Esposende - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
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6 - <strong>Esp<strong>os</strong>en<strong>de</strong></strong><br />
2.3. Metodologia e logística do estudo<br />
Em Julho e Ag<strong>os</strong>to <strong>de</strong> 2002, foram estabelecid<strong>os</strong> contact<strong>os</strong> com instituições locais relevantes<br />
(Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Esp<strong>os</strong>en<strong>de</strong></strong>, Associação Comercial e Industrial do Concelho <strong>de</strong> <strong>Esp<strong>os</strong>en<strong>de</strong></strong><br />
– ACICE - e Direcção Regional <strong>de</strong> Agricultura do Entre <strong>Douro</strong> e Minho, em Braga). Esses<br />
contact<strong>os</strong> permitiram obter, não só informação relativa a potenciais inquirid<strong>os</strong>, através <strong>de</strong><br />
listagens <strong>de</strong> empresas e <strong>de</strong> explorações agrícolas, como, também, apoio na divulgação do<br />
projecto <strong>de</strong> investigação e obtenção <strong>de</strong> esclareciment<strong>os</strong> sobre a correcta <strong>de</strong>limitação da cida<strong>de</strong>.<br />
Deste modo, a equipa po<strong>de</strong> <strong>de</strong>finir a<strong>de</strong>quadamente as zonas A e B. A divulgação do projecto<br />
Marketowns foi feita na rádio local, no Farol <strong>de</strong> <strong>Esp<strong>os</strong>en<strong>de</strong></strong>, a 8 <strong>de</strong> Novembro, no Diário do<br />
Minho, a 16 <strong>de</strong> Outubro, no Correio do Minho, a 28 <strong>de</strong> Outubro, no Jornal <strong>de</strong> <strong>Esp<strong>os</strong>en<strong>de</strong></strong>,<br />
através do Suplemento da ACICE e no Boletim Informativo da ACICE. Esta divulgação alargada<br />
e o vali<strong>os</strong>o contributo da ACICE e da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Esp<strong>os</strong>en<strong>de</strong></strong> foram muito úteis,<br />
particularmente para a inquirição às empresas não agrícolas, uma vez que facilitou o contacto<br />
d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> da equipa com <strong>os</strong> empresári<strong>os</strong>.<br />
A metodologia utilizada no processo <strong>de</strong> inquirição foi a abordagem directa, ou seja, a realização<br />
<strong>de</strong> questionári<strong>os</strong> cara-a-cara. A inquirição <strong>de</strong>correu <strong>de</strong> Outubro a Dezembro <strong>de</strong> 2002, implicando<br />
estadias semanais em <strong>Esp<strong>os</strong>en<strong>de</strong></strong>, <strong>de</strong>, pelo men<strong>os</strong>, quatro element<strong>os</strong> da equipa.<br />
Os inquérit<strong>os</strong> a<strong>os</strong> agregad<strong>os</strong> familiares foram realizad<strong>os</strong> em divers<strong>os</strong> locais, nomeadamente, na<br />
Câmara Municipal, em escolas <strong>de</strong> Ensino Básico 2,3 e Secundárias, num Lar <strong>de</strong> 3ª Ida<strong>de</strong>, na se<strong>de</strong><br />
d<strong>os</strong> Bombeir<strong>os</strong> e em empresas. A duração média <strong>de</strong> realização <strong>de</strong>stes inquérit<strong>os</strong> foi <strong>de</strong> 30<br />
minut<strong>os</strong>.<br />
A inquirição feita às empresas exigiu uma <strong>de</strong>slocação a cada uma, por vezes com marcação<br />
prévia, feita telefonicamente, mas, na maior parte d<strong>os</strong> cas<strong>os</strong>, com a procura porta-a-porta. A<br />
duração média do questionário, 20 minut<strong>os</strong>, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>u da dimensão da empresa, mas, sobretudo,<br />
da acessibilida<strong>de</strong> à sua contabilida<strong>de</strong>. Efectivamente, algumas empresas facultaram <strong>os</strong> balancetes<br />
contabilístic<strong>os</strong>, facilitando a inquirição. Por outro lado, verificou-se que, nas empresas que<br />
recorrem a serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> exteriores, as resp<strong>os</strong>tas fornecidas foram mais mor<strong>os</strong>as.<br />
Os inquérit<strong>os</strong> às explorações agrícolas exigiram enormes dispêndi<strong>os</strong> financeir<strong>os</strong> e <strong>de</strong> tempo. A<br />
dispersão geográfica das explorações, substancialmente superior à das empresas não agrícolas,<br />
obrigou ao permanente recurso ao veículo automóvel. Os contact<strong>os</strong> com <strong>os</strong> agricultores foram<br />
feit<strong>os</strong> previamente, através <strong>de</strong> carta personalizada. Para tal, foi preci<strong>os</strong>o o apoio d<strong>os</strong> técnic<strong>os</strong> da<br />
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