(Microsoft PowerPoint - Quinolonas e Aminiglicos\355deos.ppt) - Ucg
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<strong>Quinolonas</strong> e<br />
Aminoglicosídeos<br />
Lívia Vanessa Ribeiro Gomes<br />
Março 2007<br />
QUINOLONAS<br />
1
<strong>Quinolonas</strong>- Histórico<br />
• 1962: Síntese da Cloroquina- Produção de<br />
7-cloroquinolina: Substância halogenada<br />
com ação contra gram negativos<br />
• Ácido nalidíxico: primeira quinolona de<br />
ação clínica<br />
• Década de 70: ác. Oxolônico, cinoxacino,<br />
ác. Pipemídico<br />
<strong>Quinolonas</strong>- Histórico<br />
• Década de 80: Fluoroquinolonas:<br />
aumento do espectro para os bacilos<br />
gram-negativos e boa atividade<br />
contra alguns cocos gram-positivos<br />
• Pouca ou nenhuma ação sobre<br />
Streptococcus spp., Enterococus spp.<br />
e anaeróbios<br />
2
<strong>Quinolonas</strong><br />
Estrutura Química<br />
<strong>Quinolonas</strong>- Mecanismo de Ação<br />
• Cromossomo bacteriano: fita única de<br />
DNA dobrada/espiralada<br />
• DNA girase: enzima que torna a molécula<br />
de DNA compacta e biologicamente ativa.<br />
• <strong>Quinolonas</strong> inibem a atividade da DNA<br />
girase: essencial à sobrevivência<br />
bacteriana.<br />
3
<strong>Quinolonas</strong>- Mecanismo de Ação<br />
• A molécula de DNA passa a ocupar<br />
grande espaço no interior da bactéria e<br />
suas extremidades livres determinam<br />
síntese descontrolada de RNA<br />
mensageiro e de proteínas, determinando<br />
a morte das bactérias<br />
<strong>Quinolonas</strong><br />
Mecanismos de Resistência<br />
• Alteração na enzima DNA girase, que<br />
passa a não sofrer ação do<br />
antimicrobiano:<br />
- Mutação cromossômica nos genes que<br />
são responsáveis pelas enzimas alvo<br />
(DNA girase e topoisomerase IV)<br />
- Alteração da permeabilidade à droga<br />
pela membrana celular bacteriana<br />
(porinas).<br />
4
<strong>Quinolonas</strong><br />
Mecanismos de Resistência<br />
• É possível a existência de um mecanismo<br />
que aumente a retirada da droga do interior<br />
da célula (bomba de efluxo).<br />
Propriedades farmacológicas<br />
• Boa absorção pelo TGI superior.<br />
• Biodisponibilidade é superior a 50% e o<br />
pico sérico é atingido em 1 a 3 horas após<br />
a administração.<br />
• Os alimentos não reduzem<br />
substancialmente a absorção, mas<br />
retardam o pico da concentração sérica.<br />
• A ligação protéica está normalmente entre<br />
15 e 30%.<br />
5
Propriedades farmacológicas<br />
• Volume de distribuição geralmente é alto.<br />
• Concentrações na próstata, fezes, bile,<br />
pulmão, neutrófilos e macrófagos ><br />
concentrações séricas> concentrações na<br />
saliva, ossos, e líquido cérebro espinhal.<br />
Classificação<br />
Primeira<br />
Segunda<br />
Terceira<br />
Quarta<br />
Ácido<br />
nalidíxico<br />
Norfloxacino<br />
Levofloxacino<br />
Sitafloxacino<br />
Ácido oxolínico<br />
Ciprofloxacino<br />
Gatifloxacino<br />
Clinafloxacino<br />
Ácido<br />
pipemídico<br />
Ofloxacino<br />
Moxifloxacino<br />
Trovafloxacino<br />
Pefloxacino<br />
Gemifloxacino<br />
Temafloxacino<br />
Lomefloxacino<br />
Esparfloxacino<br />
6
Norfloxacino<br />
• Bacilos G- entéricos, H. influenzae<br />
• Infecções urinárias, prostatites, gonorréia, e<br />
infecções gastrointestinais<br />
Ciprofloxacino<br />
• G-(anti-pseudomonas), G+(estafilococos),<br />
atípicos(micobactérias)<br />
• Sem atividade para Pneumococos<br />
• ITU, prostatites, salmoneloses, shigeloses,<br />
osteomielites, infecções cutâneas<br />
8
Levofloxacino<br />
• G+ e G-, atípicos<br />
• Micobactérias e Pseudomonas<br />
• Infecções respiratórias<br />
Gatifloxacino<br />
• G+ e G-, atípicos, anaeróbios de pele e via aérea<br />
superior<br />
• Pequena passagem BHE<br />
• Infecções respiratórias, urinárias, pele e subcutâneo<br />
• Retirada do mercado: alterações nos níveis de<br />
glicemia sobretudo em pacientes idosos e diabéticos<br />
Moxifloxacino<br />
• G+(estafilo, pneumoR), G-, anaeróbios<br />
• Passagem BHE em animais (50-<br />
80% em meningites): tratamento de meningites por<br />
pneumococo<br />
• Infecções de trato respiratório<br />
Gemifloxacino:<br />
• maior atividade para estreptococos<br />
9
• G+, G- e anaeróbios, T.gondii<br />
• Enterococos resistentes à vanco,<br />
MARSA<br />
• Infecções trato respiratório<br />
Principais indicações<br />
Trato genito-urinário<br />
• Ác nalidíxico é indicado, exclusivamente, para ITUs baixas.<br />
• ITUs não complicadas (mulheres jovens).<br />
• Fluorquinolonas podem ser utilizadas em pielonefrites<br />
complicadas.<br />
• Altas concentrações na próstata e atividade contra os<br />
microrganismos mais freqüentemente causadores de<br />
prostatites<br />
• Ativas contra bactérias do trato genital como Chlamydea<br />
trachomatis e Mycoplasma hominis (uretrite inespecífica).<br />
• Não apresentam boa atividade contra o Treponema pallidum.<br />
• No tratamento de doença inflamatória pélvica (associação de<br />
gonococos, clamídeas, germes entéricos e anaeróbios):<br />
quinolona + anaerobicida<br />
10
Principais indicações<br />
Trato gastrintestinal<br />
• Todos os patógenos bacterianos causadores<br />
de gastroenterites são suscetíveis às<br />
quinolonas, inclusive as salmoneloses<br />
• Alta concentração destes agentes nas fezes:<br />
diarréia do viajante, shigelose<br />
Principais indicações<br />
Trato respiratório<br />
• Sinusites de repetição - Novas quinolonas<br />
(levofloxacina, moxifloxacina e gemifloxacina): ação<br />
contra cocos gram-positivos, principalmente<br />
pneumococos.<br />
• Exacerbação aguda das bronquites crônicas: bacilos<br />
gram-negativos.<br />
• Pneumonia adquirida na comunidade: novas<br />
quinolonas- espectro de ação contra pneumococos.<br />
• Novas quinolonas são muito úteis no tratamento de<br />
pneumonias atípicas como as causadas por<br />
Legionella spp. e Mycoplasma spp. e C. pneumoniae<br />
• Exacerbação de infecção respiratória, leve ou<br />
moderada, de pacientes com fibrose cística (P.<br />
aeruginosa é o agente prevalente)<br />
11
Principais indicações<br />
Osteomielites<br />
• Necessidade de tempo prolongado de tratamento<br />
• Possibilidade do uso oral e pelo espectro de ação.<br />
Partes moles<br />
• Infecções de pele e de tecido celular subcutâneo<br />
complicadas: escaras infectadas, úlceras crônicas<br />
e infecções em pacientes diabéticos (pé-diabético).<br />
• Associação de agente com ação anaerobicida<br />
• Infecções de pele e de tecido celular subcutâneo<br />
não complicadas: novas quinolonas.<br />
• Fluorquinolonas não devem ser empregadas de<br />
rotina: espectro de ação restrito para os grampositivos<br />
Principais indicações<br />
Ação contra micobactérias<br />
• Boa atividade contra micobactérias,<br />
especialmente a ciprofoxacina, ofloxacina e<br />
levofloxacina.<br />
• São ativas contra M. tuberculosis, M. fortuitum,<br />
M. kansasii, entretanto, apresentam pouca<br />
atividade contra M. avium-intracellulare.<br />
são menos efetivas que os agentes antituberculostáticos<br />
de primeira linha.<br />
12
Efeitos colaterais<br />
• Sintomas constitucionais: febre, fadiga<br />
• Pele: urticária, erupções máculo-papulares<br />
• SNC: cefaléia, tontura, insônia e alterações do<br />
humor. Alucinações, delírios e convulsões são raras<br />
(idosos).<br />
• SCV: prolongamento QT e taquiarritmias<br />
• OA: artralgia, ruptura de tendão, tendinite<br />
• TGI: hepatotoxicidade<br />
• TGU: Nefrite intersticial, associada à eosinofilúria e<br />
cristalúria ( raras).<br />
Contra-Indicações<br />
Precauções<br />
• Gestantes: sem evidências de suporte<br />
• Evitar: mulheres que amamentam e<br />
idosos<br />
• Crianças: deposição em cartilagem de<br />
animais<br />
13
Aminoglicosídeos<br />
Aminoglicosídeos- Histórico<br />
• 1944<br />
ESTREPTOMICINA<br />
Streptomyces griseus<br />
• NEOMICINA, TOBRAMICINA e<br />
GENTAMICINA (Micromonospora purpurea )<br />
• AMICACINA – semi-sintético<br />
14
Aminoglicosídeos<br />
• Estrutura complexa, formado por açúcares<br />
e grupamentos amina.<br />
• A ESPECTINOMICINA é o único da classe<br />
que não tem uma estrutura<br />
aminoglicosídica, mas possui uma molécula<br />
aminociclitol presente nos outros<br />
componentes da classe.<br />
15
Aminoglicosídeos<br />
Características gerais:<br />
• São substâncias solúveis em água,<br />
estáveis em ph 6 a 8, e com estrutura polar<br />
de cátions, o que impede sua absorção via<br />
oral .<br />
• Exerce então sua ação principalmente em<br />
meio aeróbio e ph alcalino.<br />
• Portanto, em coleções purulentas sua<br />
concentração é ruim.<br />
Aminoglicosídeos<br />
Mecanismo de ação<br />
• Primariamente BACTERICIDAS<br />
• Ligam-se a superfície bacteriana e passam<br />
para dentro por um mecanismo ativo de<br />
transporte associado a diferença de<br />
potencial elétrico.<br />
• Os aminoglicosídeos tem carga elétrica + e<br />
as bactérias – no seu intracelular<br />
16
Aminoglicosídeosmecanismos<br />
de ação<br />
• Por ser dependente de oxigênio a atividade<br />
destas drogas em meio de anaerobiose é<br />
baixa- Resistência natural dos anaeróbios e<br />
bactérias aeróbias facultativas.<br />
• Já no interior da célula os AG ligam-se<br />
irreversivelmente à subunidade 30S do<br />
ribossomo que une aminoácidos que irão<br />
formar proteínas de maneira errada à<br />
codificada no RNAm<br />
17
Aminoglicosídeos-<br />
Mecanismos de ação<br />
• Essas proteínas “erradas” formam bactérias<br />
defeituosas.<br />
• Membrana celular defeituosa que provoca a<br />
saída de Sódio, Potássio, Aminoácidos e<br />
outros constituintes essenciais da célula,<br />
resultando em morte do microorganismo.<br />
Aminoglicosídeos<br />
Ação bacteriostática<br />
• Podem também inibir a síntese de<br />
proteínas por interagirem com um ou mais<br />
pontos da proteína de ligação do<br />
ribossomo, interferindo na ligação do<br />
RNAm com o ribossomo, impedindo a<br />
ligação dos aa para formar a ptn codificada.<br />
• Estreptomicina<br />
18
Aminoglicosídeos<br />
Mecanismos de resistência<br />
• Intrínseco: bactérias anaeróbias<br />
• Adquiridos: origem cromossômica ou<br />
plasmidial<br />
Comumente resulta da aquisição de<br />
plasmídeos conjugativos,contendo genes<br />
de resistência, os quais conferem<br />
resistência múltipla.<br />
Mecanismos de resistência<br />
Três mecanismos bioquímicos:<br />
1- Alteração do receptor da droga (ribossomo)<br />
• Resulta da mutação cromossômica<br />
• Menos freqüente e menos importante na<br />
prática clínica<br />
• Estreptomicina<br />
• Enterococo<br />
19
Mecanismos de resistência<br />
2- Diminuição da penetração do antibiótico no<br />
interior da bactéria<br />
• Mutações cromossômicas que afetam o<br />
transporte ativo<br />
• Resistência cruzada a todos AMG<br />
• P. aeruginosa<br />
• Enterobactérias (menor freqüência)<br />
• Estreptococos<br />
Mecanismos de resistência<br />
3- Produção de enzimas que modificam e<br />
inativam o antibiótico.<br />
• É o mais freqüente e importante na prática<br />
clínica<br />
• 3 grupos: fosfotransferases, adeniltransferase<br />
(ou nucleotidiltransferase) e acetiltransferase.<br />
• Dependente da espécie e cepa bacteriana<br />
que pode ao mesmo produzir diferentes<br />
enzimas<br />
20
Mecanismos de resistência<br />
• Se na molécula do ATB houver vários sítios<br />
sensíveis à ação de diferentes enzimas ,<br />
maior é a possibilidade da droga ser<br />
inativada.<br />
• Nem sempre um determinado ATB é um<br />
substrato adequado para enzima produzida<br />
pelo germe. Assim, este mecanismo não se<br />
acompanha necessariamente, de<br />
resistência cruzada entre a classe.<br />
Resistência<br />
• Os germes resistentes a gentamicina<br />
também são à estreptomicina e netilmicina<br />
• A maioria das enterobactérias resistentes à<br />
gentamicina também é resistente à<br />
Tobramicina --- Exceção P. aeruginosa<br />
• Amicacina é o menos atingido pelas<br />
enzimas inativantes<br />
21
Aminoglicosídeos<br />
Farmacocinética e Metabolismo<br />
• VO, IM ou IV ou tópico<br />
• Não são absorvíveis por VO: utilização<br />
apenas para descontaminação da flora<br />
intestinal (Neomicina)<br />
• Concentrações terapêuticas : fígado, baço,<br />
pulmões, rins, linfa, líquido sinovial, bile<br />
líquido amniótico e feto. Nos líquidos<br />
peritoneal, pleural, pericárdico e ascítico é<br />
inferior a 50% plasma.<br />
• Insolúveis nos lipídeos – líquor e próstata<br />
Aminoglicosídeos<br />
Farmacocinética e Metabolismo<br />
• Secreção brônquica 20% conc. sérica<br />
• Estreptomicina concentra-se muito bem em<br />
lesão caseosa sólida e cavernas tuberculosas<br />
com conc. maiores e mais duradouras.<br />
• Estreptomicina e Gentamicina ligação às<br />
proteínas séricas de 30%<br />
• Demais drogas com ligação às proteínas<br />
séricas desprezível.<br />
22
Aminoglicosídeos<br />
Farmacocinética e Metabolismo<br />
• Meia-vida 2 a 3 hs<br />
• Não sofrem metabolização<br />
• Difunde-se pela linfa e entram no peri-linfático<br />
do ouvido interno, mantendo meia-vida de 11<br />
a 12 hs no líquido do labirinto.<br />
• Marcada afinidade pelo tecido renal cortical,<br />
fixando-se as células corticais e acumulando –<br />
se em concentrações 10 a 50 X maiores que<br />
no sangue .<br />
Aminoglicosídeos<br />
Farmacocinética e Metabolismo<br />
• Eliminação renal e 1% fezes<br />
• 40% eliminação urinária completa é após 20<br />
a 30 dias da última dose.<br />
• Doses tóxicas pouco maiores que a<br />
terapêutica<br />
• Ajuste conforme função renal<br />
- Redução da dose a cada 24h<br />
- Manutenção da dose elevada fixa<br />
aumentando o intervalo<br />
23
Aminoglicosídeos<br />
Farmacocinética e Metabolismo<br />
• Repor dose após hemodiálise<br />
• Não são removidas de maneira importante<br />
por diálise peritoneal<br />
• Distribuem-se em alguma extensão no<br />
tecido adiposo.<br />
• Dose única diária (elevada dose)<br />
• Aumento da excreção renal dos AG em RN<br />
normais, porém acúmulo em prematuros<br />
Aminoglicosídeos<br />
Interações<br />
• Sinergismo com beta-lactâmicos e<br />
glicopeptídeos.<br />
• Administração deve ser separada dos<br />
beta-lactâmicos: inativação química<br />
• da nefrotoxicidade com glicopeptídeos,<br />
clindamicina, anfotericina B<br />
24
Aminoglicosídeos<br />
Efeitos adversos<br />
• Hipersensibilidade, enduração local,<br />
erupção maculopapular e urticariforme<br />
• Febre e eosinofilia 1 a 3%<br />
• Agranulocitose, púrpura trombocitopênica,<br />
aplasia de medula e anafilaxia. RAROS!!!<br />
• Colite pseudomenbranosa e diarréia:<br />
modificação da microbiota digestória (VO)<br />
Aminoglicosídeos<br />
Efeitos adversos<br />
• Nefrotoxicidade é relacionada diretamente<br />
com diversos fatores: dose, tempo de uso,<br />
administração simultânea com drogas<br />
nefrotóxicas, desidratação, sexo feminino,<br />
idoso,cirrose, sepse, uso prévio de AMG ou<br />
polimixina.<br />
• Reversível com a retirada do AMG ao<br />
surgirem primeiros sinais de injúria renal<br />
25
Aminoglicosídeos<br />
Efeitos adversos<br />
Nefrotoxicidade<br />
• Reduz a filtração glomerular em 5 a 25%<br />
• Creatinina 5 a 10%<br />
• Necrose tubular renal<br />
• Manifestações: poliúria, glicosúria,<br />
proteinúria, microglobulinúria, excreção<br />
aumentada de sódio e diminuição da<br />
osmolaridade urinária<br />
• NÃO - OLIGÚRICA<br />
Aminoglicosídeos<br />
Efeitos adversos<br />
Nefrotoxicidade<br />
• Não há correlação entre concentração<br />
sanguínea alta e nefrotoxicidade.<br />
• O emprego de doses menores, repetidas<br />
em intervalos mais curtos tem maior<br />
nefrotoxicidade.<br />
26
Aminoglicosídeos<br />
Efeitos adversos<br />
OTOTOXICIDADE:<br />
• Referida em 0,5 a 25%<br />
• É relacionada com: dose,tempo 10 ≥ dias,<br />
idosos, uso concomitante ou prévio de<br />
drogas ototóxicas, desidratação,<br />
desnutrição e insuficiência renal<br />
• Lesão do 8°par craniano: alteração da<br />
função vestibular e/ou auditiva<br />
• Neomicina e framicetina limita o uso<br />
sistêmico<br />
Aminoglicosídeos<br />
Efeitos adversos<br />
OTOTOXICIDADE<br />
• Gentamicina, tobramicina, netilmicilina e<br />
estreptomicina: alterações do equilíbrio<br />
• Amicacina: alteração da audição<br />
• Geralmente são irreversíveis<br />
• Especialmente alto com uso tópico no<br />
ouvido principalmente qdo há perfuração da<br />
membrana timpânica: lesões destrutivas do<br />
sáculo e cóclea.<br />
27
Aminoglicosídeos<br />
Efeitos adversos<br />
NEUROTOXICIDADE:<br />
• Bloqueio neuromuscular<br />
• Efeito igual aos agentes curarizantes<br />
• Inibição da liberação pré-sináptica de<br />
acetilcolina e depressão da placa<br />
mioneural a essa substância.<br />
• Interferem com a ação do cálcio<br />
noneuroreceptor.<br />
Aminoglicosídeos<br />
Efeitos adversos<br />
NEUROTOXICIDADE:<br />
• Fatores pré-disponentes: miastenia gravis,<br />
hipocalcemia, uso prévio de curarizantes<br />
e/ou magnésio.<br />
• Uso IV rápido ou lavagem peritoneal<br />
• Lembrar do risco de paciente usando AMG<br />
e submetido a anestesia podendo ter<br />
depressão respiratória por paralisia flácida<br />
da musculatura na recuperação pósanestésica.<br />
28
Aminoglicosídeos<br />
Efeitos adversos<br />
NEUROTOXICIDADE<br />
• É reversível com uso de sais de cálcio IV<br />
• Netilmicina > gentamicina > estreptomicina ><br />
amicacina > tobramicina.<br />
• Outros: vertigem, lassidão, fraqueza<br />
muscular, parestesias periféricas<br />
(circumoral), ataxia e dificuldade de<br />
acomodação visual → NEURITE<br />
PERIFÉRICA: melhorada ao repouso-<br />
Medicação à noite<br />
Aminoglicosídeos<br />
Espectro de ação<br />
• Bactérias gram negativas aeróbias:<br />
Klebsiela, E. coli, Enterobacter, Proteus,<br />
Morganella, Serratia, Citrobacter e<br />
Providencia<br />
• Brucella, Yersinia pestis, Y. enterocolitica, Y.<br />
pseudotuberculosis<br />
• P. aeruginosa, exceto: estreptomicina e<br />
espectinomicina<br />
29
Aminoglicosídeos<br />
Espectro de ação<br />
• Gentamicina: maior potência contra bactérias<br />
sensíveis<br />
• Amicacina: maior eficácia dentre os resistentes<br />
• Não são isoladamente efetivos no combate aos<br />
estreptococos e enterococos- Sinergismo com<br />
penicilinas<br />
• Ativos contra Staphylococcus aureus e S.<br />
epidermidis, exceto estreptomicina<br />
• Mycobacterium tuberculosis :<br />
estreptomicina,aminosidina e amicacina<br />
Aminoglicosídeos<br />
Espectro de ação<br />
• Mycobacterium avium-intracellulare e<br />
Nocardia: amicacina<br />
• Ameba, giardia, criptosporidium (VO) e<br />
leishmânias (IV) : aminosidina<br />
• Não são eficazes: Haemophilus influenza,<br />
Legionella pneumophila, Mycoplasma,<br />
Chlamydia, Bordetella pertussis, Shigella e<br />
Salmonela.<br />
30
Aminoglicosídeos<br />
Indicações clínicas<br />
• Ação sistêmica (genta, tobra, amica e<br />
netilmicina) : infecções urinárias,<br />
biliares,pulmonares e peritonites<br />
• Neomicina, soframicina e aminosidina<br />
somente tópicos ( pele, mucosas e luz<br />
intestinal)<br />
• Aminosidina alternativa para leishmaniose<br />
cutaneomucosa e calazar<br />
Aminoglicosídeos<br />
Indicações clínicas<br />
• Espectinomicina é usada na gonorréia<br />
como alternativa<br />
• Endocardite no tratamento empírico<br />
(enterococos e estreptococos viridans)–<br />
associada<br />
• Tuberculose, peste, tularemia e brucelose<br />
→ estreptomicina<br />
• Infecções intra-abdominais - associado<br />
31
AMINOGLICOSÍDEOS<br />
GENTAMICINA<br />
• Infecções por bacilos gram-negativos,<br />
com ação contra P. aeruginosa ou S.<br />
marcescens.<br />
• Esquemas combinados com ß-lactâmicos<br />
para infecções mais graves por<br />
enterococos<br />
AMINOGLICOSÍDEOS<br />
AMICACINA:<br />
• Maior espectro de ação do grupo<br />
• Infecções por bacilos gram-negativos<br />
resistentes a gentamicina e na terapia<br />
empírica de infecções relacionadas à<br />
assistência à saúde.<br />
• Útil na terapia das micobacterioses, em<br />
casos específicos de infecções por M.<br />
tuberculosis ou no tratamento de infecções<br />
pelo M. fortuitum e M. avium.<br />
32
AMINOGLICOSÍDEOS<br />
ESTREPTOMICINA<br />
• Boa atividade contra Mycobacterium<br />
tuberculosis e M. bovis<br />
• Usada em esquemas alternativos contra<br />
tuberculose, quando há resistência a<br />
isoniazida e/ou rifampicina ou quando a<br />
terapia parenteral é necessária.<br />
AMINOGLICOSÍDEOS<br />
• Regime em Dose única<br />
• ITU, sepse por gram negativos,<br />
neutropenia febril, infecções de pele e<br />
tecido subcutâneo e tuberculose<br />
• RN e crianças<br />
• Na Endocardite não esta estabelecida<br />
(mínimo 2 doses)<br />
33
AMINOGLICOSÍDEOS<br />
• VANTAGENS:<br />
• Menor chance de surgir resistência<br />
• Menor nefrotoxicidade<br />
• Facilidade terapêutica<br />
• Melhor adesão ao tratamento<br />
• Mais econômico<br />
BIBLIOGRAFIA<br />
• Tavares, W. ; Antibióticos e Quimioterápicos para o<br />
Clínico; 2006<br />
• Medidas de prevenção e controle da resistência<br />
microbiana e programa de uso racional de<br />
antimicrobianos em serviços de saúde- UNIFESP/ MS/<br />
ANVISA/OPAS<br />
• Uso racional de antimicrobianos e resistência Microbiana-<br />
UNIFESP/ MS/ANVISA/ OPAS- 2008<br />
• Outpatient Gatifloxacin Therapy and Dysglicemia in Older<br />
adults; Park-wyllie,L., Mandamim,M.M. NEJM, jun 2006<br />
34
Obrigada!<br />
35