Atividades educativas - Culturgest
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<strong>Atividades</strong> <strong>educativas</strong><br />
Ensino secundário, universitário e público geral<br />
Depois, cada um escolhe um saco e volta para o lugar antes ocupado. Abre o saco com cuidado para que o seu conteúdo<br />
não surja de súbito, nu e de jorro. Cria uma relação íntima com o interior, introduz, parcialmente, o rosto se necessário.<br />
Não fala, não comenta. Em silêncio, sobre uma folha de papel vai revelando, sem pressa, as coisas que vê dentro do saco<br />
escolhido. Depois, de novo, fecha o saco.<br />
Passa-o, tal como o desenho/revelação ao participante colocado no seu lado esquerdo e recebe em iguais condições o<br />
saco e desenho do parceiro sentado à sua direita. Com o mesmo cuidado abre o segundo saco, observa atentamente o<br />
seu interior, observa, também, o desenho recebido e, sobre a segunda folha, desenha o que encontra e que o seu parceiro<br />
esqueceu, ou não viu.<br />
Deste modo, o conteúdo do mesmo saco é revelado, ou confirmado, pelas duas pessoas.<br />
No fim, comparam e comentam.<br />
Equilíbrio improvável<br />
Cada participante escreve o seu nome num pequeno papel e dobra-o em quatro partes.<br />
Os papéis baralham-se e são distribuídos.<br />
A seguir, cabe a cada um emprestar ao nomeado no papel escolhido, uma coisa sua que, ao ser tomada e usada de modo<br />
determinado, provocará um desequilíbrio na figura.<br />
Todos se apresentam uns aos outros nessa situação e são fotografados.<br />
novembro de 2011<br />
O olhar<br />
Ele era um andarilho.<br />
Ele tinha um olhar cheio de sol<br />
de águas<br />
de árvores<br />
de aves.<br />
ao passar pela Aldeia<br />
Ele sempre me pareceu a liberdade em trapos.<br />
O silêncio honrava a sua vida.<br />
Manoel de Barros<br />
“Carnaval”, do livro Poemas Rupestres<br />
Construa com papel, lápis e, eventualmente, outros materiais existentes na sala de trabalho (dobrando, rasgando, riscando,<br />
manchando, colando), um abrigo/breve habitação para o seu olhar, lugar desejado a uma determinada hora e<br />
circunstância do quotidiano.<br />
novembro de 2011<br />
A partir da obra But this garden, for me, looked like no other one every day I met you here, #1<br />
e conjunto de questões apresentadas por Fernanda Fragateiro<br />
Subtrair<br />
A.<br />
Esvazia um bolso (ou bolsa, de dimensão nunca superior à tua mão aberta) até ao mais ínfimo elemento - grão de<br />
areia, pó ou linha da costura…<br />
Sobre um plano horizontal e, sob visão aérea, dispõe os elementos subtraídos de modo a que configurem uma paisagem.<br />
B.<br />
Todos os elementos utilizados na construção dessa paisagem, assim como os espaços entre eles, são representações dos<br />
elementos convencionais da paisagem (planície, lago, montanha, arbusto, rio, pedra…)<br />
Toma uma, ou as necessárias, folha de papel (justapondo com auxílio de fita-cola) que configurem a área definida e,<br />
sobre essa superfície, cartografa a paisagem elaborada.<br />
Usa um lápis,<br />
inventa um instrumento de medição, se necessário.