Florêncio Augusto Chagas, S - Chagas SA
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Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Índice<br />
ADMINISTRAÇÃO<br />
PÁGINAS<br />
Relatório de Administração 3<br />
DEPARTAMENTO COMERCIAL<br />
Actividade Comercial 8<br />
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS<br />
Relatório 11<br />
DEPARTAMENTO FINANCEIRO<br />
Evolução do Investimento 13<br />
Evolução dos Custos, Proveitos e Resultados 14<br />
Contas do Exercício 16<br />
Balanço 17<br />
Demonstração de Resultados por Natureza 19<br />
Demonstração de Resultados por Funções 21<br />
Demonstração de Fluxos de caixa 22<br />
Anexo à Demonstração de Fluxos de Caixa 23<br />
Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 24<br />
Certificação Legal de Contas 33<br />
Relatório de Fiscalização 34<br />
Certificação Legal de Contas 36<br />
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Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A<br />
Zona Industrial do Paúl – Torres Vedras<br />
Objecto:<br />
• Comércio por grosso e a retalho de ferros, tubos, ferragens, máquinas, ferramentas e afins, materiais de<br />
construção, mobiliário, compra e venda de bens imóveis, agricultura e agro-pecuária.<br />
• Transformação, moldagem e corte de varão para construção.<br />
Conselho de Administração:<br />
Presidente<br />
Vice-Presidente<br />
Vogal<br />
Jorge Manuel Vieira Pereira<br />
Maria do Carmo Gomes Franco dos Santos<br />
Rodolfo Santos Vieira Pereira<br />
Sociedade Anónima matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Torres Vedras, sob o nº71 a fls.60 Vº do Livro C-1<br />
Capital Social: 4.990.000 Euros – Contribuinte : I.V.A. - PT – 500 117 152 – CAE Principal: 51520<br />
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Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />
Senhores Accionistas<br />
De harmonia com o que determina a lei e o disposto no contrato social da<br />
Sociedade, vimos submeter à vossa apreciação o Relatório, Balanço, Demonstração<br />
de Resultados e Anexo referentes ao Exercício de 2001.<br />
O Conselho de Administração, em referência à actividade desenvolvida durante o<br />
exercício, considera importante realçar os seguintes aspectos:<br />
I – Introdução<br />
A “Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A.”, empresa nacional, vocacionada essencialmente para o comércio, apresenta níveis de<br />
crescimento que contrariam sistematicamente o pessimismo empresarial que os “media” relatam frequentemente.<br />
Nos últimos cinco anos duplicou o seu volume de negócios, tendo-se posicionado desta forma no primeiro lugar do “ranking” do<br />
seu sector.<br />
O sucesso está estruturado na dinâmica da sua rede de vendas, interna e externa, na capacidade e qualidade da estrutura de<br />
armazenagem e distribuição, na organização implementada e acima de tudo no empenho dos seus recursos humanos.<br />
II – Enquadramento Económico<br />
A nível Internacional<br />
A actividade económica em 2001 caracterizou-se por uma desaceleração acentuada comparada com a actividade registada no<br />
ano anterior.<br />
A economia dos Estados Unidos, como um dos motores mais importantes da economia mundial foi seriamente afectada pelos<br />
acontecimentos do 11 de Setembro que fomentou desconfianças e incertezas nos mercados, cujo tempo de recuperação é difícil<br />
de avaliar.<br />
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Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
O PIB americano cresceu apenas 1,1% contra os 4,1% dos dois anos anteriores, resultado da quebra registada na despesa<br />
interna e da conjuntura internacional.<br />
No Japão e restantes economias asiáticas, a actividade económica continuou em decrescimento motivada pela queda da<br />
actividade no sector terciário e pela evolução negativa dos mercados financeiros.<br />
A economia dos países da zona €uro, acompanhou as grandes tendências da economia mundial, tendo em conta as<br />
interdependências existentes. Em termos de desenvolvimento, o conjunto de países da zona €uro cresceu apenas 1,6% em<br />
2001 contra 3,3% registado no ano anterior.<br />
Esta desaceleração foi em grande parte influenciada pelo fraco crescimento da economia Alemã (crescimento de 0,6%), que<br />
pela sua importância no contexto da economia da União, teve um impacto muito forte em toda a zona €uro.<br />
A taxa de inflação da zona €uro situou-se nos 2,5%, resultado essencialmente dos aumentos de preço do petróleo que<br />
ocorreram no primeiro semestre do ano, que influenciaram a estrutura produtiva da zona €uro.<br />
Na União Europeia a taxa de desemprego situou-se em 8,3%, evidenciando uma ligeira descida em relação ao ano anterior (<br />
em 2000 tinha sido de 8,8% ). Para esta evolução positiva muito contribuiu a economia francesa que apresentou uma das<br />
reduções de taxa mais significativas. Este indicador também está influenciado pelo enquadramento laboral mais restritivo que<br />
existe na Europa em comparação com o liberalismo dos Estados Unidos. A taxa de juro de referência do Banco Central Europeu<br />
diminuiu também em 2001 acompanhando a tendência mundial e situava-se em 3,25% no final do ano.<br />
A nível nacional<br />
Portugal como membro de pleno direito da União Europeia acompanhou em 2001 as tendências internacionais e<br />
principalmente da zona €uro. A taxa de crescimento do produto da economia portuguesa evidenciou uma forte desaceleração,<br />
cifrando-se em apenas 1,8% contra 3,6% no ano transacto, valor ainda assim superior ao da média europeia. Este desempenho<br />
acompanhou a evolução mundial, caracterizada por um afundamento do comércio internacional que implicou no nosso caso,<br />
uma desaceleração da procura nos nossos mercados externos. De sublinhar que a quebra do crescimento em Portugal se ficou<br />
a dever ao andamento da procura interna que aumentou apenas 0,9%, após um incremento de 3% em 2000. Esta quebra do<br />
crescimento do consumo e do investimento corresponde a um ajustamento da economia tendo em conta o grau de<br />
endividamento dos agentes económicos.<br />
A inflação registou uma subida em 2001, aumentou de 2,9% para 4,4%, situando-se bastante acima da inflação registada na<br />
zona €uro (2,5%). O aumento de inflação foi devida a diversos factores de natureza temporária como o aumento significativo<br />
dos bens alimentares não transformados bem como da subida dos preços dos produtos energéticos e também do aumento de<br />
preços dos bens importados e o crescimento de salários nominais.<br />
Apesar da desaceleração da economia portuguesa o emprego registou um forte crescimento de 1,6% em 2001 e a taxa de<br />
desemprego continuou estável ao nível de 4,1%, quando comparada com o ano anterior, devido a um aumento concomitante<br />
da população activa.<br />
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III – Actividade Desenvolvida<br />
No contexto actual em que se fala de redução da actividade económica e da despesa pública, de eventuais perspectivas<br />
negativas, o <strong>Chagas</strong> continuou a apostar no desenvolvimento da sua actividade através da melhoria da sua cobertura<br />
geográfica do mercado nacional, tendo sempre como suporte a qualidade do serviço prestado, inovando na relação com os seus<br />
clientes e satisfazendo a todo o momento as suas necessidades. Assim o objectivo traçado no inicio do ano foi largamente<br />
ultrapassado, tendo o volume de negócios crescido 13,7% em relação ao ano anterior, atingindo deste modo o montante de<br />
83.043.907,92 €uros proporcionando uma margem bruta de 17,7% a que corresponde uma redução de 1% em relação ao<br />
ano anterior, justificado pela eficiência do sector, pelo desempenho da concorrência e pela tendência para alguma redução,<br />
ajustando assim ás margens padronizadas em sectores similares noutros estados membros da U.E. com os quais concorremos<br />
cada vez mais.<br />
O resultado liquido apresentado é de 2.197.400,93 €uros que corresponde a um acréscimo de 2% em relação ao ano<br />
transacto e que reflecte naturalmente uma boa rentabilidade, mesmo tendo em conta a quebra de margem bruta referida<br />
conjugada com a evolução dos custos e proveitos operacionais.<br />
IV – Investimentos<br />
O investimento efectuado, concluído e em curso no ano de 2001 atingiu o montante de 4.671.763,67 €uros e é justificado,<br />
nomeadamente pela aquisição de um lote de terreno adjacente às instalações da Sede em Paúl – Torres Vedras, pela aquisição<br />
e reconstrução da nova unidade comercial da zona norte (Maia) e ainda pela renovação constante dos equipamentos básicos de<br />
armazenagem e movimentação de mercadoria, pela aquisição de equipamento rolante de distribuição.<br />
Os investimentos permitem dispor dos recursos necessários à prossecução dos objectivos que nos orientam, nomeadamente a<br />
inovação das práticas operacionais, a qualidade do serviço total prestado ao cliente, através de uma cobertura geográfica<br />
eficaz.<br />
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V- Capital Societário<br />
O capital social da sociedade no montante de 4.990.000 Euros encontra-se distribuído por 1.000.000 acções.<br />
Distribuição actual do Capital:<br />
Jorge Manuel Vieira Pereira<br />
Anabela Gomes dos Santos Vieira Pereira<br />
Rodolfo Santos Vieira Pereira<br />
Inês Santos Vieira Pereira<br />
Rita Santos Vieira Pereira<br />
750.000 Acções<br />
100.000 Acções<br />
50.000 Acções<br />
50.000 Acções<br />
50.000 Acções<br />
VI – Proposta de aplicação de resultados<br />
O conselho de administração, considerando o elevado empenho dos seus colaboradores, o nível de actividade desenvolvido que<br />
permitiu, ultrapassar todos os objectivos que foram estabelecidos - perante o nível de rentabilidade e os resultados líquidos<br />
obtidos no exercício, no valor de 2.197.400,93 Euros, propõe a V. Ex.as. a aplicação de resultados que se discriminam:<br />
Empregados (Distribuição com base em critérios de mérito, definidos)<br />
Reserva Legal<br />
Reservas Livres<br />
200.000,00 Euros<br />
109.870,00 Euros<br />
1.887.530,93 Euros<br />
Torres Vedras, 6 de Março de 2002<br />
O Conselho de Administração<br />
Jorge Manuel Vieira Pereira<br />
Maria do Carmo Gomes Franco dos Santos<br />
Rodolfo Santos Vieira Pereira<br />
(Presidente)<br />
(Vice-Presidente)<br />
(Vogal)<br />
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VII – Actividades futuras<br />
Objectivos<br />
Reduzir o nível de investimento anual no sentido de orientar o nosso esforço para a optimização dos recursos e racionalização e<br />
uniformização das rotinas.<br />
Identificar oportunidades de negócio que passem por em áreas associadas ao nosso ramo criar valor acrescentado à gama de<br />
produtos que comercializamos.<br />
Diversificar os produtos e serviços, sem contudo nos afastarmos do sector em que estamos inseridos e em que acumulamos um<br />
capital de experiência importante.<br />
Certificar e auditar de forma independente, a nossa estrutura e organização de modo a podermos projectar a qualidade dos<br />
nossos produtos e serviço prestado junto dos nossos potenciais clientes e também corresponder às exigências formais dos<br />
nossos dias.<br />
Cenário macro-económico<br />
As perspectivas que têm sido divulgadas pelas entidades oficiais apontam no sentido de que no primeiro semestre de 2002 se<br />
deverá registar uma nova redução da actividade económica e que se espera uma moderada recuperação a partir do segundo<br />
semestre reflectindo a hipótese de uma evolução favorável da economia mundial. De acordo com as previsões a procura interna<br />
deverá crescer principalmente devido aos esforços continuados do sector privado para reequilibrar os respectivos balanços,<br />
após o forte endividamento registado nos últimos anos. Embora o crescimento das exportações deva recuperar durante o<br />
período de previsão, as importações também irão aumentar, dando origem a uma descida do contributo das exportações<br />
liquidas para o crescimento.<br />
VIII – Considerações Finais<br />
O conselho de administração reafirma e endereça agradecimentos a todos os que manifestaram confiança e preferência pela<br />
nossa empresa, em particular aos Clientes, Fornecedores e Credores, porque a eles se devem muito do nosso crescimento<br />
desenvolvimento e a imagem que projectamos no nosso mercado.<br />
Aos nosso colaboradores também queríamos deixar uma mensagem de apreço pelo seu profissionalismo e empenho,<br />
fundamental ao crescimento sustentado da nossa empresa.<br />
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DEPARTAMENTO COMERCIAL<br />
ACTIVIDADE COMERCIAL<br />
A empresa <strong>Chagas</strong>, com quase um século de vida, faz por manter, ano após ano, o seu lugar entre os principais<br />
armazenistas nacionais de produtos siderúrgicos. Actualização e Competitividade são os principais factores que<br />
levam a empresa a conseguir enfrentar um mercado, cada vez mais exigente.<br />
A estratégia comercial da empresa foi, durante anos, a sua projecção nacional como armazenista de produtos<br />
siderúrgicos mas, hoje em dia, encontra-se junto dos clientes, com uma oferta de produtos e serviços bem mais<br />
diversificada.<br />
Para além de todo o tipo de produtos siderúrgicos, a empresa passou a ser reconhecida no mundo das Máquinas<br />
e Ferramentas.<br />
Para que a nossa presença seja reconhecida em todos os pontos do país e para o nosso crescimento seja contínuo,<br />
temos vindo a reforçar a equipa de vendas (quer interna, quer externa) e a modernizar e ampliar a nossa frota de<br />
distribuição, assim como todos os outros meios ligados à rede comercial.<br />
Profissionalismo e Investimento Permanente, são duas razões pelas quais a empresa consegue potenciar os<br />
quatro factor-chave de sucesso:<br />
- Qualidade<br />
- Stock Disponível<br />
- Prazos de Entrega<br />
- Assistência Pós – Venda.<br />
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Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
“A Qualidade é o nosso produto líder”, continua a ser o Slogan de eleição da empresa, cuja preocupação<br />
central, em todas as áreas que participa, é a satisfação total do cliente.<br />
Evolução das Vendas em milhares de Euros €<br />
90.000<br />
80.000<br />
70.000<br />
60.000<br />
50.000<br />
40.000<br />
30.000<br />
20.000<br />
10.000<br />
0<br />
83.044<br />
73.032<br />
57.831<br />
53.036<br />
50.481<br />
40.550<br />
38.337<br />
36.056<br />
29.987<br />
30.471<br />
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001<br />
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Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Distribuição do Volume de Vendas por Produtos<br />
45.000.000<br />
40.000.000<br />
35.000.000<br />
30.000.000<br />
25.000.000<br />
20.000.000<br />
15.000.000<br />
10.000.000<br />
5.000.000<br />
0<br />
Barras/Vigas<br />
Chapas<br />
Ferragens/Divers.<br />
Malha/Arames<br />
Tubos<br />
% das Vendas pelos diversos produtos<br />
45.000.000,00<br />
40.000.000,00<br />
35.000.000,00<br />
30.000.000,00<br />
25.000.000,00<br />
20.000.000,00<br />
Varão<br />
15.000.000,00<br />
49%<br />
10.000.000,00<br />
5.000.000,00<br />
0,00<br />
Barras/Vigas<br />
8%<br />
Barras/Vigas<br />
Chapas<br />
7%<br />
Ferragens/Div.<br />
22%<br />
Tubos Malha/Arames<br />
11% 3%<br />
Chapas<br />
Ferragens/Divers.<br />
Malha/Arames<br />
Tubos<br />
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DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS<br />
Num momento em que a economia atravessa uma fase de incertezas, restrições , problemas e dificuldades de<br />
toda a espécie, a gestão dos Recursos Humanos torna-se cada vez mais complexa e desafiante.<br />
È nestes momentos que um completo e organizado aproveitamento dos recursos existentes, pode dar ás<br />
empresas uma maior rentabilidade e estabilidade financeira.<br />
Com formação, reorganização interna dos sectores e a procura de maior rentabilidade de cada um , as empresas<br />
de hoje poderão voltar a crescer e no futuro voltar a criar novos postos de trabalho.<br />
Com as filiais de Portimão, Évora e Porto a funcionar em pleno, são elas detentoras de 25 % dos nossos quadros,<br />
contribuindo para uma maior descentralização de serviços e um grande desafio á organização estrutural servindo<br />
melhor e com qualidade os nossos clientes internos e externos.<br />
Evolução do nº de colaboradores<br />
271<br />
313<br />
237<br />
153<br />
164<br />
172<br />
186<br />
196<br />
213<br />
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 11 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
A empresa <strong>Chagas</strong> incluí cada vez mais trabalhadores com aspirações muito diversas. A diversidade das idades,<br />
da formação, dos percursos profissionais, das qualificações pessoais e das origens, traduz-se numa plena abertura<br />
a outros mercados de trabalho que trazem á empresa outras formas de investimento, traduzindo-se a médio prazo<br />
em riqueza humana e também económica.<br />
O ligeiro acréscimo nos quadros de pessoal deve-se em grande parte á criação de um novo serviço ao cliente, que<br />
tem como base a já existente Armafer – Varão pré moldado e que a partir deste ano também proporciona a<br />
montagem em obra .<br />
Com uma equipa de 11 trabalhadores directos e 2 no apoio técnico , este novo serviço está em fase embrionária<br />
mas com o desenvolvimento da construção civil e obras públicas , espera-se rápido crescimento.<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 12 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO<br />
EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO<br />
O investimento do exercício foi de 4.671.764 Euros, o que equivale a um crescimento de cerca de 40% em relação<br />
ao exercício anterior . Se considerarmos os ultimos sete anos, o <strong>Chagas</strong>, investiu cerca de 16.931.338 Euros,<br />
reinvestindo sempre os montantes de autofinanciamento gerados pela actividade da empresa.<br />
5.000.000<br />
4.500.000<br />
4.000.000<br />
3.500.000<br />
3.000.000<br />
3.477.235<br />
4.671.764<br />
3.351.423<br />
2.500.000<br />
2.000.000<br />
2.153.261<br />
1.864.970<br />
2.096.477<br />
1.500.000<br />
1.247.558<br />
1.000.000<br />
866.651<br />
500.000<br />
850.520<br />
602.817<br />
0<br />
1992<br />
1993<br />
1994<br />
1995<br />
1996<br />
1997<br />
1998<br />
1999<br />
2000<br />
2001<br />
€uros<br />
A orientação do investimento no exercício afirmou-se através da aquisição de terrenos contíguos às instalações da<br />
sede garantindo a expansão da infra-estrutura na área da implantação da sua sede, continuou-se também a dar<br />
primazia à inovação da infra-estrutura de distribuição, de movimentação e armazenagem da mercadoria, sempre<br />
com o objectivo de melhorar a qualidade do serviço prestado em disponibilidade e apoio ao cliente.<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 13 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Distribuição do Investimento por Natureza<br />
Terrenos Renovação lojaEquip. movim.Mobiliário/EqViat. Lig/PesConstr./RenovInvest. Financ. Em Imóveis<br />
1.752.758,45 1.770.208,86 335.139,60 99.403,22 180.363,87 310.104,38 #######<br />
Terrenos<br />
1.770.208,86<br />
Renovação lojas/armaz.<br />
Equip. movim. Mercad.<br />
1.752.758,45<br />
223.785,29<br />
310.104,38<br />
180.363,87<br />
335.139,60<br />
99.403,22<br />
Mobiliário/Equip Adm.(incl.<br />
Informát)<br />
Viat. Lig/Pesadas<br />
Constr./Renov. Áreas Admin.<br />
Invest. Financ. Em Imóveis<br />
€uros<br />
EVOLUÇÃO DOS CUSTOS, PROVEITOS E RESULTADOS<br />
As vendas como já foi referido, cresceram em cerca de 14%, tendo contudo a margem bruta sofrido uma<br />
redução de 1%, tendo os custos operacionais - excluídos do custo das existências - evoluído de forma similar às<br />
vendas e aos proveitos operacionais do exercício. Em consequência o resultado operacional evoluiu de forma<br />
negativa ( - 7,7%) devido à redução de margem bruta referida.<br />
O resultado financeiro agravou a sua tendência negativa em relação ao exercício anterior, justificado pelo<br />
aumento das taxas de juro ( cerca de 0,75% ) e por algum acréscimo de endividamento bancário ( + 27,4%),<br />
devido essencialmente aos investimentos efectuados e também ao crescimento das existências, nomeadamente<br />
com a criação das novas unidades comerciais.<br />
O autofinanciamento atingiu o montante de 3.583.864 €uros, correspondente a um decréscimo de 5,5% em<br />
relação ao exercício anterior.<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 14 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
O resultado antes de impostos, influenciado pela evolução negativa dos resultados intermédios apresenta um<br />
decréscimo de 4,7% em relação ao exercício anterior.<br />
A relação entre o prazo médio de recebimentos e pagamentos evoluiu positivamente, apresentando mesmo assim<br />
um diferencial desfavorável acentuado ( cerca de 21 dias ).<br />
Continuamos a ter presente que a evolução sustentada dos resultados da empresa, da sua actividade, assenta na<br />
capacidade permanente de racionalizar custos, de rentabilizar as estruturas que se vão implementando, de<br />
orientar o investimento no sentido da eficiência mas forçosamente afectando cada vez menos recursos que oneram<br />
a estrutura de custos de funcionamento e pode por em causa os níveis de rentabilidade desejáveis.<br />
Evolução dos Custos e Proveitos<br />
180.000.000<br />
160.000.000<br />
140.000.000<br />
120.000.000<br />
100.000.000<br />
80.000.000<br />
60.000.000<br />
40.000.000<br />
20.000.000<br />
0<br />
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001<br />
Vendas<br />
Custo Merc.Vend.<br />
Custos C/Pessoal<br />
Forn.Serv.Exter.<br />
Custos Financ.<br />
Outros Custos<br />
Imposto S/ Rend.<br />
R.Líquidos<br />
€uros<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 15 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
CONTAS<br />
DO<br />
EXERCÍCIO<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 16 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Balanço<br />
Códigos das Contas<br />
Exercício 2001<br />
Exercício 2000<br />
CEE POC Activo AB AP AL AL<br />
C<br />
D<br />
E<br />
Imobilizado<br />
II Imobilizações Corpóreas<br />
1 421 Terrenos e Recursos Naturais 4.156.740,47 € 0,00 € 4.156.740,47 € 2.563.005,65 €<br />
422 Edifícios e Outras Construções 10.147.313,83 € 4.335.669,68 € 5.811.644,15 € 4.711.001,29 €<br />
423 Equipamento Básico 3.893.012,76 € 3.025.148,25 € 867.864,51 € 812.119,51 €<br />
424 Equipamento de Transporte 2.698.568,78 € 2.297.717,66 € 400.851,12 € 627.525,82 €<br />
425 Ferramentas e Utensílios 23.655,54 € 20.422,67 € 3.232,87 € 3.750,44 €<br />
426 Equipamento Administrativo 875.735,17 € 741.156,63 € 134.578,54 € 139.460,34 €<br />
429 Outras Imobilizações Corpóreas 74.466,51 € 47.289,55 € 27.176,96 € 41.575,18 €<br />
441/6 Imobilizações em curso 619.574,52 € 0,00 € 619.574,52 € 88.867,39 €<br />
22.489.067,58 € 10.467.404,44 € 12.021.663,14 € 8.987.305,63 €<br />
III Investimentos Financeiros<br />
5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financ. 716.824,39 € 0,00 € 0,00 €<br />
716.824,39 € 716.824,39 € 493.039,09 €<br />
Circulante<br />
I Existências<br />
1 36 Matérias Primas,Subs.e de Cons. 28.942,48 € 28.942,48 € 21.448,38 €<br />
2 35 Produtos e Trabalhos em Curso 8.331,83 € 8.331,83 € 4.590,21 €<br />
3 32 Mercadorias 17.648.526,21 € 17.648.526,21 € 14.524.363,50 €<br />
17.685.800,52 € 17.685.800,52 € 14.550.402,09 €<br />
II<br />
Dívidas de Terceiros-Curto Praz.<br />
1 211 Clientes Conta Corrente 15.940.531,74 € 728.255,10 € 15.212.276,64 € 13.557.488,15 €<br />
1 212 Clientes - Títulos a Receber 80.356,01 € 0,00 80.356,01 € 100.353,81 €<br />
1 218 Clientes Cobrança Duvidosa 757.511,28 € 0,00 757.511,28 € 755.763,21 €<br />
4 24 Estado e Outros Entes Públicos € 0,00 0,00 € 36.658,70 €<br />
Outros Devedores 235.716,89 € 0,00 235.716,89 € 39.491,84 €<br />
17.014.115,92 € 728.255,10 € 16.285.860,82 € 14.489.755,70 €<br />
IV Depósitos Bancários e Caixa<br />
12+13+14 Depósitos Bancários 184.598,75 € 184.598,75 € 308.389,01 €<br />
11 Caixa 91.856,20 € 91.856,20 € 136.083,18 €<br />
276.454,95 € 276.454,95 € 444.472,19 €<br />
Acréscimos e Diferimentos<br />
271 Acréscimos de Proveitos 64.480,60 € 64.480,60 € 41.326,36 €<br />
272 Custos Diferidos 806.462,46 € 806.462,46 € 879.156,01 €<br />
870.943,06 € 870.943,06 € 920.428,37 €<br />
Total de Amortizações 10.467.404,44 €<br />
Total de Provisões 728.255,10 €<br />
Total do Activo 59.053.206,42 € 11.195.659,54 € 47.857.546,88 € 39.885.457,09 €<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 17 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Códigos das Contas<br />
Exercícios<br />
CEE POC Capital Próprio e Passivo 2001 2000<br />
A<br />
Capital Próprio<br />
I 51 Capital 4.990.000,00 € 4.987.978,97 €<br />
56 Reservas de Reavaliação 601.753,30 € 601.753,30 €<br />
IV<br />
1/2 571 Reservas<br />
4 574 a 579 Reservas Legais 411.194,91 € 305.457,79 €<br />
Outras reservas 7.478.336,07 € 5.565.606,85 €<br />
Subtotal 13.481.284,28 € 11.460.796,91 €<br />
VI 88 Resultado Líquido do Exercício 2.197.400,93 € 2.155.162,80 €<br />
Total do Capital Próprio 15.678.685,21 € 13.615.959,71 €<br />
Passivo<br />
C<br />
Dívidas a Terceiros - M. L. Prazo<br />
231312 Dívidas a Instituições de Crédito 2.000.000,00 € 0,00 €<br />
2.000.000,00 € 0,00 €<br />
Dívidas a Terceiros - Curto Prazo<br />
2 231+12 Dívidas a Instituições de Crédito 15.253.258,97 € 13.547.164,61 €<br />
4 221 Fornecedores Conta Corrente 9.549.903,67 € 7.729.289,58 €<br />
8 251+255 Outros Accionistas (Sócios) 0,00 € 0,00 €<br />
8 239 Outros Empréstimos Obtidos 0,00 € 0,00 €<br />
8 2611 Fornecedores Imobilizado C/C 206.166,14 € 0,00 €<br />
8 24 Estado e Outros Entes Públicos 1.254.124,59 € 1.475.548,64 €<br />
8 262+263+264+ Outros Credores 2.825.284,62 € 2.590.204,90 €<br />
265+267+268+211 29.088.737,99 € 25.342.207,73 €<br />
D<br />
Acréscimos e Diferimentos<br />
273 Acréscimos de Custos 1.090.123,68 € 927.289,64 €<br />
274 Proveitos Diferidos 0,00 € 0,00 €<br />
1.090.123,68 € 927.289,64 €<br />
Total do Passivo 32.178.861,67 € 26.269.497,37 €<br />
Total doCapital Próprio +Passivo 47.857.546,88 € 39.885.457,08 €<br />
Torres Vedras, 31 de Dezembro de 2001<br />
O Técnico Oficial de Contas (Nº 144)<br />
A Administração<br />
Dr.Luís Arnaldo Santana Bolas<br />
Jorge ManuelVieira Pereira<br />
(Presidente)<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 18 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Demonstração de Resultados<br />
Códigos das Contas<br />
CEE POC<br />
A<br />
Custos e Perdas<br />
Custos e Perdas<br />
2.a) 61 Custo das Mercadorias Vendid.<br />
e das Matérias Consumidas<br />
Mercadorias 68.302.743,80 € 59.322.507,89 €<br />
Matérias 0,00 € 68.302.743,80 € 0,00 € 59.322.507,89 €<br />
2.b) 62 Fornecimentos e Serviços 3.884.385,85 € 3.257.060,52 €<br />
Externos<br />
3 Custos com Pessoal<br />
3.a) 641+642 Remunerações 4.328.486,44 € 3.590.200,48 €<br />
3.b)<br />
Encargos Sociais<br />
Exercícios<br />
2001 2000<br />
643+644 Pensões 149.639,37 € 149.639,37 €<br />
645/8 Outros 1.093.519,12 € 5.571.644,93 € 900.755,77 € 4.640.595,62 €<br />
Amortizações do Imobilizado<br />
4.a) 66 Corpóreo e Incorpóreo 1.197.332,47 € 1.541.901,12 €<br />
4.b) 67 Provisões 189.130,97 € 1.386.463,44 € 94.105,21 € 1.636.006,33 €<br />
5 63 Impostos<br />
Indirectos 85.787,85 € 66.017,96 €<br />
Directos 20.327,22 € 22.630,34 €<br />
5 65 Outros Custos e Perdas Operac. 10.602,10 € 116.717,17 € 7.724,60 € 96.372,90 €<br />
(A) 79.261.955,19 € 68.952.543,26 €<br />
683 + Amortizações e Provisões de<br />
684 Aplicações e Investimentos<br />
6 Financeiros<br />
Juros e Custos Similares<br />
7 Outros 1.411.857,25 € 1.411.857,25 € 1.051.164,31 € 1.051.164,31 €<br />
(C) 80.673.812,44 € 70.003.707,57 €<br />
10 69 Custos e Perdas Extraordinár. 81.751,59 € 106.152,97 €<br />
(E) 80.755.564,03 € 70.109.860,54 €<br />
8+11<br />
86 Imposto sobre o Rendimento 975.849,98 € 1.175.578,04 €<br />
do Exercício<br />
(G) 81.731.414,01 € 71.285.438,58 €<br />
13 88 Resultado Líquido do Exercício 2.197.400,93 € 2.155.162,80 €<br />
83.928.814,94 € 73.440.601,38 €<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 19 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Códigos das Contas<br />
CEE POC<br />
B<br />
1 7<br />
2 (<br />
Proveitos e Ganhos<br />
Exercícios<br />
2001 2000<br />
1 Vendas<br />
Mercadorias 83.043.907,92 € 73.031.579,66 €<br />
Prestação de Serviços 0,00 € 83.043.907,92 € 0,00 € 73.031.579,66 €<br />
3) Variação da Produção 3.741,62 € 0,00 €<br />
4 7<br />
5<br />
6 (<br />
3 Proveitos Suplementares 37.824,84 € 62.308,91 €<br />
Outros Prov. e Ganhos Oper. 37.824,84 € 62.308,91 €<br />
(B) 83.085.474,38 € 73.093.888,57 €<br />
784 Rendimentos de Participação<br />
de Capital 84,25 € 0,00 €<br />
4) Rendimentos de Títulos Negociáveis<br />
e de Outras Aplicações Financeiras<br />
Outros 28.675,95 € 31.292,75 €<br />
7 (5) Outros Juros e Proveitos<br />
Similares<br />
Outros 281.016,97 € 309.777,17 € 252.029,22 € 283.321,97 €<br />
(D) 83.395.251,55 € 73.377.210,54 €<br />
9 79 Proveitos e Ganhos Extraordin. 533.563,39 € 63.390,84 €<br />
(F) 83.928.814,94 € 73.440.601,38 €<br />
Resumo:<br />
Resultados Operacionais: (B) - (A) 3.823.519,19 € 4.141.345,31 €<br />
Resultados Financeiros: (D - B) - (C - A) -1.102.080,08 € -767.842,34 €<br />
Resultados Correntes: (D) - (C) 2.721.439,11 € 3.373.502,97 €<br />
Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) 3.173.250,91 € 3.330.740,84 €<br />
Resultado Líquido do Exercício: (F) - (G) 2.197.400,93 € 2.155.162,80 €<br />
Torres Vedras, 31 de Dezembro de 2001<br />
O Técnico Oficial de Contas (Nº 144)<br />
Dr.Luís Arnaldo Santana Bolas<br />
A Administração<br />
Jorge ManuelVieira Pereira<br />
Presidente<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 20 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Demonstração de Resultados por Funções<br />
RUBRICAS<br />
Exercício<br />
2001 2000<br />
1 Vendas e Prestações de Serviços<br />
1.1 Vendas 83.043.907,92 € 73.031.579,66 €<br />
2 Custo das Vendas<br />
2.1 Custo das Mercad. Vendidas e das Matérias Con 68.314.678,34 € 59.476.878,93 €<br />
3 Resultados Brutos ( 1 - 2 ) 14.729.229,58 € 13.554.700,73 €<br />
4 Custos de Distribuição 1.449.483,43 € 1.354.535,07 €<br />
5 Custos Administrativos 925.738,40 € 924.796,87 €<br />
6 Outros Proveitos Operacionais 37.824,84 € 62.308,91 €<br />
7 Outros Custos e Perdas Operacionais 8.568.313,40 € 7.196.102,12 €<br />
Resultados Operacionais 3.823.519,19 € 4.141.575,58 €<br />
8 Custo Liquido de financiamento 1.130.840,28 € 799.135,09 €<br />
9 Ganhos (Perdas) em filiais e associadas 84,25 € 0,00 €<br />
10 Ganhos (Perdas) em outros investimentos 28.675,95 € 31.062,48 €<br />
Resultados Correntes 2.721.439,11 € 3.373.502,97 €<br />
11 Impostos sobre resultados correntes 975.849,98 € 1.175.578,04 €<br />
Resultados Correntes Após Impostos 1.745.589,13 € 2.197.924,94 €<br />
Resultados Extraordinários 451.811,80 € -42.762,13 €<br />
12 Impostos sobre os Resultados Extraordinários 0,00 € 0,00 €<br />
13 Resultados Líquidos 2.197.400,93 € 2.155.162,81 €<br />
14 Resultado por Acção 2,20 € 2,16 €<br />
Torres Vedras, 31 de Dezembro de 2001<br />
O Técnico Oficial de Contas (Nº 144)<br />
Dr.Luís Arnaldo Santana Bolas<br />
A Administração<br />
Jorge ManuelVieira Pereira<br />
Presidente<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 21 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Demonstração de Fluxos de Caixa<br />
RUBRICAS<br />
Exercício<br />
ACTIVIDADES OPERACIONAIS<br />
Recebimentos de clientes 93.770.631,18 €<br />
Pagamentos a fornecedores -78.653.836,07 €<br />
Pagamentos ao Pessoal -3.865.135,81 €<br />
Fluxo gerado pelas operações 11.251.659,30 €<br />
Pagamento/recebimento do Imposto s/ rendimento -1.129.300,34 €<br />
Outros pagamentos/recebimentos actividade operacional -8.641.852,05 €<br />
Fluxo gerado antes rubricas extraordinárias 1.480.506,91 €<br />
Recebimentos de rubricas extraordinárias 13.823,86 €<br />
Pagamentos de rubricas extraordinárias -1.275,27 €<br />
Fluxo das Actividades Operacionais 1.493.055,50 €<br />
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO<br />
Recebimentos provenientes de:<br />
Investimentos Financeiros 0,00 €<br />
Imobilizações Corpóreas 78.086,81 €<br />
Juros e proveitos similares 14.855,04 €<br />
92.941,85 €<br />
Pagamentos respeitantes a:<br />
Imobilizações Corpóreas -4.659.055,99 €<br />
Imobilizações Incorpóreas 0,00 €<br />
-4.659.055,99 €<br />
Fluxo das Actividades de Investimento -4.566.114,14 €<br />
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO<br />
Recebimentos provenientes de:<br />
Empréstimos obtidos 16.734.678,79 €<br />
16.734.678,79 €<br />
Pagamentos provenientes de:<br />
Empréstimos obtidos -12.780.544,16 €<br />
Amortizações Contratos Locação Financeira 0,00 €<br />
Juros e custos similares -1.049.093,23 €<br />
-13.829.637,39 €<br />
Fluxo das Actividades de Financiamento 2.905.041,40 €<br />
Variação da caixa e seus equivalentes -168.017,24 €<br />
Efeito das diferenças de câmbio 0,00 €<br />
Caixa e seus equivalentes no início do período 444.472,19 €<br />
Caixa e seus equivalentes no fim do período 276.454,95 €<br />
2001<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 22 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Anexo à Demonstração de Fluxos de Caixa<br />
1 – Não aplicável<br />
2 – Discriminação dos componentes da caixa e seus equivalentes reconciliando os montantes evidenciados na<br />
Demonstração de Fluxos de Caixa com as rubricas do Balanço.<br />
RUBRICAS<br />
Exercícios<br />
2001 2000<br />
Numerário 91.856,20 € 136.083,18 €<br />
Depósitos bancários mobilizáveis<br />
- Depósitos à ordem 166.462,84 € 194.442,54 €<br />
- Outros Depósitos 18.135,91 € 113.946,47 €<br />
Disponibilidades do Balanço 276.454,95 € 444.472,19 €<br />
3 – Não aplicável<br />
4 - Não aplicável<br />
5 – Não dispomos de qualquer informação adicional que seja relevante para a interpretação da Demonstração dos<br />
Fluxos de Caixa.<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 23 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados<br />
1. Disposições do P.O.C. que foram derrogadas e respectivos efeitos nas Demonstrações Financeiras<br />
- Princípio contabilístico do “Custo Histórico” – derrogado face às reavaliações do imobilizado corpóreo<br />
efectuadas ao abrigo de legislação promulgada, cujos efeitos sobre as demonstrações financeiras estão<br />
evidenciadas no ponto 13 do presente anexo.<br />
Em relação aos restantes casos é nossa convicção que todas as disposições do P.O.<br />
C foram cumpridas<br />
tendo em vista a necessidade de as demonstrações financeiras darem uma imagem verdadeira e<br />
apropriada do activo, do passivo e dos resultados da empresa.<br />
2. É nossa convicção que não existem rubricas nas Demonstrações Financeiras que não sejam<br />
comparáveis com as do exercício anterior.<br />
3. Critérios Valorimétricos utilizados nas várias rubricas das Demonstrações Financeiras:<br />
- Disponibilidades – De acordo com as taxas de conversão irrevogáveis para o Euro para as moedas dos<br />
Estados Membros da Comunidade Europeia participantes. Nas restantes moedas as disponibilidades<br />
foram actualizadas ao câmbio da data do Balanço.<br />
- Dívidas de e a Terceiros – As operações em moeda estrangeir<br />
a foram actualizadas de acordo com as<br />
taxas de conversão irrevogáveis para o Euro para as moedas dos Estados Membros da Comunidade<br />
Europeia participantes. Nas restantes moedas , as operações foram actualizadas ao câmbio da data do<br />
balanço, excepto em relação às operações em que existia fixação de câmbio.<br />
- Existências – Custo de aquisição acrescido dos custos suportados até ao local de armazenagem.<br />
- Imobilizações – Custo de Aquisição ou de produção, sendo passíveis de reavaliação ao abrigo de<br />
legislação promulgada cujos efeitos estão evidenciados no ponto 13 do presente anexo.<br />
- Provisões – Os limites máximos permitidos como custo fiscal de acordo com C. I.R.C.<br />
- Amortizações e Reintegrações – Utilização do método das quotas degressivas para todos<br />
os bens adquiridos a partir do Exercício de 1989 de acordo com as regras do C.I.R.C. e nos restantes<br />
casos o método das quotas constantes.<br />
4. As cotações utilizadas para conversão em moeda portuguesa das contas incluídas no Balanço e na<br />
Demonstração de Resultados foram as taxas de conversão irrevogáveis para o Euro para as<br />
moedas dos Estados Membros da Comunidade Europeia participantes. Nas moedas restantes as<br />
disponibilidades foram actualizadas ao câmbio da data de Balanço.<br />
5. A adopção do método das quotas degressivas no cálculo das reintegrações do exercício, nos<br />
termos mencionados na Nota 3 do presente anexo, justifica-se como forma de obter vantagens<br />
fiscais excepto no que respeita aos equipamentos informáticos que naturalmente têm um grau de<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 24 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
obsolescênci<br />
a mais elevado nos primeiros anos, e as viaturas pesadas em que existe um desgaste<br />
mais acentuado nos primeiros anos de uso.<br />
Exceptuando o referido, é nossa convicção que o resultado do exercício não foi afectado de forma<br />
relevante com vista a obter vantagens fiscais.<br />
6. Situações que afectam significativamente os impostos futuros<br />
- Efeito das reavaliações de imobilizado efectuadas sobre os resultados dos exercícios futuros<br />
(Vide Nota 13 do presente anexo)<br />
- Efeito da adopção continuada do método das quotas degressivas no cálculo das reintegrações<br />
do exercício em relação a bens do activo imobilizado que não têm um grau de obsolescência ou usura<br />
correspondente à aplicação do método, conforme referido na Nota 5 do presente anexo.<br />
Assim , excepto ao acima descrito , não se conhecem outras situações que possam vir a afectar<br />
significativamente os impostos futuros<br />
7. Número médio de pessoas ao serviço da empresa no exercício:<br />
- Empregados ................................................................................................................................... 299<br />
8. Comentário às contas 431 «Despesas de instalação» e 432 «Despesas de investigação e desenvolvimento».<br />
– Não Aplicável<br />
9. Justificação da amortização dos «Trespasses» para além do período de cinco anos. – Não Aplicável<br />
10. Movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas respectivas<br />
amortizações e provisões, de acordo com os quadros seguintes:<br />
Activo Bruto - Euros<br />
Rúbricas Saldo Inicial Reavaliações Aumentos Alienações Transferências Saldo Final<br />
e Abates<br />
Imobilizações Incorpóreas:<br />
- Despesas de Instalação<br />
Imobilizações Corpóreas:<br />
- Terrenos e Recursos Naturais 2.563.005,64 1.752.758,45 159.023,62 4.156.740,47<br />
- Edifícios e Outras Construções 8.769.324,50 1.537.469,66 145.876,52 13.603,81 10.147.313,83<br />
- Equipamento Básico 3.480.849,01 448.182,60 26.935,09 9.083,76 3.893.012,76<br />
- Equipamento de Transporte 2.717.814,16 85.434,10 104.679,48 2.698.568,78<br />
- Ferramentas e Utensílios 22.119,75 1.535,79 23.655,54<br />
- Equipamento Adminsitrativo 792.868,05 88.109,79 1.144,07 4.098,60 875.735,17<br />
- Outras Imobilizações Corpóreas 73.725,41 741,10 74.466,51<br />
- Imobilizações em Curso 88.867,39 1.004.593,78 473.886,65 619.574,52<br />
18.508.573,91 4.918.825,27 278.635,16 500.672,82 22.489.067,58<br />
Investimentos Financeiros:<br />
- Partes Capital Empresas Interl. 8.355,98 8.355,98<br />
- Títulos e Outras Aplic. Financ. 484.683,12 223.785,29 708.468,41<br />
493.039,10 223.785,29 0,00 0,00 716.824,39<br />
Total Geral.................................. 19.001.613,01 5.142.610,56 278.635,16 500.672,82 23.205.891,97<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 25 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Rúbricas Saldo Inicial Reaval. Aumentos Alienações Transferências Saldo Final<br />
e Abates<br />
Imobilizações Incorpóreas:<br />
- Despesas de Instalação<br />
Amortizações e Reintegrações<br />
€uros<br />
Imobilizações Corpóreas:<br />
- Edifícios e Outras Construções 4.058.323,22 406.159,98 115.209,68 13.603,84 4.335.669,68<br />
- Equipamento Básico 2.668.729,50 392.437,62 26.935,09 9.083,78 3.025.148,25<br />
- Equipamento de Transporte 2.090.288,33 289.122,95 81.693,62 2.297.717,66<br />
- Ferramentas e Utensílios 18.369,33 2.053,34 20.422,67<br />
- Equipamento Administrativo 653.407,99 92.419,22 572,04 4.098,54 741.156,63<br />
- Outras Imobilizações Corpóreas 32.150,19 15.139,36 47.289,55<br />
9.521.268,56 1.197.332,47 224.410,43 26.786,16 10.467.404,44<br />
Total......................................... 9.521.268,56 1.197.332,47 224.410,43 26.786,16 10.467.404,44<br />
11. Não houve empréstimos obtidos para financiar imobilizações<br />
12. As reavaliações efectuadas foram dos seguintes diplomas:<br />
- Dec . Lei Nº399-G/84 de 28 de Dezembro<br />
- Dec. Lei Nº118-B/86 de 27 de Maio<br />
- Dec. Lei Nº111/88 de 2 de Abril<br />
- Dec. Lei Nº49/91 de 25 de Janeiro<br />
- Dec. Lei Nº264/92 de 24 de Novembro<br />
- Dec. Lei Nº31/98 de 11 de Fevereiro<br />
13. Quadro discriminativo das reavaliações efectuadas:<br />
Rúbricas Custos Reavaliações Valores Contab.<br />
Históricos Reaval.<br />
Imobilizações Corpóreas:<br />
- Terrenos e Recursos Naturais 3.974.598,05 182.142,42 4.156.740,47<br />
- Edifícios e Outras Construções 5.649.743,69 161.900,46 5.811.644,15<br />
- Equipamento Básico 802.366,10 65.498,41 867.864,51<br />
- Equipamento de Transporte 391.879,30 8.971,82 400.851,12<br />
- Ferramentas e Utensílios 3.095,87 137,00 3.232,87<br />
- Equipamento Adminsitrativo 127.929,73 6.648,81 134.578,54<br />
- Outras Imobilizações Corpóreas 27.154,53 22,43 27.176,96<br />
Investimentos Financeiros:<br />
10.976.767,27 425.321,35 11.402.088,62<br />
- Investimentos em Imóveis 708.468,41 0,00 708.468,41<br />
708.468,41 0,00 708.468,41<br />
Total Geral ...................................... 11.685.235,68 € 425.321,35 € 12.110.557,03 €<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 26 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
14. Imobilizações Corpóreas e em Curso:<br />
- Não existem imobilizações em poder de terceiros<br />
- As Imobilizações estão afectas à actividade principal da empresa<br />
- Não existem Imobilizações Brutas implantadas em propriedade alheia<br />
- Não existem Imobilizações localizadas no Estrangeiro<br />
- Não existem custos financeiros capitalizados nas Imobilizações Corpóreas<br />
15. Indicação dos bens utilizados em regime de locação financeira, com menção dos respectivos<br />
valores contabilísticos .<br />
Bens em Regime de Locação Financeira<br />
Bem Entidade N.º Contrato Valor Aquisição Valor em Dívida<br />
Opel Astra 1.7 DTI Club - 03-95-RG Sofinloc 51086 21.338,57 € 17.466,78 €<br />
Servidor Loja - Ciberguia Santander C. H. Leasing 124592 37.808,88 € 31.621,22 €<br />
Empilhador Caterpillar Dp40 Santander C. H. Leasing 124591 28.401,55 € 23.750,05 €<br />
Ponte Rolante - Arm. 5 Santander C. H. Leasing 124219 53.720,53 € 50.239,54 €<br />
Ponte Rolante - Armafer Santander C. H. Leasing 124079 26.236,77 € 22.998,40 €<br />
Ponte Rolante Santander C. H. Leasing 126572 36.911,04 € 34.470,32 €<br />
Semi-reboque Santander C. H. Leasing 126562 27.433,88 € 25.619,83 €<br />
Totais...................................... 231.851,22 € 206.166,14 €<br />
16. Participações não relevantes noutras empresas:<br />
- Banco Comercial Português, S.<br />
A. – Lisboa (1730 Acções Nom. Port. Reg.).................................. 3.368,00 €<br />
- Ensinus/Torres Vedras–Educação e Desenvolvimento Regional, S. A. - T.Vedras......................... 4.<br />
987,98 €<br />
17. A empresa não dispõe de valores em “Títulos Negociáveis”<br />
18. A empresa não dispõe de valores em “4154 – Fundos”<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 27 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
19. Não existem diferenças materialmente relevantes entre os custos de elementos do Activo<br />
Circulante, calculados de acordo com os critérios valorimétricos adoptados , e as quantias<br />
correspondentes aos respectivos preços de mercado<br />
20. Não foram atribuídos a elementos do Activo Circulante um valor inferior ao mais baixo do custo<br />
ou do mercado<br />
21. Não foram constituídas quaisquer provisões extraordinárias<br />
22. Valores Globais das Existências<br />
- Que se encontram fora da Empresa.................................................................................... 84.495,54 €<br />
- Que estão em consignação colocada pelos nossos Fornecedores ......................................... 12.621,15 €<br />
23. Valor Global das Dívidas de Cobrança Duvidosa<br />
- Clientes ........................................................................................................................ 757.511,28 €<br />
24. Não existem adiantamentos concedidos aos Orgãos Sociais<br />
25. Valor global das dívidas activas e passivas respeitantes ao pessoal da empresa<br />
- Adiantamentos ao pessoal (saldo a nosso favor) ......................................................................1.744,43 €<br />
- Outras operações com o pessoal (saldo a vosso favor) ........................................................... 4.<br />
158,85 €<br />
26. Valor global das dívidas que se encontram tituladas<br />
- Responsabilidades por letras descontadas e não vencidas ................................................... 325.516,65 €<br />
27. Não existem obrigações ou outros títulos emitidos pela empresa<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 28 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
28. Não existem dívidas em situação de mora incluídas na conta “Estado e Outros Entes Públicos”<br />
29. Não existem dívidas a Terceiros a mais de cinco anos<br />
30. Não existem dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pela empresa<br />
31. Não existem compromissos financeiros que não estejam evidenciados nas demonstrações<br />
financeiras<br />
32. Responsabilidades da empresa por garantias prestadas<br />
- Garantias Bancárias a favor de Fornecedores de Serviços ...................................................... 15.181,33 €<br />
- Garantias Bancárias a favor de Entidades Públicas ................................................................ 54.867,77 €<br />
33. Indicação da diferença, quando levada ao activo, entre as importâncias das dívidas a pagar e as<br />
correspondentes quantias arrecadadas. - Não aplicável<br />
34. Desdobramento das contas de Provisões e movimentos ocorridos no Exercício<br />
Contas Saldo Inicial Aumento Redução Utilização Saldo Final<br />
28. Provisões p/Cobranças Duvidosas:<br />
- Clientes 679.392,37 189.130,97 140.268,24 728.255,10<br />
Total................................... 679.392,37 € 189.130,97 € 0,00 € 140.268,24 € 728.255,10 €<br />
35. Não houve aumentos nem reduções de capital durante o Exercício<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 29 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
36. Capital Social de 4.990.000 Euros, dividido em 1.000.000 Acções ao portador, está distribuído<br />
conforme informação prestada para a data da realização da Assembleia Geral de prestação e<br />
aprovação de contas do presente exercício.<br />
- Jorge Manuel Vieira Pereira ............................................................................... 750.000 Acções<br />
- Anabela Gomes Santos Vieira Pereira ................................................................. 100.000 Acções<br />
- Rodolfo Santos Vieira Pereira ............................................................................. 50.000 Acções<br />
- Inês Santos Vieira Pereira ................................................................................. 50.000 Acções<br />
- Rita Santos Vieira Pereira .................................................................................. 50.000 Acções<br />
37. Participação no capital subscrito de cada uma das pessoas colectivas que nele detenham pelo menos 20%.<br />
- Não Aplicável<br />
38. Não houve acções subscritas no capital durante o Exercício<br />
39. Não houve variação das Reservas de Reavaliação durante o Exercício.<br />
40. Movimentos ocorridos no Exercício nas rubricas de Capitais Próprios<br />
Rúbricas Saldo Inicial Aplicação Saldo Final<br />
Resultados<br />
* Capital 4.990.000,00 4.990.000,00<br />
* Reserva Legal 305.457,79 105.737,12 411.194,91<br />
* Reservas Livres 5.565.606,84 1.912.729,23 7.478.336,07<br />
Total................................... 10.861.064,63 € 2.018.466,35 € 12.879.530,98 €<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 30 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
41. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e consumidas<br />
Movimentos Mercadorias Matérias P.Subsid.<br />
e de Consumo<br />
* Existência Inicial 14.524.363,50 21.448,37<br />
* Compras 71.431.565,76 7.494,11<br />
* Regularização Existências 4.659,25 0,00<br />
* Existências Finais 17.648.526,21 28.942,48<br />
Custo no Exercício..................... 68.302.743,80 € 0,00 €<br />
42. Demonstração da Variação da produção<br />
Movimentos<br />
Produtos e Trabalhos<br />
em curso<br />
* Existência Final 8.331,83<br />
* Regularização Existências 0,00<br />
* Existência Inicial 4.590,21<br />
Aumento / Redução Exercício...... 3.741,62 €<br />
43. Remunerações atribuídas à administração da Sociedade:<br />
- Remunerações no Exercício ............................................................................................... 100.227,83 €<br />
- Encargos sobre Remunerações ............................................................................................ 24.881,29 €<br />
44. Repartição do valor líquido das vendas<br />
- Mercado Interno .......................................................................................................... 82.913.144,58 €<br />
- Mercado Externo................................................................................................................130.768,67 €<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 31 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
45. Demonstração dos Resultados Financeiros<br />
Custos e Perdas<br />
Exercício<br />
Exercício<br />
2001 2000 Proveitos e Ganhos 2001 2000<br />
68.1-Juros Suportados 819.754,86 510.864,75 78.1-Juros Obtidos 47.152,20 41.035,62<br />
68.5-Dif.Câmbio Desfavoráveis 90,34 658,04 78.3-Rendim.Imóveis 28.675,95 31.040,00<br />
68.6-Desc. Pagto.Concedidos 502.331,91 475.901,35 78.4-Rend. Particip. Capital 84,25 0,00<br />
68.8-Out.Custos e Perdas Finan 89.680,14 63.740,16 78.5-Dif.Câmbio Favoráveis 8.283,04 11.074,11<br />
78.6-Desc.P.Pagto.Obtidos 213.272,08 193.961,97<br />
78.8-Out.Prov.Ganh.Financ. 12.309,65 6.210,28<br />
Total 1.411.857,25 € 1.051.164,31 € Total 309.777,17 € 283.321,97 €<br />
46.<br />
Demonstração dos Resultados Extraordinários<br />
Custos e Perdas<br />
Exercício<br />
Exercício<br />
2001 2000 Proveitos e Ganhos<br />
2001 2000<br />
79.1-Restituição de Impostos 6.908,03 0,00<br />
69.1-Donativos 63.611,85 23.150,74 79.2-Recuperação Dívidas 2.465,39 1.354,88<br />
69.2-Dividas incobráveis 0,00 78.200,63 79.3-Ganhos em Existências 6.915,83 0,00<br />
69.3-Perdas em existências 4.599,28 0,00 79.4-Ganhos em Imobilizado 438.758,13 48.985,72<br />
69.4-Perdas em Imobilizado 10.277,95 180,68 79.5-Benef.Penal.Contratuais 0,00 0,00<br />
69.5-Multas e Penalidades 363,63 1.749,85 79.6-Provisões 0,00 0,00<br />
79.7-Correcç. Rel.Exerc.Anteriore 391,91 705,55<br />
69.7-Correções relativ.Exer.A 474,72 2.846,13 79.8-Out.Prov.e Ganhos Extraord 78.124,10 12.344,68<br />
69.8-Out.Custos e Perd.Extra 2.424,16 24,94<br />
Total 81.751,59 € 106.152,97 € Total 533.563,39 € 63.390,84 €<br />
47. Informações exigidas por diplomas legais. - Não Aplicável<br />
48. Foi constituído um fundo de pensões, facultativo, para a generalidade dos empregados, gerido<br />
por entidade externa, que pretende garantir um determinado complemento de reforma em<br />
condições a definir pelos órgãos sociais da Empresa. O referido fundo apresentava no fim do<br />
exercício em apreciação o saldo de 991.573,67 €<br />
Para além dos factos descritos consideramos que não dispomos de qualquer informação<br />
adicional relevante que ponha em causa a necessidade das demonstrações financeiras darem<br />
uma imagem verdadeira e apropriada do activo , do passivo e dos resultados da empresa.<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 32 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
CERTIFICAÇÃO<br />
LEGAL<br />
DE<br />
CONTAS<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 33 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Neves da Silva, Pão Alvo e Velosa Ferreira<br />
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas<br />
Inscrita com o n.º126 na L. R. O. C.<br />
NIPC 503 302 368<br />
Exma. Administração<br />
FLORÊNCIO AUGUSTO CHAGAS, S.A.<br />
Zona Industrial de Paúl<br />
2560 TORRES VEDRAS<br />
Exmos. Senhores,<br />
RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO<br />
De acordo com as disposições legais e estatutárias, vem o Fiscal Único apresentar o seu parecer sobre o Relatório de Gestão, as<br />
Contas do Exercício e a Proposta de Aplicação de Resultados apresentados pelo Conselho de Administração da Florêncio<br />
<strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A., referentes ao exercício de 2001.<br />
No exercício da sua função, o Fiscal Único acompanhou a actividade da empresa através de informações prestadas pela<br />
Administração, pela Direcção Administrativa e Financeira e por outros responsáveis superiores da empresa, e da análise dos<br />
registos e da documentação relevante.<br />
O Relatório de Gestão descreve adequadamente os principais aspectos da actividade da Sociedade em 2001, a sua situação<br />
económica e financeira, bem como as perspectivas de curto prazo.<br />
Na qualidade de Revisor Oficial de Contas, o Fiscal Único emitiu a Certificação Legal das Contas, sem reservas e com uma<br />
ênfase.<br />
Face ao exposto, é parecer do Fiscal Único que:<br />
• Sejam aprovados o Relatório de Gestão e as Contas apresentados pelo Conselho de Administração;<br />
• Seja aprovada a Proposta de Aplicação dos Resultados constante dos mencionados documentos.<br />
Lisboa, 25 de Março de 2002<br />
O FISCAL ÚNICO<br />
Neves da Silva, Pão Alvo e Velosa Ferreira, SROC<br />
Representado por:<br />
Manuel António Neves da Silva<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 34 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
Neves da Silva, Pão Alvo e Velosa Ferreira<br />
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas<br />
Inscrita com o n.º126 na L. R. O. C.<br />
NIPC 503 302 368<br />
Exma. Administração<br />
FLORÊNCIO AUGUSTO CHAGAS, S.A.<br />
Zona Industrial de Paúl<br />
2560 TORRES VEDRAS<br />
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS<br />
INTRODUÇÃO<br />
1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A., as quais compreendem o<br />
Balanço em 31 de Dezembro de 2001 (que evidencia um total de balanço de 47.857.547 Euros e um total de capital<br />
próprio de 15.678.685 Euros, incluindo um resultado líquido de 2.197.401 Euros), a Demonstração dos resultados e a<br />
Demonstração de fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.<br />
RESPON<strong>SA</strong>BILIDADES<br />
2. É da responsabilidade da Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma<br />
verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e o resultado das suas operações, bem como a adopção de<br />
critérios e políticas contabilísticas adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.<br />
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame<br />
daquelas demonstrações financeiras.<br />
ÂMBITO<br />
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas e Directrizes Técnicas da Ordem dos Revisores<br />
Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de<br />
segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para<br />
tanto o referido exame incluíu:<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 35 de 36
Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A .<br />
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações<br />
financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas<br />
na sua preparação;<br />
- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as<br />
circunstâncias;<br />
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e<br />
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.<br />
5. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.<br />
OPINIÃO<br />
6. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os<br />
aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Florêncio <strong>Augusto</strong> <strong>Chagas</strong>, S.A. em 31 de Dezembro de<br />
2001 e o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os<br />
princípios contabilísticos geralmente aceites.<br />
ÊNFASE<br />
7. Sem modificar a opinião expressa no parágrafo 6. acima, chamamos a atenção para o seguinte:<br />
De acordo com a informação prestada pelo advogado da Empresa, são favoráveis as perspectivas de recuperação do<br />
crédito detido sobre o cliente ECOP – Empresa de Construções e Obras Públicas Arnaldo Oliveira, S.A., no montante de<br />
594.365 Euros, valor resultante de facturação emitida entre Maio e Outubro de 2001, a qual não foi paga até à data de<br />
emissão do nosso parecer. Esta empresa apresentou um pedido de falência no 2º Juízo do Tribunal de Comércio de Vila<br />
Nova de Gaia, em 14 de Fevereiro de 2002, mas, segundo a referida informação que nos foi prestada, a Caixa Geral de<br />
Depósitos, o principal credor da empresa mencionada, terá apresentado um processo de viabilização da empresa, de<br />
contornos ainda não totalmente conhecidos, mas que passa pelo pagamento das dívidas a fornecedores em prazos mais<br />
dilatados.<br />
Torres Vedras, 25 de Março de 2002<br />
Neves da Silva, Pão Alvo e Velosa Ferreira, SROC<br />
Representada por:<br />
Manuel António Neves da Silva (ROC nº 625)<br />
Departamento Administrativo e Financeiro Exercício de 2001 Página 36 de 36