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14 Artigo Administrativo 15<br />
cadeirante precisaria ter os braços fortes para suportar estas<br />
adversidades, o que geralmente não é, pois se o PNE (Portador de<br />
Necessidade Especial) está em uma cadeira de rodas, certamente<br />
ele tem limitações físicas o que não permite que ele aplique força<br />
desnecessária para locomover-se. O correto seria um caminho<br />
plano, livre de lombadas, interrupções e desníveis, o que permitiria<br />
a sua cadeira deslizar-se com suavidade e com o uso de pouco<br />
esforço físico.<br />
Se a rua não é lugar para um cadeirante locomover-se, podemos<br />
então concluir que o melhor local seriam as calçadas? Certo. Mas<br />
não em Jurerê Internacional. Aqui todas as nossas calçadas são<br />
irregulares, priorizando-se a beleza e não a comodidade de um<br />
cadeirante. O cadeirante inicia o seu deslocamento sobre a calçada<br />
e não sabe o que vai encontrar pela frente.<br />
Outro fato que pude observar foi o quanto nossas calçadas não estão<br />
preparadas para permitir o acesso a elas. Para um cadeirante, olhar<br />
de cima de sua cadeira uma calçada sem o devido rebaixamento é o<br />
mesmo que olhar para um abismo. Não dá pra descer!<br />
As rampas de acesso, aquela parte rebaixada da calçada que, a<br />
princípio, facilitaria o acesso do cadeirante à rua e vice-versa já é<br />
uma obrigatoriedade a ser cumprida por todos, mas pelo visto, esta<br />
notícia ainda não chegou aqui em nosso bairro.<br />
Por outro lado, não se deve comparar rampa de acesso para<br />
cadeirante com entrada de garagem. Enquanto a rampa de acesso<br />
fica numa esquina, construída especialmente para isso, a entrada<br />
de garagem geralmente possui inclinação não adequada e o local é<br />
perigoso, pois serve como passagem de veículos. Lembramos que<br />
a cadeira é baixa e de difícil visualização pelo motorista.<br />
Em uma breve circulação de carro pelo nosso bairro, onde pude<br />
contar com o auxílio de minha mulher, a Engenheira Cíntia,<br />
encontramos apenas 10 pontos onde a calçada teve parte rebaixada,<br />
permitindo o acesso pelo cadeirante. Mas o mais incrível é que o<br />
cadeirante tem onde subir, mas não tem onde descer do outro lado!<br />
Mas o pior ainda estava por vir. Num sábado qualquer pela manhã,<br />
decidi ir até o calçadão passear no Open Shopping, pois costumava<br />
ir nas tardes de sábado ou domingo tomar um café e apreciar o<br />
movimento em nosso bairro. Para minha surpresa, ao passar pela<br />
Travessa das Tartarugas, que corta o calçadão, onde há vagas de<br />
estacionamento para cadeirantes, notei que todas as vagas estavam<br />
ocupadas por carros sem autorização para estarem aí. E ninguém,<br />
nem o pessoal da Polícia Militar ou Guarda Municipal estavam<br />
presentes para corrigir isso. Resultado: tivemos que estacionar em<br />
um local comum e descer do carro praticamente na rua. Mas o<br />
percurso tinha apenas começado. Ao sair do carro, sentar-me sobre<br />
a cadeira, vi que o piso com ladrilhos do calçadão é um verdadeiro<br />
labirinto de altos e baixos, o que o torna muito ruim para ser<br />
percorrido para quem está vivendo sobre uma cadeira de rodas.<br />
Nesta hora meus olhos encheram-se de lágrimas lamentando-se a<br />
situações dos idosos... Rapidamente me veio o pensamento, como<br />
pode isto ser assim? Afinal, estou morando em Jurerê Internacional,<br />
onde se preza pela qualidade de vida e tudo mais!<br />
Indo mais adiante, ainda no calçadão, tentei entrar numa padaria que<br />
frequentava e notei que não podia entrar, pois lá tem um degrau, um<br />
tipo de deck, que impossibilitou que eu, enquanto cadeirante, tivesse<br />
acesso ao estabelecimento. Neste caso, apesar do estabelecimento<br />
estar infringindo a lei, não o condeno, pois de fato, ninguém sabe o<br />
que é uma cadeira de rodas até viver sobre ela por alguns dias.<br />
O fato é que as pessoas não sabem e não estão preparadas para<br />
criarem facilidades para aqueles que vivem sem o pé no chão. Indo<br />
ainda mais adiante, encontrei vários “colegas” de cadeiras de rodas<br />
e notei o quanto havia de pessoas como eu, que dependiam dela<br />
para locomover-se. O piso do calçadão já é ruim para quem caminha<br />
sobre os dois pés, agora imagine sobre uma cadeira de rodas?<br />
Pude concluir que gastei pelo menos três vezes mais energia para<br />
locomover-me sobre este calçadão do que em outro piso mais liso,<br />
mais adequado ao cadeirante. Decidi então analisar se as lojas<br />
estavam aptas a recepcionar clientes como eu, que por obra do<br />
destino, ficou preso a uma cadeira de rodas.<br />
De todas as lojas do Open Shopping, aproximadamente 15%<br />
possuem reais condições de acesso pelo cadeirante, restando a ele<br />
nas demais, apenas apreciar o movimento do lado de fora.<br />
Do ponto de vista legal, leis federais obrigam os estabelecimentos a<br />
propiciarem condições de acesso aos PNE. Informações primárias<br />
como a largura mínima da vaga de estacionamento (3,66m),<br />
inclinação máxima de 6% das rampas de acesso e tantas outras,<br />
não são divulgadas e tão pouco exigidas pelas autoridades<br />
municipais, estaduais ou federais. Não se evolui nesta área e algo<br />
precisa ser feito. E rápido.<br />
E para finalizar, em Jurerê Internacional não há banheiros para os<br />
cadeirantes. O único que vi no Il Campanário com acesso pelo<br />
calçadão, estava fechado. Há banheiros apenas para pessoas<br />
normais. E o que é uma pessoa normal?<br />
CONTAS<br />
(+) RECEITAS TOTAIS<br />
RECEITAS OPERACIONAIS<br />
Contribuições para Manutenção<br />
Contribuições Public./Patrocínio<br />
Contribuições para Segurança<br />
RECEITAS FINANCEIRAS<br />
Rendimentos de Aplicações<br />
SET.2012<br />
131.444,87<br />
129.234,64<br />
36.474,64<br />
4.557,50<br />
88.202,50<br />
2.210,23<br />
2.210,23<br />
Demonstrativo de<br />
Receitas e Despesas do período<br />
01/09/2012 a 31/10/2012<br />
Ocorrências Outubro.2012<br />
DATA LOCAL TIPO DE OCORRÊNCIA PROVIDÊNCIAS DATA LOCAL TIPO DE OCORRÊNCIA PROVIDÊNCIAS<br />
D = DIA / N = NOITE<br />
01/10/12 D Salmões Furto a veículo Enc. 7ª DP 13/10/12 N Anchovas Perturbação do sossego Segurança no Local<br />
01/10/12 D Dourados<br />
Comunicado furto à<br />
residência<br />
Enc. 7ª DP/ Não Assoc. 13/10/12 N Raias Furto a comércio Enc. 7ª DP<br />
03/10/12 N Bonitos Furto a residência/detidos Segurança no Local/7ª DP 18/10/12 D Estacion. Taiko Furto a veículo Enc. 7ª DP<br />
03/10/12 N Amborés Furto a residência (detidos) Segurança no Local/7ª DP 19/10/12 N Jatuaranas Furto a residência Enc. 7ª DP<br />
03/10/12 N Tucunarés Furto a residência (detidos) Segurança no Local/7ª DP 19/10/12 N Piraúnas Perturbação do sossego Segurança no Local<br />
06/10/12 D Merlins Furto a veículo Enc. 7ª DP 20/10/12 D Salmões Furto a veículo Enc. 7ª DP<br />
06/10/12 N Tambaquis Perturbação do sossego Resolvido pelo apoio/AJIN 20/10/12 D Anchovas Assalto<br />
Segurança e PM no local/<br />
7ªDP<br />
07/10/12 D Lagostas Furto a veículo Enc. 7ª DP 21/10/12 D Salmões Furto a veículo Enc. 7ª DP<br />
12/10/12 D Salmões Furto a veículo Enc. 7ª DP 27/10/12 D Salmões Furto a veículo (detidos) Enc.7ª DP<br />
Merlins/ Café de Lamusic<br />
12/10/12 N Perturbação do sossego Segurança no Local 27/10/12 D Lagostas Furto a veículo (detidos) Enc. 7ª DP<br />
12/10/12 N Paratis Perturbação do sossego Segurança no Local 27/10/12 D Pampos Furto a veículo (detidos) Enc. 7ª DP<br />
12/10/12 N Meros Perturbação do sossego Segurança no Local 27/10/12 N Buzios Perturbação do sossego Resolvido pelo apoio/AJIN<br />
13/10/12 D Algas Furto a veículo Enc. 7ª DP 28/10/12 D Salmões Furto a veículo Enc. 7ª DP<br />
13/10/12 N Fidalgos Furto a veículo Enc. 7ª DP 30/10/12 N Búzios Perturbação do sossego Resolvido pelo apoio/AJIN<br />
13/10/12 N Arenques Perturbação do sossego Segurança no Local<br />
Ocorrências Novembro.2012<br />
OUT.2012<br />
150.775,16<br />
148.259,40<br />
40.958,80<br />
2.912,50<br />
104.388,10<br />
2.515,76<br />
2.515,76<br />
CONTAS<br />
(-) CUSTOS E DESPESAS TOTAIS<br />
CUSTOS DE MANUTENÇÃO<br />
Manutenção de Bairro<br />
Jornal Folha de Jurerê<br />
Serviços de Vigilância<br />
Segurança - Câmeras<br />
Consegurança/Conseg<br />
Projeto Olhar Digital<br />
DESPESAS OPERACIONAIS<br />
Despesas com Pessoal<br />
Despesas Administrativas<br />
Despesas Gerais<br />
Despesas Financeiras<br />
SET.2012<br />
115.592,36<br />
77.705,29<br />
12.718,38<br />
4.204,97<br />
36.462,29<br />
17.716,75<br />
5.910,00<br />
692,90<br />
37.887,07<br />
17.067,29<br />
4.980,67<br />
14.063,51<br />
1.775,60<br />
OUT.2012<br />
160.602,65<br />
122.545,45<br />
14.416,70<br />
2.913,41<br />
36.462,29<br />
17.716,75<br />
5.910,00<br />
45.126,30<br />
38.057,20<br />
21.216,80<br />
3.597,94<br />
10.906,75<br />
2.335,71<br />
DATA LOCAL TIPO DE OCORRÊNCIA PROVIDÊNCIAS DATA LOCAL TIPO DE OCORRÊNCIA PROVIDÊNCIAS<br />
D = DIA / N = NOITE<br />
01/11/12 N Trutas Perturbação do sossego Resolvido pelo apoio/AJIN 14/11/12 D Tibiras Furto à residência Enc. 7ª DP<br />
02/11/12 N Trutas Perturbação do sossego Resolvido pelo apoio/AJIN 16/11/12 N Anchovas Furto à residência Enc. 7ª DP<br />
07/11/12 N Búzios/Miraguaias<br />
Perturbação do<br />
sossego/veículo<br />
Resolvido pelo apoio/AJIN 18/11/12 N Merlins/Estacion. Perturbação do sossego/veículo Resolvido pelo apoio/AJIN<br />
10/11/12 N Garoupas Perturbação do sossego Resolvido pelo apoio/AJIN 19/11/12 N Lagostas Perturbação do sossego/veículo Resolvido pelo apoio/AJIN<br />
10/11/12 D Salmões/Estac. Furto a veículo/via pública Enc. 7ª DP 20/11/12 D Piraúnas Furto à residência/Não Assoc. Enc. 7ª DP<br />
11/11/12 D Raias Furto a comércio/Imperatriz Elemento detido 22/11/12 D Aruanas Assalto à residência/ Não Assoc. Enc. 7ª DP<br />
11/11/12 D Búzios Furto de veículo Elementos detido 30/11/12 N Lagostas Perturbação do sossego/veículo PM no Local