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Simulado ENEM 2010 - Pré-Vestibular Comunitário Vetor

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faculdades, há mais mulheres matriculadas que homens. E um professor de uma universidade paulistana me forneceu<br />

um dado revelador: em média, os homens faltam a 17% das aulas. As mulheres, a 4%. Algo me diz que, aos poucos, as<br />

mulheres ocuparão cargos mais altos e os salários vão se igualar, embora não do jeito que gostaríamos. Como elas<br />

serão maioria no mercado de trabalho e continuarão aceitando salários menores, puxarão para baixo os salários<br />

masculinos de admissão. Isso será bom para as empresas, porque o custo da mão de obra cairá. Será relativamente<br />

bom para as mulheres, porque o salário delas subirá. Ao contrário do que a situação presente parece mostrar, os jovens<br />

do sexo masculino é que deveriam estar mais preocupados.<br />

(Disponível em: revistaepoca.globo.com)<br />

Texto 7<br />

O futuro do trabalho<br />

Esqueça os escritórios, os salários fixos e a aposentadoria. Em 2020, você trabalhará em casa, seu chefe terá menos de<br />

30 anos e será uma mulher.<br />

Admita: você também não gosta de trabalhar. Passar o dia inteiro sob luzes fluorescentes, tomando café ruim, sentado<br />

em uma cadeira desconfortável e usando um computador velho certamente não faz parte do seu sonho de infância.<br />

Admita. E não se sinta culpado. Nossos ancestrais – que nem conheciam as torturas de um escritório – também não<br />

eram muito chegados a essa história de trabalho.<br />

Para gregos e romanos, colocar a mão na massa era considerado tarefa das classes inferiores e escravos. Domenico de<br />

Masi, professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La Sapienza de Roma e autor do livro O Ócio Criativo, que<br />

defende uma abordagem mais lúdica do trabalho, apontou um ponto de convergência em todas as religiões: em<br />

nenhuma delas se trabalha no Paraíso. "Tenha o Paraíso sido criado por Deus, tenha sido inventado pelos homens, se o<br />

trabalho fosse um valor positivo, no Paraíso se trabalharia", afirma. Ou seja, alguma coisa está errada, e não é de hoje.<br />

Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente,<br />

como vivemos. E as transformações estão acontecendo. A crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como<br />

modelos de administração. Em vez de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas<br />

em torno de projetos em comum.<br />

Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de<br />

vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos.<br />

"Falamos tanto em desperdício de recursos naturais e energia, mas e quanto ao desperdício de talentos?", diz o filósofo<br />

e ensaísta suíço Alain de Botton em seu novo livro The Pleasures and Sorrows of Works (Os prazeres e as dores do<br />

trabalho, ainda inédito no Brasil).<br />

Questão 11<br />

Assinale a alternativa que estabelece a comparação INCORRETA entre os textos 6 e 7.<br />

(Disponível em: revistagalileu.globo.com)<br />

(A) Os textos convergem no seguinte ponto: ambos acreditam que mudanças que irão impactar o mercado de trabalho<br />

no futuro já estão em curso atualmente.<br />

(B) Os textos convergem no seguinte ponto: ambos acreditam que as mulheres terão, de alguma maneira, uma<br />

participação maior ou mais relevante no mercado de trabalho no futuro.<br />

(C) Os textos convergem no seguinte ponto: ambos apresentam uma visão inteiramente otimista quanto ao trabalho do<br />

futuro, uma vez que a qualidade e vida será priorizada e os talentos não serão mais desperdiçados.<br />

(D) Tanto no texto 1 quanto no texto 2, é possível inferir que as mudanças previstas não se referem especificamente ao<br />

mercado brasileiro, mas ao mercado mundial.<br />

(E) O texto 2 enfatiza o ponto de vista do empregado, ao passo que o texto 1 menciona tanto o ponto de vista do<br />

empregado (o trabalhador, o funcionário) quanto o do empregador (a empresa).<br />

6

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