos o govern coo o sign<br />
da incerteza o Hoje ihes falo com a mesma franqueza com que sempre vos falei .<br />
Nunca deixei de dizer o que eu pensoo Possa atb dizer-lhes que sou um homem<br />
transparente, que mesmo sem diner, basta olhar para mim para saber o que eu<br />
sinto e o que eu pensoo Se isto muias<br />
vezes me causa inconvenientes9 a<br />
tranquilidade da minha conscie"ncia, de eu poder me apresentar peranteo meu<br />
pogo come eu sou l 9 a maior recompensa que a vida p6lica pode me dar e L a<br />
dnica que eu desejoo<br />
Sou controvertido, porque nao nasci para ser Vix pedra rolada em rio, nao nj<br />
e lut ar<br />
nasci para ser levado pelas Aguaso Nasci para fincar o p6 contra 'as Aguas o<br />
Por isso tenho arestas . 8 se naqueles momentos diffc+kis lhes dizia a verdade,
hoje, inclusive - como foi lembrado pelo Claret, ha pouco x o nosso prefeito<br />
de Batatais -<br />
um gesto simples de umaquisita, mas gesto umo que consagra um estac<br />
dista l um homem,; um gesto que demonstra aquela coragem interior de convict ao<br />
t irax supera a todoo mass que o cerca o Um gesto de visita do presidente do<br />
Egito Sadat a Israel, nesse instante, como que<br />
desanuviou o mundo, E isto se det<br />
pela expressao da coragem a da autenticidade do encontro e da forma com que<br />
ela foi recebido prlos adversa'rios do campo de batalha de ontem . L o encontro<br />
dos homens o L o encontro daqueles que desejam a paz l a fraternidade . Que exprime<br />
$<br />
sobretudo o amor o<br />
Neste encontro de ho je, minas palavras sao palavras de alegria i<br />
de poder<br />
ter cumprido o que tinha autorizado ; de poder contar em meu govern com homens<br />
que foram indispensaveis para que eu<br />
viesse a poder declarar, como declarei k<br />
`B,o je, de que todos os meus "Atenda-se" estao s xEa atenftidoso<br />
Tenho uma venturat Live<br />
a extrema felicidade de ter como companheiros de<br />
trahalho,, dentre os secretarios,, homens em que a minha confianga 4 total ;<br />
homens queajxxenawxtwx#nfsfexbrtxexata= como eu brincava h£ pouco am Jorge Maluly<br />
Neto, eu assino um, papel em<br />
branco; homens para quern um fio de barba 9 um<br />
eontrato ; homens que em todos os setores administrativos do meu gdverno - os<br />
uais conhecidos por votes, aqueles que dentro de -alias funC es ficam mais dentro<br />
dos gabinetes - representam um pensamento, lima vontade - que nao 9 a minha,<br />
9 a nossa= a do Governo do Estado do Sao <strong>Paulo</strong> o<br />
Este ato de .hoje, se nao foi realizado na semana passada y<br />
ou no mes passado,<br />
ou no inicio deste anon ele tern lima razaos quern governs este Estado deve sent r<br />
quo sua responsabilidade maxima , sua graride responsabilidade, 9 para os 22<br />
milhoes de brasileivos que habitam as fronteiras de Sao <strong>Paulo</strong>. E ainda ao<br />
sentir a inerteza l<br />
a maneira com que oscilava o fndice economico, corn a ousadia<br />
l pork com prun2ncia, eu punha em execugao os plans adicionais de govern .<br />
Aproximamo-nos do fim de 77.Pela primeira vez desde 74,<br />
apresentaremos o crescimento<br />
da receita positivae AtS agora perdemos receita, mas nao paramos<br />
Sao <strong>Paulo</strong>*<br />
Este ano jos aproximamos de um Produto Interno Bruto paulista de sessenta
e mais bilhoes de ddlares, o qua nos faz aproximar de uma renda "per capita"<br />
<strong>Paulo</strong> Passou<br />
de tres mil ddlareso Isto significa qua este ano o Estado de Sao W x<br />
va'rios parses, parses alguns magicos da mina adolescencia a que hoje, como gore<br />
vernador do X-stado r ser qua polo esforgo, pelo trabalho r pela dedicacao r pela del<br />
determinagao de todos, mas principalmente deste Interior de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, pudemos<br />
passar uma Argentina o 8 * xr ha pouco r na presenga do presidente Carlos £ndras<br />
pudemos<br />
Perez,, da Venezuela, constatar qua sornos maiores qua a Venezuela . E else presidente<br />
me perguntava t "Mas, caramba r<br />
governador, como puede isto sen petroleo?"<br />
eu the re spondit isto foi feito exclusivamente base" do . numa ufnica riquezaSt<br />
que ntamaior qua eu conhego : trabalho r<br />
trpbalho a mais trahalhoo<br />
XWM olhando esse panorama do final de 7? r nas vSsperas de ingressarmos em<br />
78, se na hora da dureza eu nao me abati, nao vai ser agora r na hora da colheita l<br />
qua irei me abaterq 8ntao S como se um efeito qua voces r prefeitos do Interior<br />
conhec"em a sabem : a como se um efeito magico tomasse conta de n6st quem vane a<br />
dificuldade, tern uma forgaxmitmr<br />
interior para proieguir corn determinagao de<br />
criar mais, de se desenvolver mais . Se nos momentos de incerteza r<br />
n6s tfnhamos<br />
certezas, nao vai ser agora, quando o panorama se torna mais laro qua nds<br />
acelerarmos<br />
vamos andar mais devagar. Ao contrario.E ste a o momento de a crrn ,xmais ainda<br />
nossa c aminhada .<br />
A cerimonia de hoje demonstra quo corm esta assinatura nos comprometemos em "p<br />
aproximadamente 120 mi4hges' de cruzeiroso Demonst .ra qua atendemos<br />
a'385 municfpioso<br />
Mas ainda ha mais munic fpios a serem atendidos; ainda ha mais cruzeiros a<br />
serem compromissados t a ales o seraoo Es#re otimismo 9 um otimismo de quern sempre<br />
em sua villa caminhou corn o pa no chao . L o otiniismo do quern ontem se apresentava<br />
e<br />
preocupado corn xx xa incerteza a nunca l4es negoou seus sentimentos. Este $<br />
o' otimismo quo justifica a minha expressaos queridos amigos$ porque isto<br />
so foi f<br />
xxu; xgc<br />
c<br />
fei o polo emend memo, que nos idos de 7 has concentrago w es que comecei a fazer<br />
i no Interior, antes de ser governo r se estabeleceu entre nbs. Nao foi<br />
um entendimento polfticoo Nunca pedi a ningugm que me assinasse .qualquer document<br />
of `qualcuer papelo Nunca indaguei de ningudm t prefeitorp vereador ou deputado ,)<br />
a qua grupo ale pertencnao Nunca procures saber se a palavra dada poderia na o
merecer minha confianga, que ela sempre mereceuo Que se estabeleceu com o espf .<br />
rito de solidariedade humana entre<br />
nSs, que 4 a maior forga qua une os homens<br />
e a tfnica forga que 4 capaz de veneer as grandes crises . E por isso<br />
vencemos, e $<br />
hoje eu afirmo, vencemos ja a graride crise quo se abatia sobre<br />
n6s . Vamos portanto continuar nossa caminhadao Vamos penetrar em 78, vamos<br />
continuar a querer qua o maior sentimento do uniao entre n6s se j a aquele da<br />
solidaaiedade dd* quo tem uma missao tfnica a cumpri.r, que gera a riqueza :<br />
distribuf-la meihor, aliviar o sofrimento dos mais humildes, engrandecer<br />
Sao <strong>Paulo</strong><br />
para que Sao <strong>Paulo</strong> engrandega o Brasil, dar tuna estabilidade economic<br />
.cap social, a pela nossa deterrrinagao dar uma estabilidade polftica ao regime<br />
brasileiro .<br />
Neste perfodoabsolvemos* uma derrota, a de 74, Neste perfodo ip curtimos uma<br />
alegria de uma vit6ria, a de 76 . 0 qua ira ocorrer em 78 vai depender da nosst<br />
determinaCao~ de que queremos ter em 784 A nossa vit6ria<br />
ou voltarmos, pela<br />
nossa indecisao, a nossa fait,, de acao diuturna 3 a curtirmos outra derrotao<br />
N minha mente,) XiU1t tenho dcfvidas,, eu desejo encerrar 78 - e desde ja ihes<br />
taco este convite aquai e agora -<br />
para na v4spera do Natal fecharmos 78 como<br />
o ano de vit6ria, o ano xonde nosso otimismo traga para cada um de n6s<br />
iesultados concretos, o ano onde cada um de<br />
n6s possa voltar-se e diner, como<br />
Maluly disses na areia do deserto 6 vento apagou o nome daquelkes que nos fizeram<br />
male . nas fibras do nosso coragao a da nossa mente quo n6s temos indelevelmente<br />
marcadoyftx mais do que na lapide ou na pedra, o nome daqueles<br />
que conosco atingiram a vit6ria .<br />
Momentos de decisao nos esperam em 78 o Eu continua calado, por enquantoo<br />
Jamais ±x me omiti s jamais me omitireio No momento apropriado,<br />
e quando eu julgar apropriado, todos, a especialmente os senhores, conhecerao<br />
o meu azm pensamentoo Conhecer o meu pensamento nao stkgnifica quo eu lb<br />
lhes pega para assinar nada, como nunca pedio Conhecer meu pensamento significE<br />
uma convocagao para que venham comigoo Conhecer meu pensamento significa sentiY<br />
mos o respeito mtftuo que debe permanecer entre n6s, e v qomo homens livres<br />
nos decidirmos nos dar as m O nos unirmos num a brago a caminharmos
conscientemente juntos na busca das solugoes que mats interesser ao povo<br />
de G"ao <strong>Paulo</strong> - e 9 s6 nele que temos de penaar. 8 pensando nesse povo n6s<br />
cumprimos com o nosso dever de homens puTlicos que estao nos cargos para<br />
respeitar os homens e servir a coletividadeo<br />
Muito obrig ado pela pre sent a de todos aquio a
DISGfURSO PRONUNCIADO<br />
P ELO SENHOR GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS,<br />
NA CIUADE DE BAURU, POR OCASIAO DA VISITA DO PRESIDENTE ERNESTO<br />
GEISEL, NO DIA 25/11/77<br />
4 1<br />
Exmo . Sr . Presidente da Republica, Ernesto Geisel, Exmo . Srs . ministros<br />
de Estado, Exmo . Sr . Prefeito<br />
Municipal de Bauru Oswaldo Sbeghen, de-<br />
mais autoridades, povo de Bauru :<br />
0 ato simbolico qua V . Excia . sr . Presidente, acaba de fazer, descerrarido<br />
a caps qua cobria a place comemorativa da restauragao da Av . das Nagoes<br />
Unidas, simboliza, de uma maneira clara, precisa, para todos nos, des<br />
to Eatado, qua temps acompanhado a ago energica de V . Excia, desde as primeiros<br />
dias, desde as primeiras horas de vosso governo .<br />
arise energetica, a geada qua se abateu sabre a nossa<br />
produgao a atin<br />
giu nosso principal produto, a cafe ; a seca ; as enchentes ; us problemas so<br />
ciais a politicos presentes em toda a qualquer n a gao do globo, mais particularmente<br />
naquelas que, coma nos, a Brasil, atravessa uma etapa de nagao<br />
am processo de desenvolvimento, para uma nagao qua esta para se tornar uma<br />
potencia energetica . V . Excia, cum a mesmo criteria cum que abordoura sua<br />
partida do aeroporto, a problema da explosao qua destruiu a mais bonita, a<br />
mais importante, a mais'querida avenida de Bauru, construida cam a esforgo<br />
a sacrificio do povo desta cidade, page integralmente cam as recursos<br />
do cofre municipal . V . Excia, ao saber, que cam a graga de Deus nao axistiam<br />
vitimas, V . Excia determinou, na hora, medidas para sua reconstrugao,<br />
da mesma maneira que V . Excia determinou as medidas para qua enfrentassemos<br />
a crise do petroleo, pars qua superassemos a geada, para que superasse<br />
mos as enchentes, para qua superassemos as secas, a pudessemos chegar, hoje,<br />
ao final 1977, nao cam uma visao de um otimismo panglosiano, mas cam<br />
uma visao de um otimismo real, calcado na realidade, de pe no chao, de qua
-2-<br />
superamos o pior, a continuamos o nosso caminho de progresso . Lluero qua V . Excia,<br />
sr . presidente, saiba qua aqui neste Estado, seguindo vosso exemplo, vossa determinagao,<br />
principalmente vossa serenidade, no's tambem enfrentamos as problemas<br />
qua se abateram sabre o Estado mais desenvolvido desta Nacao, podemos hojie enunciar<br />
tranquilamente qua ate a final deste ano, ultrapassaremos a cifra de 60 bilhoes<br />
de dolares de produto interno bruto . Isto a mais, sr . presidente, do qua<br />
varios paises do globo, istj a mais do qua paises de um porte de uma Argentina<br />
a uma Venezuela, a cam as 22 milhoes de brasileiros qua aqui vivem, no's nos apro<br />
cimamos cerelemente da cifre de tres mil dolares de renda per capita, nos colocan<br />
do no nivel de nagSes qua ja atingiram a .estado de desenvolvimento . Ainda ha pouco,<br />
um grande dignatario estrangeiro qua aqui esteve, me perguntava comp a Brasil<br />
podia ter realizado esse tremendo esforgo de desenvolvimento sem petroleo . E the<br />
respondi, sr . presidente : "Nao temos petroleo, mas trabalhamos, a a qua sabemos<br />
fazer a isso : trabalhar" .<br />
U simbolo, portanto, da reconstruGao da av . das Nagoes Unidas, permiti-me<br />
sr . presidente, amplia-lo para colocar a figura do primeiro chafe da Nacao, a<br />
maior dignatario do meu Pals, da perspective historica qua a justice manda qua<br />
se faga, cam esta orientagao firme, qua nos trouxe ate uqui . Foi cam esta orien<br />
tagao de V . Excia, qua reconstruimos aquilo qua crises sucessivas vinham tentan<br />
do realmente destruir, fazendo cam qua a nossa nagao sofresse um abalo mais pro<br />
fundo . A resposta da nacao, a resposta de Sao <strong>Paulo</strong> se fez presente . E saiba,<br />
V . Excia, qua daqui ate a ultimo minuto de vosso mandato, estaremos ao vosso la<br />
do, seguindo a vossa orientacao, enfrentando as desafios, sob o vosso comando,<br />
exclusivamente sob o vosso comando .
-- 1-i.12.4977<br />
0 0 GO<br />
0 GU T<br />
.,<br />
S CIENTr<br />
~ixxx~xex#~x~~x~i~.x~s~na~3cfjcax3c~sg#x~x~fxxx~ex~ix~<br />
a um ponto de uma jornada . Longe estou ~"Chegamos de considerar este<br />
ponto como a meta final a ser<br />
atingida. Entretanto, mesmo antes de assumir<br />
o Governo do Estado, ainda em minha residencia particular, no meu pri<br />
memo encontro com os senhores, deixei bastante claro que considerava o<br />
pesquisador uma meta prioritaria na minha gesta.o de governo*<br />
ikxrgxvAu Eu<br />
entendo que a paste form que o Governo vem preenchendo - a construcao<br />
de edificios, suprimento de equipamentos -<br />
seriam partes mortas se nao t<br />
tivessem como ob j etivo principal uma<br />
polftica de governo/ o hometuxx e )<br />
nes<br />
'11;e caso, o pesquisador cientiffico, Esta meta que atingimos com a assinatura<br />
deste decret9/ho je, devera ser acompanhpda i de imediata 2 de mais duas<br />
medidas que necessitam de retoques finais, mas que<br />
JS m erecer.am a minha m<br />
meditaq ;o e sobre as quais os meus drgaos de a,ssessoria l juntamente com o<br />
senhores, deverao providenciar de imediatoo A primeira sera a criacao<br />
ou<br />
se recriar, melhor dito, os fundos de pesquisa junto a f todos on<br />
drgaoso<br />
A outra, embora ainda necessite de estudos que me deem a situagav<br />
`jurfdica final, eu determinei aos drgaos de minh assessoria que dese<br />
'~<br />
v""rr"~ a<br />
senvolvesser esses estudos para examinar a dos inativos tamb<br />
b4m terem a sua capacitagao xaxii x avaliada na base da sua produgZo<br />
cientffica .
Gonsidero essas duas medidas como complementares ao "to rue assinamos<br />
hoje. A terceira 9 que eu considero realmente a grande caminhada daqui<br />
para a frente e para a qual eu gostaria, nests instants, aquai e agora,<br />
kit<br />
convoca-los a todos .<br />
dnico<br />
Esta lei, este decreto, traduziram - talvez tinham sido a dnica lei, 0<br />
decreto, que tenham traduzido da maneira mais completes, um pensamento,<br />
uma filosofia que expus em minha Estrat4gia de Governoo desenvolvi
mento cOm participagao social . Nao se pode dizer que esta lei, este de ere<br />
to pertenga a algubme Ele pertence, na . realidade 9 a toda a com, nidade<br />
paulista .<br />
Nao conhego melhor exemplo, em meu prdprio governo, de ver a integragao<br />
social feita dO uma maneira ttao cabal como no preparo da lei. A discussao<br />
que essa lei teve foi submetida, com as seas varias emendas, na Assem<br />
blSia Legisl g tiva; no trabalho austero, fntegro que foi realizado pelos<br />
senhores na avaliagao dos pesquisadores cientificose Nesta visao superior<br />
onde o interesse do todo, do coletivo se sobrepoe as eculiaridades dos<br />
e<br />
legftimos interesse v6lidos interesses individuaise %stimulado por e=x<br />
esse gomportamento da cofunidade do meu Estado que eu agora acho que chego<br />
chegou o momento de se tragar p .,ra<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, dentro da visao nacional,<br />
uma poiftica de pesquisa e de tecnologia . F 9 exatamente apara que se tq<br />
nha, se possfvel ainda dehtro de minha gestao, esta po3ftida enunciada<br />
oficialmente pelo Governo do Estado 2 quo -eu os uonvoco para que essa polftica<br />
venha a nascer da baseX 4 . numa verdadeira interagaoe Tanto os<br />
seashores, que sao o sustentaculo da pesquisa a como os drgaos superiores<br />
do Governo, nests caso a Secretaries da Cultura l Ciencia e Tecnologia,<br />
como a sua coordenadora, que os senhores venham com esse mesmo espfrito,<br />
dotar Sao <strong>Paulo</strong> desta polftida de pesquisa e de tecnologiao
Consider s. txiarxxx esta a nos&a maior missao . Estamos vivendo um moment<br />
to hist6rico pares nosso Estadoi pares nosso joais . fro contrario daqueles<br />
que veem na crise as razges para o desgnimo y acredito que a crise exatamente<br />
o e stfmulo indispensavel ao ere scimento . Esta crise que se ab ateu<br />
sobre o mundo e sobre n6s em particular, vira porporcionar a Sao P aulo<br />
e ao Brasil a possibilidade de um grande avanCo, de um grande pulo para a<br />
frente e Ao inv9s de olharmas a crise energ4tica como um fator de apreensa<br />
sao, de desestfmulo, devemos aceitar o desafio que nos foi proposto, e j<br />
talvez pela primeira vez, de o Sul se libertar definitive: ante do Norte .<br />
Ne ste dialogo que vem se travando h9 muito s anos; entre o s passes do Norte<br />
e do Sul, um<br />
dialogo muito vezes onde certas posig5ps de egorsmo irreconci<br />
liavel vem se mostrando cada mais patente e talvez caiba so Brasil - e no
Brasil a Sao <strong>Paulo</strong> - a grande esperanga dos palses do Sul . Para mostrarmos<br />
que nds aqui teremos a possibilidade de resp nder a e sse de safio - n6s 9<br />
pobres em produtos fdvsseis<br />
que foram' os grandes criadores da riqueza xp<br />
ap6s a Revolugao Industrial - n6s que nao tivemos a possibilidade do in*<br />
verno vir armazenar esta riqueza que atd hoje tem it sido 0<br />
apanagio do<br />
desenvoivimento dos pa(ses do Norte - nds poderemos contar com os nossos<br />
elementos a que sao nossost rids poderemos cont-ar com o sol, com a nossa<br />
terra, corn a kumidadeo Teremos que ter a visao de passar a olhar i e a<br />
pesquisar as coisas que dfazem parte<br />
do nosso meio e do nosso ambiente, da<br />
nossa ecologia a da nossa gente e da nossa cultura. No's devemos romper, e<br />
de uma maneira definitiva l<br />
com esta importagao que nos colocard fatalmentt<br />
#~ M M<br />
numa trilha que nao d nossa voc ag ao percorrer . Nao apenas na p ante de 31aue<br />
0<br />
energia, mas em tudo . Mnda agora i<br />
enfrentando profundo desafio do tratamento<br />
dos esgotos sanitarios desta cidade, estou convencido que<br />
sera<br />
impossfvel mantermos um padTao de<br />
atendimento a nossa populagao urbana<br />
que cresce e se desenvolve, se uma tecnologi cl<br />
nova nao for desenvolvida l<br />
quebrando definitivamente 0 processo tradicional e nos dando a possibili4<br />
dade de adaptarmos<br />
as nossas condigoes uma teenologia que venha realmente<br />
atender as nossas necessidades .
Se passo os olhos em nossa agricultura l novvamente of estao os cerrados<br />
a nos desafiar ; aC ester' a batalha pela produtividade ; a: ester a an-<br />
L)<br />
genharia l n4tica a fazer com qua o zebufno ppdesse alcangar, num espago<br />
de poucas Q d4cadas - umaa ganho de peso equivalents<br />
as antigasragas importa<br />
das da Europa; of ester a necessidade de novas sementes qua se adaptem as<br />
condigges de maior pobreza de nossso solo, mas qua venham novamente a dar<br />
um aprodutividade; qua nos coloque competitive c Z x interna e externamente<br />
com os produtos alienfgenas ; of ester no campo da sadde o magnffico<br />
trabalho desenvolvido .- talvez uj dos pontos onde internamente maior<br />
orguiho pessoal eu tenho no meu perfodo de governo - no comb ate a encefasl<br />
lite a no isolamento do virus da eneefalite do Litoral Sul* NMp conseguimos<br />
realizar esse trabalho i gragas aos senhores num perfodo,pouco maior<br />
de um ano y quando uma nagao como osxJIATx Estados Unidos da Am4ric do Norte,<br />
para ist>1ar o virus Saint Louis levou exatamente 10 anoso M isolado
*p6s J& temos a vacina de virus morto* pronta a atender ~, nossa carente $<br />
pobre populagao do Vale do Ribeirao<br />
Os exemplos Sao claros, os exemplos do passado ainda ditos ha pouco pe<br />
lo professor Reis,<br />
of estao pare, demonstrar que a comunidade cientifica<br />
paulista deu um passo a frente e acha-se a frente dentro da comunidade<br />
cient-ifica brasileirao 0 que nos importa agora d avang ar mais aindao Nio<br />
porque desejamos algum beneffcio especial para n6s e Sao <strong>Paulo</strong>, mas prig<br />
cipalmente pela responsabilidade de sermon o Estado mais<br />
volvido . E o fato de<br />
rico, mais desen-o<br />
3<br />
sermos mais ricos e mais desenvolvidos nos impoe uma<br />
responsabilidade dica Coda especial quando olhamos o conjunto que compoe<br />
a Nayao brasileirao Em fungao fiesta at*u* x visao dtica 6 que n6s temos am<br />
uma missao a cumprir de uma maneira mais acelerada g mais ra :-ida para que<br />
nosso conhecimento realmente estega a servigo, nao de n6s $ um Estado defin<br />
nido por fronteiras,<br />
cue habita esta nossa regiaoo<br />
mas da Nagao, definida pela qualidade do nosso povo
Nao creio que possaxnos pretender ter um desenvolvimento estavels ~eja e<br />
ela economico, social ou polfticoy Se nos dial em que vivemos e que temos<br />
a ventura de viver, nao se tiver uma visao clara do grgrtde desafio a o<br />
desafio<br />
da pesquisa, que o grande desafio pe criarmos hojeaquilo que os<br />
nosso antepassados criaram no passado e que nos fazem com que possaros<br />
contar efetivamente com condicoes der vida meihor coo que eles contaram .<br />
Foi dito que o quo nos inspira a Saint Exuper*. Ainda ha pouco, lendo<br />
um livro de uma discfpula de Jung,von kx tx; Frantzque analisa 0 perfil<br />
psicol(fgico de Saint Exupary, ela o define como um "puer eternus' t , - o ho<br />
meet que mantem dentro de si a juventur a xt eterna,, o homem que a capaz deb<br />
sonhar e de vir inclusive a morrer pela desilusao de seu son - o noa se a<br />
realizade . NS posso entender que nenhum pesquisador nao seja tambem um<br />
"puer eternus" . Lf aquele que busca enfrentar dos desconhecidos o mass des<br />
cpnhecidoo g aquel quo de uma certa forma - perdoem-me os senhores, nao Imr<br />
pretendo cometer nenh!?ma injdria cientffica -<br />
mas a q.quele- que cofno os<br />
alquimistas do passado, na busca da pedra filosofal '<br />
mas nos legaram uma tremenda riqueza espiritual que<br />
nao a encontraram, m<br />
a percorrer o camifhJ),
5<br />
da<br />
.kcho que essa inspirasao juventude tem que estar permanentemente em vos€<br />
son coraCOeso Essa busca de ideal s a busca de ver 3exx o sonho realizado e<br />
para<br />
a forga sec resistir a frustracao de talvez nao o realizar a a caminho a<br />
ser percorrido, que a o mais importante de tudo o Os senhores poderao atin<br />
gir o caminho concreto . Os senhores poderao ter realmente revelacoes importantes<br />
para si $<br />
para Sao <strong>Paulo</strong> e para o Brasil$ leas, mats importante<br />
de tudo, 4, dentro dense espfrito de juventmde Os senhores nunca par~rem<br />
de percorrer o caminho, porque a isso que nos levara, efetivamente a um<br />
de senvolvimento harmonico que almej amos para o Brasil .<br />
lvIuito obrig ado a todo so"
ice A matte a A ressureic5oc olhando , a aodar de urns ide'la aue ha ouase dais mil<br />
VC)c 110:19ecs 7 O<br />
rUma torrents de pensamentos, pma torrents de emagges, uma .dificuldade em<br />
saber a qua dizer, porque tenha ROAMcabOW, muito a qua falar . Emoq6es de nossos oncontras,<br />
recordolV2 . A caminhada de 74, nas posses concentrag6es, ande procurei<br />
sentir, antes de estabelecer a estrategla de Mau governo, as anselos do nosso povo,<br />
expressos pales mais legItimas liderangas' qua conhcqo, as vereadores a as<br />
.P. 1 . 0<br />
prefeitus de nossos municipics .<br />
A formaggo da estrate'gia, ~k a a'nsiedade de assumir a govarno paqueles -<br />
C..<br />
dias sombrios, as numerus, qua me aterrtivam, para solucionar problemas t4 ba'sicas<br />
a vitais da nossa gente, do nosso Estado . A angustia do problema politico, com a<br />
Terrota sofrida am 74, a recrudescimento de radicalismos, tentatido cads<br />
um nos<br />
I<br />
puxar pare um lade, pare a esquerda,Hpa'ra a direita, quanda 8ei,<br />
tenho a nonvicq5u<br />
do qua o nosso Pavo l a nossa gente, repudia igualmente a asses dois _, xtremos<br />
.<br />
Tudo isto, comp se me fosse possivel nesse instants ! reproduzir en mi-'<br />
nha mente cads encontro, cads gesto, cada expectativa, cads sorriso, cada reivindicargo,,<br />
coda s~im, cads n9o . Se tenho, porque n9o dizer, se tenho um profundo .<br />
orgulho, a porque convivi com pr efeitoa eleitos em dais 6"4 1 por1lados, com<br />
a )<br />
asses mesmos prefeitj3 )<br />
sempre me identifiquei . Nunca, na realidadd, olhando para<br />
esse passado qua teve inif cio &-,i maiu de 74, nunca, desdd la<br />
ate agora, realmente<br />
po3so dizer qua surgiu uma divergencia profunda, sob aspecto administrat<br />
tivo, sob a ._,specto humona, sub a aspecto politico . E i'a tudu isso quo carrega a<br />
aumenta a minha emaggo . E tudo isso que dificulta aquela sintese que .traga em meu<br />
curai;go a em minha men .-.e, mas qua ten, dificuldede de sair pelos mews la'bios . E<br />
reconhocendu qua nesse encontra de hoje, no edventu, nu aguardar daquele misfe -
anos ai esta, permanents na mente a no coragao dos homens, a mensagem do Cristo,<br />
~W"<br />
.mensagern do Deus, a*mensagem do homem sobretudo,<br />
o ecemplo . 0 destemoB<br />
de enfrentar a mo .rts, a derrota, o escornio, o menosprezo, S confianga de um Pe<br />
dro, sabendo a avisando-o que antes do galo cantar, ele iria nega-,lo tres vezes .<br />
E sabre este mesmo homem, ale edificou a sue Igreja . Ouvi a diferenga entre a humildade<br />
e o homem 614 humilde . Nao conhego maior exemplo de humildade que este<br />
exemplo do Cristo a do Pedro . . .(? a humildade qua impoe aquele dom mail precioso<br />
que o homem pods carregar em seu coragao, qua a o da confianga . Por isso,<br />
Y<br />
intomme, perante us senhores a as senhora5, qua nests instants, como senhoras(?)<br />
de homem publico, encarno.a figura da minha querida esposa, da mae dos meus seis<br />
I<br />
. .filhos, da minha companheira, da mulher que eu amo .<br />
Sinto*-me um homem transparente, porque aqueles que comigo convivem, sabem<br />
que quando nao consigo me expressar, traduzo no meu semblante, na minha expressao,<br />
o que vai dentro do minha alma .<br />
Nao me preocupo em ser cont .r•o vertido, nao busco<br />
a 1 coerencia, busco dizer aquilo que me assalta no instante, sobendo<br />
qua na vida do homem, ontem, hoje a amanha, enfrentamos<br />
situas goes<br />
nos<br />
obrigam, sendo diforentes, continuar coerentes com uma unica coisa : o nosso ideal<br />
de integridade, integridade, sobretudo, para nos mesmos .<br />
Por isso nunca procurei, com nenhum dos senhores, com nenhum politico desto<br />
kxV~ Estado, com nenhum secr ..tariu do meu governo, um pacto politico, um papal<br />
assinado, um compromisso .<br />
nao procurarei porque eu creio quo,fundamentalmente,<br />
a a visao dos problemas do Sao <strong>Paulo</strong>, deste Sao <strong>Paulo</strong> quo conhego, coma conhego a<br />
minha propria alma, nests nao <strong>Paulo</strong> que ano, polo que ele represents do forga dentra<br />
da nacionalidade brasileira ; Tests Sao<br />
<strong>Paulo</strong> qua confio porque o conhego, e<br />
sei a capqcidade quo ale tem de construir a servir, porque strvir nao significa
ser servii',` -servir a a,miasao dos qua male tam, a alhando ao seu redor sentem qua<br />
podem compart.lhar um pouco cum as que menus tem . Sao <strong>Paulo</strong>, qua ja ao nascer naa<br />
tinha alma de escravo, Sao <strong>Paulo</strong>, qua olha pare, a Brasil coma um todo de sim mesmo,<br />
a ama esse Brasil tanto ou mais qua qualqueramtxex outro brasileira, qua habite as<br />
nossas terras . E e par conhecer a minha terra que eu confio na nossa gents . E e par<br />
- aqui ester hoje, a lideranra da nossa gents, expressa nos prefeitos, nos ve .eadores,<br />
nos lideres politicos, mxd nos deputados esteduais, federais a nos secretarios de<br />
Estado, ?cx a que eu vus falo cum absolute transparencia ;',Se as senhores nao forem<br />
razes de mix vir a opinar, d participar, a,influir,xmno processo natural da politics,<br />
qua a a sucessao, enteo ninguem mais o Opinar, influenciar, escaiher e<br />
parte'de se fazer politics . E a politics a fundamentalmente<br />
a visas mais complete'<br />
da .vida, a politics a fundamentalmente a processo de no's rnelhor podermos servir as<br />
nossas coisas a, principalmente, a nossa gente . Homens capazes de governar este<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, existem, a muitos . Restrignes-a names, nao tenho a nenhum . Cads<br />
um A tem<br />
uma caracteristica, cada um tem urn<br />
$nkmazia* potencial, cada um se'apresenta debaixo`<br />
de uma determinada luz, nenhuma restrigao deve ser imposta a name algum . Entretanto<br />
lu_sr e pare um so . He ae se fazer, pois, urns selegao natural . He de se fazer, pois,<br />
. urna Ras escolha, qua a multipla, a complexa . Ela envolve desde equals afeto mais pescoal,<br />
mais diretu, para a capacidade adrninistl orativa que desponta mats bravamente num,<br />
a visao politics, a sensibilidade maior, que desponta mais claramente Mxmtxm em outro .<br />
A experir:ncia ja vivida, qua e a particularidade de urn outro . A esperanga, a especta~,,<br />
tiva de um qua emerge a qua no qual se pode santir aquilo que brota dentro da gente,<br />
que e a confianga . Portanto embora acompanhando em tudo, a ninguern se cunfunda a minha<br />
lealdade xx a S . Excia . a presidents Ernesto Geisel, nao a uma lealdade emotive,<br />
e uma lealdade consciente, MxxwsssKxxIkxx a em nossas vidas, ai daquele clue na`o tiver<br />
a depacidade de escoiher um lider, qua nao limxx souber distinguir entre as humans
.qua a cercam, um am quem acreditar.\Ha muitos anus eu escolhi a meu 1lder, a este<br />
homem a Ernesto Geisel, a a par isso-que eu a sigo . Nan me afastando, pois, par<br />
convicgao, da or ientaGaa de S. Excia a presidente,<br />
a obvio qua o processo sucessorio<br />
no estado ja e ;ta deslanchado .~t claro qua as kxx names ja correm de boca em<br />
boca, de ouvido em ouvido .' vidente que ja se procuram aliangas, compreensoes xxdk<br />
de problamas regionais, velhas amizadee, antigas ligacaes . Tudo isto faz paste .<br />
intrincica de se ser, de se agir_, de se fazer poiltica . 0 essencial, entratanto,<br />
ses hmmm names todos, as senhores deverao, num processo natural e normal, optar<br />
a qua us senhores ougam a minha palavra, a meu pensamento, coma ele o e . Entre aspar<br />
aquele que merega a s,ua prafarancia . Desses, a logico, qua um sxnrx* :;xxrmxxRmj%,<br />
cowmen concenso deve se produzir, exprimindo naturalmente, a dificuldade de Sao<br />
<strong>Paulo</strong> serum estado xzxx* rico em homens capazes do - servir, mas a cadeira la no<br />
segundo andar continuer carport ;ndo apenas um . E coma as senhares no momento propicio,<br />
depois do ouvi-losxat a todos, depois de ouvir aos meus secretarios, meus<br />
conseiheiros, meus auxiliares diretos . Depois de debater asses problemas na area<br />
federal, porque Sao <strong>Paulo</strong> nao pode aceitar imposig6es, mas Sao <strong>Paulo</strong>, par outro<br />
lado, a grandd demais para .que a responsabilidade de Sao <strong>Paulo</strong> nao venha a ter<br />
uma influencia curate em toda a nagao brasileira . Nao ha, quando se olha a problema<br />
cow esse senso de uma integridade, naa ha submissao de se ouvir, hovers submissao<br />
em aceitar aquilo qua nao fale de perto, realmente,<br />
gxeixxx aquele objeti<br />
vo basico, qua a ter um homem neste Palacio, qua sirva as puvo da nossa terra .<br />
Confio, portanto, sabendo que esse rocesso ja csta al, em efervescencia, qua as<br />
senhores nao se afastem da missao basics a fund=mental, qua a opinar, verificar,<br />
comparar, a esculher . 41ue as senhores nao procurem .entcndimentos cow tbdas as<br />
areas, porque quando temos a vista colocada sabre a bem comum de nosso Estado,<br />
nao podemos nos separar am, pequenas gr upos, nao podemos nos jdiftx dividir inutil-
mentor, dRm ;devemas nos-agregar, devemos nos unir, nao $x-devemos, tar a,pretangao<br />
_.de unanimidade, .mas ;._devemos -ter<br />
a , -p etengao ode seprbsentar a grande maiaria, a<br />
vontade da<br />
grande malaria do nosso Estado. Enganam-se aqueles -ue ;possam -pretender<br />
qua o .governador de Sao Pauio_busque de seu bolso -tun name,, a a -,x imponha<br />
a<br />
coletividade paulistana . Porque ore isso ocorresse, esse homem nao era digno de<br />
governar Sao Paula. Se a vontade de um A viesse a prevalecer sabre a concenso .qua<br />
representa as liderangas politicas de Sao Paula, .aste homem nos embates qua se<br />
travam nas decisoes dificeis de governar este Estado, num mundo em transformagao,<br />
este homem nao teria, realmento, aquela capacidade de messes momentos, poder de<br />
tdir, tendo sob seus olhos exclusivamente a interesse 'do nosso pave . Entetjdo tambem<br />
qua estamos num processo de modificagao .-Mg Mtravessamos uma fase tipica de<br />
mudanca das nossas relaroes econamicas internas a externas . Sentimos a angustia<br />
da toda<br />
a visao tributaria, expressamos nosso pensamento claramente, fax p= :rante<br />
. -mensagem enviada a nossa nobre Assenbleia Legislativa . Sentimos qua essa refor<br />
mulagao x tributaria devera ser feita para promover, efetivamente, uma malhor<br />
equagao de rendas, qua possa dar aos senhores prefeitos<br />
um amparo maior nos pro-<br />
Y<br />
.,--NYemas da base am .que as senhores vivem . Mesmo a Estado, em face<br />
as suas r.esponsabilidades<br />
crescentes, enfrentando problemas dos grandes numeros, problemas de<br />
transporte de massa na nossa regiao metropdlitana, saneamento basico, hospitais,<br />
problemas onde a unidade e a bilhao, a os bilhoes se multiplicam . 0 estada mesmo<br />
mais rico da Federayao, precisa a necessita de uma reformulagao tributaria qua o<br />
a<br />
tonne -mass apto a enfrentar as desafias dos 11 milhaes da area metropolitana, a<br />
'dos'22 milhoes<br />
de paulistas qua vive :n em-nosso Estado„A multiplicidade de prable<br />
mas do interior regioes extremamente desenvolvidas ao-lado de regioes ainda-ex-<br />
:'tremamente carentes, tenho debaixo be .minha vista, cads -um dos »_ ..(?) . . de nu-so<br />
Es adra.. Uejo aada municipic ; :dormitario ao lade -de :coda -municipio ai-tame-nte in-
dustriali.zado . Sinto q angustia do prefeito em x ter que crier a infra-estrutura sem<br />
ter .,do outro lado, a receita direta qua o posse, realmente a tamer solvavel . Tudo<br />
into, mais ainda, o desenvolvimento social, a sxitazsxt>l sobretudo a-desenvolvimento<br />
politico, nao ago acontecimentos qua se posse decidir em sspaixxs espagos curtos<br />
de tempo . Temos, portanto, que ter umo visao fundamental de tempo qua transcends<br />
o periodo de urha gestao, ou de dues, ou de tres . Temos qua partir, cads vez mais,<br />
coma foi expresso por e . Excia o presid me Ernesto ueisel, pare a aperfeigoamento<br />
do nosso desenvolvimento politico . , cauteloso, paciente, aguardando-se as momentos<br />
pare a area, mas perseguindo, sobretudo, um unico objetivo, dar so Brasil uma'd -<br />
mocracia cads vez melhor a mais perfeita a nossa gente .<br />
Podemos adotar temporariamente formulas diferentas de escoiha, eleir6es<br />
diretas pare uns casos, indiretas pare outros cargos . Mas a nesta caminhada, cons<br />
ciente, clara, precise, a qua no's irerjos juntos, aperfeiroando cada vez mais as<br />
instituir6es political brasileiras, uma coisa a carte, nao poderemos mais voltar<br />
ao caos politico representado par 1963 . E se olhamos as dificuldades de urns<br />
eco-<br />
Inomia qua se desehvolve a pobre falacia, de imaginar qua com mais desenvolvimento,<br />
a desenvolvimento de per/si resolve as , .roblemas . Mais desenvolvimento q significa<br />
mais problemas, mais recursos, mais capacitacao, mais sofisticarao, mais complexidads<br />
nas decis6es . Ilais desenvolvimento amplia as distorgaes sociais, o qua nos<br />
obriga a intorvenr6es mais profundas, tentando, se nao eliminar, parque seria impossivel,<br />
diminuir as 8esigualdades sociais qua aindaK existeri dabaixo do nossos olhos .<br />
axtremamente facil, e pueril, olharmos a nosso desenvolvimento politico a apresentarmos<br />
mmKxxMx aunt um arrezoado de criticas, immos buocar dentro de uma visao,<br />
de um regime imporfeito, tudo aquilo qua deveriamos fazer, deveriamos ser .,<br />
;A critica<br />
tem o s3u luger, mas a nos cabs, sobretudo, constrOdir as candiroes pare quo se venha
a atingir . com segurenga x a asses :objetivos .maior.es qua a nagao merece .-u ternos<br />
essa visao, se ,sentimas essas --compiexidades,-entao a nossa agao palitica<br />
a aquito<br />
qua :val determiner, efetivamente, o .ruma futuro da-nagao,de Sao <strong>Paulo</strong>, do Brasil<br />
. E a agao politica qua haje esẓa efervesente entre no's, e a agao politica qua<br />
de<br />
cada um dos senhores, qua cada-uma das senhoras, gxx cada-prefeito, de cada verea<br />
dor ., de cada deputado, de_ cada senador,,de cada secretario . E este e a momento de<br />
a senhores realmente compararern, dos senhores iniciarem seu processo de escolha,<br />
dos senhores £ xam fazerem'chegar as mintlas maos, as maos dos secretarios, as maos<br />
bas liderangas politicas deste tstadj,-qual a :seu sentimento, qual a sua vontade,<br />
qual a sue determinaYao . E sera trabalho nosso, conjun ;o, buscar aquilo qua repre<br />
sente aquele -concenso,<br />
aexxxxxk21xxx conversarmos junto ao governo federal, mostrando<br />
:iw o que e, a qua significa para Sao <strong>Paulo</strong>, a continuidade, para qua se<br />
posse vir a enfrentar todos asses probiemas no campo econo'mico, no cam.po social<br />
a no .campo politico . tUma coisa eu quero . .ihas dizer cam franqueza . Mau pensamento<br />
ja estava exposto . Fai expost.o loata perante uma reuniao de meu secretariado . De<br />
le eu nao me afasto . Irei ouvir, coma ja estvu ouvindo, todas as vozes de<br />
Sao<br />
<strong>Paulo</strong>, todas as- vozes que se sentindo responsaveis, se chamam vozes pol ticas .<br />
Todas as vozes dos homens que,n cam aquela camplaxidade clue envolve a escolha, doverso<br />
se envolver nessa complexidade, a deverao fazer a sue as colha .<br />
.Sa eu.nao<br />
tivesse essa visao, se eu viesse a reclamar para mim a poder de decisao, eu come"<br />
teria aquilo que Exxxxaxxxxxjctxxx<br />
contrariaria profundamente a mais intima dd<br />
minha formagao . Eu is desrespeitar aqueles a-quem-eu respeito . Us<br />
senhores, qua<br />
estao em-contatu-cum a primeira base da nossa genie, do nosso povo . Us senhores,<br />
--vereadores Ds senhores, prefeitos,--eu fugiria de toda a rninha g programagao de
governo,<br />
r<br />
detoda a minha estrategia de governo . Eu, nesta altura<br />
sive, anulando aquele esforro'aixxammannix das concentragoes de 74, onde com as se--<br />
nhores eu fui bxsdex buscar as conhecimentos essenciais de'nossa realidade para<br />
estabelecer a estrategia do meu governo . E e em fun-go desse respeita, a em fungao<br />
dessa integridade qua eu nao teno enfrentar a processo de minha sucessao . Porque<br />
t eu tenho confianga em qua as senhores serao capazes de se exprimir, as sdnhores<br />
serao capazes de indicar a malhor caminho, as senhores serao capazes de, juntamen<br />
to com todas as forgas politicas de Sao <strong>Paulo</strong>, dizer que Sao <strong>Paulo</strong> esta presente,<br />
!~ na escolha<br />
lizer qua Sao <strong>Paulo</strong> reclema a sua participagao/de seu proprio dirigente, para ele<br />
poder continuar integrado a participando coda vez mais nos destinos de nosso Brasil .<br />
Sao <strong>Paulo</strong> continua aquele Sao <strong>Paulo</strong>, qua ao crescer, ao desenvolver-se, ao pmetmax<br />
participar coda vez mais ,<br />
em toda a formagao desse Brasil moderno, jamais reclamou<br />
para si a diregao suprerna da nagao . Maior exemplo do qua este,xxx maior dignidade<br />
de um estado, do qua esta demonstrada par Sao <strong>Paulo</strong>, talvez seja dificil de se iden<br />
tificar na historia da nossa querida patria . Mas, ao mesmo tempo qua Sao Rxis Pau 1`o<br />
s tem essa visao, ale necessita saber qua<br />
estaria, inclua<br />
sua gente ira escolher aquele qua vai<br />
dirigir as futuros destinos do meu Estado . .<br />
Mmtx%x Muito obrigado a todos .
sc Tf co ?R---FE Q too<br />
Dim<br />
Pir'LO Gt>V t R w p1 p--P- A uLo L-G'C D k c,<br />
vL s Tz A "nCNNG~Cn<br />
re rtcs<br />
VC#et A,G',ecs<br />
C<br />
JOG<br />
Una torrente de pen<br />
amentos'Vpma torrente de emogoes dificuldade em<br />
2<br />
porque tenho muito a rue r .XEmoroes de nossos ena<br />
qua<br />
dantros de 74, %as nossas concentraYoes, procurei<br />
sentir, antes de .estabelecer a estrategia de meu governo, as anseios do nosso pavo',<br />
expresses pelas .mass legitimas liderancas qua conh .;co, us veroadoras a os<br />
prefeitos de nossos municipios .<br />
A fore da estrategia, a ansiedade assumir o govrrno naqueles<br />
a,,<br />
~~ ,<br />
Bias sombrios m s' qua me .aterravame `~ par?I problemas basicos<br />
a vitaisYda nossa gente, do nos3L7 Estado; PLangustia do problems politico, com a<br />
flerrota sofrida em 74, a recrudescimento de radicalasmos, tentatido nos<br />
[QJ J<br />
pare a esquerda<br />
j3M<br />
direita~ (quando sei, tenho a con-<br />
vicsaa de .que o nosso povo, a nossa gente, repudia<br />
mos<br />
!I<br />
dicagao, cads sim, cad-a nao .<br />
&Ctv-<br />
Q,,c x<br />
conviviv Cam prefeitos<br />
orgulhoAN*2'<br />
V~ a<br />
udo isto<br />
possivel nesse instants ~ reproduzir eri m .<br />
1<br />
nha a encontro, cads gesto, cads expectativa, cads sorriso, cads reivinem<br />
~se~ enha -.ww<br />
eleitos em doish4 periudos,<br />
Na raolde,<br />
else passado qua teve inzcio en main de 74, ', ate argots, WWI<br />
~~ ' Pa<br />
surgiu uma divers :ncia<br />
~a~#'~uu a , s o b<br />
aspecto admitzi5 .rativo,<br />
sob a :jspar.to hur2no sub a aspecto politico . E I tudo isso kAI 6AA*<br />
CTIt&<br />
f<br />
r<br />
au:nenta a minha amo ;~aa tudo isso E:quel sls si ntese N ue tra g *. ~ am raE.t±<br />
rowagao a pin minha manta, mas que tam dificuldada de sair \meus lebius . I<br />
recorhecc.xdo qua nossu ancontro de hoje, no adventu, no aguurda daquele misTc-<br />
.rio da .mate a da ressureiguo, olhando o oder do uma idelo que ha quase dais mil
anus al esta, permanente na mente a no coracao dos humans, a mensagern do Cristo,<br />
mensagem do Deus, a mensagem do homem. a, sobretudo, o ecemplo . 0 destemor<br />
,de enfrenta .r a morte a derrota, o escarnio,<br />
o menosprezo, A confianra de urn Pedro,<br />
sabenda e . avisando-o qua, antes do galo canter, ale iria nega-31o tres vezes .<br />
E-sabre este mesmo hornem, ale edifico .u a sua I grej.a . Ouvi a diferenga entre a humildade<br />
a o homem humilde . Nao conhego maior exempla de humildade qua este<br />
exempla du Cri .sto a do Pedro . . .(?) . . . humildade qua impoe .aquele don mail precioso<br />
qua o homern .pode carregar e:,r seu coragao, qua a o da confianga . .Por . idso,<br />
sinto~Me, parents us seashores a as senhoras, que neste instante, como senhoras(?)<br />
tie,homem publico, encarno a figure da minha querida esposa, da"mae dos mews asis<br />
filhos, da minhaa companheira, - da mulher qua eu arno .<br />
Sintr -me .um homem transperente, porque aqueles qua comigo convivem, .sebem<br />
qua quando nao consiQo me expresser, traduzo no rneu semblante, na minha expressao,<br />
a qua vai dentro de mihha alma . Nao me preocupo em sera controvertido, rao busco<br />
a f rxs roerencia, busco dizer oquilo qua me assalta no instants, sabendo<br />
qua na vida do homem, ontem, hoje a amanha, enfrentamos situagaes qua nos<br />
1<br />
obrigam, sendo diforentes, continuer coerentes cum uma unica coisa : o noaso<br />
ideal<br />
tie integridade, integridade, sobretudo, pare nos mesmos .<br />
Por isso nunca ,irocurei, com nenhurn dos senhores, cum nenhum politico<br />
.desto<br />
kxW'Estado, com nenhum secr :~tario do meu governo, um pacto politico, um papal<br />
assinado, urn com promisso . E nao procurarei porquee eu creio qus,fundamentalrnente,<br />
a vis a dos problemas de Sau <strong>Paulo</strong>, desLe Sao <strong>Paulo</strong> quo conhego, coma conhego a<br />
minha prgpria alma, neste Seo <strong>Paulo</strong> qua amo, pelo qua ale representa de form dentro<br />
da-naciunalidade brasileira ; f4este Sao <strong>Paulo</strong> quo confio porque o conhego, a<br />
sei a-cepgcidade qua ale tam de construir a servir, porque survir nao significe
ser-serum,, servir a a miasao dos qua mais tem sentem qua<br />
Q<br />
-podem compare}lhar um pouco cam as qua menos tem . Sao <strong>Paulo</strong>, qua ja ao nascer non<br />
tinha alma de escravo, Sao <strong>Paulo</strong>, qua ache para o Brasil como um todo de six mesmo,<br />
e ama esse Brasil tanto ou mais qua qualquerextzxx outro brasileiro, qua habite as<br />
nossas terras . E e por conhecer , a minha terra'que eu confio na nossa gente . E e par<br />
aqui estar hoje,<br />
lideranga da nossa gente, expressa nos prefeitos, nos ve eadores,<br />
nos lideres-politicos,<br />
raxct<br />
nos deputados estaaduais, federais a nos secretarios de<br />
Estado, ~cx a qua eu vas falo cam absoluta tronsparenciae se as senhores naa forem<br />
capazes de x~ opinar, de participar ;a;influir taxno processo natural da politics,<br />
qua e a sucessao, entao ninguem mais a Opinar, influenciar, escoiher e<br />
fazer politico . E Ypolitica a fundamental Vvisa'a mais completa<br />
da vida, a politica a fundamentalmente o processo d<br />
melhor ~~ servir a4<br />
principalmente~ a nossa gente . Homens capazes de governor 6<br />
Sao. .<strong>Paulo</strong>, existem, a muitos .'Restr.igoes a names, nao tenho„4 Cada um iR tem<br />
urns caracteristica, cads um tem<br />
Oxtxx®zxt potencial, ~s p esen*.~b~,'<br />
nenhuma restrigao dove ser imposts a name algum . Entratanto<br />
a lu-3r a para um so . Ha de se fazer, pols, uma selegao natural . Ha de se fazer, pole,<br />
urns xxx escolhaj,~ complexa . Ela envolve deeds afeto mais pessoal,<br />
tai dirotu/para a capacidade adaini :, Wrativa quo •e ponta muss bravamente7 4 i<br />
f<br />
kv isao politica, a sensibilidacie maior, qua desponta mais clararnente mHmtrM am outro .<br />
A experioncia ja vivida a a particularidade de u-n outro .<br />
VkAAA<br />
~n<br />
qua a c fi a . Portantcr~ ernbora acumpanhando~tudu ni.nguem confuhda a mii<br />
nha lealdade ax a S . Excia . a residente Ernesto Geisel,<br />
kao a<br />
uma lealciade emotiva,<br />
a :una lealdade consciente, xxxxxxxxxxxdsx a<br />
daquele qua na"o tiver<br />
i apacidade de esculher um lider qua<br />
n5o ttuxz souber distinrg.uir) entre as homens
que -o cercam,0am quem acreditar .<br />
Ha muito" au escalhi a meu-l .{der,, a este<br />
M<br />
e Ernesto Geisel, par isso eu o'sigo ao me afastando, pois, par<br />
01 -<br />
conviccao, da -arientacao de s . .Excia a residente obvio qua a_processo sucessorio<br />
no tstado ja e as . ~ tiara, qua as 4axm names ja correm de boca em<br />
baca tie ouvido am ouvido . C vidente que ja se procuram aliangas, corpreensoes Rxgac<br />
de problemas regionais, velhas amizades, antigas ligagZes . Tudo isto faz parte<br />
intrincica de a ser, de flF agir, de *# fa.zer poiztica . entrotanto,<br />
a qua as senhores ougam a minha palavra, a meu pensamento, como ele 4<br />
a . `ntre asses<br />
kxmR names todos, as senhores deverao, num procasso natural a normal, optar<br />
por aquals qua meraga a sua pre : erencia . ?AA , it logicu qua um x~€aexs~ xxsx~asas~x.<br />
zzmxn4 cancenso deve se praduzir, exprimindo naturalmente, a dificuldade de<br />
Sao<br />
<strong>Paulo</strong> ser um \tado aixx* rico em homens capazes de servir .<br />
d<br />
's un o nda c tin _r o do s E coma as senhores no momento propicio,<br />
depois de ouvi-losx*t a -todos, .<br />
dapois de ouvir aos meus secretari.os, rreus<br />
cons.elheiros, meus auxiliares diretos . Depois de debater asses croblemas na area<br />
federal, porque Sao <strong>Paulo</strong> nao pode aceitar irnposicnes, mas<br />
:;go <strong>Paulo</strong>, par autro<br />
lado, a grandd demais para que a responsabilidade de .Sao Paula nao venha a ter<br />
uma influencia direta em toda a nagao brasileira . Nao ha, quando_so -aiha a problema<br />
com esse senso de uma integridade, nao ha submissuo de se ouvir, havera submissao<br />
em aceitsr aquilo qua nau fale de perto, realmenye, '(Nxtxxx aquele objetiva<br />
basiru, qua e ter um humem neste Palaci.o, qua<br />
Confio partantu~ d ;rocasso ja s a a em efervescencia, qua as<br />
r<br />
'\<br />
senhores nab se afastem da missau basica a fund :1mentalA qua a apinar,-vari-ficar,<br />
ccmparar. a asculher qua os senhores nac pracurem entandimentos com tudas as<br />
A<br />
areas, porquc quando temps u-vista, ulocada sabre a bem cumum-de nosso Estado,<br />
:-nap pademos =nos aeparar -am pequenos grupos,, :nao padenos
nos unir nao sx (fir tar a prete ao<br />
de,unanimidede, mss e a pretengeo de representar a grande maioria,<br />
vontade da grande maioria do nosso Estado . Enganam-se aqueles ue Mi =<br />
\fikAue a governador de Sao <strong>Paulo</strong><br />
um nome~ a o e imponha -a<br />
\S~ ~ ,w~<br />
coletividade paulistana . " iVe isso ocorresse, else homem nao digno de<br />
governar Sao Paula . Se a vontade de um 0 viesse a prevalecer sobre a concenso .que<br />
representa •a s liderangas puliticas de Sao <strong>Paulo</strong>, este hamem nos embates que se<br />
travam nas decisoes dificeis de governar este Estado, num mundo em transformagao,<br />
este homem nao teria, realmente, equals capacidade de nesses momentos, poder de<br />
cidir, tends sob seus olhos exciusivarnente o interesse do nosso povo) Enteddo tambem'que<br />
estamos num processo de modificagao . Kj Atravessamos uma face tipica de<br />
n<br />
mudan a nossas relagoes economicas internas<br />
a externas . Sentimos a angustia<br />
mulacao A<br />
tributaria<br />
devera ser feita pare promover efetivamente umf molhor<br />
de rendas~ qua posse dar aos Venhores refeitos um am era maior<br />
problemas<br />
Y& qua os tlesmo o Estedo, face as suas respon-<br />
0<br />
sabilidades crescentes, enfrentando problemas dos grandes<br />
numeros,problemas de<br />
' tributaria, expressamos Reel&e pensamento ~claramente, pa<br />
0.<br />
mensagem m enviada a nossa nobre Assernbleia Legislativa . Sentimos q,\ese-s refor-<br />
d transporte de masse nossa regi au metrop dlitana, aneamento<br />
tprobiemas onde a unidade a o bilhao<br />
basico, ocpitais,<br />
y t-~do mesmo<br />
mais rico da Federa .;ao~ precisa de urno raformiiil tributario qua o<br />
/\<br />
~<br />
turns mais apto a enfrentar as desafins dos 11 milhoe area mctropolitonai<br />
bus 22 milh5es ~w~ . ~ qua diven em nosso EsLado . A multiplicidcde de probl.e-<br />
-mas<br />
terior,`~regi,ues extremamente desonvolvidas ao lads de regions ainda ex-<br />
.tramamente carontes, tenho debaixa de minhavista, coda um dos . . .(7) . . . de nu so<br />
Estado . V..ojo dada municlpio<br />
dormitAo au lads de cada municipio altarnentu in-<br />
1
%t UK as -bt'- .<br />
OVOX<br />
d6strializad Sinto q angustia OwtKipref eito UW a crier a infra-estrutura I se,,r<br />
ter .dLutro lado, a receita direta wev_' h<br />
isto, male ainda, o desenvolvimento social, a<br />
RuJaxxxkm sobretudo o desenvolvimento<br />
politico, n9o ago acontecimentus .que se possa decidir em RmpaxEms espagos cuitos<br />
de tempo . Temps, portanto, qua tar uma visgo fundamental de tempo qua transcended<br />
o parfudo de uma gestao, oude duas, ou de trees Temos qua Nk-e44-Aif-cada vez mais,<br />
comp foi expresso por S. Excia o I/residente Ernesto i-eisel,<br />
4AVO U-10 U4<br />
1<br />
do nosso desenvolvimento politicoycauteloso, paciente, aguardando<br />
ape rf eigoamento<br />
os momeritos~4<br />
0<br />
pare a ago, *mas perseguindo<br />
Ak<br />
sobretud o<br />
A<br />
mocracia cada vela melhor a mais perfaita,<br />
um unico objativo, tier ao Brash Il uma de-<br />
- t<br />
a nossa genie<br />
Podernos adot3r temporariamento formulas diferentes de escoiha, eleigoes<br />
~yj<br />
diretas pare uns casos, indiretas pare outros cargos . flas k nests caminhada cons-<br />
A<br />
R-<br />
. "~'.<br />
Av-10<br />
ciente, claraVprecisa, ~Aw nos Awoose<br />
.1 '4 014~ untos, aperf21goando cada vez mais as -<br />
instituig5es political brasileiras, uma coup 'a berta, n9o poderemos mais voltar<br />
00 caps politico<br />
6-t- NW<br />
l96<br />
V? £ se olhamas as dificuldades do uMa EcOl<br />
nomia qua se -<br />
desebvolve .e pobre falacia, do imaginar qua corn mais desenvolvimento,<br />
o desenvolviriento de per/si resolve os .<br />
,,roblemaS- Mail desz .,<br />
nvolvimento g signif<br />
ica<br />
,MYM<br />
I<br />
vaj-~<br />
sivelnWminuir as cesigualdades sociais quo aindau existan<br />
mais problemas, mais recuroos, mais capacitaggo, mais sofisticaggo, mais complexidade<br />
nec dect368S . I4ais despnvolviinento amplia as disturqocs socials, o qua nos<br />
obriga a interveng6es mais profundas, tentando, se n5o eliminor, porque saris iinpos-<br />
TA"A-<br />
%41u-" ~o-~o
a etingIr cam seguranca m a asses objetivos maiores qua a--nagao merece .<br />
essa visao, se sentimos eases complexidades, entao a nossa agau politics a aquilo<br />
qua vai determiner, efetivamente, a rumo futuro da nacao,de Sao <strong>Paulo</strong>, . do - Srasil<br />
. E a acao politics qua hoje es .ta efervesente entre nos, e a acao politics qua<br />
de<br />
cada um dos senhores, qua cads uma das senhoras, xx cads prefeito, de cads verea<br />
dor, de cads deputado, de cads senador, de cads secretario . E este e a momento<br />
as senhores realmente_compararem, dos senhores iniciarem seu processo de escolha,<br />
dos s;nhorse fxza fazerem chegar as minhas maos, as maos dos secretarios, as maos<br />
dal liderangas political deste Estadu, qual a sau sentimento, qual a sue vontade,<br />
\ S<br />
qual a sue determinacao~ L\era trabaiho nosso,<br />
conjun ;,o, buscar nquilo qua repre<br />
sente af4uele concenso, s~ xxxf~3 xxx v junto ao governo federal, mostrando<br />
m a qua e o qua significa pore Sao <strong>Paulo</strong>, a continuidade, pare qus'se<br />
r<br />
1~<br />
posse vir a enfrentor todos<br />
A<br />
asses problemas no -Scampoleconomico,<br />
social<br />
e politico . uero lhes dizer cam franqueza . Meu pensamen-<br />
ja esteva exposto Fai<br />
Judas as vozes dos homPns qua,a corn equals complexidade qua envolve a escolha, .daperante<br />
uma reuniao de meu<br />
secretariado . at<br />
eu nao me afasto . Irei ouvir, coma ja<br />
estuu auvindo, todas as vozes de oao<br />
<strong>Paulo</strong>, todos as vozes qua so sentindo responsaveis, se chamam vozes political .<br />
versa se envolver nessa complexidade, a deverao fazer a sue escolba . Se eu na<br />
S<br />
tivesse essa visao, ' eu viesse a reclamar para mim o. poder de decisao,<br />
a q 1 t trx cxicxe~~aisx a : . cuntrariaria profundamente a moil Intimo dd<br />
au<br />
OA4<br />
- .1 r<br />
estao<br />
em cantata corn a primeira base do nose gente, do nosso povo . Os senhores,<br />
vereadores, as senhores, prefeitos, au fugiriq de tads a minha<br />
programacao do
.sive, anulando aquele esforgo jdaxenweaata des concentragoes de 74, onde cam as senhores<br />
eu fui<br />
bxsdsx buscar as conhecimentos essenciais de nossa realidade pare<br />
estabelecer a estrategia de meu governo . E e em fungao desse respeita, a em funga"o<br />
governo, d 'toda a minha estrategia de governo . Eu, nesta altura, estaria, includessa<br />
integridade qua eu<br />
nao t amo<br />
enfrentar a processo de minha sucessao .t?vb~~<br />
i'YI<br />
t CiTenho confianga\ez/que as senhores serao capazes de<br />
a<br />
indicar o melhnr caminho ; as senhores serao capazes de, juntamento<br />
cam todas,as forges politicas de Sao <strong>Paulo</strong>, dizer qua Sao <strong>Paulo</strong> esta presente,<br />
¢- na escolha<br />
z reclama a sus participagao/de seu I~b dirigente, paretx,<br />
lMcontinuer integrado a participando cada vez mais nos destinos- de nosso 8rasil .<br />
Sao <strong>Paulo</strong> continua aquele Sao <strong>Paulo</strong>, qua ao crescer, ao desenvolver-se, ao exztaaxx<br />
participar cads vez mais em toda a formagao desse Brasil moderno, jamais reclamou<br />
pare si a diregao supreme da nagao . Maior exemplo do qua este,xxx maior dignidade<br />
de urn estado, do quo esta demonstrada par Sao <strong>Paulo</strong>, talvez seja diflcil de se iden<br />
tificar na histaria da nossa querida patria . Mas, ao mesmo tempo qua Sao Rxis <strong>Paulo</strong><br />
tam essa viseo, ale necessita saber qua a sue gente ire escolher aquele qua vai<br />
dirigir as futuros destinos do meu Estado .<br />
Mmtx%x Muito obrigado a todos .
N<br />
qp~<br />
L I ~l..rJTC .: : . + i r LFERI .~ . . iG ]L V`,_~"~ryrtl•~:+ l..'Lr<br />
L t-1I1d-.TRL :.HIL ; i .I U :f I .<br />
t -r~rL+I 7~fr<br />
..U - r .~. [<br />
% tti _~ f ~ 7 ~1977<br />
. . . Sao <strong>Paulo</strong>, dr . Carlos Eduardo Moreira, presidente do Sindicato da<br />
Indastria de Energia Hidreletrica do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> e da Associa,-<br />
cio<br />
Brasileira de Concessionarias de Energia Eletrica, Exmo . Sr . Luis<br />
Carlos de Menezes, diretor-geral do DePartamen_to Naciona,l de Aguas e<br />
Energia Eletrica, Exmo . dr . Antonio Carlos Magalhaes, Presidente da Ele-<br />
.<br />
trobra* e ex-governador da Bahia, e xmo . sr . dr . <strong>Paulo</strong> da Rocha Camargo,<br />
--secret<br />
rio da Agriculture, do Estado de S~o <strong>Paulo</strong>, e =o . dr. Francisco<br />
Henrique Fernando de Barros, secretario de Obras e Meio- .k., 'R biente do Es-<br />
ta,do de Sao <strong>Paulo</strong>, meu velho e querido amigo, ex-ministro 0tivio Marconi(?)<br />
Ferraz-, ex-presidente de. Eletrobr~s ; meu velho e querido miR'o,<br />
comPanheiro de MIinisterio, ministro rio . . . (?) . . . , das Minas e Ener=<br />
gia, e xmo . s r . dr . Luis Marcelo Moreira, de Azevedo, presidente de, CESP,<br />
exmo . ens . Presidentes das concession rias aqui Presenter, mews senhores,<br />
minhas senhoras :<br />
Nesse findar de 77, o Brasil se cOlOca entre as- dez maiores economias<br />
mundiais . Male recisarnente, os seus quase 170 bilhoes de dolares<br />
,de Praduto Interno Bruto, o Brasil e ho je a decima economiA mundipl . . 0<br />
Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, com seus cuase 65 bilhdes de dolares de Produto<br />
Interno Bruto p aulista, e a 20a . economic mundial . E doe paises da, 9,merica<br />
Latina,, apenas um, o Mexico, Possui um Produto Interno Bruto li-<br />
,eiramente superior aO produto paulista .<br />
Na homenagem cae prestarn hoje ao ministro Shigeaki Ue=-i, alen dos<br />
relevantes tr .balhos prestados por ele a frente do MinistErio .'as Minas<br />
e Energia, h& um aspecto ~ :,-.rticular cue torna a escolha, dos seashores<br />
Particularmente feliz . N-9.0 teriamos atingido neste final de 77 essa
-2 -<br />
posig Para o nosso Pais e para o meu Estado se desde os idos de 1969,<br />
e principalmente desde 1974, nqo se tivesse planejado uma, gere"n_cia, energetica<br />
global cap az de dar o apoio indispens~vel a que tivessemos %tingido<br />
a essas cifras a que acabo de mencionar . Ainda r_a, Petrobr~s, Shigeaki<br />
Ueki, como sea diretor comercial e com uma,vis~ao de estadista,<br />
nao meramente uma visqo de um diretor da maior empresa estatal brasilei •-<br />
ra, soube criar as reservas necessarlas Para que atravessassemos os Dontoe<br />
nevralg?cos -da crise desencadeada pelo problema, do Petroleo .<br />
JA no Ministerio, alem de Promover esse esPantoso crescimen_to do<br />
poteneial hidreletrico e de .amPliar substancialmente a visao de Anrra<br />
I, continua gerenciandO como um todo 0 problema energetico brasileiro .<br />
E abrindo novas fontes de .pesgaisa e encontrando reservas em nosso litoral<br />
e ampliando as pesquisa,s e as reservas que a .Braspetro vem desenvolvendo<br />
no exterior,. que nos conseguimos efetivamente, nur mundo convulsionado,<br />
num mundo que passou a conhecer a estagfla,gao, como um estado<br />
permanente de desenvolvimento num mando onde, aO lado - da infla?jo<br />
dos paises industrializados, se nota claramente o problema do desem?rego<br />
como um fator constante e Permanente, e em contra-Partida, vemos o<br />
Brasil POT uma visao freudeana responder a,o desafio de se firmar num<br />
periodo dificil como uma_ nag .o o_ue tem os seas proprios valores,<br />
meritoe<br />
e continua a se desenvolver puma taxi media de eels por cento ao<br />
ano . Ainda ha poaco, numa longa conversa com o subsecre'l-ario do Tesouro<br />
Americano Para" Assuntos InternzF~cionais, sr . Bergsten, no exa.me profundo<br />
dos problemas brasileiros, Paulista, neste cen rio international,<br />
me dizia este ho3iem de grande reputag?o nos Estados -Unidos da America, :<br />
entre as surpresas 'que ele encontro-u no Brasil, a maior delas foi a ca-<br />
Pacidade que o Brasil teve em gerenciar 0 problema, do combastivel . E<br />
disse mais : que ele desconhecia quala_uer outra nagao ; i-rdistrializada<br />
ou nao, que tivesse tido a caPacidade de gerenciar 0 problema eneraetico<br />
no meio a esta crise como 0 Brasil . E mail : as cifras do 102 lar-ar
na escaa,a da economia mundi al e de 20° para Sio <strong>Paulo</strong>, foran ditas pena<br />
ProPria boca do sr. Bergsten . E e<br />
nesse cenerio que os senhores veem<br />
agora - e homen a,geiam - este ministro de Bastos .<br />
Este home= simboliz.a mais do que tudo o que Sio <strong>Paulo</strong> tem de mais<br />
Precioso - o cue Sao <strong>Paulo</strong> tem de .mais democritico -, que a uma estrutura<br />
de uma sociedade aberta, que Permite auxilio de imigrantee, agricultores,<br />
Pelo sea esforco, pelo sea merito,, numa verdadeira meritocracia,<br />
alcanQar os altos postos sempre corn integrida,de e honra, que Shigea,ki<br />
Ueki alcancou . Honra ele, mas honra tambem aO<br />
Pais q .ue' permute a um fiiho<br />
sea atingir os niveis que Shigeaki Ueki atingiu . Esta e a resposta<br />
mais cabal iqueles que, falando em democracia, vivem seas formalismos,<br />
vivem seas adjetivos, mas se esquecem de seus substantivos, e seu substantivo<br />
ai est~ : um homem que, pelo sea merito, sua caPacidade, nqo aPe-<br />
,nas atinge Os mais altos posto,s da nacao mas que, na minha opiniio, merece<br />
definitivamente os cumprimentos que 0 sr. Berg;s ten . az ao abordar_<br />
a forma com cue o Brasil pode gerenciar a sua crise energetica .<br />
Entjo, o otimismo do ministro Shigeaki Ueki nao a otimismo, e a<br />
realidade de alguem que vem de baixo, que Babe o que signific a,<br />
galgar<br />
os obsticulos da vida_, oue galgando-os aprende a enfrentar os desafios,<br />
cue a caPaz de superar aquilo que Para os fracos Parece insuperavel e<br />
e capaz, com discricao, de administrar nesta obra master, um dos pontos<br />
male criticos que o mundo jatnais enfrentou . Portanto mews senhores, o<br />
ministro Shigeaki Ueki na.o a um otim.ista ; a um realizador, um criador .<br />
Par isso ele merece nao aPenas 0 resPeito dos senhores e a homenapem oaae<br />
os senhores the prestam hoje •,<br />
mas sobretudo ele merece o respeito profando<br />
nao do amigo, mas do governa.dor de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />
Dbito obrigado .
DISCURSO<br />
PRONUNCIADO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS EM PIRA-<br />
CICABA, NO DIA 12 DE JANEIRO DES:<br />
Iq 4 k<br />
. .* eu vim a esta Casa nesta noite, desejo colocar perante<br />
os senhores engenheiros agronomos, aos engenheiros florestais, as e-<br />
conomistas domesticas, algumas ideias, algumas reflexoes, alguns temas<br />
para meditagao . Assim, senhor comandante Sergio Ribeiro de Vasconcelos,<br />
representante de S . Excia, o Vice Presidente da Republica,<br />
general Adalberto Pereira dos Santos', sr . magnifico reitor Salik Simao,<br />
seashores membros desta mesa, autoridades, professores, meus senhores<br />
e minhas senhoras :<br />
Nos situamos num, quadro de um mundo que passa por profundas<br />
transformagoes . Transformagoes no campo economico, onde a flexibilidade<br />
do comercio internacional cede lugar a uma rigidez, a uma<br />
tendencia a volta ao mercantilismo, a acordos bilaterais, pelo profundo<br />
impacto da modificagao da estrutura do prego do petroleo, nas<br />
reservas monetarias, com sews reflexos diretos nos intercambios co -<br />
merciais . Passa o mundo uma profunda transformagao social, onde paises<br />
se distanciam,<br />
ja avangando para uma era de tecnologia pos-indus<br />
trial e onde ainda temos paises que comegam a sua marcha como nagoes<br />
recentes, dentro de um regime praticamente feudal .<br />
As diferengas entre os paises do Norte e os paises do Sul,<br />
as profundas modificagoes no desenvolvimento politico das nagoes, a<br />
mudanga brusca e repentina de regimes dentro de uma era que podera<br />
ser caracterizada como fim da epoca das ideologias . E e nesse quadro<br />
que nos situamos ; e neste maravilhoso mundo em transformagao que os<br />
senhores, formandos de hoje da Luiz de Queiros, comegam a atuar na<br />
vida da nagao brasileira . Ao inves de uma visao catastr6fica ou de<br />
pessimismo, eu os concito a olhar esta fase como um novo renascimento,<br />
que ainda pouco perceptivel a alguns, comega a tomar contornos do
inicio de um novo Humanismo, que ira reger o destino da Humanidade,<br />
e com certeza atravessar a barreira simbolica do fim deste seculo e<br />
do comego do ano doffs mil . Nesta epoca, os senhores e as senhoras,<br />
formandos de hoje, estarao na plenitude de suas vidas, na plenitude<br />
das suas atuag5es no campo que escolheram . E<br />
e neste campo, onde o<br />
que ha de mais importante ira ser o fator decisivo, determinante dessa<br />
evolugao . t neste campo que profundas transformagoes deverao ocorrer<br />
. E ousaria dizer que, saindo desta escola como engenheiros, economistas,<br />
mais do que isto, os senhores e as senhoras irao atuar como<br />
verdadeiros agentes de transformagao, transformagao delta realidade<br />
de hoje, para aquela que ainda com pouca nitidez ja so percebe, ja<br />
se vislumbra, e esta por chegar .<br />
E e neste inicio de 78, quando o Brasil, ultrapassando a<br />
marca dos 160 bilhoes de dolares de produto interno bruto, se torna<br />
a decima economia mundial ; e onde o Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, neste inicio<br />
de 78, ultrapassando a cifra dos 65 bilhoes de produto paulista, se<br />
torna a segunda economia da America Latina, abaixo apenas da economia<br />
brasileira, e a vigesima economia mundial .<br />
t onde a cada agricultura cab_era, com mais enfase ainda, nao<br />
apenas a manutengao da expressiva responsabilidade do nosso processo<br />
de desenvolvimento, de angariar 70 por cento das divisas que precisamos<br />
para o nosso desenvolvimento, mas onde cabers a ela, tambem, manter<br />
o Brasil como o segundo exportador mundial de produtos agricolas,<br />
e se aproximar mais ainda do primeiro, os Estados Unidos da America<br />
do Norte . De master a oferta no mercado interno, para que a nossa populagao,<br />
principalmente a mais humilde, sum complexo produgao-produtividade-armazenamento-transporte-atacado<br />
e varejo, nesta equagao que,<br />
numa simbologia do antigo engenheiro que fui, poder dizer que seria<br />
como o desafio da solugao de uma equagao diferenciada com "n" fabricas,<br />
onde a solugao de uma das incognitas nao nos dara, definitivamen
te, a solugao da equagao .<br />
f, neste quadro onde considero - e eis o tema para meditagao :<br />
a maior responsabilidade que vos cabe, e cabe ao setor agricola e rural<br />
brasileiros, principalmente paulista, do dialogo Norte-Sul entre<br />
as nagoes . Dificil sera a compreensao daquelas nagoes mais desenvolvidas<br />
com os problemas estruturais das nagoes menos desenvolvidas do Sul .<br />
Entretanto, se a revolugao industrial se deu, se a riquesa do carvao<br />
.e do petroleo, se a riquesa desses . . .(?) . . . a produto do inverno(?),<br />
cabe agora, quando estes recursos nao renovaveis se apresentam com horizonte<br />
curto de exaustao, das vinte - ninguem ousa afirmar mais que<br />
trinta,anos -, cabe agora as nagoes do Sul, as nagoes ensolaradas, a-<br />
proveitando o Sol, a terra, a humildade, e atraves deste esforgo neste<br />
setor que escolhestes, pela fotossintese it-se buscar o combustivel<br />
do futuro . Al esta o alcool, ai esta a madeira, a l<br />
estao os desafios<br />
,de obtermos a energia inesgotavel que o trato da terra, a preservagao<br />
ecologica, o respeito<br />
a natureza podera fazer com que as nagoes do Sul<br />
amanha invertam a tendencia do di&logo que nesta ultima decada, pela sua<br />
aridez, vem colocando os ouvidos surdos para as conferencias realizadas<br />
.<br />
E e<br />
neste cameo de'desafio, e exclusivamente neste, que o<br />
Brasil podera crescer . E s6mente atraves da asperesa dos problemas com<br />
que nos defrontamos a que teremos o direito de dizer que num Pais, que<br />
e<br />
um continente, num Pais que abriga 110 milh6es de almas hoje, 200 milhoes<br />
neste fim de seculo, a que no's poderemos nos afirmar como gente,<br />
capaz de decidir seus proprios destinos, capaz de encontrar suas proprias<br />
solugo"es, terminar o ciclo esteril das importagoes nao apenas dos<br />
produtos, mas, principalmente, de ideias, e gerar os novos modelos de<br />
desenvolvimento . Aqueles adequados a nossa natureza, a nossa ecologia<br />
de ser(?), de homens direitos(?) politicos . E - e dentro deste quadro,<br />
quadro onde as dificuldades se apresentam como el .emento de estimulo, de<br />
esperanga, de certeza, que eu lhes digo com o coragao na mao que o vos-
so preparo, a tradigao desta escola, o carinho dos vossos mestres,<br />
o amor de vossos pais os preparou para que no's, homens de hoje, post<br />
samos confiar em nossas nagoes no amanha que comega hoje .<br />
Muito obrigado .
m.scurso do governador <strong>Paulo</strong> tgydio no inauguragao do Tunel 4 do Sistema Cantareira,<br />
no dia 17 de Janeiro de <strong>1978</strong><br />
91<br />
N o quern der a esta cerimonia S de hoom um cunho de ancerramento de gestio .,<br />
porque ainda temos KIRA uma saris de obras importantes com a Sabesp, entre alas<br />
as elevatories da daixada Santista a do Morumbi . E, como faltam, pouco menus de 60<br />
dies pare a fim do mau governo, ainda ha muito trabalho a ser realizado .<br />
Mas depois des palavras do prezado amigo a presidents da Sabesp, Reinaldo<br />
de darros, pale presenga maciga, aqui hoje, da diretoria a dos tacnicoa de empress,<br />
juntamente com outras figures do meu governo a o sr . prefeito municipal Olavo Setubal,<br />
enpreiteiros, eu gostaria apenas, nests dia, de uma certa forma creio poder afi :<br />
mar, qua o problems de ague da Grande 'a <strong>Paulo</strong> esta definitivamente resolvido,<br />
me dominave<br />
lembrar um pouco qua os jornais publicam, ∎as a visao qua axamiaaxa em 74,<br />
na av . Brasil<br />
quando ainda eu tragava a estrat'gin do meu governo . E dal talvez tirar urns ilsgao<br />
pars as etapas futures
Em 74 enfrentevamos a crise do petroleo a programevamos mesmo um crescimento<br />
zero do nossa economia, verios poises do mundo chegavam mesmo a ter pianos pare<br />
'recessao, sablamos des dificuldades, orramentarias clessieas a cronicas do Estado de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> a nao so do drasil, mas de qualquer grande pals, pequeno ou medio, ou<br />
qualquer Estado ou cidade de qualquer recanto dents nosso planets .<br />
a<br />
Refleti que atraves de homens, nao de estatisticas ; a atraves do criatividade,<br />
nao do temor ou do omissio a qua a possivel se vencer todos eases No's estanmos<br />
numa epoca tipica do cibernetica e e quase qua uma tendencia do homem denegar<br />
a maquine a sue capacidade de decidir, quando ale a absolutamente inerente so hoprocesso<br />
de<br />
mem, quando a dificuldade fez parts do crescimento desse mesmo homegi, como fez parcomunidade,<br />
to do crescimento de todo a qualquer tips de . .xxxdaxkvmmmIdada ; seja ela uma pequena<br />
comunidade ou uma grande nageo .
Cantareira -2-<br />
E a resposta de meu governo eats dada nestes quatro anos de administrageo .<br />
Nao houve um unico setor em qua eu neo houvesse enfrentado p probbiem com consciencia,<br />
austeridade, responsabilidade, integridade, sem a manor pretensoo de fazer<br />
do politics a arts facil de engodar a opiniso publica ou de arrebanhar carneiros,<br />
qua a rebanhos fazem muito pertencer, mas jamais constituem a forga viva de uma<br />
nagao coma a nossa, qua tom qua se afirmar par humans livees, qua eaergam suas vonta .<br />
des, qua exergam sues opgoes, sem precisarem do engodo do politicagem fscil, rendoas,<br />
porem altamente mistificadora, altamente castrante .<br />
Vejo, portanta, so terminar asses quatro anos, oihando pare todos as setores<br />
it<br />
do administragao publica, qua eu seria profundamente responsevel as ou dissesse quo<br />
equacionei todos as problemas quo atormantam as homens de respohaabilidade de nosso<br />
Estado . Mas quero crer, qom a humildade a neo com onipotencia, mas com a f irmeza,<br />
de quem trabalhou 24 horns par dia, eu posso diner qua neo houve setor onde a probleme<br />
quo la estivesse neo tivesse sido devidamente atacado .
Se nio foi resolvido, a porque havia outras prioridades mais urgentes . Se nao<br />
foi terminado a porque dispunhamos da escassez qua predomina nos dies de hoje, onde<br />
a administrador publico tern qua lever ease fator come um fator absolutamente ligado<br />
a administragio publica .t a que procurei ch anar "a gerencia da escassez" .<br />
Nio podemos pretends= resolver os problem=s num clime de abundancia, mas num<br />
clime de escassez . E as dificuldades at estio, dantro da realidade em qua estamos<br />
inseridos, a at qua temos qua administrar a coisa publics .<br />
Dentro disso, eu diria qua a SABESP, corn seu presidents,* cam blaus Reinach<br />
qua me serviu durante a governo cam extbema dedicageo a somente agora nos abandons,<br />
cam Reinaldo de darros a sue diretoria, cam todos as engenheiros<br />
a funcionerios,<br />
as senhores representarn muito mais qua as metros cubicos de concreto, as senhores<br />
representarn muito mais qua as metro a cubicos par segundo, as senoores representarn<br />
a realizagao de ume filosafia, de um pensamento, onde todos trabalhararn anonimamente,
Cantareire -3-<br />
'todos criaram ums empress publica, urns empress Quo, eu tenho carteza, qualquer<br />
um dos genhores qua nela trabalhara dove sentir orgulho de poder dizer a afirmar<br />
qua pertence a uma empress quo vem efetivamente pr stando servigos a noses populargo<br />
. Empress qua foi a maior nuclao do investimento em meu governo, qua investiu<br />
nesses quatro anus a impressionante cifra do 42 bilhaes do cruzeiros - cruzairos<br />
nao corrigidos - a sabre a qual jamais so levantou a manor suspaigao sabre a<br />
intregridade cam qua ease empress decidiu a aplicou as recursos publicos am seu<br />
poder .<br />
par isso, senhores, qua meu pronunciamanto nao a de fim de gastio . Ainda terei<br />
oportunidade de faze-lo num momento oportuno . Mas a o momento de compararmos<br />
um pouco as nossas proprias imprassoes, avaliarmos um pouco a qua fat faito e, sabre<br />
tudo, termos a constatagao clare a precise do qua nests pals nao he problems insonao<br />
luvel, nao ha desafio quo posse ter uma resposta, nao ha cries qua nao posse ser<br />
vencida, mas nao ha maquina alguma capaz do nos dar a solugao dos problemas brasileiros<br />
. Samoa nos, brasilairos , as unicos capszes de faze-lo . E, aqui am uao <strong>Paulo</strong>,<br />
um punhado de brasilairos deu seu recado nestes quatro anus de meu governo .<br />
Muito obrigado .
fn1'er. ^o rio kstado<br />
) ; r.cu :so rio uovi .rnudor, n 23/1/157&, ao rec^b_ -' m^norial dnc ; ~ci hi roc r'a Grrr.*!e<br />
' :<br />
c Paula<br />
3<br />
No receber este cioc ;.ir ; :n'.:o, sinto-me extramomente honrado, , tlsfoito c fcliz .<br />
Prineiro, porque ele ruconhace de manpira clara o esforgo ,uc cr'oc nos ~atamos<br />
itazemos . .Quando diao todoc nos nao estou usando uma forma de expr"rsoo : c!stou<br />
traduzindo uma realidade .<br />
Hoje, a administrarao de erea rctropolitana de ban <strong>Paulo</strong> a um esforgo publico,<br />
e um esforgo que preve o c^leniado tipo Lonsulti, 'odegran e o execu ;,ivo, etravesda<br />
'-'ccrctrria dos fuegocios i •i etropolitanos, que em boa hors criei a -iue eri boa hors entrrouei<br />
a Roberto Cerquoira esar, com toda a sua r quipe .
so o fato de eu ter criedo a Sfrii"i cam sta fung o, Bass misao<br />
copacifice, demons<br />
maneira<br />
traria de ume clara a inportancia que dou a esta administraga^ deote regiac .<br />
S<br />
A 01<br />
que me surpreendeu nestes quase tres anus de governo e quc squelos apreenooeet<br />
iniciais, :de que todos DS senhores devem ettar bem recordedos, de autonorria<br />
municipal, interferencia de noverno federal a estedual, ela nao ocorrsuo rIu1,.o anus<br />
nelo oontrario : no's tivernos uma forma conjunta de administrar, once x"v cada poder<br />
mon'eve a sua autonomia, onde a vontcde de .cada uri dos intograntoa do si~ > terno :, a que<br />
realmcnte criou a administrarao conjunta,<br />
`t uma nova mentalidade, no meu antender,*quo se instalq, quo se irnplonta e<br />
w -o <strong>Paulo</strong> a no brasil . Naffs curpreendente, coma as senho es indicam ncste docurnento,<br />
e quo nests regiao, em momenta alum se v :Lu proboema poll tico-p-rtidaric so sobrepo :-<br />
so problems comum aou aos problnrnas administrativos .
o problems sucessorio .<br />
-yuase quo nao identifico o prfeito da Arena co do iiDB, verifico oc prr'feitos<br />
da rcriao ~da Grande "ao Pa lo .<br />
-'m este documento as senhorcs dao tambe'm um exemplo de maturidade poiltica<br />
. Sendo um documento inteiramente nao polftico-partid'ario, qua nao visa nartidos<br />
nem names, ele a um documento qua quer manter uma atitude : portanto, documento<br />
extremamente polftico f<br />
a quo significe manter essa mentali ade, esse espirito<br />
que foi criado ne egigo metropolitana a qua depends de todos no's . Gepende desde a<br />
vereador do menor municipio ou do maior, da Capital, a todos as prefeitos, ao Governo<br />
do Estado, em particular a ti-NM,' a seus orggos de apoio, ao Gonculti, ao Codegran<br />
.<br />
Recebo, pois, honrado a achoa, qua nisto'ai ignificado e o Estado de bao<br />
<strong>Paulo</strong>, quo.possui homens publicos capazes de nests instants dar sou testemunhd<br />
de politics maiuscula, cam urns visas de objetivos a serem alcancados a nao uma visao<br />
pura a simplesmente personalidada em homens ou, nests caso, em 7artirJos .<br />
.sparo, comp o prefaito Greeco afirmou, qua amanha nao venhnm alegar tambem<br />
qua houve pressao para qua esse documento fosse assinadhpar unanimidade . i,ias as<br />
senhoros qua estao cam a mao no massa sabem peyfeitamente quo inow-t .nte foi a<br />
nesto que os 'senhores tiverem .<br />
Eu trasmitirei imediatamen te a Brasilia, par telex, a sua exa . a presidents<br />
Ernesto Geisel e a s . exa, o gen . o ao UUaptista r igueiredo a etor desse documento .<br />
c.ntrego ao chafe da Casa Liv it para qua ale seja transmitido ainda hoja .<br />
cm maos levarei o original logo apes a convencao nacional en quo for tratado
No qua me for permitido opiner a opinarei, desejaria qua C futuro novornador<br />
iao <strong>Paulo</strong> estivesse enquadrado dentro desse perfil qua as senhorcs, a nancira<br />
tao clara a objetiva, expuseram nests documento .<br />
Nuito obrigado a todos polo gesto, pela presenga, pelo p2triotismo, pela<br />
maneire coma os senhores dignificaram o <strong>Paulo</strong> .
Pail au em aualauer enoca . sue nunca foi realiaadn Am ntn'hiim Pair- am<br />
GOVERNADOR = ITATVI = 5/3/78,<br />
Talvez hoje valha a pens recordar uma decisgo que eu tomei, ainda<br />
antes de assumir o Governo do Estado, e e' aquela decisao que, no escritorio<br />
da av. Brasil, quando eu preparava<br />
o meu programa, meu piano, minha estrategia<br />
de Governo, que faz com que eu esteja aqui, hoje, em Itapevi, nesta<br />
praga publica . Ao verificar, pelos levantamentos tecnicos, a situagao da<br />
agua e do esgoto na Grande<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, para nao falar do Interior e nem da<br />
Baixada Santista,<br />
- vamos deixar isso de lado agora - os ntmeros eram de<br />
tai ordem," grandeza da obra era dd tal vulto, que era difieil, ainda antee<br />
de assumir o governo, nao temer, nao ter um receio, porque eu tambem<br />
iria passar pelo Governo do Estado de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, deixando aquilo que precisava<br />
ser feito, aquilo que era urgente, nao este gesto facil, simples, .banal,<br />
corriqueiro, que<br />
a abrir um registro e dele escorrer a agua. Ninguem<br />
imagina o que se encontra por tras deste gesto que no's realizamos dezenas<br />
de vezes por dia . Em primeiro lugar estava perante os meus olhos, perante<br />
a minha consciencza, perante o meu coragao, perante a minha vaidade de<br />
paulista, aquela curva ascendente de mortalidade infantil .<br />
Vergonha, vergonha mesmo, que o Estado mais desenvolvido-do Braoil<br />
estivesse com as maiores taxas de mortalidade infantil e que a area ma<br />
is rica do Brasil, que e a Grande Sao <strong>Paulo</strong>, fosse a area que<br />
tinha a maior<br />
taxa. Voces sabem, eu nao preciso dizer, 0 que significa ter um pogo, aqui,<br />
ao lado da fossa, ali, e a eontaminagao que isso provocava na agua do pogo .<br />
Mas, para que agora uma torneira seja aberta e dela corm uma agua que nao<br />
vai mais star criancinhas, eu tinha °que tomar a decisao de investir bi<br />
lhoes e realizar - o que eu digo de praga publica, para ser contestado por<br />
quem que seja - o maior programs de saneamento basico ja feito em qualquer
Talvez hoje vaiha a pena recordar uma decisgo que eu tomei, ainda<br />
antes de assumir o Governo do Estado, e e' aquela decisgo que, no escritorio<br />
da av. Brasil, quando eu preparava 0 meu programa, meu piano, minha estrategia<br />
de Governo, que faz com que eu esteja aqui, hoje,<br />
.em Itapevi, nesta<br />
praga publica . Ao verificar, pelos levantamentos tecnicos, a situagao da<br />
agua e do esgoto na Grande Sao <strong>Paulo</strong>, para nao falar do Interior e nem da<br />
Baixada Santista, - vamos deixar isso de lado agora - os numeros eram de<br />
tal ordem,, a grandeza da obra era de tal vulto, que era dificil, ainda antea<br />
de assumir o governo, nao temer, nao ter um receio, porque eu tambem<br />
iria passar pelo Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, deixando aquilo que precisava<br />
ser feito, aquilo que era urgente, nao este gesto facil, simples,-banal,<br />
corriqueiro, que a abrir um registro e dele escorrer a agua . Ninguem<br />
imagina o que se encontra por tras dente gesto que no's realizamos dezenas<br />
de vezes por dia . Em primeiro lugar estava perante os meus oihos, perante<br />
a minha consciencia, perante o meu coragao, perante a minha vaidade de<br />
paulista, aquela curva ascendente de mortalidade infantil .<br />
Vergonha, vergonha mesmo, que o Estado main desenvolvido-do Braoil<br />
estivesse com as maiores taxas de mortalidade infantil e que a area ma<br />
is rica do Brasil, que e a Grande Sao <strong>Paulo</strong>, fosse a area que tinha a maior<br />
taxa. Votes sabem, eu nao preciso dizer, D que significa ter um pogo, aqui,<br />
ao lado da fossa, ali, e a contaminagao que isso provocava na~agua do pogo .<br />
Mas, pares que agora urns torneira seja aberta e dela come urns agua que nao<br />
vai main matar criancinhas, eu tinha que tomar a decisgo de investir bi<br />
lhoes e realizar - o que eu digo de praga publica, para ser conteetado por<br />
quem que seja - o maior programa de saneamento basico ja feito em .qualquer<br />
Pais ou em qualquer epoca, que nonce foi realizado em nenhum .Pais, em
que vao criar o Brasil de amanha, que eu dedico o trabalho que venho realizando<br />
no eaneamento basico . E elas nao podem votar.Entao, nao me cabia fazer<br />
s'40<br />
,nenhuma epoca, um piano . . .(?) . ., realmente meu governo hoje, no Estado de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> .<br />
Mae al' entaonessa historia, veio aquele conseiho na ponta do<br />
ouvido daquele politico do passado, daquele homem que ja' nao traduzia a<br />
consciencia dos tempos modernos, e dizia,.. para mim: "Nao enterre ease dinheiro<br />
todo . A obra de agua e de esgoto a obra enterrada. Voce vai gastar<br />
ease dimheirao todo e ningaem vai poder abrir o buraco pares ver onde o cano<br />
ester passando . E todo mundo que abrir umaa torneira vai achar que<br />
a coisa<br />
mail natural do mundo . 0 senhor faga obra bonita, obra que o povo veja,<br />
obra de concreto, construa viadutos, construa estradas" . E lembro-me que<br />
pensei no assunto, e tomei, enta4, a .decisao : eu prefiro ser esquecido como<br />
governador, eu prefiro ser esquecido como politico, eu prefiro que a minha .<br />
obra seta enterrada, poque a minha opgao esta' tomada . Eu prefiro enterrar<br />
canoe do que enterrar criancinhas .<br />
E assim, comegou entao essa historia que me traz hoje a Itapevi,<br />
sr. prefeito Jurandir Salvarani . Depois, sem distinguir entre a administragao<br />
passada e a atual, sem querer saber se um e' do meu partido, a Arena, e<br />
o outro a do partido da oposigao, o MDB . Foi com meus companheiros da Arena<br />
e com eases homens do MDB que me foi possivel, realmente, criar a estrutura<br />
que hoje leva aquilo que e' fundamental parauos : leva o bem-estar, a melhoria<br />
da qualidade de vida e, principalmente, nao clamar que ja estamos mais<br />
velhos, que ja' estamos comegando a ficar com os cabelos brancos, nao para<br />
voces,pais de famiiia, que tambem ja' atingiram a idade onde o corpo adquire<br />
a resistgncia propria e natural, mas pares essas criangas que votes estao<br />
carregando em seus bragos, pare essas criangas que estao aqui, ao pe deste<br />
I<br />
palanque, para essas criangas que ainda estao na barriga da mere, e que vao<br />
nascer daqui a alguns meses . 19 pare elas que ester dedicado ; a pare alas,
P<br />
0 s r<br />
Idistincao entre os dois partidos .da'bib~-me,t . into sim, procurar unir o que<br />
de melhor encontrasse no partido da oposigao ; o que de melhor eu tivesse<br />
no meu partdo, que e a Arena, e trabalharmos juntos sem aquela politica-<br />
91<br />
iha do passado, unidos na defesa doe interesses do povo . Quando chegar a<br />
campanha, no's iremos nos separar . Esta' aqui meu velho amigo, Ze' Camargo,<br />
deputado federal eleito pelo MDB . Eu you estar contra ele . Mas ele sabe<br />
que, independente de uma velha amizade, no's lutamos por um ideal<br />
comm,<br />
embora em partidos separados . No's lutamos pelo interesse deste povo, pelo<br />
interesse desta nacao .<br />
E se no's nao tivessemos as disputas partidarias, se aqui em Itapevi<br />
nao existissem grupos lutando, buscando o interesse do povo, o grande<br />
prejudicado seria um so,<br />
ease proprio povo . Portanto, gragas a Deus que<br />
existe a disputa politiea, no momento certo .<br />
:9 assim, que eu tendo em mente o que aqui foi dito, tanto pelo<br />
atual prefeito quanto pelo ex-prefeito ; eu tendo em mente que estou diante<br />
de meu secreta'rio de Estado, Afranio de Oliveira, da Casa Civil, Francisco<br />
de Barros, da Secretaria de Obras<br />
a Meio Ambiente, o responsa'vel<br />
principal po r essa obra, Reinaldo de Barros, o presidente da SABESP, Roberto<br />
Cerqueira Cesar, o secretario dos Negocios Metropolitanos e prefeitos<br />
da regiao . Acabei de chegar de Jandira, e aqui esta' o Dorvalino, aqui esto<br />
o prefeito de Cotia, aqui estava o GuaCu Piteri ate ha pouco, e eu digo<br />
que you continuar trabalhando ate o ultimo dia,<br />
o ultimo minuto e o<br />
ultimo segundo de meu governo . Compreendendo, ao sair do governo, estar<br />
perante Deus e perante o povo de minha terra, que sao voce" s, coin a minha<br />
conscie"ncia tranquila . Porque se eu nao fiz tudo, a porque nem Deus pode<br />
criar o mundo num unico dia : ele precisou de eels e um de descanso .<br />
Desejo de fazer tudo eu tive, desejo de aliviar os mais aflitos<br />
eu tive e tendo, desejo de acudir os mais desamparados, os mais humildes,
. .4 . .<br />
eu tive,-tenho e terei . Mao nao esta em maos "o milagre . Desejo, portanto,<br />
a continuidade desse trabalho ao sair do Governo do Estado de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>,<br />
91<br />
e estar em paz perante Deus, estar em paz perante a minha propria consciencia<br />
e poder aqui voltar como um simples cidadao e olhar nos olhos de<br />
cada um de voce"s e poder ouvir : " Mae o senhor podia ter feito mail", mas<br />
poder sentir que o maximo que eu podia fazer eu fiz .<br />
Muito Obrigado .
f<br />
Talvez hoje valha a pane recorder uma decisao que,At tomei,<br />
antes de assumir o overno do Estado, -e-4--a c3a deciF ao u -~~oo ritori<br />
.~ ~ ~~ quando' preparava 0 meu programs., eu plano\rn1iih . astrategia<br />
de verno, faz com que eu esteja aqui hoje ne s to<br />
praga publicaP'Ao verificar, pelos levantamentos tecnicos, .a situacao der<br />
ague e d$iesgoto na Grande Sao'<strong>Paulo</strong>, pare nao falar do Interior j nem da<br />
Baixada Santista, d 08 numeros<br />
eram de<br />
aquilo que era<br />
tal ordem a grandeza da obra de tal v .tlto, que i icil<br />
a<br />
nao temer<br />
Q ' a^ (o~"" N<br />
J~K<br />
passarelo 4overno do Estado de' Sao <strong>Paulo</strong>, °~xan ^ °j c ^"p r°°±gente,
6AWI~ ckimagina<br />
dest,e gesto<br />
if--<br />
de vezes por d Em primeiro luga tava I.ax -P"<br />
I<br />
a 0<br />
agge<br />
U7-<br />
ue nos realizywqg,d zenas<br />
a minha conscienciaa<br />
o meu coraggo,-pavante a =ha vaidade<br />
___,paRa+vba-f-aquela curva ascendente da.mortalidade infantil .<br />
;4P99ehft +eT Wha m&em&r U*eM*T que o Estado mail deseipyido d Bra-<br />
ail jptivesse'&e~--a /maiores taxas de mortalidade infantil',<br />
que-a 4WW"N'<br />
is rica do Brasil, que e a Grande So <strong>Paulo</strong>, fosse a area que tinha a<br />
taxa . Voch sabem, eu nao preciso dizer, o que significa ter_>KVQo, aqui,<br />
ao lado da fossa, ali, e a contaminaggo que isso prowAva na agua do pogo .<br />
D'As, - para que agora una torneira seja ablyla'I dela corra una 4g;ua que n9o<br />
Oforo<br />
'que<br />
.tothar a decisgo de investir bi<br />
Wes a realizar - o qla-Adigo de pra9a piblica,<br />
Vara ser contestado ; por<br />
quem que Qjw"Oo naior programa de saneamento b9sico id' feito em qualquer<br />
ou em quaQUA poca, que nunca foi realizado em nenhum Pais,<br />
em
.de amanha, que eu dedico o trabalho que venho realindoAo<br />
saneamento basico . E elas nao podem votar .Entao, nao me cabia fazer .<br />
Mas a'- entaonessa historia, veio aquele,conselho na ponta do<br />
ouvido daquele politico do pasEiado, daquele homem que ja nao tra is a<br />
conscie"ncia do's tempos modernos, e diziai : pares in-im : "Tao e erre esse dinheiro<br />
todo . A obra de aguaIe de esgoto e' obra ente<br />
a . Voce vai gastar<br />
ease dimheirao todo e ningaem vai poder abrir<br />
uraco para ver onde o cano<br />
ester passando . E todo mundo,que abr uma torne.ira vai achar que e coy ; .,<br />
mail natural do mundo .<br />
:0 senhor ga obra bonita, obra quo o povo vejp<br />
.,<br />
obra de concreto, const<br />
iadutos, construa estradas" . E lembro me .que<br />
pensei no assunto<br />
omen. enta4, a decisao : eu prefiro ser esquecido como<br />
governador, e prefiro ser esquecido como politico, eu prefiro que a minha<br />
obra s a enterrada, poque a m-inha, op4ao esta tomada . Eu prefiro enterrar<br />
os do que enterrar crianeinhas .<br />
E assim, comegou entao essa-historia que me traz hoje a It evi<br />
sr . prefeito Jurandir Salvarani . Depois, sem distinguir entre a istranao<br />
passada e a atual, sem querer saber se um e' do meu parti<br />
a Arena, e<br />
o outro e do partido da oposigao, o MIDB . Foi com mews c panheiros da Arena<br />
e com esses homenstdo MDB qua me foi possivel, rea enter criar a estrutura<br />
clue hoje leva aquilo'que a fundamental parano<br />
. leva o bem-estar, .a meth<br />
ria da qualidade de villa e, principalmen<br />
velhos, que ja estamos comegando a car com os cabelos brancos, nao para<br />
voces,pais de famr]ia, pie tam m ja atingiram a idade onde o corpo adquire<br />
a resisteencia propr a e<br />
carregando em seus<br />
al mas pares essas criangas que voce"s estao<br />
para essas criangas que estao aqui, ao pe deste'<br />
palanque, pares e sas;-6 ngas que ainda es,tao na barri,ga da mae, e que vao<br />
nascer daq a algun9-,;-meses . t para elas que ester dedicado ; a para elas,<br />
que v criar o Brasil .
+-^ o.istincao.entre os dois partidos .GabiA-me,, ; isto sim, procurar unir o<br />
de melhor encontrasse no partido da oposicao ; o que de melhor eu tive<br />
no meu partdo,,que a a Arena, e'trabalharmos juntos sem aquela poli<br />
1ha do passado, unidos na defesa dos',interesses do povo . Quando c egar'a<br />
campanha, nos iremos .nos separar . Esta aqui meu velho amigo, Z ' Camargo,<br />
deputado federal'eleito ;pelo ]1DB. Eu you estar contra ele .<br />
que, irndependente de uma velha amizade, nos .lutamos por<br />
embora .em partidos separados . N s lutamos'pelo interess deste povo polo<br />
interesse desta naCao .<br />
E se no's<br />
nao tiveasemos as disputas parti<br />
pevi nao<br />
existissem grupos lutando,*buscando o teresse do povo, o grande<br />
prejudicado seria um so,<br />
ease proprio povo . P<br />
existe a disputa polftica,<br />
no momento cert<br />
assim,,que eu tendo em mente<br />
'ualfittl<br />
at preeoI quano peo U ltendoIem mente que estou dianto<br />
de meu secreterio de Estado, Afr nio de Oliveira, da Casa Civil, Francisco<br />
de Barros, da Secretaria d Obras e Meio Ambiente, o responsavel<br />
principal po r essa obra, Reina do de Barros, o presidente da SABESP, Roberto<br />
Cerqueira CJ`sar, .o se etario dos Negocios Metropolitanos a prefeitos .<br />
:r.<br />
r de Jandira, e aqui esta o Dorvalino, aqui.e s-<br />
to<br />
o prefeito de'Cotia aqui estava o Guaqu Piteri ate ha pouco, e eu dio<br />
que you continuar trabalhando ate o ultimo dia, 0 ultimo minuto e o<br />
i .<br />
eu governo .<br />
.'Compreendendo, ao sair do governo, estar<br />
perante Deus e erante o povo de minha terra, que sao voce"s, com a minha<br />
consciencia ranquila . Porque se eu nao fiz tudo, a porque nem Deus pode<br />
criar o • . do num unico dia : ele precisou de seis e um de descanso .<br />
Desejo de fazer tudo eu tive, desejo de aliviar os mais aflitos<br />
eu ve e tenho, desejo de acudir os mais desamparados, os mais humildes,
e . tive, .tenho . a terei . Mas - nao esta em maos ;." o .•milagre . Desejo,, portanto,<br />
i<br />
a continuidade desse,trabalho ao sair,do Governo do Estado de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>,<br />
e estar em paz perante Deus •estar em!paz perante a minha propria .;consciencia<br />
e poder aqui voltar couio um simples cidadao e olhar nos olhos,de<br />
cada um de voces e poder ouvir :<br />
n<br />
Mas o senhor podia ter feito mais", mas<br />
poder sentir que .'o maximo que eu podia fazer eu'fiz .<br />
Muito Obrigado .
GOVERNADOR EM TANDTPA • = 5/3/78<br />
Talvez vocees nao entendem o significado, para mim, desta cerimonia,<br />
nesta manha de .<br />
domingo, ensolarada, onde o povo de Jandira se reune aqui,<br />
nove meses depois da minha u1tima visita para, terms ado o trabalho male<br />
pesado, mail dificil, da instalacao das redes e dos reservatorios, iniciarmos<br />
agora aquilo que cada dia, e todos os dias, ate maio, vai levar alegria<br />
e principalmente saude a cada uma dae casa de voces que habitam em Jandira .<br />
Essa alegria ester sendo misturada com a semente que voces me deram quando<br />
eu assumi o governo, com o volume de servicos, o volume de inve .stimentos,<br />
gara se'resolver o problema da agua, o vulto era tao grande clue eu tenho<br />
que confessar com humildade perante voces que estao me recebendo, que nao<br />
via como resolver o projeto . Desde que Jandira existe, nao como municipio,<br />
mas fisicamente, a agua era suborno . E o povo, contaminado pelo esgoto que<br />
nao foi jogado na fossa negra . Isso acontecia na Baixada Santista, no Litoral<br />
Norte Litoral Sul . No inicio do meu governo a SABESP existia num municipio<br />
do Interior.- dos<br />
571 tinha um municipio. Por que? Porque a SABESP nao<br />
inspirava a confianca necessaria . Alteradores como vereadores de Jandira<br />
aqui cortaram o projeto . E agora ouvi aqui um buxixo . . .<br />
Entao, quando eu falei, momentos atras, ao me saudarem, que isto<br />
exprime alegria, eu tenho que lhes dizer que neste ultimo ano do meu governo,<br />
que a um ano particularmente de progresso - daqui a alguns dias eu you<br />
fazer 25 anos de casado, comemorar minhas bodas de prata com a minha querida<br />
esposa . Daqui a mass um pouquinho eu you completar meio seculo .<br />
Nao parece<br />
mas you completar 50 anos . E neste ultimo ano de governo, ate julho, agosto, .<br />
setembro, no maximo em outubro, 93 por cento dos habitantes da Grande Sao
<strong>Paulo</strong> estargo com aqua ligada em awes reside"ncias .<br />
Estamos atacando o piano do SANEGRAN a todo vapor . Eu entendo quo<br />
existam pessoas contra, acho que e' um direito delas . Entraram ate na Justi-<br />
91<br />
ga pare ver se interrompiam a nossa obra . 19<br />
um direito deles, no's acatamos a<br />
decisgo da Justiga, mas como ela disse para nao pararmos nos nao vamos parar<br />
Vamos tocar a todo vapor . E va.mos botar esgoto aqui em Jandira tambem . Agora<br />
tem mais um detalhe : alem de ter dinheiro, eu conhego pessoalmente, o problema<br />
de saneamento basico. Eu trabalhei nessa area .<br />
Nao trabalhei s6 aqui,<br />
trabalhei em varias outras partes do Brasil . Eu discuto com qualquer um<br />
piano . . .<br />
Nesta hora, meu povo<br />
mail importante do que discutir a estar fazendo . Porqu<br />
discutir ester se discutindo ha 30 anos .E aqui nao tinha agua, nao tinha ergo<br />
to como nao tem . E aqui tem agua hoje e vai ter esgoto amanhah<br />
Ainda agora me diziam: o povo nosso ja tem estagoes prontas pare<br />
inaugurar. Ja tem tambem pontes e viadutos . Mas eu nao virei inaugurar estagoes,<br />
nem pontes, nem viadutos . Eu you estar aqui na hors em que o primeiro<br />
trem novo estiver correndo . E sera ate o fim do ano .
Outra coisa que me sensibilizou : eu sei o esforgo que minha mulher<br />
M<br />
esta fazendo . Mas hoje, ao ouvir a conversa de todos votes, eu posso deixar<br />
de ter tJna alegria muito grande ao ouvir que ela acredita no que ester fazendo<br />
. Ela acredita na participagao comunitaria . Ela acredita que cada um que<br />
ester sofrendo nao podendo ver um alivio ao sofrimento, confia na Assistencia<br />
Social do Palacio dos Bandeirantes do FASPG .<br />
E para terminar, quando eu venho fazer campanha politica eu falo -<br />
e votes sabem que nao me falta disposigao e energia - mas eu respeito os resultados<br />
das eleigoes, da escolha do povo .<br />
Term nada a campanha politica,seja<br />
ARENA ou MDB, nao quero saber,esta aqui o Guagu Piteri que pode falar,<br />
votes a que sao o objeto do meu governo ; na hora em que voces .se tornarem a<br />
parte mail importante nessa politica, entao nao vales a pena ter eleigao
3<br />
,r. ter governo, . . . E assim, nao serei so eu, ou essa equipe do meu governo<br />
- ester aqui o Afranio de Oliveira, chefe da Casa Civil ; ester aqui o<br />
Roberto Cerqueira Cesar, o primeiro secretario da Secretaria dos Negocios<br />
Metropolitamos no meu governo . E ao crier-la eu fiz exatamente a previsgo :<br />
esperava ouvir um dia o que eu ouvi agora mesmo :<br />
a essa Secrt~taria que hoje<br />
cuida de todos os problemas da area metropolitana . . . .<br />
Eats' aqui o meu secretario de Obras e do Meio Ambiente, Francisco de<br />
Barros, . . . que luta contra a poluigao, preservagao do meio ambiente, e,<br />
sobretudo, a saneamento ba'sico . . . .Vocee sabem tambem que eu sozinho . . .<br />
Mais ainda . Voce"s sabem que para que o Brasil responds ao seu desafio, eu<br />
e o meu secretariado estamos integrados, coesos com todos os prefeitos . 0 .<br />
que desejaria a que todos no's nos dessemos as maos, apertassemos as maos e<br />
fizessemos um apelo a vitoria para, juntos, com trabalho, sem demagogia,<br />
sem mentira, com integridade e sinceridade, veneer` mos o desafio doe problemas<br />
brasileiros . [ daremos . . .para nos e para nosso futuro .
( I GOVERNAD OR M 7XAXDIRj = 5/3/78 )<br />
Talvez e . nao entendYm o significa<br />
de,domingo ensolarada \ /opovo de Jandira<br />
nove mesas depois da minha ultima; visita,<br />
` erm nado o trabalho mais<br />
mos agora<br />
difioil da instalacao<br />
que cada dia<br />
s redes e dos reservatorios iciar-<br />
%^-%AA- . J i<br />
io ; vzdy if alegria<br />
e principalmente saude a cada<br />
Essa alegria ester<br />
,misturada om a<br />
eu assumi o governor Yom oYvolume de servico<br />
~a~unn<br />
'p;ira se resolver o problema da 'agua<br />
confessar com humildade~<br />
voceseque estao me recebendo, que ngo
,.t oft<br />
via como resolver o projeto . Desd que Jandira existe, - municipio,<br />
9 a agua era<br />
"' o' s n Isso aconteoial#a Baixada Santista, no . itoral<br />
orte .toral ul . No inicio do meu governo a SABESP ' "'V , l.<br />
a<br />
is dos 5 1 \L~a~ municI"I: 4 Por que^ Porque~aABESP nac<br />
inspirava a confianca necessaria ._<br />
c e E or o a i b<br />
Entao, .quando eu falei, momentos atras, ao me saudarem, que<br />
exprime alegria, eu tenho que lhes dizer que neste ultim • = .o do- meu governo,<br />
que a um ano partioularmente de progresso aqui a alguns dias eu you<br />
fazer 25 anos de casado, comemorar<br />
da esposa. Daqui a mais<br />
ouquinho eu you completar meio seculo . N6.6 parece<br />
mas you com 50 anos . E neste ultimo ano de governo, ate juiho, agosto,<br />
- I- of Vro no maximo em outubro, 93 por cento dos habitantes da Grande<br />
Sao,
.<br />
S<br />
OwmadAWar,aAbb<br />
WAV<br />
I<br />
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-max&Pozz no<br />
- -UA-- -Oee C&P<br />
N /<br />
. ~ _9~4- &', u.&L,3 ~ a-j -<br />
ter dinhUyllye<br />
saneamento SO= Eu trabalhei nessa area SocteaWbAIK s6vqui,<br />
Ainda agora me UAW : o povo nosso<br />
A temm estag5es prontas<br />
inaugurar .<br />
J4 temm tamb4w pontes e viadutos . Peas eu So virei ipjagirar 6sta-<br />
goes, nemm pontes, -nem viadutos .<br />
Eu you estar aqui<br />
tremm novo estiver correndo . E sera ate o'fim do<br />
Outra coisa qua me sensibilipoul,W - sei o esforgo que minha mulher<br />
esd fazendo .<br />
Mas h*je, ao ouvi>alionversa de Woo voces, eu posso deixar<br />
de ter Qa alegria m :u:Ltoq.gAn ~Lnde ao ,<br />
ouvir que ela acredita no que esta fazendo<br />
. Ela acredita participaggo comunitgria . Ela acredita que cada umm que<br />
esti sofr o n9o podendo ver um allvio ao sofrimentp, confia na AssistAcip .<br />
,fit ,a al do Pa1acio dos Bandeirantes do FASPG .<br />
E para term nar, quando eu venho fazer eazTanha polltica eu falo -<br />
I<br />
e votes sabemm que<br />
n9o me fulta disposiggo e energiA :n mas eu respeito os resultados<br />
das eleig3es, da escoiha do povo . Terminada a campanha poliftica,seja<br />
ARENA au MDB, nao quero<br />
0<br />
saber, esta aqui o Way Piteri que pode War,<br />
votes e quo' saifo,wobjto do meu governo ; na hora emm que voce^ s,se tornaremm a
ou ter governo, . . . E assim, nao serei a' eu, ou essa equipe do Meu go"<br />
verno . - ester aqui a Afranio de-Olivpira l chefe da Casa Civ!14 e . std aqui o<br />
Roberlp Cerqueily 04sar, o primairo, I<br />
ecrpNbio da Secretaria dos Nego''Cios<br />
Metropolitanoymeu govdrno,Q WOMAN eu fiz exatamente a previsao<br />
esperava oumIr' .ym - dia o que wa Vufj agora mesmo : e' essa Seerharia que hoje<br />
cuida de todos os problemas da area metropolitaaria . . .®<br />
Ester aqui o mau secretario de Obras e do Meid-Anbiente, Francisco de<br />
Barros, . . ; que luta contra a poluiggo, preservaggo do meio ambiente, e,<br />
sobretudo g .a oaneamento b9sicoo . . .VoWs sabem tambem que eu sozinho - . . i.<br />
Mais ainda . Voc9s sabem que para que o Brasil responda ao seu desafio, eu<br />
e o ,mou secretariado estamos ,.integrados, coesos cam todos as prefeitos . 0,<br />
que desejaria e' qu6 - t6dos no's nos de'ssemos as m9os, aperta'ssemos as maos e<br />
fize'asemos um apelo a vitobia para, juntos, cam trabaiho, sera demagogia,<br />
sem mentira, cam integridade e sinceridade, vencernmos o desafio dos pro-<br />
blemas brasileiros . kdaremos<br />
..a<br />
0<br />
para nos e para nosso futuro .<br />
I<br />
0
SOCIEDADE AMIGOS DE BAIRROS = DISCURSO PROFERIDO NO DIA 5/3/78<br />
v<br />
off<br />
. .uns 800 ou 900 mil cruzeiros e ate 1 .500 cruzeiros para a ligagao<br />
da agua que passava em frente a sua casa. E mais : aos que tiverem<br />
agua, voce" s, homens da periferia, conheciam melhor do que euuo/era<br />
o panorama de encontrar - como eu vi com meus olhos - um pogo de agua<br />
ao lado da fossa contaminando a agua que voces e seus filhos estavam<br />
tomando. Falava-se de mortalidade infantil . Ningueln avaliava que<br />
<strong>Paulo</strong>, o maior Estado, o mais rico Estado do Brasil, a nossa Capital,<br />
a sua periferia, a nossa Begiao Iietropolitana tinham batido o recorde<br />
vergonhoso para no's que aqui vivemos : o recorde de ter o maior indice<br />
de mortalidade infantil do Brasil . Entao respondi a esse reporter : eu<br />
sei o que dei para as Sociedades Amigos de Bairros, sim, porque so a-<br />
traves da agua que nos reduzimos esse indice . Poi atraves de umaa obra<br />
que hoje eu digo e desafio a quem me conteste, a maior obra de saneamento<br />
basico ja realizada em qualquer epoca ou qualquer pal's do =undo,<br />
nos dole milhoes de dolares de investimentos .<br />
Sao
Este ano, agua. eu ja tiro do meu arquivo . Noventa e tre"s por<br />
cento do povo que habits a regiao metropolitana tera agua e estamos<br />
atacando com todo vigor, e ja comecamos a fazer ligacoes de esgotos .<br />
Mas nao para af .Voce"s sabem o que significou o nosso remanejamento<br />
ffsico na rede escolar . Voce"s sabem quantas escolas estao sendo construfdas<br />
. Voces sabem perfeitamente na Seguranca Publica o que voces<br />
passavam na periferia sem o apoio da nossa polfcia e a modificacao que<br />
of nos introduzimos . .Entao,meustsenhores, se divulgo ou nao divuigo<br />
a obra de meu governo nao me interessa, o que me interessa a<br />
povo que sao voces saiba o que estou fazendo .<br />
que meu<br />
Na hora em que eu falo do meu governo, nao atingi na carne a-<br />
queles que como voces ha anos e anos estavam of sofrendo . Eu nao chamo<br />
a isso um piano de governo, eu chamo isso uma demagogia que tende<br />
a iludir o povo .<br />
Estou chegando agora de Itapevi e Jandira ; acabei de ligar a<br />
agua em Itapevi e Jandira . Ha 30 anos que eles pediam agua, hg 30<br />
anos que essa agua era prometida . Mas, hoje, junto a voces, das<br />
Sociedades Amigos de Bairros, estara a agua rolando, estara h agua<br />
ligada . E mais : eu quero que voces saibam que para um piano de governo,<br />
para podermds continuar essa politica - porque se eu pres-
2<br />
tigio a Sociedade Amigos de Bairro, nao e poroyue a cater de veto, e porque<br />
eu reconhego que a impossfvel, do meu gabinete, la daquele segundo<br />
andar,<br />
executar um piano de governo se nao vierem de voces, da base, as<br />
verdadeiras*reivindicagoes do nosso povo . Se eu venho prestigiar, se eu<br />
venho me reunir como ja me reuni com voces aqui neste mesmo Palacio,<br />
porque reconhego que num trabaiho voluntario, anonimo,nao rem .unerado, voces<br />
da periferia traduzem aquela vitalidade do nosso povo, indispensavel .<br />
e<br />
Ilude-se terrivelmente aquele que-pensar que governar<br />
Sao <strong>Paulo</strong> a um trabaiho<br />
de gabinete, porque nao e' . Saibam, e nunca se esquegam disso : neste<br />
5 de margo de <strong>1978</strong>, neste meu ultimo ano de governo, saibam e nunca esquegam<br />
que voces sao mais importantes, male necessaries a quem queira governar<br />
Sao <strong>Paulo</strong> com a consciencia, do que voces podem imaginar . 0 valor de vow- .<br />
ces a inestimavel para o governador de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />
E num dia de festa, meus taros amigos, num dia feliz, voces me<br />
permitam abrir meu coragao . 0 ultimo ano de governo para mim pode ser<br />
tristeza, pode ser despedida . Para mim a alegria, porque eu sofri antes,<br />
eu sofri na hora de plane jar, eu sofri na hora de buscar os recursos, eu<br />
sofri na hora de enfrentar a crise do petroleo, eu sofri na hora do langamerito,<br />
mas no ultimo ano do meu governo, entrego a voces obras sobre obras,<br />
quando eu declaro o problema d'agua resolvido, quando eu deixei equacionado -<br />
o problema de esgoto, escolas e hospitais, todo o sistema viario de<br />
Sao <strong>Paulo</strong><br />
sera' enriquecido com o sistema do "Cebolao" que<br />
inauguro daqui a dias,<br />
quando o prefeito entrega a nova Praga da Se, quando o metro vai chegar ao<br />
,bairro do Tatuape' e a Santa Cecflia, quando os trilhos da FEPASA vao resolver-o<br />
transporte do povo da Zona Oeste, o ultimo ano de meu governo<br />
um ano de alegria e eu me encontro em paz perante Deus, eu me encontro em<br />
paz perante a minha conscie"neia, eu me encontro em paz perante a minha famflia,<br />
perante minha mulher que tem side »ma, companheira, uma colaboradora<br />
indispensa'vel no meu trabaiho . Eu nao preciso falar no trabalho de Lila,<br />
A<br />
porque voces sabem o que ela ester fazendo tambem, nao precisa de divulga-<br />
Cao ;<br />
voces conhecem o trabalho do Fundo de Assistencia Social do Palacio<br />
do Governo . Entao este ultimo ano a um ano de alegria .<br />
Daqui a dias, no's doffs contemplaremos ( ela me cutucou, ela nao<br />
quer que eu diga), mas no dia 20 deste mes no's comemoraremos nossa bodas de<br />
prata, 25 anos de casados . Mais um pouquinho para a frente este seu governador<br />
vai completar 50 anos de idade . E entao e um ano realmente feliz . :9 meu<br />
ultimo . ano de governo, e o ano em que eu completo 25 anos de casado e e o<br />
e
3<br />
ano em que eu completo meu meio se'culo de existencia . E me permitam dizer<br />
a voce"s agora, para terminar : principalmente, e o ano em que eu sinto maior<br />
recompensa que possa desejar como homem publico ; e o ano em que estou sentindo<br />
mai8 de perto, mais junto de mim, do meu povo, do meu coracao, o afeto e<br />
o carinho de voce"s .<br />
MMuito obrigado ."
SOCIEDADEAMIGOSDE BAIRROS = DISCURSO PROFERIVO NO DIA 5/3/78<br />
E f E To<br />
'oe<br />
0 e . sic u ze<br />
i i 41 .<br />
b a a p em<br />
-- JIr ve<br />
rem aqua, voces, homens da periferia, conheciam meihor do que eu o ra<br />
o panorama de encontrar -<br />
tomanda . Falava-se de mortalidade infantil . Ni-t- - avaliava quo Sao<br />
<strong>Paulo</strong>, o maior Estado,<br />
a sua periferia,, a nossa.Regiao Metro •-<br />
como eu vi corn meus olhos - um<br />
ao lado da fossa Qontaminando a agues ague voces e<br />
o mais .rico Estado d rasil, a nossa Capital,<br />
itana tinham batido o recorde<br />
. vergonhoso, para,nos que aqui viv : .tos : o recorde de ter o maior indic'e<br />
de .mortalidade infantil do sil . Entao respondi a es<br />
sei o que dei para-as ociedades~.Amigos de Bairros, sim, porque so a-<br />
traves da aqua •- e no's reduzimos esse indice . Foi atraves de uma obra<br />
que hoje e igo e desafio a quern<br />
seus f<br />
me ,conteste, a malor obra de saneament<br />
asico ja.realizada em qualquer epoca ou qualquer pal's do mundo,<br />
dois milhoes,de dolares de investimentos .<br />
f1
cento do povo que habita a regigo metropolitana tera agua e<br />
atacando corn todo vigor, e ja comecamos a fazer ligacoes d<br />
Lias nao para ai,Voce"s sabem o que significou o nosso<br />
flsico Pa rede escolar . Voces sabem quantas esco s estao sendo consca<br />
Publica o que voce"s<br />
truidas . Voceees .sabem perfeitamente na<br />
passavam na periferia sem o apoio da sa policia e a mod .ificacao que<br />
of nos introduzimos . h~ntao,meus hpres, se divulgo ou nao divulgo<br />
tie,<br />
znteres,sa,,o que me interessa a que meu<br />
IDovo que sao voce"s sa o que estou fazendo .<br />
Na hora em e eu falo do meu governo, nao atingi na carne a-<br />
nueles que •*mo votes ha anos a anos estavam ai sofrendo . Eu •ngo chano<br />
a o um piano de governo,',eu chamo isso uma demagogia que te .nde<br />
a gua`<br />
Estou chegando de Itapevi' e Jandira "deYfZo c 4.<br />
que else<br />
gua era pro etida . bias<br />
r<br />
u<br />
to a<br />
as<br />
30<br />
d<br />
Y~ ! r<br />
U<br />
igos de Ba<br />
r Joe. eu quern<br />
saibam u<br />
od contin ess<br />
roland<br />
I .
P<br />
-trio<br />
que<br />
eu<br />
orcue reconhego quef um trraab~alho voluntario, anonimo<br />
, es as periferia tra.duzemY a vitaliiade do nosso povo,<br />
f.C,I A ,<br />
-re de alegria e eu me enoontro em Paz erante eus,<br />
vu1M, n t w !,,L, ~-VV cLA Ct<br />
-paz,~e a a minha consciencia,<br />
d a .-<br />
~m44,r pet~,~e minha<br />
i-ndispensavel no meu trabalho .<br />
j}orqu<br />
sabem o que ela esta<br />
Rao<br />
vo~oanhecebk o trabalho do 'undo de Assist e^ncia<br />
d o G overno<br />
a Sociedade Amigos de Bairro,<br />
reconhegb que a impossivel,~<br />
ex utar um piano de governo><br />
,,uer que eu diga), mas no dia 20 deste ins nos comemor<br />
prata, 25 anos de casados . Mais um pou<br />
u<br />
binete,'<br />
w"Fw \ 0- Vin 04<br />
reivindica .9oes, be.3 O~~ Se &W vwp.,a-o_prestigiarAz--e~ Z h2<br />
ven:,ao' -reunir" v corn voces aqui neste VAUW i' lacio, e<br />
voaqueleSque-pensa<br />
que governar Sao <strong>Paulo</strong> e um trabalho<br />
de gabinetea unca see esquecam<br />
ma de 8<br />
W I d_ ..<br />
voces, Sao<br />
Way<br />
u .<br />
importantes<br />
g<br />
all V 0<br />
us caxos- amz.gos, num dia feh.zr_~$-me<br />
permitam'abrir icoragao, 0 . ultimo ano de 'per pode ser<br />
tristeza, ~„ap ser despedida .,Pares mim e •<br />
e =`gria, porque eu sofr antes<br />
t sofri na=;he plane jar,'sofri na hora de ' os rec rsos, 160<br />
sofri enfrentar a cruse do petroleol ^sofri {<br />
CB,?,~; su o, - a~<br />
e; as h no ultimo ano do meu , entrego<br />
obras,<br />
A01__ 0 ~<br />
'Y"uando eu declarorproblema 4dgualresolvid)0,<br />
o problema de esgotd', escolas e hospitals,kt<br />
quando *eu deix(equacionado<br />
o sistema viar' de Sao <strong>Paulo</strong><br />
sera enriquecido corn 4'- do ebo / la _ o" queY inaugurVd=k. .b -i {das,<br />
• 0<br />
cuando o prefeito entrega a nova Praga da Se, quando o metro O1 os<br />
bairr6 do Tatua.pe e,<br />
Santa Cecilia, quando os trilhos da FEPASA vao resolver<br />
o transporte do povo da Zona Oeate, o ultimo o de meu<br />
• ,uhf. m<br />
Social do<br />
Daqui a dias, no's dole eontemplaremos ( ela me cutucou, el<br />
r e<br />
Palacio<br />
u .<br />
no de governo, e o ano em que eu completo 25 anos de casado e e o
junto &UA--do meu povo~*_o rneu corasaoA o af'eto e<br />
off,<br />
•<br />
E me perm<br />
001-<br />
izer<br />
•<br />
para terminarj_ incipalmentey(* o ano em que -e o raior<br />
recompensa que posse desejar como homem publico ; •• - sentin-<br />
W-2 . . ,<br />
tL VbR9'~<br />
~xa,,do<br />
.<br />
c,c' :,,c' may ft perto ma .is<br />
a~ao de<br />
. MMuito obri ;ado,"
DISCURSO E ENTREVISTA DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO IJIARTINS = FEBEM = 16/03/78<br />
r<br />
"Nao<br />
consigo, num momento sequer, afastar da retina dos meus olhos,<br />
meu taro e querido amigo Mario Altenfelder, aquela visita que na primeira<br />
semana de governo, no primeiro sabado, depois de empossado governador do<br />
Estado, de surpresa, no's doffs fizemos ao novo RPM. Seria impossfvel retirar<br />
de minhas vistas o que vi, porque a cena impressionou me demais .<br />
Talvez na literatura eu tenha constatado alguma coisa tao violenta,<br />
tao bestial, como constatei no novo RM . Dissemo-nos em duas vezes, que es-<br />
^ ,i sas .<br />
., no Emflio Ribas, onde tinha acabado de ter outras colocadas em celas<br />
feitas pares qua tr o, onde<br />
ja se encontravam mail de 40, nus, sem vaso sanitario,<br />
sequer sem uma torneira, onde pddessem praticar o mfnimo de higiene .<br />
Senhores, eles nao merecem esse tratamento . 0 que dizer de criangas<br />
que la' estavam para serem recuperadas? E no meio de um cenario onde junto<br />
com else drama encontravam-se, para vergonha nossa, em nosso Estado, em nossa<br />
Capital, o maior fndice de .mortalidade infantil do Brasil? Encontramos<br />
um programa de saneamento basico igualmente repugnante . Transporte urbano
de massa,<br />
o problema fundamental de postos de saude da periferia e dos hospitais<br />
. Talvez agora, quando ultrapasso o terceiro ano de governo,<br />
ja uma<br />
certa nostalgia traz a minha mente aqueles programas que de inicio me atemorizaram<br />
. Mas sempre acreditamos nos homens, sempre acreditei que a realidade<br />
al' ester para ser encarada como ela e, sem superficies, porojue cabe a<br />
nos, como agentes de transformagao, transforma-la . Nao a se escondendo do<br />
povo a realidade que no's iremos buscar colaboragao indispensavel Jesse mesmo<br />
povo para transformagao desta realidade . E foi assim que procedemos no<br />
trabalho .<br />
Ja na semana se guinte abri a<br />
imprensa aquela situagao do RPM para<br />
que ela constatasse aquilo que no's dois iima semana antes tinhamos constatado .
E hoje, como, um sfmbolo dessa transformacao nao nos preocupamos apenas com<br />
aqueles menores delinq{entes que ja se encontram em situagao bastante diferente,!,<br />
mais nos aprofundamos no ataque ao problema social . Assaque pela<br />
imprensa ja a uma fase tardia de socorro . .t aqui, no nucleo profissionalizante,<br />
onde o trabalho que ira impedir que amanha esse menor se torn um<br />
delingtlente, que a acao do Governo trara efetivamente resultados . E diante<br />
de uma profunda trangflilidade venho verificando que nesses tre"s anon, ambos,<br />
como<br />
ja afirmei, para um administrador publico, para aquele que governa, o<br />
milagre de'energia, a gere"ncia da escassez, a insuficie"ncia de meios de recursos<br />
para se realizar tudo aquilo que .e preciso, onde a gerencia dos conlflitos,<br />
que e' fundamental, para a sociedade como um todo se afirme e constitua<br />
realmente o espirito da Nacao . Nao creio que possa existir um Estado pa-<br />
missao<br />
ternalista, onipotente e com a magna/de tudo resolver, mas creio que uma<br />
nacao imbuida de um espirito onde cada,um se torne um agente de transformagao,<br />
todos juntos seremos capazes de minimizar os problemas que atingem mais<br />
diretamente aqueles menos comtemplados na vida .
9<br />
Meus caros amigos, se esse nucleo recebe o nome de Dona Marina, de<br />
tudo o que ela fe .z, o que ela representou em obras sociais, creio que pela<br />
L]importancia dessa missao dela como mulher, uma outra maior se faz sentir<br />
conforme os dias e os anos passam . It impossivel pretendermos construir o<br />
futuro sem nos- voltar ao passado,<br />
as nossas verdadeiras raizes . 0 alimento<br />
que essas raizes nos trazem para podermos . . . apresentar amanha . A Dona Marina,---a<br />
esposa, a mae, a mulher que participou de um dos mais importantes<br />
nucleos de pensamentos de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> . Ela que dedicava o seu tempo aos menos<br />
afortunados . Porque ela representa no passado a mulher que foi capaz de enfrentar<br />
todas as vicissitudes, foi corrigindo, enfrentou as agruras no momento.<br />
de perseguicao . Soube formar seus filhos clue ai estao c*omo continuadores,<br />
muito menos de urea obra, de um pensamento de mulher, mas de velhos pos-
tos, mas da formadora de um lar, continuadora, nos momentos difieeis, do<br />
pensamento,que emana do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, que queremos, neste instante,<br />
homenagea-la . It<br />
como uma verdadeira agente de transformacao de realidades<br />
que a vemos participar como pessoa, junto a obras de caridade, mas participando<br />
junto a homens como agente de transformagao tambem da nossa realidade .<br />
Este exemplo tem que ficar marcado quando este Instituto Profissionalizante<br />
se destina fundamentalmente a transformar a realidade desses menores, a propiciar<br />
aos seus pais uma esperanga que eles talvez venham a ter urea villa<br />
melhor do qua esses pais hoje toe"m, que_eles possam amanha vir a nos ajudar<br />
a construir um Sao <strong>Paulo</strong> e um Brasil com maiores oportunidades, com maior<br />
--~justica, com mais responsabilidade e com mail agentes transformadores da<br />
nossa realidade .<br />
Muito obrigado ."
da musica)o<br />
ENTREVISTAIINIPRENaCCNCEDIDA PELO GOVERNADOR NA FEB -16/03/78<br />
r<br />
P profissionalizante (ininteligivel) .<br />
Gov no inioio do meu govern . Ea acho que isso torna possivel, nao ha palavras<br />
que exprimam . . .<br />
P .<br />
- 0 senhor aoredita que esse programa de meu govern contribuira para livrar Sao<br />
<strong>Paulo</strong> do problema que<br />
so agora despertou, pois antigamente o govern nao se preocupava com<br />
o menor porque menor nao Java voto . Ha possibilidade de . . .<br />
Gov. - Eu acho que . . .<br />
( grande trecho da entrevista foi Bravado em meio a vozerio, barulho de musica, toriando<br />
impossivel a percepgao de perguntas e respostas)<br />
P . - ?<br />
Gov .<br />
- Fundamentalmente nos estamos tentando evitar aquela politica de tratar o menor<br />
infrator meramente numa base de repressao . Eu acho que esse estagio<br />
e um estagio funds<br />
mental para impedir justamente que o menor se tome infrator. Estamos conscientes a cientest<br />
e o nosso esforgo a grande mas nao vai resolver o problema de hoje papa amanha . Isso<br />
e uma obra que vai requerer tuna participagao da oomunidade .e de outros governs . Mas temos<br />
certeza que avangamos muito ja nesses ultimos tres anus . E a principal mudar_ga nao a tanto<br />
da mudanga do predio, da arquitetura, do concreto . E a mudanga de uma politica l de uma men<br />
talidade que antes pretendia reprimir e que agora nos pretendemos reeducar e reintegrar na<br />
sociedade esse menor que pode ser um filho nosso .<br />
(o restante nao foi possivel levantar pois se confundiu com os ruidos da multidao e
EGYDIO :AOBRIGACAODE<br />
MUDA R<br />
A REALIDADE<br />
Relembrando o inicio de sua administracao, oportunidade<br />
em que pode constatar a precariedade em que viviam os atendidos<br />
pelo entao RPM .(Recolhimento Provis6rio de Menores), o Governador <strong>Paulo</strong><br />
<strong>Egydio</strong> Martins destacou-em seu discurso que "_&realidade a uma . etapa<br />
a ser encarada como ela e, sem subterfugios, e que cabe a nos, como<br />
agentes transformadores, modifica-la, pois nao a escondendo dos olhos<br />
do povo a realidade existents, que buscaremos a colaboracao indispensa<br />
vel deste mesmo povo para a transformacao desta realidade" .<br />
Abaixo, a I'ntegra do discurso do Governador <strong>Paulo</strong><br />
<strong>Egydio</strong> Martins, na inauguracao do Nucleo Profissionalizante "D ..<br />
Vieira de Carvalho Mesquita" no dia 16 de marco de <strong>1978</strong> .<br />
'INao-consign afastar de minha retina e dos<br />
Marina<br />
mews<br />
olhos, meu caro amigo -Mario Altenfelder, aquela visita, na primeira se '<br />
mana de governo, no primeiro sa'bado depois de empossado governador do<br />
Estado, de surpresa nos_dois fizemos ao RPM . Se eu nao consi,go-retirar<br />
de minhas vistas o que vi, e porque a cena impressionou-se demais .<br />
Talvez s6 na literatura -<br />
eu tenha encontrado alguma<br />
coisa tao desumana,\tao bestial como eu constatei no RPM . Estavamos em<br />
plena fase da Mefingi-t<br />
.__Criancas que chegavam 'do hospital EmTlio Ribas<br />
de onde tinham acabado<br />
de ter alts, eram colocadas em celas feitas<br />
para quatro, onde ja,se encontravam mais de 4,0 . Luz nao existia, sem<br />
um vaso sanitario-, sin um- a torneira onde pudessem praticar ..um minimo<br />
de higiene . Se homens nao merecem este tratamento, o que dizer de-crrtan<br />
gas estarem ii para serem recuperadas ? E no meio de pan cenario destes,<br />
encontravamos para vergonha nossa, de nosso Estado e de nossa'Capital,<br />
o maior indice de mortalidade infantil no Brasil . Encontramos um pro -<br />
blema de saneamento basico igualmente vergonhoso e repugnante ; trans -<br />
porte urbano de massa, problemas fundamentais dos postos de saude na<br />
periferia e nos hospitais .<br />
Talvez agora, quando ultrapasso os tres anos de go<br />
verno, ja uma certa nostalgia traz `a minha mente aqueles problemas<br />
de inicio me atemorizavam . Mas sempre acreditei nos homens, sempre acre<br />
ditei que a .real idade a uma etapa a ser encarada como ela e, set subtler<br />
fugios, 6 que cabe a nos transfonna-la como agentes transformadores . . .<br />
que
Nao a escondendo dos olhos do povo a realidade, que nos iremos buscar<br />
a colaboracao indispensavel deste mesmo povo para a transformacao des<br />
to realidade . E foi assim que procedemos, Dr . Mario, ii na semana seguinte,<br />
abrindo a imprensa aquela situacao do RPM., .para que elas contasse<br />
aqu .ilo que, nos dois tTnhamos constatado . - E hoje, nao nos preocupamos<br />
apenas com aqueles menores delinqUentes, que ja se encontram/<br />
em situacao bastante diferente,-mas nos aprofundamos no ataque ao pro<br />
blema social .<br />
A fase da .delinquencia ji a-uma fase tardia de so<br />
corro . E aqui no Nucleo Profissionalizante, onde o trabalho ira impedir<br />
que aquele menor se torne um delinquente, que a acao governamen -<br />
tal deve efetivar-se, e e' com uma profunda tranquilidade, reconhecendo<br />
que nestes tres anos, anos onde ja afirmamos para a administrador/<br />
publico, para o que governa, o lidar de cada dia . E com a gerencia da<br />
escassez, a com a insuficiencia de meios e de recursos, que para se<br />
realizar tudo aquilo que a preciso, a que um todo e constitua realmen<br />
to o espirito da Nacao .<br />
Nao creio-que possa existir um Estado paternalista,<br />
onipotente e que se agarre `a missio de tudo resolver . Mas creio /<br />
que a Nacao imbuida de um espirito onde cada um se torne agente<br />
transformacao, todos juntos seremos capazes de minimizar os proble -<br />
mas que at*°mgem mais diretamente aqueles menos afortunados da vida .<br />
Meus caros amigos Julio Neto e Ruy Mesquita, se<br />
este Nucleo recebe o nome de D . Marina,. por tudo o que ela represen -<br />
tou em obras sociais, por tudo o que ela foi, creio que junto a impor<br />
tancia desta missio dela como mulher, uma outra se<br />
de,<br />
.faz sentir conforme<br />
os dias .e os anos se passam . E impossivel pretendermos construir /<br />
um futuro sem buscar no passado nossas raizes e o alimento que estas<br />
raizes nos trazem, para podermos no hoje, projetarmos o amanha . E a<br />
im<br />
D . Marina, a esposa, a mulher, a mae que participou de um dos mais<br />
portantes niicleos de pensamento de Sao <strong>Paulo</strong>, e a ela que queremos /<br />
neste momento, ao lado da mulher que se dedicava aos menos .afortuna -<br />
dos homenagear, porque ela representou a seiva do passado . tuna mulher<br />
que foi capaz de enfrentar todas as vicissitudes, enfrentou o auxilio,<br />
enfrentou as arduras dos momentos de perseguicao . Soube formar seus<br />
filhos que ai estao como continuadores de uma obra e de um pensamen -<br />
to .<br />
E com os olhos postos nesta formadora de um<br />
lar,<br />
nesta cultuadora dos-momentos dificeis, que queremos homenagea-la . E<br />
como uma agente transformadora de realidade que a vemos participando/<br />
como pessoa, junto as obras de caridade . Este exemplo tem que ficar<br />
marcado este Instituto Profissionalizante se destina fundamentalmente
3<br />
a transformar a realidade destes menores, a propiciar a seus pals uma<br />
esperanga de que eles talvez venham a ter uma vida melhor . Que eles<br />
possam amanha, vir a nos ajudar a construir um Sao <strong>Paulo</strong> e um Brasi.l<br />
com maior equidade, com maior justi .ca, com maior responsabilidade e<br />
com mais agentes transfoninadores de nossas realidades . Muito obrida -<br />
do . 11
URE-ENTREVISTADOGOVERNADORPAULOEGYDIO MARTINS FEBEM 16/03/78'<br />
CDI5050<br />
to sequer, afastar . -d&<br />
semana , pc±&i e-<br />
L- - Is r.<br />
rio Altenfel, quela visita que~a primeira<br />
C4%",V<br />
Estado, de surpresa nos dois .fizemos ao novo Seria impossivel reti-<br />
;rar de minkxas, vistas o que vi, porque a,cena impressionou me demais .<br />
do<br />
1* 1<br />
Talvez!na literature euu<br />
tenha constatado alguma coisa tao violent&,<br />
tao bestial, enmn nnnstatei •. nknovo RPM Dissemoµnos em dual vezes, que essas,<br />
. e no Emilib onde tinha acabado de ter outras colocadas em celas<br />
feitas para q o 1 :gnde ja se encontravam mail de 40, nus, sem vaso sanitario,<br />
sequer.`sem ;*torneira, onde pddessem praticar o m1nimo de higiene .<br />
Senhore e1es nao merecem esse tratamento . 0 que diner de criangas<br />
que<br />
la''estavam Sara serem recuperadas? E no meio de um cenario onde junto<br />
'corn ease drama encontravam-se, para vergonha nossa, em nosso Estado, em nossa<br />
Capital, o mai.o± indice<br />
de mortalidade infantil do Brasil? Encontramos<br />
um programa, .de sane, mento basico- .igualmente repugnante . Transporte urbano<br />
de massa, o ,probl2ma fundamental de postos de saude da periferia e i.os has
pitais . Taivez agora quando ultrapasso o terceiro anode governo, ja , uma<br />
certa nostal e<br />
a tray a,,minha mente aqueles programas que de inicio me atenorizaram<br />
. Teas sempre acreditamos nos homens, sempre acreditei que a reali-<br />
O.ade ai esta para ser encarada como ela e, sem superficies, porque cabe a<br />
nos, como a entes de transformagao transforma-la . Nao else escondendo do<br />
povo a realidade que no's iremos-buscar colaboragao indispensavel desse mesmo<br />
povo para transformagao desta .realidade . E -foi assim que procedemos no<br />
trabalho .<br />
Ja na semana seguinte abri a imprensa aquela situagao do RI para'<br />
que ela constatasse aquilo que nos dole uma semana antes tinhamos constatado .
B hoje, como ix sfmbolo dessa trans.formacao<br />
nao nos preocupamos apenas con<br />
aQueles menores delingientes que ,3 se enoontam • em situa,cao,'bastante diferente,,'mats<br />
nos aprofundamos no ataaue ao problema social . Assaque pela .<br />
imprensa ja a uma Case tardia .de .aocorro : aqui no nucleo profissionalizante,<br />
onde o trabalho que, i3^a impedir que amanha e•s se menor -.= se tonne um<br />
delingttente, que, a :agao do Governo :trara efetivamenteiesultados . E diante<br />
de uma profunda trangfiiilidade venho -verificanda que nesse',s tres anes , ambos ., •<br />
como ja afirmel., para um administrador publico, para aque :,le que governs, o<br />
i<br />
milagre de energia, a gereneia da escassez a insificien4a de meios de reoursos<br />
para se realizar .tudo aquilo que e' preciso, onde a gerencia dos con- .<br />
Nao creio que possa existir um Estado,pa-<br />
flitos, que e' fundamental,,para a sociedade como um todo se afirme e%constitua<br />
realmente o espfrito da NaQao .<br />
missao<br />
ternalista onipotente e com a magna/de tudo resolver, mas creio que uma<br />
nacao imbufda de um espfrito onde cada um - .se tonne um agente' de transformacao,<br />
todos juntos seremos capazes de minimizar os problemas que atingem mais<br />
diretamente aqueles menos oomtemplados na vida,
Meus taros amigos, se esse nucleo'recebe o nome de Dona<br />
tudo o que ela fez,, o que ela representou em obras sociais, creio que pela<br />
importancia dessa missaoa debt como mulher, uma outra maior se -faz<br />
sei tir<br />
confoxme os .-dias e os anos passam._' impossivel pretendermos construir o<br />
futuro seat-nos-voltar ssado s 'as'nossas verdadeiras ralzes . 0 alimento<br />
cue essas razes no$ trazem para podermos '<br />
apresentar amanha . A Dona Marina,-=a<br />
esposa, a , a mulher que ;participou de um doe mais importantes<br />
nueloos de pens n b de Sao <strong>Paulo</strong> . Ela que dedicava o seu tempo aos menos<br />
sfortunados . Porquea ela representa,,no passado a-mulher que foi capaz de en<br />
frentar todas as vicissitudes<br />
foi corrigindo enfrentou as @gruras no mo<br />
mento de perseguirao .<br />
Soube fo r'seus filhos que ai-estao como continuadores<br />
muito menos de uma ,obra, de um pensamento de muiher,, mas de velhos posy
Us<br />
mas da foxmadora de um lar, continuad .ora, no momentos difieeis,<br />
pensamento que emana do Estado de Sao Pa o,,ique . .'queremos, neste instante,<br />
homenagea-la .'<br />
9 como uma"'verdadeira agente de transformagao`de realidades<br />
Zue vemos partic~par como pessoa junto' la obras de caridade, mae participanc?o<br />
junto a homens como agente . de 4transformagao tambem da nossa realidade .<br />
Este exemplo tem que'ficar maroado quando :este Instituto Profissionalizante<br />
se destina fundamentalmente a transformar a'realidade desses menores, a proseus<br />
pais uma e,speranga~ que. eles , talvez venham a ter uma vida •<br />
melhor do que esses pais hoje tem,- . que eles,possam amanha vir<br />
a eonstruir urn Sao <strong>Paulo</strong> e<br />
um Brasil corn<br />
maiores oportunidades, com maior<br />
justiga, com male respbnsabilidade a com'maii :agentes transformadores da<br />
nossa realidade,<br />
Muito obrigado ."
SCURSO DO GOVERNADOR PAULO rGYDIO MARTIITS EL ITAPIRA = 18/03/78<br />
I<br />
"Hoje, aqui nesta manha ensolarada, aqui em Itapira tenho muito<br />
mais . . . do que simplesmente comemorar a RevoluCao e o Dia de Tiradentes,(?) .<br />
Ha' muito mail a ser registrado por todos voces, homens, mulheres, criangas,<br />
vocee"s deputados, vereadores, e corn o vosso governador de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, do que<br />
entregar ao seu povo uma obra de concreto, uma obra indispensavel, sim, mas<br />
que traz na sua concretizacao, algo que a precioso e e nosso, que nos une,<br />
como esta' unindo Vila Iize ao centro de Itapira .<br />
No's estamos desmentindo, de uma maneira cabal, formal, aos olhos<br />
de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> e do Brasil, que um piano, um programa, uma estrategia de governo<br />
deve ser feita por te'cnicos de gabinete ; que um governo que se tranca<br />
num gabinete afasta-se do povo e portanto nao o serve ; que um governo<br />
que desce ao povo aplica os recursos que oao desse mesmo povo, de uma manei-
a mais eficiente . E se essa integracao comeca no meu lar, entre nao apenas<br />
o amor que me une a minha esposa, mas as<br />
conviccoes que unem, que sao identiicas<br />
as conviccoes dela como mulher . Estamos unidos nao apenas pelo casamento<br />
: estamos unidos tambem por um ideal que pensamos e acreditamos e queremos<br />
trabalhar todos com a mesma filosofia de justiga social .<br />
Entao Lila comecou o trabalho aqui em Vila Iize, Aqui estive com<br />
ela,com os senhores prefeitoq com os vereadores, na primeira reuniao comunitaria.<br />
E como ela tambem nao esqueceu, eu nao pude esquecer do testemunho<br />
daquele rapaz que quisera eu estivesse aqui no meio de vocee"s . Quisera eu poder<br />
apertar a sua mao mais tarde . Ou daquela mulher simples, ou de tuna outra viuva<br />
que me pedia uma vaga no caminhao para poder it coiher cana porque ela nao<br />
tinha outra forma de sustento ; os canos de agua passando as porters dos casebres<br />
sem que os moradores tivessem dinheiro para poder liga-los ; e daquele<br />
rapaz que me dizia ;t .Eu nasci aqui, Ate' ontem estava envergonhado porque
diziam : ele a do Risca-faca . E a partir de hoje ou estou orgulhoso, porque<br />
a partir de hoje sou de Vila Ilze que estou ajudando a constuuir . ETfaco<br />
parte dela" .<br />
0 mais precioso a que eu me referia,mais forte que qualquer de s<br />
sa ponte,<br />
a esse esp%rito . Se voce"s olharem para tras na hist6ria do homem,<br />
os grandes monumentos do passado hoje sao ruinas e as que sobram de<br />
visitacao de turistas .0 que - ficou do passado e que eternamente cada vez mais<br />
,em nossos dias, foram as ideias. E das ide'ias, as de violencia, as de<br />
odzo nunea subsistiram no tempo . As ideias que venceram o tempo foram as<br />
ide'ias que traziam dentro de si, sobretudo o amor pelo proximo .<br />
Entao nesta uniao, este concreto talvez daqui a cem, duzentos<br />
anos venha a se acabar . Las a ideia que comecou, criada pela minha mulher<br />
em Vila Iize, a ide'ia da integracao (gaga?) por aquela comunidade e depois<br />
(paga?) por toda Itapira, essa ninguem ira destruir, passem-se seculos e<br />
mais se'culos e mais seculos .<br />
Se olhamos o concreto da obra de construcao, a obra de promocao<br />
do homem, se tentamos ajudar aqueles mais desprotegidos, Vila Ilze hoje<br />
assume o compromisso, e assume um compromisso comigo : Vila Iize ja nao<br />
e male Risca-faca . Mas ainda ha faihas, risca-facas de nsso Estado e do Brasil<br />
. Cada um de voces que se tornou agora morador de Vila Iize tem que olhar<br />
Tiara as outras risca-facas e tem que,voluntariamente colaborar pares que se<br />
transformem tambe'm em outras vilas em none de mulher, que inspirem o amor e<br />
o ;ue inspirem a determinacao de cada um . Quem recebe da de volta aquilo que<br />
I vcebeu .<br />
E assim, ao lado dessa integracao, pares as mentes pequenas, paos<br />
homens pequenos, teria existido uma divisao partidaria .<br />
No's `da ARENA,<br />
~~riamos ser inimigos do TSB . Eu, governador de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, da ARENA, nao<br />
vliria estar aqui inaugurando uma obra que fosse prestigiar o Teotonio,
meu<br />
adversario politico, porque ele foi eleito pelo JOB, A casa ficaria<br />
entao totalmente cindida . Entao, ao inves de um numero de homens no's deveriamos<br />
ser chamados de vermes, porque, se nao temos a capacidade de nos unir<br />
em nome deste povo, nao temos tamanho para nos unir em fungao de ideias politicas<br />
que nos separem . E este exemplo Sao <strong>Paulo</strong> ester dando para o Brasil .<br />
E eEJse exemplo eu com orgulho posso dizer : nenhum governador de Estado governou<br />
com a minoria que eu governo na Assembleia Legislativa . Nenhum . E se<br />
eu governo a porque o partido da oposigao, ao discutir minhas mensagens de<br />
lei, discute, aprova ou desaprova, mas temos juntos, a Assemble<br />
.o MDB e eu da ARENA no Executivo,do;do o exemplo para o Brasil de uniao<br />
quando se trata do interesse do povo paulista . E essa uniao tem existido . E<br />
male ainda : eu agora acredito que seja possivel se manterem em duas legendas<br />
as forgas politicas que caraeterizam a geografia brasileira .<br />
Eu acredito que dia vira onde outros partidos surgirao . E novos<br />
alinhamentos e aliangas terao que ser feitos . Terminando o meu mandato, no<br />
Governo de Sao <strong>Paulo</strong>, continuarei na vida publica .<br />
Nao quero cargos, nao estou<br />
a troca de favores, nao busco apoios em Secretarias . Vou fazer politica<br />
a re, mas com o povo de Sao <strong>Paulo</strong> inteiro . Direi, talvez, como eu fiz, e ninguem<br />
ire' calar minha voz, o que eu penso e que acabei de afirmar aqui a voces,<br />
neste historico vale, nesta ponte que eu chamarei Ponte do Amor, a Ponte<br />
da Caridade . 0 que eu penso nao ester incrustrado naquele latao, naquela<br />
sala, naquele Centro Comunitario . Traduziu-se nvma obra de governo . Quantas<br />
Itapiras nao existem por all Se eu baixar na barranca do Parana, se eu baixar<br />
no Capinzal, ao povo de Capinzal, eu you falar, e la you falar do mesmo<br />
jeito que estou falando em Itapira . Se eu for no Vale do Paraiba sera a<br />
mesma coisa . Levei a luz ao mais pobre, paupe'rrimo municipio, em<br />
16<br />
Sao <strong>Paulo</strong>,<br />
no Vale da Ribeira, a 4a graus de temperatura, o povo me viu e .me ouviu falar<br />
a mesm!i coisa . No Pontal do Paranapanema, em Teodoro Sampaio, Rosana, .o
4<br />
povo me ouviu falar a mesma coisa . So la' viu a obra que results do meu pensamento<br />
politico .<br />
E isto eu irei continuar a fazer enquanto Deus me der vida<br />
que nem o Estado de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />
Irei fazer corn simplicidade, nao you chamar ninguem, nao you convocar<br />
ninguem,<br />
porque para certas missoes nao se chama nem se convoca . Vou<br />
sair andando, quern quiser que me acompanhe . Todo companheiro, corn homens<br />
unidos pelo coracao, corn homens unidos pela mente, corn homens que de maos<br />
juntas se considerem transformadores de uma realidade, que estgo dispostos<br />
a transformar essa realidade, e irao transforma-la .<br />
Muito obrigado ."
DISCURSO D'URANTE<br />
INAtTGURAgt*iO DE AGtNCIA DO BATESPA-30/03/78<br />
"Meus agradec imentos especiais, meu reconhecimento<br />
a presenca<br />
macica do Banco Central atraves do meu velho e particular amigo <strong>Paulo</strong> Lira,<br />
seu presidente e seus diretores nesta cerimonia .<br />
Nada do que o diretor-presidente desse estabelecimento, o meu secretario<br />
da Fazenda afirmaram, poderia ter sido realizado se nao contassemos<br />
naquele instante com o Banco Central fixando a polftica e nos amparando<br />
em todos os momentos . Externo, portanto, publicamente,<br />
a direcao do<br />
Banco Central, os agradecimentos do Governo de Sgo <strong>Paulo</strong> . Meus agradecimentos<br />
tambem pela presenca do seu chefe de Gabinete e de Sua Fxcele"ncia<br />
o ministro da Fazenda Mario Henrique Simonsen, aqui presente,<br />
as demais<br />
autoridades federais ; ao prefeito da Capital, sr . Olavo Setubal ; ao embaiaador<br />
Antonio Delfin Neto ; ao presidente do Tribunal de Contas do Estado<br />
de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, Anhaia Mello ; aos seashores secretarios de Estado ; aos senhores<br />
prefeitos do Interior que aqui se encontram presentes ; aos seashores<br />
banqueiros da rede privada que aqui se encontram presenter, e de uma manei-<br />
, ra particular aos funcionarios desta casa, aos funcionarios do ,SPA e<br />
aos dois homens que foram os pilares em meu governo do Banco do Es .tado e<br />
na programacao do sistema financeiro : Jofre e.Murilo .<br />
9 diffcil poder prever o futuro . A perspectiva futurfstica a<br />
profecia, principalmente na boca de um governador de Estado com a responsabilidade<br />
de Sao <strong>Paulo</strong>, a realmente temeraria . Entretanto, o que assistimos,<br />
ho je t nao a fruto ou produto de um governo .<br />
Nao a fruto da minha administracao<br />
como responsavel maior e unico, e essencialmente da minha equipe<br />
de traba7har pelo destino de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> . Seria um equfvoco elementar desconhecer<br />
que o que somos devemos fundamentalmente a nossa comunidade .<br />
E a nossa comunidade e<br />
o que e' . Por uma questgo de atitude eu
fago os desafios que caracterizaram sempre o comportamento do paulista .<br />
Paulista a antes de tudo um estado de espirito . Paulista a antes de tudo<br />
uma mostra de origens, mas paulista a fundamentalmente um homem que<br />
sempre respondeu, desde Tome de Souza, com os<br />
pes neste chao, aos desafios<br />
que the sao propostos . Se hoje, no ano de 1977, ultrapassamos os 63<br />
bilhoes de dolares de produto interno bruto paulista, se nos aproximamos<br />
dos tre"s mil dolares de renda "per capita" neste Estado, se_num esforgo<br />
titanico, entendendo que o desenvolvimento, a propensao<br />
a ansiedade de<br />
crescer deste Estado, deste pals,<br />
ja as autoridades monetarias federais,<br />
com problemas gravissimos, como o desequilibrio do balango de pagamentos,<br />
a administragao da divida externa', contengao da taxa de inflagao, manutengao<br />
da taxa, de emprego, manutengao da liquidez do sistema financeiro,<br />
nos que pertencemos ao Conselho TMTonetario, nas epocas dificeis de 66, entendemos<br />
o trabalho gigantesco que a atual administragao economico-financeira<br />
do Governo presidente Geisel executa numa epoca adversa, numa e'poca<br />
de desequilibrio monetario, de transfere"ncia maciga de recursos na reciclagem,<br />
numa e'poca em que o nosso comercio exterior se encontra perplexo,<br />
face<br />
a oscilagao cambial que se observa entre as nagoes mail desenvolvidas,<br />
entre aquelas consideradas maiores, e a gerencia dessa perplexidade,<br />
fazendo com que o nosso pal's consiga enfrentar a crise energetica, ter<br />
uma forga de empregos, manter aquele limite indescritivel da liquidez boa,<br />
sem ser escassa tao-pouco excessiva, de combater violentamente uma curva<br />
de inflagao que sabemos ser mortifera se ascendente, mas sabemos tambem<br />
ser totalmente indesejavel se cair bruscamente . E meu pals que se espante :<br />
posso afirmar perante essas autoridades que nos honram com sua presenga<br />
que desde ?5, sabedores que somos desse quadro, procuramos veneer nossos<br />
problemas com nossos recursos, enfrentamos as nossas crises de perdas da<br />
receitas do nosso orgamento recmrrendo modestamente a emissao de titulos
estaduais, Em 76, sabedores de que uma emissao de 93 autorizada, teria,<br />
num esforgo de colaboragao com o Governo Federal, de nao ser e_mitida, jamais<br />
comparecemos perante essas autoridades, jamais insistimos para que a<br />
autorizagao fosse mantida . Ao contrario, revemos nossa politica orgamentaria,<br />
apertamos as nossas despesas de custeio, mantivemos as<br />
nossas despesas<br />
de investimento e mantivemos fundamentalmente o orgamento do Estado<br />
dentro dos ntveis os mais aceitaveis no que diz respeito a capacidade de<br />
endividamento da administragao direta e descentralizada, Temos a capacidade<br />
global de restos a pagar, que se manfiem constantes desde dezembro de 1975 .<br />
E e' por entender que administrar Sao <strong>Paulo</strong> nao pode ser uma visao<br />
limitada por fronteiras, mas administrar<br />
Sao <strong>Paulo</strong> significa, sendo<br />
possivel absorver problemas gerais deste pats, desta nagao, na qual estamos<br />
inseridos, continuaremos inseridos e queremos cada vez mais participar
do seu desenvolvimento integrado, harmonico e total . E e por isso, senhores,<br />
que as tres principais agencias financeiras do Estado<br />
- este estabelecimento,<br />
a Caixa Economica e o Banco de Desenvolvimento - hoje apresentam<br />
recursos superiores a 70 bilhoes de cruzeiros, administrados atraves<br />
de uma orientagao unica de Sua Excelencia o secretario da Fazenda, Iiurilo<br />
ITacedo .<br />
Estamos con os olhos voltados as<br />
deficiencias do nosso orgamento,<br />
dos orgamentos das Prefeituras do Interior, mas sobretudo dos suporter<br />
aos creditos da aZropecuaria, do comercio, do indiIstria e dos servigos<br />
.<br />
Entao, seashores, fazer um pouco de prespectiva e futuristica<br />
talvez nao seja uma tentativa tao va cono parecia no principio .<br />
Sao homss<br />
como os outros . Ja completaram hoje 50 anon de atividades bancarias<br />
a<br />
testa desse estabelecimento . Contribui-_, como presidente do Banco do Es-<br />
N<br />
tado, mas como nome importante de minha adninistragao . . .
Enfrentamos os desafios mais arduos, mas posso dizer que te"m<br />
levado avante<br />
sua missao, muito mais em sileencio do que devia'e com muito<br />
mail brilho do que parece .<br />
E a todos os senhores, funcionarios do BANESPA, a esta figura -<br />
sfmbolo do BANESPA, esta figura que da austeridade no que se deve tratar<br />
os assuntos bancarios, aquele toque de suavidade human indispensavel pajunto<br />
com<br />
ra fazer com que /o crescimento economico numca terfamos em nossas<br />
mentes que objetivo deste a fundamentalmente a abertura da escala de oportunidade<br />
. E<br />
Sao <strong>Paulo</strong> a um exemplo, numa estrutura de uma sociedade aberta,<br />
como diria um (earl FoFperQ, "a oportunidade do humilde que sobe, sem limites,<br />
uma vez so, a particular, a publica, na estrutura de um banco, na vida<br />
polftica",<br />
9 esta, realmente, meus senhores,<br />
a grande forca propulsora de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, E e por ela que lutamos, e' nela que acreditamos . Por isso que<br />
esta magnffica agencia que hoje inauguramos, tenho certeza, em breve estara<br />
apoiada para conter a expansao indomavel deste banco dentro de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />
dentro do Brasil .<br />
Muito obripado ."
D TRt1N .a INYicTG[TRAc O DE AGtNCIA DO Bi%,N ' SPA - 30/03/ 8<br />
J<br />
(FMMeus agradecimentos especiaisrneu reconhecimento epresensa . ' ,<br />
a<br />
vyv<br />
C<br />
d o Banco Central ' do meu- velho e j articuls.r ami o <strong>Paulo</strong> -r 4<br />
ra, se -a presidente. \(seus diretores .$.esta cer±:n nza.<br />
S<br />
C<br />
deraa is,~<br />
0.<br />
j<br />
lavo Setubal aO\mbair<br />
Nada do que<br />
retor-residente Kd-esse estabelecimento o meu secreterio<br />
da Fazenda a firmaram* poderia ter<br />
sido realizado se nao contessemos<br />
'i vz~C~a~~r corn o Banco central fixando a politicae nos amparar<br />
do em todos os momentoso<br />
Y. xtern`~ +~M portanto, publicamente a diregao do 8<br />
2<br />
os agradecimentos do Governo de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> TIJeus a,radecimemos<br />
tan ber:<br />
pela presenca<br />
o nti.stro da Fazenda r ario Henriayue<br />
Simonsen,<br />
ttoridades federais ; -&( refeito da Capital ;
xador Antonio DelfikNeto ; X ITesidente do Tribunal de Contas do Estado<br />
All<br />
do IS <strong>Paulo</strong>, Anh ia Mello oo s eenh ore s cretirios de Estado ; 0-<br />
X0<br />
^A<br />
ryes Vr~feitos do<br />
Xnterior ktu<br />
h rig<br />
barr,l.uoiros da ede\ wivnAaitue aqui se<br />
I<br />
o Dirticalar aos fulpiondrios<br />
nos doffs<br />
homens que*forymfbe pilares<br />
ova<br />
em meu governo<br />
no. pro;ranagao do sistema financeiro :(Jbfre I e<br />
f dificil SAW preveVo futuro .<br />
Iff<br />
aos serthores<br />
\ \).X, d1c<br />
DrK ecia, principalmente na boca de up governador de stado 00MO-ft re~srmn-<br />
%"tw<br />
S99 <strong>Paulo</strong>, e' realmente temeAria . Entretanto, o cue<br />
Wtv a A'- AA ~' sit -XIAAA \ 04-*-,'--'<br />
wiW914 V pptz<br />
"TZ<br />
-0) j,' a,,, 4r3<br />
n-g -S<br />
-RaO it fruto dit minha admi-<br />
I<br />
%AA.Q-0 \ Nry-~V ~~~<br />
essencialmentdVagwminha equipe<br />
destinordanSao <strong>Paulo</strong> . Seria um equi'voco elementar descp- .*<br />
(WAR F a y!<br />
NOW presentes, e de Una ma lei- %<br />
I<br />
do BLit' Xe<br />
do Banco do Estador eA I<br />
spectiva WdUbtlal a<br />
^ ^""M An A a<br />
nhecor rue o cue somos, devemos fundamenualme 0 "Vs"=<br />
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os desafios que caracteriz r sempre o comportamento do paulista, .<br />
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propostos . Se hoje,<br />
bilhues de dolares de produto<br />
no<br />
ano de '1977,<br />
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se os aproximP<br />
dos tre"s mil dolares de renda<br />
"per' capita',<br />
se . num<br />
titanico, entendendo que o desenvolvimento, a propensao a ans'edade de<br />
crescer deste Estado, deste pals, ja as autoridades monet ias federais,<br />
corn 1roblemas gravissimos, como o desequilibrio do ba n9o de pagarneintos,<br />
a ad,ninistrasao da divida, externa', contengao da t a de ii.flacao, ' :arz,:,-<br />
ten, o do, taxa de emprego, ranuten~ao da lieu ez do sistema financeiro,<br />
no<br />
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clue pertencemos ao Conselho T onetario nas epocas dificeis de 66, enr.<br />
rabalho gigantesco que a a al administra .cao economico-financoir,<br />
do Governo presidente Geisel xecuta numa epoca adversa, numa epoca<br />
cde :;- .' :,c de, uiibrio monetario, d ran_sf eroncia macica de recursos na reci-<br />
:::~ 9 muna epoca em que o nosso comercio exterior se encontra perplexo,<br />
face<br />
a oscilacao ca4ia que se observa entre as napes Dais desenvolvi<br />
ccn-tre acyuelas onsideradas maiores', e a gerencia dessa perplexidade,<br />
fa a.o corn que nosso pals consiga enfrentar a crise energetica, ter<br />
z - ~. .forga de empregos, manter aquele . .limite indescritivel da liquidez boa,<br />
aos c esaser<br />
err scassa tao-pouco excessive, de combater violentamente uma curva<br />
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problemas com nossos recursos, enfrentamos as nossas crises de perdas da<br />
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estaduais, Em 76, sabedores de que uma emissao d 93 autorizad<br />
num esforgo de colaboragao eom o .Governo'Federal,<br />
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autorizagao Posse<br />
ria, apertamos as nossas despesas de custeio, mantivemo, as nossas de's<br />
peyas de<br />
investimento e mantivemos fundamenta lm ente o orgamento do Estado<br />
dentro dos nfveis '3,mais,aceitaveis no que diz respeito a capacidade de<br />
endividamento da ad mi nistragao direta e descentralizada . Temos a capacidade<br />
global de restos a pagar, que se mantem constantel desde dezembro de 1975 .<br />
E e' por entender clue administrar Sao <strong>Paulo</strong> nao pode ser uma -<br />
ij4y-<br />
` limitada por fronteiras, ,s<br />
s ign f icae,<br />
xa<br />
~~ absorver problemas gerais deste pal's s no qual estacontinuaremos<br />
inseridos 4<br />
queremos cada vez niais participar<br />
,do<br />
ceu desenvolvimento integrado, harmonico e total .<br />
~~r1h0<br />
, clue as tree principals agencias fi nanceiras do Estado -- r -N c<br />
a Caixa Economica e o Banco de Desenvolvimento--<br />
apresenecursos<br />
superiores a 70 bilhoes de cruzeiros, adninistrados<br />
secretario da Fazenda M"_urilo<br />
do<br />
u:~mos cowl Os oleos volt_. dos as n eficienciaz do nosso orgaw~+<br />
d u~<br />
orgamentos das Pref eituras do Interior, rams sobretud o 'd 01S su-<br />
_, : ,^.ns credit UOI G-<br />
Sri : o .<br />
Entao,Vnhores., fazer V<br />
cnA<br />
mantida . Ao contrario, revemos nossa polftica org amentar~o°s<br />
cr o os outros ., J' completaram ho<br />
qt prospectiva<br />
(,ao va . como parecla 1. Clcipi o . Two ho<br />
teeta desse esta<br />
mento . Contribui'-, como presidente do Banco do E<br />
comas como nome'importante de mirha administragao . . .
_*li . c -~ : ,<br />
e sa<br />
. s<br />
s ar Fffr.<br />
P e<br />
W .<br />
f<br />
rilho<br />
par<br />
E a todos os senhores, funcionar&os do B' .1 aPA 3; a esta f<br />
s1F ~bo :Zo do B.& ESPA,w esta figura que da audte rida.Iie no se deve tratar<br />
.<br />
os assuntos banearios, aquele toque d,e s ade humana indisyrensavel paju7lto<br />
com<br />
ra fazes vo com que /o- e memo economico numca teriamos em nossas .<br />
a e . E Sao <strong>Paulo</strong> e um exemplo, nuiaa estrutura de uma socied .<br />
e<br />
como diria<br />
arl F-opper* "a opor umilde que sobe, sere limiar<br />
a publiea, na estrutura de um banco, na vida )<br />
sta.ca"<br />
A esta, realmente, meus senhores, a grande forca propulsora de<br />
Sg.o <strong>Paulo</strong> . B -P' por ela que lutam s<br />
nela que acreditamos, For isso'c .ue<br />
ester r1a, ifica .age"ncia que hoje .: in&ururainos, tenho certeza, -dDk)dwW esta#,K<br />
deste e' fundamentaliente a abertura da e sc .la de oporpara<br />
a expansao , indomavel deste banco dentro de Sao <strong>Paulo</strong>,<br />
dervo u o do Brasil,<br />
Muito obrigado,"
AU<br />
d<br />
DISCURSO E1=. TUR1 •"ALI TA-REX L 0 DA A? OP-14/04/78<br />
"Ao mais antigo da matriz aqui presente, vereadores, presidente da Ca<br />
mara, vice-prefeito, meus secretarios de Estado, Thomaz I :agalhaes, Baldacci, meus asses<br />
:sores, e de uma maneira muito especial a este homem a que hoje estou extremamente ligado,<br />
o dr . Mauricio Figueiredo, meus amigos, delutados federais, sr . Venturolli, dire<br />
toria da ANOP, meu querido amigo deputado t1aldemar0<br />
P tun privilegio a gente poder conversar um pouco, discutir problemas,<br />
I<br />
como nos estamos fazendo . Portas abertas sem janelas, com todOs presentes, cada um dizendo<br />
o que quer y o que pensa e o responsavel'maior tambem dizendo o que quer y o que<br />
pensa. Explicando o que a possivel e o que nao e, de que maneira ele conduz o destino<br />
do Estado e prestando contas do que ester fazendo . E o que estou fazendo, o que ester<br />
sendo feito so<br />
tem sentido se for sentido por votes . t por isso que na primeira reuniao<br />
que realizei antes de ser governador•, em 74, eu realizei aqui nesta area . Poi a-<br />
qui o primeiro posto que fizg foi realizado depois em Estrela do Oeste, depois Fernandonolis<br />
e depois Votuporanga .<br />
Eu ja dizia naquela epoca e volto a repetir hoje: evidente que eu sou<br />
governador dos paulistas, tenho sob minha responsabilidade 23 milhoes de seres, de<br />
brasileiros clue moram nesta fronteirae geografica que se chama Sao<br />
<strong>Paulo</strong> . Mas o que me<br />
comoveu sempre, nesse nosso Oeste, e o espirito da gente que habita esta terra s<br />
e a<br />
forma desabusada de votes colocarem seus pleitos, suas reivindicagoes, seus pedidos 4<br />
Ela a desabusada porque traduz o sentimento simples do homem que trabalha, que moureja<br />
e portanto ele ester reivindicando um direito seu . Ngo ester fazendo trocas, eu nunca<br />
vendi nada a voc"s . 0 clue eu acho a clue P, minha responsabilidade a governar e governar<br />
e<br />
atender aqueles que sao lideres, representam as suas comunidades, como votes, prefei<br />
tos desta regiao . Tenhe feito muito . Gostaria. de fazer muito mais ainda . Mas voces t
v<br />
-2<br />
como homens re'sponsaveis sabem que votes tambem gostariam de fazer muito mais . Cada um<br />
de voce"s na sua Frefeitura, como o pai de familia aq_ui presente, gostaria de fazer um<br />
pouco mais do que faz para promover sea filho . Eu gostaria de fazer mais do que tenho<br />
feito . IIas<br />
a justamente esse querer fazer mais do governador, do prefbito, do pai de<br />
familia r que e o simbolo devise movimento - e isso que traz o Progresso, a isso que faz<br />
uma familia crescer 2<br />
um municipio crescer e o Estado se desenvolver . bias ai daquele<br />
que da um lasso maior que as pernas - seja ele o rai de familia r o prefeito ou o governador.<br />
Dal o sentido de responsabilidade, dal o sentido de integridade quando se li<br />
da com o dinheiro publicos se saber que ao lidar-se com o dinheiro p blico o problema<br />
nao a aeenas o da prestagao de contas dense dinheiro . Isso a simples . 0 problema e a<br />
prestagao de contas da aplicagao desse dinheiro . Se ela esta re almente levando beneficio<br />
paraaquele que<br />
e o mais necessitado . E nao a facil fazer essas decisoes . Du rrocuro<br />
faze-las . Nao you dizer que acertei sempre . bias eu procuro errar o menos que posso .<br />
Entao o que nos liga a<br />
esse sentido desabusado que eu tambem tenho<br />
porque tambem sou meio desabusado ; de falar o que penso, oomo penso, porque tambem eu<br />
posso olhar nos olhos de qualquer um de votes como votes olham dentro dos mews olhos .<br />
Essa a uma identificagao . Ela'<br />
a mais profunda que uma identificagao politica ou adminis<br />
trativa, porque ela tem uma forga da natureza que nos une muito mais . E e por isso que<br />
eu realmente tenho uma atengao especial a esta terra, por causa desta gente que sao voces<br />
.<br />
Agora, votes seriam os primeiros a comesarem a olhar para mim meio<br />
desconfiantes se eu mudar o meu jeito de ser . Voces seriam os primeiros a perceberem<br />
que alguma coisa de estranho havia acontecido comigo, se eu comegasse a dar resposta en<br />
viesada . E quem fala simples tem que falar grosso . Porque falar fino . . .nao da para afinar<br />
a voz oE e por isso que eu tenho certeza que nos vans caminhar juntos durante muito<br />
tempo .
Voces nao sabem que alem dessas reivindicagoec, desses pedidos, desses<br />
contatos, aqueles momentos dificeis meus de 75, nos momentos em que eu vivi angustiado,<br />
sem saber corn is fechar o orgamento porque a receita so caia, no momento em que eu o-<br />
lhava Sao <strong>Paulo</strong> e via Sao <strong>Paulo</strong> ameagado de desemprego em massa, que atingiria talvez<br />
milhoes de pessoas . Na agonia de nao se saber como marcharia a crise do petroleo que<br />
nos afetaria diretamente, sendo Sao <strong>Paulo</strong> o Estado mail desenvolvido do Brasil - so a<br />
Grande Sao<br />
<strong>Paulo</strong> consome um tergo do petroleo de todo o Brasil . Mas eu vinha para ca,<br />
encontrava este povo franco, leal, dialogava com ele, ouviamos aquelas modas de viola e<br />
tomavamos nossas pingas . . .e<br />
comiamos ` nossa caga . Voces nao te"m ideia quanto isso me for<br />
talecia no meu ammo, na minha alma, no meu interior, ao voltar para Sao <strong>Paulo</strong> pensando<br />
em voce"s, lutar p ara resolver os problemas, como resolvi .<br />
Entao eu devo dizer, para finalizar agradecendo : eu devo muito aos mews<br />
pecretarios de Estado . Sem ales eu nao poderia ter vencido as dificuldades . Mas eu devo<br />
demais a esta gente desabusada, rude, mas que me a profundamente querida, do Oeste pau- -<br />
lista .<br />
Bluito obrigado ."
EI^^trR'C ^',' APA'~'IDA n' 0-"'TE-15/04/78<br />
"iu nao vim aqui a Aparecida D'Odste para ©obrar de votes<br />
nada em troca. das obras , em troca dos investimentos, das estra<br />
das, da Universidade de Ilha Solteira, da Integragao clue vai<br />
sair em Pereira Tarreto, nem de uma nova Santa Casa . Acho que a<br />
obrigasao do Governo, a obrigagao do governador<br />
a fazer e nao<br />
esperar nada em troca . Quem faz e col -,ra nao devia estar no Gove_rno,<br />
n9o devia estar na vida 'publica ; devia estar no conercn4<br />
s<br />
0 que eu estou fazendo e' o maximo que me e humananente possivel<br />
fazer . Eatou fazendo nuito porque - stou trabalhrndd muito . Eu<br />
nao e stou a cata de de sculpa . Que ' estamos~ tom - uia crise - international,<br />
uma crise de petroleo, que a situagao ester dificil<br />
porque ester mesmo ; mas a nessas situagoes dificeis que a gente~roei<br />
-a se ester usando calga comprida ou calga curta ; se a gente<br />
e' capaz de resolver o problema como homem ou se a gente<br />
e<br />
crianga . E nao da' para ter crianca no Governo do Estado de Sao<br />
P?ulo .<br />
1 preciso que se er_fren_te as adversidades exatamente<br />
como elas sao . E nao se deve usar desculpas de cl e estamos com<br />
crise , e petroleo - e parar de fazer aquilo cue e preciso ser<br />
feito . -<br />
se nao<br />
Esta al' o nosso presidente rrnesto Geisel, que pegou,<br />
mais dificil, talvez um dos mail dificeis periodos da<br />
Historia do Br.Asil . E; nao tem ninguem passa-do fome mesmno .<br />
Nao tem ninguem desempregado . 0 Brasil nao ester em guerra .<br />
Nao<br />
estamos em guerra . Fssas coisas nao acontecem por acontecer . A-<br />
contece que te?nos um chefe la em cima que sabe 0 clue ester fawn<br />
do, tem um punho de comandante e esta' mantendo o Pal's do jeito
0 que eu sinto e' nao ter podido fazer mais .Porque eu estou<br />
sentindo<br />
o probler^a de votes . Eu sei que tem gente que e<br />
a<br />
sofrendo mais do que devia, mas eu nao posso fazer milagre . Eu<br />
faro o maximo que posso para aliviar de preferancla as dores<br />
daqueles que sofrem mais . alas eu nao posso eliminar o sofrimentp<br />
Ao entrar aqui em Aparecida D'Oeste<br />
eu vi uma faixa que' estava<br />
coberta pela multidao . Estava nas ma,os<br />
de crian-as . Ao lade de<br />
urea estrada que ester custando alvjv.as dezenas de riiLh oes de<br />
cruzeiros , ccte, programa custa muito -eno . Ao lade da import"?;cia<br />
da estra,'_a oue vai transporter o<br />
-pr.oduto de voc~s,<br />
e_--?-o<br />
po'.eri a ,7eixar de estar olba_ndo a cri nr cju estava<br />
c ors<br />
una .carcnr:ia .<br />
^lin altar e portanto estava desr_utrida . Entao estave.<br />
le a feixa a .gradecen_do em nome da Pro-Nutri .<br />
Voces saber- que urea crianca numa idade ate' quatro 2nos, mal<br />
alime tada, ostaa ma alimentacao provoca u di stu -rbio mental quo<br />
nu nca mais a torna equiparavel a uma trim a norial . 4'oces sabmi<br />
quo ;:sae que este pans ter n filho, a g,stante, se estiiror -El<br />
ali mentada, aqua ela crianca que tens e :r ceu ventre vai sofrer - an<br />
tes de riascer iesmo . Eu nao podia estar construindo hic'reletrica.s<br />
come a do g+aa Verme? .' a- a .nui pertq estrad3.s, a^ua, esgoto,<br />
hosnit^ is, so eu r?,c os tivecse pensan ; o naouela _sae Lrest~'n_te<br />
p0<br />
bre que nao podia so alinentar, ou naquela crianga pobre que isa<br />
ficar diferente de urea crianga de um rico porque ela is<br />
sofrer,<br />
per falta de alinenta^ao,<br />
de um retardo mental. Dai o programa<br />
da Gestal e o programa do P •oNutri .<br />
Gove -"nar e' ol?-ar para o povo coamo um todo sabendo que o<br />
governador tem limitacoes . E dentre o povo, acudir aquele que
3<br />
0<br />
auxflio dq<br />
mais necessita do / Estado . Dar .preferencia'exatamente xquele que<br />
por uma falta de a-go do Governo vii ficar mais atingido<br />
. E<br />
ninguem mais precioso que uma crianca, esteja essa crianca no<br />
ventre da mae, esteja ela se preparardo para o ingresso na escola<br />
de 1°- grau .<br />
Outro aspecto que foi abordado<br />
pelo nosso vice-prefeito ; des<br />
to delegaCao que me pediu que aceitasse em none de votes, para<br />
agora, depois do governo, eu na vida publica continuar defendcn<br />
do os interesses legftimos do lavrador . E nesta regiao eu eei,<br />
melhor que ninguem, ela toda e composta do pequeno e do nedio<br />
lavrador . Aqui nao tem grande lavrador . Eu respondo que aceito<br />
essa missao sem cargo . Eu nao e stow a busca de cargo . Eu nao<br />
sou candidato a nada . Eu nao quero voltar para cargo nenhum . Eu<br />
quero aceitar essa missao coo companheiro, como cidadao igual<br />
a votes .<br />
Ainda agora estive em Trasflia discutindo o problema do cafe,<br />
assunto que eu sou obrigado a dizer que conheco a fundo, porque<br />
aos 36 anos de idade fni o ministro mais novo do governo Caste<br />
to Branco, justamente na Pasta da Industria e Comercio que e a<br />
Pasta que cuida do esquema do cafe . E tive a possibilidade de<br />
naquela, epoca resolver a maior crise da histbria do cafe no -' :<br />
Brgsil .<br />
Todos sabem da minha posicao tomada em Garga em outubro do<br />
ano passado, o _que eu defendi e o que ercaminhei ao G- overno Federal<br />
. Agora li estive com o governador de Minas e<br />
o do Parane.<br />
Com o presidente da Republica, o ministro da Fazenda, o ministno<br />
da Industria e Comercio, o presidente do IBO, o chefe da Casa
Civil, enfim, com a maior ctpula do Governo Federal . E passamos<br />
quatro horas discutindo. uu devo falar a verdade, 'Y'oces podem<br />
gostar ou nao gostare 0 que o Governo :Federal acabou concedendo<br />
era o miximo que ele podia conceder nessa circunstancia . Mesmo<br />
que esse maximo nao seja suficiente eu soa testemunho essoal<br />
de que era o maximo que<br />
ele podia concedes nesse instan'te . Concedendo<br />
ma. is, nos teriamos problemas abrindo estradas, porque o<br />
ano passado o cafe estava corn um registro de tree dblares e 40<br />
centavos por librq .:peso a agora ele ester<br />
com um registro de um<br />
d6lar e 70 centavos de libra-peso . u prego do mercado interno,<br />
Dat<br />
naCae~da inflagao, nao podia subir substaneialmerte ./Aquela<br />
colocagao de<br />
dole mil crazeiros do cafe tipo Santos .Mantivemoe<br />
a garantia de compra para o cafe<br />
tipo Santos a doffs e quinhen*<br />
toe . * fatei ao presidente : mas precisa-se gara~-tia efetiva . VT<br />
torque o pequeno lavrador, o lavrador 1a do' meu interi<br />
or, tambem quer vender para 0 1.$V<br />
e nao encontra jeito de vender<br />
. Complicam a vida dele . ale vende para o intermediario a<br />
c,'r$ 1 .700/1 .800 .<br />
E e' ease intermedi ar io que, sem tra'halhar,<br />
poe o lucro no bolso . Tntao e' preciso u,aa assistenc a especial<br />
para que o IM efetivam,, nte compre o cafe' por ease prego ao pequen<br />
o lavira.dor .<br />
uaenta~os o finsncia onto para Cr, 1 .250,00 para a co-iercia<br />
asao . If pouco por saca, eu sei . este ano tive-nos uma, sa-<br />
-f'ra de seis milhoes, do ano passauo . ' nests a O c'afeei-ra, com<br />
a safra que daqui a pouc o e stara se encerrand o, o minimo da pr- 1<br />
dug~o brasileira sera' de 18 . * ilhoes de - sscas,e 1:ntao, so o au*ien<br />
to por unidade/saca fei pequeno, pelo awmento da produgao iyso
deve lever mais dinhefo para o bolso do lavrador . Aurnentando e<br />
50 por c^nto 0 custeio - no ano p? s sc .d o 0 au ncnto do custeio f®i<br />
zero - este aur2ento, comm novos pe's plantados e corn "2ais ca.feT<br />
~ependen-' da flonada em ou -h'bro, deve d.ar, no --i ,10,<br />
50 por<br />
c^r_ to<br />
umento no custeio a .o lair--a or . PTenhum de voc precisa<br />
me dizer o que deveria ser o ideal que o governo da . "u sei,<br />
embora eu pess oa.'1 : •r,rIte ro to l_ .!, um p de cafe . O que eu deYo<br />
dizer e oue o '~,,ler^1, na atu .^l si tua e o , ne ste _ OT.? r.ntO,<br />
dou o ' ino que podia &ir . 0 q nao siZ;Liri ca jue a: '^nh ale<br />
ao porsaa d.ar m.ais . Se a-.anhc- el_ puder rlar uc,is v se o que voores<br />
tiverem pedido for justo, para 14'<br />
eu voltarei, p^ra ter Tra i<br />
o~?tr^ ret~~~~_ao obter coisa d.e volta, por pequena q.i1e se<br />
map trazer ma is alfu'n c of sa<br />
a :La voce -s! lavrads ore s do Oe ste<br />
ulista .<br />
7iu, n c po leria vir acrui sen d r essa sitisfagao, prircipalma=<br />
to sabendo pie tL arecida D'Oeste to ., cinco ?,]'noes de pes<br />
de cafe pl ntados c cue e junta.-,ente c pegueno lavra .dor, o me'-<br />
do, ater cac e<br />
dio lavrador, aquele cue mais precisa/do a iparo do Go-%erno .<br />
em Brasilia estava la, ficou 2 corago antes da reuniao e dopois<br />
da reuniao .E sae perfeitamente dos<br />
a tales e d a lilt, rue<br />
nos eY--rentao :,<br />
Feste instante o assunto ester er_cerra,do . Mas no memento opor<br />
tuno no's vanos voltar a, eonlrcrs<br />
E agora, pa:i a e_ncerrar : eu disse pie vm governante nad .a deveria<br />
e sperar do povo, porque o que ele faz e' obrigacao dele prra<br />
con este memo povo . Ele nao deve esperar nada mesmo . ?'as ele
deve ser c apaz.d e agradecer o carinho, o afeto, o aperto de maq<br />
o abraro, o olhe.r ar,.igo da . crianCa que redebee auan''oo o povo e<br />
r^cor_hecido ao seu esforso, ao seu tra.':_~aTho .<br />
F into eu aLra,deco<br />
a voce"s de Apareci la porque voces tin<br />
a dado I-'ito --.ais do oit<br />
0 a1i'-.==.nto do corpo, vocees tem -'e da^o o a1i- ento da a1--.a, voce<br />
te?r, a1 #ontado o ~_eu er pirito, nesse afetc,- nesse carinho, nee<br />
a.mor que, creiaza, eu retri ,-uo<br />
mesna msneira a voee"s .<br />
T.u=_to obrig-.d o o "<br />
r
DISCURSO Ell APAii'7^IDA 70'0 73TE . 15/04/78<br />
aGV RSrO<br />
`<br />
a Aparecida IX' 04ste, para bobrar<br />
.<br />
M em troca das obrasllil~',%_C dos investimentor d.as es±ra<br />
t "µ Y„a die<br />
das 9 da Universidade de 11ha Solte ira, d\ Intea:r a Fo ,<br />
eet -t - Pereira ?3arreto, -ears nova Santa CaaSa . Up_ra•o 'que a<br />
% ss 1 .cr\, ~, / - CA,,,~, i ~ ~, cGo~ t„~~t.o<br />
~, do Governo a ~rIgara4 do fazer<br />
e sPerar nadaj em troca . Quem faz e'cobra nao<br />
N<br />
devia e r.~tar no Governo,<br />
Ag,&na vida `publica ; devia estar no<br />
c omerc xo,<br />
N&~~\Z,`stou fazendo j o maximo que me<br />
e`humanamente possivel . .<br />
\J'<br />
s<br />
,r_Zat.ou fazendo muitoAorque ~ , stou trabalhandd ruito . -<br />
N<br />
~<br />
ue: estamos--<br />
AAAAW<br />
uma crise ' interz?-cional,<br />
crise de petroleo~~situa ao<br />
dificil,<br />
porque esta mes -no ;<br />
mas<br />
t :~rova se esta usando<br />
, . I<br />
calca comprida ou calsa curt se a genc_r<br />
ianea . E nao da para ter cri no (-ove .rno do 'Ostado de Sao<br />
11- 1210 . preciso oque s<br />
frente as adversidades exatamente<br />
nao se •deve usar de sculpas de qte e stamas c or<br />
pr-troleo e parar de fazer" aquilo que e preciso ser<br />
4~Ln o ss o<br />
o d vim . n ran ~.~. .Q ~wc.<br />
.:~ .y ,,Z,<br />
nosso prewidente rnesto Geisel que,vegeu<br />
ti"ritr~~<br />
dos mais dificeis periodos da<br />
4u<br />
t<br />
n<br />
as .)a<br />
em<br />
F s o~ cc'^~- .~peraenn+~cor A-<br />
em<br />
o d e e Dais do.'ei tit<br />
o<br />
Devemos agradecer`
4 . '(1--<br />
clue W& into a nao ter podido fazer mais .Po I estou 4•<br />
sentindo oti problemah de +v&14 .lei que . estao 'r<br />
s ofrendo,<br />
al &o maximo que posso 'pares aliviar~'~h;P'7~<br />
µ,ms<br />
'~v as Borer<br />
d,- que le s que . s ofrem maisI;<br />
S<br />
r<br />
fl .0<br />
Aparecida CL'Oeste eu vrna faixa que estava<br />
l<br />
nas maos de criancas . koN.2.,<br />
la estrada . ka~custa alas dezenas de nlilh oes de<br />
cruseiros, programs cust)t„ Vrlenos, irnpor<br />
estra(la, vai transrortar o produto ~1e voc^ ;, ~,<br />
'.?:o I-)o' .o L O.eixci.r<br />
a„ r, •±-4Y. o hq^"'a_°. H a$eric.ng-),5 ""c oo-'I5a''^ Con<br />
Pv 2N=s •o<br />
WO, . carenc is alimont) e e a de snutr4", -F4~, es-<br />
~. ;v es `<br />
a f a-ixa, agrade e end o yen-n rn -Ola<br />
Voces sabem, que tuna crianca t<br />
ate l atro o anon, ht<br />
ovccaund~u bi rental u<br />
.~ :~7ca L.^ is o~ A.w ..,~~~rur u a crianca norwal . V.eoZ,k"<br />
'WL<br />
1 . :~. .c v a da, crianga<br />
1 ; k-lascelj- rneZ~lo ao podia~~r construi e hiarolctric~<br />
, como a do gga.a Verrie"_! .1 a j estrada~ 4,7ua)J~ 9"Cn oto<br />
states po<br />
e o programa do<br />
Gove -~"nar e a --tea-e p ovo c omo um t od o sabend o que -e-<br />
a<br />
'"<br />
ague le. que
1110<br />
mais necessitam o Estado<br />
el<br />
-pieferencia'<br />
4ft^ficar mais<br />
ue =m.ascrianq<br />
i ae, C(L &C,,<br />
do os interesses legitimos do'lavrador . E testa regiao eu se i 9<br />
i<br />
toda ompoeta dt pequeno5 e Ids meal o6<br />
lavrador l<br />
s ou c andidato. kA<br />
Eu -I respondo que aceito<br />
Bu nao e stow a busca de v .;.irgo . Bu nao<br />
dlo<br />
Eu ni.o ero voltaar pcxa cargo nenh<br />
quero<br />
ace itar<br />
Corn.u-i~rt t<br />
e ssa missao c oiuo c ompanhe iro 9 c omo c idadao ig''maL<br />
is discutindo o pro'lema do cafe,<br />
CVL<br />
c onhe g d oo , p orqu~<br />
Ros 36 anos de idade ` ' o ministro mais novo o governo<br />
~..vl<br />
Caste-_<br />
q.^,ruola. 6poca resolver a .malor crise da hist8ria do cafe no ,. .:,. .<br />
Toil os saber da minha poslgao tomada em C rg I<br />
em outubro do - . :<br />
sxi o passado y<br />
o que eu de_fendi e o que encarninhei ao governo<br />
deral . Agora la v com o governador de Minas e o do Paran<br />
S<br />
eo oVpresidento da Repblica~ministrc~da Fazenda<br />
da Industria e Com6rcio<br />
o residence do IBC ' s o chefe da Casa<br />
a
A , Civil, enfirn, com a\ copula do Governo ederal . -9 PVCcoc<br />
qua.t?^o horad .<br />
Gove rno<br />
p<br />
dera,l -aoa* cor_ced -<br />
'lw4<br />
o m ximo glue W podia conceder\rc4o, a/c~iculistA,ncic/ 4-_ c<br />
que ~ ~<br />
v nao seja su ficiente r sou testemunh essoal<br />
de que<br />
o maximo<br />
ano passado o cafe estava com .4% registro de tres delares e 40<br />
centavos por libr4-peso e<br />
sta corn " registro de um'<br />
_<br />
d oar<br />
e 70 centavos libra-peso .<br />
r .<br />
-10<br />
garantij,a ompra<br />
- -<br />
tos .<br />
ara o cafe . tipo cantos a doffs e quinhen~<br />
pre cisa-V<br />
garamtia efetiva~<br />
torque o pequeno lavrador,<br />
tambem quei-O'vender para o<br />
.1~060 "-C- Y-Z~~<br />
9<br />
, ., er<br />
J ICAY<br />
.L1BU e nao enc ontra j e ito de ven_-<br />
intermediarioS*<br />
_<br />
--~=~ - c rev 1 .700/1 .800 .<br />
N<br />
u;la, assistenc-i_a<br />
eZp3 c<br />
~ . du o 13 efetivamontc compre 4 cafe e , YVao ywt-<br />
, o lav=ador, I"" `<br />
s<br />
Jù nta;tos o financio_i ento par a Or 1 .250,00/para a co, clcy .,<br />
y<br />
cafra que daqui a pouco estara<br />
P.<br />
N<br />
:ee3pg de 18 r:?ilhce s de sacz q e rntao,~ao, o -<br />
i<br />
N<br />
.c, nor u~!.idade/saca peclueno, polo ati lento da produ~ao e-
o au -iento do ctxstcio faL<br />
zero co3u novos plantacl os e<br />
c or!].<br />
f1orada ~ outubro,<br />
v<br />
cento do umento no custeio lavrador .<br />
no m.inino, 50 por,<br />
'n7 rar,y„ a ---<br />
t<br />
dou 0 t? xastl0 que podia do.r . 0 clue nao si rni~`ica u , a;'a~ h ale .<br />
nao poi sa dar'mais . Se aYa } :nha el pucker ; c a,r, u se ue vocc:s<br />
tiverem pedido for justo, volt ,:roi l ywra ter rino<br />
utra rezuziao c: obter<br />
coica d.e volta, por pocluona que co<br />
ma.c tr-7 a3.s a1Lmma c o i s a pa2:°a voces lavra,-'.oro do 0cst,.~<br />
E- u. n. ,o p,orie_ria vir arui scm dar<br />
to so, ,ar do que vAparecida r" a'Oeste tea cinco niT.oes do es<br />
de c f c2bA pc, r,I_en05 rn<br />
f VA,14 aten . ac<br />
(Iic+S or jdo Go ,..rerno .<br />
',ilia estavn<br />
L} 0 s . C' a -cuni w<br />
T1p instante 'assunto ester' encerro,d.o. . Mas no momonto opo_rr<br />
tuno no's vas os voltar a - ~ d<br />
X<br />
ara ne = cue urn overn.ante<br />
zo<br />
nodes cievcria<br />
o sperarl ovo, poraue o quo etc fs.? A obra~ a •c ~~ A<br />
com este mesmo povo .
,,,hra9 d<br />
agradecer<br />
olhar ar.igo<br />
N<br />
carinho ,t afeto, ~,apertcf de maq,<br />
U -,.-<br />
am or que<br />
o me u e cpI ito~<br />
- ~ I- µ " b.~ -Q- a
dOr<br />
PEQUENO DISCURSO-POHJLINA, DtJRANTE 'INAUGURAc!O DO A CESSO-15/04/78<br />
"Eu quero hoje, aqui em Populina, apresentar a voce"s, um secretario<br />
meu que contribuiu muito para esta integracao de Populina<br />
a rede asfaltica<br />
de Sgo <strong>Paulo</strong> . Eu quero que fate em nome do governo e em meu none o<br />
secreta'rio dos Transportes Thomas Pompeu Borges de Magalhaes .<br />
Mas eu nao podia deixar de agradecer as palavras de extremo ca<br />
rinho do Joao Marcelino que tambem e Toledo man que<br />
a conhecido por nos por<br />
Joao T:arcelino . E agradecer principalmente o carinho, o afeto, a expressao<br />
sincera dente homem simples, bom, dente homem rude, porque ele Babe por clue<br />
ester lutando, dente homem cue representa a forca da terra e que por isso<br />
mesmo tem a minha arizade .<br />
Nao podia deixar de fazer esta ref rencia ao<br />
Joao T.Rarcelino . Eu nao podia deixar de fazer o meu agradecimento pessoal do<br />
governador as palavras dele .<br />
E agora, con as palavras do Governo do Estado, o secretario<br />
Thomaz Magalhaes,"
*>•<br />
Eid CATAIfDUVA, DuRAHTE O AKIVSRSiÍRIO DA CIDADE - 16/04/78<br />
"Keu caro prefeito de Catanduva, 7/arley Agudo Romao; meu caro<br />
presidente da Câmara ISunicipal, Murilo Francisco Vieira; meus caros vereadores<br />
presentes; meus queridos prefeitos que vieram neste domingo de seus<br />
municípios para novamente nos encontrarmos. Prefeitos que já ontem haviam<br />
estado comigo* Meus caros secretários aqui presentes, o Thomaz, o Afrânio e<br />
o Baldacci que nao esta aqui no palanque, mas esta no campo de aviação. ...<br />
Ivieu querido povo de Catanduva o Venho aqui hoje, nesses 60 anos,<br />
venho aqui, ao lado de VTarley, numa ocasião diferente , "bem diferente daquela,<br />
quando estivemos ontem debaixo de chuva, onde, ao seu lado, lutamos para<br />
que ele se tornasse prefeito, porque tínhamos certeza que esse moço idealista<br />
ia poder provocar essa transformação que está à vista de todos de Ca-<br />
A<br />
tanduva. Vim'aqui para receber também, alem das naturais reivindicações, o<br />
carinho desse povo desta terra que tanto amo. Ainda hoje cado, ao inaugurarmos<br />
a praça rotatória, eu via aquele viaduto sobre os trilhos da FEFASA solto<br />
no espaço. E dizia ao Vfarley: aquilo nao pode ficar assim não. Nos vamos<br />
terminar essa obra e inaugura-la.<br />
Quanto ao pedido do hospital eu devo falar com vocês a minha<br />
' linguagem que é muito direta. Nestes últimos dois anos nos fizemos um levantamento<br />
do censo hospitalar em todo o Estado de 3ao <strong>Paulo</strong>. Pegamos os hospitais<br />
pelicos, os hospitais particulares, as Santas Casas da líieericárdia,
; v * • • - 2 -<br />
enfim, todos os hospitais em todos os municípios, em todos os distritos<br />
dos municípios de São <strong>Paulo</strong>. E então, estabelecendo uma política hospitalar,<br />
levantando enjcaãa carito o que existe de excesso de leitos para determinado<br />
tipo de enfermidade e qual a carência de leitos para outros tipos de<br />
enfermidades, Estamos tentando fazer que nem uma pirâmide: onde os casos<br />
possam ser tratados nos postos locais, de acordo com a sua gravidade e que<br />
anteriormente, salvo raros casos realmete sérios, eles desemboquem lá no<br />
hospital das Clínicas, hoje um dos maiores hospitais do mundo e mais bem<br />
equipados hospitais do mundo.<br />
Eu dou a resposta a uma desativação desse hospital para transformá-lo...<br />
e integrá-lo à UNBSP.<br />
Eu não posso dar agora, porque se eu desse agora estaria tornando<br />
inútil essas pesquisas do Centro Hospitalar de dois anos. A única coisa<br />
P<br />
que eu lhes garanto e que esse hospital não vai ficar fechado. Ele irá<br />
funcionar. Fode ser até que ele venha a se integrar à TJNBSP. Mas eu nao posso<br />
fazer essa afirmação sem antes consultar a política hospitalar e aquele<br />
que for responsável pela execução dessa política hospitalar em todos os municípios<br />
de 3ao <strong>Paulo</strong>.<br />
Quanto às suas o\ i .tras reivindicações, meu caro TFarley, você já<br />
me conhece, sabe do meu ritmo, eu estou em fim de mandato, mas vou traba-<br />
• Ihar ate o último dia, última hora, c último minuto do dia 15 de março de<br />
1979.
E finalizando: talvez nin/raem tenha notado nesta manha ensolarada<br />
a "beleza de<br />
síntese . . O de"baixo de nossos olhos. Sessenta anos: começamos<br />
cora os fatores dos tempos modernos e terminamos com a velha tropa de -<br />
•i<br />
burros, Nesses 60 anos esta terra de Catanduva teve o trabalho da tropa, teve<br />
o trabalho do trator* Mas nao vamos nos esquecer do principal: tanto a<br />
tropa quanto o trator tinham o homem dirigindo-os, E foram vocês, horneis de<br />
Catanduva, que criaram esta riqueza e è* a vocês que São <strong>Paulo</strong> tem que estar<br />
agradecido pelo que vocês fizeram: criaram Catanduva nestes últimos 60 anosV
CtJRS0 REM CATAITDUV3L , DURANTE 0 ANIVDRSZRIO DA CIDAD - . ,16/04/78<br />
Yan.<br />
S~¢ .V.~.,<br />
, .<br />
aU4+~'<br />
P efeito de Catanduva` ley j gudo Roma AA meu-ego<br />
peoidente da Camara Municipal Murilo Franc~`is"co Vieira . • uf+ r^s vereadores<br />
presenter ; prefeitos cue vieram n de seus y<br />
munic 3pios para<br />
R<br />
ecretarios ,. Thomaz o Afranzo e<br />
. o Baldacei - -9-_ - - •ui n - anq • - .~-s e . . •= +o • e a-<br />
s 00<br />
• ,.uerido povo de Catanduvao Venho iaW hoje ~¢ -ano-<br />
M<br />
ao lado elm , ,larley'ma ocasiao<br />
N<br />
diferente<br />
debaixo de chuva<br />
Z<br />
daquelutam\<br />
a-<br />
ra ue ele se tornasse prefeito, ~<br />
tinhamos certeza que esse morn ideaaw<br />
,lists, provocar e sa transforu1acao cyue ester a vista de todo#N a-<br />
Q<br />
tand .utia . Vim W4cara receber~Itambem,d ales dyers reivindica ;oes, o<br />
c ,.ri ."'ho povo desta terra que tanto amo . Ainda ho je cado, ao - : • Eurar<br />
n os a p raga rotat6ria, eu via aquele viaduto - : • e os trilhos da PEP"ISA sol<br />
to w.o espaco . E dizia a • ey : aa,,uilo nao pode ficar assim nao . No's vamos<br />
.r e , sa obra e inaugura-la .<br />
uanto ao pedido do hospital /-<br />
falar com votes<br />
tin ua em muito . Nestes ultimos dois anos nos fizemos jm lovan-<br />
.<br />
L _ ~6<br />
;amt-nto o--eenso hospitalar Lmr, todo o Estado de Sao <strong>Paulo</strong>,<br />
os hospj.-K<br />
~N<br />
talc publicos^& P- articulares, as Santas Casar, da I~lisericoraza,
f<br />
14<br />
yQ , r I, I A<br />
enfin, todos os.hospitais (s!, todos os mun,xcipios %4444A6%<br />
distritos<br />
de Sao <strong>Paulo</strong> . E e1itaof\ estabelecen&el uma po7:itica hospita--<br />
lar,\elevant<br />
do excesso~/de<br />
leitos para deter-<br />
miz,FaG.cr' tipO de enfe rmidade . - . - cia 1 - • -<br />
Estamos tentando ~- - • - ~~ uma piramide,\e~~<br />
p ser tratados nos post.os locais gravidade> e .=cue- &,6<br />
ant~ - ,®rmon<br />
casos realmete<br />
gospital das<br />
Clinicas o e um dos maiores e mais-been<br />
equipados hospitais do mundo<br />
esse. hospital<br />
•<br />
. .<br />
T S<br />
into gra a UN, P .<br />
L'u nzao posso a ora, porque estaria tornan.-<br />
no : ~~" L,1.7sas pesquisas do Centro Hospitalar• de dois anon z= ~n ~~<br />
o<br />
c^<br />
~nnGVt ~3ro~l2Mrt<br />
_- : -<br />
que esse hospital nao vai ficar fechado . Ele ly- ,<br />
so<br />
rczr•.,<br />
inteer a UN 3P . .as 1,, . eu ..na.o pos-<br />
%L W_<br />
vzt~<br />
afirmacao sem antes const 11-ar polltica hospitalar ~~~ -<br />
~3<br />
'..ao <strong>Paulo</strong> .<br />
Quanta as _mss&- outran reivindicacoes a<br />
- t<br />
-<br />
. . .~ u firn. de<br />
.1- 02<br />
manila<br />
you trs,ba.-<br />
1'~?at^ atr ,<br />
o ultimo dia,<br />
o ultimo minuto<br />
do, dia<br />
15 de marQo de<br />
1979,
a- r~we c,
"Hoje aqui em Mirassol, ;tivemos um pouco `daquilo que a vida<br />
nos reservao E ai do homem que •, nao estiver preparad-d pares, na<br />
sues caminhada na sua .j ornada, nao ene ont&ar acidente s e tropeg os .<br />
Hoje ., o que eu,gostaria, ao iniciar minhas palavras noste muni<br />
cfpio que visito pela primeira •vez, a .este povo que me acolhe,<br />
falando ao meu queaido.amigo Fernando Vendretaini prefeito,<br />
que a vida a assim inesmo . Cada momento .dela e importante, porque<br />
j<br />
nos nao sabemos o .que nos espera no pro i ximo .<br />
Graras a Deus, desse<br />
acidente em praca publica,'desse acidencfvico,<br />
nada oeorreu a ninguem, de grave . Uma pequena .torsao<br />
e<br />
no meu secretario do Interior, mas eu sei que aquele tablado/basja<br />
tante forte para at uentar torcoes, ryas; GstWos sempre preparados .<br />
0 que aconteeeu aqui fOi um acidente concreto, Uma madeira cedeu<br />
e o dal nque cs,iu . e -.Sao'~_~ieq enact . arms,dilhas que sc colocam<br />
erm o ra ssa vic3.a . Sao os pequpnos escorregoes das cas cas do ba~.ana<br />
cji .x . . :maliciosanonte muitas vezes colocam em nossos 1) r' s, Sao pala-<br />
'n,- a, que hoslem publico nao diz e que colocam, na boca dole`, ,como se<br />
tivosse dito e afirmado . Ainda hoje leros isso nose jornais :<br />
cy~ .:. h cu tennho procurado conduzir o proeesso cda minha sucescao em<br />
P!,,ulc dentro do navel etico que eu<br />
cor sidero, so . nao o maior,<br />
pctio nenos :,exemplar em nosso Estado .<br />
Jnmais omiti una Opiniao e por isso foi criticado : . A -favor ou<br />
contra quernn quer . que seja e que esteja disputando-a minha suc .essao,
iesrdo os prefeitos a qui presentes, ouviramm uma vez de minha<br />
boca que eu daria prefere""ncia por A, nor Bu ou p6 -2- C" , ou<br />
clue<br />
eu n:ao 5ostaria de verl0 . E so ev fiz zsszm, so eu fa.<br />
go assim e porque na consulta que fiz ?D- s bases co mov. artiilo<br />
eu pretendo dar a esta ;consu to a bpiniao dos prefeitos, a o-<br />
pil.iao<br />
dos dire torios municipa i's, aquilo 'quo files carre~ ;am de<br />
ftinclaiacntal no processo politico : a opi iiao<br />
dalase do rtou p,or<br />
t;id.o .<br />
'<br />
'Tn.tao nao' se iludam . t nao sou o miz ;~o9, o ..e o_-_oito, eu a-<br />
koota, fase d o prove ss o de de senvolvimento<br />
polftic o bxbasilc; iro,<br />
acho que fundamentalmente<br />
dove prevalecer a opiniao'das bases<br />
da consulta que eu fiz e quo a,-o--,-a esta. ciebaixo do e, a .e em<br />
Pr a, ilia .<br />
E n o me per~;untem zaais ouemm sera o f`0, taro rover ^adorn porque<br />
glaan do cu di o a verdade ningu r em. me . acredita . Du r=Lo se i . Eu a-<br />
r<br />
.rii ij'c o a infoiiiiagao vir de Bra,salia, e gvnndo cu a tiver^ - an -<br />
"<br />
-Dodos voces .<br />
Pretender modificar, nest,-), a1 -t ra da . j orn .ada, da minha . villa ..<br />
I<br />
c ;m oo^, Cirr cu scmpre fy_L assim., eu rtunca escolhi camir..hos<br />
tortuosos; a radando ou do-"sa radrnd=o, a r'liiiha linl~tf' c~ c'1.C1ucl cyan;<br />
u,7 rni-n'n + oonscie"neia, me traSa<br />
se<br />
eu recebo roje do voces es to<br />
homonagem, se eu recebo ,<br />
dos pre 'e itos<br />
acui presentes o<br />
tit-LO-0<br />
de presidents de honra pelas mais ir._portantes assoeiagoes do
mo . Porque a capaz que o Vendrqmini to rha : . .. me empurrado alguma<br />
prefeitos de,ste Es.tado, entre Oe pelo prefeito .c.o ?'^ulo de<br />
1'a-,<br />
ria, e que eles sabem a maneira de eu ser . n e H ; a praga pVibli<br />
ca eu vonve .rso com o povo de T,fiirassol .como . eu, c c ::ivorso c reunines,<br />
e voces sabers muito bem disso,<br />
raeus a:~ .igoa . E nao poderia<br />
de ixar de l ne ste instance , afirmar cue muito que j a' teneu,<br />
povo de<br />
nho feito, nem voce"s prefeitos : .'.e/Mirassol, nada c diver de na-{<br />
da, porque o que eu fiz, fiz cumprindo uma obrigagao . Quern governa<br />
em Sao <strong>Paulo</strong> tern obrigag ©e s para com seu povo e 0 que eu<br />
pocderAd, fazer, nesses tres<br />
anos',foi cumprk com a minha obrigag<br />
o l Quem cumpre, e omo eu . cumpri com a i.inha,<br />
obri gag ao ,<br />
nao<br />
niereee um acradeeimento e um obrigado de ningl~em, como eu na o<br />
merego . Ti talvez 'alto mais vtaquilo que nos une ;<br />
e talvez o<br />
afe to, e Calve z e sse meu j e ito do ser ; e talve z a franquq za,<br />
o ca.rinho que eu tenho. por esses homens que estao lutando bravs<br />
nlente para melhorar os seus munic$_pios .<br />
Este geotd que Xirass ol. me faz, v j a' de me<br />
receber deba kxo do<br />
vento do helicoptero, nao tendo.arredado o pe da praga publica,<br />
w<br />
essa expressao que eu vejo no rosto de todos, eu<br />
captei como<br />
um que<br />
do confianga . Na realidade neste acidente ninguem se<br />
aseustou o t como de todos estivesser sabendo que nada de<br />
grave oc or. reu .<br />
como so uma c onfiangan utL a estive sse a nos<br />
ligo.r ., no's do palanque e voces da prage publica .<br />
Os pedidos que o Vendramini no fez , aqueles que ja estao<br />
com 0 meu sim, serao apressados. 0 problerna das cans populares<br />
nao ha o ,que diseutir . Os outros eu you examinar, como, vamos mes
coisa . . .ele diz que i,a assinei mas eu you querer-ver se eu ja<br />
assinei . Se tiver assinado sera cumprido . So nao euv you examinar .<br />
E depois de gssinado'eu to digo<br />
qual foi o resultado . 0 palanque<br />
nao estaria aprovado . . .Este palanque eu fago .questao de doar para<br />
a Prefeitura . Mae ,e nesse espirito portanto de ainizade , de a-<br />
legrio., de felicidade que termino afirmando a: voces que nao temo<br />
os acidentes da vida ; eu nao temo as cascas de banana que tem<br />
botado debaixo do meu pe ; elx nao temo nem os palanques que desabrim<br />
com o peso . d o povo que ester junto a mim . Eu quern so tuna<br />
coisa : continuar.trabalhando ate' o ultimo<br />
dia, i fitimo 3ninuto<br />
da ultima hora, do meu governo . E ter o calor de voces, junto a<br />
m_im, mail nada .<br />
Obrigado ."
C)incurso tirl no,,v riur ftaulo Ltl ju iiu<br />
* I nPsta<br />
Hojt3, xjcxxxkx ostrarir3 tin tliras3ol a<br />
A-v 14:7 L 0 ,:!:7 0,4 4-R/<br />
urn Miruonol, no c'i ;a 21/f1h197f)<br />
ENs ~E30 . Q n 63 Sc v RSo<br />
V<br />
o '3 c!o kin f rnto, trstou m ;:: stun<br />
tinr!o muito mats st~guro do qua nunt::1, flocs n uncorltru nurn p .32snuuu tie =} ;u .<br />
Eli achr3 quo voccg nataviit n :3 :;uu1 i pram pu`ltira a viram ( :Uurldh u p'ilinque<br />
caiu mtis ell nao ca(, sahorn multu 13L ;i qua a<br />
10<br />
rjora ri p .ra todo a Governo _ sentir<br />
firma a seguro, coma a Artina aota firme i s unura .<br />
E ftou prufunt'orn :inte fcliz par ruturnar<br />
agLi<br />
ra3nol sla<br />
pra :3an ;, :3 r'o f utura<br />
prcsidente 3o7io 3atista r igtir:irt:do<br />
I<br />
As SahOr1US3 r{3 :311'3 vOC )t /Y O 'Jr3t31153ta, 1103 S_' Ju.103 Sun -'1iz.i!<br />
:,a-1<br />
fl3],<br />
pela<br />
ciliix sua progr.n°_tura nascida 113 Moss- Campinas . Man no'n s~+.fiu a iauito i`i3is . i<br />
sabesos qua :3eu pal, a ubura nao paulista de naacinento, snag p3ulista c' 3 a p ritn,<br />
em 1932 erpunhau a tnndeira da ruvoluYuo p iuiista em norm n a o-mica a d? lei .<br />
Estarnos nuraa ca, ;penha em qua n6s tcim0 .3 ra3put abi'.idud ,naiur sinr a qua<br />
nag Liutras . fJos tenor a respunsabi1tdaci rill vir a tsar a ide, nf343oca s ?i :; anos<br />
que ele ira governadr o Jrasil,, uma hass3 solid i, de hant'ns corn as pHS planta['oa<br />
no chao, tie homen :3 nue encrlram a no ;a.3 realir 3de coma ala r / .<br />
Sim, nos quere-lus till: iocracia, mdc nuu quNrerno3 hadarna a ;'t :3ordam carno no<br />
paesado .Sim, nos qut3remos libardatia, ri :a: qucr ;rius iib .rr: 3ric cart re spats-lililidhr!e .<br />
M -<br />
No's nao qucrenos a anarquia pragrada par '1qu 1cs uo ntio 5 1b .'^1 c,), s trr iir, ; fue<br />
I<br />
n iscerarn cam urns vocar3o de dastruiyao,<br />
;uanc!u no5sa obra auta a nos r3lhos tie<br />
todos . rJam vas tos fazer proparjanta3 i1ulas porque voce 1<br />
vmni!U u (u-1 nila csta'nr r3<br />
fazendo .<br />
Ent5o aqua eatarncs nvs, u future<br />
corn<br />
presenter a nusac canr!iuc+ata aoJefldro e<br />
bout rn?r'or rla :~, puultstt1 .,, "`aulo ]1i~ P .aiuf,<br />
rill : : ,n .3ra<br />
ss!r-,-r''rv r'q 'mrritos vii r,- : 1 i ntr'<br />
cheujar 11, Llaudtb t.crnborest io agr .ri as 2Q533U9 ^_-n ;'I :' :1tC?3 a ~:ntaa-a r tjernl .<br />
aqua am tlirassol ell nao poderia riaixer de citrir e :3ae mcii ax-s&cr .,t aria tin I,t~'riuir,<br />
qua realizou uma grands obra pats a uvurno, a thpuitar'o Lsfacl Jalc!acci .<br />
E agars uu.ius ouvir aquele :cue touus nos<br />
air's a taste nos :3 quarir'a [juste patlliato a :0 ., 1110<br />
uuvir+, nuraa<br />
Wit preci3ar 0C<br />
1<br />
;31;1V a d l -<br />
non p ir ;1 '0-<br />
vernar a 3rJrlll a nos3 n io vaaitls falhar : Jo~u :l t t 3 r it ua :irt:dn .
DISCURSO ~T<br />
; TI??AT 0L-16/04/78<br />
01<br />
"Hoje, aq_ui em tdirassol,* tivemos um pouco daq_uilo que a vida<br />
nos reserva . E ai do homem que-nao estiver preparado para, na<br />
M N<br />
sua c a'n inhada, na sua jornada, nao encont r acidentes e tropeCos .<br />
Hoje, o que eu gostaria, ao iniciar minhas palavras, neste municirio<br />
;due visito pela primeira vez, a este povo que me acolhe,<br />
falando ao meu queaido amigo Fernando -Vendramini, prefeito,<br />
e<br />
que a vida e' assim mosmo. Cada momento dela e' importante, porque<br />
nos nao sabemos o que nos espera no proximo .<br />
to<br />
Gracas a Deus, dense acidente em praca publica, desse acidencfvico,<br />
nada ocorreu a ninguem, de grave . Uma pequena<br />
r<br />
torggo<br />
no meu secretario do Interior, mas<br />
tante forte para aguentar toreoes .<br />
eL? se-4<br />
que aquele tabiado%'basju<br />
2."as este os sempre preparados .<br />
0 que aconteceu aqui foi um acid ..ente concreto . Uma ^s.deira cedr~u<br />
LvN<br />
o 0 11al^ngue e^iu . ( e o .) Sao 9equenas a±adilhas que so- eoloCan<br />
m nossa vie~.a . .~a.o os pequenos<br />
N<br />
escorregoes .das cascas de banana<br />
bm~N<br />
que maliciosaente muitss vezos colocn c- nossos<br />
N<br />
. 9- palavras<br />
clue honem publico n?n diz e que coloca-n^ boca dole como se<br />
el? tivesse dito e afiy .ado . Ain''a h!^- isso no ; or;a?is :<br />
cjue u tenho 2roci'ra~?o COnduzir 0 prose°SO aa mirth sucesc o em<br />
r<br />
o P~„1cdentro d.0 n vel etico cue cu coy-,ei f .ero, se n o o =ioN,<br />
pelo `nos exemnl,-r em n_osso 7st' .?o .<br />
Ja,l-ais o^iti w a 4rini-,o e per isso e'iicsdo , favor ou<br />
N<br />
contra a'aerl qu~r clue seja e glz .e este ju ai put ndo Sl7C0EP!!,-,
2<br />
mesmo<br />
os pre-reitos c Yui presenter, ouvirnn uma vez de mirha<br />
bore, aue eu daria. pre"erencia por fi~ por P ou por C -<br />
ou<br />
ayue cu r_a.o yostaria de ver?, . o . E se E„ -Fiz wssi~l, se e1 fwn<br />
.s° 1i' 2 po .retze nd consult- Cltlr fj 7 h~ S 5<br />
s 17) _r-n- -l no ±r(,CCFNO r011 ;i+^O :<br />
eu nreterdo c'ar a clta conslllta e_ o±inla .-) dos pre'eitoc, a o-<br />
N<br />
-inigo Gds dire UriOS nu_nicip~'1S, a1Vi10 Ct~»S 6h:s l??ri"C n,.rn de<br />
Op?_'ii :'.O da b?.Se r ,cu per<br />
n 7c) 1,101 O=:iSSO, 21G3C .G O: _i10, E'Z? '?-<br />
~n s±n fa se rc prove ss o de de senvolvimento olitic o btasil~-iro,<br />
acho ue fundannntalmente deve prey lever a opin-J_7o _';as boos<br />
8, consulta que eu fi3 n q ue G ora estcll debai ro flc e`=?--e em-<br />
Pra.<br />
E n-o rie perm)ntem laa.i s cluem seg o ruturo voverrador , po-Gyue<br />
oluando e1t di o a verdzde ninguc_ : e P4credit ; rno sei . ?{`u a-<br />
N<br />
r7uardo a infoxnm1 'ao vir de Prnslli^, e C ;t1?nr?^ f'll 'c tivel" t^^i?cr,-<br />
i tirci_<br />
a<br />
tea o5 voces s<br />
Preten(ler m.odi 'icar, nest" ~1t -rte o.e. j ornada da minha . j-ira.<br />
0 ?o-Ecu Sc.-pre T,ii na-iiY~110S<br />
to-tuocos ; agradando ou dese.-,-P. -ndo, a rarhe, lirule_<br />
aouela crag<br />
a ninhp nonscieT?ci me tr ga, e se eu recebo hoje d VOCPS ESta<br />
homena l<br />
~, m, se eu recebo dos prereitoS artti presenter o t .,t111o<br />
de presidente de horra pelas m.a,is i7-portantes associagoes de
prefeitos deste Estado, er_treiie pelo prefeito de P,ul.o rye raria,<br />
e que eles sabem a maneira ale eu ser . - nes~a praga ?'<br />
ca eu ronversc con o povo rye T"irassol como eu c onverso on reuni<br />
oes, e voces saber, muito be _ disso, neus a.-, .l<br />
os . E nao pode_ria<br />
dei ar do, neste inctante, afirmar glue muito que j"'I teneu<br />
povo de<br />
nho feito, nern voces pre eitos ej'Tirassol, nada e dever de nada,<br />
porque o que eu fiz, fiz cumprindo uma obrigagao . Quem governa<br />
em Sao <strong>Paulo</strong> tem ohrigag oe s para com seu povo e o que eu<br />
pocderAQ fazer, nesses tres anos,f6i cumprircom a minha obrigagao<br />
. Quem cumpre, como eu cumpri com a minha obrigagao, nao<br />
mereee um agradecimento e um obrigado de ning :zem, como eu nao<br />
merego . talvez alto mail daquilo slue mos une ; e talvez 0<br />
afeto ;<br />
a talvez esse meu jeito de ser ; e' talvez a franqueza,<br />
o cerinho que eu tenho por esses homens que estao lutando bravamente<br />
para melhorar os seus munic'pios .<br />
Este gemto que tiirassoT me faz,<br />
ja de me receber debaixo do<br />
vento do helicoptero, nao tendo arredado o pe' da praga publica,<br />
N<br />
essa expressao que eu veto no rosto de todos, eu captei como<br />
um cu; de confianga . Na. realidade neste acidente ninruem se<br />
a<br />
ssustou . 9 como se todos estivessen sabendo que nada 1e<br />
grave oc orreu .<br />
9 como se u- a confianga nutua estive sse a nos<br />
ligar , no's do palanque e voces da praga publica .<br />
Os pedidos que o Vendrarmini me fez , aqueles que ja gstao<br />
com o meu sin, serao apressados . 0 problemsa das casas populaces<br />
nao ha o que discutir . Os outros<br />
eu you exarminar, comos vamos mesmo<br />
. Porque e' capaz que o Vendramini<br />
to-12a . me empurrado alguma
4<br />
coisa . . .ele diz que ja assinei mas eu you querer ver se eu ja<br />
assinei . Se tiver assinado sera cumprido . Se nao eu you examinar .<br />
E depois de assinado eu to digo qual foi o resultado . 0 palanque<br />
nao estaria aprovzdo oe0Este palanque eu fago questao de doar para<br />
a Prefeiturao 'Las<br />
e nesse espirito port3_-Ito de amizade , de a-<br />
legria, de felicidade que termino afirmando a voces que nao temo<br />
os acidentds da vida ; eu nao temo as cascas de banana que tern<br />
botado debaixo do rieu p? ; eu nao te.mo nem os palanques que desabam<br />
com o peso do povo que esta junto a mim. Eu quero so uma<br />
coisa: continuar trabalh- ando ate o ultimo dia l o ultimo inirrato<br />
da u1tima hora do meu governo . E ter o calor de voces junto a<br />
min, mais nada .<br />
Obrigado . n
(DisauioSEST CAP.AcUAT1TUBA 20/04/78<br />
444 )<br />
o<br />
~G~<br />
,<br />
VSIenhor<br />
J C are i<br />
Jose Baurabeby,\irefeito4nicipdl de<br />
refeitoenhor<br />
residente da COD'"V LP refeito de<br />
nhores yrefeitos do Vale ,do .Parai,1 a ' enlioros cef.eitos<br />
do Litoral Norte (' rhor. residente da Camara M7tnicipal<br />
-sue<br />
Cara,,uatatuba<br />
~'emhores'Verdadores, -<br />
meu querido povo de Cara r uatatuba .<br />
a!44~' 10<br />
eeGta~M,,<br />
uxiliares~airo tew<br />
i .11v<br />
tuba, "JT'sse helicoptero aue ester ai vorndo ja devia, ter<br />
ue eu viesseVa. Caraguataa<br />
cortina d.a serra e nem mosquitos cstao voando .<br />
I rV<br />
r o que ocorre e que Sao
ser feitas,<br />
rotecao<br />
a cjue tivemos que dar<br />
Immigrontes . ei yu v er<br />
r muito go a e<br />
cortar a,fita inaugural, so b 1 p_ a<br />
mas<br />
star<br />
esse dinheir • •ras de protecao e algo que ge<br />
quele politico do passado n o gosta de fazer,<br />
ospero que ate a pr,oxima ester, o das chuvas~ ja so<br />
11,-ha - ^~~ande carte desce trabalho realizada, principalmente<br />
nov trochos mais critic os .<br />
Outra coisa que aquele politico do passado tanz'Aam n<br />
tava de fazes e eu estou f^zen • • inclusive aqui, em Cae<br />
sane eanen-t o baoico . Tnterrar c&no para nao enter-
z r<br />
W,<br />
as obraU cjue r e~tou realizo .ndo<br />
ek,<br />
SJL<br />
.ate_<br />
0 final<br />
do meu ni ndato<br />
que maisVorgu-<br />
lh<br />
que mais sensibiliz<br />
N<br />
L O<br />
ma<br />
erecursos . financeiros<br />
gram, de Aqua e de eegotos Nod rare tuna unica cidade dolki<br />
Lt<br />
w<br />
t or a.lYorto e c'4&„ fiVIEOA 'S(u.l seen Watmv to nd idp de o, ua e de is<br />
J.o emissario submaro ino do Santos<br />
mex~.-<br />
uhatao, I,t- •~ao resolver problems 49" ;<br />
/ I*,- t" 010<br />
~<br />
cm nuatro _Jt .<br />
r'<br />
_.<br />
.
t ~2 0 , as deixo<br />
bra,^ e ontratadas I obrasYc7ue<br />
»G k w ~lul~a ryortalidade infanti a poluiCao das nossas praias,<br />
I<br />
rondo agora c omo irrao de to :3 os os c idaclc±.os de Caa~,<br />
0 -<br />
~r . u ~~ tuba ~ ao receber e# t ftulo de gird .adD.nia WIC ~,<br />
outorc do pelos scus vereadores V#' ;<br />
re alm.en t -<br />
OA<br />
eu nasci j eri<br />
aao<br />
cTois anos de idade~ vim para Santos,<br />
RR ~<br />
ate<br />
aftos .<br />
-u pai foi convocado ara prestar seus<br />
MY<br />
4<br />
ror }, igos do en-enharia na construcao do Volta Itedone;-a . t fui cal
minha fanilia para o Rio . Voitei casado e_ mews filhos nasceram<br />
arui . /P mirA o homem do 1itoral "erce um a,scinio,<br />
hs pescarias . le lalazer,<br />
mais que .pP-t-wri ;'c oxj e 0<br />
contato com a natureza,<br />
ela tem aquilo de mail agreste e<br />
ac olhe dor a o me smo tempo . Motes ay - clue' viven na<br />
tic AAA.<br />
beira devise mar,g4& podem sa'.=er como oAtvw a um'eMa vivo<br />
e a•rigo ; bomo o mar e %u&<br />
sa.mra,d.o~lc e alimenta a gente,<br />
tOb crial'Pri.cfae za ; como o mar aue cansauo e-<br />
visa de A re,joiaso . .Eic nao -Lava apanas o eorpo, $ lava<br />
alma, d° r/1~;~1A~ tea' Ii .rhn intoe~ '<br />
era^ao ef7,to'rc ~-iaoVe<br />
I<br />
mais profundm do que<br />
Forquo so tenho na mon<br />
uma casa de repouso, em U"batuba, pares o one o c om . e ste mar,<br />
com este amigo, em Ubatuba eu<br />
ente •me reencontro a mim<br />
Hoje, €icTh<br />
ra0tatatuba,<br />
sino polo conta a natureza come ela E la gan .des ciej<br />
stos<br />
4Tidadao 6aigara e de Ilha Bola - q `<br />
~t~<br />
l<br />
que votes nao podeml/entender r como vao prnncl&ndo .a ~;ente<br />
- o coracao . Cad--a gesto desses ef como . ""me ra,a z quc! fixasse<br />
a7_2:ul, Yos aeus . ' a mirli .a votes . Fntao eu rece ho<br />
nao como- :: rcconheci .~mento as - obras que :Foran<br />
au ctu.c serao<br />
N<br />
s-~<br />
mess co 1o I i11~rtifi<br />
pessoas • clue sao ir :.i:. -
s s =palavras talvez nao c oube ssena nvni. , discs rao ofic ial do<br />
ovornador . Mas . senti cque abri u pouco o m u coragao,<br />
falando tam pouc o d o ' que vai den tro de, m i m Sid2 0 y ,`ati~,'1r<br />
L<br />
VA consolidaria else •tftulo , essa..~ cid.-d. ciia Liift princ ip a7men<br />
to esea fraternidad<br />
entre nos
DISCI) 0 E"" ^A"A"LTATATUBA-20/04/78<br />
"Amigo Jose' Bourabeby, prefeito municipal de Caragu .atatuba ;<br />
senhor vice-pre -"eito senhor presidente da CCD"VAP, prefeito de<br />
J'caref, senhores prefeitos do Vale do Parafra, senhores pref'eitos<br />
do Litoral Norte, senhor presidente da C&nara T .:iznicipal de<br />
Cara uatatuba, senhores vereadores, meus auxiliares diretos de<br />
Governo, meu queri':.o povo de Caraguatatuba .<br />
Seria diffcil Sao Pedro impedir que eu viesse a Caraguata .-<br />
tuba hoje . *"sse helicoptero que ester' of voando ja devia ter me<br />
3eixado aqui ha' algamas horas atras . Yas o que ocorre a que Sao<br />
Pedro fechou a cortina da serra e nem mosquit^%s estao voando .<br />
?as deu para, pe gando um carro emprestado, chegar ate'-aqui em<br />
Caraguat,a .tuba. E deu tambe'm para que o governador - e eu acho<br />
que era isso que Sao Pedro queria - descendo a serra, visse<br />
ter que<br />
N<br />
as o',ras que vao/ser feitas naquela serra, e vao ter que comegar<br />
logo, para pie se de a protegao como a que tivemos que dar<br />
a. Rodovia dos Imigrantes . :9 muito dinheiro que vai ser preciso .<br />
E e muito gostoso se cortar a fita inaugural, se botar a pla<br />
ca, mas gastar ease dinheiro em obras de protegao a algo que ge<br />
ralmente aquele politico do passado nao gosta de fazer . Mas eu<br />
you fazer e espero que ate' a proxima estagao das chuvas<br />
ja se<br />
- erha grande parte des a trabalho realizada, principalmente<br />
nos trechos mais critic os .<br />
Outra c oisa que aquele politico do passado taz :~1em nao go :=tava<br />
de fazer e eu estou fazendo ruito, inclusive aqui, em Carar,uatattiba,<br />
a sa_nearento }-hasico . Plnterrar cano para nao enter-
ar criancir_ha .<br />
. peIts , palavras do Bourabeby, neu querido Nilo Medina Coel<br />
li, presidente da nossa Caixa, das okras que estou realizendo e<br />
irei realizar ate' o final do meu mandato, aquela que mail orgulho<br />
me da', aquela que mail sensibiliza o meu coranao e a que<br />
mais recursos financeiros : requereu, foi justamente o meu programa<br />
de aqua e de esgotos .<br />
No deixarei uma unica cidade do Li<br />
toral Forte e do Litoral Sul sem estar atendida de agua e de es<br />
,Soto em execugao ate' o final do meu governo .<br />
f natural - ainda agora, quando fui ver o langamento final<br />
do emissario submarino de Santos, que me perguntassem : mas, governador,<br />
e Cukatao? Tom, eu nao powso resolver problemas que<br />
estavam con 30 ou 40 anos ae atraso 3 em quatro Mac, deixando to<br />
do a,cOndo e tudo perfeito . Ev sou feito qe carne e osso, nao<br />
tenho a capacidade de po?er deixar ease tipo de atraso totalmente<br />
em ordem, mas deixo--uma_politica estabelecida, deixo o-<br />
brsa s c ontratadas, obras que vao terminar e que vao aca" ..r c om o<br />
e c cm<br />
problema da ?iortalidade infantil, / a poli'igao das noseas praias<br />
do Litoral paulista .<br />
E falando agora como irmao de to .?os oz cidadaos aqui de Caraguatatuba,<br />
e ao receber este titulo de Cicladania da Cidade,<br />
outovE-ado pelos seus vereadores, eu realmente me sinto um c .aigara<br />
. Poucos t^lvez saib ai .,<br />
ras eu nasci le em Sao <strong>Paulo</strong> . .Com<br />
doll anos de idade vim para Santos', Vivi moleque de beira d' aga<br />
ate' meus 12 an os`: Ai meu pal foi c onvocado part pre star seus `a<br />
servigos de enTenharia na cor_struCao de Volta Redonda . E fui cai
3<br />
minha far_ilia para o Rio . Volte i casad o e meus f ilhos nasceram<br />
ariui . Pcira mi.m, o homer do litoral, do mar, exerce un fascmnio<br />
tremendc$ . 0 que ha pouco um vereador dizia a resprito das minhas<br />
pescarias de lazer, e mais que pescarias de lazer ; e o<br />
c ontato c om a na tore za, onde ela tem aquilo de nais afire ste e<br />
acolhedor ao mesmo tempo . So voces que sabers, que vivem na<br />
beira de -.se mar, e' aue podem sa'~~er como o mar a um ente vivo<br />
e<br />
a7igo ; bomo o mar a um ente sap-rado aue alimenta a gente,<br />
que cria riqueza ; como o mar acoiue tuele que cansuu :.<br />
-, Ceeisa<br />
de um ierouso . Ele xi .L. .va arm ., e ..r-po, vie tea: a<br />
alma taibem . O hoje a mi .~ha inte~;~agao n^j eata_.regiao e<br />
muito nais profundao do que parece . Porquc se tenho na montanha<br />
uma casa de repouso, em I7batuba, pares o enc ontro c om e ste mar,<br />
com este amigo, em Ubatuba eu real_mente me reencontro a mim<br />
mesmo pelo contato com a natureza como el -. E la grandes decisoes<br />
te"m sido tomadas . Hoje, Qidadao de Cara.guatatuba, recebi<br />
ha pouco o titulo de Cidadao Caigara e de Ilha Bela . Sao<br />
gestos que voces nao podem entender como vao prendendo a -ente<br />
p'lo coragao . Cada gesto desses a como =ma raiz que fixasse mais<br />
ainda o meu cora.4o, a riinra rente entre voces . Er_tao eu recebbo<br />
este gesto, nao cone'-- reconhecir'ento as obras que foran feitas<br />
N<br />
ou que serao feitas, mas eu recebo muito -:ats<br />
co--o uma iden_tifi<br />
cao, vn_ afeto de pesseas clue sao zr,La=, , quA escoheram ser ir-<br />
V<br />
que se querer b^ r, como eu quern a voces hoje ;,<br />
Corn else<br />
titulo dewcobri que voces ta : bem me querem :e~_ .
's sas palavras talve z nao c oube ssem nti m discurs o oric ial de<br />
;overnador . leas eu senti que abria urn pouco o Lieu coracao . EU .0<br />
falarrao um pouco do que v i dentro Je rim mesmo, a todcs vo -<br />
ces, ccneolidaria esse t2tu1o, essa ciO .^O nia, mas princ5pairnen<br />
r<br />
to essa, raterni~:aie entre nOS .<br />
Tauitjobriga do .
DI ._.CU~fU DI .~ 23/4/713, fJC R L +CIO DGIJ 3 :=sfJD :I .t :+NT~~ Reuiiiao do Consulti<br />
Muturidades federais, senhores secrotarios de Estcdo, etc . prefeitos qua compem o<br />
Consulti .<br />
Tivemos<br />
oportunidade nesta manha, na presenga de dois ministros de Estado (Veloso<br />
e Ueki), alem dos detalhes de colocaggo de politica, economics a social, feitas pelo<br />
prefeito Tito Costa, com as quais estarnos inceiranente de acordo, as Osposigoes do<br />
secretario Roberto Cerqueira Cesar, nosso diretor tecnico ria Emplasa, sr . ministro<br />
com palavras elogirsas a com medides praticas objetivas, estas qua v . axe* acaba de<br />
anunciar a qua trazem a aprovagao do sue e .cia . a presidente da Republica .<br />
M<br />
itcho portanto qua ao encerrarmos esta reunigo, cahe-me muito mass tecer consideragoes<br />
de ordem geral, qua em meu entender significam uma visao politica de male longo alcanca<br />
. Em prirneiro lugar, o Consulti hoje a uma realidade . L todo o quiparnento da regiac<br />
metropolitana, seja o Uonsulti, seja o Codegran, sejam as destinagoes dos fins (?)<br />
pare o desenvolvimento das regioes metropolitanas, tanto de area estadual comp de area,<br />
fedtrgl . Todo esse equipaaento de execugao .<br />
Da mesma forma que tive a feliz inspiraggo de crier a Secretaria dos Negocios rietroa<br />
orgao<br />
politanos, qua passou a ser/coordenador 9mxgmxxRx;kxmmxxRxsixtkm9u deste tr_balho . Entao,ao<br />
qua estamos essistindo? Estamos assistindo manutenggo intacta de certos principios<br />
b?sicos . C prirneiro dales, autonomia municipal mantem-sn intacta a deve-se<br />
manter intacta . Area de atuar o do Governo do Estado quo passou a ser uma agao dedicada<br />
muito mais a constatarao da realidade qua vivemos e a orientaggo no planejarnento<br />
am nivel estadual da realidade . Em terceito lugar, aggo federal . NJeste caso, representado<br />
dir ::tarnente por voxxa excelencia, senhor ministro Reis Veloso, qua num contacto
Intimo, com conhecimento pessoal profuhdo dos problsmas vividos em nossa regiao,<br />
gerencia da escassez<br />
tents, na essnssu$ dos recursos naturais, destinar a nossa regiao as recursos inse<br />
dispensaveis pare quo ela continue desenvolvendo . Acho portanto qua a rcsultado do<br />
esforro a do trabalho dc3 tes tree anus nos fez concluir qua a absolutamente possIve]<br />
manter-se um aspirito federativo,<br />
aonde num espiritn dE<br />
a manter-se um espirito municipal, 99 coordenaceo<br />
conjunta, cada um consige exprimir<br />
0<br />
tir :3nr;o dessei sentimento de en, orao<br />
o sentimento da sua coletiviriade so mesmo tempo<br />
ou eliminando a falacia a gerenciar a de-envolvimento<br />
.<br />
Embora parega contraditorio<br />
mra KZg a paradoxal, a gerencia de um desenvolvimento acelerado a bem mass<br />
complexe do qua a gerencia de areas subdesenvolvidas .<br />
Somas homens iu trabalhamos necessariamente com escalas dif&rentes a enfrentamos<br />
problsmas diferentes . Todos no's somas homens que sabemos qua a de3envolvimento<br />
nao traz em si uma solugao, mas si ale adiciona problemas novas, mats sofistic3doa,<br />
mats complexos, que passam a requerer mats invostimentos a mass capacidade intelec .<br />
tual no encaminhamento desses problsmas .<br />
Portanto, or . ministro, que hoje . n a presence, no Palecio dos 3andeirantes, destes<br />
tree poderes, nos estamos c ndo uma prove publica a cabal de qua a Federagao deve<br />
continuar existir, qua a autonomic municipal deve continuar exietir a qua a Governo<br />
Fedoral deve continuar olhando pare es yes dais poderes administrativos da forma<br />
coma o Governo, a presidents Ernesto Geisel vem fazendo .<br />
c evidente , coma ficou claro pale exposigao tecnica feita, quo alem da gerencia<br />
da escassez, nos nos .defrontamos cum a gerencia dos conflitos .<br />
c evidente que a<br />
Governo nao a apenes da area metropolitana, qua \ concentrarao industrial pela,
estrt'tura tributaria existente, gera as c-ontrastes, as conflitos, entre as municipios<br />
dorrnitorio a as municipios industriais . E cria uma politics false qua induz ao munici-,<br />
pio se tornar industrial quando necessariamente sue vocaggo nao deva ser industrial . .<br />
Entgo a sugestgo de urns adaptaYgo da politics tributaria no que diz respeito ao 1014<br />
indiscutivelmente se impoe, porque novamente no's devemos ter em mente minter a vocageo<br />
propria das areas .<br />
0 qua me parece extremamente importante a qua novamente fti muito bem enfocedo pelo<br />
.prefeito Tito Co .-zta, a que a uma visao primaria de qua a desenvolvimento deve-se tranu<br />
4<br />
par pare outras r egioes, cerceando-se o desenvolvimento das regiges aonde ale ja se<br />
implantou .<br />
Isto nao pode ocorrer a temos exe!nplos historicos qu- seria ocioso agora estar repetindo,<br />
mas parece-me notorio, do conhecimento geral, estudo do sociologo italiano<br />
Luiz de Basile, quando fez o exame dos 25 anos da politics de desenvolvimento do<br />
proporcionalmente<br />
"mezogiorno", qua exatamente as diferenras mantinharn-se/as mesmas 25 anos tepois,<br />
apesar de todos as esforgos feitos pare a transformaggo daquele jul da peninsula<br />
italica . E porque?<br />
Segundo esse sociologo porque nao houve, ne visgo do planejamento, a participacao<br />
social das comunidades locals . %96 nao ser qua esse participag o se de, atravas<br />
de urn orgao qua nesse planejamento assume uma importancia capital, sao as camaras<br />
municpais, sao as orgaos que devem aprovar as leis a . . . municipais, comp foi dito<br />
aqui pelo Lucia, sao as o gaos qua ja estageleceram de uma carte forma a zoneamento<br />
industrial' em seus municipios, nos estaremos fazendo urn planejamento ihtAramente<br />
desligadox da realidade vivida pelas nossas comunidedes .
Teriamos portanto uma aberracao que scria o desenvolvimento pelo desenvolvimento,<br />
qua nao o desen*olvimento corn a participacao social .<br />
Acho qua este a outro aspecto fundamental a ser abordado, porque a esta regiao<br />
cabem duas misses aparentemente contraditorias, mas apos tree anos de Governo, perfeitatnente<br />
gerenciadas :<br />
A melhoria da qualidade de vida do povo que habita esta regigo .<br />
Temos que a tuar para que haja else relhoria . Ela inclui desde toda a legislacao<br />
citada, a lei da poluigao, hoje totalmente posta em pratics pele Getesb . Ainda neste<br />
coma ela inclul<br />
semestre cam todo o equipamento em funcionamento em tode a area metropolitana,xxxxx<br />
9 lei de proterao dos mananciais, comp ela inclui a rede escolar, a trabalho desenvido<br />
neste sentido a do conhecimento dos senhores, coma ela inclui a rede hospitala , t;<br />
fundamentalmente<br />
coma ela inclui/e melhoria dos transportes coletivos, o prossetuimento das obras do<br />
metro a a entrada em funcionarnento de todo a sistema de transporte da zone Ueste
atraves da rede de suburbios da Fepasa, a fundamentalmente na melhoria da produtivi<br />
dada, principalmente do setor industrial, para qua atraves da pol{tics salarial do<br />
Governo a nosso trabalhador posse vir a er uma melhoria no seu ganho .<br />
.E pale criagao de novos empregos, dentro das necessarias normas, indicadas pale<br />
Secretaria dos Negocios tletropolitanos, aonde a vocagao de crescimento industrial<br />
delta zona na"o deve ser parada, mas ela deve s :3r reorintada . Isso no's estamos vendo<br />
acontecer hoje na Alemanha, aonde a proprio Govi~rno alemao procura, nas suas varies<br />
unidades federativas, reorintar a indice tecnologico das industrial qua la estao<br />
implantsdas t
5<br />
SmPxfmfa;<br />
jamais tentar suprimir o desenvolvimento industrial das regioes crfticas<br />
da Aletnanha .<br />
Finalmente, senhor ministro, eu quero crer que tambom foi perfeitamente expresso<br />
vendo<br />
nests reuniao'de hoje, que a vocagao politica de 3a`o <strong>Paulo</strong> a crescer xxx a Brasil<br />
tanto quanto<br />
Sao <strong>Paulo</strong> . No's nao desejamos, nunca foi esta a visao paulista, no's<br />
nao desejamos um crescimento sem a visao global do crescimento do Pals . fiaior<br />
exemplo esta em nossa proprie historia, onde apos a conquista territorial os nossos<br />
bandeirantes para ca riJtornaram deixando os nossos irmaos ocuparem DS espagos<br />
geograficos por eles conquistados .<br />
Acho que uma visao polltica que parta deste cstado so pode admitir a necessidade<br />
da criacao de varios outros polos de desenlvokento em outras reoio`es deste pals .<br />
S aria<br />
XXI M.M inadmisslvel, inclusive se raciocinassemos num sentimento que nao temos mas<br />
r;ue seria um sentimento pure a exclusivamente calculista a egoista, porque nap s<br />
(consumindo)<br />
desejamos um mercado interno forte neste pals, . . . nossos produtos .
E porque nos desejamos que as correntes migratorias cessem de fB fluir para ago<br />
<strong>Paulo</strong> aonde as problemas de concentraggo urbana provocam necessariamente umequilibrio<br />
na qualidade de vida que queremos preservar . &e portanto senhores ministri<br />
na visgo politica paulista, absolutamente clara a nitida, a que eote pals deve<br />
se desenuolver harmonicamente, a que regioes hoje mais subdesenvolvidas neste<br />
pals devem merecer a atenggo prioritaria a atenggo special do Governo Federal,<br />
porque sate e a obrig#ao do Governo Federal .<br />
Entretanto, sr . ministro nes ngo pretendemos parar de crescer . 8 que nos pretendemos<br />
a crescer de acordo com a realidade que vivemos . erojetar a no3so futuro,
6<br />
olhar no no 2 .000 . um ano qie se apnoxima velozmente, e atingirmos o ano 2 .000<br />
continuandk a nos desenvolver, continuando a crescer, melhorando a qualidade de vida<br />
de noses gunte, de nosso povo, a podendo assistir a um Brasil que se nivele corn os<br />
indices mais altos que ternos o orgulho de possuir, mas que nao chegue no ano 2 .000<br />
se invergonhando, a se nivelar pelos Indices mais aixos que ternos a humilharao de<br />
saber que em nosso querido solo ainda existem .<br />
E o que eu tiinha a dizer, agradecendo a presenga de todos .<br />
fim
DIMlMc,40 P07 OCW7ZO DC7707,377?AT,,TTT,- DO CC-17(-M,7S"0feT,'177TUCt<br />
PTOS, 77' 0A.71"OS 'DO JOTM70, N.A DATA DE 20 Qf ABRIL DE <strong>1978</strong><br />
~L'nllor tene ;inae 'jXAcitfilernando V<br />
ronteirok<br />
Cydio Sethal,<br />
Nq'~Iliaor Claw<br />
efeito A/ Vanicipal de Sao <strong>Paulo</strong> ; 000 " <strong>Paulo</strong><br />
A Aocha Camarxo N~/ecretbio de Estado 'para A Yea4cios da A-<br />
Gricultura ;<br />
It/e7_ or Tilla,x, Feffer,11crethio do Estado para o s '<br />
da Cultura,_Ci ;ncia e TPcnolo,,ia ;'&bnhor<br />
Jorge<br />
Alheim,<br />
Acry. thio do Estado lira os Neg6cios A fconoria e Plane jamcnto<br />
; *_ Rhor Voronel roacyr Teixeira A Silva 79raL?., ief 0 CIE, ' C[<br />
TTilitar do Governo do 7stado ;<br />
Uenrique Dun a<br />
blenutacio federal Antonio<br />
A bancala federal da AR ._, TA<br />
cm 'Bracilia, llknhor FjDtoputado Fstaaucal;!Aorlcio Ortiz<br />
-.enI-ioros<br />
Vrc'-003:cs do )Aanicibio Re Sao <strong>Paulo</strong>, .1'16-rio'<br />
Hato, Joc, .` _Tlastarn,-_n<br />
Furlpides de Salcs, 176,rio Ashico, Joh ADarccidc ~<br />
D<br />
P-ula,<br />
e ,e Stor 6,po'li ;'Aurolino Soy res de kndraJo , Nib o Oliveira ;<br />
hnhorApro2cito Aunicipa*1 de Canpos do Jordao t<br />
nhns<br />
F~I,-'ivio ~Rudgc Rasenhono<br />
prosidente<br />
e<br />
enhoras,<br />
da Cania~_- a_-a Municipal de Campos do Jordan,<br />
as osa, hoje homenagoada ; Senhores<br />
ayhq~~<br />
IS/<br />
enḥoresVireaore s,Lus Yanhore"s<br />
01i<br />
TTos pripeiros meses do meu governo, ao sobrevoar os quatro<br />
cn.-ntos de Sao <strong>Paulo</strong> 0. sentir a criminosa devastagao ac nosso<br />
patrimbio ecol6gico,<br />
pediYa Deus que<br />
fiz do fundo do meu coraggo uma prece<br />
que coltyrAplasset aq ele eapetA<br />
crlo~ deer. iment e?
n.a M vida. A vida de todos nos<br />
d,All ~ ~ ~<br />
da, flor"caidal, o peixe~'mortd',<br />
arvore5 destrui-<br />
~°<br />
riohesgot+ : pclo ar<br />
irrespiravel . . .E vi ester loucura poraue sentia que' .o proble<br />
.a<br />
coneciencia proi<br />
e cada crianca, de cada homem, de cada etude<br />
cad.a veiho . Creio que a .minha praxo ester ser_do atendida .<br />
M44M e %101<br />
.CL,<br />
ecologia<br />
-b~a,~ w~.ti.cEu<br />
numa psic ose c oletiya<br />
w<br />
comunidade paulista . E este XXII Congress<br />
dicou rra~ terra fundamental<br />
problema e c o1' obit oP<br />
,-Iic ac o ~ s vem de ene ontro ak meus&off/gas j a` o problema c olo<br />
c as o da f o_rma c omo e le tem que ser tratad o, da fase do 1 cura,<br />
cia, psic ose , ha ne ee ssidade que se faca ine diatame a fase da<br />
orc?cnacao e das -<br />
p:ioridades . Nao you repeti<br />
'oito e7a mou. governo . Mae, a Ilha do (' rdoso, o unico poi to em<br />
=:-cirri+orio national ' um dos i ni pontos da crosta terrest e<br />
c,rzde n~o ha vestigios em as matas da presenca do hor .em em no-<br />
.`i._<br />
^T)oca d a Civil aC~ao, osta pros 'rva :io . E la,') os lc^,borC''i0-<br />
/em pleno funci onanon -bo, peln. Coords:na.doria dos<br />
cat L os Nat a i da Seers taria da<br />
.-ricultu_r=-n , e s 1 ;uci a_nos o C OM-<br />
,`.`Oi"ti`vio 1<br />
ecolomico nesso laboratCrio, t~lvez mail pr cioso<br />
c:U .e u crn clue se pre oeupa ,efetiva ::'onte : can a ecologis,,i<br />
r<br />
o e : amt dog<br />
cx R<br />
'<br />
.do eCju 11' rio eco16 'ieo o<br />
~• c . c , n t a ~<br />
c or todos Os Zeus<br />
proi.'1enas,<br />
e,~ta h<br />
o - nnL?oha d.evast4cao indiscrirmin-aCui-<br />
Id<br />
cc
CavyC&Stv-SATON &A- At"OdywT<br />
~ !ct-wa!e<br />
dufvp e,<br />
net re,"lao cie<br />
045<br />
desapropriada<br />
"a -<br />
-L IAA4,-b 7uwCr CIvra ,<br />
vanza, polo amqr j\ pelo - ArinhoVypela devoglo de ste Erande pnui ,<br />
LIM~<br />
a f azenda do rarcelo Fer=z<br />
eftU.&<br />
qtKno'nio(inestimalve<br />
-<br />
3vorlco )<br />
'rOlfico l<br />
Ilha Taln,<br />
0<br />
juja tgobeholl por cite nranle ' predador quo e o homela, gag a0---<br />
Usapropriada cut .<br />
lkServes : a - a2qaii2.a- ILMTWQnv -<br />
A<br />
So "'or, do Per -Abo a 71b,-7cluia"bi Af Pic<br />
Ra SylyNalAq entraEue Coor~7enaJoria doe Recursos Tatvrais, .<br />
P l -ime policial para a preserves g7o za4le<br />
c, 7- imp ortantj de times serro,<br />
qve<br />
IIAdA- 1 4 V.<br />
mar fla<br />
2rate?qo an)MD'aquala que iien %overn .o. c-~ccutou na lodnvia doe<br />
01<br />
ynlidos, 4"s bilhq"o e 200 milhYs do oruzelros . 80 halnchiZ<br />
etp, anti lo<br />
lni~rnntes, onde exclusivamente em ohms N cantenggo 'ore m des-<br />
C.-<br />
presi'diol"AlisMQ?Qj!ajYT transform' la trove ;'onto<br />
em pras"I dio l ou ; %ntrwa-la para a exploragao T tur-LStica .
*omo nm.oagotaco cloctru'r,tab/em omorro oonhooido aor1o o I erro<br />
raz<br />
0<br />
afa<br />
51%<br />
zenda de ?arcelo Perms<br />
-~hr a,r pelo amor, pelo' c;arinho ela do vo9 o deste grande pa .u -<br />
'listte, clue 1=i manteve na .re .'fao- de Lins um verd~Ldeir o sgn -tuario<br />
eeoloc;ico cioje desapronriads<br />
ra do Mar, de Poru!be a fbatuba Bie,in uaba t.otalmente desairow<br />
Coordenad ori .a .<br />
Ilha Be 1a ,<br />
^.tri-nonio inestinSve nistorico, geb3rafico 'ecos_ogico, ai.eaa(a<br />
tnmbemb por elute grande pr ec<br />
d or que e o homem, qkioa 10<br />
desapropriada<br />
re servada<br />
Aw /<br />
r<br />
n<br />
a naturoza es-ruCda, nossa Scr-<br />
pvi adal ~ ^A ~ enfegtxe a Coort, ..enadoria dos Recursos Naturais,<br />
t<br />
~' nt .i:-ndo~Wregime policial par preservae"o ri „L da<br />
v<br />
c c o? . o ;x: r~ AM , , male importance de urn . serra<br />
que<br />
sit<br />
obras<br />
c rrote ao eeo+tte quo r
v to<br />
Li<br />
0 1 oc e a .<br />
. rs<br />
. . .I Entao<br />
an.tigo<br />
.,~ wi dro dcpresr-idio<br />
c m obras avangadas e s que sera.o terminced<br />
as ainda e ste an o trap - ormara= . Aiwa d os C rande lab orato<br />
rios de pesquisas oceanograficas do total patzlista .<br />
*14 muito o que fo feito' . -MMuito mais prec"isa s<br />
Qu.ando .'<br />
se fala em ecologia ha'<br />
1<br />
0<br />
equilibrio<br />
ncia de se esquecer que na prio<br />
eeologico, que sig ifica vida, exi .ste um<br />
problema que<br />
outr : -c<br />
V<br />
rye- saneamemo<br />
40444-<br />
basieo . Nao se_ pode pretender p&t uma industri<br />
d<br />
lancar seus detritos industriais num,curso ,d'agua,, e o Governo<br />
do Estacto se mostra in rante n tratamento dos esgotos jogados<br />
i<br />
natura"riesses mesmos oursos d'agua. Nao encontrei legisiacao<br />
alg a que desse ao Governo instrumentos pares o combate a poluirao.Propus<br />
a Assembleia Legislativa do Estado,» mensaFem, umal<br />
A1 A. Gr~<br />
discutida arduarnente pelos dois partidos . Poi aprovada :~ V a<br />
primeira leit existente no Brasil ° ' trata do prob ema da polui-<br />
~~- a<br />
q 'So , Em se guida ,,, observando' a gravidade naYGrande Sao-<strong>Paulo</strong> , ,-d0<br />
/tip 1 t,," ' 4A41<br />
outra<br />
problema d m an:cial hfdrico<br />
s<br />
men sage Ift enviada' ex ente rigorosa°<br />
T<br />
. elSistema<br />
EEGRAN1 e<br />
a allLASA P~riase~<br />
,ao l da Seerstaria 'dos . Negocios T?etropolit os, ja/ es-<br />
t<br />
atuand o<br />
w ' ' `G I i<br />
imped' ji.,f-~-ievas'tagao cue- e-<br />
observakaa . na area de Guarapiranga<br />
Novamintee* e o bastante? Tao, Was entre a pree zz<br />
para uma loucura coletiva, ent enagao dos di .versos problemas<br />
iso<br />
que cgda um de nos,tome conscieneia que governar
hoje e os senhores prefeitod sabem disto<br />
tao<br />
melhor<br />
do que eu lidar ess<br />
as<br />
ente<br />
cord doss inroblemas : a ge G<br />
a<br />
esca~ sez, e a gerencia do conflito,<br />
Pares<br />
dar um se ~H - n<br />
o<br />
indispensavelo programa de -'saneaanento basido,<br />
para curva de' mortalidade que, .para ve rgonha ,<br />
noss a1 era a mail alta dent pals, foi preciso - obter! recur. sos<br />
t<br />
que hA~, neste anon somam 40 milhoes de cruzeijlos ; foi preciso<br />
dar prioridadeYao'~abastecimento de a~_a, E hoje eu afirmo que na<br />
regiao metropolitana da Grande<br />
Sao <strong>Paulo</strong> ja atingimos a meta de<br />
90% da popularao atendida com agua tratada da SABESP, n conseguimos<br />
kAA o que uonsidero .. o ponto alto do is-~-meu<br />
governo :<br />
diminuir a curva de mortalidade infantil, •'o que nao<br />
ocorria, no Estado nos ultimos 30 anosa<br />
1%<br />
1<br />
oltamos aos indices<br />
Janeiro de <strong>1978</strong><br />
30 anos atraso<br />
Nao era possilvel,<br />
pelts<br />
finances<br />
a~ t car si-<br />
multanearentj 3. agua e o Equacionado , e resolvido o prox ;"'-<br />
blema de agua, a S'A SP receb
e sgoto dome- stic o produzido erg Sao <strong>Paulo</strong> ; rat<br />
,,o;,fcu, u p drd -<br />
estagoes de Alto de Pinheiros ee Vila heopoldinn, j stet!<br />
fsss dugs.• esta^, oes do try.`<br />
tamen to prim.ario ' s ;l~ y r trabalha l01 de saa capacd-<br />
L<br />
dade urn esgoto do oonjunto do Hospital das Cli icas~<br />
Emilio Ribas natural um corrego }<br />
que passaW entre<br />
a6ebougas eCardeal Arcoverde .. E foi preciso<br />
m e sf org o` psxa, WtA~ e levy<br />
,<br />
u .-; e star oes de tratumentD<br />
`<br />
&L<br />
a sua capncidq,de , orque op emissarios s' nao<br />
M chegavam a .<br />
wvt &~<br />
al imer to-las,<br />
!F esg l r1Ez "& s ins' a e s t a "<br />
%ap<br />
,_ l igad o a rede fluvial, o que'<br />
ignifica que o<br />
Tio~re, hoje com dues partes de agua para ma de esZoto, em memos<br />
do 10 snos teria essas proporrao . inve_rtida para duas de e sgoto e ,<br />
uma de a ua .<br />
Lncontramos a Billings . •c om um deposito de,lodo fees na sua<br />
parte centrals dell metros • prof ndidade<br />
Doe varios estudos .realizados c~to apenas um<br />
para indicar a<br />
r).v idade ' do problerna : se e6h-eguisser os injetar ar nessa<br />
camada<br />
central de lodo 24 horas por.dia, ucando a capacidade energetic .a<br />
total que e perto de um milhao'd, quilowatts da Usina Henry Bor<br />
aen a destruigao desta cakada levaria 20 unos .- Nao you entrar em<br />
male de talhe s . Apenas c omunic o . a os , irate re s aado s que<br />
dade de um assessor do meu lado 40<br />
a necessidade da consulta deo<br />
Um papel me pro<br />
a um debate ;publico com auem quer que seja,<br />
na visao • ou em recinto fechado . sobre o problema de sanesmen-to<br />
,mar
Aquele caso da um grupo de Diadema que apropos, , no seu dire<br />
.uma agao popular contra o governador e seus assessors ireito<br />
e ste inque sti oinavel . que defendo e defenders: i e<br />
or, porque aquele residuo tratado is acabar<br />
=eus mul .icipios . E eu nao tenha maneiras de jogar o<br />
insu -riciente para<br />
"ao<br />
Pnu1or de 40;''-<br />
do esgoto tratado<br />
goto coletado .<br />
Isso requercu um financeiro • .(it<br />
re la,tori o<br />
do<br />
r nco Mundial indida ~s afor orro realmadah por ru-.1<br />
wrw 1 i "~<br />
cj e pais~ i a--art-a de saneanento ba.sico . E W<br />
tonho a plena' consciencia'(ue tudo i sso ainda nao e• suficien<br />
tee T1jas ai esta o que caracteriza o horaem publico de nossos d* q<br />
r<br />
ti<br />
a _, e -enc i a da escassez, e a gerencia do con`'lito . Fa .- .<br />
c<br />
ntcs nao este jan presentese E e no murk<br />
m a7_ un que chegue a mesa do governador ; onde e doffs ingredit,rondo<br />
onde . .o devenuolvimento ac eta o r?.aior nhme:_ro de problemas,<br />
I<br />
e no rmrido onde o imper . vo de proservarnios uma qualidade de vith<br />
T so impoe urea me principal de . qualquer hornem publico, se j a ele<br />
vereado prefeito, governador ou presidente . 11, que no's temos,que<br />
,,,gar a nos entender sem . o estado d, loucura , de psicose e
.1 passarmos a nos comunicar como enter racionais ., debatendo os<br />
blemas, verificarmos os acertos e os erros, e verif'icarmos f d<br />
n.entalmente se era possivel fazer mais do que esta sendo 1 o<br />
com os recursos . E .e nessa tomada de .consciencia colet va clue eu<br />
acredito - e permita-me discordar da palavra de vm ereador - a-_<br />
quela infernal cidade chamada'Sao <strong>Paulo</strong>, que e adoro, cidade ad<br />
ministravel, uma cidade que pode .ter seus<br />
uma cidade onde q qualidade de villa da riferia pode e deve ser<br />
raelhorada . t una 'cidade-de saf io nas ue c onta con homens con :c ien<br />
tee como no's -aqui parra analisarm , esses ca.esafios, onde as inper-<br />
:E'ei( ;oes do um sistema dao ao vereadores a fo_rca, a intervencao<br />
necesseria por nossa comp eensao, pode e deve sor rlodi.zicada ;<br />
onde o prefeito, como u o'bservei no combato realizado no Litorr,l<br />
Yorte, atravres do Conlite do Prote ;ao ao Litoral Paulista, C'<br />
in :3iopc nsl-,~Vel<br />
lado da a ao do Cover~io 'Estadual . E e nc aye cli<br />
w .<br />
o tree anon do overno , apes rlinia primoira p :?-0C0,<br />
^,AUr<br />
:io t0 00 qUe eU pucie, 1i1ae oc}b0'ndo quo a iaior t n.ta ~ h Q C_--<br />
,<br />
t - dii ;acrores . E tem ter onipotenwcia, ainda ha,' riuito o que fa .7,oor,<br />
cvAOLKq~nC'~D akc.ow4c(° -<br />
- ,<br />
e ste<br />
~~ cr,,YU^71a<br />
1<br />
^-,<br />
C D000ienci 3 . pro l ;eC ao a0 noe 0 1010-? :'}.bio to 0<br />
MA'<br />
':Tour scnhOre, , minhas senhor a.s, c ontinu^rei _ .~ 71<br />
roroo C a onipotencia, e ela quo torna . . . . 0 Y10-<br />
~wstGUl t t, C'~ ~ ~<br />
nh,,ry~all~'-<br />
~, luta, d,.. !Y't&'Ob j e tip ate'-D ulLimo ate<br />
i<br />
do Ultimo Clia do<br />
N<br />
meu mane . I to . E~ ao c or_tr. Brio<br />
do<br />
que ocorrroou inter do<br />
.<br />
IMO_ assuinir o randato,<br />
c onfa<br />
a" 3-A~ -<br />
.<br />
N<br />
.a.nzias apreenooes, V& meus pespt titles, minha, ioitos 4wielivl , ..i . • . .. /,
ao se aproxirn.ar o fim.<br />
i T'?nu ~t ?~<br />
do meu mandato,<br />
ainto um vigor novo c rescen<br />
Jo *. • br. o -tc-~r d.entro de r1i ~- e `- c'~ s ad-, inistr~e ce m~ulzeipais<br />
i hor.;ons d~ec ie do : Q,~' ? • do sprena.idos,<br />
iC,n 1ri~ Vo-7_ -Ga.d.os p: ra a c oz' tip. pu?a7_?_co . hor:.ci ? ::~ ;c'('S~ 3ic-'i,)r)< .;!t07<br />
w<br />
ci~ ,Rn a_<br />
a ~ir as vezes do forma rude e -- c, ; . . ti<br />
l~ . 1ivre o's<br />
N<br />
T:~ta, meus senhores, e a mmaior riryueza 7; .',^c1 c do `" 0 Pule<br />
a<br />
.<br />
Tste cones eoso traduz sintose per--r- ei a I .aq, 9*ilo clu' vonlo<br />
l<br />
senfndo nesses ultirios tres anon, Quando trata da coisa pu~~li<br />
ca na,o ha inimigos politicos, nao ha pzrticios adversarios, Ha<br />
c .t ~. n espirito ecunenico e E o ecumeni^r o existe r~ funcao d~<br />
0<br />
sin v M<br />
uii a'. a.or<br />
e 'Kde entre osYho-<br />
x'13 ior,<br />
, ., r1s ~~liblicos . 0s 'senhorcs t,.,~TT~n ~,~ ~~ ; '~_ rn cue i~ o<br />
^? - C'iquoz & ur povo, Os senhore~ '_"`' . o quo<br />
ca tcr~ ~rocosso de desenvolvim .ento, .` r}^eio clue ultra.n .<br />
1t . . ~
DT'",-T7" (' PO?OrA^TZODCT;TYrF^"A-,.LTTrDC DOS "mNlrf<br />
PTOS, ''T"OV -PCS DO JCRD7~O, NA DATA DE 20 DP AIL DE <strong>1978</strong><br />
"Senhor general de exe'rcit ilex ando Monteiro ; senhor Olavo<br />
Emrdio Setub-).l, pre=eito municipal de<br />
Sae <strong>Paulo</strong> ; senhor <strong>Paulo</strong><br />
d.a tocha Cauargo, secretario de Tstado para os ITegocios da A-<br />
a<br />
gric'altura ; senhor I.7ax Fef,"er, secretario de Estado para os TNe-<br />
7oc i os da Cultura, Cienc is e<br />
Try cr_ologia ; senhor Jorge 7ilhe irn,<br />
secretario de Estado para os TTegocios da Econo, -_ia e Plane jamen-<br />
R<br />
to ; sert!or coronel T,"oacyr Teixeira da Silva Bra a, chefe do. Cam<br />
Militar do Governo do Estado ; senhor deputado federal Antonio<br />
Henrique Cunha 'Rueno ; coordenador da bancada federal da ALBITA<br />
em Brasilia ; senhor deputado estadual Horacio Ortiz ; senhores<br />
v .rcadores do municipio de<br />
Sao P'_ulo, T :Tario Hato, Jose Bustanan<br />
to, Euripides de Sales . ,<br />
M."axio Armerico, Joao Aparecido de P -~ula,<br />
Jose' Storopoli, Aurelino Soaves de Andrade, Nilo de Oliveira ;<br />
senhor prefeito municipal de Ca-epos do Jordao, Flavio Rudge Ramos<br />
; senhor presidente da Camara Municipal de Ca:npos do Jordao,<br />
Silvio Pereira ; minha cara esposa, hoje homenageada ; seashores<br />
prefeitos de Sao <strong>Paulo</strong>, senhores vereadores~ :neus seashores a mi<br />
nhas senhoras .<br />
Nos primeiros meses do meu governo, ao sobrevoar os quatro .<br />
cantos de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, ao sentir a criminosa devastacao de nosso<br />
patrimonio ecologico, fiz do fundo do meu coracao uma prece :<br />
pedi a Deus que dense a todos que co"tenplassem aquele e-spetaculo<br />
deprirnente como eu . . .uma loucura! uma loucura<br />
. . .que fizes
se<br />
de cads um um soldado na preservagao de uma c oisa que se chama<br />
a vida . A vida de todos no's, representada pela arvore destrufda,<br />
pela flor cafda, pelo peixe morto, pelo rio-esgoto, pelo ar<br />
irrespiravel ., .E vi esta loucura porque sentia que o problema era<br />
um problema que exigia muito mais do que leis, do que<br />
polfcia ou<br />
de qualquer outro instrumento de governo . Exigia uma tomada de<br />
consciencia profunda de cada crianga, de cada homem, de cada mulher,<br />
de cada velho . Creio que a minha praxe ester sendo atendida .<br />
Porque hoje o tema ecologia,realm .ente, como numa psicose coletiva<br />
tomou conta da comunidade paulista . E este XXII Congresso, que de<br />
dicou n tema fundamental de sua atuagao : o problema ecoio'gico,<br />
e<br />
estas sugestoes obtidas na Carta do Congresso d a pauta de<br />
reivindicagoes,<br />
vem de encontro ao meu pedido . Was<br />
ja o problema colocado<br />
da forma como ele tem que ser tratado, da fase da loucura,<br />
da psicose, ha necessidade que se faga imediatamente a fase da<br />
ordenagao e das prioridades, Nao you repetir<br />
aqui o que ja' foi<br />
feito em meu governo . Mas, a Ilha do Cardoso, o unico ponto em<br />
territorio nacional, um dos unicos pontos da crosta terrestpe<br />
onde nao ha vestfgios em suas matas da presenga do homem em nenhuma<br />
e'poca da civilizacao, ester pr=s ir-,-aco . E la,'os laboratorios<br />
instalados e em pleno funcionamento, pela Cocrdenadoria dos<br />
Recursos Naturais da Secretaria da Agriculture, estudamos o conportamento<br />
ecolocrico nesse 1aboratorio, talvez mail pre :cioso<br />
que a1 uMa,<br />
em que se preocupa efetiva ::ente _ corn a ecologia<br />
con o exa^_e do chalnad o equilirri o e c olo'gic o,<br />
Jacupira.nya, com todos os seus problemas, ester hDje pelo menos<br />
com avela deva.stOgao indiscr iminada est^_-:r.cada, . E medida.s
policiais tonadas para impedir que acabasse o Parque de Jacupiran<br />
ga, cono acabou a La-oa<br />
nao <strong>Paulo</strong>, na barranca do rio Poxara, ou<br />
como ameagotit-se destruir tarmb'en o morro con-hecido como<br />
0 2'orro<br />
do 'Diabo, no Pontal do Paronapanema ; a fazenda de TM'arcelo Ferr-z,<br />
a unica ^rea existonte no Interior c3o gstado . totalmente<br />
intocada, pelo armor, pelo carinho, pela<br />
devocao deste grande pauli<br />
st ue 1a• rn nteve, na regiao de Zinc, urn verdadeiro sa ..ntu rio<br />
ecolo~ico y Iloje, desapropriada e entre .l~e ta-?', em a ^oorderad^1<br />
doc T:nc -zrsoe T`-Ll-rais da Seeretaria 'a A`ricultura, .<br />
I1ha 7? 1 .^,<br />
patri-aonio inestimavel, geo j's -rico, ecolo gy ico, a eadad"<br />
t.ar~bem por este grande predador que e o honem, que e o loteador<br />
F<br />
desapropriada e je preservada n?quilo que e um teso- ro<br />
i?'rccu uruvel . Se aquelas florostas, aqueln.s matas, nontarha .s,<br />
se torn:rem ..a-_iarha a habitaCao<br />
dagueles que nao vao para c lazer,<br />
vao assistir simplos - -.ente a natureza 'estruida 4 i, nocsa Serra<br />
do T''2x, de Perufbe a Tjbatuba, a Picir_,Zuaba, totalmente de so .propriada,<br />
nov :-rnente entrcgue Cocr'; enadoria dos Recursos Naturals,<br />
2 atua_ndo en re-ime policial para a preservag?o nao apenas da<br />
ecologia, 'nas, mais importante, de uma serra viva, que se move,<br />
se desloca, rue sente o sulco de um trator e que orriga a obras<br />
de protecao corno aquelas ague men Croverno. executou na Rodovia dos<br />
I^irrantes, onde exclusivemente en obras '- contencao f_oram despendi<br />
os urn bilhio e 200 milhoes de cruzeiros, A<br />
Ilha Anchieta,<br />
antiC-o presfdio : recebi propostas de transforms-la novae ente<br />
em presfdio, ou- entrega-la para uma exploraCao turfstica . Ponto
vital do Litoral Norte, de condicocs ecologicas e ocemnor -ricers<br />
hastante diversas daquelas do Litoral Sul . Entao aguele anti,-o<br />
prey-1r1io , ja' con? Ob ^~~ ~~T^Y'C~'ca a , ~^ con obras que serao toy-<br />
-7riinar? aw ainda e ste an n, se trap f ornar nun dos Grande s 1„-b orat<br />
r1 OS pie pesoluii oceano~r'-ficae ddo Litot^1 `auli^t aa<br />
muito O Gue "oi feito o Z,=uito rais prccica ser feito . Q11mido<br />
se fala em ecologia ha um
5<br />
hoje - e os senhores prefeitod sabem cdisto tao ben ou meihor<br />
do que eu - e lidar esser_cialmente com dois problomas : a gerencia<br />
da esca -<br />
sez e a gerencia do conflito . Para poder vir a<br />
dar um segmento indispensavel no programa de sa_neanento basido,<br />
para poder diminnir urn curva de mortalidade que paxa vergonha<br />
nosssa era a mais alta deste rims, foi preciso obter recursos<br />
r<br />
que hoje, neste ano, somam 40 milhoes de cruzeij7os ; foi preciso<br />
dar prioridade ao abastecimento de awa . E hoje eu afirmo que na<br />
regiao me tropolitana da Grande Sao <strong>Paulo</strong> ja atir_giraos a seta de<br />
90% da populagao atendida com agua tratada da SABESP . E conseguimos,<br />
talvez, o que eu vonsidero o ponto alto do '-= neu<br />
governo : dirninuir a curva de mortalidade infantil, o que nao<br />
ocorria no Estado nos ultimos 30 anos . E voltai-mos aos indices<br />
neste janeiro de <strong>1978</strong>, de 30 anos atras .<br />
Ngo era possivel, pela complexidade financeira, atacar simultane<br />
arien to a agu.a e o e sgo to . Equac i onade e re s olvido o pro*,<br />
blema de aga, a SA??ESP tendo recelido<br />
un rlnicipio no in"<br />
cio do meu governo no Interior e hoje se aproximando da cifra<br />
de 30C- ---<br />
municipios, fazia com que o esforgo financd!iro e administrativo<br />
fosse derisi~do . Depois de estudos profundos, onde tpdos<br />
os tecnicos brasleiros e os grandes tecnicos de Exterior<br />
foram ouvidos, onde o Banco Mundial pati4ou diretamente nos<br />
est"dos, projetos, pans concessgo de financiame~-to<br />
ja assinado<br />
em "ashington, pares a area da Grande<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, adotnos o projeto<br />
chamado SA'PP"T'Ai? .<br />
Entenda-sg . rlos, ate' ho,ie, coletamos pouco mais de 30` do
7<br />
esgoto domestico produzido erg Sao P^ulo ; trata^os de 1,.5 a 5T,<br />
as estacoes de Alto de Pinheiros e Vila Leopoldina ; vin.os situ-_<br />
S o s dr^ l'I ..ticas l c oo s e lcoritr^vcr_ es .s duns estn oes do t<br />
t ,?,men"`0 prli''"~rio in^talade.s e tr-b7'Lh?ndo e- _0'" de Sam; C?'")'_'.cid<br />
.de . T`inharTos un es~oto do conjunto do Hospital z^ .s<br />
cpm o ETnflio Hibac a o lado, sen_do joy-,do nit natures" nu_a C or :'e g0,<br />
que passava entre a '_?e'-,ouYas e Cardeal rcoverde . E foi preciso<br />
brutal/<br />
u esfcrCo , para prmeiro elevar eszas dug ..ot^.^s oec de tratanent'<br />
c sue C ,p?Cldade verd?delra, porq e OS e 1` r^rlos ri^0 C}1C ava a<br />
a:1iv ento-las com e Jgoto . Todo o esEoto estava e ainda asta , na<br />
,ua -rande parte, ligado a rode fluvial, o cue significa que o<br />
Tir t , hoje com duns partcs de a ua pore: u_ra de ee : cto, em me,_os •<br />
de 1C aics teria essas proporc^.o in_vertic.w pare<br />
, u^s c'e e~:goto c<br />
tuna de a r'ua .<br />
Bncontra-os Q1. Billings com urn jep'sito do lodo fecal, na sua<br />
parte central, de 11 metros'de profundidade .<br />
DI<br />
s verios estudos realizados cito apenas un, para indicar a<br />
grqvida'.e do proble'aa : se conseguissemos injetar ar nessa camada<br />
central de lodo 24 horas por dia l<br />
usando a capacidade energe'tica<br />
total, que e' perto de um rnilhao de quilowatts, da Usina Henry Bor<br />
den, a destruiCao desta caaada levaria 20 anos . NTao you<br />
entrar em<br />
mail detalhes . Apenas conunico aos interes-ados que sem a necessi<br />
dade de um assessor do meu lado, sem a necessidade da consulta de<br />
um p2pel, me proponhm a um debate<br />
pui-lico com ouem quer que seja,<br />
na televisao ou em recinto fechado, sobre o problema de saneamenlo
~asico, de Sao P ulo .<br />
Aquele caso de um grupo de Diadema que propos,<br />
no seu direito,<br />
uma ag o popular contra o governad.or e seus assessores, direito<br />
e ste ir_que sti onavel que defendo e defendere i se- pr. e ,<br />
para dar uma<br />
ideia da gerencia de conflito aos senhores, junto com essa<br />
acao<br />
popular recebi um memorial de 38 Pre=°eitu., as do T11edio Tiete me<br />
dizendo que7o SATTEGRATT nao fosse conduzido avante como ester proposto,<br />
eles :<br />
iniciariam uma agao popular contra o Governo e<br />
contra o governador, porque aquele resfduo tratado is acabar<br />
atin`indo os -eus municfpios . E eu nao tenha maneiras de jogar o<br />
esgoto para o ar .<br />
Posso lhes afirmar que atingiremos a meta prosseguindo couo<br />
estsmos pro .''seguindo com o projeto ainda insuf'iciente para<br />
°ao<br />
<strong>Paulo</strong>, de 40°x' de esgoto tratado e 60' de - sgoto coletado . has<br />
isso requercu urn esforco financeiro d e-= -en re latorio escrito do<br />
Banco Mundial indida ter sido o major esforCo reali7ado por qual<br />
oyuer pail e em qualquer epoca na area de saneanento basico . E eu<br />
sei, tenho a plena consciencia que tudo isso ainda nao e<br />
suficien_<br />
te . Mas of ester o que caracteriza o horsey pu'ilico de nossos Bias :<br />
a gerencla da escassez,<br />
e a geren_cia do conflito, ITadha proble<br />
ma. algum que chegue a mesa do governador onde esses dois in,~redientes<br />
nao este jars. presentes . E e no rrundo mais sofisticado, e' no<br />
mundo onde - o dewenvolvinento acarreta o r .i.a for numero de problemas,<br />
e no m,,zido onde 0 imperativo de presorvaraos uma qualidade de vith<br />
Ty se impoe uns.meta principal de qualouer homer-,<br />
publico, seja ele<br />
vereador, prefeito, governador ou presidente . que no's temos que<br />
passar a nos entender sem o estado de loucura , de psicosl e
passarnos a nos comunicar cono entes racionois, debatendo os problemas,<br />
verificarrsos os acertos e os erros, e verificarmos fundamentalmente<br />
se era possivel fazer mais do que ester sendo feito<br />
com os recursos . E e nessa tomada de conscie"ncia coletiva que eu<br />
acredito - e permita-me discordar , da palavra de »m vereador -<br />
quela infernal cidade chenada Sao <strong>Paulo</strong>, que<br />
I<br />
eu adoro, cidade administravel,<br />
uma cidade que pods ter seus problemas resolvidos, e'<br />
uma cidade onde q qualidade de vida da periferia pode e deve ser<br />
melhorada . 19 vma cidade-desafio nas que conta com homens con=cien<br />
tee como no's aqui para analisarmos esses desafios, onde as imperfeigoes<br />
de um sistema dao aos voreadores a forga, a intervengao<br />
necesseria por nossa compreensao, pode e deve ser modificada ;<br />
onde o prefeito, como eu<br />
observei no combato realizado no Litor^,1<br />
Norte, atra-.-es o Comite de Protegao ao Litoral Paulista, e<br />
ird-is,Txrsavel, ao ? do da ayao r o 'over, o Estadual . E e nos se cli<br />
-,a onde J. -c' tre A e a.nos de overr_o , apes -:ir11a primeira p' - ece,<br />
:por ter feito o que eu pude, inas cabendo quFc 2 uaior tent ^c c1e<br />
A<br />
genre rn o e a oni p otenc ia, e ela aue lorna<br />
s<br />
os no-<br />
v r.,^<br />
s d_- i -+-a lo__rea .E er o~~ ~,<br />
A<br />
aey t ipotencia,, ainda ha ^~uito o que f-~.^er .<br />
a coin,<br />
Tar<br />
r reEe aue ester' foil-- rara se--- pre ; foi criacla aria<br />
consciencia p''.ulista c'_e pro'-e^ao ao noss'o meio-a-`ibion_te .<br />
Meuc sonhores, nintas serhoras, continuarei n .e. perseriiicao<br />
c? ~ ^t luta, de :te ob j e+itlo a to' 0 I'll timo ninuto d o L'ltino die do<br />
Vltirto :1e rI o meU to . E ao c on t r .'rio do C'yL?e oc orreu ?ntee de<br />
c aCSurir c T.-P-11 onde ~~ tive oport-unidade doo confess^r<br />
M<br />
a ~ r_inhas apreen^o^s,<br />
08 meuc nF sr 'elos, ninha_o _cites
- 0 -<br />
ao so nproximnr o fin do vau qandato, sinto um visor novn c encor,<br />
do e brot9 -r Or-ntro qn<br />
Cl"<br />
A.260i cam r' l<br />
--,%-.u 7Ttodb . 7ncoritrei bwons VeSidaacn<br />
Mmens desprenlilos,<br />
horc-r-5 - v ,-)7-t&cs parte. a coina homens lop-tenTcs, ai0pontos<br />
a liscutir - as vezvc Re fogOa rude c aron-z-Ac - h(-,,:i-nE-7<br />
7sta, mans senhorev, ef<br />
a rsior riqueza ~ z7o 7077n 0 77c Ppio<br />
ontinlo necs - Atinon u . trr:~S ~urnlo co trata Sa COWS 2117 li<br />
en<br />
7ste ncn,eano trnauz<br />
CC<br />
vAp<br />
e<br />
nintose DerTnita jaqufilo in?<br />
inimiZos polfticas, Go A panti acs Ove-shios .<br />
A<br />
Como um envy iri -to ecuAnico, E o Wumenisno cxioto zem fun= jo d~<br />
0<br />
Ha<br />
wil-ID<br />
a--3or rlaior, a.:Lic obpervei e obnervo hoje eristir entre os ho-<br />
''hlicos, Os sonbores talvez So unibam o que into signifiv-i<br />
camo riquo3a A um povo . Os senhores nTo 0 Cue into ei-ri"i<br />
I<br />
ca cc . ---,- o q qj nrocenso do dosenvolvimento . Oneio que ultr9passo7os<br />
11<br />
q f,-.semp InifAl-K-ante cscrit'? por<br />
orp<br />
vi<br />
a<br />
(ternita aqui a fita, No tondo sido Oravado O Acho jo Ai7cur<br />
so)
prcvocar crises qoe pudessem at n it Sao P^ulo<br />
lts se Qoltarmos p^ra . trds,: ve os ver que houve tea. linh: de<br />
1<br />
0%<br />
conduta, houve trateg .a que foi seguida . Nao foi apenas a<br />
estrateyia apresentada ao pov<br />
o roverno. Uma estrategia -de, conduta .<br />
zer ao meu .lfder que n^ao<br />
de nossa terra quar_do assnninos<br />
Thmea, nu ca deixoi de cli<br />
juntasse os votos do meu partido raga<br />
quaiquer cot!iss^o de inquerito que aquela Casa de lair_;, c?e -° o-<br />
calizacao da coisa public-a,, quisesee i2.por . Nunca dci-x-i Jr, ^._<br />
fir<br />
mar quantas corzis'oes de inque'rito vedids , t utters se_r^o por<br />
O<br />
nos aprovadas, funca deixamos de dizer a oposiea.o o q.uo p7rcava.<br />
mos a<br />
com.o pensavanos . Nunca deixanios de deixar cl
vieram a min me me mostraram que ale-pa' do eonv,,,, ie<br />
administratl o-politico, ou um oonviciio de qucrer been, e<br />
sou',<br />
talvez a maior forca, a maior ideta,, que main seculos atrave ,_;~<br />
que mail homens uniu: 0 exemplo a muito simples . To1os nos<br />
com as nossas imperfeicoes, todos no's com a carga que. carregamos<br />
na nossa natureza humans, procuramos, numa diminuta porcentage* ,<br />
ssa<br />
perfeicao, no momento em que temoe a coracem de<br />
nos apresentarmos como cantos,<br />
"sse momento nos comecamos a adquirir<br />
a integridade indispensavel para comunicar ao outro cDr=<br />
panheiro a direcao do cami4ho a seguir~9 . . . Esta me parece ser<br />
a maior marca nossa, nesta admir istrp.ca~o,<br />
que deixaremos ao po o<br />
de nossa terra . Quero crer que o volume de concreto , que`ro<br />
.crer que os-quilometros asfaltados , quero crer que as li`agZes<br />
de a.gua feitas, que . os indices de mortalidade, quero crer que<br />
nao sera 3bsolutamente a obra ffsica que irg :areas a nossaa e<br />
poca ; quern eras Pa- dr este Govern um dia alguem ira diner que<br />
que<br />
se<br />
era um grupdn_c+wc veo muito ante p3 ; o con°,~: io, same v .<br />
heteroge"neo,. representando aquilo que a nossa'est+utura stcial<br />
e, cads um sendo o que e, ele conseguiu umaa unidade, trwismitiu<br />
por um seguncdo, ao pcvo de uma terraJque<br />
e possivel governar c rn<br />
a integridade como eu a entenda, respeitando aos outrsos cono ncS<br />
respeitamos .<br />
If isso que - eu_estabeleco a voce"s, nesta data que e uma data<br />
transepnj,px.<br />
-daa minha vida . Aos meus companhe iron de . obra, ; aos<br />
meus companheiros, aos meus agentes de .transformacao<br />
- transformacao<br />
de um mentalidade, pole_ a atrave's dela que gerciinara<br />
uma nova serente no solo de nossa terra .
NO ')TA<br />
"r 0 7Il 2 `)^I•' -'IC '17107°<br />
of<br />
p-7,reoe<br />
1T<br />
et"pa.s . E<br />
c - n-e 74,<br />
rirou que<br />
oorgos c'e<br />
n!7~ -1 110<br />
I<br />
. . .nesta data -quero.homenagear una mulher extraordin ria<br />
que e a avo de minha mulher .<br />
Meus querido nigos, companheiros<br />
de trabalho, de alegria, companheiros de lutas, de tristezas,<br />
sobretudo companheiros de .sucesso . Porque neste dia de<br />
eu olho pares tress, olho pares tres anos e veto que '<br />
50 anos<br />
com voce"s, companheiros de trabalho . Se olho mais para tress ainda~<br />
tanbe'm ve-o que ate oje eu pude desde cedo enfrentar certos de .<br />
safios como aquele da ninha juventude, onde parecia cuase que<br />
imposs%vel,-e apenas vela vontade de times magna que se tem no<br />
interior da gente, pudessenos- -der--rotar a estrutura commnista<br />
que tinha tomgdo conta de norte a sul, de leste a ocste . do<br />
Eran<br />
centro da juventude de nosso v,ais . " ainda rmito pouca; muito<br />
E<br />
pouccsde inicio,/ess :s poucos se tornaran rnilha.res . Lnnbro-me<br />
que em 63, tamben nas mesrias dificuldades, nas ric.nas<br />
mass agora, neste xuoverro do 'stack, giiri do -n as ions<br />
$n.lvez o deles tenha silo er_frentac?.o rDr 11 , nno no M_inisterio,,<br />
cle 74 chegamios a prever . . .um crescin3_nto ztee - n.,, oe<br />
7--J mpes c a agonies de nao -ber o q' e f.^_zer naqueldt aerspectiva<br />
a sombria que se abatia sobre ri,os e so1-re o rur;.do . Hoje 74<br />
pesadelo • que nao fot nevi vivido. Vrence_nos todas as<br />
posso lhes diner quo, ^e sofrerios a derrota politiel^los<br />
foi<br />
'nor<br />
talvez u~.ria grr ode p-^o~ 0 , 1,~qre nos enh^<br />
o grincipio de liberdnf~e nestr .'Tats ,o . r0<br />
doi=<br />
opc"eico,o na. Asse .'1t)1Ci'1, C'~ .'j f' SE'S TI^^ ~1tt ras<br />
N<br />
N M<br />
op c,<br />
i( a ain(ic con . o ^o'"^O p ._^.Y'1i 1mido,<br />
recu1tado t21Vez den/cv c'?r_'o on e ten-11 .- p v 0 -- or<br />
Pollt .'±c0 ry~;n ~ , 7~k1nuer goin 17 . ('<br />
M<br />
ado<br />
~o ~~ceo .deix r,/ este<br />
'r :, i?i A1"r1 33 r?Z .' ~-r~ n-1-j . .;<br />
. . • • • .<br />
^ 1 i to nt r C' 0<br />
y<br />
- a to ben '<br />
P~'rou~ ^l e s Mb r1-_j_zcu e-_'-'',r -I elite =^ei atrav s eel-e c,L'e<br />
b± I IZOU acj i~t o ^''n -0 ,10S<br />
S . V -._a-<br />
,.. .,t,-e r-<br />
. -<br />
V<br />
n or c 0-1 1-Ion Oo<br />
1?_ _ t •e rYo T-ic efotiv^^- it a ?"J r tl ^1- .Ow , e
i<br />
(:I-n D de s ;er: tin , -,7 0 P - 1-11-0<br />
, V!_ . - _O^ n?? 3 .ti-C't?Vr' hY!~'1' . C'.e<br />
conduta, houve vi ,-_res ;.rat^~a_a Clue °ci sc,;ziac . o IT -0 fci apcnas<br />
7 , s -trnte •_ ia a resertoda ao povo de no_ca terra nuardo assu-?imos<br />
0 '"overn0, Um ^_ ectrate"- ia de conduta . 17-an ca, n.?'r_ca Jc,ixei cle 0i<br />
zer jo neu 1i'1er cLUe n~ao juntasse Os votoc dc reu pc.rtido para<br />
r?, n 1 .nv.e r co--iissao de it yi:erito quo aquele Gasa de leis_ , de fi s-<br />
c^~ 1_".e o da coioa ??t?''7._C'.~ Cui -e-se 1:_bOr . T': mca C c<br />
N<br />
quanta^ eor is"-l.ocs de inciuerit0 j38C'ids, !'?nt0.c cer o "S pOr<br />
C- C p O'-<br />
X10° ^ -)rnvada i unca deiv?T'OS C?f' C'7 zer c. op OS1~ 0 0 C,ue ip Y?S J'<br />
it c i<br />
n co : -_-, o ensavn"' s . T'Lt21Ca .BivaT'.OS de dei ::??^ C'-1.r0 a0 Intori.or,<br />
aoS seus ho--cns, aos seus prefeitos, de tur_1^ fnri^ tra'1spgrente,<br />
nosses tres anos, ^.. l3:ia-- de Gy=:.te, male mpo'tante do<br />
rue<br />
obras do e oncreto, riais my ortante do qv.e ac estradas<br />
aber'.as, do que c cano de a a ligado, era no's pod-e=os d .ei ar<br />
como heranga do nosso overno, '7na heraa ga do ran<br />
J ^a_S'E'nto .<br />
.11.1onsei de dizer que o -rondo estu cheio de rufnas, rui^ .as de<br />
cor_.creto, rue hoje nada :?ais sao do cue lugares onde os carielos<br />
lemb<br />
aos turistas, levam os turi tas a . lembrarpa ur, passado<br />
lon inr,um, 77-as s^.o poucas - as Tunas de ideia quo eu coy}'_nego,<br />
Tun nos acoapanhan ate hole . Porque o per_sazento, a heranga que<br />
rece'-)emoo nstr : todo ele calcado la, no infcio da Gr6cia, antes<br />
do, cristandade . E e' ele que nos move, nos conduz, estabelece o<br />
padrao da nossa agao, cria a separagao do e ssencial. d o superfluo,<br />
separa o substantivo do adjetivo, e aue permite, como<br />
um verdadeiro norte guiar os nossos passos nos opgtes conflitantes<br />
que o mundo i!oderno coloca sobre nossa mente, sobre nos<br />
sa alma, a todo dia .<br />
Entao, o que o (1iizinho?) dizia, he reunites a.tras, que eu<br />
me tornei o centro pu'-)lico transparente , de uma certa forma,<br />
hoje, eu senti, pelo calor hunano dos companheiros riais chegados<br />
que sao voces, meus colaboradores diretos, sem os quaffs<br />
n_ao poderia fazer nada do que foi feito, que<br />
e uma obra comum<br />
no-
vieram a mm , me abragaram, me mostraram que ale'm • do conv , vio<br />
administratito-politico, se criou um convi`dio de qucrer bem, e<br />
e talvez a major forga, .a maior ide'ia, que mais se'culos atraveG<br />
sou, que riais homens uniu . 0 exemplo e' muito simples . Tolos nos<br />
com as nossas imperfeigoes, todos no's com a carga que carregaraos<br />
na nossa natureza hunaana, procuranos, numa diminuta porcentgge3~,<br />
rcom a'nOssa iiperfeigao, no momento em que temos a coraVem de<br />
nos apresentasmos como conos, nesse momento no's comegamos a adquirir<br />
a integridade indispensavel para conuniear ao outro czarpanheiro<br />
a diregE o do camixiho a segutr v , , . . Esta me parece<br />
a maior marca nossa, nesta administragao, que dei_care-nos ao poio<br />
de nossa terra . Quero crer que o volume dec eoncreto<br />
, quero<br />
crer que os quilometros asfaltados , quero crer que as ligagoes<br />
de aqua feitas, que os Indices de mortalidade, quero crer que<br />
ngo sera lbsolutarente a obra ffsica que ira" marcar a nossa e-<br />
poca ; quern crer cue deste Coverno um dia alguem ira dizer que<br />
cue sem ser<br />
. era um grupo/iom.ogeneo, muito antes pel o contrario, sendo<br />
heterogeneo, representando aquilo que a nossa estcutura stcial<br />
e, cada um sendo o que e, ele consegu.iu uma unidade, transmitiu<br />
por um segundo, ao pnvo de tuna te_rra~que e' possfvel governar c m<br />
a integridade como eu a entendo, respeitando aos outros corio nc's<br />
respeita'1os .<br />
isso que eu estabelego a voce"s, nesta data que<br />
rwnscerI P~<br />
e uma data<br />
minha vida . Aos meus c o-apahe iros de obra-,, aos<br />
meus e o ripanhe iros, aos meus agen to s de transf ormagao<br />
- transformagao<br />
de uma mentalidade, pois<br />
uma nova serzente no solo de nossa terra .<br />
a atrave's dela que gerr-inara<br />
Riuit o o?:-!rigad o . tt<br />
scr
00<br />
Gl0 DA SOLENIDADE DA ENTREGA DA O RDr111 DO TESOURO SAGRADO AO GOVER-<br />
NADOR PAULO EGYDIO MARTINS, EY, 02/05/<strong>1978</strong>-3a feira, COM DISCURSO DO<br />
GOVERNADOR<br />
6<br />
"Senhor ministro-chefe do Gabinete do prim eiro -mini stro do Governo japo<br />
nes, ministro Fukuda ; senhor consul do Japao, autoridades japonesas, se<br />
nhores secretarios de Estado, meus senhores e minhas senhoras .<br />
0 ato que acabamos de presenciar representa, na essencia,<br />
a confirmagao dos lagos que unem Brasil e Japao . Dificil, hoje,<br />
podermos avaliar o progresso den ossa terra, de n ossa gente, diria de<br />
uma maneira toda especial, de nosso Estado, e dissociado, da forga da i-<br />
migragao japonesa que para ca veto, forga essa representando um povo,<br />
uma cultura e umaa<br />
regiao totalmente diferente da nossa, nia.s que por essas<br />
razes escapam a percepgao dos sociologos mas traduzem um estado de<br />
se<br />
espirito, conosco/irmanaram, de tal forma que nos a impossivel distinguir<br />
o nosso nissei de qualquer um dos filhos de nossa terra . E podemos<br />
nos orgulhar de que nesta integragao se observa claramente um espiri<br />
to de integragao de ragas, mas sobretudo um espirito de integragao de co<br />
ragoes dispostos a lutar e a progredir e sobretudo a manter suas duas<br />
pa<br />
trias unidaa . Recebo portanto, neste ano que comemoramos 70 anos da emigragao<br />
japonesa para o Brasil, extremamente honrado de Sua Alteza o Impe<br />
rador Hiroito, a Ordem do Sagrado Tesouro que me entrega por determinagao<br />
do senhor ministro Fukuda, pelas maos de Vossa Excelencia senhor ministro<br />
de Estado . E the entregamos aquilo de que mais preci oso temos em<br />
nosso Estado, que e a Ordem do Ipiranga, que simboliza a nossa Historia,<br />
o grito mars importante que ecoou em nossa patria e que ecoou em terras<br />
de Piratininga, nas terras do Anhembi, neste solo sagrado em que Vossa<br />
Excelencia, neste instante tem posto seus pes .<br />
0 grito da Independencia
-2-<br />
Du Iiorte, que significou a independencia de nossa Pa.tria .<br />
Este nome Ipiranga para todo brasileiro representa um<br />
momento decisivo da Historia da nossa gente, do nosso povo, representa<br />
um instante em que comecamos a formar, a caldear_a nossa propria<br />
personalidade . E na Historia Contemporanea os descendentes de<br />
vosso pals, senhor ministro, os japoneses que para ca vieram, passa<br />
ram a se incorporar cor nossa gente, na historia que estamos escre<br />
vendo . Se aqui eles nao estavam no longinquo tempo do grito onde<br />
ele ecoou, aqui hoje eles esta N o criando o Brasil do presente nos<br />
aju<br />
dando a construir o Brasil que queremos<br />
e haveremos de construir ama<br />
nha . Eu agradego a alta distinCao que me foi conferida pelo vosso im<br />
perador e referendada pelo vosso primeiro-ministro ."
IagX l ~!SOLENIDADE DA ENTREGA DA ORDEIYT DO TESOIIRO SAGRADO AO GOVER-<br />
Senhor inistro-hefe do Gabinete do irimeiro 'inistro do Governo<br />
nest Fukuda ;1enhor onsul =~ts~ do Japao, utoridades japonesas<br />
Lk<br />
S ~~ ~^ 1 nhores ecretarios ~eus de Estado,'enhoras<br />
JAI,<br />
enhores e nhas 1S<br />
:<br />
ato que acabamos de presenciar representa, na essencia,<br />
a confi<br />
o dos lagos que unem Brasil e Japao . Dificil A 'A44*<br />
avaliarYo progresso de n ossa terra, de nossa gente, diria de<br />
uma maneira toda especial, de nosso Estado,~dissociado~da forga da i-<br />
migracao japonesa k /i a forca essa\ epresenta um povo,<br />
uma cultura e uma regiao totalmente diferentesda nossa,<br />
mas traduz um estado de<br />
esrr; rito<br />
ni i n +~ c= f t n.<br />
o nosso nissei de qualquer um dos filhos de nossa terra . E podei<br />
mos nos orgulhar de que nesta integragao se observa, o3a to--um ocpịri<br />
• N<br />
de ragas, mas sobretudo<br />
de co<br />
ragoes dispostos'a lutar e a progredir e a manter -duas pa<br />
amtrias<br />
unidaa . ReceboJ<br />
\steranoVque comemoramosYO'.a~ros~da emijtev3~•antctO<br />
gracao japonesa pare o Brasil,~(extremamente honrado Sue Alteza) o Impe<br />
J<br />
r ,<br />
rador Hiroito, a Ordem do Sagrado Tesouro que me<br />
z<br />
gao do ~enhor'`'inistro Fukuda, pelas maos de Vossa Excelencia1<br />
/~\<br />
metro de Estado E The entregamos ~male preciosa<br />
enhor mi-<br />
nosso Estado, que e a Ordem do Ipiranga, simboltL .itnnossa istoria,<br />
h- a-do ^„-cam JCWA a4<br />
mail importantes que m nossa :\atria, ~~~ terras<br />
e<br />
de Piratininga, nas terras do Anhembi, neste solo sagrado em que Vossa<br />
Excelencia, neste instants tem posto seus pea .<br />
~e,rr<br />
0 grito d 'Independencia
ou Mortef<br />
significou a<br />
'2ste none IIpiranga para todo brasileiJ<br />
-vw~<br />
o nosso povo, repre-<br />
momento decisivo<br />
. . ,, . .<br />
~. a.. .<br />
sent is cnstante em pie comecamos a formar~1 ' = l '<br />
. nossa propria<br />
personalidade . E na 'istoria 'ntemporanea os<br />
de<br />
vosso 5ais,~enhor<br />
istro, os japoneses que para ca vieram, passa<br />
ram a se incorporar A It;a ~ l gente~ historia que estamos escre<br />
vendo. Se aqui eles nao<br />
no1L6temp'o -S,<br />
aqui hoje eles estao criando o Brasil do<br />
wVS<br />
dando'a cons ruir o Brasil que queremos e haveremos de<br />
k Gvt.<br />
aju<br />
-an *Ptt!kr ama,<br />
nha~u agradego a alta distincao que me foi conferida pelo vosso -<br />
M<br />
gerador e referendada pelo vosso rimeiro .IJ6'nistro .4
.<br />
DISO"SO NA INAU! URAQXO DA UNIDA'^E EDUCACIOT!AI1 "TlD'1 SETUBAL" _<br />
,<br />
96<br />
'#Autoridades . t 4eus'enhores t tinhas tenhoras, E~<br />
Cue minhas palavras - re si ples cono era Tide . due<br />
tenham a singeleza de sua<br />
de seu caster, que transmitaii<br />
aquele amor que Tide sempre k soube traze ao r s seus<br />
Vimw e aqueles que dela se aproximav2m .<br />
a g t nvolvet um compiexo probler_a is rc- -_- n. r.--<br />
N<br />
N<br />
tagao de recursos, na.o apenas fir.anmce :ros, mamas r ,' •eureos<br />
sobretado . Fntretento t 0 quo .fazenbs cons! :?er_ taoo' c'hri J,-- r.<br />
sa,o . Saberios quo lon er,, ainda es ta o VAAz%i n_os' o oh tivo, lont.~-<br />
; ainda *)s -ta, squiio que quere-ios alcancar . T' s se volt^rscs ~~<br />
ra tras , a aspereza do caninho oronrritoo :i ---<br />
mar som besitagao que -o que queretmos fazer de .-.elhor, n-ir .; ,<br />
teu-sc '~<br />
\W _ ~<br />
*% ja . Iaftaito ^inca for rue ser reito o _<br />
of ar ., hoje pares os pais destc:s ''.enores, rte t^s cry_ cv~,,,, .~<br />
destes adolescentes cue aq,,ui eot7o ou que pn .ra act~i v±raor . . aw ~<br />
nt<br />
e .
levar um pouco do conforto'coraMwM ja sofridd~ %K<br />
`v.~4<br />
suas condigoes sociais<br />
omo pass que so:ios<br />
dedicando um pouco da nossa atengao, como g<br />
antes,<br />
sos sews filhos . Porque eus filhos nao est<br />
sendo L ais trat'-<br />
dos como antes estavam sendo trata Que a cada lar humilde,<br />
que a cada casa despro que vive 0 drama do poder<br />
ver anianha a soy ie<br />
encamiz~r um de seus filhos para uma<br />
infancia<br />
nooso filho is tern, por parte do Estado :, m<br />
tamento main adequado} um tratomento melhor,<br />
w<br />
que 'bemos<br />
que nada eubstituLV ..M o amor, o carinho dos . pals, mas que to
mos que reconhecer que 'Jnossa estrutura social<br />
muitos sao a_<br />
quelee que Bern serems arfaos se veer abandonados ; iiuitos sao<br />
J<br />
aqueles que, sem estarem abandonaados, sao levados<br />
ti<br />
\&Ja se afastarem daa_ueles que seriam os ureic os a poderem<br />
efetivamente ajuda-los : sao seus pais, seus ' .<br />
0 Estado nao poderia cumprir corn o seu dever paysa com a-soca~xc,<br />
-- /<br />
ciedadej se n contemplaiftp6M.o que ocorre . Mas<br />
nao , tamicouco ter<br />
onipotente, m/ a ele ca e . .<br />
a solucao global de -todo o problema do rienor<br />
mos A>tAdk .><br />
consciencia de que nesses tree ano<br />
ce, .<br />
aquilo 'que nos era humwna;-ente possatre<br />
1<br />
calmente teaa situaCao\e encontramos .<br />
._ . a rt . .<br />
Cbandonado. Tec~vr`°5<br />
de 't gas criarcas, no<br />
Momento<br />
i n ceuc ~cv~ ~ ~ UAVP4<br />
instalac oe s<br />
rdA~O~<br />
sabz~ que pares<br />
men ores<br />
que aqui, alers .raw<br />
Cri<br />
instala_goe s ade quadas , t m ara servi-ldd homen s e rnulhe re s<br />
b<br />
.f -
desde um aceno carinhoso desde uma prece que nasga pos . .<br />
sa existir, em . nossos c orac oe s no's e mos igualmente c olabo •<br />
alivio de tuna situac2o e na respons~ .bi_<br />
z -nfe .-- .<br />
mos ant amo<br />
s nao fI r,<br />
=me<br />
ainda q+ie fazerI<br />
~w crru~•t , ~~GPMM70<br />
a guna c oisa6 f ize:aos Yu " te- r is t®<br />
%W juntos<br />
.p=."jato-r haveremos de faze-lo,
DVCIIR60 DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA POSSE DOS NOVOS SECRETARIOS<br />
V<br />
"Chegamos, por um dispositivo legal, a ester refirmulacao d® secretariado<br />
.<br />
Sao cinco secretarios que partem da area do Executivo, e os cinco se<br />
preparam para disputar as eleicoes de 15 de novembro pr6ximo, cargos no Congresso<br />
e na Assembleia,<br />
Sao homens que durante esses tree anon e alguns mesas,<br />
desde o infcio da minha administracao, vieram dando o melhor de si, dentro<br />
da estrategia que estabeleci como uma polftica do meu governo . A todos<br />
eu estendo, hoje, de publico, os meus agradecimentos pessoais que tive a oporexpressei<br />
tunidade de faze-lo individualmente pews cartas onde/meus sentimentos a cada<br />
um, pessoalmente .<br />
Desejo que nesta nova missao que os senhores irao desempenhar a par,<br />
tir deste instante, os senhores venham a ter o sucesso que tiveram ao ocupar<br />
o cargo de secretario de Estado do meu governo .<br />
Aos novos secretarios que acabam de ser empossados, todos profundamente<br />
ligados a administracao de meu Governo, todos absolutamente irnianados<br />
no mesmo pensamento, •--todos formuladores e executores da Estrategia que adotei<br />
desde a primeira reuniao do secretariado do Estado, aos seashores eu desejo<br />
na realidade uma continuacao do mesmo trabalho que os seashores iam desenvolvendo,<br />
agora em postos de maior responsabilidade . Para cada um dos seashores<br />
nao havera a necessidade daquela explicacao que normalmente o governador<br />
do Estado a obrigado a dar ao secretario novo . Cada um dos senhores, de per<br />
si, ester inteiramente integrado no espfrito, acao e na dinamica do memento, e<br />
principalmente, nos obstacu1os que ja enfrentamos juntos e que agora continuaremos<br />
a enfrentar .<br />
E toda administracao apresenta problemas tfpicos que ocorrem no Governo<br />
do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, no . .Governo da Rep6blica ou, de uma maneira mais
n<br />
generics,<br />
em qualquer transigao de governo que ocorra em qualquer pais do<br />
mend o .<br />
Ja tive oportunidade, desde o ultimo outubro, de debater, com os senhores<br />
estas dificuldades naturais e normais de transigao de Governo, principalmente<br />
no periodo que caracteriza o atual periodo economico e social brasileiro<br />
. Desta forma, com a indicagao dos seashores, eu tenho absolute convicgao,<br />
que tant .b a estrategia do meu governo como as modificagoes substanciais ora<br />
introduzidas no secretariado, essas modificagoes nao irgo apresentar a menor<br />
soluggo de continuidade nos pianos do Governo, pelo grau de familiaridade que<br />
:ada um dos seashores em si ja possui sobre os problemas em cada urns das cinco<br />
Pastas . t portanto com este reconhecimento da dedicagao que os seashores<br />
ja vinham<br />
preste,do ao meu governo, que ao empossa los agora como secretarios de Esta_,<br />
do eu os convido a redobrarem seus esforgos a favor da populaggo do nosso querido<br />
Sgo <strong>Paulo</strong> .<br />
Acho, tambem, que ao manter a orientaggo da estrategia de Governo<br />
foi possivel - e nem sempre a possivel - manter a mesma orientaggo politica .<br />
Porque cada um dos seashores ire, em seus lugares, continuar trabalhando pare<br />
os um Governo que representa um partido ; podemos nos apresentar juntos, unio<br />
s nas eleigoes de 15 de novembro, onde os seashores secretaries de Estado que<br />
acabam de se exonerar se apresentam como companheiros nossos numa luta politic ;.<br />
partidaria onde os seashores, podem ter certeza, nos terao ao seu lado . Sgo esse , d<br />
os meus desejos e felicidades pessoais a cada um dos que deixam, aos novos que<br />
entram, e, em particular, meus agradecimentos aos sofrimentos,<br />
as angListias dos<br />
familiares daqueles que viveram .estes tres anos conosco . E sem querer prometer<br />
so sacrificio, eu desejo tambem agradecer desde<br />
ja as esposas, aos f&lhos daque<br />
les secreta'rios que passam a partir deste instante a fazer paste do meu go-<br />
verno .Eu desejo lhes agradecer este gesto de desprendimento ngo para comigo,<br />
mas pare com nosso Estado, para com nosso Pals .<br />
Muito Obrigado •
8/05/78<br />
i<br />
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA POSSE DOS NOVOS SECRETLRIOS<br />
. . : . ,- .~„ . . . . ~ .,_ . . . :~~ a esta ref0.rmulagao secrets-<br />
do<br />
6u- s:R<br />
6riado. Sao cinco eecretarios que partem da area do Executivo, g~; moo .<br />
~~<br />
prepara~ paraYdisputa # ~ eleigoes de 15 de novembro proximo, cargos no 44 ;\<br />
gresso e na Assembleia,<br />
iipft deste o infcio da<br />
Sao homens<br />
m;nhA,<br />
que durante esses trees anon<br />
istragao, vieram dando o meihor de si, den.<br />
tro da estrategia que estabeleci<br />
- q4-101 polftica do meu governo. A todos<br />
eu estendoA hoje, de publico, os meus agradecimentos pessoais que tive a oporaA<br />
f t expreseei<br />
tunidade de ca aA onde meus sentimentoss .<br />
a<br />
Desejo que nests nova<br />
;~ os senhores ixao desempenhar a par-<br />
C_ r+~U<br />
tir deste instante, - ve,rpu a e sucesso que tiveram`a-<br />
~,,,~<br />
CL&4-jC& o~Le-j oee-<br />
` de Estadoo meu governo<br />
_<br />
Aos novos secretarios que acabam de<br />
mente ligados a administragao de meu overno<br />
ser empossados, todos profunda-<br />
~!. A 0&,,-& ~ ~<br />
no mesmo pensamento<br />
•-<br />
- - - - _<br />
=-=_° - eu dese-<br />
Yt<br />
'o a eontinuagao do trabalho que .os seashores - desenvolvendo,<br />
agora em postos'de maior responsabilidade . . ~ -<br />
"'o haves I necessidade daquela expiicagao que<br />
governador<br />
' ad'S ecretaric novcf Cada um dos seashores, de per<br />
si, ester inteiramente integrado ~ espfrito agao e a dinamica do memento, e<br />
txwt &-j<br />
obstaculos que j0 juntos, fit/<br />
c<br />
enfrenteTm<br />
administragao apresent4roblemas tfpioos que ocorrem no Governo<br />
do Estado do Sao <strong>Paulo</strong>, no_.Governo da Republica do uma maneira mais'
generica, em qualquer .~<br />
Jag tive \bportunidade1, desde ultimo outubro, de debater4 com os senhores'1<br />
as dificuldades naturais a normais de transicao de overno, L)<br />
Desta forma, corn a indicacao dos seashores,<br />
tenho absoluta conviccao,dk<br />
que, tanta a estrategia do meu governo como as modificacoes substanciais ora<br />
introduzidas no secretariado<br />
\~M r,,.~ a J<br />
solucao de continuidadeY os pianos do<br />
~!'==05 ~'-<br />
Govern,<br />
nao<br />
S-a<br />
pelo grau de<br />
a menor<br />
can n~<br />
que<br />
I<br />
;ada um dos senhores 4" ja possui -s b<br />
problemas<br />
- P<br />
Pastas . L 'Iortanto~com este reconhecimento da dedicacao que os senhores ja vi-<br />
.t~<br />
o'J c Ayr Y i )<br />
nham ao meu governo ao empossa-los agora como secretarios de Estado4<br />
~ a redobrarem seus esforcos a favor da populacao do nosso quew4<br />
c9<br />
rid Sao <strong>Paulo</strong> .<br />
'<br />
. ue , .r aster : : - ao • -91 d - -<br />
: . - - ,vel m sell- - o*-- to - ter a<br />
tv /<br />
~• ada um dos senhores/ em seus continuarcitrabalhando para<br />
UAj um Governo um partido ;% I- odemos nos apresentar juntos, uni-<br />
'dos, nas eleicoes de 15 de novembro,<br />
os seashores secretarios de Estado<br />
~<br />
exonera se apresentam como companheiros nossos puma luta polltic ;Q-<br />
00-<br />
partidaria #<br />
. • B :410 !'! .em $ : • Sao eases<br />
v ofic,, ~ a<br />
~~, - c~.~<br />
os meus<br />
felicidadel peasoaS~.a' cada um dos que deixam<br />
us agradecimentos = . - . . - , ' .---~ . -- - doe<br />
familiares daqueles que ri m estes tree anos conosco<br />
c 4 ' ! sejo tambem agradecer desde ja as esposaaaos filhos<br />
secretarios que passam a partir .deste instante a fazer parts do meu go-<br />
,- - -- .- •- - -- nao ra comigo,<br />
mas gara com nosso Estado, para com nosso Pals . Muito Obrigado<br />
M
Z, t Z- C , C49<br />
CON1T NIO COT 0 r^ L,, IM ATAf'OAS- AT,70 'Dr- -, '"-;PA-<br />
$Excelentiss ' 'Y'Kenho fovea^dor de _'11a~o~ >=, Divalcz o lti'll^--<br />
N<br />
gyi o Basra<br />
to da nossa prineira rni;niao, qu4ndo Os novoo `;vi e .rr ,. .ores f cry<br />
em o .os ca3ao os :,a ~celezic :.c, u .c :^.ba a- a -<br />
firmar, ernpatia ur:m 1 •-:ag~o<br />
e spont9"nea\natural, entre sere s/ h-rruan oss A qu, ao oe c o<br />
nhecerern passam aX - e~um respeito recfproco ,, 'oimpatinz, m A-,'<br />
ourgi.r , ^' ti<br />
Q%I2 .Q %k I %p wrr?c2 na ran cm nn craw, -t ,.e,, f mi n a+ ~ ,<br />
,a<br />
uma duradourai; 1x desses, hoinens idealistas\%trabalha<br />
o su desenvolvimento<br />
de sua gente, lagoas tornouse notavel na q'3ca e- t giie<br />
eu ocupava o finisteri , pela forma distinta con que tray v :r. #<br />
o proi lena da<br />
:-'roaug?o (o a--<br />
gucP,r, o pr b1e^.a c mavie i ro, Ala .1 :oa e cLe+5<br />
Estado do Nordeste que<br />
dade, quer agrfcola quer industrial 1<br />
Zt iatk de to rminagao dam Ala o s<br />
suas caracteris'-icas pecupolo<br />
de<br />
desenvolvimento<br />
a<br />
•r . *'<br />
ue<br />
a<br />
indices de<br />
d° ^°e* a se tornar um q<br />
liares,<br />
t com que Vossa Vxce-1;ncia tenlia tornado l a iniciative;, - r_ .<br />
acataW com muito prazer, de assinarmos ^h,oje~ este conveep<br />
nio para pesquisa e desenvolviraento tecnol6gico, referents sobretudo<br />
.a expioragao dos recursos naturals .<br />
Quero que Vossa'xcelencia saiba que o conve"nio e' upia~lee ra<br />
morta a que enuncia apenas teṉ<br />
. .<br />
gao,<br />
. A nossa intengao a muito nais am-
pla ; ela trauscende aquilo que est -c-or:-venoionado a que acaban w<br />
de assinar . If antes detudo uma trilha !~ que pelo nos<br />
so esforgo e pela nossa<br />
0%, s4x<br />
ca-ninho percorr&<br />
oderemos transformar main,<br />
largo<br />
_. .arise; Guilherme P~lmei~, seu sucessor no Governo do Est~do e fi<br />
1ho de urn veiho e querido ani-o nev.9 o saudoso R~Xi Pa3ne ir. c , j a'<br />
falecido, , corn quern time a honra e o grazer de privar intiria<br />
to na e'poca em que cupava o cargo de ministro da Ina .ustria<br />
e fromercio; el honrava o Senado pela sua personalidade, p ,-la<br />
sua integridade , pela sua visao doe problemas politicos_ brasileiroso<br />
ntao a minha felioidade c du~la porque eu vejo ha, ~~a .<br />
desses dole ovens ermitam;me -ass et ch~ama--los - .es-<br />
D i v ,-.1d.<br />
se Brasil que desabrocha,<br />
das melhores tradigaesZ ,r°jreLsentadas<br />
por Rui Pa.lmeiṙ a . dentro ds anao<br />
to 4-<br />
romper Corn aquilo que so a .vontade, a-for erior romps, quo<br />
e o subde senvolviiento<br />
o por Divaldo Suruag e tenho<br />
que sera' c ontinuado por Gui lherre Pa1r e ira .<br />
Eu dizia , e permita-me, erabora, nosta cerimonia irtim .a, r ._<br />
to Salao de Bespachos do Palacio dos I3andeiran_tes,tes, que o<br />
. r<br />
humano que me cerca - e permitam-: e estender un pc ,uco 1, r- o<br />
que seria nao protocolar . - Eu dizia xieste salao, t cola Superior<br />
de Guerra, na conferencia que eu pronunci sobre loco 'ro<br />
perr^anente, aos seus estagiarios, no ano -n sado, qu~.~~do al~;'ue.:<br />
me pere .intava qual era o modelo econo n<br />
c<br />
^ o P=:.ulo Scctiiya,<br />
que na rec.lidade tf desenvolvinen de Sao Pavlo so dava exataeeonome<br />
nente por ele nao ter um mod 0<br />
trico. Porclue o quo ca-<br />
racterizava Sao <strong>Paulo</strong> a estrut~a_ra de uma oocied- a aberta<br />
num conceito lobalr govcrnb. Pra muito mass uma socied! .de<br />
se a que se p -d chamar assin - onde a meritocracia interna,<br />
onde no's ca procursmos saber de onde veto a not- a rents,<br />
nos n a procuranos sa1rer qual a sua origen racial, a ova o-<br />
pem de rstado ou 41a paf sua crenca . TTos aprendemos que
par% se desenvolver a preciso dar a todos um tratamento igual .<br />
E dentro da arao precfpua do Governo de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, de proc<br />
atuar naquelas areas extremamente diferentes, senhor gov<br />
lamentavelmente ainda temos'onde seria utopico, iluso<br />
dor,<br />
poetico<br />
pretbnder . . . igualdade de oportunidade . Entao a .-sses setores,<br />
nessas areas que temos procurado atuar pares re<br />
ff<br />
faixa da populacao meios que poderiam vir ser aquilo que no's<br />
chamamos de igualdade . Essa caracteris ca do desenvolvimento de<br />
'Sao<br />
<strong>Paulo</strong> jamais passou pela. cabeca<br />
bite esta terra e que tenha aqu o que no's chanamos hoje ser paulista,<br />
o espfrito de Sao Pa Jamais passou pela nossa cabega<br />
que teria que se dar a c to do desenvolvimento por essas condi-<br />
I<br />
goes Muito antes pel contr&rin . qua,ln„ar hor a : ras cnsca .U .L_L.ldade<br />
que se senta cadeira do governador deste Estado - tem cue<br />
ter debaixo de seus olhos -<br />
tem que ser polftica sua - o desenvolvimento<br />
in egrado do Pafs como um todo .<br />
Se saf emos de uma visao igualitaria, de ima visao humanistica, e<br />
a<br />
quem cluer que seja que ha-<br />
essemos os numeros indicados pelas estatfsticas ou computados<br />
s<br />
senvolvimento de Sao <strong>Paulo</strong> que outros polos de desenvolvimento do<br />
resto do Brasil venham a ter a d3namica~<br />
que<br />
venham a participar-no processo brasileiro com a mesma intensidade<br />
com . que Sao <strong>Paulo</strong> participa . Isto a portanto uma palavra de<br />
ma politica mais integral, mais atuante, a uma respan idade<br />
que tem que estar presente naquele que diri e Estado . If um<br />
imperativo que outros polos venham ormar com igual ding<br />
mica, como aquele que aqua s opoe .<br />
Muitas vezes a fal eonhecimento e essa incapacidade de nos ho-<br />
. u •, to caxmos . . . quase que simbolizando no papal que assina-
tao parece que a situaro c a rnesna, IQds pas .<br />
entencur<br />
cjue -os<br />
objetivos que bu<br />
-no conflit •- rites, Mm a na reali.-<br />
o o sao TS fundamental que Ala.?o^s rer!lronto venha<br />
explora.r o maxino ko1~6ote nc i' .l<br />
Desejaria gazerr uma rererencia toda e'.peci^1 a urn<br />
ainda r_a pauco apontavna . . .o rn delo ecor_omet ico, ell<br />
crente .A tecniquizacao do homers de atingir<br />
mente cornanda, eu acredito muito mais<br />
persisttr_ci!, na<br />
vontade de cernnciar a escassez car.,.cteristica do- -<br />
noscos<br />
digs, gerenciar o con -LO<br />
que caracteriza os nossos intentos<br />
o r odelo -estatzstico, netenaitico e - eco-<br />
pelo seu aseado<br />
Bu credo- firmenonte, portarto, que Alago-^g<br />
4"4.<br />
to ~.~ c e to rr nr<br />
dda que"•rar as barreiras do seu esenvolvinen+o . 15 sei, nc1''r<br />
prbprias l3a.lavras eu cnro & 4oi&4 q-o Dival(to >un?agy,<br />
que Alagoas ester se aproalmanao h~r 0u~ . inc1iceq economi-<br />
I<br />
cos que tornam mznhas palavras umaa rea .Liaacte, *"Creio per. tnn -tr<br />
que este conveni.o expri.me mui .tco pals<br />
do que<br />
a intengao ere wn<br />
err nossos esiorgos , vive<br />
nossas experienczas, encon<br />
r%* caminhos conuns na area do desenvolvinento teenologico<br />
sir t V f1KA~Q<br />
pager a exploragao dos recursos naturais,l . rime b A,/Aii<br />
uma )k poll ica de integragao . Inas tuna integra<br />
. ._<br />
. f<br />
%my<br />
kU
'<br />
1<br />
as~g " e-daqueles que acreaitam na gente brasileira .<br />
suportalas ma.iores agruras<br />
as<br />
inundaQoes,<br />
as secas<br />
as geadas ass nossas regioes friar . i e*continua ~~<br />
porque o povo brasileiro ten dentro de si a deter :~.inagao de<br />
vLWtrUL<br />
bias- cstja,ts as nirinas paiavras, e . z esse o e<br />
earo e querid •<br />
na so enidade do convenio que ace-<br />
., a<br />
os de assinar,<br />
n
' 'TT'T<br />
T0, ' C n n 'nn AT<br />
n f1,<br />
5/7<br />
- .<br />
00<br />
"Excel enti-sirio - enhor ;over!- .? .or d-e<br />
ur-tz^-<br />
T, eu louvo o r-icu gjierir.1o nigo, louvo por- e no a _izade 0<br />
N<br />
to d^. nos a 7ri eira r~L'ni~.o, gUTnk :, c . nov o errs .dores fOru<br />
e pc sac os . Ela r e p r e ;ent~ . , corao v o s _ e :; 'e1Cnc~w caba d^ C -<br />
- irr^r, aquilo Cu', %iuito chamann dc e-. .,ipa4.`--a q -, --c Ulan<br />
e Epontanea, natural, entrc todos os cere s h ;ianos, que ao se c o<br />
rh-ccrem passer a ter um respeito reciproco , simpatia, e dai<br />
surgzr, - em seas alavras - Os nesr_os sentimentos dos clue ooa . .<br />
urea amizade duradotir^ uninjo esses homens idealistas, trabalha<br />
dores, que corn a graca de Deus existem em todo o nooso territorio,<br />
e vossex elencia personifica de tuna : maneira unica, --<br />
extremae a .racteristica da gente e das coisas cue no's to -<br />
mos .<br />
Representa tambem uma visao global do nosso pals, esta nossa<br />
ligacao . Representa a vontade de urn Tstado corno o de Alagoas,<br />
de vender o subdesenvolvimento, atrave's de um esforco proprio<br />
de sua gente . Alas, Alagoas tornou-se notavel na (Pica em . que<br />
eu ocupava o i"inisterio, pela forma distinta con cue tratava e<br />
continua tratando, e vem tr-tsndo, o problema da 2roducao do a-<br />
quc~.r, mas es•pecz-Lzcamente 0 p_roble- a caravieiro . Alagoas e o<br />
Estado do Tlordeste que trabalha den_tro dos indices de nrodutiv i<br />
d a,de , quer agrzc<br />
'<br />
ola cuer industria'-<br />
N<br />
, c om.o o -- Est?.do de Sao Taulo<br />
. Essa determinacao das Alagoas de continuarem a se tornar um<br />
polo de desenvolvimento proprio, corn suas caracteris -`icas peculia.res,<br />
ccm suas zonas ecologicas a'~soluta ente distintas, fa<br />
com que vossa excelencia tenha tornado essa iniciativa e eu<br />
acatado com muito prazer, de assinarrios aqui, hoje, este conveia<br />
nio para pesquisa e desenw-nlvimento tecr_ologico, referente so--<br />
bretudo n cxplorasao dos recursos naturais o<br />
Quero que vossa excelencza saiba que o c -onveenio e tuna letra<br />
uma<br />
morta l P scrita nwn pedac o de papel e que enuncia apenas X-n teri<br />
gao<br />
que ele nao pode conter . A nossa intencao e muito mais am-
h,<br />
T<br />
TTT n T1~ '^ ~'i<br />
C TT<br />
L/l /~, ~"~<br />
r.<br />
.T'r/~ T-"~ T' .Tl^1T • PITT^ .^~<br />
: :IC ,C : AD 7)"121 AI A 1- 1 - ~ - >/nV7<br />
".<br />
"Excelcntirsirio --enhor -ove=r-?o :,_ (I.- Div^l(o '.L! a^--<br />
r, eu louvo 0 mou queri rl o nigo, louvo porr_ue nos- a : : izade d=~<br />
N<br />
to d`a nossa ~ri-ieira ro ,.-niao,<br />
qua r'c Os no0c `_o,.-err _ores fc :r'<br />
e - po:saCos . Ela represent" , coao vos e :~2elcrc a acaba do a<br />
^irmar, aquilo quo nuitoc chamani pie e :apat`ia , c c e ui a li .,~uugao<br />
erpontanea, natural, entre todos os seres h --nanos, quo ao se co<br />
P-h-cerem passalm a ter um respeito reciproco , sir_patia, e dai<br />
surgir, - em suas alavras - os uesmos sentimentos dos que 00000<br />
uma amizade duradottra_ : uninjo esses hom-ens idealistas, trabalha<br />
dores, que con a graga de Deus existem em toio o nosso territo-i<br />
rio, e vossa excelencia personifica de una - maneira unica,<br />
mos .<br />
. extrema aracteristica da gente e das coisgs que no's to -<br />
Representa tambem uma visao global do nosso pats, esta nossa<br />
li.aagao,<br />
Representa a vontade de um Estado cono o de Alagoas,<br />
de vender o subdesenvolvimento, atraves de um esforso pro -prio<br />
de sua gente 0<br />
eu ocupava 0<br />
Alas, Alagoas tornou-se notavel na q'p'ca em clue<br />
TIniste'rio, pela forma distinta com que tratava e<br />
continua tratando, e vem tr-tando, o problema da nrodugao do a-<br />
gucar, mas especificarnente o proble^a canavieiro, Alagoas e o<br />
Estado do Tlordeste que trabalha dentro dos indices de produtivi<br />
Bade, quer agricola quer industrial., cono o Estado de<br />
Sao <strong>Paulo</strong><br />
. Essa determinagao das Alagoas de continuarem a se tornar um<br />
polo de desenvolvimento proprio, com suas caracteris-icas peculia.res,<br />
c cm suas zonas ecological a?7soluta-,ente distintas,<br />
com que vossa excelencia tonha tonado essa iniciativa e eu<br />
acatado com muito prazer, de assinarnos aqui, hoje, este conveia<br />
ni o para pesquisa e desenvc'lvinento tecn_ologico, referents so-<br />
bretudo 11-1<br />
'4 oxxploragao<br />
dos reeurs oos naturais 0<br />
Quero que vossa excelencia saiba que o convenio e vna Tetra<br />
uma<br />
morta, escrita nun pedago de papel e que enuncia apenas Anten<br />
gao que ele nao pode conter . A nossa intengao e' muito axis am -<br />
fa
2<br />
pla ;<br />
ela transcende aquilo que esta conver_cionado e que acabamcs<br />
de assinare t antes detudo uma trilha, trilha - essa que pelo nos<br />
so esforgo e pela nossa visao podere- os transformer num largo<br />
caiinho para percorrermos . Ainda ha pouco, no meu gabznete,como<br />
dizia''vossa excelencia o senhor secretario da Industria e Comer<br />
cio, Guilherme Palm"ifl , seu sucessor no Governo do Est`ado e fi<br />
lho de um velho e querido ani o neu 9 o saudoso P-,xi Palneira, ja<br />
falecido, mae corn quem tune a honra e o prazer de privar intima<br />
mente na epoca em que ocupava o cargo de ministro da Industria<br />
e Comercio, ele honrava o Senado pela sue personalidade, p'la<br />
sue integ-ridade , pela sue visao dos problemas politicos brasileiros<br />
. Entao a ninha felicidade e du_~la porque eu ve jo :he<br />
ur_iao desses dois ~ .overns - e perrnitamme assim chazna-los - esse<br />
Brasil que desabrocha, teatro das *_nelhores tradigoes, representadas<br />
por Rui Palmeira, dentro da agao politica que tentava :<br />
romper eom aquuilo que so a vontade, a forga interior rompe, que<br />
e o subdesenvolvimento, expresso por Divaldo Suruagr e tenho<br />
_<br />
certeza o,,ue sera continuado por Guilherme Palrieira .<br />
Eu dizia , e permita-me, eTabora, nesta cerimonia it-tima, nesto<br />
Salao de Despachos do Palacio dos Bandeirantes, que o calor<br />
v<br />
human_o que me cerca - e permitam-me estender urn pouco mai s n!b<br />
N N ~<br />
que seria nao protocolar . ; Eu dizia heste ealao, a Tscola Sunerior<br />
de Gur=rra, na conferencia clue cu pro=nciei sobre soco~rc<br />
p_a,onte, aos aces estagiarics, nc an c . p s ado, q-LL ndo alE"u<br />
~ 1r , c ~,<br />
rc ,~cr~~nfav~ nual e= o u~o~ elo CC"111 - o - P ulo o Lt- -<br />
cue n.^ re,-, .lade 0 a .- . c~ivolvimer_to - 71-o a' o SL ~:av e= .~<br />
i<br />
--:^:nte :or ole n7c to-r i~ sodelo ee o onetric o . Porcue o c- ze ca--<br />
M<br />
r vcte -rizava Sao <strong>Paulo</strong> era a est~a- r~. de uma -ocieda.~.e a -<br />
erta<br />
nvn c onco7 . t o V1 obal rIP - -ovcrrb . "r- ui to :ale u a socied".de -<br />
i<br />
se e qi'e se n '.e chamar acain- - onaa meritocracia intern .a,<br />
c-n?e<br />
Los nunc^ procuramos sn_ er de on c - eio a r_ocsa . ,e te,<br />
ori`en r-,vial, a sna 0-<br />
nec nuncanroct?r?r!os S er C~h.al -n s,,, -<br />
7-r e aDrende , os que<br />
ri °em do T'.s ta'i o ou ' e pa sJou s crenna e
pain se desenvolver a preciso dar a todos um tra.tamento igual,<br />
E dentro da acao precfpua do Governo de Sao <strong>Paulo</strong>, de procurar<br />
atuar naquelas areas extremamente diferentes, senhor governador,<br />
lamentavelmente ainda temos onde seria utopico, ilus6rio poetico<br />
pretender . . . igualdade de oportunidade . Entao a nesses setores,<br />
nessas areas que temos procurado atuar para realmente dar a essa<br />
faixa da populacao meios que poderiam vir a ser aquilo que no's<br />
chamamos de igualdade . Essa caracterfstica do desenvolvimento de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> jamais passou pela cabeca de quern quer que seja que habite<br />
esta terra e que tenha aquilo que no's chamamos hoje ser paulista,<br />
o espfrito de Sao <strong>Paulo</strong> . Jamais passou pela nossa cabeca<br />
que teria que se dar a custa do desenvolvimento por essas conditoes<br />
. Tr;uito antes pelo contrario, qualquer homem de responsabilidade<br />
que se senta na cadeira do governador deste Estado tern que<br />
ter debaixo de seus olhos - tern que ser polftica sua - o desenvolvimento<br />
integrado do Pafs corn um todo .<br />
Se safssemos de uma visao zgualitaria, de uma visao humanfstica, e<br />
se dessemos os numeros indicados pelas estatfsticas ou colmputados<br />
pelas nossas rnaquinas, no's verfasmos que e um imperativo para o desenvolvimento<br />
de Cao <strong>Paulo</strong> clue outros solos de desenvolvimento do<br />
recto do Brasil verham a ter a mesna dinp- ica de Sao <strong>Paulo</strong>, que<br />
venham a participar no processo brasileiro corn a mesma intensidade<br />
cor que Sao <strong>Paulo</strong> participa . Isto e portanto uma, palavxa de u-<br />
ma polftica mais integral, mais atuante, a uma responsabilidade<br />
que tern que estar presente naquele C,ue dirige este Estado . um<br />
imperativo que outros polos venhan a se formar con igual din;-<br />
mica, como acjuele que aqui se propoe .<br />
T3uitas vezes a falta de conhecimento e essa incapacidade de no's homens<br />
nos comun.icarmos . . . quase que simbolizando no papel que assinamos<br />
neste momento . . .
Ent^.o narece oue a sitllar;^c n' ? 'yes"^ T?os pn .F- .^aftos entende»<br />
one os obietivos oue busca-!os s~.)o con-rlit-rites . r.ias na rc<br />
1i.--<br />
-ade n .o o s~.o . E fundar-ientnl ouc Ala-o^s ro<br />
.lr:onte venlna.-, a<br />
a ^lora,r o m6,xirao do potcnci-~l qu ela te-r .<br />
Dose-'!,aria "a .zer. u a re r erer_cia toda crreci^.1 a urn p,-to<br />
me<br />
ainda 1'A pouco apontava . . .0 modelo ecor_omet"ico, Oil so?I urn C<br />
crente .A tecniouizac o do hornen<br />
de atinrir aauilo que a sua<br />
mente copanda, eu aeredito muito *nais na persistenci-, na<br />
vontade 9e -(Ir-nciar a escassez, cara .cter _stica dc" noscos<br />
dias,<br />
.gerenciar o conflito cue caracteriza os nossos intentos<br />
e que sirnnlesnente 0 rod.elo estatf ctico, matenc tico e - econe--net-ico,<br />
seja rroduto do eerebro de tecnicos, air_ ,~a adicio<br />
nado de nii''eros . . .E`U, creio firrenente, portanto, C?ue Ala,?o^,s,<br />
polo seu naasado, mostrou que ten? urn ,--run ,.,<br />
de 'ente deternor_ap<br />
da a oue'-rar as barreiras do<br />
seu esenvolvimento . E eei, pela:<br />
a<br />
prOprle.s ral?.vra~ meu caro e ouerlao i'-z o siivaldo aura-1T,<br />
rue Ala,7oas esta, se R-)roc:inanao de nu" eros e indices econo-ricos<br />
que tornan minnas pa,lav_ras una rca .liaaae<br />
., .ureio p .-%rtant7<br />
aue este convenio ex?)rime mu1 -to -ais ao que a intencao ae Z ,n<br />
tarmos nossos est orcos , vive_ rios nossas xper, enclas, encon-<br />
-Garrnos ca_rain?los coziuns na area do d.esenvolvir?e - .t o tecnolbrico<br />
para a exploraaao dos recursos naturais e<br />
exprime muito male<br />
urea visao politica de into .cacaoL<br />
r^:as una integracao que tem<br />
q_ue sec teita, um intenragao em que os o.tjetivos nossos sejam<br />
alcanaados - indices superiores, vale mais :uma integrag
5<br />
onde<br />
a neaiocridade de uma visao tenha como objetivo a diminui<br />
gao de indices ja alcangados . Bs -ca, e` a vi ao aue deve conanaa<br />
a agao daqueles que acreaitam na gente brasileira . A gente<br />
brasileira e grande . h1a e<br />
capaz . ila e capaz prin_cipal .iente<br />
porque smportou e suporta as maiores agruras nas terras tbr-<br />
J.idas pelas secas ao Nordeste . Bla suporta as enchenties aas<br />
inundagbes, as secas das nossas rerioes teTperad .a.s . 5uporta<br />
as aeadas aas nossas redoes friar . r; ela continua crescendo,<br />
po''que o povo brasileiro tern dentro de si a deterl ._inagao de<br />
creseer,<br />
Sao a ssas as r inhas palavras, e r-_- r e sse o e "0 i<br />
ito, meu<br />
caro e querido governador, na solenidade do convenio que acetra'os<br />
de assinar . "
.fI'SCUfSO bURANTE CERTMNIA DA AS!~TffA' -= ',T C"! VEIQ C4 © --<br />
'rrRIO'D4,S<br />
TRAnS ORTr'S, NO PALACIO DOSPAN 3IRAIr35 ICS/O5/197n<br />
0e -A3<br />
"ExeelentCssimo<br />
nhor<br />
trn Dirceu Ara<br />
o No weir'<br />
nhores Vre feitos<br />
e re ado re s<br />
rid os<br />
.:os . ---<br />
4ventur<br />
am m<br />
0. 1v'<br />
dadestv rbf4f%*kv poded" sonhar<br />
um diej ver/ souls sonhos<br />
transforznados em xealidade`<br />
Quando assun!i d ovorno, em , plc- .l-.a.a arise do p t~ , o eo,<br />
sobre p-<br />
r<br />
cow as difieizlc~:ade : .o,,ue reca~ ;~ nuu ~, do o ~,s<br />
sobre, o Drasil, de vm- m nnira especjf cap<br />
tee:<br />
Temi polo say°r<br />
--n-to do men<br />
dtficuldades a+ue enfrentiv<br />
os e pc- pre- ;enc is
'<br />
k! % de inve•sti .en o<br />
vim"<br />
a '<br />
a-.t;Q o c<br />
1ticaw a .:.1 i a .' ( i<br />
e<br />
I<br />
a dice aos seashores vnrie.s vc<br />
s<br />
I<br />
c onfli -!-os e ge enc<br />
L<br />
cc~s^c r:ondlito r n ,c.,<br />
r.~<br />
C<br />
investiiientos<br />
rcquerenc?.o prim antes cue r -its_<br />
determiner rea dente qua delete era o s<br />
ta<br />
.-LoL<br />
porq'ze . as neee;~silades aue o nosso povo w de - nveot~ ,z- _ s n'-<br />
vos :-tee repre nta 20 o disporfvele"c' 1 . P ra o : how lie o a'<br />
capac dale pela su<br />
h hilidade<br />
crietivida~-ke . - :a"im la s a: .<br />
.pacidade de crier,<br />
sr each, cr-uzrirc ! por': p r 10, por<br />
5 - t polo cite nos fo 0 ultiy].icy-1o. F .4vb o do =-~ vi:--<br />
sao c or yuz~tz t<br />
.f#<br />
morn to<br />
s ptNliaa a v, der a necerml<br />
10<br />
,6erno . Vh<br />
wt se porea q e<br />
mail<br />
ad7inistreea coii<br />
cxronto do m is hirii'!<br />
.-<br />
tinder aquelee que mace precisem do apcio do bravo do G
6<br />
v w.<br />
a ^<br />
vv*TT .Lv.,-COfi 'eases .<br />
oc1-e cn~ci i<br />
q,,<br />
e• a l on" Leste<br />
i<br />
com a duplica,3mo da 'Dv<br />
~ 3V dt".<br />
0 .1<br />
a<br />
t(,<br />
• • : s<br />
11<br />
a ponte d,) :ar P<br />
en<br />
a<br />
f<br />
L eu caro Dorival e sac<br />
taro 1Coyu<br />
'?u sinto<br />
clue c
nao ,<br />
s iam de ste<br />
^1, a~cio hole c rn<br />
p orate Pens il r, o<br />
--adas per este povo, para ehc *_r aan :Ta ^ntns f o f33.<br />
deposj .ta--1a e ntrasse e. frr_cionur.icnto . .<br />
nossp ministro ? c? izia one n"n'taveno<br />
a' .<br />
I .t 0<br />
tempo corn a ass .in^.'ura<br />
des, er--convcl ios . Sen'^or nini,tro, talvc'z<br />
30 nin .tos .<br />
mss_ s, o<br />
oq de t rabalh do scu rrovcrno e do r er<br />
governo para qu<br />
nesses<br />
utos se realizassen a para<br />
quee a art r<br />
am.anha pudeseemos c ome tar a<br />
on ru a-sa o'->ra .<br />
E ca o disse<br />
messes 10 mesas vanos t- .& o.lhar<br />
I-<br />
:3<br />
do quo neases u1timos tree anos . -S v o<br />
realnente ' co<br />
inuar se--<br />
nd o uma Orientacao qua e a temos: oTar intere _I se<br />
do povo- so,,-)re tudo ; olhar aquelee quo ma a precisam do noaso a-<br />
ro a sentir, qua oe estamoa amparando . E eu neo teria como donxa r
ci*nento do vibriao c oleriec ,<br />
hoje, nei a eema . pas dial-vindouro~f tomando conheu<br />
ocorreu nos esgotos de<br />
N<br />
basico<br />
$ que a a' esta pro<br />
' da pelo sane amerrto<br />
jao<br />
exeeutadot - so eu n.-.o oubesee que .$ o '7n .109 que' a<br />
Grande' Sao <strong>Paulo</strong>, de 60,1t JA ultrapasaou seas 9O cc a tratada<br />
da SAB SP ;<br />
so eu nao soubesse que o Prajeto do 51~.~' 1 TI za rcha a<br />
ele . . . se eu nao Sou'~esse<br />
major a;velocida o quo eu puuer Car<br />
a<br />
r'ederal, doverno do Mst .tdo o<br />
governor, lnnicipais n.~o cstives<br />
rios, comp ficou olaro e<br />
evzdd .nci~? .do<br />
ne foi e :otivatiente calorosa,,
tra , •alh o pe o intere a do no: -,no povo,<br />
-nosca<br />
l~<br />
o "Irn0<br />
en peco a. vocsa exoelerrcia -cue<br />
-em -rineiro<br />
ac - ite<br />
n<br />
ayradneimentos a doe metes colLbo<br />
d ore; poi' '3 ^ ; Z o c o<br />
excel ncia de<br />
i ao3 nossos pro} ;?o~rzas0<br />
men<br />
o vo~ n ot~--<br />
Brioa que sentiu nos conta'4nar -a .tonos . o cstora. .<br />
cada um<br />
i.'nalmente<br />
aqui pxesente remeserrs =P - bPreela o .<br />
estao tendo coragao, hoje, a ales<br />
i3"ir'do . 1-3<br />
ni.lbo
tine tes esp3cif %mente ao funcionalismol mas qua influf am docisionto-<br />
nas decisoes do Estado, enfim, urns extrema commlexidade<br />
DISCUASO DURANTE ASSINATCTLIA DO<br />
k<br />
"RtOJET. O-12/0 /78 ~ 4<br />
OCA I Ill Ct'o<br />
S3nhor Manoel ongalves Ferreira Filho,<br />
da Assembleia Legislative ;<br />
GAVL<br />
Talvez a maior satisfagao qua ocorrel' meu coca^a o<br />
m .nha<br />
mente IthW a constatar qus entre os inum .3ros problemas qua me<br />
coube enfrentar, eu julgavq., mesmo antes de assutnir o Gov3r<br />
o ma grave .<br />
Estado ser o ptoblema do funcionalismo -publ .i •co de Sao<br />
Diga--<br />
cxo<br />
se de passagem clue<br />
eu o cotejava com p .rob emas da<br />
epidemia da meningite, do surto da encefali to que ofremos, do sang<br />
amento basi co, da mor talidade infantil, da s ' uagao hos-?i talar, d<br />
1nrra-estrutura do transportes, do problann . da subnutricao i<br />
dos pro<br />
gramas da gestante, polo G TAL a Pro-N i PLIM!-!C, do r3mansj•a -<br />
mento da redo fisica do ensino, -enfivv inu.maros probl-:~mas qua nos<br />
foi possivei atacar, ousar, se na resolver, - encaminhar para solo-<br />
-99o de .finitiva, Mas lhes conf so qua desde a experiencia vivida<br />
com o estabel9cimento da carreira do pesquisador cient-ifico<br />
, Pro'<br />
blema dos a tondentes, sentia a 9norme complexic1qde , eu sentia<br />
INC<br />
um desamparo prof ao tsntar comegar a olhar o equacionamnnto<br />
do problema do f cionalismo de Sao<br />
<strong>Paulo</strong> . Uma le-Islacao complexa,<br />
uma se de demandas peranta os tribunals uma serie de<br />
direitos a uiridos, uma serie de decretos cuja pro'pria colegao<br />
tisica chava-se incompleta, uma serie de artigos de leis nao per-
Devo lhes dizer quob nests ano de <strong>1978</strong>, os gastos do To -<br />
souro devsmascender com o funcionalismo do 9stado (uma cifra<br />
aproximada Yd<br />
50 bilhoss de cruzeiros . Significa jsto j e<br />
dotag oa na realidade, ' terceiroYorgamento da Uniao) t<br />
gamentcO do<br />
or-<br />
3L_<br />
Governo Federal\do Govern do Estado~<br />
M, ,<br />
VV4-Esta cifra e cicada para mostrar a profunda responsabilidade<br />
da decisao que tomes e qua tioje acabo de referendar ao eju<br />
caminhar a ASsembleia Iegislativa a mensagam propondo<br />
J.<br />
didas colocadas hoje como lei<br />
11c<br />
So tenho razoes, hoje, de uma profunda, de uma<br />
cants satisfa sao intarna, s poder dizer e to ?pro j3 tap, como 0<br />
r3s diretosy amigos, como Pericles Eugenio da S .lva Ramps, Petterdefini<br />
na Estrate mau Govorno, este projatao nao tern dono .<br />
• Yews<br />
ono dell somos todos nos . Em primeiro lugar vocis,,funcionori .os<br />
i<br />
g,,c<br />
e servidores p~Plicos do Sao <strong>Paulo</strong> for. am os inspi 'adores/ junta<br />
-p-<br />
Fernando Milliet de Oliveira eoordenador -da Comissao Especial<br />
fundamentalmente pnoblemade voces„<br />
n~ i ue melh~o~r~ d ue voce s p~ara indicar a lugao, a<br />
os tscnicos<br />
auxiliaa~°~<br />
- ~ ~ -<br />
todas as me-<br />
s tr
a semp uamos juntos : este Fernando Milti e<br />
erminado as teriamos que submeter a em a Assem-<br />
16j<br />
Z<br />
IN t . ~<br />
,, Assembleia<br />
par tido<br />
dro<br />
rdtA~ um tergo ~<br />
deputados, e 6G a oposi g ao detem<br />
.a esmagadora maioria de dois tergos, muitos) qua nao con?-i3cem a-<br />
quiles homens publicos qua sao os deputados do Estado d-3 Sao<br />
<strong>Paulo</strong>, temeram pela sorte do projeto ou pela insoiragao el3itoreira<br />
do emandas, ou pela demagogia qua poderia<br />
tam<br />
foi o op^sto qua ocorreu, Cortecedor qua sou dos ham ns qua<br />
Ma<br />
la estZ<br />
rerrassntnr4A<br />
M<br />
"Di..L um ins tans ..,,<br />
uanc'o me r3uri<br />
com a Mesa da Assembleia Le ;islativa~<br />
pr3-<br />
sidida por natal Gale<br />
(n<br />
*446<br />
com o liter<br />
da oposi^ao,<br />
combativo deputado Robson .Miarinho aqui presents, 9 ~~_<br />
lider eputado Nabi Abi Chedid ; quando sntrei em<br />
contato com outros deputados que ocupavam posigoes de r1levo, prin<br />
cipalmente Pinheiro Junior, qua representa ra anos o funcionalismo<br />
do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>', W senti qua alem do nao ter o que tamer,<br />
eu poderia trabalhar num clima de absoluta confianga,<br />
s
Fernando Milrliet de<br />
inumeros relatorios<br />
Oliveira<br />
¢n~~wL<br />
madrugadas a dentro1 na Asnrtssas<br />
reu.nioes<br />
040 secretarios,<br />
os deputados,t<br />
da ATE A<br />
dos s todos '<br />
Vdre sidente t 4 i&q Yossa xcelsncia<br />
a its /'nao os meus agrgde cimentos, porque quando so cumpre<br />
um lover como a Assembleia cumpri6, nao ha o qua agradecer, mas<br />
e aAp ' oa<br />
o me u mais<br />
,~<br />
profundo respeitoo e1espi,rito ciwi P , tQ democra-<br />
1<br />
uma referencia esp c1a1 aos doss lideres<br />
Robson Marinho eYdeputado Nabi Abi Chedid )<br />
9 unu am<br />
interesse do povo, o interesse do funcionalismoYdo Rstado do<br />
Sao<br />
~~sociedade livre, a<br />
berta, democratic<br />
da discordancia1<br />
N, *os homens pubiicos fiscalizar fo Executive com rigors, come<br />
a_ Assembleia tem feito com o meu Governo, ` ' or gulho
igor com que a Ass3mbleia tem fiscalizado o mau Jover .<br />
~a~r 0 °(" ,~<br />
no (ianrais .f(t obstaculfl _ Ao contrario~ ,Rodea ini-<br />
I<br />
cJ.ativa teva o me u total apoio~<br />
nelo angulo que quisessem . Nao houve uma conissao d3 inquerito<br />
partido da oposicaoy naquela kss3mbleia<br />
que nao tivesse /determinagao expressa<br />
Mx<br />
S<br />
c<br />
enhores eputadosl I`<br />
na1s.vras '<br />
S.c vo ~+i't~ `u~'ysw<br />
residente da Assembler i resnai to~ -~<br />
A, 0(t,(,(4t.dQ,e, ° ~<br />
v .i.v Vkj11V,L V .L.V daillo,r Li QU 4 ui<br />
.<br />
se ha uma coisa que nodemos estar<br />
mostrando hoje nao a<br />
oosioao<br />
''ov3rnc e mil noria,<br />
nar e poden: levar as suas obrigaccies para a frente .<br />
Acho portanto qua desta ceri'n'~nia devemos reter, alam do de<br />
cumprido, do r3a,;uste salarial dado e concedido, da coir ao das<br />
distorC es existentes, no's devemos dar uma sati<br />
No conjunta I<br />
como conjunto foi este projeto, aqueles uem servimos, aqueles<br />
que sao a unica justificativa d ossa ni4iria existe"nci e,iz a<br />
servidores publicos, nos<br />
de governantes, nossa de r seprosentantes<br />
desse povo : e o D de nossa terra . Q ue cada um dos senhores saindo<br />
e comp ilhando da alegria que todos<br />
no's conrartilhamos nesta<br />
ao olhar para um homem, ao olbar para uma figura l<br />
ao olhar
para aquele qua precisa do auxilio do Estado ou do servico deste,<br />
os senl1ores o recebam com todo carinho a com toda a distincaoo<br />
qua cada um dos seashores ao lidar com o povo de nossa terr<br />
s<br />
to-se responsa.vel pela alegria e gala felicidade'deste er quo<br />
entrara em contato comm os sen} -.ores ;<br />
que os senhores a interessem,<br />
independents das ordens, ou das detera_nacoes d sews chafes, de<br />
saus secretarios a de se u governador, por c a um dos problemas<br />
Aprendi uma ligao nesses tres ano a governo : quando se traba.-<br />
lira com integri : ade, quando nao<br />
tem in.tsn' 3es ocltas, quando se<br />
diz o quo so pensa, quando so c ita a controversia como<br />
I-<br />
indispensavel na vida demo ratica l quando se ouve aqueles qua tam<br />
o qua dizer, quando so respeito a. interesse legitimo daqueles que<br />
t3m interesse qu do se diz o qua © possivel sem esconder nada<br />
para nao poder ntir, quando sa fala de uma maneira clara e dire<br />
ta, pode-s correr um risco muitas vezes<br />
-de nao se ser compreendtdo<br />
. Mas<br />
a curto prazo mesmo, esse entendimento<br />
scende as barreiras humans da desconfianga qua impede a comuni<br />
acao aberta a leal er tre os homens_z' ei nos passamos a nos entender .<br />
1 vque ocorreu entre o<br />
verno a a A=sembleia Legislativae . um exemplo) qus eu conside-<br />
ro a,.~aais praciosq.,d tudo aquilo qua este "pro jetao"<br />
Ct.<br />
resenta) ..Q,<br />
qua nao pode ser . .~_ . .quantificado nume<br />
ricamente1 em percentagens de aumentoj*,~a q p de v9ncimantos por
categoriasI ou plan de classificacao valores globais qua o Estado<br />
despende com seu funcionalismo. cifras, vos astatisticOsn<br />
acobertam, escondem aquilo qua e . .4 mais precioso em qualcow<br />
quer ato publico'*n4JbD espirito se praticou -<br />
MUM t<br />
dentro d3sse espirito de integridade, de lealdadeVcom qua<br />
trabalhamos juntos qua nos devemos continuar a exigir quo o<br />
9<br />
POW<br />
de nossa terra seja servido,<br />
Muito obrigado ."
DISCUASO DTJ_iANTE ASSINAT'JLIA DO "PJOJET .9O-1?/05/78<br />
" S3nhor Manoel Goncalves Ferreira Filho, meu taro presidenle<br />
da Assembleia Legislative do Estado .<br />
Talvez a maior satisfacao qua ocorre ao meu coracao e<br />
a minha<br />
mente hoje, e constatar aue entre os inumeros problemas que me<br />
coube enfrentar, eu julgavv, mesmo antes de assumir o Gov?rno do<br />
0 mass grave .<br />
Estado, ser o ptobiema do funcionalismo publico de Sao <strong>Paulo</strong>~ Digaso<br />
de passagem que eu o cotejava com problemas da gravidade da<br />
e pidemia da meningite, do surto da encefalite que sofremos, do sane<br />
amento basico, da mortalidade infantil, da situacao hospitalar, da<br />
infra-estrutura de transportes, do problema da subnutricao, dos pro r<br />
gramas de, gestante, polo GT TAL a Pro-Nutri a<br />
PLIMEC, do r9manejamento<br />
da redo fisica do ensino, enfim, inumeros problemas que nos<br />
foi poss%vel atacar, ousar, se nao resolver, encaminhar para solucao<br />
definitiva . Mas lhes corifesso quo desde a experienoia vivida<br />
com o estabelecimento da carreira do pesquisador cientifico , pro<br />
blema dos a tendentes, eu sentia a enorme complexidazde , eu sentia<br />
um desamparo profunbo ao tentar comecar a olhar o aquacionamnnto<br />
do problema do funcionalismo de Sao <strong>Paulo</strong> . Uma le-islacao complexa,<br />
uma serie de demandas perante os tribunais, uma serie do<br />
direitos adcuiridos, uma serie de decretos cuja propria colecao<br />
fisica achava-se incomnleta, uma serie do artigos cue leis nao pertinentes<br />
esp~cifikmente ao funcionali smo, mas quo influiam decisivamente<br />
nas decisoes do Estado, enfim, uma extrema comolexidade
f uncional, juridica l economica e financoira .<br />
Devo lhes dizer que hoje, neste ano de <strong>1978</strong>, os gastos do To -<br />
souro devem ascender com o funcionalismo do x_s tado r uma cifra<br />
aproximada de<br />
50 bilhoes de cruzeiros . Significa isto que esta<br />
dotacgo e na realidade o terceiro orcamento da Uniao : temos o orcamento<br />
do Governo Federal, do Governo do Estado e o terceiro orcamento<br />
passa a ser a rubica do pessoal do funcionalismo do Estado<br />
do Sgo °a ulo . Esta cifra e citada para mostrar a profunda responsabilidade<br />
da decisgo que tomei .e que hoje acabo do referendar, ao eLi<br />
caminhar<br />
a A ~sembleia Legislativa a mensagem propondo todas as medidas<br />
colocadas hoje como lei no "projetao" o<br />
E devo lhes dizer I<br />
A<br />
esta a ideia, a foraa que estava em minha mente quando comecei<br />
a falar . Se tenho razoes, hoje, de uma profunda, de uma gratificanto<br />
satisfacgo interna, e poder dizer que este projetao, como o<br />
defini na Estrategia do menu Governo r este projetao ngo tem dono .<br />
0 dono dole somos todos no's . Em primeiro lugar votes, funcionarios<br />
e servidores publicos de Sao Pa ulo quo foram os inspi :adores junto<br />
a Fernando Milliet de Oliveira, coordenador da Comissao Especial<br />
que designei, porque<br />
fundamentalmente o pDoblema de votes,<br />
ninguem melhor do que votes para indicar a solucgo desse problema .<br />
Foram os tecnicos de meu Gdverno mais do que tecnicos, auxiliaros<br />
diretos, amigoa, como Pericles Eugenio da S lva Ramos, Petternelli,<br />
e este jovem secratario da AIministracao, que eu acompanho<br />
quando ainda estudante estagiQra comigo em minha empresa, e desde
la sempre continuamos juntos : este Fernando Milliet de Oliveira .<br />
Terminado esse estagio, teriamos qua s.ubmeter a mer_sagem a Assembleia<br />
. Uma Assembleia onde o Governo ve" o seu par tido<br />
la representado<br />
com um tergo dos seashores deputados, e onde a oposigao detem<br />
a esmagadora maioria de dois tergos . Alt muitos que nao conhecem a-<br />
qug1es homens publicos<br />
qua sao os deputados do Estado de Sao<br />
<strong>Paulo</strong>, temeram pela sorte do projeto ou pela inspiraCao eleitoreira<br />
do emandas, ou pela demagogica que poderia se apresentar ferti1<br />
a muitos, a ser feita com emendas absolutamente inaceitaveis . Mas ._<br />
foi o op~- sto qua ocorreu . Conhecedor qua sou dos homens quo la estz<br />
representando o nosso povo, nao temi um instants, quando me r3uri<br />
com a Mesa da Assembleia Legislativa, digna,<br />
i-itegr a ante pre<br />
sidida por Natal Gale . Quando me reuni com o lider da aposicao,<br />
-<br />
esse combativo deputado Robson Narinho aqua presents, a quando me<br />
reuni com o meu lider, deputado Nabi Abi Chedid ; quando entrei em<br />
contato com outros deputados qua ocupavam posigoes de relevo, prin<br />
cipalmente Pinheiro Junior, quo representa ha anos o funcionalismo<br />
do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, eu senti que alem de nao ter o qua temer i<br />
eu poderia trabalhar num clima de absoluta confianga -~com asses homens<br />
e talvez o mais inusitado relacionamento publico, politico,<br />
jammis ocorrido, nao em Sao<br />
<strong>Paulo</strong>, neste Pals ou em outros, trabalhamos<br />
a quatro maos, ninguem olhando ou distinguindo quem era quem<br />
politicamente . Ninguem sentindo a menor tentativa de ninguem capitalizar<br />
nada para si, ninguem querendo aparecer<br />
mais qua o ou-
4<br />
tro . E ainda usando uma expressao do Fernando Mullet do Oliveira<br />
que me marcou profundamente, nos sews inumeros relatorios vindos a<br />
mim durante a tramitacao desse projeto me.drugadas a dentro na Assombleia,<br />
me dizia este secretario : "Governador, ressas reunioes<br />
eu nao sei quern sao os seus tecnicos, seus secretarios, quem sqo<br />
os deputados, quem e da ARETNTA, quem e do MDB . Somos todos integrados,<br />
somos todos iguais~ pensando daa me sma maneira . Entao, senhor<br />
presidente, eu queria qua vossa excelencia deputado Natal Gale<br />
tra% mitisse, nao os m„us agradecimentos, porq .ue quando se cumpre<br />
um dever como a Assembleia cumprib, nao ha o qua agradecer, mas<br />
queria qua vossa excelancia transmitisse aquela Casa o meu mais<br />
profundo respeito polo espirito do civismo, pelo espirito democraa<br />
tico, Palo espirito r<br />
de bem servir qua toda Casa<br />
dos deputados pa .uliJtas demonstrou . E queria neste instante fazer<br />
uma referencia especial aos dois lideres aqui presentes : deputado<br />
Robson Marinho a deputado Nabi Abi Chedid, quo comandaram as suas<br />
bancadas . E novamente, neste .nstante, a bem da verdade devo dizer :<br />
eu nao tinha o meu lider do • oartido do meu Govern ; o l der da oposicao<br />
e o lider do Governo se confundiram num so : o lidar que via<br />
o interesse do povo, o interesse do funcionalismo do Fstado do<br />
Sao<br />
Pa ulo .<br />
Ainda bem qua nem tudo marchou em nosso relacionamento como nesse<br />
projeto . So ha uma coma qua caracteriza uma sociedade livre, a-<br />
berta, democratica, e a capacidade da discordancia, e a capacidade<br />
dos homens publicos fiscalizarem o Executivo corn rigor, como<br />
a Assembleia tern feito corn o meu Governo . 0 unico orgulho qua eu
5<br />
tenho e que rigor com que a Assembleia tem fiscalizado o meu Governo<br />
jamais foi obstaculizado -<br />
por mim . Ao contrario . Toda iniciativa<br />
teve o meu total apoio para que fags° gxzminado - - .o meu<br />
Governo polo angulo que quisessem . Nao houve uma comissao de inquerito<br />
que o partido da oposicao tenha pedido naquela Assembleia<br />
uma r<br />
qua nao tivesse r - determinacao expressa minha ao meu lider para<br />
que o partido do Governo apoiasse integralmente a constitui^ao de<br />
toda e qualquer comissao que a Assembleeia quisesse abrir . E tenho<br />
a impressao, senhores deputados -, aaui presentes, que as palavras<br />
do presidente da Assembleia tralduzem esse espirito de respeito,<br />
de admiragao mutuas pelo convlvio democra .tico que soubemos tar . E<br />
se ha uma coisa que pademos estar mostrando hoje nao a Sao <strong>Paulo</strong><br />
mas a todo o Brasil, e que Governo e Oposi ao, uoverno e min_oria,<br />
podem governar e podem levar as suas obrigaco"es para a frente .<br />
Acho por tanto que desta cerim')-nia devemos reter, alem do dever<br />
cutflprido, do rea ;;uste salarial dado e concedido, da cor ecao das<br />
distorg es existentes, no's devemos dar uma satisfacao conjunta I<br />
como conjunto foi este orojeto, aqueles a quem serviltos, aaueles<br />
que sao a unica justificativa da nossa of<br />
ria existenci a., nossa de<br />
servidores publicos, nossa de governantes, nossa de representantes<br />
desse povo : e o novo de nossa terra . Q ue cada um dos senhores saindo<br />
e compartilhando da alegria que todos nos comDartilhamos nestsa<br />
manha, ao olhar tiara um homem, ao olhar para uma figura, ao olhar
6<br />
para aquele qua<br />
precisa do auxilio do Estado ou do servigo deste,<br />
os senhores o recebam corn todo carinho e com toda a distincao . E<br />
qua cada gun coos sen}-2ores ao lidar com o novo de nossa terra, si . -ito-se<br />
responsavel pela alegria e pela fslicidade deste ser qua<br />
entrara em contato com os senll -.ores ; cue os senhores se interessem,<br />
independente das ordens, ou das deter : ::,-nagoes do sews chafes, de<br />
sans secretarios a de seu governador, por cada um dos nroblemas<br />
qua afligem a nossa gente e o nosso povo .<br />
Aprendi uma licao nesses tr~`34 s anos do governo : quando se trabalkla<br />
com integri-ade, quando nao so tam intensoes ocltas, quando so<br />
diz o qua se pensa, quando se aceita a controversia como elemento<br />
indispensavel na vida democratica, quando se ouve aqueles qua t-3m<br />
o qua dizer, quando se respeito a interesse legitimo daqueles que<br />
tam interesse , quando se diz o qua e possivel, sem esconder nada<br />
para nao ooder mentir, quando se fala de uma maneira clara e direta<br />
i<br />
pode-se correr um risco muitas vezes do nao se ser compreendido<br />
. Mas nom a longo prazo, a curto prazo mesmo, esse entendimento<br />
transcende as barreiras humanas da desconfianga qua impede a comun4<br />
cacao aberta e leal entre os homens :. a nos passamos a nos entender,<br />
P o qua ocorreu entre o corpo do funvonalismo deste Estado l o Governo<br />
e a A=sembleia Legislativa . Esse a um exemplo qua eu considero<br />
o mais precioso de tudo aquilo qua este "nrojetao'° representa ;<br />
este a um exemplo qua nao pode ser quantificado nume<br />
ricarente em percentagens de aumento, em aumento de vencimantos por
categorias ; ou piano de classificacgo ; ou valores globais que o Esc<br />
tado despende com seu funcionalismo . Nesta hora as cifras, as estatisticas,<br />
acobertam, escondem aquilo que e . .o mais precioso em qualquer<br />
ato publico que e o espirito do que se praticou em certo pu -<br />
blico . t dentro d3sse espirito do J-_nte -ridade, de leald .ade com quo<br />
trabalhamos juntos que nos devemos continuar a exigir que o povo<br />
de nossa terra seja servido .<br />
Muito obrigado ."
o<br />
7DISCURSODOGOVERNADORPAULO EGYDIO MARTINS DURANTE ASSINA-<br />
TUBA DE CONTRATOS A FAVOR DA CESk, NO DIA 19 DE MAIO DE <strong>1978</strong><br />
1<br />
r<br />
C<br />
AGu-'-<br />
Senhor Presidents,, -<br />
Hoje, apos Vossa Excelencia<br />
assinado o decreto presidential<br />
outorgando a CESP<br />
concessoes pare a construgao das usinas de<br />
Porto Primavera, no rio Parana, e de Rosana e Taquarugu, no Paranapanema,<br />
cabe- lembrar 0<br />
que 1 OVA Vossa Excelencia contribuiu<br />
ara o Governo &, do Estado de<br />
a ¢r,,t '4<br />
gestao .<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, no periodo de vossa<br />
Considero fato extremamente significativo t a decisao de Vossa Exc~lencia,Yho<br />
inicio do meu governor ecundada pelo4enhor inistro das<br />
Minas e Energia, da venda da Companhia Paulista de Forga e Luz a :<br />
Centrais<br />
portanto ao<br />
two 6'<br />
Eletricas de<br />
Governo de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> S/A . Ester venda vein dar a C SP, e<br />
Girt da<br />
Sao l o<br />
<strong>Paulo</strong>, is<br />
ti's fry t owtZ<<br />
habitam Sao Paixlo , a<br />
consolidate<br />
possibilidade<br />
n a c~<br />
um programa de governor<br />
estabelecimento de um polo de desenvolvimento interior<br />
'~ ~O~~ ,<br />
~ criagao de 44 polos nas chamadas cidades madias . Alem do male,<br />
'nhor residents', a ultimaa grande concessao que o Governo do Estado<br />
havia<br />
recebido antes, foi 11 de fevereiro de 1971 .<br />
ft a concessao pares a construgao da using hidrelatrica de Lgua Vermelha<br />
'a enviei officio a Vossa Excelenci<br />
a<br />
convidando-o<br />
pare inaugura-la, a partir do die 12 de setembro deste ano, quando<br />
essa using entrara em operagao comercial .<br />
MA4?Yl ate ester data, todas<br />
as concessoes que recebemoe, se been que de menor ports, sob 0
V 2 -<br />
aspe-ct,o hidreletrico, lfundamentais para completar a obra -eke- ina an,,, .<br />
"~~ gotiornas' ra a navegabilidade do rio Tiete E Vossa Excelencia,<br />
em junho de 1976, 'bem a CESP concessao pares o aproveitamento<br />
de Nova Avanhandava, de Tres Irmaos eye s ep to inovado ?basico<br />
que a CESP introduziu no aproveitamento da navegabilidade do Tiet<br />
onstrugao do canal ligando o rio Tiete a bacia de Ilha Soltej_<br />
_ra, Aumentando em aproximadamente 15% a capacidade daquela using .<br />
Neste instante,<br />
devo dizer a Vossa Excele"ncia que com letarnos a instalagao<br />
da vigesima turbina daquela usina, permitindo o orgulho de poder -<br />
mos afirmar que o volume de turbinas instalado na usina de Ilha Soltei -<br />
ra,neste periodo, constitui um novo recorde mundial de instalagao e<br />
operagao,nesse volume de potencia clue passamos a operar .<br />
concessoes que Vossa Excelencia acabou de assinar e as de junho de<br />
1976, a CESP - Companhia Ene U tica de Sao <strong>Paulo</strong> S/A - tem agora o encargo<br />
de construir Nova Avanhandava, corn 300 megawatts anal de Pereira<br />
Barreto, que gerara o equivalente a ma.is 300 megazwatts ; 04 orto Pri<br />
mavera, com 1 .800 megawatts) Rosana, com 320 megawatts ; aquarugu, 4zm<br />
500 megawatts : ampliacac de RIO'! Chaves e Pi to 1 () megeviat+4 9- 1 -14;<br />
500 4<br />
wdo AL<br />
ampliagoes, 50 megawatts .<br />
'11a,114<br />
da, a partir deste instante obras<br />
que somam 3 .350 megawatts . Os recursos estlinados pare imp1antagao des<br />
sa nova pote"ncia sao da ordem de s bilhoe MSO milhoes de dolares .<br />
T' 1~j<br />
Se Vossa Excelencia me permitel gostaria de alinhar alguns dados<br />
_14<br />
do<br />
pare dar uma ideia do trabalho que procuramos desenvolve ~ imp1 a<br />
Nmais enebgia em nosso pals, onde temos observado que curvas de<br />
previsao de consumo tem sido sistematicamente superadasf e<br />
1V qAA olhando pare o futuro, senti'a expansao que o nosso .lnte_<br />
40<br />
ct-4t_<br />
riot esta tendo a eletrificagaol<br />
for - onde ja ultrapassamos a cifra dAW~- 40 mil lig-agoes /
n ,,<br />
Sentimos que Sao <strong>Paulo</strong> entra<br />
um acoplamento indispensavel<br />
que as curvas de previsao, hoje corn<br />
ativa folga pela numero de<br />
~z=<br />
potencia a_ser instalada,,de verso, pelo esforgo conjunto de toda essa<br />
I<br />
Regiao Sudes<br />
de todo o Brasil, vir a ser amanha, realmente, consi-<br />
a as figural de projecao conservadoras .<br />
Em 31 de dezembro de 1974,"enhoriresidente, a CESP tinha como inves-<br />
bro de <strong>1978</strong><br />
tsmento em Sao <strong>Paulo</strong> 2413 bilhoestdecruzeiro ~ correntes,s,ourse,ja, o<br />
.~<br />
' De 74 ate 31 de dezem-<br />
equivalente a 4,7 bilh3es de dolares;<br />
este investimento ire pares 115,8 bilhoes de cruzeiros,ou<br />
seja, ainda com bases de 77, 7,2 bilhoes de dolares . Da sua fundacao<br />
ate 31 de dezembro de 1977 o Governo do Estado de Sao iaulo investiu<br />
d<br />
na CESP recursos da ordem de 65 bilh3es de cruzeiros . Os investimen-<br />
~ A -Q'<br />
~--/ ton realizados pela CESP<br />
periodo<br />
do Estado<br />
de Sao Faulo,montam hoje a doll bilh3es de dolares . Apesar da<br />
enorme captacao de recursos externos, a CESP mantem excelent indices<br />
de endividsmento dentro dos main salutares niveis, ou seja, 1 .9<br />
de recursos pr6prios para 1 exigivel a longo prazo . Em 1966 a CESP<br />
foi fundada com 661 megawatts de capacidade instalada . Em dezembro<br />
de 74, ~enhor residente, a sua pote"ncia instalada era de 3 .824 megawatts<br />
. Em dezembro de <strong>1978</strong> estara efetivamente com 7 .136 megawatts,<br />
ou seja, um acrescimo de 87 % sobre 1974 . Hoje a CESP possui 26% da<br />
J'I~<br />
pote"ncia insta lada no 3A"/e gera 28% energies, P 4<br />
A-/<br />
A+<br />
I, sans data VAAAOW extremamente significativa, \enhor 1pr esidente, porque<br />
o dia 24 de abril dente ano pela primeira vez no Brasil uma ema<br />
.4 a<br />
presa conseguiu ultrapassar 5 .000 megawatts f • :<br />
uando a CESP<br />
atingiu 5 .022 megawatts, ~~ quatro dias apoe bateiK seu proprio
ecordeI<br />
a~<br />
chegandoY~5 .332 megawatts . No dia 29 de abril a CESP produziu<br />
97j 7 bilhoes de ki wattslhora,o .)que<br />
s. '<br />
brasileiro de produgao e que<br />
constitui um novo recorde<br />
29 .310 toneladas ~~ de petroleo, -ou seja, cerr~<br />
d~u~ -e.uti ww~ ~'<br />
ca de 200 mil barris de petroleo dia :<br />
` ~ J~<br />
~lu~ '\~ eenhor Iresidente,qu com esses numeros demonstra'omo<br />
o Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, co iente de sua responsabilidade<br />
sabilidade no panorama brasileiro, m procura4do dar waft,<br />
0 sxtt<br />
energetico a sua contribuicao positiva a polftica que Vossa<br />
Excele"ncia tragou Polftica essa que nao ha pal's algum do mundo<br />
je que nao reconhega ser talvez o Brasil o pal's que meihor<br />
em g<br />
renciando a crise energe'tica que se abateu sobre t<br />
. 9<br />
os passes<br />
industrializados, em processo de desenvolvime<br />
e principalmente<br />
sobre pos passes ainda em fase de subdes<br />
volvimento . 19 evidente que ,<br />
gerenciar escassez, gerenciar co<br />
itos, nao a uma tarefa que possa<br />
ao mesmo tempo merecer ap<br />
sos . Mas a evidente, senhor presidente,<br />
que a Historia um<br />
ira mostrar com clareza a politica que seu go<br />
verno neste m<br />
eos<br />
ento cruciante do mundo, tracou para enfrentarmos, co<br />
mo um<br />
o ainda nao auto-suficiente em petroleo, as agruras por que<br />
nossa epoca esta passando .<br />
E acredit+e<br />
O<br />
o Estado de S-o <strong>Paulo</strong> contri<br />
~~~'wL n'LtMt'1.<br />
IAA<br />
at-0<br />
de petr eo Representam ra o futuro maior produtividade<br />
agropecua'ria do nosso Estado l<br />
e<br />
tanto nos perfodos de seca> como nos perfodoe<br />
de mais prolongada estiagem. Representam eobretudo
e poupar agao<br />
no nosso Interior, atraves d<br />
gao dos nossos produtos<br />
agrCcolas em pr<br />
industriais, que irao obter melhor prego<br />
cgado na nossa pauta de balanga de pagamentos .<br />
Quero, para finalizar, agradecer a Vossa Excelencia a confianga<br />
fi<br />
depositada na politica tragada pelo meu governo representada pela<br />
concess que Vossa Excelencia acaba de<br />
~ Centrais Energeticas<br />
de Sao <strong>Paulo</strong> . E reafirrno que ate' dia 15 de margo de 1979<br />
envidaremos todos os esforgos para continuar mantendo o ritm<br />
C~Q A"L , I G r C-- X-na4tS R. Q-,u Wtw OL&<br />
V<br />
-'~<br />
it- .l :4 as cifras que tive o orgulho neste instante^<br />
perante Vossa Excelencia .<br />
I-<br />
duito obrigado .d
DISCURSODOGOVERNADORPAULO EGYDIO MARTINS DURANTE ASSINA-<br />
TURA DE CONTRATOS A FAVOR DA CESP, NO DIA 19 DE MAIO DE <strong>1978</strong><br />
"Senhor Presidente<br />
Hoje, ap6s Vossa Excelee"ncia ter assinado o decreto presidencial<br />
outorgando a CESP as concessoes para a construcao das usinas de<br />
Porto Primavera, no rio Parana, e de Rosana e Taquarugu, no Paranapanema,<br />
cabe-me lembrar o que o governo de Vossa Excelencia contribuiu<br />
para o Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, no perfodo de vossa<br />
gestao .<br />
Considero fato extremamente significativo, a decisao de Vossa Excelencia,<br />
no infcio do meu governo, secundada pelo senhor ministro das<br />
Minas e Energia, da venda da Companhia Paulista de Forca e Luz a . ,<br />
Centrais Eletricas de<br />
portanto ao Governo de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> S/A . Esta venda veio dar a CESP, e<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, e mais importante ainda, aos brasileiros<br />
que habitam Sao <strong>Paulo</strong>, a possibilidade de, ao lado de vossa<br />
polftica energetica,consolidarmos um programa de vosso governo e do<br />
meu, do estabelecimento de um polo de desenvolvimento interior atraves<br />
dal criaCao de<br />
44 polos sale chamadas cidades medics . Alem do male,<br />
senhor presidente, a ultima grande concessao que o Governo do Estado<br />
havia recebido antes, foi em 11 de fevereiro de 1971 .<br />
Foi a concessao para a construgao da usina hidreletrica de Lgua Vermelha,<br />
para a qual ja enviei officio a Vossa Excele"ncia convidando-o<br />
para inaugural-la, a partir do dia 12 de setembro deste ano, quando<br />
essa usina entrara em operacao comercial .E de 71 ate<br />
esta data,<br />
to-<br />
das as concessoes que recebemos, se bem que de menor porte, sob o
2<br />
aspecto hidreletrico, sao fundamentais para completar a obra de uma<br />
serie de governos para a navegabilidade do rio Tiete . E Vossa Excelencia,<br />
em junho de 1976, tambem deu a CESP concessao para o aproveitamento<br />
de Nova Avanhandava, de Tres Irmaos e o aspecto inovador, basico<br />
que a CESP introduziu no aproveitamento da navegabilidade do Tiete,<br />
a construgao do canal ligando o rio Tiete a bacia de Ilha Soltej_<br />
ra, aumentando em aproximadamente 15% a capacidade daquela usina .<br />
Neste instante, devo dizer a Vossa Excelencia que completamos a instalagao<br />
da vlgesima turbina daquela usina, permitindo o orgulho de podermos<br />
afirmar que o volume de turbinas instalado na usina de Ilha Soltei -<br />
ra,neste periodo, constiuui um novo recorde mundial de instalagao e<br />
operagao nesse volume de potencia que pasSamos a operar .<br />
As concessoes que Vossa Excelencia acabou de assinar e as de junho de<br />
1976, a CESP - Companhia Energe'tica de Sao <strong>Paulo</strong> S/A - tem agora o encargo<br />
de construir Nova Avanhandava, com 300 megawatts ;canal de Pereira<br />
Barreto, que gerara o equivalente a mais 300 megawatts ; Porto Primavera,<br />
com 1 .800 megawatts ; Rosana, com 320 megawatts ; Taquarugu,<br />
500 megawatts ; ampliagao de Eloi Chaves e Pinhal, 80 megawatts ; outras<br />
ampliagoes, 50 megawatts . 0 que nos da, a partir deste instante, obras<br />
que somam 3 .350 megawatts . Os recursos estimados para implantagao des<br />
.sa nova potee"ncia sao da ordem de dois bilhoes 150 milhoes de dolares .<br />
Se Vossa Excelencia me permite gostaria de alinhar alguns dados economicos<br />
para dar uma ideia do trabalho que procuramos desenvolver implan_<br />
tando mais enetgia em nosso pal's, onde temos observado que curvas de<br />
previsao de consumo tem sido sistematicamente superadas e onde nos<br />
achamos, olhando para o futuro, sentindo a expansao que o nosso Interior<br />
esta tendo, medindo a reagao da eletrificagao rural c_ue estamos<br />
levando e onde ja ultrapassamos a cifra das 40 mil ligagoes<br />
. segue . . .
urais executadas .<br />
Sentimos que Sao <strong>Paulo</strong> entra numa era onde a imigracao tern que ser<br />
um acoplamento indispensavel a sua atividade agropecuaria . Julgamos<br />
que as curvas de previsao, hoje com uma relativa folga pela numero de<br />
potencia a ser instalada, devergo, pelo esforco conjunto de toda essa<br />
Regiao Sudeste e de todo o Brasil, vir a ser amanha, realmente, consideradas<br />
figuras de projecao conservadoras .<br />
Em 31 de dezembro de 1974, senhor presidente, a CESP tinha como investimento<br />
em Sao <strong>Paulo</strong> 24 .3 bilhoes de cruzeiros correntes, ou seja, o<br />
equivalente a 4 .7 bilhoes de dolares de 1977 . De 74 ate 31 de dezembro<br />
de <strong>1978</strong> este investimento ira para 115 .8 bilhoes de cruzeiros,ou<br />
seja, ainda com bases de 77, 7 .2 bilhoes de do-ares . Da sua fundacao<br />
ate 31 de dezembro de 1977 o Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> investiu<br />
na CESP recursos da ordem de<br />
65 bilhoes de cruzeiros . Os investimentos<br />
realizados pela CESP no periodo de minha gestao, dentro do Estado<br />
de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> montam hoje a dois bilhoes de dolares . Apesar da<br />
enorme captacao de recursos externos, a CESP mantem excelentes indices<br />
de endividamento dentro dos mais salutares niveis, ou seja, 1 .9<br />
de recursos pr6prios para 1 exigivel a longo prazo . Em 1966 a CESP<br />
foi fundada com 661 megawatts de capacidade instalada . Em dezembro<br />
de 74, senhor presidente, a sua potencia instalada era de 3 .824 megawatts<br />
. Em dezembro de <strong>1978</strong> estara efetivamente com 7 .136 megawatts,<br />
ou seja, um acrescimo de 87 % sobre 1974 . Hoje a CESP possui 26% da<br />
potencia insta lada no Pais e gera 28% da energia de todo o Pais .<br />
Uma data que nos a extremim ente significativa, senhor presidente, porque<br />
no dia 24<br />
de abril deste ano, pela primeira vez no Brasil uma empresa<br />
conseguiu ultrapassar os<br />
5 .000 megawatts de ponta quando a CESP<br />
atingiu<br />
5 .022 megawatts, para, quatro dias apos bater seu pr6prio
ecorde chegando 5 .332 megawatts . No dia 29 de abril a CESP produziu<br />
97 .7<br />
bilhoes de kilwatts hora,o que constitui um novo recorde<br />
brasileiro de producao e que vai ate reduzir, senhor presidente, em<br />
um so dia,<br />
29 .310 toneladas equivalentes de petroleo, ou seja, cerca<br />
de 200 mil barris de petroleo/dia .<br />
Achamos,senhor presidente, que com esses numeros procuramos demonstrar<br />
como o Governo do Estado de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>, conciente de sua responsabilidade<br />
no panorama total brasileiro, vem procurando dar ao aspecto<br />
energetico a sua contribuigao positiva na politica que Vossa<br />
Excelencia tracou . Politica essa que nao ha pals algum do mundo hoje<br />
que nao reconheca ser talvez o Brasil o pal's que melhor vem gerenciando<br />
a crise energe'tica que se abateu sobre todos os pa3ses<br />
industrializados, em processo de desenvolvimento, e principalmente<br />
sobre os paises ainda em face de subdesenvolvimento . It evidente que<br />
gerenciar escassez, gerenciar conflitos, nao<br />
a uma tarefa que possa<br />
ao mesmo tempo merecer aplausos . Mas a evidente, senhor presidente,<br />
que a Hist6ria um dia ira mostrar com clareza a politica que seu governo<br />
neste momento cruciante do mundo, tracou para enfrentarmos, como<br />
um povo ainda nao auto-suficiente em petroleo, $s agruras por que<br />
a nossa epoca ester passando .<br />
E acreditando ter podido o Estado de<br />
Sao <strong>Paulo</strong> contribuido tambe'm para<br />
esse esforco '<br />
quero dizer a Vossa Excelencia que estas concessoes<br />
hoje assinadas representam, novamente, para o futuro, maior substituicao<br />
de petroleo importado . Representam para o futuro maior produtividade<br />
na area agropecuaria do nosso Estado . Representam para o<br />
futuro tentarmos combater as incleme"ncias do tempo, podendo dar indice<br />
de produtividade iguais, tanto nos periodos de seca como nos periodos<br />
de mais prolongada estiagem . Representam sobretudo procurarmos,
5<br />
ale'm de poupar divisas, criar divisors . Atraves desta nossa acao<br />
no nosso Interior, atrave's da transformacao dos nossos produtos<br />
agricolas em produtos industriais, que irao obter me lhor preco<br />
agregado na nossa pauta de balanca de pagamentos .<br />
Quero, para finalizar, agradecer a Vossa Excelencia a confianca<br />
depositada na politica tracada pelo meu governo representada pela<br />
concessao que Vossa Excelencia acaba de outorgar a Centrais Energeticas<br />
de Sao <strong>Paulo</strong>, E reafirmar que ate dia 15 de marco de 1979<br />
envidaremos todos os esforcos para continuar mantendo o ritmo e,<br />
principalmente, as cifras que tive o orgulho de neste instante,<br />
poder declinar perante Vossa Excelencia,<br />
T uito obrigado ."
atrave's da criagao de 44 pblos nas chamadas cidades medics . A-<br />
que um<br />
le'm do mais, srnhor presdente, a ultima grande concessao) Go'<br />
DISCURSO DO GO ERNADOR •<br />
"c- . gresidente e Hoje, apse, Vows °- cainado o<br />
decreto,V*14,~~ .<br />
outorgando a CESP as concessoes para a cons<br />
trugao da Usina de Porto Primavera, no rio Parana) dQ Rosana e<br />
~e~e~- o-<br />
Taquarugu, no Paranapanema, cabe-me lembrar 'que o governo de<br />
Vo s sa :~Xcelencia e omtribuiu para o Go"erno do Estado de SaoPaul<br />
s<br />
.,~um~<br />
no perfodo de nova esa Considero`w fato extremamente signifi<br />
cativo a decisao de Vossa Excelencia , no inicio do meu gover p1<br />
secundada pelo seu ministro das Minas e Energia, da venda da<br />
Companhia Paulista de Forga e Luz as Centr_,is Ele'tricas de<br />
Sao Paul /A . Essa vends veio dar Ors,<br />
N<br />
CESP, e portanto ao Governo<br />
de Sao Paa.lo,ef, o que •6 mais importante ainda, aos brasleiros .<br />
F<br />
R<br />
que habitam Sao <strong>Paulo</strong> a possibilidade de ao lado de uma polit* --<br />
ca energetica,consolidar um pro ama, n vosso overno e no mw<br />
dQ _"<br />
meu, do estabelecimento o de desenvolvimento interior
l verno do Estado havia recebid' antes dela, fof em 11 de feve<br />
/ -<br />
i<br />
i reiro de 1971 . Foi a concess^o para a construgao da Usina Hidrele'trica<br />
de .(gua Vermelha, para a qual JS enviei officio Vossa<br />
Excelencia convidando-o para inaugura-la y<br />
a partir do dia 1Q -de<br />
setembro deste ano9<br />
quando essa usina entrara em operagao comers'<br />
ial o<br />
Delfi~71<br />
ate' esta data, todas as concessoes qye recebemos, seer<br />
bem que de menor porte no aspecto hi4re4etrico, sao fundamentais<br />
que<br />
paral completar a obra uma eerie de governos vieram realizan<br />
do para a navegabilidade do ri iete", E Vossa Excelencia, em, ju<br />
nho de<br />
1976, tambe'm concedeu a<br />
CESP o aproveitamento de Nova Ava
nhandava, de Tres Irmaos e o aspeci;c inovador, basico, que a CESP<br />
,-Empim-A am<br />
introduziu<br />
no aproveitamento da navegabilidade do Tie#r-<br />
tes a construggo do<br />
canal ligando o rio Tiete a bacia de Ilha Sol<br />
teira,<br />
daquela usina .<br />
aumentando em aprom :imadamente 15 por cent o a capacidade<br />
11<br />
Neste instante quero dizer a Vtssa Excelencia que completurbine<br />
taros a instalagao da 202<br />
aquela usina, permitindo o orgu<br />
lho de podermos afirmar que o volume de turbinas insjtalado na<br />
usina de Ilha Solteira, neste perfodo, constitui um novo recorde<br />
mundial de instalagao e operagao deste volume de potencia que<br />
assamos a operaro<br />
Com as concessoes que Vossa Exce~encia acai , ou de assinar e as -<br />
cte junho de ly'(b, a UJ P - companhia Energetica do Estado de Sao<br />
<strong>Paulo</strong> S/A tem agorOL o encargo de - construir Nova Avanhandava, com<br />
300 Mw, canal de Pereira Barretos,<br />
que fetrrara o equivalente a<br />
mais de 300 bMw, Porto 'Primavera, com 1 .800 Mw, Rosana, 320 Mw, Ta-<br />
(` Eloi -s Chaves~<br />
quarugu, 500 biw, aam'p'ii Yao e inhal, 80 bMw ; e outras ampliag oe s<br />
- 50 Mw, o que nps da, a partir deste instante', obras que somam 2o<br />
Os<br />
3 .350 Mwe recursos estimados para a instalaggo desta nova po-6~w<br />
te"ncia sao da ordem de doss bilhoes e 150 milhoes de dolares .<br />
Se Vossq Excele"ncia me permite, gostaria de alinhavar alguns<br />
dados economicos para dar um- ideia do trabalho que procuramos<br />
desenvolver implantando mais energia em noddo pats, onde'temos<br />
observado que curvas de previsgo de consumo *e"m sido sistematicamente<br />
superadas e onde nos achanmoss olhando para o futuro, sentinab<br />
a expansao que 0 nosso Interior ester tendo, medindo a reagga da<br />
eletrificagao rural que estamos levandt e onde j ultrapassamos a
cifra das 40 mil ligacOea rurais eaecutadas, sentindo que Sao Pau<br />
~ sa lo * lembra -ma era onde migragao tera que ser, neces i^<br />
sariamente, um acoplamento indispensavel na sua atividade agropecua<br />
ria, Julgamos que<br />
as curvas de previsao hoje, com uma relatives fol<br />
ga, pelQ numero de pote"nc is a ser instal da, deverao, pelo esforgo<br />
vir a<br />
cond-anto de toda essa Regiao Sudoeste e de todo o Brasil, W er<br />
anh consideradas fi r uras de projegao conser*^<br />
vadoras0<br />
de 1974,<br />
'<br />
Em 31 de dezembro senhor presidente`, a .<br />
CESP tinha como invest*'<br />
timento em Sao <strong>Paulo</strong> 24,3 bilhoes de cruzeiros correntes9 ou seja_,<br />
o equivalente a 4,7 bilhoes de dolares de 19770 A 74 ate' 31 de<br />
1<br />
dezembro de <strong>1978</strong> este investimento subira para 115 .8 bilhoes<br />
de cruzeiros ou<br />
de d blare s .<br />
seja, ainda cam delares de 1977, 708 bilhoes
Da sua fundagao ate 31 de dezembro de 1977 o Governo do Estado<br />
de<br />
Sao <strong>Paulo</strong>investiu na CESP recursosdx da ordem de 65 bilhoes de x<br />
cruzeiros . Os investimentos r*alizados pela CESP no perfodo de<br />
miA<br />
nha gestao , dentro do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, montam hoje a 2 bilhoes<br />
de dolares',<br />
~Apesar da ele vada cap!:agao de recursos externos, a CESP mantem<br />
excelentes nfveis de endividamento dentro dos mais salutares nfveis,<br />
ou seja, a relagao de 1,9 de recursos proprios para 1 de exigfvel<br />
Y<br />
a longo prazo,<br />
Em 1986 a CESP foi fundada com 661 Mw . de capacidade instalada.<br />
Em dezembro de 1974, senhor presidente' a sua potencia insta<br />
lada era de 3 .824 . Mw. Em dezembro de <strong>1978</strong> estaref. efetivamente x<br />
com 7 .136 Mw, ou seja, um acrescimo de 87 por cento sobre 1974 .<br />
Hoje, a CESP possui 26 p -nr cento dapote"ncia instalada no Pals,<br />
E gera 28 por cento do total de energia ado 3a Pais,<br />
/~-'IIma data que nos a s extremamente significativa , senhor<br />
/ presidente, porque no dia 24 de abril deste ano , pela primeira<br />
1<br />
vez no Brasil, uma empresa conseguiu u1trapassar os cinco mil MTw<br />
quando a CESP 4tingiu 5 .022 Mw,- para quatro dias apps, bater o seu proprio<br />
record, chegando a 5 .332 Mw .<br />
No dia 29 de abril, aCESP produziu 97,7 milhoes de quilowatts/hora,<br />
o que constitui um novo record brasileiro de produgao . Equivale a ter produzido,<br />
senhor presidents, em um so dia, 29 .310 toneladas equivalentes de<br />
petroleo, ou seja, cerca de 200 mil barris de petrolez/dia .<br />
Achamos, senhor<br />
presidente, que com esses numeros rocuramos demonstrar como o<br />
Governo do X<br />
Estado do Sao <strong>Paulo</strong> consciente de sua responsabilidade no panorama total<br />
N<br />
brasileiro, Yem procurando dar ae aspecto energetico a sua contribuigao
positiva na polltica_Qe . ossA : ccelencia__tr-ag u;--polltica essa que ngo ha<br />
pals algum do mundo hoje que nao reconheca ser talvez o Brasil o pals que<br />
1<br />
melhor vem gerenciando a arise energetica que se abateu sobre todos os paises<br />
industrializados, a pr qcgsso de des<br />
lvimento, e principalmente sobre<br />
os paiseo ainda em fase de *zxRnww%wtzvc my subdesenvolvime .t o .<br />
t evidente que, gerenciar a escassez, gerenciar conflitos, nao a<br />
uma to<br />
refa que'possa, ao mesmo tempo, merecer apl gau~os . Mas a evidente que a historia<br />
um dia ira mostrar com clareza a politica& seu ~overno,neste momento<br />
cruciante do mundo,-passou a enfrentar com um povo ainda nao autosuficiente<br />
em Detroleo, as agruras que a nossa epoca ester passando<br />
. E acreditando b<br />
Estado de Sao <strong>Paulo</strong> ter contribuido, tambem, nesse esforcog quero dizer a Voe<br />
sa Ezcelencia que estas concessoes hoje assinadas representam, novamente,<br />
para o futuro, maior substituicao de petroleo importado .
Representam,,para o futuro,<br />
maior produtividade na area agro-pecuaria<br />
do nosso Estado .Representam, para o futuro, tentarmos combater as inclemencias<br />
do tempo,, podendo dar indices de produtividade iguais tanto nos pert o-<br />
dos de seea como nos perf odos de z<br />
menor estiagem . Representa, sobretu<br />
do procurarmos, alem de poupar divisas, creditos, atraves destaagao em nosso<br />
interior, atraves da transformagao de nossos produtos agrfcolas em produtos<br />
industriais que irao refletir maior prego agregado em nossa balanga de pagamentos<br />
.<br />
Quero, para finalizar, agradecer a Vossa Excelencia pela confianga depositada<br />
na polftica tragada pelo meu .governo, representada pel'a concessao<br />
que V . Exa . acaba de outorgar as Centrais Energeticas de Sqo <strong>Paulo</strong> . E reafir<br />
mar que,ate o dia 15 de mango de 1979, desejvolveremos todo o esforgo para<br />
continuarmos a manter o ritmo e, principalmente, as cifras que tive o or<br />
'gulho, neste insante, de poder declinar perante a V . Exa .
J<br />
\s DISCURSO DO Mw-.^.... • •-• i<br />
"Sr 0 presidente,» Hoje, após Vossa Excelência ter assinado o<br />
decreto^^e^l#fe|á^l outorgando à CESP as concessões para a cons<br />
truçao da Usina de Porto Primavera, no rio Paranái dnsiderc>V^ fato extremamente signifi<br />
cativo<br />
a decisão de Vossa Excelência , no início do meu goverç.p<br />
secundada pelo seu ministro das Minas e Energia, da venda ãa<br />
Companhia Paulista de Força e Luz às Centrais Eléctricas de<br />
de Sao <strong>Paulo</strong>,e^ o que e mais importante ainda, aos brasleiros.<br />
São <strong>Paulo</strong>b/Ao Essa venda veio dar «?a CESP, e portanto ao Governo<br />
que habitam Sao <strong>Paulo</strong>, a possibilidade de, ao lado de uma polítg?"<br />
ca energética t consolidar nm p^n/rrama^, &gyosso governo e Ao<br />
de poios y<br />
meu, do estabelecimento áaBqgHSa de desenvolvimento interior<br />
atrave's da criação de 44 pólos nas chamadas cidades me*dias e A-<br />
le'm do mais, senhor presdente,<br />
a última grande concessão)<br />
verno do Estado<br />
havia recebid9t antes de^sa, foi em 11 de feve<br />
reiro de 1971» Foi a concessão para a construção da Usina Hidreletrica<br />
de ígua Vermelha, para a qual já enviei ofíciok Vossa<br />
Excelência convidando—o para inaugura-la, a partir de dia l fi "de<br />
setembro->deste ano' f quando essa"usina entrará em operação comerei<br />
c_ial o<br />
Deâi» 71 ^ate' esta data, todas as concessões q#e recebemos, se -ÍF<br />
bem que de menor porte no aspecto hifçre^etrico, são fundamentais<br />
Xque^<br />
parafl[ completar a obra T^ uma se'rie de governos vieram realizan<br />
do para a navegabilidade do riaPietê,<br />
E Vossa Excelência, em ju<br />
de 1976, também concedeu à CESP o aproveitamento de Kova Ava
nhandava, de Três Irmãos e o aspecto inovador, básico, que a CESP<br />
•jBggbprtipfre introduziu<br />
no aproveitamento da navegabilidade do Ti<br />
tes a construção do canal<br />
ligando o rio Tietê à bacia de Ilha Sol<br />
teira,<br />
aumentando em aproEimadamente 15 por cento a capacidade<br />
daquela usina,<br />
Neste instante quero dizer a Vossa Excelência que completamos<br />
a instalação da 20& fe^teÉoa^íaquela usina, permitindo o orgu<br />
lho de podermos afirmar que o volume de turbinas instalado na<br />
usina de Ilha Solteira, neste período, constitui um novo recorde<br />
mundial de instalação e operação deste volume de potência<br />
que<br />
assamos a operar©<br />
Com as concessões que Vossa Excelência acabou de assinar e as ifc<br />
de junho de 1976, a CESP - Companhia Energe'tica do Estado de São<br />
<strong>Paulo</strong> S/A tem agor&, o encargo de construir<br />
ITova Avanhandava, com<br />
300 I3W, canal de Pereira Barretos, que feirará o equivalente a<br />
mais de 300 Mw, Porto Primavera, com 1.800 Kw, Rosana, 320 Kw, Ta-<br />
/* Eloi XJ.IÚ uniu Chaves-^JÍ<br />
quaruçu, 5oo T*íw, ampliação ^êT^inhal, 80 Mw; e outras ampliações<br />
- 50 Mw, o que nps dá, a partir deste instante'; obras que somam<br />
Os<br />
335O Mw» ; fl^tf^recursos estimados para a instalação desta nova<br />
tência são da ordem de dois bilhões e 150 milhões de dólares o<br />
Se Vossa; Excelência me permite, gostaria de alinhavar alguns<br />
dados económicos para dar uma ideia do trabalho que procuramos<br />
desenvolver implantando-trais energia em noâáo país, onde temos<br />
observado que curvas de previsão de consumo £em sido sistematicamente<br />
superadas e onde nos achamos^ olhando para o futuro, sentinob<br />
a expansão que o nosso Interior está tendo, medindo a reação da<br />
eletrificação rural que estamos levando e onde já ultrapassamos a
- 3 -<br />
cifra<br />
das 40 mil ligações rurais executadas, sentindo que Sao Pau<br />
Io ítt lembra uma era onde almigração terá que ser, neces<br />
sariamente, um acoplamento indispensável na sua atividade agropecuá<br />
ria o Julgamos que as curvas de previsão hoje,<br />
com uma relativa foi<br />
ga, pelo numero de potência a ser instalada, deverão, pelo esforço<br />
vir a<br />
contanto de toda essa Região Sudoeste e de todo o Brasil,<br />
?<br />
:<br />
consideradas ^^ figuras áe projeçao<br />
Em 31 de dezembro^senhor presidente', a CESP tinha como invesV*<br />
timento em Sao <strong>Paulo</strong> 24o3 bilhões de cruzeiros correntes^ ou seja,<br />
o equivalente<br />
a 4o7 bilhões d.e dólares de 1977© Jâe 74 ate* 31 de<br />
dezembro de <strong>1978</strong> este investimento subirájãÉçàgc para 115»8 bilhões<br />
de cruzeiros^ou seja,<br />
ainda com dólares de 1977, 7o8 bilhões<br />
de dólares.
- 4 -<br />
Da sua fundação até*" 31 de dezembro de 1077 o Governo do Estado<br />
de São P a uloinvestiu na CE3P recursosàa da ordem de 65 bilhões de E<br />
cruzeiros. Os investimentos realizados<br />
pela CESP no período de mi»<br />
nha gestão , dentro do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, montam hoje a 2 bi-<br />
Ihões àe diflares.<br />
Apesar da elevada captação de recursos externos, a CESP<br />
mantém<br />
excelentes níveis de endividamento dentro dos mais salutares nívei^<br />
ou seja, a relação de Í O 9 de recursos próprios<br />
para 1 de exigível<br />
a longo prazo©<br />
Em 1956 a CESP foi fundada com 661 Mw.<br />
de capacidade instalada.<br />
Em dezembro de 1974, senhor presidente', a sua potência insta<br />
lada era de 3»824. Mw. Em dezembro de <strong>1978</strong> estará efetivamente E<br />
com 7»136 Mw, ou seja, um acréscimo de 87 por cento sobre 1974.<br />
Hoje, a CESP possui 26 prr cento dapotencia instalada no País o<br />
^ gera 28 por cento do total de energia HuxiHdo H País' o<br />
Uma data que nos e sxgrcrêix extremamente significativa , senhor<br />
presidente, porque no dia 24 de abril<br />
deste ano , pela primeira<br />
vez no Brasil, uma empresa conseguiu ulstrapassar os cinco mil Vtn<br />
quando a CESP a/tingiu<br />
5.022 Mw T . para quatro dias após, bater o seu próprio<br />
record, chegando a 5.332 I5w.<br />
No dia 29 de abril, aCE3P produziu 97,7 milhões de quilowatts/horaj<br />
o que constitui um novo record brasi leiro de produção. Equivale a ter produzido,<br />
senhor presidente, em um só dia, 29.310 toneladas equivalentes de<br />
petróleo, ou seja, cerca de 200 mil barris de petrólei>/dia B Achamos, senhc<br />
presidente, que com esses números procuramos demonstrar como o Governo do<br />
:stado de São ^aulo consciente de sua responsabilidade no panorajma__total<br />
dar ag asnecto energético a sua contribuição^