depois de chuva, vem queda de temperatura, geada - Bem Paraná
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ECONOMIA<br />
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 2011<br />
economia@jornaldoestado.com.br<br />
5<br />
cmyk<br />
INDICADORES<br />
IBOVESPA<br />
O Ibovespa fechou ontem em baixa <strong>de</strong> 2,09% com<br />
57.310, entre a máxima <strong>de</strong> 58.673 pontos e a mínima <strong>de</strong><br />
57.259 pontos. Foram movimentados R$ 6,30 bilhões.<br />
No ano <strong>de</strong> 2011, o Ibovespa acumula baixa <strong>de</strong> 17,31%.<br />
O Ibovespa Futuro fechou em baixa <strong>de</strong> 2,77% em 57.270<br />
pontos. Entre 58.935 <strong>de</strong> máxima e 57.245 <strong>de</strong> mínima.<br />
Blue Chips — Telemar PN-1,10%, Vale PNA N1-1,71%,<br />
Petrobras PN EJ -1,53%, Bra<strong>de</strong>sco PN ED N1-2,89%,<br />
Embratel PAR PN * estável), Eletrobras PNB N1-1,04%,<br />
Usiminas PNA N1+0,46%, SID Nacional ON -1,77%, Vivo<br />
PN estável, Cemig PN ED N1-2,11%.<br />
DÓLAR<br />
Mercado (R$) Compra Venda<br />
Câmbio livre (*) ontem R$ 1,5660 R$ 1,5680<br />
Câmbio livre BC (**) ontem R$ 1,5648 R$ 1,5656<br />
Paralelo (*) ontem R$ 1,6100 R$ 1,7200<br />
* Cotação média do mercado ** Cotação do Banco Central Ptax<br />
CÂMBIO TURISMO<br />
Compra Venda<br />
Dólar americano ontem R$ 1,5230 R$ 1,6300<br />
EURO<br />
Mercado Compra Venda<br />
Euro comercial ontem R$ 2,2220 R$ 2,2250<br />
CÂMBIO TURISMO<br />
Euro ontem R$ 2,1470 R$ 2,3230<br />
OURO<br />
Cotação do ouro na Comex <strong>de</strong> Nova York: US$ 1,660,08 a<br />
onça-troy (1 onça-troy equivale a 31,1035 gramas). Alta <strong>de</strong><br />
2,50%. Ouro na BM&F Cotação: R$ 85,90 Alta <strong>de</strong> 2,26%.<br />
Ontem.<br />
ATUALIZAÇÃO DE VALORES/POUPANÇA<br />
AGOSTO<br />
03 0,6720%<br />
04 0,7128%<br />
05 0,6715%<br />
06 0,6881%<br />
CESTA BÁSICA - DIEESE<br />
Curitiba Evolução % Preço<br />
No mês No ano R$/1Pes<br />
Dezembro/10 2,05 15,16 243,97<br />
Janeiro/11 -2,75 2,75 237,17<br />
Fevereiro/11 3,36 0,90 245,15<br />
Março/11 1,33 1,82 248,42<br />
Abril/11 - 0,76 1,05 246,53<br />
Maio/11 -0,22 0,82 245,98<br />
Junho/11 0,43 1,25 247,03<br />
TABELA DO IMPOSTO DE RENDA<br />
Rend. em Julho/2011 Alíquotas(%)<br />
Deduzir-R$<br />
Até 1.499,15<br />
Isento _<br />
De 1.499,16 até 2.246,75 7,5 112,43<br />
De 2.246,76 até 2.995,70 15,0 280,94<br />
De 2.866,71 até 3.582,00 22,5 483,84<br />
Acima <strong>de</strong> 3.582,00 27,5 662,94<br />
Deduções: a) Trabalhador assalariado: 1- R$ 150,69 por<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte; 2- pensão alimentícia paga por acordo judicial ou<br />
por escritura pública; 3 - contribuição à Previdência Social;<br />
4- R$ 1.434,59 por aposentadoria a quem já completou 65 anos<br />
<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>; 5- contribuições p/ a previdência privada e p/ os Fapi<br />
pagas pelo contribuinte.<br />
6) Carnê-leão: as mencionadas nos itens 1 a 3 e as <strong>de</strong>spesas<br />
escrituradas no livro caixa.<br />
RÁPIDAS DO MERCADO<br />
Luz (I) — A Agência Nacional <strong>de</strong> Energia Elétrica (Aneel)<br />
aprovou ontem o reajuste tarifário médio <strong>de</strong> 1,19% da<br />
concessionária CELESC Distribuição S/A. A empresa<br />
aten<strong>de</strong> 2,38 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s consumidoras em 260<br />
cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Santa Catarina e no Paraná.<br />
Luz (II) — A agência aprovou também reajuste médio <strong>de</strong><br />
2,97% para a Escelsa, concessionária que abastece 1,1<br />
milhão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s consumidoras em 70 cida<strong>de</strong>s do<br />
Espírito Santo. Os reajustes passam a valer a partir <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong><br />
agosto.<br />
Leilão (I) — A diretoria da Aneel aprovou ainda o edital<br />
<strong>de</strong> leilão para 14 linhas <strong>de</strong> transmissão, em 12 lotes — um<br />
total <strong>de</strong> 2051 quilômetros. O certame foi marcado para 2<br />
<strong>de</strong> setembro. A Aneel prevê investimentos na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$<br />
2,8 bilhões em 13 Estados: Roraima, Pará, Mato Grosso,<br />
Goiás, Paraná, Minas Gerais, Piauí, Pernambuco, Bahia, Rio<br />
<strong>de</strong> Janeiro, São Paulo, Alagoas e Paraíba.<br />
Leilão (II) — Além das 14 linhas, serão leiloadas 11<br />
subestações nesses Estados. O critério <strong>de</strong> escolha das<br />
empresas será o menor valor para as RAP (Receitas Anuais<br />
Permitidas) a serem recebidas. O teto <strong>de</strong>finido pela agência<br />
foi <strong>de</strong> R$ 341,2 milhões, por lote.<br />
Copa (I) — Começaram ontem as reuniões <strong>de</strong> trabalho<br />
das câmaras temáticas que irão acompanhar os projetos<br />
relacionados à Copa Fifa 2014 no Paraná. As primeiras<br />
câmaras a se reunirem foram as do turismo e segurança<br />
pública. “Seguindo as linhas estabelecidas pelo governo<br />
fe<strong>de</strong>ral e pela Fifa, as câmaras temáticas realizam neste<br />
primeiro momento um levantamento da situação dos<br />
setores envolvidos no Paraná, com o propósito <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar<br />
as necessida<strong>de</strong>s e propor soluções, <strong>de</strong> forma a construir<br />
um legado que resultará em benefícios para a população<br />
paranaense”, disse o secretario estadual <strong>de</strong> Assuntos<br />
da Copa 2014, Mario Celso Cunha.<br />
Copa (II) — De acordo com Cunha, a organização da<br />
estrutura turística (re<strong>de</strong> hoteleira, atendimento ao turista,<br />
restaurantes, serviços, comércio) e a integração <strong>de</strong> todas as<br />
áreas da segurança pública (polícias Civil, Militar, Fe<strong>de</strong>ral,<br />
Rodoviária, Científica, Guarda Municipal, Corpo <strong>de</strong><br />
Bombeiros, ) são os suportes para o sucesso do evento.<br />
FRUTAS E VERDURAS<br />
Chuvas elevam preço da<br />
“FEIRA” EM CURITIBA<br />
O produto com maior alta foi a batata salsa (25%), seguido pela batata comum especial 16,67%<br />
SEGURANÇA NO TRABALHO<br />
Panificadores mudam maquinário<br />
Franklin <strong>de</strong> Freitas<br />
Ana Ehlert<br />
Fatiador <strong>de</strong>verá ser trocado: equipamento mais seguro<br />
As panificadoras e confeitarias<br />
<strong>de</strong> todo o Estado<br />
estão realizando a a<strong>de</strong>quação<br />
dos maquinários (bate<strong>de</strong>ira,<br />
amassa<strong>de</strong>iras, mo<strong>de</strong>ladoras,<br />
cilindros e fatiadores <strong>de</strong> frios)<br />
para se adaptarem a Norma<br />
Regulamentadora NR-12,<br />
que prevê a redução do número<br />
<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho.<br />
“No Paraná, em 2010,<br />
ti<strong>vem</strong>os cerca <strong>de</strong> 12 aci<strong>de</strong>ntes<br />
<strong>de</strong> trabalho no setor, o que<br />
po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar um número<br />
pequeno diante do universo<br />
<strong>de</strong> 65 mil trabalhadores<br />
diretos. Mas a nossa meta<br />
é zerar esse número”, pon<strong>de</strong>ra<br />
o presi<strong>de</strong>nte do Sindicato<br />
da Panificação e Confeitaria<br />
do Estado (SIPCEP),<br />
Vilson Felipe Borgmann.<br />
Atualmente, há 4.200 estabelecimentos<br />
no Paraná dos<br />
quais 1.500 ficam instalados<br />
da Gran<strong>de</strong> Curitiba e empregam<br />
25 mil pessoas diretamente.<br />
Entre os equipamentos<br />
que <strong>de</strong>verão ser trocados, estão<br />
as amassa<strong>de</strong>iras, bate<strong>de</strong>iras,<br />
mo<strong>de</strong>ladoras e cilindros,<br />
o que po<strong>de</strong> praticamente zerar<br />
os aci<strong>de</strong>ntes. Borgmann<br />
calcula que o custo para a troca<br />
dos equipamentos para<br />
uma pequena empresa (com<br />
até 10 funcionários) seja <strong>de</strong><br />
R$ 50 mil. Por para viabilizar<br />
a troca, o SIPCEP interce<strong>de</strong>u<br />
junto ao Governo do<br />
Estado para a abertura <strong>de</strong><br />
uma linha <strong>de</strong> crédito, coor<strong>de</strong>nado<br />
pela Agência <strong>de</strong> Fomento<br />
do Paraná S.A.<br />
Segundo Borgmann, a<br />
assinatura do convênio com<br />
o governador Beto Richa<br />
<strong>de</strong>ve ocorrer nas próximas<br />
semanas. O sindicato se encarregará<br />
<strong>de</strong> entrar em contato<br />
com os empresários do<br />
setor no Paraná para avaliar<br />
e encaminhar os projetos à<br />
Agência <strong>de</strong> Fomento, que<br />
irá analisar a documentação,<br />
o risco <strong>de</strong> crédito e a capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong><br />
cada empresa. Os prazos e<br />
limites <strong>de</strong> valores para financiamento<br />
e parcelamento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rão<br />
da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
cada empresa e da urgência<br />
que o empresário tem para<br />
aten<strong>de</strong>r aos prazos estabelecidos<br />
pela norma.<br />
Os prazos <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação<br />
à NR-12 variam conforme o<br />
número <strong>de</strong> funcionários <strong>de</strong><br />
cada estabelecimento, mas<br />
todos <strong>de</strong>verão ter seu parque<br />
<strong>de</strong> máquinas trocados. Na<br />
panificadora Brioche, o proprietário<br />
Jeferson Miara, já<br />
substituiu o fatiador <strong>de</strong> frios<br />
e a bate<strong>de</strong>ira, que ainda não<br />
foi instalada. “Os equipamentos<br />
que tínhamos estavam já<br />
bastante <strong>de</strong>sgastados e como<br />
era necessário a troca, resol<strong>vem</strong>os<br />
já investir no equipamentos<br />
certos, uma vez que<br />
o investimento é bastante<br />
alto”, explica Miara.<br />
Para o presi<strong>de</strong>nte Borgmann,<br />
a NR-12 será a responsável<br />
pela mo<strong>de</strong>rnização do<br />
setor como um todo. “Esta é<br />
uma medida <strong>de</strong> impacto, porque<br />
proporciona uma melhoria<br />
substancial nas condições<br />
<strong>de</strong> segurança do trabalho <strong>de</strong><br />
milhares <strong>de</strong> pessoas, garante<br />
os empregos, que é o objetivo<br />
do programa, e aten<strong>de</strong> à<br />
<strong>de</strong>terminação do governador<br />
<strong>de</strong> contribuir para melhorar<br />
as condições <strong>de</strong> vida dos paranaenses”,<br />
afirma Juraci<br />
Barbosa Sobrinho, presi<strong>de</strong>nte<br />
da Fomento S.A.<br />
PLANO BRASIL MAIOR<br />
Indústria terá dinheiro e isenção<br />
Da Redação<br />
A nova política industrial,<br />
lançada ontem pela presi<strong>de</strong>nte<br />
Dilma Rousseff, prevê R$ 500<br />
bilhões <strong>de</strong> financiamento do<br />
BNDES ao setor produtivo entre<br />
2011 e 2014. Está prevista<br />
também, no plano chamado <strong>de</strong><br />
“Brasil Maior”, a redução, para<br />
zero, da alíquota <strong>de</strong> 20% <strong>de</strong> contribuição<br />
previ<strong>de</strong>nciária dos setores<br />
<strong>de</strong> calçados, confecções,<br />
móveis e softwares.<br />
O ministro do Desenvolvimento,<br />
Indústria e Comércio<br />
Exterior, Fernando Pimentel,<br />
calcula que a <strong>de</strong>soneração do<br />
Plano Brasil Maior chegue a R$<br />
25 bilhões. “Este é o valor para<br />
o conjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sonerações previstas<br />
até o final <strong>de</strong> 2012. Vamos<br />
chegar só até ali (R$ 25<br />
bilhões) porque, <strong><strong>de</strong>pois</strong>, temos<br />
que prorrogar essas medidas.<br />
Seria leviano fazer conta acima<br />
disso”, avaliou.<br />
Pimentel <strong>de</strong>stacou que as<br />
medidas objetivam proteger o<br />
país da concorrência <strong>de</strong>sleal que<br />
reduz as exportações brasileiras<br />
e também afeta o mercado interno.<br />
“A or<strong>de</strong>m é tolerância<br />
zero com todo tipo <strong>de</strong> importação<br />
fraudulenta, com todo tipo<br />
<strong>de</strong> pirataria e com todo tipo <strong>de</strong><br />
triangulação <strong>de</strong> produtos. Vamos<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r com afinco porque<br />
é obrigação do Estado brasileiro<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a nossa produção<br />
local, o nosso mercado interno.<br />
Medidas como essas são<br />
um passo muito forte e <strong>de</strong>cisivo<br />
no fortalecimento da nossa<br />
indústria e na <strong>de</strong>fesa do nosso<br />
mercado”, disse.<br />
Para Pimentel, o slogan do<br />
programa, Inovar para Competir.<br />
Competir para Crescer, po<strong>de</strong><br />
ser complementado pela frase<br />
“país <strong>de</strong>senvolvido é país que<br />
tem indústria”. O ministro disse<br />
que o país sofre com a “competição<br />
predatória” internacional,<br />
mas que as políticas anunciadas<br />
po<strong>de</strong>m combater essa<br />
concorrência <strong>de</strong>sleal.<br />
Inmetro — Para atuar no<br />
combate à prática <strong>de</strong> importações<br />
irregulares, Pimentel <strong>de</strong>stacou<br />
a parceria firmada entre<br />
o MDIC e o Ministério da Justiça,<br />
que vai disponibilizar agentes<br />
da Polícia Fe<strong>de</strong>ral, além <strong>de</strong><br />
ampliar a atuação do Instituto<br />
Nacional <strong>de</strong> Metrologia, Qualida<strong>de</strong><br />
e Tecnologia (Inmetro) —<br />
que ganhou os termos Qualida<strong>de</strong><br />
e Tecnologia ao nome. Os<br />
técnicos passarão a atuar nas<br />
aduanas nacionais realizando<br />
testes, sempre que necessários,<br />
nos produtos importados que<br />
terão <strong>de</strong> seguir as normas técnicas<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> brasileiras.<br />
A medida, segundo ele,<br />
cria um “efetivo instrumento <strong>de</strong><br />
intervenção”. A força policial<br />
integra a fiscalização que já<br />
conta com a participação da<br />
Receita Fe<strong>de</strong>ral.<br />
CARTÃO DE CRÉDITO<br />
IOF será cobrado sobre contas pagas<br />
Quem utilizar o cartão <strong>de</strong><br />
crédito para quitar qualquer tipo<br />
<strong>de</strong> conta, como condomínio, luz<br />
e água, terá <strong>de</strong> pagar o Imposto<br />
sobre Operações Financeiras<br />
(IOF) inci<strong>de</strong>nte sobre operações<br />
<strong>de</strong> crédito. A alíquota do IOF para<br />
pessoas físicas é <strong>de</strong> 3% ao ano ou<br />
o equivalente a 0,0082% ao dia.<br />
Para a Receita Fe<strong>de</strong>ral, que publicou<br />
ontem Ato Declaratório<br />
Interpretativo (ADI), no Diário<br />
Oficial da União (DOU), esse tipo<br />
<strong>de</strong> operação com cartão <strong>de</strong> crédito<br />
consiste na prática em empréstimo<br />
e, portanto, o imposto <strong>de</strong>ve<br />
ser cobrado. A Receita i<strong>de</strong>ntificou<br />
que alguns bancos estavam recolhendo<br />
IOF nessas operações e outros<br />
não vinham fazendo o recolhimento.<br />
O governo aumentou em<br />
abril a alíquota do IOF para pessoa<br />
física <strong>de</strong> 1,5% para 3% ao ano<br />
para frear o crescimento do crédito<br />
na economia. Foi uma medida<br />
para auxiliar no combate às pressões<br />
inflacionárias.<br />
Da Redação<br />
Ontem, o preço <strong>de</strong> 13 produtos<br />
hortigranjeiros entre os<br />
trinta pesquisados semanalmente<br />
pela Divisão Técnica Econômica<br />
da Ceasa <strong>de</strong> Curitiba estavam<br />
mais caros, em <strong>de</strong>corrência<br />
da menor oferta no dia. De<br />
acordo com o relatório técnicos,<br />
os aumentos são reflexo da<br />
dificulda<strong>de</strong> que alguns produtores<br />
estão encontrando para<br />
fazer a retirada e transporte dos<br />
produtos das lavouras, ocasionada<br />
pelo excesso <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><br />
neste fim <strong>de</strong> semana.<br />
O produto com maior alta<br />
foi a batata salsa extra 2A<br />
(25%), seguido pela batata comum<br />
especial lavada (16,67%),<br />
chuchu extra 2A (15,38%), repolho<br />
híbrido médio (14,29%),<br />
cenoura nantes 2 A (13,33%),<br />
couve flor gran<strong>de</strong> (11,11%),<br />
cebola pêra nacional (10%),<br />
pepino salada extra 2A (5,26%)<br />
e tomate extra 2A (3,23%).<br />
Com exceção da cebola, em entressafra<br />
no Paraná e com oferta<br />
mantida por Santa Catarina,<br />
São Paulo e Minas Gerais, os<br />
<strong>de</strong>mais hortigranjeiros têm produção<br />
regional.<br />
A banana caturra primeira<br />
apresentou a maior alta entre<br />
as frutas, em 15, 38%. Além<br />
<strong>de</strong>ssa, as altas foram registradas<br />
apenas no limão tahiti médio<br />
(12%) e tangerina murcott<br />
gran<strong>de</strong> (8,70%).<br />
Duas reduções <strong>de</strong> preços<br />
foram verificadas em hortaliças,<br />
e duas em frutas: abobrinha<br />
ver<strong>de</strong> extra 2A (-<br />
3,23%), vagem macarrão extra<br />
2A (- 1,64%), abacate<br />
manteiga (- 3,70%) e manga<br />
tomy (- 3,03%).<br />
Entre os hortigranjeiros<br />
com cotações estáveis <strong>de</strong>stacamse<br />
a alface crespa gran<strong>de</strong>, aipim<br />
extra e beterraba extra 2A.<br />
ENERGIA<br />
Reservatórios cheios<br />
garantem luz barata<br />
As fortes <strong>chuva</strong>s do início<br />
do ano encheram os reservatórios<br />
das hidrelétricas do país,<br />
levando-os ao maior nível dos<br />
últimos <strong>de</strong>z anos. Por conta<br />
disso, os brasileiros <strong>de</strong>verão<br />
pagar menos para garantir o<br />
abastecimento <strong>de</strong> energia, já<br />
que um número menor <strong>de</strong> usinas<br />
termelétricas <strong>de</strong>verá ser<br />
ligado.A energia gerada nessas<br />
usinas é mais cara do que a produzida<br />
nas hidrelétricas.<br />
Segundo o diretor-geral do<br />
Operador Nacional do Sistema<br />
Elétrico (ONS), Hermes Chipp,<br />
o gasto neste ano com as<br />
térmicas não <strong>de</strong>ve chegar a R$<br />
250 milhões, meta<strong>de</strong> dos R$<br />
500 milhões que foram gastos<br />
em 2010.<br />
Esse valor é repassado às tarifas<br />
dos consumidores nos reajustes<br />
tarifários das concessionárias<br />
<strong>de</strong> energia no ano seguinte.<br />
Chipp informou que, até o momento,<br />
nenhuma usina termelétrica<br />
precisou ser ligada no país.<br />
Ele acredita que, com o cenário<br />
positivo, há a possibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> não precisar acionar nenhuma<br />
usina neste ano. “Não<br />
posso afirmar que nenhuma térmica<br />
será ligada, mas existe essa<br />
possibilida<strong>de</strong>. E, mesmo que isso<br />
não aconteça, o custo não <strong>de</strong>ve<br />
passar <strong>de</strong> R$ 250 milhões. Estamos<br />
com excelente nível <strong>de</strong> segurança<br />
energética.” Nas regiões<br />
Su<strong>de</strong>ste e Centro-Oeste, os reservatórios<br />
em 31 <strong>de</strong> julho estavam<br />
com 80,7% <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong>;<br />
na região Nor<strong>de</strong>ste, com 79,6%;<br />
e no Sul, com 95,4%.