28.10.2014 Views

Esquema provisional de temas importantes - Augas de Galicia

Esquema provisional de temas importantes - Augas de Galicia

Esquema provisional de temas importantes - Augas de Galicia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

________________________________________________________________________<br />

CONSULTORÍA E ASISTENCIA PARA A REALIZACIÓN DOS TRABALLOS DE<br />

IMPLANTACIÓN DA DIRECTIVA MARCO DA AUGA (2000/60/CE) PREVISTOS<br />

NO CALENDARIO DA DIRECTIVA PARA OS ANOS 2006-2007 E DOS ESTUDOS<br />

PRELIMINARES PARA A ELABORACIÓN DOS NOVOS PLANS HIDROLÓXICOS.<br />

EXPEDIENTE: EC00106CA<br />

ESQUEMA PROVISIONAL DE TEMAS IMPORTANTES EN<br />

MATERIA DE XESTIÓN DAS AUGAS NA DEMARCACIÓN<br />

HIDROGRÁFICA DE GALICIA-COSTA<br />

Xaneiro <strong>de</strong> 2009


______________________________________________________________________<br />

ÍNDICE<br />

1 INTRODUCIÓN............................................................................................ 8<br />

1.1 ANTECEDENTES E MARCO NORMATIVO. ........................................ 10<br />

1.2 CONTIDO DO DOCUMENTO. ........................................................... 13<br />

2 TRAZOS BÁSICOS DA DEMARCACIÓN HIDROGRÁFICA DE GALICIA-<br />

COSTA ........................................................................................................... 15<br />

2.1 ÁMBITO TERRITORIAL. ....................................................................... 15<br />

2.2 MARCO ADMINISTRATIVO. .............................................................. 18<br />

2.3 MARCO FÍSICO E BIÓTICO............................................................... 20<br />

2.3.1 Encadre físico........................................................................... 20<br />

2.3.1.1 Clima....................................................................................... 20<br />

2.3.1.2 Trazos xeolóxicos. .................................................................... 24<br />

2.3.1.3 Zonificación hidrográfica. ....................................................... 25<br />

2.3.1.4 Recursos hídricos..................................................................... 28<br />

2.3.1.5 Trazos hidroxeolóxicos. ............................................................ 30<br />

2.3.1.6 Morfoloxía costeira. ................................................................. 32<br />

2.3.1.7 Usos do solo. ........................................................................... 33<br />

2.3.2 Marco Biótico. .......................................................................... 35<br />

3 USOS DA AUGA. ...................................................................................... 48<br />

3.1 ABASTECEMENTO Á POBOACIÓN................................................... 49<br />

3.2 USO INDUSTRIAL................................................................................ 56<br />

3.3 USO INDUSTRIAL PARA A PRODUCIÓN DE ENERXÍA ELÉCTRICA. .. 59<br />

3.4 USO AGRARIO. ................................................................................. 61<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 1


______________________________________________________________________<br />

3.4.1 Uso agrícola. ............................................................................ 62<br />

3.4.2 Uso gan<strong>de</strong>iro............................................................................ 66<br />

3.5 ACUICULTURA. .................................................................................. 70<br />

3.6 SECTOR TURÍSTICO............................................................................ 72<br />

3.6.1 O abastecemento doméstico.................................................. 73<br />

3.6.2 Golf. ......................................................................................... 76<br />

3.6.3 Pesca fluvial. ............................................................................ 77<br />

3.6.4 Usos náuticos recreativos.......................................................... 78<br />

3.7. RESTRICIÓNS AMBIENTAIS AO USO DA AUGA. .............................. 78<br />

3.8. BALANCE HÍDRICO NOS SISTEMAS DE EXPLOTACIÓN................... 81<br />

3.9. RECUPERACIÓN DE CUSTOS DOS SERVIZOS DA AUGA. ................ 81<br />

3.9.1. Análise <strong>de</strong> recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos <strong>de</strong> captación,<br />

encoro e transporte <strong>de</strong> augas superficiais.............................................. 83<br />

3.9.2. Análise <strong>de</strong> recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos <strong>de</strong> distribución <strong>de</strong><br />

auga potable, recollida, tratamento e <strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais<br />

urbanas.................................................................................................. 84<br />

3.9.3. Análise <strong>de</strong> recuperación dos custos <strong>de</strong> todos os servizos <strong>de</strong> auga<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.................................................................................... 87<br />

3.9.4. Análise <strong>de</strong> recuperación dos custos <strong>de</strong> todos os servizos <strong>de</strong> auga<br />

na agricultura e gandaría <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa........................................... 89<br />

4. AVALIACIÓN DO ESTADO DAS MASAS DE AUGA PERTENCENTES Á<br />

DEMARCACIÓN HIDROGRÁFICA DE GALICIA-COSTA................................ 91<br />

4.1. ESTADO DAS MASAS DE AUGA. ...................................................... 91<br />

4.1.1. Introdución. .................................................................................. 91<br />

4.1.2. Caracterización das masas <strong>de</strong> auga superficiais. ........................ 94<br />

4.1.2.1. Ríos. ......................................................................................... 95<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 2


______________________________________________________________________<br />

4.1.2.2. Lagos..................................................................................... 102<br />

4.1.2.3. Lagoas continentais <strong>de</strong> auga doce. .................................... 103<br />

4.1.2.4. Transición............................................................................... 106<br />

4.1.2.5. Costeiras................................................................................ 110<br />

4.1.3. Risco das masas <strong>de</strong> auga superficiais........................................ 114<br />

4.1.3.1. Superficiais continentais. ....................................................... 115<br />

4.1.3.2. Transición............................................................................... 115<br />

4.1.3.3. Costeiras................................................................................ 116<br />

4.1.3.4. Representación da avaliación <strong>de</strong> risco nas masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais. .......................................................................................... 117<br />

4.1.4. Estado das masas <strong>de</strong> auga superficiais: continentais, transición e<br />

costeiras............................................................................................... 120<br />

4.1.4.1. Ríos. ....................................................................................... 120<br />

4.1.4.2. Lagos..................................................................................... 131<br />

4.1.4.3. Lagoas continentais <strong>de</strong> auga doce. .................................... 131<br />

4.1.4.4. Masas <strong>de</strong> auga costeiras e <strong>de</strong> transición. ............................ 131<br />

4.1.4.5. Masas <strong>de</strong> auga moi modificadas e masas <strong>de</strong> auga artificiais..<br />

.............................................................................................. 132<br />

4.1.5. Caracterización das masas <strong>de</strong> auga subterráneas. ............... 133<br />

4.1.6. Avaliación do risco das masas <strong>de</strong> auga subterráneas............ 135<br />

4.1.7. Avaliación do estado das masas <strong>de</strong> auga subterránea. ........ 137<br />

4.2. CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS DAS ZONAS PROTEXIDAS. ....... 137<br />

4.2.1. Zonas <strong>de</strong> captación <strong>de</strong> auga para abastecemento. ................ 137<br />

4.2.2. Zonas <strong>de</strong> protección <strong>de</strong> especies acuáticas economicamente<br />

significativas......................................................................................... 151<br />

4.2.3. Masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> uso recreativo.............................................. 153<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 3


______________________________________________________________________<br />

4.2.4. Zonas sensibles no que a nutrientes respecta, incluídas as zonas<br />

<strong>de</strong>claradas vulnerables en virtu<strong>de</strong> da Directiva 91/676/CEE e as zonas<br />

<strong>de</strong>claradas sensibles no marco da Directiva 91/271/CEE..................... 163<br />

4.2.5. Zonas <strong>de</strong>signadas para a protección <strong>de</strong> hábitats ou especies<br />

cando o mantemento ou a mellora do estado das augas constitúa un<br />

factor importante da súa protección incluídos os lugares Natura 2000<br />

pertinentes <strong>de</strong>signados no marco da Directiva 92/43/CEE e a Directiva<br />

79/409/CEE. ......................................................................................... 163<br />

4.2.6. Espazos naturais protexidos segundo a lei 9/2001 <strong>de</strong> Conservación<br />

da natureza. ........................................................................................ 166<br />

5. TEMAS IMPORTANTES............................................................................. 167<br />

5.1. IDENTIFICACIÓN DE TEMAS IMPORTANTES. .................................. 167<br />

5.2. CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS MEDIOAMBIENTAIS. ................. 168<br />

5.2.1. Alteracións por presións hidromorfolóxicas en masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais continentais........................................................................ 169<br />

5.2.2. Alteracións por presións hidromorfolóxicas en masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras..................................................... 170<br />

5.2.3. Uso hidroeléctrico....................................................................... 171<br />

5.2.4. Extracción <strong>de</strong> auga superficial. .................................................. 172<br />

5.2.5. Caudais ecolóxicos.................................................................... 173<br />

5.2.6. Saneamento das aglomeracións urbanas e da poboación<br />

dispersa. .............................................................................................. 174<br />

5.2.7. Contaminación por vertidos industriais........................................ 175<br />

5.2.8. Contaminación <strong>de</strong> orixe agrícola e gan<strong>de</strong>iro............................. 176<br />

5.2.9. Outras fontes <strong>de</strong> contaminación. ............................................... 177<br />

5.2.10. Eutrofización <strong>de</strong> encoros. ......................................................... 178<br />

5.2.11. Invasión <strong>de</strong> especies alóctonas................................................ 178<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 4


______________________________________________________________________<br />

5.2.12. Sobreexplotación <strong>de</strong> pesca e marisqueo nas masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong><br />

transición e costeiras............................................................................ 179<br />

5.3. ATENCIÓN DE DEMANDAS E RACIONALIDADE DO USO. ............ 179<br />

5.3.1. Abastecemento urbano e poboación dispersa.......................... 180<br />

5.3.2. Outros usos (industria, regadío e gandaría, piscifactorías,<br />

navegación, usos lúdicos).................................................................... 181<br />

5.3.3. Cuestións económicas e recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos da<br />

auga.................................................................................................... 181<br />

5.4. FENÓMENOS ADVERSOS E ACCIDENTES....................................... 182<br />

5.4.1. Delimitación e xestión <strong>de</strong> zonas asolagables. ............................ 183<br />

5.4.2. Secas. ........................................................................................ 184<br />

5.4.3. Incendios. .................................................................................. 184<br />

5.4.4. Contaminación acci<strong>de</strong>ntal. ....................................................... 185<br />

5.4.5. Segurida<strong>de</strong> das infraestruturas.................................................... 186<br />

5.5. COÑECEMENTO E GOBERNANZA.................................................. 186<br />

5.5.1. Conflitos <strong>de</strong> competencias entre administracións. ..................... 187<br />

5.5.2. Falta <strong>de</strong> participación pública. .................................................. 187<br />

5.5.3. Necesida<strong>de</strong> dun soporte <strong>de</strong> información consolidado. ............. 188<br />

5.5.4. Descoñecemento dos recursos da <strong>de</strong>marcación: datos<br />

incompletos......................................................................................... 188<br />

5.5.5. Estudo do Cambio Climático. .................................................... 189<br />

6. LIÑAS DE ACTUACIÓN........................................................................... 190<br />

6.1. ACTUACIÓNS EN CURSO E PREVISTAS. ......................................... 191<br />

6.1.1. Cumprimento dos obxectivos medioambientais. ................... 191<br />

6.1.2. Atención das <strong>de</strong>mandas e racionalida<strong>de</strong> do uso. ................. 193<br />

6.1.3. Fenómenos adversos e acci<strong>de</strong>ntes........................................ 195<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 5


______________________________________________________________________<br />

6.1.4. Coñecemento e gobernanza. ............................................... 197<br />

6.2. ALTERNATIVAS DE ACTUACIÓN POSIBLES..................................... 198<br />

7. BIBLIOGRAFÍA. ....................................................................................... 199<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 6


______________________________________________________________________<br />

ANEXOS<br />

ANEXO A<br />

ANEXO B<br />

Selección <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong><br />

Fichas <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong><br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 7


______________________________________________________________________<br />

1 INTRODUCIÓN.<br />

A Comunida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, <strong>de</strong> acordo co previsto no artigo<br />

27.12 do Estatuto <strong>de</strong> Autonomía <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, exerce competencias nas<br />

augas dos recursos e aproveitamentos que discorren integramente polo<br />

territorio <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

Estas competencias e funcións da Comunida<strong>de</strong> Autónoma son<br />

exercidas pola administración Hidráulica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, integrada tal e<br />

como se <strong>de</strong>fine na Lei 8/1993, do 23 <strong>de</strong> xuño, reguladora da<br />

Administración Hidráulica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> (DOG Nº 125, 02.07.93) polo<br />

organismo autónomo <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> e a Empresa Pública <strong>de</strong> Obras e<br />

Servizos Hidráulicos adscritos á Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e<br />

Desenvolvemento Sostible.<br />

Dentro <strong>de</strong>ste contexto, <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, está <strong>de</strong>senvolvendo os<br />

traballos necesarios para a implantación da Directiva 2000/60/CE, do 23<br />

<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2000, do Parlamento e do Consello, pola que se<br />

establece un marco comunitario <strong>de</strong> actuación no ámbito da política <strong>de</strong><br />

augas (Directiva Marco <strong>de</strong>l Auga) e a elaboración dun novo Plan<br />

Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa seguindo as prescricións da DMA. A<br />

Directiva foi trasposta ao or<strong>de</strong>namento xurídico español a través da Lei<br />

62/2003, do 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>cembro, <strong>de</strong> medidas fiscais, administrativas e <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong> social, que modificou o texto refundido da Lei <strong>de</strong> <strong>Augas</strong>.<br />

Para dar cumprimento ós preceptos da DMA <strong>de</strong>fínese a Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, que compren<strong>de</strong> o territorio <strong>de</strong> todas as<br />

concas hidrográficas situadas integramente <strong>de</strong>ntro da Comunida<strong>de</strong><br />

Autónoma <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, así como as augas <strong>de</strong> transición asociadas a<br />

elas, xunto coas subconcas vertentes na marxe esquerda do río Eo e as<br />

augas costeiras ata o límite sur da liña con orientación 270º que pasa<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 8


______________________________________________________________________<br />

pola Punta Bazar, ao norte da <strong>de</strong>sembocadura do Miño e ata o límite<br />

este da liña con orientación 0º que pasa pola punta <strong>de</strong> Penas Brancas,<br />

ao oeste do río Eo (Decreto 132/2008, do 19 <strong>de</strong> xuño, que modifica o<br />

Regulamento do Organismo Autónomo <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>). Isto implica<br />

que nos estudos que está <strong>de</strong>senvolvendo <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> se inclúan,<br />

a<strong>de</strong>mais das augas continentais, as augas costeiras e <strong>de</strong> transición.<br />

A finalida<strong>de</strong> da planificación hidrolóxica é conseguir o bo estado e a<br />

a<strong>de</strong>cuada protección das masas <strong>de</strong> auga da <strong>de</strong>marcación<br />

hidrográfica, a satisfacción das <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> auga e o equilibrio e<br />

harmonización do <strong>de</strong>senvolvemento rexional e sectorial. Para alcanzar<br />

estes obxectivos débense incrementar as dispoñibilida<strong>de</strong>s do recurso,<br />

protexendo a súa calida<strong>de</strong>, economizando o seu emprego e<br />

racionalizando os seus usos en harmonía co medio ambiente e os<br />

<strong>de</strong>mais recursos naturais.<br />

A planificación hidrolóxica efectúase mediante a aplicación dos plans<br />

<strong>de</strong> conca. O proce<strong>de</strong>mento <strong>de</strong> elaboración dos plans <strong>de</strong> conca <strong>de</strong>be<br />

seguir unha serie <strong>de</strong> pasos establecidos por disposicións normativas. Un<br />

dos elementos máis <strong>importantes</strong> neste proceso é a elaboración dun<br />

esquema <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> ao que respon<strong>de</strong> o presente<br />

documento.<br />

O obxecto do <strong>Esquema</strong> <strong>de</strong> Temas Importantes consiste en expoñer <strong>de</strong><br />

forma concisa os principais <strong>temas</strong> actuais e previsibles en materia <strong>de</strong><br />

xestión da auga que se presentan na <strong>de</strong>marcación hidrográfica e unha<br />

selección preliminar <strong>de</strong> posibles liñas <strong>de</strong> actuación para solucionar os<br />

problemas i<strong>de</strong>ntificados.<br />

O seguinte paso é a realización dun proceso <strong>de</strong> participación pública e<br />

un sistema <strong>de</strong> priorización dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> consi<strong>de</strong>rados.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 9


______________________________________________________________________<br />

1.1 ANTECEDENTES E MARCO NORMATIVO.<br />

A planificación hidrolóxica iniciouse en España coa aprobación da Lei<br />

<strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> 1985 e púxose en marcha mediante os Plans Hidrolóxicos<br />

<strong>de</strong> Conca e o Plan Hidrolóxico Nacional.<br />

O Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente aprobouse pola Xunta <strong>de</strong><br />

Goberno <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> o 17 <strong>de</strong> outubro do ano 2000 e polo Real<br />

Decreto 103/2003, e constitúe un marco on<strong>de</strong> se establece unha<br />

or<strong>de</strong>nación dos usos da auga no ámbito da conca.<br />

O 23 <strong>de</strong> outubro do año 2000 apróbase a Directiva 2000/60/CE do<br />

Parlamento Europeo e do Consello, pola que se establece un marco<br />

comunitario <strong>de</strong> actuación no ámbito da política <strong>de</strong> augas.<br />

A implantación da Directiva Marco da Auga produce un cambio na<br />

concepción do uso e xestión da auga que había na Unión Europea<br />

antes da aprobación da directiva. Os obxectivos da DMA son previr a<br />

<strong>de</strong>terioración e mellorar o estado dos ecosis<strong>temas</strong> acuáticos e<br />

promover o uso sostible da auga.<br />

O novo enfoque que se introduce con esta directiva caracterízase por<br />

promover unha xestión integrada da auga e establecer, como marco<br />

territorial <strong>de</strong> xestión <strong>de</strong> augas, a conca hidrográfica. A<strong>de</strong>mais, a DMA<br />

introduce novos criterios <strong>de</strong> racionalida<strong>de</strong> económica na xestión <strong>de</strong><br />

augas rexidos polo principio <strong>de</strong> recuperación <strong>de</strong> custos e esixe abrir a<br />

xestión <strong>de</strong> augas a unha activa participación cidadá <strong>de</strong> carácter<br />

activo.<br />

Para cumprir cos requirimentos da DMA, proce<strong>de</strong>use á modificación da<br />

normativa española existente sobre materia <strong>de</strong> augas, co cometido <strong>de</strong><br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 10


______________________________________________________________________<br />

adaptar os obxectivos da planificación hidrolóxica que había ata o<br />

momento ás esixencias da directiva europea.<br />

Das reformas producidas no or<strong>de</strong>namento xurídico español por este<br />

feito <strong>de</strong>stácase a aprobación do Regulamento <strong>de</strong> Planificación<br />

Hidrolóxica 1 , en adiante RPH, polo Real Decreto do 6 <strong>de</strong> xullo <strong>de</strong> 2007,<br />

on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>finen as estratexias para a consecución dos obxectivos da<br />

planificación.<br />

A Directiva Marco da Auga establece unha serie <strong>de</strong> tarefas, a realizar<br />

nun calendario moi axustado, moitas <strong>de</strong>las dirixidas á elaboración dos<br />

plans hidrolóxicos <strong>de</strong> cada <strong>de</strong>marcación hidrográfica. Segundo a DMA<br />

nestes plans <strong>de</strong>beranse harmonizar as necesida<strong>de</strong>s dos distintos sectores<br />

que inci<strong>de</strong>n no uso da auga, sen renunciar ao respecto polo medio<br />

ambiente e coordinándose con outras planificacións sectoriais. Polo<br />

tanto, o Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente <strong>de</strong>be ser substituído<br />

por un novo plan que conteña os requirimentos da directiva<br />

comunitaria, servíndose do RPH.<br />

1<br />

Real Decreto 907/2007, do 6 <strong>de</strong> xullo, polo que se aproba o Regulamento da Planificación<br />

Hidrolóxica.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 11


______________________________________________________________________<br />

Así mesmo, a DMA e a súa transposición á lexislación española requiren<br />

como paso previo á elaboración do plan, a publicación dun <strong>Esquema</strong><br />

<strong>de</strong> Temas Importantes en materia <strong>de</strong> xestión <strong>de</strong> augas, xa que neste<br />

documento se <strong>de</strong>be realizar unha primeira análise en base á<br />

información dispoñible no momento, ampliándose na redacción do<br />

Plan Hidrolóxico.<br />

O contido do <strong>Esquema</strong> <strong>de</strong> Temas Importantes ven regulado no artigo 79<br />

do RPH.<br />

Este regulamento establece tamén que o esquema <strong>provisional</strong> se<br />

remitirá, cunha antelación mínima <strong>de</strong> dous anos con respecto ao inicio<br />

do proce<strong>de</strong>mento <strong>de</strong> aprobación do plan, ás partes interesadas. Así,<br />

estas po<strong>de</strong>n presentar, no prazo <strong>de</strong> tres meses, as propostas e suxestións<br />

que consi<strong>de</strong>ren oportunas.<br />

Ao mesmo tempo, o esquema <strong>provisional</strong> será posto a disposición do<br />

público, polo menos durante seis meses, para a formulación <strong>de</strong><br />

observacións e suxestións, todo iso segundo o establecido no artigo 74<br />

do mesmo regulamento. Durante o <strong>de</strong>senvolvemento <strong>de</strong>sta consulta<br />

iniciarase o proce<strong>de</strong>mento <strong>de</strong> avaliación ambiental do plan co<br />

documento inicial, que incorporará o esquema <strong>provisional</strong> <strong>de</strong> <strong>temas</strong><br />

<strong>importantes</strong>.<br />

Unha vez concluídas as consultas, os organismos <strong>de</strong> conca realizarán un<br />

informe sobre as observacións, propostas e suxestións presentadas e<br />

incorporarán as que consi<strong>de</strong>ren axeitadas ao esquema <strong>provisional</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>temas</strong> <strong>importantes</strong>, que requirirá o informe preceptivo do Consello da<br />

Auga da <strong>de</strong>marcación.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 12


______________________________________________________________________<br />

1.2 CONTIDO DO DOCUMENTO.<br />

O contido mínimo a <strong>de</strong>senvolver no esquema <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong>,<br />

regulado polo artigo 79 <strong>de</strong>l Regulamento <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica, é<br />

o seguinte:<br />

• Descrición e valoración dos principais problemas actuais e<br />

previsibles da <strong>de</strong>marcación relacionados ca auga e as posibles<br />

alternativas <strong>de</strong> actuación.<br />

• As principais presións e impactos que <strong>de</strong>ben tratarse no Plan<br />

Hidrolóxico a elaborar.<br />

• As posibles alternativas <strong>de</strong> actuación para conseguir os<br />

obxectivos medioambientais, <strong>de</strong> acordo cos programas <strong>de</strong><br />

medidas básicas e complementarias, incluíndo a súa<br />

caracterización económica e social.<br />

• Posibles <strong>de</strong>cisións que poidan adoptarse para <strong>de</strong>terminar os<br />

diferentes elementos que configuran o plan e ofrecer propostas<br />

<strong>de</strong> solución ós problemas enumerados.<br />

• Os sectores e grupos afectados polos programas <strong>de</strong> medidas.<br />

Conforme ao <strong>de</strong>finido nas disposicións <strong>de</strong>ste Regulamento <strong>de</strong><br />

Planificación, o documento <strong>de</strong>senvólvese seguindo estes puntos:<br />

• Trazos básicos da <strong>de</strong>marcación hidrográfica: realízase unha<br />

<strong>de</strong>scrición do ámbito territorial e institucional, o marco físico e<br />

biótico existente na <strong>de</strong>marcación <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

• Usos da auga: analízanse os sectores e activida<strong>de</strong>s que inci<strong>de</strong>n<br />

como risco sobre o estado das masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>ntro da<br />

<strong>de</strong>marcación <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa; en cada sector analízanse os usos<br />

e <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong>ntro da <strong>de</strong>marcación, incluíndo a ten<strong>de</strong>ncia do<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 13


______________________________________________________________________<br />

contexto futuro. A<strong>de</strong>mais <strong>de</strong>scríbense as restricións ambientais ao<br />

uso da auga a consi<strong>de</strong>rar por parte dos sectores implicados.<br />

• Avaliación do estado: valórase o estado das augas superficiais,<br />

subterráneas e as zonas protexidas cos datos dos que se dispoña.<br />

• Temas <strong>importantes</strong>: especifícanse as cuestións que poñen en risco<br />

o cumprimento dos obxectivos da planificación hidrolóxica.<br />

• Fichas: I<strong>de</strong>ntificación dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> da <strong>de</strong>marcación<br />

hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa e liñas <strong>de</strong> actuación: lévase a cabo<br />

o mesmo proce<strong>de</strong>mento que o punto anterior pero máis en<br />

<strong>de</strong>talle.<br />

• Anexos:<br />

o Selección <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> mediante a avaliación<br />

dos problemas i<strong>de</strong>ntificados.<br />

o Fichas <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong>, incluíndo <strong>de</strong> forma<br />

esquemática a información máis relevante.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 14


______________________________________________________________________<br />

2 TRAZOS BÁSICOS DA DEMARCACIÓN HIDROGRÁFICA DE GALICIA-<br />

COSTA.<br />

2.1 ÁMBITO TERRITORIAL.<br />

O ámbito territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa sitúase no noroeste da Península<br />

Ibérica, no extremo occi<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> Europa e compren<strong>de</strong> as concas que<br />

se atopan integramente no territorio da Comunida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong> e que son as correspon<strong>de</strong>ntes aos ríos vertentes ao mar<br />

Cantábrico, excepto a dos ríos Eo e Navia e as concas vertentes ao<br />

Océano Atlántico, coa exclusión dos sis<strong>temas</strong> Miño-Sil, río Limia e Douro<br />

Norte, por ser estas tamén concas intercomunitarias e internacionais.<br />

A distribución territorial e <strong>de</strong>mográfica das concas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa,<br />

estén<strong>de</strong>se polas tres provincias costeiras <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, isto é A Coruña,<br />

Lugo e Pontevedra, abarcando unha superficie total <strong>de</strong> 13.072 Km 2 ,<br />

on<strong>de</strong> se asentan un total <strong>de</strong> 2.032.961 habitantes, que constitúe o<br />

44,05% do territorio galego e o 75% da súa poboación.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 15


______________________________________________________________________<br />

Figura 2.1. Ámbito territorial das<br />

concas hidrográficas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

A división provincial do ámbito territorial do Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa móstrase na seguinte táboa:<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 16


______________________________________________________________________<br />

PARTICIPACIÓN NO PLAN<br />

PROVINCIA<br />

EXTENSIÓN<br />

POBOACIÓN<br />

KM 2 % GALICIA COSTA HABITANTES % GALICIA COSTA<br />

A CORUÑA 7.940 60,7% 1.143.867 56,3%<br />

LUGO 1.715 13,1% 92.337 4,5%<br />

OURENSE 18 0,2% 0 0 %<br />

PONTEVEDRA 3.399 26,0% 796.756 39,2%<br />

TOTAL 13.072 100% 2.032.961 100%<br />

Táboa 2.1. División provincial do ámbito territorial do Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

(Fonte: Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa).<br />

Segundo os datos do Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa, a poboación<br />

total asentada na área das Concas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa é <strong>de</strong> 2.032.961<br />

habitantes, o que supón unha <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> poboación <strong>de</strong> 156<br />

hab/Km 2 .<br />

Po<strong>de</strong> dicirse que o feito que <strong>de</strong>fine a estrutura <strong>de</strong>mográfica da zona é<br />

a acumulación do 75% da poboación galega no 44,05% do territorio,<br />

que a<strong>de</strong>mais presenta unha concentración <strong>de</strong> poboación significativa<br />

na zona costeira, on<strong>de</strong> se acusa a<strong>de</strong>mais o fenómeno da poboación<br />

estacional estival.<br />

No campo socio-económico cabe <strong>de</strong>stacar unha gran concentración<br />

do sector industrial cunha baixa participación da construción,<br />

adquirindo gran importancia o sector terciario e sendo a activida<strong>de</strong> das<br />

zonas rurais primordialmente agropecuaria.<br />

Aten<strong>de</strong>ndo á división administrativa, no ámbito do estudo queda<br />

incluída a totalida<strong>de</strong> da provincia <strong>de</strong> A Coruña, o noroeste da provincia<br />

<strong>de</strong> Pontevedra e o norte <strong>de</strong> Lugo. O total <strong>de</strong> municipios comprendidos<br />

en <strong>Galicia</strong>-Costa é <strong>de</strong> 158, se ben, algúns non se inclúen na súa<br />

integrida<strong>de</strong> ao ser cortados pola liña divisoria <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 17


______________________________________________________________________<br />

Figura 2.2. División Administrativa das concas hidrográficas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa.<br />

2.2 MARCO ADMINISTRATIVO.<br />

A Comunida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> exerce as competencias e<br />

funcións en materia <strong>de</strong> programación, aprobación, execución e<br />

explotación <strong>de</strong> aproveitamentos hidráulicos <strong>de</strong>ntro do seu territorio, así<br />

como a or<strong>de</strong>nación e concesión dos recursos hidráulicos das súas<br />

concas e a propia elaboración do Plan Hidrolóxico da zona <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa, <strong>de</strong> acordo co Real Decreto 2792/1986, do 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>cembro, e ao<br />

seu propio Decreto 24/1987 do 29 <strong>de</strong> xaneiro, segundo o previsto no<br />

artigo 27.12 do Estatuto <strong>de</strong> Autonomía <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 18


______________________________________________________________________<br />

Estas competencias e funcións son exercidas pola Administración<br />

Hidráulica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, integrada tal como se <strong>de</strong>fine na Lei 8/1993, <strong>de</strong> 23<br />

<strong>de</strong> xuño, reguladora da Administración Hidráulica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> (DOG Nº<br />

125, 02.07.93), polo organismo autónomo <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> e a Empresa<br />

Pública <strong>de</strong> Obras e Servizos Hidráulicos adscritos á Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible.<br />

Así mesmo, o artigo 27.1 5° do Estatuto <strong>de</strong> Autonomía <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> atribúe<br />

a esta Comunida<strong>de</strong> Autónoma a competencia exclusiva en materia <strong>de</strong><br />

pesca nas augas interiores, o marisqueo e a acuicultura. Dentro das<br />

competencias da Comunida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, correspon<strong>de</strong> á<br />

Consellería <strong>de</strong> Pesca e Asuntos Marítimos as relativas á calida<strong>de</strong> das<br />

augas e a produción <strong>de</strong> moluscos e outros organismos proce<strong>de</strong>ntes da<br />

pesca, o marisqueo e a acuicultura. Dentro das competencias<br />

indicadas, ten especial relevancia o Instituto Tecnolóxico para o Control<br />

do Medio Mariño <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> (creado <strong>de</strong> acordo á Lei 3/2004) o<br />

obxectivo xeral da cal é <strong>de</strong>senvolver un estrito e intensivo sistema <strong>de</strong><br />

control sobre as características do medio mariño para dar cumprimento<br />

formal á lexislación vixente en canto á produción <strong>de</strong> organismos<br />

mariños, achegar os coñecementos científicos necesarios para a<br />

correcta xestión dos recursos mariños e protexer e mellorar a calida<strong>de</strong><br />

das augas costeiras.<br />

Por outra parte, o Real Decreto 3214/1982, do 24 <strong>de</strong> xullo, e o Decreto<br />

do Consello da Xunta <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> 167/1982, do 1 <strong>de</strong> <strong>de</strong>cembro,<br />

tramitaron a transferencia á Comunida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, <strong>de</strong>ntro<br />

do marco competencial do Ministerio <strong>de</strong> Obras Públicas e Urbanismo,<br />

das funcións e servizos relativos a todos os portos e instalacións<br />

portuarias, suxeitos ou non a réxime <strong>de</strong> concesión, non cualificados <strong>de</strong><br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 19


______________________________________________________________________<br />

interese xeral polo Estado no Real Decreto 989/1982, do 14 <strong>de</strong> maio, e<br />

aos <strong>de</strong> refuxio e <strong>de</strong>portivos existentes no seu ámbito territorial. Dentro<br />

<strong>de</strong>ste marco competencial o ente público Portos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, ten como<br />

finalida<strong>de</strong> o proxecto, construción, conservación, mellora, or<strong>de</strong>nación,<br />

administración e explotación das obras, instalacións, servizos e<br />

activida<strong>de</strong>s portuarias, así como a planificación das zonas <strong>de</strong> servizo e<br />

as súas futuras ampliacións, asumindo tamén as funcións que no ámbito<br />

<strong>de</strong> competencias da Comunida<strong>de</strong> Autónoma, poidan serlle atribuídas<br />

pola Xunta <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> en materia <strong>de</strong> xestión e actuación no dominio<br />

público marítimo-terrestre.<br />

2.3 MARCO FÍSICO E BIÓTICO.<br />

2.3.1 Encadre físico.<br />

2.3.1.1 Clima.<br />

<strong>Galicia</strong> enmárcase entre os 41º e 44º <strong>de</strong> latitu<strong>de</strong> norte, nunha posición<br />

excéntrica <strong>de</strong>ntro do continente europeo que a sitúa nunha<br />

encrucillada <strong>de</strong> diversas masas <strong>de</strong> aire que lle confiren unha<br />

extraordinaria varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> tempo. Esta posición, no noroeste<br />

da Península Ibérica, proporciónalle un marcado carácter oceánico,<br />

que se traduce nunha apreciable suavida<strong>de</strong> térmica, ambientes<br />

húmidos e precipitacións abundantes.<br />

O clima das concas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa presenta as típicas características<br />

climáticas da España húmida, presentando uns invernos suaves, veráns<br />

frescos, mo<strong>de</strong>radas temperaturas, humida<strong>de</strong> e nebulosida<strong>de</strong><br />

abundante así como precipitacións frecuentes en todas as estacións. A<br />

franxa montañosa na zona interior <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, actúa como barreira<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 20


______________________________________________________________________<br />

fronte ás <strong>de</strong>presións proce<strong>de</strong>ntes do oeste, produtoras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

choivas, o que fai máis secas as terras do interior.<br />

Na <strong>de</strong>marcación hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa rexístrase unha alta<br />

porcentaxe <strong>de</strong> precipitacións <strong>de</strong> tipo ciclónico, 85-90%, coligadas ao<br />

paso <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> frontais asociados ás borrascas que ao longo do ano<br />

cruzan <strong>Galicia</strong>, especialmente entre os meses <strong>de</strong> outubro a marzo. As<br />

precipitacións <strong>de</strong>bidas a núcleos convectivos, que non están asociados<br />

á circulación ciclónica, tan só son significativas no verán, sendo máis<br />

<strong>importantes</strong> en zonas interiores que en costa (en xeral non superan o<br />

10% do total das precipitacións rexistradas). As precipitacións<br />

puramente orográficas son moi pouco representativas en <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

dada a pequena altura dos montes da <strong>de</strong>marcación.<br />

Figura 2.3. Precipitacións medias anuais no período 1940/1993. (Fonte: Plan Hidrolóxico<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa).<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 21


______________________________________________________________________<br />

As máximas precipitacións teñen lugar nas zonas abertas ás masas<br />

húmidas do sueste, ao sur da provincia <strong>de</strong> A Coruña e na provincia <strong>de</strong><br />

Pontevedra. Neste fenómeno xoga un papel importante o relevo da<br />

zona costeira, rexistrándose os máximos <strong>de</strong> precipitación nas primeiras<br />

serras suestes (Serra do Suido ou Serra do Candán), <strong>de</strong> non moita<br />

altitu<strong>de</strong> pero que rexistran precipitacións que po<strong>de</strong>n superar os 3.000<br />

mm. nalgún punto.<br />

Os mínimos <strong>de</strong> precipitación teñen lugar nas áreas máis resgardadas<br />

das masas húmidas do sueste, en zonas relativamente pequenas, como<br />

as Mariñas (A Coruña) ou A Mariña Lucense.<br />

Figura 2.4. Distribución das precipitacións medias anuais no período 1940/1994. (Fonte:<br />

Anuarios hidrolóxicos do CEDEX).<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 22


______________________________________________________________________<br />

A precipitación anual oscila entre 788 mm. e 2766 mm. sendo a<br />

precipitación anual media <strong>de</strong> 1576 mm. As zonas <strong>de</strong> maior<br />

precipitación, por enriba <strong>de</strong> 2000 mm., son as cabeceiras dos ríos Lérez,<br />

Verdugo e Oitavén, as zonas límites entre as concas do río Xallas e a do<br />

río Gran<strong>de</strong> e a <strong>de</strong>sembocadura do río Ulla.<br />

As temperaturas da zona caracterízanse en conxunto pola súa<br />

suavida<strong>de</strong>, presentando unha temperatura media anual que varía entre<br />

os 10 e 15º C, os días <strong>de</strong> xeadas aumentan da costa ao interior, sendo<br />

máis fortes nos lugares <strong>de</strong> maior altitu<strong>de</strong>.<br />

Figura 2.5. Temperaturas medias anuais no período 1940/1993. (Fonte: Plan Hidrolóxico<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa).<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 23


______________________________________________________________________<br />

Figura 2.6. Distribución das temperaturas medias anuais no período 1940/1993. (Fonte:<br />

Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa).<br />

2.3.1.2 Trazos xeolóxicos.<br />

A estrutura xeolóxica predominante en <strong>Galicia</strong>-Costa é <strong>de</strong> terreos<br />

hercínicos do Macizo Hespérico e polo tanto presenta afloramentos que<br />

correspon<strong>de</strong>n a formacións precámbricas-paleozoicas, coa excepción<br />

dalgúns recubrimentos cuaternarios representados por terrazas fluviais e<br />

<strong>de</strong>pósitos costeiros recentes.lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll<br />

A presenza <strong>de</strong> serras formando unha orla entre a costa e o interior<br />

propicia a formación <strong>de</strong> ríos <strong>de</strong> curto percorrido salvo o Tambre e o Ulla<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 24


CEE<br />

O GROVE<br />

A GUARDA<br />

NOIA<br />

VILAGARCIA<br />

BA ION A<br />

CAMBADOS<br />

VIGO<br />

CA RB ALLO<br />

CALDAS<br />

DE REIS<br />

PON TEVED R A<br />

A CORUÑA<br />

SAN TIAGO<br />

A ESTRADA<br />

ORDES<br />

FERRO L<br />

BETANZOS<br />

LA LIN<br />

AS PONTES<br />

VIVEIR O<br />

FOZ<br />

MONDOÑEDO<br />

RIBADEO<br />

______________________________________________________________________<br />

que nacen en áreas <strong>de</strong> relevo máis planas e percorren sectores <strong>de</strong><br />

horizontes amplos. No sector costeiro, as canles <strong>de</strong> auga son<br />

abundantes e como consecuencia <strong>de</strong>ste feito e do cuarteamento do<br />

terreo, non se teñen arterias mestras e tampouco existe unha<br />

xerarquización clara. Estes ríos costeiros, ao nacer nas serras tanto<br />

setentrionais como occi<strong>de</strong>ntais nas que predominan as precipitacións<br />

en forma <strong>de</strong> auga, teñen o clásico réxime pluvial cun máximo en<br />

outono, correspon<strong>de</strong>ndo ao verán o período <strong>de</strong> estiaxe.<br />

N<br />

O<br />

E<br />

S<br />

RED FLUVIAL<br />

SISTEMA DE EXPLOTACIÓN<br />

CONTACTO NORMAL<br />

FRACTURA O FALLA<br />

CABALGAMIENTO<br />

FORMACIONES POST- HERCINICAS<br />

SEDIMENTOS NO CONSOLIDADOS.<br />

- (T ERC IARIO Y CUATE RNARIO)<br />

FORMACIONES HERCIANICAS<br />

ESQUISTOS, CUARZOESQUISTOS, CUARCITAS,<br />

CALIZAS, (COMPLEJO SILÚRICO)<br />

- SILÚRICO<br />

ROCAS BÁSICAS ULTRABASICAS<br />

Y METABASICAS<br />

GABROS<br />

ULTRABASICAS<br />

PIZ ARRAS Y ESCASAS CUARCITAS<br />

(P IZA RRAS DE LU ARC A)<br />

- ORDOVICICO SUPERIOR<br />

CUARCITAS Y CUARCITAS IMPURAS<br />

(CUARCITA ARMORICANA)<br />

- ORDOVICICO MEDIO<br />

PIZARRAS Y CUARCITAS IMPURAS<br />

(SERIE DE LOS CABOS)<br />

- ORDOVICICO INFERIOR<br />

METABASICAS (ANF IBOLITAS)<br />

ROCAS GRANITOIDES<br />

GRANODIORITAS Y MONZOGRANITOS<br />

TA RD ÍOS<br />

CALIZAS Y PIZARRAS<br />

(C ALIDAD D E V EGADEO)<br />

- CAMB RICO<br />

CUARCITAS FELDESPÁTICAS Y PIZARRAS<br />

(CUARCITAS Y PIZARRAS DE CANDANA)<br />

- CÁMB RICO<br />

FORMACIONES DEL PRECÁMBRICO<br />

GRANITOS DE TIPO MIXTO<br />

GRANODIORITAS PRECOCES<br />

NO ORIENTA DAS<br />

GRANODIORITAS PRECOCES<br />

ORTOGNEISES<br />

ESQUISTOS, CUARZOESQUISTOS Y ARENISCAS<br />

CUARZOSAS Y METASEDIMENTOS DE LA FAJA<br />

MALPICA-TUI<br />

(SERIE DE ORDENES) - PRECÁMBRICO<br />

ESQUIS TOS, MICACITAS Y GNEISES<br />

(OJO DE S APO)<br />

- PRECÁMBRICO<br />

ESQUIS TOS Y CU ARZ OES QU IS TOS<br />

(ESQUISTOS DE VILLALBA)<br />

- PRECÁMBRICO<br />

CONSELLERIA DE MEDIO AMBIENTE<br />

AUGAS DE GALICIA<br />

GEOLOGIA<br />

Figura 2.7. Xeoloxía das concas hidrográficas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

2.3.1.3 Zonificación hidrográfica.<br />

Dada a extensión das concas intracomunitarias <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

(13.072 Km 2 ) os estudos <strong>de</strong> planificación hidrolóxica proce<strong>de</strong>ron á<br />

consi<strong>de</strong>ración do territorio nunha serie <strong>de</strong> particións, optándose por un<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 25


______________________________________________________________________<br />

esquema <strong>de</strong> zonificación en niveis <strong>de</strong> disgregación sucesiva,<br />

manténdose o criterio hidrográfico como <strong>de</strong>terminante dos límites<br />

correspon<strong>de</strong>ntes:<br />

• Zonas ou sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación: son agrupacións das concas<br />

principais realizadas con criterios hidrográficos e <strong>de</strong> explotación.<br />

• Subconcas: son gran<strong>de</strong>s concas ou agrupacións <strong>de</strong> concas<br />

pequenas como é o caso das zonas costeiras e das distintas rías.<br />

• Áreas ou unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coñecemento (menores <strong>de</strong> 150 km 2 ):<br />

constitúen o nivel territorial mínimo do estudo <strong>de</strong> recursos.<br />

De acordo á planificación hidrolóxica vixente (Plan Hidrolóxico <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa, aprobado polo Real Decreto 103/2003), as concas<br />

intracomunitarias <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa diví<strong>de</strong>nse hidroloxicamente en<br />

<strong>de</strong>zanove Sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> Explotación:<br />

1. Río Verdugo, Ría <strong>de</strong> Vigo e Ría <strong>de</strong> Baiona.<br />

2. Costa <strong>de</strong> Pontevedra.<br />

3. Río Lérez e Ría <strong>de</strong> Pontevedra.<br />

4. Río Umia e Ría <strong>de</strong> Arousa (Marxe Esquerda).<br />

5. Río Ulla e Ría <strong>de</strong> Arousa (Marxe Dereita).<br />

6. Río Tambre e Ría <strong>de</strong> Muros e Noia.<br />

7. Río Xallas, Costa <strong>de</strong> A Coruña e Ría <strong>de</strong> Corcubión.<br />

8. Río O Castro.<br />

9. Río Gran<strong>de</strong>, Ría <strong>de</strong> Camariñas e Costa <strong>de</strong> A Coruña ata río Anllóns.<br />

10. Río Anllóns, Costa <strong>de</strong> A Coruña ata límite <strong>de</strong> Arteixo.<br />

11. Río Mero, Arteixo e Ría <strong>de</strong> A Coruña.<br />

12. Río Man<strong>de</strong>o e Ría <strong>de</strong> Betanzos.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 26


______________________________________________________________________<br />

13. Río Eume e Ría <strong>de</strong> Ares.<br />

14. Ferrol.<br />

15. Río Mera, Ría <strong>de</strong> Sta. Marta <strong>de</strong> Ortigueira e Ría <strong>de</strong> Ce<strong>de</strong>ira.<br />

16. Río Sor, Ría <strong>de</strong> Sta. Marta <strong>de</strong> Ortigueira e Ría <strong>de</strong> Viveiro.<br />

17. Río Landro e Río Ouro.<br />

18. Río Masma.<br />

19. Ría <strong>de</strong> Riba<strong>de</strong>o.<br />

Figura 2.8. Unida<strong>de</strong>s hidrolóxicas das concas hidrográficas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 27


______________________________________________________________________<br />

2.3.1.4 Recursos hídricos.<br />

Os recursos naturais consi<strong>de</strong>rados neste apartado, están constituídos<br />

polas escorrentías totais en réxime natural avaliadas a partir do Mo<strong>de</strong>lo<br />

C.H.A.C. (Cálculo Hidrometeorolóxico <strong>de</strong> Achegas e Enchentes)<br />

<strong>de</strong>senvolvido no Centro <strong>de</strong> Estudos Hidrográficos do CEDEX.<br />

A <strong>de</strong>marcación está dividida en 19 sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación. As achegas<br />

do recurso auga (hm3) na <strong>de</strong>marcación móstrase na seguinte táboa,<br />

correspondéndose con datos provisionais por UCOs.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 28


______________________________________________________________________<br />

Táboa 2.2. Achegas hídricas naturais (hm3) nos UCOs <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 29


______________________________________________________________________<br />

2.3.1.5 Trazos hidroxeolóxicos.<br />

No ámbito <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa non se <strong>de</strong>finiu ningún gran Sistema ou<br />

Unida<strong>de</strong> Hidroxeolóxica. Todos os acuíferos coñecidos son <strong>de</strong> carácter<br />

local e normalmente moi superficiais, tal e como se xustifica nos estudos<br />

existentes (Estudo <strong>de</strong> Recursos <strong>de</strong> Auga Subterránea <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> (1991),<br />

Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa (RD103/2003 <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> xaneiro), o<br />

Estudo para a i<strong>de</strong>ntificación e caracterización das masas <strong>de</strong> auga<br />

subterránea existentes no ámbito das concas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa (2003)).<br />

En total i<strong>de</strong>ntificáronse 18 masas <strong>de</strong> auga subterráneas, representadas<br />

na seguinte figura, nas que se está a traballar para realizar unha<br />

<strong>de</strong>scrición axeitada do seu estado (químico e cuantitativo) e a súa<br />

comparación cos obxectivos ambientais establecidos na DMA.<br />

Xeoloxicamente, en <strong>Galicia</strong> Costa existe gran varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> materiais,<br />

predominando as litoloxías <strong>de</strong> granitos alcalinos pouco ou moi<br />

alterados, os granitos calcoalcalinos, gneises, migmatitas e<br />

metavulcanitas, que presentan porosida<strong>de</strong> intergranular e fisuración<br />

cun grao <strong>de</strong> permeabilida<strong>de</strong> media-baixa ou baixa, e nunha<br />

porcentaxe parecida aparecen litoloxías <strong>de</strong> lousas, xistos, rochas<br />

básicas, xistos-gneises e <strong>de</strong>pósitos terciarios moi arxilosos, co mesmo tipo<br />

<strong>de</strong> porosida<strong>de</strong> que os anteriores e con permeabilida<strong>de</strong> moi baixa ou<br />

impermeables. Menos frecuentes son as litoloxías calcarias, dolomías e<br />

cuarcitas que, fisuradas ou karstificadas, dan permeabilida<strong>de</strong>s altamedia<br />

a media-baixa. Nalgunhas zonas costeiras e nas concas baixas<br />

dalgúns ríos aparecen <strong>de</strong>pósitos terciarios ou cuaternarios con<br />

porosida<strong>de</strong> intergranular cun grao <strong>de</strong> permeabilida<strong>de</strong> que po<strong>de</strong> variar<br />

<strong>de</strong> alto-medio a baixo.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 30


______________________________________________________________________<br />

Sobre a base da presenza <strong>de</strong>stes <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong>tríticos diferenciáronse en<br />

principio 7 áreas <strong>de</strong> interese hidroxeolóxico:<br />

1. RIBADEO-VALADOURO<br />

2. SAN SADURNIÑO<br />

3. AS PONTES<br />

4. FINISTERRE – MUROS<br />

5. RÍA DE AROUSA<br />

6. MOAÑA<br />

7. VALMIÑOR<br />

Cabe <strong>de</strong>stacar que os recursos potenciais asociados a estes <strong>de</strong>pósitos<br />

<strong>de</strong>tríticos presentan <strong>importantes</strong> problemas para a súa explotación por<br />

correspon<strong>de</strong>r na súa gran maioría a acuíferos <strong>de</strong> moi pouca entida<strong>de</strong> e<br />

interese local. Por outra parte, a maioría <strong>de</strong>stes tramos permeables<br />

atópanse moi próximos á costa ou na mesma liña <strong>de</strong> costa co cal<br />

ofrecen un uso moi limitado da súa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> almacenamento<br />

<strong>de</strong>bido á posible intrusión salina que se produciría en caso <strong>de</strong> forte<br />

explotación <strong>de</strong>stes.<br />

As rochas graníticas son as que maior importancia teñen, en especial os<br />

granitos alcalinos <strong>de</strong> dúas micas que, con caudais <strong>de</strong> extracción entre<br />

1-10 l/s constitúen as formacións que maiores solucións <strong>de</strong><br />

abastecemento puntual presentan.<br />

No balance <strong>de</strong> auga no solo estimouse para cada tipo <strong>de</strong> litoloxía a<br />

infiltración eficaz en tanto por cento respecto ao total <strong>de</strong> choiva. Os<br />

<strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong>tríticos terán un 22%, mentres que os granitos alcalinos, cun<br />

grao <strong>de</strong> alteración alto, un 10% <strong>de</strong> infiltración.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 31


______________________________________________________________________<br />

Os estudos realizados sobre recursos potenciais <strong>de</strong> auga subterránea,<br />

recollidos no Plan Hidrolóxico vixente, indican uns valores medios <strong>de</strong><br />

2000 Hm 3 /ano para toda <strong>Galicia</strong> (uns 29.500 Km 2 ), o que supón un valor<br />

unitario medio <strong>de</strong> 67,8 l/m 2 ano. Non obstante, as concas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa (13.072 Km 2 ) que contan con moi poucos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong>tríticos,<br />

presentan recursos menores <strong>de</strong> 50 l/m 2 ano, é dicir, menos <strong>de</strong> 650<br />

Hm 3 /ano.<br />

Estes recursos potenciais presentan <strong>importantes</strong> problemas para a súa<br />

explotación, por correspon<strong>de</strong>r na súa maior parte a acuíferos <strong>de</strong> moi<br />

pouca entida<strong>de</strong>. Ao non existir reservas, o mo<strong>de</strong>lo hidrodinámico<br />

respon<strong>de</strong> a unha circulación superficial, drenada por unha re<strong>de</strong> fluvial<br />

moi <strong>de</strong>nsa, cuns tempos <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ncia moi curtos (augas brandas) e,<br />

polo tanto, moi sensible aos períodos <strong>de</strong> seca.<br />

Se ben se trata <strong>de</strong> acuíferos <strong>de</strong>scontinuos e pouco potentes, en<br />

<strong>de</strong>terminado número <strong>de</strong> casos po<strong>de</strong>rían solucionar os problemas <strong>de</strong><br />

abastecemento das poboacións <strong>de</strong> tamaño pequeno e medio con<br />

captacións <strong>de</strong> auga subterránea.llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll<br />

Os pequenos e medianos acuíferos <strong>de</strong> faldra (con base nas frecuentes<br />

choivas e un terreo ondulado) son moi abundantes en <strong>Galicia</strong> e<br />

<strong>importantes</strong> na subministración tradicional <strong>de</strong> auga potable no medio<br />

rural. Por iso <strong>de</strong>ben ser tratados como riqueza natural a xestionar <strong>de</strong><br />

xeito integral xunto ao resto <strong>de</strong> recursos existentes na zona e coas<br />

activida<strong>de</strong>s que o home po<strong>de</strong> executar na súa área <strong>de</strong> influencia.<br />

2.3.1.6 Morfoloxía costeira.<br />

O tipo <strong>de</strong> costa que nos atopamos en <strong>Galicia</strong>-Costa é común ao resto<br />

da rexión costeira do atlántico español, <strong>de</strong>stacando como fenómeno<br />

característico na dinámica da costa galega as peculiarida<strong>de</strong>s que<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 32


______________________________________________________________________<br />

constitúen as Rías.llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll<br />

As rías galegas son fenómenos xeolóxicos moi especiais: son vales<br />

tectónicos afundidos, <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada, que forman costas<br />

transversais pola penetración do mar neles e están afectados polos<br />

movementos das mareas, polo cal se produce no seu interior unha<br />

mestura da auga doce dos ríos con auga do mar.<br />

2.3.1.7 Usos do solo.<br />

No ámbito <strong>de</strong> planificación da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa diferenciáronse 7 tipos característicos <strong>de</strong> usos do solo: o bosque,<br />

a matogueira, os cultivos en secaño e os <strong>de</strong> regadío, os pastos e<br />

pradarías, as zonas urbanas e as zonas <strong>de</strong> extracción mineira.<br />

Estes usos extraéronse do Corine Land Cover do ano 2000 agrupando os<br />

usos do seguinte xeito:<br />

- Bosque: caducifolias e rebolo, frondosas <strong>de</strong> plantación e<br />

pináceas.<br />

- Matogueira: Landas e matogueiras temperado-oceánicas,<br />

matogueira boscosa <strong>de</strong> transición.<br />

- Cultivos: Mosaico <strong>de</strong> cultivos anuais con cultivos permanentes,<br />

mosaico <strong>de</strong> cultivos anuais con pradarías e/ou pasteiros e<br />

viñedos.<br />

- Pastos e pradarías: outros pasteiros.<br />

- Urbano: Tecido urbano, aeroportos, autoestradas, zonas en<br />

construción, zonas industriais ou comerciais, urbanizacións,<br />

instalacións <strong>de</strong>portivas e recreativas.<br />

- Zonas <strong>de</strong> extracción mineira.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 33


______________________________________________________________________<br />

- Outros: Afloramentos rochosos e pedregais. Cárcavas e/ou zonas<br />

en proceso <strong>de</strong> erosión. Entulleiras e vertedoiros. Praias. Zonas<br />

queimadas e outros usos improductivos.<br />

Na seguinte figura móstranse os usos do solo obtidos a partir da imaxe<br />

Corine Land Cover do ano 2000:<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 34


______________________________________________________________________<br />

Figura 2.9. Usos do solo na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

2.3.2 Marco Biótico.<br />

Polo que respecta á flora, cabe indicar que <strong>Galicia</strong> está situada na<br />

confluencia <strong>de</strong> 2 rexións fitoxeográficas que son a Eurosiberiana e a<br />

Mediterránea. Debido a isto, o número <strong>de</strong> taxons (especies e<br />

subespecies) <strong>de</strong> plantas con flores (fanerógamas) que se <strong>de</strong>senvolven<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 35


______________________________________________________________________<br />

no seu territorio é bastante elevado (2.500 especies). A conca <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa atópase incluída na rexión eurosiberiana pero, como se <strong>de</strong>scribirá<br />

máis adiante, en certas localida<strong>de</strong>s afastadas da costa po<strong>de</strong> haber<br />

inclusións <strong>de</strong> flora mediterránea (sobre todo na proximida<strong>de</strong> da conca<br />

coa provincia <strong>de</strong> Ourense).<br />

As concas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa caracterízanse por unha distribución <strong>de</strong><br />

precipitacións regular ao longo <strong>de</strong> todo o ano, sendo no verán menos<br />

acusada aínda que sen chegar a estados <strong>de</strong> seca. O réxime <strong>de</strong><br />

caudais dos ríos sofre, nestes anos, unha variación non <strong>de</strong>masiado<br />

pronunciada.<br />

A flora presente nas concas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa é esencialmente<br />

eurosiberiana con pouca presenza <strong>de</strong> especies endémicas. A<br />

vexetación climática sempre presenta ao carballo (Quercus robur)<br />

como especie dominante e representativa. É unha árbore clímax en<br />

<strong>Galicia</strong>, require clima húmido oceánico, polo que se da<br />

abundantemente no norte <strong>de</strong> Portugal e norte <strong>de</strong> España, sendo raro<br />

no resto da península. Non se soe atopar a partir dos 1000 m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong><br />

en <strong>Galicia</strong>, require chans profundos, <strong>de</strong>sprovistos <strong>de</strong> cal e soporta ben<br />

temperaturas baixas.<br />

En termos bioxeográficos, <strong>Galicia</strong>-Costa pertence á Rexión<br />

Eurosiberiana, provincia Cántabro-Atlántica, sector Galaico-Portugués e<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>l pó<strong>de</strong>nse distinguir varios subsectores. No subsector<br />

Compostelán a asociación climática é a Rusco aculeati-Quercetum<br />

roboris, formada por bosques caducifolios <strong>de</strong> Quercus robur L. bastante<br />

pechados; no estrato arbustivo é frecuente a aparición <strong>de</strong> Ilex<br />

aquifolium L., Frangula alnus Miller, Pyrus communis L., Laurus nobilis L. e<br />

Crataegus monogyna Jacq. Xunto aos ríos e nos fondos dos vales, as<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 36


______________________________________________________________________<br />

formacións dominantes son os amieirais, caracterizados por Alnus<br />

glutinosa (L.) Gaertner e con frecuencia aparece Betula alba L.,<br />

Frangula alnus L., Fraxinus angustifolia Vahl., Fraxinus excelsior L. e Ulmus<br />

glabra Hudson. No ámbito termocolino, marcado por temperaturas<br />

medias máis altas e precipitacións máis escasas, incorpóranse plantas<br />

mediterráneas (Quercus suber L., Rubia peregrina L., Arbutus unedo L.,<br />

etc.). Como etapas <strong>de</strong> substitución atópanse os piornedos <strong>de</strong> toxo (Ulici<br />

europaei-Cytisetum striati) e breixeiras-toxais da asociación Ulici<br />

europaei-Ericetum cinereae, esta matogueira enriquécese en altitu<strong>de</strong>s<br />

baixas con elementos mediterráneos como Genista triacanthos Brot. e<br />

Cistus psilosepalus Sweet.<br />

Bosque ripario típico no subsector compostelán, con dominancia <strong>de</strong> amieiro<br />

(Alnus glutinosa)<br />

No subsector Lucense outro tipo <strong>de</strong> carballeiras constitúen os bosques<br />

climáticos, pertencen á asociación Vaccinio myrtilli-Quercetum roboris.<br />

Trátase <strong>de</strong> bosques montanos, <strong>de</strong>nsos con boa representación <strong>de</strong><br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 37


______________________________________________________________________<br />

especies arbustivas e herbáceas, asentados sobre chans pobres en<br />

bases e profundos. A principal característica diferencial <strong>de</strong>stes bosques<br />

con respecto aos localizados no piso colino é a maior frecuencia <strong>de</strong><br />

Castanea sativa e <strong>de</strong> Betula alba como consecuencia da maior<br />

precipitación e menor evapotranspiración e unha menor<br />

representación <strong>de</strong> especies termófilas lauroi<strong>de</strong>s. No estrato arbustivo son<br />

menos frecuentes os elementos mediterráneos e a presenza <strong>de</strong><br />

Vaccinium myrtillus L. caracteriza a estes bosques. Cara o sur e como<br />

consecuencia dun maior contraste do clima montano é frecuente a<br />

aparición <strong>de</strong> Quercus pyrenaica Willd.<br />

Nas etapas <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradación, provocadas con frecuencia polos<br />

incendios, aparecen bidueirais seriais (Holco mollis-Betuletum<br />

celtibericae) e nas etapas <strong>de</strong> substitución máis avanzadas constitúenas<br />

piornedos con Cytisus scoparius (L.) Link e Genista florida (Cytisetum<br />

scopario-striati).<br />

No subsector Miñense os bosques característicos das terras litorais a<br />

occi<strong>de</strong>nte da dorsal galega pertencen á asociación Rusco aculeati-<br />

Quercetum roboris, se ben ao ser territorios que sofren unha forte presión<br />

antrópica quedaron relegados a pequenos enclaves. A maior influencia<br />

mediterránea neste subsector déixase sentir pola presenza frecuente da<br />

sobreira (Quercus suber). Outras especies que caracterizan a estes<br />

bosques son Ilex aquifolium L., Laurus nobilis L., Crataegus monogyna<br />

Jacq., Pyrus communis L., Frangula alnus Miller, etc.<br />

Como etapa <strong>de</strong> substitución <strong>de</strong>stes bosques, domina a asociación <strong>de</strong><br />

toxais-breixeiras, Ulici europaei-Ericetum cinereae, entre o nivel do mar e<br />

os 700-750 m. Entre as especies que compoñen a asociación atópanse<br />

Ulex europaeus L., Ulex gallii Planchon, Ulex minor Roth., Daboecia<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 38


______________________________________________________________________<br />

cantabrica (Hudson) C. Koch., Erica cinerea L., Calluna vulgaris (L.)<br />

Müller, Agrostis curtisii Kerguélen, etc. Nos vales e ribeiras <strong>de</strong> ríos é<br />

frecuente a aparición <strong>de</strong> formacións riparias <strong>de</strong> arborado formadas por<br />

Alnus glutinosa (L.) Gaertner, Betula alba e Salix atrocinerea Brot.<br />

A explotación gan<strong>de</strong>ira condiciona fortemente a expansión da<br />

vexetación climática aumentando as pradarías como consecuencia do<br />

pastoreo extensivo. A intensa activida<strong>de</strong> humana provocou que os<br />

bosques autóctonos quedaran relegados a terras marxinais e terreos <strong>de</strong><br />

pen<strong>de</strong>nte non aproveitables para o cultivo, xa que gran parte do<br />

territorio está <strong>de</strong>dicado á explotación forestal, <strong>de</strong>stacando Pinus<br />

pinaster Aiton e Eucalyptus globulus Labill., como as especies más<br />

utilizadas para este fin.<br />

En xeral todo o territorio <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> se someteu a un aumento da presión<br />

antrópica <strong>de</strong>bido ao aumento das activida<strong>de</strong>s tradicionais (gandaría<br />

co aumento da contaminación difusa por aumento <strong>de</strong> nitratos,<br />

agricultura, etc.) e a presenza <strong>de</strong> novas (turismo, industria) que xeran un<br />

aumento da utilización dos recursos naturais presentes.<br />

Nas costas galegas pó<strong>de</strong>nse distinguir 3 biótopos, caracterizados cada<br />

un pola súa paisaxe vexetal distinta e que presentan adaptacións<br />

particulares ás condicións nas que viven:<br />

• Acantilados.<br />

• Sis<strong>temas</strong> praia-duna.<br />

• Marismas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 39


______________________________________________________________________<br />

Sistema praia-duna en Punta Forcada (Camariñas)<br />

Acantilado <strong>de</strong> Cabo Ortegal<br />

Polo que respecta á fauna, cabe indicar que <strong>Galicia</strong> pertence á rexión<br />

bioxeográfica atlántica na súa maior parte con zonas <strong>de</strong> gran influencia<br />

mediterránea. A conca <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa atópase totalmente <strong>de</strong>ntro da<br />

rexión atlántica situándose nos seus límites máis meridionais os límites <strong>de</strong><br />

avance das especies propias mediterráneas. Á súa vez, representa o<br />

límite occi<strong>de</strong>ntal do avance das especies características da Europa<br />

atlántica, sendo o avance <strong>de</strong>las ao longo da cornixa Cantábrica. Esta<br />

circunstancia da lugar a subespecies endémicas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> e a un<br />

aumento da riqueza <strong>de</strong> especies en comparación con rexións do<br />

dominio atlántico puro. Por estas circunstancias pó<strong>de</strong>nse atopar<br />

especies netamente mediterráneas en zonas da conca máis meridionais<br />

e internas.<br />

Existe un gran número <strong>de</strong> especies <strong>de</strong> invertebrados en <strong>Galicia</strong> e o<br />

número <strong>de</strong> especies e subespecies endémicas é amplo, entre as cales<br />

se atopan elementos característicos dos principais tipos <strong>de</strong> humedais<br />

continentais <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, como é o caso da babosa Geomalacus<br />

maculosus habitante dos humedais turfófilos e breixeiras húmidas, ou o<br />

carábido Caraus galicianus, ligado a cursos fluviais <strong>de</strong> boa calida<strong>de</strong>.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 40


______________________________________________________________________<br />

As áreas marítimas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> albergan unha gran diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

invertebrados mariños, moitos dos cales constitúen recursos marisqueiros<br />

<strong>de</strong> gran valor económico (ameixas, berberechos, camaróns, chocos,<br />

navallas, mexillóns, vieiras, etc.) e que configuran diversos tipos <strong>de</strong><br />

humedais mariños.<br />

En <strong>Galicia</strong> habitan unhas 15 especies <strong>de</strong> vertebrados presentes na<br />

Península Ibérica, distribuídos entre a maior parte dos gran<strong>de</strong>s grupos<br />

establecidos na taxonomía do Reino Animal (Castillejo et al., 2001).<br />

Sendo <strong>Galicia</strong> un territorio con abundantes illas, non existe un<br />

incremento da riqueza e en<strong>de</strong>micida<strong>de</strong> das áreas insulares fronte aos<br />

territorios continentais. Este feito explícase polas escasas dimensións das<br />

illas, a súa relativa proximida<strong>de</strong> ao continente e sobre todo porque a<br />

súa orixe, na maioría dos casos, é moi recente en termos xeolóxicos.<br />

A riqueza e diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> atópase situada entre a <strong>de</strong> países<br />

<strong>de</strong>ntro da rexión atlántica (menos riqueza) e a rexión mediterránea<br />

(máis riqueza).<br />

O <strong>de</strong>sigual requirimento ecolóxico das 39 especies <strong>de</strong> anfibios e réptiles<br />

presentes en <strong>Galicia</strong> unido á heteroxeneida<strong>de</strong> coa que nos distintos<br />

territorios se distribúen os principais hábitats, condiciona un reparto moi<br />

homoxéneo das especies <strong>de</strong> anfibios e réptiles.<br />

Entre os anfibios e réptiles presentes en <strong>Galicia</strong> unha boa parte está<br />

representada por especies restrinxidas ao cadrante norocci<strong>de</strong>ntal<br />

Ibérico: saramaganta (Chioglossa lusitanica), pintafontes común (Triturus<br />

boscai) e a ra dos regos (Rana iberica) entre os anfibios; o lagarto das<br />

silvas (Lacerta schreiberia), a lagarta da serra (Lacerta monticola), a<br />

lagarta galega (Podarcis bocagei) e a víbora <strong>de</strong> Seoane (Vipera<br />

seoanei) entre os réptiles.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 41


______________________________________________________________________<br />

Xunto coas especies <strong>de</strong> ámbito máis restrinxido cabe resaltar a presenza<br />

<strong>de</strong> especies <strong>de</strong> fauna boreal (Salamandra salamandra, Alytes<br />

obstetricans, Bufo bufo, Bufo calamita, Hyla arborea) e mediterránea<br />

(Pelobates cultripes, Podarcis hispanica, Psammodromus algirus, Vipera<br />

latastei).<br />

A ictiofauna continental <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> está representada por 12 especies<br />

autóctonas, xunto con 5 especies introducidas en tempos recentes,<br />

inclúe varias especies <strong>de</strong> ámbito restrinxido: o escalo, a bermelliña ou o<br />

barbo do cal as áreas <strong>de</strong> distribución circunscríbense ao NW da<br />

Península Ibérica.<br />

A ictiofauna mariña presenta unha maior diversida<strong>de</strong> que a continental.<br />

Nas pozas da zona mesolitoral media atópanse diversas especies<br />

<strong>de</strong>predadoras (Lipophrys pholis, Corhyphoblennius galerita), xunto con<br />

individuos xuvenís <strong>de</strong> Parablennius gattorugine e Gobius paganellus. É,<br />

non obstante, na zona infralitoral on<strong>de</strong> os peixes mostran unha clara<br />

predominancia fronte ao resto dos grupos <strong>de</strong> fauna entre os que cabe<br />

resaltar a maragota (Labrus bergylta), a porredana (Crenilabrus<br />

melops), os chafarrocas (Lepadogaster lepadogaster), etc.<br />

A heteroxeneida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hábitats existentes en <strong>Galicia</strong> e en concreto a<br />

gran riqueza e naturalida<strong>de</strong> dos seus humedais foi un factor<br />

<strong>de</strong>terminante na riqueza ornítica do territorio, atopándose aves<br />

características tanto <strong>de</strong> ambientes mariños como continentais e<br />

acuáticos. Entre o amplo continxente <strong>de</strong> aves presentes en <strong>Galicia</strong> non<br />

existen especies endémicas.<br />

Nas costas galegas a maior parte das especies <strong>de</strong> aves peláxicas son<br />

hibernantes ou migratorias, entre as que cabe <strong>de</strong>stacar as poboacións<br />

<strong>de</strong> mascatos (Sula bassana), arao romeiro (Alca torda). Entre as<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 42


______________________________________________________________________<br />

especies peláxicas soamente dúas son nidificantes habituais do territorio<br />

galego, a gaivota tridáctila (Rissa tridactyla) e o arao dos cons (Uria<br />

algae ibericus).<br />

As aves mariñas costeiras <strong>de</strong>senvolven o seu ciclo biolóxico no medio<br />

costeiro, aínda que frecuentemente pó<strong>de</strong>nse ver nos humedais dos<br />

vales sublitorais ou das gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>presións sedimentarias interiores. Entre<br />

o continxente <strong>de</strong> aves mariñas costeiras cabe resaltar o corvo mariño<br />

cristado (Phalacrocorax aristotelis), gaivota clara (Laurus argentatus),<br />

gaivota oscura (Laurus fuscus), todas elas nidificantes, así como entre as<br />

hibernantes o corvo mariño real (Phalacrocorax carbo), o gaivotón<br />

(Laurus marinus).<br />

A avifauna continental po<strong>de</strong> diferenciarse en relación co biótopo on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolve a súa vida, establecéndose en relación á súa preferencia<br />

ecolóxica diversos grupos <strong>de</strong> aves con predilección polos ambientes<br />

nemorais (tordo malvís, tordo charlo, picafollas, piquelo azul, pita do<br />

monte), matogueiras e áreas boscosas abertas (avenoiteira cincenta,<br />

avenoiteira papuda, cuco, paspallás, perdiz rubia), prados (pica dos<br />

prados, aguia caudal, falcón pequeno, lagarteiros), rochedos e noiros<br />

(anduriña das barreiras, anduriña dos penedos, gabeador dos<br />

penedos), áreas <strong>de</strong> montaña (perdiz charra, aguia perdiceira),<br />

ambientes ru<strong>de</strong>rais (lavan<strong>de</strong>ira branca, pega, azulenta común,<br />

paporrubio, merlo, estorniño negro) ou aquelas que prefiren os<br />

ambientes antrópicos (gorrións, pombas,…).<br />

As aves acuáticas <strong>de</strong>senvolven o seu ciclo vital <strong>de</strong> forma preferente nos<br />

ecosis<strong>temas</strong> acuáticos costeiros e continentais, representando polo<br />

tanto compoñentes esenciais dos diversos tipos <strong>de</strong> humedais existentes<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 43


______________________________________________________________________<br />

en <strong>Galicia</strong>. A maior parte das aves acuáticas distribúense entre as Or<strong>de</strong>s<br />

Anseriformes (anátidas), Charadiformes (limnícolas).<br />

A fauna <strong>de</strong> mamíferos presentes en <strong>Galicia</strong> está representada por unhas<br />

60 especies repartidas entre as familias Erinaceidae, Soricidae, Talpidae,<br />

Rhinolphidae, Vespertilionidae, Leporidae, Sciuridae, Gliridae,<br />

Microtidas, Muridae, Canidae, Mustelidae, Viverridae, Felidae, Canidae,<br />

Suidae, Cervidae, Ziphiidae, xunto con 5 familias <strong>de</strong> mamíferos mariños:<br />

Physeteridae, Delphinidae, Phocaenidae e Balaenopteridae.<br />

Entre os mamíferos terrestres con áreas <strong>de</strong> distribución non moi amplas<br />

en <strong>Galicia</strong> atópanse un gran número <strong>de</strong> morcegos e micromamíferos.<br />

Entre os morcegos con área distribuída atópanse: morcego<br />

mediterráneo <strong>de</strong> ferradura (Rhinolophus euryale), morcego <strong>de</strong><br />

Daubenton (Myotis daubentonii), morcego <strong>de</strong> orellas fendidas (Myotis<br />

emarginatus), morcego <strong>de</strong> Natterer (Myotis nattereri), morcego <strong>de</strong><br />

Bechestein (Myotis bechsteinii), morcego <strong>de</strong> monte (Pipistrellus savii),<br />

morcego orelludo meridional (Plecotus austriacus), morcego da fraga<br />

(Barbasteooa barbastellus), morcego das covas (Miniopterus<br />

schreibersii), morcego rabudo (Tadarida teniotis). O grupo <strong>de</strong><br />

micromamíferos con área <strong>de</strong> distribución restrinxida está representado<br />

por: leirón rilón (Glis glis), corta rubia (Clethrionomys glareolus), trilla<strong>de</strong>ira<br />

nival (Microtus nivalis), rata <strong>de</strong> auga norteña (Arvicola terrestris), rata da<br />

fraga (Apo<strong>de</strong>mus flavicollis) e o rato mouro (Mus spretus).<br />

A maioría dos gran<strong>de</strong>s mamíferos terrestres presentan aínda unha<br />

ampla área <strong>de</strong> distribución <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> e atópanse na conca<br />

<strong>Galicia</strong>-Costa, sobre todo no caso do raposo (Vulpes vulpes), <strong>de</strong>nociña<br />

(Mustela nivalis), furón (Mustela putorius), foiña (Martes foina), lontra<br />

(Lutra lutra), porco teixo (Meles meles), gato algario (Genetta genetta) e<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 44


______________________________________________________________________<br />

en menor medida do lobo (Canis lupus), ermiño (Mustela erminea),<br />

marta (Martes martes), gato montés (Felis sylvestris).<br />

Por outra banda, en canto á flora e fauna <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, un dos<br />

problemas que revisten maior gravida<strong>de</strong> é a introdución <strong>de</strong> especies<br />

animais ou vexetais exóticas con comportamento invasor, que está<br />

consi<strong>de</strong>rada pola UICN como a segunda causa <strong>de</strong> extinción <strong>de</strong><br />

especies. O impacto que este fenómeno xera sobre a biodiversida<strong>de</strong><br />

tradúcese tanto en efectos sobre a estrutura e funcionamento dos<br />

ecosis<strong>temas</strong> como en impactos directos sobre poboacións nativas, a<br />

través <strong>de</strong> fenómenos <strong>de</strong> competición, <strong>de</strong>predación, contaminación<br />

xenética e introdución <strong>de</strong> patóxenos, que provocan procesos como a<br />

mingua <strong>de</strong> poboacións e do crecemento dos individuos, redución do<br />

éxito reprodutor, cambios no uso do hábitat ou nos patróns <strong>de</strong><br />

activida<strong>de</strong>.<br />

En <strong>Galicia</strong>-Costa, as especies alóctonas que po<strong>de</strong>n atoparse con maior<br />

frecuencia nos ecosis<strong>temas</strong> fluviais son, en canto a flora:<br />

- Plantas vasculares ligadas ao medio fluvial:<br />

Acacia <strong>de</strong>albata (Mimosa común/Mimosa)<br />

Acacia melanoxylon<br />

Arundo donax<br />

Baccharis halimifolia (Carqueixa)<br />

Corta<strong>de</strong>ria selloana (Plumeiro, Herba da Pampa)<br />

Eucalyptus globulus (Eucalipto)<br />

Phyllostachys spp.<br />

Pinus radiata (Pino insigne/Piñeiro americano)<br />

Reynoutria japonica<br />

Robinia pseudo-acacia (Falsa acacia)<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 45


______________________________________________________________________<br />

Salix babilonica (Salgueiro chorón)<br />

Tra<strong>de</strong>schantia fluminensis<br />

- Plantas vasculares acuáticas:<br />

Azolla filiculoi<strong>de</strong>s<br />

Egeria <strong>de</strong>nsa<br />

A fauna alóctona máis común <strong>de</strong>sta Demarcación está representada<br />

por:<br />

- Moluscos:<br />

Corbicula fluminea<br />

Xenostrobus securis<br />

- Crustáceos:<br />

Procambarus clarkii (Cangrexo vermello americano)<br />

Pacifastacus leniusculus (Cangrexo sinal)<br />

- Réptiles:<br />

Trachemys scripta elegans (Tartaruga americana)<br />

Trachemys scripta scripta (Tartaruga americana)<br />

Mamíferos<br />

Mustela vison (Visón americano)<br />

- Peixes:<br />

Oncorhynchus mykiss (Troita arco da vella)<br />

Carassius auratus (Peixe Vermello, Carpín)<br />

Cyprinus carpio (Carpa)<br />

Gobio gobio (Gobio)<br />

Phoxinus phoxinus (Piscardo)<br />

Tinca tinca (Tenca)<br />

Cobitis cal<strong>de</strong>roni (Lamprehuela, Lampuxa)<br />

Cobitis paludica (Colmillexa)<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 46


______________________________________________________________________<br />

Micropterus salmoi<strong>de</strong>s (Perca americana)<br />

Gambusia holbrooki (Gambusia)<br />

Silurus glanis (Siluro)<br />

Lepomis gibbosus (Peixe sol ou Percasol)<br />

- Aves:<br />

Oxyura jamaicensis (Malvasía canela)<br />

Estrilda astrild (Pico <strong>de</strong> coral)<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 47


______________________________________________________________________<br />

3 USOS DA AUGA.<br />

O coñecemento da distribución territorial, importancia, evolución e<br />

ten<strong>de</strong>ncia dos sectores productivos da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa é fundamental pois supón, en xeral, fontes <strong>de</strong><br />

contaminación das masas <strong>de</strong> auga e dos solos, polo que po<strong>de</strong>n supor<br />

un risco para alcanzar o bo estado ecolóxico das masas <strong>de</strong> auga no<br />

ano 2015.<br />

A finalida<strong>de</strong> é lograr un equilibrio entre a atención da <strong>de</strong>manda e o<br />

mantemento duns réximes <strong>de</strong> caudais ecolóxicos, <strong>de</strong> forma que se siga<br />

o principio do <strong>de</strong>senvolvemento sostible. Para isto é primordial prever a<br />

evolución <strong>de</strong>stes sectores e así evitar situacións <strong>de</strong> estrés produtivo,<br />

reflectindo a presión que exercen sobre a auga <strong>de</strong>bido ao seu uso e<br />

aos vertidos xerados. Débese ter en especial consi<strong>de</strong>ración, os posibles<br />

efectos adversos que po<strong>de</strong> supor o cambio climático a escala global.<br />

Neste apartado indícanse os sectores e activida<strong>de</strong>s cunha maior<br />

inci<strong>de</strong>ncia no medio hídrico. Para isto, pártese da información<br />

dispoñible, obtendo datos sobre a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga, tanto para o ano<br />

tomado como <strong>de</strong> referencia, neste caso o 2001, como para o escenario<br />

ten<strong>de</strong>ncial, o ano 2015. A fonte para a obtención dos usos a<br />

continuación <strong>de</strong>scritos é o Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

O Organismo <strong>de</strong> Conca, <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, está traballando na<br />

actualización <strong>de</strong> <strong>de</strong>vandita información para coñecer a inci<strong>de</strong>ncia<br />

<strong>de</strong>stes sectores xeradores <strong>de</strong> riscos sobre as masas <strong>de</strong> auga. No novo<br />

Plan Hidrolóxico levarase a cabo unha avaliación actualizada dos<br />

principais sectores, incorporando a estimación das súas <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong><br />

auga, xunto coas previsións para os anos 2015 e 2027.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 48


______________________________________________________________________<br />

Así mesmo, no novo Plan Hidrolóxico <strong>de</strong>beranse estudar os recursos<br />

hídricos dispoñibles da <strong>de</strong>marcación hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, xa<br />

que nestes momentos só se dispón <strong>de</strong> información actualizada dos<br />

recursos hídricos en réxime natural avaliados a partir do Mo<strong>de</strong>lo<br />

C.H.A.C. (Cálculo Hidrometeorolóxico <strong>de</strong> Achegas e Enchentes).<br />

Ao non dispoñer do coñecemento dos recursos hídricos dispoñibles, pois<br />

non se conta coa información <strong>de</strong> usos e <strong>de</strong>mandas actualizada, non se<br />

po<strong>de</strong> levar a cabo o balance hídrico, o cal nos aportaría coñecemento<br />

sobre se existen zonas <strong>de</strong>ficitarias ou non, e os problemas que se<br />

po<strong>de</strong>rían <strong>de</strong>rivar dunha <strong>de</strong>manda excesiva <strong>de</strong>stes recursos por parte <strong>de</strong><br />

calquera sector. Ata o momento soamente se conta co balance hídrico<br />

comprendido no Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente, o cal non<br />

está actualizado polas razóns anteriormente expostas.<br />

3.1 ABASTECEMENTO Á POBOACIÓN.<br />

Considéranse como usos da auga as distintas clases <strong>de</strong> utilización do<br />

recurso, así como calquera outra activida<strong>de</strong> que repercuta<br />

significativamente no estado das masas <strong>de</strong> auga.<br />

O consumo doméstico é o uso ao que se lle outorga priorida<strong>de</strong> na<br />

lexislación sobre augas, e o cal esixe unha elevada garantía <strong>de</strong><br />

subministro e <strong>de</strong> calida<strong>de</strong>.<br />

Para estimar o volume <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>stinado a consumo doméstico<br />

tivéronse en conta os habitantes fixos censados e os habitantes<br />

estacionais que representan ao turismo e ás segundas resi<strong>de</strong>ncias en<br />

cada concello.<br />

Segundo os datos do Censo 2001 do INE (actualizados a 17/02/2004) a<br />

poboación no ámbito territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa era <strong>de</strong> 1.944.466<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 49


______________________________________________________________________<br />

resi<strong>de</strong>ntes permanentes. A estes habitantes fixos hai que engadir os<br />

habitantes estacionais resultantes das estancias en hoteis, hostais,<br />

cámpings, casas <strong>de</strong> turismo rural e da ocupación das segundas<br />

vivendas situadas en <strong>Galicia</strong>-Costa. O número <strong>de</strong> habitantes estacionais<br />

abastecidos ascen<strong>de</strong> a 88.663.<br />

Aínda que non se dispón <strong>de</strong> datos <strong>de</strong> todos os concellos a estudar e<br />

para que a estimación sexa o máis precisa posible clasificáronse os<br />

concellos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa en catro categorías. Esta tipificación é en<br />

función das características económicas e sociais <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditos<br />

municipios, resultando o seguinte:<br />

• Áreas urbanas: municipios <strong>de</strong> máis <strong>de</strong> 25.000 habitantes.<br />

• Municipios resi<strong>de</strong>nciais ou turísticos: englóbanse os municipios<br />

pertencentes ás gran<strong>de</strong>s áreas metropolitanas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

cunha poboación superior a 14.000 habitantes, a<strong>de</strong>mais doutros<br />

que teñen un carácter <strong>de</strong>stacadamente turístico ou con claro<br />

predominio do sector servizos.<br />

• Industriais – Enerxía: municipios cunha gran importancia do<br />

sector secundario (industria, enerxía e construción).<br />

• Sector primario: municipios on<strong>de</strong> o sector primario ten unha<br />

importancia capital.<br />

A continuación móstrase unha gráfica que representa o número <strong>de</strong><br />

habitantes existente nas catro categorías antes mencionadas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 50


______________________________________________________________________<br />

Figura 3.1. Número <strong>de</strong> habitantes por tipoloxías <strong>de</strong> municipios e totais no ámbito<br />

territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa (ano 2001). Fonte: Estudo Xeral da Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Pero <strong>Galicia</strong>-Costa presenta unha distribución <strong>de</strong> poboación moi<br />

<strong>de</strong>sigual con múltiples unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> poboación <strong>de</strong> pequeno tamaño e<br />

moi dispersas. Esta situación repercute directamente sobre os servizos da<br />

auga xa que provoca un encarecemento do abastecemento.<br />

O territorio <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa ten arredor dun 26% da súa poboación<br />

abastecida por medio <strong>de</strong> pozos e mananciais, en comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

usuarios ou <strong>de</strong> forma individual (datos do INE: tendo en conta soamente<br />

os habitantes fixos 2001).<br />

A poboación fixa conectada a re<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong> abastecemento en<br />

<strong>Galicia</strong>-Costa representa o 74 % <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa (datos do INE, 2001).<br />

Aínda que non existe información completa <strong>de</strong> todos os municipios <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa, polo que para estimar a auga distribuída en baixa neste<br />

territorio, completáronse os datos por medio da <strong>de</strong>terminación <strong>de</strong><br />

medias <strong>de</strong> consumo para cada un dos tipos <strong>de</strong> municipios <strong>de</strong>finidos.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 51


______________________________________________________________________<br />

Desta forma, as medias <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> auga en <strong>Galicia</strong>-Costa usadas foron<br />

as seguintes:<br />

TIPOLOXÍA SOCIOECONÓMICA DO<br />

MUNICIPIO<br />

Resi<strong>de</strong>nciais – Turísticos 247<br />

Industriais – Enerxía 180<br />

Áreas urbanas 185<br />

Sector primario 151<br />

MEDIA<br />

(1)* (2)*<br />

<strong>Galicia</strong>-Costa 189 272<br />

Táboa 3.1. Medias <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> auga en <strong>Galicia</strong>-Costa (litrospersoa/día,<br />

medias anuais, ano base 2001). Fonte: Estudo<br />

Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

*(1) Poboación conectada a re<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong> abastecemento.<br />

*(2) Poboación abastecida por fontes propias.<br />

Aplicando estes valores, reflíctense as estimacións <strong>de</strong> auga distribuída<br />

en baixa en <strong>Galicia</strong>-Costa por re<strong>de</strong>s domésticas e con fontes propias <strong>de</strong><br />

abastecemento. Estas estimacións realízanse para cada categoría <strong>de</strong><br />

municipios <strong>de</strong>finida.<br />

Hai que ter en conta que a auga distribuída correspón<strong>de</strong>se coa auga<br />

<strong>de</strong>traída, a cal non chega totalmente ao consumidor, xa que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

da eficiencia da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> subministro. Esta falta <strong>de</strong> eficiencia tamén é<br />

un problema a solucionar con medidas axeitadas, para conseguir que o<br />

volume extraído <strong>de</strong> auga chegue aos puntos <strong>de</strong> consumo na súa<br />

totalida<strong>de</strong>. Analizouse a eficiencia das re<strong>de</strong>s, que se supuxo a mesma<br />

para ambos tipos <strong>de</strong> abastecemento doméstico, xa que o subministro<br />

por medio <strong>de</strong> fontes propias carecía <strong>de</strong> datos fiables acerca <strong>de</strong>ste<br />

tema.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 52


______________________________________________________________________<br />

Resi<strong>de</strong>nciais-Turísticos 76,55%<br />

Industriais-Enerxía 76,25%<br />

Áreas urbanas 79,34%<br />

Sector primario 78,08%<br />

<strong>Galicia</strong>-Costa 78,76%<br />

Táboa 3.2. Eficiencia das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

distribución públicas por tipoloxías <strong>de</strong><br />

municipio. Fonte: Estudo Xeral da<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa.<br />

Para coñecer a evolución futura dos usos da auga para o<br />

abastecemento doméstico en <strong>Galicia</strong>-Costa faise unha estimación para<br />

o escenario ten<strong>de</strong>ncial <strong>de</strong> usos domésticos do ano 2015. Para isto<br />

téñense en conta as proxeccións realizadas polo INE para ese mesmo<br />

ano no Censo 2001, supoñendo que as entradas netas <strong>de</strong> estranxeiros<br />

en España evolucionan segundo a ten<strong>de</strong>ncia máis recente ata o ano<br />

2010, a partir do cal se manteñen constantes. Considéranse os factores<br />

<strong>de</strong>terminantes en canto a <strong>de</strong>mografía, continxentes migratorios, rendas,<br />

urbanización e consumos medios <strong>de</strong> auga por habitante. Tamén se<br />

supón que as ten<strong>de</strong>ncias pasadas e a eficiencia das re<strong>de</strong>s se<br />

manteñen, polo que ocorre o mesmo cos consumos unitarios <strong>de</strong> auga.<br />

Polo tanto, a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga distribuída tanto para o ano 2001<br />

como para a proxección no ano 2015, en función da tipoloxía<br />

socioeconómica do municipio e do tipo <strong>de</strong> abastecemento, estímase<br />

que é a seguinte:<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 53


______________________________________________________________________<br />

Tipoloxía<br />

socioeconómica<br />

do municipio<br />

Poboación conectada por<br />

re<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong><br />

abastecemento<br />

Auga distribuída<br />

por re<strong>de</strong>s en<br />

2001 (m 3 /ano)<br />

Auga distribuída<br />

por re<strong>de</strong>s en<br />

2015 (m 3 /ano)<br />

Poboación abastecida por<br />

fontes propias<br />

Auga distribuída<br />

autoabastecida<br />

en 2001(m 3 /ano)<br />

Auga distribuída<br />

autoabastecida<br />

en 2015(m 3 /ano)<br />

Resi<strong>de</strong>ncial-Turístico 37.222.083 43.392.742 20.947.955 22.382.167<br />

Industrial-Enerxía 14.102.941 13.808.233 15.660.317 15.175.991<br />

Área urbana 74.757.535 80.383.170 11.971.876 13.127.089<br />

Sector primario 9.730.206 9.088.208 20.532.611 18.380.157<br />

GALICIA-COSTA 135.812.765 146.672.353 69.112.759 69.065.404<br />

Táboa 3.3. Estimación <strong>de</strong> auga distribuída (m 3 /ano) por re<strong>de</strong>s domésticas e auga<br />

distribuída por fontes propias para os anos 2001 e 2015 para cada tipoloxía <strong>de</strong>finida en<br />

<strong>Galicia</strong>-Costa. Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Na seguinte gráfica pó<strong>de</strong>se apreciar a diferencia existente na<br />

<strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga distribuída para cada categoría <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do<br />

tipo <strong>de</strong> abastecemento que se proporcione e a evolución estimada<br />

para o ano 2015.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 54


______________________________________________________________________<br />

Figura 3.2. Estimación do consumo <strong>de</strong> auga, en función da auga distribuída (m 3 /ano),<br />

da poboación <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa por medio <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong> abastecemento e<br />

fontes propias para o ano 2001 e 2015. Fonte: Elaboración propia.<br />

A maior <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga estímase que se produce nos municipios<br />

caracterizados por un <strong>de</strong>stacable sector secundario. Aínda que este<br />

grupo presenta unha maior <strong>de</strong>manda e crecemento da auga<br />

distribuída mediante abastecemento por re<strong>de</strong>s, mentres que<br />

loxicamente o consumo <strong>de</strong> auga proveniente <strong>de</strong> fontes propias é baixo.<br />

Os municipios cun claro predominio do sector primario e os municipios<br />

resi<strong>de</strong>nciais-turísticos presentan o menor consumo <strong>de</strong> auga. Para o<br />

primeiro caso, a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga é maior mediante o subministro <strong>de</strong><br />

auga por fontes propias que a través <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong><br />

abastecemento. Neste grupo, é <strong>de</strong>stacable a evolución da <strong>de</strong>manda,<br />

xa que o consumo <strong>de</strong> auga diminúe no 2015 para os dous tipos <strong>de</strong><br />

abastecemento. Mentres que para os municipios resi<strong>de</strong>nciais ou<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 55


______________________________________________________________________<br />

turísticos a diferenza entre os dous tipos <strong>de</strong> abastecemento non é tan<br />

acusada.<br />

Nas áreas urbanas a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga estímase que creza para o ano<br />

2015, subministrando a auga maiormente por sistema <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s públicas.<br />

3.2 USO INDUSTRIAL.<br />

Este sector é previsiblemente o sector económico <strong>de</strong> maior crecemento<br />

no ámbito territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa en relación ao uso da auga.<br />

Para analizar o efecto que este sector po<strong>de</strong> ter sobre as masas <strong>de</strong> auga<br />

da <strong>de</strong>marcación, incluíronse as activida<strong>de</strong>s extractivas, a industria<br />

manufactureira e a da auga e enerxía (Seccións C, D e E da CNAE-93 2 ).<br />

A activida<strong>de</strong> industrial repercute <strong>de</strong> forma negativa sobre o estado das<br />

masas <strong>de</strong> auga ao <strong>de</strong>traer o recurso hídrico para levar a cabo os seus<br />

procesos.<br />

Para o cálculo dos volumes <strong>de</strong> auga usados empregáronse coeficientes<br />

axustados á realida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>marcación, <strong>de</strong>terminados a partir <strong>de</strong><br />

2<br />

CNAE-93: Clasificación Nacional <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s Económicas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 56


______________________________________________________________________<br />

información proporcionada polo Canon <strong>de</strong> Saneamento da Xunta <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>, para o conxunto da Comunida<strong>de</strong>.<br />

O consumo <strong>de</strong> auga dos diferentes sectores industriais ven <strong>de</strong>terminado<br />

por varias causas, como o tipo <strong>de</strong> proceso produtivo e o número <strong>de</strong><br />

empregados. A suma <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> todos estes sectores<br />

significativos implica uns 49,6 Hm 3 no ano 2001.<br />

A previsión da evolución futura da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga para usos<br />

industriais proxéctase para o ano 2015 tendo en conta as ten<strong>de</strong>ncias<br />

observadas na evolución da industria manufactureira en <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

no relativo ao crecemento agregado, patróns <strong>de</strong> especialización<br />

rexional e ritmos <strong>de</strong> converxencia rexional en niveis <strong>de</strong> produción por<br />

traballador. Debido á falta <strong>de</strong> información precisa suponse que durante<br />

o período 2001-2015 non haberá variacións significativas nos consumos<br />

unitarios <strong>de</strong> auga, nos vertidos por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produción nin na<br />

composición típica dos mesmos.<br />

En base a isto, o escenario ten<strong>de</strong>ncial prevé un aumento na auga<br />

empregada pola industria ata 76 Hm 3 en 2015.<br />

Para estes dous escenarios (2001 e 2015), cada sector <strong>de</strong>manda o<br />

seguinte consumo:<br />

Sector industrial<br />

Consumo <strong>de</strong><br />

auga no<br />

ano 2001 (Hm 3 )<br />

Consumo <strong>de</strong><br />

auga no<br />

ano 2015 (Hm 3 )<br />

Grupo <strong>de</strong> alimentación, bebidas e tabaco<br />

(CNAE01)<br />

21,56 28,65<br />

Papel, edición e artes gráficas (CNAE04) 8,27 17,23<br />

Metalurxia e produtos metálicos (CNAE08) 5,61 9,47<br />

Industria química (CNAE05) 4,63 6,75<br />

Outros produtos minerais non metálicos (CNAE07) 2,81 4,04<br />

Fabricación <strong>de</strong> material <strong>de</strong> transporte (CNAE11) 2,64 3,70<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 57


______________________________________________________________________<br />

Sector industrial<br />

Consumo <strong>de</strong><br />

auga no<br />

ano 2001 (Hm 3 )<br />

Consumo <strong>de</strong><br />

auga no<br />

ano 2015 (Hm 3 )<br />

Téxtil, confección coiro e calzado (CNAE02) 2,09 3,15<br />

Ma<strong>de</strong>ira e cortiza (CNAE03) 1,07 1,28<br />

Caucho e plástico (CNAE06) 0,31 0,72<br />

Maquinaria e equipo mecánico (CNAE09) 0,25 0,48<br />

Equipo eléctrico, electrónico e óptico (CNAE10) 0,21 0,27<br />

Industrias manufactureiras diversas (CNAE12) 0,18 0,20<br />

Total 49,63 75,97<br />

Táboa 3.4. Consumo <strong>de</strong> auga (Hm 3 ) dos diferentes sectores industriais no ano 2001.<br />

Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Figura 3.3. Consumo <strong>de</strong> auga por Sector CNAE en <strong>Galicia</strong>-Costa para o ano 2001 e o<br />

escenario ten<strong>de</strong>ncial (2015). Fonte: Elaboración propia.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 58


______________________________________________________________________<br />

Aquí obsérvase un forte crecemento no volume <strong>de</strong> auga captada<br />

<strong>de</strong>n<strong>de</strong> o escenario <strong>de</strong> referencia ata o ten<strong>de</strong>ncial. A activida<strong>de</strong><br />

industrial que máis volume <strong>de</strong> auga consume é o grupo <strong>de</strong><br />

alimentación, bebidas e tabaco.<br />

Por último, mencionar que na maioría dos casos, os usuarios industriais<br />

están conectados a re<strong>de</strong>s urbanas e soamente un reducido número <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong>s industrias ten o seu propio sistema <strong>de</strong> abastecemento.<br />

3.3 USO INDUSTRIAL PARA A PRODUCIÓN DE ENERXÍA ELÉCTRICA.<br />

No ámbito das concas internas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, os principais usos da auga no<br />

sector enerxético son a xeración <strong>de</strong> enerxía hidroeléctrica e a<br />

refrixeración <strong>de</strong> centrais térmicas. A produción <strong>de</strong> enerxía hidroeléctrica<br />

provoca alteracións no réxime <strong>de</strong> caudais dos ríos e interrupcións nas<br />

canles. Así mesmo, a produción <strong>de</strong> enerxía termoeléctrica xera un<br />

problema ao <strong>de</strong>traer auga para consumir no seu proceso.<br />

En base aos datos obtidos do Plan Sectorial Hidroeléctrico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa, existen na <strong>de</strong>marcación 65 aproveitamentos hidroeléctricos en<br />

fase <strong>de</strong> explotación, 16 aproveitamentos en fase <strong>de</strong> construción e 41<br />

soamente coa concesión outorgada (13 <strong>de</strong>stes aproveitamentos<br />

correspón<strong>de</strong>nse con concesións antigas).<br />

Segundo a información extraída do Estudo Xeral da Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa e, na que nos basearemos nos parágrafos<br />

seguintes para <strong>de</strong>scribir a situación enerxética na <strong>de</strong>marcación, dos<br />

2.954 MW <strong>de</strong> potencia instalada nas centrais térmicas e hidráulicas <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong> Costa, o 82,4% (2.433 MW) correspon<strong>de</strong> ás centrais térmicas e o<br />

17,6% (521 MW) ás centrais hidroeléctricas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 59


______________________________________________________________________<br />

Dentro <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa hai 9 encoros <strong>de</strong>dicados á xeración<br />

hidroeléctrica.<br />

Das centrais hidroeléctricas instaladas en <strong>Galicia</strong>-Costa, o 86% teñen<br />

menos <strong>de</strong> 10 MW, é dicir, trátase <strong>de</strong> enerxía minihidráulica. Estas<br />

representan o 23% da potencia total xerada por hidroelectricida<strong>de</strong> na<br />

<strong>de</strong>marcación hidrográfica.<br />

O valor estimado da xeración termoeléctrica, calculado para as<br />

centrais <strong>de</strong> As Pontes, Meirama e Sabón é dunha produción anual <strong>de</strong><br />

14.862 GWh.<br />

O consumo <strong>de</strong> auga na central <strong>de</strong> As Pontes estímase en 27,5 Hm 3 , e na<br />

central <strong>de</strong> Meirama é <strong>de</strong> 6 Hm 3 para refrixeración e 0,14 Hm 3 /ano para<br />

o ciclo. A central <strong>de</strong> Sabón emprega a auga <strong>de</strong> mar para a súa<br />

refrixeración, cun caudal anual aproximado <strong>de</strong> 121 Hm 3 , e a auga doce<br />

para o ciclo, cifrada en torno ao 0,12 Hm 3 /ano.<br />

O escenario <strong>de</strong> evolución dos usos enerxéticos para o 2015 está<br />

caracterizado por un aumento da potencia producida, para ambos<br />

tipos <strong>de</strong> enerxía, e por tanto, seguido dun incremento do consumo <strong>de</strong><br />

auga.<br />

Como se salientou anteriormente, a parte dos 65 aproveitamentos<br />

hidroeléctricos en explotación, prevense outros 57 aproveitamentos<br />

hidroeléctricos outorgados que están pen<strong>de</strong>ntes dalgún trámite<br />

administrativo, en construción ou que non iniciaron aínda a explotación<br />

hidroeléctrica. Isto suporía alcanzar a previsión <strong>de</strong> 633 MW no horizonte<br />

<strong>de</strong> 2005 do Plan Sectorial Hidroeléctrico das concas hidrográficas <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 60


______________________________________________________________________<br />

Con isto, a hidroelectricida<strong>de</strong> pasaría a representar case un 24% do<br />

total <strong>de</strong> potencia instalada nas centrais térmicas e hidráulicas, fronte ao<br />

17,6% actual.<br />

En canto ás centrais termoeléctricas, está prevista a posta en servicio <strong>de</strong><br />

dúas centrais <strong>de</strong> coxeración eléctrica <strong>de</strong> ciclo combinado a gas natural<br />

en Sabón (800 MW) e As Pontes (800 MW).<br />

O consumo <strong>de</strong> auga que <strong>de</strong>mandarán estas centrais estímase, para a<br />

central <strong>de</strong> Sabón un uso <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> mar para refrixeración <strong>de</strong> 257<br />

Hm 3 /ano, e para a central <strong>de</strong> As Pontes en torno a 5,4 Hm 3 /ano.<br />

Dentro <strong>de</strong>ste escenario <strong>de</strong> evolución ao 2015 é fundamental a inclusión<br />

da planta regasificadora <strong>de</strong> Mugardos (Regasificadora do Noroeste,<br />

S.A.-Reganosa). Así mesmo, débese consi<strong>de</strong>rar a produción <strong>de</strong> enerxía<br />

eléctrica empregando as ondas mariñas.<br />

3.4 USO AGRARIO.<br />

O sector agrario per<strong>de</strong>u importancia relativa nos últimos anos.<br />

En <strong>Galicia</strong>-Costa hai unha gran ten<strong>de</strong>ncia á especialización gan<strong>de</strong>ira,<br />

<strong>de</strong>stacando o vacún <strong>de</strong> leite sobre o resto <strong>de</strong> orientacións produtivas.<br />

En canto á activida<strong>de</strong> agrícola, o cultivo <strong>de</strong> forraxes e cereais para<br />

autoconsumo das explotacións é a máis <strong>de</strong>stacada.<br />

As instalacións das explotacións gan<strong>de</strong>iras e agrícolas soen estar<br />

conectadas a re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecemento <strong>de</strong> fontes propias (pozos ou<br />

traídas <strong>de</strong> propieda<strong>de</strong> particular ou veciñal). Aínda que estas<br />

<strong>de</strong>traccións <strong>de</strong> auga non producen problemas cuantitativos, agás en<br />

momentos puntuais <strong>de</strong> anos con problemas <strong>de</strong> secas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 61


______________________________________________________________________<br />

3.4.1 Uso agrícola.<br />

O regadío non se po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar actualmente un uso económico<br />

importante na <strong>de</strong>marcación. A dispoñibilida<strong>de</strong> hídrica e o tipo <strong>de</strong><br />

cultivos, xunto coa atomización das parcelas, fai que a existencia <strong>de</strong><br />

infraestruturas <strong>de</strong> regadío sexa moi escasa.<br />

O total da superficie cultivada en <strong>Galicia</strong>-Costa ascendía no 2001<br />

arredor <strong>de</strong> 110.000 hectáreas, das que menos <strong>de</strong> 8.000 (7,07 %)<br />

correspondían a terras <strong>de</strong> regadío. A maior superficie <strong>de</strong>stas terras<br />

atópase nos terreos da provincia <strong>de</strong> Pontevedra pertencentes a<br />

<strong>Galicia</strong>-Costa, cun 57% da superficie total <strong>de</strong> regadío. Mentres a<br />

provincia <strong>de</strong> A Coruña ten un 4,30% e Lugo un 3,90%.<br />

O 49% das terras agrícolas <strong>de</strong>dícanse aos cultivos forraxeiros e se<br />

incluímos o cultivo <strong>de</strong> cereais para gran a cifra aumenta ata un 78,5%.<br />

Outro cultivo <strong>de</strong>stacable é o viñedo que representa o 14% da superficie<br />

total cultivada da provincia <strong>de</strong> Pontevedra.<br />

O Ministerio <strong>de</strong> Medio Ambiente <strong>de</strong>senvolveu unha aplicación para<br />

calcular as necesida<strong>de</strong>s hídricas adaptada á información por comarcas<br />

facilitada polo INE. O método seleccionado, <strong>de</strong> acordo cos criterios do<br />

Grupo <strong>de</strong> Análise Económica do Ministerio <strong>de</strong> Medio Ambiente, foi o <strong>de</strong><br />

Penman-Monteith. Para aqueles casos nos que non se obtiveron datos,<br />

realizáronse extrapolacións <strong>de</strong> necesida<strong>de</strong>s hídricas entre comarcas<br />

seguindo criterios <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> ou similitu<strong>de</strong> orográfica e climática.<br />

As necesida<strong>de</strong>s hídricas calculadas son as especificadas na seguinte<br />

táboa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 62


______________________________________________________________________<br />

Táboa 3.5. Necesida<strong>de</strong>s hídricas por tipo <strong>de</strong> cultivo en <strong>Galicia</strong>-Costa (m 3 /ha/ano).<br />

Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

As necesida<strong>de</strong>s hídricas entén<strong>de</strong>nse como a auga achegada a<br />

maiores da que dispón o cultivo por medios naturais.<br />

A continuación reflíctense noutra táboa, as necesida<strong>de</strong>s hídricas por<br />

tipo <strong>de</strong> cultivo e a superficie que representan.<br />

Táboa 3.6. Superficies, cultivos e usos da auga (Situación <strong>de</strong> referencia 2001).<br />

Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 63


______________________________________________________________________<br />

A evolución da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga nos usos agrarios para un escenario<br />

ten<strong>de</strong>ncial 2015 estímase, tendo en conta as previsións da UE acerca da<br />

evolución <strong>de</strong> cultivos prevista para toda Europa e unha hipótese <strong>de</strong><br />

crecemento <strong>de</strong> cultivos do 1,55%, baseada no cálculo <strong>de</strong> gradientes a<br />

partir dos datos dos censos agrarios. Isto xustifica a pouca variación que<br />

existe entre os dous escenarios previstos.<br />

Nas táboas e gráfica que se mostran seguidamente pó<strong>de</strong>se apreciar a<br />

evolución que se produce sobre a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga no uso agrícola.<br />

Cultivos (Has)<br />

A Coruña<br />

Lugo <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa<br />

Pontevedra<br />

<strong>Galicia</strong>-Costa<br />

Total<br />

Total superficie en secaño (Has) 60.202 13.615 26.318 100.135<br />

Total superficie en regadío (Has) 2.735 559 4.430 7.724<br />

Total superficie en cultivo* (Has) 63.889 14.302 31.095 109.285<br />

Necesida<strong>de</strong>s hídricas cultivos (m 3 ) 5.866.308 1.493.959 10.551.876 17.912.143<br />

Consumos en parcela (m 3 ) 11.343.222 2.980.778 21.744.278 36.068.279<br />

Táboa 3.7. Área <strong>de</strong> cultivos (*incluíndo a superficie <strong>de</strong> barbeito) e uso da auga nos<br />

territorios da Comunida<strong>de</strong> Autónoma incluídos no ámbito territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

(ano 2.001). Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Cultivos (Has)<br />

A Coruña<br />

Lugo <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa<br />

Pontevedra<br />

<strong>Galicia</strong>-Costa<br />

Total<br />

Total superficie en secaño (Has) 59.180 14.154 27.476 100.811<br />

Total superficie en regadío (Has) 2.735 559 4.430 7.724<br />

Total superficie en cultivo* (Has) 62.822 14.849 32.229 109.900<br />

Necesida<strong>de</strong>s hídricas cultivos (m 3 ) 5.861.201 1.494.103 10.526.430 17.881.734<br />

Consumos en parcela (m 3 ) 11.332.970 2.981.066 21.692.408 36.006.443<br />

Táboa 3.8. Área <strong>de</strong> cultivos (*incluíndo a superficie <strong>de</strong> barbeito) e uso da auga nos<br />

territorios da Comunida<strong>de</strong> Autónoma incluídos no ámbito territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

(ano 2.015). Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 64


______________________________________________________________________<br />

Figura 3.4. Uso da auga nos cultivos agrícolas no ámbito territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa no<br />

ano 2001 e no ano 2015. Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa.<br />

Na gráfica obsérvase que o maior consumo <strong>de</strong> auga por parcela<br />

prodúcese no territorio <strong>de</strong> Pontevedra <strong>Galicia</strong>-Costa. A excepción das<br />

parcelas <strong>de</strong> Lugo <strong>Galicia</strong>-Costa, no resto <strong>de</strong> territorios prodúcese un<br />

<strong>de</strong>scenso do consumo <strong>de</strong> auga por parcela no escenario ten<strong>de</strong>ncial<br />

comparado co ano <strong>de</strong> referencia 2001.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 65


______________________________________________________________________<br />

3.4.2 Uso gan<strong>de</strong>iro.<br />

As explotacións gan<strong>de</strong>iras son a base do sector agrario, sendo o<br />

número <strong>de</strong> explotacións con gando bastante elevado, especialmente<br />

en vacún <strong>de</strong> leite.<br />

De acordo co censo agrario do INE e as extrapolacións feitas para o<br />

ano 2001 en <strong>Galicia</strong>-Costa había un total <strong>de</strong> 9,6 millóns <strong>de</strong> cabezas <strong>de</strong><br />

gando.<br />

Provincia<br />

Porcino<br />

Bovino<br />

Número <strong>de</strong> cabezas<br />

Ovino-<br />

Caprino<br />

Equino Avícola TOTAL*<br />

A Coruña 399.935 373.319 69.529 13.424 1.907.037 856.207<br />

Lugo <strong>Galicia</strong>-Costa 37.233 56.250 13.565 6.047 993.744 113.095<br />

Pontevedra 358.350 86.016 54.120 5.781 5.200.372 504.266<br />

Total 795.517 515.585 137.214 25.252 8.101.153 1.473.568<br />

*O total non inclúe as aves<br />

Táboa 3.9. Número <strong>de</strong> cabezas por provincias en <strong>Galicia</strong>-Costa. Datos <strong>de</strong><br />

referencia para o ano 2001. Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

En canto ás estimacións <strong>de</strong> consumos <strong>de</strong> auga, o CIAM facilitou datos<br />

acerca do consumo total ao ano para o gando vacún, sendo o<br />

resultado final pon<strong>de</strong>rado <strong>de</strong> 14,85 m 3 por vaca. Para <strong>de</strong>scubrir os datos<br />

do resto <strong>de</strong> cabanas empregáronse datos do Ministerio <strong>de</strong> Agricultura,<br />

Pesca y Alimentación e do Ministerio <strong>de</strong> Medio Ambiente.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 66


______________________________________________________________________<br />

Nec. hídricas<br />

[m 3 /ano]<br />

Bovino Ovino Caprino Porcino Equino Aves<br />

14,85 2,00 1,98 2,80 4,72 0,08<br />

Táboa 3.10. Necesida<strong>de</strong>s hídricas (m3/ano) para cada tipo <strong>de</strong> gando. Fonte:<br />

Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Debido aos cambios previstos no entorno internacional e a evi<strong>de</strong>ncia<br />

<strong>de</strong> que estes afectarán á rendibilida<strong>de</strong> das activida<strong>de</strong>s gan<strong>de</strong>iras, non<br />

parece recomendable manter cara o futuro as elevadas taxas <strong>de</strong><br />

crecemento interanual coñecidas na última década nas provincias <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong> con territorio nas concas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 67


______________________________________________________________________<br />

Táboa 3.11. Presión gan<strong>de</strong>ira e consumo <strong>de</strong> auga por tipo <strong>de</strong> gando e distribución provincial<br />

para o ano <strong>de</strong> referencia 2001 e o escenario ten<strong>de</strong>ncial 2015. Fonte: Estudo Xeral da<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 68


______________________________________________________________________<br />

Como se observa nesta táboa, arredor do 70% <strong>de</strong> todo o consumo <strong>de</strong><br />

auga correspon<strong>de</strong> ao gando vacún. Pó<strong>de</strong>se apreciar unha pequena<br />

evolución do consumo <strong>de</strong> auga para o escenario ten<strong>de</strong>ncial estimado,<br />

o ano 2015, ao igual que ocorre coa presión gan<strong>de</strong>ira. Estes<br />

crecementos reflíctense na seguinte gráfica.<br />

Figura 3.5. Evolución do consumo <strong>de</strong> auga (en m 3 /ano) <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o ano 2001 ata o ano 2015<br />

segundo o tipo <strong>de</strong> gando e distribución provincial. Fonte: Elaboración propia.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 69


______________________________________________________________________<br />

En xeral, no territorio <strong>de</strong> A Coruña é on<strong>de</strong> se produce un maior consumo<br />

<strong>de</strong> auga por parte da cabana gan<strong>de</strong>ira, agás as explotacións avícolas<br />

que presentan un consumo superior en Pontevedra <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

3.5 ACUICULTURA.<br />

O uso da auga na acuicultura pó<strong>de</strong>se consi<strong>de</strong>rar como un uso non<br />

consuntivo xa que non implica un consumo tanxible <strong>de</strong> auga, aínda<br />

que si po<strong>de</strong> afectar á súa calida<strong>de</strong> polos vertidos orgánicos que xera.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa contabilízanse 27<br />

instalacións <strong>de</strong> acuicultura continental autorizadas.<br />

Non se dispón <strong>de</strong> información acerca da <strong>de</strong>manda real <strong>de</strong> auga neste<br />

tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> nin para o escenario actual nin tampouco para un<br />

escenario futuro.<br />

Polo tanto, débese estimar a ten<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda para os<br />

escenarios dos anos 2015 e 2027.<br />

Soamente se po<strong>de</strong> mostrar a situación <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditas piscifactorías<br />

representadas no seguinte mapa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 70


______________________________________________________________________<br />

Figura 3.6. Mapa no que se representa a situación das piscifactorías continentais<br />

autorizadas na <strong>de</strong>marcación.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 71


______________________________________________________________________<br />

3.6 SECTOR TURÍSTICO.<br />

Este sector presenta unha alta potencialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvemento, en<br />

especial en aspectos tan relacionados coa auga como o termalismo, a<br />

pesca <strong>de</strong>portiva fluvial e costeira, e o golf.<br />

O sector turístico no ámbito territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa experimentou un<br />

crecemento exponencial nos últimos anos, e o número <strong>de</strong> segundas<br />

vivendas, hoteis, cámpings e casas rurais aumentou substancialmente.<br />

Nas seguintes táboas móstrase a evolución da presión turística estimada<br />

para o ano 2015 contabilizando o número <strong>de</strong> habitantes equivalentes<br />

existente por cada tipoloxía socioeconómica do municipio. Así:<br />

Tipoloxía socioeconómica do<br />

municipio<br />

Habitantes<br />

Estacionais en 2001<br />

Habitantes<br />

Estacionais en 2015<br />

Áreas Urbanas 36.894 67.437<br />

Resi<strong>de</strong>nciais - Turísticos 30.660 46.118<br />

Industriais- Enerxéticos 8.660 17.436<br />

Sector primario 12.450 20.596<br />

Total <strong>Galicia</strong>-Costa 88.663 151.587<br />

Táboa 3.12. Número <strong>de</strong> habitantes estacionais por tipoloxías <strong>de</strong><br />

municipios e totais, en <strong>Galicia</strong> – Costa. Fonte: Estudo Xeral da<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

A presión turística increméntase consi<strong>de</strong>rablemente (estímase nun 71%)<br />

durante estes anos, levando consigo un aumento <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> auga<br />

e <strong>de</strong> cargas contaminantes sobre o medio hídrico.<br />

A continuación vaise comentar a evolución prevista na <strong>de</strong>manda <strong>de</strong><br />

auga, tanto a causa do consumo do recurso hídrico nas vivendas como<br />

nas diversas activida<strong>de</strong>s turísticas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 72


______________________________________________________________________<br />

3.6.1 O abastecemento doméstico.<br />

Coa finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reflectir os cambios <strong>de</strong> poboación por tempada <strong>de</strong><br />

vacacións e o impacto do turismo e por tanto dos resi<strong>de</strong>ntes estacionais<br />

no consumo <strong>de</strong> auga vaise ter en conta a poboación estacional para<br />

cada municipio <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Partindo dos habitantes estacionais en cada municipio pó<strong>de</strong>se coñecer<br />

o consumo doméstico dos mesmos. Na <strong>de</strong>marcación hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa no ano 2001 hai 88.663 habitantes estacionais<br />

equivalentes, dos cales un 72% están conectados a re<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong><br />

abastecemento e o restante 28% empregan fontes propias.<br />

Cara o ano 2015 estímase que os habitantes estacionais aumentarían un<br />

71%, alcanzando a cifra <strong>de</strong> 151.587.<br />

Este aumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda reflíctese na seguinte táboa, na cal se<br />

mostra a evolución <strong>de</strong> <strong>de</strong>vandita <strong>de</strong>manda por cada tipoloxía<br />

socioeconómica do municipio e en función do tipo <strong>de</strong> abastecemento<br />

subministrado á poboación estudada.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 73


______________________________________________________________________<br />

Tipoloxía<br />

socioeconómica<br />

do municipio<br />

Auga facturada Hab.<br />

Estacionais Conectados<br />

a re<strong>de</strong>s [m3/ano]<br />

Auga consumida Hab.<br />

Estacionais<br />

Autoabastecidos<br />

[m3/ano]<br />

Auga facturada ou<br />

consumida total<br />

Poboación Estacional<br />

[m3/ano]<br />

2001 2015 2001 2015 2001 2015<br />

Resi<strong>de</strong>ncial-<br />

Turístico<br />

1.897.905 2.967.151 1.079.033 1.472.208 2.976.937 4.439.359<br />

Industrial-Enerxía 340.871 695.151 359.810 669.045 700.681 1.364.196<br />

Área Urbana 2.236.752 4.136.699 361.391 641.559 2.598.143 4.778.259<br />

Sector primario 334.799 599.346 635.149 969.316 969.948 1.568.662<br />

GALICIA - COSTA 4.810.327 8.398.347 2.435.383 3.752.129 7.245.709 12.150.477<br />

Táboa 3.13. Auga facturada nos abastecementos <strong>de</strong> auga na DHGC para o ano <strong>de</strong><br />

referencia 2001 e o escenario 2015. Fonte: Estudo Xeral da Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Vanse representar estes datos nunha gráfica para así apreciar mellor a<br />

evolución da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga no abastecemento do sector turístico.<br />

Hai que ter en conta que son datos <strong>de</strong> auga consumida, por tanto non<br />

se reflicte completamente a <strong>de</strong>tracción total <strong>de</strong> auga producida no<br />

abastecemento. Den<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> extracción da auga ata o punto <strong>de</strong><br />

consumo hai perdas do recurso <strong>de</strong>bido á <strong>de</strong>ficiencia do sistema <strong>de</strong><br />

abastecemento.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 74


______________________________________________________________________<br />

Figura 3.7. Auga facturada e distribuída nos abastecementos <strong>de</strong> auga na DHGC para<br />

o ano <strong>de</strong> referencia 2001 e o escenario 2015. Fonte: Elaboración propia.<br />

En todo o territorio <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa estímase que exista un aumento do<br />

consumo <strong>de</strong> auga por parte dos habitantes estacionais. Son os<br />

municipios do grupo sector primario os que presentan un maior<br />

consumo <strong>de</strong> auga mediante autoabastecemento. Os grupos<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 75


______________________________________________________________________<br />

resi<strong>de</strong>ncial-turístico e área urbana consumen máis auga mediante<br />

abastecemento por re<strong>de</strong>s públicas. Mentres que a categoría <strong>de</strong><br />

industrial-enerxía caracterízanse por presentar un baixo consumo <strong>de</strong><br />

auga e non mostrar diferenzas <strong>de</strong>stacables entre ambos tipos <strong>de</strong><br />

abastecemento.<br />

3.6.2 Golf.<br />

A Fe<strong>de</strong>ración Galega <strong>de</strong> Golf e os clubs galegos situados <strong>de</strong>ntro da<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa elaboraron no ano 2006 un<br />

informe para dar a coñecer á Administración Hidráulica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> a<br />

situación actual ao respecto <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>porte en <strong>Galicia</strong> e as implicacións<br />

que po<strong>de</strong>ría ter a implantación da Directiva Marco da Auga no mesmo.<br />

Na actualida<strong>de</strong> existen 17 campos <strong>de</strong> golf en <strong>Galicia</strong>, dos cales 11<br />

están <strong>de</strong>ntro da <strong>de</strong>marcación <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

O volume anual medio <strong>de</strong> auga empregada para o rego por hectárea<br />

nos campos <strong>de</strong> golf <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa (Ano 2004)é <strong>de</strong> 5.338 m 3 /ha/ano.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 76


______________________________________________________________________<br />

Figura 3.8. Volume <strong>de</strong> auga utilizada para rego por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> superficie<br />

regada (m3/ha/ano) no ano 2004 nos campos <strong>de</strong> golf <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. Fonte.-<br />

Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

3.6.3 Pesca fluvial.<br />

Tomando como referencia as últimas cinco tempadas <strong>de</strong> pesca fluvial,<br />

o colectivo <strong>de</strong> pescadores galegos (83.805 licenzas <strong>de</strong> carácter anual<br />

como media) representa en torno ao 3% da poboación total <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

(2.750.985 persoas).<br />

As especies piscícolas máis capturadas nos ríos galegos son a troita, o<br />

reo e o salmón.<br />

A maioría dos pescadores utilizan preferentemente técnicas tradicionais<br />

con elevado uso <strong>de</strong> lombriga e culleriña. Non obstante, as<br />

<strong>de</strong>nominadas técnicas brandas son das menos empregadas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 77


______________________________________________________________________<br />

3.6.4 Usos náuticos recreativos.<br />

Na actualida<strong>de</strong>, nas instalacións náuticas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa e por tanto<br />

no conxunto da Comunida<strong>de</strong>, disponse <strong>de</strong> 8.142 atraques en portos con<br />

todos os servizos e 982 atraques en instalacións para embarcacións<br />

menores supoñendo un total <strong>de</strong> 9.124 atraques.<br />

En canto ao escenario ten<strong>de</strong>ncial ao ano 2015, pó<strong>de</strong>se <strong>de</strong>stacar a<br />

elaboración do Plan Estratéxico <strong>de</strong> Portos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> 2004-2007 por<br />

parte <strong>de</strong> Portos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, ente público adscrito á Consellería <strong>de</strong><br />

Política Territorial, Obras Públicas e Transportes, no cal está prevista a<br />

creación <strong>de</strong> 3.777 amarres adicionais aos xa existentes nos portos<br />

galegos. Así mesmo, estase a elaborar un “Plan Director <strong>de</strong> portos<br />

<strong>de</strong>portivos” co que se preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>finir unha política estratéxica para a<br />

náutica recreativa compatible cun <strong>de</strong>senvolvemento sostible do<br />

conxunto das activida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>senvolver no bor<strong>de</strong> litoral galego.<br />

3.7. RESTRICIÓNS AMBIENTAIS AO USO DA AUGA.<br />

A lexislación española consi<strong>de</strong>ra os caudais ecolóxicos ou <strong>de</strong>mandas<br />

ambientais como unha restrición previa á reserva e asignación <strong>de</strong><br />

recursos prevista na planificación hidrolóxica.<br />

Debido ás <strong>importantes</strong> <strong>de</strong>mandas e á regulación existente na<br />

<strong>de</strong>marcación, o réxime <strong>de</strong> caudais en moitas masas <strong>de</strong> auga vai a<br />

diferir significativamente do réxime natural dun río. Para alcanzar unha<br />

xestión sostible do conxunto do sistema fluvial <strong>de</strong>be establecerse o<br />

réxime <strong>de</strong> caudais que permita obter o bo estado.<br />

O réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos a incluír no Plan Hidrolóxico<br />

establecerase <strong>de</strong> forma que permita manter <strong>de</strong> forma sostible a<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 78


______________________________________________________________________<br />

funcionalida<strong>de</strong> e estrutura dos ecosis<strong>temas</strong> acuáticos e dos ecosis<strong>temas</strong><br />

terrestres asociados, permitindo alcanzar o bo estado ou o bo potencial<br />

ecolóxico nas masas <strong>de</strong> auga.<br />

Para lograr estes obxectivos o réxime <strong>de</strong> caudais ambientais <strong>de</strong>berá<br />

proporcionar as condicións <strong>de</strong> hábitat axeitadas para satisfacer as<br />

necesida<strong>de</strong>s das diferentes comunida<strong>de</strong>s tanto acuáticas como<br />

terrestres asociadas, e ofrecer un patrón temporal dos caudais que<br />

permita a existencia, como máximo, <strong>de</strong> cambios leves na estrutura e<br />

composición dos hábitats do medio acuático e os ecosis<strong>temas</strong><br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>stes.<br />

Na consecución <strong>de</strong>stes obxectivos terán priorida<strong>de</strong> os referidos a zonas<br />

protexidas, seguidamente os referidos a masas <strong>de</strong> auga naturais e<br />

finalmente os referidos a masas <strong>de</strong> auga moi modificadas.<br />

O establecemento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos <strong>de</strong>berase realizar<br />

nestas tres fases:<br />

• Desenvolvemento <strong>de</strong> estudos técnicos que <strong>de</strong>terminen os<br />

elementos do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos en todas as masas <strong>de</strong><br />

auga.<br />

• Proceso <strong>de</strong> concertación para aqueles casos que condicionen<br />

significativamente as asignacións e reservas do plan hidrolóxico.<br />

• Proceso <strong>de</strong> implantación <strong>de</strong> todos os compoñentes do réxime <strong>de</strong><br />

caudais ecolóxicos e o seu seguimento adaptativo.t<br />

O réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos para o caso <strong>de</strong> ríos permanentes<br />

<strong>de</strong>berá incluír, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> vista temporal, polo menos as<br />

seguintes características:<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 79


______________________________________________________________________<br />

• Caudais mínimos coa finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conservar a diversida<strong>de</strong><br />

espacial do hábitat e a súa conectivida<strong>de</strong>.<br />

• Caudais máximos que non se <strong>de</strong>ben superar na xestión ordinaria<br />

das infraestruturas, co fin <strong>de</strong> limitar os caudais circulantes e<br />

protexer as especies autóctonas máis vulnerables, especialmente<br />

en tramos fortemente regulados.<br />

• Distribución temporal dos anteriores caudais mínimos e máximos,<br />

co obxecto <strong>de</strong> establecer unha variabilida<strong>de</strong> temporal do réxime<br />

<strong>de</strong> caudais que sexa compatible cos requirimentos das distintas<br />

fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvemento dos organismos autóctonos presentes<br />

nestes hábitats.<br />

• Caudais <strong>de</strong> enchente, co obxecto <strong>de</strong> favorecer os procesos<br />

hidrolóxicos que controlan a conexión dos distintos tipos <strong>de</strong> masas<br />

<strong>de</strong> auga, manter as condicións físico-químicas da auga e o<br />

sedimento, etc.<br />

• Taxa <strong>de</strong> cambio, co cometido <strong>de</strong> evitar os efectos negativos<br />

dunha variación brusca dos caudais.<br />

No caso das masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> transición o réxime <strong>de</strong><br />

caudais ecolóxicos <strong>de</strong>berá <strong>de</strong>finir, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> vista temporal,<br />

polo menos os caudais mínimos e a súa distribución temporal e os<br />

caudais altos e enchentes.<br />

Actualmente, na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, non<br />

existe <strong>de</strong>finido un réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos para as masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais continentais e <strong>de</strong> transición. En cada punto <strong>de</strong> <strong>de</strong>tracción<br />

<strong>de</strong> caudais fíxase o criterio dunha <strong>de</strong>manda ecolóxica correspon<strong>de</strong>nte<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 80


______________________________________________________________________<br />

ao 10% do caudal medio anual distribuído mensualmente segundo o<br />

establecido no Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente.<br />

A parte, esta <strong>de</strong>marcación conta con algúns estudos realizados pola<br />

Dirección Xeral <strong>de</strong> Montes e a Dirección Xeral <strong>de</strong> Obras sobre caudais<br />

ecolóxicos, e información sobre os estudos <strong>de</strong> caudais establecidos nas<br />

Declaracións <strong>de</strong> Efectos Ambientais para as concesións <strong>de</strong><br />

aproveitamentos hidroeléctricos. Aínda así, toda esta información é<br />

escasa.<br />

Polo tanto é necesario realizar unha <strong>de</strong>finición do réxime <strong>de</strong> caudais<br />

mínimos medioambientais esixidos aos aproveitamentos <strong>de</strong> auga e<br />

unha vez fixado, levar a cabo un seguimento e control do cumprimento<br />

<strong>de</strong>stes caudais ecolóxicos.<br />

3.8. BALANCE HÍDRICO NOS SISTEMAS DE EXPLOTACIÓN.<br />

O Organismo <strong>de</strong> Conca, <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, dispón dunha avaliación dos<br />

recursos hídricos en réxime natural, e está traballando coa combinación<br />

das distintas <strong>de</strong>mandas existentes para a <strong>de</strong>terminación do balance<br />

hídrico.<br />

3.9. RECUPERACIÓN DE CUSTOS DOS SERVIZOS DA AUGA.<br />

No futuro Plan Hidrolóxico débese incluír unha análise <strong>de</strong> custos, os<br />

ingresos e o nivel <strong>de</strong> recuperación do custo dos servizos da auga,<br />

mediante a recompilación e análise das inversións públicas e contas<br />

económicas mostradas polos diferentes xestores que interveñen na<br />

prestación do servizo da auga, é dicir no abastecemento e<br />

saneamento.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 81


______________________________________________________________________<br />

Para a análise <strong>de</strong> recuperación <strong>de</strong> custos diferéncianse dous niveis<br />

principais no sistema hidráulico.<br />

O primeiro nivel compren<strong>de</strong> o almacenamento, a regulación e o<br />

transporte <strong>de</strong> auga mediante presas e conducións principais. Este nivel<br />

caracterízase por precisar obras públicas con gran<strong>de</strong>s inversións e con<br />

gran<strong>de</strong>s períodos <strong>de</strong> amortización. Xeralmente asóciase aos recursos<br />

superficiais, sendo os usuarios finais os municipios ou empresas<br />

subministradoras <strong>de</strong> auga a municipios e asociacións.<br />

O segundo nivel compren<strong>de</strong> as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribución e canalizacións<br />

urbanas, usadas polos municipios que subministran directamente o<br />

recurso aos usuarios: industrias, centrais eléctricas, agricultores e fogares.<br />

Neste nivel tamén se inclúen as infraestruturas empregadas para o<br />

retorno da auga ás canles, como os sumidoiros, os sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong><br />

saneamento e as plantas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> augas residuais, que<br />

funcionan baixo as condicións establecidas pola lexislación.<br />

O marco institucional xeral dos servizos <strong>de</strong> auga na Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa é o seguinte:<br />

SERVIZO COMPETENCIAS TAXAS E TARIFAS<br />

Encoro e transporte en alta<br />

<strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, Municipios<br />

e Mancomunida<strong>de</strong>s<br />

Non existen<br />

Captación <strong>de</strong> <strong>Augas</strong><br />

As fixadas para as concesións<br />

<strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong><br />

superficiais<br />

e autorizacións<br />

Captación <strong>de</strong> <strong>Augas</strong><br />

As fixadas para as concesións<br />

<strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong><br />

subterráneas<br />

e autorizacións<br />

Abastecemento Urbano Municipios Tarifa <strong>de</strong> abastecemento<br />

Canalización e Tratamento<br />

Taxa da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sumidoiros<br />

Municipios e Comunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> augas residuais en zonas<br />

Taxa <strong>de</strong> Depuración<br />

Autónoma<br />

urbanas<br />

Canon <strong>de</strong> Saneamento<br />

Táboa 3.14. Mapa institucional. Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 82


______________________________________________________________________<br />

3.9.1. Análise <strong>de</strong> recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos <strong>de</strong> captación,<br />

encoro e transporte <strong>de</strong> augas superficiais.<br />

Os servizos <strong>de</strong> captación, almacenamento e transporte <strong>de</strong> auga son<br />

prestados por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, diversas mancomunida<strong>de</strong>s e os propios<br />

xestores dos servizos: municipios e compañías subministradoras.<br />

Actualmente no ámbito territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa non se recuperan vía<br />

tarifa os custos nos que se incorre na prestación <strong>de</strong>stes servizos.<br />

Para o caso <strong>de</strong> servizos <strong>de</strong> prevención contra asolagamentos ou<br />

laminación <strong>de</strong> riadas, non se recuperan ao enten<strong>de</strong>rse como ben<br />

público que <strong>de</strong>be ser financiado pola colectivida<strong>de</strong>.<br />

Así, a práctica totalida<strong>de</strong> do esforzo <strong>de</strong> inversión nas infraestruturas que<br />

prestan este tipo <strong>de</strong> servizos foi levado a cabo no período 1993-2003<br />

pola Administración Hidráulica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, como se aprecia nas táboas<br />

seguintes.<br />

Inversión<br />

Cifras en Euros constantes<br />

(€)<br />

Inversións Administración Hidráulica <strong>de</strong><br />

91.600.000<br />

<strong>Galicia</strong> (1993-2003)<br />

Inversións MIMAM (1992-2002) 484.000<br />

Táboa 3.15. Inversións en Infraestruturas <strong>de</strong> Captación, Encoro e Transporte.<br />

Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 83


______________________________________________________________________<br />

Gastos Correntes<br />

EPOSH 2006<br />

Gastos Correntes<br />

<strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> 2006<br />

Amortización<br />

Inversións(1993-2003)<br />

Administración<br />

Hidráulica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong><br />

Amortización Inversións<br />

MIMAM<br />

2.403.175<br />

4.200.828<br />

4.924.872<br />

19.316<br />

TOTAL 11.548.191<br />

Táboa 3.16. Custos Servizos <strong>de</strong> Captación, Transporte e Almacenamento 2006<br />

(Cifras en Euros). Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa.<br />

3.9.2. Análise <strong>de</strong> recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos <strong>de</strong> distribución <strong>de</strong><br />

auga potable, recollida, tratamento e <strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais<br />

urbanas.<br />

Os servizos <strong>de</strong> distribución <strong>de</strong> auga potable, recollida, tratamento e<br />

<strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais urbanas na Demarcación Hidrográfica<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa son prestados por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, Empresa Pública<br />

<strong>de</strong> Obras e Servizos Hidráulicos (EPOSH), Municipios, Mancomunida<strong>de</strong>s e<br />

empresas concesionarias <strong>de</strong>stes servizos.<br />

A recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos urbanos da auga<br />

(abastecemento <strong>de</strong> auga potable, recollida, tratamento e <strong>de</strong>puración)<br />

en 2006 roldou o 88%.<br />

Os custos do servizo <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración no ámbito <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

móstranse na seguinte táboa:<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 84


______________________________________________________________________<br />

Custos do servizo <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración Ano 2006<br />

Custos <strong>de</strong> explotación <strong>de</strong>puradoras (€/ano) 23.215.302 €<br />

Custos <strong>de</strong> amortización por obra nova e ampliación (€/ano) 24.268.100 €<br />

Total Custos amortización colectores (€/ano) 4.853.620 €<br />

Total Custos explotación colectores (€/ano) 4.062.678 €<br />

Total <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración (€/ano) 56.399.700 €<br />

Táboa 3.17. Custo <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración.<br />

Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

A continuación reflíctese a estimación <strong>de</strong> ingresos correspon<strong>de</strong>nte á<br />

<strong>de</strong>puración en <strong>Galicia</strong>-Costa, tendo en conta as tarifas municipais e a<br />

recadación do canon <strong>de</strong> saneamento.<br />

Ingresos do servizo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>puración<br />

Ano 2006<br />

Canon doméstico (€/ano) 16.885.666<br />

Canon industrial (€/ano) 11.947.660<br />

Total Canon <strong>de</strong> saneamento 28.835.333<br />

Depuración Uso Doméstico<br />

Municipios (€/ano)<br />

Depuración Uso industrial<br />

Municipios (€/ano)<br />

Total Depuración Municipios con<br />

datos (€/ano)<br />

Total ingresos <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración<br />

(€/ano)<br />

13.262.895<br />

9.472.827<br />

22.735.722<br />

51.571.055<br />

Táboa 3.18. Ingresos <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración. Fonte: Estudo Xeral<br />

da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Para o conxunto dos servizos <strong>de</strong> recollida, tratamento e <strong>de</strong>puración <strong>de</strong><br />

augas residuais urbanas, a recuperación <strong>de</strong> custos elévase ata o 85%.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 85


______________________________________________________________________<br />

Na táboa seguinte móstranse os custos e ingresos <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditos<br />

servizos:<br />

Custos e ingresos dos servizos <strong>de</strong> recollida, tratamento e<br />

<strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais urbanas<br />

Custo anual do<br />

saneamento 2006<br />

Amortización inversións Deputacións Provinciais(1992-2002) 5.910.781<br />

Custo anual da <strong>de</strong>puración (inclúe amortización das inversións da<br />

administración autonómica, da administración central e fondos<br />

comunitarios, e custos <strong>de</strong> explotación das infraestruturas)<br />

56.399.700<br />

Custos dos servizos da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> sumidoiros 24.369.062<br />

Total <strong>de</strong> custos 85.735.509<br />

Total <strong>de</strong> ingresos 72.825.785<br />

% <strong>de</strong> recuperación <strong>de</strong> custos 85%<br />

Táboa 3.19. Custos e ingresos dos servizos <strong>de</strong> recollida, tratamiento e <strong>de</strong>puración <strong>de</strong><br />

augas residuais urbanas. Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

En canto aos servizos <strong>de</strong> distribución <strong>de</strong> auga potable, a recuperación<br />

<strong>de</strong> custos é máis elevada, e alcanza o 91%.<br />

Total <strong>de</strong> custos (€/ano) 82.304.582<br />

Total <strong>de</strong> ingresos (€/ano) 74.750.944<br />

% <strong>de</strong> recuperación <strong>de</strong><br />

custos<br />

91%<br />

Táboa 3.20. Custos e ingresos dos servizos <strong>de</strong> distribución <strong>de</strong> auga potable.<br />

Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

A maior parte dos custos non repercutidos localízanse nos servizos <strong>de</strong><br />

tratamento e <strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 86


______________________________________________________________________<br />

Na seguinte figura resúmese o comentado neste apartado.<br />

Figura 3.9. Recuperación <strong>de</strong> Custos dos servizos <strong>de</strong> distribución <strong>de</strong> auga potable,<br />

recollida, tratamento e <strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais urbanas en <strong>Galicia</strong>-Costa,<br />

ano 2006 (cifras en €/m 3 ). Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

3.9.3. Análise <strong>de</strong> recuperación dos custos <strong>de</strong> todos os servizos <strong>de</strong> auga<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

O custo unitario total <strong>de</strong> todos os servizos da auga (captación,<br />

almacenamento, transporte, distribución <strong>de</strong> auga potable, recollida,<br />

tratamento e <strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais urbanas) en <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

no ano 2006 é <strong>de</strong> 1,09 €/m 3 , sendo o prezo cobrado aos usuarios <strong>de</strong> 0,90<br />

€/m 3 .<br />

Na táboa e figura seguintes pó<strong>de</strong>nse apreciar os custos, ingresos e<br />

recuperación <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditos servizos.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 87


______________________________________________________________________<br />

Custos, ingresos e recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos da auga Total € €/m 3<br />

Custos Servizos Captación, Transporte, Almacenamento 11.548.191 0,07<br />

Custos Servizos Distribución e Tratamento 168.040.090 1,02<br />

Custos Servizos da auga 179.588.281 1,09<br />

Ingresos Servizos Captación, Transporte, Almacenamento 0 0<br />

Ingresos Servizos Distribución e Tratamento 147.576.730 0,90<br />

Ingresos Servizos da auga 147.576.730 0,90<br />

Custos Non Repercutidos Servizos Distribución e Tratamento 20.463.361 0,12<br />

Custos Non Repercutidos Abastecemento 7.553.637 0,05<br />

Custos Non Repercutidos Saneamento 12.909.723 0,08<br />

Recuperación <strong>de</strong> Custos Captación, Transporte, Almacenamento 0%<br />

Recuperación <strong>de</strong> Custos Servizos Distribución e Tratamento 88%<br />

Recuperación <strong>de</strong> Custos Servizos da auga 82%<br />

Táboa 3.21. Custos e ingresos dos servizos da auga para o ano 2006. Fonte.- Estudo<br />

Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 88


______________________________________________________________________<br />

Figura 3.10. Recuperación <strong>de</strong> Custos dos servizos <strong>de</strong> captación, transporte,<br />

almacenamento, distribución <strong>de</strong> auga potable, recollida, tratamento e<br />

<strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais urbanas en <strong>Galicia</strong>-Costa, ano 2006. Cifras en €/m 3 .<br />

Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

O maior peso do conxunto dos servizos correspón<strong>de</strong>se co servizo <strong>de</strong><br />

abastecemento, con máis do 52% do custo, representando o servizo <strong>de</strong><br />

saneamento case un 48% dos custos.<br />

O servizo cunha maior porcentaxe <strong>de</strong> recuperación <strong>de</strong> custos sería o <strong>de</strong><br />

abastecemento <strong>de</strong> auga potable, cun 91 %. No caso do servizo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>puración a recuperación sitúase nun 85%.<br />

3.9.4. Análise <strong>de</strong> recuperación dos custos <strong>de</strong> todos os servizos <strong>de</strong> auga<br />

na agricultura e gandaría <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

No ámbito <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa existe unha escasa ou nula infraestrutura <strong>de</strong><br />

regadío <strong>de</strong> uso común e a ausencia <strong>de</strong> organizacións creadas para<br />

prestar un servizo axeitado aos agricultores.<br />

A maior parte do regadío provén <strong>de</strong> medios propios das explotacións e<br />

por medio <strong>de</strong> prácticas pouco tecnificadas, con captacións en<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 89


______________________________________________________________________<br />

mananciais, pequenas canles <strong>de</strong> auga que son <strong>de</strong>sviadas con canles<br />

artesanais ou pozos, a veces, dirixidas tamén ao subministro das cortes.<br />

Os usuarios que empregan <strong>de</strong>vanditos medios soportan todos os custos<br />

da auga, se ben algúns se teñen beneficiado das subvencións<br />

legalmente establecidas polos Reais Decretos 204/96 e 613/01, cos seus<br />

programas <strong>de</strong> mellora e mo<strong>de</strong>rnización das explotacións.<br />

Outra vía <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> auga no medio rural galego son as traídas veciñais,<br />

abastecidas normalmente a través dun ou varios mananciais, e que<br />

nalgún caso tamén foron beneficiadas por subvencións das que non se<br />

obtiveron datos.<br />

Obras Municipio Orzamento euros<br />

Inversións Administración Autonómica<br />

Cubrición canle regadío sobre o río Ulla Valga 45.610,14<br />

Inversións Administración do Estado<br />

Canle <strong>de</strong>saugadoiros camiños zr Ulla md Valga e outros 49.6724<br />

Re<strong>de</strong> canles mi e camiño servizo Ulla Valga e outros 126.403<br />

Re<strong>de</strong> canles md e camiño servizo Ulla Valga e outros 53.520<br />

Pb traballos elenco da zr da md do Ulla fase1 Valga e outros 6.242<br />

Canalizac. Canl. Para abast.auga e regadío<br />

Cotoba<strong>de</strong><br />

Cotoba<strong>de</strong> 60.039<br />

Estudo informe previo plan regos o Sar 2.523<br />

Táboa 3.22. Inversións históricas en infraestrutura <strong>de</strong> regadío en <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Fonte: Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 90


______________________________________________________________________<br />

4. AVALIACIÓN DO ESTADO DAS MASAS DE AUGA PERTENCENTES Á<br />

DEMARCACIÓN HIDROGRÁFICA DE GALICIA-COSTA.<br />

Neste punto analízase a situación actual e estímase a situación futura<br />

respecto ao cumprimento dos obxectivos da planificación no que se<br />

refire ao cumprimento <strong>de</strong> obxectivos medioambientais. O cumprimento<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditos obxectivos lévase a cabo tanto para as masas <strong>de</strong> auga<br />

como para as zonas protexidas.<br />

4.1. ESTADO DAS MASAS DE AUGA.<br />

4.1.1. Introdución.<br />

O obxectivo fundamental da Directiva Marco da Auga é lograr o bo<br />

estado <strong>de</strong> todas as augas no ano 2015, mediante o uso sostible do<br />

recurso. Para conseguir que as masas <strong>de</strong> auga alcancen este estado no<br />

prazo marcado, a directiva establece unha serie <strong>de</strong> obxectivos<br />

medioambientais.<br />

Os obxectivos para as masas <strong>de</strong> auga superficial son:<br />

• Previr a <strong>de</strong>terioración do estado das masas <strong>de</strong> auga.<br />

• Protexer, mellorar e rexenerar todas as masas <strong>de</strong> auga superficial<br />

co obxecto <strong>de</strong> alcanzar un bo estado a máis tardar no 2015.<br />

• Reducir progresivamente a contaminación proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

substancias prioritarias e eliminar ou suprimir gradualmente os<br />

vertidos, as emisións e as perdas <strong>de</strong> substancias perigosas<br />

prioritarias.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 91


______________________________________________________________________<br />

Os obxectivos para as masas <strong>de</strong> auga subterránea son:<br />

• Evitar ou eliminar a entrada <strong>de</strong> contaminantes nas augas<br />

subterráneas e evitar a <strong>de</strong>terioración do estado <strong>de</strong> todas as<br />

masas <strong>de</strong> auga subterránea.<br />

• Protexer, mellorar e rexenerar todas as masas <strong>de</strong> auga<br />

subterráneas e garantir o equilibrio entre extracción e recarga<br />

coa finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alcanzar un bo estado a máis tardar no<br />

2015.<br />

• Inverter as ten<strong>de</strong>ncias significativas e sostidas no incremento<br />

da concentración <strong>de</strong> calquera contaminante <strong>de</strong>rivado da<br />

activida<strong>de</strong> antropoxénica, para así reducir progresivamente a<br />

contaminación das augas subterráneas.<br />

Os obxectivos para as zonas protexidas:<br />

• Cumprir as esixencias das normas <strong>de</strong> protección que resulten<br />

aplicables nunha zona e alcanzar os obxectivos<br />

medioambientais particulares que nelas se <strong>de</strong>terminen.<br />

O primeiro paso para alcanzar os obxectivos medioambientais consiste<br />

en coñecer a situación actual, é dicir, realizar un diagnóstico das masas<br />

<strong>de</strong> auga pertencentes á <strong>de</strong>marcación hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa,<br />

para así i<strong>de</strong>ntificar os incumprimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditos obxectivos e os<br />

motivos. A partir <strong>de</strong>ste coñecemento po<strong>de</strong>ranse establecer as medidas<br />

a<strong>de</strong>cuadas para alcanzar o bo estado das masas <strong>de</strong> auga no ano<br />

2015.<br />

Aínda que en <strong>de</strong>terminadas situacións nas que a concorrencia dunha<br />

serie <strong>de</strong> circunstancias van a facer que sexa moi difícil lograr os<br />

obxectivos xerais no prazo establecido. Nestes casos é necesario<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 92


______________________________________________________________________<br />

cumprir unha serie <strong>de</strong> condicións moi estrictas establecidas tamén na<br />

lexislación.<br />

Coa finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir o esixido polos artigos 5 e 6 da Directiva<br />

Marco da Auga, proce<strong>de</strong>use a unha caracterización da Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, estudando o impacto ambiental da<br />

activida<strong>de</strong> humana sobre as masas <strong>de</strong> auga e realizando un rexistro das<br />

zonas protexidas. Para levar a cabo esta análise, en primeiro lugar<br />

i<strong>de</strong>ntificáronse as masas das categorías <strong>de</strong> río, lago, lagoa continental<br />

<strong>de</strong> auga doce, auga <strong>de</strong> transición e costeiras. Seguidamente<br />

proce<strong>de</strong>use á súa clasificación en diferentes tipoloxías ambientais, <strong>de</strong><br />

forma que se pui<strong>de</strong>sen conseguir unhas condicións <strong>de</strong> referencia para<br />

cada unha <strong>de</strong>las.<br />

Unha vez i<strong>de</strong>ntificadas e caracterizadas as masas <strong>de</strong> auga, analizáronse<br />

cualitativamente as presións antropoxénicas que actuaban sobre elas e<br />

os impactos que estas presións producían, co fin <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r clasificar as<br />

masas <strong>de</strong> auga baseándose no risco <strong>de</strong> non cumprir os obxectivos<br />

medioambientais en: masas con risco seguro, con risco nulo e con risco<br />

en estudo.<br />

Con posteriorida<strong>de</strong> e baseándose nos resultados das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> control e<br />

da análise <strong>de</strong> presións estase afinando máis esta primeira avaliación e<br />

estanse <strong>de</strong>senvolvendo ferramentas que permitirán avaliar o estado das<br />

masas <strong>de</strong> auga no momento actual e no 2015.<br />

Así, recentemente levouse a cabo unha revisión mellorada da primeira<br />

análise <strong>de</strong> presións e impactos para <strong>de</strong>terminar o risco <strong>de</strong><br />

incumprimento dos obxectivos medioambientais ao que se ven<br />

sometidas as masas <strong>de</strong> auga. Esta análise mellorada foi posible sobre<br />

todo ao coñecemento que actualmente se ten das masas <strong>de</strong> auga<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 93


______________________________________________________________________<br />

polo maior control ao que están sometidas. A isto hai que sumarlle que<br />

no caso das masas <strong>de</strong> auga superficiais continentais, <strong>de</strong>bido a que se<br />

posúe máis cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> datos, púidose realizar unha análise máis<br />

exhaustiva que a levada a cabo no 2005. Nesta nova análise tivéronse<br />

en conta novos aspectos como a susceptibilida<strong>de</strong> das distintas masas<br />

<strong>de</strong> auga, circunstancia que permitiu unha clasificación das masas <strong>de</strong><br />

auga superficiais continentais baseándose no risco en: masas con risco<br />

alto, con risco medio, con risco baixo e con risco nulo.<br />

Na <strong>de</strong>finición dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> tívose en conta a información<br />

existente sobre as presións i<strong>de</strong>ntificadas nesta revisión do risco, xa que<br />

non se puido contar cos resultados da avaliación <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong><br />

toda as masas <strong>de</strong> auga. A partir da análise <strong>de</strong>stas presións atribuíuse un<br />

risco potencial <strong>de</strong> incumprir os obxectivos ambientais cando a presión<br />

xerada sobre a masa <strong>de</strong> auga superficial continental fose alta ou<br />

media, ou se a presión xerada nas masas <strong>de</strong> auga costeiras e <strong>de</strong><br />

transición fose significativa; esta información foi a que se empregou na<br />

elaboración das fichas do Anexo B.<br />

Nos seguintes apartados resúmense por categoría <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga os<br />

resultados dos que se dispón ata a data da avaliación do risco <strong>de</strong> non<br />

alcanzar os obxectivos medioambientais e posteriormente móstrase a<br />

avaliación do estado das masas <strong>de</strong> auga sobre as que foi posible<br />

realizala.<br />

4.1.2. Caracterización das masas <strong>de</strong> auga superficiais.<br />

A i<strong>de</strong>ntificación, <strong>de</strong>limitación e tipoloxía das masas <strong>de</strong> auga superficiais<br />

foi realizada conforme ao esixido no artigo 5 e Anexo II da Directiva<br />

Marco da Auga.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 94


______________________________________________________________________<br />

A DMA establece dous posibles sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> clasificación dos ríos en<br />

tipos, o sistema A que emprega variables xeomorfolóxicas para clasificar<br />

as masas e que é o utilizado como base para o proceso <strong>de</strong><br />

intercalibración dos límites entre mo<strong>de</strong>rado/bo, bo/moi bo a nivel<br />

europeo, e o sistema B que utiliza unha serie <strong>de</strong> factores obrigatorios e<br />

outros optativos. O sistema B é o finalmente elixido xa que os resultados<br />

obtidos tras a aplicación do sistema A supón unha excesiva<br />

simplificación.<br />

De acordo á súa natureza, as masas po<strong>de</strong>rán clasificarse como naturais<br />

ou candidatas a artificiais ou moi modificadas. Estas últimas masas<br />

<strong>de</strong>fínense así cando existe unha alteración hidromorfolóxica nunha<br />

masa xa existente (moi modificada) ou <strong>de</strong> nova creación (artificial)<br />

como consecuencia <strong>de</strong> sufrir un cambio na súa natureza, <strong>de</strong> tal forma<br />

que non é posible conseguir o obxectivo <strong>de</strong> bo estado ecolóxico<br />

<strong>de</strong>finido pola DMA, sen que supoña un dano maior ao medio ambiente<br />

ou uns custos <strong>de</strong>sproporcionados.<br />

A continuación móstrase por categoría <strong>de</strong> masa <strong>de</strong> auga, as masas<br />

i<strong>de</strong>ntificadas na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa segundo a<br />

súa tipoloxía e natureza.<br />

4.1.2.1. Ríos.<br />

Para establecer os cursos <strong>de</strong> auga significativos do territorio da<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa, que posteriormente pasan<br />

a <strong>de</strong>limitarse como masas <strong>de</strong> auga, seguíronse os criterios seguintes:<br />

1. Un curso <strong>de</strong> auga será significativo cando a superficie da conca<br />

<strong>de</strong> drenaxe sexa maior <strong>de</strong> 10 km 2 e a achega media anual sexa<br />

maior <strong>de</strong> 3,2 hm 3 /ano, é dicir, 100 l/s.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 95


______________________________________________________________________<br />

2. A or<strong>de</strong> fluvial é maior ou igual a 3 (ou 2 en caso <strong>de</strong> superar o<br />

tramo a lonxitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 5 km) segundo a or<strong>de</strong> <strong>de</strong> Strahler a escala<br />

1:25.000.<br />

3. En xeral, a lonxitu<strong>de</strong> mínima para os cursos <strong>de</strong> auga significativos<br />

para ser <strong>de</strong>finidos como masa <strong>de</strong> auga é <strong>de</strong> 5 Km.<br />

O seguinte paso para establecer unha primeira <strong>de</strong>limitación <strong>de</strong> masas<br />

<strong>de</strong> auga será a través da tipoloxía do río. Na <strong>de</strong>finición das tipoloxías<br />

optouse polo sistema B e utilízanse unha serie <strong>de</strong> factores físicos e<br />

xeomorfolóxicos.<br />

Unha vez <strong>de</strong>finidos os ecotipos, procé<strong>de</strong>se a realizar unha primeira<br />

segmentación da re<strong>de</strong> fluvial significativa en masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong><br />

categoría río. Os principais elementos consi<strong>de</strong>rados para realizar esa<br />

segmentación son:<br />

1. Cambio <strong>de</strong> tipoloxía <strong>de</strong> ríos.<br />

2. Tramos moi modificados (ríos que cambian a súa categoría a<br />

lago: encoros e ríos modificados por alteracións morfolóxicas).<br />

3. I<strong>de</strong>ntificación <strong>de</strong> masas artificiais (masas <strong>de</strong> nova creación).<br />

As masas <strong>de</strong> auga superficial <strong>de</strong> categoría río i<strong>de</strong>ntificadas así como a<br />

súa tipoloxía, son as que se <strong>de</strong>scriben a continuación:<br />

Tipoloxía<br />

GC<br />

Nome Tipoloxía<br />

Número <strong>de</strong> masas <strong>de</strong><br />

auga<br />

1 Ríos pequenos silíceos <strong>de</strong> chaira costeiros 56<br />

25 Ríos pequenos silíceos a media altura 36<br />

3 Ríos pequenos silíceos <strong>de</strong> altura 264<br />

4<br />

Ríos medianos silíceos a baixa e media<br />

altura<br />

4<br />

78 Ríos gran<strong>de</strong>s silíceos a baixa e media altura 2<br />

TOTAL 362<br />

Táboa 4.1. Masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> categoría ríos e a súa tipoloxía <strong>de</strong>finitiva do ámbito <strong>Galicia</strong> Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 96


______________________________________________________________________<br />

Relacionando a <strong>de</strong>finición das tipoloxías <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa e as<br />

establecidas polo CEDEX, obtemos a seguinte táboa:<br />

Tipoloxía<br />

<strong>Galicia</strong> Costa<br />

Tipoloxía<br />

CEDEX<br />

Observacións<br />

1<br />

Ríos costeiros cántabro-atlánticos que verten<br />

30<br />

3<br />

directamente ao mar<br />

25 21 Ríos cántabro-atlánticos silíceos<br />

3<br />

Pequenos eixes cántabro-atlánticos que non verten<br />

31<br />

1<br />

directamente ao mar<br />

4 25 Ríos <strong>de</strong> montaña húmida silícea. En cabeceiras<br />

78 28<br />

Eixes fluviais principais cántabro-atlánticos silíceos.<br />

Os gran<strong>de</strong>s ríos (Tambre e Ulla)<br />

Táboa 4.2. Equiparación <strong>de</strong> tipoloxías <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa e as establecidas polo CEDEX.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 97


______________________________________________________________________<br />

Figura 4.1. Masas <strong>de</strong> auga categoría río e tipoloxía.<br />

Aten<strong>de</strong>ndo á súa natureza, en <strong>Galicia</strong> Costa localízanse masas <strong>de</strong> auga<br />

<strong>de</strong> categoría río moi modificadas, é dicir, aquelas que como<br />

consecuencia <strong>de</strong> alteracións físicas producidas pola activida<strong>de</strong><br />

humana experimentaron un cambio substancial na súa natureza.<br />

A <strong>de</strong>finición precisa <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga moi modificadas (MAMM) está<br />

condicionada á realización do estudo <strong>de</strong> presións e impactos e superar<br />

o proceso <strong>de</strong> <strong>de</strong>signación.<br />

Para que se produza a i<strong>de</strong>ntificación dunha MAMM é preciso que se<br />

cumpran previamente tres requisitos <strong>de</strong> forma simultánea, é dicir:<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 98


______________________________________________________________________<br />

• que se constate a existencia <strong>de</strong> alteracións hidromorfolóxicas<br />

significativas na masa <strong>de</strong> auga,<br />

• que estas modificacións sexan a causa <strong>de</strong> que resulte imposible<br />

que se alcance o bo estado ecolóxico, e<br />

• que non sexa posible reverter os efectos por motivos sociais,<br />

económicos ou técnicos.<br />

As MAMM da categoría ríos pó<strong>de</strong>nse clasificar <strong>de</strong> acordo a tres<br />

tipoloxías, que presentan unhas características suficientemente<br />

diferenciadas entre si:<br />

• por conducións, canalizacións ou proteccións <strong>de</strong> marxes,<br />

• pola alteración do réxime hidrolóxico ou regulación <strong>de</strong> caudal<br />

(presas, azu<strong>de</strong>s, centrais hidroeléctricas),<br />

• tipo lago (encoros): os tramos asolagados pola presenza dunha<br />

presa, seguirán un tratamento como se fosen lagos.<br />

En <strong>de</strong>terminados casos son varios os factores que <strong>de</strong> forma conxunta<br />

interveñen na proposta <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificación, e neste caso asignáronse ao<br />

tipo que mellor reflicte a súa condición <strong>de</strong> MAMM.<br />

No ámbito da Demarcación <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa considéranse como<br />

criterios para a <strong>de</strong>signación <strong>de</strong> Masas <strong>de</strong> Auga Moi Modificadas os<br />

seguintes:<br />

1) Os tramos <strong>de</strong> río afectados por unha presa (tramos asolagados<br />

por encoros) ou por un azu<strong>de</strong> ou sucesión <strong>de</strong> azu<strong>de</strong>s que<br />

cumpran algunha das seguintes condicións.<br />

1.1. A lonxitu<strong>de</strong> do conxunto da re<strong>de</strong> fluvial afectada pola<br />

presa sexa igual ou superior a 5 Km;<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 99


______________________________________________________________________<br />

1.2. ou que a superficie do encoro sexa igual ou superior a 0,5<br />

Km 2 ;<br />

1.3. ou que o tramo alterado se estenda <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong><br />

modificación <strong>de</strong> caudais naturais ata a confluencia con<br />

outras masas adxacentes que teñan caudais, or<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Strahler ou superficies asociadas <strong>de</strong> conca equivalentes, e,<br />

polo tanto, aporten caudais suficientes como para mitigar o<br />

efecto regulador.<br />

2) Os tramos <strong>de</strong> río afectados por conducións, canalizacións ou<br />

proteccións <strong>de</strong> marxes que sexan <strong>de</strong> lonxitu<strong>de</strong> superior a 5 Km, ou<br />

sucesións <strong>de</strong> tramos que representen ao menos o 30% da<br />

lonxitu<strong>de</strong> total da masa.<br />

Os encoros asócianse á categoría lagos, xa que a modificación das<br />

características hidromorfolóxicas implica un cambio tal que as<br />

condicións <strong>de</strong> referencia e as métricas para establecer o seu potencial<br />

ecolóxico son a propias da categoría lagos.<br />

Na seguinte táboa móstranse o número <strong>de</strong> masas encoros asignadas ás<br />

distintas tipoloxías establecidas polo CEDEX.<br />

Tipoloxía<br />

CEDEX<br />

1<br />

3<br />

Tipo<br />

Monomíctico, silíceo <strong>de</strong> zonas húmidas, con temperatura<br />

media anual menor <strong>de</strong> 15ºC, pertencentes a ríos <strong>de</strong><br />

cabeceira e tramos altos<br />

Monomíctico, silíceo <strong>de</strong> zonas húmidas, pertencentes a<br />

ríos da re<strong>de</strong> principal<br />

Nº masas<br />

encoros<br />

4<br />

14<br />

Total 18<br />

Táboa 4.3. Tipoloxía e número <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga tipo encoro.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 100


______________________________________________________________________<br />

Tendo en conta estas condicións, as masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> categoría río<br />

clasificadas segundo a súa natureza son as que seguen:<br />

Natureza<br />

Número <strong>de</strong><br />

masas <strong>de</strong> auga<br />

Masas <strong>de</strong> auga natural 362<br />

Masas <strong>de</strong> auga moi modificadas asociadas a encoros 14<br />

Masas <strong>de</strong> auga moi modificadas (alteracións<br />

morfolóxicas)<br />

8<br />

Masas <strong>de</strong> auga moi modificadas: Encoros 18<br />

TOTAL 402<br />

Táboa 4.4. Masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> categoría río <strong>de</strong>finitivas segundo a súa natureza.<br />

Figura 4.2. Masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> categoría río e a súa natureza.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 101


______________________________________________________________________<br />

4.1.2.2. Lagos.<br />

En <strong>Galicia</strong>-Costa non existen masas <strong>de</strong> auga naturais <strong>de</strong> tipo lago<br />

susceptibles <strong>de</strong> ser caracterizadas.<br />

Por outro lado, aten<strong>de</strong>ndo á súa natureza i<strong>de</strong>ntifícanse como masas <strong>de</strong><br />

auga artificiais tipo lago, aquelas que sendo creadas pola activida<strong>de</strong><br />

humana cumpran as seguintes condicións:<br />

- que previamente á alteración humana non existise a presenza<br />

física <strong>de</strong> auga sobre o terreo ou, <strong>de</strong> existir, que non fose<br />

significativa;<br />

- que teña unhas dimensións suficientes para ser consi<strong>de</strong>rada como<br />

masa <strong>de</strong> auga significativa;<br />

- que o uso ao que está <strong>de</strong>stinada non sexa incompatible co<br />

mantemento dun ecosistema asociado e, polo tanto, coa<br />

<strong>de</strong>finición dun potencial ecolóxico.<br />

No ámbito territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa, <strong>de</strong>fínese unha masa <strong>de</strong> auga<br />

como artificial, que se correspon<strong>de</strong> cunha masa tipo lago cunha<br />

superficie <strong>de</strong> auga maior a 50 Ha. e on<strong>de</strong> non existía previamente<br />

ningunha outra masa <strong>de</strong> auga. Refírese a unha zona escavada<br />

localizada nas proximida<strong>de</strong>s da central térmica <strong>de</strong> As Pontes, cunha<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 40 Hm 3 . Trátase dunha mina a ceo aberto que,<br />

esgotado o mineral, proponse encher con auga para servir <strong>de</strong> reserva.<br />

Natureza<br />

Número <strong>de</strong><br />

masas <strong>de</strong><br />

auga<br />

Masas <strong>de</strong> auga artificial 1<br />

TOTAL 1<br />

Táboa 4.5. Masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> categoría lago <strong>de</strong>finitivas<br />

segundo a súa natureza.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 102


______________________________________________________________________<br />

4.1.2.3. Lagoas continentais <strong>de</strong> auga doce.<br />

A información dispoñible sobre as zonas húmidas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong><br />

circunscríbese ao Inventario <strong>de</strong> Humedais <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> (IHG), estando<br />

enfocada fundamentalmente cara á clasificación edafolóxica dos<br />

humedais, sendo os datos hidráulicos escasos ou nulos. Mesmo os datos<br />

dispoñibles sobre a superficie dos humedais está referida á extensión da<br />

vexetación asociada á zona húmida (superficie edafolóxica), non á<br />

extensión da lámina <strong>de</strong> auga ou zona encharcada ligada ao humedal.<br />

De acordo coas directrices establecidas pola DMA para a<br />

caracterización das zonas húmidas (usando os criterios <strong>de</strong> asimilación a<br />

lagos, tipoloxía B como propón o CEDEX) <strong>de</strong>vandito inventario carece<br />

da información necesaria <strong>de</strong> parámetros relevantes para o<br />

cumprimento dos obxectivos establecidos na Directiva, como son a<br />

profundida<strong>de</strong> media, a salinida<strong>de</strong> ou o hidroperíodo.<br />

É, polo tanto, necesario <strong>de</strong>finir unha serie <strong>de</strong> criterios que nos permitan<br />

seleccionar aqueles humedais máis <strong>importantes</strong> <strong>de</strong> cara aos obxectivos<br />

da DMA, partindo da información dispoñible actualmente.<br />

Dada a escasa información dispoñible relativa ás características<br />

hidroxeomorfolóxicas das zonas húmidas é preciso propoñer unha<br />

clasificación inicial xeneralista (baseada en criterios morfométricos<br />

básicos como extensión do humedal, existencia <strong>de</strong> lámina <strong>de</strong> auga,<br />

etc…) que permita seleccionar aqueles humedais <strong>de</strong> maior entida<strong>de</strong><br />

hidro-xeomorfolóxica.<br />

Tomáronse en consi<strong>de</strong>ración os seguintes criterios na selección <strong>de</strong><br />

aqueles humedais máis representativos para a DMA coa actual<br />

información dispoñible sobre as zonas húmidas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa:<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 103


______________________________________________________________________<br />

Figura 4.3. Criterios <strong>de</strong> selección dos humedais segundo os obxectivos da DMA.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 104


______________________________________________________________________<br />

Estudouse a interrelación hidráulica entre as diferentes tipoloxías <strong>de</strong><br />

humedais e as masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>finidas na DMA analizando a natureza<br />

do humedal, a súa estacionalida<strong>de</strong> hídrica, a existencia dunha película<br />

<strong>de</strong> auga permanente e a súa potencial interconexión con masas <strong>de</strong><br />

auga actualmente <strong>de</strong>finidas <strong>de</strong>ntro da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Posteriormente realizouse unha análise para atopar as analoxías entre as<br />

tipoloxías do IHG cos requirimentos da DMA, e aplicando o criterio do<br />

CEDEX <strong>de</strong> incorporar á categoría lagos a aqueles humedais que<br />

cumpran os seguintes requisitos:<br />

- humedais con superficie igual ou superior a 50 Ha,<br />

- ou ben cunha superficie comprendida entre 8 e 50 ha, cunha<br />

profundida<strong>de</strong> media superior a 3 m.<br />

Como resultado da análise obtense que tan só 4 zonas húmidas<br />

cumpren todos os criterios establecidos anteriormente, polo que van<br />

consi<strong>de</strong>rarse relevantes <strong>de</strong> cara aos obxectivos da DMA.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 105


______________________________________________________________________<br />

Código<br />

IHG<br />

Tipoloxía<br />

IHG<br />

1110207 1.4.4<br />

1110203 1.4.4<br />

1110177 1.4.4<br />

1110033 2.2.2<br />

Descrición da tipoloxía<br />

Lagoas costeiras <strong>de</strong> auga<br />

doce<br />

Lagoas costeiras <strong>de</strong> auga<br />

doce<br />

Lagoas costeiras <strong>de</strong> auga<br />

doce<br />

Lagoas permanentes <strong>de</strong><br />

auga doce<br />

Nome do<br />

Humedal<br />

Superficie<br />

lámina<br />

auga<br />

(ha)<br />

Lagoa <strong>de</strong> Vixán 12,75<br />

Lagoa <strong>de</strong> San<br />

Pedro <strong>de</strong> Muro<br />

Lagoa <strong>de</strong><br />

Doniños<br />

Lagoa <strong>de</strong><br />

Sobrado dos<br />

Monxes<br />

12,27<br />

22,05<br />

8,39<br />

Total 55,46<br />

Táboa 4.6. Humedais seleccionados para ser incluídos como unha nova categoría <strong>de</strong><br />

masa <strong>de</strong> auga da DMA.<br />

4.1.2.4. Transición.<br />

A <strong>de</strong>finición das augas <strong>de</strong> transición <strong>de</strong> acordo á DMA sinala que son<br />

masas <strong>de</strong> auga superficial próximas á <strong>de</strong>sembocadura dos ríos,<br />

parcialmente salinas como consecuencia da súa proximida<strong>de</strong> ás augas<br />

costeiras, pero que reciben unha notable influencia <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> auga<br />

doce.<br />

Actualmente só hai unha tipoloxía <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición para<br />

Europa, que inclúe todo tipo <strong>de</strong> esteiros.<br />

En xeral, as masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición que hai en <strong>Galicia</strong> son <strong>de</strong> dous<br />

tipos: case todas as da costa norte (moi parecidas ao resto <strong>de</strong> esteiros<br />

cantábricos, excepto o Eo) e as da costa oeste (con algunhas<br />

excepcións). Normalmente o que as diferencia é que os primeiros<br />

quedan en seco en baixamar e os segundos non maioritariamente. Ao<br />

facer a división co caudal sepáranse ambos tipos máis ou menos, con<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 106


______________________________________________________________________<br />

algunha excepción na parte media. En xeral, os esteiros <strong>de</strong>finidos como<br />

con caudal superior a 10 m3.s-1 presentan tamén gran<strong>de</strong>s zonas<br />

submareais, mentres que o resto ten<strong>de</strong>n a ter maioritariamente zonas<br />

intermareais. A elas engá<strong>de</strong>nse as lagoas costeiras e augas <strong>de</strong><br />

transición compartidas con outras <strong>de</strong>marcacións.<br />

Un primeiro tipo recibe a codificación TW_NEA_11_22 que se<br />

correspon<strong>de</strong> con esteiros atlánticos intermareais con dominancia do río<br />

sobre o esteiros. Son zonas <strong>de</strong> transición influenciadas por ríos <strong>de</strong> caudal<br />

medio superior a 10 m3.s-1, que presentan amplas zonas intermareais<br />

(normalmente <strong>de</strong> fondos brandos, aínda que po<strong>de</strong> haber fondos<br />

mesturados).<br />

Un segundo tipo recibe a codificación TW_NEA_11_21 que se<br />

correspon<strong>de</strong> con esteiros atlánticos intermareais con dominancia<br />

mariña. Son zonas <strong>de</strong> transición influenciadas por ríos <strong>de</strong> caudal medio<br />

inferior a 10 m3.s-1, que presentan amplas zonas intermareais<br />

(normalmente <strong>de</strong> fondos brandos, aínda que po<strong>de</strong> haber fondos<br />

mesturados).<br />

A codificación TW_NEA_11_3 correspón<strong>de</strong>se con zonas <strong>de</strong> transición<br />

atlánticas <strong>de</strong> lagoas. Optouse por facer unha única tipoloxía,<br />

agrupando as lagoas en masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición xa que todas elas<br />

reciben achegas (aínda que a veces pequenas) <strong>de</strong> auga doce.<br />

A<strong>de</strong>mais, a vexetación que contén adoita ser máis característica <strong>de</strong><br />

zonas <strong>de</strong> transición que costeiras. Son zonas superficiais, xeralmente moi<br />

influenciadas pola acción mareal, e fisicamente separadas <strong>de</strong> zonas<br />

máis profundas por unha praia, barreira areosa ou sistema dunar.<br />

A codificación TW_11_1 <strong>de</strong>fínese para esteiros atlánticos submareais.<br />

Localízase exclusivamente na masa <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición do Río Eo,<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 107


______________________________________________________________________<br />

compartida coa <strong>de</strong>marcación hidrográfica do Norte. Por iso, para<br />

conservar a congruencia con Asturias asígnase a tipoloxía TW_11_1,<br />

correspon<strong>de</strong>nte a esteiros mesomareais, fundamentalmente polihalinos,<br />

mo<strong>de</strong>radamente expostos, e coa maior parte da superficie do esteiro<br />

por <strong>de</strong>baixo do nivel intermareal inferior.<br />

Como criterios <strong>de</strong> límites para as masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición<br />

consi<strong>de</strong>ráronse as zonas <strong>de</strong> maior influencia fluvial, mentres que os<br />

límites laterais e finais <strong>de</strong>termináronse en función da marea alta viva<br />

equinoccial.<br />

De forma xeneralizada, o tamaño mínimo dunha masa <strong>de</strong> auga <strong>de</strong><br />

transición é <strong>de</strong> 50 Ha. Non obstante, po<strong>de</strong>ríanse facer excepcións se se<br />

xustificasen.<br />

Deste xeito, as masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición <strong>de</strong>finidas para <strong>Galicia</strong><br />

elévanse a 26, pertencendo 12 á tipoloxía TW_NEA_11_22, 9 á<br />

TW_NEA_11_21, 4 á TW_NEA_11_3 e 1 á TW_11_1. En total a superficie<br />

representa 143 km 2 .<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 108


______________________________________________________________________<br />

Figura 4.3. Masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición naturais no ámbito <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 109


______________________________________________________________________<br />

4.1.2.5. Costeiras.<br />

Proponse a <strong>de</strong>finición <strong>de</strong> cinco tipoloxías <strong>de</strong> augas costeiras para<br />

<strong>Galicia</strong>, baseadas na exposición da costa e na intensida<strong>de</strong> ou<br />

frecuencia do afloramento:<br />

- CW_NEA_1_4_EX: Costa exposta <strong>de</strong> Rías Baixas, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> a<br />

<strong>de</strong>sembocadura do Miño ata Cabo Fisterra, sometida a<br />

afloramento e transporte intensos;<br />

- CW_NEA_1_4_PR: Costa protexida <strong>de</strong> Rías Baixas, interior Rías<br />

Baixas, sometida a afloramento e transporte intensos;<br />

- CW_NEA_1_3_EX: Costa exposta das Rías Centrais, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> Cabo<br />

Fisterra ata Estaca <strong>de</strong> Bares, sometida a afloramento menos<br />

intenso, máis <strong>de</strong>scontinuo e afastado da costa, cun menor<br />

transporte;<br />

- CW_NEA_1_3_PR: Costa protexida das Rías Centrais, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> Cabo<br />

Fisterra ata Estaca <strong>de</strong> Bares (rías do arco Ártabro), sometida a<br />

afloramento menos intenso, máis <strong>de</strong>scontinuo, cun menor<br />

transporte;<br />

- CW_NEA_1_1: Costa exposta das Rías Altas, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> Estaca <strong>de</strong><br />

Bares á <strong>de</strong>sembocadura do río Eo.<br />

Para <strong>Galicia</strong> seguíronse os criterios seguintes para a <strong>de</strong>limitación das<br />

masas <strong>de</strong> auga costeiras:<br />

- Sempre que se puido, evitouse dividir as zonas protexidas polas<br />

diferentes lexislacións e normativas en distintas masas <strong>de</strong> auga.<br />

- Na Ría <strong>de</strong> Vigo dividiuse a zona intermedia <strong>de</strong> forma transversal<br />

<strong>de</strong>bido ás maiores presións existentes na zona sur, correspon<strong>de</strong>nte<br />

á cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vigo.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 110


______________________________________________________________________<br />

- O límite estableceuse en función das características da costa.<br />

Como zonas expostas consi<strong>de</strong>ráronse aquelas nas que a presenza<br />

<strong>de</strong> intermareais expostos á acción da ondada é maioritaria.<br />

Debido á heteroxeneida<strong>de</strong> da costa galega nalgunhas masas <strong>de</strong><br />

auga coa tipoloxía <strong>de</strong> exposta po<strong>de</strong> haber zonas semiexpostas<br />

ou protexidas e viceversa, aínda que xeralmente son <strong>de</strong> pequeno<br />

tamaño, polo que se <strong>de</strong>saconsella a súa división.<br />

As HMWB son masas <strong>de</strong> auga que como resultado das alteracións físicas<br />

provocadas pola activida<strong>de</strong> humana, sufriron un cambio substancial na<br />

súa natureza e non po<strong>de</strong>n, polo tanto, alcanzar o bo estado ecolóxico.<br />

Neste contexto, as alteracións físicas significan cambios nas<br />

características hidrolóxicas e morfolóxicas da masa <strong>de</strong> auga.<br />

Por cuestións <strong>de</strong> xestión, <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> formula, xunto con Portos <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong> e Puertos <strong>de</strong>l Estado, a <strong>de</strong>finición <strong>de</strong> masas costeiras moi<br />

modificadas correspon<strong>de</strong>ntes á Zona I dos portos do Estado<br />

pertencentes á Comunida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, é dicir:<br />

- Porto <strong>de</strong> A Coruña.<br />

- Porto <strong>de</strong> Ferrol.<br />

- Porto <strong>de</strong> Marín e Ría <strong>de</strong> Pontevedra.<br />

- Porto <strong>de</strong> Vigo e a súa ría.<br />

- Porto <strong>de</strong> Vilagarcía <strong>de</strong> Arousa e a súa ría.<br />

A <strong>de</strong>limitación <strong>de</strong> augas nas zonas portuarias <strong>de</strong>fínese do seguinte xeito:<br />

- Zona I, ou interior das augas portuarias, composta polas láminas<br />

<strong>de</strong> auga abrigadas que <strong>de</strong>finen os diques, peiraos ou dársenas do<br />

porto.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 111


______________________________________________________________________<br />

- Zona II, ou exterior das augas portuarias.<br />

Para i<strong>de</strong>ntificar este tipo <strong>de</strong> masas moi modificadas empregouse a<br />

mesma nomenclatura e criterios <strong>de</strong> clasificación (exposición da costa e<br />

na intensida<strong>de</strong> ou frecuencia do afloramento) das tipoloxías costeiras,<br />

pero engadindo ao final a letra “M” para diferencialas. As<br />

características das tres tipoloxías resultantes para masas <strong>de</strong> auga moi<br />

modificadas, serían as seguintes:<br />

- CW_NEA_1_4_PR_M: Costa protexida <strong>de</strong> Rías Baixas, interior Rías<br />

Baixas, sometida a afloramento e transporte intensos.<br />

- CW_NEA_1_3_PR_M: Costa protexida das Rías Centrais, <strong>de</strong>n<strong>de</strong><br />

Cabo Fisterra ata Estaca <strong>de</strong> Bares (rías do arco Ártabro), sometida<br />

a afloramento menos intenso, máis <strong>de</strong>scontinuo, cun menor<br />

transporte.<br />

- CW_NEA_1_3_EX_M: Costa exposta das Rías Centrais, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> Cabo<br />

Fisterra ata Estaca <strong>de</strong> Bares, sometida a afloramento menos<br />

intenso, máis <strong>de</strong>scontinuo e afastado da costa, cun menor<br />

transporte.<br />

Deste xeito, as masas <strong>de</strong> auga costeiras <strong>de</strong>finidas inicialmente para<br />

<strong>Galicia</strong> elévanse a 27, pertencendo 2 á tipoloxía CW_NEA_1_1, 4 á<br />

CW_NEA_1_4_EX, 9 á CW_NEA_1_4_PR , 3 á CW_NEA_1_3_EX, 2 á<br />

CW_NEA_1_3_PR, e 7 masas <strong>de</strong> auga moi modificadas pertencentes 2 á<br />

tipoloxía CW_NEA_1_3_EX_M, 2 á CW_NEA_1_3_PR_M e 3 á<br />

CW_NEA_1_4_PR_M. En total a superficie representa 3.225 km 2 .<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 112


______________________________________________________________________<br />

Figura 4.4. Masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> categoría costeiras moi modificadas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 113


______________________________________________________________________<br />

Figura 4.5. Masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> categoría costeiras segundo a súa natureza.<br />

4.1.3. Risco das masas <strong>de</strong> auga superficiais.<br />

No Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA avaliouse o risco en<br />

función dunha análise <strong>de</strong> presións e impactos (IMPRESS cualitativo).<br />

Debido a que <strong>de</strong>vandita avaliación non mostra datos <strong>de</strong>finitivos xa que<br />

a maior parte dos resultados obtidos se correspon<strong>de</strong>n con masas <strong>de</strong><br />

auga con risco en estudo, consi<strong>de</strong>rouse basearse na análise <strong>de</strong> presións<br />

máis concreta pertencente á segunda fase <strong>de</strong>sta análise e que, unido<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 114


______________________________________________________________________<br />

aos resultados das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> control <strong>de</strong>señadas segundo a DMA, dan<br />

como resultado o risco seguro ou nulo da masa <strong>de</strong> auga.<br />

A avaliación <strong>de</strong> risco das masas <strong>de</strong> auga que se realizou na<br />

<strong>de</strong>marcación mellorou os resultados do Informe Resumo por medio dun<br />

estudo <strong>de</strong>nominado IMPRESS cuantitativo para o caso das masas <strong>de</strong><br />

auga superficiais continentais. En cambio, nas masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras aplicouse para <strong>de</strong>terminar o seu<br />

risco o IMPRESS cualitativo.<br />

4.1.3.1. Superficiais continentais.<br />

A continuación móstranse os resultados da avaliación <strong>de</strong> risco das<br />

masas <strong>de</strong> auga superficiais continentais:<br />

RISCO EN MAS CONTINENTAIS<br />

Nº MASAS CLASIFICACIÓN<br />

4,15% RISCO ALTO<br />

6,74% RISCO MEDIO<br />

15,80% RISCO BAIXO<br />

11,66% RISCO NULO<br />

61,40% RISCO EN ESTUDO<br />

Táboa 4.4. Risco das masas <strong>de</strong> auga superficiais continentais.<br />

4.1.3.2. Transición.<br />

Os resultados da avaliación <strong>de</strong> risco para as masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong><br />

transición móstranse na táboa adxunta.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 115


______________________________________________________________________<br />

RISCO EN MAS DE TRANSICIÓN<br />

Nº MASAS CLASIFICACIÓN<br />

34,78% RISCO SEGURO<br />

17,,39% RISCO NULO<br />

47,83% RISCO EN ESTUDO<br />

Táboa 4.5. Risco das masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> transición.<br />

4.1.3.3. Costeiras.<br />

No caso das masas <strong>de</strong> auga costeiras obtivéronse os seguintes<br />

resultados da avaliación <strong>de</strong> risco:<br />

RISCO EN MAS COSTEIRAS<br />

Nº MASAS CLASIFICACIÓN<br />

44,44% RISCO SEGURO<br />

55,56% RISCO EN ESTUDO<br />

Táboa 4.6. Risco das masas <strong>de</strong> auga superficiais costeiras.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 116


______________________________________________________________________<br />

4.1.3.4. Representación da avaliación <strong>de</strong> risco nas masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais.<br />

Figura 4.6. Avaliación <strong>de</strong> risco nas MAS continentais <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 117


______________________________________________________________________<br />

Figura 4.7. Avaliación <strong>de</strong> risco nas MAS <strong>de</strong> transición <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 118


______________________________________________________________________<br />

Figura 4.8. Avaliación <strong>de</strong> risco nas MAS costeiras <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 119


______________________________________________________________________<br />

4.1.4. Estado das masas <strong>de</strong> auga superficiais: continentais, transición e<br />

costeiras.<br />

Inclúese no concepto <strong>de</strong> estado das masas <strong>de</strong> auga superficiais tanto o<br />

seu “estado químico”, <strong>de</strong>finido a partir das concentracións límites <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminados contaminantes, como o seu “estado ecolóxico”,<br />

entendido este como unha expresión da calida<strong>de</strong> da estrutura e o<br />

funcionamento dos ecosis<strong>temas</strong> acuáticos.<br />

Deste xeito, a partir dunha serie <strong>de</strong> indicadores fisicoquímicos, biolóxicos<br />

e hidromorfolóxicos, as masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>berán clasificarse en 5<br />

categorías ou niveis <strong>de</strong> estado ecolóxico: “moi bo”, “bo”, “mo<strong>de</strong>rado”,<br />

“<strong>de</strong>ficiente” e “malo”.<br />

A pesar <strong>de</strong> que aínda están por <strong>de</strong>finir as condicións <strong>de</strong> referencia e<br />

algunhas métricas específicas para valorar o estado ecolóxico <strong>de</strong><br />

moitos parámetros, realizouse unha primeira aproximación á avaliación<br />

do estado das masas <strong>de</strong> auga superficiais, utilizando para iso, a<br />

información e as métricas dispoñibles ata o momento.<br />

4.1.4.1. Ríos.<br />

Realizouse unha avaliación preliminar do estado ecolóxico das masas<br />

<strong>de</strong> auga continentais da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

utilizando os elementos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> biolóxica: diatomeas,<br />

macroinvertebrados bentónicos e macrófitos, elementos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong><br />

físico-química e hidromorfolóxica, para a valoración da cal utilizaron<br />

métricas e índices <strong>de</strong> ampla aplicación en outras Demarcacións<br />

Hidrográficas ou que se encontran intercalibrados a nivel europeo. Así<br />

mesmo <strong>de</strong>senvolvéronse protocolos <strong>de</strong> mostraxe acor<strong>de</strong>s coas<br />

directrices establecidas nas guías da Estratexia Común para a<br />

Implantación da Directiva Marco da Auga.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 120


______________________________________________________________________<br />

A caracterización ecolóxica en ríos realizouse con datos recompilados<br />

en 2006 na primavera e verán dos elementos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> mostrados en<br />

cada unha das datas. Estes foron:<br />

Elementos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> biolóxica<br />

Caracterización ecolóxica mediante diatomeas bentónicas: índices IBD,<br />

IPS, CEE. Estes índices foron escollidos por ser os máis xerais e obter<br />

mellores resultados en relación cos parámetros físico-químicos (Ector,<br />

1992; De la Peña, 2003).<br />

IPS.-Índice Polluosensibilité Spécifique (Coste en CEMAGREF, 1982), <strong>de</strong>señado para<br />

a conca <strong>de</strong> Artois Picardie en Francia, baséase na caracterización das<br />

comunida<strong>de</strong>s tendo en conta moitas especies (266).<br />

IBD.-Índice Biologique <strong>de</strong>s Diatomées (Lenoir & Coste 1996), resulta dunha<br />

simplificación do IPS para a súa utilización en todo o territorio francés; utiliza un<br />

número menor <strong>de</strong> especies (209).<br />

CEE.- (Descy & Coste 1990), preten<strong>de</strong> ser un estándar para todo o continente<br />

europeo. Utiliza 223 especies.<br />

Táboa 4.7. Índices aplicados en Diatomeas en <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Os valores <strong>de</strong> corte entre clases <strong>de</strong> estado ecolóxico utilizados foron:<br />

- No caso dos índices IBD e CEE aplicáronse os valores xerais <strong>de</strong><br />

calida<strong>de</strong> establecidos nos mesmos:<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 121


______________________________________________________________________<br />

Valor Calida<strong>de</strong> da<br />

auga<br />

>17 Moi boa<br />

17-13 Boa<br />

13-9 Mo<strong>de</strong>rada<br />

9-5 Mala<br />

< 5 Moi mala<br />

Táboa 4.8. Valores xerais <strong>de</strong><br />

calida<strong>de</strong> dos índices IBD e CEE.<br />

Para o IPS utilizáronse as condicións <strong>de</strong> referencia e os valores <strong>de</strong> corte<br />

especificados na Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica<br />

correspon<strong>de</strong>ntes coa tipoloxía 4 <strong>de</strong> ríos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa:<br />

Tipo Elemento Indicador<br />

25. Ríos<br />

<strong>de</strong><br />

montaña<br />

húmida<br />

silícea<br />

Organismos<br />

fitobentónicos<br />

Con.<br />

ref<br />

Límite<br />

MB-B<br />

Límite<br />

B-Mod<br />

Límite<br />

mod<strong>de</strong>ficiente<br />

Límite<br />

<strong>de</strong>ficientemalo<br />

IPS 19,8 0,98 0,73 0,49 0,24<br />

Intercal<br />

Táboa 4.9. Valores <strong>de</strong> corte especificados na IPH correspon<strong>de</strong>ntes coa tipoloxía 4 <strong>de</strong><br />

ríos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

No futuro pretén<strong>de</strong>nse aplicar os multimétricos intercalibrados para os<br />

ríos Central-Bálticos, concretamente os tipos <strong>de</strong> intercalibración RC-2 e<br />

RC-3, nos que se encadran os ríos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Caracterización ecolóxica mediante macroinvertebrados: Aplicáronse<br />

os índices IBMWP, NFAM, IASPT, % <strong>de</strong> Familias sensibles, número <strong>de</strong><br />

Familias e número <strong>de</strong> Familias EPT. Todos os índices calculáronse cos<br />

datos a nivel <strong>de</strong> Familia, o nivel taxonómico apropiado para alcanzar<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 122


______________________________________________________________________<br />

un nivel a<strong>de</strong>cuado <strong>de</strong> confianza e precisión na clasificación (aplicación<br />

da Directiva Marco da Auga (2000/60/CE) no ámbito territorial <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa, U. Vigo, 2005). Na aplicación do índice IBMWP utilizáronse<br />

as condicións <strong>de</strong> referencia e os valores <strong>de</strong> corte especificados na IPH<br />

correspon<strong>de</strong>ntes coa tipoloxía 4 <strong>de</strong> ríos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Tipo Elemento Indicador<br />

25. Ríos <strong>de</strong><br />

montaña<br />

húmida silícea<br />

Fauna<br />

bentónica <strong>de</strong><br />

invertebrados<br />

Con.<br />

ref<br />

Límite<br />

MB-B<br />

Límite<br />

B-<br />

Mod<br />

Límite<br />

mod<strong>de</strong>ficiente<br />

Límite<br />

<strong>de</strong>ficientemalo<br />

IBMWP 178 0,84 0,63 0,42 0,21<br />

Intercal<br />

Táboa 4.10. Valores <strong>de</strong> corte especificados na IPH correspon<strong>de</strong>ntes coa tipoloxía 4 <strong>de</strong><br />

ríos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Aos valores da porcentaxe <strong>de</strong> familias sensibles, do número <strong>de</strong> familias e<br />

do número <strong>de</strong> familias EPT aplicáronselle as condicións <strong>de</strong> referencia e<br />

valores <strong>de</strong> corte especificados nos resultados <strong>de</strong> Intercalibración para<br />

os ríos RC-2 e RC-3.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 123


______________________________________________________________________<br />

GIG TIPO ELEMENTO INDICADOR<br />

GRUPO CENTRAL (GIG C-B)<br />

VALORES NUMÉRICOS DE CORTE<br />

REFERENCIA<br />

(Mediana)<br />

H/G<br />

25<br />

ref<br />

G/M<br />

(1/4<br />

rango<br />

G/M<br />

25<br />

Gr.Tax.<br />

Princ.<br />

VALORES NÚMERICOS EQR<br />

H/G<br />

G/M<br />

(1/4<br />

rango)<br />

G/M 25<br />

Grup.Tax.<br />

Principais.<br />

R-C R- Invertebrados -- -- -- -- -- 0.950 0.75 --<br />

C2 bénticos<br />

R-C R- Invertebrados % familias 4.14 -- -- -- -- -- --<br />

C2 bénticos sensibles<br />

R-C R- Invertebrados EPT Num. 18 -- -- -- -- -- --<br />

C2 bénticos Familias<br />

R-C R- Invertebrados Núm. 39.5 -- -- -- -- -- --<br />

C2 bénticos Familias<br />

R-C R.C3 Invertebrados -- -- -- -- -- 0.950 0.750 --<br />

bénticos<br />

R-C R.C3 Invertebrados % familias 15 -- -- -- -- -- --<br />

bénticos sensibles<br />

R-C R.C3 Invertebrados EPT Num. 17 -- -- -- -- -- --<br />

bénticos Familias<br />

R-C R.C3 Invertebrados Núm. 53.7 -- -- -- -- -- --<br />

bénticos Familias<br />

Táboa 4.11. Valores <strong>de</strong> corte especificados nos resultados <strong>de</strong> Intercalibración para os<br />

ríos RC-2 e RC-3 para a % Familias sensibles, Número <strong>de</strong> Familias <strong>de</strong> Efemerópteros,<br />

Plecópteros e Tricópteros e o Número <strong>de</strong> Familias presentes na mostra.<br />

No futuro pretén<strong>de</strong>nse aplicar os multimétricos intercalibrados para os<br />

ríos Central-Bálticos, concretamente os tipos <strong>de</strong> intercalibración RC-2 e<br />

RC-3, nos que se encadran os ríos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Caracterización ecolóxica mediante macrófitos: realizouse o cálculo do<br />

índice IM e propúxose adicionalmente o cálculo do índice IVAM en<br />

futuras mostraxes.<br />

Ambos os dous índices presentan unha resolución taxonómica <strong>de</strong><br />

xénero polo que facilitan a caracterización mediante macrófitos por<br />

persoal non tan especializado como o que se requiriría a un nivel<br />

taxonómico específico.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 124


______________________________________________________________________<br />

Pretén<strong>de</strong>se nun futuro a<strong>de</strong>cuar os rangos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> utilizados polo<br />

índice IM en función dos resultados que se vaian obtendo nesta<br />

Demarcación Hidrográfica. Os rangos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> utilizados polo índice<br />

IM foron os establecidos <strong>de</strong> modo xeral:<br />

Clases <strong>de</strong><br />

Calida<strong>de</strong><br />

Nivel <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> Valor do IM Cor<br />

I Moi boa >30 Azul<br />

II Boa 21-30 Ver<strong>de</strong><br />

III Aceptable 13-20 Amarelo<br />

IV Mala 5-12 Laranxa<br />

V Moi mala 5,7<br />

Bo II 5,7-4,5<br />

Mo<strong>de</strong>rado III 4,4-3,2<br />

Deficiente IV 3,1-2,0<br />

Malo V


______________________________________________________________________<br />

En total incluíronse no índice as seguintes variables:<br />

Temperatura, porcentaxe <strong>de</strong> saturación <strong>de</strong> osíxeno, pH, DQO, DBO5,<br />

concentración <strong>de</strong> sólidos en suspensión, condutivida<strong>de</strong>, nitritos, nitratos,<br />

amonio, ortofosfatos, cloruros, sulfatos, amonio, coliformes totais e<br />

estreptococos fecais.<br />

Este índice consi<strong>de</strong>ra tres factores principais no seu cálculo:<br />

Factor 1 (F1): Cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> variables escollidas que non cumpren cos<br />

valores límite requiridos durante un período <strong>de</strong> tempo establecido.<br />

Factor 2 (F2): Número <strong>de</strong> veces que se incumpre un criterio<br />

<strong>de</strong>terminado, tendo en conta todas as variables utilizadas.<br />

Factor 3 (F3): Representa a magnitu<strong>de</strong> por <strong>de</strong>fecto ou por exceso pola<br />

cal unha medida non superou o test.<br />

A puntuación que se obtén vai <strong>de</strong> 0 a 100, <strong>de</strong> menor a maior calida<strong>de</strong> e<br />

correspón<strong>de</strong>nse coas 5 clases <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> propostas pola Directiva<br />

Marco da Auga.<br />

Moi boa (95 – 100): A calida<strong>de</strong> da auga está protexida con practicamente ningunha<br />

<strong>de</strong>sviación das condicións <strong>de</strong>sexadas.<br />

Boa (80 – 94): A calida<strong>de</strong> da auga está protexida con só unha pequena cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sviacións das condicións establecidas.<br />

Mo<strong>de</strong>rada (65 – 79): A calida<strong>de</strong> da auga está normalmente protexida, ocasionalmente<br />

prodúcense <strong>de</strong>sviacións das condicións establecidas.<br />

Deficiente (45 – 64): A calida<strong>de</strong> da auga <strong>de</strong>svíase frecuentemente das condicións<br />

<strong>de</strong>sexadas.<br />

Mala (0 – 44): A calida<strong>de</strong> da auga está case sempre por <strong>de</strong>baixo dos niveis <strong>de</strong>sexados.<br />

Táboa 4.14. Puntuación e clases <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> do índice IVAM.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 126


______________________________________________________________________<br />

Elementos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> hidromorfolóxica<br />

Realizouse a caracterización hidromorfolóxica mediante o índice QBR<br />

(Munné et al. 1998). Adoptáronse os protocolos <strong>de</strong> mostraxe para o<br />

cálculo do IHF (Pardo et al. 2002), que se aplicou nas campañas <strong>de</strong><br />

selección <strong>de</strong> localida<strong>de</strong>s para a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> referencia.<br />

O QBR valora a calida<strong>de</strong> da zona <strong>de</strong> ribeira mediante 4 bloques que<br />

avalían a cobertura da ribeira pola vexetación <strong>de</strong> ribeira, a estrutura da<br />

cuberta vexetal, a calida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta cuberta e o grao <strong>de</strong> naturalida<strong>de</strong> da<br />

canle.<br />

Modificouse o apartado <strong>de</strong> especies invasoras para adaptalo ás<br />

características <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. Consi<strong>de</strong>ráronse como especies<br />

alóctonas máis frecuentes as seguintes:<br />

- Eucalyptus globulus (Eucalipto).<br />

- Pinus radiata (Pino insigne/Piñeiro americano).<br />

- Robinia pseudo-acacia (Falsa acacia).<br />

- Acacia <strong>de</strong>albata (Mimosa común/Mimosa).<br />

- Salix babilonica (Salgueiro chorón).<br />

- Arundo donax (Caña común/Caña).<br />

- Phyllostachys spp (Bambú).<br />

O IHF valora a heteroxeneida<strong>de</strong> do hábitat fluvial, que <strong>de</strong>termina a<br />

diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hábitats para o cal se avalía: a inclusión e<br />

sedimentación <strong>de</strong> materiais finos no leito, a frecuencia <strong>de</strong> rápidos no<br />

tramo caracterizado, a heteroxeneida<strong>de</strong> na composición do substrato,<br />

a heteroxeneida<strong>de</strong> na relación velocida<strong>de</strong>/profundida<strong>de</strong>, a<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 127


______________________________________________________________________<br />

porcentaxe <strong>de</strong> sombra proxectada sobre a canle, a presenza <strong>de</strong><br />

follaxe, ramas, troncos, raíces, etc., e a porcentaxe <strong>de</strong> vexetación<br />

acuática que cobre a canle fluvial.<br />

Os valores <strong>de</strong> corte 3 aplicados nestes índices foron:<br />

QBR:<br />

O ≥90 Estado natural, calida<strong>de</strong> do bosque <strong>de</strong> ribeira Moi Boa.<br />

O 75-90 Lixeiramente perturbado, calida<strong>de</strong> Boa.<br />

O 55-74 Inicio <strong>de</strong> alteración importante, calida<strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>rada.<br />

O 30-55 Forte alteración, calida<strong>de</strong> Deficiente.<br />

O < 30 Degradación extrema, calida<strong>de</strong> Mala.<br />

Táboa 4.15. Valores <strong>de</strong> corte entre clases <strong>de</strong> estado do índice QBR.<br />

3<br />

Nembargantes, na selección <strong>de</strong> localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> referencia consi<strong>de</strong>rouse que un valor <strong>de</strong> QBR <strong>de</strong> 75 era máis<br />

axeitado como límite para a <strong>de</strong>finición das localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> referencia.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 128


______________________________________________________________________<br />

IHF:<br />

O >72 Hábitat fluvial moi diverso, calida<strong>de</strong> Moi Boa.<br />

O 50-71 Hábitat fluvial diverso, calida<strong>de</strong> Boa.<br />

O 40-49 Hábitat fluvial escasamente diverso, calida<strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>rada.<br />

O 30-39 Perda significativa <strong>de</strong> heteroxeneida<strong>de</strong> fluvial, Deficiente.<br />

O < 30 Hábitat fluvial moi homoxéneo, calida<strong>de</strong> Mala. Vermello.<br />

Táboa 4.16. Valores <strong>de</strong> corte entre clases <strong>de</strong> estado do índice IHF.<br />

Valoración do estado ecolóxico das masas <strong>de</strong> auga superficiais<br />

continentais.<br />

Realizouse unha avaliación preliminar conxunta dos diferentes<br />

indicadores e índices <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> biolóxica para o diagnóstico do<br />

estado ecolóxico das masas <strong>de</strong> auga. Para isto seguíronse as<br />

metodoloxías e consellos reflectidos no documento nº 13 “Overall<br />

approach to the classification of ecological status and ecological<br />

potencial” e outros documentos guía. Estudáronse os métodos <strong>de</strong><br />

avaliación (indicador peor, métodos pon<strong>de</strong>rados...) realizados noutras<br />

Demarcacións Hidrográficas e estudouse a súa viabilida<strong>de</strong> en <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa. Finalmente realizouse unha primeira avaliación do Estado<br />

ecolóxico <strong>de</strong> mostraxes puntuais realizadas no 2006, en 184 puntos da<br />

re<strong>de</strong> hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa en primavera e outro na época<br />

estival (figura seguinte).<br />

Como se indicou, estes resultados son preliminares, á espera da<br />

aplicación dos multimétricos específicos adaptados a <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 129


______________________________________________________________________<br />

Figura 4.9. Avaliación preliminar do estado ecolóxico nas masas <strong>de</strong> auga superficiais<br />

categoría ríos.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 130


______________________________________________________________________<br />

Os criterios aplicados para a cualificación das masas <strong>de</strong> auga en bo ou<br />

mal estado químico foron as concentracións máximas admisibles das<br />

normas <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> ambiental establecidas na Directiva 2008/…/CE do<br />

Parlamento Europeo e do Consello, <strong>de</strong> …, relativa ás normas <strong>de</strong><br />

calida<strong>de</strong> ambiental no ámbito <strong>de</strong> política <strong>de</strong> augas e pola que se<br />

modifican as Directivas 82/176/CEE, 83/513/CEE, 84/156/CEE,<br />

84/491/CEE, 86/280/CEE e 2000/60/CE.<br />

4.1.4.2. Lagos.<br />

En <strong>Galicia</strong>-Costa non se <strong>de</strong>signou ningunha masa <strong>de</strong> auga correspon<strong>de</strong>nte<br />

coa categoría <strong>de</strong> lagos.<br />

4.1.4.3. Lagoas continentais <strong>de</strong> auga doce.<br />

En <strong>Galicia</strong>-Costa non se <strong>de</strong>signou ningunha masa <strong>de</strong> auga correspon<strong>de</strong>nte<br />

coa categoría <strong>de</strong> lagoas continentais <strong>de</strong> auga doce.<br />

4.1.4.4. Masas <strong>de</strong> auga costeiras e <strong>de</strong> transición.<br />

Non se estableceu aínda o estado ecolóxico das masas <strong>de</strong> auga<br />

costeiras e <strong>de</strong> transición. Realizouse unha aproximación ás condicións<br />

<strong>de</strong> referencia <strong>de</strong> distintas tipoloxías <strong>de</strong> masas costeiras e <strong>de</strong> transición<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa para: elementos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> físico-química,<br />

elementos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> biolóxica (fitoplancto: concentración <strong>de</strong><br />

clorofila “a” e frecuencia <strong>de</strong> floracións; macroinvertebrados <strong>de</strong> fondos<br />

brandos: M-AMBI (Borja et al., 2007)).<br />

Estes datos utilizaranse para realizar unha avaliación preliminar do<br />

estado das masas <strong>de</strong> auga costeiras cos datos das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> control <strong>de</strong><br />

2007 e 2008.<br />

Para <strong>de</strong>finir estes valores <strong>de</strong> referencia tomáronse datos <strong>de</strong> parámetros<br />

estruturais e comunida<strong>de</strong>s bentónicas dos cales a información se<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 131


______________________________________________________________________<br />

extraeu <strong>de</strong> diferentes teses doutorais, artigos científicos e publicacións<br />

monográficas referidas a <strong>Galicia</strong>-Costa, así como <strong>de</strong> mostraxes<br />

realizadas polo INTECMAR en diferentes estacións da costa galega.<br />

Propúxose a metodoloxía para o cálculo dos índices CFR (Calida<strong>de</strong> dos<br />

Fondos Rochosos, para macroalgas <strong>de</strong> fondos rochosos) e unha<br />

“Proposta integradora dunha métrica para o indicador <strong>de</strong> macrófitos<br />

nas augas transicionais da España atlántica” (<strong>de</strong>senvolvida polo<br />

INDUROT) para augas <strong>de</strong> transición, que serán testadas cos datos<br />

recompilados das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> control.<br />

Respecto ao estado químico das masas <strong>de</strong> auga costeiras e <strong>de</strong><br />

transición seguíronse os mesmos criterios que en ríos respecto ao<br />

cumprimento das normas <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> resultando unha avaliación<br />

preliminar do mesmo.<br />

4.1.4.5. Masas <strong>de</strong> auga moi modificadas e masas <strong>de</strong> auga artificiais.<br />

Actualmente en <strong>Galicia</strong> Costa realizouse unha metodoloxía para a<br />

avaliación do potencial ecolóxico en encoros, aínda que para a<br />

valoración dalgúns elementos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> ofrecéronse distintos<br />

métodos que se testarán e, aínda que existen datos físico-químicos e<br />

biolóxicos (concentración <strong>de</strong> clorofila “a”), as mostraxes non se<br />

efectuaron <strong>de</strong> acordo cos últimos resultados do exercicio <strong>de</strong><br />

intercalibración, polo que as metodoloxías propostas serán <strong>de</strong><br />

aplicación ás próximas campañas <strong>de</strong> mostraxe.<br />

No caso <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga moi modificadas <strong>de</strong> tipo río non se<br />

<strong>de</strong>senvolveron aínda a nivel europeo metodoloxías específicas para os<br />

distintos casos (conducións, fixación <strong>de</strong> marxes, regulacións <strong>de</strong> caudal,<br />

etc.) e resulta necesaria a investigación e obtención <strong>de</strong> datos <strong>de</strong><br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 132


______________________________________________________________________<br />

mostraxes e a elaboración <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong> avaliación do potencial<br />

ecolóxico específicos para este tipo <strong>de</strong> masas.<br />

No caso <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga artificiais en <strong>Galicia</strong>-Costa só existe unha en<br />

As Pontes. Trátase dunha mina a ceo aberto que, esgotado o mineral,<br />

estase enchendo con auga (40 hm 3 <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>). Esta será tamén<br />

equiparable á categoría “lagos” e serán <strong>de</strong> aplicación os mesmos<br />

protocolos que ás MAMM <strong>de</strong> tipo encoro cando se obteñan datos.<br />

En relación ao estado químico das masas <strong>de</strong> auga moi modificadas e<br />

masas <strong>de</strong> auga artificiais seguíronse os mesmos criterios que en ríos<br />

respecto ao cumprimento das normas <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> resultando unha<br />

avaliación preliminar do mesmo.<br />

4.1.5. Caracterización das masas <strong>de</strong> auga subterráneas.<br />

A i<strong>de</strong>ntificación e <strong>de</strong>limitación das masas <strong>de</strong> auga subterráneas que se<br />

plasma neste documento provén da “Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control das masas <strong>de</strong><br />

auga subterráneas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa”. Así, aten<strong>de</strong>ndo aos criterios que<br />

establecen nestes estudos, i<strong>de</strong>ntifícanse 18 masas <strong>de</strong> auga subterránea<br />

na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, as cales se mostran na<br />

figura seguinte.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 133


______________________________________________________________________<br />

Figura 4.10. Delimitación das masas <strong>de</strong> auga subterráneas. Fonte: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control das<br />

masas <strong>de</strong> auga subterráneas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 134


______________________________________________________________________<br />

4.1.6. Avaliación do risco das masas <strong>de</strong> auga subterráneas.<br />

No documento “Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control das masas <strong>de</strong> auga subterráneas <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa” efectuouse a avaliación do risco das masas <strong>de</strong> auga<br />

subterráneas.<br />

Na seguinte figura móstranse os resultados que se obtiveron neste<br />

documento.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 135


______________________________________________________________________<br />

Figura 4.11. Avaliación do risco nas masas <strong>de</strong> auga subterráneas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Fonte: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control das masas <strong>de</strong> auga subterráneas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 136


______________________________________________________________________<br />

4.1.7. Avaliación do estado das masas <strong>de</strong> auga subterránea.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa non se avaliou o estado<br />

das masas <strong>de</strong> auga subterráneas.<br />

4.2. CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS DAS ZONAS PROTEXIDAS.<br />

Conforme ao indicado no artigo 6 da Directiva Marco da Auga<br />

realizouse un rexistro das zonas protexidas existentes na Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa que será incluído no Plan Hidrolóxico.<br />

Esta información inclúese no Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da<br />

Directiva Marco da Auga e na cal nos baseamos para <strong>de</strong>senvolver este<br />

punto. Non obstante, este rexistro estase a revisar e a actualizar en<br />

cumprimento do esixido polo artigo 6 da DMA. Devandita revisión e<br />

actualización implica a recodificación das zonas protexidas incluídas no<br />

rexistro.<br />

O rexistro compren<strong>de</strong> todas as masas <strong>de</strong> auga especificadas no<br />

apartado 1 do artigo 7 e todas as zonas protexidas consi<strong>de</strong>radas no<br />

anexo IV. Estas correspón<strong>de</strong>nse co especificado nos seguintes<br />

apartados.<br />

4.2.1. Zonas <strong>de</strong> captación <strong>de</strong> auga para abastecemento.<br />

Inclúense as zonas para a captación <strong>de</strong> auga superficial <strong>de</strong>stinada ao<br />

consumo humano, <strong>de</strong>signadas segundo a Directiva 75/440/CEE para as<br />

augas prepotables, así como as novas zonas requiridas polo artigo 7 da<br />

DMA: captacións <strong>de</strong>stinadas ao consumo humano que abastezan a<br />

poboacións <strong>de</strong> máis <strong>de</strong> 50 habitantes ou aquelas que proporcionen<br />

unha media diaria superior aos 10 m 3 para augas superficiais e<br />

subterráneas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 137


______________________________________________________________________<br />

As zonas que cumpren estas características son as que se mostran na<br />

táboa seguinte.<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

1 ES.014.NR.041.000.01 611.227 4.838.247 3,958<br />

2 ES.014.NR.053.000.02 589.778 4.825.535 14,263<br />

3 ES.014.NR.045.014.01 606.496 4.832.600 7,642<br />

4 ES.014.NR.055.000.01 588.114 4.838.693 3,446<br />

5 ES.014.NR.038.000.03 612.227 4.824.608 4,988<br />

6 ES.014.NR.058.000.01 589.318 4.842.773 3,583<br />

7 ES.014.NR.069.000.01 580.475 4.825.378 8,827<br />

8 ES.014.NR.065.000.01 578.907 4.839.083 11,091<br />

9 ES.014.NR.068.000.01 580.203 4.831.995 8,846<br />

10 ES.014.NR.021.000.02 624.552 4.820.140 27,153<br />

11 ES.014.NR.069.005.01 575.031 4.825.078 6,856<br />

12 ES.014.NR.051.000.01 592.924 4.832.997 6,466<br />

13 ES.014.NR.038.009.02 610.190 4.830.660 8,280<br />

14 ES.014.NR.021.011.01 622.612 4.824.484 5,734<br />

15 ES.014.NR.028.000.02 623.784 4.834.044 7,656<br />

16 ES.014.NR.049.000.02 597.434 4.835.808 9,734<br />

17 ES.014.NR.122.019.02 553.439 4.785.900 18,787<br />

18 ES.014.NR.027.000.02 629.441 4.834.660 13,371<br />

19 ES.014.NR.038.014.01 615.123 4.823.563 6,715<br />

20 ES.014.NR.070.000.01 571.468 4.829.768 2,811<br />

21 ES.014.NR.023.000.01 632.383 4.829.292 9,199<br />

22 ES.014.NR.049.000.01 598.301 4.831.922 6,194<br />

23 ES.014.NR.048.000.01 599.380 4.840.333 9,917<br />

24 ES.014.NR.020.000.01 638.341 4.825.212 8,018<br />

25 ES.014.NR.038.020.01 616.336 4.830.100 5,783<br />

26 ES.014.NR.088.022.01 568.933 4.821.037 2,317<br />

27 ES.014.NR.071.000.01 568.270 4.827.613 0,364<br />

28 ES.014.NR.069.000.03 574.084 4.830.507 3,681<br />

29 ES.014.NR.073.000.01 565.552 4.824.346 6,545<br />

30 ES.014.NR.068.001.03 581.060 4.828.551 6,720<br />

31 ES.014.NR.088.011.01 578.358 4.818.693 5,250<br />

32 ES.014.NR.053.008.02 591.206 4.828.195 5,818<br />

33 ES.014.NR.076.000.01 558.208 4.819.982 2,694<br />

34 ES.014.NR.087.002.01 565.857 4.817.364 3,818<br />

35 ES.014.NR.038.005.01 611.535 4.825.722 5,635<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 138


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

36 ES.014.NR.017.018.03 637.668 4.814.950 9,452<br />

37 ES.014.NR.038.009.01 607.692 4.826.414 5,653<br />

38 ES.014.NR.084.000.01 561.362 4.816.589 1,719<br />

39 ES.014.NR.091.000.01 566.715 4.814.014 1,303<br />

40 ES.014.NR.021.011.02 626.132 4.823.078 6,087<br />

41 ES.014.NR.088.006.01 585.194 4.822.472 6,671<br />

42 ES.014.NR.089.000.02 571.125 4.815.954 7,249<br />

43 ES.014.NR.108.000.02 567.891 4.801.504 7,680<br />

44 ES.014.NR.244.100.03 534.235 4.746.613 16,660<br />

45 ES.014.NR.101.057.01 577.783 4.803.757 7,273<br />

46 ES.014.NR.115.000.01 559.984 4.800.054 1,864<br />

47 ES.014.NR.017.014.01 630.458 4.805.714 7,932<br />

48 ES.014.NR.122.025.01 550.435 4.791.552 9,780<br />

49 ES.014.NR.171.000.02 486.539 4.764.210 22,540<br />

50 ES.014.NR.109.000.02 570.432 4.796.716 11,563<br />

51 ES.014.NR.021.006.01 629.443 4.821.423 2,032<br />

52 ES.014.NR.131.000.02 540.512 4.798.021 0,260<br />

53 ES.014.NR.108.000.01 572.947 4.802.387 4,298<br />

54 ES.014.NR.135.000.01 529.301 4.792.923 2,397<br />

55 ES.014.NR.108.007.01 573.363 4.800.744 7,165<br />

56 ES.014.NR.132.000.01 540.706 4.794.151 7,688<br />

57 ES.014.NR.017.022.01 640.338 4.818.488 7,504<br />

58 ES.014.NR.133.000.01 535.870 4.793.417 5,826<br />

59 ES.014.NR.143.000.01 511.724 4.792.180 8,351<br />

60 ES.014.NR.088.015.01 574.523 4.816.083 14,638<br />

61 ES.014.NR.122.000.02 559.840 4.781.951 17,478<br />

62 ES.014.NR.165.000.01 487.861 4.770.775 4,833<br />

63 ES.014.NR.149.000.03 532.540 4.787.458 11,547<br />

64 ES.014.NR.180.000.01 487.592 4.756.806 6,804<br />

65 ES.014.NR.194.000.01 498.082 4.741.194 4,118<br />

66 ES.014.NR.193.000.01 494.930 4.738.362 2,237<br />

67 ES.014.NR.149.025.02 519.790 4.781.838 16,428<br />

68 ES.014.NR.196.000.01 501.497 4.739.151 0,984<br />

69 ES.014.NR.149.012.01 530.187 4.789.653 7,494<br />

70 ES.014.NR.239.000.01 517.344 4.725.944 6,909<br />

71 ES.014.NR.149.013.01 534.399 4.785.554 12,024<br />

72 ES.014.NR.216.000.01 502.245 4.731.640 2,278<br />

73 ES.014.NR.088.000.02 579.416 4.821.288 23,040<br />

74 ES.014.NR.149.018.01 525.340 4.785.884 3,225<br />

75 ES.014.NR.238.000.01 513.710 4.728.839 5,797<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 139


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

76 ES.014.NR.122.015.01 559.238 4.784.169 9,221<br />

77 ES.014.NR.237.000.01 511.962 4.727.099 3,006<br />

78 ES.014.NR.221.000.01 499.818 4.721.227 8,248<br />

79 ES.014.NR.111.025.03 570.959 4.784.097 5,088<br />

80 ES.014.NR.231.000.01 504.795 4.719.383 3,795<br />

81 ES.014.NR.149.019.03 529.641 4.783.876 18,575<br />

82 ES.014.NR.163.012.01 499.850 4.778.301 1,833<br />

83 ES.014.NR.154.000.01 496.742 4.782.234 647<br />

84 ES.014.NR.204.062.02 528.104 4.763.069 9,418<br />

85 ES.014.NR.068.000.02 577.913 4.830.484 2,799<br />

86 ES.014.NR.166.000.01 485.033 4.769.709 3,676<br />

87 ES.014.NR.257.000.01 518.054 4.698.172 7,389<br />

88 ES.014.NR.017.000.04 633.043 4.809.610 10,408<br />

89 ES.014.NR.315.000.01 510.768 4.656.119 2,841<br />

90 ES.014.NR.017.018.02 637.577 4.810.393 6,837<br />

91 ES.014.NR.204.074.02 518.808 4.753.194 15,771<br />

92 ES.014.NR.310.000.01 517.909 4.665.081 6,802<br />

93 ES.014.NR.163.000.01 508.978 4.777.267 17,645<br />

94 ES.014.NR.300.000.01 534.121 4.682.360 9,052<br />

95 ES.014.NR.292.000.01 528.250 4.686.287 1,526<br />

96 ES.014.NR.244.070.03 551.785 4.744.454 16,087<br />

97 ES.014.NR.278.000.01 522.878 4.690.443 4,683<br />

98 ES.014.NR.184.043.02 492.252 4.751.135 0,342<br />

99 ES.014.NR.297.000.01 532.369 4.690.909 5,985<br />

100 ES.014.NR.244.090.02 540.015 4.739.862 18,221<br />

101 ES.014.NR.187.005.01 492.277 4.742.301 0,360<br />

102 ES.014.NR.046.000.01 601.971 4.843.613 3,890<br />

103 ES.014.NR.201.000.02 507.326 4.745.312 8,792<br />

104 ES.014.NR.163.011.01 500.380 4.772.908 6,916<br />

105 ES.014.NR.124.000.01 550.012 4.795.600 4,374<br />

106 ES.014.NR.244.100.07 523.791 4.737.484 12,385<br />

107 ES.014.NR.122.030.01 554.285 4.794.961 4,460<br />

108 ES.014.NR.208.000.02 513.965 4.738.009 14,093<br />

109 ES.014.NR.112.000.01 563.009 4.794.776 1,250<br />

110 ES.014.NR.163.015.01 497.153 4.772.838 10,627<br />

111 ES.014.NR.163.005.01 501.310 4.769.696 8,351<br />

112 ES.014.NR.244.067.01 550.799 4.732.777 7,519<br />

113 ES.014.NR.122.023.01 554.933 4.789.101 8,939<br />

114 ES.014.NR.244.059.14 559.794 4.734.506 0,121<br />

115 ES.014.NR.149.000.02 539.692 4.787.770 7,048<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 140


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

116 ES.014.NR.244.073.03 543.900 4.727.676 19,763<br />

117 ES.014.NR.244.079.02 538.012 4.731.911 5,191<br />

118 ES.014.NR.111.019.02 572.298 4.788.732 0,272<br />

119 ES.014.NR.122.017.01 556.055 4.784.317 12,474<br />

120 ES.014.NR.149.037.01 506.990 4.783.802 7,792<br />

121 ES.014.NR.244.093.01 522.792 4.724.140 1,073<br />

122 ES.014.NR.172.000.01 480.961 4.759.320 4,295<br />

123 ES.014.NR.204.068.01 525.295 4.754.324 1,517<br />

124 ES.014.NR.149.019.05 525.355 4.778.027 12,490<br />

125 ES.014.NR.253.029.04 529.361 4.712.840 9,209<br />

126 ES.014.NR.273.052.03 528.747 4.703.336 5,125<br />

127 ES.014.NR.273.035.02 535.604 4.698.241 7,091<br />

128 ES.014.NR.163.000.02 505.309 4.775.931 7,595<br />

129 ES.014.NR.244.100.01 537.260 4.746.304 9,071<br />

130 ES.014.NR.298.030.01 537.970 4.692.062 4,242<br />

131 ES.014.NR.274.000.01 530.164 4.694.694 5,715<br />

132 ES.014.NR.244.090.01 541.120 4.745.843 7,424<br />

133 ES.014.NR.295.000.01 530.455 4.689.023 0,170<br />

134 ES.014.NR.204.077.01 521.077 4.744.095 6,817<br />

135 ES.014.NR.244.090.03 536.099 4.738.405 7,283<br />

136 ES.014.NR.244.084.01 545.623 4.735.324 4,995<br />

137 ES.014.NR.209.000.01 510.065 4.733.149 7,514<br />

138 ES.014.NR.244.091.01 527.799 4.726.610 8,807<br />

139 ES.014.NR.203.000.02 508.782 4.746.845 11,822<br />

140 ES.014.NR.273.036.01 538.336 4.711.171 6,473<br />

141 ES.014.NR.311.000.02 518.377 4.662.260 3,405<br />

142 ES.014.NR.244.100.04 531.844 4.748.666 6,900<br />

143 ES.014.NR.244.058.02 561.274 4.746.022 10,811<br />

144 ES.014.NR.029.000.01 620.910 4.836.515 20,755<br />

145 ES.014.NR.224.000.01 498.572 4.714.294 4,161<br />

146 ES.014.NR.218.000.01 498.353 4.726.106 1,505<br />

147 ES.014.NR.244.100.05 526.747 4.745.017 5,257<br />

148 ES.014.NR.233.000.01 508.756 4.725.303 7,078<br />

149 ES.014.NR.244.070.04 551.496 4.742.662 6,254<br />

150 ES.014.NR.111.025.02 567.264 4.787.455 18,851<br />

151 ES.014.NR.244.078.01 548.674 4.738.438 2,957<br />

152 ES.014.NR.208.005.01 511.599 4.734.403 6,442<br />

153 ES.014.NR.143.000.02 513.479 4.794.065 6,298<br />

154 ES.014.NR.204.062.04 526.734 4.760.329 6,251<br />

155 ES.014.NR.204.076.01 517.747 4.748.826 5,134<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 141


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

156 ES.014.NR.244.089.01 529.800 4.726.680 10,400<br />

157 ES.014.NR.244.079.01 537.912 4.729.179 1,676<br />

158 ES.014.NR.273.052.02 530.110 4.703.612 5,421<br />

159 ES.014.NR.253.042.01 525.315 4.715.789 1,320<br />

160 ES.014.NR.224.004.01 499.962 4.717.235 2,954<br />

161 ES.014.NR.253.029.01 533.584 4.710.909 5,467<br />

162 ES.014.NR.253.029.03 529.286 4.710.102 5,074<br />

163 ES.014.NR.253.035.01 520.603 4.704.134 5,127<br />

164 ES.014.NR.298.025.07 538.101 4.685.906 4,752<br />

165 ES.014.NR.068.001.01 581.477 4.830.679 5,813<br />

166 ES.014.NR.149.035.01 509.921 4.781.932 9,728<br />

167 ES.014.NR.163.023.02 491.802 4.772.895 7,691<br />

168 ES.014.NR.253.029.02 532.885 4.713.809 5,075<br />

169 ES.014.NR.244.059.16 559.324 4.736.631 2,274<br />

170 ES.014.NR.017.011.02 631.729 4.814.025 1,914<br />

171 ES.014.NR.038.016.02 614.173 4.826.599 1,972<br />

172 ES.014.NR.045.016.01 606.001 4.838.030 1,080<br />

173 ES.014.NR.053.009.01 587.514 4.829.026 2,375<br />

174 ES.014.NR.122.014.01 563.993 4.783.744 6,819<br />

175 ES.014.NR.111.024.02 570.816 4.790.888 1,416<br />

176 ES.014.NR.187.000.01 491.890 4.746.649 3,416<br />

177 ES.014.NR.244.088.02 542.198 4.737.598 12,501<br />

178 ES.014.NR.253.030.01 535.807 4.721.524 7,090<br />

179 ES.014.NR.253.036.01 529.490 4.721.130 9,091<br />

180 ES.014.NR.253.031.01 523.263 4.709.479 11,436<br />

181 ES.014.NR.273.034.02 539.485 4.709.474 3,832<br />

182 ES.014.NR.273.048.01 532.375 4.702.259 4,406<br />

183 ES.014.NR.273.029.01 537.723 4.703.199 4,233<br />

184 ES.014.NR.244.059.18 556.501 4.734.267 1,585<br />

185 ES.014.NR.311.007.01 515.570 4.660.702 4,977<br />

186 ES.014.NR.244.045.01 565.484 4.743.540 2,587<br />

187 ES.014.NR.017.019.01 636.606 4.818.095 2,439<br />

188 ES.014.NR.121.000.01 553.480 4.797.044 4,463<br />

189 ES.014.NR.149.024.01 520.920 4.786.454 2,864<br />

190 ES.014.NR.021.013.01 627.663 4.823.616 7,504<br />

191 ES.014.NR.149.036.01 508.644 4.788.100 832<br />

192 ES.014.NR.163.005.03 503.611 4.773.888 7,750<br />

193 ES.014.NR.204.080.01 515.505 4.748.587 5,922<br />

194 ES.014.NR.311.006.03 521.390 4.664.323 7,217<br />

195 ES.014.NR.311.000.01 522.518 4.661.459 7,168<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 142


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

196 ES.014.NR.163.023.01 489.521 4.771.288 8,751<br />

197 ES.014.NR.189.000.01 490.928 4.736.496 2,727<br />

198 ES.014.NR.045.000.04 603.902 4.838.187 22,389<br />

199 ES.014.NR.045.000.03 602.999 4.829.967 5,282<br />

200 ES.014.NR.038.000.04 613.552 4.831.117 11,977<br />

201 ES.014.NR.204.000.04 539.231 4.760.185 11,469<br />

202 ES.014.NR.053.000.03 587.998 4.832.248 8,215<br />

203 ES.014.NR.021.000.03 631.950 4.825.120 15,253<br />

204 ES.014.NR.101.000.05 581.734 4.803.463 0,837<br />

205 ES.014.NR.017.000.05 632.882 4.813.228 1,695<br />

206 ES.014.NR.298.000.04 534.337 4.688.136 0,791<br />

207 ES.014.NR.017.000.06 638.302 4.818.491 18,477<br />

208 ES.014.NR.111.000.04 577.527 4.789.323 10,481<br />

209 ES.014.NR.101.000.06 573.264 4.807.293 11,926<br />

210 ES.014.NR.184.000.05 493.378 4.755.160 8,574<br />

211 ES.014.NR.111.000.05 567.297 4.791.682 12,670<br />

212 ES.014.NR.244.059.09 564.676 4.727.370 25,182<br />

213 ES.014.NR.088.000.03 570.902 4.819.100 8,257<br />

214 ES.014.NR.149.000.05 512.188 4.787.126 27,070<br />

215 ES.014.NR.298.025.05 542.857 4.688.002 0,116<br />

216 ES.014.NR.184.000.07 490.489 4.751.300 2,691<br />

217 ES.014.NR.204.038.09 544.855 4.765.326 16,824<br />

218 ES.014.NR.101.000.04 591.876 4.809.105 12,143<br />

219 ES.014.NR.204.000.03 550.163 4.759.235 19,668<br />

220 ES.014.NR.244.044.04 567.983 4.749.173 1,008<br />

221 ES.014.NR.298.000.02 541.012 4.692.545 3,711<br />

222 ES.014.NR.244.000.03 585.335 4.743.795 25,017<br />

223 ES.014.NR.244.037.11 573.602 4.736.770 13,591<br />

224 ES.014.NR.111.000.03 580.164 4.783.919 6,798<br />

225 ES.014.NR.253.000.05 522.580 4.711.048 19,236<br />

226 ES.014.NR.149.000.04 526.154 4.784.891 8,587<br />

227 ES.014.NR.204.010.02 572.570 4.768.934 5,821<br />

228 ES.014.NR.244.059.11 557.358 4.736.268 13,494<br />

229 ES.014.NR.122.000.03 560.999 4.788.925 5,676<br />

230 ES.014.NR.204.030.05 553.285 4.761.626 12,242<br />

231 ES.014.NR.163.000.03 495.881 4.776.946 21,594<br />

232 ES.014.NR.298.025.06 538.957 4.687.668 7,794<br />

233 ES.014.NR.298.000.03 536.936 4.689.860 6,496<br />

234 ES.014.NR.184.000.03 511.963 4.762.662 9,741<br />

235 ES.014.NR.273.000.05 535.540 4.704.136 24,016<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 143


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

236 ES.014.NR.171.000.03 481.844 4.761.596 8,506<br />

237 ES.014.NR.204.000.02 563.473 4.761.374 34,589<br />

238 ES.014.NR.244.100.06 528.813 4.739.884 13,744<br />

239 ES.014.NR.244.028.03 580.195 4.748.475 10,807<br />

240 ES.014.NR.244.037.04 579.962 4.729.494 19,626<br />

241 ES.014.NR.244.059.05 568.130 4.722.726 14,948<br />

242 ES.014.NR.028.000.01 623.553 4.830.194 3,864<br />

243 ES.014.NR.045.000.02 601.534 4.826.381 25,808<br />

244 ES.014.NR.053.000.01 591.434 4.821.202 15,856<br />

245 ES.014.NR.244.059.08 563.522 4.715.898 26,540<br />

246 ES.014.NR.027.000.01 627.262 4.829.511 3,436<br />

247 ES.014.NR.038.000.02 613.434 4.820.176 8,627<br />

248 ES.014.NR.089.000.01 575.312 4.811.634 12,928<br />

249 ES.014.NR.021.000.01 621.253 4.815.840 9,402<br />

250 ES.014.NR.109.000.01 577.034 4.796.329 12,316<br />

251 ES.014.NR.017.000.03 626.022 4.809.277 16,327<br />

252 ES.014.NR.298.000.01 547.466 4.696.340 38,873<br />

253 ES.014.NR.298.025.03 551.440 4.693.404 24,884<br />

254 ES.014.NR.231.003.01 504.720 4.723.441 7,601<br />

255 ES.014.NR.111.025.01 566.979 4.778.682 9,209<br />

256 ES.014.NR.068.001.02 583.832 4.827.649 1,890<br />

257 ES.014.NR.204.062.01 527.532 4.766.299 10,124<br />

258 ES.014.NR.053.008.01 594.279 4.826.940 5,547<br />

259 ES.014.NR.184.043.01 493.847 4.750.723 5,058<br />

260 ES.014.NR.273.000.04 545.911 4.708.694 9,648<br />

261 ES.014.NR.244.000.02 593.650 4.738.397 8,871<br />

262 ES.014.NR.038.016.01 617.944 4.825.564 8,904<br />

263 ES.014.NR.038.003.01 609.205 4.820.350 16,537<br />

264 ES.014.NR.208.000.01 517.173 4.736.991 6,710<br />

265 ES.014.NR.038.006.01 613.824 4.817.216 5,191<br />

266 ES.014.NR.244.059.13 558.923 4.726.393 18,888<br />

267 ES.014.NR.253.000.02 548.067 4.720.878 24,084<br />

268 ES.014.NR.088.004.01 585.399 4.819.182 665<br />

269 ES.014.NR.038.000.01 611.530 4.816.705 5,628<br />

270 ES.014.NR.101.038.01 587.333 4.810.305 12,666<br />

271 ES.014.NR.088.000.01 584.209 4.817.605 2,156<br />

272 ES.014.NR.273.035.01 543.471 4.702.043 23,354<br />

273 ES.014.NR.244.059.03 575.030 4.715.393 16,500<br />

274 ES.014.NR.017.011.01 626.749 4.813.313 12,752<br />

275 ES.014.NR.101.047.01 586.980 4.799.289 10,690<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 144


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

276 ES.014.NR.101.046.01 586.629 4.806.614 5,903<br />

277 ES.014.NR.045.000.01 603.844 4.821.280 14,224<br />

278 ES.014.NR.017.018.01 636.235 4.806.092 3,824<br />

279 ES.014.NR.111.018.01 583.271 4.788.817 7,812<br />

280 ES.014.NR.244.028.01 583.158 4.755.759 21,374<br />

281 ES.014.NR.111.024.01 575.300 4.791.744 13,977<br />

282 ES.014.NR.184.000.02 516.504 4.768.695 8,158<br />

283 ES.014.NR.149.000.01 543.761 4.785.806 4,718<br />

284 ES.014.NR.111.019.01 572.290 4.786.157 6,968<br />

285 ES.014.NR.149.019.02 531.763 4.780.189 4,700<br />

286 ES.014.NR.122.019.01 545.847 4.782.207 4,439<br />

287 ES.014.NR.244.073.04 549.285 4.727.474 6,718<br />

288 ES.014.NR.111.000.02 580.458 4.776.955 14,293<br />

289 ES.014.NR.101.036.01 591.684 4.815.345 4,637<br />

290 ES.014.NR.109.006.01 577.613 4.797.370 5,753<br />

291 ES.014.NR.149.025.01 515.798 4.779.138 2,999<br />

292 ES.014.NR.122.000.01 562.653 4.777.861 10,319<br />

293 ES.014.NR.204.038.08 541.827 4.773.889 13,469<br />

294 ES.014.NR.149.019.04 527.524 4.774.438 3,445<br />

295 ES.014.NR.163.003.01 507.307 4.770.950 5,530<br />

296 ES.014.NR.171.000.01 493.212 4.768.666 6,595<br />

297 ES.014.NR.101.000.02 604.610 4.812.368 28,233<br />

298 ES.014.NR.163.005.02 503.323 4.769.787 3,445<br />

299 ES.014.NR.204.062.03 529.147 4.760.993 1,819<br />

300 ES.014.NR.204.074.03 520.272 4.756.422 6,940<br />

301 ES.014.NR.204.038.05 542.004 4.770.794 0,777<br />

302 ES.014.NR.204.030.04 554.514 4.769.687 15,790<br />

303 ES.014.NR.201.000.01 505.315 4.750.611 2,256<br />

304 ES.014.NR.204.038.12 549.769 4.768.203 13,511<br />

305 ES.014.NR.149.019.01 534.837 4.783.212 10,582<br />

306 ES.014.NR.244.070.02 552.406 4.749.168 3,340<br />

307 ES.014.NR.244.058.01 559.130 4.747.248 16,104<br />

308 ES.014.NR.244.100.02 536.869 4.748.946 3,652<br />

309 ES.014.NR.101.000.01 614.905 4.808.836 8,909<br />

310 ES.014.NR.244.044.01 571.077 4.752.514 22,733<br />

311 ES.014.NR.101.031.01 593.626 4.809.390 10,331<br />

312 ES.014.NR.208.006.01 514.603 4.740.012 1,359<br />

313 ES.014.NR.244.059.15 560.623 4.738.340 2,848<br />

314 ES.014.NR.244.059.17 555.971 4.731.667 4,831<br />

315 ES.014.NR.184.019.01 508.273 4.758.874 9,653<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 145


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

316 ES.014.NR.111.012.01 583.874 4.777.752 4,964<br />

317 ES.014.NR.017.000.02 619.505 4.810.073 5,145<br />

318 ES.014.NR.244.073.02 545.554 4.723.605 1,364<br />

319 ES.014.NR.244.044.03 566.982 4.752.980 10,693<br />

320 ES.014.NR.273.034.01 540.941 4.711.767 3,042<br />

321 ES.014.NR.204.053.03 540.840 4.753.804 9,025<br />

322 ES.014.NR.204.038.11 549.956 4.774.006 5,211<br />

323 ES.014.NR.204.038.01 536.528 4.774.302 15,247<br />

324 ES.014.NR.111.010.01 583.023 4.775.470 8,733<br />

325 ES.014.NR.204.030.02 564.832 4.773.025 5,552<br />

326 ES.014.NR.204.038.13 547.790 4.770.807 8,464<br />

327 ES.014.NR.204.010.03 577.467 4.770.780 6,199<br />

328 ES.014.NR.311.006.02 523.449 4.667.111 3,165<br />

329 ES.014.NR.204.012.01 569.940 4.770.039 6,980<br />

330 ES.014.NR.204.038.14 549.298 4.765.744 5,445<br />

331 ES.014.NR.204.028.02 561.651 4.765.965 10,426<br />

332 ES.014.NR.244.037.09 576.260 4.729.405 11,865<br />

333 ES.014.NR.184.022.01 504.771 4.761.613 1,221<br />

334 ES.014.NR.184.030.01 498.366 4.761.973 9,868<br />

335 ES.014.NR.244.028.02 580.889 4.754.959 7,413<br />

336 ES.014.NR.244.044.02 572.163 4.756.454 5,785<br />

337 ES.014.NR.204.038.03 541.548 4.771.331 878<br />

338 ES.014.NR.273.000.03 551.348 4.710.613 6,470<br />

339 ES.014.NR.244.024.01 592.162 4.753.794 5,683<br />

340 ES.014.NR.204.038.06 545.355 4.778.803 5,286<br />

341 ES.014.NR.273.013.02 552.872 4.709.991 10,868<br />

342 ES.014.NR.203.000.01 510.654 4.752.937 3,495<br />

343 ES.014.NR.204.030.03 561.095 4.775.197 11,633<br />

344 ES.014.NR.244.026.01 583.613 4.747.981 8,326<br />

345 ES.014.NR.204.038.04 537.582 4.770.538 12,034<br />

346 ES.014.NR.184.008.01 518.365 4.771.085 7,284<br />

347 ES.014.NR.204.010.04 575.252 4.768.075 8,057<br />

348 ES.014.NR.244.024.03 590.417 4.746.185 9,396<br />

349 ES.014.NR.204.038.15 545.975 4.768.703 5,752<br />

350 ES.014.NR.204.028.01 558.405 4.764.267 19,772<br />

351 ES.014.NR.244.088.01 545.241 4.743.120 3,695<br />

352 ES.014.NR.244.021.01 581.773 4.743.098 2,816<br />

353 ES.014.NR.244.029.01 579.249 4.739.819 8,790<br />

354 ES.014.NR.184.016.01 510.032 4.763.672 4,242<br />

355 ES.014.NR.244.013.01 586.493 4.740.024 4,684<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 146


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

356 ES.014.NR.204.038.10 541.355 4.769.089 5,194<br />

357 ES.014.NR.204.000.01 576.748 4.764.827 18,024<br />

358 ES.014.NR.204.042.01 540.708 4.760.624 3,858<br />

359 ES.014.NR.204.009.01 568.759 4.764.320 4,109<br />

360 ES.014.NR.244.059.07 570.689 4.724.374 9,168<br />

361 ES.014.NR.244.037.05 581.126 4.724.676 3,879<br />

362 ES.014.NR.244.073.01 543.397 4.724.363 4,175<br />

363 ES.014.NR.244.059.10 563.390 4.723.865 5,043<br />

364 ES.014.NR.184.017.01 515.483 4.760.447 15,969<br />

365 ES.014.NR.204.027.01 556.656 4.757.885 5,671<br />

366 ES.014.NR.204.074.01 515.149 4.756.435 3,282<br />

367 ES.014.NR.244.037.01 583.460 4.718.025 5,927<br />

368 ES.014.NR.244.024.02 588.976 4.748.780 15,954<br />

369 ES.014.NR.244.059.01 578.178 4.716.795 7,290<br />

370 ES.014.NR.244.059.04 569.096 4.716.014 7,025<br />

371 ES.014.NR.244.044.05 574.949 4.752.586 12,854<br />

372 ES.014.NR.204.053.01 545.853 4.753.242 7,093<br />

373 ES.014.NR.204.053.02 544.753 4.750.336 7,228<br />

374 ES.014.NR.184.033.01 500.223 4.746.871 5,114<br />

375 ES.014.NR.273.026.01 546.944 4.713.183 6,016<br />

376 ES.014.NR.184.033.02 498.773 4.752.420 9,301<br />

377 ES.014.NR.244.016.01 592.040 4.742.686 3,282<br />

378 ES.014.NR.244.014.01 596.205 4.740.495 8,371<br />

379 ES.014.NR.244.039.01 570.316 4.740.794 1,486<br />

380 ES.014.NR.244.009.01 588.980 4.739.529 6,602<br />

381 ES.014.NR.244.037.08 582.906 4.734.070 6,627<br />

382 ES.014.NR.244.000.01 596.020 4.733.966 8,587<br />

383 ES.014.NR.204.005.01 575.872 4.762.605 9,366<br />

384 ES.014.NR.244.037.10 574.532 4.733.769 2,986<br />

385 ES.014.NR.244.070.01 550.583 4.749.266 6,399<br />

386 ES.014.NR.244.059.12 564.298 4.736.567 9,736<br />

387 ES.014.NR.244.037.06 583.036 4.729.038 5,832<br />

388 ES.014.NR.244.037.07 582.725 4.730.691 7,366<br />

389 ES.014.NR.244.059.06 571.242 4.720.245 5,595<br />

390 ES.014.NR.273.013.01 556.439 4.710.631 8,259<br />

391 ES.014.NR.253.000.01 552.852 4.721.080 5,530<br />

392 ES.014.NR.244.059.02 574.794 4.718.850 7,824<br />

393 ES.014.NR.273.000.02 554.776 4.716.607 14,435<br />

394 ES.014.NR.273.009.02 555.171 4.713.339 7,795<br />

395 ES.014.NR.298.025.04 542.482 4.684.176 7,485<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 147


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

396 ES.014.NR.204.038.07 543.105 4.779.921 7,228<br />

397 ES.014.NR.184.031.01 500.071 4.755.395 4,575<br />

398 ES.014.NR.204.054.01 536.647 4.763.726 19,081<br />

399 ES.014.NR.204.031.01 558.087 4.755.037 15,197<br />

400 ES.014.NR.111.008.01 584.337 4.772.067 5,734<br />

401 ES.014.NR.111.000.01 581.680 4.769.241 10,497<br />

402 ES.014.NR.204.010.01 572.471 4.772.038 2,018<br />

403 ES.014.NR.244.037.02 584.271 4.722.537 13,432<br />

404 ES.014.NR.244.037.03 586.341 4.727.274 8,218<br />

405 ES.014.NR.244.029.02 575.955 4.741.725 3,551<br />

406 ES.014.NR.111.016.01 584.246 4.784.008 8,770<br />

407 ES.014.NR.244.028.04 578.421 4.752.287 9,253<br />

408 ES.014.NR.273.013.03 549.681 4.706.343 6,189<br />

409 ES.014.NR.244.038.01 575.196 4.747.321 3,969<br />

410 ES.014.NR.111.007.01 577.283 4.779.423 10,392<br />

411 ES.014.NR.204.030.01 554.438 4.776.290 11,623<br />

412 ES.014.NR.184.000.01 520.034 4.769.478 6,278<br />

413 ES.014.NR.201.003.01 506.393 4.749.806 3,326<br />

414 ES.014.NR.298.025.02 552.917 4.689.887 6,942<br />

415 ES.014.NR.273.000.01 558.482 4.717.915 3,718<br />

416 ES.014.NR.017.000.01 618.052 4.813.685 5,889<br />

417 ES.014.NR.298.025.01 555.463 4.692.531 3,692<br />

418 ES.014.NR.273.009.01 557.694 4.715.821 1,929<br />

419 ES.014.NR.204.000.05 538.071 4.754.813 3,397<br />

420 ES.014.NR.244.000.04 569.372 4.744.434 494<br />

421 ES.014.NR.244.000.05 541.008 4.734.194 34,089<br />

422 ES.014.NR.204.000.07 513.959 4.743.987 8,564<br />

423 ES.014.NR.002.000.01 653.076 4.818.058 26,283<br />

424 ES.014.NR.002.001.01 647.539 4.819.066 1,529<br />

425 ES.014.NR.131.000.01 542.732 4.795.117 4,344<br />

426 ES.014.NR.069.000.02 576.632 4.827.332 4,464<br />

427 ES.014.NR.028.000.03 625.303 4.838.233 2,206<br />

428 ES.014.NR.101.000.03 598.495 4.813.794 2,875<br />

429 ES.014.NR.204.038.02 540.084 4.775.288 4,571<br />

430 ES.014.NR.204.000.06 529.106 4.756.428 26,907<br />

431 ES.014.NR.184.000.04 507.891 4.761.468 3,209<br />

432 ES.014.NR.184.000.06 492.699 4.754.135 0,739<br />

433 ES.014.NR.273.052.01 531.528 4.706.446 0,619<br />

434 ES.014.NR.253.000.03 534.935 4.717.741 9,754<br />

435 ES.014.NR.311.006.01 525.541 4.667.653 0,031<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 148


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN RÍOS<br />

MASAS DE<br />

AUGA<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

TAMAÑO<br />

(Km 2 )<br />

436 ES.014.NR.244.000.05 560.305 4.742.255 36,126<br />

Táboa 4.17. Zonas para a captación <strong>de</strong> auga en masas <strong>de</strong> auga categoría ríos.<br />

Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

Do mesmo xeito, os encoros e tramos <strong>de</strong> río <strong>de</strong>clarados<br />

<strong>provisional</strong>mente como masas <strong>de</strong> auga altamente modificadas son<br />

susceptibles <strong>de</strong> captar auga para a produción <strong>de</strong> auga potable<br />

segundo o establecido no Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente:<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN ENCOROS<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

DA MASA DE AUGA<br />

HMWB 1<br />

HMWB 2<br />

NOME<br />

(se é posible)<br />

Encoro do Río<br />

Covo<br />

Encoro das<br />

Forcadas<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

SUPERFICIE (Km 2 )<br />

625.370 4.836.599 0,70<br />

574.284 4.828.783 1.51<br />

HMWB 3 Encoro da Ribeira 595.842 4.814.489 1,62<br />

HMWB 4 Encoro do Eume 582.107 4.803.782 4,25<br />

HMWB 5<br />

HMWB 6<br />

HMWB 7<br />

HMWB 8<br />

Encoro <strong>de</strong><br />

Rosadoiro<br />

Encoro <strong>de</strong><br />

Vilagudín<br />

Encoro da<br />

Fervenza<br />

Encoro da Ponte<br />

Oliveira<br />

540.987 4.797.235 0,56<br />

540.776 4.772.663 1,60<br />

500.800 4.761.148 12,50<br />

496.978 4.756.569 0,06<br />

HMWB 9 Encoro Santa Uxía 491.847 4.752.315 0,68<br />

HMWB 10<br />

HMWB 11<br />

Encoro Barrié da<br />

Maza<br />

Encoro <strong>de</strong><br />

Porto<strong>de</strong>mouros<br />

519.517 4.748.048 2,70<br />

568.953 4.744.562 12,05<br />

HMWB 12 Encoro <strong>de</strong> Eiras 542.191 4.688.317 1,49<br />

HMWB 13<br />

Encoro <strong>de</strong><br />

Cecebre<br />

558.152 4.790.901 3,63<br />

HMWB 14 Encoro <strong>de</strong> Castrelo 494.748 4.756.648 0,11<br />

HMWB 15 Encoro do Con 522.811 4.717.878 0,05<br />

HMWB 16<br />

Encoro do Pontillón<br />

<strong>de</strong> Castro<br />

531.640 4.705.664 0,11<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 149


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE EXTRACCIÓN: AUGAS PREPOTABLES EN ENCOROS<br />

CÓDIGO ÚNICO<br />

DA MASA DE AUGA<br />

NOME<br />

(se é posible)<br />

COORDENADA X<br />

(FUSO 29)<br />

COORDENADA Y<br />

(FUSO 29)<br />

SUPERFICIE (Km 2 )<br />

HMWB 17<br />

Encoro <strong>de</strong><br />

Meicen<strong>de</strong><br />

544.413 4.798.955 0,05<br />

HMWB 18 Encoro <strong>de</strong> Zamáns 525.060 4.667.603 0,21<br />

HMWB 19 Encoro <strong>de</strong> Caldas 531.753 4.717.441 0,02<br />

HMWB 20<br />

HMWB 21<br />

Encoro do<br />

Lavan<strong>de</strong>ira<br />

Encoro <strong>de</strong> San<br />

Cosma<strong>de</strong><br />

496.773 4.767.614 0,08<br />

546.916 4.777.671 0,38<br />

HMWB 22 Encoro <strong>de</strong> Bahíña 558.181 4.660.524 0.04<br />

HMWB 23<br />

HMWB 24<br />

HMWB 25<br />

HMWB 26<br />

Encoro <strong>de</strong><br />

Carantoña<br />

Canles da mina <strong>de</strong><br />

As Pontes<br />

Río Meisoeiro en A<br />

Coruña<br />

Río Con en<br />

Vilagarcía<br />

494.964 4.756.727 --<br />

592.153 4.812.486 2,25<br />

547.138 4.798.750 2.708<br />

521.364 4.716.531 8.231<br />

HMWB 27 Río Lagares en Vigo 523.665 4.672.944 25.017<br />

HMWB 28<br />

Río Mero entre E.<br />

Cecebre e<br />

<strong>de</strong>sembocadura<br />

552.198 4.793.470 15.180<br />

HMWB 29 Río Sar en Padrón 527.957 4.732.722 6.274<br />

HMWB 30<br />

Río Umia en Caldas<br />

<strong>de</strong> Reis<br />

533.586 4.716.623 15.803<br />

Táboa 4.18. Zonas para a captación <strong>de</strong> auga en masas <strong>de</strong> auga categoría encoros.<br />

Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

Por último tamén se consi<strong>de</strong>ran as zonas <strong>de</strong> auga potable en<br />

mananciais e augas subterráneas:<br />

MASAS<br />

DE<br />

AUGA<br />

ZONAS PARA CAPTACIÓN DE AUGA POTABLE EN MANANCIAIS E AUGAS<br />

SUBTERRÁNEAS<br />

CÓDIGO<br />

1 ES.014.GW.001<br />

NOME<br />

O Morrazo - Pontevedra –<br />

Vigo - Baiona<br />

COORDENADA X<br />

FUSO 29<br />

COORDENADA Y<br />

FUSO 29<br />

SUPERFICIE<br />

(Km 2 )<br />

522.763 4.670.038 715,92<br />

2 ES.014.GW.002 Caldas - O Salnés 523.441 4.710.014 387,86<br />

3 ES.014.GW.003 A Barbanza 507.315 4.724.920 262,08<br />

4 ES.014.GW.004 Santiago - Sar 527.506 4.737.929 359,68<br />

5 ES.014.GW.005 Ulla 572.775 4.736.317 2,45<br />

6 ES.014.GW.006 Muros - Noia 509.618 4.741.317 345,77<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 150


______________________________________________________________________<br />

MASAS<br />

DE<br />

AUGA<br />

ZONAS PARA CAPTACIÓN DE AUGA POTABLE EN MANANCIAIS E AUGAS<br />

SUBTERRÁNEAS<br />

CÓDIGO<br />

NOME<br />

COORDENADA X<br />

FUSO 29<br />

COORDENADA Y<br />

FUSO 29<br />

SUPERFICIE<br />

(Km 2 )<br />

7 ES.014.GW.007 Tambre 542.819 4.765.032 1.585,43<br />

8 ES.014.GW.008 Cee - Corcubión 490.376 4755.320 175,12<br />

9 ES.014.GW.009 Costa da Morte 509.345 4.780.295 1.255,08<br />

10 ES.014.GW.010 Mero - Man<strong>de</strong>o 571.819 4.782.784 625,05<br />

11 ES.014.GW.011 Coruña - Betanzos - Ares - Ferrol 563.687 4.802.840 860,97<br />

12 ES.014.GW.012 Eume 585.234 4.805.685 441,14<br />

13 ES.014.GW.013 As Pontes 592.416 4.811.241 42,91<br />

14 ES.014.GW.014 San Sadurniño 578.032 4.819.914 306,21<br />

15 ES.014.GW.015 Ortegal - A Mariña 602.851 4.829.536 1.166,51<br />

16 ES.014.GW.016 Riba<strong>de</strong>o - Valadouro 563.341 4.817.882 710,77<br />

17 ES.014.GW.017 Interior Sur 542.436 4.706.317 897,88<br />

18 ES.014.GW.018 Xallas 562.868 4.760.522 503,43<br />

Táboa 4.19. Zonas para a captación <strong>de</strong> auga en masas <strong>de</strong> auga subterráneas.<br />

Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

4.2.2. Zonas <strong>de</strong> protección <strong>de</strong> especies acuáticas economicamente<br />

significativas.<br />

Inclúense neste grupo <strong>de</strong> zonas protexidas aquelas que foron<br />

<strong>de</strong>claradas <strong>de</strong> protección <strong>de</strong> especies acuáticas significativas <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o<br />

punto <strong>de</strong> vista económico.<br />

Así, correspón<strong>de</strong>nse coas zonas <strong>de</strong>signadas pola Directiva 78/659/CEE<br />

relativa á calida<strong>de</strong> das augas continentais que requiren protección ou<br />

mellora para ser aptas para a vida dos peixes.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 151


______________________________________________________________________<br />

RÍO CÓDIGO TIPO TRAMO<br />

ZONAS PISCÍCOLAS EN GALICIA-COSTA<br />

TAMAÑO<br />

(Km)<br />

COORD.<br />

X<br />

(FUSO<br />

29)<br />

COORD.<br />

Y<br />

(FUSO<br />

29)<br />

DATA<br />

DESIGNACIÓN<br />

Masma 024 Salmónidos Ponte <strong>de</strong> Viloalle-pozo <strong>de</strong> Pividal 22 1991<br />

Ouro 025 Salmónidos Ponte <strong>de</strong> Trece-<strong>de</strong>sembocadura 6,5 631170 4824200 1991<br />

Man<strong>de</strong>o 026 Salmónidos Muíño <strong>de</strong> Muíño Cesteira-Betanzos 14,5 564070 4792960 1991<br />

Ulla 027 Salmónidos<br />

Presa <strong>de</strong> Porto<strong>de</strong>mouros-ponte da<br />

N-525 (Ponte Ulla)<br />

35 549000 4736350 1991<br />

Deza 028 Salmónidos Mosteiro do Carboeiro-Ulla 18 553480 4737250 1991<br />

Umia 029 Ciprínidos<br />

Ponte <strong>de</strong> Ciriquil-ponte ff.cc.<br />

Para<strong>de</strong>la-Soutelo<br />

12 526170 4715560 1991<br />

Lérez 030 Salmónidos Ponte altura Vichocutín-ponte da Betarra 7,5 538200 4708200 1991<br />

Lérez 031 Salmónidos<br />

Da presa <strong>de</strong> Monteporreiro ao Ponte<br />

a Barca<br />

e regueiro Granda ata Ponte cabras<br />

631170 4824200 1991<br />

Táboa 4.20. Zonas piscícolas na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

Tamén se inclúen neste grupo as zonas <strong>de</strong> produción <strong>de</strong> moluscos en<br />

base á Directiva 79/923/CEE relativa á calida<strong>de</strong> esixida ás augas para<br />

cría <strong>de</strong> moluscos:<br />

ZONAS PARA CRÍA DE MOLUSCOS<br />

CÓDIGO SITUACIÓN ESPECIES DE REFERENCIA<br />

GAL-01/1 Rías <strong>de</strong> Riba<strong>de</strong>o a Viveiro Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-01/2 Esteiro río Landro Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-02/1 Ría <strong>de</strong> Ortigueira Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-02/2 Ensenada <strong>de</strong> Ce<strong>de</strong>ira Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-03/1 Ría <strong>de</strong> Ferrol Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-03/2 Parte interna ría Ferrol Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-04/1 Ría <strong>de</strong> Ares-Betanzos Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-04/2 Esteiro río Eume Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-05/1 Ría da Coruña Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-05/2 Ría do Burgo Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-06/1 Costa da Morte Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-07/1 Ría <strong>de</strong> Corcubión Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-08/1 Ría <strong>de</strong> Muros Noia Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-08/2 Enseada <strong>de</strong> Muros Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-09/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-09/2 Esteiro <strong>de</strong> Vilanova Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-09/3 Enseada <strong>de</strong> O Grove e ensenada <strong>de</strong> Meloxo Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-10/1 Ría <strong>de</strong> Pontevedra Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-10/2 Parte interna ría <strong>de</strong> Pontevedra Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-10/3 Parte interna ría <strong>de</strong> Aldán Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-11/1 Ría <strong>de</strong> Vigo Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-11/2 Enseada <strong>de</strong> Moaña Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-11/3 Esteiro río Miñor Moluscos bivalvos bentónicos<br />

GAL-11/4 Ensenada <strong>de</strong> Arca<strong>de</strong> Moluscos bivalvos bentónicos<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 152


______________________________________________________________________<br />

ZONAS PARA CRÍA DE MOLUSCOS<br />

CÓDIGO SITUACIÓN ESPECIES DE REFERENCIA<br />

GAL-12/1 Ría <strong>de</strong> Ares e Betanzos Cultivos en viveiros<br />

GAL-13/1 Ría <strong>de</strong> Muros e Noia Cultivos en viveiros<br />

GAL-14/1 Ría <strong>de</strong> Muros e Noia Cultivos en viveiros<br />

GAL-15/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-16/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-17/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-18/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-19/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-20/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-21/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-21/2 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-22/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-23/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-24/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-25/1 Ría <strong>de</strong> Arousa Cultivos en viveiros<br />

GAL-26/1 Ría <strong>de</strong> Pontevedra Cultivos en viveiros<br />

GAL-27/1 Ría <strong>de</strong> Pontevedra Cultivos en viveiros<br />

GAL-28/1 Ría <strong>de</strong> Pontevedra Cultivos en viveiros<br />

GAL-29/1 Ría <strong>de</strong> Vigo Cultivos en viveiros<br />

GAL-30/1 Ría <strong>de</strong> Vigo Cultivos en viveiros<br />

GAL-31/1 Ría <strong>de</strong> Vigo Cultivos en viveiros<br />

GAL-32/1 Ría <strong>de</strong> Vigo Cultivos en viveiros<br />

GAL-33/1 Ría <strong>de</strong> Vigo Cultivos en viveiros<br />

GAL-34/1 Ría <strong>de</strong> Vigo Cultivos en viveiros<br />

Táboa 4.21. Zonas para cría <strong>de</strong> moluscos na Demarcación Hidrográfica<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

4.2.3. Masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> uso recreativo.<br />

Inclúense no rexistro <strong>de</strong> zonas protexidas as masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>claradas<br />

<strong>de</strong> uso recreativo, incluídas as zonas <strong>de</strong>claradas augas <strong>de</strong> baño.<br />

No caso das augas <strong>de</strong> baño consi<strong>de</strong>raranse as zonas incluídas na lista<br />

<strong>de</strong> augas <strong>de</strong> baño elaborada conforme ao disposto na Directiva<br />

76/160/CEE.<br />

As zonas <strong>de</strong> baño revísanse e actualízanse cada ano coa publicación<br />

do informe anual sobre a calida<strong>de</strong> das zonas <strong>de</strong> baño do mesmo ano.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 153


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE BAÑO CONTINENTAIS (2003)<br />

CÓDIGO CONCELLO PRAIA<br />

360100022 Catoira Peirao (Paseo Marítimo)<br />

360230024 Guarda (A) A Lamiña - Dereita<br />

360230012 Guarda (A) A Armona<br />

360249992 Lalín Pozo <strong>de</strong> Boi<br />

360250011 Lama (A) Río Verdugo<br />

360300022 MondarizCE Cerna<strong>de</strong>la<br />

360300012 Mondariz Oval<br />

360420042 Ponteareas San Roque-Os Remedios<br />

360430011 Ponte Cal<strong>de</strong>las A Calzada<br />

360460032 Ribadumia Pontearnelas<br />

360550011 Tui Areeiros<br />

150020011 Ames Tapia<br />

150700011 As Pontes <strong>de</strong> G.R. Encoro da Ribeira<br />

150700021 As Pontes <strong>de</strong> G.R Río Eume<br />

150130011 Brión Nináns<br />

150450011 Mazaricos A Pontenova<br />

150460011 Meli<strong>de</strong> Río Furelos<br />

150550011 Neda A Ponte da Cobéluda<br />

150660011 Pino (O) A Tarroeira-Centro<br />

150660012 Pino (O) Atarroeira<br />

150740011 Rois Seira<br />

150860011 Trazo Chaián<br />

270300011 Mondoñedo Coto da Reca<strong>de</strong>ira<br />

Táboa 4.22. Zonas <strong>de</strong> baño en masas <strong>de</strong> auga continentais <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa no ano<br />

2003. Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

ZONAS DE BAÑO MARÍTIMAS (2003)<br />

CÓDIGO CONCELLO PRAIA<br />

360232843 Guarda (A) 0 Muíño - Esquerda<br />

360232822 Guarda (A) 0 Carreiro<br />

360232812 Guarda (A) Fedorento<br />

360232802 Guarda (A) Area Gran<strong>de</strong><br />

360032782 Baiona A Concheira<br />

360032772 Baiona Dos Fra<strong>de</strong>s<br />

360032762 Baiona A Barbeira<br />

360032752 Baiona A Ribeira<br />

360032732 Baiona Santamarta<br />

360032722 Baiona A La<strong>de</strong>ira<br />

360352713 Nigrán América-Esquerda<br />

360352704 Nigrán Panxón - Dereita<br />

360352691 Nigrán A Madorra<br />

360352681 Nigrán Area Fofa<br />

360352653 Nigrán Patos - Esquerda<br />

360351001 Nigrán As Canas<br />

360572641 Vigo Carracido (Illas Cíes)<br />

360572631 Vigo Figueiras (Illas Cíes)<br />

360572621 Vigo Rodas (Illas Cíes)<br />

360572612 Vigo 0 Portiño<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 154


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE BAÑO MARÍTIMAS (2003)<br />

CÓDIGO CONCELLO PRAIA<br />

360572602 Vigo Os Muíños <strong>de</strong> Fortiñón (Saiáns)<br />

360572572 Vigo A Sobreira (Buraca)<br />

360572562 Vigo 0 Xunqueiro (Fuchiño)<br />

360572552 Vigo Canido<br />

360572542 Vigo Toralla<br />

360572532 Vigo 0 Vao (O Baluarte)<br />

360572524 Vigo Fontaíña (Serea)- Dereita<br />

360572513 Vigo Calzoa - Esquerda<br />

360572493 Vigo Samil (Foz) - Esquerda<br />

360572492 Vigo Samil-Centro<br />

360572494 Vigo Samil (A Argazada) - Dereita<br />

360572482 Vigo<br />

Tombo do Gato (O Cocho<br />

das Dornas)<br />

360572471 Vigo Fontes (Olmos)<br />

360572462 Vigo Mourisca (Mata<strong>de</strong>ro)<br />

360572454 Vigo<br />

Santa Baia (Alcabre)-<br />

Dereita<br />

360575001 Vigo Carril<br />

360572443 Vigo 0 Adro (Varcárcel)- Esquerda<br />

360572433 Vigo A Punta (Areiño)- Esquerda<br />

360577003 Vigo Men<strong>de</strong> - Esquerda<br />

360452394 Redon<strong>de</strong>la Cesantes-Centro<br />

360452392 Redon<strong>de</strong>la Cesantes-Dereita<br />

360582313 Vilaboa Deilán - Esquerda<br />

360292272 Moaña A Borna<br />

360292242 Moaña A Xunqueira<br />

360292223 Moaña 0 Con<br />

360292212 Moaña Tirán<br />

360085004 Cangas Salgueirón - Dereita<br />

360084003 Cangas Nerga - Esquerda<br />

360083002 Cangas Do Medio<br />

360082172 Cangas Ro<strong>de</strong>ira<br />

360082152 Cangas Areamilla<br />

360082142 Cangas Liméns<br />

360082122 Cangas Barra<br />

360082112 Cangas Meli<strong>de</strong><br />

360082054 Cangas Areabrava-Dereita<br />

360082042 Cangas Castiñeiras<br />

360082013 Cangas Pinténs-Esquerda<br />

360082004 Cangas Arneles - Dereita<br />

360081932 Cangas Areacova<br />

360081923 Cangas Francón - Esquerda<br />

360081912 Cangas Menduíña<br />

360041812 Bueu Area <strong>de</strong> Bon<br />

360041802 Bueu Lagos<br />

360041772 Bueu Mourisca<br />

360041757 Bueu Tuia<br />

360041732 Bueu Beluso<br />

360041682 Bueu Pescadoira<br />

360041672 Bueu Loureiro<br />

360041662 Bueu Agrelo<br />

360041652 Bueu Portomaior<br />

360041622 Bueu Lapamán<br />

360261592 Marín Loira<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 155


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE BAÑO MARÍTIMAS (2003)<br />

CÓDIGO CONCELLO PRAIA<br />

360261582 Marín Aguete<br />

360261572 Marín Mogor<br />

360261562 Marín Portocelo<br />

360411524 Poio Cabeceira-Dereita<br />

360411462 Poio A Canteira<br />

360411453 Poio Chancelas - Esquerda<br />

360411443 Poio Ouriceira-Esquerda<br />

360411432 Poio Area da Barca<br />

360411422 Poio Covelo<br />

360411412 Poio Laño<br />

360411402 Poio Fontemaior<br />

360411382 Poio Sinas<br />

360411372 Poio Raxó<br />

360411362 Poio Xiorto<br />

360411004 Poio Chancelas Pequena-Dereita<br />

360514009 Sanxenxo Nuestra Señora da Lanzada<br />

360513004 Sanxenxo Pragueira - Dereita<br />

360512004 Sanxenxo Espiñeiro (Poceiras)- Dereita<br />

360511342 Sanxenxo Agra<br />

360511323 Sanxenxo Areas - Esquerda<br />

360511322 Sanxenxo Areas - Centro<br />

360511272 Sanxenxo Pana<strong>de</strong>ira<br />

360511252 Sanxenxo Silgar<br />

360511232 Sanxenxo Caneliñas<br />

360511222 Sanxenxo Canelas<br />

360511214 Sanxenxo Paxariñas-Dereita<br />

360511202 Sanxenxo Montalvo<br />

360511192 Sanxenxo Bascuas<br />

360511185 Sanxenxo<br />

Major - A carón dun<br />

campamento<br />

360511159 Sanxenxo Foxos<br />

360511144 Sanxenxo Areas Gordas-Dereita<br />

360511133 Sanxenxo A Lapa - Esquerda<br />

360511004 Sanxenxo Baltar-Dereita<br />

360221123 Grove (O) A Lanzada-Esquerda<br />

360221124 Grove (O) A Lanzada-Dereita<br />

360221112 Grove (O) Raeiros - Paxareiro<br />

360221094 Grove (O) Area da Cruz-Dereita<br />

360221082 Grove (O) Seixeliño<br />

360221072 Grove (O) 0 Portiño (Peralto)<br />

360221061 Grove (O) 0 Espiño<br />

360221054 Grove (O) Burato da Londra-Dereita<br />

360221041 Grove (O) Farruco<br />

360221032 Grove (O) A Barrosa<br />

360221002 Grove (O) Area <strong>de</strong> Reboredo<br />

360220973 Grove (O) Castiñeira-Esquerda<br />

360220942 Grove (O) 0 Carreiro<br />

360220922 Grove (O) A Barcela<br />

360220912 Grove (O) Area Gran<strong>de</strong><br />

360220892 Grove (O) Mexiloeira<br />

360220882 Grove (O) Area das Pipas<br />

360220862 Grove (O) Lobajeira<br />

360220812 Grove (O) Rons<br />

360220804 Grove (O) Ponte da Toxa-Dereita<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 156


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE BAÑO MARÍTIMAS (2003)<br />

CÓDIGO CONCELLO PRAIA<br />

360063002 Cambados A Torre San Saturnino<br />

360062003 Cambados Tragove - Esquerda<br />

360061002 Cambados Santo Tomé<br />

360060641 Cambados Saíñas<br />

360060632 Cambados 0 Facho<br />

360610257<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Porqueira<br />

360610247<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

As Casiñas<br />

360610233<br />

Vilanova <strong>de</strong> As Patiñas (Rego do Alcal<strong>de</strong>)-<br />

Arousa<br />

Esquerda<br />

360610234<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

As Patiñas - Dereita<br />

360610217<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Poza da Vila<br />

360610207<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Castelete<br />

360610197<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Cabalgada<br />

360610185<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Pasaxe-O Bote<br />

360610172<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

0 Terrón (Ravan<strong>de</strong>ira)<br />

360610161<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Con da Mina<br />

360610142<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Aigrexa (A Basella)<br />

360610132<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

A Braña<br />

360610122<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

0 Bornal-O Fuciño do Porco<br />

360610112<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Mosqueiro (O Campamento)<br />

360610102<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

As Sinas (Charliñas)<br />

360610092<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Pozo <strong>de</strong> Mar<br />

360610072<br />

Vilanova <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Corón-Borreiros<br />

360602003<br />

Vilagarcía <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Preguntoiro-Esquerda<br />

360601002<br />

Vilagarcía <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Campanario<br />

360600032<br />

Vilagarcía <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Canelas<br />

360600021<br />

Vilagarcía <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

A Concha<br />

360600011<br />

Vilagarcía <strong>de</strong><br />

Arousa<br />

Compostela<br />

150724061 Rianxo As Cunchas<br />

150724021 Rianxo Tanxil<br />

150724001 Rianxo Atorre<br />

150113891 Boiro Mañóns<br />

150113871 Boiro La<strong>de</strong>ira do Chazo<br />

150111001 Boiro Retorta<br />

150113851 Boiro Carragueiros<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 157


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE BAÑO MARÍTIMAS (2003)<br />

CÓDIGO CONCELLO PRAIA<br />

150113796 Boiro Barraña-Río<br />

150113793 Boiro Barraña-Esquerda<br />

150113792 Boiro Barraña-Centro<br />

150113794 Boiro Barraña - Dereita<br />

150673691<br />

Pobra do<br />

Caramiñal (A)<br />

Raposiños<br />

150673631<br />

Pobra do<br />

Caramiñal (A)<br />

Areal<br />

150673543<br />

Pobra do<br />

Caramiñal (A)<br />

Lombiña - Esquerda<br />

150673544<br />

Pobra do<br />

Caramiñal (A)<br />

Lombiña - Dereita<br />

150673521<br />

Pobra do<br />

Caramiñal (A)<br />

Illa<br />

150673511<br />

Pobra do<br />

Caramiñal (A)<br />

A Corna<br />

150671001<br />

Pobra do<br />

Caramiñal (A)<br />

A Barca<br />

150733501 Ribeira A Corna<br />

150733471 Ribeira 0 Porto<br />

150733431 Ribeira Río Azor<br />

150733423 Ribeira Coroso - Esquerda<br />

150733422 Ribeira Coroso - Centro<br />

150733361 Ribeira Area Secada<br />

150733351 Ribeira Otouro<br />

150733341 Ribeira A Ameixida<br />

150733331 Ribeira Mosqueiros<br />

150733321 Ribeira Castiñeiras<br />

150733261 Ribeira 0 Castro<br />

150733251 Ribeira A Catía<br />

150733201 Ribeira Amuralla<br />

150733143 Ribeira 0 Vilar - Esquerda<br />

150733142 Ribeira 0 Vilar - Centro<br />

150733131 Ribeira Corrubedo (La<strong>de</strong>ira)<br />

150733101 Ribeira 0 Prado<br />

150733081 Ribeira Balieiros<br />

150713069 Porto do Son Espiñeirido<br />

150713019 Porto do Son As furnas<br />

150713009 Porto do Son Río Sieira<br />

150712989 Porto do Son Queiruga<br />

150712969 Porto do Son Area Longa<br />

150712931 Porto do Son Arnela<br />

150712901 Porto do Son Fonforrón<br />

150712861 Porto do Son Subigrexa<br />

150712851 Porto do Son Cabeiro<br />

150712843 Porto do Son A Aguieira-Esquerda<br />

150712844 Porto do Son A Aguieira - Dereita<br />

150712831 Porto do Son 0 Pozo<br />

150712823 Porto do Son Coira-Entrepuntas-Esquerda<br />

150712824 Porto do Son Coira-Entrepuntas-Dereita<br />

150712781 Porto do Son A Gafa<br />

150712773 Porto do Son A Ornanda-Esquerda<br />

150712774 Porto do Son A Ornanda-Dereita<br />

150712761 Porto do Son A Telleira<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 158


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE BAÑO MARÍTIMAS (2003)<br />

CÓDIGO CONCELLO PRAIA<br />

150712009 Porto do Son 0 Dique<br />

150711001 Porto do Son Avila<br />

150572741 Noia Boa Gran<strong>de</strong><br />

150572731 Noia Boa Pequena<br />

150572701 Noia Testal<br />

150571001 Noia Taramancos<br />

150622671 Outes Broña<br />

150535001 Muros 0 Salto<br />

150534001 Muros 0 Portiño do Maio<br />

150533001 Muros 0 Espadanal<br />

150532641 Muros Medrón-Uía<br />

150532631 Muros Parameán (Esteiro)<br />

150532621 Muros Agrocovo<br />

150532611 Muros Somorto150<br />

150532591 Muros Reimún<strong>de</strong>z<br />

150532581 Muros Area Longa-Cabanas<br />

150532561 Muros Seixal-Area do Medio<br />

150532491 Muros Bornalle<br />

150532479 Muros Liñares<br />

150532469 Muros Ventín<br />

150532451 Muros Area Triga<br />

150532431 Muros A Rocha<br />

150532421 Muros A Virxe do Camiño<br />

150532411 Muros 0 Cabo (O Castelo)<br />

150532401 Muros Avouga<br />

150532393 Muros San Francisco - Esquerda<br />

150532392 Muros San Francisco - Centro<br />

150532381 Muros 0 Fogareiro<br />

150532371 Muros A Areamaior<br />

150532361 Muros<br />

0 Porto do Ancoradoiro -<br />

Lariño<br />

150342151 Dumbría Ézaro<br />

150232151 Cee Gures<br />

150232141 Cee A Concha<br />

150232111 Cee Estor<strong>de</strong><br />

150231001 Cee Lires<br />

150282121 Corcubión Quenxe<br />

150522021 Muxía Nemiña<br />

150521991 Muxía Lourido<br />

150521961 Muxía A Cruz<br />

150521951 Muxía Espiñeirido<br />

150521921 Muxía Area Maior (Os Muíños)<br />

150521891 Muxía 0 Lago<br />

150521001 Muxía Leis<br />

150163001 Camariñas Lobeiras<br />

150162001 Camariñas 0 Ariño<br />

150161871 Camariñas A Areiña Branca<br />

150161851 Camariñas Lingun<strong>de</strong><br />

150161841 Camariñas Area da Vila<br />

150161821 Camariñas 0 Lago<br />

150161761 Camariñas Arou<br />

150161751 Camariñas Camelle<br />

150161001 Camariñas Area Longa<br />

150401741 Laxe Traba<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 159


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE BAÑO MARÍTIMAS (2003)<br />

CÓDIGO CONCELLO PRAIA<br />

150401731 Laxe Arnado-Boaño-Traba<br />

150401721 Laxe Soesto<br />

150401713 Laxe Laxe - Esquerda<br />

150401712 Laxe Laxe-Centro<br />

150681641 Ponteceso Balarés<br />

150681631 Ponteceso A Ermida<br />

150681621 Ponteceso Osmo<br />

150681611 Ponteceso Arnela (Corme)<br />

150681571 Ponteceso Niñóns<br />

150431511<br />

Malpica <strong>de</strong><br />

Bergantiños<br />

Praiamaior<br />

150191441 Carballo Razo<br />

150191432 Carballo Baldaio - Centro<br />

150191421 Carballo Pedra do Sal<br />

150191001 Carballo Ría <strong>de</strong> Baldaio<br />

150411403 Laracha Caión - Esquerda<br />

150411404 Laracha Caión - Dereita<br />

150051371 Arteixo 0 Reiro<br />

150051366 Arteixo Barrañán-Río<br />

150051364 Arteixo Barrañán-Dereita<br />

150051351 Arteixo Valcobo<br />

150051341 Arteixo A Hucha<br />

150051331 Arteixo A Salsa<br />

150051301 Arteixo Porto <strong>de</strong> Suevos<br />

150051291 Arteixo Area Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suevo<br />

150051001 Arteixo Combouzas<br />

150301243 Coruña (A) Riazor - Esquerda<br />

150301244 Coruña (A) Riazor - Dereita<br />

150301231 Coruña (A) Orzán<br />

150301221 Coruña (A) Mata<strong>de</strong>ro<br />

150301201 Coruña (A) As Lapas<br />

150301191 Coruña (A) San Amaro<br />

150301181 Coruña (A) Oza-Lazareto<br />

150301001 Coruña (A) Portiño<br />

150581176 Oleiros Santa Cristina-Río<br />

150581174 Oleiros Santa Cristina-Dereita<br />

150581163 Oleiros Bastiagueiro-Esquerda<br />

150581164 Oleiros Bastiagueiro - Dereita<br />

150581131 Oleiros Santa Cruz Porto<br />

150581121 Oleiros Naval-Sta. Cruz<br />

150581091 Oleiros Mera<br />

150581071 Oleiros Espiñeiro<br />

150581001 Oleiros Penatouro<br />

150753001 Sada Morazón<br />

150752001 Sada Lourido<br />

150751041 Sada Cirro<br />

150751031 Sada San Pedro<br />

150751021 Sada Arnela<br />

150751003 Sada Sada (Nova)-Esquerda<br />

150751002 Sada Sada (Río)-Centro<br />

150751001 Sada Sada (Delicias)-Dereita<br />

150080993 Bergondo Gandarío - Esquerda<br />

150080994 Bergondo Gandarío - Dereita<br />

150080963 Bergondo 0 Pedrido - Esquerda<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 160


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE BAÑO MARÍTIMAS (2003)<br />

CÓDIGO CONCELLO PRAIA<br />

150080964 Bergondo 0 Pedrido - Dereita<br />

150480951 Miño Alameda<br />

150480941 Miño A Ribeira (Miño Pequena)<br />

150480933 Miño Miño Gran<strong>de</strong> - Esquerda<br />

150480934 Miño Miño Gran<strong>de</strong> - Dereita<br />

150480903 Miño Perbes - Andahío - Esquerda<br />

150480904 Ponte<strong>de</strong>ume Perbes - Andahío - Dereita<br />

150691001 Ponte<strong>de</strong>ume Sopazos<br />

150690871 Ponte<strong>de</strong>ume Ver<br />

150690861 Ponte<strong>de</strong>ume Centroña<br />

150151001 Cabanas Chamoso<br />

150150851 Cabanas A Magdalena<br />

150352001 Fene Maniños<br />

150351001 Fene Barallobre<br />

150350831 Fene Almieiras<br />

150350821 Fene Coído<br />

150350811 Fene Río San<strong>de</strong>u<br />

150040761 Ares Raso - Seselle<br />

150040751 Ares Ares<br />

150363001 Ferrol Esmelle<br />

150362001 Ferrol Ovilar<br />

150361001 Ferrol Caranza<br />

150360691 Ferrol A Graña<br />

150360661 Ferrol Cariño<br />

150360631 Ferrol Doniños<br />

150360611 Ferrol San Xurxo<br />

150360601 Ferrol A Fragata<br />

150360591 Ferrol Cobas<br />

150360561 Ferrol Santa Comba<br />

150360531 Ferrol Ponzos<br />

150872001 Valdoviño Mourillá (Os Botes)<br />

150870511 Valdoviño Campelo<br />

150870501 Valdoviño Meirás<br />

150870441 Valdoviño Frouxeira<br />

150870401 Valdoviño Pantín<br />

150870381 Valdoviño Baleo<br />

150870361 Valdoviño Villarrube<br />

150220343 Ce<strong>de</strong>ira Magdalena-S. Isidro- Esquerda<br />

150220342 Ce<strong>de</strong>ira Magdalena-Volta-Centro<br />

150220331 Ce<strong>de</strong>ira Area Longa<br />

159015001 Cariño Puntal<br />

159014001 Cariño Punta <strong>de</strong> Sismun<strong>de</strong><br />

159013001 Cariño Peiral<br />

159010322 Cariño Basteira-A Concha-Centro<br />

159010324 Cariño Basteira-A Concha - Dereita<br />

159010301 Cariño Fornos<br />

159010281 Cariño Figueiras<br />

150610261 Ortigueira Morouzos<br />

150610231 Ortigueira A Concha<br />

150610211 Ortigueira San Antonio<br />

150610191 Ortigueira Bimbeiro<br />

150440041 Mañón Esteiro<br />

150440033 Mañón Bares - Esquerda<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 161


______________________________________________________________________<br />

ZONAS DE BAÑO MARÍTIMAS (2003)<br />

CÓDIGO CONCELLO PRAIA<br />

150440032 Mañón Bares - Centro<br />

150440021 Mañón Vilela<br />

270640651 Vicedo (O) Xilloi<br />

270640631 Vicedo (O) Areagran<strong>de</strong><br />

270640591 Vicedo (O) Abrela<br />

270640701 Vicedo (O) Arealonga<br />

270660561 Viveiro Sacido<br />

270660543 Viveiro Covas-Esquerda<br />

270660544 Viveiro Covas - Dereita<br />

270660521 Viveiro Area<br />

270250491 Xove Esteiro<br />

270250461 Xove Portocelo<br />

270250441 Xove Moras<br />

270250431 Xove Lago<br />

270130421 Cervo 0 Torno<br />

270130411 Cervo Cubelas<br />

270130391 Cervo Rueta<br />

279022001 Burela 0 Cantiño<br />

279021001 Burela 0 Portelo<br />

279020381 Burela Amarosa<br />

279020371 Burela Ril<br />

270190341 Foz Areoura<br />

270190271 Foz As Polas<br />

270190261 Foz Arealonga<br />

270190241 Foz Pampillosa<br />

270190221 Foz Peizás<br />

270190211 Foz Llas<br />

270190201 Foz A Rapadoira<br />

270051001 Barreiros Coto<br />

270050181 Barreiros Altar<br />

270050171 Barreiros San Bartolo<br />

270050161 Barreiros Acantilado - Remior<br />

270050151 Barreiros Fontela - Valea<br />

270050141 Barreiros Lóngara<br />

270050131 Barreiros As Pasadas<br />

270050121 Barreiros Arealonga (S.M.Reinante)<br />

270510111 Riba<strong>de</strong>o As Catedrais<br />

270510101 Riba<strong>de</strong>o Esteiro<br />

270510071 Riba<strong>de</strong>o Os Castros - Illas<br />

270510051 Riba<strong>de</strong>o Cabalar-Xuncos<br />

270510031 Riba<strong>de</strong>o Rocas Blancas<br />

270510021 Riba<strong>de</strong>o 0 Carga<strong>de</strong>iro<br />

270510011 Riba<strong>de</strong>o Os Bloques<br />

Táboa 4.23. Zonas <strong>de</strong> baño marítimas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa no ano 2003.<br />

Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 162


______________________________________________________________________<br />

4.2.4. Zonas sensibles no que a nutrientes respecta, incluídas as zonas<br />

<strong>de</strong>claradas vulnerables en virtu<strong>de</strong> da Directiva 91/676/CEE e as zonas<br />

<strong>de</strong>claradas sensibles no marco da Directiva 91/271/CEE.<br />

Mediante Resolución <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2000 sobre <strong>de</strong>claración <strong>de</strong> zonas<br />

vulnerables na Comunida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, <strong>de</strong>clárase a non<br />

existencia <strong>de</strong> zonas vulnerables.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa soamente existe unha<br />

zona <strong>de</strong>clarada como zona sensible baixo o marco da Directiva<br />

91/271/CEE, e correspón<strong>de</strong>se coa ría <strong>de</strong> Pontevedra. Esta foi <strong>de</strong>clarada<br />

por resolución do Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> do 22 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong><br />

2001.<br />

ZONA SENSIBLE<br />

CÓDIGO DENOMINACIÓN<br />

DATA<br />

DA DECLARACIÓN<br />

PROVINCIA<br />

ZS001 Ría <strong>de</strong> Pontevedra 22/05/2001 Pontevedra<br />

Táboa 4.24. Zona <strong>de</strong>clarada como zona sensible baixo o marco da Directiva<br />

91/271/CEE. Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

4.2.5. Zonas <strong>de</strong>signadas para a protección <strong>de</strong> hábitats ou especies<br />

cando o mantemento ou a mellora do estado das augas constitúa un<br />

factor importante da súa protección incluídos os lugares Natura 2000<br />

pertinentes <strong>de</strong>signados no marco da Directiva 92/43/CEE e a Directiva<br />

79/409/CEE.<br />

Estas zonas protexidas son aquelas <strong>de</strong>claradas <strong>de</strong> protección <strong>de</strong> hábitats ou<br />

especies nas que o mantemento ou mellora do estado da auga constitúa un<br />

factor importante da súa protección, incluídos os Lugares <strong>de</strong> Importancia<br />

Comunitaria (LIC), Zonas <strong>de</strong> Especial Protección para as Aves (ZEPA) e Zonas<br />

Especiais <strong>de</strong> Conservación (ZEC) integrados na re<strong>de</strong> Natura 2000, <strong>de</strong>signados<br />

no marco da Directiva 92/43/CEE e a Directiva 79/409/CEE.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 163


______________________________________________________________________<br />

CÓDIGO<br />

ZONAS DE ESPECIAL PROTECCIÓN PARA AS AVES (ZEPAS)<br />

DATA DA TERMOS<br />

DENOMINACIÓN<br />

PROVINCIA SUPERFICIE<br />

DECLARACIÓN MUNICIPAIS<br />

(Ha)<br />

ES0000001 Illas Cíes 24/02/1988 Vigo Pontevedra 990<br />

ES0000085 Riba<strong>de</strong>o 12/01/90 Riba<strong>de</strong>o e Trabada Lugo 614<br />

ES0000086<br />

Ría <strong>de</strong> Ortigueira e<br />

Ladrido<br />

12/01/90 Cariño e Ortigueira A Coruña 3.025<br />

ES0000087<br />

Complexo intermareal<br />

Cambados, O Grove,<br />

Umia - O Grove, A<br />

Isla <strong>de</strong> Arousa,<br />

Lanzada, punta 2/01/90<br />

Pontevedra<br />

Meaño, Ribadumia e<br />

Carreirón e lagoa<br />

Sanxenxo<br />

Bo<strong>de</strong>ira<br />

2.813<br />

ES0000254 Costa da Morte (Norte) 3/07/2001 Bueu Pontevedra 924<br />

Cabana <strong>de</strong><br />

Bergantiños,<br />

ES0000176 Illa <strong>de</strong> Ons 19/06/2003<br />

Camariñas, Carballo,<br />

Laxe, Malpica <strong>de</strong><br />

A Coruña 7.962<br />

Bergantiños e<br />

Ponteceso<br />

ES0000258<br />

Costa <strong>de</strong> Ferrolterra -<br />

Ferrol, Narón e<br />

19/06/2003<br />

Valdoviño<br />

Valdoviño<br />

A Coruña 4.266<br />

ES0000313<br />

Complejo litoral <strong>de</strong><br />

Corrubedo<br />

19/06/2003 Ribeira A Coruña 971<br />

ES0000372<br />

Costa da Mariña<br />

Cervo, O Vicedo,<br />

2/04/2004<br />

occi<strong>de</strong>ntal<br />

Viveiro e Xove<br />

Lugo 2.169<br />

ES0000373 Ría <strong>de</strong> Foz 2/04/2004 Barreiros e Foz Lugo 564<br />

Táboa 4.25. Zonas <strong>de</strong> Especial Protección para as Aves (ZEPAS) <strong>de</strong>signadas baixo o<br />

marco da Directiva 79/409/CEE en <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

LUGARES DE IMPORTANCIA COMUNITARIA (LIC)<br />

LIC<br />

CÓDIGOLONXITUDE LATITUDESUPERFICIE (Ha)<br />

A Coruña<br />

Ortigueira-Mera ES1110001 W 7 51 N 43 41 3.868<br />

Costa Ártabra ES1110002 W 8 10 N 43 36 7.546<br />

Fragas do Eume ES1110003 W 7 58 N 43 22 9.127<br />

Encoro <strong>de</strong> Abegondo-Cecebre ES1110004 W 8 17 N 43 16 493<br />

Costa da Morte ES1110005 W 8 55 N 43 14 11.809<br />

Complexo húmido <strong>de</strong> Corrubedo ES1110006 W 9 2 N 42 34 9.263<br />

Betanzos-Man<strong>de</strong>o ES1110007 W 8 12 N 43 20 1.020<br />

Carnota-Monte Pindo ES1110008 W 9 6 N 42 51 4.674<br />

Costa <strong>de</strong> Dexo ES1110009 W 8 19 N 43 24 347<br />

Estaca <strong>de</strong> Bares ES1110010 W 7 42 N 43 45 852<br />

Esteiro do Tambre ES1110011 W 8 55 N 42 47 1.581<br />

Monte e lagoa <strong>de</strong> Louro ES1110012 W 9 7 N 42 46 1.096<br />

Xubia-Castro ES1110013 W 8 1 N 43 28 2.074<br />

Serra do Careón ES1110014 W 7 57 N 42 55 6.662<br />

Río Anllóns ES1110015 W 8 46 N 43 13 162<br />

Río Tambre ES1110016 W 8 18 N 43 0 583<br />

Lugo<br />

Río Eo ES1120002 W 7 1 N 43 32 781<br />

As Catedrais ES1120005 W 7 6 N 43 33 297<br />

Monte Faro ES1120008 W 7 33 N 42 37 2.988<br />

Monte Maior ES1120009 W 7 32 N 43 38 1.247<br />

Ría <strong>de</strong> Foz-Masma ES1120011 W 7 15 N 43 33 643<br />

Río Landro ES1120012 W 7 36 N 43 39 127<br />

Río Ouro ES1120013 W 7 17 N 43 35 109<br />

Serra do Xistral ES1120015 W 7 33 N 43 27 22481<br />

Costa da Mariña occi<strong>de</strong>ntal ES1120017 W 7 33 N 43 42 491<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 164


______________________________________________________________________<br />

LUGARES DE IMPORTANCIA COMUNITARIA (LIC)<br />

LIC<br />

CÓDIGOLONXITUDE LATITUDESUPERFICIE (Ha)<br />

Pontevedra<br />

Illas Cíes ES0000001 W 8 54 N 42 13 990<br />

Sistema fluvial Ulla-Deza ES1140001 W 8 20 N 42 47 1.633<br />

Río Lérez ES1140002 W 8 34 N 42 29 149<br />

A Ramallosa ES1140003 W 8 49 N 42 6 92<br />

Complexo Ons-O Grove ES1140004 W 8 52 N 42 27 7.607<br />

Brañas <strong>de</strong> Xestoso ES1140008 W 8 20 N 42 41 1.077<br />

Cabo Udra ES1140009 W 8 49 N 42 40 623<br />

Costa da Vela ES1140010 W 8 51 N 42 15 1.419<br />

Illas Estelas ES1140012 W 8 51 N 42 8 725<br />

Serra do Candán ES1140013 W 8 14 N 42 34 10.699<br />

Serra do Cando ES1140014 W 8 23 N 42 28 5.458<br />

Sobreirais do Arnego ES1140015 W 8 6 N 42 46 1.124<br />

Enseada <strong>de</strong> San Simón ES1140016 W 8 38 N 42 18 2.218<br />

Táboa 4.26. Zonas Especiales <strong>de</strong> Conservación <strong>de</strong>signadas baixo o marco da Directiva<br />

92/43/CEE en <strong>Galicia</strong>-Costa. Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

DENOMINACIÓN<br />

Ría <strong>de</strong> Ortigueira<br />

e Ladrido<br />

Lagoa e areal<br />

<strong>de</strong> Valdoviño<br />

CÓDIGO<br />

Ría <strong>de</strong> Riba<strong>de</strong>o 3<br />

Complexo das praias,<br />

lagoa e duna <strong>de</strong><br />

Corrubedo<br />

Complexo intermareal<br />

Umia-O Grove,<br />

A Lanzada, Punta<br />

Carreirón e lagoa<br />

Bo<strong>de</strong>ira<br />

1<br />

2<br />

4<br />

5<br />

HUMEDAIS RAMSAR<br />

MUNICIPIO COORDENADA<br />

(PROVINCIA) X (FUSO 29)<br />

Cariño e Ortigueira<br />

(A Coruña)<br />

Valdoviño<br />

(A Coruña)<br />

Riba<strong>de</strong>o e Trabada<br />

(Lugo)<br />

Ribeira<br />

(A Coruña)<br />

Illa <strong>de</strong> Arousa,<br />

Cambados,<br />

Ribadumia, Meaño,<br />

Sanxenxo e O Grove<br />

(Pontevedra)<br />

COORDENADA<br />

Y (FUSO 29)<br />

SUPERFICIE<br />

(Ha.)<br />

OUTRAS<br />

PROTECCIÓNS<br />

592.775 4.838.764 2.985.28 ZEPA<br />

567.484 4.828.347 740,70 ZEPA<br />

657.793 4.820.000 563,44 ZEPA<br />

497.797 4.712.289 982,90 PARQUE NATURAL<br />

512.803 4.701.591 2476,72 ZEPA<br />

Táboa 4.27. Humedais Protexidos en <strong>Galicia</strong>-Costa regulados por el Decreto 110/2004,<br />

<strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> maio. Fonte: Informe Resumo dos Artigos 5 e 6 da DMA.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 165


______________________________________________________________________<br />

4.2.6. Espazos naturais protexidos segundo a lei 9/2001 <strong>de</strong> Conservación<br />

da natureza.<br />

Considéranse as seguintes figuras <strong>de</strong> protección:<br />

• Reserva Natural.<br />

• Parques.<br />

• Monumento Natural.<br />

• Paisaxe protexida.<br />

• Zona <strong>de</strong> especial protección dos valores naturais.<br />

• Espazo natural <strong>de</strong> interés local.<br />

• Espazo privado <strong>de</strong> interés natural.<br />

• Zona <strong>de</strong> especial protección dos valores naturais.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 166


______________________________________________________________________<br />

5. TEMAS IMPORTANTES.<br />

5.1. IDENTIFICACIÓN DE TEMAS IMPORTANTES.<br />

Entén<strong>de</strong>se por Tema Importante en Materia <strong>de</strong> Xestión <strong>de</strong> <strong>Augas</strong>, a<br />

efectos do <strong>Esquema</strong> <strong>de</strong> Temas Importantes (ETI) as cuestións que<br />

poñen en risco o cumprimento dos obxectivos da planificación.<br />

Devanditas cuestións pó<strong>de</strong>nse agrupar en catro categorías:<br />

• Incumprimento <strong>de</strong> obxectivos medioambientais.<br />

• Atención ás <strong>de</strong>mandas e á racionalida<strong>de</strong> do uso.<br />

• Fenómenos adversos ou acci<strong>de</strong>ntes.<br />

• Coñecemento e gobernanza.<br />

Terase en conta a repercusión global das cuestións <strong>importantes</strong> sobre a<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa á hora <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar, priorizar<br />

e seleccionar os <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong>.<br />

Os <strong>temas</strong> que aquí se van formular correspón<strong>de</strong>nse soamente cunha<br />

proposta preliminar, que servirá <strong>de</strong> base para presentar ante as Mesas<br />

Territoriais e expoñer publicamente. Dos resultados <strong>de</strong>stes procesos<br />

xunto cos <strong>de</strong> participación pública elaborarase o esquema <strong>de</strong> <strong>temas</strong><br />

<strong>importantes</strong> <strong>de</strong>finitivo e completo.<br />

No ANEXO A especifícase o proce<strong>de</strong>mento seguido na selección das<br />

cuestións <strong>importantes</strong>.<br />

Os problemas que se i<strong>de</strong>ntificaron para o ámbito Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa no esquema <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong><br />

<strong>provisional</strong> expóñense nun formato <strong>de</strong> fichas coa i<strong>de</strong>a <strong>de</strong> mostrar<br />

esquematicamente estes aspectos. A relación <strong>de</strong> fichas inclúese no<br />

ANEXO B do presente documento.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 167


______________________________________________________________________<br />

Deste xeito, para cada cuestión importante <strong>de</strong>senvolvéronse os<br />

seguintes puntos:<br />

• Caracterización e localización do problema.<br />

• Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

• Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

• Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

• Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

A continuación, nos seguintes apartados indícanse os principais<br />

aspectos das fichas comentadas.<br />

5.2. CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS MEDIOAMBIENTAIS.<br />

Os <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> seleccionados pola súa relación co cumprimento<br />

<strong>de</strong> obxectivos medioambientais son os seguintes:<br />

• Alteracións por presións hidromorfolóxicas en masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais continentais.<br />

• Alteracións por presións hidromorfolóxicas en masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras.<br />

• Uso hidroeléctrico.<br />

• Extracción <strong>de</strong> auga superficial.<br />

• Caudais ecolóxicos.<br />

• Saneamento das aglomeracións urbanas e da poboación<br />

dispersa.<br />

• Contaminación por vertidos industriais.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 168


______________________________________________________________________<br />

• Contaminación <strong>de</strong> orixe agrícola e gan<strong>de</strong>iro.<br />

• Outras fontes <strong>de</strong> contaminación.<br />

• Eutrofización <strong>de</strong> encoros.<br />

• Invasión <strong>de</strong> especies alóctonas.<br />

• Sobreexplotación <strong>de</strong> pesca e marisqueo nas masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong><br />

transición e costeiras.<br />

Como se comentou anteriormente, estas cuestións <strong>importantes</strong><br />

<strong>de</strong>tállanse no Anexo B. Nos apartados seguintes imos expoñer os<br />

principais aspectos <strong>de</strong>stes <strong>temas</strong> <strong>de</strong> forma sintetizada.<br />

5.2.1. Alteracións por presións hidromorfolóxicas en masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais continentais.<br />

As masas <strong>de</strong> auga continentais da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa albergan sobre as súas augas superficiais numerosas<br />

infraestruturas hidromorfolóxicas que rompen a continuida<strong>de</strong> fluvial e<br />

alteran a morfoloxía da canle, sometendo a estas masas a un risco <strong>de</strong><br />

incumprimento dos obxectivos medioambientais contemplados na<br />

Directiva Marco da Auga.<br />

Este tipo <strong>de</strong> infraestruturas po<strong>de</strong>n ocasionar un cambio substancial na<br />

natureza da masa <strong>de</strong> auga ata o punto <strong>de</strong> impedir o logro do bo<br />

estado ecolóxico. Neste caso, débese caracterizar a esta masa como<br />

unha masa <strong>de</strong> auga moi modificada da cal o obxectivo<br />

medioambiental <strong>de</strong>be ser alcanzar o bo potencial ecolóxico.<br />

As alteracións do réxime hidromorfolóxico das masas <strong>de</strong> auga<br />

continentais i<strong>de</strong>ntificadas na <strong>de</strong>marcación po<strong>de</strong>n producirse a causa<br />

<strong>de</strong> presións por infraestruturas <strong>de</strong>ste tipo:<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 169


______________________________________________________________________<br />

• Transversais: presas e azu<strong>de</strong>s.<br />

• Lonxitudinais: canalizacións, conducións e proteccións <strong>de</strong> marxes.<br />

• Enchedura da mina <strong>de</strong> As Pontes <strong>de</strong> García Rodríguez.<br />

A afección ao medio pola existencia <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> obras po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong><br />

natureza variada, provocando a perda <strong>de</strong> hábitats e empobrecemento<br />

das comunida<strong>de</strong>s biolóxicas:<br />

• Efecto barreira para as comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> peixes, tanto no seu<br />

movemento ascen<strong>de</strong>nte como <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte.<br />

• Remansamento dos cursos <strong>de</strong> auga fluviais coa correspon<strong>de</strong>nte<br />

modificación das características dos ecosis<strong>temas</strong>.<br />

• Redución do transporte <strong>de</strong> sedimentos e nutrientes ao longo do<br />

río.<br />

• Diminución <strong>de</strong> caudais augas abaixo da infraestrutura transversal.<br />

• Descontinuida<strong>de</strong> lonxitudinal do sistema fluvial e <strong>de</strong>sconexión da<br />

canle coas súas ribeiras e chairas <strong>de</strong> asolagamento.<br />

• Descontinuida<strong>de</strong> vertical entre a canle e o medio hiporreico e<br />

acuíferos locais.<br />

5.2.2. Alteracións por presións hidromorfolóxicas en masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras.<br />

Nas masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición e costeiras da Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa localízanse numerosas infraestruturas<br />

hidromorfolóxicas modificando a morfoloxía natural das masas e<br />

expoñéndoas a un risco <strong>de</strong> incumprimento dos obxectivos<br />

medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 170


______________________________________________________________________<br />

Cando estas obras introducen unha transformación substancial nas<br />

características orixinais do medio po<strong>de</strong> levar consigo a que se impida a<br />

consecución do bo estado ecolóxico da masa <strong>de</strong> auga. Nestas<br />

circunstancias pó<strong>de</strong>se caracterizar á masa como masa <strong>de</strong> auga moi<br />

modificada esixíndolle que alcance o bo potencial ecolóxico.<br />

Xeralmente as infraestruturas situadas nas masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición<br />

e costeiras que po<strong>de</strong>n orixinar alteracións das mesmas correspón<strong>de</strong>nse<br />

con ocupacións e illamentos <strong>de</strong> zonas intermareais, praias artificiais e<br />

rexeneradas, canalizacións, diques <strong>de</strong> condución, estruturas<br />

lonxitudinais <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensa, proteccións <strong>de</strong> marxes, esclusas, portos,<br />

peiraos portuarios e espigóns.<br />

Os principais efectos negativos sobre as masas <strong>de</strong> auga a causa <strong>de</strong>stas<br />

presións son a modificación da profundida<strong>de</strong>, das características do<br />

substrato, da natureza da zona <strong>de</strong> oscilación da marea e do fluxo da<br />

auga, ou da disposición da zona ribeirá intermareal.<br />

5.2.3. Uso hidroeléctrico.<br />

A <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga para a produción <strong>de</strong> enerxía hidroeléctrica é moi<br />

importante na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa,<br />

atopándose numerosos aproveitamentos hidroeléctricos sobre as masas<br />

<strong>de</strong> auga ao longo do territorio.<br />

As principais afeccións sobre os hábitats ripícolas como consecuencia<br />

da explotación hidroeléctrica son:<br />

• Efecto barreira a consecuencia da infraestrutura hidromorfolóxica<br />

transversal, impedindo o movemento, tanto ascen<strong>de</strong>nte como<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, da fauna piscícola.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 171


______________________________________________________________________<br />

• Alta mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes ao introducirse nas canles <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>rivación e turbinas.<br />

• Cambios potencialmente consi<strong>de</strong>rables no tramo augas abaixo<br />

da saída do caudal turbinado, ocasionando erosión na canle e<br />

arrastre <strong>de</strong> biota.<br />

• Alteración do réxime <strong>de</strong> caudais naturais <strong>de</strong>bido á <strong>de</strong>tracción da<br />

auga e incumprimento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos.<br />

5.2.4. Extracción <strong>de</strong> auga superficial.<br />

No ámbito <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa o principal recurso dispoñible para a<br />

satisfacción das <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> auga é a auga superficial.<br />

Soamente se tiveron en conta as extraccións <strong>de</strong>stinadas aos usos<br />

consuntivos, como o abastecemento urbano e as captacións veciñais,<br />

xa que é a información coa que se conta.<br />

Así mesmo, existen tamén outros usos consuntivos como é o industrial<br />

(incluíndo a auga para refrixeración <strong>de</strong> centrais térmicas), o regadío e a<br />

cabana gan<strong>de</strong>ira.<br />

A extracción <strong>de</strong> auga superficial po<strong>de</strong> someter á masa <strong>de</strong> auga a un<br />

risco <strong>de</strong> incumprir os obxectivos medioambientais establecidos pola<br />

Directiva Marco da Auga xa que po<strong>de</strong> provocar as seguintes afeccións:<br />

• Redución significativa dos caudais naturais con risco <strong>de</strong> non<br />

respectar os caudais ecolóxicos. Así mesmo, polas posibles<br />

sinerxías con outros problemas, po<strong>de</strong> afectar en diferentes<br />

magnitu<strong>de</strong>s aos ecosis<strong>temas</strong>, aos procesos <strong>de</strong> dilución <strong>de</strong><br />

contaminantes, procesos <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración natural, conservación do<br />

leito do río, etc.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 172


______________________________________________________________________<br />

• Desequilibrios temporais e espaciais a causa da sobreexplotación,<br />

afectando aos hábitats acuáticos e provocando unha<br />

<strong>de</strong>satención na garantía <strong>de</strong> subministración en épocas <strong>de</strong> seca.<br />

5.2.5. Caudais ecolóxicos.<br />

Actualmente, na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, non<br />

existe <strong>de</strong>finido un réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos para as masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais continentais e <strong>de</strong> transición. Polo que é primordial levar a<br />

cabo a <strong>de</strong>finición do réxime <strong>de</strong> caudais mínimos medioambientais<br />

esixidos aos aproveitamentos <strong>de</strong> auga e unha vez fixado, realizar un<br />

seguimento e control do cumprimento <strong>de</strong>stes caudais.<br />

O réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos a incluír no Plan Hidrolóxico débese<br />

establecer <strong>de</strong> modo que permita alcanzar o bo estado ou o bo<br />

potencial ecolóxico nas masas <strong>de</strong> auga.<br />

Así mesmo, cabe a posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir un réxime <strong>de</strong> caudais mínimos<br />

menos esixente para secas prolongadas e para aquelas masas moi<br />

alteradas hidroloxicamente.<br />

O establecemento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos realizarase nestas<br />

tres fases:<br />

• Desenvolvemento <strong>de</strong> estudos técnicos que <strong>de</strong>terminen os<br />

elementos do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos en todas as masas <strong>de</strong><br />

auga.<br />

• Proceso <strong>de</strong> concertación para aqueles casos que condicionen<br />

significativamente as asignacións e reservas do plan hidrolóxico.<br />

• Proceso <strong>de</strong> implantación <strong>de</strong> todos os compoñentes do réxime <strong>de</strong><br />

caudais ecolóxicos e o seu seguimento para a adaptación.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 173


______________________________________________________________________<br />

5.2.6. Saneamento das aglomeracións urbanas e da poboación<br />

dispersa.<br />

Partindo da base <strong>de</strong> datos <strong>de</strong> vertidos autorizados e en trámite <strong>de</strong><br />

<strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> i<strong>de</strong>ntificáronse no ámbito da Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa as masas <strong>de</strong> auga superficiais, tanto<br />

continentais como <strong>de</strong> transición e costeiras, que se atopan en risco<br />

potencial <strong>de</strong> incumprir os obxectivos medioambientais esixidos pola<br />

DMA.<br />

Estas masas vense sometidas a contaminación puntual por diferentes<br />

tipos <strong>de</strong> vertidos <strong>de</strong>rivados dos núcleos urbanos e industriais cun mesmo<br />

punto <strong>de</strong> tratamento insuficiente.<br />

Devanditos vertidos residuais po<strong>de</strong>n estar compostos<br />

fundamentalmente por cargas contaminantes bio<strong>de</strong>gradables e con<br />

contido en nitróxeno e fósforo.<br />

As principais afeccións sobre o medio hídrico a causa <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong><br />

contaminación son:<br />

• Alta concentración <strong>de</strong> materia orgánica sobre o medio hídrico<br />

<strong>de</strong>rivada dos vertidos bio<strong>de</strong>gradables. Este feito ocasiona un<br />

<strong>de</strong>sequilibrio no ecosistema xa que a <strong>de</strong>scomposición da materia<br />

orgánica require o osíxeno disolto na auga necesario para o<br />

<strong>de</strong>senvolvemento dos organismos.<br />

• Altas concentracións <strong>de</strong> nutrientes, en concreto, <strong>de</strong> nitróxeno e<br />

fósforo, po<strong>de</strong>ndo orixinar procesos <strong>de</strong> eutrofización.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 174


______________________________________________________________________<br />

5.2.7. Contaminación por vertidos industriais.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa existe unha importante<br />

activida<strong>de</strong> industrial que xera gran cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga contaminante<br />

sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

En base aos datos <strong>de</strong> vertidos autorizados e en trámite <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong> i<strong>de</strong>ntificáronse no ámbito da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa as masas <strong>de</strong> auga superficiais, tanto continentais como<br />

<strong>de</strong> transición e costeiras, que se atopan en risco potencial <strong>de</strong> incumprir<br />

os obxectivos medioambientais esixidos pola DMA.<br />

Estas masas vense sometidas a contaminación puntual por vertidos<br />

bio<strong>de</strong>gradables, con contido en nitróxeno e fósforo, non<br />

bio<strong>de</strong>gradables e industriais con contido en substancias perigosas.<br />

Os diferentes tipos <strong>de</strong> substancias que conteñen as cargas<br />

contaminantes vertidas ás masas <strong>de</strong> auga po<strong>de</strong>n afectar ao hábitat<br />

acuático nos seguintes aspectos:<br />

• Desequilibrio nos ecosis<strong>temas</strong> hídricos pola alta concentración <strong>de</strong><br />

materia orgánica <strong>de</strong>rivada dos vertidos bio<strong>de</strong>gradables. Este<br />

<strong>de</strong>sequilibrio prodúcese pola <strong>de</strong>scomposición da materia<br />

orgánica que require o osíxeno disolto na auga necesario para o<br />

<strong>de</strong>senvolvemento dos organismos.<br />

• Procesos <strong>de</strong> eutrofización orixinados pola alta concentración <strong>de</strong><br />

nutrientes, en concreto, <strong>de</strong> nitróxeno e fósforo.<br />

• Deterioración da calida<strong>de</strong> da auga polo incremento da<br />

temperatura da auga, do pH, <strong>de</strong> sólidos en suspensión, aparición<br />

<strong>de</strong> radioactivida<strong>de</strong>, etc. Estas alteracións pó<strong>de</strong>nse producir por<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 175


______________________________________________________________________<br />

unha alta concentración <strong>de</strong> substancias industriais non<br />

bio<strong>de</strong>gradables no medio hídrico.<br />

• Deterioración da calida<strong>de</strong> do medio ambiente e da saú<strong>de</strong> das<br />

persoas por unha alta concentración <strong>de</strong> substancias perigosas.<br />

5.2.8. Contaminación <strong>de</strong> orixe agrícola e gan<strong>de</strong>iro.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, as activida<strong>de</strong>s<br />

agrícolas e gan<strong>de</strong>iras teñen unha relevancia importante <strong>de</strong>ntro das<br />

zonas rurais.<br />

No sector gan<strong>de</strong>iro <strong>de</strong>staca a especialización en vacún <strong>de</strong> leite sobre o<br />

resto das orientacións produtivas.<br />

O sector agrícola caracterízase por <strong>de</strong>stinarse ao cultivo <strong>de</strong> forraxes e<br />

cereais para autoconsumo das explotacións.<br />

A inci<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong>stas dúas activida<strong>de</strong>s asóciase a problemas <strong>de</strong><br />

contaminación difusa.<br />

A contaminación <strong>de</strong>rivada das labores agrícolas orixínase por lixiviados<br />

proce<strong>de</strong>ntes do exceso <strong>de</strong> fertilización dos cultivos e polo emprego<br />

excesivo <strong>de</strong> produtos fitosanitarios.<br />

En cambio, os problemas <strong>de</strong> contaminación gan<strong>de</strong>ira son <strong>de</strong>bidos á<br />

práctica <strong>de</strong> fertilizado por esparexemento <strong>de</strong> <strong>de</strong>xeccións gan<strong>de</strong>iras ou<br />

das perdas dos tanques <strong>de</strong> almacenamento dos efluentes gan<strong>de</strong>iros.<br />

Os principais efectos negativos <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> contaminación difusa<br />

sobre o medio son:<br />

• Procesos <strong>de</strong> eutrofización orixinados pola alta concentración <strong>de</strong><br />

nitratos e fosfatos proce<strong>de</strong>ntes do fertilizado por fertilizantes<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 176


______________________________________________________________________<br />

inorgánicos e orgánicos, así como provenientes dos tanques <strong>de</strong><br />

almacenamento.<br />

• Deterioración da calida<strong>de</strong> da auga e dos ecosis<strong>temas</strong> asociados<br />

pola presenza <strong>de</strong> substancias existentes nos praguicidas.<br />

5.2.9. Outras fontes <strong>de</strong> contaminación.<br />

Neste tema trátanse os problemas asociados a fontes <strong>de</strong><br />

contaminación proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> piscifactorías, <strong>de</strong> explotacións mineiras<br />

e das características xeolóxicas da conca.<br />

As principais cargas contaminantes que xera a acuicultura continental e<br />

mariña están compostas por altas concentracións <strong>de</strong> materia orgánica,<br />

con contido en nitróxeno e fósforo, e outras substancias <strong>de</strong>rivadas dos<br />

vertidos industriais non bio<strong>de</strong>gradables.<br />

As afeccións que causan ao medio son as mesmas que as <strong>de</strong>scritas en<br />

outros <strong>temas</strong> anteriores.<br />

En canto aos recursos mineiros, pó<strong>de</strong>se <strong>de</strong>stacar <strong>de</strong>ntro da<br />

<strong>de</strong>marcación, as explotacións mineiras <strong>de</strong> lignitos asociadas ás centrais<br />

térmicas <strong>de</strong> As Pontes <strong>de</strong> García Rodríguez e Meirama. Así mesmo, na<br />

<strong>de</strong>marcación tamén son relevantes as extraccións <strong>de</strong> recursos mineiros<br />

non <strong>de</strong>stinados á produción enerxética.<br />

Os principais efectos contaminantes sobre as masas <strong>de</strong> auga superficiais<br />

e subterráneas xor<strong>de</strong>n fundamentalmente pola contaminación<br />

atmosférica por po e dos lixiviados con contido en metais e impurezas<br />

perigosas proce<strong>de</strong>ntes da explotación.<br />

Por último, cabe <strong>de</strong>stacar o problema xurdido no sistema <strong>de</strong><br />

explotación 13 a consecuencia das características xeolóxicas da<br />

conca. Devandita conca caracterízase por presentar un substrato rico<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 177


______________________________________________________________________<br />

en piritas, con alta concentración <strong>de</strong> xofre, co risco <strong>de</strong> trasladar esta<br />

aci<strong>de</strong>z á masa <strong>de</strong> auga ao realizar movementos <strong>de</strong> terra que poñan en<br />

contacto a auga pluvial coas propieda<strong>de</strong>s do substrato.<br />

Os efectos negativos sobre o medio hídrico son principalmente a morte<br />

da fauna acuática <strong>de</strong>bido ao incremento da aci<strong>de</strong>z.<br />

5.2.10. Eutrofización <strong>de</strong> encoros.<br />

Os principais focos <strong>de</strong> eutrofización nos encoros da Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa son os vertidos <strong>de</strong> nitratos e fosfatos<br />

proce<strong>de</strong>ntes das activida<strong>de</strong>s agrícolas, gan<strong>de</strong>iras e urbanas.<br />

Na <strong>de</strong>marcación i<strong>de</strong>ntificouse este problema no encoro <strong>de</strong> Caldas, o<br />

cal se ve sometido ultimamente á proliferación recorrente <strong>de</strong><br />

cianobacterias do xénero Mycrocystis, repercutindo negativamente<br />

sobre a calida<strong>de</strong> da masa <strong>de</strong> auga.<br />

5.2.11. Invasión <strong>de</strong> especies alóctonas.<br />

A presenza <strong>de</strong>ste problema sobre os ecosis<strong>temas</strong> pertencentes á<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa é consi<strong>de</strong>rable, variando a<br />

súa importancia segundo a representación da especie sobre os<br />

ecosis<strong>temas</strong> hídricos.<br />

A eliminación das especies invasoras que afectan aos hábitats<br />

acuáticos é un obxectivo fundamental da planificación hidrolóxica.<br />

A continuación puntualízanse as principais afeccións <strong>de</strong>ste problema,<br />

supoñendo unha perda importante <strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong> dos hábitats<br />

naturais ata o punto <strong>de</strong> extinguir ou reducir a abundancia e/ou área <strong>de</strong><br />

distribución <strong>de</strong> certos taxons:<br />

• Depredación e hibridación (perda <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> xenética) con<br />

especies naturais.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 178


______________________________________________________________________<br />

• Transmisión <strong>de</strong> pragas e enfermida<strong>de</strong>s.<br />

• Alteración do hábitat.<br />

• Competencia polos recursos ou polo espazo.<br />

5.2.12. Sobreexplotación <strong>de</strong> pesca e marisqueo nas masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong><br />

transición e costeiras.<br />

A Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa presenta, <strong>de</strong>bido á súa<br />

gran extensión <strong>de</strong> costa e numerosas rías, unha importante riqueza<br />

pesqueira e <strong>de</strong> marisqueo.<br />

A causa das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesca e marisqueo as masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong><br />

transición e costeiras vense sometidas ás seguintes afeccións:<br />

• Esgotamento dos bancos <strong>de</strong> pesca e <strong>de</strong> marisco a causa da<br />

sobreexplotación dos recursos mariños levando consigo a unha<br />

<strong>de</strong>terioración das masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición e costeiras.<br />

• Erosión e <strong>de</strong>gradación dos leitos mariños <strong>de</strong>bido ao emprego <strong>de</strong><br />

técnicas <strong>de</strong> pesca ina<strong>de</strong>cuadas, repercutindo negativamente na<br />

calida<strong>de</strong> dos ecosis<strong>temas</strong> afectados.<br />

5.3. ATENCIÓN DE DEMANDAS E RACIONALIDADE DO USO.<br />

Os <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> seleccionados pola súa relación co cumprimento<br />

<strong>de</strong> obxectivos medioambientais son os seguintes:<br />

• Abastecemento urbano e poboación dispersa.<br />

• Outros usos (industria, regadío e gandaría, piscifactorías,<br />

navegación, usos lúdicos).<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 179


______________________________________________________________________<br />

• Cuestións económicas e recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos da<br />

auga.<br />

No Anexo B pó<strong>de</strong>nse consultar máis <strong>de</strong>talladamente estes <strong>temas</strong>. A<br />

continuación expóñense, <strong>de</strong> forma concisa, os aspectos máis<br />

<strong>importantes</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditos problemas.<br />

5.3.1. Abastecemento urbano e poboación dispersa.<br />

O abastecemento urbano no ámbito da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa caracterízase por compren<strong>de</strong>r unha gran varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>stinos, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o sector doméstico, industrial, servizos públicos, etc.,<br />

polo que é primordial mellorar o coñecemento da <strong>de</strong>manda existente.<br />

A <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> abastecemento urbano concéntrase nas zonas<br />

costeiras (excepto a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santiago <strong>de</strong> Compostela) e mostra<br />

valores punta nos meses <strong>de</strong> verán cando a dispoñibilida<strong>de</strong> hídrica é<br />

menor.<br />

A parte do problema da escaseza do recurso na época estival,<br />

<strong>de</strong>dúcese que existen problemas <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> recursos regulados<br />

(<strong>de</strong>pén<strong>de</strong>se <strong>de</strong> captacións directas <strong>de</strong> recursos superficiais ou <strong>de</strong><br />

mananciais) e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia dun só sistema <strong>de</strong> abastecemento sen<br />

conexión a re<strong>de</strong>s subsidiarias nin pertenza a sis<strong>temas</strong> unificados como os<br />

xestionados por consorcios e mancomunida<strong>de</strong>s.<br />

Así mesmo existen problemas <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> na subministración e na<br />

eficiencia dos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> distribución.<br />

Débese levar a cabo unha actualización da estimación das <strong>de</strong>mandas<br />

actuais e futuras, así como mellorar o coñecemento dos recursos<br />

hídricos dispoñibles na <strong>de</strong>marcación.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 180


______________________________________________________________________<br />

A isto súmase a necesida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar o réxime <strong>de</strong> caudais<br />

ecolóxicos.<br />

A xestión da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> abastecemento <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>be<br />

<strong>de</strong>senvolverse baixo os principios <strong>de</strong> sostibilida<strong>de</strong> e uso racional,<br />

aplicando para a súa consecución os instrumentos axeitados.<br />

5.3.2. Outros usos (industria, regadío e gandaría, piscifactorías,<br />

navegación, usos lúdicos).<br />

A atención das <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> auga relacionadas con outros usos, on<strong>de</strong><br />

se engloban as industrias con toma propia, o regadío, os usos gan<strong>de</strong>iros,<br />

as piscifactorías e os usos recreativos, <strong>de</strong>be ser satisfactoria <strong>de</strong>n<strong>de</strong> unha<br />

perspectiva <strong>de</strong> sostibilida<strong>de</strong>.<br />

Os principais problemas xor<strong>de</strong>n dun incumprimento do réxime <strong>de</strong><br />

caudais ecolóxicos, dun incremento da temperatura da auga restituída<br />

(para o caso das centrais térmicas e as piscifactorías, as cales o uso da<br />

auga é non consuntivo).<br />

Os usos lúdicos orixinan problemas <strong>de</strong> compatibilización pola<br />

coinci<strong>de</strong>ncia estacional dos usuarios, conflictos relacionados con<br />

vertidos e perda da calida<strong>de</strong> da auga e dos ecosis<strong>temas</strong>.<br />

5.3.3. Cuestións económicas e recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos da<br />

auga.<br />

O servizo <strong>de</strong> abastecemento e saneamento da Demarcación Hidrográfica<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa cobre as seguintes asistencias:<br />

• A captación, almacenamento e transporte a través <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s<br />

principais <strong>de</strong> augas superficiais.<br />

• A distribución <strong>de</strong> auga potable, recollida, tratamento e<br />

<strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais urbanas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 181


______________________________________________________________________<br />

• Os servizos prestados con augas subterráneas.<br />

• Os servizos da auga na agricultura e gandaría.<br />

En canto á primeira categoría cabe mencionar que na <strong>de</strong>marcación<br />

non se recuperan os custos vía tarifas dos custos incorridos na prestación<br />

dos servizos.<br />

O segundo tipo <strong>de</strong> servizo presenta estruturas <strong>de</strong> tarifas pouco<br />

axeitadas, tanto <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> vista da igualda<strong>de</strong> como do<br />

estímulo do aforro.<br />

A recuperación <strong>de</strong> custos no terceiro caso é completa.<br />

A última clase <strong>de</strong> asistencia lévase a cabo nun sector on<strong>de</strong> predomina<br />

un abastecemento mediante fontes propias; isto leva consigo que os<br />

custos da auga sexan soportados polos usuarios, excepto no caso das<br />

comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> regadores que esixen nalgunha ocasión unha<br />

pequena achega do mantemento das infraestruturas.<br />

Para mellorar a recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos da auga pó<strong>de</strong>nse<br />

aplicar tarifas <strong>de</strong> abastecemento, canons <strong>de</strong> saneamento dos servizos<br />

<strong>de</strong> recollida e tratamento <strong>de</strong> augas residuais urbanas, así como os<br />

canons <strong>de</strong> vertido.<br />

5.4. FENÓMENOS ADVERSOS E ACCIDENTES.<br />

Os <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> seleccionados pola súa relación co cumprimento<br />

<strong>de</strong> obxectivos medioambientais son os seguintes:<br />

• Delimitación e xestión <strong>de</strong> zonas asolagables.<br />

• Secas.<br />

• Incendios.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 182


______________________________________________________________________<br />

• Contaminación acci<strong>de</strong>ntal.<br />

• Segurida<strong>de</strong> das infraestruturas.<br />

No Anexo B pó<strong>de</strong>nse consultar máis <strong>de</strong>talladamente estes <strong>temas</strong>. A<br />

continuación expóñense, <strong>de</strong> forma concisa, os aspectos máis<br />

<strong>importantes</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditos problemas.<br />

5.4.1. Delimitación e xestión <strong>de</strong> zonas asolagables.<br />

As enchentes son un fenómeno natural asociado a réximes<br />

pluviométricos extraordinarios e propios dunha dinámica fluvial que<br />

require un gran interese ao xerar situacións que po<strong>de</strong>n por en perigo<br />

vidas humanas e comportar graves danos materiais.<br />

O problema dos asolagamentos foise incrementando nos últimos<br />

tempos a consecuencia da ocupación <strong>de</strong> zonas asolagables, sobre<br />

todo en tramos con presións urbanísticas significativas, por unha<br />

carencia <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitación do Dominio Público Hidráulico.<br />

No Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente <strong>de</strong>fínense as zonas con<br />

risco potencial <strong>de</strong> asolagamento. Así mesmo, <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> está<br />

levando a cabo estudos en tramos <strong>de</strong> asolagamento frecuente.<br />

As enchentes teñen unha función ecolóxica para a dinámica fluvial e a<br />

súa mobilida<strong>de</strong>, a saú<strong>de</strong> e rexeneración <strong>de</strong> ecosis<strong>temas</strong>, aínda que en<br />

función da súa intensida<strong>de</strong> e frecuencia po<strong>de</strong>n orixinar danos materiais<br />

e humanos.<br />

A DMA ten como fin paliar os efectos das asolagamentos. Para mitigar<br />

os problemas <strong>de</strong>rivados das asolagamentos adoptouse, a nivel<br />

comunitario, a Directiva 2007/60/CE do 23 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007 relativa á<br />

avaliación e xestión dos riscos <strong>de</strong> asolagamento.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 183


______________________________________________________________________<br />

5.4.2. Secas.<br />

A seca é un fenómeno extremo no que os límites xeográficos e<br />

temporais son difíciles <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar e que po<strong>de</strong> dar lugar a danos<br />

medioambientais e afeccións no abastecemento a poboacións.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa os maiores problemas<br />

xor<strong>de</strong>n a causa da escaseza <strong>de</strong> auga na época estival ante as cíclicas<br />

situacións <strong>de</strong> secas, pero ocasionada fundamentalmente pola falta <strong>de</strong><br />

regulación dos recursos e polo incremento da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga co<br />

motivo da afluencia <strong>de</strong> turistas.<br />

Os episodios <strong>de</strong> seca po<strong>de</strong>n causar <strong>importantes</strong> afeccións<br />

medioambientais xa que os hábitats acuáticos ven minguada<br />

significativamente a entrada <strong>de</strong> achegas hídricas ao ecosistema.<br />

Esta <strong>de</strong>marcación non conta con ningún plan especial <strong>de</strong> actuación en<br />

situacións <strong>de</strong> alerta e eventual seca, polo que para lograr os obxectivos<br />

ambientais a principal labor <strong>de</strong>be ser a elaboración <strong>de</strong> <strong>de</strong>vandito plan.<br />

5.4.3. Incendios.<br />

Os incendios forestais orixinan sobre a estación afectada alteracións<br />

microclimáticas, efectos no chan, perda <strong>de</strong> madurez ecolóxica do<br />

ecosistema, perda <strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong>, efectos sobre o réxime hidrolóxico<br />

e efectos sobre a calida<strong>de</strong> do aire. Todos estes efectos negativos<br />

repercuten directa ou indirectamente sobre a calida<strong>de</strong> das masas <strong>de</strong><br />

auga e os seus ecosis<strong>temas</strong>.<br />

Pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar, aínda que todas estas alteracións acaban incidindo<br />

nas masas <strong>de</strong> auga, os efectos sobre o réxime hidrolóxico.<br />

Así, as propieda<strong>de</strong>s físicas do chan modifícanse dando lugar a unha<br />

redución da dispoñibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auga e a un aumento da escorrentía, e<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 184


______________________________________________________________________<br />

consecuentemente á aparición <strong>de</strong> procesos <strong>de</strong> erosión agravados nos<br />

casos dunha maior pen<strong>de</strong>nte.<br />

A<strong>de</strong>mais, a rápida mineralización da materia orgánica da lugar a que<br />

os nutrientes liberados do chan sexan arrastrados e lavados pola auga<br />

<strong>de</strong> choiva cara os cursos da auga, <strong>de</strong>teriorando con iso a calida<strong>de</strong> das<br />

masas <strong>de</strong> auga.<br />

O aumento das partículas en suspensión nas masas <strong>de</strong> auga ocasiona a<br />

colmatación dos encoros, danos en zonas <strong>de</strong> cría <strong>de</strong> salmónidos,<br />

alteracións nos cria<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> moluscos das rías, etc.; outro tipo <strong>de</strong><br />

partículas como as cinzas e minerais en suspensión po<strong>de</strong>n aumentar o<br />

contido en materia orgánica dos medios fluviais.<br />

Aínda que a estes problemas débeselle engadir a escaseza <strong>de</strong> auga<br />

que se po<strong>de</strong> orixinar a consecuencia do emprego do recurso nos<br />

procesos <strong>de</strong> extinción dos incendios forestais.<br />

5.4.4. Contaminación acci<strong>de</strong>ntal.<br />

A contaminación acci<strong>de</strong>ntal po<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r <strong>de</strong> acci<strong>de</strong>ntes marítimos<br />

con vertidos <strong>de</strong> hidrocarburos, acci<strong>de</strong>ntes industriais con emisión <strong>de</strong><br />

substancias químicas perigosas, e acci<strong>de</strong>ntes por estrada e ferrocarril<br />

con emisión <strong>de</strong> substancias perigosas.<br />

O vertido <strong>de</strong> hidrocarburos por acci<strong>de</strong>ntes marítimos produce gran<strong>de</strong>s<br />

danos nos ecosis<strong>temas</strong> mariños e a eliminación <strong>de</strong>stas cargas<br />

contaminantes leva consigo unha alteración do medio a causa do<br />

emprego <strong>de</strong> produtos moi agresivos.<br />

A emisión <strong>de</strong> substancias químicas perigosas <strong>de</strong>riva, sobre todo, da<br />

industria química, farmacéutica, enerxética, etc., <strong>de</strong>teriorando<br />

gravemente o medio acuático e o seu ámbito.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 185


______________________________________________________________________<br />

Os acci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> estrada e ferrocarril que inflúen negativamente no<br />

chan, atmosfera e medio hídrico.<br />

A Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa leva sufrindo diante das<br />

súas costas episodios gravísimos <strong>de</strong> contaminación mariña acci<strong>de</strong>ntal<br />

proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> buques <strong>de</strong> todo tipo.<br />

5.4.5. Segurida<strong>de</strong> das infraestruturas.<br />

Unha rotura dunha presa, ou o seu incorrecto funcionamento, ocasiona<br />

unha circulación brusca <strong>de</strong> caudais <strong>importantes</strong> <strong>de</strong> auga, alterando<br />

niveis e velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma puntual moi acusada. De igual xeito,<br />

pó<strong>de</strong>nse producir arrastres <strong>importantes</strong> afectando á calida<strong>de</strong> das<br />

masas <strong>de</strong> auga situadas augas abaixo da infraestrutura.<br />

Así, é esencial, en materia <strong>de</strong> segurida<strong>de</strong> <strong>de</strong> presas, levar a cabo unha<br />

prevención <strong>de</strong> riscos, e redución <strong>de</strong> danos en caso <strong>de</strong> que se presente<br />

un suceso.<br />

5.5. COÑECEMENTO E GOBERNANZA.<br />

Os <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> seleccionados pola súa relación co cumprimento<br />

<strong>de</strong> obxectivos medioambientais son os seguintes:<br />

• Conflitos <strong>de</strong> competencias entre administracións.<br />

• Falta <strong>de</strong> participación pública.<br />

• Necesida<strong>de</strong> dun soporte <strong>de</strong> información consolidado.<br />

• Descoñecemento dos recursos da <strong>de</strong>marcación: datos<br />

incompletos.<br />

• Estudo do Cambio Climático.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 186


______________________________________________________________________<br />

No Anexo B pó<strong>de</strong>nse consultar máis <strong>de</strong>talladamente estes <strong>temas</strong>. A<br />

continuación expóñense, <strong>de</strong> forma concisa, os aspectos máis<br />

<strong>importantes</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditos problemas.<br />

5.5.1. Conflitos <strong>de</strong> competencias entre administracións.<br />

Debido á disparida<strong>de</strong> <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s implicadas na <strong>de</strong>manda e uso do<br />

recurso auga son numerosos os organismos públicos con competencias<br />

xurídico-administrativas influentes na planificación hidrolóxica.<br />

Este feito remarca a necesida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lograr unha coordinación e<br />

compromiso entre as diversas administracións, a nivel estatal,<br />

autonómico e local, para así alcanzar os obxectivos da Directiva Marco<br />

da Auga. Tamén é importante que esta coordinación se produza entre<br />

os instrumentos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nación territorial, plans urbanísticos e<br />

instrumentos sectoriais, e a planificación hidrolóxica.<br />

Polo tanto, resulta imprescindible reforzar o papel do Comité <strong>de</strong><br />

Autorida<strong>de</strong>s Competentes, así como a fixación <strong>de</strong> criterios comúns a<br />

seguir polas administracións involucradas no tema da auga,<br />

fomentando a coordinación e colaboración entre estas diferentes<br />

autorida<strong>de</strong>s.<br />

5.5.2. Falta <strong>de</strong> participación pública.<br />

A Directiva Marco da Auga establece no preámbulo que parte do seu<br />

éxito <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da información, das consultas e da participación do<br />

público, incluídos os usuarios.<br />

A nivel nacional a participación pública é un proceso novidoso que non<br />

conta con arraigamento na socieda<strong>de</strong> e que polo tanto a achega<br />

cidadán é escasa. Por iso requírese dun esforzo extra para conseguir<br />

unha maior implicación dos distintos sectores e da socieda<strong>de</strong> en xeral,<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 187


______________________________________________________________________<br />

xa que estes só ten<strong>de</strong>n a involucrarse activamente en controversias<br />

relacionadas co medio ambiente cando estas lles afectan<br />

directamente <strong>de</strong> forma significativa.<br />

5.5.3. Necesida<strong>de</strong> dun soporte <strong>de</strong> información consolidado.<br />

A multitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> fontes e rexistros existentes no Organismo <strong>de</strong> Conca,<br />

presentado en distintos formatos e bases <strong>de</strong> datos, provoca en ocasións<br />

dificulta<strong>de</strong>s á hora <strong>de</strong> obter datos ou falta <strong>de</strong> rigorosida<strong>de</strong> e<br />

consistencia nos mesmos.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa estase <strong>de</strong>senvolvendo<br />

unha base <strong>de</strong> datos xeográfica que almacene toda a información útil<br />

xeorreferenciada.<br />

O obxecto é obter un mecanismo <strong>de</strong> consulta <strong>de</strong> información<br />

xeográfica estendido a todas aquelas administracións que, directa ou<br />

indirectamente gar<strong>de</strong>n relación coa planificación e xestión da auga, e<br />

a través dun sistema rexido por uns criterios uniformes.<br />

5.5.4. Descoñecemento dos recursos da <strong>de</strong>marcación: datos<br />

incompletos.<br />

Existe unha <strong>de</strong>ficiencia no coñecemento dos recursos hídricos existentes<br />

na <strong>de</strong>marcación.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa cóntase con 15<br />

estacións <strong>de</strong> aforo que non abarcan todos os sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación.<br />

Polo tanto, a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> foronómica é insuficiente, a calida<strong>de</strong><br />

dos datos é mellorable e a distribución das estacións <strong>de</strong> aforos é<br />

incompleta.<br />

Aínda que o <strong>de</strong>scoñecemento dos recursos existentes no ámbito <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa non só constitúe un problema <strong>de</strong> carácter foronómico,<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 188


______________________________________________________________________<br />

senón que vai asociado tamén a unha falta <strong>de</strong> información<br />

pluviométrica e <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> augas subterráneas.<br />

A finalida<strong>de</strong> primordial é solucionar estas carencias xa que constitúen o<br />

punto <strong>de</strong> partida dunha boa planificación e xestión do recurso auga.<br />

5.5.5. Estudo do Cambio Climático.<br />

O fenómeno do cambio climático considérase un cambio do clima<br />

atribuído directa ou indirectamente ás activida<strong>de</strong>s antropoxénicas das<br />

cales os efectos alteran a composición da atmosfera mundial, e da cal<br />

a alteración po<strong>de</strong> afectar adversamente aos ecosis<strong>temas</strong> naturais e á<br />

humanida<strong>de</strong>.<br />

O impacto do cambio climático sobre os recursos hídricos afecta ao<br />

propio sistema <strong>de</strong> recursos dispoñible e ao equilibrio do ciclo hidrolóxico,<br />

sendo polo tanto un factor a ter en conta á hora <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir a<br />

planificación <strong>de</strong> satisfacción das <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> auga da socieda<strong>de</strong>.<br />

Así mesmo, po<strong>de</strong> causar o aumento das precipitacións nas épocas<br />

chuviosas e a redución das achegas hídricas nos meses estivais<br />

provocando o aumento <strong>de</strong> fenómenos extremos, como o risco <strong>de</strong><br />

asolagamentos e secas, e xunto co aumento da temperatura ao<br />

incremento do risco <strong>de</strong> incendios.<br />

Seguindo a Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica (IPH), a falta <strong>de</strong> datos<br />

suficientemente contrastados para o ámbito da Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, considérase no horizonte da<br />

planificación e por causa do cambio climático unha diminución das<br />

achegas naturais do 3%.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 189


______________________________________________________________________<br />

6. LIÑAS DE ACTUACIÓN.<br />

Unha vez i<strong>de</strong>ntificadas as principais cuestións que <strong>de</strong>berán ser tratadas<br />

no Plan Hidrolóxico analízanse neste apartado as estratexias <strong>de</strong><br />

actuación posibles.<br />

En función do ámbito territorial das cuestións formuladas e das fontes<br />

que provocan o risco <strong>de</strong> incumprimento dos obxectivos<br />

medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga, as<br />

competencias e responsabilida<strong>de</strong>s recaerán en distintas<br />

administracións. Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

concorren competencias da Administración General <strong>de</strong>l Estado, a<br />

Autonómica e as Corporacións Locais.<br />

Para solucionar os problemas <strong>de</strong>scritos en cada tema importante as<br />

distintas administracións <strong>de</strong>senvolven os plans, programas e actuacións<br />

expostos nos apartados posteriores.<br />

Así mesmo, no Anexo B referente ás fichas dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong>,<br />

inclúense as liñas <strong>de</strong> actuación consi<strong>de</strong>radas máis apropiadas ante a<br />

problemática <strong>de</strong>scrita. Moitas <strong>de</strong>stas propostas atópanse indicadas no<br />

Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica e en Plans<br />

elaborados a nivel autonómico. Estas medidas serán concretadas no<br />

futuro Programa <strong>de</strong> Medidas a integrar no Plan Hidrolóxico en función<br />

dos resultados da participación pública e a análise custo-eficacia das<br />

mesmas.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 190


______________________________________________________________________<br />

6.1. ACTUACIÓNS EN CURSO E PREVISTAS.<br />

6.1.1. Cumprimento dos obxectivos medioambientais.<br />

No que respecta a esta categoría inclúense os <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> que<br />

po<strong>de</strong>n provocar sobre as masas <strong>de</strong> auga unha <strong>de</strong>terioración que os<br />

afaste do cumprimento dos obxectivos medioambientais contemplados<br />

na Directiva Marco da Auga e polo tanto, da consecución do bo<br />

estado ecolóxico.<br />

As estratexias <strong>de</strong> actuación asociadas a esta temática relaciónanse<br />

basicamente coa calida<strong>de</strong> das augas, control da contaminación das<br />

masas <strong>de</strong> auga, restauración <strong>de</strong> ribeiras e canles, erradicación <strong>de</strong><br />

especies invasoras, e protección e rexeneración <strong>de</strong> ecosis<strong>temas</strong>, entre<br />

outros.<br />

Para a mellora da calida<strong>de</strong> das masas <strong>de</strong> auga a Comunida<strong>de</strong><br />

Autónoma <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> conta co Plan <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> 2000-<br />

2015, o cal ten como obxectivo cumprir coas esixencias comunitarias da<br />

Directiva 91/271/CEE sobre tratamento <strong>de</strong> augas residuais urbanas, e<br />

<strong>de</strong>mais normativa legal vixente <strong>de</strong> aplicación.<br />

A<strong>de</strong>mais, <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> creou unha unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>nominada Plan <strong>de</strong><br />

Control <strong>de</strong> Vertidos para verificar, localizar e i<strong>de</strong>ntificar vertidos ao<br />

dominio público, así como propostas <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> actuación.<br />

Aínda que non son <strong>de</strong> carácter vinculante como os plans, os códigos<br />

<strong>de</strong> boas prácticas <strong>de</strong>tallan unha serie <strong>de</strong> recomendacións para evitar a<br />

<strong>de</strong>terioración do medio, neste caso dos ecosis<strong>temas</strong> hídricos, a causa<br />

das activida<strong>de</strong>s xeradoras da contaminación. Basicamente, a nivel<br />

autonómico pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar o Código Galego <strong>de</strong> Boas Prácticas<br />

Agrarias e o Código <strong>de</strong> Boas Prácticas Ambientais.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 191


______________________________________________________________________<br />

Polo que se refire á recuperación e xestión ambiental dos ríos, está en<br />

<strong>de</strong>senvolvemento o Plan galego <strong>de</strong> especies exóticas invasoras que<br />

preten<strong>de</strong> sentar as bases para abordar a xestión das especies exóticas<br />

invasoras dunha forma integral, <strong>de</strong> forma que se erradique e controle<br />

este problema co fin <strong>de</strong> previr a <strong>de</strong>terioración do estado das masas <strong>de</strong><br />

auga superficial e protexer, mellorar e rexenerar as <strong>de</strong>vanditas masas<br />

afectadas.<br />

Na mesma liña <strong>de</strong> conservación elaborouse o Plan Galego <strong>de</strong><br />

Or<strong>de</strong>nación <strong>de</strong> Recursos Piscícolas e Ecosis<strong>temas</strong> Acuáticos<br />

Continentais, o cal o obxectivo é establecer un incremento nos recursos<br />

piscícolas e unha mellora dos ecosis<strong>temas</strong> fluviais para lograr unha<br />

óptima calida<strong>de</strong> dos hábitats. Non obstante, este plan carece <strong>de</strong><br />

vali<strong>de</strong>z xurídica, tratándose dun documento guía.<br />

Pó<strong>de</strong>se <strong>de</strong>stacar a recentemente aprobada Instrución <strong>de</strong> Planificación<br />

Hidrolóxica e o Regulamento <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica que<br />

establecen as accións necesarias para <strong>de</strong>terminar o réxime <strong>de</strong> caudais<br />

ecolóxicos <strong>de</strong> ríos e augas <strong>de</strong> transición, que po<strong>de</strong>n ser un réxime<br />

menos estrito en caso <strong>de</strong> secas prolongadas e en masas moi alteradas<br />

hidroloxicamente.<br />

Outras liñas <strong>de</strong> actuación a nivel autonómico e estatal (cando as<br />

competencias lles correspondan a esta administración) relacionadas co<br />

cumprimento <strong>de</strong> obxectivos ambientais son:<br />

• Lei 9/2001 <strong>de</strong> Conservación da Natureza.<br />

• Estratexia Galega para a Conservación e Uso Sostible da<br />

Biodiversida<strong>de</strong>.<br />

• Estratexia <strong>de</strong> Sostibilida<strong>de</strong> da Costa.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 192


______________________________________________________________________<br />

• Programa <strong>de</strong> DPMT e compra <strong>de</strong> espazos en áreas sensibles para<br />

o mesmo.<br />

• Plan Galego <strong>de</strong> Aforro e Eficiencia Enerxética.<br />

• Plan Territorial Integrado do Litoral <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Plan <strong>de</strong> Reequilibrio Territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Plan <strong>de</strong> Repoboación <strong>de</strong> Especies Mariñas.<br />

• Plan Galego <strong>de</strong> Acuicultura.<br />

• Plans <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>nación <strong>de</strong> Recursos Naturais <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Programa <strong>de</strong> Desenvolvemento Rural <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Programa estratéxico <strong>de</strong> infraestructuras do medio rural.<br />

6.1.2. Atención das <strong>de</strong>mandas e racionalida<strong>de</strong> do uso.<br />

Seguindo os requirimentos da Directiva Marco da Auga, na que se<br />

promove un uso sostible da auga baseado na protección a longo prazo<br />

dos recursos hídricos dispoñibles, débense aplicar estratexias <strong>de</strong> xestión<br />

da <strong>de</strong>manda e <strong>de</strong> conservación e restauración dos recursos hídricos.<br />

O Plan <strong>de</strong> Abastecemento <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> estase a elaborar <strong>de</strong>ntro do<br />

marco esixido pola DMA, incluíndo os seus principios e obxectivos.<br />

Este plan integra os obxectivos mencionados <strong>de</strong>ntro da planificación<br />

hidrolóxica, como garantir as necesida<strong>de</strong>s actuais e futuras <strong>de</strong><br />

abastecemento <strong>de</strong> auga potable a núcleos <strong>de</strong> poboación superior a 50<br />

habitantes, planificar infraestruturas <strong>de</strong> captación, regulación,<br />

transporte, tratamento e distribución garantindo a subministración<br />

mesmo en períodos <strong>de</strong> seca, planificar tratamento das augas para<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 193


______________________________________________________________________<br />

axustar a súa calida<strong>de</strong> ás esixencias da normativa sanitaria vixente,<br />

planificar as infraestruturas necesarias <strong>de</strong> interconexión entre sis<strong>temas</strong><br />

<strong>de</strong> abastecemento, formular actuacións dirixidas a unha xestión máis<br />

eficaz e eficiente dos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> abastecemento, fomentar<br />

instrumentos e promover o uso racional e <strong>de</strong> aforro da auga e, or<strong>de</strong>nar,<br />

elaborar e tratar axeitadamente a información obtida.<br />

A planificación <strong>de</strong>senvólvese <strong>de</strong>n<strong>de</strong> a perspectiva <strong>de</strong> realizar un uso<br />

sostible da auga, materializándose nunhas actuacións concretas que se<br />

rexerán polos principios recollidos na DMA, tales como previr e reducir a<br />

contaminación ou fomentar a cohesión social e innovación tecnolóxica,<br />

<strong>de</strong> cara a lograr un abastecemento <strong>de</strong> auga sostible no tempo e <strong>de</strong><br />

calida<strong>de</strong> e cantida<strong>de</strong> abonda para subministrar ás poboacións.<br />

En canto aos usos da auga para abastecemento <strong>de</strong> zonas rurais,<br />

regadío e activida<strong>de</strong>s agrarias está en marcha o Programa estratéxico<br />

<strong>de</strong> infraestruturas do medio rural, que inclúe obras <strong>de</strong> melloras<br />

relacionadas co abastecemento <strong>de</strong> auga e sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> saneamento e<br />

<strong>de</strong>puración en zonas rurais, así como obras <strong>de</strong> mellora para rego.<br />

Así mesmo para mellorar a garantía dos usos da auga e o seu aforro,<br />

débense impulsar outras actuacións como a reutilización das augas<br />

residuais (Plan Nacional <strong>de</strong> Reutilización e Real Decreto 1620/2007 no<br />

que se establece o réxime xurídico da reutilización das augas<br />

<strong>de</strong>puradas), intentando <strong>de</strong>senvolver unha estratexia similar a nivel<br />

autonómico.<br />

Cabe <strong>de</strong>stacar os previsibles efectos do cambio climático, xa que se<br />

atopan directamente relacionados coa dispoñibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> achegas<br />

hídricas. Así, pó<strong>de</strong>nse ter en conta as liñas <strong>de</strong> actuación formuladas no<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 194


______________________________________________________________________<br />

Plan Galego <strong>de</strong> Acción fronte ao Cambio Climático, o cal preten<strong>de</strong><br />

paliar os impactos previstos na Comunida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

A xestión <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> abastecemento <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>be<br />

<strong>de</strong>senvolverse baixo os principios <strong>de</strong> sostibilida<strong>de</strong> e uso racional,<br />

resolvendo os problemas existentes que impidan esta finalida<strong>de</strong> por<br />

medio da aplicación eficaz <strong>de</strong> todos os instrumentos existentes para iso,<br />

tales como coñecemento das <strong>de</strong>mandas reais da poboación e da<br />

dispoñibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos existente, mellorar as <strong>de</strong>ficiencias dos<br />

sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> abastecemento, estratexias <strong>de</strong> aforro, tarifas, etc.<br />

Outras liñas <strong>de</strong> actuación a nivel autonómico e estatal (cando as<br />

competencias lles correspondan a esta administración) que po<strong>de</strong>n ter<br />

inci<strong>de</strong>ncia nesta categoría <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> son:<br />

• Plan Galego <strong>de</strong> Aforro e Eficiencia Enerxética.<br />

• Plan Territorial Integrado do Litoral <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Plan <strong>de</strong> Reequilibrio Territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Programa <strong>de</strong> Desenvolvemento Rural <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente.<br />

6.1.3. Fenómenos adversos e acci<strong>de</strong>ntes.<br />

No marco da xestión <strong>de</strong> riscos fronte a asolagamentos, a Directiva<br />

2007/60/CE do 23 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007 relativa á avaliación e xestión dos<br />

riscos <strong>de</strong> asolagamento e a cal preten<strong>de</strong> reducir as consecuencias<br />

negativas dos asolagamentos sobre a saú<strong>de</strong> humana, o medio<br />

ambiente, o patrimonio cultural e a activida<strong>de</strong> económica. Devandita<br />

disposición contempla unha avaliación preliminar do risco <strong>de</strong><br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 195


______________________________________________________________________<br />

asolagamento (2011), mapas <strong>de</strong> perigo e risco <strong>de</strong> asolagamentos (2013)<br />

e plans <strong>de</strong> xestión do risco <strong>de</strong> asolagamento (2015).<br />

Co fin <strong>de</strong> cumprir con esta normativa comunitaria modificouse a través<br />

do Real Decreto 9/2008 a normativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>finición <strong>de</strong> dominio público<br />

hidráulico, zona <strong>de</strong> policía e zonas asolagables.<br />

Estes cambios tamén afectan ao problema da segurida<strong>de</strong> das<br />

infraestruturas, xa que o Regulamento do Dominio Público Hidráulico<br />

establece a necesida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mellorar e incrementar o control da<br />

segurida<strong>de</strong> das presas e encoros.<br />

Tamén, con respecto a este tema pó<strong>de</strong>se <strong>de</strong>stacar o Sistema SAIH o cal<br />

ten como obxectivo <strong>de</strong>tectar a situación <strong>de</strong> risco coa maior prontitu<strong>de</strong><br />

posible, para minimizar os danos e riscos. De igual xeito, débese ter en<br />

conta outra ferramenta <strong>de</strong> predición como é o programa ARTEMIS que<br />

ten como función a predición <strong>de</strong> enchentes en tempo real.<br />

Respecto ás medidas para xestionar os riscos fronte a secas soamente<br />

se conta a nivel autonómico co Plan <strong>de</strong> Protección Civil ante Situacións<br />

<strong>de</strong> Seca en <strong>Galicia</strong>, tendo como principal cometido o abastecemento<br />

<strong>de</strong> auga potable á poboación nos períodos <strong>de</strong> seca. Polo tanto, ante a<br />

falta <strong>de</strong> actuacións para solucionar este problema é urxente elaborar<br />

un Plan Especial <strong>de</strong> Alerta e Actuación ante unha Eventual Seca.<br />

Por último, para saber como actuar ante os riscos <strong>de</strong>rivados da<br />

contaminación acci<strong>de</strong>ntal, en <strong>Galicia</strong> <strong>de</strong>senvolveuse, unicamente en<br />

relación coa contaminación mariña, o Plan Territorial <strong>de</strong> Continxencias<br />

por Contaminación Mariña. Aínda que este plan só preten<strong>de</strong> solucionar<br />

a falta <strong>de</strong> coordinación e <strong>de</strong> previsión <strong>de</strong> actuación ante este tipo <strong>de</strong><br />

acci<strong>de</strong>ntes.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 196


______________________________________________________________________<br />

Outras liñas <strong>de</strong> actuación a nivel autonómico e estatal (cando as<br />

competencias lles correspondan a esta administración) que po<strong>de</strong>n ter<br />

inci<strong>de</strong>ncia nesta categoría <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> son:<br />

• Plan Galego <strong>de</strong> Aforro e Eficiencia Enerxética.<br />

• Plan Territorial Integrado do Litoral <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Plan <strong>de</strong> Reequilibrio Territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Programa <strong>de</strong> Desenvolvemento Rural <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Plan Forestal <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Plan <strong>de</strong> Prevención e Defensa Contra os Incendios Forestais<br />

(PLADIGA).<br />

• Estratexia <strong>de</strong> Sostibilida<strong>de</strong> da Costa.<br />

• Plan Territorial <strong>de</strong> Protección Civil da Comunida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>.<br />

• Plan Galego <strong>de</strong> Acción fronte ao Cambio Climático.<br />

6.1.4. Coñecemento e gobernanza.<br />

En relación a esta agrupación <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> <strong>de</strong>stacan como<br />

liñas <strong>de</strong> actuación as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participación pública co fin <strong>de</strong><br />

divulgar as tarefas xa realizadas ou en marcha da DMA e o Plan Galego<br />

<strong>de</strong> Acción fronte ao Cambio Climático. Así mesmo, débense ter en<br />

conta os plans sectoriais que gar<strong>de</strong>n relación coa planificación<br />

hidrolóxica para así mellorar a coordinación.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 197


______________________________________________________________________<br />

6.2. ALTERNATIVAS DE ACTUACIÓN POSIBLES.<br />

Tras a i<strong>de</strong>ntificación <strong>de</strong> aquelas actuacións xa en curso ou previstas<br />

apréciase a necesida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formular outras novas actuacións para<br />

solucionar as cuestións <strong>importantes</strong> da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa. Na medida do posible, débense propoñer alternativas <strong>de</strong><br />

actuación razoables e viables <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> vista técnico,<br />

ambiental, económico e social.<br />

Estas medidas atópanse <strong>de</strong>finidas nas fichas do Anexo B para cada<br />

unha das cuestións <strong>importantes</strong>, on<strong>de</strong> tamén se reflicten actuacións<br />

indicadas no Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 198


______________________________________________________________________<br />

7. BIBLIOGRAFÍA.<br />

‣ Consellería <strong>de</strong> Innovación e Industria. “Guía <strong>de</strong> Boas Prácticas<br />

Ambientais no Sector Mineiro”. Dirección Xeral <strong>de</strong> Industria,<br />

Enerxía e Minas.<br />

http://www.conselleriaiei.org/ga/upload/dx/<strong>de</strong>s/2089-a-<br />

Guia_amb_minaria_170108.pdf<br />

‣ Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible.<br />

Especies invasoras.<br />

http://medioambiente.xunta.es/espazosNaturais/bio_especies_invasoras.jsp<br />

‣ Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible.<br />

(2008). “Plan Galego <strong>de</strong> Acción Fronte ao Cambio Climático”.<br />

http://www.siam-cma.org/cambioclimaticogalicia/Descargas/libro.pdf<br />

‣ Consellería <strong>de</strong> Medio Rural. (1999). “Código Galego <strong>de</strong> Boas<br />

Prácticas Agrarias”.<br />

http://mediorural.xunta.es/agricultura/boas_practicas/in<strong>de</strong>x.php<br />

‣ Consellería <strong>de</strong> Pesca e Asuntos Marítimos. (2008).<br />

“Georreferenciación y cartografiado <strong>de</strong> los bancos marisqueros<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>. Evaluación <strong>de</strong>l potencial marisquero”. Dirección Xeral<br />

<strong>de</strong> Recursos Mariños. Unida<strong>de</strong> Técnica <strong>de</strong> Pesca <strong>de</strong> Baixura.<br />

‣ Consellería <strong>de</strong> Política Territorial, Obras Públicas e Vivenda. (1994).<br />

“Análisis <strong>de</strong>l estado actual <strong>de</strong> la red foronómica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa”. Dirección Xeral <strong>de</strong> Obras Públicas.<br />

‣ Consellería <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>ncia, Administracións Públicas e Xustiza.<br />

(2002). “Plan <strong>de</strong> Protección Civil ante situaciones <strong>de</strong> Sequía en<br />

<strong>Galicia</strong>”. Dirección Xeral <strong>de</strong> Protección Civil.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 199


______________________________________________________________________<br />

‣ Consellería <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>ncia, Administracións Públicas e Xustiza.<br />

(2006). “Plan Territorial <strong>de</strong> Continxencias por Contaminación<br />

Mariña <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>”. Dirección Xeral <strong>de</strong> Protección Civil.<br />

‣ Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. (2008, en fase <strong>de</strong><br />

borrador). “Análisis <strong>de</strong> presiones e impactos en la Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa”.<br />

‣ Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. “Análisis tarifario <strong>de</strong>l<br />

abastecimiento y saneamiento en <strong>Galicia</strong>-Costa”.<br />

‣ Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. (2008).<br />

“Aproveitamentos Hidroeléctricos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa”. <strong>Augas</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>.<br />

http://augas<strong>de</strong>galicia.xunta.es/gl/1.5.htm<br />

‣ Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. (2008). “Caudales<br />

ecológicos en la Demarcación <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa”.<br />

‣ Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. (2008). “Estudio<br />

General <strong>de</strong> la Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa”.<br />

‣ Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. (2005). “Informe<br />

Resumen <strong>de</strong> los Artículos 5 y 6 <strong>de</strong> la Directiva Marco da Auga”,<br />

Ámbito territorial <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

‣ Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. (2008, en fase <strong>de</strong><br />

borrador). “Plan <strong>de</strong> Abastecimiento <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>”.<br />

‣ Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. (2000). “Plan <strong>de</strong><br />

Saneamiento <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> 2000-2015”.<br />

http://augas<strong>de</strong>galicia.xunta.es/gl/1.3.htm<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 200


______________________________________________________________________<br />

‣ Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. (2000). “Plan<br />

Hidrológico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa”.<br />

http://augas<strong>de</strong>galicia.xunta.es/gl/1.2.htm<br />

‣ Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. (2008, en fase <strong>de</strong><br />

borrador). “Plan Sectorial Hidroeléctrico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa”.<br />

‣ Fagún<strong>de</strong>z Díaz, J., Barrada Beiras, M., Fernán<strong>de</strong>z Díaz, R.,<br />

Santamarina Fernán<strong>de</strong>z, J., Salvan<strong>de</strong> Fraga, M. (2007). “Plantas<br />

invasoras <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>. Biología, distribución e Métodos <strong>de</strong> Control”.<br />

Dirección Xeral <strong>de</strong> Conservación da Natureza.<br />

‣ Ministerio <strong>de</strong> Medio Ambiente y Medio Rural y Medio Marino.<br />

(1994). Convención Marco das Nacións Unidas sobre o Cambio<br />

Climático.<br />

http://www.mma.es/portal/secciones/cambio_climatico/documentacion_cc/n<br />

ormativa_cc/doc_ncc_un_convencion.htm<br />

‣ Ministerio <strong>de</strong> Medio Ambiente y Medio Rural y Medio Marino.<br />

Observatorio Nacional <strong>de</strong> la Sequía.<br />

http://www.mma.es/portal/secciones/augas_continent_zonas_asoc/ons/que_e<br />

s_sequia/<br />

‣ Or<strong>de</strong>n ARM/2656/2008, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> setembro, pola que se aproba a<br />

instrución <strong>de</strong> planificación hidrolóxica. (BOE 22/09/08).<br />

‣ Real Decreto 907/2007, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> xullo, polo que se aproba o<br />

Regulamento da Planificación Hidrolóxica. (BOE 07/07/07).<br />

‣ Vélez, Ricardo. (2007). “La Defensa Contra Incendios Forestales.<br />

Fundamentos y experiencias”.<br />

<strong>Esquema</strong> Provisional <strong>de</strong> Temas Importantes 201


ANEXO A


______________________________________________________________________<br />

ÍNDICE<br />

1 INTRODUCIÓN......................................................................................... 2<br />

2 IDENTIFICACIÓN DOS TEMAS IMPORTANTES EN MATERIA DE XESTIÓN<br />

DE AUGAS...................................................................................................... 3<br />

2.1. TEMAS RELACIONADOS CO CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS. .......................................................................................... 3<br />

2.2. TEMAS RELACIONADOS COA ATENCIÓN DAS DEMANDAS E A<br />

RACIONALIDADE DO USO................................................................................ 5<br />

2.3. TEMAS RELACIONADOS CON FENÓMENOS ADVERSOS E<br />

ACCIDENTES...................................................................................................... 6<br />

2.4. TEMAS RELACIONADOS CON COÑECEMENTO E GOBERNANZA. .. 6<br />

3 SELECCIÓN DE TEMAS IMPORTANTES. .................................................... 8<br />

3.1. AVALIACIÓN DAS CUESTIÓNS DIRECTAMENTE RELACIONADAS CO<br />

CUMPRIMENTO DOS OBXECTIVOS DA PLANIFICACIÓN................................ 8<br />

3.2. AVALIACIÓN DAS CUESTIÓNS RELACIONADAS CO<br />

COÑECEMENTO E GOBERNANZA.................................................................. 12<br />

3.3. RELACIÓN DE TEMAS IMPORTANTES................................................ 14<br />

Anexo A 1


______________________________________________________________________<br />

1 INTRODUCIÓN.<br />

Neste documento <strong>de</strong>scríbese o proce<strong>de</strong>mento aplicado para a<br />

i<strong>de</strong>ntificación dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> que se propoñen na Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa en materia <strong>de</strong> xestión <strong>de</strong> augas e o<br />

método empregado para a i<strong>de</strong>ntificación preliminar da súa xerarquía<br />

relativa.<br />

O proce<strong>de</strong>mento consistiu na i<strong>de</strong>ntificación <strong>de</strong> todas as cuestións ou<br />

problemas que dificultan a consecución dos obxectivos da<br />

planificación hidrolóxica na <strong>de</strong>marcación, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da súa<br />

importancia relativa. Devanditos problemas encóntranse agrupados<br />

para facilitar a i<strong>de</strong>ntificación, como se mostra en apartados posteriores.<br />

Unha vez que se elaborou a relación inicial aplícase o proce<strong>de</strong>mento<br />

<strong>de</strong> xerarquización, on<strong>de</strong> se efectúa a avaliación <strong>de</strong> todos os <strong>temas</strong><br />

significativos i<strong>de</strong>ntificados actualmente ou que son previsibles <strong>de</strong>ntro da<br />

<strong>de</strong>marcación co fin <strong>de</strong> obter a or<strong>de</strong>nación <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditos <strong>temas</strong> pola<br />

súa importancia.<br />

Posteriormente reor<strong>de</strong>náronse os <strong>temas</strong> xerarquizándoos <strong>de</strong> maior a<br />

menor importancia <strong>de</strong> forma que se i<strong>de</strong>ntificaron aqueles <strong>de</strong> maior<br />

relevancia <strong>de</strong>ntro da <strong>de</strong>marcación.<br />

Cabe <strong>de</strong>stacar que todo este proceso <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nación e xerarquización<br />

se formula como unha orientación preliminar e que <strong>de</strong>be ser afinada<br />

coas achegas obtidas no proceso <strong>de</strong> participación pública activa. Así<br />

mesmo unha vez que se matice a or<strong>de</strong>nación das cuestións <strong>importantes</strong><br />

non se <strong>de</strong>be <strong>de</strong>scartar a inclusión dalgunha <strong>de</strong>las in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />

da puntuación obtida.<br />

Anexo A 2


______________________________________________________________________<br />

2 IDENTIFICACIÓN DOS TEMAS IMPORTANTES EN MATERIA DE XESTIÓN<br />

DE AUGAS.<br />

Nesta i<strong>de</strong>ntificación inclúense todas aquelas cuestións <strong>de</strong>tectadas na<br />

<strong>de</strong>marcación que previsiblemente po<strong>de</strong>n xerar problemas.<br />

Para facilitar a i<strong>de</strong>ntificación dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> realizouse unha<br />

agrupación en catro categorías tendo en conta os diferentes<br />

obxectivos da planificación hidrolóxica, así como as necesida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

información, control e gobernanza; correspón<strong>de</strong>nse cos seguintes:<br />

• Cumprimento <strong>de</strong> obxectivos medioambientais.<br />

• Atención <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas e racionalida<strong>de</strong> do uso.<br />

• Fenómenos adversos e acci<strong>de</strong>ntes.<br />

• Coñecemento e gobernanza.<br />

Nos apartados seguintes <strong>de</strong>scríbense máis <strong>de</strong>talladamente os <strong>temas</strong><br />

<strong>importantes</strong> que se consi<strong>de</strong>raron na relación preliminar das cuestións.<br />

2.1. TEMAS RELACIONADOS CO CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS.<br />

Nesta categoría inclúense aqueles <strong>temas</strong> i<strong>de</strong>ntificados no ámbito da<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa que poidan incumprir os<br />

obxectivos medioambientais establecidos pola Directiva Marco da<br />

Auga.<br />

Ao longo do territorio existen unha serie <strong>de</strong> infraestructuras<br />

hidromorfolóxicas (transversais, lonxitudinais e outras) que modifican a<br />

morfoloxía natural das masas <strong>de</strong> auga, rompendo a continuida<strong>de</strong> fluvial<br />

ou alterando as características naturais das zonas <strong>de</strong> esteiro e costas.<br />

Anexo A 3


______________________________________________________________________<br />

As centrais hidroeléctricas ocasionan sobre as masas <strong>de</strong> auga que as<br />

albergan alteracións <strong>de</strong> diferente natureza, tales como un efecto<br />

barreira a consecuencia das infraestructuras hidromorfolóxicas<br />

transversais, unha alta mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes ao introducírense estes nas<br />

canles <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivación e turbinas, cambios potencialmente consi<strong>de</strong>rables<br />

no tramo augas abaixo da saída do caudal turbinado, e unha<br />

alteración do réxime <strong>de</strong> caudais naturais a causa da <strong>de</strong>tracción do<br />

recurso.<br />

A extracción da auga superficial continental do medio natural para<br />

abastecemento da poboación consi<strong>de</strong>rouse un tema importante.<br />

Tivéronse en conta en <strong>de</strong>vandita cuestión os problemas <strong>de</strong>rivados das<br />

extraccións <strong>de</strong>stinadas aos usos consuntivos, como o abastecemento<br />

urbano e as captacións veciñais.<br />

En relación directa coa extracción <strong>de</strong> auga superficial continental, a<br />

súa regulación e condución, é primordial establecer réximes <strong>de</strong> caudais<br />

ecolóxicos respectuosos co medio.<br />

En canto á calida<strong>de</strong> das masas <strong>de</strong> auga, tanto superficiais<br />

(continentais, <strong>de</strong> transición e costeiras) como subterráneas,<br />

considéranse todos aqueles aspectos que a <strong>de</strong>terioren potencialmente,<br />

entre os que <strong>de</strong>stacan os seguintes:<br />

• Saneamento das aglomeracións urbanas e da poboación<br />

dispersa.<br />

• Contaminación por vertidos industriais.<br />

• Contaminación <strong>de</strong> orixe agrícola e gan<strong>de</strong>iro.<br />

• Outras fontes <strong>de</strong> contaminación como po<strong>de</strong>n ser as zonas<br />

mineiras, a acuicultura continental e mariña, e as características<br />

xeolóxicas da conca.<br />

Anexo A 4


______________________________________________________________________<br />

Outro problema importante é a eutrofización dos encoros da<br />

<strong>de</strong>marcación, dada a súa relación directa coa xestión das augas.<br />

A invasión <strong>de</strong> especies alóctonas, tanto referidas á fauna como á flora,<br />

resulta igualmente un aspecto que <strong>de</strong>be ser analizado e tratado.<br />

O mesmo acontece coa sobreexplotación <strong>de</strong> pesca e marisqueo coa<br />

que se encontran as masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición e costeiras da<br />

<strong>de</strong>marcación.<br />

2.2. TEMAS RELACIONADOS COA ATENCIÓN DAS DEMANDAS E A<br />

RACIONALIDADE DO USO.<br />

Nesta categoría considéranse todos aqueles <strong>temas</strong> que poidan afectar<br />

á a<strong>de</strong>cuada atención das <strong>de</strong>mandas e o seu mantemento dunha<br />

forma sostible, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o enfoque dos usos.<br />

Entre as cuestións <strong>importantes</strong> consi<strong>de</strong>radas contémplanse os<br />

problemas <strong>de</strong> satisfacción <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> diversos usos da auga,<br />

englobando <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o abastecemento urbano e da poboación dispersa<br />

ata as <strong>de</strong>mandas industriais, agrarias (regadío e gandaría),<br />

piscifactorías, navegación e usos lúdicos. Esta atención das <strong>de</strong>mandas<br />

<strong>de</strong>be terse en conta para unha situación actual e para a evolución<br />

futura. A xestión da satisfacción <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong>be <strong>de</strong>senvolverse<br />

baixo os principios <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> e uso racional.<br />

En relación con estes aspectos analízanse tamén cuestións económicas<br />

e a recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos da auga.<br />

Anexo A 5


______________________________________________________________________<br />

2.3. TEMAS RELACIONADOS CON FENÓMENOS ADVERSOS E ACCIDENTES.<br />

Nesta categoría englóbanse principalmente as cuestións relacionadas<br />

con fenómenos meteorolóxicos extremos, como asolagamentos e<br />

secas; igualmente inclúense outros inci<strong>de</strong>ntes que po<strong>de</strong>n provocar<br />

graves prexuízos, tales como os incendios, a contaminación acci<strong>de</strong>ntal<br />

e os aspectos relacionados coa segurida<strong>de</strong> das infraestructuras.<br />

No referente aos asolagamentos, os <strong>temas</strong> máis <strong>importantes</strong> son<br />

aqueles relacionados coa xeración <strong>de</strong> situacións que po<strong>de</strong>n por en<br />

perigo vidas humanas e comportar graves danos materiais. Nesta<br />

cuestión é fundamental <strong>de</strong>stacar a repercusión sobre este tema que<br />

<strong>de</strong>riva a carencia <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitación do dominio público hidráulico e<br />

marítimo terrestre.<br />

En canto ás secas os principais problemas xor<strong>de</strong>n por unha falta do<br />

recurso, o cal po<strong>de</strong> ocasionar o <strong>de</strong>terioro da calida<strong>de</strong> da auga, unha<br />

ina<strong>de</strong>cuada atención ás <strong>de</strong>mandas ou o <strong>de</strong>ficiente mantemento dos<br />

caudais ecolóxicos.<br />

2.4. TEMAS RELACIONADOS CON COÑECEMENTO E GOBERNANZA.<br />

As cuestións <strong>de</strong> coñecemento e gobernanza que se consi<strong>de</strong>raron<br />

<strong>de</strong>stacar son aquelas que impi<strong>de</strong>n ter un coñecemento suficiente da<br />

realida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>marcación, como o <strong>de</strong>scoñecemento dos recursos<br />

hídricos, a carencia <strong>de</strong> información ou ferramentas <strong>de</strong> traballo. Dada a<br />

importancia que se da á participación pública tamén foi incorporado<br />

este tema.<br />

Anexo A 6


______________________________________________________________________<br />

Igualmente incluíronse aquelas cuestións relativas á ausencia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>finición efectiva <strong>de</strong> criterios comúns entre administracións e conflitos<br />

<strong>de</strong> competencias.<br />

Finalmente, incorporáronse aspectos relacionados co cambio climático,<br />

<strong>de</strong> forma que poidan ser tidos en conta especificamente.<br />

A importancia relativa <strong>de</strong> todas estas cuestións foi avaliada a través<br />

dunha serie <strong>de</strong> conceptos diferentes dos utilizados nas cuestións das<br />

categorías anteriores.<br />

Anexo A 7


______________________________________________________________________<br />

3 SELECCIÓN DE TEMAS IMPORTANTES.<br />

Coa finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> efectuar unha xerarquización e priorización preliminar<br />

dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> que se formulan na <strong>de</strong>marcación hidrográfica<br />

en materia <strong>de</strong> xestión <strong>de</strong> augas, para que así poidan ser analizados e<br />

discutidos a<strong>de</strong>cuadamente, proce<strong>de</strong>use a unha selección <strong>de</strong><br />

problemas mediante a cuantificación cualitativa por unha serie <strong>de</strong><br />

conceptos comentados <strong>de</strong> seguido.<br />

No proceso tívose en conta a valoración técnica <strong>de</strong> cada problema ou<br />

cuestión, afinándose esta xerarquización e priorización cando se conten<br />

cos resultados dos procesos <strong>de</strong> participación pública.<br />

Os conceptos utilizados para a avaliación son diferentes no caso <strong>de</strong><br />

<strong>temas</strong> relacionados co cumprimento dos obxectivos da planificación<br />

que en aqueles referentes ao coñecemento e gobernanza.<br />

3.1. AVALIACIÓN DAS CUESTIÓNS DIRECTAMENTE RELACIONADAS CO<br />

CUMPRIMENTO DOS OBXECTIVOS DA PLANIFICACIÓN.<br />

Afección medioambiental: neste concepto avalíase o risco <strong>de</strong><br />

incumprimento <strong>de</strong> obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva<br />

Marco da Auga, o incumprimento <strong>de</strong> normativas no ámbito da<br />

calida<strong>de</strong> das augas, os problemas <strong>de</strong> subministro, a afección a zonas<br />

protexidas, etc.<br />

A valoración <strong>de</strong>sta variable cuantifícase en catro niveis:<br />

• Baixo: risco moi reducido <strong>de</strong> incumprimento da normativa vixente.<br />

• Medio: risco probable <strong>de</strong> incumprimento da normativa vixente.<br />

• Alto: risco seguro <strong>de</strong> incumprimento da normativa vixente.<br />

Anexo A 8


______________________________________________________________________<br />

• Crítico: cando exista un risco moi alto.<br />

Afección socioeconómica: <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste concepto avalíase se o<br />

problema medioambiental po<strong>de</strong> causar a<strong>de</strong>mais efectos económicos<br />

ou sociais, como posibles impactos na saú<strong>de</strong> humana, nos sectores<br />

afectados ou <strong>de</strong>sequilibrios territoriais.<br />

A valoración <strong>de</strong>sta variable cuantifícase en catro niveis:<br />

• Baixo: non existe afección socioeconómica ou esta é<br />

insignificante.<br />

• Medio: impacto socioeconómico significativo.<br />

• Alto: impacto socioeconómico seguro e con intereses<br />

contrapostos <strong>de</strong> varios sectores.<br />

• Crítico: cando exista un risco crítico aos aspectos<br />

socioeconómicos.<br />

Extensión territorial: área afectada polo problema.<br />

A valoración <strong>de</strong>sta variable cuantifícase en tres niveis:<br />

• Baixo: cando a área afectada é pouco significativa.<br />

• Medio: cando existen varias masas <strong>de</strong> auga afectadas pola<br />

cuestión avaliada.<br />

• Alto: cando a cuestión avaliada está moi estendida.<br />

Evolución futura previsible: concirne á ten<strong>de</strong>ncia do problema.<br />

A valoración cuantifícase en tres niveis:<br />

Anexo A 9


______________________________________________________________________<br />

• Baixo: cando o problema non se agrava ou ten<strong>de</strong> a solucionarse.<br />

• Medio: cando o problema se agrava.<br />

• Alto: cando o problema previsiblemente ten<strong>de</strong> a agravarse<br />

notablemente.<br />

Percepción social: analízase o grao <strong>de</strong> sensibilización da socieda<strong>de</strong> con<br />

respecto ao problema.<br />

A valoración <strong>de</strong>sta variable cuantifícase en tres niveis:<br />

• Baixo: cando unicamente os técnicos das administracións<br />

implicadas teñen conciencia diso.<br />

• Medio: cando unicamente o sector ou sectores afectados<br />

directamente polo problema se interesan efectivamente por el.<br />

• Alto: cando se produciron manifestacións, peticións <strong>de</strong><br />

información por parte <strong>de</strong> asociacións, preguntas parlamentarias,<br />

aparición frecuente en medios <strong>de</strong> difusión, etc.<br />

Para a or<strong>de</strong>nación dos <strong>temas</strong> en base ao comentado anteriormente,<br />

obtívose unha valoración numérica calculada do seguinte modo:<br />

En cada concepto, á clasificación baixa asígnaselle o valor 0, á media<br />

o valor 0,5 e á alta o valor 1. Cando a valoración alcanza a<br />

cualificación <strong>de</strong> crítica, esta circunstancia <strong>de</strong>stácase nos resultados<br />

especificamente.<br />

A pon<strong>de</strong>ración asignada para cada un dos aspectos foron os que se<br />

enumeran a continuación:<br />

• Afección medioambiental: 25%.<br />

Anexo A 10


______________________________________________________________________<br />

• Afección socioeconómica: 25%.<br />

• Extensión territorial: 15%.<br />

• Evolución futura previsible: 15%.<br />

• Percepción social: 20%.<br />

A partir <strong>de</strong> todas estas consi<strong>de</strong>racións, o resultado obtido móstrase na<br />

táboa seguinte.<br />

Anexo A 11


______________________________________________________________________<br />

MASAS DE AUGA<br />

RELACIONADAS CO TEMA<br />

IMPORTANTE<br />

VALORACIÓN<br />

25% 25% 15% 15% 20% 100%<br />

GRUPO<br />

TEMA IMPORTANTE<br />

Ríos<br />

Encoros<br />

Subterráneas<br />

Transición<br />

Costeiras<br />

Afección<br />

medioambiental<br />

Afección<br />

socioeconómica<br />

Extensión<br />

territorial<br />

Ten<strong>de</strong>ncia<br />

futura<br />

Percepción<br />

social<br />

Total<br />

CUMPRIMENTO DOS OBXECTIVOS MEDIOAMBIENTAIS<br />

ATENCIÓN DE<br />

DEMANDAS E<br />

RACIONALIDADE DO<br />

USO<br />

FENÓMENOS<br />

ADVERSOS E<br />

ACCIDENTES<br />

Alteracións por presións<br />

hidromorfolóxicas en MAS X X A M M M M 63%<br />

continentais<br />

Alteracións por presións<br />

hidromorfolóxicas en MAS <strong>de</strong><br />

X X A M M B B 45%<br />

transición e costeiras<br />

Uso hidroeléctrico X X X A A A M M 83%<br />

Extracción <strong>de</strong> auga superficial X X X A A A M A 93%<br />

Caudais ecolóxicos X X X X A A A A A 100%<br />

Saneamento das<br />

aglomeracións urbanas e da X X X X X C A A A A 100%<br />

poboación dispersa<br />

Contaminación por vertidos<br />

industriais<br />

X X X X X A M M M A 73%<br />

Contaminación <strong>de</strong> orixe<br />

agrícola e gan<strong>de</strong>iro<br />

X X X X X A A A M M 83%<br />

Outras fontes <strong>de</strong> contaminación X X X X X M B B M B 20%<br />

Eutrofización <strong>de</strong> encoros X X X X X A M M M M 62%<br />

Invasión <strong>de</strong> especies alóctonas X X X X A M M A A 80%<br />

Sobreexplotación <strong>de</strong> pesca e<br />

marisqueo nas MAS <strong>de</strong><br />

X X M A M M M 63%<br />

transición e costeiras<br />

Abastecemento urbano e á<br />

poboación dispersa<br />

X X X X A C A A C 100%<br />

Outros usos (industria, regadío<br />

e gan<strong>de</strong>ría, piscifactorías,<br />

navegación, usos lúdicos)<br />

X X X X X A A A M M 83%<br />

Cuestións económicas e<br />

recuperación <strong>de</strong> custos dos X X X X X M A A A A 88%<br />

servizos da auga<br />

Delimitación e xestión <strong>de</strong> zonas<br />

inundables<br />

X X X B M M A A 55%<br />

Secas X X X X A A M A A 93%<br />

Incendios X X X X X A M M A A 88%<br />

Contaminación acci<strong>de</strong>ntal X X X X X M M B M M 43%<br />

Segurida<strong>de</strong> das infraestruturas X X X X X M M M M M 50%<br />

Táboa 1. Valoración dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> relacionados co cumprimento <strong>de</strong><br />

obxectivos da planificación.<br />

3.2. AVALIACIÓN DAS CUESTIÓNS RELACIONADAS CO COÑECEMENTO E<br />

GOBERNANZA.<br />

No caso das cuestións relacionadas co coñecemento e gobernanza<br />

realízase a avaliación da magnitu<strong>de</strong> do problema, da afección á<br />

consecución dos obxectivos e da percepción social dos mesmos.<br />

Anexo A 12


______________________________________________________________________<br />

De igual modo que no apartado anterior, a valoración <strong>de</strong>stas variables<br />

cuantifícase en catro niveis: baixo, medio, alto e crítico.<br />

Para a or<strong>de</strong>nación dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong>, obtívose unha valoración<br />

numérica asignando, en cada concepto, á clasificación baixa o valor 0,<br />

á media o valor 0,5 e á alta o valor 1. Cando a valoración alcanza a<br />

cualificación <strong>de</strong> crítica, esta circunstancia <strong>de</strong>stácase nos resultados<br />

especificamente.<br />

Os pesos asignados para cada un dos aspectos son os seguintes:<br />

• Magnitu<strong>de</strong> do problema: 40%.<br />

• Dificulta<strong>de</strong> para conseguir os obxectivos: 40%.<br />

• Percepción social: 20%.<br />

O resultado obtido móstrase na táboa adxunta.<br />

MASAS DE AUGA<br />

RELACIONADAS CO TEMA<br />

IMPORTANTE<br />

VALORACIÓN<br />

40% 40% 20% 100%<br />

GRUPO<br />

TEMA IMPORTANTE<br />

Ríos<br />

Encoros<br />

Subterráneas<br />

Transición<br />

Costeiras<br />

Magnitu<strong>de</strong><br />

Afección a<br />

consecución <strong>de</strong><br />

obxectivos<br />

Percepción<br />

social<br />

Total<br />

COÑECEMENTO E<br />

GOBERNANZA<br />

Conflitos <strong>de</strong> competencias<br />

entre administracións<br />

X X X X X A A M 90%<br />

Falta <strong>de</strong> participación pública X X X X X M A A 80%<br />

Necesida<strong>de</strong> dun soporte <strong>de</strong><br />

información consolidado<br />

X X X X X M M B 40%<br />

Descoñecemento dos recursos<br />

da <strong>de</strong>marcación: datos X X X X X A A B 80%<br />

incompletos<br />

Estudo do cambio climático X X X X X M B A 40%<br />

Táboa 2. Valoración dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> relacionados co coñecemento e<br />

gobernanza.<br />

Anexo A 13


______________________________________________________________________<br />

3.3. RELACIÓN DE TEMAS IMPORTANTES.<br />

Unha vez valoradas todas as cuestións or<strong>de</strong>náronse para o seu<br />

tratamento posterior, tendo en consi<strong>de</strong>ración a súa importancia<br />

relativa.<br />

Seguidamente móstrase na táboa adxunta a relación <strong>de</strong> <strong>temas</strong><br />

<strong>importantes</strong>.<br />

Anexo A 14


______________________________________________________________________<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

ATENCIÓN DE DEMANDAS E<br />

RACIONALIDADE DO USO<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

GRUPO TEMA IMPORTANTE VALORACIÓN<br />

Saneamento das aglomeracións urbanas<br />

e da poboación dispersa<br />

Abastecemento urbano e á poboación<br />

dispersa<br />

100%<br />

100%<br />

Caudais ecolóxicos 100%<br />

Extracción <strong>de</strong> auga superficial 93%<br />

FENÓMENOS ADVERSOS E ACCIDENTES Secas 93%<br />

COÑECEMENTO E GOBERNANZA<br />

Conflitos <strong>de</strong> competencias entre<br />

administracións<br />

90%<br />

ATENCIÓN DE DEMANDAS E<br />

RACIONALIDADE DO USO<br />

Cuestións económicas e recuperación <strong>de</strong><br />

custos dos servizos da auga<br />

FENÓMENOS ADVERSOS E ACCIDENTES Incendios 88%<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

Uso hidroeléctrico 83%<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

ATENCIÓN DE DEMANDAS E<br />

RACIONALIDADE DO USO<br />

Contaminación <strong>de</strong> orixe agrícola e<br />

gan<strong>de</strong>iro<br />

Outros usos (industria, regadío e<br />

gan<strong>de</strong>ría, piscifactorías, navegación,<br />

usos lúdicos)<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

Invasión <strong>de</strong> especies alóctonas 80%<br />

COÑECEMENTO E GOBERNANZA Falta <strong>de</strong> participación pública 80%<br />

COÑECEMENTO E GOBERNANZA<br />

Descoñecemento dos recursos da<br />

<strong>de</strong>marcación: datos incompletos<br />

80%<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

Contaminación por vertidos industriais 73%<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

FENÓMENOS ADVERSOS E ACCIDENTES<br />

Alteracións por presións<br />

hidromorfolóxicas en MAS continentais<br />

Sobreexplotación <strong>de</strong> pesca e marisqueo<br />

nas MAS <strong>de</strong> transición e costeiras<br />

88%<br />

83%<br />

83%<br />

63%<br />

63%<br />

Eutrofización <strong>de</strong> encoros 62%<br />

Delimitación e xestión <strong>de</strong> zonas<br />

inundables<br />

FENÓMENOS ADVERSOS E ACCIDENTES Segurida<strong>de</strong> das infraestruturas 50%<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

Alteracións por presións<br />

hidromorfolóxicas nas MAS <strong>de</strong> transición<br />

e costeiras<br />

FENÓMENOS ADVERSOS E ACCIDENTES Contaminación acci<strong>de</strong>ntal 43%<br />

COÑECEMENTO E GOBERNANZA Estudo do Cambio Climático 40%<br />

COÑECEMENTO E GOBERNANZA<br />

Necesida<strong>de</strong> dun soporte <strong>de</strong> información<br />

consolidado<br />

40%<br />

CUMPRIMENTO DE OBXECTIVOS<br />

MEDIOAMBIENTAIS<br />

Outras fontes <strong>de</strong> contaminación 20%<br />

55%<br />

45%<br />

Táboa 3. Xerarquización dos <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> que se formulan na <strong>de</strong>marcación<br />

hidrográfica en materia <strong>de</strong> xestión <strong>de</strong> augas.<br />

Anexo A 15


ANEXO B


ÍNDICE<br />

I. TEMAS IMPORTANTES RELACIONADOS CO CUMPRIMENTO DOS<br />

OBXECTIVOS MEDIOAMBIENTAIS<br />

I.01. Alteracións por presións hidromorfolóxicas en masas <strong>de</strong> auga superficiais<br />

continentais.<br />

I.02. Alteracións por presións hidromorfolóxicas en masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong><br />

transición e costeiras.<br />

I.03. Uso hidroeléctrico.<br />

I.04. Extracción <strong>de</strong> auga superficial.<br />

I.05. Caudais ecolóxicos.<br />

I.06. Saneamento das aglomeracións urbanas e da poboación dispersa.<br />

I.07. Contaminación por vertidos industriais.<br />

I.08. Contaminación <strong>de</strong> orixe agrícola e gan<strong>de</strong>iro.<br />

I.09. Outras fontes <strong>de</strong> contaminación.<br />

I.10. Eutrofización <strong>de</strong> encoros.<br />

I.11. Invasión <strong>de</strong> especies alóctonas.<br />

1.12. Sobreexplotación <strong>de</strong> pesca e marisqueo nas masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición e<br />

costeiras.<br />

II. TEMAS IMPORTANTES RELACIONADOS COA ATENCIÓN DE DEMANDAS E<br />

RACIONALIDADE DO USO<br />

II. 01. Abastecemento urbano e poboación dispersa.<br />

II. 02. Outros usos (industria, rega e gandaría, piscifactorías, navegación, usos lúdicos).<br />

II. 03. Cuestións económicas e recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos da auga.<br />

III. TEMAS IMPORTANTES RELACIONADOS CON FENÓMENOS ADVERSOS E<br />

ACCIDENTES<br />

III. 01. Delimitación e xestión <strong>de</strong> zonas asolagables.<br />

III. 02. Secas.<br />

III. 03. Incendios.<br />

III. 04. Contaminación acci<strong>de</strong>ntal.<br />

III. 05. Segurida<strong>de</strong> das infraestruturas.


IV. TEMAS IMPORTANTES RELACIONADOS CON COÑECEMENTO E<br />

GOBERNANZA<br />

IV. 01. Conflitos <strong>de</strong> competencias entre administracións.<br />

IV. 02. Falta <strong>de</strong> participación pública.<br />

IV. 03. Necesida<strong>de</strong> dun soporte <strong>de</strong> información consolidado.<br />

IV. 04. Descoñecemento dos recursos da <strong>de</strong>marcación: datos incompletos.<br />

IV. 05. Estudo do Cambio Climático.


Tema importante<br />

I.01. Alteracións Alteraciones por presións por hidromorfolóxicas presiones<br />

hidromorfológicas en masas <strong>de</strong> auga superficiais en masas continentais <strong>de</strong> auga<br />

superficiais continentais.<br />

As masas <strong>de</strong> auga continentais da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa albergan sobre<br />

as súas augas superficiais infraestruturas hidromorfolóxicas que rompen a continuida<strong>de</strong> fluvial e<br />

alteran a morfoloxía da canle.<br />

Estas alteracións levan consigo que estas masas se encontren en risco potencial <strong>de</strong> incumprir os<br />

obxectivos medioambientais establecidos pola DMA <strong>de</strong>bido á presión que exercen as obras<br />

sobre o medio.<br />

Cando este tipo <strong>de</strong> infraestruturas introducen un cambio substancial na natureza da masa <strong>de</strong><br />

auga ata o punto <strong>de</strong> impedir o logro do bo estado ecolóxico, esta pasa a ser consi<strong>de</strong>rada<br />

como masa <strong>de</strong> auga moi modificada, a cal ten como obxectivo medioambiental alcanzar o bo<br />

potencial ecolóxico.<br />

1. Alteracións por presións hidromorfolóxicas transversais.<br />

1.1. Caracterización e localización do problema.<br />

Ao largo do territorio <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa encóntranse numerosas obras transversais <strong>de</strong>stinadas<br />

principalmente ao aproveitamento hidroeléctrico, aínda que tamén existen moitas <strong>de</strong>dicadas<br />

ao abastecemento, usos industriais, rego, recreo, etc.<br />

A continuación, no seguinte mapa indícanse aquelas masas <strong>de</strong> auga que presentan este tipo<br />

<strong>de</strong> problemática, en base ao grado <strong>de</strong> presión ao que se ven sometidas, atribuíndo un maior<br />

risco potencial se a presión é alta ou media.<br />

I.01-1


1.2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

A concesión e regularización dos usos <strong>de</strong> auga que levan consigo a construción das<br />

infraestruturas transversais é competencia <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

I.01-2


Así mesmo, en base á natureza do tema, teñen responsabilida<strong>de</strong> nisto, a Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible, a Consellería <strong>de</strong> Política Territorial, Obras Públicas e<br />

Transportes, a Consellería <strong>de</strong> Innovación e Industria, e a Administración Local (axuntamentos).<br />

1.3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

A afección ao medio pola existencia <strong>de</strong> obras transversais po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> natureza variada.<br />

Así, a súa situación sobre a masa <strong>de</strong> auga provoca un efecto barreira para as comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

peixes, tanto no seu movemento ascen<strong>de</strong>nte como <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte. Igualmente, a auga<br />

acumulada polo azu<strong>de</strong> soe ver reducida a súa concentración <strong>de</strong> osíxeno e alteradas as súas<br />

condicións térmicas, impedindo o mantemento <strong>de</strong> especies características <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> auga<br />

máis rápidos. Por último, estas obras reducen o transporte <strong>de</strong> sedimentos e nutrientes ao longo<br />

do río, levando consigo a un empobrecemento da morfoloxía fluvial, o cal se traduce nunha<br />

reducción do potencial biolóxico nos tramos afectados e, consecuentemente, nunha perda <strong>de</strong><br />

diversida<strong>de</strong> e naturalida<strong>de</strong>.<br />

Outra alteración correspón<strong>de</strong>se coa redución <strong>de</strong> caudais augas abaixo da infraestrutura polo<br />

incumprimento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos, coa conseguinte afección ás especies <strong>de</strong><br />

fauna e flora asociadas ao medio acuático.<br />

Todos estes efectos negativos acrecéntanse canto maior sexa a infraestrutura hidromorfolóxica<br />

transversal construída, sendo a principal afección o propio encoro. Por este motivo, a<br />

substitución do medio fluvial por espazos con auga remansada, produciu modificacións das<br />

características orixinais da masa que levan a consi<strong>de</strong>rar a moitas <strong>de</strong>stas como moi modificadas.<br />

Na seguinte táboa móstranse os encoros pertencentes a esta <strong>de</strong>marcación reflectindo a altura<br />

da obra transversal, se dispoñen ou non <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> franqueo para fauna piscícola e o uso<br />

ao que <strong>de</strong>stinan a auga almacenada.<br />

I.01-3


ENCOROS DA DEMARCACIÓN HIDROGRÁFICA DE GALICIA-COSTA<br />

NOME<br />

ALTURA ESCALA<br />

(m) PEIXES<br />

USO<br />

CASTRELO 19,00 Si Aproveitamento hidroeléctrico<br />

PONTE OLVEIRA 26,00 Non Aproveitamento hidroeléctrico<br />

FORCADAS 21,00 Non<br />

Abastecemento dos municipios <strong>de</strong> Ferrol, Narón, Neda, Fene,<br />

Mugardos, Valdoviño e Ares. <strong>Augas</strong> abaixo existe un<br />

aproveitamento hidroeléctrico con concesión.<br />

RIBEIRA 53,55 Non Abastecemento <strong>de</strong> As Pontes <strong>de</strong> García Rodríguez<br />

EUME 108,00 Non<br />

CECEBRE 22,50 Non<br />

Abastecemento da área metropolitana <strong>de</strong> A Coruña (A Coruña,<br />

Arteixo, Culleredo, Cambre, Oleiros, Sada e Bergondo),<br />

regulación xeral da conca e nun futuro po<strong>de</strong>ría <strong>de</strong>stinarse á<br />

xeración <strong>de</strong> enerxía hidroeléctrica.<br />

FERVENZA 32,50 Non Aproveitamento hidroeléctrico<br />

PORTODEMOUROS 93,00 Non<br />

PONTILLÓN DE<br />

CASTRO<br />

EIRAS 51,48 Non<br />

ZAMÁNS 29,00 Non<br />

23,00 Non Abastecemento a Pontevedra, Marín, Poio, Bueu e Sanxenxo.<br />

Abastecemento a Cangas, Moaña, Mos, Porriño, Redon<strong>de</strong>la,<br />

Soutomaior e Vigo.<br />

Abastecemento, xunto á presa <strong>de</strong> Eiras, <strong>de</strong> auga á cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Vigo e <strong>de</strong>mais poboacións próximas como Nigrán e Baiona.<br />

BARRIÉ DA MAZA<br />

OU TAMBRE<br />

48,00 Non<br />

CALDAS DE REIS 34,00 Non Abastecemento a Caldas <strong>de</strong> Reis e Comarca do Salnés.<br />

BECHE 21,50 Non<br />

XUNCO OU RÚA 14,50 Non<br />

VILASENÍN OU SAN<br />

COSMADE<br />

17,50 Non Refrixeración da central térmica <strong>de</strong> Meirama.<br />

SANTA UXÍA 87,00 Non<br />

Abastecemento a Dumbría, Cee, Fisterra e Corcubión. Tamén<br />

para aproveitamento hidroeléctrico.<br />

VILAGUDÍN 33,00 Non<br />

Refrixeración da central térmica <strong>de</strong> Meirama, Abastecemento<br />

a unha piscifactoría e bombeo <strong>de</strong> abastecemento a Vilagudín<br />

para industria gan<strong>de</strong>ira.<br />

CARANTOÑA 8,00 Non<br />

LAVANDEIRA 14,50 Non<br />

Abastecemento <strong>de</strong> auga das instalacións industriais da<br />

Sociedad Mercantil Caolines <strong>de</strong> Vimianzo, S.A.<br />

COVO 33,50 Non<br />

Abastecemento <strong>de</strong> Cervo e Burela, e das instalacións da zona<br />

industrial que Alcoa posúe en San Ciprián.<br />

MEICENDE 21,00 Non<br />

Abastecemento ás gran<strong>de</strong>s factorías situadas na Grela (A<br />

Coruña).<br />

ROSADOIRO 17,00 Non<br />

Abastecemento do polígono industrial <strong>de</strong> Sabón-Arteixo<br />

CON 16,00 Non<br />

(Arteixo).<br />

Abastecemento a Vilagarcía <strong>de</strong> Arousa e aos núcleos <strong>de</strong><br />

Cornazo, Sobra<strong>de</strong>lo, Vilaxoán, Travanca e Torre, Guillán,<br />

Fontecarmoa e Piñeiro, e Faxil<strong>de</strong> e Cortiñas.<br />

BAIONA 43,50 Non Abastecemento <strong>de</strong> auga ao municipio <strong>de</strong> Baiona.<br />

BRANDARIZ 37,00 Non Aproveitamento hidroeléctrico<br />

SALTO DE TOURO 33,75 Si Aproveitamento hidroeléctrico<br />

I.01-4


1.4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

A finalida<strong>de</strong> é alcanzar os obxectivos medioambientais contemplados pola Directiva Marco da<br />

Auga e así conseguir unha a<strong>de</strong>cuada protección das augas superficiais.<br />

Desta forma, para protexer, mellorar e rexenerar as masas <strong>de</strong> auga superficiais afectadas<br />

pó<strong>de</strong>se empezar por eliminar a <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> creada polos azu<strong>de</strong>s e presas, tanto para o<br />

movemento ascen<strong>de</strong>nte como <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte da fauna <strong>de</strong> ribeira. Así mesmo, é imprescindible<br />

manter en boas condicións ambientais os tramos afectados por estas obras, sobre todo augas<br />

abaixo das infraestruturas. Por tanto débese facilitar o fluxo <strong>de</strong> sedimentos, interrompido por<br />

estas presións hidromorfolóxicas, e manter o caudal ecolóxico a<strong>de</strong>cuado augas abaixo <strong>de</strong>stas.<br />

1.5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para lograr os obxectivos anteriores é necesario levar a cabo as seguintes liñas <strong>de</strong> actuación:<br />

- Unha revisión das concesións outorgadas por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> para controlar o<br />

cumprimento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos a<strong>de</strong>cuado e a correcta implantación <strong>de</strong><br />

medidas correctoras como po<strong>de</strong>n ser dispositivos para a superación <strong>de</strong> barreiras<br />

ascen<strong>de</strong>ntes e <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes.<br />

- Unha modificación da normativa para implantar un réxime sancionador se non se<br />

cumpre o réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos proposto.<br />

- Unha a<strong>de</strong>cuación ambiental <strong>de</strong> barreiras á migración da fauna, como instalación <strong>de</strong><br />

escalas <strong>de</strong> peixe para facilitar o movemento ascen<strong>de</strong>nte e colocación <strong>de</strong> reixas <strong>de</strong><br />

interdición que impidan o acceso dos peixe aos canles <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivación das centrais<br />

hidroeléctricas.<br />

- Eliminación <strong>de</strong> azu<strong>de</strong>s en <strong>de</strong>suso.<br />

- Unha restauración <strong>de</strong> ribeiras e restauración hidrolóxico-forestal dos tramos afectados<br />

polas infraestruturas transversais.<br />

- Unha a<strong>de</strong>cuación dos elementos <strong>de</strong> <strong>de</strong>saugadoiro das presas para permitir o fluxo <strong>de</strong><br />

sedimentos.<br />

- Un <strong>de</strong>seño <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> voluntariado ambiental no ámbito do Dominio Público<br />

Hidráulico.<br />

- Creación dun plan a nivel <strong>de</strong>marcación que inclúa os obxectivos marcados polo Plan<br />

Nacional <strong>de</strong> Restauración <strong>de</strong> Ríos, e que consista en realizar un diagnóstico das áreas<br />

fluviais do ámbito da <strong>de</strong>marcación tanto a nivel medioambiental como <strong>de</strong><br />

vulnerabilida<strong>de</strong> fronte a asolagamentos e promova actuacións prioritarias en cada unha<br />

<strong>de</strong>las.<br />

I.01-5


- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre<br />

a calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema. Na <strong>de</strong>marcación para as masas <strong>de</strong> auga superficiais disponse<br />

dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Vixilancia e a Re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Control Operativo.<br />

Se ben, estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no Anexo<br />

VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Recuperación da morfoloxía natural da canle.<br />

- Restauración da vexetación en zonas húmidas.<br />

- Recuperación da morfoloxía natural <strong>de</strong> lagos e zonas húmidas.<br />

- Eliminación <strong>de</strong> infraestruturas situadas en DPH.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> canles en zona urbana.<br />

- Actuación <strong>de</strong> protección <strong>de</strong> especies ameazadas relacionadas cos ecosis<strong>temas</strong><br />

acuáticos.<br />

- Derivación para evitar acumulación <strong>de</strong> sedimentos en encoros.<br />

2. Alteracións por presións hidromorfolóxicas lonxitudinais.<br />

2.1. Caracterización e localización do problema.<br />

Existen na <strong>de</strong>marcación <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa numerosas conducións e canalizacións, proteccións<br />

<strong>de</strong> marxes, etc., os cales levan consigo que as masas <strong>de</strong> auga se vexan sometidas a cambios<br />

potencialmente significativos na súa morfoloxía, sobre o ancho, profundida<strong>de</strong>, estrutura do leito<br />

e ribeira, etc., producindo unha alteración do réxime fluvial e por conseguinte dos ecosis<strong>temas</strong><br />

acuáticos e <strong>de</strong> ribeira.<br />

No mapa seguinte indícanse aquelas masas <strong>de</strong> auga que presentan este tipo <strong>de</strong> problemática,<br />

en base ao grado <strong>de</strong> presión ao que se ven sometidas, atribuíndo un maior risco potencial se a<br />

presión é alta o media.<br />

I.01-6


A continuación, no seguinte mapa localízanse aquelas infraestruturas hidromorfolóxicas<br />

lonxitudinais que, <strong>de</strong>bido as súas características, exercen unha presión significativa sobre as<br />

masas <strong>de</strong> auga indicadas no anterior plano.<br />

I.01-7


2.2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

A regularización, planificación e previsión <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> actuacións é competencia <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>.<br />

I.01-8


Así mesmo, en base á natureza do tema, teñen responsabilida<strong>de</strong> nisto, a Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible, Consellería <strong>de</strong> Política Territorial, Obras Públicas e<br />

Transportes e a Administración Local (concellos).<br />

2.3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

A afección ao medio pola existencia <strong>de</strong> obras lonxitudinais po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> natureza variada, xa<br />

que estas infraestruturas po<strong>de</strong>n ser <strong>de</strong> dous tipos. Tivéronse en conta por un lado as fixacións <strong>de</strong><br />

marxes e por outro as canalizacións, sendo no último caso on<strong>de</strong> se produce unha maior<br />

agresión ao medio fluvial e entorno.<br />

Ambos os dous dan lugar a <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s lonxitudinais do sistema fluvial e á <strong>de</strong>sconexión da<br />

canle coas súas ribeiras e chairas <strong>de</strong> asolagamento e dificultan a conexión hidrolóxica da canle<br />

co medio hiporreico e acuíferos locais. Aínda que xeralmente os maiores efectos negativos son<br />

a causa da presenza <strong>de</strong> canalizacións.<br />

Todas estas consecuencias provocan unha perda <strong>de</strong> hábitats e empobrecemento das<br />

comunida<strong>de</strong>s biolóxicas, unha diminución da dinámica fluvial e rexeneración natural das<br />

especies, e por suposto un aumento do risco hidrolóxico e danos por asolagamento.<br />

2.4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

A finalida<strong>de</strong> é alcanzar os obxectivos medioambientais contemplados pola Directiva Marco da<br />

Auga e así conseguir unha a<strong>de</strong>cuada protección das augas superficiais, co obxecto <strong>de</strong> lograr<br />

un bo estado das mesmas.<br />

Desta forma, para protexer, mellorar e rexenerar as masas <strong>de</strong> auga superficiais afectadas<br />

pó<strong>de</strong>se empezar por eliminar a <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> creada polas infraestruturas lonxitudinais.<br />

Cando estas alteracións morfolóxicas introducen un cambio substancial na natureza da masa<br />

<strong>de</strong> auga ata o punto <strong>de</strong> impedir o logro do bo estado ecolóxico, esta masa pasa a recibir a<br />

consi<strong>de</strong>ración <strong>de</strong> masa <strong>de</strong> auga moi modificada. Polo que neste caso, o fin é protexer e<br />

mellorar o seu estado para lograr un bo potencial ecolóxico e un bo estado químico.<br />

2.5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para lograr os obxectivos anteriores é necesario levar a cabo as seguintes liñas <strong>de</strong> actuación:<br />

- Un programa <strong>de</strong> mantemento das ribeiras repoboadas.<br />

- Un plan <strong>de</strong> naturalización dos tramos <strong>de</strong> ríos que foron canalizados con diques <strong>de</strong> pedra<br />

ou cemento.<br />

- Unha restauración <strong>de</strong> ribeiras e restauración hidrolóxico-forestal dos tramos afectados<br />

polas infraestruturas lonxitudinais.<br />

I.01-9


- Un plan <strong>de</strong> mellora <strong>de</strong> aquelas canalizacións mediante tratamentos a<strong>de</strong>cuados a cada<br />

caso e que son realizados como medida <strong>de</strong> segurida<strong>de</strong> da poboación e da activida<strong>de</strong><br />

económica.<br />

- Un <strong>de</strong>seño <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> voluntariado ambiental no ámbito do Dominio Público<br />

Hidráulico.<br />

- Creación dun plan a nivel <strong>de</strong>marcación que inclúa os obxectivos marcados polo Plan<br />

Nacional <strong>de</strong> Restauración <strong>de</strong> Ríos, e que consista en realizar un diagnóstico das áreas<br />

fluviais do ámbito da <strong>de</strong>marcación tanto a nivel medioambiental como <strong>de</strong><br />

vulnerabilida<strong>de</strong> fronte a asolagamentos e promova actuacións prioritarias en cada unha<br />

<strong>de</strong>las.<br />

- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre<br />

a calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema. Na <strong>de</strong>marcación para as masas <strong>de</strong> auga superficiais disponse<br />

dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Vixilancia e a Re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Control Operativo.<br />

Se ben, estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no Anexo<br />

VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Recuperación da morfoloxía natural da canle.<br />

- Restauración da vexetación en zonas húmidas.<br />

- Recuperación da morfoloxía natural <strong>de</strong> lagos e zonas húmidas.<br />

- Eliminación <strong>de</strong> infraestruturas situadas en DPH.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> canles en zona urbana.<br />

- Actuación <strong>de</strong> protección <strong>de</strong> especies ameazadas relacionadas cos ecosis<strong>temas</strong><br />

acuáticos.<br />

3. Alteracións por presións hidromorfolóxicas asociadas ao proceso <strong>de</strong> enchedura da mina <strong>de</strong><br />

As Pontes.<br />

3.1. Caracterización e localización do problema.<br />

A explotación mineira <strong>de</strong> lignitos que se levou a cabo durante décadas na zona <strong>de</strong> As Pontes<br />

<strong>de</strong> García Rodríguez orixinou diversos problemas sobre as masas <strong>de</strong> auga próximas a esta zona.<br />

Así, orixináronse problemas <strong>de</strong> contaminación por vertidos, tanto difusa como puntual, <strong>de</strong><br />

I.01-10


extracción <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>stinada a arrefriar o vapor saínte das turbinas, <strong>de</strong> canalización para<br />

po<strong>de</strong>r captar esta auga, <strong>de</strong> alteración <strong>de</strong> temperatura da auga da masa <strong>de</strong>bido ás augas<br />

restituídas da central térmica, e <strong>de</strong> todo tipo <strong>de</strong> alteracións <strong>de</strong>bido á modificación dos cursos<br />

das masas que se encontraban <strong>de</strong>ntro da mina e se <strong>de</strong>sviaron ou canalizaron.<br />

Na actualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>bido ao esgotamento <strong>de</strong>ste recurso mineiro, está en marcha o proxecto <strong>de</strong><br />

enchedura do oco <strong>de</strong>ixado pola extracción mineira coa finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> convertelo nunha lagoa<br />

artificial, e polo tanto pasaría a consi<strong>de</strong>rarse como unha masa <strong>de</strong> auga artificial.<br />

Aínda que este proxecto implica outros problemas a maiores, como po<strong>de</strong>n ser:<br />

• Risco <strong>de</strong> filtracións, <strong>de</strong> permeabilida<strong>de</strong>s e escorrentías.<br />

• Mala calida<strong>de</strong> das augas da lagoa artificial xa que o substrato presenta altas<br />

concentracións <strong>de</strong> sulfatos, aluminio e manganeso, e un pH moi baixo. A<strong>de</strong>mais, a auga<br />

coa que se vai realizar a enchedura provén dos ríos Maciñeira, Peleteiro e Eume, os cales<br />

rozan os límites aceptables dos parámetros anteriores.<br />

• Risco <strong>de</strong> eutrofización da mina dada as profundida<strong>de</strong>s existentes.<br />

• Detraccións da auga dos ríos que participan na enchedura, os cales po<strong>de</strong> que non<br />

respecten o réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos.<br />

• Falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>saugadoiros para o caso <strong>de</strong> choivas torrenciais e <strong>de</strong> canles <strong>de</strong> saída da<br />

auga.<br />

No seguinte mapa pó<strong>de</strong>se apreciar a zona que ocupa a explotación mineira <strong>de</strong> lignitos<br />

asociada á Central Térmica <strong>de</strong> As Pontes <strong>de</strong> García Rodríguez, situada concretamente no<br />

sistema <strong>de</strong> explotación 13 da <strong>de</strong>marcación.<br />

I.01-11


No sistema <strong>de</strong> explotación 11, on<strong>de</strong> se encontra a extracción mineira <strong>de</strong> Meirama, vai estar<br />

sometido ao mesmo problema que se <strong>de</strong>scribiu anteriormente, xa que está en estudo encher o<br />

oco da mina e formar un lago artificial.<br />

3.2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

A autorida<strong>de</strong> competente responsable correspón<strong>de</strong>se coa Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e<br />

Desenvolvemento Sostible a<strong>de</strong>mais do Organismo Autónomo <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, pertencente a<br />

esta consellería.<br />

3.3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

Os efectos negativos xa se <strong>de</strong>scribiron nas fichas correspon<strong>de</strong>ntes aos problemas <strong>de</strong>rivados da<br />

extracción mineira (ficha I.11: Outras fontes <strong>de</strong> contaminación), das alteracións por<br />

infraestruturas hidromorfolóxicas (ficha I.01: Alteracións por presións hidromorfolóxicas), <strong>de</strong><br />

afección ao medio pola captación <strong>de</strong> auga superficial (ficha I.04: Extracción <strong>de</strong> auga<br />

superficial), <strong>de</strong> cumprimento <strong>de</strong> caudais ecolóxicos (ficha I. 05. Caudais ecolóxicos), e <strong>de</strong> risco<br />

<strong>de</strong> eutrofización do oco <strong>de</strong> enchedura (ficha I. 10: Eutrofización <strong>de</strong> encoros).<br />

I.01-12


3.4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Pretén<strong>de</strong>nse alcanzar os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga e<br />

recuperar a calida<strong>de</strong> das augas superficiais continentais.<br />

3.5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

As solucións ante os problemas <strong>de</strong>scritos <strong>de</strong>scríbense no apartado correspon<strong>de</strong>nte das fichas<br />

anteriormente mencionadas.<br />

I.01-13


Tema importante<br />

I.01. I.02. Alteracións Alteraciones por presións por hidromorfolóxicas presiones<br />

hidromorfológicas en masas <strong>de</strong> auga superficiais en masas <strong>de</strong> transición <strong>de</strong> auga e<br />

superficiales costeiras continentales.<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

As masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición e costeiras da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa<br />

albergan sobre as súas augas superficiais infraestruturas hidromorfolóxicas que modifican a<br />

morfoloxía natural.<br />

Estas alteracións levan consigo que estas masas se atopen en risco potencial <strong>de</strong> incumprir os<br />

obxectivos medioambientais establecidos pola DMA <strong>de</strong>bido á presión que exercen as obras<br />

sobre o medio, atribuíndo un maior risco se a presión é significativa.<br />

Cando este tipo <strong>de</strong> infraestruturas introducen un cambio substancial na natureza da masa <strong>de</strong><br />

auga ata ou punto <strong>de</strong> impedir o logro do bo estado ecolóxico, esta pasa a ser consi<strong>de</strong>rada<br />

como masa <strong>de</strong> auga moi modificada, o obxectivo medioambiental da cal é alcanzar o bo<br />

potencial ecolóxico.<br />

Ao largo do territorio <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa encóntranse diversos tipos <strong>de</strong> obras hidromorfolóxicas,<br />

das cales se consi<strong>de</strong>raron que as que xeran graves problemas <strong>de</strong> alteracións na natureza das<br />

masas <strong>de</strong> auga se correspon<strong>de</strong>n con canalizacións, diques <strong>de</strong> condución, estruturas<br />

lonxitudinais <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensa, proteccións <strong>de</strong> marxes, esclusas, portos, dársenas, peiraos portuarios e<br />

espigóns.<br />

Tamén se incluíu <strong>de</strong>ntro das alteracións hidromorfolóxicas, a causa das notables presións<br />

antropoxénicas, as ocupacións e illamentos <strong>de</strong> zonas intermareais, así como as praias artificiais e<br />

rexeneradas.<br />

O punto <strong>de</strong> partida para solucionar os problemas que orixinan estas presións antropoxénicas e<br />

restaurar estes espazos <strong>de</strong>gradados pasa por levar a cabo unha <strong>de</strong>limitación do Dominio<br />

Público Marítimo Terrestre.<br />

No mapa seguinte represéntanse as masas <strong>de</strong> auga superficiais que se encontran en perigo <strong>de</strong><br />

incumprir os obxectivos medioambientais a consecuencia das alteracións hidromorfolóxicas.<br />

I<strong>de</strong>ntificáronse aquelas ocupacións e illamentos <strong>de</strong> zonas intermareais, e a creación <strong>de</strong> praias<br />

artificiais e rexeneradas, que xeren unha presión significativa. Co mesmo criterio <strong>de</strong>termináronse<br />

as presións por infraestruturas hidromorfolóxicas como canalizacións, diques <strong>de</strong> condución,<br />

estruturas lonxitudinais <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensa, proteccións <strong>de</strong> marxes, esclusas, portos, peiraos portuarios e<br />

espigóns.<br />

I.02-1


Deseguido se mostran as infraestruturas hidromorfolóxicas que po<strong>de</strong>n exercer sobre as masas <strong>de</strong><br />

auga <strong>de</strong>stacadas anteriormente unha presión significativa que as faga susceptibles <strong>de</strong> sufrir o<br />

risco <strong>de</strong> incumprir os obxectivos medioambientais.<br />

I.02-2


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

En base á natureza do tema formúlanse como autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong><br />

en <strong>de</strong>vandito tema a <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> (<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e<br />

Desenvolvemento Sostible), a propia Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e<br />

I.02-3


Ambiente e Desenvolvemento Sostible), a propia Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e<br />

Desenvolvemento Sostible, a Consellería <strong>de</strong> Pesca e Asuntos Marítimos, a Consellería <strong>de</strong> Política<br />

Territorial, Obras Públicas e Transportes e a Administración Local (concellos). Todas estas se<br />

correspon<strong>de</strong>n con administracións autonómicas e locais.<br />

Pero este tema tamén é competencia estatal polo que se propón que poida intervir Puertos <strong>de</strong>l<br />

Estado (Ministerio <strong>de</strong> Fomento) e a Dirección General <strong>de</strong> la Marina Mercante (Ministerio <strong>de</strong><br />

Fomento).<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

As infraestruturas hidromorfolóxicas comentadas e as modificacións levadas a cabo pola<br />

activida<strong>de</strong> humana nas masas <strong>de</strong> auga, a causa das ocupacións da zona intermareal e a<br />

xeración <strong>de</strong> praias artificiais e rexeneradas, supón unha modificación da profundida<strong>de</strong>, das<br />

características do substrato, da natureza da zona <strong>de</strong> oscilación da marea e do fluxo da auga,<br />

ou da disposición da zona <strong>de</strong> ribeira intermareal.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

A finalida<strong>de</strong> é alcanzar os obxectivos medioambientais contemplados pola Directiva Marco da<br />

Auga e así conseguir unha a<strong>de</strong>cuada protección das augas superficiais.<br />

Desta forma, para protexer, mellorar e rexenerar as masas <strong>de</strong> auga superficiais afectadas<br />

pó<strong>de</strong>se empezar por minimizar as alteracións na morfoloxía orixinal das zonas costeiras e <strong>de</strong><br />

transición. Así mesmo, é imprescindible manter en boas condicións ambientais os tramos<br />

afectados por estas obras.<br />

Débese crear unha estratexia global <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nación e xestión do dominio público hidráulico e<br />

marítimo-terrestre para que se chegue a un equilibrio entre o mantemento da calida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas<br />

masas <strong>de</strong> auga e un bo <strong>de</strong>senvolvemento económico-social das áreas afectadas.<br />

Debido a que as masas <strong>de</strong> auga obxecto <strong>de</strong> protección po<strong>de</strong>n pertencer a diferentes<br />

administracións débese alcanzar unha integración nas diferentes políticas sectoriais e unha<br />

coordinación entre a administración estatal, autonómica e local.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para lograr os obxectivos anteriores é necesario levar a cabo as seguintes liñas <strong>de</strong> actuación:<br />

- Realización <strong>de</strong> plans <strong>de</strong> restauración <strong>de</strong> ambientes costeiros e <strong>de</strong> transición <strong>de</strong>gradados.<br />

- Realización dun inventario <strong>de</strong> infraestruturas obsoletas sen uso actual.<br />

- Realización <strong>de</strong> inventarios <strong>de</strong> zonas <strong>de</strong> transición e costeiras recuperables.<br />

- Establecemento <strong>de</strong> plans <strong>de</strong> seguimento da evolución das masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición<br />

e costeiras en lugares <strong>de</strong> interese ou suxeitos a programas <strong>de</strong> restauración.<br />

I.02-4


- Deseño <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> voluntariado ambiental no ámbito do Dominio Público<br />

Marítimo Terrestre.<br />

- Obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicar actuacións compensatorias noutras zonas <strong>de</strong>gradadas ante<br />

a imposibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> impedir outras obras que leven ao <strong>de</strong>terioro da calida<strong>de</strong> das masas<br />

<strong>de</strong> auga.<br />

- Seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre a<br />

calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema. Na <strong>de</strong>marcación para as masas <strong>de</strong> auga superficiais disponse<br />

dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Vixilancia e a Re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Control Operativo.<br />

Mais estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no Anexo VI<br />

da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Elaboración e aprobación <strong>de</strong> normativa reguladora das extraccións <strong>de</strong> area para<br />

rexeneración <strong>de</strong> praias.<br />

- Delimitación do Dominio Público Marítimo-Terrestre.<br />

- Incremento dos servizos <strong>de</strong> vixilancia do dominio público marítimo-terrestre e da<br />

servidume <strong>de</strong> protección.<br />

- Recuperación posesoria <strong>de</strong> terreos en dominio público marítimo-terrestre.<br />

- Regularización das concesións <strong>de</strong> ocupación do dominio público marítimo-terrestre para<br />

vertidos terra-mar.<br />

- Elaboración <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nanzas municipais que regulen a limpeza <strong>de</strong> canles, golas e outros<br />

elementos que <strong>de</strong>sembocan ao mar en DPMT.<br />

- Eliminación <strong>de</strong> infraestruturas en dominio público marítimo-terrestre.<br />

- Modificación <strong>de</strong> infraestruturas costeiras para restitución do transporte litoral.<br />

- Elaboración da Estratexia para a sustentabilida<strong>de</strong> da costa.<br />

- Ampliación da zona <strong>de</strong> servidume <strong>de</strong> protección <strong>de</strong>finida pola Lei <strong>de</strong> Costas.<br />

- Restauración <strong>de</strong> dunas e marismas costeiras.<br />

- By-pass <strong>de</strong> sedimentos retidos por infraestruturas portuarias ou costeiras.<br />

- Redistribución <strong>de</strong> sedimentos en praias.<br />

- Creación dun observatorio da sustentabilida<strong>de</strong> do litoral español.<br />

- Adquisición <strong>de</strong> fincas por parte da AGE para a súa incorporación ao Dominio Público<br />

I.02-5


Marítimo-Terrestre.<br />

- Implantación e aplicación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> xestión medioambiental en instalacións<br />

portuarias e aplicación <strong>de</strong> recomendacións sectoriais.<br />

I.02-6


Tema importante<br />

I.01. Alteraciones por presiones<br />

hidromorfológicas I.03. Uso hidroeléctrico en masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiales continentales.<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga para a produción <strong>de</strong> enerxía hidroeléctrica é moi importante na<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, encontrándose numerosos aproveitamentos<br />

hidroeléctricos sobre as masas <strong>de</strong> auga ao longo do territorio.<br />

Actualmente, existen en <strong>Galicia</strong>-Costa, 65 aproveitamentos hidroeléctricos en fase <strong>de</strong><br />

explotación, 16 aproveitamentos en fase <strong>de</strong> construción e 41 soamente coa concesión<br />

outorgada (13 <strong>de</strong>stes aproveitamentos correspón<strong>de</strong>nse con concesións antigas). (Fonte: Plan<br />

Sectorial Hidroeléctrico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa).<br />

A continuación, móstrase a localización <strong>de</strong>stas centrais hidroeléctricas, diferenciando segundo<br />

a situación administrativa na que se atopan neste momento.<br />

I.03-1


A produción <strong>de</strong> enerxía hidroeléctrica no conxunto da <strong>de</strong>marcación, tendo en conta tanto as<br />

centrais en explotación como os aproveitamentos outorgados que aínda non entraron en<br />

explotación, é duns 2.006 GWh/año. (Fonte: <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, datos actualizados a 26 <strong>de</strong> maio<br />

<strong>de</strong> 2008).<br />

A instalación <strong>de</strong>stas centrais hidroeléctricas produce impactos no medio hídrico, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo<br />

a magnitu<strong>de</strong> dos mesmos <strong>de</strong> aspectos relativos tanto ás características do medio hídrico, como<br />

da instalación e especialmente, da explotación.<br />

Así, parte das masas <strong>de</strong> auga superficiais que albergan estes usos, encóntranse moi modificadas<br />

<strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> vista hidromorfolóxico, con tramos regulados e cambios continuos do réxime<br />

<strong>de</strong> caudais augas abaixo das infraestruturas e cambios bruscos provocados polas augas<br />

restituídas. Estas clasifícanse como masas <strong>de</strong> auga moi modificadas, para as cales se <strong>de</strong>be<br />

alcanzar o bo potencial ecolóxico.<br />

As presas e azu<strong>de</strong>s provocan un efecto barreira para as comunida<strong>de</strong>s piscícolas, tanto no seu<br />

movemento ascen<strong>de</strong>nte como <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, a<strong>de</strong>mais <strong>de</strong> reducir o réxime <strong>de</strong> caudais augas<br />

abaixo das obras polo incumprimento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos, coa conseguinte<br />

afección aos ecosis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> ribeira.<br />

Se a central hidroeléctrica conta cunha canle <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivación pó<strong>de</strong>se orixinar mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

peixes <strong>de</strong>bido a que nas súas migracións en sentido <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte po<strong>de</strong>n introducirse na canle,<br />

acce<strong>de</strong>ndo á cámara <strong>de</strong> carga e posteriormente <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>r ata as turbinas.<br />

Outro problema asociado ao uso hidroeléctrico é o que se produce na restitución do caudal<br />

turbinado, que po<strong>de</strong> potencialmente ocasionar erosión na canle e arrastre <strong>de</strong> biota, en función<br />

das taxas <strong>de</strong> variación nos caudais <strong>de</strong> saída.<br />

Os problemas <strong>de</strong>rivados das infraestruturas transversais xa foron comentados na ficha<br />

correspon<strong>de</strong>nte (ver ficha I.01: Alteracións hidromorfolóxicas nas masas <strong>de</strong> auga continentais),<br />

pero como se viu ata agora os aproveitamentos hidroeléctricos orixinan outra serie <strong>de</strong><br />

alteracións, que se van a reflectir nesta ficha.<br />

Tendo en conta que este tipo <strong>de</strong> uso se consi<strong>de</strong>ra non consuntivo, é dicir, que practicamente o<br />

100% da auga extraída retorna á masa, i<strong>de</strong>ntificáronse como problemas as extraccións e<br />

restitucións <strong>de</strong> auga necesarias para a obtención da enerxía eléctrica.<br />

No seguinte mapa represéntanse as masas <strong>de</strong> auga que se encontran en risco potencial <strong>de</strong><br />

incumprimento dos obxectivos medioambientais por este tipo <strong>de</strong> alteracións, en base ao grado<br />

<strong>de</strong> presión ao que se ven sometidas, atribuíndo un maior risco potencial se a presión é alta ou<br />

media.<br />

I.03-2


Todas estas masas tamén se ven alteradas por extraccións <strong>de</strong> uso consuntivo, é dicir captacións,<br />

as cales axudan a engordar o problema <strong>de</strong>finido nesta ficha pero que representan unha<br />

porcentaxe baixa en comparación coas <strong>de</strong>traccións levadas a cabo nos usos hidroeléctricos<br />

<strong>de</strong>scritos anteriormente.<br />

I.03-3


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

A concesión e regularización dos caudais extraídos e incorporados á masa curtocircuitada polo<br />

uso hidroeléctrico é competencia <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

Así mesmo, en base á natureza do tema, teñen responsabilida<strong>de</strong> nisto, a Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible e a Consellería <strong>de</strong> Innovación e Industria.<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

As centrais hidroeléctricas constitúen unha barreira importante <strong>de</strong>bido ao movemento da fauna<br />

piscícola, tanto en sentido ascen<strong>de</strong>nte, como en sentido <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte. Así mesmo provocan<br />

unha alta mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes, ao introducírense nas canles <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivación e turbinas, e<br />

ocasionan cambios potencialmente consi<strong>de</strong>rables no tramo augas abaixo da saída do<br />

turbinado.<br />

Aparte, o caudal <strong>de</strong>traído para o uso hidroeléctrico orixina que se altere o réxime natural dos<br />

caudais existentes no río, po<strong>de</strong>ndo incumprirse o réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos. Este feito<br />

produce que o tramo ao que non se <strong>de</strong>volve a auga <strong>de</strong>traída sufra perda <strong>de</strong> hábitat fluvial,<br />

provocando a diminución das poboacións piscícolas e da riqueza vexetal das ribeiras. Esta<br />

alteración é maior se a continuación da restitución se encontra outro tramo curtocircuitado xa<br />

que non <strong>de</strong>ixa espazo para a recuperación do medio <strong>de</strong>teriorado.<br />

Por outro lado, a incorporación do caudal extraído no <strong>de</strong>svío hidroeléctrico sobre a masa<br />

curtocircuitada orixina alteracións no réxime natural que discorre por este tramo. Considérase<br />

unha presión significativa cando a suma dos caudais incorporados por todos os<br />

aproveitamentos hidroeléctricos existentes na propia masa <strong>de</strong> auga con respecto á achega<br />

natural é superior ao 100%.<br />

Estas restitucións levan consigo cambios potencialmente consi<strong>de</strong>rables no tramo <strong>de</strong> augas<br />

abaixo da saída do turbinado, ocasionando erosión na canle e arrastre <strong>de</strong> biota, xa que o<br />

caudal <strong>de</strong> auga que se incorpora a maiores modifica o fluxo que discorre polo tramo.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

O cometido é lograr os obxectivos medioambientais requiridos pola Directiva Marco da Auga<br />

para <strong>de</strong>ste modo, protexer, mellorar e rexenerar as masas <strong>de</strong> auga superficiais afectadas.<br />

O primordial é non permitir que o volume <strong>de</strong> recurso <strong>de</strong>traído leve consigo unha redución do<br />

caudal augas abaixo do azu<strong>de</strong>, tal que poida afectar negativamente á vida dos ecosis<strong>temas</strong><br />

acuáticos, é dicir, manter un réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos.<br />

Para impedir o <strong>de</strong>terioro das masas <strong>de</strong> auga nos tramos restituídos <strong>de</strong>beríase intentar que a solta<br />

<strong>de</strong> auga fose <strong>de</strong> forma gradual co fin <strong>de</strong> evitar a erosión da canle e arrastre das comunida<strong>de</strong>s<br />

acuáticas. Aínda que o que se <strong>de</strong>bería lograr é que os caudais achegados polos <strong>de</strong>svíos<br />

hidroeléctricos non fosen superiores á achega natural do río, polo que o conveniente é<br />

I.03-4


controlar que o caudal extraído na masa non supere o seu réxime natural <strong>de</strong> caudais.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para evitar os efectos comentados anteriormente é preciso consi<strong>de</strong>rar as seguintes medidas:<br />

- Unha revisión das concesións outorgadas por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> para controlar o<br />

cumprimento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos a<strong>de</strong>cuado e que o caudal restituído<br />

polos aproveitamentos hidroeléctricos situados <strong>de</strong>ntro dunha mesma masa non exceda<br />

a achega natural <strong>de</strong> caudal.<br />

- Unha modificación da normativa para implantar un réxime sancionador se non se<br />

cumpre o comentado no parágrafo anterior.<br />

- Unha actualización do Rexistro <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> e regularización <strong>de</strong> concesións outorgadas<br />

para aproveitamentos hidroeléctricos coa i<strong>de</strong>a <strong>de</strong> controlar o caudal que se extrae e se<br />

restitúe á masa <strong>de</strong> auga.<br />

- Un incremento do persoal <strong>de</strong> gardaría para control do cumprimento <strong>de</strong> caudais<br />

ecolóxicos e do caudal <strong>de</strong> saída, e as afeccións que orixina nese punto.<br />

- Unha modificación nas características das restitucións para conseguir que a solta cara a<br />

canle sexa <strong>de</strong> forma máis gradual e menos brusca.<br />

- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre<br />

a calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema. Na <strong>de</strong>marcación, para as masas <strong>de</strong> auga superficiais, disponse<br />

dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Vixilancia e a Re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Control Operativo.<br />

Se ben, estas actuacións se po<strong>de</strong>n complementar con outras medidas contempladas no Anexo<br />

VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Unha <strong>de</strong>limitación do DPH.<br />

- Escalas para peixes en azu<strong>de</strong>s.<br />

- Unha restauración <strong>de</strong> ribeiras.<br />

- Unha a<strong>de</strong>cuación dos elementos do <strong>de</strong>saugadoiro das presas para permitir o fluxo <strong>de</strong><br />

sedimentos.<br />

I.03-5


Tema importante<br />

I.01. Alteraciones por presiones<br />

hidromorfológicas I.04. Extracción <strong>de</strong> auga en superficial. masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiales continentales.<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

Nesta ficha soamente se van a ter en conta aquelas extraccións <strong>de</strong>stinadas a usos consuntivos,<br />

xa que as correspon<strong>de</strong>ntes a usos non consuntivos, como os aproveitamentos hidroeléctricos, xa<br />

foron analizadas noutra ficha (ver ficha I.03: Uso hidroeléctrico).<br />

Nos usos consuntivos considérase como problema as extraccións ocorridas na propia masa <strong>de</strong><br />

auga e a acumulación das presións exercidas ao longo das masas <strong>de</strong> auga situadas augas<br />

arriba, as cales arrastran os efectos negativos cara as masas que se encontran augas abaixo.<br />

No ámbito <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa o principal recurso dispoñible para a satisfacción das <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong><br />

auga é a auga superficial.<br />

O uso consuntivo ao que se lle outorga priorida<strong>de</strong> na lexislación <strong>de</strong> augas correspón<strong>de</strong>se co<br />

abastecemento urbano, o cal se obtén na súa maioría por medio <strong>de</strong> regulación <strong>de</strong> encoros,<br />

aínda que tamén é importante a auga captada para o sector doméstico non urbano a través<br />

<strong>de</strong> captacións veciñais. Existen outras extraccións significativas como son as industrias (sector en<br />

crecemento), incluíndo a auga para refrixeración <strong>de</strong> centrais térmicas, e o regadío.<br />

A continuación, represéntase no seguinte mapa aquelas masas <strong>de</strong> auga que se encontran en<br />

risco potencial <strong>de</strong> incumprir os obxectivos medioambientais establecidos pola DMA, tendo en<br />

conta a información das presións altas e medias producidas polas extraccións <strong>de</strong> auga<br />

superficial.<br />

As captacións indicadas no mapa exercen unha presión nas masas <strong>de</strong> auga sinaladas a causa<br />

da extracción do recurso auga. A alteración <strong>de</strong>stas masas <strong>de</strong> auga ao vérense sometidas a<br />

presións altas ou medias fainas susceptibles <strong>de</strong> incumpriren os obxectivos medioambientais,<br />

aínda que a conclusión <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> ver se se atopan ou non en risco, débese concretar unha<br />

vez que se efectúe a avaliación <strong>de</strong> risco das masas <strong>de</strong> auga.<br />

Soamente se trata <strong>de</strong> información acerca do posible risco <strong>de</strong> incumprimento dos obxectivos<br />

medioambientais xa que as masas <strong>de</strong> auga vense sometidas a unha presión por estas<br />

extraccións.<br />

I.04-1


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

A concesión e regularización das extraccións <strong>de</strong> auga para uso consuntivo, e neste caso para<br />

abastecemento, é competencia <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

I.04-2


Así mesmo, en base á natureza do tema, teñen responsabilida<strong>de</strong> nisto a Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible, a Consellería <strong>de</strong> Innovación e Industria, a Consellería <strong>de</strong><br />

Medio Rural, a Consellería <strong>de</strong> Vivenda e Solo, e a Administración Local (<strong>de</strong>putacións e<br />

concellos).<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

A extracción <strong>de</strong> auga superficial po<strong>de</strong> someter á masa <strong>de</strong> auga a unha redución significativa<br />

dos caudais que discorren nos ríos e que polas posibles sinerxías con outros problemas, po<strong>de</strong>n<br />

afectar en diferentes magnitu<strong>de</strong>s aos ecosis<strong>temas</strong>, procesos <strong>de</strong> dilución <strong>de</strong> contaminantes,<br />

procesos <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración natural, conservación do leito do río, etc.<br />

Así mesmo, a sobreexplotación do recurso auga ocasiona <strong>de</strong>sequilibrios temporais e espaciais<br />

que se traducen non só nunha afección aos hábitats acuáticos, senón tamén nunha<br />

<strong>de</strong>satención na garantía <strong>de</strong> subministro en épocas <strong>de</strong> seca aos diferentes usuarios.<br />

Precisamente as captacións <strong>de</strong> auga para usos consuntivos levan consigo que o recurso<br />

tomado non se <strong>de</strong>volva ao río, provocando unha alteración negativa no ecosistema acuático<br />

<strong>de</strong>rivada <strong>de</strong>sta redución do réxime natural, co risco <strong>de</strong> incumprir o réxime <strong>de</strong> caudais<br />

ecolóxicos.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

O cometido é lograr os obxectivos medioambientais requiridos pola Directiva Marco da Auga<br />

para <strong>de</strong>ste modo, protexer, mellorar e rexenerar as masas <strong>de</strong> auga superficiais afectadas.<br />

Para lograr os obxectivos ambientais a planificación hidrolóxica débese basear en criterios <strong>de</strong><br />

sustentabilida<strong>de</strong> no uso da auga mediante a xestión integrada e a protección a longo prazo<br />

dos recursos hídricos. Por tanto, este uso racional do recurso leva consigo unha redución da<br />

presión por extracción, aínda que <strong>de</strong>be ir unido a unha maior eficiencia do sistema <strong>de</strong><br />

distribución para así evitar as perdas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> toma da auga ata o seu<br />

<strong>de</strong>stino.<br />

O primordial é non permitir que o volume <strong>de</strong> recurso extraído leve consigo unha redución do<br />

caudal natural da masa, tal que poida afectar negativamente á vida dos ecosis<strong>temas</strong><br />

acuáticos, é dicir, manter un réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para evitar os efectos comentados anteriormente é preciso consi<strong>de</strong>rar as seguintes medidas:<br />

- Unha revisión das autorizacións concedidas ás captacións asociadas a ETAP efectuadas<br />

por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, para así po<strong>de</strong>r controlar o cumprimento do réxime <strong>de</strong> caudais<br />

ecolóxicos a<strong>de</strong>cuado.<br />

- Unha modificación da normativa para implantar un réxime sancionador se non se<br />

cumpre o réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos proposto.alicia, para así po<strong>de</strong>r controlar o<br />

I.04-3


- Unha actualización do Rexistro <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> e regularización das autorizacións para<br />

extracción <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>stinada a usos consuntivos e usos non consuntivos.<br />

- Un incremento do persoal <strong>de</strong> gardaría para control do cumprimento dos caudais<br />

ecolóxicos.<br />

- Un coñecemento das extraccións que se realizan, con caudais <strong>de</strong>terminados, para<br />

po<strong>de</strong>r facer unha cuantificación do recurso.<br />

- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre<br />

a calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema. Na <strong>de</strong>marcación para as masas <strong>de</strong> auga superficiais disponse<br />

dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Vixilancia e a Re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Control Operativo, e para este caso concreto débese ter en conta a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control<br />

<strong>de</strong> Zonas Protexidas. Esta última inclúe unha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonas <strong>de</strong>signadas para a captación<br />

<strong>de</strong> auga <strong>de</strong>stinada a consumo humano composta por 84 estaciones. A DMA establece<br />

que se <strong>de</strong>be incluír no Rexistro <strong>de</strong> Zonas Protexidas todas as masas <strong>de</strong> auga utilizadas<br />

para a captación <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>stinada ao consumo humano que proporcionen unha<br />

media <strong>de</strong> máis <strong>de</strong> 10 m 3 diarios ou que abastezan a máis <strong>de</strong> cincuenta persoas.<br />

Se ben, estas actuacións se po<strong>de</strong>n complementar con outras medidas contempladas no Anexo<br />

VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Actualización da estrutura das tarifas <strong>de</strong> rego.<br />

- Actualización da estrutura das tarifas <strong>de</strong> abastecemento urbano e industrial.<br />

- Regulación e fomento da instalación <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> menor consumo no<br />

abastecemento urbano.<br />

- Elaboración e aprobación da normativa reguladora das condicións <strong>de</strong> reutilización da<br />

auga.<br />

- Implantación e utilización dos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> asesoramento ao regador.<br />

- Fomento da implantación <strong>de</strong> producións agrícolas adaptadas.<br />

- Contratos <strong>de</strong> cesión <strong>de</strong> <strong>de</strong>reitos ao uso privativo <strong>de</strong> augas.<br />

- Campañas <strong>de</strong> concienciación en uso urbano.<br />

- Aplicación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> circuítos cerrados <strong>de</strong> circulación <strong>de</strong> auga en instalacións<br />

industriais.<br />

- Instalación <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> menor consumo no abastecemento urbano.<br />

s <strong>de</strong>.<br />

I.04-4


- Reutilización <strong>de</strong> augas <strong>de</strong>puradas en uso urbano e industrial.<br />

- Control dos volumes utilizados polos usuarios individuais.<br />

- Mellora da eficiencia <strong>de</strong> condución en re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conducións.<br />

- A<strong>de</strong>cuación do rego por gravida<strong>de</strong>.<br />

- Substitución do rego por gravida<strong>de</strong> por rego por aspersión.<br />

- Substitución do rego por aspersión por rego localizado.<br />

- Substitución do rego por gravida<strong>de</strong> por rego localizado.<br />

- Revisión <strong>de</strong> concesións.<br />

- Modificacións lexislativas para facilitar as transaccións <strong>de</strong> <strong>de</strong>reitos ao aproveitamento da<br />

auga.<br />

- Incremento dos recursos dispoñibles para uso agrícola e recreativo mediante tratamento<br />

<strong>de</strong> reutilización.<br />

- Incremento dos recursos dispoñibles mediante obras <strong>de</strong> regulación.<br />

- Incremento dos recursos dispoñibles mediante obras <strong>de</strong> condución.<br />

I.04-5


Tema importante<br />

I.01. Alteraciones por presiones<br />

hidromorfológicas I.05. Caudais ecolóxicos en masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiales continentales.<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

O réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos a incluír no Plan Hidrolóxico establecerase <strong>de</strong> forma que<br />

permita manter <strong>de</strong> forma sostible a funcionalida<strong>de</strong> e estrutura dos ecosis<strong>temas</strong> acuáticos e dos<br />

ecosis<strong>temas</strong> terrestres asociados, permitindo alcanzar o bo estado ou o bo potencial ecolóxico<br />

nas masas <strong>de</strong> auga.<br />

Para lograr estes obxectivos o réxime <strong>de</strong> caudais ambientais <strong>de</strong>berá proporcionar as condicións<br />

<strong>de</strong> hábitat a<strong>de</strong>cuadas para satisfacer as necesida<strong>de</strong>s das diferentes comunida<strong>de</strong>s tanto<br />

acuáticas como terrestres asociadas, e ofrecer un patrón temporal dos caudais que permita a<br />

existencia, como máximo, <strong>de</strong> cambios leves na estrutura e composición dos hábitats do medio<br />

acuático e os ecosis<strong>temas</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>stes.<br />

Na consecución <strong>de</strong>stes obxectivos terán priorida<strong>de</strong> os referidos a zonas protexidas, <strong>de</strong>seguido<br />

os referidos a masas <strong>de</strong> auga naturais e finalmente os referidos a masas <strong>de</strong> auga moi<br />

modificadas.<br />

O establecemento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos <strong>de</strong>berase realizar en estas tres fases:<br />

• Desenvolvemento <strong>de</strong> estudos técnicos que <strong>de</strong>terminen os elementos do réxime <strong>de</strong><br />

caudais ecolóxicos en todas as masas <strong>de</strong> auga.<br />

• Proceso <strong>de</strong> concertación para aqueles casos que condicionen significativamente as<br />

asignacións e reservas do plan hidrolóxico.<br />

• Proceso <strong>de</strong> implantación <strong>de</strong> todos os compoñentes do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos e o<br />

seu seguimento adaptativo.t<br />

O réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos para o caso <strong>de</strong> ríos <strong>de</strong>berá incluír, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> vista<br />

temporal, ao menos as seguintes características:<br />

• caudais mínimos que <strong>de</strong>ben ser superados coa finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conservar a diversida<strong>de</strong><br />

espacial do hábitat e a súa conectivida<strong>de</strong>.<br />

• caudais máximos que non se <strong>de</strong>ben superar na xestión ordinaria das infraestruturas, co<br />

fin <strong>de</strong> limitar os caudais circulantes e protexer as especies autóctonas máis vulnerables,<br />

especialmente en tramos fortemente regulados.<br />

• Distribución temporal dos anteriores caudais mínimos e máximo, co obxecto <strong>de</strong><br />

establecer unha variabilida<strong>de</strong> temporal do réxime <strong>de</strong> caudais que sexa compatible cos<br />

requirimentos das distintas fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvemento dos organismos autóctonos<br />

presentes nestas masas <strong>de</strong> auga.<br />

I.05-1


• caudais <strong>de</strong> enchente, co obxecto <strong>de</strong> favorecer os procesos hidrolóxicos que controlan a<br />

conexión dos distintos tipos <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga, manter as condiciones físico-químicas da<br />

auga e o sedimento, etc.<br />

• Taxa <strong>de</strong> cambio, co cometido <strong>de</strong> evitar os efectos negativos dunha variación brusca<br />

dos caudais .<br />

No caso das masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> transición o réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos <strong>de</strong>berá<br />

<strong>de</strong>finir, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> vista temporal, ao menos os caudais mínimos e a súa distribución<br />

temporal e os caudais altos e enchentes.<br />

Actualmente, na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, non existe <strong>de</strong>finido un réxime <strong>de</strong><br />

caudais ecolóxicos para as masas <strong>de</strong> augas superficiais continentais e <strong>de</strong> transición. En cada<br />

punto <strong>de</strong> <strong>de</strong>tracción <strong>de</strong> caudais fíxase o criterio dunha <strong>de</strong>manda ecolóxica correspon<strong>de</strong>nte ao<br />

10% do caudal medio anual distribuído mensualmente segundo o establecido no Plan<br />

Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente.<br />

Polo tanto é necesario realizar unha <strong>de</strong>finición do réxime <strong>de</strong> caudais mínimos medioambientais<br />

esixidos aos aproveitamentos <strong>de</strong> auga e unha vez fixado, levar a cabo un seguimento e control<br />

do cumprimento <strong>de</strong>stes caudais ecolóxicos coa correspon<strong>de</strong>nte sanción se isto non ocorre.<br />

Por este motivo, as liñas <strong>de</strong> traballo a seguir a partir <strong>de</strong> agora por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> céntranse na<br />

<strong>de</strong>terminación do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos a partir da mo<strong>de</strong>laxe do hábitat físico, é dicir,<br />

calculando o caudal a través dunha cuantificación do hábitat dunha especie <strong>de</strong> referencia e a<br />

análise da súa relación co caudal mediante simulación hidráulica.<br />

Tamén <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> está levando a cabo unha revisión da situación na que se encontran<br />

certas concesións <strong>de</strong> aproveitamentos hidroeléctricos no que se refire ao réxime <strong>de</strong> caudais<br />

ecolóxicos. No seguinte cadro móstrase un exemplo do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos imposto a<br />

tres concesións hidroeléctricas.<br />

CAUDAIS ECOLÓXICOS REFLEXADOS NA DECLARACIÓN DE EFECTOS AMBIENTAIS INCLUIDA COMO ANEXO NA CONCESIÓN (m 3 /s)<br />

OUTUBRO NOVEMBRO DECEMBRO XANEIRO FEBREIRO MARZO ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOSTO SETEMBRO<br />

PORTODEMOUROS 8,9 11,9 15 15 15 11,9 9,6 8,6 7,9 5 5 5<br />

BARRIÉ DE LA MAZA* 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5<br />

CALDAS DE REIS 3 4,5 4,5 4,5 4 3,5 3 2,5 2,1 2,1 2,1 2,1<br />

*Neste caso, o caudal ecolóxico a manter está incluido directamente na concesión<br />

2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

O establecemento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos é competencia do organismo autónomo<br />

<strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> coa colaboración da Dirección Xeral <strong>de</strong> Conservación da Natureza, ambos os<br />

dous pertencentes á Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible así como<br />

Sostible, así como otras consellerías ou direcciones generales que realicen estudios al respecto,<br />

como por ejemplo a Dirección Xeral <strong>de</strong> Montes e Industrias Forestais (Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Rural)<br />

I.05-2


outras consellerías ou direccións xerais que realicen estudos ao respecto, como por exemplo a<br />

Dirección Xeral <strong>de</strong> Montes e Industrias Forestais (Consellería <strong>de</strong> Medio Rural).<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

O uso das obras hidráulicas orixina unha regulación artificial <strong>de</strong> caudais que afecta<br />

profundamente á fauna reófila, non xa polas gran<strong>de</strong>s flutuacións <strong>de</strong> nivel provocadas (a<br />

maioría <strong>de</strong>las moito máis dramáticas que as <strong>de</strong>bidas á torrencialida<strong>de</strong> natural), senón tamén<br />

polo <strong>de</strong>sfase temporal en que ocorren respecto á fenoloxía natural (Ward e Stanford, 1979;<br />

Petts, 1984).<br />

As especies que habitan os ríos fóronse adaptando á seca estival e ás enchentes estacionais,<br />

pero non soportan facilmente as variacións <strong>de</strong> caudal provocadas polos encoros hidroeléctricos<br />

augas abaixo nin as <strong>de</strong>traccións da maior parte do caudal circulante.<br />

A forte redución <strong>de</strong> caudais fluviais <strong>de</strong>bido ás numerosas <strong>de</strong>traccións e regulacións <strong>de</strong> auga<br />

produce unha intensa presión sobre as funcións ambientais da auga e sobre o estado ecolóxico<br />

dos hábitats <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>ste recurso.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

O obxectivo primordial é permitir compatibilizar os efectos das <strong>de</strong>traccións co mantemento da<br />

funcionalida<strong>de</strong> ecolóxica dos ecosis<strong>temas</strong> e así cumprir os obxectivos medioambientais esixidos<br />

pola Directiva Marco da Auga.<br />

Para iso débese establecer o réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos nos ríos e augas <strong>de</strong> transición da<br />

<strong>de</strong>marcación, proceso a <strong>de</strong>terminar no Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, realizando para iso<br />

estudos específicos para as distintas masas <strong>de</strong> auga.<br />

Este proceso <strong>de</strong> implantación do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos <strong>de</strong>senvolverase conforme a un<br />

proceso <strong>de</strong> concertación que terá en conta os usos e <strong>de</strong>mandas actualmente existentes e o<br />

seu réxime <strong>de</strong> concesións, así como as boas prácticas. O obxectivo da concertación é<br />

compatibilizar os <strong>de</strong>reitos ao uso da auga, co réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos, para facer posible<br />

a súa implantación.<br />

Así mesmo, débese <strong>de</strong>finir un réxime <strong>de</strong> caudais mínimos menos esixente para secas<br />

prolongadas, sendo prioritario nas zonas incluídas na re<strong>de</strong> Natura 2000 ou na Lista <strong>de</strong> humedais<br />

<strong>de</strong> importancia internacional <strong>de</strong> acordo co Convenio <strong>de</strong> Ramsar, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> febreiro <strong>de</strong> 1971,<br />

excepto para o abastecemento <strong>de</strong> poboacións. Esta posibilida<strong>de</strong> tamén se po<strong>de</strong> aplicar a<br />

aquelas masas moi alteradas hidrolóxicamente.<br />

Na <strong>de</strong>terminación do fluxo interanual medio requirido para o cálculo dos recursos dispoñibles <strong>de</strong><br />

auga subterránea basearase no réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos fixado segundo os criterios<br />

<strong>de</strong>finidos anteriormente.<br />

I.05-3


5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Á vista das carencias existentes no tema <strong>de</strong> caudais ecolóxicos, o primeiro paso é <strong>de</strong>finir un<br />

réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos nos ríos e augas <strong>de</strong> transición da <strong>de</strong>marcación. Para po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong>senvolver este obxectivo débense levar a cabo:<br />

- Un <strong>de</strong>senvolvemento <strong>de</strong> estudos técnicos que <strong>de</strong>terminen os elementos do réxime <strong>de</strong><br />

caudais ecolóxicos en todas as masas <strong>de</strong> auga.<br />

- Un proceso <strong>de</strong> concertación para aqueles casos que condicionen significativamente as<br />

asignacións e reservas do plan hidrolóxico.<br />

- Un proceso <strong>de</strong> implantación <strong>de</strong> todos os compoñentes do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos<br />

e o seu seguimento adaptativo.<br />

Así mesmo, para todo isto é necesario dispoñer <strong>de</strong> estudos máis concretos sobre as<br />

características das masas <strong>de</strong> auga da <strong>de</strong>marcación.<br />

Unha vez fixados os caudais ecolóxicos débese levar un control e vixilancia do cumprimento dos<br />

caudais concedidos. Sería necesario comprobar que todas as concesións, antigas e actuais,<br />

cumpren co réxime proposto para o tramo <strong>de</strong> masa <strong>de</strong> auga nas que estas se encontran<br />

instaladas.<br />

A<strong>de</strong>mais débese ter en conta os datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información<br />

sobre a calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema.<br />

Non obstante, estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no<br />

Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- Control <strong>de</strong> volumes extraídos <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga para garantir o cumprimento dos<br />

caudais ambientais en todas as captacións.<br />

- Incremento do persoal <strong>de</strong> gardaría para control do cumprimento <strong>de</strong> caudais ecolóxicos.<br />

- Disposición <strong>de</strong> tomas a cota variable en encoros.<br />

- Modificación do punto <strong>de</strong> extracción.<br />

I.05-4


Tema importante<br />

I.01. Alteraciones por presiones<br />

I.06. Saneamento das aglomeracións urbanas e<br />

hidromorfológicas en masas <strong>de</strong> auga<br />

da poboación dispersa<br />

superficiais continentales.<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A Directiva 91/271/CEE do Consello, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1991, sobre tratamento <strong>de</strong> augas<br />

residuais urbanas, modificada pola Directiva 98/15/CE da Comisión, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> febreiro <strong>de</strong> 1998,<br />

establece como obxectivo a protección do medio ambiente contra o <strong>de</strong>terioro provocado<br />

polos vertidos <strong>de</strong> augas residuais urbanas proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> aglomeracións e das augas residuais<br />

bio<strong>de</strong>gradables proce<strong>de</strong>ntes da industria agroalimentaria, solicitando aos Estados membros que<br />

prevexan a recollida e tratamento <strong>de</strong>stas augas.<br />

Tamén establece os <strong>de</strong>beres <strong>de</strong> traspoñer a Directiva ao marco xurídico <strong>de</strong> cada Estado<br />

membro, <strong>de</strong>terminar as zonas sensibles e menos sensibles e, por último, elaborar un Programa <strong>de</strong><br />

Aplicación da Directiva. No caso <strong>de</strong> España, <strong>de</strong>vandito programa traduciuse na realización do<br />

Plan Nacional <strong>de</strong> Saneamento e Depuración no ano 1995, actualizado en 1998.<br />

O vertido <strong>de</strong> augas residuais provenientes <strong>de</strong> núcleos urbanos en augas superficiais é unha das<br />

principais causas da contaminación fluvial e mariña e da alteración dos ecosis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> ribeira e<br />

costeiros. A<strong>de</strong>mais, ás perturbacións ocasionadas polos vertidos directos hai que sumar as<br />

alteracións <strong>de</strong> tipo indirecto. As substancias disoltas e en suspensión que conteñen os ríos,<br />

canles, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento, augas <strong>de</strong> escorrentía superficial e, a miúdo, augas subterráneas,<br />

alcanzan o mar ao longo das costas.<br />

Os vertidos bio<strong>de</strong>gradables ocasionados pola activida<strong>de</strong> doméstica e industrial producen<br />

principalmente residuos orgánicos, aos que hai que engadir outro tipo <strong>de</strong> substancias<br />

(hidrocarburos, metais, etc.) transportados pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> sumidoiros. Nos vertidos proce<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong>stas activida<strong>de</strong>s tamén se encontran compostos <strong>de</strong> nitróxeno e fósforo.<br />

Os vertidos residuais urbanos e industriais po<strong>de</strong>n repercutir negativamente no medio ambiente<br />

<strong>de</strong>bido ás <strong>de</strong>ficiencias nos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> saneamento e <strong>de</strong>sinfección cando incumpren os<br />

sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> tratamento e vertido sinalados na Directiva 91/271/CEE relativa ao tratamento <strong>de</strong><br />

augas residuais urbanas e a Lei Autonómica 8/2001 <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nación do servicio público <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais urbanas, ou superan os límites establecidos nas Directivas<br />

79/923/CEE, 91/494/CEE e o R.D. 345/1993 <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> esixida ás augas para cría <strong>de</strong> moluscos e<br />

a Directiva 2006/7/CE e o R.D.927/1988 para zonas <strong>de</strong> baño.<br />

A partir da análise da información existente acerca <strong>de</strong> vertidos proce<strong>de</strong>ntes das aglomeracións<br />

urbanas e da poboación dispersa, i<strong>de</strong>ntificáronse <strong>de</strong>ntro da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa, as masas <strong>de</strong> auga superficiais que se encontran en risco potencial <strong>de</strong> incumprir<br />

os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga.<br />

I.06-1


A <strong>de</strong>scrición da situación na que se encontran <strong>de</strong>vanditas masas vaise a efectuar por<br />

separado, por un lado para as masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> tipo continental e por outro para<br />

as masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras.<br />

• Masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> tipo continental.<br />

As masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> tipo continental vense sometidas a contaminación puntual por<br />

diferentes tipos <strong>de</strong> vertidos <strong>de</strong>rivados dos núcleos urbanos e industriais cun mesmo punto <strong>de</strong><br />

tratamento ou <strong>de</strong>puración. Ás <strong>de</strong>vanditas masas atribúese un maior risco potencial <strong>de</strong> incumprir<br />

os obxectivos medioambientais esixidos pola DMA se o grado da presión é alta ou media.<br />

No seguinte mapa represéntanse as masas <strong>de</strong> auga afectadas por este tipo <strong>de</strong> problemática e<br />

<strong>de</strong>seguido móstrase unha táboa na que se indican as características dos vertidos máis<br />

significativos <strong>de</strong>rivados das aglomeracións urbanas e poboación dispersa. Os vertidos aquí<br />

reflectidos correspón<strong>de</strong>nse con aqueles autorizados susceptibles <strong>de</strong> xerar unha maior presión<br />

sobre o medio e por tanto po<strong>de</strong>n someter á masa <strong>de</strong> auga a un posible risco potencial <strong>de</strong><br />

incumprir os obxectivos medioambientais.<br />

I.06-2


Deseguido móstrase unha táboa na que se indican as características dos vertidos autorizados<br />

máis susceptibles <strong>de</strong> xerar unha maior presión sobre a auga.<br />

I.06-3


S.E. NOME MAS<br />

DESCRICIÓN DO<br />

VERTIDO E X_UTM Y_UTM MUNICIPIO<br />

AUTORIZACIÓN<br />

VERTIDOS BIODEGRADABLES<br />

5 Río Sar Doméstico. En trámite 532796 4746679 Santiago <strong>de</strong> Compostela<br />

11 Río da Ponte Doméstico. Autorizado 559572 4796290 Bergondo<br />

VERTIDOS CON CONTIDO EN NITRÓXENO<br />

5 Rego <strong>de</strong> Cavirias Doméstico. Autorizado 571398 4724337 Lalín<br />

5 Río Sar Doméstico. En trámite 532796 4746679 Santiago <strong>de</strong> Compostela<br />

11 Río da Ponte Doméstico. Autorizado 559572 4796290 Bergondo<br />

VERTIDOS CON CONTIDO EN FÓSFORO<br />

1 Río Miñor 517824 4662520 Gondomar<br />

5 Rego <strong>de</strong> Cavirias Doméstico. Autorizado 571398 4724337 Lalín<br />

5 Río Amenal Doméstico. En trámite 549602 4750040 O Pino<br />

5 Río Sar Doméstico. En trámite 532796 4746679 Santiago <strong>de</strong> Compostela<br />

10 Río Anllóns Doméstico. Autorizado 523577 4783669 Carballo<br />

10 Río Anllóns Doméstico. Autorizado 533562 4787912 Laracha<br />

13 Río Baxoi ou Anduriña Doméstico. En trámite 565362 4800883 Miño<br />

18 Río Batán Doméstico. Autorizado 637293 4815506 Lourenzá<br />

• Masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras.<br />

As masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición e costeiras, fundamentalmente as masas <strong>de</strong> auga semiexpostas<br />

e protexidas (que albergan unha concentración <strong>de</strong> poboación maior, un maior número <strong>de</strong><br />

presións e menor taxa <strong>de</strong> renovación) encóntranse sometidas aos vertidos terrestres<br />

proce<strong>de</strong>ntes dos núcleos urbanos e industriais cun mesmo punto <strong>de</strong> tratamento ou <strong>de</strong>puración.<br />

A estas masas <strong>de</strong> auga atribuiráselle un risco potencial en función do grado <strong>de</strong> presión ao que<br />

se encontren sometidas por este tipo <strong>de</strong> vertidos.<br />

Estudos realizados en <strong>Galicia</strong> estiman que máis da meta<strong>de</strong> das augas costeiras da comunida<strong>de</strong><br />

estanse vendo afectadas pola elevada presenza <strong>de</strong> coliformes fecais proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> augas<br />

residuais domésticas. Así, na ría <strong>de</strong> Vigo existe un problema <strong>de</strong> contaminación microbiolóxica<br />

polo que a Comisión da Unión Europea abriu un expediente sancionador a España, por<br />

aplicación incorrecta polas autorida<strong>de</strong>s españolas das Directivas 76/160/CEE (calida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

augas <strong>de</strong> baño), 79/923/CEE (calida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cría <strong>de</strong> moluscos) e 91/271/CEE (tratamento <strong>de</strong><br />

augas residuais urbanas) en relación coa posible contaminación das praias “A Vi<strong>de</strong>ira”, “Niño<br />

do Corvo” e “Caníbal” en Moaña. Na actualida<strong>de</strong> a U.E. conce<strong>de</strong>ulle a España unha moratoria,<br />

e encóntrase en marcha o saneamento integral da ría <strong>de</strong> Vigo, coa posta en marcha do<br />

proxecto da nova EDAR <strong>de</strong> Vigo, a<strong>de</strong>mais doutras en municipios contiguos.<br />

I.06-4


Tamén na ría <strong>de</strong> O Burgo <strong>de</strong>tectouse contaminación por vertidos <strong>de</strong> fecais directos<br />

provenientes <strong>de</strong> particulares e algunhas empresas situadas no entorno. Nesta ría existen<br />

<strong>importantes</strong> zonas marisqueiras <strong>de</strong>dicadas ao cultivo <strong>de</strong> ameixas e berberechos, polo que o<br />

futuro marisqueo <strong>de</strong>stas zonas vese seriamente comprometido pola existencia <strong>de</strong>stes vertidos<br />

residuais sen <strong>de</strong>purar. Actualmente está en marcha o saneamento integral <strong>de</strong>sta ría, e<br />

encóntrase en construción a <strong>de</strong>puradora <strong>de</strong> Bens, que recollerá as augas residuais dos núcleos<br />

que verten na actualida<strong>de</strong> indiscriminadamente á ría.<br />

Estes problemas <strong>de</strong> contaminación xunto a outros reflíctense no seguinte mapa a partir da<br />

información tratada acerca <strong>de</strong> vertidos proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> aglomeracións urbanas e poboacións<br />

dispersas.<br />

I.06-5


I.06-6


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

O control dos vertidos producidos sobre as masas <strong>de</strong> auga da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa é competencia <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

Así mesmo, en base á natureza do tema, ten responsabilida<strong>de</strong> nisto a propia Consellería <strong>de</strong><br />

Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible, a Consellería <strong>de</strong> Pesca e Asuntos Marítimos, Portos<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, Puertos <strong>de</strong>l Estado (Ministerio <strong>de</strong> Fomento) e a Dirección General <strong>de</strong> la Marina<br />

Mercante, e a Administración Local (<strong>de</strong>putacións e concellos).<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

Os vertidos bio<strong>de</strong>gradables, sen o <strong>de</strong>bido tratamento, proce<strong>de</strong>ntes da activida<strong>de</strong> urbana e<br />

industrial presentan unha composición variada e baseada nunha alta carga <strong>de</strong> materia<br />

orgánica, en nutrientes (nitróxeno, fósforo), microorganismos, <strong>de</strong>terxentes, etc., que po<strong>de</strong>n<br />

producir perturbacións nas augas costeiras, fundamentalmente naquelas pouco profundas ou<br />

cunha menor taxa <strong>de</strong> renovación <strong>de</strong> augas) <strong>de</strong>rivadas da contaminación orgánica, como<br />

eutrofización e anoxia. Esta situación provoca repercusións sobre os ecosis<strong>temas</strong> litorais, tanto<br />

nas biocenoses bentónicas como <strong>de</strong> plancto. O <strong>de</strong>clive <strong>de</strong> moitas especies, coa prevalencia<br />

das máis resistentes e o aumento das especies “oportunistas”, diminúe a riqueza dos<br />

ecosis<strong>temas</strong>. Este efecto transmitirase ao longo <strong>de</strong> toda a ca<strong>de</strong>a trófica. A contaminación<br />

microbiolóxica xera <strong>importantes</strong> problemas <strong>de</strong> sanida<strong>de</strong> que afectan ás zonas <strong>de</strong> cría <strong>de</strong><br />

moluscos, o que impi<strong>de</strong> o seu consumo. Algúns contaminantes po<strong>de</strong>n producir materias <strong>de</strong> olor<br />

e sabor <strong>de</strong>sagradable, transferindo estes olores e sabores aos animais que os inxiren. Os aceites<br />

e graxas diluídas po<strong>de</strong>n flotar durante moito tempo na capa superior da auga, influíndo sobre<br />

todo nas algas e repercutindo nos procesos <strong>de</strong> fotosíntese. No caso dos <strong>de</strong>terxentes, que<br />

actúan sobre a tensión superficial da auga, po<strong>de</strong>n alterar a vida do fito e o zooplancto.<br />

A<strong>de</strong>mais, os <strong>de</strong>terxentes bio<strong>de</strong>gradables utilizan o osíxeno para a súa <strong>de</strong>gradación, diminuíndo<br />

a concentración <strong>de</strong>ste.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Pretén<strong>de</strong>nse alcanzar os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga e<br />

recuperar a calida<strong>de</strong> das augas superficiais continentais.<br />

Esta finalida<strong>de</strong> lógrase mediante a redución progresiva dos tipos <strong>de</strong> vertidos causantes do<br />

problema e a aplicación dun tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración efectivo que minimice a cantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> substancias nos efluentes emanados ás masas <strong>de</strong> auga superficiais.<br />

A<strong>de</strong>mais sería importante garantir que a cantida<strong>de</strong> e concentración <strong>de</strong> vertido <strong>de</strong>rramado ao<br />

medio acuático se correspon<strong>de</strong> coa autorizada por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, mediante a implantación<br />

dun sistema <strong>de</strong> vixilancia <strong>de</strong>stes vertidos máis continua e intensa e a oportuna sanción aos<br />

responsables se isto non ocorrese.<br />

I.06-7


5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Este problema <strong>de</strong> contaminación sobre esta masa <strong>de</strong> auga mitígase aplicando as medidas<br />

a<strong>de</strong>cuadas. Así, é conveniente levar a cabo:<br />

- Unha revisión das condicións da autorización do vertido.<br />

- Un incremento do persoal para o control <strong>de</strong> calquera tipo <strong>de</strong> vertido.<br />

- Unha modificación da normativa para a<strong>de</strong>cuar o réxime sancionador <strong>de</strong> vertidos e<br />

po<strong>de</strong>r aplicalo.<br />

- Unha inspección en campo para i<strong>de</strong>ntificar os vertidos existentes (Plan <strong>de</strong> Control <strong>de</strong><br />

Vertidos).<br />

- Unha regulación das or<strong>de</strong>nanzas municipais para os vertidos (na páxina web <strong>de</strong> <strong>Augas</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> está colgado o “Borrador <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nanza municipal <strong>de</strong> vertidos e uso do<br />

sistema público <strong>de</strong> saneamento en baixa”).<br />

- Unha instalación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración eficaces que traten correctamente as<br />

augas residuais proce<strong>de</strong>ntes das activida<strong>de</strong>s urbanas e industriais que conteñan materia<br />

orgánica.<br />

- Un tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración eficaz que inclúa tratamentos biolóxicos e químicos que<br />

sexan capaces <strong>de</strong> eliminar as cargas contaminantes con contido en nitróxeno e fósforo.<br />

- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre<br />

a calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema. Na <strong>de</strong>marcación, para as masas <strong>de</strong> auga superficiais, disponse<br />

dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Vixilancia, a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Control Operativo e a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Nivel das <strong>Augas</strong> Subterráneas (a cal controla<br />

tanto calida<strong>de</strong> como cantida<strong>de</strong>).<br />

Se ben, estas actuacións se po<strong>de</strong>n complementar con outras medidas contempladas no Anexo<br />

VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Tratamento <strong>de</strong> augas residuais urbanas; abordar a <strong>de</strong>puración dos núcleos menores <strong>de</strong><br />

2.000 habitantes equivalentes.<br />

- Adaptación do tratamento existente <strong>de</strong> augas residuais urbanas para eliminación <strong>de</strong><br />

nutrientes.<br />

- Elaboración e aprobación da normativa reguladora das condicións <strong>de</strong> reutilización da<br />

auga.<br />

I.06-8


- Campañas <strong>de</strong> concienciación en uso urbano.<br />

- Reutilización <strong>de</strong> augas <strong>de</strong>puradas en uso urbano e industrial.<br />

- Elaboración <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nanzas para a regulación <strong>de</strong> vertidos a re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento.<br />

- I<strong>de</strong>ntificación e control <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- Actualización do censo <strong>de</strong> vertidos, regularización e revisión das condicións das<br />

autorizacións <strong>de</strong> vertido.<br />

- Actualización dos rexistros autonómicos <strong>de</strong> vertidos terra-mar, regulación das<br />

autorizacións e revisión das condicións <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditas autorizacións.<br />

- Incrementar os servizos <strong>de</strong> vixilancia do DPMT e <strong>de</strong> Servidume <strong>de</strong> Protección.<br />

- Construción <strong>de</strong> tanques <strong>de</strong> tormenta en aglomeracións urbanas.<br />

- Tratamentos terciarios <strong>de</strong> augas residuais urbanas.<br />

- A<strong>de</strong>cuación da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento; afondar no grado <strong>de</strong> coñecemento do estado<br />

dos colectores.<br />

- Actuacións para reducir a escorrentía urbana.<br />

- Establecemento <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s separadas para pluviais.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> fosas sépticas.<br />

- Definición dos perímetros <strong>de</strong> protección.<br />

- Programas <strong>de</strong> control das <strong>de</strong>scargas directas e indirectas ao mar en aplicación dos<br />

convenios internacionais <strong>de</strong> protección do medio mariño.<br />

Así mesmo, é necesario ter en conta as liñas <strong>de</strong> actuación recollidas no “Plan <strong>de</strong> Saneamento<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> 2000-2015” <strong>de</strong>finidas para cada sistema <strong>de</strong> saneamento.<br />

I.06-9


Tema importante<br />

I.01. Alteracións por presiones hidromorfológicas<br />

en I.07. masas Contaminación <strong>de</strong> auga superficiales por vertidos continentais.<br />

industriais<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

Os vertidos industriais xeran unha contaminación no medio acuático que po<strong>de</strong> producir un gran<br />

impacto, pola gran varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> materiais e substancias contaminantes que po<strong>de</strong>n afectar á<br />

auga: materia orgánica, radioactivida<strong>de</strong>, aceites, graxas, metais pesados e outros tóxicos<br />

perigosos. A<strong>de</strong>mais, estes vertidos, xeran alteracións na calida<strong>de</strong> físico-química, como cambios<br />

<strong>de</strong> pH, aumento <strong>de</strong> temperatura, cambios na salinida<strong>de</strong>, etc. Na contaminación por vertidos<br />

industriais <strong>de</strong>scoñécense moitas veces as características físico-químicas do vertido, o volume, o<br />

punto <strong>de</strong> vertido (vertidos incontrolados) e os a<strong>de</strong>cuados tratamentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración segundo<br />

as cargas contaminantes das mesmas.<br />

Entre as industrias máis contaminantes encóntranse as petroquímicas, as agroalimentarias, as<br />

enerxéticas (térmicas, nucleares, hídricas, etc.), papeleiras, si<strong>de</strong>rúrxicas, alimenticias, téxtiles e<br />

mineiras. No referente aos vertidos térmicos prodúcese unha contaminación das augas<br />

específica e <strong>de</strong> orixe diferente. Nas centrais térmicas utilízase a auga para refrixerar algúns dos<br />

compoñentes. A auga que sae <strong>de</strong>stas instalacións está limpa, pero a súa temperatura é alta. O<br />

risco neste caso é a contaminación térmica: o vertido <strong>de</strong>stas augas eleva a temperatura das<br />

augas o que tamén afecta aos seres vivos.<br />

O concepto <strong>de</strong> vertido recóllese no Art. 100 do R. D. Lexislativo 1/2001, do 20 <strong>de</strong> xullo, polo que<br />

se aproba o texto refundido da Lei <strong>de</strong> <strong>Augas</strong>: “Consi<strong>de</strong>raranse vertidos os que se realicen<br />

directa ou indirectamente nas augas continentais ou <strong>de</strong> terra a mar, así como no resto do<br />

dominio público hidráulico, calquera que sexa o proce<strong>de</strong>mento ou a técnica empregada.<br />

Queda prohibido, con carácter xeral, o vertido directo ou indirecto <strong>de</strong> augas e productos<br />

residuais susceptibles <strong>de</strong> contaminar as augas continentais, costeiras, <strong>de</strong> transición ou<br />

subterráneas; ou calquera outro elemento do dominio público hidráulico, salvo que se conte<br />

con previa autorización administrativa”. A lexislación vixente e <strong>de</strong> aplicación aos vertidos<br />

directos ou indirectos <strong>de</strong> augas residuais industriais no Dominio Público Marítimo-Terrestre é: a Lei<br />

22/1988, <strong>de</strong> Costas; RD 1471/1989: Regulamento Xeral <strong>de</strong> Execución da Lei <strong>de</strong> Costas ; Or<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

9 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1991 pola que se modifica o anexo V da Or<strong>de</strong> <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1989, pola que<br />

se establecen normas <strong>de</strong> emisión, obxectivos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong>, métodos <strong>de</strong> medida <strong>de</strong> referencia e<br />

proce<strong>de</strong>mento <strong>de</strong> control relativos a <strong>de</strong>terminadas substancias perigosas contidas nos vertidos<br />

<strong>de</strong>n<strong>de</strong> terra ao mar; Or<strong>de</strong> <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1992, pola que se amplía o ámbito <strong>de</strong><br />

aplicación da Or<strong>de</strong> <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1989 a catro novas substancias perigosas que po<strong>de</strong>n<br />

formar parte <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados vertidos ao mar; Or<strong>de</strong> <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> xullo <strong>de</strong> 1993, polo que se aproba<br />

a instrución para o proxecto <strong>de</strong> construcións <strong>de</strong> vertido <strong>de</strong>n<strong>de</strong> terra ao mar e Lei 8/2001, <strong>de</strong><br />

protección das Rías <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

I.07-1


As substancias perigosas reflectidas na Lista I, Lista II preferente e Lista II prioritaria regúlanse a<br />

través das seguintes normativas: as substancias da Lista I regúlanse a través da Or<strong>de</strong> do 12 <strong>de</strong><br />

novembro <strong>de</strong> 1987 (RCL 1987/2475 e RCL 1988, 804), sobre Normas <strong>de</strong> Emisión, obxectivos <strong>de</strong><br />

calida<strong>de</strong> e métodos <strong>de</strong> medición <strong>de</strong> referencia relativos a <strong>de</strong>terminadas substancias nocivas ou<br />

perigosas contidas nos vertidos <strong>de</strong> augas residuais, modificada polas Or<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> marzo <strong>de</strong><br />

1989 (RCL 1989/613), <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> febreiro <strong>de</strong> 1991 (RCL 1991/570), 28 <strong>de</strong> xuño <strong>de</strong> 1991 (RCL<br />

1991/1719) e 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1992 (RCL 1992/1217).<br />

As substancias pertencentes á lista II preferente regúlanse a través do Real <strong>de</strong>creto 995/2000 <strong>de</strong><br />

2 <strong>de</strong> xuño (RCL 2000/1370), polo que se fixan obxectivos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>terminadas<br />

substancias contaminantes e se modifica o Regulamento do Dominio Público Hidráulico,<br />

aprobado polo Real Decreto 849/1986, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> abril.<br />

As substancias pertencentes á Lista II prioritaria regúlanse a través da Directiva 2007/.../CE do<br />

Parlamento Europeo e do Consello relativa ás normas <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> ambiental no ámbito da<br />

política <strong>de</strong> augas, e pola que se modifican as Directivas 82/176/CEE, 83/513/CEE, 84/156/CEE,<br />

84/491/CEE, 86/280/CEE e 2000/60/CE.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa existe unha importante activida<strong>de</strong> industrial<br />

xeradora, tanto <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> abastecemento <strong>de</strong> auga como <strong>de</strong> contaminación puntual<br />

polas cargas contaminantes <strong>de</strong>rramadas ás masas <strong>de</strong> auga. Dentro <strong>de</strong>sta industria incluíronse<br />

os vertidos das centrais térmicas situadas <strong>de</strong>ntro da <strong>de</strong>marcación.<br />

As augas residuais proce<strong>de</strong>ntes das industrias po<strong>de</strong>n <strong>de</strong>rivarse ao mesmo punto <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración<br />

que os efluentes contaminantes proce<strong>de</strong>ntes das aglomeracións urbanas, sempre que o tipo <strong>de</strong><br />

vertido sexa compatible coa <strong>de</strong>puración urbana. Non obstante, existen numerosas industrias<br />

que contan co seu propio sistema <strong>de</strong> saneamento, ben pola gran cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vertido<br />

industrial xerado ou ben pola incompatibilida<strong>de</strong> das substancias contaminantes cos tratamentos<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>puración usados nas augas residuais urbanas.<br />

Para ambos casos <strong>de</strong>be ser un tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración eficiente que evite que as cargas<br />

contaminantes entren en contacto cos ecosis<strong>temas</strong> acuáticos e <strong>de</strong>terioren o seu estado e a<br />

saú<strong>de</strong> das persoas, polo que é necesario levar un control e estudo dos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> tratamento<br />

das augas residuais empregados.<br />

En base á información dispoñible sobre os vertidos proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> industrias, <strong>de</strong>termináronse<br />

que masas <strong>de</strong> auga superficiais da <strong>de</strong>marcación se encontran en risco potencial <strong>de</strong> incumprir<br />

os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga, en función do grado <strong>de</strong><br />

presión, alta ou media, exercida sobre <strong>de</strong>vanditas masas.<br />

Estas masas vense sometidas a contaminación puntual por diferentes tipos <strong>de</strong> vertidos en<br />

función da orixe da carga contaminante. Consi<strong>de</strong>ráronse os vertidos bio<strong>de</strong>gradables, con<br />

I.07-2


contido en nitróxeno e fósforo, os vertidos industriais non bio<strong>de</strong>gradables e os vertidos industriais<br />

con contido en substancias perigosas.<br />

A <strong>de</strong>scrición da situación na que se encontran <strong>de</strong>vanditas masas vaise a efectuar por<br />

separado, por un lado para as masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> tipo continental e por outro para<br />

as masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras.<br />

• Masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> tipo continental.<br />

No seguinte mapa represéntanse as masas <strong>de</strong> auga afectadas por este tipo <strong>de</strong> problemática e<br />

<strong>de</strong>seguido móstrase unha táboa na que se indican as características dos vertidos máis<br />

significativos <strong>de</strong>rivados das activida<strong>de</strong>s industriais. Os vertidos aquí reflectidos correspón<strong>de</strong>nse<br />

con aqueles autorizados susceptibles <strong>de</strong> xerar unha maior presión sobre o medio e por tanto<br />

po<strong>de</strong>n someter á masa <strong>de</strong> auga a un posible risco potencial <strong>de</strong> incumprir os obxectivos<br />

medioambientais.<br />

I.07-3


I.07-4


S.E. NOME MAS<br />

DESCRICIÓN DO<br />

VERTIDO E X_UTM Y_UTM MUNICIPIO<br />

AUTORIZACIÓN<br />

VERTIDOS BIODEGRADABLES<br />

5 Río Sar<br />

Industriais e pluviais.<br />

Autorizado<br />

534134 4746692 Santiago <strong>de</strong> Compostela<br />

6<br />

Río Portigo <strong>de</strong> Villasenínencoro<br />

<strong>de</strong> San Cosma<strong>de</strong><br />

Industrial. Autorizado 545973 4778658 Cerceda<br />

11 Río Barcés<br />

Industriais e fecais.<br />

Autorizado<br />

548061 4781653 Cerceda<br />

13 Río Maciñeira Industrial. Autorizado 591527 4810682<br />

As Pontes <strong>de</strong> García<br />

Rodríguez<br />

VERTIDOS CON CONTIDO EN NITRÓXENO<br />

6<br />

Río Portigo <strong>de</strong> Villasenínencoro<br />

<strong>de</strong> San Cosma<strong>de</strong><br />

Industrial. Autorizado 545973 4778658 Cerceda<br />

11 Río Barcés<br />

Industriais e fecais.<br />

Autorizado<br />

548061 4781653 Cerceda<br />

13 Río Maciñeira Industrial. Autorizado 591527 4810682<br />

As Pontes <strong>de</strong> García<br />

Rodríguez<br />

VERTIDOS CON CONTIDO EN FÓSFORO<br />

6<br />

Río Portigo <strong>de</strong> Villasenínencoro<br />

<strong>de</strong> San Cosma<strong>de</strong><br />

Industrial. Autorizado 545973 4778658 Cerceda<br />

11 Río Barcés Industrial. Autorizado 544947 4780228 Cerceda<br />

11 Río Barcés<br />

Industriais e fecais.<br />

Autorizado<br />

548061 4781653 Cerceda<br />

13 Río Maciñeira Industrial. Autorizado 591527 4810682<br />

As Pontes <strong>de</strong> García<br />

Rodríguez<br />

VERTIDOS INDUSTRIAIS NON BIODEGRADABLES<br />

11 Río Barcés Industrial. En trámite 548067 4781956 Cerceda<br />

VERTIDOS CON SUSTANCIAS PERIGOSAS<br />

1 Río Cabeiro Pluviais. Autorizado 533860 4681420 Redon<strong>de</strong>la<br />

1<br />

Río <strong>de</strong> Zamáns-encoro <strong>de</strong><br />

Zamáns<br />

Industrial. Autorizado 522860 4667742 Gondomar<br />

3 Rego <strong>de</strong> Granda<br />

Industriais, fecais e<br />

pluviais. Autorizado<br />

528934 4701788 Pontevedra<br />

5 Río Sar<br />

Industriais e pluviais.<br />

Autorizado<br />

534134 4746692 Santiago <strong>de</strong> Compostela<br />

5 Río Sar Industrial. Autorizado 527871 4738790 Rois<br />

5 Río Sar Industrial. Autorizado 528100 4732700 Padrón<br />

5 Río Louro Industrial. Autorizado 526609 4728464 Valga<br />

6 Rego Lo<strong>de</strong>iro Industrial. Autorizado 541588 4776816 Cerceda<br />

6<br />

Río <strong>de</strong> Portigo <strong>de</strong> Villasenínencoro<br />

<strong>de</strong> San Cosma<strong>de</strong><br />

(MAMM, tipo encoro)<br />

Industrial. Autorizado 545973 4778658 Cerceda<br />

6 Río Sionlla Pluviais. Autorizado 541151 4751737 Santiago <strong>de</strong> Compostela<br />

6 Río Vilacoba<br />

Industriais e pluviais.<br />

Autorizado<br />

518409 4740358 Rois<br />

7<br />

Río Xallas-encoros da<br />

Fervenza, Ponte Oliveira,<br />

Castrelo e Santa Uxía<br />

Pluviais. Autorizado 493105 4758970 Dumbría<br />

(MAMM, tipo encoro)<br />

10 Río Anllóns Industrial. Autorizado 523700 4783750 Carballo<br />

I.07-5


S.E. NOME MAS<br />

DESCRICIÓN DO<br />

VERTIDO E X_UTM Y_UTM MUNICIPIO<br />

AUTORIZACIÓN<br />

VERTIDOS CON SUSTANCIAS PERIGOSAS<br />

11 Río Barcés<br />

Industriais e fecais.<br />

Autorizado<br />

548061 4781653 Cerceda<br />

11 Río Valiñas Pluviais. Autorizado 550980 4793620 Culleredo<br />

11<br />

Rego <strong>de</strong> Campos (tramo<br />

fluvial moi modificado)<br />

Industrial. Autorizado 548514 4798264 A Coruña<br />

11<br />

Río <strong>de</strong> Seixedo-encoro <strong>de</strong><br />

Rosadoiro (MAMM, tipo Pluviais. Autorizado 540909 4797868 Arteixo<br />

encoro)<br />

12 Río Man<strong>de</strong>o Pluviais. Autorizado 570098 4787732 Coirós<br />

12 Río Mendo Pluviais. Autorizado 570282 4787660 Coirós<br />

12 Río Xaralleira<br />

Industriais, fecais e<br />

pluviais. En trámite<br />

562681 4791136 Betanzos<br />

12 Río da Ponte Industrial. Autorizado 559336 4800863 Sada<br />

13 Río Maciñeira Industrial. Autorizado 591527 4810682<br />

As Pontes <strong>de</strong> García<br />

Rodríguez<br />

15 Río Mera<br />

Industriais e fecais.<br />

Autorizado<br />

590296 4822641 Somozas<br />

15 Río Mera Pluviais. Autorizado 589670 4823966 Somozas<br />

17 Río Guillán Pluviais. Autorizado 621905 4840532 Xove<br />

19 Rego <strong>de</strong> A Barranca Pluviais. Autorizado 644488 4820334 Barreiros<br />

I.07-6


• Masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras.<br />

Mediante as normativas salientadas neste apartado regúlase a autorización <strong>de</strong> vertido <strong>de</strong>n<strong>de</strong><br />

terra a mar (competencia das Comunida<strong>de</strong>s Autónomas) e <strong>de</strong>n<strong>de</strong> buques, aeronaves ou<br />

plataformas mariñas ao mar (competencia da Administración do Estado), a relación <strong>de</strong><br />

substancias contaminantes, os límites <strong>de</strong> emisión e os obxectivos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> do vertido, así<br />

como as características das conducións.<br />

A<strong>de</strong>mais, no medio receptor, neste caso as augas costeiras e <strong>de</strong> transición, os vertidos non<br />

<strong>de</strong>ben provocar perturbacións no medio <strong>de</strong> modo que se superen os límites establecidos polo<br />

RD 345/1993: Calida<strong>de</strong> das augas e da produción <strong>de</strong> moluscos. O Real Decreto 734/1988:<br />

Normas <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> das augas <strong>de</strong> baño para <strong>de</strong>terminados parámetros físico-químicos. Na<br />

Or<strong>de</strong> do 13/07/93, pola que se aproba a Instrución para o proxecto <strong>de</strong> conducións <strong>de</strong> vertido<br />

<strong>de</strong>n<strong>de</strong> terra a mar regúlanse tamén <strong>de</strong>terminadas materias relativas á contaminación e a<br />

calida<strong>de</strong> das augas do mar, características dos efluentes e os seus tratamentos, proxecto e<br />

enxeñaría dos emisarios submarinos e o réxime administrativo ao que está suxeita a súa<br />

construción.<br />

En <strong>Galicia</strong>-Costa as fontes puntuais <strong>de</strong> contaminación significativa encontráronse<br />

principalmente nas aglomeracións urbanas que se concentran nas rías do sur; Vigo, Pontevedra<br />

e Arousa e nas do norte; A Coruña, Ferrol, Muros e Noia. As activida<strong>de</strong>s industriais orixinarias <strong>de</strong><br />

vertidos a ter en conta concéntranse en torno ás gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s indicadas (Informe Resumo<br />

dos artigos 5 e 6 da Directiva Marco da Auga para o ámbito territorial <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa).<br />

Estes problemas <strong>de</strong> contaminación xunto a outros reflíctense no seguinte mapa a partir da<br />

información tratada acerca <strong>de</strong> vertidos proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s industriais.<br />

I.07-7


I.07-8


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

O control dos vertidos producidos sobre as masas <strong>de</strong> auga da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa é competencia <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

Así mesmo, en base á natureza do tema, teñen responsabilida<strong>de</strong> nisto a Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible, a Consellería <strong>de</strong> Pesca e Asuntos Marítimos, Portos <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>, a Consellería <strong>de</strong> Innovación e Industria, Puertos <strong>de</strong>l Estado (Ministerio <strong>de</strong> Fomento) e a<br />

Dirección General <strong>de</strong> la Marina Mercante (Ministerio <strong>de</strong> Fomento).<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

As cargas contaminantes proce<strong>de</strong>ntes da industria po<strong>de</strong>n conter substancias bio<strong>de</strong>gradables,<br />

nitratos, fosfatos, substancias non bio<strong>de</strong>gradables e substancias perigosas. Os efectos negativos<br />

<strong>de</strong>rivados da presenza <strong>de</strong>stas substancias sobre o medio acuático son distintos segundo a<br />

natureza da substancia, producindo danos sobre o ecosistema e incluso afectando á saú<strong>de</strong> das<br />

persoas.<br />

Os vertidos bio<strong>de</strong>gradables caracterízanse por presentar unha alta concentración <strong>de</strong> materia<br />

orgánica proce<strong>de</strong>nte das activida<strong>de</strong>s industriais que manipulan compostos orgánicos. Estes<br />

vertidos provocan a contaminación do medio hídrico <strong>de</strong>bido aos procesos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scomposición<br />

da materia orgánica que conteñen os efluentes. Devanditos procesos son basicamente<br />

reaccións químicas que requiren osíxeno disolto na auga para o seu <strong>de</strong>senvolvemento e o cal<br />

en condicións normais é requirido polo ecosistema acuático para subsistir. Este feito ocasiona<br />

que o equilibrio do medio se vexa alterado afectando <strong>de</strong> modo significativo á vida dos hábitats<br />

presentes nestas masas <strong>de</strong> auga.<br />

Os procesos industriais tamén po<strong>de</strong>n xerar vertidos con alta concentración <strong>de</strong> nutrientes, neste<br />

caso nitróxeno e fósforo. O exceso <strong>de</strong> nutrientes no medio acuático leva consigo á eutrofización<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>vandito hábitat o que <strong>de</strong>grada a calida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas masas <strong>de</strong> auga. Este enriquecemento<br />

<strong>de</strong> nutrientes provoca un aumento no crecemento <strong>de</strong> fitoplancto e por tanto a auga per<strong>de</strong> a<br />

súa transparencia, orixinando un <strong>de</strong>scenso da fotosíntese pola falta <strong>de</strong> luz e un aumento da<br />

<strong>de</strong>scomposición orgánica. Esta <strong>de</strong>scomposición diminúe a concentración <strong>de</strong> osíxeno causando<br />

a morte dos organismos aerobios e a aparición dun ambiente anaerobio con fermentacións das<br />

que se <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>n gases tóxicos e fedorentos como CH4, NH3, SH2, etc.<br />

A presenza <strong>de</strong> vertidos industriais non bio<strong>de</strong>gradables produce un gran impacto sobre as masas<br />

<strong>de</strong> auga pola gran varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> materiais que po<strong>de</strong>n aportar á auga como po<strong>de</strong>n ser metais<br />

pesados, aceites, graxas, etc. Estas substancias non sofren <strong>de</strong>gradación polo que po<strong>de</strong>n<br />

perdurar augas abaixo do punto <strong>de</strong> vertido, cambiando soamente a maior ou menor<br />

cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> auga sobre a que se dilúen. Segundo o tipo <strong>de</strong> composto, a<br />

<strong>de</strong>gradadac<br />

I.07-9


<strong>de</strong>gradación da calida<strong>de</strong> da masa po<strong>de</strong> ocorrer por un incremento do pH e temperatura, a<br />

aparición <strong>de</strong> radioactivida<strong>de</strong>, sólidos en suspensión, etc.<br />

As substancias perigosas que se i<strong>de</strong>ntifican son as seguintes: arsénico total, cadmio e os seus<br />

compostos, cobre disolto, cromo total disolto, fluoruros, hidrocarburos poliaromáticos, mercurio e<br />

os seu compostos, níquel e os seus compostos, chumbo e os seus compostos, e zinc total.<br />

Estas substancias aparecen reflectidas ou ben na Lista I ou ben na Lista II preferente e Lista II<br />

prioritaria, todas elas reguladas a través da normativa correspon<strong>de</strong>nte.<br />

Así as substancias pertencentes á Lista I regúlanse a través da Or<strong>de</strong> <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1987<br />

(RCL 1987/2475 e RCL 1988, 804), sobre Normas <strong>de</strong> Emisión, obxectivos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> e métodos<br />

<strong>de</strong> medición <strong>de</strong> referencia relativos a <strong>de</strong>terminadas substancias nocivas ou perigosas contidas<br />

nos vertidos <strong>de</strong> augas residuais, modificada polas Or<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> marzo <strong>de</strong> 1989 (RCL 1989/613),<br />

<strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> febreiro <strong>de</strong> 1991 (RCL 1991/570), 28 <strong>de</strong> xuño 1991 (RCL 1991/1719) e 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1992<br />

(RCL 1992/1217).<br />

As substancias pertencentes á Lista II preferente regúlanse a través do Real Decreto 995/2000,<br />

<strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> xuño (RCL 2000/1370), polo que se fixan obxectivos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>terminadas<br />

substancias contaminantes e se modifica o Regulamento do Dominio Público Hidráulico,<br />

aprobado polo Real Decreto 849/1986, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> abril.<br />

As substancias pertencentes á Lista II prioritaria regúlanse a través da Directiva 2007/…/CE do<br />

Parlamento Europeo e do Consello relativa ás normas <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> ambiental no ámbito da<br />

política <strong>de</strong> augas e pola que se modifican as Directivas 82/176/CEE, 83/513/CEE, 84/156/CEE,<br />

84/491/CEE, 86/280/CEE e 2000/60/CE.<br />

Polo tanto, todas estas substancias caracterízanse por ser substancias tóxicas, unhas son metais<br />

pesados e outras non se consi<strong>de</strong>ran metais, aínda que todas elas teñen efectos negativos sobre<br />

o ambiente e a saú<strong>de</strong>. O perigo dos metais pesados radica en non ser química nin<br />

bioloxicamente bio<strong>de</strong>gradables e unha vez emitidos permanecen no ambiente durante un<br />

longo prazo, pasando dun nivel a outro da ca<strong>de</strong>a trófica. Aínda que as outras substancias<br />

pertencentes ao grupo <strong>de</strong> non metais tamén carrexan graves danos nos organismos vivos do<br />

hábitat afectado.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Pretén<strong>de</strong>nse alcanzar os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga e<br />

recuperar a calida<strong>de</strong> das augas continentais. Esta finalida<strong>de</strong> lógrase mediante a redución<br />

progresiva dos tipos <strong>de</strong> vertidos causantes do problema e a aplicación dun tratamento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>puración efectivo que minimice o efecto dos efluentes emanados ás masas <strong>de</strong> auga. Para o<br />

caso das substancias perigosas, o cometido é reducir progresivamente a contaminación<br />

proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> substancias prioritarias e interromper ou suprimir gradualmente as emisións, os<br />

I.07-10


vertidos e as perdas <strong>de</strong> substancias perigosas prioritarias, para así ir mellorando o estado da<br />

masa <strong>de</strong> auga.<br />

A<strong>de</strong>mais sería importante garantir que a cantida<strong>de</strong> e concentración <strong>de</strong> vertido <strong>de</strong>rramado ao<br />

medio acuático se correspon<strong>de</strong> coa autorizada por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, mediante a implantación<br />

dun sistema <strong>de</strong> vixilancia <strong>de</strong>stes vertidos máis continuo e intenso e a oportuna sanción aos<br />

responsables se isto non ocorrese.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Este problema <strong>de</strong> contaminación sobre esta masa <strong>de</strong> auga mitígase aplicando as medidas<br />

a<strong>de</strong>cuadas. Así, é conveniente levar a cabo:<br />

- Unha revisión das condicións da autorización <strong>de</strong>se vertido.<br />

- Un incremento do persoal para o control <strong>de</strong> calquera tipo <strong>de</strong> vertido.<br />

- Unha modificación da normativa para a<strong>de</strong>cuar o réxime sancionador <strong>de</strong> vertidos e<br />

po<strong>de</strong>r aplicalo.<br />

- Unha inspección en campo para i<strong>de</strong>ntificar os vertidos existentes (Plan <strong>de</strong> Control <strong>de</strong><br />

Vertidos).<br />

- Unha instalación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración eficaces que traten correctamente as<br />

augas residuais proce<strong>de</strong>ntes das activida<strong>de</strong>s urbanas e industriais que conteñan materia<br />

orgánica.<br />

- Un tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración eficaz que inclúa tratamentos biolóxicos e químicos que<br />

sexan capaces <strong>de</strong> eliminar as cargas contaminantes con contido en nitróxeno e fósforo.<br />

- Un tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración eficaz que inclúa tratamentos biolóxicos e químicos que<br />

sexan capaces <strong>de</strong> eliminar todas as substancias propias dos vertidos industriais diferentes<br />

ás incluídas nos parágrafos anteriores.<br />

- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre<br />

a calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema.<br />

- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> substancias perigosas establecida por<br />

<strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> para o control da contaminación causada no medio acuático por<br />

este tipo <strong>de</strong> substancias. Na <strong>de</strong>marcación, tamén se dispón para as masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Vixilancia,<br />

a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control Operativo e, para as masas <strong>de</strong> auga subterráneas cóntase coa Re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Nivel das <strong>Augas</strong> Subterráneas (a cal controla tanto calida<strong>de</strong> como<br />

cantida<strong>de</strong>).<br />

I.07-11


Mais estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no Anexo VI<br />

da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Tratamento <strong>de</strong> vertidos industriais.<br />

- Elaboración e aprobación da normativa reguladora das condiciones <strong>de</strong> reutilización <strong>de</strong><br />

auga.<br />

- Aplicación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> circuíto cerrados <strong>de</strong> circulación <strong>de</strong> auga en instalacións<br />

industriais.<br />

- I<strong>de</strong>ntificación e control <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- Actualización do censo <strong>de</strong> vertidos, regularización e revisión das condicións das<br />

autorizacións <strong>de</strong> vertido.<br />

- Actualización dos rexistros autonómicos <strong>de</strong> vertidos terra-mar, regularización das<br />

autorizacións e revisión das condicións <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditas autorizacións.<br />

- Incrementar os servicios <strong>de</strong> vixilancia do DPMT e <strong>de</strong> Servidume <strong>de</strong> Protección.<br />

- Plans <strong>de</strong> abandono <strong>de</strong> instalacións industriais en <strong>de</strong>suso.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> gasolineiras para redución da contaminación.<br />

- Plans <strong>de</strong> continxencia territoriais, locais interiores para a loita contra a contaminación<br />

mariña por hidrocarburos e outras substancias.<br />

- Elaboración e posta en marcha do Plan Nacional <strong>de</strong> Continxencias <strong>de</strong> loita contra a<br />

contaminación mariña acci<strong>de</strong>ntal.<br />

- Aumento da servidume <strong>de</strong> protección <strong>de</strong>finida pola Lei <strong>de</strong> Costas.<br />

- Establecemento <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s separadas para pluviais, implantación e aplicación <strong>de</strong><br />

sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> xestión medioambiental en instalacións portuarias.<br />

- Definición dos perímetros <strong>de</strong> protección.<br />

- Elaboración e aprobación <strong>de</strong> normativa reguladora das operacións <strong>de</strong> vertido <strong>de</strong><br />

material dragado portuario.<br />

- Regulación e control da auga <strong>de</strong> lastre das embarcacións.<br />

- Xestión <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento en instalacións portuarias.<br />

- Programas <strong>de</strong> control das <strong>de</strong>scargas directas e indirectas ao mar en aplicación dos<br />

convenios internacionais <strong>de</strong> protección do medio mariño.<br />

I.07-12


- Control do fon<strong>de</strong>o <strong>de</strong> embarcacións.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas en operacións portuarias.<br />

- Xestión <strong>de</strong> residuos MARPOL en instalacións portuarias.<br />

Así mesmo, é necesario ter en conta as liñas <strong>de</strong> actuación recollidas no “Plan <strong>de</strong> Saneamento<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> 2000-2015” (actualmente en fase <strong>de</strong> revisión) <strong>de</strong>finidas para cada sistema <strong>de</strong><br />

saneamento.<br />

I.07-13


Tema importante<br />

I.01. Alteracións por presións hidromorfológicas<br />

I.08. Contaminación <strong>de</strong> orixe agrícola e<br />

en masas <strong>de</strong> auga superficiais continentais.<br />

gan<strong>de</strong>iro<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa hai unha gran ten<strong>de</strong>ncia á especialización<br />

gan<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong>stacando o vacún <strong>de</strong> leite sobre o resto das orientacións productivas. En canto á<br />

activida<strong>de</strong> agrícola <strong>de</strong>staca o cultivo <strong>de</strong> forraxes e cereais para autoconsumo das<br />

explotacións, quedando o resto <strong>de</strong> cultivos ou ben limitados a pequenas zonas xeográficas <strong>de</strong><br />

importancia (como son as Rías Baixas en viticultura, Bergantiños en tubérculos e Padrón en<br />

horta), ou ben moi dispersos por todo o territorio da <strong>de</strong>marcación.<br />

A inci<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong>stas dúas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> vista dos vertidos asóciase a problemas<br />

<strong>de</strong> contaminación difusa.<br />

A contaminación <strong>de</strong>rivada das labores agrícolas é a consecuencia dos lixiviados que proce<strong>de</strong>n<br />

dos cultivos que foron fertilizados con exceso <strong>de</strong> fertilización inorgánica <strong>de</strong> fácil lixiviación e nos<br />

que se empregaron unha carga excesiva <strong>de</strong> praguicidas e fitocidas.<br />

Os problemas <strong>de</strong> contaminación pola activida<strong>de</strong> gan<strong>de</strong>ira son basicamente <strong>de</strong>bidos á<br />

práctica <strong>de</strong> fertilizado por esparexemento <strong>de</strong> <strong>de</strong>xeccións gan<strong>de</strong>iras directamente sobre o<br />

terreo, po<strong>de</strong>ndo chegar a contaminar as masas <strong>de</strong> augas superficiais e subterráneas; aínda que<br />

estes vertidos tamén po<strong>de</strong>n proce<strong>de</strong>r dos tanques <strong>de</strong> almacenamento dos efluentes gan<strong>de</strong>iros<br />

orixinados nas propias explotacións.<br />

En base á información dispoñible sobre os vertidos proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>stes usos, <strong>de</strong>termináronse que<br />

masas <strong>de</strong> auga continentais da <strong>de</strong>marcación se encontran en risco potencial <strong>de</strong> incumprir os<br />

obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga, en función do grado <strong>de</strong><br />

presión, alta ou media, exercida sobre <strong>de</strong>vanditas masas.<br />

No seguinte mapa represéntanse as masas <strong>de</strong> auga afectadas por este tipo <strong>de</strong> problemática.<br />

I.08-1


I.08-2


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

O control dos vertidos producidos sobre as masas <strong>de</strong> auga da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa é competencia <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

Así mesmo, en base á natureza do tema, teñen responsabilida<strong>de</strong> nisto a Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible e a Consellería <strong>de</strong> Medio Rural.<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

A contaminación agrícola provoca unha <strong>de</strong>gradación na calida<strong>de</strong> das masas <strong>de</strong> auga<br />

<strong>de</strong>rivada dos lixiviados proce<strong>de</strong>ntes da fertilización inorgánica ou dos praguicidas xa que estes<br />

po<strong>de</strong>n chegar ás fontes das augas superficiais e subterráneas.<br />

Este tipo <strong>de</strong> contaminación considérase difusa e pon en risco a supervivencia das comunida<strong>de</strong>s<br />

biolóxicas presentes no medio hídrico <strong>de</strong>bido a que chegan ás masas gran<strong>de</strong>s cantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

vertidos ricos en nitratos e fosfatos, proce<strong>de</strong>ntes do fertilizado que non foi asimilado polos<br />

cultivos. Así, o incremento <strong>de</strong> nutrientes no medio ten como consecuencia a modificación do<br />

estado químico, con posibles incumprimentos dos obxectivos <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> nas masas <strong>de</strong> auga<br />

afectadas, a aparición <strong>de</strong> eventuais fenómenos <strong>de</strong> eutrofización e a alteración <strong>de</strong> indicadores<br />

biolóxicos.<br />

O mesmo ocorre cos productos fitosanitarios empregados para o control <strong>de</strong> pragas e<br />

enfermida<strong>de</strong>s xa que o <strong>de</strong>rrame <strong>de</strong>stes compostos sobre as augas po<strong>de</strong> levar consigo a<br />

introdución <strong>de</strong> elementos perigosos na ca<strong>de</strong>a trófica dos organismos acuáticos, a aparición <strong>de</strong><br />

malos cheiros, a acidificación do medio, etc.<br />

En canto aos usos gan<strong>de</strong>iros, a <strong>de</strong>gradación da calida<strong>de</strong> das masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>riva dos<br />

lixiviados proce<strong>de</strong>ntes da fertilización orgánica con residuos <strong>de</strong> explotacións gan<strong>de</strong>iras. Este tipo<br />

<strong>de</strong> fertilización caracterízase por ser rica en nutrientes solubles, tales como as formas <strong>de</strong> fósforo<br />

orgánico e <strong>de</strong> nitróxeno ureico.<br />

Tamén se trata dunha contaminación <strong>de</strong> carácter difuso por escorrentía superficial e<br />

subterránea producida como consecuencia dun fertilizado excesivo dos cultivos ou dun mal<br />

<strong>de</strong>seño dos tanques <strong>de</strong> almacenamento das <strong>de</strong>xeccións.<br />

Estes vertidos orixinan alteracións sobre o medio hídrico que poñen en risco a supervivencia das<br />

comunida<strong>de</strong>s biolóxicas alí presentes. Así, o incremento <strong>de</strong> nutrientes no medio ten como<br />

consecuencia a modificación do estado químico, con posibles incumprimentos dos obxectivos<br />

<strong>de</strong> calida<strong>de</strong> nas masas <strong>de</strong> auga afectadas, a aparición <strong>de</strong> eventuais fenómenos <strong>de</strong><br />

eutrofización e a alteración <strong>de</strong> indicadores biolóxicos.<br />

I.08-3


4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Pretén<strong>de</strong>nse alcanzar os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga e<br />

recuperar a calida<strong>de</strong> das augas superficiais. Desta forma, o obxecto é reducir progresivamente<br />

os vertidos e ir alcanzando unha mellora no estado das masas <strong>de</strong> auga. Para garantir que isto se<br />

cumpre, é necesario implantar un sistema <strong>de</strong> vixilancia dos vertidos máis continuo e intenso, e<br />

sancionar aos responsables se ocorre o contrario.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Este problema <strong>de</strong> contaminación difusa mitígase aplicando as medidas a<strong>de</strong>cuadas. Así, é<br />

conveniente levar a cabo:<br />

- Unha <strong>de</strong>finición e mostraxe <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> control e seguimento <strong>de</strong> nitratos e praguicidas<br />

para po<strong>de</strong>r obter información acerca da afección das activida<strong>de</strong>s agrícolas e<br />

gan<strong>de</strong>iras sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

- Un impulso e mellora da eficacia dos códigos <strong>de</strong> boas prácticas agrarias á<br />

contaminación por este tipo <strong>de</strong> vertidos.<br />

- Unha <strong>de</strong>signación das zonas que presenten un maior problema <strong>de</strong> contaminación <strong>de</strong><br />

orixe agrícola e gan<strong>de</strong>iro para así po<strong>de</strong>r actuar eficientemente.<br />

- Nas zonas con maior contaminación é importante levar un control máis severo sobre a<br />

correcta aplicación <strong>de</strong> boas prácticas agrarias. Desta forma pó<strong>de</strong>se:<br />

a. Limitar a aplicación <strong>de</strong> fertilizantes e praguicidas ás terras <strong>de</strong> acordo coas<br />

características da zona afectada consi<strong>de</strong>rada (condicións do chan, clima e usos<br />

agrarios).<br />

b. Limitar a aplicación ás terras <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados fertilizantes durante <strong>de</strong>terminados<br />

períodos <strong>de</strong> tempo.<br />

c. Impulsar os proce<strong>de</strong>mentos para a aplicación ás terras <strong>de</strong> fertilizantes químicos<br />

que manteñan as perdas <strong>de</strong> nutrientes nas augas a un nivel aceptable.<br />

- Un incremento do persoal para o control <strong>de</strong>stes vertidos.<br />

- Unha modificación da normativa para a<strong>de</strong>cuar o réxime sancionador <strong>de</strong> vertidos e<br />

po<strong>de</strong>r aplicalo.<br />

- Unha inspección en campo para i<strong>de</strong>ntificar os vertidos existentes (Plan <strong>de</strong> Control <strong>de</strong><br />

Vertidos).<br />

I.08-4


- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre<br />

a calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema. Na <strong>de</strong>marcación para as masas <strong>de</strong> auga superficiais disponse<br />

dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Vixilancia, a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Control Operativo e, para as masas <strong>de</strong> auga subterráneas cóntase coa Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control<br />

<strong>de</strong> Nivel das <strong>Augas</strong> Subterráneas (a cal controla tanto calida<strong>de</strong> como cantida<strong>de</strong>).<br />

Non obstante, estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no<br />

Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- Tratamento <strong>de</strong> xurros.<br />

- Elaboración e aprobación da normativa reguladora das condicións <strong>de</strong> reutilización <strong>de</strong><br />

auga.<br />

- Implantación e utilización dos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> asesoramento ao regador.<br />

- Fomento da implantación <strong>de</strong> producións agrícolas adaptadas.<br />

- Elaboración <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nanzas para a regulación <strong>de</strong> vertidos a re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento.<br />

- I<strong>de</strong>ntificación e control <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- Actualización do censo <strong>de</strong> vertidos, regularización e revisión das condicións das<br />

autorizacións <strong>de</strong> vertido.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- Eliminación ou regularización <strong>de</strong> vertedoiros ilegais.<br />

- Ampliación e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na agricultura.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na gandaría.<br />

- Introdución da condicionalida<strong>de</strong> para acce<strong>de</strong>r a axudas públicas en explotacións<br />

agrarias.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> fosas sépticas.<br />

- Definición <strong>de</strong> perímetros <strong>de</strong> protección.<br />

- Optimización do emprego <strong>de</strong> agroquímicos.<br />

Así mesmo, é necesario ter en conta as liñas <strong>de</strong> actuación recollidas no Código Galego <strong>de</strong> Boas<br />

Prácticas Agrarias e no Decreto ou Or<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dexeccións Gan<strong>de</strong>iras (en fase <strong>de</strong> borrador).<br />

I.08-5


Tema importante<br />

I.01. Alteracións por presións hidromorfológicas<br />

en I.09. masas Outras <strong>de</strong> fontes auga <strong>de</strong> superficiais contaminación continentais.<br />

1. Acuicultura continental, zonas <strong>de</strong> acuicultura mariña e cultivos mariños (gaiolas, bateas, etc.).<br />

1.1. Caracterización e localización do problema.<br />

• Masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> tipo continental.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa contabilízanse 27 instalacións <strong>de</strong> acuicultura<br />

continental autorizadas.<br />

Os problemas que carrexan as piscifactorías na súa explotación son xerais para outro tipo <strong>de</strong><br />

usos xa <strong>de</strong>scritos noutras fichas. Así, na fase <strong>de</strong> construción afectan ás zonas <strong>de</strong> vexetación<br />

polas obras realizadas, e cando se encontra en marcha orixínanse afeccións ao medio pola<br />

<strong>de</strong>tracción da auga necesaria para a produción piscícola, pola existencia da infraestrutura<br />

hidromorfóloxica transversal, polo incumprimento dos caudais ecolóxicos e polos vertidos<br />

<strong>de</strong>rramados á masa <strong>de</strong> auga.<br />

En base á información dispoñible sobre a contaminación producida polos vertidos proce<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong> piscifactorías situadas na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, <strong>de</strong>termináronse que<br />

masas <strong>de</strong> auga continentais da <strong>de</strong>marcación se encontran en risco potencial <strong>de</strong> incumprir os<br />

obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga, en función do grado <strong>de</strong><br />

presión, alta ou media, exercida sobre <strong>de</strong>vanditas masas.<br />

Estas masas vense sometidas a contaminación puntual por diferentes tipos <strong>de</strong> vertidos en<br />

función da orixe da carga contaminante. Consi<strong>de</strong>ráronse aqueles vertidos autorizados<br />

susceptibles <strong>de</strong> xerar unha maior presión sobre o medio e por tanto po<strong>de</strong>n someter á masa <strong>de</strong><br />

auga a un posible risco potencial <strong>de</strong> incumprir os obxectivos medioambientais.<br />

No seguinte mapa represéntanse as masas <strong>de</strong> auga afectadas por este tipo <strong>de</strong> problemática.<br />

I.09-1


Unha vez reflectidas as masas <strong>de</strong> auga potencialmente afectadas por este tipo <strong>de</strong> problema,<br />

na táboa ulterior móstranse as vertidos máis significativos que po<strong>de</strong>n orixinar contaminación e as<br />

súas principais características.<br />

I.09-2


S.E. NOME MAS<br />

DESCRICIÓN DO<br />

VERTIDO E X_UTM Y_UTM MUNICIPIO<br />

AUTORIZACIÓN<br />

VERTIDOS BIODEGRADABLES<br />

3 Río Almofrei Industrial. Autorizado 541591 4702437 Cotoba<strong>de</strong><br />

6 Río Vilacoba Industrial. En trámite 513970 4738411 Lousame<br />

6<br />

Río Pedrouzo-encoro <strong>de</strong><br />

Vilagudín<br />

Industrial. Autorizado 541487 4771482 Tordoia<br />

6 Río Tambre Industrial. Autorizado 558025 4773075 Mesía<br />

6 Río Tambre Industrial. Autorizado 572997 4766231 Vilasantar<br />

6 Río Batán Industrial. En trámite 575850 4763400 Boimorto<br />

9 Río Gran<strong>de</strong> Industrial. Autorizado 497933 4769250 Vimianzo<br />

14 Río Belelle Industrial. Autorizado 570465 4816785 Neda<br />

17 Río Ouro ou Leiro Industrial. En trámite 632723 4826455 Foz<br />

18 Rego Puxigas Industrial. En trámite 640964 4817905 Barreiros<br />

VERTIDOS CON CONTIDO EN NITRÓXENO<br />

6 Río Tambre Industrial. Autorizado 572997 4766231 Vilasantar<br />

6 Río Tambre Industrial. Autorizado 580900 4766100 Sobrado dos Monxes<br />

VERTIDOS CON CONTIDO EN FÓSFORO<br />

6 Río Tambre Industrial. Autorizado 572997 4766231 Vilasantar<br />

17 Río Ouro ou Leiro Industrial. En trámite 632723 4826455 Foz<br />

18 Río Batán Industrial. Autorizado 636840 4816475 Lourenzá<br />

VERTIDOS INDUSTRAIS NON BIODEGRADABLES<br />

4 Río Umia Industrial. En trámite 536973 4717228 Moraña<br />

5 Río Riobó Industrial. Autorizado 548805 4732930 A Estrada<br />

6 Río Vilacoba Industrial. En trámite 513970 4738411 Lousame<br />

6<br />

Río Pedrouzo-encoro <strong>de</strong><br />

Vilagudín<br />

Industrial. Autorizado 541487 4771482 Tordoia<br />

6 Río Veduido Industrial. En trámite 538163 4776138 Cerceda<br />

6 Río Tambre Industrial. Autorizado 558025 4773075 Mesía<br />

6 Río Tambre Industrial. Autorizado 572997 4766231 Vilasantar<br />

9 Río Gran<strong>de</strong> Industrial. En trámite 497078 4776760 Vimianzo<br />

9 Río Gran<strong>de</strong><br />

Doméstico-Industrial.<br />

Autorizado<br />

501007 4778164 Vimianzo<br />

9 Río Gran<strong>de</strong> Industrial. Autorizado 497933 4769250 Vimianzo<br />

10 Río Anllóns Industrial. Autorizado 523675 4782950 Carballo<br />

10 Río Anllóns Industrial. Autorizado 526652 4782800 Carballo<br />

14 Río Belelle Industrial. Autorizado 570465 4816785 Neda<br />

17 Río Ouro ou Leiro Industrial. En trámite 632723 4826455 Foz<br />

18 Rego Puxigas Industrial. En trámite 640964 4817905 Barreiros<br />

I.09-3


• Masas <strong>de</strong> auga superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras.<br />

Unha das principais afeccións que xeran as piscifactorías nas augas costeiras e <strong>de</strong> transición son<br />

os vertidos bio<strong>de</strong>gradables e non bio<strong>de</strong>gradables <strong>de</strong> diferente tipo: materia orgánica,<br />

nutrientes, residuos e productos veterinarios subministrados aos animais. Os residuos perigosos<br />

habitualmente non se xestionan como tales e, nalgúns casos, ignórase o <strong>de</strong>stino final dos lodos<br />

da balsa <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantación. A<strong>de</strong>mais, existe a posibilida<strong>de</strong> dunha posible alteración dos<br />

ecosis<strong>temas</strong> do litoral mariño pola introdución <strong>de</strong> especies <strong>de</strong> piscifactorías.<br />

Nas gaiolas flotantes, on<strong>de</strong> o impacto sobre o medio <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> en gran medida da capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> acollida do mesmo, a maior parte das instalacións parecen estar ben situadas en función da<br />

profundida<strong>de</strong>, correntes e pen<strong>de</strong>ntes do fondo sobre o que se asentan. Non obstante, existen<br />

certos riscos <strong>de</strong>rivados da súa instalación, mantemento e da aplicación <strong>de</strong> tratamentos<br />

fitosanitarios, e sobre todo da liberación ao medio <strong>de</strong> contaminación orgánica (nutrientes,<br />

sólidos en suspensión e amoníaco). Existen máis posibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fugas ao medio que no caso<br />

<strong>de</strong> instalacións <strong>de</strong> cultivo (por exemplo, en casos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s temporais).<br />

Os principais problemas medioambientais do sector do mexillón débense á <strong>de</strong>posición dos<br />

sedimentos <strong>de</strong> batea nos fondos mariños, o que está provocando a súa alteración (incremento<br />

da materia orgánica na súa composición) e a afección ás comunida<strong>de</strong>s bentónicas. Os seus<br />

efectos a medio-longo prazo aínda non se investigaron.<br />

A xestión dos residuos en xeral non é correcta. Moitos residuos do traballo vértense directamente<br />

ao mar (o que contribúe ao efecto <strong>de</strong>scrito anteriormente) e outros vértense en terra <strong>de</strong> forma<br />

incontrolada.<br />

Os vertidos proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> plantas <strong>de</strong> acuicultura po<strong>de</strong>n repercutir negativamente no medio<br />

ambiente <strong>de</strong>bido ás <strong>de</strong>ficiencias nos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> saneamento e <strong>de</strong>sinfección. A calida<strong>de</strong> da<br />

auga e a <strong>de</strong>scarga das augas residuais encóntranse reguladas mediante: a Directiva<br />

2000/60/CE, <strong>de</strong> data 23 <strong>de</strong> Outubro do 2000 para a protección das augas superficiais<br />

continentais, as augas <strong>de</strong> transición, as augas costeiras e as augas subterráneas. Devandita<br />

Directiva foi incorporada ao or<strong>de</strong>namento xurídico español coa emisión da Lei 62/2003, <strong>de</strong> data<br />

30 <strong>de</strong> Decembro do 2003.<br />

Dentro <strong>de</strong>ste mesmo contexto, <strong>de</strong>be sinalarse que as principais disposicións sobre a calida<strong>de</strong> da<br />

auga e os vertidos <strong>de</strong> augas residuais no dominio público hidráulico, encóntranse contempladas<br />

no Real Decreto Lexislativo Nº 1/2001 <strong>de</strong> data 20 <strong>de</strong> Xullo do 2000, “Texto refundido da Lei <strong>de</strong><br />

<strong>Augas</strong>”. Así, o referido dispositivo legal establece que queda prohibido o vertido directo ou<br />

indirecto <strong>de</strong> augas e <strong>de</strong> produtos residuais susceptibles <strong>de</strong> contaminar as augas continentais ou<br />

outro elemento do dominio público hidráulico sen contar coa previa autorización administrativa<br />

outorgada pola Autorida<strong>de</strong> competente, segundo corresponda.<br />

I.09-4


Cabe sinalar tamén que se adoptou un Regulamento para a Planificación Hidrolóxica coa<br />

emisión do Real Decreto Nº 907/2007 <strong>de</strong> data 6 <strong>de</strong> Xullo do 2007. Este Regulamento ten como<br />

principal obxectivo alcanzar o bo estado e a <strong>de</strong>bida protección do dominio público hidráulico<br />

e das augas materia do Texto refundido da Lei <strong>de</strong> <strong>Augas</strong>. Finalmente dispúxose que esta<br />

planificación se realice mediante os plans hidrolóxicos <strong>de</strong> conca e o Plan Hidrolóxico Nacional.<br />

Teranse en conta os límites establecidos nas Directivas 79/923/CEE, 91/494/CEE e o R. D. 345/1993<br />

<strong>de</strong> calida<strong>de</strong> esixida ás augas para cría <strong>de</strong> moluscos e a Directiva 2006/7/CE e o R. D. 927/1988<br />

para zonas <strong>de</strong> baño nas masas <strong>de</strong> auga costeiras e <strong>de</strong> transición, ante calquera variación que<br />

poida ser consecuencia das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acuicultura.<br />

En base á información dispoñible sobre a contaminación producida polos vertidos puntuais e <strong>de</strong><br />

tipo difuso proce<strong>de</strong>ntes das piscifactorías e cultivos mariños, <strong>de</strong>termináronse que masas <strong>de</strong><br />

auga superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras da <strong>de</strong>marcación se encontran en risco potencial <strong>de</strong><br />

incumprir os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga, en función da<br />

existencia <strong>de</strong> presión significativa sobre <strong>de</strong>vanditas masas.<br />

No primeiro mapa i<strong>de</strong>ntificouse a presión exercida pola contaminación <strong>de</strong> tipo puntual<br />

proce<strong>de</strong>nte das piscifactorías mariñas, e no segundo mapa represéntase a presión exercida<br />

pola contaminación <strong>de</strong> tipo difuso proce<strong>de</strong>nte dos cultivos mariños (gaiolas, bateas, etc.).<br />

I.09-5


I.09-6


I.09-7


1.2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

O control dos vertidos producidos sobre as masas <strong>de</strong> auga da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa é competencia <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

Así mesmo, en base á natureza do tema, ten responsabilida<strong>de</strong> nisto a propia Consellería <strong>de</strong><br />

Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible, a Consellería <strong>de</strong> Pesca e Asuntos Marítimos, Portos<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, Puertos <strong>de</strong>l Estado (Ministerio <strong>de</strong> Fomento) e a Subdirección General para la<br />

Sostenibilidad <strong>de</strong> la Costa (Ministerio <strong>de</strong> Medio Ambiente y Medio Rural y Marino).<br />

1.3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

As cargas contaminantes proce<strong>de</strong>ntes das piscifactorías continentais, as zonas <strong>de</strong> acuicultura e<br />

cultivos mariños, po<strong>de</strong>n conter substancias bio<strong>de</strong>gradables, nitratos, fosfatos e substancias non<br />

bio<strong>de</strong>gradables. Os efectos negativos <strong>de</strong>rivados da presenza <strong>de</strong>stas substancias sobre o medio<br />

acuático son distintos segundo a natureza da substancia, producindo danos sobre o ecosistema<br />

acuático.<br />

Os vertidos bio<strong>de</strong>gradables caracterízanse por presentar unha alta concentración <strong>de</strong> materia<br />

orgánica provocando a contaminación do medio hídrico a causa dos procesos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scomposición da materia orgánica que conteñen os efluentes. Devanditos procesos son<br />

basicamente reaccións químicas que requiren o osíxeno disolto na auga para o seu<br />

<strong>de</strong>senvolvemento e o cal en condicións normais é requirido polo ecosistema acuático para<br />

subsistir. Este feito ocasiona que o equilibrio do medio se vexa alterado afectando <strong>de</strong> modo<br />

significativo á vida dos hábitats presentes nestas masas <strong>de</strong> auga.<br />

As augas residuais proce<strong>de</strong>ntes da activida<strong>de</strong> acuícola po<strong>de</strong>n conter unha alta concentración<br />

<strong>de</strong> nutrientes, neste caso, <strong>de</strong> nitróxeno e fósforo, o que po<strong>de</strong> levar consigo á eutrofización <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>vandito hábitat e por tanto á <strong>de</strong>gradación da calida<strong>de</strong> das súas augas. En concreto, o<br />

enriquecemento <strong>de</strong> nutrientes provoca un aumento no crecemento <strong>de</strong> fitoplancto e por tanto<br />

a auga per<strong>de</strong> a súa transparencia, orixinando un <strong>de</strong>scenso da fotosíntese pola falta <strong>de</strong> luz e un<br />

aumento da <strong>de</strong>scomposición orgánica. Esta <strong>de</strong>scomposición diminúe a concentración <strong>de</strong><br />

osíxeno causando a morte dos organismos aerobios e a aparición dun ambiente anaerobio con<br />

fermentacións das que se <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>n gases tóxicos e fedorentos como CH4, NH3, SH2, etc.<br />

A presenza <strong>de</strong> vertidos industriais non bio<strong>de</strong>gradables produce un gran impacto sobre as masas<br />

<strong>de</strong> auga pola gran varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> materiais que po<strong>de</strong>n aportar á auga como po<strong>de</strong>n ser metais<br />

pesados, aceites, graxas, etc. Estas substancias non sofren <strong>de</strong>gradación polo que po<strong>de</strong>n<br />

perdurar augas abaixo do punto <strong>de</strong> vertido, cambiando soamente a maior ou menor<br />

cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> auga sobre a que se dilúen. Segundo o tipo <strong>de</strong> composto, a<br />

<strong>de</strong>gradación da calida<strong>de</strong> da masa po<strong>de</strong> ocorrer por un incremento do pH e temperatura, a<br />

aparición <strong>de</strong> radioactivida<strong>de</strong>, sólidos en suspensión, etc.<br />

I.09-8


1.4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Pretén<strong>de</strong>nse alcanzar os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga e<br />

recuperar a calida<strong>de</strong> das augas superficiais. Esta finalida<strong>de</strong> lógrase mediante a redución<br />

progresiva dos tipos <strong>de</strong> vertidos causantes do problema e a aplicación dun tratamento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>puración efectivo que minimice o efecto dos efluentes emanados ás masas <strong>de</strong> auga.<br />

A<strong>de</strong>mais sería importante garantir que a cantida<strong>de</strong> e concentración <strong>de</strong> vertido <strong>de</strong>rramado ao<br />

medio acuático se corresponda co autorizado por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, mediante a implantación<br />

dun sistema <strong>de</strong> vixilancia <strong>de</strong>stes vertidos máis continua e intensa e a oportuna sanción aos<br />

responsables se isto non ocorrese.<br />

1.5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Este problema <strong>de</strong> contaminación sobre as masas <strong>de</strong> auga mitígase aplicando as medidas<br />

a<strong>de</strong>cuadas. Así, é conveniente levar a cabo:<br />

- Unha revisión das condicións da autorización <strong>de</strong>ste vertido.<br />

- Un incremento do persoal para o control <strong>de</strong> calquera tipo <strong>de</strong> vertidos.<br />

- Unha modificación da normativa para a<strong>de</strong>cuar o réxime sancionador <strong>de</strong> vertidos e<br />

po<strong>de</strong>r aplicalo.<br />

- Unha inspección en campo para i<strong>de</strong>ntificar os vertidos existentes (Plan <strong>de</strong> Control <strong>de</strong><br />

Vertidos).<br />

- Unha elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas en piscicultura.<br />

- Unha instalación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración eficaces que traten correctamente as<br />

augas residuais proce<strong>de</strong>ntes das activida<strong>de</strong>s urbanas e industriais que conteñan materia<br />

orgánica.<br />

- Un tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración eficaz que inclúa tratamentos biolóxicos e químicos que<br />

sexan capaces <strong>de</strong> eliminar as cargas contaminantes con contido en nitróxeno e fósforo.<br />

- Un tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración eficaz que inclúa tratamentos biolóxicos e químicos que<br />

sexan capaces <strong>de</strong> eliminar todas as substancias propias dos vertidos industriais diferentes<br />

ás incluídas nos parágrafos anteriores.<br />

- Desenvolvemento dun protocolo para a i<strong>de</strong>ntificación <strong>de</strong> zonas a<strong>de</strong>cuadas para a<br />

creación <strong>de</strong> piscifactorías e a instalación <strong>de</strong> gaiolas <strong>de</strong> cultivo e bateas no mar.<br />

- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre<br />

a calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema.<br />

I.09-9


2. Explotacións mineiras.<br />

2.1. Caracterización e localización do problema.<br />

O sector da minería en <strong>Galicia</strong> mantense nunha ten<strong>de</strong>ncia estable durante os últimos años, no<br />

que o gran <strong>de</strong>senvolvemento da produción <strong>de</strong> pedra natural veu compensando á<br />

<strong>de</strong>saparición da minería metálica.<br />

A minería enerxética continúa en paulatina redución <strong>de</strong> produción, <strong>de</strong>bido en gran parte ao<br />

esgotamento dos <strong>de</strong>pósitos en explotación.<br />

O sector dos granulados ven experimentando un crecemento permanente nos últimos anos<br />

<strong>de</strong>bido fundamentalmente ao empuxe do mercado da construción. En canto á produción <strong>de</strong><br />

minerais industriais tamén mantén unha ten<strong>de</strong>ncia estable xa que sustenta á industria da<br />

cerámica <strong>de</strong> arxila cocida e cuarzo metalúrxico.<br />

No ámbito da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa existen abundantes zonas mineiras,<br />

aínda que <strong>de</strong> todas elas se po<strong>de</strong>n <strong>de</strong>stacar as explotacións mineiras <strong>de</strong> lignitos asociadas ás<br />

centrais térmicas <strong>de</strong> As Pontes <strong>de</strong> García Rodríguez e Meirama. Actualmente, <strong>de</strong>bido ao<br />

esgotamento do recurso mineiro están en marcha e en proxecto respectivamente, a enchedura<br />

do oco <strong>de</strong>ixado pola explotación.<br />

No territorio da <strong>de</strong>marcación tamén son relevantes as extraccións <strong>de</strong> recursos mineiros non<br />

<strong>de</strong>stinados á produción enerxética, como os xa comentados anteriormente.<br />

En base á información dispoñible sobre as principais activida<strong>de</strong>s mineiras existentes <strong>de</strong>ntro do<br />

ámbito <strong>de</strong> estudo, <strong>de</strong>termináronse que masas <strong>de</strong> auga continentais da <strong>de</strong>marcación se<br />

encontran en risco potencial <strong>de</strong> incumprir os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva<br />

Marco da Auga, en función do grado <strong>de</strong> presión, alta ou media, exercida sobre <strong>de</strong>vanditas<br />

masas.<br />

A contaminación que as activida<strong>de</strong>s mineiras orixinan sobre o medio acuático é consi<strong>de</strong>rada<br />

<strong>de</strong> carácter difuso.<br />

No seguinte mapa represéntanse as masas <strong>de</strong> auga afectadas por este tipo <strong>de</strong> problemática.<br />

I.09-10


2.2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

A autorida<strong>de</strong> competente en materia <strong>de</strong> minas correspon<strong>de</strong> á Consellería <strong>de</strong> Industria e<br />

Innovación (en concreto, á Dirección Xeral Industria, Enerxía e Minas) e polo tanto en todo o<br />

que concirne ao control sobre unha potencial contaminación por causa das extraccións<br />

mineiras.<br />

I.09-11


2.3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

As activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> extracción mineira son fontes potenciais <strong>de</strong> contaminación sobre as masas <strong>de</strong><br />

augas superficiais e subterráneas. Os efectos contaminantes que se <strong>de</strong>rivan <strong>de</strong>stes<br />

aproveitamentos xor<strong>de</strong>n fundamentalmente da contaminación atmosférica polo po e dos<br />

lixiviados con contido en metais e impurezas perigosas proce<strong>de</strong>ntes da explotación.<br />

O po producido polas explosións e cortes da pedra po<strong>de</strong> alcanzar as masas <strong>de</strong> auga próximas<br />

ás zonas mineiras xa sexa por sólidos en suspensión como a través das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga<br />

subterráneas, danando o ecosistema acuático e o seu entorno.<br />

Os lixiviados <strong>de</strong> elementos contaminantes, ao igual que residuos, <strong>de</strong>ben ser recollidos nunha<br />

balsa <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantación ou outro sistema eficaz, para evitar que cheguen ás masas <strong>de</strong> auga<br />

próximas á mina, xa que po<strong>de</strong>n producir unha alteración do estado químico das mesmas.<br />

2.4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Pretén<strong>de</strong>nse alcanzar os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga e<br />

recuperar a calida<strong>de</strong> das augas superficiais continentais. Deste modo, o obxecto é reducir<br />

progresivamente os vertidos e ir alcanzando unha mellora no estado <strong>de</strong>stas masas, entre outras<br />

formas mediante medidas específicas <strong>de</strong> redución progresiva dos vertidos, as emisións e as<br />

perdas <strong>de</strong> substancias prioritarias, e mediante a interrupción ou a supresión gradual dos vertidos,<br />

as emisións e as perdas <strong>de</strong> substancias prioritarias que se po<strong>de</strong>n orixinar nestas activida<strong>de</strong>s<br />

mineiras.<br />

2.5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Este problema <strong>de</strong> contaminación mitígase aplicando as medidas axeitadas. Así, é conveniente<br />

levar a cabo:<br />

- Un control (por parte do organismo competente) sobre as extraccións mineiras para<br />

garantir que cumpren todas as medidas <strong>de</strong> protección sobre as augas residuais xeradas,<br />

durante e <strong>de</strong>spois da explotación mineira.<br />

- Unha modificación da normativa para a<strong>de</strong>cuar o réxime sancionador <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong><br />

vertidos e po<strong>de</strong>r aplicalo. Un plan <strong>de</strong> actuación ou protocolo eficaz ante posibles casos<br />

<strong>de</strong> contaminación acci<strong>de</strong>ntal que poida por en perigo as masas <strong>de</strong> auga.<br />

- Un impulso e mellora no seguimento da guía <strong>de</strong> boas prácticas ambientais no sector<br />

mineiro.<br />

- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre<br />

a calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema.<br />

I.09-12


Se ben, estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no Anexo<br />

VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Elaboración e aprobación da normativa reguladora das condicións <strong>de</strong> reutilización <strong>de</strong><br />

auga.<br />

- Elaboración <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nanzas para a regulación <strong>de</strong> vertidos a re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento.<br />

- I<strong>de</strong>ntificación e control <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- Actualización do censo <strong>de</strong> vertidos, regularización e revisión das condicións das<br />

autorizacións <strong>de</strong> vertido.<br />

- Incremento do persoal para o control <strong>de</strong> vertidos.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- Plans <strong>de</strong> abandono <strong>de</strong> instalacións industriais en <strong>de</strong>suso.<br />

- Eliminación ou regularización <strong>de</strong> vertedoiros ilegais.<br />

- Definición dos perímetros <strong>de</strong> protección.<br />

3. Xeoloxía da conca.<br />

3. 1. Caracterización e localización do problema.<br />

Existen diversos estudos que reflicten que a conca do Eume presenta unha composición<br />

xeolóxica rica en piritas, con alta concentración en xofre, levando consigo a que o substrato<br />

sexa ácido ao igual que as augas que discorren por el.<br />

Esta aci<strong>de</strong>z viuse incrementada polos movementos <strong>de</strong> terra realizados na construción da<br />

Autovía Ferrol-Vilalba xa que as drenaxes da estrada conducen as augas <strong>de</strong> escorrentía, as<br />

cales entran en contacto co substrato rico en piritas, cara o río Chamoselo afluente do Eume.<br />

Esta excesiva aci<strong>de</strong>z xerou unha alta mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fauna piscícola no río Eume tamén<br />

acentuada pola existencia, augas abaixo do vertido, do encoro do Eume.<br />

I.09-13


3. 2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

A autorida<strong>de</strong> competente responsable correspón<strong>de</strong>se coa Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e<br />

Desenvolvemento Sostible a<strong>de</strong>mais do Organismo Autónomo <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, pertencente a<br />

esta consellería.<br />

3.3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

Os movementos <strong>de</strong> terra realizados sobre substratos ricos en piritas fan que as augas <strong>de</strong><br />

escorrentía se poñan en contacto con estes compostos e <strong>de</strong>riven nas masas <strong>de</strong> auga,<br />

provocando un aumento da aci<strong>de</strong>z e a consecuente morte da fauna acuática por un<br />

<strong>de</strong>scenso no pH.<br />

3.4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Pretén<strong>de</strong>nse alcanzar os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga e<br />

recuperar a calida<strong>de</strong> das augas superficiais continentais. Deste modo, o obxecto é reducir<br />

progresivamente os vertidos e ir alcanzando unha mellora no estado <strong>de</strong>stas masas, entre outras<br />

formas mediante medidas específicas <strong>de</strong> redución progresiva dos vertidos, as emisións e as<br />

perdas <strong>de</strong> substancias prioritarias, e mediante a interrupción ou a supresión gradual dos<br />

vertidos, as emisións e as perdas <strong>de</strong> substancias prioritarias que se poidan orixinar nestas<br />

I.09-14


activida<strong>de</strong>s mineiras.<br />

3.5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Este problema <strong>de</strong> contaminación, característico <strong>de</strong>ste sistema <strong>de</strong> explotación, mitígase<br />

aplicando as medidas a<strong>de</strong>cuadas. Así, é conveniente distinguir:<br />

• Solucións ante o problema actual:<br />

- Achega <strong>de</strong> carbonato cálcico ao encoro do Eume para po<strong>de</strong>r neutralizar a aci<strong>de</strong>z, a<br />

proposta da Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible.<br />

- Medidas protectoras e correctoras durante a construción das obras (balsas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cantación, cunetas ou gabias no perímetro para as augas <strong>de</strong> escorrentía…) que<br />

serán promovidas <strong>de</strong>n<strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

• Solucións para eliminar este problema no futuro:<br />

- Medidas protectoras e correctoras durante a construción das obras, <strong>de</strong>scritas no punto<br />

anterior.<br />

- Realización dun estudo xeolóxico previo que os promotores <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> actuacións<br />

<strong>de</strong>ben presentar na Avaliación Ambiental Estratéxica ou na Declaración <strong>de</strong> Impacto<br />

Ambiental.<br />

I.09-15


Tema importante<br />

I.01. Alteracións por presións hidromorfológicas<br />

en I.10. masas Eutrofización <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> superficiais encoros continentais.<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A eutrofización é un proceso complexo <strong>de</strong> fertilización das augas naturais con substancias<br />

nutritivas, especialmente nitróxeno e fósforo, en forma asimilable pola vexetación acuática, que<br />

orixina un aumento da poboación <strong>de</strong> algas, un incremento da productivida<strong>de</strong> en todos os niveis<br />

da ca<strong>de</strong>a alimenticia e un empeoramento das características fisicoquímicas iniciais da auga.<br />

Aínda que po<strong>de</strong> darse <strong>de</strong> forma natural, soen ser as activida<strong>de</strong>s humanas as principais<br />

causantes <strong>de</strong>ste fenómeno.<br />

Se ben a eutrofización natural é un proceso lento e irreversible, da cal as causas po<strong>de</strong>n ser<br />

inherentes á propia masa <strong>de</strong> auga ou externas á mesma, a eutrofización artificial ou cultural é<br />

<strong>de</strong>bida á acción do home, e como tal, a corrección do proceso pasa necesariamente pola<br />

eliminación, ou polo menos a atenuación, da fonte causante da alteración: o aporte excesivo<br />

<strong>de</strong> nutrientes.<br />

Aínda que este problema non é típico soamente <strong>de</strong> encoros, senón que se esten<strong>de</strong> a todos os<br />

sis<strong>temas</strong> acuáticos lénticos, a maior susceptibilida<strong>de</strong> dos encoros á eutrofia, con relación a<br />

outros sis<strong>temas</strong> como os lagos, explícase pola carga <strong>de</strong> materia orgánica que os primeiros<br />

<strong>de</strong>ben procesar <strong>de</strong> golpe no seu inicio, e pola alta relación entre as superficies <strong>de</strong> conca e <strong>de</strong><br />

lámina <strong>de</strong> auga, que favorece o mantemento dunhas maiores achegas relativas <strong>de</strong> nutrientes<br />

por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> superficie. A<strong>de</strong>mais <strong>de</strong>be terse en conta que se ben a eutrofización é un<br />

concepto orixinariamente acuñado para ecosis<strong>temas</strong> lénticos, afecta tamén e <strong>de</strong> forma moi<br />

significativa aos tramos <strong>de</strong> río regulados por encoros eutróficos.<br />

Como xa se <strong>de</strong>scribiu noutros <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong>, os encoros (consi<strong>de</strong>rados a maior parte como<br />

masas <strong>de</strong> auga moi modificadas) carrexan problemas polo propio remanso (orixinado pola<br />

construción da infraestrutura hidromorfolóxica transversal), xa que se substitúen as características<br />

orixinais fluviais por zonas <strong>de</strong> remanso, por incumprimento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos<br />

augas abaixo da presa e por favorecer a eutrofización das súas augas.<br />

Os principais focos <strong>de</strong> eutrofización nos encoros da <strong>de</strong>marcación son os vertidos <strong>de</strong> nitratos e<br />

fosfatos proce<strong>de</strong>ntes das activida<strong>de</strong>s agrícolas, gan<strong>de</strong>iras e urbanas; en concreto, i<strong>de</strong>ntificouse<br />

este problema inicialmente sobre o encoro <strong>de</strong> Caldas, o cal se veu sometido nos últimos años á<br />

proliferación recorrente <strong>de</strong> cianobacterias do xénero Microcystis, aínda que actualmente este<br />

proceso comeza a esten<strong>de</strong>rse a outros encoros como Forcadas e Cecebre.<br />

I.10-1


No seguinte mapa reflíctese a zona afectada, <strong>de</strong> forma aproximada, pola presenza <strong>de</strong>stes<br />

microorganismos.<br />

2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

A autorida<strong>de</strong> competente responsable correspón<strong>de</strong>se coa Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e<br />

Desenvolvemento Sostible a<strong>de</strong>mais do Organismo Autónomo <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, pertencente a<br />

esta consellería.<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

As activida<strong>de</strong>s urbanas, industriais, agrícolas e gan<strong>de</strong>iras po<strong>de</strong>n xerar vertidos con alta<br />

concentración <strong>de</strong> nutrientes, especialmente, compostos <strong>de</strong> nitróxeno e fósforo.<br />

Este incremento na concentración <strong>de</strong> nutrientes orixina en verán, na superficie do encoro, unha<br />

proliferación <strong>de</strong> algas do plancto. Debido á fotosíntese e por efecto da luz, prodúcese en<br />

<strong>de</strong>vanditas capas superficiais unha gran cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> osíxeno e materia orgánica. Polo<br />

contrario nas capas máis profundas, ás que non chega a luz, predomina o consumo <strong>de</strong> osíxeno<br />

disolto, <strong>de</strong>bido por un lado á respiración dos organismos, e por outro á mineralización da<br />

materia orgánica que se xerou nas capas superficiais e que se transportou cara o fondo. Canto<br />

maior sexa a eutrofización, maior será este consumo <strong>de</strong> osíxeno disolto, chegándose durante<br />

<strong>de</strong><br />

I.10-2


o período <strong>de</strong> estratificación estival ata un total esgotamento, dando lugar á aparición dun<br />

ambiente anaerobio.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Pretén<strong>de</strong>nse alcanzar os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga e<br />

recuperar a calida<strong>de</strong> das augas continentais. Esta finalida<strong>de</strong> lógrase mediante a redución<br />

progresiva dos tipos <strong>de</strong> vertidos causantes do problema e a aplicación dun tratamento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>puración efectivo que minimice a cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fósforo e nitróxeno nos efluentes emanados<br />

ás masas <strong>de</strong> auga superficiais.<br />

A<strong>de</strong>mais sería importante garantir que a cantida<strong>de</strong> e concentración <strong>de</strong> vertido <strong>de</strong>rramado ao<br />

medio acuático correspon<strong>de</strong>se co autorizado por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, mediante a implantación<br />

dun sistema <strong>de</strong> vixilancia <strong>de</strong>stes vertidos máis continuo e intenso e a oportuna sanción aos<br />

responsables se esto non ocorrese.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Este problema mitígase aplicando as medidas a<strong>de</strong>cuadas. Así, é conveniente distinguir:<br />

• Solucións ante o problema existente no encoro <strong>de</strong> Caldas:<br />

- Un seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre<br />

a calida<strong>de</strong> das augas. Na <strong>de</strong>marcación, para as masas <strong>de</strong> auga superficiais disponse<br />

dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Vixilancia (a cal ten<br />

10 puntos <strong>de</strong> control en encoros) e a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control Operativo.<br />

- Actualmente no encoro do Umia estase facendo unha análise exhaustiva dos procesos<br />

<strong>de</strong> eutrofización e un <strong>de</strong>seño <strong>de</strong> accións correctoras.<br />

- Seguimento do grado <strong>de</strong> eutrofización <strong>de</strong> encoros <strong>de</strong> abastecemento baseándose no<br />

“Protocolo <strong>de</strong> seguimento da calida<strong>de</strong> da auga <strong>de</strong> abastecemento ante a posible<br />

presenza <strong>de</strong> cianobacterias”. (Este protocolo xa está vixente para o encoro <strong>de</strong> Caldas).<br />

- Unha revisión das condicións da autorización <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> vertidos, unha vez<br />

comprobado que son os causantes <strong>de</strong>ste suceso.<br />

- Un incremento do persoal para o control en campo dos vertidos existentes.<br />

- Un tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración eficaz que inclúa tratamentos biolóxicos e químicos que<br />

sexan capaces <strong>de</strong> eliminar o nitróxeno e o fósforo.<br />

- Unha modificación da normativa para a<strong>de</strong>cuar o réxime sancionador <strong>de</strong> vertidos e<br />

po<strong>de</strong>r aplicalo.<br />

I.10-3


• Solucións ante este problema nos <strong>de</strong>mais encoros:<br />

- As mesmas liñas <strong>de</strong> actuación que as sinaladas no punto anterior. Os encoros <strong>de</strong><br />

Cecebre e As Forcadas contan tamén co “Protocolo <strong>de</strong> seguimento da calida<strong>de</strong> da<br />

auga <strong>de</strong> abastecemento ante a posible presenza <strong>de</strong> cianobacterias”.<br />

Mais estas actuacións po<strong>de</strong>n ser complementadas con outras medidas contempladas no Anexo<br />

VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Tratamento <strong>de</strong> augas residuais urbanas.<br />

- Adaptación do tratamento existente <strong>de</strong> augas residuais urbanas para eliminación <strong>de</strong><br />

nutrientes.<br />

- Tratamento <strong>de</strong> vertidos industriais.<br />

- Tratamento <strong>de</strong> xurros.<br />

- Eliminación <strong>de</strong> vertedoiros ilegais.<br />

- Optimización do emprego <strong>de</strong> agroquímicos.<br />

- Elaboración <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nanzas para a regulación <strong>de</strong> vertidos a re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento.<br />

- I<strong>de</strong>ntificación, regularización e control <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- Actualización do censo <strong>de</strong> vertidos, regularización e revisión das autorizacións <strong>de</strong> vertido.<br />

- Ampliación e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na agricultura.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas en a gandaría.<br />

- Introdución da condicionalida<strong>de</strong> para acce<strong>de</strong>r a axudas públicas en explotacións<br />

agrarias.<br />

- Construción <strong>de</strong> tanques <strong>de</strong> tormenta en aglomeracións urbanas.<br />

- A<strong>de</strong>cuación da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento.<br />

- Actuacións para reducir a escorrentía urbana.<br />

- Establecemento <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s separadas para pluviais.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> fosas sépticas.<br />

- Definición dos perímetros <strong>de</strong> protección.<br />

I.10-4


Tema importante<br />

I.11. Invasión <strong>de</strong> especies alóctonas<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A introdución <strong>de</strong> especies animais exóticas con comportamento invasor está consi<strong>de</strong>rada pola<br />

UICN como a segunda causa <strong>de</strong> ameaza e extinción <strong>de</strong> especies.<br />

Para <strong>de</strong>finir un comportamento como invasor, <strong>de</strong>ben darse conxuntamente os factores <strong>de</strong><br />

naturalización e expansión da especie alóctona, xa que será baixo estas condicións cando<br />

constitúa unha ameaza para os ecosis<strong>temas</strong> e para a supervivencia das especies autóctonas<br />

contidas neles. Polo tanto, non todas as especies alóctonas <strong>de</strong>berán ser consi<strong>de</strong>radas como<br />

invasoras, aínda que potencialmente o sexan. De feito, aínda que as especies invasoras se<br />

atopan na maioría dos grupos taxonómicos, só unha pequena porcentaxe <strong>de</strong> especies que<br />

traspasan os seus límites naturais chegan a comportarse como invasoras; sen embargo, o<br />

impacto producido por estes exemplares alcanza <strong>importantes</strong> magnitu<strong>de</strong>s.<br />

A introdución <strong>de</strong> especies alóctonas multiplicouse perigosamente nos últimos anos en paralelo<br />

aos procesos <strong>de</strong> globalización, a consecuencia do incremento do transporte e dos viaxes<br />

turísticos intercontinentais, e do comercio internacional. Aínda que existen outras causas <strong>de</strong><br />

introdución, sobre todo acaecidas en décadas anteriores, como a repoboación con especies<br />

exóticas coa finalida<strong>de</strong> comercial ou ornamental.<br />

A presenza <strong>de</strong>ste problema sobre os ecosis<strong>temas</strong> pertencentes á Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa é notable, variando a súa importancia en función da representación <strong>de</strong>sa<br />

especie sobre o medio natural. Así, sobre o noso entorno fluvial as especies invasoras máis<br />

frecuentes son as que se enumeran a continuación.<br />

• Flora: plantas vasculares ligadas ao medio fluvial.<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

Acacia <strong>de</strong>albata<br />

Acacia melanoxylon<br />

Arundo donax<br />

Corta<strong>de</strong>ria selloana<br />

Eucalyptus globulus<br />

Phyllostachys spp.<br />

Pinus radiata<br />

Reynoutria japonica<br />

Robinia pseudo-acacia<br />

I.11-1


o<br />

o<br />

Salix babilonica<br />

Tra<strong>de</strong>schantia fluminensis<br />

• Flora: plantas vasculares acuáticas.<br />

o<br />

o<br />

Azolla filiculoi<strong>de</strong>s<br />

Egeria <strong>de</strong>nsa<br />

• Fauna: moluscos.<br />

o<br />

o<br />

Corbicula fluminea<br />

Xenostrobus securis<br />

• Fauna: crustáceos.<br />

o<br />

o<br />

Procambarus clarkii<br />

Pacifastacus leniusculus<br />

• Fauna: reptís.<br />

o<br />

o<br />

Trachemys scripta elegans<br />

Trachemys scripta scripta<br />

• Fauna: mamíferos.<br />

o<br />

Mustela vison<br />

• Fauna: peixes.<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

Oncorhynchus mykiss<br />

Carassius auratus<br />

Cyprinus Carpio<br />

Gobio gobio<br />

Phoxinus phoxinus<br />

I.11-2


o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

Tinta tinta<br />

Cobitis cal<strong>de</strong>ron<br />

Cobitis paludica<br />

Micropterus salmoi<strong>de</strong>s<br />

Gambusia holbrooki<br />

Silurus glanis<br />

Lepomis gibbosus<br />

• Fauna: aves.<br />

o<br />

o<br />

Oxyura jamaicensis<br />

Estrilda astrild<br />

2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

A Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible é a responsable no control,<br />

erradicación e xestión das especies exóticas invasoras.<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

Os ecosis<strong>temas</strong> acuáticos e a vexetación <strong>de</strong> ribeira vense especialmente afectados pola<br />

introdución <strong>de</strong> especies exóticas. Os principais efectos negativos que provocan estas especies<br />

sobre as comunida<strong>de</strong>s autóctonas son a <strong>de</strong>predación e hibridación (perda <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

xenética) con especies naturais, a transmisión <strong>de</strong> pragas e enfermida<strong>de</strong>s, a alteración do<br />

hábitat e a competencia polos recursos ou polo espazo. Todo iso supón una perda importante<br />

<strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo provocar a extinción ou redución da abundancia e/ou área <strong>de</strong><br />

distribución <strong>de</strong> certos taxons.<br />

O impacto das especies exóticas acentúase cando os procesos naturais son alterados pola<br />

activida<strong>de</strong> do home.<br />

A continuación <strong>de</strong>tállanse os efectos negativos da existencia das especies máis <strong>importantes</strong> na<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

I.11-3


FLORA:<br />

• Acacia <strong>de</strong>albata (mimosa común)<br />

Árbore perennifolia <strong>de</strong> ata 20 m. <strong>de</strong> altura, orixinaria <strong>de</strong><br />

Oceanía, con gran capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> invasión. Presenta un<br />

alto potencial alelopático que dificulta a xerminación<br />

doutras especies e unha clara vocación pirófita. Aínda<br />

que probablemente se introduzo moito antes, as primeiras<br />

citas da especie naturalizada datan <strong>de</strong> 1945.<br />

A Acacia melanoxylon (acacia negra) tamén se encontra<br />

estendida en <strong>Galicia</strong> e presenta o mesmo potencial<br />

invasor que a anterior.<br />

• Arundo donax (cana, falso bambú)<br />

Planta herbácea, perenne, rizomatosa, <strong>de</strong> ata 5 metros <strong>de</strong> altura,<br />

orixinaria do Sur <strong>de</strong> Asia, aínda que a súa introdución na Península<br />

Ibérica é moi antiga, polo que é posible que sexa un arqueófito<br />

nalgunhas zonas do Mediterráneo. Presenta como efectos<br />

negativos a colonización <strong>de</strong> zonas húmidas alteradas ocupando<br />

gran<strong>de</strong>s extensións en pouco tempo e non permitindo a<br />

recuperación da vexetación natural. En <strong>Galicia</strong>, distribúese<br />

principalmente na zona costeira, sempre en baixas latitu<strong>de</strong>s.<br />

• Corta<strong>de</strong>ria selloana (plumeiro, herba da Pampa)<br />

Hemicriptófito <strong>de</strong> ata 2 metros, proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> América do Sur.<br />

Po<strong>de</strong> chegar a formar unha cobertura vexetal monoespecífica e as<br />

<strong>de</strong>nsas colonias po<strong>de</strong>n dar lugar a un incremento na frecuencia<br />

dos incendios. Introduciuse en <strong>Galicia</strong> polo seu uso natural arredor<br />

<strong>de</strong> 1980, expandíndose sobre todo pola zona costeira <strong>de</strong>n<strong>de</strong> Tui ata<br />

Riba<strong>de</strong>o.<br />

• Eucalyptus globulus (eucalipto azul)<br />

É unha árbore <strong>de</strong> gran <strong>de</strong>senvolvemento que po<strong>de</strong> alcanzar alturas comprendidas entre os 60-<br />

80 m. Orixinaria <strong>de</strong> Oceanía. Presenta un carácter pirófito e invasor, xera problemas <strong>de</strong><br />

alelopatía sobre as outras comunida<strong>de</strong>s vexetais e perda <strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong>; polo seu uso<br />

I.11-4


forestal chegou a substituír e <strong>de</strong>sprazar á vexetación tipicamente <strong>de</strong> ribeira. En <strong>Galicia</strong>, a súa<br />

primeira cita data <strong>de</strong> 1863 e actualmente está amplamente naturalizada e cultivada,<br />

estendéndose sobre todo pola rexión litoral, on<strong>de</strong> ocupa unha franxa costeira que penetra nas<br />

concas dos ríos Miño e Sil.<br />

• Pinus radiata (pino insigne ou pino <strong>de</strong> Monterrei)<br />

Árbore resinosa, monoica, <strong>de</strong> ata 30 m <strong>de</strong> altura, que ocasionalmente po<strong>de</strong> chegar aos 40 m. A<br />

súa orixe é a zona costeira <strong>de</strong> Monterrei (California). O seu uso forestal po<strong>de</strong> chegar a substituír<br />

á vexetación <strong>de</strong> ribeira diminuíndo a diversida<strong>de</strong> biolóxica do ecosistema <strong>de</strong> ribeira. En <strong>Galicia</strong><br />

habita en zonas <strong>de</strong> climas húmidos con invernos temperados, sobre chans non calcarios.<br />

• Reynoutria japonica (reinoutria)<br />

Planta herbácea perenne <strong>de</strong> ata 3 m. <strong>de</strong> altura. Proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Xapón, Taiwán e nordés <strong>de</strong><br />

China. É unha das especies exóticas máis persistentes e agresivas, que se naturaliza en medios<br />

alterados pero tamén en medios naturais ou seminaturais, podéndose aloxar en medios <strong>de</strong><br />

ribeira, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sprazar ás especies autóctonas. En España coñécese <strong>de</strong>n<strong>de</strong> 1976 en<br />

Frieres (Asturias) e en Baiona (Pontevedra). En <strong>Galicia</strong> está pouco estendida, coñecéndose<br />

algúns puntos do Sur <strong>de</strong> Pontevedra e <strong>de</strong> Ferrol (A Coruña).<br />

• Robinia pseudoacacia (falsa acacia).<br />

Árbore caducifolia <strong>de</strong> ata 20 m <strong>de</strong> altura. Orixinaria <strong>de</strong><br />

América do Norte. É unha especie que modifica as<br />

condicións naturais do terreo que ocupa, formando un<br />

humus rico en nitróxeno que favorece a presenza <strong>de</strong><br />

especies oportunistas. Introduciuse en Europa no<br />

século XVII e usouse en xardinería <strong>de</strong>n<strong>de</strong> antigo, tamén en <strong>Galicia</strong>. Está distribuída en toda a<br />

xeografía galega, nas catro provincias, no interior ou na costa, aínda que a maior presión está<br />

sobre o eixe costeiro <strong>de</strong> Vigo-Santiago-Ferrol.<br />

• Tra<strong>de</strong>scantia fluminensis (orella <strong>de</strong> gato)<br />

Planta herbácea, <strong>de</strong>cumbente, radicante nos nodos. É orixinaria <strong>de</strong> América do Sur, sueste <strong>de</strong><br />

Brasil e Arxentina. Esta especie afecta á rexeneración natural das especies nativas, xa que<br />

forma alfombras monoespecíficas en hábitats naturais. A primeira presenza galega coñecida é<br />

un prego <strong>de</strong> herbario <strong>de</strong> Bellot e Casaseca <strong>de</strong> 1949 recollido en Tui (Pontevedra). É moi<br />

I.11-5


frecuente na <strong>Galicia</strong> térmica costeira e nalgúns puntos do interior, naturalizándose en<br />

ambientes antrópicos próximos a zonas urbanas ou habitadas, pero tamén en ambientes<br />

nemorais, sombreados, sobre chans frescos e con certa nitrofilia, como os ameneirais <strong>de</strong> ribeira.<br />

Outras plantas vasculares ligadas ao medio fluvial, comúns tamén nesta <strong>de</strong>marcación, son<br />

Phyllostachys spp. (bambú <strong>de</strong> China e outras especies do xénero) e Salix babilonica (salgueiro<br />

chorón).<br />

• Azolla filiculoi<strong>de</strong>s (fento <strong>de</strong> auga)<br />

Fento acuático e flutuante, proce<strong>de</strong>nte do<br />

continente americano. A especie coloniza<br />

estanques, encoros e outras zonas <strong>de</strong> augas<br />

estancadas normalmente con altos valores <strong>de</strong><br />

contaminación orgánica e, máis raramente, en<br />

augas limpas. O tapiz continuo que forma provoca<br />

cambios na dinámica do ecosistema, producindo<br />

gran cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> residuo orgánico e evitando o paso da luz. A<strong>de</strong>mais, a súa capacida<strong>de</strong><br />

para fixar nitróxeno atmosférico xera una maior eutrofización <strong>de</strong>stas augas. A introdución é<br />

probablemente acci<strong>de</strong>ntal, e a zona principal afectada está no río Miño, aínda que tamén<br />

afecta ao territorio <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, estando presente na provincia <strong>de</strong> A Coruña.<br />

• Egeria <strong>de</strong>nsa (elo<strong>de</strong>a <strong>de</strong>nsa)<br />

Planta herbácea que vive en medios acuáticos, e que<br />

proce<strong>de</strong> dos ríos e lagos <strong>de</strong> América do Sur. É unha<br />

especie <strong>de</strong> rápida propagación e que po<strong>de</strong> ocupar<br />

gran<strong>de</strong>s áreas <strong>de</strong> augas doces; produce unha gran<br />

cantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> osíxeno e limpa <strong>de</strong> materia orgánica os<br />

cursos nos que vive. Con toda probabilida<strong>de</strong> foi<br />

introducida acci<strong>de</strong>ntalmente a través do seu uso en<br />

acuarios. En <strong>Galicia</strong> encóntrase no tramo final do río Umia, en Pontevedra (municipios <strong>de</strong><br />

Caldas <strong>de</strong> Reis, Ribadumia e Vilanova <strong>de</strong> Arousa).<br />

I.11-6


FAUNA:<br />

• Corbicula fluminea (ameixa asiática)<br />

É unha especie que compite polo espazo e os recursos alimenticios con especies nativas.<br />

Obstrúe a entrada <strong>de</strong> tubaxes, afectando ás centrais hidráulicas e outras industrias que utilizan<br />

a auga como recurso. En <strong>Galicia</strong> coñécese presenza nas masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición<br />

correspon<strong>de</strong>nte á <strong>de</strong>sembocadura do Miño.<br />

• Xenostrobus securis (mexillón <strong>de</strong> Nova Zelandia)<br />

Pequeno molusco duns 4 cm. <strong>de</strong> lonxitu<strong>de</strong>, orixinario <strong>de</strong> Nova Zelandia. Detectouse por primeira<br />

vez en <strong>Galicia</strong> no ano 2006, concretamente en masas <strong>de</strong> auga superficiais da ría <strong>de</strong> Vigo.<br />

• Procambarus clarkii (cangrexo vermello americano)<br />

A especie po<strong>de</strong> actuar sobre o ecosistema invadido minando a súa estrutura a través do seu<br />

hábito escarvador transformando fisicamente o medio. Está presente en masas <strong>de</strong> auga<br />

continentais das provincias <strong>de</strong> A Coruña e Pontevedra, nos ámbitos pertencentes á<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

• Trachemys scripta (tartaruga americana)<br />

Trátase dunha tartaruga <strong>de</strong> 20-60 cm., orixinaria <strong>de</strong><br />

Estados Unidos, América Central e Sudamérica ata<br />

Brasil. Depreda invertebrados, peixes e anfibios, e<br />

consume vexetación acuática flotante, aínda que o<br />

seu maior risco é sanitario, sobre todo para a<br />

poboación infantil pola frecuencia <strong>de</strong> transmisión <strong>de</strong><br />

salmonelose aos seus propietarios. En <strong>Galicia</strong>, está ligada a medios naturais acuáticos,<br />

coñecéndose a súa presenza <strong>de</strong>n<strong>de</strong> comezos da década dos noventa. Actualmente<br />

distribúese amplamente por toda <strong>Galicia</strong>, e nalgunhas localida<strong>de</strong>s (Pontevedra) confirmouse<br />

tamén a súa cría.<br />

I.11-7


• Mustela vison (visón americano)<br />

Pertencente a familia dos mustélidos, é un animal <strong>de</strong><br />

pequeno tamaño pero bastante agresivo, <strong>de</strong> aspecto<br />

similar ao visón europeo. Revelouse como un forte<br />

competidor para a especie nativa, sendo a primeira<br />

máis agresiva polo que produce o <strong>de</strong>sprazamento do<br />

segundo. A existencia da especie en <strong>Galicia</strong> data dos anos sesenta. A poboación silvestre en<br />

<strong>Galicia</strong> ocupa preferentemente ecosis<strong>temas</strong> acuáticos, e encóntrase así mesmo dividida en<br />

dúas poboacións: unha no sueste <strong>de</strong> Pontevedra e outra na conca do río Mero (A Coruña).<br />

• Oncorhynchus mykiss (troita arco da vella)<br />

Especie <strong>de</strong> talla media que non pasa normalmente<br />

<strong>de</strong> 50 cm. En <strong>Galicia</strong> non é moi abundante xa que<br />

non se adaptou ben á vida dos ríos galegos.<br />

Actualmente existen poboacións sobre todo en ríos<br />

on<strong>de</strong> hai piscifactorías, como os ríos Eo, Ouro, Landro, Xubia, Anllóns, Deza, Umia e no Lor.<br />

• Carassius auratus (peixe vermello)<br />

Especie pertencente á familia dos ciprínidos que raramente supera os 30 cm. <strong>de</strong> lonxitu<strong>de</strong>. É<br />

orixinario <strong>de</strong> Asia e Europa Central. Presenza documentada en <strong>Galicia</strong> nos ríos Miño, Baixo Mero<br />

e Tea.<br />

• Cyprinus Carpio (carpa)<br />

Especie <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensións que po<strong>de</strong> chegar ao metro <strong>de</strong> lonxitu<strong>de</strong>. Orixinaria <strong>de</strong> Asia<br />

Central e o este <strong>de</strong> Europa, en <strong>Galicia</strong> está presente en practicamente todos os encoros.<br />

• Tinca tinca (tenca)<br />

Especie <strong>de</strong> talla media que po<strong>de</strong> alcanzar os 85 cm. <strong>de</strong> lonxitu<strong>de</strong>. En España non se sabe con<br />

certeza se é unha especie autóctona ou foi introducida artificialmente. En xeral, é unha especie<br />

pouco común nos ríos galegos, estando presente polo menos, no Ulla e no Umia, sendo<br />

abundante nos encoros <strong>de</strong> Castrelo e Velle (Ourense).<br />

I.11-8


• Gambusia holbrooki (gambusia)<br />

Especie <strong>de</strong> pequeno tamaño (5-6 cm.) que se caracteriza por ter a boca provista <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes na<br />

parte superior. Orixinaria <strong>de</strong> Norteamérica, introduciuse nos ríos galegos para combater o<br />

paludismo por ser gran <strong>de</strong>vorador <strong>de</strong> larvas <strong>de</strong> mosquito. Actualmente <strong>de</strong>sapareceu<br />

practicamente das nosas augas continentais, persistindo nalgunhas zonas da provincia <strong>de</strong> A<br />

Coruña, como o encoro <strong>de</strong> Rosadoiro (Arteixo) e a lagoa <strong>de</strong> Doniños (Ferrol).<br />

• Oxyura jamaicensis (malvasía canela)<br />

É un pato proce<strong>de</strong>nte do continente americano, o cal supón una grave ameaza para a<br />

supervivencia da malvasía cabecibranca (Oxyura leucocephala), especie mundialmente<br />

ameazada e presente en España.<br />

• Estrilda astrild (pico <strong>de</strong> coral)<br />

É un paxaro <strong>de</strong> moi pequeno tamaño (aproximadamente 10 cm.),<br />

orixinario <strong>de</strong> África Central e do Sur. En <strong>Galicia</strong> introduciuse proce<strong>de</strong>nte<br />

do norte <strong>de</strong> Portugal, e a comezos dos noventa experimentou unha<br />

rápida expansión cara o norte <strong>de</strong>sprazándose sobre todo pola costa<br />

ata colonizar amplamente as provincias <strong>de</strong> Pontevedra e A Coruña. A<br />

través dos cursos fluviais tamén colonizou outras áreas do interior, como<br />

o canaval <strong>de</strong> Dodro (val do río Ulla). As maiores concentracións<br />

encóntranse nas zonas húmidas.<br />

Existen outros animais invasores menos comúns nesta <strong>de</strong>marcación, como o crustáceo<br />

Pacifastacus leniusculus (cangrexo sinal), e os peixes Cobitis cal<strong>de</strong>roni (verma do norte), Cobitis<br />

paludica (ver<strong>de</strong>ma), Gobio gobio (gobio), Lepomis gibbosus (peixe sol), Phoxinus phoxinus<br />

(piscardo), Micropterus salmoi<strong>de</strong>s (perca americana) e Silurus glanis (siluro).<br />

No seguinte mapa represéntanse as especies invasoras existentes en <strong>Galicia</strong>-Costa a partir da<br />

información dispoñible.<br />

I.11-9


I.11-10


4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

A finalida<strong>de</strong> é a consecución dos obxectivos medioambientais específicos á prevención do<br />

<strong>de</strong>terioro do estado das masas <strong>de</strong> auga superficial e á protección, mellora e rexeneración <strong>de</strong><br />

todas as masas <strong>de</strong> auga superficiais co obxecto <strong>de</strong> lograr un bo estado das masas.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para lograr os obxectivos anteriores é necesario levar a cabo as seguintes liñas <strong>de</strong> actuación:<br />

- Posta en marcha do Plan galego <strong>de</strong> especies exóticas invasoras (actualmente en<br />

<strong>de</strong>senvolvemento) que permita sentar as bases para abordar a xestión das especies<br />

exóticas invasoras dunha forma integral. O obxecto é que este plan permita:<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o fomento da educación pública en relación a esta problemática,<br />

mellorar as bases científicas para a toma <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisións <strong>de</strong> xestión,<br />

<strong>de</strong>finir códigos <strong>de</strong> conduta,<br />

<strong>de</strong>senvolver sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> alerta temperán e resposta rápida,<br />

mellorar as posibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> xestión <strong>de</strong>stas especies,<br />

minimizar o seu impacto ambiental e económico, así como os seus métodos <strong>de</strong><br />

control<br />

implantar métodos <strong>de</strong> avaliación <strong>de</strong> riscos, entre outros.<br />

- Un programa <strong>de</strong> loita contra pragas e invasión <strong>de</strong> especies alóctonas.<br />

- Accións <strong>de</strong> concienciación e estudo sobre as especies invasoras.<br />

- Dar priorida<strong>de</strong> aos esforzos para combater e erradicar as especies invasoras máis<br />

daniñas.<br />

- Maior rapi<strong>de</strong>z na implantación <strong>de</strong> medidas en zonas afectadas por especies invasoras.<br />

Non obstante, estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no<br />

Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- Prevención e control <strong>de</strong> especies exóticas invasoras en ecosis<strong>temas</strong> acuáticos.<br />

- Actuacións <strong>de</strong> protección <strong>de</strong> especies ameazadas relacionadas con ecosis<strong>temas</strong><br />

acuáticos.<br />

- Ampliación e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na agricultura.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na gandaría.<br />

I.11-11


- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na piscicultura.<br />

- Elaboración <strong>de</strong> directrices para a eliminación <strong>de</strong> especies invasoras.<br />

- Elaboración da Estratexia para a Sustentabilida<strong>de</strong> da Costa.<br />

- Observatorio da Sustentabilida<strong>de</strong> do litoral español.<br />

- Introdución da condicionalida<strong>de</strong> para acce<strong>de</strong>r a axudas públicas en explotacións<br />

agrarias.<br />

- Restauración hidrolóxico-forestal.<br />

- Restauración <strong>de</strong> ribeiras.<br />

- Restauración <strong>de</strong> dunas e marismas costeiras.<br />

- Deseño <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> voluntariado ambiental no ámbito do Dominio Público<br />

Hidráulico e do Dominio Público Marítimo-Terrestre.<br />

- Definición dos perímetros <strong>de</strong> protección.<br />

I.11-12


Tema importante<br />

I.01. Alteracións por presións hidromorfológicas<br />

I.12. Sobreexplotación <strong>de</strong> pesca e marisqueo<br />

en masas <strong>de</strong> auga superficiais continentais.<br />

nas masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición e costeiras<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa presenta, <strong>de</strong>bido a súa gran extensión <strong>de</strong> costa e<br />

numerosas rías unha importante riqueza pesqueira e <strong>de</strong> marisqueo, constituíndo unha reserva<br />

natural moi importante.<br />

O sector pesqueiro engloba todas as activida<strong>de</strong>s relacionadas coa pesca extractiva, o<br />

marisqueo e a acuicultura, e continúa sendo un dos primeiros axentes da economía galega.<br />

A zona <strong>de</strong> marisqueo na costa <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> diví<strong>de</strong>se en tres zonas, zona A ou Rías Baixas, zona B<br />

ou Arco Ártabro e zona C ou Arco Cantábrico, en función <strong>de</strong> características xeográficas,<br />

oceanográficas e morfolóxicas e seguindo a<strong>de</strong>mais o patrón <strong>de</strong> explotación <strong>de</strong> pesca <strong>de</strong><br />

baixura. A zona A compren<strong>de</strong> <strong>de</strong>n<strong>de</strong> a <strong>de</strong>sembocadura do río Miño hasta Cabo Touriñán, a<br />

zona B estén<strong>de</strong>se <strong>de</strong>n<strong>de</strong> Cabo Touriñán ata Cabo Prioriño e a zona C vai <strong>de</strong>n<strong>de</strong> Cabo Prioriño<br />

ata a <strong>de</strong>sembocadura do río Eo en Riba<strong>de</strong>o.<br />

En canto a produción <strong>de</strong> marisco <strong>de</strong>stacan especies como a ameixa, o berberecho, a navalla,<br />

a vieira, o mexillón, o percebe, a zamburiña, etc.<br />

No relativo ás especies máis comúns en zonas <strong>de</strong> pesca encóntrase a solla, o reo, a lamprea, a<br />

anguía, a robaliza, etc.<br />

Estas activida<strong>de</strong>s pesqueiras e <strong>de</strong> marisqueo po<strong>de</strong>n implicar problemas potenciais sobre as<br />

masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición e costeiras, a causa da sobreexplotación dos recursos existentes e<br />

das malas técnicas <strong>de</strong> pesca empregadas.<br />

O Real Decreto 571/1999, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> abril, polo que se aproba a Regulamentación Técnico-<br />

Sanitaria que fixa as normas aplicables á produción e comercialización <strong>de</strong> moluscos bivalvos<br />

vivos, clasifica as zonas costeiras <strong>de</strong> produción en:<br />

• Zonas «tipo A»: Nestas zonas, os moluscos bivalvos vivos terán menos <strong>de</strong> 300 coliformes<br />

fecais ou menos <strong>de</strong> 230 «E. coli» por cada 100 gramos <strong>de</strong> carne <strong>de</strong> molusco e líquido<br />

intervalvar nunha proba NMP (NPP), na que se utilicen cinco tubos e tres dilucións. Os<br />

moluscos bivalvos extraídos <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditas zonas po<strong>de</strong>rán ser <strong>de</strong>stinados ao consumo<br />

humano directo.<br />

• Zonas «tipo B»: Os moluscos bivalvos vivos nestas zonas presentarán un índice igual ou<br />

inferior a 6.000 coliformes fecais por cada 100 gramos <strong>de</strong> carne ou 4.600 «E.coli» por<br />

cada 100 gramos <strong>de</strong> carne no 90 por 100 das mostras, nunha proba NMP na que se<br />

utilicen cinco tubos e tres dilucións. Os moluscos bivalvos extraídos <strong>de</strong>stas zonas<br />

I.12-1


<strong>de</strong>stinaranse ao mercado e ao consumo humano tras someterse a un tratamento nun<br />

centro <strong>de</strong> <strong>de</strong>puración ou tras a súa reinstalación.<br />

• Zonas «tipo C»: Os moluscos bivalvos vivos <strong>de</strong>stinados ao mercado unicamente tras a súa<br />

reinstalación durante un período longo <strong>de</strong> tempo (un mínimo <strong>de</strong> dous meses), asociada<br />

ou non a unha <strong>de</strong>puración ou <strong>de</strong>spois dunha <strong>de</strong>puración intensiva durante un período<br />

<strong>de</strong> tempo e con arranxo a modalida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>berán fixarse con arranxo ao<br />

proce<strong>de</strong>mento comunitario, a fin <strong>de</strong> cumprir as condicións establecidas no R.D., terán un<br />

índice inferior <strong>de</strong> 60.000 coliformes fecais por cada 100 gramos <strong>de</strong> carne, segundo unha<br />

proba NMP na que se utilicen cinco tubos e tres dilucións.<br />

Segundo a Or<strong>de</strong> APA/1029/2003, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> abril, pola que se fan públicas as novas relacións <strong>de</strong><br />

zonas <strong>de</strong> produción <strong>de</strong> moluscos e outros invertebrados no litoral español, na Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa encóntranse as zonas representadas no seguinte mapa.<br />

I.12-2


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

En base á natureza do tema formúlanse como autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong><br />

en <strong>de</strong>vandito tema á Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible e á<br />

Consellería <strong>de</strong> Pesca e Asuntos Marítimos.<br />

I.12-3


3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

A sobreexplotación dos recursos pesqueiros e marisqueiros po<strong>de</strong> <strong>de</strong>rivar nun esgotamento dos<br />

bancos <strong>de</strong> pesca e <strong>de</strong> marisco, levando consigo un <strong>de</strong>terioro das masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición<br />

e costeiras, así como á economía <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>stas producións.<br />

As técnicas <strong>de</strong> pesca ina<strong>de</strong>cuadas po<strong>de</strong>n chegar a erosionar e <strong>de</strong>gradar os leitos mariños o<br />

que repercute negativamente na calida<strong>de</strong> dos ecosis<strong>temas</strong> mariños.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

A finalida<strong>de</strong> é alcanzar os obxectivos medioambientais contemplados pola Directiva Marco da<br />

Auga e así conseguir unha axeitada protección das augas superficiais.<br />

É fundamental lograr unha coordinación e colaboración entre as autorida<strong>de</strong>s competentes e os<br />

diferentes axentes implicados.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para lograr os obxectivos anteriores é necesario levar a cabo as seguintes liñas <strong>de</strong> actuación:<br />

- Mellora dos programas <strong>de</strong> seguimento e control da dinámica das poboacións <strong>de</strong><br />

interese comercial.<br />

- Realización dun inventario das masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> transición e costeiras óptimas para a<br />

cría e <strong>de</strong> alevinaxe das especies <strong>de</strong> interese comercial, e recuperación <strong>de</strong> aquelas<br />

zonas potenciais <strong>de</strong> produción pesqueira e <strong>de</strong> marisqueo.<br />

- Fomento <strong>de</strong> figuras <strong>de</strong> protección en masas <strong>de</strong> auga costeiras e <strong>de</strong> transición dirixidas á<br />

conservación <strong>de</strong>stas zonas pero tamén á produción <strong>de</strong>n<strong>de</strong> un punto <strong>de</strong> vista sostible.<br />

- Monitorización da bioacumulación para <strong>de</strong>terminar as vías <strong>de</strong> ingreso <strong>de</strong> contaminantes<br />

nas ca<strong>de</strong>as tróficas e o seu control cando sexa posible.<br />

- Control e vixilancia dos efectos do marisqueo e da pesca sobre os hábitats costeiros e <strong>de</strong><br />

esteiros.<br />

- Seguimento dos datos obtidos pola re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización para ter información sobre a<br />

calida<strong>de</strong> das augas coa posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a eficacia das medidas correctoras<br />

ante este problema.<br />

- Creación <strong>de</strong> mecanismos e instrumentos <strong>de</strong> coordinación e cooperación entre as<br />

administracións competentes e os diferentes axentes implicados.<br />

Se ben, estas actuacións po<strong>de</strong>n ser complementadas con outras medidas contempladas no<br />

Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

I.12-4


- Incrementar os servicios <strong>de</strong> vixilancia do DPMT e <strong>de</strong> Servidume <strong>de</strong> Protección.<br />

- Elaboración e posta en marcha dun Plan Nacional para a protección da ribeira do mar<br />

contra a contaminación mariña acci<strong>de</strong>ntal.<br />

- Elaboración da Estratexia para a Sustentabilida<strong>de</strong> da Costa.<br />

- Observatorio da Sustentabilida<strong>de</strong> do litoral español.<br />

- Aumento da Servidume <strong>de</strong> Protección <strong>de</strong>finida pola Lei <strong>de</strong> Costas.<br />

- Regulación e control da auga <strong>de</strong> lastre das embarcacións.<br />

- Programas <strong>de</strong> control das <strong>de</strong>scargas directas e indirectas ao mar en aplicación dos<br />

convenios internacionais <strong>de</strong> protección do medio mariño.<br />

I.12-5


Tema importante<br />

II.01. Abastecemento urbano e poboación<br />

dispersa<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa o feito <strong>de</strong> dispoñer <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> forma<br />

abundante, en comparación co resto <strong>de</strong> España, leva ao uso abusivo e <strong>de</strong>sproporcionado <strong>de</strong><br />

esta en moitos casos.<br />

No ámbito do Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, o regadío é o uso principal da auga, seguido<br />

do abastecemento <strong>de</strong> auga aos núcleos <strong>de</strong> poboación e no último lugar sitúase a <strong>de</strong>manda<br />

para usos industriais (<strong>de</strong>ntro dos cales están os consumos <strong>de</strong> refrixeración <strong>de</strong> grupos<br />

termoeléctricos das centrais térmicas <strong>de</strong> Meirama e <strong>de</strong> As Pontes).<br />

As concas on<strong>de</strong> os volumes empregados para usos urbanos son maiores correspón<strong>de</strong>nse coas<br />

gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s: a conca do río Ulla (Santiago), conca do río Lérez (Pontevedra), conca da ría<br />

<strong>de</strong> Ferrol (Ferrol), conca da ría <strong>de</strong> A Coruña (A Coruña) e conca da ría <strong>de</strong> Vigo (Vigo).<br />

Os maiores volumes <strong>de</strong> auga no uso industrial son as <strong>de</strong> ría <strong>de</strong> Pontevedra on<strong>de</strong> <strong>de</strong>staca a<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coñecemento <strong>de</strong> Marín (Empresa Nacional <strong>de</strong> Celulosa), o río Eume, coa Unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Coñecemento <strong>de</strong> As Pontes (central térmica) e a ría <strong>de</strong> Vigo, coa Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Coñecemento do mesmo nome.<br />

Os aproveitamentos <strong>de</strong> auga subterránea na <strong>de</strong>marcación son na súa inmensa maioría <strong>de</strong> tipo<br />

puntual, doméstico e individual, xeralmente para abastecemento en núcleos pequenos, al<strong>de</strong>as<br />

e vivendas unifamiliares.<br />

O abastecemento urbano neste territorio caracterízase porque compren<strong>de</strong> unha gran<br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinos, xa que o recurso <strong>de</strong>traído diríxese cara o sector doméstico, industrial,<br />

servizos públicos, etc., e contribuíndo con isto a dificultar o seu coñecemento.<br />

A <strong>de</strong>manda para o abastecemento urbano caracterízase por estar concentrada nas zonas<br />

costeiras (agás a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santiago <strong>de</strong> Compostela) e mostrar valores punta nos meses <strong>de</strong><br />

maior estiaxe cando a dispoñibilida<strong>de</strong> hídrica é menor.<br />

A parte do problema da escaseza do recurso na época estival, <strong>de</strong>dúcese que unha alta<br />

porcentaxe da poboación da <strong>de</strong>marcación hidrográfica non está conectada a unha re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

abastecemento e abastécese pola súa conta, ben sexa por medio <strong>de</strong> pozos ou mediante<br />

traídas veciñais ou individuais. Este feito evi<strong>de</strong>ncia que son poucos os núcleos <strong>de</strong> poboación<br />

que dispoñen dunha infraestrutura mancomunada ou consorciada a través da cal se<br />

proporcionaría unha maior garantía no control <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> das augas subministradas e un<br />

mellor servizo aos usuarios.<br />

II.01-1


Existen outros moitos problemas, como a <strong>de</strong>ficiencia na calida<strong>de</strong> do recurso, escasamente<br />

coñecido, salvo en gran<strong>de</strong>s núcleos urbanos on<strong>de</strong> existen sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> control na captación e<br />

no recurso tratado, e como os <strong>de</strong>ficientes sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> distribución.<br />

Así mesmo, dada a existencia <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> acuíferos <strong>de</strong> certa magnitu<strong>de</strong>, e que a captación dos<br />

recursos subterráneos queda circunscrita a solucións locais, débese profundar na avaliación <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>vanditos recursos e no inventario dos xa existentes.<br />

Toda esta problemática <strong>de</strong>scrita ata o momento é a nivel xeral sobre o territorio da<br />

<strong>de</strong>marcación, aínda que resulta máis acusada en certas zonas <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. Polo tanto é<br />

importante localizar estas carencias para así po<strong>de</strong>r aplicar as liñas <strong>de</strong> actuación axeitadas.<br />

Deste modo, apoiándose en información extraída do Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente,<br />

i<strong>de</strong>ntificáronse os seguintes problemas para cada sistema <strong>de</strong> explotación:<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 1:<br />

o<br />

Déficit <strong>de</strong> abastecemento en época estival na localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Baiona.<br />

o A localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cangas abastécese <strong>de</strong> recursos proce<strong>de</strong>ntes do sistema <strong>de</strong><br />

explotación 2.<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 3:<br />

o Problemas <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auga na toma <strong>de</strong> abastecemento <strong>de</strong> Pontevedra pola<br />

influencia <strong>de</strong> auga mariña da ría.<br />

o Existencia <strong>de</strong> interacción <strong>de</strong> abastecemento en Sanxenxo, é dicir, esta localida<strong>de</strong><br />

abastécese <strong>de</strong> recursos proce<strong>de</strong>ntes dos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación 3 e 4, e da<br />

mancomunida<strong>de</strong> do Umia pertencente ao sistema <strong>de</strong> explotación 4.<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 4:<br />

o A mancomunida<strong>de</strong> do Umia abastece a case todo o sistema <strong>de</strong> explotación,<br />

excepto á localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vilagarcía que é abastecida a través do encoro <strong>de</strong> O Con, e<br />

mesmo á localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sanxenxo para paliar o déficit existente na época estival cando<br />

o abastecemento <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o Lérez resulta insuficiente.<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 5:<br />

o Existen problemas <strong>de</strong> abastecemento nas localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Bertamiráns e Milladoiro<br />

(segundo o Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente), <strong>de</strong>bido ao crecemento da<br />

poboación <strong>de</strong>stas áreas.<br />

o Necesida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abastecer ás localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Santiago <strong>de</strong> Compostela e Ribeira por<br />

medio <strong>de</strong> recursos proce<strong>de</strong>ntes do sistema <strong>de</strong> explotación 6.<br />

o Abastecemento da localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Padrón directamente do río Ulla xa que non<br />

pue<strong>de</strong> captar agua <strong>de</strong> su propio UCO por estar muy contaminado<br />

II.01-2


po<strong>de</strong> captar auga do seu propio UCO por estar moi contaminado.<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 6:<br />

o As localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Carnota e Muros, situadas nesta área, preten<strong>de</strong>n abastecerse do<br />

sistema <strong>de</strong> explotación 7.<br />

o A localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santiago <strong>de</strong> Compostela, incluído o polígono industrial do Tambre,<br />

abastécense <strong>de</strong>ste sistema <strong>de</strong> explotación, aínda que se atopan situadas no sistema <strong>de</strong><br />

explotación 5.<br />

o Abastecemento ás localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Ribeira e Corrubedo, ambas as dúas situadas no<br />

sistema <strong>de</strong> explotación 5.<br />

o Abastecemento á central térmica <strong>de</strong> Meirama (situada no sistema <strong>de</strong> explotación<br />

10) <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o río Lengüelle.<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 10:<br />

o<br />

Existencia dun sistema <strong>de</strong> abastecemento moi <strong>de</strong>ficiente.<br />

o Abastecemento do núcleo <strong>de</strong> Arteixo, pertencente ao sistema <strong>de</strong> explotación 11,<br />

con auga do río Anllóns.<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 14:<br />

o No Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa vixente exponse un problema <strong>de</strong><br />

abastecemento polo gran número <strong>de</strong> empresas.<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 17:<br />

o<br />

Escaseza <strong>de</strong> recurso <strong>de</strong>rivada da capacida<strong>de</strong> dos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> Cervo-Foz e Burela.<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 19:<br />

o Existencia dun déficit <strong>de</strong> recurso co que as principais localida<strong>de</strong>s do sistema <strong>de</strong><br />

explotación <strong>de</strong>ben abastecerse <strong>de</strong> auga proce<strong>de</strong>nte doutros sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación.<br />

En resumo, pó<strong>de</strong>se consi<strong>de</strong>rar que estes sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación presentan problemas <strong>de</strong><br />

calida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auga no abastecemento, problemas <strong>de</strong> escaseza <strong>de</strong> abastecemento en épocas<br />

estivais levando a moitos núcleos a abastecerse <strong>de</strong> auga proce<strong>de</strong>nte doutros sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong><br />

explotación, e problemas dun abastecemento <strong>de</strong>ficiente que, igualmente, orixina que se<br />

<strong>de</strong>man<strong>de</strong> auga doutros sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación.<br />

No seguinte mapa reflíctese a <strong>de</strong>limitación dos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación sinalados anteriormente<br />

e parte dos núcleos principais indicados nos problemas existentes en canto a problemas <strong>de</strong><br />

abastecemento.<br />

responsabilidad en esto se <strong>de</strong>pendiente <strong>de</strong> la<br />

II.01-3


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

Aten<strong>de</strong>ndo á natureza do tema considérase que as autorida<strong>de</strong>s que teñen responsabilida<strong>de</strong><br />

nisto se correspon<strong>de</strong>n con <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> (organismo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

II.01-4


Ambiente e Desenvolvemento Sostible), a propia Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e<br />

Desenvolvemento Sostible, a Consellería <strong>de</strong> Vivenda e Solo, a Consellería <strong>de</strong> Sanida<strong>de</strong> e a<br />

Administración Local (<strong>de</strong>putacións e concellos).<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

A problemática recollida en apartados anteriores comporta unha serie <strong>de</strong> consecuencias<br />

negativas sobre as masas <strong>de</strong> auga e que xa foron <strong>de</strong>talladas nas fichas correspon<strong>de</strong>ntes. Así, os<br />

<strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> relacionados coas <strong>de</strong>traccións da auga superficial (I.04. Extracción <strong>de</strong> auga<br />

superficial) para satisfacer as <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> abastecemento ou o cumprimento do réxime <strong>de</strong><br />

caudais ecolóxicos (I. 05. Caudais ecolóxicos) coa extracción <strong>de</strong> auga, xa recollen nos seus<br />

apartados pertinentes os efectos negativos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

Para que a atención das <strong>de</strong>mandas sexa satisfactoria e as alteracións nas masas <strong>de</strong> auga<br />

inapreciables débese levar a cabo unha boa planificación e xestión da auga, co obxectivo<br />

principal <strong>de</strong> buscar un punto <strong>de</strong> equilibrio entre o óptimo abastecemento e a protección dos<br />

ecosis<strong>temas</strong> acuáticos e terrestres <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>stes.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

O obxectivo principal é a satisfacción da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> abastecemento urbano pero sempre<br />

<strong>de</strong>n<strong>de</strong> unha perspectiva <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> no uso da auga para que non haxa repercusións<br />

sobre o estado da masa <strong>de</strong> auga que <strong>de</strong>riven nun incumprimento dos obxectivos<br />

medioambientais.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

A xestión <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> abastecemento <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>be <strong>de</strong>senvolverse baixo os principios <strong>de</strong><br />

sustentabilida<strong>de</strong> e uso racional, e paralelamente á satisfacción <strong>de</strong> <strong>de</strong>vandita <strong>de</strong>manda por<br />

parte da socieda<strong>de</strong>.<br />

Para po<strong>de</strong>r aproximarse a un equilibrio entre estas dúas cuestións, débese partir do<br />

coñecemento das necesida<strong>de</strong>s reais <strong>de</strong> utilización do recurso. Así, formúlanse as seguintes<br />

medidas:<br />

- Actualizar as estimacións <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas (actuais e futuras), tanto para o abastecemento<br />

urbano como para o consumo <strong>de</strong> auga por parte dos polígonos industriais e industrias<br />

illadas; polo tanto, tamén se <strong>de</strong>ben incorporar as previsións <strong>de</strong> expansión <strong>de</strong> zonas<br />

turísticas.<br />

- Consi<strong>de</strong>rar na planificación das dotacións <strong>de</strong> auga as ten<strong>de</strong>ncias observadas <strong>de</strong><br />

cambio climático.<br />

II.01-5


- Actualización dos Rexistros <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> das Demarcacións Hidrográficas facilitando con iso<br />

o reaxuste do <strong>de</strong>reito ao uso das augas públicas, a caracterización dos aproveitamentos<br />

existentes e a revisión das concesións.<br />

Se ben as estimacións pouco rigorosas da <strong>de</strong>manda real, tanto para o horizonte actual como<br />

futuro (a DMA marca o escenario ten<strong>de</strong>ncial correspon<strong>de</strong>nte ao ano 2015), constitúe un dos<br />

problemas iniciais, tamén se <strong>de</strong>ben solucionar <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> como a falta <strong>de</strong> recursos<br />

regulados e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia dun só sistema <strong>de</strong> abastecemento sen conexión a re<strong>de</strong>s subsidiarias<br />

nin pertenza a sis<strong>temas</strong> unificados como os xestionados por consorcios e mancomunida<strong>de</strong>s.<br />

Ante esta problemática propóñense realizar as seguintes liñas <strong>de</strong> actuación:<br />

- Incrementar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regulación e a garantía <strong>de</strong> subministro <strong>de</strong> auga, evitando<br />

que se recorra ao abastecemento <strong>de</strong> auga noutros sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación cando en<br />

épocas estivais, a causa da falta <strong>de</strong> previsión na <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga e á seca<br />

estacional, o abastecemento é <strong>de</strong>ficiente.<br />

- Promover e potenciar a creación <strong>de</strong> mancomunida<strong>de</strong>s ou consorcios, sempre que se<br />

cumpran os requisitos, co obxecto <strong>de</strong> proporcionar unha maior garantía no control da<br />

calida<strong>de</strong> das augas subministradas e un mellor servizo aos usuarios.<br />

- Agrupación óptima <strong>de</strong> núcleos e poboación dispersa nas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecemento.<br />

Para solucionar os problemas <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> no subministro e os <strong>de</strong>ficientes sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong><br />

distribución:<br />

- Incrementar controis sobre a calida<strong>de</strong> da auga superficial e subterránea, potenciando a<br />

explotación axeitada das mesmas. Na <strong>de</strong>marcación, para as masas <strong>de</strong> auga superficiais<br />

disponse dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Vixilancia e<br />

a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control Operativo, e para este caso concreto débese ter en conta a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Control <strong>de</strong> Zonas Protexidas. Esta última inclúe unha re<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonas <strong>de</strong>signadas para a<br />

captación <strong>de</strong> auga <strong>de</strong>stinada a consumo humano composta por 84 estacións. Tamén<br />

se dispón da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Nivel das <strong>Augas</strong> Subterráneas (a cal controla tanto<br />

calida<strong>de</strong> como cantida<strong>de</strong>).<br />

- Melloras (eliminación <strong>de</strong> perdas) e ampliación das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecemento, así como,<br />

reforzar as captacións e a realización <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos, co obxectivo <strong>de</strong> incrementar a<br />

eficiencia do sistema <strong>de</strong> distribución.<br />

A atención das <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong>be satisfacerse sempre orientada a lograr un uso máis sostible e<br />

eficiente dos recursos, empregando para iso os seguintes instrumentos:<br />

- Prever a instalación dun contador para cada usuario nos abastecementos colectivos e<br />

nas traídas veciñais.<br />

II.01-6


- Reutilizar a auga cando sexa factible, incentivando o consumo <strong>de</strong> augas <strong>de</strong>puradas<br />

para utilizar no rego <strong>de</strong> xardíns e lavado <strong>de</strong> rúas, así como para o rego <strong>de</strong> campos <strong>de</strong><br />

golf e zonas agrícolas. A Lei 11/2005, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> xuño, pola que se modifica a Lei 10/2001,<br />

<strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> xullo, do Plan Hidrolóxico Nacional, contén unha modificación do texto<br />

refundido da Lei <strong>de</strong> <strong>Augas</strong>, aprobado polo Real Decreto Lexislativo 1/2001, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong><br />

xullo, na que se <strong>de</strong>u nova redacción do artigo 109.1 >. A reutilización das augas regúlase polo<br />

Real Decreto 1620/2007, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>cembro, o cal ten por obxecto establecer o réxime<br />

xurídico da reutilización das augas <strong>de</strong>puradas, <strong>de</strong> acordo co especificado no artigo<br />

109.1 do texto refundido da Lei <strong>de</strong> <strong>Augas</strong>. Nesta norma indica que usos se admiten para<br />

o emprego <strong>de</strong> augas rexeneradas e os criterios <strong>de</strong> calida<strong>de</strong> para a reutilización das<br />

augas segundo estes usos.<br />

- Formulación <strong>de</strong> estratexias <strong>de</strong> aforro e uso racional do recurso e concienciación dos<br />

usuarios e aquelas medidas adoptadas en relación co tema importante II.03. Cuestións<br />

económicas e recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos da auga.<br />

Así mesmo débense ter en conta outras liñas <strong>de</strong> actuación formuladas para outros <strong>temas</strong><br />

<strong>importantes</strong>, a consecuencia das sinerxías existentes entre este tema <strong>de</strong> abastecemento urbano<br />

e poboación dispersa e <strong>temas</strong> como os referentes á extracción <strong>de</strong> auga superficial (I.04.<br />

Extracción <strong>de</strong> auga superficial), cumprimento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos (I.05. Caudais<br />

ecolóxicos), contaminación polo saneamento urbano e da poboación dispersa (I.06.<br />

Saneamento das aglomeracións urbanas e poboación dispersa) e recuperación <strong>de</strong> custos (II.03.<br />

Cuestións económicas e recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos da auga).<br />

Cabe <strong>de</strong>stacar as liñas <strong>de</strong> actuación a realizar para aqueles problemas concretos i<strong>de</strong>ntificados<br />

nos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación da <strong>de</strong>marcación:<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 1:<br />

o Déficit <strong>de</strong> abastecemento en época estival na localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Baiona. Ante este<br />

problema propúxose dirixir algunha condución <strong>de</strong>n<strong>de</strong> Vigo.<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 5:<br />

o Propón a construción dunha captación no Ulla e realizar unha condución polo marxe<br />

da ría para abastecer Pobra do Caramiñal, Boiro, Rianxo e Ribeira.<br />

• Sistema <strong>de</strong> explotación 17:<br />

o Escaseza <strong>de</strong> recurso <strong>de</strong>rivada da capacida<strong>de</strong> dos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> Cervo-Foz e Burela.<br />

Formúlase un convenio para o abastecemento <strong>de</strong> Cervo e Burela.<br />

II.01-7


Non obstante, estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no<br />

Anexo VI da Instrucción <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- Actualización da estrutura das tarifas <strong>de</strong> abastecemento urbano e industrial.<br />

- Regulación e fomento da instalación <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> menor consumo no<br />

abastecemento urbano.<br />

- Contratos <strong>de</strong> cesión <strong>de</strong> <strong>de</strong>reitos ao uso privativo das augas.<br />

- Aplicación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> circuíto pechados <strong>de</strong> circulación <strong>de</strong> auga en instalacións<br />

industriais.<br />

- Instalación <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> menor consumo no abastecemento urbano.<br />

- Reparación <strong>de</strong> revestimentos en conducións a ceo aberto.<br />

- Entubación <strong>de</strong> conducións a ceo aberto.<br />

- Constitución <strong>de</strong> Comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> usuarios <strong>de</strong> augas subterráneas ou uso conxunto.<br />

- Achegas <strong>de</strong> recursos externos a masas <strong>de</strong> auga subterránea en risco.<br />

- Modificacións lexislativas para facilitar as transaccións <strong>de</strong> <strong>de</strong>reitos ao aproveitamento <strong>de</strong><br />

auga.<br />

- Disposición <strong>de</strong> tomas a cota variable en encoros.<br />

- Definición dos perímetros <strong>de</strong> protección.<br />

- Incremento dos recursos dispoñibles mediante obras <strong>de</strong> regulación.<br />

- Incremento dos recursos dispoñibles mediante obras <strong>de</strong> condución.<br />

- Incremento do persoal <strong>de</strong> gardaría para o control <strong>de</strong> extraccións.<br />

Así mesmo, é necesario ter en conta as liñas <strong>de</strong> actuación recollidas no “Plan <strong>de</strong><br />

Abastecemento <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>” <strong>de</strong>finidas para cada sistema <strong>de</strong> abastecemento. Neste plan<br />

analízase a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> abastecemento <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> toda a comunida<strong>de</strong> para o escenario<br />

actual e para os horizontes 2015 e 2025. O cálculo da <strong>de</strong>manda prevista nos anos horizontes<br />

2015 e 2025 efectúase tendo en conta a poboación e a dotación previstas en <strong>de</strong>vanditos anos<br />

e para cada un dos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> abastecemento. Así, para o segundo horizonte estímase a<br />

seguinte <strong>de</strong>manda:<br />

II.01-8


II.01-9


Tema importante<br />

II.02. Outros usos (industria, regadío e gandaría,<br />

piscifactorías, navegación, usos lúdicos)<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A atención das <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> auga relacionadas con outros usos consi<strong>de</strong>ra aqueles sectores<br />

non abastecidos <strong>de</strong>n<strong>de</strong> as re<strong>de</strong>s urbanas. Faise referencia fundamentalmente ás industrias con<br />

toma propia, o regadío, os usos gan<strong>de</strong>iros, as piscifactorías e os usos recreativos. Estes últimos<br />

non implican un uso consuntivo, ao igual que as piscifactorías, aínda que po<strong>de</strong>n repercutir na<br />

calida<strong>de</strong> das masas <strong>de</strong> auga.<br />

A maior parte dos usuarios industriais están conectados a re<strong>de</strong>s urbanas e unicamente un<br />

reducido número <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s industrias teñen o seu propio sistema <strong>de</strong> abastecemento. Soe<br />

existir unha falta <strong>de</strong> coñecemento das necesida<strong>de</strong>s reais <strong>de</strong> consumo por parte <strong>de</strong>stes<br />

sectores.<br />

Baseándose no Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, o regadío é o uso principal da auga na<br />

<strong>de</strong>marcación, <strong>de</strong>stacando por conca a correspon<strong>de</strong>nte ao río Ulla e máis afastadas, as dos ríos<br />

Umia e Tambre, que en conxunto, utilizan máis da meta<strong>de</strong> dos volumes totais utilizados no rego.<br />

Esta activida<strong>de</strong> caracterízase por presentar un sistema <strong>de</strong> rego moi <strong>de</strong>ficiente, con sis<strong>temas</strong><br />

arcaicos e canles principais e secundarias con gran<strong>de</strong>s perdas, polo que é urxente unha<br />

mo<strong>de</strong>rnización <strong>de</strong>stes sis<strong>temas</strong> e así garantir o abastecemento óptimo. O mesmo ocorre co uso<br />

da auga <strong>de</strong>stinada á cabana gan<strong>de</strong>ira.<br />

A presenza <strong>de</strong> piscifactorías é importante ao longo do territorio da Demarcación Hidrográfica<br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

A navegación e os usos lúdicos non comportan un uso consuntivo da auga, pero compren<strong>de</strong>n<br />

a utilización das masas <strong>de</strong> auga. Estes usos da auga po<strong>de</strong>n <strong>de</strong>rivar en problemas <strong>de</strong><br />

compatibilida<strong>de</strong> pola coinci<strong>de</strong>ncia estacional (primavera-verán) dos usuarios, po<strong>de</strong> xerar<br />

conflitos relacionados con vertidos e perda da calida<strong>de</strong> da auga, así como unha posible<br />

afección ás poboacións <strong>de</strong> peixes e ao problema por pisar os freza<strong>de</strong>iros ou outros ecosis<strong>temas</strong><br />

acuáticos.<br />

Estes usos recreativos compren<strong>de</strong>n a utilización das masas <strong>de</strong> augas superficiais continentais, así<br />

como as augas <strong>de</strong> transición e costeiras. En todas elas, especialmente nas masas <strong>de</strong> augas<br />

superficiais <strong>de</strong> transición e costeiras, os usos recreativos máis notables correspón<strong>de</strong>nse co baño,<br />

a navegación, os <strong>de</strong>portes náuticos e a pesca <strong>de</strong>portiva.<br />

As zonas <strong>de</strong> baño débense integrar <strong>de</strong>ntro do Rexistro <strong>de</strong> Zonas Protexidas segundo o<br />

establecido polo artigo 6 da Directiva Marco da Auga. No mapa seguinte móstranse os puntos<br />

<strong>de</strong> baño actualmente catalogados <strong>de</strong>ntro da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa<strong>Galicia</strong>-<br />

II.02-1


-Costa, rexistradas segundo a Directiva 76/160/CEE, modificada pola Directiva 2006/07/CE.<br />

II.02-2


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

Aten<strong>de</strong>ndo á natureza do tema considérase que as autorida<strong>de</strong>s que teñen responsabilida<strong>de</strong><br />

nisto correspón<strong>de</strong>nse con <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> (organismo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible), a propia Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e<br />

Desenvolvemento Sostible, a Consellería <strong>de</strong> Medio Rural, a Consellería <strong>de</strong> Pesca e Asuntos<br />

Marítimos, a Consellería <strong>de</strong> Innovación e Industria, a Consellería <strong>de</strong> Sanida<strong>de</strong> e a Administración<br />

Local (concellos).<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

En canto á industria con abastecemento propio po<strong>de</strong> xerar problemas <strong>de</strong> incumprimento do<br />

réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos e, nos casos <strong>de</strong> centrais térmicas, o incremento consi<strong>de</strong>rable da<br />

temperatura da auga e provocar problemas <strong>de</strong> compatibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usos augas abaixo da<br />

restitución.<br />

As <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> auga para outros usos como o regadío, cun alto <strong>de</strong>scoñecemento das tomas<br />

existentes, un sistema <strong>de</strong> rego ineficiente e unha maior <strong>de</strong>manda en época estival, po<strong>de</strong>n<br />

ocasionar alteracións sobre as masas <strong>de</strong> auga a consecuencia do incumprimento do réxime <strong>de</strong><br />

caudais ecolóxicos.<br />

Os usos non consuntivos da auga por parte da piscifactoría po<strong>de</strong>n xerar tamén problemas <strong>de</strong><br />

compatibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usos <strong>de</strong> augas abaixo do vertido polo aumento da contaminación. Estes<br />

usos orixinan problemas por alteracións hidromorfolóxicas e pola contaminación a causa dos<br />

vertidos, <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> xa comentados nas fichas correspon<strong>de</strong>ntes.<br />

Os usos lúdicos compren<strong>de</strong>n a utilización das masas <strong>de</strong> auga po<strong>de</strong>ndo orixinar problemas <strong>de</strong><br />

compatibilización pola coinci<strong>de</strong>ncia estacional (primavera-verán) dos usuarios, conflitos<br />

relacionados con vertidos e perda da calida<strong>de</strong> da auga, así como unha posible afección ás<br />

poboacións <strong>de</strong> peixes e ao problema <strong>de</strong> pisar os freza<strong>de</strong>iros ou outros ecosis<strong>temas</strong> acuáticos.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

O obxectivo principal é a satisfacción da <strong>de</strong>manda pero sempre <strong>de</strong>n<strong>de</strong> unha perspectiva <strong>de</strong><br />

sustentabilida<strong>de</strong> no uso da auga para que non haxa repercusións sobre o estado da masa <strong>de</strong><br />

auga que <strong>de</strong>riven nun incumprimento dos obxectivos medioambientais.<br />

Así mesmo, tamén se <strong>de</strong>ben cumprir os obxectivos <strong>de</strong>signados nas zonas <strong>de</strong> baño pertencentes<br />

ao rexistro <strong>de</strong> zonas protexidas da DMA (artigo 6) e <strong>de</strong>signadas segundo o establecido pola<br />

Directiva 76/160/CEE, modificada pola Directiva 2006/07/CE.<br />

II.02-3


5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

A xestión da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> usos da auga <strong>de</strong>be <strong>de</strong>senvolverse baixo os principios <strong>de</strong><br />

sustentabilida<strong>de</strong> e uso racional, e paralelamente á satisfacción <strong>de</strong> <strong>de</strong>vandita <strong>de</strong>manda por<br />

parte da socieda<strong>de</strong>.<br />

Para po<strong>de</strong>r aproximarse a un equilibrio entre estas dúas cuestións propóñense as seguintes<br />

medidas:<br />

- Actualizar as estimacións <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas (actuais e futuras), tanto para o abastecemento<br />

das activida<strong>de</strong>s industriais como do regadío, así como a actualización dos Rexistros <strong>de</strong><br />

<strong>Augas</strong> das Demarcacións Hidrográficas facilitando con iso o reaxuste do <strong>de</strong>reito ao uso<br />

das augas públicas, a caracterización dos aproveitamentos existentes e a revisión das<br />

concesións.<br />

- Consi<strong>de</strong>rar na planificación das dotacións <strong>de</strong> auga as ten<strong>de</strong>ncias observadas <strong>de</strong><br />

cambio climático.<br />

- Incrementar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regulación e a garantía <strong>de</strong> subministro <strong>de</strong> auga, evitando<br />

que se recorra ao abastecemento <strong>de</strong> auga doutros sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación cando en<br />

épocas estivais, a causa da falta <strong>de</strong> previsión na <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga e á seca<br />

estacional, o abastecemento é <strong>de</strong>ficiente.<br />

- Promover e potenciar a creación <strong>de</strong> mancomunida<strong>de</strong>s ou consorcios <strong>de</strong> regadores,<br />

sempre que se cumpran os requisitos, co obxecto <strong>de</strong> proporcionar unha maior garantía<br />

no control da calida<strong>de</strong> das augas subministradas e un mellor servizo aos usuarios.<br />

- Incrementar controis sobre a calida<strong>de</strong> da auga superficial e subterránea, potenciando a<br />

explotación axeitada das mesmas.<br />

- Melloras (eliminación <strong>de</strong> perdas) e ampliación das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecemento, así como,<br />

reforzar as captacións e a realización <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos, co obxectivo <strong>de</strong> incrementar a<br />

eficiencia do sistema <strong>de</strong> distribución.<br />

- Implantar e empregar sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> asesoramento ao regador.<br />

- Reutilizar as augas residuais no sector industrial.<br />

- Formulación <strong>de</strong> estratexias <strong>de</strong> aforro e uso racional do recurso e concienciación dos<br />

usuarios e aquelas medidas adoptadas en relación co tema importante II.03. Cuestións<br />

económicas e recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos da auga, fundamentalmente no<br />

sector agrícola, gan<strong>de</strong>iro e industrial.<br />

En canto ao emprego do recurso por parte das activida<strong>de</strong>s lúdicas, débense aplicar liñas <strong>de</strong><br />

actuación que garantan o <strong>de</strong>senvolvemento <strong>de</strong>stes usos sen incumprir os obxectivos<br />

medioambientales exigidos por la Directiva Marco <strong>de</strong>l Agua. Así, se plantean con el fin <strong>de</strong><br />

II.02-4


medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga. Así, formúlanse, co gallo <strong>de</strong> impedir a<br />

<strong>de</strong>terioración das masas <strong>de</strong> auga, a elaboración <strong>de</strong> disposicións dirixidas á or<strong>de</strong>nación e<br />

regulación dos usos recreativos e a realización <strong>de</strong> estudos que avalíen a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditas masas. A<strong>de</strong>mais, o control e vixilancia da calida<strong>de</strong> das masas <strong>de</strong> auga pó<strong>de</strong>nse<br />

seguir a través da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorización da <strong>de</strong>marcación, a cal está composta pola Re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Control <strong>de</strong> Vixilancia e a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control Operativo, sendo indispensable a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Control <strong>de</strong><br />

Zonas Protexidas. Esta última inclúe 18 puntos <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong> en zonas <strong>de</strong> baño. Igualmente, débese<br />

fomentar a realización <strong>de</strong> campañas <strong>de</strong> concienciación entre usuarios.<br />

Se ben, estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no Anexo<br />

VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Actualización da estrutura das tarifas <strong>de</strong> rego.<br />

- Actualización da estrutura das tarifas <strong>de</strong> abastecemento urbano e industrial.<br />

- Elaboración e aprobación da normativa reguladora das condicións <strong>de</strong> reutilización <strong>de</strong><br />

auga.<br />

- Fomento da implantación <strong>de</strong> producións agrícolas adaptadas.<br />

- Contratos <strong>de</strong> cesión <strong>de</strong> <strong>de</strong>reitos ao uso privativo <strong>de</strong> augas.<br />

- Aplicación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> circuíto pechados <strong>de</strong> circulación <strong>de</strong> auga en instalacións<br />

industriais.<br />

- Control dos volumes utilizados por usuarios individuais.<br />

- Reparación <strong>de</strong> revestimentos en conducións a ceo aberto.<br />

- Revestimento <strong>de</strong> conducións a ceo aberto en terra.<br />

- Entubación <strong>de</strong> conducións a ceo aberto.<br />

- Mellora da regulación da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> rego en alta.<br />

- A<strong>de</strong>cuación do rego por gravida<strong>de</strong>.<br />

- Substitución do rego por gravida<strong>de</strong> por rego por aspersión.<br />

- Substitución do rego por aspersión por rego localizado.<br />

- Substitución do rego por gravida<strong>de</strong> por rego localizado.<br />

- Mellora do sistema <strong>de</strong> drenaxe en zonas <strong>de</strong> rega.<br />

- Control <strong>de</strong> volumes extraídos <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga.<br />

II.02-5


- Incremento do persoal <strong>de</strong> gardaría para control <strong>de</strong> extraccións.<br />

- Constitución <strong>de</strong> Comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> usuarios <strong>de</strong> augas subterráneas ou uso conxunto.<br />

- Achega <strong>de</strong> recursos externos a masas <strong>de</strong> auga subterránea en risco.<br />

- Modificacións lexislativas para facilitar as transaccións <strong>de</strong> <strong>de</strong>reitos ao aproveitamento <strong>de</strong><br />

auga.<br />

- Ampliación e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na agricultura.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na gandaría.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas en piscicultura.<br />

- Introdución da condicionalida<strong>de</strong> para acce<strong>de</strong>r a axudas públicas en explotacións<br />

agrarias.<br />

- Incremento dos recursos dispoñibles para uso agrícola e recreativo mediante tratamento<br />

<strong>de</strong> reutilización.<br />

- Incremento dos recursos dispoñibles mediante obras <strong>de</strong> regulación e obras <strong>de</strong><br />

condución.<br />

- Incrementar os servizos <strong>de</strong> vixilancia do DPMT e <strong>de</strong> Servidume <strong>de</strong> Protección.<br />

- Regulación e control da auga <strong>de</strong> lastre das embarcacións.<br />

- Control do fon<strong>de</strong>o <strong>de</strong> embarcacións.<br />

II.02-6


Tema importante<br />

II.03. Cuestións económicas e recuperación <strong>de</strong><br />

custos dos servizos da auga<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A Directiva Marco da Auga formula a recuperación <strong>de</strong> custos tanto dos servizos relacionados<br />

co uso da auga como das medidas concretas a aplicar para lograr o “bo estado ecolóxico”.<br />

Segundo o concluído na análise da recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos <strong>de</strong> auga pertencente<br />

ao documento “Estudo Xeral da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa”, pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>tectar os principais problemas na recuperación <strong>de</strong> custos dos servizos empregados para o<br />

abastecemento <strong>de</strong> auga e saneamento.<br />

Antes <strong>de</strong> nada, cabe mencionar que os servizos <strong>de</strong> auga na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa diferenciáronse en:<br />

- servizos <strong>de</strong> captación, almacenamento e transporte a través <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s principais <strong>de</strong><br />

augas superficiais;<br />

- servizos <strong>de</strong> distribución <strong>de</strong> auga potable, recollida, tratamento e <strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas<br />

residuais urbanas;<br />

- servizos prestados con augas subterráneas;<br />

- servizos da auga na agricultura e gandaría.<br />

En canto aos servicios <strong>de</strong> captación, almacenamento e transporte a través <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s principais<br />

<strong>de</strong> augas superficiais en <strong>Galicia</strong>-Costa, actualmente nesta <strong>de</strong>marcación non se recuperan os<br />

custos vía tarifas nos custos incorridos na prestación dos servizos. En relación aos servizos<br />

invertidos na prevención contra asolagamentos ou laminación <strong>de</strong> enchentes non hai<br />

recuperación <strong>de</strong> custos xa que se consi<strong>de</strong>ran como un ben público.<br />

No referente a servizos <strong>de</strong> distribución <strong>de</strong> auga potable, recollida, tratamento e <strong>de</strong>puración <strong>de</strong><br />

augas residuais urbanas na <strong>de</strong>marcación presentan estruturas <strong>de</strong> tarifas pouco axeitadas tanto<br />

<strong>de</strong>n<strong>de</strong> o punto <strong>de</strong> vista da igualda<strong>de</strong> como do estímulo do aforro.<br />

Así, existen municipios que non facturan en función do consumo e outros teñen fixados volumes<br />

mínimos que levan a pagar <strong>de</strong> todas formas, aínda que o consumo sexa menor que o mínimo.<br />

Deberíase fomentar unha tarifa fixa a partir dun límite <strong>de</strong> consumo e ir incrementando a tarifa<br />

en función do recurso consumido para así potenciar o aforro do consumo <strong>de</strong> auga e premiar <strong>de</strong><br />

certa forma a posta en práctica <strong>de</strong>ste uso racional. As estruturas <strong>de</strong> tarifas, a<strong>de</strong>mais<br />

caracterízanse por presentar un número pequeno <strong>de</strong> tramos e por tanto un rango moi amplo, o<br />

que leva consigo a que diferentes niveis <strong>de</strong> consumo teñan o mesmo nivel <strong>de</strong> prezos, non<br />

percibindo os consumidores os beneficios do aforro <strong>de</strong> auga. A maior parte dos custos non<br />

repercut percibiendo<br />

II.03-1


epercutidos localízanse nos servizos <strong>de</strong> tratamento e <strong>de</strong>puración <strong>de</strong> augas residuais.<br />

Os servizos prestados polos aproveitamentos <strong>de</strong> auga subterránea caracterízanse por ser <strong>de</strong><br />

tipo puntual, doméstico e individual. Estes aproveitamentos son realizados, previa autorización e<br />

concesión da Administración Hidráulica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, polos propios interesados, polo que se<br />

consi<strong>de</strong>ra que a recuperación <strong>de</strong> custos <strong>de</strong>stas obras é completa. En xeral, abastecen a<br />

núcleos pequenos, agás en algunhas zonas turísticas que reforzan os seus abastecementos con<br />

augas subterráneas ao mostrar un incremento <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> auga en verán.<br />

A situación dos servizos <strong>de</strong> auga na agricultura e gandaría caracterízase pola inexistencia dun<br />

control das captacións empregadas nas explotacións agrarias, a ausencia <strong>de</strong> organizacións<br />

creadas para prestar un servizo aos agricultores e a escasa ou nula infraestrutura <strong>de</strong> regadío <strong>de</strong><br />

uso común. Actualmente, os regadíos son maioritariamente con captacións individuais e con<br />

medios e técnicas propias pouco tecnificadas. Debido á gran dispoñibilida<strong>de</strong> do recurso en<br />

toda a <strong>de</strong>marcación, tanto <strong>de</strong> auga superficial como <strong>de</strong> subterránea, non existe unha<br />

concienciación acerca do uso responsable da auga e a necesida<strong>de</strong> dunha axeitada<br />

organización e regulación. Polo tanto, este sector está caracterizado na maioría por un<br />

abastecemento mediante fontes propias, levando consigo a que os custos da auga sexan<br />

soportados polos usuarios, agás no caso das comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> regadores que esixen, nalgunhas<br />

partes, unha pequena achega do mantemento <strong>de</strong> infraestruturas.<br />

Polo tanto, todos estes servizos relacionados ca auga que se comentaron xeran os custos<br />

financeiros <strong>de</strong>rivados do proceso.<br />

A maiores <strong>de</strong>ben ser cuantificados e recuperados uns custos ambientais e do recurso. Os<br />

primeiros serán valorados como o custo das medidas establecidas para lograr os obxectivos<br />

ambientais, incluíndo as adoptadas polas administracións competentes como polos usuarios. O<br />

custo do recurso valorarase como o custo das oportunida<strong>de</strong>s ás que se renuncia cando un<br />

recurso escaso se asigna a un uso en lugar <strong>de</strong> a outros usos, e por medio dos instrumentos <strong>de</strong><br />

mercado e como estes permiten mellorar a asignación económica do recurso e os caudais<br />

ambientais.<br />

2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

Aten<strong>de</strong>ndo á natureza do tema considérase que as autorida<strong>de</strong>s que teñen responsabilida<strong>de</strong><br />

nisto correspón<strong>de</strong>nse con <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> (organismo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible), a propia Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e<br />

Desenvolvemento Sostible e a Administración Local (concellos e <strong>de</strong>putacións).<br />

II.03-2


3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

A Directiva Marco da Auga formula a recuperación <strong>de</strong> custos tanto dos servizos relacionados<br />

co uso da auga como das medidas concretas a aplicar para lograr o “bo estado ecolóxico”. É<br />

dicir, que a recuperación <strong>de</strong> custos inclúe a<strong>de</strong>mais dos custos económicos, custos<br />

medioambientais e os relativos ao recurso.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Os principais obxectivos da recuperación <strong>de</strong> custos, que ten como fin o cumprimento dos<br />

obxectivos ambientais para a consecución do bo estado ecolóxico das masas, van<br />

encamiñados a proporcionar incentivos axeitados para un uso más sostible e racional da auga<br />

e a que a <strong>de</strong>vandita recuperación sexa levada a cabo <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>cuada por parte dos<br />

diferentes usos da auga, tendo en conta o principio <strong>de</strong> quen contamina paga.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, para aquelas circunstancias especiais <strong>de</strong>bido a<br />

cuestións <strong>de</strong> equida<strong>de</strong> social, competitivida<strong>de</strong> produtiva ou estratéxica dun sector, condicións<br />

naturais <strong>de</strong>sfavorables, etc., a recuperación <strong>de</strong> custos po<strong>de</strong> ser aplicada <strong>de</strong> forma máis laxa.<br />

No resto das circunstancias normais, formúlanse unha serie <strong>de</strong> medidas co labor <strong>de</strong> obter unha<br />

total recuperación dos custos. Así:<br />

- Realización <strong>de</strong> campañas informativas para concienciar aos usuarios sobre un consumo<br />

responsable, vertidos e fontes contaminantes.<br />

- Modificación das tarifas mediante un sistema <strong>de</strong> tarifas progresivas que penalice aos<br />

consumos altos e incentiven o aforro.<br />

- Implantación <strong>de</strong> tarifas que bonifiquen por membros da unida<strong>de</strong> familiar, por situacións<br />

especiais por ingresos, por baixos consumos, etc.<br />

- Instalación <strong>de</strong> contadores individuais para todas as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> consumo, xa sexan a<br />

través da contratación do servicio ou mediante o autoabastecemento a partir <strong>de</strong><br />

concesións. O cometido é levar a cabo un control individualizado e periódico do uso do<br />

recurso.<br />

- Implantación <strong>de</strong> tarifas que reflicten o custo real dos servizos, <strong>de</strong> modo que os diferentes<br />

usuarios paguen en función do custo do servizo que reciben.<br />

- Substitución <strong>de</strong> equipos e dispositivos <strong>de</strong> consumo por uns <strong>de</strong> maior eficacia.<br />

- Implantación <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> aforro en lugares públicos.<br />

- Reutilización da auga <strong>de</strong>purada.<br />

II.03-3


- Control do uso institucional da auga.<br />

- Fomentar a revisión e mo<strong>de</strong>rnización <strong>de</strong> conducións <strong>de</strong> auga potable en edificios e<br />

vivendas particulares cunha antigüida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada. Colocación <strong>de</strong> aparatos <strong>de</strong><br />

control <strong>de</strong> fugas, dispositivos <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> auga <strong>de</strong> choiva, etc.<br />

- Establecer un sistema <strong>de</strong> información para dispoñer <strong>de</strong> datos acerca dos custos e<br />

porcentaxe <strong>de</strong> recuperación <strong>de</strong>stes por parte dos sectores implicados no uso da auga.<br />

De todo os xeitos, estas actuacións po<strong>de</strong>n ser complementadas con outras medidas<br />

contempladas no Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do<br />

tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- Modificacións normativas para a<strong>de</strong>cuar o réxime sancionador <strong>de</strong> vertidos.<br />

- Actualización da estrutura das tarifas <strong>de</strong> rego.<br />

- Actualización da estrutura das tarifas <strong>de</strong> abastecemento urbano e industrial.<br />

- Elaboración e aprobación da normativa reguladora das condicións das condicións <strong>de</strong><br />

reutilización <strong>de</strong> auga.<br />

- Fomento da implantación <strong>de</strong> producións agrícolas adaptadas.<br />

- Contratos <strong>de</strong> cesión <strong>de</strong> <strong>de</strong>reitos ao uso privativo <strong>de</strong> augas.<br />

- Aplicación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> circuíto pechados <strong>de</strong> circulación <strong>de</strong> auga en instalacións<br />

industriais.<br />

- Mellora da eficiencia <strong>de</strong> condución en re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tubaxes.<br />

- Entubación <strong>de</strong> conducións a ceo aberto.<br />

- Revisión <strong>de</strong> concesións.<br />

- Control <strong>de</strong> volumes extraídos <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga.<br />

- I<strong>de</strong>ntificación e control <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- Actualización do censo <strong>de</strong> vertidos.<br />

- Regularización e revisión das condicións das autorizacións <strong>de</strong> vertido.<br />

- Modificacións lexislativas para facilitar as transaccións <strong>de</strong> <strong>de</strong>reito ao aproveitamento <strong>de</strong><br />

auga.<br />

II.03-4


Tema importante<br />

III.01. Delimitación e xestión <strong>de</strong> zonas<br />

asolagables<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

As enchentes son un fenómeno natural asociado a réximes pluviométricos extraordinarios e<br />

propios dunha dinámica fluvial natural que require un gran interese ao xerar situacións que<br />

po<strong>de</strong>n por en perigo vidas humanas e levar consigo <strong>importantes</strong> danos materiais.<br />

O risco <strong>de</strong>ste suceso para as activida<strong>de</strong>s humanas foise incrementando nos últimos tempos, xa<br />

que a falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitación do Dominio Público Hidráulico <strong>de</strong>u lugar a casos <strong>de</strong> ocupación das<br />

zonas asolagables, especialmente en tramos con presións urbanísticas significativas, levando<br />

consigo graves danos.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa po<strong>de</strong>mos i<strong>de</strong>ntificar as seguintes zonas<br />

asolagables representadas no mapa que se mostra a continuación. Así:<br />

• Zonas con risco potencial <strong>de</strong> asolagamento contidas no Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong><br />

Costa vixente:<br />

- Río Verdugo Superior (ríos Verdugo e Oitavén) con priorida<strong>de</strong> media.<br />

- Río Verdugo Inferior con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Ría <strong>de</strong> Vigo – Río Miñor con priorida<strong>de</strong> media.<br />

- Pontevedra con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Umia con priorida<strong>de</strong> media.<br />

- Vilagarcía con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Sar - Santiago con priorida<strong>de</strong> máxima.<br />

- Río Ulla con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Ulla Inferior (Pontecesures) con priorida<strong>de</strong> media.<br />

- Río Tines (Serra <strong>de</strong> Outes) con priorida<strong>de</strong> media.<br />

- Río Tambre Medio (Ponte Olveira-Porto<strong>de</strong>mouros, Pontealbar e Sigüeiro) con<br />

priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Tambre Inferior con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Traba (Noia) con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Xallas Inferior con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Gran<strong>de</strong> (Vimianzo, Baio e Zas) con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

III.01-1


- Río Anllóns (Carballo) con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Mera-Brexa con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Ríos Arteixo e Seixedo con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Ríos Mendo e Man<strong>de</strong>o con priorida<strong>de</strong> media.<br />

- Río Eume (As Pontes) con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Eume Inferior (Ponte<strong>de</strong>ume e Cabanas) con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río das Forcadas (Ce<strong>de</strong>ira) con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Xubia e Belelle (Ferrol) con priorida<strong>de</strong> media.<br />

- Río Sor Alto con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Covo (San Ciprián) con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Landro (Viveiro) con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Ouro (Ferreira e Valadouro) con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

- Río Masma (Mondoñedo e Lourenzá) con priorida<strong>de</strong> mínima.<br />

III.01-2


Así mesmo, <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> está levando a cabo un estudo e revisión das zonas asolagables e<br />

a <strong>de</strong>limitación do Dominio Público Hidráulico dos ríos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa co obxecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir as<br />

zonas con risco <strong>de</strong> asolagamento en base á metodoloxía da Directiva 20007/60/CE relativa á<br />

llllllllllllllll<br />

III.01-3


avaliación e xestión dos riscos <strong>de</strong> asolagamento que, como primeiro paso, pi<strong>de</strong> realizar aos<br />

Estados Membros antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>cembro <strong>de</strong> 2011, unha Avaliación preliminar <strong>de</strong> Riscos <strong>de</strong><br />

Asolagamento.<br />

A base <strong>de</strong>sta Avaliación Preliminar foi a análise histórica dos asolagamentos no ámbito <strong>de</strong><br />

estudo, tendo en conta as seguintes fontes <strong>de</strong> información:<br />

1. Información <strong>de</strong> asolagamentos históricos ata o ano 2001 co traballo recollido no Plan<br />

Hidrolóxico <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> e o Plan Especial <strong>de</strong> Protección Civil.<br />

2. Información <strong>de</strong> asolagamentos históricos a partir do ano 2000, como recapitulación das<br />

inci<strong>de</strong>ncias recollidas por Protección Civil <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> no número <strong>de</strong> teléfono 112.<br />

3. Información sobre canles afectadas polos asolagamentos <strong>de</strong> 2006, subministrada por <strong>Augas</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

4. Información existente nos estudos <strong>de</strong> asolagamento realizados por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> <strong>de</strong>n<strong>de</strong> o<br />

ano 2002.<br />

A seguinte figura, recolle os tramos que tiveron problemas históricos e as concas das cales foron<br />

consi<strong>de</strong>radas concas con risco <strong>de</strong> asolagamento.<br />

III.01-4


Tramos <strong>de</strong> ríos que se tiveron en conta durante o proceso <strong>de</strong> selección. Problemas históricos.<br />

Esta análise foi completada cos problemas <strong>de</strong> asolagamentos dos últimos anos, os cales, <strong>de</strong>bido<br />

fundamentalmente aos incendios <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> anormal acaecidos no verán do 2006, <strong>de</strong>ron<br />

lugar a novos problemas <strong>de</strong> asolagamentos asociados a concas pequenas, <strong>de</strong> elevada<br />

pen<strong>de</strong>nte, situadas en zonas costeiras, e que a maioría <strong>de</strong>sembocan en núcleos urbanos.<br />

Debido a que estes problemas déronse en concas torrenciais costeiras e co obxectivo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>tectar concas costeiras que poidan ter futuros problemas <strong>de</strong> asolagamento asociado a un<br />

cambio <strong>de</strong> uso do chan, consi<strong>de</strong>rouse oportuno realizar un estudo preliminar específico <strong>de</strong><br />

asolagamentos nas concas costeiras <strong>de</strong>ntro do ámbito <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. Para iso cruzouse unha<br />

análise <strong>de</strong> perigo cunha <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong>, obtendo un mapa preliminar <strong>de</strong> risco <strong>de</strong><br />

asolagamento baseado en factores xeomorfolóxicos, hidrolóxicos, físicos, sociais e ambientais.<br />

As concas que resultaron ter un maior parámetro <strong>de</strong> risco, ás que se asignou nivel <strong>de</strong> risco alto,<br />

son as dos ríos Mougas, Bahíña, Grova, Cabeiro-Alvedosa, do Faro, Puntillón, De Presa e Postillón<br />

<strong>de</strong>ntro da Ría <strong>de</strong> Vigo, os ríos Vispo, Loira, Lameira, Gafos, Vilariño e Navalón na Ría <strong>de</strong><br />

Pontevedr<br />

III.01-5


Pontevedra, o río O Con, Guillén, Sórdido, Té, e Morto-Regueiro na Ría <strong>de</strong> Arousa e o río Quintáns<br />

e Balcunqueiro na ría <strong>de</strong> Muros e o río Vilasanche ou Os Corrais na ría <strong>de</strong> Ferrol.<br />

Mapa <strong>de</strong> risco das concas analizadas<br />

O resultado final <strong>de</strong>ste estudo foi a obtención dun Mapa <strong>de</strong> Avaliación Previa do Risco.<br />

III.01-6


O mapa previo <strong>de</strong> risco tendo en conta a análise histórica e o preliminar <strong>de</strong> risco das concas<br />

costeiras, nas que se inclúen unicamente aquelas concas con risco alto ou moi alto, quedaría<br />

do seguinte xeito.<br />

Evolución do mapa preliminar <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> asolagamento. Análise histórica nas concas costeiras con risco<br />

alto e moi alto.<br />

III.01-7


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

O control e mitigación das enchentes é competencia <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, aínda que<br />

baseándose na natureza do tema, teñen responsabilida<strong>de</strong> nisto, a Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible, Consellería da Presi<strong>de</strong>ncia, Administracións Públicas e<br />

Xustiza (Protección Civil), Consellería <strong>de</strong> Vivenda e Solo, a Consellería <strong>de</strong> Política Territorial, Obras<br />

Públicas e Transportes, así como a Administración Local (concellos).<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

As enchentes teñen unha función ecolóxica para a dinámica fluvial e a súa mobilida<strong>de</strong>, a<br />

saú<strong>de</strong> e rexeneración <strong>de</strong> ecosis<strong>temas</strong>. Aínda que tamén po<strong>de</strong>n orixinar danos á saú<strong>de</strong> humana,<br />

o medio ambiente, o patrimonio cultural e a activida<strong>de</strong> económica. Mesmo sobre as masas <strong>de</strong><br />

auga po<strong>de</strong>n dar lugar a episodios <strong>de</strong> contaminación acci<strong>de</strong>ntal.<br />

Para mitigar as catástrofes producidas polas enchentes foise xerando a execución dunha serie<br />

<strong>de</strong> obras estruturais (encoros e <strong>de</strong>fensas), as cales exercen unha presión sobre o estado das<br />

masas <strong>de</strong> auga (ver ficha do Tema Importante: Alteracións por presións hidromorfolóxicas das<br />

masas <strong>de</strong> auga continentais).<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

A finalida<strong>de</strong> é alcanzar os obxectivos ambientais contemplados pola Directiva Marco da Auga<br />

e así conseguir unha axeitada protección das augas superficiais, concretamente previr ou<br />

reducir as repercusións dos episodios <strong>de</strong> contaminación acci<strong>de</strong>ntal proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> enchentes.<br />

A<strong>de</strong>mais, é obxecto alcanzar outro obxectivo do Plan <strong>de</strong> conca como previr e evitar os danos<br />

<strong>de</strong>bidos aos asolagamentos, enchentes e outros fenómenos hidráulicos. Este fin tamén é<br />

pretendido pola Directiva Marco da Auga ao establecer un marco para a protección das<br />

augas que contribúa, entre outros obxectivos, a paliar os efectos dos asolagamentos. De feito,<br />

para mitigar os problemas <strong>de</strong>rivados dos asolagamentos adoptouse, a nivel comunitario, a<br />

Directiva 2007/60/CE do 23 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007 relativa á avaliación e xestión dos riscos <strong>de</strong><br />

asolagamento.<br />

A directiva europea relativa á avaliación e xestión dos riscos <strong>de</strong> asolagamento, ten como<br />

obxectivo establecer un marco para a avaliación e xestión dos riscos <strong>de</strong> asolagamento,<br />

<strong>de</strong>stinado a reducir as consecuencias negativas para a saú<strong>de</strong> humana, o medio ambiente, o<br />

patrimonio cultural e a activida<strong>de</strong> económica, asociadas aos asolagamentos na Comunida<strong>de</strong>.<br />

A <strong>de</strong>vandita normativa esixe aos Estados Membros a avaliación preliminar do risco <strong>de</strong><br />

asolagamento baseándose en asolagamentos históricos, a <strong>de</strong>finición <strong>de</strong> mapas <strong>de</strong> perigo e<br />

mapas <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> asolagamento para as zonas <strong>de</strong>terminadas na avaliación preliminar, e o<br />

establecemento <strong>de</strong> plans <strong>de</strong> xestión <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> asolagamento cun nivel <strong>de</strong> protección<br />

axeitado para cada conca, subconca ou franxa litoral.es<br />

III.01-8


5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para lograr os obxectivos anteriores é necesario levar a cabo as seguintes liñas <strong>de</strong> actuación:<br />

- Un seguimento da información proveniente do Sistema Automático <strong>de</strong> Información<br />

Hidrolóxica (SAIH) para así <strong>de</strong>tectar a situación <strong>de</strong> risco coa maior prontitu<strong>de</strong> posible, co<br />

fin <strong>de</strong> minimizar os danos e riscos. A<strong>de</strong>mais, o control e vixilancia que se leve a cabo a<br />

través do SAIH pó<strong>de</strong>se mellorar coa axuda da gardaría fluvial.<br />

O Sistema Automático <strong>de</strong> Información Hidrolóxica está baseado na captura, transmisión<br />

e procesado <strong>de</strong> datos das variables hidrometeorolóxicas e hidráulicas máis significativas<br />

en <strong>de</strong>terminados puntos xeográficos dunha conca (incluídas as posibles presas se as<br />

houbera). Deste xeito pó<strong>de</strong>nse medir niveis e caudais <strong>de</strong> ríos e afluentes, choivas, volume<br />

encorado pola presa e <strong>de</strong>saugado polos aliviadoiros, etc. De xeito automático distintos<br />

equipos van rexistrando os datos en modo continuo enviándoos a un centro <strong>de</strong> control<br />

situado no organismo <strong>de</strong> conca.<br />

É <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> para a xestión das enchentes, das secas, dos caudais ecolóxicos e<br />

en xeral, para o seguimento do estado da conca. Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa implantouse <strong>de</strong> forma experimental no río Umia.<br />

- Unha <strong>de</strong>limitación do Dominio Público Hidráulico, zonas <strong>de</strong> policía e asolagables para<br />

evitar a ocupación <strong>de</strong>stas e protexer á poboación.<br />

- Unha posta en marcha dun programa que teña como finalida<strong>de</strong> evitar a <strong>de</strong>terioración<br />

ambiental das canles e recuperar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>saugadoiro dos ríos,<br />

frecuentemente limitada polo <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> carrexos ou acumulación <strong>de</strong> restos vexetais e<br />

pola mala dimensión das obras <strong>de</strong> drenaxe como pontes, e así atenuar os danos<br />

causados polas enchentes.<br />

- Creación dun plan a nivel <strong>de</strong>marcación que inclúa os obxectivos marcados polo Plan<br />

Nacional <strong>de</strong> Actuacións Prioritarias en materia <strong>de</strong> restauración hidrolóxico-forestal,<br />

control da erosión e <strong>de</strong>fensa contra a <strong>de</strong>sertización.<br />

- Mellora da <strong>de</strong>fensa contra incendios forestais para evitar os procesos <strong>de</strong> erosión<br />

orixinados tras os incendios.<br />

- Desenvolvemento <strong>de</strong> plans <strong>de</strong> emerxencia con Protección Civil e dun sistema <strong>de</strong> seguros<br />

viable.<br />

- Creación dun plan a nivel <strong>de</strong>marcación que inclúa os obxectivos marcados polo Plan<br />

Nacional <strong>de</strong> Restauración <strong>de</strong> Ríos, e que consista en realizar un diagnóstico das áreas<br />

fluviais do ámbito da <strong>de</strong>marcación tanto a nivel ambiental como <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong><br />

fronte a asolagamentos e promova actuacións prioritarias en cada unha <strong>de</strong>las.<br />

III.01-9


- Un seguimento da información proveniente do programa ARTEMIS para así <strong>de</strong>tectar a<br />

situación <strong>de</strong> risco coa maior prontitu<strong>de</strong> posible, co fin <strong>de</strong> minimizar os danos e riscos. O<br />

obxectivo principal <strong>de</strong>ste programa é lograr a predición <strong>de</strong> asolagamentos en tempo<br />

case-real a través das predicións meteorolóxicas elaboradas por Meteo<strong>Galicia</strong>.<br />

O sistema ARTEMIS é unha ferramenta capaz <strong>de</strong> xerar hidrogramas a partir dos<br />

prognósticos meteorolóxicos, xa que se fundamenta nos mo<strong>de</strong>los meteorolóxicos os<br />

cales ofrecen predicións cuantitativas <strong>de</strong> precipitación que serven <strong>de</strong> entrada a<br />

mo<strong>de</strong>los hidrolóxicos que simulan matematicamente o fenómeno físico da produción <strong>de</strong><br />

escorrentía nunha conca hidrolóxica, isto é, a conversión <strong>de</strong> chuvia a caudal. A partir do<br />

coñecemento <strong>de</strong>stes hidrogramas e dos seus picos, pó<strong>de</strong>nse establecer protocolos <strong>de</strong><br />

actuación en prevención, por exemplo, <strong>de</strong>n<strong>de</strong> Protección Civil. Na Demarcación<br />

Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa existen 30 puntos <strong>de</strong> predición <strong>de</strong> caudais, distribuídos en<br />

11 concas da <strong>de</strong>marcación.<br />

En resumo, analizando o proceso natural dunha enchente e do conseguinte asolagamento, as<br />

actuacións para previr e reducir na medida do posible os danos que se producen pó<strong>de</strong>nse<br />

clasificar en:<br />

- Actuacións estruturais.<br />

• Conservación <strong>de</strong> chans e correccións <strong>de</strong> canles.<br />

• Encoros <strong>de</strong> laminación e <strong>de</strong> regulación.<br />

• Obras nas canles (proteccións e canalizacións).<br />

- Actuacións non estruturais.<br />

• Elaboración <strong>de</strong> mapas <strong>de</strong> risco.<br />

• Zonificación das áreas <strong>de</strong> asolagamento.<br />

• Sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> seguros.<br />

• Regulación legal xeral.<br />

- Actuacións <strong>de</strong> prevención.<br />

• Sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> alarma e previsión <strong>de</strong> enchentes (SAIH e ARTEMIS).<br />

• Plans <strong>de</strong> Protección Civil.<br />

III.01-10


Non obstante, estas actuacións pó<strong>de</strong>nse complementar con outras medidas contempladas no<br />

Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- Revisión <strong>de</strong> concesións.<br />

- Elaboración <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nanzas municipais que regulen a limpeza <strong>de</strong> canles, golas e outros<br />

elementos que <strong>de</strong>sembocan ao mar en DPMT.<br />

- Actuacións para reducir a escorrentía urbana.<br />

- A<strong>de</strong>cuación da estrutura e substrato do leito do río.<br />

- Recuperación da morfoloxía natural da canle.<br />

- Restauración <strong>de</strong> vexetación en zonas húmidas.<br />

- Adquisición <strong>de</strong> terreos para protección <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga.<br />

- Recuperación da morfoloxía natural <strong>de</strong> lagos e zonas húmidas.<br />

- Restitución dos mecanismos <strong>de</strong> alimentación e drenaxe <strong>de</strong> lagos e zonas húmidas.<br />

- Restauración <strong>de</strong> dunas e marismas costeiras.<br />

- Eliminación <strong>de</strong> infraestruturas situadas en DPH.<br />

- Eliminación <strong>de</strong> infraestruturas situadas en DPMT.<br />

- Deseño <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> voluntariado ambiental no ámbito do DPH e do DPMT.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> canles en zona urbana.<br />

III.01-11


Tema importante<br />

III.02. Secas<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A seca é un fenómeno extremo no que os límites xeográficos e temporais son difíciles <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminar e que po<strong>de</strong> dar lugar a danos medioambientais e afeccións no abastecemento a<br />

poboacións.<br />

Supón unha anomalía transitoria, máis ou menos prolongada, caracterizada por un período <strong>de</strong><br />

tempo con valores <strong>de</strong> precipitacións inferiores aos normais na área afectada. A causa inicial <strong>de</strong><br />

toda seca é a escaseza <strong>de</strong> precipitacións (seca meteorolóxica) o que <strong>de</strong>riva nunha<br />

insuficiencia <strong>de</strong> recursos hídricos (seca hidrolóxica) que po<strong>de</strong> comprometer a garantía <strong>de</strong><br />

abastecemento.<br />

Na gráfica seguinte móstrase a ten<strong>de</strong>ncia do índice <strong>de</strong> seca (índice <strong>de</strong> precipitación<br />

estandarizado, SPI) que mi<strong>de</strong> o déficit <strong>de</strong> precipitación en diferentes períodos <strong>de</strong> tempo en<br />

<strong>Galicia</strong>. Os resultados reflicten unha diminución <strong>de</strong> achegas en febreiro-marzo (media FM),<br />

mentres que as condicións máis húmidas se ven favorecidas nos meses <strong>de</strong> xullo e agosto (media<br />

XA). A<strong>de</strong>mais, os cambios apreciados nos índices meteorolóxicos <strong>de</strong> perigo <strong>de</strong> incendios<br />

forestais tamén manifestan o cambio climático en <strong>Galicia</strong>. (Fonte: Plan Galego <strong>de</strong> acción fronte<br />

ao Cambio Climático, Xunta <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>).<br />

III.02-1


Actualmente, na Demarcación Hidrolóxica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa os maiores problemas xor<strong>de</strong>n a<br />

causa da escaseza <strong>de</strong> auga pola falta <strong>de</strong> regulación nalgúns dos principais sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong><br />

abastecemento <strong>de</strong> poboación ante as cíclicas situacións <strong>de</strong> seca en prexuízo do réxime <strong>de</strong><br />

caudais ecolóxicos. A<strong>de</strong>mais, esta <strong>de</strong>ficiencia no abastecemento do recurso vese<br />

incrementada por unha maior <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>bido á afluencia <strong>de</strong> turistas na época estival, sobre<br />

todo, das zonas costeiras da <strong>de</strong>marcación.<br />

Esta conca non conta con ningún plan especial <strong>de</strong> actuación en situacións <strong>de</strong> alerta e eventual<br />

seca e do único instrumento que dispón para actuar ante os problemas <strong>de</strong> seca é co Plan <strong>de</strong><br />

Protección Civil Ante Situacións <strong>de</strong> Seca en <strong>Galicia</strong>. Este plan ten como obxecto garantir a<br />

poboación que está afectada pola situación <strong>de</strong> seca que dispoña <strong>de</strong> auga para consumo<br />

durante o tempo que dure a situación <strong>de</strong> emerxencia, baixo a dirección e coordinación das<br />

autorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Protección Civil da Xunta <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> .<br />

Segundo o indicado pola Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica, en caso <strong>de</strong> secas prolongadas,<br />

po<strong>de</strong>rase aplicar un réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos menos esixente sempre que se cumpran as<br />

condicións do artigo 38 do Regulamento da planificación hidrolóxica, agás nas zonas incluídas<br />

na re<strong>de</strong> Natura 2000 ou na Lista <strong>de</strong> humedais <strong>de</strong> importancia internacional <strong>de</strong> acordo co<br />

Convenio <strong>de</strong> Ramsar, do 2 <strong>de</strong> febreiro <strong>de</strong> 1971 e a non ser que sexa primordial o uso para<br />

abastecemento <strong>de</strong> poboacións.<br />

2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

Baseándose na natureza do tema teñen responsabilida<strong>de</strong> nisto, a Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible así como <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, pertencente á <strong>de</strong>vandita<br />

consellería, e as Administracións Locais (concellos).<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

Os episodios <strong>de</strong> seca po<strong>de</strong>n causar <strong>importantes</strong> afeccións medioambientais a consecuencia<br />

da redución significativa das achegas hídricas aos ecosis<strong>temas</strong> acuáticos, repercutindo<br />

negativamente nun grave <strong>de</strong>terioro do estado ecolóxico e da calida<strong>de</strong> das masas, afectando<br />

principalmente aos hábitats máis vulnerables.<br />

Os efectos negativos sobre as masas <strong>de</strong> auga materialízanse por medio do aumento do "stress<br />

ecolóxico" nas comunida<strong>de</strong>s piscícolas e <strong>de</strong> invertebrados acuáticos, afectando tamén aos<br />

mamíferos e aves asociados ao medio hídrico, se a situación <strong>de</strong> seca persiste. Así mesmo, se a<br />

supresión do caudal circulante é tal que afecta ao freático adxacente <strong>de</strong> ribeira, as raíces da<br />

vexetación <strong>de</strong> ribeira secaríanse. Por último, prodúcese unha diminución da apreciación<br />

paisaxística e recreativa da área afectada.<br />

III.02-2


4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Para cumprir os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga débese<br />

paliar ou minimizar os efectos negativos da seca sobre o estado ecolóxico das masas <strong>de</strong> auga,<br />

sobre todo, afectando o mínimo posible ao réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos.<br />

Así mesmo, é fundamental previr as situacións <strong>de</strong> seca para intentar evitar, na medida do<br />

posible, a <strong>de</strong>ficiente subministración <strong>de</strong> auga. Aquelas zonas máis propensas a sufrir episodios<br />

<strong>de</strong> seca, <strong>de</strong>bido ao déficit <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> auga dispoñibles ou a un gran consumo <strong>de</strong> auga en<br />

certas épocas do ano, <strong>de</strong>berían realizar unha xestión axeitada para paliar estes problemas.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para alcanzar os obxectivos ambientais é importante a elaboración dun Plan Especial <strong>de</strong><br />

Actuación en Situacións <strong>de</strong> Alerta e Eventual Seca na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa, intentando minimizar <strong>de</strong> igual modo os impactos económicos e sociais orixinados polas<br />

secas.<br />

De igual forma, para intentar solucionar os problemas <strong>de</strong> abastecemento por escaseza <strong>de</strong> auga<br />

en épocas estivais en certas zonas da <strong>de</strong>marcación pó<strong>de</strong>nse ter en conta as seguintes<br />

medidas:<br />

- Elaboración <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> reutilización <strong>de</strong> augas residuais para diversos usos en zonas<br />

on<strong>de</strong> a escaseza <strong>de</strong> auga o aconselle.<br />

- Realización dun control exhaustivo da explotación dos encoros en época <strong>de</strong> estiaxe co<br />

obxecto <strong>de</strong> minimizar os efectos da seca.<br />

- Seguimento dos datos da reserva <strong>de</strong> auga nos encoros da <strong>de</strong>marcación, convocando<br />

as comisións <strong>de</strong> <strong>de</strong>sencoro para así <strong>de</strong>terminar o uso das <strong>de</strong>vanditas reservas en caso <strong>de</strong><br />

necesida<strong>de</strong>.<br />

- Realización dos proce<strong>de</strong>mentos necesarios para facilitar o abastecemento <strong>de</strong> augas<br />

públicas (outorgadas en concesión) e doutros recursos <strong>de</strong> auga sometidos a outro tipo<br />

<strong>de</strong> propieda<strong>de</strong>, cando a situación así o requirise.<br />

- Axilizar e colaborar cos municipios na realización <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> abastecemento naqueles<br />

núcleos nos que existan carencias <strong>de</strong> auga por motivos estruturais, ou ben naqueles que<br />

teñan alta inci<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> carencias conxunturais, logo <strong>de</strong> solicitu<strong>de</strong> das entida<strong>de</strong>s locais.<br />

- Colaborar cos municipios na i<strong>de</strong>ntificación e posterior análise das posibles causas<br />

<strong>de</strong>terminantes dun maior grao <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> aos episodios <strong>de</strong> seca.<br />

- Asesorar e colaborar cos municipios en estudos que permitan reutilizar as augas residuais<br />

noutros usos.<br />

III.02-3


- Axilización <strong>de</strong> obras urxentes <strong>de</strong> abastecemento e saneamento.<br />

- Instrucións para o uso racional <strong>de</strong> auga para rego, coa colaboración do organismo<br />

autónomo <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, nos ámbitos <strong>de</strong> competencias <strong>de</strong> cada un <strong>de</strong>les.<br />

Mais estas actuacións po<strong>de</strong>n ser complementadas con outras medidas contempladas no Anexo<br />

VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Revisión <strong>de</strong> concesións.<br />

- Actualización do Rexistro <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> e regularización <strong>de</strong> concesións.<br />

- Incremento do persoal <strong>de</strong> gardaría para control <strong>de</strong> extraccións.<br />

- Achegas <strong>de</strong> recursos externos a masas <strong>de</strong> augas subterránea en risco.<br />

- Introdución da condicionalida<strong>de</strong> para acce<strong>de</strong>r a axudas públicas en explotacións<br />

agrarias.<br />

- Restitución dos mecanismos <strong>de</strong> alimentación e drenaxe <strong>de</strong> lagos e zonas húmidas.<br />

III.02-4


Tema importante<br />

III.03. Incendios<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

En <strong>Galicia</strong> existe unha cultura do lume, que ven empregando o lume como ferramenta<br />

ancestral para a limpeza e rexeneración do pasto.<br />

Dentro das causas atribuíbles á acción humana están as <strong>de</strong>rivadas do uso incorrecto do lume,<br />

as neglixencias, os acci<strong>de</strong>ntes, e os intencionados.<br />

En <strong>Galicia</strong> os incendios forestais máis frecuentes son os que se provocan coa intención <strong>de</strong><br />

queimar o monte, é dicir, os intencionados. As causas son diversas, para eliminación <strong>de</strong><br />

matogueiras, rexeneración <strong>de</strong> pastos, redución da presión <strong>de</strong> certos animais, cuestións<br />

cinexéticas, provocados por pirómanos, etc.<br />

Entre os anos 1968 e 1985, as estatísticas mostran que ar<strong>de</strong>ron en <strong>Galicia</strong> 545.000 hectáreas<br />

arboradas e 641.000 rasas. A partir do ano 1985 e ata 1989 a situación agrávase, pasándose<br />

nese quinquenio a medias <strong>de</strong> superficie ardida que se aproximan a 40.000 has. arboradas e<br />

50.000 rasa por ano. No ano 1989, o peor <strong>de</strong>n<strong>de</strong> que se realizan estatísticas, chégase a cifras<br />

máximas: 85.000 hectáreas arboradas e 113.000 rasas.<br />

A estatística mostra tamén como nos últimos anos, a partir do 2001, vense producindo un<br />

aumento da superficie queimada. O ano 2005 foi malo pero o 2006 foi un ano catastrófico, con<br />

máis <strong>de</strong> 92.000 ha queimadas nun total <strong>de</strong> case 7.000 incendios.<br />

A continuación, no seguinte mapa represéntase a totalida<strong>de</strong> da superficie queimada no ano<br />

2006 no ámbito da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa xunto coa información das<br />

masas <strong>de</strong> auga superficiais da <strong>de</strong>marcación.<br />

A inci<strong>de</strong>ncia dos incendios forestais provoca graves afeccións ás masas <strong>de</strong> auga, como xa se<br />

explica nos apartados ulteriores. Pero a<strong>de</strong>mais das repercusións sobre o medio, tamén se <strong>de</strong>be<br />

consi<strong>de</strong>rar o custo da auga utilizada na extinción dos incendios, xa que po<strong>de</strong> provocar<br />

escaseza do recurso no punto que se extrae.<br />

Todos estes problemas convértense en gran<strong>de</strong>s perdas económicas polos gastos en medidas <strong>de</strong><br />

extinción e, pola recuperación e restauración da <strong>de</strong>terioración producida polos efectos<br />

negativos dos incendios sobre as masas <strong>de</strong> auga. Xa que logo, é moi importante establecer un<br />

bo sistema <strong>de</strong> prevención, vixilancia e <strong>de</strong>tección <strong>de</strong> incendios forestais, co obxecto <strong>de</strong> evitar a<br />

aparición <strong>de</strong> incendios e co fin <strong>de</strong> conseguir unha extinción óptima se o incendio se<br />

<strong>de</strong>senvolvese.<br />

III.03-1


En xeral, os incendios forestais orixinan sobre a estación afectada, alteracións microclimáticas,<br />

efectos no chan, perda <strong>de</strong> madurez ecolóxica do ecosistema, perda <strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong>, efectos<br />

sobre o réxime hidrolóxico e efectos sobre a calida<strong>de</strong> do aire. Todos estes efectos negativos<br />

repercuten directa ou indirectamente sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

III.03-2


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

En base á natureza do tema teñen responsabilida<strong>de</strong> nisto a Consellería <strong>de</strong> Medio Rural, a<br />

Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible así como <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>,<br />

pertencente a dita consellería, a Consellería <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>ncia, Administracións Públicas e Xustiza<br />

(Protección Civil) e a Administración Local (concellos).<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

Como xa se viu anteriormente, os incendios forestais causan graves afeccións aos ecosis<strong>temas</strong><br />

terrestres e acuáticos a consecuencia das seguintes afeccións. Así:<br />

• Alteracións microclimáticas:<br />

Cando se produce un incendio forestal <strong>de</strong>strúese a cuberta vexetal orixinando un aumento da<br />

iluminación, da amplitu<strong>de</strong> térmica, da absorción <strong>de</strong> calor polos restos carbonizados, da<br />

velocida<strong>de</strong> do aire, da evaporación e <strong>de</strong>secamento superficiais, do impacto das pingas <strong>de</strong><br />

choiva, etc., sobre a estación queimada.<br />

• Efectos no chan:<br />

Xeralmente o lume consume parte da materia orgánica do chan que, xunto co aumento da<br />

temperatura e a evaporación por <strong>de</strong>saparición da cobertura vexetal, produce unha diminución<br />

da absorción e retención <strong>de</strong> auga, a porosida<strong>de</strong>, a aireación e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infiltración<br />

superficial.<br />

O resultado é unha redución da dispoñibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auga e aumento da escorrentía e risco <strong>de</strong><br />

erosión, sendo maior en zonas con pen<strong>de</strong>nte e logo <strong>de</strong> fortes precipitacións tras o lume. Estes<br />

arrastres <strong>de</strong> auga e sedimentos acaban <strong>de</strong>positándose nas masas <strong>de</strong> auga da conca<br />

queimada, afectando aos ecosis<strong>temas</strong> acuáticos (pesca, marisqueo, etc.).<br />

Así mesmo, existen cambios na composición química do chan, liberándose os minerais contidos<br />

na vexetación e chan, e achegando nutrientes, como P e N, ás augas, po<strong>de</strong>ndo afectar á súa<br />

calida<strong>de</strong>.<br />

• Perda <strong>de</strong> madurez ecolóxica do ecosistema:<br />

En xeral, o lume leva a que unha vexetación que se atopa nunha avanzada fase da sucesión<br />

ecolóxica se retrotraia varias etapas nela, co que este feito levaría a diminución <strong>de</strong>: talla,<br />

biomasa, diversida<strong>de</strong> biolóxica, complexida<strong>de</strong>, lonxevida<strong>de</strong>, estabilida<strong>de</strong> da masa forestal; e<br />

aumento <strong>de</strong>: xerofitismo, taxa <strong>de</strong> reprodución, velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crecemento e inflamabilida<strong>de</strong> da<br />

masa vexetal.<br />

• Perda <strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong>:<br />

É un feito relacionado directamente coa perda <strong>de</strong> madurez ecolóxica. En xeral, as formacións<br />

forma<br />

III.03-3


climáticas, en estabilida<strong>de</strong> co medio, son as que teñen uns maiores índices <strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong>.<br />

• Efectos sobre o réxime hidrolóxico:<br />

O lume ocasiona unha rápida mineralización da materia orgánica. Unha boa parte das cinzas,<br />

con contido elevado en nutrientes do chan, van ser lavadas e arrastradas pola auga <strong>de</strong> choiva<br />

ata os cursos <strong>de</strong> auga. A<strong>de</strong>mais, van ser arrastrados os compoñentes do chan, sobre todo os<br />

finos (arxilas e limos). Iso leva a unha diminución da calida<strong>de</strong> das augas, producíndose unha<br />

alteración da composición química durante un período <strong>de</strong> tempo máis ou menos longo.<br />

O aumento das partículas en suspensión nas masas <strong>de</strong> auga ocasiona a colmatación dos<br />

encoros, danos en zonas <strong>de</strong> cría <strong>de</strong> salmónidos, alteracións nos cria<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> moluscos das rías,<br />

etc.<br />

As cinzas e minerais en suspensión po<strong>de</strong>n aumentar o contido en materia orgánica dos medios<br />

fluviais, o que implica un aumento da vexetación. Á súa vez leva unha redución da velocida<strong>de</strong><br />

da auga, o aumento da temperatura e a diminución do contido <strong>de</strong> osíxeno, é dicir, peores<br />

condicións para as especies piscícolas e outras.<br />

• Efectos sobre a calida<strong>de</strong> do aire:<br />

O dióxido <strong>de</strong> carbono é o principal gas expulsado á atmosfera, pero a<strong>de</strong>mais pola combustión<br />

tamén se liberan monóxido <strong>de</strong> carbono, metano, óxidos <strong>de</strong> nitróxeno, amoníaco e ozono.<br />

O dióxido <strong>de</strong> carbono e o metano son gases <strong>de</strong> efecto invernadoiro. O monóxido <strong>de</strong> carbono,<br />

o metano e os óxidos <strong>de</strong> nitróxeno contribúen á produción fotoquímica <strong>de</strong> ozono na troposfera.<br />

O amoníaco xera na troposfera ácido nítrico e contribúe á choiva ácida.<br />

Tamén se difun<strong>de</strong>n á atmosfera as partículas sólidas e fume, diminuíndo a calida<strong>de</strong> do aire.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

A finalida<strong>de</strong> é a consecución dos obxectivos ambientais da DMA, aínda que a <strong>de</strong>terioración<br />

<strong>de</strong>rivada das zonas queimadas non son reversibles a curto prazo, e aquelas masas <strong>de</strong> auga que<br />

sufran os efectos negativos <strong>de</strong>sta catástrofe <strong>de</strong>ben ser estudadas para ver se alcanzan o bo<br />

estado ecolóxico ou bo potencial ecolóxico, nese caso serían candidatas a ser xustificadas<br />

como unha excepción.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para paliar os problemas <strong>de</strong>rivados dos incendios forestais sobre as masas <strong>de</strong> auga da<br />

Demarcación <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa débense ter en conta aquelas medidas <strong>de</strong>stinadas ás masas <strong>de</strong><br />

auga e recollidas nos respectivos plans <strong>de</strong> prevención e <strong>de</strong>fensa contra incendios forestais<br />

masas<br />

III.03-4


autonómicos ou outros relacionados con este tema. Aínda así, pó<strong>de</strong>nse levar a cabo liñas <strong>de</strong><br />

actuación complementarias, como accións <strong>de</strong> restauracións hidrolóxico-forestais tras os<br />

incendios forestais, <strong>de</strong> forma que se evite, no posible, a chegada <strong>de</strong> arrastres <strong>de</strong> sedimentos ás<br />

masas <strong>de</strong> auga.<br />

Con estes traballos pó<strong>de</strong>se evitar a <strong>de</strong>terioración da calida<strong>de</strong> das masas <strong>de</strong> auga e é<br />

importante potenciar os traballos <strong>de</strong> retención do chan, control da erosión e das enchentes.<br />

Non obstante, estas actuacións po<strong>de</strong>n ser complementadas con outras medidas contempladas<br />

no Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- Restauración <strong>de</strong> ribeiras.<br />

- Adquisición <strong>de</strong> terreos para protección <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga.<br />

III.03-5


Tema importante<br />

III.04. Contaminación acci<strong>de</strong>ntal<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A contaminación acci<strong>de</strong>ntal po<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r <strong>de</strong>: acci<strong>de</strong>ntes marítimos con vertido <strong>de</strong><br />

hidrocarburos, acci<strong>de</strong>ntes industriais con emisión <strong>de</strong> substancias químicas perigosas, e<br />

acci<strong>de</strong>ntes por estrada e ferrocarril con emisión <strong>de</strong> substancias perigosas.<br />

O vertido <strong>de</strong> hidrocarburos por acci<strong>de</strong>ntes marítimos provoca gran<strong>de</strong>s danos nos ecosis<strong>temas</strong><br />

mariños e os posteriores procesos e operacións <strong>de</strong> limpeza <strong>de</strong>stes vertidos po<strong>de</strong>n resultar moi<br />

agresivos para os hábitats acuáticos alterados.<br />

A emisión <strong>de</strong> substancias químicas perigosas <strong>de</strong>riva, a maior parte, da industria química,<br />

farmacéutica, enerxética, etc. A consecuencia <strong>de</strong>stes acci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>teriórase gravemente o<br />

medio acuático e a contorna.<br />

O mesmo acontece cos acci<strong>de</strong>ntes por estrada e <strong>de</strong> ferrocarril, que inflúen negativamente no<br />

chan, atmosfera e medio hídrico.<br />

A Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa leva sufrindo diante das súas costas episodios<br />

gravísimos <strong>de</strong> contaminación mariña acci<strong>de</strong>ntal proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> buques <strong>de</strong> todo tipo. Pero o<br />

acci<strong>de</strong>nte do buque Prestige produciu unha catástrofe natural sobre as masas <strong>de</strong> auga<br />

costeiras e <strong>de</strong> transición da <strong>de</strong>marcación. Este suceso levou á Administración Autonómica a<br />

realizar un Plan Territorial <strong>de</strong> Continxencias por Contaminación Mariña para solucionar a falta<br />

<strong>de</strong> coordinación e <strong>de</strong> previsión <strong>de</strong> actuación ante este tipo <strong>de</strong> acci<strong>de</strong>ntes.<br />

As consecuencias <strong>de</strong>ste acci<strong>de</strong>nte apreciáronse sobre os ecosis<strong>temas</strong> das masas <strong>de</strong> auga <strong>de</strong><br />

transición e costeiras, e sobre as activida<strong>de</strong>s económicas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da explotación dos<br />

recursos mariños.<br />

Tamén son relevantes os acci<strong>de</strong>ntes industriais con emisión <strong>de</strong> substancias perigosas causando<br />

unha grave <strong>de</strong>terioración sobre as masas <strong>de</strong> auga afectadas, como foi o caso do vertido <strong>de</strong><br />

substancias tóxicas acontecida sobre o encoro <strong>de</strong> Caldas <strong>de</strong> Reis pola empresa petroquímica<br />

Brenntag.<br />

De igual xeito, os acci<strong>de</strong>ntes por estrada e ferrocarril tamén produciron inci<strong>de</strong>ncias e<br />

alteracións negativas sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

Baseándose na natureza do tema teñen responsabilida<strong>de</strong> nisto as seguintes autorida<strong>de</strong>s: a<br />

Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible así como <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong><br />

pertencente á <strong>de</strong>vandita consellería, a Consellería <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>ncia, Administracións Públicas e a<br />

III.04-1


Xustiza (Protección Civil), a Consellería <strong>de</strong> Innovación e Industria, e a Administración Local<br />

(concellos).<br />

A nivel estatal as autorida<strong>de</strong>s competentes responsables neste tema correspón<strong>de</strong>nse con<br />

Puertos <strong>de</strong>l Estado, Dirección General <strong>de</strong> la Marina Mercante e a Dirección <strong>de</strong> Sostenibilidad <strong>de</strong><br />

la Costa y <strong>de</strong>l Mar.<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

Os problemas <strong>de</strong>rivados da contaminación acci<strong>de</strong>ntal sobre as masas <strong>de</strong> auga levan consigo a<br />

unha grave <strong>de</strong>terioración das masas <strong>de</strong> auga, sobre todo, tendo en conta que se tratan <strong>de</strong><br />

vertidos <strong>de</strong> substancias perigosas, con todas as afeccións negativas que teñen sobre o medio<br />

afectado.<br />

Os efectos negativos polos vertidos <strong>de</strong> substancias perigosas xa foron apuntados nas fichas<br />

correspon<strong>de</strong>ntes aos problemas por incumprimento dos obxectivos medioambientais (I.07.<br />

Contaminación por vertidos industriais).<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Pretén<strong>de</strong>nse alcanzar os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da Auga e<br />

recuperar a calida<strong>de</strong> das augas superficiais. Esta finalida<strong>de</strong> lógrase mediante a redución<br />

progresiva da contaminación proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> substancias prioritarias e interromper ou suprimir<br />

gradualmente as emisións, os vertidos e as perdas <strong>de</strong> substancias perigosas prioritarias, para así ir<br />

mellorando o estado da masa <strong>de</strong> auga.<br />

A<strong>de</strong>mais sería importante garantir que a cantida<strong>de</strong> e concentración <strong>de</strong> vertido <strong>de</strong>rramado ao<br />

medio acuático correspón<strong>de</strong>se co autorizado por <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, mediante a implantación<br />

dun sistema <strong>de</strong> vixilancia <strong>de</strong>stes vertidos máis continua e intensa e a oportuna sanción aos<br />

responsables se isto non acontecese.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Como as repercusións que este tipo <strong>de</strong> acci<strong>de</strong>ntes po<strong>de</strong>n orixinar sobre as masas <strong>de</strong> auga<br />

po<strong>de</strong>n ser irreversibles, é esencial partir, en primeiro lugar, dun bo plan <strong>de</strong> prevención que evite<br />

este tipo <strong>de</strong> contaminación. Para levar a cabo este paso, propóñense as seguintes medidas:<br />

- Control das autorizacións <strong>de</strong> vertidos <strong>de</strong> augas residuais industriais.<br />

- Incremento da vixilancia e seguimento dos vertidos acci<strong>de</strong>ntais por medio do aumento<br />

nos servizos <strong>de</strong> vixilancia tanto do Dominio Público Hidráulico como o Dominio Público<br />

Marítimo-Terrestre.<br />

Aínda así, débense consi<strong>de</strong>rar unha serie <strong>de</strong> liñas <strong>de</strong> actuacións para actuar <strong>de</strong> forma rápida e<br />

co<br />

III.04-2


coordinada para que, unha vez acontecido o acci<strong>de</strong>nte, os efectos negativos da<br />

contaminación sexan os mínimos posibles. Polo tanto, débese ter en conta o seguinte:<br />

- Esixir ás empresas susceptibles <strong>de</strong> causar este tipo <strong>de</strong> vertidos un plan <strong>de</strong> emerxencia<br />

eficiente para evitar, na medida do posible, os seus efectos negativos sobre as masas <strong>de</strong><br />

auga.<br />

- Establecer protocolos <strong>de</strong> actuación ante os vertidos acci<strong>de</strong>ntais para <strong>de</strong>finir e coordinar<br />

o traballo dos distintos medios implicados para obter o máximo ren<strong>de</strong>mento nesa loita.<br />

Todo isto <strong>de</strong> acordo co Plan Territorial <strong>de</strong> Continxencias por Contaminación Mariña <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>.<br />

Se ben estas actuacións po<strong>de</strong>n ser complementadas con outras medidas contempladas no<br />

Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- I<strong>de</strong>ntificación e control <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- Incremento do persoal para o control <strong>de</strong> vertidos.<br />

- Plans <strong>de</strong> abandono <strong>de</strong> instalacións industriais en <strong>de</strong>suso.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> vertedoiros.<br />

- Eliminación ou regularización <strong>de</strong> vertedoiros ilegais.<br />

- A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> gasolineiras para redución da contaminación.<br />

- Plans <strong>de</strong> continxencia territoriais, locais e interiores para loita contra a contaminación<br />

mariña por hidrocarburos e outras substancias.<br />

- Elaboración e posta en marcha do Plan Nacional <strong>de</strong> Continxencias <strong>de</strong> loita contra a<br />

contaminación mariña acci<strong>de</strong>ntal.<br />

- Elaboración e posta en marcha dun Plan Nacional para a protección da ribeira <strong>de</strong> mar<br />

contra a contaminación mariña acci<strong>de</strong>ntal.<br />

- Elaboración e aprobación <strong>de</strong> normativa reguladora das operacións <strong>de</strong> vertido <strong>de</strong><br />

material dragado portuario.<br />

- Actualización dos Rexistros autonómicos <strong>de</strong> vertidos terra-mar, regularización das<br />

autorizacións e revisión das condicións das <strong>de</strong>vanditas autorizacións.<br />

- Regularización das concesións <strong>de</strong> ocupación do domino público marítimo-terrestre para<br />

vertidos terra-mar.<br />

- Elaboración da Estratexia para a sustentabilida<strong>de</strong> da Costa.<br />

- Observatorio da Sustentabilida<strong>de</strong> do litoral español.<br />

III.04-3


- Control do fon<strong>de</strong>o <strong>de</strong> embarcacións.<br />

- Deseño <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> voluntariado ambiental no ámbito do DPMT.<br />

- Implantación e aplicación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> xestión medioambiental en instalacións<br />

portuarias e aplicación <strong>de</strong> recomendacións sectoriais.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas en operacións portuarias.<br />

- Xestión <strong>de</strong> residuos MARPOL en instalacións portuarias.<br />

- Programas <strong>de</strong> control das <strong>de</strong>scargas directas e indirectas ao mar en aplicación dos<br />

convenios internacionais <strong>de</strong> protección do medio mariño.<br />

III.04-4


Tema importante<br />

III.05. Segurida<strong>de</strong> das infraestruturas<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

Na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa sitúanse numerosas presas empregadas para a<br />

regulación <strong>de</strong> atención <strong>de</strong> necesida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> todo tipo, tanto <strong>de</strong> abastecemento á poboación, á<br />

industria, usos hidroeléctricos, etc.<br />

Deste xeito, a presenza <strong>de</strong>stas gran<strong>de</strong>s infraestruturas <strong>de</strong>be levar asociada unhas condicións<br />

óptimas <strong>de</strong> segurida<strong>de</strong> que eviten danos ás persoas, aos bens e ao medio ambiente.<br />

A rotura dunha presa, ou o seu incorrecto funcionamento, ocasiona unha circulación brusca <strong>de</strong><br />

caudais <strong>importantes</strong> <strong>de</strong> auga, alterando niveis e velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma moi acusada.<br />

Polo tanto, é esencial, en materia <strong>de</strong> segurida<strong>de</strong> <strong>de</strong> presas, levar a cabo unha análise dos<br />

fenómenos que poidan afectar á segurida<strong>de</strong>, un estudo <strong>de</strong> riscos, e posteriormente, establecer<br />

normas <strong>de</strong> actuación en caso <strong>de</strong> que se xera a <strong>de</strong>vandita situación <strong>de</strong> risco. Estes aspectos<br />

<strong>de</strong>berán reflectirse no correspon<strong>de</strong>nte Plan <strong>de</strong> Emerxencia.<br />

Na seguinte táboa, móstrase a situación administrativa nas que se atopan as presas situadas no<br />

ámbito da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa , en canto a normas <strong>de</strong> explotación,<br />

plans <strong>de</strong> emerxencia e a súa implantación.<br />

Así, segundo o Regulamento Técnico sobre a Segurida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Presas e Encoros, todas as presas<br />

clasificadas nas categorías A ou B, teñen que ter un Plan <strong>de</strong> Emerxencia.<br />

As presas que aparecen resaltadas en grosa contan con toda a situación fronte a segurida<strong>de</strong><br />

completamente regularizada, é dicir, con todo aprobado, ou é que non o necesitan.<br />

Justicia<br />

III.05-1


PRESAS CLASIFICACIÓN<br />

NORMAS DE<br />

PLAN DE EMERXENCIA<br />

IMPLANTACIÓN<br />

EXPLOTACIÓN<br />

PE<br />

RÍO COVO A En revisión Aprobado (22/05/2006) Sen Implantar<br />

MEICENDE A Non presentadas En revisión PE non aprobado<br />

O CON A En redacción En redacción PE non aprobado<br />

BAIONA A En redacción En redacción PE non aprobado<br />

FORCADAS A En redacción En redacción PE non aprobado<br />

CECEBRE A En redacción En redacción PE non aprobado<br />

CALDAS DE REIS A Aprobadas Aprobado Sen Implantar<br />

EIRAS A En redacción En redacción PE non aprobado<br />

LAVANDEIRA* - Non necesita Pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> clasificación -<br />

PONTILLÓN DE<br />

CASTRO<br />

A Non presentadas Non presentado -<br />

ZAMÁNS A En revisión En revisión PE non aprobado<br />

BECHE - Non presentadas Pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> clasificación -<br />

ROSADOIRO C Non presentadas Non necesita -<br />

RIBEIRA A En revisión En revisión PE non aprobado<br />

EUME A En revisión En revisión PE non aprobado<br />

RÚA* - Non necesita Pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> clasificación -<br />

CARANTOÑA* - Non necesita Pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> clasificación -<br />

FERVENZA A En revisión En revisión PE non aprobado<br />

PONTE OLVEIRA C En revisión Non necesita -<br />

CASTRELO XALLAS C En revisión Non necesita -<br />

SANTA UXÍA A En revisión En revisión PE non aprobado<br />

VILASENÍN A En revisión En revisión PE non aprobado<br />

VILAGUDÍN A En revisión En revisión PE non aprobado<br />

BRANDARIZ A Aprobadas (31/10/2007) Aprobado (21/12/2007)<br />

Implantado<br />

(9/4/2008)<br />

TOURO A Aprobadas (24/01/2008) Aprobado (25/01/2008)<br />

Implantado<br />

(9/4/2008)<br />

PORTODEMOUROS A En revisión En revisión PE non aprobado<br />

BARRIÉ DE LA<br />

MAZA<br />

A En revisión En revisión PE non aprobado<br />

* Presas que aínda non comezaron a fase <strong>de</strong> explotación dos aproveitamentos hidroeléctricos.<br />

* Presas consi<strong>de</strong>radas polo Regulamento Técnico sobre Segurida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Presas e Encoros como<br />

pequenas presas (H


po<strong>de</strong> afectar a núcleos <strong>de</strong> poboación, servizos esenciais, así como producir danos materiais ou<br />

medioambientais moi <strong>importantes</strong>. Unha rotura dunha presa ou o seu incorrecto funcionamento<br />

produce unha circulación brusca e repentina <strong>de</strong> caudais <strong>importantes</strong> <strong>de</strong> auga, alterando os<br />

niveis e velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma moi acusada.<br />

Polo tanto, para minimizar os danos, é primordial levar a cabo plans <strong>de</strong> emerxencia <strong>de</strong> presas<br />

axeitados, on<strong>de</strong> se analicen os factores <strong>de</strong> risco e os fenómenos que poidan afectar á<br />

segurida<strong>de</strong>, e se establezan as normas <strong>de</strong> actuación en caso <strong>de</strong> que se xere a <strong>de</strong>vandita<br />

situación <strong>de</strong> risco.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

O primordial é lograr os obxectivos medioambientais requiridos pola DMA por medio da<br />

prevención da <strong>de</strong>terioración do estado das masas <strong>de</strong> auga superficial, a protección, mellora e<br />

rexeneración para alcanzar o bo estado ecolóxico das masas <strong>de</strong> auga naturais e o bo<br />

potencial ecolóxico das masas <strong>de</strong> augas artificiais e moi modificadas. De acordo coas Normas<br />

Técnicas <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong>, para todas as fases da vida da presa, e en particular para a súa<br />

explotación, a redacción e aprobación das Normas <strong>de</strong> Explotación e Plans <strong>de</strong> Emerxencia,<br />

evitarán o funcionamento incorrecto das presas, que poida provocar alteracións ambientais no<br />

encoro ou nos tramos <strong>de</strong> ríos augas abaixo da presa.<br />

Tamén é fundamental o cumprimento dos obxectivos do Plan <strong>de</strong> Conca, o contido da cal<br />

inclúe facer referencia aos plans relacionados con protección fronte a enchentes, on<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>mos incluír os plans <strong>de</strong> segurida<strong>de</strong> <strong>de</strong> presas.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

O organismo competente <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>marcación está, na actualida<strong>de</strong>, levando a cabo a revisión<br />

das normas <strong>de</strong> explotación e plans <strong>de</strong> emerxencia <strong>de</strong> todas as presas que están pen<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong>ste seguimento no ámbito <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, para a súa posterior aprobación e implantación.<br />

Mais estas actuacións po<strong>de</strong>n ser complementadas con outras medidas contempladas no Anexo<br />

VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>stacar as<br />

seguintes medidas adicionais:<br />

- Definición <strong>de</strong> protocolos <strong>de</strong> actuación ante rotura <strong>de</strong> infraestruturas.<br />

- Eliminación <strong>de</strong> infraestruturas situadas en DPH e en DPMT.<br />

- Derivación para evitar acumulación <strong>de</strong> sedimentos en encoros.<br />

- A<strong>de</strong>cuación dos órganos <strong>de</strong> <strong>de</strong>saugadoiro das presas para permitir o fluxo <strong>de</strong><br />

sedimentos.<br />

III.05-3


Tema importante<br />

IV.01. Conflitos <strong>de</strong> competencias entre<br />

administracións<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A política da auga está ao servizo das estratexias e plans sectoriais que sobre os distintos usos<br />

establezan as administracións públicas, sen prexuízo da xestión racional e sostible do recurso que<br />

<strong>de</strong>be ser aplicada polas administracións hidráulicas competentes, condicionante das<br />

autorizacións, concesións ou infraestruturas futuras que se soliciten.<br />

Debido á disparida<strong>de</strong> <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s implicadas na <strong>de</strong>manda e uso do recurso auga son<br />

numerosos os organismos públicos con competencias xurídico-administrativas influentes na<br />

planificación hidrolóxica.<br />

Este feito remarca a necesida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lograr unha coordinación e compromiso entre as diversas<br />

administracións, a nivel estatal, autonómico e local, para así alcanzar os obxectivos da Directiva<br />

Marco da Auga e evitar os conflitos <strong>de</strong> competencia. Nos seguintes puntos <strong>de</strong>scríbense aqueles<br />

<strong>temas</strong> nos que <strong>de</strong>be existir unha total coordinación entre as diferentes institucións:<br />

• A DMA persegue unha xestión integral das masas <strong>de</strong> auga polo que o ámbito da<br />

<strong>de</strong>marcación se esten<strong>de</strong> ás masas <strong>de</strong> auga costeiras e <strong>de</strong> transición. Isto implica que o<br />

organismo <strong>de</strong> conca, é dicir <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, <strong>de</strong>be vixiar a calida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas masas e<br />

promover programas <strong>de</strong> medidas que non están <strong>de</strong>ntro das súas competencias. Polo<br />

que é fundamental unha interacción entre <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> e as administracións<br />

competentes nestes <strong>temas</strong>, como son: a nivel autonómico a Consellería <strong>de</strong> Pesca e<br />

Asuntos Marítimos e Portos <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>, e a nivel estatal a Dirección General <strong>de</strong> Costas do<br />

Ministerio <strong>de</strong> Medio Ambiente y Medio Rural y Marino, e Puertos <strong>de</strong>l Estado.<br />

• As Administracións Locais son responsables da xestión e do mantemento das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

saneamento e dos vertidos que se realicen nelas, o que po<strong>de</strong> dar lugar a conflitos entre<br />

estas administracións e o organismo <strong>de</strong> conca encargado <strong>de</strong> financiar a construción das<br />

estacións e re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento.<br />

• As obras <strong>de</strong>claradas <strong>de</strong> interese xeral situadas <strong>de</strong>ntro da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>-Costa son responsabilida<strong>de</strong> do Ministerio <strong>de</strong> Medio Ambiente y Medio Rural y<br />

Marino, polo que é imprescindible a colaboración entre outros Organismos <strong>de</strong> Conca.<br />

• O control das zonas protexidas, en especial as zonas <strong>de</strong> captación <strong>de</strong> auga para<br />

abastecemento, é competencia tamén da Consellería <strong>de</strong> Sanida<strong>de</strong>, ao estar <strong>de</strong>stinadas<br />

as augas ao consumo humano.<br />

IV.01-1


• A redacción dos distintos instrumentos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nación territorial, plans urbanísticos ou<br />

sectoriais, <strong>de</strong>ben gardar relación cos criterios <strong>de</strong> planificación hidrolóxica baseándose<br />

nos informes emitidos ao respecto <strong>de</strong>n<strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>. Polo tanto, <strong>de</strong>be existir unha<br />

axeitada coordinación entre o Organismo <strong>de</strong> Conca e os organismos que promoven<br />

estes instrumentos.<br />

• A lei 9/2006, do 28 <strong>de</strong> abril, sobre avaliación dos efectos <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados plans e<br />

programas no medio ambiente, obriga a que todos aqueles plans e programas que<br />

teñan influencia no medio ambiente <strong>de</strong>ben estar sometidos ao proceso <strong>de</strong> Avaliación<br />

Ambiental Estratéxica, o que implica que o órgano ambiental (a nivel autonómico<br />

correspón<strong>de</strong>se coa Consellería <strong>de</strong> Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible) <strong>de</strong>be<br />

recadar informes <strong>de</strong> todos os organismos afectados polo <strong>de</strong>senvolvemento dos<br />

<strong>de</strong>vanditos plans ou programas; para a Avaliación <strong>de</strong> Impacto Ambiental a realizar en<br />

certos proxectos acontece o mesmo. Polo que é imprescindible unha coordinación e<br />

colaboración apropiadas entre todos os organismos promotores, os afectados (entre eles<br />

<strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> que <strong>de</strong>be emitir informes cando lle sexa requirido) e o propio órgano<br />

ambiental.<br />

• A necesida<strong>de</strong> dunha boa coordinación <strong>de</strong>ntro da propia Consellería <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente e Desenvolvemento Sostible, por exemplo coa Dirección Xeral <strong>de</strong><br />

Conservación da Natureza, xa que o concepto <strong>de</strong> bo estado ecolóxico que intenta<br />

promover a Directiva Marco da Auga, implica uns parámetros biolóxicos (a<strong>de</strong>mais dos<br />

parámetros hidromorfolóxicos e fisico-químicos) que haberá que coordinar con outras<br />

administracións.<br />

2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

Todas aquelas administracións relacionadas, directa ou indirectamente coa planificación,<br />

xestión ou utilización da auga son responsables neste tipo <strong>de</strong> problema.<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

A falta <strong>de</strong> coordinación entre as diferentes autorida<strong>de</strong>s competentes po<strong>de</strong> levar a non alcanzar<br />

os obxectivos ambientais formulados pola DMA.<br />

Por isto, é necesario que os instrumentos <strong>de</strong>senvolvidos para por en práctica a estratexia das<br />

administracións implicadas na política da auga se a<strong>de</strong>cúen á finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> protección das<br />

masas <strong>de</strong> auga requirida pola DMA.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

A Directiva Marco da Auga promove a xestión integrada das augas superficiais e subterráneas<br />

no ámbito das concas, as cales <strong>de</strong>ben cumprir os obxectivos ambientais formulados pola<br />

disposición comunitaria.<br />

IV.01-2


Para iso, é esencial <strong>de</strong>finir obxectivos e medidas comúns á hora <strong>de</strong> levar a cabo calquera<br />

planificación relacionada coa xestión da auga.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Para evitar que os obxectivos ambientais non se cumpran, débense establecer unha serie <strong>de</strong><br />

criterios comúns a ter en conta estritamente por parte das administracións involucradas no tema<br />

da auga, fomentado a coordinación e colaboración entre estas diferentes autorida<strong>de</strong>s<br />

competentes na xestión da auga e reforzando o papel do Comité <strong>de</strong> Autorida<strong>de</strong>s<br />

Competentes. Débese potenciar a promoción e o establecemento <strong>de</strong> acordos, xerais e<br />

específicos, do organismo <strong>de</strong> conca co resto das institucións e administracións.<br />

Se ben estas actuacións po<strong>de</strong>n ser complementadas con outras medidas contempladas no<br />

Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- Campañas <strong>de</strong> concienciación en uso urbano.<br />

- Modificacións normativas para a<strong>de</strong>cuar o réxime sancionador <strong>de</strong> vertidos.<br />

- Elaboración <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nanzas para a regulación <strong>de</strong> vertidos a re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento.<br />

- Delimitación do Dominio Público Hidráulico.<br />

- Ampliación e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na agricultura.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na gandaría.<br />

- Introdución da condicionalida<strong>de</strong> para acce<strong>de</strong>r a axudas públicas en explotacións<br />

agrarias.<br />

- Plans <strong>de</strong> abandono <strong>de</strong> instalacións industriais en <strong>de</strong>suso.<br />

- Restauración hidrolóxico-forestal.<br />

- Restauración <strong>de</strong> ribeiras.<br />

- Prevención e control <strong>de</strong> especies exóticas invasoras en ecosis<strong>temas</strong> acuáticos.<br />

- Deseño <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> voluntariado ambiental no ámbito do Dominio Público<br />

Hidráulico.<br />

- Elaboración e aprobación <strong>de</strong> normativa reguladora das operacións <strong>de</strong> vertido <strong>de</strong><br />

material dragado portuario.<br />

- Elaboración e aprobación <strong>de</strong> normativa reguladora das extraccións <strong>de</strong> area para<br />

rexeneración <strong>de</strong> praias.<br />

IV.01-3


- Delimitación do Dominio Público Marítimo-Terrestre.<br />

- Incremento dos servizos <strong>de</strong> vixilancia do Dominio Público Marítimo-Terrestre e da<br />

Servidume <strong>de</strong> Protección.<br />

- Recuperación posesoria <strong>de</strong> terreos en Dominio Público Marítimo-Terrestre.<br />

- Elaboración <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nanzas municipais que regulen a limpeza <strong>de</strong> canles, golas e outros<br />

elementos que <strong>de</strong>sembocan ao mar en DPMT.<br />

- Plans <strong>de</strong> continxencia territoriais, locais e interiores para loita contra a contaminación<br />

mariña por hidrocarburos e outras.<br />

- Elaboración e posta en marcha do Plan Nacional <strong>de</strong> Continxencias <strong>de</strong> loita contra a<br />

contaminación mariña acci<strong>de</strong>ntal.<br />

- Elaboración e posta en marcha dun Plan Nacional para a protección da ribeira do mar<br />

contra a contaminación mariña acci<strong>de</strong>ntal.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas en maricultura.<br />

- Elaboración da Estratexia para a sustentabilida<strong>de</strong> da costa.<br />

- Ampliación da zona <strong>de</strong> servidume <strong>de</strong> protección <strong>de</strong>finida pola Lei <strong>de</strong> Costas.<br />

- Restauración <strong>de</strong> dunas e marismas costeiras.<br />

- Deseño <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> voluntariado ambiental no ámbito do Dominio Público<br />

Marítimo-Terrestre.<br />

- Adquisición <strong>de</strong> terreos por parte da AXE para a súa incorporación ao Dominio Público<br />

Marítimo-Terrestre.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas en operacións portuarias.<br />

IV.01-4


Tema importante<br />

IV.02. Falta <strong>de</strong> participación pública<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A Directiva Marco da Auga (DMA) establece no preámbulo que o seu éxito <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da<br />

colaboración estreita e unha actuación coherente da UE, os Estados membros e as autorida<strong>de</strong>s<br />

locais, pero tamén da información, as consultas e a participación do público, incluído os<br />

usuarios. A disposición da DMA que concretamente se refire á participación pública é o artigo<br />

14, o cal establece a obriga para os Estados membros <strong>de</strong> aplicar a participación pública no<br />

contexto das <strong>de</strong>marcacións hidrográficas e especificamente no <strong>de</strong>senvolvemento dos plans<br />

hidrolóxicos <strong>de</strong> conca. Así mesmo, este artigo establece a obriga dos Estados membros <strong>de</strong><br />

fomentar a participación activa <strong>de</strong> todas as partes interesadas na aplicación <strong>de</strong>sta Directiva. A<br />

DMA non establece ningunha fórmula para articular esta participación activa xeral, pero os<br />

Estados membros po<strong>de</strong>rán establecer libremente mecanismos para lograr esa participación<br />

activa, <strong>de</strong> acordo cos principios e normas <strong>de</strong> <strong>de</strong>reito internacional.<br />

Con data <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> abril (DOG 28/04/08), iniciouse o período <strong>de</strong> consulta pública durante 6<br />

meses, dos documentos iniciais elaborados para a implantación da Directiva Marco da Auga<br />

na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa. A participación pública foi escasa, e<br />

recibíronse moi poucas alegacións.<br />

TIPOS DE PARTICIPACIÓN<br />

A Directiva prescribe tres formas <strong>de</strong> actuación -información, consulta e participación- para<br />

asegurar a eficacia da implantación e o logro dos obxectivos medio ambientais para a xestión<br />

da auga (bo estado para o ano 2015).<br />

Información: é a base da participación. Inclúe <strong>de</strong>n<strong>de</strong> a simple posta a disposición do público<br />

dos documentos, á súa difusión, explicación, etc.<br />

Consulta: o público po<strong>de</strong> reaccionar ante os plans e propostas <strong>de</strong>senvolvidas polas<br />

autorida<strong>de</strong>s. Distínguense dous tipos <strong>de</strong> consulta: consulta escrita e consulta oral. A consulta<br />

escrita é o mínimo requirido pola DMA no seu artigo 14, e contémplase en tres pasos do proceso<br />

<strong>de</strong> planificación.<br />

Participación activa: o público e as partes interesadas participan activamente no proceso <strong>de</strong><br />

planificación discutindo cuestións e contribuíndo á súa solución. Po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolverse en todos os<br />

aspectos <strong>de</strong> implantación da DMA, pero moi especialmente no proceso <strong>de</strong> planificación.<br />

Estes tres niveis <strong>de</strong> participación non son excluíntes, se non que se constrúen un a partir do<br />

anterior: a consulta implica subministración <strong>de</strong> información, e a participación activa implica<br />

consulta.<br />

IV.02-1


Niveis <strong>de</strong> participación pública<br />

Respecto aos mecanismos <strong>de</strong> participación, o Documento Guía Nº 8 sobre participación<br />

pública emitido pola Estratexia Común <strong>de</strong> Implantación (CIS, 2003) <strong>de</strong>staca o importante papel<br />

que po<strong>de</strong> xogar o uso da tecnoloxía <strong>de</strong> formato electrónico e Internet nos tres niveis <strong>de</strong><br />

participación pública <strong>de</strong>finidos. A este respecto <strong>de</strong>n<strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> proporciónase unha<br />

páxina web (http://augas<strong>de</strong>galicia.xunta.es/gl/DMA.htm) e unha dirección <strong>de</strong> correo<br />

(augas<strong>de</strong>galicia.dma@xunta.es) ao que po<strong>de</strong>n enviarse as alegacións.<br />

A nivel nacional a participación pública é un proceso novo que non conta con arraigamento<br />

na socieda<strong>de</strong> e que polo tanto a achega cidadá é escasa. Por iso requírese dun esforzo extra<br />

para lograr unha maior implicación dos distintos sectores e da socieda<strong>de</strong> en xeral xa que estes<br />

só ten<strong>de</strong>n a involucrarse activamente en controversias relacionadas co medio ambiente cando<br />

estas lles afectan directa e significativamente.<br />

Un aspecto clave na participación é quen <strong>de</strong>be participar. Os factores adicionais a consi<strong>de</strong>rar<br />

inclúen:<br />

- Representación máxima da diversida<strong>de</strong><br />

- A vonta<strong>de</strong> do actor social en cooperar<br />

- O número total <strong>de</strong> participantes: canto máis pequeno é o grupo, maior é a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r.<br />

- A consi<strong>de</strong>ración <strong>de</strong>stes factores po<strong>de</strong> levar a conclusións conflitivas.<br />

Por exemplo, invitar practicamente a todos os actores sociais para asegurar unha varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

perspectivas representadas po<strong>de</strong> levar a crear un grupo <strong>de</strong> participantes <strong>de</strong>masiado gran<strong>de</strong>,<br />

inhibindo <strong>de</strong>ste modo o proceso <strong>de</strong> aprendizaxe. En cada caso ten que atoparse un equilibrio<br />

entre as diferentes consi<strong>de</strong>racións.<br />

IV.02-2


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

O promotor <strong>de</strong>sta iniciativa será <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> en colaboración coas administracións locais.<br />

É <strong>de</strong> esperar unha participación <strong>de</strong>n<strong>de</strong> particulares a título persoal e empresas privadas, aos<br />

organismos administrativos a nivel autonómico e local, pasando por asociacións <strong>de</strong><br />

representantes dos distintos colectivos interesados.<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

Este proceso non terá un efecto inmediato sobre as masas <strong>de</strong> auga, se ben preten<strong>de</strong><br />

concienciar á socieda<strong>de</strong> en xeral e en especial aos sectores e administracións que a activida<strong>de</strong><br />

ten, <strong>de</strong> forma máis ou menos directa, relación co medio hídrico. A<strong>de</strong>mais tratará <strong>de</strong> aproveitar<br />

o coñecemento dispoñible en distintos ámbitos para enfrontarse con maior eficacia aos<br />

problemas reais das masas <strong>de</strong> auga. Todo isto permitirá adoptar medidas máis apropiadas para<br />

a resolución dos problemas máis incitantes e con maior aceptación dos distintos sectores e do<br />

público en xeral.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

Os traballos <strong>de</strong> participación pública teñen como finalida<strong>de</strong> impulsar a participación cidadá e<br />

aumentar a información, educación e sensibilización da opinión pública sobre a xestión sostible<br />

da auga na <strong>de</strong>marcación hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> Costa, a<strong>de</strong>mais <strong>de</strong> cumprir coas esixencias<br />

que impón a DMA. Nas súas distintas fases o que se persegue é:<br />

- A información pública intenta sensibilizar ao público e ás partes interesadas acerca da<br />

existencia, finalida<strong>de</strong> e alcance do proxecto da DMA.<br />

- A consulta preten<strong>de</strong> proporcionar unha aprendizaxe dos comentarios, percepcións,<br />

experiencias e i<strong>de</strong>as do público en xeral.<br />

- O obxectivo xeral da participación activa é fomentar o uso e consumo responsable da auga,<br />

a través da formación, concienciación e sensibilización do uso racional <strong>de</strong>ste recurso limitado, a<br />

difusión <strong>de</strong> métodos e técnicas máis acor<strong>de</strong>s cunha xestión sostible da auga, a implicación dos<br />

agricultores no uso responsable da auga para que sexan conscientes <strong>de</strong> que non ten por que<br />

significar unha diminución da produción e rendibilida<strong>de</strong>, fomento e experimentación <strong>de</strong> novas<br />

técnicas <strong>de</strong> aforro e reutilización da auga, etc. Ao mesmo tempo pretén<strong>de</strong>nse difundir os<br />

programas postos en marcha en relación á DMA, así como as activida<strong>de</strong>s que se <strong>de</strong>senvolvan,<br />

implicando aos distintos sectores que constitúen a armazón social da comarca, fomentando a<br />

participación e cooperación, creando un clima propicio para a implantación e<br />

<strong>de</strong>senvolvemento das iniciativas da DMA.<br />

IV.02-3


5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

O paso inicial consiste en <strong>de</strong>finir os obxectivos específicos do proceso <strong>de</strong> participación pública<br />

e alcance do proceso. Posteriormente i<strong>de</strong>ntifícanse os axentes implicados, establécese un plan<br />

<strong>de</strong> acción. Os resultados e conclusións obtidos recompilaranse no documento borrador do Plan<br />

Hidrolóxico. Recor<strong>de</strong>mos que as partes interesadas representan un papel crucial neste proceso,<br />

na medida en que proporcionan información, coñecementos técnicos, validación, etc.<br />

As activida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>senvolver nas distintas fases serán:<br />

A información que se xerará no transcurso <strong>de</strong>ste proceso será:<br />

INFORMACIÓN DISPOÑIBLE NA ACTUALIDADE<br />

INFORMACIÓN DISPOÑIBLE DURANTE O<br />

PROCESO DE PLANIFICACIÓN<br />

INFORMACIÓN SOBRE O SEGUIMENTO E<br />

REVISIÓN DO PLAN<br />

• Estudos realizados para o<br />

<strong>de</strong>senvolvemento dos traballos requiridos<br />

pola DMA (estudos <strong>de</strong> caracterización<br />

ambiental, presións, etc.).<br />

• Informe Resumo do Artigo 5.<br />

• Rexistro <strong>de</strong> Zonas protexidas.<br />

• Programa, calendario e Fórmulas <strong>de</strong><br />

Consulta.<br />

• Proxecto para a organización da<br />

participación pública.<br />

• Estudo Xeral da Demarcación.<br />

• Relación <strong>de</strong> información ambiental<br />

xerada polas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> control.<br />

• Textos lexislativos.<br />

• Guías e documentos básicos sobre as<br />

diferentes tarefas <strong>de</strong> planificación.<br />

• Informes sobre as achegas dos<br />

procesos <strong>de</strong> consulta pública.<br />

• <strong>Esquema</strong> <strong>provisional</strong> <strong>de</strong> <strong>temas</strong><br />

<strong>importantes</strong>.<br />

• Documento inicial da AAE.<br />

• Informe <strong>de</strong> análise da relación entre<br />

esquema <strong>de</strong> <strong>temas</strong> <strong>importantes</strong> e<br />

proxecto <strong>de</strong> plan <strong>de</strong> conca.<br />

• Proxecto do plan Hidrolóxico <strong>de</strong><br />

conca.<br />

• Plan Hidrolóxico <strong>de</strong> conca.<br />

• Informe anual <strong>de</strong> seguimento do<br />

plan.<br />

• Informe intermedio que <strong>de</strong>talle o<br />

grado <strong>de</strong> aplicación do programa<br />

<strong>de</strong> medidas previsto.<br />

• Informe do Ministerio <strong>de</strong> Medio<br />

Ambiente <strong>de</strong> seguimento sobre a<br />

aplicación dos Plans Hidrolóxicos<br />

<strong>de</strong> conca e do Plan Hidrolóxico<br />

Nacional.<br />

IV.02-4


Non obstante, estas actuacións po<strong>de</strong>n ser complementadas con outras medidas contempladas<br />

no Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- Campañas <strong>de</strong> concienciación en uso urbano.<br />

- Ampliación e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na agricultura.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas na gandaría.<br />

- Deseño <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> voluntariado ambiental no ámbito do Dominio Público<br />

Hidráulico.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas en maricultura.<br />

- Deseño <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> voluntariado ambiental no ámbito do Domino Público Marítimo<br />

Terrestre.<br />

- Elaboración e difusión <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> boas prácticas en operacións portuarias.<br />

IV.02-5


Tema importante<br />

IV.03. Necesida<strong>de</strong> dun soporte <strong>de</strong> información<br />

consolidado<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

A multitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> fontes e rexistros existentes no Organismo <strong>de</strong> Conca, presentado en distintos<br />

formatos e bases <strong>de</strong> datos, provoca en ocasións dificulta<strong>de</strong>s á hora <strong>de</strong> obter datos ou falta <strong>de</strong><br />

rigorosida<strong>de</strong> e consistencia nestes.<br />

Por este motivo, en <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> estase a <strong>de</strong>senvolver unha base <strong>de</strong> datos xeográfica que<br />

almacene toda a información xeorreferenciada útil na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-<br />

Costa.<br />

Figura 1. Aplicación corporativa Xis que está a <strong>de</strong>senvolver <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>.<br />

O obxecto é obter unha óptima administración da información e facilitar o <strong>de</strong>senvolvemento<br />

das consultas, catalogando cada unha das entida<strong>de</strong>s xeográficas producidas, así como o<br />

coñecemento relativo á orixe, fontes, autores, etc. dos datos.<br />

IV.03-1


Así, por medio <strong>de</strong>ste mecanismo <strong>de</strong> consulta <strong>de</strong> información xeográfica pó<strong>de</strong>nse minimizar os<br />

problemas que po<strong>de</strong>n xurdir da dispersión dos datos, da falta <strong>de</strong> criterios comúns, a<br />

heteroxeneida<strong>de</strong> da información, etc., e garantir o acceso a este sistema, tanto para a súa<br />

análise ou para a actualización <strong>de</strong>stes baseándose nuns criterios <strong>de</strong> xestión e tecnolóxicos<br />

avanzados e produtivos.<br />

Este soporte <strong>de</strong> información <strong>de</strong>beríase esten<strong>de</strong>r a todas aquelas administracións que, directa ou<br />

indirectamente gar<strong>de</strong>n algunha relación coa planificación e xestión da auga, para que así<br />

teñan coñecemento e podan realizar consultas sobre aspectos que inflúan na política <strong>de</strong><br />

augas. Loxicamente, todo este proceso a través dun sistema rexido por uns criterios uniformes.<br />

2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

Todas aquelas administracións relacionadas, directa ou indirectamente coa planificación,<br />

xestión ou utilización da auga son responsables neste tipo <strong>de</strong> problema.<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

A escaseza <strong>de</strong> información ou a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> datos, formula unha grave problemática á hora<br />

<strong>de</strong> coñecer a situación actual, fundamental por representar o punto <strong>de</strong> partida para<br />

<strong>de</strong>senvolver os obxectivos e medidas axeitados, así como, a análise, a mo<strong>de</strong>laxe e xestión do<br />

recurso.<br />

Como xa se comentou anteriormente, o nivel <strong>de</strong> <strong>de</strong>talle da información <strong>de</strong>bería esten<strong>de</strong>rse a<br />

aquelas autorida<strong>de</strong>s que participen na xestión hidrolóxica, seguindo todas as administracións o<br />

mesmo formato <strong>de</strong> base <strong>de</strong> datos.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

O principal labor da realización dun soporte <strong>de</strong> información consolidado é poñer a disposición<br />

<strong>de</strong> todos os sectores implicados na planificación, xestión e utilización da auga un sistema capaz<br />

<strong>de</strong> englobar o gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> datos xerado por estes axentes, co que se podan levar a<br />

cabo os traballos <strong>de</strong> análise, planificación e xestión dos recursos hídricos.<br />

A dispoñibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta ferramenta axudaría a facilitar as tarefas <strong>de</strong> planificación hidrolóxica, xa<br />

que se disporía dun maior marco <strong>de</strong> información, e polo tanto repercutiría positivamente na<br />

protección das masas <strong>de</strong> auga.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

A coordinación entre as diversas autorida<strong>de</strong>s inci<strong>de</strong>ntes na planificación hidrolóxica é elemental<br />

para axilizar a xestión da información, polo que se <strong>de</strong>be levar a cabo un proceso <strong>de</strong><br />

homoxeneización baseándose nuns criterios comúns e establecendo os oportunos protocolos <strong>de</strong><br />

actuación.<br />

IV.03-2


Débense ter en conta as recomendacións e boas prácticas formuladas no documento guía <strong>de</strong><br />

SIX dos traballos da Estratexia Común <strong>de</strong> Implantación da Directiva Marco da Auga.<br />

forma<br />

IV.03-3


Tema importante<br />

IV.04. Descoñecemento dos recursos da<br />

<strong>de</strong>marcación: datos incompletos<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

Actualmente, na Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa para conseguir un rexistro dos<br />

recursos hídricos existentes nos ríos das concas da <strong>de</strong>marcación disponse dunha re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

estacións <strong>de</strong> aforo.<br />

Cóntase con 15 estacións <strong>de</strong> aforo aínda que non abarcan todos os sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación.<br />

Na táboa seguinte reflíctense esas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aforo e as súas características.<br />

ESTACIÓN NOME X_UTM Y_UTM S.E.<br />

ÁREA ABARCADA<br />

(Km2)<br />

431 Masma 634725 4815304 18 144.40<br />

433 Ouro 631158 4824168 17 164.33<br />

438 Landro 613777 4830661 17 200.23<br />

440 Sor 602299 4830533 16 122.57<br />

443 Mera 588135 4832611 15 114.15<br />

446 Xubia 574583 4820580 14 100.29<br />

464 Man<strong>de</strong>o 576732 4789036 12 253.91<br />

485 Anllóns 509315 4786327 10 435.14<br />

519 Tambre 528746 4756385 6 1143.61<br />

520 Tambre 549037 4758477 6 560.53<br />

540 Sar 528855 4742250 5 139.90<br />

542 Furelos 580144 4745735 5 150.18<br />

544 Ulla 579761 4744476 5 512.16<br />

552 Deza 554314 4736495 5 546.83<br />

564 Umia 529333 4716996 4 197.23<br />

574 Lérez 538155 4708224 3 248.06<br />

De todas estas estacións <strong>de</strong> aforo, as correspon<strong>de</strong>ntes aos números 440, 520 e 540 non se po<strong>de</strong>n<br />

empregar para o cálculo <strong>de</strong> aportes <strong>de</strong> recursos hídricos, xa que a primeira presenta un rexistro<br />

histórico moi reducido por comezar no ano 1996, a segunda atópase inoperante e a última<br />

existe pero non dispón <strong>de</strong> datos.<br />

O resto comezaron o seu rexistro <strong>de</strong> datos a principios da década dos setenta, excepto a<br />

estación <strong>de</strong> aforo número 519 que data do ano 1943.<br />

Como se po<strong>de</strong> apreciar no seguinte mapa, non todos os sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> explotación están<br />

aforados, co que o resultado do balance hídrico po<strong>de</strong> ser impreciso.<br />

IV.04-1


Á vista da situación actual, pó<strong>de</strong>se consi<strong>de</strong>rar que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> aforos da<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa é moi insuficiente para a <strong>de</strong>manda actual e futura<br />

<strong>de</strong> información hidrolóxica.<br />

IV.04-2


Así mesmo, en xeral a localización das estacións é a<strong>de</strong>cuada, aínda que a calida<strong>de</strong> dos datos<br />

po<strong>de</strong>ría mellorar con algunhas modificacións.<br />

Outro problema existente na <strong>de</strong>marcación correspón<strong>de</strong>se co <strong>de</strong>scoñecemento dos recursos<br />

hídricos subterráneos. Con respecto a isto, a Directiva Marco da Auga esixe que o estado das<br />

masas <strong>de</strong> auga subterráneas que<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado pola valoración do estado cuantitativo e do<br />

estado químico <strong>de</strong> <strong>de</strong>vanditas masas. O Organismo <strong>de</strong> Conca <strong>Augas</strong> <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong> está<br />

<strong>de</strong>senvolvendo un estudo para a Avaliación Cuantitativa <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> recursos.<br />

No seguinte mapa represéntase a <strong>de</strong>limitación das masas <strong>de</strong> auga subterráneas na<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Delimitación das masas <strong>de</strong> auga subterráneas da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

IV.04-3


2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

A autorida<strong>de</strong> competente neste tema correspón<strong>de</strong>se co organismo autónomo <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong>.<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

A avaliación dos recursos hídricos existentes na <strong>de</strong>marcación resulta fundamental para levar a<br />

cabo o seguinte paso <strong>de</strong> satisfacer as <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> auga actuais e futuras na <strong>de</strong>marcación.<br />

Unha correcta planificación hidrolóxica na que se dispoña <strong>de</strong> información das achegas naturais<br />

<strong>de</strong> auga <strong>de</strong>rivadas das masas <strong>de</strong> auga evita que as <strong>de</strong>traccións ou usos da auga provocados<br />

por diferentes sectores implique unha <strong>de</strong>terioración das masas <strong>de</strong> auga, e con iso, da vida dos<br />

ecosis<strong>temas</strong> acuáticos e terrestres, así como da calida<strong>de</strong> das augas .<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

O primordial é lograr os obxectivos medioambientais esixidos pola Directiva Marco da auga no<br />

que o cumprimento <strong>de</strong>be ser condicionante, unha vez que se teña constancia da<br />

dispoñibilida<strong>de</strong> real <strong>de</strong> recursos, para a asignación <strong>de</strong> concesións en atención ás <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong><br />

auga da <strong>de</strong>marcación.<br />

A satisfacción <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>mandas tamén <strong>de</strong>be garantir o cumprimento do réxime <strong>de</strong> caudais<br />

ecolóxicos para que así as <strong>de</strong>traccións levadas a cabo non impidan a consecución do bo<br />

estado ecolóxico das masas <strong>de</strong> auga .<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Tendo en conta que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> aforos da <strong>de</strong>marcación é insuficiente, a calida<strong>de</strong><br />

dos datos é mellorable e a distribución das estacións <strong>de</strong> aforamentos é incompleta, <strong>Augas</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Galicia</strong> está realizando a ampliación <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> aforamentos a 42 puntos. Na seguinte figura<br />

móstrase a localización <strong>de</strong>stes puntos.<br />

IV.04-4


Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aforos da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Aínda que o <strong>de</strong>scoñecemento dos recursos existentes no ámbito <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa non so<br />

constitúe un problema <strong>de</strong> carácter <strong>de</strong> aforo, senón que vai asociado tamén a unha falta <strong>de</strong><br />

información pluviométrica e <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> augas subterráneas.<br />

É preciso solucionar todas estas carencias xa que constitúen o punto <strong>de</strong> partida dunha boa<br />

planificación e xestión do recurso auga.<br />

Como se comentou anteriormente no referente ás masas <strong>de</strong> auga subterráneas, a DMA esixe a<br />

<strong>de</strong>terminación do estado cuantitativo e do estado químico <strong>de</strong>stas masas. A avaliación do<br />

estado cuantitativo débese apoiar na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> seguimento co Programa <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Nivel das<br />

augas subterráneas, o cal conta con 51 puntos <strong>de</strong> control.<br />

IV.04-5


Tema importante<br />

IV.05. Estudo do Cambio Climático<br />

1. Caracterización e localización do problema.<br />

O fenómeno <strong>de</strong> cambio climático considérase un cambio do clima atribuído directa ou<br />

indirectamente ás activida<strong>de</strong>s do home das cales os efectos alteran a composición da<br />

atmosfera mundial e que se enga<strong>de</strong> á variabilida<strong>de</strong> natural do clima.<br />

Estas activida<strong>de</strong>s foron incrementando substancialmente as concentracións <strong>de</strong> gases <strong>de</strong> efecto<br />

invernadoiro na atmosfera, acrecentando o efecto invernadoiro natural e con iso o<br />

quecemento da superficie e a atmosfera da Terra. Esta alteración po<strong>de</strong> afectar adversamente<br />

aos ecosis<strong>temas</strong> naturais e á humanida<strong>de</strong>.<br />

Debido a estas implicacións sociais, económicas e ambientais, este fenómeno constitúe un dos<br />

maiores retos ambientais ao que se enfronta na actualida<strong>de</strong> a nosa socieda<strong>de</strong>.<br />

Segundo os estudos realizados no Plan Galego <strong>de</strong> Acción fronte ao Cambio Climático, o<br />

escenario ten<strong>de</strong>ncial do impacto <strong>de</strong>ste cambio sobre <strong>Galicia</strong> proxecta un incremento <strong>de</strong><br />

precipitación <strong>de</strong> 1 mm/día no inverno e <strong>de</strong>scensos <strong>de</strong> 1 mm/día no verán. Para o ano 2030 e<br />

consi<strong>de</strong>rando un escenario <strong>de</strong> incremento da temperatura media anual <strong>de</strong> España <strong>de</strong> 1ºC,<br />

prevese, no ámbito <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa, un <strong>de</strong>scenso medio da contribución hídrica no réxime<br />

natural dun 2%.<br />

O impacto do cambio climático sobre os recursos hídricos afecta ao propio sistema <strong>de</strong> recursos<br />

dispoñible e ao equilibrio do ciclo hidrolóxico, sendo polo tanto un factor a ter en conta á hora<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>finir a planificación <strong>de</strong> satisfacción das <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> auga da socieda<strong>de</strong>.<br />

Así mesmo, o aumento das precipitacións nas épocas chuviosas e a redución das achegas<br />

hídricas nos meses estivais po<strong>de</strong>n dar lugar ao aumento <strong>de</strong> fenómenos extremos, como o risco<br />

<strong>de</strong> asolagamentos e secas, e xunto co aumento da temperatura ao incremento do risco <strong>de</strong><br />

incendios.<br />

Polo tanto o cambio climático é un problema a ter en conta á hora <strong>de</strong> realizar a planificación e<br />

xestión da auga, xa que se <strong>de</strong>be consi<strong>de</strong>rar a redución da dispoñibilida<strong>de</strong> hídrica e a<br />

intensificación da aparición <strong>de</strong> eventos extremos como asolagamentos, secas e incendios.<br />

As consecuencias negativas <strong>de</strong>ste suceso afectan a outra serie <strong>de</strong> problemas da <strong>de</strong>marcación<br />

abordados en anteriores fichas. O <strong>de</strong>scenso das achegas naturais produce un efecto sinérxico<br />

sobre outros problemas como a atención das <strong>de</strong>mandas e o cumprimento dos caudais<br />

ecolóxicos. Así mesmo, os problemas por risco <strong>de</strong> asolagamentos, secas e incendios vanse ver<br />

incrementados polos motivos que xa se explicaron anteriormente.<br />

IV.05-1


Seguindo a Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica (IPH), a falta <strong>de</strong> datos suficientemente<br />

contrastados, para o ámbito da Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa considérase no<br />

horizonte da planificación e por causa do cambio climático, unha diminución das achegas<br />

naturais do 3%.<br />

2. Autorida<strong>de</strong>s competentes con responsabilida<strong>de</strong> na cuestión.<br />

Todas aquelas administracións relacionadas, directa ou indirectamente coa planificación,<br />

xestión ou utilización da auga, considéranse responsables neste tipo <strong>de</strong> problema.<br />

3. Principais efectos sobre as masas <strong>de</strong> auga.<br />

O aumento da temperatura media, o cambio na distribución das precipitacións, ao igual que o<br />

incremento dos episodios <strong>de</strong> choiva intensa en outono e o <strong>de</strong>scenso do número <strong>de</strong> días <strong>de</strong><br />

neve, entre outros, carrexan unha serie <strong>de</strong> riscos e efectos negativos sobre as masas <strong>de</strong> auga da<br />

Demarcación Hidrográfica <strong>de</strong> <strong>Galicia</strong>-Costa.<br />

Os principais riscos <strong>de</strong>rivan da diminución dos caudais dos ríos, da maior intensida<strong>de</strong> e<br />

frecuencia <strong>de</strong> enchentes, dos maiores períodos <strong>de</strong> seca e a consecuente escaseza <strong>de</strong> auga,<br />

dunha <strong>de</strong>terioración da calida<strong>de</strong> do medio hídrico e o seu contorno, e todo iso repercutindo en<br />

maiores impactos socioeconómicos.<br />

4. Obxectivos que se preten<strong>de</strong>n alcanzar coa planificación.<br />

No contexto da planificación hidrolóxica débese avaliar o posible efecto do cambio climático<br />

sobre os recursos hídricos naturais para po<strong>de</strong>r lograr o cumprimento dos obxectivos ambientais<br />

establecidos pola Directiva Marco da Auga.<br />

É fundamental partir dunha avaliación dos impactos do cambio climático sobre as masas <strong>de</strong><br />

auga por medio da observación e investigación e previr na medida do posible os efectos<br />

negativos sobre o medio hídrico. Así pois, tamén se <strong>de</strong>be <strong>de</strong>senrolar un <strong>de</strong>seño <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong><br />

adaptación aos efectos do cambio climático.<br />

5. Liñas <strong>de</strong> actuación.<br />

Co fin <strong>de</strong> cumprir os obxectivos ambientais débense levar a cabo estudos que acheguen<br />

información sobre o grao <strong>de</strong> afección do cambio climático sobre os hábitats hídricos para<br />

coñecer a situación actual e futura e axustar dun modo eficiente as actuacións a realizar.<br />

É imprescindible que estas medidas sexan abordadas por todos os sectores vinculados aos<br />

medios hídricos baixo unha óptima coordinación.<br />

O Plan Galego <strong>de</strong> Acción fronte ao Cambio Climático diví<strong>de</strong>se en catro programas, cada un<br />

coas súas medidas correspon<strong>de</strong>ntes, entre as que <strong>de</strong>stacamos aquelas que po<strong>de</strong>n estar ligadas<br />

co uso da auga.<br />

a<br />

IV.05-2


O Programa <strong>de</strong> Mitigación implica a redución <strong>de</strong> emisión <strong>de</strong> gases <strong>de</strong> efecto invernadoiro por<br />

medio do fomento <strong>de</strong> enerxías renovables e a implantación dos procesos <strong>de</strong> avaliación<br />

ambiental estratéxica <strong>de</strong> plans e programas. Esta minimización <strong>de</strong> emisións pó<strong>de</strong>se esten<strong>de</strong>r ao<br />

medio acuático, concretamente na <strong>de</strong>puración das augas residuais urbanas como na súa<br />

reutilización. Hai que ter en conta que o fomento das enerxías renovables po<strong>de</strong> repercutir<br />

negativamente sobre as masas <strong>de</strong> auga, xa que po<strong>de</strong>n modificar as que sexan aproveitables<br />

ou alterar os fenómenos <strong>de</strong> escorrentía.<br />

O Programa <strong>de</strong> Avaliación <strong>de</strong> Impactos e Adaptación esixe unha avaliación cuantitativa e<br />

cualitativa dos futuros recursos hídricos da <strong>de</strong>marcación e <strong>de</strong>senvolve unha forte política <strong>de</strong><br />

traballo relativa a fenómenos hidrolóxicos extremos, como o <strong>de</strong>senvolvemento dun mo<strong>de</strong>lo<br />

climático rexional co escenario do cambio climático.<br />

O Programa <strong>de</strong> Observación e Investigación crea unha acción estratéxica <strong>de</strong> investigación e<br />

potenciación da I+D, baseada nos datos das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> observación xa existentes e por instalar,<br />

implantándoos no mo<strong>de</strong>lo climático rexional adoptado. Sería interesante a unificación coas<br />

re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seguimento establecidas pola Directiva Marco da Auga, tanto nas masas <strong>de</strong> auga<br />

superficiais como nas masas <strong>de</strong> auga subterráneas.<br />

O Programa <strong>de</strong> Educación, Información e Cooperación inclúe subministración <strong>de</strong> información a<br />

través da SIAM, educar á socieda<strong>de</strong> para o cambio climático, e a busca da súa cooperación.<br />

A Directiva Marco da Auga suxire unha participación máis activa na elaboración directa dos<br />

novos Plans Hidrolóxicos <strong>de</strong> Conca.<br />

Como o cambio climático está relacionado directa ou indirectamente cos outros <strong>temas</strong><br />

<strong>importantes</strong> i<strong>de</strong>ntificados na <strong>de</strong>marcación, en especial coa atención das <strong>de</strong>mandas,<br />

cumprimento do réxime <strong>de</strong> caudais ecolóxicos, secas, asolagamentos e incendios, sería<br />

interesante recoller aquelas alternativas que reduzan e axu<strong>de</strong>n a adaptarse aos efectos do<br />

cambio climático.<br />

Se ben estas actuacións po<strong>de</strong>n ser complementadas con outras medidas contempladas no<br />

Anexo VI da Instrución <strong>de</strong> Planificación Hidrolóxica. Á vista da natureza do tema pó<strong>de</strong>nse<br />

<strong>de</strong>stacar as seguintes medidas adicionais:<br />

- Actualización da estrutura das tarifas <strong>de</strong> rego.<br />

- Actualización da estrutura das tarifas <strong>de</strong> abastecemento e saneamento urbano e<br />

industrial.<br />

- Regulación e fomento da instalación <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> menor consumo no<br />

abastecemento urbano.<br />

- Implantación e utilización dos sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> asesoramento ao regador.<br />

IV.05-3


- Fomento da implantación <strong>de</strong> producións agrícolas adaptadas.<br />

- Campañas <strong>de</strong> concienciación en uso urbano.<br />

- Aplicación <strong>de</strong> sis<strong>temas</strong> <strong>de</strong> recirculación <strong>de</strong> auga en procesos industriais.<br />

- Instalación <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> menor consumo no abastecemento urbano.<br />

- Reutilización <strong>de</strong> augas <strong>de</strong>puradas en uso urbano e industrial.<br />

- Control dos volumes utilizados por usuarios individuais.<br />

- Mellora da eficiencia <strong>de</strong> condución en re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tubaxes.<br />

- Revestimento e reparación <strong>de</strong> revestimentos en conducións a ceo aberto.<br />

- Entubación <strong>de</strong> conducións a ceo aberto.<br />

- Mellora da regulación da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> rego en alta.<br />

- A<strong>de</strong>cuación do rego por gravida<strong>de</strong>.<br />

- Substitución do rego por gravida<strong>de</strong> por rego por aspersión.<br />

- Substitución do rego por aspersión por rego localizado.<br />

- Substitución do rego por gravida<strong>de</strong> por rego localizado.<br />

- Mellora do sistema <strong>de</strong> drenaxe en zonas <strong>de</strong> rego.<br />

- Revisión <strong>de</strong> concesións.<br />

- Control <strong>de</strong> volumes extraídos <strong>de</strong> masas <strong>de</strong> auga.<br />

- Actualización do Rexistro <strong>de</strong> <strong>Augas</strong> e regularización <strong>de</strong> concesións.<br />

- Incremento do persoal <strong>de</strong> gardaría para control <strong>de</strong> extraccións.<br />

- Constitución <strong>de</strong> Comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> usuarios <strong>de</strong> augas subterráneas ou uso conxunto.<br />

- Achega <strong>de</strong> recursos externos a masas <strong>de</strong> auga subterránea en risco.<br />

- Establecemento <strong>de</strong> normas para as extraccións e para o outorgamento <strong>de</strong> concesións<br />

en masas <strong>de</strong> auga subterránea.<br />

- Substitución <strong>de</strong> captacións individuais por comunitarias en masas <strong>de</strong> auga subterránea<br />

en risco.<br />

- Restitución dos mecanismos <strong>de</strong> alimentación e drenaxe <strong>de</strong> lagos e zonas húmidas.<br />

- Restauración <strong>de</strong> vexetación en zonas húmidas.<br />

- Disposición <strong>de</strong> tomas a cota variable en encoros.<br />

IV.05-4


- Disposición <strong>de</strong> tomas a cota variable en encoros.<br />

- Modificación do punto <strong>de</strong> extracción.<br />

- Definición dos perímetros <strong>de</strong> protección.<br />

- Incremento dos recursos dispoñibles mediante obras <strong>de</strong> regulación.<br />

- Incremento dos recursos dispoñibles mediante obras <strong>de</strong> condución.<br />

IV.05-5

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!