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Discursos 1977 - Paulo Egydio

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Governo do Estado de São <strong>Paulo</strong><br />

Governador <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong> Martins<br />

<strong>Discursos</strong><br />

1975-1979


6eSESSXOSOLENE-C$IFARA MUNICIPAL DE CUBATIO-24/01/<strong>1977</strong><br />

8)"<br />

"Senhor presidents da Caamara Municipal de Cnbatao, vereador<br />

J oao Faustino Alvarengag senhor prfeito municipal de tuba<br />

-<br />

tao dr, Carlos Frederico Soares Campos, senhor general-de .<br />

brigada Aldir Sout© comandante da Artilharia Divisionaria<br />

D-2 9 senhor secretario de Comunicagoes Ismael Menezes Armood,<br />

senhor Klaus Reinach°t presidente da SABESP, senhoree<br />

prefeitos municipais de Santos Gaaraja, Praia Grande, Bobs .<br />

douro Guafra, Presidents Prudente senhor depatado,estadualr<br />

meu lfder na Assemble'ia<br />

Nabi Abi Chedid, senhor deputado<br />

estadual Del Bosco Amaral, do Movimento Democratico Brasileiro<br />

e senhores vereadores, meus caros municipaa de Cubatao .<br />

A vida, realmente escreve por caminhos nao previstos . Nesie<br />

instants em que 0 ilustre orador, cow sua bola saudagao, pro.,:<br />

feria suas palavras,<br />

que me deiaaram envaidecido minha mente<br />

sem querer, sem que eu pudesee doaeina-la, voltava<br />

a minha ins<br />

fancies. E lembra-me corn nitidez doe 10 anus em que morendo


nesta Baixada, na cidade de Santos ao subir o velho Caminho<br />

do Mar em demands, so Planalt aqui existia uma biea d'sgua<br />

oxide os carros de entao, nos idos doe 30 ou dos 40, paravam't<br />

se preparando pare a subida da serra ou mesmo ap6s a sua des<br />

cida. E um pequeno vilarejo existia ao lado daquele marco co<br />

berto de ve]hae ceramicas portu.iesas . E ao lado desse pequem<br />

vilarejo, maroon-me profundamenteff a existeneia, naqueles<br />

idos, de uma wolonia de<br />

hansenianosu_que com seas camiso].aa<br />

brancas se aproximavam dos carrOs que demandavam 0 PlanaltO


2<br />

ou dos que de la se aproximavam da Eaixada . Talvez, nIo me<br />

sentindo muito velho eu encontre nesta sala aqueles que partilham<br />

comigo daqueles momentos do passado, E ao aqui vir,<br />

ap6s inapecionar obras de abastecimento de agua, de<br />

Guaruja,<br />

Vicente de Carvalho, ao cruzar ease poderoso polo industrial<br />

em que<br />

que 4f Cubatao :.,, hoje se transformou ; ao verificar os novos<br />

sistemas viarios implantados nesta Baixada ; ao apreeiar a be<br />

leza estrutural da Imigrantes em demands ao Planalto ; ao veri<br />

fear aquelas obras que lembram quase que esculturas ind:(genao<br />

que sao as obras do contencao<br />

da velha e sempre viva Serra cb<br />

Mar, vem-rne<br />

a prosenca, hoje, como 4overnador do Estado a coi<br />

Cidadao Cubatense, que o progresso gera problemas, que o Progresso<br />

traz a todos no's satisfacao de ansiedade<br />

e ansiedsp-'<br />

des novas que se apresentan permanentemente na trilha e na<br />

sends do homem .<br />

A quela velha vila do passado na sua bueoliea presenga,<br />

hoje possante centro industrial, nao de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, nao do Bra<br />

sil t mas dessa nossa America Latina, hoje presente no mundo<br />

contemporaneo, esta antiga vila a este pujante centro industrial,<br />

na data de hoje, me recebe como um dos seas filhos, ten<br />

do varios dos sews problemas do passado resolvidos, so apre -<br />

senta nos dias de hoje con nuitos problemas realmente angusti r<br />

antes . Quanto mass se marcha na senda do<br />

desenvoivimentt'maio<br />

res serao os problemas que teremos que<br />

enfrentar e que as ge<br />

ragoee que irao nos suceder tambem terao que efetivamente tra<br />

balhar para eoluciOn -los .


3<br />

A<br />

o inves disto, meus seashores, meus irmaos cubatenses, ao<br />

inves de nos dessnimar, devemos receber este senao como a pro<br />

pria ease"ncia da vida, eomo a propria esse"ncia do desenvolvimento<br />

.<br />

N~o ha' um estagio pleno a ser atingido, 0 que existe,<br />

isto sin,<br />

sao geragoes que se sucedem, cads una procurando<br />

fazer o maximo que pode, em seu tempo, procurando solucionar<br />

os problemas de uma forma a mais duradoura, *as sabendo Ve<br />

inevitavelmente problemas outros irao surgir, que cabers a<br />

outras geragoes trabalhar pare poder equacionar, para r, our<br />

tras eragoes que tambem se sucederao poderem marcar sua pre--<br />

senga neste nosso planeta .


© desafio dp ontem, vencido : o desafio d~hoje, que tenta<br />

mos equacionar,<br />

significa um protesso de desenvolvimento em<br />

que nos encontramos onde 0 ob jetivo maior ion que ser, efeti -a<br />

mente, com os olhos postos num been comum, con os olhos pos-i<br />

ton em se procurer saciar os problemas mais angustiantes<br />

)as parcelas mais sofridas de nossa estrutura social . E por<br />

que Porque cabe ao hcmem publico que exerce, meus carol were<br />

adores, o seu papel na celula mater da nacionalidade, o municfpio,<br />

que exerce o seu papel dentro do sistema federativo o-<br />

cupando posicoes nos Estados, ou que exerca o seu papel no<br />

pr6prio piano federal, cabe a esses hcmens procurar solucionar<br />

entre as varias prioridades, que se antepoea diariamente<br />

em sues mesas de trabalho 4# e entre elas procurer dar o maxfmo<br />

de sua atencao as que irao amparar definitivamente aqueles<br />

que em nossa sociedade mais dependem do Governo, mais dependem<br />

da agao dente orgao que necessariamente tera que representar


4 Ow<br />

o interesse global da populagao de todo o povo e da propria<br />

Nagao .<br />

$ dentro desse conceito, que ao encararmos eases suces<br />

sivos desafios que se apresentam perante no's<br />

devemos traba<br />

lhar no dia com os olhos voltados no amanha, certos de que mss<br />

tidos os princfpios, no's poderemos levar avante a mensagem qia<br />

nos foi delegadaq princfpios que encarnem fundamentalnente a<br />

vontade de servir, que encarnem fupdamentalmente o amor<br />

a ver<br />

Bade, que encarnem fundamentalmente a crenga inabalavel de qte<br />

a austeridade sem demagogia e a melhor forma, de se cagnunicar<br />

con aquele s que dependem de nos .


A verdade muitas vezes encarna dentro de si o proprio<br />

germe de uma revolugao ; a verdade e a maior arma que um revolu<br />

cionario autentico pode desejar ; ela muitas vezes provoca<br />

reagoes inesperadas ; mas em minha vida publica, em minha vide<br />

privada t ate' hoje nao encontrei substitutivo para a verdade ;<br />

nao encontrei nenhun pertodo de paz que pudesse ser duradourq<br />

se ease perfodo de paz nao tivesse se coroado efetivamente<br />

pela verdade . 0 engano, a mentira, nao nos levam a lugar ne4,<br />

nhum .<br />

Fnfrentarmos a realidade em que estamos inseridos a adnf<br />

tirmos essa realidade como ela<br />

e, a taiez encarnar a verdade<br />

dentro do espfrito de homem publico na sua forma mais total<br />

possfvei. E ao encgrarmos esta realidade devemos estar movi<br />

dos por um dese4o ardente de nos tornarmoa agentes de transformagao<br />

desta realidade . Uma realidade que tern que permanent<br />

temente ser modificada, tern que permanentemente ser moldada,<br />

esculturada, para tornar a vida 'de todos un pouco m i-hor do


5 r<br />

que a realidade de hoje permite .<br />

Dentro deste desafio, encaramos sob um aspecto unitario a<br />

acao triplice de um governor no campo do desenvolvim ento eco<br />

nomico, no desenvolvimento social, no desenvolvimento politico.<br />

Ao olharros o desenvolvimento econnico estamos convencidos<br />

que ease desenvolvimento so' sera duradouro, s$ ira realmente<br />

deirAT os frutos que a Nacao brasileira necessita, na hors<br />

que ao<br />

se criar riquezas, essas riquezas possan se espraiar,<br />

se estender e atingir de uaaa maneira concreta a cada um doe<br />

habitantes da nossa nacaoe Um desenvolvimento econanico elitista<br />

que viesse proteger exclusivamente uma classe social<br />

e viesse fazer com que uma outra classe nao recebesse os efei<br />

toe desse desenvolvimento econ"omico, nao terfamos o desenvolvimento<br />

economico que gostarfamos de ter em solo brasileiro,<br />

o desenvolvimento econ"omico que desejamos para o nosso pals,<br />

aquele que integre os brasileiros das diversas regioes, que<br />

diminuem<br />

pois nao podemos ter Sequer a pretensao de acabar<br />

con as diferencas regionais que existem em nosso<br />

pafs . leas


que acentuadamente diminuau os contrastes existentes na cow<br />

posicao regional do nosso pals. Que aquela visa-0 dos Brasis<br />

passe a ser cads vez mass unificada em torno de um Brasil que<br />

represents um padrao de qualidade de vida para o seu povo e<br />

nao o distinga :<br />

ccao regioes altanente carentes de regioes<br />

altamente favorecidas . Dentro do mesmo contexto g ao olharmoo<br />

o aspecto -do desenvolvimento social deste pals, nao podemos<br />

ter a pretensao, numa populacgo de 110 milhoes de brasi-


6<br />

leiros nun pats que maid que um pafs c un continente, onde a<br />

ecologia marca definitivamente as diferenciagoes existentes<br />

entre os nossos climas= as nossas terras e finalmente entre so<br />

nossas gentes . Entao no's nao podemos pretender manter no campo<br />

social, novamente contrastes marcantes t<br />

nao podemos pretender<br />

a utopia da igualdade, mas deveremos traba irar pare que um<br />

mfnimo que dignifique a aondigao de vide humane de um homes<br />

esteja presente na vida de todo brasileiro . Dentro de um con<br />

texto de desenvolvimento politico, chegou o memento, mais do<br />

que nunca, do Brasil olhar para dentro de si proprio e esque+<br />

cer definitivamente de ser um importador de ideias, urn impor<br />

tador de modelos politicos, de ordenagoes . Sofremos no perXodo<br />

do nosso Imperio, da nossa I Republica, como nao poderia dei<br />

xar de ser, uma profunda influencia de urn mundo moderno que<br />

se cristalizava, as ide'ias francesas, o parlamentarismo 1x<br />

le"s,


as ideias da Revolugao Americana,, todas elas desaguaram em<br />

nossa praias e todas elas invadiram a mente doe nossos pensadores<br />

. Nada mail naturall que assim fosse . Entretanto, devido<br />

a nossa experie"ncia republican,, verificadas as crises suceso'<br />

sivas que se abateram sobre a Nagao, desde a nossa primeira<br />

V<br />

Constituigao e sucessivamente em todos os governor da velha<br />

Republica n<br />

indo ainda a um passado recente, aos movimentos<br />

de 22 9 de 24 9 de 30, de 32 # a Constituigao de 34, o movimento<br />

de 35 9 a Constitaigao de 37 . . . E a ssim vamos sucessivamente<br />

ate' chegar a 649 como se o Pal's estivesse estranhando vma<br />

roupagem polftica que the quisessem impor e que<br />

0 Pafs se rebelasse<br />

em crises sucessivas, como dizendo : isto nao a meu 9


7<br />

into nao e' nosso, nao pertence<br />

a nossa gente . Entao todo o<br />

nosso esforgo de homens responsaVeis , com os olhos postos na<br />

coisa publica,<br />

a mantendo os principios tradicionais que sao<br />

a heranga da humanidade : os princ pins de liberdade,<br />

dignidaw.<br />

de da pessoa humana, de respeito as liberdades fundamentais<br />

que caracterizem a evolucao do homem, mas usar eases principi<br />

os dentro de uma vestimenta que represente a coisa nossa, a<br />

gente nossa . E que se faga essa pesquisa sem o temor de com<br />

isto virmos realmente a romper com a tradigao que mareou o<br />

surgimento da Europa moderns e dos proprios Estados Unidos<br />

da America do Norte, ou de paises mais subdesennolvidos co<br />

no aqueles paises que procuram emergir agora no antigo con -<br />

tinente africano, colonizado pela Europa e que hoje apresenta<br />

se como um punhado de nagoes que procuram tambem a sua autoafirmagao<br />

na zona dos Tropicos .


Ao<br />

olharmos para no's mesmos, voltando de uma certa forma m<br />

polftiea p aquilo que os pintores t<br />

que os escultores, que os<br />

artistes fizeram no Salao de Arte Moderna em 1922, que indepea<br />

dentemente do simbolismo artfstico, traz dentro de si esta<br />

vontade antropofagica de se voltar para si proprio, se pesquisar<br />

a si prrprio, e dentro da busca das suss origena encoṉ<br />

trar aquilo que seria a expressao da alma nacional,que sistema<br />

politico algum podera se implantar,<br />

ideia alguma podera pbridurar<br />

se nao tiver rafzes profundamente parakelas as rafzes dD<br />

povo , as rafzes da eultura da nagao, as rafzes da afirmagao,<br />

da identificagao deste mesmo povo . Este talvez seja o maior


8<br />

desatio que<br />

daiba hoje a nagao brasileira . E e dentro desse<br />

desafio, onde vencemos perfodos sucessivos de modernizagao do<br />

Estado brasileiro, a partir de 64 9<br />

um pals que desconhecia as<br />

tecnicas mais rudimentares do Estado moderno, um pairs que con<br />

trolava as seas finangas baseado puma posigao de caixa, de um<br />

banco que nem sequer era um Bane o Central ; um Brasil que de s .-<br />

conhecia sequer o manuseio de um orgamento-monetario ; um pals<br />

que vivia atrelado a vontade das nagoes competidoras no que<br />

diz respeito ao seu comercio exterior e que sequer possufa<br />

uma le gisiagao propria que ordenasse os seus interesses na<br />

area do oomercio exterior em outras nagoes ; um pads que nao<br />

em - ~<br />

she comunicava , um pairs/que nao inha. meios de se falar ; um<br />

pairs que nao tinha uma integragao inclusive rodoviaria9<br />

enfim,<br />

nesse perfodo que marcou a revolucao brasileira de 1964<br />

ate hoje, muito foi feito e continuara a ser feito, na modernizageo<br />

do Estad6, dando a ease Estado, os inatrumentos<br />

indispensaveis pare que ele realmente possa permitir a exdo<br />

se<br />

pressao mairor<br />

povo atraves da lagao . Mas essa moderns<br />

zagao, em toda a infra-estratura, em toda a aparelhagem que<br />

c ompoe a maquina administrative do Governo Federal, Estadual<br />

e Municipal, teria que ser acompanhado de uma polftica muito<br />

mail dinamica na ordem do campo social a foi_ isso que o presidente<br />

Ernesto Geisel nos deu, corn o advento do II PND, on .<br />

de n<br />

ao lado da manutengao de uma taxa de crescimento compa<br />

tlvel com o Brasil inserido no mundo moderno, compatfvel nao


9 -<br />

mais corn<br />

o Brasil colonial, nao mais corn o Brasil que fosse<br />

necessariamente um pals caudatario dos efeitos economicos<br />

mundiais, man um Brasil presente, softendo<br />

cony6 mundo de hoje<br />

as consegd;ncias economicas que se abatem sobre as nacoes de<br />

hoje ; sot-rendo enormeaente a crise do petr&eo porque<br />

a urn<br />

pals modernizado,<br />

a um pals que se encontra inserido numa<br />

estrutura<br />

onde o petroleo se tornou um fator importanto<br />

na manutencao da aparelhagem da vida do povo ; um pals que<br />

em seas problemas se aproxima daquelas velhas naqoee europei-<br />

.as , onde esse probiema se abate corno na Italia, sobre a<br />

Be1giea, sobre a Holanda, se abate sobre uma Alemanha, sobre<br />

uma Franca, se abate sobre uma Inglaterra ; urn pals que procum 7<br />

ao compartilhar corn os probiemas das outran nacoes do mundo,<br />

tentar encontrar solucoes pr6~rias, soluc6es de acordo corn as<br />

suas proprias c ondic oe s e c omo e o caso d o Piano Nac i onal d o<br />

Lie ooi, onde temos was oportunidade fantastica de poder ver<br />

eneontrar uma<br />

forma de substitutivo do velho petr$leo por<br />

urn produto renovavel baseado fundamentalmente em nossas terran<br />

e no soll que ilumina essays mesmas terrace Enfim, nurn pals<br />

que se moderniza corno r_ ^ r .f j vee°ef Brasil se modernizando desde<br />

1964E um pals que tem vencido os desafios subsegdentes, os de<br />

safios permanentes deste mundo conturbado, como se apresenta<br />

o mundo desde fins de 72 pare inicio de 73 ; um pals onde os<br />

problemas que existern ego problemas tlpicos de urn pal's que ten<br />

que se desenvoiver mais do que sua prccpria estrutura o permio+te<br />

e<br />

e nao de wrym pals que esteja enfraquecido, de um pals en-


tregue a beira do caminho, Dentro disto, mantendo todos os princfpios<br />

por mim enumerados, chegou 0 momento de no's brasileiros,,<br />

mail do que nunca, pensarmos nessa roupagem poiftica da nossa nagao<br />

; pensarmos numa roupagem polftlca que Guide doe interesses ma<br />

ximos de nosso povo ; que de a ease povo as caracterfsticas de<br />

seas aspiragoes ; um pats que tenha um modelo politico que tenla<br />

como sendo principal uma sociedade aberta, uma sociedade que<br />

permita aquele, por mail humilde que seja, de ver atendidas as<br />

poaigoes maiores que The estao reservadas na vida civil e eoonomica<br />

da Nagao ; um pals oxide nao se pergunte de oxide o homem<br />

para ca veio t<br />

se veio de re,7ioes diferentes da patria ou se<br />

veio de patria estranha,' deLs(te the ' serintegre na nossa mania<br />

de ser, seja dado a ele um tratamento de oportunidade , seja da<br />

da a s(us filhos uma poG tbi iddde de se desenvolver, oxide nao<br />

exista uma distin^ao entre ricos e pobres ; nao exist..a uaa diet!ingao<br />

entre cores q ie marque' a epiderme do indivfduo ou de<br />

crengas religiosas .,que alimente :.,, o coragao doe homens, mas um<br />

pats em que se permita ao homem, por ser homem, att.n~gir a posi<br />

gao que a sociedade the oferece ; oxide pafs )<br />

oxide nao havendo<br />

igualdade que nao seja atingfvel aqueles que f orem menos beneficiados<br />

pela sociedade, tenham as condigoes mfnimas de dignida<br />

onde o respeito pela vida seja preservadoe Dentro dessa<br />

sociedade aberta devemos, claramente, oThando o mend<br />

hoje,<br />

identifiear que as<br />

velhas e dosenvolvid&s/ue ehegaram<br />

ate os nossos dias id nao satisfazem mail as nossas aspic


goes . E tentar muitas vezes ser progressista, ao tragarmte'ideplo -<br />

gias do passado, ao inv(s de sq~os progressietas estamos iludidoe,<br />

estamos cam nhando para um mundo que ja era e nao estamos<br />

numa plataforma olhando para a frente um mundo ainda a se crier, a<br />

se fazere<br />

Homens do pensamento moderno como %arl Popper), ao definirem<br />

diariamente os embates do mundo de ontem, abrem as perspectivas das<br />

paginas da Historia pare que os homens escrevam hoje o mundo que<br />

estara se diseutindo amanha . 19 esta a grande missao da classe polftica<br />

brasileira onde fundamentalmente os partidos que aqui e-<br />

xistem sS poderao se desenvolver se ao lado da luta partidaria que<br />

nos separa houver uma visao maiorr* E se se der a este pafs, efeti .<br />

Yamente' este modelo polftico,<br />

esta forma de ser que caracteriza as<br />

nossas coisast nossa gente, mas que fundamentalmente traga dentro<br />

de si esses prinefpios dessa sociedade aberta,que temos mas que<br />

queremos ampliar - e<br />

Sao <strong>Paulo</strong>Ft meus oaroo amigos, tem nesse caso<br />

uma missao importante a desempenhar, porque se ha uma caracterfs<br />

tica fundamental da estrutura da sociedade paulista, foi ter permi<br />

tido que ao imigrante de ontem que para ca vein pare substituir<br />

a mao-de-obra esorava, e com una mao-de-obra faiha inicion um<br />

processo novo de colonizagao, a esse imigrante nada foi barrado,<br />

todos os acessos a else homem foram dados e ao antigo lavrador do<br />

infcio do seculo, proprietario hoje, ao hmem que pare<br />

ca veio como<br />

mecanico industrial d oje, a toda essa dinamiea de umas<br />

estru»-<br />

tura social, iniciou-se exatamente coin o advento'da imigragao para


Sao <strong>Paulo</strong> - Sao <strong>Paulo</strong> conseguiu tirar uma coisa que<br />

a muito mais<br />

importante do que a aparente classificagao da riquaza paulista :<br />

porque nao e<br />

o valor de suas terras, necessarianente, nem as benesses<br />

do seu clima : e o espfrito de ser paulista, onde para se<br />

ter ease espfrito nao se perganta se a pessoa aqui nasceu, se a<br />

pessoa aqui se registrou, pergunta-se apenas so a pessoa aqua tra<br />

baiha e se trabalha integrado dentro desse<br />

espfrito paulista .Esse<br />

espfrito paulista representa efetivamente, na pratica, aquilo<br />

magistralmente descrito por Karl Popper,<br />

ja entrando na sua ulti-'<br />

ma parte da vida e<br />

L dentro desses princfpios que eu olho, neste<br />

instante, senhores vereadores, o tftulo que acabo de receber, voltando<br />

um pouco as reminiecencias do minha infAncia e tentando de<br />

em<br />

uma maneira extremamente breve, como seLsucessivos a rapidos<br />

"flashes" ,recordando-me de alguns pontos que marcaram essa tra<br />

jetoria do Cubatao da minha meninice: do Cubatao dos dial de<br />

hoje, no dia em que corn este meu tftulo me torno cidadao . E e<br />

dentro dessa emogao , dessa sinceridade com que expus aos senho<br />

res 0<br />

pennamento que vem do meu coragao, que eu lhes agradego a<br />

oportunidadeI que os senhores me deram de me tornar<br />

midadao des<br />

to terra histories no passado, hist6rica nos Bias de hoje e que<br />

fare' historia tambem no amanhae<br />

Muito obrigado„"


DISCURSOEMCUBATXO- 20DEFEVEREIRO DE 1979,<br />

" ap",'psuperintendente do Departamento de Obras e Energia E<br />

letrica da Secretaria de Obras e do Meic~mbiente do Governo<br />

do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> ; meus irmaos de Cubatao o<br />

Hoje` perante essas criancas barulhentas que trazem tamben<br />

muita alegria prcopria, perante os operarios e trabalhadores<br />

que construfram essa obra e das,maes de familia aqui presentes,<br />

perante as professoras que procuram preparar essa gera .<br />

cao do futuro, perante votes homens de Cubatao, perante votes<br />

todos, quero partilhar do sofr imento do povo, da gente de 19% .<br />

Lembro-me bem da angzstia ; lembro-me bem quando o vosso pre<br />

feito me trouxe os primeiros resultados dos desabrigados ;<br />

lembro-me bem do sofrimento dcge1a pobre gente que vive ain- .<br />

hoje na (Vila Parenzi) ; lembro-me bem do quadro de alimentos<br />

que faltavan', de roupas, de abrigo, de vacinas de ambulancias<br />

de medicosO<br />

nosso,<br />

Quando o prefeito' em contato com a minha Secretaria


de Obras trouxe a d imensao global, senti que era preciso<br />

fazer uma obra definitiva nesse rio Cubatao e rio Pereque e<br />

As cifras m.e°acusaramt as obras que foram feitas aqul, em<br />

aproximadamente doffs anos chegaram a mais de 600 milhoes de<br />

cruzeiroso 9 um cifra das mais significativas`o Mas nao pare=,<br />

mos ado<br />

Nao faltaram as esc olas, nao faltou a Seguranra Pu'bli<br />

cab Acabo de vir agora de Santos, onde inaugurei o Sistema<br />

complexo de Esgotos daquele municfpio da Baixada Foram tres


- 2<br />

bilhoes de cruzeiros investidos em saneamento basio d, Antes<br />

de aqui chegarmos estive em Pae Cares, e la, junto aquela sofrida<br />

populacao, inaugurei novamente uma obra basica de drenagen,e<br />

Mas ao lado da drenagem, iluminacao eletrica, escola,<br />

Centro de Saude Delegacia de Policia . . .Enfim ouso dizer a<br />

voces, trmaos de Cubatao' que chego no fim do meu governo<br />

partindo a semana que vem para a barranca do rio Parana', onde,<br />

em Rosana, Euclides da Cunha, Teodoro Sampaio, Mirante<br />

ate Andradina,<br />

do Paranapanema, Presidente Vencesla- tambem tern gente que<br />

sofre, e tambe'm la inaugurarei obras vitais para aquela regi<br />

N<br />

ao e<br />

Nao creio que algue'm possa estar se sentindo mail feliz do<br />

que eu<br />

seu povo<br />

Mao conheCo maneira de um governante se despedir de<br />

melhor do que eu faco"~ entregando obras para esse<br />

povo9 dando aquilo que esse povo merece e esperando que yoụ<br />

c-e"s se sintam c omo eu,<br />

Esta obra nao foi passe de magica, foi o resultado de um<br />

governo muito se'rio'" um governo que nao fez demagogia, um<br />

governo que nao lanrou pedras fundamentais`, um governo que<br />

nao mentiu pares seu povo um governo que nao veio prometer<br />

em praca publica" mas veio inaugurar obras todas acabadas,<br />

Se eu digo isto e afirmo que nesses quatro anos de governo<br />

nao lances uma pedra fundamental,<br />

a porque eu tenho um pro<br />

fundo respeito pelo povo da minha terra, eu tenho um profun<br />

do respeito por esse povo que<br />

~-.ruitas vexe//enganado


por aaueles que sabem criticar mas sao incapazes de constrafr,<br />

Sao homens<br />

/que atirando pedras, naf.>,usam as pedras para saltar as magens<br />

doe rips, mas usam as pedras somente para quebrar as vidragas .<br />

Sao homens que esperam milagres, vindo o milagre atrave's da<br />

palavra, quando n milagre e produto de um trabalho serio,<br />

honesto, integrado, que olha o homem comum do povo e<br />

que nao<br />

faga da obra de<br />

governo uma obra de politicagem, uma obra<br />

que nao vem beneficiar<br />

povo mas meramente ao polstico<br />

que s6 Babe usufruir e enganar esse mesmo povo,<br />

Terminando o meu governo, aqui, neste lugar publico . de<br />

Cubatao, terra que me deu a cidadania que muito me honral<br />

terra que me tornou seu filho,<br />

dentro de um contexto que me<br />

sensibiliza profundamente o coragao, eu me despego de votes,<br />

podendo olhar cadam um no meio dos seus olhos -<br />

podendo aperta'<br />

cada Mao de homem trabalha , honesto e dizejr qye quando aquaA<br />

estive nunca prometi nada a ninguem0 mas agora que me vou,<br />

entrego a votes a obra b sica para aliviar um pouco o sofri<br />

mento deste povo humilde , por isso mesmo guerido que mora<br />

em Cubataon<br />

Muito obrigado a vocese"


:PISS ., SECxETLRI0._..AFRANIO DE OLT TP -31/03/77<br />

"Meus senhores, minhas senhoras .<br />

Sempre entendi que a missao de governar Sao <strong>Paulo</strong> a sobre -<br />

tudo manter a heranga recebida dos nossos antepassados, atualiza-la<br />

e pro3eta la com mass grandeza ainda para o futuro . Esta<br />

e a missao principal de um governador com os olhos postos em<br />

todos os rincoes da Nagao, em todos os cantos do Brasil .<br />

Ao aontar, ao formar a equipe de governo, transcorrido, agora<br />

ja um per:odo de dole anos, alguns reajustes se tornaram necessarios<br />

para que esse objetilro inicial continue a ser o objemeu<br />

/<br />

tivo de hoje e seja o objetivo ate - : o ultimo instante, quando<br />

transmitirei entao a respa sabilidade ao meu sucessor . Conto<br />

com a valiosa colaboragao, agora, de Afranio de Oliveira na<br />

Chefia da minha Casa Civil . Chefia essa que sera exercida em<br />

SUR<br />

plenitude, naquilo que ela exprime de mail<br />

importante, aquilo<br />

que ela significa para todoss ele representa o desejo<br />

politico<br />

do governador na area da pol%tica de governo e na area dos<br />

embates da poi.ftica partidaria,<br />

Alijado de uma carga administrativa tremenda, que vinha e<br />

vem sendo cumprida com dinamismo, dedicagao, lealdade, auste-<br />

Po<br />

ridade impares 1 Pericles Eugenio da Silva Ramos e cries a Secretaria<br />

Extraordina'ria de Governo para a Coordenagao Administrati<br />

va, nao a para que esta mesma orientagao seja mantida, mas mats<br />

ainda, para mm perfeito e total entrosamento com Afi4nio de Oli<br />

veira, junto a mim, possamos,neste instante, vir a reformular o<br />

governo ,<br />

exigindo mais eficie"ncia, poupando mail cruzeiros,


- 2<br />

impondo mass austeridade, corn os olhos voltados exclusivamente<br />

em melhor servir ao nosso povo, a quern tudo devemos .<br />

0 esp&ito de equipe sere' mantido. Mais do que nunea preciso<br />

da uniao de t dos os que colaboram comigo . Mats do que nunca preciio<br />

da homegeneidadd do meu secretariado ; da presenga do vieegovernador<br />

; do entrosamento desses deputados que compoem a ban<br />

eada federal ; do entrose;mento entre os deputados que ccenpoem a<br />

baneada estadual ; de todos os prefeitos f<br />

de todos os vereadores<br />

de eada um dos rnunicfpios<br />

Jesse nosso Estado. Porque, pares que<br />

o governador possa carregar esta missao histories, que cane a<br />

um governador de Estado, seja ele quern for, eu lhes digo, nao<br />

sera possfvel faze"-lo sea essa eolaboracao alta, sea essa volaboracao<br />

con total despreendimento, sea um entrosamento absolutoy<br />

onde possamos, de mans dadas, juntas, nos olharmos e nao saberv<br />

mos de quem 4 a mao que forma aquela masse una<br />

determinada<br />

a manter o destino de Sao <strong>Paulo</strong> inviolavel e dar-lhe ainda maior<br />

graudeza .<br />

Naito obrigado a aftodos pela presenca ."


MUSS SENHORF,S,<br />

MINHAS SENHORAS I<br />

Afasta,por este<br />

61-1<br />

L/<br />

ato,M Ismael Armond deste predio, d ester sede do<br />

Executivo paulista, porem nao afadta-se<br />

•I smael Armend do governador, Poucas<br />

que eu<br />

pessoas que eu conheci, 1 conhego, demonstraram e exerceram, tiveram ou tem, a<br />

capacidade de servir de uma maneira despreendida como Ismael Armond<br />

aesde o<br />

primeiro dia que recebi a missao d e<br />

me preparar para governar este Estado .ate<br />

este precise instante, em momento algum, em instante algum, percebi sCquer<br />

'em Ismael Armond o desejo do cargo, da posigao, do local de trabaiho, do<br />

conforto e do que quer que<br />

se,<br />

E agora, nesta nova fase ja iniciada em meu governo r<br />

de comum acordo<br />

com o secretario do Interior, Raphael Baldacci Filho, ao exerminarmos a necessi .<br />

r<br />

id<br />

dade de uma din&nica cada vez maior a sere a Cecap, programa fundamental estabe<br />

%<br />

lecido em minha :estrategia,' aquele que era um secretario de Estado, o secretsrio<br />

d as Comunicagoes, a quem neste instante, d e publico, agradego a nao canso<br />

de repetir agradego do mais profundo do meu coragao o trabalho por ele<br />

desenvolvido naquela decretaria Extraordinaria a


Sentindo a necessidade deste din"amica nova para a Cecap, no's', o<br />

dw , (-Vka,<br />

secretabio do Interior e eu p- 4<br />

decidimos quesheciso uma reformulagh de saa<br />

diretoria w<br />

E como em todos os instante que e4 sinto a necessidade de ter uma<br />

una trincheira importante, um ponto avang ado, um homem de capacidade, de OILdade,<br />

de aglao, pensamos em Ismael Armondso<br />

NO tenho ilus5es, e the disse, que sua missgh<br />

seja uma miss"Ro Ali&<br />

A<br />

Cumprir esta meta, com o crescimento da demandai com os problemas sociais que<br />

y A 7 S<br />

uma taxa de urbanizag -ac que atingiu nfveis c2Mpqra'vejS" bk! A; ASt o Unidos<br />

A America do Norte e AT W parses spa Como o04i Escandinakiaq '


.<br />

PPM..2<br />

e<br />

num Estado, e num Pals novo, carente de infra-estruturas e tendo de receber<br />

todo o ano cada vez mais homens do campo, cada vez mais homens de outros lakaggs<br />

Estadost que para ca se deslocam, a busca da rede escolar que<br />

ja estabelecemos,<br />

a busca de uma rede hospital-ar que ja estabelecemos, a busca de uma mao-deobra<br />

mais qualificad4l' e remuneradorao Tudo isso nos cria um peso tte uma responsabilid<br />

ade que se traduzidas em numero a unidade na Cecap hoje e bilhaoo'<br />

A unidade no transporte urban 6 bilhoa; a unidade np sanemmento basico<br />

e<br />

bilhao ; a unidade na poluiCao e bilhao`e Enfim, 0 que demonstra a grandeza de$to<br />

Estado, a dinamica deste Estado t"<br />

mas ao lado desta grandeza e desta,dinamica<br />

nao podemos deixar de estar com os olhos postos na sua verdadeira realidade,que<br />

e, realmente, uma escassez de recursos para fazer face aos<br />

investimentos basicos que esta dinamica de cresci mento cada vez mais esta a<br />

exigir, quase que numa curva verdadeiramente exponencia"<br />

Se conseguimos atingir definitivamente diversas metas de<br />

govern , como e o caso do abastecimento de ~gua, su pudemos apresentar a<br />

cr{tica publica o comportamento da curva descendente da mortalidade infantil,<br />

o maior orgulho desses dois anos da minha administracao, foi um esforCo conjugado,<br />

foi um esforgo de equipe, interdisciplinar, Rue proporcionou a que<br />

se pudesse chegar a<br />

resultado* que significa a tendencia da diminuigao do<br />

Indice ao inves daquele cfescimento const antep Se no campo da educagao enfrentamos<br />

uma controvertida reforma, o remanejamento da rede f{sica, mas com<br />

energia mantivemos a nossa orientaglo, al a stao os resultados<br />

ja claros e<br />

positivos dos nossos quase quatro milk es de alunos no primeiro e no segundo<br />

graus .


Enfim,<br />

se dstamos trabalhando num conjunto de medida, em todos os setores<br />

do govern ; se ao .lado de refazer todo o sistema ate<br />

suburbios da Fepasa,<br />

da nossa oeste d e<br />

Sao <strong>Paulo</strong># ja estamos com a Via Norte aceleradamente


PEN :L<br />

demandando a Campinas ; mal acabamos de construir as quatro maiores unidades<br />

graneikeiras da America do Sul4 e ja nos apressamos em ampii'a las no inicio de<br />

sua construgao ; eu nao poderia, de forma alguma!' junto com o pensamento definido<br />

no Conselho de Govern', junto com o pensamento que e o pensamento do sro -<br />

secretario do Interior' deixar a Cecap de acompanhar esta dinamica acelarada g<br />

efetivamente<br />

aoade o nosso maior adversario e o tempo;<br />

Dai, se . Ismael Armond, o meu. conhecimento profundo das dificul.<br />

Jades que o sr .<br />

ira enfrentar nesta nova missao Entretanto, o conhecimento<br />

_de outras mi .ssoes, muitas realizadas realizadas em ou#cras epocas, e'pocas bem<br />

mais mais dificeis que a tual ; o conhecimento da sua determinagao, do seu<br />

carater, da sua lealdade e d a sua austeridade3 faz-me absolutamente confiante<br />

.que ester meta de meu govern tambem sera cumprida-s Para isso conta Vossa<br />

Excelencia com o apoio decidido do vosso secretario, Raphael Baldacci l e-<br />

com o apoio decidido do vosso governador, que estara sempre ao seu lade para<br />

the Xk<br />

ajudar a ajudar a cumprir a sua missao


sr5<br />

DI`)CT X90 DO SR O<br />

GO'TFT'TT 17OPP .ATTTO7"'01C .A TITT: TTASOCIEDADL Zt'RAL<br />

TTASIh7IRA-10/04/87<br />

C<br />

"E - rcelentissino ar nhor caniddato a vice-presidente c a. `'e -~`-lica e<br />

[Toverra.dor de '."inns "erais, neu velho e ay -,<br />

e~i~o amigo e com7,anheiro<br />

:~e lutas de juventude, Aureliano Chaves ; excelentissimo senhor :ninistro<br />

c a A ricultura, senior Alysson Prulinelli ; excelentissino scnhor<br />

Jaime Canet Junior ; meu digno companheiro,<br />

govern_ador do Tctado do<br />

P^.rant ; excelentz ssi-io senhor ex-governador, meu varo amigo Carvalho<br />

s<br />

Pinto ; exceluntissimo ex-governador, meu carp a ago Abreu Sodre ; senhoacui<br />

pre sen to s<br />

res deputados fe 7erais por Sao rau1 er ,-, ( rt Levi,Pacheco Chaves, Dias<br />

T`enezes, Joao <strong>Paulo</strong> Arruda 7ilho, Adalberto cle Ca .^larfTo ;<br />

senhor vicepreaidaante<br />

do Tribunal de Ji etica, desembargador T'oung da Costa 7--n-so ;<br />

senior enbaixador Antonio Delfin Neto ; senhor presidente da C tiara Tunicipal<br />

de 1- o <strong>Paulo</strong>, '_o erto C : - rdoso Alves ; sen%.ores secretarios de =,s<br />

to 9 o do Governo de Sao <strong>Paulo</strong> : <strong>Paulo</strong> Can-argo t Adhemar de 7earros ilho,<br />

"ra.nci -eo de Darros, Era.sno Dias ; senlhor•<br />

presidente da A-.sociaYao<br />

n0-<br />

mercial de S O <strong>Paulo</strong>, P^'t;ti0 ^..luf; meu C^:ro, at'.eri!o e ve1i''_o<br />

m0<br />

Renato T iculat, p -.- ess 'eagle eleito d.a "ocied tide<br />

r . ;nemn r a __ t o _,i4<br />

r<br />

~ :_ b~'zgradeir0 F" ~Ta' ^r: o a 7_ L Tie :_-, r_ i'~y ^''ctiv e c `-- - __ J-, e<br />

0 TZT A61-EC Te ion- e chafe do ' F-ior dO IT T- ito ;<br />

:"'-~1, o-<br />

w Serl_O-rpc e r,j~_ sci -tho aa :<br />

~:' eridCs<br />

novva oc sue e'_ :is tencic ; 30 a_>1o a;'i na rug: "0- .~~Csa<br />

ell-., 0. que ri os ccnp^ . , . : 1ros !oarel i o C':.^--ves ± e J-ima<br />

U<br />

^ net, cu lies conte l"1ia- coisa cue 'Os ras stas nao e OVi `3 ie


2<br />

alg rn ,<br />

Ousaria dizer que a hint' toria (e<br />

Sao <strong>Paulo</strong> esta totalmente inseam<br />

ric'.a no cor_teFto aVrteola, no cortexto rural . E eu ousaria dizer que<br />

nester tiltimos 60 anos roi esta sociedade aquela 'que deu ao nosso<br />

meio rural a mentalidade a audacia, a capacidade de ` ,;erar<br />

o desevolvI<br />

mgrto, de<br />

as incustrias, de contri-uir poderosamente<br />

para quo o h^asil ati .n isle o esta~io d .e h , je de se undo pats<br />

exportador de produto- a .rfcolas . Sou urn desses homen~r que ha 30 anos,<br />

nesta mosma rua "ormosa, participaram nao d<br />

so dos problemas rurais,<br />

m^s fvndamentaluente de todo e qualquer problem a que afetava a villa<br />

da, T,asao .<br />

E e' n_esta veiha sales, acanhada sim para receber a todos os<br />

que aqui est^o, mar representativa do que S7o P - ulo tern de nais caro,<br />

clue em 1964, com Salvio de Almeida Prado, esta . Sociedade teve uma participacao<br />

-rtuito dura no -ovimen . o oue -~oi fcvollleao - de 31 de<br />

r_~-I rc o .<br />

E hoje, no dia Testivo de posse desta nova Diretoria, perrni .tam-<br />

-n e, novamente, meus aueridos companheiros e governado-,es, dizer, em<br />

nome de .<br />

_ no's tres, a hoxaenar--em que a Sociedade Rural Brasileira acaba<br />

de nos preotar. Singular iente, nurm ano e mua epoca bn.stante ardua<br />

para o a^-ricikltor, sin ilarmente , depois de tint reuniao proftmdamente<br />

seria que tivemos com Sua Excelencia o presidente da Repi 1ica, em<br />

uaf a icultura .<br />

RrasilA pudemos discutir francamente os problemas da q_ . '<br />

meu~<br />

E pod.emos dizer, creio, queridos comparheiros, da conse•ienaia trar_-<br />

;-Alila, que dentro de ur= senso de resporisabililade e o1hando<br />

a TTacao<br />

coT<br />

mo urn todo, sabendo ayae nao t_ir_hamoc obtido todas as reivin'licaco'Dw<br />

le -ftinas da cafeicultura, de la sat sabendo que obtivemos • o me'-Yimo<br />

pos .stvel nac atuais circunste-acias . E e' neste instante oue ao cum.-<br />

1<br />

prig o_ o nosso d e T<br />

t er_ de ,rovernadoretiG ti de L<br />

sta-7 o ; e<br />

e neste instante<br />

,Lue sabedores que na.o pudernos obter tudo aouilo que a c ficultura<br />

reel_


a • + e<br />

mava , num gesto inusitado os homens do lavovsa e 'a . aZ-ricultura<br />

vem e nos homena-zeia. Devo diner que esta homenagem : me sensi - ilizou<br />

mnis ainda do que - se tivessenos ss,ido de 1Lom todas as reivindica-'<br />

toes do. a,-ricultura atendidac .<br />

TT~o pode :'ia dcixar de abordar tarbem, neste instarlte, neste ano<br />

onde, nostes -;^rirneiros meses so=,ios duramente casti,-odor vela<br />

seep . que<br />

a , iculSara paulista, pararaense e mineira, te .rao a cao!-.cidac'e de<br />

p 1Rren1t.ar<br />

.n I -<br />

„_ este ano dI {eil e com a corpreens a.o que o Governo 'n e ;-lera<br />

do presidente "~isel<br />

tern den on trado atrave's de sse ministro<br />

brilhente, Al;sson Paulinelli . atraves do enu!ici . ;'o , preciso, claro,<br />

formal, de prioridades ontem expresso pelo futuro i ,,residente Joao Pr -<br />

tista Figueiredo, haveremos de encontrar neios de fazer ccmque aquesofrend.o<br />

les que mais agora estao - poasam ainda antes do termino<br />

E digo porque<br />

deste ano sentir esse seu sot`rimento aliviado! __ --<br />

. me lem'ro clararente doe idos de 1974, onde, sentindo de perto<br />

o sofrim<br />

nao<br />

in erior do meu Estado,5i'ovamente todos os problema ideran se -1-<br />

fl-pi<br />

resolvidos, vmm pelo menos resolvi : a crise da citriaulv'ara .<br />

possivel atrave's d a intervenCao direta do<br />

-_eu overno, fazer con<br />

que hoje esse setor inportante do meio rur-~1 paulizta<br />

ja ccrtribue,<br />

conm apr`oximadamente 400 nilhoes de dBlares na balonca de exportacao .<br />

E e com essa confianca que vem da tradicao desta casa, tradicao<br />

que e' devida ao,zomem do campo,que°eu quero exprimir o sentimento<br />

do governador de Sao <strong>Paulo</strong> . A voce, Renato Ticulat, pelo que voce a<br />

partir deste instante vem encarnar para<br />

todo o nosso meio rural. A<br />

voce, <strong>Paulo</strong> de Almeida Prado, pelo trabalho destes anos todos e pela<br />

dedicagao de toda a sua vida a tambem esse meio rural paulista e bra-


Agradecendo a pr4senga de todos e certos de que sera pela nossa det m-<br />

minagao conjunta de iniciativa privada , integrada, ; vivendo os seus<br />

conflitos mas repetindo agora a pllavra do ex-ministro, meu caro Renatoa<br />

"Nas horas graves, na caninhada discordance - porque es.se e o dever --<br />

nosso de vivermos numa democracia . " M'uito obrigado ."<br />

I


VTSCUfSO DO SR o<br />

GO1TETTTATDOR PAULO EGYIIO ltAETTTTS NA SOCTEDADn RTUiAL<br />

"7 -eelentissimo Senhor cand idato a vice-pre2iF)cr '7e~-I "li.c a~ e<br />

''overrador de Minas erais meu<br />

q teri o emi ;_To e come . nheiro,<br />

ode lutas de juventude • Aureliano~Chave Vxcelenti'ssimo 'enhor Minis-<br />

tro da A ricultura ;<br />

Jaime Canet Ju s nior ;<br />

Vkk<br />

;4Z<br />

5<br />

celen tissimo cnhor<br />

N<br />

governador do E!Vtado do<br />

rangy ; celentissi .a enhor - overnador`~:~ eu Faro amigo Carvolho<br />

r: -• .o ibaix. dor Antonio Delfim Neto ; enhor pro,-:, i_den t;e da C ~tara TTu-<br />

celent issir>ZOYe : c- overnador mcu caro a-,ligo Abreu Sodre 4enho-<br />

F acui rc,r ;e,.~to, , : 1<br />

ros ~eputadose'erai s por Sao Paul Tfer'oert Levi,Pacheco Chives, ")ias<br />

T'"c roc zes, Joao <strong>Paulo</strong> Arruda Filho Adalberto de Cana .rmo ; Ve .nhor i-icec<br />

i T_^nte do Tribunal<br />

de Ju.ctira, esembar ador Young da Cost : T" n<br />

N<br />

n~ .ciy~ 7_ (3.0 Sao <strong>Paulo</strong> Ro "erto C rdoso Aver en'-ores sec<br />

s<br />

do Governo de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> : <strong>Paulo</strong> Comar.t~-o, Adhemar de Barros<br />

T i t,'1C : a_ 'c'O de rarros, Erasmo Dias ;r9enlior residente da i socia o<br />

N<br />

do C~,0 <strong>Paulo</strong>, , I' ; ,ulo "" . .lu:L lx',~o dry'<br />

11'_; .ctula, -L,<br />

resic,cnte<br />

eleito c3_a Cociedaac<br />

a Diretoria<br />

Jo Co .n.ooeZho ; mot s ^o ; y _ ;s<br />

l ,;ad(:, it o Pavan'<br />

oneralhnviei<br />

rest' ectivo ::~enl e go at' -,r ;;e<br />

lAnrPr,<br />

e<br />

Aere o<br />

e 4 ion,a,1 e $1'iefe do as ;ado-Y,, for C! o I~ . „_E i i, ito<br />

inhas Venho"as .<br />

.! :i_i Ue11ta e noVe Ci Os de E' CiS i;er,ci-Y130 a'' o au.i. n^, 1'Lla . ` 0 1:10Clc o<br />

+ri-zie~neui it queri,-' os companhciros Aureli_,aio Chives RZ e Ja ir.o<br />

n r1 t; clue lhes conte alga coisa rue lira r .)os pa`~..is -tas nao e novid ,a.e . .


1 -E dizer quo a hisAria de SK <strong>Paulo</strong> esti totalminte ink . w<br />

ria no contexto aErIcola, no Rontex"Q rural, . . eu ousal rid dizer quo<br />

nestes Ultimos 60 anos foi esta .,.vo'ciewdo" que deu Goo nosso<br />

Maio ruratAKehtalidade, IFIVOcia, 'AlaapaciClade, do, gbrar o de srwolvi ,;<br />

Tlnlnto v de criar~,t±~~,~!~ inAstrias t de contrivuir' polcrosamento<br />

pora que o Brasil atingisse .o estakio de hle 7-1 -_ NOWD se ginao pals<br />

exportador de produtos aŻrIcolaw Sou um<br />

d<br />

Ykesta veTha sala, adanhada sim,para receber a todos os,<br />

que aqui estlao t mas reprysentativa do quo STo P-ulo tem de mais caro,<br />

clue em 1964, cam Salvio de Almeida Praao, esta Sociedade teve urea par-<br />

Va~<br />

ticip1j ,") muitot~ a , no movillento quo f oz a Tevolulao C do 31 dc<br />

Cargo,<br />

0<br />

7<br />

. _ ,<br />

hoje, no dia festivo de<br />

posse desfa nova Diretoria, permit=d-L<br />

VAOAA<br />

Xtrr<br />

I<br />

~--,Ova,-,.ente mous queridos companheitosS VoIrnadores t<br />

/<br />

dizer,<br />

40<br />

homenaEom que a Sociedade Rural Brasileira acp.-<br />

10 A nos pro star . turn ano, elpoca bostante efraua •<br />

o a7rictltor,<br />

depois do uma reuniao pro: undanAte<br />

quo"tivemos cam Sua Excel*"ncia jVe idente da RepUltlica, em<br />

vate i cultur<br />

7Ta&A±jyjudemos discutir francamente bs problemas d.a<br />

poUnop J i o e r<br />

da c on c a i CAInAa tranqu,o<br />

n1r ;wmc. en r e s An a r o .'c<br />

quo nao thhamos obtido todas as reivindicag&w<br />

lc' ghimas da cafeicultura ;yae IT sai'sabendo quo obtivemos o malyino<br />

6SYN 40-C<br />

Posst 61 atuAis circunstanciasVTTn0 s ta- knl~y<br />

all<br />

~~r<br />

I°Nodoreflie nao puaemOs<br />

obter tuao aquilo que a ca .:Zicultura reel_


pw; , num gesto inusitado .os homens .da lavoura eda ag-ricultura . -A"Z<br />

e nos homenageiam . Devo dizer que .qsta homenagem<br />

me sensiViliz gPU<br />

mais ainda'do quo - to se tivessemos<br />

tambOTM,<br />

neste inotante<br />

w, primeiros mesest y,gy uramente castijadoc vela seca<br />

a alTicultura'paulista s<br />

'brapowma,y-este<br />

ano dif"cil<br />

brilhontVY'Alyspon Paulinelli .<br />

tista 7iEueiredo,jhavcremoVdo en<br />

.<br />

sofrendo<br />

lee quo mais agora est -ao ,<br />

paranaense e mineir,,),<br />

ue,<br />

0 corn a compreens lao que o Governo Pederal<br />

tem den! onstrado<br />

-<br />

'Uzu, I"L,;-,<br />

a .<br />

esse seuu sof-rirticnt6 aliviado,<br />

antes do termino<br />

E digo porquo<br />

'7090 I c'<br />

-<br />

oSof rimenta,<br />

"<br />

1 '<br />

1771 71 0A-pey EQado s<br />

hoje es potoq,tmpar . tante<br />

crise da c ithdultuya l 0 7<br />

a intervenfo fireta do meu. Eoverko,<br />

diMAQurvi paulista jD'.<br />

fo<br />

+Cjc<br />

r ^^m<br />

contribi*<br />

400 nilhks de lies na balanga de exportqjk .<br />

coralQUO vem A tiadiqao desta-casaj ira-<br />

Aiylo cue e devida ao -lomem . d o campo,yjhjA*jquero exprimir o sentimeito<br />

do' iTiOnad'or de' Sao <strong>Paulo</strong>, , 14 ~ i~ bnato . Ticulit, yeVo OUSAXII-717"<br />

-partir deste instante par;, todo o- nosso meio rural .<br />

vAy <strong>Paulo</strong> de Almeida Prado, pelo trabalho este . s anos %Addle pula<br />

&Adedicaqao<br />

de . toda a sua .vida a N~ar M 4 v 904 rural paulista e bra-<br />

4


sileirq,.<br />

Agradecendo a pr4senga de todos a certos de clue<br />

sera pela no<br />

minagao conjunta~ l de iniciativa privada , integrad<br />

etemvivendo<br />

os seus<br />

conflitos .mas .repetindo agora a<br />

a<br />

ni-tro, meu caro Renato :<br />

horas `raves - caminhada d rdante ;,cora.11.1) e s.s c c o dever<br />

nosy- vive mos numa democracia .<br />

Muito ohrigado ."<br />

v


24/6/44<br />

5<br />

,SENHOR PRESIDENTE DA REPUBLICA,<br />

_9 9<br />

NAO ESTAMOS AQUI PARA, COM AS CERIMONIAS E<br />

INAUGURAcOES DE PRAXE, COMEMORAR,PURA E SIMPLESMENTE, 0<br />

SESQUICENTENARIO DE UMA CIDADE . REUNIMO-NOS PARA MUITO<br />

MATS DO QUE ISSO, ACREDITO : PARA CELEBRAR COM<br />

C VICO, NESTES CENTO E CINQOENTA ANDS DE EXISTENCIA<br />

FERVOR<br />

DE<br />

RIO CLARO, A VITORIA DO TRABALHO ININTERRUPTO ; A VITORIA<br />

DO ESFORCO PERSEVERANTE, DO ESPIRITO DE INICIATIVA DOS<br />

QUE, AO LONGO DE TODO ESSE TEMPO E MESMO ANTES DE 1827,<br />

FIZERAM E VEM FAZENDO DA ANTIGA POVOACAO DE SAO JOAO BATI .<br />

TA DA BEIRA DO RIBEIRAO CLARO A CIDADE DA QUAL SAO PAULO-<br />

- E NAO SO SAO PAULO, MAS 0 BRASIL INTEIRO - TEM JUSTOS<br />

E SOBEJOS MOTIVOS PARA SE ORGULHAR .


SEI, SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, QUE<br />

0 COMPARECIMENTO DE VOSSA EXCELENCIA A ESTA NOBRE "OMUN .L<br />

DADE-QUE E BEM UM EXEMPLO E UM DOCUMENTO DO TKABALHO<br />

PAULISTA - SIGNIFICA MUITO MAIS DO QUE UMA PRESENCA PRO<br />

TOCOLAR : CONSTITUI-SE NUMA AUTENTICA E DESVANECEDORA HQ<br />

MENAGEM A ESSE MESMO TRABALHO QUE SAO PAULO DESENVOLVE EM<br />

PROL DA PUJANCA DO BRASIL . E SAO PAULO VE HOJE SUAS VIRTU .<br />

DES ENCARNADAS EM RIO CLARO, POIS 0 DIA DO SESQUICENTENA<br />

RIO AS FAZ RESSALTAR .<br />

DESDE QUANDO A ESTAS PARAGENS, ENTAO SERTAO<br />

DEVOLUTO QUE SE DIVIDIA ENTRE 0 PIRACICABA E 0 MOGI-MIRIM,<br />

COM TERRAS JA TIDAS 'C1'1O DAS MA I S FERTE I S DA REG I AO, ACORRE .<br />

RAM OS HOMENS QUE PRIMEIRO AS LAVRARAM, RIO CLARO<br />

NAO<br />

TEM FEITO SENAO CRESCER, PROGREDINDO NA SUA ZONA RURAL E<br />

NA SUA AREA URBANA . E TUDO, EU DIRIA QUE NO ESPACO DE UM


FLSv2 .<br />

cALOPE,<br />

POIS NAO CHEGA A SER TEMPO 0 PRAZO DE TRINTA ANDS'<br />

EM QUE FORAM QUEIMADAS AS ETAPAS QUE A ERIGIRAM DE CAPELA<br />

CURADA, EM 1827, A CIDADE, EM 1857 .<br />

DAI POR DIANTE E ATE NOSSOS DIAS,<br />

CLARO NAO PERDEU TEMPO, SEUS CAMINHOS FORAM SOMENTE<br />

RIO<br />

OS<br />

DA ABERTURA PARA 0 PROGRESSO, COMO DE RESTO, DE PROGRESSO<br />

FORAM OS CAMINHOS DE TODA ESTA REGIAO DA PAULISTA,"' ONDE<br />

CADA NOME DE CIDADE E UM FLORAO DA HISTORIA DE SAO PAULO :<br />

CAMPINAS, AMERICANA, LIMEIRA, ARARAQUARA, SAO ,<br />

CARLOS,JAO,<br />

RIO CLARO .,,<br />

GOVERNADOR DO ESTADO, ORGULHO-ME DE<br />

NUNCIAR ESTE NOMES, NESTA ZONA EM QUE CADA UM DELES<br />

PRO.<br />

E<br />

UM MARCO DE CIVILIZACAO ; E, AINDA MAIS, AA FAZE-LO DIANTE<br />

DO SENHOR PRESIDENTE DA REPOBLICA, POIS CADA UM DELES E<br />

0 NOME DE UMA GRANDE CIDADE BRASILEIRA .<br />

NESTA VELHA E SEMPRE NOVA CIDADE DE<br />

RIO<br />

CLARO, 0 CRESCIMENTO ECONOMICO TEM CAMINHADO DE MHOS DA<br />

DAS COM 0 CRESCIMENTO INTELECTUAL; SEU DESENVOLVIMENTO A<br />

GRICOLA, INDUSTRIAL E COMERCIAL VEM SENDO<br />

ACOMPANHADO<br />

PELA REDE DE ENSINO, QUE SE DISTENDE, HOJE, ATE A ESFERA<br />

SUPERIOR . ASSIM, A INTEGRAcAO DA MATERIA E DO ESPIRITO,<br />

SEM A QUAL AS CIDADES SERIAM CONGLOMERACOES MUTILADAS,<br />

AQUI SE TEM FEITO SEM SALTOS OU TROPECOS : ANTES FUNDIRAM-<br />

-SE DE MODO HARMONIOSO . E E 0 QUE ESTAMOS VENDO . UM<br />

NOCLEO MODERNO, DISPONDO DOS MAIS ATUALIZADOS MEIOS QUE<br />

0 MUNDO DE HOJE OFERECE AO CONFORTO E A QUALIDADE DE<br />

VIDA DO SER HUMANO; MAS UM NOCLEO QUE SE ESTEIA<br />

EM


FLS .3 .<br />

SEU PASSADO E EM SUAS TRADIOOES . E, ASS IM, CONSERVA COM,<br />

CARINHO E CIOME, AO LADO DOS SEUS EDIFICIOS MAIS ARROJA<br />

DOS, 0 BELO E NOBRE SOBRADO DO BARAO DE DOURADOS, TOMBA<br />

DO PELO INSTITUTO DO PATRIMONIO H ISTORI .CO<br />

E ARTISTICO<br />

NACIONAL COMO UMA DAS RELIQUIAS ARQUITETONICAS<br />

DO<br />

BRASIL .<br />

POR ESSE MODO, TENDO SEMPRE 0 PASSAAO A<br />

VISTA, COMO UM EXEMPLO E UMESTIMULO, RIO CLARO CUIDA<br />

DO FUTURO MOUREJANDO, COM AFINCO, NO PRESENTS,<br />

SENHORES :<br />

SALIENTANDO, MAIS UMA VEZ, 0 ALTO SIGNI<br />

FICADO DA PRESENCA DO SENHOR PRESIDENTE DA<br />

REPUBLICA<br />

NESTES FESTEJOS, E AGRADECENDO-LHE ESSA DISTINOAO,QUERO<br />

DIRIGIR AS PALAVRAS FINAIS DESTA BREVE ORACAO<br />

RIOCLARENSES, PARA CALOROSAMENTE CUMPRIMENTA-LOS<br />

AOS<br />

E<br />

FELICITA-LOS PELO DEVER CUMPRIDO . GRAOAS AO TRABALHO<br />

DOS SEUS ANTEPASSADOS, POR ELES DILIGENTEMENTE CONTINUA<br />

DO, RIO CLARO, PARA ALEGRIA DE TODOS NOS, BRASILEIROS<br />

E PAULISTAS, COMEMORA, TRIUNFANTE, 150 ANOS<br />

DE UMA<br />

VIDA EXEMPLAR .


O1SCJR$O DO GOVERNADOR<br />

PAULO EGYDIO<br />

NO AUTOM5VEL CLURE DE 0 JOSE DO RIO PRETO 1<br />

PERMITAM-11Eo 'BUS S'NHORES E MINHAS SENHORASI PERMITA-ME, MEU AMIGO<br />

AOAIL VETORAZO, JUE Flt COME CE MINHA$ PA'.AVRAS JUSTIF ICANDO MEU ATRA$0 Ot<br />

QUASE DUAS HORA$ NE$TA MAG"IFICA RECEPcZO QUE SAO JOSE 00 RIO PRETO ME<br />

PRESTA E *OM €LA ME HONRA .<br />

LIEU CIA COA1Eg0U CE00 . As 6H15 PREPAREI--ME PARA DECOLAR D€ SAO PAULO<br />

18 10 PARA AS 8 . E S$$IM FAZENDO, COM DESTINO A VOTMPORANCA .<br />

NO AV I IEO, fECEBO DO MEU QHEFE 0A CASA CIVIL, SR . ARRAN I O DE 01 .1 VE I-<br />

RA, UMA CARTA CUE PASSO A LERS<br />

"SAO JOSE DO R15 PRETO, 26 DE JULNO OR L97<br />

"QIJER I00 GOVERNAt OR .<br />

"NAG NOS CONHECEMOS, POREM, 8UA PR98ENQA E MUITO INTENSA ENTRE NOS .<br />

UMA HISTORIA LONCA, A DUAL PODERA TER UN PROTAGONISTA SE ASSII 0 DES=<br />

SEEJAR . PARA 1800 FRPERO DUE ESSA CARTA SEJA UMA MCNSAGEM TAL, QUE PCNE--<br />

TRE PUNDO NO SE:U SER E MANDE EXPANDIR A 8UA CONDADE EM NOSSA DIREcAO .<br />

©EUS NOS AJUDE : .<br />

"PERTEN&O A UM GRUPO OE JOVEN8 DE UNA COMUN I DADE POSRE E OBSOLETA .<br />

VOLTANDO A PRECARIEDADE DO AMBIEENTE1 NOS, JOVEENS, UNINDO-NOS, RESOLVE--<br />

s<br />

MOS PROMOVER A QUERMESSE SENCFICENT€ COMO UNICO MEIO CAPAZ DE ARRUMAR<br />

UM POUCO A MURALHA 0<br />

M<br />

MARGINALIZAcAO CUE CERCA NOSSA COMUNIDADE . E AS-<br />

S I M, DO NADA ESTAMOS TENTANDO CONSEGU IR 0 NE CE88AR IO PARA MEI,HORAR PR I-<br />

ME IRAMENTE A IGREEJA DE NOSSA VILA, PARA CUE CSTA ALE'M 0<br />

00 HOMEM CON QE U8, SEJA TAMEM UM RECINTO SALUTAR E ACOLHCOOR .<br />

NOSSOS ESFOR9OS SAO<br />

DE LOCAL E UNIAO<br />

I"ESTAMOS TENTANDO, MAS APESAR DE TUDO<br />

NPIMOS<br />

EM RCLA AO A E MPREENDIMENTO DE TAL PORTS, POPEU, SEGUIMOP CON M(+ITA FE<br />

E CONFIANQA .<br />

WE E CON ESTA FE CUE TEMOS A OUSADIA DE ESCREVER, EM MUITO DOM TEM-<br />

PO, E ESPERO DUE £$TA CARTA CHEQUE EM SUAS MA03 APESAR DE SEUS CORRES-<br />

PONDENTES () .<br />

"FICAMOS SASENDO OE SUA VISITA A 810 e{OSE DO RIO PRETO No DIA 26<br />

DE AG08T0, PARA INAUGURAR 0 TREVIIO, JUSTAMENTE NO 01A CA QUERMESSE . AS-<br />

S I M, E UM PRAZER CONV I DA-LO PARA V IR ATE QUERME:8EIE- .<br />

"NA do 0 O E PRECISO CUE PERMANE9A NESTA . 'Art QUISER, E SO IR A E FAZER<br />

ALGO $IMSOLICO, COMO ASSISTIR I APRESEn 970 CA QUADRILHA, E NEU MO SADO-<br />

REAR UMA PORQA0 JE VATAPA COM FRANCO 09 CHURRASCO % GAUSHA .<br />

"SA I DA QUE 8UA PREEN A MU I TO NO$ HONRARA r CRE I O F IRMEMENTE QUE SUA


PESBUA SERIA MUITO SE$EwiCA A MOSBA QUERMISS.E . As PESO out E<br />

UMA IC9#A MUITO U#APICA ;t Pots YEJAM S8 OWES (7) 0 SOYERMADOR IRIAM<br />

PENSAR (') 0 OUR PIS$OA, TX0 IMPORTANTE IR IA AZER EM UMA QYERMESDE 01<br />

UMA VILA POORE #r A0 I $Y S DIE EM UMA SOLENC V I S ITA AO %UM I C IP IO„ POSSE<br />

AO BANQUETE DOS AI 0$ E POD S S PROVAR DA8 DIVIERSAS IGUARIAO E P<br />

$AS A.GRAD;IVE#8 .<br />

MSINCERAMENTE RE,IE ITO TAI, ENSAMENTO P0<br />

REDITO SCR E<br />

O<br />

R<br />

MO NA DONDADE OAS PEBSOA$ .<br />

NPOR FAVOR, MANOR-Mg UMA RESPOS.TA . MAO RE 0 MUMMY 094A INDI<br />

RENTS • NAO PERMITA QUE ES$A SRE$CENTE ONDA OE IPMAENQA QUE CBTE ATOM-<br />

GINDO N083A CIVII.1ZAQZO . .s () AtiUDE-M08„ PARA 0 AMOR St" ETERNA-<br />

VENTS VAL #DO ENTRE 08 N0MCN$i,<br />

"C'OM TOD0 .0 4ORA910 E RERPEITOp LUCii .ENL () DC CARVAI,HO . COARDENA-<br />

DORA D0 GRuP0 . PARJQU .S A DE VILA Tom NHO, GRU 0 708 JOVENB" .<br />

(PAuiAS)<br />

AT RASEI-ME,POIS, EM ttMMHA PRUENQ AQUI,, PORQUE<br />

01 LA ESTIVE .<br />

(API.AUeoS PROL .ONQAOOS),<br />

NXO CRE I0 409 TENHA MU I TO MA I A D O ZER t E RIO„ NO QUAL MALJGURP. -<br />

M08 O RAG CM VOTUPORANGA E AQU I EM $AC JOSE 00 RIO PRETO,, QUANDO APRE-<br />

S4NTt I CIPRAS DA AOMINIDTRAOAO AUE CU E $$U$ COMPANNE IROS DC GOVERNO ES--<br />

TAMOC REALIZAMD0; QUAN00 UDMPAREI 0 KANO DC SANEAMENTO $46140 E SUAS<br />

C IFRA a f MPRESSIONAUTI$, QUE AT#NCEM„ NESTE INSTANTS E NESTE E8TAD1 , IN-<br />

VES T I MENTOS DA OROCM DE 0016 C 89 #0 S IIP.HOES DE DOL ARE$ 3 QUANDO PALE #<br />

NOS Q'JATRO MIL.HOES Dt ALUNOS Q E CVRSAM OS I. C 2* DRAUS, COM UUA . VCR-<br />

8A ANUAL DE 13 $ILHOEC 08 CRUZEIROS PARA A S R IA OA EOUtw4 .<br />

FAO.EIM TAMBEM1 00 TREV AQU# #MAUQ LOO$ DO CuuoL.Zou, r QUE ESTA<br />

8ENDO CONSTRUl00 En RITMO ACEI.ERADO EM $A0PAUt>OI DA ROOOVIA 008 Iai<br />

GRANTFS„ 41 1NAUCURADAI DA VIA NORTE, R INAUOURADA NO AND CUE VEMI<br />

0A SEGURANQA PJas,icA,, QA PRouoQAO SOCIAL,<br />

PERMITAM--ice AGORA UMA FRA#lQ#EZ*L as tE 8 $JzO slir feE 18 . Como 0 JO.<br />

3E DA 8hLIA„ RU TAMS-CPU $ASIA 439 VIRIAM OS TEMPOS OAS VACAS MADRAS .<br />

MAS<br />

E EXAtAMENTE #380 OUR ESTIMULA 0 ADM1NI SIRADO"', INDUZINOO-O A EN.<br />

PRENTAR 0 OESAF IO DA ADVERS IDADE . ( XATAM$NY! SQMT IR CUE,, 8E 08 ME IO$<br />

RIO EXISTEM, NiS TZMO8 CUE CHOL-L0$ . Out aEsC06~a -iOS~ f CXAT MENTE<br />

A CERTCZA OF AS CRISES 4AMAI* dO A !A COMO UMA DE$SULPA PARA<br />

A NO$SA MALTA Of CAPAC I DADC CE Aq #-. ESSA 4APAC # DAOE DC A910 TEN*$ QUE<br />

SUSCA-l A DENPO OR N 8 USOMOS, NO MACS it'001 10 0 NSPSO SERI *$A POR-


gA ESPIRITWAL #Uft DRT'IRM1ME UMA Alto E PROV*QUE UMA 0E ISAR . 10 1<br />

ENCOKTRADO TV*& PRONTO IIUC h WOMEM PROVA A 81 MESUO*<br />

SE ME PR$OCU1oO EM DIVULI-4R 0 tug rot REAL IEADO#-A PQRQUE set<br />

EZATAMENT9 0 tUE Pal PCI#Po AQUE1E$ an TEM OLHOS PARA V'CR# PODEM Fl<br />

CAR CERTOS QUE UN CIA 1010 VRR . QUANDOA, AO ME IMPORTA„ PUOCUPA-Me #<br />

SBTO $IM# a QUO UMA 03RA ABM1111OTRATtVA NZO #9 TORRE US-SIMPLCS MIME-<br />

RO DE METRO$ C&11#004 09 $011SR*TT01 1110 $E,/A # 81MPLESMBN1'1:# UNA DETER-<br />

M I NADA 49ANI # DA DE CE $U ILSWATS-8 0RA PROCUZ I DUS ; MAO S I aN i P I QUE # APENAB#<br />

TANTAS 8A1.AS-Ot-AVLA 0NTREGUE8, RU ANTOS QUIL .&MMETROS 09 TU$OS DEA-•<br />

QUA OU $O1»9TORES De 9800108 A8$E11TADO$ .<br />

QUE E:BAS OsRAS RIO BE CONVERTAM 98 SIMPLES M1UMCROS ESTAT 1 ST I COS .<br />

PONQUE ESEAS ESTAT r$T I1A MACA SERVER 8E E L.A S lAA0 TRADUZ IREM # EXCLU--<br />

StVAMCNTE# UNA MELHORIA DE H 99S Ce VIDA PARA OUR HUMANO ; UMA<br />

ESPERANC,A PARA o 1 PARA 08 SEU3 DEP&NDENT981 UMA $EBURAN9A PARA SUA<br />

FA11(1.IA# PARA 0 SEU MUNIChP#O# PARA 0-EeTADO E PARA 0 PA I`80<br />

PREOCUPA-MEN, I$TQ $IN# A0 LAO* CA MELHOR QUALIDADE DE VIDA,, 0 Pt1R<br />

QUE DESSA VIDA, AQuI E3TAO HOMERS QuE PRESTAM $ZRV1g0$I Os PREFE4TOS<br />

DE WAA REGIAO, AS A$9OCIAc0E$ 46 Mi1NIi~ P1US,A$80CIA 118 CE CLASSE, CLV-<br />

BE$ DE SERVIce„ SINDICATOS E 0 GOVERNO Do E TARO * AQu# ESTAHOG 10000<br />

$0S ¢ E Q9E RDIANTA LUTARNOS CONTRA A MIBARIA# CONTRA A PORNESA, BUS-<br />

CARMOS 0 00380 PROPR IO CONFO Tv# 0 EMRIQUECIMENTO W A NOS# PARA N3 SSA<br />

FAMk#A,, PARA "$$A COMUNIDADE# RO880 MUN#CiP 14# Nos$0 ESTADO,<br />

wosso<br />

PA S,, SE ATRAS DESSA LUTA AAO E71#STIR UM PC 3AJENT0 #AIS P :AOFUNDO QUE<br />

IBE TRAQUZA NO 00NVMtO DOS NOMEM$ 0 QUE EQUIVAL.E A DtZER# VU 0014 (vio<br />

ENTRE 4RUAOS ; IRVA08 EM DEUS E IRMA0$ 8f0L#c0$ EM A0b0 E EVA * r+QaZW3<br />

QUE POSSAM DARUMA RESPO$TA AC MUNDO QUE W A VEX MA#8 BE MATERIALIZA ;<br />

HOMENS QUE TAMBEI1 NAO SE MESAM *PENA$ POR E$TATI$TICAB ; RUE "To SE<br />

MEcAM POR RAVA # POR RELIG10ES# POR NACIONALI0ADZS# POR NATl1RA1.IDADEB #<br />

RAS HOMENS QUE COMPARTILNEM CADA UM A ALEEGR1A DO .OUYRO ; RUE CADA UM SE-<br />

4A # TAUfNM $OL 1©AR 1 Q WA TR ISTEZA ~ 01C $IV$ tRMA0$ .<br />

0 QUZ LHE$ 0100 S MYITO VELH0a No Masse TEMPO TONNONOSE MACS comm-<br />

0100 COM MENSAGEM 0E CRISTO*, *A8 81114 NIL AM0# Alit"ES OA, VINDA 00 NOS--<br />

60 CRIST©# of UM coupe CE HONEN$ $' D#RAM •1E# PARA ADORAR 6 CON-<br />

SULTAR UM D9US U ADS DEU$ -E8 #<br />

KAO ERA W964 1000 IMOLAR ROMENS DU ANt--<br />

MAIS* BASTAVA CONTEMP#,.AR A NATUR98A E PAZER DELA A $UA OFERTA AD DEUS<br />

0U 108 OEU$E8# E NE1.A BE INEPIRAR PARA YM 0 MVfYIO MELHOR ENTRE 0$ HO-


MENS . 8A0 PENSAMENTOS N1LENARES<br />

TRAS ft L 1(.JOGS, JUNTOG COM A NO<br />

t10$ CAPACtrAOE PARA OUVIR - QQ!`r<br />

Et+tAO r<br />

wUMA NORMA DE G<br />

02 OUTROJ POV tat, OL)TRAS CULTURAS3 OU-<br />

SIOLIA, NOS PREGAM -- SUM 4UE TENNAr<br />

~.<br />

HOMES E 1RMMAO OR OUT$0 HOMES .<br />

N ,"0 LADO CA Ag,AO ADMIMIEaRATIVA E 141<br />

0 LADO DR Aq*0 Pot ItICA<br />

A1„GO NOS PALTA, POREs 1 PA<br />

PEItVEUA POLITIC OU DA GRANDE POL ITICA .<br />

NOS VORTEAR COMO AO NAVECANTE1, PUMA Noll<br />

ESCURA,r SOUBRIA E SEW LUZ ; SEW E8TRELAS S SCM #.UA. COMO PODERi ELE0 S9M<br />

0 SCU SE%TANTE 1 ENCONTRAR 0 SEU RUMO SEA +QUA SU88QA QUE QUE INDIQUE 0<br />

NORTE, E:LE SE DEBATE PERPLEXO, SRO SABER 0 SUMO A TOMAR .<br />

r=AlA4 SE 110,1E U COPWt,ITO OE CERAgOES, Cu GDNFLITO$ DC NA OESI 13ATA-<br />

SE, MG,.'L, EM HOME DE RELIGIuES ; DATA-SAE HONE EM NCIUE DE BALSAS FRONTE1-<br />

r<br />

RAS H P .'!1P,`TEt~- :3E A PAZ SIMPLC8m .NTE PORcUC TODOS QUEREM C USO CC A1.MA$<br />

^ESTlt'1!:ORAS 1 11v#QUlLADaf AS ::E WAO APENAS ALGLNS, WAS DC MILKOES CC 110-<br />

..<br />

1E s ^, '!t~!`A ..1(C'IDAcAQ Eu Oi E OCSAPARECEM AS FIGUR1;S CC VIT'OR#OSG C A DO<br />

DERROT AC'Oo ONCE NAO SOtRh# SEQUER1 TERRENG PARA A ASSINATURA DE UM TRA-<br />

TA EC U ;_ PAZ* Z .<br />

TE .`cs INDIGAgoES QUE C 9 M AQUI 00 MUNICIPIG E# ANTES CE AT1NGIR<br />

0 r1 ,01 CL C0 WUNICIPIO# Ct'MEJAMt EM MOSSES PROPRIAS CASA$ # CON NOSSQSFA#$ 1,<br />

NOSSO3 PRCPR#OS IRMA®S . TENOS QUESTOE$ A DISCUTIR NO NIVEL. GAS RErIOES<br />

Do Est*OO E D0 N S$O AASIL, OL44ANOC ECU NOS$O ORASIL INSER kDO<br />

r<br />

NO ~1W.!:01 DE USA DIN1IMMCA FAciT'ABT1CA,, ONCE SEQUER MHOS E DADO# HOJC M A-<br />

r r<br />

AU'il1.C O-INVIVIO FACIL COM OS QUE $R $OLOCAVAMk IDEO OGI*AMENTE EM SCAMMI-<br />

NHOS, EM GAVETASI1 COMMPARTIMCNTALIZA00$1 EM PGRic '!11'rAc6MICA ou VOLTA-<br />

003 +JNICAVENTṛ PARA AS SUAS IDEIA$, SEM $QQUER OL1'!AR AO ECU REDOR PARA<br />

M<br />

I DENT IP ICAR 0 COSPORTAMMENTO DE $CU$ IRMAOS E DO$ PRO r PR IS$ 444MENS .<br />

AQvI ESTAMOS NOS .,, TR*SAL14ADORC$, EMPRESARIOS 1 POLITICOS & CIVIS1 El--<br />

LITARE a, ARTISTAS1 P14TORES #<br />

ESCULTO1RE$1 CANTORES, CRIANcA8, VEt. 1OS, HO-<br />

MMEN$ C MULNPRC$ - EM $USIA :, ESTE NORTE+ E E QUANDO r.~ YE1, 1UMA CARTA I<br />

NAgAO, QUE USA MENINA DC ANUS # AQUI EM SIC a30S8 DO R10 PRETO& GESES-<br />

PERADA NA EUA COMUNIDACE, RE1GLYEU FAZER ALEUMA CO1SA#, RESOLVES VNIR-SE<br />

AOS SEUSOUTROS IRMACS JOVENS, OE$E$PERADA1 $ZNT#9DO A IMPOTENCIA EM<br />

TRANSPaRMAR 0 $IV ME10 E OES ONF#A QYE 0 GOVE0WADOR DO E&'."400# NO SCUS<br />

ATROPEI.08# - N!4 NA4 PUCESSE SE SEt1SI$#LIEAR PELP EUA * .MA OC MCNINA 11 DE 40VE$M, .<br />

09 CRIANQA . PO#S E I DELA QUE TUDO GGMIIt9A,.<br />

TEMPO CU<br />

NESSE E$>


910 CC t)UA RCALIDADE ; E • QU9 0 HOME SE REVALA CAPAZ o0# NO" N 1 B-<br />

CU RA 1<br />

Silk OU8$OLA, ENCONTRAR PON INT*1cZ0 BCU PPL1PRto RUNS*<br />

A*$ *U1t 0E PE000NTAM 0 QUE VA I ACONTECER A LATE PA !8 DIEV I DO I C $<br />

OE P04 . TT 1 cA a 0 QUE VA I ACONTECER A CITE PA N Q V I VE UMA 00189 COON$<br />

MICA# 0 OUE VA I ACONTQCEN OOU 0 OAd,<br />

U 0 ALGODIO„ COS 0 MILR44l, CON<br />

o COUIRC10, CON A INCUSTRI cog 0 EMPR COO A MISiotA, 0U COO A 01<br />

D I STR 18U 19A0 CA R I QUC$A ATRA ES<br />

*A ALTA CONCENTRA9ZO NAB MZ08 OE UHS0<br />

CU OETRtIUZNT3 OE OVA MAIORtA AINDA 411894M . EU RESPONOO*<br />

€SUE 1 1880 COMUN I AMO 0 QUe 0980CRAc I A 0 QU9 1 L I SCR D*oz 0 0 9<br />

QUEREMOS PARA<br />

A ucsMOA E VAMOS PEGAR O8 LIVAOB B DISCUT1R fURMU .AB0<br />

COMPROMMOS, A E*$8TINCIA 008 IRIS PouRE8 OU A CZI$TINCIA CC UNA DITAA-<br />

DURA„ QUAL 0 8ENTIDO DE 00A I .<br />

E<br />

$10 L IMITES 0 Quc 44 () 89 096-<br />

PONDERIA N+A TRi$ NIL ANOS,<br />

SE 'NE$*A ALTURA, 0 COW 10133E PALAV0A3 Dam*<br />

ORE 0 QUE cot vE l T0,, 0 QUE EAT 0 I TO E 0 QUA AE PAZCR • SE VOL•-<br />

TAS88 A PREGAR A PALAVRA DC OVA N I (T I CA E LM98 0611011889 0 QUB<br />

• • 11 D .ERg*oc. 0 0 E i UNA D I TADURA, 0 Q<br />

OCRAC I A, E$T4 I A MERA- •<br />

MENTE LIQADO AO PAPEL QUE R2OEAE TODD QUC NELZ S *CVA0 BIAS EU "to<br />

'ESTARIA CONVOCADO PARA A CORA 00<br />

ENTE# QUE I A *ORA DE CRIAR,<br />

0 QU9 104 ACONTECER VA I 0EPENO E QU9U VAX„ MAO RJO lWO TE . 0<br />

Q0VCR 1ADO I Oil SCR NUitANO 10UA1r A 4 A1.01R0 O N QU9 AQOI 90 1# APENAS 0-<br />

CUPANDO TEUPORARIANENTE UN CARGO DC RESPONSAO P DC .<br />

*00


DISCURSO NA CAMARA MUNICIPAL DE SANTO ANDRIf, AGRADECENDO<br />

ENTREGA DO TfTULO DE "CIDADAO HONORARIO" - 11/08/<strong>1977</strong><br />

"Excelentissimo senhor presidente da Camara Municipal de<br />

Santo Andre, Belarmino Maximi,an o, senhor Lincoln Santos<br />

Grillo, prefeito de Santo Andre', senhor lider do MDB, vereador<br />

Gervasto Maschio, senhor lider da ARENA, vereador Anti -<br />

nio Maria, senhores vereadores da Camara Municipal de Santo<br />

Andre, senhores prefeitos e vereadores dos municipios que compoem<br />

a nossa Grande Sao <strong>Paulo</strong>, chefe da minha Casa Civil, A-<br />

franio de Oliveira, senhor secretario da Administracao do<br />

meu governo,Adhemar de Barros Filho, senhor secretario dos<br />

Negocios Metropolitanos, Roberto Cerqueira Cesar, senhor<br />

c1m<br />

fe da minha Casa Militar, eel . Moacyr Teixeira Braga, senha^<br />

deputado federal Jose' Camargo, senhor deputado estadual Armando<br />

dos Santos Pinheiro, meu querido poro de Santo Andre,<br />

jovens,estudantes, senhores, seashores,


Receber este ti tulo de fraternidade, de Santo Andre, o<br />

maior municipio do Interior do meu Estado, o primeiro sinal<br />

de civilizagao piantado por Joao Ramalho no Planaito, pela<br />

visao hist6rica de Santo Andre' no contexto de<br />

Sao <strong>Paulo</strong><br />

e na marcha dos bandeirantes que penetrando pelo Anhembi dg<br />

safiaram as Tordesiihas, aproximaram-se do cope dos Andes,


2<br />

deram a nossa patria nosso contorno geografico, onde habita<br />

a nossa gente, onde existem as nossas coisas,<br />

a voltar ao<br />

princfpio, a uma alfa de um todo cosmico que constitui o a-<br />

qui, o agora, o presente de Santo Andre, Sao <strong>Paulo</strong>, Brasil .<br />

Ouvir, tarnbem,praticamente no instante em que nasci, os<br />

passos que dei em minha vida, rio perfodo de estudante, o<br />

inesquecfvel momento em que participei dos debates universitarios,<br />

na minha vida profissiona4<br />

a constituigao de minha<br />

famflia, a escolha de minha esposa, a existencia dos meus<br />

seis fiihos,<br />

a minha vida ptblica, que me traz a esta noite<br />

memoravel, neste 11 de ago-tO de <strong>1977</strong>, que ja ester indeleve7<br />

mente marcado pela emogao, pela honraria, pelo gesto de fra<br />

ternidade - e por que nao dizer - fundamentalmente, por um<br />

amor humano de homens que representam um povo, e sobretudo<br />

pelo carinho desse povo aqua presente, pela expressao dos<br />

rostos, pelos sorrisos, pela voz da crianga, pela presenga<br />

dos velhos, pela presenga dos jovens, pelas maos nudes dos<br />

trabalhadores que ainda ha pouco estavam em minhas maos,<br />

pelas liderangas politicas aqua presentes, dos dois partid(P<br />

que expressam os partidos que o povo toms, na sua opgao de-


3<br />

legavel de escolher seus dirigentes .<br />

Tudo isso os senhores<br />

hao de entender . E o governador sendo)sobretudo , e antes<br />

de tudo, um ser humano, ester a the embargar o proprio ratio<br />

clnio, ester a Thee tirar 0 penaamento e as palavras que deve<br />

ria exprimir .<br />

Nao sei preparar um discurso . Nunca soube . E todas as ve<br />

zes que o fago t<br />

esse meu esforgo redunda em que aquilo que<br />

leio nao exprime aquilo que eu sinto . Deixarei portanto as<br />

palavras aflorarem aos meus labios, sem temer impropriedades<br />

que venha a pronunciar ; sem temer o julgamento dos que me<br />

ouvem, porque sei que aqui estou neste instante, agora, entre<br />

irmaos, porque neste instante eu sou um de votes .<br />

Nao posso deixar de receber,de uma forma toda especial,<br />

a honraria que Santo Andre me concede, nao apenas pelo<br />

diminuto numero de titulos que no decorrer de todos estes<br />

anos os representantes de seu povo concederam . .<br />

Nao posso<br />

deixar de destacar que o que mais me marca e' o fato de que<br />

este titulo me a concedido por vereadores que nesta Camara<br />

integram as duas representagoes politicas, mas onde, de uma


4<br />

maneira clara e insofismavel, e o partido a que nao perten .*<br />

go, e o partido da oposigao, o MDB, que deters a maioria des<br />

to Camara, a presidencia delta Camara e o Executivo Municipals<br />

Este fato e as palavras prOnunciadas aqui indicam que<br />

ha algo que faz com que Santo Andre, me contamine e queira<br />

Deus contamine a outroso<br />

Acredito ser indispensavel a que o homem se individuali,w<br />

ze . E ad tenho uma visao marc ante : o homem e' o grande responsavel<br />

pela sua liberdade . E se ha pensamento que<br />

domina os seculos e chega ate no's, mantendo a mesma forga<br />

de sua origem, e'<br />

0 pensamento expresso naquele momento em<br />

que o Deus do Velho Testamento, que o Jeova, o Deus inter---<br />

veniente que provou um Jo t sente que a preciso transformer,<br />

mudar, nao intervir nos homens, voltar aos homens e<br />

mandando<br />

seu fiiho, Cristo, que impoe como princ 5>io de seu pensa<br />

mento filosofico e religioso, o livre arbitrio, que a<br />

escolha a de cada um de no's, indivisivel, somos no's, nao<br />

importa seja a escolha feita no ultimo segundo de nossa<br />

vida, mas somos nos, individualmente, os unicos responsaveis<br />

pela nossa propria salvagao . E e' dentro desse conceito mais


5<br />

ampLo, a dentro dessa expressao de liberdade maxima, que ntb<br />

conVivemoso E como poderiamos ter essa liberdade sem diver.<br />

que<br />

gir Quao basico a para esta liberdade nos homens tenhamos<br />

a capacidade de divergir! E ja esta la, na antiga Grecia, em<br />

Heraclito ., o principao basico de que e' nessa dicotomia, e' na divergencia<br />

que surge a sintese . E depois dela feita,<br />

a novamente<br />

da diverge"ncia de outras sinteses .que o homem cresce, se aperfeicoa,<br />

e com ele toda a estrutura social em que ele vive .<br />

Acho, porem, que Santo Andre' indica algo que sempre foi<br />

precioso em minha vida : que o homem tem que ter a capacidade<br />

de decidir entre a divergencia - no essencial e a que se da<br />

em assuntos superfluos . E essencial para mim a servir ao povo.<br />

Fora disto podemos divergir em tudo .<br />

Mas, na hora em que<br />

se trata de servir aqueles que estao sob a nossa responsabilidade,<br />

divergir" ter uma visao sectaria, separar e' fe~r,<br />

sobretudo ;, ° Bs4rmao, em Cristo . Sempre acreditei nisso . E sempre<br />

amei a polemica . Sempre achei que o crescimento se da pelo<br />

debate, pelo dialogo . Sempre achei inevitavel que o crescimento<br />

na vida se processa pela gerencia das eontradiC eso Nunca<br />

acreditei que o homem pudesee amadurecer sem um confronto das<br />

ideias . E por iso mesmo creio na liberdade, por ela ser e esN-


6<br />

sencia que permite esse confronto de ideiase<br />

0 que Santo Andre' me fala, entretanto, sendo eu um homem do<br />

outro partido, a que e' possivei, mais do que possfvel, e imperativo<br />

que os politicos que enxergiem o todo, que os pol(tic os que<br />

sentem na sua epiderme os problemas do poto, aqueles que compar'.<br />

tilham da angiistia de identificarem'que o poder nao da a onipote"ncia<br />

aos dirigentes, que o poder nos da, sobretudo, a visa-0<br />

da condigao humana, que o poder gera, quanto maior e' o nosso esforgo,<br />

aquela frustragao permanente, de a.o termos os<br />

nossos olhos abertos, identificaxmos<br />

nossa terra, ainda a<br />

presenga de um sofredor de um miseravel, de um desamparado ;<br />

e sentirmos que somos incapazes de aliviar totalmente este sofre<br />

dor, de'diriEir totalmente a sua miseria, e termos que nos voltar<br />

para um trabaiho permanente, e pelo menos fazer com que ele sofza<br />

um pouco menos, The dar uma esperanga9que caminhos novos estarau<br />

abertos para seus filhos e que a nossa responsabilidade e' manter<br />

uma sociedade aberta, onde a origem do homem nao nos interessa,<br />

onde a cor da sua epiderme nao nos toca, onde a sua crenga religiosa<br />

nao nos importa, mas onde e' fundamental na nossa agao de


7<br />

politico e de governante, manter os acessos abertos ; que amanha<br />

o trabalhador possa galgar condigoes melhores_ em sua vida ; que<br />

o estudante enc ontre mercado de trabalho ; que uma dona-de-casa<br />

tenha um teto qug'/abrigue ; que seus filbos possam ter um amparo<br />

mfnimo de saude ; e que as desigualdades sociais sejam reduzidas<br />

para que todo o nosso povo tenha uma qualidade de vida<br />

mais uniforme .<br />

Ao tomarmos conhecimento da responsabilidade da coisa<br />

publica;<br />

ao sentirmos a nossa condigao humana ; ao verificarmos<br />

que nem no Velho Testemento, nem no tempo do Deus interveniente,<br />

nem na figura do Velho Jeova, Ele, que aqui se imiscufa,<br />

conseguiu poupar um Jo dos sofrimentos que ele pr6prio se deu 1<br />

e que agora, nesta visao de .um mundo moderno que o Cristo nos<br />

proporcionou, onde o nosso destino ester em nossas proprias<br />

maos, onde o sentido de liberdade e' aquele mais sagrado, expresso<br />

pelo livre arbitrio,<br />

Como no's poderiamos usar dessa liber<br />

dade sem que em no's existisse uma profunda consciencia de solida<br />

riedade humana, de integragao, de caminharmos de maos juntas para<br />

p rider minorar os males 1 6000<br />

(fim da fita, perda de trecho durante a troca pr outra)


8<br />

. . .na solidao . Curtindo o sofrimento de ser governador deste<br />

Estadb, e sentir que nao sao as injusticas, nao sao as divergeencias<br />

politicas, nao sao as impertinenci as, nao sao as maledice"ncias,<br />

aquilo que nos atinge, de forma nenhuma, 0 que<br />

nos atinge, e atinge profundamente,<br />

a sentirmos que nao pode,<br />

mos dar mass de no's mesmos, nao podemos fazer mass, mais rapido,<br />

para true este nosso<br />

poVo que sofre venha a ter um alivio<br />

mail imediato . Ainda estaoam minha memoria as filas de<br />

vgwinacao contra a meningite ; ainda estao em minha memoria<br />

aqueles que aqui ficaram com as segttelas para toda a vida,<br />

marcados pelo virus da tremenda epidemia . Pode ser que ela<br />

ja<br />

esteja no esquecimento de muitos . Pode ser ate que os jovens<br />

ja nao se recordem male do que foi aquele<br />

abril/maio de<br />

75 . Eu jamais hei de'YA,e esquecer . Eu jamais hei de esquecer o<br />

sofrimento em minha solidao, quando identifiquei o virus


da encefalite no Litoral<br />

Sul, e quando eu tomei conhecimento<br />

que o indice de mortalidade se situava na<br />

faixa dos 30 por<br />

cento dos atingidos . Virus desconhecido, regiao inospita, Vale<br />

do Ribeira, regiao sofrida, Eu jamais hei de esquecer da<br />

angustia, da mobilizacao de recursos para podermos conter 0<br />

ue ele penetrasse na Baixada e muito<br />

virus la, no deixar q


9 r<br />

menos que ele viesse a subir o Planalto . Nao posso me esquecer<br />

tambem daquela enchente do Embu, quando Guarapiranga amea<br />

you extravasar-se, romper-se, atingindo a dole milhoes e meio<br />

de habitantes da Capital . $e eu comp~ilho um pouco com voces<br />

das minhas angustias e' porque eu entendo que num gesto de hon<br />

raria, num gesto de amor, num gesto de fraternidade, num rela<br />

cionamento entre os homens, a angistia tambem faz parte, tambeen<br />

tem o seu direito de estar presente, Por outro lado, ela<br />

nao teria senti :do so n os nao trouxessdmos alegrias, alegrias<br />

que somadas as que eu tenho neste ii de agosto, lembramme<br />

de que o problema que mais me afligia antes de assumir o<br />

Governo, que era o da mortalidade infantil, que<br />

era o maior<br />

Indice do Brasil, superior aos das regioes mais carentes do<br />

Nordeste, aqua na nossa Grande<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, aqui, ao lado do<br />

orgulho de nossas fabricas, de nosso3arranha-ceus, aqui, sob<br />

os nossos olhos, morriam mais criangas que em qualquer outro<br />

rincao de nossa patria . E hoje, decorridos dois anon e<br />

meio, e amanha se comoletando 36 bilk oes de cruzeiros de inves<br />

timerto no piano de saneamento basico, fundamentalmente na<br />

regiao metropolitana, 0 indice de mortalidade infantil ja<br />

caiu e<br />

JA nos temos esperangas de que ate o fim do meu governo<br />

esse indice esteja compativel com indices de paises maE


devenvoividos que existem na face do mundo .<br />

Ao eu falar para os senhores do que pode significar ao la<br />

do das angustias, a alegria de<br />

sentir que a inflexao de<br />

uma curvy num pedaco de papel significa mail erianras vivas,<br />

e a eu responde a algu n que me dizia : voce como politico<br />

nao vas ter sucesso, porque voce ester enterrando dinheiro com<br />

esses canos sob a terra que ninguem ve . E eu the respondi :<br />

sim, else dinheiro e esses canos que eu estou enterrando e' pa<br />

ra que nao se enterre mais crianoinhas,<br />

it<br />

sentir que hoje eu ja completes o piano na area da educa<br />

rao,<br />

que eu terei uma escola entregue por dia no fim do meu<br />

governo, e principalmente, examinem, aqueles que quiserem, as<br />

13 .500 salas de aula constru{das em meu governo, para que eu<br />

nao mints, eu nao errt : 90 por cento sao localizadas na peri .-<br />

feria de todas as cidades de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, para atender o mais<br />

humilde, o mais sofredor, o mais carente, Todas elas visam sa<br />

bretudo dar aquele filho do trabalhador mais hu ml lde, a possi<br />

bilidade ;d e)<br />

atraves da educacao, ascender, pelo seu esforco,<br />

pelo seu trabaiho, a condigoes melhores daquelas de seus prom<br />

prios pass, Acredito que<br />

talvez ai<br />

esteja, fundamentalmente,


a consolidagao de um pensamento de liberdade, que atrave's do<br />

e<br />

conhecimento/que se adquire a visao da liberdade, atrave's do<br />

conhecimento se consolida, rea,lmente, uma visao democratica .<br />

Por isto que eu me empenho como me empenho no piano de educesw<br />

gao da Secretaria do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

Para terminar : deixei que as palavras fluissem do meu ser ;<br />

mostrei um pouco de mim mesmo ; mostrei algumas das minhas area'<br />

gustias ; mostrei algumas das minhas alegrias . 0 ato do povo de<br />

Santo Andre' vem aumentar, de uma maneira mare ante, a confianca<br />

indelevel que eu tenho no povo do meu pals, o conhecimento<br />

claro de que as diverge"ncias politicas que nos separam sao es- .<br />

senciais para que este povo demonstre a sua grandeza, superan<br />

do as divergencias menores e nos unindo a todos, para o traba<br />

lho pela visao da eonstrugao de um Brasil maior e meihor para<br />

os nossos filhos . 19 isto que emerge, sobretudo neste instan


to em que estou prestes a terminar as minhas palavras aqui<br />

nests sessao solene o<br />

A todos os senhores que detem lideranga<br />

poiftica em Santo Andre, seja ela qual for, a todos aqueles<br />

que compoem o nucleo vital desta nacao que sao os representan<br />

tee, os prefeitos,do povo da nossa Grande<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, vamps<br />

nos unir, vamps ter a visao do todo, vamps trabalhar para que


o nosso povo posse progredir se sentindo inteiramente alegre<br />

no caminho de sua vida . Vamos perceber que no's que ocupamos<br />

posicOes neste instante de governance, em nCvel federal, estadual<br />

e municipal, no's precisamos da demonstracao efetiva<br />

que o povo de Santo Andre e a Camara de seus vereadores a-<br />

caba de dar esta noite, que no's sbmos homeegs livres, por isso<br />

nos escoihemos aquilo que nos une, nos somos homens livres ,<br />

por isso temos o direito de pensar, de agir diferente . It esta<br />

a co.nlicao essencial para que permanecamos livre - .<br />

Muito obrigado ."


SENHOR PRESIDENTE<br />

ERNESTO GEISEL,<br />

SAO PAULO E, ACENTUADAMENTE, A TERRA DO TRABA.<br />

LHO FOI AQUI, NO CHAO DE PIRATININGA, QUE SURGIU, NOS PRI<br />

MORDIOS DO DEVASSAMENTO DA TERRA E DE SUA CIVILIZACAO, 0 PRI<br />

MEIRO OPERARIO DO BRASIL, ESSA VENERAVEL FIGURA DE SANTO QUE<br />

FOI JOSE DE ANCHIETA, AO FAZER RUDES E TOSCAS SANDALIAS PARA<br />

OS SEUS COMPANHEIROS SIMULTANEAMENTE, FOI ELE 0 NOSSO PRIMEI<br />

RO TRABALHADOR INTELECTUAL, COM AS FOLHAS MANUSCRITAS DA SUA<br />

GRAMATICA DA"LINGOA MAIS FALADA NA COSTA DO BRASIL, QUE CORRE<br />

RAM POR TODA A COLONIA<br />

NASCEU ASSIM SAO PAULO E ASSIM CRESCEU, SOB 0<br />

SIGNO DO TRABALHOj DO TRABALHO MANUAL E DO TRABALHO DO ESPIRI<br />

TO, A QUE SE AFEICOOU,E QUE, AO LONGO E AO CABO DE MAIS<br />

DE<br />

QUATRO SECULOS, CONTINUA SENDO 0 SIMBOLO DEFINIDOR DA TERRA E<br />

DE SUA GENTE/ SOMOS UMA TERRA DE TRABALHADORES, UM POVO<br />

DE<br />

TRABALHADORES, E NOSSA RIQUEZA SO DISSO E ORIUNDA DAS LAVOU<br />

RAS DE CAFE E DE ALGODAO, DE CANA DE ACUCAR E DE TRIGO, DA EX<br />

PLORACAO DA PECUARIA, DAS FABRICAS QUE NOS TRANSFORM RAM, FAZ<br />

MUITO, NO MAIOR PARQUE INDUSTRIAL DA AMERICA LATINA FRUTO EE<br />

SA PREOCUPACAO E AMOR PELO TRABALHO, CRESCEU, AUMENTOU DESME .<br />

SURADAMENTE 0 MAIOR POLO DE TRABALHO DO PAIS, PARA 0 QUAL ACOR<br />

REM, DE TODOS OS QUADRANTES DO BRASIL, OUTROS TRABALHADORES<br />

PARA CONOSCO LABUTAR, IRMANANDO-SE CONOSCO, FAZENDO-SE DOS PM<br />

SOS PORQUE ADQUIRINDO 0 NOSSO ESPIRITO E ASSIM CONFUNDINDO-SE<br />

CONOSCO NESTA ADMIRAVEL OFICINA DE TRABALHO QUE E TODO 0 ESTA<br />

DO DE SAO PAULO


NAO HA, SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, NO<br />

QUE VENHO DE AFIRMAR, A MENOR SOMBRA DE UFANISMO, SENAO 0 J U.<br />

TO ORGULHO DE RECORDAR, COMO GOVERNADOR DE SAO PAULO, NESTE DIA<br />

CELEB RATIVO DO TRABALHO, 0 QUE TEM SIDO A NOSSA GRANDEZA,<br />

E<br />

EXATAMENTE PORQUE E BEM PAULISTA, POR ISSO MESMO E IGUALMENTE<br />

BEM BRASILEIRA, PORQUE E DE TODA A NACAO<br />

GOVERNADOR DE TAL TERRA E DE TAL GENTE, NAO P0.<br />

DERIA EU ALHEAR-ME, NO EXERCICIO DO GOVERNO, DESSES PROPOSITOS<br />

f<br />

FUNDAMENTALS DO ESPIRITO E,DO SENTIMENTO PAULISTAS DAI PORQUE<br />

A PREOCUPACAO DO MEU GOVERNO FOI, DESDE 0 PRIMEIRO INSTANTE, 0<br />

DESENVOLVIMENTO COM PARTICIPACAO COMUNITARIA E, COMO DECORREN<br />

CIA LOGICA DESSE DESENVOLVIMENTO, A MELHORIA DA QUALIDADE DE VI<br />

DA<br />

DENTRO DESSE BINOMIO, NO BOJO DO QUAL HOUVE SEN<br />

PRE UMA DIRETRIZ SEGUIDA A RISCA : TRABALHO, TRABALHO,TRABALHO,<br />

TEM-SE PAUTADO E GUI) O 0 MEU GOVERNO, QUE NESSE<br />

PARTICULAR<br />

IMITA E SEGUE 0 POVO<br />

GOVERNO DE TRABALHO PARA UM POVO DE TRA<br />

BALHADORES, E POR ISSO MESMO COM AS SUAS VISTAS SEMPRE VOLTA<br />

DAS PARA A SAUDE E 0 SANEAMENTO, A EDUCACAO E 0 ENSINO, A SEGO<br />

RANCA E 0 BEM-ESTAR SOCIAL<br />

NO TOCANTE AO ANGULO DA AREA SOCIAL QUE<br />

DIZ<br />

R ESPEITO A SAUDE E AO SANEAMENTO, POSSO PROCLAMAR COM SATISFA<br />

CAO QUE TIVEMOS SENSIVELMENTE DIMINUIDOS OS INDICES DE MORTALL<br />

DADE INFANTIL7<br />

PODERIA, NESSE SETOR, ALINHAR NUMEROS E DADOS<br />

DOS MAIS EXPRESSIVOS/ MAS GOSTARIA DE ACENTUAR QUE NA PARTS DE<br />

HABITACAO POPULAR 0 GOVERNO DO ESTADO TEM POSTO MUITO DA SUA<br />

ATENCAO E ENERGIA, POR SER ESTE UM DOS PROBLEMAS QUE MAIS AFLL<br />

GEM 0 TRABALHADOR / COM RECURSOS DA CAIXA ECONOMICA, 0 ORGAO


RESPONSAVEL PELA EXECUCAO DA POLITICA E DOS PROGRAMAS HABITS .<br />

CIONAIS DO ESTADO CONCRETIZOU, EM MUITAS DE NOSSAS CIDADES,<br />

PROJETOS APROVADOS PELO BANCO NACIONAL DE HABITACAO/DO ME.<br />

MO MODO IMPLANTAMOS, COM EXITO, 0 PLANO DE INTEGRACAO DO ME<br />

NOR E FAMILIA NA COMUNIDADE, QUE BUSCA EVITAR A MARGINALIZA<br />

f<br />

CAO DO MENOR E DA FAMILIA,INCREMENTANDO, CONJUNTAMENTE, AS RE<br />

LACOES INTRA-FAMILIARES, 0 REVIGORAMENTO DA FAMILIA E SUAS RE<br />

LACOES COMUNITARIAS, NUNCA PERDENDO DE VISTA, ANTES TENDO SEL<br />

PRE PRESENTE, A SUA PARTICIPACAO E INTEGRACAO NO DESENVOLVI<br />

MENTO SOCIO-ECONOMIC01<br />

DENTRO DESSE MESMO ESPIRITO FOI CRIADO 0 SIB.<br />

TEMA ESTADUAL DE MAO DE OBRA E DESENVOLVIDO 0 PLANTAO DE SER<br />

VIcO SOCIA<br />

0 QUE SE OBJETIVOU, COM ESSAS E MUITAS OUTRAS<br />

MEDIDAS E REALIZACOES DO MESMO TEOR, FOI DAR AO TRABALHADOR A -<br />

SEGURANCA E 0 BEM-ESTAR NECESSARIOS PARA QUE ELE PUDESSE CUM<br />

f<br />

PRIR, COM UM MINIMO DE PREOCUPACOES, AS SUAS TAREFAS ASSIM<br />

FAZENDO, ACREDITO QUE PODE 0 GOVERNO DO ESTADO AMPLIAR BASTAN<br />

f<br />

TE A FAIXA DE SEGURANCA E AMPARO SOCIAL DEVIDOS AO OPERARIO,<br />

PROPORCIONANDO-LHE MELHOR QUALIDADE E ESTILO DE VIDA/E PRECI<br />

SO PENSARMOS NA VIDA, BEM ESSENCIAL E SUPREMO, PROCURANDO SQ<br />

f<br />

LUCOES PARA TORNA-LA MENDS AMARGA E MAIS LIMPA, MEMOS CONTUR<br />

f<br />

BADA E MATS PURA AOS GOVERNANTES, NA ME IDA DO POSSIVEL<br />

BE LUTAR PARA QUE ISSO SEJA CONSEGUIDO<br />

, CA<br />

NESTE 1 . 0 DE MAIO, DIA DO TRABALHO, POSSO<br />

AFIRMAR, COM A CONSCIENCIA TRANQOILA, OLHANDO PARA TRAS E VER<br />

DO OS TRES ANDS QUE, JA DECORRERAM DO MEU GOVERNO, QUE NAO FAL<br />

TEI AO MEU DEVER<br />

SENHOR<br />

PRESIDENTE, A PRESENCA DE VOSSA EXCE


s4 s<br />

r<br />

LENCIA ENTRE NOS, EM DIA TAO SIGNIFICATIVO, E MUITO CARA AOS<br />

r<br />

PAULISTAS E SOBREMODO NOS HONRA PORQUE E<br />

A PRESENCA ESTIMULAN<br />

TE E PRESTIGIOSA DO CHEFE DA MAO ENTRE TRABALHADORES, NUMA<br />

r<br />

TERRA CUJA VOCACAO E MISSAO E 0 TRABALHO


DI CUHSO DO GOVERN DGFi PAULO EGVDIG MARTINS NG CEf~ET, Eli -<strong>1977</strong><br />

~o<br />

"Piais uma vez em Sao <strong>Paulo</strong><br />

Exposigao<br />

do Exercito, ba abertu-<br />

re de Semana da Petrie, aqua, no<br />

local<br />

do<br />

later do<br />

trabaihador a de sua *fam<br />

A<br />

segur nga-e`fei ta~para-todos,<br />

mas principalmente pare aq.uele qua depends p<br />

ra _viver,#'de seu trabalho .<br />

trabalhado' a<br />

entre eles osmais humilde<br />

qua<br />

precisode seguranga pare<br />

€ pare ear pat<br />

a<br />

sua familia pare "& ver seus filhos crescerem sem serem inolestadbs .<br />

"Nao,ha possibilidada de um pais, .enfr tar .<br />

sem<br />

que<br />

este binomio ;+1A seguranga a desenvolvimento, e<br />

cipalmente pail 'quE coma a nossa queri do, E~resil' esta '<br />

I e v %t S, . r ¢ h wn°"i '<br />

AA<br />

naquela fasa . i;r)termediaria, naLquele der o pulp uma potencia<br />

em desenvolvimento pare Lima potencia . desenvalvida . Sao ainda as grandes con<br />

trestes que existem en nosso petria, gioes ainda desabi~tadas, re gieeas<br />

ainda<br />

pouco desenvolvidas, .<br />

a<br />

c_entrpc coma'`Ynoss<br />

4d~" Sao <strong>Paulo</strong> . Mss.,_<br />

mesmo<br />

emy~ao <strong>Paulo</strong>, areas coma<br />

1 a Vale .do Pibeira e<br />

o Pontal do Peranapanema,<br />

ainda<br />

aguardaRfr o momenta , para ,ingressarem em<br />

uma fase de<br />

de-<br />

senvolvirerito .<br />

~E este cantata, &nhorRx general lose Eragomeni, entre .civis e militares,,<br />

cry<br />

entre, or4aa -rmadas a ,nassos'trahalhadores,/ -suns gspbtwwa<br />

2 G<br />

sas . .e .seus-fil.hos., concrete d q . a todos nos juntas unidos ts<br />

Q<br />

responsabilidade<br />

vence ~esta etapa final '-e-tornar a Brasil t •p ais<br />

desenvolvido par odos,'a nao ~pais desenvdlvido .apehas pare<br />

alguns .<br />

Cv 1 .iti R~ 1 ti- . . Y<br />

Lie um pail isaxaaissx dimensao territorial, um pail de<br />

110 milhaes de brzsileiros, 8xx jamais poder tornar- ,-_~ 'uma grande po<br />

tencia se apenas o privilegio da aivili2agao atingi uma minoria e a grande<br />

aA<br />

L1i,r.~ A~J<br />

maioria continua e"^ sofr desenvolvimento .<br />

~* use esforgo canjunta, (<br />

es : ." de equidade, 4<br />

esse dosejo,de ester •<br />

moo juntas na Semana da Patria que agoraa de inicia, con as olhos pastas vela a<br />

- ,~ 4A ;WW I cam- c + v& d e~<br />

so nela, ~, Faz corn que a Brasil seja grande 1 sar muito maior ainda .<br />

-cIokEu<br />

quero agradecer a presenga de todos, a1 l.agradece~r,., ao terminar,-oar'<br />

ka alegria efusiva dos cumprimentos qua recebi pela minha<br />

io `e ontem a not<br />

te, cam o nossa quarido Corin ans .<br />

*s**


DISCURSOEM SXO BERNARDO DO CAI'-PO-1Q-` BE SETEMBRO DE<strong>1977</strong><br />

"Em Sao <strong>Paulo</strong> realiza-se a RxposiCao do Exe'rcito da abertu<br />

ra da Semana da Patria, aqui, no local do laser do trabalhad err<br />

e de sua famflia .<br />

A seguranga a feita para todos, mas principalmente para<br />

aquele que depende, pare viver, do trabalho . 19 aquele trabalhador<br />

- e entre eles o mail humilde - que precisa da seguran<br />

ga para poder contar corn o seu emprego, para poder dar paz a<br />

sua famflia, para poder ver seas filhos orescerem sem serem<br />

moiestados .<br />

Nao ha possibilidade de um pa's enfrentar esse<br />

desafio do final do seculo XX sem que este binomio seguranca<br />

e desen*olvimento esteja presente, principalmente para aquelea<br />

pafses que comp o nosso, o nosso querido Brasil, ester naquela<br />

fase intermedieria, ester naquele instante de dar o pulo<br />

de uma potencia em desenvolvimento para uma potencia ja desen_<br />

/que existem ainda em1/<br />

volvida . Sao ainda os grandee contrastes =-/nossa patria, re<br />

gioes aindoesabitadas, outras regioes pouco desenvolvidas,<br />

grandes centros como o nosso aqua de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, mas mesmo em<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, areas como o Vale do Ribeira, o Pontal do Paranapanema<br />

ainda aguardando o memento oportuno para ingressarem<br />

numa fase de maior desenvolvimento . 19 ease contato ~-senhor ge<br />

neral Jose Fragomeni, entre civis e militares, entre Forcas<br />

Armadas e os nossos trabalhadores, entre os trabalhadorea,<br />

sues esposas, seus filhos,<br />

a esta visao concreta de que todos<br />

nos juntos e unidos, temos a responsabilidade de veneer ester


2<br />

etapa final de tornar o Brasil um pafs mais desenvolvido paxa<br />

todos e nao um pats desenvolvido apenas para a1gunee A nossa<br />

visao a que num pafs da nossa dimensao territorial, num pafs<br />

cm 110 milhoes de brasileiros, jamais poderemos tornar este<br />

pats ima grande pote"ncia se apenas o privilegio da civiliza<br />

cao atingisse uma minoria e a grande maioria continuasse ainda<br />

no sofrimento do subdesenvolvimento .<br />

L ease esforgo conjunto,<br />

e' essa visao de egt.idade,<br />

a ease desejo de estarmos<br />

juntos, na Semana da Patria, que agora se inicia, com os o-<br />

Thos postos nela e so nela, a que faz com que o Brasil seja<br />

grande e venha a ser muito maior ainda o<br />

Eu quero agradecer a presenga de todos e quero agradecer,<br />

pare terminar, esta alegria efusiva, os cumprimentos que , eu<br />

recebi pela minha alegria de ontem a noite com o nosso queri<br />

do Corintians .<br />

Muito obrigado o "


DISCURSO-DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NO CERET, EM<br />

1 _<br />

-<strong>1977</strong><br />

"Mail ume vez em Sa-o <strong>Paulo</strong> realize-ee a Exposigao do Exercito be aberture<br />

da,Semana do Patrio t aqua no local do lazer do trabalhador a de sua familie .<br />

A segurange a faita pare todos, mas principalmente pare equals qua depends, pareviver,<br />

de eau trebelho . f equals trabalhador a entre ales o ..meis humild e<br />

que`precisa do seguranga_parejpoder canter cam seu emprego, pare porter der pez<br />

a sue familia, pare poder ver seus filhos crescerem sem serem moleAados .<br />

"Nao, he possibili-dede de um, . pals -:enfreter .ease desefiu do final do seculo<br />

vinte, sam qua sate binomio - segurenge a desenvolvimentb<br />

esteja presents . Prin<br />

cio'almente pare equals paises que, comb o :nosso, o nosso queridd real<br />

F(-- 'as a ,<br />

naquele Ease, ;iptermediaria, . esta rt~tquela irstante de _dar . o. ,pulo de ume potencia<br />

em desenvolvimento pare uma potencia fa desenvolvida . Sao ainda as grandes contrastes<br />

que existem em nosso patria ; r'ejibes airida<br />

desabi•sdas, butte regioes'<br />

ainda p,ouco desenvolvides grandee centros comb o nosso aqui de Sao <strong>Paulo</strong> . Mas,_<br />

v<br />

mesmo em Sao <strong>Paulo</strong>, areas comb V a Vale do Ribeira a a Pontel do Perenapanema,<br />

eibda aguardando a momenta poortuno pare,ingressarem em ume fase de maior desenvolvimeoto<br />

.<br />

"~ eats contat-o, senhoria general` Jose Fragomeni, entre civis a militarea,<br />

entre Forges Armadas a as hoss'os`trabalhadores, entre as trabelhorea,`~3uas :0 -061-<br />

pas .a saes filhos4, sate visa"o,concrete de quo todos nos juntos, raunidos, temos<br />

a responsabilidade de veneer sate etapa final de tornar a Brasil equele'pals<br />

mass desenvolvido pare`todos, a nab a pals mass desoRvolvido apehas'spare-elguna .l<br />

v<br />

A nosse visao a<br />

quB num pais de posse dkwdwtax dimensao territorial,num pals de<br />

t<br />

L<br />

110 milhoes de brasileiros, ton jamais poderemos tornar este paisruma<br />

tencia se apenes a privilegio do Qivilizagao atingisse uma minoria e<br />

grande paa<br />

grande<br />

maiorie continuesse ainda dam go sofrimento do subdesenvolvimento .<br />

ease esforgo conjunto, a ease visao de equidada, a'ea_se dssej de ester- 4<br />

mos juntos no Semane do Petria que agora de inicia, cam as olhos postos'nela<br />

a<br />

so nela, a que fez cam qua a Brasil<br />

seje grande e venha a ear .muito maior .,ainde .<br />

"Eu -<br />

quero agradecer a presenga<br />

de todos,_e-quero agradecer, ao terminar, es-<br />

so alegria efusiva doe cumprimentos qua recebi pale minhe alegria de ontem a<br />

not<br />

te, cam a nosso querido Corintians .


ice\<br />

DISCURSO DO :dbVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA CAMARA MUNICIPAL<br />

DE SAO BERNARDO DO CANPO, DIA 18/9/76<br />

Qa ndo se tam coma e o noaso caso um partido, comp o caso podemos falar<br />

de uma maneira mais ample no sistema bi-partiderio,<br />

tanto do nosso partido coma<br />

o da o0osigao se pretender qua asses partidos nao tenham gacgoes, aerie se deseja,<br />

equals formageo de um partido unico a no's todos sabemos muito bem qua so existem<br />

am regimes totalitarios . E um partido coma no's entendamos, coma no's vivemos, ale<br />

e um partido dinamico, um partido qua tam forgas, sampre disputando a preferencis<br />

do povo _, do alai or a a . isso qua deve pren dar no democracia . Quando nao<br />

conseguimos de ume carts forma ultrapassar obstaculos terriveis . Os senhores astao<br />

lembrados dos idol de 63 a a perspectiva do desenvolvimento economico deste<br />

pals . Eu nao you contar .a historic nem you fazer da historia, mss eu tenho a impresseo<br />

qua as mais ,ovens talves nao saibam ne"o you dizer as mais veiho porque<br />

nia me situo entre ales mss tambe .aqueles um pocuo mais maduros sabem perfaitamento<br />

qua<br />

seria uma sutopia eaparsr out 10 anos alcangar a a graud de desenvolvimento<br />

qua este pals alcangou a qua seta regiao alcangou -<br />

lembro-me muito bem desta reriio<br />

a 10 anon atras , a transformagao que se deu nests regiao a uma colas fantastica<br />

.


Ministerio<br />

Eu estava no Industria a comercio quando o padre me convida pare<br />

fazer uma conferencia aqui na escola de Economia a quando eu indico naquela ocasiao<br />

os numeros de comercio exterior due-eram as numeros justamente qua estvam na minha<br />

mio, palraiva uma duvida , quando -no' s tinhamos un bilhao a 500 milhoes de dolares<br />

de exporsagoes, dos quaffs 800 milhoes era cafe, a nos pudessemos em 10 anos atingir<br />

a cifra superior a 10 bilhoes de dolares antis o cafe misto represents hoje<br />

pougiasimo. Antigamente o,Ministro de Fazenda era o Ministro do cafe . Se o cafe is<br />

cats is mal a Brasil paravao<br />

bem, tudo is bem,se o Enfrentados as problemas de desenvolvimento social agudos<br />

ainda, ainda temps contrastes violentos am nosso pals, dentro de nossos estados, den.<br />

tro de nossos municipios . Mae no's nap samos daqueles qua acreditamos na magica .<br />

Acred6tamos qua o desenvolvimento gars.os recursos pare poder atingir aqueles mais<br />

necessitados,<br />

nos<br />

os mals care.ntes os mais hunildes a qua atraves do trabalho qua<br />

twos qua pensar numa distribuigio .maie equanime mais equitativa de riquezae,<br />

e®m tirar aquilo :qua tem qua, ser distribuido .


2 -<br />

DISCURSO GOV . PAULO EGYDIO CAMARA DE S .BERNARDO, DIA 18/9/75<br />

E finalmente nos nos deparamos com o desenvolvimento politico - um pals de IR 110<br />

milhoes de habitantes da dimensao continental, um pasi que quer as queiraou nao<br />

tem um destino de grande importancia, qua nao as pods admitir nap( mundo de bojeque<br />

um pass com ease territorio, com essa potencialidade, com essa populageo com a ruiqueza<br />

que nos temos seja um pals amorf o no cenario mundial .<br />

Basta ler as jornais de hoje a ver qua o senhor presidents<br />

no japao a convidado inclusive a ser a mediador entre a grande debate a grande dialogo<br />

que se trava no mundo entre o norte a o sul . E a o presidents representando a<br />

todos,nos e e o Brasil a ser convidado a ser a grande mediador entre as nagoes mais<br />

desenvolvidas a nagoes menus desenvolvidas<br />

. Um pals coma o japao, ha uma realidade<br />

wue ease destino do pals, essa realidade,'ela depends de nao, ela eats press as<br />

prorpias'<br />

eqaatzu fungoes deordem politics . Entao quando nos marchamos par orientagao de sua<br />

excelencia Presidents Ernesto Geisel , pare uma politics de distensao aonde a<br />

classe polticia deve assumir cads vez m iss parcels de responsabilidade, sonde tivemos<br />

a capacidade de sofrer uma<br />

zRRnzmax derrota contudente a hoje como partido derrotado<br />

em 74 nos apresentarmos coma partudo vitorioso de 76 . Vitorioso<br />

paznx em maio<br />

ria dos municipios, vitorioso em malaria dos votos, .vitorioso nos grandes municipios<br />

do estado inclusive capital .<br />

Uma politica ralista pe no chao devido ao trabalho dos<br />

companheiros devido a garra daqueles qua representam a nosso partido nas bases .<br />

Ainda a alguns meses atrai eu ouvir dizer qua a legends de ARENA deveria perder<br />

em<br />

pazax<br />

ax1s@RwAaxMaxMQ0xx<br />

em favor da legends do MDB . Nao a verdade . Eu nao estou falando<br />

de ouvidos . Eu falo baseado em levantamentos que eu recebo sistematicamente . Ainda<br />

ontem acabei de receber o ultimo em r elagao a todo estado com qua eu afirmo - eu<br />

afirmo<br />

wax dentra de um sentido de realidade qua a nosse situagao em junho era urns<br />

s ituagao ruim, a despertar dos nosso companheiros a garra nee bases mudou inteira%<br />

mente ease panorama . E tax Depender portanteo qua dos 571 municipios do estado axistissem<br />

homens doceis , cordatos, carneiros seguindo uma orientagao carismatica - qualquer<br />

, seria no meu entender um retrocesso violento na busca do desenvolvimento politico<br />

no's que desejamos . Agora a ha cartas regras no convivio democratico,ha cartea<br />

regras qua nso devemos seguir, disputar dentro de um partido qua aim - devemos<br />

ter opinioes diversas dentro de um partido, mas o adversario e o outro partido .


- 3 -<br />

DISCURSO DO GOV . PAULO EGYDIO, EM S .BERNARDO DIA 18/9/76<br />

A preponderencia de um grupo dentro de um partido um pleito eleitoral pode significar<br />

um ge;to coma acabei de ouvir agora daquele derrotadp nao crier uma separagao,<br />

um muro imntransponivel em relagao ao vencedrr a nem ao vencedro em relagao ao derrotado<br />

. Acebei de ouvir qua as senhores na campanha passada se voltaram contra a o<br />

Geraldo , hoje estgo ao lado do @eraldo . Isso a um exempla tipico do exercicio de<br />

dinamica democratica . Os senhores sao hom ens dignos que se anttipusseram e agora estao<br />

juntos . Essa dinamica que deve ser vista coma natural_mas onde jamais um pogo<br />

intransponivel deva ser criado entre as grupos que compoem no final a nossa legenda<br />

.<br />

E final m<br />

ante urns outra regra qua me parece Rtwakknx talves de todas<br />

eases a mais importante . No instants que s'ua excelencia a prLsidente dando um exemplo<br />

de see desejo desse desenvolvimento politico se engage . pessoalmente numa campanha<br />

politica do ntjsso partido a ARENA, primeiro caso que ocorre nesses ultimos 10<br />

anos a nossa responsabilidade aumenta tremendamente . Ngo devemos de jeito algum permitor<br />

qua pan + as de vista divergentes pessoais interfiram com a visao global muito<br />

mais importante . Ai esta a nagao olhando pare a fase politics , esperando dela a<br />

comportamento digno desse destino brasileiro . Ai esta a estado de s .<strong>Paulo</strong>,os orgaos<br />

do .pals pastas no nosso estado , olhando um estado qua sofreu a derrotade qua sofreu<br />

em 74 a que tem tide a capacidade de manter um convivio democratico que a um<br />

Brasil<br />

exempo a todos man, onde a executivo de um partido a legislative de outro, realemente<br />

com ponto de vist divergente,com lutas normais, naturais se respeitam se entendem e<br />

sonde as fatos substanciais pare a populaggo de s .Pawlo sao resguardados . Em paxknx<br />

face disso a nossa responsabilidade nao a uma responsabilidade perante simplesmente<br />

as urnas a uma responsabilidade perante a naggo, uma responsabilidade perante essa<br />

gerag o qua este agora comegando a voter que vai olhar para nos a dizer mas fazer<br />

politica e a que - a que significa participar da politics, com que tipo de visoes,


-cam que tipo deidetis, cam que tipo de principios o Fazer politiva a ser um homem<br />

carneiro a ser conduzido,nao - Sao virile de ideiais a posigoes - entre<br />

ch e virile . Politiaa a feita pare as adultos, mas ago as pichotes qua constreom,<br />

ago as pichotes que criam, ago as pichotes que promovem o desenvolvimento<br />

superior . Na era de uma destruigao, uma diminuigao de Me visao<br />

manes mesquinha, nests hors nao so a classe politioa que padece map<br />

x<br />

xo<br />

n'<br />

o que repito eu nao entendo, nao compreendo que um paei


DISC'R'T.O DO GOV . PAULO EGYDIO,EM S .BERN . DIA 18/9/7(<br />

cam o destino do Brasil, cam 110 milhoes de brasielrios, da sua area da sua riqueza<br />

, possa realemnte atingir a seu destino, sem a desenvolvimento dusbstancial<br />

da polit'i,a feita atraves dessa desse exercicio da politics qua nos<br />

fortalecemos a democracia .<br />

Senhorea me desculpem assess palavras, ago talves palavras de uma certo<br />

forma mass eerie num ambiente qua eats mutio mais alegre, mas eu sinto queaa<br />

asses minhas palavras ngo teem nada de tristeza, so contrario eleas team uma<br />

certeza que as senhores de Sao Bernardo , sabergo exercer sobretudo o nosso estado<br />

de s .<strong>Paulo</strong>, sabergo exercer a qua as senhores estgo fazendo, a exercicio da politica<br />

cam ample visgo, as senhores sabergo disputar dentro de nosso partido, se-<br />

-<br />

nhores sabergo ultrapassar as obstaculos existentes . Os senhores nao perderao de<br />

vista qua a nosso adversario a a outro, nosso adversario esta do lado de la .<br />

v :Q aqui uma campanha modesta . Ngo sei se a nosso adversario<br />

esta fazendo uma campanha modesta coma a nosso partido estaa fazendo . Vejo aqui<br />

homens de diversas origens, homenvs qua represe tam nao apanas elementes qax mas<br />

qua trazem atras de si bagagem do que ja fizeram . Homens qua nao vgo poder iludir<br />

cwM e 2i<br />

4p-t(4 t" a -<br />

a povo porque else ,ja assumiram responsabilidades a ore Homens<br />

aptos a disputar cam nossos adversarios, lutar cam um partido que a o partido de<br />

oposiggo, virilmente as eleicoes de Sao Bernardo do Campo .<br />

Eu espero to-los ' comigo na comemoraggo do dig da vitoria<br />

.Onde today de todo coraggo de s .<strong>Paulo</strong> iremos oferecer ease vitoria<br />

de 15 de nave--ibro a sua excelencia a presidente Renesto Geisel .<br />

0 . . . 0<br />

4


PRONUNCIAMENTO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO EM<br />

ARAÇATUBA, DIA 02/09/77<br />

Muitos poderão pensar que a minha presença, neste fim de tarde, aqui em Araçatuba, se<br />

prende a um desejo do Governador de homenagear pura e simplesmente sua esposa e a<br />

equipe que com ele trabalha. Muitos poderão pensar também que aqui vim para rever<br />

esta Araçatuba querida que nos idos de 66, conferiu-me o primeiro título de cidadão<br />

honorário; que aqui vim para rever velhos amigos, encontrar os prefeitos, e que volto a<br />

São <strong>Paulo</strong> após ter cumprido esta visita. Enganam-se. Aqui vim para dizer o que penso<br />

desse trabalho de integração comunitária. E o digo como Governador de estado. E o<br />

digo com a responsabilidade de homem público, de político que está atuando e pretende<br />

continuar atuando na vida pública desse Estado e desse país.<br />

Creio, que tão importante ou mais que eu chegue no fim do meu mandato arrolando<br />

listas e estatísticas de obras entregues ao nosso povo, que eu apresente os quilômetros<br />

de canos de água ou de coletores de esgotos, que eu lhes diga que já temos<br />

comprometidos trinta e oito bilhões de cruzeiros no saneamento básico de São <strong>Paulo</strong>,<br />

que eu lhes diga que essa cifra implica na realização de um programa que nunca foi<br />

feito, em época alguma, em país algum do mundo.<br />

Que eu lhes diga que esses canos enterrados, lá estão cumprindo com o seu serviço<br />

porque a taxa de mortalidade infantil, há mais de dez anos crescente, em São <strong>Paulo</strong> não<br />

apenas está decrescendo, como julho foi o mês de Julho de toda história de São <strong>Paulo</strong><br />

onde esta taxa apresentou seu menor índice. Não pretendo chegar no fim do meu<br />

governo recitando as salas de aulas entregues dizendo dos quilômetros de estradas ou<br />

dos hospitais das Clinicas, de Ribeirão Preto, da Unicamp, da Usp, de Pinheiros, do<br />

novo Instituto do Coração ou do novo Instituto de Ambulatórios. Ou que em Março<br />

deste próximo ano o problema carcerário de São <strong>Paulo</strong> estará definitivamente<br />

equacionando com as novas alas da Casa de detenção e as novas penitenciárias e,<br />

principalmente, com as milhares de casas de albergados já implantadas com a<br />

colaboração de todas as comunidades.<br />

Creio que há algo mais importante a ser dito, creio que uma mera comparação estatística<br />

de números oficiais é uma forma por demais pobre para que o Governador de São<br />

<strong>Paulo</strong>, Estado líder desta nação, preste contas da sua missão de governar. Governar é<br />

mais do que isto. Governar é pregar idéias, governar é unir homens, governar é fazer<br />

com que as comunidades despertem e passem ativamente a interpretar a vontade<br />

nacional.<br />

Assistimos, no mundo hoje, a um espetáculo para o qual eu chamo de uma maneira<br />

particular a atenção deste Oeste paulista, desta nova fronteira do desenvolvimento<br />

paulista. Vemos países superdesenvolvidos, que já ultrapassam a era da industrialização,<br />

que já ingressam na era da pós industrialização países com grande liberdade e<br />

diversidade de credos e ideologias, países enfim que realizaram neste século XX, entre<br />

outras façanhas extraordinárias, a exploração do cosmo, antes só vislumbrada nos<br />

romances de Júlio Verne. E quanto mais desenvolvida a civilização, quanto maior a<br />

cidade, mais o homem se sente só. Há uma falácia, um equívoco, um engano profundo<br />

numa visão distorcida de desenvolvimento econômico crescente, como se ele, por si só,


astasse para trazer ao homem aquilo que ele perenemente busca na face da terra: maior<br />

felicidade interior.<br />

Vivemos numa época em que o homem coloca essa felicidade nas ideologias ou nos<br />

sistemas políticos. E o mundo se perfilou entre dogmas e ideologias, cada país<br />

prometendo aos homens que a adoção de seus modelos políticos seria a resposta para a<br />

inquietude da alma humana.<br />

Estamos assistindo no Brasil e fora dele à demonstração cabal de que não é o<br />

desenvolvimento econômico pura e simples a resposta que satisfaz ao homem. Não é a<br />

adoção de modelos ideológicos, por mais ideal que ele seja, a resposta que contenda o<br />

homem. Não é o mimetismo de modelos políticos de terras estranhas, não é a adoção de<br />

símbolos, não é o status e o bem estar, que resolvem o problema da humanidade. O<br />

remédio para a solidão do homem e a busca da felicidade, só podem ser encontrados na<br />

hora em que cada um, de per si, entender que a missão do todo começa em si mesmo.<br />

Que não é o gigantismo do Estado, que tornará o homem mais livre. Não é a quantidade<br />

de obras, não serão os metros cúbicos de concreto e as estatísticas, que farão com que o<br />

homem encontre efetivamente o caminho de sua felicidade. O que realizará isto é<br />

exatamente a consciência de que cada um atuando na sua comunidade, participando,<br />

dando mais de si, tornando-se um pouco mais consciente sobre a escassez perene dos<br />

recursos. Com crises ou sem crises os recursos serão cada vez mais escassos para<br />

atender a demanda cada vez mais crescente que nós mesmos provocamos.<br />

Se hoje falamos em estrada, em viadutos, em aeroportos, daqui a vinte anos estaremos<br />

falando em mais estradas, estradas mais amplas, viadutos maiores e em aeroportos mais<br />

amplos. É preciso levar todos à conscientização de que a ação de governo deve ser a<br />

expressão de uma comunidade, de uma comunidade que ainda tenha a suprema<br />

felicidade de não encontrar em seu seio um homem solitário, um homem anônimo. Uma<br />

comunidade que ainda possa chamar seu vizinho pelo nome. Uma comunidade que olhe<br />

para a cidade grande, e nutra o desejo de crescer, mas crescer de maneira que seus filhos<br />

não passem pelos problemas, pelos sofrimentos e pelas angústias gerados pela grande<br />

sociedade que deixou de ser comunitário e passou a ser um espaço geográfico que<br />

encerra homens que se desconhecem.<br />

Esta é a visão que este seminário procurou, de certa forma, disseminar, pregar, mostrar.<br />

São as mãos os elementos que tornam o homem agente de transformação. Não é a<br />

escassez de recursos que impede o desenvolvimento. É a apatia, é a lassidão, é o<br />

indiferentismo, é a busca do recurso mágico, é a falta de determinação em criar,<br />

transformar, em estabelecer que aquilo que se desenvolve tem que ter um fim maior que<br />

o desenvolvimento em si, por que este nada significa. Que uma estrada que se constrói,<br />

uma estrada que se pavimenta, é uma estrada que tem que ligar duas cidades e tem de<br />

ser parte de um processo de transformação da vida daqueles que vivem nessas duas<br />

cidades.<br />

A educação não é ministrada meramente para dar a possibilidade à criança de ler, de<br />

obter uma profissão. É para dar a ela uma visão e o conhecimento de que o mundo não<br />

pode ser massacrante. O Estado não pode ser opressor a cidade não pode abafar nem<br />

tornar o homem um solitário. Não é o concreto, não são os recursos orçamentários, não<br />

é a energia, não são as escolas, não é a água, não é o saneamento que vão fazer com que


se possa atingir esse objetivo. Tudo isto é necessário, é indispensável mesmo, mas é<br />

acessório.<br />

O que devemos buscar como essencial, ao lado das hidroelétricas que projetamos, ao<br />

lado das cidades que desenhamos, ao lado das escolas que levantamos, das estradas que<br />

abrimos, é a concepção de uma maneira de viver realista e própria para nós. É uma<br />

maneira de ser, de sentir, de se exprimir que tem de ser aprendida por cada um de nós.<br />

Não é delegável, não é transferível. Que é esse despertar, o despertar fundamental nessa<br />

transição que pode ser uma renascença neste mundo angustiado composto de homens<br />

angustiados. Ao invés da busca de ideologias ultrapassadas, busquemos uma expressão<br />

de nossa união, de nossa fé no homem. Busquemos dentro de nós a determinação de<br />

transformar. Busquemos dentro de cada um de nós, uma pequena parcela de amor. E<br />

sem o receio, demos um pouco deste amor àquele que está ao nosso lado. Deixemos de<br />

complicar a nossa ação, sejamos mais simples e demonstremos um pouco do que<br />

sentimos uns pelo outros, demonstremos o que queremos para o nosso bairro, para nossa<br />

cidade, para o nosso Estado. Sejamos menos astutos, menos maliciosos, menos sagazes,<br />

sejamos mais simples. Comuniquemos mais nosso pensamento, lutemos mais pelo que<br />

queremos. É por isso que eu vim a Araçatuba. Muito obrigado.


PRONUNCIAMENTO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO EM ARAcATUBA,<br />

DIA 02/09/77<br />

Muitos poderao 'pensar que a minha presenca, neste fim de tarde, aqui em Araratuba, se<br />

prende a urn desejo do Governador de homenagear pura e simplesmente sua esposa e a<br />

equipe que com ele trabalha. Muitos poderao pensar tambem que aqui vim para rever esta<br />

Aragatuba querida que nos idos de 66, conferiu-me o primeiro titulo de cidadao honorario ;<br />

que aqui vim para rever velhos amigos, encontrar os prefeitos, e que volto a Sao <strong>Paulo</strong> apos<br />

ter cumprido esta visita . Enganam-se . Aqui vim para dizer o que penso desse trabalho de<br />

integracao comunitaria. E o digo como Governador de estado . E o digo com a<br />

responsabilidade de homem publico, de politico que esta atuando e pretende continuar<br />

atuando na vida publica desse Estado e desse pals .<br />

Creio, que tao importante ou mais que eu chegue no fim do meu mandato arrolando listas e<br />

estatisticas de obras entregues ao nosso povo, que eu apresente os quilometros de canos de<br />

agua ou de coletores de esgotos, que eu lhes diga que ja temos comprometidos trinta e oito<br />

bilhoes de cruzeiros no saneamento basico de Sao <strong>Paulo</strong>, que eu lhes diga que essa cifra<br />

implica na realizacao de um programa que nunca foi feito, em epoca alguma, em pals<br />

algum do mundo .<br />

Que eu Ihes diga que esses canos enterrados, la estao cumprindo com o seu servico porque<br />

a taxa de mortalidade infantil, ha mais de dez anos crescente, em Sao <strong>Paulo</strong> nao apenas esta<br />

decrescendo, como julho foi o mes de Julho de toda historia de Sao <strong>Paulo</strong> onde esta taxa<br />

apresentou seu menor indice . Nao pretendo chegar no fim do meu governo recitando as<br />

salas de aulas entregues dizendo dos quilometros de estradas ou dos hospitais das Clinicas, ,<br />

de Ribeirao Preto, da Unicamp, da Usp, de Pinheiros, do novo Instituto do Coracao ou do<br />

novo Instituto de Ambulatorios . Ou que em Marco deste proximo ano o problema<br />

carcerario de Sao <strong>Paulo</strong> estara definitivamente equacionando com as novas alas da Casa de<br />

detencao e as novas penitenciarias e, principalmente, com as milhares de casas de<br />

albergados ja implantadas com a colaboracao de todas as comunidades .<br />

J<br />

Creio que ha algo mais importante a ser dito, creio que uma mera comparacao estatistica de<br />

numeros oficiais e uma forma por demais pobre para que o Governador de Sao <strong>Paulo</strong>,<br />

Estado lider desta nacao, preste contas da sua missao de governar . Governar a mais do que<br />

isto . Governar e pregar ideias, governar a unir homens, governar e fazer com que as<br />

comunidades despertem e passem ativamente a interpretar a vontade nacional .<br />

Assistimos, no mundo hoje, a um espetaculo para o qual eu chamo de uma maneira<br />

particular a atencao deste Oeste paulista, desta nova fronteira do desenvolvimento paulista .<br />

Vemos paises superdesenvolvidos, que ja ultrapassam a era da industrial izagao, que ja<br />

ingressam na era da p6s industrial izacao paises com grande liberdade e diversidade de<br />

credos e ideologias, paises enfirn que realizaram neste seculo XX, entre outras facanhas<br />

extraordinarias, a exploracao do cosmo, antes so vislumbrada nos romances de Julio Verne .<br />

E quanto mais desenvolvida a civilizarao, quanto maior a cidade, mais o homem se sente


so . Ha uma falacia, um equivoco, um engano profundo numa visao distorcida de<br />

desenvolvimento economico crescente, como se ele, por si so, bastasse para trazer ao<br />

homem aquilo que ele perenemente busca na face da terra : maior felicidade interior .<br />

Vivemos numa epoca em que o homem coloca essa felicidade nas ideologias ou nos<br />

sistemas politicos . E o mundo se perfilou entre dogmas e ideologias, cada pals prometendo<br />

aos homens que a adocdo de seus modelos politicos seria a resposta para a inquietude da<br />

alma humana .<br />

Estamos assistindo no Brasil e- fora dele a demonstracao cabal de que nao e o<br />

desenvolvimento economico pura e simples a resposta que satisfaz ao homem . Nao e a<br />

adocao de modelos ideologicos, por mais ideal que ele seja, a resposta que contenda o<br />

homem . Nao e o mimetismo de modelos politicos de terras estranhas, nao e a adocao de<br />

simbolos, nao e o status e o bern estar, que resolvem o problema da humanidade . 0 remedio<br />

para a solidao do homem e a busca da felicidade, so podem ser encontrados na hora em que<br />

cada um, de per si, entender que a missao do todo comeca em si mesmo. Que nao e o<br />

gigantismo do Estado, que tornara o homem mais livre . Nao e a quantidade de obras, nao<br />

serao os metros cubicos de concreto e as estatisticas, que farao com que o homem encontre<br />

efetivamente o caminho de sua felicidade . 0 que realizara isto a exatamente a consciencia<br />

de que cada um atuando na sua comunidade, participando, dando mais de si, tornando-se<br />

um pouco mais consciente sobre a escassez perene dos recursos . Com crises ou sem crises<br />

os recursos serao cada vez mais escassos para atender a demanda cada vez mais crescente<br />

que nos mesmos provocamos .<br />

Se hoje falamos em estrada, em viadutos, em aeroportos, daqui a vinte anos estaremos<br />

falando em mais estradas, estradas mais amplas, viadutos maiores e em aeroportos mais<br />

amplos . E preciso levar todos a conscientizacao de que a agao de governo deve ser a<br />

expressao de uma comunidade, de uma comunidade que ainda tenha a suprema felicidade<br />

de nao encontrar em seu seio um homem solitario, um homem anonimo. Uma comunidade<br />

que ainda possa chamar seu vizinho pelo nome . Uma comunidade que olhe para a cidade<br />

grande, e nutra o desejo de crescer, mas crescer de maneira que seus filhos nao passem<br />

pelos problemas, pelos sofrimentos e pelas angustias gerados pela grande sociedade que<br />

deixou de ser comunitario e passou a ser um espaco geografico que encerra homens que se<br />

desconhecem .<br />

Esta e a visao que este seminario procurou, de certa forma, disseminar, pregar, mostrar . Sao<br />

as maos os elementos que tornam o homem agente de transformacao . Nao e a escassez de<br />

recursos que impede o desenvolvimento . E a apatia, e a lassidao, e o indiferentismo, e a<br />

busca do recurso magico, e a falta de determinacao em criar, transformar, em estabelecer<br />

que aquilo que se desenvolve tem que ter um firn maior que o desenvolvimento em si, por<br />

que este nada significa . Que uma estrada que se constroi, uma estrada que se pavimenta, e<br />

uma estrada que tem que ligar duas cidades e tem de ser parte de um processo de<br />

transformacao da vida daqueles que vivem nessas duas cidades .


A educacao nao a ministrada meramente para dar a possibilidade a crianca de ler, de obter<br />

uma profissao . E para dar a ela uma visao e o conhecimento de que o mundo nao pode ser<br />

massacrante . 0 Estado nao pode ser opressor a cidade nao pode abafar nem tornar o homem<br />

urn solitario . Nao e o concreto, nao sao os recursos orcamentarios, nao e a energia, nao sao<br />

as escolas, nao e a agua, nao e o saneamento que vao fazer com que se possa atingir esse<br />

objetivo . Tudo isto a necessario, e indispensavel mesmo, mas a acessorio .<br />

O que devemos buscar como essencial, ao lado das hidroeletricas que projetamos, ao lado<br />

das cidades que desenhamos, ao lado das escolas que levantamos, das estradas que abrimos,<br />

e a concepcao de uma maneira de viver realista e propria para nos . E uma maneira de ser,<br />

de sentir, de se exprimir que tern de ser aprendida por cads urn de nos . Nao e delegavel, nao<br />

e transferivel . Que e esse despertar, o despertar fundamental nessa transicao que pode 'ser<br />

uma renascenca neste mundo angustiado composto de homens angustiados . Ao inves da<br />

busca de ideologias ultrapassadas, busquemos uma expressao de nossa uniao, de nossa fe<br />

no homem . Busquemos dentro de nos a determinagao de transformar . Busquemos dentro de<br />

cada um de nos, uma pequena parcela de amor . E sera o receio, demos urn pouco de.ste<br />

amor aquele que esta ao nosso lado . Deixemos de complicar a nossa acao, sejamos mais<br />

simples e demonstremos um pouco do que sentimos uns pelo outros, demonstremos o que<br />

queremos para o nosso bairro, para nossa cidade, para o nosso Estado . Sejamos menos<br />

astutos, menos maliciosos, menos sagazes, sejamos mais simples . Comuniquemos mais<br />

nosso pensamento, lutemos mais pelo que queremos . E por isso que eu vim a Aracatuba .<br />

Muito obrigado .


DISCURSO DURANTE 0 ENCERRAMENTO DO SEMINLRIO DE PROMOQXO SOCIAIy<br />

REAbIZADO NA CIDADE DE ARAQATUBA PELO FASPG - 2/09/<strong>1977</strong>, ~~<br />

"Nuitos poderao pensar que a minha presenga aqua„ neste fim de<br />

tarde em Aragatuba, prende-se a um desejo do governador em home<br />

nagear Aura e simplesmente homenagear sua esposa e a equipe que<br />

com ela trabalha . Muitoe poderao pensar tambam que aqui vim paw_<br />

ra rever esta Aragatuba querida que9'deu, nos idol de 66, o primeiro<br />

tftulo de cidadao honorario . Que aqui vim para rever ve ;,<br />

Thos, amigos, prefeitos e que volto a Sao <strong>Paulo</strong> apas ter cumpri<br />

d o esta missao, Enganam-se . Aqui vim para diner o que penso des<br />

se trabalho de promogao'comunitaria . E o digo vomo governador do<br />

Estado,<br />

digo-o corn a responsabilidade de homem publico, de<br />

politico, que ester atUando e pretende continuar atuando na<br />

vida publica deste Estado e deste pats . Creio que tao importance<br />

to on mail, eu chego no fim do meu mandato arrolando listas e<br />

estatfsticas de obras entregues ao nosso povo ; que eu apresento<br />

os quilvmetros de canoe de agua oar-de coletores de esgoto ;<br />

que<br />

que eu ihes digs/ id' temos comprometidos 38 bilhoes de cruzeiroe<br />

no saneamento basico de Sao <strong>Paulo</strong> ; que eu lhes digs que essa<br />

cifra implica a realizagao de um programa que nunca foi feito,


2<br />

em epoca alguma, em pais algum do mundo ; que eu ihes diga que<br />

eases canoe enterrados la estao, cumprindo corn o seu servigo,<br />

porque a taxa de mortalidade infantil,ha mais de 10 anos cres-- •<br />

cente ei ;<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, nao apenas ester decrescendo, como juiho<br />

foi o mes de julho em toda a hist6ria de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, onde essa<br />

taxa ja apresentou os seus menores indices,<br />

Nao pretendo chegar<br />

no fim do meu governo recitando as salas de aulas eritregues ;<br />

dizendo dos quil&netros de acesso de estradas ; os hospitais<br />

das Ol nicas de Ribeirao Preto, da UNICAMP, da USP, da Pinheiroe,<br />

do novo Instituto do Coragao ou do novo Instituto,do Ambulatorios<br />

.Perque em margo deste pr6ximo ano o problema carceraria<br />

de Sao <strong>Paulo</strong> estara' definitivamente equacionado corn as novas oF4<br />

bras da Casa de Detengao, as novas penitenciarN, e principalmente<br />

com as milhares das casas de albergadoe-<br />

JA implantadas<br />

corn a colaboragao de todas as comunidades .<br />

Creio que ha algo mass importante a ser dito ; creio que uma<br />

mera eomparagao estatistica de numeros de governo a tuna forma<br />

por demais pobre para que um governador de Sao <strong>Paulo</strong>, Estado<br />

lider desta nagao, preste c ontas da sua missao de governar . Governar<br />

a male do que isso : governar a pregar ideias, governar e<br />

ouvir homens, governar 4<br />

fazer com que as comunidades se deeper


3<br />

tem e passem a ativamente interpreter realmente a vontade nacio<br />

nal .<br />

Assistimos, hoje, a um espetaculo no mundo para o qual eu<br />

chamo de uma maneira particular a atengao deste Oeste paulista<br />

desta fronteira nova do desenvolvimento paulista, gssistimos<br />

pafses superdesenvolvidos, pafses que<br />

je ultrapassam a era dos<br />

chamados pafses industrializados, que ja ingresseyi na era da<br />

pes-industrializagaoi pafses de credos w ideologias diferentes,<br />

pafses que realizaram,neste seculo SX, faganhas eatraordinarias,<br />

faganhas de exploragao inclusive do cosmos, antes<br />

s


4<br />

que a adogao doe seus modelos series a resposta para a inquietude<br />

da alma human .<br />

Estamos preseneiando neste<br />

inetante a demonstragao cabal,<br />

fora do Brasil e no Brasil, de que nam e o desenvolvimento e-<br />

conomico puro e simples a resposta que satisfaga ao homem .<br />

Nao<br />

-e a adogao do modelo ideologido, por mais utopico que ele seja,a<br />

resposta que satisfaga ao homem .<br />

Nao e' o mimetiemo de terras<br />

estranhas, nao e' a<br />

adogao de simbolos, de status de be-mestar<br />

que resolve o problema do homem . A sol .ao desse homem,<br />

a busca da felicidade<br />

so pode ser encontrada na hora em que<br />

cada um de per si entender que a miseao do todo comega em si<br />

mesmo, que nao e o gigantismo de um Eetado, nao e<br />

o giganticmo<br />

de uma nagao que vai tornar o homem mail livre . Que nao e<br />

um amontoado de concreto, que nao serao metros cubicos de es :<br />

tatfsticas que vao fazer cm que o homem encontre efetivamente<br />

o caminho da sua felicidade . 11 exatamente da visao que each<br />

um, atuando em sua comunidade, cada um participando, cada um<br />

dando um pouc o mass de si t<br />

cada um se tornando um pouc o mais<br />

consciente sob a escassez perene dos recursos, com crises ou<br />

sem crises, os recursos sempre serao cada vez mail escassos


5<br />

para atender a demanda crescente . - que no's mesmos provocamos .<br />

Se hoje falamos em estradas, viadutos, aeroportos, daqui a 20<br />

anos iremos falar em mail estradas, estradas mass amplas, via<br />

dutos maiores e aeroportos maiores tambem. Entao a preciso<br />

que haja uma conscientizaCao ; que<br />

a acao de governo deve ser<br />

a expressao de uma ccmunidade, daquela comunidade que ainda<br />

tem a suprema felic idade de nao enc ontrar em seu se io c omo<br />

rotina o homem solitario, o homem anonimo, o desconhecido<br />

do viaduto do Cha. )3e uma comunidade que ainda possa chamar o<br />

seu vizinho pelo nome, de uma comunidade que olhe para a cidade<br />

grande, que nutra o desejo de crescer, mas crescer de u-<br />

ma maneira que sews filhos nao venham a ter os problemas, os<br />

sofri.nientos, as angustias do grande centro que deixou de ser<br />

comunitario e passou apenas a ser um espago geografico que<br />

conte'm homens que se denconhecem4 Esta visao,<br />

que este<br />

seminario procurou de uma certa forma disseminar, pregar, mos<br />

M<br />

trar que sao as maos os elementos` tornam o hcmiem o agente de<br />

transformaCao .<br />

Nao e' a escassez de recursos o que impede o de<br />

senvolvimento . 9 a apatia, e a lassidao, e o indiferentismo,<br />

e a busca do magico,<br />

e a falter da determinaCao em criar, em


6<br />

transformar,<br />

em estabelecer que aquilo que se desenvolve tem<br />

que ter um fim maior que o desenvolvimento em si p<br />

porque este<br />

nada significa ; qu+ma estrada que se constroi, uma estrada que<br />

se pavimenta,<br />

a uma estrada que tem que ligar duas cidades, qve<br />

tem que ser parte de processo de traneformagao da vida daqueles<br />

que vivem nessas duas cidades ; que a educagao de uma escola<br />

nao e' meramente para dar a possibilidade<br />

as criangas de<br />

ler, de obter uma profissao ; e' para dar a ela uma visao tambem<br />

de que o mundo nao pode ser massacrante, di Estado nao pode ser<br />

um opressor, a cidade nao pode abater nem tornar o homem um sEr<br />

solitario ; nao e o concreto, nao sao os recursos orgamentarios,


nao e a energies, nao sao as escolas, nao e a agua, nao e o esigoto<br />

que vao fazer c om que se posses atingir os objetivos . Tudo<br />

isto e' acessorio .Tudo isto a neeessario, e' indispensavel, mes».<br />

mo, mas a acessorio . 0 que devemos buscar como essencial F' ao<br />

lado da hidreletricas que projetamos, ao lado<br />

das cidades que<br />

dese1hamos, a ao lado das escolas que construumos, das estradas<br />

que abrimos,<br />

e a concepcao de uma maneira de vida que<br />

Ulm<br />

queremos pare n6s, a maneira de sere<br />

e uma maneira de<br />

ee<br />

sentir, exprimir', e tem que ser uma opcao individual de cada<br />

um de nos, que nao a delegavel, nao a transferivel . E e


7<br />

este despertar,<br />

o despertar fundamental nesta transigao que po<br />

de<br />

ser uma Renascenga deste mundo angustiado composto de homers<br />

angustiados . Ao inves da busca de ideologias ultrapassadas, va<br />

mos bOLscar, como expressao de nossa uniao, a fe, a fe no htimei<br />

vamos buscar dentro de nas a determinagao de transformar ; vas<br />

mos buscar em cada um de no's uma pequena pareela de amor, e<br />

sem o receio de usar esta palavra, dar um pouco desse amor a*<br />

quele que ester do nosso lado ; deixar de confundir a nossa a-<br />

gao ; sermos mais simples, sermos mail homens e demonstrarmos<br />

um pouco o que sentimos um pelo outro ; demonstrarmos um pouco<br />

o que queremos fazer de nosso bairro, da nossa cidade, do nosso<br />

Estado; sermos menos disperses, menos maliciosos, menos sagazes,<br />

sermos mail simples, dizermos mass o que pensamos, lutar<br />

mail pelo que queremos .<br />

Por isso que eu vim a Aragatuba .<br />

Muito obrigado ."


FDISOURSO OL$IPIL<br />

DURANTE INAUGURAQXODE . PRLDIO


parte profunda do nosso ser, porque quando falam das pessoas qve<br />

amamos<br />

principalmente quando falam da mae doe nossos filhos,<br />

um homem pablico do Interior, simples, honesto,<br />

Cntegro, como<br />

voce, isto faz com que todas as amarguras, todos os sofrimen -<br />

tos, todas as frnstragoes que um governador de Estado sente, de -<br />

saparegam como que por milagre .<br />

Yeus caros companheiros de Governo, secretarios, dirigentes,<br />

de 6rgaos estaduais aqui presenter, meu caro presidente -<br />

da Cain.<br />

Econcmica Estadual, Kilo Medina Coelli, Zeus caro' amigos depu-


2<br />

tados federais, estaduais prefeitos da regiao, Wilson Jose`,<br />

presidents da Associagao Paulista de Municfpios, meu querido po<br />

vo de 0lfmpia .<br />

No ano passado, quando aqui estive, encontrei nesta cidade<br />

aquilo que eu -<br />

ouso denominar um enc ontro do passado coma o fut%k.<br />

roe D passado9(ee nos, porventura, viessemos a esquece-lo, to~.-<br />

dos no's serfamos como arvores sem rafzes, arvooes destinadas a<br />

fencer # a morrer, a desgalharp Aqui em 0lfmpia - e Olfmpia<br />

se tornou a capital do Brasil na preservagao de nossas tradiorgoes<br />

culturais, populares, foi.cioricas, e aqui em 0-<br />

lfmpia, nesta festa,<br />

a aquele passado da nossa gents, das nossas<br />

coisas, e' o nosso pa*to vivendo as tradigoes deste<br />

mesmo povo<br />

que ocupou a terra brasileira desde que ela e' Brasil. B Olfmpia,<br />

todo ano, revive, nests Brasil - torno a repetir - do povo que<br />

esquece seas rafzes . Pobre da gente incapaz de cultuar o passado.<br />

Se aqui estamos hoje em diregao a uma marcha pare o amanha,<br />

B e so nests<br />

chegaremos ]A se eonstatarmos como chegamos aqui~,<br />

N<br />

nao so'<br />

visao , visao que cobre/os nossos antepassados, mas as tradigoes<br />

da nossa pa'tria, da Nagao brasileira, principalmente as<br />

tidigoes popular,<br />

aquelas que estao diretamente ligadas so


3<br />

culto do nosso povo,i que poderao nos dar o caminho certo a se<br />

guir, onde o Brasil<br />

seja sempre o Brasil, onde o Brasil nao ve:w<br />

nha a copiar modelo algum do estrangeiro . Portanto t Olfmpia ao<br />

par do seu desenvolvimento agr6pecuario,<br />

w par da implantagao<br />

de nucleos industriais i<br />

Olfmpia, ao par desta cidade que e' uma<br />

cidade que parece sorrir para a dente, cidade alegre<br />

- ao par<br />

dessa populagao carinhosa, Olfmpia tem a supreme responsabili<br />

dade de todo ano fazer reviver perante dezenas de milhares de<br />

pessoas a historia do nosso folclore' atraves doe bftbas--meusboas,<br />

atraves das nossas musicas . Por 1880 eu sou eternamente a<br />

gradecido ao povo olimpiano .


Olhando pares a frente, aqui ester<br />

a prova de que nao ha condi<br />

cao alguma de se encarar este Estado, este pais com pessimismo,<br />

a nao ser pares aqueles que sao fracos por natureza, aqueles que<br />

ja estao vencidos e<br />

abatidos antes mesmo de tentarem uma eaminha<br />

da .<br />

Inauguramos a nova Caixa. Mae nao Lf apenas um novo predio<br />

o que os senhores estao vendo . Um novo predio era muito<br />

facil<br />

de ser construcdo . Urn oa engenhei.rO, um excelente mestre de<br />

obras, fariam ua'novo predio . Mas o mais importante e a nova<br />

Caixa, o que ester por dentro desse predio, a sua gente, os furry


4<br />

cionarios,<br />

a nova mentalidade ; o gesto desse funcionalismo de •----<br />

pois da opgao de transformer a Caixa numa empresa, para nao diw<br />

zer 100 por cento eu diria 97 por cento continuamga CLT3 colocal<br />

do a Caixa debaixo de uma nova forma mais din"amica de agao . Eu<br />

you citar apenas umm numero :<br />

no infcio do meu governo ema Calxa<br />

tinha de depsitos do povo, seis ou seis bilhoes e meio de oruzei<br />

roe . No ultimo me"s ela fechou com 28 bilhoes de cruzeiros . 0 res<br />

to a papo furado . Isto fala male do que qualquer discurso, do<br />

que qualquer outra estatfstica . Eu so adicionaria um unico ponto<br />

para que o p!pvo de 0lfmpia entenda o que e' esta nova Caixa .<br />

Vinte e oito bilhoes de cruzeiros . Sim. Maior que ela so,<br />

no<br />

Brasil, o Baneo do Brasil e a Caixa Economica Federal . Ninguem<br />

meihor do que ela hoje . Vinte e oito bilhoe s de cruzeiros,<br />

simt<br />

mas com um dep6sito medio de quatro mil cruzeiros por depositan<br />

te . If o dinheiro do povo que construiu os 28 bilhoesw de cruzeiros<br />

. Este e o dado mail importante . Sao aqueles que depositamps<br />

seus cem, duzentos, quinheitos, mil, cinco mil, dez mil<br />

que dao a medi4de quatro mil cruzeiros .<br />

Sao esses tijolinhos de<br />

quatro mil cruzeiros que formam os 28 bilhoes novos, aim, de<br />

cruzeiros de dep6sitos da nova Caixa<br />

. Mae se isso nao tivesse


5<br />

acontecido a bom a gente pensar um pocquinho .<br />

Pegamos um crise mundial que ester a1 desde 73 . Gragas a Deus<br />

este indo embora, 1urou 74, 75 ; durou 76, Tivemos problemas de<br />

orgamento serios e graves, Mas pare sentir o que a Sao <strong>Paulo</strong>,<br />

esta Caixa esteve<br />

todo esse tempo por detras do Governo do Esta<br />

do e o Estado nao parou um minuto de investir sequer no meio da<br />

maior crise que atingiu o Pafs . Se eu tivesse parado de investir,<br />

evidentemente eu teria menos dfviaas, teria . . .


(discurso interrompido neste ponto)<br />

. . .e significa que hoje, ontem, por detras de anteontem, ate<br />

o dia 15 de marg o de 1979 - e me c obrem a stow entre gando uma<br />

escola nova por dia no Estadb de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

dos Transportes<br />

Ontem em Campinas, junto com o meu secretario/Thomaz Magalhaes,marquei<br />

a data da inauguragao da Via Nortet 30 de outubro<br />

de 1978 . Marcamos a data da inauguragao do Cebolao : 2 de main cb<br />

78 . Em dezembro inau=ura o emissario submarino de Santos, do to<br />

manho do da Guanabara .<br />

Isso a uma amostra : e' um aperitivo . Tem<br />

mais vindo por al. Apenas quero que notem que eu nao tive'a few,<br />

licidade de pegar ceu de brigadeiro . Eu peguei moment% de tormenta,<br />

momentos de dificuldades . Eu peguei a Assembleia<br />

ILegis-


- 6<br />

doss<br />

lativa cotu tergosdos seus deputados da oposigao . Ea peguei<br />

uma crise economica mundial e nacional .<br />

E a resposta ja ester<br />

dada . E isto eu digo aqui em praga publica de O1fmpia para<br />

mostrar a nossa gente, ao nosso povo #<br />

que um paCs constituldo<br />

de um povo como e o nosso nao tem o que temer, nao ha crise que<br />

nao se venga, nao ha futuro que<br />

nao se alcance . 0 caminho eat<br />

em nossas mans, eu os convoco para deixar de lado o pessimismo<br />

e retomando a 'ease<br />

empreendermos juntos, de maos dadas, abragados<br />

s o caminho do futuro quo e a criagao de um grande paCs, onde<br />

o povo da nossa sofrida area metropolitana, e principalmente<br />

o povo do meu querido interior de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> possa ser mais few:<br />

liz e Esta e a minha grande e final ambigao .<br />

Nuito obrigado .


0 DO GOVE ADOR NA INAUGURA AO DA AG NCIA DA C E S P E<br />

Iaci<br />

. .mem homenagem ao Joao Lara, a uma homenagem aos funcionarios<br />

desta Caixa . It uma homenagem a esses 27 anos, essa sua historia que<br />

e<br />

a historia da Uaixa, esta visao idealista, esta visao de querer servir, de<br />

ser um inconformado, de nao aceitar a Caixa nem com um segundo lugar e que<br />

e<br />

'o maior patrimonio q e voces tem . Voces precisam entender que a revolugao<br />

qZe foi feita na Caixa, e devido a esses escrito () qa e o Joao Lara personifica<br />

. 0 que Afranio de Oliveira fez foi simplesmente abrir camas portas que<br />

trancavam a expansao desse espirito . EspLrito sempre existiu. OespCrito sempre<br />

esteve aI . Porque mantinham essei .espirito trancado eu nao sei . Mas a<br />

Caixa resistiu a esses periodos dibfictis . Se ela, depois de implantada por<br />

um Altino Arantes, lutou com dificuldades, se houve instantes em que ela nao<br />

acompanhou o progresso de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, ela foi ultrapassada por estabe2e cimentos<br />

mais novos, e porgze ela foi contida, ela foi T esa, ela, estava amarrada .<br />

0 cA e'Afranio fez, principalmente com a visao de homem publico, principalmento<br />

com a visao de um inconformado, foi nao aceitar gze ninguem segurasse _ voces<br />

.


Afranio, quando eu o convidei, me disse : "mas eu nao si-'<br />

quer bancario, quanto mais banqueiro . 0 que e que voce vai fazer comigo la y<br />

<strong>Paulo</strong><br />

Ha uma qualidade que Afranio tem e eu tambem tenho . Eu sei<br />

julgar os homens . Afranio tambem . Eu sei coxfiar nos homers . Eu acho que a<br />

maior riqueza deste paCs e o seu povo . A4 maior riqueza deste pafs nao esta<br />

na imensidao do nosso territor o, nao esta na'reservas minerals que nos temos<br />

. Nao ester no nos.s o parque industrial . A miior riqueza deste pals - e' o povo<br />

qa.e habita nossa terra .<br />

A<br />

Quando se confia nesse povo, como Afranio confiou em voees,<br />

quando se liberta o espirito criativo, giando se deixa_o homem traba-<br />

1har, se faz o milagre que voces fineram . 0 que ninguem entende . Vamos analisar<br />

so<br />

dois dados . Crise internacional, crise nacional, epocas das mail<br />

dificeis . Talvez em vinte e none tenha sido_mais dificil .<br />

Nao sei . Caixa com<br />

6 milhoes e meio . Neste momento de agrura voces vao pa ra 28 bilhoes de cru .-


contrinuacao) -2-<br />

zeiros Expliquem isso estatisticamente . Expliquem isso por um modelo economico<br />

. Expliquem isso fora de uma coisa : a determinacao do menor funcionario<br />

da Caixa ao seu presidente em querer transformar a Caixa como foi transformada<br />

.<br />

Ate o nome "nossa" . Ela e nossa, n ao e"de , ninguem . Ela esta<br />

a nosso servigo . Nos somos nos y somps o povo . 0 cjze eu faria m Governo n os<br />

momentos dificeis se eu nao pudesse contar para o meu piano de governo . 0<br />

que qie essas quinhentas e setenta e uma municipalidades poderiam ter feito<br />

sem que esse socorro fosse dado Fosse dado indistintamente Nao se mediu<br />

se o individuo era nosso amigo ou,nosso inimigo . Nao se mediu se-era Jesse<br />

pa rtido ou daquele partido . Nao se mediu, a necessidade de atender o municipio<br />

para que o povo desse municipio tivesse uma condigao melhor .<br />

Os agradecimentos que foram feitos a mim e nao sao agradecimentos<br />

que eu possa receber como homenagem porque eu estou cumprindo um<br />

dever . Eu nao teria tranquilidade comigo mesmo se essa explosao que ocorreu<br />

na Caixa nao tivesse ocorrtdo no meu periodo de Governo . Eu nao teria tranquilidade<br />

comigo mesmo se eu nao notasse como tenho notado que voces, gerentes<br />

de regionais do interior sabem, b entusiasmo que cerca essa Caixa, em<br />

qu alquer rincao do nosso Estado .


Eu nao estaria,aquf hoj , nesta agencia, na Brigadeiro<br />

Faria Lima, eu desconhecia, senhora gerente, os numeros impressionantes<br />

que a senhora apresenta nestes 100 dias, se eu nao ouvi .sse de sua boca o<br />

que ouvi . A situagao daqu eles que cola boraram consigo . Pessoas que representam<br />

muito mais que os nomes aquI citados . Representam que 2B milh6es de<br />

cruzeiros, nos temos um deposito medio de 1+ mil cruzeiros . Entao nos estamos<br />

cuidando da poupanga daquele quo a humilde . N`os estamos cuidando da poupanga<br />

daquele que esta pondo aquI o patrimonio da sua vida . Nos temos que<br />

ter a responsabilidade de defender a integridade da Caixa, que ela representa<br />

integridade do patrimonio dos mail . humildes .<br />

A disso que se'trata . E poris<br />

so o entusiasmo que observo em todos os rincoes do Estado, cercando a nossa<br />

Caixa .


(o Inuacao)<br />

Eu gostaria p ortanto de mostrar que hoje a Caixa e o terceiro<br />

estabele cimento de credito deste pals . Acima dela, o Banco do Brasil,<br />

acima dela a Caixa Economica Federal, ambos operando em todo o territorio<br />

nacional . 0 Banco do Brasil operando em escala mundial . No's somos o terceiro,<br />

operando exclusivamente em terra paulista .<br />

Uma coi.sa gostaria de deixar claro . t evidente que eu me<br />

preocupo em divulg ar aquilo que o meu governo faz . Mas nao daquela maneir a_<br />

arcaica, ultrapassada de uma visao personalistica, de uma visao que segue<br />

muito mais o carisma, do que a consciencia de<br />

um povo . Se nao o fiz ate agora,<br />

nao seria daqui para a frente que,eu iria faze-lo . 0 que eu quero divulgar<br />

e a obra de homens como os senhores . Mas que o povo tome conhecimento<br />

que nao e o governador . N. -do sao os secretarios de Estado . Nao a nem a diretoria<br />

da Caixa que esta realizando isso . t um esforgo conjunto de homens<br />

responsaveis que realiza um trabalho Integro, serio em beneficio do povo .<br />

Fuctar isso do povo significa esconder o esforgo de uma<br />

parcela desse mesmo povo que sao os senhores . Como sao os homens da Sabesp,<br />

onde realiza os hoje o maior piano de I<br />

K X saneamento basico jamais<br />

realizado em qualquer pals do mundo em qualquer epoca,


Podem querer esconder o que esta sendo feito, o cp e esta<br />

sendo feito embaixo da terra . Mas,,nao escondem mais o declinio da taxa da<br />

mortalidade infantil . A quela curva baixou e vai continuar baixando . Acho<br />

portanto que junto corn essa revolugao que a C aaxa rear esenta, cada um de<br />

nos tern uma responsabilidade pessoal inalienavel . 9 implantar ima mentalidade,<br />

para que essa mentalidade fique em nosso Estado . Ninguem p ode segurar<br />

mais ninguem . Ninguem pode baixar um padrao que se alcangou . Daqul para a<br />

frente, seja quern for, que esteja a testa da Caixa ou .do Governo do Estado,<br />

por uma determinagao nossa, de cada um de nos, tern que fazer ainda mais do<br />

que ja foi feito .<br />

t esta a heranga que eu pr .etendo deixar no fLm do meu governo<br />

.-Nada mais do que isso . Uma mudanga de mentalidade . Uma mentalidade<br />

que reflita sobretudo, um devotamento ao nosso povo e, do nosso povo, aqueles<br />

mais humildes que sao os que mais precisarn de nos .


dMMua(zao) -4--<br />

Porisso,<br />

meu agradecimento a todos votes regionais do interior<br />

. 1Ieu agradecimento a esta diretoria que ainda nao me deu um chefe da<br />

Casa Civil . Porque o Afranio la continua presidents da Caixa de coracao . Ele<br />

continua, . . .se voces o chamam de presidente eterno, tenho certeza que ele se<br />

considera presidente eterno . S e eu o busquei e porque ele tinha pr estado,<br />

ja tinha tido tempo de plantio, ja tinha tido tempo de semeadura . Eu precisava<br />

agora mail prozimo a mim . Por que a mesma lealdade que ele Ir estou a<br />

Caixa e a cada um de voces, agora ele<br />

presta .l a no meu gabinete, junto ao<br />

Governador do Estado .<br />

Agradecer a<br />

pouco . Pedir que voces continuem e nao cedam<br />

um milimetro na mehtalidade . Que nao -cedendo<br />

a mentalidade, voces nao estarao<br />

cedendo os depositos . Voces continuarao crescendo . Voces continuarao representando<br />

uma revolugao . Voces continuarao honrando a tradigao do passado<br />

mas principalmente a tradioao dos nossos ancestrais, aqueles que nunca temeram<br />

enfrentar os settes e que nao aceitaram tambem serem contidos por uma<br />

linha tragada e chamada de Tordesilhas . Eles empurraram a linha .ate a Cordilheira<br />

dos Andes como voces empurraram os depositos da Caixa ate colocato<br />

em terceiro lugar no Brasil . Muito obrigado a voces .


D I S'CURS'O PRONUNC I ADO NA 'SOLEN I DADE DE ASSINATURA DO CONVENIO ENTRE<br />

A CAIXA ECONOMICA FEDERAL/ HOSPITAL DAS CLINICAS/UNIVERSIDADE DE<br />

SAO PAULO - DIA 06/09/<strong>1977</strong> .<br />

PERM ITA-ME SENHOR Mv1AGN IF I CO RE ITOR DA USP, PRO<br />

FESSOR ORLANDO PAIVA, QUE NESTA SOLENIDADE DE SUMA IMPORTANCIA PA-<br />

RA A UNIVERSIDADE TAO BEM DIRIGIDA PELA ESCLARECIDA ORIENTAQAO DE<br />

VOSSA MAGNIFICENCIA, EU ANTES DE ENTRAR PROPRIAMENTE DITO NO MERI-<br />

TO DESTA CERIMONIA, E NO APOIO IRRESTRITO QUE TEMOS RECEBIDO DO GO<br />

VERNO FEDERAL, DO SENHOR ERNESTO GEISEL, DO PRESIDENTE DA CAIXA,<br />

HUMBERTO BARRETO, EU USE UM POUCO DESTA CERIMONIA PARA UNS MOMEN-<br />

TOS DE SAUDADE .<br />

PERMITAM-ME SENHORES PROFESSORES DA USP, SENHO<br />

RES SECRETARIOS DE ESTADO AQUI PRESENTES .<br />

I.`.<br />

JUSTAMENTE NAQUELA EPOCA DE ADOLESCENCIA, NA<br />

EPOCA AONDE 0<br />

ATUA EM SUA PLENITUDE, NAQUELA &OCA ONDE<br />

0 IDEALISMO SE APRESENTA INTEIRAMENTE DESPIDO DE QUALQUER OUTRA VI<br />

SAO DO MUNDO FOI QUE EM QUE CONHECI 0 GIL GOUVEIA MACIEL . FOI UM<br />

DAQUELES INSTANTES EM QUE LUTQVAMOS A BOA LUTA DA POLITICA UNIVER-<br />

S ITcR IA . NOS ENCONTRAMOS NA UN IAO METROPOL ITANA DOS ESTUDANTES E<br />

NOS ENCONTRAMOS NA UNIAO NACIONAL DOS ESTUDANTES, LUTAM-SOS JUNTOS,<br />

VENCEMOS JUNTOS E SEGUIMOS CAMINHOS DIVERSOS, E NOS ENCONTRAMOS . E<br />

0 QUE I`_ MA IS IMPORTANTE, NOS ENCONTRAMOS MA IS VELHOS MAS A INDA MAN<br />

TENDO INTATOS AQUELES MESMOS IDEAIS QUE NOS UNIRAM NA ADOLESCENCIA .<br />

TODOS OS DOIS, ~ FORgOSO DIZER, ENGORDARAM UM<br />

POUCO NESTE DECURSO DA VIDA . MAS E EXTREMAMENTE GRATIFICANTE PARA<br />

QUEM LUTA, COMO EU E ELE, VER DECORRIDO UM QUARTO DE SECULO E TER<br />

ESTE ENCONTRO COM RESPONSABILIDADES AUMENTADAS E CONTINUAR TRABA-<br />

LHANDO JUNTOS, DE MHOS DADAS E HOJE OLHAR PARA 0 PASSADO E TER A<br />

ALEGRIA DE DIZER QUE SE TIVIfSSEMOS DE VOLTAR E PERCORRER TODA OU-<br />

TRA VIDA, TEMOS CERTEZA, TORNARIAMOS A NOS ENCONTRARO PARA MIM E`<br />

UM PRAZER MUITO GRANDE QUE ESTA CERIMONIA OFICIAL PERMITA ESSA PE-<br />

QUENA HORA DA SAUDADE . E AQUELA VISAO DE MOCcOS ADOLESCENTES QUE


- 2-<br />

AGORA SE CONSUBSTANCIA NUM PLANO DE AQAO DE HOMENS MADUROS . A CERIMO<br />

NIA, SENHOR REITOR, DE PODERMOS TERMINAR COM 0 HOSPITAL DA USP, HOS-<br />

PITAL DE ENSINO DA USP, VELHO SONHO ACALENTADO PELA UNIVERSIDADE PAU<br />

LISTA, COM ESSES RECURSOS QUE 0 ESTADO ASSUME E TRANSFERE DIRETAMEN-<br />

TE, SEM MAIS ONUS, PARA A PROPRIA USP, TORNA-SE UMA REALIDADE .<br />

E 1STO SE INSERE DENTRO DE UM CONTEXTO GLOBAL DE<br />

POLITICA OU ESTRATEGIA QUE ESTABELECI PARA 0 GOVERNO . E AO LADO DELE<br />

TEMOS 0 HOSPITAL OAS CLINICAS DE RIBEIRAO PRETO, TAMBL`M USP, AO LADO<br />

DELE TEMOS 0 HOSPITAL DA UNICAMP, AO LADO DELE TERMINAREMOS 0 INSTI-<br />

TUTO DO CORAQAO AINDA ESTE ANO, INSTITUTO QUE TALVEZ SEJA 0 MAIOR<br />

CENTRO DE N(VEL MUNDIAL DO MESMO PADRXO . NAO CREW QUE EXISTA MATS<br />

DE DOTS, E TENHO CERTEZA QUE NAO EXISTE NENHUM MAIOR QUE ESTE CENTRO .<br />

E TEREMOS NO ANO QUE VEM 0 INSTITUTO DOS AMBULAT6RIOS . JA INVESTIMOS<br />

PERTO DE UM BILHAO DE CRUZEIROS, AINDA FALTAM PERTO DE UNS 500 MI-<br />

LHOES PARA SEREM INVESTIDOS . MAS SE JQ CONTAMOS COM 0 APOIO DO FAS,<br />

SABEIVIOS QUE NO ANO QUE VEM TAMBIfM COM ESSE APO I O I REMOS TERM I NX-LO .<br />

TIVEMOS UM ANO E MEW NUM TRABALHO SILENCIOSO, UM<br />

TRABALHO /cRDUO, DiFICIL, MAS CONSECUIMOS TERMINAR 0 CENTRO HOSPITA-<br />

LAR DO ESTADO DE SAO PAULO .<br />

ISTO, MEUS CAROS SENHORES PRESENTES, SIGNIFICA<br />

QUE HOJE N6S TEMOS LEVANTAMENTO EXATO E PRECISO DE TODOS OS HOSPI-<br />

TALS QUE EXISTEM NO ESTADO DE SAO PAULO : DE GOVERNO, DE MUNICIPIOS<br />

OU PRIVADOS . TEMOS NESTE MOMENTO OS METROS QUADRADOS, TEMOS CONHECI-<br />

MENTO DE TODO EQUIPAMENTO, TEMOS 0 ESTUDO DE SUA LOCALIZAQAO,<br />

SUA<br />

AREA DE ABRANGENCIA .<br />

E COM ESTE NOVO APOIO QUE A CAIXA ECONOMICA AGO-<br />

RA NOS D4, DE 300 MILHOES, MACS OS RECURSOS ORQAMENTQRIOS, MESMO 0<br />

ORQAMENTO DE 77 AINDA, E DE 78, N6S PODEREMOS DOTAR A TODO 0 INTE-<br />

RIOR DO ESTADO DE SANTAS CASAS DE MISERIC6RDIA, APOIO TOTAL E ABSOLU<br />

TA A POPULAQAO INTERIORANA DE SAO PAULO .


- 3 -<br />

FORA DISTO, ESTE CONTRATO COM A SECRETARIA DA EDU<br />

CA(AC, DE UM BILHAO E 700 () MILHOES DE CRUZEIROS DEVERAO PERMITIR<br />

QUE SE COMPLETE AINDA EM MEU GOVERNO 0 MAIOR PLANO DE CONSTRUcAO<br />

SALAS DE AULA QUE JAriiAIS HOUVE NESTE ESTADO . Ji ATINGIMOS 9 MIL,<br />

DE<br />

E<br />

COM ESSES RECURSOS, DEVEREMOS ULTRAPASSAR TRANQUILAMENTE DAS<br />

12 MIL<br />

E JULGAMOS PODER AT I NG I R 13 MIL .<br />

IMPORTANTE QUE OBSERVEM QUE NAO E 0 NtiMERO, A ES-<br />

TATISTICA, QUE IMPORTA . 0 QUE IMPORTA E SE VERIFICAR A LOCALIZACXO<br />

DESTAS ESCOLASO E A EXCEgAO QUE JUSTIFICA A REGRA, E EU DIRIA QUE 99<br />

POR CENTO DESSAS ESCOLAS ESTAO LOCALIZADAS NA PERIFERIA DE TODAS AS<br />

CIDADES DO ESTADO DE SAO PAULO . ESTAMOS ATENDENDO A CLIENTELA DE NOS-<br />

SO ESTADO ONDE ELA HABITA, ONDE ELA MORA . NAO HAVERIA POSSIBILIDADE<br />

F(SICA DE INAUGURARMOS ESTAS ESCOLAS TODAS - ENTRE AS ENTREGUES, AS<br />

QUE ESTAO SENDO ENTREGUES E AS QUE ESTAO PARA SER ENTREGUES ATE MARCO<br />

DE 1979 .<br />

S6 NA CAPITAL, MEU CARO GIL MACIEIRA, N6S ULTIMAMOS ATE FE-<br />

VEREIRO III ESCOLAS NOVAS, S6 NA NOSSA AREA NA GRANDE SAO PAULO .<br />

NAO POSSO ESQUECER UM OUTRO AUXILIO DO FAS,<br />

QUE<br />

PARA 1':1 I M E E XTREMAMENTE CARO . JQ ASS I NADO , SEM CER I MON I AS, MAS QUE<br />

SIGNIFICA RECUPERAgAO DA MAIOR FAVELA EXISTENTE EM NOSSO LITORAL, It 0<br />

MEU QUERIDO PAICARA .<br />

ALI, UM PLANO DE URBANIZAQAO ESTA DANDO<br />

AQUELES<br />

BAGR I MHOS , AOS PORTUAR I OS , UM S I STEMrMA DE V I DA UM POUCO MELHOR . 0 POU-<br />

CO QUE JX F I ZEMOS ME DEC UM GALARDAO QUE NAO ACE ITO EM H I P6TESE ALGUMA<br />

SOB 0 ASPECTO MENOS SIGNIFICATIVO DO QUE AQUELE DA GRATIDAO . EU TIVE<br />

A SUPREMA FELICIDADE DE TER SIDO 0 PRIME IRO GOVERNO DO ESTADO A GA-<br />

NHAR UP,1A ELEIQAO EM PAICARA E EM VICENTE DE CARVALHOO<br />

TEMOS A I NDA 0 PLANO DA SECRETAR I A DA SAtIDE E<br />

UIM<br />

OUTRO QUE ENCAMINHAMOS A APRECIAQAO DA CAIXA ECONOMICA FEDERAL . ELE<br />

NAO SE ENQUADRA BEM, MEU CARO GIL, NESTE PROGRAMA DE EDUCAcAO E<br />

SAIJDE . MAS ELE SE INTEGRA BEM TALVEZ NUM PAICARA E NUM VICENTE<br />

DE<br />

DE<br />

CARVALHO . I` 0 PROBLEMA DAS ENCHENTES DE NOSSA CAPITAL .


- 4-<br />

PED IMOS AUX rL I O DA ORDEM DE 13 B I LHOES DE CRUZE I-<br />

ROS, PERTO DE UM TETO REFORMULADO () QUE ANTES EXIGIA NO MINIMO 7<br />

BILHOES . HOJE SABEMOS QUE COM 3 BILHOES N6S RESOLVEMOS 0 PROBLEMA DO<br />

TAMANDUATEI E RESOLVEMOS 0 PROBLEMA DO TIETE .<br />

PARA SUA INFORMACAO, 0 GOVERNO DO ESTADO JQ INVES<br />

T IU MA IS DE UM B ILHAO E ME 10 DE CRUZE IROS . SER IA UMA<br />

COMPLEMENTACAO<br />

DO PARA DARMOS A VAZAO APROPRIADA AO TAMANDUATEI .<br />

NAO POSSO DEIXAR DE CITAR 0 NUMERO PORQUE 0<br />

DE UM ESFORQO JQ FEITO, E QUE AINDA VAI PRECISAR DE RECURSOS DO ESTA-<br />

EN-<br />

GENHEIRO FICA AFLITO QUANDO SE FALA EM VAZAO SEM DAR NIJMERO . ESTAMOS<br />

HOJE COM UMA VAZAO DE 150 METROS CUBICOS POR SEGUNDO, E TEREMOS PAS-<br />

SA-LA PARA 450 METROS CIJBICOS POR SEGUNDO . DAREMOS UMA RECORRENCIA DE<br />

PELO MENOS 500 ANOS .<br />

ATACAR 0 TAMANDUATEI SIGNIFICA TERMOS DE REFORMU-<br />

LAR 0 TIETE INTEIRO, A JUSANTE E A vIONTANTE DA DESEMBOCADURA DO TAMAN<br />

DUATE r .<br />

If PORTANTO ESTA CERIMONIA, A NOSSA UNIVERSIDADE<br />

DE SAO PAULO ME PROPORCIONA A OPORTUNIDADE DE REVER UM VELHO E QUERI-<br />

DO AMIGO DOS TEMPOS IDOS, E A USP ME PROPORCIONA A OPORTUNIDADE TAM-<br />

BEM DE DISCUTIR UM POUCO COM OS SENHORES OS PROBLEMAS BASICOS QUE ES-<br />

TAO SENDO ENCAMINHADOS PELO GOVERNO DO ESTADO, QUE EU DECLARO<br />

MINHA<br />

PROFUNDA FELICIDADE DA MANEIRA COMO TEMOS NOS ENTENDIDO, 0 GOVERNO DO<br />

ESTADO E GOVERNO FEDERAL .<br />

HQ POUCOS DIAS AQUI ASSINOU-SE 0 MAIOR<br />

CONTRATO<br />

JAMAIS REALIZADO NESTE PATS COM 0 BANCO NACIONAL DA HABITAQKO . FORAM<br />

22 BILHOES DE CRUZEIROS EXCLUSIVAMENTE PARA 0 PLANO DE E SGOTOS . COM<br />

ESSES 22 BILHOES DE CRUZEIROS ATINGIMOS A META DE 38 BILHOES DE CRU-<br />

ZEIROS CONTRATADOS EM SANEAMENTO BASICO . TODO 0 DETALHE TIfCNICO DESSE<br />

FINANCIAMENTO ESTUDADO . FINANCIAMENTO AUTO-AMORTIZIVEL, COM<br />

EXCEgAO<br />

DA IMPORTANC IA DE 2,5 B ILHOES DE CRUZE IROS DEFER IDOS COM 0 PRAZO DE<br />

30 ANDS, E SEM QUE A TARIFA DE AGUAS E ESGOTOS ULTRAPASSE OS 3 POR<br />

CENTO DO SALAR I O-M rN I N10 V I GENTE NO PA rS . PARA SER EXATO, A TAR I FA


-5-<br />

PARA LIQUIDAR ESSE FINANCIAMENTO ESTARk SITUADA NA FAIXA DE 2,6 POR<br />

CENTO DO SALIcRIO MfNIMO .<br />

E EU TERMINARIA, COM MINHA VISAO DE AGRADECIMEN<br />

TO AS AUTORIDADES AQUI PRESENTES, ETC . . .<br />

. . . . . . . . . . . . . . .<br />

. . . . . . . . . . .


DISCURSODURANTECERIMONIADE TRAYSFEANCIA DE RECURSOS PARA USP<br />

"Permita-me, senhor magnffico reitor da USP senhor Orlando de<br />

Paiva, que nesta solenidade, de suma importancia para a Universidada<br />

tao bem dirigida pela esclarecida orientagao de vossa magnifice"ncia,<br />

eu, antes de entrar propriamente no merito desta cerimania,<br />

no apoio irremtrit o que temos recebido do Gave rno Federal,<br />

senhor presidents Ernesto Geisel, presidents<br />

da Ctxa Humberto<br />

Barreto, eu use um pouco desta cerimonia para uns momentos de<br />

sepudade . 'ermitam--me, seashores professores da USP, senhores se"<br />

cretarios de Estado aqui presentes .


Jiustamente na epoca da edolescencia, naquela epoca onde o<br />

"puer" atua em sua plenitude, naquela e'poca onde o idealismo se<br />

apresenta inteiramente despido de qualquer outra visao do mundo<br />

g e' que eu conheci 0 Joao Gouveia ." . Foram aquelee instantes<br />

em que ele e eu juntos<br />

lutavamos a boa luta na politica uni<br />

versitaria . Encontramo-nos nas Metropolitanas<br />

dos Estudantes, no<br />

encontramos na Uniao Hacional dos Estudantes, lutamos juntos,<br />

vencemos juntos t seguimos caminhos diversos e nos reenc ontramos .<br />

E,,o que e' mail importante nos reenc ontramos mass vezes, mas a-<br />

inda mantendo intatos os mesmos ideais que nos uniram na adoleseeneia<br />

. Todos dole - e forcoso dizer - engordaram neste'decurso<br />

da vida . Mas e' extremamente gratificante para quem ocupa um


2 -<br />

cargo publico,<br />

como eu e ele, ver, decorrido um quarto de seculo,<br />

ter esse reencontro corn responsabilidades aumentadasa, e continuar<br />

trabaihando juntos, de maos dadas, e podendo hoje<br />

oThar para<br />

o passado e ter a alegria de 3izer que se tivessemos que voltar<br />

no caminho da vida e percorre-lo todo outra vez<br />

nos o fariamos<br />

e com certeza tornariamos a l<br />

nos encontrar, Entao a para<br />

mim um prazer muito grande que esta cerimonia permita esta peque<br />

nar.<br />

]rhora da saudade",<br />

E -aquela visao de mooos adolescentes, oxide se consubstancia<br />

num piano de acao,<br />

ja de homens maduros, a cerimonia,'senhor<br />

reitor -de pndrj('mos tirminar o Hospital da USP, o Hospital de<br />

Ensino da USP# um veiho sonho acalentado pela maior Universidade<br />

paulista, com eases recursos que o Tergouro do Estado assume<br />

e transfere diretamente, sam mail onus, para a propria USP, tor •<br />

na-se uma realidade . E ele se insere dentro de um contexto gloou<br />

de<br />

bal de poi tica estrategica que estabeleci para o Governo . Ao<br />

lado dele, o Hospital das Clinicas de Ribeirao Preto, tambem da<br />

USP ; ao lado dele temos o Hospital das Clinicas da URICAMP, Ao<br />

lado<br />

dele terminar:asmos, ainds este ano, instituto que talvez<br />

tenha mais dois centros de ambito mundial, do meemo padrao,


3<br />

Nao creio que etis'ta mais de dols, tenho certeza que nao existe<br />

nenhum, maior do que este centro, Terminaremos no ano que vem<br />

o Institute dos Ambulatorios .<br />

Ja investimos perto de um bilhao<br />

a serem investidos .<br />

de cruzeiros . Ainda faltam uns 500 milhoes de cruzeiros% Mas,<br />

se<br />

ja vontamos com o apoio do FAS, deeidido, saberemos que o<br />

ano que vem, mediante esse apoio, iremos terming-lo. Tivemos<br />

um ano e meio, num trabaiho silencioso, trabalho ardtlo, um tra<br />

balho dificil, mas conseguimos terminar o Centro Hospitalar do<br />

Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>. Isto, meu caro Joao Macieira, autoridades<br />

presentes, significa que hoje no's temos um levantamento exato<br />

e precise de todo o hospital que existe no Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong><br />

de Governo, de Municipalidade ou privado . Temos o dimensionamen<br />

to, os metros quadrados, temos a planificagao de todo 0 equipamen<br />

to, temos o estudo de sua localizacao, sua area de abrangencia,<br />

e com este novo apoio que a Caixa Economica Federal nos da, de<br />

uge<br />

Cr$ 300 milhoes, mais os recursos orgamentarios,/teremos<br />

no orgamento<br />

de .77<br />

ainda e de 78, nos iremos poder dotar todo o Interior<br />

do Estado, atraves de Santas Casas da Miseriaordia, num<br />

apoio completo e absoluto, a populagao interiorana de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>,


4<br />

dentro de uma politics hospitalar que ester sendo ultimada, verda<br />

deiramente piramidal, onde, desde 0 atendimento de ambulatorio n<br />

poderemos atingir o spice dessa piramide aqui em Sao <strong>Paulo</strong>, para<br />

o tratamento doe casos cu3iTgravidade obrigue realmente a uma inter',,n<br />

agao no Hospital das Clfnicas, quer de Ribeirao, gofer da<br />

UNICAmP', quer da USP ou de Pinheiros .<br />

Fora disto, este contrato com a Secretaria da Educagao, de um<br />

bilhao e 400 milhoes de cruzeiros ira permitir que se complete<br />

ainda em meu governo, o maior piano de construgao de salas de au<br />

la que'jamais houve neste Estado . Ja atingimos nove mil . Com essee<br />

recursos, deveremos ultrapassar trangftilamente as 12 mil .<br />

L importante que se observe que nao e a estatfstica do numero,<br />

o que imports a significar a localizadao destas escolas . E que a<br />

excegao justifica a regra . Eu diria quo 99 por cento das escolas<br />

estao localizadas na periferia de todas as cidades . Estamos aten<br />

dendo a clientela do nosso Estado onde ela habita . Nao haveria<br />

possibilidade ffsic a7nem do governador nem do secretario da Educagao9<br />

de inaugurar as escolas que temos ja construfdas, sendo en<br />

tregues ou que serao entregues ate margo de 1979 . So na Capital9<br />

meu caro Joao Macieira, no's ultimamos ate fevereiro 111 escolas<br />

novas= no nossa area da Grande Sao <strong>Paulo</strong> .


5<br />

Nao posso esquecer um outro aux(lio do FAS que me<br />

a extremamente<br />

caro, ja assinado, sem cerimonias, mas que signifiea a recu<br />

peracao da maior faikela existente em nosso litoral : e' o meu querido<br />

Pae Cars, onde um piano de urbanizacao eats dando aqueles<br />

"bagrinhos" aqueles portuarios 7 condicoes de vida um pouco melho3:~'<br />

0 pouco que ja'a fizemos, me de um galardao que eu nao aces<br />

to, em hip6tese algdma, sob um aspecto menos significativo do<br />

que aquele da gratidao . Eu tive a suprema felicidade de ter sido<br />

o primeiro Governo do Estado a ganhar uma eleicao em Pae Cares,<br />

em Vicente de Carvaiho .<br />

Temos ainda o piano da Secretaria da Saude e um outro, que<br />

encaminhamos a apreciacao da Caixa Economica Federal . Ele nao<br />

se enquadra bem, neste programa de educacao e de saude, mas ele<br />

se enquadra bem, talvez, na visao de um Pae Cares, de Vicente de<br />

Carvaiho9 quer para o probiema das enchentes de nossa Capital,<br />

Pedimos auxilios da ordem de tre"s bilhoes de cruzeiros, den<br />

tro de um piano reformulado que antes exigia no minimo sete bilk<br />

oes . Hoje sabemos que com tres bilhoes no's resolvemos o problema<br />

do Tamanduatei e resolvemos o problema do Tiete, Mas t<br />

como<br />

informacao, o Govern o do Estado ja investiu nesta area, em di -<br />

nheiro ja gasto, male de um bilhao e meio de crazeiros . Seria a


6<br />

complementagao de um esforgo ja` realizado e que ainda vai precisar<br />

de recursos do Estado para que possamos dar a vazao apropriada<br />

ao Tamanduatei . Nao posso deixar de citar um ' numero porque<br />

o engenheiro fica aflito quando falam em vazao numa cidade eomo<br />

esta . N6s (sstamos corn uma vazao, hoje, de 150 metros cubicos pa^<br />

segundo e temos que aumenta-la para 450 metros cubicos por segue<br />

do . Faremos uma recorr~ ncia de pelo menos 500 anon . Atacarmos o<br />

Tamanduatef significa termos que reformular o Tiete" todinho, a ju<br />

sante e a montante .<br />

ES<br />

portanto, nests eerimonia j ode 'demos que a nossa Universidade<br />

de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> nos proporciona a opoxtnnidade de rever tempos<br />

idos de um velho e querido amigo, onde a USP me proporciona oportunidade<br />

tambem de discutir um pouco corn os senhores alguns problemas<br />

basicos que estao sendo encaminhados na area do Governo<br />

do Estado . Eu declaro a minha profunda felicidade, pela maneira<br />

corn que temos nos entendido, Governo do Estado e Governo<br />

Federal<br />

. Ha poucos dias aqui assinou-se o maior contrato jamais realizado<br />

neste pal's pelo Banco Nacional da Habitagao . Foram 22 bilhoes<br />

exclusivamente para o piano de esgotos . Atingimos a meta de<br />

38 bilhoes de cruzeiros c'ntratados em saneamento basico . Todos


os de talhes tecnicos desse financiamento estudados, financiamento<br />

auto-amortizavels com .excegao de importancia de dole a<br />

meio bi»<br />

lhoes de cruzeiros deferidos por um prazo de<br />

30 anon a sendo que<br />

quase ultrapassa<br />

a tarifa de agua e esgoto r /os 3 por canto do salario minimo<br />

vigente no Pail's . Para ser preciso, a tarifa , para liquidar ease<br />

financiamento, estara situada na faixa<br />

dos 2,6 por cento do sala<br />

rio mfnimo,, E eu terminaria minhas palavras,numa visao de otimi -s<br />

mo,<br />

numa visao de agradecimento pelas autoridades aqui :; presenter,<br />

e com uma visao de agradecimento pe7.os senhores deputados que fi<br />

A<br />

caram para assistir a eerimonia, entre eles um homem que eu co -<br />

nheci tambem nas rugs em campanha : Pedro Geraldo Costa, Um ex-deb<br />

lputado que ha muito tempo acudia<br />

a essa periferia, um homem que,<br />

eu tenho certeza, entende been esta linguagem que o Governo de Sao<br />

<strong>Paulo</strong> esta' falando hoje<br />

Muito obrigado ."


~T<br />

-]'-<br />

D' Ors do governador <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong> em araguabatuba dia 10 .9 .77<br />

66<br />

Meu cw„ro Jorge Alberto Furtado ministro interi4o do Trabaiho, representante<br />

neste ato de sua excelencia o presidente Ernesto Geisel ; caro prefeito de<br />

Caraguatatuba, secretarios de Estado, senhoras e seashores, outros prefeitos,<br />

deputados, trabalhadores . . .<br />

A minha presenga aqui, hoje, quando cumpro no litoral Norte um extenso programa<br />

de inauguracoes e inspecoes, deve-se a uma doutrina que adotei, longe, na<br />

minha villa, e que procuro por em pra'tica desde que assumi o Governo de Sao<br />

,faulo . 9 um enunciado de pensamento, nao a um enunciado filosofico, nem tampouco<br />

uma declaraCao de intencoes .<br />

Quando encontrei o problema de saneamento com a gravidade que encontrei no<br />

Estado<br />

de Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, me deparei corn um absurdo : investimento do Governo, canos<br />

colocados nas ruas a casas sem ligaCoes de agua, porque o morador daquelas<br />

casas nao possuia mil cruzeiros para pagar a ligacao . E essas fam.flias bebiam<br />

agua dos pocos contaminados de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> . Foi quando estabeleci o sistema de<br />

ligacoes gratuitas . E nesses doll anos sao mais de 400 mil ligacoes e entrego<br />

9<br />

o meu Governo com 90 por cento da agua da Grande Sao <strong>Paulo</strong> tratada .<br />

Dizia em Brasilia, que uma das coisas que me preocupava era o alto indice de<br />

mortalidade infantil, e eu .sabendo que o problema caia justamente sobre as<br />

famflias mais pobres, mais humildes, sobre os trabalhadores mais carentes . Era<br />

exatamente aonde no's tfnhamos a maior perda de vida .<br />

E eu dizia em Brasilia, quando la estive dam sua excelencia o presidente Geisel<br />

junto com outros governadores, antes de ser empossado, que se eu terminasse meus<br />

quatro anos de Governo, vendo aquela curva que ha mais de 20 anos em Sao<br />

<strong>Paulo</strong> era crescente, atingindo um nivel que nem o Nordeste brasileiro tinha,<br />

vendo aquela curva diminuir, eu me dava por s atisfeito . E eu posso afirmar ho-


je,<br />

em publico, como eu fago, que no's tivemos desde julho, o menor fndice de<br />

mortalidade infantil da Hist6ria de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

Todos devem saber que quando decidi botar 38 bilhoes de cruzeiros em obras<br />

enterradas, que nao se ve,<br />

a com gente dizendo que eu cometia um erro politico<br />

eu respondia como respondo hoje : na hora em que essa curva da mortiidade infantil<br />

decrescer, eu dou gragas a D eus de que enterramos canos para nao enterrar<br />

criangas .<br />

Fizemos o Sistema Taboo da Serra, da Gompanhia Paulista de Forga e Luz, prin<br />

cipalmente para os humildes e trabalhadores, o mesmo princfpio das ligagoes de<br />

luz . Acabou aquele problema de ter de pagar 900-cruzeiros tambem para ligag -ao<br />

de luz . Estabelecemos uma quota de consumo mfnimo . Quern nao Babe aqua, e prin-<br />

--cipalmente em Osasco, que antes, um caminhao de agua cutava 200 cruzeiros . E<br />

hoje, uma ligagao da faixa do trabalhador, de 15 metros cubicos por mes, 'custa<br />

22 cruzeiros mensais .<br />

0 que eu dizia pouco antes ao Guagu Piteli, prefeito de Osasco, que muito em<br />

breve estarei naquela cidade com e]e, inaugurando, de infcio dois, mail quinze<br />

em construgao, num piano de escolas que eu tenho orgulho de dizer que nunca<br />

neste Estado houve um igual, nunca se construiu tantas escolas como estamos<br />

construindo agora .<br />

9 que estou preocupado tambem com o futuro de nossos filhos . Porque eu entendo<br />

que democracies a oportunidade para todos . E a oportunidade comega com a educagao<br />

. Quern nao fiver oportu idade de edueagao ja comega la atras . Nao comega<br />

com oportunidade igual .<br />

A Educagao e o maior instrumento de Democracia que eu conhego . Daf o programa<br />

de construgoes escolares que estamos empreendendo .<br />

9 assim que eu entrego de<br />

hoje ate o fim de meu randato, uma . escola por dia no Estado . E voces veem,


q cheguei, tendo inaugurado ontem uma escola em Ubatuba, e hoje uma em Sao<br />

Sebastiao . Escolas na periferia das periferias dessas cidades . Bo Guagu que me<br />

afirma, o mesmo ester acontedendo neste instante em Osasco .<br />

Nao estou aqua para fazer uma declaragao de principios, como ja disse . Eu ree<br />

nhego que o governador do maior Estado do Pals, e no's vivemos dizendo sempre<br />

isso, e ester aqui um outro que como presidente de um sindicato sabe tao bem corn<br />

eu, que nao ha recursos para fazer tudo .<br />

Nos somos, na realidade, gerentes da escassez . Nos trabalhamos como aquele<br />

cobertor, que ora cobre o pesgogo e dei xa o pe de fora, ora cobre o pe d deixa<br />

k,,b pescogo de fora .<br />

T'ias no's vivemos num pals que e um continente . No's temos 110 milhoes de irmaos<br />

neste Pals .<br />

No's temos de virar um Pal's forte . Ha varios desajustes, mas sabemos que este<br />

Pals vai ma.rchar para uma potaancia, nao uma potancia imperialists, mas numa<br />

potencia baseada em nossa Indole, onde a cor da pele nao faz diferenga . Ninguem<br />

pergunta em quern voce ere, para quern voce reza . A religiao aqui nao separa howens<br />

. E hoje, nas nagoes mais civilizadas, como e o caso da Inglaterra e da<br />

krlanda, como<br />

e o caso do Oriente Mvdio, no Libano, nesses lugares hoje, neste<br />

instante, tern gente morrendo porque combate crenga religiosa . Um matando o outro<br />

. Nos temos uma heranga, que e a Indole do nosso povo, terra maravilhosa .<br />

Estamos aqui inaugurando uma colonia de ferias, e falaram em agua, mas nao e<br />

pagua pra ca que estou falando agora, estou falando em agua para 5, 6 milhoes<br />

de brasileiros que vivem em Sao <strong>Paulo</strong> . Eu estou investindo hoje 38 bilhoes de<br />

cruzeiros em agua e esgoto . E voce (Enos Amorina, presidente do Sindicato dos<br />

MMetalurgicos de Osasco) quando falava ha pouco, dizia que agua e importante, e<br />

que esgoto tambem e .<br />

Acontece que muitos esquecem que a agua vira esgoto . E a<br />

gente tern de tr=tar o esgoto, porque senao ele vai levar a doenga, ele e o por-


a~ da molestia . Daf a importancia do esgoto tambem .<br />

No's sabemos que no's nao vamos atingir nosso destino se nao pensarmos mais<br />

nessas pessoas humildes, que precisam ter condicoes de vida meihor . No's nZo<br />

poderemos atingir o nosso destino, se no's tivermos concentracao de riqueza nas<br />

maos de poucos, em detrimento da pobreza nas maos de muitos . Entao, a polftica<br />

sindical e a polftica Pu<br />

ester presa essencialmente futuro do Brasil . Porque<br />

reivindicarem melhores condicoes e melhores salarios, a exatamente trabaiha<br />

rem pares que o Brasil seja a potencia que no's queremos . Nao<br />

e a havendo concentracao<br />

nas maos de poucos, nao<br />

e havendo miseria na mao de muitos, que no's<br />

chegaremos a construir este Pal's que no's queremos*<br />

Nao ha riqueza em um pal's sem um mercado interno, e o mercado interno sao voces,<br />

trabalhadores . Voces nao sao apenas forca de trabalho, voces sao tambem<br />

mercado interno . Como o F'urtado dizia ha pouco, quisera eu poder no Governo do<br />

Estado em 4 anos, com aquela varinha magica, dizer quero fazdr isso, e ester<br />

feito . Quisera eu nao ter problemas de prioridades . Quisera eu que o cobertor<br />

s<br />

cobrisse os pes,<br />

a cabeca e ainda sobrasse para a companheira do lado . Mas a<br />

realidade nao a essa . Entao, a exatamente o que houve em Brasflia na semana<br />

k.,passada . 19 sente do numa mesa, e discutindo, a recebendo um nao hoje, mas recebendo<br />

um elm amanha . Todo o empresario deveria fazdr isso, com assiduidade, com<br />

permanencia . E porque os dirigentes sindicais nao podiam Agora abriu-se uma<br />

grande oportunidade, uma grande porta . N6s ja tfnhamos com meu querido amigo<br />

Prieto a porta do Ministerio do Trabaiho aberta . Mas no's sabemos que nao e o<br />

ministro so que decide . Sao os ministros da area economica .<br />

E voces pela primeira vez, que eu me lembre, pela primeira vez ha Historia deste<br />

Pal's, nem no tempo do Getulio Vargas, houve o que houve esta semana que pas<br />

sou. Esta semana portanto e uma, semana historida . E como voce falou (o ministro<br />

interino), nao tomar o nao como nao . Voces tem uma Assessoria que eu respeito,<br />

respeito como governador, respeito como engen'eiro, respeito como ex-ministro


ado, que sentava no Conselho 1'lonetario, que e o Diese (a Assessoria) . Este<br />

grupo<br />

a um grupo de uma seriedade total . Eles nao conseguem dissimular, eles nao<br />

tapeiam cifras nem dados .<br />

9 portanto o que ester em nossas maos, pela compreensao<br />

dos problemas, no's hoje ocupando ocasionalmente postos publicos, vocgs se constituindo<br />

nessa forca, forca de trabaiho e forca de consumo, que no's iremos conseguir<br />

atingir melhor nivel de vida no Pal's . Pal's grande sim, nao pelas suas<br />

obras de concreto ; pal's grande sim, nao pelos monumentos implantados ; pal's grande<br />

sim, nao pelas suas estradas abertas ; pal's grande sim, nao apenas pelas suas<br />

belezas naturals ; Pal's grande na hora em que nosso povo puder e star mail f eliz,<br />

oom uma qualidade de vida melhor, para si .<br />

hoje, e garantida para seus filhos<br />

amanha .<br />

~ esse o Pal's que eu quero para nos, tobrigado .<br />

final


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tr r sp fit' Sao $10 : S . or~,,c s.Llhas<br />

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"no s vein er t.z.1 1 tccnoiog a. C~Ue ~o Se ~!da i ~.s<br />

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Secret'rio da '~- .,ricultur a , Paa~ o da<br />

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scurso do governador <strong>Paulo</strong> E^ydio Martins, na inauguração do Centro Es<br />

•tfàdruâl Interescolar de Presidente Prudente-<br />

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íl( u^l t^7<br />

"Apps uma jornada exaustiva, ch^éia de alegria, chegamos na área de<br />

Educação à. nossa ultima ir&guração programada para hoje., a do Centro,. Estadual<br />

Interescolar de ^residente Prudente. Eu gostaria de expor-lhes uni ponto<br />

em que penso. Entendo que governador não e apenas um exercício de estatisticarbampouco<br />

um exercício de se superar metas, através de ne tros cúbicos de co<br />

creto e metros quadrados de estradas pavimentadas, quilómetros construídos, qui<br />

- lowats instalados. Entendo'que a missão de governas* e , principalmente, a<br />

missão do governador do Estado de são <strong>Paulo</strong>, deva ser, alem desta, uma missão<br />

de um agente transformador do "status quo", de um agente transformador da estrutura<br />

'política, econprâi ca e social, ^ntendo que eno campo das. ideà&f aonde<br />

se planta a semente que perdura no tempo, e queroYtío^^^sçisf campo da construção,<br />

física onde to&& pouc^o nos resta da antiguidade, a não ser pontos aqui e aco- f '<br />

Ia"'motivos de atraçao turística &&MEt&£kgtóK& ou arqueolo*gica. Mas, nenhuma<br />

das ideias que nos vem do passado, por mais longínquo e remoto passado, que ain<br />

da não. esteja viva, atuante e JÇteté&í&HíKJífedss: permanentemente no nosso dia a dia,<br />

influenciando de uma forma ou de outra a nossa forma de ser.<br />

Então estabelecemos uma política de governo, uma estratégia de governa^.,<br />

como hoje, deinaneira magistral, por. .varias vezes, meu querido amigo e digno<br />

secretário' José Bonifácio Coutinho Nogueira teve a oportunidade de ct&scorrer.<br />

Nos não pretendemos apenas chegar ao fim do governo com 13 mil salas de aulas<br />

construídas. Nos não pretendemos chegar ao fim do governo reduzindo substan<br />

cialmente o numero de- professoras precárias. 0 remanejamento da rede fisicaSÍ e<br />

parte de um objetivo maiocAs concorrências que se travaram no campo da educação,<br />

a criação da. 3.a Universidade Júlio de Mesquita Filho, uma política austera<br />

e severa no que diz respeito ao comissionamento em todas as áreas do Estado,<br />

mas fundamentalmente na área da Secretaria da Educação, sao detalhes de<br />

uma política maior. Detalhes de uma política que se insere no quadro da estra-<br />

%egia. do .meu governo, que representa uma política de governa .itfão é sequer u-<br />

Uiti UU11 llOd LLtí gU v Cl ilcUU i. j C 1Í1U.X UU IlltíHU o UllilcL UUi.1 ulutí, U.C Otí^l" C v v Cll iUo< kJtJ uilu Uí* w<br />

dra dentro de uma política maior que e a politica nacional..Mas fundamentalmente,<br />

ela encerra uma responsabilidade delegavel do governador, que-dentro desse<br />

contexto, na sua forma de pensar, de sentir e de express/ar, através de uma<br />

açao de governo, aqui, no decorrer de-sua vida, ele adquiriu; o cabeáal de sua<br />

formação,<br />

Portanto, se demos a mais alta prioridade ao setor de educação, e porque<br />

acreditamos que aí esta o maior in&r.umento que propicia ao homem se tornar<br />

um tóMítfeín^Psagente de transformação, líjânhum pais, nenhum regime, nenhum pensamento<br />

totalitário poderia ter entre suas preposições \^ícaj&^ííS; um povo pobre de<br />

educação, a não ser que fosse uma educação dirigida,' .portanto esterilizada, cas<br />

trante e emasculante. E ao dar esta prioridade eu defini uma maneira de pensapL<br />

no campo político. Creio fundamentalmente na liberade. E a. liberdade fltctamçça<br />

com a capacidade do homem adquirir conhecimentos. Para adquirir conhecimentos,<br />

o homem necessita, pelo menos, ler e escrever. Daí a profunda importância das<br />

escolas de primeiro âgnéax: dai a alta prioridade que estamos dando ao setor;<br />

dai a colocação geográfica analisada/^gaÊseelsf^decidida, "que o governo do Estado<br />

adotou. Isto equivale adizer que a minha formação política e liberal JS<br />

" sempre' fui e r sempre serei, Entretanto,- vivemos num mundo convulsionado ... Apren<br />

di desde jovem, aprendi quando ainda nao tinha 18 anos que um dos caminhoos<br />

para a.liberdade perante a sociedade de uma visão utópica. Desde Platão elas<br />

existem- no mundo,. A Platão seguiu-se o período dajtirania na Grécia, em Atenas.<br />

Aprendi que sobre ôV$y^ essa visão utópica e igualitária se escondia solução<br />

totalitária, escravizante, também emasculante. E nest£-_s quase 30 anos de meu<br />

Jfllfc*' ingresso na universidade e este instante aqui apresente em" que tytesx"vos<br />

f alojes te conflito, esta contradição permaneceu viva no Brasil e no mundo.<br />

. Reconheço da necessidade de muitas vezez por uma visão tatica, merament<br />

tatica, adotarmos processos limitadores de uma liberdade mais ampla; adotarmos<br />

ações muitas vezes ate confundidajfs com açofe autocráticas e mesmo totalitárias<br />

Mas meu pensamento é claro: $fiiais admiti ou admiti_rei que /essas ações tatiças<br />

sejam os objetivos finais a serem alcançados por uma nação, especialmente<br />

a nação brasileira. Se elas se tornam necessári# como -tem se tornaSo neces-<br />

V


;E porque num regime liberal, a liberdade nao pode ser apenas (^.<br />

ia de pensamento, embora ela pro.pria venha a ser a mais importante delas,<br />

"mas ela tem que atingir a |iberide de quem nasce poder sobreviver. É impossivel<br />

de uma visão liberal se separar a visão de uma pro&finda tranformação<br />

social onde fora da visão utópica de uma igualdade inatingível, deve existir<br />

a decisão individufal fita^PtaJU^ e da comunidade de dar mais oportunidades,<br />

mais meios, para que seus membros possam sobreviver melhor.<br />

Ainda ha pouca recebi^ duas cartas, as duas tratavanv/pura e simplesmente<br />

de alunas de estabelecimentos recera-inaugurados-que $ía® viam a impossibilidade<br />

da sobrevivêhcia^física de suas procrias famílias,* Kão estaria,<br />

portanto.tacr» completa a visão liberal se a açao do governo terminasse na escola,<br />

onde a própria subsistência do aluno e de £6a família que poe em perigo<br />

a existência desta própria família.<br />

Tampouco I possível se resolver esse problema social se lançando<br />

mãos de ideias fantásticas ou de processos magi^pos • Existe se a necessidade<br />

db conhecimento da economia e da administração. Existe a necessidade de se<br />

saber gsrenciar a escassetS, que e permanente entre nós e será permanente ainda<br />

durante muitos decénios. A imaturidade de uma visão que espera a plejínitude<br />

para poder agir é também a visão do ejaculado. íorque com a escasseã<br />

com que temos que lidar, é dela que teremos que tirar as ri^quezas; e da<br />

da nossa própria formação que dobremos encontrar a realidade e tranformala<br />

e não aceitá-la como $^4L é., com um determinismo inexorável, que colocas-<br />

«^- - se os homens separados nas categorias dos que/sobrevivem e dos que nap podem<br />

f" sobreviver.<br />

Cabe a nos, efetivamente, este esforço de atuação, e o esforço de atuaçao<br />

tem que sor na menor das comunidades, ate que obtenha uma abran^encia<br />

global que atinja o Estado e a Nação. E aqueles que apelam para o Estado,<br />

com uma visão ^Iminentemente paternalista, como se o Estado todo pudesse e<br />

íosse o único responsável pelos problemas da Nação, aqueles passam a emascular<br />

a proprii.a nação, fazendo com que o, Estato se .torne maior áo que ela pro<br />

pria, quando a nação somos nos, nos agentes de transformação, nos, agentes<br />

_ atuantes, nos agentes que não delegamos responsabilidaâes, nos agentes que<br />

~~~ r: •"''"'não^col"õc T amos--no=s^ombros do-.-Estado-^e^jio^go_ve_r.no_toda_s as r^espqnsabilidades<br />

sobre as infelicidades que caem dos vários setores da administração çT~&"á<br />

vida própria de cada um^de nos.<br />

, i Esta "$&£ivi&ade é aliada do totalitarismo. 0 caminho para chegarmos<br />

mftásterto dele, seja de direita ou de esquerda, pouco importa^ Os dois dever<br />

ser rejeitados, porque eles se opõetua visão máxima que a visão da liberàad*<br />

é a açao consciente de cada um, de acordo com o instrumento cultural que ci<br />

dísum possue. Não excluo nesta açao aqueles que sequeijpixderam aprender a ler<br />

e continuam analfabetos. A responsabilidade delesjp tárabera existente; menos<br />

t i r<br />

J/ è claro do que aqueles que tiveram a suprema ventura e felicidade de se enriquecer<br />

com um cabedal de cultura., que permite a visão mais ampla dos problemas<br />

dos homens, dos problemas da nação.<br />

Dentro desses conceitos efci encaro a açao do meu governo, dentro de<br />

uma estratégia que necesseBsiamente não termina no meu quaifó-enio; dentro<br />

"N de uma tática que seja a mais apropriada para superarmos os obstftcttlos,<br />

dentro de uma determinação inquebrantável de atingir o objetivo final,<br />

de ver esta nação transformada, de ver esta nação sem tutela de qualquer es<br />

pecie, porque ela nao terá que temer, em instante algum, a p«or delas que<br />

é a tutela de uma. potência estrangeira, ou de uma ideia que nada tem que v«<br />

com o nosso povo e as. nossas coisas, e, principalmente, com a nossa gente.<br />

Assim, quando oleamos para um plano de ade^tiação, gostaria que neste<br />

meu pronunciamento ficas^se claro que as palavras do míiíjsecretario ' tra<<br />

/. duzem a política de meu governo. Que as estatísticas citadas não representam<br />

^btivos paia que possamos, amanhã, reclamar o recorde entre todas as administrações<br />

estaduais, dê ter sido a nossa a/que mais construiu salas de<br />

aulas neste|f Estado. Mas gostariamos, isto sim, que cada sala de aula<br />

construída, que' cada aula proferida, que cada reunião de diretpires e profe<br />

sores, que na visão global da educação do Estado, quer rio níve» do l)9e do<br />

22 grau, quer no nível das três universidades .estaduais, todos soubessem<br />

que os investimentos fabulosos que i^fifá^ífíf o governo faz, não é para as pia<br />

cas de bronze, . nem para os metros cubieos de concreto, nem para os equipa<br />

mentos instalados, 'E para ftue cada homem adquira com seu esforço, um ins-<br />

m<br />

;o que ira garantir .a~sua liberadade. ira/Lhe Êrop^ciar a se<br />

Lue^-ae XiDefrxaçao, irão garantir mais ao^que mincà a visão


da nação TKirasileira, a visão de um pais livre, soberanamente liVre, que nao<br />

teme conflitos, não teme contradições, De uma $çko que sabe que para que a<br />

liberade exista é essencial a gerência, também, dos conflitos e das contradições.<br />

. . .-,<br />

f


^Ap jornada exauativa^h^éia de alegria, chegamos-ia áírea<br />

Educação Cnossa ultima imçguraçao programada para hojeSg a do Centro<br />

do expor-lhes vm\ poní<br />

de estatis—<br />

to exa queAjp3-iè_S^'Etitendo que governador não e apenas um exercício<br />

ticárbampouco um exerciciottfe ^ superar setas,iTa^tí^eâ de ms^tros cúbicos de cqn,<br />

creto ^ metros quadrados de estradas pavimentada6\^quilometTO3 construí dos, $55F*i<br />

lovatts instalados. Entendo que a missão de governai e - principalmente, a<br />

missão tIQ_,governJfl&r 4o,Estado de São <strong>Paulo</strong>, dev^ser, tySfyXâêkvsktysfàfya.missão<br />

de um agente t/â_í^f^c í 4_íabr < So ^atatus -quo^V de um agente transformador da estrutura<br />

política, económica e social, intendo que e no caicpo das id_íi£_, feondo '.<br />

/láe planta a sedente q_e perdura no tenpo, e quero no C-_ffi_r|-H campo da construção<br />

/ fisica cnde nax pouc o nos resta da antiguidade, a nao ser pontos aqui e acolá<br />

motivos de atraçao turiatica E-xiàEaisxiKS^ ou arqueológica. Mas, nenhuma<br />

das ideias que nos vem do passado, por nais longínquo e reicoto passado, que ainda<br />

nao ecteja viva, atuante e pEKEinGK-itRis per_:ane^:tenionte no nosso dia a diai<br />

inflie-.;ciando de una forma .ou de outra a nossa forca cie ser.<br />

Então cDtab_ele,cfico.3Jsfilí política áe governo^ -jSSã- estrat^ia de governa,<br />

seçret<br />

KÓs nao p/e tendemos<br />

aa fim do governojcpiirí*13 mil salas de aulas<br />

construídas, Mos nao pre, ^ fim do^oyerno"*reduzindo substan<br />

cialmente o numero de profeesoras'~§tt i &e_ã 0 remaiiejaniento da rede (fijicãp é<br />

áí<br />

tado, mas fundamentalmente na área da Secretaria da Educação, eao detalhes de<br />

uma política maior<br />

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g^ òJé-f&eiL gover:<br />

ma politioa de ^O<br />

dra-o^entro de uma<br />

encerra uma responsabilidade delegáyel do governador,''que dentro desse<br />

/ contexto, na sua forma de penear, de eentir e de exprestfj^r, através de ^ma<br />

l ação de governo, aqui, no decorrer de sua vida, ele adquiriu o cabeáal-de _ua<br />

\forraacaOf • '''*„,<br />

Portanto, se demos a mais alta-prioridade ao setor de educação, e por-<br />

. educação dirigida, portanto ésterili<br />

esta prioridade, jfyf defini un^/fe^Wia^c ç<br />

fuhdaaen talmente na^liberade. ^^â liberdade ccasEiçça \<br />

cote ,& capacidade do homem adquirir conhecin_entos« ^Para^^quirir conhecimentos, '<br />

o homem nRcaesita, pelo menos, ler e er:crcver. Daí a profunda importância das<br />

escolas àe Iprii&eiro ^feau; dai a alta prioridade cue estamos dando ao cetor;<br />

dai aVcoio


P° ra » uc num r cgimo liberal, *a.liberdade não pode ser apenas -2-<br />

& r de pensamento., embora eia^P©pi4-a venha a ser a mais importante p $í<br />

nas-ela tem que atingir á $iberíide do quem nasce poder sobreviver, è impôssivel<br />

de urna visão liberal se oaparar a visão de uma prodá"nda trarifomação<br />

social onde fora da visão utópica de uma igualdade inatingível, devo existir<br />

t a decisão indlviduval diixâstsx e da comunidade de dar rnai3 oportunidades,<br />

Vaiais rceios, para que seue m*m: broa possam ^s^^kviver melhor.<br />

y Ainda Aid ha h pouca recebid duas d cartas, t as duae tratavasi:;pura e símplesmen—<br />

/ $e de alunas de esE,abalec3mentoe recem-inaugurados qu,e que viam a inpossi—<br />

/ bilidade da eobr^vivenciajfí^tó^ de euas próprias familias,. Não estaria,<br />

l .portanto Jg^ completa a visão liberal ee a a$ao do governo tortainasss na es-<br />

\ cola, onde a própria subsistência do aluno e de usa fatulia que põe em.peri-<br />

\m a existência desta própria fairalia. .<br />

^ Tampouco í possível se resolver esse problema social ^fe lançando^^W/L<br />

^ , d© ide'ias fantásticas ou de processos mágicos . Ex.icte $ a necessidade<br />

do conhecimento "&&'economia e^^vadministração. Existe a necessidade de $fa<br />

saber gvrenciar a escassez, quà* e peroansnte entre nos e será permanente ainda<br />

durante muitos decénios. A imaturidade de uma visão que espera a pleinitude<br />

para poder agir e também a visão do ©maculado» Porque com a escassez .<br />

com que temos que lidar^ e dela que teremos que tirar ae rièquezas; é da<br />

da nossa própria forreaçao que dveremoe encontrar a realidade e tranforma-<br />

Ia e não aceita-la como lea e,, com um detenniniorao inexorável, que colocas*<br />

se os homens separados nas categorias dos que sobrevivem e dos que não poõem<br />

sobreviver. . s^fcv ^<br />

Cabe a noe,^ ft.fetivameiite, est© eeforço^^d^a^á^^J^í^^wo^ atuaçao<br />

\§§i que^se n"a menor das comunidades, ate que obtenha uma abran


• •<br />

fM<br />

'.11*<br />

M- c*<br />

da nação baraai3^ra t^a--vÍ£ão==à : e--uíBí^j>ais livre, soberanas ente liVre, que nao<br />

tem^copflltos^^ao^í J ftme^tx)ntradições» $jsi uma jfçtLo .^ÍSzka&á^íque-para -%5*«^â,-<br />

(liberade ©xistaio esoencial a y^©r-CíiG4. : a- f --^taíifeee^ dos conflitos e das contradicoes.<br />

t-^-^y<br />

J,<br />

^^")|r^j^T^-^-^'^,^^!^-i-"^^-!^-^^f r j'^^^


! ,i| Discurso proferida pelo sr- governador em Andradina, em 16-9-<strong>1977</strong> ^ W )<br />

V *" I^V "Talvez, aqui, nesta tarde,, estejam presentes muitas pessoas que ha algum<br />

tempo atras me deram, nesta cidade, a mais carinhosa recepção que ate então ti<br />

hha recebida. Foi aqui, em Andradina, em praça publica e em suas ruas, ao anoi<br />

tecer que, pela primeira vez, recebi o abraça afetuasa, carinhosa, a expressão<br />

de amor do pDva da meu Estada, da povo de Slo Paula.<br />

"Eu 0aa posso, enquanto viver, me esquecer daquela memorável tarde. E e<br />

par isso que eu preciso vos dizer a verdade. l\lão foi so a afeto que me seduziu<br />

neste Deste Paulista. Hoje conhece a Deste Paulista coma a palma da minha mão,<br />

desde as barrancas da rio Grande, na divisa com Minas Gerais e Mato Grasso, ate<br />

a Alta ^raraquarense. Conheço este Deste de Ilha Solteira, Jupia, Urubupunga,<br />

P<br />

Castilho, toda a barranca do grande Paraná. Conheça este Deste da Noroeste, da<br />

Paulista e da Sorocabana. La. na extremo, e^nasana, ^uclides da Cunha, na divi_<br />

sa cam a Paraná,<br />

"E a que sempre me entusiasmou, aquilo que penetrou no meu ser; aquilo que<br />

ficou claro e patente e que a homem deste extrema Deste Paulista e um bravo, um<br />

trabalhador, .un) lutador invencivel. E um homem de mãos rudes; e um homem capaz<br />

de trabalhar, mas e um homem capaz, também, de entender a solidariedade humana.<br />

de um<br />

"Lembro-me ria episódio também inesquecível. Naquela enchente do grande<br />

Paraná, aqui estive durante quatro dias, correndo e pulando de seca a meça, da<br />

L<br />

barranca do riD para a ilha que, em poucas horas, deixaria de ser ilha parque SB_<br />

ria inundada,<br />

"E lá encontrei homens que nada me pediam, sequer aceitavam o 1 meu oferecimento<br />

para pegar a helicóptero e se refugiar com sua mulher e seus filhos. Èncan_<br />

tfei na Lagoa São <strong>Paulo</strong>, ande estive hoje cedo, homens que me diziam: "muita bem,<br />

governador, o senhor nas convenceu. Nas vamos mandar no helicóptero nassas taulheres<br />

e nassas filhos, mas nos vamos permanecer aqui".<br />

"Ja estávamos com agua pelas canelas e eu perguntei: "a noite, quando a a-<br />

gua subir mais onde vocês vão ficar " E eles me mostraram uma arvore seca: "Vamos<br />

ficar Ia, mas nao vamos abandonar nossas casas".<br />

"Então, meu uerido povo de Andradina, eu quero que, inicialmente, VDces sa_i<br />

bam que as abras que realizo no meu Governa neste Oeste, conforme aqui foi dito<br />

pelo Morimoto, pela Venturoli, pelo meu querido amiga Edmon Alexandre Salomão,<br />

peloMaluly, pela Thamaz Magalhães, não sãa abras que eu dei aa Deste meramente '


-2-<br />

* *> camo taxKfeH um ata dè largueza de um governo, l\lo momento que todas sabem que é<br />

um momento em que lidamos com dificuldades, essas abras representam, sobretudo,<br />

o mérito da brasileiro que uive e que trabalha e que sobrevive neste extremo Qes<br />

te Paulista. Sao vaces os merecedores dela. Sia vocês os merecedores dos agradecimentos<br />

do governador.<br />

"Ainda ha pouco um repórter me perguntava: o sr. esta pondo em concrrencia<br />

essas obras, mas será que elas via ficar prontas " E eu respondia: "Acaba de ejn<br />

tregar os primeiros cem quilómetros<br />

prontos, acabados, sinalizados, com acopfstamentos<br />

impecáveis, de Rosana a Euclides da Cunha e Theodora Sampaio, L<br />

até que o<br />

o ano de 1978 ainda permaneça em nosso calendário, Ia de TheodDro estarei inaugurando<br />

a estrada ate aqui em H ndradina".<br />

"E aqui me permita, meu querido e velho amiga Edman Alexandre Salomão, prefeita<br />

desta cidade. Eu nao disse, porque nao pQssa dizer ainda, que vou ligar Andradina<br />

a Pereira Barreto. Eú não quero confusão com as minhas palavras. 0 que<br />

eu diga eu cumpra. E a ligação de Andradina com Pereira Barreto eu nio posso prameter<br />

ainda e nao voi prometer. Eu tenho outras obstáculos ainda a suplantar, como<br />

a construção da Usina de í\!ava Avanhandava, de Três Irmãos, e o canal de seis<br />

quilómetros ligando D velha Tietê<br />

ao reservatório de Ilha Solteira. Quando eu<br />

puder, eu voltarei a praça publica e direi, na meu governo, sa puder, eu chegarei<br />

com a estrada também a Pereira Barreto.<br />

"Ainda ha pouco, não sei a quanta tempo meu cara Cotrin, meu cara Caparraz,<br />

m estávamos lá em ^raçatuba e vocês dois me assaltaram, subiram nD mau pescoço, e-<br />

xigiram queteu , declareKque iria construir a ligaçaa Araçatuba a Jales. E novamente,<br />

Edmon, como aqui agora, Ia em Araçatuba, eu lhes disse, com aquele Valdir<br />

também na minha KE£BX cola, que eu não podia prometer, BH^XHH que eu estava terminando<br />

de ver a orçamento do Estada; que eu nao sabia se teria recursos para fazer,<br />

e que nada me faria, so para contentar o povo, anunciar uma coisa que eu nao<br />

sabia se iria poder cumprir* Muito bem; agora eu afirmo: esta estrada será inaugjj<br />

rada por mim também, ate fins de 1978.<br />

Assim e que eu gostaria de ser lembrado, quando ja tivesse deixado o governe<br />

do EstadD, ser lembrada inclusive quanda ja tivesse deixado a vida deste mundo.<br />

Não sei falar outra linguagem a não ser a da franqueza; não sei esconder o que<br />

penso, não se procurar ser agradável quando e precisa ser desgBBdavel; naa sei<br />

agradar as poderosos; tenho uma profunda preocupação com as humildes: quanda eu VE<br />

veja a minha função na governa do Estada, aquilo que me angustia e não poder fazei


mais pelo mais humilde que tem os seus pes colocados nesta santa terra paulista.<br />

Quando eu vejo um sofredor quisera eu ter a capacidade de pader eliminar o sofrimento<br />

deste homem.; Mas se nem Deus pode, camo possa eu pretender, sequer pensar<br />

nisso. Mas uma coisa eu sei: se eu não posso aliviar o sofrimento de quem mais<br />

sofre, eu posso<br />

pelo menos diminuir um pouco esse sofrimento. Então, através de<br />

um plana hospitalar, através de apoia que tenho dado em todos as municípios do<br />

Estada as santas<br />

casas, através do Pronutre, através db Gestal, que vai dar a<br />

mae gestante a alimento necessário para a,quele filha sagrado que ela traz no seu<br />

ventre também sagrado, a fim de que possa nascer uma criança sadia e naa ja uma<br />

criança subnutrida; e através do Plimec, que através da brincadeira nos começamos<br />

a preparara criarça para poder atingir a nível da IS grau alimentada e preparada.<br />

E assim ter a mesma oportunidade de au^ras crianças que possuem lares que, com a<br />

graça de Deus, são mais abastados e padem cuidar delas. E através, fundamentalmente<br />

de olhar a saúde publica como um todo e nisto eu enfrentei aquilo que o Maluly<br />

dizia ha pouco: MKK O maior desafio do meu governo: o problema do saneamento<br />

básico. Se estamos gastando *+QQ milhões de cruzeiros com a Estrada de Integração,<br />

se vamos gastar pelo menas 200 milhões de cruzeiros entre Araçatuba e Jales, eu<br />

estou enterrando em obras neste Estado, haje, 38 bilhões de cruzeiros. É uma obra<br />

que ninguém esta vendo nem vai ver; e uma abra que representa um gesto simples<br />

que todos nos conhecemos, e o gesto de abrir uma torneina e dela sair'o que se<br />

espera,, que e água; e a gesta daquele que pensa que o hesgoto some coma por milagre,<br />

sem contaminar outras reçfioes. Mas era uma vergonha para tDdas nos, era<br />

umavergonha para mim saber, que em Sao <strong>Paulo</strong>,o Estado mais desenvolvida deste<br />

País, nós tínhamos o maior índice de mortalidade infantil, superior a qualquer<br />

cidade do Nordeste. Eu nao consegui viver com essa vergonha. Então, quando me<br />

diziam que eu como pDlitica ia me arrepender de botar 38 milhões de cruzeiros debaixo<br />

da terra<br />

cinhas. Eu peço<br />

meu governo. Eu<br />

eu peço a vocês<br />

2u respondi: Eu enterro canos mas nao quero mais enterrar criana<br />

OBUS que me ajude a chegar ate o ultimo minuto do ultimo dia do<br />

espero que assim-seja. Mas eu-também tenha outra pedida a fazer:<br />

que me ajudem. Sem a ajuda de vocês nãa seria possível eu ter<br />

vencida os obstáculos que ja venci. !Mao seria possivel num momento de crise eu<br />

ter realizada o<br />

que ja realizei, precisando realizar muito mais ainda. E o que eu<br />

peço a vocês, vocês, de uma certa forma ja estão me dando: e a compreensão do<br />

ser humano que 3 p governador, e o apoerto de mão de uma mao calejada, de um ho-


mem honrado que trabalha para viver. E o beijo de uma criança, e o abraço de uma<br />

o agradecimento de uma senhora idosa, E aquela troca de olhar, quando<br />

se olha fundo um no olho do outro e que naquela troca de olhar se identiÊica afeto,<br />

carinho, compresnsao. Eu nao poderia ficar isolado no meu gabinete ncu Palácio<br />

dos Bandeirantes, se nao recebesse dD meu povo, do povo do meu Estado, isso<br />

que eu lhes peço junto com a ajuda de Deus. Muito obrigado.


I<br />

Cl I<br />

1\ 1~,<br />

I<br />

33<br />

DIMUR60 MUNUNCIADU PELO GLIVLRNPkDU ;i P ;,ULO EGYDIO MARTINS EM DRACENA,<br />

EM 16-09-<strong>1977</strong><br />

Minha cara senhora Tahara, aqui presente, sr . vice-prefeito aqui presente,<br />

sr . presidente da Camara Municipal de Dracena, Aristides Castilho Gimenez,<br />

senhores secretarios de Estado, meus companheiros de trabalho a de e-<br />

quipe Adhemar de t3arros Filho, da idministraggo, Afra."nio de Oliveira, da Casa<br />

Civil, Jorge Maluly Neto, do Trabalho, Thomaz Magalhges,dos Transportes, senhures<br />

deputados federais Antonio Morimuto e Silvio Venturoli, srs . prefeitos<br />

aqui presentes, de i'A'damantina, Junqueirt. ;polis l Uirapurup Pacaembu, Florida<br />

Paulista, Lucelia, Oswaldo Cruz, 511mourgo, Sagres, Arapug, Rino'polis, Ouro<br />

Verde, Tupi oaulista, Monte Gastelo, Nova Guateporanga, _3 ante Mercedes, Paulic12'ia,<br />

Panorama a 39o Jago do Pau D'i'lho g meu qu~rido pavo de Dracena, senhores,<br />

verc_jdor . ;s desta regiga do Nova Paulista, :<br />

Aqui chego de uma lonja caminhada, caminhada que comet;uu la na barranca<br />

do rio Parana com a rio Paranapenama, 1A de Rosana, onde entregbei, pronta e-<br />

Iacabada, as primeiros cem quilumetrus A da Estrada da integragao, ligando R<br />

I<br />

sans, Euclides da Cunha a Toodoro 3ampaio . Pro3segui ate a Mirante do Paranapanema,<br />

Guiaba Paulista, de la pare Presiciente anceslau, de Presidents<br />

Wenceslau hoje pare Uuro Verde, e aqui em Dracena . Daqui parto em direggo a<br />

Monte Castelo . Depois Wava Independencia a finalmente irei terminar esta jurnada<br />

em Andradina . Em cads um Oesses lugares, alem de inaugurar resse primeiro<br />

trecho determinagges a editais promulgadas pelo secreta'rio dos Transportes,


-2-<br />

Thomaz Magalh5es, eo dr . Lebalos aqui presente, superintendents do DER, para<br />

qua esta estrada tenha inicio ainda este ano, a aqui em Dracena, perente esto<br />

povo de minhe terra, aao <strong>Paulo</strong>, assumo o compromisso : Antes qua o ano de<br />

1978 se termine, aqui voltarei para inaugurar este astrada, aqui estarei .<br />

Numa solenidade realizada no ano passadu, um velhq imigrante japones dizia<br />

a nos, se o secretario dco Transportes se imprSSSiOAOLI coma eu cum a velha sabedoria<br />

oriental . Ao inaugurarmos uma estrade, dizia ale, estamos satisfeitos,<br />

estamos felizes . Mas no's temos,que trabalhar mais<br />

0<br />

9 produzir mais, porque se-<br />

n9o a estrida chora . Ao gastarmos entre 400 a 500 milh5es de cruzeiros, qua<br />

a<br />

iremas<br />

JI<br />

,,.astar nas estradas, a precisu qua voce s quanta voces todo aste extremo<br />

Oesta paujista, a Alta ziorocabana, a Alta Paulista, a Noroeste, e a Alta Araraquarence<br />

se convenga qua nos temo3 clue fazer com qua esta estrada n9o chore .<br />

I<br />

Esta es I trada tam quo ser simbolu de intagraggo n9o apenas deste abrago qua o<br />

P"iranapanemap la na fronteira do Parana l vai dar ao rio Grande 1a na fronteira<br />

de Minas . Mas integraggo de gente a homens,<br />

Ainda ha menus de um mes atras ancontrei-me com Paulinho am Ilha julteira .<br />

E la<br />

Ja cum o pulso de engenharia funcionanda na Terceira Universidade clue criamos,<br />

eu perguntava aos quase 100 alunos : L4uem de voces voces veio de fore do<br />

Desta Minha memo'ria pods ester um ;.,ouca falha, mas n9o levantaram a m9o mais<br />

do qua cinco, seis ou sate daqueles rapazes, porque todos ales eram de municlpius<br />

aqui do extramo-oeste de 55a <strong>Paulo</strong> .<br />

No ano qua vem, ja com recursos a determ~inaqoes nossas, inicia-se o novo<br />

curso do ciencias agronomicas . Ent5u a integragc,'i 2o n9o a meramente os 400 ou 500<br />

milhges de cruzeiros de terraplenegam, de obras de arts a de camadas asfa'lti-


a -3-<br />

ca . t realmente naquela vis5o de Euclides A Cunha, m6ios para que este oesGe<br />

desempunhe a papal que ale tem qua desempenhar na economia brasileira . E eu<br />

sel qua vocas est5ufbzendo isso . Aqui nesta nova Alta Paulista, regigo de cafeicultura,<br />

regiao ande desapareceu aquela imagem, do passado, do dobro de um<br />

milh9o, dais milh6es, tres milh5es, cinco milh6es de pa's de cafe . Ai-4ui existe<br />

a media a a pequeno propriet .Ario .<br />

Fui ministro da Industria e do Come'rcia no govkrno Gastelo t3ranco . FegU2i<br />

a major safra de cafe da histo'ria dente Pair s, do sno cafeeiBo de 1966 para<br />

1967, aos 39 milh6es de sacas . Tinhamos, no IBC, 70 milh3es<br />

de sacas em estoque<br />

. 0 prego do cafe 1 ; fore estava a 35 centavos a libra peso . Vencemos a-<br />

,qi-iela crise daquela epoca . Muitos dos qua estao neata praga publica devem ester<br />

lemLb,rados do queeu estou falando . Pois bem, n9o e agora quo acabaram-se as es-<br />

toques de<br />

A<br />

cafe,<br />

-<br />

nao<br />

I<br />

e agora que o cafe la'<br />

fora esta a mais de seis d6larea a<br />

libre-peso . Ngo e' agora que a cafeiculturango deve ser protegida, o' agora que<br />

de interasse nacional mantermos as pregos 1 ; fore altos . Liso a' imporela<br />

precisa da proteg ;o fundamental do goveroo .<br />

A<br />

L<br />

tante pare obtermos de dolares para pagar a petro'13o . k de interesse nacional<br />

que a cafe pdra o conauno interno nao suba mais do qua subiu, na faixa dos<br />

dais mil cruzeiros a saca . Mas e importante que a IBC, qua a Ministerio da Ind6tria<br />

e Come'rcio a o da Fazenda so compenatrem quo ales tem qua dar meios de<br />

custeio aus Lwadores, a eu consid .~ro qua neste instante Cr'S 1 .700 cruzeiros<br />

deveria ser mma um valor razoa'vel de financi7.,mento para a agricultor do cafe .


~~<br />

" .<br />

"=~"<br />

*<br />

Falo em Gef ° . Sei que Draneno tem um papal multo inportonta no erroz° joi<br />

qua esta regio~o ° p uma regiao<br />

~ prospera a neste instante, qua langamos a oonoluoā o<br />

~ ~<br />

definitiva da Eatroda da Intagra~ao, eu quaro qua voces saibam qua eu estive o oetou<br />

a astarai ao lado doqueloo qua produzem » porque ou ~o queru construir esta<br />

estrada o oor esta estrada chorar .<br />

Devo axtornar a agradooimento qua yarn do profundo de mlnha alma . Em prlmairo<br />

lugar ao paullnho ^ prufelto do Dracena . Em segundo lugar, a pri~icipalmon-<br />

° ~ ~<br />

ta a voces, povo desta tarra » qua oqui oet ~ ~o v eo llh3O desta manhe, debaixo das-<br />

°<br />

to sal inclemente, honons, mulheros a oriongeo, para me homenagear cam a dooflle<br />

qua acabei de presenciar, para me ouvir, quero lhes dizer cam extreme simplicidade<br />

: Se n9o foeso ooso tipo de contato, a minha m1es ~ o do governar este -J ~ o<br />

~ ~<br />

' Paula nestea dias, soria pratioanonta lmpoa~~vol° ~ aste apoio afetiuo que eu<br />

tenho racebldo a qua eu taoobo agora am Lracena, ° ~ a aperto de m~oo de uma mo ~o '<br />

calejada, ° um bsl'o do crianga, a uma orionga yostlndo a camisa do Corintlans<br />

~ ^<br />

qua uoio aqui me abrogar . ~ a sorrieo de uma moge, e a abrago cariohoso de u . -.z<br />

sanhoro ^ mais idosa, ~ prinnipalmonto°°°°°°~°°°°^°°^ .°°°^°°° no minha retina l<br />

nos meus olhoo v au astou levando no meu corag~o um qya .- ro de oxpraoe ~ us v olha~<br />

res° E ° este afeto qua me rowigora paro quo » l ° do paI ^ oii-I dos 8andelrantes,<br />

A<br />

eu tenha energia, qua au page a Deus qua me do ; qua eu tenha a apolo qua eu<br />

pego a voces, povo de Draoana » qua tomb ° n ~ o me foltom nom eIo .<br />

Muito<br />

obrigado


• DI3C.U:lid PRI NIUrJCIP,DU PEL0 GUV, :RUtADU .Z P.-AULO EGYDIO f1, TIPJ33 EM D .iAC OIZ ,<br />

A I<br />

EM 16-09-<strong>1977</strong> _<br />

Minha cara jnhora Tahara, W&&SO . Sr . 'Vice-refeito ioflz~<br />

r<br />

4<br />

esidente da Camara Municipal de Gracena, Aristides Castilho Gi-<br />

5 S<br />

menez, "'enho;e3 secretaries de Estadc , meus compenheircs de trabalho e de e-<br />

quipe) Hdhemar de earros Fi1ho, da 'Idministragao ; ;franio de<br />

Cliveira, is Jasa<br />

Civil ; Jorge Maluly Neto, do Traba1hoI Thomaz I-iagalhaes,dos<br />

Transporter ; e-<br />

nhores putados wederais ;ntonio Murimoto e 3i~lvio<br />

Ve nturoli, s . vr efuitas<br />

aqui presentes, d Hdarnantina, Junqueirsp<br />

• olis, Uirapuru Facaenb~u Flarida<br />

paulista, Lucelia, Oswaldo Cruz, S111mourgc, Sarjres, %rapua, Rinopolis, Lure<br />

Verde, Tupi I'aulista ., Monte -Cast`1o, Nova Cuataporango, Janta<br />

viercedcs,<br />

r'3ulI--<br />

c--ia, Panorama e Sso .:roan do 'Pau 4'Alho meu qujrido povo de Gracena enhorcs .<br />

Vere :rdor .a fiesta regiao do Nova Paulista :<br />

Hqui chego de uric lon •;a c3 tinhada J 4Aqua co :zlel ;t. u la nay b3rrancaS<br />

•<br />

dos rio irarana W paranaaenarna, la tie Serene, ante en+t= eguei, prcnt"e<br />

acabaa~, os primairoc cer quilo A matroa ca Es'.:roc d° Intenr3 ao,<br />

ligeido Ro-<br />

\5-/<br />

sana Euclides da Cunha'Teodcro J :3rn :;jaio . Pro sagui ate o M:iranta do P3ra-<br />

Y<br />

9<br />

napanena Luiabj<br />

s<br />

iraulista, de 1a pare NresiCcnte anceslau, de rresiden ;.e<br />

;Jencealau ~Vpare uuro Verde ~ -~~ p rrto en direcao a<br />

t,onte ;:7stelo .VOapois (Jove Int4epunoncIa o finalmente termin,r e .sta ~ornada<br />

cm Mndradino . Em cede urn desses lugares, aiem tic inaugurar russ e<br />

1<br />

trecho determinaYoua c editais prornulgadas pale secretario dun Tr~insporteo,


Lebalos aqua presents, superintendents do DER, para<br />

to pavo<br />

-1 -If<br />

assuno o conprumisso : fntes qua o ano de<br />

1978 armine, aqui voltarei para inaugurar esta es trada, s - .<br />

M^'<br />

'30, uma solenidade realizoda no ana passado,1 um velhQ inigrante japores dizia ;<br />

-14mso a secratario dcs Transportes se impresoio.iou coma eu cam a velha sabadoria<br />

orie-ita11 '"oo inaugurarmos uma estrada biz '\s2 ,;, £tamos satisfeitos,<br />

estamos felines . bias nos .temos qua trabalhar mais a produzir mais, porque senao<br />

a estr . :da choral Ao gastarmoa entre 400 5 9 milhoes de<br />

cruzelros, que-<br />

e quanta iremos - es'tradas, a preciso qu413 voces 19 l este extreme<br />

Oeste paulista,<br />

Mita ioro.cabana, c[a rUta fnuli stn,<br />

At -<br />

a r.orbeste, e<br />

rilta Hra-<br />

,qraquarence so convenraua nos temoa quo fazer cam que esta estrada nao chore .<br />

Esta e_stroda tern qua aer sirrnbclo de intagra,;ao nuo aapenas rite abragc que o<br />

Pc:ranapanema, 1a da fronteira do - Puuran3,voi dsr ac rio Oranda la ni- frontui a<br />

do Minas '.as integra ;ao de -Vkv 1x hornans,:.¢. &- C'~-d""<br />

Ainda ha meoos roe urn mos t (ttt encontr ci-me com roulinho em Iiha 5olteira .<br />

MO<br />

rrer-a pulso de engenharia uncion ;;nre na Jorceira Vnivcrsidade que cria-<br />

Ph<br />

w<br />

voc-:5 vaino de faro do<br />

mos, eu porguntava aas quase 1 :10 aluno.s :-Quern dO voceo<br />

1<br />

Cost- Minha nemoria pods sstar um Vuuco faiha, mas nao 1evontara-i a moo mais<br />

do quo cincu, seas cu snto daquc :lca rapazus, rurzuo to ::os elta ara .r do munici-<br />

camadas :r,f ~'Jltipioa<br />

aqui c u extr=ino-oeste do :iilo <strong>Paulo</strong> .<br />

No ano qua vein, com rscursos e dcterninaroes nossas, inicia-se a nova<br />

curso do ciencias agronomicas . Lntau +u as c: meraraente .400 ou 500<br />

milhous do cruzoirus<br />

cirrap1enagem, c ohms de orto e4#


ca . E realmente naquela visao de Euclides da Cunha, mblos para qua este oesze\<br />

desernp nhe o papal qua ale tern qua desernpenhar na economia brasileira . E eu<br />

sei qua voces estau %zendo ioso . A_;ui nesta nova Alta Paulista, regiao de oafeicultura,<br />

regiao uncle desapareceu .aqua la imace:n do passado, do dobro de um<br />

milhao, dais milhoes, tres milhous, - cinco milhaes de pa's de cafe . ri_ ;ui exist<br />

o media dio a o pequeno prop_ iet'-rio .<br />

`IIQ<br />

Fui ministro da Indusiria a Conercio no gov rno Castelo 3ranco .<br />

a maior safra de cafe da •h is,turia deste'is, o ano cafeeieo de 1966 pa-<br />

It<br />

ra-1,667, 39 milhoes de sacas . Tinhanos, no I3 ., 70 milhoes de sacas e;n astoque<br />

. C prego do cafe 1a •fora estava a 35 centavos a Iibra-peso . Vencemus a-<br />

**, crise daquala epoca . iiuitos dos qua estao<br />

nesta pro7a publica devem<br />

a ,tor<br />

lembrad-cs do q<br />

estou falando . Pais<br />

ban,<br />

t .<br />

nao s agora qua\ acabarar<br />

as-<br />

:toques de cafe, nao a agora qua a cafe s esta<br />

a rnais do seis dslart a a<br />

libre-peso . 1Jzo a agora qua a bafeicultura<br />

deva ser ;_rategida, e ora - que<br />

ela ;:recisa da protegao fundamental do goveroo .<br />

L do interc:sse nacianal mantermas as ragas altos I ;sa e import<br />

w nYt<br />

tante para obtarmos<br />

dolares<br />

agar a petrvl8o* t de intereose nacional<br />

qua a cafe p!ra a consu :ao interno nao suba mass do quo ja' subiu, na faixa dos<br />

dais mil cruzeiros a saca . Has<br />

a<br />

inportante que a<br />

II:, quo a Minis terio da I<br />

A IU-c Y`<br />

dutria e Ccim1 rcju a a cia Fazrnd .3 se cjm,jenetrem tam quo C,jr~<br />

cur;teio,<br />

1avr dorc i<br />

cun :;id ro<br />

quo nc .;tc in,tointc Cr, 1 .70': cruzci :us<br />

daveria se- xxx-um valor razoavel de financi :m_nto parra a ogricultor do cafe .


tecebo agora~<br />

conclusao<br />

que esta regiao a uma regiao prospera e neste instante que langamos •a<br />

definitive do cstrada da Integracao, eu quero que vocas saibam que/* estive,estou<br />

a estarei ac lads daquekes que produzes:i, porque eu nao queri construir esta<br />

estrada aver esta estrada chorar .<br />

Devo externar a agradecimento que yarn do profundo da*minha alma . Em primetro<br />

lugcr ao Paulinho, Prefeito ca bracena . Em segundo lunar, fr<br />

a<br />

voces, povo<br />

le qua<br />

cid&de he nao fosse essa<br />

delta terra,Aque aqui estao, zs 11h30 dasta manha', dabaixo deste<br />

sol irnclemente,(hbmens, mulheres a criancas para me homenagear com a desfiacabei<br />

de •prescnciar, pare ma .ouvir, quero ihes dizer com extrerna siMplicuntato,<br />

a minha miasao de governor este<br />

::jaa<br />

<strong>Paulo</strong> nestes dies, saris praticarnente inposs vel, c aste apoia afetivo gque,,eu<br />

tenho recebida<br />

a. que. a u<br />

i.racen z o aperto de maoft uma M. go<br />

calejada, -tip-beijo do crianga<br />

uma crian-a vestindh a carnisa do Corintiarns<br />

qua veto aqui ma abra ;ar~ o sorriso de uma<br />

a abrago cariohoso de u#a<br />

senhora<br />

idasa, pr_ncipalmente ••i • . . .wwr . . no rninha retina,<br />

nos mews alhos,<br />

astuu levando no<br />

mew coragao<br />

um qua:roide expressaes<br />

olha-<br />

Sse-v VMwWL 1E<br />

rest<br />

este afeto qua<br />

me revigora<br />

wt<br />

-ha' energia<br />

page a Deus que rna<br />

que eu tanha a apoio<br />

qua eu<br />

t<br />

puce<br />

a<br />

voces, povu de Gracena, que tar .}aem nao me falton<br />

4uito obrigadoo<br />

4


Falo am Cafe' . Sei que Dracena tem um papal muito lmportonte no orroz° jai<br />

~ ~ ~<br />

quo esta regiao ~ uma regioo pro ° spera o neate instante, que langamos a oonoluogo<br />

definit1wa da Eotrada da Intagraggo, eu quero quo vaces saibam qua eu eotive » estou<br />

e osterel ao lado doquaLea qua produoem » parque eu ~o quoro construir esta<br />

estrada e uor esta oatrada ohornr°<br />

Devo externar o agradecimento quo yarn do profundo do minha alma . Em primeiro<br />

meiro lugor ao Paullnho » profaito de Uranena° Em sogundo lugar, n pri~iolpalmon-<br />

° ~ ~<br />

to a vooeo, povo desta terra, quo aqul oat ~ ~o, as Ilh]O desta manh~, debaixo dos-<br />

te soI inclemente, homens v mulhores a oriangea v para me homenagear corn a daefi-<br />

I<br />

le qua aoeboi do preeonciar o para me ouvir, quoro lhae dlzer corn extreme slmpIi~<br />

oidsdo : Se n - o fosse ease tipo de cantata, a minha mies z o do governar este ~ ~ o<br />

' <strong>Paulo</strong> nasteo diaa, ooria protioamonto lmpouaivol° 4 aotaopolo afotiuo .-j'ue eu<br />

tenho raoebldo o qua eu teoabo agora em Lracona, ° a aperto do m ~ oo de uma m9o<br />

o~~~~~da» ° um beijo de oriengav ° uma orianga yeotindo a camisa do Corintlans<br />

~ *<br />

qua veio aqui me abrager . ~ a sorriso de uma moga" a o obrago oarlohooo de u,a<br />

~<br />

senhora, mais idosa, e prinoipalmente°° .no minha retina,<br />

nos meus olhoo, au aetou levando no meu oorag ~ o um qyaoro do oxproos ~ oo »<br />

olha~<br />

res° E ° este afeto qua me roxigora par .i que v l ° do paI ^ oi--i dos 8andairantee,<br />

A<br />

eu tenha energlo ^ qua eu pege a Deus que me d ; qua eu tenha o apoia que gu<br />

pego a voueo ^ povo do Drooane » qua tomb ° n ~ o me faltom corn ele~<br />

fluito obrigado


'-~- ' X r -i i h A--<br />

a R o y ;r- 17-,+ V .<br />

P,4 Rpu A L' c v .<br />

te<br />

16 .9 .<strong>1977</strong><br />

114<br />

DISCURSO PRONUNCIADO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS<br />

EM LAGOA SAO PAULO (DISTRITO DE PRESIDENTE EPITACIO) EM<br />

16-9-<strong>1977</strong><br />

Meu caro Hello Gomes, rPrefeito de Presiden<br />

to Epitacio~ --<br />

Nao posso deixar de fazer uma referenda espe<br />

cial a este pernambucano que ester aqui do meu lado : o Joao<br />

Gomes me cativou, quando eu estive aqui, e<br />

s6 tinha aquela<br />

estrada descoberta, o resto era aqua .<br />

Ainda a esposa dele, que ester aqui na<br />

minha<br />

frente, e a filha, eram quatro e meia da tarde, foram fazer<br />

uma galinha de cabidela para que a gente pudesse comer algu<br />

ma coisa . Ainda me lembro . . ., depois de eu tentar convencer<br />

.as mulheres a sairem, - cad& aquela moga com o nene no co<br />

lo Cad& a Corina


- Corina, levanta pra nois ve onde voce tive,<br />

Corina .<br />

Ta la ela . Com o barrigao deste tamanho .<br />

Mas.entre ter aquele menino nas aguas e entrar<br />

no helicoptero ela chorava que nem uma desesperada, de medo<br />

daquele helicoptero .<br />

Depois de convencer as mulheres a sairem, teve<br />

al um caboclo que disse que nao saga nao . Que se as aguas<br />

subissem mais ele is subir naquele pau seco, e is ficar na<br />

quele pau seco .cuidando da criacao dele . E eu<br />

disse :<br />

Mas<br />

nessas alturas a criagio ja .esta debaixo d'agua . E ele<br />

dis<br />

se : Mas eu nao saio daqui nao .<br />

Eu you dizer para voces o que eu<br />

ja disse<br />

ao<br />

Helio .varias vezes,_ja repeti la em Sao <strong>Paulo</strong> . 2 algo que


V<br />

- 2 -<br />

me emocionou muito, porque a luta de voces aqui, aquilo que<br />

eu vi, nao a<br />

para qualquer um enfrentar . Ainda me lembro que<br />

eu passei aqui na casa de Joao Gomes, echo que foi<br />

umas<br />

quatro horas . Prometer eu nao prometi nada . Eu nao sou ho<br />

mem de promessas nao . Mas quando eu fui no campinal, e car<br />

reguei o Joao Gomes -<br />

porque ele nao teve medo de entrar no<br />

helic6ptero comigo, nao - eu vi o problema de voces, eu ten<br />

tei ver se era possivel um acordo .<br />

Voces sabem.que aqui tem uma demanda que corre<br />

na Justiga ha 30anos . Ate`morte ja ocorreu . Eu estou a par<br />

dos detalhes . Entao, tive uma reuniao no Palacio, onde esta<br />

va o Helio,<br />

o Ze Dico, estavam os advogados e o secretario<br />

da Justiga . Se a gente continuar com a demanda,<br />

demanda<br />

tem que correr e o Supremo Tribunal la tem que dizer quem<br />

tem razao . Tem demanda_pra todo-lado . E o Estado - brigando<br />

com o Ze Dico, e o Ze Dico brigando com o Estado, e no fim<br />

eu encontrei uma boa vontade muito grande por parte de<br />

to<br />

dos, devo dizer .<br />

A boa vontade por parte do Ze Dico, a boa von<br />

tade por parte dos posseiros, representados aqui pelo<br />

Helio,<br />

uma boa, vontade por parte do Estado . No Estado o que preci<br />

sar ser feito vai ser feito, porque la mando eu . E eu quero<br />

ver se a possivel a gente ultimar e dar a voces a posse da<br />

terra . Ester tudo caminhando para isso .<br />

Esta e a minha intengao . Eu disse que eu quero<br />

ver se a possivel, eu ainda nao sei . Se for possivel na ba<br />

do acordo, 6 .s6 na base do acordo .que a gente pode<br />

resol<br />

ver : Eu resolvo isso no meu governo . Se for para continuar<br />

a demanda, se ela ja ester correndo ha 30 anos, eu nao sei<br />

quantos anos ela ainda vai correr . Mas eu gostaria que vo


o<br />

-3 -<br />

r<br />

ces soubessem, disse isso aqui ao Joao Goines, naquele dia da<br />

enchente . Tocar em voces, ninquem vai tocar, isso eu garan<br />

to .<br />

Eu vim para ci e foi algo que, quando eu voltei<br />

para Sao <strong>Paulo</strong>, eu reuni meus seis filhos - dos seis, tenho<br />

cinco homens, minha cagula a<br />

uma mulher, e eu disse a eles<br />

que eu vim pri ca para tentar auxiliar voces .E a verdade, a<br />

verdade pura e s4nples, a essa : Voces sao fortes por nature<br />

za . 0 que mant ve voces capazes de enfrentar tudo que vo<br />

ces enfrentam e a forga-de voces, que eu acho que ester perso<br />

nificada neste pernambucano "cabra da peste" chamado Joao Go<br />

me s .<br />

E e<br />

estranho o que eu dizer, vou, mas echo<br />

que<br />

voces podem me entender : Eu sail<br />

daqui mais forte tambem . Eu<br />

voltei para Sao <strong>Paulo</strong> com mais disposigao para trabalhar . Eu<br />

voltei para la sentindo que nesta barranca de rio, depois que<br />

nos ouvimos aquelas conversas todas do Agripino - diz que<br />

ate sucuri de 16 metros ele matou, isso eu nao sei, inas foi<br />

o que ele me disse .<br />

Mas depois de ouvir toda esta hist6ria eu me<br />

dispus, como me disponho,a ajudar voces para valer . E you<br />

ajudar no que puder . Eu quero que voces saibam que eu me lem<br />

bro tambem que nas .casas que eu visitei, ja com agua na so<br />

leira, na porta, tinha li campanha do MDB, t inha .la umas cam<br />

panhazinhas menores, da Arena, e o pessoal estava assim meio<br />

desconfiado dizendo :<br />

.Olha, governador, nos aqui dividimos o<br />

voto . Eu quero saber, e quero que voces saibam que eu acho<br />

que voces devem votar .em quem voces quit -erem .<br />

M44<br />

Eu nao fiz, e nao f arei ate agora distingao en<br />

tre partidos . Se 6 partido da oposicao ou nao, o que me inte


-4-<br />

ressa, em primeiro lugar e<br />

o bem estar do povo do meu Estado . Na ho<br />

ra da campanha a<br />

diferente . Eu tenho um partido por brigar . a mes<br />

ma coisa que no futebol, nao adianta convencer, eu sou corintiano,<br />

e you morrer corintiano .<br />

De maneira que a uma alegria enorme rever -<br />

voces, ainda agora comentava com o Helio, os problemas das reivindi<br />

cacoes que ele me fez eu quero crer que eu atendi quase tudo, e es<br />

tou liberando esta semana dois milhoes~750 mil cruzeiros para a<br />

Santa Casa de Presidente Epitacio .<br />

0 Ze Dico ester aqui, ainda ontem conversoucomigo,<br />

esteve comigo ontem no Pontal, e mais uma vez ele reiterou<br />

a disposigao dele de botar uma pedra no passado e, no que depender<br />

dele, colaborar para este acordo . Entao esta briga, se a gente puder<br />

fazer o acordo, nos vamos fazer . E se nao der, vamos esperar<br />

a demanda ser resolvida la em cima, no Supremo . Ate ela ser resol-<br />

Mw c v<br />

vida, ninguem vai bulir com voces, eu estando no governo ou a.W<br />

Porque mesmo quando eu sair do governo, e eu nao for<br />

mais govern eu sei que tem uma casa aqui na barranca do rio que<br />

tem uma galinha de cabidela muito boa, esta cabra da peste tambem -<br />

aguenta a mao, e eu venho para<br />

ca e fico aqui na barranca do rio,<br />

com o` Joao Gomes .<br />

Muito obrigado a todos .


e rso do governador <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong> Mar ins dia 20.9,77 Convenio com CIBRAZE<br />

-98<br />

Meu caro amigo ministro Alisson raulinelli, sr . secretario da Agricultura,sr,<br />

presidente da Cibrazem sr . presidente do Ceagesp, senhores prefeitos de<br />

Sao<br />

Jose do Rio Preto de Tupa, meus seashores, inhas senhoras,<br />

Sao <strong>Paulo</strong> nao a uma ilha. Muito antes Sao <strong>Paulo</strong> s e constitui puma pontep Uma<br />

ponte de desenvolvimento nacional . Esta obra que<br />

ja realizamos indica clara<br />

mente<br />

ester visao desta ponte que Sao <strong>Paulo</strong> nao mede somente os efeitos que<br />

,itixige seu territ©rio, mas procura servir o Pals como um todo .<br />

Um exemplo a<br />

o' silos que implantamos em Palmital, que hoje tem uma area de<br />

influencia que atinge do Rio Grande do Sul a Brasilia . Nao e , so Paimital .<br />

tambem Sao Joaquim da Barra, Araraquara, Tatui, Avare, e agora Tupa e.Sao<br />

Jose do Rio Preto .


Essa solenidade de hoje, senhor ministro, U e bem um exemplo do que a mesa<br />

execugao das obras dos silos de Sao Jose do Rio Preto e Tupa . It was integraCgo<br />

verdadeira do Govern Federal, do Govern Estadual e de Municdpios<br />

2 uuta integracao<br />

das regioes produtoras do Estado neste prograra que<br />

0<br />

a<br />

federal,<br />

e estadual e e municipal . Neste instante 3a falamos como socios da Cibrazem,<br />

e daqui ks alguns dias falaremos como so'cios da Cobal . E manteremos como<br />

socios<br />

a visao que na realidade alem de servir ao Estado nos temps de servir<br />

este grande complexo que e o Pats .<br />

Nao pararemos na parte dos graneis .Atraves<br />

de um aux lio direto d*o Govern<br />

Federal poderemos realizar xkIm ate o terming de meu Govern ©s Mini-Ceases


de,,<br />

ibeirao Preto<br />

Sorocaba, Sao Jose do Rio Preto a Bauru .<br />

M<br />

Estamos com'o entreposto pesqueiro de Cananeia praticamente pronto . E este en<br />

treposto normalmente exerce sua area de influencia -ate o Rio Grande do Sul . Esta-1<br />

mos em v esperas de iniciar o entreposto pesqueiro de Ubatuba . 0 sr . presidente<br />

da Ceagesp acaba de me entregar<br />

um estudo de localizagao final . Este entreposto<br />

ira, ao largo do litoral norte l ultrapassar os limites de nossas fronteiras<br />

geograficas .<br />

Gostariamos de deixar iniciando esta ob ra no cecorrer de 1978 .<br />

E alem disso tam-<br />

,.4m em 78 nos .iniciaremos o Polo de Laticinios com sede em Guaratinguet a, .e conic<br />

e do conhecimento de Vossa Excelgncia, este polo<br />

ira atingir sobretudo toda a<br />

zona do Sul de Minas .


integragao de fato, integracao real, integragao d a area geo-economica que se<br />

comsubstancia hoje nessa integracao acionaria. Mais importante, nos temos atom<br />

pnhado os esforgos d e Vossa Excelencia num i1.iinisterio complexo, sofisticado,<br />

" samente dificil . Has sentimos com clareza o sucesso da politica que Vo'Exa .<br />

estabeleceu no setor .<br />

V.Exa. fez referencia especifica a carne,<br />

a varios outros pontos, numa intervencao<br />

direta de V.Exa .-merece nossos aplausos .<br />

: no programa todo da manutencao<br />

do peso da entre-safra .<br />

E incentivando mais do q ue nunca o abate dos animais com<br />

idades mais precoces h enfim em t oda polfica que tornou o Pals hoje um segundo<br />

exportador .mundial de so3a que faz com que o Pals caminhe celeremente para ser<br />

auto-suficiente em trigo . 19 sua visao do nosso cerrado . Nao me caberia inumeraar<br />

as varias areas onde<br />

sua interferencia e de sua equipe estabeleceram pol ticas


Ique si,p„poltticas que irao ficar marcando um periodo na Historia da Agricultura<br />

I'le<br />

nosso Pats .<br />

.que eu sinto, e observo, nao a apenas a<br />

IO<br />

conclusao do governador do Estado . E<br />

la conclusao dos meus ataxiliares diretos7 como e o caso do atual secretario da<br />

IAgricultura e do a x-secretario da Agricultura . Como e o c aso de Jose Henrique<br />

(Turner qae hoje,__ preside com brilhantismo, com entusiasmo a mais que isso, com<br />

baixao, a Ceagesp . Homem publico com longa foiha de s ervigos prestados as Sao<br />

(<strong>Paulo</strong> e ao Paisele hoje se deixou apaixonar pela empresa e nao consegue por<br />

lum<br />

.instante sequer deixar de pensar em mais armazenamento em mais polos de desen-<br />

Ivolvimento como esses laticinios esses polos pesqueiros, a ampliacao de Ceasas .<br />

e .esta pressao qae faz com que o Governo do Estado venha incessantemente am-<br />

Ipliando sua £ .z'ea de atividades, transformando o Ceagesp hoje, como o presidente<br />

jIa Cibrazem afirmou, na major empresa armazenadora do Pals .<br />

~Jossa inte rarao, portanto,<br />

J. um a : integraCao ample,, que vai desde o detalhe a<br />

friso ado impulsionamento do Estado no compleao national e fundamentalmente<br />

~a conpordancia corn a politica nacionaltragada por V .Exa .<br />

~u queria que nesta oportunidade, o testemunho do meu aprego fosse<br />

registrado<br />

Lorque ele nao e um testemunho que emane exclusivamente do cameo afetivo, ou do<br />

karnpo emocicnal, mas a um testemunho do responsavel pelo maior Estado da Fedora-<br />

IYao, que reconhece e aprecia cs esforgos de Vossa Excelencia como ministro da<br />

Ikgricultura . Eu pediria que V .Exa. transmitisse ao presidente Ernesto Ggisel .<br />

borque sei que essas diretrizes emanam de tuna aCao do chefe do Governo, esta<br />

Iaossa apreciagao- muito obrioado a todos .


D3. curso do vernadoraulo Egvdio Martins d a 0<br />

9 .77 -Convenio com CIBRAZ<br />

para constru ao de silos em_ Tupa e Sao Jose do Rio ,reto<br />

\S/<br />

Meu caro amigo lk nistro Alisson raulinelli, Tr . Yecretario da Agricultura .<br />

'~<br />

S P<br />

s~/ ~<br />

residente da Cibrazem . residente do- Ceagesp, Venhores efeitos de Sao<br />

Jose do Rio Preto, de Tupa, mews senhores,winhas senhoras ;<br />

Sao <strong>Paulo</strong> nao e uma ilha . Muito antes, Sao <strong>Paulo</strong> s e<br />

constitui puma punteft . Uma<br />

ponte de desenvolvimento nacional .<br />

obra ue q ja realizamos~<br />

~ clam--<br />

mente -es-t-a vlsao desta ponte _ Sao <strong>Paulo</strong> nao mede somente os<br />

que<br />

atinge seu territorio, mas procura servir o ais como urn todo .<br />

Um . exemploWcA silos que<br />

em Palmital,~que hoje tem uma area de<br />

influencia que atingeFdo Rio Grande do Sul a Brasilia . Nao (& s0 Pa„lmitali<br />

tambemYSao Joaquim da Barra, Araraquara, Tatui, Avare, e agoraYTupa e Sao<br />

. Jose do Rio Preto .


Essa solenidade d e hoje,enhor zistro, KX a bem um exemplo do que a mera<br />

execurao das obras dos silos de Sao Jose do Rio Pre-,o e Tapa . A uma integracao<br />

verdadeira do Governo Federal, do Governo Estadual e d, \Wanicipios . It uma integracao<br />

das regi~oes produtoras do Estado neste programa que o federal,<br />

e stadual<br />

I municipal . Neste instante ja falamos como s6cios da Ci.brazem,<br />

e daqui t! alguns dias falaremos como socios da Cobal . E manteremos como<br />

socios<br />

a ue1 na realidade, alem d e s ervir ao Estado no's temos de servir a<br />

este grande complexo que e o'als .<br />

I~ao pararemos na parte dos graneis auxilio direto d •o Governo<br />

Federal poderemos I s ate o termino de meu Governor os Mini-Ceasas


2<br />

de Ribeirao Pretoi Sorocaba, Sao Jose do Rio Preto e Bauru .<br />

Eytamos com p entreposto pes queiro de Cananeia praticamente pronto . E este entrepostolnormalmentejexerce<br />

sua<br />

influencia ate o Rio Grande do Sul . Esta.<br />

( t<br />

c5-<br />

mos em v esperas de iniciar\entreposto pesqueiro de Ubatuba,' presidente<br />

da Ceagesp acaba de me entregar um estudo de calizag ao<br />

d' .0 va<br />

. 1- 4, AA<br />

~te entreposto<br />

.. litoral norte\7uitrapassa os limites de nossas fronteiras<br />

Gostariamos de deixar inici4d3'esta obra' no decorrer de 1978 . E alem disso, tam.<br />

\ u"~<br />

barn em 78, no's iniciaremos Polo de Laticinios com cede em Guaratingueta, e core<br />

I<br />

e do conhecimento de Vossa Excelencia, este 4olo<br />

atingir~sobretudo<br />

zoria W Vul de Minas . .


integragao de fato, integracao real, integracao d a area geo-econonica que se<br />

comsubstancia hoje nessa integragao acionaria. Mans importante, no's temos acompnhado<br />

os esforros d e Vossa Excel"ncia num . Ministerio complexo, sofisticado,<br />

imens amer_t.e dif is it . Mas s ent imo s corn clareza o sucesso da politica que TTO .Exa .<br />

~estabeleceu no setor .<br />

V .Exa, fez referencza especifica~a carne, a varios outros pontos,<br />

incerveri--<br />

ca direta5 de V.Exa, merece nossos aplausos ; no programs da manutencao<br />

do peso da entre-s afral i<br />

incentivando mass do q ue nunca o abate dos ani.mais con<br />

idades mass precoces )<br />

enfim em t oda pltica que tornou o Pals hoje um segundo<br />

exportador mundial de so j a,<br />

que faz corn que o Pals carninhe celeremente para se/<br />

j auto-suficiente em trigo . vis o do( sso ce rado Nao me cabdria inumerar<br />

as varias areas onde sua interferencia e de sua equipe eatabeleceram pollticas


que mare um perlodo na ~storia da ricultura<br />

de nos so is.,<br />

e<br />

queaeu sinto e observoA nao a apenas conclusao do governador do Estado . t<br />

4<br />

conclusados meus auQ1liares diretos, como e o caso do atual secretario<br />

t4w e do ex-secretario da Agriculturaa Como e o c aso de Jose Henrique<br />

Turner que hoje preside com brilhant ismo, com entusiasmo e mais que isso, com<br />

paixao, a Ceagesp . Homem publico com longa folha de servicos prestados ace Sao<br />

.4-<br />

<strong>Paulo</strong> e ao deixou apaixon pela empresa e nao consegu~ por<br />

um instante sequer,deixar de pensar em mais armazenament o<br />

em mais polos de desen9<br />

volvimento como\ Li<br />

latic%nios<br />

A<br />

3L~ ~4na anpliagao Ox Ceasa<br />

\1~A',~<br />

/pressao AMU qiw faz com que<br />

0<br />

Governo do Estado venha incessantemente am-<br />

.pliando sua ezea d e atividades, transformaxdo o Ceagesp<br />

como o pres idente<br />

da Cibrazem,<br />

Nossa integragao, portanto~ e<br />

do impulse onamento Estado complexo nacional) / fundamentalmer_te<br />

s-"A-<br />

concordancea com a polytica nacion tracada por V .Exa,<br />

V


Eu queria que, nesta oportunidade o testemunho do meu aprego<br />

fosse registrado<br />

porque nao a um testemunho que emanexclusivamente do campo afetivo ou 44<br />

it<br />

emocional, mas e um testemunho do responsavel polo m for Estado da Federagao,<br />

que reconhece e aprecia os a sforgos de Vossa Excelencia como nistro d<br />

Agriculture. Eu pediria que V.Exa. transmitisseY ao<br />

esidente Ernesto Giisel,'\<br />

porque sei que essas diretrizes emanam-djkpjkA acao do chefe do Governo r esta<br />

nossa af1reciagao . 'to obribado a todos .


Il<br />

DIZSCUsR60 PRONUN :I . DO PELO GOVE ' NADOR PAULO EGYDI O MA TINS NIA CEi1IMCNI :<br />

DO YOM i4IFUR, NO :Ir\ 22-09-<strong>1977</strong><br />

~ ! /<br />

. ., por meiu de todos nos .) a minha quarta vinda este dia de ora :~ao,<br />

de fraternidade a de amor . 'ela quanta vez eu vas dirijo a palavra .<br />

pe-<br />

la quarto vez eu desejo renovar os votos d®- fraternidade entre as homens .<br />

Nao apenas uma fraternidade exterior ti, formal, do gestos, mas uma fraternidade<br />

qua brote do fundo do nosso ser . Uma fraternidade que lave em considerai;ao<br />

as nossas caracteristicas de serer humanos k<br />

a portanto, imperfeitos . t,<br />

fraternidade qua dive comerar pela .compreensao de no's mesmos como<br />

seres<br />

imperfeitos . nha admiragao . JM meu respeito pela cumunidade israelita,<br />

nao apenas do meu tado, mas dela, atravos do historia, a longo<br />

fundo . Talvez no sImbolo de %ssada (%) so encontre o mais parfeitu<br />

de resistencia, de amor, do dedicagao a de sacrificio que conk E asrim<br />

tern sidj atraves dos milenios da Historia . E assim dove continuar . riao<br />

a, portanto, meramente um gesto afetivo a formal, a um gesto de convicgao<br />

qua se assemelha au masrnu gesto do fraternidade que eu ha pouco me referia .<br />

J<br />

I<br />

Nao deve ser um gesto formal, deve ser um gestu ;-rofundo . E pare 1550 du me<br />

permit mais uma vez Yom i4ipur, p,2dir oragoes de todos ql. s e juntem<br />

as minhas, pa .^a qua o homem realmenta se transforme e,n.&Q` r<br />

so tonne urn agente<br />

desta fraternidade, deste simbolo A amor, clue


-2-<br />

deve estrapolar, qua deve ser mail abrangente do qua as separacoes que existem<br />

entre nos, homens .<br />

L corn<br />

judeus ~nq'UNp_~ qua eu me associ©<br />

91<br />

instante de profunda<br />

s neste oracao todos os<br />

r<br />

ao mesmo es ;iirito,<br />

;iue<br />

eu me<br />

todos, pedindo quo nos, homens, tenhr9mos um ;_oucu<br />

mais de compreensao para cL:m oo nossos semelhantes .


DISCURGO DO SR . G{iJ ;_ ;R; .a .AD_R PAULO EGYDIO M A .RTIN NO CUI4JUNTu DA CEC .PP,<br />

EN GU Y=ZULHii :i, NO P -I : 22-09-<strong>1977</strong> .<br />

ainda no rniu governo . Port :3nto, vultarai rrEi ,<br />

dc voces .<br />

If,<br />

f<br />

importarite/rnbon<br />

efeitol*iniciaal de Guarulhos, !efi TalesA irs . Voareadores de<br />

Guarulhos aqui pi°esantes & 'rs . 8eputados istaduais ederois v'rs .'ecretrsrics<br />

` /~ 5<br />

d Estado Ar .cr3ta'rio do Interior, Raphael Baldacci r . esidente da<br />

CEGAP, Ismael t4enezes Armond enbros, da :Vlirotcria da CEG : ;r; , da Caixa Econornico<br />

do Estado, da CUNE3l-, e de outras empresas do Estado aqui presenter /,<br />

equ, u .rio<br />

povo de `iuarulhos :<br />

SOS<br />

r<br />

Esta ja e a terceira vez quo volto_'a esto conjunto residencial, Hinda<br />

~~ um anrr e noucu p estive<br />

9F9i Grnidades1Vagors pronta8 a praticamante<br />

in ypecionr novo bluco de outras 960 unidada`,<br />

tu . Da ultir1a VeZ,<br />

nao<br />

Nofi Ta1cs, 'que,Vnan<br />

im ortunte n for qua o traboiho riqui F: um tra julhu co .r~,jur -<br />

ouVi<br />

un serie de reivindiv yes dos morafdores mal3 anti-<br />

W<br />

saude vazios ui ver^estava 141C vazia . 11oje<br />

esta mail . aclamavarn Palo posto polirial A<br />

teoij a fiamllia de vocfs, principalmonte as senhores e as moms • 0 pasta polioic'31<br />

F<br />

sta<br />

inatalodo . ± av x/que pusE3sse uaJ e<br />

o contra cumerci.als Elp ja eatu nperancio .<br />

C quo eu qucro dizar cum isso<br />

r<br />

h s<br />

inic<br />

OLtitA-%<br />

r<br />

u :ari vez V~Ut~ ac) convivlu<br />

MAD nao existia, ;quo ' pro=<br />

opnra :fao/ ifili~~"iatI3r3en42,<br />

quo o lovornador precise ouvir rcclarna-<br />

as ex-i;3rer ita ; de Guarul.hcs agura<br />

. PQ .<br />

gucu jus ta .-i ' .rira tom' -ir . ; rovidi'ncins, (r ado o a Vol- ['is assa quo<br />

A r r<br />

vocal o d= raam . rintur,3r j-i u scndra providenciar`a ~~<br />

=V` ., - LU" rood colaborando<br />

t= , nt t3<br />

h<br />

uma nova mentalidadenos podemos ter divorgoncias


-2-<br />

our<br />

as terrmo nos cempanhas polfticas asJ quando se trata de rnt ova, nos<br />

estano-i juntus, corno estumus agor / nests palanque . »~<br />

k .u Governa do Estadoj troux agua pare Guaruihos . Q servico de agua em Gu •irulhos<br />

e municipal 4 a Prefeitura agua para o conjunto da CECi{ - . •i e-<br />

"trf +v ,, ~inda ! } :ouco o~ refcitoyde u,-, .a avenida gus t ern fevereiro<br />

I<br />

vai<br />

.Lnwujura, ligando a fundo deste conjuntl um3 avenida de dues pietas, ao<br />

nel viaria Tirodentes, de Guarulho °~<br />

0 parqusja esta provide ciado' acabei de assinar Contra Social<br />

iL ainda agora a re:feito me dizia tamaem quo urea ponte,* ja<br />

e qua ale vai entregr para completar a canjunqua<br />

a Governo Federal tampon es to non<br />

dando . o Governo Fedora :., 4 a Governo do Estadu, 1 a<br />

~:ov rnu do hluni ci Rio, 5 tta voces,~adas ~ '<br />

no s par tici= orcsY `<br />

~<br />

i4ao resolver<br />

todos as problemas n im<br />

so<br />

Foram pracisos<br />

seis dies a um de descanso, de<br />

Testament .,, peru qua a<br />

Jeova cunstruzsse a munda .<br />

Entao, prstundet" ri ~ w tudo de uma vez sod ~ ~lagre . 6d .<br />

Has Lima coisa eu posso<br />

garantir a voccs : jos andarernos muito mail<br />

depre : sa, as and .:3rmos de mans dadas, juntas . E-<br />

co - preendermas um pouco r os nossos problemas, quo<br />

cer.teza . eu ten<br />

nderrnosY.melhur ,<br />

tilem~a rro Govt b'tt,a~--msst~ado) 4<br />

com boa vantade, com es,1Irito de fraternida-<br />

tI<br />

criotu,<br />

;,odarr rnos end :ir aal :3 depressa<br />

. (L<br />

:u au<br />

em<br />

na ~_=ar, ~tou rencio ; a a ass Fal% em dificuldades a as<br />

existern . Fal rn em crises ecanamiras,C alas existem .<br />

homers das crianrlas .<br />

nessas horas qua a gents r-Tttta mos-


I<br />

J. I<br />

trar a que veio, e' nessas horns quo no's temos quo yencor .*4~& E e o qua nos<br />

n-~x<br />

fazendo, no6 e3tamus vencendo a c r i e no<br />

"L Brasil .<br />

Ap<br />

-\/ %<br />

A princIpio, todcs us problemas''es solvido.,<br />

--L.<br />

.0,004MAWD A,<br />

4- A x- kAN I 600A AQ<br />

tra U"luM JiL . W L w MO WA a.~L<br />

uma passarela para pedestres, waywout<br />

I - Valwo-I<br />

to anotado . uma passarela junta so piano do trevu .<br />

Alquė 0 mmais tem alguma pargunta a fazer a miry U\ktOu a di5po si'g -30It<br />

Ch<br />

w . sp I<br />

ey, ! , e f ei to<br />

k~~,,U I-QRASQ.<br />

AA40#W cgnjunto<br />

I<br />

"S'S~<br />

of elto vai - i%04<br />

camarcial pine vai ser inicia-<br />

A<br />

" - L ~ to/vf to &<br />

problema do bnibus apoa<br />

Be<br />

voces/Comunicando<br />

conosco, e o prefeito atuandu na nrea dole e eu atuandu na minha . E eu levando<br />

as reivindicagSes para a Governo Federal, coma c' a caso da duplicac;h A<br />

&.1 - -<br />

41/ bs e dia'laga 'a essencial UST,ke a procisoquo a gen-<br />

to mantenha essa a bfAg quo vocils WA, ontenduaw"que eu prE-<br />

Aso desta ajuda, etlestou aqui porquc eu preciso do voc *p~s . Eu entou aqui par-<br />

01<br />

quo nos precisamos um du outro . Ipso E A00a importante .<br />

e<br />

)9<br />

0. eR *.,<br />

a union, I a nosca cornpreansaa, a boo<br />

1, --f- I RA CVr"YQ / 11 S-YA-IC- T/,<br />

vontade qua uns para cum as uutras construir&jao <strong>Paulo</strong> 0


DISCURSO P3ROFERIDO PELO GOVERNMDOR PAULO EGYDIO MARTINS, NO DIA 27/09/<strong>1977</strong><br />

NO DEPARTAMENTO DE ORDEM POLfTICA E SOCIAL<br />

Achei fundamental Que ap6s a verificagh da docamen* ;agjooque f o i<br />

apreendida na PUC Peia Secretaria de Seguranca, esta exposiqRo, que eu<br />

precisava ouvir, fosse ouvida por Coda a imprensa aqui presentk Ea<br />

141<br />

confio na intengKo dessa imprswa e confio que a imprensa d .eve ser o<br />

documento Mfbil para Poder tranomitir "a opinigo pulblica, extensivamente,<br />

0 quo se Passa .<br />

N-ab ha' amenor d&Vida que 0 Partido Comunistwesta' tentando orilntawo<br />

movimento estudantilaqui em Sao <strong>Paulo</strong> . E na-o apenas orienti-lo<br />

de uma forma doutrina4ria,ideolo'gica,las orienta-lo A ama forma subversiva,<br />

de uma forma clue visa a derrubada do governo, a derrubada do<br />

no s<br />

No's sac estamos Partindo de pressupostos, nos na-o estamos imaginando,<br />

no's estamos constatando ester orientacao de uma majdira Publi-<br />

'Cap<br />

faro questao de afirmar, onde todos os senhores nao aPenas tem agorag<br />

mas tersono futuro, a possibilidade de examinar, compilar, estudar,<br />

escrutinar esta documentaga- 0<br />

que se acha de posse da Secretaries da Segqranga<br />

.<br />

Ainda hoje cedo, pela manh9 j so me reunir con a bincada federal<br />

Como e a usual na segunda-feira, na<br />

presence, de dePUtados A Arena e do<br />

NIB, eu os convidei para COYParecerem : .aquit comigo, Para ouvirem esta<br />

explanagah que o secreta''rio Erasmo Dias acaba de fazer . E convidei indistintamente<br />

dePuthdos A Arena e do NIB . Hoje encontrm<br />

sepresentes<br />

alguns deputados da Arena, o que absbStamente nā o<br />

invalida,aqaeles que<br />

realmente querem ser esclarecidos aqui voltarem ou receberem, por Parte<br />

do sr. secretafrio g todos os-res=os de tudo aquilo que foi aPreendido<br />

na gr-afica da PUS .<br />

0 q'ue me p qrece bastante clarop e quo depois desta exposiqa- o e deeta<br />

constatacao Clara da orientacao due 0 PC procure, imprimir no Movimen-


to do Brasil, 4 que daqui Para a frente nine UAm posse alegar desconhecimento<br />

g ignoraAnc'ia ou se apresentar com iggenuidade . NSs estamos Wrentando<br />

ama forma clara de UP sub7ersiva q mais grave portanto, que ama<br />

i<br />

forms de radicaliza,aO . Come eu sempre me manifeetei de UMa maneira previsa<br />

contra toda e qualqaer forma de fadicalizagah, n9o sera o Ma.'Ximo<br />

da radicalizagio t ou seja, a acao sulversiva, que n6s iremos tolerar,<br />

precise que se separem tambeh aqueles que, Por idealismo, oa por Uma<br />

visao distorcida desta realidade,possam na-o estar informados ate este<br />

preciso instante, da profundidade da aga"o do Partido Comunista neste movimento<br />

estudantil . Eu creio mesmo que maitos podergo estar iludidos, e<br />

esta_o trabaihando por causas justas t por causas idealistas .<br />

Entretanto g a farta documentag -ao apreendida, a orientaqgo cla'ssica,<br />

I<br />

esta orientaga"O SO traz em si nada de noW, ela vem como o PTO'Prio secret-11rio<br />

Elrasmo Dias afirma, desde a implantagah do regime comanista,<br />

emm sea inl'cio, em 1917 na Tiniao-Swrie'tica .<br />

E n6s sempre assistimos s na_o apenas no Brasil mae em todos os lug4_<br />

0<br />

res do mandO, a covardia oomunista de se esconder atra's das liberdades<br />

I<br />

democrahicas para em seguida implantar o totalitariemo, que n6s<br />

I<br />

conhecemos,em<br />

todos os lugares onde o regime comanista consegaia dominar o<br />

pals OU a nacao . Nao ha' seQuer um AnicoA<br />

onde Go, se tenha um regime do<br />

main absoluto totalitarismo,<br />

com total desprAto pela vida humana . E para.nao<br />

voltarmos a 1917, basta recordarmos o que acontecea ha Poucos meses<br />

em Adis Abeba, na Etiv'Pia, numa manifestaggo de estudantes, onde o<br />

dia'logo foi simplesmente matar e<br />

liquidar centenas de estudantes em praga<br />

Pa'blicat em nome A democracia popular .<br />

Ent'ao, e' fundamental quo se distinga claramente aquele democrata<br />

convicto, que como todos n6p deseja 0 aperfeisoa.mento das institaiSes<br />

democrabicas, daqueles que querem usar a palavra democracies, e liberdade<br />

Para se esconder, como am covarde, atra's disso, e do idealismo que<br />

isso inspires, Para a implantagao t Aura e simplesmente, de am regime to-


I<br />

talithio, que nos coloca numa posigao<br />

radicalmente contra, seja ele<br />

ou totalit'riO<br />

totalit'rio I de esquerda, como pretendem os comunistas t<br />

a,<br />

de direita, como pretendem os fascistas . A nossa posigh, portanjo,<br />

Mma posicao de serenidade, e que tem que ficar . . . por tra's d4ssa a-<br />

agao que maitas vexes deixa muitos perplexos, Porque ama aao que nos<br />

terms tentado tomar, de elucidar, de evitar violeincias, evitar que haja<br />

inclusive danos Usicos aos estudantes, Q uma insistencia na busca<br />

dos choques corn as forVas policiais . HI um desafio permanente "a autoridade<br />

do governo, 6 am desejo claro, preciso . . . da derrabada do Proprig<br />

governo, para se implantar aquilo que se chama ditadura do oroletariado,<br />

ou democracia popular, que CEO signifies, nada mais,nada menos<br />

do clue o estsdo totalitabio comanista .<br />

Acho que ate este preciso instante ainda Possa ser<br />

e<br />

compreensivel<br />

a ingenaidade de muitos de saber do que se trata . New's darmos divalgajo<br />

publics do que foi encontrado o<br />

17t<br />

permitirmos a<br />

query quer Que seja,<br />

desde que se dir eo ij a ao sr . secret'rio da Segaranga, o exame desta docamentag<br />

a "o, Wo S tentarmos fazer deli, segredo, mostrarmos claramente 6<br />

cue OIR pregaee como ela prega, alertarmos aqueles que realmente sjo<br />

demoomtas convictos q de que n0's estamos lidando, efetiv amente, corn 0<br />

veiho comanism, encapagado de democrata, a velha forma de se pregar<br />

liberdade para a it plmtag ;o de am estado ditatorial, de ama ditadura .<br />

0 nosso objetivo t da reaniqo de hoje, . . . maior do que Possa parecer,<br />

e deixar perante a imprensa<br />

do nosso estado, clue tem a responsabilidade,<br />

se tiver du'vidas, a responsabilidade<br />

de eximinar em orofundidade<br />

o material que foi encontrado . E se nao tiver diividas, de divulgar a-<br />

quilo que a consciencia individual de cada am doe senhores indica que<br />

deva ser divulgado, fundamentalmente para alertar aqueles que, de umma<br />

maneira inconsciente, de uma maneira ingenua g<br />

de ama maneira, inclusive,<br />

a que eu atribuo , um graze de idealismo, Possamm estar . . . . manobras<br />

h4t indivilu0s que estao desyjosos, nao de ver o p al's nama democracia,


mae ver este Pals debaixo de um julgo comunista, coma no's ja tivemos<br />

oportunidade de ver em varios paises do mundo .<br />

Entao la, a imprensa nao existe . Tl~t o dirigimmo da opiiiiao n&b i-<br />

ca a total . Aqui, pelo menos, nos podemos realizar . . . onde os assistem,<br />

os senhores analisem, os senhores jalguem, e depois, amanha, os<br />

senhores escrevar o que os senhores<br />

acharem que deven escrever . No meu<br />

entender, a minha responsabilidade, do governador de Sao <strong>Paulo</strong>, a em<br />

primeiro lugar alertar opiniao publica do meu estado e Pans, exatamente<br />

daquilo que no's encontramos daquilo que no's identificamos . A<br />

nossa acao vai ser absolutamente coerente em relax-0 a esta celula de<br />

subversao, que nos estamos identifieando no movimento Estudantil .<br />

gostaria de generalizar, nao<br />

gostaria de diner que todo estudante que<br />

tenha partieipado destas manifestagaes, por definigao saiba o que esta,<br />

poor detra's dela . leas aPoe-a reuni;o de hoje, se a imprensa . Liver responi<br />

sabilidade da devida d1vulgaoao, n6s nao podemos mail admitir q,+. .e esta<br />

ingenu Bade perdure, .que esta ingenaidade continue . Este e o objetivo<br />

fundamental . . . em primeiro lugar o esclareciniento da, opiniao . pul blica, a<br />

comecar pelo esclareolmento de toda a imprensa, que se faz aqui presento<br />

o


DISCIJR90 PROFERIDU PELO GOUERNADOR PAULO EGYDID MARTINS, NO DIA 27/09/197<br />

NO DEPARTAMENTO DE O9DEM POLfTICA E SOCIAL<br />

hchei fund ar en.tal . ue, apos a verificanno d& documen~t ata a_ue foi<br />

apreendida na PUC Pela Secretaria de Seguran;a, estn exlposi~,.o, que etz<br />

preci sv~ ouvir, fosse ° ouvida For toda a imprensa, q esen ;,e . E,z<br />

con io na intencao dessa imprensa<br />

'^ . : h<br />

cl ue se Passes .<br />

G4Q que a imprensa deve ser o<br />

1 1<br />

4l.bil Pare .e. transmitir opiniao Pablica _ at-U-,-A<br />

P --<br />

I<br />

,o h-4, a menor duvidaVque o Partido Comunist-a esta tentando orientar-oho<br />

movimento estudantil'<br />

em S-,o <strong>Paulo</strong> . E nao apenas orienta-lo<br />

de I, , forma doutrinaria,ideologica, mas orienta-lo de kAk forma<br />

versiva,<br />

"regime . No's<br />

gincndo,<br />

$ajque visa a<br />

nao estamos Partindo de pressupostos,<br />

nos estamos constatando ester orienta,wo de<br />

faro questao de afirmar,N - e<br />

todos os senhores<br />

derruba /o governo, !a do<br />

subnos<br />

nao estaros imai<br />

ra, mg. s to rao no f uturo , a<br />

-q4 esta documentacao que se acha de posse da Secretaries,, de. Segopossibilidade<br />

de examinar,<br />

A<br />

nao apepa s tem agoestudar,<br />

rnnra<br />

Ainda hoje<br />

)(pela .manha, eo me reunir corn a bancada federal<br />

como e usual na. segunda-feira,'la presenca de deputados da Arena a do<br />

10B,<br />

eu os convidei para comparece<br />

V W" comigo I" oavir ,/I<br />

e t<br />

explana.g o que o secretario) Erasmo Dias acaba de fazer . E convidei indistintamente<br />

deputados da Arena e do MDB . Hoje encontr<br />

-se presentes<br />

alguns deputados da Arena, 6~b' Utt-arfiek-te--n-ao,iy agaeles que<br />

Lk<br />

realmente querem ser esclarecidoe a ui voltarem receber , por parto<br />

do Wr. ecrete.rio4- &(t ,b &6 tudo aquilo que foi<br />

do na gra'fica da PUC .<br />

' \ ~ėreee bastante c1aro~ oue1 depois fiesta exosi^ao a<br />

anreendiconstataca.o<br />

a ~~, da orientagao que o PC procure. imprimir\- movinen-


to<br />

flingum<br />

powe'&(alegar desconhecimento<br />

r~ ou se apresentar com ingenuidadevNos estamos enfrenta,ndo<br />

uma ~ ~ acao subversiva, is grave portanto~t<br />

t4dr~ 4'd-e, radicalizacao .<br />

N 1l<br />

ao . Como 'k sempre ~^ manifest de<br />

maneira precisa<br />

contra toda e qua,louer forma de fadicalizacao, A~ xi*ao<br />

o~ /910)y, a acao subve rsiva, que *4 iremo s to lerar .<br />

Preciso _ ' tambem aqueles que, por idealismo<br />

A<br />

ou aor uma<br />

v sao distorcida destn realidade,~ nao estar informesdo ate este<br />

pVa,a s~ ~ ate,, da ~~rofundidade da acao do Partido Comunista nests movimento<br />

estudantil . Eu creio mesmo que muitos~oderao estar iludidaa,<br />

o trabalha o por causal justas' por 44 i dealis<br />

Entretanto, 4ffartaYdocumentacao apreendida, ra orienta,caol classic<br />

cretrio rasmo Dias afirma,<br />

AA-3<br />

nao traz em si nada de novel, Kkcoma o proprio<br />

seu inicio1 em 1917 na Uniao<br />

I<br />

Sovietica .<br />

k- a-_rx<br />

4~,~implantacao do regime<br />

comunista,,<br />

,,,ZtII 111W<br />

E nos sempre s-/nao apenas no Brasi l, mas em tn_A ° 1<br />

a covardia comunista<br />

se esconder atras das liberdades<br />

democraticas Para<br />

implantar o totalitarismo<br />

c\ !t~dos os lugares' onde oX,regsime co nis1a c~onsegu~a'donii ate`o<br />

~<br />

If<br />

~nnicu' de n -o se tenha regi e do0<br />

muss` absoluto tota.1'itarismt , com total des rein pela--V~ida h ah .~<br />

'<br />

Para<br />

na,o voltn.rmos a 1917,<br />

basta recordarmos o cue aconteceu ha poucos meses<br />

em Adis Abeba, na EtiQpia, numa manifestacao de estudantes, onde o<br />

dialogo foi simplesmente matar e liquidar centenas de estudantes em Praca,<br />

publica, em nome da democracies po ular . `~<br />

Entao, e fundamental que se distinga aramente awe'& democrataS<br />

h<br />

nytu or; que/ como todos nos deseja"" -o aperfeicoamento das institui^oes<br />

democraticas, daqueles que<br />

querem usa.r aS palavra5 democracies e libeerda,-<br />

de para esconder, como um covarde, e de 1 o x<br />

\) SO<br />

para a implantacao, pura e simplesmente, de tzm regime to-


~ 6VID<br />

talitariot nos coloca puma Posig N ao ddl¢~a a contra, se4a,._%<br />

~/ ~w"'<br />

totalitari M'de esquerda, como pretendem os comunistas, Cb<br />

t,~,u.o<br />

de direita, como pretendem os fascistas . A nossa posigao, portan .to,<br />

uma posigao de serenidade, q-h ue Beer sr 3 s=t~ ssa~<br />

que S zes ~e - a mui ej 1e s, -ae nos<br />

temos tentado ~~r 'elucidar~ * evitalw -violencias, evitar<br />

u o<br />

e<br />

inclusive danos fisicos aos estudantes s<br />

a~ insist"ncia na busca<br />

~' ~<br />

~~ two"<br />

ridade do governo, 0<br />

um desejo a4 d<br />

~'derrub<br />

pro-<br />

que se dirija ao r . 'ecretario da Seguranga,~b~exame delta dotariado*<br />

ou democracia popular,<br />

prio governo, para se implantar aquiloVque se chamP'ditadLira do proleqae<br />

nao significa nada mais,nada menos<br />

do Que o stado totalitario comunista .<br />

'~A a' ~ que ate este instante AJZt vs' compreensive1<br />

d<br />

r l<br />

a ingenuidade de muitos<br />

que se w trata . MaeY~os darmos divul-<br />

gagao p&blica .do<br />

que<br />

foi encontrado,(permitirmos a quern<br />

d choques corn as forgas policiale . Ha um desafio permanente a ; autocumentagao,<br />

nao tenta<br />

fazer dela segredo, mostrar claramente o<br />

que ~e como ela pregas ertamos aqueles que realmente sao<br />

demooratas convictos Vde<br />

velho comunismo<br />

J<br />

est os lidandoA efetivementeA corn o<br />

de democrata, a velha forma, de se Pregar<br />

liberdade Para a implantagao de um\tado ditatorial<br />

d<br />

0 nosso ob jetivo~--d reuniao de ho je , .<br />

e deixar a imprensa do nosso ~stado _ e.ekon ii<br />

a resFonsabilldade de eaaminar em profandidade<br />

o material que foi encontrado . E~ se nao U&etfi/duvidas, slue divalgala,-<br />

quilo que a consci"neia individual de cada um dos senhores indieaique<br />

deva ser divulgado,<br />

a para alertar aqueles a_ue, de ama<br />

maneira incossolente,<br />

in.genua,<br />

r<br />

r' r sle't ~ smaf possam estar . . , manobraa<br />

fi ,<br />

-t<br />

0- A ItIq-<br />

`j' individuos dese joeoso'3 ° de ver ~ Pais ° democracia,


-Adebaixo<br />

de-<br />

.1 D<br />

Ij 4go comunista, coma uk~t~~~<br />

Paises, ,&<br />

a imprensa nao existe~~ o dirigirmo ds, oPilliao oiibii-<br />

ca e total . Aqui, pelo menos, no's podemos realizar . . . onde Os assisterm,<br />

as senhores an~1isem, as senhores julguem., e depois, emanha,<br />

senhores escrevan o que as senhores acharem que<br />

devem escrever.) No me .-'.I<br />

entender,<br />

a minha resPonsabilidade<br />

governador de Sao <strong>Paulo</strong> el em<br />

primeiro lugar~ alertar a oPiniao nublica do<br />

meu<br />

V- ~ IIID que no's encontraros identificamos . A<br />

nossa acaio vai ser absolutamente coerente ° "em relagao a esta celula,de<br />

subversa,o t., que nos estamos no movimento Etudantil . Na,o<br />

generalizar, nao gostarla de dizer que todo estudante que<br />

tenha participado destas manifestacoes 7<br />

saiba o que est'<br />

aU4 ,<br />

par detr~s delay. Mas apos a reuniao de hoje, se a imgrensa resnon=<br />

ti ,<br />

sabilidade da devida<br />

divulgagao, no's ngo podemos male admitir que esta<br />

ingenuidade perdure, .gae esta continue . Este a a objetivo<br />

fundamental1 em Primeiro lugar o esclarecimento da oPinia,o .ptblica, a<br />

comega_r pelo esclarecimento de tOda<br />

to<br />

a im.PrensaA que se faz aqui presen-


DIJLURSO PROFERIDO PELU GOVLRNADOR DO EzjTrkDEi EM ObASCO, DIN 27-9-<strong>1977</strong><br />

VV,- .-,VV1rl" 1 . 11<br />

3<br />

lieu<br />

caro prefeito municipal do 0sasco, Guagu Piteri, meu caro<br />

ex-prefeito, Rossi, demais autoridades presenter, meu querido povo do<br />

0sasco :<br />

Hoje, neste final de tarde, na penultima inauguragao, eu me<br />

sinto mais a vontade,<br />

nao pare fazer o discurso, mar pare pensar um<br />

pouco junto com voces . Em 1974,<br />

quando eu me preparava pare assumir<br />

• Governo do Estado, e comeoei a examiasr :em profundidade os problemar<br />

do Sao <strong>Paulo</strong>, e comecei a constatar quo milagre nao existiu, quo<br />

• que era preciso no momento que o mundo atravessava uma crise, era<br />

muito trabalho, trabalho<br />

e mais trabalho, quando comecei a tomar corihecimento<br />

profundo de alg u a problemas, oon<br />

a mortalidade infantil,<br />

quo aqui na area do Grande Sio <strong>Paulo</strong> era a maior do todo o Brasil,<br />

eu sabia que pare resolver o problema da mortalidade infantil eu tinha<br />

que resolver o problems do saneamento basico, quando euuvi o problema<br />

hospitalar, quando enfrentamos aquilo quo a memoria publica ja<br />

apagou,<br />

que foi aquela campanha no inicio do meu govern, a campanha<br />

da vacinagao contra a meningite, quando eu verificava os problemas que<br />

tinhamos na area da Educagao, onde teriamos nao apenas de construir<br />

mais escolas, mar de provocar uma reforma profunda<br />

la na Secretaria<br />

do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, de uma secretaria que e3* sozinha,<br />

a maior,<br />

ela tem mais professores e funcionarios que o Exercito, a Marinhe e<br />

a Aeronautica juntos . Uma Secretaria qua, so ela, tam um orgamento a-<br />

nual quo equivale so orgamento da maioria dos Estados do Brasil . Eu<br />

fui buscar em Jose Bonifaoio Coutin3ho Nogueira o homem que pudesse


quo<br />

eu de jeito algum aceito, sea que a educagao fosse o instrumento<br />

do favorer, do qualquer especie, muito menos de privilegios. Devo dizer<br />

quo hoje, atingido<br />

ja praticamente o ultimo terao do meu govern,<br />

deixo o problems das aguas resolvido em Sao <strong>Paulo</strong> . Posso lhes<br />

afirmar<br />

que deixo<br />

tambem resolvido o problema hospitalar . At& o fim do ano<br />

que vem entregaremos o novo Instituto ambulat6rio do Hospital das C111-<br />

picas,<br />

que sera o maior conjunto hospitalar que exists em qualquer<br />

pals do mundo, incluindo os Estados Unidos da America do forte . Deixo<br />

o Hospital da UNICAMP em Campinas, deixo o Hospital das Clinicas de<br />

8ibeirao Preto, reformulamos completamente o servigo dos outros institutos<br />

do Hospital das Clinicas, ainda nests ano inauguro o Instituto<br />

do Coragao . Aso quero falar Ainda da nossa PEPASA, mas os senhores<br />

estao acompanhando o que o men governs, :yem fazendo na area dos<br />

suburbios . Os senhores estao vendo as estagoes novas serem construidas,<br />

e at5 o fim deste ano o primeiro trem<br />

vai ser testado<br />

nestas limhas, esperando colocar o total das composigoes em funcionamento<br />

ate o final do 78 . Dizia_agora so prefeito Guagu Piteri que estamos<br />

atacando e iremos terminar tambem o an* quo vem, aqui ao lado<br />

de Osasco, o maior centro do laser popular quo jamais se construiu<br />

nests Estado, aqui na Ilha do Tambore, onde so eampos de futebol sotamos<br />

construindo 180 . Onde os senhores terao o equipamento pare, seus<br />

filhos, pois terao piscinas, os senhores terao lugar para poderem estar<br />

com suas familias, com as suas criangas, para poder gozar do descanso<br />

justo, ter o laser justo que o trabalhador mais humi lde nao pode<br />

ter por nao poder pertencer a clubs algum . Chego portanto, a este<br />

instante, aqui, sabendo quo estamos trabalhando nao epenas numa direi<br />

gao :<br />

mar em varias diregaes . Mas entre todas elas, entre as estradas,


a Via Norte, a Imigrantes, o Hospital das Clinicas, o subiurbio da FE-<br />

PASA, o Metro, tem uma que me parece a fundamental :<br />

01<br />

E esta que me<br />

traz a Osasco hoje, e a inauguragao de novas escolas, que a nova escola<br />

representa, para estas criangas, a educagao, que e<br />

a ferramenta<br />

mais preciosa que se pode dar ao homem . t o simbolo da liberdade,<br />

e<br />

o simbolo da igualdade, e e o simbolo da fraternidade crista, porque<br />

so podem se amar aqueles que aprende a conhecer . E e atraves da edLcagao<br />

que nos conhecemos, para nos amarmos mais . t portanto, meus caros<br />

amigos,<br />

que eu desejaria apenas uma unica consideragao, una once palavra,quando<br />

chegar o momento de eu deizar o govern de Sao <strong>Paulo</strong> . Eu<br />

procuro praticar a justiga todo dia . E a Justiga a<br />

em dar mais aqueles<br />

que menos tem. t procurar amparar mais aqueles que mais necessitam .


A poder<br />

cobrar mais de quem mais tem, pares poder distribuir para aqueles<br />

que menos possuem . Fiz isto na tarifa de Aguas do Estado . Fiz isto<br />

na tarifa eletrica, quando nao pude dar aos servidores de todo o<br />

Estado, dei um aumento de quarenta por cento aos que menos ganhavam,<br />

e dei um aumento de vinte por cento aos que mais ganhavam, porque na<br />

mesa do que menos<br />

gAnhava um aumento menor de quarenta por cento significaria<br />

a falta do pao,<br />

e na mesa, do que mais ganhava poderia significar<br />

um safrificiozinho, mas nao a falta do pao .<br />

Compreendido ou incompreendido,<br />

sei que estou paocurando dioturnamente exercer um governo<br />

com justiga, nao apenas uma justiga inspirada pelos homens, mas<br />

fundamentalmente uma justiga crista, inspirada por uma ideologia que<br />

foi a minha formagao intelectual, moral e religiosa . Se no fim do meu<br />

governo eu puder, mesmo de uma forma controvertida, ser entendido como<br />

o governador que tentou ser justo, eu me dou como pago pelas minhas<br />

agonias, pelas minhas frustragoes, pelos mews momentos de sofrimento,<br />

por aquela agonia interior de nao poder fazer tudo que se quer, e que<br />

e<br />

necessario . Por agonia de nao poder estar pretente ao lado de todos


aqueles que precisam do amparo do governador . E sem qualquer distingao,<br />

sem tratar 4 problema do povo como problems que comporte diviso6es entre<br />

os homens, sejam elas politicas, partidarias, raciais, religiosas<br />

ou de qua forma for . Sempre procurando dizer o que eu penso, muitas<br />

vezes entendido, outras vezes mal compreendido . Porem, com uma bussola<br />

a orientar claramente o meu caminho . Estou cumprindo uma missao e esta<br />

missao a servir o povo do meu Estado, esta missao a server aqueles<br />

brasileiros que habitam Sao <strong>Paulo</strong>, e para isso eu preciso da colabora-<br />

,gao de tudo e de todos, para isso, o exemplo de Osasco hoje, e o exemplo<br />

que caracteriza exatamente esse sentimento que eu acabo de traduzir<br />

. A administragao<br />

anterior e a administragao atual, vereadores de<br />

um partido e vereadores de outro partido, prefeitos de um, governador<br />

de outro, deputadosestaduais de um, deputados a staduais de outro,<br />

dodos<br />

aqui unidos, independente de nossas divisoes partidarias, olhando<br />

e trabalhando exclusivamente para o intelecto, para o intelecto do povo<br />

de Osasco . Assim, espero ser compreendido . Assim espero poder traduzir<br />

em pequenas palavras, mais que o respeito, mais que<br />

z afei¢ao,<br />

o verdadeiro amor que o povo da minha terra me inspira .<br />

Iiuito obrigado<br />

000


M111KII9$TRO G®<br />

n DO C®II7°II O D sIII.%rA<br />

Govennadan Pau€a Eg yd.Lo<br />

Peca .tamatrA conhethnev to dais -,njanmacaeA cams<br />

tames da canto, anexa, que me 6o-L endenecada, em catraten<br />

can6idenciat, pe o Senhan Jose McLdes Matto n<br />

z.inho de O Lve i ta., Pnv Ldence do C .eub dais Dice tane/s<br />

Lo j .ustai de O4azco .<br />

Cand.Laf evi te,<br />

Bna4Z%a,outubna,1974


CWP-.D -qp -J&4<br />

0-ti . q I -a- -M -16 -P W'"<br />

ZN nut 00<br />

C- v,<br />

rtoo5'a~ v T -V .J `<br />

1 N-Y Y b, o 6,7r,7/ J')2i h ~l<br />

~<br />

tv- ~<br />

/ ~<br />

CO Y~9d O S o<br />

a f21~ ~<br />

42--o (I<br />

C-W/ f<br />

o~-ply ./ at'o o - 3'"1 .' 1t ~wt~a~NX<br />

4J>Jf 0-1-70 li )<br />

VY/a4, '0 :G off<br />

n/)rNO2',Y s96I 7 ;3 S 0,<br />

r


CLUB<br />

DOs DIRETORES LOJISTAS DE OSASCO<br />

RUA' ANTONIO AGO N .o 217 2 .o ANDAR' - SALA 210<br />

OSASCO EST DE S. PAULO<br />

Cs; sco, 11 . de . Outubro, de 10,74<br />

E. o . Sr . ; General<br />

Goubery de Couto e'Silva<br />

1 :14 D . :.inistro Ch efe da Casa Civil da P'es'o 'anr'iP cla.<br />

'Re D1,tblica .<br />

Valo-me siesta para informar que eleientos eontrario<br />

a izeirolucao- de 64, ou Vtalvez v<br />

suberYprsa.voo, esfao zendo ' a-<br />

cecso nas industrias al ra os Departarentos de Selecao<br />

de Pessoal e in ormando aos ope ^rigs que o Presidente da<br />

ema este que ne pare,cevar e -a c upula da oposiSao para<br />

dew truir a_ nossaArena e . _r _yens o ao . .J .3 . que tern gathalo<br />

=,u±to s can esse ti- .o ;, e --roraganda corrupta .<br />

SPYi ^(17` niri ^sr,, c ;! n .-worn --;onllpnn .'-"l"A%`A ct^ A TS•^n f'T7P


.[JZLC.UU _ : : ... LU euii d.`5uu .- :L7 U1 y'~ Liy ~C:ilticx VUti 4ty7_4u<br />

Sel l_or min istrc eu c c _-e :zeno enisto d o rue '<br />

nc.s :ii ias andar_cas Ma • os esta elect as-_tos do bairro re , -,,ese<br />

t=.-'- -L o o U *"i io, 7-1 v s . v e es sou '_^ xeen ido por<br />

inoeen tes trabalaado_^es -.:e .--,-e _~ a kis v ado _ :~u.t~.s vexes<br />

eu:M'_^_cos de raiva yue __ao vota na arena por este :^_otivo '<br />

aci a re . :aciona o, . e eu como s_ e e i to esta entid de de'<br />

elarse yin to-ue na obri ;,G ; o<br />

e nTor r aos mevs- s : perio~res<br />

pole sinto-tee coo .i . soldado a disposicao de vossa .ezelen-- :<br />

cia. .e em • defesa da Revol .;- o, e acho que e preciso urget te-=<br />

e zte um pronanci ento do Sr . Presidents da Republic-., para<br />

des=ascarar esses co-,..urJ.ttas que s ao se enfiltran.d o de -<br />

If<br />

a maneira nociva 'ate em, al g as pi ei'eitaras onde os pre" . e<br />

itos se dizers arenistas cow--o e o caso de Osasco que tem d,a,-<br />

do cargos z. -ortantes a& pessoas a o -oos e . suspeito a Re<br />

volucao de 64 deixsndo os verd eiros arenistas ma rxinali<br />

zados. da vida publica<br />

Senhor ministro cuidado con Prefeitura de Osasco'<br />

pole ja ouve caso de u eidc.nao fief Revolucao ser p,"~`~: .' 1<br />

pelo fato de ter despedido um corunista fichado e c.ue a<br />

Ao .<br />

fez curso de guerrilhw en Cuba e neses, depois, o Prefeito<br />

^eou o, filho deste conunista para zec,etario administrativo<br />

idos mais altos cargos nu_ icipal e a se e uir male . 6(seis)'<br />

f=ili4ares do meswo . gravando inclusive ma ;musica de Jacin-,<br />

to ; ueira Junior -ex-deputado e comun sta c aca.do pelts Re-To<br />

lucdo Oe 64 que e visto constante er_te no abinete<br />

wp-n' :or ==-vitro .axes de cabos elei torais eo<br />

r:istas estao - trebaihando pares candidatoė anti-revoluclona . .a`,<br />

os a ate mes ao parts o :prefeito' de Osasco or- ,4 e est a enconty<br />

rando w o o e en, 'ego, auroveito para pedir que sejaa mudedo<br />

no


CLUB uos QIRETORES LoJiSTAS DE OSASCO<br />

RUA' ANTONIO AGO N.o 217 2.o . ANDAR -<br />

OSASCO - EST. DE S. PAULO<br />

o,ti o de propaganda politica do respeitado Senador Carvalho<br />

Pinto que-per ser um homem honesto esta sendo trafdo invisivelnente<br />

Dor estes f a1 sos : arenistas que eaquecern as normal t<br />

de fidelidade a Patria, .'_a Revolurao e ao Partido .<br />

Sem mais esAero ter uma audiencia of com vossa exelencis<br />

pois ;o caso a serio em toda aarande Sao <strong>Paulo</strong>, chego'<br />

ate aped r pelo anor de Deus em defesa do Brasil que me cha<br />

me urgenternente of em Brasflia'pois estou a disposigao de '<br />

sua exelencia para mell_ores explicacoes, e assino ester miss i<br />

va por e estou'cumprindo o meu dever ape ear de ser um homem<br />

sem cobertura alg=a, espero que esta mereca ser confidencial<br />

tenao certeza Sr . ministro que a n .nha fidelidade o<br />

de 64 nao sera em-vao .<br />

Jurando continuar -numa link<br />

cao e .ao respeitado Presi .dente Geisel .<br />

ose Alcides - i.arronzinho de Oliveira<br />

Presidente do Clube


OlãOiKSU PHCFcrilUC FLLCJ GCVLHNADDR 00 EiilMOU EM G^AiãCU, DIA 27-9-<strong>1977</strong><br />

Meu caro, preíoito<br />

de Osascoi\ Gueçu Piteri,] Ljlme meu caro<br />

/ex-prefeito, lEossiJ demais autoridades presentes, meu querido povo de<br />

Osasco:<br />

Hoje, neste final de tarde, na penul-tima inauguração, eu me<br />

sinto mais a vontade, não para fazer y discurso, mas para pensar um •<br />

pouco junto com vocês. Em 197*» quando eu me preparava para assumir<br />

o Governo do Estado, \ comecei a. examinar em profundidade os proble- .<br />

_ Jtuvr<br />

mas de Seo <strong>Paulo</strong>, e comecei a constatar que milagre nao esststitr, que<br />

oYqu<br />

era preciso no laomsntoVque o inundo atravessava uma criso,<br />

muito trabalho, trabalho e mais trabalho* %uaná.o comecei a tonar co-<br />

~Dtgoi2iiiiibovpro£uiiã'o~de _<br />

mox-tãl"ida'(i'e• iníantil, * -"<br />

s problemas,<br />

que aqui na área do Grande São Faulo era V maior de todo o Brasil,<br />

eu sabia que pare resolver.oYproblemaj<br />

que resolverão problema do saneamento básico, ^quandoV-eu-vi' u-woo problema<br />

hospitalar, quando enfrentarao^iáj<br />

fteWriiL^MiSt<br />

inicio do meu governo, a campanha<br />

da vacinação contra a meningite"^ quando eu veidficava os problemas que<br />

tinhanos na área da^Èauceção, onde teriaicoa não apenas do construir<br />

mais escolas, mas de provocar ums/reforma\profunda, iá^be^Secretaria<br />

do Estado de São <strong>Paulo</strong>,V^. uiaa eécretaria<br />

• tem ciais professores e funcionários queVíFExército,^ IlariBiia e<br />

Aeronáutica Juntos. Uma. Secretarie quo, só ola, tem um orçacento a-<br />

nual que equivale ao orçamento da maioria dos Estados do Brasil. ^<br />

J_<br />

fui buscar ea Jos6 3onifácio Coutjjiho nogueira o homem que pudesse<br />

coragem, sea demagogia, sea^s^e^fi-politicaVie^ antiga,<br />

• "


-2-<br />

que eu de<br />

algum aceito, sem que a educação fosse o instrumento<br />

de favores» de qualquer espécie, muito menos de privilégios. Devo dizer<br />

que hoje, atingido \já pVjEiJi^afcieiijh^o último terço do meu governo,<br />

deixo o problema dele- aguai resolvido em São <strong>Paulo</strong>. Posso lhes afirmar<br />

' . . .' " ' ' - ' J '~' -; J ""púéX<br />

que.daixo também resolvido o problema hospitalar."Até o fim do'ano<br />

• • v<br />

entregaremos o novo InstitutõN SmbulatSrio do Hospital das Clí- Vi<br />

nicasA que será o maior conjunto hospitalar que existe em qualquer<br />

pais do mundo, incluindo os Estedos Unidos da América do Norte.) Dei<br />

o Hospital da. TilíICAMP em CaaipinastMeâfe^ o Hospital das Clínicas de<br />

Eitêirao Freto,-refornulaiLos completamente o serviço dos outros institutos<br />

do Eospital dasClínicasVainda neste ano inauguro'o Instituto<br />

do Coração.,. Hão quero falar ainda da nossa FEPASA., mas os efinho-<br />

-rèÊ'*éVt'ãò-VcoiâpârJianÍAuÃ.wy<br />

L/l" A, A A<br />

tamos^atftc-aBào^e iremos terminar TÍ^^yeia^ ano que vem, aqui ao lado<br />

de 0sasco, o maior centro de lazer popular que áao^i 3 s a construiu<br />

neste Estaúo, ô^flfei na. Ilha do Taalsoré, onde sóVcampos de futebol estsjnoc<br />

construindo 16Q.'^€itd-& ! = ! o J SE^a i BEhoxsB' r terão íríSuisamento- para seus<br />

filhos, pp/Oí te¥ãõ- piscinasjA^AsslafeoSigs^^ítiic lugar para podexem—e&-<br />

tafgoitr-suaã* famílias, coaB*eew««as crianças J_-pãEa-^poá'CT~EírtoaTV\W descanso.<br />

"Síl/W&fcVfcê^0<br />

laaer ^as^crquo o trabalhador mais huiailde JXSO pode<br />

ter por não poder pertencer^^eí^^lute^Vafl^uTA' whego portanto<br />

mae em vai*i&s 3ireç5eí3. Kaa entre<br />

estamos trabalhando nao A apenas


*;.<br />

Via Norte, k Imigrantes 1^<br />

o subúrbio da FE- '<br />

PASÀ, o MetrÔ,lt^ uma Çâfe me parece ^. fundamental: fi. esta que me<br />

r~ -y / • _ ,<br />

traz te OsascothojeA e a inauguração de novas escolas, q 1<br />

1<br />

P^£<br />

-5-<br />

—v—-^xv^^rparajfestas<br />

criançasiía educaçãoJYque e ã ferramenta<br />

mais preciosa que se podo dar acrtnomeia*. • ÉeSe-puis-õs^^aos servidores de todo o<br />

t um aumento de quarenta por cento aos que menos ganhavam,<br />

ua aumento de vinte por cento aos que mais ganhavam, porque.na<br />

mesa do* 3 que /n< menos euiaento menor Ãe* quaronta por cento eigoificarin<br />

a falta do pao, o na mesa do^que jmaislganhavàjpoderia significar<br />

um\saerificioiçwaf^ mas nao a falta do pao. Compreendido eu in-<br />

•compreendido, sei que estou pcocurando dSvturnaaente exercer um governo<br />

COEI justiça, nêo apenas uaa justiça inspirada pelos hoaena, mas<br />

fundamentalmente uma justiça cristã, inspirada por uma ideologia<br />

Yo±-«r ísinha foraação intelectual, iwjral e religiosa. Se.no fin do ceu<br />

governo eu pudor, Desmo de iu^.forma controvertida, ser^nten43.d_o*coac<br />

o governador que tentou ser ajusto, eu ma dou cooo pogo pelaa minhne<br />

agoniefTwfiç^a.E mlnhaE frustieçÕes, pelos neus momentos de sofrineato,<br />

por aquela agonie interior de nãoYpoder fazer tudo que se quer, ergue<br />

"'T á nocessário- Por"agonla do nZo poder catar prefeente.ao lado do to-los.


•<br />

-ii<br />

V 5<br />

aquelas qoe precisam do amparo do governador. X Benrtóualquer distinção,<br />

. . . " h .. TV- , ^«<br />

seis tratax o*problema' do povo coiao probleoaCqi»--«onípox£m divisões'enpartidárias,<br />

raciais, tie os hoaene,<br />

religiosas<br />

for. Sempre procur dizer o que aiK penso,<br />

*• ir<br />

Q<br />

, outras vozes FJU ^papreoniJXdo. • com uiaa bússola<br />

a orientar claramente o meu caminho t Ijístou cumprindo uma missão e es-<br />

0*<br />

ta missão é servir a^povo do meu Estado, iç^VgAjís^aaW' servir àqueles<br />

"brasileiros que bB^á-èss Sao <strong>Paulo</strong>, è para isso pdf preciso da colaboração<br />

WVf<br />

de todos, para i<br />

j. o execrolo de Osasco lioje*<br />

caracteriza exatãnaate esse<br />

dninistração anterior o á<br />

que ro^L acabo de<br />

atual, vereadores de<br />

de outro partido, prefeitos de um^^govemadorf<br />

de outro, deputadoaeetaduais u^/íic>í\jíe^(rbê^S estaduais de fõtrtro,<br />

• a<br />

dos aqui unidos, independente de nossas divisões partidárias, plLJ<br />

^trabalhando exclusivamente paraV-^aitdie&tíeS para o^ intc-l-oeto^do po-<br />

P <br />

vo de Osasco. T&^i^t^spero ser compreendido. AMÍ^'espero poder traduzir<br />

t!Li pc^teaag palavras, mais que %. respeito, dais que * afeição,<br />

o verdadeiro amor que -o povo da minha terra me inspira*<br />

Muito obrigado. . . • . . . "..


DISCURSO<br />

DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NO BATAtLHAO TOBIAS DE AGUIAR,<br />

DIA 4-10-<strong>1977</strong><br />

Latoridades, senhores Oficiais da Policia Nfilitar de Sag o <strong>Paulo</strong>,<br />

senhores soldados : Conhece.dor do passado delta institui7qo, conhecedor<br />

da ParticiPagh hist6rica doe dpstinos de Sao <strong>Paulo</strong> e do Brasil desde<br />

o Impe'rio, conhecedor da f0r9a p6blica presente na primeira repdblica,<br />

conhecedor da agao da Policia Alitar, do Estado em 1964, e mais, A bravara<br />

com que ester corporacao teve ao enfrentar em solo paulisto a guerrilha<br />

implantada no Vale do Ribeira, na"O poseo deixar, por todas esters<br />

raKes A hist6ria do Passa.dop e A vivgncia cotidiana do presente, de<br />

sentir-me honradop<br />

samamente honrado, com a comenda Tobias de Agaiar,<br />

que acabais de me conferir .<br />

4<br />

Honrado porque eu a-recebo ainda no meio do caminho,<br />

quando ainda<br />

temos missa-0 a cumprir, e a cumpriremos ate o ultimo dia, e no ultimo<br />

dia ate o ultimo minato "a frente do Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . Inspirados<br />

neste passado hist4rico que formou realmente o contorno A nag1lo,<br />

inepirados neste passado que delineou a forqa espiritual rue conswgra<br />

a convivencia da nossa gente, e' que nos sentimos, mail do que nunca,<br />

que a nagao I A Policia Militar 4 a Preservagah inco'lame desse passado .<br />

Aquil hoje e agora, para que possamos transmitir as tradiq6es,<br />

mais do<br />

que tradip5es, a honra e a dignidade que vemin de nossos antepassados para<br />

aqueles quy irao nos suceder . E entao, 4 acudindo hoje, de uma gama vas-<br />

Assima, que vai desde o policlamento dioturno aos esforVos da Defesa<br />

Civil, a a9F_.L0 de-poder atender aos mail humildes de nossa distante<br />

rife ria .<br />

Os ealvamentos t<br />

neste batalhA t<br />

senhores oficiais e senhores soldados, a tropa de choque,<br />

os casos tr' icbs de incindio e, sobietudo aqui<br />

g<br />

Que se expoe em contato com aqueles que tentam subverter'a ordem,<br />

com aqueles que asam o nome A liberdade e A democracia, e escondematra's<br />

desses notes sagrados t<br />

a mall pegonhenta ditadara que a hist6ria


I<br />

da humanidade ja teve conhecimento . Ditaduraa que doming pa l ses, ditadura<br />

que<br />

estrangula povos, ditadura que varre passados, sem criar futaro<br />

l ditadura que se imp5e pela pats de seas tanques, ao inves de ussr<br />

as patas doe animals, doe antigos wares imperiais . E 4 atr's desta apsrente<br />

guerra Psic0lo'gical que de psicolo'gica tem muito poaco, Porque<br />

els e direta e frontal, e' que os<br />

mail os outros criadoe em meu governo, se<br />

senhores, deste MUMS de choqqe . corn<br />

apresentam con risco de suas<br />

integridades fir sicas, enfrentando aqueles que, sobre a qpgrente cans de<br />

cordeiro, escondem os dentes e as garras do verdadeiro lobo, do lobo A<br />

0<br />

estePe g<br />

A estepe<br />

estrangeirap A estepe que se acha distante de nossas<br />

de nossas tradig"Oess de nosso7 solo e die nossas gentes .<br />

Ap<br />

receberresta comenda devo-Ihee diner que acompinho atentamente,<br />

nos dias preeentes, a agao A F011cia Militar, e acompanho mail de perto<br />

do que poses parecer a muitos . E justifica-se o orgulho do governador,<br />

como sea comandantelpe .16 comportamento A tropa, em face A adversidade<br />

que ela tem sabido enfrentar, pelt; sues capacidade de aQqo, calma, respeito<br />

"a integridade humans, pelo sea desassombro, corag~eemm UK a e, printipalmente,<br />

pelt disciplina corn clue cumpre as ordens e t adas de seas sqperiores<br />

. E e integradonesse espirito, e' Por reconhecer as virtudes do<br />

passado, mas principalmente senhores oficials, par ser testemunha das<br />

virtudes do presente 4 que eu agradego ter recebido ester cornenda Tohias<br />

de Aguiar, de uma corporagaO que tem o que the 4 mace carol para poder<br />

dar e inscrever em sea hall, entre outros names extremamente dignos, o<br />

nome de sea governador .<br />

TeSho certeza cue se caminhamos juntas e integrados ate agora, continuaremos<br />

ate o ultimo dia de meu mandato, e apps integrados pelo<br />

cOragaO no cumprimento do dever, na preservagh das liberdades nacio<br />

nsis t da concentragao A dOmocracia de acordo corn a Adole e com as 6oisas<br />

bra . sileiras, e dentro doe ideais da revolugs-o dd 31 de marqo de 1 064 .<br />

E SAW sere, .


DISCURSO PRONUNCIADO<br />

PELO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NO ALMOc0<br />

OFERECIDO PELA ASSOCIAcXO DOS CRIADORES DE NELORE DO BRASIL $<br />

DIA<br />

06/10/<strong>1977</strong> .<br />

Meu taro e grande amigo Jose Mario Junqueira de Azevedo, residente<br />

da AssociaCao dos Criadores de Nelore do Brasil, . Nilo Romero, Vi-<br />

ce- residente da Associacao Rural de Bage, \1 .1>' r . Manoel Reis da Silva,<br />

p,r<br />

r e-<br />

sidente da Associacao Rural de Bage<br />

. Manoel Reis da Silva, 'residento<br />

da Associagao Goiana de Agricultura e Pecuaria,<br />

deragao de Agricultores do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, Flavio Meireles . Sau<br />

to de Almeida Prado, ~esidente da Sociedade Rural Brasileira, r , presidentes<br />

das entidades rurais aqui p esentes<br />

'r . lresidente da Felideres<br />

empresariais,<br />

secretarios de Estado,'<strong>Paulo</strong> da Rocha Camargo, Afranio de Oliveira, ompanheiros,<br />

amigos, pecuaristas :<br />

(Como os senhores tiveram oportunidade de ver, a grande divergencia<br />

entre o Ze Mario e eu se prende ao Corintians . Reconhego que a opiniao e-<br />

mitida pelo presidente da Associagao dos Criadores de Nelore do Brasil prc<br />

voca uma profunda divergencia entre o governador, cidadao, e o Ze Mario,<br />

46<br />

o empedernido saopaulino . Mas em face a esse magnifico churrasco de Santa<br />

Gertrudes que o . . . eu realmente , a posigao do presidente da Associa_~ao<br />

de Criadores de Nelore . E diante de Corintians e Santa Gertrudes,_<br />

nos acabamos nos atendendo<br />

Mess, realmente, antes de eu assumir o Governo de Sao <strong>Paulo</strong>, meu pri-<br />

"meiro comparecimento oficioso, a qualquer reuniao, foi names reuniao promovida<br />

pelo Ze Mario, da Associacao do Nelore . E desde la nos temos discutido,<br />

conversado, trocado ideias, temos nos encontrado mais no interior<br />

do que na Capital . Eu acho que na Capital no's nos encontramos puuquissima$<br />

vezes . Mess nessas nossas peregrinaC6es permanentes em todo o Estado, temos<br />

nos encontrado corn extremes frequencies . E as minhas palavras de otimismo<br />

nao foram palavras daquele otimismo panglosiano () . Eu tenho a pretenCao<br />

de conhecer um pouco esse nosso Pals . . ., eu me entendo corn gente,<br />

eu estou metido em rolos, nunca deixei de participar ativimente de tudo .<br />

definir claramente, desde os meus 17 anon . . . Sempre fui assim . Eu<br />

acho que isto a uma caracteristica tambem, da nossa gente, tomar partir


-2-<br />

do se entusiasmar, nao ficar omisso, nao ficar E e por isso que eu<br />

sou corintiano . Nap d3 para olhar para tras e diner que 23 anos de derrota,<br />

d, para abater o a'^nino de qualquer urn . 4gaela fe, aquela esperanca,<br />

aquele sentimento, ester<br />

la marcado, e sabe qae um dia vai veneer, e esse~<br />

dia ester bem proximo .<br />

Exatam.ente isso cl ue ve jo,que fez com que nos enfrentassemos o periodo<br />

onde a America Latina se desmembrou todinha, se fra„gmentoa .<br />

Sa,o<br />

duns grandes figuras, urn bolivar no norte e o sanmartin no sul . Essas<br />

duns gr^.ndes figuras nao foram eapazes de impedir<br />

Clue a America esp' nica<br />

tenha se dividido e dividido, e se tr_a,nsformado nests piuralidade de<br />

naYoes e de paisee'que ela a hoje . E foi else espirito nosso que nos<br />

fez minter a unidade nacional . A unidade ganha, conquistada, do territorio<br />

. Unidade ganha n4 base da rota, da caminhada, de enfrentar o desconhecido,<br />

no sertao, o nosso caboelo tem origem nesses bandeirantes . Esse<br />

bandeirante, met'. n.uerido presidente da Sociedade, da Associgao Rural de<br />

Bage, .que esteve la nos seas pampas, la nas missoes, que esteve 1' no<br />

Nordeste, esteve'.li no Norte . E e maita coisa que nao entendem de nos,<br />

paulistas, paulista nao e :::°ter nascido em Sao <strong>Paulo</strong>, paulista a um estado<br />

de espirito . Aqui nesta *e.sa tem paulistas que nao nasceram aqui, e<br />

nos nunca berguntmos de onde eles vieram . . Paulista a ter ester vontade,<br />

esta:Tdeterminagao .<br />

0 nosso orgulho de paulista ester no espirito que no's<br />

formamos, nao ester na origem de quem Pare ; ca vem .<br />

Esta formacao, ela a indissoluvel . . . Ela expreesa rebeldia, aquele<br />

planejamento estatizante, aquela intervencao indevida, aquela intromissno<br />

rue pode<br />

urn dia atingir os nossos negocios, armanha atingir a nossa<br />

casa . Essa nossa rebeldia, ela a permanente, ela a inerente a esse estado<br />

de espirito . Ela :jama.is sera fragmentada,<br />

tente quern quizer tentar,<br />

ditadura de esquerda, de direita,<br />

nao da . E no's vemos, nacuela mesma<br />

prude"no1a do caboclo, aquela cautela de darmos um passo atras e doll nara<br />

a frente . . . . nao nos apresentamos coma homens quixotescos, muito<br />

antes pelo contrario, no's mantemos o nosso ae ; a nossa cabe,a no chap .<br />

Por que a que no's temos esse espirito Nao sei . Talvez a mistura de ragas,<br />

am ponto a certo, esse ea eei : t que n;-;o nos constitaimos em uma


esponsabilidade do social presente, permanents, neste dia no's deixamos<br />

de preservar este dom maior, porque n6s no poderemos admitir sermos livres,<br />

. . . poder de termos ao nosso lado, sob as nossas vistas, homens<br />

que, por condiYoes proprias, nLo tern condiYoes de oportanid ade iguais<br />

~.quelas que nos temos, e Cue nossos filhos poder-o ter . Ent o, se n o<br />

tivermos ease senso de responsabilidade socia.1, e inerentea expressao<br />

da liberdade, no's estamos tambem trabalhando por umm regime totalit^rio .<br />

P~rece estr nho cue news hors, eu n o eel porque tamrem, por ease filosoffar<br />

. Mas e, porgLie esee senso se prende fandamentalmente s, wr. coisa,<br />

terra . terra, no fim, simboliza essa exprosswo . E se eu tentei filosofnr<br />

no abstrato, e r_To no concreto, e a repreoenta^ao rn xi as do e-<br />

xercicio da liberdade, da, livre irnp.,rensa e do exercicio da liberdade soa.;<br />

l_ pelo colono, ou pelo bOi-fries , "_ue e1a brigs ou emprega . Dai e'i<br />

sentir cue p ais algam podera . . . uma estratura, econoraica sem uuma villa<br />

rural altamente partici_pante_ -.na economic,, na pol itica e na p •~.rte social_<br />

dee'te P.:is . Dal por ue, dentro do que e possivel fazer, no's, do Governo<br />

do Estado, temos dado -quilo ague nos s pedido, male do que dfir, no's temoe<br />

estado :preseftes em todos os event ,.-, s, em todos os . . ., do Estado,<br />

n--tr-,- mostrar, - cow a nossa presenYa, clue ela n o e neramente a presenca<br />

forma l do governa dor. Ela e a presensa dacuele ana~,igma, (4) que cries una<br />

soli.dariedade indiscativel . P Lima solidariedade molecular, e aria solidariedade<br />

dacuele que tree cane no destino cia. nd,y,,o esta classe . . . responsabilidade,<br />

que n ^ o pode ser medida apena,s em teiuios econa"micos, cia e<br />

muito male abrangente .<br />

nazi ., entre a brincadeira e o s('rio, ell termino<br />

corn o se^io . ELZ samara me a._r sixonei, des e "ale me conhe o nor gente, relos<br />

movin.entos do nosso povo, todos ales . E sempre orocurei identific-r<br />

nelee wma. vontade coletiva nacior_al . N o ha naY o que se afirme e nao<br />

tenha no :rovo eases, vontade coletiva nacional .<br />

Nao h94 na^ao rue se .=.a -firme,<br />

se el a n~_o tiver expresses de determinac o cue emanem do ovo, como<br />

um todo .<br />

No's enfrentamos no passado o desafio dam nossa desintegra^ao territorial<br />

. En -frentanos o desafio da epoca do minerio, do ouro, tiara a epoca


da cana, do cafe . Enfrentamos 0 desafio da industrializa^ao . Enfrentamas<br />

.agora o desafio energetico, onde a agriculture tem, mail do rue nar .-<br />

ca, o major doe Pa1ieis a desempenhar, porque sere da agricultura q!i.e est<br />

surgzndo e devera surgir o combustiv el de anianha . Estoa connvencido<br />

de que cada hectare_ 1- de terra representara, .em breve, um equivalente a<br />

X barris de petroleo . 2 de la' clue vira a energia que ire nos locomover<br />

Con ester visao, estou convencido que os senhores, pelo que i fizeram,<br />

pelo que tem feito, e ai, con todo o sabor dessa carne Santa Gertrades,<br />

que eu nao posso deixar de reconhecer . . . no saopaulino Ze M rio,<br />

r<br />

o magnifico trabalho de engenharia genetica que ester mineiros, paulistap<br />

ou pa,ulistas-mineiros fizeraṁ em mea Estado .<br />

. ., encosta . . . hozem, que sem conhecerem engenharia genetica, fizeram<br />

talvez um mace espetacular trabalho de engenharia genetica . . .<br />

t com esta confianca que eu tenho certeza que na nossa proxima<br />

reuniao o ZQ lario ir3 reconhecer os merltos do Corintians, e ha de me<br />

saudar como corintiano .


DISCURSO PRONUNCIADO PELO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NO ALMOc0<br />

OFERECIDO PELA ASSOCIAQXO DOS CRIADORES DE NELORE DO BRASIL, DIA<br />

06/10/<strong>1977</strong> .<br />

Meu carp e grande amigo Jose Mario Junqueira de Azevedo, presidento<br />

da Associaggo dos Criadores de Nelore do Brasil, dr . Nilo Romero, vice-presidente<br />

da Associaggo Rural de Bage', dr . Manoel Reis da Silva, presidente<br />

da Associagao Rural de Bage, dr . Manoel Reis da Silva, .presidente<br />

da Associacao Goiana de Agricultura e Pecuaria, sr . presidente da Federagao<br />

de kgricultores do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, Flavio Meireles, sr . Saulo<br />

de Almeida Prado, presidente da Sociedade Rural Brasileira, srs . presidentes<br />

das entidades rurais aqui presentes, . . . lideres empresariais,<br />

secretarios de Estado, <strong>Paulo</strong> da Rocha Camargo, Afranio de Oliveira, companheiros,<br />

amigos, pecuaristas :<br />

Como os senhores tiveram oportunidade de ver, a grande divergencia<br />

entre o Ze Mario e eu se prende ao Corintians . Reconheco que a opiniao e-<br />

mitida pelo presidente da Associaggo dos Criadores de Nelore do Brasil provoca<br />

uma profunda divergencia entre o governador, cidadao, e o Ze Mario,<br />

o impedernido saopaulino . Mas em face a else magnifico churrasco de Santa<br />

Gertrudes que o . . . eu realmente . . . a posigao do presidente da Associae'ao<br />

de Criadores de Nelore . E diante de Corintians e Santa Gertrudes,<br />

nos acabamos nos etendendo<br />

.<br />

Mas, realmente, antes de eu assumir o Governo de Sao <strong>Paulo</strong>, meu primeiro<br />

comparecimento oficioso, a qualquer reuniao, foi numa reuniio promovida<br />

pelo Ze Mario, da Associagao do Nelore . E desde la nos temos discutido,<br />

conversado, trocado ideias, temos nos encontrado mais no interior<br />

do que na Capital . Eu acho que na Capital no's nos encontramos pauquissimas<br />

vezes . Mas nessas nossas peregrinag6es permanentes em todo o Estado, temps<br />

nos encontrado com extrema frequencia . E as minhas palavras de otimismo<br />

nao foram palavras daquele otimismo panglosiano<br />

() . Eu tenho a pretengao<br />

de conhecer um pouco esse nosso Pals . . . . eu me entendo com gente,<br />

eu estou metido em robs, nunca deixei de participar ativimente de tudo .<br />

. . . definir claramente, desde os meus 17 anos . ., Sempre fui assim . Eu<br />

acho que isto a uma caracteristica tambem, da'nossa gente, tomar parti-


or,<br />

6V<br />

qr ~ -2-<br />

do, se entusiasmar, No ficar omisso, No ficar . . . E 4 por isso que eu<br />

sot corintiano . Go da' Para othar :part tr's e dizer que 23 anus de derrotj<br />

da' pares. aboter o lablimo de qualquer am. Yquela f6, aquell esperanpg,<br />

squele sentimento, esta' 141 marcado, e sabe que wn dia vai veneer, e esse<br />

dia esta' bem prohimo .<br />

Exatamente isso cue vejo,Qae fez eon quo no's enfrentassemos o pef<br />

riodo node a Avr.e'rica Latin' se desmembrou tolinho, se fragmentou . S-4.0<br />

duns grnndes figuras, am bolivar no norte e o sanmartim no sal .Essas<br />

duos grades figuras So foram capazes de impedir que a Ime'rica espl-Anica<br />

tenha se dividido e dividido, e se transformado nests Plaralidade de<br />

naQ6es e de plir see1qae ela 4 hoje . E fol else espirito no-so que nos<br />

fez minter a unidade nacional . A anidade ganhi, conquistada, do territovio<br />

. Unidade ganha no base da rota,<br />

a caminhada, de enfrentar o desconhecido,<br />

no sertio, o nosso caboclo tem origem nesses bandeirantes . Esse<br />

bandeirante, mete querido presidente do Sociedade, da Associag'"10 Rural de<br />

page, quo esteve la, nos seas pampas, 10,<br />

Nordeste, estevella-' no Norte . E e muita coisa que<br />

nas misso- es, quo esteve la' no<br />

Go entendem de no's,<br />

paulistas, paulista 00 Uter nascido em Wo PAM, Paulista 4 um esta ;-<br />

do de espirito . Aqui nesta Mesa, tem paulistas qae<br />

n<br />

So nasceram aqui, e<br />

6 s nunca perguntamos de onde eles vieram . Paulista 4e ter esto vontade,<br />

estaideterminagio . 0 nosso orgalho de paulista esta no esp{rito quo no's<br />

formamm So estn' no origem de quern. Para & vem .<br />

Esta formaqqo, ela e indissolvulvel . . Ela expreesa rebeldia, aquele<br />

planeismento estatizante, aquela intervengQ indevida, aquela intromiss;o<br />

rue pode am dia atingir os nossos negocios, amanh; atingir a<br />

casa . Rasa nossa rebeldia, ela e' permanente, ela<br />

4 inerente a ease estado<br />

de espirito . Ela jamais sew-A t<br />

nossa<br />

fragmentada, tente quern quizer tentar,<br />

ditadura de esquerda, de direita, noo da' . E no's vem0s v ,<br />

naQuels Mesma<br />

prude"neia do eaboclo, aquell cautela, de darmos am passo atri- A s e dois nara<br />

a frente . . . . Q_o nos apresentamos como homens quixotescos, maito<br />

antes pelo cOntrn-WiO, no's mantemos o nosso pe, a noss! :j cabe^a no chj.o .<br />

que e' que no nos s temos else espirito N;o sei . Talvez a mistara de ingas,<br />

am ponto e certo, esse ea AD<br />

2 qaenjo nos constitaimos em uma


sociedade aberts por excelencia . Aquele que comelou comp troveire ontem,<br />

pelo me'rito dele, ele atingiu 0 calmina' calO () K nossa estratarn social<br />

. Permito-me citar am casO, cue inclusive 4 familisr : o condo do Pi-<br />

Mal . Tropeiro l<br />

homem de varar os nossos sert6es, conduzindo sag trop,-.-,<br />

fandador doBanco de Sqo "aalo, da Companhia Phalista de Estradas de<br />

Ferro, feito pelo imperador . . . corn reconhecimento de serviyos prestsdos,<br />

nqo foi . . .<br />

Se olharmos a estrutura da nossa sociedade, no's vamos 1rerificor<br />

que o peao, colono de ontem, 00 . que pegou no cabo de ama enxada, foi<br />

a base do . . . aumento, hoje, do agu'c.r, e Porciae nao diner, Praticamente<br />

de toda a estratura clue se formou em. Piracicaba, e de Piracicaba partiu<br />

para Ribeirqo Preto, Sertiozinho l fazendo nascer . . . hoje duns grandes<br />

expresses industrials que partiram, efetivamente, de ex-colonos, de<br />

imigrantes que Para ca vieram, e que nO''s nunca P-, erRantamos daonde vierarn<br />

ou o que qqui vieram fazer . Esse espif rito de . . . nos mnrcou, nos morra<br />

e nos morcara . E algo que ester maito acima de qunlquer debate ideolo'gico<br />

g que ester muito qcima de "ma fase de modismo, em quo o tecnocrata '<br />

se apresents coma umq expressio dense modismo . 0 tecnocrata, no realidade,<br />

nio Babe o quo 4 o cabO de uma enxada, ele njo Babe 0 que e por tado<br />

a arrisear, dependendO de SO Pedro, clue pode mnndar chuva, ou uma seca,<br />

glue pode mandar a geada, como o sot abrasador .<br />

H; apenss am equi'voco Profundo naqueles que esperam que o governo<br />

seia resposta a tudo e a todos t porque esses que encaram o goferno sesim,<br />

s-o r9 os Pais doe teonocratas, No os pals das intervenVes estatais .<br />

S;. .,o eles que fazem cOmnqUe esta mentalidade passe a graqar (), porque<br />

eles abdicam da sua posink e a transferem Para am governo todo poderoso<br />

e paternalists, o governo clue, assim sendo, necessiriamente<br />

temJue<br />

Partir Parn se tornar hoje am #overno forte, amanha, talvez, de forte passe<br />

a tonlit!''Irio . Entao ester em nossas mans preserver aquilo cue main<br />

sagrado em n6s . Wimeiro a nossa Probria liberdade, a outra e decorrente<br />

desta liberdade . Segundo, esta liberdade com senso profundo de responssbilidade<br />

social, porque no dia clue tivermos essa liberdode e no dia em<br />

esta liberdade, Qae e' indivisi'vel corn male<br />

ninga6m, No trouxer a


A .06<br />

responsabilidade do social present., permnente r<br />

neste dia no's deixamos<br />

de preservar este dom muior, porque nos So poderemos admitir sermos iivres,<br />

. . . poder de terinos aO nosso lado, sob as nossas vistas, homens<br />

rue,<br />

par condigo- es proS prins, n7o tem condig6es de oportanidnde<br />

imais<br />

quells que n' 0s temos, e que nossos filhon poderTo ter . Entio, se nao<br />

tiirermos esee senso de responsabilidade social, e inerente a expressao<br />

nn liberdade, n6s estamos t ,.-Irqb4m trl.-.balhando por um regime totalibrio .<br />

Parece estranho Vue newsa hora, ea n o set porque tombb, 7or erase filo-<br />

War. Nis € porqae esse sensO se prende fandgmentiliente<br />

0 terro . A terwn, no .c _n, simbolizj essa express&o . E ee eu tentei filosofor<br />

no ibstrato g e n5o .1 no concreto, e' a reprw7-,en.t,-v-o- ~<br />

d -o e-<br />

9<br />

xerclain da liberdade, A livre imprensa e do exert hic da liberdade so-<br />

Cia<br />

rarsl oltsmente<br />

I deste RAW .<br />

pelo colono, ou pelo b6ia-fria, que<br />

F<br />

sentir cue polo ~-lgum poders<br />

=QTRa<br />

pnrticipante . na econom<br />

estrutura<br />

do At% temos dadO MUM que net Pedido, ma's<br />

,0 , estadovpresentes em tDdO8<br />

as eventoe, em todos<br />

do<br />

U.Mfb-'i<br />

coiss,<br />

abriga on emu rega . Dif wi<br />

economic sem Mma vida<br />

na Pol-f tica e nn nrte vociolc<br />

2 porque, dentro do cue e possivel fazer, no's, do Governo<br />

qua dor, nos<br />

Os . . . a do Estado f<br />

nOssa presengas que ela _=ire j meramento a presenTa<br />

formal do governad0r . Ila 4 a presenga daquele am.-: .ma () que Cria ama<br />

salidariedade indiscadvel . 2 ama solidariedade molecular, i ama 001idariedade<br />

daquele cue cri qae no destine da nqgjo Beta Hasse . . . re : ponsabilidade,<br />

rue r1o pods ser medida apenas em termas econsmicas, ew 4<br />

maito mais abrangente . issim, entre a brineadeira e a se'rio, ea tarmino<br />

cam o w4 rio . Ea semPre me anaixonei, desde Que me conhe7o par gente,<br />

los movimentos do nosso pave, todos eles . E sempre<br />

procarei identi-Picar<br />

neles ins . -,rontade coletiva naciongi . So ha' napQ que se ofiTme e njo<br />

tenha no ;nova essa vontade toletiva nacional . NA W nagRo que se ' . 'fi r_<br />

me, se ela<br />

Go Liver expresehe de determinaqjo que emanem do povo, come<br />

am todol<br />

No's enfrentamos no passado o desafio da nossa desintegragh<br />

tor i z i . Enfrentamos o desafio da e'Poca doo mine'rio, do euro, iars<br />

to rri-<br />

R Woes


0<br />

da cana, do<br />

Mos agorn 0<br />

ca, 0 Maior<br />

surgindo<br />

cafe . Enfrentsmos o desafio do industrisliwao . Enfrentadesafio<br />

energehico, onde a agricalturn tern, inais do que nandos<br />

pupeis a desempenhar g porQue se da agriculturn qle ese<br />

deveAI surgir o combastirvel de amanhg . Estou convencido<br />

I<br />

de rue coda<br />

X barris de<br />

4 * .<br />

hectare'- de terra representari g ,em breve, am equivalente 7a<br />

petro'leoe t de 0 cue vira- a energies que ire nos locon-nover<br />

Con ester vis āo v<br />

estou convencido que os senhores, pelo cue 0 .0 fi-<br />

0<br />

zeram g pelo quo tem feito, e al', con todo o sabor dessa carne Santa Gertrades,<br />

que eu nqo posso deixar de reconhecer . . . ao s9opaulino A Marie,<br />

o<br />

Ifico trabaiho de engenharia gpne'tica que<br />

magn<br />

ou paulistas-mineiros fizerson em Pau Estado .<br />

0 .0 encosta *v* ho em, quo sera conhecerem engenharia genetics, fizeram<br />

talvez am mail espetacular trabalho de engenharia gene'tica . .<br />

t com esta confianga give ea<br />

ester mineiros, paulistas,<br />

tenho certeza quo na nossa proxima<br />

reania- o o Zip' Vhrio ir' reconhecer os me'ritos do Corintians, e ha a de me<br />

saudar corn corintiano .<br />

0 * *


DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, EM PRAQA P6BLICA, g,2<br />

NA CIDADE DE GARQA, DIA 7-10-<strong>1977</strong><br />

Au carp amigo, prefeito municipal de Gargs, FrAncisco de Assis,<br />

mea c -.r o vice-prefeito, kri Miariano Who, se . president' da Comara<br />

Yknicip,1 de Garga, Jose' Carlos de Oliveira Lima, srs . vereadores d .,<br />

C~MC_Cra a'u itipal de area , sr . deputado federal Cunha Bueno, ers . oresidentes<br />

de todas as assOciag3es ligadas al agricaltura, e principnimente<br />

fa cofeicaltura pRalista aqui presenter, ens . secret4trios de Estado, sr .<br />

presidente da Ca ixa Econ6mica Estadu*al, demais autoridades, meas colaboradores,<br />

mea querido povo de Gargs :<br />

Inicialmente o agradecimento do governador, mass qne do governador,<br />

do cidadah, do homem . <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong>, polo carinho, vel a amizade, , e-<br />

to nfeto desta recepg ;o . Ainda ha' pouco, comentava com o prefeito a maneirs<br />

com cue o povo acenava em minha passagem, ate' esta brincadeira<br />

Cue<br />

me Coca demais o coragT-O . Im va'rias esquinas ea via me parguntorem : "Como<br />

I governador, sere cue fiesta vez o Corintians vai" E eu resPondi que<br />

ne .lq 0 Povo, "Vai" .<br />

41,61<br />

A tudo isto que faze con quo o governador, saindo 1411 do seu gabinete,<br />

no Palal cio dos Bandeirantes, onde neceosariamente ele esta' isolado,<br />

ele estr'.1 cereado, ele esQ~' atormentado por problemas, salo audieYcias,<br />

e o telefonemas urgentes, 6 Brasilia duo chama, sqo problemas cue surgem<br />

a todo instante . E nflo hoveria comp, pelo menus Para algae'n corn a Minha<br />

personalidade, com a minha formag ;o, com a minha maneira de ser,<br />

So haveria comp governar Sao <strong>Paulo</strong>, trancado naquele gabinete . Eu tenho<br />

cue vir p : --,ra o Interior semPre, e manter contato com voces, rovo do<br />

Interior de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

spas eu No gostaria cue este cantata tiveese arenas essa carte a-<br />

Trad ; el do afeto e do carinho, eu quero cue a minha presenca seja marcada<br />

com obras, corn realizacoes .


-2-<br />

E para quern QUiS6r ver g gars quern wiser olhar, la' no 014cio<br />

doe andeirantes tem um maPa de Sao <strong>Paulo</strong>, onde estqo mireados manicipio<br />

por municibio . SoMente as obras que ja' estqo feitas, s6mente as<br />

obras que era termino ate o fin do mea mandoto . Eu posso direr com extremo<br />

orgalho, Go aquele orguiho pessoal, orguiho de ter servido ao<br />

meu povo, que eu estou corn o rnapa do EstadO coberto . Doe 571 munic{pios,<br />

ainda corn um ano e mesee para -brminar o governo, eu tinha apenas, a bem<br />

da verdade ea devo diner, 11 munic1pios que nā o tinham ainda uma obra<br />

realizada . Nis ja tem obra programada e you realizar ate o fin so mea<br />

governo .<br />

0 Chico de Assis me pede que, bm convinio corn a Prefeitura, eu<br />

asfalte a estroda de AM a Alvaro de Carvalho g e ele estal asando a<br />

cabeca. 0 que ele me pedia e teve ama do agao do terreno Que era A Fepass,<br />

. Agora ele diz quo vai vender o terreno, acre e A Prefeitura, !nas<br />

era do Estsdo, e vai fazer am convenio comrn o Estado botando o dinheiro<br />

da Prefeituraq que era do Estado, para bascar male dinheiro do Estado ._<br />

Vock viram os caminhos que ele segaiu, deu volta por aqui, deu<br />

Volta para la, mas o fato 4 que, depois de tudo isso, voces No ter a<br />

estrada, fOi<br />

0 outro problema que interessa demsis a vocb, voces me perdoem<br />

nō.1o discatir aqui em praca p6blica, que e 0 cafe . ere ea you lair da-<br />

Qui, you ate andar duns quadras e you gars o Teatro Leopoldo onde<br />

reunido corn todos os l{deres da cafeicultura de Garga, de todo o Estado,<br />

eu creio que tern ate likeres do Farina e Minas presentee, eu you<br />

ouvi-los e vou hoje, de p6blico, declarar a POsiq9;"0 oficial do Goverro<br />

do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

Eu quero que voces sintamm em minhas palavras mais do clue apreyo<br />

pelo trqbalb,o que voces vem realizando aqui em Gar ; a . E eu you diner,<br />

e Garca, e 4 todo o nosso Interior : Se voces Pararem, e pensarern am pouco,<br />

voces vqo ver que no's atravessamos ama crise mandial, que so' teve<br />

urns equivalente, que foi a de 1929 . Atravessamos essa crise, que comegou<br />

em 1973, 74, 76, 77, ela ester no fire . Como eu antes, eu So sei di-


zer aquilo rue eu n9o sinto, rue Go 4 verdade, como eu antes dizia,<br />

cue nos estavamos enfrentindo uma crise se'ria e grave, agora eu digo<br />

que ela est~- no fim, e no's estamos saindo dela . 78 ja ester' pint tndo<br />

de outro jeito . 0 que qa qaero que voch sintam, gostaria que voc&s<br />

me compreendessem . 2 clue no's atravessamos isso com am mfnimo de gente<br />

ferida, corn am minimo, como se diz na girla q de mortos e feridos . Rs<br />

ooneeguimos manter a economic de Sao <strong>Paulo</strong> marchando para a frente . ER<br />

nao tive medo da crise, e quanto male feia ela Parecia, mace eu investi<br />

em obras .<br />

Voc9s, aqui do interior, pegaram seca, geada, 6nchente, chuva<br />

de<br />

"<br />

mail, chuva de menos, e vocgs vencewam . Ests' az o Interior, a economic<br />

do interior, mail solids do que jamals esteve em qu .tiquer e'poca, e nos<br />

ainds vomos melhorar um pouquinho . Entjo 4 preciso que voc9s compreendam<br />

. Quern lembra de 1974, era preco de cafe, era Preqorda so .ja, era Preqo<br />

do boi, era prego do tomate g era prego da mamona, era prejo do amendoim,<br />

e a laranja, onde 4 que estiva Era tado raim . Ea vinha Para ca -<br />

e a impressqo que eu tinha era que eu so lidava com abacaxi, mas NO a-<br />

quele abuaaxi de comer, n9o . Hoje no's vencemos a maioria dessas crises .<br />

Sots' alko cafe . 0 Problema do cafe Go e o problema, de crise, e am problems<br />

de am ,juste, de uma POlif tica dentro do crite'rio do Governo Fuderal<br />

. Nis no's nano, tivemos<br />

em noes, hist6ria, meihor posiq - o estatistica<br />

do cafe, jamais q nem no e'Poca dos idos de 30, quando pela ConvenSo<br />

de Taubate comegou-se a queimar cafe neste estado de Go <strong>Paulo</strong> . As estsmos<br />

trabalhando con estoque zero, e com o mando querendo compror cafe,<br />

vai com'pra,r, mis vai Pagar o prego que a gente quiser .<br />

No's nqo estamos pagando o prego que os arabes querem polo petrl .')-<br />

leo Esse prego do petro'leo nilo nos afetoul So nos pre judicou A ngora<br />

querem beber cafe, paguem o nosso prego pelo cafe .<br />

Para terminar, o rue o Chico me disse 4 verdade . Ea estou percor-<br />

rendo este Estado e estou deixando am chqo do Estado marcado com as o-<br />

bras do mea governo . voce^ s estqo marcando o chio com a en.xada, com o<br />

trator, com o Plantio . Is estradas eeta-O<br />

sendo constrai'das n9o 4 par,,


transPortar turiStass e par; trannPOrtar fundamentalmente a ProduSo<br />

do Estado de Go <strong>Paulo</strong> .<br />

Co mo<br />

voch precisam de aim, eu preciso de votes . E eu gostaria de<br />

cue se fizeese Lama solidariedade de interesses, onde . . . ol.hasse os problemas<br />

de ama maneira pequenina . Eu n9o quero o apoio de voce'4 s, mergmente<br />

.por am apoio de politicagem t politiqueiro oa eleitoreiro . Era quero<br />

o apoio de voce"s pares fazer Sao <strong>Paulo</strong> mais grande ninth-,-:, dentro do rasil,<br />

Para que o rasil venha ser mail grande ainda dentro do conselho<br />

das nago- eso<br />

Muito obrigado a todos .<br />

. . .


PRONUNCIAMENTO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS AUS CAFEICULTORES<br />

NA CIDADE DE GARQA, NO .DIA 7-10-77<br />

diner que QuandO Sao <strong>Paulo</strong> atinge, como tinge este an0v a<br />

44 bilh5es de declares de produto interno bruto, de Sao <strong>Paulo</strong>, maior tae<br />

o A Argentina, os problemas n9o modem ser tratados mail com simplicidade<br />

. Os problemas nao podem ser tratados mace atrav4s apenas de am Agalo<br />

teenocr ,41tico, os problemas tem que ser tratados dentro de ama visgo<br />

polihica global, Go de politiquinha s mas de ama Polif tica que situe os<br />

Awinteresses de Sqo <strong>Paulo</strong>, que representam 44 bilhSes de d6lares, repito,<br />

de produto interno bruto, no contexto global do rasil . E de am rasil<br />

que<br />

se insere, por outro lado, num comPlexo cada vez maid sofisticado de<br />

relaghs de com4rcio exterior e de relag5es monetabias, cambiais, comnna-<br />

96es mail desenvolvidas, em estado de desenvolvimento e nalks efetivamente<br />

ainda em subdesenvolvimento . Sao <strong>Paulo</strong> tern que ter essa visio global<br />

. Sao <strong>Paulo</strong> tern que ter aa vi s-a0 Pol f1tica do peso especifico que Sao<br />

<strong>Paulo</strong> Possui hoje, no contexto do rasil t o qu.e equivale dizer, nwn contexto<br />

mandial .<br />

Eu poderi- me alongar, aqui e agora, longwente sobre uma se'rie<br />

de detaches te'enicos, debater, ate, algumas minucias, Porque quern pegou,<br />

maid de 60 milh5es de sacas de cafe em estoqae, quem pegou amnknonsafra,<br />

que fol o ano 65/66, com 39 milh6es de sacas, quern . Pegoa o cah a 34 centavos<br />

a libra/Yeso no merc 2do externo, se n9o aprendea algama coisa sobre<br />

cafe, enta- o en No sec . E todos esses episo'dios foram esses, inclusive<br />

quindo Live a honra de participar como nlrbitro internacional day junta<br />

do 00 v no debate - bobre o cafe soldivel, novamente fui obrivado, naquela<br />

ocasia-o, a me Qaprofundar e me aProfundar maito, na meca"nica internacional<br />

do cafe . No entanto, creio cue a leitura A posigh cue a9sumb como<br />

governador do Estado, ou seja, da posigh do governo do Esta.do de 3a_ 0<br />

<strong>Paulo</strong> nesta atual conjuntura, ela sintetize toda esta sofisticaq!T17to e toda<br />

esta comPlexidade . 0 docamento que passarei a ler So tern a intengio


-2-<br />

de ser o dOcUMentO perfeito, man tem intencao de tracar an ramo, e para<br />

que else rmno possa ser atingido de imediato e a curio prazo . Este<br />

docamento leva em consideragh a atual conjuntura econo"mico-financeira<br />

dente Pais'.'Evidentemente ele tern clue levar em considerag -ao tambe'M a<br />

atual conjuntara A bad anga de pagamentos da nagab . Ele levy em conjantura<br />

o problems A inflapao, os seas aspectos negativos, tanto no aumento<br />

dos pregos dos insumos, mae tambeh de seas aspectos negativos na diminuigqo<br />

de poder aquisitivo dagrande Massa de assalariados .<br />

Posig -ao do Governo de GO <strong>Paulo</strong> sobre os problemas que atingem o<br />

enfe, tomada atrove's de pronunciamento oficial no encontro de cifei-<br />

6altores e de liderangas rarais em Garga, em 7 de outubro . As sagest6es<br />

nele contidas ser;o enviadas pelo governador do Estado ao presidente Ernesto<br />

Geisel . 0 docamento e o segainte :<br />

0 Proloneado periodo de paralisa7go das exportaq6es de coN e os<br />

probiemas deli decorrentes, inclusive os relativos a comercializagiminterna,<br />

est-ao causando se'rias dificuldades para os cafeicaltores e par-.<br />

o com4rcio especializado . Ademais, as AltiPlas e<br />

Plas evid0cias de quo o Comercio<br />

em geral e a pr6pria economia dos estados cafeeiros comejam tambe''ra<br />

ressentir-se de modo significativo das coy seqa4ncias de tal situa7ao .<br />

Assim, no intaito de lerar ao Governo Federal a contribqinio do Estado<br />

Se Sao <strong>Paulo</strong> no sentido do encaminhamento da Polif tica cafeeirs, cumpre<br />

observar em sequAcia, a1guns aspectos conjanturais de maior Worthoil<br />

. S;o eles :<br />

1) Nos U'ltimos dez 2nos a proday"ao brasileira de cafe ten eido<br />

sistematizomente interior so conswao interno e exportago-es, a excepao<br />

do ano de 1974, quando houve pequ.eno superavit . Os estoques em Gos do<br />

I<br />

C foram atilizadoe nesse perlodo para compensar oe d4ficite de prodagqo<br />

. Eṁ 1966 o I C possaia estoqae de aproximadamente 66 milh6es de eacas,<br />

enquAnto na atualidade possul cerca de 1 milhio de secas . X sitna-<br />

Go mundial apresenta-se sob va'rios aspectos seAlhante a* brasileirs .<br />

Nos U'ltimos dez anos o consumo interno dos pal'ses prodatores, acrescido<br />

da quantidade do produto exportado, tern sido superior a produgh mandial,


ITC a safra brasileira do presence ano constitui-se, presw-livelmente,<br />

na .Snica reserva de disponibilidade de cafe em todo o mundo, um a ve7<br />

comercializados aquelea que se encontram em mlos de importadores e de<br />

outros pal'ses Prodatores<br />

. A certeza de que as reeervas brasileiras serio<br />

necessariamente procaradas a elevados Pregos, nos Prokinns meses, mostra<br />

a corregRo A WaWklif tica de comercializaggo do I C . Ativado<br />

pela expectativa de pregos mail elevados, emovidos pela necessidade de<br />

resguardar as disponibilidades brasileiras, decidin o I C aplicar instrumental<br />

de controle de pregoo, que regula as exportacoes, gerando, circans,tan-cialmente,<br />

ao mesmo tempo, niveis de pregos<br />

relativamente haixos<br />

para o produtor . Embora acertada a politica global, 4 oportuna e fundamental<br />

ajusta-la I's necessidades reais da cafeicultura . O : fato e que os<br />

cafeicultares, detentores A colheita A presente safra, e o com4rcio,<br />

em grande parte imobilizadog nao tem condiy -oes, seen o devido apoio,<br />

areas com o pesado Onus da natural valorizacao decorrente A posit . o Pstati'stioa<br />

mundial . Os resultados dos estudos levados a efeito, que contaram<br />

inclusive com subs3'dios detalhados fornecidos por empres!'''111rios,<br />

representantee<br />

is produgTo e do cOme'rcio de cafe, demonstram, de modo inequIVOCOt<br />

a necessidade de se adotar medidas de apoio ao setor . Elas afiguram-se<br />

como absolutamente indisPens :04-Veis pares qae seiam criados con-<br />

Ogles adequadas pares<br />

polif tica adotada pelo governo Federal nos<br />

cue haja, no setor privado, meios de respaldo a<br />

as seguintes provide"noias, no entend er do Governo de<br />

So <strong>Paulo</strong>, cobririams<br />

estas necessidades .<br />

mercados externo e interno,<br />

de<br />

1) Elevafgo do prego de garantia pares CS 3 .000,00 por saca-Aara<br />

compras pelo 130, a partir de 19<br />

pares Cr 2 .500,0O par saca .<br />

de Janeiro, com elevaqlo imediata<br />

) Elevacao ar~ente do nivel de financiamento pares cafe's em moos<br />

da Produdo pari montante da ordem de CS 1 .500,00 por eaca beneficiada,<br />

conforme informago'es colhidas junto ao setor da produgio, esse nivel<br />

permitiria saldar os compromissoe financeiros parv com . . . e criaria<br />

condig5es pares yaordar a<br />

reativagah do come'rcio externo e o retorno


- 4-<br />

is condip5es normais de financiamento . 0 prop6sito da medida i aumenter<br />

a capacidade de resistAcia, dos caNicultores -as Press6es de venda, evitando-se<br />

ainda o eventual acu'malo de cafe nos portos, o que se con.stitairia<br />

em fator depreciativo Para a comarcializaPgo externa . Os recursos<br />

extraordinAtrios necessarios ao atendimento do financigmento nA base de<br />

W 1.500,00 ao inve's de AS 1.000,00, seriam provavelmente menores do<br />

que aqueles que s-110<br />

do I C, que subtrai l<br />

de ganhos na elevagh de precos .<br />

usados na alternativa A eventual compra por parte<br />

nesta hip6tese, aos cafeicultores, a oportunidade<br />

C) 0 atraso verificado na concessak de financiamento para aquisigao<br />

de fertilizantes, e pora casteio g .tem causada se'ria apreensao entre<br />

C - os cafeicultores . Recomenda-se a dinamizagaah argente A sistem''Ittica da<br />

concessao de financiamentos e a revisalo das bases para ni'veis condiventes<br />

con a elevaSo de custos . Trata-se de medida que atribuira' imedistamente<br />

major seguranca e melhores condig6es para a Prodag -so .<br />

D) No que diz resPeito akeomer ,cializag-o interna l Prop6e-se a modi-<br />

Map& da sistemitica atualmente adotada, passando o I C a adquirir, diretamente<br />

dos produtores, cafe's abaixo do tipo 6, coy : o intuito de atender<br />

as torrefadoras e a inddstria . de soldvel, preservando-se os Whores<br />

tipos para a exportacao . A indi"cios de que a atual sistemIf tica stribui<br />

aos torrefadores,<br />

uhicos compradores do mercado, possibilidade de exigir<br />

qualidade melhor pwa o produto . . . os pregos de cafes de tipos infOriores<br />

e consumindo-se internamente cafes quo devem ser reservados para a<br />

exportag ;o . Os cafe's Para mercado interno seriam adquiridos pelo I C a<br />

prego de Or$ 2 .000,00 por saca . Ismo diante A certeza de que o Mercado<br />

interno reagira a curto prazo, entende o Governo de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> que se<br />

torna imperativa a ado,āo de provideAncias de apoio ao setor no Abito<br />

interno, d . entro, dos Principios que se acaba de Prop6r .<br />

E este o documentO .


em, squi no's nos reunimos em GarQa, com todas as liderangas A<br />

cafeicultura Paulista e com todas as liderancas A .area agropecu . .=.ria do<br />

WHO deSgo <strong>Paulo</strong> . E depois de debates onde vArios lideres rarais . . .<br />

seus pontos de vista, o Governo do Estado emitia uxna nota declarando a<br />

saa posigao em relagao a probleMMIAtica do cafe . Esta nota ia foi distribuida<br />

a imprensa e ela sera" encaminhada por mim * diretamente a S . Excia .<br />

o presidente Ernesto Geisel .<br />

am documento, embora n9o extenso, de muito contea'do g<br />

mae qae define<br />

fandamentalmente os seguintes pontos :<br />

1) A politics interna e externs do Governo Federal no que diz respeito<br />

!01 cafeicaltura, ela esta correta . W necessidade, entretanto, de<br />

atentarmos p7rn certos fatos ligados a . . . e a financiamentos, clue esta.o<br />

realmente caussndO se'rias PreOcu%95es aos cafeicaltores paulistas . Ea<br />

nao diria apenas Paulistas, os cafeicultores Paulistas, mineiros e paranaenses<br />

. US deles e o prego de sustentag;o . NO advogamos dole precos,<br />

am pares entrar . em vigor imediatamente, de CrS 2 .500,00 por saca de cafe<br />

beneficiado, e estabelecea . . . Patamar do A de janeiro, a base de CA<br />

3.000,00 por saca de cafe beneficiado .<br />

0 outro, no quo diz respeito ao cafe pare, o conslaw interno, mantendo<br />

o preQo de C& 2 .000,00, entretanto estabelecendo Quo os cafe's a-<br />

baixo do tipo 6, devam ser comprados a este .preco pelo I C, Pura distribaigh<br />

dos torrefadores e . . . de cafe sol6vel .<br />

Com isso evita-se o Cue esta' ocorrendo g qu.e cafe's tipo exportsSo<br />

sejam comprados por Pregos aviltadoe t ;or esses mesmos torridores e por<br />

estas mesmas f'''Ibricas de cafe solu'vel . Cam isso preserva-se o nivel de<br />

preco no mereado interno e tem-se am produto de qualidade exportagh,<br />

quo irR' c%rear os . . . cue o ra sil precisa pare; contina5r o sea desenvol-<br />

Vimento .<br />

Em sintese, 0 documento el isso


V_ A<br />

DISCURSO DO GOUERNMDOR PAULO EGYDIO MARTINS, EM PRAQA P68LICA,<br />

NA CIDADE DE GAR(A, DIA 7-10-<strong>1977</strong><br />

I Tea caro %miTo,''refeito minicipal e ~ .rca<br />

Pr-.ncizco de Aceis,<br />

~:eu c~:ro ice-re:~ei to, "zri<br />

~.ariaao rz Pli.~ro, e . ~reaicl entr, .la. G~-~! ;.r3<br />

ranicipal de G-irs , Jose Canoe de Oliveira Lima, l~rs . Vereador's da<br />

~~, S<br />

"~}.ni p l~ l de Gars =u ada Federal Cunha 3zeno, s . Vre p _<br />

cidentes de sodas ns --s oci adoes - 1igadas a agri cul tuna, e I`rincipal- er_1e<br />

a cafeicultura psiulle Wa aoui preeentes, _ . Vecretarioe de Estido,<br />

'"residente da Caixa Economica EstadYi 1 denials autOridad e, rifts colabor^dOres,<br />

Meu q.ie'^ido povo de Ga .rc , :<br />

-a-dory<br />

Inicial_mente o agradecinento do gflver dor, c do 'over :-<br />

do cidad~o, do home= <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong>, polo cctrinho, vela ~Mizadev ~P=<br />

to aseta desta recepc'O . . Linda ha pouueo, coment .ava co"'- O prcfei':o n mwniTa<br />

Cfln cue o povo acefav'a em ininha passage=, ate estai hrincadeira clae<br />

me voce. de :::-^is -o corac,o . m va'riae esc!xinas eu me p z,'rguntarem : "Co -<br />

i , r - a governador, r~era due- nest ::. vex o C *^. O<br />

or~intiar_s ra,i." E e .z e°.~~~or ~._di =s,-ze<br />

,<br />

:2 e!m o Povo, "vai" .<br />

'c'<br />

tudo isto faz con . clue o overnadOr, saindo G 4 dise+u gahin.ete,<br />

no E:~l~cio doe Pandeinantes onde nece :yssriamente ele est' isol ^do,<br />

ele ester cercado, ele estL1 a.tormentado por problems, sno audi ;ncirts,<br />

M ~ N<br />

sao tehefonenas argentes, e' R raVilia cup ch-tea, sao crahlema : cue ur, e^t<br />

i<br />

a todo inst -,ante . E n7-1-o hat=eris Com", pelo -- epos para algaen com aa nin<br />

pereonalidade, com a ninha .formic o cam 3 :,--rh nneira de ser,<br />

n;, .o haveria corzo governzr Sao <strong>Paulo</strong>, trnncado raquele c~abinete . Eu tenho<br />

rue vin p' --.rr.i o Interior sempre, e anttr cont-' .to corn voces, povo do<br />

Inter4Or de<br />

;moo <strong>Paulo</strong> .<br />

ir'as eu ri o Lostaria cjae este cor_tato tivesse aperias essa p-- ,.rte a-<br />

gradavel do afeto e do c-.rinho v - . r-`•t,ll<br />

cue a mink. preeen n se-ja 'no.r-<br />

cads: com obras, con realizacoes .


E pares gaem quiser ver, par queen a_uiser 4, .-, W no P~lacio<br />

dos Eandeirantes 0 um ma,P.a de Sa,o <strong>Paulo</strong> onde estal m-ircado4 Munic{pio<br />

por municipio . Sdmente as obras que 3a esta 3s<br />

com exobras<br />

que eu tezmin ate o fin do area mandnto . E<br />

a- d<br />

treno orgalho, n o aquele orguiho<br />

ofirgalho a<br />

ter servido ao<br />

meu Povo, ,re,ue b~~ o aapa do Est odo coberto . Dos 571 municipioe,<br />

ainda com am ano e1neses Pars ierminar o governo, s l z apenas, a hem<br />

da verdade ea devo diner, , 11 runicipios que nao tinham ainda uma obra<br />

realizada . ja teen obraS PrcgramadaSe you realizaiVate o fim Ao meu<br />

governo .<br />

Chico de Assis me pede que, em convenio com a Prefeitura, eu<br />

aefalte a estrada de Garga a Alvaro de C zwalho, a ele esta usando a<br />

cabega. 0 que ele me peditu a teve uma. doaga-o do terreno qa .e era da Fepasty.<br />

Agors ele diz q.ue vai vender o terreno que a da Prefeitura, m s<br />

era -do Est-.do, e vai fazer um co.nvenio<br />

com o Estado bota_ndo o dinheiro<br />

d3 Prefeitu.ra, que era do Estado, Part busear maie dinheiro do - Estado .<br />

Vooes viram os caminhos que ele seguiu, deu volta por aqui, den.<br />

volts para . .la, ma,s o fato a .clue, depois<br />

estrada, foi . . .<br />

nRo<br />

Outro problem, que interesss,<br />

Qty<br />

discat bI aqui .eta praca Pdblica . (<br />

de tudo isso, voce"s v-;; o ter a<br />

voce"s<br />

e o cafe .<br />

Teatro Leopoldo 1<br />

ee nerdo<br />

ondee<br />

resin !com todos os lideres da cafeicultara de GarcaVde bwO~1<br />

todo o Estado,<br />

' h creio que AW ateVl'deres do Pr- tna e .tin as A~~<br />

ut;trt.<br />

de publico, declarar a positao oficial do Governo<br />

do<br />

Est •'do de Sao <strong>Paulo</strong><br />

Ck<br />

cu V<br />

*Cero o_ue voce"s sintam em minhas paiavras maaie do que aprego<br />

pelo trabalho que voaes vem realizando aqui em Garca .<br />

Se voce"s PararemA e. pensarem um pouco,<br />

vex °que nos atravessamos uma crise mundial que so .teve<br />

N<br />

uma equivalente, que foi a d 1929 . Atraveasamos essa crisef que .<br />

197 3, 7 4, 7 b>`77 , e s t) no f im . . m t ao se i d i-<br />

r ._<br />

UL


uezer aqo<br />

Q<br />

uilo clue eu nao sintoVue c_ nao rerdade i<br />

4#WNst vpros enfrent-- ndo uma crlee seam, e grave a ors, eu diEo<br />

0 *--.0<br />

que ele t'_ no fist, a n6s estamos aaindo deli .<br />

a<br />

0 que eu quero que voce&s sintam, bMO%^r 9 que voce"s<br />

co*npreendessern<br />

NPSK<br />

V que nos ~atravessamoEv isso com um mlnirnio de .gem. ,,.<br />

.<br />

com um minino ~• o m- s d , • N6 s<br />

oonseguirnos minter a econonia de Suo <strong>Paulo</strong> marchando p^ra a frente . En<br />

nao tinee medo da crise s e gaanto male feia ela parecia, .mail eu investi<br />

em obras .)<br />

`%& a_u.i do interior seta, geada, enchente, ~<br />

do- interior, mail<br />

e voce"s venceran . Est' al' a a economica<br />

s6lida do que j wmsis esteve em a_uilq_uer epoca, e nos<br />

ainds v.mos melhorar, (Ent o e preciso que vocRs compreend<br />

Quem lembra de 1974, era preco de cafe, era preco .-da so ja, era pre<br />

co do boi, era prero do tomate, era preco da- mamona, era pre ;o do amen-<br />

' doim., e a laranjs, onde a sue estava Era tudo ruirn . E,-t' vinha tiara ca<br />

a inpres .sa-o que eu tinha, era que eu so 1ida.ra com abacaxi, mss nao<br />

cuele ababaxi de comer, n o . Hoje nos ver_cemoe dessas rises .<br />

A st; ai )'o cafe : (problema do cafe o ,, .<br />

b de urn ajuste, de uma poiztica d do Governo P~. ders1<br />

. i s no's ntxnca tivennos em noses hi :'toria melhor posi^ o estat{stica<br />

do cafe, ja!ais, nerm .I;;rs<br />

idol de 30, quandl pela Convey-'a-0<br />

de Taubate,) conecon-s queimar cafe nestsa o de Sao a lo . rlos esdo<br />

tamos trabalhando coin estoque e com o mundo co uerendo comprar cafe<br />

l<br />

d- p-gar o preco q :e<br />

o est^..m.os p:gnndo 0 pre,o que os<br />

) ;1' Ease preco n ::o nos afetbu t I^.o<br />

arabe<br />

querem cafe, Pag t • ; *.<br />

prec o c afe .<br />

1,,<br />

elo netr<br />

r_os prejudicot WVA<br />

Firs, terruinar, r._ue ~ 9tou perco-rrendo<br />

este E--t' do e estou deixando q chao '- rn-:rc7tdo corn as o-<br />

bras do men governor robes est o marcando o chio corn a eniAda, Corn o<br />

tra,tor, com o pl-~ntio . As estr:'das eetao cendo conetr~u%d^.s 94(p , 'r i


transporter produ-,"o It-4-<br />

Ect-i.do de S ;o <strong>Paulo</strong> .<br />

-mo voces precisam de mim, eu preei : de voce"s . E eu gostaria de<br />

AAAM<br />

cue se finesse ama so lidariedade<br />

b<br />

o -Inoio de Noose p ;rs, hzer S-o <strong>Paulo</strong><br />

ail, p tr- due o<br />

w s ntcoes .<br />

rasil ven w' ser<br />

uito obriga o a todos .<br />

a fao quero o s,poio de vocps<br />

aA^ dc-<br />

eleitor<br />

V Ez quero<br />

An dentro d "r -<br />

,r - O(Yr3er..tra do cnrselro<br />

I


PRUNUNCIAMENTO DO GOVERNNDOR PAULO EGYDIO MARTINS AUS CJ4FEICULTORES<br />

Nib CIDNDE DE GNR4N, NO DIA 7-10-77<br />

'<br />

. . . diner que quando Sao <strong>Paulo</strong> . .atinge como atinge este ano, a<br />

44 bilhoes de dolares de produto intern bruto, de Sao <strong>Paulo</strong>, maior q'xe<br />

o da Argentina, os probiemas nao podem ser tratados mais com simplicid--<br />

de . Os Problemas naovpodem ser tratados<br />

/a.trav€~-11apenas) de um angulo<br />

tecnocrrtico, os problemas<br />

tem que ser tratados dentro de umaa visao<br />

politica global,<br />

%I t<br />

+} polftica que a os<br />

interesses de Sao <strong>Paulo</strong>, represent . q/44 bilh6es de d0<br />

a<br />

de produto interno bruto& no contexto global do rasil . E de um rasil<br />

Q_ue se insere, por outro lado, num complexo coda vez mais sofisticado de<br />

!~<br />

relacoes de comercio exterior e de rela,oes monetariascanbiais com .nn*-<br />

7~<br />

goes male desenvolvidas estado de desenvolvimento naves<br />

. e~ yur<br />

ain.d suhdesenvolviwwire . S-ao <strong>Paulo</strong> JP-4e ter essa visao plo-<br />

X,<br />

bal . Sa,o <strong>Paulo</strong> -2 LA ter a VW-1 o<br />

posstai hoje no contexto do rasil, o que egitivale diner, n_ contexto<br />

sundial .<br />

Eu poderi me a,l °r amn serie<br />

de detalhes t4epicos debater, algamas m.inucia,s, , .<br />

tavos a libra/peso no merc ado e;cterno ; t~-aprendd* a.lg coisa so-<br />

bre eafea<br />

E~todos esses episo'dios,<br />

i,~fly~ Live a honra de participar como arbitro internacional an junta<br />

do AI0, no debate sobra o<br />

mail de 60 milhoes de sacas de cafe em estoque /_Aam . ,. • ano=safrA,<br />

0 65,166, cam 39 milho"es de secas, A<br />

o came a 34 cen-<br />

ac-<br />

V-01-<br />

cafe soluvel, novamente fui ohri"ado<br />

. me p , a ! a nrofund r muito, na mec^mica inl a rn .ac io- .<br />

nal do cafe' .(No entanto, crbio que a leitura da posi^ao que ^e sumo c .1 o<br />

Y<br />

governedor . do<br />

Eetado, ou se j1, da - posigi: -o do governo do Esta,do de Sac'<br />

<strong>Paulo</strong> nests atu- l can juntura., ela sintetize toda ester sofisticacro e toda<br />

eats comnleaidade . 0 docurnento que passarei a ler na.o tern a intent; o


de<br />

ser !rdocumento perfeito, mas tem intenca N o de tragar um rumo, e<br />

Okl u<br />

que °<br />

possa ser atingrido de imediato e a curto prazo . Este<br />

documento leva em consideracao a atual conjuntura econanico-financeira<br />

43 /<br />

deste als .' E


I'S„r 3<br />

afra brasileira do presente ano constitui-3e, prestvnivel i_ente,<br />

nn criica re3erva de -disponibilida.de- de cafe em todo o mizndo, can vex<br />

comercializados aqueles que se encontrsr em m-os de importadores e de<br />

out.ros paises produtores . A eerteza de que as reeervas brasileiras se-io<br />

necessariamente procuradas a elevados pregos, -nos proximos meses, rostra,<br />

a corregao da<br />

rttiwir olLtica de comercializagao do I C . M_otiva.do<br />

pela expectativa'de precos mail elevados, ovidos Pela necessidade de<br />

resgunrdar ns disponibilidades brasileiras, decidiu o<br />

instrumental<br />

I13 .' a,glic .r<br />

de controle de pre,os, que regula as exporta,goes, gerando, circons<br />

taneialmente, ao mesmo tempo, niveis de precos relatiy mente baixos<br />

para o produtor. Embora acertada a politics global, e oportuna e fundsmental<br />

ajusta-la, as necessidades reals da cafeieu .ltura . 0 fato a que os<br />

cafeiculvares, detentores da colheitw da presente safra, e o comercio,<br />

em grande paste imobilizado, n-ao teen condiṇ 6es, sem o devido apoio, de<br />

a,rear com o pesado onus da natural valorizagao decorrente da posair~ ;;.o es-<br />

,tatistica mundial . 0s resultados dos estudos levados a efeito, cue contaram,<br />

inclusive com subsCdios detalha,dos fornecidos por empresarios, representar_tes<br />

da produfao e do comercio de cafe, deronstram, de modo inequivoco,<br />

a necessidade de se adotar medidas de apoio ao setor . Elas~~figur<br />

.as<br />

W como absolutamente i .ndispenswveis para que se jam cripdas condisoes<br />

adequadas pars cue b--Ja s<br />

no setor privado, iheios de respaldo a<br />

.<br />

polftica adota.da pelo overno Federal nos mercados externo e interr_o, £ .<br />

as segaintes provide"ncias, no entender do Governo de Sio <strong>Paulo</strong>, cobririam<br />

estas necessidadess :<br />

4)'Tlevagso do prego de garantia Para Crs 3 .000,00 por sacs . =para<br />

compras pelo I C, a partir de 12 de Janeiro, com eleva^3o imedists<br />

para Cr32 .500,00 por sacs i<br />

levacsao uraente coo nivel de financiamento para cafes em maos<br />

da nrodug .ao para montante da ordem de Cr3 1 .500,00 por sacs benefici5-<br />

ds, conforms informagoes colhidas<br />

junto ao setor da produf %o, esse nivel<br />

permitiria saldar os compromissoe financeiros p. .tr1 com . . . e criesriq<br />

condi,oee para tguardar a reativagao do comercio<br />

externo e o retorno


1<br />

as condiroes norrai9 de financiamento . 0 proposito da rnedid t<br />

a aumentar<br />

a capacidade de resiste"ncia, doe cafeicultores ..e presses de venda, evite,ndo-se<br />

ainda o eventual actimulo de cafe nos portos, o que se con .stitui-<br />

rin em fator depreciativo para a comercializagao extern- . . Os recarsos<br />

extraordinarios necessarios ao atendimento do financiamento a base de<br />

Cry 1 .500,001 ao inves de Cr4 1 .000,00, seriar provavelmente menores do<br />

n_ue aqueles que sao usados na alternativa da eventual copra por parte<br />

do I C, que subtrai, nesta hipotese, aos cafeiclltoresA a oportunidade<br />

de g',nhos na elevacao de pregosj<br />

g% o de fertilizantes& e p ra custeioN ter causada, serie apreensao entre<br />

os cafeicultores . Recomenda-se a ding, nizaga,D urgen to da sistem; tics da<br />

concessao de financiarnentos e a revisao das bases parea niveis condi7en--<br />

tes con a elevaga-o de custos . Trata-se de medida que atrib}uira irnedi--tts--<br />

mente major seguranya e meihores condi ., oes 'pnra a Prodti •Y o~<br />

)Vo quo diz respeito a comercifllizagao interna, Propoe-se a mod .-<br />

ficagao da sistem4-tica atualrnente adotada, p^.ssrindo o I C a ,adquirir, diretamente<br />

dog produtores, cafe` abaixo do tipo o, corn o ir_tuito de ater -<br />

der as torrefadoras e a industria tie soltvel,<br />

preservando-se os melhores<br />

tipos pares a exportagao . Tie' indicios de gtle a atual sistern :~tica -ttribui<br />

aos torrefadores ; tznicos comPradores do mercado, possibilidade de exipir<br />

qualidade melhor pnra 0 produto . . .) os pregos de cafes de tipos inftriores<br />

e consuntindo-se internamente cafes que devem ser reservados para a<br />

exportagao . Os cafes pnra mercado interno seriam adquiridos pelo I<br />

prego de Cr$ 2 .000,00 por saca . Memo diante da certeza de que o mercado<br />

interno reagir-I't a curto pr zo, entende o Governo de Sao <strong>Paulo</strong> quo se<br />

torna imperativa a adoga-o de providencias de aPoio<br />

proo.~<br />

ao setor no " %Imbito<br />

`7<br />

interno, dentro doe princ Pios que se acaba de<br />

$ este o docunento .<br />

C a<br />

C1 dJ atraso verific-ado na concessao de finaneianiento pare, aquisir<br />

cv


torrefadores<br />

cafeicultura<br />

Estado<br />

eeus<br />

Pontos<br />

sua posic ;o<br />

peito<br />

It<br />

1)<br />

a<br />

atentarmos<br />

realmente<br />

nao diria<br />

menses .<br />

um pt.ra<br />

beneficiado,<br />

3 .000,00<br />

tendo o<br />

baixo do<br />

buiq s .a o<br />

estas mesmas<br />

preso no<br />

cue i 41<br />

vimento .<br />

em, Qqui nos nos reunimos, em Garga, com todas as liderancas<br />

Em<br />

Paulieta e corn todas as lideranoaa da "rea agropecuaria<br />

d a <strong>Paulo</strong> . E depois de debates onde varios lideres<br />

de vista, o Governo :do Estado<br />

emitiu uma nota declarando<br />

em relarao a Problem:'ttica do cafe . Esta nota ja<br />

buida a imprensa e * sera encaminhada pormim~ diretamen'


DISCORSO DO'roVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE DE CERQUEIRA<br />

CESAR, DIM 8-10-<strong>1977</strong><br />

c,41<br />

os<br />

Wa cqro prefeito municipal- de Cerqueira Cesort mea concidada- 0<br />

Ari Correia, sr . vice-prefeito Jose Marques Junior, sr . presidente da<br />

Amara Municipal de Cerqueira Cesar,Helio De Alossandro, sr . vereador<br />

que me saudou, Orlando Francisco de Lima, sr. secreta'rio . de Estado da<br />

Casa Civil, Afr;nio de Oliveira v soy - secretTrio dos Negbios JaNdicos<br />

A Prefeitura Municipal de Sao <strong>Paulo</strong>, Sampaio D6ria, sr . deputado , federal,<br />

Cunha Bueno, presidente A Caixa Econ6mica Estadual, a nossa- Caixat<br />

040 sr . vigArio de Cerqueira Cesar aqui presente, mea caro, querido<br />

e amigo colaborador, filho dessa terra, ligado a esta pragaPPAIlica onde<br />

me redno hoje, por laces de sangue, Jorge Ferreira, ere . prefeito ,<br />

regi'ao,, srs . vereadores, ya querido povo de Cerqueira Char .<br />

da


Falo como governador -de Sao <strong>Paulo</strong> a agora tambem comno cidadao de<br />

Cerqueira, Cesar . Gostaria de diner, gostaria que minhas palavras fossem<br />

ouvidas, qie elas mostrassem mu.ito mais do que uma obra de Governo, elas<br />

mostrassem a voce"s,a .gora meu .s irmaos, o clue eu. sinto e o que ea penso .<br />

Aqui estamos na praQa Irmaos Ferreira . Gente qu.e para c veio, aqui labutou.,<br />

trabilhou, e daonde alguns doe seas filhos, entre eles o Jorge,<br />

91<br />

foi hater terras estranhas . E comecando humilde e pequeno, na maior empresa<br />

jornal{stica delta Pairs, doe Diarioe *,ssociados, foi subindo, foi<br />

galgendo as posig es que o transformaram no antigo Cruzeiro, tun dos maio-<br />

,res rePorteres dente Pais .<br />

Chamado a villa pdblica com . Paria Lima, e comp sea assessor de imprensa,<br />

enfrentou . a dareza dos dots prireiros anos da administracao da .-<br />

quele grande prefeito da Capital . E soube•<br />

novamente, pelo esforco, pelo<br />

trabalho, caiher os fratos que consagrarai Faria Lima e seas companhei-<br />

*as de administracao, comp talvez a maior administragao que 4 . Capital<br />

de Sao <strong>Paulo</strong> jarais teve-


-2-<br />

Into demonstra algo que ea quero falar am poaco adiante, de wua<br />

maneira mais profunda . Outro exemplo ester aqui do mea lado, o Ari j<br />

prtfeito . Antes de prefeito, o mecanico . 0 homem simples, hamilde 4 pouco<br />

letrado, pouco letrado nag coisas das tetras, mas maito letrado nag<br />

coisas A Vida . E que cbegou a% vereanga de saa terra, e que hoje 4 a<br />

:principal autoridade de Cerqueira Ce'sar . E ea pergunto a vock, aqu.i<br />

nesta praca Ablica : Quem de voces So gostaria de ver, ou a VOWS mesmos,<br />

of seas filhos, poderem galgar qualquer posigal o na vida do Brasil,<br />

na vida de Sao <strong>Paulo</strong>, na vida de Cerqaeira Ce'sar. Desde quando podemos<br />

impedir aqueles de origem mass humilde t<br />

mas peso esforgo, pelo trabalho,<br />

Pela perseverenga, pela obstinaGo a t esth a decididos a conquistar seas<br />

lugares na vida, COW Axi fez, como Jorge fez .<br />

Entio, quando se fala numa obra adminiatrativa, quando se fala,<br />

o<br />

como agora, ainda ha Pouco t<br />

o pTO'prio Arinho Sampaio D6ria, falaram sobre<br />

a minha responsabilidade polif tica . Eu entendo que tanto uma quanta<br />

outra sao indissoldveis . Rio se faz politic ai sem administraSo, So se<br />

fan administraGO sent politica . A S e' PreMso que se entenda o que e<br />

pytic a, e' preciso pelo menos que vock entendam 0 que eu entendo como<br />

17 1<br />

polftica . E 4 isso o que ea you ihes diner . Politica e' construir ama na-<br />

I<br />

jo forte, rica, mas que abrigae tambem am povo forte e tambe'm am povo ri-<br />

cow


Que ela ngo crie desig'aaldaAe entre os seas cidada"os . Qae aquele<br />

de origemm humilde seja dada a oportunidade paraidisPatar os lugares A<br />

vida politica, econ8mica e social, ao lado daquelee que tiveram a felicidade<br />

de nascer em fares, em familias male abastadas, mail protegidas .<br />

Ea nao entendo que a igualdade deva ser impoeta pelo Estado, ea n o entendo<br />

que ela deva vir de circa, ea So quern aqui no Brasil am Estado<br />

totalitabi0v ea nao desejo mna'solugh comanista ou socialista . Mae eu<br />

desejo mm estado onde cada um, individus por si, assama a responsabilidade<br />

de ajudar ao sea irldo v the estender a man e the amparar .<br />

E qae n-ao Pique contemplando a deegraca do outro, e e sendo clue<br />

qae essa desgraga 4 .uma fatalidade histOblea t e am determinism histo-


ico, e aQUele que 4 humilde vai morrer sempre hamilde, e aquele que<br />

nao , e q e porque foi abengoado . N-o creio niss" Eu creio na responsabi<br />

r<br />

lidade daquele que foi abengoado t melhor . . . pela vida, enolhar e amparar<br />

ao outro, As estendendo a maos e the amparando, esteja em cargo de<br />

governo, onde esta responsabilidade 4 vaior, ou como um simples cidad ;o,<br />

que estenda a mAo ao sea irmah t e procure fazer algama coisa por ele .<br />

Sem isso, no's na-0 teremos nunCa ama verdadeira democracia . A assim,<br />

que eu PensOt e assim qde ea sinto .<br />

se ,e ,, a abri, :Mais , o meau coragaO hoje, e porque ao receber o tftalo<br />

de Cidadao de CeTqaeira Ce'sar q e convivendo corn dole exemplos disso<br />

qu.e eu digo, que eu prego e que au falo, Jorge Ferreira e o Ari t quo<br />

isto sirva de exemPlo Para aquilo que Sammpajo<br />

Doria me Pedia, que se<br />

monte<br />

ama democracia baseada na realidade brasileira . Njo democracia de<br />

Palavras, So ama democracies de . . . do Princifpios, muito menos aquelas<br />

que, em nome de liberdade e de igualdade t traga implantayak de am estado-totalita'rios-mas<br />

uma-dezoeraciaede igualdade, das igualdades de oPortunidades<br />

t das igualdades de, credo e de crenga', das igualdades de raga<br />

e de cor, das igualdades de convivio ,<br />

social, das Qualdades de ocapar<br />

cargos Pablicos q das igualdades das escolas, das universidades, das V<br />

gualdades doe empregos no<br />

trabalho, das igualdades de se poder conviver<br />

transmitindo am ao outro am sentimento de amor, am sentimento de fraternidade<br />

.<br />

For isso, nao fugi antes, desde a minha juventude, de assamir responsabilidades<br />

na comunicade em que vivo . Ego<br />

fugi ao assumir o Governo<br />

dente Estado . Ego fujo agora t Go fugirei amanhā e tampouco fagirei de-<br />

Pois de de, ter deixado 0 NOW dos Bandeirantes . Estarei na vida A-<br />

blica, presente, dizendo o que eu penso, e<br />

querendo me entender com o<br />

povo na Praga p6ilica * como eu fago agora .<br />

Se eu vejo o Brasil como upa naggo grande, se ea eel que Sao <strong>Paulo</strong><br />

A e, grande, 4 porqae eu reconhego que Sao <strong>Paulo</strong> e o Brasil possuem am<br />

YOVO caPaz de fazer o , Brasil a grande naga- 0 que no's queremos . you falar<br />

com franqueza . SO s6mos nos os governantes, aqueles que fazes milagres,


porque n nham de no's e' milagreiro . NS ., se soubermos confiar no povo,<br />

r<br />

se mostrarmos a nossa MANGO de trabaiho, de seriedade, de b .onestidade<br />

v integridade, se falarmos aquilo que pensam,os, agrade ou na-o g mas<br />

falarmos a verdade, no's eitamOs apenas fazendo , ama obra de governo, cuj<br />

a forca princiPal l na realidade, saO vOcesi o PrOPriO POvO-<br />

Quero portanto, respondendo aos oradores quo me saadaram, dizer<br />

que recebo este tif talo e aqui estou, quando Cerqueira Cesar completa .<br />

seas 60 anos de vida, Como o primeiro governador que squi veio, nesses<br />

60 anos, orguihoso de pertencer a am povo de Uma cidade que deu uma OW<br />

portunidade ao Ari t que o Axi teve j- ,que-dea uma oportanidade ao Jorge,<br />

que o Jorge teve .<br />

Deus qaeira que voces enxergaem . isto, e Deus queira que entre no's .<br />

entre esters criangas, entre ester rapazes, estas mopas q<br />

entre ester homens<br />

nesta PTaQa, male exemplos como esses saiam por A a afirmar que<br />

o Br : siff' s terra aberta para quern Babe querer, quem Babe trabaihar . 0<br />

,-Brasil e _uma terra abe-rK, Dome-Ane eme - ira, imppVi, por __a raze de car,<br />

dew raga, de condig5es social, quemm quer que selp Oa a atingir as maiores<br />

alturas da vida national brasileira .-<br />

Multo obrigado .<br />

* 0 0


4 4 . 2 j<br />

Senhor Ari Correia, Prefeito Municipal de<br />

Cerqueira Cesar e meu concidadao, Senhor Jose Marques Junior, Vice-<br />

Prefeito, Senhor<br />

Helio De Alessandro, Presidente da Camara Municipal,<br />

Senhor Priando Francisco de Lima, Vereador que me saudou, Senhor<br />

Afranio de Oliveira, Secretario de Estado da Casa Civil Srnhor Sampaio<br />

Doria, Secretario dos Negocios Juridicos da Prefeitura Municipal de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, Senhor Cunha B.ueno, Deputado Federal, presidente da Caixa<br />

Econ6mica Estadual, Revmo . Pe . Vigirio de de Cerqueira Cesar, meu °- , i<br />

querido amigo e colaborador, filho desta-terra, ligado a esta praga<br />

publica onde me reuno hoje, por lagos de sangue, Jorge Ferreira, Senho<br />

res Vereadores, meu querido povo de Cerqueira Cesar :<br />

Falo ago.va como governador de Sao"<strong>Paulo</strong>, mas tambem<br />

como cidadao de Cerqueira Cesar . Gostaria que minhas palavras fos<br />

sem ouvidas tal como soam no meu intimo e mostrassem a voce- s, meus<br />

it<br />

maos, o que sinto e o que penso . Aqui estamos na praga<br />

rrmaos Ferrel<br />

ra, nome de laboriosa familia que para ca veio e aqui trabalhou e cri<br />

ou ra zes . Alguns de seus filhos, porem, foram para outras terras .<br />

Assim aconteceu com Jorge Ferreira, que comegou humilde e obscuro, nu<br />

ma das maiores empresas jornalisticas deste pals, os Diarios Associados,<br />

e depois galgou posigoes que o transformaram em um grande reporter,<br />

tendo trabalhado na antiga revista 0 Cruzeiro .<br />

Chamado a vida publica juntamente com Faria Lima,<br />

sendo seu assessor de imprensa, enfrentou as dificuldades dos dois<br />

primeiros anos da administragao daquele grande prefeito da Capital .E :, :<br />

soube novamente, pelo esforgo e pelo trabaiho, colher os frutos que<br />

consagraram o governo Faria Lima e seus colaboradores como uma das me<br />

lhores .administragoes que a capital de Sao <strong>Paulo</strong> jamais teve .


. 2 .<br />

Tenho outro exwmplo aqui ao meu lado, o Prefeito<br />

Ari Correia . Anteriormente exerceu a profissao de mecanico . 8 um<br />

homem simples, humilde, pouco ilustrado, pouco versado nas coisas das<br />

letras, mas muito experiente nas coisas da vida . Chegou a vereanca de<br />

sua terra e hoje e a principal autoridade de Cerqueira Cesar . E eu<br />

pergunto a voce- s, reunidos aqui nesta praca publica : Quem nao gostaria<br />

de ver um de seus filhos galgar alguma posigao na vida publica do Bra<br />

sil, de Sao <strong>Paulo</strong>, de Cerqueira Cesar Nada e ninguem pode impedir aos<br />

homens de origem mais humilde, que, pelo esforco, pelo trabalho, pela<br />

perseveranca, pela obstinacao e pale decisao conquistem seus lugares<br />

na vida, como Ari Correia, como J6rge Ferreira .<br />

Falemos uM ,<br />

pouco agora em politica . Quando se fa<br />

la. em obra administrativa, fala-se tambem em responsabilidade politicca<br />

. Eu entendo que sao duas coisas indissoluveis . Nao se f az politi<br />

ca sem administracao e nao se faz administracao sem politica . Mas<br />

preciso entender o que e politica . Fazer politica a construir uma na<br />

cao forte e rica, o que equivale dizer um povo forte, um povo'rico .<br />

Que nao se crie desigualdades entre os cidadaos . Aos de origem humil<br />

de seja dada oportunidade para disputar os altos postos da vida polite<br />

tica, economica e social, ao lado daqueles que tiveram a felicidade<br />

de nascer em familias mais abastadas, mas protegidas . Nao creio que<br />

a igualdade deva ser imposta pelo Estado, nao penso que deva haver<br />

igualdade absoluta . Nao quern para o Brasil um regime totalitario .<br />

Nao desejo uma sQlucao comunista ou socialista para os nossos problems .<br />

mas .. Mas desejo um Estado em que cada individuo, por si, .assuma a<br />

responsabilidade de ajudar a seu irmao, extender-lhe a mao e ampara-lo .<br />

'Que ninguem fique contemplando a desgraca alheia,<br />

como se essa desgraca fosse uma fatalidade historica, produzida por<br />

um determinismo cego ; como se o infeliz tivesse que ser sempre infeliz<br />

e como se os mais favorecidos fossem mais abencoados . Nao aceito essa<br />

atitude . Eu creio na responsabilidade daquele que foi mais abencoado ;<br />

e


. 3 .<br />

Este deve<br />

cooperar com os,outros, abrir-lhes as<br />

portas, oferecerrlhes apoio . Sem isso no's nao teremos nunca uma verdadeira<br />

democracia .. E assim que eu penso, a este o meu sentimento .<br />

Trabalhemms para construir uma democracia baseada<br />

cada vez mais na. realidade bradileira .<br />

Nao democracia de palavras,<br />

nao uma democracia teorica, mas uma democracia de real igualdade de<br />

oportunidades para todos, onde haja liberdade de . credo e de opiniao,<br />

afastando as discriminagoes e trazendo fraternidade no convivio social,<br />

direitos para todos, acesso a instrugao escolar e universitaria, dire<br />

ito ao trabalho e protegao a f amilia .<br />

N6s, os governantes, nao fazemos milagres . Mas,<br />

se soubermos confiar no povo e empreendermos um trabalho conjunto,<br />

realizaremos prodigios-para o desenvolvimento do Brasil .<br />

Se considero o<br />

Brasil como uma grande nagao,<br />

Sao <strong>Paulo</strong> comp um grande Estado,<br />

a porque reconhego que Sao <strong>Paulo</strong> e<br />

o Brasil possuem um povo capaz de construir uma grande nagao . Afinal,<br />

a forga principal da politica, na realidade, sao voces, o povo .<br />

Respondendo aos oradores que me saudaram neste dia<br />

em que Cerqueira Cesar completa seus 60 anos de vida, quero confessar<br />

que recebo com muita honra o<br />

titulo que me conferem, de Cidadao de<br />

Cerqueira Cesar, orgulhoso por pertencer ao povo deste municipio .<br />

Se hoje eu abri mais o meu coragao, a porque, ao<br />

receber este t tulo, convivi um pouco com este povo bom e tive nd<br />

pessp.a dev-Jorge(A erreira Je de Ari Correia , y :-.dois exemplos vidos do que<br />

eu digo e do que eu fago .<br />

Deus queira que, entre nos, entre estas criangas,<br />

entre estes rapazes e mogas entre os homens desta praga, surjam mais<br />

exemplos como estes, a afirmar que o Brasil e a terra livre para quem<br />

sabe querer, para quem quer trabalhar .<br />

Muito obrigado .


O governador do Estado, a meu ver . situa-se, no<br />

exercicio de sua fungao, dentro de uma dimensao da justiga . Justiga<br />

diversa dquela pela qual Vossa Excelencia Senhor Presidente do Tribu<br />

nal de Justiga, Desembargador Gentil do Carmo Pinto, e todos os Excelentissimos<br />

Senhores Desembargedores sao os grandes responsaveis em<br />

nosso Estado .<br />

Este egregio Tribunal se coloca, para nosso maior<br />

orgulho, como o prinusinter-,pares<br />

no conjunto dos Tribunais de Jusr<br />

tiga de nosso pairs . Por sua dignidade, sua austeridade, seu devotamento<br />

a causa da Justiga e pelas sabias decisoes tomadas, torna-se nao<br />

apenas inatacavel, mas merecedor do mais profundo respeito por paste<br />

de todos nds .<br />

Entao a um prgulho para quern governa este Estado<br />

sentir que o Poder Judiciario desempenha),l de uma maneira tao integral,<br />

a missao que dele se espera . Colaborar corn esse Poder a mais -que uma<br />

satisfagao, & um dever do governador cuja missao, como eu dizia se sir<br />

tua tambem no campo da justica, de modos diversos, pois entendo que o<br />

governador se insere na dimensao da justiga social .<br />

Os atos de-um governante nao podem e nao devem se<br />

desviar deste objetivo maior, sob pena de nao cumprir ele aquilo que<br />

o exercicio do governo exige que seja cumprido em nome de um povo .<br />

Dentro dos principios da justiga social, cabe ao<br />

governador, na penosa fase que atravessamos, enfrentar os conflitos<br />

inevitaveis que marcam o caminho do progresso da sociedade, e levar<br />

cada um a tomar consciencia dos direitos de todos que compoem essa so<br />

ciedade .<br />

E fazer tambem justira social cuidar do saneamente,<br />

basico, o que hoje exige um esforgo herculeo, quando se investe aqui<br />

40 bilhoes de cruzeiros principalmente nesta regiao metropolitana, pa<br />

ra combater fundamentalmente a mortalidade infaiitil .


. 2 .<br />

E tambem justiga social criar riquezas, para que<br />

possam ser distribuldas .<br />

01<br />

e fazer justiga social promover a criagao de silos,<br />

abrir estradas, amparar e orientar o trabalhador rural pela agao das<br />

Casas da Agrtcultura .<br />

A simensao especifica da justiga social no ato de<br />

governar a comunidade nos leva<br />

a distribuigao da justiga pelos tribunals<br />

. Colaboaamos com isso mediante a construgao de foruns e pela cri<br />

agao de condigoes essenciais d esse mister . Colaboramos com a Justiga,<br />

promovendo inauguragoes com esta de hoje, paralelamente a solugao do<br />

roblema carcerario do Estado . Neste-sentido estamos eonstruindo nuvos<br />

presldios, ampliando a Casa de Detengao a criamos a Fundagao da Casa<br />

do Albergado, um ambiente mais humano¢ para os detentos . Esta Fundagao<br />

d€t uma nova dimensao social aos detentos, pelo senso de responsabili--<br />

dade e oportunidade de regeneragao .<br />

Hoje, na inauguragao deste forum da Comarca<br />

Itapecerica da Serra, esta bela solenidade a para o governador do Es4'<br />

ta.do<br />

mais do que simplesmente um momento de entregar mais um .novo pre<br />

dio publico . E o momento em que posso expressar de forma publica e e<br />

loquente o meu profundo respeito pelo Tribunal de Justiga do Estado<br />

de Sao <strong>Paulo</strong>, a mihha profunda convicgao de que, dentro dos principios<br />

de justiga e de solidariedade, no's devemos sempre caminhar, construin<br />

do hoje a sociedade meihor que queremos legar ao futuro . 2 meu grande<br />

interesse que no crescimento e no progresso moral dessa sociedade<br />

tao complexa, os homens livres tenham ideias claras e justas quanto<br />

a<br />

liberdade e a democracia para que nao venhamos a sofrer em nosso pals<br />

dos males dos sistema totalitirios, sejam eles de esquerda ou de dire<br />

ita .<br />

para permanecermos livres, precisamos da conjun<br />

gao dos esforgos do Judiciario e do Executivo, pois a uniao da Justiga<br />

e do bem comum nos apontara os melhores caminhos a percorrer .


v<br />

a+ ri'koGY<br />

r Ta ro<br />

rDCur3n<br />

igju yuvt:rn adur Paula C ydia na ctducie<br />

outub c do 1971 E<br />

l<br />

,<br />

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'inttl-mf Cu Ifu ou C:r uci naiiq t3 c1Ut,T t t:3C{ q n ihita R C tt3"t tinr~#r<br />

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C rUy . :'.~<br />

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atixiliur do neu<br />

yjxr:rnt7, On um nri' yt.3 r!_o t ; `t'lpri r`_ .'Cirates<br />

de um titJtdL ri d<br />

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c v, , ;; t ;ovtrno 1 .'lilis<br />

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. tQ .Je quo tumido t


Diac,urso-'Carqueira<br />

Cesar<br />

durao agr .{cola, ale irial ficar no*campo seen compradores ; ao invee de aumenter a<br />

volume das industries, as industries estariam amen Jas de fecher as euas portas .<br />

Isso qua acabo .d e a mar, a correndo am outros palses do<br />

mundo . Ha foma a muita fame ert .: va;rioa poises . Ha daeeaperanra, ha equilo que mais<br />

turn . E cherjo ao fir do meu mandato 'txym<br />

,ngustia o homem, qua a do hojo nao conseguir o amanha, porder a esperanga no . fuem~<br />

,<br />

a tranquilidada`+ que me encontro parqua<br />

into nao ocorre~u_en nogsa terra, isto n~3o ocurreu em n.osso Estado .<br />

v<br />

0 Jorge nos afirmou qua se foi poasiveb veneer as obstaculas a porque eu<br />

earths uma vontade interior indomavel de vence-los. Ha r3penas dais<br />

reparos a<br />

Primairo, else vontade existia a exists . Ela a produto de uma profunda<br />

crenga religiose, ela e produto do um reconhecimento tie que nas ., hornens, somos .<br />

muito paquanos, qua nos, homens, ricos p.oderosos, ciasse media, humildes, pobres,<br />

miserzveis, no fim acaharemos todt s juhtos iguais, iguais aqui nests terra ,<br />

quando ja nos formas ; e principalmente iquais peranto o Todo Poderoso .<br />

Portanto, aa forgaaa qua a J o rge Eprreira se referie ~ Pxiste - e eu set<br />

qua ale existe dentro de mim - a produto de uma crenga, rrpito, duma'crenga que<br />

serapre me moveu, de qur:'nos comas in^.trumentos duma vontade - superior, nos somas<br />

instrumentos de um deus . E se no's acreditainog nissn, Ele nos da<br />

as forges necessarias<br />

pare as hares em quo nos-precisamos delee .<br />

deaabusada At" ~ :<br />

Se algum rnerito Live, foi talvez pals minha franqu U .<br />

de diner a qua pinto, . a qua .-penso, Nttnce me impressionai com an poderosos ; sempre<br />

me comovi corn os umildes ; -sempra dasde qua me lumbro de se]entr , fui curioso<br />

quanta a manta humans . E talvez, .par asta caracteristica, tranemitia aos meus<br />

euxiliares, aquilo qua au aentia, rensmitia tenth a anrgustia, quantp a incerteze .<br />

Eu tembem tranemitia equals force de qua, 6a quarenda, no's eremot cope as de vencar<br />

.<br />

e<br />

Cam esse grupo'me n1fico de an retar oa qua me permits, pavo de Cerqueira y


Cerqueira C*aar<br />

Cesar, cam orgulho a cam vaidada nHu creto qua nanhurn covernador deste Estado<br />

tenha tido a ventura de possuir, IJaa limit apenesg<br />

pale especto da integridade no use do dinheiro publico . Ipso w46 a um dever,<br />

Nno e<br />

e uma ot3rigaG o . Nao a pare se discutir .- - a - minalval qua 81011 " M posse, asaistindo<br />

a realidade qua temos debaixo de noseos olhos, it buscar nos cofres publicos<br />

o dinheiro qua a do povo em seu baneflcio pesso 1 . Cu me refiro a outro tipo de<br />

integridaile : a integridnde de servir ate: a exaust7at flsica, ate exaurirem-se todas<br />

as nn=ergias rnentais ; a integridade de . iWavats<br />

ester atr nto a todos as problemas,<br />

/'<br />

nabendo qua nao nos cube resolve-los, mns nos ccrbe fazer 0 m3ximo quo for<br />

fez . Tenho a cunvicoao e tentio taster al a viaao, cri sta de . qua no's sam09 crianao<br />

turag e, portanto, imperfeita', ej vivemos num mundo imperfeito, qua nor cabe<br />

turner esse mundo a poraiso perdido de Adao a Eva do pecado original . Mas nos ca<br />

0591-<br />

vel pare polo menus rep olver a major numero desses problcnaa . E<br />

'tsto meu govcrno<br />

be, isso sisn, carregar urn pouco a nosso fardo a buscar c,irregar muito a fardo de<br />

nosso irmao .<br />

esta a grando missao de guem governa, e esta a visao supreme, moral a<br />

etica a qua me referia ha poulca, sabenda qua se nao p pOaslvel acabar com a i~w<br />

miseria e a<br />

pebreza, nos devernos fazer o pobre, a miseravnl, um pouco menos<br />

pobre, um pouco menos miseravel, um pouco main feliz, quenias vezes<br />

nos for posrival<br />

fazer par die . Sabendo clue nao t~ possivel criar a igualdade quo representa<br />

a felicidade supreme, onda tados estivensem aliviados de neu :nofrimentos, rico :;,,<br />

pobres,, homene, mulheres, pass, filhos, avow, no'g caber i so rim, 4enter localizar<br />

onda esta aquela nazinho . Se no's pudermos desut 3--lo, rsos Varnoe fazer um punhado<br />

de gente nao completamente feliz, mar um pouco mats fe#liz . E e esta'visao de<br />

humildade qua a precioo que'se tenha-quendo se governa gentes . Pare mire, povo-nunnun<br />

ca foi ananimo ; t pare mim, povo nuncu fui coletiva, pare mim nunca fat masea .<br />

Para mim, povo sao rostos qua ostaa rjravadoc am minhe mente, povo sea as maos qua


spertei, pova sac an criangeg quo bei ei, pova ago as mulharee que me abrararem,<br />

pova nao equeles qua, coma hojo eu vi, astuvem lei no Pro-Nutri, recebendo a sue<br />

refeigeo ., a aquela mulher com um filho no cola a outro no barriga, earn saber coma<br />

al mentor o .filho do aic cola a precisando Bar alimentada pare vir a gerar ulna<br />

criangu eoudaval a sadia .<br />

Entao, of Bata o pensamonto que norteou o meu governo . Se me perguntarem<br />

a porque de<br />

nesca pram publica , 1 fc da obra puiblica que eu fiz, eu you responder<br />

a este interlocutor, seja quaff For a pergunta quo ale me fare . "Par que, governadbr<br />

a via orte, a via doe Uandeirantes Nao a uma estrada grande demais nao e<br />

uma estrada honita demais Ela nao vai<br />

ter .um canteira central, que vat ear urn<br />

,jardim, :con 30 metros de faixe, quando a Casteio tam 12-e a Imigrantes tern<br />

18 0 sr.nao gastnu dinheira dernais"<br />

nao<br />

F„ 1hi<br />

resiste<br />

roannnHn<br />

'''nhnn.nt,nre nstava ameacada de colaoso . a 'nhonn& ra<br />

Se eu nao cunstruis ..<br />

Bata produrao do interior nao is poder<br />

chegar a<br />

Sao <strong>Paulo</strong> pare alinenta. r as 11 milhoes de brasileiros que la vivem a nao is<br />

poder atingir Sontag, pale nnova_imigrantes, pare nos der dolar para-importer a<br />

r-%<br />

petroleo tie qua precisamos pare manter as empregos do lndustria automobilistica .<br />

Canteito central de 30 metros sim . Level ano a meio revendo esae projeto ,<br />

porque )<br />

depois a via dos andeirantes, que .' fat noire quo del<br />

'"orte,_neste can<br />

teiro iremas ter rue ter o metro de superffcie, unindo Sao Paula a Campinas .<br />

Se eu$ nao tomasse ease providencia haje, dequi a dez anon quando .esse tram estera<br />

rodondo, quanta o governo daquale apace iris pager pare desaprap'kiar, pera<br />

conotruir a~ s de ante, Ia terror impossfvel essa realidede que nos sinda vanos<br />

ver dentro deasna prox<br />

{ once-<br />

hlce s la' me disserem qua a um obnurda'4nvaatir-4p bilhnes do cruzoiros am


Carqualre Laser<br />

agues a esgotoa, quo au devia daixar o Tia coma ele estava, um condutor de asgato<br />

a ceu aherto, provocando opide+nias coma aquela do meningite - quam nap se<br />

lambra da bate.ih4 qua enfrenV no inIcio do meu govern o qua fai a meningite em<br />

Sao <strong>Paulo</strong> Estava la a Coca de ondo safe a meningite, de :onde safe a parelisla<br />

infantil, a poliomielite, de •onde sofa a hepatite, estava 1a a grande Calfad-or<br />

do vines das criancinhas . E4tava la aquilo qua main me envergonhava coma homem<br />

a muito nail ainda coma govf.rnadar . 0e eu saisse do governo com a<br />

I<br />

Indice<br />

de rn.ortalidade infantil qua -'ao <strong>Paulo</strong> tinha, a maior do Brasil, maior do qua<br />

de vJrios pafres afriatanos, maior do qua a de varios poises &iaticos, se eu<br />

saisse do neu gnvurno com esse .fndice,'nao is ter a coragem de ms alhar num<br />

espelho . Eu me sentia responeavel par aquelas .icriangaa qua morriam num Indice<br />

de enverg-Onhar a tudos no's qua temps a venture do termos a bengan de viver no<br />

Estado main rico dasse . paf s ; a major fndice de rnortalidade infantil dense Pafs .<br />

,.<br />

P4.<br />

E of entrain aqueles sportinhos o as vivaldino . us inteligentes, ba<br />

que resalvem tudo ease tipo asqueroso a nojento, esse tipo qua parece qua tern<br />

uma reagao fiaica quo meu organismo, a minha pele reage contra ele a qua me dizia :<br />

"Meu governador, a snnhar vai gartar 40 bilhoes-de cruzeiros enterrados . ~ assim<br />

qua a qr . pretends veneer oleigao DeixjK isso pare le a construe obras qua a povo<br />

posse ver, parque a ;nova nap vQ cello enterrado . (Iu =anda sai agues da torneira, ales<br />

achy issa muito natural a nau Babe a quo esta par detras; dequela agua . -tuando<br />

ale puxa a descarga do vaso sanitario, ale neo quor saber a qua esya_la<br />

N5e faga isao, qua a sr . vai ear um pesgimo palf + ;_==~^ -, ar .nao vai rjanhar ale .1<br />

coo dosso jaito ."<br />

Eu perderol todas as eleigoes da minha vida . Nao fe<br />

queatao d.a-fanhar<br />

umo aleirao . Prafiro so derrotado a odes as oleirdas quo eau disputarL<br />

for<br />

a cugta de mentor equela fndi7du mortelidedu infaGil, 0<br />

sabendo qua as crianges<br />

cinha-a quo m©<br />

estevem morrendo a1 parn nao enterrar equelen cena .,cantinuar anterrando as crienjam<br />

no fiateda main rice dusts -Pain .


Cerqueira Cesar 6<br />

Um pavo quo . neo souber entende-r isso, um povo quo pore julgar um govr n no)<br />

l<br />

tam qua nlhar a obra, um povo qua ebre uma tornelra°a nao sabe de onde vem n aqua,<br />

ease povo quo vote coma quisor, man ale estnr€i decidindo aeu pr .oprio destino,<br />

ale nao estari conecients para elegar aqueles qua tam qua sor responsaveis pelos<br />

desaf ius fie wssog digs, qua ja e a construggo do Brasil do aeculo XXI . 0 seculo<br />

XXI comego , I t oiy<br />

¢ Ya UaLJL<br />

os olhoa pastas rlasse seculo XXI, qua al esta<br />

CA^,t 1r 4~4nn^ de 25 anlos .<br />

A grande malaria qua esta nesta praga puhlica am Cerqueira Oesar vai atravu<br />

. r aquele 31 de dnzembro clue voi significar a inicio do seculo XXI .<br />

L<br />

Man se nos, humans do govr rno, nao pensarnos ho je, a nao d mos uma soluggo<br />

para a problems energu-tico coin o petroleo que acaba no mundo inteiro, se nos<br />

nao<br />

-pensarmos no qua fazer com a nossa ague, se nao %w@Wmtwmm3 tratarmos a' nosGa terra .<br />

a elcdbar cum easa letjenda de Gt3rra a cansado e a lavrad r qua nac saba<br />

cuidar de sue terra . 7 terraa nos da tudo para no'-s precisamos davulver'a ale a<br />

J<br />

qua ela precise para continur~r nos dan a 6e nos nao poncarmos nisso, nao somas<br />

homens - capazes de podar manter else pals neste clime de tranquilidade, nesse canr<br />

vivia familiarl .ata maravilha rlu ' uha cidade coma Cerqueira ~eser, qua nao sen-<br />

do grande nem,<br />

U<br />

pequena'ofereca-todo a conforto para gqueles qua aqui moram . Deus<br />

nos livre de uma ligao, do qu para darrnos valor aquilo **a-4terlamos qua<br />

passer par um perlado de profundo sofrimento . So D.eus nos deu a cabega e a inteligencia,<br />

rare pensermo.s, oihnrmoa, analisarmos a, sobretudo, para"`decidirmos<br />

qual a futura qua queremos conatruir . Esta am nossas mgoa , a-a-l-e-comega ho je .<br />

9 esta a virgo quo procurai der nesses-quatro anon de governo . fdao net<br />

quanton me entendem, quantos me entenderam, nem nei quantos me entenderao . npenas<br />

quern lhes dizar qua acredito nests pals porque conhoro a povo qua more nests<br />

A a~<br />

chao ; acredito nest-u pals parque exiate um nri, mecanico, qua anus atras diz~c~"<br />

"Eateo of as problemas da minho cidade . Um die serei prefsito pare resolve-los"


Cerquaira Cesar _7- ,<br />

Humilde,'maa corn equals vontade de qua falave Jorge Ferreira . 0 indin<br />

.vlduo nao precise, para governor, ter todos on cursos de Ciencies, de Lidgufs<br />

1<br />

tica o de conhecimnntos humanos . Else ajudam, sim . Mas a de qua ale precise primeiro<br />

a ter else vontade quo o 1%<br />

i<br />

permits, atraven de eleiroes 1<br />

demonatrou . Sogundo, viver num pals qua<br />

qua um hnmem simples, urn mecanico, cheque<br />

a ser a prefeito do sue cidade .<br />

Quando!gorge dizin a a presidents dessa •Cim:ira tambem,<br />

que-acredito numa<br />

sociedado aberta a qua eu acredito qua eu nao viveria num pals que inpedisse a<br />

a:ces5o doe !^ris que habitam esee solo braaileiro . Eu nao viveria num pals qua<br />

me impedisse de crior meus filhos cam a reeponsabilidade de pail, coma eu achas<br />

se qua eu deveria crier . Eu nao viveria- Hum pals onde tudo, para qua pudesse vi-<br />

'_'cspi<br />

da ui yuvu .Ls u, ques a.i, 7 uizer a qua eu is comer, gfranto<br />

you comer, qua roupa you vostir, que sapato you calrar, quo livro eu is ler,<br />

qua conduces device tomar, *,w A<br />

a qua bores device acordar, a qua 'ores iris<br />

ddrmir, comp iria passar o meu domingo a a que deus eu deve .ria orar . Nao .<br />

E e nesse sentido qua a expressao do liherdade a a main forte quee exists<br />

num hnmem . E eu lutei desde minha j*nocidade a continuarei a lutar ate o ultimo<br />

die do rninha villa contra eases lobos vestidos de carneiro, qua falando era igual<br />

dade, pregando a mentira tentam non lever pare a main odiosa das ditaduras . T -<br />

man problemas sociais sim ; temos problemas de mis<br />

sirs ; temos problemas<br />

4<br />

de urn pals corn areas altamente contr ;tantes, sire . Mas nao a 'preciso riinguem non<br />

tsrF+<br />

o qua devernos fazer para alivier 0 sofrimento doe qua main sofrem a pare<br />

desenvolver ease Brasil ma --,-"on-lz-Pte . Essa deciseo tem rue ser noses . 0 die<br />

14,t qua transferirmos essa •docinAo pore qualquer governo, r<br />

nos estatos daixando de ser homens a no's Get<br />

nos nos tornando carneiros de unr .<br />

rebanho, sem vojada propria. E ease vuntada g qua a indiepensevol pare qua construe<br />

su ease Brasil meic humane cam menos miseria, cam memos contrastes, corn


LO<br />

arqueira Cs ear<br />

manor diforenge ontre poderwwos a humildes, cam mafor .forturu, para quo haja<br />

merios homens a mulheres a crian,au paosando fame, cam manora numero de<br />

ag4ho<br />

pare abrigar as qya tam frio . Para tudo isao, temos qua acrediter em alguma coisa<br />

.Temos qua estar'juntoa . Temos qua ester cam as nosaas maos dodos a, sobretudo,<br />

cam as nassas mantes a noaso coraroes entrelacudos .<br />

Muito obriqudo, meu quflrido povo do Carquera Cesar .


Discurso _'o govprnadur <strong>Paulo</strong> Cgycio EAdcde de 3rr,u ira gLar, no die 12<br />

de outubo-do 1973<br />

iota-me c ::nfrlvu, c aucionac'o a nun estado qu nau crrturi tingir a . iwi<br />

cliragzlo, t3,-tpcubu -3 .r .i3.nha ,hints .<br />

P< :rdl. co •!plutcf,tente o fiu d-i '4aarh J!o u < r :Iizur, ! .ICU C -17";<br />

(P; -fai to local Art Corrfiia), . :o 32 .1 ;')ova, uo n.^us trroao de t,crqucirl<br />

copois du ouvir 3 pnlavru d, u :1 fiilhu de3ta tsrr3, cie urn Cjrandc arlxil : ~r de neu<br />

Q3vcrnO, de um amigo de triipos recentes, de u hurnom cto3o o:iarndo,cufao t ;171t:<br />

n^list ; , u jruIjtvil,r~conttlraa!'a r+r.z .u i c 12 ;3 u<br />

dr:'; 3-~1 ;v :in t'n 'rrr_ -<br />

`}'11 - i gin$: - :, h u:,l ni-; ',7 r' C :toy 117, urn ^ti o<br />

br~~tut'o rnuito hunilde 'to .~ '<br />

proxi-aa-aP a;l'i.rn do meu guv .'rnu . Lc,ao<br />

+~ .{,r~s{dente d :3 ~';u -Ict! -sl' ifir<br />

MOLI<br />

CO!1 extr2 :ia ficeliclarle, cheg,o ao :-t c a fizlu govt , rnu tr sn,uila, ;hii :a f ._m<br />

cfn _u ,ovurno wits CartaJo clue riuonc;o untr9i, thejo ^o fin do + .4u gov-rno<br />

t-:ndu<br />

is<br />

mobs claree dJ ui' quendu C ..i,1CC9i, che :.;,c 3o rill -do ;,tuu govtar au<br />

cum uria dispouir,3o<br />

tr bol ha ado vsz nv or tcorno j maia ti vo en minha vi, - ! - - .<br />

:urr r ::ctanria~ corn as 'ipreenaoes daqut1' ' visao de 74, di .<br />

:errtvt.1 rriaa ,tic<br />

,ini'3 fat contir 4 n nos<br />

~~ ~na~<br />

~ : U aohro a -11indo ca ;;Ine qe :.rirop=t a ,log L. .;f ;l't3C Urd .r on, rl .<br />

nngustia<br />

tivu<br />

mpn o," ua adr-,itir qua<br />

, s<br />

.i ns du tudo par caus di c1Uv :1Yoo o ^ r'o pr ; go do r .trolet3,<br />

Sao F<br />

d ijente cia mt ,i fitgrro, palo racinclnio,polo plane- :aentrar<br />

nun eetodo<br />

:ulo `3o inv 9 da crc~sccr, iris i<br />

c e<br />

depresaao, quo au . invls d :: o : crior<br />

e ipr3yos eu iria engrentar a . d."cirnhrcgo ;<br />

quo ao t"vr'3 do d3r ca , iic'a nou rams hun .c'es, mobs a - ;t :iriu atumUnt .)rnrio o ntim-ru di:<br />

yuelus ;r1 .1 :1ao tinha i a quo curler ; =tit in4, ;llivia^<br />

onuila gtiz' n .7rJ tl.nhn<br />

-"'2-<br />

1'.,n, M :11 . sr1 rV a : •t J1,111 A .'S if


Discourso Cerqueira Ceso~r -2-<br />

r<br />

dugao agricola, ela iriat ficar no campo sem compradores ; so .invas do aumentar a<br />

volume des industries, as industries asterism amear~-,as de fechar as<br />

q«as Aortas .<br />

Isso que acabo de efirmer, , esta correndo em outros peises do<br />

mundo . He fame a muita fame em<br />

varios peises . Ha desesperanga, he aquilo qua mais<br />

-:ingustia o homem, qua a do hoje nao conseguir a amanha, perder a esperanga no fuam<br />

turo . E chego ao fim do meu mandato w m a tranquilidade o~E que me encontro parqua<br />

into nao ocarre u em nossa terra, isto nao ocorreu em nosso Estado .<br />

0 Jorge nos afirmou qua se fai possivel veneer as obstaculos a porque<br />

eu<br />

sentia urns vontade interior indomavel de vence-los . Ha apenas dais reparos a serem<br />

feitos . Primeiro., ease vontade .existia a existe . Ela a produto de uma profunda<br />

crenge religiose, ele a<br />

produto de um reconhecimento de qua nos, homens, somas<br />

muito pequenos, qua nos homens, ricos, poderosos, classe media, humildes, pobres,<br />

miseraveis, no fim acabaremos todos juhtos iguais ; iguais aqui nests terra<br />

quando ja non formos ; a principalmente iguais parents o Todo Poderoso .<br />

Portento, a forgo a qua a Jorge Ferreira se referia MW existe - e eu sei<br />

qua ale existe dentro de mim - a produto do uma crenge, repito, duma'crenga qua<br />

serpre me moveu, de qua nos somos .instrumentos duma vontade superior, nos somas<br />

instrumentos de um de'us . E as nos acreditamos nisso, Ele nos da as forces necessarigs<br />

pare as hares am qua nos precisamos delae .<br />

Se algum marito tive, foi talvez pole minha franquega, desabusiida Ate,<br />

de dizer a qua sinto, a qua penso, Nunca me impressionei cam as poderosos sempre<br />

me comovi cam as umildes ; sempre, desde qua me lombro de sejente, fui curios°<br />

quanta a mente humans . E talvez, par esta carecteristica, transmitia nos mews<br />

auxiliares, aquilo qua eu sentia, 'Iransmitia tanto a angustie, quanta M incertezao<br />

Eu tambem transmitia equals forge do qua, 4e querendo, nos eramos cap'aze8 do vancar<br />

.<br />

e<br />

Comesne grupo magnifico de secretarios<br />

qua me permits, pave ale Cerqueira


Cerqueira Cesar<br />

Case r , cam o rgulho a cam vaidade nao creio qua nenhum governador deste Estado<br />

tenha tido a venture de possuir, Nao !&t apenae$<br />

pelo aspecto da integridade no use do dinheiro publico . Isso wwirr a um dever,<br />

Nao e<br />

• uma obrigagao . Nao a pare se discutir . a missfvel qua alguem posse, assistir<br />

do a realidede que temos debaixo de noasos olhoa, it buscar nos cofres publicos<br />

• dinheiro que a do povo em seu beneffcio pessoal . Eu me refiro a outro tipo de<br />

integridade : a integridade de servir ate a exauste'b flsica, ate exau rirem-se tod<br />

as energias mentait ; a integridade de AffiNi"<br />

ester atento a todos as problemas,<br />

6abendo qua neo nos cabe resolve-log, mae nos cabe fazer a maxima qua for ossfvel<br />

pare pelo menos resolver o maior n6mero desses problemas . E into meu governo<br />

fez . Tenho a convicgao a tenho tambem of a visao crista de qua nos somas cria-<br />

c,nao<br />

tures a, portanto, imperfeitas, ej vivemos num mundo imperfeito, quo nos cabe<br />

tornar esse mundo a paralso perdido de t1dao a Eve do pecado original . Mae nos ca<br />

be, isso aim, carregar um pouco a nosso fardo a buscar carregaar muito a fardo de<br />

nosso irmao .<br />

sate a grande misseo de quem governa, a esta a visao supreme, moral a<br />

etica a qua me referia ha poiico, sabendo que se nao a possfvel acabar com a bw<br />

miseria e a pebreza, nos devemos fazer o,pabre, .o miseravel, um pouco menus<br />

pobre, um pouco menon miseravel, um, pouco mail feliz, quanies vezes nos for poesfvel<br />

fazer par dia . Sabenndo qua nao a possfvel criar a igualdade qua representa<br />

a felicidade supreme, ande todos estivessem aliviedos de seufs ,ofrimentos, ricos,<br />

pobres,. homens, mulheres, pais, filhos,,avos, nos cabe.,iseo aim, tenter localiza]<br />

onde esta aquele nozinho . Se nos pudermos desata-lo, no's famos fazer um punhado<br />

de gente nao completamente feliz, mae um pouco mass fe*liz . E e esta visao de<br />

humildade qua a precioo qua se tenha quando se governaagentes . Para mim, povo nur<br />

ova<br />

ca fat anonimo ; c pare mim, povo nunca fat coletivo, pare mim nunca fai massa .<br />

Pare mim, povo sao rostos qua estao gravados am minha manta, povo sao as mans qua


apertei, povo seo as criangas quo beijei, povo ago as•mulhares qua me abragarem,<br />

povo sea squeles que, coma hoje eu vi, estavam la no Pro-Nutri, recebendo a sue<br />

refeigao, a equals mulher cam um filho no cola a outro na barriga, sem saber can<br />

alimentar a filho do at cola a precisando ser •alimentada pars vir a gerar uma<br />

crianga saudavel a sedia .<br />

Entao, al esta a pensamento que norteou o meu governo . Se me perguntarem<br />

a porque do<br />

nessa prega publics c ,3da abra publics qua eu fiz, eu you responder<br />

a este interlocutor, seja qual for a perpunta qua ale me faga . "Par qua, governs<br />

dor a via Forte, a via doe Bandeirantes Nao a urns estrada grande demais heo e<br />

uma estreda bonita demais Ela nao vai ter um canteiro central, que vai ser um<br />

jardim,<br />

Cam 30- metros de faixa, quando a Castelo tam 12 a a Imigrantes tam<br />

18 0 sr .nao gestnu dinheiro demais"<br />

Eu the respondo : a "nhanguera estava ameagada de colapso . a Anhangy'U L re<br />

nao resiste (fin do fits)<br />

~a ,,`, o(an<br />

Se au nao cunstrufss esta produgao do interior nao is poder chegar a<br />

Sea <strong>Paulo</strong> pare alimentar as 11 milhoes do brasileiros qua la vivem a nao is<br />

poder atingir Santos, pale nova Imigrantes, para nos der dolar para importer o<br />

petroleo de qua precisamos pare manter as empregos do indust*ria automobilistica .<br />

Cantetto central de 30 metros, aim . Level ano a meio revendo ease projeto ,<br />

a via dos ©andeirantes, quo fob name quo dei a Via "arts, neste canteiro<br />

iremos ter qua ter a metro de superffcie, unindo Sao <strong>Paulo</strong> a Campinas .<br />

Se eu$ nao tomesse ease providencia hoje, dequi a dez anos, quando esse' tram eats<br />

ra a rodando, quanta a governo daquele epoca iria pager para desaproilriar,<br />

pare<br />

construir as obras de arts Ia tornar impossfvel essa realidade qua no's ainda<br />

va-<br />

nos ver dentro desses'proximos dez anos .<br />

Mas ja me diseeram qua a um absurdo eu invnatir 40 bilhoes de cruzeiros .om


Cerqueira Cesar -5-<br />

-3guas e esgotos, qua au devia deixar a T&e coma ale estava, um condutor de asr<br />

_<br />

goto a ceu aberta, provocando epidemias coma equals da meningite - quem nao se<br />

. lembra da batalha qua enfrenlQ-no infcio do mau governo qua fai a meningite em<br />

i<br />

Sea <strong>Paulo</strong> d Estava la a Coca de onde sale a meningite, de onde safe a paralisia<br />

infantil, a poliomielite, de'ande safe a hepatite, estava la a grande ceifador<br />

da vida des criancinhas . Estava la<br />

aquilo qua mass me envergonhava coma homem<br />

a muito naffs ainda coma governador . Ce eu saisse do governo cam o ffndice<br />

A<br />

de mortalidade Infantil qua nao <strong>Paulo</strong> tinha, a maior do Brasil, maior do qua<br />

de v-11rios pales afrie*anos, maior do qua a de varios palses asiaticos, se eu<br />

safsse do meu governo cam ease fndice, nao is<br />

ter a coragem de me alhar num<br />

espelho . Eu me-sentia responsevel par aquelas criangas qua morriam num Indice<br />

de envergonhar a todos nos qua temos a venture de termos a bengao de viver - no<br />

Fstado mass rico dense pals ; a maior Indice de mortalidade infantil desse pals .


E al entram aqueles _s& espertinhos", as f L vivaldinas, us i P 4'<br />

nteligentes, as<br />

qua resolvem tuda, ease tipo asqueroso a nojento, ease tipo qua parece que tom<br />

uma reap o figice que meu organismo, a minha pole reage contra ele a qua me dizie<br />

"Meu governador, o senhor vai gaFtar 40 bilhoes de cruzeiros enterrados . t assim<br />

qua a sr . pretends veneer eleigao Deix'laso pare la a construe obras qua a ,povc<br />

1% F<br />

possa ver, porque a povo neo •ve cano enterrado . Quando sat ague do torneira, ale<br />

achy isso muito natural a neo Babe a que esta par detras daquela agua . %uando<br />

ale puxa a dascarga do vaso saniterio, ale neo quer saber o qua ante la dentro .<br />

Neec .faga isso, que a sr . vai ear um pessimo politico, o sr .n -ao vai ganhar elel-<br />

Coo dense jeito ."<br />

Eu perderei todas as eleigoes do minha v ida . a o farei questeo de ganher4<br />

uma eleigao . Prefiro se derrotado em odes, as eleigoes quo su disputer,<br />

se for<br />

a cu'ta de mentor equals indi7de•<br />

mortalidade infa~il,0 sabendo qua as criangas<br />

estavam morrendo e~para neo enterrar aqueles canos~ cantinuar enterrando as criencinhas<br />

que morriam no fi stado mats rico doste Paiq .


Cerqueira Cesar -6-<br />

Um povo qua nao souber entender isso, um povo qua pare julgar um goveano 5<br />

tam qua aihar a obra, um povo qua abre uma torneira e- nao sabe de uncle vem a agua<br />

else povo que vote coma quiser, mas ale ester ; decidindo seu proprio destino,<br />

ale neo estara conscients pare eleger .equeles qua tam qua ser responsaveis pelos<br />

deoafios de nossos dies, qua<br />

ja e a construrao do Brasil do seculo XXI . 0 seculo<br />

XXI comers hoje . os<br />

olhos postos nesse seculo XXI, qua al esta<br />

distando potico menos de 25 anos ._'' ,<br />

~A grande maioria qua esta nests prara publica em Cerqueira Desar vas atrave-I~r<br />

equals 31 de dezembro qua vet significar o inicio do seculo XXI .<br />

Mas se nos, homens do governo, neo penearmos hoje, a neo darmos uma eolugao<br />

-<br />

I -<br />

pare a problemaenergetico cam a petroleo qua acaba no mundo inteiro, se nos nao<br />

pensarmos no qua fazer cam a nossa agua, as nao<br />

tratarmos a nossa terra<br />

a acabar cam esea legenda de ter a ads - cansado e o levredor qua nao Babe<br />

cuider de sue terra . 7 terra nos de tudo pare nos precisamos devolver'a ale o<br />

J<br />

qua ale precise pare continuar nos dan o de no's nao penearmos nisso, nao somas<br />

homens capazes de poder manter ease pals nesse clime de tranquilidade, nesse con-<br />

I<br />

vivia familiarl esta marevilha qu uma cidade como Cerqueira ~eser,'que nao son-<br />

ti<br />

do grande nem pequena oferece todo a confortq pare gqueles qua aqui morem . Deus<br />

nos livre de uma ligao, de quo, pare darmos valor aquilof eor= terlamos que<br />

passer par um perlodo de profunda sofrimento . So Deus nos deu a cabege a a inteligencia,<br />

!mil pare pensarmos, olharmos, analisermos a, sobretudo, pare decidirmos<br />

qual o futuro qua queremos construir . Esta em noseas maos , e ale comega hoje .<br />

t eats a visao qua procures der nesses quatro anal de governo . Nao net<br />

quanton me entendem, quantas me entenderam, nem sei quantos me entenderao . Apenas<br />

quern ihes dizer qua acredito nests pals porque conhero n povo qua more nests<br />

• A I au<br />

chao ; acredito nesse pals porque extete um Ari, mecanico, qua anos atras dizt~<br />

"Estao al as problemas da minha cidade . Um dia serei prefeito pare resolve-los" .


Cerqueire Cesar<br />

Humilde, mas cam equela vontade de que falave Jorge Ferreira . 0 indivlduo<br />

nao precise, para governor, dier todos as cursos de Ciencias, de Lijgulstica<br />

a de conhecimentos humanos . Eles, * ajudam, sim . Mas o de qua ele precise primeiro<br />

a ter essa vontade que o A ri demonstrou . Segundo, viver num pals que<br />

permits, stroves de eleignes livres, que um homem simples, um mecanico, chegue<br />

a ser o prefeito dae sue cidade .<br />

Quando.Jorge dizia e o presidents dessa Lam~~ra tambem, que acredito nume<br />

sociedade aberta a qua eu acredito qua eu nao viveria num pals qua imped .isse a<br />

acesso dos Aris qua habitam esse solo brasileiro . Eu nao viveria num pals qua<br />

me impedisse de crier meus,filhos cam a responsabilidade de pals, coma eu achasso<br />

qua eu deveria crier. Eu nao viveria num pals onde tudo, para qua pudesse viver,<br />

renpirar, dependesse do um governo, qua trio .<br />

dizer o que eu la comer, quento<br />

you comer, qua roupa you vestir, que sepato you calrar, que livro eu ia,ler,<br />

A<br />

qua - condug o devia tomar, fjVAwAMt a que boras devia acordar, a quo ioras iria<br />

ddrmir, coma aria passer o meu domingo e a quo deus eu deve .ria arar .<br />

Nao<br />

E e nesse senti-do qua a expressao do liberdade e a mass forte que exists<br />

num homem . E eu lutei desde._minha mocidade a continuarei a lutar ate o ultimo<br />

dade, pregando a mentira tentam nos lever pare a mais odiosa dos ditaduras .<br />

-7-<br />

Te-<br />

mos problemas sociais sim ; temos problemas de mis<br />

die do minha vide contra esses lobos vestidos de carneiro, qua falando em igual-<br />

de um pals<br />

cam areas<br />

si@ ; temos problemas<br />

altamente contrtantes, sim . Mas nao a preciso ninguem nos<br />

'tuntz!O<br />

o qua devemos<br />

fazer para alivier a sofrimento ,<br />

doe qua mais sofrem a pare<br />

desenvolver ease Brasil mai armonicamente . Ease decisao tem qua ser nosse . 0 die<br />

'nt quo transferirmos essa decisao para qualquer governo, no's estafnos nos cestrando,<br />

nos estafnos daixendo de ear humans a nos est, as nos tornando carneiros de um<br />

rebanho, sem vokads'propria . E ease vontade a quo a indispensaval pare que construe<br />

uw esse Brasil mai^ humano, cam menus miseria, cam memos contrastes, cam


"erqueira Cesar -8-<br />

manor diferenga entre poderagos a humildes, cam major fartura, pare que haja<br />

menos homens a mulhares a criangas passando fume, cam major numero de aga ;Lho<br />

para abrigar,os qua tam Trio . Para tudo isso, temps que acreditar em alguma coisa<br />

.Temos qua eRtar juntas . Temps qua ester cam as nossas maos dadas e, sobretudo,<br />

cam as nossas mentes a nossos coragoes entrelagados .<br />

Muito obrigado, meu querido pov.o de Cerquera Cesar .


Discurso do governador <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong> Martins, na inauguraggo do forum de Itapecerica<br />

de Serra, em 11/10/<strong>1977</strong><br />

0 governador do Estado 5itua-sc, a meu ver, no exercTcio . -!a sug, fune7o, dentro<br />

de uma dimens~o dejustiga . Justiga diverse, sr . presidento do Trf.!3unal de Justiga<br />

do Estado, descmbErgador Gentil do Carmo Pinto, dequela p,1,' : qua! V . Exa . a os<br />

senhorus des ember gadci-Ls c7o cc grandes rest,-on s aveis em nus7'C Er.,tQ[t6, dardo a 090<br />

<strong>Paulo</strong> Fgalvez com o nicior ogrulho pcr-<br />

4-<br />

nos, paulistas, uma coloca -, ~~ do 7ri-~a inter<br />

pyre` entre todos DE3 Tr'buriEj-s ro Ji!sti~c cue r-,xiE-!te,-, cm, rZs7o -dpde,<br />

te r i 11, E3 de a<br />

o nuses. de Justiga qua faz com t o ao<br />

Ela<br />

oar exercida<br />

o rsspAO poz Cc, robs NAME tomQ ,~ f72 1 s7 t~,rna noo Cpanas<br />

in7taclvel, mas merecedoro do mais profundo respeito par pz~rt3 dot t- dos MOSO<br />

E nt5o L om or~-;ul lr.o pares quor-.i governa este Estado - ~uz a cutro poder<br />

prirsonifica, de U~'- ; :~ too Artagral, aquilo qua elo so ps ;P7 :, E zoIF-L, -, rar com<br />

ccsa poder - hoje di2igido po2 U . Exa c rrais quo oLriga(7- 7-'C : r U -. . . OC -overnabor<br />

qua, comc eu clliziL . elton num campo de Justir -, n o: crn.,.!ic diversos,<br />

7=rua eu entendo ~7L!2 0<br />

dor dp o <strong>Paulo</strong> se insert' na, dim.Ensoo d0 Justices<br />

social .<br />

Seus atos de governo nao podam a n9o devem sair desta visao maiar, sob pans<br />

de ele n9o cumprir aquiln quo ox exerclcio da governanga cxiCD quo<br />

ejL,<br />

cumprido<br />

cm nome de um pcvo .<br />

I ' s JUN, * -<br />

=MW


mosi no aq<br />

e<br />

no agora, ge2anciar a escassez dos recursos, cmfr:mtcr cc conflitos<br />

-2-<br />

insvitaveis, descja'v2is mcsmo pora um proCrcsso de umasocicd-=fct<br />

pars o progresso dos in-dividuos do par si, qua comp5emessa sociedade<br />

Ao gerenciarmos scocs dais fatores, esta o govErnador ::rrmnc-ntermzntc E:nfren-<br />

vs prL;valecer . E nGlL,, ccloca.~- :os E: c!istribuig5o da Justisga atrav *3c dos foruns qua<br />

-7~<br />

APconstruinos<br />

a sstai -ms construindo, so lado de um ataque frontal o ;i -j2o 1ama,3rco-<br />

J.<br />

rexio do Estado, n7so apanac pals construgso dos novos presidios ou da 2r,'''Pliaggo<br />

da Casa de Detang9o, ou d4und277o do Less do Alborgadc .<br />

Talvoz tuLlo isto estritarnonta necessa'rio fiecasse mais 7-cso so cc'nceito,<br />

do espago a menos no espTrito so nao tiv'essexmos temb ;m pr!o m_!Ccctao v role de$<br />

dicaqao de nosso secret Ao da Justiga -<br />

tando o dilems da qua opgaol E nests opgao 2Jo<br />

a vic9o, a dimm' ;o ric social qua de-<br />

tratado da situaggo d27mpsro so r2balhador<br />

praso . Esta Fund7r!!o d' Bate di ;,,ensgo social qua transmute:., a obro deconcreto,<br />

qua transmuda as v2gas cri3das nos prosil dios pelt Casa daDotEng7o . De outro lado,<br />

o<br />

problems do manor, eao lado dente, a mortalidade infantile<br />

o problems do sansamento ba'sico,, hoje a exigir um esforgo hercheo, tqlvez<br />

U<br />

qua nom os numaro2 possam rcalmer.te transimitir sue dimensso,<br />

quando a invests<br />

40 bilhGes de cruzeiros nests Estado, mail principalmente nests rogiao matropolita<br />

nay pars combater fundamentalmento a mortalidade infantil c fazor t2mbc'm nests area,<br />

justiga social .<br />

Ao lado do tudo isso, perseguindc o objctivo de criar r_-*qLczss,, pore qua asses


-3-<br />

riquezas possam ser mayor distribuldlas, a infra-estrI.-ture de c ilcs j a7 stradas<br />

qua ee abram a o amparo coda voz major pale Cass da La ou := 2o nogso ham-tai ; Interior:<br />

ramo o<br />

Se cito esscs pbucos exemplos e' porque reconhe go qua, so muitos torus faito,<br />

em minha mento ost~ crida vez mail presentc, muito aindr, quo alto a ear feito .<br />

E a nesse instants<br />

eu tcrnbem volto mou olhar par :2 Zjjim rosmo a procuro<br />

'fugir da tentaggo dc pretender, nume .gest"ac de,governo, ter umocnipotcnc .-<br />

c de vir<br />

a resolver tudo aquilo qua dentro da minha mente, do meu corag7co, cu gostaria de<br />

ver resolvido .<br />

.Mas<br />

fund :: -ientEis<br />

exatemente par reconhecer qua uma des carecter5o'isticas do ser hums no<br />

a o governador do Ectado nada muis a qua um ser humano a ::'incepaCidr-ld2 do poder<br />

resolver todos os sour pooprico problems, quanta mais dos P'rGblamas do uma<br />

sociedade complexe , co.]C 0 a Sociadade em que vivamos hoji, do um Estado in~erido<br />

nums nageo qua marcho d2 urma forma 2cclerada pare o desenvolvimentocada vez maior .<br />

um Estado qua hoje atinge um prodto bruto superior mesma a passes do dimensgo de<br />

uma Argentina, no Estado onde 22 milh5es de brasileiros convivem a'% b ace de um futuro<br />

melhor pare si a pare sues famiflias e um estado onde a justiga qua V . Exa .,<br />

sr . desembargador Lentil do Carm'o Pinto, tao bem dirige a qua fez com qua a conv<br />

via desse sociedede, altamente dinamica, conflitante, de homens livres, qua<br />

pensam, qua buscam, nests era deconflito, nests era de transformag5es, mostrar<br />

qua So <strong>Paulo</strong> pode a deve - der um exemplo ao Pafs do seus grau de desenvolvimento


economico, seu gran de desenvolvimento politico, mas principalmenta y da sue visBo<br />

da dimensao social de uma sociedade modernao<br />

Hoje, na inauguragao deste forum da comarca de Itapecerica da Sarre, esta<br />

E;rlenidede, pare a governador do Estedo, a mais do qua simplesmante um memento de<br />

inaugurar mail um pre'dio publico . t o momento de ale expressor do um forma irretorquivel<br />

.o profundo respeito pelo Tribunal de Justiga do ES.-Ibado dcs',,-o <strong>Paulo</strong>, a<br />

sua profunda,convicg"o qua 06 dentro dessa dhiensgo social q ue nos caminhamos,<br />

construindo hoje essa sociadade que queremos amanhg . t a sua profundacompreensgo,<br />

qua no &62nVOlVimento dessa sociedade complexa, oshomens livres devem<br />

tar`*~ .,_---<br />

claras, pare qua em nome Ja libardade'a em nome de democrocin n'Oo cavenhe a ter-,<br />

am nosse pals regimens totalita#rios, sejam ales de esquerda, sejam ales de direita .<br />

E por permanecermos livres,<br />

a nessa conjungao de esforgos da Justice a de<br />

visgo social qua n6s temos o melhor caminho a percorrer .


Discurso o overnador <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong> Martins, na inaugurageo do rum de Itapecerice<br />

de Serra, em 11/10/<strong>1977</strong><br />

0 'overnador do Estado situa-se, a meu ver, no exercicio i~e sua funcoo, dentro<br />

de uma dimensao justiga . Justiga diverse I\~V(r . 'residence do Tribunal de Jus-<br />

tiga do Estado, ssmbErgador Gentil do Carmo Pinto daquela polo qual V . Exa.os<br />

~10<br />

'nhorss esembargaderrs sao ^s' grar,des resronsaveis em nossc E9 tad,, d<br />

i "<br />

~bo~a'lws ;.taicr ogrulhol t ,¢ c o cri^~ int!r<br />

pares ~TT ;.bun - .r f`s Justiga nosso pL.s . rt- rr ;.dare,<br />

r~!~:teridade c!r:vo' c^use d,-- Just3.c<br />

- r _<br />

" elas cisoes<br />

tomodos, ~rk(<br />

`Crns~~noo operas<br />

ir; ; acavel, ras mart ^od+or ' o rc5_s profundo respeito por parts rice; . t' r!os nos .<br />

Etit o<br />

e<br />

ors quern governa este Estado sent ..r - :u o ~'<br />

TWder<br />

r l~<br />

. 71 - 11 - i-7: tao 'rtarral,, e qua a so ,^s~. = _ nla erar con<br />

_ l.4 4 s<br />

rrso o Er - c r.-.--is queybrigacoo e 1171 de roverde-<br />

Q'°<br />

ncdor qUE, corn eu r tu^ t,r!= campo da,rjustir ; , HiversoE,<br />

ontendo n _ _ ' err dor<br />

se insert' no c!i ;,: .:naoo du justiSB<br />

social .<br />

5eus atos de govorno nao podsm a nao<br />

devem sair desta via~o na -ior, sob pcna,<br />

de ale nao cumprir cqui'_o , Iun os sxr cici.u ds governansa o ir!i. , L;Lz, e ju CL^ -tprido/<br />

. .r none de tin<br />

E dcntro just social, governedor, n= f :-oo cut--2


-2-<br />

A*<br />

qre 0.agora, jGranciar a<br />

escesoez dos rccursos, enfrnntor oc conflitoe<br />

insvi $.Fveis, desc ja'vois mcsmo para'( proDrosso A d socisdndc, ^'_'inCin21 : :^nto<br />

para<br />

dos indivi 1 1106 JAXtyNoU que compoemessa sociedade `<br />

f<br />

(A aren urmoc aco : - a fator es c r. ver . n n- cnf<br />

N<br />

tcndo o dil i s de auo : ._<br />

: E<br />

M<br />

s a oprao z a v<br />

M<br />

ao di^'^n :=a~ seczal t<br />

at, 0."<br />

CrmVAAAIZ dAA 'n<br />

tWC-<br />

cirtribuicao do Justiga)<br />

M_ Q<br />

lciL a,<br />

o foruns 4We<br />

-. A e - - • m ue<br />

P-cb<br />

na .erc~=<br />

do Estedo, n3o 'p3-,cc pela construCao dos novos pres -`_ d*OE ou da or,iplioYao<br />

N<br />

da Cz ( ~a de Det2 nra, o N~ ' - c;nc~~ fn7v . .~ .o<br />

d o 87~ea du '.Ilb • . C.rcgauo 7<br />

I~µ<br />

Ta],vcz tuuo is .o ectrito-( . ;, :c necesscrio fieccsse main -z-o no conccito<br />

ca ccpago a menos no espJfrito so nao tiv'essesmos tambem - -,-!L 7~±!-echo, vela de$<br />

diczcao de nossoo sP-- ._:t rn do Juctiro - tratodo do situacao o mporo mo rohalharrc_<br />

rraso . Es to Fun .~r-o re ['ato di-.,cnsao social qua trananu(`n_n r obrc decone_reto,<br />

c;ur .rPnF uda as vcc^r cr :12 os noc• prcsidios pul- Casa d^Detcn^^o . Dr out^c 1edo,<br />

-<br />

o ^roblema do manor, eoo lado dr :ste, a mortalidado infentil .<br />

7<br />

r o probL.r a t!o s,':- namento bf.sico, hoje a e ;;inir ui 7iforro he=culeo, tglvez L/<br />

-, - os rumcro ,-' pcsecr .~ r 1^E'r . `^ tranrimmitir suc dimenuao, qurrr'c c investe<br />

40 bilhoes de cruzei:oos neote Estudo, mais principalmente ncsta re:giao mstropolitanc.,<br />

para combater fundc^'cn ~cl :,:entc a nortol ::cade infantil arc a,<br />

;L,r= ; ^i , 0<br />

ledo do tudo :.sso, pcro -u _n do c ob jctivo do crier r_L •^zcr, o L1L,.. CSBZ5


(riquazas possan ser 1.16-or distribuldes, a ;nfr3-f2otru tura do c 4 - 100 i 27<br />

strades<br />

quo so .ebrem e o amparo coda vez maior polo Caoa do Le ou a ao nossn hom<br />

.Interco<br />

rano .<br />

So cito esaca pbucos exemplos a porque neconhege quo, cc muitcs tc -;oc fei-<br />

' d~ tc {^<br />

to, em minha memo as ~~ v 2~-- nai,n pr scn ~~, muito acne a sir feito .<br />

E e nesse<br />

fa-fir da tenta ;<br />

z;uc c u tcmben vclto mzu olhar pore din ^asr .o c p'ocurc<br />

o r^retcnda_, numa go .-toe do Soverno, ten umLenipotcnric de vin<br />

o rccolver tudo aquilo qua dantro da minha mento, do meu corog~o, cu gostaria de<br />

ver resolvido .<br />

MOS L exatamsntc<br />

fun :' .-. .^entois<br />

por reconhecer quo urns das caracter',A tic'os do oar humano<br />

c o govcrnador do E .^.'-cdo nacb mu_c a quo um oar humano - c i ncopccidads do poden<br />

_ooolver todoc os a : ~rarria .c problaniao, quanto maid doo ^_ :o lion s do uma<br />

accicdadc conplexa , co :.:c ~' ._ snciedcde en quo viv :omos ho j-, c{c Um Estcado in erido<br />

11 1 17L n :rao ouc r{arc ;~7 d_{!rid farms _ccl- .ror+a { ra e' dosenvolv~r:ia~ tocade vez maior .<br />

um Estado qua hojc otin o um prodto bruto superior mesmo a poises do inensao dIO<br />

. Argentina, no ondo mil goes do bra-.silciras canvi~~c ; '-,uccc CE um futurn<br />

melhor pare si e p o o si.cs familios, um\stado onde a juntica quo V . Exa .,<br />

or . deserabargador Czntil do Ccrmo Pinto, too bem dirire a quo fez con cue o convI=<br />

vie dansa sociedado, of tomente dinamica, confli taste, do homer-:c livrrn, ,-us<br />

pensac, quu b,iscam, nasta era deconflito,<br />

nesta era de transferna;oas, mostrar<br />

que Sao <strong>Paulo</strong> pode a days dar um exempla ao Pats do seus grau do d^scnvolvimento


,<br />

economico, seu gran de desenvolvimento politico,<br />

1<br />

mas principalmente, de sua viso<br />

da dimensao social de uma soeiedade moderns .<br />

Hoje, ~a inauguragao deste forum da vomarca de Itapecerica da Sarra,nesta<br />

C<br />

~.~-lcnidade, pare o governedor do Estado,A mais do que simplpsmente um momento de<br />

~ mais um predio publico . t o momento o~ O~ ~ , .1apreacu4 do 40 fare<br />

ofprofundo rcspeito pelo Tribunal de Justiga do EEtado d 'ao <strong>Paulo</strong>, a<br />

I<br />

&L<br />

unda convicgue ;:O\ c dentro dessa dimen53o so . l qua no,- caminha ,<br />

corstruindo hoje sociedade'ue rrndl'IULnpreEusao,<br />

que no - dessa sociedade complexe, oshdmens livres<br />

clEras Dn a-~a liberdade e democraci4 nao a<br />

cr,i nosse pafs totalitarios, sejam ales dVesquerda a direita .<br />

E~porpermanecermos livres conjungea H- esforros da Justige a da<br />

S p ~n G(,Cutn /<br />

que nos osmelhor~caminho% a percorrer .


(DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO AO INAUGURAR 0 CONJUNTO HABITA<br />

CIONAL "LUIS ZILLO", EM LENc6IS PAULISTA, NO DIA 15/10/<strong>1977</strong><br />

.)<br />

Esta minha passagem por Leng61s Paulista -<br />

ao acabar<br />

de inaugurar este majestoso grupo escolar, que acabamos de entre<br />

gar nesse preciso momento a populagao de lengeis, mais especifica-ti<br />

mente, a populagao deste conjunto habitacional - tem um significa<br />

do de mostrar que o Governo do Estado continue voltado para aque<br />

las premissas bisicas de sua estrategia : desenvolvimento com parti<br />

cipagao social, desenvolvimento voltado ao beneficio direto ao po<br />

vo, em todos os rincoes do Estado, desde o mais remoto P \0/ Wntal do -<br />

Paranapanema ate a Alta Araraquarense, desde a mais remota ponte -<br />

do Litoral Sul ate os limites do Litoral Norte .<br />

E o programa que desenvolvemos a um programa abrangen<br />

t Daqui part, dentro de algumas horas, para Pederneiras, para po<br />

der inaugurar, la, um Centro de Saude e hospitals, E assim tem'<br />

sido sussessivamente em todos os fins de semana, nos quaffs invaria<br />

velmente estou presente no Interior deste Estado .<br />

Posso lhes afirmar com tranquilidade hoje, com abso<br />

luta seguranga, que aquele momento mais dramatico que tivemos em<br />

, 1974, 1975 e ainda 1976 e inicio de <strong>1977</strong>, onde os efeitos dessa -<br />

crise mundial - como nao poderia deixar de ser - se abateram sobre<br />

nosso palls, comer, am a desaparecer no horizonte . E observamos ja si<br />

nail plenos de recuperagao,'sinais que a inauguragao desta obra de<br />

cariter nitidamente social demonstra de forma inequivoca .<br />

Ainda ha pouco ouviamos que realmente,<br />

o problema habitacional planejado pelo primeiro governo da Revolu<br />

gao - que criou o BNH - nao ester atendendo a demanda da nossa popu<br />

lagao . t a absoluta verdade . Ele realmente ainda nao consegue aten<br />

der a<br />

demanda que existe em Sao <strong>Paulo</strong> e no Brasil . Nosso deficit<br />

habitacional a ainda grande . Mas ocorre que se realiza, assim mesmo,<br />

um dos maiores programas habitacionais conhecidos em qualquer pal's


v<br />

<strong>Paulo</strong>, como desenvolvimento, ja supera paises de perto de uma Argen<br />

tina, tanto em renda bruta como em renda per capita .<br />

E eu lhes pergunto : ha 15 anos, alguem poderia sonhar<br />

que o Brasil, como um todo, atingisse essta meta E hoje, um Estado<br />

como Sao <strong>Paulo</strong> ja ultrapassa, ja supera essa meta . E e com essa -<br />

tranquilidade, da consciencia de que o milagre nao existe, o que<br />

existe a trabalho, muito trabalho ; com a consciencia de que para o<br />

desenvolvimento do Pals temos que ter a consciencia de um desenvol<br />

vimento economico aliado a uma visao de desenvolvimento social -que<br />

aquele homem que adquire melhores condicaes de vida nao apenas me r<br />

Mores as condicoes para si e seus filhos, mas ela se torna um ho<br />

mem mais ativo no processo de desenvolvimento nacional - com essa<br />

visao, eu convido a todos para presenciarem e descerranente dessa<br />

plala, que simbolicamente significa mais um passo na caminhada do<br />

Brasil Potencia .


1~ 51<br />

Senhor Angelo Prefeito Municipal de<br />

Ferraz de Vasconcelos, Senhor Mario Martineli, Vice-Prefeito, Senhor<br />

Onir Abrao, Presidente da Camara Municipal, Senhores Vereadores, Senho<br />

res Prefeitos Municipais desta regiao, Senhor Afranio de Oliveira, Se<br />

cretario Cdae6gasa Civil , Senhor Adhemar de Barros Filho, Secretario de<br />

Estado da Administragao, Senhor Sub-Chefe da Casa Civil, meu colabora<br />

dor direto, Senhora Diretora da Escola de Vila Correa, meus senhores,<br />

minhas senhoras :<br />

Ha poucos instantes tive o prazer de inaugurar a<br />

Escola de 19 grau de -4f<br />

gali5ourado, e agora a mesma alegria se repete<br />

nesta Escola de Vila Correa . Devo dizer-lhes que, entre todos os pra<br />

zeres que o governador tem ao entregar novas obras publicas, a inaugu<br />

racao de uma escola tem um lugar especial no seu coragao . Essas criangas<br />

representas uma parcela nos quatro milh6es de criangas que frequentam<br />

a rede escolar do Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, numero este equivalente<br />

a populagao inteira de um pals como o Uruguai . Sao gnahro milhoes de<br />

jovens que se preparam para amanha vir ocupar posigoes dmportantes nes<br />

to Brasil que se desenvolve cada dia mais .<br />

Quanto ao valioso trhballio de nossas professoras,<br />

lembro que hoje a rede escolar possui 185 mil professores . Com o total<br />

dos outros funcionarios da Secretaria da Educagao, este numero per<br />

faz o total absoluto de 220 mil, o que representa mais gessoas do que<br />

ha hoje no Exercito, na Marinha e na Aeronautica juntos . Isto faz<br />

com que o orgamento da Secretaria da Educagao seja superior ao de<br />

varios Estados do Brasil . Vejo porem que muito mais ainda tem que ser<br />

feito, muito mais ainda precisa ser investido em escolas, tambem para<br />

dar as professoras uma remuneragao mais justa,<br />

trabalho .<br />

•mais condizente com seu<br />

Paralelamente ao problema das escolas n6s temos<br />

que enfrentar o problema do saneamento basico, do abastecimento de


.2 .<br />

agua . Poso garantir a Ferraz de Vasconcelos que ate o fim do proximo<br />

ano nao faltari igua em nenhuma casa . Todas as familias serao aten<br />

didas .<br />

tos .<br />

Ainda neste ano comegaremos a realizagao do programa de esgot<br />

Lembro que ainda ha muito por fazer, que temos de<br />

construir mais linhas de Metro , mass hospitais, e que a missao de go<br />

vernar, nos dias de hoje, um Rstado com a dinamica de Sao <strong>Paulo</strong> requer,<br />

alem de um planejamento exaustivo, muito trabalho e atengao .RNK<br />

Fico feliz, portanto, Senhora Diretora, por se oferecer a essas criangas<br />

um ambiente adequado para o aprendizado . 0 Brasil de amanha<br />

vai precisar de gera.goes mais preparadas, mais capazes de solucionar<br />

os problernas de uma spciedade cada vez mais complexa . Decidimos instalar<br />

em todds as escolas de 1 . e 29 graus da rede escolar uma praga<br />

de esportes iluminada, permitindo que as criangas possam praticar os<br />

esportes . Mas Sr . Prefeito isto significa permitirtquWmaqui, nos feriados,<br />

nos fins de semana a a noite - e por isso que elas esta ilumi<br />

nadas -<br />

outros membros da familia tambem possam praticar seus esportes<br />

. Atribuo grande importancia<br />

as Associassoes de Pais e Mestres . E<br />

preciso que todas as familias cujos filhos frequentam esta escola, par<br />

ticipem ativamenteeda APM . A conservagao desta escola passa a ser tam<br />

bem um dever da APM, e n1s liberaremos uma quantia anual, por sala de<br />

aula, como recurso para manter este predio e para fazer desta casa<br />

nao apenas a escola dos filhos, mas um ponto de reuniao dos pais e<br />

it<br />

maos, a fim de que todos sintam que a educagao e trabalho de integrac<br />

gao completa entre a familia e a escola . Que as professoras, alem de<br />

instruir, sejam tambem a extensao do brago materno, que amparam e aco<br />

lhem os filhos . Estou datisfeito, portanto, Sr . Prefeito, por estar<br />

aqui, nesta tarde, em Ferraz de Vasconcelos, inaugurando duas escolas<br />

e sabendo que ha ainda na divisa de Poa, mas duas outras em termino<br />

de construgao, a ser inauguradas tambem na pr6xima semana .<br />

Vamos con<br />

tinuar traba a lhando unidos, vamos continuar mais firmes do que nunca .<br />

Essa nossa uniao nos permitira construir o Brasil de mmanha .<br />

Muito obrigado .


Meus senhores, caro povo de Mogi das Cruzes : Como<br />

viram, nada saiu errado . 0 caro amigo, Prefeito Waldemar Costa Filho,<br />

fez, nommeur.ehtender, o que the cabia, afirmando, com convicgao, o que<br />

sera realizado com base no compromisso . assumido . Se a construgao das<br />

casas populaces para os trabihadores de Mogi das Cruzes ainda nao foi<br />

iniciada, deve-se isto a um fator tecnico . 0 primeiro terreno pesquisado,.<br />

dadas as suas condigoes geologicas, exigia a vultosa quantia de<br />

aproximadamente 65 bilh6es de cruzeiros em fundagoes e aterros . Torna<br />

va-se totalmente inviavel gastar toda esta cifra em casas que deveriam<br />

ser de baixo custo para o traba.1ha,dor ., Coloquei<br />

a disposigao da CECAP<br />

novos terrenos, em condigoes tecnicas adequadas para as obras das seis<br />

mil casas prometidas . Serao construidas ainda a partir deste ano .<br />

Abordei outro ponto importante, procurando ser<br />

claro, pois nao e do meu feitio falar por meias-palavras .<br />

Examinando com o Prefeito de Santos, que aqui ester<br />

presente, o problema da ligagao Mogi-Bertioga, estivemos fierificando<br />

se seria possivel, mediante a cooperacao da Prefeitura de Santos, levar<br />

o asfalto do trecho da Baixada ate o sope da serra . Concluiu-se<br />

entao que o trecho de 13 quilometros de serra tinha, no DER, um proje<br />

to semelhante ao da Via dos Imigrantes, um trabalho inteiramente impos<br />

spivel de ser realizaeo . Coneersei novamente com o Senhor Prefeito<br />

de Mogi das Cruzes, expondo as dificuldades, mostrando estes problemas<br />

de ordem tecnica . Respondeu ele que, se o GOverno the garantisse a<br />

verba de 50 milhoes de cruzeiros, a Prefeitura de Mogiddas"'Cruzes, cons<br />

truiria esses 13 quilbmetros . Entao, para ser preciso, em janeiro de<br />

78 a Prefeitura de Mogi das Cruzes recebera os primeiros 15 milhoes,<br />

e em janeiro de 79, 10 milhoes, e eu deixarei cgrsi~W 1hoes restantes<br />

como um compromisso que eu assumo antes de deixar o governo .<br />

Na expressao do Prefeito Waldemar Costa Filho,<br />

sera esta uma estrada que trara conforto para o povo de Mogi das Cru-<br />

zes, permitindo'atingir o litoral em 45 minutos .<br />

Este o compromisso<br />

que assumi e que cumprirei .<br />

Para cumprir


. 2 .<br />

Para cumprir penos compromissos e para atender ur<br />

gentes necessidades do povo, a unica magica que eu conhego e a do tra<br />

balho . Todos devem estar lembrados de que quando assumi o governo, a<br />

15 de margo de 1975, Sao <strong>Paulo</strong> sofria a ameaga da meningite . Os jor±<br />

nais noticiavam diariamente o numero de internados, o numero de mortos .<br />

Em fins de abril iniciei entao o piano de vacinagao em massa, Pudemos<br />

enfim tirar do noticiirio e principalmente afastar das familias o fla<br />

gelo da morte . Os lares mais humildes eram os mais vulneraveis e era<br />

19, que o mal da meningite mais incidia, tirando a vida principalmente<br />

as criancas ou deixando-as para sempre marcadas pela debilidade mental<br />

ou pela semiparalisia .<br />

t<br />

grandes<br />

Paralelamente binhamos os problemas do abastecimen<br />

to de aqua a mortalidade infantil . Desde o inicio de meu trabalho pro<br />

curei fazer o que era possivel no tocante ao saneamento basico, em<br />

abastecimento de agua e esgotos . Hoje, decorridos menos de tres anos<br />

de governo, posso afirmar que 93% dos 11 milhoes de pessoas que moram<br />

na regiao metropolitana terao, no ano de 1978, agua encanada, tratada<br />

pela SABESP .<br />

Esta'sendo aberta pelo SiSteina SANEGRAN a peimei -<br />

ra concorrencia para o servigo de esgotos .<br />

Por razoes tecnicas, que<br />

aqui nao cabe abordar, a prioridade neste servico coube a Zona Leste,<br />

- nesta, e prioridade coube a Ferraz de Vasconcelos, Poa, Suzano e Mo<br />

gi das Cruzes . Ate abril de 1978 todo ossistema de esgotos da regiao<br />

metropolitana ester sob oontrato e em execurao .<br />

Para se abrir as torneiras e obter agua e para<br />

que o sistema de esgoto venha a ter tratamento necessario, sera empre<br />

gada a imensa quantia de 40 bilhoes de cruzeiros . E o maior piano ji<br />

posto em execugao .


. 2 .<br />

Ao inves de tomar estas minhas plavras e estes<br />

dados<br />

com motivo de orgulho, considero lamentavel a necessidade de ter<br />

aqui o maior piano de saneamento basico dado o nosso gtande atraso<br />

neste setor, demonstrando que durante muitos anos esse problema vital<br />

foi posto em nivel secundarcho .<br />

Governar e,<br />

portanto, uma tarefa dificil . Os jovens<br />

reclamam melhores condicoes para o ensino superior e eles tern razao .<br />

Nos quatro anos de meu governo vamos investir em nossas tres universi<br />

dades uma importancia que se aproxima de 18 bilh6es de cruzeiros . E<br />

desenvolvemos atualmente o maior programa de construgao de escolas de<br />

19 grau que esse Estado ji teve, devendo chegar ao fim do meu mandato<br />

com 13 .500 novas salas de aula . Quatro milhoes de alunos estao hoje<br />

matriculados-na rede escolar, numero equibalente a populagao de um pa<br />

is<br />

como o Uruguai, Mantemos 185 .000 professores porque no's damos<br />

educacao o valotffundamental que ela tem na vida de uma nagao, que $e<br />

seja ser livre e democratica . E os grandes instrumentos para a demoe<br />

cracia sao a educagao e a igualdade de oportunidades para todos .<br />

Esta franqueza com que o Senhor Prefeito e eu nos<br />

dirigimos a voces nesta noite estabelece entre nos um elo maior de so<br />

lidadiedade .<br />

E com toda a crise mundial que desde 73 ester a nos ame<br />

agar, com todas as dificuldades da balanga de pagamentos, pomsbodos os<br />

atropelos da inflagao, posso Tgs revelar uma cifra, para finalizar o<br />

meu pronunciamento . Neste ano de <strong>1977</strong>, o Estado de<br />

Sao <strong>Paulo</strong> encerrara<br />

suas atividades econ6micas do ano com um produto interno bruto de 44<br />

milhoes de dolares, superior ao produto~interno bruto de um pal's como<br />

a Aggattikna . Se continuarmos trablhando sem demagogia, sem medo de en<br />

frentar as crises, mantendo esse pals em paz e em ordem, se continuan<br />

mos voltados para os mais humildes, para os que precisam de maior apo<br />

io e dde melhores oportunidades na vida, se continuarmos educando bem<br />

nossas criangas, cuidando de nossos doentes, e principalmente, se con<br />

tinuarmos trabalhando de maos dadas, nosso dstado e nosso pals viverao


. 3 .<br />

nesses pr6ximos dez anos uma face de transformacao e de progresso que<br />

nao podemos imaginar . E queira Deus que todos no's estejamos vivos e<br />

presentes para confirmar este progn6stico que aqui fago, para Mogi das<br />

Cruzes, para Sao <strong>Paulo</strong> e para o Brasil .<br />

Muito obrigado .


' DISCURSO PROFERIDO PEIO SR . GOVERNADOR PAULO<br />

DE FERRAZ DE VASCONCELO S, NO DIA 21/10/<strong>1977</strong> .<br />

EGYDIO MARTINS NA CIDADE<br />

`~ `P/<br />

Exmo . `firo prefeito tunicipal de Ferraz<br />

r . Mice 'refeito Mario Martineli,<br />

cipal de Ferraz de Vasconcelos, Onir Abraao<br />

r .<br />

A<br />

de Vasconcelos, Angelo<br />

V(<br />

residents da C mara Munirs<br />

.<br />

v ereadores d Cama-<br />

ra Municipal, s.'efeitos ~h giao, A<br />

Chefe da Casa Civil, Afranio de Oliveira,<br />

hAWW<br />

~ecreta.rio-v<br />

' . ecrets.rio de Estado,<br />

Adhemar de Barros Filho,<br />

da Administragao<br />

r . ub efe da Casa Ci i<br />

mea colaborador direto,<br />

eus,,rnhores, minhas senhoras,<br />

ra .<br />

41iretora dog<br />

d<br />

a de Vila<br />

Correa :<br />

Ainda ha poucos instantes<br />

tive oprpzeer de<br />

inau=<br />

gurar a Escola de 12 Grau<br />

de Jardim<br />

Do urado, e agora<br />

Vila<br />

Cor-<br />

rea . reȧ Deve dizez~ qua<br />

entre todos<br />

os prazeres que o governador tem<br />

o ras Publicas'<br />

tem um lugar especial no coragao,<br />

J il'<br />

~t a<br />

inauguragao de uma escola<br />

Porque a simples : se as<br />

profeesoras sa,o as mores de familiaa,<br />

ainda com as crianeinhas no colo,<br />

da, eu devo dizer, sra . diretora,<br />

lgncio desta meninada, que geralmente<br />

ouve e e um ambiente sadio de conviver .<br />

ro, e eu poder echar hoje essas criangas,<br />

entre as quatro milhoes de criangas que ~o oen a rede escolar do Esta-<br />

do de Sao <strong>Paulo</strong>. Quatro milhoes, part dar uma ideia a voce"s, a tanto .<br />

quanto a populagao inteira de um Pais<br />

temos de criangas estudando nas escolas do Estado, quatro milhoes de<br />

criangas,<br />

que virao a ser alunas desta escola, daqui a alguns anos, esta crian^aque<br />

eu estou estranhando, ate, o sia<br />

uma algazarra tremenda que se<br />

E como governador do Estado eu<br />

sou obrigado, atraves de um exercicio de prospectivas, w olhar o futuque<br />

representam uma parcela<br />

~wa~111== Uruguai . Entao floe<br />

sao quatro milhoes de brasileiros que se preparam Para, s,ma,-<br />

nha vir ocupar posicoes importantes<br />

neste Brasil a_ue el vai continuar a<br />

crescer .


Quando<br />

u+tf+1~<br />

' Professoras, que hoje a rede escolar<br />

possui<br />

185 mil _.professores . Com os funciona.rios a Secretaria da . Educa-<br />

4ao, erfaz um total de 220<br />

mild male'- genteY ue Exercito,<br />

! a Marinha aAna Aeronautica juntos .<br />

~ oXFor4amento da Secrea<br />

s ctx..<br />

taria a da EducaY © superior - • y t va-<br />

a<br />

rios ' ~ Estado 4tskANA~\1VO Brash . ~j~ d\Q \4e job que muito<br />

mais ainda tem que ser feito, muito mail ainda Precisẹ ser investidoA<br />

em escolas.,<br />

as pro essoras uma remuneracao mais justa, male humana . Lot<br />

tarbem, para )JIt" dar<br />

nos tedas<br />

escolas, • i _ h_ • . • e<br />

mos que enfrentar o problema do saneamento basico~/d a.gua . E posso garantir<br />

a Perraz de Vasconcelos que .ate o . fim do ano cry 'M~1ta n<br />

D% nenhun t'' 4 falta~d aguaj<br />

P<br />

~ atend ~ todas as fam~`L<br />

\9~"<br />

d~/este ano ainda comecaremosa gama dQ,esgotd: Quando eu lembro<br />

que ainda temos a construir mais linhas de Metr©, mais hospitals,<br />

os s Se~nhpres hao de ver que o trabalho de governar um Estado comdinamir<br />

ca nos dias de ho je, a am trabalho que requer, alem de um plane jamento<br />

S<br />

exaustivo, *~ uma aten , wo ditturna . E por isso cl ue ea fico feliz,'ra, .<br />

U.<br />

'retorts, e perceber que essas criancas esta<br />

melhor pare, o apreno"<br />

dizado . Porque se constra4mos, como estamos construindo, ` Brasil de<br />

das, mais c-Pates de<br />

amanh~,, nio a 'tanto para nos, mas a fundamentaimente Para elas, Para as,<br />

Cj'~ /<br />

criancas . E `e e Brasil de amanha, vai precisar de gerago.e s mail preparaan<br />

a sociedade cada vez mais complexa. Decidimos<br />

em todas as escolas de 14 e 2°- graus da rede escolar uma<br />

PraQa de esportes iluminada'<br />

aq_<br />

Permitipque as criancas POssam Praticar os * esportes . Mas,<br />

refeito,<br />

rm r tambem que aqui, nos feriados, nos fin de sem-Ana<br />

e a noite - e por isso que elas estao iluminadas - lias ta.mbem<br />

possam vir praticar os seas esportes . Entao eu doll uma importancia<br />

rf<br />

muito grande As APMs, As Associacoes de Pais e Mestres . E preciso que todas<br />

Aas farnilias que tem criancas nests escola participem ativamente<br />

da AFMMI. E preciso que cada um tenha noca,o /que a conservacjo desta escol<br />

P .sea a ser 4 atributo da APM. N6s estaremos dando uma quantia, anual,


por gala de aula a APM, Vtenha recursof nmanter ai predi4,<br />

~ fazer desta casa n 0 apenas a escola de seas filhos,<br />

L~<br />

a<br />

mas um ponto de reuniaoKeepor iva aisle irmaos,<br />

/.~<br />

sentirem que a 'educagao a uma inntteg~agao completa entre e e,<br />

~ 1~<br />

escola. Que as professoras, alem<br />

1irtora, ea estengjo do brag o materno que amparele aeolheeo's filhos .<br />

Estou satisfeito, portanto, Vr . prefeito, ge estar aqui, ~ i '~ , nesta<br />

tarde, em Ferraz de Vasconcelos,<br />

inaugurando dues escolas e sabendo'<br />

a_ue mais outra$ em construgao, Ka ser inaaguradak, .~~G ~~<br />

na divisa de Poa3 tambem nas Proximas<br />

semangs . Vanos<br />

continuar trabAlhando, vamps continuar de *nj,os dadas,<br />

vanos continuar mais juntos<br />

e que nos permite construir 0 Brasil de an.anhq .<br />

Muito obrigado a todos .<br />

do que nunca, pora_ue essa nossa uniao


`<br />

DISCURSO PROFERIDO PELO SR .GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDA_<br />

"' DE DE FERRAZ DE VASCONCELOS NO DIA 21 .10 .<strong>1977</strong> ~/<br />

Prefeito Municipal de Ferraz de Vas-<br />

v<br />

concelos Angelo<br />

Senhor$ Nice-Prefeito ario Martineli) S<br />

Presidente da Cimara Municipal 10<br />

115. 1,111 '' 60'<br />

Abrao, S Vereadores Si~Prefeitos dnicipais<br />

desta regiao, Sf Secretario uhefe da Casa Civil Afranio de<br />

Oliveira, Secretario de Estado da Administra ao dhemar dj<br />

(Barros Filho Sr Sub-Chefe da Casa Civil meu colaborador direto<br />

l `~eus seashores, minhas senhoras, ;`S~~iretora da Escola de Vila<br />

Correaa --~ <<br />

//<br />

p ucos instantes A tive o prazer de<br />

inaugurar a Escola de 19 grau e Jardim Dourado, a agorateI Es<br />

cola rde Vila Correa evo dizer-lhes que) entre todos os prazeres<br />

que o governador to<br />

W ntregat of novas obras publicas, a inauguragio<br />

de uma escola tem um lugar especial no seu coracao . P<br />

q - e simples : se as professoras sao as maes de famili ainda -<br />

com as cr inhas no colo, que virao a ser alu •-<br />

daqui a alguns ano<br />

desta escola,<br />

to criangada, eu •- + dizer,sra . diretora ,<br />

que eu estou estranhando, afe, • . encio desta meninada, que ge<br />

ralmente a uma algazarra emenda que se o = - e um ambiente sa<br />

dio de conviver . ° como governador do Estado eu sou ob - :do atra<br />

ves de exercicio de prospectivas a olhar o futuro e eu po -<br />

r olhar hoje sas criangas representam uma parcels 0<br />

A<br />

* '<br />

P<br />

-.ae-<br />

quatro milhoes de criancas que frequenta.m a rede escolar do<br />

Estado de Sao <strong>Paulo</strong>)<br />

e<br />

. : •<br />

a popula ao inteira de um pals como o Uruguai .<br />

os •- elan -s u na e •- -<br />

,Vao quatro milhoes de que se<br />

preparam para amanha vir ocupar posigoes importantes neste Bra -<br />

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Cw~ .


Quanto ao`ttrabalh<br />

de nossas professoras o%,<br />

lembro que ode a rede escolar possui 185 mil professores . Com<br />

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oY funcio rios da Secretaria da Educagao, este numero perfaz<br />

sS-oap<br />

A<br />

de 220 mil, o que represents mais do que ims ho<br />

je no ~xercito,-na Marinha e na Aeronautica juntos .Isto faz<br />

com que o orgamento da Secretaria da Educagao seja superior ao<br />

de varios Estados do Brasil .Vejo porem que muito mais ainda<br />

tem que ser feito, muito mais ainda precisa,ser investido em<br />

A<br />

A<br />

escolas, tambem para das<br />

as professoras uma remuneragao mais<br />

junta, mais<br />

aralelamente ao problema das escolas n6s<br />

temos que enfrentar o problema do saneamento basicol $ do abastecimento<br />

d iigua . Oosso garantir a Ferraz d Vasconcelos I<br />

que ate o fim do proximo ano nio VV faltar~y agua em nenhu<br />

ma casa . Todas as familias_serao atendidas . Ainda'neste ano co<br />

L<br />

megaremos a realizagao do programa de esgotos .<br />

bro que ainda temos de construir mais linhas d' Metro, mais<br />

hospitais,V' o<br />

que o traimtho de governar P<br />

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um Estado com a dinamica de f <strong>Paulo</strong> os dias de hoje um. ;k-a<br />

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t ment- .ara as, a- ria . E ras d = anha<br />

(v C %Q c€. M"-.L a va i<br />

precisar de geragoes mais preparadas, mais capazes de solucionar<br />

os problemas .de<br />

uma sociedade cada vez mais complexa . ecidimos<br />

instalar em todas as escolas de 19 e 29 graus da rede es .<br />

colar uma praga de esportes iluminada, permitindo que as crian<br />

gas possam praticar os esportes . Mas Sr .Prefeito, isto signifi<br />

ca permitir tambem que aqui, nos feriados, nos fins de semana,<br />

e a noite - e por isso que elas estao iluminadas - outros membros<br />

da familias tambem possam praticar seus esportes .<br />

is - _ - =- - : kimportancia -ffRt± oCgran j as A Associag5es<br />

de Pais e Mestres . E preciso que todas as familial


-3-<br />

V.AAA-<br />

esta escola participem ativamente da Gkw.~ ~<br />

I 'Vconservacao desta~escola passa a ser<br />

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1tAz4 V ob,vOca da APM I~~Qos<br />

fM`os &A la 8 /M4 o uma quantia anual, por sales<br />

~<br />

de aula) . como ~ recurso para manter -w' predio\ara fazer<br />

desta casa nao apenas a escola-de-oe" s filhos, mas um ponto de k<br />

reuniao - =- -= - =-- c - - pais e MR<br />

LIh irmaos, a fim<br />

A , &*ow . ' cluZd<br />

!que a educacao a ntegra ao completa entre a fami<br />

lia e a escola . Que as professoras, alem de instruir, sejam<br />

h<br />

bem,~<br />

a exten aao dos bravos materno, que amparam<br />

tk<br />

e<br />

acolhem os filhos . Estou satisfeito, portanto, Sr .Prefeito,<br />

por<br />

estar aqui, nesta tarde, em Ferraz de Vasconcelos, inaugurando du<br />

as escolas e saben o que ha a na divisa de Poa, mais duas ou<br />

tras em construgao<br />

ser inauguradas tambem na proxima semana . Va<br />

mos continuar trabalhando<br />

vamos<br />

l<br />

continuar maiss u tart do .que nunca o<br />

o<br />

nos permit~construir o Brasil de amanha .<br />

Muito obrigado a todos .<br />

'ssa nossa uniio


*DISCU RSO PROPERIDO PEIA SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE<br />

BE FERRAZ DE VASCONCELOS, NO CIA 21/10/<strong>1977</strong> .<br />

Exmo . sr. prefeite municipal de Ferraz de Vasconcelos, Angelo<br />

{~, or . vice-prefeito Mario blaxtineli, or . presidente da Camara Municipal<br />

de Perraz de Vasc©ncelos, Onir Abraao, are . vereadores da Ciimara<br />

Municipal, Mrs. .<br />

prefeitoe da Regiao aqui presentea, or . secretario<br />

Cliefe da Casa Civil, Afraxio de Oliveira, or . eecretirio,de Estado,<br />

Adhemar de Barros Filho, da Administracao, sr. sub-chefe da Casa Civil,<br />

sea colaborador direto, meu anPare, mews senhores, minhas senhoras, sra .<br />

diretora do Grapo de 1$ Grau de Vila Cerrea :<br />

Linda ha poucos instantes, a Pouco s minutos, tive o prazer de inaugurar<br />

a Escola de 12 Grau de Jardirn Do urado, a agora, aqui em Vila Cerrea<br />

. Devo-lhes diver quo extra tedAPA~oe praeeres que ® gevernador tem<br />

de inaugurar obras publicas em sea governo, a' inat guracao de uma escela<br />

tern um lugar especial no coracao do gevernador : Perque a simples : se as<br />

prefesseras sae as maes de familias, ainda cam as criancinhas no cola,<br />

qae virae<br />

a ser alunas delta eseola, daqui a alguns anos, ester criancada,<br />

eu devo diner, era . diretora, que eu estou estranhando, ate, o sile"ncio<br />

delta meninada, que geralmente a uma algazarra tremenda que se<br />

ouve e e um ambiente sadio de conviver. E coma governador do Estado eu<br />

sea ebrigado, atraves de um exercicie de prospectivas, a olhar o future,<br />

a eu poder olhar hoje essas eriancas, que representam uma, parcela<br />

entre as quatro milhoes de criancas que wrap-Ofm a rode esc®lar do Estado<br />

de Sao Paul@ . Quatro milhses, Para dar uma ideia a voce"s, a tanto<br />

quanta a PoPulagae inteira de um Pads do taxanho do Uruguai . Entae floe<br />

taxes do criancas estadando Ras eeeolas do_Estade, quatro milh®es de<br />

criancas, sao quatro milhies de brasileiros que as preparam Para amaaha<br />

vir ecupar pesigies impertantee nests Brasil,<br />

qua vai continuar a<br />

crescer .<br />

'


Quando<br />

ea olho Para am Prefessoras, a vejo que hoje a rode escolar<br />

possui<br />

185 mil professores. Con as funcionarios da Secretaria'da Educaqao,<br />

isso perfaz ua total do 220 mil . Isto i mars gents qua o Exercito,<br />

a Marinha e a Aeronautica tam juntoe .Quando eu olho o orcamento da Secretaria<br />

da Educacao a vejo quo ele a superior, so 0 dessa Secretariat a varies<br />

Governes de Estado que existem no Brasil, a quando eu vejo qua maito<br />

mace ainda tam quo ser feite, m.uite male ainda Precisa ser investido,<br />

em escolas. Muito maim ainda tea que ser feito, tambim,<br />

as professoras uma remuneraQa,0<br />

para poder dar<br />

maim justa, mass humana . Quando eu vejo<br />

qua, ae lade Us eaeolas, a ainda ha peuco 0 Prefeito me falava, nos temes<br />

qua enfrentar a probloma do saneamento basico, da agtaa . E posso garantir<br />

a Ferraz do Vasconcelos qua ate o fire do ano qua ven nos nao teremos<br />

nenhum 1agar aqui faltando<br />

ague . A ague esters, atendend® Codas as familial.<br />

Neste ono ainda domecaremes o programer do esgoto . Quando eu lembro<br />

que ainda temos que construir maim linhas de Metr®,<br />

as<br />

senhores hao<br />

mail hospitais,<br />

de ver quo a trabalhe de governar um Estado com dinamiea,<br />

nos dial de hoje ., a um trabalho quo requer, glom do um planejarnento<br />

exaustivo, requer uRa atenQ'ao dioturna . E por isso que eu flee feliz, era .<br />

diretora, do perceber que essas crianQas estjo no meio melhor Para o aprendizado<br />

. Porque as construirmos, cmmo estamos construindo ., este Brasil de<br />

amanha, nao a tante Para nos, mas a fundamentaimente para elas, Para as<br />

criancas . E este Brasil de amanha vai Precisar de geracnes,male preparadas,<br />

maze caPazes de enfrentar uma sociedade cada vez mail comPlexa. Decidimes<br />

botarem todas as escolas de 19 a 22 gratis da rede escolar uma<br />

Praga de esportes iluminada . Nossa ideia,<br />

Como essa praQa onde eu agora<br />

fale, a permitir qua as criancas pessam Praticar as seas esportes . Mae,<br />

or. prefeito, . a Permitir tambin qua aqui, nos feriados, nos fine de somama<br />

e j noite - e per isso qua elas estao iluminadas - as familias tambare<br />

possam vir a Praticar os seis espertes . Entao eu dou time importancia<br />

suite grande as APMs, As Assoeiacoes de Pais a Mestres . E precise quo todam<br />

agaelas familias qua tam criancas nesta escola participem ativamente<br />

da AP'M• 2 preciso qua cada urn tenha nocao quo a conservags,o delta escola,<br />

Passa a ser 0 atributo da Ate. Nom estaremos dando uma quantia anual,


Per sales de aala a APM, Para que a A tenha recursos de manter os predios,<br />

de poder faZer desta easa na .o aPenas a esoola de seas filhos,<br />

Mess um pento de reuniao esportiva de Pais, de irmijes, de'cunhades, Para<br />

sentirem que 'a. 'edticacao a ama integracao completa entre a easa e a<br />

escola. Quo as professeras, alem da,inetracao, elas representam, era .<br />

diretera, a esteaca® do braces raterne que ampara a acoihe os filhos .<br />

Betou eatiefeito portanto, sr . prefeito, de -estar agai, ho je, nesta<br />

tarde, em Ferraz de Vasconcelos, inaugurando duas escolas e sabendo<br />

que tem mais uaa sutra, alit em ~constracis, praxima a ser inaugurada,ee<br />

main uma outra ali t na divisa de Poa, tambem Para in.aaguracao nas Pr®xinae<br />

semanas . Va*os continuar trabalhando, vamos oontinuar de ma,es dadas,<br />

vanos continuar main juntos do .que nunca, porque essa nosea uniao<br />

e que nos permite construir o Brasil de amanha .<br />

Nuito *brigade a todos .


DI GUR ;:i0 i-4~RCFE . IDU PELO GR . GU li-RNADUR F=~j,JLO c:GYDILL MAR7`I'Nj FJiA CID,-SDE DE<br />

MOGI DM CRUZEi, NO D14 21/10/<strong>1977</strong> .<br />

sy<br />

Como voces virgin, b fsaiu~nada' errado . E o meu caro amigo 'valde-a"<br />

Costa. Filho fez aquilo que, no mea entender, Cuto idades aqui esen-l<br />

tes, prefeitos, vereadores, deputados e, Principal<br />

iri'gJ do<br />

+ a voces, povp' de liogi dal Crazes, ~, cabin ao prefeito : 91xfi<br />

afirmar com convic^go, baseado em compromisso<br />

assum.ido, o que sera ft +#f Se as ca.sas PoPulares p ara os tra,-<br />

balhadores de Mogi ainda n"o foram iniciadas, deve-se a = fa,to~tecnica<br />

. 0 primeiro terreno pesquisado, dada ,Is sua,s cords^oes<br />

geological,<br />

N<br />

exigia tal vulto -tj aProximadamente 65 bilhaes<br />

de cruzeiros em fundacaes e aterroso t o tornava' totalmente invi ,-<br />

Jt,.A-<br />

9 n! A'-a wt•3,<br />

. bcw kv cw s,<br />

velA gastar toda esta cifra *z casa5 que Nte~t~~ ser\b , Para o<br />

trabalhador . den" e_le nao _tOL a mlnuto, ined ~t + .ente coterreno<br />

~ kv Ys.%~ so condi^oes<br />

lequei a disposig -a da CECAP novos<br />

h c,, ^.& ahj<br />

tec icas m.elhores sees mil casas prometidas . Ser;o cor_struida JWuA<br />

. 3AUko M 4e s to ar o<br />

Outro ponto importante5 ~,~ 1#~ ~-fa1 µar#" t claro"<br />

s =tas---qu-e eu_ en.ho, um eu r.ao tenho-, fal^r por rneias ..p .lavras .<br />

-h;A_- dMeT R --tr sas- 4 tem que sew- d- i s, m zitas-vezes -sendo ate des -<br />

g vel, r _vexes raz vel~ Examinando e Problem a Yogi-aertiod~<br />

ga aqui esta, Presente o 'Prefeito de SartoZ'1 (JAS est~ar~gm- Y<br />

all-a-- verificardo se a Possivel, no trecho d--,t<br />

*aixada,<br />

coo .Peracao d a Prefeitura de S .a,ntos,<br />

/ asfalto 4sops da Serra . E verific~o `p `e a trecho de 1~ cai1 metr .3^<br />

coo de serraN tinhn no<br />

ego inteiramente imPossivel de ser re .,lizado . Converses novaren to<br />

c O !I 0 r • Prefeito ,, expOndo a-a . _. ~ificuldade s, 4 Problem-to de<br />

'0 8<br />

ordem tecnica • 1Y ldem it/me dL-ise<br />

XAl. ~<br />

V dos Imisr-inte f ^I<br />

do governo<br />

.x~! ~ verb :, de '30 mi 111c~e s<br />

`granti 4 ,Z _-<br />

a, Pref.e :itura de Mogi d, ,.-Is Craze , cony: ru o .; 1 ~3 a itil.omft tvov<br />

it


faltam . Entao, Para ser preciso, em janeiro de 7b ,M-<br />

em-a,r receoera<br />

um compromisso que eu assumo~ antes de sair do governo, os 25<br />

milh©es que fa7,tam Para 198<br />

janeiro de 79, 10 milhoes, a 4'€ deixarei consignado,<br />

x essao :<br />

o<br />

sta}0<br />

o o © alde a 6i co igo<br />

~<br />

.k<br />

*<br />

uma estrada<br />

povo . Nao/b,,uma estrada ms<br />

e u com e ._ 1e use u'<br />

s, mas e fundamental<br />

(e* terra compactada<br />

Possa dar o conforto ao<br />

povo de Mogi de atingir 0 litoral em 45 minutos7~ Este foi o compromise<br />

so assumido a esteIsera' t compromisso 4<br />

Eu gostaria de dizer a voce"s qua o vernador de Sao<br />

mem igualW a quaiquer um outro Westa' presence,<br />

lissim.a/ alorOSa<br />

Vkh solenidade<br />

<strong>Paulo</strong> e um honesta<br />

beevernador<br />

de Sae <strong>Paulo</strong> nao tam a Poder de fazer ma,gicas .<br />

conh~dis<br />

a q telE~*_ Na3taL fl-6aa<br />

unica magica qua eu conheco,<br />

a ab<br />

do trabaLho . A memoria maitas vezes a fraca, mas voces<br />

devem estar lembrado ue eu assumi a 15 de marco de 1975 . Em Sao Pat),<br />

10 so se falava numa coisa : meningite . • is-v u `et=<br />

Os jornais noticiavam diariamente o nimero de internados, o ndmero<br />

¢, n<br />

de mortos . Tive a satisfacaa d ssumir o governo'Y inici o piano<br />

de vacina,Yao em massa/ em fins de abril .<br />

tirar doe jornais,<br />

m as principalmente, tirar das,~do 1i' de cada um,~principalmente d<br />

cx,~ ~S O o-<br />

WV mail humildes, Porque era la da meningite<br />

mais gra9-ava, flagelo da morte '<br />

n~<br />

C~ G~ /, o v K I ( Lc,t, . ca 4tucf (YNw, [ k~"'<br />

~42Nf lagelo<br />

~ .<br />

tiara sempre marcada5 com 1WOa marca horror',<br />

m L"<br />

cE(. 4~<br />

r<br />

IIU d° debimental l'~~<br />

ou~sem parali Depois Surgiu o problema d~<br />

agua, a mortalidade infantil . Quando, numa reuniao de governadores, .<br />

em Brasilia, eu of irme i que Sao <strong>Paulo</strong> ka-ra,nde Sao <strong>Paulo</strong> tinha A'<br />

cQ<br />

0indice d ortalidade infantil do Brasil, superior a<br />

s<br />

~, di-<br />

\Vstadot do Nordeste~ ~Principalment~meus<br />

colegas governadores,<br />

s<br />

#nordestinos, acharam qua cu estava fazendo aquela afirmativa, com o 1


tuito *e-<br />

MA,i W<br />

L<br />

in era r¢ d4ayg, :,x6 red<br />

p,,au ut<br />

"_<br />

o que era fa-<br />

tumado<br />

a lidar<br />

asico, agua e esgoto . 2Devo ser franco,~ estou aces<br />

com problemas grandes Fuii ministro de Estado .aos 36 a-<br />

nos, ne,quele, Ease critica de 1966 .<br />

toria<br />

q ae 9<br />

do Brasil, quarido o Brasil possuia 66 milhoes de sacas em esto-<br />

0 mundo nao sabia 0 que fazer con o cafe . I s ohhando pra, ---<br />

i<br />

maior safra de cafe da his-<br />

conhe endo problem po tanto . Eu d ihes izjer, quo c o se fala<br />

i<br />

bases Hoje, decorridos me nos de tres anon,<br />

no Proximo dia 15 de marco de 1978, - eu j a.<br />

sei que 93% dos 11 milh©es<br />

litafa,Ino ano de 1978<br />

Nesta segunda-feira abro<br />

de brasileiros Que moram na Regia,o Metro-)oagua~<br />

eneanad<br />

a Primeira concorrencia do<br />

/ I tratada Pela SABESP .<br />

sistem SANEGRA',<br />

que e d resgotc . For razoes tecnicas, q ue nao<br />

a Prioridade coube a Zona heste . E' na Zona Leste a prioridade coube a'<br />

Ferraz de Vasconcelos, V Poa, Suzano e Mogi das Cruzes . E desta<br />

segunda-feira ate abril de 78, todo o de esgotos da Reg~_ao<br />

Metropolitana estara~®ntrat o e em execucao . E muito fa,cil, quando<br />

os senhores vao abrir a torneira .da Casa dos senhores, e de la, sair a<br />

agu e, . E muito simples, amanha, os senhores usarem o vase sanitario e<br />

nao se preocuparem para onde Vai o residuo aue la esta . Mae saibam que<br />

esse residue estava indo Para a Tiete, Para 0 rio Pinheiros e para a<br />

Billings . E 1a estava sendo, servindo de base Para se constituir a<br />

Grande Sao <strong>Paulo</strong>, o maior foco de poluicao e de epidemic,, que qualque<br />

reg z ao deste tam.nho, no mundo, estava sajeito .) "D ar to ^<br />

Nc_Itg yara abrir a5 torneira5 e<br />

ra que esteygoto venha a r trat<br />

a a.gua<br />

Pa<br />

Penh ~6LL a. Vt y<br />

arenta bilh6es de cruzeiros<br />

novos . E o maior Plano ja exe.cutado . Eu digo aqui, de publico,<br />

radios transmitindo a minha palavra Para Sao <strong>Paulo</strong> e para o Brasil,<br />

digo aqui, de pablico, cola toda a imprensa reanida, e o maior piano<br />

executado em qualq,uer epoca e em quglquer pais do mundo .


-4-<br />

Ao inves de tomar minhas PalavrasVcomo orgulho, eu digo w/ etu J,,,uL<br />

lamentavelmente e 0 maior Piano, porque o nosso atraso era<br />

I4 grand e~d urante -a-l1*a_ anos else problema foi oosto<br />

nivel secund,,rio, agora nos fomos obrigados Para enfrentaAo<br />

Problem--) . invesVir quarenta bilhoes realize maior Piano<br />

de saneamento basico jam.ais feito . E eu lhes explico um pouco mais : Quando<br />

eu estava Para decidir isto,<br />

alguns Politicos da velha escola chegaram<br />

a mim e me disseram : Governador, o senhor vai, corn essa sua decisao,<br />

o senhor vai buscar o sea enterro politico, porque 0 povo gosta' daquilo<br />

que ele vii . E ninguem vai ver cano enterrado . 0 cano vai estar debaixo<br />

da terra, o senhor vai enterrar quarenta bilhdes de cruzeiros, vai Dassar<br />

o sea governo, todo mundo vai abrir as torneiras, e vai achar que e<br />

a cOisa mais fa,cil do mundo dela escorrer agua, e ninguem vai se lembrar<br />

do senhor. Lembro-me bem o que resPondi : "Talvez isso Ocorra ; man<br />

a minha decisao ester tomada . Eu prefiro<br />

enterrar canon do que continuar<br />

enterrando criancinhas ."<br />

Governar \ , ~4 '1. Ter chegado aqui ho je, e . ter ao lado<br />

do Waldemar, de publico, afirmar que dos 18 itens, cinco nao foram atendidos<br />

. Agora, isto foi redazido a tres . Esses<br />

tres, confesso qae nao me<br />

lembro quais sao, man tenho ce rteza que o Waldemar vai me fazer lernbr.ar<br />

bem rapido,<br />

sem colocar ai outros itens, o program s da GESTAL, l<br />

uando<br />

ra 0<br />

ensino superior,<br />

144A,<br />

os jovens reclama j~' m melhores condiYoes paque<br />

eles tem razao, uA'k/e ,& ostumo, .Oetr<br />

~~ meus diilogos com os estudantes, dizer que estp-gastandoA<br />

meu governo nos quatro anon, (com as tre"s universidades uma importjncia,<br />

a ue . s e a,prox in dos 18 bilhoes de cruzeiros . Acho que ~ ! tee o -<br />

tres AxAtN e,e Qui era 'MW'atender a tudo e a todos . Mas q uan-<br />

9a<br />

de mental afetada,<br />

A<br />

sua, capacida-<br />

Uma crianga kAoftodh d14 Rte a ida-<br />

de de entrar ni primeiro grau, subnatrida I me revolt p; porter ue ZOO a s-<br />

~~~ Me ~J ~ d,v<br />

t-arnoe cri-ado condiQoes Para que essas crianYas<br />

,


goes com que ventura de poder alimentar melhor„<br />

Entao eriamos o GESTAL, um programa de suplementagao alimentar<br />

~ clk u L<br />

para a gestante, que est send o V ~ stado "i,+ 116s<br />

criamos o . . . (), que Pega exatamente a crianga nesta idade em que ela<br />

precisa brincar, que se aProveita da brincadeira, Para poder fornecer<br />

a ela a alimentagao necessaria) E / desenvolvemos 0<br />

maior Programa de constracao de escolas que este`e~"stado ji teve, chegan<br />

'nao fim do meu mandato com 13 .500 novas salas de aula . q . 4b- ± 4<br />

eraos ho-je<br />

q u a•tro milhoes de alunos<br />

na cede escolar, r . - - - a POpulaYao de um\is<br />

como o Uruguai . :,ntemos 185 < professoras ) . porque floe damos a<br />

educagao fundamental a vida de uma nagaoA \<br />

s\<br />

que dese ja ser livre e democratica. E a = instrumento~<br />

!, a- ~a/a- h uM<br />

democracia<br />

educac, igaa,ldade de oportunidades<br />

~ ~<br />

n\__U<br />

-<br />

E e Por isso cue oNalderna diz que no ano o ue vem eu you ter que voltar<br />

aqui todo mes . Provavelmente isto nao vai ocorrer, porque se eu<br />

'<br />

voltasse aqui todo mes ele is mandar botar ama na Aorta de Mogi<br />

imPedindo 0 governador de vir aqui aborrecer voce"s . Nias virei aqui porque<br />

eu acredito que este programer, de construes de escolas, que 0 Waldemar<br />

mencionou ha pouco, ao lado das easas populaces, ao lado do acesso<br />

Para o lazer, que e<br />

o que significa a Mogi-Bertioga, ao lado de centros<br />

de laude, aO lado de outros problemas be,sicos que voces estao seni<br />

tindo necessidade, na propria carne (), como e 0 caso das enchen- 1<br />

tes, existe como responsabilidade do governante algo maior ainda, que<br />

e fazer o que o Wldemar fez, aO se antecipar a mim no seụ discurso :<br />

prestar contas a sea povo, de sua administragao . E o que eu estou procurando<br />

fazer agora,<br />

nao apenas honrando os compromissos com o orefei<br />

to, mas sempre dando hoje aquilo que ele me pede, porque ele e eu so<br />

nos reapons,veis perante a voces, de realizar o que a possivel realizar,<br />

dizer sim para o que se pode dizer sim, e saber dizer nao, qua,ndo<br />

existem outros prioridades mail impQrtantes a serer atendidas .l Es-<br />

OVYA<br />

ta fr-~,nquceza ue o r . I/ refeito e eu nos dirigi.mos a, voces nester<br />

V


noite<br />

estabelece um elode so1idariedade p ~al~b`xm,, qu eu, s ve,Z,~<br />

n<br />

' b<br />

o lhar, , , turn aPe rto d e mao,<br />

um abrago, l' n beijo de uma crianga,Yque realmente<br />

rw<br />

a g ratifi cagao -do-,governante,<br />

governador<br />

prefe ito /<br />

a<br />

Qentio carinho~o afeto dV seu povo . Daqui ate o ultimo<br />

dia do mea mandato, ales de cumprir os meus compromissos A<br />

coin<br />

refeito~ auero afirmar de publico que as Aortas do Palacio dos Bandeirantes<br />

estao abertas a e como a s refeitos di/lZegiao Metropoli-<br />

Q- ~,t<br />

' ~d' r L<br />

tana'0/Vb ` prefeitos que, como ele, restari/ contas,diretamente ao<br />

sea PO-7k de seas administragoe~ ra e - 4~ we~nn conk r -<br />

E eu lhes digo sem hesita^oes .<br />

com a responsabilidade de governador deste Estado~,<br />

o<br />

kt"mi<br />

o u~- e s o c d, Com toda esta crise mundial que desde 73 est~,<br />

a<br />

I<br />

a floe . Com tOdas as dificuldades iA bala,na de pagamentos~<br />

Coin todos os atropelos da inflag*,r 3 i,o,<br />

ihes revelar ama cifra,, Ela<br />

exprime o que eu~ di tr Para finalizar o neu pronuncimento .<br />

Neste ano de <strong>1977</strong>,'fo Estado de Sao <strong>Paulo</strong> encerrar 31 de dezembro<br />

U MW O<br />

seas atividade~ ~ `) com um produto interno bruto de 44 bilhoes<br />

de dolares, superior ao produto interno brato de<br />

~11<br />

um ~ais como a Argentina . kAo'\j/9i0/' ul sz71%A<br />

~t 4tt -c i eu tomo Mogi das Cruzes como m testemunha4,<br />

Se continuarmos trabalhando sem demagogia,<br />

sem mentiras, seen<br />

medo de enfrentar as crises, mantendo esse Vais em Paz a em ordem, se<br />

continuarmos<br />

Para os male humildes, para<br />

que precicam de aPoio~l s t e s s V P-a-4 ^r ^-<br />

e .melhor oportunidade na vid Se t o t<br />

l<br />

m d s em [k .r ~tW enfrentar as crises<br />

manicipais, estaduais e federais, se continuarmos<br />

ed icando<br />

nossas crianQas, caidando de nossos doentes, e principalmente, se<br />

continuarmos trabalhando de moos dadas,<br />

nesses proximos dez anon Pals hAt ~ uma t ansforma^,.ao<br />

e rer3- ti . E queira Deus . todos nos este j-rnos<br />

^,, vivosVPresentes para confirmar s<br />

que~faro 0 em


Mogi das Cruzes, Para Sao <strong>Paulo</strong> e para o Brasil .<br />

Muito obrigado .


DISCURSO PROFERIDO PELO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE<br />

DE SUZANO, NO DIA 21/10/<strong>1977</strong><br />

gC,<br />

Men care e querido amigo,<br />

prefeite do Sazano, Eetev&io de Oliveira,<br />

or. vice `prefeite, Kasuire Mori (), or. presidente da Cimara Municipal<br />

de Suzano, Iamatou Iaaamote (), era . deputados federals Diego Noaura<br />

e Mori Mite, or . deputade estadual Ricardo Izar, mews seereta .rioe<br />

do Eetade da Casa Civil, Aframio de Oliveira, e da Adminietraga .o Adhemar<br />

de<br />

Barren Filho, era . prefeitoa da Regiao, are . vereaderes de Sazano,<br />

vereadores da Regiao, or . diretor do Grape Escelar de Vila America,<br />

ergs. prefeeseras do Grape Escelar do 1¢ Gram de Vila AmErica,<br />

moue cares amlgee de Suzane :<br />

Ao euvir a prefeite falar a a` ter sob on memo olhes essa criangada,<br />

e ae identificar, sob memo ethos, a verdadeira raga brasileira, sendo<br />

aqui dificil distinguir a car da Pele, des que estudam sob a tote desta<br />

escola,<br />

eu pensava no image do men coragao, come n®e tomes as prinoipais<br />

bases Para se censtruir Uma grande Nagae,<br />

man sebretude uma Na-<br />

4ao ftliz, uma Naga® *.ad* nao ha discriminagao do air, uma nagae onde<br />

xao ha discriminagae do credo, urea nagae quo trabaiha Para que nee haja,<br />

inclusive, a discriminagao<br />

social daqueles main humildee, que ainda<br />

estio afastadoe doe melheres indices do qualidade de vide a que procieam<br />

do amparo main forte do govern* . B ao ver, sob es mean ethos, eats<br />

panorama, que me enche do orgulho, do alegria e do satisfagao, on<br />

lembrava-*e que ainda agora,<br />

na maim alta corte des Estades Unides, no<br />

Supreme Tribunal Federal, ester para ear julgado u* doe cases juridical<br />

Rain dificeis, erode ate ha peace, no periodo que chegou ao presidente<br />

Kennedy o esforge feito era Para latar contra a discriminagao racial<br />

doe hemens do cir. B agora entra Pela Primeira vez, pedindo o pronunciaaente<br />

do Supremo Tribunal, ua .hemem branco que se sente discriminado<br />

. . . per sor brance, Prevecando, .talvez, um dos mail dificeis canon<br />

de julgamento daquela Saprema Certe .


B ao ver puma escola, ao ver Pain, ao ver alunos a professores, sem<br />

que as possa eequer'Pensar no quo pods significar o pigmento de una pole,<br />

todos trabalhan.do<br />

juntos come irmaos, todos unidos, todos desejoses<br />

de veneer o processo do desenvolvimento, todoe desejosos de aliminar a<br />

pobreza, todos reivindicando main obras, que nao sao ebras main, como<br />

no Passado, do fontes luminosas . Sao centres de sands, s .o estradas,<br />

sao . .(), s'ao casas, Para amparar a velhice, sao *bras que diretamento<br />

dizem respeite con a qualidade de vida a corn a sadde do Pave . Ate'<br />

ha aiguns memos atras, no Palacio dog Bandeixantes, se me falavaa em<br />

agua : "Governader, queremes agua" . Agora ngo as fala mail em agua . .Tode<br />

s Pedem agora a age to e, "no s de ligagae do a sgo to " .<br />

B no dia 25, so no me falha a mem®ria, a Pr®xima segunda-feira, estara<br />

eendo aborts a primeira concerrencia do SA'EGRAN .<br />

F elm, sera' eoaegada,<br />

a ebra do SABEGRAB, exatamente aqui na regime Leste . Sere,, comegada'em<br />

Ferraz de Vasconceles, em<br />

Pea e em Suzano . Entao, come o mea<br />

car* amigo Estevao dizia : Iris tenho de cabega qu.arito castou esta eseela,<br />

man dove ter custado dole milh®es a veil, tres milhoes de cruzeiroe<br />

dense<br />

investments corn a alegria que ea tenho do saber<br />

quo nesta escola, con, eats prineipio brasileir®, de todos Person iguais,<br />

• nao tomes nada que nos separe, talvez o Corinthians separe algune<br />

palmeirenses e saopaulinos .<br />

Mae coma a excegao(do fateboi, todes 3106 somas iguais . B quando jogam<br />

con aquela camisa canarinho, todos ass estanos torcendo per aquela ca-<br />

0<br />

• canarinho da noses Selegao, ns nos esquecemos quo tude into e<br />

una conquista nessa . Somas mo'n, come a pevo, aoa®s n® s, dirigentes, e<br />

nosea me*eira do sort a cada umm do voces . . . (), i cada individuo<br />

que eats eonstru.indo a esperanga, quo<br />

a uma heranga do igualdade, que<br />

0<br />

• raga heranga de luta, Para vencernes a proceseo do deserivolvinente .<br />

Entao, quando eu assaui a governo, Para enfrentar o probleaa da agua<br />

• do esgote, a olha que eu sea engenheire, tenho a ebrigagao do entender<br />

a significado de una obra dense tips, eu vi as cifrae e teal nao<br />

peder chegar la . Pois boa. Hoje no's ja tomes contratade, assinado, exeeutade<br />

a em execugao a eoaprometido Para exeeugao, 40 bilhoee do erazeires<br />

Roves para resolver definitivamente 0 Problema, no ano que vem,


1Z<br />

da agaa, o ate 1984, o preblema do esgete em toda a Regiao<br />

e.a de<br />

Sae . <strong>Paulo</strong><br />

We trooalita<br />

Talvez aquelee male velhoe, que estao cam ass eabelos tingidos pole<br />

tempo<br />

saibam a quo eignifica viver buscando a agua de an pace centaminade<br />

. Talvez muites doe que eetao aqui Presenter ainda estejam usando<br />

us pogo contaainado . Mae a ainha alegria a<br />

peder afirmar que eatas<br />

criancaa que estao' mob ea mean elbes mao va® conhecer mail e que e a<br />

agaa de pees . Qae a ainha Palavra seja, pertanto, uma Palavra do confianga.<br />

Confianca na comunidade . Qua Beta esoola, or . diretor, eras .<br />

prefessorae, tranemita ease espirito de comunidade ; qua elm abrigue<br />

as criangas 0 as eaas faailias . Que as associaciee de pale a mestree,<br />

aqui dentro, sejaa uaa, realidade concrete, viva . Que es Pais a<br />

Go meetree<br />

zelem per esta eacola,<br />

abriga esta geracao, mar devera alada<br />

tenham carinho per esta escola. Porque elm<br />

abrigar a geracao deetas eriancas<br />

que ea veje no cold do euas mass . 2 que no's, sr .<br />

prefeito, are . deputades,<br />

are . vereadores, n6a que detemes, per um periodo liritado,<br />

mandate de vida p6blica, saibamos entender qua a<br />

de mass_ dadas corn eats povo,<br />

con a nossa uniao, e<br />

qua no's irenes construir este Brasil ainda<br />

melhor, am Braeil - onde alem da igualdade entre os homens, no que diz<br />

respeito a cir, as religiose, as eredoe, nee possamos ter um Brazil con<br />

memos centrastes sociais, con urn pave mail fe-liz a con a orgulhe do saber<br />

qua esta *bra eats sendo constru{da a sera construida can o<br />

trabaihe<br />

e a esforco do todos as brasileiros que vivem nesta terra .<br />

Naito *brigade pela presenca de todes .<br />

um


DISCURSU PROFERIDU PELO SR . GUVERNADJR PAULO EGYDIO Mt\RT 1 NS NA CIDADE<br />

DE SUZAN0, ND DIA 21/10/<strong>1977</strong><br />

u~ 99<br />

MMeu carp amigo<br />

Pefeito<br />

de Suzano Estev~,o de Oliveira j<br />

S<br />

' r . vice . prefeito, I asuiro Mori fir . residente da, C mara Minicipa<br />

de Suzano, Iamatsu Iamamoto ( , i"rs .'eputados )ederais Diogo Nomura<br />

e Mori Mote, fir . 4eputado \ 'stadu.al Ricardo Tzar, [meus 4ecretarios<br />

de Estado da Casa Civil, Afraxiio de Oliveira, e da Administraa,o Adhe-<br />

refeitos da Regiao,rs. lVr Vereadores de Sumar<br />

de Barros Filho, 'rs .<br />

Ip<br />

zalo, vereadores da Regiao, sr . diretor do Grupo Escolar de Vila kmn -<br />

rica, eras, professoras do Grupo Esoo lar de 1P Grau de Vila America,<br />

meas cares amigos de Suzano


,° &q `A .<br />

AO ouvir efeito a ao ter sob os me9.s olhos essa crian3ada,<br />

I ~ ,<br />

MA 42 &L . UOU- 9 Qv-<br />

Ni identificaiW a verdadeira rata brasileira, . 1<br />

ui<br />

cao<br />

dos que estudam sob o teto desto<br />

escola, eu pensava no amago do meu coracaOAA)% (b~/~~~~ as AKII+<br />

.`c basesara W construir uma grande lagao, mas sobretudo uma Wa-<br />

feliz, NWNWA onde nao ha discriminagao de core<br />

K vy"k M~ L'<br />

9 a de credo,<br />

t abalhat para quethao ha-<br />

ja<br />

discriminacao<br />

soci al e s s<br />

sob Os meus olhos~ es<br />

to panorama, que me enche de orgulho, de alegria e de satisfa^ao, eu<br />

lemhrava-me clue ainda agora, na mais alta corte dos Estados Unidos, no<br />

Supremo Tribunal Federal, esta' para ser julgado um dos casos juridicoe<br />

mais dificeis, onde<br />

ate ha pouco, no periodo que chegou ao presidente<br />

Kennedy o esforco feito era para lutar contra a discrimina,-ao racial<br />

dos homens de c6r . E agora entra pela primeira vez, pedindo o prornrzncinoent.o<br />

do Supremo Tribunal, um homern branco que se sente diar .t`imi .nar<br />

d . . . por ser bra.nco, provocando, talvez, am dos mair3 dificeis c'tso v/<br />

de jui alnento d quela Suprema Corte .


E ao ver nums escola, aO ver Pais, ao ver alunos e professores . sent<br />

que se possa sequer Pensar no que Pode significar- o pigmento de uma pele,<br />

todos trabalhando juntos como irma.os, todos unidos, todos desejosos<br />

de veneer o processo do desenvolvimento, todos desejosos de eliminar a<br />

pobreza, todos reivindicando mais obras, que nao s o obras mail, como<br />

no Passado, de fontes luminosas . Sao centros de sgMe, Sao estradas,<br />

se, . . (), sao casas, Para amparar a velhice, sjo obras que diretamento<br />

dizem respeito corn a qualidade de vida e corn a saude do povo . Ate<br />

ha alguns meses atr.s, no Palacio dos Bandeirantes, so me falavam em<br />

ague : "Governador,<br />

queremos agua" . Agora nao se fala mais em aquados<br />

pedem agora esgotos, "nos dd ligagao de esgoto" .<br />

E no dia 25,<br />

proxima,<br />

tarp,<br />

sendoO<br />

aberta a<br />

segunda-feira, esprimeira<br />

concorrencia do SANEGRAN<br />

l a ,<br />

mss deve ter custado dois milhoes e meio, tregs milhoes de crtzzei<br />

ros deste investimento corn a alegria que eu<br />

tenho de saber<br />

o_ue nests escola, corn este principio brasileiro, de todos sermos iguais<br />

• nao termos nada que nos separe, talvez o Corinthians separe alguns<br />

p a,lmeirenses e saopaulinos)<br />

Mas corn a excegao-' do futebol, todos nos somos iguais . E quando joganm<br />

d<br />

corn a,quela camisa canarinho, todos nos estamos torcendo<br />

por aquela camisa<br />

canarinho da nossa Selegao, nos nos esquecemos que tudo isto e<br />

uma conquista nessa. Somos nos, como o povo, somos nos, dirigentes,<br />

nossa maneira de ser, a cada umm de votes . . .<br />

We esta construindo a esperanca, que a<br />

uma heranca de igualdade, Que<br />

e rude, heranca de lata, Para vencermos o processo do desenvolvimento .<br />

o,MJJ<br />

I "n d/a<br />

A, A,,,,,AA J~ ~~N tMM<br />

En tao, 40AAO, ' o governo yfto problema<br />

exatamente aqui na giao Leste U 4<br />

X<br />

V sco ncelos, 1 Poa, e W* Suzano . Entao, corn o meu"I<br />

X"-<br />

em Ferraz d<br />

•<br />

card amigo Eeteva,o izia • 1 o tenho de cabega quarto custou esta esco-<br />

• do esgoto 7e tL& tv ~"~tY engenheiro A tenho a obrigaQao de entena,<br />

W..,<br />

Ik<br />

der o eignificado de obra eu vi as cifra e temi nao<br />

poder / Pois bem. Hoje nos<br />

cutado1It em execugaoVcomprometido<br />

zeiroe novos, para<br />

resolvex__d_efinitivamente o<br />

da agua<br />

j a' temo s contratado, assinado, exe-<br />

'A tc-o -c"L A06." p,<br />

Para execuCjo 0 bilhoes de cruproblema~<br />

no~ano NAAAA<br />

1


~ e, ate 1980, o problema d AL / esgoto~ em toda a Regiio Metro^olitana<br />

de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

(Talvez aqueles mais velhos, a_ue-estao corn os cabelos tingidos pelo<br />

tempo saibam o que significa viver buscando a agua de am pogo contaminado<br />

Talvez muitos doe que estao aqui presentes ainda estejam usardo<br />

um pogo contaminado . Mas a minha alegria a<br />

criangas que estao sob os meus olhos nao<br />

poder afirmar que estas<br />

m a i s<br />

agua de pogo . Que a minha palavra se ja, portanto, de conf<br />

ian.g a i na comunidade . Qiue ester escola, Ir . iretor, kras .<br />

VI ofessoras, transmits espirito de comunidade<br />

as cri angas a al seas familias . Que as associagoes de pais e mestres,<br />

[ui<br />

sejanJuma realidade concreta, viva . Que os Pais e os mestres<br />

zelem por esta escola, tenham carinho por esta escola<br />

r<br />

abriga gera ao devera ainda abrigar aS gera 1<br />

ro_ue el<br />

e nes, efeito, Mfrs . _ -<br />

putados, "rs . `vereadores, nos que detemos, por um periodo limitado, um<br />

m ndato '<br />

villa publica, saibamos entender que V corn a nossa unie,o,<br />

de maos dadas corn este povo, cons truir__ _ "bsVHrasil ainda<br />

melhor, i.gualdade entre os' homens,<br />

respeito a c©r, as aos credos,<br />

menos contrastes sociais, um Povo mais feliz V\4YV A orgulhede sa-<br />

I<br />

ber que<br />

ester sendo construidV~~ corn o traba,-<br />

iho e o esforgo de todos que vivem nesta terra .<br />

t~uito obrigadO pela, presenca de todos .


( DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR GOVERNADOR PAULO EGYDIO<br />

MARTINS,NOPARQUEDA AGUA BRANCA, NO DIA 23/10/<strong>1977</strong>,DURANTE<br />

F<br />

A QUINZENA DE PARTICIPACAO COMUNITARIA DO FASPG . )<br />

Autoridades,<br />

M` eus Venhores, mtinhas tnhoras :<br />

uem nao ester vendo, neste instante, o<br />

f<br />

orgulho, a alegria, a satisfagao, dos pais~tei&eus filhos .<br />

1<br />

0 .<br />

.10 0 . 1; 0 a,<br />

Que bem fiaior podem ter<br />

o<br />

homem e a mulher do que a felicidade de poder educar seus fi<br />

Thos Esta mesma alegria deve ter aquele que, como eu, detem<br />

a responsabilidade maior de governar a grande familia que com<br />

poeo l Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . E com esta festa, com esta alegria<br />

e preciso que cada um de nos sinta a paz desta quinzena<br />

A<br />

leva<br />

4~<br />

da a efeito pelo Fundo de Assistencia Social do Palacio do Go<br />

verno e dirigida por minha querida esposa e colaboradora . Por<br />

tress delta comemoragao e desta alegria existe um grande propo<br />

sito, o mesmo que um pai ou uma mere tem em relagao ao seu pro<br />

VF Vv ,<br />

prio filho . Se aiatuw~7 por um instante que o Estado<br />

de Sao <strong>Paulo</strong>, como o resto<br />

do Brasil, possui .hoje, pelo menos,<br />

cingtenta por cento da sua populagao composta de criangas,<br />

0 ,.c e.cvi.<br />

que detem a re e s sabilidade d~governo e que devemN&I"r<br />

os<br />

-a-futuro~ ao podem imaginar um Brasil grande, desenvolvido e<br />

corn mais justiga social, se essaacrianga$ nao Liver je o de<br />

vido amparo . E neste amparo nao pode ser dado exclusivamente pe<br />

la familia, tampouco exclusivamente pelo Governo .<br />

sejo que<br />

do trabalho realizado aqui<br />

e<br />

nes<br />

to quinzena 4despertar da comunidad~ E a comunidade somos<br />

todos no's juntos, a comunidade e o Governo, o municiplo, sao<br />

os que trabalham e os que sao ajudados pelas obras de assisten


.2 .<br />

cia social . A comunidade e a familia, sao os vizinhos,,, e . o<br />

.- -~bai,<br />

ro,~ comunidade e a uniao que traz a forcaficiente, ~v'uficiente,~~w'~"'`^0 pa<br />

ra que se possa dar a estas criangas o amparo<br />

sz'4dh<br />

aM [Nao ha nada mais triste do que ver uma crianga abando<br />

nada . Nao ha sentimento mais doido para os pais do que perce<br />

ber que a seu filho esta sendo prejudicado~ por mal, alimenta<br />

ao<br />

medicamento de que precisa~<br />

pais, parayseusfilhooque sofre, deve<br />

ser tambam<br />

de todos aqueles que tem uma parcela<br />

d<br />

amor dentro do seu coragao\/que sentem'~responsabilidade que a<br />

IAIe- %I P. d,., n vci~<br />

vida colocou sobre os ombros de cads um .1<br />

V _Iv,<br />

g s diferengas ro ' '<br />

era<br />

mais ricos e<br />

mais pobres,<br />

un<br />

famiiias mais ric s e UWV~<br />

lias mais pobres ,<br />

- o<br />

\~st"/desigualdadesY~por uma -<br />

mais humana,<br />

mais crista, %Aakde maior justica .<br />

\Vara que isto ocorra, o trabalho integrado de today OLA<br />

comunidade$, a i . to obra ester sendo reali<br />

zada pelo Fundo de Assistencia Social do Palacio do<br />

Governo<br />

tem todo o nosso apoio, n<br />

ela<br />

P- I<br />

e Mr,ne". ~-ia~a411 W - p iH~~~ -<br />

a mi ha presenga aqui<br />

hoje, e a minha proposta a todos os senhores e a todas as<br />

I/<br />

se<br />

nhoras : Vamos continuar de mans dadas, vamos colaborar uns corn<br />

os outros, vamos formar uma comunidade unida que os<br />

\&"A~"se tornem indestrutiveis . E trabalhando pela<br />

elos<br />

crianca<br />

de hoje, n6s estamos criando o grande Brasil de amanha .<br />

Muito obrigado a todos voces .


DISCURSC FROFERIDO PELO SR . GOVERNADUR PAULO EGYDIO MARTINS; nO PARQUE DA<br />

4GUA BRANCANU DIA 23/10/<strong>1977</strong> DURANTE A QUINZENA DE P AZTICIPAQA0 CUMUNIf<br />

TARIA DU FASPG .<br />

katoridades jieus senhores minhas senhorast Quern nao esta, vendo,<br />

neste instante, o orgalho, , a alegrif,, a satisfagao dos Dais con seas<br />

filhos nos s ou ~~rae~ pelak mio~f fue ben major podefter o ho<br />

mem*ptV4 mulher#W do que a fe licidade' de Poder educar seas filhos.<br />

Esta mesma-alegria deve ter aquele que, como eu, deter a responsabilidade<br />

major de governar a grande familia Q.ue compoe o Estado de<br />

cam'%<br />

Sao <strong>Paulo</strong> . E y yBM&4 esta festa esta ale<br />

gria, a p reciso que cads um de nos a Paz desta quinzena,, .levada<br />

a %w pelo Fundo de Assistencia Social do Pale,cio do GovernoVdi-<br />

• fL .<br />

. c .e.<br />

rigida }~~~ minha querida °~ r V<br />

tras desta a desta a=<br />

legria~' existe um Propositol 4 P/ • V S4 o mesmo que um Pal<br />

a,<br />

a_+a uma Mae f tern em relagao ao sea proprio filho . Se pararmos<br />

AM po.r um instante que o Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, como o resto do Era-<br />

6-


j<br />

sil,<br />

possui ho je, pelo men©s,-99' por c~e~nto da sua populagao composta de<br />

criangas, ` o AAgIAiW que detem a responsabilidade<br />

y<br />

x<br />

de governovv"~`"~''''~'m~~b olhar Para 0 futuro imaginar um Brasil grande,<br />

9i -<br />

-desertolvido Vcom mail justiga social,<br />

se essa erianga nao<br />

c~mparo„ , j m . F4ste amparo nao pode ser<br />

r ~'-~'<br />

do exclusivamente pela familia, t .aco h o exclasivamente pelo Go<br />

verno . 0 que eu pre so que se tire como mensagem do trabalho realizad<br />

. aaui nesta .quinzena~ e o despertar da comunidade . E a comunidade<br />

samos todos no's juntos, a a unidade e o Governo, I o munic pio, sjo<br />

\a'obras de assistincla social . A comunidade e a families' R dSvizinhd5<br />

vzr.A o C-<br />

o bairro, a eomunidade e<br />

forga suficiente para que<br />

0, 1<br />

se possa dar a estas criangas 0 ampa 7 I<br />

~"<br />

Nao hog, nada<br />

i 4 6. ~R,1<br />

do Para O<br />

do que * ver uma crianga abandonada . Nao hi sentimento mail do -<br />

Pam do' que perceber que a<br />

ester 'aendo pre judicadp ;<br />

mat aliennta , ou PO nao to ' o medicampnto<br />

(S


cisa Para se tratar .Yl7 olhar destespai~ Para , deve<br />

se o olhar de todos aqueles quo NAM uma parcela de azaor dentro do sees .<br />

coracao, que<br />

ct c4 ere& U<br />

responsabilidade que a vida colocou<br />

os so poderemos, efetivamente, chegar a este Bra<br />

oil onde as diferengas regionais, dos estados mais ricos e os estados<br />

mais pebres, podem dar imagem a um Brasil mais uniforme, onde as fam .ilia,s<br />

mais ricas e as familias mais pobres, inclusive miseravelmente no<br />

tires, possam .m ser substituidas, estas desigualdades, Por ama visa,o mais<br />

human,, uma visao mars crist'aw , ama visao de major justiQa. E i isto,<br />

trabalho- integrado de tods, esta comunidaa<br />

obra que ester sendo realizada pe~o<br />

4- '' dv o j c~<br />

4%<br />

o "'r' y^' i<br />

ndude Assisten oc&a d Palacio do Governor<br />

OAAA,,,,~<br />

estar„ minha mulher,<br />

sma equiPe de colaboradores e<br />

de voluntarios 7 ~as fundamentalmente po est seguindo<br />

P,<br />

Z , a diretriz basica do meu governo . V;/Or isso, a minha<br />

presenga aqui hoje \7a minha Pr©pesta a todos os senhores,/a todas<br />

senhoras : Vamos continuar de mjos dadas, vamps 'G<br />

r<br />

vamps<br />

se tornem indestrutiveis . trabaihando Pela crianYa hoje,<br />

nos estamos ,criando o grange Brasil de amanha .<br />

Muito obrigadO a todos vot es .<br />

as


._'`PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SEDE DA CESP,<br />

NO DIA 23/10/<strong>1977</strong> .<br />

r<br />

minietro das Minas a Energia, Shigeaki Ueki, Prof . Arnaldo Rodrigues<br />

Barb alho, or. representante da Eletrob ras e de sea presidente, Antonio<br />

Carles Magalhaes, dr . Alcoa Cavalcanti, or . Presidente da CESP,<br />

or. Luiz Marcele Mereira de Azevedo, ors . diretores, are . secretaries<br />

de Estado e repreeentantes doe diverses organismes estaduais, sr . Presidente<br />

do Sindicato, que acaba de se fazer ouvir, representando, entre<br />

outrae areas, a area dos eletricitarios, mews senhores, minhas senhoras :<br />

Este a umm ano clue, per variass razies3, torna-se bastante significativo .<br />

Bevemes<br />

atingir, segundo as previsies da nossa Secretaria da Fazenda e<br />

Secretaria do Plane jament®, ate a texuino do ano fiscal, am produto interno<br />

brute Para ® Estado de Sao <strong>Paulo</strong> da ordem do 44 bilhoes de dalares .<br />

Isso nos da uma rends percaPta no estado da ordem de 2 .000 delares . Isso<br />

nos oaieoa na frente de inCuieros Paises, entre ales paises da magnitude<br />

Ir<br />

de uma Argentina . E aO sentirmos ease desenvolvimento de Sao <strong>Paulo</strong>, na,o<br />

pedemos, do forma algama, nes esquecer que isto se da, se realizes, num<br />

Perledo chamade de crise, arise mundial, onde o fator energitico e o fator<br />

preponderante . Entao inicialnente, a bem da verdade e , da Justica,<br />

se atingimos estas cifras nooses reconhecimentos se devem a dole hemens,<br />

quo no inioio de toda Problematica, tiveram a visao<br />

superior que a ger®u<br />

. 0 primeire, o ex-presidente da Petrobrass, gal . Ernesto Geisel que,<br />

previnindo do que is o orrer, Providencias tomadas interna e externamente,'<br />

foi caPaz de manter e fluxes do pstrnieo Para o Pals, enquanto nagoes<br />

come Holanda, a 'Bilgica e de uma oerta forma, a prCpria Inglaterra,<br />

maquelas heras e mesas critleess, se viram ameacadas deste mesmo sofrimento<br />

; a segundo, a ex-diretor de conercializacao daquela mesma em-


press, dr . Shigeaki Ueki, quo passando a naior Pane de sea tempo Junto<br />

aes fornecedores, foi capaz Rio aPenas de segurar a abastecimento,<br />

0 transPorte, a estocagem, inclusive fora de tele nacional, mas abrir<br />

as perspectives Para que a • . .() Pudesse, efetivamente, cemegar a Perfurar<br />

as areas promisseras do Oriente Midio . Ho je, um presidente da Repablica,<br />

a outro ministro das Minas a En.ergia, profundos<br />

conhecedores<br />

da Problema.tica energetica no ambito nacienal a internacional, vemos,<br />

camm mais<br />

razes do qua nunnca, qua a politica estabelecida Palo Governo<br />

Federal e a politica que conven as Pals comp um tads . E n®s, aqui em<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, sentindo a dina*ica de noose crescimento, preacupados em que<br />

as geragees qua esta.o ai par vir, irao indagar, tambem, s que nos fize-<br />

Des na nessa hera, estabelecemes come p®litica baeica a transformaYao<br />

da CESP numa cempanhia energetica, a fundamentalmente a usuaria grin.c i-<br />

Pal de tode e esfergo de pesgaisa qua js, vem sendo realizado nos varlos<br />

institutes do Estado . Una Companhia qua devera, come ea disse, de uma<br />

maneira excepcionalmente clara a Precisa, dr . Laiz Marcelo Moreira de<br />

A,zevedo, transforir, balancear<br />

•e resultados de caste a beneficio . Gostaria<br />

que ficasse Clare qua ester transformagae qua acaboa do se dar<br />

uma transformagao qua estei com es alhes postos no futuro . Quando falo<br />

future, este futuro ho je ja ultrapassa a marca doe anoe 2 .000 . Nao ha<br />

ninguem no seter energetica mundial clue n.ao este je pensando, a decidindo<br />

politicas, ja atinginde as anus de 2 .020 a 2 .030 . Ja nao haA mais riinguem<br />

raciecinando para a simpleeaente qua possa existir um fater unice,<br />

qua resolve, toda a Problematica energetica, cam as dems das crescentes<br />

aqui a la fore, atraves de uma esPicie de energia, inclusive a nuclear .<br />

Entaa, esta abertura de opgses ecanom .icas . . . () QFze ama empress, coneessienaria<br />

diretamente em combats com o consumidor, qua e o caso da CESP,<br />

e fundamental Para qua continuenos andando con os pis no chao a em ins-<br />

e<br />

tante algum pretendemos ou pretenderernos nos dedicar as<br />

pesquisas abstratas,<br />

qua tem sea lugar nas universidades . Trata-se de u. coordenagam<br />

global de todas as entidades do Estado, qua venha a nos indicar, nesto<br />

Period® de 20, 25 a 30 a*Os, a qua poderemess desenvolver aqui, corn<br />

as nessas coisas, cam as nossas gentes, e com a nossa ecologia . Aqui


temps e®mdicees que Pais algam do m.undo ten . Pois bend, vamps estudalas<br />

. Nio se trata de o Governo do Estado do Sao <strong>Paulo</strong> pretender ter<br />

una politica estadual energetica, Perque samente uma profunda ignora,ncia<br />

pederia ocorrer a quem imaginasse que, Sam <strong>Paulo</strong> nseri •d o nos conceitos<br />

do Pals e da Naca.a, pudesee Pretender ter uma politica dissociada<br />

da politica nacional . Sao <strong>Paulo</strong> esta, inserido no contexto nacional .<br />

*4<br />

Continuara inserido . E a visao de Sio <strong>Paulo</strong> 6 a visao da grande politica<br />

nacional neste instaxte estabelecida per S . Excia . o presidente da<br />

Republica, Ernesto Geisel a per S . Excia. a ministro Shigeaki Ueki . Entretanto,<br />

temps uma pretendee . Tames uma pretencao que dents delta politica<br />

nacienai, come no Passado, hoje a amanhj, cabe a Sao <strong>Paulo</strong> ama<br />

grande contribuigaa, uma eontribuicao de services, uma contribuigao<br />

despretenciesa, ama contribuicao POssa, realm .ente, fazer cons que esta<br />

P olitiea, emanada dos mail altos escalees da nossa Republica, venha a<br />

ser utilizada, corn esta experjencia do Estado que hoje represents um<br />

consume da ordem de 46 per cento da energia produzida em nosso Pais .<br />

Rio Pretendemos nos afastar daqueles recursos hidriods ainda a serem<br />

explorados . Estamos com data mareada Para inauguracao de Agua Vernelha.<br />

Aguardames a decisao para 0 inicio das obras de Porto Primavera,<br />

de . . . () do Sul . Estamos corn nova, . . . () pront j Para ser iniciada .<br />

Tree insos e o canal de adagio do Tiete, de ligacao do Tiete ao reservat®rim<br />

de llha Selteira . Isto significara,, numa hipetese conservadora,<br />

Pale manes 15 per cents a mail de potencia firme das ma,quinas ii instaladas<br />

a na ultima maquina, que sere, inetalada em 1978 . Sabemos que<br />

com o plane integrado do SANEGRAN, haves, disponibilidade eubetancial<br />

de aguas e.a Bacia Hidrica da'Grande Sao <strong>Paulo</strong> . Nos preecupamos no aproveitamento<br />

delta disponibilidade exceptional de igua, dentro desta Bacia,<br />

de igua proveniente de outran bacias . Sabemos que no case da reformulauao<br />

das usinas do Pate, novas tecnicas estao sende pesquisadas<br />

Pela CESP, a estas usinas eerie censtruidas, a estas novas •tecnicas<br />

Poderio ainda nos indicar outres aproveitamentos de baixa queda, ampliando<br />

ainda assimm a acae da CESP no campo do aproveitaaiente dos recurses<br />

hidricos . Mas sabemes tambe*m que a cress imento da deianda, hoje


,1 .<br />

-4-<br />

crescents expomencialmente no Interior de masse Estado, nao pedera ficar<br />

restrito a uma f©nte de energia renovavel, come e a hidrica, mas esgot'vel<br />

quanto is possibilidades de sea aproveitamento . Sabemos que a<br />

Primeira etaPa a ser encarada, nae temos ddvidas,<br />

i a nuclear . Mas sabemos<br />

que existem tambem, ja dentre do relacionamento do casto beneficie,<br />

alternativas ae#!tjes`"que<br />

deverae comegar a ser exploradas, Para<br />

quo se adquira a experie"ncia do pequeno investimento para nos prepararnos,<br />

Ma hera, das decisoes, nos grandee investimentos . E mail ainda :<br />

Ha necessidade de que' do uma maneira teeniea, coordenada, estruturada,<br />

nuna empresa do ports da CESP, estarmes permanen temente acompanhando<br />

tudo que as fag a em qualquer campe .do - mundo no setor energetico . Nao<br />

podemos nos dar ae luxo de deixar do acompanhar a experigncia, seja ela<br />

qual for, se apresente ela sob aspeeto inovador, que ela se apresente .<br />

Porque, meu.s senheres, extends que nao ha ob$taculo algum na transformacao<br />

deste Pals, num prazo carte de tempo, naquele Brasil petencia,<br />

Brasil petgneia de numeros a dados, de produto brute, de produto per<br />

capita, e, PrinciPalmente potincia de melhoria de qualidade do vida Para<br />

nossa gente, transformando a quadro social, quo ainda ester ai, sob<br />

on nossos olhos, as de umaa maneira consciente, objetiva, pragmatica,<br />

nao encontrarmos a solucae Para a desafio da nossa epoca, o imico obstaculo<br />

que perdura em nossso Pal's e e problema energetico . Causa me especie,<br />

inclusive, que o presidents da major potencia energetica do mando<br />

ocidental e oriental se encontre em plena fase de um vielento debate<br />

com o Congresso Americano, ends ele 'mesmo diz que a salvacao da civiliza9ae<br />

americana, comp a conhecida hoje, a preservacao do . . . () . . .<br />

depends de capacidade de governs e pevo equacionarem um nice problema,<br />

o problema energetico dos Proxinos 30 an.os . Enta.o nes, pretendemos dar<br />

a nossa centribuicao a Sao <strong>Paulo</strong> e ao Brassil .


PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SEDE DA CESP,<br />

NO DIA 23/10/<strong>1977</strong> .<br />

S- tnistro dae Hinae a Energia, Shigeaki Ueki, 'ji-of . Arnaldo Rodrigaee<br />

Darbalho, i'r .<br />

represemtamte da Eletrobrae a de sea ''residente, Antonio<br />

Oarles Magalhaes, Alcea Cavalcanti, 4r . 'reeidente da CESP,<br />

~ sb ~S<br />

~r . Lui`~Marcele Moreira do Azevedo%e . iretores, 'rs . Yecretarios<br />

organisaos estaduai e, f . rede<br />

Eetade a rePreeentantes des<br />

sidente do Sindioato, que acaba do Be fazes ouvir, representando, entre<br />

eutrae areas, a .area doe eletricitarios, meuc senhores, minhas senhoras :<br />

'Este a um. •ano que, por varias razoes, torna-se baitante significativo .<br />

Deveaos atingir,<br />

segundo as provisi on daSnoeeaS Secrotari da Fazenda e<br />

da~Plane 38 lento, ate 0 terinc el do' an0 fiscal, UK produto interno<br />

bra.to • Eetado de Sao <strong>Paulo</strong> da ordem de 44 biihoee de dolares .<br />

Ieeo urea rends It- da ordem de 2 .000 dilares<br />

floe c Oleca a frente do iauaeroe 'mess, entre parse magnitude<br />

c 1 Argentina . E ao eentirnoe ease desenvolvimento de Sao <strong>Paulo</strong>, nao<br />

pedemos, de forma, alga, esquecer quo isto ~42 so realiza<br />

A<br />

nun<br />

aJQperiodo~~<br />

o de criee424 aandial,~~ fator energetico e<br />

\ prepanderaxite . Entao, ihicialmente\%a ben da verdade ~e , da uetica,<br />

ee atingieeos setae eifras) noeeoe reconheeiaentos 1 deve<br />

OV ' AV 1<br />

ini.cio de toga problematica<br />

tiveraa<br />

0 primeirc presidents da Petr®bras, Erneeto Geieel que,<br />

dc. %vyt ~;~y~s~u tine<br />

prey ind0' pravideneias ' intomma a externaaen-<br />

~h/<br />

te,` \R .caPaz''de master o'fluxo do pi coleo pare o ~aie, enq<br />

visao superior<br />

a dais hemene,<br />

ra goals horse it os, ram acad sets me<br />

r eegundoV0 diretor de eonercializacao daquela mesas, em-


presa, 0<br />

r . Shigeaki Ueki, quej Passa,rrdo a naior parts de sea tempo Jan<br />

to ass fsrnecedorea, foi capaz Rio aPenas deVeg-arar s • abasteeimento,<br />

o traxoPorte 7a estocagea, use na mere abri<br />

perspectivas Para que a .: ' Pudesse, efetivamenn a megar a perrrvo<br />

P<br />

fura~Aareas Promissoras 4W Orients Medio . Hoje am Iresidente da Re-<br />

piiblica, \ outro" inietro das Minas e Energia, profundos conhecedores<br />

da problematica<br />

energetiea no anbito nacional a internacional,<br />

U<br />

c r m razoes dg' que ahpolitica estabelecida pelo Governo<br />

Federal e<br />

a 'Al*" qae convex ao Vas come um tedo . E n®s, aqui em<br />

Sa. Paule, sentindo a dinamica de noses ereecirnento, preocupados em que<br />

as geragies que eetao ai per vir, irae indagar, tambem, o quo nos fizeass<br />

na nsssa hora, eetabelecemes come politiea basica a transfornagao<br />

da CESP guns csmpanhia energetica, a fundamentalmente a asaaria princi-<br />

Pal de todo o esforgo de pesgaisa .que ja vex sendo realizado nos varios<br />

institutes 'do Estade-) IIma eonpanhia que devera, coma ea diese, de ulna<br />

ZDI<br />

maneira exoepcionalmente elara a precisa, fir . La3e Parcels Mreira de<br />

Azevedo, transferir, balancear so resultados de caste e beneffeio . Gostaria<br />

"que ficasse Clare quo esta transformagao que acabou de se dar<br />

ester con so olhes pastes no futuro . Quando falo<br />

future, este futuro ho je ja d1trapasea a marca doA anok 2 .000 . Nao ha<br />

ningaem no seter energetice_mundial<br />

01<br />

quo nao estepensando, a decidindo<br />

politicas, ja atinginde so anos de 2 .020 a 2 .030 . Ja nao M mais'ninguem<br />

raciecinand© Aara e sinplesrnente que possa<br />

existir um fator anico,<br />

que reselva toda a probleaatiea energetica, com as demandas crescentes<br />

agai e la fora, atraves de urea especie de energia, inclusive a nuclear .<br />

Enters, esta abertura de opgVes economicas . . . f) qua uma empresa conces<br />

siona.ria diretamente em centate corn o consumider, que e o caso da CESP,<br />

e fundamental Para que continueros andando com es pee no chao a em instate<br />

algum pretendemos eu pretenderemos nos dedicar as pesquisas abstratas,<br />

quo tern sea lugar Rae universidades . Trata-se de uma eo©rdenagas<br />

global de todas as entidades do Estado, que venha a nos indicar, nee<br />

to periods de 20, 25 e 30 axes, o que poderemes desenvolver aqui, com<br />

is nessas coisas, corn as nossas gentes, a corn a nossa ecologia . Aqui .


4<br />

temos eondig-ees que Pais alguwm do mundo tem . Pois bem, varos estudalas<br />

. Here se trata de 0 Governo do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, Pretender ter<br />

tuna politica estadual energetica, porque s©mente uma profunda ignorancia<br />

poderia ocerrer a quern iraginasse que, Sao <strong>Paulo</strong> inserido nos eonceitos<br />

do Pale a da Nagao, pudesse pretender ter uma politica dissocia<br />

da da Politica nacionai) Sao <strong>Paulo</strong> ester, inserido no contexto nacional .<br />

E a ode Sao <strong>Paulo</strong> e\ da grande poll<br />

tica na tonal nests ins tants\ e stabs lee ida, par S. $teia . residents da<br />

Republica, Ernesto Geisel a ;or S. Excia. e'inistro Shigeaki Ueki . En<br />

tretanto, temms 0ta preten'44ao it < , que dentro delta politic~5aeienal,<br />

comp no passad® hoje a eaanha, cabs a Sao <strong>Paulo</strong> uma<br />

grande contribuigae se rvigosA ® '~o<br />

t a water eontribuigao possa, realmente, fazer corn que esta<br />

p olitica, ernanada des a altos escalees da nossa Republica, venha a<br />

ear utilizada<br />

)ILII<br />

AA .~4<br />

d t Estado ho je(representa um<br />

consume da ordem do 46 per canto da energies prodazida em nosso<br />

'Kite pretindemes<br />

recarsos hidricbs Vainda<br />

explorados . Estamos<br />

con data marcada Para inauguragao de<br />

Aqua Vermeiha.<br />

Aguardames a deciaao Para o ini.cie das obraa do Porto"Priaavera,<br />

Estames con nova . . . () prontg pare ser iniciad)<br />

Ties Jrm es e e canal de adagio do Tiete, de ligagao do Tiete ao reserrti,w<br />

5 0.,<br />

vat6rie de Iiha So .lteira. Isto significara, numa hip6tese<br />

rra'<br />

Palo menus 15 per cent* a main de potencia 4" nag aqu nas ja ins- .<br />

CIA,a G(nn<br />

taladas a na ultima i aquina, qua sera, instalada em 1978 . Sabemos que<br />

cam o piano integrade do SANEGRAN, haveri disponibilidade substancial<br />

~b,<br />

de iguas na)acia drica .da Grande Sao <strong>Paulo</strong> . Nos preocupa%"o aProveitamento<br />

d•e.etc/ disponibilidade<br />

excepcional dVigua' tReW desta BaciaV<br />

aS igua5 proveniente5 de outran baeias . Sabemos que no easo da reformu.lagao<br />

dan asinas do Pato, novas tecnicas estio sendo pesquisadas<br />

Pela CESP, a esters asinas serao censtruidae, a esters novas tecnicas<br />

poderao ainda nos indicar outrun aproveitamentos de baixa queda, ampliando<br />

ainda aseim a alters da CESP no cameo do aproveitamento doe re-<br />

.cursor hidrieoe . Mere sabenos tambem que a creeci,ento da demander, 'hoje


-4-<br />

ore eeen~ exponencialaente no Vnterior do noseo Estado, nao pod -era' fioar<br />

reetri4 a uma fonts de energia renovave1A come e a hidrica, man esgotavel<br />

quanto as possibilidades do 'sea aproveitamento . Sabemos que Ow,<br />

w<br />

ime a a ser u i s nuclear. Mae sabemos<br />

que existem tambem,<br />

40<br />

dentro do relacionamento do cueto/beneficie,<br />

alternativa~eie que<br />

doveri,o<br />

vjw*<br />

nor expl©radac, Para<br />

quo se adquira'k experiineia do pequeno inveetimento 1 Q/ nos preparar-% :r<br />

q~ r<br />

t]ROB<br />

y~~ h<br />

'~aoOdecie®es~ $os granges investimentos . E main ainda :<br />

neceesidade de que'<br />

tecnicavc ordenada7estraturada,<br />

numa empresa do porte da CESP, ~~eperaanene emente acompanhando<br />

~<br />

& tkz~ vo<br />

tude que as faga em qualquer LMs~do mundo no setor energetico .<br />

podemoc nes dar ao luxe de deixar de acompanhar a experiencia seja ela<br />

qual . for, apresente 4 sob aspeo .te inevador a<br />

Nao<br />

Porque, aeon senheree,<br />

entende que nao ha obetacule<br />

nagaa dente Pain,<br />

potencia,<br />

0-,.A<br />

potine ia de naneros e dads, ,rim pro d uto rate,<br />

~ pet<br />

cy , P poterncia AN^ 40 melhoria de qualidade de vida Para<br />

nessa, gente, traneformando oi'quadro social, qae- ainda ester .ai, sob<br />

'<br />

on nessos olhos, ce de uma maneira consciente, objetiva, pragmatica,<br />

nao excontrar e s a solugao Para a denafio da nossa epoca, o dnico obsta,calo<br />

que perdura em nesso Pais ' o problems, energetica . Cause ere espeeie<br />

que o presidents da maior potincia energetica do man<br />

do ecidental e oriental se encontre em plena face de um violento debato<br />

com o Congresso Anericano, onde ele mesmo diz que a salvagao da civilizagao<br />

americana, camo a conheeida hoje, a preservagao do . . . () . .<br />

depends de , capacidade do geverno e povo equacionarem um (mice problema<br />

o problema energetico dos proximoe 30 anon . Entao nse, pretendemos dar<br />

a nossa centribuigao a Sse <strong>Paulo</strong> e so Brasil .


PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS DURANTE A SOLENIDADE DE<br />

INAUGURACAO DO NOVO PRtDIO DA EMBRATEL, NO DIA 25/10/<strong>1977</strong> .<br />

Meu prezado<br />

amigo, miniatro Edclides Quandt de Oliveira, sr . presidents<br />

da Embratel, e deaaie autoridades Presentes : Que as'minhas Primeiras<br />

Paiarras sejan de agradecimente do governador de Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, aqui representando<br />

o povo, a gente desta terra, polo extraordinario esforco e investimente<br />

tecnico quo a Embratel e a Telesp vim realizando em todo o<br />

Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . A V . Excia ., sr. ministro das ComunicaYnes, o reepensavel<br />

per ester batalha, batalha que Prossegue incansavelmente :rno sentido<br />

de dotar este Pal's doe meies modernos, para que a nossa producao<br />

pessa ter e alcancar os indices que tornem o Brasil cada vez menus dependen.te<br />

do Exterior e cada vez mais caPaz de Poder meihorar o padreo<br />

de vida, a qualidade de vida do nosso pove . Os numeros citados ainda ha<br />

pout© polo sr . presidente da Embratel, alem de impressionantes demonstramm<br />

qae o Ministerio dab Comunicacoes, num periodo dificil Para toda a<br />

economia mundial, mantem um ritmo extraordinario de inversoes (), para<br />

servir melhor o nosso<br />

pove e a classe trabalhadora de todo o Brasil, e<br />

especialmente a de Sao <strong>Paulo</strong> . N"ao posse deixar de reconhecer e citar a


coriPanhia local, subsidiaria da Telebras, a Telesp, que se desdobra e<br />

Praticamente cobre todo o nosso Interior, ho je, core o sistera DDD, e<br />

uma boa parcela dele, ja, eon 0 sistema do DDI . Gastaria, sr . ministro,<br />

que nesta solenidade onde a Embratel atinge o termino de um Piano quinquenal,<br />

de : algra de agradecer este esferco, esta atencaa, especial per<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, mostrar que o praximo Plano quinquenal deve ser too ou mais<br />

ambieiaso clue else, We V . Excia, no momento, nos entrega . Porque nos,<br />

come o sea Ministerio, n.ao estaaos parando de crescer ; n®s, como V . Excia<br />

. , nae teases as crises e sabemos como enfrenta-las . Ainda ha Peace<br />

terminada a Projectse estimada do produto interno brato paulista Para<br />

<strong>1977</strong>, estimado, repite, a ser confirnado no ano fiscal de 31 de dezembro<br />

de 77, esta estimativa atinge a cifra impressionante de 44 bilh-ees<br />

de delares . 44 bilhmes de dAlares de um estado de 22 1tilhoes de<br />

habitantes, nos dando uma rends percapita da order de doffs nil dQiares .


E<br />

•<br />

mais •E ainda,<br />

propri a<br />

-2-<br />

nos colocando na frente de varios paisea, entre eles a<br />

Argentina, o que demonstra que o esforco de erescimento de prodacao<br />

de Sao <strong>Paulo</strong> junto corn o recto do Brasil, nestes altimos 13 anus,<br />

exatamente segaindo oo numere s do Ministerio que V . Excia . dirige com<br />

maos firmes e cem 0<br />

enchem de satisfacao<br />

e e rgulho, Para aqueles que viam um Brasil defasado,<br />

obsolete, inteiranente<br />

nerte Perfeitamente determinado, sao numeres que<br />

superado, que era o Brasil de 1963 . 0 traba-<br />

1ho feite nestes ultinos 13 anoe a um trabaiho que ai ester . Os resultados<br />

sae Pa1Payeis ,<br />

E evidente que cegos nao podem vi-los . Mar nos que<br />

temos olhos, n®s que tomes determinag ;o q,<br />

fies, iremos continuar o noaso trabaihe,<br />

ce ditas-ao gevernador do Minas Gerais, seraa confirmadas, Deus queira<br />

que nos possaros estar presenter . Este Brasil de <strong>1977</strong> sera outro, totalmente<br />

diferente a muito maior daqui a dez anus . E daqui a 25, totalmento<br />

irreeonhecivel per nos, flosses fiihos e nossos notes . E este o resultado<br />

nae de um senho, nae de urn desejo, mar o resultado de um .a experiencia,<br />

de uma caminhada, que foi medida a cada <strong>Paulo</strong>, a cada Passe, e que<br />

sera prosseguida, a todo e qualquer Gusto . Por isso, or. ministro, nas,<br />

em Sao <strong>Paulo</strong>, esPecialmente s governador do Estado, ester profundamente<br />

agradecido per ease esforco de vosso Ministerio em nos dar os elementos<br />

Para que continuemos a crescer e a nos aperfeicear cada vez mais, especificarente<br />

a Embratel, sob 0 vOsso comando, sr . presidente, e a. Telesp,<br />

sob o comando de seu presidente, aqui presente .<br />

Muito obrigado a todos .<br />

floe<br />

que nao :tememos os desa-<br />

E as minhas Palavras, ha pea-


PROPJUNCIAMENTO 00 SR . GOVLRNADOR PAULO EGYDIO MARTINS DURPNTE A SOLENIDADE DE<br />

INAUGURA[ O DO NOVO PREDIO DA EMBRATEL, NO DIA 25/10/<strong>1977</strong> .<br />

S p<br />

Meu prezado amigo, inistro Euclides Quandt de Oliveira, ' r . residente<br />

da Embratel, 1denais autoridades Presentes : Que as minhas prineiras<br />

-\ atyvAy<br />

plavras sejam de agradecim.ento governador de Sao <strong>Paulo</strong>, aqui representando<br />

o povo, a gente desta terra,, pelo extraordinario esfor^o e investimento<br />

tecnico que a Embratel e a Telesp vem realizando em todo o<br />

Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . A V . Excia : , inistro das Comunica^oes, Ii res<br />

pons~vel por esta batalha w~~que prossegae<br />

incansavelmente no sendos<br />

Y modernosv pare que e5 nose OTIO<br />

possa~'4t v'A .alcancar os indices qae tornem o Brasil cada vez menos de-<br />

\9_1<br />

Pendente do Yxterior e cada~veez } giais capaz de poder melhorar o padrao<br />

de vida gualid o nosso POVO<br />

Os nftmeros citados ainda ha<br />

pouco pelo lr . yresidente da Embratel1\ de imPressionantei demonstram<br />

que o Ministerio das,Comunica9Oes, A, periodo dificil Para toda a<br />

economia mundial, mantem um ritmo extraordinario de inversoes para


servir meihor o nosso povo e a classe trabalhadora de todo 0 Brasil, e<br />

esPecialmente a de Sao <strong>Paulo</strong> . Nao posso deixar de reconhecer e citar a<br />

companhia local, subsidi~ria da TClebras, a Telesp, que se desdobra e<br />

pratibamente cobre todo o nosso in.terior *,vttjM com o sister, DDD,<br />

S<br />

boa parcela<br />

com o sistema AW DDI . ir_istro,<br />

nesta solenidade<br />

dg~<br />

Embratel atinge 0 termino de um piano q uinquenal,<br />

~( alem de agradeer este esforgo, ester atengao especial Por<br />

&Aro0.<br />

Sao <strong>Paulo</strong> mostrar que o proximo piano quinquenal deve ser tao ou mais<br />

ambicioso . que esse que V. Excia momento % Pora..ue nos,<br />

como o sea Ministerio, nao estamos pa,rando de crescer ; nos, como V . Excia.,<br />

nao t ememos .as crises e sabemos como enfrenta-las . Ainda h ,A no ,ico,<br />

teerminada a projegao estimada do produto interno bruto Paulista Para<br />

<strong>1977</strong>, estim<br />

do, t repito, a ser confirmado no ano fiscal de 31 de dezembro<br />

de 77, esta estimatina atinge<br />

a cifra impressionante de 44 bilhoes<br />

de dolares . 44 bilhoes de-d©lares de um estado de 22 milh'ae.s de<br />

habitantes, nos dando uma- render p Pita da orders de dois mil dolares .


para que conti uemos a crescer e a nos<br />

U;<br />

aperfeigoar cada, vez mail, esPe-<br />

C A, a ct, ,, ;v V IQ Z .<br />

cificamenteva Finbratel<br />

e i Telesp,<br />

&L AV L J<br />

-4,a _.ftmwio<br />

presidentel aqui passe~te - .,<br />

'" '~<br />

-2-<br />

E mass ainda, nos colacando na .frente de varios paises, entre eles a<br />

propri a ~Argentina, o que demonstra que o esforgo de orescimento de produgao<br />

de Sao <strong>Paulo</strong> junto com o resto do Brasil nestes ultimos 13 anos,<br />

exatamente seguindo os numeros do Ministerio que V . Excia . dirige corn<br />

mlos firmes e com o norte perfeitamente- determinado, sao numeros que<br />

enchem de satisfa^ao e orgulho,<br />

Para aqueles que via= um Brasil defasado,,<br />

obsoleto., inteiranente suaerado, que era 0<br />

Brasil de 1963 . 0 tra .baiho<br />

feito nestes ultimos 13 anos a um trabaiho que ai ester . Os resultados<br />

eao PalPaveis . E evidente que cegos nao poden v&-los . Xas nos que<br />

temos olhos, nos cue temos determinagao<br />

nos que n_Lo<br />

fios, iremos continuar o nosso trabalho . E as minhas palavras, ha pouco<br />

d itas .ao governador de Minas Gerais, sera,o confirmadas, Deus queira<br />

que nos possarnos estar presentes . Este Brasil de <strong>1977</strong> sera outro, total<br />

mente diferente e muito maior daqui a dez anos . E daqui a 25, totalmento<br />

irreconhecivel por nos, posses filhos e nossos netos . E este o resul<br />

tado no de un sonho, nao de um desejo, mas o resultado de uma experien<br />

cia, de uma caminhada, que foi medida a cada Paimo, a cads, Passo, e que<br />

S<br />

sera prosseguida, a .todo e qualquer custo . Por isso, r . inistro, nos,<br />

. 'S<br />

mlS o <strong>Paulo</strong>, 'a e e e este/'profunda*nente<br />

agradecidd_ por esse esforgo d' ' \ Ministerio em nos dar os elementos<br />

Muito obrigado a todos .<br />

:tememos osdesakft.4_~"<br />

16


Excelentissimo senhor Euclides Quandt de Oliveira,<br />

ministro das Comunicacoes, Senhor Presidente da Embratel, demais auto<br />

rida0es presentes : Que minhas primeira palavras sejam de agradecimento,<br />

falando em nome do povo, pelo extreordinario esforgo e investimento tec<br />

cmmco que a Embratel e a Telesp vem realizando em todo o Estado de Sao<br />

<strong>Paulo</strong> . Gratidao a Vossa Excelencia, Sr, Ministro das COmunicagoes,<br />

responsavel por esta batalha que prossegue incansavelmente no sentido<br />

de dttar o Brasil dos mail modernos equipamentos e para que as nossas<br />

comunicagoes possam aluangar indices que tornem .o Brasil cada vez menos<br />

dependente do exterior e cada vez mais capaz de melhorar o padrao de<br />

vida do nosso povo, pela qualidade de nossas interligag6es . Os numeros<br />

citados ainda ha pouco pelo Senhor Presidente da Embratel demonstram<br />

de modo impressionante que o Minist&rio das COmunicacoes, num periodo<br />

dif cil para toda a economia mundial, mantem um ritmo estraordinario de<br />

inversoes, para servir melhor o nosso povo, a ulasse trabalhadora de to<br />

do o Brasil, servindo de modo especial a Sao <strong>Paulo</strong> . Nao posso deixar<br />

de reconhecer e citar a°~~~m local, subsidiiria da Telebris, a<br />

Telesp, que se desdobra, cobrindo hoje quase todo o ninHerior com<br />

sistema DDD, e oferecendo tambem as vantagens do sistema DDI . Nesta<br />

solenidade com que a Embratel atinge o termino de um plano quinquenal,<br />

alem de agradecer, Senhor Ministro, este esforgo, esta sua atengao es<br />

pecial para com<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, gostaria de mogtrar que o proximo piano quin<br />

quenal deve ser tao ou mais audacxasoambicioso que esse encerrado neste<br />

momendo por V . Excia . Porque nos, como acontece no Ministerio,nos<br />

estbmos crescendo sempre . 0 produto interno paulista para o ano fis<br />

cal de <strong>1977</strong> a estimado em 44 bilhoes de dolares, dando-nos uma renda<br />

per capita de dois mil dolares, e colocando nosso Estado a frente de<br />

varios paises, entre eles a propria Argentina . Isso demonstra que o<br />

esforgo para o crescimento da produ4d de Sao <strong>Paulo</strong>, acompanhandw a


ascensao do Brasil nestes ultimos treze anos .<br />

* Por .isso, Senhor Ministro, n6s de Sao <strong>Paulo</strong>, esta<br />

mos profundam me agrddecidos- por este esforgo do Ministerio das Comunicag6es<br />

em nos dar os elementos para que continuemos a crescer e a nos<br />

aperfeicoar cada vez mais, agradecendo especialmente os subsidios, o<br />

apoio e a orientagao degura dadosn s Mb a eg u na°Telesp,ujos<br />

presidentes<br />

aqui estao e abonam minhas palavras . .<br />

Muito obrigado a todos .


i ,X) n ~<br />

c/' r 3<br />

SENHOR PRESIDENTE :<br />

MAIS<br />

UMA VEZ HONRA VOSSA EXCELENCIA A<br />

SAO PAULO E AO MEU GOVERNO, DEIXANDO 0 PLANALTO<br />

DE<br />

BRASILIA PARA-VIR ASSISTIR,NA HINTERLANDIA DESTE ESTADO,<br />

A UM ESPETACULO DA ATIVIDADg' DO ESPIRITO DE INICIATIVA<br />

DOS PAULISTAS<br />

A REITERADA PRESENCA DO PRESIDENTE DA<br />

REPUBLICA NO TERRITORIO ESTADUAL, SENHORES, DIZ<br />

E DIZ MUITO DO APRECO DE SUA EXCELENCIA POR SAO<br />

E PELOS PAULISTAS : EM NENJM MOMENTO TEM DEIXADO<br />

BE<br />

PAULO<br />

DE<br />

PRESTIGIA-LOS, COMO NESTE INSTANTE/AO MENOR ACENO DE<br />

SAO PAULO 0 CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL VEM<br />

ATE<br />

NOS PARA NOS ESTIMULAR//<br />

ACREDITO QUE ISTO ACONTECE PORQUE 0<br />

SEU PENSAMENTO, AINDA HA DIAS EXPRESSO NO DISCURSO')<br />

INAUGURAL DO SIMPOSIO PROMOVIDO PELA FUNDACAO<br />

MILTON<br />

CAMPOS, SE CASA E HARMONISAf,,, PLENAMENTE, COM AQUILO<br />

QUE E AUTENTICA VOCACAO DE SAO PAULO NA POLITICA QUE VEM<br />

REALIZANDO AO LONGO DE TODA A SUA EXISTENCIA : CONSIDERAR<br />

0 HOMEM - E AQUI CITO AS PALAVRAS DO PRESIDENTE - A ME<br />

DIDA DE TODAS AS CO`iSASj COMO INTEGRANTE DE UMA SOCIEDA,<br />

DE POLITICA QUE LHE DEVE ASSEGURAR, ANTES DE TUDO 0 MAIS,


'A POSSIBILIDADE FRANCA DE AUTODESENVOLVER, PLENAMENTE E<br />

EM SEGURANOA, SEU POTENCIAL DE VALORES HUMANOS, A! ESTA<br />

ELE INSERIDO COMO AGENTE E TAMBEM COMO PACIENTE, CONTRI<br />

BUINDO, PELA SUA ATUAOAO,'A DINAMICA POLITICA DA<br />

NIDADE E COLHENDO TAMBEM BENEFICIOS DA ACAO DO<br />

CON<br />

ESTADO,<br />

NUM JOGO DE DAR E RECEBER QUE TRADUZ TODO 0 METABOLISMO<br />

DO INDIVIDUO DENTRO DO CORPO SOCIAL<br />

J)<br />

-P<br />

IESTA CIDADE DE SAO JOSE DO RIO PRETO,<br />

ONDE, MAIS UMA VEZ, ENTRE TANTAS, DURANTE 0 SEU GOVERNO,<br />

0 PRESIDENTE ERNESTO GEISEL PISA 0 SOLOt DE<br />

SAO PAULO, POSSO EU PROCLAMAR DUE E UMA SINTESE DO ESPY .<br />

RITO EMPREENDEDOR DOS PAULISTAS<br />

VEJO ESTAS INDOSTRIAS QUE CRESCEM, 0<br />

SEU COMERCIO INTENSO, SUAS INDOSTRIAS AGRICOLAS<br />

CUJAS<br />

SAFRAS ASSUMEM UM RITMO-- 'CADA VEZ MAIS PROMISSOR, SUA PE<br />

CUARIA, COM A EXPOSICAO QUE NOS TROUXE ATE AQUI E QUE<br />

VEM SE IMPONDO, A CADA ANO QUE PASSA, COMO UM ACONTECI-<br />

MENTO DE RELEVO, E SINTO 0 PULS 0 LATEJAR DA VIDA<br />

ECONOMICA DE SAO PAULO . . QUI EM SAO JOSE DO RIO PRETO<br />

A<br />

VOLTO-MEA AGORA PARA A SUA REDE DE<br />

EDUCACAO E ENSINO, QUE CULMINA EM VARIAS FACULDADES ; DETE<br />

NHO-ME NAS SUAS BIBLIOTECAS, NO SEU MUSEU DE ARTE CONTEN<br />

PORANEA, NAS SUAS CASAS DE ESPETACULOS, NA SUA IMPRENSA,<br />

NO AVANCADO DA SUA URBANIZAOAO, E SINTO COMO CRESCEU ,<br />

COMO PROGREDIU, COMO SE AGIGANTOU 0 ANTIGO ARRAIAL<br />

DE<br />

SAO JOSE DO RIO PRETO, E COMO ESTE MUNICIPIO RESPIRA~ POR<br />

TODOS OS POROSA 0 LEGITIMO ESPIRITO DE SAO PAULO,<br />

PELA<br />

SUA ORDEM, SUA PREOcUPACAO PELO TRABALHO<br />

POR SEU INTERESSE PELAS COISAS DA INTELIGENCIA<br />

A RTE<br />

E<br />

DA


E,SENHOR PRESIDENTE, ALGO QUE SEI<br />

TOCAR PROFUNDAMENTE 0 CORACAO E A SENSIBILIDADE DE VO SA<br />

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EXCELENCIA, PO IS TEM SIDO WBASE$,<br />

_1 9/VV~ if MOLAt MESTRA4 DO GOVERNO DE VOSSA EXCE<br />

LENCIA ;<br />

A VIVA PREOCUPACAO PELO HOMEM, PELO SER HUMANO,<br />

PELO INDIVIDUO EM SI ASSISTENCIA SOCIAL E COOPERATIVIS--<br />

" •' Svw's<br />

MO, LIGADOS AOS ' , ll ~1 : A QUE ME REFER, MARCAM<br />

A EXISTENCIA -DESTE MUNICIPIO, E POR ISSO DIZIA EUj\<br />

QUE POR MUITOS ASPECTOS SAO JOSE DO RIO<br />

PRETO RESUME, NO INTERIOR DE SUAS FRONTEIRAS, 0 QUE<br />

up<br />

DE MELHOR<br />

0 NOSSO ESTADO<br />

DE I XAREMOS ESTA C I DADS ,JLIPOIS<br />

DE ASSISTIRMOS A MAIS UMA VITORIA DO SEU LABOR MAS<br />

TOS AQUI VIE<br />

l<br />

QUAFI<br />

TENHO CERTEZA, GUARDA<br />

RAO PARA SEMPR A RATA IMAGEM DE SAO JOSE DO RIO PRETO<br />

QUE NOS FICOU NOS OLHOS E NA LEMBRANCA : A DE UMA. GENTE<br />

QUE REFLETE FIELMENTE S TENDENCIAS DE SAO PAULO, 0 QUE<br />

VALE DIZER DO BRASIL<br />

SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, RENOVO<br />

A VOSSA EXOELENCIA OS MEUS AGRADECIMENTOS<br />

PARA 0 GOVERNADOR NAO HA MOTIVO MAIOR DE<br />

ALEGRIA DO QUE TESTEMUNHAR, NA PRESENCA DO<br />

PRESIDENTE<br />

DA REPUBLICA, A VITORIA DO TRABALHO, DA PERTINACIA,<br />

DESEJO DE SERVIR A SAO PAULO E AO BRASIL, E DISSO<br />

DO<br />

E<br />

EXEMPLO SAO JOSE DO RIO PRETO,


'v<br />

SENHOR PRESIDENTE :<br />

MAIS UMA VEZ HONRA VOSSA EXCELENCIA<br />

A<br />

SAO PAULO E AO MEU GOVERNO, DEIXANDO 0 PLANALTO DE<br />

BRASILIA PARA-VIR ASSISTIR,NA HINTERLANDIA DESTE ESTADO,<br />

A UM ESPETACULO DA ATIVIDADD, DO ESPIRITO DE INICIATIVA<br />

E DE REALIZACAO DOS PAULISTAS/<br />

A REITERADA PRESENCA DO PRESIDENTE DA<br />

REPOBLICA NO TERRITORIO ESTADUAL, SENHORES, DIZ<br />

E DIZ MUITO DO APRECO DE SUA EXCELENCIA POR SAO<br />

E PELOS PAULISTAS : EM NENIJM MOMENTO TEM DEIXADO<br />

BE_ M<br />

PAULO<br />

DE<br />

PRESTIGIA-LOS, COMO NESTE INSTANTE/AO MENOR ACENO DE<br />

SAO PAULO 0 CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL VEM<br />

ATE<br />

NOS PARA NOS ESTIMULAR//<br />

ACREDITO QUE ISTO ACONTECE PORQUE 0<br />

SEU PENSAMENTO, AINDA HA DIAS EXPRESSO NO<br />

DISCURS.O<br />

INAUGURAL DO SIMPOSIO PROMOVIDO'PELA FUNDACAO MILTON<br />

CAMPUS, SE CASA E HARMONISA, PLENAMENTE, COM<br />

AQUI:LO<br />

QUE E AUTENTICA VOCACAO DE SAO PAULO NA POLITICA QUE VEM<br />

REALIZANDO AO LONGO DE TODA A SUA EXISTENCIA : CONSIDERAR<br />

0 HOMEM - E AQUI CITO AS PALAVRAS DO PRESIDENTE - AAA ME .<br />

DIDA DE TODAS AS COUSAS/ COMO INTEGRANTE DE UMA SOCIEDA<br />

DE POLITICA QUE LHE DEVE ASSEGURAR, ANTES DE TUDO 0 MATS,


A POSSIBILIDADE FRANCA DE AUTODESENVOLVER, PLENAMENTE E<br />

EM SEGURANOA, SEU POTENCIAL DE VALORES HUMANOS, AI ESTA<br />

ELE INSERIDO COMO AGENTE E TAMBEM COMO PACIENTE, CONTRI<br />

BUINDO, PELA SUA ATUAOAO,'A DINAMICA POLITICA DA COMU<br />

NIDADE .E COLHENDO TAMBEM BENEFICIOS DA AOAO DO ESTADO,<br />

NUM JOGO DE DARE RECEBER QUE TRADUZ TODO 0 METABOLISMO<br />

DO INDIVIDUO DENTRO DO CORPO SOCIAL .>><br />

r I/<br />

T)<br />

(ESTA CIDADE DE SAO 'JOSE DO RIO PRETO,<br />

ONDE, MAIS UMA VEZ, ENTRE TANTAS, DURANTE 0 SEU GOVERNO,<br />

0 PRESIDENTE ERNESTO GEISEL PISA 0 SOLO BRASILEIRO DE<br />

SAO PAULO,<br />

POSSO EU PROCLAMAR QUE E UMA SINTESE DO ESPI<br />

RITO EMPREENDEDOR DOS PAULISTAS<br />

VEJO ESTAS INDUSTRIAS QUE CRESCEM, 0<br />

SEU COMERCIO INTENSO, SUAS INDUSTRIAS AGRICOLAS<br />

SAFRAS ASSUMEM UM RITMO CADA VEZ MAIS PROMISSOR, SUA<br />

CUJAS<br />

PE<br />

CUARIA, COM A EXPOSIOAO QUE NOS TROUXE ATE AQUI E QUE<br />

VEM SE IMPONDO, A CADA ANO QUE PASSA, COMO UM ACONTECI-<br />

MENTO DE RELEVO, ESINTO0PULSAR, 0 LATEJAR DA VIDA<br />

ECONOMICA DE SAO PAULO, AQUI, EM SAO JOSE DO RIO PRETO/<br />

VOLTO-ME, AGORA PARA A SUA REDS DE<br />

EDUCAOAO E ENSINO, QUE CULMINA EM VARIAS FACULDADES ; DETE<br />

NHO-ME NAS SUAS BIBLIOTECAS, NO SEU MUSEU DE ARTE CONTEM<br />

PORANEA, NAS SUAS CASAS DE ESPETACULOS, NA SUA IMPRENSA,<br />

NO AVANCADO DA SUA URBANIZAOAO, E SINTO COMO CRESCEU ,<br />

COMO PROGREDIU, COMO SE AGIGANTOU 0 ANTIGO ARRAIAL DE<br />

SAO JOSE DO RIO PRETO, E COMO ESTE MUNICIPIO RESPIRA J POR<br />

TODOS OS POROS, 0 LEGITIMO ESPIRITO DE SAO PAULO,<br />

PELA<br />

SUA ORDEM, SUA PREOOUPAOAO PELO TRABALHO<br />

POR SEU INTERESSE PELAS COISAS DA INTELIGENCIA<br />

ARTE<br />

E<br />

DA


E,SENHOR PRESIDENTE, VEJO ALGO QUE SEI<br />

TOCAR PROFUNDAMENTE 0 CORAONO E A SENSIBILIDADE DE VOSSA<br />

EXCELENCIA, POIS TEM SIDO UMA DAS BASES, DAS PREOCUPACOES<br />

MAIORES, UMA DAS MOLAS MESTRAS DO GOVERNO DE VOSSA EXCE<br />

LENCIA, AVIVA PREOCUPACAO PELO HOMEM, PELO SER HUMANO,<br />

PELO<br />

INDIVIDUO EM SI, ASSISTENCIA SOCIAL E COOPERATIVIS-<br />

MO, LIGADOS AOS ELEMENTOS A QUE VENHO ME REFERIR, MARCAM<br />

A EXISTENCIA ,DESTE MUNICIPIO, E POR ISSO DIZIA EU, HA<br />

UM INSTANTE, QUE POR MUITOS ASPECTOS SAO JOSE DO<br />

RIO<br />

PRETO RESUME, NO INTERIOR `DE SUAS FRONTEIRAS, 0 QUE<br />

DE MELHOR POSSUI 0 NOSSO ESTADO, E 0 SINGULARIZA//<br />

HOJE MESMO DE I XAREMOS ESTA C I DADS, DEPOIS<br />

DE ASSISTIRMOS A MAIS UMA VITORIA DO SEU LABOR MAS QUAD .<br />

TOS AQUI __VI<br />

`_AM DE OUTRAS CIDADES, TENHO CERTEZA, GUARD .<br />

RAO PARA SEMPRE A GRATA IMAGEM DE SAO JOSE DO RIO PRETO<br />

QUE NOS FICOU NOS OLHOS E NA LEMBRANCA : A DE UMA GENTE<br />

QUE REFLETE FIELMENTE AS TENDENCIAS DE SAO PAULO, 0 QUE<br />

VALE DIZER DO BRASIL<br />

SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, RENOVO<br />

A VOSSA EXCELENCIA OS MEUS AGRADECIMENTOS<br />

PARA 0 GOVERNADOR NAO HA MOTIVO MAIOR DE<br />

ALEGRIA DO QUE TESTEMUNHAR, NA PRESENCA DO PRESIDENTE<br />

DA REPUBLICA, A VITORIA DO TRABALHO, DA PERTINACIA,<br />

DESEJO DE SERVIR A SAO PAULO E AO BRASIL . E DISSO<br />

DO<br />

E<br />

EXEMPLO SAO JOSE DO RIO PRETO .


D('NANGTT,O PAT.ACI0 ---<br />

f=.FANTAM FTO -DE, -DI S CUR9O<br />

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e-1 _<br />

Discurso do enhorovernador <strong>Paulo</strong> Eg3dio Martins<br />

1-,,30 horas do din<br />

78 de novembrn de '1577, presidindo,<br />

I I<br />

no Teatro Popular do SESI, a<br />

061 enidade de posse da nova diretoria<br />

-<br />

da r ederago e do Centro dal Industrial do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> . resleito'<br />

o h'r . Theoba"do De Nigris . Presentes s inistros da Fazenda, do Plane-'<br />

. : jamento s de Minas e Energia . Presentes ex-governadores e representantes<br />

de todas as entidades de cupu'1a das cla~ses produtoras .<br />

Apos considerar empossados para o tri*enio <strong>1977</strong>-80 as duas<br />

diretorias (FIESP o CIESP) disse o overnador <strong>Paulo</strong> <strong>Egydio</strong> Martins :


"_Ao ter a- honra de presidir- esta solenidade,--volto meus,olhos para<br />

-os trinta anos do Viaduto Dona Paulina .4 ste instante, quando acaba de to<br />

mar posse a nova diretoria da Federagao a do Centro das Industrias de Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, com % Theobaldo De Nigris, a sua frente, gostaria<br />

enhores inistras<br />

de Estado, trio Henrique Simonsen, Reis Ve1 .losso a 2 tgi=xktx Shigeaki Ueki<br />

senhores ex-governadores, autoridades aqui presenter<br />

embrar um pouco<br />

a epopeiaa desses<br />

J<br />

trinta anos .<br />

A comegar pela estrutura urbana da nossa Metropole,<br />

aut n<br />

, nosso centro<br />

vii8as inumeras reunioes<br />

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4Jw i<br />

n.,que1e _ redio e<br />

hoje, na primeira posse solene1 aqui no espigao da Paulista, este majestoso<br />

predio que tradu muito mais - que\/a sua forma de concreto, um marco da evolu-<br />

I<br />

gao d r rinta anos . Ainda ecoam, numa coincidencia feliz, meu caro Theobai_do<br />

0<br />

S<br />

De Nigris, no dia de sua posse , as palavras que ouvimos hojeA de ~ce-<br />

,`"<br />

esidente da Venezuela . Entusiasmado"a ainda sob o impacts<br />

e sua visao de Sao Pauto, mar princtpalmente<br />

(segu.s


em todos os seus `sdinistros,<br />

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vez, a capacidadetde respo'~IMvVA desafio<br />

dos Bandeirantes, iqss qu-- .7o jProduto interno Bruto<br />

ill,<br />

14 respondi''que no os aproximavamos dos 50 bithoes de dolares ainda agora<br />

corrigiu-me o nistro Mario lienrique Simonsen, com dados<br />

recentemente saidos de suas estatfsticas : Sao <strong>Paulo</strong> ultrapassan este ano<br />

A<br />

,,,,.~ ~,.~ \b,<br />

os 60 bilhoes de dolares !;4 * oduto Ynterno Iruto . Sao <strong>Paulo</strong> aproxima-se de<br />

uma renda<br />

per capita_ situada na faixa dos 3 mil dolares ; Sao <strong>Paulo</strong> ultrapassa<br />

a economia total d arias'agoes Vt con sideradas tAy4oIjAiEVA* desenvplvidas .<br />

B isto, meus senhores, aqueles<br />

que<br />

p~c P VjjLcw^-<br />

f el i c i d a<br />

aqueles<br />

que puderam transpor do<br />

Viaduto Dona Paulina para este sswlx espigao da Paulista, aqueles que<br />

suberam enfrentar todosss os desafios .desses periodos, destes anos, aqueles<br />

que realmente - construiram com suas maos o conteudo da Zxpo-77 sao homens<br />

wue como afirmava o ministro Shigeaki Ueki, sao homens<br />

capazes de enfrentar<br />

com otimismo -<br />

e nesta atmosfera descontraida, amena, amiga, que se caracteriza<br />

~a reuniao de hoje de posse das novas diretorias da FITSP-CIPSP .


Com estas patavras, al_em<br />

neste instante representar~o<br />

pensamento de nosso povo, eu afirmo<br />

presentes a esta solenidade qua o objetivo de Sao <strong>Paulo</strong> e'continuar trabalha<br />

0<br />

\_do cada vez mass para o engrandecimento does .<br />

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J<br />

engrandecimento do~ Sao <strong>Paulo</strong> continuara eI g sua marcha alms c~a nte,<br />

prof unda fraternidade qua<br />

A<br />

M<br />

coes de nossa terra, qua nos une a tod<br />

uneya todos<br />

os rin .-<br />

~y emos este do veT.ho centro para o novo, se 'soubemos<br />

'I~A~tavessar estes ultimos trinta anus-\, tenho a certeza de quel p%ta„vontadel<br />

e pela determinagao dos' empresarios de minha terra . estreita eolaboragao


3<br />

des representadas,<br />

corn o! orgaos publicos do a{s, nos iremos transpor muitos anos,<br />

kconstruir a riquesa para toda a nossa gente s para o nosso y povo .<br />

&,, _ _ _ - `~<br />

Agradecendo a presinga<br />

os 'enhores'iinistros<br />

de 3stado, dos senhores ex-governadores s de todas as autorida-<br />

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todos os induriais que mmubxxzwxxx<br />

engrandecem e enobrecem esta solenidade'`-, dou por encerrada a sessao :<br />

0<br />

em seu discurso, n mi-ii-tro Simonsen diss:~ que em<br />

J ~I J J<br />

i X77 o Produto Naciona' Bruto<br />

cruaeiros ou pouco abaixo desse<br />

brasileiro<br />

erontante . Ma-S,<br />

estaria em 1.60 bilhges de<br />

que acreditava que seriam<br />

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al cangados os 160<br />

bilhgeso


i8-10 (Nov .)-77<br />

DQANGST,O .--- PAT.ACIO ---<br />

ANTAM~ itiTTb -D~ -Di SCHRSO<br />

Discurso do senhor governador <strong>Paulo</strong> Tggdio Martins<br />

as 1,30 horas do dia 18 de novembrn de 1577, presidindo,<br />

no Teatro Popular do SPSI, a f+ol enidade de posse da nova diretoria<br />

da r ederaco a do Centro das Industrias do Fstado de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

Resleito<br />

o sr . Theobaido De Nigris . Presentes os ministros da Fazenda, do Plane-<br />

.jamento s de Minas'e Znergia . Presenter ex-governadores e representantes<br />

de todas as entidades de cuDula das cia!~ses produtoras .<br />

Apos considerar empossados para o tri - enio as duas<br />

diretorias (FIESP CI'SSP) disse o governador Pau"o <strong>Egydio</strong> Martins :


".Ao ter a- honra de- presidir esta solenidade,- vol-to meus,olhos para<br />

-os trinta anos<br />

do Viaduto Dona Paulina. Neste instante, quando acaba de to<br />

mar posse a nova diretoria da Federagao e do Centro das Industrias de<br />

Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, com o Theobaldo De Nigris, a sua frente, gostaria senhores ministros<br />

de Estado, Mrio Henrique Simonsen, Reis Vel_osso e Sklgtreuktx Shigeaki Ueki,<br />

senhores ex-governadores, autoridades aqua presentes,-<br />

de 'embrar um pouco<br />

a epop'iax desses trinta anos .<br />

A comegar pela estrutura urbana da nossa Metropoie, a comegar pel .o<br />

nosso centro velho ; pffitas inumeras reunioes abrigadas n ., quel.e predio e<br />

hoje, na primeira posse solene , aqua no espigao da Paul_ista, este majestoso<br />

predio que traduz muito mais que a sua forma de concreto, um marco da evolu-<br />

M<br />

gao dos trinta anos . Ainda ecoam, numa coincidencia fell z, meu caro Theobaldo<br />

De Nigris, no dia de sua posse , as pal_avras que ouvimos hoje j de sua excelencia<br />

o presidente da Venezuela . Entusiasmado , e ainda sob o impacto<br />

de sua visao de Sa`o Pau'o, mas princtpalmente<br />

(sego .%


sob % prof undo impacto qua a Fxpo-77 produziu, nao so em sua excel°ncia mas<br />

eritodos os seus ministros, e~como se ale tivesse descoberto, pela primeira<br />

01<br />

vez, a capacidade de resposta de desafio qua este Pals e'capaz de dar .<br />

Perguntava-me, ainda, sua excel .encia, ontem a Noite, no Pat 'acio<br />

dos Bandeirantes, Xxiff qu-- ,l o 'Produto interno Bruto do Pals . $ timidamente "he<br />

respondi qua nos os aproximavamos dos 50 bilhoes de dolares<br />

. T ainda agora<br />

corrigiu-me sua excei,encia o ministro Mario "enrique Simonsen, com dados<br />

recentemente saidos de suas estatisticas, S_ao <strong>Paulo</strong> ul.trapassa, este ano,<br />

os 60 bilhoes de dolares de Produto Interno Bruto . Sgo <strong>Paulo</strong> aproxima-se de<br />

uma rends per capita situada na faixa dos 3 mil dolares ; Sgo <strong>Paulo</strong> ultrapassa<br />

J<br />

J<br />

J r<br />

r economia total_ devarias Nagoes ja consideradas, inclusive, desenvvlvidas .<br />

E isto, meus senhores, aqueles qua puderam ter a felicidu<br />

de de caminhar nestes ultimos trinta anon, aqueles que puderam transpor do<br />

Viaduto Dona Paulina para este<br />

KIV±gx espigao da Paulista, aqueles que<br />

suberam enfrentar todosze os desafios desses periodos, destes anos, aqueles<br />

v v " v J r<br />

qua realmente construiram com seas maos o conteudo da Expo-77 sgo homens<br />

wue como afirmava o ministro Shigeaki Ueki, sao homens capazes de enfrentar<br />

corn otimismo a nesta atmosfera descontraida, amena, amiga, qua se caracterizaj<br />

reuniao de hoje de posse das novas diretorias da FIISP-CIXSP .


Com estas palavras, alem de poder, neste instants, representar<br />

o pensamento de nosso povo, eu afirmo a suas excelencias os ministros<br />

J r r<br />

presentes a esta solenidade, que o objetivo de<br />

Sao Paul.o e'continuar trabalha;<br />

do cada vez mais para o engrandecimento do P4f s . Que ztX"'*x atraves don<br />

J<br />

engrandecimento do Pais Sao aul.o continuara eg sua marcha ascendente .<br />

1 .0 atraves de uma visao do profunda fraternidade ., que nos une y a todos os Jrin.<br />

coes de nossa terra, que nos une a toda a nossa gente, quo nos continuamos a<br />

trabal_har . E se demos este v pulo do veT.ho centro v para o novo, se soubemos~<br />

vomo-ittavessar , estes ultimos trinta anos , tenho a certeza de qua p%la„vontwde~<br />

e pel a determinagao dos • empresarios de minha terra uma estreita eolaboragao


3<br />

corn os orgos pubticos do meu `ais, nos iremos transpor<br />

muitos<br />

anos mais,<br />

iremos construir a riqueza para toda a nossa gente, para o nosso povo .<br />

Agradecendo a presinga fundamenta'mente dos<br />

senhores ministros<br />

de Istado, dos senhores ex-governadores aqui presentes, de todas as autoridades<br />

representadas, principalmente de todos os indudriais que xmx9oxmxxxxx<br />

;randecem e enobrecem esta solenidade , dou por encerrada a sessao:<br />

em seu discurso, n mi i-tro Simonsen diss, que em<br />

77 o Produto Nacionai .Bruto brasileiro estaria em 1.60 bi1_hoes de<br />

- .-cruzeiros ou pouco abaixo desse montan e . Mas, que acre-ditava que seriam<br />

xxxxax$x<br />

aicangados os 160 bilhoes . .


D SCURSO PRONUNCIADO FELO S8 . GOVERNADOR PAULO EGYDIO i'IARTINS QUANDO<br />

DA ENTREGA DOPRr2IO ."GOVERNADOR DO ESTADO", NO DIA 21/11/<strong>1977</strong> .<br />

Senhora" ..JIbirajara Quaranta Cabral, representante do sr .<br />

ministro da Industria e Comercio, e presidente do Instituto Nacional da<br />

Propriedade industrial, sr . consul geral da Suiga, sre secretario da In<br />

dustria a Comercio de Goias, eel .. Thu lio Castro, sr. deputado estadual,<br />

Emil Razuk, presidente da Comissao de Ciencia e Cultura e Tecnologia da<br />

Assembleia Legislativa do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, sr. secretario da Casa<br />

Civil, Afranio de Oliveira, m.eu taro secretario da Cultura l Cz.encza e<br />

Teenologia, Max Feffer mews taros agraciados, meus senhores e Tpinhas<br />

senhoras ;<br />

A importancia desta solenidade,. desta tarde de hoje, aqui no<br />

Pala.cio dos Bandteirantes, pode ser medida claramente por esta profunda<br />

modificagao por que passa o nosso Pais . Ainda onten encerrava-se a Export-77,<br />

quando no Pavilhao do Anhembi pudemos mostrar aos olhos do mun<br />

do a nossa 'capacidade industrial. !"ias se permanecessemos estaticos, com<br />

a visao dos equipamentos quee la estavam, pares competir no mercado inter<br />

national, no's seriamos uma nagao que nao estava preparaudo o seu futuro .<br />

Quando criei, no Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, a secretaria ora dirigida por Max<br />

Peff er, a Secretaria da Cultura l Cieneia e Teenologia, eu vislumbrava,<br />

exatamente, este Brasil de amanha, que cabe,a toda a sociedade brasilei<br />

ra o estimulo, o incentivo do Govern construir . A missao do Governo<br />

muito mais de induzir o processo da politica tecnologica, do que realmente<br />

executar essa politic* . Porque hoje vejo esta representag ao da<br />

sociedade, que sao os senhores, agraciados com o premio e com as menseees<br />

honrosas, em home do Govern do Estado de Sao <strong>Paulo</strong>$ que aqui pre<br />

sentes simbolizam esse futuro .. Simbolizam aquilo que no's queremos cons<br />

truir hoje, com os olhos voltados pare amanha. Simbolizam os equipamen<br />

tos que, talvez daqui a dois anos, la estejam tambem no Anhembi, maior<br />

incorporando o invento brasileiro,<br />

a dedicagao .<br />

a,genialidade brasileira, o esforgo,<br />

e


AAnda ha pouco, ao -ouvir as 'palavras -rlo representante dos agra<br />

-ciados, - >eu pude constatar que o ~esforgo, o sacrificio, do '-peso sobre a-<br />

-quele que cria .,<br />

a -o -mesmo, no decorrer- dos seculos . Ele sempre -sera um<br />

homem que -contara exclusivamente com a sua propria forg a, com a ~ sua de-<br />

4<br />

terminarao, com a sua vontade para veneer os obstaculos . Ele e, por excelencia,<br />

um .anti-individual. A criatividade, a 'sue, capacidade anventirva<br />

e a marca distinta de si proprio . E e neste sentido-gue no's, do--Goner<br />

no do .Estado,-entendemos a politics indutiva do processo tecnologico,<br />

ventivo brasileiros . N©s jamais pensari.amos em tent.,x coletivi.zar a cria<br />

tividade ..<br />

Sa.o duas palavras que jamais poderao marcher juntas : a cri.ati-<br />

-iidade a um dom do homem, que, a deseuvolvido exclusivamente~-baseado<br />

sua propria vontad.e . Cabe a nos., representando a coletividade coma Goerno<br />

do Estado, aplauclir, estimular, incentivar -e premiar, dentro de urn<br />

criteria de julgamento- absoiutamente isento, como foi':o-~criterio :dent nstrado<br />

por esta Comissao Julgadora . Ela teve a missao de tornar o julga-<br />

Bmento justo, porque a atraves -de.sta justica a que novas estimulos serao<br />

-despertados .<br />

A atraves desta criatividade assim estimulsda que nos ire-<br />

Laos avangando para o futuro .<br />

especial a presenga aqui, hoje .,<br />

Sao posso deixar- de fazer uma referencia<br />

.represents do S . Excia. o ninistro Ange<br />

lo Calmon de Sa, do sr . presidente-do Instituto Nacional da Proprieda-<br />

*de Industrial . Lembro me bem, .dr. . Ubirajara Cabral, quando ., nos idos de<br />

66, quando tive a bona di.rigir o I1inisterio da Industria e do Comercib,<br />

no govern . do saudoso presidente Castelo Branco, e verificar o . quanto<br />

-nos do Brasil, tinhamos que 1azer neste pilar basico do processo criativo<br />

; quarto foi feito, ainda ini:ciado por Taim, a quanto de la para hoje,<br />

para ca, esse processo se tornou mais dinamico, mais complexo, mais<br />

efetivo . Porque os homens que gastam as . suas horas, os-seus anos, muitas<br />

- vezes as suas vidas sentados na mesa, criando, precisam de uma protecao .<br />

E - esta protegao,justamente a dada, em nosso Pals, pelo .Tns tituto que V .<br />

Excia . tao -bem dirige. Acho -que a :grande contribuigao dos senhores nao<br />

:teria validade ., se atras -dela :=os senhores nao pudessem encontrar agora, .<br />

efetivamente, o-.amp ,-o apoio, a - ass stencia do -Snstituto Nacional da,<br />

in


Pis . 3<br />

}da Propriedade Industrial . Entao sua presenca aqui, hoje, sr . TJbirajara,<br />

e,-para mim tambem, quase que um fechamento de um ciclo de quandorqueles<br />

.idos, .com uma penada, declarei caduca, caducas, perto de 30 mil patentes<br />

ubsoletas neste Pals, como V . Excia talvez ainda se recorde . Daquele ges<br />

to, procurei -com a .transformagao do antigo Departamento de Propriedade<br />

num Instituto,-criar um principio de apoio a uma politics tecnologica .<br />

Hoje, .mais de dez auos passados, vejo-me ao vosso :lado, neste Palacio,<br />

podendo, nao apenas premiar os inventores mas agradecer--lhes profundamente<br />

pelo trabaiho-que desenvolveram em beneficio de si proprios, protegidos<br />

poi . lei. leas fundamentalmente 7 em beneficio do prop rio Pa is . Devo<br />

agrat ecer de p~zblico 'ao secret&rio Max Feffer, pela maneira isenta,<br />

brilhante, con que ele conduz .a sua Secretaria de Estado, a Secretaria<br />

da Cultura, Ciencia a Teenologia . Um gesto ousado . de assumir, numa 11n,1-<br />

ca Secretaria de Estado, tres areas correlatas, porem tgo complexas que<br />

sorente um homem .de visao superior, coma e a de V. Excia, sr. secretario,<br />

-poderia ousar em dirig la .<br />

Jtgradero .a presenca de todos e quero extender, em particular,<br />

meus agradecimentos, de uma maneira muito especial a familia dos inventores,<br />

porque eu vislumbro-o quao necessario foi cada um dos senhores,<br />

poder contar, do seu .ado,com sua familia, Com a sua esposa, sua mae,<br />

-' tseus filhos, seus irmaas .<br />

_Nuito obrigado .<br />

10 * 0 .


t<br />

os<br />

DISCURSO PRONUNCIADO PEZO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS Q1TANDO<br />

DA ENTRJDGA,DO PRtMIO "GOVERNADOR DO ESTADO", NO DIA 21/11/<strong>1977</strong> .<br />

t<br />

Senhork Ubira j ara Quaranta Cabral, representante do ~,<br />

`Vi$,stro da Industria e Com9rcio, e residents do Instituto National da<br />

S ~„ G c S .<br />

Propriedade Industrial, Vr . 4onsul Veral da Suiga, 4r1l . cretario da In<br />

dustria e Comercio . do Goias, l . Emilio Castro Vr .. \eputado Vstadual,<br />

Emil Razu3c, Vresidente da Comissao de Ciencia e Cultura e Tecnologia da<br />

r- c<br />

Assembleia Legislativa do Estado do Sao <strong>Paulo</strong>, r. cretario da Casa<br />

`S/<br />

Civil, Afranio de Oliveira, meu caro 'ecretario da Cultura l Ca.en.cza e<br />

Teenologia, Nax Peffer, meus caros agraciados, meus seashores e<br />

senhoras ;<br />

Tinhas<br />

A importancia desta solenidade, Mesta tarde) W&A+%4, aqui no<br />

Palacio dos Bandeirantes, pode ser medida claramente por esta profunda<br />

~i modificagao por que passa o nosso ais . ' da ontem encerrava-se a Ex--<br />

C%Xl<br />

~% port-77, o Pavilhao do Anhembi udemos mostrar aos olhos do mun<br />

do a nossa capacidade .industrial. Mas se<br />

national, nos<br />

dos equiparnentos<br />

que<br />

chi o 2.<br />

p c.rmanecessemos eststicos, .<br />

AV y<br />

C<br />

la estavam, competir no mercado inter<br />

• anvvu~<br />

nao esta:A; preparando o futuro .<br />

+quando oriei<br />

Estado de Sao <strong>Paulo</strong><br />

Feff er,<br />

a Secretaria da Cultura l Ciencia e Tecnologia, eu vislumbrava f1%<br />

este Brasil de amanha, que cabe a toda a sociedade brasilei<br />

a<br />

0 Governoconstruir . A missao do Governo e<br />

muito mais d 'nduzirlJ processo<br />

mente executar essa.politic94<br />

a pol ticajtecnologic~, e-do que realoje<br />

vejo esta representagao da<br />

sociedade<br />

©s senhores agraciado s con o premio e com as mensues<br />

honrosas me do Governo do Estado de Sao :<strong>Paulo</strong>\ue<br />

Q,/,(anVL O'<br />

aqui<br />

simbolizam Vie futuro . Simboliza aquilo que no's quere s cons<br />

\6, ~a _<br />

truir hoieA com os olhos voltados paraYamanha. Simbolizamequipamen<br />

que, talvez daqui a dois anos, U<br />

estejam tambem no Anhembi, ~ ~<br />

-a do o invento brasileiro, a genialidade brasileira, o esforco,<br />

a dedicagao .l r- tip


Fls . 2<br />

Ainda ha pouco, ao ouvir as palavras do representante dos agra<br />

nk<br />

ciados, eu pude constatar que o esforgo, o sacrificio,<br />

4'~<br />

'peso obte a-<br />

-L9 quele que,cria~ e<br />

honem que conta<br />

o mesmo, no decorrer dos seculose<br />

L9<br />

A0<br />

J.<br />

sempre sera um<br />

exclusivamente corn a sua.propria forga, corn a sua determinagao,<br />

com a sua vontade para veneer os obstacul .os . Ele e,<br />

por excelencia,<br />

um anti-individual . A criatividade, a sua capacidade inventiva<br />

e a marca distinta de si proprio . E e neste sentido que no's . do Gover<br />

no do Estado, entendemos a politica indutiva do processo tecnologicoRA<br />

brasileiro'. No's jamais pensariamos em<br />

coletivizar a cria<br />

tividade .,. Sao duas palavras que jamais poderao '. juntas : a c~cri atividade<br />

a um dom do homem<br />

sua propria vontade . Cabe a nos,<br />

e desenvolvido exclusivamente<br />

representando a coletividade como Godo<br />

Estado., aplaudir, estimular, incentivar e premiar, dentro de um<br />

oriterio de julgamento absolutamente isento, comp foi' :o -criterio . . :demdnstrado<br />

por esta Comissao Julgadora. Ela teve a missao de tornar o<br />

mento justo, porque~<br />

julga<br />

atraves desta justiga>4 novos estimulos serao<br />

despertados .t atraves desta criatividade assim estimulada que nos ire--<br />

mos avangando para o futuro . Nao posso deixar de fazer uma referencia<br />

especial a presenga' ^ refresentando S . Excia . o 4in1stro Ange<br />

de Industrial<br />

n de Sa, do Vr<br />

-E esta proteeao Ijustamente em nosso Pals, pelo Instituto queY<br />

Excia . tao bem dirige . Achy*que a grande contribuigao dos seashores nao'`vdAVIII<br />

Y<br />

Q ~<br />

teria , se<br />

os seashores nao pudessem encontrar 'agora,<br />

G-,V ,L-<br />

residente do. Instituto Nacional da Propriedaembro-me<br />

bev y i3birajara Cabral, was idos do<br />

66, quando tine a honra dirigir o Ninisterio da Industria e do Comercio,,<br />

no govern do saudoso p'residente Castelo Branco,<br />

verificar o quanto<br />

no s Vto Brasil A<br />

tinhamos que azer de precesce criativo<br />

; quanto foi feito, 3.nzciado por mim, e quanta de la para<br />

para ca, esse processo se tornou mais dinami .co, mais complexo, mais<br />

efetivo . Porque os homens que gastam as suas horas, Os seus anos, muitas<br />

vows as suss vidasl sentados Va mesa, criando, precisam do uma protegao .<br />

etetivamente, o amparo, o apoio, a asaistencia do Instituto Nacional da


Fis . 3<br />

da Propriedade Industrial . Entao sues presenga aqui, 114jy v r. Ubirajara,<br />

car vw ,B'~ Gnu ~w -<br />

e, pare mim tambem, ~~cre~s~que 1~m/ fechamento de um ciclo quaudo mqueles<br />

A At W H1<br />

`dos 1<br />

declarei 6W caducask perto de 30 mil patentes<br />

Co"t<br />

obsoletas<br />

comp V . Excia talvez ainda se recorde .,4aquele ges<br />

t procurer trausformagao. do antigo Departamento de Propriedade<br />

num Instituto, criar um prineipio de apoio a uma politics tecnologica .<br />

Hoje, mais de dez anos passados, vejo-me a<br />

lado, neste Palacio,<br />

Q, o by'<br />

~91<br />

nao apenas remiar os inventores~mess agradecer-lhes profunda--<br />

dente pelo trabalho que desenvol.veram em beneficio de si pr6prios, pro- .<br />

tegidos pork lei,<br />

sews filhos, seus irmaos -A/4- cw<br />

Muito obrigado .<br />

fundarnentalmente, em beneficio do proprio Tais . Devo<br />

-agradecer de publico so secretario Max Feffer, \<br />

pela maneira isenta, .Q -<br />

brilhantet corn que ele conduz a<br />

d<br />

a Secretaries<br />

da Cultura, Ciencia e Tecnologia .(Uf gesto ousado de assumir, puma<br />

wii.-<br />

ca Secretaries de Estado, tree areas correlates, porem tao complexes que<br />

somente um homem de visao superior, comp e a de V. Excia, sr, secretario<br />

poderia ousar em dirigi-la .)<br />

.Agradego a presenga de todos e quero extender<br />

mews agradecimentos, de uma mau,eira muito especial a fam .ilia dos inventones,<br />

porque eu vislumbro o quao necessario foi ads um dos se oresA<br />

III<br />

poder contar<br />

corn sua familial eom a sua esposa, sua mae,


DISCURSO PROFERIDO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS A<br />

23/11/77, 'DURANTE<br />

CERIMSNIA DE ASSINATURA DE CONANIO PARA CONSTRUQ10 DR CENTROS DE LAZER<br />

Meus caros amigos. Eu desejo, assim, englobar uniformemente, a todos os<br />

que<br />

aqui se encontram . .Ao vice-governador, aos secretarios de Estado ' aos deputados,<br />

aos atuais prefeitosaos ex-prefeitos, os presidentes de C maras, os ex- _<br />

presidentes, aos vereadores, atg aqueles que, num gesto human trouxeram seus<br />

parentes, seus filhoso Que todos n6s possamos ter a ventures de continuar pela :<br />

,,,'vida -a dentro nos chamando $ nao dmporta- .* que tftulo ostentemos, de caros<br />

e queridos amigo so<br />

Mxtt Muitos devem estar recordados das agruras de 74, Se - tindo pela<br />

primeira vez o impacto dart crise energ4tica, da elevagao brutal do prego do<br />

petrdleo a .A crise agrfcola em nosso Interior, que pratiumente nos salvou<br />

um produtoo E a do ca.fS e mamona. A crise dos cftricos, da laranjaa algodao,<br />

amendoim, acuilar, tudo enfim .<br />

Qxr*<br />

0 resultado adverso das eleigoes, ampliando, no fntimo de cada um de n6s,<br />

a incerteza, a ddvida, o porvir que se tornava ob scuro, o temor natural que<br />

sob<br />

tambdm habita a mente dos homens corajosos 9 Iniciamos o govern coo o sign<br />

da incerteza o Hoje ihes falo com a mesma franqueza com que sempre vos falei .<br />

Nunca deixei de dizer o que eu pensoo Possa atb dizer-lhes que sou um homem<br />

transparente, que mesmo sem diner, basta olhar para mim para saber o que eu<br />

sinto e o que eu pensoo Se isto muias<br />

vezes me causa inconvenientes9 a<br />

tranquilidade da minha conscie"ncia, de eu poder me apresentar peranteo meu<br />

pogo come eu sou l 9 a maior recompensa que a vida p6lica pode me dar e L a<br />

dnica que eu desejoo<br />

Sou controvertido, porque nao nasci para ser Vix pedra rolada em rio, nao nj<br />

e lut ar<br />

nasci para ser levado pelas Aguaso Nasci para fincar o p6 contra 'as Aguas o<br />

Por isso tenho arestas . 8 se naqueles momentos diffc+kis lhes dizia a verdade,


hoje, inclusive - como foi lembrado pelo Claret, ha pouco x o nosso prefeito<br />

de Batatais -<br />

um gesto simples de umaquisita, mas gesto umo que consagra um estac<br />

dista l um homem,; um gesto que demonstra aquela coragem interior de convict ao<br />

t irax supera a todoo mass que o cerca o Um gesto de visita do presidente do<br />

Egito Sadat a Israel, nesse instante, como que<br />

desanuviou o mundo, E isto se det<br />

pela expressao da coragem a da autenticidade do encontro e da forma com que<br />

ela foi recebido prlos adversa'rios do campo de batalha de ontem . L o encontro<br />

dos homens o L o encontro daqueles que desejam a paz l a fraternidade . Que exprime<br />

$<br />

sobretudo o amor o<br />

Neste encontro de ho je, minas palavras sao palavras de alegria i<br />

de poder<br />

ter cumprido o que tinha autorizado ; de poder contar em meu govern com homens<br />

que foram indispensaveis para que eu<br />

viesse a poder declarar, como declarei k<br />

`B,o je, de que todos os meus "Atenda-se" estao s xEa atenftidoso<br />

Tenho uma venturat Live<br />

a extrema felicidade de ter como companheiros de<br />

trahalho,, dentre os secretarios,, homens em que a minha confianga 4 total ;<br />

homens queajxxenawxtwx#nfsfexbrtxexata= como eu brincava h£ pouco am Jorge Maluly<br />

Neto, eu assino um, papel em<br />

branco; homens para quern um fio de barba 9 um<br />

eontrato ; homens que em todos os setores administrativos do meu gdverno - os<br />

uais conhecidos por votes, aqueles que dentro de -alias funC es ficam mais dentro<br />

dos gabinetes - representam um pensamento, lima vontade - que nao 9 a minha,<br />

9 a nossa= a do Governo do Estado do Sao <strong>Paulo</strong> o<br />

Este ato de .hoje, se nao foi realizado na semana passada y<br />

ou no mes passado,<br />

ou no inicio deste anon ele tern lima razaos quern governs este Estado deve sent r<br />

quo sua responsabilidade maxima , sua graride responsabilidade, 9 para os 22<br />

milhoes de brasileivos que habitam as fronteiras de Sao <strong>Paulo</strong>. E ainda ao<br />

sentir a inerteza l<br />

a maneira com que oscilava o fndice economico, corn a ousadia<br />

l pork com prun2ncia, eu punha em execugao os plans adicionais de govern .<br />

Aproximamo-nos do fim de 77.Pela primeira vez desde 74,<br />

apresentaremos o crescimento<br />

da receita positivae AtS agora perdemos receita, mas nao paramos<br />

Sao <strong>Paulo</strong>*<br />

Este ano jos aproximamos de um Produto Interno Bruto paulista de sessenta


e mais bilhoes de ddlares, o qua nos faz aproximar de uma renda "per capita"<br />

<strong>Paulo</strong> Passou<br />

de tres mil ddlareso Isto significa qua este ano o Estado de Sao W x<br />

va'rios parses, parses alguns magicos da mina adolescencia a que hoje, como gore<br />

vernador do X-stado r ser qua polo esforgo, pelo trabalho r pela dedicacao r pela del<br />

determinagao de todos, mas principalmente deste Interior de<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, pudemos<br />

passar uma Argentina o 8 * xr ha pouco r na presenga do presidente Carlos £ndras<br />

pudemos<br />

Perez,, da Venezuela, constatar qua sornos maiores qua a Venezuela . E else presidente<br />

me perguntava t "Mas, caramba r<br />

governador, como puede isto sen petroleo"<br />

eu the re spondit isto foi feito exclusivamente base" do . numa ufnica riquezaSt<br />

que ntamaior qua eu conhego : trabalho r<br />

trpbalho a mais trahalhoo<br />

XWM olhando esse panorama do final de 7 r nas vSsperas de ingressarmos em<br />

78, se na hora da dureza eu nao me abati, nao vai ser agora r na hora da colheita l<br />

qua irei me abaterq 8ntao S como se um efeito qua voces r prefeitos do Interior<br />

conhec"em a sabem : a como se um efeito magico tomasse conta de n6st quem vane a<br />

dificuldade, tern uma forgaxmitmr<br />

interior para proieguir corn determinagao de<br />

criar mais, de se desenvolver mais . Se nos momentos de incerteza r<br />

n6s tfnhamos<br />

certezas, nao vai ser agora, quando o panorama se torna mais laro qua nds<br />

acelerarmos<br />

vamos andar mais devagar. Ao contrario.E ste a o momento de a crrn ,xmais ainda<br />

nossa c aminhada .<br />

A cerimonia de hoje demonstra quo corm esta assinatura nos comprometemos em "p<br />

aproximadamente 120 mi4hges' de cruzeiroso Demonst .ra qua atendemos<br />

a'385 municfpioso<br />

Mas ainda ha mais munic fpios a serem atendidos; ainda ha mais cruzeiros a<br />

serem compromissados t a ales o seraoo Es#re otimismo 9 um otimismo de quern sempre<br />

em sua villa caminhou corn o pa no chao . L o otiniismo do quern ontem se apresentava<br />

e<br />

preocupado corn xx xa incerteza a nunca l4es negoou seus sentimentos. Este $<br />

o' otimismo quo justifica a minha expressaos queridos amigos$ porque isto<br />

so foi f<br />

xxu; xgc<br />

c<br />

fei o polo emend memo, que nos idos de 7 has concentrago w es que comecei a fazer<br />

i no Interior, antes de ser governo r se estabeleceu entre nbs. Nao foi<br />

um entendimento polfticoo Nunca pedi a ningugm que me assinasse .qualquer document<br />

of `qualcuer papelo Nunca indaguei de ningudm t prefeitorp vereador ou deputado ,)<br />

a qua grupo ale pertencnao Nunca procures saber se a palavra dada poderia na o


merecer minha confianga, que ela sempre mereceuo Que se estabeleceu com o espf .<br />

rito de solidariedade humana entre<br />

nSs, que 4 a maior forga qua une os homens<br />

e a tfnica forga que 4 capaz de veneer as grandes crises . E por isso<br />

vencemos, e $<br />

hoje eu afirmo, vencemos ja a graride crise quo se abatia sobre<br />

n6s . Vamos portanto continuar nossa caminhadao Vamos penetrar em 78, vamos<br />

continuar a querer qua o maior sentimento do uniao entre n6s se j a aquele da<br />

solidaaiedade dd* quo tem uma missao tfnica a cumpri.r, que gera a riqueza :<br />

distribuf-la meihor, aliviar o sofrimento dos mais humildes, engrandecer<br />

Sao <strong>Paulo</strong><br />

para que Sao <strong>Paulo</strong> engrandega o Brasil, dar tuna estabilidade economic<br />

.cap social, a pela nossa deterrrinagao dar uma estabilidade polftica ao regime<br />

brasileiro .<br />

Neste perfodoabsolvemos* uma derrota, a de 74, Neste perfodo ip curtimos uma<br />

alegria de uma vit6ria, a de 76 . 0 qua ira ocorrer em 78 vai depender da nosst<br />

determinaCao~ de que queremos ter em 784 A nossa vit6ria<br />

ou voltarmos, pela<br />

nossa indecisao, a nossa fait,, de acao diuturna 3 a curtirmos outra derrotao<br />

N minha mente,) XiU1t tenho dcfvidas,, eu desejo encerrar 78 - e desde ja ihes<br />

taco este convite aquai e agora -<br />

para na v4spera do Natal fecharmos 78 como<br />

o ano de vit6ria, o ano xonde nosso otimismo traga para cada um de n6s<br />

iesultados concretos, o ano onde cada um de<br />

n6s possa voltar-se e diner, como<br />

Maluly disses na areia do deserto 6 vento apagou o nome daquelkes que nos fizeram<br />

male . nas fibras do nosso coragao a da nossa mente quo n6s temos indelevelmente<br />

marcadoyftx mais do que na lapide ou na pedra, o nome daqueles<br />

que conosco atingiram a vit6ria .<br />

Momentos de decisao nos esperam em 78 o Eu continua calado, por enquantoo<br />

Jamais ±x me omiti s jamais me omitireio No momento apropriado,<br />

e quando eu julgar apropriado, todos, a especialmente os senhores, conhecerao<br />

o meu azm pensamentoo Conhecer o meu pensamento nao stkgnifica quo eu lb<br />

lhes pega para assinar nada, como nunca pedio Conhecer meu pensamento significE<br />

uma convocagao para que venham comigoo Conhecer meu pensamento significa sentiY<br />

mos o respeito mtftuo que debe permanecer entre n6s, e v qomo homens livres<br />

nos decidirmos nos dar as m O nos unirmos num a brago a caminharmos


conscientemente juntos na busca das solugoes que mats interesser ao povo<br />

de G"ao <strong>Paulo</strong> - e 9 s6 nele que temos de penaar. 8 pensando nesse povo n6s<br />

cumprimos com o nosso dever de homens puTlicos que estao nos cargos para<br />

respeitar os homens e servir a coletividadeo<br />

Muito obrig ado pela pre sent a de todos aquio a


DISGfURSO PRONUNCIADO<br />

P ELO SENHOR GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS,<br />

NA CIUADE DE BAURU, POR OCASIAO DA VISITA DO PRESIDENTE ERNESTO<br />

GEISEL, NO DIA 25/11/77<br />

4 1<br />

Exmo . Sr . Presidente da Republica, Ernesto Geisel, Exmo . Srs . ministros<br />

de Estado, Exmo . Sr . Prefeito<br />

Municipal de Bauru Oswaldo Sbeghen, de-<br />

mais autoridades, povo de Bauru :<br />

0 ato simbolico qua V . Excia . sr . Presidente, acaba de fazer, descerrarido<br />

a caps qua cobria a place comemorativa da restauragao da Av . das Nagoes<br />

Unidas, simboliza, de uma maneira clara, precisa, para todos nos, des<br />

to Eatado, qua temps acompanhado a ago energica de V . Excia, desde as primeiros<br />

dias, desde as primeiras horas de vosso governo .<br />

arise energetica, a geada qua se abateu sabre a nossa<br />

produgao a atin<br />

giu nosso principal produto, a cafe ; a seca ; as enchentes ; us problemas so<br />

ciais a politicos presentes em toda a qualquer n a gao do globo, mais particularmente<br />

naquelas que, coma nos, a Brasil, atravessa uma etapa de nagao<br />

am processo de desenvolvimento, para uma nagao qua esta para se tornar uma<br />

potencia energetica . V . Excia, cum a mesmo criteria cum que abordoura sua<br />

partida do aeroporto, a problema da explosao qua destruiu a mais bonita, a<br />

mais importante, a mais'querida avenida de Bauru, construida cam a esforgo<br />

a sacrificio do povo desta cidade, page integralmente cam as recursos<br />

do cofre municipal . V . Excia, ao saber, que cam a graga de Deus nao axistiam<br />

vitimas, V . Excia determinou, na hora, medidas para sua reconstrugao,<br />

da mesma maneira que V . Excia determinou as medidas para qua enfrentassemos<br />

a crise do petroleo, pars qua superassemos a geada, para que superasse<br />

mos as enchentes, para qua superassemos as secas, a pudessemos chegar, hoje,<br />

ao final <strong>1977</strong>, nao cam uma visao de um otimismo panglosiano, mas cam<br />

uma visao de um otimismo real, calcado na realidade, de pe no chao, de qua


-2-<br />

superamos o pior, a continuamos o nosso caminho de progresso . Lluero qua V . Excia,<br />

sr . presidente, saiba qua aqui neste Estado, seguindo vosso exemplo, vossa determinagao,<br />

principalmente vossa serenidade, no's tambem enfrentamos as problemas<br />

qua se abateram sabre o Estado mais desenvolvido desta Nacao, podemos hojie enunciar<br />

tranquilamente qua ate a final deste ano, ultrapassaremos a cifra de 60 bilhoes<br />

de dolares de produto interno bruto . Isto a mais, sr . presidente, do qua<br />

varios paises do globo, istj a mais do qua paises de um porte de uma Argentina<br />

a uma Venezuela, a cam as 22 milhoes de brasileiros qua aqui vivem, no's nos apro<br />

cimamos cerelemente da cifre de tres mil dolares de renda per capita, nos colocan<br />

do no nivel de nagSes qua ja atingiram a .estado de desenvolvimento . Ainda ha pouco,<br />

um grande dignatario estrangeiro qua aqui esteve, me perguntava comp a Brasil<br />

podia ter realizado esse tremendo esforgo de desenvolvimento sem petroleo . E the<br />

respondi, sr . presidente : "Nao temos petroleo, mas trabalhamos, a a qua sabemos<br />

fazer a isso : trabalhar" .<br />

U simbolo, portanto, da reconstruGao da av . das Nagoes Unidas, permiti-me<br />

sr . presidente, amplia-lo para colocar a figura do primeiro chafe da Nacao, a<br />

maior dignatario do meu Pals, da perspective historica qua a justice manda qua<br />

se faga, cam esta orientagao firme, qua nos trouxe ate uqui . Foi cam esta orien<br />

tagao de V . Excia, qua reconstruimos aquilo qua crises sucessivas vinham tentan<br />

do realmente destruir, fazendo cam qua a nossa nagao sofresse um abalo mais pro<br />

fundo . A resposta da nacao, a resposta de Sao <strong>Paulo</strong> se fez presente . E saiba,<br />

V . Excia, qua daqui ate a ultimo minuto de vosso mandato, estaremos ao vosso la<br />

do, seguindo a vossa orientacao, enfrentando as desafios, sob o vosso comando,<br />

exclusivamente sob o vosso comando .


-- 1-i.12.4977<br />

0 0 GO<br />

0 GU T<br />

.,<br />

S CIENTr<br />

~ixxx~xex#~x~~x~i~.x~s~na~3cfjcax3c~sg#x~x~fxxx~ex~ix~<br />

a um ponto de uma jornada . Longe estou ~"Chegamos de considerar este<br />

ponto como a meta final a ser<br />

atingida. Entretanto, mesmo antes de assumir<br />

o Governo do Estado, ainda em minha residencia particular, no meu pri<br />

memo encontro com os senhores, deixei bastante claro que considerava o<br />

pesquisador uma meta prioritaria na minha gesta.o de governo*<br />

ikxrgxvAu Eu<br />

entendo que a paste form que o Governo vem preenchendo - a construcao<br />

de edificios, suprimento de equipamentos -<br />

seriam partes mortas se nao t<br />

tivessem como ob j etivo principal uma<br />

polftica de governo/ o hometuxx e )<br />

nes<br />

'11;e caso, o pesquisador cientiffico, Esta meta que atingimos com a assinatura<br />

deste decret9/ho je, devera ser acompanhpda i de imediata 2 de mais duas<br />

medidas que necessitam de retoques finais, mas que<br />

JS m erecer.am a minha m<br />

meditaq ;o e sobre as quais os meus drgaos de a,ssessoria l juntamente com o<br />

senhores, deverao providenciar de imediatoo A primeira sera a criacao<br />

ou<br />

se recriar, melhor dito, os fundos de pesquisa junto a f todos on<br />

drgaoso<br />

A outra, embora ainda necessite de estudos que me deem a situagav<br />

`jurfdica final, eu determinei aos drgaos de minh assessoria que dese<br />

'~<br />

v""rr"~ a<br />

senvolvesser esses estudos para examinar a dos inativos tamb<br />

b4m terem a sua capacitagao xaxii x avaliada na base da sua produgZo<br />

cientffica .


Gonsidero essas duas medidas como complementares ao "to rue assinamos<br />

hoje. A terceira 9 que eu considero realmente a grande caminhada daqui<br />

para a frente e para a qual eu gostaria, nests instants, aquai e agora,<br />

kit<br />

convoca-los a todos .<br />

dnico<br />

Esta lei, este decreto, traduziram - talvez tinham sido a dnica lei, 0<br />

decreto, que tenham traduzido da maneira mais completes, um pensamento,<br />

uma filosofia que expus em minha Estrat4gia de Governoo desenvolvi


mento cOm participagao social . Nao se pode dizer que esta lei, este de ere<br />

to pertenga a algubme Ele pertence, na . realidade 9 a toda a com, nidade<br />

paulista .<br />

Nao conhego melhor exemplo, em meu prdprio governo, de ver a integragao<br />

social feita dO uma maneira ttao cabal como no preparo da lei. A discussao<br />

que essa lei teve foi submetida, com as seas varias emendas, na Assem<br />

blSia Legisl g tiva; no trabalho austero, fntegro que foi realizado pelos<br />

senhores na avaliagao dos pesquisadores cientificose Nesta visao superior<br />

onde o interesse do todo, do coletivo se sobrepoe as eculiaridades dos<br />

e<br />

legftimos interesse v6lidos interesses individuaise %stimulado por e=x<br />

esse gomportamento da cofunidade do meu Estado que eu agora acho que chego<br />

chegou o momento de se tragar p .,ra<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, dentro da visao nacional,<br />

uma poiftica de pesquisa e de tecnologia . F 9 exatamente apara que se tq<br />

nha, se possfvel ainda dehtro de minha gestao, esta po3ftida enunciada<br />

oficialmente pelo Governo do Estado 2 quo -eu os uonvoco para que essa polftica<br />

venha a nascer da baseX 4 . numa verdadeira interagaoe Tanto os<br />

seashores, que sao o sustentaculo da pesquisa a como os drgaos superiores<br />

do Governo, nests caso a Secretaries da Cultura l Ciencia e Tecnologia,<br />

como a sua coordenadora, que os senhores venham com esse mesmo espfrito,<br />

dotar Sao <strong>Paulo</strong> desta polftida de pesquisa e de tecnologiao


Consider s. txiarxxx esta a nos&a maior missao . Estamos vivendo um moment<br />

to hist6rico pares nosso Estadoi pares nosso joais . fro contrario daqueles<br />

que veem na crise as razges para o desgnimo y acredito que a crise exatamente<br />

o e stfmulo indispensavel ao ere scimento . Esta crise que se ab ateu<br />

sobre o mundo e sobre n6s em particular, vira porporcionar a Sao P aulo<br />

e ao Brasil a possibilidade de um grande avanCo, de um grande pulo para a<br />

frente e Ao inv9s de olharmas a crise energ4tica como um fator de apreensa<br />

sao, de desestfmulo, devemos aceitar o desafio que nos foi proposto, e j<br />

talvez pela primeira vez, de o Sul se libertar definitive: ante do Norte .<br />

Ne ste dialogo que vem se travando h9 muito s anos; entre o s passes do Norte<br />

e do Sul, um<br />

dialogo muito vezes onde certas posig5ps de egorsmo irreconci<br />

liavel vem se mostrando cada mais patente e talvez caiba so Brasil - e no


Brasil a Sao <strong>Paulo</strong> - a grande esperanga dos palses do Sul . Para mostrarmos<br />

que nds aqui teremos a possibilidade de resp nder a e sse de safio - n6s 9<br />

pobres em produtos fdvsseis<br />

que foram' os grandes criadores da riqueza xp<br />

ap6s a Revolugao Industrial - n6s que nao tivemos a possibilidade do in*<br />

verno vir armazenar esta riqueza que atd hoje tem it sido 0<br />

apanagio do<br />

desenvoivimento dos pa(ses do Norte - nds poderemos contar com os nossos<br />

elementos a que sao nossost rids poderemos cont-ar com o sol, com a nossa<br />

terra, corn a kumidadeo Teremos que ter a visao de passar a olhar i e a<br />

pesquisar as coisas que dfazem parte<br />

do nosso meio e do nosso ambiente, da<br />

nossa ecologia a da nossa gente e da nossa cultura. No's devemos romper, e<br />

de uma maneira definitiva l<br />

com esta importagao que nos colocard fatalmentt<br />

#~ M M<br />

numa trilha que nao d nossa voc ag ao percorrer . Nao apenas na p ante de 31aue<br />

0<br />

energia, mas em tudo . Mnda agora i<br />

enfrentando profundo desafio do tratamento<br />

dos esgotos sanitarios desta cidade, estou convencido que<br />

sera<br />

impossfvel mantermos um padTao de<br />

atendimento a nossa populagao urbana<br />

que cresce e se desenvolve, se uma tecnologi cl<br />

nova nao for desenvolvida l<br />

quebrando definitivamente 0 processo tradicional e nos dando a possibili4<br />

dade de adaptarmos<br />

as nossas condigoes uma teenologia que venha realmente<br />

atender as nossas necessidades .


Se passo os olhos em nossa agricultura l novvamente of estao os cerrados<br />

a nos desafiar ; aC ester' a batalha pela produtividade ; a: ester a an-<br />

L)<br />

genharia l n4tica a fazer com qua o zebufno ppdesse alcangar, num espago<br />

de poucas Q d4cadas - umaa ganho de peso equivalents<br />

as antigasragas importa<br />

das da Europa; of ester a necessidade de novas sementes qua se adaptem as<br />

condigges de maior pobreza de nossso solo, mas qua venham novamente a dar<br />

um aprodutividade; qua nos coloque competitive c Z x interna e externamente<br />

com os produtos alienfgenas ; of ester no campo da sadde o magnffico<br />

trabalho desenvolvido .- talvez uj dos pontos onde internamente maior<br />

orguiho pessoal eu tenho no meu perfodo de governo - no comb ate a encefasl<br />

lite a no isolamento do virus da eneefalite do Litoral Sul* NMp conseguimos<br />

realizar esse trabalho i gragas aos senhores num perfodo,pouco maior<br />

de um ano y quando uma nagao como osxJIATx Estados Unidos da Am4ric do Norte,<br />

para ist>1ar o virus Saint Louis levou exatamente 10 anoso M isolado


*p6s J& temos a vacina de virus morto* pronta a atender ~, nossa carente $<br />

pobre populagao do Vale do Ribeirao<br />

Os exemplos Sao claros, os exemplos do passado ainda ditos ha pouco pe<br />

lo professor Reis,<br />

of estao pare, demonstrar que a comunidade cientifica<br />

paulista deu um passo a frente e acha-se a frente dentro da comunidade<br />

cient-ifica brasileirao 0 que nos importa agora d avang ar mais aindao Nio<br />

porque desejamos algum beneffcio especial para n6s e Sao <strong>Paulo</strong>, mas prig<br />

cipalmente pela responsabilidade de sermon o Estado mais<br />

volvido . E o fato de<br />

rico, mais desen-o<br />

3<br />

sermos mais ricos e mais desenvolvidos nos impoe uma<br />

responsabilidade dica Coda especial quando olhamos o conjunto que compoe<br />

a Nayao brasileirao Em fungao fiesta at*u* x visao dtica 6 que n6s temos am<br />

uma missao a cumprir de uma maneira mais acelerada g mais ra :-ida para que<br />

nosso conhecimento realmente estega a servigo, nao de n6s $ um Estado defin<br />

nido por fronteiras,<br />

cue habita esta nossa regiaoo<br />

mas da Nagao, definida pela qualidade do nosso povo


Nao creio que possaxnos pretender ter um desenvolvimento estavels ~eja e<br />

ela economico, social ou polfticoy Se nos dial em que vivemos e que temos<br />

a ventura de viver, nao se tiver uma visao clara do grgrtde desafio a o<br />

desafio<br />

da pesquisa, que o grande desafio pe criarmos hojeaquilo que os<br />

nosso antepassados criaram no passado e que nos fazem com que possaros<br />

contar efetivamente com condicoes der vida meihor coo que eles contaram .<br />

Foi dito que o quo nos inspira a Saint Exuper*. Ainda ha pouco, lendo<br />

um livro de uma discfpula de Jung,von kx tx; Frantzque analisa 0 perfil<br />

psicol(fgico de Saint Exupary, ela o define como um "puer eternus' t , - o ho<br />

meet que mantem dentro de si a juventur a xt eterna,, o homem que a capaz deb<br />

sonhar e de vir inclusive a morrer pela desilusao de seu son - o noa se a<br />

realizade . NS posso entender que nenhum pesquisador nao seja tambem um<br />

"puer eternus" . Lf aquele que busca enfrentar dos desconhecidos o mass des<br />

cpnhecidoo g aquel quo de uma certa forma - perdoem-me os senhores, nao Imr<br />

pretendo cometer nenh!ma injdria cientffica -<br />

mas a q.quele- que cofno os<br />

alquimistas do passado, na busca da pedra filosofal '<br />

mas nos legaram uma tremenda riqueza espiritual que<br />

nao a encontraram, m<br />

a percorrer o camifhJ),


5<br />

da<br />

.kcho que essa inspirasao juventude tem que estar permanentemente em vos€<br />

son coraCOeso Essa busca de ideal s a busca de ver 3exx o sonho realizado e<br />

para<br />

a forga sec resistir a frustracao de talvez nao o realizar a a caminho a<br />

ser percorrido, que a o mais importante de tudo o Os senhores poderao atin<br />

gir o caminho concreto . Os senhores poderao ter realmente revelacoes importantes<br />

para si $<br />

para Sao <strong>Paulo</strong> e para o Brasil$ leas, mats importante<br />

de tudo, 4, dentro dense espfrito de juventmde Os senhores nunca par~rem<br />

de percorrer o caminho, porque a isso que nos levara, efetivamente a um<br />

de senvolvimento harmonico que almej amos para o Brasil .<br />

lvIuito obrig ado a todo so"


ice A matte a A ressureic5oc olhando , a aodar de urns ide'la aue ha ouase dais mil<br />

VC)c 110:19ecs 7 O<br />

rUma torrents de pensamentos, pma torrents de emagges, uma .dificuldade em<br />

saber a qua dizer, porque tenha ROAMcabOW, muito a qua falar . Emoq6es de nossos oncontras,<br />

recordolV2 . A caminhada de 74, nas posses concentrag6es, ande procurei<br />

sentir, antes de estabelecer a estrategla de Mau governo, as anselos do nosso povo,<br />

expressos pales mais legItimas liderangas' qua conhcqo, as vereadores a as<br />

.P. 1 . 0<br />

prefeitus de nossos municipics .<br />

A formaggo da estrate'gia, ~k a a'nsiedade de assumir a govarno paqueles -<br />

C..<br />

dias sombrios, as numerus, qua me aterrtivam, para solucionar problemas t4 ba'sicas<br />

a vitais da nossa gente, do nosso Estado . A angustia do problema politico, com a<br />

Terrota sofrida am 74, a recrudescimento de radicalismos, tentatido cads<br />

um nos<br />

I<br />

puxar pare um lade, pare a esquerda,Hpa'ra a direita, quanda 8ei,<br />

tenho a nonvicq5u<br />

do qua o nosso Pavo l a nossa gente, repudia igualmente a asses dois _, xtremos<br />

.<br />

Tudo isto, comp se me fosse possivel nesse instants ! reproduzir en mi-'<br />

nha mente cads encontro, cads gesto, cada expectativa, cads sorriso, cada reivindicargo,,<br />

coda s~im, cads n9o . Se tenho, porque n9o dizer, se tenho um profundo .<br />

orgulho, a porque convivi com pr efeitoa eleitos em dais 6"4 1 por1lados, com<br />

a )<br />

asses mesmos prefeitj3 )<br />

sempre me identifiquei . Nunca, na realidadd, olhando para<br />

esse passado qua teve inif cio &-,i maiu de 74, nunca, desdd la<br />

ate agora, realmente<br />

po3so dizer qua surgiu uma divergencia profunda, sob aspecto administrat<br />

tivo, sob a ._,specto humona, sub a aspecto politico . E i'a tudu isso quo carrega a<br />

aumenta a minha emaggo . E tudo isso que dificulta aquela sintese que .traga em meu<br />

curai;go a em minha men .-.e, mas qua ten, dificuldede de sair pelos mews la'bios . E<br />

reconhocendu qua nesse encontra de hoje, no edventu, nu aguardar daquele misfe -


anos ai esta, permanents na mente a no coragao dos homens, a mensagem do Cristo,<br />

~W"<br />

.mensagern do Deus, a*mensagem do homem sobretudo,<br />

o ecemplo . 0 destemoB<br />

de enfrentar a mo .rts, a derrota, o escornio, o menosprezo, S confianga de um Pe<br />

dro, sabendo a avisando-o que antes do galo cantar, ele iria nega-,lo tres vezes .<br />

E sabre este mesmo homem, ale edificou a sue Igreja . Ouvi a diferenga entre a humildade<br />

e o homem 614 humilde . Nao conhego maior exemplo de humildade que este<br />

exemplo do Cristo a do Pedro . . .( a humildade qua impoe aquele dom mail precioso<br />

que o homem pods carregar em seu coragao, qua a o da confianga . Por isso,<br />

Y<br />

intomme, perante us senhores a as senhora5, qua nests instants, como senhoras()<br />

de homem publico, encarno.a figura da minha querida esposa, da mae dos meus seis<br />

I<br />

. .filhos, da minha companheira, da mulher que eu amo .<br />

Sinto*-me um homem transparente, porque aqueles que comigo convivem, sabem<br />

que quando nao consigo me expressar, traduzo no meu semblante, na minha expressao,<br />

o que vai dentro do minha alma .<br />

Nao me preocupo em ser cont .r•o vertido, nao busco<br />

a 1 coerencia, busco dizer aquilo que me assalta no instante, sobendo<br />

qua na vida do homem, ontem, hoje a amanha, enfrentamos<br />

situas goes<br />

nos<br />

obrigam, sendo diforentes, continuar coerentes com uma unica coisa : o nosso ideal<br />

de integridade, integridade, sobretudo, para nos mesmos .<br />

Por isso nunca procurei, com nenhum dos senhores, com nenhum politico desto<br />

kxV~ Estado, com nenhum secr ..tariu do meu governo, um pacto politico, um papal<br />

assinado, um compromisso .<br />

nao procurarei porque eu creio quo,fundamentalmente,<br />

a a visao dos problemas do Sao <strong>Paulo</strong>, deste Sao <strong>Paulo</strong> quo conhego, coma conhego a<br />

minha propria alma, nests nao <strong>Paulo</strong> que ano, polo que ele represents do forga dentra<br />

da nacionalidade brasileira ; Tests Sao<br />

<strong>Paulo</strong> qua confio porque o conhego, e<br />

sei a capqcidade quo ale tem de construir a servir, porque strvir nao significa


ser servii',` -servir a a,miasao dos qua male tam, a alhando ao seu redor sentem qua<br />

podem compart.lhar um pouco cum as que menus tem . Sao <strong>Paulo</strong>, qua ja ao nascer naa<br />

tinha alma de escravo, Sao <strong>Paulo</strong>, qua olha pare, a Brasil coma um todo de sim mesmo,<br />

a ama esse Brasil tanto ou mais qua qualqueramtxex outro brasileira, qua habite as<br />

nossas terras . E e par conhecer a minha terra que eu confio na nossa gents . E e par<br />

- aqui ester hoje, a lideranra da nossa gents, expressa nos prefeitos, nos ve .eadores,<br />

nos lideres politicos, mxd nos deputados esteduais, federais a nos secretarios de<br />

Estado, cx a que eu vus falo cum absolute transparencia ;',Se as senhores nao forem<br />

razes de mix vir a opinar, d participar, a,influir,xmno processo natural da politics,<br />

qua a a sucessao, enteo ninguem mais o Opinar, influenciar, escaiher e<br />

parte'de se fazer politics . E a politics a fundamentalmente<br />

a visas mais complete'<br />

da .vida, a politics a fundamentalmente a processo de no's rnelhor podermos servir as<br />

nossas coisas a, principalmente, a nossa gente . Homens capazes de governar este<br />

Sao <strong>Paulo</strong>, existem, a muitos . Restrignes-a names, nao tenho a nenhum . Cads<br />

um A tem<br />

uma caracteristica, cada um tem urn<br />

$nkmazia* potencial, cada um se'apresenta debaixo`<br />

de uma determinada luz, nenhuma restrigao deve ser imposta a name algum . Entretanto<br />

lu_sr e pare um so . He ae se fazer, pois, urns selegao natural . He de se fazer, pois,<br />

. urna Ras escolha, qua a multipla, a complexa . Ela envolve desde equals afeto mais pescoal,<br />

mais diretu, para a capacidade adrninistl orativa que desponta mats bravamente num,<br />

a visao politics, a sensibilidade maior, que desponta mais claramente Mxmtxm em outro .<br />

A experir:ncia ja vivida, qua e a particularidade de urn outro . A esperanga, a especta~,,<br />

tiva de um qua emerge a qua no qual se pode santir aquilo que brota dentro da gente,<br />

que e a confianga . Portanto embora acompanhando em tudo, a ninguern se cunfunda a minha<br />

lealdade xx a S . Excia . a presidents Ernesto Geisel, nao a uma lealdade emotive,<br />

e uma lealdade consciente, MxxwsssKxxIkxx a em nossas vidas, ai daquele clue na`o tiver<br />

a depacidade de escoiher um lider, qua nao limxx souber distinguir entre as humans


.qua a cercam, um am quem acreditar.\Ha muitos anus eu escolhi a meu 1lder, a este<br />

homem a Ernesto Geisel, a a par isso-que eu a sigo . Nan me afastando, pois, par<br />

convicgao, da or ientaGaa de S. Excia a presidente,<br />

a obvio qua o processo sucessorio<br />

no estado ja e ;ta deslanchado .~t claro qua as kxx names ja correm de boca em<br />

boca, de ouvido em ouvido .' vidente que ja se procuram aliangas, compreensoes xxdk<br />

de problamas regionais, velhas amizadee, antigas ligacaes . Tudo isto faz paste .<br />

intrincica de se ser, de se agir_, de se fazer poiltica . 0 essencial, entratanto,<br />

ses hmmm names todos, as senhores deverao, num processo natural e normal, optar<br />

a qua us senhores ougam a minha palavra, a meu pensamento, coma ele o e . Entre aspar<br />

aquele que merega a s,ua prafarancia . Desses, a logico, qua um sxnrx* :;xxrmxxRmj%,<br />

cowmen concenso deve se produzir, exprimindo naturalmente, a dificuldade de Sao<br />

<strong>Paulo</strong> serum estado xzxx* rico em homens capazes do - servir, mas a cadeira la no<br />

segundo andar continuer carport ;ndo apenas um . E coma as senhares no momento propicio,<br />

depois do ouvi-losxat a todos, depois de ouvir aos meus secretarios, meus<br />

conseiheiros, meus auxiliares diretos . Depois de debater asses problemas na area<br />

federal, porque Sao <strong>Paulo</strong> nao pode aceitar imposig6es, mas Sao <strong>Paulo</strong>, par outro<br />

lado, a grandd demais para .que a responsabilidade de Sao <strong>Paulo</strong> nao venha a ter<br />

uma influencia curate em toda a nagao brasileira . Nao ha, quando se olha a problema<br />

cow esse senso de uma integridade, naa ha submissao de se ouvir, hovers submissao<br />

em aceitar aquilo qua nao fale de perto, realmente,<br />

gxeixxx aquele objeti<br />

vo basico, qua a ter um homem neste Palacio, qua sirva as puvo da nossa terra .<br />

Confio, portanto, sabendo que esse rocesso ja csta al, em efervescencia, qua as<br />

senhores nao se afastem da missao basics a fund=mental, qua a opinar, verificar,<br />

comparar, a esculher . 41ue as senhores nao procurem .entcndimentos cow tbdas as<br />

areas, porque quando temos a vista colocada sabre a bem comum de nosso Estado,<br />

nao podemos nos separar am, pequenas gr upos, nao podemos nos jdiftx dividir inutil-


mentor, dRm ;devemas nos-agregar, devemos nos unir, nao $x-devemos, tar a,pretangao<br />

_.de unanimidade, .mas ;._devemos -ter<br />

a , -p etengao ode seprbsentar a grande maiaria, a<br />

vontade da<br />

grande malaria do nosso Estado. Enganam-se aqueles -ue ;possam -pretender<br />

qua o .governador de Sao Pauio_busque de seu bolso -tun name,, a a -,x imponha<br />

a<br />

coletividade paulistana . Porque ore isso ocorresse, esse homem nao era digno de<br />

governar Sao Paula. Se a vontade de um A viesse a prevalecer sabre a concenso .qua<br />

representa as liderangas politicas de Sao Paula, .aste homem nos embates qua se<br />

travam nas decisoes dificeis de governar este Estado, num mundo em transformagao,<br />

este homem nao teria, realmento, aquela capacidade de messes momentos, poder de<br />

tdir, tendo sob seus olhos exclusivamente a interesse 'do nosso pave . Entetjdo tambem<br />

qua estamos num processo de modificagao .-Mg Mtravessamos uma fase tipica de<br />

mudanca das nossas relaroes econamicas internas a externas . Sentimos a angustia<br />

da toda<br />

a visao tributaria, expressamos nosso pensamento claramente, fax p= :rante<br />

. -mensagem enviada a nossa nobre Assenbleia Legislativa . Sentimos qua essa refor<br />

mulagao x tributaria devera ser feita para promover, efetivamente, uma malhor<br />

equagao de rendas, qua possa dar aos senhores prefeitos<br />

um amparo maior nos pro-<br />

Y<br />

.,--NYemas da base am .que as senhores vivem . Mesmo a Estado, em face<br />

as suas r.esponsabilidades<br />

crescentes, enfrentando problemas dos grandes numeros, problemas de<br />

transporte de massa na nossa regiao metropdlitana, saneamento basico, hospitais,<br />

problemas onde a unidade e a bilhao, a os bilhoes se multiplicam . 0 estada mesmo<br />

mais rico da Federayao, precisa a necessita de uma reformulagao tributaria qua o<br />

a<br />

tonne -mass apto a enfrentar as desafias dos 11 milhaes da area metropolitana, a<br />

'dos'22 milhoes<br />

de paulistas qua vive :n em-nosso Estado„A multiplicidade de prable<br />

mas do interior regioes extremamente desenvolvidas ao-lado de regioes ainda-ex-<br />

:'tremamente carentes, tenho debaixo be .minha vista, cads -um dos »_ ..() . . de nu-so<br />

Es adra.. Uejo aada municipic ; :dormitario ao lade -de :coda -municipio ai-tame-nte in-


dustriali.zado . Sinto q angustia do prefeito em x ter que crier a infra-estrutura sem<br />

ter .,do outro lado, a receita direta qua o posse, realmente a tamer solvavel . Tudo<br />

into, mais ainda, o desenvolvimento social, a sxitazsxt>l sobretudo a-desenvolvimento<br />

politico, nao ago acontecimentos qua se posse decidir em sspaixxs espagos curtos<br />

de tempo . Temos, portanto, que ter umo visao fundamental de tempo qua transcends<br />

o periodo de urha gestao, ou de dues, ou de tres . Temos qua partir, cads vez mais,<br />

coma foi expresso por e . Excia o presid me Ernesto ueisel, pare a aperfeigoamento<br />

do nosso desenvolvimento politico . , cauteloso, paciente, aguardando-se as momentos<br />

pare a area, mas perseguindo, sobretudo, um unico objetivo, dar so Brasil uma'd -<br />

mocracia cads vez melhor a mais perfeita a nossa gente .<br />

Podemos adotar temporariamente formulas diferentas de escoiha, eleir6es<br />

diretas pare uns casos, indiretas pare outros cargos . Mas a nesta caminhada, cons<br />

ciente, clara, precise, a qua no's irerjos juntos, aperfeiroando cada vez mais as<br />

instituir6es political brasileiras, uma coisa a carte, nao poderemos mais voltar<br />

ao caos politico representado par 1963 . E se olhamos as dificuldades de urns<br />

eco-<br />

Inomia qua se desehvolve a pobre falacia, de imaginar qua com mais desenvolvimento,<br />

a desenvolvimento de per/si resolve as , .roblemas . Mais desenvolvimento q significa<br />

mais problemas, mais recursos, mais capacitacao, mais sofisticarao, mais complexidads<br />

nas decis6es . Ilais desenvolvimento amplia as distorgaes sociais, o qua nos<br />

obriga a intorvenr6es mais profundas, tentando, se nao eliminar, parque seria impossivel,<br />

diminuir as 8esigualdades sociais qua aindaK existeri dabaixo do nossos olhos .<br />

axtremamente facil, e pueril, olharmos a nosso desenvolvimento politico a apresentarmos<br />

mmKxxMx aunt um arrezoado de criticas, immos buocar dentro de uma visao,<br />

de um regime imporfeito, tudo aquilo qua deveriamos fazer, deveriamos ser .,<br />

;A critica<br />

tem o s3u luger, mas a nos cabs, sobretudo, constrOdir as candiroes pare quo se venha


a atingir . com segurenga x a asses :objetivos .maior.es qua a nagao merece .-u ternos<br />

essa visao, se ,sentimas essas --compiexidades,-entao a nossa agao palitica<br />

a aquito<br />

qua :val determiner, efetivamente, o .ruma futuro da-nagao,de Sao <strong>Paulo</strong>, do Brasil<br />

. E a agao politica qua haje esẓa efervesente entre no's, e a agao politica qua<br />

de<br />

cada um dos senhores, qua cada-uma das senhoras, gxx cada-prefeito, de cada verea<br />

dor ., de cada deputado, de_ cada senador,,de cada secretario . E este e a momento de<br />

a senhores realmente compararern, dos senhores iniciarem seu processo de escolha,<br />

dos senhores £ xam fazerem'chegar as mintlas maos, as maos dos secretarios, as maos<br />

bas liderangas politicas deste tstadj,-qual a :seu sentimento, qual a sua vontade,<br />

qual a sue determinaYao . E sera trabalho nosso, conjun ;o, buscar aquilo qua repre<br />

sente aquele -concenso,<br />

aexxxxxk21xxx conversarmos junto ao governo federal, mostrando<br />

:iw o que e, a qua significa para Sao <strong>Paulo</strong>, a continuidade, para qua se<br />

posse vir a enfrentar todos asses probiemas no campo econo'mico, no cam.po social<br />

a no .campo politico . tUma coisa eu quero . .ihas dizer cam franqueza . Mau pensamento<br />

ja estava exposto . Fai expost.o loata perante uma reuniao de meu secretariado . De<br />

le eu nao me afasto . Irei ouvir, coma ja estvu ouvindo, todas as vozes de<br />

Sao<br />

<strong>Paulo</strong>, todas as- vozes que se sentindo responsaveis, se chamam vozes pol ticas .<br />

Todas as vozes dos homens que,n cam aquela camplaxidade clue envolve a escolha, doverso<br />

se envolver nessa complexidade, a deverao fazer a sue as colha .<br />

.Sa eu.nao<br />

tivesse essa visao, se eu viesse a reclamar para mim a poder de decisao, eu come"<br />

teria aquilo que Exxxxaxxxxxjctxxx<br />

contrariaria profundamente a mais intima dd<br />

minha formagao . Eu is desrespeitar aqueles a-quem-eu respeito . Us<br />

senhores, qua<br />

estao em-contatu-cum a primeira base da nossa genie, do nosso povo . Us senhores,<br />

--vereadores Ds senhores, prefeitos,--eu fugiria de toda a rninha g programagao de


governo,<br />

r<br />

detoda a minha estrategia de governo . Eu, nesta altura<br />

sive, anulando aquele esforro'aixxammannix das concentragoes de 74, onde com as se--<br />

nhores eu fui bxsdex buscar as conhecimentos essenciais de'nossa realidade para<br />

estabelecer a estrategia do meu governo . E e em fun-go desse respeita, a em fungao<br />

dessa integridade qua eu nao teno enfrentar a processo de minha sucessao . Porque<br />

t eu tenho confianga em qua as senhores serao capazes de se exprimir, as sdnhores<br />

serao capazes de indicar a malhor caminho, as senhores serao capazes de, juntamen<br />

to com todas as forgas politicas de Sao <strong>Paulo</strong>, dizer que Sao <strong>Paulo</strong> esta presente,<br />

!~ na escolha<br />

lizer qua Sao <strong>Paulo</strong> reclema a sua participagao/de seu proprio dirigente, para ele<br />

poder continuar integrado a participando coda vez mais nos destinos de nosso Brasil .<br />

Sao <strong>Paulo</strong> continua aquele Sao <strong>Paulo</strong>, qua ao crescer, ao desenvolver-se, ao pmetmax<br />

participar coda vez mais ,<br />

em toda a formagao desse Brasil moderno, jamais reclamou<br />

para si a diregao suprerna da nagao . Maior exemplo do qua este,xxx maior dignidade<br />

de um estado, do qua esta demonstrada par Sao <strong>Paulo</strong>, talvez seja dificil de se iden<br />

tificar na historia da nossa querida patria . Mas, ao mesmo tempo qua Sao Rxis Pau 1`o<br />

s tem essa visao, ale necessita saber qua<br />

estaria, inclua<br />

sua gente ira escolher aquele qua vai<br />

dirigir as futuros destinos do meu Estado . .<br />

Mmtx%x Muito obrigado a todos .


sc Tf co R---FE Q too<br />

Dim<br />

Pir'LO Gt>V t R w p1 p--P- A uLo L-G'C D k c,<br />

vL s Tz A "nCNNG~Cn<br />

re rtcs<br />

VC#et A,G',ecs<br />

C<br />

JOG<br />

Una torrente de pen<br />

amentos'Vpma torrente de emogoes dificuldade em<br />

2<br />

porque tenho muito a rue r .XEmoroes de nossos ena<br />

qua<br />

dantros de 74, %as nossas concentraYoes, procurei<br />

sentir, antes de .estabelecer a estrategia de meu governo, as anseios do nosso pavo',<br />

expresses pelas .mass legitimas liderancas qua conh .;co, us veroadoras a os<br />

prefeitos de nossos municipios .<br />

A fore da estrategia, a ansiedade assumir o govrrno naqueles<br />

a,,<br />

~~ ,<br />

Bias sombrios m s' qua me .aterravame `~ parI problemas basicos<br />

a vitaisYda nossa gente, do nos3L7 Estado; PLangustia do problems politico, com a<br />

flerrota sofrida em 74, a recrudescimento de radicalasmos, tentatido nos<br />

[QJ J<br />

pare a esquerda<br />

j3M<br />

direita~ (quando sei, tenho a con-<br />

vicsaa de .que o nosso povo, a nossa gente, repudia<br />

mos<br />

!I<br />

dicagao, cads sim, cad-a nao .<br />

&Ctv-<br />

Q,,c x<br />

conviviv Cam prefeitos<br />

orgulhoAN*2'<br />

V~ a<br />

udo isto<br />

possivel nesse instants ~ reproduzir eri m .<br />

1<br />

nha a encontro, cads gesto, cads expectativa, cads sorriso, cads reivinem<br />

~se~ enha -.ww<br />

eleitos em doish4 periudos,<br />

Na raolde,<br />

else passado qua teve inzcio en main de 74, ', ate argots, WWI<br />

~~ ' Pa<br />

surgiu uma divers :ncia<br />

~a~#'~uu a , s o b<br />

aspecto admitzi5 .rativo,<br />

sob a :jspar.to hur2no sub a aspecto politico . E I tudo isso kAI 6AA*<br />

CTIt&<br />

f<br />

r<br />

au:nenta a minha amo ;~aa tudo isso E:quel sls si ntese N ue tra g *. ~ am raE.t±<br />

rowagao a pin minha manta, mas que tam dificuldada de sair \meus lebius . I<br />

recorhecc.xdo qua nossu ancontro de hoje, no adventu, no aguurda daquele misTc-<br />

.rio da .mate a da ressureiguo, olhando o oder do uma idelo que ha quase dais mil


anus al esta, permanente na mente a no coracao dos humans, a mensagern do Cristo,<br />

mensagem do Deus, a mensagem do homem. a, sobretudo, o ecemplo . 0 destemor<br />

,de enfrenta .r a morte a derrota, o escarnio,<br />

o menosprezo, A confianra de urn Pedro,<br />

sabenda e . avisando-o qua, antes do galo canter, ale iria nega-31o tres vezes .<br />

E-sabre este mesmo hornem, ale edifico .u a sua I grej.a . Ouvi a diferenga entre a humildade<br />

a o homem humilde . Nao conhego maior exempla de humildade qua este<br />

exempla du Cri .sto a do Pedro . . .() . . . humildade qua impoe .aquele don mail precioso<br />

qua o homern .pode carregar e:,r seu coragao, qua a o da confianga . .Por . idso,<br />

sinto~Me, parents us seashores a as senhoras, que neste instante, como senhoras()<br />

tie,homem publico, encarno a figure da minha querida esposa, da"mae dos mews asis<br />

filhos, da minhaa companheira, - da mulher qua eu arno .<br />

Sintr -me .um homem transperente, porque aqueles qua comigo convivem, .sebem<br />

qua quando nao consiQo me expresser, traduzo no rneu semblante, na minha expressao,<br />

a qua vai dentro de mihha alma . Nao me preocupo em sera controvertido, rao busco<br />

a f rxs roerencia, busco dizer oquilo qua me assalta no instants, sabendo<br />

qua na vida do homem, ontem, hoje a amanha, enfrentamos situagaes qua nos<br />

1<br />

obrigam, sendo diforentes, continuer coerentes cum uma unica coisa : o noaso<br />

ideal<br />

tie integridade, integridade, sobretudo, pare nos mesmos .<br />

Por isso nunca ,irocurei, com nenhurn dos senhores, cum nenhum politico<br />

.desto<br />

kxW'Estado, com nenhum secr :~tario do meu governo, um pacto politico, um papal<br />

assinado, urn com promisso . E nao procurarei porquee eu creio qus,fundamentalrnente,<br />

a vis a dos problemas de Sau <strong>Paulo</strong>, desLe Sao <strong>Paulo</strong> quo conhego, coma conhego a<br />

minha prgpria alma, neste Seo <strong>Paulo</strong> qua amo, pelo qua ale representa de form dentro<br />

da-naciunalidade brasileira ; f4este Sao <strong>Paulo</strong> quo confio porque o conhego, a<br />

sei a-cepgcidade qua ale tam de construir a servir, porque survir nao significe


ser-serum,, servir a a miasao dos qua mais tem sentem qua<br />

Q<br />

-podem compare}lhar um pouco cam as qua menos tem . Sao <strong>Paulo</strong>, qua ja ao nascer non<br />

tinha alma de escravo, Sao <strong>Paulo</strong>, qua ache para o Brasil como um todo de six mesmo,<br />

e ama esse Brasil tanto ou mais qua qualquerextzxx outro brasileiro, qua habite as<br />

nossas terras . E e por conhecer , a minha terra'que eu confio na nossa gente . E e par<br />

aqui estar hoje,<br />

lideranga da nossa gente, expressa nos prefeitos, nos ve eadores,<br />

nos lideres-politicos,<br />

raxct<br />

nos deputados estaaduais, federais a nos secretarios de<br />

Estado, ~cx a qua eu vas falo cam absoluta tronsparenciae se as senhores naa forem<br />

capazes de x~ opinar, de participar ;a;influir taxno processo natural da politics,<br />

qua e a sucessao, entao ninguem mais a Opinar, influenciar, escoiher e<br />

fazer politico . E Ypolitica a fundamental Vvisa'a mais completa<br />

da vida, a politica a fundamentalmente o processo d<br />

melhor ~~ servir a4<br />

principalmente~ a nossa gente . Homens capazes de governor 6<br />

Sao. .<strong>Paulo</strong>, existem, a muitos .'Restr.igoes a names, nao tenho„4 Cada um iR tem<br />

urns caracteristica, cads um tem<br />

Oxtxx®zxt potencial, ~s p esen*.~b~,'<br />

nenhuma restrigao dove ser imposts a name algum . Entratanto<br />

a lu-3r a para um so . Ha de se fazer, pols, uma selegao natural . Ha de se fazer, pole,<br />

urns xxx escolhaj,~ complexa . Ela envolve deeds afeto mais pessoal,<br />

tai dirotu/para a capacidade adaini :, Wrativa quo •e ponta muss bravamente7 4 i<br />

f<br />

kv isao politica, a sensibilidacie maior, qua desponta mais clararnente mHmtrM am outro .<br />

A experioncia ja vivida a a particularidade de u-n outro .<br />

VkAAA<br />

~n<br />

qua a c fi a . Portantcr~ ernbora acumpanhando~tudu ni.nguem confuhda a mii<br />

nha lealdade ax a S . Excia . a residente Ernesto Geisel,<br />

kao a<br />

uma lealciade emotiva,<br />

a :una lealdade consciente, xxxxxxxxxxxdsx a<br />

daquele qua na"o tiver<br />

i apacidade de esculher um lider qua<br />

n5o ttuxz souber distinrg.uir) entre as homens


que -o cercam,0am quem acreditar .<br />

Ha muito" au escalhi a meu-l .{der,, a este<br />

M<br />

e Ernesto Geisel, par isso eu o'sigo ao me afastando, pois, par<br />

01 -<br />

conviccao, da -arientacao de s . .Excia a residente obvio qua a_processo sucessorio<br />

no tstado ja e as . ~ tiara, qua as 4axm names ja correm de boca em<br />

baca tie ouvido am ouvido . C vidente que ja se procuram aliangas, corpreensoes Rxgac<br />

de problemas regionais, velhas amizades, antigas ligagZes . Tudo isto faz parte<br />

intrincica de a ser, de flF agir, de *# fa.zer poiztica . entrotanto,<br />

a qua as senhores ougam a minha palavra, a meu pensamento, como ele 4<br />

a . `ntre asses<br />

kxmR names todos, as senhores deverao, num procasso natural a normal, optar<br />

por aquals qua meraga a sua pre : erencia . AA , it logicu qua um x~€aexs~ xxsx~asas~x.<br />

zzmxn4 cancenso deve se praduzir, exprimindo naturalmente, a dificuldade de<br />

Sao<br />

<strong>Paulo</strong> ser um \tado aixx* rico em homens capazes de servir .<br />

d<br />

's un o nda c tin _r o do s E coma as senhores no momento propicio,<br />

depois de ouvi-losx*t a -todos, .<br />

dapois de ouvir aos meus secretari.os, rreus<br />

cons.elheiros, meus auxiliares diretos . Depois de debater asses croblemas na area<br />

federal, porque Sao <strong>Paulo</strong> nao pode aceitar irnposicnes, mas<br />

:;go <strong>Paulo</strong>, par autro<br />

lado, a grandd demais para que a responsabilidade de .Sao Paula nao venha a ter<br />

uma influencia direta em toda a nagao brasileira . Nao ha, quando_so -aiha a problema<br />

com esse senso de uma integridade, nao ha submissuo de se ouvir, havera submissao<br />

em aceitsr aquilo qua nau fale de perto, realmenye, '(Nxtxxx aquele objetiva<br />

basiru, qua e ter um humem neste Palaci.o, qua<br />

Confio partantu~ d ;rocasso ja s a a em efervescencia, qua as<br />

r<br />

'\<br />

senhores nab se afastem da missau basica a fund :1mentalA qua a apinar,-vari-ficar,<br />

ccmparar. a asculher qua os senhores nac pracurem entandimentos com tudas as<br />

A<br />

areas, porquc quando temps u-vista, ulocada sabre a bem cumum-de nosso Estado,<br />

:-nap pademos =nos aeparar -am pequenos grupos,, :nao padenos


nos unir nao sx (fir tar a prete ao<br />

de,unanimidede, mss e a pretengeo de representar a grande maioria,<br />

vontade da grande maioria do nosso Estado . Enganam-se aqueles ue Mi =<br />

\fikAue a governador de Sao <strong>Paulo</strong><br />

um nome~ a o e imponha -a<br />

\S~ ~ ,w~<br />

coletividade paulistana . " iVe isso ocorresse, else homem nao digno de<br />

governar Sao Paula . Se a vontade de um 0 viesse a prevalecer sobre a concenso .que<br />

representa •a s liderangas puliticas de Sao <strong>Paulo</strong>, este hamem nos embates que se<br />

travam nas decisoes dificeis de governar este Estado, num mundo em transformagao,<br />

este homem nao teria, realmente, equals capacidade de nesses momentos, poder de<br />

cidir, tends sob seus olhos exciusivarnente o interesse do nosso povo) Enteddo tambem'que<br />

estamos num processo de modificagao . Kj Atravessamos uma face tipica de<br />

n<br />

mudan a nossas relagoes economicas internas<br />

a externas . Sentimos a angustia<br />

mulacao A<br />

tributaria<br />

devera ser feita pare promover efetivamente umf molhor<br />

de rendas~ qua posse dar aos Venhores refeitos um am era maior<br />

problemas<br />

Y& qua os tlesmo o Estedo, face as suas respon-<br />

0<br />

sabilidades crescentes, enfrentando problemas dos grandes<br />

numeros,problemas de<br />

' tributaria, expressamos Reel&e pensamento ~claramente, pa<br />

0.<br />

mensagem m enviada a nossa nobre Assernbleia Legislativa . Sentimos q,\ese-s refor-<br />

d transporte de masse nossa regi au metrop dlitana, aneamento<br />

tprobiemas onde a unidade a o bilhao<br />

basico, ocpitais,<br />

y t-~do mesmo<br />

mais rico da Federa .;ao~ precisa de urno raformiiil tributario qua o<br />

/\<br />

~<br />

turns mais apto a enfrentar as desafins dos 11 milhoe area mctropolitonai<br />

bus 22 milh5es ~w~ . ~ qua diven em nosso EsLado . A multiplicidcde de probl.e-<br />

-mas<br />

terior,`~regi,ues extremamente desonvolvidas ao lads de regions ainda ex-<br />

.tramamente carontes, tenho debaixa de minhavista, coda um dos . . .(7) . . . de nu so<br />

Estado . V..ojo dada municlpio<br />

dormitAo au lads de cada municipio altarnentu in-<br />

1


%t UK as -bt'- .<br />

OVOX<br />

d6strializad Sinto q angustia OwtKipref eito UW a crier a infra-estrutura I se,,r<br />

ter .dLutro lado, a receita direta wev_' h<br />

isto, male ainda, o desenvolvimento social, a<br />

RuJaxxxkm sobretudo o desenvolvimento<br />

politico, n9o ago acontecimentus .que se possa decidir em RmpaxEms espagos cuitos<br />

de tempo . Temps, portanto, qua tar uma visgo fundamental de tempo qua transcended<br />

o parfudo de uma gestao, oude duas, ou de trees Temos qua Nk-e44-Aif-cada vez mais,<br />

comp foi expresso por S. Excia o I/residente Ernesto i-eisel,<br />

4AVO U-10 U4<br />

1<br />

do nosso desenvolvimento politicoycauteloso, paciente, aguardando<br />

ape rf eigoamento<br />

os momeritos~4<br />

0<br />

pare a ago, *mas perseguindo<br />

Ak<br />

sobretud o<br />

A<br />

mocracia cada vela melhor a mais perfaita,<br />

um unico objativo, tier ao Brash Il uma de-<br />

- t<br />

a nossa genie<br />

Podernos adot3r temporariamento formulas diferentes de escoiha, eleigoes<br />

~yj<br />

diretas pare uns casos, indiretas pare outros cargos . flas k nests caminhada cons-<br />

A<br />

R-<br />

. "~'.<br />

Av-10<br />

ciente, claraVprecisa, ~Aw nos Awoose<br />

.1 '4 014~ untos, aperf21goando cada vez mais as -<br />

instituig5es political brasileiras, uma coup 'a berta, n9o poderemos mais voltar<br />

00 caps politico<br />

6-t- NW<br />

l96<br />

V £ se olhamas as dificuldades do uMa EcOl<br />

nomia qua se -<br />

desebvolve .e pobre falacia, do imaginar qua corn mais desenvolvimento,<br />

o desenvolviriento de per/si resolve os .<br />

,,roblemaS- Mail desz .,<br />

nvolvimento g signif<br />

ica<br />

,MYM<br />

I<br />

vaj-~<br />

sivelnWminuir as cesigualdades sociais quo aindau existan<br />

mais problemas, mais recuroos, mais capacitaggo, mais sofisticaggo, mais complexidade<br />

nec dect368S . I4ais despnvolviinento amplia as disturqocs socials, o qua nos<br />

obriga a interveng6es mais profundas, tentando, se n5o eliminor, porque saris iinpos-<br />

TA"A-<br />

%41u-" ~o-~o


a etingIr cam seguranca m a asses objetivos maiores qua a--nagao merece .<br />

essa visao, se sentimos eases complexidades, entao a nossa agau politics a aquilo<br />

qua vai determiner, efetivamente, a rumo futuro da nacao,de Sao <strong>Paulo</strong>, . do - Srasil<br />

. E a acao politics qua hoje es .ta efervesente entre nos, e a acao politics qua<br />

de<br />

cada um dos senhores, qua cads uma das senhoras, xx cads prefeito, de cads verea<br />

dor, de cads deputado, de cads senador, de cads secretario . E este e a momento<br />

as senhores realmente_compararem, dos senhores iniciarem seu processo de escolha,<br />

dos s;nhorse fxza fazerem chegar as minhas maos, as maos dos secretarios, as maos<br />

dal liderangas political deste Estadu, qual a sau sentimento, qual a sue vontade,<br />

\ S<br />

qual a sue determinacao~ L\era trabaiho nosso,<br />

conjun ;,o, buscar nquilo qua repre<br />

sente af4uele concenso, s~ xxxf~3 xxx v junto ao governo federal, mostrando<br />

m a qua e o qua significa pore Sao <strong>Paulo</strong>, a continuidade, pare qus'se<br />

r<br />

1~<br />

posse vir a enfrentor todos<br />

A<br />

asses problemas no -Scampoleconomico,<br />

social<br />

e politico . uero lhes dizer cam franqueza . Meu pensamen-<br />

ja esteva exposto Fai<br />

Judas as vozes dos homPns qua,a corn equals complexidade qua envolve a escolha, .daperante<br />

uma reuniao de meu<br />

secretariado . at<br />

eu nao me afasto . Irei ouvir, coma ja<br />

estuu auvindo, todas as vozes de oao<br />

<strong>Paulo</strong>, todos as vozes qua so sentindo responsaveis, se chamam vozes political .<br />

versa se envolver nessa complexidade, a deverao fazer a sue escolba . Se eu na<br />

S<br />

tivesse essa visao, ' eu viesse a reclamar para mim o. poder de decisao,<br />

a q 1 t trx cxicxe~~aisx a : . cuntrariaria profundamente a moil Intimo dd<br />

au<br />

OA4<br />

- .1 r<br />

estao<br />

em cantata corn a primeira base do nose gente, do nosso povo . Os senhores,<br />

vereadores, as senhores, prefeitos, au fugiriq de tads a minha<br />

programacao do


.sive, anulando aquele esforgo jdaxenweaata des concentragoes de 74, onde cam as senhores<br />

eu fui<br />

bxsdsx buscar as conhecimentos essenciais de nossa realidade pare<br />

estabelecer a estrategia de meu governo . E e em fungao desse respeita, a em funga"o<br />

governo, d 'toda a minha estrategia de governo . Eu, nesta altura, estaria, includessa<br />

integridade qua eu<br />

nao t amo<br />

enfrentar a processo de minha sucessao .tvb~~<br />

i'YI<br />

t CiTenho confianga\ez/que as senhores serao capazes de<br />

a<br />

indicar o melhnr caminho ; as senhores serao capazes de, juntamento<br />

cam todas,as forges politicas de Sao <strong>Paulo</strong>, dizer qua Sao <strong>Paulo</strong> esta presente,<br />

¢- na escolha<br />

z reclama a sus participagao/de seu I~b dirigente, paretx,<br />

lMcontinuer integrado a participando cada vez mais nos destinos- de nosso 8rasil .<br />

Sao <strong>Paulo</strong> continua aquele Sao <strong>Paulo</strong>, qua ao crescer, ao desenvolver-se, ao exztaaxx<br />

participar cads vez mais em toda a formagao desse Brasil moderno, jamais reclamou<br />

pare si a diregao supreme da nagao . Maior exemplo do qua este,xxx maior dignidade<br />

de urn estado, do quo esta demonstrada par Sao <strong>Paulo</strong>, talvez seja diflcil de se iden<br />

tificar na histaria da nossa querida patria . Mas, ao mesmo tempo qua Sao Rxis <strong>Paulo</strong><br />

tam essa viseo, ale necessita saber qua a sue gente ire escolher aquele qua vai<br />

dirigir as futuros destinos do meu Estado .<br />

Mmtx%x Muito obrigado a todos .


N<br />

qp~<br />

L I ~l..rJTC .: : . + i r LFERI .~ . . iG ]L V`,_~"~ryrtl•~:+ l..'Lr<br />

L t-1I1d-.TRL :.HIL ; i .I U :f I .<br />

t -r~rL+I 7~fr<br />

..U - r .~. [<br />

% tti _~ f ~ 7 ~<strong>1977</strong><br />

. . . Sao <strong>Paulo</strong>, dr . Carlos Eduardo Moreira, presidente do Sindicato da<br />

Indastria de Energia Hidreletrica do Estado de Sao <strong>Paulo</strong> e da Associa,-<br />

cio<br />

Brasileira de Concessionarias de Energia Eletrica, Exmo . Sr . Luis<br />

Carlos de Menezes, diretor-geral do DePartamen_to Naciona,l de Aguas e<br />

Energia Eletrica, Exmo . dr . Antonio Carlos Magalhaes, Presidente da Ele-<br />

.<br />

trobra* e ex-governador da Bahia, e xmo . sr . dr . <strong>Paulo</strong> da Rocha Camargo,<br />

--secret<br />

rio da Agriculture, do Estado de S~o <strong>Paulo</strong>, e =o . dr. Francisco<br />

Henrique Fernando de Barros, secretario de Obras e Meio- .k., 'R biente do Es-<br />

ta,do de Sao <strong>Paulo</strong>, meu velho e querido amigo, ex-ministro 0tivio Marconi()<br />

Ferraz-, ex-presidente de. Eletrobr~s ; meu velho e querido miR'o,<br />

comPanheiro de MIinisterio, ministro rio . . . () . . . , das Minas e Ener=<br />

gia, e xmo . s r . dr . Luis Marcelo Moreira, de Azevedo, presidente de, CESP,<br />

exmo . ens . Presidentes das concession rias aqui Presenter, mews senhores,<br />

minhas senhoras :<br />

Nesse findar de 77, o Brasil se cOlOca entre as- dez maiores economias<br />

mundiais . Male recisarnente, os seus quase 170 bilhoes de dolares<br />

,de Praduto Interno Bruto, o Brasil e ho je a decima economiA mundipl . . 0<br />

Estado de Sao <strong>Paulo</strong>, com seus cuase 65 bilhdes de dolares de Produto<br />

Interno Bruto p aulista, e a 20a . economic mundial . E doe paises da, 9,merica<br />

Latina,, apenas um, o Mexico, Possui um Produto Interno Bruto li-<br />

,eiramente superior aO produto paulista .<br />

Na homenagem cae prestarn hoje ao ministro Shigeaki Ue=-i, alen dos<br />

relevantes tr .balhos prestados por ele a frente do MinistErio .'as Minas<br />

e Energia, h& um aspecto ~ :,-.rticular cue torna a escolha, dos seashores<br />

Particularmente feliz . N-9.0 teriamos atingido neste final de 77 essa


-2 -<br />

posig Para o nosso Pais e para o meu Estado se desde os idos de 1969,<br />

e principalmente desde 1974, nqo se tivesse planejado uma, gere"n_cia, energetica<br />

global cap az de dar o apoio indispens~vel a que tivessemos %tingido<br />

a essas cifras a que acabo de mencionar . Ainda r_a, Petrobr~s, Shigeaki<br />

Ueki, como sea diretor comercial e com uma,vis~ao de estadista,<br />

nao meramente uma visqo de um diretor da maior empresa estatal brasilei •-<br />

ra, soube criar as reservas necessarlas Para que atravessassemos os Dontoe<br />

nevralgcos -da crise desencadeada pelo problema, do Petroleo .<br />

JA no Ministerio, alem de Promover esse esPantoso crescimen_to do<br />

poteneial hidreletrico e de .amPliar substancialmente a visao de Anrra<br />

I, continua gerenciandO como um todo 0 problema energetico brasileiro .<br />

E abrindo novas fontes de .pesgaisa e encontrando reservas em nosso litoral<br />

e ampliando as pesquisa,s e as reservas que a .Braspetro vem desenvolvendo<br />

no exterior,. que nos conseguimos efetivamente, nur mundo convulsionado,<br />

num mundo que passou a conhecer a estagfla,gao, como um estado<br />

permanente de desenvolvimento num mando onde, aO lado - da inflajo<br />

dos paises industrializados, se nota claramente o problema do desemrego<br />

como um fator constante e Permanente, e em contra-Partida, vemos o<br />

Brasil POT uma visao freudeana responder a,o desafio de se firmar num<br />

periodo dificil como uma_ nag .o o_ue tem os seas proprios valores,<br />

meritoe<br />

e continua a se desenvolver puma taxi media de eels por cento ao<br />

ano . Ainda ha poaco, numa longa conversa com o subsecre'l-ario do Tesouro<br />

Americano Para" Assuntos InternzF~cionais, sr . Bergsten, no exa.me profundo<br />

dos problemas brasileiros, Paulista, neste cen rio international,<br />

me dizia este ho3iem de grande reputago nos Estados -Unidos da America, :<br />

entre as surpresas 'que ele encontro-u no Brasil, a maior delas foi a ca-<br />

Pacidade que o Brasil teve em gerenciar 0 problema, do combastivel . E<br />

disse mais : que ele desconhecia quala_uer outra nagao ; i-rdistrializada<br />

ou nao, que tivesse tido a caPacidade de gerenciar 0 problema eneraetico<br />

no meio a esta crise como 0 Brasil . E mail : as cifras do 102 lar-ar


na escaa,a da economia mundi al e de 20° para Sio <strong>Paulo</strong>, foran ditas pena<br />

ProPria boca do sr. Bergsten . E e<br />

nesse cenerio que os senhores veem<br />

agora - e homen a,geiam - este ministro de Bastos .<br />

Este home= simboliz.a mais do que tudo o que Sio <strong>Paulo</strong> tem de mais<br />

Precioso - o cue Sao <strong>Paulo</strong> tem de .mais democritico -, que a uma estrutura<br />

de uma sociedade aberta, que Permite auxilio de imigrantee, agricultores,<br />

Pelo sea esforco, pelo sea merito,, numa verdadeira meritocracia,<br />

alcanQar os altos postos sempre corn integrida,de e honra, que Shigea,ki<br />

Ueki alcancou . Honra ele, mas honra tambem aO<br />

Pais q .ue' permute a um fiiho<br />

sea atingir os niveis que Shigeaki Ueki atingiu . Esta e a resposta<br />

mais cabal iqueles que, falando em democracia, vivem seas formalismos,<br />

vivem seas adjetivos, mas se esquecem de seus substantivos, e seu substantivo<br />

ai est~ : um homem que, pelo sea merito, sua caPacidade, nqo aPe-<br />

,nas atinge Os mais altos posto,s da nacao mas que, na minha opiniio, merece<br />

definitivamente os cumprimentos que 0 sr. Berg;s ten . az ao abordar_<br />

a forma com cue o Brasil pode gerenciar a sua crise energetica .<br />

Entjo, o otimismo do ministro Shigeaki Ueki nao a otimismo, e a<br />

realidade de alguem que vem de baixo, que Babe o que signific a,<br />

galgar<br />

os obsticulos da vida_, oue galgando-os aprende a enfrentar os desafios,<br />

cue a caPaz de superar aquilo que Para os fracos Parece insuperavel e<br />

e capaz, com discricao, de administrar nesta obra master, um dos pontos<br />

male criticos que o mundo jatnais enfrentou . Portanto mews senhores, o<br />

ministro Shigeaki Ueki na.o a um otim.ista ; a um realizador, um criador .<br />

Par isso ele merece nao aPenas 0 resPeito dos senhores e a homenapem oaae<br />

os senhores the prestam hoje •,<br />

mas sobretudo ele merece o respeito profando<br />

nao do amigo, mas do governa.dor de Sao <strong>Paulo</strong> .<br />

Dbito obrigado .

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