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HU 60.pmd - Hospital Universitário – USP

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Novembro/ 2011<br />

Novembro 2011 - Ano V - Nº 60<br />

1<br />

Informativo do <strong>Hospital</strong> Universitário da <strong>USP</strong><br />

Arte no <strong>Hospital</strong><br />

Painéis artísticos fazem parte da<br />

revitalização do Ambulatório do <strong>HU</strong><br />

O espaço dos Ambulatórios do <strong>Hospital</strong> Universitário<br />

da <strong>USP</strong> foi modernizado e ganhou até painéis artísticos.<br />

Os artistas Cláudio Tozzi, Ivald Granato e Takashi<br />

Hukusima estiveram no <strong>HU</strong> no último dia 28 para assinar<br />

suas obras. A iniciativa de humanizar o ambiente foi da<br />

coordenadora dos Ambulatórios,<br />

doutora Lucy Christine Maeda Hirata,<br />

que contou com o projeto da Faculdade<br />

de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Com<br />

essa experiência, o <strong>HU</strong> abre um espaço<br />

permanente para exposições artísticas.<br />

A motivação para melhorar as condições do<br />

Ambulatório para médicos, funcionários e pacientes<br />

surgiu em 2010, quando a doutora Lucy se tornou<br />

assessora da superintendência. A ideia era tornar o<br />

ambiente acolhedor e agradável e com sinalização<br />

adequada aos usuários. A proposta inicial de colocar<br />

Profa. Sandra Grisi, dra. Lucy Hirata, Ivald Granato, Takashi<br />

Hukusima , Caciporé Torres , Issao Minami, Cláudio Tozzi e<br />

Gabriel Borba<br />

cor nas colunas evoluiu para um projeto maior de<br />

revitalização, que promoveu ainda a troca dos balcões<br />

de atendimento para uma versão moderna e funcional,<br />

a instalação de computadores nos consultórios médicos<br />

e cinco obras de arte.<br />

O idealizador do projeto de revitalização, professor doutor<br />

Issao Minami, da FAU, contou com parceria de grupo de<br />

alunos da disciplina de Comunicação Visual na Arquitetura<br />

e na Cidade, que fez o levantamento na área e produziu<br />

conjunto de desenhos, que serviram como base para<br />

reorganizar visualmente as quatro alas do ambulatório. O<br />

projeto contemplou ainda a pintura do ambiente e a<br />

modernização dos balcões de atendimento.<br />

“Foram escolhidas<br />

obras de<br />

professores,<br />

arquitetos e<br />

artistas da FAU,<br />

Cláudio Tozzi,<br />

Takashi Hukusima e<br />

Maurício Nogueira<br />

Lima (in memorian).<br />

Também foi<br />

convidado o artista<br />

Ivald Granato, por<br />

sua importância no<br />

cenário artístico<br />

contemporâneo.<br />

Cada um, ao seu<br />

estilo, deu uma identidade ímpar por meio da cor de<br />

sua obra (amarelo, azul, verde e vermelho), de modo


Novembro/ 2011<br />

2<br />

Arte no <strong>Hospital</strong><br />

que o usuário facilmente consegue localizar o<br />

setor por esse elemento”, disse o professor Issao.<br />

Além dos painéis, uma escultura doada ao hospital<br />

pelo artista plástico Caciporé de Sá Coutinho de<br />

Lamare Torres foi instalada no saguão de<br />

exposições no andar da superintendência.<br />

Caciporé é o escultor com maior número de<br />

obras em espaços públicos do Brasil.<br />

Durante a cerimônia, que antecedeu a assinatura<br />

das obras, a superintendente professora doutora<br />

Sandra Grisi lembrou “que antigamente os<br />

ambientes hospitalares deviam expressar a<br />

austeridade no tratamento das doenças e<br />

condições de extrema limpeza. Com o avanço do<br />

conhecimento e das inovações científicas o<br />

conceito de ambiente hospitalar mudou. A<br />

assepsia e os procedimentos padrões devem<br />

garantir a segurança do ambiente, enquanto a<br />

arquitetura e as artes passaram ser chamadas<br />

para proporcionar espaços que ajudem a restaurar<br />

o equilíbrio emocional, combater o estresse,<br />

encorajar usuários e motivar profissionais do<br />

hospital, criando um ambiente acolhedor.<br />

Enfim, um ambiente restaurador que reduza a<br />

fadiga cognitiva, que promova o relaxamento e<br />

ative os sentidos. E para isso precisamos da arte<br />

no hospital. Quando as manifestações artísticas<br />

acontecem em hospitais, humanizam o ambiente<br />

e promovem o bem-estar de pacientes e<br />

daqueles que trabalham com doenças.<br />

Pretendemos, ainda, criar um espaço<br />

para exposições permanentes no hall de<br />

entrada do hospital, no terceiro andar”.<br />

Nesse momento, o professor Issao<br />

aproveitou a oportunidade para lançar a<br />

ideia de realizar no <strong>HU</strong> uma exposição<br />

do G-11, um consolidado grupo de<br />

artistas que possuem mais de 40 anos<br />

de história ligados às artes.<br />

O professor doutor Cláudio Tozzi<br />

contribuiu com uma obra abstrata na cor<br />

vermelha, com sobreposições e sombras,<br />

que na sua visão remete ao corpo<br />

humano. Baseado no construtivismo, a obra sofreu<br />

influência da utilidade no ambiente e do espaço a<br />

que seria destinada. “Uma obra de arte serve para<br />

amenizar a tensão que existe num ambiente<br />

hospitalar, mesmo que inconscientemente”, diz o<br />

professor doutor Takashi Hukusima.<br />

Gracinda Pedroso, do Butantã, que<br />

acompanhava o marido Antonio Lopes, há 20<br />

anos tratando no hospital, comentou que o <strong>HU</strong><br />

“deu uma boa melhorada. Está bem diferente,<br />

mais moderno, alegre e aconchegante”. Maria<br />

do Carmo Silva, filha do jardineiro aposentado<br />

da <strong>USP</strong>, Antonio Honório da Silva, concorda com<br />

Gracinda. Ao lado do pai, ela disse que antes o<br />

ambiente era triste. “Agora, com essas cores<br />

vibrantes é bom, levanta o astral.”<br />

Giseli Ortoli, funcionária do Instituto de<br />

Biociências, também gostou. “Ficou alegre, faz<br />

parte das mudanças, já estava na hora de mudar<br />

o ambiente. É saudável para quem trabalha e<br />

frequenta o local.” Paulo Afonso e Jucilene Reis<br />

Moreira, funcionários da ala azul do Ambulatório,<br />

também deram parecer favorável à revitalização.<br />

Para eles, o ambiente ficou muito agradável, com<br />

balcão da mesma cor. “Dá uma animada, ficamos<br />

mais estimulados e as pessoas se sentem<br />

melhor”, diz Jucilene.<br />

“Com certeza, todos se beneficiaram com a<br />

revitalização, o ambiente está mais vivo,<br />

agradável, alegre e acolhedor. Para os<br />

funcionários, a troca dos balcões, que tem um<br />

design mais limpo e moderno, trará melhores<br />

condições de trabalho. E, dentro do programa de<br />

humanização do atendimento, o paciente passará<br />

a ser atendido sentado e não mais em pé nos<br />

guichês. A revitalização com certeza valoriza cada<br />

profissional que trabalha ali, proporcionando<br />

melhores condições de desenvolver suas<br />

atividades, seja médico, enfermeira ou funcionário<br />

administrativo”, diz a doutora Lucy.


Fórum reúne técnicos e auxiliares<br />

para debater o cuidado do paciente<br />

“<br />

Cerca de 200<br />

profissionais<br />

participaram<br />

do evento<br />

”<br />

Com o objetivo de aperfeiçoar o processo<br />

de trabalho da enfermagem e da qualidade<br />

assistencial prestada, 176 profissionais do <strong>HU</strong><br />

participaram do V Fórum de Técnicos e<br />

Auxiliares de Enfermagem do <strong>Hospital</strong><br />

Universitário da <strong>USP</strong>, único evento brasileiro<br />

de hospital-escola, com apresentações de<br />

trabalhos elaborados por técnicos e auxiliares.<br />

O Fórum, realizado no anfiteatro da Faculdade<br />

de Odontologia da <strong>USP</strong>, teve ainda a<br />

participação de outras instituições, como do<br />

<strong>Hospital</strong> de Reabilitação de Anomalias<br />

Craniofaciais, da <strong>USP</strong> de Bauru.<br />

No encontro, realizado pelo Serviço de Apoio<br />

Educacional do Departamento de<br />

Enfermagem do <strong>HU</strong>, foram apresentados 8<br />

trabalhos orais e 11 expostos em forma de<br />

pôster, que tiveram como tema central A<br />

enfermagem no cuidado e na segurança do<br />

paciente. Para Ligia Fumiko Minami, da<br />

comissão organizadora do evento, “a meta é<br />

3<br />

Novembro/ 2011<br />

manter a equipe de enfermagem com elevado<br />

nível de qualificação técnico-científica e éticopolítica.<br />

Desde 2004 fazemos fóruns para<br />

técnicos e auxiliares de enfermagem com<br />

apresentações nas áreas do cuidado da<br />

enfermagem. Os profissionais sentem-se<br />

valorizados e estimulados com aquisição de<br />

novos conhecimentos”.<br />

Os trabalhos orais enfocaram, entre outros, a<br />

análise da adesão das medidas preventivas<br />

no caso de uma pneumonia associada à<br />

ventilação mecânica; e a atuação do técnico<br />

de enfermagem na sala operartória do centro<br />

cirúrgico do <strong>HU</strong>. E a exposição de pôsteres<br />

mostrou, por exemplo, trabalhos sobre a<br />

comparação entre lanette, ácido graxo<br />

essencial no tratamento de fissura da pele em<br />

recém-nascidos, e o conhecimento da equipe<br />

de saúde no manejo da dor na unidade<br />

neonatal. Todos os trabalhos contaram com a<br />

orientação de enfermeiros.<br />

<strong>HU</strong> premiado em Congressos<br />

Mônica Malheiros, integrante do Programa de Assistência Domiciliar<br />

(PAD) que leva humor aos pacientes com a personagem “Palhaça Solenta”,<br />

recebeu o 1º lugar no II Congresso Brasileiro de Cuidados Paliativos, com<br />

o trabalho Acordando tempos vivos-JPL e a Palhaça Solenta. No evento,<br />

também foram expostos os pôsteres Cuidados paliativos no <strong>HU</strong>/<strong>USP</strong>: quem<br />

são os pacientes?, da enfermeira Elisabete Sportello e Caracterização dos<br />

idosos em cuidados paliativos no <strong>HU</strong>/<strong>USP</strong>, da enfermeira Terezinha<br />

Hashimoto, que representaram o Grupo de enfermeiras de apoio aos<br />

profissionais e pacientes em cuidados paliativos (Grappacp).<br />

Durante o 10º Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Assistência<br />

Domiciliar, em São Paulo, o relato científico Programa de atenção por<br />

telefone do PAD, de autoria de Elisabete Sportello, Ana Silvia Reinacher,<br />

Cláudio Sakurada, Miriam Haruyo Fukuoka e Terezinha Hashimoto, foi<br />

premiado em 2º lugar. Três outros pôsteres do <strong>HU</strong> foram apresentados:<br />

“O paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE) na assistência<br />

domiciliar”, Programa de gerenciamento de pacientes crônicos do PAD-<br />

<strong>HU</strong>/<strong>USP</strong>” e “Atuação fonoaudiológica a pacientes disfágicos atendidos por<br />

um programa de assistência domiciliária”.<br />

“O Departamento de Enfermagem se sente gratificado por esse<br />

reconhecimento nacional do trabalho dedicado e competente, que o<br />

Grappacp vem desenvolvendo nas unidades do <strong>HU</strong> e na assistência<br />

domiciliar”, diz a professora doutora Maria Júlia Paes Silva, diretora do DE.<br />

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO<br />

Reitor<br />

Prof. Dr. João Grandino Rodas<br />

<strong>Hospital</strong> Universitário da <strong>USP</strong><br />

Av. Prof. Lineu Prestes, 2.565<br />

Cidade Universitária – SP<br />

Tel. (11) 3091-9200 – www.hu.usp.br<br />

Presidente do Conselho Deliberativo<br />

Prof. Dr. José Otávio Costa<br />

Auler Júnior<br />

Superintendente<br />

Profa. Dra. Sandra Josefina<br />

Ferraz Ellero Grisi<br />

Conselho Editorial<br />

Profa. Dra. Alexandra Brentani<br />

Dra. Eliane Ribeiro<br />

Sra. Elisa Amaral Ageev<br />

Sra. Gisele Sales<br />

Dra. Lúcia Caruso<br />

Prof. Dr. Luís Marcelo<br />

Inaco Cirino<br />

Sra. Harumi Toda<br />

Sra. Maria Aparecida da<br />

Silva Rodrigues<br />

Dra. Maria Lúcia Habib Paschoal<br />

Sra. Michela Peanho<br />

Coordenação Editorial<br />

Singular Comunicação<br />

Tel. (11) 5090-0590<br />

singularcomunicacao@singularcomunicacao.com<br />

Jornalista Responsável<br />

Irani de Souza – MTb 15.635<br />

Fotos<br />

Shinji Nagabe<br />

Designer Gráfico<br />

Helton Fernandes<br />

Fotolito e Impressão<br />

SJS Gráfica e Editora


Novembro/ 2011<br />

4<br />

Primeira praça do<br />

idoso em hospital<br />

“<br />

Aparelhos podem ser<br />

usados pela comunidade<br />

”<br />

A primeira Praça de Exercícios do Idoso do Brasil<br />

dentro de um hospital está em funcionamento no<br />

<strong>HU</strong>-<strong>USP</strong>. Criada e implantada pelo coordenador do<br />

Ambulatório de Clínica Médica do <strong>HU</strong>,<br />

doutor Egidio Dórea, a praça atenderá pacientes,<br />

comunidade <strong>USP</strong> e moradores da região.<br />

O projeto, que contou com recursos do governo<br />

do Estado de São Paulo e da Pró-reitoria de<br />

Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo,<br />

tem o objetivo de treinar os idosos na prevenção<br />

de quedas, dando maior acolhimento à<br />

população idosa atendida no <strong>HU</strong>. A queda ocorre<br />

em 30% dos idosos, causada geralmente pela<br />

fraqueza muscular de membros inferiores,<br />

alterações de equilíbrio, diminuição dos reflexos e<br />

alterações da marcha. “A recorrência das quedas<br />

na população idosa acarreta restrições funcionais<br />

seguidas de isolamento social. Por isso, criamos<br />

esse local. Ele permite a realização de exercícios<br />

físicos sem acompanhamento de especialistas. A<br />

praça também beneficiará as pessoas que nunca<br />

caíram”, esclarece o doutor Egidio.<br />

Na praça, os aparelhos são distribuídos em<br />

estações: Cicloergometria; Barras Paralelas;<br />

Rampa-Escada; Senta-Levanta e Reabilitação.<br />

Esses aparelhos, segundo o doutor Egídio,<br />

estimulam a percepção do próprio corpo,<br />

incluindo a consciência da postura, do<br />

movimento, das partes do corpo e das mudanças<br />

no equilíbrio; a marcha e a coordenação;<br />

a força de membros inferiores; e a<br />

flexibilidade. Na estação de<br />

reabilitação, fortalecem os<br />

movimentos dos punhos e dos<br />

ombros e também as sensações de<br />

movimento e de posição articular.<br />

Uma das frequentadoras da praça é a<br />

dona Eli Godoy Antonelli, de 92 anos, mãe<br />

de Marili Antonelli Graeber, 67 anos, funcionária<br />

aposentada da <strong>USP</strong>. Dona Eli vai ao <strong>HU</strong> a cada<br />

15 dias e aproveita para utilizar os<br />

equipamentos da praça. “Eu gostei muito<br />

também porque os aparelhos ficam no<br />

meio de árvores. Desde que participei<br />

do curso de prevenção de quedas do<br />

doutor Egídio, faço exercícios em casa,<br />

embora nunca tenha caído.” E faz<br />

questão de frisar que “quem para<br />

envelhece. Tem sempre que se mexer”.<br />

A filha Marili também utiliza a praça,<br />

principalmente depois de cair duas vezes,<br />

na mesma calçada danificada.<br />

<strong>HU</strong> é Bicampeão<br />

Time do <strong>Hospital</strong> Universitário da<br />

“ <strong>USP</strong> ganha Copa Cepeusp 2011<br />

”<br />

Com maior saldo de gols, o time dos funcionários do <strong>Hospital</strong><br />

Universitário da <strong>USP</strong> conquistou o bicampeonato da Copa de<br />

Futebol Cepeusp 2011, com o empate em 1 X 1 contra o elenco<br />

da Reitoria. O artilheiro Alexandre Teixeira, funcionário da Limpeza<br />

do <strong>HU</strong>, que foi das peneiras do São Paulo e do Palmeiras, fez 10<br />

gols no torneio.<br />

O destaque do time foi o meiocampista, camisa 10, ortopedista<br />

Márcio Campos, pela maneira precisa de distribuir as jogadas<br />

que levaram aos gols. Um deles, de sua autoria, durante cobrança<br />

de falta. A maestria para servir os companheiros fez com que ele<br />

tentasse, no passado, passar pelas peneiras do São Paulo e da<br />

Portuguesa.<br />

Mesma tentativa fez o capitão do time Anderson Flávio de Lima,<br />

chefe do Expediente do <strong>HU</strong>, na Portuguesa. Para ele, a conquista<br />

desse título deve-se ao empenho dos colegas, que não pouparam<br />

esforços para participar do torneio. “Muitos trabalham em escala<br />

de plantões. Mas conseguimos fazer trocas de horários para poder<br />

defender o <strong>HU</strong>”, comenta.

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