Comportamento Reflexo-Comportamento Motivado
Comportamento Reflexo-Comportamento Motivado
Comportamento Reflexo-Comportamento Motivado
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Componente Somática vs Componente Vegetativa<br />
<strong>Comportamento</strong> reflexo<br />
<strong>Comportamento</strong> motivado<br />
Controle sobre o<br />
meio externo<br />
S. Sensório-motor<br />
Controle de actividades<br />
comportamentais finalizadas<br />
Componente<br />
Somática<br />
Controle sobre o<br />
meio interno<br />
Componente<br />
Vegetativa<br />
S. N. Vegetativo
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
COMPONENTE SOMÁTICA<br />
CONTROLE SOBRE O MEIO<br />
EXTERNO<br />
Sistema sensório-motor<br />
Princípios de funcionamento<br />
1. Organização hierárquica<br />
2. Actos motores são controlados<br />
pelas aferências<br />
sensoriais<br />
3. A aprendizagem modifica a<br />
natureza e o locus de<br />
controle sensório-motor
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
COMPONENTE SOMÁTICA<br />
TRONCO CEREBRAL<br />
das primeiras estruturas a serem adicionadas aos organismos<br />
com uma medula puramente segmentar<br />
permitiu o controlo de orgãos dos sentidos (p.e. visão)<br />
permitiu o controlo de actos motores<br />
Controlo complexo dos movimentos da cabeça,<br />
olhos e posturas corporais<br />
Sistema oculomotor<br />
Sistema reticular<br />
Sistema vestibular
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
COMPONENTE SOMÁTICA<br />
SISTEMA OCULOMOTOR<br />
movimentos oculares<br />
neurónios tronco cerebral<br />
olhar fixo (aquisição recente)<br />
núcleo oculomotor (mov. verticais);<br />
núcleo troclear (mov. obliquos);<br />
núcleo abducente (mov. laterais)
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
COMPONENTE SOMÁTICA<br />
SISTEMA VESTIBULAR<br />
(controlodaposiçãodacabeçae dos olhos)<br />
ouvido interno<br />
(informação posição cabeça)<br />
neurónios vestibulares<br />
neurónios oculomotores
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
COMPONENTE SOMÁTICA<br />
SISTEMA RETICULAR<br />
posiçãodacabeçae olhos<br />
sistema reticular<br />
controlo medular da postura
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
COMPONENTE SOMÁTICA<br />
DIAGRAMA DO CONTROLO COMPLEXO DOS ACTOS<br />
Tronco cerebral<br />
Fisiologia<br />
Coordenação da actividade reflexa<br />
Criação de ritmos para aquela coordenação<br />
(ritmo da actividade/repouso)<br />
Bioquimica<br />
noradrenalina<br />
serotonina<br />
locus coeruleus<br />
núcleo do rafe<br />
Regulação bioquimica<br />
Regulação do estado do sistema nervoso segmentar<br />
processamento ou não da informação<br />
Regulação das regiões altas do cérebro<br />
evocam ou não o processamento de tal informação
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
COMPONENTE VEGETATIVA<br />
CONTROLE SOBRE O MEIO<br />
INTERNO<br />
Constituição<br />
1. Vertente parassimpática<br />
2. Vertente simpática<br />
3. Vertente entérica<br />
Topografia<br />
Vertente sensorial<br />
Vertente motora<br />
Parassimpático (trofotrópico)<br />
Simpático (ergotrópico)<br />
Princípios de organização<br />
1. Organização hierárquica<br />
2. Organização recíproca<br />
3. Espaço vegetativo
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
COMPONENTE VEGETATIVA<br />
Resposta<br />
simpática<br />
Aumento<br />
Sem alterações<br />
Diminuição<br />
Resposta parasimpática<br />
Aumento Sem alterações Diminuição<br />
Co-Activação<br />
Act. parassimpática<br />
não acoplada<br />
Act. parassimpática<br />
recíproca<br />
Act. simpática não<br />
acoplada<br />
Linha basal<br />
Desact. simpática não<br />
acoplada<br />
Act. simpática<br />
recíproca<br />
Desact.<br />
parassimpática não<br />
acoplada<br />
Co-inibição<br />
Modos de interacção simpática e parassimpática no espaço vegetativo
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
COMPONENTE VEGETATIVA<br />
Simpático não acoplado<br />
Parassimpático<br />
Co-actividade<br />
Reciprocidade<br />
Parassimpático<br />
não acoplado<br />
Simpático<br />
Modelo bi-dimensional do espaço vegetativo
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
Regulações operadas pelo SN<br />
sistema sistema<br />
nervoso nervoso<br />
central central<br />
<strong>Comportamento</strong> motor<br />
(actos)<br />
hipotálamo<br />
Hipófise<br />
S. N. V. simpático<br />
S. N. V. parassimpático<br />
sistema endócrino<br />
regulações<br />
viscerais<br />
(manutenção)
<strong>Comportamento</strong> <strong>Reflexo</strong><br />
Medulares<br />
Supra-medulares<br />
ADAPTAÇÃO<br />
Actos<br />
Motricidade adaptativa<br />
Sobrevivência vital<br />
Respiração<br />
Ritmo cardíaco<br />
Eliminação<br />
Comp. sexual<br />
Grupo específico de receptores<br />
Evocado por estimulação de um<br />
superfície sensorial específica<br />
Primariamente um<br />
processo local
Componente Somática vs Componente Vegetativa<br />
<strong>Comportamento</strong> reflexo<br />
<strong>Comportamento</strong> motivado<br />
Controle de actividades<br />
comportamentais finalizadas
<strong>Comportamento</strong> <strong>Motivado</strong><br />
DEFINIÇÃO<br />
Estudo das causas das manifestações comportamentais, quer<br />
nos aspectos energéticos despertados no organismo, quer nas<br />
direcções que conduzem a finalidades<br />
Intensidade (pulsão ou impulso)<br />
Direcção (necessidade, incentivo, finalidade)
<strong>Comportamento</strong> <strong>Motivado</strong><br />
Necessidade<br />
situação fisiológica de carência, resultante de desequilíbrios<br />
homeostáticos, traduzida por manifestações de sensibilidade<br />
cinestésica, que tende a repor a homeostase através dos<br />
comportamentos por ela desencadeados, para satisfação da<br />
finalidade (saciedade)<br />
Pulsão ou impulso<br />
consequência psíquica de uma necessidade ou de uma<br />
dependência psíquica aprendida, a qual representa a intensidade<br />
do comportamento motivado.
<strong>Comportamento</strong> <strong>Motivado</strong><br />
Necessidade<br />
situação fisiológica de carência, resultante de desequilíbrios<br />
homeostáticos, traduzida por manifestações de sensibilidade<br />
cinestésica, que tende a repor a homeostase através dos<br />
comportamentos por ela desencadeados, para satisfação da<br />
finalidade (saciedade)<br />
Pulsão ou impulso<br />
consequência psíquica de uma necessidade ou de uma<br />
dependência psíquica aprendida, a qual representa a intensidade<br />
do comportamento motivado.
<strong>Comportamento</strong> <strong>Motivado</strong><br />
Conceitos Psicofisiológicos<br />
Activação<br />
Estados psicobiológicos
<strong>Comportamento</strong> <strong>Motivado</strong><br />
Activação<br />
Conceito (fundamentado empiricamente) que liga o nível de<br />
actividade fisiológica com a intensidade do comportamento.<br />
Críticas:<br />
Grandes diferenças individuais em qualquer índice de activação fisiológica<br />
Fracionamento direccional (aumentos de uns índices de activação e diminuição de outros)<br />
Especificidade estímulo-resposta (diversidade multidimensional da activação)<br />
Estados psicobiológicos<br />
Conceito mais integrador que aponta para a definição de “padrões” de<br />
activação-intensidade específicos quer de situações quer dos próprios<br />
indivíduos (algoritmo psicofisiológico individual )
Atenção Intenção Iniciação Acção<br />
Sistema Frontal<br />
CPF<br />
EMed<br />
Sistema Estriatolímbico<br />
AC<br />
Emed<br />
HL<br />
Sistema Límbico<br />
SL<br />
AMI<br />
HIPC<br />
S. Extra-piramidal<br />
Elat<br />
GP<br />
A10 A10 Ag<br />
Ag<br />
Mediano Médio-lateral Lateral<br />
SISTEMA DOPAMINÉRGICO MESENCEFÁLICO VENTRAL
<strong>Comportamento</strong> <strong>Motivado</strong><br />
Tipos de motivações<br />
Motivações secundárias<br />
Motivações primárias<br />
• Não resultam do estabelecimento<br />
de necessidades<br />
• Tendem a satisfazer hábitos<br />
• Se não satisfeitos não põem em<br />
perigo a vida do indivíduo ou da<br />
espécie<br />
• Diferem de indivíduo para<br />
indivíduo<br />
• Resultam do estabelecimento de<br />
necessidades<br />
• Postas em marcha por impulsos<br />
• Se não satisfeitos põem em<br />
perigo a vida do indivíduo ou da<br />
espécie<br />
• Comuns a todos os indivíduos da<br />
mesma espécie<br />
Resultam da aprendizagem<br />
Programadas geneticamente
<strong>Comportamento</strong> <strong>Motivado</strong><br />
Modelação genética pela aprendizagem<br />
Imprinting<br />
• completa a programação<br />
instintiva<br />
• permite a expressão activa do<br />
geneticamente programado<br />
• decorre da percepção de um<br />
estímulo do meio<br />
• num determinado período<br />
crítico<br />
Modelagem<br />
• adequa a programação<br />
genética às características<br />
ambientais<br />
• pela intromissão de factores<br />
aprendidos na expressão das<br />
programações instintivas<br />
• depende do desenvolvimento<br />
filogenético do animal<br />
• mecanismo fisiológico análogo<br />
ao do imprinting
<strong>Comportamento</strong> <strong>Motivado</strong><br />
Processo de maturação<br />
Desenvolvimento de estruturas que são condição necessária para que o<br />
comportamento se exprima<br />
estrutura<br />
Período Crítico<br />
Período a partir do qual, se<br />
uma estrutura não for estimulada,<br />
não actualizará as suas<br />
potencialidades genéticas<br />
meio
FACTORES DE MATURAÇÃO<br />
Tipo<br />
Descrição<br />
Factor I Genético Propriedades fisiológicas do ovo fertilizado<br />
Factor II Químicos, Influências nutritivas ou tóxicas no<br />
pré-natais ambiente uterino<br />
Factor III<br />
Factor IV<br />
Químicos,<br />
pós-natais<br />
Sensoriais,<br />
constantes<br />
Influências nutritivas ou tóxicas: alimentação,<br />
água, O2, drogas, etc.<br />
Experiências pré e pós natais normalmente<br />
inevitáveis para todos os membros da mesma<br />
espécie<br />
Factor V Sensoriais, Experiencias que variam de um membro da<br />
mesma espécie para outro<br />
variáveis<br />
Factor VI Traumáticos Acontecimentos físicos que tendem a destruir<br />
as células; acontecimentos anormais aos quais<br />
um organismo não deve ser exposto
FACTORES DE MATURAÇÃO<br />
Factores I a IV<br />
Variáveis constitucionais<br />
Factores V e VI<br />
Variáveis experienciais<br />
Física<br />
(Factores I a III)<br />
(hereditariedade + desenvolvimento)<br />
Maturação<br />
Psicobiológica<br />
(Factores I a IV)<br />
(hereditariedade + desenvolvimento +<br />
experiências precoces)
BASES PSICOFISIOLÓGICAS DAS MOTIVAÇÕES<br />
CONTROLE<br />
CORTICAL<br />
Fase preparatória<br />
Procura e criação das condições de operacionalidade<br />
da finalidade instintiva<br />
Componente<br />
Específica<br />
CONTROLE<br />
SUB-CORTICAL<br />
(s. Límbico)<br />
Fase consumatória<br />
Efectivação dessa finalidade instintiva<br />
Componente<br />
Inespecífica<br />
CONTROLE<br />
SUB-CORTICAL<br />
(F. reticular)<br />
Fase de saciedade<br />
Inibição retroactiva da pulsão que leva a um certa<br />
finalidade (inibição da fase preparatória)<br />
Mecanismos<br />
de inibição
MOTIVAÇÕES<br />
DE<br />
AUTO-REALIZAÇÃO<br />
Realizações dependentes das<br />
capacidades e talentos inatos<br />
MOTIVAÇÕES PSÍQUICAS<br />
MOTIVAÇÕES DE APREÇO:<br />
Ser competente; obter aprovação e reconhecimento;<br />
conseguir realizações<br />
MOTIVAÇÕES DE POSSE E AMOR<br />
Sentimento de posse de algo; ser aceite e<br />
possibilidade gregária<br />
MOTIVAÇÕES FÍSICAS E DE SEGURANÇA<br />
MOTIVAÇÕES DE SEGURANÇA<br />
sentimentos de confiança e de estar fora de perigo<br />
MOTIVAÇÕES FISIOLÓGICAS<br />
movimento; descanso; alimentação; manutenção da integridade física; aperfeiçoamento<br />
das espécies; perpetuação das espécies<br />
PIRÂMIDE DE MOTIVAÇÕES DE MASLOW
FINALIDADE MOTIVAÇÃO NECESSIDADES IMPULSOS<br />
CONSERVAÇÃO DA VIDA INDIVIDUAL<br />
Movimento<br />
Descanso<br />
Alimentação<br />
Manutenção<br />
da<br />
integridade<br />
física<br />
Evitamento de climas<br />
extremos<br />
Exercício do tono muscular<br />
Sono<br />
Sonho<br />
Reposição da reserva energética<br />
Reposição da pressão osmótica<br />
tecidular adeqauada<br />
Interrupção das percepções<br />
dolorosas<br />
Defesa activa da integridade<br />
física<br />
Migratório<br />
Interacção activa com o meio<br />
Manipulativo<br />
Preparação para dormir<br />
Preparação para dormir<br />
Fome<br />
Sede<br />
Evitamento da dor<br />
Agressivo<br />
PRESERVAÇÃO<br />
ECOLÓGICA<br />
DA VIDA<br />
Aperfeiçoamento<br />
evolutivo<br />
das espécies<br />
(filogénese)<br />
Perpetuação das<br />
espécies<br />
Manutenção e reajustamento do<br />
equilíbrio interactivo c/ o meio<br />
Actividade sexual<br />
Protecção e educação das<br />
crias<br />
Agressivo<br />
Genital<br />
Maternal