Da fragilidade à solidez renovada No início de fevereiro de 2009, um internauta que digitasse a expressão “crise econômica” na versão brasileira do site de buscas Google encontraria, somente em língua portuguesa, aproximadamente 1.220.000 referências. Em menos de um ano, o fenômeno que iniciou com a implosão do mercado imobiliário norte-americano tornara-se, em escalas distintas, preocupação na vida de cidadãos de todos os continentes. Como um jogo de dominós gigantesco, em que as peças demasiadamente pesadas vão caindo em velocidade cada vez maior, sem que nada pareça capaz de impedi-las, a crise afundou verdadeiras potências solidamente estabelecidas em todos os níveis da cadeia produtiva internacional. Muito além do mercado imobiliário, dos fundos hipotecários, o tremor expandiu suas fronteiras e fez fecharem portas até então consideradas indestrutíveis, desafiando o conceito de solidez empresarial. Depois de um período de prosperidade igualmente global, analistas renomados não recearam em desengavetar os conceitos de recessão e depressão e o mundo assistiu ao ressurgimento de antigos fantasmas. No mesmo momento, porém, em que economistas traçavam análises comparativas tendo como referência a quebra da bolsa de Nova York de 1929, questionando os totens da livre-regulamentação do mercado financeiro, destacavam-se casos em que os efeitos da crise se mantinham sob controle. Enquanto emblematicamente tomava posse Barack Obama, primeiro negro a presidir os Estados Unidos, nação soberana e a um só tempo sede central da tormenta, nações ainda em estágio de desenvolvimento davam lições de perseverança e criatividade para manter os reflexos do problema sob controle. Foi o caso do Brasil. Ao pedir, de forma aparentemente intuitiva, que os brasileiros não refreassem o consumo nem mudassem seus projetos de vida, o presidente Lula apontava à existência de outro fenômeno nem sempre observado por especialistas: a determinação como ferramenta para vencer tempos difíceis. A história mostra que, se é concreta a devastação de consolidadas corporações, pode ser também imbatível, como estratégia, a disposição de instituições e países que se dispõem em se adaptar a períodos turbulentos, corrigindo rumos com agilidade e responsabilidade. A capacidade de conviver com o surgimento relâmpago de novos paradigmas é comum aos que sobrevivem e, assim, buscam na crise receitas para a busca do permanente fortalecimento. Com responsabilidade e disposição para honrar seu maior patrimônio, a confiança de seus clientes, o <strong>Banco</strong> <strong>Renner</strong> atravessa esse panorama de instabilidades confiante no poder redentor do trabalho. Num momento em que, como nunca na história recente, se vê a história econômica acontecer nos jornais e no cotidiano, a instituição conclui de forma vitoriosa mais um ano de operações e apresenta, aqui, o balanço das suas atividades. Apresentação | 03